panorama hospitalar 01 - fevereiro 2013

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P anorama www.revistapanoramahospitalar.com.br Gestão - Tecnologia - Mercado Centro de Diagnósticos HCor Atendimento humanizado MONITORES SONY Hospital São Vicente de Paulo investe em monitores LCD da Sony, - série LMD-DM APLICATIVOS Einstein Mobile e InterSystems TrakCare garantem acesso móvel a prontuário eletrônico Ano 1 • N o 01 • Fevereiro/2013

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A revista Panorama Hospitalar apresenta ao administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

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Page 1: Panorama Hospitalar 01 - Fevereiro 2013

Panorama

www.revistapanoramahospita lar.com.brGestão - Tecnologia - Mercado

Centro de Diagnósticos HCorAtendimento humanizado

MONITORES SONYHospital São Vicente de Paulo investe em monitores LCD da Sony, - série LMD-DM

APLICATIVOSEinstein Mobile e InterSystems TrakCare garantem acesso móvel a prontuário eletrônico

Ano 1 • No 01 • Fevereiro/2013

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Editorial

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 2013 3

Informação direcionadano setor de saúde

O termo “Sociedade da Informação” nunca foi tão verdadeiro quanto nesse momento em que vivemos dentro do século XXI. Cunhado no final do século passado, ele remete ao tipo de sociedade em que nos encontra-mos, em processo de formação e expansão, onde somos bombardeados constantemente por uma quantidade incalculável de informações, e onde

a evolução da tecnologia atingiu uma velocidade tal que, se paramos para piscar, já corremos o risco de estarmos obsoletos. Por conta disso, muitas vezes pode parecer impossível manter-se atualizado com tudo que há de novo em seu mercado de traba-lho, seja ele qual for.

Se você se encaixa nesse perfil e está cansado de navegar incessantemente por um mar de sites e revistas sem fim, e sente dificuldade em se manter informado de ma-neira rápida e objetiva, já pode respirar aliviado. Criamos a Revista Panorama Hospitalar pensando exatamente em você. A nova publicação da VP Group nasce com o intuito de nortear os profissionais dos hospitais e clínicas em meio às novidades do setor de saúde, trazendo as tecnologias mais recentes desse gigantesco mercado, perfis com-pletos das novas unidades dos principais hospitais e clínicas ao redor do Brasil, além de entrevistas sobre os assuntos mais relevantes que permeiam esse movimentado setor.

Além da versão impressa mensal, apostamos fortemente nas mídias online, tra-zendo um site atualizado diariamente (www.revistapanoramahospitalar.com.br), perfis nas principais redes sociais, entre elas Facebook e Twitter, além de uma newsletter diária que você irá receber no e-mail cadastrado com tudo que foi postado no site naquele dia.

Para dar início a esse trabalho, nessa primeira edição selecionamos a moderna nova unidade do Hospital do Coração em São Paulo, o Centro de Diagnósticos HCor, que já nasce como referência no atendimento e tratamento humanizado na realização de todos os tipos de exames.

A tecnologia também marca extensa presença nessa edição, como na matéria sobre o Hospital São Vicente de Paulo, instituição localizada no Rio Grande do Sul que investiu em equipamentos de última geração da Sony para seu setor de mamografia. Além disso, falamos sobre os aplicativos para tablets e smartphones, tão presentes em nosso dia a dia e que agora estão migrando para o setor de saúde.

Esperamos que aproveite tudo que a Panorama Hospitalar em seus mais diversos formatos trará para você, e que esse seja somente o início de uma longa jornada de colaboração e parceria entre nossa equipe e você, leitor.

Tenha uma ótima leitura e até a próxima edição!

Presidência e CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7501

Gerência GeralMarcela Petty

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7502

FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7761

MarketingIronete Soares

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7500

Designers GráficosDébora Becker

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7509

Bob Nogueirae. [email protected]

t. + 55 (11) 4197.7763

Web DesignerRobson Moulin

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7763

SistemasWander Martins

e. [email protected]. +55 (11) 4197.7762

Editora e Jornalista ResponsávelRenata Primavera (MTb: 62723)

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7767

RedaçãoViviam Santos

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7766

Publicidade - Gerente ComercialChristian Visval

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7760

Publicidade - Gerente de ContasVictorio Rosa

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7768

A RevistaA revista Panorama Hospitalar apresenta ao administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os princi-pais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

Panorama Hospitalar Onlines. www.revistapanoramahospitalar.com.br

Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1 - Alphaville Industrial06454-070 - Barueri – SP • + 55 (11) 4197 - 7500

www.vpgroup.com.br

Edição: Ano 1 • N° 01 • Fevereiro de 2013

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

Panorama

Renata PrimaveraEditora

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NESTA EDIÇÃO

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 20134

Sumário

CASESTUDY

MUNDOHOSPITALAR

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Hospital do Coração investe em plano de ampliação

com Centro de Diagnósticos HCor, unidade moderna que foca no trato aos pacientes.

FICHA TÉCNICA

AQUILION PRIMEToshiba Medical do Brasil

Sistema desenvolvido pela Chipsat pretende ajudar Samu a melhorar atendimento e transporte de vítimas de emergências

A arquiteta Eliete de Pinho Araújo, delegada regional da associação no Distrito Federal, relata qual o panorama da sustentabilidade no Brasil e no mundo.

NOTICIAS

DR. DANTE MONTAGNANASetor de saúde perde líder

HOSPITAL 9 DE JULHOinveste em nova Hemodinâmica

AGFA HEALTHCARE conquista Product Line Strategy Award

GE HEALTHCAREapresenta soluções médicas durante RSNA

CASE STUDY

HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO INVESTE EM EQUIPAMENTOS SONY

Instituição localizada no Rio Grande do Sul compra dois monitores LCD da série LMD-DM para setor de

Mamografia

ESPAÇO GESTORNOVOS APLICATIVOS FACILITAM VIDA DE MÉDICOS NO BRASIL E NO MUNDO

Aplicativos utilizados pelo Hospital Einstein permi-tem acesso móvel fácil e simplificado a informações

do paciente, como resultado de exames.

PAINÉIS DE ECORRESINA SÃO INSTALADOS NO HOSPITAL SÃO LUIZ

Material sustentável e resistente foi instalado em unidade do Hospital São Luiz, em São Paulo, como divisória no balcão de atendimento, e painel em frente aos caixas.

GESTÃO BASEADA EM PESSOASMédico e empresário lança livro e sugere como

desenvolver e manter uma gestão com abertura a diálogos para ser aplicada na área de saúde.

AGENDAUPDATE

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ENTREVISTA

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MUNDO HOSPITALAR

CIRURGIA A LASER DE HIPERPLASIA BENIGNA DE PRÓSTATA Hospital Vera Cruz oferece curso de cirur-gia para médicos urologistas, com equi-pamento que realiza a cirurgia de modo mais eficaz e econômico, ainda pouco utilizado no Brasil.

20

Monitores para Diagnóstico SonyA Qualidade e Tecnologia que você Conhece Aplicada para Radiologia

Em conformidade com os padrões e normas médicas nacionais e internacionais:

FDA, MDD e ANVISA.

A Série LMD-DM de monitores foi projetada para ser utilizada na

exibição e visualização de imagens para diagnósticos por médicos

e profi ssionais da saúde em conformidade DICOM.

São monitores para diagnósticos de alta qualidade e performance, com a confi abilidade e a durabilidade Sony.

LMD-DM303MP P&B, ideal para CT, MRI, US, DR

e CR. Independent Sub-pixel Drive** até 9MP

LMD-DM505MP P&B, ideal para Mamografi a

Independent Sub-pixel Drive** até 15MP

LMD-DM30C3MP Color, ideal para PET/CT, MRI, NM,

Cardiologia e US

LMD-DM202MP P&B, ideal para CT, MRI,

US, DR e CR

LMD-DM20C2MP Color, ideal para MRI, CT, US, NM e Cardiologia

Revendedores Autorizados Sony Brasil:

©2013 Sony Corporation. Todos os direitos reservados. As características e especi� cações estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. “SONY” é uma marca comercial da Sony Corporation. Todas as outras marcas comerciais são de propriedade de seus respectivos criadores. Imagens meramente ilustrativas. *Garantia de 5 anos para peças e serviços e de 1 ano para painel de LCD, válida para série LMD-DM através da compra via revendedores autorizados Sony Brasil. **Tecnologia Independent Sub-pixel Drive: Aumenta em três vezes a resolução original, aplicável apenas aos modelos LMD-DM50 e LMD-DM30. Para utilizar a função Independent Sub-pixel Drive, é necessário um software especial de visualização. Para mais detalhes, por favor, entre em contato com revendedor autorizado Sony Brasil.

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Monitores para Diagnóstico SonyA Qualidade e Tecnologia que você Conhece Aplicada para Radiologia

Em conformidade com os padrões e normas médicas nacionais e internacionais:

FDA, MDD e ANVISA.

A Série LMD-DM de monitores foi projetada para ser utilizada na

exibição e visualização de imagens para diagnósticos por médicos

e profi ssionais da saúde em conformidade DICOM.

São monitores para diagnósticos de alta qualidade e performance, com a confi abilidade e a durabilidade Sony.

LMD-DM303MP P&B, ideal para CT, MRI, US, DR

e CR. Independent Sub-pixel Drive** até 9MP

LMD-DM505MP P&B, ideal para Mamografi a

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LMD-DM30C3MP Color, ideal para PET/CT, MRI, NM,

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LMD-DM202MP P&B, ideal para CT, MRI,

US, DR e CR

LMD-DM20C2MP Color, ideal para MRI, CT, US, NM e Cardiologia

Revendedores Autorizados Sony Brasil:

©2013 Sony Corporation. Todos os direitos reservados. As características e especi� cações estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. “SONY” é uma marca comercial da Sony Corporation. Todas as outras marcas comerciais são de propriedade de seus respectivos criadores. Imagens meramente ilustrativas. *Garantia de 5 anos para peças e serviços e de 1 ano para painel de LCD, válida para série LMD-DM através da compra via revendedores autorizados Sony Brasil. **Tecnologia Independent Sub-pixel Drive: Aumenta em três vezes a resolução original, aplicável apenas aos modelos LMD-DM50 e LMD-DM30. Para utilizar a função Independent Sub-pixel Drive, é necessário um software especial de visualização. Para mais detalhes, por favor, entre em contato com revendedor autorizado Sony Brasil.

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Panorama Hospitalar – Fevereiro, 20136

Notícias

Hospital Edson Ramalho irá realizar transplantes de córneaO Hospital Edson Ramalho, na Paraíba, foi credenciado para realizar transplante de córnea. A instituição passa

a ser a única da rede do Sistema Único de Saúde da região a realizar o procedimento. A equipe será chefiada pelo oftalmologista Eugênio Dias. O hospital investiu recursos na compra de equipamentos modernos que possibilitem este tipo de procedimento cirúrgico para beneficiar as populações de baixa renda.

Setor de saúde perde líder

Dr. Dante Montagnana em 2012

Dr. Dante Montagnana, presidente da Federa-ção dos Hospitais e Estabelecimentos de Saú-de do Estado de São Paulo (FEHOESP), do Sin-dicato dos Hospitais de São Paulo (Sindhosp), e vice-presidente da Confederação Nacional

da Saúde (CNS), faleceu em dezembro do último ano, de parada cardíaca no Hospital do Coração, na capital paulista. Aos 87 anos, vítima de uma parada cardíaca, o presidente das entidades deixa quatro filhos e seis netos.

Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo em 1951, Montagnana optou pela especialidade da anestesia por influência de um de seus mestres. Pouco tempo depois, montou o Pronto Socorro Nossa Senhora da Pompeia, com mais quatro sócios. Anos mais tarde, montou outro hospital com o mesmo nome, na região do ABC paulista. Após estudar e se tornar mestre em Admi-nistração Hospitalar, Montagnana ocupou a presidência do Hospital e começou a se interessar por políticas de saú-de. Foi diretor da Associação Paulista de Medicina (APM), mais tarde diretor do SINDHOSP, vice-presidente e, enfim, presidente do Sindicato.

Durante a sua gestão, o SINDHOSP transformou--se no maior sindicato patronal da área da saúde na América Latina. Isso foi possível graças à descentraliza-ção que ele promoveu logo que assumiu a presidência da entidade, inaugurando nove escritórios regionais em pontos estratégicos do interior paulista. Dessa forma, os serviços que antes eram oferecidos somente na Capi-tal passaram a ser realizados in loco, o que aproximou as instituições de saúde. Hoje, o SINDHOSP representa aproximadamente 34 mil empresas privadas de saúde só no Estado de São Paulo.

Dante Montagnana era presidente da FEHOESP desde sua fundação há nove anos, sendo dele a iniciativa de criar o sistema que redundou na fundação da fede-ração, condição que permitiu ao Estado ter assento na CNS, participando diretamente das principais discussões e negociações políticas na esfera federal.

“O setor saúde brasileiro perde uma de suas gran-des lideranças que transpunha o Estado de São Paulo em defesa da categoria e dos pleitos para uma saúde melhor”, comentou entristecido o presidente da CNS, José Carlos Abrahão.

O presidente da FEHOSUL, Dr. Cláudio José Allgayer, também lamentou a morte do médico e gestor. “Conheci o Dr. Dante há cerca de 20 anos, quando estabelecemos os primeiros contatos visando a fundação da Confede-ração Nacional de Saúde, que ocorreu em 1994. Dante sempre foi um lutador infatigável em prol dos legítimos interesses dos hospitais, clínicas e laboratórios. Além de ser um amigo dedicado e generoso. Perdem a FEHOESP, perdem os estabelecimentos de saúde de São Paulo com a sua ausência, e ficamos de luto, todos que compomos o movimento sindical patronal da área da saúde no Brasil.”

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Panorama Hospitalar – Fevereiro, 2013 7

Notícias

Conexão 3G em “barco hospital” facilita atendimento na Amazônia

O projeto Conexão Amazônia, que nas-ceu em parceria com a Ericsson e a Vivo, atua desde 2009 na Amazônia cedendo sinal de internet 3G para al-gumas regiões, auxiliando a educação

e a inclusão digital. Há dois anos, o Abaré - Unidade Móvel de Saúde nos rios Tapajós e Arapiuns, criada em 2006 - também usufrui do projeto de conexão 3G, que o utiliza para ter comunicação com centros médicos de todo o País.

O médico coordenador do Abaré, Fábio Tozzi, explica que a conectividade faz com que os médicos possam ter segunda opinião em determinados ca-sos, mesmo em regiões mais distantes. Ele lembra ainda que a internet, disponível via Wi-Fi dentro do barco, ajuda nas aulas para os estudantes residentes da embarcação.

Desde 2006 o Abaré atende cerca de 70 comu-nidades na região do Rio Tapajós, que correspondem a aproximadamente 15 mil pessoas que vivem em uma área com muita água e poucas rodovias. O barco hos-pital registra uma média de 18 mil consultas e mais sete mil exames por ano, tratando principalmente de cuidados básicos, casos de desnutrição, e prevenção a doenças. As expedições, que duram três semanas cada, saem a cada quarenta dias. Para locais de acesso mais difícil, é utilizada a chamada “Ambulancha”. Com os bons resultados do Abaré, surgiu o Abaré II.

O projeto recebeu apoio do governo federal, que pretende construir mais 100 novos barcos nos mesmos moldes, com tamanhos menores, para atu-ação na região. Desse número, trinta e duas embar-cações já estão com financiamento aprovado, mas os lançamentos ainda não tem datas definidas. Segundo a Ericsson, ainda não está definido quantas dessas no-vas embarcações terão acesso à conexão 3G.

Centro de Diagnósticos Brasil disponibiliza exames onlineO Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo, passou a agilizar os resultados de exames para médicos

e pacientes: um serviço de armazenamento online disponibiliza os exames das cinco unidades do CDB. A iniciativa soluciona o problema de esquecimentos dos pacientes ao levar o exame no momento da consulta, já que o médico pode acessá-los em seu sistema - que guarda exames antigos para comparação de resultados. Até março o sistema está acessível apenas para médicos cadastrados; os pacientes poderão acessar o sistema a partir deste período.

A tecnologia usada é a Visual Networking Index (VNI), que permite o acesso ao banco de dados do paciente por meio de smartphones, tablets ou outros dispositivos com conexão de internet. Segundo o CDB, é uma alternativa sustentável de alta qualidade e segurança em relação aos filmes radiológicos - que, de qualquer forma, continuam a ser disponibilizados aos pacientes.

Os exames permanecem na base de dados por cinco anos, com possibilidade de extensão de prazo. Portanto, o paciente pode se tratar em outros locais e países, podendo cosultar os resultados anteriores. “A segurança e o sigilo das informações são garantidos”, frisa o diretor de marketing do CDB, Roberto Kalil.

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Notícias

Hospital 9 de Julho investeem nova Hemodinâmica

O Hospital 9 de Julho investiu US$1,5 mi-lhão em um novo aparelho de hemodi-nâmica, com recursos mais modernos, capaz de mostrar imagens em alta re-solução e em 3D, em tempo real para o

médico. O equipamento da Siemens facilita a realiza-ção de procedimentos minimamente invasivos, como angioplastia, cateterismo, desobstruções, malforma-ções de veias e artérias, entre outros.

O modelo, de última geração, inclui funciona-lidades como uma programação que sincroniza os batimentos cardíacos quando captura as imagens do órgão, visualização em 3D, tomografia computadori-zada acoplada, entre outras funcionalidades. A tec-nologia ainda permite uma redução de até 75% no uso de radiação e de contraste iodado, que pode ser tóxico para pessoas predispostas.

Segundo o cardiologista João Guimarães, respon-sável pela Hemodinâmica do hospital, as imagens 3D podem fazer a diferença em uma intervenção neuroló-gica ou em outras áreas nobres do corpo, oferecendo maior precisão e segurança. Além disso, a alta resolu-ção das imagens e a eficiência fornecidas por softwa-res diminuem consideravelmente o uso de contraste. Por exemplo, no caso de cardiologia, procedimentos diagnósticos e terapêuticos podem ser realizados com o apoio de um eletrocardiograma, que permite ao equipamento sincronizar a captação das imagens aos batimentos cardíacos, gerando uma visualização sem artefatos de movimento. Considerando que o órgão bate cerca de 80 vezes por minuto, esta é uma funcio-nalidade muito importante para os médicos.

Há ainda outras aquisições exclusivas da instituição

que, além do equipamento, investiu em dez softwares para aumentar a agilidade e precisão dos diagnósticos e intervenções. Um programa para integrar imagens de ou-tras modalidades de exames, por visualização 3D, como Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada (que também pode ser captada diretamente do aparelho) e Tomografia por Emissão de Positrons (PET); um software para guiar com precisão a realização de punções, drena-gens, intervenções percutâneas minimamente invasivas, vertebroplastia; e uma tecnologia específica para auxiliar o especialista nos implantes de válvula.

Entre as inovações que o equipamento trouxe para a área de cardiologia intervencionista está um sof-tware específico para apoiar o Implante Percutâneo de Válvula Aórtica (Tavi, na sigla em inglês). Procedimen-to ainda pouco explorado no Brasil por meio da He-modinâmica, o Tavi passa a ter um apoio diferenciado no hospital, já que o software permite a segmentação automática da aorta e dá todo o suporte para o plane-jamento do implante da válvula, por meio de demar-cações e de um anel gráfico sobrepostos à imagem ao vivo - o que beneficia pacientes com menor gravidade.

Com a especialidade do Hospital 9 de Julho em gastroenterologia, a escolha deste modelo re-força esta preocupação, já que suporta pessoas de até 250 quilos. O aparelho está em funcionamento e disponível para atendimentos do pronto-socorro e agendamentos eletivos.

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Notícias

Hospital Moinhos de Vento inaugura novo centro cirúrgicoO Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, está com um plano de expansão que começou a ser imple-

mentado em 2011 e se estenderá até 2014, com investimento total de R$ 320 milhões. Para o começo deste ano, a instituição acaba de ampliar e modernizar sua sala cirúrgica, etapa que contou com um aporte de R$ 10 milhões.

Os atuais 900 m² de área destinados às cirurgias de todos os portes do Hospital passaram para 1.700 m². Esta nova área contempla mais cinco salas de cirurgias, 12 leitos de recuperação e seis leitos de observação para um maior conforto dos pacientes antes da sua alta hospitalar. Com isso, o Hospital disponibilizará para o corpo médico o total de 17 salas de cirurgia. O espaço foi criteriosamente definido e estruturado de acordo com as exigências da Joint Commission International (JCI) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) em relação a uma das seis metas de segurança do paciente da OMS no que diz respeito à cirurgia segura.

Para respeitar esta exigência, a composição arquitetônica da área definiu consultórios de avaliações pré-cirurgia realizadas pelo médico assistente, anestesista e enfermagem, preservando a privacidade do paciente. As salas de cirurgia foram equipadas com monitores específicos para a realização do check-list e time out, imediatamente antes da cirurgia, em tempo real, e por painel eletrônico para a visualização de toda a equipe participante do ato cirúrgico. Nas salas de recuperação, o dispensário eletrônico de medicamentos e materiais aumenta o nível de eficácia nos pro-cessos, cruzando eletronicamente as informações com a prescrição médica.

A meta do Hospital Moinhos Vento é chegar a 507 leitos em seu complexo, e mais 135 leitos no Hospital da Restinga, em construção na zona sul de Porto Alegre e que atenderá exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Notícias

Agfa HealthCare conquista Product Line Strategy Award

A Agfa HealthCare recebeu o prêmio 2012 Brazilian Hospital Information System Product Line Strategy Award, organizado pela Frost & Sullivan’s, uma plataforma global de pesquisa. Segundo comunicado da empresa, o prêmio representa o reconhecimento das realizações da Agfa HealthCare em relação aos sistemas de informações hospita-lares (HIS e CIS), frutos da aquisição com a WPD - que fornece serviços de consultoria e sistemas de tecnologia da informação.

Devido ao rápido desenvolvimento do setor de TI na área de saúde, o mercado brasileiro demanda tecnologias específicas para suportar esse crescimento, e a Agfa HealthCare se destacou pela eficiência e qualidade. O prêmio foi recebido pelo gerente de pesquisa e desenvolvimento do site, Evgueni Loukipoudis, que revelou a intenção da empre-sa: “Estamos trabalhando para agregar valor à oferta de produtos, incrementando-o com soluções vindas da Europa. Por isso, nosso foco é a melhoria contínua da qualidade de todos os processos e a ampliação de nosso portfólio de produtos e de nossa base instalada”.

Os softwares da Agfa HealthCare, responsáveis pela premiação, podem servir a maioria das necessidades das instituições de saúde no Brasil: WPDHOSP, de gestão e suporte para pronto-socorro, internação, compras, almoxarifa-do, entre outras funções; MedView, módulo de prontuário eletrônico e envolve a Gestão Clínica Hospitalar; WCon-trol, solução que gerencia todas as rotinas administrativas e financeiras do hospital; WCUSTOS, que permite de uma forma integrada aos demais subsistemas, controlar e gerenciar os custos da instituição; e WBI, uma inteligência de negócio que conta com uma série de indicadores pré-configurados que, através de um recurso, possibilita acompa-nhar e medir a performance em tempo real.

USP individualiza tratamentopara transplantados de rim

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Me-dicina da Universidade de São Paulo (USP), recebeu o primeiro Centro de Monitoriza-ção de Imunossupressores Pós-Transplante Renal da rede pública do Brasil. Com in-

vestimento de US$ 300 mil, a unidade deve aumentar em 50% a capacidade de processamento dos exames.

Equipado com máquinas de última geração, o cen-tro vai monitorar mais precisamente os medicamentos imunossupressores, usados para evitar rejeição dos pa-cientes transplantados, atendidos pelo Serviço de Trans-plante Renal do HC.

Com a tecnologia da espectrometria de massas, mais sensível e específica, será possível que o médico te-nha maior segurança na tomada de decisões e acompa-nhamento do paciente transplantado. A partir dos resul-tados, o médico consegue precisar as doses terapêuticas de cada fármaco, respeitando os ajustes individuais.

O Serviço de Transplante Renal realiza, em média, 24 transplantes renais por mês e presta 1.300 atendi-mentos ambulatoriais. Nos últimos nove meses, foram 216 transplantes e 11.700 atendimentos.

arusc

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procedimentos

especiais,

desenvolvido

para você.

Quando você precisar saiba com quem contar.Versátil. Projetado para a sua

necessidade.

multiline

Mudando os acessórios, você tem o

mesmo carro com diferentes funções:

Carro de Anestesia | Carro de Isolamento |

Carro de Curativo | Carro de Medicamentos

| Carro de Emergência | Carro de Terapia |

Carro para Artroscopia | Carro para Beira de

Leito | Carro para Áreas Críticas | Carro para

Materiais

Fácil de manobrar, com um corpo em polímero de alta resistência e estrutura

em tubos de aço.

Possibilita o acesso simultâneo de várias pessoas ao mesmo tempo.

Possui um corpo leve e resistente e uma estrutura forte que suporta

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Fabricado no Brasil

Fone: 55 (11) 36452226 | Fax: 55 (11) 38319741

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de emergência.

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auxiliar na recuperação do paciente.

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espaço e a produtividade.

Na linha pediátrica, com cores e figuras lúdicas, acompanha a decoração e torna o ambiente mais

agradável, trazendo maior facilidade ao profissional nos cuidados com a criança. Um carro que

auxiliará na humanização do tratamento.

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Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201312

Notícias

GE Healthcare apresentasoluções médicas durante RSNA

Durante a RSNA (Radiological Society of North America, na sigla em inglês), em Chicago, a GE Healthcare apresentou seus lançamentos para o setor de tecnologia da área médica. O foco da empresa na feira foi “Os pacientes

em primeiro lugar”, para abordar o atendimento, efici-ência e confiabilidade dos hospitais e clínicas perante os pacientes. A RSNA é um dos eventos mais importantes do mundo em termos de inovação em radiologia.

Uma solução disponível durante a RSNA e que, em breve, será apresentada no Brasil, é a Sensory Suit: uma sala projetada para desviar a atenção da mulher para o desconforto que pode ser causado durante um exame de mamografia. O local promove experiências olfativas, visuais e sonoras que proporcionam um rela-xamento maior, reduzindo a ansiedade e a sensação de dor durante esse tipo de exame.

O Discovery IGS 730, que também foi lançado na feira, dispõe de novo nível de adaptabilidade para equi-pamentos de intervenção, permitindo acesso total ao pa-ciente, com mobilidade e qualidade. Outra novidade é o Comfort Suite, equipamento de ressonância magnética que permite ao paciente acompanhar, junto com o médi-co, as imagens do exame, ajudando a reduzir a ansieda-de do paciente durante o procedimento.

Segundo a empresa, muitas dessas tecnologias lançadas na RSNA serão, em breve, apresentadas ofi-cialmente no Brasil.

Hospital Santa Paula aplica modelo americano de atendimento integrado

O Hospital Santa Paula, localizado na zona sul de São Paulo, passará a ter um atendimento integrado aos pacien-tes do Instituto de Oncologia (IOHSP). As áreas de psicologia, onco-cirurgia, radio-oncologia, cirurgia plástica (para o caso de câncer de mama), nutrologia e fisioterapia foram integradas a fim de proporcionar um tratamento mais ágil e assertivo.

No modelo, o paciente será atendido por uma equipe multidisciplinar que avalia todos os exames realizados, discute sobre o diagnóstico e indica tratamentos e atividades mais adequadas para suprir todas as necessidades do indivíduo. O paciente receberá uma única orientação da sua equipe médica, e não mais várias orientações de médicos diferentes, como acontece com pessoas que acabam de ser diagnosticadas com câncer.

Em breve o Santa Paula planeja ampliar esse atendimento integrado. O investimento do novo prédio do IOHSP foi de R$ 20 milhões, e terá seis andares e capacidade para atender cerca de 800 pacientes oncológicos por mês, quadruplicando a média de atendimento atual do Santa Paula. A estrutura será composta de oncologia clínica, psico--oncologia, quimioterapia e radioterapia.

Recentemente, o HSP assinou parceria para o novo centro oncológico com o Hospital Sírio-Libanês. As duas instituições firmaram um contrato de gestão técnica, em que o Sírio-Libanês fornece e treina os profissionais de oncologia, determina os protocolos e faz a supervisão de qualidade das áreas relacionadas ao atendimento do paciente oncológico.

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Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201314

O tomógrafo Aquilion Prime da Toshiba é o mais novo integrante da família Aquilion, lançado no último congresso RSNA (Radiological Society of North America).

O scanner conta com o mais avançado recurso de redução de dose, o“AIDR3D integrated”, um sistema avançado de reconstrução de imagens, integrado com o gerador de raios x capaz de realizar exames com baixíssimos níveis de radiação em qualquer região do corpo, em qualquer tipo de paciente. Além disso, o Aquilion Prime tem a capacidade de reconstruir 160 cortes por rotação a partir de 80 fileiras de detectores, o que significa uma maior cobertura multislice e velocidade de aquisição. A maior abertura do gantry do Aquilion Prime permite conforto durante a ação direta do médico em procedimentos como intervenção ou fluoroscopia, e o aparelho vem com novas aplicações, como o “Dual Energy”, uma nova técnica de exame até então somente possível em tomógrafos de valores mais altos.

Fabricante: Toshiba Medical do BrasilLançamento: 2012Tipo de aparelho: tomógrafoPrincipais diferenciais:• AIDR3D Integrated• Colimador Ativo• Relatório de dosagem

• Abertura de gantry de 78 cm• Dual Energy

Aquilion Prime

Ficha Técnica

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201314

Ficha Técnica

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Entrevista ELIETE DE PINHO ARAÚJO

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201316

Sustentabilidadenos ambientes de Saúde

Panorama Hospitalar - Quando começou a preo-cupação com essa questão no Brasil?Eliete de Pinho Araújo - Infelizmente esse pro-cesso ainda está lento no País. Em 2008, no meu projeto de doutorado, propus várias soluções sus-tentáveis para os hospitais, como uma estação de tratamento de esgoto para reutilização de água na limpeza, lavagem, pequenas obras no hospital, e nas instalações de ar-condicionado e incêndio. Pois essa água de reuso, como é chamada, fica em torno de 30 por cento mais barata que a água da concessio-nária. Outro tema que discuti foi a qualidade do ar no ar-condicionado, cujos procedimentos devem ser realizados com bastante cuidado, porque envolvem o ar que sai do ar-condicionado e é respirado pelos pacientes nos hospitais. Um último tema abordado envolvia os resíduos, que saem dos hospitais e vão para o meio-ambiente. Porém, na época, nós en-contramos muitos poucos hospitais que realizavam qualquer um desses processos e, ainda hoje, tudo é muito pouco praticado no Brasil. Não há nenhuma norma governamental sobre esses assuntos, em es-pecial sobre o reuso de água.

Panorama Hospitalar - A falta de normas feitas pelo governo dificulta a implementação de pro-

Cada vez mais cresce a preocupação com as

construções verdes, e essa tendência de projetos

sustentáveis também está forte na área de saúde, com estabelecimentos de saúde

como Delboni Auriemo e o Hospital Israelita Albert Einstein

já adotando elementos verdes nas suas construções.

Por Renata Primavera

Essa questão é fortemente defendida por uma das principais associações do setor, a ABDEH (Associação Brasileira para o Desen-volvimento do Edifício Hospitalar). Em en-trevista à Panorama Hospitalar, a arquiteta

Eliete de Pinho Araújo, delegada regional da asso-ciação no Distrito Federal, relata qual o panorama da sustentabilidade no Brasil e no mundo.

Panorama Hospitalar - Há quanto tempo a ABDEH está trabalhando na questão da sustentabilidade nos ambientes de saúde?Eliete de Pinho Araújo - Desde que eu me juntei à associação, em 2008, comecei a trabalhar focada nesse assunto. Por exemplo, no Congresso da AB-DEH em 2010, apresentei um trabalho, juntamente com colegas da área, sobre a reforma no Hospital de Base do Distrito Federal. É um hospital que tem mais de 50 anos, com projeto do Oscar Niemeyer, e teve seu bloco inteiro de internação moderniza-do, além de ter sido colocado aquecimento solar por placas solares, que proporciona toda a energia para o estabelecimento. Em 2012, o foco do nosso V Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, realizado em setembro, foi tam-bém a sustentabilidade.

Eliete de Pinho Araujo possui graduação em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília e Doutorado em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública – FIOCRUZ.

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EntrevistaELIETE DE PINHO ARAÚJO

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 2013 17

jetos sustentáveis nos hospitais e clínicas, em especial os ambientes públicos?Eliete de Pinho Araújo - Dificulta pelo seguinte: a con-cessionária quer lucrar. Se nós reutilizarmos a água, por exemplo, ela deixa de faturar. Então é um conflito, entre as concessionárias e os profissionais, as instituições.

Panorama Hospitalar - O governo tem dado abertura para conversas com hospitais e clínicas sobre esse assunto?Eliete de Pinho Araújo - Sim, mas está longe do ideal. Eu trabalho na Secretaria de Saúde e, mesmo assim, tenho contato apenas com alguns hospitais. Acaba ficando uma coisa descentralizada. E isso de-veria partir de nós, na Secretaria, para algo mudar. Por isso estamos buscando o lançamento de manu-ais sobre cada uma dessas questões, do reuso de água ao tratamento de resíduos, para implementar as mesmas normas para todos os ambientes de saú-de. Outro trabalho que precisa ser feito são as cam-panhas para toda a população. Divulgar nas escolas de arquitetura e engenharia, nos órgãos de governo, divulgando as estratégias de sustentabilidade.

Panorama Hospitalar - Como é o panorama in-ternacional em relação a esse assunto?

Eliete de Pinho Araújo - Na Europa, por exem-plo, a sustentabilidade é muito forte, afinal, eles não tem muitos desses recursos em abundância. Eles realmente levam isso como uma questão sé-ria. A Alemanha, principalmente, é um dos países mais avançados nessa área de sustentabilidade, pois já incluem a questão nos programas e proje-tos de governo desde o início. É um trabalho com-pleto para levar isso em prática. A Itália, também, entrou em contato recentemente comigo em rela-ção a meu doutorado, propondo o tema “Cidade Sustentável do Terceiro Milênio”. É um país preo-cupado com a questão.

Panorama Hospitalar - O quão complicado é o processo de implementação de técnicas vol-tadas a sustentabilidade em um prédio que já está ocupado e em funcionamento?Eliete de Pinho Araújo - Não, é possível fazer isso, que é chamado de retrofit. Os ministérios, as institui-ções governamentais, instituições privadas já fazem o retrofit utilizando, por exemplo, o que há de mais moderno em sistemas de ar-condicionado para um consumo menor de energia, trocando lâmpadas an-tigas por lâmpadas LED, que duram muito mais com uma eficiência melhor.

Nosso território nacional é imenso, e vemos uma diferença entre os estados, tanto na

questão financeira quanto cultural, então dificulta sim essa adesão à sustentabilidade (...) A Alemanha, que é pioneira, tem condições financeiras, com dimensões menores e uma política mais centralizada, muito diferente daqui. Estamos subdesenvolvidos nessa questão.”

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Entrevista ELIETE DE PINHO ARAÚJO

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201318

Panorama Hospitalar - Qual você acredita ser o principal argumento para convencer um gestor de hospitais e clínicas a modificar seu estabe-lecimento com procedimentos voltados para a sustentabilidade?Eliete de Pinho Araújo – Com certeza é a econo-mia por meio da sustentabilidade. Cabe aos estabe-lecimentos de saúde fazer isso, para consumir me-nos água e energia, podendo utilizar o dinheiro que se economiza no processo em novos projetos.

Panorama Hospitalar - Apesar de estar cami-nhando lentamente no Brasil, você consegue citar exemplos de hospitais que estão fazendo ótimos trabalhos com sustentabilidade?Eliete de Pinho Araújo - No Distrito Federal, a Rede Sarah foi inaugurada em 1980 e faz o tratamento de esgoto para aproveitar essa água para irrigação, descarga em vasos sanitários, entre outros. Outro exemplo aqui é a Secretaria de Saúde. Temos um hospital de apoio que, quando lançado há mais de vinte anos, já tinha todo um aquecimento solar por trás. Em São Paulo, temos o caso do Einstein, que está muito à frente na questão da sustentabilidade, e também da Rede D’Or. Em muitos lugares, o priva-do saiu na frente.

Panorama Hospitalar - Por conta da dimensão territorial do Brasil, acaba sendo mais difícil a criação de uma norma geral sobre esse assun-

to, que facilitaria a adesão da sustentabilidade pela área de saúde?Eliete de Pinho Araújo - Com certeza. Nosso terri-tório nacional é imenso, e vemos uma diferença en-tre os estados, tanto na questão financeira quanto cultural, então dificulta sim essa adesão. Vejo isso claramente nas palestras quando a levamos para outros estados. Em São Paulo, tivemos uma ótima palestra do Einstein nessa questão. Mas aí tem um profissional de outro estado, que não tem as mes-mas condições, o arquiteto precisa trabalhar com muito menos recursos, e não vai conseguir aplicar aquilo que foi apresentado em seu ambiente de saú-de. A Alemanha, que é pioneira, tem condições fi-nanceiras, com dimensões menores e uma política mais centralizada, muito diferente daqui. Estamos subdesenvolvidos nessa questão.

Panorama Hospitalar - O que a ABDEH planeja para 2013?Eliete de Pinho Araújo - Uma das primeiras palestras que temos planejada terá o tema “Custos na Cons-trução Civil Voltados a Áea de Saúde para Sustenta-bilidade”, falando sobre os materiais sustentáveis que podem ser utilizados nos estabelecimentos de saúde. Também no início do ano, em março, o presidente da ABDEH Fábio Bitencourt vai falar sobre seu livro “Ar-quitetura para o Ambiente do Nascer”, juntamente com uma exposição dos projetos de seus alunos de pós-graduação, todos envolvendo sustentabilidade.

Hospital de Base do Distrito Federal, segundo maior hospital em número de leitos do Centro-Oeste, e que utiliza aquecimento solar por placas solares.

Infelizmente esse processo ainda

está lento no País. Em 2008, no meu projeto de doutorado, propus várias soluções sustentáveis para os hospitais (...) Porém, na época, nós encontramos muitos poucos hospitais que realizavam qualquer um desses processos e, ainda hoje, tudo é muito pouco praticado no Brasil.”

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Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201320

EVENTOMundo Hospitalar

Cirurgia a laser deHiperplasia

Benigna de Próstata

Hospital Vera Cruz oferece curso de cirurgia a laser de Hiperplasia Benigna da Próstata, para médicos urologistas. Equipamento que realiza a cirurgia de modo mais eficaz e econômico ainda é pouco utilizado no Brasil.

O Hospital Vera Cruz, em Campinas (SP), tem realizado a cada três meses o se-minário de iniciação e atualização da cirurgia a laser de Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP), destinado para mé-

dicos cirurgiões urologistas que desejam ter iniciação à técnica ou para se atualizarem, caso já façam tal procedimento. O curso dura dois dias, sendo o pri-meiro para teoria e o segundo para a transmissão ao vivo de uma cirurgia a laser da HBP, que ocorre em tempo real no Hospital Vera Cruz. O hospital é atual-mente o único centro de treinamento certificado da América Latina a fazer a capacitação dos urologistas para o procedimento.

O Hospital Vera Cruz é o único certificado na América Latina para oferecer o curso de capacitação da cirurgia a laser de HBP.

Por Viviam Santos

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Page 21: Panorama Hospitalar 01 - Fevereiro 2013

EVENTO

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 2013 21

Mundo Hospitalar

O mais recente curso de atualização, que foi realizado nos dias 7 e 8 de dezembro de 2012, teve a participação de urologistas do Brasil e de outros países da América Latina. Quem ministrou o curso foi o médico urologista Sandro Faria, que atende no Hospital Vera Cruz e realiza as cirurgias de HBP com este equipamento, com o convidado urologista nor-te-americano Lewis Kriteman, especialista da Asso-ciação Americana de Urologia. Ambos os cirurgiões realizaram a cirurgia a laser de HBP ao vivo, mostran-do e explicando aos médicos presentes como são as técnicas com o equipamento. Até dezembro, foram capacitados pelo curso cerca de 90 urologistas, sen-do que no Brasil há por volta de quatro mil.

Cirurgia de HBP a laserA HBP é uma doença silenciosa da próstata e uma das mais comuns, que afeta o sono, qualidade de vida e, em casos mais graves, pode levar a sangra-mento e insuficiência renal. Porém, pacientes com insuficiência renal, dependendo do caso, não podem realizar a cirurgia convencional de Ressecção Transu-retral da Próstata (RTUP). Já a cirurgia a laser pode ser feita mesmo nesses casos e tem capacidade para operar próstatas maiores.

A cirurgia convencional da próstata com hiper-plasia, apesar de eficiente na maioria das operações, é contraindicada em diversos casos e oferece mais riscos de complicações pós-cirúrgicas. Como alternativa - ou substituição - desse método, há os equipamentos de tecnologia a laser que vaporizam a próstata inchada.

No caso do equipamento GreenLight - fabri-cado pela American Medical Systems (AMS) -, uti-lizado nas cirurgias de HBP do Hospital Vera Cruz, foram tratados mais de 500 mil pacientes em todo o mundo e, nos Estados Unidos, é utilizado em apro-ximadamente 80% das cirurgias de HBP. No Brasil, entretanto, a realidade ainda está distante deste nú-mero: apenas dois hospitais públicos no País utilizam tal tecnologia, e existem em torno de 20 máquinas no total. Atualmente, os hospitais públicos que rea-lizam esta técnica na cirurgia de HBP são o Hospital Brigadeiro, em São Paulo, e o Santa Casa de Poços de Caldas, em Minas Gerais.

Os mais recentes dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) mostram que a HBP atinge 14 mi-lhões de brasileiros e acomete cerca de 80% dos ho-mens acima dos 50 anos de idade. Segundo Sandro Faria, apesar da grande necessidade de tratamento eficaz e de menor risco, a doença protástica normal-mente é tratada com medicamentos ou com a cirur-gia convencional RTUP. Porém, tal cirurgia oferece

O urologista Sandro Faria, do Hospital Vera Cruz, realiza a cirurgia a laser de HBP e a transmite ao vivo no seminário.

Urologistas acompanham a cirurgia a laser transmitida ao vivo no seminário, com explicações do médico

Sandro Faria.

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Page 22: Panorama Hospitalar 01 - Fevereiro 2013

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201322

EVENTOMundo Hospitalar

alguns riscos para determinados pacientes, além de ela ser indicada somente em casos moderados ou intensos, o que faz com que alguns pacientes sejam tratados apenas com medicamentos ao longo da vida. Outra complicação, em alguns casos, é o me-dicamento não surtir efeito no paciente, levando-o à cirurgia de RTUP - quando não for contraindicada.

“A cirurgia a laser pode ser feita mesmo nos ca-sos em que a cirurgia convencional não é feita, como nos casos de pacientes com insuficiência renal, car-

diopatias, em tratamento com anticoagulantes, entre outros, além de poder ser feita no início da doença e causar menos desconforto aos idosos”, afirma San-dro Faria. Ainda de acordo com ele, a nova tecnologia permite que o tempo de internação seja reduzido em um terço do que na cirurgia convencional, além de o paciente ficar apenas um dia de repouso.

Outra vantagem é que o paciente pode voltar a dirigir em cinco dias após o procedimento - en-quanto, na RTUP, deveria ficar 30 dias sem dirigir. Os casos de sangramento e complicações na cirurgia a laser também são muito menores comparados à cirurgia com incisão.

Devido ao fato do paciente ficar apenas de 12 a 24 horas internado após a cirurgia, e não de três a quatro dias como é no método convencional, os hos-pitais tem redução de custos de médio a longo prazo. Segundo o médico, os custos são reduzidos em apro-ximadamente 12%, considerando as possíveis com-plicações de pós-operatório da cirurgia convencional.

O equipamento Greenlight vaporiza a glândula inchada, que obstrui parcial ou totalmente a uretra. Ambas as cirurgias a laser transmitidas no curso do Hospital Vera Cruz, em dezembro, duraram cerca de 40 minutos. Na máquina, o urologista pode ajustar a potência do laser, sendo o valor menor para coa-gular sangramentos e a maior para vaporizar a prós-tata - varia conforme o tecido a ser aplicado o laser. Para estes ajustes e outras funções, no equipamento há uma tela touchscreen onde o médico pode fazer as configurações - já durante a cirurgia, o cirurgião pode apesar controlar as funções pré-estabelecidas através do cabo do laser.

Tela do Greenlight permite configurar a potência do laser, tempo de cirurgia e potência utilizada no

momento.

Algumas diferenças entre a cirurgia a laser e a RTUP

Tempo de internação

Tempo de repouso

pós-operatório

Transfusão de sangue durante

o procedimento

Restrições

Limite de volume de próstata

Sintomas da doença

Voltar a dirigir e fazer

atividades físicas

Sangramento pós-operatório

Cirurgia RTUP

3 a 4 dias

30 dias ou mais

Talvez

Pacientes com insuficiência renal; cardiopatas que tomam anticoagulantes, antiagregan-tes, plaquetários; ou medica-mentos que contenham ácido acetil salicílico.

Até 60 gramas

Moderados e intensos

30 dias

Alto risco

Cirurgia a laser

12 a 24 horas

Até 7 dias

Não

Nenhuma destas.

Não há limite

Leves, moderados e intensos

5 dias

Baixo risco

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Page 24: Panorama Hospitalar 01 - Fevereiro 2013

Mundo Hospitalar

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201324

CHIPSAT

Sistema desenvolvidoChipsat

Samupretende ajudar

de urgências e emergênciasa melhorar atendimento

A melhora no atendimento e transporte de vítimas de

emergências ainda é um problema no setor de saúde

brasileiro, podendo afetar no tempo de internação

de pacientes nos hospitais e clínicas e as sequelas decorrentes da falta de

socorro, além de ainda ser responsável por um grande

número de óbitos.

fez a chamada - sobre as primeiras ações. De acordo com a situação do paciente, o médico pode orientar a pessoa a procurar um posto de saúde ou enviar ao local uma ambulância com auxiliar de enferma-gem e socorrista ou uma UTI móvel, com médico e enfermeiro. Ao mesmo tempo ele avisa um hospital público mais próximo sobre a emergência para que a rapidez do tratamento tenha continuidade.

A Chipsat, empresa que trabalha com soluções em rastreamento e monitoramento, lança no primeiro trimestre de 2013 um sistema para auxiliar nesse pro-cesso entre Samu, ambulâncias e os hospitais. O Sigue (Sistema de Gestão de Urgências e Emergências) foi customizado a partir de uma solução de rastreamento veicular da própria Chipsat, e promove uma melhor fluidez do tráfico de dados na hora do atendimento, englobando as duas pontas do processo; tanto o dis-positivo que está lá na ambulância, comandado por

Por Renata Primavera

Atualmente, o serviço do governo bra-sileiro responsável por realizar o aten-dimento de urgência e emergência é o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), criado em 2003, como

parte da Política Nacional de Atenção a Urgências. A rede nacional Samu 192 conta hoje com 176 Cen-trais de Regulação das Urgências, que regulam em torno de 2527 municípios e uma população de mais de 134 milhões de habitantes, o que corresponde a uma cobertura populacional de 70 por cento da população nacional.

O socorro começa com a chamada gratuita, feita para o telefone 192. A ligação é atendida por técnicos que identificam a emergência e transferem o telefonema para um médico, que faz o diagnós-tico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando o paciente - ou a pessoa que

pela

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Page 25: Panorama Hospitalar 01 - Fevereiro 2013

Mundo Hospitalar

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 2013 25

CHIPSAT

um médico através de um tablet, quanto a parte de regulação médica que fica na central.

Segundo o diretor da Chipsat, Alvaro Ederich Júnior, “o próprio sistema, no momento em que des-pacha uma ambulância, passa a controlar o tempo de atendimento entre cada etapa: desde que a ambulân-cia saiu da base onde ela fica até chegar na ocorrên-cia, seguido pelo tempo que demorou no atendimen-to e o tempo de deslocamento até o hospital”. Para o diretor da empresa, o foco é a diminuição do tempo, para dar um melhor atendimento para o paciente na própria ambulância e fazer sua remoção para o local adequado para ser atendido.

Para o funcionamento completo do sistema, há, também, um módulo do Sigue que roda nos hos-pitais, localizado no setor de entrada dos pacientes. O objetivo do módulo é única e exclusivamente in-formar qual o número de leitos disponíveis para esse

O Rastreador da Chipsat, aparelho da empresa utilizado como base para o novo sistema Sigue, que promove uma melhor fluidez do tráfico de dados na hora do atendimento de emergências e urgências

atendimento e quais suas características para que o deslocamento possa ser correto. O próprio sistema já prevê o link de comunicação com os hospitais, no momento em que ele é implantado em uma região, para que o atendente tenha um contato mais rápido com os centros de emergências dos hospitais.

Todas as informações durante o atendimento são contabilizadas e registradas, podendo ser uti-lizadas posteriormente para efeito de estatística e auditoria, algo comum nesse tipo de procedimen-to, particularmente no caso de óbito do paciente após a emergência. “Com nosso sistema, as em-presas passarão a ter dados reais para apresen-tar”, afirma Ederich Júnior.

O Sigue foi construído baseado nos requisitos do Samu e, com lançamento previsto para o início de fevereiro, entra em licitação para ser selecionado pelo governo.

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Page 26: Panorama Hospitalar 01 - Fevereiro 2013

HOSPITAL DO CORAÇÃO

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201326

Case Study

de diagnósticos

Hospital do Coração investe em plano de ampliação com Centro de

Diagnósticos HCor, unidade moderna que foca no trato aos pacientes.

Ocruzamento da Avenida Cidade Jardim com a Avenida Brigadeiro Faria Lima, ponto nobre da cidade de São Paulo, foi o local escolhido pelo HCor – Hospital do Coração para abrir sua primeira uni-

dade externa em seus 36 anos de história. Localizado no Edifício Dacon, o Centro de Diagnósticos HCor foi inaugurado no final de 2012 disponibilizando servi-ços como tomografia computadorizada, ressonância magnética, ergometria, endoscopia, colonoscopia, raio-x, densitometria óssea, mamografia, ecocardio-grafia, ultrasonografia, entre outros. Com uma série de diferenciais, ele é um novo centro de referência no atendimento e tratamento humanizado, reconhecido internacionalmente pelos padrões de qualidade da JCI (Joint Commission International).

“Estamos trabalhando neste projeto há dois anos, inicialmente concebido pra ser uma das no-vas expansões do nosso complexo hospitalar na

Humanização no

Por Renata Primavera

atendimento do setor

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HOSPITAL DO CORAÇÃO

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Case Study

Rua Desembargador (Eliseu Guilherme). O primei-ro desafio foi conseguir o espaço físico necessário para uma plataforma única e grande, algo difícil na cidade de São Paulo. Após conseguirmos esse espaço de 3.800 metros quadrados, em uma re-gião nobre da cidade, pudemos realmente desen-volver o projeto”, relembra o coordenador médico do CD, Dr. Abdalla Skaf.

O tamanho do empreendimento pode ser senti-do logo na recepção, porta de entrada para um pro-jeto desenvolvido para dar maior fluidez. Toda a es-trutura está localizada em um só andar, diminuindo o tempo de permanência do paciente no local, além de facilitar a locomoção, que pode ser dificultada depen-dendo da quantidade e tipo de exames a ser realiza-dos. “Nos sistemas de análises clínicas, por exemplo, foi feito um workflow em que o paciente tem entrada para um setor e vai passando pelas áreas de coletas em sequência. Após a finalização dos exames, ele já pode realizar seu desjejum no final do percurso. Ou seja, tudo se faz como se fosse um círculo, numa área bastante restrita, sem precisar ficar indo para vários setores”, explica Skaf.

Diferencial dessa unidade, a parte de check-up segue o padrão de fluidez de todo o Centro de Diag-nósticos. Em uma área de mais de 300 metros qua-drados, com vários consultórios em um corredor úni-co, o paciente passa por diversas especialidades de check-up, passando pela parte cardíaca até a derma-

Toda a estrutura do Centro de Diagnóstico está localizada em um só andar, e preza pelos ambientes com iluminação natural e presença do verde.

Segundo o coordenador médico do CD, Dr. Abdalla Skaf, o mercado brasileiro é muito competitivo no sentido de qualidade de imagem, buscando equipamentos de alta performance, e com um número de equipamentos de

alta complexidade na área privada.

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Case Study

Medicina nuclear com o Discovery NM 530c

Um dos aparelhos mais modernos em medicina nuclear, o Discovery NM 530c, da GE Health-care, está presente em somente dois hospitais

na América Latina. Essa câmara de cintilação com sis-tema de detecção digital é dedicada à realização de exames cardiológicos para a investigação de doenças coronarianas como isquemia, viabilidade miocárdica e outras condições clínicas que podem se relacionar ao infarto agudo do miocárdio e sua prevenção.

A principal inovação em relação aos aparelhos convencionais é que esse equipamento com tecno-logia digital é dotado de detectores de estado sólido, do tipo “CZT”, que apresentam maior sensibilidade na detecção de fótons (até oito vezes mais que nos equipamentos tradicionais) e melhor resolução espa-cial (da ordem de 5mm). Essas características possi-bilitam a obtenção de exames mais rápidos com o emprego de doses menores de radiação e com qua-lidade de imagem ainda melhor que as atuais. Com esse equipamento, toda a avaliação da perfusão mio-cárdica pode ser completada em apenas duas horas. Com os aparelhos convencionais, esses estudos levam de quatro a seis horas.

tológica, psicológica, nutrição, entre outras. Na se-quência há uma sala para coleta de todos os exames de sangue e uma sala ao lado para ultrassonografia. Segundo Skaf, “nenhum outro setor diagnóstico de São Paulo hoje tem essa arquitetura desenvolvida para o paciente, em que, em um único lugar, ele possa realizar tudo. Ele tem geralmente que mudar de andar, caminhar pelos diversos espaços normal-mente com uma roupa que não é adequada para ficar andando no corredor, entre outros incômodos na hora dos exames”.

As mulheres também ganharam um espaço diferenciado, onde somente elas têm acesso. Cha-mado de Centro de Saúde da Mulher, é lá que são feitos exames como mamografia, ultrassonografia feminina, densitometria óssea, colposcopia, pro-porcionando, assim, a privacidade necessária para estes momentos.

Com uma série de diferenciais, o Centro de Diagnósticos HCor é um novo centro de referência no

atendimento e tratamento humanizado, reconhecido internacionalmente pelos padrões de qualidade da JCI

(Joint Commission International)”

Além da lanchonete no final do percurso de exames de análises clínicas, os acompanhantes podem aguardar na lanchonete com

varanda, única parte do CD localizada em outro andar

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Equipamentos de última geraçãoO investimento no novo espaço não ficou restrito somente à questão de espaço. Houve também um investimento maciço em equipamentos modernos, para que o local tivesse o melhor da tecnologia em todas as áreas, principalmente no diagnóstico por imagem. Grande destaque é a Discovery NM 530c – Gama-Câmara, mais moderna tecnologia na obtenção de imagens tomográficas em medici-na nuclear (veja box).

Alvo de constantes reclamações dos pacien-tes, o exame de ressonância magnética também ganhou atenção especial na unidade. A sala de ressonância magnética digital possui equipamentos mais abertos, ambiente humanizado e iluminação natural, beneficiando os pacientes que costumam sofrer com a claustrofobia durante o exame. Esta nova geração de equipamentos da Siemens possui bobinas de recepção de imagens que são conside-radas as de maior resolução e qualidade de ima-gens do mercado.

Ainda dentro das novidades do centro de diag-nósticos, há uma tomografia definitiva que possui um software para efetuar o diagnóstico de doenças

As áreas de espera 2 e 3 ganham ambientes mais humanos com a presença dos painéis do artista plástico Carlos Matuck

ortopédicas em seu estágio inicial, beneficiando a avaliação precoce das doenças músculo-esqueléti-co, doenças da cartilagem e avaliação metabólica e funcional em artrose.

A sala de ressonância magnética digital possui equipa-mentos mais abertos, ambiente humanizado e ilumi-

nação natural, beneficiando os pacientes que costu-mam sofrer com a claustrofobia durante o exame.

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HOSPITAL DO CORAÇÃO

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Case Study

“Hoje nós temos no Brasil exatamente os mes-mos equipamentos que na Europa e nos Estados Unidos, ou até melhores. Ou seja, não existe mais a relação de ‘só existe nos Estados Unidos e não existe no Brasil’. O mercado brasileiro é muito com-petitivo no sentido de qualidade de imagem, bus-cando equipamentos de alta performance, e temos um número de equipamentos de alta complexidade na área privada”, afirma Skaf.

Equipe médica qualificadaSegundo Abdalla Skaf, “não adianta falar de equi-pamentos sem falar de equipe médica. Prezamos por uma equipe médica qualificada, de altíssimo nível, buscando outros profissionais do mercado de reconhecimento nacional e internacional, para agregar à qualidade dos profissionais dos setores

de diagnóstico do HCor, que hoje talvez seja um dos mais reconhecidos no Brasil em termos de ex-pertise médica nessa área”.

A equipe do CD - que conta com 120 colabora-dores, entre a área assistencial e administrativa, em 15 especialidades - fez um treinamento que durou em torno de quatro meses, feito pelo departamento de recursos humanos e o setor de enfermagem do hospital, para seguir todas as normas e diretrizes em relação ao Joint Commission International.

“Hoje o médico brasileiro tem grande destaque nos congressos e meios científicos se comparado há dez anos. Os médicos brasileiros são mais preparados e nos deixam orgulhosos, pois eles podem dar um aten-dimento à população com padrão de qualidade se-melhante, ou muitas vezes melhor, do que em alguns países de altíssimo desenvolvimento”, finaliza Skaf.

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Case Study HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO

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| Fotos Rodrigo Deggerone

Sony

Instituição localizada no Rio Grande do Sul compra dois

monitores LCD da série LMD-DM para setor de Mamografia

Um dos mais tradicionais hospitais da re-gião sul do País, o Hospital São Vicente de Paulo comemora agora em 2013 seus 95 anos de existência com a preocupa-ção de se manter atualizado com o que

há de melhor em tecnologia na área de saúde. Loca-lizado em Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul, o hospital inaugurou no ano passado um novo Centro da Imagem da Mama (CIM), visando a um melhor tratamento das pacientes no local.

Hospital São Vicente de Paulo

investe em equipamentos

Por Renata Primavera

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Case StudyHOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO

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Segundo o administrador do Hospital São Vi-cente de Paulo, Sr. Ilário Jandir De David, com a inauguração do Centro de Imagem da Mama, surgiu a necessidade da compra de novos monitores LCD para o local. “Equipamentos modernos e de pon-ta mantém o hospital atualizado para o desenvol-

vimento da medicina moderna, trazendo também segurança ao médico e ao paciente. Creio que em centros de mamografia e radiologia estes investi-mentos são ainda mais importantes. Decidimos pe-los equipamentos Sony por fornecerem uma melhor qualidade de imagem e resolução”.

Hospital São Vicente de Paulo comemora agora em 2013 seus 95 anos de existência com a

preocupação de se manter atualizado com o que há de melhor em tecnologia na área de saúde. Localizado

em Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul, o hospital inaugurou no ano passado um novo Centro

da Imagem da Mama (CIM)

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Case Study HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO

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Os monitores LMD-DM50 podem

ajudar no diagnóstico precoce do câncer de mama, fazendo um

diagnóstico de lesões, em estágios iniciais,

com alguns milímetros de diâmetro.

Médicos radiologistas, Dr. Paulo Marcelo Floss e Dra. Daniele Cavalheiro Floss visualizam resultado de exame no monitor da Sony

A compra foi intermediada pela represen-tante autorizada da Sony no Rio Grande do Sul, a Imagem Plus, e o modelo escolhido foi o da série LMD-DM, o LMD-DM50, que entre os principais re-cursos apresenta a tecnologia ISD para ampliar a re-solução e calibragem remota (leia Box). O hospital optou por dois dos monitores LCD mais avançados da linha monocromática, com resolução 5MP (2048 x 2560) e painel de 21.3 polegadas. Ele possui uma luminância máxima de 1100 cd/m2 e taxa de con-traste de 850:1, sendo indicado para a realização de exames de mamografia.

“Nós trabalhamos no Centro de Imagem utili-zando os monitores Sony a fim de obter a visualiza-ção das imagens dos exames de mamografia digital e também de tomossíntese. As imagens são obtidas do mamógrafo e automaticamente enviadas à esta-

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Case StudyHOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO

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A Série Sony LMD-DM de monitores para diag-nóstico, caso do modelo LMD-DM50, utilizado para mamografia digital PACS e modalidades

incluindo o FFDM (Full Field Digital Mammography). O equipamento possui tecnologia ISD, que atinge três vezes a resolução conduzindo o valor de cada sub-pixel correspondente à informação detalhada contida em uma imagem original, e possibilita também a exibição de 1.276 tons de cinza simultaneamente.

Combinado a um Kit de Calibragem LMD-KT10 e a um Display Network Manager, é possível realizar um teste de conformidade com o monitor para DICOM GSDF e calibragem de um local remoto.

Outro diferencial do equipamento é seu sensor de luminância, um sensor ambiente de luz e um circuito para controle de luminância localizado na parte frontal da tela e que monitora constantemente a luminância e o circuito de controle, juntamente com a informação de luz ambiente. O recurso é importante na hora de eliminar a flutuação causada pelo módulo LCD.

Os monitores da série LMD-DM possuem garan-tia de 5 anos - suporte e serviços - em toda rede de assistências técnicas autorizadas Sony Brasil pelo país, como também estão em conformidade com os princi-pais padrões médicos internacionais (FDA, MDD, entre outros) e já está regulamentado pela ANVISA.

Monitores LCD LMD-DM50

ção de trabalhos, na sala de laudo onde estão esses monitores”, afirma o médico radiologista do hospi-tal, Dr. Paulo Marcelo Floss. Ele acrescenta ainda que os equipamentos têm contribuído bastante para os diagnósticos devido à sua alta resolução.

Para as mulheres da região, esta é uma excelen-te novidade, pois resultados mais detalhados de am-bos os exames podem ajudar no diagnóstico preco-ce do câncer de mama. “Devido a essas tecnologias estamos possibilitando a cura de mulheres, fazendo um diagnóstico de lesões, em estágios iniciais, com alguns milímetros de diâmetro”, afirma o Dr. Floss.

Dados da instituiçãoO Hospital São Vicente de Paulo nasceu da neces-sidade de atender e abrigar os doentes da Gripe Espanhola que, no ano de 1918, vitimou milhares de pessoas no Brasil. Caracterizado como um hos-pital de grande porte, o HSVP possui 617 leitos ativos para internação, sendo que a maior parte deles é destinado para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Sua área de abrangência atinge uma população superior a dois milhões de pes-soas, provenientes de uma macro-região (norte e missioneira do Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina). Atualmente, a instituição possui 2.812 funcionários.

O Hospital São Vicente é referência para aten-dimento de alta complexidade em diversas áreas médicas, como cardiovascular, neurocirurgia, on-cologia com radioterapia, traumato-ortopedia, ne-frologia, terapia nutricional, transplantes (córnea, fígado, rim e tecido ósseo). A instituição também é referência por manter o único Banco de Tecidos Músculo-esquelético no estado – atualmente são oito bancos em funcionamento em todo o Brasil. No ano passado, entrou em funcionamento o Ban-co de Tecido Ocular Humano, com estrutura espe-cífica para captação, processamento e armazena-mento do tecido ocular.

Com 50 mil m² de área construída, a instituição possui um moderno parque de equipamentos com tecnologia de ponta, utilizado tanto para o aten-dimento ao pacientes nas diferentes modalidades diagnóstica e ou terapêutica, como para o desenvol-vimento do ensino. Seu corpo clínico é formado por mais de 700 médicos e odontólogos, especialistas, mestres e doutores. Certificado como Hospital de Ensino desde 2005, o HSVP recebe alunos do curso de Medicina para realização de atividades curricu-lares da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo, e, desde 1976, desenvolve programas de Residência Médica. Este ano a instituição inicia um novo Programa de Pós-Graduação na modalida-de de Residência Multiprofissional iniciará, benefi-ciando vinte novos profissionais das áreas de Enfer-magem, Farmácia, Nutrição e Fisioterapia.

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Espaço Gestor APLICATIVOS

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no Brasil e no mundo

Aplicativos Einstein Mobile, Carestream Vue Pacs e InterSystems TrakCare

permitem acesso móvel fácil e simplificado a informações

do prontuário eletrônico do paciente, entre outros serviços.

O s médicos gastam grande parte de seu tempo deslocando-se por hospitais e clínicas, com uma agenda extrema-mente ativa, entre cirurgias, emergên-cias e consultas com pacientes. Para

proporcionar um atendimento de melhor qualidade, cresceu a necessidade de um acesso remoto e com rapidez a informações atualizadas dos pacientes e registros hospitalares, independentemente do local onde estiverem. Pensando nessa questão alguns aplicativos têm sido desenvolvidos para dispositivos móveis que possam atender especificamente ao pú-blico da área de saúde.

No final de 2012 o Hospital Israelita Albert

Novos aplicativos facilitam

vida de médicos

Por Viviam Santos e Renata Primavera

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Espaço Gestor

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APLICATIVOS

Einstein disponibilizou para seus médicos um apli-cativo para tablets e smartphones que possibilita o acesso ao prontuário eletrônico do paciente, uma plataforma que contêm os exames laboratoriais e de imagem, prescrições de medicamentos e os registros de todos os membros da equipe que atenderam o paciente durante sua internação hospitalar.

O Einstein Mobile, como é chamado, está dispo-nível nas versões para Android e IOS, e basta possuir um tablet ou smartphone com esses sistemas opera-cionais conectado à rede 3G ou wi-fi. O aplicativo foi customizado a partir da solução MobileCare, da em-presa MTM Tecnologia, para atender às necessidades específicas dos usuários do Hospital Albert Einstein.

A visualização dos exames, através do PACS (si-gla para Picture Archiving and Communication Sys-tem), por meio de um tablet, por exemplo, facilita o processo do médico em dar uma indicação para a equipe que acompanha o caso, já que ele pode acessar qualquer exame de imagem realizado no ambiente hospitalar.

Outras informações disponíveis no prontuá-rio eletrônico do paciente são os dados cadastrais, anamnese, exame físico, laboratoriais e de imagem, alergias, histórico de problemas, prescrições, além de apresentar gráficos e exibir os laudos dos exames. Além da rapidez no contato com o hospital para to-mada de decisões com relação ao paciente, o médico também passa a ter acesso a informações úteis no seu dia a dia, sem precisar consultar livros ou centenas de sites, como: calculadoras médicas, tabelas e informa-ções do Einstein como custos de procedimentos, pro-tocolos do Hospital, cadastro dos demais profissionais e até um serviço de mensagem entre os médicos.

Para garantir a segurança da informação, o apli-cativo só será utilizado por profissionais cadastrados no Einstein, mediante autenticação, e nenhuma infor-mação será armazenada nos dispositivos utilizados.

Todas essas funcionalidades foram discutidas com membros do corpo clínico, e novos recursos serão

adicionados ao longo dos próximos meses, em atuali-zações do aplicativo. Com isso, o Einstein espera co-laborar para o aumento da rapidez e do conforto no trabalho dos profissionais de seu corpo clínico, além de facilitar a relação dos médicos com os seus pacientes.

O Hospital Albert Einstein também instalou um software para facilitar a rotina dos médicos. O Cares-tream Vue Pacs permite a visualização de exames de radiologia e associados à imagem, através de acesso por senha pelos profissionais do hospital.

Ativado pela Web, o Vue PACS integra visu-alização avançada, pós-processamento 3D, notifi-cação de resultados críticos e um módulo de ma-mografia que elimina a necessidade de estações de trabalho dedicadas.

InterSystems TrakCareOutro aplicativo que tem ganhado a atenção de grandes hospitais é o InterSystems TrakCare, utiliza-do em 25 países - dentre eles, o Brasil. Segundo a

Computadores do Hospital Albert Einstein com o InterSystems Trak-Care podem acessam as informações das alas e os prontuários dos pacientes

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Espaço Gestor APLICATIVOS

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Médico do Hospital Albert Einstein acessa informações e exames dos pacientes no Einstein Mobile

Carestream Vue Pacs é um dos softwares usados nos computadores do Hospital Albert Einstein.

que atende mais de 350 mil pessoas por ano. As funcionalidades do Intersystems TrakCare auxiliam os profissionais do hospital a acessar as informa-ções do paciente: resultados de exames, histórico médico e medicação prescrita.

A iniciativa do Hospital Vejthani se deve à inten-ção em adotar as últimas práticas em TI, para propor-cionar melhor qualidade em tratamento ao paciente e continuar aprimorando as operações de negócios, além de facilitar o trabalho dos médicos em acessar as informações necessárias. O chefe-executivo do Hospital Vejthani, Dr. Chakrit Soucksakit, diz que a tecnologia de informação está revolucionando a in-dústria de saúde. “No Vejthani, a TI é reconhecida como parte integral da instituição”, afirma.

Ele diz que o hospital acredita que o papel da TI na área da saúde vai muito além de aprimorar a eficiência dos processos. “É um fator chave para proporcionarmos aos pacientes um atendimento de altíssima qualidade, e é por isso que estamos inves-tindo no TrakCare como parte de nossa estratégia. Implementamos o sistema de informações de saúde da InterSystems pela primeira vez em 2000 e, desde então, temos adotado progressivamente novos re-cursos para apoiar as metas operacionais clínicas da organização”, diz.

De acordo com o professor assistente Kor-pong Rookkapan, chefe-executivo de operações do hospital, a implementação das funcionalidades do TrakCare assegura um atendimento consisten-te, reduzindo erros médicos, e permitindo mensu-rar e fazer relatórios com base no atendimento. O hospital está implementando funcionalidades para vias clínicas, dados analíticos clínicos e gerencia-mento de medicações.

Para aprimorar a segurança do atendimento prestado aos pacientes, o Vejthani também irá ins-talar o gerenciamento eletrônico de medicações. A lógica compartilhada do sistema possibilita aos médicos, farmacêuticos e enfermeiros trabalharem de forma colaborativa. O hospital está atualmen-te trabalhando na integração de um “sistema de gerenciamento de informações de medicamentos” para reduzir eventos adversos relativos ao uso das drogas. Ainda no decorrer deste ano, uma máquina que administra automaticamente os medicamentos aos pacientes será introduzida.

O Vejthani também está adotou o recurso Analytics do TrakCare, que facilita as análises e a oti-mização dos processos de negócios usando dados em tempo real. Os painéis pré-configurados da tec-nologia possibilitam aos executivos do Vejthani aces-sarem e analisarem dados reais, incluindo indica-dores chave de performance, para obter operações mais eficientes e tomadas de decisões em tempo real. As capacidades analíticas possibilitam a busca e a monitoração de dados de evolução dos pacientes, e, no futuro, planeja-se confrontar esses resultados de tratamento dos pacientes e indicadores com ou-tros hospitais de todo o mundo.

assessoria de imprensa do Hospital Albert Einstein, o TrakCare está em fase de avaliação pelo hospital. O sistema unifica as informações clínicas, adminis-trativas, laboratoriais e de saúde - funcionalidades similares ao Einstein Mobile. Tem diversos idiomas disponíveis e pode ser pré-configurado para os re-quisitos de diferentes mercados e países, facilitando seu uso. O sistema, baseado em internet, pode ser acessado por computador, tablet e smartphone co-nectado à rede.

A presença de mercado do TrakCare inclui im-plementações de abrangência nacional na Escócia e no Chile, Austrália, estadual em Vitória (ES), dis-trital no Distrito Federal, e organizacional como na Bangkok Dusit Medical Services (Tailândia) e Mani-pal Hospitals (Índia).

Um dos principais hospitais da Tailândia, o Vejthani Hospital, já utiliza o sistema desde o ano 2000 e expandiu em 2012 o investimento na so-lução, a fim de buscar liderança entre os hospitais do país, através do uso efetivo de tecnologia de informação para saúde em seus centros e clínicas especializados. A instituição privada tem 263 leitos,

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APLICATIVOS

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Espaço Gestor SUSTENTABILIDADE

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Hospital São Luiz

Material sustentável e resistente foi instalado

em unidade do Hospital São Luiz, em São Paulo,

como divisória no balcão de atendimento, e painel em

frente aos caixas.

na. Segundo ela, o intuito da reforma foi melhorar a mobilidade dos pacientes, médicos e funcionários em geral. “Todos os detalhes foram escolhidos de acordo com a qualidade, durabilidade e fácil manutenção, de modo que favorecessem a assepsia e proporcionas-sem aconchego e sofisticação ao hospital”, afirma.

Para completar o conceito de sustentável, a arquiteta incluiu na reforma luminárias redondas com proposta de luz natural, aliadas ao uso de LED e lâmpadas fluorescentes para reduzir custos com a manutenção e consumo. O projeto ampliou a área do pronto-socorro de 700 para 1.500 me-

Painéis de ecorresinasão instalados no

Por Viviam Santos

Neste ano o Hospital São Luiz reformou sua unidade no Itaim, em São Paulo, e o pronto-socorro (que também atende a especialidade de ortopedia) foi a princi-pal área reformada, por atender o maior

número de pessoas. A reforma contou com um ma-terial recente no mercado de construção e decora-ção: painéis de ecorresina. O projeto com os painéis foi baseado em estudos de empresas norte-ameri-canas, que apresentaram soluções para melhorar o dia-a-dia dos funcionários e oferecer um ambiente acolhedor e funcional.

Os painéis fabricados pela empresa 3form - pertencente ao grupo holandês Hunter Douglas –, têm em sua formulação a ecorresina. O material, translúcido, é composto por 40% de material re-ciclado pós-industrial, o Polietileno Tereftalato mo-dificado com Glicol (PETG). O produto mostra ter mais vantagens que outros tipos de divisórias e pai-néis. Além de sustentável, o material é atóxico, pos-suindo o certificado norte-americano GreenGuard. Em relação ao vidro, é 40 vezes mais resistentes ao impacto, tem a metade do peso e é autoextinguível (não propaga o fogo).

A arquiteta Fabiana Annenberg foi a responsá-vel pelo projeto, optando pelos painéis de ecorresi-

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Espaço Gestor

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SUSTENTABILIDADE

tros quadrados, reformou 39 apartamentos da ala de internação de seus postos de enfermagem, in-cluiu estruturas horizontais que dividem as áreas de atendimento por setores, usou móveis e painéis de madeira, e aplicou diferentes cores de acordo com cada área para tentar oferecer mais humanizado e sofisticado aos pacientes.

A ecorresina foi a escolhido pela arquiteta por oferecer benefícios para ambientes hospitala-res - embora possa ser utilizada para decorações de todos os tipos. “A ecorresina é um material bem resistente, de fácil manutenção e pode ser usada de diversas formas: em tampos, degraus, móveis, área interna ou externa. Ela é diferenciada pela tecno-logia utilizada, estética, resistência, durabilidade e responsabilidade ambiental, e estas características se encaixam perfeitamente em um projeto hospita-lar”, explica Annenberg.

A arquiteta enumera as maiores vantagens do material: “É durável e resistente a produtos químicos, tem uma fácil manutenção e caracterís-ticas sustentáveis, não é toxico e não é inflamável. Dificilmente um produto ou revestimento possui todas essas características e, além disso, o 3form é um material esteticamente muito bonito, com ótimo acabamento”.

Painéis fabricados pela empresa 3form têm em sua formulação a ecorresina, material 40 vezes mais resistentes ao impacto, com metade do peso e autoextinguível (não propaga o fogo).

Vantagens da ecorresina

Resistência a Produtos Químicos: possi-bilita limpeza fácil e uso em uma variedade de ambientes;

Durável: material muito resistente que facilmente supera as exigências restritivas de impacto para segurança de vidro encap-sulado - tem 40 vezes mais força de impacto que o vidro;

Responsável: incorpora 40% de mate-rial pós-industrial recuperado;

Atóxica: não contém materiais perigo-sos e possui o Certificado de Qualidade do Ar Interna da GreengGard.

Atende aos códigos: a performance de autoextinção de incêndio permite que o ma-terial seja usado em diversas aplicações de interiores.

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Espaço Gestor LIVRO

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Médico e empresário lança livro e sugere como desenvolver e manter uma gestão com

abertura a diálogos para ser aplicada na área de saúde.

Um médico que é graduado há mais de 57 anos, que foi professor das faculda-des de medicina da USP, de Santo Amaro (OSEC/ Unisa) e da Residência Médica do Hospital Jaraguá, tem uma boa ba-

gagem profissional para sugerir quais diretrizes um hospital ou clínica deve tomar. Enquanto empresário da Amesp Sistema de Saúde, presidente, diretor e conselheiro dos órgãos de classe (como a Academia de Medicina de São Paulo e da Associação Paulista de Medicina), Joamel Bruno de Mello ainda desen-

Gestão baseada

Por Viviam Santos

em pessoas

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Espaço Gestor LIVRO

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201344

No livro, o médico e a psicóloga citam as técni-cas de gestão de alta performance baseada em pes-soas para serem praticadas em quaisquer tipos de empresas - de pequeno, médio e grande porte. As experiências, tanto de Joamel quanto de Marlene, foram na área de saúde, portanto, as técnicas são possíveis de serem aplicadas e, segundo o médico, “devem” ser aplicadas. Joamel disse que se inspirou nas práticas da Odebrecht, empresa que não é da área de saúde, mas é uma das maiores empresas do Brasil. “Após algumas visitas ao local, vimos que ela tem vários enfoques e tivemos consultores que vie-ram de lá que muito nos inspiraram”, ressalta.

O que antes era “administração”, que remete aos números e resultados, hoje se diz “gestão”. De acordo com Joamel, a gestão tem particularidades da área da ciência e da arte: “Antigamente as gestões eram feitas na base da arte, hoje associa-se a arte e a ciência, e até em ferramentas, como exponho no livro”. Ele cita a cultura empresarial, que abrange a visão, missão e valores da empresa. “No livro damos atenção aos valo-res como ética, clientes, qualidade, excelência, paixão, compaixão, e por aí vai. É muito importante também ter no papel do RH, que é o patrimônio humano, um foco muito importante em liderança, talento, e com-petências. Este é o estado da arte em que toda gestão deve se basear”, acrescenta.

Ao acrescentar a ciência à gestão, deve haver um modelo de negócios, com planejamento estra-tégico. “É um programa de ação que nada mais é que as metas a serem atingidas, naturalmente o or-çamento, os resultados da empresa e a partilha dos resultados. Ou seja, a empresa vai bem e tem lucro, mas esse lucro deve ser partilhado com os colabora-dores”, indica Joamel.

Uma das ferramentas que o médico e a psicóloga citam no livro é a metodologia japonesa de “kaizen”, que é a “melhoria contínua, em que há contribui-ções dos colaboradores dando ideias e sugestões para que a empresa se destaque”, segundo Joamel. Outro método é a comunicação informal entre os gestores e os colaboradores, que o médico chama de “comu-nicafé” - encontros frequentes para tomar um café e haver essa comunicação. “É bastante satisfatório, pois os colaboradores dão sugestões do que está bem ou não na empresa, e a empresa também revela algumas informações de como estão indo os negócios”, explica.

Benchmarking é outra ideologia que o livro destaca. O termo se refere ao processo contínuo de melhoria através de comparação de serviços, pro-dutos, resultados e práticas com outras empresas, para ter o melhor resultado baseado em vantagem competitividade. “Depois citamos outras ferramen-tas, como o clube do livro, clube dos pensadores, entre outros, em que não se deve deixar de incluir os colaboradores. Isso tudo forma um círculo virtuoso. Se pegar o estado da arte, a ciência e essas ferra-mentas, isso tudo constitui o círculo que pode ser aplicado em qualquer empresa, pois dá resultados surpreendentes”, revela o médico.

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volveu e praticou o sistema de gestão que afirma ser o mais eficiente e satisfatório. Para expor tais prá-ticas, Joamel e a psicóloga especializada em Admi-nistração Hospitalar, Marlene Ortega, escreveram o livro “Práticas da Gestão Empresarial de Alta Perfor-mance Baseada em Pessoas“, lançado em outubro pelas editoras Alaúde e Nova Cultural.

Livro “Práticas da Gestão Empresarial de Alta Performance Baseada em Pessoas”, de autoria do médico Joamel Bruno

de Mello e da psicóloga Marlene Ortega.

Joamel Bruno de Mello no evento de lançamento de seu livro sobre gestão empresarial, em novembro de 2012.

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Page 45: Panorama Hospitalar 01 - Fevereiro 2013

LIVRO

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Espaço Gestor LIVRO

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Gestão de alta perfomance na saúdeO médico é categórico ao dizer que, se funcionou para ele e para Marlene Ortega na área de hospitais e clínicas, vai funcionar para os outros profissionais da área também. “Os aspectos que considero mui-to importantes para este setor são ética, qualidade, paixão e compaixão. Tudo isso se aplica profunda-mente na área da saúde”, afirma.

Quando há uma má gestão do setor hospitalar, os resultados refletidos já são conhecidos: “Antes de tudo é o mal-estar e sofrimento dos pacientes e, no caso de empresas, os clientes. Em qualquer empresa, quando há má gestão, quem sofre são as pessoas que têm o serviço, e evidentemente o pessoal inter-no também. Uma vez que a gestão não funcione, os funcionários é quem têm os maiores prejuízos”. Além disso, Joamel aborda o prejuízo financeiro. “Naturalmente não haverá lucro, e isso traz graves consequências. Afinal, qualquer empresa precisa ter resultado”, diz.

Em suas experiências como gestor, o médico afirma que oferecia aos colaboradores toda a con-dição de exercitar a profissão de maneira agradável. “Fazíamos com que eles se sentissem parte da em-presa e que contribuísse para os resultados da em-presa. Tanto que os colaboradores diziam que per-tenciam a uma grande família, e é verdade, pois os resultados dependem de uma grande família”.

A aproximação entre gestores e colaboradores, que os autores do livro tanto citam, pode ser feita ape-nas de uma maneira: “não ter barreiras”. Para Joamel, o gestor deve trabalhar de portas abertas, receber e se co-municar com todos, estar presente na área de cada um dos colaboradores, dando sempre liberdade para eles fa-larem. “Nós que ficamos na liderança muitas vezes não enxergamos os problemas nas operações que ocorrem no dia a dia, mas os colaboradores sabem quais são eles. Se nós dermos liberdades, há uma grande contribuição. O líder deve estar presente pessoalmente, face a face, para ouvir o colaborador. Às vezes ouve até elogio em relação à gestão da empresa”, conta.

Em hospitais públicos, ele garante que isso também é possível: “Trabalhei no setor público de saúde por 50 anos e sei que é possível e muito im-portante que essas práticas aconteçam. Acho mais difícil que no hospital privado, porque há muitos es-calões e barreiras, mas é possível sim”.

Para avaliar a própria gestão, em hospital ou clí-nica, a fim de iniciar o processo de mudança, é preciso uma avaliação dos resultados. “Basta cada gestor olhar para si mesmo e perceber se ele está fazendo ou não uma boa gestão, se a empresa ou hospital está bem ou não. Os resultados também vão dizer, através do índice de mortalidade, de complicações, de infecções hospi-talares, entre outros. E os índices econômicos também, que revelam se a clínica dá lucro”, conclui.

Autor indica “comunicafé” entre gestores e colaboradores, encontro informal para diálogos e sugestões.

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Update EDUCAÇÃO

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201348

CEAHS - FGV

nacional pela Association of MBAs, uma das mais im-portantes entidades especializadas em avaliar a qua-lidade e excelência de ensino de cursos no mundo. Ele também possui a acreditação Equis da European Foundation for Management Development e da The Association to Advance Collegiate Schools of Busi-ness, sendo a única escola do país com os três selos.

O curso é vitalício, ou seja, os ex-alunos podem voltar a qualquer momento para cursar disciplinas avulsas à escolha, sem processo seletivo. Todas as dis-ciplinas do curso trazem conceitos e exemplos espe-cíficos para o setor, com foco em hospitais, clínicas e empresas de diagnóstico, além do sistema de saúde.

Durante o curso os alunos fazem visitas técnicas em hospitais, para conhecerem os gestores de diver-sas áreas e agregar valor e experiência.

Para obter mais informações, acesse o site do CEAHS: http://ceahs.fgv.br.

A“Especialização em Administração Hos-pitalar e de Sistemas de Saúde” (CEAHS) é um curso, da Fundação Getúlio Var-gas (FGV), de pós-graduação lato sensu, direcionado aos profissionais com inte-

resse em expandir suas habilidades gerenciais e seus conhecimentos sobre o setor de saúde. O curso abor-da o sistema de saúde brasileiro e seus componentes, como hospitais, clínicas, laboratórios, operadoras de planos de saúde, secretarias de saúde, entre outros.

A duração mínima do curso é de um ano e meio para as turmas de segunda a quarta-feira e de dois anos para as de final de semana. O CEAHS é feito com parceria entre a Escola de Administração de Em-presas de São Paulo da FGV (EAESP) e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

O CEAHS é acreditado como MBA de classe inter-

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Page 49: Panorama Hospitalar 01 - Fevereiro 2013

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Agenda FIQUE POR DENTRO

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201350

MARÇOVII PROGRAMA DE GESTÃO DE SAÚDE, PROTEÇÃO AMBIENTAL E SEGURANÇA OCUPACIONAL NA ALEMANHA A iniciativa acontece em março de 2013 e inclui palestras e visitas técnicas aos prin-cipais setores clínicos e administrativos do Hospital das Clínicas da cidade, além de fábricas de próteses e materiais cirúrgicos e hospitalares.

11 a 20 de março Local: Universidade de TübingenTubinga, [email protected]

HEALTHCARE INNOVATION EXPO 2013A Healthcare Innovation Expo 2013 é uma das maiores feiras do mercado na Euro-pa. O evento vai apresentar processos e tecnologias inovadores, destinados a trazer grandes melhorias no atendimento ao paciente e produtividade no serviço.

13 e 14 de marçoLocal: ExCeL LondonLondres, Reino Unidowww.healthcareinnovationexpo.com

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CÉREBRO E ENVELHECIMENTOAdotando uma abordagem específica sobre os mais recentes estudos do envelheci-mento cerebral, este simpósio reunirá renomados cientistas nacionais e internacio-nais para abordar este e outros tópicos relacionados ao envelhecimento e ao cére-bro, como novos tratamentos e métodos diagnósticos, sendo, portanto, de grande interesse a clínicos e pesquisadores.

15 e 16 de marçoLocal: Anfiteatro KleinbergerSão Paulo, SPwww.einstein.br/Ensino/eventos/Paginas/simposio-internacional-de-cerebro-e-envelhecimen-to.aspx

MEDITEC CLINIKAO centro de saúde que mais cresce no Sudeste Asiático fornecer uma plataforma in-dispensável para mostrar tecnologias médicas emergentes e equipamentos médicos e de saúde de última geração.

16 a 18 de marçoLocal: KTPO Trade Fair CentreBangalore, Índiawww.meditec-clinika.com/

ABRIL

MAIO

XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICAOs principais nefropediatras do Brasil e mais quatro convidados internacionais serão res-ponsáveis pela apresentação de atualizações, mesas redondas e debates sobre as principais patologias renais, desde o recém-nascido ao adolescente, atendendo às necessidades de atualização dos pediatras, nefropediatras, cirurgiões-pediátricos e urologistas.

27 a 30 de abrilLocal: Royal Palm Plaza Resort, Campinas, SPwww.nefropediatria2013.com.br

AFRICA HEALTH 2013Feira dedicada a todos os profissionais de saúde e os compradores comerciais médicos, e que, este ano, contará com a primeira participação brasileira, num pavilhão com 90 metros quadrados, com objetivo de abrir o mercado africano e iniciar uma visibilidade do setor médico brasileiro neste continente.

8 a 10 de maioLocal: Johannesburg Expo CentreJoanesburgo, África do Sulwww.africahealthexhibition.com

HOSPITALAR 2013Feira internacional de produtos, equipamen-tos, serviços e tecnologia para hospitais, la-boratórios, farmácias, clínicas e consultórios.

21 a 24 de maio Local: Pavilhões do Expo Center Nor-te, São Paulo, SPwww.hospitalar.com/hospitalar/infos.html

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Page 51: Panorama Hospitalar 01 - Fevereiro 2013

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