panorama hospitalar ed. 13 mar/2014

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P anorama www.revistapanoramahospitalar.com.br Gestão - Tecnologia - Mercado ESPAÇO GESTOR Einstein adota sistema de gestão inédito no Brasil ENTREVISTA Dr. Gonzalo Vecina Neto, do Sírio Libanês: “o diálogo entre o gestor e o corpo clínico é fundamental” Ano 2 • N o 13 • Março/2014 HCor investe R$ 145 milhões em núcleos de Oncologia e Neurologia Tecnologia e inovação

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A revista Panorama Hospitalar apresenta ao administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

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Page 1: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Panorama

www.revistapanoramahospita lar.com.brGestão - Tecnologia - Mercado

ESPAÇO GESTOREinstein adota sistema de gestão inédito no Brasil

ENTREVISTADr. Gonzalo Vecina Neto, do Sírio Libanês: “o diálogo entre o gestor e o corpo clínico é fundamental”

Ano 2 • No 13 • Março/2014

HCor investe R$ 145 milhões em núcleos de Oncologia e Neurologia

Tecnologia e inovação

Page 2: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Untitled-1 1 30/10/13 15:28

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Editorial

Março, 2014

No início de fevereiro recebemos a notícia de que Arthur Chioro (PT), ex-secretário da Saúde de São Bernardo (SP), assumiu o cargo de Ministro da Saúde. O anúncio, que já era esperado, gerou polêmica.

Antes de aceitar o convite da presidente Dilma, Chioro estava sendo investiga-do pelo Ministério Público (MP) de São Paulo por improbidade administrativa: a empresa de consultoria Consaúde, da qual ele era sócio-majoritário, presta serviços para clientes governamentais, principalmente municípios do Estado de São Paulo. Apesar de negar irregularidades, Chioro se desligou da empresa e transferiu suas cotas para a esposa.

Comenta-se nos bastidores que a escolha de Chioro é parte da estratégia da campanha de Alexandre Padilha (PT), agora ex-ministro da Saúde, para a campanha ao governo de São Paulo. Na cerimônia de posse, o novo ministro seguiu o protocolo. Disse que a presidente Dilma o encarregou da missão de implantar uma nova política nacional de atenção hospitalar, que já vem sendo concebida pela equipe do Ministério da Saúde, que necessita da adoção de medidas estratégicas para sintonizar o hospital e a rede SUS - além de dar continuidade ao programa Mais Médicos. E essa é a “nova-velha” proposta de gestão de Chioro para este primeiro ano de mandato. Enquanto isso, medidas que, se adotadas, causariam mudanças reais na estrutura da saúde pública do Brasil ficam em segundo plano.

Entre as incumbências do Ministério da Saúde está a de oferecer condi-ções para a promoção, proteção e recuperação da saúde da população. Se-gundo o superintendente do Hospital Sírio Libanês, Dr. Gonzalo Vecina Neto o maior desafio para oferecer essas condições está no modelo assistencial do sistema de saúde do País. Entre outros temas igualmente relevantes levantados por ele, em entrevista à Panorama Hospitalar, está uma reflexão, no mínimo, curiosa: hoje os recursos - físicos tecnológicos e humanos - estão voltados para o atendimento de doenças infectocontagiosas, enquanto o foco deveria estar no tratamento de doenças crônicas e degenerativas. As doenças cardiovascula-res e cerebrovasculares estão no topo do ranking de causa de mortes no mundo – sendo estas últimas, mais frequentes no Brasil.

Sabedores de que o envelhecimento da população acarreta, também, no aumento dessa causa de morte e, consequentemente, da demanda por trata-mentos mais complexos, dirigentes de hospitais privados têm se antecipado a essa problemática. Proporcionar um envelhecimento ativo e saudável é um dos objetivos do hospital HCor, que inaugurou em janeiro uma nova unidade vol-tada para os núcleos de Oncologia e Neurologia, especialidades importantes, principalmente, para os próximos anos. Pensando assim, em longo prazo, a ex-pectativa é que essas mudanças contribuam para a criação, sobre bases sólidas, do futuro que queremos viver.

Boa leitura!

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Edição: Ano 1 • N° 13 • Março de 2014

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Panorama

Keila MarquesEditora

Presidência e CEOVictor Hugo Piiroja

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A RevistaA revista Panorama Hospitalar apresenta aos administra-dores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnolo-gias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

Panorama Hospitalar Onlines. www.revistapanoramahospitalar.com.br

Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: HR Gráfica

Expectativas renovadas

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Panorama Hospitalar

Sumário NESTA EDIÇÃO

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NOVO MODELO DE NEGÓCIOS

Novo superintendente do Hospital São José, Ricardo Hutter, vai l iderar as estratégias de expansão da Benefi-cência Portuguesa

GOVERNO

Novo ministro da Saúde, Arthur Chio-ro, dará continuidade ao programa Mais Médico

ENTREVISTA

Superintendente corporativo do Hos-pital Sírio-Libanês Dr. Gonzalo Vecina Neto enfatiza a importância da comu-nicação horizontal entre o gestor e o corpo clínico

39ª ARAB HEALTH

Maior feira de saúde do Oriente Médio promove primeira demonstração de pro-dutos com a participação de especialistas do setor

REPORTAGEM DE CAPA

Núcleos de Oncologia e Neurologia fo-ram contemplados na nova unidade do HCor Adib Jatene, inaugurada em janei-ro, com expectativa de aumento de 30% da capacidade de atendimento

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SUMÁRIO

INFORMAÇÕES INTEGRADAS

Einstein adota sistema de gestão inédito no Brasil que integra dados clínicos e administrativos dos pacientes

HOTELARIA DE LUXO

Diretor executivo do Hospital Samaritano do Rio de Janeiro, Dr. Marcus Vinicius Santos, revela os planos da instituição para oferecer mais conforto ao paciente

DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA

Hospital Moinhos de Vento recebe visita técnica de especialistas do Johns Hopkins Medicine, núcleo de medicina localizado em Baltimore (Estados Unidos)

FOCO NO FUNCIONÁRIO

Hospital Barra D’Or, do Rio de Janeiro, colhe os frutos do investimento em ges-tão do conhecimento

ENTREVISTA

MUNDO HOSPITALAR

Page 5: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

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Panorama Hospitalar6

em equipamento para mamografia

salarial para médicos

Hospital Santa Catarina investe

Fenam divulga novo piso

No mês em que é comemorado o Dia Nacional da Mamografia (5 de fevereiro), o Hospital Santa

Catarina (HSC) anuncia o investimen-to de R$ 1 milhão em um mamógrafo digital com tomossíntese, um equipa-mento que capta imagens 3D. “Esta aquisição faz parte da estratégia da ins-tituição em oferecer o que há de mais moderno em diagnóstico de câncer de mama, e ocorre no mesmo momento em que estamos modernizando nosso parque tecnológico e expandindo os serviços de oncologia”, explica o dire-tor técnico do hospital, Dr. Julio Mas-sonetto.

O MAMMOMAT Inspiration, da Siemens, é capaz de rastrear tumores na mama mesmo em estágios iniciais. Outro importante avanço é a possibili-dade de captar imagens em diferentes angulações da mama e fazer cortes de até um milímetro de espessura, o que reduz a necessidade de repetir os exa-mes e diminui a necessidade de biop-sias. A aquisição do equipamento faz parte dos investimentos do hospital em atendimento de alta complexidade. Hoje, o HSC tem 327 leitos, 20 salas de cirurgia, cinco Unidades de Tratamento Inten-

sivo (UTIs Neurológica, Cardiológica, Pediátrica, Neo-natal e Geral) e Pronto-Atendimento 24 horas (Adulto, Infantil e Obstétrico).

O novo piso salarial dos profissionais médi-cos passa a ser de R$ 10.991,19 para 20 horas semanais de trabalho – aumento de

R$ 579,19 em relação ao ano passado. O valor é calculado anualmente pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que reúne 53 sindicatos médicos pelo país, e serve para orientar as ne-gociações coletivas da categoria. Para calcular o reajuste é utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice acumula-do, em 2013, foi de 5,5%.

O presidente da Fenam, Geraldo Ferreira, de-fende o pagamento do piso a todos os médicos,

seja do serviço público ou privado, e explica que a entidade também trabalha para a criação de uma carreira de Estado, a exemplo do que ocorre no ju-diciário, como medida para fixação dos profissio-nais no interior e diminuição das distorções. “Nós entendemos que carreira médica deveria contem-plar concurso público, piso salarial, mobilidade, ascensão funcional e estímulo à qualificação. Isso permitira ao médico a dedicação exclusiva, a fi-xação de profissionais em áreas de escassez, o aperfeiçoamento continuado”, defendeu. O piso Fenam também é importante para nortear o valor da remuneração por plantão que é praticado em contratos nos setores público e privado.

Notícias

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7

Notícias

Samaritano de SP e Harvard Medical School fecham parceriaO Departamento de Educação Continuada da Harvard Medical School - Faculdade de Medicina

da Universidade de Harvard (EUA) firmou uma parceria com o Hospital Samaritano de São Paulo para oferecer o curso Princípios e Práticas da Pesquisa Clínica - PPCR 2014. O curso é dividido em quatro módulos: pesquisa clínica básica; estatística; aspectos práticos da pesquisa clínica e desenho do estu-do, em um programa de ensino à distância, com aulas em tempo real, por meio de videoconferência realizada no Hospital Samaritano, e interação online entre os participantes. Destinado aos profissionais e pesquisadores da área da saúde, o programa conta com 24 aulas ministradas por professores de diferentes departamentos da Harvard Medical School e da Harvard School of Public Health. O curso começou neste mês de fevereiro e deve terminar em novembro deste ano.

Informações e inscrições: www.ppcr.hms.harvard.edu/registration

em equipamento para mamografia

Hospital Nossa Senhora dos Navegantes investe em atendimento a casos de traumatologia e de emergência

Entre as principais melhorias está a compra de modernos de Raio-X e Tomografia para refor-çar a capacidade de atendimento a casos de

traumatologia. Já setor de Emergência foi inteira-mente reformado para oferecer mais conforto aos visitantes, com grades de segurança, sistema de ar condicionado, aparelhos de TV na sala de espera, ba-nheiros, bebedouros. Inclusive o número de profissio-nais aumentou, especialmente para atendimento na

emergência 24 horas, para diferentes especialidades, como obstetrícia, clínico-geral, traumatologia, pedia-tria e neurologia. As consultas ocorrem no sistema de pronto-atendimento e urgências após classificação de risco dos pacientes. Para 2014 estão previstas a ampliação da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), que passará de cinco para dez leitos, além das refor-mas do bloco cirúrgico, do Centro Obstétrico e do Cen-tro de Materiais e Esterilização.

Março, 2014

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Panorama Hospitalar8

Notícias

A Fanem, multinacional brasileira que fabri-ca produtos nas áreas de neonatologia e de laboratórios, forneceu para a Santa Casa de

Campo Grande (MS), por meio de uma licitação, camas de parto humanizado PPP (Pré-parto, Parto

e Pós-parto). Os equipamentos foram adquiridos como parte dos recursos recebidos pela instituição de saúde via o Projeto da Rede Cegonha, do Minis-tério da Saúde. A maternidade da Santa Casa reali-za em média 200 a 300 nascimentos por mês. Três meses após a chegada das novas camas, 277 partos normais foram realizados na instituição.

A Cama Parto Humanizado MP-7097 foi cria-da para a utilização em parto normal ou natural e, também, para facilitar todos os procedimentos de pré e pós-parto. Com a cama, não é necessá-rio, por exemplo, transferir a parturiente do quar-to para o centro cirúrgico. Recursos como acio-namentos elétricos para ajustes de altura, dorsal, sistema Trendelenburg e proclive, proporcionam o movimento total da cama e facilitam o trabalho de parto tanto para a parturiente quanto para os profissionais assistentes. Conta ainda com apoio diferenciado para os pés (articulado em até oito posições), com inclinação e abertura ajustável à anatomia de diferentes pacientes. Uma caracterís-tica muito importante é que ela possui um sistema CPR para ressuscitação cardiopulmonar, que per-mite atuar rapidamente com manobras cardíacas em situações de emergência.

O Hospital São Paulo - Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo (HU-Unifesp) inaugurou o Centro Cirúrgico Obstétrico com

conceito do Parto Humanizado, onde os procedimen-tos terão a base PPP (pré-parto, parto e pós-parto) no mesmo ambiente, no início de fevereiro. A nova estrutura permitirá o ensino da assistência e estímulo ao parto normal como um centro de inovações no amparo a gestante. A expectativa é expandir o aten-dimento em 30% a 40% ao mês

A unidade, localizada no 8º andar, conta com uma área de 259 metros quadrados divididos em quatro salas. Um dos diferenciais é a sala interati-va de assistência ao parto (SIAP) que, além da tec-nologia nos procedimentos operacionais, oferece ambientação e conforto à gestante, com a orien-tação de alunos e residentes. “Atualmente, são re-alizados 100 atendimentos por mês, que atenderá gestantes de alto e baixo risco, e uma maior gama

de procedimentos cirúrgicos em medicina fetal”, afirma Antonio Fernandes Moron, responsável pelo Centro Obstétrico do HU-Unifesp.

para Santa Casa de Campo Grande

centro Obstétrico humanizado

Fanem fornece camas de parto PPP

Hospital São Paulo inaugura

A perspectiva é expandir o atendimento em 30% a 40% ao mês. Na foto, a sala interativa de assistência ao parto (SIAP).

Page 9: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Notícias

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Orçamento do Ministério da Saúde será de R$ 106 bilhões em 2014

De acordo com o texto publicado no Diário Oficial da União, o orçamento do Ministério da Saúde para o ano de 2014 será de R$ 106 bilhões, segundo informações do próprio Ministério. O valor estipulado repre-senta um aumento de 31% em relação a 2011, quando o orçamento foi de R$ 80,9 bilhões. Em 11 anos, os recursos destinados ao setor mais que triplicaram. Em 2003, o valor disponível para as ações da pasta era de R$ 31,2 bilhões. Este crescimento permitiu aos estados e municípios, responsáveis pela execução das ações em saúde, ampliar programas estratégicos como UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), expandir a Atenção Básica no país, além de incorporar novas tecnologias para o tratamento de câncer e ofertar medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes e asma por meio do Saúde Não Tem Preço.

Todos os repasses financeiros realizados pelo Ministério da Saúde são feitos por meio do Fundo Na-cional de Saúde (FNS) e levam em consideração fatores como a adesão aos programas federais e critérios populacionais e epidemiológicos, considerando as características de doenças transmissíveis ou crônicas existentes em cada região. Além de atender às despesas do Ministério da Saúde e de seus órgãos e en-tidades da administração indireta, os recursos geridos pelo FNS são transferidos mensalmente para o custeio e investimento na área da saúde.

Hospital São Paulo inaugura

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Panorama Hospitalar10

Notícias

A Beneficência Portuguesa de São Paulo implan-tou um novo modelo de negócios que vai en-volver a aplicação de R$ 97 milhões na constru-

ção de um novo prédio anexo ao Hospital São José, subdivisão da instituição que atende os núcleos de oncologia, cardiologia, ortopedia e neurologia. Quem vai liderar as estratégias de expansão da instituição, é Ricardo Hutter, novo superintendente do hospital. Com 23 anos de experiência, o executivo atuou por duas décadas como executivo do Hospital São Luiz, onde comandou a implementação da Unidade Anália Franco e, após a compra pela Rede D’Or, exerceu o cargo de diretor corporativo de operações. Com for-mação em administração e MBA Executivo em Admi-nistração de Empresas com ênfase em Gestão, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Hutter foi também diretor Nacional de Desenvolvimento de Negócios da Bionexo do Brasil.“Ingressar na Instituição é uma oportunidade de contribuir com os planos de expan-são e aprimorar ainda mais o atendimento do Hospi-tal São José, que é referência em oncologia no Brasil”, enfatiza Hutter.

Segundo ele, neste ano o objetivo é promover o desenvolvimento sustentável e contínuo do hos-pital, alinhado com o planejamento estratégico da Beneficência Portuguesa, para promover a eficiência operacional e a excelência na prestação de serviços hospitalares. O plano orçamentário e o planejamento estratégico elaborados no ano passado resultaram em um modelo com metas de curto, médio e longo pra-zo. Para 2014, os principais drivers serão a otimização de recursos e eficiência operacional.

O novo prédio terá quase nove mil metros qua-drados de área construída distribuída em 14 andares, consultórios, leitos de internação, ambulatórios para quimioterapia e todos os serviços de SADT, prontos--socorros, entre outros. O atendimento é exclusiva-mente voltado ao tratamento de câncer “e todos os pavimentos serão equipados com tecnologia de últi-ma geração”, segundo Hutter. Com isso, a expectati-va é que haja incremento de quase 100% no número de atendimentos, dobrando o volume de negócios. Mais do que expandir o hospital, a ideia é reforçar a excelência dos serviços prestados pelo hospital, pres-tado por profissionais internacionalmente reconheci-dos, com tecnologia de ponta. A conclusão da obra está prevista para este ano.

Os destaques da expansão, em relação às novas tecnologias adquiridas, são o acelerador radioterápico, que permite irradiar um tumor sem afetar áreas saudáveis e um tomógrafo computado-rizado - tecnologia para diagnóstico.

novo modelo de negóciosBeneficência Portuguesa implanta

Ricardo Hutter, novo superintendente do hospital: “Ingressar na Instituição é uma oportunidade de aprimorar ainda mais o atendimento do Hospital São José.

Novo superintendente do Hospital São José, Ricardo Hutter, vai liderar as estratégias de expansão da Beneficência Portuguesa, que está investindo R$ 97 milhões para a construção de um novo prédio voltado exclusivamente ao tratamento de câncer

O Hospital São José foi projetado para ser uma referência no setor hospitalar e oferecer tratamentos clínico e cirúrgico de alta complexidade em oncologia, cardiologia, ortopedia e neurologia. “Todas as ações implantadas visam o bem estar e a segurança do pa-ciente, por meio de um acolhimento multiprofissional eficiente e humanizado. Esses serão os pilares que nos balizarão para os próximos desafios”, explica Hutter. “A acreditação da JCI [Joint Commission Internatio-nal] que acabamos de ganhar serviu para nos mostrar que estamos no caminho certo.”

OncologiaJá a novidade em atendimento está no pronto

socorro oncológico, que contará com centro cirúrgi-co, leitos de quimioterapia ambulatorial, quartos de internação, consultórios e centro de diagnósticos. O projeto de oncologia do Hospital do São José é lide-rado pelo médico Antonio Buzaid, com a parceria dos oncologistas Fernando Maluf e Riad Younes, que tra-balharam no Sírio-Libanês por cerca de dez anos.

O grupo Beneficência Portuguesa é formado por três hospitais: São Joaquim (mais conhecido por Beneficência Portuguesa), São José e Santo An-tônio (somente SUS). Em 2013, a Instituição criou o Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes para ser um dos maiores e mais completos núcleos de tratamento de câncer no país. PH

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Beneficência Portuguesa implanta

Page 12: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Notícias

Panorama Hospitalar12

O novo Ministro da Saúde, Arthur Chioro, rea-firmou o compromisso de dar continuidade e qualificar ainda mais o Programa Mais Médi-

cos, iniciativa que prevê mais investimentos na infra-estrutura das unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde faltam profissionais, du-rante o discurso de posse, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, no início de fevereiro, em Brasília.

O ministro destacou que recebeu da presidenta Dilma Rousseff a missão de implantar uma nova política nacional de atenção hospitalar que, no entanto, já vem sendo concebida e pactuada pela equipe do Ministério da Saúde, mas que necessita da adoção de medidas es-tratégicas para que o hospital funcione em sintonia com a rede SUS e para uma oferta de assistência de qualidade, eficiente e humanizada à população brasileira. “Precisa-mos rever com urgência o papel de milhares de hospitais de pequeno porte (públicos e filantrópicos) existentes no país, dando-lhes novas funções assistenciais e sustentabi-lidade, definidas a partir da realidade de cada gestão de saúde”, avaliou Chioro. Segundo ele, a recomendação da presidenta Dilma Rousseff é avançar ainda mais o SUS.

Entre os programas com continuidade assegurada está o Mais Médicos, criado em 2013. “Vou dar conti-nuidade e qualificarei ainda mais o Programa Mais Médi-cos para o Brasil. Destaco que a criação deste programa foi a medida mais correta, ousada e corajosa já tomada por um chefe de Estado na história da saúde pública em nosso país”, reforçou Chioro, elogiando o ex-Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Nova gestão no O ministro lembrou outras medidas que inte-gram o Mais Médicos, como a ampliação e qualifi-cação de infraestrutura da rede de saúde, a abertura de novas faculdades de medicina em municípios que tenham condições seguras e adequadas e a garantia de vagas de residência para todos os médicos em es-pecialidades que atendem as necessidades do SUS. Segundo o ministro, a gestão do SUS requer uma maior aproximação com os estados e elencou temas a serem discutidos com as secretarias estaduais de saúde, como a divisão de responsabilidades em as-sistência farmacêutica o estabelecimento de plano de carreiras e a revisão do papel dos estados. Ao longo dos 25 anos do SUS, os estados são a esfera de governo que mais vêm enfrentando dificuldade em assumir seu papel. Há aqueles que ainda estão absolutamente consumidos pela administração de serviços hospitalares e ambulatoriais de média com-plexidade, com prejuízos para a gestão dos sistemas estaduais e das regiões de saúde”, avaliou.

InvestigaçãoAntes de assumir o mandato, no dia 23 de janeiro,

Chioro concedeu entrevista coletiva em seu gabinete na Secretaria de Saúde de São Bernardo e se posicionou em relação à investigação do Ministério Público (MP) de São Paulo por sua suposta improbidade administrativa. A in-vestigação do MP se deve ao fato de Chioro fazer parte, até então, da sociedade na empresa de consultoria Con-saúde, que existe há 17 anos e presta serviços a governos e empresas privadas. “No entendimento da prefeitura de São Bernardo do Campo, não há nenhuma irregularidade eu ser sócio de uma empresa na área de consultoria em saúde. Ela presta consultoria de planejamento e serviços na área de gestão em saúde para clientes públicos e priva-dos. Por ter caráter técnico, não tem nenhuma veiculação de ordem partidária”, garantiu o ministro.

Apesar de negar irregularidades, Chioro decla-rou ter enviado à Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) o documento em que se desliga da em-presa, da qual é sócio majoritário. “O meu vínculo na empresa nunca foi omitido, mesmo antes de tomar posse em São Bernardo do Campo constava a minha vinculação na empresa no meu currículo. Entretanto, desde janeiro de 2009 eu não desenvolvo nenhuma atividade de consultoria, esclarece ele. O controle da empresa foi repassado para a mulher.

PerfilArthur Chioro é médico sanitarista e doutor em

Saúde Coletiva pela Unifesp (SP), professor universitá-rio, pesquisador nas áreas de gestão e planejamento em saúde na Universidade Federal de São Paulo (Uni-fesp). É presidente do Conselho de Secretários Muni-cipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems-SP) pela terceira vez, o qual reúne gestores de 645 cida-des paulistanas. Foi secretário municipal de saúde de São Vicente (SP) de 1993 a 1996 e participou da ges-tão do Ministério da Saúde entre 2003 e 2005, como diretor do departamento de atenção especializada. Em 2009 assumiu a Secretaria de Saúde do Município de São Bernardo do Campo (SP) e, neste ano, deixou o cargo para assumir o Ministério da Saúde. PH

Arthur Chioro, novo Ministro da Saúde: “O desafio é dar continuidade às ações do Ministério da Saúde com aprimoramento e inovação”

Ministério da Saúde

Arthur Chioro assume o cargo de Alexandre Padilha e se compromete a dar continuidade ao programa Mais Médico

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Panorama Hospitalar14 Panorama Hospitalar14

Produtos e Serviços

A InterSystems, fabricante de software para saúde, e a WelVU, especializada em tecnologia de engajamento com pacientes, integraram suas plataformas InterSys-tems HealthShare e WelVU para fornecerem à equipe de saúde o acesso a imagens de referência do diagnóstico do paciente, dados e relatórios clínicos, através de qualquer dispositivo móvel ou via web. Enquanto a plataforma de saúde da Inter-Systems viabiliza o acesso do paciente e da equipe médica a dados clínicos e víde-os em qualquer dispositivo móvel, a da WelVU combina a informação multimídia com dados individuais do paciente cadastrados em um registro eletrônico de saúde (EHR, na sigla em inglês). O HealthShare proporciona a interoperabilidade para o WelVU, com o EHR, e amplia os elementos visuais disponíveis ao profissional de saúde. Assim, é possível inserir imagens do último ecocardiograma do peito do paciente para explicar potenciais problemas, em vez de usar somente uma ilustra-ção anatômica de um coração. O aplicativo WelVU também permite a criação de vídeos personalizados no momento em que a conversa educacional está aconte-cendo entre o profissional e ainda armazena os arquivo para que o paciente

possa consultá-los posteriormente.

Um sistema de imagem totalmente integrada, com extenso processamento em tempo real, gestão de dose inovadora, facilidade de posicionamento, fluxo de trabalho e gerenciamento melhorados. O Innova IGS 540 é uma nova edição do Innova 4100 QI. O novo sistema incorporou o exclusivo de-tector digital de estado sólido da GE para fornecer excelente desempenho de imagem para uma gama completa de procedimentos intervencionistas de raios- X vascular e cardiovascular (angiografias, a colocação de dispositivo e não-vascular). As principais características são: melhor qualidade de ima-gem para uma ampla gama de aplicações, integração de ferramentas clínicas com controles internos para otimizar o fluxo de trabalho do laboratório de cateterismo e design de sistema robusto, com conectividade remota, ca-pacidade de análise de log do sistema pró-ativo e backup de fonte de alimentação ininterrupta fluoroscópico.

Criado na Itália e fabricado com matérias da mais alta qualidade o bracelete LifeCo-de possibilita o armazenamento de informações completas sobre o histórico médico

do usuário, além de contatos médicos e de emergência (com tradução instantânea para português, inglês, espanhol, alemão, italiano e francês). Atualmente, o produto é vendido na Holanda, Luxemburgo, Bélgica, França, Rússia, Espanha, Alemanha, Itália e Nova Caledônia, além do Brasil. Pesando somente 10 gramas, o LifeCode é extremamente leve, à prova d’água e resistente à impactos. Em caso de acidente ou uma emergência, o bracelete é facilmente identificável por conta do símbolo mundial da saúde. Os dados inseridos no bracelete são fa-cilmente visualizados em qualquer terminal com entrada USB, sem a necessidade de conexão com a internet ou download de arquivos. Dessa forma, o LifeCode é indicado para pacientes que passam por longos tratamentos ou possuem doenças crônicas. “O LifeCode armazena todas as informações de tratamento além de exames e remédios”, explica Zaidan. “Isso facilita o acompanhamento e a troca de informações entre os médicos, garantindo assim um melhor poder de análise e consequentemente um tratamento mais preciso com custos menores”. Inicialmente, as vendas serão feitas por meio do site www.mylifecode.com.br.

GE lança sistema para imagem intervencionista e de diagnóstico

LifeCode: informações do paciente no pulso

Dados clínicos em qualquer dispositivo móvel

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Acesso VigilânciaAutomaçãoRastreabilidade Eficiência Energética

- Eficiência Energética:

Medição de energia, Otimização, Economia, Iluminação, HVAC, Energias Renováveis, Automação.

- Soluções em rastreabilidade utilizando RFID como:

Enxovais e rouparia, RN (recém-nascidos), pacientes, staff, equipamentos de alto valor agregado como próteses, medicamentos

controlados, ativos fixos, equipamentos de informática, inventário instantâneo (vigilância de ativos), rastreamento de docume-

tos, controlar saídas de funcionários com determinados equipamentos e controle de produtos consignados em outros locais.

- Rastreabilidade integrada ao Controle de Acesso e Vigilância:

Newello Tecnologia. Soluções completas do tamanho de sua necessidade.

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Soluções para Hospitais

Permite a rastreabilidade dos equipamentos e ativo fixo em geral nos seguintes âmbitos: Inventário em curto espaço de tempo dos itens,

identificação do último local por onde passou o item, quais pessoas estavam ao redor do item quando ele foi lido pela última vez,

desativação do acesso em áreas por motivo de emergência, habilitação de imagens gravadas pelas câmeras de CFTV no momento das

ocorrências, e disponibilização online.

integração da imagem digital da última ocorrência do item, identificação de ativo fixo ou equipamento em área não permitida,

N RFID

Page 16: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Ficha Técnica

Panorama Hospitalar16

Versa HD

Reconhecendo o surgimento de terapias cada vez mais avançadas, combinadas com exigências sem precedentes para maximizar recursos, a Elekta lançou o Versa HD. Ao fornecer mais flexibilidade para aplicar, de forma segura e eficiente, todo o espectro de técnicas convencionais de radioterapia, o Versa HD moderniza os tratamentos avançados para câncer com versatilidade em aplicações de tratamentos estereotáxicos avançados e baseados em acelerados lineares. Entre os recursos do sistema estão a combinação de entrega de alta taxa de dose e velocidades rápidas de MLC, pacotes clínicos para otimizar o set-up do paciente e padronizar o processo de tratamento e avançado sistema de ergonomia. Tudo isso dentro de um único sistema de aplicação.

Para aplicações de tratamentos estereotáxicos avançados

Ficha Técnica

Fabricante: ElektaLançamento: março de 2013Principais diferenciais:•detector de imagens de radiação de silício amorfo (a-Si)•Sistema Retrátil: desvio de até 25 cm•Dimensões do painel: 410 de comprimento por 410 mm de largura•Campo de Visualização: tamanho da referida imagem até o isocentro: 26 cm x 26 cm (com cabeçote em 0º)•Resolução da Imagem: 1024 x 1024; escala de cinza de 16 bits; tamanho do pixel no isocentro: 0,25 mm;

tamanho do pixel no detector: 0,4 mm; frequência de aquisição de imagens; três frames por segundo

Page 17: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

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Page 18: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Panorama Hospitalar18

“O relacionamento entreo gestor e o corpo clínico faz toda a diferença”

Enfático, o médico e superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês, Dr. Gonzalo Vecina Neto, aponta a

comunicação como o problema gerencial mais importante em uma organização complexa como o hospital.

Entrevista DR. GONZALO.

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19

Entrevista

Em entrevista exclusiva à Pa-norama Hospitalar, Dr. Gon-zalo Vecina Neto explica

por que é preciso haver diálogo contínuo entre médicos e profis-sionais de gestão, revela os inves-timentos do hospital Sírio Libanês para este ano e destaca ainda os maiores desafios enfrentados hoje pelo setor da saúde e melhor maneira de o governo federal es-timular os hospitais privados.

Panorama Hospitalar - Cada vez mais os hospitais investem em sistemas que integram informa-ções e aperfeiçoam processos. Qual é a importância da comuni-cação no ambiente hospitalar? Dr. Gonzalo: Gonzalo: A comuni-cação é o problema gerencial mais importante de uma organização

complexa como o hospital. Inclusi-ve, acho que não existe problema mais importante que este, porque, como as pessoas que trabalham na organização ficam sabendo o seu ‘ok’ e o seu ‘como’? O ‘ok’ e o ‘como’ não são sempre definidos no nível da realização das tarefas, são definidos mais acima, com ou sem participação de todos os fun-cionários. O ‘ok’ e o ‘como’, e a avaliação e a mensuração de resul-tados, devem continuamente ser esclarecidos por meio de canais de comunicação nos quais todos parti-cipam. É mais importante ainda que o médico, dada sua centralidade no processo de atenção à saúde, tenha essa condição de comunicação com as esferas gerenciais. O Sírio Libanês tem 30 núcleos de especialidades e quase todos têm reuniões sema-nais. Dividimos-nos para participar-mos das reuniões dos grupos e ou-vir os médicos falarem sobre casos, técnicas, dificuldades e soluções.

PH - Como o diálogo entre ges-tores e médicos é estimulado no hospital?Dr. Gonzalo: É fundamental que exista diálogo contínuo e canais adequados para que haja diálogo entre os médicos e os profissionais de gestão do hospital. Estimulamos muito essa comunicação através da constituição de comissões, como o comitê de ética, de avaliação de prontuário, de avaliação de óbito, de controle de infecção hospitalar, de assessoramento do conselho de administração, etc. São quase vinte comissões para que essa comunica-ção tenha canais mais adequados. Também estimulamos a comuni-cação entre qualquer nível de ges-tão e os profissionais que prestam serviço ao hospital. A minha porta está continuamente aberta, para

que eles tragam suas necessidades e propostas de melhoria do funcio-namento da instituição.

PH - Como se dá a abordagem ao paciente?Dr. Gonzalo: A abordagem ao pa-ciente é uma questão importante e nós tratamos com solidariedade. É preciso expor a vontade de ser so-lidário, e nós traduzimos isso como calor humano, que é algo que você transmite por convicção. O colabo-rador precisa ter proximidade do paciente para garantir que ele rece-ba a dose de compreensão e apoio necessária para que, no momento de fragilidade, tenha mais condi-ções de enfrentar dificuldades. Tudo isso faz parte do nosso processo de capacitação. Nesse sentido, a incor-poração das certificações foi muito positiva para o Brasil. Essa mudança mostra que, hoje, é mais importan-te garantir a segurança do paciente. A segurança foi incorporada ao pro-

cesso de assistência e o paciente, à construção da própria segurança.

PH - Como o hospital Sírio Liba-nês se destaca entre a rede de hospitais brasileiros?O principal fator, sem sombra de dúvida, é o corpo clínico - que além de ser de altíssima qualidade, tem com o hospital uma relação de par-ceria, não de clientela. O modelo de relacionamento do hospital com o corpo clínico faz toda a diferença. O segundo diferencial é a relação do hospital com os colaboradores, que é baseada em construção conjunta de conhecimento. Contamos com os esforços dos colaboradores e eles com os do hospital, principalmente por meio do instituto de ensino e pesquisa. Já o terceiro diferencial é que nós nos preocupamos em man-

ter o pioneirismo e a atualização tecnológica, para poder oferecer a tecnologia adequada e necessária aos quadros clínicos dos pacientes.

PH - Como se dá a abordagem ao paciente?Dr. Gonzalo: A abordagem ao pa-ciente é uma questão importante e nós tratamos com solidariedade. É preciso expor a vontade de ser so-lidário, e nós traduzimos isso como calor humano, que é algo que você transmite por convicção. O colabo-rador precisa ter proximidade do paciente para garantir que ele rece-ba a dose de compreensão e apoio necessária para que, no momento de fragilidade, tenha mais condi-ções de enfrentar dificuldades. Tudo isso faz parte do nosso processo de capacitação. Nesse sentido, a incor-poração das certificações foi muito positiva para o Brasil. Essa mudança mostra que, hoje, é mais importan-te garantir a segurança do paciente.

O ‘ok’ e o ‘como’, e a avaliação e a mensuração de resultados, devem continuamente ser esclarecidos por meio de canais de comunicação nos quais todos participam”

DR. GONZALO.

Março, 2014

Page 20: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Entrevista

Panorama Hospitalar20

A segurança foi incorporada ao pro-cesso de assistência e o paciente, à construção da própria segurança.

PH - Como você define o padrão de excelência do Sírio Libanês?Dr. Gonzalo: As inovações do pon-to de vista diagnóstico, do ponto de vista terapêutico, dentro do pro-cesso de gestão e de cuidar, que envolvem também a segurança do paciente e a qualidade do atendi-mento, compõe a rede voltada para um padrão de excelência. E esse pa-drão tem sido perseguido por uma parte dos hospitais do Brasil e trans-formado um pouco a nossa realida-de a partir de centros referenciados.

PH - Quais foram os principais avanços tecnológicos do hospi-tal nos últimos 10 anos?Dr. Gonzalo: Tivemos avanços importantes na área de diagnós-tico, a evolução e o estabeleci-mento do LCT e a abertura do governo para a produção de isó-topos em grandes cidades brasi-leiras. Outros avanços importan-tes estão na cirurgia robótica, na qualidade do ultrassom, na com-putação em nuvem, em redes de monitoração sem fio. Tivemos também muitos avanços na área de incorporação de tecnologia no processo de assistência, como a radioterapia, que hoje permite irradiar áreas milimétricas com uma precisão muito grande em tratamentos de câncer. Além de avanços em gestão, com novas metodologias, a incorporação do método Toyota de processos, o Liance e o Balanced Scorecard.

PH - Quais são os investimentos previstos no hospital neste ano?Dr. Gonzalo: Atualmente estamos em um ciclo de investimentos de aproximadamente R$ 1,4 bilhão. É um projeto de expansão e moder-nização que vai duplicar a área física e o número de leitos do hospital até 2016. A obra deve terminar em ou-tubro deste ano e até lá vamos ocu-par o hospital lentamente. Estamos dando o primeiro passo nos investi-mentos hoje [3 de fevereiro], com a inauguração de 31 leitos, e daqui a 90 dias vamos abrir mais 31 leitos. O projeto também inclui a construção de novas torres na Rua Dona Adma Jafet [localizada no bairro Bela Vista,

em São Paulo]. Essa área nova tem uma condição muito diferente, tec-nologicamente. É um prédio que foi construído no estado da arte, com sistemas de geração de energia elé-trica, de emergência, com muitas proteções e sofisticações, do ponto de vista de automação. Acho que o novo edifício vai ficar muito bom.

PH - O que será contemplado na segunda etapa de investimen-tos no hospital?Dr. Gonzalo: Até outubro, quando acaba a primeira etapa, deve come-çar a segunda etapa que é a cons-trução de um edifício para ativida-des ambulatoriais em frente à sede do hospital na Rua Dona Adma Jafet. Estamos aguardando aprova-ção da prefeitura para dar inícios às obras. O novo edifício vai funcionar como apoio, com consultórios mé-dicos, centro cirúrgico ambulatorial e centro de diagnóstico, mas não vai ter internação. Em uma fase posterior, daremos início ao projeto

de construção de um hospital para atendimento de doenças crônicas, com 60 leitos. O terreno tem qua-tro mil metros quadrados e também vai abrigar um estacionamento de 1.200 vagas. Certamente, o hospi-tal vai continuar investindo pesada-mente na incorporação de tecnolo-gia, tanto em novos equipamentos quanto na chamada tecnologia soft, que é focada em gestão, in-corporando novas práticas de ges-tão para oferecer processos mais eficientes aos nossos profissionais e aos nossos pacientes.

PH - CO que motivou a decisão de construir uma nova unidade para atendimento de pacientes com doenças crônicas?Dr. Gonzalo: O atendimento à pa-cientes crônicos certamente vai se tornar um problema cada vez mais importante para Brasil por causa do envelhecimento da população. Exis-te o paciente crônico que você não consegue devolver para o convívio

DR. GONZALO.

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21

do lar, embora ele não necessite in-ternação, e que também não tem o perfil daquele que vai para o asilo, ou seja, é um paciente intermediá-rio. Ele precisa sair de um ambiente hospitalar de alto custo e ir para um ambiente intermediário de custo médio ou baixo. A ideia é fazer 60 leitos para esse tipo de paciente e também para pacientes que cami-nham para a morte e que precisam de cuidados com a alimentação, com a estabilidade clínica, com o controle da dor. Essa etapa da ampliação do hospital deverá ficar pronta em cinco anos.

PH - Investimento em pesqui-sas também está nos planos do hospital?Dr. Gonzalo: Sim, há a expan-são do Instituto de Ensino e Pesquisa.O Instituto está se tor-nando cada vez mais importante para a vida do hospital e está pe-queno. Uma parte das coisas que vão acontecer no prédio que será construído a partir de abril estará voltada para o apoio ao Instituto. Os médicos e profissionais de saú-de de uma maneira geral são mui-to atraídos por ensino e pesquisa, então ter residência médica e mul-tiprofissional na instituição, atrai profissionais diferenciados. Tam-bém queremos oferecer possibili-dade de desenvolvimento de pes-quisas, via CNPQ, Fapesp, Finep ou mesmo com financiamento interno da Instituição. Hoje temos um curso de mestrado e de dou-torado e essa é uma atividade que deve crescer bastante por causa da pós-graduação stricto sensu funcionando aqui. Outra coisa que devemos ampliar é a área de laboratório. Hoje nós temos

laboratório cirúrgico, de microci-rurgia, de genética manipular e sequenciamento de DNA, cromo-tografia gasosa, aspecto fotome-tria de absorção atômica, etc.

PH - Quais são os maiores de-safios enfrentados hoje pelo setor de saúde?Dr. Gonzalo: O maior desafio hoje é repensar o projeto assis-tencial que estamos utilizando. Temos um projeto assistencial voltado para o atendimento de doenças infectocontagiosas, que têm perspectiva de atendi-mento vertical, e, no entanto, a realidade mostra que o foco de-veria estar em doenças crônicas e degenerativas. Porque não só o padrão demográfico da po-pulação brasileira e a ascensão social mudaram, como o padrão epidemiológico também. Hoje, 35% da população morrem de doenças cardiovasculares, 20% de câncer e 15% de causas ex-ternas. Essa mortalidade não está sendo adequadamente en-frentada pelo modelo assisten-cial que temos no País, nem a mudança epidemiológica encon-tra uma organização adequada para fazer frente a um novo pro-cesso de atendimento contínuo e horizontal. Esse é o problema mais importante que a medici-na brasileira enfrenta hoje, tan-to no setor público quanto no privado. Fica-se discutindo se falta dinheiro, mas, olha, é mui-to diferente atender pacientes com doenças crônicas degene-rativas, que não têm alta, como hipertensão, diabetes, e muitos tipos de câncer, e atender pneu-monia, malária ou tuberculose.

PH - A mudança epidemiológica vai forçar os hospitais a investi-rem mais em núcleos de cardio-logia e oncologia?Dr. Gonzalo: Não só vai forçar os hospitais a investirem em núcleos de cardiologia e onco-logia, como vai forçá-los a criar um modelo de relacionamento com uma rede de serviços não hospitalares. O hospital não pode entender-se como um único órgão de assistência à saúde. Deverá existir uma rede na qual o SUS, o setor privado e as operadoras criarão siste-mas mais econômicos para fa-zer toda a parte inicial de diag-nóstico e a parte posterior ao tratamento. Além disso, como as pessoas têm alcançado uma longevidade maior, criaremos modelos para proporcionar mais qualidade de vida para a população, principalmente por meio de unidades ambula-toriais ou de internações para pacientes com doenças crôni-cas. Também pensaremos em unidades voltadas para cuida-dos paliativos, para pacientes fora de possibilidade terapêu-tica. O grande desafio da as-sistência à saúde no Brasil é a reversão do modelo como fa-zemos frente à realidade epi-demiológica do País.

PH - Qual é o impacto da deman-da por tecnologia em hospitais?Dr. Gonzalo: É que sempre que aparecer uma nova tecnologia, o acesso a essa tecnologia será construído. Quando o PET CT foi oferecido no País, a iniciativa privada não podia fabricar isó-topos, então só São Paulo e Rio de Janeiro tinham o equipamen-to. A alteração na constituição que aconteceu em 2008 permi-tiu à iniciativa privada produzir isótopos e, consequentemente, aos aparelhos de produção de isótopos estarem hoje em boa parte das grandes cidades bra-sileiras. Permitiu também que esse exame fosse incorporado, pelo menos dentro do setor pri-vado, e hoje as operadoras são obrigadas a pagar exames de PET CET. Ou seja, não interessa se a tecnologia é muito cara,

Entrevista

“O novo edifício vai funcionar como apoio, com consultórios médicos, centro cirúrgico ambulatorial e centro de diagnóstico”

DR. GONZALO.

Março, 2014

Page 22: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

22 Panorama Hospitalar

Entrevista DR. GONZALO.

porque se for absolutamente resolutiva, será adotada. Ou por meio da compreensão firmada via evidência médica ou pela obrigação de juízes.

PH - A determinação de um juiz para que uma nova tecnologia seja incorporada é boa ou ruim?Dr. Gonzalo: É que sempre que aparecer uma nova tecnologia, o acesso a essa tecnologia será construído. Quando o PET CT foi oferecido no País, a iniciativa privada não podia fabricar isó-topos, então só São Paulo e Rio de Janeiro tinham o equipamen-to. A alteração na constituição que aconteceu em 2008 permi-tiu à iniciativa privada produzir isótopos e, consequentemente, aos aparelhos de produção de isótopos estarem hoje em boa parte das grandes cidades bra-sileiras. Permitiu também que esse exame fosse incorporado,

pelo menos dentro do setor pri-vado, e hoje as operadoras são obrigadas a pagar exames de PET CET. Ou seja, não interessa se a tecnologia é muito cara, porque se for absolutamente resolutiva, será adotada. Ou por meio da compreensão firmada via evidência médica ou pela obrigação de juízes.

PH - O que o governo deveria fazer para estimular os hospi-tais privados?A melhor maneira de o governo estimular os hospitais privados é fazer uma boa regulação do processo de atenção à saúde, por meio da Agência Nacional de Saúde Suplementar [ANS]. No caso dos hospitais privados que atendem o SUS, sendo San-ta Casa ou de modelo lucrativo, o governo deveria fazer uma remuneração mais adequada à realidade do custo que os hos-

pitais têm com o processo de atenção à saúde. Hoje o SUS remunera 30% a 40% do custo de um procedimento. PH - Você espera mudanças nes-te ano de eleições?Dr. Gonzalo: Temos pouco tem-po até lá, mas que vamos ter muitas promessas, eu não tenho a menor dúvida. Agora se elas se-rão cumpridas ou não, são outros quinhentos. Temos grandes de-safios, como a questão do finan-ciamento, do gerenciamento, da mudança do modelo assistencial e a adequação ao atendimento a doenças crônicas degenerativas, da integração entre público e pri-vado e as formas de cooperação e parceria, de incentivo ao pro-cesso de produção industrial de produtos e insumos para tornar a balança comercial da saúde me-nos desequilibrada. Realmente, existem muitas necessidades. PH

Estrutura atual Expansão Novas Torres Total

Leitos de internação

372 instalados, incluindo:

• UTI • Adulto: 30• Cardiológica: 10• Pediátrica: 05

Unidades Críticas:• Semi-Intensiva: 48• Geral: 24• Coronariana: 24• Unidades Não-Críticas:• Internação geral: 225• Pediatria: 06

355 novos leitos

UTI• Adulto: 24• Cardiológica: 22

Unidades Críticas:• Geral: 45• Coronariana: 45

• Unidades Não-Críticas:• Internação geral: 219

727 leitos

UTI• Adulto: 54• Cardiológica: 32• Pediátrica: 05

Unidades Críticas:• Semi-Intensiva: 48• Geral: 69• Coronariana: 69• Unidades Não-Críticas:• Internação geral: 444• Pediatria: 06

Área construída 99.989,90 m² 85.257,00 m² 185.246,90 m²

Centro cirúrgico 19 salas cirúrgicas 14 salas cirúrgicas 33 salas cirúrgicas

Cirurgias (2012)20.442 (média/mês:1.703)

30 mil/ano

Internações(2012)

18.677 (média/mês:1.556) 40 mil/ano

Atendimentos(2012)

521.645 pacientes, sendo:• 9.025 internações• 420.949 externos• 81.671 pronto

atendimento

Aproximadamente 800 mil por ano

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Page 24: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

24 Panorama Hospitalar

Mundo Hospitalar ARAB HEALTH

Considerada a maior feira de saúde do Oriente Mé-dio, a Arab Health reuniu mais de 3.900 compa-nhias expositoras, de 63 países, entre 27 e 30 janeiro

no espaço Dubai International Convention & Exhibition Centre, em Dubai (Emirados Árabes). Em paralelo à feira, o Arab Health Congress 2014 promoveu 19 conferências, com a participação de nove mil delegações, e o Training Village contou com a participação de especialistas na área da saúde, que trabalham para empresas como Philips, Siemens e Samsung, em sessões de demonstração de novos dispositivos e tecnologias. A 39 ª edição da feira recebeu cerca de 80 mil visitantes, em uma área de mais de 65 mil metros quadrados.

Fundada há 39 anos, a Arab Health é um ponto de encontro entre os principais fabricantes, atacadis-tas e distribuidores da área da saúde e a comunidade médica e científica no Oriente Médio. Segundo os or-ganizadores, o aumento de 10 % no número de em-presas expositoras em relação a 2013 mostra como o setor privado continua contribuindo para a demanda por serviços de saúde na região.

Para Simon Page, diretor da Informa Life Scien-ces, empresa que organiza a feira, “a Arab Health está no centro de saúde da região. Com a expansão do mercado de saúde dos Emirados Árabes Unidos e os recentes relatórios sugerindo que o país está no ca-minho para se tornar uma indústria de AED 4 bilhões [1 bilhão de dólares americanos] em 2018, não há lu-gar melhor para sediar um dos eventos de saúde mais importante do mundo”. A data da próxima edição já foi anunciada: 26 a 29 de janeiro de 2015, ano em

que a Arab Health completará 40 anos.O Training Village, novidade dessa edição, promo-

veu uma demonstração de dispositivos e tecnologias com a participação de especialistas na área da saúde, que tra-balham em empresas como Philips, Siemens, Samsung, Johnson & Johnson e no Hospital Infantil de Boston, na Hill-Rom e na Associação G-MEA. A Philips, por exemplo, apresentou o tema “aprendizagem significativa para a melhora do atendimento ao paciente (abordagens com imagens para TAVI, fundamentos da ventilação não in-vasiva e insights sobre mamografia)”. Já a Samsung apresentou “Ultrassom em Obstetrícia e Ginecologia” e a Siemens, “A otimização do uso do ultrassom em ma-mografias, CT e MR/PET em rotina clínica”.

A feira também promove o prêmio Arab Health Innovation & Achievement Awards, que já está em sua sétima edição. Neste ano, dos nove prêmios en-tregues para destacar o crescimento e as conquistas da região na área da saúde, a Arábia Saudita e o Qa-tar levaram sete para casa.

Participação internacionalO evento conta com pavilhões internacionais

já estabelecidos, como o dos Estados Unidos e o da China – os maiores em número de expositores. Só a área chinesa contou com 510 expositores, sendo 90 empresas a mais em relação ao último ano. Já o es-paço norte-americano reuniu mais de 215 empresas, (12% a mais do que em 2013), sendo o maior grupo americano a integrar a Arab Health ao longo de 20 anos consecutivos de participações na feira.

A um ano de completar 40 anos, a Arab Health atrai mais empresas expositoras e promove, pela primeira vez, uma demonstração de produtos realizada por profissionais de empresas, como Philips, Siemens e Samsung

Tecnologia emsaúde no Oriente Médio

Page 25: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

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Mundo Hospitalar ARAB HEALTH

saúde no Oriente MédioA participação brasileira também foi mais relevante

neste ano, representada por 38 indústrias brasileiras as-sociadas à Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), e que fazem parte do Projeto Bra-zilian Health Devices, executado pela entidade em parce-ria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). De acordo com a Abimo, durante os quatro dias de evento, foram realizadas mais de 2.900 reuniões com potenciais clientes de mais de 80 países, consolidando cerca de US$ 1.200 milhão em ne-gócios com Egito, Jordânia, Yemen, Emirados Árabes, Irã, Turquia, Sudão, Marrocos, Canadá, Qatar, Omã, Índia, Armênia, Tunísia e Arábia Saudita.

Lançamentos para o Oriente MédioPela primeira vez no Oriente Médio, a GE Heal-

thcare apresentou suas mais recentes inovações em tecnologias médicas, serviços e soluções. De acordo com Maher Abouzeid , presidente e CEO da GE Heal-thcare para o Oriente Médio e Paquistão, “o produto mais importantes que está sendo introduzido na re-gião pela primeira vez, através do no evento, é o scan-ner Revolução CT, 510 (k), um sistema de tomografia computadorizada que combina ampla cobertura de alta resolução espacial e tecnologia de alta resolução temporal em um único sistema de CT”.

A sueca Getinge mostrou uma solução persona-lizada de limpeza e desinfecção para os instrumentos EndoWrist, usados no sistema de cirurgia robótica da Vinci. “Nossa solução pode processar até oito instru-mentos EndoWrist por ciclo, e como o conjunto de operações consiste em três instrumentos, é possível aumentar o número de operações por dia, sem au-mentar o número de instrumentos”, diz a gerente de produto da Getinge, Hanna Lindblom. A japonesa Olympus apresentou, entre seus lançamentos na feira, o VIS Lucera Elite, equipamento de endoscopia com processador de vídeo que converte sinais elétricos em sinais de vídeo e os apresenta na tela do monitor.

A novidade da Philips foi o novo sistema de ultras-som EPIQ, com uma nova tecnologia de imagens chama-da Nsight que, quando combinada com a tecnologia de Inteligência anatômica da Philips, permite uma modela-gem avançada do órgão e a imagem de corte, oferecen-do uma ultrassonografia mais nítida e rápida.

A Siemens também apresentou seus últimos lan-çamentos, como o Cios Alpha, um novo C-arm móvel equipado com uma tela plana de área operacional 25% maior do que os modelos atuais deste sistema. Outro produto de destaque foi o MAMMOMAT Ins-piration, (leia mais na seção de produtos e serviços dessa edição), que faz diagnósticos por meio de uma imagem 3D da mama. São 25 projeções reconstruídas em slides de apenas um milímetro.

Mais tecnologias foram apresentadas pela Ro-che Diagnostics, com o Cobas u 601, uma solução totalmente automatizada para processamentos labo-ratoriais com capacidade para 100 a 1000 amostras de urina por dia. O sucessor do sistema de análise de urina URISYS 240 é destinado para a determinação qualitativa ou semi-quantitativa in vitro das tiras de testes de urina. Enquanto a Dräger apresentou o Evita

V300, um ventilador de cuidados intensivos que per-mite ao usuário escolher entre uma ampla gama de opções de ventilação, aplicações ou telas de exibição de acordo com necessidades clínicas individuais.

A tecnologia de etiqueta de pulso LaserBand foi o destaque da inglesa Zebra Technologies. Toda informação sobre o paciente pode ser codificada por meio de um código de barras que, quando é decodificado por um scanner, instrui o computador a atualizar o registro corres-pondente ao paciente. A empresa apresentou ainda uma amostra de novas impressoras móveis para a impressão de identificação de pacientes e leitos.

Além de expor seus produtos, a Agfa HealthCare anunciou o contrato para a modernização dos sistemas RIS / PACS existentes em sete hospitais do Ministério da Saúde da Arábia Saudita, que, juntos, realizam cerca de meio milhão de exames radiológicos por ano. PH** Com informações do Arab Health Daily Dose – o jornal diário oficial da Arab Health

A divulgação da HOSPITALAR 2014 jun-to ao mercado internacional de saúde começou

com a participação especial na Arab Health – Exhi-bition & Congress. O intuito dos dirigentes da feira era

fazer novos contatos e estreitar parcerias com industriais, distribuidores de produtos para saúde e compradores dos grandes centros médicos da região. Além de consolidar junto aos visitantes e expositores da Arab Health a posição da HOSPITALAR como maior feira e fórum de saúde no Brasil e na América Latina.

Com estande institucional localizado junto ao pavi-lhão de empresas brasileiras coordenado pela Abimo, a HOSPITALAR apresentou as novidades de sua 21ª edição, marcada para 20 a 23 de maio próximo, em São Paulo (SP). A presidente da feira brasileira, Dra. Waleska Santos, destaca que a HOSPITALAR acompanha o setor em seus grandes encontros mundiais, atenta aos movimentos do mercado e aos avanços da saúde. “A mostra de Dubai, que é referência para a região árabe, é uma oportunida-de estratégica para divulgarmos a HOSPITALAR neste importante mercado e canalizar para o nosso even-to novas oportunidades de negócios .e alianças.

Março, 2014

Page 26: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Panorama Hospitalar26

Mundo Hospitalar CONAHPHCOR

HCor aumenta 30% da

Com investimento de R$ 145 milhões, os destaques do novo prédio são as salas híbridas, uma para tratamentos cardiovasculares e outra para a neurocirurgia, e o Gamma Knife

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Page 28: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Panorama Hospitalar28

O hospital HCor inaugurou uma nova unidade em ja-neiro nomeada Dr. Adib Jatene, em homenagem ao atual diretor-geral do hospital, com equipamen-

tos de alta tecnologia para tratamentos até agora pouco realizados no País, segundo o próprio Dr. Jatene. Sob in-vestimentos de R$ 145 milhões, o novo prédio vai abrigar o HCor Onco e o HCor Neuro, com duas salas híbridas

que permitirão ao médico mais agilidade em momentos críticos e precisão em procedimentos de alta complexida-de. Outro destaque está no Gamma Knife, um dos equi-pamentos mais avançados em

tratamento não invasivo de tumores cerebrais. As salas híbridas unem centro cirúrgico e equipa-

mentos de imagem de alta definição em um espaço projetado para que os exames sejam usados antes, du-rante e depois das operações. São duas salas com capaci-dade para a realização de 1.360 procedimentos cirúrgicos por ano. O novo edifício, de 13 andares e cinco subsolos,

conta ainda com 38 apartamentos para internação, an-dar exclusivo para quimioterapia, centro de convenções para 210 pessoas e vagas para 142 veículos. Com isso, a expectativa é que a capacidade de atendimento do hos-pital aumente em 30%.

Outro diferencial é que o edifício está em processo de certificação LEED (Leadership in Energy and Environ-mental Design), sistema de avaliação dos edifícios sus-tentáveis desenvolvido pelo US Green Building Coouncil (USGBC), e já faz uso racional de água e aproveitamento de luz natural.

Soluções integradasUma das salas, chamada de Brain Suite, é coorde-

nada pela equipe do neurocirurgião Dr. Antonio De Salles, para oferecer procedimentos neurológicos, ortopédicos e de outras especialidades médicas. O grande diferencial é oferecer no mesmo espaço todo o suporte para ressonân-cia magnética e tomografia. Assim, qualquer dificuldade durante a cirurgia pode ser resolvida ali mesmo, sem a ne-cessidade de transportar o paciente para a radiologia. A disponibilidade do equipamento de ressonância magné-tica acoplada ao Brain Suite permitirá atuar com extrema agilidade em momentos críticos.

A remoção de tumores também pode ser feita de forma mais completa e precisa. “É possível que um tumor não seja completamente visualizado na cirurgia e uma

Mundo Hospitalar HCOR

Page 29: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

parte dele pode ser deixada. Dentro da sala híbrida, te-mos mais controle da situação. Quando o procedimento termina, o paciente é analisado com uma nova imagem de ressonância magnética para garantir que a remoção foi completa”, explica Dr. De Salles.

Já a outra sala híbrida é destinada a tratamentos cardiovasculares. O paciente recebe suporte do cirurgião

cardíaco e do intervencionista, que atuam juntos em casos complexos. Um exemplo está no Raio X, que fornece ima-gens tridimensionais e tem funcionamento análogo a uma tomografia. Assim, as imagens podem ser sobrepostas e comparadas no sistema computadorizado da sala, garan-tindo precisão aos casos mais delicados e complexos.

Essa integração de imagens também pode ser usa-da como guia de navegação em cirurgias. Com o auxílio do software Econavigator, o ecocardiografista faz mar-cações para garantir precisão milimétrica ao intervencio-nista. “Isso possibilita uma recuperação mais rápida do paciente, pois a tecnologia aplicada ao procedimento o torna menos invasivo”, explica o Dr. Carlos Pedra, cardio-logista intervencionista do HCor.

“Ainda podemos descobrir muitas novidades nas salas híbridas. Conforme utilizamos o espaço, encon-tramos a possibilidade de novas aplicações como, por exemplo, a broncoscopia (exame que visualiza o sistema respiratório) por meio do cateterismo. É um aprendizado constante”, revela o Dr. Pedra.

Radioterapia com mais precisão O Gamma Knife é “o gold standard para radioci-

rurgia”, segundo o neurocirurgião De Salles. Este equipa-mento tem um arco, que, no momento do tratamento de radioterapia, é colocado sob o rosto do paciente e fixado à mesa do Gamma Knife para imobilizá-lo. “Com essa

precisão toda, temos mais segurança para tratar lesões em regiões extremamente delicadas do cérebro, como lesões vasculares, malformações arteriovenosas, tumores da pituitária, neurinomas do acústico, lesões do tronco cerebral, metástases e tumores cerebrais em geral”, escla-rece o Dr. De Salles. Por ano, o equipamento deve realizar cerca de 400 procedimentos.

O foco do núcleo especializado em neurologia, neu-rociência e neurocirurgia é proporcionar ao paciente um envelhecimento ativo e saudável. No entanto, terapias de estimulação elétrica profunda do cérebro estão sendo es-tudadas contra obesidade mórbida e depressão profunda – que estão entre os principais problemas de saúde do país. A equipe do HCor Neuro é especializada nesse tipo de terapia, sendo a mais conhecida o uso de marca-passo cerebral. Há tempos esse aparelho é conhecido por acer-tar o ritmo do coração e agora, modernizado com novos

29Março, 2014

HCOR Mundo Hospitalar

Page 30: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Panorama Hospitalar30

recursos, está sendo usado contra doenças geriátricas e cerebrais, como mal de Parkinson, tremores, distonias, epilepsias e transtornos obsessivos.

OncologiaO 12º andar é inteiramente dedicado aos pacientes

da oncologia e está equipado com nove boxes para trata-mento com medicamentos quimioterápicos, além de dois consultórios. Cerca de 6.500 sessões de quimioterapia devem ser realizadas por ano. O atendimento conta com especialistas nas áreas de oncologia clínica, cirurgia onco-lógica, hematologia, hemoterapia, infectologia, enferma-gem, psicologia, fisioterapia, nutrição e odontologia.

Conta ainda com especialistas em oncogeriatria, para oferecer um atendimento personalizado e seguro, e uma equipe focada no combate à dor e cuidados palia-tivos, que contempla os preceitos básicos de um atendi-mento humanizado nas diferentes fases do tratamento. A equipe de oncologia atua segundo o conceito de clí-nicas integradas, no qual o paciente é atendido por três médicos especializados: o cirurgião, o radioterapeuta e o oncologista clínico, todos na mesma consulta. De acordo com o caso, radiologistas, pneumologistas e hepatologistas também podem participar do atendimento. O conceito de integração está sendo incorporado pelo HCor não só em sistemas de comunicação, mas também ao atendimento, para oferecer no mesmo espaço todo o suporte que o médico precisa para atuar com agilidade em momentos críticos e realizar diagnósticos mais precisos.

O diretor-geral do hospital HCor Dr. Adib Jatene, cujo nome foi atribuído ao novo prédio, afirmou em en-trevista à Panorama Hospitalar que “a maior contribuição da nova unidade do HCor para o setor de saúde, é a in-trodução de equipamentos de alta tecnologia para trata-mentos até agora pouco realizados no País”. PH

Confira a entrevista:

PH - Qual é sua expectativa em relação à nova unidade?

Dr. Adib Jatene - Essas tecnologias serão compartilhadas com outras es-pecialidades dentro da cardiologia, como já fizemos no passado com a ortope-dia. Agora estamos avançando no caminho para tornar o HCor um hospital de alta complexidade em cada especialidade de atendimento. Nossos pacientes terão acessão aos equipamentos mais avançados do mundo. Mas a maior contribui-ção dessa nova unidade para o setor de Saúde é a introdução de equipamentos de alta tecnologia para tratamentos até agora pouco realizados no País.

PH - O foco do HCor Neuro é proporcionar um envelhecimento ativo e saudável. Por quê?

Dr. Adib Jatene - A população idosa está crescendo muito e as doenças mais comuns em idosos são as do coração, do sistema nervoso e os cânceres, e temos que nos preparar para isso. Essas especialidades são importantes, prin-cipalmente em longo prazo.

PH - O novo edifício também vai proporcionar a realização de

novas pesquisas e eventos?Dr. Adib Jatene - Nós atualizamos toda a parte do instituto de ensino e pesquisa para inserirmos o hospital em uma

nova fronteira do conhecimento. Temos três auditórios, sendo que o maior deles tem 200 assentos, e todos têm sistemas de comunicação que permitem a realização de videoconferências.

PH - Há uma programação de eventos a serem realizados neste ano?Dr. Adib Jatene – Sim, em três meses iremos finalizar a organização de um seminário sobre as mais modernas

técnicas de tratamentos de tumores cerebrais. O HCor conseguiu repatriar brasileiros que estavam há muitos anos no exterior e que têm muito prestígio na área, como o professor e neurocirurgião Antônio De Salles, que trabalhava para a Universidade da Califórnia, é conhecido no mundo inteiro, e aceitou o convite para retornar ao Brasil e trabalhar no HCor após a implantação dos novos núcleos HCor Onco e HCor Neuro. Nós estamos trazendo mais pessoas que assumiram posição de destaque no exterior para o nosso corpo clínico.

Mundo Hospitalar HCOR

Cerca de 6.500 sessões de quimioterapia devem ser realizadas por ano na nova unidade, que conta com um andar inteiramente dedicado aos pacientes da oncologia e está equipado com nove boxes para tratamento com medicamentos quimioterápicos

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Panorama Hospitalar32

GESTÃO EINSTEINEspaço Gestor

Einstein adota sistema degestão inédito no Brasil

O software aprimora a segurança no diagnóstico e o tratamento dos pacientes

O Hospital Israelita Albert Einstein iniciou a implanta-ção de uma nova solução

para administrar todos os dados de seus pacientes hospitalares e ambulatoriais e das suas múltiplas áreas de atuação, em fevereiro. O software de gestão Cerner Millen-nium será o primeiro a ser imple-mentado em língua portuguesa pela Cerner, empresa norte-ame-ricana fabricante de sistemas que integram informação e otimizam processos, especializada em hos-pitais e sistemas de saúde.

O Cerner Millenium oferece aos profissionais de saúde infor-mações de forma ágil e segura, melhora a comunicação entre os

profissionais, ajuda a reduzir a in-cidência de erros e reduz o tempo gasto com tarefas administrativas. Do ponto de vista médico, o Cerner Millenium facilita o acesso às infor-mações necessárias para a tomada de decisão clínica e definição da linha de cuidado.

As soluções desenvolvidas pela Cerner são baseadas no princí-pio de que a assistência à saúde não deve ser baseada em um episódio clínico, mas informações específicas de cada paciente e sobre o seu es-tado de saúde. O novo sistema pro-porciona que todo o histórico clíni-co da pessoa esteja corretamente armazenado e disponível à equipe médica e assistencial. Além disso, o histórico está registrado eletronica-mente, liberando a pessoa de se re-cordar de cada episódio relacionado à sua doença, pois tudo está sendo gerido pelo software e disponível para a equipe de atendimento.

O sistema Cerner Millenium permite que diversos itens sejam gerenciados simultaneamente, des-de a entrada até a alta do pacien-te, como o controle dos protocolos clínicos e registros de administração de medicamentos; a gestão dos recursos disponíveis, por exemplo, quartos de internação, quantidade de especialistas por área em cada plantão, entre outros. Ou seja, qual-quer evento clínico ou administrati-vo está diretamente relacionado ao paciente.

A previsão de término da pri-meira fase da implantação do siste-ma é final de 2015 e a conclusão total será no final de 2016. A pri-meira fase consiste na tradução da ferramenta, o treinamento dos usu-ários na nova tecnologia e a instala-ção dos fluxos de trabalho de cada uma das áreas do Einstein, como documentação clínica, prontuário eletrônico, farmácia, gerenciamen-to de leitos, faturamento, emer-gência, UTI, Oncologia, Cardiologia, Medicina Diagnóstica, Centro Ci-rúrgico entre outras áreas. A Cerner

trabalha diretamente com os clien-tes no processo de instalação e con-figuração do sistema.

Suporte ao serviço médico e assistencial

De acordo com o presidente do Albert Einstein, Dr. Claudio Lot-tenberg, no início de 2012 foi deci-dido que uma nova solução TI seria implementada para dar suporte ao serviço médico e assistencial, com os mais elevados padrões de segu-rança e qualidade. “Analisamos as soluções utilizadas pelas principais organizações de saúde e chegamos à conclusão que o produto Cerner Millennium é o mais adequado para atender nossas necessidades atuais e futuras”, conta Lottenberg.

A Cerner já implementou suas soluções de TI em prestigiados hos-pitais dos Estados Unidos, como a Clínica Mayo e o Hospital Infantil de Boston, em dois dos três principais hospitais de ensino do Reino Unido, Oxford e Barts, além de 170 hospi-tais australianos e todo o sistema de saúde do Qatar.

As funções que permitem melhorar a segurança do paciente

O investimento do hospital na implantação do sistema Cerner Millenium é de aproximadamente R$ 180 milhões. A previsão de término da primeira fase da implantação do sistema é final de 2015 e a conclusão total será no final de 2016.

Dr. Claudio Lottenberg, presidente do hospital Albert Einstein: “Nossa prática clínica é centrada no paciente e a implantação da tecnologia integrada da Cerner vai agregar mais eficiência à nossa prática e incrementar a segurança do paciente”

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Espaço GestorGESTÃO EINSTEIN

são apontadas pelo presidente do hospital como as mais importantes. Ele se refere ao processo de prescri-ção e dispensação automática de medicamentos, a integração de to-dos os dados dos pacientes em um único banco de dados, a integra-ção com a solução de laboratório, o suporte à tomada de decisão e o atendimento as especialidades que requerem funcionalidades distin-tas, como oncologia, maternidade cardiologia, etc. Já os principais re-cursos voltados à administração são aqueles específicos para organiza-ções de saúde de grande porte, que oferecem a gestão de leitos, do cen-tro cirúrgico, da força de trabalho, do faturamento, etc. “Nossa prática clínica é centrada no paciente e a implantação da tecnologia integra-da da Cerner vai agregar mais efici-ência à nossa prática e incrementar a segurança do paciente.”, afirma Dr. Claudio Lottenberg, presidente do hospital Albert Einstein. Outras funções facilitadoras são a gestão da lista de espera, das admissões, dos traslados e das altas de pacien-tes, dos registros e a codificação clí-nica e os informes administrativos.

Hoje os funcionários do hos-pital utilizam uma solução genérica de prontuário eletrônico, que está integrada com outras aplicações - algumas delas desenvolvidas pelas próprias áreas usuárias. Não há um banco de dados unificado, com to-das as informações dos pacientes, e nem funcionalidades específicas para cada especialidade. De acor-do com o Dr. Lottenberg, o dia a dia dos funcionários do hospital vai mudar completamente. Muitas atividades que hoje são realizadas no papel passarão a ser executadas diretamente no sistema e diversos protocolos de atendimento po-derão ser programados para que o sistema acompanhe automati-camente se o protocolo está sen-do seguido. Alertas ou lembretes também poderão ser programados para os profissionais que prestam atendimento. “Isto tudo resulta em serviços de melhor qualidade e me-nor risco para o paciente”, afirma. O fato de ter todas as informações em um único banco de dados tam-bém permite acompanhar os resul-tados clínicos junto aos pacientes, extrair informações relevantes para a pesquisa clínica e, futuramente,

vai colaborar para a faculdade de medicina que o Einstein planeja inaugurar.

Quanto ao investimento do hospital na implantação do sistema, o Dr. Lottenberg conta que o acor-do firmado com a Cerner é de lon-go prazo, válido por 15 anos, e o custo total, considerando a Cerner, os recursos do Einstein, de terceiros, a infraestrutura e a manutenção do sistema, é de aproximadamente R$ 180 milhões. “Acreditamos muito na visão da Cerner em relação ao siste-ma integrado de saúde. Sobretudo por estar muito alinhada com a nossa estratégia”, enfatiza. Segundo ele, a aquisição do Cerner Millenium faz parte de um plano de investimentos do hospital que prevê ainda expan-sões de unidades, uma faculdade de medicina, outros projetos maiores de TI e novas ações de filantropia.

Tomada de decisãoA implementação do Cerner

Millenium não é apenas um avan-ço tecnológico, mas também uma oportunidade de propor mudanças à prática clínica. Nesse sentido, a tecnologia contribui ao permitir a partilha de conhecimentos e in-formações entre todos os profis-sionais médicos responsáveis pelo tratamento de um paciente, evi-tando, por exemplo, que o próprio paciente tenha que intermediar a comunicação entre o médico de cuidados primários e os especialis-tas. Assim, o sistema pode, inclusi-ve, reduzir a variabilidade entre os centros de saúde.

O sistema combina infor-mações clínicas, financeiras e de gestão. O vice-presidente e dire-tor geral da Cerner para Espanha e América Latina, Marcos García, conta que o sistema permite que diferentes hospitais operarem de forma independente, enquanto compartilham o mesmo sistema e contribuem para formar um histórico completo e unificado dos pacientes. “Além disso, nos-sas soluções de TI ajudam a en-frentar os desafios atuais, como contenção de custos na área da saúde, o envelhecimento da po-pulação, a gestão de pacientes crônicos”, conclui García, que também coordena a estratégia de desenvolvimento global da Cerner em novos mercados.

A Cerner é uma empresa es-pecializada em tecnologia da infor-mação dedicada exclusivamente à saúde. O foco está no oferecimento de segurança, eficácia e eficiência por meio de soluções unificadas, que podem ser utilizadas por toda a or-ganização. Os clientes da Cerner vão desde médicos individuais que têm seus próprios consultórios até governos interessados em otimizar o processo de atendimento. Cerca de US$ 400 milhões são investidos por ano no desenvolvimento de novas soluções e funcionalidades. Uma vez que o cliente obtenha a li-cença das soluções, os novos recur-sos estarão disponíveis como parte do serviço de apoio contínuo, sem encargos adicionais, e os próprios usuários avançados e selecionados pelo hospital podem introduzir as mudanças necessárias. PH

Marcos García, vice-presidente e diretor geral da Cerner para Espanha e América Latina: “O sistema combina informações clínicas, financeiras e de gestão e ajuda a enfrentar desafios atuais da saúde, como a contenção de custos na área da saúde, o envelhecimento da população e a gestão de pacientes crônicos”

Principais vantagens

•Históricoclínicodopacientecorretamentearmazenado e disponível à equipe médica e as-

sistencial em tempo real

• Diversos itens gerenciados simultaneamente,sejam de âmbito clínico ou administrativo, e dire-tamente relacionados ao paciente

•Todasasinformações,clínicas,financeirasede gestão, em um único banco de dados

Março, 2014

Page 34: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Panorama Hospitalar34

Entrevista MARCUS VINÍCIUS

Samaritano do RJ: Tecnologia faz toda a diferença”Há um ano no cargo de diretor executivo do hospital, Dr. Marcus Vinicius Santos fala sobre as atuais estratégias da instituição, que envolvem novas tecnologias e o investimento em hotelaria de luxo

O Hospital Samaritano do Rio de Janeiro, locali-zado em Botafogo, é

considerado um dos mais mo-dernos do Estado e do Brasil em diagnóstico e tratamento. Exemplo disso é a implemen-

tação de sistemas computa-dorizados em salas cirúrgicas inteligentes, que obedecem aos comandos de voz e gestos do cirurgião e desempenham diversas atividades, e a cirur-gia robótica. Recentemente, a instituição reformou o Centro de Terapia Intensiva, destinou mais recursos para a hotelaria hospitalar e deu início à cons-trução de um novo hospital no Rio de Janeiro.Investimentos estes realizados durante a gestão do Dr. Mar-cus Vinicius Santos, atual dire-tor executivo do hospital. Mé-dico de formação, ele assumiu o primeiro cargo na área de gestão em 2007, como diretor médico, sendo nomeado dire-tor executivo um ano depois. Como gestor já esteve à frente dos hospitais Casa de Saúde Santa Lúcia, Total Cor e Pró--Cardíaco – todos localizados no Rio de Janeiro. Neste ano, o Dr. Marcus completa um ano no hospital Samaritano RJ e em entrevista exclusiva à Pa-norama Hospitalar, comenta

mudanças e diretrizes realiza-das sob a sua liderança.PH -Como a sua experiência como gestor contribui hoje para o hospital Samaritano?Dr. Marcus : A passagem pelo Pró-Cardíaco foi essencial para que eu tivesse uma visão ampla de mercado. Agora, no Sama-ritano, alguns caminhos estão, com certeza, mais claros. O fundamento de maior expres-são foi referente à questão do atendimento e relacionamento, escutar para ser escutado. Ou-tro ponto importante foi pau-tar as decisões não apenas em indicadores de performance, utilizando sempre indicadores assistenciais na estratégia de crescimento, investimento e gerenciamento do dia a dia.

PH - Quais foram as principais mudanças no hospital desde o início de sua gestão?Dr. Marcus : Manter a quali-dade e o posicionamento do Hospital, perpetuar sua cultura e implementar gestão são os principais desafios. Para isso,

Dr. Marcus Vinicius Santos, diretor executivo do Hospital Samaritano do Rio de Janeiro: “.CRÉDITO:Alessandro Mendes

Page 35: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Atuando no limite do conhecimento, para alcançar as melhores taxas de cura do câncer infantojuvenil

Quimioteca

Pesquisa

Cirurgia

UTI RessonânciaTransplante de Medula Óssea

Brinquedoteca

• Centro de Transplante de Medula Óssea • Centro de Diagnóstico por Imagem • Quimioterapia • Brinquedoteca Terapêutica • Consultórios • UTI Pediátrica • Centro Cirúrgico • Unidades de Internação • Laboratório de Transplante de Medula Óssea • Laboratório de Genética • Laboratório de Hematologia

O GRAACC é uma instituição que trabalha

no limite do conhecimento científico, perseguindo de forma determinada a cura de crianças e adolecentes com câncer.

Para isso, administra e mantém um hospital, o Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP/GRAACC/Unifesp), preparado para realizar um tratamento eficaz e humano, que o coloca em igualdade com os maiores centros de oncologia pediátrica do mundo.

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Trabalhando em parceria técnico-científica com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o GRAACC opera em regime de hospital-dia, beneficiando seus pacientes com os resultados das atividades realizadas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, além de formar novos mestres e doutores que levam o conhecimento avançado e o tratamento de qualidade em oncologia pediátrica para todas as regiões do país.

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Page 36: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

resgatar o orgulho dos colabo-radores em trabalhar no Samari-tano tem sido um ponto-chave. A equipe é excelente, mas a ho-telaria encontra-se em reforma. Boa parte, mais do que 50%, já está totalmente remodelada. Podemos sim, adequar e trans-formar, buscando melhorias. O atendimento em serviços é o nosso foco e diferencial. Já fo-ram criadas novas áreas de Te-rapia Intensiva e Coronária, um centro de Cirurgia Robótica, uma ala vip na unidade corona-riana, uma nova recepção e uni-dade de emergência.

PH - O que precisa ser prioriza-do por um gestor, tanto de hos-pitais quanto de clínicas? Dr. Marcus : O gestor tem que priorizar as pessoas e os proces-sos. Liderar por bons exemplos, utilizando sempre time de traba-lho, dividindo responsabilidades e benefícios. Hoje, nortear suas decisões por dados é um fator crucial na gestão, mas mais cru-

cial ainda é saber quais dados são importantes e como utilizá--los de maneira há promover melhorias e processos. O que sugiro aos gestores do setor de saúde, é que acreditem em suas equipes e invistam nelas, pois seus profissionais são seus maio-res e melhores parceiros.

PH - Quais são os planos de in-vestimentos para este ano?Dr. Marcus: telaria faz parte do plano diretor da instituição e já está em andamento. O Hospital sempre foi referência para um grupo diferenciado de clientes, tanto médicos quan-to pacientes, que demandam atendimento personalizado. Foram os desejos e as necessi-dades apontados por eles que nos guiaram em busca de uma estrutura voltada para o aten-dimento e a hotelaria de luxo. PH - Qual é a proposta da hote-laria de luxo do hospital?Dr. Marcus: A estratégia é ofere-

cer a experiência mais próxima à estada em um hotel, tirando a referência fria de hospital. Que-remos que o paciente esqueça que está sobre tratamento e sinta-se cuidado. O mesmo re-ferencial levamos aos familiares e acompanhantes: humaniza-ção, atenção e cuidado. Atual-mente, temos 100 leitos e 88% de ocupação. Os investimentos em novos leitos e expansão ain-da estão sendo estudados.

PH - As salas de cirurgia do Samaritano recebem aten-ção especial? Dr. Marcus: Apostamos em salas cirúrgicas integradas ou “inteligentes”. Neste concei-to, que vem crescendo nos úl-timos cinco anos, os equipa-mentos dentro da sala como monitores, estativas, mesa, vídeo e outros equipamentos estão integrados. Isso facilita o funcionamento da sala, au-xilia os cirurgiões na execu-ção de seus procedimentos,

Panorama Hospitalar36

Entrevista MARCUS VINÍCIUS

Page 37: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

37

EntrevistaMARCUS VINÍCIUS

acelera o processo de preparo e amplia o espectro de segu-rança no ato cirúrgico.

PH - Quais outras tecnologias e integrações foram implementa-das pelo hospital?

Dr. Marcus: A cirurgia robótica é um dos diferenciais tecnológicos do Samaritano. Também possuí-mos um centro de hemodinâmica totalmente novo, onde são reali-zados alguns procedimentos dife-renciados em cirurgias endovascu-lares, cardíacas e neurológicas. No entanto, acredito que nenhuma tecnologia substitui a atenção hu-mana. Por isso, também investi-mentos muito em treinamento, em capacitação de lideranças natas.

PH - O Samaritano foi o pri-meiro hospital privado do Rio de Janeiro a adquirir o Robô da Vinci, um dos mais modernos sistemas robóticos para inter-venções cirúrgicas delicadas.

Como o robô vem auxiliando em cirurgias? Dr. Marcus: A cirurgia robótica é um dos grandes diferenciais tecno-lógicos do Samaritano. O Hospital possui um programa de treinamen-to com um ano de evolução, com 210 casos, distribuídos entre pros-tatectomias, gastroplastias e outras cirurgias de abdome. Os próximos passos serão ginecologia e cirurgias de cabeça e pescoço, atualmente as demandas que mais crescem mundialmente. A técnica é menos invasiva e o Samaritano acredita que os resultados dependam da experiência clínica. Ou seja, a peça mais importante não é o robô, e sim um cirurgião bem capacitado.

PH - Como se deu o pro-cesso de incorporação da cirurgia robótica?Dr. Marcus: Durante o processo de incorporação da tecnologia, inicia-do no final de 2012, cada profissio-nal teve que realizar cerca de 30 ci-rurgias robóticas acompanhado por

uma equipe de 12 médicos renomados e especializados do Samaritano, para garantir a segurança do paciente. Essa medida foi impor-tante para reduzir a variabilidade de resultados e computar dados que contribuam para a dissemina-ção correta da inovação.

PH - Como a equipe de médicos do hospital foi treinada para uti-lizar o robô da Vinci?Dr. Marcus: A equipe esteve no Florida Hospital Celebration He-alth (EUA), referência mundial em cirurgia robótica, durante uma semana, compartilhando da experiência de americanos espe-cializados neste tipo de proce-dimento, minimamente invasivo e com resultados extremamen-te eficazes. Após a chegada do robô no Samaritano, médicos do Celebration acompanharam as primeiras operações. Pretende-mos seguir a visão de tecnologia que minimiza risco e tempo de recuperação do paciente. PH

Março, 2014

Um dos diferenciais tecnológicos do Samaritano é a cirurgia robótica; em um ano, 210 casos foram atendidos, entre prostatectomias, gastroplastias e outras cirugias de abdome

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Panorama Hospitalar38

Linha de produtos

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Case Study MOINHOS DE VENTO

O Hospital Moinhos de Vento realizou o fórum “A Ciência do Fluxo de pacientes na emergência”, em janeiro, com a participação de dois espe-

cialistas da Johns Hopkins Medicine International, de

Baltimore (Estados Unidos), Jim Scheulen, superinten-dente administrativo do Departamento de Emergên-cia, e Sarah Stewart de Ramirez, diretora Adjunta de Serviços Globais de Emergência do Departamento de

Especialistas em atendimento de emergência do Johns Hopkins Medicine fazem visita técnica ao Hospital Moinhos de Vento

Consultoria é fruto de acordo de afiliação entre o hospital e a instituição norte-americana para a troca de experiências e o aprimoramento da assistência clínica e segurança do paciente

Localizado em Porto Alegre (RS), o Hospital Moinhos de Vento já foi acreditado pela JCI quatro vezes

Page 39: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

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Case Study MOINHOS DE VENTO

Panorama Hospitalar40

Emergência da Universidade Johns Hopkins. O evento foi realizado no anfiteatro do próprio hospital e pro-moveu o debate sobre problemas e possíveis soluções para evitar a superlotação em emergências. Entretan-to, os palestrantes vieram ao Brasil para fazer uma visita técnica ao hospital, como parte do acordo de afiliação firmado em agosto de 2013 entre as institui-ções, para promover a troca de experiências com foco no aprimoramento da assistência clínica e da seguran-ça do paciente.

Desde que a afiliação foi formalizada, várias ações de troca de experiências foram realizadas. Equipes brasileiras foram aos Estados Unidos e equipes americanas já vieram ao Brasil, com foco no projeto de qualificação da equipe de enfer-magem. Nessa oportunidade, além da equipe que visita a Emergência, outra equipe da Hopkins está trabalhando com o Instituto de Educação e Pesquisa (IEP) do Hospital Moinhos de Vento na elaboração de um plano estratégico de pesquisa para o próximo triênio. Segundo informa-ções do hospital, o objetivo das instituições é criar um Centro de Pesquisa para apoiar especialistas brasileiros no desenvolvimento de estudos e pesquisas e facilitar o intercâm-bio de informações entre os dois países.

O Departamento de Emergência do Moi-nhos de Vento foi criado em 1998, não só para atender uma necessidade da comunida-de, mas do corpo clínico e do próprio hospital. A emergência 24 horas atua com um modelo assistencial adaptado do sistema americano conhecido como ESI-V4 (Emergency Severity Index – Versão 4), cujo objetivo é prestar o primeiro atendimento de acordo com a gra-vidade inicial do paciente, em detrimento do cadastro por ordem de chegada.

Palavra de especialistaJim Scheulen trabalha no setor de

emergência da Johns Hopkins Medicine há 22 anos e é responsável pela operação de cinco departamentos, que englobam mais de 250 mil atendimentos por ano. Já Sarah

Steward de Ramirez presta consultoria em todo o mundo para a melhoria da assistência pré-hospi-talar e de serviços de emergência.

Segundo Scheulen, departamentos de emer-gência do mundo todo tendem a ser muito lota-dos, em parte, porque há uma grande necessida-de por atendimento de urgência. No entanto, em muitos lugares, a razão principal da lotação é a completa ocupação das camas por pacientes que aguardam pela internação. Se as camas do de-partamento de emergência são ocupadas por pa-cientes que estão só esperando pela internação, os demais são obrigados a esperar para ocupar essas camas.

Resolver o problema da superlotação do hospital requer tempo e muita cooperação dos líderes dos hospitais e dos médicos. Só muito recentemente é que os gestores se tornaram conscientes da necessidade de gerenciar ativa-mente o fluxo de pacientes em todo o hospital.

James Scheulen

James Scheulen é diretor ad-ministrativo do Departamento de Me-

dicina de Emergência e presidente da Johns Hopkins de Emergência Serviços Médicos da Johns Hopkins Medicine. Ele é responsável pela coordenação ge-ral e as operações dos Departamentos de Emergência, que juntos administram mais de 250 mil visitas de emergência. Ele esteve envolvido na criação do rela-tório do Escritório de Contabilidade do Governo Federal sobre superlotação de departamentos de emergência e do relatório de superlotação da Asso-ciação de Hospitais da América.

Page 41: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

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Case StudyMOINHOS DE VENTO

“Compartilhamos com líderes de hospitais as lições que aprendemos enquanto trabalhamos para melhorar nossas operações na Universida-de Johns Hopkins”, explica Scheulen. “Além dis-so, podemos compartilhar com eles as ‘melhores práticas’ aplicadas em outros hospitais ao redor do mundo. Não há uma solução única. Cada hospital deve criar sua própria solução com base em suas operações.”

Scheulen explica que a qualidade do atendi-mento de emergência depende muito do ponto de vista de cada um. Se perguntar ao paciente o que é mais importante, ele vai focar em tempo. A maior parte dos pacientes gostaria de ser vista por um médico rapidamente e ter seu problema resolvido em aproximadamente quatro horas ou menos. Pacientes também valorizam boa comuni-cação com doutores e enfermeiras, principalmen-te por que gostam de ser informados sobre seu progresso, sua condição, e sobre os planos para a sua avaliação em curso. Já se a pergunta sobre qualidade do atendimento for feita aos médicos, eles vão focar em resultados clínicos. “Eles que-rem ter certeza de que atingiram o diagnóstico mais preciso e que entregaram o atendimento certo em tempo hábil”, explica Scheulen.

Em ano de Copa do Mundo, o sistema público de atendimento de emergência será estruturado para atender demandas de grandes proporções. Scheulen ressalta que gestão e preparação para um evento de “encontro de massas” é uma es-pecialidade. Para o departamento de emergência, isso significa compreender que o aumento tempo-rário da população resulta, também, no aumen-to de visitas aos pacientes. Os hospitais também devem estar bem preparados para gerenciar um grande número de pacientes doentes ou feridos – levando em consideração que acidentes aconte-cem em eventos de grandes proporções.

“A solução para evitar a superlotação, é claro, depende da causa da superlotação, mas para a maioria dos hospitais, significa ser mui-to eficiente com forma como você movimenta os pacientes através da internação hospitalar - re-duzindo a duração da internação, por exemplo”, explica Scheulen. “Também é possível resolver a superlotação ao fazer um bom planejamento e construir um departamento de emergência gran-de o suficiente para gerenciar a demanda de pa-ciente.” Enfim, não há uma solução única. Cada hospital tem suas próprias questões e soluções.

O departamento de emergência do Johns Hopkins Medicine atende aproximadamente 55 mil pacientes por ano. A medicina de emer-gência desempenha papel fundamental no sis-tema de atendimento de saúde, na educação e no desenvolvimento de pesquisas do núcleo. O programa de residência de medicina de emer-gência do hospital é um dos mais antigos dos Estados Unidos, chamado de Treinamento Es-pecializado Avançado Focado (FAST) e tem du-ração de quatro anos. O corpo docente atua em organizações médicas locais e nacionais,

como editores e escritores de livros e revistas, como con-selheiros de organizações, como o Instituto de Medicina, os Centros de Controle de Doenças e o Departamento de Segurança Interna. PH

Johns Hopkins Medicine

Considerado um dos melhores núcleos de sistemas de saúde integrados do mundo, o

Johns Hopkins Medicine é formado pelo Hospital Johns Hopkins, fundado em 1889, e a Johns Ho-pkins School of Medicine, criada em 1893. Atual-mente, tem seis hospitais, quatro comunidades de atendimento de saúde e centros de cirurgia, mais de 35 práticas de atendimentos especiais e primá-rios, de assistência gerenciada e serviços de assis-tência domiciliar. Além disso, também desenvolve colaborações estratégicas e acordos de gestão e de afiliação no exterior, além de projetos de consultoria de curto prazo.

Março, 2014

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Case Study SURVEY MONKEY

Panorama Hospitalar42

Com questionário online e pesquisa de comunicação, Hospital Barra D’Or reúne dados para a implantação de projetos voltados para a gestão do conhecimento Inaugurado em 1998 na cidade do Rio de Janeiro

(RJ), o hospital Barra D’Or foi o primeiro hospital a in-tegrar a Rede D’Or São Luiz, que hoje é composta por 24 hospitais distribuídos no Rio de janeiro, no Recife, em São Paulo e em Brasília. O capital intelectual sem-pre foi avaliado pelos dirigentes do hospital como um grande diferencial para o sucesso da instituição. No entanto, ainda não havia um método de mensuração do nível de conhecimento dos funcionários a respeito

do hospital e de suas funções, e o quanto esse conhe-cimento efetivamente colaborava para o crescimento do hospital, nem sobre as práticas de comunicação interna mais acessadas.

A atual diretora executiva do hospital, Dra. Martha Savedra, que começou sua carreira no hospital no ano 2000 como diretora médica, estava ciente do que preci-sava ser aprimorado. Para ela, a excelência assistencial só é efetivamente implantada quando cultura institucional está estabelecida, por meio do capital humano, e, para isso, o desenvolvimento de práticas baseadas na gestão do conhecimento é imprescindível. “A gestão do conhe-

Funcionário é a bola da vezCom questionário online e pesquisa de comunicação, Hospital Barra D’Orreúne dados para fomentar a gestão do conhecimento

A plataforma Survey Monkey foi escolhida pelo hospital Barra D’Or para a aplicação de questionários online, o que possibilitou uma visão completa sobre o papel de cada membro da equipe, a eficácia dos processos e a identificação de eventuais deficiências da empresa

Page 43: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

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Case StudySURVEY MONKEY

cimento envolve criação, organização, disseminação, pro-teção e inovação do conhecimento dentro das organiza-ções”, explica Dra. Martha, que, pensando em tudo isso, decidiu implantar um projeto de gestão do conhecimen-to, no início de 2013.

A Survey Monkey foi a plataforma de pesquisa esco-lhida para o projeto. Na primeira fase, os conhecimentos mais críticos sobre o hospital foram avaliados, por meio de um questionário online enviado aos funcionários. As perguntas foram elaboradas de acordo com as deman-das de cada função. A plataforma oferece diversificados modelos de questionários, com 15 tipos de perguntas criadas pelo usuário, incluindo escalas de classificação e múltipla escolha, ou perguntas disponibilizadas no banco de dados, que é uma biblioteca de modelos de perguntas - disponível em inglês, português e holandês, atualmen-te. O questionário online possibilita uma visão completa sobre o papel de cada membro da equipe, a eficácia dos processos e a identificação de eventuais deficiências da empresa. “A Suvery Mokey se mostrou uma ferramenta eficaz, de fácil acesso e extremamente amigável, para que pudéssemos iniciar a gestão do conhecimento em nosso hospital”, afirma Dra. Martha. Por ser 100% na nuvem, a plataforma não precisa ser instalada, facilitando ainda mais a utilização.

Além da avaliação dos conhecimentos críticos do hospital, por meio da plataforma Survey Monkey, tam-bém foi aplicado um questionário de verificação de co-nhecimento. A cada protocolo institucionalizado, um questionário referente ao tema é apresentado, com o objetivo de consolidar o conhecimento e verificar qual as-sunto precisa ser tratado novamente e, se possível, com uma abordagem diferente. A avaliação contribuiu ainda para a consolidação do conhecimento de novas rotinas e protocolos a serem institucionalizados, além de basear a adequação do programa de educação continuada do hospital, frente às lacunas de conhecimento observadas.

Outra parte da pesquisa avaliou a comunicação institucional e mostrou quais canais de comunicação são mais utilizados pelos funcionários no ambiente de tra-balho. Foi possível observar que as pessoas que têm car-

gos funcionais se comunicam prioritariamente por email enquanto outras têm como preferência a comunicação falada ou escrita. O conhecimento dessas práticas de co-municação se tornou fundamental para a organização.

Ao observar a nítida preferência por utilização de meios eletrônicos, como e-mail, mensagem instantânea e SMS, de funcionários de determinadas categorias funcio-nais, a direção do hospital entendeu que o mais adequa-do seria formalizar tais práticas, apesar de já terem sido adotadas na organização. Um exemplo prático revelado pela pesquisa foi de um grupo de médicos que formou uma comunidade para a troca de mensagens instantâne-as sobre casos que propiciavam dúvida diagnóstica. Como as opiniões são enviadas em curto espaço de tempo, os casos são resolvidos com mais rapidez. “As discussões e colaborações diagnósticas são riquíssimas em termos de cultura médica, inclusive com a opinião de especialistas nos casos apresentados”, conta a Dr. Martha. “Primeira-mente, é preciso se adequar às práticas já utilizadas para garantir a comunicação plena e, posteriormente, implan-tar uma política unificada de comunicação.”

O exemplo motivou a diretoria do hospital a for-matar uma ferramenta muito utilizada em gestão do conhecimento, chamada de páginas amarelas, para per-mitir a um especialista opinar à distância, compartilhan-do conhecimento e aumentando a colaboração entre os membros da equipe. Os planos agora são de utilizar a plataforma Survey Monkey para conhecer as demandas dos clientes externos. “Os questionários online foram muito bem aceitos e a pesquisa de comunicação foi um marco para a tomada de decisão de importantes projetos voltados para a gestão do conhecimento em nossa orga-nização”, conclui Dr. Martha.

Atualmente, o Barra D’Or tem 167 leitos, sendo 47 leitos de terapia intensiva, emergência com especialida-des clínica, cirúrgica e ortopédica, com média de 7.500 atendimentos por mês, oito salas cirúrgicas, centro de radiologia intervencionista e amplo parque tecnológico para suporte diagnóstico. Atualmente, o hospital Barra D’Or é acreditado nacional (ONA 3) e internacionalmente (Accreditation Canada). PH

A pesquisa revelou que um grupo de médicos do hospital formou uma comunidade para a troca de mensagens instantâneas sobre diagnósticos, e motivou a diretoria do hospital a formatar uma ferramenta para permitir que especialistas opinem à distância, compartilhando conhecimento e aumentando a colaboração entre os membros da equipe

Março, 2014

Page 44: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Panorama Hospitalar44

ESTRATÉGIAPonto de VistaPonto de Vista

O Big Data como recurso para a gestão de saúde

Ao contrário de muitas outras áreas de negócios, nas quais o “achismo” prevalece, profissionais que atuam na assistência a pacientes raramente to-

mam decisões sem se basearem em dados e fatos – ou, pelo menos, assim esperamos que aconteça. A Saúde é uma área naturalmente baseada em Informação. Assim, como muitos termos na área de TI, o Big Data aparece como uma grande promessa para resolver problemas e melhorar o processo de tomada de decisão das empresas. É um conjunto de ferramentas matemáticas e de tecnolo-gia que permite extrair conhecimento por meio da análise e da correlação de uma grande quantidade de dados.

Grandes empresas como IBM e Google já anun-ciaram que conseguem prever mudanças no mercado imobiliário, financeiro e de moda. O gigante Wal Mart usa informações para alcançar sua missão global de bus-car o menor preço para os clientes. Tudo isso usando “apenas” dados já existentes, tecnologia e estatística. Na área de Saúde, prevê-se o uso destas ferramentas para analisar o enorme conjunto de dados disponíveis e – por que não? – reduzir as incertezas do dia a dia e ten-tar prever o futuro dos pacientes e de suas patologias.

Nunca tivemos tantos dados coletados como hoje. Além dos retirados dos monitores de sinais vitais ou pre-enchidos nos prontuários eletrônicos, temos imagens de câmeras de segurança, etiquetas de rádio frequência que identificam equipamentos e pacientes e equipa-mentos cada vez mais portáteis – e digitais. Já estão em uso, principalmente nos Estados Unidos, relógios que coletam sinais vitais dos pacientes. Para os smartphones, existe uma enorme gama de opções de aplicativos para pacientes, desde lembretes de medicamentos até moni-tores de ruídos durante o sono. E todos eles, claro, po-dem enviar dados para médicos e demais profissionais da saúde que acompanham pacientes.

A questão é: se a Google usa nossas informações de busca para prever mudanças no mercado, por que não usamos todos esses dados para melhorar a oferta de serviços e o cuidado ao paciente? Uma das respos-tas pode ser: estratégia. Para a Google, a informação é mais que um diferencial competitivo, é o próprio negó-cio. Sem isso, a companhia não existe. Empresas como a Google alcançam suas missões por meio da informa-ção. Já na área da saúde, a informação sempre foi mais importante sob o ponto de vista operacional, na beira do leito e dentro dos consultórios. Os dados são utili-zados no curto prazo, apenas durante o período que servem para o atendimento ao paciente. Depois, são enterrados nos SAME [Serviço de atendimento médico e Estatística] ou em algum banco de dados.

Há muitos anos as empresas do setor de saú-de deixaram a estatística de lado e passaram a se preocupar apenas com o armazenamento e a orga-nização de documentos. Os prontuários em papel, realmente, são muitos. Além disso, extrair dados para análise estatística dos formulários, muitas ve-zes preenchidos às pressas, não é um trabalho mui-to agradável – ou eficaz. Mas isso deveria ter sido solucionado com o crescimento dos prontuários ele-trônicos. Entretanto, nestes sistemas, os relatórios são normalmente utilizados para decisões adminis-trativas, enquanto que a compilação e análise esta-tística de dados clínicos são raras. Quando existem, são usadas para pesquisas acadêmicas.

Para implantar o Big Data em uma organização, profissionais de gestão precisam entender quais são as ferramentas e as possibilidades do processo. Depois, avaliar qual é a relevância estratégica dessas análises. Se não houver a real necessidade percebida pela orga-nização, para que investir? PH

Libânia de Alvarenga PaesCoordenadora do Curso de Especialização em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP)

Page 45: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

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Page 46: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Panorama Hospitalar46

PARE DE COMPLICARPonto de Vista

A Navalha de Occan: Líderes complexos, decisões complicadas

Ministrando um curso de MBA em Brasília (DF), ouvi de um gestor hospitalar a frase que me fez ter o insight para escrever esse artigo:

“Para que simplificar tudo? Se você simplifica de-mais, torna-se desnecessário!”. Nessas horas, além de fé, que nunca pode faltar, e uma dose extra de paciência, porque tolerância zero não ensina, pelo contrário, desqualifica, é importante dar 10 passos para trás e ajudar de forma positiva o gestor a ca-minhar, pelo menos, um ou dois passos para frente.

A experiência adquirida ao longo de 20 anos como administrador hospitalar e consultor de gestão de pessoas, além da vivência em hospitais, me leva-ram a estabelecer uma pequena conexão interpes-soal, primeiramente, e, na sequência, a fazer uma breve divagação sobre o frade franciscano William de Ockham (que viveu no século XIV).

Este frade revolucionário criou um conceito muito interessante denominado “A navalha de Occan”, o qual afirma que, para qualquer explicação de uma situação, é necessário usar somente aquilo que realmente impor-ta para a decisão, evitando multiplicar o número de su-posições. O princípio da navalha de Occan recomenda, portanto, que se escolha a teoria explicativa que tenha o menor número de premissas assumidas, pois defende que a natureza é, por si mesma, econômica, e opta in-variavelmente pelo caminho mais simples.

Um gestor que insiste em aumentar o número de variáveis, dificulta a tomada de decisão e gera confusão. Resumindo e traduzindo, a partir da mi-nha própria leitura gerencial, “se não for simples e útil, passe a navalha de Occan!”. Pare de complicar. Infelizmente, ainda hoje o que falta é visão de li-derança e ferramentas estratégicas de pessoas e

equipes dentro do hospital – como, por exemplo, a Gestão por Competências, o melhor modelo no mercado para gerenciar pessoas e resultados de alta performance. E se as palavras parecem mera retó-rica, posso contar mais um caso, o de um hospital filantrópico no Estado de São Paulo que resolveu fa-zer a avaliação de desempenho por competências de mais de mil funcionários.

Como o hospital é filantrópico, o diretor man-dou fazer toda a avaliação em papel, afinal, “ter um sistema ou uma ferramenta de gestão custa caro”. Ledo engano. O Gerente de Recursos Humanos, que também não tinha tanta visão de negociação, acatou a ordem passivamente. Resultado: em agosto de 2013 eles fizeram a avaliação de todos os colaboradores e quando fui dar um curso de liderança na instituição, em outubro, perguntei sobre os resultados gerenciais e ouvi do gerente de RH que “desde agosto estamos em uma força tarefa para digitalizar as avaliações em planilhas de Excel et, se Deus ajudar, antes do Natal já teremos uma ‘prévia’ dos resultados”.Nesse ponto, a frase do executivo do MBA e da dire-toria dessa insituição convergem. As duas, no entan-to, precisariam urgentemente de uma bela Navalha de Occan. No fundo, ou eles complicam, ou usam o discurso de que nunca têm dinheiro, assim confun-dem e mantém toda a equipe cega – porque com apenas um olho eles continuam reis!E se você conhece alguém assim, a dica é: pergunte se ele(a) conhece um frade inglês chamado Ockham e a sua Navalha. Como a resposta será muito pro-vavelmente “não”, então faça um discurso sobre o artigo que você acaba de ler e ofereça a ele(a) uma cópia de presente. Não custa tentar. PH

Fabrizio RossoProfessor, administrador hospitalar, mestre em Recursos Humanos e sócio e diretor-executivo da Fator RH.

Page 47: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

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Page 48: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

Panorama Hospitalar 48

Renomados pesquisadores de diferentes áre-as científicas se reuniram para lançar o livro “Tecnologias 3D: desvendando o passado,

modelando o futuro”. A obra pretende apresentar ao público como a técnica de impressão em ter-ceira dimensão pode ser aplicada em diversas si-tuações, desde o acompanhamento do pré-natal, passando pelo estudo de espécies de plantas ou animais, até uma grande descoberta arqueológica. Pesquisas e projetos brasileiros baseados no uso da tecnologia 3D, desenvolvidos recentemente, tam-bém fazem parte do estudo.

Publicado pela Editora Lexikon, em dezembro de 2013, o livro tem autoria assinada por Jorge Lo-pes, designer industrial da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio); Antônio Brancaglion, arqueó-logo; Sérgio Alex Azevedo, pesquisador do Museu Nacional; e Heron Werner, ginecologista e obstetra especialista em medicina fetal do Alta Excelência Diagnóstica.

A diversidade dos temas e a linguagem sim-ples formam uma leitura descontraída e repleta de curiosidades sobre as áreas de arqueologia, pale-ontologia, medicina, biologia e design, entre ou-tros assuntos, divididos em 247 páginas e 10 ca-pítulos ilustrados. “A cada capítulo, os leitores são remetidos a uma viagem no tempo e no espaço. Nela poderão conhecer mais sobre a era dos dinos-sauros, aldeias pré-históricas, tumbas de faraós e

outros locais e períodos fascinantes da história”, enfatiza Heron Werner.

Segundo o médico, o objetivo do livro é com-partilhar a aplicabilidade da técnica de impressão 3D em áreas multidisciplinares, mostrando a ampli-tude e a capacidade de adaptação ao cotidiano da população. “A tecnologia 3D representa o futuro da ciência, pois permite uma análise profunda a partir da reconstrução e reprodução virtual e mate-rial, tanto de objetos como de seres vivos”, afirma. O conteúdo é resultado de pesquisas conduzidas em diferentes laboratórios do Rio de Janeiro, dentre eles a Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI), que disponibilizou equipamento de ressonância magnética para a obtenção das imagens tridimen-sionais, que também foram obtidas por meio de software de modelagem e por scanners 3D.

O livro, que conta com a participação de ou-tros pesquisadores espalhados pelo mundo, será distribuído em universidades brasileiras e interna-cionais como leitura paradidática de diversos cur-sos superiores.

Ficha Técnica:“Tecnologias 3D: desvendando o passado, mode-lando o futuro” – livro ilustrado e bilíngue.Autores: Jorge Lopes, Antônio Brancaglion, Sérgio Alex Azevedo e Heron Werner. Editora: Lexikon. PH

Tecnologia 3D é tema de livro

Publicação mostra como a impressão em terceira dimensão pode ser aplicada em áreas da ciência e apresenta pesquisas e projetos brasileiros baseados no uso dessa tecnologia

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Page 49: Panorama Hospitalar Ed. 13 Mar/2014

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Panorama Hospitalar 50

FIQUE POR DENTROAgenda

PRÓXIMOS EVENTOS

Ì VIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA

1º a 22 de marçoLocal: Serrano Gramado Hotel - Avenida das Hortênsias, 1480, Centro, Gramado (RS)Realização: Sociedade Brasileira de Endoscopia DigestivaContato: [email protected] / (51)3086-9100

Ì XXII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HEMOTERAPIA E TERAPIA CELULAR

21 e 22 de março Local: Hospital Israelita Albert Einstein - Av. Albert Einstein, 627 - Morumbi, São Paulo (SP)Realização: Hospital Israelita Albert EinsteinContato: (11) 2151-1001

Ì CONGRESSO DE ATUALIZAÇÃO DE ANESTESIOLOGIA USP 2014

21 a 23 de março Onde: Centro de Convenções Rebouças - Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 23; São Paulo (SP)Realização: Disciplinas de Anestesiologia das Faculdades de Medicina da USP de São Paulo e de Ribeirão PretoContato: [email protected]/ (11) 3061 1495

Ì CONGRESSO INTERNACIONAL DE HUMANIDADES E HU-MANIZAÇÃO EM SAÚDE

31 de março a 1º de abrilOnde: Centro de Convenções Rebouças - Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 23; São Paulo (SP)Realização: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Hospital das Clínicas da FMUSP Contato: (11) 3284-6680 /[email protected]

Ì MBA EXECUTIVO EM GESTÃO DE SAÚDE EINSTEIN – INSPER

21 de julho de 2014, com duração de 24 meses, as segundas e quartas-feirasOnde: Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) - Rua Quatá, 300, Vila Olímpia - São Paulo (SP)Realização: Hospital Albert Einstein e InsperContato: [email protected] / (11) 2151-1001

Ì CURSO DE QUALIFICAÇÃO PARA COMPRADORES DA ÁREA DA SAÚDE

14 a 15 de marçoOnde: São Paulo (SP)Realização: Conduta Saúde Contato: condutasaude.com.br /(11) 2501-86062o. Curso de Administração de Clínicas e ConsultóriosQuando: 15 de março a 10 de maio (aos sábados)Onde: Avenida Paulista, 1159 – 16º andarRealização: Interact – Gestão de negócios Contato: www.interact-consult.com.br/ (11) 5686-5577

Ì 2O CURSO DE EXTENSÃO EM DIREITO MÉDICO E DA SAÚDE

Início em 17 de março, duração de 1 semestre letivo, às segundas-feiras, ou onlineOnde: Rua Santa Rita Durão, 1.143, 5º andar; Belo Horizonte (MG)Realização: Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais Contato: (31) 3223-4133

Ì EFEMÉRIDES

10 - Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo21 – Dia Nacional da Síndrome de Down 24 – Dia Mundial de Combate a Tuberculose 31 – Dia Nacional da Nutrição

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EDUCAÇÃOUpdate

Panorama Hospitalar 52

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