panorama hospitalar 21ª edição novembro de 2014

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P anorama www.revistapanoramahospitalar.com.br Gestão - Tecnologia - Mercado PLANEJAMENTO FINANCEIRO 6 passos para obter sucesso na gestão financeira hospitalar Ano 2 • N o 21 • Novembro/2014 ENTREVISTA: Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugura Centro de Obesidade e Diabetes. Confira a entrevista com Paulo Bastian, superintendente executivo da instituição

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A revista Panorama Hospitalar apresenta ao administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

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Page 1: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

Panorama

www.revistapanoramahospita lar.com.brGestão - Tecnologia - Mercado

PLANEJAMENTO FINANCEIRO

6 passos para obter sucesso na gestão financeira

hospitalar

Ano 2 • No 21 • Novembro/2014

entrevista:

Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugura Centro de Obesidade e

Diabetes. Confira a entrevista com Paulo Bastian, superintendente

executivo da instituição

Page 2: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

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Page 3: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

Novembro, 2014 3

Editorial

Não planejar custa caro!

C hegamos ao final do ano. É hora de fazer a retrospectiva, o levantamento de todos os dados e fatos e destrinchá-los. Pode até faltar ânimo para começar a tarefa, mas motivos certamente

não faltarão. Afinal, a falta de um bom planejamento pode ser a principal responsável por boa parte de seus problemas financeiros. E mesmo que você tenha uma equipe especializada para fazer isso por você, é importante supervisionar de perto.

Nessa edição, nós apresentamos a você os seis passos de um bom planejamento financeiro. Nosso objetivo é te ajudar a montar esse quebra-cabeça, em que cada peça tem um significado fundamental no resultado final, para que, em 2015, você não tenha surpresas desa-gradáveis nem caia em verdadeiras armadilhas.

Temos uma novidade! A partir dessa edição vamos publicar arti-gos científicos. Esse espaço foi criado para que os pesquisadores da indústria da Saúde possam dissertar sobre as tecnologias disponíveis no mercado, esclarecendo assim muitas das dúvidas que rondam o imaginário de profissionais desse setor. Certamente, a revista ganha, e muito, com a colaboração desses especialistas e, você, leitor, também.

Esperamos que você goste, e aproveite!Boa leitura!

Edição: Ano 1 • N° 20 • Outubro de 2014

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

Panorama

Keila MarquesEditora

Alameda Madeira, 53, Cj. 92 - 9º andar06454-010 - Barueri – SP • + 55 (11) 4197 - 7500

www.vpgroup.com.br

Presidência e CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]. + 55 (11) 2424.7732

Publicidade - Gerente ComercialChristian Visval

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7500

Ismael Paganie. [email protected]

t. + 55 (11) 2424.7724

Luciano Itamar Souza e. [email protected]

t. + 55 (11) 2424.7721

EditoraKeila Marques

e. [email protected]. + 55 (11) 2424.7739

RepórterCarolina Spillari

e. [email protected]. + 55 (11) 2424.7741

Conselho TécnicoDr. Gonzalo Vecina Neto,

Dr. Eustácio Vieira e Dra. Pina Pellegrini

FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]. + 55 (11) 2424.77

Assistente AdministrativoIronete Soares

e. [email protected]. + 55 (11) 2424.77

MarketingTomás Oliveira

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7762

AnalistaThiago Guedes

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7762

AssitenteMichelle Visval

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7762

Graphic DesignersCristina Yumi

e. [email protected]. + 55 (11) 2424.7737

Flávio Bissolottie. [email protected]

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Carlos Costae. [email protected]

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SistemasFernanda Perdigão

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Wander Martinse. [email protected]

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A RevistaA revista Panorama Hospitalar apresenta aos administra-dores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnolo-gias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

Panorama Hospitalar Onlines. www.revistapanoramahospitalar.com.br

Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: Duograf

Page 4: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

Panorama Hospitalar

Sumário nesta edição

4

Case study

artigo CientífiCo

Mundohospitalar

16NOTÍCIAs

Em quatro anos, SUS perde 14,7 mil leitos de internação

Conheça as propostas de Dilma para a Saúde

Ministério da Saúde e ANS iniciam projeto piloto do parto normal

Hospital e Maternidade São Luiz Itaim conquista acreditação da JCI

6

7

8

9

LIvRO

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AGENDA34

INDEbA

NEOPROsPECTA

PALMETAL

PRODuTOs E sERvIçOs

PAuLO bAsTIANLeia a entrevista com o

superintendente executivo do Hospital Alemão

Oswaldo Cruz sobre a inauguração do Centro de

Obesidade e Diabetes

entreVista

1224

Em seis passos, te ajudamos a obter sucesso na gestão financeira hospitalar.

A ligação entre risco cardiovascular, mal de Alzheimer e

deficiência cognitiva leve

Figlabs é a primeira empresa do País a registrar aparelhos de diagnóstico

por imagem na ANVISA

Hospital Felício Rocho implementa agendamento online de exames

Gestão de Operações em Saúde

Evento Hospital Dynamics reforça a importância da tecnologia para a redução de custos

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PONTO DE vIsTA

EbER FELTRIM E DANIELA GOMEs Seu bem mais precioso está na recepção

CARLOs ALbERTO P. GOuLARTAcelerando a inovação no País

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Page 6: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

Panorama Hospitalar6

Plataforma para rastrear medicamentos

O Brasil se prepara para operacionalizar o Sistema Nacional de Con-trole de Medicamentos (SNCM) que garante o rastreamento desses produtos. Por meio de um código de barras bidimensional aplicado às embalagens, será possível monitorar a trajetória dos medicamentos des-de a saída da fábrica até chegar ao consumidor no balcão da farmácia.

A simulação da primeira plataforma foi feita pela Libbs Farma-cêutica, em Embu das Artes (SP), com a participação do ministro da Saúde, Arthur Chioro. A meta é que até dezembro de 2016 todas as indústrias de medicamentos contem com ferramentas semelhantes para operacionalizar o sistema que é coordenado pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa).

O código funcionará como um RG do medicamento e ar-mazenará informações como lote, validade, número de série e número de registro na Anvisa. Todas as informações reunidas são chamadas de Identificador Único de Medicamento (IUM). “O medicamento é controlado desde a saída da indústria até a sua comercialização, o que contribui para o combate à frau-de, contrabando e falsificações, além de coibir o roubo de carga”, explica Chioro.

Notícias

Em quatro anos, SUS perde 14,7 mil leitos de internação

Q uase 15 mil leitos de internação, aqueles des-tinados a pacientes que precisam permanecer num hospital por mais de 24h horas – foram

desativados na rede pública de saúde desde julho de 2010. Naquele mês, o país dispunha de 336,2 mil deles para uso exclusivo do Sistema Único de Saúde (SUS). Em julho deste ano, o número passou para 321,6 mil – uma queda de quase 10 leitos por dia. As informações foram apuradas pelo Conselho Fe-deral de Medicina (CFM) junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde. O período escolhido levou em conta in-formação do próprio governo de que os números anteriores a 2010 poderiam não estar atualizados.

Para o presidente do CFM, Carlos Vital, “a falta de leitos para internação é considerada a principal cau-sa da superlotação e do atraso no diagnóstico e no tratamento, que, por sua vez, aumentam a taxa de mortalidade”. Em números absolutos, os estados das regiões Sudeste são os que mais sofreram com redu-ção no período, em grande parte pelos resultados do Rio de Janeiro, onde 5.977 leitos foram desativados desde julho de 2010. A região Sul é a única que apre-senta ligeira alta de leitos (417 a mais).

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Novembro, 2014 7

Notícias

Conheça as propostas de Dilma para a Saúde

A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita com 51,6% dos votos, em 26 de outubro, na disputa mais acirrada da história do País. Dilma venceu Aécio Neves (PSDB), que obteve 48,36% dos votos, no segun-do turno, e agora dá início a um novo mandato como presidente da República (2015-2018). Para a área da Saúde, Dilma Rousseff promete aumentar a qualidade e ampliar o atendimento dos serviços com a expansão do Programa Mais Médicos. Está previsto o crescimento do número de médicos no País com a abertura de 3.855 novas vagas em escolas de graduação de medicina. Dilma também se compromete a trazer o programa Mais Especialidades, oferecendo consultas em áreas como Cardiologia e Oftalmologia, além de exames laboratoriais.

A presidente promete ainda ampliar da rede de unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para atendimento de emergências de baixa e média gravidade, a extensão das redes de atendimento especializado, com a qua-lificação dos serviços hospitalares, o fortalecimento e a universalização do Samu e a ampliação do acesso da população a medicamentos. Dilma tam-bém se comprometeu com o fortalecimento e aprimoramento do SUS e com a extensão dos serviços previstos no sistema. Agora cabe a popu-lação cobrar resultados para que essas promessas sejam cumpridas.

Unifesp realiza estudo inédito contra a dependência química

A ibogaína, medicamento obtido da raiz da Iboga, pode interromper a dependência de crack e outras formas de vício em 72% dos

casos. A planta é encontrada em países africanos, principalmente no Gabão. É o que revela a pesqui-sa brasileira inédita, conduzida pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), publicada pelo The Journal of Psychophar-macology da Inglaterra, uma das publicações mais relevantes na área de Psicofarmacologia do mundo.

Liderado pelo psiquiatra Dartiu Xavier, o estu-do, realizado entre janeiro de 2005 e março de 2013, envolveu 75 pacientes dependentes de várias drogas,

como cocaína, crack, álcool e outras menos co-muns. Desses, 55% dos homens e 100% das mu-lheres ficaram livres do vício por, pelo menos, um ano. “Esse prazo de abstinência costuma ser con-siderado satisfatório para se falar em cura”, afirma Xavier. Por outro lado, a ibogaína atua no campo psicológico do paciente. É comum o relato de uma certa confusão mental. Embora tenham ocorrido reações como tonturas, tremores, náuseas, dores de cabeça e confusão mental, por até 24 horas após o início do tratamento, não houve registro de efeitos adversos graves nos pacientes pesquisados, como arritmias cardíacas ou mortes.

Page 8: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

Panorama Hospitalar8

Ministério da Saúde e ANS iniciam projeto piloto do parto normal com hospital Albert Einstein

Notícias

Diretores da agência nacional de saúde

suplementar (ans) andré Longo, Martha

Oliveira e José Carlos, junto do Ministro da

saúde, arthur Chioro, e do presidente do

Hospital israelita albert einstein Claudio

Luiz Lottenberg durante a assinatura do

acordo de Cooperação técnica para induzir a

redução de cesáreas desnecessárias no País.

Oministro da Saúde, Arthur Chioro, os direto-res da Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar (ANS) André Longo, Martha Oliveira e José

Carlos Abrahão participam no dia 24 de outubro da assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for He-althcare Improvement (IHI), em São Paulo, para indu-zir à redução de cesáreas desnecessárias no país. Um projeto piloto foi desenvolvido para promover o parto normal e qualificar os serviços da saúde suplementar. A ação da ANS também inclui uma consulta pública sobre novas normas para o setor, cujas contribuições já começaram a ser recebidas.

Com o acordo de cooperação técnica coorde-nado pela ANS, com duração de três anos, será utilizada a metodologia desenvolvida pelo instituto americano, que se baseia em três aspectos princi-pais: melhorar a saúde de indivíduos e populações, melhorar a experiência e eficiência no cuidado com a saúde. A estratégia consiste no desenvolvimento de novos modelos assistenciais a partir do conhe-cimento científico existente, mas customizados à realidade dos serviços de saúde.

Profissionais e gestores de saúde trabalharão em conjunto com equipes do IHI, do Hospital Israelita Albert Einstein e da ANS. Três áreas são prioritárias: além da Atenção ao Parto e Nascimento, a Atenção Primária e a Rede de Atenção à Saúde do Idoso.

O projeto de Atenção ao Parto e Nascimento tem início imediato e a implementação pelo Hospital Al-bert Einstein será em fevereiro de 2015, com pre-visão de entrega dos resultados no final de 2017. A partir daí, o modelo deverá ficar disponível para ser adotado por qualquer estabelecimento de saú-de que se interessar pela iniciativa. Também serão formuladas campanhas de informação e conscien-tização para profissionais da área de saúde e para beneficiários de planos de saúde.

Atenção ao Parto e Nascimento O primeiro projeto será sobre Atenção ao Parto e Nascimento. É prevista a adoção de um modelo que prioriza a organização dos serviços, com foco em ações que reduzam as cesarianas desnecessárias e incentivem o parto normal.

Entre as ações que poderão ser testadas, des-tacam-se, por exemplo, a assistência ao parto por equipes compostas por médicos e enfermeiros obs-tetras, a utilização de recursos para alívio da dor, o estímulo à presença de acompanhante e ao uso de protocolos baseados em evidência científica.

Em experiência já realizada no Brasil, a aplica-ção da metodologia do IHI obteve resultados posi-tivos: o percentual de partos normais mais do que dobrou, aumentando de cerca de 20% a 55%; as admissões em UTI neonatal caíram de 155 para 46 em cada 1.000 nascidos vivos; houve aumento da remuneração dos profissionais associados à redu-ção do custo anual total.

Redes de atenção à Saúde do Idoso e Atenção PrimáriaO envelhecimento populacional e o aumento das doenças crônicas não transmissíveis exigem inova-ções do sistema de saúde suplementar. O objetivo é que seja oferecido cuidado integral e contínuo, faci-litando o acompanhamento adequado da evolução do tratamento, o acesso do paciente ao atendimen-to em tempo, lugar, custo e qualidade adequados. Entre as medidas que deverão ser adotadas, estão: definição de um médico responsável pela gestão do cuidado; integração entre consultório, laboratórios e hospital; e suporte de equipe multidisciplinar.

Na área de Atenção Primária, base para o funcio-namento das redes de atenção à saúde, a reorga-nização de modelo utilizando a metodologia do IHI também apresentou bons resultados em recente ex-periência no setor de saúde suplementar.

Acordo de cooperação técnica engloba ações inovadoras também nas áreas de atenção primária e saúde do idoso

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Novembro, 2014 9

Notícias

A unidade Itaim do Hospital e Maternidade São Luiz foi acreditada pela Joint Commission International (JCI), uma das certificações mais importantes do

mundo. O criterioso selo atesta a excelência da unidade em qualidade do atendimento hospitalar e segurança do paciente. O modelo é construído sobre a filosofia de me-lhoria contínua da qualidade no atendimento, transferên-cia de conhecimento e desenvolvimento de competências dentro de uma equipe de trabalho multidisciplinar.

Para obter a acreditação, o Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, passou por um longo pro-cesso de preparação e educação, que durou cerca de três anos. Dentre essa preparação foram realizadas diversas auditorias educativas e simuladas, quando atividades foram realizadas com pacientes, familiares, funcionários, lideranças e administração do hospital.

Para o diretor regional de São Paulo, da Rede D’Or São Luiz, Dr. José Jair Arruda Pinto, para mo-nitorar a efetividade da implantação das metas in-ternacionais de segurança do paciente, a unidade estabeleceu seus Indicadores de Qualidade e Ge-renciamento de Risco. “Apresentamos os resulta-dos aos colaboradores que participam diariamente do cuidado e há atuação constante da Educação Continuada em campanhas envolvendo toda a ins-tituição”, complementa José Jair Arruda Pinto.

Sobre a unidadeA unidade Itaim é um hospital geral e maternidade e conta com 372 leitos, sendo 203 de hospital – 141 apartamentos, 52 leitos de UTI Adulto e 10 leitos de semi-intensiva – além de 18 salas no centro cirúrgico.

Localizada em São Paulo (SP), a unidade Itaim é um hospital geral e maternidade e conta com 372 leitos, sendo 203 de hospital

Hospital e Maternidade São Luiz Itaim conquista acreditação da JCI

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Panorama Hospitalar10

Produtos e Serviços

Desinfetante hospitalar

Transporte seguro e sem ruído

A solução desenvolvida pela Neoprospecta, empresa de Florianópolis (SC), denominada “Diagnóstico microbiológico

molecular”, é dividida em três frentes: bioseguro (vigilância hospitalar feita mensalmente), biodefesa (quando ocorreu um surto e precisa identificar) e biocontrole (auditoria no hospital para identificar pontos de contaminação). A solução permite que instituições de saúde (hospitais, clínicas, postos de saúde) façam um mapeamento completo de possíveis focos de infecção, com detalhes de cada bactéria encontrada. Os principais diferenciais dessa tecnologia estão na agilidade no diagnóstico (quando comparado ao método tradicional), no preço reduzido e na plataforma de software integrada. Outro grande diferencial é a escalabilidade: de uma só vez é possível fazer a análise de 512 amostras e cada amostra pode identificar dezenas de milhares de espécies de micro-organismos. Para tanto, se utiliza assinatura genética do micro-organismo, sistema de ampliação molecular e análise em paralelo de múltiplas espécies.

O Letah Max ganhou nova fórmula ao incorporar em sua composição a 5ª geração de quaternário de amônio.

Com dupla ação, limpeza e desinfecção, o produto tem ampla proteção contra microorganismos como pseudomonas, salmonella choleraesuis, sendo indicada para ambiente hospitalar em geral. Com alta eficiência em diluição (uma parte de produto para 150 partes de solução), o Letah Max 5ª Geração gera economia de até 23,5% no custo final (comparando com o valor da versão anterior do produto) e pode ser aplicado em diversos tipos de materiais como cobre, ferro, latão e aço inox, por exemplo. O Letah Max é produzido pela indústria baiana Indeba, especializada em produtos de higienização, há mais de dez anos, e é resultado de um trabalho dos laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento e de Microbiologia da empresa.

Para transportar materiais dentro de um hospital com segurança e sem fazer ruídos, a Palmetal, localizada no Rio

de Janeiro (RJ), apresenta um novo carro plataforma. O Carro Palmetal Modelo Plataforma 400 tem estrutura totalmente em aço inox, inclusive nos rodízios, que possuem banda de rodagem em polímero termoplástico, o que protege o piso e garante uma direção segura. O empurrador é feito de tubo de alta resistência com contorno três milímetros, garantindo precisão para o operador. Há duas opções disponíveis, uma com capacidade para carregar até 400 quilos e outra para até 100 quilos. A Palmetal oferece 10 anos de garantia e já tem estoque para entrega imediata em todo o Brasil.

Controle de focos de infecção

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Panorama Hospitalar12

paulo Bastian

Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugura Centro de Obesidade e Diabetes

Entrevista

O Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, inaugurado em 23 de outubro, de São Paulo (SP), é o primeiro da

América Latina a oferecer atendimento integral e interdisciplinar para pacientes obesos e diabéticos. Preparado para realizar atendimentos de alta com-plexidade, o novo Centro será coordenado pelo Dr. Ricardo Cohen, eleito pela Sociedade Americana de Cirurgia Metabólica e Bariátrica (ASMBS) como um dos 30 médicos de maior destaque na área, e dis-põe de uma equipe multiprofissional de cirurgiões bariátricos e metabólicos, endocrinologistas, cardio-logistas, nefrologistas, ortopedistas, oftalmologistas, psicólogos, nutricionistas e a Enfermagem do Hospi-tal. Os pacientes contam com toda a infraestrutura da instituição, que possui 371 leitos e 22 salas cirúrgicas.

Um dos diferenciais do Centro são as parcerias firmadas com três instituições de renome internacio-nal: a Cleveland Clinic, dos Estados Unidos; o King’s College, da Inglaterra; e a Universidade de Dublin, da Irlanda. Nessa entrevista, Paulo Bastian, superinten-dente executivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica como o novo Centro irá funcionar e quais mo-dalidades de cirurgias serão oferecidas. Além de con-tar novidades sobre o hospital, como a aquisição de um novo equipamento para as áreas de Neurologia e Oncologia, a inauguração de salas de um novo Cen-tro Cirúrgico e como a instituição vem se preparando para o envelhecimento da população.

PH - Qual é a importância do Centro de Obesida-de e Diabetes para o País?Paulo Bastian - O nosso Centro de Obesidade e Diabetes é o primeiro da América Latina a oferecer atendimento integrado e interdisciplinar. Aqui os pa-cientes encontrarão em um único local, tratamento

Pacientes contam com toda a infraestrutura da instituição, que possui 371 leitos e 22 salas cirúrgicas. Na entrevista a seguir, Paulo Bastian, superintendente executivo do hospital explica como será oferecido atendimento integrado e interdisciplinar para o tratamento de ambas as doenças e demais problemas ocasionados por elas

No Brasil, o excesso de peso atinge 40% da população, aumentando o risco de problemas associados, como hipertensão arterial e colesterol alterado

Page 13: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

Entrevista

Novembro, 2014 13

Carlos fariapaulo Bastian

completo e de excelência, com uma visão global so-bre a Obesidade e a Diabetes, e demais problemas ocasionados por essas doenças. Se o paciente é dia-bético e, além do atendimento do endocrinologista, precisar de avaliação de médico vascular, ele não tem que se deslocar para obter atendimento. E isso, numa cidade como São Paulo, é um diferencial importante. De acordo com a OMS, em 2015, cerca de 2,3 bilhões de pessoas vão estar com sobrepeso e mais de 700 mi-lhões serão obesos. No Brasil, o excesso de peso atin-ge 40% da população, aumentando o risco de proble-mas associados, como hipertensão arterial e colesterol alterado. Portanto, essas doenças já são consideradas epidemias e o Hospital viu uma oportunidade de ofe-recer um serviço relevante para a sociedade.

PH - O Centro de Obesidade e Diabetes conquis-tou parcerias com instituições internacionais. Qual é o objetivo dessas parcerias?Paulo Bastian - As parcerias foram estabelecidas pelo Dr. Ricardo Cohen, Coordenador do Centro de Obesi-dade e Diabetes, com a Cleveland Clinic, nos Estados Unidos; a King’s College, na Inglaterra; a Universidade de Dublin, na Irlanda; e a Universidade de Barcelona, na Espanha. As parcerias são de cunho científico, pro-movendo a troca de conhecimento entre as institui-ções. É um canal de troca importante para a formação e atualização dos profissionais.

PH - Quais modalidades de Cirurgia serão ofere-cidas pelo Centro?Paulo Bastian - Ao chegar ao Centro de Obesida-de e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o paciente é submetido a uma avaliação completa, tra-çando diagnóstico inicial, e depois será encaminhado para o tratamento mais adequado: clínico ou cirúrgi-co. Caso seja detectada a necessidade de realização da cirurgia bariátrica, o paciente receberá o apoio ne-cessário da equipe de cirurgiões do Centro de Obesi-dade e Diabetes. A cirurgia, também conhecida como cirurgia da obesidade ou de redução de estômago, reúne técnicas com respaldo científico, destinadas ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele.

PH - O que motivou a escolha da cirurgia de re-dução do estômago, por meio de um procedi-mento misto?Paulo Bastian - O conceito de cirurgia metabólica foi incorporado há cerca de seis anos pela importância que a cirurgia adquiriu no tratamento de doenças re-lacionadas à obesidade – como o diabetes e a hiper-tensão – também chamadas de comorbidades, cujo tratamento e/ou controle é dificultado pelo excesso de peso e facilitado pela perda de peso. A principal técnica utilizada é o bypass gástrico (ou Y de Roux). O paciente submetido à cirurgia perde de 40% a 45% do peso inicial. Nesse procedimento misto, é feito o grampeamento de parte do estômago, que reduz o espaço para o alimento, e um desvio do in-testino inicial, que promove o aumento de hormô-nios que dão saciedade e diminuem a fome. Essa somatória entre menor ingestão de alimentos e au-

mento da saciedade é o que leva ao emagrecimento, além de controlar o diabetes e outras doenças, como a hipertensão arterial.

PH - Recentemente foram adquiridos novos equipamentos para as áreas de Neurologia e On-cologia. Quais são as contribuições desses equi-pamentos para o tratamento do paciente?Paulo Bastian - O Hospital Alemão Oswaldo Cruz é o primeiro de São Paulo a oferecer tratamento com o Intrabeam, um equipamento de radioterapia intrao-peratória para tratamento do câncer de mama inicial. Trata-se de uma nova técnica de radioterapia aplicada durante a cirurgia, que aumenta a eficácia da terapia em uma única sessão, reduzindo o número de exposi-ções. O novo método ajuda a evitar exposição desne-cessária à radiação e limita o tratamento ao local exato onde o tumor primário estava presente. Desta forma, com apenas uma sessão de radioterapia intraoperató-ria, é possível obter o resultado de aproximadamente 28 sessões de radioterapia convencional. Como dura de cerca de 30 minutos, a radioterapia intraoperatória também pode ser prescrita como dose de reforço du-rante a cirurgia de remoção do tumor, antes do início da radioterapia externa, otimizando o resultado e di-minuindo a necessidade de sessões. Além de poupar visitas ao hospital, a dose única evitaria um dano po-tencial a órgãos como coração, pulmão e esôfago – um risco que o paciente corre durante a radioterapia, principalmente quando do lado esquerdo.

PH - Em setembro, o hospital comemorou o pri-meiro ano de atividades de sua Escola Técnica de Educação em Saúde. Além disso, o hospital ainda mantém uma Faculdade. O que leva o Hospital a investir em Educação? Paulo Bastian - Educação é um dos pilares estraté-gicos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Ao investir nisso, podemos contribuir com a formação dos profis-sionais da área da Saúde. Assim, os 117 anos de expe-riência do Hospital podem ser transferidos e comparti-lhados. Existe uma grande demanda por qualificação profissional na área da saúde e, observando essa ne-cessidade, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz decidiu ampliar suas iniciativas de ensino e pesquisa. No pró-ximo ano, além do curso de Técnico em Enfermagem, teremos o curso Técnico em Cuidados de Idosos na Escola Técnica de Educação em Saúde (ETES). Já na Fa-culdade de Educação e Ciências da Saúde (FECS), ofe-receremos o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, além de um programa de Pós-graduação Lato Sensu com cursos na área médica e em Enferma-gem, Fisioterapia e Psicologia Hospitalar.

PH – O Hospital inaugurou recentemente as salas de um novo Centro Cirúrgico. Como este Centro está equipado?Paulo Bastian - O novo Centro Cirúrgico está lo-calizado em nossa nova Torre, o Bloco E. Lá, temos a primeira sala cirúrgica em 3D da América Latina, na qual é possível gravar, transmitir e assistir todo o procedimento cirúrgico. Ao todo, foram abertas nove modernas salas cirúrgicas, com dimensões que

Page 14: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

Panorama Hospitalar14

De acordo com Faria, as agressões em geral derivam da demora no atendimento, mesmo em hospitais particulares.

variam entre 34 e 62 metros quadrados, desenvol-vidas para atender os casos mais complexos com os mais modernos e seguros equipamentos existentes no mundo. Os recursos inovadores, além de benefi-ciarem o trabalho cirúrgico, garantem mais conforto às equipes médicas que atuam no Hospital. Por con-tar com uma estrutura tecnológica 3D, aplicada ao Robô Da Vinci S HD, a equipe médica não precisa levar filmes ou CDs com exames de imagens para o Centro Cirúrgico. Por meio da integração com o sistema PACS (Picture Archiving Communication System), o médico poderá buscar imagens obtidas em exames realizados no Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) do Hospital, transmitindo-as, se ne-cessário, para qualquer monitor na sala.

PH - Qual é a base da estratégia do Hospital Ale-mão Oswaldo Cruz?Paulo Bastian - A estratégia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz está baseada em três pilares: Centro Hospitalar, Educação e Pesquisa e Sustentabilidade Social. Em longo prazo, vamos implementar centros de referência nas especialidades-foco, com o objetivo de garantir o melhor resultado possível para os pa-cientes. Os Centros de Especialidades Médicas serão o foco da aplicação de recursos nos próximos anos, consolidando o Hospital Alemão Oswaldo Cruz como referência em serviços de alta complexidade, mais es-pecificamente, em Oncologia, Doenças Circulatórias, Doenças Digestivas, Ortopedia e Traumatologia.

PH - Como o Hospital se diferencia dos demais hospi-tais da rede privada do País?Paulo Bastian - Nosso atendimento é diferenciado, principalmente, pela qualidade de nossas equipes Médica e Assistencial, o que garante o melhor aten-dimento aos nossos pacientes. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos melhores centros hospitalares da América Latina e destaca-se pela excelente infra-estrutura, que permite a realização de procedimentos de alta complexidade em diversas especialidades, ob-jetivando o melhor desfecho possível para o paciente.

PH - Qual é a política de gestão do hospital?Paulo Bastian - Através de uma gestão transparente e moderna, mantemos o foco no futuro. Estamos entre as melhores instituições de saúde do país, cumprindo nossa missão de oferecer um atendimen-to integral, individualizado, qualificado e orientado para o desenvolvimento científico por meio do ensi-no e da pesquisa. Garantiremos, além da perpetui-dade, nossa posição de destaque.

PH - Como o hospital será equipado para atender o envelhecimento da população?Paulo Bastian - As projeções mais conservadoras in-dicam que, em 2020, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos, com um contingente superior a 30 milhões de pessoas. A cada ano, 650 mil novos idosos são incorporados à população bra-sileira, a maior parte com doenças crônicas e alguns com limitações funcionais. Por isso, o cuidado à saú-de do idoso é considerado área de atenção, e que

deve permear todas as especialidades atendidas. Te-mos uma equipe de retaguarda de Geriatria pronta para atender nossos pacientes e assinamos o termo de adesão ao Programa São Paulo Amigo do Idoso, selo concedido pela Prefeitura às instituições pre-paradas para atendimento a este público. Estamos aguardando a primeira avaliação.

PH – Além disso, a Escola Técnica de Educação em Saúde do Hospital vai iniciar turmas do novo Curso Técnico em Cuidados de Idosos no próxi-mo ano, certo?Paulo Bastian - Sim, como já mencionado, o cuidado com o idoso é considerado área de atenção. Trabalha-mos com protocolos relacionados às metas internacio-nais de segurança do paciente, que visam, entre outros objetivos, reduzir o risco de lesões ao paciente, decor-rentes de quedas. No primeiro semestre de 2014, a mé-dia de permanência de pacientes com mais de 60 anos no Hospital Alemão Oswaldo Cruz foi de cinco dias, não muito superior à média de permanência geral, que foi de 4,69 dias em 2013. Possuímos infraestrutura de ponta e Corpo Assistencial treinado para atendimen-to a pacientes idosos. O Bosque Bem-Estar, área verde preservada no complexo do Hospital, oferece espaço para atividades de relaxamento e reabilitação.

PH - Qual é a sua opinião sobre a regulamentação e fiscalização da relação entre operadoras privadas e prestadores de serviços? Paulo Bastian - O aumento do acesso à saúde priva-da, sobretudo por meio de convênios médicos, impul-sionou e continua a impulsionar a indústria hospitalar. Em todo o mundo, busca-se encontrar soluções para conseguir um equilíbrio entre o custo das novas tecno-logias, das novas práticas médico-assistenciais e aquilo que os governos, as empresas ou as pessoas podem pa-gar. O grande desafio da área da Saúde é obter proces-sos e custos eficientes para garantir competitividade. Neste contexto, as operadoras e convênios emergem como players fundamentais do setor. O relacionamen-to transparente entre estas empresas e os prestadores de serviços hospitalares garante o aumento da produti-vidade e, consequentemente, da competitividade.

Entrevista Carlos fariapaulo Bastian

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Unimed Case Study

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C omeçar a planejar o orçamento financeiro do pró-ximo ano significa parar, literalmente, o que quer que você esteja fazendo e dirigir o foco para as pre-

visões orçamentárias. Logo, se identifica onde os custos podem ser reduzidos e quais receitas têm condições de aumentar. Além de fechar as contas, é preciso conseguir os recursos tão necessários para o investimento em equi-pamentos e na infraestrutura do hospital.

Para tanto, o ideal é utilizar um sistema que mos-tre todos os dados referentes à sua empresa de ma-neira prática e ágil. Existem os softwares ERP (Enter-prise Resource Planning ou, em português, Sistemas

Integrados de Gestão Empresarial) e os BI (Business Intelligence, ou, traduzido como Inteligência de Ne-gócios). Essas soluções dão suporte ao planejamento financeiro ao facilitarem o levantamento de dados e permitirem que você faça simulações. Também exis-tem softwares criados exclusivamente para a avalia-ção de negócios e análise de investimentos. Mas, de que adianta ter todos esses sistemas, se o passo a passo do planejamento financeiro ainda não está cla-ro para você? Conversamos com especialistas e, com as orientações deles, definimos os seis passos funda-mentais de um bom planejamento financeiro.

6 passos para o planejamento financeiro de sua organização

Por Keila Marques , com colaboração de Fernando Motta

Para obter sucesso na gestão financeira hospitalar, é imprescindível o apoio de um orçamento anual que compreenda receitas, custos operacionais, investimentos, fluxo de caixa e, quase sempre, captação de financiamentos.

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O primeiro passo é levantar dados e fatos para, a partir disso, avaliar o desempenho da instituição du-rante o ano. Isso inclui analisar linhas de produtos (cirurgia, hemodiálise, UTI, área de imagem, interna-ções), preços médios e margens. “Você tem de saber o que aconteceu durante o ano e por que aconte-ceu”, afirma Fernando Motta, diretor da SI Consul-toria e da DahMotta TI. Além disso, recomenda-se estudar o mercado que a instituição atua e sua pers-pectiva para o ano seguinte.

01Levantamento

02Orçamento de receita operacional

O segundo passo é projetar a expectativa de produção (física) e de preços que serão praticados no próximo ano. Isso deve ser feito para cada linha de produtos ou de serviços. A receita é o resultado da multiplica-ção do volume físico destes produtos e serviços por seu preço médio previsto. “Com isso, você terá o orçamento de receitas ou de faturamentol”, orienta Fernando Motta, diretor da SI Consultoria e da Dah-Motta TI. O que é muito importante entender nessa etapa, é a necessidade de alinhar essa previsão ao que efetivamente a empresa consegue entregar e a de-manda do mercado. Segundo o professor Dr. Marcelo Caldeira Pedroso, coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos no Setor de Saúde da FEA-USP, “o ideal é fazer a previsão da receita, ou do orçamento a ser recebido, e verificar se existe uma aderência ao case mix da instituição, ou seja, o perfil da demanda do hospital”, orienta o professor.

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Mundo Hospitalar

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04Orçamento de Investimentos

03Orçamento de Custeio

O terceiro passo é fazer a projeção das despesas operacionais que irão suportar o volume de serviços e produtos previstos. O custo precisa estar coerente com a estrutura física e de pessoas que você precisa para realizar o volume de atendimento projetado em cada linha de produto. Isso inclui projetar os dissídios e os impactos na folha, os benefícios aos funcioná-rios, além de outros desembolsos, com materiais e medicamentos. “Trace o orçamento mais próximo do que você imagina que vai acontecer”, disse Motta. A apuração de custos significa avaliar “custos reais x planejados”. Algumas especialidades demandam mais despesas com insumos, outras, com medica-mentos. Portanto, traçar o perfil de cada uma delas também contribui para a previsibilidade de custos. “Tudo o que acontece dentro da instituição gera cus-tos e um sistema pode te ajudar a controlar isso”, sugere o consultor Eduardo Regonha.

“É aqui que começam os problemas”, alerta o consul-tor Fernando Motta. Normalmente, essa é uma verba sem muita discriminação, porque muitas empresas não fazem projetos nem planejamento de investimentos. Elas simplesmente têm uma verba para ser utilizada ao longo do ano. Para Motta, “o ideal é estudar vá-rios projetos de investimentos e escolher os mais ali-nhados ao planejamento estratégico da organização e com perspectiva de retorno maior”. Não é raro orga-nizações que desejam criar novos produtos e serviços esquecerem que devem manter em boas condições aqueles setores que são fonte segura de resultado e onde sua marca já está consolidada. Fernando Motta cita um grande hospital que desejava se fortalecer em áreas de maior complexidade como Cardiologia e On-cologia e tinha ações previstas, em seu plano de inves-timentos, com esse objetivo. No entanto, naquele hos-pital, a maternidade era referência em toda a região e fonte segura de bons resultados. Naquele hospital, ha-via até fila de espera – contrariando a queda da taxa de natalidade no País. Neste caso, a direção deve prever investimentos que, sem aumentar a capacidade da ma-ternidade, mantenham-na como a melhor equipada e o com melhor desempenho dentre suas concorrentes.

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Panorama Hospitalar18

planejaMento

05Fluxo de Caixa

06Financiamento

“O caixa é o rei”, já dizia o ditado. O quinto passo é fazer o fluxo de caixa com base nos últimos três or-çamentos citados anteriormente. No fluxo devem ser incluídas outras rubricas que não constam nos orça-mentos, como o pagamento de tributos e de emprésti-mos já contratados. Um bom planejamento financeiro tem um fluxo de caixa de longo prazo, normalmente em base mensal. Simplesmente, porque este modelo é coerente com a estrutura de receita, custeio e inves-timentos. Se depois de responder as perguntas “terei caixa para honrar todos os compromissos?” e “terei caixa para fazer investimentos?”, a conta fechar, en-tão está tudo certo. Do contrário, você terá que pedir recursos. Então vá para o próximo tópico.

Se você chegou até aqui é por que precisa de finan-ciamento. O sexto passo então é estudar as melhores alternativas para cobrir as necessidades de caixa já vis-lumbradas. Recomenda-se que, sempre que possível, o financiamento seja obtido para os investimentos do hospital, e não para o capital de giro. Em geral, re-cursos para investimentos fixos (obras, equipamentos, móveis, informática) costumam ter prazos maiores e taxas de juros menores que os recursos para cobrir necessidades de capital de giro. O consultor Fernando Motta explica por quê. “O fluxo de caixa, consideran-do o orçamento de investimento te dá a antecipação da necessidade e permite estruturar o financiamento para essa necessidade.” Lembre-se: Planeje-se com antecedência para fazer um financiamento com cré-dito a longo prazo e taxa de juros adequada.

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Mundo Hospitalar

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planejaMento

INVESTIMENTOS

As organizações costumam necessitar de investi-mentos de três tipos. O básico é aquele que tem a fi-nalidade de manter a capacidade operacional, como por exemplo, substituir um tomógrafo que chegou ao fim da vida útil. O incremental caracteriza-se por investimentos que visam aumentar a capacidade ins-talada de um serviço já existente, como, leitos de internação e salas cirúrgicas. Já o terceiro são os in-vestimentos destinados à implantação de novos ser-viços, como a criação de um setor de hemodinâmica. Para os três casos, estudos de viabilidade com simu-lação dos negócios são altamente recomendáveis.

PLANO ESTRATÉGICO

O plano estratégico deve ser feito antes das ações do planejamento financeiro, e, sempre, baseado em fatos e dados reais. Apesar de sua importância para as instituições de saúde, poucas o fazem. Os cortes de custos, por exemplo, teoricamente estão incluídos nesse plano. Pois, no orçamento de cada especialidade do hospital, é possível verificar aquela que é menos estratégica. Por isso, nos últimos anos, muitos hospitais estão investindo em tecnologias e serviços para as áreas de Oncologia e Cardiologia e abrindo mão da Maternidade. “Nem todos ficam satisfeitos, mas para fazer um bom planejamento fi-nanceiro você precisa tomar decisões alinhadas ao plano estratégico da organização”, afirma o profes-sor Pedroso. Neste projeto, também é fundamental avaliar o cenário político e econômico do País, as novas tecnologias disponíveis no mercado e as movi-mentações na Saúde Suplementar.

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Artigo Científico

A ligação entre risco cardiovascular, mal de Alzheimer e deficiência cognitiva leve

O termo neuroimagem funcional se refere a um grupo de técnicas de imagem radiológica, nu-clear e molecular utilizado para avaliar a função

cerebral. Esses métodos são empregados para inves-tigar anormalidades na atividade cerebral associadas a distúrbios neuropsiquiátricos in vivo. O Mal de Al-zheimer (MA) é amplamente estudado utilizando-se técnicas neurofuncionais que fornecem insights im-portantes sobre sua patofisiologia.1

Nesta revisão, destacaremos as modalidades de neuroimagem funcional: tomografia por emissão de pósitrons (PET), aplicada para demonstrar o metabo-

lismo da glicose cerebral regional utilizando 18F-flu-oro-[2]-desoxiglicose (FDG-PET), e tomografia com-putadorizada por emissão de fóton único (SPECT), utilizada para documentar anormalidades no fluxo sanguíneo cerebral regional (FSCr) com traçadores de perfusão como hexametilpropileno-amina oxima mar-cado com tecnécio (99mTc-HMPAO, exametazima). Também revisamos resultados recentes de imagem de ressonância magnética funcional (fMRI) que mede alterações na atividade neural ao confiar no sinal de-pendente do nível de oxigenação sanguínea (DNOS).2

No MA, padrões consistentes de anormalidades

Fabio L. DuranPesquisador Cientifico II do Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria do Hospital das Clíni-cas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP)

Paula SquarzoniPesquisadora do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Neuro-ciência Aplicada (NAPNA) da Universidade de São Paulo

Jaqueline H. Tamashiro-DuranPesquisadora do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Luiz K. FerreiraPesquisador do Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP)

Geraldo F. BusattoDiretor Executivo dos Laboratórios de Investigação Médica do Hos-pital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP)

Carlos A. BuchpiguelDiretor do Serviço de Medicina Nuclear e Imagem Molecular do Instituto de Radiologia do Hospi-tal das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

Tania C. AlvesProfessora Colaboradora em Psi-cologia Médica do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP

Tradução e resumo do artigo publicado pela Revista Brasileira de Psiquiatria em 10/06/2014. Versão original: http://dx.doiorg/10.1590/1516-4446-2013-1275

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Artigo CientíficoGE

cerebrais funcionais localizadas, associados a um declínio cognitivo, são descritos utilizando-se PET e SPECT. Essas alterações cerebrais se encontram sig-nificativamente no pré-cúneo e no giro cingulado posterior,3-6 com certo envolvimento adicional do hipocampo, da amígdala, do giro para-hipocampo e neocórtex temporal e parietal posterior.7-9, e po-dem auxiliar no diagnóstico de MA.10 Da mesma forma, os critérios diagnósticos para MA do Instituto Nacional Norte-Americano de Envelhecimento e da Sociedade para Alzheimer, recomendam a incorpo-ração de FDG-PET como um biomarcador de ima-

gem para ajudar no diagnóstico.11,12 Além disso, alterações longitudinais em FDG-PET podem refletir a progressão da doença e podem ser utilizadas como marcadores substitutos em estudos que avaliam no-vas estratégias de tratamento.13

Indivíduos com declínio cognitivo objetivo não grave o suficiente para atender os critérios de de-mência, recebem o diagnóstico de deficiência cogni-tiva leve (DCL) e possuem alto risco de desenvolver demência.14 Estudos de FDG-PET identificaram dé-ficits regionais do metabolismo da glicose no hipo-campo e no giro cingulado posterior de pacientes com DCL.15 Estudos de neuroimagem funcional vêm sendo utilizados para predizer a conversão de DCL em MA.16-18 Um exemplo é que aumentos na ativação do hipocampo durante codificação da memória e recuperação são documentados em pa-cientes com DCL (em comparação com os contro-les saudáveis), sugerindo uma estratégia compen-satória inicial que desaparece conforme a doença progride para demência clínica.21-23

Fatores de risco cardiovascular (FRCVs) como hi-pertensão, diabetes, dislipidemia, obesidade e taba-gismo, são altamente prevalentes na população e exercem um impacto significativo no desempenho cognitivo.24-26 Essas condições são agora reconheci-das como fatores de risco não apenas para demência vascular (VaD) mas também para MA.27-30 Este arti-go visa revisar criticamente estudos de neuroimagem funcional que investigaram o impacto de FRCVs sobre o funcionamento do cérebro em indivíduos com MA e DCL e discutir como esses achados forneceram novos insights sobre a patofisiologia do MA e da DCL.

MétodosRealizamos uma busca abrangente por meio de pa-lavras-chave relacionadas a neuroimagem funcional, FRCV, MA e DCL na base de dados MEDLINE (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/). A pesquisa não foi limitada a período em particular ou idioma, e retor-nou um total de 1295 artigos.

Incluímos os estudos considerados importantes para resumir o conhecimento atual sobre a rela-ção entre função cerebral, FRCVs, MA e DCL. As referências dos artigos também foram examinadas e estudos relevantes citados incluídos. Escolhemos artigos recentes que forneceram informações re-levantes para uma revisão crítica e abrangente do conhecimento atual neste campo.

ResultadosOrganizamos os resultados desta revisão em subse-ções. Primeiro apresentamos achados sobre a rela-ção entre FRCVs, declínio cognitivo e demência em “FRCVs e declínio cognitivo”. Em seguida, focamos o metabolismo e a perfusão cerebral (“FRCVs e fluxo sanguíneo cerebral reduzido e metabolismo da gli-cose: achados em PET e SPECT”) e, posteriormente, nos resultados dos estudos de fMRI em repouso (“o potencial de estudos de fMRI em repouso”). Após, devido ao grande potencial de a imagem de amiloi-de fornecer informações sobre MA e fatores de ris-co, dedicamos uma seção aos estudos que utilizaram

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Artigo Científico

marcadores amiloides (“desvendando a relação entre MA e FRCVs com imagem de amiloide PET”). A im-portância de medidas compostas é destacada nos “efeitos de FRCVs combinados” e, por fim, for-necemos um resumo dos mecanismos hipotéticos que contribuem para a associação entre FRCVs, MA e DCL em “mecanismos microestruturais e mo-leculares subjacentes a déficits de função cerebral relacionados ao risco cardiovascular.”

DiscussãoHá evidências de estudos neurofuncionais para afir-mar que FRCVs estão relacionados ao MA. Embora alguns achados sejam conflitantes e heterogêneos, uma grande parte da literatura corrobora o enten-dimento de que FRCVs e doença cerebrovascular (DCV) contribuem para alterações cerebrais re-lacionadas ao declínio cognitivo e maior risco de demência em MA e também podem desempenhar um papel na patofisiologia do MA.

Com base nesses achados, apresentamos na Figura 3 uma interação hipotética entre MA e DCV. Se a DCV contribui para a cascata patosifiológica de MA, então, se espera que a patologia relacionada ao MA tenha início mais cedo e progrida mais rapidamente se hou-ver DCV. Ademais, pode-se esperar que os sintomas em pessoas com MA e DCV co-mórbida sejam mais graves do que quando há apenas MA. Esse modelo é uma simplificação excessiva das complexas interações entre MA e FRCV. Além disso, a DCV é um processo heterogêneo; exemplo, eventos agudos, como AVCs, podem ocorrer ou não, e a ilustração representa ape-nas parte dessa heterogeneidade. Não obstante, dois aspectos merecem destaque.

Inicialmente, seria bastante informativo testar a precisão do modelo representado pelas linhas tra-cejadas-pontilhadas com estudos longitudinais que avaliassem o depósito de amiloides em adultos de meia-idade com cognição normal e diferentes perfis de risco cardiovascular. Em segundo lugar, uma vez que os FRCVs e a DCV contribuem para o declínio cognitivo, o tratamento adequado de condições cardiovasculares e prevenção de DCV deve retardar a manifestação de demência clínica mesmo em pa-cientes com patologia relacionada a MA que ocorre concomitantemente. Esse aspecto é relevante para a saúde pública, já que a co-morbidade MA + DCV é muito comum e o impacto no atraso da manifestação clínica em apenas alguns anos é significativo.32

Este artigo buscou resumir o conhecimento atu-al relevante neste campo e, embora abrangente, não foi uma revisão sistemática. Fornecemos uma revisão geral tratando de tópicos relevantes, al-guns podendo ser explorados por estudos originais futuros ou revisões sistemáticas.

ConclusãoFRCVs são determinantes importantes da saúde ce-rebral em adultos mais velhos. Estudos de neuroima-gem funcional forneceram níveis diversos de evidên-cias de que os FRCVs estão associados a alterações neuronais mesmo em adultos cognitivamente nor-mais. Esses resultados apontam em direção à hipóte-se de que os FRCVs podem estar relacionados ao MA de modo causal. Dessa forma, maior conhecimento sobre como esses fatores influenciam a função cere-bral com o tempo pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de estratégias para retardar ou prevenir alterações patológicas no cérebro, com implicações relevantes à saúde pública para a preven-ção de MA. Combinar os recursos disponíveis para prevenção/tratamento de FRCV a técnicas para moni-toramento da patologia relacionada ao MA e altera-ções na função cerebral pode ter impacto sem prece-dentes sobre como entendemos o envelhecimento do cérebro e promovemos o envelhecimento saudável.

AgradecimentosEste trabalho foi possível graças aos subsídios 2012/11898-5 (LKF) e 2012/50329-6 (GFB) da Fun-dação de Amparo e Pesquisa do Estado de São Paulo. TCA e GFB também são subsidiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológi-co, Brasil. Observamos ainda, que essa pesquisa foi incentivada pela GE Healthcare.

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Figura 3. Modelo hipotético da dinâmica da patologia relacionada

ao Ma e sintomas em pessoas com e sem DCv co-mórbida. a linha

cinza tracejada-pontilhada representa a dinâmica da carga de

amiloides no cérebro em Ma (conforme descrito por Jack et al.31).

a linha preta tracejada-pontilhada ilustra a aceleração hipotética

do depósito de amiloides se houver DCv. as três linhas à direita

representam a evolução dos sintomas clínicos: a linha sólida

representa um caso com Ma, mas sem DCv, a linha cinza pontilhada

ilustra a progressão de Ma com DCv e avCs múltiplos (progressão

em etapas) e a linha preta pontilhada representa Ma+DCv sem avCs.

O asterisco (*) indica eventos de avC. as linhas cinzas horizontais

representam os limites clínicos para diagnóstico de DCL e demência

e as linhas tracejadas verticais apontam a idade da manifestação da

DCL e da demência para Ma puro e Ma+DCv com avCs.

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Novembro, 2014 23

Artigo CientíficoGE

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Page 24: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

Case Study

Panorama Hospitalar24

Unimed

seis equipamentos de ultrassom

desenvolvidos pela Figlabs, com

tecnologia brasileira, foram os

primeiros no País a receberem

o registro da anvisa

figlaBs

Tecnologia brasileira de diagnóstico por imagem Sendo a primeira empresa do País a registrar aparelhos de diagnóstico por imagem na ANVISA, a Figlabs conseguiu reduzir custos e oferecer produtos com qualidade nacional

Cré

dito

: Fig

labs

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Unimed Case Study

Novembro, 2014 25

E m 2008 nascia a Figlabs. Uma empresa que ti-nha como foco, o desenvolvimento de produtos fundamentados em pesquisas científicas reali-

zadas dentro de laboratórios da Universidade de São Paulo (USP). Hoje, colhe os frutos do investimento em pesquisas. É a primeira empresa brasileira a re-gistrar seis aparelhos de diagnóstico por imagem na ANVISA.

Desde 2013, a Figlabs integra o Grupo Gnatus, instalado em Ribeirão Preto (SP), especializado no mercado odontológico há quase 40 anos e que, neste ano, lançou a sua primeira linha médico-hospitalar. A marca disponibiliza para o mercado opções de apa-relhos de diagnóstico por imagem, fixos e portáteis. Os aparelhos de ultrassom da Figlabs atendem, entre outras áreas, o mercado de Ginecologia, Obstetrícia, Vascular, Cardiologia, Abdômen e Musculoesque-lético. “Este foi o primeiro processo de registro de equipamento de ultrassom para diagnóstico médico realizado por uma empresa genuinamente nacional. Entendemos que este momento deve ser considerado um marco histórico e uma vitória da tecnologia e da inovação para a indústria da saúde”, destacou o Sr. Carlos Banhos, Diretor de Inovação da Gnatus.

Segundo Thiago Almeida, diretor comercial da em-presa, muitos médicos desconheciam a existência do desenvolvimento nacional de tecnologias para ultras-som. “Ter o domínio da tecnologia no país permite reduzir custos e manter a qualidade do produto. Para o médico, significa ter um melhor atendimento no pós-venda, com uma assistência técnica diferenciada e pronto atendimento, quando os serviços de aplica-ção ou reparação de peças do equipamento são so-licitados.”

O registro dos equipamentos foi divulgado em agosto último. Apesar de ter sido o primeiro, o pro-cesso evoluiu muito mais rápido do que se imaginava. “Esperávamos ter que percorrer uma trajetória bas-tante turbulenta, mas considerando a experiência da Gnatus neste tipo de processo e até o grande apoio que recebemos da ANVISA, não tivemos maiores pro-blemas relacionados a isso”, conta Almeida.

Registro da ANVISAOs equipamentos foram submetidos a rigorosos

ensaios e processo de certificação junto ao Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tec-nologia), como ensaios de funcionamento, aterra-mento, fuga de tensão, rigidez dielétrica e calibração das funcionalidades. Depois passaram por criteriosa análise da ANVISA, que liberou a comercialização dos produtos. A agência analisa todos os parâmetros dos produtos, incluindo os manuais, testes em laborató-rios conforme padrões de normas internacionais e, principalmente, se não oferecerão riscos à população (usuários, pacientes e técnicos).

A empresa também foi submetida ao processo de certificação. A linha fabril da Figlabs para os equipa-mentos de ultrassom fica na Gnatus, cuja estrutura possui diversos certificados de sistema de qualidade, como BPF, ISO-9000, ISO-13.485. As linhas de mon-tagem e fabricação também foram auditadas por um organismo certificador credenciado ao INMETRO, o qual verificou todas as condições de segurança, con-

figlaBs

trole e testes que visam assegurar a padronização, qualidade e confiabilidade dos produtos produzidos.

“Esta aprovação demonstra que todos os requisi-tos solicitados pela Agência Reguladora foram aten-didos. O produto foi colocado em escolas de ultras-som e analisados por médicos com experiência. Os resultados estão surpreendendo a todos, principal-mente pela qualidade de imagem e desempenho dos equipamentos. Estamos otimistas, queremos oferecer produtos com qualidade e acessíveis a todos”, com-pletou Almeida.

O Parque Fabril da Gnatus está localizado em um Parque Tecnológico que oferece incentivos fiscais para empresas que atuam com Pesquisa e Desenvolvimen-to, além dos incentivos habituais às indústrias nacio-nais que atendem aos pré-requisitos para obtenção de benefícios. “Temos uma fábrica em Ribeirão Preto com condições de atender a demanda de mercado, com equipes altamente qualificadas. A Figlabs ofere-ce a segurança de tecnologia e inovação da marca Gnatus, e todos os equipamentos são 100% testados antes de irem para o mercado. Os clientes contam com uma ampla e competente rede de assistência técnica, com mais de 200 pontos espalhados em todo o território nacional”, concluiu. A capacidade de pro-dução, hoje, é de 100 máquinas por mês. “Mas po-demos rapidamente atingir 200 unidades por mês”, reforça Almeida.

O Diretor Comercial da Figlabs destaca ainda os pontos positivos de ter a fabricação dos equipa-mentos no Brasil. “Esses equipamentos vão atender o PPB (Processo Produtivo Básico para Ultrassom) e, com isso, temos incentivos fiscais que permitirão ter uma excelente relação custo benefício”. Atualmente, a empresa atende 85% do PPB e tem plano definido para atingir 100%, com transferências tecnológicas e a industrialização de alguns itens exigidos pelo PPB.

Os aparelhos de ultrassom da Figlabs

atendem, entre outras áreas, o mercado

de Ginecologia, Obstetrícia, vascular

Cardiologia, abdômen e Musculoesquelético.

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Case Study

Panorama Hospitalar26

Unimed

OHospital Felício Rocho, de Belo Horizonte (MG), adotou uma solução de agendamento de exames ou consultas online no início de

setembro. Com o oferecimento do novo serviço, espera-se que o público com acesso à Internet uti-lize cada vez mais o novo canal, reduzindo assim o atendimento do call center e, claro, aumentando o número de marcações. Apesar de ter sido lança-do há dois meses, “já percebemos um crescimento de 70% já no primeiro mês e esperamos fechar o ano com resultado ainda melhor”, pontua Cristia-na Lopes de Almeida, gerente de relacionamento do Hospital Felício Rocho. Este é mais um canal de aten-dimento para clientes do Hospital, já que os demais meios atendimentos permanecem.

O balanço do primeiro semestre de 2014 mostra que o call center correspondeu ao atendimento de, em média, 92% das chamadas recebidas. Ainda as-sim, cerca de 26.400 ligações não foram atendidas.

A solução CM Plus, da CM Tecnologia, empresa especializada em softwares para o setor de saúde, foi escolhida para oferecer a possibilidade de agen-dar exames via web. Essa solução é totalmente in-tegrada com o sistema de agendamento do Hospi-tal. “Isso possibilita que nosso cliente realize todo o processo de marcação de exames e consultas de forma automática, pela internet. A ideia é oferecer mais comodidade aos pacientes”, destaca Cristia-na. A escolha do Agendamento On-line ocorreu devido à simplicidade, agilidade e facilidade para os clientes, mas principalmente pela possibilidade da redução do custo dos agendamentos. Compa-rado ao agendamento através de um operador de call center, o custo do serviço proporciona uma economia de até 65%.

Pensada para ser bastante simples, CM Plus fun-ciona da seguinte forma. Após o cadastro, basta selecionar o convênio, tipo de exame ou especia-lidade médica, horário e unidade de preferência para concluir o agendamento. Finalizado o pro-cedimento online o cliente recebe por e-mail as informações da marcação, além de instruções de preparação no caso de exame.

VantagensUma maneira prática e rápida de marcar exames que contribui para diminuir o absenteísmo, já que todos os clientes agendados por meio do sistema recebem um e-mail automático e um sms, próximo a data da consulta, relembrando o compromisso. Outro benefi-cio destacado no uso de um modelo para a marcação online de exames e consultas, é a redução de custos de até 60% no call center. “Com a solução da CM Tecnologia, o cliente sai de um custo de R$ 6.60 para um custo de R$ 0,95” explica Soares.

A partir dos dados cadastrais dos clientes que utilizam a solução, é possível traçar um perfil do público atendi-do pelo hospital. Por exemplo, faixa etária e sexo, quais exames são mais pedidos, em quais horários há mais de-manda. Sendo assim, a solução permite analisar o perfil dos pacientes através tanto do próprio sistema como de relatórios desenvolvidos pela equipe de TI.

O Hospital investiu em torno de R$ 18 mil para implementar a solução. A implementação não exigiu alterações, aquisições ou adaptações.Todo o proces-so durou em torno de seis meses, entre o processo de análise de viabilidade, aprovação da ferramenta e planejamento da etapas do projeto. Sendo a última fase, a menor, em torno de 60 dias.

Agendamento online

Número de marcação de consultas e exames no Hospital Felício Rocho aumentou após a implementação do novo serviço

Cristiana Lopes de almeida, do Hospital Felício rocho: “O

agendamento on-line proporciona a economia de até 65%.”

Cré

dito

: CM

Tec

nolo

gia

CM teCnologia

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Campanhas inteligentesprecisam de ações....

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Case Study

Panorama Hospitalar28

Unimedhospital dynaMiCs

Investir para economizarEvento Hospital Dynamics, realizado pela primeira vez no Brasil, reforça a importância de se investir em tecnologia para reduzir custos e aumentar a eficiência de processos em hospitais.

Realizado pela primeira vez no Brasil, o Hospi-tal Dynamics reuniu especialistas do setor de Saúde em São Paulo (SP) para debater temas

que mostram os resultados da implementação de projetos de tecnologias integradas, infraestruturas de TI, Geração de Energia, Engenharia Clínica e Te-lemedicina. O evento também reuniu fornecedores de equipamentos e softwares, que apresentaram os seus serviços e produtos em estandes.

De um modo geral, os palestrantes apresentaram novos métodos para se alcançar o máximo de efici-ência e o mínimo de custo em um ambiente hospi-talar. Apesar de ter sido realizada durante um dia, a programação teve aproximadamente 15 apresen-tações. O que garantiu a diversidade de temas e a sensação de que o dia ‘rendeu’.

ProgramaçãoO Consultor Sênior da Sextant Group, Alan Dash, parti-cipou da primeira edição do Hospital Dynamics no Brasil, apresentando a palestra “Práticas de projeto e constru-ção para garantir um edifício hospitalar tecnologicamen-te integrado”. Ele compartilhou sua experiência sobre o design de integração de tecnologias para hospitais em construção – ou para reformas de instituições.

O objetivo desse tipo de design é unir sistemas em um ambiente completamente integrado, dentro de um hospital, para reduzir custos e aumentar a eficiência dos processos da instituição de saúde. “Diferentemente do que a maioria pensa, não fazer integração é que custa caro”, pontua. A integração não só facilita a comunica-ção, como gera mais eficiência, traz economia para o hospital, proporciona facilidades aos funcionários e per-mite ainda a realização de relatórios mais completos.

Os resultados obtidos pela Clínica Dávila, localizada

no Chile, após a adoção das diretrizes da certificação Green Hospital, foram apresentados por Jaime Hagel Cabrera, Gerente de Tecnologia e Operações da institui-ção, para mostrar como essa certificação pode transfor-mar todo o ambiente hospitalar. Segundo ele, o objetivo dos Hospitais Verdes é promover a redução do impacto ambiental à saúde, reconhecer a relação entre saúde hu-mana e meio ambiente e conectar as necessidades das instituições de saúde com ações ambientais.

O Green Hospital é um sistema de certificação vo-luntária para Hospitais e Clínicas já existentes, e en-volve dez temas considerados fundamentais para o comportamento ambiental e energético de um esta-belecimento assistencial. Essa certificação se funda-menta no Programa de Hospitais Saudáveis do Or-ganismo Health Care Without Harm, cuja missão é transformar mundialmente o setor de cuidado com a saúde em um sistema ecologicamente sustentável.

Outro tema importante apresentado no evento foi “A Gestão de Custos e Resultados – Fator Crítico de Sucesso na Gestão Hospitalar”, na palestra do Diretor Técnico da Planisa, Sérgio Lopez Bento. “O cenário macroeconômico brasileiro para os próximos anos é bastante desfavorável e certamente causará impactos no setor de Saúde”, afirmou. O baixo cres-cimento do PIB afeta a arrecadação de recursos para o SUS e desacelera o aumento de beneficiários da Saúde Suplementar. Enquanto que a inflação eleva-da aumenta os custos assistenciais. ”Essas previsões refletem o desânimo do mercado com a atual con-dução da política econômica”, explica. Ele também comentou como o processo de urbanização brasilei-ro, que foi rápido, também aumentou a expectativa de vida, gerando o envelhecimento da população. ”Estamos preparados para isso?”

especialistas falaram sobre duas

importantes ferramentas para a

redução de custos em instituições

de saúde: tecnologia e gestão. na

foto, alan Dash, da sextant Group.

Diretor técnico da Planisa,

sérgio Lopez Bento

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Panorama Hospitalar30

Ponto de Vista

30 Panorama Hospitalar

atendiMento do Cliente

As pessoas são diferentes entre si, no comporta-mento, nos interesses, nas necessidades e nos de-sejos. Isso faz com que elas também tenham per-

cepções diferentes em relação aos serviços que recebem. Da mesma forma, dentro de uma clínica, os in-

teresses e percepções dos pacientes são diferen-tes. Você já se perguntou como pode atrair mais clientes? Como fazer com que eles enxerguem sua clínica no meio de tantas outras ou de outras prio-ridades na vida? Pois é, e o que você tem feito para encontrar soluções para tais questões?

É inevitável a necessidade de conhecer os seg-mentos do mercado, pois através disso consegui-remos oferecer os serviços adequados para aquele público específico. Nosso negócio precisa ‘conver-sar’ a mesma língua para que o nosso público-alvo entenda. Caso contrário, mesmo que você tenha excelência técnica, os resultados não aparecem e a clínica não ‘decola’; simplesmente por que os pa-cientes não entendem a sua comunicação.

É necessário focar naquilo que o cliente dá valor e oferecer esses benefícios a ele. Mas, como saber o que o cliente dá valor? Aqui, além de conhecer os segmentos do mercado, é necessário desenvol-ver pesquisas nesse mercado. As pesquisas de mer-cado nos darão a orientação certa que devemos seguir em relação aos desejos, necessidades e ex-pectativas do nosso cliente.

Nos dias de hoje não basta ser bom, tem que apresentar-se bom na percepção do seu público-al-vo. E ser bom na percepção dos pacientes, envolve

diversos aspectos, organização no gerenciamento da clínica, espaço físico diferenciado e mais ainda, a excelência no atender esse cliente.

A bem da verdade, o que o cliente quer é ter uma experiência inesquecível ao ser atendido por você e sua equipe de trabalho. E tudo isso com a mesma dis-posição de felicidade, como se toda a clínica sempre estivesse iniciando os atendimentos. Independente se é o cliente das 20h ou o das 8h, deverá ser acolhido e recebido com o mesmo entusiasmo. Já dizia Walt Disney: “todos os dias quero que seja a inauguração do parque”. Que diferença existe entre uma sexta--feira e segunda-feira para um visitante da Disney?

Os clientes estão cada vez mais exigentes e, por isso, não fazem distinção entre você e sua empresa. Em “Se Disney administrasse seu hospital”, onde os clientes são os convidados e você, o anfitrião? O ne-gócio é ter pessoas automotivadas no elenco, com entusiasmo para as oportunidades que estão à nossa frente. Segundo Jim Colins, é necessário ter pesso-as certas dentro do barco, mas é fundamental retirar do barco as pessoas erradas, antes de decidir para onde o barco vai. E ainda que “as que ficam no barco são as que têm uma devoção fanática para criar uma experiência mágica nas outras pessoas. Aquelas que saem, provavelmente dirão que a Disney não é um lu-gar excelente para trabalhar, e talvez existam outras maledicentes, cínicas e indiferentes”.

Para refletir: “Se você consegue sonhar, consegue fazer. Nunca se esqueça de que tudo isto aqui come-çou com um ratinho.” - Walt Disney

Seu bem mais precioso está na recepção

Éber Feltrim - Professor no curso de

pós-graduação em administração

de empresas da FGv, Professor

do curso de pós-graduação em

Odontologia da UsP, Professor do

MBa em Controladoria de empresas

da UniP e Gestor do Grupo sis

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Daniela Gomes - assessoria e

Consultoria indoor em estratégia

de negócios no Grupo sis

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Page 31: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

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Page 32: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

Marketing

Panorama Hospitalar32

Ponto de Vista teCnologia

N o passado recente, o setor de Produtos para a Saúde concentrou grandes esforços para agili-zar a introdução de novas tecnologias no mer-

cado, buscando proporcionar aos pacientes brasileiros acesso pari passu com os de outros Países. As ações se caracterizaram predominantemente por interações com os agentes reguladores, ministérios e políticos, com o objetivo de reduzir o tempo de registro de pro-dutos médicos.

As iniciativas foram bem sucedidas e, recente-mente, a agência reguladora emitiu normas e sinali-zações de que os problemas estão em vias de serem solucionados. As medidas já estão definidas e devem ser implementadas em curto e médio prazos. Um exemplo efetivo é a permissão de terceirização das atividades de inspeção de fábrica, um dos principais gargalos para o registro de produtos.

Com estas soluções a caminho, o setor de pro-dutos para a saúde muda suas prioridades e con-centra agora seus esforços na aceleração da ino-vação no país e na redução dos obstáculos que impedem que isso aconteça.

Agilizar a inovação é crucial. O ciclo de renovação de produtos para saúde é muito rápido, dura em mé-dia dois anos. Se o Brasil não acompanhar os avan-ços poderá ficar defasado tecnologicamente e per-der oportunidades de participar da cadeia global de desenvolvimento destes produtos, com prejuízos aos pacientes e ao desenvolvimento do país.

O Brasil hoje tem participação modesta nas re-des internacionais de produção, segundo o Rela-tório Mundial de Comércio 2014, publicado pela Organização Mundial de Comércio (OMC). A parti-cipação nessas redes ajuda a elevar o patamar tec-nológico e de conhecimento dos países e é funda-mental para sua competitividade, especialmente se levarmos em conta que a produção mundial é cada

vez mais fragmentada e envolve cada vez mais os países em desenvolvimento.

É notório o potencial do Brasil não apenas de crescimento econômico como também de inovar tecnologicamente. Temos bons exemplos dessa nos-sa capacidade, como a Embraer e a Petrobrás pelo pioneirismo tecnológico e sucesso comercial.

A questão que se coloca agora é como fazer para que os avanços e criações de tantas instituições de peso – como universidades, sociedades médicas e hospitais -, para que o capital humano de alto ga-barito, a sofisticação do mercado e dos negócios sejam transformados em conhecimento e tecnolo-gia para serem entregues ao mercado consumidor.

Um dos passos importantes para que avancemos nessa área é o estreitamento das relações entre aca-demia, indústria e governo, destravando a burocracia das universidades para fornecer suas patentes. Essa é uma triangulação que tem dado bons resultados em países reconhecidos pela capacidade de inovar.

Além disso, devem ser incrementados os inves-timentos em P&D e fortalecidas as atuais políticas industriais, que estimulam a transferência de tecno-logia, a fabricação local de produtos com alto valor agregado e o desenvolvimento de subfornecedores.

Também o já batido, e nunca resolvido, Custo Brasil deve ser encarado definitivamente, pois o país tem per-dido espaço não só para outros países emergentes como também para países desenvolvidos, por não ser competiti-vo e, com isto, não estimular a geração de produtos locais.

Lembramos que recente pesquisa da DataFolha mostra que 45% dos brasileiros consideram a saúde como prioridade. O setor de produtos para a Saúde – composto por cerca de 13 mil empresas que fabricam ao redor de 20 mil produtos e geram 130 mil em-pregos no país - está buscando fazer sua parte para atender aos anseios da população.

Acelerando a inovação no país

* Carlos alberto P. Goulart é Presidente

executivo da aBiMeD – associação

Brasileira da indústria de alta

tecnologia de Produtos e suprimentos

Médico-Hospitalares para saúde

Page 33: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

33Novembro, 2014

gestão Livros

Gestão de operações em Saúde

A publicação apresenta a cadeia de valor em Saú-de e onde os prestadores de serviços de saúde – consultórios, clínicas, hospitais e serviços de

diagnósticos – estão inseridos. Compreender suas re-lações com os demais integrantes desta cadeia, desde fornecedores até o paciente e as fontes pagadoras, é fundamental para a gestão de operações.

No restante, os aspectos do gerenciamento de opera-ções são integrados à realidade dos prestadores de servi-ços por meio de exemplos variados, para abordar desde o pequeno consultório até o hospital de alta complexi-dade. Negócios de Saúde, mas de diferentes naturezas – como hospitais e planos de saúde – possuem aspec-tos de produção bastante distintos, mas muito pode ser aprendido e aplicado entre eles. Da mesma forma, um pequeno posto de saúde e um hospital privado de 300 lei-tos têm muito em comum quando se fala de operações.

O que se observa de diferente são características intrínsecas entre eles, como a variedade de serviços, a complexidade da assistência, o volume de atendimen-to e o público que atendem. Mas, ambos, por exem-plo, possuem um processo de cadastro de pacientes no momento da sua admissão e estão sujeitos a filas. Muitas vezes, um mesmo profissional executa uma consulta em um paciente nos dois ambientes. Assim, o texto mostra que, apesar das diferenças de porte e serviços, grande parte dos conceitos apresentados pode ser aplicada a todas as organizações.

Editora: Libânia Rangel de Alvarenga PaesPáginas: 192Edição: 1ª EdiçãoAno: 2011Preço: R$ 71,00

Livro mostra que, apesar das diferenças de porte e serviços, a maioria dos conceitos de gerenciamento de operações pode ser aplicada a todas as organizações de Saúde

Page 34: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

PRóxIMOs EvENTOs

fique por dentroAgenda

Ì vI ENCONTRO DE FIsIOTERAPEuTAs

7 de NovembroHospital de Clínicas Padre Miguel - Rio de Janeiro (RJ)(21) 98883-4336 ou 98546-5535

Ì sEMINáRIO INTERNACIONAL: “ALIMENTAçãO NA PREvEN-çãO DE DOENçAs CRôNICAs”

12 de novembro de 2014Auditório João Yunes, Faculdade de Saúde Pública da USP, São Paulo (SP)www.idec.org.br

Ì MEDICA

12 de NovembroDüsseldorf, Alemanha www.medica-tradefair.com

Ì HMb - HEALTH MANAGEMENT bRAzIL

24 de NovembroSão Paulo (SP)www.hmbrazil.com.br/

Ì 9º CONGREssO bRAsILEIRO DE GERENCIAMENTO DE PROJETO

24 a 26 de novembroCentro de Convenções WTC | São Paulo – SPhttp://cbgp.com.br/2014/

Ì xvI CuRsO DE CIRuRGIA DA MãO DA uERJ

Data: 28 e 29 de NovembroUniversitário Pedro Ernesto (HUPE), Rio de Janeiro (RJ) www.cirurgiadamao.org.br

EFEMÉRIDEsNovembro

10.11 - Dia Nacional da Surdez

14.11 - Dia Mundial do Diabetes

16.11 - Dia Nacional dos Ostomizados

20.11 - Dia do Biomédico

20.11 - Dia da Consciência Negra

21.11 - Dia Nacional da Homeopatia

23.11 - Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil

25.11 - Dia Internacional do Doador de Sangue

25.11 - Dia Internacional contra a Exploração da Mulher

27.11 - Dia Nacional de Combate ao Câncer

27/11 - Dia Nacional de Luta contra o Câncer de Mama

Dia Nacional de Combate à Dengue (penúltimo sábado do mês)

Page 35: Panorama Hospitalar 21ª edição Novembro de 2014

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