panorama audiovisual ed.11 - janeiro de 2012

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Brasil em primeiro plano

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Surge uma nova empresa, que trará as melhores soluções na geração e distribuição de conteúdos para o mercado de radiodifusão e produção audiovisual.

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Editorial

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Quando a tecnologia da alta definição foi dominada, o Laboratório de Pesquisa Tec-nológica e Ciência (STRL) da emissora es-tatal japonesa NHK passou a investir na sua sucessora, a TV de ultra-alta definição, com o desafio de proporcionar som e ima-gens imersivos. A nova tecnologia foi rebatizada de Su-per Hi-Vision (SHV) e tem sido exibida em congressos internacionais desde 2006, com reações muito positivas da plateia. As apresentações são feitas em salas de pro-jeção para 200 pessoas e mostram cenas da natureza, shows e esportes. Na área externa, técnicos japoneses perfilam equi-pamentos como protótipos de câmeras, objetivas, servidores, switcher e monitores de estúdio. Mais que isso, as últimas apre-sentações já revelam telas domésticas com mais de 80 polegadas e um resultado im-pressionante. O SHV propõe um realismo jamais visto, colocando o espectador na cena. Mais que um jogo de palavras para vender a ideia, essa proposta apresenta parâmetros difí-ceis de acreditar a primeira vista. Em pri-meiro lugar, e considerando a importância do áudio nas nossas sensações, ficou acer-tado que haveria 22.2 canais disponíveis. Já o vídeo teria dezesseis vezes mais reso-lução que a HDTV, levando o 2D ao limite. São 7.680 x 4.320 pixels contra 1920 x 1080.Muitos testes foram feitos para determinar qual seria o ângulo de visão ideal e garantir que haveria eficiência no uso de uma re-solução tão alta. Os resultados demonstra-ram que numa resolução de 7.680 x 4.320, os espectadores devem estar à distância aproximada de 1x a altura da tela, com um ângulo de visão entre 80º e 110º. Também foram avaliados os índices de percepção das cores e objetos, para qualifi-car qual era o nível de realismo apresenta-do pelas imagens. Numa análise subjetiva, que confrontou a HDTV com as tecnologias 4K e 8K (SHV), os participantes indicaram que o senso de “realismo” criado pelas três tecnologias é muito semelhante quan-

do se está a uma distância quatro vezes maior que a altura da tela. Mas, quanto mais se aproximavam, essa relação mu-dava, até que o SHV atingiu um desempe-nho 2,5 vezes melhor que a HDTV. Naquele ponto, eles identificaram que as pessoas e os objetos exibidos estavam praticamente iguais ao “real”. O senso de imersão tam-bém obteve um resultado muito próximo do que as pessoas entrevistadas enten-diam como “fazer parte da cena”. Na transmissão de um evento, essa sensa-ção é fortalecida pelos 22 canais de áudio disponíveis. Com nove caixas distribuídas pelo teto, dez a altura da cabeça, além de dois canais frontais e um central ao nível do chão. Eles são usados para criar três camadas de som tridimensional que repro-duzem a espacialidade de um ambiente. Várias questões ainda se colocam para criar uma cadeia de produção de ponta a ponta, sendo a captação, codificação/compres-são, armazenamento e transmissão alguns dos itens mais complexos. No caso do áu-dio em um evento esportivo, por exemplo, é preciso distribuir mais de 30 microfones pelo estádio. Todos mixados ao vivo, para acompanhar os cortes de câmera. Já foram feitas algumas transmissões in-ternacionais via fibra óptica, enquanto as câmeras para Super Hi-Vision já estão na sua terceira geração. Aos poucos todos os itens estão sendo equacionados e, segun-do a NHK, em 2020 começarão as trans-missões por satélite. Nas Olimpíadas de Londres e na Copa do Mundo do Brasil, as técnicas de produção em SHV serão aperfeiçoadas para uso em grandes eventos – uma das aplicações imediatas da tecnologia. Também serão instaladas telas em praça pública para pro-movê-la junto aos espectadores. Na corrida por maneiras mais atraentes de comunicar e cativar a audiência, estamos diante de uma tecnologia empolgante e torcemos para que ela esteja disponível o quanto antes.

Fernando Gaio

Imersão e realidade Presidência & CEO

Victor Hugo Piirojae. [email protected]

Gerência GeralMarcela Petty

e. [email protected]

Departamento FinanceiroRodrigo Oliveira


Bruna Oliveirae. [email protected]

Designer GráficaDébora Becker


Web DesignerRobson Moulin


SistemasWander Martins


Diretor de RedaçãoFernando Gaio (MTb: 32.960)


EditorEduardo Boni


Editor InternacionalAntonio Castillo


ColaboradoresCintia Furtado . Felipe Goulart

Mauro Justto . Patrick Silva

Publicidade – Gerente de ContasAlexandre Oliveira


Christian Visvale. [email protected]

Publicidade – Gerente de Contas InternacionalRoberta Petty


Panorama Audiovisual Onlines. www.panoramaaudiovisual.com.br

Tiragem: 16.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1, Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri – SP – Brasil

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PanoramaAVBRPanoramaAV

Edição: Ano 2 • N° 11 • Janeiro de 2012

Foto de capa: Philip Bloom

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Sony é uma marca comercial registrada da Sony Corporation. Todos os pesos e as medidas não-métricas são aproximados. As imagens visualizadas neste anúncio são simuladas. Fotos, gráficos e ilustrações podem não corresponder a uma representação fiel da realidade.

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4848 Arquivo recuperadoMais de 2300 mil fitas e filmes serão digitalizados pela Video Shack para preservar a história da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Os arquivos estarão disponíveis em três formatos para consulta, pesquisa e exibição na biblioteca da entidade.

2020 Imagens em alta velocidadeSolução para super slow motion X-Mo é testada nos gramados brasileiros.

3232 Brasil em primeiro planoArri amplia presença no Brasil em busca de clientes para as linhas de câmeras, iluminação, lentes e assessórios.

4040 EPTV aumenta estrutura para alta definiçãoA afiliada da Rede Globo está concluindo a montagem de uma unidade móvel de produção HDTV. O caminhão poderá receber até vinte câmeras e trabalhar em paralelo com a outra unidade da casa.

68 Intercom sem fio nem stressHoje, as equipes precisam fazer mais, ir mais longe e ter mais mobilidade – sem perder um segundo. Ter um sistema de wireless confiável nunca foi tão importante.

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56 Teles entram no mercado de TV pagaAs operadoras já estão se estruturando para dis-putar clientes e oferecer programação própria.

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6262 Velocidade na produção de notíciasQuando há notícias de última hora, a eficiência no fluxo de trabalho pode significar a diferença entre entrar no ar primeiro ou simplesmente ser pas-sado para trás.

7474 Fluxos de trabalhoA transição da aquisição, processamento e distribuição de conteúdo para processos baseados em arquivo (file-based) trouxe novas exigências para tornar o uso da mídia digital prática e eficiente em grandes instalações.

SUMÁRIO

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News > Armazenamento

O sistema interliga os fluxos de trabalho e as opera-ções envolvendo os arquivos de mídia que aconte-cem entre o Interplay MAM e os sistemas de arma-zenamento. Isso permite, por exemplo, configurar

os metadados e facilitar a criação de uma estrutura SOA (Ar-quitetura Orientada a Serviços, na tradução da sigla para o português) entre as aplicações internas e as de terceiros.Num caso prático, isso acontece quando um programa que está ao vivo ou já foi gravado tem trechos ou a totalidade reformata-dos para serem distribuídos via internet para iPads e smartpho-nes. Os conteúdos devem ser separados, editados, formatados para mais de um tipo de tela e distribuídos num prazo muito curto, para não perderem a validade ou o interesse. Nesse pro-cesso, a automação e integração entre quem detém os arquivos originais e quem irá distribuir (e cobrar) por isso é fundamental.“Nós avaliamos continuamente o mercado durante a última dé-cada, analisamos a evolução do mercado de MAM e percebemos que as soluções que valorizam a modularidade, colaboração, es-

Interplay MAM 4 é apresentado pela Avid

calabilidade, robustez e simplicidade de uso são as que melhor atendem o mercado”, comentou Mukul Krishna, diretor de Mídia Global da Frost & Sullivan. “Este lançamento reforça o profundo conhecimento que a Avid tem sobre o mercado de mídia”.Entre os recursos incluídos estão o ICPS, um aplicativo de web para visualizar, fazer anotações, adicionar metadados e criar listas de exibição de qualquer tipo de mídia disponível.Também foi criada uma aplicação para organizar todos os processos de forma gráfica, usando funções de arrastar e soltar para fazer alterações rapidamente. Com ela é possível saber como o sistema está estruturado.Por fim, a troca de arquivos e metadados entre as áreas de produção e gestão de arquivos (MAM) do Interplay agora é feita de maneira mais transparente, sendo que todos os clientes podem estar organizados em grupos de produção ou numa estrutura única.www.avid.comwww. cisgroup.tv

A nova versão facilita a pesquisa de arquivos para reformatação e distribui-ção através de processos automatizados. Segundo a companhia, ficou ainda mais fácil dar novos usos e destinos aos conteúdos produzidos, aumentando a sua lucratividade.

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Com a atualização, agora a troca de arquivos e metadados entre as áreas de produção e gestão de arquivos (MAM) do Interplay é feita de maneira mais transparente, sendo que todos os clientes podem estar organizados em grupos de produção ou numa estrutura única

Com mais de 25 anos de experiência em correção de cor, o DaVinci Resolve é o sistema de graduação de cores mais amado do mundo. Somente o DaVinci Resolve é feito para atuar em tempo real, o tempo todo, então ele acompanha você quando está trabalhando em projetos com clientes de alta demanda. Com o mais criativo conjunto de ferramentas e a mais alta qualidade de imagem, é fácil ver porque o DaVinci Resolve é mais usado do que qualquer outro sistema, em fi lmes de Hollywood, seriados de televisão, vídeos de musicais e comerciais de alta qualidade em emissoras de televisão.

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News > Mercado

A compra da fabricante de processadores e conversores de vídeo ampliará ainda mais o portfólio da fabricante australiana, reafirmando a sua presença nas centrais téc-nicas e de pós-produção.

Blackmagic compra Teranex

A Teranex Systems tornou-se conhecida pela qualida-de conseguida no processamento para desentrela-çamento, conversão ascendente e descendente, con-versão cruzada entre SD e HD, redução de ruído e

ajuste de proporção, sempre mantendo as características de time code e áudio multicanal, sendo que um dos seus desta-ques no IBC 2011 foi o conjunto de ferramentas para alinha-mento das imagens geradas por câmeras usadas em rigs 3D e simulações 3D geradas a partir de fontes 2D.“Essa compra complementará as nossas soluções para proces-samento de alta qualidade em emissoras, produtoras e com-panhias cinematográficas”, comentou Grant Petty, CEO da em-presa. Segundo a nota oficial divulgada nesta tarde, a Teranex seguirá dando apoio aos seus clientes normalmente e também passará a contar com a estrutura de distribuição da Blackmagic Design em todo o mundo. A antiga sede da Terenex, em Orlan-do (EUA), agora será uma subsidiária da Blackmagic.A última Broadcdast & Cable registrou a primeira participação da Teranex com um estande próprio, como comentou o seu gerente geral Mike Poirier. “A razão por estarmos aqui, é mos-trar aos clientes que trabalham com televisão e pós-produção, que a Teranex dá muita importância a este mercado. Estou bastante impressionado com o tamanho da feira e a qualida-de do público que a frequenta”, revelou. Uma das motivações principais da empresa foi mostrar em primeira mão as suas

Nos últimos anos a Teranex se notabilizou pelas soluções de conversão 2D/3D, muito usadas quando é preciso mesclar sinais 2D com 3D sem criar grande disparidade no resultado final da imagem

A gama de produtos também fornece processamento para desentrelaçamento, conversão ascendente e descendente, conversão cruzada entre SD e HD, redução de ruído e ajuste de proporção

novas tecnologias relacionadas ao 3D, como o modular VC100. “Temos um kit de ferramentas 3D, que permite um 3D viável, com equipamentos de baixo custo, como simples câmeras de vídeo amadoras, que podem ser alinhadas para criar um vídeo 3D”, contou.Outro destaque foi o modular VC300, um processador escalo-nável que realizada milhões de operações por segundo para

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Conectados com o Brasil Broadcasters do Brasil, e de toda América do Sul, são extremamente bem informados sobre a arte e a ciência da radiodifusão – desde acriação de conteúdo até a captura e transmissão.

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Um dos primeiros benefícios deste negócio foi queda brutal no preço do modelo VC100

a China não tinha um volume de vendas significativo, mas de-pois que inauguramos um escritório em Pequim, o mercado chinês passou a responder por 35% de nossas vendas”, comen-tou Poirier na época.

VC100Não demorou muito para as primeiras novidades após a com-pra da Teranex pela Blackmagic em dezembro de 2011. A Black-magic anunciou que diminuirá o preço do popular processador de vídeo e conversor 2D-3D Teranex VC100, que antes custava em torno de 90.000 dólares, para apenas 19.995 dólares.Esta diminuição para quase 1/5 do valor está alinhada com a política de preços agressivos da Blackmagic.Tanto na hora de remasterizar conteúdos 2D convertendo-os em estereoscópico, como no momento de captar 3D em si-tuações nas quais dificilmente é possível usar duas câmeras paralelas como em filmagens submarinas ou tomadas aéreas, o VC100 permite converter em tempo real sinais 2D em 3D.Seu sucessor, o VC400, tem sido desenvolvido sobre os pontos fortes do VC100 para que possa levar a cabo tudo aquilo que se espera da Teranex em matéria de arquivos, com processa-mento de alta qualidade em seus fluxos de trabalho baseados em arquivos.www.teranex.comwww.blackmagic-design.comwww.dvpro.com.br

converter, comprimir arquivos e mudar as taxas de frame de arquivos, trabalhando com diferentes formatos de arquivos. Também foi possível conhecer o recém-lançado VC400, um modelo que atua em ambientes baseados em arquivos, fa-zendo conversões de vídeos em banda base para servidores.“Se o volume de negócios justificar um escritório no Brasil, com certeza viremos para cá. Só como exemplo, há dois anos

Armando Ishimaru deixou a Sony em 2010, após 32 anos como executivo. A sua nova empreitada é com a empresa Panoramis Consultoria Empresarial, que assumiu a representação da Leader Instruments,

especializada em instrumentos para medição e teste. Ishimaru dará apoio à Tecnovideo e Brasvideo, empresas que já distribuem a Leader para produtoras e emissoras, e à T&M Instruments, dedicada aos fabricantes de televisores e eletroeletrônicos que atuam na Zona Franca de Manaus. Ele fará o acompanhamento de projetos, atendimento a gran-des contas e fortalecerá o suporte pós-venda. Além de trabalhar com empresas estrangeiras que precisem de um representante local – já existem negociações com outras duas companhias, a Panoramis também vai oferecer

Panoramis anuncia representação

consultoria empresarial nas áreas de projetos de engenha-ria e desenvolvimento de novos modelos de negócios.

LeaderUm dos maiores sucessos da Leader em 2011 foi o monitor LV5770. Capaz de fazer medições em duas fontes 3G/HD/SD--SDI simultaneamente, ele exibe imagens e indicações de forma de onda, vector, barras e Cinelite em várias combina-ções de tela. O equipamento tem uma tela XGA (1024 x 768), possui co-nexões para redes TELNET, FTP e SNMP para controle à dis-tância e pode trabalhar de maneira autônoma, detectando falhas de áudio e vídeo. www.leaderamerica.com

A empresa fundada por Armando Ishimaru assumiu a responsabilidade pela marca no início do ano e trabalha para desenvolver novas parcerias com em-presas nacionais e estrangeiras.

News > Mercado

News > Mercado

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News > Produção

3DTVs vão trazer a tecnologia

A Marvell Integrates, que fabrica mais de um bilhão de chips para te-levisores por ano, vai embutir a so-lução para processamento de sinais estereoscópicos nos seus produtos.

Ocrescente interesse por telas que reproduzam imagens tridimensionais já afeta a produção de SoCs (sistemas embutidos em chips) para televisores montados sob encomenda por grandes marcas mundiais.Um exemplo disso foi o acordo entre a Sensio Technologies e fabricante

de semicondutores Marvell Technology Group para a adoção do formato Sensio Hi--Fi 3D, que foi desenvolvido nos últimos dez anos e já é usado em salas de cinema que exibem eventos 3D ao vivo e videogames.Essa tecnologia é aplicada nas duas pontas da distribuição para utilizar um único frame durante a transmissão ou stream. Assim, na geração, os lados direito e es-querdo são processados e interpolados, sendo que metade da informação de um olho e de outro são distribuídas por um frame. O frame seguinte recebe a segunda metade de cada olho.Na recepção, o monitor ou televisor usam a tecnologia Sensio Hi-Fi 3D para recons-truir os lados direito e esquerdo, exibindo a imagem com efeito tridimensional.“Os nossos novos chipsets vão incorporar a tecnologia da Sensio para atender a de-manda do mercado OEM, levando sistemas de entretenimento 3D de alta qualidade para as residências”, afirma Atul Batra,diretor de televisores digitais da Marvell Se-miconductor.www.sensio.tvwww.marvell.com

A Sensio desenvolveu o formato Hi-Fi 3D para salas de cinema que exibem even-tos 3D ao vivo e videogames e agora também estará presente nos televisores

Para mais informações, visite: www.grassvalley.com

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Esta é uma afirmação audaciosa, mas verdadeira. Como um das maiores fornecedoras do mundo, a Grass Valley tem mais de 3 mil consumidores ativos de broadcast e dezenas de milhares de usuários profissionais gerando conteúdo com a utilização de ferramentas da Grass Valley. Por mais de 50 anos a Grass Valley tem estado na vanguarda de inovações para o mercado de transmissões ao-vivo, criando alguns dos mais brilhantes produtos e serviços disponíveis. Quando você está assistindo ao noticiário, programas de esporte ou entretenimento, tanto na TV, quanto na web ou celular, assiste a Grass Valley trabalhando.

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News >

Com o Cinedeck Controller, uma aplicação que a empresa faz questão de ressaltar ser “independente do Windows”, o usuário poderá comandar a distância até 24 unidades do Cinedeck, acionando as funções de gravação ou pes-

quisa de clipes gravados. Isso é muito interessante quando uma cena é gravada de vários ângulos. Todos os equipamentos co-meçam e terminam a gravação do take ao mesmo tempo, com o mesmo time code, e podem ser revisado imediatamente.A sincronia de time code pode ser feita com os equipamentos para geração e leitura do código LTC fabricados pela Adrienne

O equipamento portátil para gravação, monitoração e reprodução ganhou me-lhorias em funções como processamento de áudio e time code. O download dispo-nível no site da empresa ainda traz a revisão completa do motor de exibição, que aumentou muito as possibilidades de controle.

Upgrade melhora operação do

Electronic, que agora são compatíveis com o Cinedeck.As mudanças no áudio incluem a exibição de níveis em escala dBFS, de -60dB a 0dB, com barras de cores que facilitam a visu-alização em campo.Qualquer câmera com saídas HD-SDI ou HDMI pode ter as suas imagens gravadas no Cinedeck EX nos formatos Avid DNxHD, Apple ProRes e CineForm, em 444 sem compressão ou 422 com-primido. Ao mesmo tempo, podem ser feitas anotações das me-lhores cenas e indicações para a edição e pós-produção.www.cinedeck.com

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News > Produção

O principal argumento destas câmeras está na ver-satilidade. Com elas é possível registrar imagens e reproduzi-las a uma velocidade 10 vezes menor, sem perder a qualidade.

Imagens aceleradas As novas e pequenas Vision Research Miro M110, M310 e M120 podem fazer captação de milhares de frames por segundo. Além de aplicações em ciência, engenharia e pesquisa, elas também atendem produ-ções de TV e publicidade.

A M310 tem um sensor de CMOS 1280 x 800 que produz 3200 frames por segundo, mas pode chegar a incríveis 650 mil fps em resoluções menores

A M120 tem um sensor CMOS de 2 mega-pixel para captar 730 fps a 1920 x 1200

No caso dos modelos M110 e M310, o sensor de CMOS 1280 x 800 produz 1600 e 3200 frames por segundo (fps), respectiva-mente, na resolução mais alta disponível.A M110 pode chegar aos 400 mil fps e a M310 aos 650 mil fps em resoluções menores. Os dois modelos têm alta sensibili-dade e boa dinâmica para trabalhar com baixa luminosidade.A M120 traz o sensor CMOS de 2 megapixel da Vision Research para gerar 1.6 Gpx/s. Isso significa capturar 730 fps em 1920 x 1200, 800 fps em 1920 x 1080, ou 1200 fps em 1152 x 1152 de resolução. Se for necessária mais velocidade ela pode chegar aos 5 mil frames por segundo, com resolução 640 x 480, ou passar dos 100 mil fps em resoluções ainda menores.Cada câmera desta linha tem disponíveis 3GB, 6GB ou 12GB de memória, que podem ser segmentados em até 16 partições. Elas também vêm de fábrica com funções de auto exposição, modo burst e sincronia entre câmeras. O lançamento é em janeiro, ao preço base de US$ 25 mil (FOB).www.visionresearch.comwww.dvpro.com.br

ABand e a SporTV testaram a solução da Inertia em par-tidas do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2011. Nos jogos o Atlético X Palmeiras e Palmeiras X Vasco, respectivamente, o conjunto integrado foi estudado

como opção para cenas de super slow motion. Para criar o X-Mo, a empresa Inertia reuniu uma câmera Phan-tom v641, da Vision Research, com lente Fujinon, conversores Ensemble Design e transmissão por fibra óptica pelo Telecast Co-pperHead 3400. Um dos diferenciais é que a câmera usa apenas um canal do servidor de replay, além de contar com uma memó-ria interna capaz de armazenar até 8 clipes para replay em câme-ra ultra lenta. Servidores como fornecidos pela EVS são usados para recuperação e organização dos clipes.Já o controle e o ajuste de cor da câmera são feitos por um pai-nel remoto (RCP) Sony modificado pela Inertia, mantendo as mesmas funções e visual conhecidos dos operadores. Segundo a DVPRO, que fornece o equipamento no Brasil, o tempo de trei-namento dos operadores tem sido de no máximo 15 minutos. As objetivas utilizadas podem ser do tipo B4 e o viewfinder pode ser

de estúdio ou externa.Nos EUA, a Inertia é um tradicional fornecedor do mercado bro-adcast americano para imagens em ultra slow motion ao vivo e tem como clientes a Fox Sports, NFL, NBC Sports, Speed Chan-nel e Golf Channel.www.inertiaunlimited.com - www.dvpro.com.br

X-Mo chega aos gramados

A Inertia reuniu um conjunto de fornecedores para criar uma opção de super câmera lenta com operação bastante simples

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News >

No seu 20º aniversário, a fabricante cana-dense de switchers e controles de produ-ção fecha o seu ano fiscal com um cresci-mento de 47% nas vendas.

David Ross, CEO da empresa, comentou o sucesso lembrando que a linha Carbonite, lançada em Las Vegas (NAB) e comple-mentada em Amsterdã (IBC), além do modelo CrossOver Solo, foram muito bem recebidos pelo mercado.

“Os produtos da linha Vision (a mais sofisticada) também continuam bri-lhando e agora contam com um multi-viewer integrado, enquanto a solu-ção para automação de produção OverDrive cresce com vigor no Estados Unidos e breve deve se popularizar em todo o mundo”, afirmou. “No cam-po das infraestruturas, o nosso primeiro ano com roteadores foi muito po-sitivo, enquanto a plataforma aberta openGear continua tomando espaço dos sistemas proprietários”.David ainda destaca o crescimento da plataforma de gráficos e caracte-res XPression como uma das responsáveis pelo crescimento nas vendas da empresa.www.rossvideo.combrasvideo.com

Em uma visita protocolar ao Japão, a presidente da Costa Rica Laura Chinchilla visitou as instalações da rede NHK e confirmou que especialistas do país irão treinar engenheiros costarriquenhos.

Masuyuki Matsumoto, presidente da NHK, confirmou o apoio à transição para o padrão nipo-brasileiro. “Espere-mos que com essa decisão, a Costa Rica seja um exemplo para os demais países latino-americanos. A NHK já exporta a sua tecnologia para outros países com bons resultados e daremos toda a ajuda necessária”.Uruguai, Paraguai, Peru, Venezuela, Filipinas, Equador, Bo-lívia, Chile e Argentina, além do Brasil e do Japão, já adota-ram o padrão.

O país prevê o desligamento dos trans-missores analógicos em 2017 e contará com a ajuda do governo japonês para implantar a televisão digital.

Japão apoia ISDB-T na Costa Rica

Ross Video cresce 47% em 2011

David Ross destaca o desempenho na linha Vision no resultado da empresa

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A intoPIX, desenvolvedora de soluções para compressão no formato JPEG 2000, licenciou a tecnologia JPEG 2000 4K para a japonesa NTT criar uma codificação para streamings de altíssima qualidade em resolução Ultra HD.

O codec para trabalhar com a resolução Ultra HD (4K/8K) em JPEG2000, a uma cadência de 60 frames por segun-do, rodará em uma placa FPGA que está em desenvolvi-mento. Ela será capaz de codificar e decodificar materiais

para arquivamento ou transmissão.“Estamos orgulhosos dessa parceria. A NTT Advanced Technology é especialista em redes de comunicação e transmissão de vídeo”, disse Jean-François Nivart, Chief Strategic Officer da intoPIX, que já fornece a sua tecnologia para diversos fabricantes de equipamen-tos para o mercado audiovisual. A empresa cria núcleos de proces-samento e placas usadas no processamento de imagens, sempre usando a compressão JPEG 2000.O futuro codec NTT 4K Codec deve ser apresentado no ano que vem, na NAB 2012.www.intopix.com

Ultra High Definition com tecnologia JPEG2000

A intoPIX tem se dedicado a criar condições para a gera-ção pós-HDTV, com hardware e software que suportem resoluções de até 8K

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News >

News > Governo

Matrox es una marca registrada. Matrox MC-100 y Matrox Convert DVI Plus son marcas registradas de Matrox Electronic Systems Ltd.Todas las otras marcas son propiedad de sus respectivos dueños.

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Os novos processadores da Intel deram mais recursos para os gabinetes criados pela PlayBox. A empresa já atualizou os seus softwares para aproveitar o processa-mento disponível nos novos hardwares do mercado.

A presidente Dilma Rousseff assinou o decreto que altera regras para conces-sões de rádio e televisão no país. A medi-da muda principalmente as regras para a licitação, com exigência de garantias financeiras para participar dos leilões.

O apelo da empresa de origem búlgara sempre foi o baixo custo de soluções que combinam hardware de mercado, incluindo placas e chipsets, com softwares desenhados para criar um canal de TV.

A evolução destas soluções sempre dependeu das novas gerações dos processadores para poder trafegar mais sinais e resoluções maiores, incluindo conversões e renderizações de gráficos em tem-po real. Por isso, a cada anúncio da Intel, a empresa dá um passo a frente nos recursos oferecidos.“Os processadores Intel Core foram um grande passo para os nossos clientes e nós mesmos, pois podemos rodar mais aplicações ao vivo baseadas em hardware. Isso fortaleceu a nossa oferta de soluções channel-in-a-box”, afirmou Don Ash, diretor de vendas da empresa.

As mudanças começaram a ser articuladas depois que o ministério recebeu denúncias de pessoas que venceram licitações de concessões sem capacidade financeira para manter emissoras de rádio e TV. Os leilões de novas con-

cessões estavam suspensos desde o ano passado.A partir de agora, os interessados em obter uma concessão têm que comprovar capacidade técnica e financeira de manter a emis-sora no ato da inscrição no processo licitatório. Eles terão que en-viar dois pareceres independentes que comprovem a capacidade econômica da empresa para executar o serviço. Também será obri-gatória a comprovação de origem dos investimentos e a apresenta-ção de balanço patrimonial e contábil, de acordo com o Ministério das Comunicações.O pagamento da outorga, que antes era parcelado em duas vezes, agora tem que ser feito à vista, de acordo com o decreto. A caução exigida da empresa pode chegar até 10%. Na regra anterior, o valor não passava de 1%. Se o vencedor do leilão não fizer o pagamento,

PlayBox: canais de TV em uma caixa

Novas regras para concessões de rádio e TV

Um exemplo recente é o novo AirBox MPO, que usa a aceleração de hardware para redimensionar e codificar vários streams de ví-deo em diferentes formatos SD, HD, 25fps e 30 fps) ao mesmo tempo. Todos os fluxos de sinal podem ser direcionados para sa-ídas SDI, analógica, streaming IP e outras, sempre a partir de um único servidor.O AirBox MPO pode gerar duas ou mais saídas em paralelo, em dife-rentes formatos e resoluções (HD-SDI e streaming IP, por exemplo).Segundo a companhia, os novos hardwares disponíveis no mercado também permitem a renderização de objetos 3D em tempo real, sem o uso de encoders externos, nas suas aplicações para geração de caracteres e gráficos.www.playbox.tv

Os processadores Intel Core permitem rodar mais aplicações ao vivo baseadas em hardware, o que fortaleceu a oferta de

soluções “channel-in-a-box”

O decreto também determina que as outorgas de rádio passem a ser assinadas pelo Ministério das Comunicações, enquanto as concessões de TV continuarão passando pela Presidência

será desclassificado e a concessão será repassada ao segundo colo-cado no certame. Se a concessão não for aprovada pelo Congresso Nacional, o dinheiro será devolvido, com correção pela taxa Selic.O decreto também altera questões de conteúdo. Com a mudança, o tempo destinado a programas locais (produzidos no município de outorga) e a produções independentes será utilizado como critério para decidir os vencedores dos leilões. Até agora, essa avaliação le-vava em conta o tempo destinado a programas jornalísticos, educa-tivos, culturais e informativos. Segundo o Ministério das Comunica-ções, a nova exigência segue uma diretriz da Constituição, que prevê a valorização de as produções locais e as independentes.

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As empresas representadas pela Phase Engenharia combinam soluções de captação, estúdio, transmissão por micro-ondas, monitoração, automação, áudio e controle de produção, numa mescla que atende produtoras, emissoras e operadoras de TV de todos os níveis.

Estabelecida no Rio de Janeiro em 1980, a Phase conta com serviços de consultoria e planejamento de engenharia e ne-gócios para empresas televisão, broadband e telecom. A em-presa presta ainda serviços de integração de sistemas, insta-

lações, ensaios e testes, treinamento e manutenção. O seu portfólio reúne fabricantes como Ikegami, Evertz, Vislink Group, Tandberg TV/Ericsson, Telecast Fiber, AJA e Calrec. Na entrevista abaixo, Carlos Capellão, diretor geral da empresa, traça um panorama sobre a evolução dos produtos Evertz, a presença da Ericsson no Brasil e as vendas de câmeras Ikegami.

Panorama Audiovisual: A Evertz tem inovado e ampliado seguida-mente as suas famílias de produtos. Como o senhor avalia essa evo-lução?Carlos Capellão: Eu diria que a beleza da Evertz é a capacidade de desenvolver produtos. A empresa tem um portfólio de produtos enorme, em áreas cada vez mais amplas e com uma competitividade muito grande. A companhia era um fabricante tradicional de modula-res e matrizes, e agora também atua na área de servidores (de mídia) e com automação. Com isso, nós temos uma solução cada vez mais completa para oferecer. Um exemplo é sistema de multiviewers ba-seado em entradas IP, através do qual é possível monitorar os canais diretamente pela rede.

Panorama: Essa é uma solução direcionada para os novos distribui-dores de conteúdo como a Telefônica? Capellão: É para este público, mas também as emissoras de TV, que recebem muita contribuição por IP e podem monitorar os ingests nos servidores em tempo real, sejam de um streaming ou de um arquivo. Trata-se de uma ferramenta simplificadora, para monitorar as imagens através da rede. Antes dela eram necessárias várias ‘cai-xinhas’, um desencapsulador IP e um decoder para entrar no multi-viewer. Agora a Evertz também dispõe de um sistema “channel-in-a--box” (Overture RT Live), um equipamento que ocupa duas unidades de rack que reúne servidor, controle mestre, gerador de efeitos DVE, gerador de gráficos e interfaces para automação. Essa solução pode atender, por exemplo, canais de cabo que precisam trocar os comer-ciais e chamadas da emissora original pelas suas próprias chamadas. O aparelho faz isso ligado a um sistema de automação para reempa-cotar o canal de cabo.

Panorama: Como tem se desenvolvido a área de transmissão por micro-ondas?Capellão: Com o advento de jornalismo em HD, este tem sido um dos produtos mais procurados. Até agora, quase todas as redes estão fa-zendo jornal em SD e elas não têm meios de transmitir imagens da rua em HD e ao vivo. Há uma necessidade de reequipar as UMs, UMJs e

Soluções para broadcast e pay-tv

UPJs, além das próprias câmeras, e nós dispomos de soluções bas-tante competitivas para esse mercado. É preciso lembrar ainda dos uplinks transportáveis, para operar em banda KU, que são muito utili-zados pela rapidez da montagem e facilidade do transporte.

Panorama: Em outro segmento, a Ericsson, antiga Tandberg TV, tem reforçado a proposta de soluções ponta a ponta para TV. Como esta proposta está sendo assimilada pelo mercado brasileiro?Capellão: Nós temos uma imensa base instalada de equipamentos de altíssima performance na Embratel. Especialmente nos sistemas de DTH e cabo, onde a banda é muito limitada, o que viabiliza a ope-ração em termos de custo é conseguir colocar o maior número de canais na menor quantidade de banda. Nesse ponto, nós temos sido líderes de mercado. A Ericsson agora tem soluções de con-tribuição, por exemplo, em MPEG-4 4:2:2 10 bits, com uma qualidade excepcio-nal, quase que transparente para con-tribuição de alta qualidade.

Panorama: A Ericsson também tem avançado no mercado broadcast?Capellão: Sim, porque os seus encoders

Temos uma imensa base instalada de equipamentos de altís-sima performance na Embratel. Especialmente nos sistemas de DTH e cabo, cuja a banda é muito limitada, a Ericsson é líder de mercado

Entrevista > Mercado

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News > Mercado

tem uma eficiência maior que os encoders tradicionais. Para contri-buição ou distribuição é garantida uma qualidade maior, ou, para a mesma qualidade, pode-se utilizar uma banda menor. A forma de medir o quanto um encoder é bom ou ruim é através da eficiência em que ele consegue garantir qualidade em banda estreita, e nisto a Ericsson é líder.

Panorama: Essa linha é derivada da Tandberg?Capellão: Sim, a Tandberg Television passou a se chamar Ericsson Television.

Panorama: Existe muita especulação sobre o futuro da Ikegami. O que se pode dizer atualmente sobre a fabricante?Capellão: No Brasil ela está sendo muito bem sucedida. Te-mos câmeras Ikegami em todas as redes e houve uma quan-tidade enorme de vendas para a Rede Globo e a Rede Re-cord em 2011. Em termos de qualidade, são produtos com um grande diferencial e, por isto, muito procurados pelas

grandes redes.www.phase.com.br

O sistema MViP da Evertz permite o uso de multiviewers baseado em entradas IP, estando capacitado para atender emissoras e operadoras de TV por assinatura

A oferta da Ikegami foi refor-çada na última NAB com o lançamento da HDK-97, um modelo muito competitivo para produção em 1080P

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News > IBC 2011

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News > Transmissão

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EBC Estúdios - São Paulo

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Suas produções merecem o melhor e mais bem equipado estúdioA tradicional fabricante de transmisso-res foi comprada no final de 2011 pelo grupo Printscom, que atua no ramo das telecomunicações e já designou novos diretores para a administração.

Com o nome de Betaprints, a nova empresa anuncia o desenvolvimento de novos produ-tos para atender o mercado de TV Digital. Se-gundo Luís Mauro Santos da Silva, diretor pre-

sidente da empresa, “a marca está presente em todo o país e possui clientes de diversas emissoras de TV e rádio no Brasil. Hoje contamos com quatro sistemas de TV Digital funcionando e temos recebido respostas positivas de nossos clien-tes. Em breve, o portfólio de produtos será ampliado”.Segundo comunicado divulgado pela Printscom em dezembro, o pri-meiro transmissor fabricado sob a gerência da Betaprints foi entre-gue para a Rede Novo Tempo de Televisão, do Distrito Federal. Este equipamento de 8 kW atende a área de cobertura do Plano Piloto em Taguatinga, Ceilândia, Gama e Samambaia.A empresa vai transferir a antiga sede de Taboão da Serra para o mu-nicípio de Cotia, em São Paulo, para aumentar a sua capacidade de produção e comercialização.

OrigensA Telavo Telecomunicações foi criada em maio de 1977 e começou a construir transmissores VHF e FM de 50 e 100 watts, seguidos de transmissores UHF, rádio enlace micro-ondas, sistemas de telessu-pervisão, links, chegando a atender até mesmo a área militar.Em 2002 ela conquistou a certificação ISO 9001:2000, seguindo na fabricação de transmissores de média e alta potência, em UHF e VHF (estado sólido). Em meados da mesma década, a empresa desen-volveu uma parceria com canadense Larcan para ampliar os seus negócios com transmissores de baixa potência no exterior. Às vésperas da implantação da TV Digital, em 2007, a Telavo ganhou as manchetes ao anunciar a fabricação do “chip brasileiro de TV di-gital”, solução capaz de modular sinais de TV digital para os três pa-drões existentes (ATSC, ISDB-T e DVB-T). Esta seria uma resposta da indústria nacional aos equipamentos de transmissão importados e mais uma oportunidade para explorar o mercado internacional. Na época, ela assinou um contrato com o BNDES e com o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) para esse desenvolvimento, e chegou a ser anunciada a liberação de R$ 14,6 milhões para esse fim pelo banco público, mas ideia não decolou. Visitada pela Panorama Audiovisual no ano passado, a Telavo de-monstrava passar por algumas dificuldades, indicando a necessida-de de mudanças urgentes. printscom.com.brwww.rftel.com.br

Telavo dá lugar a Betaprints

Luís Mauro Santos da Silva, novo presidente da empresa, promete grandes mudanças com a nova

administração

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Suas produções merecem o melhor e mais bem equipado estúdio

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Brasil em primeiro planoMário Sérgio Jannini é o novo representante técnico de vendas da Arri no Brasil e terá a missão de estreitar as relações com os usuários, dar atendimento sobre questões técnicas, treinamentos, workshops, além de fortalecer as linhas de câme-ra, luz e acessórios.

N o ano passado, a Arri começou a procurar através do Facebook um profissional para reforçar a sua presença no Brasil. Ela chegou ao engenheiro Mário Sérgio Jannini a partir de indicações que atestavam

o seu conhecimento sobre a marca, afinal ele conhece muito bem todas as tecnologias que disputam o mercado com Arri e já havia participado de treinamentos com primeira geração digital da empresa, a linha D-21.Agora, um dos maiores objetivos de Jannini é expandir a base instalada soluções para iluminação, objetivas e acessó-rios, além da de câmeras Alexa, que tem pouco mais de 20 unidades no Brasil e é a atual estrela da companhia. “Embora ainda seja um produto high-end, ela é a nossa resposta à concorrência, à redução no custo de produção e aos pedidos dos clientes”, comenta. O engenheiro elétrico começou a sua carreira em 1988 na produtora de vídeo Miksom, passou 14 anos na locadora de equipamentos Módulos e outros três na locadora de câme-ras 16mm, 35mm e digitais JKL. Em todos esse tempo ele conheceu profundamente as tecnologias das ilhas de edição de uma polegada, câmeras U-matic com tubo, câmeras com CCD, Beta Digital, Varicam e HDCAM. Nos últimos anos, já na JKL, ele foi o responsável técnico do

por Fernando Gaio

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“A história de que quanto mais ‘Ks’ é melhor, deixa de lado há relação entre distância e aquilo que o olho humano enxerga. Para a Arri, a prioridade é o pixel, a qualidade do material, a textura e a latitude, defende Mário Jannini

Reportagem > Arri

departamento digital (câmeras Alexa, Red, Panasonic e Sony) e ainda participava dos sets de filmagem como DIT (técnico em imagens digitais).Para o usuários fiéis do 35mm – que a empresa continua a atender sob encomenda, Jannini lembra “como profissional do vídeo e do mundo digital, defendia o 35mm como um ob-jetivo a ser alcançado. Hoje eu posso dizer que a Alexa che-gou lá, não pela resolução (1920x1080 no cartão de memória e 2880x1620 no formato ARRIRAW), pois existem câmeras com resoluções maiores, mas especialmente pela textura,”. Sobre o controverso tema da resolução, o engenheiro defen-

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Reportagem > Arri

de que ela jamais deve ser usada como principal fator de comparação entre câmeras digitais. “A história de que quanto mais ‘Ks’ é melhor, deixa de lado a relação entre a distância e aquilo que o olho humano enxerga. Para a Arri, a prioridade é o pixel, a qualidade do material, a textura, a latitude e o ru-ído. Considerando que a maioria esmagadora dos materiais ainda é finalizada em HD ou 2K, a Alexa atende perfeitamente filmes que não precisam de muitos efeitos”. A posição defendida por Jannini é possível graças ao sensor ALEV, construído com base no conhecimento da empresa so-bre o assunto, para chegar a uma qualidade de cinema cha-mada de “imagem orgânica”. Desde o seu lançamento, a câmera já conquistou diretores de fotografia e produções em todo mundo (veja o box) e Janni-ni acrescenta uma informação surpreendente: a Panavision, criadora da câmera Genesis e que também aluga modelos RED e Sony para produções em todo o mundo, já adquiriu 200 Alexas ao seu estoque.

Panorama Audiovisual: Como você irá ajudar os usuários da Arri?Mário Jannini: Nós vamos contar com peças de reposição aqui, por exemplo, pois conhecemos os custos de importação. Eu também sigo dando treinamento e assessoria para clientes e usuários. Recebo várias ligações com dúvidas simples durante as filmagens, mas que são importantes e precisam ser respon-didas rápidamente. Por isso, é importante ter esta linha direta com o cliente.

Panorama: A empresa pretende desenvolver outras linhas de produto além de câmeras?Jannini: Eu já comecei a fazer algumas demonstrações dos acessórios da Arri, como o Follow Focus, inclusive para os pequenos consumidores. Nós não estamos apenas interes-

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O atendimento da Arri não estará restrito às câmeras. Ela também vai desenvolver as linhas de iluminação, lentes e acessórios para todos os níveis de usuário

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sados nos grandes consumidores, que vão gastar US$ 200 mil ou US$ 500 mil. Também buscamos compras abaixo dos mil dólares, nos acessórios para câmera DSLRs, suportes e longarinas, por exemplo. Existem consumidores que já tem uma DSLR e gostariam de ter um equipamento Arri. Quere-mos expandir os negócios e estar próximos do consumidor brasileiro.

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Longas metragens 2D: 2 Days In New York, Anonymous, Bernie, Killer Joe, Melancho-lia, Mister Pip, Mr. Popper’s Penguins, New Year’s Eve, Prom, Russendisko, The Inbetweeners Movie e Young Adult.

Longas metragens 3D:Asterix & Obelix, Cirque Du Soleil, Final Destination 5, Hugo, Life Of Pi, Spy Kids 4, The Three Musketeers e Wickie II.

Televisão:90210, Against the Wall, Audi Le Mans 24-Hours, Blue Bloods, Body of Proof, Bones, Bored to Death, Boss, Brothers and Sis-ters, Burn Notice, Californication, Castle, Charlie’s Angels, Chi-cago Code, Community, Cougar Town, Desperate, Housewives, Downtown Abbey, Game of Thrones, Girls, Glades, How to make it in America, Law and Order: Los Angeles, Luck, Luther, NCIS LA, No Ordinary Family, Ride Along e Upstairs Downstairs.

Asegunda geração de câmeras digitais Arri tem as ver-sões EV, Plus, M e Studio. Todas são equipadas com bocal PL, possibilitando o uso de qualquer lente de ci-nema 35mm, fixa ou zoom. O modelo EV têm visor e

obturador eletrônicos, enquanto a versão Studio, lançada poste-riormente, tem obturador mecânico e visor ótico, além da possi-bilidade do uso de lentes anamórficas.Os quatro modelos também usam a tecnologia Alev, um sensor CMOS com 3,5K de resolução, no tamanho super 35, que per-mite um desfoque semelhante ao das câmeras 35mm e tem 14 stops de latitude.Quase todos acessórios da Arri são compatíveis na Alexa, como os disparadores à distância (conexão RS), punho ou cangalha para câmera na mão, alimentação 12V on board ou 24V com ba-terias de chão (conector Fischer de dois pinos), sendo que ela também conta com uma saída de vídeo HD-SDI.Os menus são muito fáceis de navegar e é possível gravar áudio na câmera através de conectores XLR com 2 canais balanceados (24 bits/48KHz), além de haver entrada e saída de time code. A exposição pode ser feita através do recurso False Color (cada cor representa um nível de luz), além de ser possível ajustar o

A família Alexa

branco manualmente ou automaticamente. Nos modelos Plus e Studio, existem comandos de foco, íris e zoom via rádio (sem fio) e alguns recursos adicionais como saída para monitor e medição do ângulo de tilt e dutch (inclinação). As versões também estão capacitada a receber os metadados de lentes com LDS (Lens Data System), que trazem informações sobre o modelo, diafrag-ma, foco e profundidade de campo usados numa gravação. Tudo é gravado no arquivo final. A possibilidade de saber detalhes sobre os ajustes de lentes e da inclinação da câmera é muito útil quando é preciso dar continui-dade a uma cena nas condições originais.

Gravação e reproduçãoAs imagens podem ser gravadas de duas maneiras. Em cartões Sony SxS (express card) ou num gravador externo, por meio de cabos HD-SDI, que podem ser feitas simultaneamente ou não. A

“Os cineastas não se chocam ao migrarem para a Alexa, nem na operação e nem na qualidade de imagem. Eles continuam com 14 stops de latitude disponíveis nativamente”, conta Jannini

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Para gravações 3-D ou em locais de difícil acesso, a Arri anunciou o modelo “M”

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Reportagem > Arri

cartão SxS de 32GB grava 14 minutos em 23.976fps, ProRes 4444, e 11 minutos rodando a 29.97fps.Cada clipe gravado gera um único arquivo com extensão *.MOV, o que facilita a edição, principalmente no Final Cut Pro, pois os arquivos podem ser abertos diretamente no Quick Time, sem a necessidade de conversão.

Versões M e StudioO modelo Studio, apresentado como o topo de linha, é uma versão mais recente que traz um sensor com opção de 4:3 e re-solução nativa de 3,5K. Ela foi criada com base nos feed-backs dos usuários da Alexa e conta com várias características de uma câmera de cinema convencional, a começar do viewfin-der óptico. Já a Alexa M, lançada na sequência, reúne modularidade com mobilidade e pode ser muito útil na captação 3-D ou em luga-res de difícil acesso (cantos, carros e helicópteros, por exemplo). Para isso, a cabeça e o corpo da câmera foram divididos, en-quanto o sinal é levado a até 100 metros de distância com um cabo de fibra óptica (1 quilômetro com alimentação adicional). Ela pode ser uma parceira da versão Studio para gravar em 4:3 com o uso de lentes anamórficas

Os comandos de foco, íris e zoom podem ser feitos sem fio no modelo Plus e

Studio, que também gravam metadados com informações sobre a configuração

das lentes (Lens Data System)

A gravação em cartão SXS é mais simples e permite usar os codecs Apple ProRes 4444, ProRes 422HQ, ProRes 422, ProRes 422 LT e ProRes 422 Proxy, além da recém anunciada opção de gravação com o codec Avid DNxHD

Além dos cartões SxS, é possível gravar as imagens numa resolução superior (2880x1620 em formato Arriraw) nos gravadores externos Codex, S-Two, HR-7502 (Astrodesign) e cineTAKE (cineFLOW). Em breve também deve ser anunciada a compatibilidade com os gravadores Gemini 4:4:4

gravação em cartão SXS é mais simples para o dia a dia e per-mite usar os codecs Apple ProRes 4444, ProRes 422HQ, ProRes 422, ProRes 422 LT e ProRes 422 Proxy, além da recém anunciada opção para o codec Avid DNxHD. A velocidade de reprodução ou o time code podem ser em 23.98, 24, 25, 29.97 e 30 fps, sendo que a velocidade de gravação pode variar de 0.75 até 120fps.Devido a uma limitação velocidade de transferência de dados para o cartão de 32GB, ao utilizar o codec ProRes 4444, o frame rate de gravação pode variar de 0.75fps até 40fps. De 40fps até 60fps deve-se usar o codec ProRes 422HQ ou um inferior. Já no cartão de 64GB é possível gravar até 60fps em 4:4:4 RGB 12-bit, e de 60 à 120fps em 422HQ, através da aquisição de uma licença. É importante salientar que a resolução de imagem no cartão é de, no máximo, 1920x1080.Em gravadores externos compatíveis, tais como Codex, S-Two, HR-7502 (Astrodesign) ou cineTAKE (cineFLOW), pode-se chegar à resolução de 2880x1620 em formato ARRIRAW. São arquivos maiores, com mais informação para ajudar nos processos de tra-tamento de cor e pós-produção, sendo indicados para captação de longas metragens. A Arri fornece um software gratuito para a conversão do ARRI-RAW para os formatos aceitos pelas principais plataformas de edição atuais.

Ajustes para captaçãoNo cartão SxS, pode-se escolher entre três curvas de gama ou criar uma curva própria, com um “look” pessoal a partir de um frame capturado para o cartão SD. Convém lembrar que o “look” pode ser destrutivo (sem possibilidade de reverter o resultado) ou não destrutivo, para fins de monitoração.A primeira curva disponível é a REC 709, padrão de cor da tele-visão em alta definição, que resulta em uma imagem saturada em cor, contrastada e com brilho. É um resultado mais próximo do real, porém com menos latitude (menos detalhes nas altas e baixas luzes). Se as imagens não forem passar processos de correção, está é a opção ideal.A segunda opção é a Log C, chamada de curva Cineon, que res-ponde como se fosse o negativo bruto (flat), com pouco contras-te e desaturado. Com o Log C é possível fazer um melhor apro-veitamento do sensor, com ajuste de cor e maior latitude. Nesse caso, a correção de cor é obrigatória. Já a terceira opção, DCI-P3, é utilizada quando o objetivo é a projeção digital.Apenas para se ter uma ideia da capacidade de gravação, um

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Reforço na cobertura esportivaA afiliada da Rede Globo no interior paulista e Sul de Minas Gerais está concluindo a montagem de uma unidade móvel de produção HDTV. O novo caminhão da EPTV poderá receber até vinte câmeras e trabalhar em paralelo com a outra unidade da casa para atender as demandas da Globosat e TV Globo, além das transmissões locais.

Fundada há mais de 40 anos, a EPTV possui uma estrutura bastante consolidada e com grandes referências tecnológi-cas. Ela foi, por exemplo, a primeira emissora brasileira fdo interior a fazer transmissões digitais – em dezembro de 2008.

Há mais de dez anos, ela utiliza intensamente a edição não linear integrada aos sistemas de produção e exibição, e também tem a sua rede de afiliadas interligada numa estrutura própria para com-partilhamento de áudio, vídeo, comunicação e dados.As instalações em Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos e Vargi-nha (MG) cobrem uma das regiões mais ricas do País, retransmi-tindo a programação da TV Globo e uma programação própria de grande audiência. “Hoje, toda a produção de Campinas e Ribeirão Preto já é feita em HDTV, enquanto São Carlos e Varginha estão na fase final. Até fevereiro teremos toda a produção da EPTV em alta definição”, afirma José Francisco Nogueiras Valência, diretor de engenharia.

A emissora tem longa experiência em reportagens ligadas a natu-reza e já produziu várias edições do programa Globo Repórter em alta definição. No final de 2011, por exemplo, a equipe da afiliada viajou até o Alasca para uma edição do programa sobre a região. Além de atender as solicitações da TV Globo, as imagens recolhidas costumam render material para outros programas locais. Em 2005, a EPTV construiu uma unidade SDTV para cobrir as demandas internas, da TV Globo e dos canais Globosat, como o SporTV e Premiere. A unidade é usada intensamente em jogos de futebol e, esporadicamente, é locada para empresas, universida-des ou eventos como a Taça Davis.

Central de produçãoCom o aumento da demanda por imagens em alta definição, che-gou a hora de construir uma unidade HDTV. A unidade está sendo montada pela RF Com (São José dos Campos - SP) sobre um ca-

por Fernando Gaio

Reportagem > EPTV

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A EPTV foi a primeira emissora brasileira do interior a fazer transmissões digitais. Hoje Campinas e Ribeirão Preto já produzem tudo em HDTV e as demais praças concluirão a transição no mês de fevereiro

José Francisco Nogueiras Valência, diretor de engenharia da EPTV, defende o uso das conexões triax nas unidades móveis de alta rotatividade, por conta dos riscos e cuidados exigidos pela fibra óptica

Reportagem > EPTV

minhão do tipo toco, com expansão lateral, e foi planejada para coberturas esportivas com até 20 câmeras e 15 pessoas entre técnicos, coordenadores e diretores. Para o controle de imagens, será usado um switcher Kayak de 4,5 M/Es, sendo que o projeto prevê a possibilidade de dois cortes independentes, para colocar, lado a lado, a nova unida-de HDTV e a antiga unidade SDTV, compartilhando os M/Es disponíveis. Toda a eletrônica e o roteamento de sinais estarão no carro novo. Segundo José Francisco, essa configuração pode ser usada na transmissão de um jogo de futebol para a TV Globo e a Globosat, que não são idênticas e têm coordenações diferentes. “Estas empresas têm métodos próprios de corte e podem solicitar mais imagens de câmeras exclusivas e detalhes”, conta. Por outro lado, essa estrutura também atuará como back-up.O switcher Kayak HD está equipado com bastidor 4,5M/E de 96 entradas e 48 saídas mapeá-veis; quatro canais de gravação, um chroma key, quatro luma keys e quatro wipe mask por M/E. Quando há necessidade de conversão de sinais, estão disponíveis quatro entradas e quatro saídas escaláveis para conversão ascendente, descendente e cruzada. Os painéis das unidades ligados ao bastidor têm três M/Es com 32 botões por M/E, e 2M/Es com 24 botões por M/E, respectivamente.“O opcional da Grass Valley para fazer up e down convertion é útil quando eu preciso usar uma microcâmera SD. Numa competição de natação, por exemplo, o sinal pode ser conver-tido para HD na própria mesa de corte. Por outro lado, se for necessário entregar um sinal em resolução standard, eu também posso usar a mesa para isso”, conta José Francisco. Para complementar a produção, os gráficos poderão ser gerados pelo Chyron MicroX HD/SD com dois canais, operando com software LyricPro. “Como o MicroX nós poderemos criar gráficos para clientes que não têm condição de fazer isso internamente ou para criar versões de uma mesma transmissão”.

Replay e câmera lentaA recuperação de imagens será feita com três sistemas Grass Valley K2 Dyno de oito canais HD/SD-SDI e dois sistemas EVS, sendo um XT3 e um XTNano, ambos com seis canais HD/SD-SDI.

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Cada servidor K2 Dyno terá a sua configuração ajustada para receber quatro canais de gravação e enviar dois de reprodução ou 6 canais de gravação de 1 de reprodução. Quando há câmeras de super slow motion, cada servidor poderá ter uma entrada para câmera lenta e outra de velocidade normal, além de duas saídas. Também há a opção para duas entradas em super slow e duas saídas. Em todos os casos o áudio AES acompanha o vídeo e tanto as unidades Grass Valley quanto EVS têm mult-viewers integrados. Para alinhar a nova unidade com alguns conceitos já implantados pela TV Globo e Globosat, também foi adquirido um sistema EVS Epsio. A solução serve para inserir linhas virtuais num campo de futebol, ajudando a explicar uma jogada, indicar se hou-ve lateral, escanteio ou impedimento, além de calcular a distância percorrida pela bola e a velocidade. Como já é norma no mercado, há dois gravadores de disco XDCAM Sony PDW 1500 para arquivar imagens que podem ser usadas para edição durante o jogo ou posteriormente.

Tráfego de vídeo e monitoraçãoCada ambiente do caminhão receberá monitores de tamanhos e tecnologias distin-tas, conforme a aplicação. A monitoração geral de vídeo nas salas de operação de áudio, vídeo, e recuperação de imagens será feita com modelos Sony LMD-1751W

A unidade móvel HDTV terá a disposição 12 câmeras LDK 8000, duas LDK 8300 e quatro microcâmeras Iconix HD-RH1

A nova unidade estará rodando em Abril e pode receber até 20 câmeras com total redundância de infraestruturas

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Reportagem > EPTV

(1280x768). Já em pontos específicos como a central técnica e no “video matching” serão utilizados monitores Sony OLED BVM-E170 (1920x1080). Na sala do switcher também se-rão usadas telas Samsung para acompanhar a presença de sinal nos multiviewers. Eles serão alimentados pelas saídas do router Grass Valley Trinix. Por redundância, também haverá um sistema fornecido pela Harris, composto por dois bastidores, que irá alimentar alguns monitores Kroma Telecom. Caso aconteça alguma pane nos dois multiviewers, essa configuração entrará em funcionamento. Já a monitoração técnica estará baseada nas unidades de medição Tektronix WFM5200, que contam com mais recursos que as similares para vídeo analógico. “Agora podere-mos usar novos métodos de monitoração. Essa foi uma das vantagens de usar Tektronix, porque nós já conhecíamos as funções. Por outro lado, um dos nossos desafios hoje é tirar o vício que muitos operadores têm de se guiarem apenas pelo que é apresentado no monitor (de vídeo), valorizando mais a experiência do olho do que a informação for-necida pelos equipamentos de medição”, pontua José Francisco. O router Trinix tem capacidade para manejar 128x128 sinais HD-SDI, com crosspoint e fonte redundante em “hot stand-by”, além de 30 botoeiras. Já o processamento para con-versão de formatos e resoluções, (de)codificação, sincronia, entre outras funções, será feito por oito processadores Harris X-50 e 12 bastidores Grass Valley GeckoFlex. A redundância no tráfego de sinais aparece, por exemplo, na configuração do router e do switcher, pois os principais sinais chegam aos dois equipamentos, garantindo o funcio-namento da produção, mesmo que nem todos os recursos estejam funcionando.Também haverá um patch com todas as entradas e saídas para facilitar a realização de manobras, e tanto o router quanto o switcher de vídeo terão placas de entrada e saída reserva não instaladas, para pronta substituição em caso de falha.

CaptaçãoAs imagens serão geradas por um conjunto de 18 câmeras Grass Valley e Iconix. Serão doze câmeras LDK 8000 (multiformato progressivo/entrelaçado 1080i/720p 3xCCD 2/3”), duas LDK 8300 (super slow motion para capacidade de gravação em velocidade de 1x, 2x e 3x), e quatro microcâmeras Iconix HD-RH1 (multiformato progressivo/entrelaçado 1080i/720p 3xCCD 1/3” com CCU e controle remoto próprios. Existe ainda um kit para transmissão sem fio que permite transformar uma das doze LDK 8000 em câmera sem fio.Para uma transmissão padrão de futebol, serão usadas 13 câmeras, entre as quais estão duas microcâmeras e uma slow motion. Quando for necessário, a segunda unidade po-derá receber as outras duas microcâmeras, duas câmeras HDTV (LDK 8000) e uma HDTV para câmera lenta (8300), isso sem contar as demais câmeras usadas pelo departamento

A monitoração de vídeo em pontos específicos como a central técnica e no “video matching” usará monitores Sony OLED BVM-E170, enquanto a monitoração técnica estará baseada nos equipamentos Tektronix WFM5200

Para alinhar a nova unidade com alguns conceitos já implantados pela TV Globo

e Globosat, será instalado um sistema EVS Epsio, que insere linhas virtuais num

campo de futebol. Ele indica se houve lateral, escanteio ou impedimento, além

de calcular a distância percorrida pela bola, entre outras funções

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Reportagem > EPTV

de jornalismo da emissora. Com exceção dos modelos Iconix, todas as câmeras vão usar co-nexão triax, confirmando que a fibra ainda está longe de ser reali-dade na maioria dos eventos brasileiros. “Os nossos estádios não estão preparados para a fibra e isso é muito pior no Interior por conta da lama, por exemplo. Enquanto o triax tem manipulação e manutenção mais rápida, a tecnologia da fibra exige mais cabos e um cuidado muito maior na montagem para protegê-los, o que aumenta o tempo gasto em cada evento. Numa cobertura com 11 câmeras, nós consumimos até sete horas para lançar os cabos e preparar tudo. Como temos um giro muito grande, se formos usar a fibra não haverá vantagem”, diz José Francisco. O formato de transmissão também sustenta essa escolha, pois no Brasil elas não são feitas em 1080p, que exige fibra. Embora acredite que a fibra não seja a solução ideal para em-presas com grande volume de trabalho, ele lembra que muitas unidades de externa têm sido equipadas com câmeras Sony com conexão para fibra e conversão para triax opcional, dando mais versatilidade ao projeto. O conceito que também vem sendo ofe-recido por outros fabricantes, embora ainda exija um investimen-to maior, dá ao cliente a oportunidade de “abandonar” o triax quando for conveniente. Para complementar o setup das câmeras, foi selecionado um con-junto de objetivas Canon com várias capacidades de zoom. Fa-zem parte do projeto uma Super Tele XJ86x9.3IE-D Digisuper 86; duas Super Tele HJ40x10B IASD; seis Tele J22ex7.6B IASE; seis Tele J17ex7.6B IASE; e duas Super Wide HJ14ex4.3IASE. Os suportes serão fornecidos pela alemã Sachtler.

ComunicaçãoComo em qualquer produção ao vivo, a comunicação não foi dei-xada em segundo plano. Para tanto, será usada uma matriz digital Riedel Artist expansível a até 128 canais para entradas e saídas, com qualidade de áudio broadcast (AES3) e fonte redundante. Ela

fará a conexão com os 22 painéis de intercomunicação RCP 1028, 2116, RCP 2016 e DCP 5108. O sistema suporta ainda dois canais de telefônica híbrida, um de telefonia sobre IP, doze canais de comunicação a quatro fios, um conversor 2W/4W, sistema de paty-line com fio de até 04 circuitos com 10 belt-packs, e híbrida com quatro canais, que possibilita interconexão com outros sistemas de intercom, como RTS/Telex.A matriz Artist também contará com 16 canais independentes de comunicação para o sistema de câmeras e duas interfaces MADI para conexão com a rede de áudio.Essa estrutura é complementada por uma rede RockNet 300, tam-bém da Riedel, para distribuição de sinais por cabeamento CAT 5 e fibra. Este sistema poderá transportar até 160 canais de áudio e in-tegrar até 99 elementos com funções diferentes, como entrada de microfone, saída de áudio digital e interface MADI, entre outras. Todos possuem fonte redundante e as redes seguem topologia em anel, o que garante redundância em todos os sentidos da rede.Entre os elementos estão oito entradas Mic/linha, quatro entradas de linha, quatro entradas e quatro saídas digitais, além das interfaces para as duas portas MADI e para uma mesa Yamaha (02R96VCM).

Áudio em redeTambém estará ligada à rede RockNet um painel Lawo MC256 com 32 faders para mix de áudio em 5.1 e 2.0, que foi escolhido pela flexibilidade de operação e tem entre outros destaques medidores embarcados em tela de TFT.O núcleo do controle de áudio da Lawo reúne oito portas de inter-face MADI, três placas de DSPs com 96 canais de entradas e saí-das cada, e conexão com redundância entre o painel e o bastidor Dallis – que recebe todas as placas e interfaces. É no Dallis que estarão ligadas as 40 entradas e 24 saídas de áudio analógico, oito entradas e saídas (pares) de áudio AES desbalan-ceados, oito entradas e saídas (pares) de áudio AES balanceados, e dois embedder/deembedders.O desejo inicial da emissora era colocar duas mesas Lawo lado a lado na unidade HDTV, mas não havia espaço e a solução foi usar uma Yamaha 02R96VCM – a mesma que equipa a antiga unidade SDTV da emissora.Esta mesa reserva também pode atuar em uma produção paralela e tem um mixer para 5.1 e 2.0 com 24 entradas (16 mic/linha e 8 linha) e dez saídas (com 8 subgrupos e 8 auxiliares). Toda a moni-toração de áudio é feita como caixas Genelec. “O sistema RockNet será conectado a uma mesa Lawo e uma mesa reserva da Yamaha, de forma que as duas mesas possam enxergar todos os sinais. Os sinais de áudio que vêm das câmeras e microfones no campo chegam ao sistema RockNet para serem distribuídos. Já os sinais de retorno do narrador e comentarista, por exemplo, podem ser levados à cabine de locução com cabea-mento CAT 5”, detalha o engenheiro.

Estrutura Todas as etapas de montagem da carroceria e instalação de ener-gia elétrica, ar condicionado, racks, e estruturas de suspensão e nivelamento estão sendo feitas pela RF Com, de São José dos

As câmeras terão à disposição um conjunto de objetivas Canon com várias capacidades de zoom, como a Super Tele

XJ86x9 Digisuper

A conversão de formatos e resoluções, (de)codificação, sincronia será feita por processadores Harris X-50 (foto) e Grass Valley GeckoFlex

As soluções da Riedel estarão presentes nos intercomunicadores e na distribuição dos sinais de áudio

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Reportagem > EPTV

Campos (SP), que entregará o caminhão em fevereiro. Já a montagem dos equipamen-tos será feita na própria EPTV até abril. O projeto foi baseado em alguns conceitos exigidos pelo mercado e visam atender as orientações da Globosat e Rede Globo para contemplar excelência em tecnologia, redun-dância em todos pontos do sistema, facilidade na realização de manobras, ergonomia e conforto, com possibilidade de finalizar duas produções em paralelo. A unidade HDTV comportará até quinze pessoas, entre técnicos, operadores, coordenadores e diretores.Estruturalmente ela tem 9,30 metros de comprimento e 2,60 metros de largura com ex-pansão de 90 centímetros. O sistema de ar condicionado está dimensionado para 10 TRs, divididos entre duas máquinas. “Diferente do habitual, que é usar duas máquinas de 3 TRs, nós usamos duas máquinas de 5 TRs trabalhando com carga parcial. Se uma delas falhar, a outra seguirá atendendo a unidade a plena carga sem dificuldade”, explica José Francisco.Também estão disponíveis três entradas de energia através de transformadores de isolação com um trafo de reserva. “As três entradas servirão para prover a energia essencial, que ali-menta os equipamentos, a energia de serviço e uma terceira fonte na espera. Se uma fonte parar, nós podemos fazer uma manobra com os transformadores para manter a alimentação”. O nobreak Blade vai ter cinco unidades de 12KVA em paralelo, havendo um módulo de bateria reserva por unidade. “Eles trabalham em paralelo, dividindo a carga entre os cinco nobreaks. Se um deles falhar, a carga é redividida entre os equipamentos restantes e assim por diante. Essa solução mantém todos os aparelhos em uso, mas sem sobre-carrega-los, aproveitando um ponto melhor de consumo e temperatura”, diz o diretor técnico da emissora. “Nós podemos trabalhar tanto com 220V quanto com 380V, com a vantagem que o 380V exige um gerador menor”. Outro diferencial desta unidade estará nas três portas de entrada pelo lado esquerdo, para acesso quando a expansão da lateral direita estiver recolhida. s. eptv.globo.com

José Bonifácio Coutinho Nogueira, fun-dador e primeiro presidente da TV Cultu-ra (Fundação Padre Anchieta) de 1969 a 1972, criou em outubro de 1979 as Emis-

soras Pioneiras de Televisão (EPTV) na cidade de Campinas (SP), que um ano depois chegaria a Ribeirão Preto (SP). A proposta era aliar a liderança da programação fornecida pela Rede Globo à força das emissoras regionais. Além do sinal irradiado, a empresa bus-cou se apoiar em atividades regionais e na produ-ção uma programação local, oferecendo oportuni-dades de crescimento aos anunciantes locais. Entre os destaques estão programas como “Terra da Gente” e os documentários “O Canto da Piracema”, “Operação América”, “Rota do Sol”, “Beija-Flor”, “Terra de Engenho”, “Caminho da Roça”, “O Encanto das Águas”, “Ouro de Kaffa”, e “Caminhos de Ouro”,Com o decorrer do tempo, tornou-se evidente a noção de que a TV regional era uma realidade e, até mesmo, uma necessidade mercadológica. A partir daí, foram realiza-dos novos investimentos, para ampliar a área de cobertura das emissoras, através de postos retransmissores e a inauguração de duas outras emissoras: TV Sul de Minas, em Varginha (MG), em 1988, e EPTV Central, em São Carlos (SP), em 1989. O crescimento da cobertura das emissoras foi além dos municípios-sede, atendendo as cidades das microrregiões. Com o crescimento dos mercados da região, a EPTV tem realizado investimentos para melhorar a qualidade de seu sinal, tendo iniciado em dezembro de 2008 as transmissões digitais. Desde essa data, todas as produções da casa têm migrado para a alta definição.

33 anos no ar

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Estamos em Festa...aniversário1

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Reportagem > Arquivamento

Video Shack revitaliza o acervo audiovisual da FirjanMais de 2300 mil fitas e filmes serão digitalizados para preservar a história da Federa-ção das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Os arquivos estarão disponíveis em três formatos para consulta, pesquisa e exibição na biblioteca da entidade.

A finalizadora carioca Video Shack venceu a licitação proposta pela Firjan para digitalização de todo acervo audiovisual de sua biblioteca. O acervo é composto por mais de 1.735 horas de material gravadas nos

formatos VHS, U-Matic, 1 Polegada, Betacam SP, 16 mm e em DVDs. Será o primeiro passo da entidade no seu projeto de me-dia asset management (MAM). Como as fitas e os filmes são muito antigos e estão arquivados há anos, antes da digitalização todas as unidades passarão por processo de limpeza e higienização para garantir a melhor qua-lidade possível na reprodução.O trabalho não chega a ser uma restauração, mas prevê a lim-peza de materiais com problemas de sujeira, mofo e até mesmo grudados. “As fitas serão abertas uma a uma, limpas e desen-roladas, num trabalho artesanal para deixa-las em condições de uso”, afirma Ricardo Langer, diretor técnico da Video Shack. “Iremos usar os melhores VTs disponíveis para salvar o conteú-do. As fitas U-Matic serão reproduzidas por decks da série BVU (Sony) e as fitas VHS por decks profissionais da série BR-S500U

por Fernando Gaio

O acervo da Firjan é composto por mais de 1.700 horas de material gravadas nos formatos VHS, U-Matic, 1 Polegada, Betacam SP, 16 mm e em DVDs

“Iremos usar os melhores VTs disponíveis para salvar o conteúdo. As fitas U-Matic serão reproduzidas por decks da série BVU (Sony) e as fitas VHS por decks profissionais da série BR-S500U (JVC), que são raridades atualmente”, comenta Langer

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Video Shack revitaliza o acervo audiovisual da Firjan



(JVC), que são raridades atualmente”, comenta Langer. As fitas serão digitalizadas integralmente, sem seccionamen-tos por clipe, sendo que o conteúdo será classificado e cata-logado pela biblioteca da entidade. Para essa segunda etapa, a Firjan possui biblioteconomistas treinados para integrar as informações de cada vídeo às ferramentas de pesquisa im-plantadas.

Processos e prazoCada hora de material digitalizado exige entre três e cinco ho-ras para limpeza e preparação, além do ingest e codificação nas versões *.MOV (720x480) NTSC (CODEC DV); *.FLV 320x240; e DVD-Video. Considerando que o VHS e o U-Matic têm qualidade inferior ao DV, o QuickTime será o formato master da Firjan. Essa escolha também foi definida levando em conta o pequeno espaço de armazenamento exigido para cada arquivo. O formato *.FLV será usado pelo sistema de gerenciamento da biblioteca, que é baseado na Web e compatível com Flash. Os dados de cada filme serão vinculados ao respectivo arquivo para consulta imediata em baixa resolução, antes da solicitação dos arquivos de alta qualidade. Já os DVDs serão a “redundância física” de todos os materiais, embora também possam ser emprestados quando for necessá-rio exibir um vídeo em outro ambiente.

ProcessamentoNas três primeiras semanas de trabalho a Video Shack proces-sou mais de 220 fitas e a expectativa é completar o trabalho das 2300 fitas em até oito meses. Todas as fitas chegam à empresa sem qualquer tipo de catalo-

gação ou informações que pudessem ser usadas como metada-dos. Apenas para referência, foi atribuído um número arbitrário de controle, em comum acordo com a Firjan. “Não havia nada organizado, por isso estamos incluindo a numeração, o título e a duração, além de alguma observação técnica quando houver necessidade”, explica Langer. O workflow adotado é baseado na plataforma Apple, com três estações de trabalho Mac Pro e placas de captura Blackmagic. Todo material reproduzido pelos VTs é convertido para o for-

Todos os equipamentos estão ligados a uma central técnica equipada com processadores de sinal fabricados, corretores de base de tempo, ProcAmps e Comb Filter, indispensáveis para processar os sinais analógicos altamente instáveis

“Empresas como a Petrobras e Vale já se deram conta da importância dos seus ativos de mídia e sabem que, independente da qualidade, a informação contida nas fitas é muito importante”, afirma Ricardo Langer, diretor técnico da Video Shack



mato QuickTime. Na sequência, outras duas estações fazem as conversões para os formatos Flash e para MPEG-2 (DVD). Essa segunda etapa costume ser feita durante a noite, de maneira automatizada. Todos os equipamentos estão ligados a uma central técnica equipada com processadores de sinal fabricados pela Leitch (hoje Harris), incluindo corretores de base de tempo e processa-dores ProcAmps e Comb Filter, indispensáveis para processar os sinais analógicos de vídeo composto altamente instáveis, provenientes de fitas VHS e U-Matic.

MAM corporativoA Video Shack está no mercado há 16 anos e é considerada re-ferência na prestação de serviços de cópias e transcodificações entre formatos profissionais de vídeo. Com a demanda pela migração digital intensificada na última década, a procura por projetos de MAM cresceu exponencialmente e tornou-se uma vertente natural dentro da especialidade da Video Shack.

Cada hora de material digitalizado exige entre três e cinco horas para limpeza e preparação, além do ingest e codificação nas versões *.MOV (720x480) NTSC (CODEC DV); *.FLV 320x240; e DVD-Video

“Cada vez mais desenvolvemos soluções customizadas para nossos clientes. Cada projeto de MAM é diferente do outro e não existe uma receita de bolo padrão. Não podemos compa-rar as necessidades de uma emissora, por exemplo, com o que ocorre dentro do departamento de comunicação corporativa de uma multinacional”, explica Langer. A empresa já havia realiza-do trabalhos do gênero para outras empresas e fundações, mas não tão grandes quanto o feito para a Firjan. “É nosso maior projeto corporativo”. Sobre o atendimento às emissoras de TV, o diretor ainda expli-ca que elas costumam ter processos internos e não permitem que as fitas saiam do seu alcance. “O CEDOC das emissoras é muito valioso, é o coração do jornalismo, por isso elas preci-sam de um projeto interno, mesmo que a mão de obra seja ter-ceirizada. O nosso foco é implantar o conhecimento de MAM no mercado corporativo, porque existem muitos acervos dis-tribuídos pelo país que precisam ser digitalizados. Empresas como a Petrobras e Vale já se deram conta da importância dos

seus ativos de mídia e sabem que, independen-te da qualidade, a informação contida nas fitas é muito importante”. Langer lembra que a maior parte destes acer-vos corporativos está guardada em fitas VHS mofadas e são reproduzidas com muito custo. É muito comum ele receber pedidos desespe-rados para recuperar uma fita com um discur-so ou uma reunião importante. “Nós queremos mostrar que esse não é o caminho ideal. O cor-reto é migrar os acervos analógicos para uma mídia digital, usando um conceito que nasceu no mercado broadcast, mesmo conhecendo a dificuldade que é incutir essa ideia nas grandes empresas.”Os clientes que contratam consultoria da Video Shack para implantação de sistemas MAM nem sempre estão dispostos a grandes investimen-tos. Eles pedem apenas que possa haver uma integração dos arquivos com o sistema de ges-tão de biblioteca já implantado. Isso abre as portas para soluções customizadas, com um workflow específico para cada projeto. s. www.videoshack.com.br

As fitas são abertas uma a uma, limpas e desenroladas, num trabalho artesanal para deixa-las em condições de uso


Reportagem > PL 116

Teles entram no mercado de TV pagaO Projeto de Lei 116, convertido na nova lei 12.485/2011, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no dia 12 de setembro de 2011, passou a vigorar em primeiro de janeiro e permite a entrada das operadoras de telefonia no concorrido mercado de TV por assinatura.

A profunda alteração no cenário competitivo da TV por assinatura anima os operadores de telecomu-nicações, bem como fornecedores de tecnologia, mas ainda encontra resistência nas emissoras

abertas e nas programadoras. Com a mudança, Lorenzo Lindner, diretor comercial da TIM, comenta que a empresa já está negociando parceria com provedores de conteúdo para oferta de serviços de TV por assinatura. “A TIM pretende iniciar a oferta de produtos de TV paga no Brasil em 2012”, diz. Procurada pela Panorama Audiovisual, a Motorola Mobility também se mostrou bem otimista com as mudanças em ter-mos de expansão de negócios: “A Motorola entende a sanção da Lei 116 como algo extremamente benéfico, pois amplia a

entrada de empresas no mercado. Já alteramos nosso mode-lo de negócios, ampliando nossa rede de distribuidores lo-cais para atendermos os pequenos e médios provedores que já existem no País e também àqueles que virão, estimulados pela nova lei. Estamos nos preparando para a demanda que virá, estimando que o mercado com um todo crescerá cerca de 15% ao ano”, detalhou Marcos Takanohashi, diretor da área de Home - Casa Conectada, da empresa.A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, ABERT, também foi procurada, mas não quis opinar sobre o PL 116 “porque cada emissora associada tem a sua posição”.

Ajustes e competiçãoNo novo cenário, as operadoras de telecomunicações podem

por Fouad Matuck

Um dos efeitos da nova legislação é integrar ainda mais a comunicação on-line através de um televisor conectado a rede

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Reportagem > PL 116

ofertar “programação convergente”, ou seja, a partir da convergência de diferentes tecnologias, como cabo e satélite em um serviço único, basea-do no conceito de conteúdo a toda hora, em todo lugar. O PL 116 confirma a tendência de abertura do setor pela Agência Nacional de Telecomunica-ções (Anatel), que em novembro de 2010 aprovou o Planejamento do Serviço de TV a Cabo, pondo fim a limitação do número de competidores no se-tor, passando a liberar licenças, sem licitação para prestação do serviço, por R$ 9 mil. Em relação ao projeto original foram feitas apenas duas alterações. A primeira diz manter a classifi-cação indicativa a cargo do Ministério da Justiça e não dos programadores. A segunda alteração garante a gratuidade e obrigatoriedade do serviço de atendimento ao cliente, SAC. O texto original do projeto previa a possibilidade de cobrar pela oferta do mesmo. A lei aquece a disputa pelo setor em função de seu potencial de mercado. Apenas 8,4% do terri-

tório nacional possuem acesso à TV por assinatura. Em números absolutos, são 12,4 milhões de assinan-

tes, em uma população de 190 milhões de pessoas. Com o crescimento da classe C, a TV a cabo passa a ser objeto de desejo desse grupo emergente, tornando o negócio a cabo muito disputado e com alto potencial de crescimento.

Agora as empresas estrangeiras como a Telefônica, poderão explorar sem restrições o mercado de distribuição de TV a cabo. Antes, elas só podiam atuar por meio de outras empresas, com participação limitada em 49%


Reportagem > PL 116

A partir do PL 116, a tendência é que as empresas que já atu-am no setor e as entrantes ofereçam cada vez mais “combos”, com conteúdo para TV, internet e telefone móvel.

Capital internacional e conteúdo nacionalEmpresas estrangeiras poderão explorar sem restri-ções o mercado de distribuição de TV a cabo, segun-do a lei. Até agora, elas só podiam atuar por meio de outras empresas, com participação limitada em 49%. No entanto, a lei define cotas para produção nacio-nal. Os canais deverão veicular das 18h às 22h – ho-rário nobre, três horas e meia por semana de conte-údo produzido no Brasil. Metade da cota nacional de programação deverá ser produzida por empresas que não sejam vinculadas a grupos de radiodifusão. Ao longo da semana, deverá haver uma hora e 45 minu-tos de programação independente. A Ancine será o órgão responsável pelo cumprimento da regra.Paulo Bernardo, Ministro das Comunicações, afirmou em entrevista que a ampliação da internet popular e

popularização dos tablets torna os 17 bilhões de reais investidos pelas teles nos últimos quatro anos insufi-

cientes para desenvolver o setor de telecomunicações.Para o diretor da Motorola, Marcos Takanohashi, todos saem ganhando com a nova lei. “O mercado de TV por assinatura possui uma demanda reprimida que, nos últimos anos, foi atendida pelo serviço de DTH. A aprovação da lei permitirá a atuação das empresas de cabo e de telefonia de uma forma mais abrangente, e entendemos que o país ganhará com a expansão da base de assinantes de TV por assinatura e de banda larga. Com uma base de assinantes maior, ganha o

A associação entre provedores de televisão e telecomunicações também abre espaço para o consumo de conteúdos audiovisuais e vídeo games criados pelos fabricantes de televisores e seus parceiros

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domicílio divulgado pelo IBGE (3,3 pessoas), mais de 41 milhões de brasileiros têm acesso a TV por assinatura.Na distribuição dos assinantes por Região, 65% do total de usuá-rios são da Região Sudeste, sendo que somente o Estado de São Paulo detém 41% de todos os acessos dos Serviços de TV por Assinatura no país.O crescimento observado em novembro de 2011 representa uma evolução de 30,54% em relação ao mesmo mês em 2010. Em 2011, o setor acumula um crescimento de 27,37%, com a adição de 2,6 mi-lhões de novos assinantes.Os Serviços de TV por Assinatura são prestados utilizando-se de di-ferentes tecnologias: por meios físicos confinados (Serviço de TV a

TV por assinatura está disponível para mais

Reportagem > PL 116

Cabo – TVC), mediante utilização do espectro radioelétrico em micro--ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal – MMDS) e na faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assina-tura – TVA), e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite – DTH).De forma semelhante ao ocorrido nos demais meses de 2011, o crescimento registrado no mês de novembro aponta que os servi-ços DTH seguem em expansão, com a ampliação da participação dessa tecnologia no mercado de TV por assinatura. Em dezembro de 2010, os serviços DTH representavam 45,8% do mercado nacio-nal e os serviços prestados via TV a Cabo perfaziam 51,0% do se-tor, conforme divulgado naquele mês. Ao fim novembro de 2011, a participação do DTH atingiu 54,1% da base e os serviços a cabo passaram a responder por 43,9% dos assinantes. Assim o servi-ço DTH obteve 1,2 milhão de assinantes a mais do que o serviço prestado por cabo.

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A VSN vem defendendo fluxos baseados em arquivos de dados e em ambientes sem fita (TAPELESS) a mais de 10 anos. Em face da evolução constant e da atual competição no mercado broadcast, decidimos redesenhar toda a nossa linha abrangente de soluções usando as ferramentas mais atuais em desenvolvimento de softwares (serviços Web, HTML5, MS Silverlight, AD, workflow scripting, etc.). A VSN orgulhosamente apresenta à indústria o conceito TAPELESS 2.0, uma nova geração de soluções de software para estações de televisão que Fará a Diferença.

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JORNALISMO E PRODUÇÕES AO VIVO | AUTOMAÇÃO DE CONTROLE MESTRE | GRÁFICOS & CENÁRIOS VIRTUAIS | ARQUIVO & MAM | PLANEJAMENTO & TRÁFEGO | VIDEO IP


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país, e ganham as empresas que atuam neste setor, seja na distribuição, ou seja, no fornecimento de conteúdo”, explicou.

CotasA criação de cotas de produção nacional gerou posições po-lêmicas, como a de Luiz Eduardo Baptista, presidente da Sky, que concentra 26% dos assinantes do país: “Nós vamos ter que lançar novos canais nacionais, mas eles não existem, e não há dinheiro para que sejam criados. Quem vai pagar essa conta é o consumidor. O preço vai parar de cair e pode chegar a crescer de 10% a 12%. Será ótimo para o produto nacional e péssimo para o consumidor”, declarou em entrevista ao jor-nal O Globo.Já para o diretor do Canal Brasil, com programação quase 100% nacional, Paulo Mendonça, a medida de fato irá garan-tir espaço ao conteúdo brasileiro na televisão: “Há canais es-trangeiros que já vêm prontos, e isso é danoso para quem produz conteúdo brasileiro. E três horas e meia por semana é muito pouco. Falar que vai encarecer o custo não procede. Há um certo alarmismo que não faz sentido”, afirmou.As modalidades de cotas de programação nacional são va-

As cotas de produção nacional exigidas pela nova legislação geram controvérsia entre programadoras e produtores. “Nós vamos ter que lançar novos canais nacionais, mas eles não existem, e não há dinheiro para que sejam criados”, afirma Luiz Eduardo Baptista, presidente da Sky

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lidadas até 2023 e sua instalação será progressiva. Em 2012 deverá ser de 1 hora e 10 minutos semanais; em 2013, 2 horas e 20 minutos; e em 2014 esse número sobe para 3 horas e 30 minutos. Pelo menos a metade desse conteúdo deverá ter sido produzida, no máximo, há sete anos. A lei se aplica a conteúdos como filmes, séries, documentários e animações.Além das cotas de programação há também as cotas dos ca-nais e cotas dos telejornais. A primeira diz que nos pacotes oferecidos pelas empresas de TV por assinatura, a cada três canais de conteúdo um deverá ter majoritariamente progra-mação nacional em horário nobre. A autorização para funcio-namento dos serviços ficará a cargo da Anatel e a fiscalização do cumprimento dos dispositivos pela Ancine.


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Velocidade na produção de notíciasQuando há notícias de última hora, a eficiência no fluxo de trabalho pode significar a diferença entre entrar no ar primeiro ou simplesmente ser passado para trás. A solu-ção de hardware e software NewsForce foi criada exatamente para dar velocidade à produção de jornalismo.

Aproveitando a velocidade, potência e flexibilidade do Harris Nexio HD/SD SAN, o NewsForce é um conjunto de ferramentas para redação baseado no uso de ar-quivos, que facilita a rápida veiculação de notícias de

última hora. Ele inclui a nova geração de editores Velocity com-patíveis com MOS e integração total com o Apple Final Cut Pro. Sua estrutura de armazenamento compartilhado é otimizada para acomodar de forma eficiente conteúdos em HD, SD ou um mix de resoluções.

A solução é construída numa base estável, usando a estrutura de armazenamento em rede Harris Nexio, que torna o conteúdo disponível a todos os usuários - simultaneamente - mesmo du-rante o ingest. Com isso, mesmo que a recepção de um material ainda não tenha sido concluído, jornalistas e editores já podem começar a criar suas matérias com as imagens disponíveis. Numa situação comum, é normal esperar que uma fita ou um cartão de memória tenham os seus conteúdos transferidos para o sistema de armazenamento, para então avaliar as imagens e

por Fernando Gaio

Os protocolos MOS permitem incorporar ferramentas em sistemas como ENPS, iNEWS, Octopus, OpenMedia e Autocue e organizar a ordem de exibição, sem se preocupar com aspectos técnicos

Em Profundidade > Harris NewsForce

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selecionar o que será usado na edição. A proposta da Harris promete encurtar a tempo entre a captação e a exibição, com soluções de transferência por rede e am-pla integração entre os sistemas de edição. Alguns detalhes ajudam a aumentar essa eficiência. Usando o Nexio Media ID e o InstantOnline III, clipes criados em qualquer sistema Velocity ou Final Cut Pro podem ser exibidos na resolução mais alta disponível, sem a necessidade de ren-derizar um clipe inteiro. O Nexio Media ID é determina quais sequências de mídia devem ser transferidas, para que apenas a banda de transferência necessária seja utilizada, enquanto o InstantOnline III é um motor que compatibiliza listas de edição (EDLs), projetos e timelines do Velocity ou FCP para exibição de clipes em alta resolução.

Do ingest para a redaçãoAlém da velocidade inerente ao servidor Nexio, o NewsForce melhora a eficiência do conjunto, ligando os sistemas de armazenamento com os sistemas de jornalismo e redação, sem processos intermediários. A solução traz ferramentas que permitem trabalhar nos sistemas de edição e redação (NRCSs) diretamente do desktop.Sempre que há um material chegando à emissora, produtores e operadores podem visualizar as imagens e pesquisar outras imagens do acervo que ajudarão a compor uma reportagem. O acesso a todo arquivo depende apenas de permissões de rede, mas não de des-locamentos. Assim, todas aquelas viagens à sala de edição, as buscas por fitas e as perguntas sobre o progresso da edição aos colegas estão com os dias contados.Se mais de uma pessoa trabalha numa reportagem, para gravação de off, por exem-plo, todos têm acesso aos materiais nas mesmas condições, enquanto o editor chefe pode supervisionar o andamento do trabalho. Para cada material novo são gerados IDs ou identificações que os acompanham mesmo quando há cortes e edições. O mesmo acontece com todos os gráficos e vídeos associados. Quando há alguma alteração em um dos arquivos vinculados, a mudança é acompanhada por todos os envolvidos. Essa função também ajuda numa mudança de última hora no roteiro do telejornal.

Soluções em ediçãoO NewsForce traz consigo uma nova geração dos editores Velocity, com uma gama de opções para aproveitar a flexibilidade do sistema Nexio SAN. Com ele, todos os postos de edição podem compartilhar projetos e trabalhar diretamente em conteú

O NewsForce integra a nova geração de editores Velocity e Apple Final Cut Pro para edição em conteúdos em HD e/ou SD

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do existentes e recebidos - evitando a necessidade de transfe-rências por FTP entre sistemas. Todos os jornalistas podem enviar os materiais editados para exibição, comunicando-se diretamente com o servidor, mes-mo que estejam usando soluções de terceiros, como o Final Cut Pro.

Edição imediataO editor de notícias em alta resolução Velocity ESX pode tra-balhar integrado a soluções de jornalismo eletrônico como AP ENPS, Avid iNEWS, Octopus, OpenMedia e QNews, reduzindo os tempos de acesso e finalização das matérias. A integração também se estende aos formatos de mídia Panasonic P2, DVC-PRO HD e AVC-Intra, Sony XDCAM, XDCAM HD, XDCAM HD422 e XDCAM EX, bem como a exportação e importação de arqui-vos EDL, AAF, OMF, BXF e XML do Final Cut Pro. A partir do Velocity ESX, qualquer arquivo de mídia comparti-lhado na rede pode ser acessado, reproduzido e editado sem restrições. Com o a funcionalidade Harris Media ID, estes arqui-vos ganham uma identidade que os acompanham por todos os processos, até a exibição. Na edição podem ser aplicados mais de 375 transições 2D e 3D, correção de cor, filtros e efeitos visuais, incluindo os criados no Adobe After Effects. Também estão disponíveis recursos de fast e slow motion, reprodução reversa e geração de caracteres usando o Inscriber TitleMotion GS ou plug-ins de terceiros.

Velocity XNG e FCPPara situações externas, a Harris também tem o Velocity XNG, um editor baseado em software projetado para uso em laptop que recebe arquivos diretamente de uma câmera ou leitor de mídia, além de poder ser ligado a uma rede SAN.O editor também pode ser alocado em uma unidade de pro-dução ou acompanhar uma equipe de reportagem longe da redação, antecipando o trabalho dos editores internos. A maioria dos formatos usados pelo mercado são suportados

O editor de notícias em alta resolução Velocity ESX pode trabalhar integrado a soluções de jornalismo eletrônico como AP ENPS, Avid iNEWS, Octopus, OpenMedia e QNews, reduzindo os tempos de acesso e finalização das matérias

Uma das missões propostas pelo sistema da Harris é reduzir o tempo entre a chegada dos arquivos à emissora e a exibição

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no Velocity XNG em uma mesma timeline, assim como as conversões de aspecto e resolução. Se o editor disponível for um Final Cut Pro, o sistema News-Force também aceitará as listas de edição e os clipes produzi-dos na rede Nexio SAN. A solução permite aos usuários do FCP fazerem cortes de edição mais rápidos, liberando clipes para exibição, ao mesmo tempo em que dispõe de ferramentas MOS para integração com a sequência de notícias de um telejornal.

Pesquisa e economia de bandaCom a aplicação Browse Suite toda a equipe pode buscar, vi-sualizar e editar arquivos proxy em formato H.264, utilizando pouca banda e pouco espaço no servidores de vídeo. Ao usar a baixa resolução, o Browse Suite ainda permite que dezenas de usuários trabalhem em um conteúdo simultaneamente, para depois consolidarem uma versão final em alta resolução.Este conceito é muito difundido dentro de emissoras e pro-dutoras e é uma das chaves para viabilizar o armazenamento em rede.

Codificação e decodificaçãoUma necessidade incontornável quando se trabalha com múl-tiplos formatos de arquivos é a transcodificação, quase sempre presente quando se envia ou recebe um clipe. Com o servidor Nexio PRX Transcoder pode-se fazer automaticamente a con-versão de conteúdo de alta resolução armazenados no Nexio SAN para arquivos H.264 de baixa resolução. Ele lê todos os formatos de alta resolução em SD e HD e pode transcodificar automaticamente para quatro ou oito fluxos independentes e simultâneos numa velocidade até quatro vezes maior que o tempo real.Nessa função de transcodificação, pode atuar o Nexio AMP PRX Encoder, um aplicativo que pode gerar automaticamente clipes proxy de baixa resolução a partir de um ingest em base de ban-da. Com ele podem ser criados arquivos de 384 Kb/s, 768 Kb/s ou 1,5 Mb/s em resoluções 640x360, 352x240 e 352x288.

Os arquivos gerados pelo PRXTranscode e pelo AMP PRX são guardados no servidor Nexio Browse Server, onde ficam dis-poníveis para pesquisa e edição.

ProxiesO fluxo de arquivos proxy é complementado pela solução Ve-locity PRX, um editor para arquivos de baixa resolução de alta precisão, que pode estar instalado em qualquer PC da redação. Ele está limitado a dois canais de vídeo e oito pistas de áudio – o suficiente para edição em corte seco, e também pode co-meçar a edição antes do término do ingest. Quando a edição é finalizada, uma versão de alta resolução é criada no servidor central, usando a mesma identificação original. É com essa etiqueta que o sistema de produção e exibição localizará os arquivos a serem exibidos. A opção pelos arquivos proxy é eficiente, mas quando o nú-mero de usuários ultrapassa as 28 posições de trabalho, é preciso usar o Nexio Proxy Media Host. Esse intermediário é um hardware que expande a quantidade de canais disponí-veis para tráfego de arquivos H.264, além de otimizar o uso da rede Fibre Channel. A cada Proxy Media Host são adicionadas 28 novas posições de visualização ou 30 de edição usando o Velocity PRX.

InstantOnline IIIComo já foi dito, após a edição é preciso fazer o processo de consolidação para alta resolução das EDLs, projetos e time-lines criadas no editores Velocity e FCP. Essa missão cabe ao InstantOnline III, que reúne todos os arquivos associados – in-cluindo transições, locuções e gráficos, para gerar um clipe único, de alta resolução e pronto para a exibição.

Fluxo de trabalho Na redação, os protocolos MOS permitem ao NewsForce in-corporar ferramentas em sistemas como ENPS, iNEWS, Oc-topus, OpenMedia e Autocue, fornecendo ao editor-chefe to-das as informações sobre o estado de cada clipe e o tamanho. Com este protocolo, ainda é possível organizar a ordem de exibição – escalada, sem se preocupar com aspectos técnicos. O NewsForce também utiliza o protocolo MOS para atualizar automaticamente e redirecionar vídeo e gráficos a cada revi-são do script. Logo que um vídeo é adicionado a uma matéria ou a ordem das reportagens durante o telejornal é alterada, o sistema imediatamente atualiza a sequência de clipes e gráfi-cos que foram compilados para exibição. Estas informações também ficam disponíveis para o controle de produção e exibição encarregado de colocar o jornal no ar. Cada modificação do script reflete uma sequência correta de clipes em espera para serem exibidos.Finalmente, é importante dizer que outros formatos alinhados com os padrões MXF também podem ser recebidos pelo siste-ma NewsForce, graças à tecnologia para intercâmbio de arqui-vos desenvolvida pela empresa portuguesa MOG Solutions. Dessa forma, notícias captadas na rua são simplesmente ar-rastadas de uma camcorder ou deck e colocadas na estrutura de armazenamento compartilhado Nexio. Esse material fica então imediatamente acessível aos editores sem nenhuma transferência adicional.

O fluxo de arquivos proxy apoia-se na solução Velocity PRX, um editor para arquivos de baixa resolução de alta precisão, que pode estar instalado em qualquer PC da redação

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Em Profundidade > Clear-Com Tempest

Intercom sem fio nem stressA comunicação sem fio é parte essencial nas produções atuais e se tornou peça vital para a maioria dos sistemas de intercom. Hoje, as equipes precisam fazer mais, ir mais longe e ter mais mobilidade – sem perder um segundo. Ter um sistema de wireless confi-ável nunca foi tão importante.

Os espectros de frequência tradicionalmente utilizados para intercoms wireless estão superlotados e são cada vez mais difíceis de serem usados, enquanto as solicita-ções para licenciamento e realocação de frequências –

como as da TV Digital – competem pelo mesmo espaço.A partir destas constatações, a Clear-Com desenvolveu a platafor-ma Tempest Wireless para comunicações sem fio, resistentes às in-terferências e integradas a um amplo conjunto de recursos para co-municação tradicional com fio. Essa plataforma é composta pelos sistemas Tempest 2400 e Tempest 900, disponíveis em dois e quatro canais e em frequências de 2.4GHz ou 900MHz, respectivamente, e as suas unidades individuais de comunicação. Os modelos foram projetados para complementar os sistemas de comunicação existentes, baseados nas características inerentes à radiofrequência. Em ambientes apropriados, onde os sistemas com e sem fio possam operar, eles se suplementam, permitindo um au-mento no número de usuários conectados.

Comunicação sem interferênciaAs soluções da Clear-Com operam em bandas liberadas para o uso de intercomunicadores, resistindo às interferências provocadas por outros dispositivos wireless, mesmo nos ambientes RF mais con-gestionados.Elas não exigem, virtualmente, nenhuma intervenção ou conheci-mento aprofundado, fazendo com que o setup e a operação do usu-

As demandas pelas comunicações sem fio e a coordenação das poucas frequências disponíveis têm motivado o lançamento de estações com alta flexibilidade de controle e configuração

Até dez estações do sistema Tempest, com dois ou quatro canais, podem trabalhar em conjunto para atender 50 unidades de comunicação sem fio no modo full duplex

por Mauro Justto

ário seja simples e rápida. As atualizações do sistema podem ser baixadas da internet e a instalação sempre é feita pela entrada USB.Para manter compatibilidade com outras soluções já instaladas, os

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agregadas e configuradas, com todos os níveis de controle e identi-ficação normalmente exigidos. Paralelamente, há compatibilidade com outros sistemas Clear-Com, RTS ou AudioCom (a empresa não confirma a compatibilidade com os sistemas da alemã Riedel).

Tempest A versão 2400 está dividida entre as estações base CM-222 e CM-244, com dois e quatro canais respectivamente. Elas operam na fre-quência de 2.4GHz, normalmente livre de autorização antecipada, e são indicadas para aplicações internas, externas e grandes eventos. Especialmente os programas de TV e demais produções ao vivo têm muito a ganhar com o Tempest 2400, pois precisam garantir que as centrais técnicas, controles de estúdio, direção, produtores e operadores estejam em permanente conexão. Essa garantia é as-segurada pela transferência redundante de dados feita a partir das estações base (BaseStations). Até cinco receptores/transmissores sem fio podem ser ligados a uma estação Tempest2400 para uma operação full duplex si-multânea, sendo que até 10 estações base podem ser agrupa-das, atingindo 50 pontos de conexão sem fio trabalhando pró-ximos uns dos outros. Além da segurança, a característica full duplex permite que um ponto da rede se comunique outro, sem ser apenas um ouvinte. Outro item a considerar é que o ajuste de cada estação base pode ser acompanhado em uma tela LCD, onde é exibido o estado das BeltStations em tempo real. Os seus botões permitem acessar as funções de Stage Announce, Stage Relay, Auxiliary in/out e Relay, além dos ajustes no nível de volume. Da estação base ou do aplica-tivo T-desk é possível acompanhar o estado de cada bateria usada nas BeltStations.Cada estação conta com uma pequena antena omnidirecional e um transmissor remoto, que pode ser colocado a até 450 metros da base para reforçar a cobertura do sinal. Vale dizer que todas as características da Tempest 2400 se repetem na Tempest 900, que tem venda restrita ao mercado norte-americano.

Ao alcance das mãosNa frequência de 2,4 Ghz, a unidade sem fio CP-222 e que é presa à cintura (BeltStation) é compatível com as bases CM-222 e CM-244, enquanto a CP-242 opera apenas com a CM-244 (de 4 canais), em comunicação bidirecional. As BeltStations Tempest são equipadas com uma bateria recarregá-vel (polímero de lítio), com capacidade de nove ou mais horas de operação, mas também podem ser alimentadas com pilhas alcali-nas padrão AA. Cada BeltStation tem seu próprio display retroilu-minado e funções de menu que permitem modificar as configura-ções diretamente, embora tudo possa ser comandado a distância do aplicativo T-desk.Para suportar condições adversas de trabalho e intempéries, elas são feitas de poliuretano de alta resistência.

As unidades individuais podem trabalhar em três níveis de configuração, conforme o número de bases disponíveis e o nível hierárquico de que as usa


Toda a comunicação de um produção pode ser distribuída e controlada pelas matrizes e painéis da empresa

sistemas Tempest têm compatibilidade com outros intercomunica-dores de dois e quatro fios, software de controle e monitoração (T--Desk) e BeltStations – unidades presas à cintura e resistentes ao uso contínuo.

Modos de operaçãoNormalmente é preciso configurar o uso de intercoms para vários usuários, ligados ou não a estruturas com fio. Nesse ponto a solu-ção mostra algumas de suas habilidades, ao oferecer múltiplos mo-dos de operação, conforme as necessidades do usuário. Com ela é possível incluir dezenas de elos ao sistema sem riscos de interfe-rências. Em tese, pode-se chegar a um volume ilimitado de usuários de BeltStations em modo compartilhado. Num evento de grandes proporções, por exemplo, onde equipes free-lancers e unidades móveis são obrigadas a trabalhar dividindo o mesmo espaço de RF, é que o Tempest mostra toda sua flexibili-dade. Mesmo que o projeto precise ser alterado com o evento em andamento, novas estações base e unidades sem fio podem ser

As BeltStations CP-222 e CP-242 podem ouvir e

falar com dois e quatro canais respectivamente.Na

configuração compartilhada ou dividida, dezenas

de unidades podem ser agregadas, mas precisam

uma oportunidade para falar



Controle e operação Em modo normal de operação, os usuários podem ter até cin-co BeltStations ligadas a cada BaseStation, sendo que todas têm controle de canais e funções para ouvir e falar a qualquer momento apertando o botão PTT (Push-to-Talk). Para garan-tir a qualidade do som, também existem controles de ganho para fones e microfones nas laterais de cada unidade.Existe ainda a opção de configurar inúmeras unidades para uma única BaseStation no modo compartilhado, embora ape-nas cinco delas possam falar ao mesmo tempo. Nesse caso, a telemetria das baterias e os ajustes por softwares também são limitados. Apesar disso, a característica full duplex de nenhuma delas é afetada e todas podem sintonizar até qua-tro canais. Quando há um conjunto prioritário de usuários e outro que pode esperar para falar, a opção é o modo split. Quatro usu-ários são designados para operação normal, com todos os recursos liberados para ouvir e falar a qualquer momento, enquanto o quinto canal disponível é compartilhado por um número ilimitado de usuários que esperam a liberação da frequência para falar. Esse segundo grupo continua a ouvir todas as conversas distribuídas pelos cinco canais. Controle remotoOutro ponto essencial do sistema Tempest é o software T--Desk, um aplicativo para PC que monitora e gerencia todos

os dispositivos da rede sem fio. A sua função é simplificar a operação, de forma que todas as configurações sejam feitas de um único local. A principal características dele é otimizar o uso das estações e unidades sem fio pela frequência de RF utilizada.

OrigensA Clear-Com fabrica sistemas profissionais de comunicação de voz desde 1968, sendo responsável pela criação de centrais de comunicação analógicas e digitais, matrizes, sistemas so-bre IP e intercoms sem fio para os mercados broadcast, de shows e espetáculos, militar, governamental e empresarial. Ela pertence a HM Electronics (HME), empresa fundada em 1971, que atua nos segmentos de áudio profissional, espor-tes e restaurantes, e desenvolveu o primeiro sistema em in-tercom wireless para áudio profissional.s. www.clearcom.coms. [email protected]

Enquanto as candidatas disputavam o título de mulher mais bela do mundo, os bastidores da produção do Miss Universo 2011 ferviam com dezenas de produtores e técnicos norte-americanos

e brasileiros em comunicação permanente. Realizado pela primeira vez no Brasil, o evento reuniu o que havia de melhor para televisão de nível internacio-nal e a base das operações foi a unidade de produção da Broadcasting Televisão. Nela estavam instaladas as soluções da Clear-Com para coordenar esta gigantes-ca produção. Com o apoio da Savana Comunica-ções, distribuidora exclusiva da empresa no Brasil, entraram em cena duas matrizes Eclipse-Median, duas placas IVC-32 de alta densidade para cone-xões IP e 25 painéis de comunicação V-Series.

Configuração sem stressO Miss Universo não é só um concurso de beleza transmitido pela TV, ele é um dos eventos ao vivo mais assistidos no mundo, o que exige cuidado redobrado na sincronia entre imagens, luzes e sons. Para tudo funcionar segundo as especificações da Miss Universe Organization, empresa comandada por Donald Trump, foram escolhidos os sistemas de comunicação da Clear-Com. En-tre as características consideradas estavam versatilidade, robus-tez e qualidade do sinal. Durante o evento, o modular Eclipse-Median fez o roteamento de todos os sinais de áudio e dados. Ele foi conectado aos pai-

Grandes eventos

néis de intercomunicação V-Series através de placas IVC-32 e manteve as equipes de produção, pós-produ-

ção, áudio, controle de vídeo, iluminação e transmissão e m contato permanente. Antes disso, na configuração do sistema, a enfadonha tarefa de ge-renciar dezenas de cabos quase desapareceu. Graças à tecnologia IP, todas as posições e contatos foram configurados diretamente nos painéis de comunicação, o que também facilitou as mudanças de última hora. “A Clear-Com é uma solução de intercomunicação sem paralelo”, co-mentou Salvatore De Luca, diretor técnico da Broadcasting Televisão. “Estes sistemas têm funções, flexibilidade e nível de controle de que precisamos. Com a ajuda da empresa nós conseguimos produzir com excelência um evento singular como o Miss Universo.”

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A produção do Miss Universo 2011 foi coordena a partir de sistemas de intercomunicação da Clear-Com, que

mantiveram todas as equipes trabalhando em sincronia

A Clear-Com ocupa posições expressivas dentro e fora dos estúdios


Em Profundidade > Fluxos de trabalho

Grandes infraestruturasMenos de duas décadas atrás, o vídeo digital estava em sua infância, com as então no-vas tecnologias como vídeo MPEG, TV Digital e o QuickTime apontando para a futura mídia digital. Hoje podemos dizer que a promessa daqueles primeiros dias foi completa-mente cumprida. A aquisição, processamento e distribuição de conteúdo de vídeo sofre-ram uma transição, principalmente para processos baseados em arquivo (file-based), resultando em uma flexibilidade e alcance de conteúdo sem precedentes para produto-res, criadores e distribuidores. Essa evolução trouxe novas exigências para tornar ou uso da mídia digital prática e eficiente, especialmente em grandes instalações.

Poucos desafios são tão complexos quanto gerenciar a co-dificação, armazenagem e distribuição de grandes volumes de vídeo digital. Ambientes de produção e exibição, onde o controle de mídia é essencial para o sucesso, dependem

não só de um fluxo de trabalho inteligente, mas de uma infraes-trutura otimizada para executar as tarefas de maneira eficiente e confiável em larga escala. Enquanto as especificidades de cada fluxo de trabalho podem va-riar, algumas considerações sobre a infraestrutura se aplicam a qualquer empresa que necessite de um alto volume de transferên-cia de áudio e vídeo.

Elas incluem a reformatação e redirecionamento de conteúdo para múltiplos canais de distribuição, que exigem diferentes formatos (para web, celular, broadcast, operações de TV a cabo e redes de dados); a transferência de arquivos a partir de qualquer dispositivo para qualquer ponto da rede; produção de programação comercial ou corporativa; e conversão de arquivos para departamentos com foco em diferentes segmentos do mercado - como uma única em-presa que atua nos segmentos de cinema, televisão e vídeo games.

Mais dispositivos, mais processosEm geral, o tempo de resposta para esses tipos de operações de

por Mauro Justto

Grandes emissoras, produtoras e operadoras de TV são os locais onde o gerenciamento dos processos, armazenagem e distribuição de mídias digitais são mais desafiadores

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processamento de vídeo está diminuindo, enquanto o nú-mero de resultados finais distintos está crescendo, graças à proliferação de plataformas de reprodução. Para perceber a pressão que isso coloca nas infraestruturas de processa-mento de vídeo, precisamos apenas considerar o exemplo de uma empresa que cubra os principais eventos de esporte. As imagens capturadas por múltiplas câmeras em cada jogo precisam ser acessíveis por vários editores que criam dife-rentes versões da cobertura. Como diversos jogos podem ocorrer simultaneamente, cada um deles demanda produção tanto para cobertura ao vivo quanto para a transmissão pós-jogo. Cada momento desta cobertura será assistido em situações e maneiras diferentes — broadcast/televisão a cabo, computadores pessoais conec-tados à web, dispositivos móveis, cada um deles exigindo a otimização para diferentes codecs, resoluções, proporções e extensões de banda. A conclusão é que cada aumento de flexibilidade e escolha oferecida aos consumidores envolve um aumento correspon-dente no volume e complexidade da produção e distribuição de conteúdo. Quando dezenas de milhares de arquivos por semana estão envolvidos, não há tempo para travamentos ou ineficiências e a infraestrutura precisa ser construída a partir da base para lidar com essas tarefas.As prioridades para a sua construção envolvem a automação de processos, otimização de recursos e um sistema resilien-te, todos implemetados com a combinação correta de softwa-re e hardware.

Combinação equilibradaEm realação aos softwares, à medida que o volume de pro-dução e distribuição aumenta, a chave para lidar com a carga de trabalho é administrar o fluxo de trabalho e os recursos com inteligência. Certas estratégias de trabalho intensivos

são apropriadas para uma empresa que processa uma dúzia de arquivos por semana, podem ser ineficazes quando a de-manda crescer para centenas ou milhares de trabalhos por semana. Rendimento e consistência podem ser alcançados, substituindo intervenções manuais por processos inteligen-tes de software. Enquanto a infraestrutura de software facilita a execução efi-ciente das etapas, o desempenho depende tanto da perfor-mance individual de armazenamento, rede e de componentes de processamento, quanto da configuração geral do sistema de hardware. Para operações de grande volume, o hardware precisa garantir resultados precisos e previsíveis.

Eficiência através da automaçãoPessoas são boas em pensar no que precisa ser feito e em como é melhor fazer, porém a execução real da maioria das tarefas pode ser mais rápida e consistente quando executada por máquinas comandadas por um software de automação. Quanto maior o volume de trabalho, mais valioso esse tipo de software pode ser ao acelerar o rendimento, assumindo que ele seja desenvolvido com um conhecimento profundo dos processos que estão sendo automatizados.Em alguns casos, uma tarefa pode ser inteiramente automati-zada, enquanto em outros, a automação pode criar condições para que um operador habilidoso desempenhe a sua função de forma mais efetiva.Muitos dos passos num típico fluxo de trabalho em vídeo po-dem ser feitos inteiramente pelo software de automação. En-tre eles estão a pesquisa automática de arquivos, codificação ou transcodificação de recursos, conversão de metadados, análises, tomada de decisões e distribuição.Colocando esses e outros passos similares juntos em um pro-cesso modelo de automação, pode-se reduzir drasticamente os pontos de intervenção humana no fluxo de trabalho geral,

Reformatar e redirecionar conteúdos para múltiplos canais de distribuição – em formatos diferentes: uma exigência incontornável

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o que pode resultar em maior velocidade de transferência, além de eliminar o erro humano.

Simplificação de passos não automatizados Enquanto muitos passos do fluxo de trabalho em vídeo são candidatos ideais para automação completa, outros passos, como a edição, demandam a especialização e a criatividade dos operadores humanos. No entanto, mesmo estes passos podem ser mais eficientes e produtivos utilizando soluções de software para eliminar os pontos de intervenção desneces-sários, lidando com tarefas secundárias e prevenindo erros. Ferramentas e recursos de busca, por exemplo, podem dimi-nuir drasticamente o tempo que o operador gasta avaliando e escolhendo os arquivos necessários para um determinado projeto. De forma ideal, o software de automação de fluxo de trabalho também permite a um administrador padronizar as interfaces “enxergadas” pelo operador, apresentando apenas as informações e controles necessários para a realização da tarefa proposta.As opções de desenvolvimento de interface também devem ser flexíveis o suficiente para permitir que o processo se evo-lua e melhore no decorrer do tempo.

Otimizando performanceVelocidade de processamento e taxas de transferência são obviamente importantes, mas, no geral, a performance do sistema também depende de como ele está configurado e é

gerenciado para evitar travamentos e utilizar cada recurso de maneira mais efetiva.Com máquinas multi-core, que agora são norma, e múltiplas máquinas ligadas a sistemas de processamento distribuí-dos, a otimização dos recursos depende do balanceamento de CPUs. O tradicional carregamento em fila, por exemplo,

A facilidade da produção digital tem gerado um volume astronômico de arquivos que precisam ser processados e distribuídos. Simplificar essas tarefas é uma das missões dos gerentes técnicos



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gasta frequentemente mais de 60% da capacidade da CPU, enquanto desconsidera o “custo” relativo dos trabalhos em espera. Um sistema com dois servidores configurados para processar quatro trabalhos cada, por exemplo, poderia facil-mente resultar em um processador manejando quatro arqui-vos *.3GP de baixo custo, que usam apenas 20% da CPU e outro processador lidando com 4 trabalhos em MPEG-2 HD com alto custo, que demandam 300% da CPU.

Os algoritmos de balanceamento mais avançados pesquisam instantaneamente os níveis da CPU para determinar alocação de tarefa, mas eles podem ser facilmente enganados, porque a utilização da CPU varia drasticamente de segundo em se-gundo, e porque qualquer esquema que não esteja atento ao custo pode sub ou sobre utilizar o servidor. Para sistemas de larga escala, uma estratégia mais efetiva para distribuir o carregamento é considerar tanto o custo do processamento de tarefas individuais, quanto a capacidade dos sistemas disponíveis.O balanceamento do carregamento baseado no custo é im-plantado para permitir aos administradores uma configura-ção refinada, que retire o máximo de desempenho possível do sistema. Para codificação de conteúdos mistos, o rendi-mento ganha de 30 a 50% sobre o algoritmo Round Robin e o prazo pode ser alcançado em operações normais, com duas a cincos vezes mais possibilidade de melhora, quando grandes quantidades de conteúdo chegarem para processamento no mesmo momento.

Calculando rede e armazenamentoEnquanto os servidores se tornam cada vez mais rápidos, a transferência de dados nem sempre os acompanha. Por isso é vital entender corretamente a largura de banda requerida. Quando a transcodificação é feita em quatro vezes em tempo real, por exemplo, um único arquivo DNxHD transcodificado de 145 Mbps necessita de uma banda de 600Mbps apenas

Além da distribuição externa, todos os materiais precisam estar disponíveis para edição logo após a captação, mesmo com um evento em andamento


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O HS-2000 simplifica o fluxo de trabalho de qualquer local de produção HD-SDI usando até cinco entradas através da combinação de um ou dois conectores DVI-D e três ou quatro fontes de HD-SDI. Em questão de segundos, você pode

transmitir e fazer webcast de onde está ocorrendo a ação.

para ler os dados. Para um fluxo de trabalho de alto volume confiável, a infraestrutura de hardware deve ser capaz de lidar com a largura de banda combinada requerida nos momentos de pico.Quando a aparentemente insaciável demanda por capacida-de de armazenamento se choca com a realidade do orçamen-to, uma mistura de tipos de dispositivo de armazenamento pode ser a chave para manter o desempenho sem estourar

a conta. O armazenamento compartilhado, com a alta velo-cidade da fibra em uma rede SAN, coloca os arquivos de um determinada tarefa na rede e permite balancear os carrega-mentos separadamente. Já a distribuição de armazenamento entre vários dispositi-vos ajuda a economizar e dá confiabilidade, embora também possa introduzir transferências desnecessárias entre os siste-mas de armazenamento ou através das redes. Também pode fazer sentido implantar variados dispositivos de armazenamento, com capacidades diferentes, tais como armazenamento local para trabalho de transcodificação em banda larga e armazenamento mais lento, porém acessível pela rede, com baixa largura de banda.Determinadas tarefas podem se beneficiar muito da aplicação de hardware especializado para maximizar o desempenho. As máquinas podem ser equipadas com aceleradores GPU ou DSP, baseados em placas para a transcodificação de vídeo, por exemplo, ou com uma conexão de fibra para um dispositivo de armazenamento que proporcione acesso único do sistema a esse armazenamento. É essencial levar esses componentes de hardware especializados em consideração desde o início, na concepção do sistema, de modo que a arquitetura suporte rote-amento eficiente de e para estes dispositivos.

Alocando recursosDo ponto de vista do fluxo de trabalho, um sistema reúne os recursos para lidar com um conjunto de tarefas. Porque

Uma infraestrutura com alto volume de arquivo exige a automação de processos, otimização de recursos e um sistema resiliente, que equilibre corretamente software e hardware



A grande mudança de conteúdo — a demanda por conteúdo a qualquer momento e em qualquer lugar — pôs em movimento opções de consumo com infi nitos centros lucrativos. Avanços extraordinários enviaram sinais de novos paradigmas, causando uma revolução no espectro de broader-casting®, mudando para sempre a maneira como o conteúdo ganha vida.

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envolvendo um número de trabalhos que precisam estar pron-tos em cinco minutos. É claramente impraticável e ineficiente parar manualmente milhares de trabalhos de baixa prioridade, apenas para iniciá-los novamente depois de lidar com os itens urgentes. Ao invés disso, uma solução de software pode aju-dar a processar preferencialmente os arquivos urgentes, as-sim, ambas as necessidades podem ser preenchidas. Sistemas de hardware também podem ser configurados para facilitar processos simultâneos em vários níveis de priorida-des. Pode ser desejável, por exemplo, dedicar algumas má-quinas para fluxos de trabalho de alta prioridade, mantendo--as relativamente independentes de um conjunto geral de transcoders.Quando um sistema está rodando 24/7 para alcançar os pra-zos de produção, é contra produtivo parar todos os proces-sos para adicionar capacidade, por isso, a infraestrutura de hardware deve ser projetada para permitir o acréscimo de processamento ou armazenamento sem interromper os tra-balhos em progresso.

Interface e relatóriosAdministrar os processos amplia os resultados que os opera-dores podem obter do sistema, com o mínimo investimento de tempo e esforço. Isso exige uma interface de fácil enten-dimento, que possa coletar e apresentar informações sobre os processos em andamento, tanto para assegurar que os resultados estão sendo alcançados, quanto para alertar sobre questões que precisam ser atendidas. O progresso de cada trabalho através do sistema conta uma

Uma infraestrutura eficiente permite que os recursos sejam alocados dinamicamente, conforme as necessidades, com base no mix de tarefas que estejam sendo executadas

diferentes trabalhos consomem os recursos em maior ou me-nor grau, uma infraestrutura eficiente permite que recursos sejam alocados dinamicamente conforme as necessidades, com base no mix de tarefas que estejam sendo executadas em um dado momento. Um sistema de gerenciamento de processos inteligente reco-nhece a capacidade de cada máquinae quanto dessa capaci-dade está ou será atrelada em trabalhos atualmente em exe-cução. Ele também sabe qual será a capacidade necessária para os trabalhos que estão em fila. Baseado nesta informação, ele equilibra o carregamento en-tre os servidores e aloca recursos de forma dinâmica, pas-sando trabalhos para máquinas pouco utilizadas e evitando máquinas cuja capacidade não seja suficiente para lidar com determinado trabalho. Máquinas com menor poder de CPU, por exemplo, podem ser designadas para tarefas simples como transferências de dados, enquanto máquinas mais po-derosas podem ser reservadas para tarefas de alta perfor-mance, como a transcodificação.

Priorizando o trabalhoTodos os trabalhos são importantes, mas alguns são mais urgentes do que outros. Um software de controle precisa ser flexível o suficientes para localizar rapidamente trabalhos específicos dentro do fluxo e ser capaz de interromper um trabalho de baixa prioridade para disponibilizar recursos. Deve-se considerar, por exemplo, um sistema habituado a li-dar com múltiplos processos, envolvendo milhares de traba-lhos que podem ser feitos ao longo de uma semana, e outro,


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A solução Vantage Enterprise System Management, da Telestream, atende grandes fluxos de trabalho com soluções que abrangem todo o ciclo de vida da mídia digital, incluindo, captura de vídeo, ingestão, codificação e transcodificação ao vivo ou sob demanda, exibição e transmissão ao vivo, automação e gerenciamento. A empresa também conta com modulares para processamento de sinais

história sobre o desempenho do sistema em si. Rastreando traba-lhos e recursos utilizados para completá-los, os relatórios gerados pelos softwares de controle podem prover informações valiosas sobre os pontos fortes e fracos do sistema, ajudando a projetar ex-pansão ou reconfiguração para acompanhar a demanda. Entender quanto tempo diferentes tipos de trabalhos exigem, também per-mite calcular melhor o custo real de cada trabalho e saber quantas máquinas são necessárias para processar um determinado número



status do trabalho que seja agregado a uma medida geral, tanto para o sistema todo quanto para um lote específico de arquivos de um usuário.O painel de instrumentos também é importante para visuali-zação de sistemas de hardware. Quando um sistema envolve mais do que alguns servidores, o software de controle deve ser capaz de fazer uma análise e destacar medidas como taxa de falha por máquina ou por sistema. Ele também deve ser ca-paz de isolar a raiz do problema e falhas em grandes sistemas com múltiplos elementos. Isso dá proatividade na identifica-ção de falhas potenciais no sistema e resolve questões como o travamento do servidor ou uma conexão ruim com a rede.A habilidade de rastrear a capacidade de peças individuais de hardware no sistema é importante, porque permite identi-ficar os “engarrafamentos” na infraestrutura. Por exemplo, o fato de um determinado dispositivo ser o ponto de lentidão em um fluxo de trabalho pode não ser tão óbvio, até que se observe o comportamento do hardware subjacente e do de-sempenho de cada passo do processo.

Resiliência e confiabilidadeMesmo os mais simples fluxos de trabalho em vídeo nor-malmente têm como base um sistema que abrange múltiplos componentes, incluindo CPUs, redes, armazenamento, e ser-vidores. Como nenhum sistema é imune a falhas, os sistemas com as melhores performances são os projetados para ante-cipar a falha ao invés de ignorá-la. Construir protocolos de recuperação pode ajudar a evitar falhas catastróficas, enquanto mantém o sistema confiável, assegu-

Quando a transcodificação é feita em quatro vezes em tempo real, por exemplo, um único arquivo DNxHD transcodificado de 145 Mbps, necessita de uma banda de 600Mbps apenas para ler os dados

de arquivos em um determinado período de tempo. Uma lista com uma dúzia de trabalhos pode ser informativa, porém uma lista de milhares de trabalhos é bem melhor. Em situações de processamento em larga escala, ver o status de um trabalho individual pode ser menos importante do que rapidamente compreender o desempenho geral do proces-so. Para suportar o processamento de mídia em larga escala, as soluções em software devem ser capazes de proporcionar uma visão com um painel de indicadores com relatório de

Fluxos de trabalho eficientes baseados em arquivo precisam ser capazes de alocar recursos e acomodar múltiplos níveis de prioridade



rando que os resultados estejam de acordo ou excedam a qua-lidade dos fluxos de trabalho padrão baseados em banda-base.Em geral, simplesmente não é uma opção viável iniciar novamen-

te cada tarefa quando um processo geral falha. Ao invés disso, sistemas de larga escala devem ser projetados com processos “flexíveis”, com mais de uma proteção contra falhas, incluindo a resistência no caso de falha de um componente do software, trocando automaticamente para um componente semelhante. Também podem ser feitas tentativas automatizadas de resistên-cia, no caso de falha de um sistema externo. As tentativas auto-máticas devem permitir ao administrador controlar os passos de recuperação com novas tentativas agendadas, que sejam con-figuradas com base no tipo de falha externa e do tipo de tarefa que foi interrompida. Se a tarefa é uma transcodificação baseada em arquivo, por exemplo, o reinício imediato da transcodificação pode ser apropriado quando a causa é uma pausa momentânea do local de armazenagem.No atual ambiente de produção, fluxos de trabalho eficientes para processamento e distribuição de vídeo baseado em ar-quivo são partes essenciais para grandes empresas de mídia. A infraestrutura de hardware/software que suporta tais fluxos de trabalho precisa alocar recursos efetivamente, acomodar múltiplos níveis de prioridade de trabalhos, providenciar trans-parência para rastrear e solucionar problemas, e manter a es-calabilidade conforme a demanda aumenta. Precisa também proporcionar uma confiabilidade excepcional e uma utilização simples, para atender as exigência do mundo real.

Velocidade de processamento e taxas de transferência são importantes, mas a performance do sistema também depende de como o sistema está configurado e é gerenciado para evitar travamentos e utilizar cada recurso de maneira mais efetiva

Ambientes de alto volume, em que um efetivo gerenciamento de mídia é absolutamente crítico para o sucesso, dependem não só de um fluxo de trabalho inteligente, mas também de uma infraestrutura que seja otimizada para executar o fluxo de trabalho de maneira eficiente e confiável numa escala muito grande


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panorama audiovisual ed.11 - janeiro de 2012

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