panorama audiovisual 17 - julho

Ps-produo

Colorizao digital7722

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N 22

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Ano

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Surge uma nova empresa, que trar as melhores solues na gerao e distribuio de contedos para o mercado de radiodifuso e produo audiovisual.

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Transmissores de alta potncia de refrigerao a ar

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Editorial

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As declaraes sobre o rdio digital fei-tas pelo ministro das Comunicaes Pau-lo Bernardo e seus assessores durante o 26 Congresso Brasileiro de Radiodifuso no causaram surpresa. Eles prometem a retomada do processo de digitalizao at o nal do ano. Isso no tem nada de novo porque uma repetio dos discur-sos apresentados nos ltimos dez anos em eventos da Associao Brasileira de Emissoras de Rdio e TV (Abert), que re-ne majoritariamente os proprietrios e dirigentes de emissoras de rdio so quase 10 mil no pas. Os congressos da entidade acontecem a cada dois ou trs anos e so uma gran-de oportunidade para os radiodifusores apresentarem cobranas ao governo, ao poder legislativo e Anatel. Tambm nes-tes eventos so recorrentes as propostas para revigorar o meio rdio, especialmen-te com a sua digitalizao. So discursos repetitivos, geralmente feitos por especia-listas que fantasiam a realidade e simpli-cam as implicaes do rdio digital.Regra geral, o governo costuma deixar em segundo plano os investimentos exigidos para essa migrao e repete que o assunto est sendo estudado. uma forma de dizer, no nos esquecemos de vocs, tenham f. A disputa entre os padres comeou h pouco mais de dez anos e contemplava o modelo norte-americano In-band on--channel(Iboc, comercialmente conhecido por HD Radio e propriedade da empresa iBiquity) e os europeus DRM (Digital Ra-dio Mondiale) e DAB (Digital Audio Broad-casting, parte do projeto Eureka, hoje em funcionamento na Gr-Bretanha). O ISDB-Tmm, norma que compe a fa-mlia ISDB-T e est relacionada escolha brasileira para televiso digital, no che-gou a ser cogitadas ocialmente, assim como o rdio por satlite, que coloca os geradores de contedo na mo de pou-qussimos distribuidores de sinal, dado o elevado custo da operao. Grosso modo, foi estabelecido que, no caso brasileiro, o IBOC era indicado para a frequncia modulada, enquanto o DRM atenderia as rdios de ondas mdias, tro-picais e curtas. Estas tecnologias de modu-lao seriam capazes de eliminar a inter-

ferncia provocada pelo efeito conhecido como multipercurso e os chiados em geral, alm de aumentar a resoluo sonora a um nvel prximo dos CDs. Tambm seria possvel usar um canal de dados com in-formaes sobre as msicas, previso do tempo e reas de congestionamento, que so exibidos na tela do receptor. Por outro lado, alguns dos testes realiza-dos aqui indicam que os processamen-tos exigidos criam um atraso de at oito segundos em relao transmisso ana-lgica. Isso um problema nas reas de transio, aonde o sinal digital chega com decincia e o receptor chaveia automati-camente para o sinal analgico. Houve um momento em que a migrao do rdio pareceu se antecipar da televi-so. Foi em 2005, pouco mais de um ano antes de a TV digital entrar no ar para valer. Em meados daquele ano, a Kiss FM de So Paulo estreou uma programao experi-mental com o padro In-band on-channele foi seguida pelas emissoras da Rede Itatiaia (MG), Rede Brasil Sul (RS), Sistema Globo de Rdio (SP), Eldorado (SP) e Grupo Ban-deirantes (SP), que tambm comearam a adquirir equipamentos digitais. Naquele momento a disputa pendeu para consrcio norte-americano iBiquity, que era defendido por grandes radiodifusores e apoiado por alguns setores do minist-rio das Comunicaes por ser capaz de acomodar sinais analgicos e digitais em uma mesma frequncia, algo fundamen-tal para preservar a identidade das rdios. Dois anos depois, em 2007, o ento minis-tro Hlio Costa celebrou um acordo com os representantes do mesmo consrcio para isentar as emissoras do pagamento de royalties pelo uso da tecnologia. Seria uma economia de US$ 5 mil a US$ 10 mil por ano para cada uma e o apoio da Abert pelo padro foi escancarado.Em 2009, Costa prometeu: 2010 ser o ano do rdio digital. Nada aconteceu. Agora, mais uma vez no congresso da Abert, a promessa foi ressuscitada. Nos prximos seis meses ns descobriremos se melhor esquecer o assunto por mais dois anos.

Fernando Gaio

Rdio, enm digital?

Presidncia & CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]

Gerncia GeralMarcela Petty


Departamento FinanceiroRodrigo Oliveira


Designer GrficaDbora Becker


Web DesignerRobson Moulin


SistemasWander Martins


Diretor de RedaoFernando Gaio (MTb: 32.960)e. [email protected]

EditorEduardo Boni


Editora Assistente Renata Primavera


Editor InternacionalAntonio Castillo


ColaboradoresFelipe Goulart . Mauro Justto

Publicidade Gerente de ContasAlexandre Oliveira


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Panorama Audiovisual Onlines. www.panoramaaudiovisual.com.br

Tiragem: 16.000 exemplaresImpresso - HR Grfica

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t. + 55 (11) 4197 - 7500s. www.vpgroup.com.br

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PanoramaAVBRPanoramaAV

Edio: Ano 2 N 17 Julho de 2012

c o m u n i c a o i n t e g r a d a

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3636 Novo passo tecnolgico O Seminrio de Tecnologia de Televiso SET Sul debate questes como mdia baseada na nuvem, OTTs, uxos de trabalho tapeless, preparao para os Jogos Olmpicos e novas tecnologias de captao e transmisso.

0808 Msica nacional ao vivo nos cinemas Casablanca Online amplia a soluo Cinelive com exibio ao vivo do show do Los Herma nos em 42 salas de cinema em todo o Brasil. A banda foi a primeira da msica nacional a ter um show captado e exibido neste formato.

1212 26 Congresso Brasileiro de Radiodifuso A Abert, entidade que representa mais de trs mil emissoras comerciais de rdio e televiso, promoveu em junho a 26 edio seu congresso nacional com algumas conquistas e a promessa de que o cronograma de implantao do rdio digital ser publicado at o nal do ano.

84 Formao e mo de obra Copa das Confederaes, Copa do Mundo, Olimpadas e a nova Lei do Servio de Acesso Condicionado (SeAC). O otimismo do setor audiovisual grande com as demandas que estes eventos devero gerar. Mas por outro lado, faltar mo de obra qualicada para produzir todo o contedo, especialmente em 3D.

98 Colorizao Digital A correo de cor ou color grading cresceu exponencialmente nos ltimos dez anos, ampliando as opes e o acesso a todos os nveis de produo. Hoje possvel escolher entre ofertas baseadas em software que atuam como plug-ins e sistemas dedicados que suportam inmeras camadas de correo em tempo real.

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48 Uma proposta modular A automao da produo para broadcast um processo sosticado e em contnua evoluo, que exige uma soluo de resposta rpida, pois os produtores precisam oferecer uma programao mais complexa com prazos cada vez mais curtos. A soluo Building4Media FORK tem conquistado vrias referncias no mercado por conta da sua modularidade envolvendo metadados, gesto de ativos digitais, produo e reproduo.

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7474 Direito e responsabilidade H dezenas de aspectos a considerar nos contratos de co-produo.

So itens essenciais para garantir os direitos das partes envolvidas

na criao de uma obra audiovisual, ao mesmo tempo em que

determinam as responsabilidades de cada um no processo.

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News > Especial Novas Mdias

Enquanto os fs se esbaldavam em uma das raras apre-sentaes ao vivo da banda Los Hermanos, no Espao das Amricas em So Paulo, outros tantos puderam as-sistir performance da banda no conforto de 42 salas de

cinema espalhadas por 21 cidades em todo o territrio nacional, incluindo So Paulo, Santos, Macei, Salvador, Porto Alegre e Braslia. Esse foi um dos mais recentes desaos da Cinelive - so-luo da Casablanca Online que distribui programao aos cine-mas de todo pas que, alm de fazer a distribuio do sinal via satlite, fez toda a captao do show em alta denio. Em outras exibies do gnero feitas pela empresa, como no caso do show The Big Four: Metallica, Slayer, Megadeth, An-thrax, por exemplo, a Cinelive cava responsvel apenas por receber o sinal da captao feita por outra equipe e fazer um tur-naround para levar o mesmo sinal ao seu satlite, onde tem uma portadora xa, que depois o transmite aos cinemas. No caso do

Casablanca Online amplia a soluo Cinelive com exibio ao vivo do show do Los Hermanos em 42 salas de cinema em todo o Brasil. A banda foi a primeira da msica nacional a ter um show captado e exibido neste formato.

Msica nacional ao vivo nos cinemas

por Renata Primavera

A mesa de udio Venue Profile utilizada no show do Los Hermanos, alm dos monitores de udio, perifri-cos (equalizadores, compressores) e uma referncia do PGM de vdeo para o operador

Los Hermanos, por conta da captao em HD, foi necessrio o deslocamento de toda uma infraestrutura da prpria empresa para o local, que inclua cinco veculos montados pela Cinelive: um carro de apoio, um gerador, um com o satlite para uplink e dois destinados ao udio e vdeo. A UM de vdeo estava equipa-da com oito cmeras, sendo que a oitava estava montada numa pequena grua Cammate. J a UM de udio contava com uma mesa de udio Avid Venue, monitores de udio, equalizadores, compressores e uma refern-cia do PGM de vdeo para o operador, alm de 48 canais de input discretos para esse evento. Vale ressaltar que a mixagem do udio para os cinemas diferente da mixagem utilizada no PA da casa de show, por isso precisamos de uma operao separada, dividindo os canais. Tivemos um cuidado extra com o som neste tipo de exibio, armou Manoel Rocha, responsvel por coor-denador todo o trabalho da equipe no dia do evento.

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News > Especial Novas Mdias

IdentidadeLaudson Diniz, gerente executivo da Cinelive acrescenta manter a identidade do contedo uma preocupao. Ns estvamos ali para replicar um show, e para que as pessoas dentro do ci-nema tivessem a sensao de que estavam presentes nele. Se voc comear a interferir no show da banda, comea a interferir no produto nal.Mesmo com o sucesso dessa empreitada, que atendeu s ex-pectativas da empresa com mais de trs mil ingressos vendidos, a Cinelive ir manter sua postura de apresentar contedos que sejam complementares ao cinema, sem a inteno de competir com a principal janela de exibio ou com o principal negcio do cinema, os lmes. O contedo que oferecemos destinado a um pblico novo, que no cinlo e no vai frequentemente ao cinema. Ele acaba revivendo aquela sensao de estar no cine-ma e voltar a frequent-lo aps ter ido ver algo ao vivo, explica Laudson Diniz.

Futuros projetosO segundo semestre promete ser agitado para a Cinelive, come-ando com o trabalho junto emissora de TV Record e rede de cinema mexicana Cinpolis na exibio dos Jogos Olmpicos de Londres em 3D. Entre as provas exibidas estaro as de natao e o atletismo e alguns jogos de vlei e futebol, alm das cerim-nias de abertura e de encerramento. A Cinelive prestou consultoria TV Record na implantao do estdio 3D da emissora - feito com equipamentos da Panasonic - e depois ir acompanhar os dezessete dias de evento, fazendo a superviso e coordenao, e a recepo nas salas de cinema.Dando continuidade ao show do Los Hermanos, a empresa pre-tende fazer outra captao e exibio de banda nacional tambm no segundo semestre deste ano. O evento ir acontecer prova-velmente no ms de outubro, com uma banda de outro perl, e dessa vez em 3D. Segundo Laudson Diniz, ns somos pioneiros no mercado e temos tecnologia para fazer isso. S est faltando acertar qual banda e quando.Outra novidade para 2012 em andamento tornar a Cinelive a responsvel pela distribuio de lmes para os cinemas em todo o Brasil. Atualmente feita atravs de um hard disk que pode demorar at 4 horas para passar um longa-metragem para um servidor via conexo USB de 200 megabytes -, a entrega seria feita via satlite, utilizado a base de antenas j instalada. Esta-mos trabalhando para que uma nica mster seja entregue aqui, e depois seja feita a distribuio via satlite para toda a base de cinemas. J estamos realizando alguns testes atualmente, e um lme demora 25 horas para estar em toda a base. Terminado esses testes de bancada, comearemos os testes reais, nos cine-mas. A ideia que, no futuro, a exibidora s que tenha mandar uma chave, chamada KDM, para validar determinado lme em determinado projetor e data, explica Laudson Diniz.

Na unidade mvel de vdeo do evento, os CCUs fo-ram utilizados para o setup das cmeras, definindo as configuraes de diafragma, ris, pedestal, white balance e etc, deixando para o camera man somen-te a preocupao com zoom e foco durante o evento

O diretor de imagens acompanha as imagens em HD captadas pelas oito cmeras da Cinelive espa-lhadas pelo Espao das Amricas, em So Paulo

Unidade mvel montada pela Cinelive para fazer a transmisso do contedo captado via satlite para salas de todo o Brasil

A equipe recebe o set list das msicas que sero apresentadas com antecedncia, para poderem programar os movimentos de cmera de acordo com o que acontecer nos palcos.

Alm da questo tcnica, uma das preocupaes quando a em-presa tambm responsvel pela captao estudar e levar em considerao o contedo a ser captado. No caso do show do Los Hermanos a banda tem uma losoa de no fazer algo muito pomposo, ento procuramos valorizar o painel do show, com to-das as imagens projetadas l, armou Rocha.


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News > Especial Abert

Com o tema O Brasil e o mundo grtis, a Associao Bra-sileira de Emissoras de Rdio e TV (Abert) realizou em Braslia o 26 Congresso Brasileiro de Radiodifuso. O evento discutiu os principais temas de interesse do seg-

mento, alm de celebrar os noventa anos do rdio e os cinquenta anos da entidade. Os organizadores consideraram positivos alguns dos anncios feitos pelo governo. O primeiro foi a garantia dada pelo ministro das Comunicaes, Paulo Bernardo, de que o novo marco legal da comunicao eletrnica ser discutido com todos os setores so-ciais e de que seu contedo respeitar os princpios de liberdade de expresso e de imprensa, sem impor qualquer tipo de controle sobre os veculos de comunicao no pas.O segundo foi o anncio de que a denio do padrodigitaldo rdio brasileiro sair at o m deste ano, e de que o Ministrio das Comunicaes vai trabalhar no processo de migrao do rdio

A Abert, entidade que representa mais de trs mil emissoras comerciais de rdio e televiso, promoveu em junho a 26 edio seu congresso nacional com algumas con-quistas e a promessa de que o cronograma de implantao do rdio digital ser pu-blicado at o final do ano.

Congresso Radiodifuso

Conectados com o Brasil Broadcasters do Brasil, e de toda Amrica do Sul, so extremamente bem informados sobre a arte e a cincia da radiodifuso desde acriao de contedo at a captura e transmisso.

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AM para os canais 5 e 6 de televiso.E o terceiro, o compromisso do ministrio de modernizar a sua gesto, atravs da melhoria dos processos e do aperfeioamento dos sistemas de informao, contando com a atuao da Cmara de Polticas de Gesto,Desempenhoe Competitividade e o apoio do Movimento Brasil Competitivo.Duranteos trs dias do evento, 25 painis e palestras do congres-so e do seminrio tcnico trataram de temas como regulao, outorgas, convergncia, tecnologia e liberdade de imprensa. Ao todo,mais de mil pessoas participaram do evento, realizado no Centro de Convenes Brasil 21. Paralelamente ao Congresso e ao Seminrio, aconteceu uma feira de tecnologia e equipamentos para radiodifuso.Para Emanuel Carneiro, alm de reforar a importncia da radio-difuso para o Brasil e funcionar como espao para a aquisio de conhecimentos e troca de informaes, o Congresso serviu de

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Para atender o mercado de rdio, a Opic apresentou diversas solues para distribuio de udio por IP, como o sistema Axia Livewire e comutadores de u-dio da Omnia. Para televiso, foram anunciadas as parcerias com as fabricantes IDX, Linear Acoustic, Comrex e Leader

A SNews anunciou no evento o sistema de jorna-lismo Telenews, que permite integrar a redao com o controle de imagens. O sistema permite ajustar laudas, roteiros, crditos e o teleprompter, entre outras funes

A Apoio Tcnico apresentou produtos na rea de udio, vdeo e RF, como processadores, consoles, iluminadores, cmeras, links, transmissores. No alto, Eduardo Villanueva, da espanhola AEQ, e o diretor geral da Apoio Tcnico, Edson Souza

Yasutoshi Miyoshi, diretor geral comercial daHi-tachiKokusai Linear, confirmou que a empresa ir incorporar cmeras HDTV sua linha de produ-tos, alm dos link digitais que j esto disponveis

O rdio digital ganhou importncia no evento por conta da promessa feita pelo ministro das Comu-nicaes Paulo Bernardo, que prev o incio do processo at o final do ano


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Harmonic_ChannelPort_Panorama AV Brazil_PO_062612.pdf 1 6/26/12 3:27 PM

palco para autoridades e gestores pblicos rmarem importantes compromissos com o setor.

Rdio digital Depois de empurrar o processo por mais de cinco anos, o gover-no federal promete anunciar em setembro qual ser o padro adotado na digitalizao do rdio no Brasil. O anncio foi feito durante o Congresso Brasileiro de Radiodifuso pelo secretrio de Comunicao Eletrnica do Ministrio das Comunicaes, Genildo Lins. Segundo ele, a deciso sobre o sistema (tecno-logia) e o modelo (processo) ser tomada em conjunto com os radiodifusores. Tudo ser decidido por vocs. O governo vai apenas tomar decises tcnicas, dar as ferramentas, garantiu.Genildo Lins informou que todo o cronograma ser concludo at o m do ano. Ainda em junho, sero nalizados os testes com as tecnologias DRM e HD Radio (Iboc). Em julho, deacor-docom o secretrio, ser ressuscitado o Conselho Consultivo do Rdio, composto pela Abert, pelo governo, pela indstria e pelos radiodifusores de todos os servios.O processo de digitalizao do rdio no Brasil ser, segundo o secretrio, um grande desao. Genildo Lins lembrou que hoje o pas tem 5 mil emissoras de rdio, entre educativas e comer-ciais, alm de outras 5 mil comunitrias, o que possibilita medir o tamanho do desao que vem pela frente.Segundo ele, so cerca de 10 mil rdios e, ao contrrio da TV, que tem apenas um servio, o rdio tem cinco: FM, AM, OC, tropicais e comerciais, alm das educativas. Ou seja, so 10 mil radiodifusores divididos em seis servios, com capacidades econmicas completamente diferentes. Esse o tamanho de nosso desao, resumiu.

Qualidade X CustoEmbora arme que a digitalizao do rdio provavelmente vai melhorar a percepo do sinal, o secretrio alertou que o custo aumentar para o radiodifusor. Com relao aos aspectos tec-nolgicos, o secretrio disse que h somente vantagens para o radiodifusor, porque o sinal melhora, e h possibilidade de o rdio ser acessado por meio de tablets, computadores, telefo-nes e at na TV.J nos aspectos sociais, a digitalizao do rdio oferecer no-vos produtos para a populao, o que provavelmente vai mudar tanto a percepo das pessoas com relao ao rdio como tam-bm a sua relao com ele.

Ao concluir sua conferncia, o secretrio de Comunicao Ele-trnica do Ministrio das Comunicaes armou que preciso levar em considerao que qualquer sistema escolhido preci-sar manter a cobertura do servio executado. Uma FMdigi-taltem que ter a mesma cobertura da FM analgica. Isso vale para AM. J uma FM digital no pode ter a mesma cobertura de uma AM analgica, explicou.Genildo foi aplaudido quando rearmou uma das polticas de comunicao do governo. Qualquer tecnologia tem que ser totalmente transferida para o Brasil e os equipamentos tm que ser produzidos no Brasil. Isso uma poltica de governo da presidente Dilma Rousseff da qual no abriremos mo. Esse um recado para aqueles que se candidataram e apresentaram sistemas para testarmos. Transferncia, tecnologia e produo nacional, avisou o secretrio.

Canais 5 e 6Sobre o mesmo tema, o ministro das Comunicaes Paulo Ber-nardo armou que o governo apoia a transferncia das rdios AM para os canais 5 e 6 de televiso. Para ele, a mudana vi-vel e ajudar as emissoras a se manterem no ar. Tecnicamente acho que vivel, precisamos colocar isso na mesa, disse.De acordo com o ministro, hoje existem cerca de 2 mil r-dios AM ou ondas curtas que esto definhando porque a qualidade do sinal cada vez pior. Paulo Bernardo lembrou que essas rdios sofrem interferncias de som de carro, de buzinas e at de lmpadas fluorescentes, da a importncia de promover a mudana.Ele adiantou tambm que o governofederalestuda acelerar a velocidade e o limite de downloads de planos de banda lar-ga popular, que so parte do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O limite atual de 1 megabit por segundo (Mbps) in-suciente para alguns consumidores que baixam arquivos de lmes e msicas.Pode ser que em 2014 ningum queira 1 mega por R$ 35. Va-mos ter que baixar esse preo ou diminuir a oferta, avaliou Bernardo. O ministro no esclareceu se os aumentos do limi-tee da velocidade implicaro elevao no preo dos pacotes de internet popular, mas destacou aes do governo federal para reduzir esses custos.Ns tiramos os impostos para construo de redes de teleco-municaes, vamos tirar os impostos dos smartphones e po-demos tirar tambm da internet rural e das ligaes entre m-quinas para acelerar a informatizao da economia, adiantou.

Novas mdiasOs servios agregados e interativos que podero ser ofere-cidos com a implantao da rdio digital no Brasil esto en-tre as principais vantagens e desaos para a convergncia do servio. Esse foi um dos pontos destacados pelo diretor do Departamento de Acompanhamento e Avaliao de Servio de Comunicao Eletrnica do Ministrio de Comunicaes, Oc-tvio Pieranti, na apresentao que encerrou a programao do 29 Seminrio Tcnico Nacional de Radiodifuso, durante o Congresso Abert.Alm do udio, informaes por meio de mensagens de texto po-dero chegar aos ouvintes de forma mais imediata que a transmi-tida pela internet nos dias de hoje. Divulgao de notcias, infor-maes sobre trnsito, tempo, calamidade pblica e notcias de servios para a segurana pblica por meio de uma tela digital, por exemplo, alm da qualidade do som, so as mudanas mais signicativas com a implantao do rdio digital, disse.

O Brasil tem 10 mil rdios, entre comerciais, educativas e comunitrias, com servios distintos como FM, AM, OC e Ondas Tropicais


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A STB levou ao evento os seus transmissores digitais, que tm potncia entre 25 e 5 kW de potncia, alm de modelos UHF (30 a 20 kW), VHF (30 a 30 kW), FM (300 a 20 kW), microondas fixos e portteis

No estande da Teletronix era possvel conhecer a soluo completa da empresa para estdios de rdio, com modulares e consoles (de 2 a 12 canais) fabricados no Brasil

O governo promete ressuscitar a discusso sobre o rdio digital e finalizar o cronograma de migrao at dezembro. O anncio foi feito por Genildo Lins, do Ministrio das Comunicaes

Paulo Bernardo afirmou que o governo apoia a transferncia das rdios AM para os canais 5 e 6 de televiso. Tecnicamente vivel, precisamos colocar isso na mesa

Octvio Pieranti, do Ministrio de Comunicaes, res-saltou que um grande nmero de rdios nacionais no tem nem recursos para a transio (para a transmisso digital), o que pode ser um entrave no processo

Csar Donato ( dir.), da Foccus Digital, destacou a parceria da empresa com as suas parceiras Harris Corporation, na rea de estdio e transmissores, e com a ERI, para sistemas irradiantes

Roolaid Steine Francisco Costa, da Mectronica, de-monstraram as solues da empresa para sistemas irradiantes para FM, VHF e UHF, analgico e digital

A Ideal Antenas promoveu a fabricao local de antenas com o projeto da norte-americana Shive-lyLabs, alm da antena banda larga desenvolvida pela empresa para atender os canais de TV digital em UHF dos canais 14 a 69


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Fim dos laranjas

A nova sistemtica para a outorga de concesses de emis-soras de radiodifuso no pas vai acabar com as guras do laranja e do especulador, comuns em muitos desses processos. Foi o que armou a diretora do Departamento

de Outorgas do Ministrio das Comunicaes, Patrcia Brito de vi-la,durantepainel realizado no Congresso Brasileiro de Radiodifuso.Temos uma enorme quantidade de concesses, algumas com 20 anos, que nunca saram do papel porque o requerente no conse-guiu vender a outorga e nunca providenciou documentao tcnica, ressaltou Patrcia vila. Para evitar que isso continue acontecendo, uma das mudanas implementadas foi a alterao do uxo dos pedi-dos de outorga. O novo modelo exige a aprovao do projeto tcnico e o pagamento antecipado e integral da concesso antes do envio do projeto para apreciao pelo Congresso Nacional, o que vai inibir a entrada de especuladores no processo. Antes, o pagamento e a apre-sentao do projeto tcnico s eram realizados depois da aprovao pelo Legislativo.Segundo Patrcia vila, a maioria das emissoras de radiodifuso bra-sileiras opera em carter precrio e fora das exigncias legais. Te-mos, no momento, cerca de 16 mil processos para examinar. Foi jus-tamente para reverter esse quadro que o governo federal alterou os procedimentos burocrticos, evitando distores e eventuais erros processuais, ressaltou

Espectro Segundo a diretora do Departamento de Outorgas, cerca de 90% do territrio nacional est coberto por emissoras de rdio que operam em AM e FM. Em termos de TV, incluindo retransmissoras, o total atinge 98%. O sistema de transmissodigital, por sua vez, j chega a 45% da populao.Para permitir essa enorme massa de informao, o Brasil foi o pri-meiro pas a regulamentar o uso do espectro. Segundo o gerente geral de Certicao e Engenharia do Espectro da Agncia Nacional de Telecomunicaes, Marcos de Souza Oliveira, o modelo adotado estabelece um ndice mnimo de ecincia de uso das ondas e ode-sempenhomdio do concessionrio durante um prazo de 12 meses.Com base no acompanhamento desses dados, a Anatel pode penali-zar o operador que no consiga manter-se no nvel ideal. Claro que

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Segundo Patrcia vila, a maioria das emissoras de radiodifuso brasileiras opera em carter precrio e fora das exigncias legais. O governo federal alte-rou os procedimentos burocrticos, evitando distor-es e eventuais erros processuais, ressaltou

levamos em conta as realidades locais de carter regional, porque o cancelamento de um servio pode afetar duramente a populao local, ressaltou Marcos.Agostinho Linhares, especialista em regulao da Anatel, disse que o sistema foi embasado em normas da Unio Internacional de Tele-comunicaes e inclui conceitos pioneiros, como o da obsolescncia completa ou relativa de equipamentos. Com a velocidade do desen-volvimento tecnolgico, boa parte dos sistemas, em pouco tempo, no se ajusta s novas exigncias, mas ainda possui vida til e viabi-lidade econmica, explicou.

Pieranti ressaltou que uma das condicionantes para a readapta-o das rdios uma linha denanciamento, tendo em vista que, diferentemente das televises, um grande nmero de rdios na-cionais no tem nalidade de lucro e nem recursos para essa tran-sio, o que pode ser um entrave no processo.O diretor destacou determinantes tcnicas, problemas legais dife-rentes dos enfrentados na transio da TV analgica para a digital, e a troca de receptores como outras preocupaes para a transfe-rncia de tecnologia.Teremos cuidado para respeitar as realidades econmicas de cada emissora, por isso, a ideia criar um processo de transio que contemple tanto a grande emissora comercial de uma grande capital como tambm a rede comunitria do interior do pas.

Esperamos continuar o servio, sem perder ouvintes com a uti-lizao dos canais 5 e 6, alm da adoo de um modelo que con-temple a efetiva participao do setor produtivo brasileiro, na ge-rao deempregosno pas, ressaltou.O gerente de Engenharia da Visteon, Ary Miranda, defendeu a adoo do sistema norte-americano de rdio digital. Podemos implant-lo em seis meses e o custo dos receptores seria ape-nas 10% superior ao de um equipamento analgico, ressaltou. Segundo ele, o novo sistema agregaria solues que amplia-riam a segurana dos veculos. Um dos mecanismos, acoplado ao air bag, seria acionado em caso de acidente, permitindo a comunicao direta entre a equipe de socorro e os ocupantes do automvel.

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Interiorizao

News > ABERT

Para a presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televiso (SET), Liliana Nakonechnyj, ainda preciso mais investimentos na interiorizao da TV digital. Na avaliao dela, apesar de faltarem apenas quatro anos

para o m do prazo de uso do sinal analgico no Brasil, em 2016, ainda preciso trabalhar na instalao de estaes da TV digital nas cidades menores.Na palestra TV Aberta: transio analgico/digital, a presidente da SET destacou ainda a necessidade de aumentar o nmero de equipamentos digitais disponveis para a populao. A inte-riorizao da TV digital vai precisar de um pouco mais de tem-po, alm dos prazos previstos. claro que isso tudo depende de muitos fatores, at de a populao estar com os televisores. Voc s vai poder desligar o sinal analgico quando a populao tiver comprado os receptores digitais.Segundo Liliana Nakonechnyj, a transio da TV analgica para a digital tambm esbarra na diculdade do Ministrio das Comunica-es e da Agncia Nacional de Telecomunicaes (Anatel) em via-bilizar a consignao para as emissoras. Um dos desaos a ve-locidade do ministrio em atender a demanda das emissoras para poder aprovar esses projetos todos que estamos lanando, explica.Em seu discurso, Nakonechnyj lembrou recursos de interativi-dade importantes que podem se tornar tendncia nos prximos anos, como a segunda tela, que permite pessoa ter acesso a dois canais simultaneamente enquanto assiste televiso.Para a presidente da SET, o governo e as prprias emissoras tm que ampliar a divulgao para que as pessoas conheam os be-nefcios da TV digital e adquiram os equipamentos que transmi-tem o sinal. s vezes, a pessoa no sabe que tem acesso a essa TV digital maravilhosa e de graa, concluiu.

Demanda por faixas de radiofrequnciaTambm no evento, o engenheiro da SET Andr Cintra apresen-tou estudo indito sobre a demanda da TV digital brasileira por faixas de radiofrequncia.Deacordocom Cintra, que fechou os debates do Seminrio Tcni-co sobre o tema Televiso, cada rede de emissoras de grande por-tepode necessitarde, no mnimo, quatro canais para oferecer o servio aos telespectadores com segurana, ou seja, sem riscos de serem surpreendidos com interferncias ou quedas no sinal.O estudo foi baseado em dados de So Paulo, onde as faixas de radiofrequncia so mais disputadas e o espectro radioeltrico o mais congestionado. Foram consideradas cinco cidades: Cam-pinas, Sorocaba, Ribeiro Preto, So Jos do Rio Preto e Bauru.A concluso a de que, para implantar a TV digital em todo o estado, os rgos reguladores precisaro conceder, no total, 43 canais radiodifuso. Hoje o setor dispe de 45 para atender aos paulistanos. Isso signica que grande a chance de nohaver dividendo digital nas regies pesquisadas.Os resultados podem representar ms notcias sempresasde telecomunicaes, que pleiteiam radiofrequncias da TV para oferta de servios de banda larga mvel. Elas acreditam que o setor no precisar de tantas faixas de radiofrequncia porque a nova tecnologia abriria, em tese, mais espaos no espectro.O levantamento mostra que o espectro da radiodifuso no pode ser cortado. Nesse estudo, no consideramos ainda a de-

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manda da TV pblica e, em um futuro prximo, o governo pre-tende transmitir suas programaes para todos os municpios brasileiros, avaliou Cintra, que coordenou o estudo com a enge-nheira Tereza Mondino.Outra preocupao do engenheiro o fato de a Agncia Nacional de Telecomunicaes inserir novos canais no plano bsico de TV, sem que o rearranjo dos canais analgicos esteja consolidado. Me preocupa porque teremos mais diculdade ainda para fazer o remanejamento, alertou Cintra.No total, faltam 4,5 mil canais secundrios para serem realoca-dos no plano de TV digital, e 1,4 mil pedidos de novas conces-ses tramitam no Ministrio das Comunicaes.As estimativas foram feitas considerando o uso do chamado SFN, sistema que permite o uso de uma mesma frequncia por diferentes estaes; a utilizao de co-canais com distncia m-nima de 100 km, entre outras solues tcnicas que otimizam o uso do espectro radioeltrico.

A interiorizao da TV digital vai precisar de um pouco mais de tempo, alm dos prazos previstos, lembrou a presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televiso, Liliana Nakonechnyj


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Preservao das faixas A gerente do Departamento de Tecnologias de Transmisso da TV Globo, Ana Eliza Faria e Silva, ressaltou no Seminrio Tcnico da Abert que preciso garantir a qualidade das faixas j existentes para que os investimentos na TVdigitalno se percam. Ana Eliza

foi convidada para explicar aos participantes do congresso as implicaes para o Brasil da Conferncia Mundial de Radioco-municaes da Unio Internacional de Telecomunicaes (UIT) 2012, que ocorreu em janeiro. Ns temos muita preocupao de que o processo de transi-o da TV digital ocorra de uma forma tranquila, que todas as emissoras sejam atendidas, alertou. Segundo ela, o objetivo da palestra chamar ateno para o cenrio das principais de-cises da Conferncia da UIT. Ns sempre vamos defender a experincia do telespectador em assistir televisoabertada forma mais convel possvel. Ana Eliza Faria reforou que o setor deve car atento s novas tecnologias de uso domstico que podem sobrecarregar as faixas e atrapalhar as transmis-ses de televiso. Existem novas tecnologias que esto sendo desenvolvidas, que mudam os critrios de compartilhamento. So tecnologias em geral de curto alcance, que se proliferam rpido, tm uso domstico, rotineiro e compartilham a faixa de UHF de uma forma no licenciada. Normalmente, elas tm maior exibilidade na regulamentao, mas tem que existir algo para disciplinar essa tecnologias.Sobre a Conferncia Mundial de Radiocomunicaes da UIT, a gerente da TV Globo destacou que o encontro no conseguiu es-tabelecer faixas de frequncia globais, usadas no jornalismo ro-tineiro. Se essas faixas fossem harmonizadas globalmente nos ajudariam muito a promover grandes eventos internacionais es-portivos, como Copa do Mundo e Olimpadas, onde recebemos muitos jornalistas e eles acabam no conseguindo fazer o seu servio. No meio do vivo perdem o sinal, sofrem interferncia, por falta de harmonizaoglobalsobre o assunto, lamenta.A Unio Internacional de Telecomunicaes a agncia da Or-ganizao das Naes Unidas responsvel por garantir o acesso do espectro e harmonizar o uso das faixas. Existem grupos tc-nicos que trabalham continuamente, mas as revises do regula-mento do rdio, dotratadointernacional onde esto as regras do uso do espectro, ocorrem a cada quatro anos nessas confern-cias mundiais. O Brasil representado pela Agncia Nacional de Telecomunicaes (Anatel), que busca revisar o regulamento e adaptar as demandas do setor, explicou Ana Eliza.

Os engenheiros Andr Cintra (foto) e Tereza Mondino, da Sociedade Brasileira deEn-genhariade Televiso (SET), coordenaram um estudo in-dito sobre a demanda da TV digital brasileira por faixas de radiofrequncia. Nas regies de Campinas, Sorocaba, Ri-beiro Preto, So Jos do Rio Preto e Bauru (SP) grande a chance de nosobrarem canais para outras aplica-es aps a digitalizao das transmisses

A gerente da TV Globo, Ana Eliza Faria e Silva, ressaltou a importncia da regulamentao de novas tecnologias que usam a banda UHF no mbito do-mstico e podem prejudicar a qualidade da TV digital











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News > Mercado

ACasablanca Online acaba de comprar uma grande leva de equipamentos de processamento de sinal da For-A, incluindo os seguintes equipamentos: processador de sinal de vdeo FA-9500, conversor de taxa de frame FRC-

8000, e switcher de produo de vdeo HVS-300HS HD / SD.O equipamento foi comprado principalmente para fornecer trans-misso de sinal, converso e back-haul de transmisses ao vivo, prin-cipalmente para clientes como a Fox Sports Latin America, no Rio de Janeiro, bem como de outras transmisses de vdeo da Casablanca e de outros clientes corporativos em toda a Amrica do Sul. Com uma das maiores frotas de caminhes HD / SD DSNG na Am-rica do Sul, instalaes de satlites e outros recursos de vdeo pro-duo, a Casablanca Online faz o backhaul de sinal de televiso para uma ampla gama de eventos esportivos, incluindo mais de 1400 jo-gos de futebol a cada ano.A converso de sinal de vdeo especialmente crtica na Amrica do Sul e Amrica Central, pois h trs diferentes padres de transmisso

Entre os produtos adquiridos esto o processador de sinal de vdeo FA-9500 econversor de taxa de frame FRC-8000.

Casablanca Online compra equipamentos da For-A

O HS-2000 simplifica o fluxo de trabalho de qualquer local de produo HD-SDI usando at cinco entradas atravs da combinao de um ou dois conectores DVI-D e trs ou quatro fontes de HD-SDI. Em questo de segundos, voc pode

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de TV digital em uso, bem como vrios formatos e resolues simul-taneamente, disse Alfredo Cabrera, gerente de vendas da Amrica Latina da For-A. Redes de broadcast normal e a cabo, como a Fox Sports Latin America, conam a sua produo de vdeo Casablanca Online porque a empresa emprega o mais recente e mais avanado equipamento de processamento de sinal de vdeo como parte de seu pacote de produo de alto nvel.Com suporte para 3G, HD/SD-SDI, e composto analgico, o FA-9500 um processador de sinal com funcionalidades integradas, como um sincronizador de frames, segundo conversor, corretor de cor e otimizador de vdeo automtico, bem como Dolby e codi-cao e decodicao.Introduzido na NAB 2011, o conversor de taxa de frame FRC-8000 ofe-rece converso HD/SD com compensao de movimento, deteco de corte de cena, e outros avanos que resultam em uma melhor qualida-de de imagem. Esta soluo se baseia no sucesso de seu antecessor, o FRC-7000 HD, que tambm foi comprado pela Casablanca Online.

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News > Direito

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Revisado e ampliado, o livro do advogado Fbio de S Cesnik e lanado pela editora Monole uma obra de referncia para empresas que investem em cultura, artistas, produtores e advogados, alm de estudantes de Direito, Comunicao e Marketing.

Lanada a terceira edio do Guia do

A utilizao do incentivo scal frequente em nosso pas e aplicada em vrios campos da atividade humana. O incentivo cultura, porm, sofre de uma carncia de publicaes que aliem aspectos doutrinrios a uma

tica mais tcnica. Apresentando tpicos importantes como leis federais, estaduais e municipais comentadas, este livro uma contribuio queles que se lanaram ou querem lanar-se no caminho da construo e sedimentao do nosso patrimnio ar-tstico e humanstico.A terceira edio deste livro, uma das principais referncias da rea, traz ainda as ltimas alteraes da Lei Rouanet, a partir da incluso do sistema eletrnico de envio de projetos (Salicweb) e das recen-tes normatizaes no campo audiovisual estatudas pela ANCINE.

Tenho certeza de que esse livro cumpre bem seu papel de per-mitir que os agentes culturais possam navegar nesse mar de leis de forma simples, clara e pragmtica. Como a mim fez um dia, esse manual ainda vai ajudar muitos os novos e os experien-tes produtores culturais brasileiros a concretizar seus projetos, arma Henilton Menezes, jornalista e Secretrio de Fomento e Incentivo Cultura do Ministrio da Cultura.Bacharel em Direito e Cincias Jurdicas pela Faculdade de Di-reito do Largo So Francisco (USP), Cesnik coautor dos livros Projetos Culturais: Elaborao, Administrao, Aspectos Legais e Busca de Patrocnio, na 5 edio, e do livro Globalizao da Cultura alm de colunista de vrios veculos, incluindo a revista Panorama Audiovisual.

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A linha de montagem de transmissores da Harris Bro-adcast Communications no Brasil, inaugurada h quase dois anos em Campinas, no interior de So Paulo, conquistou recentemente uma importan-

te certicao internacional: a ISO 9001. Essa norma tcnica dene os critrios da International Organization for Standar-dization (ISO) para a certicao de sistemas de gesto da qualidade em geral. No caso da Harris, ela foi concedida pelo cumprimento dos requisitos de qualidade no processo de fa-bricao de equipamentos destinados indstria de televiso, para uso em broadcast.Para conseguir a certicao, a Harris passou por vrias auditorias, realizadas pela Fundao Vanzolini que tambm providenciou toda a documentao do processo no Brasil. No mbito interna-cional, a responsvel pelo processo e pela emisso do certicado

A certificao ISSO 9001 especifica requisitos para um sistema de gesto da qualida-de, baseado em oito princpios: foco no cliente, liderana, envolvimento de pessoas, abordagem de processo, abordagem sistmica para a gesto, entre outros.

foi a empresa NSAI, com a qual a Harris possui contrato mundial.De acordo com Felipe Luna, diretor da Harris no Brasil, o obje-tivo agora atender s demandas do mercado de forma cada vez mais eciente e manter o ritmo de crescimento dos lti-mos anos. Desde o incio da operao da fbrica no pas, os preos dos produtos caram em torno de 20%, e o suporte aos clientes cou mais rpido, arma. A Harris conquistou mais de 50% do mercado de migrao para TV digital, e j tem pro-duo da fbrica garantida at 2016, acrescenta.A norma ISO 9001 especica requisitos para um sistema de gesto da qualidade, baseado em oito princpios: foco no cliente, liderana, envolvimento de pessoas, abordagem de processo, abordagem sistmica para a gesto, melhoria cont-nua, abordagem factual para tomada de deciso e benefcios mtuos nas relaes com os fornecedores.

Harris conquista ISO 9001 no Brasil

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Aquinta edio do evento acontece pela primeira vez no Brasil, de 25 a 27 de outubro de 2012.

A Cinpolisanunciou a inaugurao de um de seus mais mo-dernos complexos de cinema na capital baiana com nove salas, dentre elas duas com as marcas exclusivas da rede mexicana 4DX e Macro X.E.

Metodista sedia Festival Internacional de

Sala de cinema 4DX chega Salvador

News > Evento

News > Cinema

A 5 edio do U.FRAME vai premiar cinco categorias: melhor curta metragem de animao, de documentrio, experimental, de co e pea mobile para dispositivos mveis. Os prmios variam de dois mil euros e uma cmera digital da Fuji, para o vdeo que for eleito o do festival, a 500 euros, convertidos na moeda local, para os ven-cedores em cada uma das outras quatro categorias. Alm da apre-sentao dos videos nalistas nestas categorias, ofestival tambm vai ter uma extensa programao que inclui palestras, mostras e debates sobre os destinos do audiovisual hoje.As inscries para a edio deste ano acontecem de 1 de junho a 30 de julho de 2012, e podero ser feitas no sitewww.uframe.org.

AUniversidade Metodista de So Paulo (UMESP), locali-zada em So Bernardo do Campo SP,sediara quinta edio do U.FRAME Festival Internacional de Vdeo Uni-versitrio entre os dias 25e 27 de outubro deste ano. a

primeira vez que o evento vai acontecer no Brasil, e as inscries esto abertas aosestudantes universitrios dos cursos de cinema, audiovisual, televiso, produo e mdias digitais e outros da rea da comunicao de todo o mundo.O U.FRAME surgiu em 2008, por meio de uma iniciativa da Univer-sidade do Porto, de Portugal, conjuntamente com a Universidade da Corua, na Espanha. Em 2009, a competio ganhou a participa-o da University of Texas at Austin e, no ano passado, o U.FRAME passou a contar com a Universidade Metodista como sua associa-da e representante para a Amrica Latina.O festival tem como objetivo reunir, premiar e tornar visvel e pbli-co o que de melhor se faz nas universidades dos cinco continentes, nos mltiplos formatos permitidos pelo audiovisual. Para a organi-zao do U.FRAME, estimular o sentido criativo e a originalidade dos alunos, estimulando novas formas narrativas, linguagens e no-vos suportes de criao de contedos audiovisuais, constituem a razo de ser do Festival.

A sala 4DX ser a segunda no Brasil e pretende alcan-ar o mesmo desempenho em termos de audincia de sua predecessora, a Cinpolis JK 4DX, em So Paulo. A sala oferece ao pblico uma experincia au-

diovisual com efeitos e sensaes sincronizados ao lme. As poltronas tm sistema eletrnico de movimentos, que permite simular quedas, trepidao e vibraes, alm de acelerao e frenagem. Junto a isso, a sala possui instalaes especiais nas

paredes e poltronas, que geram at 20 efeitos de luzes, gua, vento, aromas e nvoa, entre outros.J a sala Macro XE (Extreme Experience), tem tela gigante, som e imagem da melhor e maior qualidade. Ela tem 13.000 watts de potncia sonora e usa dois projetores digitais 4K. O complexo 100% digital, padro DCI, com projetores de l-tima gerao, e possui nove salas, totalizando 2.130 poltronas, sendo o maior cinema inaugurado pela Cinpolis no Brasil.

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Reportagem > SET Sul

Novo passo tecnolgico Colorizao DigitalO Seminrio de Tecnologia de Televiso realizado pela SET retornou Porto Alegre para tratar de mdia baseada na nuvem, OTTs, fluxos de trabalho tapeless, preparao para os Jogos Olmpicos e novas tecnologias de captao e transmisso.

N os dias 12 e 13 de junho aconteceu mais um encontro SET Sul na cidade de Porto Alegre, em um dos audit-rios da PUC-RS (Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul). Aberto aos associados da Sociedade

Brasileira de Engenharia de Televiso (SET) e prossionais do setor, o evento contou com a presena de mais de 100 partici-pantes e tambm teve transmisso via satlite e por streaming para todo o territrio nacional. Ao longo dos dois dias de eventos foram abordados assuntos relevantes como as multiplataformas de distribuio, uxos de trabalho tapeless, implantao da TV digital e o futuro da TV aberta e do rdio.Aps breve abertura feita pelo moderador do evento, Fernando Ferreira, da SET, foram iniciadas as palestras com Olmpio Fran-co, Vice-presidente da entidade, que descreveu a situao da TV

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por Renata Primavera

Digital no Brasil, alm do futuro da TV Aberta, que precisar lidar com a produo de contedo para a UHDTV ultra-alta deni-o, que est sendo desenvolvida atualmente - e em 3D sem a necessidade de culos. Franco tambm aproveitou sua palestra para falar sobre a FoB-TV, uma entidade mundial voluntria e sem ns lucrativos, que pretende regular o desenvolvimento futuro da televiso, reco-mendando as principais tecnologias a serem utilizadas como base para novos padres, solicitando uma padronizao geral da indstria e integrando a radiodifuso internet e s novas mdias e dispositivos.Em seguida, Salustiano Fagundes, da HXD, apresentou um breve panorama do mundo atual em relao s opes de canais de distribuio para os broadcasters, que hoje precisam enfrentar

O Congresso SET Sul apresentou tecnologias para produo, armazenamento, distribuio e transmis-so, com grande destaque para as novas mdias

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Jos Raimundo Cristvam Nascimento provocou a discusso sobre a chegada dos servios de OTT, que rivalizam com o servio tradicional de distribuio de mdia. Entre os exemplos citados, estava a Ora.TV, uma nova rede de TV via internet que est sendo financiada pelo bilionrio mexicano Carlos SlimHel

a concorrncia de vrias plataformas, OTTs, Netix e SmarTVs, que atingiram 25% do mercado brasileiro de televisores no nal de 2011. A tecnologia um meio, e no um m. A palavra chave para o sucesso dos OTTs, Smarts TVs e outras multiplataformas de vdeos on line sempre ser o contedo! Quem produz conte-dos de vdeos tem em mos um grande ativo.

Mais plataformas Aprofundando a discusso, o consultor especializado na rea de telecomunicaes Jos Raimundo Cristvam Nascimento comeou sua apresentao sobre convergncia e evoluo da TV digital e Pay TV citando as diferentes plataformas disponveis atualmente para o pblico, da TV convencional e conectada, pas-sando por tablets e smart phones at os consoles de videoga-mes ligados internet, como o Playstation 3, da Sony, e o Xbox 360, da Microsoft - uma das mdias que mais ganhou usurios nos ltimos anos. Cristvam colocou a pergunta Qual ser o futuro de tudo isso?. importante ressaltar a complexidade do ambiente em que se encontram hoje a TV Digital, a TV por assi-natura, os operadores de telecomunicaes, a prpria internet e o seu avano inexorvel, para ento discutir possveis solues de longo prazo. Principalmente aps a entrada de grandes atores da internet na TV, oferecendo servios OTTs que rivalizam com o servio tradicional. Cristvam citou o exemplo da Ora.TV, nova rede de TV via in-ternet que est sendo nanciada pelo bilionrio mexicano Car-los SlimHele trar o antigo entrevistador da CNN Larry King de volta essa funo. A rede ter uma grade de programas transmitida pela web via streaming para computadores, tele-fones e aparelhos de TV nos Estados Unidos, Amrica Latina e outros pases, sem passar pelo sistema de distribuio das TV tradicionais. Tambm segundo Cristvam, apesar da TV ainda ter a maior fatia na publicidade, ela no pode car confortvel. O futuro ser um cenrio de batalha, e se a TV permanecer do jeito que est, ir morrer.

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DistribuioAndr Altieri, da Cisco, demonstrou uma maneira de distribui-o de contedo em mltiplas plataformas atravs da soluo Videoscape da Cisco. Essa proposta segue o lema TV anywhe-re, ou seja, leva a TV a qualquer lugar e a qualquer uma das novas plataformas. Com visual customizado pelo prprio usurio, o Videoscape possui a tecnologia catch-up/start over, que permite se des-vincular de uma grade de programao e assistir a qualquer

contedo, a qualquer momento. Alm disso, ele est sincro-nizado s principais redes sociais, como Facebook e Twitter, permitindo um compartilhamento de informaes simples e instantneo pelo usurio. Para o broadcaster, o Videoscope traz grande exibilidade, com a opo de colocar metadados como preos e logotipos na progra-mao, criando anncios personalizados de acordo com o usurio. Esta soluo est baseada na nuvem, e os seus contedos podem ser distribudos por diversos servidores. As multiplataformas j so uma realidade. No s a faixa jovem da populao que est consumindo isso. No futuro, haver um trfego de contedo via web cinco vezes maior que o existente hoje, e os broadcasters devem estar preparados, para poderem tirar proveito.

RdioEm outra perspectiva, Jos Cludio Barbedo subiu ao palco da SET Sul para falar sobre uma das mdias esquecidas atualmente, o rdio. Aps apresentar uma breve histria do rdio, Barbedo mostrou algumas alternativas que as emissoras tm buscado para atrair mais pblico e anunciantes aps o advento da inter-net. A migrao para o rdio digital um dos caminhos apre-sentados, j que pode oferecer vrios canais de udio e som surround. Entretanto, at o momento, no se sabe qual ser o padro adotado pela rdio digital no Brasil.

EsportesOs Jogos Olmpicos de Londres 2012 foram o tema da palestra de Werner Michels, que falou detalhadamente sobre a cobertura

A soluo Videoscape possui a tecnologia catch-up/start over, que permite desvincularse de uma grade de programao e assistir qualquer contedo, a qual-quer momento, explicou Andr Altieri, da Cisco

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do portal Terra TV no maior evento esportivo deste ano. No ano passado, durante os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, o portal online levou para a cobertura dez cmeras SD, quatro c-meras HD, cinco ilhas de edio completas e dez racks com en-coders para fazer a cobertura em trs idiomas e em vinte e seis sinais distribudos para acesso livre. Em Londres, segundo Michels, o portal ser mais agressivo em termos de tecnologia, levando 21 cmeras HD e nenhuma SD, oito ilhas de edio completas para a cobertura novamente em trs idiomas, porm dessa vez com 42 sinais livres. O usurio no se contenta com uma nica tela, querem interagir com o contedo. Por exemplo, quando cobrimos os Jogos Olmpicos de Inverno em 2010, grande parte do contedo adicional expli-cava como funcionavam os esportes, que so pouco conhecidos no Brasil, explicou.Entre os desaos dessa empreitada, que envolver uma equipe baseada em Londres, est o envio de dados para o Brasil e a quantidade de contedo e sinais livres em HD ao mesmo tempo. Tambm contribuem o volume de clipes, a quantidade de forma-tos distintos envolvidos, a ps-produo e o armazenamento do contedo gerado durante os Jogos. Para super-los, preciso realizar testes e mais testes, muita negociao e denir a distri-buio em diversos dispositivos, diz.

TV + WebA integrao entre a internet e a TV tambm esteve na apresen-tao de Ernesto Augusto Thorp de Almeida, da Globo.com. H alguns anos o site da rede de emissoras tem trabalhado com contedos da TV Globo na web com timos resultados. Todo o contedo da TV Globo precisa ir para a internet. Alm disso, recebemos milhares de vdeos de internautas todos os dias, agregando ainda mais contedos ao site. Ento, temos que pensar na melhor maneira de trabalhar com isso tudo. Recentemente, tivemos uma experincia tima com a novela das sete, Cheias de Charme. Comentaram sobre o clipe do grupo Empreguetes em um captulo, e durante os crditos foi anunciado que ele estaria disponvel no Globo.com. Obtive-mos um milho de acessos ao clipe online, e depois, quan-do ele nalmente foi apresentado na novela, foi o captulo de maior audincia at ento.

O videoclipe das Empreguetes, da novela Cheias de Charme, surgiu primeiro no site Globo.com. Obti-vemos um milho de acessos e depois, quando ele finalmente foi apresentado na novela, tivemos o ca-ptulo de maior audincia at ento, conta Augusto Thorp de Almeida. Todo o contedo da TV Globo precisa ir para a internet.

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A abordagem modular para gerenciamento de playout

Informe > Publicitario

Embora a ideia de playout automatizado de televiso exista h 25 anos, ela ainda depende de processos de uxos de trabalho manuais que ela deveria original-mente substituir.

Cada vez mais, os broadcasters e provedores de servios multi--canal devem diferenciar seus canais premium. Eles tambm podem ter canais que regularmente trocam entre contedo ao vivo e pr-gravado. O planejamento de negcios de uma im-plantao de canal no ambiente competitivo e econmico de hoje deve 1) acelerar o retorno do investimento, 2) permitir v-rias implementaes, como a implantao rpida de novos ser-vios, locais de playout sem equipe, ou uma soluo de recu-perao de desastres, e 3) fornecer uma apresentao de canal muito sosticada e sem interrupes.Nos ltimos cinco anos, uma arquitetura de playout alternativa tem se tornado popular: o channel-in-a-box. Conceitualmente e em sua forma mais bsica, um nico dispositivo construdo em um hardware de computador bsico, que reproduz o conte-do de um canal e adiciona grcos.Existem muitas aplicaes para as quais esta uma boa abor-dagem. Estas podem incluir a criao de servios regionais, em locais de playout sem equipe em headends, canais secund-rios e incrementais que esto usando o mesmo contedo dos canais premium, start-ups e servios especializados temticos,

e +1 canais. Potencialmente tambm poderia ser uma soluo de recuperao de desastre para fazer backup de um centro de reproduo principal.Mas a operao manual tradicional com um sistema completo de playout automatizado baseado ao redor de produtos discretos - e o dispositivo de channel-in-a-box no atendem s necessida-des dos negcios de muitas das atuais organizaes dos meios de comunicao. Uma resposta mais elegante para este desao considerar a implementao de um sistema que composto de nodes de playout que podem ser interligados em conjunto como uma plataforma nica, permitindo assim que as empresas pos-sam fornecer a combinao correta de contedo para cada canal, em vez de um sistema que ditado por uma arquitetura xa.

SoluoO conceito clssico de channel-in-a-box que um canal seja igual a um caixa. Isso pode ser adequado em algumas aplica-es, mas a maioria das outras exigir ecincia e resilincia adicionais do uxo de trabalho para ser competitiva.A soluo da Grass Valley tem quatro componentes fundamen-tais: o node de playout, gesto de grcos, gesto de playout e gesto de ativos. Estes compem o Smart Playout Center.O node de playout, Edge K2, baseado em uma srie de compo-nentes padres de TI, mas altamente otimizados em uma congu-

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ples, porm ecazes, podem ser integrados a um sistema de transmisso independente - mesmo, como sugerido anterior-mente, operando remotamente em uma localizao sem equi-pe ou um centro de recuperao de desastre - ou eles podem ser parte de um centro maior. A informao que estes canais requerem pode vir do mesmo planejamento e sistemas de tr-fego que normalmente a unidade de um sistema de automao em larga escala. uma soluo exvel, destinada a libertar o projetista do sistema das limitaes.

Os padres abertosEsta arquitetura s pode ser bem sucedida se for baseada em pa-dres abertos. No processamento de grcos, assim como na ren-derizao, o OpenGL utilizado. O contedo transferido para os playout nodes atravs de FTP. Os metadados usam XML. A intera-o entre os sistemas feita atravs de pastas de vigilncia, para torn-la fcil de implementar e proporcionando um ambiente de suporte que permite a resilincia do sistema . Como esses sistemas integrados de playout utilizam padres abertos e de comunicao simples, como o XML, muito fcil de expandir a funcionalidade, adicionar novas ligaes e dimensionar o alcance do sistema.

ConclusoA soluo K2 Edge completamente destinada s operaes que necessitem implantar os servios de canal rapidamente, facilmente e economicamente em comparao com sistemas discretos convencionais.O playout automatizado integrado de multicanal a prxima evoluo no setor de playout de programas. Enquanto as so-lues tradicionais de playout utilizavam as tecnologias da informao para controlar os componentes discretos, ape-nas quando todas as aplicaes gesto de arquivos, projeto do canal, playout de mdia e automao - so projetadas em conjunto a partir da base que se pode realmente obter um desempenho ecaz no uxo de trabalho.Embora possa haver alguns benefcios ao se continuar com esta abordagem em algumas empresas que investiram na automao de playout tradicional, o preo e a complexidade do sistema so demasiados elevados para muitos dos recm-chegados ao setor. Um sistema totalmente integrado oferece enormes benefcios. Um custo de capital inicial mais baixo e custo total de pro-priedade so alcanados atravs da acelerao do uxo de trabalho de reproduo, porque cada ferramenta - servidor, grcos, controle mestre e sistema de automao em si - perfeitamente integrada e construda para trabalharem juntas.

Para obter mais informaes, entre em contato com a Grass

panorama audiovisual 17 - julho

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