panorama audiovisual ed.01 - março de 2011

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A revista Panorama Audiovisual e o site - www.panoramaaudiovisual.com.br - são dedicados aos técnicos, engenheiros, gerentes e diretores de televisão, cinema, publicidade e novas mídias. Produção, jornalismo, áudio profissional, computação gráfica, infraestruturas, distribuição, transmissão, interatividade, estereoscopia, cinema e televisão digital estão sempre em suas reportagens, estudos de caso, entrevistas, análises e cobertura de eventos.

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2020 JVC GY-HM750UNova câmera grava em cartões SDHC e é compatível com a maioria dos sistemas de edição. Pre Rec e gravação simultânea são diferenciais em gravações externas.

56 Festival de VerãoFesta da música chega a todo o Brasil com o apoio da VSN, que forneceu as soluções de armazenamento e gerenciamento de conteúdo utilizadas pela TV Bahia.

70 MixagemComo é possível manter inteligibilidade nos pontos focais de um mix? Seja esse foco um apresentador de telejornal, um narrador esportivo, um vocalista ou grupo musical, é sempre necessário ouvir o ponto focal claramente e na perspectiva correta.

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SUMÁRIO

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15ª AES tem atração

News

Já está confirmada a presença de Joshua Tidsbury, um dos responsáveis pela produção do áudio 5.1 na última Olimpíada de Inverno, realizada em Vancouver, no Canadá.

Com a aquisição do nono sistema Avid ISIS-Interplay, a Rede Record de Televisão passa a ser o maior usuá-rio dessa tecnologia na América Latina, superando, em número de sistemas e capacidade de armazenamento, centenas de clientes da empresa da região. Além dos nove servidores ISIS com sistemas de gestão de acervo Interplay, a emissora passa a ter uma das mais sofistica-das soluções de produção digital já instaladas pela CIS Group, integradora das soluções Avid na América Latina. São dezenas de canais de “ingest” via servidores Airspeed Multistream, dezenas de editores Avid Media Composer Nitris DX e Avid Symphony e múltiplas estações de áudio ProTools HD3 com superfícies C24 e D-Command, que operam interligados e com compartilhamento de mídia. A capacidade de armazenamento redundante on-line em Avid Isis nos sistemas da Rede Record é hoje de 496 TB.Guilherme Ramalho da Silva, CEO da CIS Group, comentou: “Estamos extremamente orgulhosos da participação da CIS no crescimento e sucesso da Rede Record de Televisão e gratos pelas oportunidades que nos continuam sendo dadas. A CIS tem com a TV Record um relacionamento de verdadeira parceria e o resultado desse trabalho, em conjunto com a engenharia da emissora, foi o maior parque instalado num só site na America Latina,” comentou Guilherme Ramalho da Silva, CEO da CIS Group. “O primeiro sistema ISIS foi instalado em São Paulo, para a produ-ção de reality shows. Os resultados obtidos pela Record e a criação de fluxos de trabalho específicos para cada produção foram deci-sivos para a escolha da mesma tecnologia em toda a produção da

O especialista em sistemas e mixagem de som esteve envolvido nos principais processos de som da Olimpíada e promete de-talhar os bastidores da produção, incluindo infraestrutura, trei-namento, design de som, produção musical e todos os pontos relevantes da pré-produção até a cerimônia de encerramento. Tidsbury trabalhou com uma equipe de 1400 pessoas e dispu-nha de uma estrutura com sete salas de controle, seis estúdios e 15 salas de edição.

Promovida anualmente pela seção brasileira da Sociedade de En-genharia de Áudio, a feira e congresso AES Brasil acontecerá de 17 a 19 de maio, no Palácio das Convenções do Anhembi, São Paulo. O 9° Congresso de Engenharia de Áudio, realizado junto com a 15ª AES Brasil Expo, teve seu prazo de envio de trabalhos estendido. A submissão de artigos acontece até 21 de março, a notificação de aceitação até 18 de abril e o depósito final até 25 de abril.s. www.aesbrasil.org

ISIS e Interplay na A emissora adquiriu mais um sistema de produção, edição e gestão de conteúdo em alta definição, passando a contar com a maior instalação de sistemas Avid ISIS e Interplay na América Latina.

emissora, aí incluídas as linhas de shows, novelas e “reality TV”, declarou Reinaldo Gilli, Vice Presidente Executivo da Rede Record.A CIS, tradicional integradora de sistemas de vídeo e áudio pro-fissional, também é distribuidora e revendedora autorizada de fa-bricantes como Abekas, Anton-Bauer, Apple, Digital Rapids, DNF Controls, Glookast, HP, Marshall, Sachtler, Teranex, Wasp 3D, Waves e Wohler. Fundada em 1988, a empresa possui instalações no Rio de Janeiro e São Paulo (CIS Brasil); Davie, Flórida (CIS Group); e Porto, Portugal (CIS Europa). s. www.cisgroup.tv

A capacidade de armazenamento redundante on-line em Avid Isis nos sistemas da Rede Record é de 496 TB

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O Ginga é a ferramenta que garante a interatividade, permi-tindo ao telespectador acessar a grade de programação das emissoras, detalhes sobre programas que estão no ar, si-nopses e, futuramente, pesquisas e consultas a saldos ban-cários ou dados da Previdência Social, por exemplo. A tec-nologia é uma das diretrizes estabelecidas pelo decreto de adoção da TV Digital no Brasil, ao lado da mobilidade e da portabilidade. “A ideia é fazermos um debate sobre a intera-tividade para massificar a TV Digital, e não elitizá-la com ele-vação dos preços”, explicou o ministro. O presidente do Fó-rum, Roberto Franco, destacou na reunião a importância da boa relação entre a entidade e o MiniCom para a implanta-ção do padrão nipo-brasileiro de TV Digital. “O fórum brasi-leiro é uma iniciativa inédita que tem o objetivo de levar as políticas públicas do setor de telecomunicações até a socie-

dade”, frisou. A entidade reúne representantes dos setores de radiodifusão, indústria e área acadêmica, entre outros. Expansão internacionalDurante a reunião, também ficou acertada a participação brasileira no IV Fórum Internacional ISDB-T, no Chile. O evento reunirá repre-sentantes dos 12 países que aderiram ao padrão nipo-brasileiro de TV Digital. O Secretário de Telecomunicações do MiniCom, Nelson Fujimoto, que também participou do encontro no ministério, desta-cou a importância da presença do governo no fórum internacional, já que o Brasil liderou a expansão do sistema nipo-brasileiro, prin-cipalmente na América Latina. “Essa é uma leitura que os próprios parceiros japoneses têm de que o papel do Brasil foi muito impor-tante e fez a TV Digital se expandir”, acrescentou. s. www.mc.gov.br

Ministro das Comunicações reforça importância da interatividade

Paulo Bernardo confirmou a necessidade em reunião com o presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), Roberto Franco.

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Misturar câmeras significa viabilizar e melhorar o processo de produção. Isso não é errado,

desde que você consiga tratar essas imagens para trazer a

melhor qualidade.

gem numa resolução suficiente para pós-pro-duzir eletronicamente e devolver o resultado para a película com um mínimo de qualidade, algo que até então não existia”, comenta.

Panorama Audiovisual: Qual é a primeira re-ferência de correção de cor no cinema?Ely Silva: Desde o início do cinema colorido, a marcação de luz passou a ser possível, ob-viamente, por filtragem. Você tinha uma ima-gem que estava azul e para esquentá-la, você colocava um filtro vermelho; se fosse uma imagem magenta, colocava um filtro verde. Eram filtros de composição de adição ou sub-tração de cor para conseguir o balanceamen-to ideal para a película. Esse era o processo RGB, ou seja, a quantidade de cada uma das três cores que você dosava para chegar ao balanço ideal para aquela cena.

Panorama: Os equipamentos eletrônicos fa-cilitaram as coisas?Ely: Esse processo evoluiu muito, com o controle muito preciso sobre todo o proces-so. Com a chegada do primeiro telecine, era possível controlar cada um dos níveis de luz – alto, baixo ou médio, ou seja, RGB em cada um dos níveis. Logo depois disso, já tínha-mos controle total sobre as cores secundá-rias. As ferramentas de correção de cor fo-ram evoluindo na medida em que o próprio sinal ou o sistema de vídeo, juntamente com a informática, foram se aprimorando. No iní-cio tivemos um controle primário, depois um controle secundário e, em seguida, novas fer-ramentas, como a correção de cor por área e separação individual de todas as seis cores. Dessa forma, a área de atuação do coloris-ta foi aumentando cada vez mais. Em mea-dos dos anos 90, empresas de grande porte

como Kodak, Philips, Cineon começaram a se reunir para desenvolver uma tecno-logia para escanear, tratar, aplicar efeitos e computação gráfica, devolvendo-a para a película. Isso, claro, atraiu outras empre-sas como a própria Discreet, a Quantel, a FilmLight que lançaram seus produtos para correção de cor.

Panorama: Quais são os caminhos para entrar nesse mercado?Ely: Para entrar nessa profissão há dois ca-minhos: um é seguir o caminho empírico, por onde eu passei. Logicamente, era ou-tra época. Nesse período não havia tecno-logia, não havia comparação de qualidade e todos estavam aprendendo juntos. Eu acho que o empirismo é uma ferramen-ta muito boa para o aprendizado. Hoje em dia, esse caminho também funciona pois você pode colocar um software no computador e treinar. O problema é que é um recurso lento e você tem profissio-nais que já estão há muito tempo no mer-cado e dominam todo o controle técnico e artístico da imagem. O outro caminho é trabalhar em parceria, como assisten-te de bons profissionais que já estão no mercado. O maior nicho de formação de coloristas veio de dentro das empresas de telecinagem, que é onde se exerce a

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Panorama: Qual é o impacto para os usuários?Ely: Quando eu penso em termos de correção de cor e como ferra-menta que o mercado necessita, vejo alguns pontos positivos na solução DaVinci: primeiro, agilidade, já que hoje em dia o tempo é mais caro que o dinheiro. Ou seja, demorar com um filme na pós--produção é um grande problema. Em segundo lugar vêm as fer-ramentas, o poder de atuação que elas têm. Se elas me derem um controle de alto nível, com sofisticações em relação ao desenvolvi-mento, esse é um ponto muito importante. Em terceiro lugar vem uma interface operacional amigável. Não adianta ter interfaces tão complexas de se operar que, no final, acabam por comprometer todo o trabalho. Aparentemente eles estão conseguindo cumprir com essas três premissas. Então, as ferramentas que a DaVinci já tinha desenvolvido são interessantes e boas, apesar de defasadas em relação a esse novo nível que temos hoje em dia. Com relação à interface, acho que eles estão muito bem, já que sempre foi uma característica da empresa cuidar do usuário. Para o colorista, essa interface é muito simples e intuitiva, sem complicações e muito re-solvida. Em relação ao update, tudo depende de hardware. Uma coisa é o usuário final comprar um equipamento de até 10 mil dóla-res e outra é ele gastar até 200 mil dólares. A rapidez no processo de trabalho é algo que o mercado exige e eles (Blackmagic/DaVinci) começaram com softwares de baixo custo, com um nível de quali-dade um pouco abaixo do que o mercado está acostumado.

Panorama: Quem dá as cartas no mercado de correção de cor?Ely: Hoje em dia é a Discreet, que foi comprada pela Autodesk, e a Quantel.

Panorama: Também olhando o lado do usuário, qual é o impacto de a Autodesk ter comprado tantas empresas (Discreet e Maya/Alias, por exemplo), e tê-las sob o seu guarda-chuva?Ely: Eu acho uma loucura porque nesse mercado não cabe mono-pólio! Quando você pensa em cada uma dessas áreas, a relação de sobrevida que acaba existindo é a quantidade de equipamen-tos vendida versus a quantidade de desenvolvimento e de pesqui-sa feita. São dois universos – o mercado de vendas vai alimentar o de pesquisa e desenvolvimento e isso requer um mercado muito grande e uma atuação muito dedicada ao mercado. Para mim, é uma temeridade que uma empresa tenha o domínio de tecno-logias tão diversas. Eu vi isso acontecer com a própria DaVinci, quando da migração do mercado de película para o mercado di-gital. Quanto mais se captava e se produzia digitalmente, mais as vendas de equipamentos de correção de cor da DaVinci caíam. Ela demorou muito para perceber essa mudança e e acabou falindo. Ela perdeu o pé de desenvolvimento de tecnologia e deixou de ser competitiva no mercado. Então, uma empresa só deter o mercado de empresas com tecnologias tão diferentes é uma temeridade.

Panorama: Qual é o nível de intervenção que você tem nas ima-gens que recebe?Ely: Há três níveis de importância que eu posso citar. O primeiro deles, claro, é a parte de correção de cor. Ela tem dois níveis: um é o nível técnico. Então, câmeras com problemas de “balance”, di-ferenças de “balances” de captação, de exposição e sensibilidade devem ser equilibradas e colocadas dentro de um range bonito e tecnicamente correto. O segundo nível é o artístico. Nele é preci-

Entrevista > Ely Silva

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festival e temos um público formado por mais de 200 mil pessoas. Por isso, o número de horas de vídeo é muito grande. O mais desafiador nisso tudo é participar e dar conta das operações, obedecer aos deadlines diários. A adrenalina será grande, já que o maior desafio é conhecer o “espírito” do Festival de Salvador na prática”, contou Kazuyuki Tsurumaki, diretor da Video Systems.

Trabalho em equipePara incorporar o espírito do festival e dar conta do recado, as duas equipes viajaram para Salvador quinze dias antes do even-to para instalar os sistemas e fazer testes. “A montagem foi feita em laboratório para a realização de todos os testes pos-síveis. No primeiro dia do evento foram necessários alguns ajustes no sistema para adequação às demandas operacio-

nais.” conta Ivan Leal, gerente geral da VSN no Brasil. O trabalho da VSN seguiu um script onde até os funcionários da Espanha se envolviam. Como lembra Leal, um evento do porte do Festival de Verão trabalha com equi-pes em vários níveis. Há uma equipe para instalação, em nível local, além das equipes de engenheiros em escritórios remotos, em locais como Miami,

“São dezenas de atrações e o número de horas de vídeo é muito grande. O mais desafiador é dar conta das operações e obedecer aos deadlines diários”, contou Kazuyuki Tsurumaki,

diretor da Video Systems, à esquerda, ao lado de Ivan Leal, da VSN, e Rony Pussenti, também da Video Systems.

Os seis espaços para shows montados no Parque de Exposições de Salvador receberam cerca de 200 mil pessoas e ao final de cada dia a TV Globo exibiu um programa compacto com os melhores momentos.

Festival de Verão Salvador < Reportagem

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Uruguai e Espanha. “É praxe da nossa empresa que os profissionais da Espanha também se envolvam nos projetos do Brasil. No caso do Festival de Verão, por exemplo, foram feitas correções em termos de con-figurações e revisões online obedecendo a uma série de procedimentos para a certificação da confiabilida-de do sistema. Dependendo da necessidade, essas equipes são acionadas. Se for preciso, os programa-dores que estão envolvidos no desenvolvimento dos sistemas entram no jogo”, comenta.Por conta disso, o trabalho em equipe foi essencial, já que o diferencial do Festival de Verão está no fato de ser um evento com captação ao vivo, sem tempo para se fazer simulações antes de desligar um sistema e ligar outro. “Em algumas situações surgem exigências novas e imprevistas. Nós mantemos uma equipe de engenharia a disposição para atender a essa demanda de imprevistos”, contou Kazuyuki.

Em eventos do porte do Festival de Verão, a VSN trabalha com equipes em vários níveis. Há uma

equipe para instalação no local, além das equipes de engenheiros em escritórios remotos, em locais como

Miami, Uruguai e Espanha.

Todos os sinais de vídeo eram gravados através do sistema para ingest VSN AutoRec Director, cuja principal

característica é gravar a partir de banda base. Já nessa fase do processo também entrava em cena o VSN NetSharer, um sistema de MAM que gerencia a alocação física de todos os arquivos, sem que os usuários precisem se preocupar – para

eles, todos os arquivos de mídia são pastas na rede.

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Reportagem > Festival de Verão Salvador

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Mantendo aInteligibilidadedas FontesComo é possível manter inteligibilidade nos pontos focais de um mix? Seja esse foco um apresentador de telejornal, um narrador esportivo, um vocalista principal ou grupo instrumental, é sempre necessário ouvir o ponto focal claramente e na perspectiva correta.

Manter a inteligibilidade do áudio é um dos desafios mais importantes enfrentados por operadores e também um dos mais básicos. Felizmente, hoje existem muitas ferramentas disponíveis para assegurar que essa perspectiva seja alcançada. Entre elas encontramos a escolha e definição da posição de microfone, aranhas de isolamento para microfones, ganho e balanceamento do sinal, além da seleção de equipamentos como pré-amplificadores de microfones (solid-state ou válvula, com transformadores ou sem transformadores). Há ainda o processamento de sinais para equalização, dinâmica e efeitos; e, finalmente, a definição da posição panorâmica e balanceamento na mixagem.Por outro lado, existem fatores complicadores e problemas em potencial que podem dificultar uma mixagem e devem ser considerados pelos operadores. São eles:

Por Daniel Littwin

Quantas fontes ou canais há no mix?

Quantas das fontes são microfones?

Todos os microfones compartilham a mesma perspectiva de espaço e tempo?

É um evento ao vivo ou uma gravação de multi-track/multi-níveis?

Há ruído substancial ao fundo?

Quão reverberante é o ambiente?

Existem pontos de interesse conflitantes?

O áudio será reconstruído na pós-produção, transmitido ao vivo ou ambos?

Há mesas de áudio múltiplas em operação? Ou seja: transmissão, gravação e PA.

Qual é o destino final do produto?

Rádio ou televisão?

- Mono, estéreo ou surround?

- Quais são os parâmetros dos metadados no transmissor?

- Quais são os parâmetros dos processadores dinâmicos no transmissor?

CD, DVD ou vídeo game?

- Os metadados estão sendo gravados?

- Quais parâmetros são especificados?

- Internet streaming ou MP3?

- Qual bit rate?

Qual é a mídia de gravação? Disco rígido, solid-state ou mídia digital baseada em fita?

Fita analógica

- Com ou sem noise reduction?

- Qual é a velocidade da fita?

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Técnicas de MicrofonesA primeira preocupação para garantir inteligibilidade é olhar para o início do caminho do sinal, no microfone. Essa é uma posição de alta importância e os operadores de áudio devem equilibrar duas características físicas de microfones.A primeira é a Lei do Quadrado Inverso. Segundo ela, quanto mais perto um microfone estiver de uma fonte, mais alta a fonte será em relação aos sons de fundo, por um fator de quadrado inverso. A uma distância de 20 cm do microfone, uma fonte será 4 vezes mais alta do que na distância de 40 cm (40÷20=2. 22=4). O som que emana da fonte do ponto cairá em 6 db a cada duas unidades de distância. Assim, um sinal que tem 90 db a uma distância de 20 cm, terá 84 db na distância de 40 cm.A segunda característica a ser considerada é que todos os microfones direcionais estão sujeitos ao Efeito de Proximidade, em que os tons graves são aumentados em relação à resposta de frequências do microfone. Por isso, se um microfone estiver distante demais de uma fonte, então essa fonte e o ruído de fundo serão indistintos. Se um microfone estiver perto demais de uma fonte, ele sofrerá uma resposta hiperestendida de tons graves, fazendo o som parecer abafado. O desafio é procurar a posição onde o microfone separe o som desejável do fundo, mas sem estender demais os componentes das frequências baixas. Para a maioria dos microfones cardioides (como o Shure SM 57/58 ou Beta 57/58), essa distância é geralmente entre 15 cm e 30 cm. O efeito de proximidade pode ser usado para reforçar o componente de frequências baixas do voz. No entanto, nas distâncias onde o efeito de proximidade se torna aparente, um ajuste de distância muita pequeno renderá uma diferença bastante grande na resposta dos graves. O efeito de proximidade também aumentará a sensibilidade das consoantes, especialmente “P” e “B”, que serão acentuadas demais.O vento e a vibração são outros fatores que vão afetar a inteligibilidade. Se o microfone for colocado em um ambiente de muito vento ou se a situação exigir, deve-se usar uma proteção contra o vento. Para reduzir sons desagradáveis por causa de vibrações, o correto é usar aranhas de isolamento.Os suportes de isolamento devem ser usados para orquestras, conjuntos, corais e fontes que são capturadas de alguma distância. Microfones de diafragma grande também devem ser utilizados com isolamento. Porém, note que, no geral, quanto maior for a direcionalidade de um microfone, mais sensibilidade ele terá com relação a manipulação e ruído do vento, bem como efeitos de proximidade.Certos microfones são sensíveis a sobrecargas de diafragma. Em tais casos, ou o microfone deve ser movido para mais longe da fonte sonora ou trocado. Mesmo microfones extremamente duráveis podem desenvolver uma rigidez do diafragma com o tempo, tornando-se mais propensos a distorções ao envelhecer.

A primeira preocupação para garantir inteligibilidade do áudio é olhar para o início do caminho do sinal, no microfone. Trata-se de uma posição de grande importância e os operadores devem sempre equilibrar as características físicas considerando a “Lei

do Quadrado Inverso” e o “Efeito de Proximidade”.

Embora os modernos equipamentos digitais possam atingir limites dinâmicos que excedem

110dB, variações inesperadas dos níveis vindas de sintetizadores, reações da torcida ou instrumentos

amplificados e processados podem causar distorções mesmo nos melhores conversores.

Áudio > Mixagem

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Balanço da MixagemPressupondo que todos os sinais estão bem gravados e livres de distorções, podemos assegurar a clareza pelo nível e pela posição panorâmica em um mix.A equalização é usada na maior parte das vezes como medida corretiva. Contudo, ela também pode ser usada para acentuar ou desacentuar componentes de um mix: em uma simples mixagem de voz sobre música de fundo, um truque usado na produção de rádios é equalizar a música para tirar a ênfase das frequências do midrange, de modo que a voz possa ser ouvida claramente enquanto o nível da música ainda é aparente. Um pequeno declive (-1.5 - -4 dB) de aproximadamente 500Hz – 3000Hz na faixa fará a voz de um narrador muito mais presente sem sacrificar o nível da música. É frequentemente mais fácil e rápido aplicar um processo estático como equalização ao invés de um processo dinâmico, embora este funcione muito bem e possa ser bastante transparente se feito apropriadamente.Alguns artistas ou produtores preferem que a voz ou instrumento principais sejam muito mais altos que as outras fontes. Em tais casos, ainda é necessário prestar atenção à clareza. Uma voz abafada sempre soará como uma voz abafada, mesmo se for a única fonte no mix.Os compressores como existem hoje têm suas origens nos laboratórios da CBS em Nova Iorque e Stamford, Connecticut. O Audimax, um controlador automático de

ganho foi introduzido em 1959 e o Volumax, um limitador de picos, foi introduzido na década de 1960. Ambas as unidades são feitas com os eletrônicos em estado sólido. Os processadores dinâmicos anteriores eram baseados em válvulas e eram extremamente caros.Os processadores dinâmicos funcionam como usar um sinal de controle ou side chain para determinar a quantidade de processos aplicados. Esse sinal é derivado do input ou possivelmente de um sinal paralelo. Já os compressores têm o efeito de acentuar quaisquer frequências que sejam mais prevalentes no sinal; a música tende ter mais energia nas regiões de tons graves. Sendo assim, comprimir demais um mix da música acentuará as baixas frequências, ao mesmo tempo em que mascara as frequências altas, causando o mix “abafado”. Ao exagerar as frequências associadas a sibilantes no input da [side chain], o compressor atuará nessas frequências e diminuirá a sibilância. Ao exagerar essas frequências associadas a consoantes (P e B) no input da [side chain], o compressor atuará nessas frequências. Assim, uma barreira para a inteligibilidade pode ser superada. Por outro lado, processar demais pode levar à fadiga do ouvinte, compreensão menor e até distorção. Uma superabundância de qualquer processo, seja dinâmico, equalização ou efeitos, pode prejudicar a mixagem. Por isso, é absolutamente preferível fazer correções no começo do processo, com a performance, com a escolha e o posicionamento de microfones, administração correta de níveis e assim por diante. Quando não é possível fazer isso, a equalização, dinâmica e outros processos podem ser aplicados como medidas corretivas. Contudo, estar ciente dos melhores procedimentos pode diminuir a necessidade de tais medidas.

Ao se administrar cuidadosamente os recursos disponíveis (talento ou evento, seleção e posicionamento de microfones, equipamento e tempo), é possível se manter a inteligibilidade nos componentes de qualquer mix. Manter a clareza requer um entendimento básico da física do som aplicada às técnicas de microfone e familiaridade com o equipamento disponível.

Em uma simples mixagem de voz sobre música de fundo, um truque usado na produção de rádios é equalizar a música para tirar a ênfase das frequências do midrange, de modo que a voz possa ser ouvida claramente enquanto o nível da música ainda é aparente.

Tratar milhares de arquivos sem informações em formatos múltiplos é extremamente difícil, por isso é um bom hábito pressupor que os trabalhos de mixagem serão usados por operadores que não tem nenhuma ideia de como foi feita a produção, além do que as anotações do projeto indicam.

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