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das associações empresariais do Vale do Itapocu O proprietário da Mahnke produtora de plantas ornamentais, Rene Mahnke, investe constantemente no desenvolvimento da empresa, cultivando mais de 30 espécies para atender os mais de 500 clientes de todo o Brasil ENTREVISTA: O executivo da WEG, Décio da Silva, recebe a Ordem do Mérito Industrial da CNI REPORTAGEM ESPECIAL: Mapa estratégico aponta diretrizes Ano 4 | nº 20 Setembro e Outubro de 2012 R$ 8,90 Tradição em plantas ornamentais

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Revista empresarial da ACIJS, de Jaragúa do Sul. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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das associações empresariais do Vale do Itapocu

O proprietário da Mahnke produtora de plantas

ornamentais, Rene Mahnke, investe constantemente no

desenvolvimento da empresa, cultivando mais de 30 espécies

para atender os mais de 500 clientes de todo o Brasil

ENTREVISTA: O executivo da WEG, Décio da Silva, recebe a Ordem do Mérito Industrial da CNI REPORTAGEM ESPECIAL: Mapa estratégico aponta diretrizes

Ano 4 | nº 20Setembro e Outubro de 2012R$ 8,90

Tradição em plantas

ornamentais

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editorial

As associações empresariais têm atuado de maneira muito po-sitiva na organização do setor produtivo, oferecendo uma im-portante ajuda ao crescimento

do País. Este desempenho é ancorado em uma estrutura formada por 2,3 mil entidades que fazem parte da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil e por 27 unidades distribuídas de Norte a Sul, dentre elas a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina. Uma das características mais relevantes deste trabalho é a capacidade de mobilização de um sistema multissetorial que reúne, em todo o território nacional, mais de dois milhões de empresários, representando os mais diversos setores da economia, do empre-endedor individual a profissionais liberais, das pequenas às grandes empresas.

Graças à capilaridade deste modelo de atu-ação, o associativismo exerce um papel muito importante como agente de desenvolvimento regional: por ter sua base nos municípios, onde de fato está o início do ciclo da economia, atende às demandas das pessoas que ali vivem e trabalham. É inerente, portanto, que estas entidades interajam com outros setores orga-nizados - dentre eles o poder público - para o apoio na resolução de necessidades. Desta maneira, procura-se assegurar a infraestrutura e recursos para a sustentabilidade em diferen-tes dimensões.

Uma das características marcantes e sur-preendentes de Jaraguá do Sul – cidade de 140 mil habitantes – é a pujança da sua economia, baseada numa história de pioneiros empreen-dedores arrojados, cujo exemplo de dedicação e compromisso com a cidade e sua gente, serve de modelo para a disciplina produtiva que permeia nossa força de trabalho até hoje. Portanto, Jaraguá do Sul e a região do Vale do Itapocu não fogem a esta busca por sustenta-bilidade, onde os empresários têm se dedicado à expansão dos negócios com forte senso de responsabilidade social. Com atenção à educa-

ção, cultura, segurança pública e infraestrutura, entre outros aspectos, criam-se condições fa-voráveis não só a novos empreendedores, mas para a manutenção e expansão de negócios já existentes, formando um ciclo virtuoso para a geração de valor. É fundamental entender a importância deste trabalho em parceria e co-munhão, para cidades com melhor qualidade de vida e cidadãos com mais capacidade a en-frentar desafios.

A busca da representatividade é um de-safio permanente para as entidades organiza-das. O resultado somente será alcançado se os associados forem ativos participantes do dia a dia e nos movimentos de classe da qual fazem

parte. Uma diretoria recebe a delegação de ser porta-voz dos anseios coletivos, mas sem a presença ativa de cada membro sua força será minimizada. Neste caso, expressão popular de que “juntos somos mais fortes” assume impor-tância decisiva para que o associativismo tenha vez e voz.

Assim, quanto mais presentes estivermos nas atividades lideradas por nossas associações maior será o nosso poder de reivindicação em prol do desenvolvimento da nossa cidade e re-gião e dos nossos negócios.

Monika H. Conrads Presidente ACIJS

Associativismo e desenvolvimento regional

Divulgação

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Conselho EditorialBeatriz Zimmermann (ACIJS)Jean Carlo Chilomer (ACIAC)Francisco Ricardo Schiochet (ACIAS)Ronaldo Corrêa (CEJAS)Danielle Fuchs (Mundi Editora)

Edição - Francielle de Oliveira [email protected] - Daiani Caroline Coelho, Fernando Gonzaga e entidadesFotos - Daniel Zimmermann e divulgaçãoFoto de capa - Daniel ZimmermannGerente de Arte e Desenvolvimento - Lucas Gonçalves

Diagramação - Fabiano Silva e Tiago de JesusCirculação - circulaçã[email protected] Sugestão de pauta - [email protected]

Esta é uma publicação das associações empresariais do Vale do Itapocu: Jaraguá do Sul (ACIJS), Corupá (ACIAC) e Schroeder (ACIAS).Informações no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (CEJAS), na Rua Octaviano Lombardi, 100 – (47) 3275-7000.

sumário

O executivo da WEG, Décio da Silva, fala do momento econômico do Brasil e das ações para o crescimento da produção industrial em SC ao receber a Ordem do Mérito Industrial da CNI, a mais importante condecoração do setor em todo o Brasil.

12. EntrevistaTiragem - 3.000 exemplares

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Daniel Zimmermann

Ao completar 25 anos, em julho, a Mahnke é considerada uma das maiores produtoras de plantas ornamentais do Estado. Atualmente, são 25 mil metros de área coberta entre estufas e viveiros, com uma produção variada de espécies para atender ao mercado atacadista de todo o País, principalmente, o grande volume de consumidores que está concentrado em São Paulo.

16.DestaqueEmpresarial

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Editora-chefe Danielle Fuchs-Fuchs Editorial Ltda. ME.

[email protected] Comercial

Eduardo Bellidio [email protected]

Gerente Comercial GeralCleomar Debarba

[email protected] Executivo

Niclas Mund [email protected]

Rua Almirante Barroso, 712 Vila Nova - Blumenau/SC - CEP. 89.035-401

Telefone: + 55 (47) 3035-5500

Distribuidora Caete completa nove anos de atuação no mercado, fornecendo produtos integrais e naturais que contribuem para uma vida saudável.

24. Empreendedorismo

ACIJS cria Mapa de Planejamento Estratégico com as diretrizes e

ações estabelecidas para a gestão 2012/2013. O objetivo é combinar desenvolvimento empresarial com qualidade de vida e um ambiente

favorável à sustentabilidade, estimulando a cultura associativista

entre a sociedade e demais entidades da região.

27. ReportagemEspecial

facebook.com/mundieditora

twitter.com/mundieditora

mundieditora.com.br

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canal aberto

tribuna

Nilmar Indústria Metalúrgica: responsabilidade com o meio ambiente

Tradicional fabricante de equipamentos para serigrafia – como carrosséis para estamparia, estufas e esticadores de telas – a Nilmar Indústria Metalúrgica foi fundada em 1985, quando Nilto Drechsel e a esposa Maria começaram a fabri-car esquadrias de alumínio. Percebendo a grande concorrên-cia no ramo, resolveram investir em equipamentos serigráfi-cos. Desde então, a indústria vem crescendo e, hoje, tem os produtos presentes em vários estados do País.

Em 2010, a Nilmar ingressou no setor de tratamento de efluentes. Lançou dois novos produtos: a ETE 1000 e a ETE 3000, que tratam os resíduos por meio de um processo físico e químico contínuo e automatizado. De acordo com Nilto, a decisão de produzir Estações de Tratamento de Efluentes veio da crescente preocupação ambiental cada vez mais pre-sente no mercado.

Os equipamentos são desenvolvidos na própria indústria, com o auxílio de técnicos especializados na área química. Além de empresas de estamparia, as ETEs também são pro-curadas por postos de combustíveis, oficinas mecânicas, hos-pitais, entre outros. Essas estações tratam as águas residuais, os esgotos sanitários ou despejos industriais, para depois se-rem escoadas para o mar ou rio com um nível de poluição aceitável, de acordo com a legislação.

Mais informações pelo site www.nilmar.ind.br.

Valdir Cobalchini, secretário de Infraestrutura, ao participar de encontro com lideranças na

ACIJS, quando reafirmou compromisso do Estado com a duplicação do trecho urbano

da BR-280, entre Guaramirim e Jaraguá do Sul, e com outros projetos relacionados

com as vias estruturantes da região, dentre elas, a restauração da SC-416, no trecho

compreendido entre a Barra do Rio Cerro ao Alto da Serra, no limite com Pomerode.

São obras importantes e necessárias para o

desenvolvimento da região e o Governo do Estado

estará presente para que sejam viabilizadas”

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Desde 1985, Corupá é atendida somente por Bombeiros Voluntários, seja para o trabalho de prevenção de incêndios, realização de vistorias, liberação de alvarás gratuitos ou na hora de prestar atendimentos e socorrer vítimas de acidentes. Apesar desse trabalho ser desenvolvido há mais de 27 anos, no início de 2012, o Corpo de Bombeiros Militares entrou em uma disputa para assumir a área de prevenção, alegando que somente um órgão oficial ligado à Secretaria de Segurança Pública do Estado poderia conceder alvarás. Para garantir o direito e a continuidade do trabalho dos Bombeiros Voluntários, es-teve em votação uma Proposta de Emenda Constitucional, aprovada em julho.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Corupá, Cláudio Sidnei Si-queira, destaca que, mesmo se os militares ficassem responsáveis pela área de prevenção, os voluntários ainda executariam o trabalho de atendimento às ocorrências. Assim, na hora de um incêndio, iriam desconhecer a estrutura física do local, o que acabaria prejudicando o trabalho. “Agora, com a apro-vação da Proposta de Emenda, fica a critério da Pefeitura decidir se vai fazer convênio com os bombeiros militares ou voluntários”, salienta.

em alta X em baixa

Em 2012, as eleições municipais serão realizadas no dia 7 de outubro e, caso tenha segundo turno, no dia 28 do mesmo mês. Como já é comum, o número de candidatos a vereadores na região do Vale do Itapocu é muito alto em relação às vagas oferecidas. Em Jaraguá do Sul, por exemplo, 188 candidatos disputam 11 vagas, em Corupá 57 candida-tos disputam 9 lugares na Câmara e, em Schroeder, são 9 vagas para 68 candidatos.

Em época de eleição é fundamental estar atento às pro-postas que cada candidato defende, pois pleitear um cargo público através do voto popular já virou sinônimo de empre-go, devido aos privilégios que os próprios políticos criaram ao longo de décadas. Infelizmente, muitos desses candidatos a futuros vereadores não conhecem a diversidade da legislação e o papel que deveriam desempenhar junto ao executivo.

Vale à população avaliar as propostas de cada um e se perguntar: se não existissem tantos privilégios, quantos des-ses candidatos iriam continuar?

A conquista dos Bombeiros Voluntários

É muito vereador para pouca vaga

Envie sua opinião para [email protected]

Mais informações www.tre-sc.gov.br

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direitos & deveresdireitos & deveres

Sancionada há duas déca-das, a Lei 7.998/90 veio para regular o programa de seguro desemprego e o abono de que tratam

os incisos II do art. 7º, IV do art. 201 e o art. 239, da Constituição Fede-ral. Desde então, o seguro desem-prego ultrapassou a condição de beneficio e passou a ser visto como vilão, em especial aos empregado-res que dependem da mão de obra e que são prejudicados por conta da desatenção aos preceitos para o qual fora criado.

Pois bem, a regra mudou. Ago-ra, em razão do Decreto 7.721 de 16 de abril de 2012, aqueles de-mitidos três vezes sem justa causa nos últimos 10 anos terão de pas-sar por treinamento gratuito por, no mínimo, 160 horas, com frequência mínima exigida de 70% para liberar o benefício, ficando isentos apenas aqueles que comprovarem a reali-zação de outro curso de formação inicial e continuada ou qualificação profissional com carga horária igual ou superior ao exigido.

Além da gratuidade, os partici-pantes têm direito a vale-transporte, material didático e lanche. A expecta-tiva é acabar com o chamado acerto, ou seja, quando o empregado pede a demissão para ficar com o seguro-de-semprego, oferecendo a devolução

da multa de 40% ao empregador. Atualmente, em nossa região,

cerca de 3,2 mil trabalhadores es-tão fora do mercado e recebendo o benefício. Somente no mês de julho, foram encaminhados apro-ximadamente 757 benefícios. Em contrapartida, apenas no Sine havia disponibilidade de pelo menos 200 vagas de emprego, sem considerar inúmeras outras oferecidas por em-presas privadas.

Muitas destas vagas não são pre-enchidas pela falta de conhecimen-to específico e por isso justifica-se a qualificação pessoal. Para viabiliza-ção e realização dos cursos, o Sine fechou acordos com o Senai, Sesi e Senac, além de institutos federais e estaduais de educação que ofere-cerão treinamentos de forma ade-quada para cada ocupação, ofer-

tado por meio da Bolsa-Formação Trabalhador, concedido no âmbito do Pronatec.

A iniciativa pretende reduzir tam-bém o número de benefícios conce-didos para aqueles acostumados a cada período de seis meses de tra-balhos prestados, permanecer três meses em casa para apenas depois buscar nova colocação.

No dia 31 de julho decorreu o prazo para treinamento das 105 uni-dades do Sine no sentido de darem encaminhamento correto aos traba-lhadores. Agora, ao buscar auxílio do Sine, o trabalhador receberá três propostas de emprego em funções e salários semelhantes. As justifica-tivas para não aceitação, desde que fundamentadas, serão aceitas e a participação nos cursos virá a partir desta não aceitação.

As alterações vieram para coibir abusos e incentivar a nova recolo-cação no mercado. Apenas nas hi-póteses em que não exista curso na área de atuação ou na cidade onde reside, fará jus o empregado ao be-neficio sem a necessidade de com-provação de matrícula.

Giocondo Tagliari CalomenoAdvogado

A expectativa é acabar com o chamado acerto, ou seja, quando o empregado pede a demissão para ficar com o seguro-desemprego, oferecendo a devolução da

multa de 40% ao empregador”

Empregados demitidos três vezes sem justa causa nos últimos 10 anos terão de passar por treinamento gratuito

Novas regras do seguro-desemprego

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entrevista

“Devemos avançar, pois o Brasil precisa crescer”

O executivo Décio da Silva fala do momento econômico do País e das ações que devem ser tomadas para garantir o crescimento da produção industrial no Estado

Formado em engenharia mecâni-ca pela UFSC, em administração de empresas pela Esag/Furj, além de ser técnico mecânico pela Escola Técnica da Tupy, de Joinville, Décio da Silva trabalha há 33 anos no Grupo WEG. Começou a carreira como assistente da divisão de Controle de Qualidade, passando pelas áreas industrial e co-mercial, até que, em 1989, assumiu a presidência da companhia.

Décio esteve à frente do grupo por 18 anos e, durante esse período, ficou conhecido no meio econômico como o executivo que trouxe um crescimen-to acelerado de 25% ao ano, aumen-tando, nesses 18 anos, o faturamento de R$ 116 milhões para R$ 4,4 bilhões; e o quadro de funcionários de 7.698 para 18.522.

Atualmente, Décio preside o con-selho de administração do Grupo WEG e é diretor da WPA Participações e Serviços, a empresa que faz a gestão dos bens das três famílias fundado-ras da companhia. Também preside o conselho de administração da Oxford Porcelanas e é membro dos conselhos da BRF Brasil Foods, Grupo Iochpe e do Grupo Algar.

Como reconhecimento à contribui-ção que presta à indústria, em julho deste ano, Décio recebeu a Ordem do Mérito Industrial da CNI, a mais impor-tante condecoração do setor em todo o Brasil. Em entrevista à Revista Ne-gócios, Décio da Silva fala da premia-ção, do momento econômico do Brasil

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e das ações que devem ser tomadas para garantir o crescimento da produ-ção industrial em Santa Catarina.

Revista Negócios: No que a indústria catarinense difere da-quela de 1989, quando assumiu a presidência da WEG?

Décio da Silva: Difere-se muito em função do cenário competitivo que vivemos hoje. A entrada de produtos estrangeiros, principalmente vindos da China, tornou a competição industrial mais acirrada.

RN: Recentemente, o senhor re-

cebeu a Ordem do Mérito Industrial da CNI. O que significa receber a mais importante condecoração da indústria brasileira?

Silva: Eu entendo que esse prê-mio coroa o esforço de toda a equipe WEG, entre eles, os conselheiros, dire-tores e milhares de colaboradores que nos acompanham nesta jornada.

É um reconhecimento da nossa dedicação e ambição pelo cresci-mento contínuo e global e, certa-mente, servirá de estímulo para ir-mos ainda mais longe.

RN: Atualmente, a economia em todo o mundo passa por um momen-to de crise. Apesar disso, o Brasil con-quistou certa estabilidade econômica e não foi tão atingido como em outras épocas. A que fatores o senhor atribui essa estabilidade financeira?

Silva: Apesar de todas as difi-culdades, o Brasil sofre um impacto menor do que já sofreu em outros momentos de crise no passado e tam-bém menor do que estão sofrendo outras regiões do Planeta. Esta estabi-lidade vem da vitória de, pelo menos, uma importante batalha: o controle da inflação pela implantação e conti-nuidade da política macroeconômica.

RN: Em sua opinião, esta estabili-dade é favorável ao País ou são neces-

sárias novas ações para incentivar um movimento que coloque o Brasil de volta na rota de crescimento?

Silva: Nós devemos avançar, pois o Brasil precisa crescer. Desde o início da atual crise mundial, o crescimento bra-sileiro tem se sustentado com ações do governo em estimular o crédito, o consumo e, principalmente, pela ex-portação das commodities, devido ao elevado crescimento da Ásia. Porém, essas ações já dão mostras de não se-rem mais suficientes. O Brasil precisa retomar rapidamente a sua rota de crescimento. Para isso, há necessidade de aumentar os investimentos, princi-palmente, para eliminar gargalos na infraestrutura do nosso País.

RN: Ao receber a Ordem do Mérito Industrial, em seu discurso, o senhor citou o Plano Brasil Maior, que adota medidas importantes como a deso-neração da folha de pagamento, o controle do câmbio, o custo do crédi-to e demais medidas que estimulam a economia. Mesmo classificando essas medidas como positivas, o senhor as considerou paliativas. Que ações o se-nhor acha necessárias para que essas medidas tornem-se permanentes?

Silva: As medidas já tomadas pelo Governo Federal, como o controle do câmbio, o custo do crédito e as me-didas fiscais adotadas para estimular

a economia foram muito positivas e ajudaram a amenizar o sofrimento do setor industrial. Temos que ressaltar ainda a importância de alguns projetos do Plano Brasil Maior, como a desone-ração da folha de pagamento, uma medida correta, que veio em benefício da indústria intensiva em mão de obra. Mas, é necessário ampliar o número de setores beneficiados. Outra medi-da acertada, o Reintegra, aprovado pela Lei nº 12.546, importante para a indústria exportadora, tem vigên-cia até dezembro de 2012 e é funda-mental ser renovada para o exercício de 2013 e continuar dando suporte à competitividade das empresas ex-portadoras nacionais. Outro item de suma importância, previsto no Plano Brasil Maior, é a estruturação e am-pliação do sistema de Defesa Comer-cial do MDIC. Muitos setores, como têxtil, calçados, cerâmico, máquinas e equipamentos, têm sofrido bastan-te com importações, principalmente vindas da Ásia, numa concorrência muitas vezes desleal ou, no mínimo, em desigualdade de condições.

RN: Além dessas, as ações de financiamento também precisam ser repensadas?

Silva: As políticas de financiamento do BNDES, as quais tem tido uma forte atuação junto às indústrias, e as políti-cas da Agência Nacional do Petróleo, que exigem conteúdo nacional para financiamentos e compras, merecem ser destacadas. Mas também devem ser aperfeiçoadas, olhando não so-mente para o percentual de compras, mas também para o agregado tecno-lógico que elas representam. Dessa maneira, podemos focar em produtos de alto valor tecnológico, benefician-do, assim, toda a cadeia produtiva de bens de capital. Todas essas medidas que estão sendo tomadas para atenu-ar o sofrimento da indústria são muito positivas, mas precisamos de algo mais permanente, precisamos de reformas

Somente com uma estrutura e uma gestão mais enxuta e eficiente é possível

ter maior capacidade de investimentos para um

crescimento sustentável”

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entrevistaentrevista

estruturais, tais como trabalhistas e tributárias. Junto com essas reformas, também há a necessidade premente de o governo reduzir seu tamanho e suas despesas, aumentando a efici-ência. Somente com uma estrutura e uma gestão mais enxuta e eficiente é possível ter maior capacidade de inves-timentos, que nos coloque na rota do crescimento sustentável.

RN: Hoje, Santa Catarina pos-sui uma forte produção industrial que muito contribui com a econo-mia de todo o País. Apesar disso, a logística para o escoamento des-sa produção não é a ideal, devido à falta de duplicação ou cuidado com as rodovias estaduais. Que esforços o senhor considera ne-cessários para que projetos como a duplicação da BR-280 e BR-101 saiam realmente do papel?

Silva: Santa Catarina precisa de rodovias. Necessitamos de mobilida-de urbana, principalmente nas áreas de maior concentração populacio-nal. Precisamos de canais para o es-coamento da produção. As regiões de Santa Catarina, onde a produção industrial é mais forte e a logística mais necessária, são justamente onde existem os maiores gargalos. A BR-280, por exemplo, um impor-tante corredor de exportação do Norte do Estado, ainda não iniciou a duplicação. Assim como a SC-470, que faz o escoamento da produção de um importante polo econômico. Vemos que a velocidade da duplica-ção da BR-101 – trecho Sul – está longe do ritmo esperado e neces-sário. Isso, apenas para citar três exemplos de projetos emperrados e que estrangulam a nossa economia. É necessário continuar os esforços entre o governo do Estado, as en-tidades empresariais, os nossos re-presentantes na Câmara e Senado Federal, e toda a sociedade organi-zada para realmente reivindicar jun-

to ao Governo Federal a execução e finalização dessas obras em um curto espaço de tempo.

RN: Durante os anos em que esteve na presidência do Grupo WEG, houve um aumento significativo tanto no fa-turamento quanto no quadro de tra-balhadores durante o período. Frente a isso, quais lições o senhor deixa como referência para novos empresários?

Silva: Ao longo de minha carreira na WEG, aprendi muito com os senho-res Werner, Eggon e Geraldo sobre a importância do reinvestimento dos lucros, expansão continuada dos mer-cados, do investimento em tecnologia, da gestão participativa, da valorização

e desenvolvimento de pessoas e da go-vernança corporativa – antes mesmo de alguns desses conceitos fazerem parte do dia a dia da maioria das empresas. Durante a minha gestão como diretor--presidente executivo do Grupo WEG, tive a missão de ser, acima de tudo, um guardião dos valores e princípios esta-belecidos desde a fundação da empre-sa. A valorização e o desenvolvimento das pessoas sempre foi um ponto que mereceu a atenção e permito-me citar a frase cunhada pelo meu pai, Eggon João da Silva, que bem retrata essa filo-sofia: “Se faltam máquinas, você pode comprá-las; se não há dinheiro, você toma emprestado; mas homens você não pode comprar, nem pedir empres-tado, e homens motivados por uma ideia são a base do êxito”. A grande missão de qualquer um que constrói uma obra é a sua continuidade. É a perenidade do empreendimento. Da mesma maneira que recebi, como presidente executivo, uma empresa muito bem estruturada, um dos meus objetivos foi, justamente, deixar para meu sucessor a mesma base, orien-tada para o crescimento sustentável. Assim, me sentirei realizado como a consecução das metas da companhia, através do Plano WEG 2020, coorde-nado pelo atual presidente-executivo, Harry Schmelzer Júnior, que visa atingir uma receita líquida de R$ 20 bilhões no ano de 2020.

O prêmio da Ordem do Mérito Industrial da CNI

é um reconhecimento da nossa dedicação e ambição pelo crescimento contínuo

e global e, certamente, servirá de estímulo para irmos ainda mais longe”

Divulgação

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destaque empresarial

Referência em plantas ornamentaisEntre estufas e viveiros, a Mahnke possui mais de 30 espécies de plantas

Cerca de 50 hectares de terra do municí-pio de Corupá cor-respondem à Mahnke Produtora de Plantas

Ornamentais. São aproximadamen-te 25 mil metros de área coberta entre estufas e viveiros com mais de 30 espécies de plantas. Com uma concorrência acirrada na região, o proprietário Rene Afonso Mahnke avalia que o trabalho precisa estar em constante evolução, sempre em busca da qualidade e da melhor maneira de atender os clientes. “O mercado de plantas é competitivo, se cochilar e der margem aos con-correntes, fica para trás”.

Como uma das maiores produto-ras de plantas ornamentais do Es-tado, a Mahnke atende o mercado atacadista com clientes de todo o

Brasil, com um grande volume de consumidores concentrados em São Paulo. A empresa tem como missão melhorar a qualidade de vida dos clientes e colaboradores, harmoni-zando os ambientes com o equilí-brio da natureza.

E para melhor tratar os mais de 500 clientes, a empresa, cuidado-samente, segue uma escala de pro-dução. Após a colheita, as espécies são mantidas em estufas e viveiros até estarem curadas ou enraizadas, para, posteriormente, serem trans-portadas em perfeitas condições até o destino.

A Mahnke investe constan-temente no desenvolvimento da empresa, adquirindo novos equi-pamentos, oferecendo cursos aos funcionários e melhorando a in-fraestrutura, para obter alto ga-

nho de produção, além de ótima qualidade das plantas, oferecendo melhor atendimento aos clientes e redução de custos.

A empresa, que completou 25 anos no mês de julho, começou quando o pai de Rene, Afonso Al-berto Mahnke, então agricultor e produtor de hortaliças, migrou para o cultivo de plantas ornamentais, começando pelas araucárias e o cró-ton (espécie de arbusto colorido).

Fundada em 1º de julho de 1987 pelo pai e filho, o negócio começou pequeno, cresceu, se de-senvolveu e, hoje, em alta no mer-cado, possui mais de 50 colabora-dores. A sucessão da empresa para a terceira geração da família está ainda nos planos de Rene, que aos poucos está inserindo a filha no co-tidiano da empresa.

Rene Mahnke diz que o trabalho precisa estar em constante evolução, sempre em busca da qualidade e da melhor maneira de atender os clientes

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Estudo de mercado

Até chegar à condição atual, a em-presa galgou muito, se preparou, parti-cipou de muitas feiras, fez visitas a ou-tras produtoras de plantas ornamentais, inclusive na Europa, a fim de se quali-ficar cada vez mais. “Nestas visitas a produtoras no exterior, observamos as tendências mundiais e também pude-mos avaliar o quanto ainda precisamos melhorar em equipamentos e tecnolo-gia”, destaca Rene.

Uma ou duas vezes por ano, o em-presário faz alguma viagem internacio-nal. “Já fui para a Itália, Espanha, Costa Rica, Alemanha e também para a Fló-rida, nos Estados Unidos, sempre bus-cando absorver novos conhecimentos, detalhes que possam agregar qualidade e agilizar ainda mais nosso sistema de trabalho”, ressalta.

Entre as participações em eventos do segmento, a Mahnke enaltece a partici-pação na Feira Catarinense de Flores e Plantas Ornamentais (Fecaplant). A feira, realizada a cada dois anos em Corupá, atrai cerca de 10 mil visitantes que bus-cam novidades e a troca de experiências.

Segundo o empreendedor, os dife-renciais da Mahnke são a padronização dos produtos, a agilidade do carrega-mento e o comprometimento em ser-vir o cliente com qualidade. “Trabalhar com produtos curados (descansados) faz toda a diferença, dá para dizer que é a visão do futuro do segmento”, des-taca Rene.

Fecaplant

A cada dois anos é realizada a Feira Catarinense de Flores e Plantas Ornamentais (Fecaplant), em Corupá. A realização deste evento tem por objetivo incrementar o desenvolvimento de atividades sustentáveis, sobretudo o turismo de

negócios no Vale do Itapocu, além de promover o setor de plantas ornamentais, permitindo que seja possível o intercâmbio entre os mais diversos elos da cadeia produtiva, como: instituições, técnicos, produtores, fornecedores, comerciantes e

outros, contribuindo para que a atividade supere as dificuldades hoje enfrentadas, buscando, cada vez mais, a ampliação do mercado. A terceira edição da feira está marcada para o próximo ano, entre os dias 17 e 19 de maio, no Seminário de Corupá.

Condições favorecem e Corupá agradece

Hoje, o cultivo de plantas orna-mentais é a terceira força econômi-ca do município, somente atrás da produção de banana e da avicultu-ra. A lavoura de plantas em Corupá

é fruto de uma tradição cultural, herdada dos imigrantes europeus. Outro fator que também contribui é o clima da região, a temperatura média, a umidade e a chuva cons-tante, que favorecem a produção, tornando, assim, um negócio rentá-vel para a cidade, gerando empre-gos e impostos.

Como o retorno deste segmento é a longo prazo (algumas das espé-cies podem levar de 10 a 15 anos

Algumas espécies podem levar de 10 a

15 anos até estarem prontas para a venda

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destaque empresarial

“O associativismo é uma peça fundamental no desenvolvimento dos setores econômicos, pois quanto mais pessoas unidas em prol dos mesmos objetivos mais força para conseguir alcançá-los”

Rene Afonso Mahnke

AssociativismoPerfil

Manhke – Produtora de Plantas OrnamentaisFundação: 1º de julho de 1987Local: CorupáRamo: produtora de plantas ornamentaisColaboradores: mais de 50www.mahnke.com.br

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até estarem prontas), a saída en-contrada pela Mahnke é a produ-ção variada de espécies. A empresa também está atenta à conservação das plantas e, por fim, tem o cui-dado em manter uma boa e eficaz rede de distribuição.

Como um empreendedor focado em seu segmento, Rene se dedica à carreira. Além da produção das plantas, ele participa do associativis-mo, compartilhando informações e a troca de experiências com outros empresários da região. Rene, que já

ocupou a presidência da Associação dos Produtores de Plantas Ornamen-tais de Santa Catarina (Aproesc) e da Associação Empresarial de Coru-pá (Aciac), atualmente, faz parte do quadro de diretores do Instituto Bra-sileiro de Floricultura (Ibraflor).

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Cirurgia OrtognáticaÉ uma cirurgia realizada nos ossos da face, maxila e mandíbula, com a f inalida-de de corrigir deformidades dento-esqueléticas, congênitas, de desenvolvimen-to ou adquiridas, que não podem ser corrigidas com o tratamento ortodôntico convencional isolado. O problema pode localizar-se em um único osso (maxilar superior, por exemplo) ou acometer os dois maxilares (deformidade bimaxilar).

Como se dá o preparo cirúrgico?Denominada cirurgia estético-funcional, é realizada sob anestesia geral, com pre-paro prévio do paciente através da avaliação de exames complementares de rotina para se reduzir ao máximo os riscos de uma intervenção cirúrgica. Na maioria dos casos há necessidade do uso de aparelhos ortodônticos previamente à cirurgia para nivelar e alinhar os dentes, o que pode levar alguns meses. Em casos selecionados não há a necessidade do uso desses aparelhos dentários, po-dendo a posição dentária ser corrigida pós-cirurgia ou podem ser usados por um período curto de tempo. Esta técnica é conhecida como benefício antecipado.No momento da cirurgia são realizados cortes nos maxilares, que são coloca-dos em uma nova posição e f ixados com miniparafusos e miniplacas de titânio.

Essa nova posição óssea é determinada previamente através de estudos radio-gráficos, traçados cefalo-métricos, modelos de gesso e análise de fotografias. A intervenção dura de 2 a 4 horas, dependendo do tipo de deformidade ope-rada, e em alguns casos pode ser realizada a corre-

ção de alterações do nariz, orelhas e ossos zigomáticos (maçã do rosto) no mesmo ato cirúrgico, como complemento estético.“O pós-operatório é desconfortável, porém indolor e o paciente nor-malmente recebe alta hospitalar entre 48 a 72 horas, sendo mantido em dieta líquida/pastosa por algumas semanas”, diz o médico e cirurgião dentista José C. Martins Jr, que realiza este tipo de cirurgia há 14 anos, sendo 8 destes em Blumenau.

Qual a época ideal de tratamento?O ideal é que a cirurgia seja realizada logo após o término do crescimento, no homem por volta dos 18 anos e na mulher mais cedo, 16 anos. Em alguns casos a intervenção se torna necessária antes disso, quando a deformidade afeta grave-mente a mastigação, fonação e respiração, ou traz problemas estéticos capazes de influenciar psicologicamente o paciente, principalmente em fase escolar, difi-cultando o convívio social.

Os adultos podem ser operados?Deformidades dentofaciais, quando presentes em adultos, podem levar a pro-blemas na articulação Têmporomandibular, normalmente denominado de Dis-função Crânio-Mandibular, que frequentemente se traduz em cefaléias constan-tes, dores na coluna cervical, dor à mastigação, dif iculdade de deglutição, além de dif iculdade de respiração, dores, estalidos e creptação nos ouvidos, perdas dentárias precoces, entre outros.Há uma quantidade significativa de pacientes adultos em tratamento com apa-

relhos dentários durante vários anos sem o correto diagnóstico, tentando tratar posição dentária, quando o seu problema real é o esqueleto facial.A tentativa de se tratar pacientes com deformidades esqueléticas somente com o uso de aparelhos ortodônticos, ou com próteses com inclinações dentárias excessivas, quase sempre é frustrada, sendo necessária a realização da cirurgia como tratamento em qualquer idade.

Esta cirurgia pode ser usada para tratar Apneia do Sono?A indicação desta cirurgia em pacientes com defor-midade facial associada à Síndrome da Apnéia do sono grave é amplamente divulgada e seu benefí-cio conhecido, porém é importante informar que ela pode ser realizada em pacientes com apneia grave mesmo quando não há uma deformidade esqueléti-ca presente, sendo considerada a melhor forma de tratamento definitivo para estes casos. Qual o resultado desta cirurgia?É notável a grande interferência positiva que este tipo de cirurgia traz ao paciente, sob o aspecto funcional e estético, interferindo positivamente na autoestima e so-ciabilidade do indivíduo. É fundamental considerar se a queixa do paciente condiz com a realidade ou se o mesmo está superdimensionando um problema físico.Atualmente, há um grande crescimento no número de cirurgias realizadas, em comparação com as duas últimas décadas. Isso se deve ao desenvolvimento das técnicas cirúrgicas e materiais de fixação óssea interna rígida (placas e parafu-sos), o que minimiza o desconforto pós-operatório e a necessidade bloqueio dos maxilares (necessidade de amarrar a boca), além de ser coberto por todos os convênios médicos.

Cirurgia Plástica ou Cirurgia Ortognática?Muitas deformidades esqueléticas são confundidas e tratadas com cirurgias de tecido mole, o que re-sulta em falha e insatisfação por parte do paciente. Algumas vezes, o paciente tem a intenção de lipoas-pirar a papada embaixo do queixo, quando o tratamento ideal seria corrigir a posição mandibular levando os tecidos moles em conjunto.

NarizO nariz, por ser a estrutura mais proeminente na face, é o órgão mais passível de avaliação. Def iciência na região mandibular pode ser percebida pelo paciente de forma indireta através da percepção errada da estrutura nasal. Uma mandíbula recuada dá a falsa impressão de nariz grande. Ou-tras vezes o paciente se queixa de ponta nasal caída, quando sua defor-midade real é uma maxila retroposicionada. A posição dos maxilares tem inf luência direta na estética nasal. Nesses casos a cirurgia dos maxilares tem um papel impor tante na alteração da estética facial. Quando não se levam em consideração esses tipos de alterações, as chances de sucesso são diminuídas, levando o paciente à insatisfação quanto ao resultado f inal.

DEFORMIDADES ESQUELÉTICAS DA FACE

Médico CRM 18281Cirurgião Dentista CRO 7549

Seguimos as normas e orientações do Conselho Federal de Medicina (CFM) e não exibimos fotografias de pré e pós-operatórios de nossos pacientes, mesmo que haja autorização expressa do mesmo. Cada paciente apresenta um resultado único e individual, e jamais será exatamente igual a outro apresentado em uma fotografia. Todas as dúvidas deverão ser esclarecidas durante uma consulta médica.

CLÍNICA DR. MARTINS DE CIRURGIA MAXILOFACIAL S/S CLM 643

Centro Clínico Santa Catarina - Blumenau - SC (47) 3322 4389 / 3035 4350www.martinsjr.com.br

Deformidades Maxilofaciais mais comuns:

Excesso Maxilar inferior Deficiência Maxilar inferior

Simulação de cirurgia de avanço Bimaxilar

Deformidade pré e póscirurgia esquelética

ORIENTANDO 04/12

José C. Martins Jr.

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gestão

O visual que faz a diferençaVêmais aposta em mídia exterior e impressão especial com tecnologia de ponta

Consolidada como uma das maiores empresas de mídia externa de Santa Catarina, a Vêmais é es-pecializada em dois focos

de atuação: mídia exterior e impressão especial. Com sedes em Jaraguá do Sul e Blumenau, a empresa de Valério Junkes e David de Borba atende as principais cida-des do Norte do Estado.

A Vêmais, como mídia exterior, ofere-ce locações de outdoors, front lights, pai-néis rodoviários e de led. Os clientes tam-bém têm opções por projetos especiais, como mídias personalizadas para deter-minadas empresas em algum formato ca-racterístico. Ainda existe a alternativa pela

identificação de frotas, em que o cliente personaliza os automóveis a caráter.

Como fornecedora de produtos, aten-de de forma especializada as áreas do vare-jo e comunicação visual para indústrias. Na área decorativa, possui um canal estreito com os profissionais de arquitetura, prin-cipais parceiros para desenvolver produtos diferenciados para o cliente final.

O mix de matéria-prima, criteriosa-mente selecionada, envolve adesivos, banners, lonas, identificação de frotas, diplays, materiais para PDV e tudo isso diversificado em tipos e formatos. Existe a preocupação com o descarte de mate-riais, por isso a empresa tem um destino para todos os resíduos gerados.

Credibilidade e transparência

A diversidade de produtos e a estrutura que a Vêmais ofere-ce, solidifica a empresa na região como prestadora de serviços e fortalece ainda mais a parceria co-mercial entre a empresa, agências e anunciantes. A Vêmais tem por objetivo atender as principais cida-des de Santa Catarina, onde estão concentradas grandes indústrias dos mais variados segmentos.

Despontar neste mercado tão

Os proprietários Valério Junkes e David de Borba acreditam que a diversidade de produtos que a Vêmais oferece solidifica a empresa na região

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competitivo é uma tarefa que re-quer trabalho duro. Conforme o empreendedor Valério Junkes, o grande diferencial da Vêmais é a credibilidade e a transparência, que a empresa adquiriu nestes 20 anos de estrada. “Para muitos clientes, o preço é regra número um, porém isso nem sempre os fi-deliza. Apesar de nos preocupar-mos constantemente com valores justos e competitivos, procuramos fidelizar nossos clientes através da confiabilidade que conquistamos no dia a dia”, ressalta.

Instalada na matriz em Jara-guá do Sul, a empresa disponibi-liza uma estrutura física de 2 mil metros quadrados, com equipa-mentos de tecnologia de ponta e profissionais capacitados. Atu-almente, a Vêmais conta com 60 colaboradores e é filiada à Central A Vêmais oferece o serviço de identificação de frotas, com a personalização dos automóveis

Divulgação

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gestão

Produtos

“O associativismo faz com que possamos trocar experiências do dia a dia, encurtando possíveis dificuldades”

Valério Junkes

Associativismo

Outdoors: formato padrão de 9 metros de largura por 3 metros de altura;Front lights: mídia em estrutura metálica de grande formato, vertical ou horizontal;Painéis rodoviários: mídias de grandes formatos instaladas em rodovias, formato vertical ou horizontal;Empena: mídias de grande formato, aplicada em fachadas de edifícios, formato vertical ou horizontal;Triedros: painel trifacial, estruturas simples, metálicas, compostas por um quadro estrutural, com um sistema eletromecânico que aciona de forma circular e sincronizada prismas montados lado a lado, verticalmente ou horizontalmente;Projetos especiais: mídias personalizadas para determinadas empresas em algum formato característico;Banners: mídias em geral, tipo e formato personalizado;Identificação de frotas: personalização dos automóveis a caráter da empresa.

de Outdoor e atua de acordo com as normas do Cenp, órgão regula-mentador da publicidade brasileira.

A empresa, que está no mer-cado desde 1992, é especializada em comunicação visual, identi-dade corporativa, decoração de ambientes, adesivação de frotas e automóveis e PDV. Além da pre-

ocupação em proporcionar uma publicidade que satisfaça o clien-te, a Vêmais tem dado uma aten-ção especial ao entorno da mídia externa, como é o caso do painel de led na praça do estudante em Blumenau, onde a empresa cui-dou também do paisagismo, har-monizando com o ambiente.

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Mais saúde no dia a diaCaete distribuidora de produtos integrais e naturais se destaca pela agilidade no atendimento da região

Da necessidade de ter bons hábitos alimen-tares, o empreende-dor Darlan Schutze enxergou no mercado

uma possibilidade de investir neste segmento. Especializada em pro-dutos naturais, integrais, diet, light e orgânicos, a Distribuidora Caete completa nove anos de atuação em outubro, fornecendo produtos que contribuem para uma vida saudável.

A empresa de Schroeder iniciou as atividades comercializando os produ-tos da Banana Brasil, como banana passa e barras de frutas. Aos poucos, foi aderindo à linha de produtos na-turais e alimentos diet e light como

foco de atuação, diante da tendência de mercado por produtos desta linha.

Do início, onde a sede da em-presa funcionava em uma casa, à evolução natural com o crescimen-to e expansão da Caete, exigiu-se um espaço ampliado para melhor estocar as mercadorias e agilizar o atendimento aos clientes. Atu-almente, a empresa está instalada em um galpão de 800 metros qua-drados no centro da cidade.

Segundo Darlan, há aproxima-damente oito anos, poucos conhe-ciam os alimentos integrais e natu-rais e sabiam do valor nutritivo e da contribuição para a saúde. Em contrapartida, hoje, este segmen-

to cresce cada vez mais, com no-vidades de produtos que todo dia surgem no mercado. Entre a varia-da cartela de produtos comerciali-zados pela Caete, três marcas são consideradas como carro chefe, que são a Jasmine, Olvebra e a pró-pria Banana Brasil, que foi precur-sora dos produtos da distribuidora.

Além de estar concentrada na comercialização de produtos inte-grais, a Caete aderiu a alguns ou-tros produtos que atendem mais ao público adepto de guloseimas, como chocolates, biscoitos, amen-doins, entre outros, pois esta linha facilita a entrada da empresa em determinados clientes.

Bruna e Daniel Schutze auxiliam o irmão Darlan Schutze na gestão da empresa

empreendedorismo

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ExpansãoCom o crescimento gradativo, a

distribuidora foi agregando novos produtos e expandindo a área de atuação. Assim, Darlan optou por incluir os irmãos Bruna e Daniel para lhe auxiliar na gestão da em-presa. Hoje, a Caete possui cerca de 20 colaboradores diretos e mais alguns indiretos. Três carros total-mente personalizados estão à dis-posição para atender os clientes.

Atualmente, a Caete trabalha com 14 fornecedores de produtos e atende o Vale do Itapocu, o Alto Vale, Vale do Itajaí, Planalto Nor-te do Estado, litoral até a Grande Florianópolis, local onde possui um grande volume de consumidores. “O consumo dos produtos variam de acordo com a região. Em Floria-nópolis, por exemplo, as pessoas aderem mais facilmente aos produ-tos integrais, já em outras regiões, o

consumo tende mais para o tradicio-nal”, avalia Darlan.

Segundo o empreendedor, o pico de vendas é a partir do mês de agos-to, quando as pessoas começam a se preocupar mais com o corpo e a forma, visando o Verão. Como o foco da empresa é atender esta li-nha de produtos integrais e naturais, a Caete visa cada vez mais fortalecer a marca dos fornecedores, reforçan-do o atendimento ao cliente, pro-movendo ações e degustações dos produtos em pontos estratégicos.

Para o jovem gestor, os diferen-ciais da distribuidora são a quali-dade dos produtos com que tra-balha e a dedicação do grupo de funcionários. “O sucesso do nosso trabalho é o comprometimento de toda equipe, que veste a camisa da empresa e nos ajuda diariamente a superar os desafios”.

Atualmente, a empresa está instalada em um galpão de 800 metros quadrados em Schroeder

Fotos Daniel Zim

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empreendedorismo

Importância da mídia e da tecnologia

O mundo globalizado também influencia diretamente nos proces-sos de comercialização da empre-sa. Uma reportagem veiculada na mídia é um forte mediador para este mercado. O impacto de uma veiculação na imprensa reflete di-retamente na venda de determina-do produto. “O Globo Repórter é o campeão. Basta sair uma matéria falando dos benefícios de um de-terminado produto e a demanda

A Caete fornece produtos integrais e naturais, além de algumas guloseimas

- Banana Brasil- Jasmine- Olvebra- Uniagro- Queensberry- Flormel- Trio

- Minamel- Stevita- Lowçucar, Magro- Santa Helena- Levina Alimentos- Chocolates Pan

Marcas distribuídas pela Caete Associativismo

“O associativismo é a força da união em busca de um bem em comum para a sociedade”

Darlan Schutze

deste aumenta consideravelmen-te”, destaca o empreendedor.

A evolução da tecnologia tam-bém contribuiu e agilizou muito o segmento, principalmente para a equipe de vendas. Antes eram utilizados os velhos e extensos ca-tálogos de produtos e tabelas de preços que, hoje, perderam espa-ço para os modernos tablets. “No tablet, o vendedor tem todas as ferramentas necessárias. Ele pode

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mostrar o produto, contextualizar sobre as características, preço e tudo mais”, destaca.

A própria agilidade na comuni-cação só veio a facilitar o trabalho dos distribuidores, que a qualquer momento do dia podem trocar in-formação com os vendedores e lo-calizar a equipe de transporte em qualquer lugar. “São os benefícios da tecnologia que vieram para fa-cilitar nossa vida”, finaliza.

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reportagem especial

Focando em resultadosACIJS apresenta Mapa de Planejamento Estratégico com diretrizes da gestão 2012/ 2013

MAPA ESTRATÉGICOGESTÃO 2012-1013

MISSÃO

Estimular o desenvolvimentosustentável do setor

econômico regional, por meioda representatividade e do

associativismo.

VISÃO

Ser agente indutor para aexcelência da Classe

Empresarial que representa.

PRINCÍPIOS

Fundamentados noempreendedorismo,

voluntariado e associativismo,com isenção político-partidaria.

VALORES

Gestão ética.Flexibilidade e receptividade a

inovações.Excelência nas práticas de

gestão.Respeitabilidade.

1.ASSOCIATIVISMO

Estimular a cultura

associativista

2.REPRESENTATIVIDADE

Intensificar a

representatividade perante

a sociedade civil

organizada e entidades

governamentais para que

os pleitos sejam atendidos.

Cultura daInovação

Melhoria dosNegócios

Meio Ambiente

Matriz Empresarial -

Núcleos Setoriais -

Consultoria Senior -

Portal de Negócios -

- Bacia Hidrográfica do Vale do Itapocu- Conscientização Ambiental

-Destinação de Resíduos

RelaçõesInstitucionais

- Relacionamento com Entidades deClasse

Articulação dePleitos

- Fontes Alternativas de Energia- Infraestrutura e Mobilidade Urbana

- BR-280- Contorno- Trecho Intermunicipal{

RelaçõesGovernamentais

- Gestão Pública- Conselhos e Comitês- Eleições 2012/2014- FATMA

Comunicaçãocom a sociedadecivil organizada

- Plano de mídia

Comunidade

- Saúde- Educação- Segurança

- Mobilidade Urbana- Sistema de Informações

Comunicaçãocom associadoPlano de Mídia -

Comunicaçãocom a

comunidade

-Plano de Mídia

3. SUSTENTABILIDADE

Criar ambiente favorável para

que as empresas da região

sejam sustentáveis

Combinar desenvolvi-mento empresarial com qualidade de vida e um ambien-te favorável à sus-

tentabilidade. Esse é o objetivo do Mapa de Planejamento Estratégico, apresentado pela diretoria da As-sociação Empresarial de Jaraguá do Sul (ACIJS), e que traz as diretrizes e ações estabelecidas para a Gestão 2012/2013. As diretrizes do mapa foram discutidas através da organi-zação de informações já disponíveis, revisão de projetos que estão em

andamento e a implementação de novas metas. “Queremos ter um di-recionador para as ações da entida-de, que transforme ideias em ações coordenadas e focadas em resulta-dos”, ressalta a presidente da enti-dade, Monika Hufenüssler Conrads.

Em decorrência disso, foram es-tabelecidos três eixos principais que sustentam todo o mapa: associati-vismo, representatividade e susten-tabilidade. Esses eixos têm como fator comum o desenvolvimento, tanto nos empreendimentos quanto da própria comunidade. Para isso,

buscam estimular a cultura associa-tiva, intensificar a representativida-de da associação junto à socieda-de e demais entidades, e também a criar um ambiente favorável para que as empresas da região invistam em sustentabilidade.

Para alcançar esses objetivos, de acordo com Monika, o planeja-mento estratégico estabelece, para os próximos dois anos, ações dire-cionadoras, que asseguram à en-tidade trabalhar em questões fun-damentais para o desenvolvimento econômico-social. Cada diretriz –

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reportagem especial

Monika afirma que é preciso transformar as ideias em ações coordenadas e focadas em resultados

Associativismo: estimular a cultura associativista

- Cultura da inovação- Melhoria dos negócios- Comunicação com o associado

Representatividade: intensificar a representatividade perante a sociedade civil organizada e entidades governamentais para que os pleitos sejam atendidos

- Relações governamentais- Articulação de pleitos- Relações institucionais- Comunicação com a sociedade civil organizada

Sustentabilidade: criar ambiente favorável para que as empresas da região sejam sustentáveis

- Meio ambiente- Comunidade- Comunicação com a comunidade

Diretrizes Estratégicas – Gestão 2012/2013

UETAassociativismo, representatividade

e sustentabilidade – é subdividida, de forma a abranger aspectos como cultura de inovação, melhoria dos negócios, relações governamentais, articulação de pleitos, relações ins-titucionais e cuidados com o meio ambiente. “Para isso, a entidade vai incrementar programas já existentes que envolvem diretamente os asso-ciados, como os Núcleos Setoriais, mas também implementar ações inovadoras, como a consultoria sê-nior e um portal de negócios, ofere-cendo às empresas novas oportuni-dades”, salienta a presidente.

Outras diretrizes do mapa ainda di-zem respeito à infraestrutura e à mo-bilidade, principalmente com a BR-280 e com os contornos viários e eixos es-truturantes intermunicipais, na trans-posição da malha ferroviária, no uso de recursos hídricos, na destinação de resíduos e conscientização ambiental.

Para sustentar essas metas de gestão, a ACIJS está buscando ain-da mais proximidade na comuni-cação com os associados e com a comunidade. “Vale dizer que os esforços estarão identificados com um forte relacionamento com en-tidades de classe e com o poder público, reafirmando compromis-sos históricos da iniciativa privada com a saúde, segurança, educação e cultura. Queremos sempre a parti-cipação ativa da classe empresarial, por meio dos associados que são os grandes responsáveis pelo que a ACIJS representa na comunidade”, destaca Monika.

De acordo com a presidente, o Mapa de Planejamento tem como grande questão criar um ambiente realmente favorável ao desenvolvi-mento dos negócios. “É entendi-mento da diretoria que a ACIJS deve se posicionar como agente indutor para a excelência da classe empre-sarial, e também como força repre-sentativa em favor do desenvolvi-mento econômico sustentável de Jaraguá do Sul e região”, finaliza.

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soluções empresariais

Tecnologias do mundo digital

Garantir a autentici-dade de documen-tos em transações comerciais é um dos desafios da era digi-

tal. Hoje, através da internet, em-presas de diversos setores podem realizar procedimentos de maneira rápida e segura, fechar negócios, emitir ou receber documentos, ou até mesmo disponibilizar informa-ções sigilosas. Para isso, e como forma de garantir a segurança no mundo digital, é que foi desenvol-vida a chamada certificação digital.

Basicamente, a certificação digi-tal é um tipo de tecnologia de identi-ficação que permite às mais diversas transações online serem realizadas com segurança e autenticidade, de forma a evitar que ocorram adul-terações, captura de informações privadas ou outros tipos de proce-dimentos indevidos. Para que essa certificação funcione é necessário um documento eletrônico chamado certificado digital e um recurso co-nhecido como assinatura digital.

Certificação digital garante às empresas segurança em transações online

Assinatura e certificado digitalA assinatura digital é um mecanismo

eletrônico que utiliza chaves criptografa-das. Essas chaves são baseadas em um determinado algoritmo e são responsá-veis por cifrar e decifrar informações. Dessa forma, o emissor e o receptor da mensagem utilizam uma chave combi-nada para enviar e receber a informação online. Esse método ajuda a preservar a confidencialidade e a autenticidade nas transações, já que a informação é cria-da e fica disponível somente para quem tem a chave autorizada.

Já o certificado digital é um docu-mento eletrônico, com assinatura di-gital, que contém dados referentes às partes que estão negociando – como o nome do utilizador, da empresa, etc. Através do certificado digital, a parte interessada tem a certeza de estar se relacionando com a pessoa ou com a empresa desejada.

Quando uma pessoa acessa a con-ta de um banco pela internet, por exemplo, certificados digitais são utili-zados para garantir ao cliente que ele

está realizando operações financeiras de forma segura e, se ocorrer algum problema com o certificado, como o vencimento do prazo de validade, o próprio navegador alerta o usuário. “O certificado digital protege as tran-sações online, garantindo aos usuários e às empresas a privacidade, confiden-cialidade e a validade jurídica dos da-dos transacionados”, enfatiza Silvana Baccarin Hoffner, da Federação das Associações Empresariais de Santa Ca-tarina (Facisc).

Fotos divulgação

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Para que possa ser aceito e utilizado por empresas, pessoas e até mesmo governos, os certificados digitais pre-cisam ser emitidos por entidades au-torizadas. O certificado da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (ACI-JS), por exemplo, é feito pela Associa-ção das Micro e Pequenas Empresas do Vale do Itapocu (Apevi). Além da ACIJS, as Associações Empresariais de Schroeder (ACIAS) e Corupá (ACIAC) também trabalham com a certifica-ção digital, garantindo, assim, a se-gurança nos processos.

“No mundo globalizado, esta é uma realidade sem volta. Assim, além da autenticidade, as empre-sas que aderem à certificação digi-tal também têm benefícios, como a redução e economia de tempo, de custos, a desburocratização dos pro-

cessos, eliminação de papéis, entre outros – sem perder a validade jurídi-ca, a confidencialidade e a seguran-ça”, salienta Silvana.

Hoje, a certificação digital não é obrigatória em todos os setores, sen-do apenas exigida em rotinas tributá-rias e fiscais, como escrituração fiscal, nota fiscal eletrônica, etc. “Os certifi-cados digitais também vêm sendo lar-gamente utilizados em outras áreas, como a jurídica, para o peticionamen-to eletrônico, na área da saúde, para os prontuários médicos e atestados, na área da educação, para programas como o Universidade para Todos, etc. Certamente, em pouco tempo, em função dos benefícios da utilização, essa será uma “exigência natural”, tanto para empresas quanto para os próprios cidadãos”, finaliza Silvana.

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A Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (ACIJS) definiu o roteiro de participação dos candidatos à Pre-feitura em plenárias que a entidade realizará durante o mês de setembro.

A intenção é dar oportunidade às três candidaturas que concorrem ao pleito deste ano, para que apre-sentem as propostas de governo aos associados e à comunidade em três encontros individuais e durante um debate na última semana do mês.

O sorteio para definição da ordem de participa-ção ocorreu durante a reunião semanal, realizada no Centro Empresarial. Na primeira plenária, dia 3 de setembro, inaugurando a rodada, será a vez do candidato Moacir Bertoldi, seguindo-se as participa-ções de Cecília Konell (dia 10 de setembro) e Dieter Jansen (dia 17 de setembro).

Os encontros serão realizados no mesmo horário das plenárias, a partir das 18h e a participação é aberta a associados, profissionais, estudantes e comunidade em geral. No dia 24 de setembro, os candidatos participam de um painel propositivo, complementando a programação.

institucionalinstitucional

ACIJS define participação de candidatos nas plenárias

Desembargador Ricardo Roesler fala sobre judiciário

A intenção é dar oportunidade às três candidaturas que concorrem ao pleito deste ano, para que apresentem as propostas de governo

“Não foram os criminosos que se organizaram no Brasil, o Estado é que se desorganizou. O Código Pe-nal dos cidadãos comuns não pode ser o mesmo dos bandidos de alta periculosidade e equipados com ar-mas pesadas. É preciso ter uma legis-lação específica que trate os crimes de acordo com a sua gravidade para a sociedade”. A manifestação é do juiz Ricardo José Roesler, desembar-gador do Tribunal de Justiça de San-ta Catarina, ao participar de encon-

tro com lideranças de Jaraguá do Sul na plenária ACIJS-Apevi.

Ex-presidente da Associação dos Magistrados de Santa Catarina (AMC), há dois meses nomeado de-sembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Ricardo Roesler explicou o funcionamento e a estru-tura do órgão. Como advogado que atuou profissionalmente em Jaraguá do Sul, hoje como magistrado salien-tou que o órgão trabalha pela efici-ência do sistema judiciário.

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Hospital e Maternidade Jaraguá investe em centro de estudos

O Hospital e Maternidade Jara-guá investe na atualização de fun-cionários, enfermeiros e médicos da instituição. Conforme o médico Dou-glas Faria Correa Anjo, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisa, o projeto acompanha a modernização do hospital, que investe em estrutu-ra e equipamentos para se tornar re-ferência, principalmente, na área de cirurgia cardiovascular.

“Há um grande investimento re-alizado para tornar o hospital mais complexo e mais completo, com a incorporação de tecnologias que exigem pessoas cada vez melhor preparadas”, assinala o médico.

O Centro de Estudos ocupará uma área do edifício de apoio admi-nistrativo, com dois auditórios, sala de transmissão ao vivo de cirurgias, entre outros recursos.

O projeto de ampliação do Hos-pital e Maternidade Jaraguá con-templa dois novos blocos. O prédio assistencial tem sete pavimentos, onde funcionarão os serviços am-bulatoriais, unidades de internação, UTIs geral e coronariana, centro ci-rúrgico, Hospital-Dia, Banco de Lei-te, e outras dependências.

Com nove pavimentos, o prédio

Para o desembargador, a situação criminal é preocu-pante. “Mesmo com os investimentos realizados para equipar a polícia, os índices de criminalidade em todo o País aumentam em grande proporção. Na última década o número de presos cresceu 120% no Brasil”, disse Ro-esler, citando que o País contava com 233.859 detentos, no mesmo período o número de presos provisórios chegou a 173.818, contra 78.437. “O número de mulheres pre-sas aumentou 245%. Em 2001, eram 9.873. Em razão do crescimento desenfreado, o Brasil carece de 208.085 vagas nos estabelecimentos penais. Há 68% mais presos do que vagas. Temos 43.328 presos alojados precariamente nas

delegacias enquanto aguardam a instrução do processo, a condenação e o trânsito julgado”.

Roesler comentou que nove tipos de crimes são res-ponsáveis por 94% das prisões no Brasil: tráfico nacional e internacional de drogas, roubo simples e qualificado, furto simples e qualificado, homicídio simples e qualificado, pos-se ou porte de arma, latrocínio, estupro e atentado vio-lento ao pudor, estupro de vulneráveis e a receptação por quadrilha ou bando. Estes são crimes tipificados no Código Penal, enquanto os 6% restantes constituem crimes contra a administração pública, crimes tributários e financeiros, e os crimes de falsificação.

de apoio vai abrigar recepção, rou-paria, cafeteria, vestiários, salas de apoio, centro de imagem, adminis-tração geral, centro clínico, audi-tórios, área de TI e de engenharia clínica, entre outras dependências e um heliponto.

O projeto representa um investi-mento total estimado de R$ 39,800 milhões, dos R$ 23.216.534,60 já arrecadados por meio de recursos do

Estado, município e doações de pes-soas físicas e empresas, sendo ainda necessários R$ 16.583.465,40.

Com os investimentos, a área total, atualmente de 4,4 mil metros quadrados, passará para 19.830 metros quadrados. O número de leitos passa de 126 para 258, sendo 30 destinados às UTIs, e o quadro de funcionários passa de 450 para 600 profissionais.

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Institucional

Palestra aborda a reinvenção do profissional

O palestrante Alexandre Prates falará sobre tendências comportamentais do profissional do futuro

O Núcleo Jovem da Associação Empresa-rial de Corupá (ACIAC) promove, no dia 11 de setembro, às 19h30min, no Seminário de Corupá, a palestra “A reinvenção do profissional”, com o re-

nomado palestrante Alexandre Prates.O palestrante é considerado no mercado um de-

senvolvedor de líderes. Ele é especialista em desen-volvimento humano, liderança e performance organi-zacional. Palestrante de grandes eventos nacionais e internacionais, ao lado de grandes nomes do mundo corporativo, Alexandre é autor de “A Reinvenção do profissional: Tendências Comportamentais do Profis-sional do Futuro”.

O valor dos ingressos é R$ 20 para nucleados, R$ 25 para associados e R$ 30 demais interessados.

3ª Codornada da ACIAC

No dia 18 de agosto foi realizada a 3ª Codornada da ACIAC, nas dependências do Seminário de Corupá, com a participação de aproximadamente 900 pessoas. O evento contou ainda com a apresentação de uma dupla de violei-ros e da dupla Sandro & Wilson, que fez um grande baile.

ACIAC lança siteNo mês de julho, a Associação Empresarial de Corupá

(ACIAC) lançou oficialmente o seu site. Agora, os associa-dos contam com mais uma ferramenta para acessar os ser-viços prestados pela entidade.

Acesse: www.aciaccorupa.com.br

O objetivo do evento é propiciar aos associados e convidados uma noite de confraternização com cola-boradores e familiares, degustando um saboroso jantar, com uma música agradável em um recanto de paz, que é o nosso Seminário.

A ACIAC agradece a colaboração de todos que de al-guma forma contribuíram com o evento e, principalmente, ao público que nos prestigiou.

Fotos:Divulgação

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ACIAC foi sede da Reunião Regional Norte da Facisc No dia 31 de julho foi realizada, em

Corupá, a reunião regional Norte da Fa-cisc, com a presença das associações em-presariais do Norte de SC e do presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Alaor Tissot.

Na reunião foram discutidos assuntos de interesse da região e do sistema Facisc, como: o andamento do projeto da BR-280; Movimento Brasil Eficiente; apresentação, discussão e votação de moções; novas so-luções, como regimes tributários especiais em SC (Prodec, Pró-emprego e tratamen-tos diferenciados), e Obinoculo (Portal de Negócios); encontro Estadual do Empreen-der, nos dias 25 e 26 de outubro, em Join-ville; espaço para consultoria regional (MPE Brasil); e espaço para Ceme, Cejesc e NEA.

Após a reunião, foi servido um delicio-so jantar aos convidados.

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institucional

ACIAS realiza visitas aos associados

A ACIAS, através da diretoria, começou a visitar os associados, como estava previsto no planejamento. Neste primeiro momento, o pre-sidente Ivandel Hambus e o diretor-executivo Francisco Ricardo Schiochet iniciaram as visitas. O objetivo é aproximar a ACIAS dos associados, com uma conversa informal e descontraída, mostrando as ações que a diretoria está de-senvolvendo. Também foi falado das soluções empresariais, como os cartões Util Card; as so-luções de análises de créditos, enfatizando que o SCPC Brasil é uma das ferramentas que tem o maior número de consultas e registros no Bra-sil; e a assinatura digital, que pode ser feita na ACIAS todas as terças-feiras pela manhã, com descontos de até 23% e sem taxas.

Além disso, foi mostrado o trabalho que os Núcleos do Comércio e dos Jovens Empreende-dores da ACIAS estão desenvolvendo. A ideia é visitar o maior número possível de associados no menor tempo. As visitas também têm o ob-jetivo de ouvir os associados, pois com suges-tões ou críticas pode-se melhorar ainda mais as ações da ACIAS em relação aos interesses da classe empresarial. Presidente Ivandel Hambus (D) durante uma das visitas

Campanha Compra Feliz 2012

O Núcleo do Comércio está com a Campanha de Final de Ano, intitulada “Campanha Compra Feliz”. A campa-nha já está toda organizada, só aguardando a aprovação do processo com a Caixa Econômica Federal. A previsão é que no dia 1º de outubro inicie a distribuição dos cupons. O sorteio dos 10 prêmios será no dia 19 de janeiro de 2013. O Núcleo também realizará o evento de lançamen-to da Campanha Compra Feliz 2012, que deverá ser no dia 20 de setembro, com a palestra Motivacional de Ven-das, trazendo o gerente comercial da Facisc, Sérgio Acy Kolet, como palestrante.

O objetivo é aproximar a entidade, mostrando ações que a diretoria desenvolve

Fotos divulgação

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Reuniões na ACIAS A ACIAS está preparando reuni-

ões de apresentações dos candidatos a prefeito na sede da entidade. Será realizado um debate entre os candi-datos às eleições 2012 com o objetivo de a classe empresarial ouvi-los e con-tribuir com sugestões para que toda a comunidade de Schroeder tenha a melhor administração pública para os próximos anos.

A ACIAS também prepara a Expo Feira 2013. O lançamento deve acon-tecer ainda em 2012. As reuniões já estão acontecendo e as omissões e os trabalhos já seguem em bom ritmo. Já foram definidos o layout, a quantidade de estandes e os valores. A equipe de trabalho está entusiasmada, estimando que o evento traga um ótimo movimen-to para toda a região de Schroeder.

Na área de eventos, a entidade tem realizado capacitações que possibilitem o desenvolvimento das empresas, como

Ações do Núcleo de Jovens Empreendedores

A ACIAS, através do Núcleo de Jovens Empreendedores, repassa para os Bombeiros Voluntários de Schroeder o valor de R$ 1,5 mil, re-ferente ao resultado da feijoada de integração. As ações do Núcleo de Jovens vêm de encontro às neces-sidades dos próprios jovens, que procuram o desenvolvimento pes-soal, dos empreendimentos, da for-mação de novas lideranças empre-sarias, bem como da comunidade. Os integrantes do Núcleo de Jovens também visitaram a empresa Königs Bier, com o objetivo de conhecer a forma de gestão e toda a operação, somando, assim, mais experiências.

também atender a legislação. Para isso, está em andamento o curso de Operador de Caldeira, que atende a NR 13 e o curso

de Operador de Empilhadeira, que atende a NR 11. Novas capacitações estão previs-tas para os próximos meses.

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ponto de vista

As operações de crédito vêm apresentando um ritmo relevante de crescimento no Brasil com taxas médias acima de 20% desde 2003. Com isto, o volume de operações já chegou a R$ 2,1 trilhões, elevando para quase 50% a

relação crédito/PIB no Brasil, que vai se aproximando do nível exibido por países desenvolvidos, nos quais as operações de crédito chegam a representar mais de 80% do PIB.

Embora isto nem sempre seja suficientemente reconhe-cido no Brasil, o crédito é um elemento importante como indutor de desenvolvimento. Ao facilitar a aquisição de bens de consumo, por exemplo, beneficia cadeias produtivas nos mais diversos setores, que geram mais negócios e empregos,

Uma história de sucesso

O Cadastro Positivo é mais um mecanismo que vem

ajudar a economia brasileira a tornar-se mais ativa”

contribuindo para um círculo virtuoso de crescimento.É neste contexto que se deve entender o valor do Ser-

viço Central de Proteção ao Crédito para a economia na-cional e para as economias regionais. Criado há 57 anos, o SCPC tem origem graças a empreendedores visionários, que perceberam a necessidade quando ocorriam os primeiros movimentos do processo de industrialização, que levaria a profundas transformações nas estruturas de produção e de consumo da sociedade brasileira.

O SCPC começou com informações registradas e arqui-vadas manualmente e foi acompanhando as inovações tec-nológicas, de modo que o tempo entre consulta e resposta, que no início consumia até 10 dias, foi diminuindo grada-tivamente até se tornar praticamente instantâneo, como é atualmente. Além deste constante aprimoramento, o SCPC construiu uma trajetória de realizações e, principalmente, comprometimento ético em torno de empresários, comer-ciantes, instituições financeiras, e com um ponto vital desta rede, que é o consumidor.

Na condição de administradora do SCPC desde 2010, a Boa Vista Serviços tem sob sua responsabilidade muito mais do que banco de dados com 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores e 42 milhões de registros de transações entre empresas. Temos, sobretudo, um com-promisso com todos aqueles que, em algum momento, nos mais diversos pontos deste País, contribuíram ou continuam contribuindo para a construção do SCPC. Compromisso de honrar esta trajetória e manter a evolução do sistema que revolucionou a história do crédito no Brasil.

Neste sentido, nada mais importante no momento do que a efetiva implantação do Cadastro Positivo, uma ideia que, desde 1959, está entre as propostas dos pioneiros do SCPC e que levou mais de cinco décadas até a criação oficial. O Cadastro Positivo é mais um mecanismo que vem ajudar a economia brasileira a tornar-se mais ativa. Ele permite que novos participantes tenham acesso ao crédito e, ao mesmo tempo, propicia que empresas que concedem crédito am-pliem a base de clientes. Mas a criação oficial foi apenas o primeiro passo. Torná-lo realidade depende do dinamismo e determinação das lideranças que gravitam em torno do SCPC. E a julgar pela sua história, pode-se dizer que esta realidade está próxima.

Dorival Dourado Presidente e CEO da Boa Vista

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