revista negócios - ed. 11

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das associações empresariais do Vale do Itapocu Sucesso em cadeia Malharia Alenice, de Evaristo e Laurico Caviquioli, cresce 15% ao ano de olho em novas tecnologias e mercados EMPREENDEDORISMO: Emme Pré-Fabricados investe na sucessão SUSTENTABILIDADE: Biovita cresce no mercado de consultoria ambiental Ano 3 | nº 11 Março e Abril de 2011 R$ 8,90

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Revista empresarial da ACIJS, de Jaragúa do Sul. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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das associações empresariais do Vale do Itapocu

Sucesso em cadeiaMalharia Alenice, de Evaristo e Laurico Caviquioli, cresce 15% ao ano de olho em novas tecnologias e mercados

EMPREENDEDORISMO: Emme Pré-Fabricados investe na sucessão SUSTENTABILIDADE: Biovita cresce no mercado de consultoria ambiental

Ano 3 | nº 11Março e Abril de 2011

R$ 8,90

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Estamos vivendo em todo o mundo – não é diferente em Corupá – um início de ano conturbado devido às con-dições climáticas adversas.

Em nosso município, a fragilidade do acesso à cidade, que se dá por uma única rodovia asfaltada, evidenciou--se com a interrupção da BR-280 no trecho entre Corupá e São Bento do Sul, o que ocorreu logo após uma longa interrupção da ligação com Ja-raguá do Sul em meses anteriores.

Sem contar as quedas de barreiras que bloquearam inclusive o tráfego na BR-376 (BR-101), principal corre-dor Norte-Sul do País, comprometen-do a economia do nosso município e região, com a redução do faturamen-to em todos os setores, seja comércio, indústria, serviços ou agronegócio,

segmento que precisa escoar a pro-dução com agilidade. Sabemos dos investimentos que estão sendo fei-tos pelos órgãos responsáveis como, por exemplo, a obra de alargamento da BR-280 no trecho da serra entre Corupá e São Bento do Sul. Mas não podemos deixar de ressaltar e cobrar a importância de uma ação do Poder Público no sentido de evi-tar novas interrupções causadas por deslizamentos. A prevenção é mui-tas vezes mais barata que a própria recuperação desses trechos depois de danificados.

Toda essa adversidade climática causou enorme prejuízo à nossa re-gião. Somente em Corupá, 12 pontes foram destruídas pelas cheias e cer-ca de 32 quilômetros de estradas do município foram danificados. Temos

que cobrar a liberação de recursos com urgência para que sejam recu-perados esses estragos e, com isso, a economia dos municípios da nossa região possam novamente voltar a crescer conforme o previsto.

Sabemos, então, que o ano de 2011 será de superação. Mais do que nunca, temos que estar preparados para os altos e baixos da economia.

Renê Afonso Mahnke,presidente da ACIAC

Somos frágeis perante a força da natureza

editorial

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Conselho EditorialBeatriz Zimmermann (ACIJS)Jean Carlo Chilomer (ACIAC)Francisco Ricardo Schiochet (ACIAS)Rogério Souza Silva (ACIAG)Ronaldo Corrêa (CEJAS)Danielle Fuchs (Mundi Editora)

Edição - Danielle Fuchs [email protected] - New Age Comunicação (Liliani Bento) e entidadesFotos - Ricardo Silva, Flávio Ueta e divulgaçãoFoto de capa - Ricardo Silva (Photuspress)Gerente de Arte e Desenvolvimento - Rui Rodolfo Stüpp

Diagramação - Tiago de Jesus e Fabiano Linares Circulação - circulaçã[email protected] Sugestão de pauta - [email protected]

Esta é uma publicação das associações empresariais do Vale do Itapocu: Jaraguá do Sul (ACIJS), Corupá (ACIAC), Guaramirim (ACIAG), e Schroeder (ACIAS).Informações no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (CEJAS), na Rua Octaviano Lombardi, 100 – (47) 3275-7000.

sumário

Processo de sucessão na Emme Pré-Fabricados, de Schroeder, promete novidades tecnológicas na empresa que já atua sob o comando de pai e filho: Euclides e Dionei Emmendoerfer.

22. Empreendedorismo

4

Tiragem - 3.000 exemplares

Forte no segmento infantil, carro-chefe da empresa de Evaristo e Laurico Caviquioli, a Malharia Alenice, de Guaramirim, cresce nos mercados masculino, feminino e de tamanhos maiores com investimentos de 5% ao ano em novas tecnologias e processos.

14.DestaqueEmpresarial

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Edição - Danielle Fuchs [email protected] - New Age Comunicação (Liliani Bento) e entidadesFotos - Ricardo Silva, Flávio Ueta e divulgaçãoFoto de capa - Ricardo Silva (Photuspress)Gerente de Arte e Desenvolvimento - Rui Rodolfo Stüpp

Diagramação - Tiago de Jesus e Fabiano Linares Circulação - circulaçã[email protected] Sugestão de pauta - [email protected]

Gerente comercial Eduardo Bellidio

[email protected]

Editora-chefe Danielle Fuchs

[email protected]

Diretor executivo Niclas Mund

[email protected]

Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 Vila Nova - Blumenau/SC - CEP. 89.035-401

Telefone: + 55 (47) 3035-5500

Preocupação das empresas com o desenvolvimento sustentável fortalece atuação da Biovita Consultoria Ambiental, de

Jaraguá do Sul, que oferece soluções na área desde 2007.

18. Sustentabilidade

Voluntários, comunitários, civis ou militares, Bombeiros

de Santa Catarina prestam serviço de qualidade à população, apesar da carência de efetivo no Estado. Conheça as diferenças entre eles.

10. Reportagem

Especial

expediente

facebook.com/mundieditora

twitter.com/mundieditora

www.mundieditora.com.br

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canal aberto

tribuna

A gigante WEG, de Jaraguá do Sul, acaba de inaugurar uma fábrica de motores elétricos na Índia. A nova unidade estreia a produção forne-cendo motores de indução MGF 630, que serão instalados em bombas de água fabricadas pela empresa Kirloskar Brothers Limited (KBL) para o projeto Bangalore Water Supply Scheme de distribuição de água po-tável em Bangalore. A previsão é que a entrega dessas máquinas ocorra até o final de abril.

A WEG Índia produzirá motores e geradores síncronos e assíncronos de média e alta tensão. Construída na cidade de Hosur, estado de Tamil Nadu, próxima de Bangalore, a unidade tem 32 mil metros quadra-dos de área construída e ocupa uma área de 170 mil m².

A fábrica já recebeu aproximadamente US$ 60 milhões em inves-timentos, gerando cerca de 250 empregos diretos, número que deve chegar a 600 até o final do ano. Em 2013, quando estiver operando em plena carga, a unidade terá capacidade produtiva de até 320 máqui-nas por ano. Todos são produtos especiais, com alto grau de desenvol-vimento tecnológico, com o mesmo design e qualidade dos produtos WEG fabricados no Brasil.

WEG na Índia

Presidente executivo da empresa, Harry Schmelzer Jr.

A WEG Índia foi concebida para

atender Ásia, Oriente Médio, África e Oceania,

e avança a estratégia de internacionalização,

fortalecendo a capacidade de distribuição

internacional dos produtos e incrementando a

capacidade produtiva”

Unidade fica na cidade de Hosur, estado de Tamil Nadu, perto de Bangalore

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A Defesa Civil atua há apenas três anos em Jaraguá do Sul e já está em alta junto à população do Vale do Itapocu. No papel, a Defesa Civil existe desde 1996, mas como nun-ca houve necessidade, a instalação, na prática, foi sendo deixada de lado. Até que, em 2008, com as enchentes que assolaram Santa Catarina, ela mostrou a que veio. Desde então não parou mais de ser acionada pela comunidade. Hoje 12 pessoas trabalham na Defesa Civil, entre técnicos, plantonistas e engenheiros.

O prefeito já autorizou a contratação de mais três profissio-nais. A Defesa Civil ganhou status de secretaria há seis meses, porém ainda não tem Orçamento. Por isso, segundo o consultor e geólogo Normando Zitta, o órgão está tentando recursos no Ministério da Defesa Civil para a compra de novos equipamen-

tos, principalmente de veículos 4x4, e para a instalação de um sistema de monitoramento e estações telemétricas. Com as constantes inundações que têm afetado a região, a Defesa Civil tem desenvolvido um trabalho de planeja-mento. Já foi realizado um mapeamento das áreas de risco.

em alta X em baixa

O movimento da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul no sentido de aumentar o número de parlamentares dos atuais 11 para 19 está causando polêmica. As entidades de classe já se posicionaram contra esse aumento de gastos. O presidente da ACIJS, Durval Marcatto Júnior, manifestou-se em plenária contrário ao aumento. “A legislação diz que o número de vereadores pode chegar a 19 e que o gasto da Câmara pode chegar a 6% do Orçamento do município, mas é o limite constitucional, o que não obriga a fazê-lo. Não é tempo de aumentar despesas, precisamos otimizar os recursos públicos para reverter em benefício da sociedade”, disse.

Em audiência pública realizada dia 28 de março para ouvir a opinião da população referente ao assunto, o presidente da Câma-ra, Jaime Negherbon (PMDB), disse que é contra o aumento. “Em minha opinião como vereador, 11 são suficientes para atender a co-munidade. Como presidente, devo respeitar o que for decidido pela maioria”. Por enquanto, está pendente a alteração na Lei Orgânica.

O argumento de que o aumento resultaria em maior repre-sentação popular não convence a comunidade. O consenso do empresariado e população local é de que a qualidade da repre-sentação popular na Câmara de Vereadores se mede pela com-posição de um quadro que, efetivamente, saiba legislar e fiscali-zar de modo competente os atos do Executivo.

Defesa Civil ganha força

Mais vereadores, mais polêmica

Acione o serviço no 199

Mande a sua opinião através do email [email protected]

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direitos & deveres

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Os dois lados da moedaSalário mínimo regional de Santa Catarina divide sindicatos e empresários

Há um ano em vigor, o salário mínimo regional, que teve aumento de 7% aprovado em 1º de março, ainda gera divergências entre sindicatos

e empresariado. A preocupação dos patrões é com o impacto concreto do benefício. Para os sindicatos, com mais dinheiro no bolso do trabalhador a economia vai continuar aquecida e ge-rando empregos.

De acordo com o cálculo do De-partamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de Santa Catarina, mais de 500 mil trabalhadores são beneficiados com o salário mínimo regional, o equivalente a um terço da mão de obra catarinen-se com carteira assinada. O Conselho das Federações Empresariais (Cofem) do Estado aponta que a medida deve ser aplicada a cerca de 50 mil trabalha-dores formais, ou seja, apenas 10% do que sugere o Dieese.

Pode até ser menor o número de tra-balhadores beneficiados com o aumen-to do salário mínimo regional, que pas-sou de algo entre R$ 587 e R$ 679 para valores de R$ 630 a R$ 730, porque a

maioria das empresas já está pagando valores semelhantes ou até maiores para os colaboradores. Um dos motivos para a elevação dos valores dos salários é a dificuldade pela qual o Brasil, prin-cipalmente o Sul, está passando com a falta de mão de obra em todos os níveis e setores. Hoje o salário mínimo regional

está dividido em quatro categorias, por isso há valores diferenciados. Um exemplo é o setor metal mecânico, que já apresenta a média salarial de R$ 770 mais benefícios, ou seja, acima do maior valor previsto no salário mí-nimo regional. Além disso, há investi-

mento na qualificação da mão de obra. Investimento que, às vezes, não tem retorno devido ao turnover. Uma das preocupações das empresas, em tem-pos modernos, é a de reter talentos, o que não passa apenas por salários.

Não se pode afirmar que os empre-sários são contrários ao salário mínimo regional ou que queiram pagar menos do que o estipulado em lei. O fato é que, hoje, o País registra taxas de crescimento anuais em torno de 5%, o que possibilita um salário mínimo regional mais alto do que o nacional. Porém, se estivéssemos atravessando uma crise, as empresas não poderiam negociar com os trabalhadores e po-deria haver demissões. Sempre houve negociações coletivas com os sindica-tos. A negociação deveria ser livre. Até por que os valores já estavam acima do valor do salário mínimo nacional. Além disso, a maioria ganha acima deste valor médio. E, com liberdade, pode-se negociar em épocas de crise.

Célio Bayer, secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Jaraguá do Sul e presidente do Sindicato Metal Mecânico da Região.

Um dos motivos para a elevação é a dificuldade

pela qual o Brasil, principalmente o Sul, está

passando com a falta de mão de obra

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reportagem especial

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Um bombeiro, seja ele civil, volun-tário/comunitário ou militar, é treinado e equipado para apagar incêndios, resgatar pessoas em situação de perigo, salvaguardar

bens materiais e ajudar nos desastres naturais ou causados pelo homem. Não importa a modalidade em que atuam, todos eles, sem exceção, frequentam os mesmos treinamentos durante um perí-odo que varia de oito meses a um ano. Somente depois disso, recebem a farda e podem atuar.

Mas, apesar de se tratar de um pro-fissional essencial, 170 dos 293 municí-pios catarinenses ainda não contam com nenhum tipo de atendimento. Quando precisam dos bombeiros, quem ajuda é o município mais próximo, revela o pre-sidente do Corpo de Bombeiros Volun-tários de Jaraguá do Sul, Giorgio Donini. De acordo com o presidente da Associa-

ção dos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina (Abvesc), Ademir Orsi, apesar dos bombeiros estarem sempre traba-lhando com recursos escassos, Santa Ca-tarina tem uma situação melhor que a de

outros estados. A ONU preconiza que o ideal é um bombeiro para cada mil habi-tantes. Nos municípios onde há bombei-ros voluntários, existe um para cada 445 habitantes. No Brasil, há um bombeiro para cada 2,7 mil habitantes.

Atualmente, há 32 cidades atendidas por corporações de bombeiros voluntá-rios associadas à Abvesc, compreenden-do população de 1,5 milhão de pessoas. O número pode ser maior, pois algumas corporações não são associadas. Hoje o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, que em alguns municípios atua também com bombeiros comunitários, está presente em 90 municípios. De acor-do com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Bombeiro Militar José Luiz Masnik, a intenção é chegar a 120. Além disso, ele quer ampliar o número de comunitários de 7 mil para 9 mil.

Estado ganha com atuação conjunta dos bombeiros civis, voluntários/comunitários e militares

Corrente do bem em Santa Catarina

Mesmo com recursos escassos, voluntários de SC fazem atendimento de qualidade

O ideal é um bombeiro para cada mil habitantes.

Nos municípios onde há bombeiros voluntários,

existe um para cada 445 habitantes. No

Brasil, há um bombeiro para cada 2,7 mil

habitantes

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Santa Catarina está bem atendi-da pelo serviço de bombeiros, no en-tanto, uma discussão antiga voltou à tona: a militarização das corporações de voluntários. O chefe da comunica-ção do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, major Altair Salésio Rodri-gues, diz que não existe nenhum pro-jeto nesse sentido. “Queremos, sim, aumentar o número de bombeiros co-munitários nas corporações em que já há militares”, garante.

Quando o assunto é a militarização das corporações há algumas ressalvas. O presidente da Abvesc, Ademir Orsi, faz questão de afirmar que os volun-tários não têm nada contra os bom-beiros militares, porém tanto a Abvesc

quanto alguns empresários acreditam que não deve haver interferência dos militares onde o serviço funciona. “Te-mos muitos municípios que precisam de um serviço de bombeiro, indepen-dente da modalidade. Há espaço para todos”, aposta.

Orsi conta que a corporação vo-luntária reduz a burocracia na tomada de decisões e o empresariado local se identifica com o projeto, auxiliando e até mantendo a corporação. Nas cor-porações voluntárias, geralmente, há alguns civis (remunerados), mas são minoria, o que torna o serviço mais fácil de ser mantido. De acordo com o presidente dos Bombeiros Voluntá-rios de Jaraguá do Sul, Giorgio Donini,

as entidades de classe estão capitane-ando um movimento para resolver a questão. Eles sugerem a mudança na legislação para que as duas modalida-des possam coexistir.

Enquanto isso não se resolve, am-bas as corporações vêm prestando um serviço considerado excelente pela comunidade e buscando recursos para investimentos em equipamen-tos e treinamentos de voluntários/comunitários. O novo comandante--geral do Corpo de Bombeiros Mili-tar de Santa Catarina conta que há programas a serem cumpridos nesta gestão (ver tabela acima), e garante que os esforços têm sido grandes no sentido de realizá-los.

Reacende polêmica sobre militarização dos quartéis

Batalhão Central de Jaraguá do Sul é referência

Aproximação com a comunidade por meio de ações comunitárias, com ênfase para os projetos Bombeiro Mirim, Brigada Comunitária e Bombeiro Comunitário

Ampliar a atividade de prevenção para que o Estado seja modelo de excelência nessa área

Investir na aquisição de viaturas e equipamentos, inclusão de novos bombeiros militares e implantação de força-tarefa para pronto-atendimento em caso de desastre. A força-tarefa, com atuação em todo o Estado, composta por equipe multidisciplinar, será empregada após a ocorrência de desastre na atividade de socorro e assistência às populações vitimadas.

Programas dos Bombeiros Militares:

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Os bombeiros voluntários estão no Vale do Itapocu, em Jaraguá do Sul, Corupá, Guaramirim, Massaranduba, Schroeder (em andamento)

Entenda as diferenças entre eles (bombeiro voluntário/comunitário, civil e militar):

O bombeiro voluntário trabalha sem remuneração e nos horários que tem disponível. Quando atua com os quartéis militares é chamado de comunitário. O civil recebe remuneração e atua no Corpo de Bombeiros Voluntários, pois a corporação precisa de pessoas disponíveis 24 horas em todos os dias da semana. O bombeiro militar é concursado pelo Estado e recebe remuneração. Esta é a principal distinção deles, pois prestam o mesmo tipo de serviço à comunidade

Quanto eles ganham:

Remuneração: o bombeiro civil tem salário inicial de R$ 780,00. A média é de R$ 1.100,00. Recebe também alimentação, transporte para trabalhar, uniforme, plano de saúde e seguro. O bombeiro voluntário/comunitário não recebe remuneração. Mas também ganha alimentação e uniforme. O bombeiro militar tem salário inicial de R$ 1.725,68

Quantos são:

Existem cerca de 2,2 mil bombeiros militares no Estado. Há uma carência de 1,5 mil homens

Existem cerca de 3,6 mil voluntários no Estado.

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No Vale do Itapocu, a população conta com o trabalho incansável dos bombeiros voluntários. Existem corporações em Jaraguá do Sul, Co-rupá, Guaramirim e Massaranduba. Em Schroeder, os trâmites legais para a instalação de uma sede de Bombeiros Voluntários estão quase concluídos. De acordo com o pre-sidente do Corpo de Bombeiros de Schroeder, Décio Piske, com a do-cumentação pronta, seis aspirantes

que, em breve, estarão formando--se bombeiros, e mais o trabalho do Bombeiro-Mirim, a corporação estará quase apta para começar a trabalhar.

O comandante do Corpo de Bombeiros de Jaraguá do Sul, Fabia-no Cândido, diz que conta com seis caminhões, quatro ambulâncias, dois veículos para prevenção, um administrativo, dois para operações e quatro barcos, uma das maiores

frotas de Corpo de Bombeiros Vo-luntários de SC. Uma das ambu-lâncias foi doada pela Marisol e o caminhão Auto-Bomba-ABT pela WEG. Esse caminhão tem como di-ferenciais a capacidade de alcançar com a bomba de água até o 12º pa-vimento de um prédio e um gerador próprio de energia.

A frota é resultado de doações da comunidade, empresas e gover-nos estadual e municipal. Em 2010,

Bombeiros voluntários têm apoio da comunidade e dos empresários

reportagem especial

Onde estão os voluntários:

Simone Klitzke é única mulher apta a dirigir os caminhões

Comandante Fabiano Cândido

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Os números não são exatos, mas estima-se que o custo de um militar para o Estado seja 25 vezes maior do que o de um civil

A corporação mais antiga da região é a de Jaraguá do Sul, criada em 1966 pelo Lions Club. Ela funcionava dentro da WEG

Dos 282 bombeiros (entre voluntários, civis, aspirantes e mirins) de Jaraguá do Sul, 20% são mulheres

Curso de formação de bombeiros dura entre oito e 12 meses.

o Corpo de Bombeiros Voluntários de Jaraguá do Sul atendeu 10.346 ocorrências, sendo que as três cam-peãs são emergências médicas, com 3.274 atendimentos, atividades da corporação, com 1.441, e acidentes de carro com moto, com 646. Em atividades da corporação entram também os pedidos de vistoria.

O comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Guara-mirim, Laury Carlos Leite, diz que,

no momento, está trabalhando em uma campanha para obter recursos para a compra de uma viatura nova. “Já temos R$ 115 mil, mas faltam R$ 55 mil”, conta. Em 2010, foram 4.039 atendimentos, boa parte de acidentes na rodovia BR-280.

O trabalho do Corpo de Bom-beiros Voluntários é imprescindível para a região, visto que é o melhor equipado para atender as ocorrên-cias na BR-280. A subcomandante

do Corpo de Bombeiros de Jaraguá do Sul, Simone Klitzke, diz que se sente realizada ao atender a comu-nidade. “Comecei na corporação como voluntária, sem remunera-ção, hoje, sou cedida pela Prefei-tura, visto que sou concursada”, conta. Ela é a única bombeira da região que também está apta a di-rigir caminhão e ambulância. Cerca de 20% da corporação é formada por mulheres.

Curiosidades:

Caminhão Auto-Bomba ABT, doado pela WEG, tem gerador próprio e capacidade para alcançar 12 andares

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Março foi mês de cantar pa-rabéns e comer bolo em comemoração aos 17 anos da Malharia Alenice, de Guaramirim. Os 220 co-

laboradores participaram da celebração de uma empresa que, apesar de jovem, já tem bastante experiência no ramo de vestuário. Os irmãos Evaristo e Laurico Caviquioli sempre tiveram sangue em-preendedor e estavam certos de que te-riam um negócio juntos. Mas nem nos melhores sonhos imaginaram que o pe-queno negócio familiar poderia se tor-nar uma empresa de médio porte vende para todo Brasil e cresce uma média de 15% ao ano.

Vindos da roça, pai e filhos trabalha-vam na fabricação de farinha de mandio-ca. Mas eles queriam conhecer o mundo e buscar outras alternativas, por isso re-solveram morar na cidade. O primeiro a deixar o campo foi Evaristo, na sequên-cia, um ano depois, Laurico.

Assim que chegaram à cidade foram à luta, mas já pensando no que iriam in-vestir, pois o sonho só se concretizaria quando tivessem o próprio negócio. Em 1994, começaram a trabalhar no quintal de casa com uma facção. O nome esco-lhido para a empresa foi Alenice (junção dos nomes das filhas Cleonice e Alessan-dra). Com muito trabalho e ajuda das respectivas esposas, logo estavam aptos a terem uma marca própria e começaram a trabalhar com confecção infantil, que ainda é o carro-chefe da empresa com 35% da produção. “O período de facção serviu de experiência para observarmos como deveríamos atuar”. Atualmente, as filhas trabalham na empresa.

Malharia Alenice cresce sob o comando de Evaristo e Laurico

destaque empresarial

Tecendo o futuro

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17anos220colaboradores200 trabalhadores indiretos15% de crescimento/ano

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Com histórico de batalha e de-terminação, a Alenice já nasceu com os pés no chão e mostrando a que veio. Para os irmãos Caviquio-li, uma empresa familiar dá certo quando há união. “Decidimos tudo juntos até hoje. Foi assim desde a infância”, contam.

Evaristo trabalhava na área de terraplenagem, mas rapidamente se identificou com o setor têxtil e é responsável pela área de criação e produção. A Laurico coube a área administrativa.

No começo, confeccionavam al-gumas peças e ofereciam para ami-gos e parentes. Como os produtos estavam agradando, viram que es-tavam no caminho certo e a Ale-nice se firmou. Em 1999, já tinha sede própria em um amplo terreno onde está até hoje. Atualmente, a empresa tem uma unidade e está ampliando o parque fabril para au-mentar a produção.

Resultado começa pela determinação e união da família

“Decidimos tudo juntos até hoje. Foi assim desde a infância”Evaristo e Laurico Caviquioli

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destaque empresarial

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Pelo menos 5% do faturamento da Alenice são investidos todos os anos em novas tecnologias, o que garante à empresa maquinário de última geração. A tecnologia possibilita a implantação de novas linhas e experiên-cias em tecidos e aviamentos que deixam a peça com mais valor agregado. No ano passado, foi lançada a linha infantil Tulye e Charpey, voltada para as classes A e B. A empresa trabalha também com coleções masculina, femi-nina e uma linha especial chamada de Grande Estrela, talhada para tama-nhos maiores. “Esse é um segmento que está crescendo bastante”, dizem.

Para preservar a qualidade do produto oferecido, Laurico conta que a empresa assume a maior parte da produção, ou seja, faz a malha, a mode-lagem, o acabamento, a estampa e o bordado. Somente parte da costura é encaminhada para facções, sob rígido controle da empresa. “Temos consu-midores fiéis justamente porque oferecemos um produto de alta qualidade e beleza com preços competitivos”, diz. Além dos 220 colaboradores, cerca de 200 trabalhadores indiretos trabalham para a Alenice.

Investimento em tecnologia de ponta

O associativismo

“Somos sócios há mais de 10 anos da Associação Empresarial de Guaramirim (Aciag). Faz quatro anos que faço parte da diretoria. Até então eu não entendia como as coisas funcionavam. Hoje vejo que a associação tem sido uma parceira. Sempre fornece informações sobre assuntos de interesse dos associados. É muito interessante. Todas as empresas deveriam ser associadas. Juntos, temos mais força para lutar pelo que queremos”

Laurico Caviquioli

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Investimento em tecnologia de ponta

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O interesse e a preocupação dos empresários com a questão ambiental cresce a cada dia. As empresas que oferecem soluções para o

desenvolvimento sustentável estão, cada vez mais, se fortalecendo no mercado, principalmente quando ofe-recem pluralidade nos serviços. Uma dessas empresas é a Biovita Consulto-ria Ambiental, de Jaraguá do Sul, que atende desde 2007 empresas, pessoas físicas e órgãos públicos que precisam de serviços de consultoria, licencia-mentos, declarações de conformida-de, estudos e diagnósticos, planos de

gerenciamento de resíduos, de áreas degradadas, entre outros.

O engenheiro Benyamin Parham Fard explica a atuação da empresa está na busca do equilíbrio e sustentabilida-de, tendo como foco a adequação am-biental dos parceiros, sempre em con-formidade com as normas e legislações vigentes. “As constantes mudanças e impactos ambientais têm forçado em-presas e sociedade a cultivarem uma postura de responsabilidade socioam-biental cada vez maior. Por isso é im-portante as empresas conhecerem a legislação e respeitarem”, alega. Fard faz questão de frisar que é favorável

ao desenvolvimento sustentável da re-gião e, por isso mesmo, percebeu que faltava uma empresa que oferecesse a assessoria adequada para que o incre-mento nos negócios não representas-se prejuízo à qualidade de vida e ao meio ambiente.

“As empresas que fazem estudos ou pesquisas antes de se instalarem e organizam seus projetos ambientais têm mais chances de estarem regula-res e obterem as licenças ambientais, diminuindo as chances de passivos ambientais no negócio, como multas e deficiência nos controles ambien-tais”, complementa.

Meio ambiente como negócioBiovita Consultoria Ambiental, de Jaraguá do Sul, investe na gestão de sustentabilidade

18

Sustentabilidade

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A empresa tem colaboradores que se dividem nos setores administrati-vo e técnico, sendo a equipe composta por profissionais de áreas diversas como biologia, engenharia, química, geologia, geografia, direito, entre outras. Dentre esses profissionais, Fard destaca o trabalho das biólogas Evelise Garcia Parham Fard e Fernanda Alquini, e da engenheira ambiental Cristina Oppermann. As três trabalham na gestão técnica do negócio. “Há diversas empresas que oferecem soluções ambientais. Posso afirmar, com certeza, que possuímos uma das mais bem preparadas equipes, além de oferecermos a maior diversidade de soluções da região”, enfatiza.

Com um corpo técnico multidisciplinar, a empresa está por dentro de todas as alterações na legislação ambiental diariamente. “A legislação ambiental está em constante mudança, por isso temos colaboradores especialistas na área de pesquisa das normativas legais. Trabalhamos de acordo com a legislação aplicadas pelos órgãos ambientais, como Fuja-ma, Fatma e Ibama”, diz.

Para implantar essas soluções nas empresas, a Biovita tem um software próprio (Alba) de legislação ambiental e uma ampla gama de serviços para atender aos mais diversos segmentos ambientais, dentre os quais as pre-missas da ISO14001. “Ele foi desenvolvido pela nossa própria empresa, a partir da observação das necessidades dos nossos clientes”, diz. A empresa tem uma equipe técnica voltada para estes serviços. O cliente escolhe se quer apenas gestão dos documentos relacionados à área ambiental ou quer contratar todas as ferramentas de gestão oferecidas pelo software.

A Biovita já tem dois escritórios próprios, além de representantes no Brasil e Exterior. Na nova sede atuam mais duas empresas que fazem parte do grupo: Biochem e Biowaste. A primeira oferece con-sultoria química, análises de água e efluentes, emissões atmosféricas e solo. A Biowaste atua na pesquisa e consultoria para a gestão e processamento de resíduos.

Equipe multidisciplinar acompanha todas as mudanças na legislação

A legislação ambiental está em constante mudança, por isso temos colaboradores

especialistas na área de pesquisa das normativas legais.

Trabalhamos de acordo com a legislação aplicada pelos

órgãos ambientais” Benyamin Parham Fard,

engenheiro

O associativismo

“O associativismo é uma importante ferramenta de união pelos interesses da classe empresarial. Além de possibilitar exercer o papel de cidadãos, podemos: buscar a redução da carga tributária; amplificar investimentos do Poder Público em infraestrutura para escoamento da produção, no aumento da qualidade de vida, na tratativa pela qualificação profissional, na busca por novas tecnologias, na batalha pela ética empresarial e pela transparência na prestação de conta dos gastos públicos. A omissão e a desunião são os maiores erros que uma sociedade pode cometer”

Benyamin Parham Fard

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Soluções oferecidas:

Sistema Integrado de Gestão e Legislação Ambiental (Alba): importante ferramenta de atendimento às exigências do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e da Certificação ISO 14001. Possui função de disponibilizar completo banco de dados de legislação ambiental, atualizado e dinâmico

Consultoria em Legislação Ambiental: a consultoria em legislação ambiental, através da atuação conjunta dos departamentos técnico-jurídico, institui um novo conceito para resolução das questões jurídico-ambientais

Projetos Topográficos e de Georreferenciamento: realiza a medição das variações do relevo e identifica acidentes geográficos existentes no solo, delimitando as curvas de nível e demais características do imóvel

Licenciamento Ambiental: neste procedimento administrativo, a equipe Biovita auxilia seus clientes através de todo o acompanhamento de obtenção de licenças (LAP, LAI e LAO) através do qual o órgão ambiental competente permite a localização, instalação, operação e ampliação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais e/ou consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras

Estudos e Projetos Ambientais para Energias Renováveis: a equipe técnica atua em conjunto com as empresas na busca por alternativas viáveis para a geração da chamada Energia Limpa

Planos de recuperação de Áreas Degradadas: estudo que orienta a recuperação de determinada área impactada, tendo como objetivos recuperar, restaurar ou reabilitar sua integridade física, química ou biológica

Projetos Florestais e Averbação de Reserva Legal: os projetos florestais são ferramentas de planejamento, com finalidade de uso e exploração sustentável de produtos e subprodutos florestais

Planos de Gerenciamento de Resíduos: orienta boas práticas de gestão de resíduos, tais como correto acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final

Assessoria em Engenharia Química e ETE´s: assessoria para gestão eficiente dos efluentes e emissões atmosféricas, reaproveitamento de água no processo produtivo, atendimento as condicionantes das licenças ambientais e a legislação ambiental nas esferas municipal, estadual e federal

Licenciamentos para Transporte de Produtos Perigosos: o licenciamento ambiental para transporte de produtos perigosos regulariza o tráfego de fontes móveis de materiais, substâncias e/ou artefatos que possam acarretar riscos à saúde humana e animal, bem como prejuízos materiais ao meio ambiente.

Para consultar todos os serviços oferecidos, visite o site www.biovita.com.br.

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Sustentabilidade

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Qualidade em dose dupla Emme Pré-Fabricados trabalha firme na construção de Schroeder e da sucessão

da empresa, hoje sob o comando de Euclides e Dionei Emmendoerfer

empreendedorismo

O associativismo

“É muito importante participar da Associação Empresarial. A associação está sempre à frente na busca por informações. É através deles que ficamos por dentro do que está acontecendo, mudanças em tributos, normas, entre outros. Com esse conhecimento fica mais fácil a tomada de decisões. Em minha opinião, é muito válido participar. Recomendo a todos os empresários” Euclides Emmendoerfer

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Há 25 anos participando ati-vamente do desenvolvimento de Schroeder, a Emme Pré-Fabricados é referência no setor. E o know how no segmento está no sangue. A segunda geração da família Em-mendoerfer já está sendo prepara-da para assumir o negócio e o pro-cesso de sucessão promete novas metodologias e muitas novidades tecnológicas.

Dionei, filho do empreendedor Euclides Emmendoerfer, é enge-nheiro civil e sempre passou as férias dentro da empresa para se habituar ao dia a dia dos negócios e garan-tir o crescimento, hoje na média de 15% ao ano.

Euclides conta que a empresa pertencia ao irmão. Quando ainda trabalhava na WEG, o empreende-dor viu no negócio familiar uma óti-ma oportunidade de mudar de vida. Resolveu arriscar em um caminho solo e tornou-se proprietário, dei-xando a carteira assinada para trás.

Passados 20 anos, Euclides diz que fez a escolha certa, pois uma cidade em desenvolvimento preci-sa de obras o tempo todo. Com 35 funcionários, a empresa presta servi-ços em toda a região. Entre as obras da Emme na cidade, pode-se citar o Senai, a associação empresarial e o novo prédio da prefeitura, além de galpões de diversas empresas.

Hoje, a empresa é especialista em galpões industriais, estrutura para prédios comerciais e residen-ciais, lajes, pontes, galerias e estacas de fundações. Ela também executa serviços de fundação, montagem, estrutura e cobertura. Em média, a empresa constroi 35 mil metros qua-drados por ano.

Know how que passa de geração para geração

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empreendedorismo

Entre as vantagens oferecidas pela construção pré-fabricada estão ra-pidez, limpeza da obra, garantia de construção e combinação de materiais diferentes. A rapidez faz com que essa seja a opção da maioria das empresas. Euclides conta que não faz casas resi-denciais, mas que também podem ser projetadas com pré-fabricados, mas seria preciso ter equipamentos dife-renciados. “O maquinário que temos hoje é pesado, direcionado para gran-des obras, não poderia ser utilizado em residências”, explica.

O empreendedor revela que o foco é manter a empresa no caminho es-colhido, oferecendo, cada vez mais,

produtos diferenciados, qualidade no serviço e tecnologia de ponta.

Dionei conta que, todos os anos, são investidos cerca de 20% do fatu-ramento em novas tecnologias. “Te-mos equipamentos modernos nessa área para atender com satisfação nos-sos clientes”, garante. Para ele, a tec-nologia é uma aliada no sentido de melhorar os produtos, o acabamen-to final e, principalmente, o contro-le de qualidade. “Quanto mais au-tomatizados os processos, mas fácil de controlar todas as fases da obra”, complementa.

Os empreendedores dizem que a indústria da construção civil, nos

últimos tempos, está semelhante à da moda, ou seja, todos os anos são apresentadas novidades em ma-teriais, tecnologias e processos. Por isso é importante estar por dentro das inovações de mercado para ofe-recer o que há de melhor aos clien-tes. Para tanto, eles visitam feiras com frequência em busca das no-vidades. Os colaboradores também são treinados com frequência.

Tanta dedicação tem feito com que a empresa esteja sempre com diversas obras em andamento. O único proble-ma é a chuva, que tem sido constante na região. “Isso é péssimo para os ne-gócios”, observa Euclides.

Limpeza e rapidez como diferenciais

O maquinário que temos hoje

é pesado, direcionado para grandes obras, não

poderia ser utilizado em residências

Euclides Emmendoerferproprietário da empresa

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institucional

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Núcleos setoriais, associativismo na essência

Luiz Carlos Buzzarello traz novidades da Alemanha para prática de gestão nos núcleos locais

Oempresário Luiz Carlos Buzzarello, vice-presiden-te da ACIJS para assuntos de Núcleos Setoriais, foi à Alemanha, de 12 a 18 de

março, em busca de novidades que pudessem ser aplicadas na prática de gestão que Jaraguá do Sul e outros municípios catarinenses haviam tra-zido daquele mesmo país na década de 1980. Ele diz que voltou renovado e com uma certeza: a lição de casa está sendo bem feita e o modelo eu-ropeu ‘made in Brazil’, hoje, em nada deve para o praticado no Exterior.

A Câmara de Artes e Ofícios da Alta Baviera, região da Alemanha onde nasceu a prática da organi-zação de empresas por segmentos de negócios, é reconhecida por Bu-zzarello como uma referência. “Po-demos ficar orgulhosos com o que temos conquistado neste período. O que precisamos é fortalecer ain-da mais esse programa, agregando novos segmentos e fazendo girar negócios nas diferentes cadeias pro-dutivas da nossa economia”, afirma Buzzarello, que esteve na Alemanha integrando comitiva organizada pela Federação das Associações Empresa-riais de Santa Catarina (Facisc).

Na organização do sistema ale-mão, explica o vice-presidente da ACIJS, 75 mil associados estão liga-dos a núcleos formados por peque-nos empresários que, em muitos casos, iniciaram os negócios de ma-neira autodidata e com o suporte da Câmara buscam o aprimoramento para se tornaram mestres. Uma ideia que pode ser colocada em prática para contribuir com os Núcleos Seto-riais em Santa Catarina é a de trazer

É um trabalho contínuo que vem sendo feito, mas precisamos trabalhar cada vez mais para potencializar

os resultados para as empresas”

consultores para dar treinamento e, com isso, reoxigenar os atuais e for-mar novos grupos. Embora tenha fi-cado evidente o interesse da Câmara em promover esse intercâmbio, que Buzzarello vê como uma oportunida-de a ser discutida pelas entidades, ele acredita que os Núcleos Setoriais

precisam se tornar mais conhecidos no âmbito do sistema a que perten-cem. “É um trabalho contínuo que vem sendo feito, mas precisamos tra-balhar cada vez mais para potencia-lizar os resultados para as empresas e, com isso, alcançar a melhor visibi-lidade dos núcleos”.

Luiz Carlos Buzzarello, vice-presidente da ACIJS

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Durval Marcatto Junior toma posse para mais um mandato na ACIJS

Marcatto defende reforma política“Sem uma representação política efetivamente comprometida com

o desenvolvimento econômico e social, veremos adiado novamente o sonho de termos a infraestrutura que merecemos e pela qual já paga-mos”. A afirmação é do presidente da ACIJS, Durval Marcatto Junior, feita durante o discurso de posse, em 28 de março. A solenidade marcou também a posse do presidente da Associação das Micro e Pequenas Em-presas do Vale do Itapocu (Apevi), Alessandro Truppel Machado.

Marcatto disse que a reforma eleitoral é o ponto de partida para as transformações conjunturais que o País necessita. “O momento é opor-tuno, temos um novo governo em início de mandato e há o desejo da população”, salientou. Conforme Durval Marcatto Junior, o empreen-dedorismo permanecerá como eixo central para a captação de novos associados, organizados em Núcleos Setoriais, preservando o excelente trabalho que este segmento já realiza na entidade.

Ampliar as oportunidades de capacitação e buscar melhor acesso a crédito para investimentos formam duas das diretrizes da diretoria da APEVI sob o comando de Alessandro Truppel Machado. Ele destaca o trabalho que vem sendo realizado pela entidade para o desenvolvimento do empreendedorismo na região. “Vamos seguir o planejamento que já existe, incrementando projetos para avançar sempre mais”, assinala. Dentre as ações, uma maior divulgação das linhas de crédito de insti-tuições públicas. “É preciso que o sistema financeiro do governo crie facilidades e não dificuldades. Hoje o setor privado é mais acessível, mas as taxas de juros inibem o empresário”.

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institucional

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A Diretoria Administrativa--Financeira, que tem como responsável Ademir Bruch, apresentou ao Conselho Fiscal para apreciação e

aprovação, em 9 de março, o Balanço Financeiro da entidade do ano 2010. O Conselho Fiscal apreciou e aprovou as contas que têm saldo positivo, mos-trando que a ACIAS vem se mantendo em crescimento também nas finanças, contando com o apoio dos associados que, além de pagar mensalidades, utilizam as soluções empresarias dis-ponibilizada pela entidade, como os cartões Util Card, Serasa, SPC, Planos de Saúde e outras.

A Diretoria da ACIAS, que tem como presidente Leandro Bauer, vem se reunindo e, entre as várias ações da pauta, uma deve tomar corpo: a ques-tão do Distrito Industrial do município, que tem a necessidade de envolver o Poder Público, iniciativa privada e en-

tidades para que sejam realizados es-tudos para instalação de um espaço com toda infraestrutura para instala-ções de empresas.

De olho no futuro, entre os dias 12 e 19 de março, o presidente Leandro Bauer foi à Alemanha buscar mais co-nhecimentos para a entidade. Bauer participou da missão organizada pela Fundação Empreender, que foi à Ca-mara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera conhecer o atual funcio-namento do Programa de Condução de Núcleos Setoriais lá em operação, além de visitar empresas e feiras.

Os Núcleos Setoriais locais estão fazendo planejamentos: o Núcleo do Comércio, que tem como coordenado-ra a empresária Luciléia Bernardi, está estudando a melhor forma de realizar a nova Campanha de Prêmios para o final de ano. Realizou duas reuniões duran-te o mês de março e já definiu que a Campanha sorteará motos e outros prê-

mios. Segundo Luciléia, que conta com o comprometimento de muitos empre-sários do comércio, a Campanha deve funcionar a partir de agosto.

O Núcleo de Jovens Empresários trouxe o diretor da Biovita para apre-sentar o projeto sobre a Usina de Resíduos Sólidos. O coordenador do Núcleo de Jovens, Marco Laube, junta-mente com os demais coordenadores, está preparando a feijoada de integra-ção marcada para 18 de junho.

A ACIAS realizou, em 23 de mar-ço, um encontro comemorando o Dia Internacional da Mulher. Com o tema ‘De Mulher para Mulheres’, apresen-tado pela palestrante Leonir Zacarias, contou com membros da Diretoria e com mais de 50 mulheres que, além da palestra, puderam tomar um deli-cioso café da manhã. Outros eventos estão previstos para os próximos me-ses, todos contemplados no Programa ACIAS de Capacitações (PAC).

ACIAS começa 2011 com agenda lotadaEntidade participa de missão empresarial, faz prestação de contas e desenvolve projetos

Núcleo de Jovens Empresários

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ACIAS integrou a missão empresarial para Munique

Realizada entre 12 e 19 de março, em Munique, na Alemanha, a Missão à Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera – HWK e Feira Internacio-nal de Empreendedores foi um sucesso. O presidente da ACIAS, Leandro Bauer, participou e recomenda a experiência para outros associados. O objetivo prin-cipal da missão foi conhecer a metodologia aplicada na Alemanha, a qual serviu de base para que fossem criados os Nucleos Setoriais que fazem parte das En-tidades Empresariais de Santa Catarina e do Brasil. A ACIAS possui três nucleos que trabalham e possuem apoio da Fundação Empreender. “Estarei verificando também a possibilidade de estarmos estreitando os la-ços de conhecimento para que a nossa entidade seja reconhecida pelos trabalhos em prol do associado e na representatividade em busca de um melhor am-biente de trabalho”, avisa Bauer.

Presidente Leandro Bauer trouxe novidades da Alemanha

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institucional

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Com aproximadamente 400 pessoas foi eleita, em 24 de março de 2011, a nova diretoria ACIAG Gestão 2011/2012. O evento, que

movimentou a cidade e a classe em-presarial guaramirense, foi realizado na Sociedade de Atiradores Diana e recebeu consideráveis elogios dos pre-sentes. Participaram do evento auto-ridades municipais, estaduais e fede-rais, bem como muitos associados que prestigiaram a nova Diretoria.

O presidente-eleito, Carlos Hugo Dequech, estreou com discurso que conceituava o verbo ‘iniciar’. Res-saltou que terá atuação marcada pela continuidade das ações desen-volvidas pelas gestões passadas e apresentou a pretensão de contri-buir e formar parcerias com o Poder Público.

Enfatizou que, como 18º presiden-te, priorizará a inserção do associado, para que este sinta-se parte da asso-ciação e, assim, apresente reivindica-ções e opine sobre a bandeira principal da ACIAG. “Somente juntos seremos fortes e, sendo fortes, seremos ouvi-dos”. Agradeceu e parabenizou a ex--presidente, Eluísa Hertel Maiochi, que assume a Presidência do Conselho Su-perior Consultivo, e a Diretoria Gestão 2010/2011 pelo trabalho desenvol-vido na entidade e pela dedicação e comprometimento.

Entre as atribuições curriculares do novo presidente, nascido em Guarami-rim, estão: diretor Financeiro-Adminis-trativo da Distribuidora de Alimentos Dequech Ltda, diretor Financeiro-Ad-ministrativo da Excel Fomento Mercan-til Ltda, presidente do Sindicato Patro-nal dos Atacadistas e Distribuidores da

Região Norte e Nordeste (Sincanorte), Diretor Regional Norte da Associação dos Distribuidores e Atacadistas Cata-rinenses (Adac).

“Desejamos sucesso à Diretoria empossada para que seja autora de grandes feitos à comunidade, espe-cialmente à classe empresarial guara-mirense. Também desejamos que te-nhamos em vista a busca assídua pelos pleitos regionais”, finalizou Dequech.

Carlos Hugo Dequech assume ACIAGAssociação Empresarial de Guaramirim elege diretoria para gestão 2011/2012

Carlos Hugo Dequech, novo presidente da ACIAG

Somente juntos seremosfortes e, sendo fortes,

seremos ouvidos”

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Atuação dos Núcleos Setoriais ACIAG possui três Núcleos Setoriais, sendo que

dois deles estão com um ano de vida: Núcleo das Empresas de Contabilidade e Núcleo das Imobiliárias e Corretores de Imóveis. Neste primeiro ano, ambos estão tratando de temas internos que envolvem o Po-der Público Municipal, assim como Cartórios e Pro-motoria. O Núcleo das Empresas de Contabilidade conquistou a recontratação por parte da ACIAG da assessoria jurídica para auxiliar em temas específicos.

O Núcleo de Imobiliárias e Corretores de Imóveis trabalha na formulação da Planta de Valores do Mu-nicípio de Guaramirim. No final do estudo, o resul-tado será apresentado ao Poder Público Municipal. Atualmente, o Núcleo está atuando no movimento Minha Casa, Minha Vida, que envolveu entidades do setor imobiliário de Guaramirim e região. Uma reunião organizada por eles contou com a presença do depu-tado federal Mauro Mariani e deputado estadual Car-los Chiodini, entre tantos outros interessados nas mu-danças estabelecidas. Na oportunidade, os presentes tiveram o apoio dos deputados, os quais se mostraram preocupados com a atual situação do Programa.

A Caixa Econômica Federal prorrogou o prazo de transição até junho de 2011. Outro assunto expos-to foi o anúncio, pela Caixa Econômica Federal, da derrubada na exigência publicada em resolução que exigia a pavimentação nas vias de acesso aos empre-endimentos financiados pelo programa.

O terceiro núcleo foi lançado no dia 14 de março de 2011, sendo um desafio tanto para a entidade quanto para os participantes que estão otimistas com o projeto, intitulado como Núcleo dos Jovens Empreendedores, sob a coordenação de Carolina Lemke Salomon.

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institucional

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A ACIAC tem dois Núcleos Setoriais em atividade: Núcleo do Comércio e Núcleo de Meio Ambiente, ambos mul-tissetoriais. Para 2011, o projeto é iniciar as atividades do Núcleo de Jovens Empreendedores.

O Núcleo do Comércio, fundado em 20 de outubro de 1997, conta atualmente com 20 empresas participantes, que se reúnem quinzenalmente, e tem como coordenador Idali Bos-se. Para 2011, o Núcleo tem planejadas diversas atividades, com destaque para as campanhas Natal Premiado e Natal Iluminado.

O Natal Premiado é uma campanha realizada visando a esti-mular os clientes a efetuarem as compras no comércio local. Em 2010, foram sorteadas 56 bicicletas (sendo uma por comércio participante) e um Fiat Uno Vivace Zero km. Para 2011, planeja-se sortear novamente um automóvel zero quilômetro, além de ou-tros prêmios ainda a serem definidos por uma comissão formada para desenvolver o projeto. A campanha é devidamente regula-mentada pela Caixa Econômica Federal.

A Campanha Natal Iluminado é uma parceria entre a ACIAC (através do Núcleo) e a Prefeitura, visando a decorar a cidade com luzes e adornos para o período natalino. Corupá carecia de bri-lho, de espírito natalino. A população e o comércio em si sentiam faltam de um clima mais especial e contagiante, que estimulasse a população a sentir-se envolvida pela magia que a época deve proporcionar.

Confira algumas ações previstas no Planejamento 2011 do Núcleo do Co-mércio:

Capacitação: treinamento na área de vendas, atendimento, vitrinismo, financei-ro e palestras

Campanha de Redução da Inadim-plência: ação que abrange tanto os co-mércios, no que ser refere à concessão de crédito, cadastro, utilização correta das ferramentas de proteção ao crédito, quan-to os clientes inadimplentes, através de ações de mídia

Coibir o comércio ambulante informal através do aprimoramento da legislação do município e trabalho com a população

Valorização do comércio local, através de horário de atendimento diferenciado nos sábados especiais, além da utilização de mídia, outdoors e ações sociais, visan-do a proporcionar visibilidade às ações do comércio de Corupá e tornar o núcleo co-nhecido

Cases com empresários de sucesso e missões empresariais.

Palestra da Campanha de Redução da Inadimplência

Núcleos da ACIAC preparados para 2011

Além de Comércio e Meio Ambiente, entidade planeja criar Núcleo de Jovens Empreendedores

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Além do projeto de bolsas ecológicas, o Núcleo tem planejadas para este ano as seguintes ações:

Reciclagem: incentivar a população a sepa-rar o lixo reciclável, além de estudar a viabilida-de da criação de uma cooperativa de catadores de material reciclável no município

Visitas técnicas a outros núcleos de mesmo propósito e empresas com cases da área

Capacitação: palestras de conscientização abertas ao público, além de curso de 5’S, den-tre outros

Destinação do óleo de cozinha: através de parceria, viabilizar a coleta e destinação corre-ta do óleo de cozinha.

Apresentação do projeto aos associados

Núcleo de Meio AmbienteFundado em 29 de setembro de 2009, o Núcleo de

Meio Ambiente conta atualmente com sete integrantes que se reúnem a cada 21 dias, sob a coordenação de Carine Scholl Schultz.

Em 2010, o núcleo desenvolveu um projeto de im-plantação de bolsas ecológicas, contando com 10 em-presas patrocinadoras, produzindo, assim, mil bolsas ecológicas. O objetivo do projeto é incentivar o uso consciente de sacolas plásticas. Dentro do planejamen-to do núcleo para 2011 está prevista a continuidade do projeto, visando a orientar e disseminar informações de modo a fazer com que as pessoas compreendam os ma-lefícios envolvidos no uso da sacola plástica.

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soluções empresariais

Mais segurança na hora de exportar Entidades da região do Vale do Itapocu passam a emitir Certificado de Origem

A partir deste ano, as empresas exportado-ras do Vale do Itapocu que necessitam de Certificado de Origem podem pedir o documento na associação empresarial da própria cidade. Até então, ele era ofereci-

do pela ACIJS (Jaraguá do Sul) e pela ACIAC (Coru-pá). Guaramirim está fazendo a primeira certificação em abril e Schroeder vai oferecer a facilidade a partir de maio.

O diretor-executivo da ACIAS (Schroeder), Fran-cisco Ricardo Schiochet, diz que a equipe já foi trei-nada e a associação está credenciada para oferecer o certificado. “Estamos trabalhando no sentido de fa-cilitar a vida dos empresários. Com este serviço, eles não precisam se deslocar até Jaraguá Sul”, adianta.

A responsável pela Gerência Administrativa e Sis-tema de Gestão da ACIJS, Adriana Zabel, explica que o Certificado de Origem é o documento utilizado para comprovar a origem brasileira da mercadoria a ser exportada, evitando desvios de comércio e ser-ventia para fins de obtenção de preferências tarifá-rias (conforme Acordos Comerciais Internacionais), ou apenas para o cumprimento de exigência estabe-lecida através da legislação do país importador.

Todos os setores produtores, independente do ramo de atuação (alimentação, têxtil, metal mecâ-nico ou outros), devem apresentar o Certificado de Origem quando exportam para os países do Merco-sul e Aladi. O certificado pode ser emitido no mesmo dia do pedido se a empresa estiver com toda a docu-mentação correta.

A ACIJS oferece o certificado por meio da Câ-mara de Negócios Internacionais (Cambra) que, por sua vez, é credenciada à Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), desde 2001, para a emissão do certificado. Antes desse período, o documento era oferecido através da Fiesc.

O serviço de emissão de certificados, por meio da Facisc, existe desde 1998 e o documento funcio-na como mais uma garantia do produto exportado, além de permitir a redução de impostos de quem compra. Por outro lado, quem emite o certificado deve ficar muito atento para erros na emissão, que podem gerar multas e atraso na entrega das merca-dorias, entre outros problemas.

Com o objetivo de atender com mais eficiência a de-manda por certificados, a Facisc, desde 2007, utiliza o software de certificado do Instituto Paranaense de Promo-ção às Exportações (IPPEX), da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap). O programa permite emitir o certificado de forma mais rápida, com menor custo e maior segurança, tanto para a federação quanto para o cliente.

A ACIJS aderiu ao sistema online em 2009 como for-ma de agilizar o processo. O Certificado de Origem Digi-tal (COD) é o documento eletrônico que atesta a origem da mercadoria para fins comerciais, atendendo a rígidos padrões de segurança que buscam dar ao comércio exte-rior maior confiabilidade. A utilização desse documento elimina as possibilidades de falsificações, verificadas com frequência em documentos escritos.

Software agiliza o processo

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Vantagens da certificação: Suporte às empresas na emissão do Certificado de Origem Agilidade na intermediação junto às aduanas e acesso à rede de informações por meio de órgãos gestores do comércio

internacional Integração e agilidade da aprovação do certificado através do sistema IPPEX Serviço gratuito de consultas as informações regras de origem, preferências tarifarias, tratamento alfandegário e acordos

internacionais de comércio.

Benefícios do Certificado de Origem: Redução ou isenção do imposto de importação no processo de exportação Acesso preferencial aos mercados que mantêm os acordos comerciais com o Brasil Aumento da competitividade no mercado interno.

Documentos necessários para emissão: Formulário do Certificado de Origem preenchido Fatura Comercial (Invoice) Declaração do Produtor.

Número de certificados emitidos em 2010: 1º WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S.A – 2.203 certificados 2º DUAS RODAS INDUSTRIAL LTDA – 352 certificados 4º INDÚSTRIA DE MÁQUINAS KREIS LTDA – 130 certificados 5º ZANOTTI S.A – 89 certificados

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ACIJSGrafologia Prática

Data: 26, 27, 28 e 29/04

Marketing de Relacionamento

Data: 02, 03 e 04/05

Regimes Aduaneiros Especiais – Ênfase para Drawback e Admissão Temporária

Data: 04/05

Técnicas de Apresentação em Público

Data: 10, 11, 12 e 13/05

Programa de Recrutamento e Seleção por Competência

Data: 18, 19 e 20/05

Programa de Excelência no Atendimento

Data: 24, 25 e 26/05

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ACIAGReunião Núcleo das Imobiliárias e Corretores *

Data: 28/04, 12/05 e 26/05

Horário: 8h30min

Promoção “Sábado Aberto”

Data: 07/05

Horário: 8h30min às 17h (sem fechar para almoço)

Reunião Núcleo do Jovem Empreendedor

Data: 12/05 e 26/05

Horário: 19h

Consultoria Jurídica **

Data: Todas as segundas-feiras (16h)

Reunião Plenária ACIAG *

Data: Todas as segundas-feiras (18h45min)

* Informações: (47) 3373-7525

** Informações: (47) 3373-7500

ACIASReunião de Diretoria

Data: 18/04Horário: 18h

Reunião PlenáriaData: 18/04Horário: 19h30min

Reunião Núcleo de Jovens Empreendedores Data: 19/04Horário: 19h30min

Reunião Núcleo do Comércio Data: 26/04

acontece

ACIACShowlestra com Ronaldo BenkendorfData: 19/04

Horário: 19h30min

Reunião Mensal com AssociadosApresentação SCRCREDData: 22/04Horário: 19h30min

Sábado Especial Data: 07/05Comercio atende das 8h às 16h

Curso de VendasData: A definirHorário: 19h às 22h30min

Reunião Mensal com Associados Data: 31/05Horário: 19h30min

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Incentivos fiscais para investir em Inovação Tecnológica

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ponto de vista

Desde primeiro de junho de 2006, por meio da Lei 11.196/2005, as empresas podem dedu-zir do seu lucro e, con-

sequentemente, da base de seus tributos, o valor correspondente aos gastos com pesquisas tecno-lógicas que visem à melhoria ou desenvolvimento de novos pro-dutos ou processos. Da mesma forma, as aquisições de equipa-mentos inerentes e necessários para a realização destes investi-mentos podem usufruir de rele-vante redução de imposto. Para a correta apuração dos valores a serem revertidos, faz-se indis-pensável que se obedeçam aos requisitos e conceitos legais.

– O que é considerado inova-ção tecnológica?

Concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou característi-cas ao produto ou processo que implique melhorias incremen-tais e efetivo ganho de qualida-de ou produtividade, resultando em maior competitividade no mercado.

Alguns dos principais incenti-vos à inovação tecnológica:

Além do próprio valor da des-pesa, a empresa poderá ainda deduzir da determinação do lucro real (base do IRPJ/CSLL) o valor correspondente a 60% (sessenta por cento) da soma dos dispêndios realizados com pesquisa e desenvolvimento, classificáveis conforme a legis-lação. Ou seja, como exemplo: R$ 100,00 de despesa, deduz-se

Tiago Przywitowski, Diretor da Fiscall Soluções,

Coordenador do Núcleo de Jovens Empreendedores da ACIJS-APEVI e

Coordenador Estadual do Feirão do Imposto - CEJESC.

R$ 160,00 para efeito de apura-ção dos tributos. Este montante, em alguns casos, poderá ser ele-vado a 80%.

– Exclusão da base de cálculo do IRPJ/instalações fixas, apare-lhos, máquinas e equipamentos:

Os valores relativos aos dispên-dios incorridos em instalações fixas e na aquisição de apare-lhos, máquinas e equipamentos depreciados ou amortizados na forma da legislação, poderão ter seus respec-tivos saldos não depre-ciados ou não amor-tizados excluídos na determinação do lucro real, no período de apuração em que for concluída sua utili-zação.

A implantação de controles in-ternos consisten-tes para a aferi-ção do montante

A implantação de controles internos consistentes para

a aferição de benefícios relacionados à inovação

tecnológica é imprescindível, uma vez que as informações deverão ser destinadas ao

Ministério da Ciência e Tecnologia

destes e de outros benefícios relacionados à inovação tecno-lógica é imprescindível, uma vez que essas informações deverão ser destinadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

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