revista negócios - ed. 09

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das associações empresariais do Vale do Itapocu Empreendedorismo no tempo certo Know how de anos na área de facção fez de Tânia Zils um exemplo a ser seguido à frente da S’Timer Confecção, de Schroeder Empreendedorismo: Recorde de audiência na 105 FM, de Guaramirim Tecnologia: Projetos sob medida é com a Fundição Fundifer, de Corupá Ano 2 | nº 9 Novembro e Dezembro de 2010 R$ 8,90

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Revista empresarial da ACIJS, de Jaragúa do Sul. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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Page 1: Revista Negócios - Ed. 09

das associações empresariais do Vale do Itapocu

Empreendedorismo no tempo certo

Know how de anos na área de facção fez de Tânia Zils um exemplo a ser seguido

à frente da S’Timer Confecção, de Schroeder

Empreendedorismo: Recorde de audiência na 105 FM, de Guaramirim Tecnologia: Projetos sob medida é com a Fundição Fundifer, de Corupá

Ano 2 | nº 9Novembro e Dezembro de 2010

R$ 8,90

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A recriação da CPMF é um retrocesso para a economia brasileira. Trata-se de medida to-talmente sem propósi-

to, considerando que, para que o País aumente o ritmo de crescimento eco-nômico é preciso aumentar a competi-tividade dos produtos, e a recriação da CPMF segue em sentido contrário.

Vejamos alguns efeitos econômicos indesejados provocados pela CPMF:

- A CPMF não é desonerada nas exportações. Portanto, sua recriação aumentaria o custo dos produtos expor-tados, o que retira competitividade das empresas brasileiras. Além disso, como incide sobre todas as etapas da cadeia produtiva, a CPMF encarece mais os produtos de maior valor agregado, com cadeias produtivas mais longas. O montante do tributo embutido no preço final é tão maior quanto mais etapas produtivas for necessário para fazer o produto;

- A CPMF não é um tributo trans-parente. Apenas uma parte da arre-cadação da CPMF pode ser observada facilmente pelos contribuintes, ou seja, aquela parcela que sai diretamente das contas correntes. Entretanto, o va-lor pago pelas empresas ao longo da cadeia produtiva e que, em maior ou menor grau, dependendo da estrutura de mercado, está incluído nos preços dos produtos, não é percebido pelos consumidores.

Por outro lado, o impacto da CPMF sobre o preço final das mercadorias e dos serviços é significativo.

Com a alíquota nominal de 0,38%, a CPMF chegava a representar 1,46% dos preços do transporte, 1,42% dos preços do vestuário e 1,27% dos preços da alimentação.

Outro aspecto a se considerar é que mesmo com o fim da CPMF não hou-ve alteração significativa no comporta-mento da receita do governo federal. A

extinção da CPMF, a partir de janeiro de 2008, foi em parte compensada com o aumento das alíquotas do IOF e da CSLL sobre as instituições financeiras.

Mesmo sem a arrecadação da CPMF, a carga tributária cresceu em 2008, ou seja, a arrecadação do governo federal aumentou mais que o PIB, mesmo após a retirada da CPMF. A carga tributária de tributos federais passou de 23,9%, em 2007, para 24,1% do PIB, em 2008.

Em 2009, em função da crise econô-mica, a carga tributária federal caiu para 23,5% do PIB. Entretanto, em 2010 ela deve voltar a elevar-se e atingir 24,3%.

Os gastos com a saúde do Governo Federal não foram afetados pelo fim da CPMF, e continuaram crescendo após o fim da CPMF. Em 2008, primeiro ano sem a contribuição, os gastos cresceram 9,4%, em termos nominais, o que equi-vale a um aumento de R$ 4,1 bilhões.

Em 2009, os gastos com a saúde cresceram 12,5%, também em ter-mos nominais, o que significou mais R$ 6, bilhões. Desta forma, desde o

fim da CPMF, os gastos com a saúde aumentaram sua participação no PIB, passando de 1,64%, em 2007, para 1,71%, em 2009.

O fim da CPMF também não impe-diu o aumento dos gastos públicos. A despesa total do governo federal cres-ceu mais depressa que o PIB nos dois anos seguintes à extinção da CPMF. Com isso, as despesas passaram de 17,1% do PIB em 2007, para 18,2%, em 2009.

Durval Marcatto Junior

Presidente da ACIJS

Contra a recriação da CPMF

editorial

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Um sucesso de gestão familiar, a Fundição Fundifer, de Corupá, que trabalha com a fabricação de peças em ferro fundido cinzento, nodular e branco, dentro dos mais diversos segmentos industriais, planeja crescer em 2011 e continuar investindo em tecnologia.

20. Tecnologia Share de 63,55% (Ibope) faz da 105 FM a rádio mais ouvida do Norte catarinense. Com grade que prioriza a programação musical, rádio dirigida por Evandro Carlos Canton atinge um púbico ouvinte de quase 2 milhões de pessoas.

24. Empreendedorismo

Referência no segmento de facção, S’Timer, de Schroeder, é a prova de que experiência, dedicação e uma dose de empreendedorismo são a melhor receita para o sucesso de uma empresa. Tânia Zils conta como nasceu a empresa que hoje gera 30 empregos.

16. Exemplo de sucesso

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sumário

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Associações empresarias do Vale que publicam a Negócios fazem balanço das ações do ano 2010 nas Diretorias. Avanço na duplicação da BR-280, crescimento no nº de associados e atividades dos Núcleos Setoriais estão entre os destaques.

28. Balanço 2010

Conselho EditorialBeatriz Zimmermann (ACIJS)Jean Carlo Chilomer (ACIAC)

Francisco Ricardo Schiochet (ACIAS)Rogério Souza Silva (ACIAG)

Ronaldo Corrêa (CEJAS)Danielle Fuchs (Mundi Editora)

Edição Danielle Fuchs

[email protected]

New Age Comunicação (Liliani Bento)e Elyandria Silva

Fotos Ricardo Silva, Flávio Ueta e divulgação

Foto de capa Ricardo Silva

Gerente de Arte e Desenvolvimento Rui Rodolfo Stüpp

DiagramaçãoTiago de Jesus

Gerente comercial Eduardo Bellidio

[email protected]

Editora-chefe Danielle Fuchs

[email protected]

Diretor executivo Niclas Mund

[email protected]

Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 Vila Nova - Blumenau/SC - CEP. 89.035-401

Tel.: (47) 3035-5500 - www.mundieditora.com.br

Esta é uma publicação das associações empresariais do Vale do Itapocu: Jaraguá do Sul (ACIJS), Corupá (ACIAC), Guaramirim (ACIAG), e Schroeder (ACIAS). Mais informações no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (CEJAS), na

Rua Octaviano Lombardi, 100 – (47) 3275-7000.

TIRAGEM 3.000 exemplares

E-mail parasugestão de reportagens

[email protected]

Industrial Wandér Weege, da Malwee Malhas e Pericó Wines, ambos de Jaraguá do Sul, conta sobre os investimentos feitos pela empresa na área da saúde, especialmente nos hospitais.

26. Entrevista

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direitos & deveres

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Fonte: Orides KlitzkeRR Contabilidade, de Corupá

Décimo terceiro salário, férias e 1/3 de férias são os direitos adquiri-dos que boa parte dos trabalhadores brasileiros

recebe no final do ano. O primeiro, instituído no Brasil em 13 de julho de 1962 pela Lei nº 4.090, consiste no pa-gamento de um salário extra a traba-lhadores domésticos, rurais ou urbanos com carteira assinada no final de cada ano e garante que os mesmos recebam o correspondente a 1/12 (um doze avos) da remuneração por mês traba-lhado. Geralmente é pago em duas parcelas por previsão legal (Lei nº 4.749 de 12.08.1965). A partir de 15 dias de serviço o direito já prevalece. Contudo, com mais de 15 faltas não-justificadas no mês ele deixa de ter direito a esses 1/12 avos relativos àquele mês. Tam-bém recebem a gratificação os aposen-tados e pensionistas do INSS.

As empresas que cometerem infra-ções relativas ao 13º salário serão pe-nalizadas com multa de 160 Ufirs por empregado prejudicado, dobrada na reincidência. É o benefício mais espe-rado pelo comércio local, considerando que as pessoas o utilizam tanto para saldar dívidas e/ou pendências finan-ceiras quanto para compras de Natal.

O super aquecimento no volume de vendas das lojas é visível nessa época, levando lojistas a comemorarem.

Visando como principal finalidade a preservação e proteção do lazer e o repouso do empregado, a fim de esti-mular o seu bem-estar físico e mental, principalmente por razões médicas, familiares e sociais, o direito a férias, segundo o artigo 29 da CLT – Conso-lidação das Leis do Trabalho, é anual. Deve ser de 30 dias corridos para traba-lhadores que não tiverem mais de cinco

faltas injustificadas. Se o trabalhador faltar de 6 a 14 vezes, será de 24 dias corridos; se faltar de 15 a 23 dias, de 18 dias corridos; se faltar de 24 a 32 dias, de 12 dias corridos; acima de 32 faltas: não terá o trabalhador, direito a férias. São concedidas pelo emprega-dor e por ele fixadas durante o perío-

do subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo empregado. O pagamento da remuneração deve-rá ser efetuado até dois dias antes do início do período fixado pelo empre-gador, para as férias do empregado. O empregador deverá pagar em dobro a respectiva remuneração, caso não con-ceda férias ao empregado, no período devido.

E quanto ao 1/3 de férias, a Consti-tuição Federal de 1988 estipula em seu art. 7º, inciso XVII, remuneração de fé-rias em valor superior, em pelo menos um terço, ao valor do salário normal. Aplicado a todos os empregados para empresas que adotam regime de férias coletivas no final do ano é outro acrés-cimo positivo ao orçamento domésti-co nas datas festivas em que há uma demanda maior de gastos oriundos de comemorações, descanso e lazer.

É fato que o comércio ganha em proporções elevadas em relação a outros períodos do ano e a econo-mia da região só tende a atingir índi-ces de superávit.

O comério ganha em proporções elevadas em relação a outros períodos do ano

Trabalhadores iluminam o Natal Comércio local cria boas expectativas com salários extras de fim de ano

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A Duas Rodas, empresa jaraguaense, orgulho de Santa Catarina, comemorou, no dia 4 de dezembro, 85 anos de atividades. Uma grande festa para mais de 3,5 mil pessoas, entre colaboradores, fa-miliares e convidados, marcou a data. No dia 7 de dezembro, a empresa também foi homenageada pela Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul.

Ao completar 85 anos, a empresa ganhou um planejamento arro-jado no qual está previsto atingir R$ 1 bilhão de faturamento anual até 2015. Esse crescimento virá do investimento em novos produ-tos, fábricas e possíveis aquisições na América Latina. Atualmente, o grupo conta com unidades em Jaraguá do Sul (matriz), Estância (SE), Manaus (AM), Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile) e Co-lômbia (Envigado). Além disso, possui sete laboratórios de pesquisa e desenvolvimento na América Latina (Chile, Argentina, Peru, Co-lômbia, México, Jaraguá do Sul e Campinas).

O portfólio conta com cerca de 3 mil produtos e uma car-teira de clientes de 10 mil empresas em 25 países. A Duas Rodas é especialista em aromas, produtos para sorvetes, con-dimentos e aditivos, agroindustrial e solu-ções integradas.

canal aberto

Tarefa árdua e desafiadora que se

transformou na maior obra social da história

do município

Paulo Luiz da Silva Mattosex-presidente da ACIJS, ao concluir o projeto liderado pela entidade para a modernização do Hospital e Maternidade São José, com investimentos de R$ 37 milhões no período 2004-2010.

frase

A mobilização coor-denada pelo Cejas com a participação das demais entidades do Vale do Ita-pocu foi considerada posi-tiva pelo coordenador dos trabalhos, o empresário Guido Bretzke. Para ele, mesmo tendo sido eleito ape-nas um representante local, o deputado estadual Carlos Chiodini (foto), o resultado é muito bom. “Não tínha-mos nenhum representante. Agora, temos alguém com quem podemos interagir, sugerir e cobrar os pleitos da região”, avalia ele, ressaltando que isso só foi possível graças às ações das entidades empresariais.

em alta X em baixa

No entanto, apesar da região eleger um deputado es-tadual, ainda há muita coisa a melhorar. Segundo o coorde-nador da campanha em prol de candidatos da região, Guido Bretzke (foto), houve pouco comprometimento e participação das pessoas. “Além de conversar, é necessário agir, bravatas não resolverão problemas. Além disso, ainda falta consciência dos partidos em reduzir o nú-mero de candidatos para que tenhamos mais chances de elegermos representantes. Para a região, o ideal seria termos eleitos dois deputa-dos estaduais e um deputado federal”, avalia.

Chiodini na Assembleia

Exesso de candidatos e falta de apoio na campanha pelo voto

tribuna

Duas Rodas completa 85 anos

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8

reportagem especial

A área de saúde é, sem dúvida, o calcanhar de aquiles de muitos governos municipais. Em Jaraguá do Sul,

contudo, essa realidade é um pou-co diferente. Com uma rede hospi-talar adequada e atendimentos (es-pecialidades) bem divididas, cidade e região recebem atenção e nota acima da média nacional. Uma das responsáveis por essa diferenciação é a iniciativa privada, que não poupa esforços na hora de ajudar. Com o auxílio do empresariado, dois hospi-tais da cidade estão em reforma.

Outro campo da saúde que ga-nhou atenção especial foi o Progra-

ma de Saúde da Família, instalado na Unidade de Saúde dos bairros. O secretário Municipal de Saúde Fran-cisco Airton Garcia, que assumiu este ano, conta que o trabalho é realizado por uma equipe compos-ta por um médico que trabalha 8 horas por dia, um enfermeiro, uma técnica de enfermagem e, no míni-mo, seis agentes comunitários por unidade.

Esse grupo, como um todo, se-gue protocolo criado para atender desde crianças até idosos. Traba-lham no atendimento de tratamento bem como na prevenção de doenças. Garcia conta que a equipe reúne-se uma vez por mês para avaliação e

faz visitas domiciliares. Segundo o secretário, “o atendimento na Aten-ção Básica é fundamental porque vai facilitar o trabalho e reduzir a per-manência das pessoas nos hospitais, pois elas devem ter o primeiro aten-dimento na Unidade Básica de Saúde do bairro, que são os postos”.

Atualmente, 72 médicos atendem na rede pública de Jaraguá do Sul e o Município possui convênio com os hospitais, que também atendem a região. A cidade tem nove postos em funcionamento e deve chegar a 18, porém, o ideal seria ter 22.

A maior demanda é pela Cardio-logia, Ortopedia e cirurgias de cata-rata, na área de Oftalmologia.

Jaraguá do sul: referência em saúdeHospitais, tecnologia e equipes bem treinadas para atuar na ação e prevenção fazem a diferença

O Hospital São José tem 15 mil m² de área e deve fechar 2010 com 85 mil pessoas atendidas na região, sendo 10 mil particulares

Piero Ragazzi/O

Correio do Povo

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O Hospital São José diferencia-se por atender especialida-des como Neurocirurgia, Ortopedia e Oncologia, bem como por realizar todos os exames relacionados às áreas em pacien-tes adultos. Com 61 anos de existência - foi fundado em 12 de fevereiro de 1959 -, o hospital começou vinculado à Igreja Católica e, por volta de 1960, a administração foi transferida para a Sociedade Divina Providência, que é mantenedora até os dias de hoje. Em 2004, firmou um termo de parceria com a ACIJS e, através dele, constituiu-se o Conselho Deliberativo, cujo presidente é Paulo Matos. Formado por sete membros titulares e suplentes, o objetivo é criar e instituir as políticas macro. Paulo Matos enfatiza como outro diferencial do hospi-tal a qualidade no atendimento, pois existe um projeto bem--sucedido de humanização na unidade.

Com relação às instalações, o hospital possui três ambien-tes: o prédio da hotelaria, a Ala Santo Antônio, para pacien-tes do SUS, e a maternidade. Seis salas de cirurgia completas foram adquiridas recentemente através de convênio com a Fiesc. As salas de radioterapia e quimioterapia têm destaque para o Acelerador Linear, equipamento que realiza exames para a radioterapia com bastante precisão, o que é importante no tratamento de câncer. Oferece serviços de Pronto Socorro aberto à comunidade e Pronto-atendimento principalmente para pacientes que são atendidos na traumatologia.

Paulo Matos revela que cerca de R$ 34 milhões foram buscados na comunidade para garantir a execução de alguns projetos como a construção de uma nova UTI. Foi firmada uma parceria entre o governo estadual (R$ 10 milhões), a iniciativa privada (R$ 19 milhões) e governo municipal (R$ 5 milhões). WEG, Marisol, Malwee, Zanotti, Duas Rodas, Urbano, Posto Mime, Rotary Club são empresas que ajuda-ram. Em breve, duas importantes conquistas serão entregues, o Hospital Dia e uma nova UTI com 7 leitos. Pacientes de Co-rupá, Schroeder, Guaramirim e outros locais se beneficiarão.

Qualidade no atendimento

Hospital São José

Área – 15 mil m² Total de funcionários – 500 Previsão internações em 2010 – 53 mil Previsão atendimentos em 2010 – 85 mil (75 mil

SUS / 10 mil Particular) Previsão cirurgias 2010 – 8 mil Atendimentos no Pronto Socorro em 2009 – 70 mil Índice de ocupação – 91%

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O Hospital e Maternidade Jaraguá, conhecido também como Hospital do Morro e que ganhou o prêmio da Unicef de Hospital Amigo da Criança, tem como principal diferencial o atendimento à ges-tação de alto risco, pediatria e UTI Neo Na-tal, que é referência na região. Possui dois Centros de Imagem, um interno e outro externo, localizado no centro da cidade, com os equipamentos de última geração mais modernos do mercado, tornando-o um dos maiores de Santa Catarina.

Com recursos provenientes de do-ações de pessoas físicas e jurídicas mais aporte do governo estadual, totalizando R$ 29 milhões, está sendo construída a nova estrutura do hospital, com previsão de início do atendimento em junho de 2011. No térreo, terá um restaurante; no 2º andar, um novo Centro de Imagem interno totalmente reformulado; dois andares terão um centro clínico com con-sultórios médicos, cujo objetivo é oferecer maior conforto para médicos e pacientes; um outro andar terá administração; outro será para salas de treinamento; no último andar será o heliponto. O diretor geral, Hei-tor Dorlei Schünemann, que assumiu em maio deste ano, enfatiza que o maior desa-fio é tornar o hospital autossustentável e im-plementar um modelo de gestão moderno.

Dentro da nova estrutura também terá 10 leitos de UTI adulto, que atual-mente não existem, e 10 leitos de UTI car-díaca, bem como toda a remodelação do centro cirúrgico, passando de cinco para oito salas, sendo que existe a possibilidade de duas delas oferecerem estrutura para cirurgias através de teleconferência. “Será implementado um serviço de Hemodinâ-mica, hoje inexistente na região, que con-siste em procedimentos para diagnóstico e tratamento de cardiopatias”, revela Heitor Dorlei Schünemann. Atendendo também aos mais variados convênios, a demanda em obstetrícia é grande, obrigando a revisão dos pontos críticos para melhor organização do fluxo de atendimento.

Hospital Amigo da Criança terá nova estrutura

Nova estrutura vai trazer ainda mais qualidade no atendimento

Pediatria e UTI Neo Natal são referência no Estado

reportagem especial

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Hospital e Maternidade Jaraguá

Área atual – 3 mil m² Previsão de ampliação com a nova estrutura – 9 mil m² Funcionários atualmente – 375 Previsão com a nova estrutura – 600

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Corupá não tem hospital, portanto, também utiliza as unidades de Jaraguá do Sul. De acordo com o secretário Mu-nicipal de Saúde, Alceu Gilmar Moretti, o Município criou o Conselho de Saúde de Corupá, um órgão deliberativo do Sis-tema Único de Saúde – SUS, de âmbito municipal, para tratar dos assuntos rela-cionados à saúde.

Uma das maiores dificuldades enfren-tadas por uma cidade pequena como Corupá é o acesso a médicos especialis-tas como endocrinologista, cardiologista, ortopedista e psiquiatra. Dificuldade tam-bém para exames de Alta Complexidade. “O mais difícil é conseguir atendimento para cirurgias eletivas (aquelas cirurgias que não são urgentes), como por exem-plo cirurgia de adenoide”, diz. Para isso, explica o secretário, existe um pacto com

Jaraguá do Sul chamado de Programa-ção Pactuada Integrada Ambulatorial (PPI Ambulatorial). Mas, para criar certa inde-pendência, uma das ações da Secretaria é a realização do serviço de radiologia no novo Pronto Atendimento 24h, que fa-cilitará muito a vida dos munícipes, pois eles não terão mais que ir à Jaraguá do

Sul após a conclusão da obra. O Corpo de Bombeiros Voluntários de Corupá possui ambulâncias e transporta doentes com casos de urgência/emergência do Pronto--atendimento de Corupá para os hospitais de Jaraguá do Sul. Essas foram adquiri-das com recursos do governo do estado e a UTI Móvel com doação de empresa.

Pactuação garante atedimento a pacientes de Corupá

Saúde em Corupá

Consultas/mês Unidades de Saúde da Família – 1,8 mil Atendimentos/mês nos Pronto Atendimentos – 1 mil Internações/mês – 74 (Jaraguá do Sul, Penha e outros hospitais) Médicos – 07 plantonistas, 04 clínicos-gerais, 01 pediatra, 01

ginecologista/obstreta Postos de Saúde - 04

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Saúde em Guaramirim

Postos de saúde - 05 Unidades Básicas de Saúde da Família, 03 Unidades Básicas de Saúde, 01 Unidade de Saúde

Especializada, 01 Clínica de Fisioterapia, 01 Pronto-atendimento junto ao Hospital Santo Antonio

Médicos que atendem no Município: 21 médicos Funcionários dos postos: 137 funcionários

Especialidades atendidas: 08 especialidades médicas (Dermatologia, Cardiologia, Gastroenterologia, Ortopedia, Otorrino, Pneumo, Psiquiatra e Oftalmo)

Atendimentos/mês: média de 3,5 mil consultas de Clínicas Básicas (Clínica-geral, Saúde da Família, Pediatria e Ginecologia) e 900 consultas de especialidades

Medicamentos distribuídos: atualmente são 176 itens na Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume) Hospital: cidade possui o Hospital Municipal Santo Antonio, fundado em 1953,

com 120 funcionários e uma média de 48 internações/mês (2010).

reportagem especial

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Saúde em Schroeder

Postos de saúde: 04 Unidades Básicas de Saúde e 01 Centro de Reabilitação e Atendimento Individualizado (CRAE), onde fica a Academia Municipal de Atividade Física

Médicos que atendem no Município: 13 Funcionários dos postos no total: 112 funcionários, contando com administrativos, Núcleo de Apoio (NASF) e

profissionais de saúde Especialidades atendidas: Pedriatria,Ginecologia, Pneumologia, Gastroenterologia, Médicos da Família, Clínica-

geral, Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Psicopedagogia, Nutricionista e Educador Físico

Atendimentos/mês nos postos set/2010: 7.406 Medicamentos/mês distribuídos set/2010: 194.583 Pessoas atendidas na farmácia básica set/2010: 3.609.

Piero Ragazzi/O

Correio do Povo

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‘Um hospital com boas instalações e equipamentos atende melhor’

Industrial Wandér Weege, da Malwee Malhas e Pericó Wines, não abre mão de investir na área da saúde, seja em Jaraguá do Sul ou na região do Vale do Itapocu

Revista Negócios – Como a Malwee atua no auxílio aos hospitais da cidade?Wandér Weege – Há décadas, contribuímos com os hospitais, Corpo de Bombeiros, instituições assistenciais, entre inúmeras outras entidades da cidade e região, cola-borando para melhoria da saúde e bem-estar da popula-ção, seja através de equipamentos, ambulâncias, cadeiras de rodas etc. Essas ações estão fortemente presentes em nossos compromissos comunitários.

RN – A empresa também faz doação em espécie?WW – As doações que efetuamos são destinadas para investimentos especificados pelas entidades, assim, bus-camos atender o objetivo proposto da melhor forma possível.

RN – Como é feita a identificação das necessidades na área da saúde para garantir esse auxílio?WW – A comissão dos hospitais faz a identificação das necessidades, informando para as empresas, instituições, órgãos públicos sobre o atual projeto. Após a análise da solicitação, definimos sobre a ajuda e acompanhamos os benefícios gerados.

RN – A empresa possui planejamento financeiro para esse tipo de doação? Como funciona?WW – Não temos uma verba estabelecida para esta fina-lidade, porém, sempre que somos solicitados, buscamos, dentro do possível, contribuir para melhoria destes tão importantes órgãos de saúde e participar para o bem da comunidade, afinal, um hospital com boas instalações, equipamentos de qualidade, gera melhores condições de atendimento para a população.

Wandér Weege, administrador da Pericó Wines e Malwee Malhas, é um dos em-presários de Jaraguá do Sul que inves-tem constantemente na saúde. Grande parte das ações do industrial à frente

das duas empresas que comanda leva em conta questões de responsabilidade social, ambiental, cultural ou econômica.

Com relação aos hospitais, Wandér Weege conta que faz contribuições há décadas. O mesmo ocorre com o Corpo de Bombeiros, instituições assistenciais, entre inúmeras outras entidades da cidade e região. O objetivo, esclarece o indus-trial, é colaborar para o bem-estar da população, seja através de equipamentos, ambulâncias, cadeiras de rodas etc.

A Malwee Malhas também investe no esporte (o time de futsal foi campeão nacional e até internacional por vários anos), na arte (o acervo de vários museus tem peças doa-das pela empresa), no meio ambiente (além da criação do Parque Malwee, o próprio Wandér já recebeu títulos como Personalidade Ambiental - principal distinção do Prêmio Ex-pressão de Ecologia) e ajuda a fazer de Santa Catarina uma grande arrecadadora de impostos e geradora de empregos, movimentando a economia como um todo. Confira trechos da entrevista concedida pelo industrial à Revista Negócios:

entrevista

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A comissão dos hospitais identifica as necessidades, informando as empresas.

Após análise, definimos nossa ajuda”

Page 15: Revista Negócios - Ed. 09

RN – Quais foram as doações feitas pela empresa no ano 2010? WW – Participamos de ações em prol dos hospitais em 2009 e, este ano, a contribuição mais expressiva foi para o novo Hospital Jaraguá. Neste ano, nossa ajuda foi destinada também para outras entidades filantrópi-cas, nas mais diversas localidades carentes, tanto em nossa cidade como em regiões adjacentes, no Vale do Itapocu.

RN – Alguma doação destacou-se das outras ou obteve repercussão maior por existir uma neces-sidade urgente?WW – Como destaque, podemos citar a implantação da primeira UTI Neonatal de Jaraguá do Sul, localizada no Hospital Jaraguá, sendo que, há anos, sentia-se a necessidade desta unidade e graças a essa realização foram salvas várias vidas de crianças. Igualmente cita-mos a instalação da maternidade, cozinha e vários equi-pamentos do Hospital Jaraguá. No Hospital São José, contribuímos na execução de diversas importantes alas, recuperações da estrutura e ajuda para conclusão de outras novas instalações.

Entre tantos compromissos da Malwee, poder contribuir

diretamente com a saúde, proporcionando ambientes

adequados, qualidade no atendimento, gerando melhorias, sem dúvida, é muito satisfatório”

RN – Qual a importância de atos como esses para a política de humanização da empresa? WW – Entre tantos compromissos da Malwee, poder contribuir diretamente com a saúde, proporcionando ambientes adequados, qualidade no atendimento, ge-rando melhorias, sem dúvida, é muito satisfatório. Sa-bemos das dificuldades enfrentadas por este setor, que, aliás, seria de responsabilidade do governo nacional.

Parque da Malwee

Page 16: Revista Negócios - Ed. 09

A empresa existe há apenas quatro anos, mas já pode ser con-siderada uma refe-rência no setor de

facção. A S´Timer Confecção, de Schroeder, tem CNPJ, paga impos-tos, os funcionários são registrados e possui sede própria. Essas qualifica-ções, somadas ao crescimento anual do faturamento, fazem da empresa um exemplo a ser seguido.

A empreendedora Tânia Zils co-meçou a trajetória em 1991, quando foi contratada como costureira de tecido plano em uma empresa da re-gião. Trabalhou por 12 anos em uma única empresa, quando resolveu buscar novas experiências e foi con-tratada em uma empresa de facção.

Enquanto trabalhava como cos-tureira, o espírito empreendedor não a deixava em paz. Astuta, nos anos como funcionária aprendeu a entender como funciona a logística no atendimento com o cliente, no serviço, de que forma funciona o re-lacionamento com o fornecedor e, principalmente, descobriu o que da-ria certo em uma empresa própria.

Ela seguiu o caminho dos ven-cedores. Antes de se aventurar em um negócio próprio, reuniu infor-mações, fez cursos e se associou a uma entidade que poderia ajudá-la a alcançar esse sonho. Com as infor-mações necessárias para dar um voo certeiro, Tânia chamou uma cunha-da para, juntas, abrirem uma facção.

“A ideia deu tão certo que re-solvemos nos separar para cada um ter a própria empresa. Com as qua-tro máquinas que me couberam da sociedade, iniciei a S´Timer”, diz ela com orgulho. Hoje, tanto ela quan-to a cunhada estão muito bem nos negócios.

Sob o comando de Tânia Zils, S’Timer Confecção, de Schroeder, vira exemplo a ser seguido

destaque empresarial

Costurando o futuro

16

Fotos Ricardo Silva / PhotusPress

Page 17: Revista Negócios - Ed. 09

Com quatro máquinas de costura e três funcionários, a S´Timer começou a funcionar em 2006. Essas três funcio-nárias, Admiranda Jurck, Vilma Zils e Marlei Padilha Staniski, continuam até hoje trabalhando com Tânia. “Elas saí-ram dos seus empregos porque acredi-taram em mim. Essa é uma responsabi-lidade muito grande”, alega.

Tânia lembra que, no começo, o marido, Osmar, não lhe dava apoio porque acreditava que a facção iria

acabar com o casamento deles. “O Osmar ainda tinha aquela ideia antiga de que facção é no fundo do quintal e a pessoa para ganhar mais acaba tra-balhando à noite, sábado e domingo. Mas não foi o que aconteceu conosco. Eu cumpro meu horário de segunda a sexta-feira”, garante.

Com um ano de funcionamento, a S´Timer absorveu também o marido, que trabalhava em outra empresa têxtil e agora é o maior incentivador da es-

posa. “Eu tinha dados estatísticos que provavam que o negócio poderia dar certo de forma profissional”, lembra.

Mesmo sendo perspicaz e tendo certeza de que estava no caminho cer-to, Tânia diz que nunca, nem nos me-lhores sonhos, imaginava a empresa do tamanho que está hoje. “Eu tinha pla-nos de ter, no máximo, seis funcioná-rios. Hoje, tenho 30 e pretendo ampliar para 50 pessoas para poder crescer”, adianta.

O plano é crescer mais

Atualmente, facção trabalha em dois segmentos: malha e tecido plano

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destaque empresarial

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Quando a empresa come-çou, foi construída de forma separada no mesmo terreno do casal. A sede, apesar de estruturada para atender a demanda, tinha menos de 50 metros quadrados. Hoje, a S´Timer conta com 340 metros quadrados. “Estamos preparados para o cresci-mento”, diz.

Com uma mente inquieta, que está sempre pensando no que pode ser aperfeiçoa-do e até lançado, Tânia conta que, em 2007, tentou lançar marca própria. Porém, por falta de experiência, o proje-to não deu certo. Foi retarda-do, mas não abortado. Tanto que Tânia já esta pensando em retomá-lo. “Porém, des-ta vez estou mais preparada, estudando o que é necessá-rio para que uma marca dê certo”, diz.

Atualmente, a empresa conta com 25 máquinas e atende a dois segmentos: malha e tecido plano. Todas as 30 funcionárias são mu-lheres. “Para manter a har-monia, me coloco no lugar delas, tento compreender seus problemas e ser amiga antes de tudo. Essa fórmula tem dado certo, visto que não tenho rotatividade na empresa”, conta.

Este ano, a empresa re-gistrou um crescimento de 50% na produção. “Para o próximo ano, acreditamos num crescimento de 15%. E já estará muito bom, visto que estará dentro da reali-dade”, avalia.

De olho na marca própria

Todas as funcionárias da S’Timer são mulheres. Tânia mantém uma boa relação com a equipe, o que reduz o índice de rotatividade

Fotos Ricardo S

ilva / PhotusPress

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A Fundição Fundifer Ltda, de Co-rupá, desde que foi inaugura-da, em 1997, não para de cres-cer e investir em equipamentos de ponta para oferecer algo

diferente ao mercado. A empresa é especialista em projetos especiais. “Atendemos a necessi-dade do cliente”, diz o gestor, Eduardo Felipe Finta. A empresa trabalha com a fabricação de peças em ferro fundido cinzento, nodular e branco, dentro dos mais diversos segmentos industriais, generalizando as classes de ferro produzidas, que possuem características de fa-bricação e de utilização diferentes, bem como os processos em que os moldes das peças são confeccionados.

Por este motivo, a empresa investe cons-tantemente em tecnologia e equipamentos. A Fundifer tem um dos melhores fornos de indução que existem no mercado para der-reter ferro. Finta explica que esse forno, por ser moderno, torna mais ágeis os processos e gera um aproveitamento maior de sucata, que, posteriormente, se transforma em peças. O forno tem capacidade para 1,5 mil kg/hora e é equipado com dois cadinhos. Para o contro-le da qualidade e determinação constante da composição química do metal líquido, possui um espectrômetro. Trabalha com moldagem mecânica e manual em areia verde, também moldagem em cura frio e COLDBOX; macharia em COLBOX e CO² e limpeza com granalha de aço. A Fundifer produz peças em ferro fundi-do cinzento até 2,4 mil Kg, em ferro fundido nodular até 800 Kg e ferro fundido branco até 800 Kg.

Em 2010, a empresa também adquiriu uma sopradora COLDBOX (moldadora automática) que molda os moldes (macho) na dimensão de

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Mercado aquecidoFundição Fundifer, de Corupá, aposta em tecnologia e bons equipamentos para ganhar competitividade

tecnologia

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600 x 500 x 300mm ou um volume nominal do macho de 25 litros. Também já foi comprada uma moldadora para moldagem em areia verde, que estará chegan-do em janeiro. Com esse equipamento serão produ-zidas peças maiores. Será possível moldar caixas com 950 x 950 x 200mm. São investidos, anualmente, 10% do faturamento em tecnologia. Em 2011, tam-bém será adquirida uma nova máquina de jateamento.

Tanta dedicação em fazer um produto inovador e que atenda as necessidades do cliente rendeu ao pai de Eduardo, o fundador da empresa, Claudio Finta, homenagem como ‘Fundidor do Ano’, na 31º Festa do Fundidor, que ocorre anualmente em Joinville. Os homenageados são sempre escolhidos entre os profis-sionais de fundições.

A Fundifer investe constantemente em tecnologia. Temos um dos

melhores fornos de indução que existem no mercado para derreter ferro”

Eduardo Felipe FintaGestor da empresa

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tecnologia

A empresa possui capacidade de produ-ção de 200 toneladas de peças em ferro fun-dido ao mês e há possibilidade de expansão. De acordo com Finta, o fator que mais está limitando o crescimento das empresas na re-gião é a falta de mão de obra. “Se ampliar o número de funcionários, podemos até dobrar a capacidade de produção e há mercado para absorver esse crescimento”, afirma.

A Fundifer quer, para 2011, criar mais um turno, o que possibilitará a contratação de mais, pelo menos, 30 pessoas. “Como na região está difícil, vamos buscar pessoas que queiram trabalhar de outros municípios”, adianta .

De acordo com Finta, há mercado para crescer, pois as previsões são de que 2011 será ainda melhor do que 2010. “Porém, para crescer, precisamos mesmo de mão de obra”, pondera.

Histórico

A empresa nasceu em Jaraguá do Sul, em 1997. Mas, em 2000, foi transferida para o Município de Corupá, onde registra cresci-mento todos os anos.

Hoje, a Fundifer está localizada no Condo-mínio Industrial Lauro Carneiro de Loyola, em uma área de 20 mil metros quadrados, sendo 5,3 mil metros quadrados de área construída. “De capacidade física estamos bem para cres-cer pelos próximos anos”, calcula Finta.

Fundada por Claudio Finta, a empresa já nasceu sabendo aonde queria chegar. Clau-dio trabalhou durante muito tempo em fun-dições reconhecidas da região até o lado em-preendedor falar mais alto.

Munido de experiência e informações so-bre o que poderia ser feito de diferente no segmento, resolveu montar a Fundifer. Hoje, trabalham na empresa, Claudio, o filho Edu-ardo e a filha Suelen.

Em 2003, a empresa iniciou o processo para implantação da certificação NBR ISO 9001:2000, obtendo a certificação em maio de 2005, pela SGS ICS Certificadora Ltda.

Meta é crescer mais em 2011

A empresa

Fundição Fundifer Ltda.: Inauguração: 1997 Funcionários: 80 Especialidade: fundir peças especiais em diversos tipos de moldagem

e nos três tipos de ferro: cinzento (mais simples), nodular (maior resistência mecânica) e branco (bem duro, melhor para o desgaste);

Alguns produtos: a Fundifer atua como fornecedora para empresas dos ramos de construção civil, metal mecânica, máquinas agrícolas, entre outros.

Empresa pretende investir no aumento da mão de obra

A fundição é comandada por Claudio e os filhos Eduardo e Suelen

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Com um share de frequência de 63,55%, se-gundo o Ibope 2009, a 105 FM, do Norte de Santa Catarina, é considerada um sucesso em toda região. A segunda colocada tem um share de 16,2% e a terceira de 6,4%. Com uma frequência de 50 mil wats, a emissora alcança até o centro da cidade de Blumenau, o que dá uma população potencial de ouvintes de mais de 1,8 milhão de pessoas.

O diretor comercial da rádio, Evandro Carlos Canton (foto), conta que a emissora tem apenas cinco anos, mas registra anualmente índices de au-diência surpreendentes. Segundo o Ibope, em 2008, o share era de 48,30% e, em 2007, de 47,38%.

Com um perfil que agradou ao público, a rádio atende em vários segmentos, com uma programa-ção bastante variada, passando pelo sertanejo, o pop, o pagode e até música gospel. “Temos músicas para todos os públicos e horários”, garante.

Além disso, a emissora também tem uma gra-de de jornalismo. Das 7h20min às 7h50min, os ou-vintes ficam por dentro das notícias da região. E de hora em hora há intervalos na grade musical para informações. O jornalista Jailson Angeli é quem pre-para o material.

Com tanta diversidade na programação não é de se admirar que o share cresça anualmente. Can-ton conta que a rádio mantém uma média de 12 mil ouvintes por hora. O horário de pico é às 10h, quan-do chega a 28 mil ouvintes. O período mais fraco em audiência é no horário de almoço, quando as pessoas estão atarefadas e almoçando com pressa.

De acordo com Canton, o que difere a emissora também é o cuidado em não encher a programação com comercial. “O nosso espaço dedicado a músi-ca é bem superior ao de comercial. As pessoas não gostam de ficar ouvindo muitos comerciais e uma música, daí mais comerciais. Isso faz os ouvintes tro-carem de emissora. Por isso, agradamos aos nossos ouvintes. Somos uma rádio musical”, observa. Os ouvintes da 105,7, na maioria, estão entre 22 e 49 anos. O público se distingue por ser 63% das clas-ses A e B.

Nos projetos do proprietário, Antídio Aleixo Lu-nelli, estão a sede própria e ampliar a frequência. A rádio conta com 19 funcionários que fazem da rádio 105,7 a mais ouvida.

105 FM, a mais ouvidaRádio de Guaramirim é recordista em share e alcança quase 2 milhões de potenciais ouvintes

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empreendedorismo & gestão

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PROGRAMAÇÃO

Madrugada 105Bom dia 105Jornal da 105Manhã Alto AstralEsquenta 105Ligação 105Sucessos da TardeLevanta PoeiraContato 105EuroHits 105Circuito SertanejoCanções e PaixõesSuper Baile 105Energia 105Tô LigadoMusical AlemãoSanta MissaDomenega Del`ItalianShow de DomingoAgito 105

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Com 23 concorrentes, o Concurso de Soletração que envolveu as turmas dos terceiros anos da Rede Estadual de Ensino Público da região atraiu cerca de 2 mil pessoas para uma noite de muita torcida e animação. A grande final não demorou e mostrou a dificuldade das palavras soletradas. A vencedora veio em poucos minutos, eliminando numa mes-ma rodada os outros três concorrentes. Carla Luiza Volz foi a última a soletrar em uma rodada em que todos os anteriores haviam errado. A palavra ‘regozijo’, so-letrada impecavelmente, deu à aluna, representante da E.E.B João Romário Moreira, o prêmio máximo do Concurso de Soletração: uma bolsa de estudos in-tegral para um dos cursos de graduação ofertados pelo Grupo Uniasselvi/Fameg.

O segundo lugar, um semestre gra-tuito em um dos cursos da instituição, foi para Josenildo, representante da E.E.B. Elisa Cláudio de Aguiar.

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Empresa premiadas

Categoria Projetos Sociais: Raumak Máquinas Ltda. (Jaraguá do Sul) Comércio e Indústria Breithaupt S.A. (Jaraguá do Sul) Duas Rodas Industrial (Jaraguá do Sul) Liderança Serviços Ltda. (São José) Fundação Pró-Rim (Joinville)

Categoria Gestão de Pessoas: WEG Indústrias S.A. (Jaraguá do Sul) Marisol S.A. (Jaraguá do Sul) Embraco (Joinville)

Categoria Trabalho Acadêmico: Maria Aparecida Valença - do curso de pós-graduação em Administração Pública da FGV Adriana Falcão Lothi - mestranda em Gestão Políticas Públicas da Univali

pelo vale

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Concurso de Soletração atrai mais de 2 mil pessoas

Os vencedores do Prêmio Ser Hu-mano SC 2010 foram conhecidos em outubro, na sede da (ACIJS). O Prêmio, promovido pela ABRH-SC, consagrou 10 empresas catarinenses nas categorias Gestão de Pessoas, Projetos Sociais e Trabalhos Acadê-micos. Foi a primeira edição do even-to que premiou a categoria Trabalho Acadêmico. A cerimônia de premia-ção também prestou uma homena-gem a 11 empresas de SC listadas no ranking das melhores do Brasil para se trabalhar, de acordo com as re-vistas Época - “As 100 Melhores Empresas para Trabalhar” - e Exa-me - Guia Exame Você S.A. 2010 “150 Melhores Empresas para Você Trabalhar”.

Empresas catarinenses são consagradas com o Prêmio Ser Humano SC 2010

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relação ao mesmo período do ano pas-sado. Outra campanha de sucesso foi a de Regularização de Crédito, promovida pela Diretoria de SPC e comerciantes da cidade. A iniciativa, que durou de agos-to a novembro, visava à conscientização dos consumidores inadimplentes quanto à importância do crédito. Segundo a se-cretária de Convênios da ACIAG, Samara Stoinski dos Santos Mendes, “somente de 02 de agosto até 03 de novembro deste ano, 549 registros no SCPC foram cancelados, quando no mesmo período do ano passado foram 330. Vale lembrar que em 2009 não houve campanha, o que prova o sucesso da iniciativa”.

O ano 2010 também será marcado como o ano em que uma das principais bandeiras de luta da ACIAG, a duplica-ção da BR-280, começou a dar sinais de que sairá definitivamente do papel. A lar-gada para que as obras sejam iniciadas já foi dada, no dia 27 de outubro, quando

o Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos assinou em Jaraguá do Sul, a au-torização do lançamento do edital de lici-tação para execução das obras. A ACIAG foi uma entidade atuante na intenção de unir as Associações Empresariais da região em torno da execução da obra, reivindicação que pautou as diretrizes do Planejamento Estratégico da Ges-tão 2010/2011.

Avanço com a BR-280 marca 2010Presidente da ACIAG, Eluísa Maiochi,comemora conquistas do ano

O ano 2010 foi agitado e gratificante para a ACIAG, que conquistou 40 novos associados. A presidente reeleita da en-

tidade, Eluísa Maiochi, enumera algumas das ações que representaram desenvolvi-mento para as empresas e a comunidade no decorrer do ano, com participação di-reta ou indireta da associação.

Uma delas, iniciada em outubro, é a promoção ‘Compra Premiada 2010’ do Comércio. Ao todo, 69 prêmios serão distribuídos dia 24/12, sendo 67 bicicle-tas, um Novo Uno zero km e um Certifi-cado em Barras de Ouro no valor aproxi-mado de R$ 2 mil. Além desses prêmios, uma viagem com acompanhante para Porto Seguro (BA) será oferecida ao ven-dedor da loja (descrito no cupom) do cliente sorteado com o carro. Para o vice--presidente do Comércio, Luiz Antônio Dalri, as vendas devem crescer 10% em

Mais ações de 2010 na ACIAG

Campanha “Voto Útil”, que conscientizou os políticos da região sobre a importância do pequeno número de candidatos a cargos eleitorais durante as eleições de 2010. A campanha foi desenvolvida com as demais ACE’s da região;

Mês do SCPC, campanha que movimentou o mês de agosto com reuniões plenárias semanais e treinamentos mensais; Aquisição de novos Convênios (Printe – Registro de Marcas e Odonto Jaraguá), como benefício aos associados, detalhes no site

www.aciag.com.br;“Voz Única”, apresentação de um documento aos candidatos a governador das principais reivindicações de SC. Cartilha elaborada em conjunto

com a Facisc; Abertura da primeira turma do Curso Técnico em Comércio do Cedup; Criação do portal eletrônico da ACIAG (www.aciag.com.br), com o objetivo de estreitar o relacionamento entre a entidade e os associados; Em meados de 2008, a ACIAG iniciou ações para inibir o comércio ilegal de Ambulantes no Município. Foram formalizadas propostas junto à

Prefeitura e Câmara de Vereadores. Recentemente, a Prefeitura enviou à Câmara de Vereadores projeto de lei solicitando abertura de Concurso Público para contratação de Fiscais para atuar diretamente na fiscalização dos ambulantes;

ACIAG promoveu Missão à China no mês de outubro e programa nova Missão para abril de 2011. O grupo de empresários de Guaramirim viajou até Guangzhou para participar da primeira etapa da Maior Feira Multisetorial de toda a Ásia, a Cantor Fair;

Em fevereiro de 2010, foram retomadas as ações dos Núcleos Setoriais da ACIAG, sendo reativado o Núcleo das Empresas de Contabilidade e criado o Núcleo das Imobiliárias e Corretores de Imóveis.

Institucional

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Envolvimento comunitário é destaquePresidente da ACIJS, Durval Marcatto Junior, encerra 2010 com a missão cumprida

A Para o presidente da ACIJS, Durval Marcatto Junior, a entidade mais uma vez cumpriu, em 2010, compromissos que

acompanham sua trajetória desde que surgiu, há mais de sete décadas. “Quando o empresariado se une e se articula, faz acontecer. Essa rees-truturação é resultado desse envol-vimento que leva em conta sempre o interesse maior da comunidade, a busca da qualidade de vida das pes-soas que fazem a grandeza de Jara-guá do Sul”, manifestou o empresá-rio no dia 22, quando da conclusão do projeto de modernização do Hos-pital e Maternidade São José.

O empresário lembrou que a par-ceria estabelecida em 2004 entre a Associação Empresarial e a Socieda-de Divina Providência foi um marco histórico. Na época, o hospital esta-va caminhando para a insolvência, e a ACIJS tomou para si a respon-sabilidade de recuperá-lo, buscando parcerias que resultaram em investi-mentos de R$ 34,7 milhões, sendo R$ 19,7 milhões de empresas e pes-soas físicas, R$ 10 milhões do Go-verno do Estado, e R$ 5 milhões do Poder Público municipal (Prefeitura e Câmara). “O projeto está concluído, mas não acabado. O desafio, agora, é a gestão sustentável para manter essa estrutura e garantir sempre o melhor para os pacientes que procu-ram a instituição”, comentou.

O projeto de recuperação do São Jose faz parte das diretrizes estabe-lecidas pela diretoria, assim como a ampliação e modernização do outro hospital da cidade - Jaraguá - que tem obras em andamento. “É uma

característica da classe empresarial e na entidade isto é preservado a cada nova diretoria: dar continuidade aos projetos das gestões anteriores até que estejam concluídos”.

Durval lembrou bandeiras como a duplicação da BR-280, que teve anunciado recentemente o edital de licitação, ampliação de creches, a campanha de conscientização nas eleições visando a melhorar a re-presentatividade política na região e a criação de uma cooperativa de crédito que reaplicará em entidades sociais parte do lucro obtido. “São compromissos permanentes que mo-bilizam a comunidade a participar”, destacou. Enfatizou ainda a contri-buição que a entidade busca ofere-cer para a melhoria da gestão dos

São os compromissos permanentes que mobilizam

a comunidade a participar

Durval Marcatto JuniorPresidente da ACIJS

negócios, por meio de programas de relacionamento com os funcionários como Util Card, de capacitação e de eventos como o Encontro Empresa-rial e Encontro de Ideias. Na área de capacitação, foram realizadas 36 ati-vidades que envolveram 1.517 par-ticipantes, além de 13 palestras que mobilizaram 681 pessoas.

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Institucional

Bauer enfatiza empenho voluntárioEntidade comemora bons resultados de parcerias com o Poder Público em 2010

O presidente da ACIAS, Le-andro Bauer, atribui o sucesso da entidade em 2010 ao empenho vo-luntário de diretores, co-

ordenadores de Núcleos Setoriais, empresários associados, entidades parceiras, imprensa, Facisc e a muitos outros que somaram esforços para que as ações acontecessem e geras-sem desenvolvimento para todas as empresas, bem como para Schroe-der e região. “Agradeço a todos que estão nesse grande movimento cha-mado associativismo, o que inclui a equipe interna da ACIAS”, diz.

Segundo Bauer, o ano começou em fevereiro, com o evento de pos-se da nova Diretoria, que assumiu a gestão da ACIAS em novembro de 2009, quando preparou as ações de 2009 a 2011 através do planejamen-to estratégico. O presidente lembra que a gestão está direcionada pela missão, visão da entidade e por três

diretrizes estratégicas, que são: For-talecimento da Marca; Gestão de Processos, e Desenvolvimento Sus-tentável.

Na matriz ‘Fortalecimento da Marca’, foram realizadas inúmeras ações que oportunizaram aos asso-ciados e à comunidade conhecer e reconhecer a Associação Empresarial de Shroeder, com a realização de eventos voltados para o desenvolvi-mento de associados e colaborado-res, através das capacitações, com cursos, palestras, encontros de inte-gração, aproximação com os meios de comunicação e outros veículos de exposição e valorização da marca.

Dentre essas ações, destaca-se a colocação das placas de identifica-ção da ACIAS em três pontos estra-tégicos, possibilitando a fácil locali-zação da entidade.

Ainda nessa área, vale ressaltar o trabalho realizado com os Núcleo Setoriais, que utiliza a metodologia

do Programa Empreender para ge-rar desenvolvimento para os inte-grantes.

A feijoada realizada pelo Núcleo de Jovens Empreendedores, por exemplo, foi um desses momentos de integração com a comunidade: reuniu mais de 500 participantes e parte do lucro foi doado para os Bombeiros Mirim de Schroeder.

O Núcleo de Recursos Humanos, formado pelos gestores de RH, bus-cou maior integração e conhecimen-to, realizando palestras e reuniões--visitas a empresas dos integrantes do Núcleo, compartilhando conhe-cimentos e práticas dos sistemas de gestão adotadas por cada empresa.

O Núcleo do Comércio, por sua vez, capacitou os integrantes com cursos e eventos voltados para o atendimento e gestão de negócios, além de fortalecer a marca da ACIAS, realizando a Campanha Compra Fe-liz 2010.

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Gestão garante atendimento mais profissionalNa matriz ‘ Gestão de Processos’, várias ações foram realizadas pela Diretoria no sentido de investir na gestão dos processos internos e na criação de serviços e soluções para os associados com atendi-mento profissional. Dentre essas ações, Bauer destaca a pesquisa anual de avaliação de processos e sugestões de treinamentos para o ano seguinte. O resultado da pes-quisa contribui para saber onde a entidade está bem como também possibilita a melhoria dos pontos que necessitam de atenção. O presidente ressalta também os 13 eventos de capacitação, reuni-ões de diretoria e núcleos setoriais, que tivemos a participação de mais

de 1,5 mil pessoas, e a gama de so-luções e serviços, que somam mais de 20 opções ao associado, como: Planos de Saúde, Consultoria Jurí-dica, Cartões da família Util Card, Serviço de Análise e Proteção de crédito, entre outros.A matriz ‘Desenvolvimento Susten-tável’, explica Bauer, consiste em ações de médio e longo prazos que necessitam de muito empenho dos diretores que, voluntariamente, se envolvem buscando melhorar as condições de negócios para as em-presas. Dentre essas ações, o pre-sidente destaca a campanha sobre as eleições 2010 que, em conjun-to com as entidades da região, foi vitoriosa, conseguindo fazer com

que a região tenha representantes nas Câmaras Estadual e Federal; o aumento da capacidade instalada de energia elétrica para atender o Município e melhora dos serviços de internet; participação ativa no Conselho de Administração da Es-cola do Senai e Sociesc; a inserção da entidade em vários conselhos municipais, contribuído com a ges-tão do município e com a criação das áreas industriais. Bauer ressalta que, somando forças com o Poder Público municipal em vários proje-tos, com destaque para a criação do zoneamento industrial e para a instalação do Posto de Atendimen-to da Caixa Econômica Federal, os resultados aparecem.

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ACIAC comemora ações de 2010No ano em que completa 25 anos entidade atinge a marca de 166 associados

O ano 2010 foi produtivo para a ACIAC. A entida-de completou 25 anos e comemorou muitas reali-zações, como o aumento

para 166 do número de associados. “A ACIAC nos orgulha muito pelo trabalho voltado ao desenvolvimen-to do associado e comunidade em geral. São 25 anos de sucesso e con-quistas”, resume o presidente Rene Afonso Mahnke.

Dentre as várias ações do ano, o presidente começa destacando a posse da Diretoria eleita para o mandato março/2010 a feverei-ro/2011. Na sequência, veio a rea-lização do Planejamento Estratégico da entidade, visando a estabelecer metas a serem trabalhadas no ano vigente, com a participação da Dire-toria e associados.

No decorrer do ano, foram rea-lizados diversos cursos e palestras, entre os quais cursos nas áreas de atendimento, CIPA, vendas, RH, cré-dito e cobrança, motivacional, tec-nologia, informática.

Rene Afonso Mahnke destaca também as assembleias com os as-sociados, quando foram discutidos assuntos de interesse da classe em-presarial como telefonia, BR-280, relógio de ponto digital, ergonomia na área de segurança e saúde, en-tre outros. “Importante ressaltar, também, a união dos diretores da ACIAC em prol do desenvolvimento da entidade, diz.

Os Núcleos do Comércio e do Meio Ambiente tiveram papel im-portante neste ano, segundo o presi-dente, pois quebraram o isolamento entre as empresas, identificaram os problemas dos participantes, troca-ram experiências, capacitação e bus-

caram soluções em conjunto para promover o associativismo.

Dentre as ações mais importan-tes do Núcleo do Comércio, Rene destaca a Campanha Natal Premia-do 2010, com a participação de 56 comércios; Projeto Natal Iluminado 2010, que decorou as principais ruas da cidade com aquisição de enfeites para os postes, através de parceria entre a ACIAC, Prefeitura de Corupá e empresários da cidade; e a cam-panha de redução de inadimplên-cia, que foi dividida em duas fases: capacitação aos associados referen-te a credito e cobrança; campanha

na mídia, incentivando os clientes inadimplentes a regularizarem as pendências.

O Núcleo do Meio Ambiente foi responsável pelo lançamento do pro-jeto de Bolsas Ecológicas, que busca reduzir o consumo de sacolas plásti-cas, inserindo 1 mil bolsas ecobags na cidade. Um levantamento reali-zado pelo núcleo constatou que são consumidas aproximadamente 315 mil sacolas plásticas por mês apenas em Corupá. O núcleo também reali-zou palestra sobre o consumo cons-ciente e reciclagem, visando a orien-tar sobre o uso racional dos recursos.

Mais ações de 2010

Aumento das receitas com a implementação de serviços: Consultas Serasa e SPC, Convênio com Planos de Saúde Unimed e União Saúde, Util Card e Util Alimentação;

Homenagem aos ex- presidentes com a inauguração da Galeria de Presidentes;Realização da sessão solene da Câmara de Vereadores, homenageando à ACIAC; Jantar de confraternização (codornada) com a participação de mais de 750 pessoas,

entre associados, autoridades e a comunidade;Aquisição de diversos equipamentos para melhorar os serviços prestados aos

associados;Capacitação dos colaboradores.

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A emissão do Certificado de Origem, documen-to exigido em transa-ções para países de blocos como Mercosul

e Aladi, é uma das facilidades que as empresas dispõem na gama de solu-ções oferecidas pela Facisc através das Associações Empresariais.

O serviço existe desde 1998. O do-cumento é exigido na venda de pro-dutos para países de blocos comerciais e, além de servir como mais uma ga-

rantia do produto exportado, permite reduzir impostos de quem compra. Por outro lado, quem emite o Certifi-cado de Origem deve ficar muito aten-to, pois erros na emissão podem gerar multas, atraso na entrega da merca-doria, entre outros problemas.

A crescente demanda no número de emissão de certificados despertou a necessidade de apoiar as empresas. Desde 2007, a Facisc utiliza o software de Certificado de Origem do Instituto Paranaense de Promoção às Exporta-

ções (Ippex) da Federação das Asso-ciações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap). O programa permite emitir o Certificado de forma mais rá-pida, com menor custo e maior segu-rança, tanto para a Federação como para o cliente. Com o objetivo de otimizar as atividades das empresas exportadoras, a Facisc realizou, em julho de 2009, uma série de treina-mentos para empresas e associações empresariais sobre o sistema de emis-são online.

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O mercado externo mais perto Certificado de origem traz soluções para melhorar exportações das empresas locais

Soluções Empresariais

Ronaldo Silva Jr

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Certificado reduz burocracia para exportações

A crescente demanda no nº de emissões de certificados

despertou a necessidade de apoiar as empresas

Arquivo Mundi Editora

Serviço

Quem usa

Empresas interessadas em conhecer essa solução empresarial podem obter mais informações pelo telefone (47) 3275-7000 e no site www.acijs.com.br.

Entre os associados da ACIJS com maior volume de emissões de certificado de origem, de janeiro a outubro de 2010, estão a WEG (2.203), Duas Rodas Industrial (352), Here Comercial Despachante Aduaneiro (170), Indústria de Máquinas Kreis (130), Zanotti (89) e Metalúrgica Trapp (62).

Para dar ainda mais segurança na emis-são aos usuários do documento, o Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio desenvolveu projeto de certificação digital com a adoção de processos visando a tornar menos burocrática a busca por no-vos mercados pelas empresas brasileiras.

O COD (Certificado de Origem Digital) é o documento eletrônico que atesta a ori-gem da mercadoria para fins comerciais, atendendo a rígidos padrões de segurança que buscam dar ao comércio exterior maior confiabilidade. A utilização desse documen-to eliminará possibilidades de falsificações, comumente verificadas em documentos es-critos, reduzirá custos dos serviços e garan-tirá agilidade à emissão.

A área internacional foi uma das dire-trizes criadas na Facisc para dar suporte às empresas que atuam neste segmento em Santa Catarina. Uma série de ações foi trabalhada pela Federação ao longo desses quatro anos para auxiliar os empresários na área internacional. A intenção é buscar a excelência na emissão de certificados de origem, fomentar a cultura de comércio ex-terior em Santa Catarina, apoiar e organizar núcleos de comércio exterior nas associa-ções empresariais, celebrar acordos interna-cionais e desenvolver serviços especiais para a área internacional.

Em Jaraguá do Sul, as empresa vêm uti-lizando o serviço com muita frequência. Entre os associados com maior volume de emissões de certificado de origem, de janei-ro a outubro, estão a WEG (2.203), Duas Rodas Industrial (352), Here Comercial Des-pachante Aduaneiro (170), Indústria de Má-quinas Kreis (130), Zanotti (89) e Metalúrgi-ca Trapp (62).

Projeto do Ministério reduz a burocracia

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ACIASReunião da Diretoria para Planejamento de 2011 Data: 22/11

Reunião Plenária da ACIAS

Data: 30/11

Encontro de confraternização da Diretoria,

Nucleados, Associados e convidados na

Pousada GarciaData:02/12

Encontro de confraternização do Núcleo de

Jovens EmpreendedoresData: 04/12

Sorteio dos prêmios da Compra Feliz 2010

Data: 15/01/2011

ACIAC

DEZEMBRO

Projeto Natal Iluminado 2010 Data: 19 a 09/01

Sorteio da Campanha Natal Premiado 2010

Data: 23/12 Local: Seminário de Corupá, 21h

• Durante o mês de dezembro, o comércio de

Corupá atenderá em horário especial.

JANEIRO

Agenda Indefinida

Informamos que a ACIAC vai manter expediente

normal durante os meses de dezembro/2010 e

Janeiro/2011.

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ACIAGInforme Recessos- Clínica Albuquerque: 21/12 a 09/01

- Consultório Dr. Flávio Martini: 22/12 a 09/01- Ocupacional: 23/12 a 04/01

- Acrevi: 24 e 31/12 – fechado (Plantão na Agência de Jaraguá do Sul (3275-0020)- Jucesc: 22/12 a 21/01 - Odontológico: 22/12 a 09/01- ACIAG: 24 a 30/12 (Plantão interno)

31/12 a 09/01 (Recesso)Sorteio campanha Compra Premiada 201024/12, às 14h, na ACIAG

acontece

ACIJSJANEIRO

Curso PPCP – Intermediário Data: 24 a 28/01 Palestra Gratuita “Aposentadoria, aonde investir” Data: 26/01

FEVEREIRO

Curso de Memorização Data: 01, 02 e 03/02 Curso Tecnologia da Informação na Gestão dos NegóciosData: 07 a 11/02

Curso Rotinas da Administração de Pessoal Data: 07, 09, 10, 14, 16 e 17/02

Curso Desenvolvimento do Profissional de Compras Data: 11, 12, 18, 19, 25 e 26/02

Curso PPCP – Avançado Data: 21, 22, 23, 28/02 e 01, 02/03 Informações e inscrições no setor de Conhecimento Empresarial da ACIJS, telefone (47) 3275-7017 ou pelos e-mails [email protected] e [email protected].

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Milhares de infor-mações sobre o meio ambiente, vindas de diferen-tes fontes de notí-

cias invadem e inundam o dia a dia dos empresários, entretanto, o que a grande maioria dos empreende-dores têm se perguntado, é: o que fazer com tanta informação sobre meio ambiente?

Em primeiro lugar, os empreen-dedores e as equipes gestoras de-vem compreender que, em suas em-presas, dispêndios financeiros com meio ambiente não são um custo, mas, sim, um ‘investimento’.

Todos sabem que a falta de uma licença ambiental pode resultar em inúmeras dores de cabeça, que po-dem variar do bloqueio de acesso a recursos bancários ou perda de clientes mais exigentes, chegando até mesmo ao encerramento das

atividades da empresa por operar ilegalmente e em desacordo com os preceitos ambientais.

Em outras palavras, nesta última década, a adequação ambiental nas empresas passou de algo supérfluo para uma obrigação de vital im-portância, de modo que diversos empresários têm tratado o assunto como uma das mais relevantes na operacionalização dos negócios, dedicando, inclusive, investimentos massivos em adequação e regulari-zação das atividades frente às no-vas e dinâmicas exigências legais ambientais.

Estar tecnicamente bem assesso-rado é um dos pilares-mestre para se edificar uma estrutura segura frente aos diversos entraves competitivos do empreendedorismo moderno.

O que realmente deve fazer o empreendedor refletir é a nova oportunidade de crescimento e de alavancagem de negócios frente aos olhos: o mote ‘meio ambiente’ e a volumosa geração de negócios intrínsecos ao tema, em uma veloci-dade surpreendente.

São incontáveis os cases de su-cesso de empresários e empresas que despertaram para esta consci-ência global para o meio ambien-te, e dela fizeram um caminho de crescimento organizacional, multi-plicando exponencialmente o fatu-ramento e abocanhando este novo nicho de mercado para os produtos, agregando, assim, valores intangí-veis à marca.

Logicamente não basta apenas ter uma conotação ambiental posi-tiva ligada à empresa, mas possuir um produto ruim, um serviço mal prestado ou mesmo não estar po-sicionado em preço e aceitação no mercado, pois nesses casos o ‘mer-cado verde’ nada pode fazer pela marca em questão.

Um único cuidado deve ser to-mado: uma empresa jamais deve divulgar ao mercado alguma ação ‘ambientalmente correta’ ou ‘em prol da natureza’, se essa for carac-terizada como Green Washing, ou seja, uma maquiagem verde, pois nesses casos o feitiço pode virar contra o feiticeiro.

Não há segredos ou mistérios quando se está bem preparado, seja em um encontro com um clien-te em potencial, na participação de uma licitação ou concorrência, no avanço de mercado sendo cada vez mais competitivo, ou mesmo seja no simples cuidado com o meio ambiente por zelo ou pela consci-ência sustentável.

Uma empresa bem preparada é uma empresa vencedora. É uma em-presa sustentável.

A relação empresas - meio ambiente

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ponto de vista

Benyamin Parham FardEngenheiro, diretor da

Biovita Consultoria Ambiental

Não basta apenas ter uma conotação ambiental positiva ligada à empresa,

mas possuir um produto ruim, um serviço mal

prestado ou mesmo não estar posicionado em preço

e aceitação no mercado, pois nesses casos o ‘mercado verde’ nada pode fazer pela

marca em questão”

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