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Revista Negócios - Uberlândia

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Page 3: Revista Negócios
Page 4: Revista Negócios

e d i t o r i a l

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P E R S O N A L I D A D Eé o que oferecemos para sua empresa.(34) 3231-0903 | 9149-6895 [email protected]

Garantir sustentabilidade no merca-do, independente do setor de atuação, tem sido o grande desafio dos empresários nos últimos anos. O conceito que começou a ser pensado no início da década de 1970, só agora, praticamente após 40 anos, é que passa a ganhar mais espaço e ações práticas dentro de empresas, também chamadas de responsáveis: socialmente; ecologicamen-te; e, principalmente, financeiramente.

O desafio já não é somente de grandes corporações mas, sim, de todas as compa-

nhias que respeitam seus consumidores, colaboradores, fornecedores, comunida-des, entre outros públicos, neste contexto chamados de stakeholders. Não importa mais o tamanho da empresa, mas sim, a sua proposta de responsabilidade que, cada vez mais, caminha no sentido dos bons resultados pautados por boas práti-cas, condição valorizada principalmente pelo consumidor direto, mas que todos os stakeholders já fazem questão de exigir.

A edição também apresenta, com ex-

clusividade, o Caderno Construção Civil, que será publicado anualmente pela re-vista Negócios Minas. Comportamento do mercado; inovações tecnológicas; novos conceitos; lançamentos imobiliários; entre outras informações ilustram 80 páginas de conteúdo sobre o tema.

Desejamos bons negócios e que o ba-lanço de 2010 seja positivo para todos e que as perspectivas para o próximo ano possam ser ainda mais desafiadoras e realizáveis.

Boas Festas!

Claiton Mendes Ramoseditor-Chefe

[email protected]

Sustentabilidade dos negóCioS

Diretor-Executivo / Editor-Chefe: Claiton Mendes Ramos | Dep. Comercial: Marcio Costa e Marcelo Peixoto | Dep. Administrativo-Financeiro: Cinara Fernanda | Reportagens: Alexandre David | Paginação: Wilson Vilela Gonçalves | Produção de Anúncios: Lissandro R. I janc | Dep. Jurídico: Igor P. de Freitas - OAB/MG 86.273 / Fernanda V. Nunes - OAB/MG 85.939 Impressão / CTP: Gráf ica 3 Pinti | Tiragem: 5 mil exemplares | Circulação Regional: Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Noroeste de Minas, Sul e Centro-Oeste de Goiás

ANO 14 · Nº 87 | | 2010

Rua Barão de Camargos, 149 | Sala 7 | Centro | 38400-160 | Uberlândia/MG | www.editoracinco.com.br

[email protected](34) 3229-7779

Reprints editoriais: solicite reimpressões das melhores reportagens da Negócios Minas com a capa da edição (mínimo de 500 exemplares). “Os artigos assinados não emitem, necessariamente, a opinião da Negócios Minas. Os direitos autorais das imagens veiculadas são de seus autores.”

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Nosso trabalho baseia-se de tornar mais fácil o desempenho, e con-sequentemente otimizar os resultados, tanto das empresas, como das pessoas que as compõem, prestando acessoria e levando até ambas soluções práticas para suas necessidades.

Nesse âmbito, nosso objetivo é ajudar nossos clientes a transformar em resultados tangíveis os objetivos da sua atual gestão, ultrapas-sando a fronteira do aconselhamento e tornando-nos participantes das suas metas.

A nossa consultoria é realizada através de métodos modernos, con-duzida por consultores capacitados, equipados com tecnologias integradoras adapatados à:

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Page 8: Revista Negócios

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o conceito já ganha espaço no segmento empresarial, mas ainda é cedo para afirmar que as ações e projetos colocados em prática sejam o suficiente para se ter um mundo melhor no futuro; é preciso mais conscientização, de todos, em busca de uma proposta de vida mais equilibrada

empresas investem em programas e ações e contribuem com um mundo melhor para esta e as futuras gerações

m a t é r i a d e C a p a

Sustentabilidade SocialMelhoria da qualidade de vida da popula-

ção, eqüidade na distribuição de renda e

de diminuição das diferenças sociais, com

participação e organização popular;

Sustentabilidade EconômicaPúblicos e privados, regularização do flu-

xo desses investimentos, compatibilidade

entre padrões de produção e consumo,

equilíbrio de balanço de pagamento, aces-

so à ciência e tecnologia;

Sustentabilidade EcológicaO uso dos recursos naturais deve mini-

mizar danos aos sistemas de sustentação

da vida: redução dos resíduos tóxicos e da

poluição, reciclagem de materiais e ener-

gia, conservação, tecnologias limpas e de

maior eficiência e regras para uma ade-

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Por Claiton M. Ramos, editor-chefe

O conceito sustentabilidade passou a ser pen-sado e desenvolvido a partir da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano

(United Nations Conference on the Human Environment – UNCHE), ocorrida em 1972, em Estocolmo, na Suécia. E esta é considerada a primeira conferência das Nações Uni-das para discutir ações sobre preservação do meio ambiente e que também se tornou a primeira e grande reunião inter-nacional para discutir atividades humanas relacionadas ao meio ambiente.

Foram pensadas e planejadas bases de ações de preser-vação para o mundo, chamando atenção internacional para questões como a degradação ambiental e a poluição que já

não se limitava às fronteiras políticas de um povo, região ou país. Três décadas depois, em 2002, a Cimeira (Cúpu-

la) da Terra sobre Desenvolvimento Sustentá-vel, desta vez em Joanesburgo, na Africa do

Sul, reafirmou os compromissos com a Agenda 21, que é considerada a maior integração de três importan-tes dimensões do desenvolvimento sustentável: a economia; os aspectos sociais; e ambientais. Ações pas-saram a ser planejadas com pro-

gramas e políticas centradas em questões sociais, em especial,

em sistemas de proteção social.

Para Luiz Fernando da Silva Pinto (LF), pro-

fessor da Funda-ção Getúlio

Va r g a s

quada proteção ambiental;

Sustentabilidade CulturalRespeito aos diferentes valores entre os

povos e incentivo a processos de mudan-

ça que acolham as especificidades locais;

Sustentabilidade Espacial Equilíbrio entre o rural e o urbano, equi-

líbrio de migrações, desconcentração das

metrópoles, adoção de práticas agrícolas

mais inteligentes e não agressivas à saúde

e ao ambiente, manejo sustentado das flo-

restas e industrialização descentralizada;

Sustentabilidade Política No caso do Brasil, a evolução da demo-

cracia representativa para sistemas des-

centralizados e participativos, construção

de espaços públicos comunitários, maior

autonomia dos governos locais e descen-

tralização da gestão de recursos;

Sustentabilidade AmbientalConservação geográfica, equilíbrio de

ecossistemas, erradicação da pobreza e

da exclusão, respeito aos direitos huma-

nos e integração social. Abarca todas as

dimensões anteriores através de proces-

sos complexos.

Page 12: Revista Negócios

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m a t é r i a d e C a p a

Durante os últimos anos a unidade implementou diversas ações visando racionalizar o uso da matéria prima, identifican-do nos diversos processos industriais a oportunidade de evitar perdas, bem como aprimorar a manutenção e operação dos equipamentos. Estas ações resultaram em economia, respeito ao meio ambiente, além do reconhecimento, com a 8ª posição no Benchmarking Ambiental Brasileiro, prêmio recebido no segundo semestre de 2010.

Para que todo o processo fosse desenvolvido, foi trabalha-do junto aos colaboradores o conceito de reutilizar tudo que fosse possível nos processos produtivos ou de apoio e, caso não fosse possível, os resíduos seriam enviados para a reciclagem

Case | Souza Cruz Uberlândia

Otimização na gestão de resíduos sólidos da fábrica de Uberlândia

(FGV), é fundamental desenvolver susten-tabilidade em diversas áreas, mas é impres-cindível nas questões sociais e ambientais, além da sustentabilidade financeira, que se tornou mais emergente nesta última década, principalmente após significativas quedas de gigantes da economia mundial, a exemplo da crise americana vivenciada nos últimos anos.

É fato que o processo de desenvolvi-mento econômico, seja de uma região ou país, não consegue resolver ou equacionar todos os projetos e desafios da sociedade, principalmente os sociais, ou mesmo os que estão diretamente ligados à qualidade de vida humana. Mesmo muitos destes es-tarem evoluindo para modelos mais con-

cretos do Estado Mínimo, ainda é visivel a condição de que, individualmente, o Esta-do terá imensa dificuldade para solucionar diversas situações ou mesmo fomentar al-ternativas.

Para o professor da FGV, é neste mo-mento que a Sociedade Organizada, por intermédio de voluntários, instituições filantrópicas e beneficentes, organizações não Governamentais e, principalmente, o segmento empresarial vêm enfatizando que, para fazer face a estes desafios, prin-cipalmente os sociais, torna-se imprens-cindível a conscientização e expansão de ações complementares. “E estes desafios estão no contexto da sustentabilidade, ou seja, é fundamental desenvolver um

conjunto de procedimentos que busque garantir o melhor hoje, o melhor amanhã e um resgate inteligente do passado.” Que para o professor, o conceito também pode também ser apresentado no formato de uma equação: S = MH + MA + RIP.

A seguir, conheça mais sobre as diver-sas maneiras de se desenvolver sustenta-bilidade na sua empresa, além de cases da Souza Cruz, Cemig, Sercal, Recycleaner e Nacional Expresso. Na região do Triângulo Mineiro Mineiro diversas empresas desen-volvem ações sustentáveis, seja de meio ambiente, econômica e, principalmente, sustentabilidade social, que será tema de reportagem em nossa próxima edição, no início de 2011.

Edson Dorigon é gerente de Engenharia Industrial e Júnior Antônio de Souza é coordenador de Meio Ambiente da Souza Cruz Uberlândia

Page 13: Revista Negócios

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ou compostagem com o auxílio de empre-sas especializadas e licenciadas para esta atividade.

Das 7500 toneladas de resídu-os geradas em meados de 2000, em 2009, apenas 30 toneladas eram en-viadas ao aterro sanitário de Uber-lândia. E este resíduo era composto por papel higiênico, papel toalha e resíduos alimentares, apenas 0,4% do que era gerado pela unidade. O res-tante, equivalente a 99,6%, foi reuti-lizado internamente, como composto orgânico por meio de compostagem ou reciclados, incluindo os resíduos perigosos Classe I, conforme estabe-lecido na NBR 10004.

É sabido que as indústrias devem ter como meta contribuir para a manutenção de um meio ambiente adequado, procu-rando desenvolver novas tecnologias para racionalizar, reaproveitar, reciclar e tratar todos os seus resíduos gerados durante o processo produtivo. A gestão adequada destes envolve ações como pre-venção, minimização, conscientização, racionalização, reutilização, reciclagem, busca de tecnologias mais limpas, além de substituição de matéria prima por outras menos poluentes e, se possível, a utilização de resíduos como fonte ener-gética.

Segundo a Abetre (Associação Brasi-leira de Empresas de Tratamento de Resí-duos) até o ano de 2007 a disposição dos resíduos industriais em aterros compreen-dia, em média, 76% dos resíduos gerados, ou seja, mesmo com uma melhora signifi-cativa na destinação final dos resíduos nos últimos anos, ainda há um longo caminho a percorrer para se chegar a uma gestão adequada dos resíduos sólidos gerados no Brasil.

O projeto Souza Cruz Uberlândia demonstra a busca constante da empresa em alcançar o desenvolvimento econômi-co aliada as necessidades sócioambientais da sociedade, resultando em um índice de 99,6% de destinação adequada dos resídu-os gerados em sua unidade.

A imPlAntAção

Desde a implantação, a Fábrica de Uberlândia desenvolve atividades que visa a preservação do Meio Ambiente, contem-plando em suas ações a realização de estu-dos, projetos e implantações que atendem a requisitos técnicos, legais e da própria política da empresa, que busca concretizar melhores resultados para o desenvolvi-mento de suas atividades nesta importan-te área de preservação do Meio Ambiente, interno e externo.

Das 7500 toneladas de resíduos sóli-dos gerados em 2000, 40% deste total era destinado ao aterro sanitário de Uberlân-dia, ou seja, 3000 toneladas por ano eram destinadas ao Aterro Municipal, que é con-siderado doméstico e não industrial.

Buscando alternativas, a empresa de-senvolveu parceria com empresa especia-lizada em Compostagem que, a partir de 2001, começou a receber parte dos resíduos de pó de fumo, casca de lenha, cinza das caldeiras e lodo da Estação de Tratamento de Efluentes.

Em 2005 iniciou-se utilização do re-síduo do pó de fumo como matriz ener-gética nas caldeiras, projeto desenvolvido em parceria com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), sendo finalizado em 2007. Neste mesmo ano foi iniciado o Projeto de Destinação de Pó de Fumo para a Fazenda Buriti da Prata, onde o mesmo foi destinado como composto orgânico em complementação a adubação tradicional.

No ano de 2008 foi realizado o in-vestimento para a implementação da área de segregação de resíduos da unidade, uma área de aproximadamente 500 m2, onde os resíduos são pesados e destina-dos nas respectivas caçambas de coleta. Nesta área é realizado o monitoramento e o inventário mensal de resíduos enviados para o órgão ambiental. Para aumentar a confiabilidade das informações geradas foi adquirida, também em 2008, uma ba-lança rodoviária que foi instalada próxima à saída da fábrica.

Em 2009 foi adquirido o equipa-

mento para a realização do tratamento de emissões atmosféricas através de filtros de manga, cujo objetivo final é retirar a maior quantidade possível de material particula-do, possibilitando a destinação correta de cinzas geradas neste processo.

A SinCroniA, AbrAngênCiA E motivAção

Desenvolvido com uma visão multi-disciplinar, o projeto sempre esteve foca-do na cooperação e participação de várias áreas e unidades da companhia, princi-palmente com o envolvimento de diversos profissionais.

O processo de implementação e mo-nitoramento das ações envolveram dire-tamente 48 colaboradores das áreas cita-das a seguir, além de contar com mais 15 colaboradores de empresas parceiras no desenvolvimento dos projetos. É impor-tante mencionar que a execução destas atividades possibilitou o desenvolvimento individual de todos os envolvidos, através dos treinamentos e discussões realizados em todas as etapas dos projetos, que con-tou com a participação das seguintes áreas:

EngEnhAriA induStriAl: Área responsável por coordenar todas

as ações de meio ambiente da fábrica de Uberlândia e potencializar seus resulta-dos. Desenvolveu e implementou os proje-to de queima de briquete; a destinação do pó de fumo para a Fazenda Buriti da Prata; a área de segregação de resíduos; além do monitoramento do inventário e instalação da balança de pesagem.

CEntro dE PESquiSA E dESEnvolvimEnto:

Envolvimento direto de pesquisa-dores do Centro de Pesquisa e Desenvol-vimento da empresa que acompanhou e contribuiu para a implementação das ações do projeto de queima do resíduo de pó de fumo na forma de briquete.

SEgurAnçA do trAbAlho:Esteve presente em todas as etapas

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m a t é r i a d e C a p a

do projeto avaliando e orientando todas as ações a fim de minimizar eventuais riscos de acidentes nas operações tanto na área industrial quanto na Fazenda Buriti da Prata.

SEgurAnçA PAtrimoniAl:Esteve presente em todas as etapas

do projeto avaliando e orientando todas as ações a fim de minimizar eventuais riscos ao patrimônio da empresa.

SEtor dE ComuniCAção CorPorAtivA E trEinAmEnto:

Auxilio em todas a etapas que houve a necessidade de comunicação interna e externa, além de realizar algumas etapas de treinamento para o desenvolvimento do projeto.

EquiPE multidiSCiPlinArUma equipe de consultores e de

profissionais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), multidisciplinar e es-pecializada em planejamento ambiental com vasto conhecimento técnico refe-rente ao manejo florestal e caracteriza-ção dos resíduos gerados, foi responsável pelo monitoramento das ações imple-mentadas na destinação do pó de fumo na Fazenda Buriti da Prata.

A política ambiental da empresa possui a premissa de que a empresa ado-tará práticas, produtos e serviços que atendam a legislação ambiental e a de se-gurança e saúde ocupacional vigente no país, além dos requisitos da BAT (Bris-tish American Tobacco), minimizando adequadamente os impactos da sua ati-vidade ao meio ambiente.

Durante esses últimos anos a uni-dade implementou diversas ações visan-do racionalizar o uso de matéria prima, identificando nos diversos processos industriais a oportunidade de evitar per-das, bem como aprimorar a manutenção e operação dos nossos equipamentos.

Em 2003 foi instituída pela prefeitu-ra municipal de Uberlândia uma taxa de entrada de resíduos no aterro municipal

de Uberlândia, cobrado por tonelada, neste cenário se nada tivesse sido feito entre o ano de 2000 e 2003, a unidade teria encaminhado por ano, aproxima-damente, 3.000 toneladas (40% dos resí-duos gerados na unidade) com um custo aproximado de R$ 225 mil/ano. Com as ações, este gasto foi evitado.

Em 2005 começou o estudo sobre a utilização do resíduo de pó de fumo como matriz energética, propiciando a utilização média de 60 toneladas de pó de fumo nas caldeiras reduzindo o con-sumo de lenha de eucalipto.

Em 2007 foi investido R$ 120 mil para a adequação e implementação da área de segregação de resíduos, sendo que todos os resíduos recolhidos nos se-tores da unidade passaram a ser pesados e direcionados para empresas especiali-zadas em reutilização e reciclagem de re-síduos. O ponto forte foi identificar, por área, a origem de todos os resíduos da unidade, permitindo o desenvolvimento de projetos de conscientização direcio-nados para cada setor da unidade.

O IEF/FEAM autorizou a quantida-de de três ton/hectare para os projetos adultos e 1 ton/hectare para os projetos em plantio. Foi investido R$ 60 mil para a implementação deste projeto, que é a utilização de pó de fumo como comple-mentação a adubação química, realizada na Fazenda Buriti da Prata. Em 2009 foi investido R$ 2,3 milhões no sistema de emissões atmosféricas através de filtros de manga.

rESultAdoS

Desde do inicio da implementação das etapas do projeto Otimização na Gestão de Resíduos Sólidos da Fábrica de Uberlândia, a empresa obteve diversos ganhos ambientais e econômicos, pois evoluiu de uma forma consistente o con-ceito de sustentabilidade na geração de resíduos sólidos.

No quesito econômico a unidade deixou de gastar aproximadamente R$

225 mil/ano com a destinação adequada dos resíduos orgânicos (cinza de caldei-ras, lodo da ETE, casca de lenha e resíduo de pó de fumo) que são enviados, atual-mente, para a compostagem. Antes, era enviado para o aterro municipal.

Foi feita ainda a otimização da desti-nação de resíduos em caçambas de maior porte, com capacidade de 24m3, reduzin-do de 3000 caçambas para 950 por ano, uma redução de custo de R$ 80 mil/ano.

Na questão ambiental inovou-se com a criação de alternativas sustentá-veis para o negócio, como a utilização de 720 toneladas/ano de resíduo de pó de fumo como matriz energética (Projeto Briquete). A utilização de 530 toneladas/ano de pó de fumo enviados para a Fa-zenda Buriti da Prata para ser incorpo-rado diretamente no solo como comple-mento para a adubação química.

Com a implementação da área de se-gregação, a unidade ganhou em eficiência no monitoramento e na acuracidade de todos os resíduos gerados, possibilitando o acompanhamento de sua geração por área e, também, o desenvolvimento de projetos de conscientização focado para a realidade de cada setor na unidade.

Um ganho expressivo para a orga-nização é a possibilidade de conhecer de forma bem abrangente seus proces-sos industriais, avaliando e analisando o grau de controle estabelecido dentro de cada um deles, mapeando a geração dos resíduos em cada etapa, disponibi-lizando um inventário desses resíduos com toda a clareza e confiabilidade dos dados, mensurando a sua geração e es-tipulando indicadores ambientais para acompanhar a sua eficiência garantindo a correta destinação final de todos os seus resíduos.

Este projeto é de extrema importân-cia para a organização pois demonstra cada vez mais sua preocupação com o desenvolvimento sustentável, reforçan-do sua política de gestão integrada vol-tada para a busca constante da melhoria continua.

Page 15: Revista Negócios

Case | Cemig

Ações da Cemig para conservação da biodiversidade

A Cemig promove ações de proteção aos ecossistemas e con-servação da biodiversidade, dentre as quais merecem destaque o investimento em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, a manu-tenção de Estações Ambientais e unidades de conservação e o de-senvolvimento de programas para a ictiofauna, com destaque para o Programa Peixe Vivo.

As estações ambientais da Cemig são áreas utilizadas para a re-alização de estudos sobre a fauna e a flora, atividades de educação ambiental e visitas programadas. Essas estações possuem mais de 4.000 hectares de áreas protegidas, distribuídas nas Reservas Am-bientais de Galheiro e Jacob (ambas Reservas Particulares do Pa-

Page 16: Revista Negócios

85%de emissões de

carbono neutras e o restante compensadopor florestas mantidas

pela Companhia

100%de reutilização de água na fábrica de

Uberlândia

99,6%de resíduos

reciclados na Unidade de Uberlândia

60%de uso de energia renovável, gerada

nas 3 áreas próprias dedicadas ao

reflorestamento

3parques ambientais

somando290 hectares

59%do consumo de água da fábrica de Cachoeirinha

proveniente dacaptação da chuva

PARA A SOUZA CRUZ, TÃO IMPORTANTE QUANTO CONTRIBUIR PARA A SUSTENTABILIDADE, É INSPIRAR OUTRAS EMPRESAS A FAZEREM O MESMO.

www.souzacruz.com.br

A Souza Cruz foi umas das vencedoras do 8º Prêmio Benchmarking Ambiental Brasileiro com dois cases, sendo um deles o de Gestão de Resíduos Sólidos, da Unidade Uberlândia-MG, que conquistou o 4º lugar no Ranking dos Melhores da Gestão Socioambiental Brasileira. O ranking é formado por empresas que, comprovadamente, apresentam excelência em suas práticas e compromisso com os princípios da sustentabilidade, selecionadas por

uma respeitada comissão de especialistas do Brasil e de outros países. Um reconhecimento que mostra como a Souza Cruz conduz seus negócios de forma responsável também com o meio ambiente, não apenas nas Unidades da Empresa, mas em toda a sua cadeia produtiva, da lavoura ao ponto de venda. Porque, além de fazer a nossa parte, queremos servir de inspiração para que outras empresas também pratiquem a sustentabilidade.

SLM

Page 17: Revista Negócios

85%de emissões de

carbono neutras e o restante compensadopor florestas mantidas

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SLM

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m a t é r i a d e C a p a

trimônio Natural – RPPNs), Volta Grande, Peti, Itutinga e Machado Mineiro.

A Unidade de Conservação Galheiro localiza-se no município de Perdizes, re-gião do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba e, nessa Estação, a Cemig desenvolveu o Projeto de Monitoramento do Lobo-Guará, visando à preservação do maior canídeo da América Latina. Iniciado em 2004 por meio de convênio entre a Cemig e a Fundação Zoobotânica, esse projeto encontra-se em fase final, e envolveu pes-quisa sobre a ecologia do lobo-guará utili-zando tecnologia de telemetria via satélite na Estação Ambiental.

A Estação Ambiental de Jacob situa-se no município de Nova Ponte, nas mar-gens do reservatório da UHE de Miranda e é constituída por formações florestais secundárias e cerrado, característicos da área de influência do reservatório. Os principais objetivos dessa estação são a proteção da fauna e flora, desenvolvimen-to de estudos científicos, educação am-biental e integração com a comunidade do seu entorno.

A Estação Ambiental de Volta Gran-de está localizada nos municípios de Conceição das Alagoas/MG e Migueló-polis/SP, próximo a Uberaba, em área do ecossistema Cerrado. A estação foi criada com o principal objetivo de garantir a pre-servação da biodiversidade das espécies de peixes e monitoramento da qualidade da água, bem como o desenvolvimento de estudos e pesquisas da fauna e flora e programa de educação ambiental. Hoje, a Estação Ambiental Volta Grande passa por um projeto de adequações, principal-mente na infraestrutura, para ser transfor-mada em Centro de Excelência em Ictiolo-gia, com envolvimento da Cemig. órgãos ambientais e universidades, tendo como principal objetivo o desenvolvimento de pesquisas sobre peixes.

Programa Peixe Vivo

Dentre os programas que desenvolve para a ictiofauna (peixes), a Cemig desta-

ca o Programa Peixe Vivo, que em 2009 completou dois anos de existência. O programa desenvolve diversas atividades voltadas para o incremento das ações de conservação da ictiofauna em Minas Ge-rais. O ano marcou o início da execução de quatro projetos de pesquisa em parceria com importantes centros de pesquisa do estado, na busca de soluções que integrem a geração de energia hidrelétrica com a conservação da ictiofauna.

Também em 2009 houve avanços sig-nificativos no projeto de criação de um dos maiores centros de pesquisa em ictiofauna do Brasil, com o início das obras de refor-ma dos prédios e tanques de piscicultura da Estação Ambiental de Volta Grande, que se tornará futuramente o Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande.

O programa também teve resultados importantes na integração com as demais áreas da Empresa e de setores da socieda-de. Em 2009 foram realizados diversos se-minários, fóruns e encontros que tiveram como objetivo a disponibilização, para a sociedade, de informações sobre as ações da Cemig para a conservação da ictiofau-na. O programa recebeu o 4º Prêmio Bra-sil de Meio Ambiente (prêmio promovido pelo Jornal do Brasil) como melhor traba-lho de Fauna e Flora em 2009.

A Cemig possui dois viveiros flores-tais localizados nas estações ambientais de Itutinga e de Volta Grande e um labo-ratório de sementes. Esses viveiros existem para suprir a demanda dos programas am-bientais desenvolvidos pela Companhia. A produção de mudas é programada em fun-ção da demanda própria e de prefeituras, ONGs, órgãos públicos e instituições de meio ambiente, para utilização em progra-mas de proteção ao meio ambiente.

Programa A16%

O Programa AI6% - Formando Ci-dadãos surgiu em 2000. O objetivo geral é ampliar a parceria com os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), procurando

apontar oportunidades de melhoria no relacionamento entre os Conselhos, as Or-ganizações e a Companhia. Isso possibilita a otimização do impacto social das empre-sas do grupo nas comunidades do entorno, possibilitando a execução de programas e serviços de promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes em situação de risco social. Dessa forma, a Companhia promove e incentiva a participação volun-tária dos empregados da Cemig e Asso-ciação Intergerencial da Cemig (AIC) em práticas sociais, estimulando-os também a contribuir por meio do repasse de parte de seu Imposto de Renda devido às CMDCAs.

Os resultados alcançados ano após ano vêem se superando. Em 2009, a meta de arrecadação de valores absolutos não foi atingida, mesmo tendo sido 1,87% su-perior ao montante de 2008. A campanha de 2009 possibilitou a ampliação do nú-mero de instituições beneficiadas passan-do de 147 para 193.

As organizações beneficiadas pelo Programa atuam em educação, capaci-tação para o trabalho, geração de renda, abrigos e casa lar. 38% das organizações têm como objetivo o apoio a portadores de necessidades especiais, que assim re-presentam o maior grupo beneficiado. Elas estão localizadas em municípios com população variando de 3,8 mil a 2,2 mi-lhões de habitantes; das 193 organizações, 41 situam-se em municípios com menos de 20.000 habitantes, das quais 21 em municípios abaixo dos parâmetros con-siderados ideais para o desenvolvimento segundo os indicadores do Índice de De-senvolvimento Humano – IDH, 2000, Ín-dice de Exclusão Social – IES e Índice de Desenvolvimento Infantil – IDI, 2004.

A avaliação de impactos decorrentes da aplicação dos recursos cabe aos Conse-lhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Já a Cemig avalia a aplica-ção dos recursos.

www.cemig.com.br Acesse o relatório de Sustentabilida-

de da empresa

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A Sercal, empresa de Monte Carmelo, identificou a oportunidade de produzir adu-bo a partir das cascas da madeira que é ma-nuseada em seu pátio; além de contribuir com o meio ambiente, a empresa agregará mais valor aos seus funcionários com novos benefícios criados com esta oportunidade

Para mudar uma realidade, segundo diversos especialistas, basta ter atitude. E foi o que aconteceu com a Sercal – Serraria Carmelitana, empresa que está no mercado há pouco mais de seis anos e sediada em Monte Carmelo/MG, que fica a pouco mais de 110 km de Uberlândia. No ramo de bene-ficiamento de pinos e eucaliptos, a Sercal chega a movimentar, diariamente, algo em torno de nove carretas de madeira, ou seja, 2,3 mil carretas/ano ou algo em torno de 84 mil metros cúbicos de toras manuseadas no pátio, que chegam das florestas, são arma-zenadas, depois levadas para as serras.

Com o processo de manuseio no pátio, a casca da madeira vai ficando pelo caminho e, que, no final de cada mês acaba resultan-do em um significativo volume. Para garan-tir eficiência aos caminhões e outras máqui-nas que trafegam pelo pátio, é preciso retirar as cascas de tempo em tempo. “E este era um dos problemas: afinal, o que fazer com este entulho”, comenta o empresário Glênio Pena Naves de Oliveira que é sócio diretor da Serraria.

Num primeiro momento as cascas passaram a ser retiradas do pátio, que é no chão batido, um processo que começou a produzir uma mistura de terra com cascas. Mas não existia um destino final e tudo era amontoada num canto do pátio da empresa. Além de “entulho”, naquele momento, diz Glênio, “estávamos gerando uma fragilidade

para o nosso negócio, principalmente com a possibilidade de incêndios”.

É que a casca, quando bem seca, se torna um material de fácil combustão. Por estar às margens do pátio e ao lado de pasta-gens, já ocorreu princípios de incêndios, de transferência do fogo, com facilidade, do ca-pim para as cascas. “Começamos a entender que tínhamos um problema para resolver, primeiro com relação a segurança e, depois, com relação a quantidade de cascas (mon-tanhas) que estamos juntando no pátio”, explica o empresário.

A AtitudE“Bastou uma simples atitude para mu-

darmos, completamente, a maneira de ad-ministrar a situação, que deixou de ser um ‘problema’ e se transformou em uma ‘oportu-nidade’ de mercado”, comenta o empresário. Foi com o apoio do consultor Roberto Rodri-gues, da RR Life, que identificou-se que toda aquela ‘montanha’ cascas poderia ser trans-formada em adubo, praticamente orgânico.

E foi o que aconteceu. A empresa en-comendou uma análise técnica e ficou com-provado. “Todo o entulho que tínhamos, na verdade, se tratava de uma rica matéria-pri-ma que poderá ser processada e vendida no mercado como adubo”, diz Glênio. Além do setor de jardinagem, o produto final, após fi-nalizados os testes, poderá ter diversas outras aplicações, inclusive no reflorestamento.

A oPortunidAdEPara o consultor Roberto Rodrigues, o

adubo nem teve produção iniciada, mas já tem comprador garantido no mercado. “Foi só informarmos que tínhamos a oportuni-dade de produzir adubo a partir das casas

Case | Sercal

Agregando valor com boas ideias

que recebemos solicitações, principalmente do setor de jardinagem, que consome uma boa quantidade em projetos e na venda ao varejo, em embalagens econômicas”, explica o consultor.

Para Glénio, a oportunidade será ago-ra revertida, principalmente, em benefícios aos funcionários. “Boa parte dos nossos fun-cionários vieram de lavouras do município. Aqui, além da garantia do salário mensal, passaremos a oferecer importantes benefí-cios, a exemplo da cesta básica e até mesmo plano de saúde. E foi com a oportunidade encontrada que já estamos planejando o re-torno da receita com a venda do adubo pro-vido da casca da madeira em benefícios aos nossos funcionários”, diz.

Com a proposta a Sercal agrega valor na relação com seu funcionário e, acima de tudo, assume compromisso maior com o meio ambiente, se tornando ainda mais responsável ambientalmente, contribuindo com a sustentabilidade do seu negócio.

Para o consultor, é possível mostrar à comunidade que, por meio de ações sim-ples, mas com significativa relevância, é possível transformar realidades e contribuir com um meio ambiente muito mais saudá-vel. “Antes tínhamos um custo para tirar as cascas do nosso pátio. Agora passaremos a ter receita com o processo”, enfatiza Glê-nio. E complementa: “Não precisamos jo-gar lixo/entulho no meio ambiente. Com consciência e atitude, temos como garantir efetividade na nossa proposta de negócio sustentável”.

Glênio Naves é diretor da Sercal, em monte Carmelo

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m a t é r i a d e C a p a

A r t I g o | S U S t E n t A b I l I D A D E

o nEgóCio SErCAlA empresa mantém florestas próprias

e processa madeira de outros fornecedo-res. Seu negócio está diretamente ligado à produção de caixas (embalagens) para pro-dutores de verduras e legumes da região de São Gotardo/MG e para indústrias de meta-lurgia (fabricantes de peças para motores). A Sercal ainda prepara madeira para ser utilizada na construção civil (a exemplo de

tábuas e pontaletes) e é produtora de cava-cos para o setor de biomassa (utilização em caldeiras para geração de vapor). Neste seg-mento, o principal cliente é a Cargill, uni-dade Uberlândia. Já esta em fase de testes o fornecimento de eucalipto tratado. Entre outros produtos, também fabrica forro pau-lista.

A empresa já processa algo em torno de sete mil metros cúbicos de toras de ma-

deira/mês. Toda a madeira é produzida na região de Monte Carmelo. A região sedia outras empresas do mesmo setor, o amplia a possibilidade de agregar mais valor ao processo da fabricação do adubo, por consi-derar o volume do manuseio somado às de-mais serrarias instaladas na região. A Sercal se reafirma com tecnologia de ponta e com constantes investimentos nessa área. Parte do seu processo já é automatizado.

Quando o subproduto vira “super produto”

Que o mundo está se transformando rapidamente, todos nós sabemos. Que as pessoas estão mais conscientes quanto a estas transformações também não é ne-nhuma novidade. Talvez possa ser surpre-sa para alguns, o fato de certas empresas estarem mais preocupadas e atentas às leis ambientais, às responsabilidades sociais e ao impacto causado pelas suas atividades produtivas. Há uma tendência visivelmen-te positiva quanto a isso, mas ainda é muito cedo para comemorarmos.

Sempre que inicio algum projeto de consultoria, preocupo-me em olhar para todos os setores da empresa, bem como para as ações que ela desenvolve. Procuro fazer tudo o que é preciso ser feito, mas também procuro sempre por aquilo que as empresas não fazem questão de olhar, sen-do assim, não valorizam, não querem, não olham e, consequentemente, descartam.

Explico melhor. Existem varias em-presas que, ao produzirem, geram vários tipos de resíduos e descartes que geralmen-te tem um destino apropriado, no entanto, nem sempre é o mais correto. Pior que isso, existem situações em que estes resíduos são encaminhados para locais não apro-priados e que, com isso, causam danos ao meio ambiente e aos cofres públicos. Quem acaba pagando a conta somos nós, é claro. O fato lamentável, além do que citei ante-

riormente é que, tais resíduos poderiam ser revertidos em benefícios a estas empresas e muitas nem se dão conta.

Recentemente me deparei com uma situação bastante interessante. Aliás, duas situações. A primeira foi quando, ao cami-nhar pelo pátio industrial de uma empresa que buscava empregar meus préstimos de consultoria, notei que havia uma enorme quantidade de materiais orgânicos sobre o chão e alguns amontoados no entorno da fabrica. Tais resíduos são oriundos da ma-deira (pinus e eucalipto), expelidos no mo-mento do corte das toras, cujo produto fim é a fabricação de tabuas para construções civis, vigas e caixas para armazenagem de frutas e verduras. Misturados a esses resí-duos estavam casca, serragem e pó de ma-deira, além de terra.

Essa mistura se transforma em uma maravilhosa e fértil composição, que pode ser utilizada em vários meios, a exemplo da jardinagem; cultivo de mudas; substrato para hortaliças; etc.

Como esta empresa contratara-me para verificar as áreas financeira, organi-zacional, comercial e comportamental, fiquei pensando se tais resíduos não po-deriam ser aproveitados, comercializados e transformados em benefícios para seus colaboradores. Dito efeito. A empresa já programa a aplicabilidade dos recursos financeiros oriundos dessa “descoberta” à implementação de programas de capacita-ção; benefícios básicos, como cesta básica e plano de saúde; além de outros feitos.

Imaginamos que, com isso, a efetivi-dade, o comprometimento, a auto-estima, além de outros aspectos importantes liga-dos as pessoas que integram o trabalho da empresa, como pro-atividade fatalmente apontará melhoras, repercutindo na me-lhoria da qualidade da mão de obra e na diminuição do turnover. Com isso, a qua-lidade de vida será melhorada.

A segunda situação é que o risco de in-cêndio e a proliferação de insetos e roedores vai diminuir ou ser totalmente eliminado. Imaginamos que daí para frente os bene-fícios só tendem a aumentar. Em suma, precisamos olhar para o que produzimos; como produzimos; para quem produzimos; por meio de que, e de quem produzimos e, principalmente, o que deixamos de produ-zir. É preciso aproveitar, sempre, as oportu-nidades que surgem mas, também, saber e preocupar-se em criá-las quando elas não estão claras. É preciso pensar em sustenta-bilidade empresarial do início “aos fins”.

Roberto Rodrigues é professor e consultor da R. R. Life Consultingwww.rrlifeconsultoria.com.br

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A nossa missão é a destinação sustentável de resíduos industriais buscando assim, a integração das atividades econômicas com o meio ambiente.

Rua Nivaldo Guerreiro Nunes, 891 | Distrito Industrial | Uberlândia/MG | (34) 3211-2353 3222-0571

www.recy.com.br

RecycleanerLogística integrada de resíduos

O NOSSO ALVO É A SUSTENTABILIDADE

Rastreabilidade

Gestão ambiental

Logística completa (da coleta até a destinação final)

Serviços que prestamos:

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N a C i o N a l e x p r e S S o

o conceito de sustentabilidade está intimamente relacionado com o de responsabilidade ambiental da nacional Expresso. Esta idéia adquire vantagem competitiva, pois está integrada como estratégia única da empresa.

Vantagem competitiva pormeio de Ações Sustentáveis

o conceito de sustentabili-dade está intimamente relacio-nado com o de Responsabilidade Ambiental da Nacional Expresso. Esta idéia adquire vantagem com-petitiva, pois está integrada como estratégia única da empresa.

Abordada a questão de cui-dar e melhorar do meio ambiente para as atuais e futuras gerações, a Nacional Expresso está de olho

nas necessidades e conceitos des-ta Responsabilidade. Dentre as medidas aplicadas, três podem ser destacadas: a utilização do combustível diesel, a reutilização da água e manutenção preventiva dos ônibus.

Combustível DieselA empresa trabalha com o

biodiesel desde 2007, uma boa

Estação de tratamento de água para reuso da nacional Expresso

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www . n a c i o n a l e x p r e s s o . c o m . b r

alternativa por se tratar de uma fonte de energia renovável. Nas garagens de São Paulo e Curitiba, a Nacional Expresso uti-liza o óleo diesel “BS -500” denominado metropolitano, que emite 500 partes por milhão (ppm) de presença de enxofre. Nas demais garagens, a empresa utiliza o óleo BS -1800 – conhecido como diesel do interior ou tradicional. Emite 1800 ppm.

Reutilização da águaA Nacional Expresso iniciou a pri-

meira estação de tratamento de água para reuso na cidade de Goiânia, a fim de reaproveitá-la na lavagem dos veículos, peças e motores. Através deste processo, além de ajudar a preservar o meio am-biente, reduz drasticamente em até 90% os custos com água.

Manutenção PreventivaNo momento estabelecido, os veícu-

los passam por inspeção nos bicos injeto-res, troca de filtros, nos componentes do

sistema de alimentação e ajuste na bom-ba. Estes procedimentos permitem que, além da queima de combustível ser com-pleta, reduz o consumo de óleo diesel e, por conseguinte, a emissão de poluentes.

A partir de iniciativas como estas, a Nacional Expresso mantêm o esforço de proporcionar benefícios à comuni-dade e valorizar o ambiente em que faz parte, contribuindo para que as gerações futuras tenham uma qualidade de vida melhor.

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l o g í S t I C A D E r E S í D U o S

Respeitar o meio ambiente e gerar soluções para garantir

Instalada em Uberlândia, a recycleaner desenvolve conceitos de logística e gestão de resíduos para reutilização e destinação final de produtos recicláveis, retornáveis e perigosos

A empresa Recycleaner, criada em 2002 e sediada em Uberlândia, desenvolve concei-tos, cria modelos de gestão de re-síduos e contribui com a melho-ria dos processos para destinação adequada de resíduos dentro de indústrias, empresas comerciais e outras. Com dinamismo, a em-presa atende uma das mais rigo-rosas tendências do mercado, que é a responsabilidade ambiental de cada negócio. Legal e ambien-talmente adequada, a empresa se apresenta no mercado como uma das mais estratégicas parcerias de sucesso para diversos outros ne-gócios.

Está preparada para atender as reais necessidades do mercado quanto às melhores práticas de gestão e destinação de resíduos industriais sólidos e orgânicos (veja lista) obedecendo a padrões estabelecidos por órgãos ambien-tais e regulamentadores, como exemplos as Resoluções do CO-NAMA, as Deliberações norma-tivas do COPAM, a ISO 14001, as NBRs 10.004, 7.500 e etc.

“Desenvolvemos práticas e

conceitos ambientais, processos que são de extrema importância para o funcionamento ambien-talmente correto de diversas em-presas. Buscamos as melhores alternativas para auxiliar nossos clientes na destinação final resí-duos de maneira adequada, sem interferir no meio ambiente”, explica Carlos Castro, diretor da Recycleaner.

Além dos resíduos reci-cláveis, a empresa desenvolve logística integrada de resíduos retornáveis, orgânicos e, tam-bém, perigosos. E todos estes processos são desenvolvidos com o auxílio de parceiros, por exem-plo, a Ecoblending, que cuida da destinação final para resíduos pe-rigosos e contaminantes. “Reco-lhemos estes resíduos juntos aos nossos clientes, armazenamos e encaminhamos para destinação correta, seja para a reciclagem ou para o descarte final”, informa o empresário.

A Recycleaner desenvolveu um formato de negócio que aten-de seus clientes dentro de um pa-drão profissionalizado, atenden-

Carlos Castro é diretor da recycleaner

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do exigências ambientais de qualquer negócio. Para desenvolver esta logística integrada de re-síduos, a empresa é dotada de caminhões com monitoramento via satélite acompanhado des-de a coleta até o destino final do resíduo, ofere-cendo assim, segurança no processo. Além dos caminhões, as caçambas também são monito-radas e com o auxilio desta tecnologia, pode-se acompanhar passo a passo todas as etapas do processo.

“Dentre algumas inovações, teremos em breve como disponibilizar ao nosso cliente, uma ferramenta 24h para que ele possa acom-panhar a rastreabilidade do resíduo gerado pe-los processos produtivos de sua empresa. Ou seja, o cliente saberá, inclusive, qual a destina-ção do resíduo gerado no seu empreendimento. Nossa proposta é que o cliente seja informado do momento da coleta ate o destino final do re-síduo”, explica Carlos Castro.

Lixo x resíduos O que antes era chamado de lixo, atual-

mente, é considerado resíduo e são classifica-dos enquanto recicláveis e retornáveis ou que necessitam de tratamento final antes de serem descartados (que geralmente são resíduos con-taminados). “Mas, a grande vantagem é que praticamente quase tudo tem possibilidade de reaproveitamento. Assim, o que não é reutili-zado ou reciclado, requer tratamento”, explica o empresário.

Neste contexto, a Recycleaner desenvol-ve soluções na medida certa para o segmento produtivo, seja uma pequena, média ou grande indústria, assim como o comércio (principal-mente com resíduos recicláveis). É importante destacar que a Recycleaner não assume papel de empresa recicladora, ela é uma solução para o segmento produtivo, principalmente a indús-tria que requer certificados de segurança am-

Plástico Papel

Embalagens diversas Bombonas (recipiente)

O que são materiais recicláveis

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l o g í S t I C A D E r E S í D U o S

biental em seus processos. “Este é o nosso negócio. Oferecemos tudo o que uma em-presa necessita para desenvolver seus pro-cessos atendendo a legislação nacional”, informa.

Segundo o empresário, a Recycleaner é uma empresa preparada para atender to-das as necessidades do cliente e ate capaz de desenvolver um formato exclusivo de atendimento, tudo de acordo com as exi-gências legais e do próprio cliente. A em-presa atende Uberlândia e a região, num raio de até 300 km, a exemplo de empresas instaladas em Catalão/GO; Uberaba; Araxá e outras cidades do entorno de Uberlândia.

Dentre os projetos futuros, está a pro-posta de fechar o ciclo da reutilização, ou seja, materiais recicláveis que são recolhi-dos, com o auxílio de parceiros no proces-so, a Recycleaner pretende retornar estes materiais reciclados aos mesmos clientes. No exemplo do plástico, após reciclagem, o mesmo pode ser retornado ao mercado no formato de mangueiras, e outros produtos. No caso da madeira, a mesma passa será disponibilizada para a geração de energia. Cabe aqui a aplicação da logística reversa.

A empresa já faz a gestão logística de algo em torno de 700 a 900 t/mês, mas esse volume, segundo Carlos Castro, representa menos de 10% de tudo que é movimentado só em Uberlândia. “Estamos trabalhando para agregar soluções aos nossos clientes”, enfatiza. Para o empresário, a administração de resíduos é algo básico e que todas as em-presas, principalmente as ambientalmente responsáveis e que trabalham com o foco na sustentabilidade. “Essa premissa é valida aos cidadãos e, principalmente, às empre-sas”, reforça. O processo desenvolvido pela Recycleaner garante sustentabilidade aos clientes atendidos, além de gerar emprego com a gestão de resíduos e contribuir, dire-tamente, com um mundo melhor.

inovaçãoA empresa é pioneira na utilização

do Bulb Eater, um sistema eficiente e eco-logicamente correto de destruição e des-contaminação de lâmpadas fluorescentes. Este sistema foi testado e aprovado pelo Instituto de Pesquisa e Tecnologia da USP. A empresa inova um pouco mais com a coleta de resíduos orgânicos (exceto ali-

mentos). Neste caso, destina-se, de forma ambientalmente correta, todos os resíduos recicláveis, retornáveis e principalmente os resíduos orgânicos após a sua inocula-ção (introdução).

A Recycleaner também fornece equi-pamentos de coleta, acondicionamento e transporte adequado para cada categoria de resíduo. A empresa possui equipamen-tos para a descaracterização, enfardamen-to e outros que possam ser necessários para a melhor destinação dos resíduos.

o processo da recycleanerA Recycleaner faz mapeamento am-

biental dos processos produtivos; iden-tifica e analisa os resíduos recicláveis e retornáveis; elabora projeto de logística e destinação final de resíduos identifica-dos; coleta, faz triagem, prepara e envia os resíduos para empresas recicladoras e outras licenciadas por órgãos ambientais. A empresa elabora e entrega relatórios de rastreabilidade dos resíduos coletados e destinados. A destinação pode ser reci-clagem, reutilização, coprocessamento, incineração ou a inertização.

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mercado imobiliário

paisagismo

arquitetura

decoração

automaçãomóveis planejados

construção civil comportamento e crescimento

deste mercado em Uberlândia

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x x x x

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Pioneirismo em Uberl ândia

Condomínio gávea, região Sul de Uberlândia

condomínios

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Pioneirismo em Uberl ândia

Cada vez mais crescem o número de

condomínios horizontais nas cidades brasileiras,

afinal, as pessoas atualmente buscam mais

segurança, privacidade e conforto, tudo o que

essa nova forma

de moradia possibilita.

Em Uberlândia, a Gávea Empreen-dimentos é pioneira neste setor. Conhecida pelos condomínios de

alto padrão, a empresa vai além, e não só ditou uma nova tendência no merca-do, como agregou valor a uma região que atualmente é tida como a mais va-lorizada de Uberlândia.

A Gávea é uma das grandes res-ponsáveis pelos loteamentos de vários bairros da região Sul de Uberlândia, como parte do bairro Altamira e os bairros Morada da Colina e Gavea Sul. Também em terrenos da Gávea, foram instalados o Centro Universitário do Triangulo (Unitri) e o Uberlândia Sho-pping, novo empreendimento da cidade, que será inaugurado em 2011.

HistóriaA história da Gávea Empreen-

dimentos começou de forma simples, com uma família que tinha uma fazen-da no perímetro urbano, e criou uma incorporimobiliária para fazer a gestão desta terra. Um dos principais respon-sáveis e idealizador desta empresa, foi Nilton Andrade Cunha Chaves, que com arrojo e bastante empreendedo-rismo, iniciou a ocupação das áreas com lotes de dimensões superiores aos usualmente feito na cidade, elevando o padrão da região e, logo em seguida, buscou parceria com grandes incor-poradoras e teve inicio a nova fase da Gavea Empreendimentos nos segui-mentos de condomínio.

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Condomínios A Gávea Empreendimento após

quinze anos de dedicação somente aos loteamentos, se lançou no mercado com a criação de condomínios fechados. As-sim surgiram o Gávea Hill 1 e 2 e o Gávea Paradiso, todos situados na região sul.

Gávea HillO Projeto Gavea Hill foi o primeiro

condomínio executado em Uberlândia para ser comercializado e, executado em parceria com duas grandes incor-porados paulistas, teve como grande propósito, transformar e criar um novo nicho de mercado para áreas que a Gá-vea ainda tinha para empreender.

“Criamos um conceito inovador de moradia que ainda não existia em Uberlandia e, em função das restrições urbanísticas municipais, tivemos que executar o projeto em duas etapas: Ga-vea Hill I e Gavea Hill II, que são hoje dois condomínios ‘vitrine’ para Uberlan-dia e região”, explica Adilson Albino, da divisão de vendas da Gavea Empreen-dimentos.

A conf iguração dos condomínios são as mesmas e conta com quadras de tênis e poliesportiva, quiosque de convivência, pay graund e portaria com segurança 24h.

Gávea ParadisoO Gávea Paradiso é o condomínio

mais completo da zona sul da cidade, com uma estrutura exclusiva, com toda a modernidade, conforto e segurança. O espaço conta com campo de mini golfe, f itness center, campo de futebol society, quadras de peteca, tênis e quadra polies-portiva, além de sauna, salão de festas, ciclovia, squash, cinturão de segurança, irrigação automatizada e muitas outras estruturas que garantem a qualidade de vida de seus moradores.

portaria Condomínio Gávea 1

portaria Condomínio Gávea 2

portaria Condomínio Gávea paradiso

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Parque GáveaRespeitando o meio ambiente a Ga-

vea empreendimentos recuperou toda a mata às margens do córrego dos Bicudos além de demais áreas verdes destinadas ao condomínio, transformando esta re-gião em um Parque Municipal. “As obras já estão a todo vapor e deverão ser en-tregues até o f inal deste ano. São mais de 230 mil m2 de área verde, uma espaço que será melhor apresentado na próxi-ma edição da revista Negócios Minas”, reforça Adilson Albino.

nova sede da gávea Empreendimento, na Av. rio branco

Page 34: Revista Negócios

Bombeamento | Controle Tecnológico | Cartas de Traço | Controle de Qualidade de Materiais | Acompanhamento de Obra | Consultoria Técnica

Sustentabilidadee inovação

34 3291 3344Rua Eça de Queiroz, 400 | B. Tubalina | Uberlândia/MG

www.brasmix.com.br

Viaduto da Av. João Naves

Expansão do Center Shopping

Construção do Uberlândia Shopping

A Brasmix foi selecionada entre mais de 18

mil fornecedores e foi a única do setor convi-

dada para participar da Agenda Climática

Camargo Correa, trabalho de compromisso

com a sustentabilidade e inovação.

37 anos de mercado e mais de 8 milhões de m³ de concreto.

Participação em diversos projetosde engenharia:

Camargo Correa e Brasmix,a parceria que deu certo!

Agroindústrias Industriais Rodoviarias

EdificaçõesViadutos e PontesPCH (Hidroelétricas)

Usinagem de concreto Brasmix

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Bombeamento | Controle Tecnológico | Cartas de Traço | Controle de Qualidade de Materiais | Acompanhamento de Obra | Consultoria Técnica

Sustentabilidadee inovação

34 3291 3344Rua Eça de Queiroz, 400 | B. Tubalina | Uberlândia/MG

www.brasmix.com.br

Viaduto da Av. João Naves

Expansão do Center Shopping

Construção do Uberlândia Shopping

A Brasmix foi selecionada entre mais de 18

mil fornecedores e foi a única do setor convi-

dada para participar da Agenda Climática

Camargo Correa, trabalho de compromisso

com a sustentabilidade e inovação.

37 anos de mercado e mais de 8 milhões de m³ de concreto.

Participação em diversos projetosde engenharia:

Camargo Correa e Brasmix,a parceria que deu certo!

Agroindústrias Industriais Rodoviarias

EdificaçõesViadutos e PontesPCH (Hidroelétricas)

Usinagem de concreto Brasmix

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p e r S p e C t i v a S d o S e t o r

O Mercado da construção civil nunca esteve tão em alta. Em Uberlândia, assim como no restante do país, a tendência é que a atividade cresça cada vez mais. De

acordo com empresários do setor, um dos fatores que mais es-timula o mercado tem sido o fomento de capital disponibilizado pelo Governo Federal, através da Caixa Econômica (CEF), que só em Uberlândia, respondeu pela construção de mais de 8.500 uni-dades, um investimento na ordem de R$ 215 milhões.

Segundo o Superintendente Regional da CEF, José Ge-raldo Sales, a demanda tem aumentado por uma mudança no perfil dos tomadores. “A cada ano, mais jovens buscam o finan-ciamento, principalmente casais novos, na faixa de 25 a 35 anos. Acredito que seja em função do aumento da renda, e também em função da educação, pois os jovens estão se formando mais cedo e conseguem se inserir no mercado de trabalho também mais cedo”, explicou.

Para aqueles que temem uma nova queda no mercado da construção civil com a possibilidade do fim do crédito da CEF, não há com o que se preocupar. É o que afirma José Sales. “É importante entender que, quanto mais empregos gerarmos na construção civil, mais trabalhadores com carteira assinada sur-gem no país, e isso gera também maior arrecadação do FGTS”.

Outro fator que contribuiu para o aquecimento da cons-trução civil foi a mudança da dinâmica familiar. De acordo com o IBGE, em 2007 a média era de 3 pessoas por residência. A pro-jeção é que em 2017, seja 2,8 e, em 2030, 2,4, número que em um cenário futuro, aumenta a necessidade de novas moradias.

Mudança de perfil dos tomadores e fomento do governo Federal aquecem mercado da construção civil em Uberlândia

renato rezende é diretor da Villela rezende

rúbens de Freitas é diretor da rFreitas

ordeval Júnior é Engenheiro da gávea Empreendimentos

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Segundo Renato Rezende, da Incorporadora Villela Rezende, em Uberlândia, o mercado esta acima da média de outras cidades, mas a alta da demanda faz com que se esgotem os profissionais da construção civil. “Recursos humanos não existem mais. Isso se deve também ao tipo de construção feita no país, que ainda é muito tradicional. Apesar disso, existe algo positivo, que é a formalização do emprego. E acho que o país inteiro vai passar por essa formalização e a construção civil vai alavancar muito isso”, comentou.

Ordeval R. Bueno Júnior, engenheiro da Gávea Empreendimentos, associa o momento de falta de mão-de-obra com o longo período de pa-ralisação da construção civil no país. “Muitos profissionais, a exemplo de engenheiros, serventes, carpinteiros, pedreiros, entre outros, mudaram de profissão, migraram para outros locais, empresas maiores, até mes-mo para o setor administrativo. Até as faculdades de engenharia eram pouco concorridas, um desestímulo para a área. Com os investimentos, aumentou a procura de mão-de-obra, e as pessoas tentaram voltar para o mercado. Atualmente temos recursos humanos deficitários. Para se formar um engenheiro, são necessários cinco anos de teoria e mais dois anos de experiência para exercer bem a função. Então, até formar o pro-fissional para poder começar, teremos um momento complicado”.

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Para o engenheiro Luiz Acyr Machado, da Mor Construtora Brasilei-ra, este é um momento para se ter responsabilidade na construção. “Hoje todos são construtores. Todos que ganham um capital partem para cons-trução civil. Até um bom mestre de obras prefere acertar com a empresa que trabalha e partir rumo ao mercado, como construtor. Todos lidam com esse mercado, uns com mais experiência, outros com menos experiência e, também, com mais e menos responsabilidade”, complementou.

O empresário Rubens de Freitas, da RFreitas Empreendimentos, acredita que o crescimento do país gerou maior número de empregos, fa-tor que contribui com o aumento da renda da população e fortalece o se-tor da construção civil. “Essa era uma área represada. Com essa liberação da “água” num primeiro momento houve uma inundação da construção. Devemos cair em uma normalidade, ainda com preços altos, mas sem a euforia do primeiro momento, já com um mercado mais amadurecido. As pessoas que não são do ramo, sairão do mercado”, analisou.

Na visão da Cima Construtora, para continuar a atender o mercado futuro, a empresa deve focar-se no que o cliente quer. “Os clientes discu-tem mais, detalham mais os contratos. Tratávamos todos da mesma forma. Hoje, eles sentam conosco e querem entender. Não existe mais aquela ideia engessada do processo. Trabalhamos com a visão do mercado, para atender esses consumidores”, expôs a gerente comercial, Juliana Bernardeli Hofman.luiz Machado é Engenheiro da Mor Construtora

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Fatores Chave do Sucesso de uma obra

Para aqueles que desejam construir um imóvel, é im-portante a atenção para

fatores que podem comprometer a qualidade e sucesso da obra. De acordo com os especialistas entre-vistados, um dos pontos chaves para que tudo ocorra bem em uma obra é o planejamento. “É preciso ter a compatibilização de projetos, bem elaborados e detalhados, por profissionais capacitados de acor-do com o tipo de obra. Também é importante o acompanhamento da construção pelos profissionais que desenvolveram o projeto”, disse o engenheiro Alessandro Rende.

Além disso, é preciso ficar atento quanto a utilização de ma-teriais de qualidade. “É possível fazer tudo certo em uma obra, mas se os materiais utilizados não aten-derem às normas de qualidade, o cliente pode ter problemas futu-ros”, complementou Alessandro.

De acordo com a engenheira Cássia Regina Martins, da PDCA, o planejamento é sim a chave des-

te sucesso. “Alguns eventos tem afetado o mercado, por isso preci-samos ter planejamento e contro-le. A primeira coisa que ocorre é a intensificação da competitividade do mercado. O diferencial da em-presa é se organizar para estar na frente de qualquer processo. Tam-bém temos que estar atentos a glo-balização do mercado para isso e, também para a novas tecnologias, métodos construtivos que podem diferenciar o controle e a agilidade do processo. Temos que nos pre-parar cada vez mais para o merca-do”, explicou

Uma das alternativas encon-tradas pela empresa foi a qua-lificação profissional em todos os níveis. “Temos que garantir o processo gerencial. Fazemos reuniões com a equipe, acompa-nhamento na obra, projeto, trei-namento, e procuramos detectar desvios de foco. Para garantir a continuidade é preciso um pro-cesso de melhoria continua. Hoje utilizamos planilhas de orçamen-

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to, cronograma com as fases e relatórios, onde definimos to-das as metas”, revelou Cássia.

Para a engenheira, outro fator que mostra a importância da preocupação com a qualidade na construção é o aumento de exigência dos clientes. “As pessoas têm mais conhecimen-to, se informam mais. Temos que levar em consideração a dis-ponibilidade financeira para o empreendimento para ter um bom resultado, fazer com que isso aconteça, com um custo menor e um prazo menor, com uma escala e resultado satis-fatório”, comentou.

Segundo o engenheiro Murilo Capanema, da Incorpora-dora Villela Rezende, outro fator que influí muito na obra é a qualidade da mão-de-obra que, são os recursos humanos. “Algumas empresas visam tanto a lucratividade que não co-locam uma boa equipe na obra. Isso não dá qualidade, não há um acompanhamento técnico. Se tiver uma boa equipe consegue o resultado esperado”, ressaltou.

Ainda de acordo com o engenheiro, é possível atingir a qua-lidade em qualquer padrão de obra, mesmo que o retorno seja menor, o importante deve ser a satisfação do cliente. “Se a obra for de má qualidade, quem paga a conta é o cliente”, alertou Murilo.

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x x x xm e r C a d o C o m p r a e v e N d a

Outro mercado que acompanha a crescente demanda da con-strução civil é o de imóveis. De

acordo com empresários do setor, nos últimos cinco anos, o mercado partiu de um período de crise para uma rápida aceleração. Segundo Ronaldo Fernandes, da Rotina Imobiliária, uma das situações que impulsionou o mercado, foi o adven-to do Programa Minha Casa Minha Vida, da Caixa Econômica Federal.

“Esse fator reflete, diretamente, no comportamento das construtoras. Mui-tas delas migraram para a construção de menor valor agregado para atender a esta demanda”, disse. Ainda segun-

do o empresário, não houve mudança no perfil de compradores, mas sim, de comportamento das famílias.

Mesmo com a nova tendência do setor da construção civil de investimen-tos em habitações populares, os imóveis de maior padrão não perderam espaço, porém, já se apresenta uma carência de habitações com valor entre R$ 150 mil e R$ 300 mil. E não só para venda que se apresenta a carência, no setor de locação o déficit também existe. Para o empresário Iraildes Antônio de Andra-de (Vitinho), da Negócios Imobiliários Vitinho, este é um setor que exige expe-riência e profissionalismo.

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“Identificamos quem quer comprar e quem quer vender e fazemos a aproximação destas pessoas. Nosso foco está no mercado de alto valor agregado, onde é exigido pelo cliente maior preparação e competência”. Para o empresário, a eco-nomia estável do País tem impactado diretamente o setor da construção civil, principalmente com a liberação de crédito pelo Governo Federal. “Mas o déficit de moradia ainda é gran-de e este comportamento tem provocado especulações e o au-mento de preços de áreas e do custo da mão-de-obra”. Segundo Vitinho é fundamental avaliar, criteriosamente, a qualidade do imóvel no momento da compra. “A tendência é de estabiliza-ção do setor, principalmente com a acomodação dos preços. Mas, enquanto isso não acontece, consulte sempre um especia-lista antes de comprar ou vender um imóvel”, reforça.

Para a empresária Eduarla Ribeiro Cáceres, da Pro-tops Empreendimentos, o momento é de investir. “A compra é um ótimo negocio, desde que seja feita no local correto e pelo valor justo. Os imóveis estão se valorizando e este comportamento significa geração de lucro”, diz.

Em relação aos aluguéis, segunda a empresária, a ten-dência é que diminua cada vez mais, pois a facilidade de obter crédito tem feito com que famílias migrem para o setor da casa própria. “Com essa tendência, a procura por imóveis residen-ciais (principalmente os de valor médio de mercado) deve so-frer queda, mas não significa que deva desaparecer”, finaliza.

Iraildes Andrade é diretor da negócios Imobiliários Vitinho

ronaldo Fernandes é diretor da rotina Imobiliária

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Casas modernas já são, também, inteligentesJá é possível operar até mesmo à distância funções simples, como o acendimento de uma lâmpada, abertura de portões ou outras mais complexas, como controlar a temperatura ambiente, falar no interfone, acionar alarme, controlar câmeras, tudo com um aparelho sem fio ou mesmo pela internet

A modernidade e a tecno-logia criaram novos con-ceitos também na con-

strução civil. Já se foram os tempos em que uma residência era feita apenas de uma arquitetura bem planejada e decorada com mo-biliários de bom gosto. Hoje, está em alta a funcionalidade que os meios tecnológicos oferecem com a automação residencial. Com o que existe no mercado já é possível op-erar até mesmo à distância funções simples, como o acendimento de uma lâmpada, abertura de portões ou outras mais complexas, como controlar a temperatura ambiente, falar no interfone, acionar alarme, controlar câmeras, tudo com um aparelho sem fio ou mesmo pela internet.

De acordo com o proprietá-rio da empresa de automação, Re-gistronic, Richard Bruno, apesar de ainda não ser um mercado de massa, o processo de automatizar residências é irreversível. “Pode-mos comparar isso à revolução da internet, que em um primei-

ro momento foi criado para ser utilizado academicamente, no segundo momento começou a ser utilizado comercialmente e no terceiro momento se tornou de massa. A tendência no mercado de automação é essa”, explicou.

Segundo o empresário, a preocupação ainda é com quem vai usar a tecnologia. “É como um telefone que tem muitos re-cursos, mas o cliente não tem o conhecimento para utilizá-los. Então quando falamos de auto-mação residencial , temos que analisar o quanto o cliente vai usar realmente, porque o gran-de problema quando falamos de tecnologia é que a pessoa que de-senvolve fica tão encantada, que esquece que o cliente pode ser um pouco leigo”, alertou.

Ainda de acordo com Ri-chard, o processo de automação já começou há algum tempo, com pequenas mudanças nos hábitos da população. “Por exemplo, o controle remoto da TV, já é uma automação, programar um rá-

A U t o M A ç ã o r E S I D E n C I A l

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dio relógio para despertar, também já é um automação. As pessoas esperam que automatização seja aquilo que encha os olhos, mas o futuro da automação não é esse, o futuro é pegar processos manuais e automatizar, com um custo que cabe no bolso, e uma tecnologia que consigam usar”, disse.

Para Adriano Birnfeld, diretor da NewHome Auto-mação, hoje uma das principais novidades no mercado é a figura do integrador de sistemas residenciais, profissional habilitado para elaborar um projeto de integração prévio, definindo todo o cabeamento, infraestrutura, plataformas de automação e relação de equipamentos necessários. Entre as características de um bom projeto de automação residen-cial, tão importante quanto o bom funcionamento do siste-ma é a previsão de expansão futura.

"Hoje, motorizar uma persiana pode ultrapassar o or-çamento de um cliente. Mas quem sabe dentro de seis me-ses? O custo da infraestrutura é tão pequeno em compara-ção com o projeto e os esforços para uma outra reforma, que pode ser absorvido”, ressaltou.

Ainda Segundo Adriano, além de analisar a expansão, é importante levar em conta as características que são impor-tantes para o cliente. “Para alguns, controlar a iluminação é dispensável, e seu foco está nos equipamentos de áudio e vídeo. Para outros, a iluminação é essencial”, exemplificou.

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o que pode ser automatizado em uma casa ou apartamento

A U t o M A ç ã o r E S I D E n C I A l

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N o v o S C o N C e i t o S

novos conceitos e materiais aplicados a construção civilassim como em diversos segmentos do mercado, a construção civil evoluiu, principalmente no que diz respeito aos materiais utilizados. Para se construir uma edificação, antes as paredes recebiam tijolos e apenas algumas opções de tintas. Até mesmo os acabamentos eram restritos. Hoje, o que se vê é uma variedade imensa de materiais, que unem tecnologia e sustentabilidade na obra.

Assim como em diversos segmen-tos do mercado, a construção civil evoluiu, principalmente no

que diz respeito aos materiais utilizados. Para se construir uma edificação, antes as paredes recebiam tijolos e apenas al-gumas opções de tintas. Até mesmo os acabamentos eram restritos. Atualmente, o que se vê é uma variedade imensa de materiais, que unem tecnologia e sus-tentabilidade na obra.

De acordo com Geraldo Cesta, di-retor da Rodobens, a tecnologia sempre existiu no Brasil, o que não se tinha era a demanda. “Víamos a tecnologia no exte-rior, mas não conseguíamos aplicar aqui, pois não era a realidade do país, não era

Cássia Martins é Engenheira e Wagner oliveira é diretor e da PDCA

Geraldo Cesta é diretor da rodobens

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N o v o S C o N C e i t o S

viável”, contou.Para Geraldo, uma das grandes

evoluções no mercado atual da constru-ção civil, foram as paredes de concreto, comuns nas construções habitacionais feitas pela Rodobens. A incorporado-ra utiliza a tecnologia que consiste na execução de fundações tipo radier e exe-cução de paredes em concreto aerado auto-adensável executadas em processo construtivo de alta velocidade, qualida-de e ausência total de desperdício ou agressão ao meio ambiente, garantindo os desempenhos térmico e acústico da edificação. “Diferente da parede normal, esta permite transformar o sistema em uma linha de montagem e garantir um padrão construtivo em qualquer lugar

do país”, disse Cesta. A economia de custos na parede

de concreto pode chegar a até 10% em relação à alvenaria convencional. Outra vantagem é a padronização. No método tradicional, um mesmo projeto pode ter diferenças dependendo de fatores re-gionais, como a qualidade dos tijolos e a qualificação da mão de obra. “Quando eu uso molde, elimino o fator mão-de-obra e diferenças de material”, afirmou Geraldo.

Segundo Wagner Oliveira, diretor da da PDCA, algumas das inovações de hoje, já eram utilizadas nas décadas de 70 e 80, quando também se tinha uma maior demanda na construção civil. “Hoje com essa grande demanda, vol-

tou o processo industrializado. Algumas empresas foram buscar o sistema cons-trutivo no México e no Chile, mas isso já havia aqui no Brasil”, revelou.

Ainda de acordo com Wagner, o brasileiro é muito conservador quanto ao sistema de construção, o que impede que o sistema industrializado seja mais utilizado. “O pré-moldado não é de bai-xa qualidade, tem até mais qualidade que o método convencional, que é pra-ticamente artesanal. Além disso, o sis-tema industrializado traz economia de material, por minimizar o desperdício, reduz custo de mão-de-obra e o produto final se torna melhor qualidade do que se fosse feito de tijolo sobre tijolo, que já se fazia no século passado”, analisou.

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Recursos Humanos x Gestão de Pessoas

a área de recursos Humanos deixou de ser um mero departamento de pessoal para se

tornar o personagem principal de transformação dentro da empresa. Há pouco tempo atrás, o departamento de recursos Humanos atuava de forma mecanicista, onde a visão do empregado prevalecia à obediência e a execução da tarefa, e ao chefe, o controle centralizado.

Hoje o cenário é diferente: os empregados são cha-mados de colaboradores e os chefes de gestores. Pode-se afirmar que gerir pessoas não é mais um fator de uma visão mecanicista, sistemática, metódica, ou mesmo sinônimo de controle, tarefa e obediência. E sim discutir e entender o disparate entre as técnicas tidas como obsoletas e tra-dicionais com as modernas, juntamente com a gestão da participação e do conhecimento.

A gestão de pessoas visa à valorização dos profis-sionais e do ser humano, diferentemente do setor de recursos humanos que visava a técnica e o mecani-

oberdan veras tostesPDCA EngEnHArIA

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cismo do profissional.Vivemos na sociedade do conhe-

cimento, onde o talento humano e suas capacidades são vistos como fatores competitivos no mercado de trabalho globalizado. Porem esse talento e essa capacidade tem que ser vista com outros olhos, olhos de colaboradores e não de concorrentes. Necessitamos assim resga-tar o papel do ser humano na organiza-ção, a fim de torná-los competentes para atuar em suas atividades como colabora-dores.

É com este cenário que as empresas devem ter a visão de que o Capital Hu-mano será seu grande diferencial.

Assim surge um novo conceito em gestão de pessoas.

Os avanços observados nas últimas décadas têm levado as organizações a buscarem novas formas de gestão com o intuito de melhorar o desempenho, al-cançar resultados e atingir metas para o pleno atendimento das necessidades dos clientes e parceiros.

Nota-se também que o sucesso das

empresas modernas depende, e mui-to, do investimento nas pessoas, com a identificação, aproveitamento e desen-volvimento do capital intelectual.

Observa-se que existe um grande esforço no sentido de mudar do antigo modelo burocrático para um modelo de gestão gerencial que, em muitos casos, grandes avanços aconteceram, como por exemplo, a introdução de novas técnicas orçamentárias, descentralização admi-nistrativa de alguns setores, redução de hierarquias, implementação de progra-ma de avaliação de desempenho na em-presa.

A real vantagem competitiva no mercado não está somente representada no financeiro ou nos altos investimentos em tecnologia, entre outros exemplos que poderíamos citar, mas sim nas pes-soas que compõem a sua equipe, que mo-vimentam tudo isto no cotidiano.

Nos últimos anos as profundas mu-danças nos cenários nacional e Inter-nacional, como a globalização, tiveram a necessidade urgente de buscar novos

paradigmas de gestão, assim precisamos quebrar os velhos paradigmas para en-tender o novo conceito de gestão.

Se analisarmos, perceberemos que o papel do colaborador é mais participa-tivo, ele tem maior autonomia em suas atividades, cooperação nas decisões com seus gestores, facilidade na intera-ção, aprendizagem, procuram conhecer a empresa e participam mais. Porém, o discurso tem que ser unido com a prá-tica, ou seja, a gestão de pessoas tem que efetivamente acontecer na prática. Entretanto, algumas questões cruciais permanecem pendentes e precisam ser enfrentadas. Um dos caminhos que po-derão ser percorridos é o aprimoramento da gestão de pessoas, tendo como pre-missas a valorização do capital humano e a modernização do processo produtivo.

O setor de Recursos Humanos era um mero departamento mecanicista que cuidava da folha de pagamento e da con-tratação do profissional que exigia desse profissional apenas experiência e técni-ca. Não havia um programa de capacita-

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g E S t ã o D E P E S S o A S

ção continuada do profissional.A Gestão de Pessoas é caracteriza-

da pela participação, capacitação, en-volvimento e desenvolvimento do bem mais precioso de uma organização que é o Capital Humano que nada mais são que pessoas que a compõe. Cabe a área de Gestão de Pessoas a nobre função de humanizar as empresas.

Gestão de Pessoas é um assunto tão atual na área de Administração, mas que ainda é um discurso para muitas empre-sas, ou pelo menos não se tornou uma ação prática. Compete ao Departamento de Recursos Humanos promover, plane-jar, coordenar e controlar as atividades desenvolvidas relacionadas à seleção, orientação, avaliação de desempenho funcional e comportamental, capacita-ção, qualificação, acompanhamento do pessoal da instituição num todo, assim como as atividades relativas à preserva-ção da saúde e da segurança no ambiente de trabalho da Instituição.

O setor de gestão de pessoas tem uma grande responsabilidade na forma-ção do profissional que a empresa deseja, objetivando o desenvolvimento e cresci-mento da empresa como o do próprio colaborador, tido como colaborador para adquirir os resultados esperados.

Para isso a gestão de pessoas pro-cura conscientizar esse colaborador de que suas ações devem ser respal-dadas nos seguintes princípios: • Desenvolvimento responsável e éti-

co de suas atividades;• Capacidade de atuação baseada nos

princípios da gestão empreendedo-ra;

• Capacidade de trabalhar com foco no resultado e qualidade;

• Capacidade de trabalhar em equipe; • Capacidade de atuar de forma flexí-

vel;• Conhecimento da missão e dos ob-

jetivos institucionais das empresas em que atuam.

Para desenvolver essas ações o

gestor também deve ter: • Visão sistêmica; • Trabalho em equipe; • Relacionamento inter-pessoal; • Planejamento com foco no Resulta-

do e qualidade; • Capacidade empreendedora;• Capacidade de adaptação e flexibili-

dade; • Cultura da Qualidade, Criatividade e

Resultado;• Liderança, Iniciativa e dinamismo.

O desenvolvimento dessas habili-dades e competências são importantes, tanto para o gestor como para o colabo-rador, pois envolvem elementos da per-sonalidade das pessoas aplicados à sua práxis profissional. Representando então um processo de integração entre as ca-racterísticas individuais e as qualidades requeridas para missões profissionais es-pecíficas.

A Instituição atualmente deve se preocupar, construir e manter permanen-temente um ambiente e clima de trabalho propício ao bem-estar, à motivação e à sa-tisfação de todos os colaboradores.

Existem algumas premissas bási-cas para um bom ambiente de traba-lho que devem ser fomentadas pela gestão de pessoas e desenvolvidas por todos na instituição: • Reconhecer o potencial humano

como o recurso estratégico mais im-portante para o desenvolvimento e sucesso da empresa;

• Envolver e comprometer todos os co-laboradores no trabalho de melhoria contínua, com ênfase na participa-ção dos mesmos no processo de ges-tão;

• Reconhecer que é necessário capaci-tar e profissionalizar o colaborador para que desenvolva e utilize seu pleno potencial de modo coerente e convergente com os objetivos estra-tégicos da empresa;

• Criar e manter uma cultura organi-zacional que conduza a excelência

do desempenho a ao crescimento profissional e empresarial.O treinamento dos colaboradores é

fundamental para melhoria contínua, só assim poderemos ter excelência em nos-sos resultados, visando à qualidade dos serviços, otimização de custos e cumpri-mento dos prazos contratuais. Na chama-da Era do Conhecimento, o treinamento é apresentado como o mais importante fator crítico de sucesso.

Para isso acontecer é necessário:• Formular e coordenar a execução

de um plano de capacitação anual voltado para o desenvolvimento do colaborador, compatível com as ne-cessidades da empresa e com os re-cursos disponíveis;

• Desenvolver ações no sentido da formação de gerentes com postura participativa, capacitando-os para o exercício do papel de orientador e estimulador do desenvolvimento e desempenho dos colaboradores;

• Possuir um programa de avaliação da satisfação dos colaboradores e indica-dores organizacionais, bem como ações para identificação, análise e solução de problemas e melhoria dos serviços.A gestão de pessoas em geral, ainda

está muito vinculada ao paradigma meca-nicista, tendo absorvido pouco do para-digma holístico, que abrange muito mais profundamente as áreas de atuação hu-mana. Com vistas à melhoria contínua do processo de Gestão de Pessoas que vem sendo desenvolvido por varias empresas, por meio do Pensamento sistêmico.

Sugerem-se algumas ações, que dentro da visão holística, todos são interativamente responsáveis pelos seus resultados. São elas: • Promover maior integração entre os

colaboradores; • Criar nas equipes de trabalho uma

consciência profissional, proporcio-nando meios para o resgate da auto-estima;

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• Intensificar os treinamentos; • Investir no desenvolvimento profis-

sional e pessoal não só por intermé-dio de cursos, mas também de ino-vações no sistema de trabalho;

• Permitir que o colaborador busque o seu próprio crescimento profissio-nal;

• Reconhecer por meio de prêmios, bonificações ou simplesmente por intermédio de elogio, oferecer feed-back quanto ao desempenho;

• Levar o colaborador a interagir com a comunidade, enfatizar a responsa-bilidade social da organização e do trabalho de cada pessoa;

• Criar ambientes físicos de trabalho seguros e agradáveis;

• Avaliar constantemente o bem-es-tar e a satisfação pessoal dos cola-boradores;

• Divulgação dos propósitos e objeti-vos da empresa.O setor de recursos humanos po-

dem em muito contribuir para o cresci-mento da empresa de diversas formas, a mais importante considera-se a respon-sabilidade em ser técnico, especialista na área que se propõe, ou seja, profissional naquilo que faz, porém ser apenas pro-fissional não basta tem que ser humano também, ou seja os valores humanos contribuem significativamente para o crescimento e sucesso da empresa, bem como ser parte integrante do planeja-mento estratégico da organização bem como incentivar o alcance dos objetivos individuais e da empresa.

Desenvolver a qualidade de vida vem sendo um dos grandes desafios da atualidade em várias empresas e tam-bém nas próprias pessoas, visando não só a produtividade e a motivação da pessoa humana, mas também o próprio bem estar social que esta pessoa merece, ou seja, dignidade humana e reconheci-mento não só salarial, mas nas próprias ações sociais e benefícios que a empresa desenvolve.

O gestor deve ter sempre um espírito

crítico, uma opinião própria e uma gran-de capacidade de flexibilização, tendo em vista as grandes e rápidas transformações sociais que ocorre no mundo, como a globalização. Assim as soluções e proce-dimentos de problemas e conflitos é algo presente na realidade da empresa e faz necessários encaminhamentos imediatos a fim de que não tragam novos proble-mas. O próprio filosofo Maquiavel faz re-ferência a este fato. Segundo Maquiavel, O príncipe, isto é, o governante, o gestor deve ter capacidade de prever os fatos e encaminhar soluções para que tal fato não ocorra e se ocorrer a solução deve ser rápida se não o fato pode ir aumentando de tal forma que não haja mais solução.

Não podemos esquecer que a mão de obra são os seres humanos e não sim-plesmente objetos de mais valia, são as pessoas que fazem as empresas desen-volverem, esses seres humanos é o que dinamiza a empresa, o que impulsiona, sendo assim devem ser sempre tratadas com respeito, afeto, tolerância, solida-riedade, formando um profissional hu-mano e não apenas técnico.

Um dos grandes obstáculos para o crescimento corporativo e conseqüen-temente da empresa é a falta de pessoas eficientes, a perda de entusiasmo, a falta de motivação, que a meu ver em muitos casos pequenas ações de valorização do quadro pessoal já seria significativo. Não podemos esquecer que estamos traba-lhando com pessoas e não com instru-mentos ou máquinas.

Os colaboradores não são apenas téc-nicos ou recursos, são seres humanos dota-dos de uma série de fatores, inteligência, ra-zão, emoção, sentimentos, que precisam ser mais valorizados no seu todo, ou seja de for-ma integral, holística. Esses colaboradores se visto como parceiros, co-responsável pela empresa, assim terão maior produtividade e desenvolvimento, estarão preocupados e envolvidos com as metas, com os resultados, com os clientes, com a empresa, com os co-legas de trabalho, enfim com o próprio bem estar social.

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Com o aquecimento do mer-cado da construção civil no país, outro profissional

que ganhou considerável espaço, foi o designer de interiores, mais conhecido como decorador. De acordo com a presidente da Asso-ciação de Decoradores do Triân-gulo Mineiro (Adet), Estela Basso, a procura aumentou pelo fato de hoje, as pessoas priorizarem o con-forto e aconchego que a casa pode oferecer. “É uma classe profissional muito requisitada ultimamente, porque o resultado do trabalho é satisfatório. O profissional otimiza o tempo do cliente, que não tem que sair procurando o que quer, o decorador tem o conhecimento do mercado e já direciona para o que o cliente precisa”, disse.

Tido anteriormente como um fator de luxo da construção, o projeto de decoração agora, é utilizado em todos os níveis, e tornou-se peça importante para o sucesso de uma obra de quali-dade. “Atualmente, maioria das pessoas que constroem querem o acompanhamento de um pro-fissional. Direcionamos o cliente para o tipo de mobiliário certo, mão-de-obra, tudo dentro da dis-ponibilidade de cada um. Quem

contrata o serviço logo no início de uma obra consegue excelente economia no custo geral, mas isso não significa que em uma cons-trução pronta não seja possível desenvolver um bom projeto”, ex-plicou a decoradora Márcia Paiva.

A opinião é reforçada pe-las decoradoras Thamara e Lina Tannus. “O ideal é que o projeto de decoração seja pensado junta-mente com o projeto arquitetôni-co, mas, raramente isto acontece. Portanto, quanto mais cedo o projeto de decoração for elabo-rado, menores serão os custos e maior a probabilidade do cliente ficar satisfeito com os resultados”, disse Thamara.

Além da redução de custos e correta aplicação do dinheiro na obra, o projeto de decoração pode trazer outros benefícios. “Um ambiente bem decorado melhora o bem estar das pessoas. Além da questão estética, a decoração visa adequar os espaços à funcionali-dade dos mesmos, assim como às necessidades de seus ocupantes”, ressaltou Lina Tannus.

Outro importante benefí-cio da decoração é a melhoria do conforto acústico e térmico dos ambientes por meio do uso de

Assim como a moda, a decoração também segue tendências. Uma delas é a mistura de culturas que podem traduzir um estilo próprio, conferindo personalidade a um determinado ambiente

D E C o r A ç ã o

Márcia Paiva é decoradora em Uberlândia

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Av. Rondon Pacheco, 4719 | Cazeca | Uberlândia | 34 3222 3500

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recursos como cortinas, tapetes, plantas e materiais apropriados para minimizar a reverberação de som, acúmulo de poeira ou de outros poluentes, assim como a in-cidência excessiva de raios solares em edi-ficações com problemas pré-existentes de-vidos à sua implantação ou à sua situação.

tEndênCiAS

Assim como a moda, a decoração também segue tendências. Uma delas é a mistura de culturas que podem traduzir um estilo próprio, conferindo personali-dade a um determinado ambiente. Outra tendência é a decoração de ambientes limpos, funcionais e sem objetos supér-fluos. A sustentabilidade é outro fator que atualmente tem influído também na decoração. A utilização de materiais re-ciclados, madeira certificada, materiais de demolição, de plantas naturais e arti-ficiais dentro de casa, dentro da loja ou dentro do escritório tem ganhado cada vez mais espaço.

Também existem pesquisas com relação a cores, materiais, tecnologias e lançamento de produtos voltados as ne-cessidade dos clientes. As tendências são praticamente regionais. Em São Paulo, por exemplo, os espaços são climatizados, e não é necessário um cuidado tão grande com revestimento. Em uma cidade como Uberlândia, onde a temperatura oscila entre o quente e o frio, além da poeira, é importante controlar esses revestimentos.

Mesmo com tantas opções no mer-cado da decoração, o gosto do cliente é o principal fator a ser levado em conside-ração. “Embora existam as diversas ten-dências nas formas atuais de morar e de trabalhar, o importante é que profissional de decoração consiga traduzir a perso-nalidade e as aspirações de cada cliente e incorporá-los em cada projeto. Um bom projeto de decoração deve ser atemporal, livre de modismos e de tendências; evi-tando assim, que fique datado ou mesmo que envelheça”, contou a decoradora Lina Tannus.

D E C o r A ç ã o

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Av. Rondon Pacheco, 4701 | Cazeca | Uberlândia/MG | 34 3213 8858Av. Rondon Pacheco, 4701 | Cazeca | Uberlândia/MG | 34 3213 8858www.portobello.com.br

A natureza é a nossa inspiração e a nossa preocupação

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M A t E r I A l D E A C A b A M E n t o

para finalizar a obra é importante ficar atento a um dos detalhes que mais agregam valor ao imóvel, o acabamento. Por isso deve-se haver muito cuida-do na hora da escolha pelo material correto. A dica

para quem não quer errar é procurar profissionais para orien-tação, como o arquiteto e o decorador. São eles quem auxi-liam de acordo com a necessidade do cliente, na viabilidade e na compra dos melhores materiais para a edificação.

“O material de acabamento é o que a pessoa mais verá dentro da casa, por isso é indispensável, e tem que ser um material de qualidade, assentado com qualidade, por um profissional capacitado. Mas não adianta comprar o melhor material e não ter uma pessoa especializada para executar o trabalho”, ressalta a empresária Daniela Costa Porto, da Casa Grande Materiais para Construção.

De acordo do Rodolfo Borges, gerente de vendas da De-talhes Boutique de Acabamento, uma casa com acabamento bem feito proporciona prazer aos moradores. “Para isso, não é preciso gastar muito. Basta procurar uma loja que já está há um tempo no mercado, com bons profissionais para orientar. É importante trabalhar detalhes no piso e nas paredes, fator que deixará o ambiente bonito e não carregado, além de va-lorizar o imóvel”, explica.

Ainda de acordo com Rodolfo, no setor de acabamen-to também existem algumas tendências. “Hoje se fala muito em pastilhas de vidro, que podem ser colocadas em piscina, lavabo, banheiro, sauna, cozinha, fachada, artefatos em mo-saico e outros locais. Usam-se muito também materiais que não cansam muito, como o madeirado, que deixa o ambiente mais luxuoso. Além destes, existem vários produtos artesa-nais disponíveis no mercado, que deixam o ambiente boni-

Acabamento correto agrega valor ao imóvelA dica para quem não quer errar é procurar profissionais para orientação, como o arquiteto e o decorador

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to e não carregado. Para pisos, o porcelanato está muito em evidência”, complementa.

Mas para qual espaço deve-se dar maior atenção na hora do aca-bamento? Para os profissionais do setor, a atenção deve ser igual para o interior e exterior, mas é preciso observar a necessidade do cliente. No ambiente em que a pessoa mais fica, pode se dar maior atenção.

Um local da casa que requer bastante cuidado por parte dos mora-dores é o banheiro. Espaço e conforto neste ambiente são fundamentais. Segundo Clarinda Rodrigues de Oliveira, designer de interior e proprie-tária da Banho e Metal, atualmente, as pessoas investem muito no es-paço com toalheiros, secador de toalhas elétrico e outros produtos bem diferenciados e inovadores para facilitar a vida das pessoas. “Os banhei-ros são maiores, principalmente para casais. Usam duas cubas e duas duchas. Outra nova tendência é o uso de louças em tom mais claros, metais quadrados e retos”, finaliza.

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p a i S a G i S m o

Criar um ambiente acolhedor, mais hu-mano, onde os mo-radores estejam em

contato constante com a nature-za, contribuindo para uma sensa-ção de bem estar e tranquilidade. Esta é a importância de um pro-jeto de paisagismo para uma re-sidência. Cada dia mais pessoas procuram adaptar em suas casas um espaço para se contemplar o verde, e para que o resultado seja satisfatório, o profissional de pai-sagismo se torna indispensável.

Mas quando elaborar um projeto de paisagismo? De acor-do com o paisagista Geraldo No-vaes, da Flora Novaes, é impor-tante que o projeto paisagístico seja desenvolvido logo após a de-finição do projeto arquitetônico do imóvel. “Dessa forma o paisa-gista tem recursos e prazos para interagir com o cliente e com o arquiteto, podendo somar ideias

como paginação externa de piso; revisão de áreas que devem ser reservadas para os jardins; e im-plantação de acessórios paisagís-ticos, a exemplo de ‘estares’, es-pelho d´água, pergolados, entre outros”, explica.

Ainda de acordo com Geral-do Novaes, em uma cidade de cli-ma quente, a exemplo da região do Triângulo, a tendência para as casas, é serem cada vez mais abertas e arejadas. Com esta ca-racterística, os jardins estão cada vez mais em evidências, além de contribuírem com o equilíbrio da temperatura do ambiente da casa. “A percepção que temos é que cada vez mais os jardins es-tão dentro de casa. Já nas áreas externas, os jardins contribuem com a privacidade entre os imó-veis – principalmente em con-domínios fechados –, além de interagir com a valorização das fachadas dos imóveis”, explica o

PaisagismoQuando elaborar um projeto?tido antes como opção para construções de alto padrão, o projeto paisagístico atualmente tornou-se indispensável e o profissional mais valorizado, além da utilização de novos conceitos e materiais

geraldo novaes é diretor da Flora novaes

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PRÊMIO PAISAGISTA DO ANO

Av. Rondon Pacheco, 400 | (34) 3214-1380 | 9937-7666 | Uberlândia/MGwww.geraldonovaes.com.br | [email protected]

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Projetos em condomínios (verticais ou horizontais); residencial unifamiliar; áreas comerciais e industriais; piscinas; spas e áreas de lazer; além de projetos especiais, a exemplo de lagos, cascatas;

e paisagismo rural: haras, fazendas e sítios. assinatura do paisagista Geraldo Novaes, a Flora Novaes também desenvolve projetos de praças públicas e parques urbanos.

Com

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p a i S a G i S m o

empresário. Segundo a engenheira Agrônoma,

especialista em plantas ornamentais e paisagismo do Viveiro Beira Rio, Geovana Peres, o projeto de paisagismo agrega um valor de cerca de 15% no preço de um imó-vel. “É bastante interessante, porque não é só a questão estética, o imóvel fica sim mais valorizado”, afirmou.

Tido antes como opção para constru-ções de alto padrão, o projeto paisagístico tornou-se mais difundido, e o profissional valorizado. “Houve uma mudança no perfil dos clientes. Existe uma consciência maior.

A partir do momento de aquecimento do mercado, com lançamento de mídias sobre plantas, as pessoas começaram a perceber que aquele jardim que fazia em casa não estava tão bonito como seria se tivessem contratado um profissional. Começou-se a notar a diferença de um jardim planejado por um paisagista e um não planejado”, dis-se Endrik Enner, biólogo e especialista em jardinagem da Udi Garden.

Segundo a paisagista, as pessoas cometem alguns erros quando sozinhas buscam elaborar um jardim. “Pelo fato de gostar de várias plantas, as pessoas ten-

dem a misturar muito, o que não fica har-mônico nem natural. Colocam plantas de sombra com plantas de sol, ou uma planta que crescerá demais, em local inadequa-do, plantas de raízes profundas próximas à piscinas. Uma série de coisas que devem ser pensadas e se não executadas da forma correta, podem trazer problemas. Jardim não é só estética, tem que ter funcionali-dade”, ressaltou.

Outro fator importante a ser leva-do em consideração para aqueles que optarem em investir em paisagismo, é a manutenção do jardim. Segundo Da-

Geovana peres é especialista em plantas ornamentais... Endrik Enner é especialista em jardinagem (ambos) da Udi garden

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O seu jardim com muito bom gosto

e com a nossa criatividade

O seu jardim com muito bom gosto

e com a nossa criatividadeA Udi Garden e o Viveiro Beira Rio se uniram para atender com mais eficiência o segmento de paisagismo, com plantas naturais, em Uber-lândia e outras regiões do País. As empresas são especializadas na prestação de serviço e na venda de plantas, participando da elaboração à execução de projetos de paisagismo. Com a união, as empresas inovam e investem na qualificação de profissionais, cada vez mais qualificados, para atender o mercado regional.

A Udi Garden e o Viveiro Beiro Rio são especializadas em projetos de paisagismo de condomínios, residências e de empresas:

34 3210 4010Av. Rondon Pacheco, 505 | Tabajaras

Uberlândia/MG

Projetos Paisagísticos (Externo e Interno) | Tratamento de Pragas e Doenças Adubação Química e Orgânica | Remoção e Transplante de Árvores Elaboração de projetos paisagísticos | Implementação e execução dos projetos | Reforma e manutenção de jardins | Fornecimento de plantas ornamentais | Plantio de gramados | Consultoria técnica.

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niela Perret Botrel, do Garden Manacá, no início, todas as plantas precisam de um cuida-do especial, e algumas preci-sam de atenção sempre, o que faz com que as pessoas bus-quem plantas que exigem me-nos cuidados. “Ultimamente as pessoas procuram plantas mais fáceis de cuidar, até mesmo as mulheres, que hoje saem mais de casa, tem mais compromis-sos, e possuem pouco tempo para se dedicar ao jardim”, co-mentou.

irrigação e iluminação de Jardim

Não é só de plantas que é feito um bom jardim. Para que fique sempre bem visto e cui-

dado, algumas complementa-ções são necessárias. “O projeto de paisagismo não é o único da obra. Também deve ser feito um projeto de irrigação de jardim, que deve ser instalado onde es-tão localizadas as plantas. A ilu-minação também é importante, e deve ser elaborada depois do projeto de paisagismo. Sabendo onde estão os volumes de verde no projeto de paisagismo, a ilu-minação vem a valorizar diversas partes do jardim, dando priori-dade ao que deve ser destacado. Existem no mercado várias op-ções de iluminação para desta-que, sendo uma das últimas no-vidades, que vem para ficar, são os leds para jardins e piscinas”, finaliza Geraldo Novaes.

p a i S a G i S m o

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M ó V E I S P l A n E J A D o S

Empresa inova, investe em tecnologia e cria conceito no segmento de móveis planejados em Uberlândia

Inovar para atender bem o cliente e oferecer produtos cada vez mais sin-tonizados com as novas tendências do

setor de móveis planejados no mercado. Estas são algumas das diretrizes de tra-balho da Atrattiva Móveis Planejados, em-presa sediada em Uberlândia e que com-pleta, em 2010, 14 anos de atendimento. Especializada na elaboração e execução de projetos especiais, a empresa atende de maneira customizada, oferecendo diferenciais de mercado no momento de desenvolver armários e outros móveis para qualquer ambiente residencial ou comer-cial.

Para atestar sua capacidade de atendimento, seja na execução de pe-quenos projetos residenciais ou comer-

ciais, a empresa foi a vencedora da carta de licitação para mobiliar um dos maio-res Hospitais Municipais de Minas, que é a obra do Hospital e Maternidade de Uberlândia, inaugurado em novembro, com mobiliário moderno e de alta quali-dade produzidos pela Atrattiva.

Criada em 1996, a Atrattiva surgiu com o nome RN Móveis, uma homena-gem aos primeiros sócios da empresa. Desde os primeiros passos, Nilton Men-des Martins, fundador da empresa, diz que os investimentos em maquinários, treinamento de pessoal e parceria com Arquitetas e Decoradoras sempre fize-ram parte da proposta de mercado da empresa. Em 2005, identificada a ne-cessidade de expansão dos negócios, sua

esposa Waldirene Lima Martins, criou a marca Atrattiva e, também, um show room, instalado na Av. João Naves de Ávila, Nº 1730 Loja 01, na rotatória com a Av. Segismundo Pereira.

Dava-se início a uma nova fase de crescimento e desenvolvimento, tudo alicerçado na proposta de sempre aten-der com qualidade e de maneira custo-mizada, colocando em prática as ideias e projetos dos clientes, sem limitações. Com a nova estrutura, além dos móveis planejados para cozinhas, quartos, salas, banheiros e outros ambientes residen-ciais, a empresa passou a ofertar mesas de jantar, cadeiras, persianas, fogões, cooktops, coifas, depuradores, adornos entre outros produtos utilizados para a

Construção e instalações dos móveis no Hospital Municipal de Uberlândia os móveis do Hospital Municipal foram produzidos pela Atrattiva... aqui, o prefeito odelmo leão, durante vistoria da obra, ao lado de Waldirene Martins, da Atrattiva

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decoração de ambientes. Uma proposta inovadora

que tem conquistado clientes em Uberlândia e outros cen-tros, a exemplo de cidades de Goiás e até do Distrito Federal. Além de projetos residenciais urbanos, a Atrattiva é uma das poucas empresas a desenvolver projetos residenciais rurais, da elaboração à execução dos mes-mos, além de atendimento dife-renciado à construtoras que op-tam em entregar apartamentos

já mobiliados, com armários na cozinha, quartos e banheiros. Essa é uma parceria estratégi-ca para a nossa empresa, pois buscamos, cada vez mais, ofe-recer soluções à incorporadoras e construtoras no mercado da construção civil.

Proposta inovadora Em 2010 os empresários

Nilton Mendes Martins e Wal-direne Lima Martins convi-daram Saul Borges Junqueira,

Projeto elaborado pela Atrattiva e atende necessidades do cliente que, com um único móvel, pode assistir tV em duas salas, em ângulos diferentes

os móveis do Hospital Municipal foram produzidos pela Atrattiva... aqui, o prefeito odelmo leão, durante vistoria da obra, ao lado de Waldirene Martins, da Atrattiva

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M ó V E I S P l A n E J A D o S

que se tornou sócio do negócio e parte da equipe Atrattiva, agregando conhe-cimentos nas áreas administrativo-financeira e gestão de produção. Foi com esta nova visão de mercado que a empresa venceu a licitação para aten-der a obra do Hospital Municipal de Uberlândia, entre outros importantes e grandes projetos da Atrattiva neste ano.

“Deixamos o cliente à vontade para definir o direcionamento do seu projeto. Com o auxílio de profissionais especiali-zados, a exemplo de decoradores e exe-cutores do projeto, a Atrattiva se coloca na posição de ‘simplesmente’ elaborar e executar a ideia e o bom gosto de cada

cliente de maneira customizada”, refor-ça o empresário Saul Borges.

A Atrattiva não se limita a um processo de fabricação. Nossa proposta é atender o cliente da maneira que ele preferir, ou seja, se ele quer o canto ar-redondado, a gente produz, mas caso ele prefira o canto com quina, a gente tam-bém executa o seu projeto. E toda essa customização é realizada dentro dos mais altos padrões de produção, com materiais de primeira linha, a exem-plo de MDFs Duratex, além de pessoal treinado e qualificado por fabricantes de equipamentos, o que garante ainda mais a qualidade dos móveis fabricados e a satisfação final do cliente.

indústria preparada para as inovações No início de 2010 a Atrattiva, que

sempre colocou em prática sua a visão de vanguarda no mercado de móveis plane-jados em Uberlândia, reinvestiu na sua fábrica, instalando equipamentos auto-matizados para corte e acabamento. E em 2011 terá um novo show room, que será instalado na Av. Getulio Vargas, 4709. Estes investimentos foram necessários para sustentarem o propósito maior da empresa, que é atender, com a máxima qualidade e agilidade, qualquer projeto no mercado de móveis planejados re-sidenciais ou comerciais, explica Saul,

Projetos residenciais executados pela Atrattiva

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explicando que esta é uma das principais propostas dos sócios.

Para os empresários, desen-volver projeto de móvel planeja-do, atualmente, não se restringe somente às classes A ou B. Com a criação de linhas de crédito, a exemplo do BB Contrução ou do Construcard, um projeto pode ser financiado para ser adequado à renda de uma família classe C, D ou E. “Aqui na Atrattiva aten-demos em todas essas linhas, inclusive com o empenho de nossa decoradora para auxiliar o cliente na definição e conclusão de cada projeto”, explica.

Com vocação iniciada na fabricação de cozinhas e armá-rios Embutidos, a Atrattiva se torna, atualmente, uma empre-sa especializada para desenvol-ver projetos de móveis planeja-dos residenciais (em todos os ambientes) e comerciais, seja um hospital, clínicas médicas, salão de beleza, loja de varejo, restaurantes, lanchonetes, se-tor hoteleiro, entre outros.

Como complementação, o mercado de móveis plane-jados já oferece diversidade de materiais de acabamento, a exemplo de texturas e cores. “Com o avanço da tecnologia, dos antigos quatro formatos de acabamento que tínhamos (branco, preto, marfim e mog-no) passamos a oferecer mais de 30 perfis de acabamento. Como toda a madeira utilizada é de ref lorestamento, já é pos-sível, também, reproduzir no acabamento texturas fiéis de madeiras nobres. Toda essa di-versidade possibilita uma infi-nidade de combinações para a diferenciação de móveis, sem-pre com a característica final de cada cliente”, finalizam.

Projetos residenciais executados pela Atrattiva

Seccionadora Vertical, operada pelos colaboradores Michael e guilherme

Show room Atrattiva na Av. João naves empresa inova e amplia fábrica

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l A E n g E n H A r I A

quais os benefícios de contratar a lA Engenharia utilizando tecnologias com máquinas para acabamento?

Com a escassez da mão de obra a me-canização proporciona uma redução dire-ta de funcionários, aumentando a produ-ção e padronizando do resultado final. As máquinas possibilitam à empresa maior otimização no controle e padronização dos serviços gerando maior rendimento em menor tempo, consequentemente, re-duzindo os custos.

A qualidade dos serviços de acaba-mentos utilizando a nova tecnologia é su-perior aos realizados manualmente. Este processo é altamente eficaz para empresas que possuem um volume grande de obras, como casas populares e prédios residen-ciais de médio e alto padrão. Dessa forma, a empresa reduzirá mão de obra e passará a oferecer um produto final de melhor quali-dade ao cliente.

um dos focos da lA Engenharia é a construção de casas em condomínios. Por que?

A segmentação auxilia na identifica-ção de lacunas no mercado, através de seg-mentos não atendidos ou sub-atendidos. Minha escolha em atuar nesta área especí-fica (casas residenciais em condomínios), além de ser uma grande tendência, devi-do a segurança e qualidade de vida que os condomínios proporcionam, foi justa-mente para preencher esta lacuna no mer-cado da construção civil. A especialização é aplicada em diversas áreas, a exemplo da medicina, em prédios comerciais, ins-tituições financeiras e coloca o prestador de serviço em posição de diferenciação no mercado, tudo para atender um cliente também diferenciado.

Quando você foca em um determina-do segmento, especializa-se nele, se torna um profissional mais completo e capaci-tado, com uma aptidão maior para enten-der e atender um público cada vez mais exigente e consciente. Também fez parte desta escolha uma de minhas especiali-zações e da minha empresa, que é o meio

empresa com tecnologia para acabamentos construtivosA lA Engenharia utiliza novas tecnologias para acabamentos construtivos e inova o mercado da construção civil em Uberlândia. Dentre os seus diferenciais estão valores como ética, transparência e qualidade na execução. A seguir, leia entrevista com o engenheiro lúcio Amaral Menezes, diretor da empresa, que apresenta tendências do segmento, além da necessidade de buscar alternativas para atender o crescimento do mercado

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ambiente. Os condomínios fechados possuem grandes áreas verdes preservadas e possibilitam a construção de casas sem muros, em terrenos espaçosos que se integram com a natureza.

quais são as principais etapas da constru-ção de uma casa de alto padrão? o que é fundamental definir antes mesmo do início das obras?

É fundamental responder a seguinte per-gunta: Quanto pretendo/posso investir nesta obra? Esta pergunta se faz necessária para evi-tar frustrações e decepções durante o desenvol-vimento da mesma, além do comprometimento com o produto final. Não menos importante, é fundamental escolher bem os profissionais que projetarão, administrarão e executarão a obra. Para a escolha destes profissionais deve-se le-var em conta as referências de outros clientes atendidos, assim como uma entrevista com o mesmo (onde é importante saber mais sobre a qualificação profissional, o portfólio das obras executadas, as referências de clientes, etc). Nes-ta fase é muito importante a empatia entre o cliente e o contratado, afinal, terão um contato estreito durante o período da concretização da obra.

Quanto às etapas, começa com o profissio-nal de arquitetura, que após entrevista(as) com o cliente(s), e fazer a coleta de dados fornecidos durante estas entrevista(s), viabilizará o proje-to, atendendo as necessidades e expectativas do cliente.

Depois do projeto arquitetônico aprovado, passamos para a elaboração dos projetos com-plementares, a exemplo do estrutural, hidráu-lico e elétrico. Voltamos para o profissional de lucio Amaral é diretor da lA Engenharia e Meio Ambiente

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l A E n g E n H A r I A

arquitetura e, também, o de decoração, conjuntamente com o cliente, para a defi-nição dos materiais de acabamento. E esta é uma fase de grande importância pois, a partir daí, será elaborado o memorial descritivo da obra e o fechamento do or-çamento com o engenheiro. Acertados os passos anteriores, elabora-se o cronogra-ma de construção e data de início e térmi-no da mesma.

Iniciada a obra, acrescentamos novas etapas, como fundação, execução da es-trutura, alvenaria, tubulações (elétricas e hidráulicas), impermeabilizações (baldra-mes, sacadas, lages expostas, entre outras), telhado, revestimentos (interno, externo), gesso, pisos externo e interno e pintura. As etapas citadas são as principais, mas como cada casa é única, podem surgir necessida-des diferentes e que utilizarão novas tec-nologias e materiais.

Como a lA Engenharia se posiciona neste mercado e desde quando oferece serviços aos clientes?

A LA Engenharia está consolidada neste segmento de mercado e atua há mais

de oito anos neste segmento. Consolidado mas nunca estagnado. Estamos sempre atentos a novidades do mercado, como no-vas tecnologias, materiais e equipamentos. Procuramos superar as expectativas dos clientes com serviços de qualidade, que é um fator indiscutível, além do preço justo.

Faz parte dos objetivos da empresa proporcionar ao cliente uma construção confortável, sem estresse, assumindo toda a responsabilidade geral da gestão da obra, como projetos, mão de obra e a gestão fi-nanceira da mesma. Gerenciamos a com-patibilização dos projetos estruturais, hi-dráulicos, elétricos e arquitetônicos, além da contratação da mão de obra qualificada e especializada.

quais são as vantagens da contratação de uma empresa especializada na ges-tão da construção de casas em condo-mínios fechados?

Contratando uma empresa especiali-zada, você conta com a comodidade de não se preocupar com problemas referentes à obra. A empresa fica responsável por levar soluções ao cliente, uma vez que ela será

responsável pela gestão total da obra.É sabido que a construção dentro

de condomínios fechados possui nor-mas próprias e restritivas, a exemplo de horários e datas de funcionamento da obra; uniformes; crachás; certidão nega-tiva criminal dos funcionários que tra-balharão na obra; confecção de canteiro estruturado; autorização de entrada e permanência de máquinas; entre outras exigências. Assim, é necessário ter co-nhecimento sobre a construção dentro destes condomínios para não impactar no andamento da obra e não gerar des-perdícios de tempo e dinheiro. É impor-tante não trazer transtornos e desgastes para o futuro morador.

Contratando uma empresa especiali-zada o cliente terá à disposição toda a es-trutura e soluções prontas. Os problemas que eventualmente acontecerem serão solucionados de maneira tranquila, visto que as soluções já foram testadas em ou-tras obras. E com a gestão geral da obra, o cliente tem mais tempo para se dedicar a escolha dos materiais e até mesmo curtir mais sua casa durante a execução.

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A LA Engenharia e Meio Ambiente atua na construção civil

e seu crescimento é reflexo do acompanhamento das

exigências do mercado e da satisfação dos clientes.

Sua solidez, impulsionada por uma ampla visão de futuro,

consolida presença no mercado de edificações industriais,

comerciais e, em especial, na gestão de obras residenciais

de alto padrão em condomínios fechados, utilizando

modernos métodos construtivos, que são eficientes e

ecologicamente corretos.

Com equipe qualificada, dispõe de profissionais em

arquitetura, e decoração para acompanhamento das

obras. A partir de 2010, passou a oferecer serviços de

acabamento com o auxílio de modernas máquinas de

projeção Nicover de reboco, gesso, massa corrida, textura,

grafiato e pintura.

Uberlândia/MG | (34) 3223-5326 | (34) 8857-4180

www.laengenharia.com.br

L A ENGENHARIAM E I O A M B I E N T E

By Nicover

U

para acabamentos construtivos

ma empresa com tecnologia

Uma empresa credenciada

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x x x x

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M ó V E I S P l A n E J A D o S

a Catiguá Móveis está no mercado de planejados desde 1991 e contri-bui, ano a ano, com o crescimento

do setor em Uberlândia. Com o acompa-nhamento das tendências do setor, a em-presa sempre valorizou inovações e a apli-cação de novos conceitos na fabricação de móveis com qualidade, se tornando assim, uma das principais referências do setor na cidade e região.

Para se manter atualizada, a empresa

investe continuamente em equipamentos modernos que garantem mais competiti-vidade no mercado e novas tecnologias. Com o objetivo de oferecer ainda mais serviços aos clientes, a Catiguá criou show room e opera dentro dos mais rígidos con-troles de qualidade, da elaboração de um projeto, por meio do seu departamento de criação, à produção dos móveis, prazos de entrega e instalação dos mesmos.

Para a Catiguá, oferecer qualidade

não basta somente equipar a fábrica com as melhores máquinas mas, sim, preparar as pessoas, do atendimento à execução de cada projeto, para que tudo seja desenvol-vido dentro dos mais rígidos padrões de controle. A empresa que tem a visão de se destacar entre as melhores indústrias no segmento de móveis planejados de Uber-lândia, busca o reconhecimento e a expan-são no seu mercado de atuação.

Pautada em valores como a satisfação

Catiguá MóveisMóveis planejados com excelência que combinam com você

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dos clientes; a qualidade e inovação dos produtos; valorização e respeito aos seres humanos; ética nas relações comerciais; e na busca por excelência, a Catiguá ain-da assume a missão de fabricar e o forne-cer produtos com qualidade, segurança e conforto para residências e escritórios. Es-pecializada na fabricação de móveis para cozinhas, dormitórios, home theaters, ba-nheiros, escritórios, consultórios e lojas, a empresa se posiciona no mercado para fabricar móveis com excelência.

Para o empresário Carlos Antônio, a principal revolução ocorrida no setor de móveis planejados, nos últimos 19 anos de mercado da Catiguá, tem sido a inserção da tecnologia, inclusive no chão de fábrica. “Atualmente, da elaboração de um projeto a execução do mesmo, tudo já é desenvol-vido dentro do mais alto grau de tecnolo-gia em nossa empresa, o que possibilita uma garantia de qualidade ao cliente, além das adequações às novas tendências, padrões e propostas de móveis”, reforça o empresário.

inovação e automatizaçãoNa Catiguá, o primeiro setor a ser au-

tomatizado foi o de desenho dos móveis, serviço que é oferecido aos clientes. Nos tempos atuais, a fábrica é quem mais re-cebe investimentos em novas tecnologias, principalmente em equipamentos. Com know how para desenvolver pequenos e grandes projetos, a Catiguá se posiciona no mercado como uma empresa especia-lizada que desenvolve todos os ambientes de uma casa. Sua proposta inclusive é mais focada em residências, com atendimento que vai além de Uberlândia e Minas Ge-rais, a exemplo de clientes no Nordeste, em Belo Horizonte e Brasília. Para Carlos, a distância não interfere no atendimento. “Aqui na Catiguá, se o cliente nos escolher, teremos o maior prazer de atendê-lo em qualquer região do País”.

Na avaliação do empresário, oferecer o que há de melhor no mercado, seja em material utilizado na fabricação dos mó-veis ou, principalmente, no atendimento, são fatores que garantem o sucesso no seg-mento. “E tudo isso tem que estar aliado a tecnologia de ponta, tendências do setor, além da oferta das melhores condições para que nossos profissionais desenvolvam suas funções”, explica.

O mercado de móveis planejados

Com a mudança de comportamento dos clientes, alterou-se, também, o com-portamento do mercado. “O cliente esta muito mais exigente e quando vem até a nossa fábrica ele já sabe, perfeitamente, o que quer. O que fazemos é apenas uma adequação de sua ideia, quando necessá-rio, para então executarmos o projeto. Para que isso ocorra de maneira tranqüila, a empresa precisa investir, constantemente, em treinamentos e novas tecnológicas”, reforça. A Catiguá atende decoradores e clientes diretos na própria fábrica de ma-neira personalizada.

“Nossa proposta sempre foi a de ofere-cer o que há de melhor no mercado aos nos-sos clientes. Mas, acima de tudo, sempre iremos atender as necessidades do nosso cliente, dentro dos padrões e necessidades que ele identificar”, explica Carlos. E nes-te contexto, avalia o empresário, a grande revolução do segmento foi provocada pela tecnologia e a melhoria no atendimento. A Catiguá, instalada em sede própria, prima por todos estes fatores, principalmente o bom atendimento no mercado.

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C A S A g r A n D E M A t E r I A l D E C o n S t r U ç ã o

Uma rede especializada noboM AtendiMentoA Casa grande Material de Construção, com quatro lojas em Uberlândia, oferece produtos do básico aos mais refinados materiais de acabamento; a empresa completa 26 anos de mercado em 2010

A Casa Grande Material de Con-strução completa 26 anos de mer-cado e fortalece sua tradição no se-

tor da construção civil de Uberlândia. Com quatro lojas, a empresa valoriza e investe no bom relacionamento com o cliente e, prin-cipalmente, com fornecedores, tudo para of-erecer ainda mais vantagens ao mercado. A Casa Grande oferecer do material básico ao acabamento de uma obra, seja ela de peque-no ou grande porte.

E a credibilidade é um dos valores que a empresa não abre mão juntos aos seus clientes. “Trabalhamos para levar, além das melhores vantagens ao mercado, pro-dutos de fornecedores que nos garantem qualidade em tudo que é comercializado”, explica Daniela Felipe Costa, que responde pela loja mais nova da rede, instalada na Av. João Naves de Ávila. A primeira loja da rede foi inaugurada no bairro Planalto e as demais estão instaladas, uma no Roosevelt

e outra no Umuarama. Para a empresária, fortalecer a parceria

com fornecedores é garantir mais benefícios aos clientes, pois todas as vantagens, princi-palmente de preço, são sempre repassadas aos produtos nas lojas, beneficiando, dire-tamente, o consumidor final. “E esta prática tem contribuído, e muito, com a fidelização de nossos clientes”, reforça.

Para Daniela Costa, Uberlândia vive um momento especial no setor da constru-

Equipe Casa grande, loja Santa Mônica

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ção civil. “Se avaliarmos a primeira década do nosso negócio com o cenário que vive-mos atualmente, antes vendia-se menos e ganhava-se mais. Hoje vende-se mais e ganha-se menos. Ou seja, é preciso capilari-dade no mercado e volume. E o mercado de Uberlândia está se comportando dessa ma-neira, fator este que nos levou a inaugurar, em fevereiro de 2010, nossa quarta loja”, diz. mudAnçAS dE ComPortAmEnto dE ConSumo

Dentre as principais mudanças no se-tor da construção civil nestas últimas duas décadas, explica Daniela Costa, o segmento de material de acabamento foi um dos que mais cresceu. “Todos os itens básicos de uma construção não alteraram, mas a indústria de acabamento se diversificou e passou a oferecer muito mais opções. E tudo isso tem uma justi-ficativa: os consumidores estão mais exigentes e muito mais clientes querem suas residên-cias, por exemplo, com porcelanato, granito, peças em metal e diversos outros produtos”. Para a empresária o que vem provocando um

maior consumo neste segmento tem sido as facilidades ao crédito. “Considerando as facili-dades de financiamentos, as pessoas passaram a comprar mais e a exigir mais qualidade das indústrias”, explica.

Para atender esta e outras mudan-ças de comportamento no setor, diversas indústrias se adequaram. Não é difícil encontrar produtos de uma mesma linha e do mesmo fabricante, com variação de preços de até 80%. “Este é um dos segmen-tos que mais cresceu no mercado, princi-palmente na oferta de metais, louças e porcelanatos”.

Show room inovAdor

Na loja da Av. João Naves, além do show room interno, onde é dedicado um maior espaço aos produtos de acabamento, a loja inovou e criou uma proposta externa para apresentação de produtos da linha bá-sica de construção. “Este formato de show room beneficia e muito o nosso cliente que, mesmo com a loja fechada, consegue visu-

alizar qualquer produto que precisa em sua construção ou reforma”, diz Daniela Costa.

CASA grAndE ofErECE mAiS dE 5 mil itEnS

A rede comercializa do mais básico ma-terial de construção aos mais refinados pro-dutos para acabamento, seja de uma pequena ou grande obra, a exemplo de tijolos, cimento, louças, pisos, esquadrias, passando por uma completa linha de texturas e tintas.

Para atender o mercado, a empresa mantém um rígido padrão de atendimento ao cliente. “Nossos vendedores são conhe-cedores dos materiais que são vendidos aos clientes. Esta condição faz com que, além de venderes, se tornem consultores dos nossos clientes no momento da compra”, diz.

Além de todas essas vantagens, a maioria dos vendedores estão na loja há diversos anos, já conhecendo e criando vín-culo com cada cliente. “Temos funcionários com mais de 14 anos de casa, fator que nos enche de orgulho”, finaliza a empresária.

Equipe Casa grande, loja roosevelt Equipe Casa grande, loja Umuarama

Equipe Casa grande, loja Planalto

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x x x xS U S t E n t A b I l I D A D E

o grupo lafarge desenvolve há 15 anos um amplo trabalho de pesquisa e desenvolvimento de produtos para viabilizar métodos construtivos que consumam menos energia e preservem os recursos naturais

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As construções respondem por aproximadamente 40% da energia utilizada na maior parte dos países,

e esse consumo aumenta consideravelmente em países com um crescimento imobiliário intenso como o Brasil. A Lafarge tem como prioridade o desenvolvimento de métodos construtivos sustentáveis e de produtos ino-vadores, contribuindo para um setor de con-strução civil mais responsável.

Essas iniciativas trazem ganhos para o meio ambiente pois economizam recur-sos, diminuem o tempo de execução das obras e aumentam a resistência e durabi-lidade das construções. A linha de concre-tos arquitetônicos Artevia®, por exemplo, foi desenvolvida para servir como acaba-mento final de pisos, dispensando reves-timentos como madeira, pedras naturais e cerâmica.

O concreto é considerado o mais im-portante material de construção de todas as épocas da civilização humana e também um dos mais eficientes. Sua taxa de emissão de carbono é baixa, com 100 kg por tone-lada, enquanto tijolos chegam a apresentar 200 kg de CO2 por tonelada, e o aço, 1.200 kg. A produção de concreto também é eco-nômica em termos de consumo de energia, com apenas 1 MJ/kg - essa relação é de 3MJ/kg para o tijolo e 43 MJ/kg para o aço. Por ser um produto fabricado com a transfor-mação de materiais locais e misturado sem-pre próximo ao local de aplicação, ainda evita as emissões de gases do efeito estufa provenientes de transporte.

As qualidades do concreto contri-buem para uma construção eficiente, com resistência a vento e água, garantindo uma estrutura de alta durabilidade, e inércia térmica, que possibilita economia no uso de condicionadores e aquecedores de ar – uma vez que ele armazena calor durante o dia e libera à noite.

Este ano, a divisão Concreto & Agre-gados da Lafarge no Brasil iniciou o pro-grama “Perda Zero”, assumindo a meta de redução em 10% o consumo de água. A empresa passou a controlar a medição de todas as fontes de água utilizadas nos 45

municípios em que atua com suas centrais de concreto e minerações. A campanha de conscientização envolve empregados, contratados e suas famílias, sensibilizando também clientes e comunidades. Além de material informativo, são feitas palestras em parceria com a Companhia de Sane-amento de Minas Gerais (Copasa) e com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), que apoiam a campanha.

Buscando tornar suas atividades mais sustentáveis, a Lafarge adota uma série de práticas com foco no meio ambiente. To-das as unidades fixas de concreto possuem um sistema que permite a armazenagem, filtragem e reaproveitamento da água utili-zada no processo produtivo. Além disso, um eficiente sistema de coleta de água da chuva permite seu armazenamento e utilização na produção de concreto. Há seis anos, a Lafar-ge adotou caminhões betoneira com tanque reduzido de 700L para 250L, evitando o uso indevido de água nas obras. A frota, que recebe lavagem a seco, é formada em sua maioria por veículos de quatro eixos, que dis-tribuem melhor o peso da carga e, por isso, conservam melhor as vias públicas.

inovAção nA lAfArgE

O Grupo Lafarge desenvolve há 15 anos um amplo trabalho de pesquisa e desenvolvimento de produtos para viabili-zar métodos construtivos que consumam menos energia e preservem os recursos naturais. A empresa possui o maior centro de pesquisa do setor na França e diversos outros espalhados pelos cinco continen-tes, mobilizando mais de mil profissionais.

O lançamento de produtos inovado-res como o Artevia só é possível graças aos investimentos em conhecimento cientí-fico sobre o desempenho do concreto em todas as etapas de produção, implemen-tação e durante sua vida útil. A Lafarge desenvolveu uma metodologia exclusiva de formulação de concreto que garante aos produtos regularidade e qualidade impecável, sempre usando as matérias-primas alternativas disponíveis em cada

localidade. A linha de concretos Artevia possui

uma tecnologia inédita no Brasil que com-bina a durabilidade do concreto com um acabamento estético para pisos de áreas internas e externas. “O grande diferencial da linha de concretos decorativos Artevia é que ela foi desenvolvida para ser usada como solução estrutural, sem a necessi-dade do uso de revestimentos, e pode ser aplicada com mais de 30 tipos diferentes de agregados, possibilitando uma varieda-de incrível de cores, padronagens e textu-ras”, destaca Luiz Augusto Castanheira, ge-rente de marketing e desenvolvimento de produtos da Lafarge Concreto. Além das vantagens estéticas, de resistência e de du-rabilidade, o Artevia também proporciona mais economia e agilidade na execução da obra, pelo fato de se basear em um proces-so de produção industrial.

SobrE A lAfArgE

O Grupo Lafarge, criado na França há 175 anos, está presente em 78 países e é líder mundial em materiais de construção, com posições de destaque em todas as suas atividades: Cimento, Concreto & Agrega-dos e Gypsum (Gesso).

O Grupo investe continuamente em ecologia industrial e busca agir em três áreas: melhoria da eficiência energética, utilização de fontes de energia alternati-vas e desenvolvimento de produtos que reaproveitam subprodutos de outras in-dústrias. Mais de 10% do total de energia consumida pelo Grupo vem de combustí-veis alternativos que substituem os com-bustíveis fósseis. No Brasil esse percentual beira os 20%.

Além da redução de CO2, outros compromissos da Lafarge são a recupera-ção das jazidas minerais, manutenção da biodiversidade local e a criação de indica-dores ambientais para avaliar a performan-ce da empresa em diversas áreas, como consumo de água, consumo energético, investimentos em meio ambiente e treina-mento ambiental.

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É fundamental ser contemporâneo

Projeto Corazza executado para a residência de Dr. Marco Aurélio e Dra. Cintia

A Corazza completa 30 anos de su-cesso em Uberlândia. Isso se deve a um motivo simples: “o respeito ao

consumidor”. Especializada em uma diversif i-cada linha de estofados, poltronas e recliná-veis com estilos que atendem uma procura personalizada para cada cliente, aliando a isso conforto e desing.

O designer italiano Luigi Marelli é o responsável pela criação dos modelos que são lançados nas maiores feiras internacio-nais tendo também grande preocupação

com o conforto. A loja também oferece uma ampla linha de complementos, como móveis para sala de estar, racks, home cinemas, dormitórios, entre outros. Para garantir a satisfação dos clientes, da elabo-ração de projetos ao pós venda a Corazza busca parceiros no mercado com o mesmo compromisso, tornando-se referência em qualidade e atendimento.

A Corazza entende que, ser contempo-râneo é estar sempre na moda. O posiciona-mento da marca segue os novos rumos do

mercado que atualmente aceita mais a “mis-tura” de estilos, cores e texturas diferentes, tudo com acompanhamento de uma técnica e, acima de tudo, com bom gosto.

Embora seja uma empresa comercial, a Corazza tem como premissa, não só vender produtos, mas oferecer satisfação aos clien-tes. Isso só é possível porque conta com uma equipe competente, atualizada e formada por pessoas que gostam do que fazem. E este é o segredo do sucesso que conquista-mos nestes 30 anos em Uberlândia.

U B E R L Â N D I A

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C r I A r E U b E r l â n D I A

Oferecer novos conceitos, opções e tendências no mercado de móveis planejados. Estes são fatores que colocam as linhas produzidas pela Criare entre as mais requisitadas do país, al-

inhando profissionalismo, suporte técnico e estrutura de uma eficiente logística, atendendo sempre os prazos negociados. Além do mais, a Criare também soma com diferenciais no momento da negociação, ofertando melhores condições comerciais e know how de um dos maiores grupos fab-ricantes e exportadores de móveis planejados brasileiro, o grupo Carraro, instalado no Rio Grande do Sul.

Para atender o Triângulo Mineiro, a marca inaugurou loja no ano passado em Uberlândia, e passou a ofertar qualidade, condições comer-ciais e muita inovação no contexto móveis planejados. Com a inaugu-ração em Uberlândia, cidade referência para o atendimento de diversas outras regiões, os resultados superaram as expectativas da rede. Para celebrar este bom desempenho, na promoção nacional realizada no segundo semestre de 2009, foram de Uberlândia os ganhadores de um apartamento totalmente mobiliado pela Criare no valor de R$30.000,00 (Trinta mil reais).

Com pouco mais de um ano de funcionamento, a loja Uberlândia já foi reconhecida, com premiação interna no grupo Carraro, a exemplo

Inovação e eficiênciadecoração

Inovação: “novo Show Room” com as últimas tendências e conceitos de Móveis Planejados...

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Inovação e eficiênciaEficiência:

Premiada pela indústria Criare

com o título “Excelência” pelos

bons resultados atingidos no 1º

semestre de 2010.

do título de Excelência pelos bons resultados obtidos no primeiro semestre de 2010, bons resultados atingidos nas regiões de Minas Ge-rais, Goiás, Distrito Federal, Tocantins e Sul do Maranhão.

E essa expansão no atendimento também servirá para ampliar os negócios da loja de Uberlândia. Até o final deste ano será inaugu-rado um Show room na cidade de Catalão/GO. E já está programada para o início de 2011, a inauguração da sua primeira filial da loja de Uberlândia, em Brasília/DF, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Além de uma das principais cidades do país, Brasília também é referência e vitrine para o setor da construção civil e, evidentemente, para o segmento de móveis planejados.

Inovação

O direcionamento da Criare Uberlândia para este ano de 2010 é e sempre será fundamentado na inovação. Para este último trimestre do ano, a empresa está reformulando seu show room, transforman-do-o em um dos mais inovadores e completos do segmento de mó-veis planejados da região.

O novo show room tem como objetivo principal otimizar e va-

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C r I A r E U b E r l â n D I A

lorizar os espaços como, cozinha, salas, home theater, home Offi-ce, banheiros, brinquedotecas e demais espaços de uma casa ou apartamento. A Criare também é especialista no desenvolvimento de projetos comerciais, a exemplo da montagem de mobiliário para escritórios.

Ainda no conceito de inova-ção, a Criare Uberlândia passará a oferecer espaço de atendimen-to reservado para arquitetos e decoradores. Com o requinte de um “cafezinho”, computador e su-porte técnico disponível, a Criare Uberlândia inova e passa a ofere-cer muito mais serviço ao mer-cado regional. Além dos móveis, a empresa também oferece so-luções em fornos elétricos, cook tops, coifas, entre outros produ-tos e serviços.

Diferenciação

No momento da escolha por um projeto de móveis planejados, conheça e avalie, principalmente, a capacidade de atendimento do fornecedor.

O que a Criare Uberlândia oferece vai além da capacidade da concorrência, seja em condi-ções de negociação, qualidade e prazos de entrega. Para comple-mentar, a Criare conta com uma equipe de profissionais especiali-zados composta por projetistas e designers de interiores; monta-dores capacitados e, recentemen-te, contratou uma empresa de Consultoria para gerir os novos negócios, marketing e a força de vendas, objetivando a excelência no atendimento ao cliente, priori-zando todas as etapas do proces-so, desde o início do projeto até a sua conclusão e montagem.

Societá

Av. Fernando Vilela, 1410 - Martins - Uberlândia - MG

Plantão de vendas no local:

(34)3223.0101

Pré lançamento!

O seu projeto de vida agora tem nome:

Próximo ao hospital St. Genoveva

Grande oportunidade de investimento!

Venha escolher o seu apartamento com:

2 Quartos e 1 suíte

ouCobertura Duplex

com 3 quartossendo 1 suíte

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Page 100: Revista Negócios

Regina Bernardes & Arquitetas AssociadasRua Barão de Camargos, 149 | Sala 8 | (34) [email protected]

ArquiteturaA simplicidade como conceito e a síntese como proposta. Cada elemento cumpre sua finalidade.

ParceirosAtrattiva Móveis Planejados | Casa Vie | Moda Ambiente | Flora Valentini | Fiorucci Engenharia

ArquitetasMaria Regina Guedes Bernardes

Roberta Cardoso AlvesTaciana Bernardes

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Regina Bernardes & Arquitetas AssociadasRua Barão de Camargos, 149 | Sala 8 | (34) [email protected]

ArquiteturaA simplicidade como conceito e a síntese como proposta. Cada elemento cumpre sua finalidade.

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Um toque de bom gosto

34 3217-2661Rua Barão de Camargos, 149 | Sala 01

casaviedecoracao.blogspot.com

arte e decoração

CASAVIE

Especializada em adornos, plantas artificiais, telas, lustres e muito mais para a decoração de casas, apartamentos e espaços comerciais. Casa Vie, reflexo do seu bom gosto.

Especializada em adornos, plantas artificiais, telas, lustres

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Um toque de bom gosto

34 3217-2661Rua Barão de Camargos, 149 | Sala 01

casaviedecoracao.blogspot.com

arte e decoração

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C o r t e S & C o r e S

Chapas de aço são transformadas em borboletas, árvores...tecnologia CnC auxilia produção de

peças exclusivas para a decoração de

ambientes; produção já é vendida

em Uberlândia e outras importantes

lojas do segmento no país

Especialistas apontam que as melhores oportunidades, na maioria dos exemplos,

são encontradas onde poucos con-seguem enxergá-las. E foi o que ac-onteceu com o empresário Breno Medeiros Marques, que atual-mente comanda a Cortes & Cores, empresa sediada em Uberlândia e que já atende o mercado nacional com peças decorativas extraídas de chapas de aço, placas de MDF, de acrílicos, entre outros materiais.

Formado em arquitetura, Breno é de uma família que há anos trabalha no segmento de desmanches e revenda de mate-riais encontrados em demolições. Com o passar dos anos, o empre-endedor passou a agregar valor em todo este processo com o au-xílio da tecnologia. O que antes era apenas recuperado para ser, novamente, vendido na loja de desmanches, atualmente é trans-

formado em novas peças com o auxílio de modernas maquinas para então ganhar a vitrine de importantes lojas de decoração no Brasil. “Trabalhamos com pe-ças decorativas em aço e madeira, principalmente, quase todas en-contradas em demolições. Usa-mos recursos modernos, a exem-plo de máquinas CNC e pinturas especiais, além de cortes a laser e plasma”, explica Breno Medeiros.

Segundo o empresário, a formação em arquitetura sempre o auxiliou na busca de novos ma-teriais e objetos diferentes para serem aplicados na decoração de ambientes. No início era somen-te uma loja de materiais usados, mas foi o suficiente para motivar o empreendedor a buscar novas alternativas e, lógico, a criar no-vos mercados. “Foi no depósito de usados que encontramos as primeiras peças e ideias para

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compor o nosso atual negócio”, enfatiza.

Como complementação da proposta, a família montou uma loja de móveis rústicos, que tam-bém funciona como show room das produções atuais. Além das peças produzidas a partir de cor-tes a laser, a loja também oferece móveis rústicos, trabalhados a partir de demolições e transfor-mados em uma marcenaria pró-pria.

A família mantém os quatro negócios atualmente, ou seja, a loja de usados, a de materiais rústicos, a marcenaria e a fábrica de peças cortadas a laser e plas-ma. São mais de 9,5 mil m2 de área, destes, 3 mil são destinados exclusivamente à fábrica, que envolve beneficiamento de aço

e madeiras. “Nossas máquinas são o que há de mais moderno em tecnologia CNC, sigla em in-glês que, em português, significa Controle Numérico Computado-rizado”, explica Breno.

A Cortes & Cores possui equipamentos como uma plasma para cortes de metais; router fre-zadora universal; além de corte a laser para acrílicos e MDF. “Nos-so acabamento inclui área espe-cífica para pintura eletrostática, além de flocagem (em pequenos e grandes formatos)”, diz Breno.

mErCAdo nACionAl

Por meio de feiras segmen-tadas, a empresa já chegou no mercado nacional, que também é atendido por representantes di-retos. Os produtos são encontra-dos em Uberlândia, em loja pró-pria, e em diversas outras do País, de médio e alto padrão. “Produ-zimos peças com design nacional e que utilizam-se de tecnologia de ponta na fabricação. Nossa proposta é atender lojas que tra-balham com peças decorativas e gardens, passando por lojas de móveis que vendem produtos ecologicamente corretos, além de inovadores e diferentes”, explica o empresário.

A coleção, que soma mais de 200 itens, tem desde mini cabi-deiros, bancos e armários com re-cortes a laser; mandalas e porta-vasos (dos mais variados estilos). “Além destas produções, também atendemos, com exclusividade, projetos de artistas plásticos que especificam nossa tecnologia em suas criações”, diz. A primeira empresa da família, a de revenda de materiais usados, foi criada 1994. A fábrica entrou em opera-ção em 2008.

breno Medeiros é diretor da Cortes & Cores

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C E r â M I C A S A n t o r I n I

Ao longo da sua existên-cia, a Cerâmica Santorini sempre foi pioneira em

vários processos de excelência, além de realizar seus processos focando, sempre, a qualidade final de seus produtos. Em 2006 inovou na qualidade com a certificação do INMETRO, em todos os seus produtos. No mesmo ano, por contribuir com a modernização e a qualificação do setor no Brasil, foi homenageada pela ANICER com o Prêmio Destaque João de Barro. Em 2008 a empresa foi agraciada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com o Prêmio Mérito Lojista na catego-ria de Materiais de Construção e Revestimento, segmento Cober-tura de Cerâmica.

Em 2008 a Cerâmica Santo-rini inicia medidas importantes

para dar sustentabilidade am-biental à sua produção, optando por usar biomassas renováveis como serragem e cavaco de ma-deira no processo de industria-lização. Padronizou e investiu 280 mil reais para a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. De abril de 2008 a julho de 2009 reduziu a emissão de gás carbônico em 19 mil, 545 toneladas.

O reconhecimento às prá-ticas de responsabilidade am-biental veio em 2009 com o re-cebimento dos certificados de Substituição de Combustível Bio-massa não Renovável por Biomas-sa Renovável, pela BRTÜ, e ISO 9001, que certifica os processos de qualidade. Assim, a Santorini, uma das maiores empresas do setor cerâmico do Triângulo Mi-

Inovação, Sustentabilidade e Responsabilidade SocialCerâmica Santorini reduz impacto ambiental e gera mais resultados com o “sistema verde” de industrialização

Monoel Augusto é diretor da Santorini, em Ituiutaba

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C E r â M I C A S A n t o r I n I

neiro, alcança objetivos e faz a sua parte para um mundo melhor.

Responsabilidade SocialEm 2010, a Santorini ex-

pande sua atuação de empresa responsável para o setor social. A empresa valoriza o jovem, por-que é preocupada com o futuro do nosso País. Por isso é uma das cinco apoiadoras do Projeto Tê-nis de Futuro, em parceria com o Ituiutaba Clube e com o professor Neidson Natal de Freitas Filho. O projeto atende cinquenta crian-ças carentes de 8 a 12 anos, ma-triculadas em escolas públicas, de bom comportamento e notas boas. As crianças vão ter duas horas semanais de aulas de tênis durante um ano.

Compromisso com o futuroNós, da equipe Santorini,

sempre nos orgulhamos de ser uma empresa genuinamente mi-neira. E é com esse espírito de mi-neirice que, muito devagarinho, mas sempre, fomos buscando inovações tecnológicas, sustenta-

bilidade em nosso processo fabril e agora responsabilidade social. Nós, empresários, temos que nos conscientizar de que já não dá mais para produzir sem olhar à frente e refletir sobre nosso planeta. E nada melhor para simbolizar o futuro que as nossas crianças. Tais refle-xões tenderão necessariamente a se tornar realidade, no nosso chão de fábrica e de tantas outras.

Sem esse novo modelo de produção mais sustentável o nos-so planeta irá colapsar em ques-tão de poucas décadas. Paralela-mente, e não menos importante, está a nossa responsabilidade para com uma melhor educação para as nossas crianças, que são as nossas sementes que deixamos plantadas. O consumo conscien-te está aí, já é uma realidade para as empresas, e um desafio para todos os empresários. Nossas crianças já nos cobram mais ati-tudes nesse sentido, por isso con-clamo àqueles que querem que seus negócios se perpetuem, que pensem nisso.

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E S P E C I A l U b E r l â n D I A

expo xangai 2010 apresentou

Fotografias retratam o pioneirismo, o dinamismo e a representatividade do município de Uberlândia frente aos problemas enfrentados e vencidos; exposição somou mais de 70 milhões de visitantes

Entre os dias 4 e 10 de outubro, Uberlândia foi destaque em dois pavilhões da maior exposição do

mundo, a Expo Xangai 2010 – “Cidade Melhor, Vida Melhor”, na China. No pa-vilhão da ONU-HABITAT, um estande expôs 30 fotografias sobre Uberlândia produzidas pelo fotógrafo italiano da ONU, Alessandro Scotti, em janeiro de 2010. Durante duas semanas, o fotógrafo visitou diversos bairros e conheceu todos os setores desenvolvidos pelo município, como Habitação, Saúde, Transporte, Planejamento, Acessibilidade, Projetos Sociais, dentre outros para montar a ex-posição.

Para a campanha fotográfica, fo-ram selecionadas cinco cidades em diferentes países e continentes: Johor Bahru (Malásia), Tetouan (Marrocos), Hunchun (China), Onitsha (Nigéria) e para o Brasil, por indicação do Minis-tério das Cidades, Uberlândia foi esco-lhida como representante da América, por ser considerada uma das cidades de porte médio que está se desenvolvendo

com harmonia e qualidade de vida nos países emergentes.

Os critérios utilizados na escolha foram: número de habitantes, dinamis-mo, localização entre grandes cidades, taxas de crescimento e tamanho do mu-nicípio. O projeto vai exibir fotos que retratam o futuro do urbanismo, como o crescimento acelerado, conglomera-dos urbanos de tamanho médio e redes de intercâmbio entre fronteiras.

De acordo com o prefeito Odelmo Leão, o fotógrafo italiano ficou admira-do pela forma equilibrada que Uberlân-dia cresce. “O Alessandro Scotti visitou e registrou a cidade inteira e todo o seu trabalho também foi destacado no 5º Fórum Urbano Mundial, realizado em março, no Rio de Janeiro, ressaltando desenvolvimento nas áreas de educa-ção, saúde e infraestrutura”, afirmou.

Segundo o fotógrafo, em Uberlân-dia é feito um trabalho para que toda a cidade cresça integrada. “Esse é o gran-de diferencial: em todas as regiões é possível ver o desenvolvimento”, disse.

A Expo Xangai 2010 “Cidade Melhor, Vida Melhor” teve início em 1º de maio e encerrou-se em 31 de outubro e somou mais de 70 milhões de visitantes. A ex-posição teve a participação de 192 países e 50 organizações institucionais (como a ONU, Cruz Vermelha, DEVNET e União Europeia). Foram mais de cinco quilômetros quadrados de área.

A Negócios Minas convidou repre-sentatividades locais para falarem sobre a cidade e, principalmente, a escolha e o reconhecimento da ONU sobre o de-senvolvimento urbano de Uberlândia. Personalidades como Alair Martins, do grupo Martins, professor Alfredo Júlio, reitor da Universidade Federal de Uber-lândia e o próprio prefeito Odelmo Leão dividem elogios e opiniões sobre qual o “presente” que Uberlândia é merecedo-ra neste momento. Leia depoimentos a seguir.

Faça um passeio virtual pela exposição: (http://en.expo2010.cn/). (Fonte: Secom Uberlândia)

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“Cidades e empresas são feitas por pessoas”

Somar esforços para ampliar o desenvolvimento de Uberlândia

Alair Martins | Presidente do grupo Martins

“Uberlândia, para mim, é um símbolo de trabalho, porque foi aqui que iniciamos nossa caminhada e pudemos transformar nosso sonho em realidade, oferecendo oportunidades para as pessoas, distribuin-do bens de consumo em todos os cantos do Brasil e demonstrando nossa capacidade de realizar. Cada vez que um caminhão de nossa frota se desloca em qualquer rodovia do país leva o nome de nossa cidade.

Como acho que a cidade é um sím-bolo de trabalho, considero que conquista do Distrito Industrial tenha sido mais que um marco, foi um divisor de águas entre o passado e o futuro. Foi a partir da iniciativa de grandes homens, onde destaco o nos-

so eterno Ministro Rondon Pacheco, que Uberlândia pode descobrir sua vocação e tornar-se a referência que é hoje. A vinda de grandes empreendimentos industriais viabilizou o desenvolvimento e o progres-so. O Distrito Industrial foi um passo gi-gantesco no sentido do futuro.

Para garantir melhorias daqui para frente, acho que os homens públicos de-veriam atentar para a vocação desenvolvi-mentista de Uberlândia e prover a cidade da infraestrutura necessária para que os empreendedores possam continuar de-monstrando sua pujança e força no cenário brasileiro e internacional. E fazer isso sem descuidar da qualidade de vida das pesso-

as, sem se esquecer das relações amistosas

que devemos ter com o meio ambiente.

qual o presente que uberlândia é

merecedora?

A partir do momento em que desen-

volvemos um trabalho sério, com respeito

às pessoas, geração de riquezas e responsa-

bilidade social já estamos presenteando a

cidade. Mas se fosse oferecer um presente

diferente gostaria que Uberlândia cele-

brasse, também, maior segurança, paz e

tranqüilidade para sua população, pois são

as pessoas que fazem as empresas e as ci-

dades.”

rodrigo Mendonça | gerente geral da Fábrica Souza Cruz Uberlândia

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Alessandro rende | Arquiteto premiado com obras e restaurações em Uberlândia

“Uberlândia representa o local escolhido para viver no sentido mais amplo da palavra. Pode pa-recer uma atitude simplista, visto que nasci aqui, mas no mundo globalizado de hoje, esta situação não é mais uma imposição, mas uma real opção de vida. Entenda-se então como o local eleito para se construir um trabalho com seriedade e satisfação; constituir uma família que terá suporte nas áreas de saúde, educacional e cultural; além de usufruir do convívio social de pessoas que têm como meta o bom relacionamento entre si.

Priorizar ações com a participação efetiva da população

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E S P E C I A l U b E r l â n D I A

“Eu nasci em Uberlândia e passei meus primeiros 20 anos de vida nesta ci-dade que, mesmo assumindo um porte médio, ainda preserva o estilo interiorano. Tem clubes fantásticos, clima agradável e, principalmente, tem uma gente maravi-lhosa, que gosta da terra. Uberlândia sig-nifica tranquilidade e qualidade de vida para mim. E tenho muito orgulho de ser o primeiro Gerente Geral da Unidade Souza Cruz Uberlândia, que nasceu e estudou aqui.

Uberlândia, na minha opinião, já viveu vários momentos importantes, mas acredito que alguns foram decisivos para que se tornasse uma das maiores cidades do interior do Brasil. Destaco a relevância para a construção de Brasília; a implantação do 36º Batalhão de Infan-taria; a federalização da Universidade; e a consolidação de Uberlândia como pólo

logístico nacional. Estes fatos atraíram in-vestimentos; importância regional; além de pessoas com espírito empreendedor.

No contexto de melhorias, a Souza Cruz tem contribui de diversas manei-ras para que Uberlândia fique cada dia melhor. De projetos sociais, culturais e educacionais às obras do teatro munici-pal, por meio da Lei Rouanet. A empresa contribui, também, com a arrecadação de tributos para o município. A Unidade é a maior da América Latina e figura entre as 10 maiores do mundo. Só em Uberlândia são mais de R$ 50 milhões em salários e despesas anuais, montante que é direta-mente investido no mercado local. A Sou-za Cruz renova a cada dia essa parceria com a cidade que a acolhe há 32 anos. E nosso objetivo é que essa parceria seja permanente.

qual o presente que uberlândia é merecedora?

Nosso maior presente para Uber-lândia é somar esforços diariamente para ampliar o desenvolvimento da cidade. É a satisfação, o orgulho e, principalmen-te, a confiança que os mais de mil cola-boradores da nossa fábrica, juntamente com a direção da empresa, depositam na nossa gente e nas lideranças políticas de Uberlândia. Essa confiança permitiu que, em 2010, fizéssemos R$ 70 milhões em investimentos na Fábrica. Adquirimos máquinas importadas de última geração, além da criação de uma escola interna para a formação de mão-de-obra técnica (inauguração em dezembro deste ano) e a finalização da construção de uma nova área que abrigará entre 80 e 150 novos tra-balhadores na Unidade (de acordo com demanda do mercado).”

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E S P E C I A l U b E r l â n D I A

odelmo leão, prefeito de Uberlândia

“Como cidadão, chefe de família e morador, Uberlândia é a terra que adotei definitivamente para viver, é a minha casa, a cidade que eu amo, meu porto seguro, o lugar onde quero morrer. Como prefeito e homem público, Uberlândia é a depositária de meus ideais, o centro de minhas ações, o lugar onde quero desenvolver meu trabalho e construir minha obra, ela é o meu Estado e o meu País.

O desenvolvimento de Uberlândia se deu por etapas, por isso são vários os seus marcos históricos, desde sua fundação, caracterizada pela presença de cidadãos valorosos, pioneiros e visionários. Marcos poderiam ser considerados, por exemplo, a chegada da ferrovia, no início do século pas-sado; a abertura das primeiras rodovias; obra de homens audaciosos, que transformaram a cidade em centro da região; a transferência da capital federal para Brasília, que conso-lidou a posição estratégica do Município e definiu sua condição de pólo logístico; a industrialização; a implantação da Univer-sidade, para citar alguns fatos inseparáveis da história e da grandeza de Uberlândia. Para garantir melhorias, a receita é a mesma

É com honra e orgulho que sou prefeito de Uberlândia

Dentre os principais ‘marcos’ viven-ciados por Uberlândia, destaco, sem dúvi-da, a construção de Brasília, que colocou a cidade em situação privilegiada devido sua posição geográfica, o que acabou con-tribuindo para que Uberlândia se tornasse um pólo econômico regional. Para garantir desenvolvimento daqui para frente, é fun-damental priorizar ações em que a popula-ção participe efetivamente da riqueza ge-rada pela cidade, a exemplo da utilização

de mão-de-obra local em todos os setores e o fomento de cursos para o desenvolvi-mento de profissionais nas mais diversas áreas. Enfim, atividades que a população não somente sinta que mora em uma terra fértil, mas que também usufrua deste po-tencial.

qual o presente que uberlândia é merecedora?

Gostaria de devolver à cidade os pré-

dios históricos que foram demolidos e que deixaram uma lacuna inestimável na memória dos Uberlandenses. As próximas gerações serão os verdadeiros herdeiros do futuro, já que nossas edificações, e parte da nossa memória, só são encontrados em poucos documentos e raras fotografias. Há de se ensinar aos jovens que história é parte viva de uma comunidade. O convívio desta comunidade com o desenvolvimento é possível e salutar.”

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É fundamental direcionar a vocação da cidade para as pessoas

que a própria história de Uberlândia nos en-sinou: união entre os poderes constituídos e a iniciativa privada, com a população e todos em torno dos mesmos objetivos. Possibilitar a continuidade do desenvolvimento econô-mico e social com sustentabilidade, além da busca permanente do bem estar coletivo; ge-ração de constantes oportunidades de renda e trabalho; progressiva melhoria na qualida-de de vida, que inclui indispensavelmente, a

saúde, a educação, a segurança, a habitação, o transporte, a cultura, o esporte e o lazer. É assim, com esse esforço consciente e decidi-do de todo um povo, que Uberlândia conti-nuará sendo uma cidade cada vez melhor.

qual o presente que uberlândia é merecedora?

Uma chave mágica, que pudesse des-vendar para toda a nossa gente a grandeza

do nosso passado, a realidade fulgurante do nosso presente, a afirmação segura do nosso futuro, para que pudéssemos brindar, irma-nados em um grande abraço, toda a glória que, através dos tempos, fez desta cidade um exemplo de trabalho, determinação, pujan-ça, fé e progresso. E lhe entrego mais, Uber-lândia, com a honra e o orgulho de ser o seu prefeito; o meu amor, a minha dedicação, o meu corpo, o meu espírito.”

“É difícil a gente resumir em poucas palavras o que Uberlândia significa para nós. Mas eu digo que esta cidade significa o inconformismo, a paixão, desenvolvimen-to, acolhimento e uma síntese de Brasil que acha acredita que dê certo.

Há mais de 35 anos de medicina, já vivenciei várias situações marcantes em minha vida aqui em Uberlândia, e uma de-las foi ter servido junto a Secretaria Muni-cipal de Saúde durante 12 anos, o que me proporcionou conhecer, bem de perto, a vida das pessoas, principalmente as mais simples e que necessitam mais da assistên-cia médica pública. Foi neste período que conseguimos implantar o SUS, processo de municipalização da saúde, além de pla-nejar, construir e fazer funcionar as UAIs, projeto genuinamente uberlandense. Tudo foi pensado há mais de 20 anos e, hoje, fico feliz em ver o Governo Federal fomentando projetos como o UPA, que pode ser compa-rada a uma UAI miniaturizada. Tudo isso

Dr. Paulo roberto Salomão | Diretor do Hospital Santa Catarina

significa que Uberlândia saiu na frente com o planejamento da saúde pública.

Eu considero que o espírito de di-versos prefeitos, em especial o de Virgílio Galassi, sempre provocou o dinamismo em Uberlândia, preparando as pessoas para estes desafios. Digo que o Sr. Virgílio foi, em seu tempo, a tradução mais fiel de van-guarda para a nossa cidade. Mas não só na saúde, Uberlândia se desenvolve em todas as áreas e faço minhas homenagens ao Pre-feito do Século – quatro vezes eleito – que foi Virgílio Galassi, um homem simples e entusiasta, otimista com a vida.

O Santa Catarina, inaugurado em 1958, foi o primeiro da cidade a se construí-do com planta específica para hospital. Ano a ano se moderniza e passa a oferecer trata-

mentos inovadores, de vanguarda, com o mais alto grau de complexidade, sendo o hospital que mais realizada cirurgias cardí-acas da cidade e transplantes renais, além de uma importante participação com a captação de órgãos para transplantes.

qual o presente que uberlândia é merecedora?

Uberlândia é uma cidade muito bem servida, em diversas áreas, e digo que este é o momento de pensarmos mais nas pes-soas, na humanização das ações. É preciso colocar os cidadãos no centro das atenções e direcionar a vocação da cidade para as pessoas, para as artes, a cultura, o ensino, entre outras áreas, para que tenhamos, cada vez mais, bons exemplos nacionais.”

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E S P E C I A l U b E r l â n D I A

Professor Alfredo Júlio Fernandes neto | reitor da Universidade Federal de Uberlândia

“Uberlândia representa minha cida-de, onde nasci, na Vila Operária (atual-mente bairro Aparecida), que me dá muito orgulho. Foi aqui que constitui família e onde me permitiu fazer minha carreira, minha formação. Me ausentei somente no período de uma pós graduação (por não ser oferecida na época, mas que agora já existe). Essa é uma cidade que tenho pla-nos de sair somente para passear de férias.

É difícil falar de um grande marco. Essa é uma cidade muito especial, seja pela força de sua sociedade, a determinação dessa gente em fazer uma cidade com qua-lidade de vida, mas destaco a inauguração da represa de Sicupira (capitação e trata-mento de água), quando o atual prefeito Renato de Freitas abriu as comportas e jo-gou água na avenida. Este foi um momento marcante, pois eu ainda era jovem e já fa-lavam de capacidade de abastecimento de água para uma cidade de até 500 mil ha-bitantes. Depois foi a criação da Universi-dade, agrupando todas as faculdades para acontecer a federalização. Eu já era estu-dantes de odontologia. Essa é uma cidade que se orgulha da sua gente da sua classe política. São pessoas que sempre procu-ram fazer melhor que o outro. Além destes fatos, a criação do Distrito Industrial, mar-cos que provocaram o desenvolvimento, ainda maior, para Uberlândia.

A partir do momento que a cidade se tornou pólo, muitos profissionais vieram da região, atraídas pelo desenvolvimento e aqui ficaram. Costumo dizer que de-vemos, sim, para a região, por este apoio ao desenvolvimento. E é justamente essa somatória que faz Uberlândia ser essa ci-dade de hoje.

É fundamental equilibrar o meio ambiente com a qualidade de vida das pessoas

Sou muito otimista com Uberlândia. E acredito que, para garantir continuida-de e melhorias, é fundamental equilibrar o meio ambiente com a qualidade de vida das pessoas. O poder público demons-tra responsabilidade ambiental e, em especial aqui na Universidade, diversos projetos são estudados com o objetivo de melhorar as condições de desenvolvi-mento com sustentabilidade. É preciso cuidar do meio ambiente e da saúde das pessoas para se ter uma cidade melhor. E cuidar da saúde é oferecer estrutura para uma vida de qualidade. E a nossa cidade já desenvolve este conceito. Me orgulho de ser uberlandense pois sempre quere-mos o melhor. Talvez o Sr. Virgílio Galassi (ex-prefeito) tenha nos ensinado a sonhar dessa maneira, sonhos que em muitos

exemplos já foram até superados.

qual o presente que uberlândia é merecedora?

O nosso trabalho, a nossa dedicação para que as pessoas tenham uma vida melhor. É fundamental acompanhar o plano diretor da cidade e pensar, sem-pre, como fazer melhor para as pessoas. E a Universidade faz parte desta história. Atualmente, em nossos três campi, já so-mos mais de 25 mil. Já estamos em anda-mento com a transformação de um novo campus, na Fazenda do Glória, com cer-ca de 60 alqueires. Dentre as novidades, engenharia aeronáutica e outros cursos, como veterinária, zootecnia, engenharia ambiental, fisioterapia e outros. Este será outro presente para Uberlândia.”

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t e C N o l o G i a e S S i l o r

A tecnologia digital tem provocado diversas mudanças na comunicação, principalmente na maneira de ver o mundo e tudo que esta em nossa volta. Den-tre os exemplos, estão as mídias de alta definição (MP3s, CDs, blu-ray, mídias em HD – High Definition) que são sistemas de projeção de imagens e sons com resolução muito superior à dos formatos tradicionais.

Para as lentes oftálmicas, as tecnologias digitais também abrem novas possibilidades para garantir alto desempenho visual ao usuário de óculos. DDV (Dual Digital Vision) é uma categoria de lentes que utiliza processo que permite a produção de superfí-cies ópticas complexas em ambas as faces da lente. O resultado é um nível de nitidez e precisão visual que ultrapassam todas as outras lentes.

A Essilor, líder mundial, já oferece lentes digitais com super-fície complexa na face externa e uma face interna tridimensional, produzidas digitalmente para uma perfeita combinação. Este formato permite que os cientistas da Essilor melhorem as caracte-rísticas de acordo com uma de-terminada prescrição, a exemplo do tamanho específico de arma-ção ou hábito visual do usuário. Além destes fatores, a própria superfície pode ser aprimorada a fim de controlar certas caracterís-ticas ópticas, como as distorções laterais.

Com a proposta de aproxi-mar estas e outras novidades ao mercado, a Essilor realiza eventos técnicos anualmente, a exemplo do Road Show, promovido no segundo semestre de 2010 e que teve como público alvo médicos oftalmologistas e profissionais

de atendimento em laboratórios e óticas.

Para os diretores da Ima-gem Ótica, de Uberlândia, Ricar-do Machado e Alcione Fonseca Bernardes Machado, a proposta dos eventos da Essilor, em feiras nacionais ou a exemplo do Road Show, regionalmente, enriquece a proposta da marca no mercado, além de contribuir com a forma-ção e melhor preparação dos pro-fissionais. “Dentre as principais vantagens, é o consumidor quem mais ganha, pois encontros como estes preparam, ainda mais, to-dos os Especialistas Varilux para o atendimento”, reforça Alcione. O título de Especialista Varilux é concedido anualmente às óticas que cumprem padrões de atendi-mento, de qualidade e outras atri-buições exigidas pela Essilor. São lojas credenciadas junto ao fabri-cante e que oferecem os produtos mais inovadores do segmento no País.

“A Essilor é um sinônimos de inovação no mundo, seja em equipamentos para o setor ótico ou em lentes. É fundamental que o consumidor busque, sempre, profissionais competentes e pro-dutos de qualidade para garantir mais saúde”, diz. A Imagem Ótica é uma referência no mercado de Uberlândia e, além das lentes Va-rilux, representa outras marcas. A empresa está no mercado há 14 anos e já prepara novidades para o setor em 2011.

O empresário Luiz Antônio Sisconetto atua no mercado óti-co há mais de 28 anos em Ube-raba e, atualmente, comanda a rede Ótica Moderna, que possui cinco lojas. Na sua avaliação, a Essilor sempre foi uma impor-tante parceira. “A marca sempre inova no mercado com produtos

empresa investe em inovaçãoVarilux é a lente com maior percepção dos consumidores no brasil

luiz Sisconetto é diretor da rede ótica Moderna, em Uberaba

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IMAGEM_OPTICA

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t e C N o l o G i a e S S i l o r

de alta tecnologia, sem perder a perfeição”, diz. E esta excelência, reforça Luizinho, é reconhecida pelos próprios consumidores que já chegam às lojas exigindo lentes Varilux.

“E as palestras realizadas pela Essilor auxiliam bastante na formação de nossas equipes, principalmente aqui em nossa empresa. Queremos, sempre, levar novidades e inovações da marca aos nossos clientes”, refor-ça o empresário.

Luis Fernando Grellet, re-presentante da Essilor para a região do Triângulo, explica que um evento como Road Show, a exemplo deste ano, chegou em 40 cidades e atendeu mais de 20 mil profissionais. “O evento já foi considerado o maior do segmen-to no País”, explica Grellet. Para o representante, entre os princi-pais objetivos, esta a captação de equipes; apresentação de novas tecnologias; além de proporcio-nar relacionamento entre os pro-fissionais da área.

Para identificar uma loja Especialista Varilux, acesse o site (www.varilux.com.br)

ddv é A últimA gErAção dE lEntES di-gitAiS dA ESSilor

A categoria superior de len-tes digitais da Essilor oferecem características ópticas complexas nas duas faces; processos contro-lados e equipamentos de precisão patenteados para fornecer bene-fícios visuais que vão além das outras lentes multifocais. O olho é uma maravilha humana, foca-lizando objetos a qualquer dis-tância. Mas, depois dos 40 anos, ele passa a ficar menos eficiente e, em diversas situações, muitas pessoas precisam esticar os bra-

ços para poder ler de perto.Em 1959, Bernard Maitenaz

inventou as lentes multifocais Varilux, a maior revolução ópti-ca do século. Nas últimas cinco décadas a Essilor International investiu continuamente em pes-quisa e desenvolvimento, criando novas gerações de lentes multifo-cais com diferentes e aperfeiçoa-das tecnologias.

Tudo para que as lentes Va-rilux proporcionem visão natural e perfeita aos usuários de óculos. “São confortáveis, de fácil adap-tação e dispõem de uma linha completa para atender a qualquer necessidade visual, estilo de vida, orçamento ou tipo de armação. São mais de 300 milhões de usu-ários no mundo felizes em usar as lentes Varilux!”, diz nota do fabricante.

quAiS São oS bEnEfíCioS?

Perfeição entre as duas faces - Com a combinação de 2 faces ópticas complexas, as ca-racterísticas das lentes DDV® podem reduzir ou anular as aberrações e distorções percebi-das em lentes multifocais com apenas 1 face complexa.

Novo conceito em criação de superfície óptica - As lentes DDV representam o máximo da experiência da Essilor em cálculo de superfície de lentes. A com-plexidade da superfície não está mais restrita a apenas uma face. As lentes Varilux 360° e Varilux Ipseo New Edition pertencem a esta categoria de lentes multifo-cais. Mais parâmetros de perso-nalização podem ser levados em conta em uma lente DDV, para oferecer o melhor para cada usu-ário, sem comprometer o nível global de performance visual.

Apresentação de equipamento Essilor durante road Show realizado em Uberlândia

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C o m e r C i o e x t e r i o r

Comercio exterior é opção para crescimento e estabilidade de empresasDe acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, no primeiro semestre de 2010, o comercio exterior brasileiro registrou corrente de comércio de US$ 170,5 bilhões, com ampliação de 35,3% sobre o mesmo período de 2009, quando atingiu US$ 126,0 bilhões

Apos a crise econômica global de 2009 e a retomada da economia nacional em 2010, muitos em-

presários buscam novos mercados e produ-tos para investimentos. Uma das opções que mais chamam atenção para maiores ganhos é o comercio exterior, com as ativi-

dades de exportação e importação. De acordo com dados do Ministé-

rio do Desenvolvimento, Indústria e Co-mercio Exterior, no primeiro semestre de 2010, o comercio exterior brasileiro regis-trou corrente de comércio de US$ 170,5 bilhões, com ampliação de 35,3% sobre o

mesmo período de 2009, quando atingiu US$ 126,0 bilhões. Em relação a 2009, as exportações apresentaram crescimento de 27,5% e as importações, de 45,1%. O crescimento significativo indica a reto-mada das vendas externas brasileiras e a recuperação da economia nacional.

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C o m e r C i o e x t e r i o r

Mas como buscar um mercado ain-da desconhecido para muitos? Segundo Marcos de Toledo, da ByPiza, é impor-tante planejar todos os passos. “Fazemos uma planilhação demonstrando a viabili-dade econômica da importação do produ-to. Taxas, tarifas, tudo o que vai ocorrer no processo de importação. Como fazer com que o produto saia da origem e che-gue ao destino”, explicou. Ainda segundo Marcos, é muito mais fácil importar, por causa das questões documentais e buro-craciata, e também com a própria inter-net e informatização. “Mas para isso, é preciso ter um cuidado muito grande, buscar uma empresa séria no mercado.

Na comparação com 2009, os pro-dutos básicos cresceram 31,6%, e os se-mimanufaturados e os manufaturados se ampliaram em, respectivamente, 40,0% e 19,3%. O grupo de produtos industria-lizados respondeu por mais da metade (54,4%) do total exportado pelo Brasil entre os meses de janeiro e junho de 2010.

Para o especialista em comércio exte-rior, Samuel de Paiva Neves Mamede, Mi-nas Gerais, hoje, é um estado que tem se desenvolvido, e produtos como o minério, puxam a balança para um saldo positivo. De acordo com ele, as pequenas e médias

empresas também possuem um grande potencial exportador. “Falta orientação, direcionamento para fazer seus produtos chegarem lá fora. Por exemplo, na Europa eles gostam muito de móveis rústicos ar-tesanais, com uma madeira mais elabora-da. Então se pegarmos uma empresa aqui de Uberlândia, por exemplo, que fabri-ca o produto, se exportarmos, é dinheiro certo”, disse.

Para Samuel, o comércio exterior tem que ser visto como filosofia da empresa, pois requer investimento. “Se existir uma

demanda interna latente, que possa ab-sorver seu produto, foque isso no primei-ro momento. Tem q ser um processo tra-balhado e planejado. O comércio exterior é baseado em planejamento”, orientou.

Do lado da importação, as compras de matérias-primas e intermediários represen-taram 46,8% da pauta total, e as de bens de capital, 21,8%, demonstrando que a pauta brasileira de importação é fortemente vin-culada a bens direcionados à atividade pro-dutiva. As importações de bens de consumo representaram 17,0% e as de combustíveis e

Vantagens da ExportaçãoDiversificação de MercadosA estratégia de destinar uma parcela de sua produção para o mercado interno e outra para o mercado externo permite que a empresa amplie sua base/carteira de clientes, o que significa correr menos riscos, pois, quanto maior o número de mercados ela atingir, menos dependente ela será. A diversificação de mercado permite, ainda, que a sazona-lidade do produto seja eliminada, isto é, uma empresa que fabrica produtos voltados para o clima frio, poderá produzi-los o ano inteiro, porque terá diferentes mercados onde vendê-los, e não dependerá somente das estações nacionais.

Aumento da ProdutividadeQuando uma empresa começa a exportar, sua produção aumenta numérica e qualitativamente. Isso ocorre devido a redução da capacidade ociosa existente, que é obtida por meio da revisão dos processos produtivos. Com o aumento da produção, naturalmente, aumenta também a capacidade de negociação para a compra de matéria-prima. Com isso, o custo da fabricação das mercadorias tende a diminuir, tornando-as mais competitivas e aumentando a margem de lucro.

IPI - Os produtos exportados não sofrem incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados;ICMS - O Imposto Sobre circulação de Mercadorias e Serviços não incide sobre operações de exportações;COFINS - As receitas da exportação, na determinação da base de cálculo da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social são excluídas;

André ribeiro e Juergen Engelbreth são diretores da bell Importação e Exportação

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lubrificantes, 14,4%. Sobre 2009, a categoria de combustíveis e lubrificantes foi a que re-gistrou maior crescimento, de 66,3%, segui-da de bens de consumo (+50,6%), matérias-primas e intermediários (+47,0%) e bens de capital (+27,1%).

De acordo com Juergen Engelbreht, da Bell Importação e Exportação, a moe-da forte, facilita a importação. ”Principal-mente as importações de produtos da chi-na, que são mais baratos. Quando é mais barato é bom importar. Todos comentam que o real está muito valorizado, o que ajuda muito a importação”, disse.

CooxupéUm dos principais produtos expor-

tados pelo Brasil é o café. Após um ano de baixa produção em 2009, neste ano, o

produto chega ao ciclo alto da produção. Uma das empresas responsáveis por um grande volume de exportações no país, é a Cooxupé, que atende mercados da Ale-manha, Bélgica, Itália, Japão e Estados Unidos e também compradores portu-gueses, espanhóis, suíços, chineses.

Segundo o Superintendente do Mercado Externo da Cooxupé, Joaquim Libânio, desde o começo a empresa se dedicou a produzir café de alta qualidade e com padrões consistentes e de qualida-de. “Foi trabalho de conquista. É como a reputação da gente, demora muito tem-po para criar, e destrói do dia para noite se falsear. A manutenção da qualidade a seriedade com que tratamos o assunto e também a venda para os nossos com-pradores finais, entregando o mesmo

produto, com as especificações e docu-mentação correta formou o que é hoje a cooperativa”, revelou.

Ainda de acordo com o superinten-dente, a empresa não atingiria o mesmo nível sem as exportações. “ O setor forte passa a ter dois mercado. O mercado in-terno, de exportadores e de industriais brasileiro, e o mercado externo de traders e industriais do exterior. O preço pago aqui e lá é diferente todo dia. O fato de ter duas avenidas e poder escolher quem esta pagando mais, faz a diferença. Dá a possibilidade de ter liquidez diária. Se você é um exportador e o mercado esta subindo muito, se alguém quiser comprar você vende, mas não compra no exterior, porque o mercado interno também está subindo”, explicou.

Melhora da Qualidade do ProdutoOutra vantagem bastante perceptível é a melhoria da qualidade do produto. Esta também tende a aumentar, pois a empresa tem que adaptá-lo às exi-gências do mercado ao qual se destina, o que a obriga a aperfeiçoá-lo. As empresas que exportam podem utilizar mecanismos que contribuem para uma di-minuição dos tributos que normalmente são devidos nas operações no mercado interno, são chamados de Incentivos Fiscais.

Melhoria da empresaGeralmente, quando uma empresa passa a exportar ela obtém melhoras significativas, tanto dentro da empresa (novos padrões gerenciais, novas tecnologias, novas formas de gestão, qualificação da mão de obra, agregação de valor à marca) quanto fora (melhoria da imagem: frente a clientes, fornecedores e concorrentes).Ao tornar-se uma empresa exportadora, a sua imagem muda. O seu nome e a sua marca passam a ser uma referência em relação à con-corrência, e ela passa a ser vista como uma empresa de produtos de qualidade.

PIS - As receitas decorrentes da exportação são isentas da contribuição para o Programa de Integração Social;IOF - As operações de câmbio vinculadas à exportação (serve também para outros bens e serviços) têm alíquota zero no Imposto sobre Operações Financeiras;

Vantagens da Importação A modernização dos parques industriais e a ampliação do leque de alternativas de compras de insumos vieram reduzir o tem-po e o custo de produção. Melhor qualidade e, conseqüentemente, maior competitividade no mercado inter-nacional, criando, em contrapartida, condi-ções mais favoráveis à exportação de produ-

tos e serviços. A criação de novos negócios, a abertura de novas empresas, o estabelecimento de representantes ou distribuidores de empre-sas estrangeiras, gerando novos empregos. O lançamento de produtos diferentes, de melhor qualidade e com preços competitivos Tempo de importação, ser menor do que o

tempo de fabricação nacional. Baixa agregação de mão de obra, em razão de se importar o produto acabado e conclu-ído. Prazos de pagamento mais dilatados e fi-nanciados pelos bancos federais.- Variação cambial favorável a importação, por ser estável.

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C o m e r C i o e x t e r i o r

C a S e S p e d a l a t i v o

C A S E I n D ú S t r I A A l U M í n I o b o A V I S t A

Um negócio que começou com a compra de uma ou outra peça de bicicleta a pedido de amigos, hoje já é a maneira que o empresário Gabriel Maia, 24 (foto), encontrou de disseminar no Brasil o que há

de melhor qualidade ao que se refere ao mundo ciclístico. Com a Pedal Ativo há 4 anos, o jovem empresário, de seu quarto, importa equipamentos para bicicletas e os distribui para diversos pontos do País. “Hoje eu faço de 50 a 100 pedidos de uma vez só. E eu tenho clientes na Bahia, Rio Grande do Sul, Acre, tudo isso graças principalmente à propaganda de boca-a-boca. E a minha ideia é ampliar ainda mais”, aponta.

Há mais de 4 anos, Gabriel pedalava por trilhas ao redor de Uberlân-dia e seus amigos tinham curiosidade sobre as peças modernas que inte-gravam a sua bicicleta. “Eles começaram a pedir que eu comprasse alguns equipamentos e depois de um tempo eu pensei que essa poderia ser uma maneira de abrir um negócio”, explica. Aos poucos o jovem fazia pedidos através de sites como Mercado Livre e E-bay. Depois passou a importar pela ferramenta virtual Importa Fácil, o que já fora um avanço, porém mui-tos entraves em questões postais de prazo prejudicavam seu negócio: “A partir do dia que eu fazia o pedido, a demora era de 40 a 60 dias para que

do quarto para o Mundode ambulante a importadorFábio Guedes, 51, proprietário da In-

dústria Alumínio Boa Vista, também é um dos que aderiram à importação

de produtos chineses. Mas até chegar onde chegou, Fábio trabalhou muito como am-bulante nas ruas de Uberlândia. Casou-se e depois de muito suor abriu a primeira loja do ramo de R$ 1,99 na cidade, que é proprie-dade de sua mulher. Conforme relata, “o sucesso da loja foi tão grande que levamos adiante este tipo de negócio”.

Todos os dias Fábio acorda às 6h da ma-nhã, sai de casa para trabalhar e só volta às 22h. É um trabalhador que respira seu negó-cio. Há 2 anos entrou no ramo de importa-ção de produtos chineses, muito por incen-tivo de seu filho que na época tinha 18 anos. “Meu filho havia resolvido estudar manda-

rin e viajar para a China. A partir daí que começamos a pensar mais sobre a facilidade de preço para importação. E hoje estamos trazendo produtos de plástico, inox, talheres e vidros, principalmente”. Seu filho o ajuda do outro lado do planeta com pes-quisa de novos produtos e basta um clique no computador de Fábio para que eles ini-ciem uma conversação.

“No início não é fácil importar. Desde que você compre uma mercadoria até ela chegar à sua porta pode demorar 3 meses. Além disso a gente fica receoso nas primei-ras transações.”, afirma Guedes e comple-ta: “Por isso mesmo que é necessário você conhecer alguém da área de despachante

aduaneiro, como é o caso da Conceito Ser-vice. Sem um profissional que entenda de importação você não faz nada. A burocracia é muito grande, mas a transação é segura.”

O industrial é apenas um dos diversos brasileiros que surfam nas ondas favoráveis do comércio exterior. Com o real em alta, atual-mente por volta de R$ 1,70 e R$ 1,80 em relação ao dólar, a tendência de importação é cres-cente. Mas Fábio está montando um plano B para as possíveis variações do mercado: “Estou pesquisando produtos nossos para exportação. Quando se importa e exporta o negócio fica mais seguro. Mas ainda é um objetivo”, conclui.

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o equipamento chegasse em minha mão. E 2 meses não é prazo para ninguém.”Devido à insatisfação, Gabriel procurou alguém que pudesse fazer uma as-

sessoria de comércio exterior, para que a transação fosse mais rápida e continuasse segura. “É difícil achar alguém especializado. É uma área que carece de profissio-nais em Uberlândia. E só depois de muita busca eu encontrei o Fábio e a Conceito Service que me ofereceram o apoio que precisava. Agora que temos alguém que resolva a transação na China, o negócio parece que vai longe”, explica otimista.

Gabriel é um jovem ambicioso. Hoje cada pedido chega a ele numa caixa de 1m cúbico cheia de produtos através de avião, mas seu objetivo é fechar um container no navio. Conforme percebe, “o mercado em Uberlândia vai explodir, isso se já não explodiu. E poucas pessoas sabem o potencial que nós temos e que teremos aqui”. Ainda no quarto, o jovem empresário, que é formado em Marke-ting, já está providenciando um escritório comercial para a consecução de seu próximo objetivo: participar de feiras nacionais de bicicletas.

Diariamente 500 pessoas visitam o site da Pedal Ativo (www.pedalativo.com.br) para comprarem produtos, informarem-se sobre as próximas trilhas, assistirem o vídeos das últimas viagens e obterem dicas sobre o mundo das duas rodas.

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

www.bellcomercio.com.br

34 3237 7550Rua Silva Jardim, 227 | Centro | Uberlândia/MG

Flexibilidade, Agilidade e Competência

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a r t i G o

Trataremos neste artigo, sobre a con-solidação da posição do Brasil no comercio exterior, notadamente ela

está ligada ao grau de maturidade política e empresarial, pela qual passa o Brasil com fundamental importância no desenvolvi-mento de esforços dos empresários no sentindo de aumentar, significadamente, a participação das exportações brasileiras no mercado mundial.

O Brasil está contido em um novo cenário, no qual a estratégia de merca-do e a assessória técnica são ferramentas primordiais para o desenvolvimento, na sustentabilidade econômica. Após a 2ª guerra mundial com as instalações de gru-pos internacionais no território brasileiro, trouxeram o aparelhamento para o parque industrial nacional, quando buscando fa-cilidade legais, fiscais e estruturais, para a conquista de novos, dando início a 2ª aber-tura do Brasil para o mercado internacio-nal, pós império.

As multinacionais se instalaram rapi-damente tanto nas zonas francas como nos centros industriais. Estas empresas prati-camente não existiam na primeira metade do Século XX, só depois da 2ª Guerra Mun-dial, de fato no mundo iniciou-se a globa-lização das corporações.

As companhias que aqui vieram se instalar respondiam, responsáveis dois terços do comércio mundial, no Brasil, res-pondiam pela metade de tudo que era ven-dido ou negociado nas nossas exportações. A globalização é uma tendência irreversí-vel, vista do ângulo industrial, sem dúvi-da, é a ‘mola mestra’ das multinacionais, que através das legislações mais favoráveis abrem suas redes de sucursais buscando facilidades no comercio e a negociação in-ternacional, para sua produção.

O Brasil do Século XXI, estará se pre-parando para ser um país mais aberto e preparado para a globalizado, mas ainda, esbarra nas condições estruturais (modais de logística), e na estruturação profissio-

nal administrativa, de parte de alguns dos empresários, (planejamento empresarial, fiscal, contábil, logístico de marketing e jurídico).

A formação destes profissionais es-pecializados em assessoria, ainda, é defici-tária, pois, que os empreendedores, desa-creditam e não investem no planejamento e reestruturação de seus negócios. Neste sentido, o poder público têm procurado di-vulgar, através, da mídia e de alguns órgãos especializados as técnicas de fomento ne-gocial, para a modernização das empresas e a maturação dos novos empreendedores.

Está é uma política correta, amadu-recida e forte, para começar a pensar em comercio internacional. O empresário tem o dever de iniciar o planejamento desde o início, consolidando a sociedade. O co-mércio exterior não admiti semi-profissio-nais, pede e exige profissionais atualizados e dedicados. Neste sentido, mesmo que a duras penas, às indústrias exportadoras brasileiras que enfrentaram, nos últimos anos, adversidades econômicas externas e internas; infra-estruturais, legislações incoerentes, mas, demonstram sua obsti-nação e combatividade.

Atualmente a política fiscal adotada pelo governo, em resposta ao FMI, de ri-gidez ortodoxia que visa impede a libera-ção de crédito e concentração monetária no domínio do Banco Central (superávit fiscal), vem provocando a valorização da moeda nacional, frente ao dólar, que se somando a crise monetária e creditícia internacional, provoca o desequilíbrio na balança comercial. Neste momento surge a chamada, guerra cambial, entre a China e USA, que parece ser mais uma barreira a ser superada pelos exportadores brasi-leiros.

Mas, devemos ressalvar que as crises provocam a criatividade do empresário. Os países estão buscando altos níveis de estocagem, para derrubar a dependência do exterior. No Brasil, em particular a lo-

A consolidação do Comércio exterior no brasil

fábio guimarães e melo é consultor em comércio exterior; CEO da Conceito International Business; represen-tante das empresas South Atlantic Asses-soria em Comércio Exterior e PCG-China (consultorias para brasileiros que queiram realizar negócios com a China). Graduado em administração, marketing e comunica-ção empresarial internacional; atuação em importantes escritórios internacionais, com participação em feiras mundiais; especia-lizações internacionais; desenvolvimento de projetos de viabilidade de importação e exportação com foco nos mercados Ameri-cano, Europeu e Asiático.

gística é a nova ferramenta, na busca da fluidez de capital, a fim de evitar a capi-talização mercantil (estoques altos), em razão da responsabilidade fiscal. O Brasil tem muito a fazer, e tudo depende tanto dos governantes como dos empresários, para clarear a afirmativa é notória a preca-riedade de nossas estradas; da falta de di-mensionamento dos portos e aeroportos, falta de segurança. Todos estes fatores que agravam e elevam os custos de frete e segu-ros nas nossas exportações e importações.

Com a Lei Complementar de n. 87, Lei Kandir, que dispõe sobre a tributação sobre os transportes, em conjunto ao re-crudescimento do protecionismo comer-cial. e com o avanço e modernização da econômica asiática (preponderantemente Chinês) a disputa em mercados tradicio-nalmente atendidos pela indústria bra-sileira estão sendo invadidos até mesmo

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a r t i G o

pelo nossos produtos, como no caso do café brasileiro através da Alemanha, o que vem dificultado o crescimento e inclusão das exportações brasileiras em outras na-ções.

Contudo, ainda, vieram as incertezas associadas à criação das Zonas de Proces-samento de Exportação (ZPEs) e a comple-xidade de novos processos de certificação, a exemplo do Registration, Evaluation and Authorization of Chemicals (conhe-cido pela sigla REACH – classificação de produtos químicos adotada pela União Europeia). Para exemplificar o quanto a questão logística é importante, o Banco Mundial publicou os resultados da pes-quisa Connecting to Compete 2010: Trade Logistics in the Global Economy, em que avalia a qualidade da logística do comércio internacional de 155 países apresentando ranking de desempenho em logística co-mercial, a partir de indicadores para seis fatores que influenciam a qualidade da lo-gística, que são: a eficiência alfandegária; a qualidade da infraestrutura de transporte; a facilidade e custo de embarques; compe-tência e qualidade da indústria logística local; capacidade de rastrear carregamen-tos; e a pontualidade.

Interessante ressaltar que no do Tri-ângulo Mineiro - Minas Gerais, em nossa região, estamos vivenciando neste ano de 2010, alguns exemplos reais de que, tanto as nossas bases políticas como empresária, se encontram atentas e unidas para aten-der a crescente demanda do comércio in-terno e internacional.

È público e notório que a região do

Triângulo concentra um dos mais impor-tantes, Pólo Logístico do país, por sediar os três dos maiores grupos de atacadistas do Brasil.

Uberlândia além de estar entre os três mais movimentados Aeroportos do Estado de Minas, conta com previsão de inaugu-ração em breve de um terminal aéreo de carga, para atender o porto seco da cidade, portanto Uberlândia possui dois dos qua-tro modais de transporte existentes, conso-lidando o terceiro modal, que será o aéreo.

Toda esta infra-estrutura está cen-tralizada a uma forte e moderna malha rodoviária (que recebeu neste ultimo ano novos investimentos). A malha rodoviária virou um verdadeiro canteiro de obra, que se identifica com a vocação da região, que há anos é conhecida como ‘pólo logístico nacional’. Agora com a entrada em ope-rações do Entreposto da Zona Franca de Manaus, em conjunto com os profissionais da logística que o Triângulo possui em es-pecial Uberlândia, a região se tornará em breve numa grande feira de importação e exportação.

É fundamental, considerar que o empresário brasileiro mais maduro se es-truture, se apoiando e obtendo assessoria de profissionais preparados no conceito do mercado internacional e ligados para tendências da economia mundial. Neste conceito, empresário irá derrubar os pa-radigmas do “complexo de inferioridade e infantilidade comercial” e com uma nova postura empresarial lá fora. Estamos nos adequando à nova economia mundial que esta surgindo e que está impulsionada pela

internacionalização dos mercados. Com a nova ordem econômica mesmo que abala-das as economias tradicionais. Os países emergentes terão com a distribuição de suas riquezas novas classes que demanda-ram por produtos, bens e serviços.

A Consolidação do Brasil no Comer-cio Exterior é irreversível e essencial por dois motivos: primeiro porque as empresas brasileiras terão se profissionalizar, para atenderem seus clientes, seja no mercado interno ou externo, globalização veio para estar ai por um bom tempo; e, segundo, porque ninguém e nenhum País é comple-tamente auto-suficiente e as demandas de exportações serão crescentes.

Não é profecia “o mundo antigo” não possui mais reservas e nem condições de se manterem. Este é o novo cenário que se materializa. O empresário deve estar preparado e estruturado com suporte de profissionais para prospectar nesta nova demanda. É perceptível, há algum tem-po desenvolvo trabalhos de assessoria, prestando serviços, junto à alguns em-presários da região do Triangulo Minei-ro e demais regiões de Minas e Goiás, na seara do comércio exterior (EUA, Europa e Ásia. Unindo). Neste período identifi-camos o potencial que os empresários brasileiros, de pequeno e médio porte possui, para exportação e importação, mas, que não viabilizou devido à falta de assessoria, planejamento e conhecimen-to do mercado, este profissional estão se agrupando em um novo ‘Conceito’ para desenvolver projetos voltados ao comér-cio exterior.

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o futuro das empresas pós incubadas no brasil

Diante do atual contexto econômico brasileiro, estabeleceu-se uma política de incentivos à inovação e às práticas empre-endedoras com o objetivo de desenvolver novos negócios e estimular a economia como um todo, gerando renda, emprego e consequentemente aumentando a arre-cadação de impostos. O foco dos investi-mentos em inovação e empreendedorismo concentra-se nas entidades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) acadêmicas e principalmente incubadoras de empresas de base tecnológica, estas por sua vez pro-metem retornos maiores e mais rápidos sobre os negócios gerados. De acordo com a Associação Nacional de Entidades Pro-motoras de Empreendimentos Inovadores, Anprotec (2010), os primeiros movimentos de incubadoras no Brasil são datados da década de 1980, por iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), inspirado no modelo norte americano de empreendedorismo do Vale do Silício nos EUA.

Embora essa estratégia empreen-dedora pareça coerente com o futuro das novas empresas brasileiras, a realidade frente aos resultados ainda está distante do ideal se compararmos as dimensões nacionais com outros países. No Estado de Minas Gerais, essa realidade insatisfatória se confirmou frente a um recente estudo realizado pela Universidade Federal de Uberlândia sobre a perenidade e competi-tividade de empresas de base tecnológica que passaram por um processo de incuba-ção tradicional. De acordo com o estudo,

apenas 50% das empresas mineiras gradu-adas permanecem no mercado após cinco anos contra uma taxa de 80% de sobrevi-vência encontrada em países como França e Canada.

O que acontece na verdade é que o processo de incubação no Brasil, não ga-rante inteiramente a longevidade e a com-petitividade das empresas graduadas. Em-bora elas recebam incentivos financeiros e orientações técnicas e comerciais, algumas questões fundamentais para a longevidade empresarial como parcerias estratégicas e práticas de gestão de longo prazo não são abordadas no processo tradicional de incubação. Isso faz com que as empresas graduadas estejam despreparadas peran-te o ambiente competitivo, resistentes às mudanças, fechadas a novas parcerias e consequentemente estáticas quando deve-riam buscar crescimento com a gestão de longo prazo.

Contrapondo as características nacio-

nais do processo de pós incubação, as em-presas de base tecnológica de países como França, Canadá e Estados Unidos, procu-ram estabelecer rapidamente parcerias es-tratégicas para se tornar mais competitivas perante o mercado conforme demonstram estudos da Agência Paris Développement na França. Além disso, investem conti-nuamente em programas de capacitação e planejamento de longo prazo voltando suas pesquisas em novos produtos para as tendências do mercado.

Infelizmente no Brasil o número de empresas que conseguem passar do está-gio inicial de criação e disponibilizar seus produtos e serviços no mercado não é tão expressivo quanto deseja seus idealizado-res. Essa realidade pode estar relacionada diretamente com a situação vivenciada pelas empresas incubadas, ou seja, no iní-cio ela se apoia na própria incubadora e, num segundo momento, se vê em voltas com a competitividade do mercado. Essa

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visão equivocada, focada nas condições estáticas do mercado, se origina das orien-tações das próprias incubadoras que são limitadas ao curto prazo, preparando as empresas sim, mas de forma insuficiente, baseada em condições circunstanciais de um cenário muito imprevisível, o que é incoerente com o setor tecnológico aonde as mudanças são constantes e inevitáveis.

Para o SEBRAE, uma incubadora é uma forma de incentivar a criação de mi-cro e pequenas empresas, nas mais diver-sas áreas, além de estimular e agilizar os processos de inovação tecnológica nestas empresas. A incubadora oferece vários ele-mentos para facilitar a gestão, dentre eles, apoio gerencial, técnico e capacitação ao empreendedor.

O principal problema encontrado no estudo das empresas mineiras aponta que aquelas que se destacaram investem em atividades contínuas de gestão, abrangendo desde planejamentos financeiros, táticas de marketing e pesquisa em novos produtos; e

aquelas que não apresentaram crescimen-to tem o foco estratégico muito imediatista concentrando seus esforços na produção e nas vendas, além de não agregar novos pro-dutos no mercado. Outro fator negativo diz respeito às parcerias estratégicas. Das 60 empresas de base tecnológica estudadas, apenas uma afirmou adotar essa estratégia, por conveniência a mesma que apresentou maior crescimento e competitividade den-tre as demais.

Contudo destaca-se a crescente par-ticipação das empresas brasileiras nos pro-gramas de incubação e pode-se afirmar que, em geral, os resultados são positivos em curto prazo. A grande questão não é e nem poderia ser o alcance do processo de incuba-ção atual, pois este sempre será limitado ao período inicial da empresa, por outro lado, deve-se dar maior importância ao futuro das empresas graduadas. A longevidade e a competitividade das empresas pós incu-badas exige atenção não só dos próprios empreendedores, mas principalmente dos

incentivadores da inovação e empreendedo-rismo no Brasil que foram pertinentemente lembrados no início desta discussão.

Andréa van herk [email protected] Penatti Pinese [email protected] henrique martins desidério [email protected]. dr. João bento de oliveira filho [email protected] Federal de Uberlândia - Pro-grama de Pós-Graduação em Administração

Comentário dos autores:O texto é parte de um artigo em constru-ção para o IFBAE 2011 – Instituto Franco Brasileiro de Administração de Empresas . http://www.ifbae.com.br/O trabalho foi baseado em uma recente pesquisa com mais de 60 empresas gradu-adas em incubadoras de base tecnológica de Minas Gerais.

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