revista ecoenergia edição 17

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Dez/12-Jan/13 • Ano III • nº17 Publicação bimestral www.revistaecoenergia.com.br Aspectos elétricos e energéticos - Geração fotovoltaica

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Revista Ecoenergia

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Aspectos elétricos e energéticos - Geração fotovoltaica

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MercadoAs Biorrefinarias como Oportunidade de Agregar Valor à Biomassa

InovaçãoDiesel menos poluente disponível no mercado

EmpresaSolazyme realiza com sucesso a fermetação de óleo renováveis

Meio AmbienteAspectos elétricos e energéticos - Geração Fotovoltaica - parte 2

IndicadoresBM&F anidro pede passagem

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Edito

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Ecoflex Trading

Desenvolvido porFollower P&C

Conselho EditorialAntonio Carlos Moésia de CarvalhoCarlos SoaresMarcelo Andrade

Diretor ComercialAntonio Carlos Moésia de Carvalho

Jornalista ResponsávelDaniel CostaMTB: 53984

Diretor de CriaçãoCarlos Soares

CapaCarlos Soares

RedaçãoDaniel CostaMTB: 53984

RevisãoAteliê do Texto

Design GráficoNathália Soares

Layout e EditoraçãoFollower P&C

PublicidadeAntonio Carlos Moésia de Carvalho(55 21)2224-0625 R 22/(55 21)[email protected]@revistaecoenergia.com.br

Visite-noswww.revistaecoenergia.com.brhttps://www.facebook.com/RevEcoenergiahttps://twitter.com/Rev_Ecoenergia

Olá, Leitores da Revista ECOENERGIA!

Nesta 17ª edição, vamos focar atenção à em-presa que transforma uma grande variedade de açúcar vegetal de baixo custo em óleos de alto valor. A Solazyme realizou a fermentação de óleos renováveis, concluída em tanques de 500 mil litros, e o resultado atingiu o volume de produção em escala comercial.

Todos sabem que, no 1º dia de janeiro de 2013, foi disponibilizado, no mercado nacional, o die-sel S50 com a expectativa de alcançar 15% do mercado nacional de diesel rodoviário. Tal me-dida não afetará o consumidor, pois o S50 já é compatível com a tecnologia utilizada nos mo-tores fabricados a partir de 2012.

Dando continuidade ao nosso assunto da edição passada (16ª) ─ A geração solar na matriz elé-trica ─, nos últimos anos, a energia fotovoltaica tem sido vista internacionalmente como uma tecnologia bastante promissora. Nessa perspec-tiva, vamos ainda, analisar a expansão do mer-cado, ganhos na escala de produtos e redução de custos para os investidores.

Para melhores esclarecimentos a respeito da en-ergia Fotovoltaica, citamos algumas formas de atração de investidores e o desenvolvimento de um mercado interno como o recurso solar, silí-cio cristalino, filmes finos, concentrados fotovol-taicos, entre outros...

Aproveitem e boa leitura!

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do As Biorrefinarias

como Oportunidade de Agregar Valor à Biomassa

por Sílvio Vaz Jr. Pesquisador da Embrapa Agroenergia

As biorrefinarias fazem parte da agenda de P&D&I da maioria dos países desenvolvi-dos e em desenvolvimento, como o Brasil, mobilizando grandes quantias de recursos e esforços públicos e privados voltados para o aproveitamento otimizado da biomassa, para agregar valor a essas cadeias produti-vas e reduzir possíveis impactos ambientais das mesmas.

Os conceitos de biorrefinaria e química verde enfocam o aproveitamento de modo que haja cadeias de valor similares àquelas dos derivados do petróleo, porém com menor impacto ao meio ambiente, visando contemplar sistemas integrados (matéria-prima, processo, produto e re-síduos) sustentáveis.

Nesses casos, são levados em conta parâmetros técnicos que consideram, den-tre outros aspectos, os balanços de energia

e massa, o ciclo de vida e a redução de gases do efeito estufa. Uma biorrefinaria pode integrar em um mesmo espaço físi-co processos de obtenção de biocombus-tíveis, produtos químicos, energia elé-trica e calor, biomateriais, alimentos, etc.

Em uma escala de valoração econômica (Figura) os produtos químicos desen-volvidos a partir da biomassa são os que possuem maior potencial em agregar valor a esta cadeia, em função da partic-ipação estratégica da indústria química no fornecimento de insumos e produtos finais a diversos setores da economia, como os petroquímico, farmacêutico, automotivo, agronegócio, cosméticos, de construção, etc.. Biocombustíveis e materiais estão em um segundo patamar de valoração, seguidos por energia e in-sumos químicos, como fertilizantes e defensivos agrícolas.

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Produtos Químicos

Biocombustíveis

Energia

Materiais

Insumos Químicos

Biorrefinaria

Biomassa

Representação do conceito de biorrefinaria

Como pode ser observado na Figura, ao nos refer-irmos a uma biorrefinaria, estamos nos referindo às tecnologias e processos utilizados para a trans-formação da biomassa nos cinco tipos de produ-tos apresentados (energia, insumos químicos, biocombustíveis, materiais e produtos químicos). As tecnologias são compiladas em processos os quais, por sua vez, são relacionados às chamadas plataformas tecnológicas – plataforma bioquími-ca, plataforma química e plataforma termoquími-ca. Pode-se citar como exemplo: o processo de obtenção de etanol de cana-de-açúcar é a fermen-tação por leveduras, que obedece a determinadas técnicas de uso (ou tecnologias), estando este processo inserido na plataforma bioquímica de uma biorrefinaria.

Como o conceito de biorrefinaria é amplo por sua própria definição e abrangente em seu poten-cial de aplicação industrial e econômico, pode-se destacar a chamada desconstrução da biomassa lignocelulósica para uso como matéria-prima para as plataformas bioquímica e química, excet-

uando-se para o caso da plataforma termoquímica, que a utiliza de forma direta. Na desconstrução, a biomassa, após passar por diversos tipos de pré-tratamentos físicos e químicos, disponibiliza os polímeros lignina, celulose e hemicelulose. Quan-do se utiliza oleaginosas, também não é necessária esta desconstrução, mas sim a extração do óleo.

Segundo levantamentos recentes do U.S. Depart-ment of Energy (DOE), existe a possibilidades de utilização da lignina como precursor de produtos

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químicos, em sua maioria em alternativa aos deri-vados de petróleo, a serem utilizados como antioxi-dantes, resinas fenólicas, solventes, agentes antivirais, agentes sequestrantes, preservantes de madeira, esta-bilizantes enzimáticos, controladores de vazamento de óleo, dentre outros. Cabe ressaltar que tais usos dependerão grandemente do tipo de pré-tratamento aplicado para a obtenção da lignina, já que a mesma possui estrutura molecular heterogênea e complexa e do uso de catalisadores químicos.

A celulose e a hemicelulose, uma vez hidrolisadas, se decompõem em hexoses e pentoses. Os novos produtos derivados desses açúcares também foram objeto de publicação do DOE, tendo-se concluído que os derivados desses açúcares de maior poten-cial industrial são ácidos carboxílicos como ácido lático e succínico, etanol, sorbitol, entre outros de menor uso. Tais compostos poderão ser utilizados como solventes, combustíveis, monômeros para plásticos, intermediários químicos para a indústria farmacêutica e de química fina em geral. Neste caso, utiliza-se a plataforma bioquímica (uso de processos biotecnológicos) associada à plataforma química (uso de rotas sintéticas).

O biocarvão, por sua vez, é um coproduto de in-teresse agronômico para aplicação como fertili-zante de liberação controlada por suas possíveis aplicações na prevenção da poluição ambiental e

na descontaminação de corpos d’água e de solo impactados por metais tóxicos. Quanto ao bio-óleo, este poderá ser utilizado como combustível em substituição ao óleo diesel para a produção de calor e energia, com um menor impacto ambien-tal. Ambos os produtos são obtidos na plataforma termoquímica, por meio de processo de pirólise.

Cabe ressaltar, ainda, as possibilidades de uso da glicerina, que é o principal coproduto da produção do biodiesel, como matéria-prima para a obtenção de commodities químicas e de an-tioxidantes sendo que, assim como no caso da lignina, este aproveitamento depende do uso de catalisadores químicos.

Desta forma, as possibilidades advindas do aproveitamento da biomassa por meio das biorre-finarias a tornam uma matéria-prima de enorme potencial para o Brasil, país que ainda possui uma grande deficiência tecnológica em setores químicos e afins. Abre-se, portanto, uma nova fronteira tecnológica e econômica para o agron-egócio e para a biomassa como matéria-prima renovável e sustentável.

Informações para a Imprensa: [email protected]

(61) 3448-2264

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Diesel menos poluente disponível no mercado A partir de 1° de janeiro de 2013, o diesel S50 (com 50 ppm de enxofre) disponível no mercado nacional deve ser integral-mente substituído pelo diesel S10, com ap-enas 10 ppm de enxofre. Com a entrada do S10 no lugar do S50 haverá menos emis-sões de partículas nocivas na atmosfera e, portanto, menos danos ambientais. Além disso, o S10 trará vantagens na partida a frio, na redução da fumaça branca, na menor formação de depósitos e no aumen-to da vida útil do lubrificante. À medida em que a frota circulante for renovada haverá

uma melhora gradativa na qualidade do ar nos grandes centros urbanos.

A substituição atende à Resolução ANP nº 65/2011, que estabelece as obrigações quanto ao controle da qualidade e as es-pecificações do óleo diesel comerciali-zado em todo o território nacional em atendimento às Resoluções CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) nos 403/2008 e 415/2009 por meio do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PRO-CONVE).

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Desde 1º de janeiro de 2012 o óleo diesel S50 passou a ser comercializado em todo o território nacional como uma etapa de transição para que o mercado pudesse se adaptar ao novo combus-tível. Para permitir uma transição adequada e o escoamento do S50 que ainda existe nos tanques dos revendedores e distribuidores, a ANP pub-licou a Resolução ANP nº 46/2012. Este regu-lamento admite que o S10 apresente resultados compatíveis com o S50 para algumas caracterís-ticas durante 60 dias para os distribuidores e 90 para os revendedores. Tal medida não afeta o consumidor, pois o S50 já é compatível com a tecnologia utilizada nos motores fabricados a partir de 2012.

Por substituir integralmente o diesel S50, os mu-nicípios que já eram abastecidos exclusivamente com o diesel S50 e as revendas varejistas que comercializavam esse produto também passarão a receber esse novo diesel. Dessa forma, a de-manda esperada de S10 para janeiro de 2013 de-verá alcançar cerca de 15% do mercado nacional de diesel rodoviário. Ressalte-se que, atualmente, 3.775 revendas varejistas estão obrigadas por resolução a vender o óleo diesel S10 e 2.209 re-vendas varejistas comercializavam o óleo diesel S50 voluntariamente e devem passar a comer-cializar automaticamente o óleo diesel S10.

Assessoria de Imprensa da ANP

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resa Solazyme realiza

com sucesso a fermentação de óleos renováveis

South San Francisco, CA (20 de dezembro de 2012) – A Sola-zyme, Inc. (NASDAQ: SZYM), empresa de óleos renováveis e bioprodutos, anunciou que con-cluiu com êxito fermentações iniciais nas instalações da ADM, em Clinton, Iowa. Nesses proces-sos, a Solazyme atingiu volume de produção em escala comercial, mostrou escalabilidade linear de seu processo a partir da escala de laboratório e comprovou a ca-pacidade de processar em escala comercial sem contaminação.

As fermentações foram realizadas em tanques de aproximadamente 500 mil litros. Isso representa

cerca de quatro vezes a escala dos tanques de fermentação das instalações da Solazyme em Peo-ria, Illinois (EUA). Inicialmente, a Solazyme tem como meta uma produção anual de 20 mil toneladas de óleo nas instalações da ADM, a partir de 2014 com objetivo de ex-pandir para 100 mil toneladas.

A escala atingida nas instalações da ADM em Clinton é comparável a do equipamento de fermentação que está sendo construído atual-mente nas instalações da Sola-zyme Bunge Óleos Renováveis, em Orindiuva, São Paulo. Essa instalação, que será a primeira fá-brica no Brasil com a tecnologia

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“Trabalhar com a equipe de fermentação da ADM para atingir operações

em escala comercial em suas instalações logo

após anunciar a parceria mostra a nossa capacidade

de produzir em escala de forma rápida e bem-

sucedida em instalações de fermentação comercial de

grande porte,”Peter Licari, CTO da Solazyme

da Solazyme, terá a capacidade anual de 100 mil toneladas e está programada para iniciar suas op-erações no quarto trimestre de 2013.

“Trabalhar com a equipe de fermentação da ADM para atingir operações em escala comer-cial em suas instalações logo após anunciar a parceria mostra a nossa capacidade de produzir em escala de forma rápida e bem-sucedida em instalações de fermentação comercial de grande porte,” disse Peter Licari, CTO da Solazyme. “A Solazyme está atualmente desenvolvendo insta-lações comerciais nos EUA, França e Brasil, e com esses processos conseguimos agora atingir escala linear de mais de 70 mil vezes a partir dos nossos laboratórios”.

Sobre a Solazyme

A Solazyme, Inc. (NASDAQ: SZYM) é uma empresa de óleos renováveis e bioprodutos que transforma uma grande variedade de açúcares vegetais de baixo custo em óleos de alto valor. Com sede em South San Francisco, os produtos renováveis da Solazyme podem substituir ou melhorar os óleos derivados das três fontes ex-istentes no mundo – petróleo, plantas e gorduras animais. Inicialmente, a Solazyme está focada na comercialização dos seus produtos em três mer-cados-alvo: (1) combustíveis e produtos quími-cos, (2) nutrição e (3) cosméticos.

Solazyme®, o logotipo da Solazyme e outras marcas ou nomes de serviço são marcas registra-das da Solazyme, Inc.

Projeções Futuras

Este comunicado à imprensa contém deter-minadas projeções futuras sobre a Solazyme, inclusive declarações que envolvem riscos e incertezas sobre: sua futura capacidade de pro-cessar fermentações sem contaminação signifi-cativa e com métrica de escala comercial; a ca-pacidade de produção esperada das instalações da ADM e Moema; o prazo de produção nessas instalações; a futura expansão da capacidade das

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instalações da ADM; sua futura capacidade de re-alizar a escala de seu processo de produção em outras instalações; e a capacidade da Solazyme de manter seus relacionamentos com seus parceiros. Quando utilizados neste comunicado à imprensa, verbos no futuro, assim como os termos “espera”, “pretende” e outras expressões semelhantes e quaisquer outras declarações que não sejam fa-tos históricos têm a intenção de identificar essas afirmações como projeções futuras. Qualquer uma dessas declarações pode ser influenciada por diversos fatores, muitos dos quais estão além do controle da Solazyme, e podem gerar resultados substancialmente diferentes daqueles projetados, descritos, expressados ou implícitos neste comu-nicado à imprensa devido a uma série de riscos e incertezas. Potenciais riscos e incertezas incluem, entre outros: o limitado histórico operacional da Solazyme; seu histórico limitado na comerciali-zação de produtos; risco de implantação de no-vas tecnologias; sua limitada experiência na con-

“A Solazyme está atualmente desenvolvendo instalações comerciais nos

EUA, França e Brasil, e com esses processos

conseguimos agora atingir escala linear de mais de 70 mil vezes a partir dos

nossos laboratórios”Peter Licari, CTO da Solazyme

strução e operação de instalações de produção comerciais; aceitação de seus produtos no mer-cado; atrasos relativos à construção ou início das operações das instalações de produção; seu acesso ao fornecimento adequado de matéria-prima em termos favoráveis; sua capacidade de administrar custos operacionais em instalações de produção; sua capacidade de firmar e manter acordos de colaboração estratégicos; sua capaci-dade de obter aprovações regulatórias necessári-as; bem como seu acesso, em termos favoráveis, a qualquer financiamento necessário. Assim, não é possível fornecer garantias de que os eventos previstos nas projeções futuras realmente se ma-terializarão ou ocorrerão, ou caso qualquer um deles se materialize ou ocorra, qual o impacto que teriam nos resultados das operações ou na situação financeira da Solazyme.

Consulte também os documentos que a Solazyme entrega à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), inclusive seus Relatórios Trimestrais no Formulário 10-Q, para ter acesso à discussão desses e de outros riscos. O leitor é advertido a não depositar confiança indevida nas projeções futuras, que se referem apenas à data deste comunicado à imprensa. A Solazyme não tem nenhuma obrigação de atualizar quaisquer das informações contidas neste documento.

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3ª edição

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te Aspectos elétricos e energéticos - Geração fotovoltaica - parte 2

Embora os níveis de radiação solar na superfície do planeta apresentem variações anuais expressivas, a Global Horizontal Irradiance – GHI, compo-nente difusa aproveitada pela geração fotovoltaica, é pouco variável. Ainda que ocorrências episódicas, como cin-zas lançadas por erupções vulcânicas, possam ter algum efeito temporário, a variabilidade interanual situa-se tipica-mente entre 4% e 6%, menor nas regiões áridas e maior, de até 10%, nas regiões costeiras e montanhosas. Mesmo a vari-

abilidade intraanual, em relação à média de longo prazo, é menor do que a observada na geração eólica ou hidrelétrica. Outro aspecto de interesse é que a energia solar tem com-portamento sazonal diferenciado por região geográfica (Figura 15). Em complemento, tendências e ciclos de longo prazo são de-sprezíveis, de modo que se pode supor que a geração solar fotovoltaica tenha compor-tamento temporal não correlacionado com outras fontes variáveis como a hidrelétrica e eólica. Essas características favorecem a integração dessa alternativa energética ao

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por E.P.E- Empresa de Pesquisa Energética

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sistema elétrico na medida em que são relativa-mente reduzidas às incertezas quanto à disponi-bilidade energética da fonte e, por conseqüência, quanto ao retorno econômico do investimento.

Em condições de céu claro, com auxílio da ge-ometria para cálculo da posição relativa entre o Sol e a Terra, a geração solar fotovoltaica pode ser prevista com grande exatidão. Contudo, em escalas menores de tempo, a presença e o com-portamento aleatório de nuvens podem resul-tar em rápidas variações da irradiação solar e, portanto, da geração de energia elétrica. Para freqüências maiores que 4x10-5 Hz (períodos menores que 6 horas), a variabilidade da geração fotovoltaica supera a da geração eólica. A Figura 16 exemplifica o comportamento minuto a minu-to da insolação em condições de céu claro e em céu parcialmente nublado.

Em intervalos de 30 minutos, a variabilidade da geração fotovoltaica é cerca de 10 vezes maior que da geração eólica. Pela ausência de inércia, em dias nublados podem ser observadas vari-

ações de potência de +/- 50% em intervalos de tempo entre 30 e 90 segundos e de +/-70% em in-tervalos de tempo entre 2 e 10 minutos.

A variabilidade extrema da geração fotovoltaica dá uma medida da dificuldade técnica da inserção em larga escala da micro geração solar em circuitos de distribuição de baixa tensão, em geral de pequena potência de curto-circuito e limitados recursos de controle de tensão. Os inversores são também sujeitos a desligamentos em casos de desvios de freqüência, curtos-circuitos ou variações rápidas da tensão da rede.

Esses aspectos foram ressaltados por conces-sionárias de energia elétrica na Consulta Pública número 15/2010 da ANEEL, embora os inver-sores modernos incorporem funções de controle de resposta a perturbações na rede elétrica, em geral especificados nos procedimentos de rede das concessionárias e órgãos responsáveis pela oper-ação do sistema elétrico.

Da mesma forma que na geração eólica, a dis-persão espacial de parques geradores pode reduzir sig-nificativamente a variabili-dade do conjunto.

Importa destacar que, em razão da característica de seu ciclo diário, limitado ao período diurno, a geração fotovoltaica não substitui investimentos na ampliação da capacidade instalada do sistema elétrico, mas pode ser vista como uma fonte “economizadora” de com-bustíveis de maior valor econômico. Além disso, o fator de capacidade é baixo. Nas regiões mais favoráveis do pais, o nível de irradi-ação solar corresponde à geração de plena potência

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das instalações por período equivalente a cerca de 1.500 horas por ano (fator de capacidade de 17%).

Geração heliotérmica

Para a geração solar heliotérmica a situação é di-versa. A componente direta da irradiação global (DNI) apresenta elevada variabilidade interanual, eventualmente superior a 20%, e é afetada pela presença de aerossóis e cinzas de erupções vul-cânicas nas camadas superiores da atmosfera. A variabilidade ao longo do dia também pode ser bastante elevada pela presença de nuvens.

Mas, se, por um lado, a previsibilidade da ger-ação heliotérmica em longo prazo é menor, por outro, em intervalos de tempo pequenos, da ordem de minutos, a inércia térmica do fluido aquecido assegura a pequena variabilidade de curtíssimo prazo da geração. Quando associada a acumuladores de calor, pode substituir a ger-ação das fontes convencionais.

CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA INDUSTRIAL DA ENERGIA SOLAR

Fotovoltaica

A cadeia de produção da indústria fotovoltaica começa na extração do quartzo e seu beneficiamen-to para produção de lingotes de silício. Seguem-se a fabricação das células e painéis fotovoltaicos e a produção dos equipamentos eletromecânicos com-plementares (Figura 17).

Atualmente cerca de 90% dos painéis fotovoltai-cos produzidos no mundo são compostos por célu-

las de silício monocristalino ou policristalino, havendo um compromisso entre a eficiência da conversão da energia primária em energia elé-trica e o custo de produção das duas tecnologias. As células de silício monocristalino são mais efi-cientes que as de policristalino, porém também apresentam maiores custos de produção.

A depender da relação custo benefício, as tecno-logias de filmes finos devem reduzir ao longo do tempo a participação dos painéis fotovoltaicos de silício, porém os painéis de silício devem manter parcela importante do mercado, sobretudo pela maior disponibilidade da matéria prima.

O silício pode ser classificado, em uma escala crescente de pureza, nos graus metalúrgico, solar e eletrônico. Para se atingir o grau de pureza de 99,9999%, também chamado de “seis noves de pureza”, requerido na produção de painéis foto-voltaicos, o silício grau metalúrgico precisa pas-sar por um processo de beneficiamento, já que sua pureza normalmente não passa de 99,5%.

Atualmente, a etapa de beneficiamento do silício, que permite atingir os graus de pureza solar e eletrônico, é feita pela denominada rota química, utilizando-se o processo Siemens. Este processo produz, como resíduos, substâncias tóxicas e corrosivas que neces-sitam de cuidados especiais em razão dos danos am-bientais que potencialmente podem provocar.

O silício grau solar, acrescido de substâncias de dopagem e cristalização,é fundido em ambiente inerte e transformado em lingotes de estrutura monocristalina ou policristalina, seguindo-se

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a laminação em “wafers” para a produção das células e módulos fotovoltaicos.

Da produção do silício grau solar à produção dos módulos tem-se um processo industrial que se car-acteriza por: (i) consumo intensivo de energia elé-trica (índices de 120 a 200 kWh /kg de silício grau solar, representando cerca de 25% do seu custo de produção); (ii) elevado grau de automação, o que limita o valor da mão de obra no produto final a cerca de 3% e (iii) rápida obsolescência tec-nológica, o que exige constante investimento na atualização das linhas de produção.

Historicamente, a produção de silício grau so-lar estrelatrelada ao silício grau eletrônico. O silício grau eletrônico é utilizado na indústria da microeletrônica para a produção de semicon-dutores e circuitos integrados, que demandam o insumo em graus de pureza ainda maiores do que na produção de painéis fotovoltaicos, da ordem de “oito noves” (99,999999%). O silício grau solar, portanto, é um produto intermediário desta indústria e esta sinergia (entre as indús-trias fotovoltaica e microeletrônica) implica na ligação entre o produtor de silício grau solar pela rota química e o mercado de silício grau eletrônico (CGEE, 2009).

Está em desenvolvimento, ainda em fase experi-mental, a rota metalúrgica para a produção de

silício grau solar. Este processo demanda menos energia e reduz os impactos ao meio ambiente, além de se esperar redução no custo de produção entre 30% e 50% (CGEE, 2009).

A divisão mundial da indústria fotovoltaica apresen-ta diferenças em cada etapa da cadeia de produção (Figura 18). Segundo dados de 2009 da European Photovoltaic Industry Association - EPIA (2010), a produção de silício está concentrada nos Estados Unidos (40% da produção), seguindo-se Europa e China, com capacidades similares e próximas a 20% cada um, e Japão (cerca de 10% da produção).

Embora houvesse aproximadamente 75 empresas atuando no mercado de silício em 2009, apenas as sete maiores concentravam 90% de toda a produção. O mercado mais pulverizado e competitivo quando se trata da produção de “wafers”, células e painéis fotovoltaicos, em uma gradação crescente a cada etapa da cadeia. A produção de células e painéis está concentrada principalmente na China, com quase 50% da capacidade mundial. O restante produzido em Taiwan (> 15%), Europa (> 10%), Japão (pouco menos de 10%) e Estados Unidos (menos de 5%). Estima-se que a capacidade mundial de produção de células e módulos de silício cristalino em 2010 era da ordem de 30 GW/ano (EPIA, 2011).

Na outra ponta, o principal mercado consumidor final da indústria fotovoltaica ainda é a Europa,

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que consome aproximadamente 80% da produção mundial de painéis. Embora boa parte dos painéis instalados na Europa seja importada, cerca de 50% do valor agregado de um sistema fotovoltaico é adi-cionado no local da instalação, correspondendo aos demais componentes eletromecânicos, engenharia, montagem e margens dos vendedores. O principal fornecedor mundial de painéis é a China, que pro-duz aproximadamente 50% de todos os painéis fo-tovoltaicos instalados no mundo (Figura 19).

O Brasil possui pontos fortes para o estabelecimen-to de uma indústria fotovoltaica, segundo CGEE (2009). O primeiro deles é o fato de deter uma das maiores reservas mundiais de quartzo de qualidade, mineral de onde o silício é extraído. Outro ponto forte é o fato de já possuir indústrias estabelecidas de beneficiamento do silício, embora apenas até o grau metalúrgico, insuficiente para utilização em apli-cações solares. Tanto MME (2009) quanto CGEE (2010) afirmam que o Brasil detém tecnologia para

a fabricação de células e módulos fotovoltaicos. Embora ainda em escala piloto, a planta instalada pela PUC-RS produz módulos fotovoltaicos com tecnologia competitiva.

Na avaliação do MME (2009), a oportunidade para a inserção da tecnologia fotovoltaica no con-texto energético nacional, com a criação de um parque industrial competitivo, capaz, inclusive, de disputar o mercado internacional, está condicio-nada à instalação de indústrias de beneficiamento do silício para fabricá-lo no grau de pureza solar. Já a CGEE (2010) sugere, diferentemente, o mes-mo trajeto percorrido por China e Coréia do Sul: primeiro instalam-se fábricas de células solares e módulos fotovoltaicos e, em seguida, incrementa-se a produção de silício grau solar no país.

Por fim, a indústria de componentes elétricos e eletrônicos já existe no país e pode se adaptar, rapidamente e sem grandes dificuldades para for-necimento de disjuntores, inversores e conectores,

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em resposta à demanda da geração fotovoltaica.

Heliotérmica

Com cerca de 1,3 GW de potência heliotérmica in-stalada no mundo, e mais 2,3 GW em construção, esse mercado tem crescido bastante nos últimos anos, porém ainda enfrenta grandes desafios. Além do desenvolvimento da própria tecnologia, o setor precisa disputar mercados com a geração fotovoltaica, especialmente após a acentuada que-da de preços dos painéis observada em 2011.

A partir do desenvolvimento tecnológico, de ganhos de escala na produção e adoção de plan-tas comerciais com potências acima de 50 MW, espera-se que o custo da geração heliotérmica possa cair de 50 a 60% nos próximos 10 a 15 anos. Estudos indicam que plantas com potên-cia instalada de 150 a 250 MW correspondem ao dimensionamento ótimo, do ponto de vista econômico. A título de referência, de acordo com estudos do IEA (2010), Turchi (2010), Kost and Schlegl (2010), o custo nivelado da eletricidade (LCOE) produzida por uma usina heliotérmica está na faixa de 15 a 22 centavos de euro por kWh, a depender da tecnologia, escala, irradi-ação e sistema de armazenamento térmico.

Existe grande margem para o desenvolvimento tec-nológico dos diversos tipos de geração heliotérmica.

A tecnologia ainda é incipiente, existindo pou-cas unidades comerciais no mundo, porém há um grande investimento, principalmente de países europeus no desenvolvimento de plantas ter-mossolares e sua indústria de base. De acordo com o DLR, empresas alemãs como a Schott, Flabeg, Steag, Evonik, Siemens, Solar Mille-nium, entre outras, já investiram cerca de € 100 milhões nessa tecnologia, o que evidencia o in-teresse e o possível crescimento da termosso-lar no mundo. Além dessas empresas, existem outras com know-how em usinas termossolares como a francesa Soitec, que desenvolveu 67% da potência instalada em usinas termossolares nos Estados Unidos, e as norte-americanas Amonix,

que participou da implantação de 25% e 69% das potências instaladas nos Estados Unidos e na Es-panha, e respectivamente, e Solfocus, que proje-tou cerca de 7% da potência instalada nos Esta-dos Unidos, além de plantas em Portugal e Grécia. Complementam a lista de principais empresas com investimento em energia termossolar: Abengoa Solar, Pairan Eletronik, Tenaska Solar Venture, Cogentrix e Solar Systems.

O bloco de potência das usinas heliotérmicas, ou termossolares, tem o mesmo princípio básico de funcionamento das usinas térmicas convencionais e podem ser caracterizadas por duas partes com funções distintas, a captação de irradiação solar e redirecionamento dessa irradiação para um deter-minado fluido específico e o processo termoelétri-co, em que ocorre a geração de vapor que acionará as turbinas e os geradores. O Brasil domina essa tecnologia e possui parque industrial para atender o processo de conversão termoelétrico, comum aos demais tipos de usinas térmicas e com tecno-logia consolidada em todo mundo.

O processo solar-térmico ainda está em desen-volvimento no mundo e demanda grandes investi-mentos em parques industriais e tecnologia, prin-cipalmente para a produção de materiais capazes de trabalhar em altas temperaturas sem perder suas propriedades físico-químicas. Os países mais avançados na implantação dessas usinas são Es-tados Unidos e Espanha, principalmente por pos-suírem locais com bons níveis radiação e políti-cas de incentivo à energia solar. Ainda são objeto de pesquisa e desenvolvimento os tipos de usinas com concentradores Fresnel, concentradores em torre e pratos parabólicos.

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res BM&F anidro pede

passagemUma notícia fez com que o merca-do futuro de etanol ganhe um novo fôlego, a BM&FBovespa será a primeira no mundo a ofertar três contratos futuro do segmento su-croenergético, com lançamento de dois novos contratos. Anidro (com entrega física) e açúcar cristal liq-uidação financeira, atendendo a de-manda do mercado.

Essa medida deve elevar e muito a liquidez dos contratos futuros, que em 2012 ficou muito abaixo do es-perado, segundo dados, somente representando 17% da produção de hidratado no país, contra 20% de 2011.

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O volume médio mensal entre 2011 e 2012 foi de aproximadamente 190.000 m³ /mês, com picos de 300.000m³/mês. Janeiro já apre-senta volume acima da média de 2012, com negociações diárias su-periores a 30.000m³ em determina-dos pregões.

Estes contratos devem trazer ben-efícios tanto para produtores como para distribuidores, pois varias op-erações podem ser realizadas, como hedge, arbitragem e contratos ex-pit.

Segue o gráfico de volume do Etanol.

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A expectativa é que a liquidez dos três contratos seja mais constante, dado o potencial do mercado sucroenergético no Brasil.

Um dos contratos que vem chamando a aten-ção pela procura é o de Etanol Anidro com en-trega física, distribuidoras, produtores e tradings acreditam em benefícios na possibilidade de precificar seus produtos na BMF e ainda poder entregar ou receber os mesmos. O movimento de anidro na BM&F está também estimulando empresas estrangeiras, tradings que pretendem negociar o produto em bolsa e disponibilizar este produto FOB SANTOS, para o mercado inter-nacional. Assim abrimos mais um canal de negó-cios possibilitando um olhar do mercado externo para dentro do Brasil.

Para a divulgação dos contratos, a BMF realizará eventos com empresas e formadores de opinião do ramo. Um dos principais eventos será reali-zado no Rio de Janeiro dia 25 de fevereiro em parceria com a Ecoflex Investimentos, www.

ecoflexinvestimentos.com.br, empresa focada em operações de BMF com Etanol e Açúcar. A Ecoflex oferece aos seus clientes boletins diários com infor-mações sobre o mercado físico e futuro de etanol, a fim de levar conhecimento estimulando o mercado.

O mercado físico de hidratado esse ano foi pouco fa-vorável com um recuo de vendas na casa de 11% nas vendas em relação ao ano passado. Esse é um dos motivos também para pouca procura como forma de precificação futura. Alguns fatores apontam como uma nova perspectiva para a retomada do mercado futuro, um deles é o aumento da gasolina anunciado pelo governo e a resolução 67 onde obriga as dis-tribuidoras a ter contrato volume de anidro equiva-lente a 90% do utilizado no ano anterior. Outro é a volta da mistura para 25% na gasolina.

Aposta-se que agora com essas medidas o ano de 2013 será ótimo para as negociações futuras. Está previsto uma safra maior que a passada e com isso os produtores terão que se prevenir contra as oscilações de preço a e as possíveis intervenções do governo.

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