revista acao comercial 17

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Dezembro de 2010 | 1 REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17 Campo Grande / Ano III / Dezembro de 2010 / nº 17 Cadastro Positivo Um novo conceito na concessão de crédito (Pág. 10) Mediação São Gabriel realiza excelente mutirão (Pág. 12) NF-E Prazo termina no fim do mês (Pág. 18) Expectativa de lojistas aponta para crescimento de vendas com dois dígitos.

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Revista Acao Comercial 17

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Page 1: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 1

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

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º 17

Cadastro PositivoUm novo conceito naconcessão de crédito(Pág. 10)

MediaçãoSão Gabriel realizaexcelente mutirão(Pág. 12)

NF-EPrazo terminano fim do mês(Pág. 18)

Expectativa de lojistas aponta para crescimento

de vendas com dois dígitos.

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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

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4 | Dezembro de 2010

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Dezembro de 2010 | 5

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17EDITORIAL

Empresários brasileiros se reuniram na Federação das Industriais do Estado de São Paulo (Fiesp) no início de dezembro e lançaram um movimento pela modernização da gestão do governo federal. O setor produtivo quer um “Brasil S/A” eficiente, da educação à saúde, com investimentos na infraestrutura.

Na opinião do empresariado brasileiro, “se não administrarmos o País como uma grande empresa competitiva, começamos a perder produtividade, a importar mais do que exportar, e isso terá um custo, principalmente para o trabalhador brasileiro. É fundamental que se acabe com a burocracia, revise o contexto político para aplicar um planejamento global que pense no Brasil e não em um ou outro setor da economia. Temos que olhar para o Brasil como um todo, e isso depende fundamentalmente de um governo eficiente”.

Eficiência, no mínimo, é o que o empresariado espera dos novos governos – da União e dos Estados – a partir de janeiro de 2011. O cenário presente e futuro para o setor produtivo é dos mais promissores, especialmente para o comércio varejista, mas o respaldo do governo é fundamental em situações que dependem do setor público para que as empresas não tenham surpresas desagradáveis, como é o caso da volta da famigerada CPMF.

A expectativa do mercado financeiro é que a Selic suba apenas em janeiro, elevando-se gradualmente depois e chegando a 12,25% no final de 2011. Os economistas acreditam que a decisão de manter ou aumentar levemente a taxa em no máximo 0,25 ponto percentual vem em razão das medidas macroprudenciais para conter o crédito, anunciadas recentemente pelo BC.

A aprovação do Cadastro Positivo, mecanismo que separa os bons dos maus pagadores, é outro ponto para o fortalecimento do setor comercial em 2011, apesar de não estar ainda regulamentado.

Essa ferramenta reduz o risco para quem oferta crédito e aumenta as vantagens para os bons pagadores, que podem ter acesso a taxas menores.

Finalmente, o Natal deste ano promete ser o melhor da década, com vendas em alta e expectativa de fechamento com crescimento acima de 10% em relação ao movimento de 2009. Se essa meta for comprovada, o comércio manterá o ritmo acelerado em 2011, com destaque para os novos investimentos previstos para serem inaugurados em Campo Grande – dois novos shopping centers e redes de varejo já consolidadas em outros grandes centros.

Desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano-Novo repleto de grandes realizações, sob as graças de Deus.

>Grandes Vitórias

Luiz Fernando BuainainPresidente da ACICG

Page 6: Revista Acao Comercial  17

6 | Dezembro de 2010

Presidente: Luiz Fernando Buainain

1º Vice-Presidente: João Carlos Polidoro da Silva

2º Vice-Presidente: Roberto Bigolin

3º Vice-Presidente: Luiz Carlos da S. Feitosa

1º Secretário: Roberto T. Oshiro Júnior

2º Secretária: Cláudia Pinedo Zottos Volpini

3º Secretária: Rosane Mara Maia Costa

1º Tesoureiro: Omar P. Andrade Aukar

2º Tesoureiro: Wilson Berton

3º Tesoureiro: Milton Silvino Souza de Oliveira

Diretores:

Fernando Pontalti Amorim

Sidney Maria Volpe

Simplícia Ap. Alves de Arruda

Maria Vilma Riberio Rotta

Nilson Carvalho Vieira

Luiz Afonso Ribeiro Assumpção

Domingos Sérgio Barreto Silva

José Pereira de Santana

Pedro Chaves do Santos Filho

Roberto Rech

José Marques

Amadeu Ziliotto

Renato Paniago da Silva

Conselho Deliberativo:

Ueze Elias Zahran

Antônio João Hugo Rodrigues

Jaime Valler

Paulo Antunes de Siqueira

Luiz Humberto Pereira

Carlos Roberto Bellin

Sérgio Dias Campos

Valzumiro Ceolim

João Garcia

Paulo Ribeiro Júnior

Josimar Ferreira dos Santos

Douglas Verati Campos

Cristiano Gionco

Egídio Vilani Comin

Hélio Ceni

Feres Soubhia Filho

Anagildes Caetano de Oliveira

Arildo Bras Flores

Sinval Matins de Araujo

Thomas Malby Croften Horton

Conselho Fiscal:

Augusto Raimundo Aléssio

Ilmara de Cássia de Paula Vieira

Osvaldo Aparecido Piccinin

Gilberto Pereira Gonçalves

Luiz Dodero Junior

Idamir José Munarini

Relator do Conselho Fiscal: Paulo Roberto Hans

1º Secretário do Conselho Fiscal: Rodrigo Possari

2ª Secretária do Conselho Fiscal: Gisele Serra Barbosa

Diretoria da Associação Comercial

e Industrial de Campo Grande

Gestão 2008/2011

Editor:

Hélio de Souza ([email protected])

Conselho Editorial:

João Carlos Polidoro

Roberto T. Oshiro Júnior

Colaboradores:

Valdineir Ciro de Souza

Projeto Gráfico:

Qualitas Brasil

Departamento Comercial:

Aparecida Dias de Souza

Superintendente:

Fernanda Barbeta dos Rios Pinto

Sugestões:

67 3312-5003

[email protected]

Publicação da Associação

Comercial e Industrial de

Campo Grande (ACICG)

www.acicg.com.br

Rua XV de Novembro, 390

Centro - CEP 79002-140

Campo Grande / MS

(67) 3312-5000

EXPEDIENTE

Page 7: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 7

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17ÍNDICE

> Capa Um grande Natal

>>Destaques

16

08

32

Editorial

Natal Mágico

Cadastro Positivo

Mediação e Arbitragem

Reforma Tributária

Jovens Empresários

NF-E

05081012141618

Associados

Mercado & Consumo

Parceria

Curtas

Mídia

Nome Limpo

Associativismo

20222426303234

> Nome LimpoCampanha de 2010supera objetivos

Comércio tem expectativapositiva para dezembro

> JovensEmpresários

Campo Grande terácongresso em 2011

Page 8: Revista Acao Comercial  17

8 | Dezembro de 2010

NATAL MÁGICO

Até o ministro da Fazenda,

Guido Mantega, afirmou

que o próximo Natal de-

verá o ser o melhor em

termos de vendas no va-

rejo. Perguntado se não existe, no

momento, preocupação com a alta da

inflação e dos juros futuros, Mantega

lembrou a alta do preço das commo-

dities (produtos básicos), principal-

mente de alimentos e ressaltou que a

questão é mundial e está ocorrendo

em todos os países.

Essa é a expectativa não apenas do

ministro, mas de todo o setor pro-

dutivo que espera um resultado re-

corde, tanto na produção quanto na

venda de produtos.

De acordo com o Departamento de

Pesquisa e Estatística (DEPE), da

Associação Comercial e Industrial de

Campo Grande (ACICG), a expecta-

tiva é de que as vendas em dezembro

alcancem taxas elevadas, na casa dos

dois dígitos, totalizando crescimento

em torno de 11%, em relação a igual

período do ano anterior.

Como ocorreu em 2009, também este

ano a campanha de vendas e prêmios

Natal Mágico, realizada pela ACICG,

tem o Governo do Estado e a Pre-

feitura como parceiros realizadores,

contando ainda com a Câmara de

Dirigentes Lojistas (CDL) e Federa-

ção das Associações Empresariais de

Mato Grosso do Sul (FAEMS).

O Governador André Puccinelli re-

cebeu uma comitiva da Associação

Comercial, comunicando oficialmen-

te a participação do Governo do Es-

tado como realizador da campanha.

Participaram da reunião, além do

Governador, o Presidente da ACI-

CG, Luiz Fernando Buainain; João

Carlos Polidoro, Vice-presidente;

Omar Aukar, Tesoureiro; Roberto

Oshiro, Secretário-geral; e Fernanda

Barbeta dos Rios Pinto, Superinten-

dente da entidade.

Após a confirmação da participação

do Governo do Estado como rea-

lizador do Natal Mágico, o Prefeito

Nelson Trad Filho também comuni-

cou sua participação na campanha,

envolvendo a Prefeitura da Capital

em todas as atividades do setor.

“André Puccinelli e Nelsinho Trad

se mostraram sensíveis à expectativa

dos empresários do comércio, com-

preendendo a importância da parti-

cipação do setor público como rea-

lizador da campanha Natal Mágico.

Essa parceria já deu muito certo em

2009 e temos certeza que poderemos,

dessa forma, fechar com chave de

ouro o ano de 2010”, comentou Luiz

Fernando Buainain. A Campanha

Natal Mágico conta com a participa-

ção de todo o comércio da Capital.

PPPPPPPPuuPuuuPPPPPPPPPuPuuPPuPPuuPPP cccccccc inininelele lilili rrrecececebebebe eueueu cccomommmititittiviviva a aa dadada AAACICICIIC CGCGCGG eeeee gggarararananantititiuuu apapaapoioioio oo à àà cacaampmpmppanananhahhahaa NNNataatalalal MMMMáágágágágággggggggggággggággggggggggggicicccciciccicicicicccoooooooooooooooooooooooo

Edem

ir R

odri

gues

Page 9: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 9

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) realiza o plano de segurança da Capital em dezembro

com cerca de 700 policiais, e espera melhorar o desempenho do efetivo em relação a 2009, quando houve

redução de 24% da criminalidade no final do ano em relação a 2008.

“Sabemos da preocupação dos comerciantes e dos consumidores quanto à manutenção da segurança

durante o mês de dezembro. O movimento do comércio é muito grande, circula grande quantidade de di-

nheiro e as pessoas esperam realizar suas compras com tranquilidade. Por isso preparamos uma operação

com foco nas pessoas e nas empresas, coibindo a criminalidade através de um efetivo treinado para tal fim”,

comentou o Coronel Carlos Alberto David dos Santos, Comandante da PMMS.

“Essa parceria que

as entidades do

comércio realizam

com a Polícia Mili-

tar é fundamental

para garantir segu-

rança e tranquili-

dade às empresas

e consumidores no

final do ano. Te-

mos certeza que

tudo está sendo

feito para que o

comércio de Cam-

po Grande tenha

um final de 2010

perfeito e que te-

nhamos o melhor

Natal da déca-

da”, afirmou João

Carlos Polidoro,

Vice-pres idente

da ACICG.

Para o Comandan-

te do Comando de

Policiamento Me-

tropolitano (CPM) Coronel Sebastião Henrique de Oliveira Bueno, “todas as áreas de maior movimento

comercial da Capital serão cobertas pelo efetivo da PM. Dividimos a cidade em 7 áreas para que a segu-

rança da população esteja garantida durante todo o período de compras e festas.”

A Operação Final de Ano foi ativada pelo Governador André Puccinelli, acompanhado pelo Prefeito da

Capital, Nelson Trad Filho e do Comandante-geral da PM, Coronel Carlos Alberto David dos Santos; a

operação conta com a atuação de todos os alunos do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

(Cfap). A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) foi representada no ato pelo

seu Vice-presidente, João Carlos Polidoro, e pela Superintendente Fernanda Barbeta dos Rios Pinto.

SEM SUSTOAs compras de Natal prometem ficar

à margem do aumento do compul-

sório, o valor que as instituições fi-

nanceiras têm de recolher ao Banco

Central (BC) para depósitos à vista e

a prazo, e das regras restritivas para

financiamentos de veículos e em-

préstimos pessoais. No entanto, as

novas regras prometem aumentar as

taxas de juros bancárias, de maneira

geral, em operações para pessoas fí-

sicas e jurídicas.

Para driblar essa nova realidade, o

consumidor deve fugir de prazos de

pagamento longos.

“O aumento das taxas de juros vai

depender da liquidez e da concor-

rência dos bancos.

As novas regras punem as operações

de longo prazo, acima de 24 meses”,

avaliou o economista-sênior da Fe-

deração Brasileira de Bancos (Febra-

ban), Jaime Alves.

Com segurança fi ca ainda melhor

AA A AAAAAAA OpOpOpOpOppOpppOOpOpO erererereerererrrrrrrrrrraçaçaçaçaçaçaçaçaa ãoãoãoãoãoãoão FFFFFFFFFininininninnnnaaalaalalaalalalalalalalaalaalllallalaalallalalalalalaalalallaaaallaaallaaaallllllallllaalaallaallalalalllaaaalaalaaaaalalaaaalaalaaaaaaaaaaaa ddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddde e e e eeeeeeee eeeeee eeee AAAAnAnAnAnAAAAAAAAAAnnAnnAnAAAnAAAnAAAAAnAAnAnAAAAAAAAAAAAnAAAAAnA ooooooooooo fofofofofofofofofoiiiiiiiii atatatatataaaaa ivivivivivadadadadadadadda aa a a a a a emememememememmemm

evevevvevevvevevenenenenenenentotototootototooo rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrreeaeaeaeeeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaaaaeeeeaeaeaeaeaeaeaaaeeeaeaeaeaeaeaaaeeaeaeaeaeaeaeaaaaeaeaeaeaeaeaeaaaeaeaeaeaeaeaeaeaeaaeaeaeeeeaeaeaeaeaeaeaeaeaeaaeaeaeaeaeaeeaeeeaeeaaaaaaaaeaalillllllilliilillilillliillililililillililililililiililililiillillililillilililillillillilliilililiillililliiliilillilililililliiliiiliillliiil zzzzzzzzzazazazazazazzzzzzzzzzzzazazazzzzzzzazazzzzzzzazzzazzzzzzzazzaazaaazzaazaz ddddddddddodododododdddddddoododdddddoddoooooo nnnnnnnnnna aa aaaaaaa PrPrPPrPrPrPrPraçaçaçaçaaçaççaaaaaaaaa dododododododododoodo RRRRRRRRádádádádádádáááddioioioioioiioo

Edem

ir R

odri

gues

Page 10: Revista Acao Comercial  17

10 | Dezembro de 2010

CADASTRO POSITIVO

Nasce um novo conceito na concessão de crédito>Esse mecanismo é visto como

fundamental para o desenvolvimento

sustentável do crédito no Brasil.

OCadastro Positivo, me-

canismo que separa os

bons dos maus pagado-

res, foi aprovado dia 1º

de dezembro no Senado

por acordo de lideranças, após trami-

tar no Congresso desde 2005.

Com a implantação dessa ferra-

menta, reduz-se o risco para quem

oferta crédito e aumenta as vanta-

gens para os bons pagadores, que

podem ter acesso a taxas menores.

Agora ele depende apenas da san-

ção do Presidente Luiz Inácio Lula

da Silva para que passe a vigorar.

O Cadastro Positivo é o oposto do

Cadastro Negativo, habitualmente

utilizado por instituições financei-

ras e de crédito para checar o his-

tórico de inadimplência de uma de-

terminada pessoa. Em vez de listar

o mau pagador, o Cadastro Positivo

lista aqueles que cumpriram seus

compromissos em dia.

“Com ele, o histórico do consumi-

dor passa a ter peso nas operações

de concessão de crédito, sendo que

aqueles que honram suas dívidas

poderão ter acesso a condições mais

favoráveis. Do outro lado, o mercado

consegue garantias contra o avanço

da inadimplência”, afirma Alencar

Burti, Presidente da Associação Co-

mercial de São Paulo (ACSP), um

dos articuladores dos debates em

torno do assunto.

“É um grande avanço nas relações

comerciais, pois o Cadastro Positivo

deverá premiar os bons pagadores e

agilizar a concessão de crédito, crian-

do um moderno conceito empresa-

-consumidor”, avalia Luiz Fernando

Buainain, Presidente da Associação

Comercial e Industrial de Campo

Grande (ACICG).

Para Guilherme Afif Domingos, Vi-

ce-governador eleito para o Estado

de São Paulo, a aprovação do cadas-

tro equaciona um dos problemas que

faz a taxa de mercado se distanciar

tanto da taxa básica. Esse problema,

segundo Afif, é o risco que o mercado

enfrenta ao conceder crédito. “Ten-

do a garantia de que um consumidor

cumpre com suas obrigações com o

credor, elimina-se o fator risco dessa

operação. Agora, as próximas lutas

têm de ser direcionadas para a redu-

ção da carga tributária e dos custos

administrativos e demais proble-

mas”, diz. O Cadastro Positivo será

usado apenas com o consentimento

do consumidor.

A proposta da criação de um Ca-

dastro Positivo nasceu em 2003

do debate entre a ACSP com ou-

tras entidades de classe e políticos.

Marcel Solimeo, Superintendente

institucional da ACSP participou

dessas discussões. Segundo ele, a

aprovação do Cadastro Positivo foi

um primeiro passo. “Um próximo

grande passo será a adequação das

empresas a essa nova realidade”, diz.

O superintendente vê o cadastro

como uma ferramenta educativa.

“O consumidor que se endivida em

excesso terá de se disciplinar, sob a

pena de ter o seu acesso ao crédito

restringido.” Vale destacar que os

maus pagadores são poucos. Mas seu

peso no sistema é grande. Institui-

ções financeiras apontam que mais

de 85% dos usuários de cartão de

crédito poderiam ter taxas menores

caso uma minoria de maus pagado-

res não onerassem tanto o sistema.

A implantação dessa ferramenta reduz o

risco para quem ofer-ta crédito e aumenta as vantagens para os bons pagadores, que podem ter acesso a

taxas menores.

Page 11: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 11

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

Page 12: Revista Acao Comercial  17

12 | Dezembro de 2010

MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

Div

ulg

ação C

BM

EA

/AC

ICG

Page 13: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 13

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

Métodos extrajudi-ciais como a conci-liação, a mediação

e a arbitragem são alternativas

modernas e eficazes de solução

de conflitos.

Administrar conflitos e li-

tígios é uma das ativida-

des mais difíceis para as

pessoas e também para as

empresas, pois além dos

altos custos, a morosidade da justiça

brasileira causa um grande desgaste

para as partes envolvidas.

Mas a justiça não é o único meio de

resolução das controvérsias. Méto-

dos extrajudiciais como a concilia-

ção, a mediação e a arbitragem são

alternativas modernas e eficazes de

solução de conflitos.

Com base nessa premissa, a Câma-

ra de Mediação e Arbitragem de

Campo Grande (CBMAE/ACICG)

apoiou a realização do Mutirão de

Conciliação em São Gabriel D’Oeste

realizado dia 4 de dezembro por ini-

ciativa da Associação Comercial e

Empresarial (ACISGA) daquela ci-

dade. De 21 casos analisados, 19 tive-

ram conciliação frutífera com acor-

dos na casa de R$9.032,26. Conforme

a ACISGA, 52 empresas foram con-

vidadas a participar do evento.

O Mutirão de Conciliação foi coor-

denado por Claudemir Liuti Júnior,

Diretor Técnico da CBMAE/ACI-

CG, e Omene Martins, Presidente

da ACISGA.

Participaram 11 conciliadores: Ma-

ria da Gloria P. Barcellos; Teruko M.

Massago; Edson de Moraes Torres;

Daniela Guerra Garcia; Jenner Luiz

F. Puia; Valdineir Ciro de Souza; Ân-

gelo Alves de Abreu; Silvio C. Go-

mes Davalo; Ana Cecilia de Freitas

P. Pereira; Francisco M. Arruda; José

Carlos D. de Oliveira.

Segundo a Juíza Joseane dos

Santos, Presidente da Comis-

são Permanente do Movimen-

to pela Conciliação da Justiça

do Trabalho do Rio Grande

do Norte, enquanto o proces-

so convencional julga a ques-

tão em si, a conciliação busca

solucionar o conflito e enfoca

a satisfação em resolver um

problema que vai além da ques-

tão financeira.

Após a regulamentação da Lei

de Arbitragem e Mediação (Lei

nº 9.307/1996), os métodos de

resolução extrajudiciais (como

a arbitragem, mediação e con-

ciliação) estão substituindo gra-

dativamente o Judiciário para

a resolução dos conflitos, en-

volvendo tanto pessoas físicas

quanto jurídicas.

A perspectiva da Presidente do

Conselho Nacional das Insti-

tuições de Mediação e Arbitra-

gem (Conima), Ana Lúcia Pe-

reira, é que a procura por estes

métodos sejam contínuos e

acredita que o crescimento che-

gue a 10% ao ano.

Em São Gabriel D’Oeste, um

dos devedores presentes ao

Mutirão de Conciliação contou

que procurava a loja para fazer

o seu acerto há mais de um ano,

mas nunca conseguia alguém

na empresa que mostrasse in-

teresse em resolver a situação;

o acordo finalmente ocorreu

com a ideia do mutirão. “Agora

posso pagar o que devo e lim-

par o meu nome”, disse o cida-

dão, satisfeito com o resultado

do mediação.

A Justiça brasileira - Justiça

Federal, do Trabalho e Justi-

ça Estadual - recebeu, no ano

passado, 25,5 milhões de novos

processos, 1,28% a mais do que

em 2008.

Somando-se ao estoque de

ações ajuizadas em anos an-

teriores, tramitaram 86,6

milhões de processos nos

três ramos da Justiça em

2009, segundo levantamen-

to do Conselho Nacional de

Justiça (CNJ).

Os dados fazem parte da pes-

quisa Justiça em Números

elaborada pelo Departa-

mento de Pesquisas Judiciá-

rias do CNJ divulgada pelo

Presidente do CNJ e Supremo

Tribunal Federal (STF), Minis-

tro Cezar Peluso.

Cresce a procura por resolução de confl itos

Div

ulg

ação C

BM

EA

/AC

ICG

Page 14: Revista Acao Comercial  17

14 | Dezembro de 2010

REFORMA TRIBUTÁRIA

Mais negócios, mais impostos. E a reforma tributária?Sérgio Bastos(*)

Oassunto é recorrente em

todos os rincões deste

país continental, e não

poderia ser diferente.

Nos últimos anos toda

a economia brasileira observou um

crescimento no volume de negócios,

no valor das transações e na amplia-

ção do mercado consumidor “como

nunca antes na história deste País”.

Sendo assim, felicidades a todos, e

até logo...

Entretanto, é perceptível que o am-

biente empresarial não reflete esta

exuberância. Em que pese a gera-

ção de empregos, que eleva a ren-

da e proporciona maior poder de

compra ao trabalhador, que re-

verte em consumo, os lucros das

empresas têm se mantido está-

veis - sobretudo nas micro e pe-

quenas empresas que não têm

mecanismos eficientes de ganhos

de escala.

Enquanto isso a arrecadação

de impostos federais bate

sucessivos recordes.

Ainda que o Governo Federal te-

nha reduzido e/ou isentado o IPI

(Imposto sobre Produtos Indus-

trializados) de alguns produtos

como veículos, eletrodomésticos

e materiais de construção em

2009, o impacto de redução da

carga tributária total foi pouco

representativo.

O quadro a seguir demonstra a pesa-

da carga tributária brasileira, e com-

para com outros países:

À primeira vista, o privilégio da alta

carga tributária não é brasileiro, e

sim de países europeus. Todavia, a

qualidade dos serviços públicos pres-

Tabela 1 - Carga Tributária no Mundo - 2008

Fonte: Receita Federal do Brasil, 2010.

Dinamarca

Suécia

Bélgica

Itália

França

Noruega

Hungria

Luxemburgo

Portugal

Alemanha

Reino Unido

BrasilEspanha

Canadá

Irlanda

Estados Unidos

Turquia

México

Suíça

Argentina

Japão

PAÍSESCARGA TRIBUTÁRIASOBRE O PIB (em %)

48,3

47,1

44,3

43,2

43,1

42,1

40,1

38,3

36,5

36,4

35,7

34,433,0

32,2

28,3

26,9

23,5

20,4

29,4

29,3

17,6

tados por eles é muito superior ao

nosso, e incomparável a qualidade

das redes de proteção social dos paí-

ses escandinavos (Dinamarca, Suécia

Page 15: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 15

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

A ideia central é de que a partir de

um determinado percentual de im-

postos, o Estado começa a perder ar-

recadação e a sociedade passa a ser

prejudicada por falta de investimen-

tos públicos.

Se com impostos a uma taxa de 0%

o Estado não arrecada nada, com

impostos a 100% o resultado seria

praticamente o mesmo, porque os

contribuintes tudo fariam para fugir

aos impostos, escondendo rendas e

dividendos, deixando de registrar os

negócios e consequentemente a prá-

tica de fraude fiscal, etc.

Além disso, com uma elevada taxa

de impostos não haveria interes-

se ou recursos para o investimento

produtivo na economia, e a avalia-

ção custo-benefício da sonegação

fiscal passa a ser considerada

pelos contribuintes.

O grande desafio da economia, se-

gundo Laffer, é encontrar o ponto de

equilíbrio — o ponto da curva onde

a arrecadação coincide com o ponto

em que o investimento privado se

harmoniza com a taxa de impostos.

Assim, senhores, temos a descortinar

o ano de 2011 a necessária conclu-

são da reforma tributária, buscando

uma mais próxima justiça fiscal, que

reestabeleça a competitividade de

nossos negócios.

Por fim, a necessária ação do Go-

verno Federal no controle de gastos,

para inclusive esvaziar o discurso de

que elevados impostos são necessá-

rios para cobrir os gastos programa-

dos, e que seria irresponsabilidade

fiscal reduzir a arrecadação peran-

te os compromissos orçamentários

do Governo.

Portanto, é hora do debate e do con-

trole social. A responsabilidade é

nossa, por meio de nossos represen-

tantes políticos.

(*) Sérgio Bastos, é economista e consultor

da revista Ação Comercial.

e Noruega). Além disso, outros paí-

ses com bons serviços públicos têm

carga menor, como Japão, Estados

Unidos, Suíça, Canadá e Espanha.

Com este quadro, pode-se admitir a

ressurreição da CPMF? A matemá-

tica é certeira e o comprometimento

da sociedade brasileira com impos-

tos, sem os serviços públicos à altura

disso, está no limite há muito tem-

po. Antes de pensar em aumentar

impostos, o Governo Federal deve

se preocupar é com a melhor forma

de gastar, reduzindo gastos públicos

e tornando-os mais racionais. Se a

economia apresenta bons resultados,

com arrecadação crescente, muito

conveniente é melhorar a infraestru-

tura para redução de custos no trans-

porte e melhora na segurança dos

usuários, investir no atendimento a

saúde e na educação pública, dentre

outras agendas positivas.

A discussão da reforma tributária, de

longa data, e sem muita perspectiva

de ganhar velocidade no futuro, tem

se arrastado sem resultados práticos

e proposições de maior justiça fiscal.

A tributação pesa mais sobre os que

têm a renda mais comprometida,

como a classe média que, na impossi-

bilidade de comprar à vista, tem que

se endividar para adquirir imóveis,

automóveis e outros. Para as empre-

sas não é muito diferente.

Se a agenda positiva do novo go-

verno inclui uma reforma tributária

efetiva, é oportuno lembrar, e desen-

corajar, novos aumentos de impos-

tos. Exemplos de efeitos possíveis de

uma carga tributária mais alta foram

de maneira competente abordadas

por estudo do Prof. Arthur Laffer

(Universidade da Califórnia) na dé-

cada de 70. A teoria desenvolvida,

que gerou a chamada Curva de La-

ffer, demonstra os efeitos da eleva-

ção da alíquota geral de tributação

sobre a arrecadação total, e tem o

seguinte perfil:

Page 16: Revista Acao Comercial  17

16 | Dezembro de 2010

JOVENS EMPRESÁRIOS

Div

ulg

ação

Em 2011, Congresso da CONAJE será em Campo Grande

Com o tema “Fatores de su-

cesso e o Brasil 2.0”, o pró-

ximo Congresso Nacional

de Jovens Lideranças Em-

presariais, o maior evento

do empreendedorismo nacional en-

tre jovens empresários irá acontecer

em Campo Grande, nos dias 10 e 11

de novembro de 2011.

No evento, que irá debater entre

outros temas o sucesso de negócios

que a web vem produzindo no Bra-

sil, os participantes conhecerão cases

de sucesso, aprenderão quais ferra-

mentas digitais podem ser utilizadas

Page 17: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 17

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

Uma das ações mais importantes da CONAJE é o Feirão do Im-

posto, ato cívico criado com a intenção de conscientizar a popu-

lação da carga tributária incidente sobre cada produto vendido

ao consumidor brasileiro.

O objetivo é ampliar a pressão pública sobre nossas lideranças

políticas de forma que sejam feitas mudanças em nosso sistema

tributário para tornar nossos produtos mais baratos e nosso go-

verno mais eficiente nos gastos públicos.

Ações como esta são executadas em todo País de forma coor-

denada por meio dos conselhos regionais. Em Campo Grande, a

CONAJE está representada pelo CJE/MS, entidade ligada à As-

sociação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG).

a favor de seu negócio e assistirão

palestras de empreendedores de su-

cesso sobre suas experiências dentro

do segmento.

Este Congresso

é o evento mais

importante da

Confederação

Nacional de

Jovens Em-

presários (CO-

NAJE), orga-

nização que

trabalha para

fomentar o em-

preendedoris-

mo através de

ações executa-

das em todo o

Brasil que vi-

sam capacitar

os jovens brasileiros e estimular uma

cultura empreendedora colaborando

de forma direta com o desenvolvi-

mento de nosso País.

A escolha de Campo Grande para

sediar o evento é resultado de anos

de trabalho e esforço do Conselho

de Jovens Empresários (CJE-MS)

(www.cjems.com.br) que vem traba-

lhando para trazer um evento des-

te porte para

nossa capital

há pelo menos

três anos.

Nesta edição,

são esperados

cerca de 2.000

part icipantes

de todo Brasil

ansiosos por

descobrir no-

vas formas de

alavancar seus

lucros tirando

proveito da re-

volução digital

que vivemos,

além de am-

pliarem sua rede de contatos e reali-

zarem negócios durante o evento.

Para maiores informações,

entre em contato com o

CJE-MS através do telefone

(67) 3312-5000 ou pelo e-mail

[email protected]

Outras ações da CONAJE

A escolha de Campo Grande

para sediar o evento é resultado de anos de trabalho e esfor-ço do Conselho de

Jovens Empresários (CJE-MS)

Page 18: Revista Acao Comercial  17

18 | Dezembro de 2010

NF-E

Prazo para cadastramento termina em dezembro

>A medida evitará a

derrubada de árvores

para a fabricação de

papel e diminuirá o uso

de tinta de impressão,

entre outros benefícios

para o Meio Ambiente.

Até o final deste ano, 1 mi-

lhão de empresas preci-

sam começar a emitir a

nota fiscal eletrônica nas

transações entre si e para

a obtenção de créditos no Fisco. Des-

de o início do programa, em abril de

2008, mais de 195 mil empresas ade-

riram ao sistema e emitiram mais de

1,7 bilhão de documentos e transa-

ções, que somam R$ 70,5 trilhões.

A nota fiscal eletrônica é um docu-

mento apenas digital, emitido e ar-

mazenado, que registra para fins fis-

cais uma operação de circulação de

mercadorias ou a prestação de servi-

ços entre as empresas.

Segundo Álvaro Antônio da Silva

Bahia, Coordenador Técnico nacio-

nal do Projeto da Nota Fiscal Ele-

trônica, o novo sistema vai trazer

benefícios diversos, que vão desde

as transações entre as empresas até

o controle mais apurado dos fiscos

estaduais, além da redução de preços

para o cidadão comum.

Para as Secretarias de Fazenda e para

a Receita Federal, o benefício de

adotar esse sistema é o maior con-

trole sobre o processo e, em conse-

quência, o pagamento dos impostos

decorrentes dessas operações. Para

as empresas, a vantagem é a redução

de custos, pois, já que deixa de ser

necessário armazenar as notas e pre-

encher vários documentos de papel.

Segundo o Supervisor-geral do Siste-

ma Público de Escrituração Digital,

Carlos Sussumu Oda, com o maior

controle do Fisco, muitas fraudes de-

correntes do uso da nota em papel

deixarão de existir.

“Cairá a concorrência desleal, provo-

cando o aumento da competitividade

entre as empresas. Se há competição,

os preços cairão”.

Além disso, a medida evitará a der-

rubada de árvores para a fabricação

de papel e diminuirá o uso de tinta

de impressão, entre outros benefícios

para o Meio Ambiente.

HISTÓRICODe acordo com o Coordenador do

projeto, Álvaro Antônio da Silva

Bahia, a nota fiscal eletrônica vem

sendo implementando desde abril

de 2008. O primeiro grupo de em-

presas com a obrigação de emitir o

documento digital foi o do segmento

de combustíveis, como a Petrobras, e

de cigarros.

Desde então, foi estabelecido um

cronograma de adesão para os vários

segmentos, publicado no portal do

Ministério da Fazenda. A expectati-

va é de que até o final do ano mais de

95% das empresas estejam emitindo

a nota fiscal eletrônica no Brasil.

Page 19: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 19

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

No Brasil, menos que a metade dos consumidores exigem

recibo, segundo uma pesquisa do Grupo GfK. Com mil

entrevistados representando a população de todo o País,

o levantamento mostra que apenas 46% dos brasileiros

solicitam sempre comprovante fiscal na hora das compras.

“O ideal seria ter 100%”, disse o Diretor de Atendimento a

Clientes e Novos Negócios da GfK, Antônio Perrella.

O hábito atinge maiores proporções na Região Sul, onde

72% dos entrevistados exigem o documento. Em segundo

lugar na pesquisa, está o Nordeste (69%), que apresenta

média superior a do Sudeste (63%).

Na capital paulista, 62% dos consumidores sempre pedem

comprovante, enquanto na região metropolitana de São

Paulo o índice sobe a 69%.

“O que mais chamou a atenção é que este número aumen-

ta no público masculino (70%), na faixa de idade acima

dos 45 anos (69%) e nas classes A e B (70%)”, detalhou

Perrella.

Hábitos do consumidor

Quem não se adequar terá proble-

mas, já que as notas físicas em papel

não terão mais validade neste prazo.

O objetivo é que em 2011 todos este-

jam definitivamente no sistema.

Segundo Álvaro Antônio da Silva

Bahia, que além de Coordenador

Técnico do programa é Auditor Fiscal

da Secretaria da Fazenda da Bahia,

o prazo não será alterado. “Nós não

abriremos em nenhum momento do

não-cumprimento do prazo. É uma

questão de honra manter os prazos”.

Embora a nota eletrônica seja uma

obrigação, Silva Bahia disse que,

diante dos benefícios, há empresas

que decidiram usá-la também para

o consumidor final. “Ocorre que o

produto é tão bom, que tem empre-

sas, como as concessionárias de veí-

culos, que já estão preferindo [emi-

tir a nota eletrônica também] para

o consumidor”.

Para emitir a nota fiscal eletrônica, o

contribuinte precisa estar credencia-

do na Secretaria de Fazenda da sua

circunscrição. Em seguida, ele passa

a ter acesso ao ambiente de compu-

tação da Secretaria da Fazenda para

emitir o documento apenas em um

ambiente de teste em busca de ho-

mologação das suas notas fiscais, até

obter validade jurídica.

Depois dessa etapa e dos ajustes ne-

cessários nos processos da empresa

e da secretaria, o contribuinte pode

começar a emitir o documento em

ambiente próprio.

A cada nota emitida, o computador

do contribuinte se comunica com o

da Secretaria da Fazenda, que vai va-

lidar a emissão, verificando se os da-

dos constantes no documento estão

corretos. Caso estejam, a empresa

fica autorizada a emitir a nota para

o cliente. A Receita Federal será

responsável por manter o repo-

sitório nacional de todos esses

documentos. Um programa gra-

tuito é fornecido pelas secretarias

de Fazenda.

O contribuinte precisa também dis-

por de um certificado digital de

pessoa jurídica para assinar o docu-

mento digitalmente, o que garante a

sua validade.

Page 20: Revista Acao Comercial  17

20 | Dezembro de 2010

ASSOCIADOS

Page 21: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 21

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

Page 22: Revista Acao Comercial  17

22 | Dezembro de 2010

MERCADO & CONSUMO

A hora e a vez da nova classe média

>Empresas buscam se

preparar para conquistar

os clientes de baixa

renda, que vêm

crescendo no País e

trazem a possibilidade

de formar um novo

público fi el.

Entender que as classes C,

D e E são formadas por

consumidores de compor-

tamentos distintos é fun-

damental para o sucesso

de qualquer negócio. Enquanto a

alta renda prefere produtos e servi-

ços exclusivos, o consumidor emer-

gente busca aceitação e preço justo,

tornando-se fiel às marcas que o

acolhem com atenção. Uma pesquisa

divulgada pela consultoria Data Po-

pular durante o 1º Congresso Nacio-

nal sobre Mercados Emergentes, re-

alizado em São Paulo, aponta que só

neste ano os três segmentos deverão

movimentar cerca de R$ 834 bilhões.

De olho nesse montante, diferentes

setores começam a perceber gran-

des oportunidades de negócios – o

público de baixa renda se tornou

protagonista de um mercado inter-

no crescente. “Empresas e consulto-

rias especializadas em atender a esse

segmento esperam faturar até 80%

a mais neste ano, com projetos espe-

cíficos para essa fatia da população”,

disse o Diretor de Projetos da Data

Popular e Organizador do Congres-

so, Renato Meirelles.

Segundo ele, a renda familiar men-

sal dos consumidores da classe C

aumentou 10% este ano em relação

a 2009, chegando a R$ 2,5 mil. Já os

consumidores das classes D e E tive-

ram renda familiar mensal de R$900,

também com elevação de 10% em

relação ao ano anterior. “Entre os

emergentes, aproximadamente 10

milhões de brasileiros migraram das

classes D e E para a C nos últimos

cinco anos”, afirmou.

A intenção de consumo dessas famí-

lias até o final do ano abrange itens

de alto valor agregado – como mo-

tos, carros e viagens de avião. São 14

milhões de famílias interessadas, por

exemplo, em colocar um carro na ga-

ragem ainda em 2010. “É importante

que todas as grandes redes varejistas

entendam o perfil desses consumido-

res. Para tratar com o público emer-

gente, é preciso ter humildade, e se

colocar no lugar do outro.”

Meirelles lembrou ainda que a popu-

lação de baixa renda sabe dar valor a

cada centavo gasto, e prefere aplicar

o dinheiro em itens com preço e qua-

lidade em uma faixa intermediária.

“Como a nova classe média já repre-

senta metade da população e deve

continuar crescendo com a ascensão

da classe D, as empresas precisam

entender que o consumidor de bai-

xa renda é um importante cliente em

potencial”, avaliou.

InternetA inclusão digital também é apon-

Page 23: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 23

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

tada na pesquisa, segundo a qual

60% da classe C já possui computa-

dor em casa.

Além disso, esse estra-

to é o que tem maior

intenção de compra do

equipamento: 44%. Já

29% das famílias das

classes D e E preten-

dem comprar um com-

putador até o final do

ano. “O público de bai-

xa renda é maioria na

internet: são quase 64

milhões de brasileiros

conectados”, afirmou

Meirelles.

Sendo assim, a rede

mundial de computa-

dores se tornou o meio

de informação mais

usado entre os jovens

da nova classe média

brasileira. “A internet

é usada pelos emer-

gentes em atividades como leitura de

e-mails e notícias, pesquisas para es-

cola e visitas a sites de relacionamen-

to.” Para o Diretor da Data Popular,

essa é a razão do sucesso de lan hou-

ses em bairros da periferia. “As pes-

soas têm computador em casa, mas

continuam frequentando lan houses,

porque o local também

serve como um ponto

de encontro.”

A primeira edi-

ção do Congresso

reuniu empresas e

empresários que têm

adotado iniciativas

para atender as

carências desse consu-

midor emergente.

Os participantes in-

cluíram a Presidente

do Magazine Luiza,

Luiza Helena Trajano;

a Diretora de Marke-

ting da TAM, Manoela

Amaro; o Vice-presi-

dente do McDonald’s,

Mauro Multedo; e o

Vice-presidente Exe-

cutivo do Grupo Pão

de Açúcar.

(Colaboração de Vanessa Rosal/

DComércio).

A intenção de consumo dessas famílias até o final do ano abrange itens de alto va-lor agregado – como motos,

carros e viagens de avião. São 14 milhões de famílias interessadas, por exemplo,

em colocar um carro na ga-ragem ainda em 2010.

Page 24: Revista Acao Comercial  17

24 | Dezembro de 2010

PARCERIA

ACICG e Portal Educação oferecem novo benefício

çç

aos associados

Associação Comer-

cial e Industrial de

Campo Grande

(ACICG) e Portal

Educação firmaram

parceria e oferecem novo be-

nefício às empresas associadas

da ACICG.

Pela parceria, associados da

entidade podem desfrutar

de desconto de 10% em mais

de 500 cursos on-line, em di-

versas áreas. Para utilizar o

benefício dessa parceria, o

associado interessado deve-

rá entrar em contato com a

ACICG e pegar o número

do cupom.

“Com essa parceria ampliamos

o leque de ofertas na área de

educação, fortalecendo o tra-

balho já realizado pela Esco-

la de Varejo na qualificação

de profissionais para o mercado de

trabalho em Campo Grande”, avalia

Fernanda Barbeta dos Rios Pinto,

Superintendente da ACICG.

Conhecimento que transforma São apenas nove anos de existên-

cia e já com muita história para

contar. Assim é o Portal Educação,

empresa referência em Educação

a Distância no mundo. A empre-

sa trabalha, desde 2001, para mu-

dar a vida das pessoas, com base na

eficiência, confiabilidade e agilidade

de seus serviços.

Para isso, constituiu ao longo de sua

trajetória uma empresa sólida, que

forma cidadãos em diversas áreas do

conhecimento, incluindo cursos on-

-line, cursos de pós-graduação, idio-

mas, plano de carreira e conteúdo

grátis, com o melhor e mais premiado

ensino a distância do mundo.

O Portal Educação conta com uma

equipe de mais de 150 colaborado-

res, integrados e satisfeitos, com uma

única missão: tornar o aprendizado

empolgante e universalmente aces-

sível para potencializar a capacidade

humana, mantendo os valores em ex-

celência da gestão.

Focado na Política de Qualidade de

melhoria contínua, a empresa é man-

b lh d d i di i d d

Page 25: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 25

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

tenedora de instituições renomadas,

como a Associação Brasileira de En-

sino a Distância (ABED) e faz parte

do Grupo Endeavor de empreende-

dores de alto impacto, para melhor

atender o público da empresa.

Ricardo Nantes, Presidente do

Portal Educação é um dos res-

ponsáveis por este sucesso e

sempre procura inovar e crescer

consistentemente.“Pretendemos

consolidar nossa marca no ambiente

corporativo,

ampliar nos-

sa parceria

de pós-gra-

duação com

a UCBD,

lançar quatro

novas áreas

do conheci-

mento, me-

lhorar cada

vez mais

nossa usabi-

lidade e inte-

ligência em

arquitetura

de site. E,

como conse-

quência, cres-

cer 40% em

2011”, ressal-

ta Nantes.

P r o g r a m a s

para a fi-

d e l i z a ç ã o

de clientes

foram de-

senvolvidos,

como o e-Duc, e também trabalha-

mos com as novidades tecnológicas,

ampliando assim o aprendizado dos

nossos alunos, com a criação do apli-

cativo para iPhone/Ipod.

A Ilha da Educação é outro espaço

virtual que fornece atividades peda-

gógicas e encontros virtuais, em um

ambiente 3D no Second Life.

Pensando em contribuir ainda mais

com o público do Portal Educação,

foi desenvolvida a e-Revista, uma

edição eletrônica contemporânea,

que está inserida nas tendências

da Web 2.0.

Outra recente adoção é o novo sis-

tema de Ambiente Virtual de Apren-

dizagem (AVA) 2.0, que possibilita

a interação do aluno com o curso,

chegando perto do conceito de uma

rede social.

O Portal Educação é certificado

pela ISO 9001:2008 em todos

os processos.

Seus cursos estão presentes em mais

de 65 países e os mais de dezenas de

prêmios recebidos têm reconheci-

mento nacional e internacional, de-

monstrando

o potencial e

a qualidade

dos produtos

o f e re c i d o s.

Vale destacar

que a empre-

sa está entre

as 150 Me-

lhores Em-

presas para

Trabalhar no

País (Revista

Exame Você

S/A nos anos

2009 e 2010),

100 Melho-

res Empresas

para Traba-

lhar no País

( R e v i s t a

Época 2010),

200 Peque-

nas e Médias

E m p r e s a s

que Mais

Crescem no

País (Revista

Época 2010), entre outros.

O mais novo reconhecimento veio

por meio da premiação na 33ª Edi-

ção do Fórum de Líderes Empresa-

riais. Ricardo Nantes foi um dos três

empresários de destaque do Estado

de Mato Grosso do Sul a receber o

prêmio nacional. Arrojado e empre-

endedor, esse é o Portal Educação.

Empresa jovem, que a cada dia

investe na melhoria de seus

serviços, atendendo as necessidades

de um público exigente, que sempre

busca atualização constante para

competir no concorrido mercado

de trabalho.

“Com essa parceria ampliamos o leque de ofertas na área

de educação, forta-lecendo o trabalho já realizado pela Escola de Varejo

na qualificação de profissionais para

o mercado de trabalho em

Campo Grande”

Page 26: Revista Acao Comercial  17

26 | Dezembro de 2010

CURTAS

Classes C e D, mercado de R$ 834 biA melhoria da renda do brasileiro aumentou o potencial de consumo das classes C e D,

que já representam um mercado de R$ 834 bilhões, segundo levantamento do Instituto

Data Popular. Só os jovens movimentam, de acordo com a pesquisa, em torno de R$ 96

bilhões. E para cada R$ 100 em mercadorias vendidas no mercado varejista, R$ 41 se

destinaram a produtos comprados por mulheres.

Consumidor do futuro!A GS&MD - Gouvêa de Souza colocou no mercado o livro “Metaconsumidor”, apre-

sentando o consumidor emergente, multicanal, global, digital e que consome de forma

consciente. Em 12 capítulos, sócios, diretores e gerentes da GS&MD - Gouvêa de Souza,

além de convidados especiais, analisam o presente e o futuro da Sustentabilidade e do

Consumo Consciente no mundo do varejo e da distribuição. O livro também mostra al-

guns resultados de um estudo exclusivo e inédito realizado em 17 países com um total de

9.000 entrevistas, apresentando a visão dos consumidores em todo o mundo sobre esses

temas. O consumidor valoriza produtos verdes? Quanto ele aceita pagar a mais por eles?

BR Malls amplia participação no Shopping Campo GrandeA BR Malls, maior empresa de Shopping Centers do País, adquiriu, por meio de uma

de suas empresas controladas, uma participação adicional de 3,6% no Shopping Campo

Grande, na cidade de mesmo nome, no Mato Grosso do Sul. Com 100% da Área Bruta

Locável ocupada no terceiro trimestre do ano passado e um leasing spread de novos

contratos de 18,3% e de renovações de 19,4%, o Shopping Campo Grande possui uma

expansão de 5,3 mil m² anunciada para o final de 2011. O Shopping apresentou no tri-

mestre passado um crescimento de vendas mesmas lojas de 21,8%, com alta de 17,4% no

aluguel mesmas lojas na comparação anual.

Supermercados menores no CanadáEm busca de consumidores urbanos e de clientes já aposentados, os supermercados ca-

nadenses têm buscado pontos comerciais menores. A área média das lojas tem caído de

9.000 m² para uma faixa entre 2.700 m² e 4.500 m², criando lugares mais agradáveis aos

consumidores e que exigem menos esforço e tempo. Além disso, existe um aumento da

área destinada a refeições prontas e produtos mais práticos, em embalagens menores.

Jogo rápido no varejo

Page 27: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 27

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

Descarte de medicamentosO Grupo Pão de Açúcar e a Eurofarma Laboratórios lançaram o projeto “Descarte Correto

de Medicamentos”, que visa despertar o consumidor para a importância do destino adequado

para medicamentos vencidos ou fora de uso; embalagens; e cortantes como agulhas, ampolas,

vidros de xarope, blisters, frascos e bisnagas. A expectativa das empresas é estender o projeto a

partir do ano que vem para as 154 drogarias do Pão de Açúcar em todo o País. Pelo programa,

o consumidor deposita todos os tipos de embalagens primárias, medicamentos e cortantes nas

urnas coletoras dispostas nas drogarias das lojas participantes. Os funcionários das lojas foram

treinados para ajudar os clientes no momento do descarte, tirar dúvidas e incentivar os consu-

midores quanto ao descarte consciente.

R$ 1 bi em crédito para o varejoA Losango, bandeira de financiamento ao consumo do Grupo HSBC, colocou R$ 1 bilhão à dis-

posição de lojistas de todo o País. A expectativa da empresa é aumentar seu volume de negócios

em 20% em relação a 2009, com um portfólio composto por Crédito Pessoal, Cartões, Seguros

e Crédito Direto ao Consumidor (CDC).

Gastos aumentam neste NatalOs consumidores pretendem gastar mais neste Natal, de acordo com uma pesquisa realizada

pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Ane-

fac). De acordo com a pesquisa, o índice de consumidores que pretende gastar até R$ 100 caiu

de 12% em 2009 para 10% neste ano. Já a intenção de gastar entre R$ 200 e R$ 500 aumentou

levemente, de 34% para 35%. Os que esperam gastar entre R$ 100 e R$ 200 também tiveram

alta de um ponto percentual, para 22%. Dois terços dos consumidores pretendem gastar no

Natal até R$ 500, o mesmo percentual registrado no ano passado.

Marisa defende território na classe CNo dia 4 de novembro, a rede de varejo Marisa abriu uma loja de quatro andares no centro de

Porto Alegre (RS) - no coração da Rua da Praia, conhecido núcleo comercial da capital gaúcha.

Dez passos adiante, na mesma rua, já existia uma outra unidade, que só vende roupas femininas.

Se o consumidor andar mais 150 metros em linha reta, encontrará uma terceira loja da empre-

sa. As lojas não estão ali por erro de planejamento. A onipresença faz parte de uma estratégia

agressiva de ocupação de território. Fundada há 62 anos pelo filho de imigrantes Bernardo

Goldfarb a partir de uma loja modesta no centro de São Paulo, a Marisa criou novos formatos

de ponto-de-venda, com tamanhos totalmente diferentes, com o objetivo de fixar o seu nome

entre os consumidores emergentes e barrar o avanço da concorrência.

Variação de medicamento antiaidsUma força-tarefa na área de Aids integrada pelo Brasil e mais seis países inicia em 2011 os tes-

tes do primeiro produto desenvolvido pelo bloco: uma variação do antirretroviral ritonavir, que,

ao contrário do medicamento clássico, não precisa ser guardada na geladeira. A droga, feita com

matéria-prima da China e de laboratórios particulares brasileiros, está sendo desenvolvida na

Fundação Oswaldo Cruz com uma nova tecnologia. Cabe ao Laboratório Federal de Pernam-

buco fazer a análise do material.

“É um esforço conjunto. Uma vez verificada a segurança do produto, o Brasil repassará a tecno-

logia para os demais países do bloco”, disse a Consultora do Ministério da Saúde e Coordenado-

ra do projeto do desenvolvimento da droga, Eloan Pinheiro.

Page 28: Revista Acao Comercial  17

28 | Dezembro de 2010

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Dezembro de 2010 | 29

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

Page 30: Revista Acao Comercial  17

30 | Dezembro de 2010

MÍDIA

ATV ON Mídia Digital am-

pliou para 40 o número de

televisores em ônibus co-

letivos urbanos de Campo

Grande. Uma resposta

imediata ao mercado, que enxergou

na mídia digital uma forma viável

e impactante de conversar com seu

público-alvo.

Em menos de um ano, a TV ON con-

quistou o espaço equivalente a 30%

do quantitativo das linhas troncais

do transporte urbano coletivo de

Campo Grande, o que corresponde

a uma frota de 40 ônibus equipados

com televisores de 21 polegadas, com

monitores de alta tecnologia, trans-

mitindo uma programação direcio-

nada aos usuários.

O conteúdo televisivo não está mais

limitado ao clique do controle remo-

to da TV de sua casa. Com o cres-

cimento da proporção de pessoas e

serviços, a mídia digital out of home

permite ao consumidor estar atento

às novidades do mercado sem per-

der o movimento do dia-a-dia, tendo

ao seu alcance uma transmissão

digital de diferentes conteúdos en-

quanto vai ao trabalho, aos estudos,

ao mercado.

De mãos dadas com a vantagem

proporcionada pelo mercado publi-

citário, o entretenimento vem somar

pontos na programação da TV ON.

Para o assistente administrativo El-

cio Soares, que utiliza com frequên-

cia o transporte coletivo, a mídia é

uma forma do tempo passar mais rá-

pido durante o trajeto. “Mesmo sen-

do uma programação muda, ganha

a atenção e distrai o passageiro, o

que torna o caminho mais agradável,

até quando o ônibus está um pouco

cheio”, diz o trabalhador.

Div

ulg

ação

Page 31: Revista Acao Comercial  17

Dezembro de 2010 | 31

REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

E não é só o consumidor que percebe

o impacto da nova mídia no cotidia-

no dentro dos transportes coletivos.

Empresas de Campo Grande apos-

taram no anúncio de suas marcas e

colhem resultados positivos do in-

vestimento. Shopping Campo Gran-

de, UCDB, Correio do Estado, Pre-

feitura Municipal de Campo Grande,

Rádio Blink 102 e Anita Calçados

são alguns exemplos de empresas

anunciantes, que cada vez mais bus-

cam retorno com a mídia.

A tecnologia out of home já é um

mercado estimado em U$ 1,3 bilhões

nos Estados Unidos, dado que colo-

ca o país em primeiro lugar no pódio

do crescimento na indústria da mí-

dia exterior. No Brasil, esse mercado

também ganha espaço de uma forma

espantosa, principalmente nas gran-

des cidades, como São Paulo, Rio de

Janeiro e Belo Horizonte.

Na capital sul-mato-grossense, a TV

ON instalou a mídia em linhas estra-

tégicas, que fazem o percurso termi-

nal-centro, sendo elas Bandeirantes/

Shopping, Moreninhas/Shopping,

Gal. Osório/Bandeirantes, Nova

Bahia/Morenão, Nova Bahia/Júlio

de Castilho, Nova Bahia/Bandeiran-

tes, Aero Rancho/Shopping, Júlio de

Castilho/Shopping, Guaicurus/Gal.

Osório. Com os 40 ônibus, são mais

de 800.000 usuários por mês em con-

tato com a mídia. Como são inseridas

três propagandas por hora, equivale

a 60.000 anúncios mensais veicula-

dos em televisores posicionados es-

trategicamente para uma visualiza-

ção excelente dos usuários.

Segundo o diretor da TV ON, Bruno

Xavier, “a mídia ganha um espaço

cada vez maior no planejamento fi-

nanceiro das empresas, pois a busca

do profissional de marketing hoje

é muito mais pela atenção do

seu target do que a audiência pro-

priamente dita”.

O fato é que o mundo se dinamizou

com o corre-corre diário da popu-

lação, o que obrigou o mercado a ir

atrás de novas opções para divulgar

suas marcas.

A mídia out of home tornou-se, en-

tão, uma ótima opção de marketing

que acompanha a necessidade do

consumidor, levando uma mensagem

de forma mais fragmentada.

É cada vez menor o tempo que pas-

samos dentro de casa e, muitas vezes,

dentro do próprio trabalho. As novas

tendências exigem novos comporta-

mentos para levar ao consumidor às

vantagens dos produtos oferecidos

pelas empresas.

Pensando em alternativas vantajosas

e proporcionando retorno ao forne-

cedor, a mídia out of home visa esse

contato mais próximo do anunciante

com seu público-alvo.

A TV ON busca ser o canal entre es-

ses dois mundos paralelos que bus-

cam algo em comum: ver e ser visto.

Com dinamismo e entretenimento,

a programação supera a cada dia a

perspectiva do mercado digital em

linhas de transportes urbanos.

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32 | Dezembro de 2010

Com apoio do SEBRAE, campanha de 2010 supera expectativa

Com apoio do Sebrae-MS,

a tradicional campanha

da recuperação de crédi-

to Nome Limpo foi rea-

lizada no período de 8 de

novembro a 17 de dezembro, com

adesão de 103 empresas de comércio

e serviços da Capital.

Quando a campanha começou, o

banco de dados de inadimplentes

do Serviço Central de Proteção ao

Crédito (SCPC) apresentava 107.300

NOME LIMPO

devedores, com 159.941 títulos re-

gistrados e uma dívida total de R$

57.164.843,19 - posição em 5 de no-

vembro. Os números finais da cam-

panha Nome Limpo ainda não estão

consolidados, mas podemos adiantar

que o objetivo inicial foi alcançado e

plenamente superado.

“Estamos apurando os números fi-

nais da campanha, mas pelo acom-

panhamento que fizemos podemos

confirmar que vamos superar o

movimento do ano passado”, afirma

Valdineir Ciro de Souza, Gerente do

Serviço Central de Proteção ao Cré-

dito (SCPC).

Em 2009, cerca de 25 mil pessoas

procuraram o SCPC em busca pela

regularização de suas dívidas. Neste

ano, mesmo antes do fechamento da

campanha perto de 30 mil pessoas já

haviam passado pelo guichê de aten-

dimento localizado na sede da ACI-

CG no centro da cidade.

Com

unic

ação/A

CIC

G

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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

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ASSOCIATIVISMO

AFederação das Associa-

ções Empresariais do

Mato Grosso do Sul (Fae-

ms) realizou nos dias 26 e

27 de novembro, o debate

para elaboração do Planejamento

Estratégico da entidade para os pró-

ximos anos, juntamente com presi-

dentes, executivos e colaboradores

de associações comerciais e empre-

sariais do Estado. Cerca de 60 pes-

soas de 18 associações participaram

do treinamento organizado pela en-

tidade, com finalidade de traçar me-

tas e projetos para a Faems e ACEs,

obtendo uma exata visão da situação

para poder decidir que caminhos se-

rão tomados a partir do ano que vem.

Leocir Montagna, Presidente da Fa-

ems, abriu o encontro agradecendo a

presença de todos e falou sobre a im-

portância do evento, afirmando que

seria de grande proveito para os par-

ticipantes em razão da elaboração

do Planejamento que irá nortear as

ações e decisões da Federação e das

ACEs nos próximos anos.

O treinamento foi dado pelo consul-

tor do Sebrae/MS, Carlos Henrique

da Silva, que começou falando sobre

Levantamento das Informações Am-

biente Interno e Externo; Constru-

ção das Estratégias, Planos de Ação

e Proposta Orçamentária, colocou

em discussão todos estes temas, ex-

plorando todas as possibilidades.

Carlos Henrique colocou ainda em

discussão temas como construção

do cenário; definição de metas, obje-

tivos, diretrizes, missão, visão de fu-

turo, valores, construção do planeja-

mento estratégico, mapa estratégico

e indicadores.

Durante o encontro, ainda foram le-

vantadas questões sobre o que muda,

o que continua, qual a visão e a mis-

são da Faems perante os associados,

os empresários e a sociedade.

Oportunidades e DesafiosNo sábado à noite, a Faems ofereceu

o Jantar Empresarial promovendo a

integração das entidades empresa-

riais com autoridades, representan-

tes do Governo do Estado e do Po-

der Legislativo, na busca de soluções

e oportunidades para o desenvolvi-

mento do comércio de MS.

Com foco em um novo cenário co-

mercial no ano que vem, o encon-

tro buscou promover aumento nas

vendas do comércio, incentivando as

compras junto às micro e pequenas

empresas e o fortalecimento das in-

dústrias de MS, trazendo assim opor-

tunidades de negócios para todos os

segmentos do setor produtivo, além

de buscar oportunidades de crédito

para o desenvolvimento socioeco-

nômico dos municípios e o aumento

dos negócios em toda a cadeia, ge-

rando emprego e renda.

Durante o jantar foi feita apresenta-

ção do painel “Oportunidades e De-

safios para o Desenvolvimento do

Comércio de MS em 2011”, no qual

parceiros e apoiadores mostraram

sua marca e produtos para fortalecer

os laços com as micro pequenas em-

presas e entidades representativas.

Na cerimônia ainda aconteceu a as-

sinatura de um convênio de parceria

entre a Faems e a Cooperativa de

Crédito Sicredi, que deve beneficiar

todas as associações comerciais e

empresariais do Estado.

A Faems também teve a preocupa-

ção com a questão da responsabili-

dade social, pois cada participante

trouxe um brinquedo que será doado

em uma grande ação social feita pela

Faems e parceiros com a entrega dos

presentes arrecadados na semana

do Natal, para entidades que cuidam

de crianças.

Faems e ACEs debatem planejamento estratégico

>A Federação também promoveu Jantar Empresarial

e assinou convênio de parceria com o Sicredi.

Cerca de 60 pessoas de 18 associações

participaram do trei-namento organizado pela entidade, com finalidade de traçar

metas e projetos para a Faems e ACEs.

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REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 17

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