revista de domingo nº 634

16

Upload: jornal-de-fato

Post on 12-Mar-2016

231 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Revista semanal do Jornal de fato

TRANSCRIPT

Page 1: Revista de Domingo nº 634
Page 2: Revista de Domingo nº 634

Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Editor interino – Ivanúcia Lopes• Dia gra ma ção – Rick Waekmann• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

Se o presente materializa lembranças especiais na memória de quem gostamos, então é isso que es-ta edição de DOMINGO pretende ser: um presen-

te! Pronto para ser lido a qualquer hora e guardado com zelo e ternura.

Dez dias antes da festa do Natal, DOMINGO presenteia o leitor com um material redondinho de informações e dicas de presentes para a criançada e também para os adultos que adoram um mimo embalado de gentileza.

Nesta edição, o leitor vai conferir uma entrevista com a socióloga Tica Moreno, que fala sobre o projeto de lei que regulamenta a prostituição no Brasil. A entrevistada é fe-minista militante e se posiciona contra o projeto, alegando que a regulamentação da prática impede o debate sobre a igualdade entre homens e mulheres. Vale a pena conferir.

E para quem deseja usar a gratificação natalina para ajustar as contas, DOMINGO traz as dicas. A matéria des-taca ainda as vantagens de poupar a renda extra e aplicar o valor na realização de sonhos.

Boa leitura,Ivanúcia Lopes

editorial

Presente de Natal

2

Tica

Mor

eno

soci

ólog

a di

scu

te a

reg

ula

men

taçã

o da

pro

stit

uiç

ão n

o B

rasi

l

En

tre

vis

ta

Natal

Colunista Davi Moura: Fubá Suado ou Cuscuz de Panela

Vai fazer o quê com o 13.º?

Rafael Demetrius: 10 maneiras de impressionar o seu chefe

Adoro comer

Economia

Sua carreira

p4

p14

p7

p 13

p10

Conheça as dicas para não errar na escolha dos presentes

Page 3: Revista de Domingo nº 634

3Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

JOSÉ NICODEMOS*

conto

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

O triste fim de Irene. Ou já noutros tempos, ou

já nos dias de hoje, geralmen-te a mulher é mais exigente do que o homem na escolha dos seus amores. Coisa da psicologia feminina, acho que desde que o mundo é mundo. Claro que aí também funciona a contrapartida dos interesses, ou seja, motivos exteriores em detrimento dos naturais motivos do coração.

Moça bem-nascida, com educação superior, Irene não namorava com rapa-zes que não fossem do seu ambiente social, de preferência com formação aca-dêmica, também. Ficaria para titia, como era voz do tempo, mas não casaria com um qualquer, só pelo fato de dizer-se casada – pensava e dizia.

Teve um grande pasmo – nunca aca-bava de acreditar – quando uma colega e amiga de faculdade, moça do seu nível social, se decidiu a casar com um peque-no bodegueiro ainda por cima analfabe-to. Sim, era realmente um homem de bom parecer, sempre bem vestido, mas não seria o marido para ela, a amiga. Licenciada em letras e professora dos melhores colégios da cidade. Pai advo-gado de alto nome.

O tempo é implacável, se diz, e Irene, já despontando pelos 50 anos, começou a ser atormentada, numa angústia visí-

A ironia de Chico Gomes

vel, pela solidão do leito e, mais, pelo vazio do coração. E deu-se que numa festa pública, comemorativa do aniver-sário da cidade, sucedeu-lhe de apaixo-nar-se por um rapaz de vinte e poucos anos, modesto empregado no comér-cio.

Houve o casamento. Irene tirou o ma-rido do modesto emprego, e ele, Geral-dinho, como era chamado, foi tomar conta do patrimônio que ela herdara dos pais. Em pouco, coisa aí de cinco anos, Geraldinho desbaratou todo esse patri-mônio, deixando Irene em grandes difi-culdades. Não demorou, e ele a abando-nou, ganhando o mundo, para não voltar

mais, notícias sequer. Desapareceu de vez. .

Uma tarde, ao passar pela calçada da residência de Irene, por quem fora apai-xonado, mas sem correspondência ne-nhuma, muito pelo contrário, desprezo orgulhoso, e estando ela à janela de casa, Chico Gomes, por sinal dono de um bar-zinho de frequência ralé, o de sempre, percebeu que ela chorava, mas de ma-neira disfarçada. O olhar sem direção.

E não foi ele, o antigo apaixonado, nunca correspondido, capaz de conter a grosseira ironia, num riso de vingança.

– É, Irene, quem muito escolhe, aca-ba levando a fruta podre.

Moça bem-nascida, com educação superior, Irene não namorava com rapazes que não fossem do seu ambiente social, de preferência com formação acadêmica, também.

Page 4: Revista de Domingo nº 634

4 Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

entrevista

TICA MORENO

Por IvAnúcIA LoPEsEspecial para Revista de Domingo

“O problema da prostituição é

que ela conserva um sistema de hierarquia e de

opressão.”

Tica Moreno é socióloga e militante das lutas feministas. Atua em São Paulo, na Sempre Viva Organização Femi-nista (SOF), da coordenação executiva da Marcha Mun-

dial das Mulheres. Pela primeira vez em Mossoró, participou nos dias 10 e 11 de um seminário organizado pela Faculdade de Ciências Sociais da Uern, em parceria com a Marcha Mun-

dial das Mulheres e o Centro Feminista 8 de Março (CF8 - Mos-soró) para debater o tema Prostituição e Mercantilização: o capitalismo e a vida das mulheres. Na oportunidade, DOMIN-GO conversou com Tica sobre o assunto, que contextualizou as lutas feministas e defendeu o posicionamento contrário ao projeto de lei que regulariza a prostituição no Brasil.

Page 5: Revista de Domingo nº 634

5Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

entrevista

DOMINGO – A discussão sobre a regulamentação da prostituição é con-siderada polêmica, e por conta disso tem mobilizado vários segmentos da sociedade. Como pode ser analisado o contexto em que essa lei foi propos-ta?

TICA MORENO – O projeto atual de regulamentação não é o primeiro. Se a gente for olhar mais historicamente, na América Latina, nos anos 90, esse de-bate sobre a regulamentação apareceu em vários países, mas aqui no Brasil, por exemplo, não chegou a ser regu-lamentado. E agora esse debate voltou depois que o deputado Jean Wyllys, do Psol, apresentou e mostrou que o con-texto é a proximidade da Copa do Mun-do. E a copa, como todo mundo sabe, nos outros países onde aconteceu, au-mentou bastante a demanda pela pros-tituição como parte do turismo sexual. É um grande evento em que partici-pam principalmente homens, torcedo-res que viajam com bastante dinheiro, e fica pressuposto que vão procurar a prostituição. Então, se você olha nas últimas copas, já tivemos essas tenta-tivas de regulamentação. Na Alema-nha, a prostituição foi regulamentada uns quatro anos antes da Copa, e na-quela época a gente já teve denúncias de “megabordeis”, mulheres expostas nas vitrinas, foi bem disseminado. Na África do Sul, também aconteceram al-gumas tentativas, mas não foram bem sucedidas. Mas, no Brasil, não é a só a copa que aumenta a demanda por prostituição. A prostituição no Brasil já é parte da lógica do turismo em vá-rias cidades. E já se movimenta muito dinheiro com a venda dos corpos das mulheres para a prostituição. Então, a desculpa dada nesse contexto é a segurança para a prática da prostitui-ção, e a Copa do Mundo acaba sendo, na nossa visão, uma possibilidade de regulamentar a prática da exploração sexual, que já está bem enraizada nas nossas cidades.

POR QUE a Marcha Mundial das Mulheres tem se posicionado contrá-ria ao projeto de lei do deputado Jean Wyllys (Psol)?

PARA nós, a prostituição faz parte do patriarcado. É uma prática em que os homens têm acesso ao corpo das mulheres e que legitima relações de desigualdade entre homens e mulhe-res. A gente faz esse debate contrário à prostituição, considerando o que a gente entende que venha a ser uma sexualidade verdadeiramente libertá-ria para as mulheres. A gente acha que a prostituição legitima uma prática em

que a nossa sexualidade está construí-da em função dos desejos dos homens. No nosso debate, a gente se posiciona contrário à regulamentação, o que não significa, de forma alguma, que somos contra as prostitutas. Na verdade, a gente entende que o Estado tem que ter um papel ativo na transformação das condições de vida das mulheres que estão em situação de prostitui-ção. Para isso, é necessário política de saúde, de combate à violência e uma série de políticas que façam que as mulheres deixem a prostituição, e isso o Estado não faz. E de forma mais es-pecífica com relação ao projeto, ele diz que garante os direitos das mulheres, mas na verdade ele só regulamenta a atividade dos cafetões.

VÁRIOS debates têm acontecido em decorrência dessa repercussão. Mas, o que não pode ficar omisso diante desse tema?

NA VERDADE, esse projeto de re-

gulamentação da prostituição é bem obscuro, porque é um discurso da dig-nidade das mulheres, mas com pou-quíssimos artigos que garantem essa dignidade, e ele trata da descrimina-lização da atividade de quem agencia a prostituição. Então, se um dono de casa ou agenciador da prostituição fica com até 50% do valor, ele não é considerado um explorador. Para nós, essa visão é totalmente equivocada e legitima a prática de exploração, por-que a prostituição não é uma coisa individual das mulheres; existem es-quemas, seja nas cidades, nas estra-das, nos canteiros de obras ou mesmo no tráfico internacional de mulheres. Então, o projeto regulamenta justa-mente a atividade de quem facilita a entrada de mulheres na prostituição e organiza esse mercado do sexo. E isso não fica explícito no discurso de quem defende esse projeto. E outra coisa: a gente sabe que quem se prostitui são as mulheres, e embora cada vez mais

Page 6: Revista de Domingo nº 634

6 Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

entrevista

travestis também se prostituam, são as mulheres a grande maioria. E quem compra a prostituição são os homens. E sendo assim, o projeto desconside-ra esse contexto da construção social e trata profissional do sexo como se pudesse ser homem ou mulher, como se não tivesse uma questão estrutural que faz parte do patriarcado.

PARA muitos, a prostituição é en-carada como uma escolha das mulhe-res. De que forma essa afirmação pode ser refutada?

É IMPORTANTE refutar isso. Um exemplo pode ser percebido na seguin-te situação: pergunte para as crianças o que querem ser quando crescerem, que elas não vão falar que desejam ser prostitutas. E, desse modo, não é uma escolha. O debate que a gente tem que fazer é que estamos em uma so-ciedade profundamente desigual, em que as condições de escolha são muito limitadas. No entanto, defender essa idéia com o argumento de que mui-tas mulheres que têm mais recursos e escolaridade fazem essa escolha por ganharem mais dinheiro oculta a es-magadora maioria das mulheres que estão em situação de prostituição, e que não tiveram tanta escolha assim. Dizer que é uma decisão de liberdade é uma mentira, se você olha qual a reali-dade da prostituição no Brasil, que não é essa glamourização toda.

A SATISFAÇÃO do desejo do ho-mem reforça algo que está presente na história há muito tempo, e é co-mum ouvirmos que a prostituição é algo que sempre existiu. A naturali-zação desse discurso seria um entrave nas lutas em busca de igualdade?

É UM entrave, porque esses são ar-gumentos que estão, inclusive, entre pessoas progressistas, que colocam a prostituição como uma fatalidade e com essa naturalização que sempre existiu. Mas, se a gente for olhar de acordo com as diferentes épocas his-tóricas, a configuração da prostituição já foi diferente, e não da forma como se está hoje. E como militante do mo-vimento feminista, o que eu questiono é justamente essa naturalização. En-tão, se a gente acha que pode cons-truir um mundo sem violência contra as mulheres, a gente tem certeza que isso não acontece com prostituição. E esse argumento de que sempre exis-tiu não convence, porque se em um dado momento a escravidão era algo natural, hoje, quando se vê o passado, reconhece-se o quanto foi um modo de

produção extremamente desumano. Então, eu acho que a naturalização de uma prática que é construída social e historicamente como parte da opres-são das mulheres impede o debate e não dá condições de discutir um mun-do que a gente quer.

A POSTURA de questionamento da prostituição dos movimentos feminis-tas foi vista pelo propositor do proje-to, deputado Jean Wyllys (Psol), como equivocada. Ele alega que é contradi-tório advogar pela autonomia da mu-lher sobre seu corpo e querer tutelar o corpo, dizendo que ela não tem direito de prestar um serviço sexual com ele.

Como você reage a esse tipo de posi-cionamento?

ELE tem desqualificado bastante a luta das feministas em vários sentidos, dizendo que a gente é moralista e con-servadora. E o que a gente respondeu, inclusive em nota, é que conservado-ra é essa posição dele, que conserva o poder dos homens sobre as mulheres. O problema da prostituição é que ela conserva um sistema de hierarquia e de opressão. Quando a gente faz um debate de autonomia e de liberdade de uma forma geral, a gente sempre questiona em qual mundo a gente está inserido, e qual o imaginário que está na nossa cabeça sobre o parâmetro da liberdade. Então, a gente questiona

esse parâmetro de liberdade, e acha-mos que todo mundo é livre para pra-ticar sua sexualidade da maneira como quer. Nesse caso, reduzir o debate his-tórico e feminista sobre a liberdade para simplesmente vender o corpo é um grande equívoco. Na verdade, ele legitima uma suposta liberdade sexual das mulheres em função da liberdade sexual dos homens, porque a prostitui-ção é isso: é a liberdade dos homens de terem acesso aos corpos das mulheres em troca de dinheiro.

POR QUE a maior parte das pesso-as destinadas ao mercado da prostitui-ção são mulheres?

O CAPITALISMO é um modo de produção que gera pobreza, e a maio-ria das mulheres que estão na prosti-tuição se encontram em situação de pobreza e de muita vulnerabilidade social. É um modo de produção que organiza um mercado de trabalho em que as mulheres são as que têm as me-nores remunerações, e que incorporou o patriarcado tendo ainda o homem como o provedor da casa, retirando a autonomia econômica das mulheres, e a prostituição acaba sendo a busca das mulheres pela sobrevivência. Então, toda base do capitalismo patriarcal é parte das causas, que faz que as mu-lheres entrem e permaneçam na pros-tituição. Então, tem tudo a ver.

Page 7: Revista de Domingo nº 634

Gratificação natalina pode ser usada como ajuste das contas principalmente para as famílias que se

encontram em situação financeira complicada

Vai fazer o quê com o 13º?

7Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

Economia

Page 8: Revista de Domingo nº 634

8 Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

Economia

)) Fazer as contas e pagar todas as dívidas ajuda a começar o ano com menos problemas

Desde que o mês de dezembro começou, a movimentação na economia também teve início,

por conta do pagamento do 13.º salário, que teve a primeira parcela paga no fi-nalzinho de novembro. Ainda no aguar-do da segunda parcela, algumas pessoas estão fazendo planos com o dinheiro ex-tra, seja para presentear, viajar, pagar dívidas ou para investir. “Eu encaro o décimo como uma surpresa boa e sempre aproveito para usá-lo para atividades de lazer, já que é tão difícil fazer isso com o dinheiro do mês”, disse a recepcionista Joana Vieira.

Assim como Joana, outras pessoas aproveitam o 13.º para realizar projetos que não realizaram durante todo o ano, e que se tornam possíveis com a gratifi-cação natalina. “Eu vou juntar para fazer serviços na minha casa”, contou a pro-fessora Josefa Oliveira.

Para o economista Emanoel Nunes, aproveitar o recesso de final de ano para atividades de lazer ou para reformar a casa pode ser uma excelente decisão, desde que as finanças estejam em dia. “Para além do aspecto de consumo, é preciso entender que esses recursos po-dem e devem também funcionar como instrumento de ajuste das contas, prin-cipalmente para as famílias que se en-contram em situação financeira compli-cada”, explicou.

Pagar as dívidas é importante para manter o equilíbrio das finanças e pos-sibilitar que a economia, de forma geral, caminhe bem, uma vez que a inadim-plência não gera prejuízos de forma iso-lada, mas em cadeia. “No momento em que o trabalhador não cumpre com de-terminado pagamento, o ato desenca-

deia uma série de desequilíbrio que afe-ta vários setores e se torna um círculo vicioso”, explicou.

Assim como a inadimplência gera um encadeamento de prejuízos, decisões acertadas geram receita e movimenta-ção da economia, o que mantém mais equilibradas as relações de troca entre os indivíduos. Mas o economista lembra ainda que é preciso estar atento às ofer-tas tentadoras de concessão de crédito, por exemplo, se não souber administrar ou usar esse valor.

Entre as possibilidades, sair com-prando por impulso não é uma atitude prudente. Emanoel destaca que começar o ano com dívidas ou sem qualquer re-serva não é um bom negócio, já que o período é marcado por vários compro-

missos financeiros que não podem ser negligenciados. “Depende muito de ca-da situação e de cada indivíduo, mas começar o ano sem ter reservas para pa-gar a escola do filho, o material escolar, os custos com o veículo, ou encarar um reajuste no aluguel pode gerar descon-trole financeiro para todo o ano”, lem-brou.

GUARDAR PRA QUÊ?O ato de poupar, que deveria se tornar

um hábito, está cada vez mais raro entre as pessoas. Mas o economista alerta que guardar parte do dinheiro é a melhor al-ternativa para quem tem planos em lon-go prazo ou para quem não quer passar por fases difíceis sem ter ao menos um pé de meia. “A poupança serve para fazer

!De acordo com os dados oficiais, serão injetados R$ 143 bilhões na economia do País, o que representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Ao todo, 82,3 milhões de brasileiros serão beneficiados, segundo pesquisa do DIEESE.

Page 9: Revista de Domingo nº 634

9

Economia

))Cerca de 20,6 milhões de brasileiros

atrasaram o pagamento de contas entre janeiro e outubro deste ano. Apesar de alto, esse número é 4% inferior ao re-gistrado em igual período de 2012 e o menor desde 2010. Os economistas da empresa de consultoria Serasa Expe-rian advertem para o risco de um con-sumo exagerado que venha compro-meter o orçamento doméstico. “Cuida-do com as compras de Natal para não entrar em 2014 superendividado”, alertam eles.

Os economistas recomendam que,

antes de sair para o comércio, é bom o consumidor fazer uma lista de presen-tes com os valores máximos que podem caber no orçamento. “A lista ajuda a não se empolgar e perder o controle”, diz a nota da Serasa.

Na avaliação desses profissionais, o recuo do número de consumidores inadimplentes decorre de uma situação em que bancos estão mais rigorosos na concessão de crédito. Mas há outros fatores: os consumidores estão priori-zando pagamento das dívidas, apelan-do, inclusive, para a renegociação.

Inadimplência cai 4%, mas economistas recomendam cautela nas compras de Natal

No momento em que o trabalhador não cumpre com determinado pagamento, o ato desencadeia uma série de desequilíbrio que afeta vários setores e se torna um círculo vicioso.”

investimentos naquilo que dificilmente seria possível apenas com o salário men-sal devido às outras despesas fixas e inadiáveis”, contou. Nesse caso, poupar o dinheiro pode auxiliar em uma viajem dos sonhos, no custeio de um curso, na reforma de um imóvel, na compra de um veículo, e também em caso de tratamen-to de saúde.

Sendo assim, mesmo com todos os gastos de fim de ano, a orientação não é deixar de participar das festividades e até mesmo de presentear, mas eleger prioridades e não exceder os limites das condições financeiras. Para quem tem metas para cumprir em médio ou em longo prazo, o mais indicado é não fugir da poupança. “Poupar e saber planejar a realização dos sonhos é fundamental

para que a vida financeira de qualquer pessoa seja sustentável, sem compro-meter os recursos financeiros para o pa-gamento de dívidas e juros excessivos. Poupar é um hábito fundamental para quem deseja ser independente financei-ramente”, explica o economista Emano-el Nunes.

Poupar sem um objetivo definido também não é a melhor atitude. “Sempre devemos guardar dinheiro com um ob-jetivo definido; poupar simplesmente por poupar, invariavelmente, não é a ga-rantia de que faremos bom uso dessa quantia. Provavelmente, esse valor aca-bará sendo utilizado com coisas que não agregam à nossa qualidade de vida e que nos satisfazem apenas momentanea-mente”, diz Emanoel.

Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

EMANOEL NUNESeconomista

Page 10: Revista de Domingo nº 634

Quem acha que a tarefa mais difícil é carregar um saco de presentes, como faz o bom velhinho, se esquece do quanto é árduo o processo de escolha adequada dos mimos

Presentes de

Natal

Natal

10 Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

Page 11: Revista de Domingo nº 634

11Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

Natal

O comércio já está aquecido pa-ra o Natal, e as lojas começam a receber os consumidores em

busca de comprar os presentes. Como são muitas as variedades, a tarefa de es-colher o mimo certo acaba sendo cada vez mais desafiadora, principalmente se o presenteado for criança. “A gente fica horas na sessão de brinquedos procu-rando uma coisa legal, mas sempre acha que poderia ter escolhido outra coisa”, diz a dona de casa Noêmia da Silva, que foi até uma loja de variedades escolher o presente da neta de 2 anos. “Eu pensei em algo que fosse conhecido dela, como personagens de desenho animado que ela assiste”, comenta.

Assim como Noêmia, muitas outras pessoas estão na fase de escolha dos pre-sentes. Para não errar, é importante apostar nas dicas de especialistas, prin-cipalmente quando quem vai receber o presente é uma criança. “Nem sempre o que a criança pede na cartinha é o que deve ser dado, até porque na maioria das vezes não são adequados para a idade”, diz Noêmia.

Brinquedos são os presentes ideais para a criançada no Natal, e se escolhidos de forma correta, tanto divertem como educam e auxiliam no desenvolvimento intelectual e físico das crianças. Mas, para não errar, alguns preferem pesqui-sar. E foi isso que a dona de casa Noêmia da Silva fez: saiu de casa determinada a consultar os preços e condições de troca, a observar se os produtos estavam com selo de segurança e se o presente seria bem aproveitado nas mãos de sua neti-nha. “Não adianta comprar um presente que eu ache bonito e que a criança não possa usar agora, e tenha que esperar a idade certa”, disse.

Em Mossoró, mesmo com tantas no-vidades tecnológicas, a procura dos con-sumidores neste período não tem fugido do tradicional. “A maioria vem procurar bonecas, carrinhos, jogos educativos, bi-cicleta e bolas”, diz a vendedora Patrícia Gurgel. Além dos brinquedos, também há costume de presentear com artigos, como roupas, mas nem todas as crianças se satisfazem. Valentina de Carvalho, por exemplo, tem apenas cinco anos, mas já escreveu a cartinha para o Papai Noel pe-dindo brinquedo. “Roupa eu já ganho muito, eu queria que Papai Noel trouxes-se um brinquedo”, diz a menina.

cUIDADos coM os PREsEnTEs DAs cRIAnÇAsPara a pediatra Raquel Oliveira, da

Hapiclínica Mossoró, embora seja impor-tante presentear as crianças com brin-

quedos, algumas orientações são básicas para conciliar a realização dos desejos das crianças com a segurança. “Os cui-dados são essenciais para evitar aciden-tes que possam colocar a saúde das crian-ças em risco”, diz a médica. De acordo com ela, o maior perigo se abriga em brinquedos com peças pequenas e de fácil remoção, principalmente se for pa-ra bebês e crianças menores. “Peças de aproximadamente dois centímetros já são suficientes para fazer uma criança de até dois anos engasgar e sufocar”, atenta.

Além do tamanho dos objetos, é pre-ciso estar atento às formas e ao cheiro dos brinquedos. “Se o brinquedo tiver cheiro de algum alimento, como choco-late, por exemplo, é grande a possibili-dade de a criança mordê-lo e até ingeri-

lo”, argumenta Raquel Oliveira. Objetos cortantes ou pontiagudos

não devem compor os brinquedos, já que podem tropeçar e cair em cima do obje-to e se ferir. Além disso, é necessário tomar precaução com presentes como bicicletas, skates e patinetes, verificando sempre se a idade é compatível.

Outras atenções especiais na hora de escolher o produto na loja dizem respei-to à certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). “O selo garante que o produto é confiável, tem procedên-cia e passou pelos testes adequados”, garante a pediatra, que lembrou que os pais devem escolher os brinquedos ob-servando as faixas etárias indicadas (ve-ja orientações do Inmetro em infográfico nesta página).

)) na hora de comprar, é importante verificar se o produto tem o selo de segurança do Inmetro

Page 12: Revista de Domingo nº 634

12 Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

Natal

))Os convites para as comemorações

de Natal começam a chegar. Seja em fa-mília ou entre colegas de trabalho, as confraternizações impulsionam a busca pelo presente ideal e a ansiedade pelo que vai receber.

Depois de escolher os presentes das crianças, é hora de presentear os mais grandinhos. Entre os adultos, a opção é escolher algo que vai ser útil e que sim-bolize a amizade. Mas, além disso, alguns também observam o preço dos produtos. “Não adianta eu comprar um presente caro para passar meses pagando, só por-que eu acredite que o caro é o melhor”, comenta a servidora pública Francisca Moura. “Eu prefiro comprar algo que lem-bre a relação que tenho com a pessoa e que caiba no meu bolso”, conta.

Nas lojas, as opções são diversas, e os valores também são variados, mas são as mulheres que demoram mais tempo na hora de comprar a lembrancinha de Natal. “Apesar de olharem minuciosa-mente o presente, elas sempre ficam em dúvida e acabam pedindo sugestões”, diz a vendedora Bruna Oliveira.

Adulto também quer presente

)) Além do preço, que é um dos fatores que definem a compra, a funcionalidade do presente e a carga emocional que ele simboliza podem torná-lo inesquecível

Editoria de Arte: Neto Silva

Para os adultos, os presentes cos-tumam ser roupas, calçados, acessó-rios, maquiagem e perfumaria, artigos de utilidade doméstica e de decoração.

“Existem formas acessíveis de acertar no presente, sem cair na mesmice e sem precisar ficar pagando as presta-ções até o próximo Natal”, comentou.

Page 13: Revista de Domingo nº 634

13Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

sua carreira

RAFAEL DEMETRIUS

x

Se você é um novo empregado ou acabou de mudar de chefe, você deve sempre se esforçar para ser um bom empregado. Isso pode não só fornecer

segurança no seu emprego, como também ajudá-lo a dar o próximo passo em sua carreira também. Como diz o velho jargão popular: Não basta ser bom, tem que parecer bom. Isso significa que você deverá encontrar formas de demons-trar o seu potencial, suas qualidades, suas fortalezas, a fim de conquistar a confiança da única pessoa que poderá te ajudar a ascender em sua Carreira, além de você mesmo é claro: O Chefe. Confira a seguir 10 maneiras de atender e superar as expectativas do seu chefe para que você consiga se destacar no escritório

1. Gerencie as expectativas – Tire um tempo para entender o que seu chefe espera de você em relação aos prazos e projetos. Entenda o que ele espera de você como funcionário para saber como gerenciar suas expectativas e assim reduzir a sua ansiedade e nervosismo. Sabendo o que o chefe deseja de você, fica mais fácil dire-cionar os seus esforços.

2. Comunique-se – Verbal ou escrito, via e-mail ou pessoalmente, o importante é passar para o seu chefe suas ideias, prazos e outras mensagens de forma eficiente. Habilidades de comunicação podem ajudar na sua relação de confiança com o seu superior. Mostre que sabe argu-mentar, porém mostre-se sempre aberto a novas ideias e opiniões.

3. Faça perguntas – Não hesite em perguntar ao seu chefe e membros da equipe sobre os detalhes do projeto, requisitos ou estratégias possíveis para aplicar em uma nova tarefa. Seu gerente provavelmente vai enxergar você como alguém que agrega valor, como um funcionário interessado, que pensa na empresa e preocupa-se com o resultado.

4. Mostre uma atitude positiva – Al-guns dias podem ser um grande desafio ou até muito es-tressantes, mas a atitude positiva é uma postura obriga-tória na construção de uma equipe de sucesso. Mantenha-se otimista e encorajador, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Uma atitude positiva pode ganhar o respeito de seu chefe e dos seus colegas de trabalho.

10 maneiras de impressionar o seu chefe

5. Seja um membro da equipe – Os chefes apreciam os profissionais que sabem trabalhar bem com os outros, e principalmente contribuem com a equipe. Os funcionários que alinham suas próprias metas com os objetivos da equipe têm mais possibilidades de chamar a atenção dos chefes.

6. Seja motivado – Os gerentes podem apre-ciar aqueles que estão motivados com o trabalho, e que acabam motivando os seus colegas. Com certeza você será visto com outros olhos. Nada de pessimismo, nega-tivismo ou lamurias. Olhe para frente com convicção que tudo dará certo.

7. Mantenha suas habilidades atu-alizadas – Faça cursos, estude, e procure sempre atualizar o seu currículo. Da mesma forma que o merca-do evolui, os profissionais também devem se adequar, e os chefes atuais, valorizam profissionais que se esforçam para aprender cada vez mais.

8. Seja flexível – Alterações em sua equipe, objetivos e novos projetos são inevitáveis. Procure ser flexível, e responda a essas mudanças de maneira otimis-ta. Nada de achar, porque está há mais tempo na empre-sa, por exemplo, que você não precisa se ajustar as mu-danças, ou que é melhor do que quem está entrando agora. Nada de ser cabeça dura, seja flexível e procure entender todos os outros pontos de vista.

9. Preste atenção nos detalhes – Os funcionários que prestam atenção nos detalhes conse-guem identificar imprecisões, e podem ganhar a confian-ça do chefe, e consequentemente obter o reconhecimen-to por seus esforços. O grande diferencial de um profis-sional de sucesso é exatamente este: Cuidar de todos os detalhes.

10. Seja diferente – Identifique o que te di-ferencia como profissional, e faça com que esta qualida-de seja notada. Seja diferente dos seus colegas de traba-lho, e se destaque em seu emprego. Seja inovador, dife-renciado, busque fazer a mesma coisa, mas de forma diferente, ou quem sabe fazer coisas diferentes que levem ao mesmo resultado. O que importa é trazer efetividade as suas tarefas, otimizando tempo e recursos.

Page 14: Revista de Domingo nº 634

DAVI MOURA

14 Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

adoro comer

O sushi do Yong Xiang

Brazitos, da São Braz

Alpino Gateau da Nestlé

Novo Subway Frango Lemon Pepper

1

2

4

3

Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

Na semana passada, tive a feliz surpresa de receber no Adoro Comer uma deliciosa marmita vegetariana da Grãos. Trata-se de um delivery de comida saudável, mais especificamente da culinária vegetariana. Um dos idealizadores, Pedro Jr., descreve o projeto como “co-mida saudável com cara de gordice”, e realmente foi o que pude comprovar. Neste início, eles estão promoven-do algumas degustações com algumas pessoas e fiquei muito feliz em participar. Provei a salada refogada no shoyu, estrogonofe de tofu e arroz integral. Vale salien-tar que o tofu é feito por eles, bem artesanal, o que garante um gostinho ainda mais especial. Se não der pra segurar a vontade, basta dar uma ligadinha: (84) 8823 9132 – 3061 8299 – 8792 6558.

Grãos - Culinária Vegetariana

Os asiáticos que se estabeleceram no Mossoró West Shopping há algum tempo resolveram dar uma inovada no seu sistema de sushi. Com uma grande diferença do que era apresentado antes, agora os sushis podem ser comprados pela peça (R$ 1,50), ou até mesmo no peso. Salmão e cama-rão reinam nas opções, tudo acompanhando de muito creamcheese, como o brasileiro ama. A parte boa É que, por ser no shopping, é uma opção para quem quer degustar comida japonesa de manhã e não sabe onde. Ah, lembrando que eles já não atendem mais no restaurante do Centro, que ficava próximo ao Colégio Sagrado Coração de Maria. Quem quiser conferir as delícias, tem que ir dar uma volta pelo shopping.

Trata-se de uma novidade da marca que foi lançada em quatro estados do Nordeste: Pernambuco, Paraí-ba, Alagoas e Rio Grande do Norte. O Brazitos foi lançando em 4 tamanhos diferentes: 30g, 55g, 100g e 200g. Os sabores vieram para agradar a todos, com Queijo Nacho, Pizza e Red Chilli. Recebi da galera da São Braz uma bolsinha com vários salga-dinhos dos três sabores. A tortilha (ou nacho, como queiram chamar) feita à base de milho são mais grossinhas. Para quem não sabe, a intenção é que elas sejam fortes o suficiente para serem degusta-das com molhinhos da sua preferência. A ideia é justamente essa: fazer com que o salgadinho seja um agregador, que reúna pessoas, que forme am-izades ao redor de uma mesa. Além de ser uma oportunidade para ir testando sabores na cozinha. Vale lembrar que eles estão bombando demais na Internet. Acesse a página no Facebook: https://www.facebook.com/brazitosoficial.

O panettone Alpino Gateau da Nestlé tem 550g e pre-cisa de uma preparação especial antes de consumi-lo. Diferente dos outros, que pode ser consumido puro, este daqui necessita de um breve aquecimento antes de ir à mesa. Seu período de preparo é de menos de um minuto e o seu recheio fica derretido como o de um petit gateau. Basta retirar a fatia exata que vai comer e esquentar no microondas. É fácil de ser en-contrado em supermercados e até mesmo nas Ameri-canas. Sua embalagem seduz demais, pois mistura dois ícones da gastronomia gorda: o panettone e o petit gateau. O Alpino também é um chocolate queri-do por todos, então foi uma sábia escolha da Nestlé. Sobre a forma de servir, é do mesmo jeito da sobreme-sa francesa: com sorvete. A parte interna do panettone, do recheio mesmo, é bastante parecida com petit ga-teau. O sabor é incrível! Já a parte de panettone mes-mo é bem tradicional. Quem adora panettone já sabe bem o gosto e o cheiro característico que eles têm. Quem gosta desta comida típica do Natal, vai amar o produto.

Não é segredo pra ninguém que o Subway é uma das franquias de sanduíches que mais amo, tanto pelo fato de serem saudáveis, quanto pelas inúmeras pos-sibilidades de customização de sabores. De vez em quando, há algumas novidades em relação a novos sabores. A última delas foi o Frango Lemon Pepper. Como o próprio nome já diz, trata-se do frango pre-parado com limão e pimenta. O sabor do frango é bem característico e diferente de todos os outros. Os peda-ços são um pouco maiores do que os que vêm no fr-ango com cream cheese. O cheiro é maravilhoso e o sabor também é marcante. Para quem não gosta de pimenta, vale arriscar, pois ela aparece como comple-mento, apenas. O limão domina mais, mas nada de azedo demais não. É tudo leve, bem a cara do verão. O preço atual dele é pouco mais de R$ 10,00 e tem 365 kcal, até leve quando comparado a outros de lá. No fim, é uma escolha boa. Provarei de novo, com certeza!

Page 15: Revista de Domingo nº 634

15Jornal de Fato | DOMINGO, 15 de dezembro de 2013

adoro comer adoro comer adoro comer adoro comer

Fubá Suado ou Cuscuz de Panela

INGREDIENTES MODO DE FAZER

• Derreta a manteiga em uma panela grande;• Coloque por cima o fubá umedecido com água;• Mexa sempre com um garfo, coloque água aos poucos e tampe;• O fubá tem que ficar fofo e solto;• Depois de cozido (30 minutos), acrescente o sal, a canela, a rapadura ou açúcar e por último o queijo;• Desligue o fogo, abafe a panela com a tampa para que o queijo e a rapadura derretam;• Servir com leite queimadinho ou café mais fraco.

• 500g de fubá peneirado• 2 colheres de sopa bem cheias de manteiga• 1 colher de canela em pó• 6 colheres de sopa de rapadura raspada ou açúcar• 1 pitada de sal• Queijo em cubinhos (tipo Minas curado) a gosto

Dica da chef Elzinha Nunes.

Page 16: Revista de Domingo nº 634