revista de domingo nº 635

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Revista semanal do Jornal de Fato

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Page 1: Revista de Domingo nº 635
Page 2: Revista de Domingo nº 635

Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Editor interino – Ivanúcia Lopes• Dia gra ma ção – Rick Waekmann• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

É possível traçar os planos, expressar ideias e co-lorir os sonhos. É possível contar as coisas e can-tar a vida com leveza, desnudando-se do vício do

egoísmo e doando-se, por inteiro. É possível folhear DO-MINGO e respirar arte, encantar-se com gestos bonitos e se encher de coragem para desenhar um futuro com mais solidariedade.

Nesta edição, trazemos um material completo sobre o movimento de ilustradores mossoroenses que cresce na cidade e conquista mais adeptos e admiradores desta arte. Na matéria, você vai conferir uma forma criativa de reunir boas ideias em ambientes descontraídos e propícios para grandes criações.

A entrevista de DOMINGO é com a cantora Khrystal. A potiguar foi destaque nacional no programa televisivo The Voice Brasil e conquistou, com sua originalidade admirável, inúmeros fãs país afora. Ela fala sobre a carreira, sobre a experiência no The Voice e sobre os projetos para o futu-ro.

Além disso, esta edição traz informações sobre o taba-gismo e enfatiza os cuidados com relação aos cigarros com sabores.

DOMINGO também ouviu o relato de quem veste a ca-misa do voluntariado para fazer boas ações na comunidade. A matéria completa destaca iniciativas voltadas para a pro-moção da solidariedade neste Natal, com o objetivo de pro-porcionar um momento mais alegre para crianças, idosos e famílias necessitadas.

Esta edição é para entusiasmar!Boa leitura,

Ivanúcia Lopes.

editorial

Numa folha qualquer...

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Arte

Colunista Davi Moura: Presunto com mel e ameixa

Grupos e entidades realizam campanhas sociais no Natal.

Rafael Demetrius: Festa de confraternização:como se comportar adequadamente

Adoro comer

Solidariedade

Sua carreira

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Iniciativa reúne artistas que trabalham com ilustração

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3Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

JOSÉ NICODEMOS*

conto

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

O carro virou a esquina e o car-ro parou na frente de um bar. O bar já estava vazio àquela

hora da noite, a não ser pela mulher, de beleza meio passada, mas ainda atraen-te, em pé na porta da calçada, fumando, o olhar perdido dentro da noite chuvo-sa.

Do carro, desceu um homem de meia-idade, ficou olhando a rua de um extremo ao outro, braços cruzados, um ar de quem não sabia para onde vir. De repente, parou os olhos naquela mulher sozinha à porta do bar, que lhe fez um olhar insinuante, num sorriso quase de-vasso. Devasso, talvez não, porque era mais a expressão de um sentimento frus-trado.

A passos lentos, como indecisos, ele caminhou na direção do bar, tomar al-guma coisa, e aquela mulher bem que poderia servir-lhe de agradável compa-nhia. Cumprimentou-a, meio sem graça, convidando-a para um drinque. Ela acei-tou o convite, com a visível satisfação de quem já esperava por aquilo. Foram sen-tar à mesa ao fundo do bar. Ele chamou o garçom.

– Dois uísques, por favor. E se esta-beleceu a conversa, já com jeito de não ser a primeira vez.

Desde logo ele pôde perceber que se tratava de uma mulher que, um dia, ti-

Duas águas se encontram

vera um lar, um marido e companheiro de muitos anos. Teria sido abandonada por esse marido e companheiro, pelo motivo que fosse, e passara a curtir a solidão do abandono pelos ambientes da noite. Mas fique logo claro que foi apenas uma impressão, visto como ela até então nada de sua vida íntima lhe revelara. Começo de conversa, isto.

O que pode ser uma associação de ideias, qualquer coisa parecida: ele, tan-tos anos de casado, eis senão quando foi surpreendido com a notícia, pela vizinha do apartamento contíguo, de que sua mulher fora embora com outro homem, e que lhe entregara, a ela, uma carta

para o marido, tivesse a bondade de en-tregar. Talvez fosse por isso aquela im-pressão.

A certa altura dos drinques, ela con-fessou-lhe já sentir-se cansada desse estilo de vida, desde muito nova, nunca pensara em casamento, mas que já sen-tia a necessidade, pelo temor da solidão.de encontrar um homem para um com-promisso de união definitiva. Ate que a morte os separasse. Houve o que se diz amor à primeira vista, entre os dois.

E desde então, desapareceram, de uma vez, dos ambientes da noite. Dera-se o encontro de duas águas cansadas do mesmo leito.

De repente, parou os olhos naquela mulher sozinha à porta do bar, que lhe fez um olhar insinuante, num sorriso quase devasso.

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4 Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

entrevista

KHRYSTAL SANTOS

Por IvAnúcIA LoPEsEspecial para Revista de Domingo

'Hoje tem mais gente que sabe que eu existo'

A voz marcante e envolvente da cantora Khrystal con-quistou o Brasil. Depois que a cantora natalense foi aprovada no programa televisivo The Voice Brasil, ga-

nhou a admiração ainda maior dos que já conheciam o seu potencial e daqueles que ainda desconheciam a preciosidade dessa voz em terras potiguares. Khrystal ganhou o respeito dos jurados logo nas primeiras audições. Destacou-se pela voz, ginga e desenvoltura no palco em cada apresentação. A traje-

tória de Khrystal no reality show musical The Voice Brasil foi encerrada no programa do última dia 12, quando a cantora natalense interpretou “Lamento sertanejo”, composição de Dominguinhos, mas a jurada de seu time, Claudia Leitte, pre-feriu a concorrente. Khrystal já tem dois discos: Coisa de Pre-to, de 2007, e Dois Tempos, de 2012. DOMINGO conversou com a cantora potiguar sobre a participação na competição, sua carreira e seus projetos.

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DOMINGO – Para o público que não conhece sua carreira antes do The Voice Brasil, poderia nos contar como começou na música?

KHRYSTAL SANTOS – Minha vida teve momentos de dificuldades, como na vida de todo mundo que tem um so-nho e poucas perspectivas de alcançá-lo, pelo motivo que seja. Minha família é muito musical, meu pai sempre to-cou e cantou muito em casa. Todos na família têm a música como algo pre-sente. Comecei tocando em barzinho, como quase todo mundo. Em 2004, co-nheci um produtor e minha carreira co-meçou a andar. Lancei minha primeira demo em 2005 e dois anos depois lan-cei o primeiro disco. Em setembro de 2012, lancei o segundo e já ando com vontade de um disco novo.

COM vários anos de carreira e ex-periência nos palcos do Brasil, princi-palmente da região Nordeste, como foi participar do The Voice? Como o pro-grama pode contribuir para a sua vida profissional?

PARTICIPAR do programa foi uma experiência ótima. Na Globo, tudo funciona e as pessoas te tratam mui-to bem. Conheci muitas pessoas boas no que fazem e também como pesso-as. Muito cantor bom, com propostas igualmente boas e muitos guerreiros. Para encarar uma exposição daque-las, tem que ter peito. O programa me mostrou para muita gente que sozinha eu não atingiria.

COMO foi sua relação com os téc-nicos e produtores e como são as roti-nas de ensaios no programa?

TODO mundo é muito educado, gente boa. O momento de maior con-tato com o técnico é nos ensaios, que sempre aconteciam um dia antes de o programa entrar no ar. O contato maior era com o produtor do time.

VOCÊ declarou que a música im-posta pelo programa para ser inter-pretada não te favoreceu. Isso teria prejudicado a avaliação de sua inter-pretação? Se você pudesse ter escolhi-do, que música cantaria?

EU QUERIA cantar Carcará, porque eu entendi que não dava para brincar ali. Eu queria mostrar meus outros la-dos de intérprete. Mas eu só tinha uma chance: aquela. Eu já sabia o que fazer com a música, canto o carcará há mui-tos anos, e eu sei que ia entrar segura como entrei com a carne que também é do meu repertório. Eu queria avan-çar na competição e tinha consciência de que uma música "não enérgica" não

ajudaria, vide a ultima aparição. Foi ali que eu entendi o jogo e quis jogar. É só essa a questão. Eu acho o lamento sertanejo uma música deslumbrante e nem discuti muito. Argumentei con-tra, mas acabei aceitando. Eu postei no Facebook o que achei disso tudo e fui mal interpretada por alguns. Ti-nha nego fazendo chamada: "Khrystal solta os cachorros no programa" e sol-tava trechos do meu post. Ficou uma coisa meio de filha ingrata. Lamentei, lamento sertanejamente. Na própria quinta que eu saí, já tinha nego me perguntando: "Por que você escolheu aquela música?" E eu já estava fican-do agoniada com essa pergunta vinda de todos os lados. Fiz o post, na inten-ção de esclarecer que não fui eu quem escolheu a música. Só isso. Mas tem gente que não é muito acostumado a ver gente de opinião. Isso assusta. Fica parecendo que você é doente. Só o fato de você dizer de suas impressões so-bre algo já causa uma tensão por par-te de algumas pessoas, porque o certo aos olhos destes é ficar quietinho, com medo "do que pode vir de lá para cá", calado e, de preferência, sempre sor-rindo, bem blasé. Acho isso muito cha-to. Não me senti em nenhum momento e não me sinto agora ameaçada pelo programa, a ponto de não me expres-sar livremente sobre minhas impres-sões e vivências.

O QUE não deu tempo, ou espaço para mostrar durante o programa?

OXE! 13 anos de chão e dois discos gravados ainda não me mostram por inteira e não mostra ninguém que tra-balhe com um microfone na mão. Esse trabalho é de formiguinha. Árvore leva um tempo para crescer. É a vida inteira construindo. Queria apenas interpre-tar canções que me dessem a chance de ficar no jogo o máximo de tempo possível.

QUANDO da sua eliminação no programa, o público manifestou insa-tisfação com o julgamento e, mais que isso, demonstrou respeito e admiração ao seu trabalho. Como está sendo sua relação com os fãs? Alguma coisa mu-dou após o programa?

O QUE mudou foi o que eu imagi-nava que ia mudar: o público. A TV é um filtro poderoso na vida dos brasilei-ros. Já que a atenção estava lá, eu quis ir lá. Achava que meu trabalho mere-cia ser visto por mais gente, e de fato aconteceu. Novos fãs estão chegando e fico contente que meu disco, feito com tanto carinho e sacrifício, está sendo consumido por um público maior.

VOCÊ foi indicada como artista do ano e ganhou o Prêmio Hangar de Mú-sica 2013. Como se sentiu?

MUITO bem. É um estímulo à cria-ção, importante para nós artistas. Sen-tir-me reconhecida dá uma sensação de que não foi em vão. Tenho essa sen-sação sempre que ganho um prêmio. Dá uma injeção de ânimo.

COMO você vê os talentos e re-velações no campo da música no Rio Grande do Norte?

VEJO como sempre vi: com ótimos olhos. Temos artistas de todos os tipos. As sonoridades ficam cada vez mais misturadas e eu gosto disso. Músico do elefante é bicho ousado e tem apren-dido, aos trancos e barrancos, a dar seu jeito. Tem muito compositor invo-cado. Digo pelos que conheço e pelas coisas que chegam para mim quase que diariamente. A grande maioria, de qualidade. Nestes dias, o site "Tenho mais discos que amigos" elegeu o dis-co "Maiô" da banda potiguar Talma & Gadelha como um dos 32 discos mais bacanas do ano. Isso dá orgulho. Pelo menos para mim. Quando a sociedade se abrir mais para a nossa atuação e consumir mais as nossas propostas, vai ver que está tudo aí. A gente dá duro, faz tempo. Cada dia, abrimos um pouco mais os caminhos para nós mes-mos e para os novos colegas que estão chegando.

QUAIS os projetos que serão de-senvolvidos a partir de agora e o que mudou?

HOJE, tem mais gente que sabe que eu existo. De maneira mais intensa e estruturada, isso me leva de volta para estrada, que é o meu lugar. O meu pro-jeto para 2014 é fazer essa turnê, que já está sendo traçada e começa em ja-neiro (acessar: cddoistempos.wix.com/khrystal), e fechar o "Ciclo Dois Tem-pos" ao mesmo tempo em que penso em um novo disco.

5Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

entrevista

A cantora já compôs cerca de 50 músicas. Tem como ídolo Elis Regina e sonha viver dignamente de música.

Saiba mais sobre Khrystal?

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6 Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

Campanhas

Entidades, instituições, igrejas e grupos de bairro se empenham para fazer que crianças, idosos e famílias carentes tenham um Natal mais feliz

Solidariedade

no Natal

Page 7: Revista de Domingo nº 635

Campanhas

7Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

São tantas ações de solidarieda-de que realçam ainda mais o sentido do Natal. Dá até gosto

de ver. Cada um ajuda com o que pode. Enquanto uns recolhem doações, outros doam o seu trabalho para harmonizar o Natal de quem precisa enfrentar dificul-dades e carências básicas o ano todo. Mas, para que essas ações aconteçam de forma efetiva, é preciso contar com os voluntários, que são aquelas pessoas dispostas a se envolver e se emocionar com a causa. “Quando cada um faz a sua parte, a ação fica ainda mais significati-va”, disse a técnica de enfermagem Beg-na Nogueira, voluntária de uma ação natalina que acontece há 14 anos. “Des-de que eu comecei a passar meu Natal com as crianças mais carentes, eu sinto que minha vida ganhou um novo sentido, e é isso que me alimenta”, destacou.

A ação, que Begna começou em 2009, hoje conta com outros 40 voluntários que assumem a missão de transformar o Na-tal de centenas de crianças carentes. “Desde o dia em que eu percebi que o Natal precisava ser de festa para todos e não apenas para alguns, eu me senti no dever de fazer o que eu posso, e teve muita gente que aderiu a essa ideia”, contou.

Se comparar com o ano em que tudo começou, o avanço foi significativo. Se em 1999 apenas 20 crianças participa-ram, hoje cerca de 1.000 crianças parti-cipam do evento que devolve a alegria e a esperança às crianças mais necessita-das. “Nós convidamos as crianças pre-viamente, principalmente de bairros mais pobres, e no dia marcado realiza-mos uma grande festa”, disse.

A rotina da voluntária começa a mu-dar consideravelmente no mês de no-

vembro, quando se intensificam as arre-cadações e o planejamento da festa. “Tem que está tudo em ordem, desde o número de cadeiras para acomodar os pequenos convidados, até o número de lancheirinhas que eles adoram”, expli-cou.

Para Begna, a campanha revela o sen-tido de partilha do Natal. “O bem que nós fazemos se volta para nós mesmos por-que passamos a nos sentir úteis, impor-tantes e mais humanos”, disse a volun-tária, que não conteve a emoção ao falar como se sentia em promover essa ação. “Eu me sinto feliz em passar meu Natal ao lado dessas crianças. É como se a par-tir daquele momento eu respirasse um mundo mais justo”, confessou.

A ação deste ano vai acontecer no próximo dia 25. Para o evento, estão pro-gramadas ações culturais, brincadeiras, entrega de presentes e muita animação. “Ainda estamos precisando de uns 200

brinquedos, mas estamos correndo atrás para conseguir”, disse, esperançosa.

As doações para a grande festa do Natal das crianças que acontece no bair-ro Boa Vista, mas recebe crianças de outras localidades, são conseguidas atra-vés de arrecadação. Mas, quem ainda quiser colaborar, pode entrar em conta-to pelo telefone 8872-8424.

Assim como Begna, pessoas como Manuela Guimarães também se permi-tiram comover com a situação vivida pelas crianças mais pobres e resolveram se doar. Ela começou há quatro anos, quando perdeu a filha. Naquele momen-to difícil, ela resolveu se dedicar às crian-ças carentes ou que enfrentavam doen-ças graves e precisavam de alento, cari-nho e ajuda. “Foi na minha dor que eu resolvi cuidar da dor do outro e comecei a contar com a ajuda de alguns amigos para promover momentos de felicidade para crianças que passam por dificulda-

!Dispor do seu tempo, do seu conhecimento e, sobretudo, da sua emoção em prol de uma causa; esse é o papel de um voluntário que contribui para uma sociedade mais justa

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8 Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

Campanhas

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Além das iniciativas que acontecem nos bairros, em Mossoró várias entida-des e instituições realizam suas ações. São inúmeras atividades, que variam desde a entrega de brinquedos até a dis-tribuição de cestas básicas, material escolar e medicamentos. Associado a essas ações, essas instituições também realizam eventos de confraternização que aproximam ainda mais as pessoas num espírito de justiça e solidariedade.

As instituições religiosas também participam dessa missão de colaborar com o próximo no Natal. A Igreja Ad-ventista de Mossoró, por exemplo, rea-liza o Mutirão de Natal há 13 anos. E, a cada ano, um estímulo para continuar. “Essa iniciativa é a materialização de nossa missão enquanto igreja, e isso nos torna pessoas mais sensíveis às dificul-dades do outros”, disse o coordenador da campanha, Julio César Veríssimo. A campanha consiste na arrecadação de alimentos, que são doados a instituições de caridade. “O sorriso das pessoas que recebem essas doações é sempre o que recompensa nossas ações, porque eu acredito que não adianta trocar presen-tes diante de uma ceia farta, quando do nosso lado existem pessoas que não te-rão o que comer”, comentou.

Neste ano, o mutirão do Natal reco-lheu duas toneladas de alimentos, que foram entregues na Casa de Apoio à Criança com Câncer e no Lar da Crian-

Realizada há mais de 20 anos, a cam-panha Papai Noel dos Correios é uma das maiores ações sociais natalinas do Brasil. Desenvolvida em todas as 28 di-retorias regionais da Empresa de Cor-reios e Telégrafos (ECT), tem por obje-tivo principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao Papai Noel. Além de estimular a redação de cartas manuscritas pelas crianças, a campanha incentiva a solidariedade dos emprega-dos e da sociedade.

Desde 2010, a campanha passou a contemplar, além das cartas oriundas

Instituições que colaboram

Papai Noel dos Correios começa a entregar presentes

Não tem como dizer o que a gente sente de verdade, porque é uma mistura de sentimentos, mas o que dá para sentir é que são sentimentos bons e o espírito é de solidariedade.”

des”, contou.Hoje, ao lado de outros amigos, Ma-

nuela realiza várias campanhas durante o ano. Os encontros entre o grupo acon-tecem na sua própria casa, e depois dis-so saem para realizar as boas ações, e não à toa eles chamaram o grupo de “Mis-são Formiguinha”. “Quando cada um faz o que pode, o resultado é sempre o sor-riso das crianças e a sensação de satis-fação da gente”, disse.

Nesta época, quando o Natal se apro-xima, eles sempre dão um jeito de pro-mover um evento, e dessa vez arrecada-ram brinquedos. “Cada gesto que a gen-te faz é um estímulo para continuarmos, e com o espírito do Natal isso é mais for-te ainda”, finalizou.

BEGNA NOGUEIRAvoluntária.

das crianças da sociedade, as cartas de crianças de escolas, abrigos, núcleos socioeducativos e creches. Dessa forma, a campanha alinha-se a um dos Objeti-vos de Desenvolvimento do Milênio, Educação Básica de Qualidade para To-dos, e, por conseguinte, associa-se a preceitos de responsabilidade social empresarial.

Em 2012, mais de oito mil crianças foram atendidas pelos padrinhos nas agências do Rio Grande do Norte e nes-te ano foi ampliada para as cidades de Assú, Caicó, Pau dos Ferros, Mossoró, Currais Novos, Santa Cruz, Parelhas, Nova Cruz e Severiano Melo, contem-plando as crianças carentes de todas as regiões do Estado.

Em Mossoró, alunos de oito escolas estão recebendo as cartas-resposta do

“bom velhinho”, e algumas acompanha-das de presentes. Neste ano, as agências de correios da cidade receberam apro-ximadamente 1.300 cartinhas, e a me-tade delas foi adotada por padrinhos que atenderam os pedidos e devem fazer o Natal das crianças mais feliz. “É muito emocionante ver esses presentes che-gando às agências para daqui serem levados até às escolas ou às casas dessas crianças”, disse o coordenador da cam-panha na cidade, Edivânio Matias.

Os pedidos foram os mais diversos, desde bonecas e bolas até mesas de es-tudo, bicicletas, cestas básicas e cadei-ras de rodas. “Cada história contada pelas crianças revela o quanto elas ain-da têm esperança”, comentou.

Os presentes começaram a ser en-tregues nesta semana.

ça Pobre de Mossoró. A Universidade Federal Rural do Se-

miárido (UFERSA) também realizou uma campanha. Dessa vez, voltada para os idosos do Instituto Amantino Câmara. Eles recolheram centenas de fraldas ge-riátricas, artigos de higiene pessoal e medicamentos. “Essa foi a forma mais justa que encontramos de comemorar o nosso Natal: fazendo o bem a esses ido-sos”, disse a professora Ludmilla Carva-lho.

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) também fez sua parte. Há 16 anos, a instituição promo-ve a campanha Meu Melhor Natal. Nes-te ano, a instituição arrecadou mais de 3.500 itens para serem doados a crian-ças. Em Mossoró, esses itens consistem em brinquedos e material escolar. Para quem participa do projeto, o momento é de realização. “É uma alegria imensa, principalmente porque você sabe que aqueles objetos doados serão retribuí-dos com sorrisos inocentes e sinceros”, contou a coordenadora da campanha, Rejane Costa.

Em Mossoró, as doações são feitas às crianças de Unidades de Educação Infantil. De acordo com Rejane, a cam-panha conta dezenas de voluntários e acontece em vários campi da universi-dade. “É um gesto de amor ao próximo que nos torna seres humanos melho-res”, finalizou.

Instituições, como a Liga de Comba-te ao Câncer, Ordem dos Advogados do Brasil, igrejas, universidades, empre-sas, entre outras, também têm realizado campanhas na cidade.

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Arte

Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

Com direito a risada, comida e muitos desenhos, movimento Paçoca Ilustrada fortalece a arte na cidade e desperta novos talentos

Mais que traços

Já imaginou chegar em um lugar para comer ou beber e, de re-pente, encontrar um monte de

gente desenhando? Esse fato tem se repetido algumas vezes em Mossoró e faz parte do projeto Paçoca Ilustrada, uma iniciativa que reúne artistas que trabalham com ilustração em um local específico para se confraternizar, com-partilhar ideias e – claro – desenhar.

Então, quando a mesa fica pronta com rolos de papel e canetinha à vonta-de, a imaginação rola solta. E não falta espaço para a criatividade. Até os mais curiosos se aproximam e, de repente começam a revelar seus talentos. Para os responsáveis pelo projeto, a intenção é promover o encontro e estimular a expressão através da arte da ilustração e de outros gêneros que conversam tão bem com o desenho. “Não existe res-trição. Esse é um movimento democrá-tico, e todos aqueles que se interessam por arte são considerados bem-vindos”, comentou Thayne Albano, um dos or-ganizadores.

De acordo com os participantes do movimento, não há regras específicas para participar dos eventos promovidos pelo Paçoca Ilustrada porque o objetivo é aproximar esses artistas e conversar sobre assuntos de interesse comum. “Enquanto desenhamos, também con-versamos sobre diversos assuntos, co-mo, por exemplo, sobre o mercado local e sobre os projetos do grupo”, disse Odi-lan Araújo, que também participa do Paçoca Ilustrada desde que o movimen-to começou na cidade. “O bom é que até mesmo quem não desenha se sente ten-tado a desenhar e deixa seu registro”, destacou.

oPoRTUnIDADE PARA REvELAR TALEnTosNão são apenas os profissionais da

arte que podem participar. É tanto que alguns aproveitam a oportunidade para irem acompanhados da família, e o mo-mento, além de produzir boas ilustra-ções, rende ainda muita conversa sadia. “É um evento aberto para qualquer pes-soa e de qualquer idade. É tanto que algumas crianças que estão freqüentan-do os encontros estão pedindo aos pais para retornar”, lembrou Ailton Silveira, ilustrador e um dos organizadores do projeto. “Tem criança exercitando ha-bilidades que antes não conheciam”, destacou.

Além das crianças, adultos curiosos e admiradores da ilustração também têm a chance de se expressar através dos desenhos. Até mesmo quem fazia

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Arte

10 Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

))Movimentos como esse já aconte-

cem em vários Estados brasileiros. O primeiro aconteceu em São Paulo. Foi quando os ilustradores começaram a se reunir em restaurantes para conversar, conhecer novas pessoas e desenhar. Com isso, eles se reuniram em um res-taurante chamado “O Bistecão”, aí esse encontro começou a gerar frutos. Foi quando criaram o Bisteca Ilustrado.

Depois disso, o movimento foi ga-nhando força e chegando a vários luga-res com suas devidas adaptações. No Rio de Janeiro, recebeu o nome de “Fei-

jão Ilustrado”; em Brasília, de “Rabiscão Ilustrado”; em Fortaleza, ficou conhe-cido como “Baião Ilustrado”, e no Rio Grande do Norte, onde Mossoró é pre-cursor, ficou conhecido como “Paçoca Ilustrada”.

O nome foi lançado pelo ilustrador Ailton Silveira, que sugeriu algo bem regional, a exemplo do que acontece em Fortaleza, onde ele já conhecia e parti-cipava. Para Ailton, Mossoró estava preparada para seguir a ideia e despon-tar seus artistas. “Comecei a perceber que havia muito bons ilustradores, mas

Paçoca Ilustrada: movimento que ganha força

um pouco desorganizados, ou que não conheciam alguns materiais de ilustra-ção. Foi quando em 2011 resolvemos trazer o movimento para cá”, contou.

Com a adesão ao movimento de ilustradores, o Paçoca Ilustrada foi apa-drinhado pelo “Baião Ilustrado” de For-taleza. Os grupos mantêm contato frequente e até planejam projetos para 2014. “Nós temos planos de fazer workshop, oficinas de ilustração, ske-tchbook, modelagem, grafite, entre outras atividades”, disse Ailton.

Além de Ailton, ilustradores como Thayne Albano, Odilan Araújo, Jorge Luiz, Sabrina Bezerra, Fernanda Alba-no e Pedro Henrique organizam o mo-vimento, que vem crescendo na cidade e conquistando mais adeptos.

)) Movimento que geralmente tem início nas capitais surgiu no Rn primeiro em Mossoró

O evento possibilita o encontro e a troca de experiência entre profissionais, admiradores das artes e curiosos.”“THAYNE ALBANOIlustrador

Page 11: Revista de Domingo nº 635

11Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

Natal

)) crianças aproveitam a reunião de artistas e exercitam a arte

)) Idealizadores comemoram resultado do projeto e fazem planos para 2014

com antecedência e definidos conforme acordo entre os organizadores e os em-presários. “Nós entendemos que todos saem ganhando, tanto a gente que uti-liza a estrutura do estabelecimento pa-ra realizar o encontro como quem cede o espaço, porque acaba vendendo bem mais do que de costume e ainda atrai

outras pessoas”, relatou Odilan Araú-jo.

O encontro dura aproximadamente três horas, e sempre que vai acontecer é propagado na página do projeto no Facebook. Os interessados podem curtir a página e acompanhar as novidades do movimento na cidade.

ilustrações quando era mais jovem e teve que largar a lapiseira por conta do trabalho pode aproveitar a oportunida-de. “No Paçoca Ilustrada nós aproxima-mos novos e velhos talentos em um diálogo superprodutivo que deixa a gen-te muito feliz”, disse o ilustrador Ail-ton.

De acordo com os organizadores, que estão felizes com os primeiros re-sultados do movimento, a tendência é que o grupo fique cada vez maior e que fortaleça a arte na cidade. “Mossoró é uma cidade bem rica, mas ainda tem muito potencial para ser descoberto, e por isso nós ficamos felizes de oportu-nizar isso, mesmo que aos pouquinhos”, disse Odilan.

PonTo DE EnconTRoO projeto, que é itinerante, se de-

senvolve em barzinhos e restaurantes da cidade, desde que ofereçam estrutu-ra adequada para os ilustradores, como, por exemplo, a iluminação e o espaço, uma vez que é preciso organizar os ar-tistas em mesas longas, em que possam se sentir próximos e, ao mesmo tempo, confortáveis. “Como é um momento de confraternização entre os ilustradores, nós pensamos sempre em locais que sejam aconchegantes e propícios à cria-ção”, disse Thayne Albano.

No local, um rolo de papel é espalhado pelas mesas e qualquer pessoa é livre pa-ra fazer seu traço e deixar uma marca.

Os estabelecimentos são escolhidos

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12 Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

Alerta

! Os aditivos são substâncias adicionadas intencionalmente nos produtos derivados do tabaco para mascarar o gosto ruim da nicotina, disfarçar o cheiro desagradável, reduzir a porção visível da fumaça e diminuir a irritabilidade da fumaça para os não fumantes

Proibição de aditivos que maquiam o gosto amargo e o cheiro forte da nicotina continua em discussão entre especialistas

saborizados Cigarros

Ainda não tem data para que o Supremo Tribunal Federal (STF) se manifeste com relação

à proibição da venda de cigarros com sabor no País, mas o assunto vem mobi-lizando uma série de discussões, inclu-sive entre os especialistas. E enquanto uns defendem que a proibição refletirá diretamente na queda da indústria, al-guns profissionais da saúde se posicio-nam sobre os efeitos dessa proibição.

A otorrinolaringologista Danielle da Silva, do Hapvida Saúde, concorda que o resultado da ação da Anvisa tem gran-des chances de ser positivo. “Os cigarros sem essas substâncias são mais fortes

tanto no cheiro quanto no gosto e, por-tanto, menos prazerosos. Os aditivos têm por função potencializar o bem-estar do fumante, e quem está acostumado a ele, dificilmente vai querer perder esse ‘pri-vilégio’”, afirma ela.

A proibição da venda de cigarro com aditivos aromáticos foi estabelecida na resolução 14/2012, publicada pela An-visa em março do ano passado, mas foi suspensa por representar perigo imedia-to do fechamento de fábricas e da demis-são em massa de trabalhadores. Segun-do a Anvisa, o objetivo da resolução é diminuir os índices alarmantes do taba-gismo, que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OSM), é a maior cau-sa de morte evitável, atingindo, anual-mente, cerca de 200 mil brasileiros.

MALEs Do cIGARRoQuanto aos males causados pelo ci-

garro, Danielle Silva alerta que, entre várias doenças, pode causar laringite e até câncer de laringe, “que é grave e po-de colocar a vida do paciente em risco”, conta a otorrinolaringologista, ressal-tando o tempo médio de tratamento pa-ra casos mais graves. “A avaliação larín-gea pode durar 5 a 6 anos ou até mais, com o paciente podendo até perder to-talmente a voz”, adverte.

Danielle acrescenta ainda que o ci-garro provoca o aumento da morbilidade, ou seja, queda na qualidade de vida. “Per-

da de apetite, reserva pulmonar diminu-ída, impotência sexual, menopausa pre-coce e restrição das vias cardíacas são outras das consequências ao organismo de quem fuma”, complementa.

Enquanto o brasileiro vive, em média, 73 anos, de acordo com pesquisa divulga-da pelo Banco Mundial em 2011, os adep-tos do cigarro tendem a reduzir sua própria expectativa de vida de 10 a 20 anos.

REcUPERAÇÃoTempo e iniciativas saudáveis são

excelentes remédios para a recuperação das mazelas causadas pelo fumo vicioso. O processo é lento e gradativo, mas pos-sibilita que o organismo se restabeleça naturalmente.

A médica orienta a quem deseja pôr um fim no tabagismo realizar avaliações de rotina com três especialidades médi-cas – otorrinolaringologia, pneumologia e cardiologia – responsáveis por identi-ficar o melhor diagnóstico e encaminhar ao tratamento indicado àquele caso. “A depender do agente causador, ou seja, se o vício deriva de ansiedade, outras doenças ou dependência química, é que se avalia a necessidade de medicação ou de terapias alternativas”, explica.

Mas o primeiro passo – e mais impor-tante – é tirar o hábito. É preciso também melhorar a alimentação e realizar exer-cícios físicos constantes, além de acom-panhamento médico periódico.

)) De acordo com a médica Danielle da silva, o cigarro causa vários males

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13Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

sua carreira

RAFAEL DEMETRIUS

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No final do ano, as empresas costumam reunir os co-legas de trabalho em uma confraternização longe da formalidade do trabalho diário, algumas vezes até

um amigo secreto é feito para animar a festa, tanta descontra-ção pode ser um perigo para quem não sabe lidar com os limites. Para quem acha que esses encontros são oportunidade para beber e aproveitar, saiba que é preciso ter cuidados. O bom senso deve ser usado nessas situações, que podem se tornar verdadeiras armadilhas profissionais. Apesar de as festas acon-tecerem, na maioria das vezes, em locais fora da empresa, não deixa de ser um momento delicado, já que envolve pessoas que convivem em um mesmo ambiente de trabalho. Para evitar gafes, veja dicas de comportamento nas festas de final de ano da empresa e cuidado para não pagar nenhum mico.

Roupa – A escolha da roupa certa é sempre uma dúvida tanto para chefes quanto para funcionários. Muita gente fica indecisa sobre a formalidade das peças. O cenário de confra-ternização é sempre o de um ambiente agradável. Por isso, dispense exageros, escolha um visual alegre, mas que seja adequado na cor, no comprimento e principalmente sem trans-parências.

Roupa certa – Tente usar uma roupa bem à vontade. Você pode usar uma coisa casual, porém não muito ousada. Evite transparências, decotes muito profundos, algo que cho-que as pessoas que não estejam acostumadas a lhe ver desse jeito. Não exagere na maquiagem e na produção, seja o mais natural possível. Pense no que o seu chefe iria pensar, por exemplo, se você fosse com aquele vestido bem indiscreto para trabalhar.

Confraternização – O funcionário deve aprovei-tar a festa com alegria e discrição. A ocasião é de comemora-ção, mas não deixa de ser uma extensão do ambiente de tra-balho. As empresas fazem as festas com o intuito de come-morar metas conquistadas durante o ano, mas o funcionário deve lembrar que está sendo observado em todos os momen-tos e que no outro dia o expediente volta ao normal.

Comportamento – Mesmo em confraternizações, o comportamento não pode exceder os limites da boa convi-vência, da educação e da etiqueta profissional. Procure chegar no horário marcado para o início da festa. Quinze minutos de tolerância são permitidos, porém os atrasos deixam os orga-nizadores ansiosos e são sinais de pouco caso.

Festa de confraternização:como se comportar

adequadamente

Hierarquia – A preocupação em se comportar bem não deve ser apenas dos funcionários, mas também dos pa-trões e gerentes. A etiqueta vale para todos os convidados. Porém, os líderes devem ter um pouco mais de cuidado. Os líderes são exemplos para as equipes e seu comportamento é observado e copiado pelos seus liderados. O chefe tem ainda a missão de deixar todos à vontade, mas sem ser in-sistente, apenas intermediando relacionamentos.

Amigo secreto – O final do ano também é a época do "amigo secreto". Nesse caso, o primeiro pensamento cos-tuma ser a dúvida sobre a participação. Se um funcionário não está em condições financeiras ou não quer participar do evento, falar a verdade é a melhor saída. Para os funcionários que tirar os chefes, também é importante alguns cuidados. Caso a relação com o patrão não seja tão próxima, é preciso cautela na hora de escolher o presente. Extravagâncias podem ser recebidas de forma inoportuna. A simplicidade é sempre o melhor caminho. Procure não dar nada muito pessoal nem fugir do preço estipulado para todos os participantes.

Brincadeiras – As brincadeiras que ridicularizam a outra pessoa também devem ser evitadas. Ofensas pesso-ais estão fora de cogitação, é preciso se colocar no lugar do outro. Mesmo sendo um evento informal, há necessidade de respeito.

Bebida alcoólica – A bebida alcoólica é o item que mais traz apreensão entre os convidados. Normalmen-te, os piores deslizes nessas ocasiões são relacionados com o consumo exagerado. No mercado competitivo, cada deta-lhe diferencia um profissional do outro na hora de uma pro-moção, por exemplo. Por isso, questões comportamentais têm um peso importante. Logo, não vale arriscar a carreira e a imagem profissional. Cada empresa possui uma cultura diferente. Independente de ser mais conservadora ou não, o profissional precisa ter consciência que o seu comporta-mento reflete na imagem.

A bebida e o mico – O fato de você estar em um ambiente mais descontraído não significa que seu chefe dei-xe de ser seu superior. As suas atitudes fora do escritório podem ter peso na sua avaliação dentro dele. Então, nada de exagerar na bebida e pagar mico; na segunda-feira, você certamente se arrependerá disso.

Namoro na festa – Se você e um colega do tra-balho estão paquerando há algum tempo e o clima de ro-mance ficar irresistível durante a festa de confraternização, cuidado! Iniciar um namoro na frente de todos os seus co-legas de trabalho pode deixar vocês dois em situação deli-cada durante as longas horas de trabalho juntos que terão de enfrentar.

Network – As festas de final de ano são sempre uma ótima oportunidade de melhorar o "network". Por isso, não perca a chance de conhecer pessoas, mas lembrando que você está no seu ambiente de trabalho.

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DAVI MOURA

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adoro comer

Os panetones da 2001

Noite de Natal no Hotel VillaOeste

Noite de Natal no Tenda

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Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

Uma das coisas boas deste ano que se encerra, foi a A.C. Comunicação. Mudamos de cara, aumentamos equipe e estamos mais fortes que nunca! Para brindar à amizade e, obviamente, ao sucesso, resolvemos fazer a nossa confraternização na Temakeria San. O prato destaque da noite foi a lula na chapa, feita com shoyu e vários vegetais, como cenoura, cebola e brócolis. Quem já pro-vou o yakissoba de lá, com certeza vai aprovar este prato. Vale a visita demais: Av. Rio Branco, 1970, em frente a Praça de Convivência – (84) 3316 6436.

Confraternização do Adoro Comer na Temakeria San

A Panificadora 2001, tradicional em Mossoró, re-alizou uma ação comemorativa do Natal na última quarta-feira. A ação consistiu na distribuição de panetones, feitos pela própria padaria, nas tele-visões, jornais e agências de publicidade da cidade de Mossoró. A iniciativa foi um lembrete de que é possível se comprar toda a ceia de Natal na pa-daria. A campanha de Natal também já está nas ruas. O endereço é Rua Doutor Mário Negócio, 250, Centro. Contato: (84) 3321 2001.

A noite de 24 de dezembro se caracteriza como um momento para celebrar em família, uma ocasião que deve ser vivida sem preocupações. Por esse motivo o Hotel VillaOeste organizou a ceia natalina pensando em todos os detalhes para o momento. Desde o local, que será no Espaço Ilha, até as delí-cias que compõem o cardápio feito especialmente pelo Chef Antonio Carlos Caetano. Com a animação da cantora Kelly Lyra a Noite de Natal do VillaOeste tem início às 20h. Valor por pessoa R$ 55,00. Reser-vas através do (84) 3323-0300 ou [email protected].

O Tenda Gastronomia e Lazer agendou para o dia 24 de dezembro uma noite especial para celebrar o Natal. Os ambientes Self-service e À La carte estarão ofer-ecendo um cardápio diferenciado para a data, com delícias natalinas e uma carta de vinhos recomendada para a ocasião. O Tenda receberá seus clientes com um charmoso welcome drink a partir das 19h, a noite terá a animação do cantor Ivan Júnior. Informações através do (84) 3312-2544.

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15Jornal de Fato | DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

adoro comer adoro comer adoro comer adoro comer

Presunto com mel e ameixa

INGREDIENTES MODO DE FAZER

• Preaqueça o forno a 140ºC;• Coloque o presunto numa assadeira e faça cortes losangulares em sua parte superior;• Enfie os cravos da índia por cima do presunto, onde os cortes se cruzam;• Despeje o vinagre sobre o presunto e passe o mel em toda sua superfície. Polvilhe com o açúcar;• Leve ao forno preaquecido para assar por 1 hora;• Cubra com papel alumínio e asse por mais 2 horas, regando o presunto a cada meia hora com o próprio líquido da assadeira;• Acrescente as ameixas e asse por mais 1 hora;• Sirva-o cortado em fatias com o molho da assadeira e enfeitado com as ameixas.

• 1 presunto grande sem capa de gordura e sem osso (3kg)• Q/b de cravos da índia• 3/4 xícara (chá) de vinagre • 1 xícara (chá) de mel• 3/4 xícara (chá) de açúcar mascavo• 1 xícara (chá) de ameixas secas

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