revista de domingo nº 556

16

Upload: jornal-de-fato

Post on 28-Mar-2016

223 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Revista semanal do jornal de fato

TRANSCRIPT

Page 1: Revista de Domingo nº 556
Page 2: Revista de Domingo nº 556

Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Editor – Higo Lima• Dia gra ma ção – Ramon Ribeiro• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

A Igreja Católica fecha nesta semana o perío-do da Quaresma, um dos ciclos mais impor-tantes do calendário religioso da Igreja, que

culmina com a Semana Santa. Neste ano, em especial, as atenções para o catolicismo foram redobradas de-pois da divulgação da renúncia do papa Bento XVI, em plena segunda-feira de carnaval.

O Brasil acompanhou atento todo o processo de transição para a chegada do novo papa por dois mo-tivos. Primeiro, porque cardeais brasileiros emplaca-vam a lista dos nomes mais cotados para substituir Bento XVI – o que não se concretizou, pois a linha sucessória foi preenchida pelo cardeal argentino Jor-ge Mario Bergoglio, 76, que se tornou o Papa Francis-co.

Segundo, porque o Brasil será sede da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), um dos maiores eventos da Igreja Católica com foco na evangelização da ju-ventude. A jornada vai atrair para o Rio de Janeiro católicos de todo o mundo, inclusive o sumo-pontífi-ce, que já confirmou presença no Brasil no primeiro encontro que teve com a presidente Dilma, semana passada.

Nesta edição, a revista Domingo conversou com líderes da Igreja Católica em Mossoró e jovens que irão para o evento. Eles contam detalhes dos prepa-rativos da viagem que deve levar quase 500 jovens ao Rio de Janeiro. Confira também, nesta edição, uma entrevista com o estudioso João Abner, que fala dos impactos da transposição do rio São Francisco e um perfil do cantor mossoroense André da Mata.

Boa leitura,

Higo Lima

editorial

Jovens são o foco

2

João

Abn

er fa

la s

obre

o r

io

São

Fran

cisc

o e

a se

ca

En

tre

vis

ta

Música

Colunista Davi Moura: Bacalhau à Gomes de Sá

Mais de 500 jovens de Mossoró na Jornada Mundial da Juventude

Rafael Demetrius:10 dicas para comprar uma franquia

Adoro comer

Religião

Coluna

p4

p14

p7

p 12

p10

Mossoroense emplaca música de divulgação na Copa do Mundo

Page 3: Revista de Domingo nº 556

3Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

JOSÉ NICODEMOS*

conto

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

Um dia apareceu do Juazeiro do Meu Padrinho Padre Cícero um cantador de versos com

um folheto contando a história da vin-gança de uma honra. No dia do casamen-to autor de uma pobre mocinha, com outra. Um rapaz das melhores famílias da cidade.

Era o caso que esse rapaz seduzira uma moça de família humilde, da zona mais pobre da cidade. O pai dela foi a ele, e não obteve a promessa de casa-mento. O pobre pai, homem manso, ainda foi ao delegado. Não resolveu a questão. O rapaz era de família impor-tante. Seria mudado da cidade, trans-ferido. Não queria sair da sua delegacia. Cidade maior. Vida melhor. Boas rela-ções. Essas coisas.

Como era comum naquele tempo, em circunstâncias assim, a moça desonrada nunca mais saia de casa, morrendo de desgosto, e de vergonha, no seu quarto desonrado. Noutros casos, a moça de-sonrada arribava no mundo, indo parar inevitavelmente nos cabarés. Muitas esqueciam a família. Alguma notícia, por outros. Vista num lugar qualquer.

O cantador de versos, dando à voz a inflexão sentimental ajustada ao caso, cantava o seu cordel na feira, rodeado de gente comovida, lágrimas em alguns olhos. O desfecho da história era a morte do autor da irmã, à porta da igreja, quan-do ele chegava com a noiva para o casa-

Vingança pelo folheto

mento. Chamava-se, o vingador, Chico Madruga. E desapareceu no mundo.

Zequinha, irmão de Clotilde, que ele via se acabando de desgosto, ainda tão moça, sem a punição da lei, ali no meio da plateia do cantador, logo botou o caso em si, e comprou um exemplar do folhe-to. Lia-o todo dia, e de cada vez lhe to-mava corpo a ideia de fazer como o Chi-co Madruga do folheto de João Martins de Athayde. .

Mataria o autor da irmã no dia do ca-samento com outra, que sabia já de data marcada. Na igreja. Comprou um punhal. Tivera boas oportunidades de vingança, é verdade. mas botara na cabeça que seria na hora do casamento, à entrada dos noivos na igreja. Igual a Chico Ma-

druga, que se lhe tornara um herói. Dia do casamento, que foi uma ma-

nhã de domingo, depois da missa. Zequi-nha se plantou ali à porta principal da igreja, por onde deveriam entrar os noi-vos, pela indicação do tapete vermelho que levava ao altar, ladeado de povo.

Não foi notado pelas pessoas que ali aguardavam a chegada dos noivos, ou ninguém lhe desconfiou da presença. Era, como o pai, um rapazinho muito manso. Sem antecedentes. Nem sequer uma teima. Mofino. .

E consumou-se a vingança da honra da irmã, apenas os noivos subiam os de-graus do patamar da igreja, sob palmas e uma chuva de pétalas de rosas bran-cas.

Era o caso que esse rapaz seduzira uma moça de família humilde, da zona mais pobre da cidade.

Page 4: Revista de Domingo nº 556

4 Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

Entrevista

JOÃO ABNER

Por Higo LimaPara a Revista Domingo

“A transposição não resolve a seca

do Nordeste”

O engenheiro civil João Abner é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e possui doutorado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (USP). Seus estudos são conhecidos em todo o País, principalmente por tratar da polêmica transposição das águas do rio São Francisco, em que ele prova a inviabilidade da obra e aponta para uma gran-

de degradação ambiental. Por sua contribuição como assessor do Fórum Permanente de Defesa do Rio São Francisco, Abner foi indicado por uma comissão de notáveis da área socioambiental. Sobre os estudos e a premiação, ele fala um pouco mais nesta entrevista.

Page 5: Revista de Domingo nº 556

5Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

Entrevista

DOMINGO – Com as obras de transposição do rio São Francisco, como ficam todos aqueles estudos que o senhor tão bem realizou contra essa transposição?

JOÃO ABNER – Isso aí é uma luta de resistência. O lobby da transposi-ção é como um vírus que contaminou o governo ainda na gestão de Itamar, depois FHC e depois no governo Lula. Penso que a gente vai ter que convi-ver com isso durante muito tempo. Essa luta de resistência vem desde essa época, do governo FHC, começou em 2000 e houve vários eventos. Por muito tempo essa luta teve um caráter mais institucional, em que os governos da Bahia, Minas e Sergipe se coloca-ram contra o Governo Federal e tam-bém diversos movimentos sociais e ambientais também participaram des-sa luta. Isso é um processo que não vai parar assim, de uma hora para outra. Essa obra está sub judice. Houve um julgamento de mérito e o governo per-deu. Está provado que no debate téc-nico o governo perdeu. Tanto é que o Supremo Tribunal - apesar de em sua maioria ser de pessoas pró-governo - já está reticente há mais de dois anos em julgar esse processo. Essa obra começou sem julgamento de mérito, portanto essa questão está em aberto, e se houver julgamento de mérito, as obras podem parar amanhã. Eu tenho conhecimento desse processo porque

as principais ações judiciais me citam como referência. Ou seja, os estudos que desenvolvi subsidiaram as princi-pais ações judiciais que paralisaram as obras por vários anos. E, até hoje, não houve julgamento de mérito em rela-ção a esta questão.

QUAIS as maiores preocupações que a transposição traz?

A PREOCUPAÇÃO que eu tenho é que essa obra vai ser um grande sumi-douro de recursos públicos. Essa obra vai disputar no orçamento da União com cerca de R$ 1 bilhão por ano. A gente tem que ter o maior cuidado para que o governo não paralise as ações efetivas na região Nordeste usando o argumento de que está investindo muito na transposição do rio.

POR QUE a transposição não é po-sitiva para o meio ambiente e para a solução de abastecimento, por exem-plo?

EXISTEM diversos aspectos: pri-meiro, é um projeto que é uma ameaça ao rio São Francisco, que está mos-trando ao longo de vários anos danos ambientais. Em 2007, a barragem de Sobradinho, que é o grande pulmão do rio, encheu, sangrou em abril, quando chegou novembro e dezembro do ano passado já estava completamente seca. Isso mostra que o rio não tem mais água para tender novas demandas.

Com esse projeto, o rio está gravemen-te ameaçado, pois terá um dos maiores sistemas de bombeamento de água do mundo, com capacidade de duas vezes o consumo da cidade de São Paulo, e isto vai ser instalado na beira de um rio que já está mostrando ser um rio ameno. Acho que a questão ambiental é a mais relevante porque o rio já de-sempenha um papel muito importante para todos nós, onde mais de 90% da energia que é produzida para o desen-volvimento na nossa região veio às custas dos impactos ambientais enor-mes do rio São Francisco. A população que depende do rio pagou um preço alto, quase dez cidades foram inunda-das, o povo foi expulso de suas terras. Não é à toa que antes era uma região que era um verdadeiro oásis, onde ti-nha a maior bolsa de água para a maior produção de peixe de vazante e hoje é uma das regiões mais violentas e mais pobres do Brasil. Isso é um absurdo.

A TRANSPOSIÇÃO não vai resol-ver o problema do abastecimento de água, como muitas pessoas pensam?

NÃO vai. Essa é uma questão, porque jamais poderia ser considera-da como obra prioritária porque ela não vai mudar em nada a realidade da seca do Nordeste, ao contrário do que se propaga. Nenhuma cidade vai deixar de entrar em emergência, não vai acabar com os carros-pipas por-

Page 6: Revista de Domingo nº 556

6

Entrevista

Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

que a água da transposição do São Francisco vai ser bombeada para os maiores reservatórios de água, ou seja, vai para onde já tem água sobrando. Vai esco-ar em leitos de rios perenizados e as populações que moram às margens desses rios não vão nem notar essa água passar, de modo que o projeto é uma gran-de fraude técnica. E aí, existe uma exploração política muito grande, haja vista o que acon-tece aí com Mossoró. O projeto da transposição não vai passar por Mossoró. Criaram uma ex-pectativa de que teria um eixo pelo rio Apodi-Mossoró, mas isso é só um “engodo”, porque essa parte do projeto nem foi li-citada nem vai ser licitada.

POR esses estudos reali-zados sobre o rio São Francis-co, o senhor foi indicado para concorrer como personalidade no Nordeste ao Prêmio Imortal do Brasil, podendo denominar uma das novas espécies de ani-mais recém-descobertas. Como o senhor recebeu essa notícia?

PARA mim foi uma honra muito grande, uma surpresa. Eu não esperava que pudesse ser lembrado para um prêmio tão importante e estar incluído para competir com mais dois nomes, como o da escritora Raquel de Queiroz e do xilógrafo Jota Borges, dois grandes nordestinos conhecidos nacionalmente pelos seus trabalhos. Todos os dois trabalharam a questão do semiárido. Eu acho que para esse prêmio foram escolhidas pessoas que para o Nordeste trabalharam a questão do semiárido, que é realmente a mais importante da região. Nesta luta eu não estou sozinho, ou seja, estou com centenas de organizações não gover-namentais, milhares de pessoas, e o nosso movimento é muito maior que a questão da transposição do rio São Francisco. Nós estamos trabalhando há bastante tempo em um Plano de De-senvolvimento Sustentável para o Nor-deste, com uma característica de que esse plano tem que ser efetivo e tem de ter um âmbito regional.

O QUE o plano prevê para se re-duzir os impactos negativos no semi-árido?

NÓS temos de trabalhar em cima de princípios, de que temos de resolver a questão do abastecimento humano das

populações. Eu acho que, da mesma forma que tem uma rede de energia, de estradas, temos de ter um abaste-cimento de água que alcance todas as pessoas no Nordeste, e aí tem diversas alternativas. É preciso entender a di-mensão que temos o maior semiárido do mundo. É um milhão de quilôme-tros quadrados, são mil municípios, onde há uma diversidade muito gran-de de aspectos ambientais, e se imagi-nar que uma transposição vai ser como um passe de mágica e vai se resolver os problemas do Nordeste não é pos-sível. Temos de pensar a região como um todo e aí existem experiências bem sucedidas no Nordeste, como as adu-toras que aqui no RN são um exemplo e que tem de ter continuidade, para chegar mais ao homem do campo. Um estudo feito pelo próprio governo reco-nhece que, com a metade dos recursos da transposição do São Francisco, daria para fazer um programa revolucioná-rio de abastecimento para as pequenas e médias cidades e que alcançaria o homem do campo.

A QUESTÃO, nesse caso, é mais política mesmo...

EU ACHO que precisamos de in-vestimentos em soluções efetivas para o Nordeste. O problema é que esse

conjunto de soluções não in-teressa às grandes empreitei-ras, às indústrias de cimento, do aço e todas as grandes em-presas que estão interessadas na transposição. Eles não têm interesse nas obras pequenas. É isso que influencia nas polí-ticas públicas do Brasil, porque esse pessoal tem um poder muito grande. Mas, o grupo de discussões, do qual participo, está propondo ações efetivas que denominamos de Reforma Hídrica do Nordeste, composto por um conjunto de alterna-tivas, como a construção de cisternas, barragens subter-râneas, barragens sucessivas, perenização com barragens sucessivas, pequenas e médias adutoras, poços com dessalini-zadores, pois tem de se fazer um plano para a região como um todo e recursos não fal-tam.

ESSE plano vem sendo dis-cutido em quais âmbitos de governos?

NA ÚLTIMA eleição para presidente da República, o go-

verno nos convidou – eu e o fórum do qual participo – para a formação de GT Interinstitucional com a participação de vários Ministérios, e tivemos oportuni-dade de nos reunir em Brasília várias vezes e começar a discutir essa temáti-ca. Entendemos que era preciso definir um modelo de desenvolvimento para o Nordeste e no próprio diagnóstico não havia consenso. Decidimos traba-lhar nas questões que havia consenso e quando chegou a época da reeleição houve uma parada das atividades. De-pois da reeleição, o governo perdeu o interesse em discutir com a socieda-de essa questão. No final das contas, o lobby da transposição não deixa que aconteça nada a essa finalidade de re-alizar a obra e eles não admitem alter-nativas. Esse é o maior mal dessa obra da transposição, porque pede investi-mentos enormes e que vão concorrer com todos os outros programas do go-verno. Há um grandioso interesse das empresas nisso, em manter a região neste estágio em que está para poder justificar os recursos extraordinários que a transposição pedirá, nos próxi-mos vinte anos. Todo ano vamos assis-tir à disputa destas empresas na União por R$ 1 bilhão, dinheiro que é públi-co, nosso dinheiro.

Page 7: Revista de Domingo nº 556

7Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

Religião

Jovens a contive da Igreja

A juventude católica de Mossoró atende o chamamento da Igreja e desde o ano passado enfrenta maratona de preparação para a Jornada Mundial da Juventude, que chega ao Brasil, em julho, atraindo católicos do mundo todo ao Rio de Janeiro

Page 8: Revista de Domingo nº 556

8 Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

Religião

AIgreja Católica fecha nesta se-mana um dos períodos mais importantes no seu calendário

anual, quando a Quaresma fecha o ciclo culminando com as celebrações da Se-mana Santa.

Neste ano, em especial, a data teve a atenção redobrada para o catolicismo depois que o arcebispo Joseph Ratzinger, papa Bento XVI, anunciou em plena segunda-feira de Carnaval a decisão de renunciar o papado. A notícia atraiu a atenção dos brasileiros por dois motivos: primeiro, porque arcebispos da nossa Igreja integravam as listas de aposta pa-ra o nome de sucessão a Bento XVI. Pre-visões que não se concretizaram, o es-colhido foi o argentino Jorge Bergoglio, que se transformou em papa Francisco.

O segundo motivo deve-se à expec-tativa de confirmação do novo papa no Brasil durante a Jornada Mundial da Ju-ventude, que acontece de 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro. A Jornada é um dos maiores eventos da Igreja Católica e trará jovens de todo o mundo ao Brasil, além de selar a primeira visita do Papa Francisco.

O novo pontífice confirmou à presi-denta Dilma Rousseff sua vinda ao Brasil, durante visita dos chefes de Estado ao Vaticano nesta semana. E mais: além da estada no Rio de Janeiro, Francisco le-vantou ainda a possibilidade de estender a visita para conhecer o Santuário Nacio-nal de Aparecida, no interior de São Pau-lo.

A Jornada é uma clara tentativa da Igreja Católica de voltar suas forças para fortalecer a religião na fatia mais jovem. Tanto que, para receber o evento, a igre-ja brasileira vem movimentando todos os seus segmentos com foco no evento.

Exemplo disso é a tematização da Campanha da Fraternidade deste ano. Coordenada pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a ação es-colhe uma temática para trabalhar mais incisivamente durante o período Qua-resmal e, não por acaso, em 2013 o tema vem sendo “Fraternidade e Juventu-de”.

Os trabalhos se estendem ainda pelas dioceses, paróquias, grupos paroquiais, congregações e ainda as células da ins-tituição Católica como a Comunidade Católica Shalom, Obra de Maria e afins.

Somente de Mossoró, a Diocese esti-ma que quase 500 jovens irão participar do evento, que chega pela primeira vez ao Brasil. Os preparativos desses mos-soroenses já começaram desde o ano passado e a expectativa só aumenta a

cada dia que se aproxima do início do evento.

“Participei da Jornada em Madrid, que aconteceu em 2011 e, te garanto, é um momento único na vida de um cató-lico. Está reunido ali, num único espaço, jovens do mundo todo que pensam como você. Que têm a mesma fé que você... Não há barreira para nada, apenas a mo-tivação da fé”, relembra a jovem Maria-na Santos de Araújo, que já começou os preparativos para retornar ao evento, desta vez, no Rio.

PREPARAtIvOs Em Mossoró, o padre Augusto Lívio

lidera as ações voltadas para a juventude e, por consequência, tem encabeçado os preparativos rumo à Jornada de julho.

Ele explica que as primeiras ações voltadas para o evento se dão desde o ano passado através de vigílias, refle-xões, e preparativo de vivência desses jovens. “A grande maioria da juventude que está indo, vai pela primeira vez ao evento. O nosso trabalho tem sido inten-so com orações, reuniões, reflexões e ações para a vivência daquele momento, que será único e inesquecível para a nos-sa juventude”, detalha o sacerdote.

E ele pode levantar as apostas para a grandeza do momento.

Padre Augusto também já esteve em uma das edições do Jornada e lembra que “é um encontro fascinante. Toda aquela juventude em torno da adoração e renovação da fé em Deus”.

O seu colega padre Flávio Augusto também usa a palavra “fascinante” para descrever o momento. “Se pensarmos que uma multidão de todo o mundo es-tará reunida no mesmo espaço, até po-deríamos supor que o idioma seja um fator de dificuldade. Mas muito pelo con-trário. Tudo acontece em consonância e em momentos de muita reflexão e fé”.

A presença do papa Francisco na Jor-nada Mundial da Juventude é, sim, apon-tada como um dos momentos de maior atenção e ansiedade da juventude que irá ao evento – não por acaso!

Na edição da Revista Domingo do dia 16 de fevereiro, conversamos com o jor-nalista mossoroense Everton Lima, que participou da Jornada, em 2011, sediada em Madrid, na Espanha. Mesmo sem contato direto e distante cerca de cinco metros do então papa Bento XVI, ele des-creve com muita emoção aquele momen-to. Primeiro por estar participando do

Page 9: Revista de Domingo nº 556

9Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

# Serviço27ª Jornada Mundial da Juventude

De 23 a 28 de julho

Rio de Janeiro

informações no Portal: www.rio2013.com

Twitter: @jmj_pt

Convite do papa Bento XVIo papa Bento XVi, antes de renunciar o papado, deixou aos jovens um convite para participar do evento no Rio de Janeiro e usou o Cristo de braços abertos como ilustração.

Religião

evento, em grupo com outros jovens ca-tólicos.

Depois pela comoção do rápido ins-tante de ver o líder de sua Igreja tão pró-ximo de si. “Você tem fé e, às vezes, acha que só você tem esse sentimento. De repente você encontra jovens do mundo todo que têm a mesma fé e sentimento que você tem”, pondera Everton, lem-brando que estava com o grupo de cole-gas quando viu o papôdromo passar dentro da área isolada.

“É natural que tenhamos toda uma euforia porque, afinal de contas, foi a

primeira vez que vi o papa de tão perto. A gente quer saber como é a maior liderança da Igreja Católica”.

O sentimento de Everton, certamen-te, é o mesmo que motiva milhões de brasileiros que sairão em romaria para atender o chamado da sua Igreja.

A HIstóRIA DA JORNADAEm 1984 foi celebrado na Praça São

Pedro, no Vaticano, o Encontro Interna-cional da Juventude com o papa João Paulo II, por ocasião do Ano Santo da Redenção. Na ocasião, o papa entregou

aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada.

O ano de 1985 foi declarado Ano In-ternacional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março, houve outro encontro internacional de jovens no Vaticano e no mesmo ano o papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude.

Todos os anos ela acontece em âm-bito diocesano, celebrada no Domingo de Ramos e, com intervalos que podem variar entre dois e três anos, são feitos os grandes encontros internacionais.

“A conhecida estátua do Cristo Redentor, que se eleva sobre aquela bela cidade brasileira, será o símbolo eloquente deste convite: seus braços abertos são o sinal da acolhida que o Senhor reservará a todos quantos vierem até Ele, e o seu coração retrata o imenso amor que Ele tem por cada um e cada uma de vós. Deixai-vos atrair por Ele! Vivei essa experiência de encontro com Cristo, junto com tantos outros jovens que se reunirão no Rio para o próximo encontro mundial! Deixai-vos amar por Ele e sereis as testemunhas de que o mundo precisa”.

Page 10: Revista de Domingo nº 556

10 Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

Música

O som da CopaMúsica da campanha de divulgação do pedhuá, apito indígena que substituirá as vuvuzelas, é de autoria do mossoroense André da Mata

)) Caxirola vai dividir o som com o

pedhuá

)) Pedhuá, apito de origem indígena que reproduz som de árvores

Page 11: Revista de Domingo nº 556

11Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

Música

André da Mata é músico e se considera apaixonado pelo samba. Cresceu ouvindo os

mais diversos gêneros musicais, do for-ró ao rock, mas foi no samba que se en-controu.

Músico multifacetado, André não só compõe com paixão e inteligência, como também desafia as cordas do seu cava-quinho, criando ritmos e harmonias diversas.

Aos 15 anos de idade, decidiu defen-der a bandeira do samba e organizou um grupo musical, que viria mais tarde chamar-se Samba Nobre .

Em 2008, o Teatro Municipal Dix-huit Rosado foi cenário para a gravação do seu primeiro trabalho autoral: o CD/DVD intitulado “Tá ficando sério” - fai-xa musical produzida em parceria com o carioca Sérgio Santies.

Não demorou muito e logo as músi-cas do CD/DVD estavam tocando em todas as rádios da cidade. A composição “Coração vagabundo” (André da Mata/Kinho) ganhou expressividade popular, chegando a ficar entre as mais pedidas nas rádios locais. A repercussão desse trabalho motivou o interesse de intér-pretes locais e regionais que passaram a gravar e solicitar outras composições autorais de André da Mata para inclusão em diversificados repertórios. A canto-ra paraibana Gitana Pimentel incluiu no seu primeiro álbum musical “Enfim Só...” quatro composições de André da Mata.

Recentemente, o cantor e composi-tor Mumuzinho, destaque no programa Esquenta da TV Globo, incluiu a com-posição “O tempo é mistério”, de André da Mata/Djow Lins, em seu primeiro álbum: “Dom de sonhar”, lançado pela gravadora Universal Music.

Em 2012, André da Mata participou da Primeira Mostra Cultural Exposam-ba, em São Paulo (SP), onde conheceu e firmou parceria com o renomado com-positor Maurição da Império Serrano e compôs “Sombra e água fresca” e “Che-ga de esculhambação”. Maurição é au-tor de vários sucessos gravados pelo cantor Zeca Pagodinho e parceiro fiel do poeta Arlindo Cruz.

Brincando com ritmos e tendências da música brasileira contemporânea, André da Mata compôs o sambanejo, uma mistura de samba com sertanejo. O compositor declara que sua intenção foi “criar algo fácil de ser cantado, sem ser pejorativo.” O autor faz alusão à des-contração e irreverência do jogador Neymar e brinca dizendo: “Imagine

quando Neymar dançar... Nos quatro cantos do Brasil, o sambanejo é sensa-ção...”

E, para homenagear o lutador brasi-leiro de MMA Rony "Jason" Mariano Be-zerra de Lima, cearense por nascimen-to e mossoroense por adoção, André da Mata, em parceria com Joaquim Neto, “Kinho”, compôs “Rony Jason, osso du-ro de roer”.

NA COPA DO MUNDOUma das suas mais recentes criações

foi um "jingle" para representar oficial-mente o pedhuá (apito de origem indí-gena que substituirá as vuvuzelas) na Copa do Mundo de 2014.

O cantor e compositor André da Ma-ta tem mais de 200 composições auto-rais inéditas. À frente do seu grupo Samba Nobre, também interpreta can-ções de autores consagrados. Como bom sambista que é, André da Mata valoriza muito o samba versado na veia - o par-tido alto - e termina sempre as apre-sentações da sua banda improvisando versos sobre os mais diferentes assun-tos, arrancando os aplausos dos que o ouvem.

André da Mata busca inspiração no trabalho e na obra de consagrados mú-sicos que são considerados ícones do samba. O seu inegável talento é a certe-za de que o samba não morrerá jamais.

)) André da Mata, compositor mossoroense autor da música de divulgação na Copa do Mundo

Page 12: Revista de Domingo nº 556

12 Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

RAFAEL DEMETRIUS

sua carreira

x

Comprar uma franquia tem se tornado o negócio do momen-to e atraído muitos empresários a pensar sobre o assunto e decidir entre abrir um negócio com temática própria ou in-

vestir em uma marca de sucesso. As vantagens são imensas. Para quem tem uma boa quantidade e dinheiro para investir, é interessan-te não partir do zero e já começar com uma marca de sucesso. Alguns gastos serão eliminados como divulgação da marca, campanhas de marketing e criação de produtos, já que a matriz é quem deve cuidar de tais ações e distribuir as franquias. O poder da marca deve ser muito levado em conta, pois marketing é o que levanta um negocio hoje em dia. Logo, começar com uma marca de sucesso em mãos e sua fama já prontos já é um grande passo a ser dado. Veja agora nos-sas 10 dicas para comprar sua franquia.

1 – Avalie a demanda para os produtos e serviços da franquia em questãoTodo o sucesso de um negócio gira em torno da demanda. Real-mente existem pessoas suficientes, na região em que você preten-de abrir a franquia, que comprarão seus produtos e serviços? Não se esqueça de ponderar fatores culturais, climáticos e o perfil da clientela. Uma franquia bem sucedida em uma região pode não ser tão boa em outra, por isso é muito importante fazer um plano de negócios antes de comprar a franquia.

2 – Avalie a concorrência para o segmento da franquia na região de atuaçãoQual é a concorrência na região em que você quer abrir a franquia para os produtos e serviços? Sua expectativa de vendas para o serviço ou produto da franquia está diretamente relacionada a concorrência para o segmento na região em que você pretende atuar. Não esqueça de avaliar a concorrência para produtos subs-titutos.

3 – Avalie o reconhecimento da marca da franquiaA marca da franquia em questão realmente tem um reconheci-mento na sua região? Grande parte do sucesso de uma franquia está no reconhecimento da marca, assim é preciso ter certeza de que a marca, apenas pelo nome já traz algo de positivo para o novo negócio, isto na sua região. É preciso certificar se de que a marca da franquia é conhecida positivamente e traz valor para as pessoas na sua região.

4 – Avalie sua capacidade e interesse em conduzir o tipo de negócioVocê está disposto e capacitado para conduzir este tipo de negócio da franquia. Faça um exercício de imaginação e imagine-se traba-lhando, como seria seu dia a dia nesta atividade e veja qual seu nível de satisfação. Faça um check-list das habilidades e conheci-mentos necessários para conduzir o negócio oferecido pela franquia e seja sincero ao responder. Eu posso tocar este negócio? Ou pos-so aprender rapidamente o que é preciso para conduzi-lo?

10 dicas para comprar uma franquia

5 – Como funciona e qual a abrangência do suporte oferecido pela franquia?Pergunte qual o suporte oferecido e se já está incluso no valor da franquia, verifique em detalhes se após a venda o franqueado terá suporte nas operações, marketing, vendas e finanças da fran-quia. Um fator de escolha pela franquia é a justamente o fato dela vir formatada, com maior possibilidade de sucesso e menos custos com aprendizado na realização dos processos operacionais.

6 – Analise o potencial de crescimento da franquiaVerifique se o mercado da franquia em questão se encontra em expansão, estagnado ou em retração. Quais as tendências para este tipo de negócio nos próximos anos? Caso você não tenha segurança para tomar a decisão faça uma pesquisa de mercado para determinar o tamanho do mercado e se ele suporta a en-trada de mais uma empresa no segmento. Alguns negócios sur-gem rapidamente, porém, por vários motivos, como: baixa bar-reira de entrada ou mudança nos hábitos de consumo, desapa-recem na mesma velocidade com que chegaram.

7 – Converse com alguém que já comprou a franquiaOutro passo muito importante para definir se realmente vale a pena comprar a franquia analisada é conversar com outros proprie-tários de outras franquias para avaliar o nível de satisfação, dicas e eventuais queixas dos mesmos. Procure você mesmo por estas pes-soas assim não corre o risco de que o franqueador lhe indique jus-tamente aqueles que estão satisfeitos com a franquia adquirida.

8 – Solicite ajuda jurídica especializada para avaliar o contrato A não ser que você seja um advogado especializado ou conhe-cedor da área jurídica será preciso solicitar ajuda especializada para avaliar o contrato que será assinado e suas respectivas obrigações originadas. É um compromisso muito sério e certa-mente vale cada centavo pago em tal ajuda.

9 – Avalie se é melhor comprar uma franquia ou iniciar uma marcaAlgumas franquias são grandes e de difícil formatação, com vários “segredos” do sucesso dos seus produtos e serviços, mas outras são simples o suficiente para que a compra de um siste-ma caro pode não valer a pena. Verifique todos os itens anterio-res e o passo seguinte a este para ponderar se o preço pago na compra da franquia será retribuído em forma de benefícios e dinheiro no caixa. Na análise financeira do negócio você conse-guirá friamente prever o retorno do investimento na franquia. Assim você poderá comparar o mesmo retorno do investimento caso opte por abrir uma empresa você mesmo sem comprar uma franquia e decidir pela melhor opção.

10 – Evite o maior erro cometido pelos franqueadosÉ importante saber que com uma franquia o estudo de mercado não será eliminado. Alguns empreendedores pensam erronea-mente que ao comprar uma franquia de uma marca famosa o sucesso está garantido e a falência não o irá atingir. Pensamen-to completamente errôneo. Quem está investindo deve sempre observar as tendências do mercado e saber se a concorrência está aumentando a nível sufocador. Os melhores negócios do mundo estão sujeito ao fracasso e o dono da franquia deve ter isso em mente e pensar na hora certa de partir para outro em-preendimento. No mundo dos negócios, abandonar o barco na hora certa não é ser covarde, mas ser esperto. Antes de comprar a franquia, é preciso analisar o ponto escolhido, concorrência na região, público alvo, investimento total, previsão de retorno do investimento, entre vários outros. Tudo isso depende do empre-sário que comprou a franquia, não dos donos da marca.

Page 13: Revista de Domingo nº 556

13Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

LUIZ CARLOS KLOSTER *

Quanto custa um hospital )(

* Luiz Carlos Kloster é palestrante, professor de informática, técnico em informática, consultor de vendas de TI e web design.

artigo

Envie artigos para esta seção pelo e-mail: [email protected]

Com os custos investidos na re-forma do Estádio Mané Garrin-cha, dá para construir 30 hos-

pitais completos para atender a mais de 1 milhão de pessoas cada um.

Pesquisando na Internet, encontrei o artigo do Constâncio Viana e refiz alguns cálculos e atualizei informações, che-gando à seguinte conclusão. Constâncio vasculhou alguns arquivos na internet e descobriu, em fontes bem confiáveis, que o custo médio para levantar uma estrutura hospitalar com cerca de 8.500m² de área construída, com todas as dependências necessárias para aten-der a uma população de 40 mil pessoas, com 160 leitos, sendo 12 para UTI, pron-to-socorro, triagem, farmácia, cozinha, lavanderia, ou seja, com toda a estrutu-ra necessária, custaria a preços normais sem superfaturamento ou desvios, R$ 14 milhões, já contabilizando os custos com central de ar condicionado, rede elétrica, telefônica, água e esgoto.

Com mais R$ 16 milhões, é possível comprar todos os equipamentos hospi-talares, incluindo os mais modernos do mercado, como também todas as mobí-lias necessárias a um hospital.

O custo anual com a mão de obra con-cursada e terceirizada, incluindo médi-cos, enfermeiros, anestesistas, seguran-ças, recepcionistas etc., seriam mais R$ 32 milhões por ano (R$ 2,67 milhões ao mês), considerando o salário de merca-do.

Resumindo: é possível manter um hospital de porte, com equipamentos de ponta por R$ 62 milhões no primeiro ano, atendendo a cerca de 600 pacientes por dia.

Só para fazer uma comparação sim-ples, a reforma do Estádio Mané Garrin-cha, que agora querem mudar de nome, vai custar aos cofres públicos R$ 1,015 bilhão, tudo isso para atender as exigên-cias da Fifa, e serão utilizados em 4 ou 5 jogos durante a copa do mundo. Depois disso, com o nível do futebol de Brasília

(DF), duas coisas devem acontecer: ou o estádio vai virar um imenso elefante branco ou o governo vai passar para a iniciativa privada "de graça" a adminis-tração desse bilionário estádio, que se tornará uma casa de show nas mãos de algum amigo do governador.

Com esse valor, poderíamos cons-truir mais de 30 hospitais, os quais aten-deriam regiões com população de mais de 900 mil pessoas. Se construídos em locais de alta carência e concentração de pessoas, poderíamos atender a mais de 1,2 milhão de pessoas.

Estamos falando de custo de um úni-

co estádio, de apenas uma das dezenas de obras da copa (metrô, praças, aero-portos, ruas e avenidas, rodoviárias etc.).

Serão construídos e reformados 12 estádios (custos acima de R$ 7 bilhões). No total estimado, serão mais de R$ 25 bilhões de investimentos até a copa de 2014.

Lembramos que a arrecadação dos jogos da copa não paga 10% do investi-mento, o qual foi tirado da saúde, da educação, da segurança, etc..

É isso mesmo que você quer para sua cidade e para o seu País?

Page 14: Revista de Domingo nº 556

DAVI MOURA

14 Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

adoro comer

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-RN) prorrogou o período de inscrição do edital da aprendizagem industrial até última sexta-feira, 22. Estão sendo ofertados 12 cursos em Natal, Mossoró, Santa Cruz e Caicó, nas áreas da construção civil, confecções, telecomunicação e informa-ção. O cadastro está sendo realizada pelo site gpsc.rn.senai.br até as 23h59. Há vagas para os seguintes cursos: Encar-regado de Obras, Eletricista de Manutenção, Auxiliar de Linha de Produção de Confecção, Operador Polivalente da Indústria Têxtil, Soldador Multiprocessos, Eletrônica, Au-tomação Industrial, Segurança do Trabalho, Mecânica, Edi-ficações, Panificação e Confeitaria.

O momento não é dos melhores para a marca Ades, da Uni-llver. Após o anuncio do recall de 96 unidades do suco Ades maçã de 1,5 litro fabricadas no dia 25/02/13, por contar substâncias que podem causar queimaduras, agora a em-presa sofreu um grande baque. A Agência Nacional de Vig-ilância Sanitária (ANVISA) determinou, nesta segunda-feira, a suspensão da fabricação, distribuição, comercializa-ção e consumo, em todo o território nacional, de todos os lotes dos produtos ‘alimento com soja’ da marca Ades local-izada em Pouso Alegre, Minas Gerais. De acordo com res-olução publicada no Diário Oficial da União (DOU), a punição aos produtos se deve “por suspeita de não atenderem as exigências legais e "regulamentares” do órgão. Notícia do administradores.com.br.

Cursos de Culinária no Senac

Produtos com soja da marca Ades são suspensos pela Anvisa

Almoço do Café Society

Chocolate branco não é chocolate

1

2

3

4

Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

No próximo dia 27, o blog Adoro Comer completa dois anos de existência. Muitas novidades, muitas comidinhas e alguns quilinhos a mais, mas com a certeza de um trabalho bem feito. Parece que foi de propósito, pois exatamente na mesma época do an-iversário, atingimos mais de 1.000 curtidas na nossa Fan Page, e isso é muito gratificante: sinal de muito trabalho, persistência e AMOR. E, claro, você, meu leitor, curtidor e devorador de guloseimas é um responsável! Que venham as 10.000! Detalhe: fique ligado no http://adorocomer.com porque com certeza vai rolar uma megapromoção!

2 anos de Adoro Comer

Há algumas semanas atrás, postei uma foto no Instagram sobre o almoço da Society, o que foi um espanto para algumas pessoas, já que a maioria acha que o local só serve café, bolos e similares. Altevir e Márcia pensaram em adequar um buffet com algumas boas opções para agregar valor e fazer que o movimento na parte da manhã seja tão bom quanto no final da tarde. E vamos lá: depois de uma cansativa man-hã de trabalho, o almoço deve ser prazeroso. Especialmente se vier com um gostoso café depois, para renovar as energias. As opções são inúmeras, passando pela culinária regional, como carneiro; massas italianas e outras opções mais sau-dáveis como salada e salmão. Visite: pertinho do hospital Wilson Rosado.

Agora que a Páscoa já está bem próxima, vamos quebrar um mito. O iG Comida explica que cada chocolate é de um jeito. Por causa da receita, da qualidade, do tipo, do fabricante. Mas todos têm sabor característico: de cacau. Apesar da consistência parecida, o branco é diferente. Tem poucas nu-anças, costuma ser bastante açucarado e não tem o tal gos-to em comum. Segundo especialistas, porque chocolate branco não é chocolate. "Ele não contém sólidos de cacau; apenas manteiga”, diz Diego Badaró, sócio proprietário da fabricante AMMA Chocolates . E aí está o ponto: na receita do branco não entra a pasta extraída do cacau. Só a gordura que se separa dela, quando o fruto é prensado para fazer o doce. E chocolate sem cacau é que nem goiabada de banana, fantasia. “Não que seja ruim", diz o chef pâtissier e choco-latier Diego Lozano . "Mas não é chocolate; é outro doce". Crises de identidade à parte, o produto faz sucesso. Qual o seu preferido?

Page 15: Revista de Domingo nº 556

15Jornal de Fato | DOMINGO, 24 de março de 2013

adoro comer adoro comer

Bacalhau à Gomes de SáINGREDIENTES MODO DE PREPARO

• O primeiro passo é dessalgar o bacalhau. Em uma vasilha grande, cubra o bacalhau com água geladinha e o deixe na geladeira, na parte de baixo. Deixe de 24 a 48 horas, dependendo do seu grau de afinidade com o sal;• Depois de tirar o couro e as espinhas, corte-o em postas grossas, de 4 dedos cada. Este é um tamanho bom para que ele cozinhe por completo e fique suculento ainda;• Em um refratário, coloque bastante azeite e faça uma cama com as batatas por cima. Logo depois coloque as postas de bacalhau;• Por cima, coloque porções generosas de cebola e pimentão;• Enfeite com os ovos, azeitonas, a salsa e, por último, dê um último banho de azeite;• Cubra com o papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido a 180º por cerca de 30 a 40 minutos;• O ponto do bacalhau é quando o garfo perfura o peixe sem dificuldade, abrindo as fibras de forma suave;• A sugestão de consumo é com arroz branco e com um bom vinho do Porto.

• Bacalhau (Como este prato é bastante simples, só requer montagem, dá pra fazer a quantidade que você quiser)• Ovos cozidos e cortados em pedaços grandes• Azeitonas• Cebola cortada em pedaços grandes• Pimentão cortado em pedaços grandes• Batatas cruas, cortadas e descascadas• Salsa para temperar• Azeite, muito azeite

Page 16: Revista de Domingo nº 556