revista de domingo nº 555

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Revista semanal do jornal de Fato

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Page 1: Revista de Domingo nº 555
Page 2: Revista de Domingo nº 555

Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Editor – Higo Lima• Dia gra ma ção – Ramon Ribeiro• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

A importância do conhecimento gerado dentro das universidades não pode ser aferido por nenhuma base de medição, tampouco em

números que demonstrem a sua proporção, se com-parada com outras instituições.

É no cotidiano que vemos o seu reflexo. Desde as soluções mais básicas para otimizar nossa rotina, per-passando ainda por ousadas – e necessária – base de pesquisa para resolver problemáticas que afligem a sociedade, seja na saúde do homem, na natureza, ou ainda nas reflexões do comportamento humano.

Uma cidade que tem na sua geografia uma insti-tuição dessa natureza, muito tem a comemorar, haja vista que nenhuma sociedade se desenvolve no mes-mo ritmo daquelas cuja mola é o conhecimento. Nes-sa edição, os três candidatos à reitoria da UERN aten-deram o convite da Revista Domingo e apresentam suas propostas para a Instituição. Um documento va-lioso para os aptos a votar, mas, sobretudo, para a sociedade, afinal, somos todos agentes de conheci-mento e diretamente beneficiados dos recursos in-vestidos ali.

Ainda nesta edição, leitor, conheça os destinos do RN que serviram de locação para as cenas da novela Flor do Caribe, às 18h, na Rede Globo.

Boa leitura.Higo Lima

editorial

Eleição na UERN

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Homem do campo

Colunista Davi Moura: Risoto de queijo

Nosso sol e mar é cenário para Globo

Rafael Demetrius:10 dicas para acabar a pressão no trabalho

Adoro comer

Paisagens

Coluna

p4

p14

p8

p 12

p10

São José e a esperança de inverno

Page 3: Revista de Domingo nº 555

3Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

JOSÉ NICODEMOS*

conto

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

Amaro costumava andar as ruas da noite, fizesse luar ou escu-ro. Um punhal à cinta. Era um

homem desses que se diz só temem os castigos de Deus. E ele próprio o dizia.

Nunca amanhecia sem uma estória de visão de alma do outro mundo, ou aparição de lobisomem. Já era conheci-do.

Naquele tempo almas penadas vaga-vam pelas ruas da noite, e lobisomens surgiam dentre as moitas escuras. Al-gumas vezes, era das esquinas ali rua que levava ao cemitério.

Amaro andava as noites sempre só. Sozinho e Deus, dizia. E ninguém duvi-dava de suas estórias, contadas ali na beira do cais, cedo da manhã. Barcacei-ro aposentado, chegava mesmo a mos-trar nos braços e no peito arranhões de unhas de lobisomem, lutas escabrosas.

Um bicho preto, parecido com um urso, orelhas enormes, de bicho ne-nhum. Punhaladas e mais punhaladas, mas é que nunca conseguia acertá-lo. O bicho desaparecia pras bandas do cemi-tério, roncando feito assim um porco acuado. Amaro corria atrás, o punhal na mão, e acabava perdendo-o de vista. .

Na manhã do dia seguinte ia ver o local da luta, nada de marca de sangue. \Marca nenhuma. Tudo limpo. O bicho tinha mesmo era parte com o Diabo. Só podia ser isso. Sentia o punhal entrar-lhe no couro, e nada.

As estórias de amaro

Ia sempre, nessa perseguição, até o portão do cemitério, que o bicho atraves-sava como se fosse uma cortina de fu-maça, e desaparecia. Coisa mesmo do Capeta. Mostrava nos braços lanhados o pelo em pé. Mas, na hora, não tinha me-do não. Nem se arrepiava assim. Virava bicho também, no sentido da fúria. .

Quando foi um dia, que foi uma noite, um outro corajoso da cidade resolveu-se a testar a coragem de Amaro diante do sobrenatural. Meteu-se numa capa pre-ta, pôs-se uns chifres de boi, bem amar-rados do alto da cabeça até debaixo do queixo, lá se foi esperar Amaro dentro de uma moita escura.

Noite escura, se não fosse o brilho morto da lua nova. Com pouco, escuro de meter dedo no olho. O arco da lua recolhido.

Lá vem Amaro, e o sujeito imitando

lobisomem se pôs a roncar, ajudado pe-la voz de natural saindo do fundo da gar-ganta. E foi logo saindo dentre a moita, à aproximação de Amaro. Queria ver mesmo se Amaro era corajoso de peitar coisas do outro mundo. Partiu pra cima de Amaro, feroz.

Bom de pernada, que era o seu forte de cabra macho, nunca enjeitando tou-cinho por ter cabelo, Amaro, de um só lance, certeiro, botou o aparente lobiso-mem estirado no chão, os chifres arran-cados. Era a primeira vez que derrubava um lobisomem na pernada. E cresceu em fúria, sangrá-lo. Um troféu – deve ter pensado assim.

Quando, escanchado em cima do bi-cho, Agora você morre, levantou o pu-nhal pra enterrá-lo na sangria, imobili-zou o braço no ar.

– Amaro, sou eu, Chico Caboré!

Amaro andava as noites sempre só. Sozinho e Deus, dizia. E ninguém duvidava de suas estórias, contadas ali na beira do cais, cedo da manhã.

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4 Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

Reitoria

Na próxima quarta-feira, 20, alunos, professores e servido-res do quadro técnico da Uni-

versidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) irão às urnas para escolher o novo reitor e vice-reitor que comanda-rão a administração da única Universi-dade do Estado. Com sede administrati-va em Mossoró, três nomes de professo-res se lançaram na disputa do maior cargo da instituição.

A Revista Domingo apresenta nas próximas três páginas (por ordem alfa-bética) um artigo escrito pelos próprios candidatos com as propostas para Uern na área de Ensino, Pesquisa e Extensão. As três vertentes representam o tripé

basilar das atividades acadêmicas. Os candidatos expõem pontos que eviden-ciam as dificuldades, mas também as potencialidades em cada uma das áreas em torno do mundo acadêmico.

A ramificação nas candidaturas é um reflexo da distribuição da Instituição pe-lo Estado. Pedro Fernandes é lotado no campus central e tem o apoio da atual gestão, liderada pelo então reitor Milton Marques de Medeiros. Do Campus Avan-çado de Pau dos Ferros, o professor Gilton Sampaio coloca pela segunda vez o seu nome à disposição. Já a professora Ana Dantas aparece como o nome de Natal, onde também dirige o campus da insti-tuição.

UERN vai às urnas

O escolhido terá pela frente o desafio de comandar o destino produtivo de uma Instituição que atende a mais de 10.500 alunos, espalhados em 8 campus (Cen-tral, em Mossoró; Assú; Pau dos Ferros; Patu; Natal; Caicó; Alexandria e Apodi) e 9 núcleos avançados (Areia Branca, Ca-raúbas, João Câmara, Macau, Nova Cruz, Santa Cruz, São Miguel, Touros, Umari-zal).

O voto tem peso diferenciado entre alunos, técnicos e professores. Esse úl-timo abocanha uma fatia de 70% da vo-tação, sendo o restante dividido igual-mente entre as duas categorias.

Para gerenciar uma instituição desse porte, o orçamento da Universidade é bem superior ao de muitas cidades do Estado – e ainda é pouco. Saltou de 65 milhões de reais, em 2005, para R$ 177 milhões no ano passado.

Na próxima quarta-feira, a Universi-dade irá escolher o seu décimo quinto gestor – ainda precisará da chancela da governadora Rosalba Ciarlini – para co-mandar os destinos de uma instituição nova, pouco mais de 40 anos, mas de importância capilar para o desenvolvi-mento do Estado.

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5Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

Ana Dantas

“Um novo modelo de gestão”AUern está presente em todas

as regiões do Estado, e pode assumir um papel de destaque

no desenvolvimento de projetos de en-sino, pesquisa e extensão e responder diretamente aos desafios impostos pelo desenvolvimento do Rio Grande do Nor-te. Mas ela ainda não é a Uern que que-remos, pois enfrenta uma contínua re-dução de suas potencialidades, median-te a imposição de um orçamento aquém de suas necessidades e sucessivos con-tingenciamentos de recursos. Isso re-percute diretamente na precarização do trabalho, no sucateamento da infraes-trutura e na fragilidade da assistência estudantil.

O enfrentamento dessa situação exi-ge uma gestão com iniciativas de arti-culação política e capacidade de lide-rança interna, bem como a implantação de um novo paradigma de gestão que impulsione a unidade institucional em torno de uma proposta de democracia plena, de compromisso social com o RN e de autonomia em todas as suas dimen-sões - inclusive financeira. Para implan-tar esse novo modelo de gestão, apre-sentamos um conjunto de propostas, que dividimos em 7 blocos:

1.º Relação com a comunidade: Visa à criação de dispositivos que facilitem o acesso à informação e permitam à ges-tão conhecer as demandas da comuni-dade interna e externa, a fim de respon-dê-las de forma ágil e satisfatória.

2.º Ensino de graduação: Consiste em oferecer condições e espaços não só para a produção e difusão do conheci-mento, mas também para formar indi-víduos com valores ético-políticos que possibilitem sua inserção nos espaços coletivos da sociedade; e dê a eles ca-pacidade para intervir nos processos de transformação social.

3.º Pesquisa e a pós-graduação: Nos-sa política responde aos desafios de consolidar os mestrados e criar cursos de doutorado na Uern, ampliando e dan-do maior visibilidade e impacto à pro-dução acadêmica dos pesquisadores. E, ao mesmo tempo, extrapolar a dimen-são do crescimento econômico priori-zando o desenvolvimento humano e social do RN.

4.º Extensão universitária: Visa o debate constante entre comunidade acadêmica e comunidade externa, de maneira a contribuir para o enfrenta-mento de problemas que fortalecem as

desigualdades sociais. Nossa ideia é concretizar, por meio da extensão, o compromisso social da Universidade.

5.º Gestão de pessoas: Objetiva a participação democrática na gestão, identificação e reconhecimento de com-petências e habilidades, além de pro-mover o exercício contínuo do diálogo entre os segmentos que compõem a co-munidade acadêmica.

6.º Assistência estudantil: Visa al-cançar uma maior qualidade no desem-penho acadêmico, a formação integral dos discentes e o desenvolvimento de ações para reduzir a retenção e evasão universitárias. Essa política também está articulada às demais políticas ins-titucionais.

7.º Infraestrutura: Contempla repa-ros, manutenção, conservação e cons-trução bem planejados. Elaboração de Planos Diretores para os campi, preser-vação ambiental e criação de locais fa-

voráveis ao trabalho e convivência entre as pessoas.

A Carta Programa da "Uern que Que-remos" pode ser encontradas na íntegra no site oficial da campanha: http://www.uernquequeremos.com.br

# Ana Lúcia Dantas

44 anos

Natural de Santana do Mato (RN)

graduada em Bacharelado em Física pela UFRN.

Mestrado e Doutorado em Física pela UFRN; Pós-Doutorado em Física pela Universidade do Colorado (EUA).

Está na Uern desde 1998

Atual diretora do campus de Natal

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Gilton Sampaio

Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

Proposta de uma emancipação socialAfirmamos que na UERN as

ações extensionistas ainda não têm recebido um tratamento

equitativo, quando comparado com o ensino e com a pesquisa. O nosso enten-dimento é de que a extensão deve ultra-passar os limites da prestação de serviços à sociedade e alcançar um patamar de emancipação social. Quando eleitos, as-sim propomos: ampliar ações de exten-são e cultura, valorizando o seu papel transformador; incentivar o desenvolvi-mento de práticas extensionistas vincu-ladas em articulação com o ensino e a pesquisa; estímulo à criação e à consoli-dação de núcleos e programas de exten-são, com carga horária (docentes e téc-nico-administrativos); ampliação da política de bolsas de extensão para alu-nos; instituiremos um fundo para finan-ciamento de ações de extensão; criação de canais de comunicação on line para informação das ações; efetivação de uma política de extensão nos Núcleos Avan-çados de Educação Superior; incentivo à política de desenvolvimento da cultura como expressão criadora e legítima, lo-calizada na própria vida universitária e na comunidade, em suas diferentes for-mas e manifestações, por meio de dife-rentes instâncias da UERN.

Para garantir o desenvolvimento da pesquisa na UERN ainda temos muito a fazer, para que criemos condições para os docentes produzirem conhecimentos e os alunos se iniciarem no campo da pes-quisa. Assim, propomos: criação e con-solidação de um fundo de pesquisa na UERN; regulamentação ética da pesquisa, com respeito às especificidades metodo-lógicas de cada área; estímulo ao desen-volvimento de pesquisas ligadas a pro-blemas locais, a interesses nacionais e à melhoria da qualidade de vida da popu-lação; incentivo à criação de periódicos (on line e impressos) em parceria com outras IES; ampliação e efetivação da po-lítica de editoração das Edições UERN; estímulo à realização de estágios de pós-doutorados (Brasil e exterior), com polí-tica de bolsas e de garantia de liberação e promoção de ações para a inserção de um maior número de alunos, técnicos e docentes; garantia da participação de do-centes, discentes e técnicos em eventos acadêmicos da área. Estímulo e inserção de grupos de pesquisa em redes de coo-peração internacional, nacional, regional e local, para fins de desenvolvimento ins-titucional e alargamento de parcerias, convênios e projetos de pesquisa.

Para uma política do ensino de gradu-ação e de pós-graduação, faz-se necessá-rio que a UERN disponha de recursos pa-ra implementação de novos cursos e me-lhoria das condições estruturais de fun-cionamento dos já existentes. A criação de novos cursos deve atender às necessi-dades da sociedade e não às conveniências e interesses de grupos políticos. O nosso compromisso é de assegurar o bom fun-cionamento dos cursos existentes com instalações adequadas, como laborató-rios, melhoria da estrutura e do acervo de nossas bibliotecas, residência estudantil, restaurante universitário, transporte, dentre outras, garantindo condições de permanência dos alunos dentro da uni-versidade, assim como proposto detalha-damente na nossa Carta-Programa.

# Gilton Sampaio

43 anos

Natural de Encanto/RN

graduado em Letras, Língua Portuguesa, inglesa e respectivas Literaturas pela UERN

Mestre em Linguística Aplicada (UFRN) e pós-doutorado em Estudos Comparados (França).

Está na UERN desde 1993

Professor, licenciado da função de diretor do Campus Avançado Prof. Maria Elisa de Albuquerque Maia, em Pau dos Ferros.

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7Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

Pedro Fernandes

Universidade para o futuroAUern encontra-se em um con-

tínuo processo de transforma-ção em busca da Universidade

para o futuro. Nosso plano de gestão tem sido construído num contínuo pro-cesso de reflexão e diálogo. Estamos procurando trabalhá-lo de modo a en-tender as necessidades de articulação entre os diferentes segmentos da Ins-tituição, bem como os aspectos estru-turais, organizacionais e funcionais que dificultam o avanço da Universidade.

A nossa Universidade tem uma im-portante missão de servir para a trans-formação da sociedade. Essa dimensão só será possível trabalhando as neces-sidades dos segmentos. Entendemos que não existe Universidade forte, com pós-graduação forte, sem ter uma gra-duação também forte e é por isso que focamos o nosso plano de gestão em buscar a excelência acadêmica. É pre-ciso reestruturar os projetos pedagógi-cos dos cursos, estimulando a reorga-nização dos seus Núcleos Pedagógicos e criar mecanismos que facilitem a mo-bilidade entre unidades de ensino da Instituição, de acordo com as necessi-dades acadêmicas, técnicas e científicas do aluno e do curso.

Temos como prioridade a perma-nência do aluno na Instituição. Nossa proposta é definir e reestruturar as es-tratégias para a permanência dos alu-nos nos cursos de graduação da UERN e definir uma política de estágio, a par-tir das diretrizes propostas para o ensi-no superior, e melhorar a articulação para a oferta maior de estágios durante a formação acadêmica. Também enten-demos ser necessário gestar uma polí-tica de capacitação continuada para o exercício da docência no ensino supe-rior.

No campo da pesquisa científica, propomos induzir uma política de ins-titucionalização e gestão dos projetos e pesquisa da UERN e definir uma políti-ca de pesquisa no que diz respeito ao apoio à iniciação científica e aos recém-doutores para o desenvolvimento de projetos institucionais. Também propo-mos a criação do programa Pesquisa em Movimento viabilizando as condições para a articulação e mobilidade externa de estudantes e pesquisadores, além de ampliar e fortalecer o apoio e infraes-trutura destinados aos grupos de pes-quisa e aos pesquisadores para atingir a excelência e consolidar a UERN como um locus de pesquisa.

A extensão universitária é um pro-cesso interdisciplinar, educativo, cien-tífico, cultural e político que promove a interação transformadora entre a Uni-versidade e outros setores da sociedade. Nesse entendimento, propomos esta-belecer mecanismos indutores do de-senvolvimento da extensão universitá-ria, estimulando a participação de do-centes, discentes, técnicos administra-tivos e agentes da sociedade, favore-cendo a inclusão de atividades que aproximem Universidade e sociedade, além de promover a diversidade cultu-ral, artística e esportiva e viabilizar o fortalecimento de uma política de ex-tensão a partir de programas estrutu-rantes nas áreas básicas que apresen-tam demandas de saúde, educação, trabalho, cultura, direitos humanos, meio ambiente e comunicação. Para is-so, é necessário estabelecer parcerias interinstitucionais, de modo a gerar re-

cursos e acordos que contribuam para o crescimento e divulgação das práticas extensionistas da UERN, sem deixar de fortalecer as atividades institucionais já consolidadas relacionadas à extensão na região.

# Pedro Fernandes

38 anos

Natural de Mossoró-RN

graduado em Ciências da Computação pela UECE

Mestre e Doutor em Engenharia Elétrica (Desenvolvimento de Software)

Está na UERN desde 1998

Professor, chefiou a pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação

Page 8: Revista de Domingo nº 555

8 Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

Paisagens

Flor do Caribe é a nova trama do horário das 18h da Rede Globo. O início do folhetim

é motivo de muita vaidade para os potiguares que diariamente se depa-ram com belas paisagens ressaltando o nosso sol e mar.

Parte do enredo se passa com nú-cleos de personagens nativos do inte-rior do Rio Grande do Norte. E, para dar maior verossimilhança, os atores do núcleo central passaram cerca de um mês gravando. Uma das principais locações, Vila dos Ventos é um dos destinos preferidos dos turistas. Os cenários incríveis que serviram de pano de fundo para os personagens da novela de Walther Negrão estão ao alcance de todos.

"Estou deslumbrada com a beleza desse lugar maravilhoso", descreve a atriz Grazi Massafera, sobre Pipa, ao site institucional da novela.

Já, em Genipabu, o cenário para os passeios de bugue foi o foco. A no-vela é escrita por Walther Negrão, com

direção de núcleo de Jayme Monjar-dim e direção geral de Léo Nogueira.

Confira na ilustração os principais pontos e destinos que servem de ce-nário para a trama global. “Só se faz lembrado quem se faz visto. Essa fra-se é muito pertinente ao turismo; é preciso que as pessoas conheçam, pa-ra que tenham interesse em visitar”, ressalta o secretário de Turismo do Rio Grande do Norte, Renato Fernan-des. Ele completa ainda: “O Rio Gran-de do Norte ganhou um presente de dimensão internacional, porque a abrangência da TV Globo vai levar nossas belezas para todo o País, mas também para diversos lugares do mundo”.

“Com esse ‘presentão’ para o tu-rismo do Estado, o nosso desafio será agora vincular a imagem das nossas belezas àquele material. Para isso, estamos organizando um plano de mídia e marketing para vender nossos destinos e, assim, atrair mais turis-tas”, detalhou Fernandes.

O nosso sol e mar

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9Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

PaisagensEditoria de Arte: Neto Silva

Page 10: Revista de Domingo nº 555

10 Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

Homem do campo

Fé em São José renova esperançaNovenário de São José termina na terça-feira, 19, data dedicada ao santo; o homem do campo renova sua fé na esperança de chuva, o que indica, na sabedoria popular, indicativo de bom inverno

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11Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

Homem do campo

Aparóquia de São José entra na reta final dos festejos de São José, que tiveram início no úl-

timo dia 9, na igreja da paróquia que leva o nome do santo, localizada na Rua Venceslau Braz, S/N, no bairro Paredões (zona norte).

Com o tema "São José, Fortes na Fé, Anunciamos o Poder da Vida", os feste-jos estão divididos em duas frentes: a programação religiosa, que ainda segue com o novenário até à noite desta se-gunda-feira, 18, e, na terça, a grande programação de enceramento do perí-odo.

Já a programação social trouxe no-vidade com a participação dos grupos comandados pelo Terço dos Homens da Casa da Mãe Rainha, que conduziu a visita da imagem de São José às carpin-tarias da cidade.

“A programação em alusão aos fes-tejos de São José acontece bem antes do período de novenas, quando peregri-namos com a imagem nas diversas car-pintarias da cidade, como forma de ho-menagear esses profissionais, que exer-cem o mesmo ofício de São José”, re-lembrou o padre Carlinhos.

Em todas as noites, antes da novena, um grupo religioso de viúvas promove o Terço de São José, às 18h30. Ainda há o terço na noite de hoje e amanhã.

Já na programação cultural e social, os festejos contam com a colaboração de escolas e cantores da terra, no espa-ço denominado Carpintaria Cultural. Hoje à noite, após a missa, a festa fica por conta da cantora Natali Vox e banda Abadala, e amanhã, no último dia de programação depois da missa, será a vez de a banda Pegada de Luxo animar os fiéis.

Este domingo será o dia de um dos mais importantes momentos da progra-mação com a realização da 1.ª Pedalada Ciclística de São José. Com saída mar-cada para as 7h30, serão percorridos 8,7km.

A concentração será na frente da Igreja São José e os participantes serão recepcionados com brindes, lanches e concorrerão ainda a três bicicletas. Pa-ra participar, o ciclista deve contribuir com um quilo de alimento não-perecível no ato da inscrição que acontece na se-cretaria da Igreja de São José.

O arrecadado com a doação será des-tinado ao Projeto Esperança e ao abrigo Amantino Câmara, que fica ao lado da igreja.

As novenas, que ocorrem hoje e amanhã, têm início às 19h30. Já, na

próxima terça-feira, dia do encerra-mento, será realizada a tradicional pro-cissão de São José, percorrendo as ruas do bairro Paredões, às 17h.

A festa de São José é um evento tra-dicional não apenas em Mossoró, mas em diversas cidades do Nordeste, isso porque o santo é considerado por muitos fiéis como padroeiro do homem sertane-jo, sendo bastante evocado por chuva.

Os fiéis esperam pelo dia 19 com atenção especial. A sabedoria popular dos católicos reza que, caso chova no dia de São José, é um indicativo de bom inverno.

O Rio Grande do Norte vem enfren-tando uma estiagem que já se prolonga desde o ano passado, daí a fé reforçada e um dia esperado com muita esperan-ça pelo sertanejo.

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12 Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

RAFAEL DEMETRIUS

sua carreira

xAs organizações trabalham em um cenário de redução de custos, mas, ao mesmo tempo, de aumento de pro-dutividade. As equipes, cada vez mais reduzidas, fa-

zem com que um volume grande de atividades seja destinado a um número reduzido de colaboradores. O trabalho sob pres-são acontece por questões de competitividade, desorganização da empresa e a ansiedade dos profissionais em relação ao tem-po. A bem da verdade, é que o ser humano sem pressão não produz. Claramente, se a empresa são tiver prazos, processo e rotinas, a tendência é que muitos profissionais percam o foco de suas atividades e se percam. A pessoa deve perceber que está trabalhando sob pressão quando as cobranças passam a ser superiores às suas atribuições. O aumento da demanda de trabalho, que transborda na rotina diária, faz com que certas atividades se tornem urgentes sem esta real necessidade. A administração do tempo é fundamental para o sucesso. Por conta da estrutura cada vez mais enxuta das empresas, existe uma jornada de trabalho ou uma série de atividades muito maior do que a capacidade do profissional. A organização é competência essencial e elencar as ações do dia a dia auxilia expressivamente na organização do tempo. O brasileiro tem a fama de procrastinar suas tarefas, deixa as atividades ‘para mais tarde’ e depois não sabe como administrá-las.

Tentar manter a calma para as tomadas de decisão é o primeiro passo a dar. Não adianta puxar os cabelos, fazer cara de louco ou começar a gritar. Quanto maior o desespero maior a chance de errar ou tomar uma decisão que pode se tornar um problema ain-da maior. Por isso na hora da pressão respire fundo, e procure manter a cabeça no lugar.

Para resolver as adversidades procure se comunicar o máximo possível. Para sua empresa funcionar bem faça reuniões periódicas, elas são importantíssimas para quem quer organização e eficiência. Não adianta esperar o fogo começar ou se alastrar para depois querer apagá-lo, às vezes pode ser tarde demais, é bem mais pru-dente evitar que o fogo comece.

Tente resolver apenas o que é controlável. Nada de achar que você pode ajudar todos os setores, que é capaz de resolver tudo. Na maioria das vezes os jovens agem por impulso, querem resol-ver todos os problemas da empresa e de forma mais rápida, mas acabam não resolvendo nada.

Um dos maiores problemas da pressão é relacionado aos prazos que são cada vez menores. Saiba que os prazos do trabalho são ditados pelo mercado, que está cada vez mais dinâmico, rápido e competitivo. Se o mercado precisa de uma solução amanhã não adianta a gente propor esta solução para daqui a seis meses que perdemos o negócio e consequentemente o dinheiro.

Saiba que ser produtivo significa gerenciar uma quantidade enor-me de informações e tomar atitudes com máximo de resultado e de aproveitamento do tempo. Quando te perguntam se você consegue trabalhar sobre pressão, o que estão te perguntando é se você é capaz de trabalhar de maneira organizada, veloz sem perder a cabeça e comprometer a qualidade.

Tente não atropelar as etapas do problema ou da tarefa. Procure analisar a raiz do problema, o caminho que você tem para seguir para realizar a sua tarefa e quanto tempo você levará até a escolha mais adequada ao problema. Decida rápido, mas não faça isso in-tuitivamente ou de forma precipitada, porque depois o dano pode ser bem maior.

Na hora de tomar a decisão sobre que tarefa fazer, procure prio-rizar o que deve ser feito. Anote em um papel todas as tarefas que você tem que fazer e o prazo para concluí-las. Enumere as ativi-dades mais importantes, as mais urgentes, aquelas que devem ser cumpridas obrigatoriamente, assim tudo ficará mais fácil.

Para quem pensa em subir na empresa, saiba que quanto mais alto a gente sobe na hierarquia, maior a pressão e responsabilidade que sofremos. O salário aumenta, mas as cobranças por resultado tam-bém são proporcionais. Para progredir devemos nos acostumar com isso. Quem quer subir em uma empresa tem que encarar os serviços e os prazos que aparecerem ou então corre o risco de ficar na mesma função, ganhando a mesma coisa e por muito tempo.

Quando o prazo da tarefa é curto demais, é evidente eu sempre tentaremos renegociar, um prazo mais razoável, mas nem sem-pre é possível, as vezes a resposta que está sendo aguardada tem que ser imediata. Em situações como essa, sugiro que caso não consigam aumentar o prazo, e o tempo que é dado não é suficien-te pra realizar a tarefa, então é melhor recusá-la. É melhor que aceitar e não cumprir os prazos.

Para finalizar saiba que conseguir trabalhar de forma eficiente não é nenhuma mágica, e por incrível que pareça tem mais a ver com calma e ponderação do que com pressa e stress. A grande verdade é que não ficamos estressados exatamente pelo “quanto” de traba-lho temos a fazer, e sim pela maneira como olhamos esta quantida-de e como reagimos a ela, por isso mantenha sempre a calma.

1ª Dica

3ª Dica

5ª Dica

4ª Dica

7ª Dica

9ª Dica2ª Dica

6ª Dica

8ª Dica

10ª Dica

10 dicas para acabar a pressão no trabalho

Page 13: Revista de Domingo nº 555

13Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

MARCOS ASSI *

Gestão de riscos: prevenir ou corrigir? )(

* Marcos Assi é consultor da Massi Consultoria, professor de MBA na FIA, Saint Paul, UBS

artigo

Envie artigos para esta seção pelo e-mail: [email protected]

Conversando com o assessor de gabinete do deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR), de-

batemos sobre a possibilidade de minha colaboração na inclusão de ementas à medida provisória 608, sobre Institui-ções Financeiras - Crédito Presumido e Distribuição de Dividendos. Além disso, aproveitamos também para falar sobre a Basileia 3 e chegamos à conclusão de que precisamos mudar nossa postura na Gestão de Riscos, pois somos muito mais corretivos do que preventivos. Será que exageramos?

Pela nossa conclusão, não, pois há algum tempo falamos em Gestão de Ris-cos, mas somente atentamos para mu-danças quando algum fato ocorre cau-sando transtornos, perdas de vidas e financeiras, crises de imagem, riscos sistêmicos, perdas materiais, entre ou-tras.

Vejamos alguns fatos relevantes: pre-cisamos de uma catástrofe em uma casa noturna para verificar que muitas outras não possuíam o mínimo de segurança contra incêndio e evacuação do local. Vamos a outro fato, estamos em época de chuvas e inundações. O que está sen-do feito para minimizar os riscos? Gas-tamos mais com ações de emergência e socorro do que com prevenção.

No que diz respeito às intervenções e liquidação de instituições financeiras, os correntistas correm o risco, e pelo jei-to são eles que ficam com o risco. É ver-dade que o órgão regulador não possui equipes suficientes para supervisão, já que depende muito da confiança na exe-cução de compliance pelos gestores de as referidas instituições executarem as regras.

Portanto, a Basileia 3 somente solici-ta que seja feita a Gestão de Riscos com maior transparência. Mas, como pode-mos confiar nas informações depois dos últimos escândalos de fraudes contábeis, má gestão e crimes contra o sistema fi-nanceiro ocorridos nos últimos anos?

Hoje, ser um gestor de compliance, controles internos, riscos e segurança da informação está um pouco complica-do em algumas organizações, pois mes-mo existindo as regras, sempre há al-guém atrapalhando o processo. Digo isso, pois um SCI (Sistemas de Controles Internos) é composto por normas, pro-cedimentos, sistemas e pessoas que, infelizmente em conversas com amigos, sempre negligenciam as normas, igno-ram os procedimentos, burlam os siste-mas e convencem outras pessoas a faze-rem o incorreto, mesmo que por um curto momento.

Quem nunca ouviu alguém falar "a

auditoria e o compliance vivem queren-do colocar regras no meu negócio" ou "esse negócio de gestão de riscos é coisa de auditoria, responde que estamos im-plementando" ou "faça a operação que eu abono a falta de contrato"? Agora me digam: quem assume o risco?

Portanto, trabalhar com prevenção é o caminho, pois o corretivo deveria surgir somente quando a prevenção não tenha contemplado o fato. Devemos cor-rigir e providenciar melhorias na pre-venção, afinal somente conseguimos dar importância na prevenção quando per-demos algo. Será que vale a pena correr o risco? Pense nisso.

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DAVI MOURA

14 Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

adoro comer

Em uma dessas manhãs, organizando umas gravações da Quixote para a rede Queiroz, descobri que no Hiper Queiroz eles também servem almoço. O peso é R$ 24,90 e as opções não são muitas, mas parecem bem gostosas. Fica a dica para quem almoça ou trabalha naquela região e não tem tempo de ir para casa ou até mesmo durante a sua feira na hora do almoço, já pode poupar tempo e comer por lá mesmo. O que me chamou atenção mesmo foram as opções regionais, como coração de galinha, linguiça de frango, feijão-preto e macax-eira. Detalhe para almôndega, para quem gosta de carne. Curti, agora falta experimentar!

O Açaí da Praça, aquele que fica no Inocoop do Alto de São Manoel, por trás da UPA, está com uma novidade. Para evi-tar que os clientes demorem demais a serem atendidos, Cecília – proprietária do local – resolveu inovar com o açaí self-service. Basta entrar, servir-se com a opção de açaí ou sorvete de diversos sabores (ou os dois ao mesmo tempo) e colocar as frutas, granola, docinhos e opções de cobertura que quiser. Claro que, além disso, o cardápio está funcio-nando normalmente, com as tapiocas, sanduíches árabes e até os frozen iogurts. A graça também fica por conta do ambiente rústico e acolhedor, além da música ambiente. Há entregas em domicílio, basta ligar para: (84) 3314 0684.

Almoço no Hiper Queiroz

Açaí Self-Service

Canacafé no Hotel VillaOeste

Álibi Lazer e Gastronomia

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Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

– A maior novidade do mês foi que o Adoro Comer voltou ao ar! Depois de mais de um ano afastados da telinha da TV Mossoró, retornamos com força total juntamente com o Presença, da querida Marilene Paiva. O programa é apresentado todo sábado, às 19h, na TV Mossoró - canal 7 na TV ab-erta e canal 24 na TCM. O formato será 6 blocos, sendo 3 liderados por Marilene, realçando a parte social; e 3 liderados por mim, sempre focando na gastronomia. Assista!

Davi Moura e Marilene Paiva, juntos

O espaço fica dentro do Hotel VillaOeste. Pontos positivos: estacionamento e segurança. Não há a preocupação como no centro da cidade. Você vai se sentir em casa já que o ambiente é todo trabalhado em tons rústicos amadeirados e bem intimista. Ao explorar o cardápio, a parte dos cafés logo salta aos olhos. O cappuccino, típica bebida italiana pre-parada com café e leite, é um dos mais pedidos, muito em-bora as opções de cafés mais compostos também existam. Há alguns pratos doces disponíveis para o consumo imedi-ato, como minitortas e o brigadeiro de colher. Os salgados também estão presentes: são quiches, tortinhas e até a cox-inha, mas com a massa feita de macaxeira. Outro diferencial do cardápio são os crepes e waffles, doces e salgados. Dentre tantos pratos gostosos, se eu pudesse escolher apenas um para repetir, com certeza absoluta seria o hambúrguer arte-sanal de salmão, delicioso. Visite: Av. Pres. Dutra, 870 – Mos-soró – (84) 3323-0300.

Tibau é a nossa prainha querida. Somos abençoados com um paraíso tranquilo a menos de 50km de distância e com Pa-trício Português, que resolveu reabrir o Álibi. O empresário transformou a parte mais alta em um restaurante fino e el-egante, com uma estrutura excelente, com vista para a praia, além de uma piscina que convida para o mergulho e um cardápio excelente, que foi elaborado pelo chef João Gomes. As opções culinárias são focadas em peixes e frutos do mar. Notícia para os fãs da loira gelada: além das marcas conhe-cidas, ainda há a Malzbier, Therezópolis, Budweiser e a ver-dinha Heineken. Destaque para o filé de peixe com crosta de ervas, um prato aromático e macio. Seu complemento é o purê de jerimum com queijo, excelente. Indico! Visite: fica na R. Nenê Cordeiro, em Tibau. Logo se vê o nome Álibi bem grande em destaque. Fica quase no início na ladeira que dá para a praia do Ceará. Contato: (84) 9450 1615.

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15Jornal de Fato | DOMINGO, 17 de março de 2013

adoro comer adoro comer

Rende 5 porções

Risoto de queijoINGREDIENTES MODO DE PREPARO

• Para começar, reserve os legumes que vai usar no caldo. Separe um pouco mais de 1 litro e meio de água (já que evapora) e coloque os legumes dentro. Usei tomate, cenoura, manjericão e coentro. O tempo de cozimento varia. Mas uma dica é olhar a cor da água: quando estiver mais escura, é porque já está bom;• Derreta 3/4 da manteiga e a cebola. Coloque o arroz e o sal e mexa até incorporar;• Acrescente o vinho e deixe secar (seca super-rápido! Fique ligado no ponto certo);• Misture o açafrão e 1 xícara do caldo de legumes. Vá cozinhando em fogo baixo até secar a água;• Atenção: o arroz arbóreo solta amido, por esta razão é bom sempre prestar atenção para a hora de acrescentar mais caldo de legumes. Vá tomando cuidado para não grudar no fundo da panela. É a etapa mais demorada;• Quando todo o caldo for acrescentado, acrescente o queijo, o resto da manteiga e mexa delicadamente até incorporar;• Após isso, deixe descansar cerca de 2 minutos com a panela aberta. O ideal é que seja servido quente, assim que sair do fogo.

• 4 colheres de sopa de manteiga• 1 cebola picada• 2 xícaras (café) de arroz arbóreo• 1 colher de chá de sal• 1 xícara de chá de vinho branco seco• 1/2 colher de sopa de açafrão em pó• 1 1/2 litro de caldo de legumes• 1 xícara de café de queijo ralado (eu utilizei 7 fatias de queijo muçarela picadinhas)

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