revista de domingo n° 546

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Revista semanal do jornal de fato

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Page 1: Revista de Domingo n° 546
Page 2: Revista de Domingo n° 546

Jornal de Fato | DOMINGO, 13 de janeiro de 2013

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Dia gra ma ção – Rick Waekmann• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

A cada dia, as mulheres estão conquistando mais espaço na sociedade, comandando famílias e até mesmo assumindo cargos importantes em gran-

des empresas. Seguindo essa tendência, a Polícia Militar do Rio Grande

do Norte tem implantado uma política de valorização da mulher. Com base nessa política, a PM/RN nomeou duas oficiais para postos importantes do alto escalão da corpo-ração, fato inédito nos 177 anos de sua história.

A revista Domingo traz um perfil das duas oficiais que afirmam não temer os desafios inerentes aos cargos.

Esta edição também traz uma matéria sobre o maior banco genealógico do mundo, mantido pela Igreja dos Mór-mons. Membros da religião explicam os objetivos do arqui-vamento desses registros.

Boa leitura, Nara Andrade

editorial

Valorização

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Genealogia

Colunista Davi Moura: Bacalhau à trasmontana

Pela primeira vez na história da Polícia Militar do RN, mulheres são nomeadas para alto escalão

Rafael Demetrius da dicas para economizar na compra do material escolar

Adoro comer

Valorização

Coluna

p4

p14

p6

p 12

p9

Igreja dos Mórmons possui maior banco genealógico do mundo

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3Jornal de Fato | DOMINGO, 13 de janeiro de 2013

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

Separada do marido havia cinco anos, por aí, moça e bonita, Te-resinha não queria saber de

outro homem, e não lhe faltavam olhares seriamente interessados. Não era que lhe fizesse tanta falta, o marido. Razões de um grande amor, não. Questão ínti-ma. De outra natureza. Dizia, explican-do-se.

Com a separação, não deixara porém de ir às festas do clube social da cidade, temperamento alegre e expansivo. Sem-pre na companhia de um primo solteiro, ali pela mesma idade, de nome Airton, que, havia tempo, acumulava eleições pa-ra a diretoria do clube. Conveniência de simples amizade. Nada mais que isso.

Nenhuma aparência que, no caso, desse lugar a suspeitas, as más línguas também não se ocupavam dessa relação entre os primos, que vinha de bem antes da separação de Teresinha. Demais, Air-ton era noivo, casamento marcado.

Como Teresinha se recusasse a dan-çar com outro qualquer, temor de boa-tos, ou o que lá fosse, Airton dividia com ela as vezes da noiva. Numa dessas ve-zes, falou-lhe qualquer coisa bem ao ouvido e o toque, nada intencional, dos lábios no lóbulo da orelha de Teresinha fez correr-lhe pelo corpo todo uma sen-sação que nunca experimentara às ca-

O ponto fraco

JOSÉ NICODEMOS*

conto

rícias do marido. Um quase orgasmo. Empalideceu,

trêmula. A carne estremecida. Recla-mante.

Homem experiente com mulheres, Airton o notou e muito naturalmente excitado repetiu o gesto, agora intencio-nalmente, com o auxílio da ausência da noiva que, naquela noite, cólica mens-trual, não pôde ir à festa, podia ir com Teresinha.

Ainda aquela sensação de quase go-zo carnal, consumou-se nela, inevitavel-

mente, o clímax. Teresinha apertando-o contra o busto ofegante, as pernas qua-se sem governo.

Airton esforçando-se por disfarçar a “masculinidade”, colando-se às coxas de Teresinha, na cumplicidade da penum-bra e da orquestra. De volta para a mesa, sorriam-se, meio assim sem graça, como quem se desculpa de alguma coisa.

Numa palidez femininamente meiga e lânguida, repousada, olhos de mel, com licença de José de Alencar, Teresinha sentia-se mulher pela primeira vez.

Como Teresinha se recusasse a dançar com outro qualquer, temor de boatos, ou o que lá fosse, Airton dividia com ela as vezes da noiva.

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4 Jornal de Fato | DOMINGO, 13 de janeiro de 2013

entrevista

MARCELO QUEIROZ

Por Nara AndradePara a Revista Domingo

Até 2014, Fecomércio

deverá abrir 17 mil vagas em

cursos gratuitos

Nascido em Natal, em 1963, o empresário Marcelo Fernandes de Queiroz é presidente da rede de farmácias Unifarma e, também, do Sistema Fecomércio RN. É formado em Economia, pela Univer-sidade Potiguar (UnP). Em entrevista à revista Domingo, Marcelo Queiroz conversou sobre o traba-lho desenvolvido pela Fecomércio no RN, fazendo uma avaliação dos resultados alcançados em 2012

e os projetos para o ano que se inicia, falou sobre o Circuito Verão, realizado durante o mês de janeiro, levando para os veranistas atrações esportivas, culturais, recreativas e de saúde em diferentes locais do RN, e ressaltou a importância da qualificação profissional, inclusive como forma de se preparar para obter bons resultados durante a realização dos jogos da Copa do Mundo 2014, já que Natal é uma das cidades-sede do mundial.

DOMINGO – Qual a sua avaliação em relação ao trabalho desenvolvido pela Fecomércio em 2012?

MARCELO QUEIROZ – Este foi, para nossa alegria e orgulho, um ano de tra-balho intenso, muito efetivo e eficaz. An-tes de mais nada, é preciso lembrarmos que o Sistema Fecomércio é mantido ex-clusivamente com recursos dos empre-sários do Comércio de Bens e Serviços. Dito isto, ratifico que temos também grandes realizações aqui em Mossoró em 2012, dignas de serem comemoradas e exaltadas. O Senac, por exemplo, formou cerca de quatro mil profissionais em di-versos cursos somente aqui. Isso repre-

senta 13% dos 30 mil profissionais que formamos em todo o estado. Deste total, aproximadamente 800 foram em vagas gratuitas, em programas como o PSG e o Pronatec. Além disso, foi daqui do Senac Mossoró que saiu a aluna Juliana Leslye de Araújo Aciole, que, aos 18 anos, foi a ganhadora da WorldSkills Americas 2012, na ocupação Cabeleireiro. A com-petição internacional, de ensino técnico e profissional, recebeu 216 alunos de 20 países, entre os dias 12 e 18 de novem-bro, em São Paulo, e ocorreu em paralelo à 7ª Olimpíada do Conhecimento 2012. Durante a competição, Juliana partici-pou de provas que testaram habilidades

desenvolvidas durante sua formação, nas áreas de corte, coloração e finaliza-ção, a partir de padrões internacionais de qualidade. Natural do município de Baraúna, desde março de 2012, Juliana mantinha uma intensa rotina de treina-mentos nos laboratórios do Senac Mos-soró, acompanhada por instrutores da instituição. Além disso, nós mantemos aqui em Mossoró uma unidade do Sesc Cidadão que, desde 2008, trabalha com cerca de oitenta crianças em situação de risco. Lá, oferecemos a eles, entre outras coisas, reforço escolar, complemento ali-mentar (para as crianças e seus pais, em um formato consagrado de atendimento

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entrevista

global à família, como forma de resgate social). O Mesa Brasil, por exemplo, dis-tribuiu quase 40 mil quilos de alimentos arrecadados junto aos parceiros a enti-dades. Este volume beneficiou quase 45 mil pessoas atendidas pelas institui-ções beneficentes localizadas na região. Através do Projeto Ver para Aprender, ofereceremos consultas oftalmológicas e doamos os respectivos óculos a mais de 400 pessoas ao longo do ano, a maio-ria estudantes carentes. Literalmente, ampliamos a visão e as possibilidades destas pessoas, com a intenção de que elas possam melhorar de vida através de seus próprios esforços. Encerramos o ano trazendo para cá mais uma edição do Mérito Jessé Freire, através do qual nós oferecemos um troféu – que leva o nome de um dos maiores líderes empre-sariais deste estado - aos empresários que mais se destacaram naquele ano em seus respectivos segmentos. Junto com a entrega, este ano nós promovemos, pela segunda vez aqui em Mossoró, o es-petáculo “Clássicos do Baião, Tributo a Gonzagão”, a nova etapa do consagrado projeto “Parcerias Sinfônicas”.

Nunca é demais lembrar que todas as nossas ações chegam até aqui também pelas mãos do Sindicato do Comércio Va-rejista de Mossoró, presidido pelo meu amigo Jair Queiroz. O Sindicato é, cada vez mais, a casa, o ponto de apoio e de respaldo de cada empresário do comércio, dos serviços e do turismo desta cidade.

E O que a Fecomércio espera para 2013?

MUITO trabalho. E que, finalmente, os investimentos públicos sejam reto-mados, ampliados. Isso iria oxigenar o mercado com injeção de novos recursos. O turismo também precisa ganhar mais atenção de todas as esferas de governo, porque ele, sobretudo em nosso estado, é um grande indutor para o crescimento econômico. Estamos otimistas, esperan-çosos. Ainda não dá para falar em nú-meros. Mas esperamos e trabalharemos para um 2013 melhor.

O COMÉRCIO fechou 2012 em alta, registrando crescimento de 6,4% em re-lação ao ano anterior. Qual o setor que mais se destacou no ano passado e qual a expectativa para 2013?

NA REALIDADE, este número ao qual você está se referindo é o dado da Sera-sa, para o varejo nacional e que nós não consideramos como oficial. Preferimos levar em conta os números do IBGE, que são mais abrangentes e trazem dados estaduais. Por eles, só temos dados até outubro. Até aquele mês as vendas do Comércio Varejista Ampliado emplaca-ram alta de 7,4% sobre o mesmo período de 2011. De uma maneira geral, 2012

foi um ano difícil. Faltaram investimen-tos públicos, o que levou o volume de recursos em circulação a ser menor do que o que poderia. Somando-se isto ao fato de que tivemos poucos investimen-tos no turismo, sobretudo na divulgação do nosso destino, levou o setor certa-mente a ter números bem mais modes-tos do que poderia. Mesmo assim, após contabilizados os meses de novembro e dezembro, a nossa expectativa é que as vendas no ano de 2012 devem ficar en-tre 8% e 10% maiores que em 2011. No quesito emprego, temos os números até novembro. Até lá o segmento contabili-zava 11.946 novos empregos com cartei-ra assinada gerados, exatos 800 postos a mais que aqueles abertos até novembro de 2011. Além disso, o volume acumula-do até novembro de 2012 já é maior que os 11.660 empregos abertos pelo setor em todo o ano de 2011.

O SENHOR se reuniu nesta semana com o secretário de Turismo e Desenvol-vimento Econômico de Natal, Fernando Bezerril, e outros representantes de ins-tituições ligadas ao setor de turismo. A Fecomércio tem algum projeto para ala-vancar novamente o turismo em Natal?

FOMOS lá para ratificar nosso apoio ao nome de Bezerril para conduzir a pas-ta. Fui acompanhado de diversos empre-sários e líderes do setor, boa parte deles componentes da Câmara Empresarial do Turismo da Fecomércio. O grupo reforçou o apoio e parceria ao trabalho a ser de-senvolvido pelo secretário. Natal é uma cidade turística, e este trabalho precisa do apoio de todos. Além do mais, se o turismo vai bem, o comércio sente este reflexo positivo. O secretário Fernando Bezerril deixou claro que a orientação do prefeito Carlos Eduardo é que seja feito um trabalho em parceria com as mais di-versas entidades. Temos uma expectati-va bastante positiva em relação ao traba-lho a ser realizado por Fernando Bezerril. Trata-se de um profundo conhecedor do Turismo da capital, dos seus potenciais e seus gargalos. Se ele tiver, como espera-mos, a estrutura e o apoio necessários, não temos dúvidas de que realizará um bom trabalho.

A FECOMÉRCIO está realizando mais uma edição do projeto Circuito Ve-rão. Quais os objetivos do projeto?

BOM, foi aqui, em Tibau, que tudo começou. Desde 2007 realizamos este evento aqui. Foi daqui que ele se repli-cou em Natal, e depois em Pirangi e Cai-có. Aqui em Tibau este ano, o circuito acontece apenas neste final de semana. Ele foi aberto em Pirangi, no final de se-mana de 5 e 6 de janeiro. Nos dias 19 e 20, vamos levar a estrutura para Caicó, na Ilha de Sant’Ana. É uma superestru-

tura, com atrações esportivas, culturais, recreativas e de saúde, dentro do Cir-cuito Verão. No Circuito Saúde, a equipe do Sesc estará oferecendo ao público os serviços de medição do índice glicêmico, aferição da pressão arterial e cálculo do IMC (índice de massa corporal). No es-paço de nutrição, o público se refrescará com os sucos nutritivos, além de receber orientações sobre alimentação saudável. Há ainda atividades recreativas; como jo-gos, pintura na pele, parede de escalada, piscina de bolas, oficina de balão, cama elástica, gincanas, torneios de peteca de futebol de sabão. No esporte, as atra-ções serão os torneios de vôlei de praia e beach soccer. Aqui em Tibau, teremos como atração musical o show da banda Samba Nobre, que acontece no domingo (13), às 15h. A programação completa do evento está disponível no site: www.sescrn.com.br. Com o Circuito Verão, o Sistema Fecomércio leva sua estrutura à beira-mar, promovendo o bem estar dos comerciários, seus dependentes e da população em geral através de ativida-des de esportes, lazer, cultura e cuida-dos com a saúde. No ano passado, foram mais de 50 mil pessoas que participaram das mais de cem horas de atividades nos três pólos. Este ano, pretendemos supe-rar estes números, ratificando o sucesso da iniciativa de oferecer toda esta supe-restrutura, gratuita, à população.

OS POTIGUARES já despertaram para a importância da busca por qualifi-cação profissional ou muita gente ainda deixa para se qualificar depois do surgi-mento da oportunidade de trabalho?

PODEMOS dizer que as pessoas já despertaram para a importância da qua-lificação profissional. Só no Senac, for-mamos mais de 30 mil profissionais em 2012. Deste total, mais de 10 mil em vagas gratuitas. Até 2014, deveremos abrir um total de mais de 17 mil vagas gratuitas nos mais diversos cursos, todos de excelência, oferecidos pelo Sistema Fecomércio RN, através do Senac.

MUITO se fala nas vantagens de ser um dos estados-sede de jogos da Copa do Mundo 2014. O que é preciso ser fei-to para que o RN tenha bons resultados com esse evento?

QUALIFICAR nossa mão-de-obra e nossos empresários. E é isto que temos procurado fazer. Além disso, é preciso que as obras possíveis de mobilidade efe-tivamente saiam do papel. Elas têm um ganho duplo para o estado. O primeiro é o legado que deixam. O segundo é que elas funcionam como injeção de recursos no mercado. Exatamente aqueles recursos dos quais o nosso segmento sentiu tanta falta em 2012. Eles precisam voltar a cir-cular e esta é uma ótima oportunidade.

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6

Valorização

Jornal de Fato | DOMINGO, 13 de janeiro de 2013

Pela primeira vez na história da PM/RN mulheres são nomeadas para postos no alto escalão da corporação

Mulheres no comando

Fran

kie

Mar

cone

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Valorização

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PM/RN) vive um mo-mento singular nos seus 177

anos de história, com a nomeação de du-as mulheres para postos do alto escalão da corporação. Na última semana, a ma-jor Maria Tereza Melo dos Santos Boggio assumiu o comando do 1.º Batalhão da PM em Natal, já a capitã Edmeiry Neves Cassiano, foi nomeada para o comando da Companhia de Policiamento com Cães, do Batalhão da Polícia de Choque (BPCHOQUE). Essa é a primeira vez ao longo de toda a história da PM/RN que essas funções são assumidas por mulhe-res.

O comandante geral da PM/RN, coro-nel Francisco de Araújo Silva, explicou que a nomeação das oficiais para o alto escalão da corporação faz parte de uma política de valorização da mulher, que vem sendo implantada Polícia Militar. O coronel comenta que a decisão mostra a igualdade institucional e que as mulhe-res são capazes tanto de assumir postos administrativos quanto operacionais.

“Depositamos total confiança já que as oficiais estão habilitadas para a fun-ção”, frisa.

De acordo com o coronel Araújo, a nomeação das oficiais servirá de incen-tivo para outras mulheres da PM a gal-garem melhores postos dentro da corpo-ração.

Araújo afirma que ainda existe uma diferença muito grande entre o número de homens e mulheres na PM/RN. A cor-poração possui 9.200 homens e apenas 200 mulheres. Para o coronel, além da profissão não atrair muitas mulheres, essa diferença também pode ser expli-cada pela limitação de vagas para mu-lheres em concursos da PM.

“Os concursos limitavam vagas para mulheres. Teve concurso com mil vagas para homens e apenas 50 para mulheres, e mesmo assim não houve candidatas interessadas pelas vagas. Estamos plei-teando um concurso com 120 vagas sem definição de sexo, como uma alternativa para começar a diminuir essa diferença”, comenta.

cOMANDANtE DO 1.º BAtALHãOCasada e mãe de um casal de adoles-

centes, a natalense Maria Tereza Melo dos Santos Boggio, de 46 anos, mais co-nhecida como “Major Tereza”, tem qua-se metade de sua vida dedicada ao ser-viço militar, ingressando na corporação em 1989, depois de ter desistido do cur-so de Fisioterapia na Universidade Fede-ral do Rio Grande do Norte (UFRN), nos últimos períodos.

Filha de policial, diz que o interesse em entrar para corporação surgiu da ad-

)) No comando do 1.º BPM, em Natal, major tereza não acredita que vá sofrer preconceito por ser mulher

)) comandante da cPcães, capitã Edmeiry, diz que risco é inerente à profissão de policial

miração que tinha pela profissão de seu pai.

“Apesar de meu pai querer que eu me formasse em fisioterapia decidi seguir seus passos e fui apoiada pela minha mãe. Todos os meus irmãos também são policiais. E meu pai hoje é feliz, pois ama-mos nossa escolha”, conta.

Apesar de preocupados com a res-

ponsabilidade e a exposição que o novo cargo possui, os familiares da nova co-mandante do 1º BPM apoiaram a sua decisão confiantes de que ela cumprirá a tarefa com zelo e paciência.

Desde que ingressou na Polícia Mili-tar, depois de ser aprovada em 1º lugar no concurso público prestado em 1986, a Major Tereza assumiu diversas funções

Frankie Marcone

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Valorização

Oficiais SuperioresCoronel Tenente-CoronelMajor

Oficial IntermediárioCapitão

Oficiais Subalternos Primeiro-TenenteSegundo-Tenente

Praça EspecialAspirante

PraçaSubtenente

9.200 policiais homens

200 policiais femininos

Major tereza comandará 300 policiais

capitã Edmeiryterá cerca de 100 policiais subordinados

HIERARQUIA DA PM

NÚMEROS

POlIcIAIS SUbORDINADOS

importantes, até ser nomeada Coman-dante do 1.º Batalhão da PM/RN, em Na-tal, considerado um dos mais complexos da capital, responsável pelos bairros das Rocas, Brasília Teimosa, Santos Reis, Ri-beira, Petrópolis, Tirol, Cidade Alta, Paço da Pátria, Mãe Luiza e parte do Ale-crim.

A major Tereza é formada em Direito, pós-graduada em perícia criminal, e atu-almente está se pós- graduando em ges-tão e organização escolar.

A notícia que assumiria o Comando do 1º BPM, em Natal, chegou através do comandante geral da PM/RN, coronel Francisco Araújo. A major frisa que em nenhum momento pensou em recusar o cargo.

“Quando fui promovida por mereci-mento a major em 2002 já sabia que a qualquer momento poderia assumir tal função, tendo em vista que em outras polícias no Brasil, mulheres já assumi-ram grandes comandos. Caminhamos e lutamos por igualdade profissional a par-tir do momento que ingressamos na vida militar. Para o estado é inédito, alguém tinha que ser pioneira, assim fui desig-nada e escolhida pelos coronéis da PM/RN”, relata.

A nova comandante do 1.º BPM diz que não acredita que vá sofrer com o pre-conceito, já que para ela, a PM/RN é qua-lificada e renova-se a cada dia, e não acredita que o potencial dos oficiais seja avaliado com base no sexo, e sim pelos resultados alcançados.

A major Tereza encara a busca por resultados em curto prazo como um de seus seu principais desafios.

POLIcIAMENtO cOM cãESSem temer os riscos inerentes à pro-

fissão, a capitã Edmeiry Neves Cassiano, de 34 anos, diz que está feliz com a sua nomeação para o Comando da Compa-nhia de Policiamento com Cães. Segundo a Capitã Edmeiry, que será responsável por comandar ações nos estádios de fu-tebol e intervenções em unidades prisio-nais, até mesmo em caso de rebeliões, o risco é inerente à profissão do Policial, que com treinamento e preparação cons-tante está sempre pronto para se prote-ger e proteger os cidadãos.

A natalense Edmeiry Neves Cassiano é casada e mãe de uma criança de 8 anos. Formada em Administração, no curso de Formação de Oficiais (Bacharelado em Segurança Pública), ela também é espe-cialista em Segurança Pública na Polícia Militar da Paraíba.

A Capitã Edmeiry conta que soube da nomeação para o comando da Compa-nhia de Policiamento com Cães, do BP-Choque, através do Boletim Geral da Polícia Militar, divulgado no último dia 2 de janeiro.

“Já havia sido cogitada a ideia da mi-nha ida para o BPChoque, mas só tomei conhecimento que iria para o CPCães com a divulgação do boletim. Fiquei ex-tremamente feliz com a esse novo desa-fio em minha profissão, espero poder atender as expectativas de todos que

confiaram em mim. Quero fazer a dife-rença e sei que só conseguirei com mui-to trabalho, esforço, dedicação e apoio dos policiais que compõe a CPCães. Mi-nha família ficou feliz e me deu muito apoio, em especial meu pai e meu espo-so, que vibraram com minha nova reali-dade”, comenta.

Assim como a Major Tereza, a Capitã Edmeiry afirma não acreditar que vá so-frer algum tipo de preconceito por ser mulher, e que o fato de terem sido no-meadas representa a confiança do alto comando em relação à capacidade que tem para assumirem as funções.

Para a nova comandante da CPCães, o seu maior desafio será fazer a diferen-ça, proporcionando condições para que a Companhia possa crescer cada vez mais, pois é digna de admiração dos po-liciais e da sociedade.

A capitã Edmeiry também decidiu ingressar na Polícia Militar, inspirada pe-lo exemplo de seu pai, o capitão Cassiano, do Quadro de Oficiais de Administração (QOA). Ela ingressou na PM, no Curso de Formação de Oficiais, em 1997, além das demais funções que desempenhou, es-teve no comando da Companhia de Polí-cia Feminina entre 2006 e 2012 coman-dou, de onde saiu para cursar a pós-gra-duação em Segurança Pública, em João Pessoa/PB, retornando agora para assu-mir o comando da CPCães.

)) comandante-geral, coronel Araújo, diz que nomeação faz parte da política de valorização das mulheres na PM/RN

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9Jornal de Fato | DOMINGO, 13 de janeiro de 2013

Genealogia

Conhecendo antepassadosIgreja dos mórmons possui maior banco genealógico do mundo, que pode ser acessado por qualquer pessoa, independente da crença religiosa

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10 Jornal de Fato | DOMINGO, 13 de janeiro de 2013

Genealogia

)) Presidente da Estaca de Mossoró, Nipson torres

)) Sede Mundial dos centros da História da Família, em Salt Lake city, EuA

Tendo como um dos princípios fundamentais a importância do fortalecimento das famílias, a

Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mais conhecida como Igre-ja dos Mórmons, possui hoje o maior banco de dados genealógico do mundo.

As pesquisas sobre a genealogia das famílias são realizadas através dos Cen-tros de História da Família (CHFs), coor-denado pela Sociedade Genealógica de Utah, sediado na cidade de Salt Lake Ci-ty, nos Estados Unidos da América.

Os dados genealógicos são armaze-nados em microfilmes de registros de cartórios, igrejas e até cemitérios de di-ferentes cidades ao redor do mundo. Entre os documentos arquivados estão registros de nascimento, certidões de óbito e até registros de batistério e de casamentos.

A maior parte do arquivo genealógi-co encontra-se guardado em caixas-fortes escavadas em uma montanha de granito nos arredores de Salt Lake City, no estado americano de Utah. Além dos

microfilmes, a montanha atualmente guarda grandes servidores, que arma-zenam quase 1 trilhão de registros de pessoas. O número é alto por haver re-petição de nomes nos registros.

Os CHFs funcionam nas Estacas, que são os templos principais da igreja dos Mórmons em cada região.

O presidente da Estaca de Mossoró, Nipson Torres de Araújo, explica que qualquer pessoa que tiver o interesse de pesquisar a história de sua família pode procurar um desses centros, indepen-dente da religião.

“O propósito da igreja é fortalecer as famílias, conhecer a história dos ante-passados, criar um laço de amor e união através do laço de amor e união, de res-peito com os membros da família que você não conheceu”, comenta.

A diretora do CHF da Estaca de Mos-soró, Gildênia Oliveira da Silva, explica que os microfilmes do Brasil estão arma-zenados em São Paulo e são enviados pa-ra o centro onde será realizada a pesquisa. Ela conta que todo o arquivo de microfil-

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11Jornal de Fato | DOMINGO, 13 de janeiro de 2013

Genealogia

mes está sendo digitalizado, possibilitan-do o rastreamento do passado genealógi-co de cada família através da internet.

“Ainda tem muito material em micro-filmes que ainda não está na rede de computadores, mas já é possível ter aces-so a muitas informações através do site, só é preciso se cadastrar para começar a pesquisar. Qualquer pessoa pode fazer, e agora sem sair de casa”, comenta.

Gildênia Oliveira diz que é membro da religião há 21 anos, e já descobriu bastante coisas sobre sua família.

O presidente da Estaca, Nipson Tor-res, diz que já conhece seis gerações de sua família anteriores a ele.

“Descobri que a origem da minha fa-mília é portuguesa, agora é preciso ana-lisar microfilmes coletados em Portugal para poder continuar conhecendo a mi-nha história. É um trabalho de amor, quando você começa, você não sente mais vontade de parar”, frisa.

Nipson Torres explica que os mem-bros da religião dos Mórmons não são obrigados a fazerem essas pesquisas so-bre a genealogia de suas famílias, no entanto eles são incentivados pela igre-ja a realizarem o rastreamento.

BuScA INcANSávELUm dos membros da Igreja de Jesus

Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que também está em constante busca por informações sobre seus antepassados, é o representante comercial, Hugo Magno, de 39 anos.

Hugo Magno diz que já frequenta a Igreja dos Mórmons há 22 anos e desde então começou a buscar os dados gene-alógicos de sua família.

“Para você ter uma ideia, eu já tenho mais de mil nomes de antepassados meus por parte da minha mãe. E tenho bastante informação sobre os antepas-sados do meu pai”, comenta.

O representante comercial afirma que quando o programa acha uma pessoa que está na árvore genealógica de outra que também está pesquisando pelos an-tepassados, é bem mais fácil porque os dados se entrelaçam e os dois ganham tempo, já que recebem um bom número de informações prontas, que você teria que procurar se não existisse essa outra pessoa pesquisando.

“Eu encontrei o filho de um dos ir-mãos do meu avô paterno que mora em São Paulo, e também faz o rastreamento da genealogia de nossa família. Além de me ajudar na pesquisa, o programa aca-bou nos aproximando”, ressalta.

Hugo Magno relata que já conseguiu informações de familiares, do ano de

)) Diretora do cHF de Mossoró, Gildênia Oliveira, mostra um dos microfilmes

1851. Segundo o representante comer-cial, outras pessoas já conseguiram en-contrar registros até do ano de 1600.

BENçãO DOS MORtOSA Sociedade Genealógica de Utah é

uma instituição sem fins lucrativos, man-tida pela Igreja dos Mórmons, possui fun-cionários espalhados por todo o mundo, responsáveis pela coleta dos dados gene-alógicos que integram o arquivo. A socie-dade foi fundada em 13 de novembro de 1894 nos Estados Unidos da América. E assim, como a montanha de granito com o arquivo, a sociedade também tem como sede a cidade de Salt Lake City.

O banco genético é considerado um dos maiores tesouros da igreja dos Mór-

mons, e o trabalho desenvolvido pela Sociedade Genealógica tem origem na crença de que parentes já falecidos de membros da religião podem ser salvos através de batismos realizados mesmo depois da morte.

Um trecho de um texto publicado no site oficial da Igreja dos Mórmons, de autoria atribuída a Henry B. Eyring, ex-plica a benção dos mortos.

O texto diz o seguinte: “Alguém des-te mundo tem de ir a um templo santo e aceitar os convênios em lugar da pessoa do mundo espiritual. É por isso que temos a obrigação de descobrir o nome de nos-sos antepassados e assegurar-nos de oferecer-lhes as coisas que eles não po-dem receber sem nossa ajuda”.

# Centro de História da Família em Mossoró

Endereço: igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Rua: Rua Rui Barbosa, centro

Horário de Atendimento: Terças e Quartas – 18h às 20h

telefone: 3321-2109

Site para pesquisar história da família: www.new.familysearch.org

Site oficial da igreja dos Mórmons: www.lds.org

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13Jornal de Fato | DOMINGO, 13 de janeiro de 2013

LUIZ GONZAGA BERTELLI *

As regras do mercado de trabalho )(

* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

artigo

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Decisões tomadas sob a pressão de prazos na escolha de candi-datos a vagas de estágio ou mes-

mo de emprego, podem resultar na con-tratação de alguém distante do perfil de-sejado, de um lado, enquanto ficou de fora um grupo de potenciais colaboradores com perfil mais adequado, mas que provavel-mente não estão preparados para enfrentar os atuais e rigorosos processos seletivos. E os jovens envolvidos ficam com a frus-tração de uma corrida perdida e também deixam de aprender lições valiosas no pro-cesso.

Nesse quadro, fica a questão: o que o jovem pode fazer para ganhar um lugar ao sol no mercado de trabalho? Os filhos das famílias de maior renda podem até contar com um profissional em fase de crescente valorização, conhecidos pelo termo impor-tado coach (treinador, em inglês), muito procurado mesmo por executivos interes-sados em reposicionar a carreira. Eviden-temente, o serviço de coaching não é ba-rato. Assim, essa e outras soluções simila-res não são sequer cogitadas por um gran-de contingente de jovens que mais preci-sam delas, mas não têm condições de pagar por estarem fora do mercado, e estão fora do mercado porque não possuem a quali-ficação desejada e não sabem exatamente qual seja.

Foi para preencher essa lacuna – que não é exatamente nova – que o CIEE assu-miu a tarefa de preparar jovens para o mer-cado de trabalho com total gratuidade, numa postura que beneficia especialmen-te aqueles estudantes que pertencem a famílias de menor renda. Dessa decisão surgiram iniciativas já tradicionais, como o Programa de Orientação e Informação Profissional – que em 36 anos auxiliou mais de um milhão de estudantes a descobrir suas vocações – quanto recentes como os cursos de Educação à Distância (EAD), que no seu aniversário de sete anos quebrou a marca de dois milhões de matrículas. Além

disso, o CIEE promove uma série de ações assistenciais, que se refletem também em inclusão social e profissional. O programa de alfabetização e suplência gratuita para adultos, abordado em nosso artigo da se-mana passada, é bom exemplo. Ele promo-ve o resgate de pessoas que integram as tristes estatísticas do analfabetismo puro e funcional, que corta pela raiz a possibilida-

de de ascensão social e de exercício pleno da cidadania. Afinal, como podem se inse-rir plenamente na sociedade, realizar-se como pessoa, conquistar uma ocupação promissora e desfrutar da sua parte na ri-queza nacional pessoas com nenhum ou baixíssimo domínio da escrita e a leitura, habilidades imprescindíveis nesta era do conhecimento que o mundo atravessa?

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12 Jornal de Fato | DOMINGO, 13 de janeiro de 2013

RAFAEL DEMETRIUS

sua carreira

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Passado o réveillon e as compras de Natal, é hora de pensar na aquisição do material escolar das crianças. Para este ano os pais terão a costumeira e árdua tarefa de pesquisar o

preço dos produtos em papelarias e livrarias e garimparem por des-contos. Antes das dicas para economizar, saiba que antecipar o quan-to puder a compra do material escolar do seu filho é uma excelente pedida. O mês de janeiro é marcado pelo reajuste da matricula esco-lar, lista de material e impostos como IPTU e IPVA. Além de tudo isso, o preço do material escolar será reajustado de acordo com o índice de Inflação do Brasil, cerca de 8%, ou seja, a partir de 2013, cadernos, fichários, lápis, pastas, tesoura, cola, giz de cera, agenda e outros produtos vão estar mais caros. O preço dos livros vai subir cerca de 10%. Os próprios lojistas garantem que a inflação da lista escolar vai ser puxada pelos livros. Segundo eles, o material não será o principal vilão da alta dos preços. Por isso, antecipe o que for possível, logo nos primeiros dias de janeiro. As condições de paga-mento também devem ser avaliadas. Evite fazer crediário ou usar o cartão. Lembre-se dos impostos que estão por vir e comprometem quase todo o seu orçamento doméstico. Ciente disso veja também outras dicas que vão fazer você economizar na compra do material escolar do seu filho.

Antes de sair às compras, analise os materiais que seu filho usou neste ano. Aproveite os que estão em bom estado de reutilização. Somente depois faça uma pesquisa de preço em diferentes estabe-lecimentos, como papelarias, depósitos e lojas de departamento e decida sobre onde comprar. Esta é uma época de muitos custos, principalmente resultados dos gastos excessivos devido às férias, as festas e os impostos que estão chegando no início do ano como IPVA, IPTU, Imposto de Renda e etc.

Quanto mais perto das aulas, mais caros ficarão os produtos. Os mesmos só rirão baixar cerca de sessenta dias após o início do ano letivo. É totalmente desaconselhável esperar o tempo passar para ir às compras. É uma tendência natural, os preços não vão baixar e os modelos mais baratos, devido à grande procura, podem acabar, e o consumidor corre o risco de ficar com menos opções.

Saiba que levar os filhos no momento da compra dos materiais pode não ser uma boa opção. Geralmente as crianças são atraí-das por tudo, principalmente por produtos chamativos, de melhor acabamento e proporcionalmente mais caros. Isso faz com que os pais gastem mais do que deveriam. A indústria utiliza os desenhos e personagens para chamar a atenção das crianças, o que acaba indo para o preço.

Os personagens do cinema chegam com força colorindo o mate-rial escolar. Estampam as capas dos cadernos, fichários e das mochilas, fazendo o preço acelerar. O último desenho animado da temporada pode fazer a compra custar até três vezes mais. Uma mochila pode custar de R$ 20 a R$ 400. Os cadernos de uma simples brochura ao último lançamento da telona podem variar de R$ 0,69 até R$ 50. Cuidado com as Marcas.

Na hora da compra procure comprar materiais que agradem tanto ao gosto do seu filho como também ao do seu bolso. Não opte por aqueles super baratos, porque muitas vezes eles não possuem boa qualidade, o que pode gerar uma nova compra, devido aos proble-mas com o material, tente agregar qualidade a preços acessíveis. É preciso ter cautela ao escolher os produtos para que o barato não saia caro. A diferença de preços entre os mesmos itens surpreen-de, mas deve-se levar em conta que o produto mais barato pode não ter a mesma qualidade, não vai durar o mesmo tempo.

Algumas lojas barateiam alguns produtos para servirem de cha-mariz, para atrair e enfeitiçar o cliente. Em uma olhada mais a fundo o cliente pode perceber que os demais produtos e materiais da lista são bem mais caros e compensam para o proprietário a baixa feita no “chamariz”.

Faça pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos, com-pare os preços individuais de cada produto, o total, os descontos, formas de pagamento e os prazos concedidos, observe ainda o acréscimo de juros no caso de parcelamentos.

Algumas lojas oferecem descontos em compras de grande quan-tidade, vale à pena reunir um grupo de pessoas para comprar juntos, convide os pais e mães das crianças que estudam com seu filho. Em grupo de três ou mais pessoas as lojas geralmente oferecem boas ofertas e condições de pagamento.

Toda informação ou publicidade, veiculada por qualquer meio de comunicação, obriga o fornecedor a cumpri-la integralmente. Do contrário, você poderá exigir, à sua escolha, que o fornecedor cumpra com o que ofertou, prometeu ou anunciou; a entrega de outro produto igual e/ou equivalente; ou cancelamento do con-trato, com direito à devolução do valor que tenha sido pago an-tecipadamente, monetariamente atualizado.

Sempre exija Nota Fiscal, pois em caso de problemas será neces-sário apresentá-la para trocar a mercadoria com defeito. Como as empresas atualmente produzem em grandes quantidades é normal aparecerem “problemas” em alguns produtos.

Antes de comprar

Não deixe para última hora

Evite levar os Filhos à Livraria

Personagens são Caros

Agradando a todos

Cuidado com as falsas ofertas

Pesquise o máximo

Reúna os amigos

No caso de anúncio errado

Exija a Nota Fiscal

Dicas para economizar na

compra do material escolar

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DAVI MOURA

14 Jornal de Fato | DOMINGO, 13 de janeiro de 2013

adoro comer

O 5ª Avenida começa 2013 com uma novidade: o novo site do restaurante já está no ar, nele os clientes e turistas que visitam Mossoró vão poder conhecer melhor o restaurante, interagir com a equipe, tirar dúvidas, conferir a programa-ção e os serviços oferecidos. O diferencial é o acesso ao cardápio do 5ª Avenida que pode ser visto em sua versão virtual, com o nome dos pratos, composição e valores, assim fica mais fácil decidir o que vai comer e se cabe no bolso. Saca só: www.5avenidarestaurante.com.br.

Quem já passou pela Av. Dix-Sept Rosado, perto da Repet Service e quase em frente à Salutaris, já reparou no restau-rante pequenininho e vermelho, que logo chama atenção. Suas principais características, fora a comida deliciosa, é que é reservado e acolhedor. O foco da casa é a culinária oriental. Além de ter um Yakissoba inesquecível – com frango, carne e camarão em um molho especial que só eles sabem fazer – há um sem número de tipos de sushi e outros pratos mais conhecidos, como o frango xadrez. Ponto positivo para o tamanho das porções, que servem bem um grupo. Merece a visita, ou pelo menos uma encomenda por telefone. Anote: (84) 3321 6400.

O Bonesse foi um dos estabelecimentos que abriu logo no início do MWS e também é um dos que dura até hoje sem fraquejar. O restaurante tem um cardápio especial de petis-cos acompanhados com a famosa torre de chope. Além das comidinhas rápidas, o cardápio é variado, passando por boas opções de carne – desde o clássico filé à parmegiana até o goulash de carne; frango – como o estrogonofe ou o com molho quatro queijos; e peixes – à parmegiana (foto). Outro ponto positivo é a customização. O cliente pode montar seu prato de várias formas, mantendo somente uma das 3 opções de carne. As massas também formam um grupo interessante para degustação, já que é possível escolher o tipo de massa e até 8 acompanhamentos com mais de 5 diferentes tipos de molho. Vale a visita!

Aproveitando este período de verão, onde todo mundo suou nas academias nos últimos meses para exibir o corpão, ficam as dicas do amigo Alexandre Bezerra sobre suplementos. Existe um suplemento certo para cada tipo físico e, por não saberem disso, muitas pessoas acham que todos fazem o mesmo efeito e por isso usam sem ao menos saber o que pode acontecer. Para os magrinhos, os hipercalóricos são a melhor opção. Para quem já tem uma predisposição ao ganho de massa muscular, existem os suplementos proteicos, como o whey protein e a albumina. Outros suplementos muito bons são os pack’s - compostos multivitamínicos. Por fim, temos os termogênicos e os chás emagrecedores para os gordinhos. Vale lembrar que nada disso adianta se não for feito aliado aos exercícios regulares e uma dieta equilibrada.

O delivery de almoço da Temakeria San entrou em vigor a partir do dia 2 de janeiro, com pedidos feitos de segunda a sexta-feira, entre as 11h e 13h. O cardápio do delivery apre-senta oito pratos quentes orientais, entre os que já fazem parte do cardápio presente da Temakeria San, além de in-cluírem dois especialmente para o serviço. Entre os itens estão o tradicional Yakissoba e suas variações, além de Fr-ango Xadrez, Carne Acebolada e Teppans de Salmão/Frutos do Mar. Para saber mais informações, consultar o cardápio e valor dos pratos, basta ligar o “Disque TSan” (84) 3316-6436. Entrega será feita para toda região de Mossoró. Ador-ei a pedida!

Menu virtual do 5ª Avenida

Xangai

Bonesse

Suplementos alimentares

Delivery de almoço da Temakeria San

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Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

Quem frequenta a praia de Tibau há tempos lembra do clube Álibi e das suas inúmeras festas que juntavam a galera de Mossoró no veraneio. Recebi em meu e-mail e vi alguns out-doors espalhados na cidade sobre a sua reformulação. Agora o mesmo se chama “Álibi Lazer e Gastronomia” e o foco é na culinária e em pratos com frutos do mar. No material encamin-hado pela Assessoria, já deu para babar com os pratos mara-vilhosos, especialmente a lagosta. Com certeza visitarei e trarei notícias!

Álibi Lazer e Gastronomia

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15Jornal de Fato | DOMINGO, 13 de janeiro de 2013

adoro comer adoro comer

INGREDIENTES

• 500 gramas de bacalhau cortado em 4 pedaços• 1 ovo batido• Farinha de Trigo para empanar• 8 Colheres (sopa) de azeite• 2 batatas grandes cortadas em rodelas finas• 2 dentes de alho cortados em lâminas• 5 pistilhos de açafrão• Sal qb (quanto baste)• Pimenta do reino a gosto

Receita adaptada da Coleção Cozinha do Mundo (Portugal), dica do Impacto Buffet e seu novo projeto, o Impacto Gastronomia.

MODO DE FAZER

• Dessalgue o bacalhau colocando-o em água fria na geladeira por 24 horas, trocando a água a cada 4 horas;• Escorra, seque os pedaços e passe-os no ovo, e depois na farinha de trigo. Em uma frigideira, frite-os no azeite, em fogo baixo, até começar a dourar. Reserve; • Doure as batatas e o alho no mesmo azeite da fritura. Quando as batatas estiverem macias, junte o açafrão. Acerte o sal e a pimenta e refogue em fogo baixo; • Forre uma travessa com as batatas e disponha os pedaços de bacalhau por cima. Regue com o molho bechamel e leve ao forno alto, por 5 minutos.

Sugestão: Servir com vinho branco do D’ouro ou um vinho de uvas Chardonnay de sua preferência.

Bacalhau à trasmontana

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