revista de domingo nº 548

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Revista semanal do jornal de fato

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Page 1: Revista de Domingo nº 548
Page 2: Revista de Domingo nº 548

Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Dia gra ma ção – Rick Waekmann• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

Aalegria das festas populares já começa a se espa-lhar naqueles que contam regressivamente os dias para o feriadão de carnaval, entre o dia 9,

sábado de fevereiro, a terça-feira, dia 12. Em Mossoró, no entanto, as festividades que antecedem já começaram e tem para todos os gostos.

Tem atração de todos os tipos, até para o frevo! Isso porque a ideia de um grupo de amigos, há sete anos, de celebrar o centenário do ritmo pernambucano caiu nas gra-ças do mossoroense e, hoje, a Troça Batendo o Centro é uma das principais atrações do carnaval local, sempre na quarta-feira que antecede o feriadão.

Se o ano só começa depois do carnaval, é bom ficar aten-to porque isso significa também o começo do ano letivo. Enquanto uns esperam o retorno das aulas no ensino bási-co, uma turma de jovens já segue o compasso da pesquisa e ensino mais aprofundado da academia. Mas, afinal, esses jovens estão preparados para enfrentar a Universidade?

Leia também nessa edição uma entrevista especial com o jornalista Felix Filho, que veio a Mossoró para lançar o Livro “Além das Ideias”, com memórias da vida do arcebis-po Dom Hélder Câmara, contada por quem conviveu de perto com um dos maiores líderes do século XX.

editorial

de novo...É carnaval,

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taEducação

Colunista Davi Moura: Torta Gargamel

A festa de carnaval em Mossoró começa mais cedo

Rafael Demetrius da dicas de como mudar de vida em 2013

Adoro comer

Troça

Coluna

p4

p14

p7

p 12

p10

Cedo eles chegaram à universidade

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3Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

JOSÉ NICODEMOS*

conto

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

Passado um mês, já, sem em-pregada, minha mulher não parava de reclamar, isto que

significa não ter jeito para o serviço doméstico. Olhava as mãos, com des-gosto. Grossas, já. Nem ia mais à ma-nicura, para quê?

De tanto procurar, teve informação de uma, que acertou de ser Paulinha, justamente a moça com quem eu tive-ra um caso ainda estudante universitá-rio, ela servindo emprego na cantina da Universidade.

Eu era solteiro, e ainda não conhecia Isaura, que se tornaria minha mulher, um ano depois da minha formatura.

Quando cheguei em casa, do escri-tório, deparei logo com Paulinha, apa-rentemente a nova empregada. Para-mos um diante do outro, como se não nos conhecêssemos, surpresos. Havia muito que não nos víamos. Aos poucos, e era como se acostumássemos as vis-tas, foi que nos fomos aproximando, nessa relação formal entre patrão e em-pregado.

Mas sempre o cuidado de não nos trairmos... Isaura nunca soube desse meu passado e, naturalmente, não lhe passava pela cabeça a ideia de vigiar-me. Demais, eu nunca lhe dera motivos de desconfiança no tocante à fidelidade conjugal.

Estava escrito

Mulher dada à vida de salão, desde solteira, o que me contrariava, Isaura era o dia todo nas lojas de moda e nos centros de beleza, não lhe faltavam con-vites para as festas elegantes. Era-lhe tudo na vida sair nas seções dos jor-nais.

Assim que, o mais do tempo a sós com Paulinha, em casa, muito dedicada a mim, fui tomando-me de verdadeiro amor a ela, o que antes seria uma aven-tura simplesmente carnal.

É forçoso dizer, sem rodeios, que Isaura era uma mulher fria, sempre apressada em nossas relações, e eu até chegara a desconfiar de que não gos-tasse de mim. No mais, o trato dela em relação a mim nunca fora para que se diga de quem ama, mesmo. É verdade

que, no começo, entre o mais e o me-nos.

A não ser isto de cama, Paulinha fa-zia as vezes de esposa dedicada, tudo a tempo e a hora, e a isto fui me acos-tumando, com uma ternura de marido feliz. Tratava-me com um zelo como-vente, e era tudo o que queria ter na convivência conjugal.

Até que um dia, Isaura em viagem de turismo com um grupo de amigas, umas com os maridos, outras não, acon-teceu a imposição, irresistível, da carne, Paulinha com o mesmo ardor do passa-do. Não disse bem; mais mulher. E eu me sentia mais homem. Mais tudo.

Não é preciso contar mais o resulta-do. Bastará dizer que somos felizes, e muito felizes, para sempre.

Eu era solteiro, e ainda não conhecia Isaura, que se tornaria minha mulher, um ano depois da minha formatura.

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4 Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

entrevista

FELIX FILHO

Por Higo LimaPara a Revista Domingo

“Dom Helder foi incompreendido

até mesmo dentro da Igreja”

Se vivo, o arcebispo Dom Hélder Câmara faria no próximo dia 7 de fevereiro 104 anos. No entanto, o sacerdote é um daqueles brasileiros elevados à dimensão da atemporalidade, em virtude do seu en-volvimento nas causas humanitárias e lutas para fortalecer os movimentos de base da Igreja Católica. Cearense, traçou boa parte da sua vida religiosa no Pernambuco, de onde sua voz ganhou eco pelo

mundo, tendo, inclusive, sido 4 vezes indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Todos esses fragmentos da história de Dom Hélder Câmara, talvez, sejam conhecidos por todos. O que poucos sabem, na verdade - a rotina e costumes mais íntimos – estão relatados no livro “Além das Ideias – Histórias de vida de Dom Hélder”, que o jornalista Felix Filho lançou nesta semana em Mossoró. Um documento de memórias resgatas por quem conviveu de perto com um dos maiores líderes do século XX.

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5Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

entrevista

Por que o senhor resolveu escrever as memórias sobre a vida de Dom Hel-der Câmara?

A ideia do livro surgiu a partir de uma conversa com o arcebispo eméri-to de João Pessoa e um dos principais colaboradores de Dom Hélder Câmara como reitor do Seminário Regional do Nordeste, Dom Marcelo Carvalheira. Ele afirmava que seria bom que algum amigo escrevesse as histórias de Dom Hélder. Este livro, portanto, é um res-gate dessas pequenas histórias, muitas conhecidas apenas pelos amigos mais chegados. Então, escrevi o livro para resgatar esse "tesouro" que estava es-condido na memória das pessoas que conviveram mais próximas.

Qual era a sua proximidade com Dom Helder, em que momento se co-nheceram?

Conheci Dom Hélder antes mesmo de ser ordenado padre por ele. Tenho uma tia e madrinha - a Tia Mana - que era bastante amiga dele, colaboradora do arcebispo na pastoral social. Mas,

na verdade, minha aproximação maior começou nos tempos do Seminário Re-gional do Nordeste, como seminarista da Arquidiocese de Olinda e Recife e, depois, já como padre ordenado fui atuar no Setor de Comunicação Social da CNBB Regional Nordeste II, no Re-cife, juntamente com o padre Manoel Guimarães, da Diocese de Mossoró. Mas o contato maior foi durante meu período como pároco da Paróquia Nos-sa Senhora do Bom Conselho, em Pon-te dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. Lá, tive a graça de recebê-lo várias vezes para celebrações e festas paroquiais.

Dom Hélder era conhecido por seu

lado humano, na intimidade. Quais as características que o senhor mais guarda dele? Como era o dia a dia de Dom Hélder?

A característica maior de Dom Hélder era o respeito com as pessoas, mesmo as subordinadas diretamente a ele, como era o caso dos padres da

Arquidiocese de Olinda e Recife. Dom Hélder nunca se impunha, nunca pre-senciei qualquer alteração na voz. A base era a conversa e o diálogo, res-peitando profundamente quando dis-cordavam dele. Na verdade, era um pastor verdadeiro. Humano, sincero, leal e, sobretudo, de uma total simpli-cidade de vida.

Em “Além das Ideias…” o senhor descreve várias histórias sobre Dom Hélder. Mas como Dom Helder lidava justamente com as suas ideias?

No livro, através de pequenas his-tórias do cotidiano de Dom Hélder, procuro revelar sua personalidade impactante, seu modo de se livrar de algumas situações embaraçosas. Fatos simples, corriqueiros, mas reveladores de uma fé inabalável e, acima de tudo, de serviço aos pobres, seus preferidos.

Felix Filho, o que o leitor encontra-rá no livro?

A oportunidade de conhecer Dom Hélder para além das suas ideias, em

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por pressão do Gover-no Brasileiro. Acredi-to que ele ficou bas-tante triste, pois era um grande reconhe-cimento ao trabalho que vinha fazendo em favor da paz mundial e da não violência.

Como a ideia do li-vro foi recebida den-tro da própria Igreja?

O livro, apesar de ter histórias que demonstram a inde-

pendência de Dom Hélder em relação à hierarquia da própria Igreja Católica, foi muito bem recebido pelo clero e ad-miradores do ex-arcebispo. Tanto que é publicado pela CEPE (Companhia Edi-tora de Pernambuco) em parceria com o Instituto Dom Hélder Câmara. Todos os padres que leram o livro gostaram muito e tenho recebido manifestações

e elogios de todo o país.

No livro, o senhor relata pequenos fragmentos da vida de Dom Hélder, qual é o maior legado que o arcebispo deixa?

Primeiro não tenho dúvida da san-tidade de Dom Hélder Câmara. Era um santo verdadeiro, um homem profun-damente místico, que acordava todas as madrugadas - das duas às quatro da manhã - para rezar. Mas, na verda-de, para mim o maior legado de Dom Hélder foi o seu ‘profetismo’. Era um profeta do seu tempo e, como todo profeta, foi perseguido, humilhado, si-lenciado e ameaçado várias vezes de morte. Como um profeta, foi incom-preendido até mesmo dentro da Igreja Católica Romana. Era, sem dúvida, um homem acima do seu tempo, de inte-ligência rara e profunda fé. Não uma fé que aliena as pessoas, mas transfor-ma em vida, e vida em favor de todos, principalmente dos mais pobres.

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entrevista

Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

seus comportamentos, nas relações com pessoas, com os militares prepo-tentes da época, em gestos que encan-tam ao brotarem espontâneos no dia a dia. Escrevi o livro para que o leitor entre na intimidade do arcebispo, des-cubra o Dom Hélder que nós conhece-mos, em histórias que encantam por sua beleza, simplicidade, humor e fé. A originalidade do livro "Além das Ideias - Histórias de Vida de Dom Hélder" é justamente reunir essas histórias do dia a dia, simples, mas que revelam a personalidade do ex-arcebispo. São histórias de vida, de encontros com pessoas e instituições e, sobretudo, seu modo livre de enfrentar situações difíceis, algumas até com o risco da própria vida.

O senhor acredita que Dom Hélder tinha dimensão da importância dele para a Igreja?

Sim. Ele tinha plena noção da im-portância dele para a Igreja, não só do Brasil e América Latina, mas para todo o mundo seja católico ou não. Ele sabia, como poucos, usar os meios de comu-nicação e, principalmente, sua eloqu-ência, sua extrema habilidade em falar para diversos públicos, para levar sua mensagem de paz, fraternidade e jus-tiça. Foi um profeta da não violência, ao mesmo tempo em que denunciou as barbaridades e as torturas que es-tavam sendo praticadas pelo Governo Militar no Brasil, na década de 1970.

Dom Hélder, sem dúvida, foi um dos principais nomes da Igreja Católica no século passado.

Como ele lidava, por exemplo, com

o assédio em virtude das especulações sobre sua indicação ao Prêmio Nobel?

Não tenho informações sobre como Dom Hélder lidou com a questão do Prêmio Nobel. Hoje já temos conheci-mento que ele não recebeu o prêmio

)) Dom Hélder Câmara)) Dom Hélder Câmara

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7Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

Troça!

Um pedaço das festividades car-navalescas de Mossoró está diretamente ligado ao Frevo,

ainda que esse não seja o ritmo tradicio-nal da cidade, ou comum por essas ban-das acima do Pernambuco. No entanto, se música é uma linguagem universal, um grupo de amigos se reuniu, em 2007, justamente para celebrar em terra poti-guar o centenário do Frevo.

À época, eles eram apenas 10 inte-

grantes. Provavelmente, cada um toma-ria rumo diferente durante o feriadão de Carnaval. Antes, porém, na quarta-feira que antecede a festa, colocaram a troça na rua com o nome “Batendo o Centro”, devido o percurso transitar justamente pelas vielas do centro comercial da cida-de, percorrendo os trechos mais antigos e boêmios.

Cada um dos dez integrantes tinha a obrigação de atrair mais alguns amigos,

Esquenta para o CARNAVALComeçou como uma diversão de amigos e hoje a troça “Batendo o Centro” se transformou em uma das principais atrações do carnaval de Mossoró, saindo na quarta-feira de fogo que antecede o feriadão

de forma que a pequena contribuição ajudasse a arcar os custos do que, na-quele ano, seria apenas uma grande di-versão. De dez, a troça ganhou a rua com aproximadamente 300. Detalhe: naque-le ano não disponham do reforço das redes sociais, era tudo apenas no boca a boca.

O grupo, que já cresceu significativa-mente no primeiro ano, surgiu com for-te indicativo de virar mania e tradição na cidade. E foi o que aconteceu! Hoje, a Troça Batendo o Centro é praticamente a maior atração às vésperas do feriadão. “É um esquenta para o carnaval, porque na sexta-feira as pessoas começam a via-jar para os seus destinos”, pondera Da-nielson Santo, um dos idealizadores da Troça.

Devido ao aumento de público no evento, as edições posteriores precisa-ram mudar de percurso e até mesmo incrementar novos artefatos para garan-tir o sucesso da festa. Quando começou, ela percorria as redondezas do Mercado Central; anos depois passou para os en-torno da sede dos Correios, no Centro, e, por último, o ponto de partida tem si-do a Praça Cícero Dias, no Teatro Muni-cipal Dix-huit Rosado. Confira o mapa do

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8 Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

Troça!

!A programação do carnaval de

Mossoró foi lançada na última terça-feira, dia 22, no Auditório das Artes Eliseu Ventania com proposta de in-vestimento que assegure a sustenta-bilidade das agremiações e o cresci-mento da festa popular durante os próximos anos.

Estão sendo investidos 400 mil reais, sendo que 150 mil serão repar-tidos entre as agremiações. A festa do Carnaval de Mossoró conta com 35 agremiações, entre escolas de samba, blocos, índios, maracatus e troças. Entre bailes e prévias carna-valescas serão realizados 25 even-tos.

Uma das novidades desse ano foi a realização da “Vitrine de Carnaval”, que aconteceu ontem, na Praça Ro-dolfo Fernandes. O evento reuniu os carnavalescos numa festa para apre-sentar a programação e destacar a necessidade da preservação das tra-dições.

O secretário da Cultura, Gustavo Rosado, ressalta o sucesso do evento e da parceria do poder público muni-cipal com os carnavalescos. Ele falou de parcerias privadas que vão apoiar a festa através de patrocínios. “Con-tamos com todos para fazer dessa programação um grande evento. Re-cebemos este desafio e vamos, jun-tos, fazer um grande Carnaval para todos os mossoroenses”, disse.

Tudo é carnaval

percurso na ilustração.Na edição do ano passado, que tam-

bém saiu das proximidades do Teatro, a polícia estimou um público superior a cinco mil pessoas. “Tivemos que mudar o percurso para um roteiro com ruas mais largas e iluminadas porque aumentou a quantidade de pessoas e, também por isso, tivemos que incluir um trio elétrico para puxar a festa”, detalha Danielson, relembrando que o trio foi incluído já na terceira edição.

A troça é sustentada pela venda de camisetas que garantem o acesso a uma feijoada, realizada ontem, em Tibau, cuja renda arrecadada é aplicada no evento. Além disso, a boa repercussão do evento já dá condições para adquirir patrocínio junto ao comércio local. “O poder público também é um grande parceiro ao incluir o evento dentro da programação”.

REsGATE CuLTuRALPara os foliões assíduos, um dos fato-

res que garante o sucesso da Troça está justamente na qualidade musical. O per-curso é animado praticamente apenas com orquestra de frevo, que regem as músicas dentro do estilo. “Todos os anos garantimos uma criteriosa seleção mu-sical”, diz Danielson.

Mas a variedade de fantasias também é uma atração à parte. Uma das peculia-ridades do evento é o grande número de pessoas que usam e abusam da criativi-dade para disputar a atenção pela fanta-sia mais excêntrica e criativa. Vale de tudo! “Já fizemos até concurso”, relem-

bra a organização.Em cada ano, uma temática norteia

toda a atmosfera do evento, já foi o culto a fé, as redes sociais e, neste ano, por exemplo, o misticismo das religiões afro-brasileiras está representado na figura de Iemanjá.

A orixá foi escolhida como temática por dois motivos: primeiro é porque o car-naval deste ano será poucos dias depois da data reservada à rainha do mar, dia 2 de fevereiro; este ano também é regido por Iemanjá. O misticismo está presente nas camisetas promocionais, na ornamen-tação, e também no clima de segurança, garante Danielson: “nunca tivermos ne-nhuma ocorrência registrada dentro da Troça. Esse ano, que as bênçãos de Ieman-já assegurem mais uma festa de paz”.

Editoria de Arte: Neto Silva

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9Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

Troça!

Editoria de Arte: Neto Silva

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10 Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

Educação

Cedo eles chegaram àUniversidadeToda escolha é um processo di-

fícil que exige, sobretudo, ma-turidade. Esse talvez seja o

preceito básico comum a qualquer situ-ação. E quando aplicado à adolescência, então, toda e qualquer escolha vem re-lacionada à responsabilidade.

Temos assistido o posicionamento dos jovens cada vez mais cedo se impon-do ao mundo competitivo, seja na vida profissional, amorosa ou estudantil. De-pois do ProUni, Programa do Governo Federal de acesso ao ensino, por exem-plo, não é mais tão raro encontrar jovens de 15, 16 anos frequentando os corre-dores das Universidade.

É importante lembrar que a Univer-sidade não é um mero curso de férias. Além das exigências naturais do próprio

curso, também é lá que o graduando se prepara para a vida profissional.

Se por um lado pode-se comemorar a ascensão precoce desse público, por outro, levantamos a discussão: será que esses jovens estão preparados para ta-manha empreitada que, relembrando o que dizemos acima, chegam com a so-brecarga de exigência de maturidade e de responsabilidade?

Dúvida! Essa palavra é bastante co-nhecida no vocabulário da turma teen. Seria ela uma aliada? Na verdade, espe-cialistas alertam para os cuidados dessa precocidade.

Para ilustrar bem situação, a cearen-se Jéssica Gonçalves traçou cedo seu caminho, todo o percurso aliado com a dúvida e, aos poucos, descobrindo o que

é maturidade e responsabilidade.Ela terminou o ciclo básico de ensino

com apenas 15 anos de idade, na rede pública de ensino da cidade de Russas, no vale o Jaguaribe. Sem muita clareza de qual curso superior iria tentar vesti-bular, Jéssica dedicou o ano seguinte aos estudos em casa para prestar vestibular. Mais de uma tentativa e, aos 17 anos, assegurou sua vaga no curso de Bacha-relado em Biologia na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

O deslumbramento com o ensino su-perior logo foi quebrado. Para fazer o curso, teve que se deslocar e montar es-trutura na cidade de Mossoró, onde mo-ra desde 2008, e com isso, toda a res-ponsabilidade de arcar com o dia a dia sozinho.

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Educação

)) Jéssica Gonçalves – a cearense terminou o Ensino Básico com 15 anos

Na Universidade, outra frustração porque “entrei no curso e esperei que teríamos mais aula de campo, mais la-boratórios, enfim, mais condições para o curso. O que não acontece porque a falta de estrutura acaba comprometen-do”, relata ela.

Dúvida também foi um ponto presen-te nesse processo. Chegou a iniciar o cur-so Técnico em Enfermagem, mas nunca pensou em migrar de graduação.

Números

1.216

3.882

candidatos declaram menos de 17 anos

candidatos têm entre 17 e 18 anos

)

CuIDADO REDOBRADO DA FAMíLIAAtenção redobrada da família. A psi-

cóloga Gilda Milena alerta que o mundo competitivo está colocando as pessoas na disputa cada vez mais cedo e isso exi-ge atenção especial, sobretudo, da famí-lia.

“O processo de amadurecimento é longo e passa por diversas fases. A Uni-versidade é uma fase decisiva na vida das pessoas porque é um norteador da sua vida durante anos. Com as pessoas chegando cada vez mais cedo, é inevitá-vel que a família preste assistência e esteja ao lado para dar suporte”, comen-ta a especialista.

Ainda de acordo com ela, o papel da família vai desde ajudar a amadurecer a vocação profissional até mesmo dar os direcionamentos do jovem frente aos problemas que irá enfrentar.

Por sua vez, Leonardo José Cabó Frei-re, Mestre em Educação Brasileira, é mais enfático e chama atenção para a ausência de suporte dado aos alunos ain-da no ensino médio.

“Temos uma profunda imaturidade por parte desses alunos. 15, 16 ou 17 anos não dão maturidade a um jovem para escolher uma profissão. Se no En-sino Médio temos uma profunda evasão, me refiro aqui ao Ensino Médio técnico,

onde eles fazem também uma escolha, pensemos no ensino superior. Os cursos tem um período mais longo e exigem maturidade e disciplina, seja em relação aos estudos, seja em relação a escolha de uma profissão”, questiona ele.

A Comissão Permanente do Processo Seletivo da UERN (Comperve) está em processo de inscrição para seleção do próximo PSV, foram inscritos quase 26 mil candidatos. Desse total, 265 decla-raram ter menos de 16 anos.

Esse é um percentual considerável, sobretudo se colocarmos dentro da fatia dos 5.178 candidatos que declararam ter menos de 18 anos.

Se esses jovens estão preparados ou não, esse é mais um desafio do poder público para garantir a qualidade do en-sino. E o estado também tem essa res-ponsabilidade, como ilustra o mestre Leonardo Cabó, ao citar um trecho da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação, “a educação básica - composta pela edu-cação infantil, o ensino fundamental obrigatório de 9 anos e educação básica média, tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação co-mum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para pro-gredir no trabalho e em estudos poste-riores”.

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12 Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

RAFAEL DEMETRIUS

sua carreira

xMuitas pessoas me questionam o que podem fazer para mudar de vida, para adquirir novos hábitos, para ser mais feliz. Então vou aproveitar este espaço hoje para

dar algumas dicas de como é possível mudar sua rotina, e se tornar uma pessoa mais feliz em 2013. Estas dicas são ensinamentos simples, práticas, mas que fazem uma diferença tremenda. Procu-re ver as opções listadas e incorporá-las ao seu dia a dia, com disciplina e propósito. Desistir no meio do caminho não é uma opção, mas caso isso venha a acontecer, não desanime. Busque suas falhas, e veja como você pode melhorar, para estar mais pre-parado quando houver uma nova tentativa. Vamos às dicas.

Determine onde você esta atualmente, e onde você gostaria de estar realmente. Coloque o seu destino como seu maior objetivo. Pessoas com objetivos bem formulados tem maiores chances de realizarem uma mudança em sua vida. Se você já tem um objetivo, não perca tempo realizando tarefas que não te levem até ele. Faça somente as tarefas que podem somar um passo a mais em direção de onde você deseja estar. Mos-tre para as pessoas a sua volta onde você deseja chegar. Às vezes, temos alguém ao nosso lado que pode ser de grande auxilio, e também, as pessoas, sabendo de seu objetivo, en-tenderão o tempo que você dedica a ele.

Todo o dia de manhã, ao acordar, reserve alguns minutos para refletir sobre suas atitudes no dia anterior, e o que você poderia ter feito diferente. Force as mesmas situações viven-ciadas para que você pratique as suas novas atitudes.

Leia pelo menos um livro por mês. A leitura mantém nossa mente desperta e sempre em atividade, o que melhora nossa autoestima e faz com que busquemos coisas melhores em nossa vida, provocando desta forma uma mudança de vida.

Faça uma programação diferente em algum dia da semana com seus familiares e amigos. Atividades sociais saudáveis auxiliam o processo de mudança de rotina, e mantém seu círculo familiar e de amizades sempre próximo a você. Dê um presente a você mesmo, pelo menos uma vez por mês. Vá ao cinema, coma alguma comida que lhe agrade, mas reserve este momento somente para você. Como os exer-cícios físicos, e a leitura, esta dica também mantém nossa autoestima em crescimento. A autoestima é o combustível que torna possível uma mudança de rotina.

Abandone os pensamentos ruins e pessoas negativas de sua vida. Procure imaginar apenas coisas boas, independente da situação atual. Não fique repetindo que tudo está ruim, que tudo são problemas. A vida é feita de momentos, os obstá-culos que aparecem na nossa jornada são para nos edificar, para nos transformar. Aprenda com eles, com a certeza que um dia a gangorra da vida sairá do chão para o céu.

Se desejar mudar atitudes e vícios negativos em si mesmo, liste estas atitudes e faça então uma lista comparativa de atitudes opostas e positivas, e se esforce para eliminar o negativo, substituindo-o pelas atitudes positivas. Comece a agir de acordo com o que se espera de uma pessoa que deseja mudar de vida. Encontre em você mesmo os elemen-tos que deseja mudar, e faça seu próprio policiamento, para que não perca o foco de sua mudança.

Faça caminhos diferentes para chegar ao mesmo lugar. Mu-de seus trajetos diários e preste atenção nas situações novas que você pode vivenciar. A Atenção ao que ocorre ao nosso redor pode ser de muito auxílio nas nossas mudanças de atitude. Converse com pelo menos uma pessoa diferente durante o dia. Conhecer pessoas abre nossos sentidos e nos forçam a mudar atitudes e ações.

Separe um tempo para atividades físicas. Pode ser uma caminhada de manhã, ou no fim da tarde. Atividades físi-cas mantêm o corpo desperto, como a leitura mantém nos-sa mente. Lembramos aqui um velho ditado popular: Cor-po sadio, mente sadia.

Procure conhecer novos alimentos e montar uma dieta equi-librada, com refeições a cada 03 horas, e repletas de nutrien-tes necessários ao bom funcionamento de seu organismo.

Estas dicas não devem ser consideradas um manual único e correto. São apenas algumas dicas que eu percebi em minha própria vida, como também na vida de muitas pes-soas, amigos e clientes, que tem contato comigo. Não seguir estas dicas, não irá prejudicar sua vida em nada, pois você continuará a viver suas rotinas diárias sem nenhuma in-terferência, mas ao colocar em pratica algumas, ou todas estas dicas, tenho plena certeza de que a mudança de vida e rotina irá acontecer em pouco tempo. Comentem o que acham destas dicas, e se vocês têm dicas próprias sobre mudança de atitudes. Sempre serão todos bem vindos. Sugestões pelo e-mail: [email protected] ou pe-lo Facebook – Rafael Demetrius.

Onde você está?

Reflita

Uma Boa Leitura

Programas Diferentes

Abandone o PessimismoO que quer mudar?

Inove sua vida

Atividades Físicas

Cuide da Alimentação

Finalizando

Como mudar de vida em 2013

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13Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

FRANCISCO GONÇALO FILHO *

Os recursos hídricos e a disponibilidade de água no Alto Oeste

)(

* Francisco Gonçalo Filho é Engenheiro Agrônomo e especialista em Gestão Ambiental.

artigo

Envie artigos para esta seção pelo e-mail: [email protected]

Pau dos Ferros e todo o Alto Oes-te passam neste momento por um rigoroso racionamento de

água, o que limita o uso de um bem im-prescindível para a nossa sobrevivência assim como para o desenvolvimento, pois a água sempre foi e será um bem indispen-sável a este fim em qualquer região; isso nos remete a uma reflexão: o que fazer para que uma das regiões mais populosas do Estado e especial Pau dos Ferros não lhe sejam limitadas as possibilidades de de-senvolvimento, já que na atual situação está claro o que está acontecendo. A nos-so ver só existe uma saída que será a am-pliação da Barragem de Pau dos Ferros que atualmente possui uma capacidade de ape-nas 54 milhões de metros cúbicos e sempre foi insuficiente para a perenização do rio ao longo dos municípios a jusante do re-servatório (parte de Pau dos Ferros, São Francisco do Oeste, Tabuleiro Grande e parte de Itaú, o que daria um impulso na economia desses municípios em especial de Pau dos Ferros, que é o pólo comercial da região), além de ser insuficiente para a irrigação (vale salientar que o perímetro mesmo sem funcionar em sua totalidade da área, sempre paralisa o seu funciona-mento, por falta de água) e sendo insufi-ciente também para o abastecimento hu-mano. Mas tudo tem solução, pois a bacia hidrográfica de 2.050 Km 2 sendo maior que a bacia hidrográfica da barragem de Umari no município de Upanema, que é de 1.533 Km 2, e tem uma capacidade de quase 300 milhões de metros cúbicos; além de considerar a necessidade por passamos sempre por períodos de seca e por períodos de enchentes, a exemplo de 2004 em que a barragem de Santa Cruz com capacidade para armazenar 600 milhões de metros cúbicos, que no início da estação chuvosa armazenava apenas 17% de sua capacida-de, chegou a seu limite máximo pela pri-meira vez quebrando todas as previsões trabalhadas, além de ter alagado todo o

vale do rio Apodi-Mossoró até a sua foz em Areia Branca no mesmo ano e em anos se-guintes; sendo esta água em grande parte oriunda da bacia hidrográfica da barragem de Pau dos Ferros, pois esta é em torno da metade da bacia hidrográfica da barragem de Santa Cruz, além de ter origem no Alto Oeste que possui solos rasos e índice plu-viométrico um pouco superior a registrada no médio curso do rio. Outro ponto a ser considerado é que toda essa água acumu-lada em Apodi, não nos serve do ponto de vista econômico, pois para trazê-la de vol-ta para Pau dos Ferros teríamos um gasto enorme de energia, o que inviabiliza mui-tas atividades, além de ser um erro deixar a água passar e depois transportá-la a cus-tos altíssimos (mesmos custos que invia-biliza o uso das águas da transposição do

São Francisco para algumas atividades), o DNOCS já fez ampliações em outros luga-res a exemplo do açude do Trussu em Igua-tú/CE que foi inaugurado em 1967, na época com 55 milhões de metros cúbicos e foi ampliado para 301 milhões em 1996. Para a ampliação da barragem de Pau dos Ferros será necessária a construção de um dique protegendo a cidade de Rafael Fer-nandes, elevação da ponte da BR 405 sobre o rio que corta a cidade, além da necessi-dade de realocação das áreas de lazer para áreas mais amplas e com capacidade para atender a um público muito maior de tu-ristas e visitantes. A ampliação da barra-gem de Pau dos Ferros, além de nos trazer segurança hídrica, reduzia os riscos de ala-gamento em todo o vale do rio Apodi-Mos-soró.

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DAVI MOURA

14 Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

adoro comer

Criado em junho de 2012, o Oh My Dog! Amazing Hot Dogs se transformou em um dos maiores points culinários de For-taleza, com produtos de qualidade e preços acessíveis. Base-ando-se na fama e na tradição dos hot dogs, foi criado um lanche com uma enorme simpatia pública, transformando o dogão da esquina em um lanche aperfeiçoado, com ingredi-entes e receitas de primeira qualidade. Tudo isso somado a uma estrutura confortável, inovadora, descontraída e mod-erna, em uma área da Praia de Iracema famosa pela boêmia e que ficou de lado por algum tempo. Com 10 opções de re-cheio, todos acompanham batata frita e preços acessíveis. O Oh My Dog! está localizado na Rua dos Tabajaras, 458, na Praia de Iracema, e funciona no horário de 19h às 00h. Quan-do estiver em Fortaleza, vale a visita! Contato: 3023.9120

Fui convidado para um aniversário no buffet Magic Fest, da fofa Marina. Ponto positivo para a organização do buffet. A festa não tinha muitas pessoas, mas o número de funcionári-os trabalhando era bem grande, de modo que ninguém foi mal atendido. Salgadinhos passando nas mesas toda hora, além de um local especial onde os papais e filhinhos podiam comer crepe suíço, pipoca quentinha e até batata frita, coisa que nunca vejo em festinha de criança. O bolo e os docinhos também foram servidos em porções individuais nas mesmas, da mesma forma as lancheirinhas dos pequenos, evitando tumulto na mesa principal. Indico! Fica na R. Deocleciano V. da Paixão, 40. A equipe também tem uma loja de artigos para aniversário no centro, pertinho do shopping Park Cen-ter. Contatos: (84) 3316-3677 e (84) 8875-8727.

A entrada ficou por conta de uma deliciosa combinação de patês, antepasto de berinjela e pãezinhos crocantes. Sobre os patês, um deles era com siri, o do meio era cream cheese temperado e o outro pimenta agridoce. Combinações mara-vilhosas e uma viagem para o paladar. O frango com vegetais foi escolhido, impecável: light sem deixar buracos na barriga; gostoso, sem deixar buracos na dieta. Devidamente acom-panhado de azeite e pimenta do reino moída na hora, o fet-tuccine com estrogonofe de frango cumpriu seu papel. Sem excessos com creme de leite, o molho foi muito mais do que um simples sugo decorado com maionese. E a sobremesa, dentre tantas opções com chocolate, foi a cheesecake de limão. Saldo positivo. Vá, prove o cardápio à la carte sem medo.

Hoje a dica é um dos mais adorados salgadinhos de todos, o Doritos, especificamente sobre o seu novo produto agrega-do, o molho Dippas. Ele começa a assustar com seus salgados pouco mais de R$ 6,00. O tamanho é mais ou menos como um pote de manteiga pequeno e dá para acompanhar até dois pacotes do salgadinho. Sinceramente, na hora de pagar me batia uma dor no bolso. Sua consistência é um pouco mais leve do que a maionese. Há pedacinhos de cebola e o cheiro que deixa na boca depois não é de espantar ninguém. Obviamente é gorduroso, então vai do bom senso de cada um comer somente o necessário. No geral, o único ponto negativo é o preço. É realmente muito caro. Por menos dá para fazer um molho caseiro tão gostoso quanto. Merece uma nota 7,5, toda pela gostosura do produto.

Primeiro, agradeço o convite da equipe Quattro para o lan-çamento da Revista Top Verão. A festinha foi no dia 17 – comentário atrasado, mas ainda vale – e ocorreu na TCM. A revista foi organizada pela Quattro Comunicação e a Certus Pesquisas e Consultoria. Esta edição foi feita especialmente com dados estatísticos sobre o verão de Tibau, além de novi-dades sobre o mercado mossoroense. Entre os destaques culinários, petiscos com cream cheese, tomate cereja e co-entro, mini quiches, o famoso cupcake salgado, a famosa empada de xícara, recheada com frango cremoso, e docinhos personalizados com chinelinhas, bem a cara do verão. Já esperando pelo próximo!

Oh My Dog! – Fortaleza – CE

Aniversário de Marina

Trattoria Nova Betânia – À la carte

Doritos Dippas

Lançamento TOP Verão

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Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

Para intensificar um pecado – seja ele qual for – basta acrescentar chocolate. Nesse caso, o pecado já tinha chocolate e eu queria acrescentar caramelo, mas ninguém no McDonald’s me falava que podia. Foi aí que uma ben-dita atendente chamada Ana me disse que por apenas R$ 1,00 eu poderia acrescentar calda de caramelo no meu McFlurry. Foi a coisa mais gorda, calórica, gostosa e inesquecível do final de semana! Super indicado!

Dica rápida - McFlurry do McDonald's

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15Jornal de Fato | DOMINGO, 27 de janeiro de 2013

adoro comer adoro comer

INGREDIENTES

• 1 lata de doce de leite cremoso• Biscoito Maisena ou Maria• q/n de leite• 2 latas de leite condensado• A mesma medida da lata de leite• 3 gemas• 1 colher de maizena• 1 colher de sopa rasa de margarina• Achocolatado ou chocolate em barra• 100g de castanha caramelizada

MODO DE PREPARO

• O primeiro passo é preparar o creme. Dissolva a maizena no leite, acrescente as gemas e 1 lata de leite condensado;• Mexa vigorosamente até adquirir uma consistência homogênea e com aspecto de “papa”. Reserve;• Faça o brigadeiro com a outra lata de leite condensado, a colher de margarina o achocolatado (ou chocolate);• Coloque todos os ingredientes no fogo e mexa até incorporar. O ponto é quando dá pra ver o fundo da panela.

MONTAGEM• Forre um refratário com o doce de leite;• Molhe ligeiramente os biscoitos no leite e coloque sobre o doce;• Acrescente o creme branco já preparado por cima dos biscoitos;• Despeje o brigadeiro por cima;• Finalize com o creme branco e coloque as castanhas por cima para enfeitar e deixar o doce bem crocante;• Se quiser, coloque frutas para enfeitar.

Torta Gargamel

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