revista de domingo

16

Upload: jornal-de-fato

Post on 22-Mar-2016

229 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Domingo é uma publicação semanal do Jornal de Fato.

TRANSCRIPT

  • Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    ao leitor

    Edio C&S Assessoria de Comunicao Editor-geral Wil liam Rob son Dia gra ma o Ramon Ribeiro Projeto Grfico Augusto Paiva Im pres so Gr fi ca De Fa to Re vi so Gilcileno Amorim e Stella Smia Fotos Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Marcelo Bento In fo gr fi cos Neto Silva

    Re da o, pu bli ci da de e cor res pon dn cia

    Av. Rio Bran co, 2203 Mos so r (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

    Do MiN go uma pu bli ca o se ma nal do Jor nal de Fa to. No po de ser ven di da se pa ra da men te.

    Ressaltar a riqueza da cultura que surge e re-produzida e reforada pelo povo, principalmen-te da tradio oral esteja na poesia, nas canes, nos mitos e lendas tambm valorizar uma parte do que constitui ser brasileiro. A pluralidade e a riqueza do folclo-re brasileiro precisa sempre ser vista e revista a fim de que no se perca com o passar do tempo e para que seja repas-sada a novas geraes.

    A iniciativa cultural Agosto da Alegria tornou evidente que o Folclore est mais vivo do que nunca no ambiente escolar, revitalizado pela energia de mais de mil e duzentos alunos do programa Mais Educao e que mostram, atravs dos grupos de dana, de teatro, batuques e outras expres-ses a importncia de valorizar a cultura popular. A mat-ria de capa desta edio explica sobre o espetculo que acontece desde quinta-feira (01/08) e que encerra hoje (05/08) com a participao destas crianas e jovens, na Arena Deodete Dias.

    A revista traz a entrevista com o padre Charles Lamar-tine, novo vice-diretor do tradicional e centenrio Colgio Diocesano Santa Luzia, sua preparao e expectativas de atuar ao lado de padre Stiro Cavalcante Dantas na admi-nistrao do colgio.

    Ainda tem matria sobre sade e uma polmica pesqui-sa americana que associa o aumento de peso a algumas profisses. No deixe de ler!

    Confira a receita da coluna Adoro Comer e todo o sen-timento do artigo desta semana.

    Tenha uma boa Leitura, tima semana!

    editorial

    ms do FolcloreAgosto,

    Com

    Pad

    re C

    har

    les

    Lam

    arti

    ne,

    vice

    -dir

    etor

    do

    CD

    SL

    En

    tre

    vis

    taCultura

    Uma nota mais gostosa do que outra

    Algumas profisses podem contribuir para o aumento do peso?

    Rafael Demetrius tem dicas importantes para seu sucesso

    Adoro comer

    Sade

    Coluna

    p4

    p14

    p6

    p 12

    2

    p8

    Agosto ms de folclore e mais de mil alunos mostram o que sabem fazer

  • 3Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    )( Envie sugestes e crticas para oe-mail: [email protected] apenas o ingls. O ingui-ls, na pronncia errada do povo. Embrenhara-se ali no mato, numa casa de taipa, de porta e janela, como os demais moradores. Vi-via de uma penso, ou o que isso vales-se, proveniente do seu pas, e que lhe chegava s mos pelo Banco do Brasil.

    Ia receber todo fim de ms, em Na-tal.

    Isento de famlia, morava sozinho com uma quase negra que trouxera das bandas do Maranho, dessas que se diz bunda de tanajura, mas de rosto at bo-nito. Feies de gente branca.

    Dava-se com os moradores dali, ajudando-os financeiramente e de ou-tras formas, por exemplo a construo de latrinas, alfabetizao, enfim isto de hbitos higinicos.

    No: nada de ser um espio, como a princpio houve suspeita na cidade, pois era o tempo da guerra, tampouco mis-sionrio de qualquer seita protestante. Era ateu, julgamento que se fazia pelo fato de rir-se da crendice das gentes dali, promessas a santos, para tudo nes-sa vida.

    Deus no ajuda ningum costu-mava dizer. .

    Papis em ingls que as empresas de navegao recebiam, eram-lhe leva-dos para traduo, pelo que ele nada

    Cansao da civilizao

    JOS NICODEMOS*

    conto

    cobrava, tambm no tinha preciso disso.

    E foi nessa condio que o encarre-gado da redao da firma inglesa esta-belecida na cidade entrou para a amiza-de do Ingls, a ponto deste fazer-lhe at confidncias de ordem pessoal. Muito ntimas.

    Era tratado por seu Alves, o redator. Tinha l suas lambujens do idioma in-gls, verdade, mas sem muita segu-rana na escrita e na traduo, ainda mais o ingls da Inglaterra, mais castio que o americano.

    O que intrigava seu Alves que nun-ca podia compreende como era que um homem nascido e vivido na civilizao, de formao universitria, pois era m-dico sanitarista, se decidira por confinar-

    se ali naquelas brenhas, conforto ne-nhum, e em meio a pessoas em estado bruto, sem modos.

    De outro lado, no obstante, no se sentia encorajado a fazer-lhe semelhan-te pergunta, no o aconselhava uma amizade de to pouco tempo. Assim que no se permitia essa curiosidade, apesar de se lhe haver tornado confidente.

    Mas nem foi preciso, o Ingls fez me-lhor.

    Depois de traduzir-lhe um telegrama um tanto longo, o Ingls, chupando o longo charuto, da Bahia mesmo, desses que se diz mata rato, abriu a seu Alves os ltimos arquivos da sua vida.

    Cansao da civilizao, seu Alves! O homem mau em toda parte do mun-do!

    Isento de famlia, morava sozinho com uma quase negra que trouxera das bandas do Maranho

  • 4 Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    entrevista

    O padre Charles Lamartine natural de Pau Dos Ferros, tem 29 anos de idade e recentemente tomou posse como vice-diretor do Colgio Dio-cesano Santa Luzia, (28 de julho) passando a dividir com padre Stiro as responsabilidades de gesto da escola centenria. Padre Charles foi apresentado comunidade do colgio em missa solene na capela do Diocesano com a presena do bispo dom Mariano Man-zana, Pe. Stiro e o vigrio-geral Pe. Flvio Augusto For-te Melo. Sobre os desafios e aprendizado nessa nova fun-o, o padre fala com detalhes a Domingo. Confira:

    PADRE CHARLES LAMARTINE

    Por Izara [email protected] | Twitter: @izairathalita

    Padre Stiro uma

    biblioteca viva

  • 5Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    entrevista

    DOMINGO Como foi esse processo para que o senhor vies-se colaborar aqui no Diocesano?

    PADRE CHARLES Eu venho de uma famlia que tem escola em Pau dos Ferros. Sempre tive amor pela educao, minha me educadora, minhas tias quase todas so educadoras e tive uma relao muito prxima com a educao. Vim para Mossor para cursar Servio Social, antes eu morava em Natal. Fui vocaciona-do do seminrio em Natal e vim a Mossor para terminar o curso e voltar para Natal. Aqui conheci padre Eliseu, proco da Igreja So Jos, que iria me acompanhar de volta a Natal, mas ele me con-vidou para conhecer a Diocese, entrei no seminrio daqui ainda cursando Servio Social e conclui o curso, realizei minha mono-grafia tratando de Educao, no como a que gente trabalha hoje, uma educao privada, mas sim uma educao pblica. Depois, o bispo Dom Mariano Manzana me escolheu, h cinco anos, para es-tudar em Roma. Concluir a facul-dade de Teologia e Filosofia e pos-teriormente fazer um mestrado e me preparar para posteriormente voltar e vir para o Colgio Dioce-sano Santa Luzia. So praticamen-te seis anos que o bispo me incumbiu a misso de me preparar e depois vim desenvolver a minha atividade pastoral e meu servio aqui no Colgio. Depois, em Roma eu fiz Teologia e mestrado em Teologia, na mesma Universidade que padre Stiro, ele fez questo que eu es-tudasse na mesma universidade que a mais antiga de Roma, entre as uni-versidades catlicas, a mais tradicional e s vezes a gente at brinca, dizendo que assim como a universidade que es-tudamos tradicional, o Colgio Dioce-sano em Mossor assume uma tradio muito grande. Terminei meus estudos e cheguei em junho, o bispo j sabia a funo que eu iria ocupar, comecei as conversas com padre Stiro e com a equipe do Colgio e no sbado, 27 de julho, tivemos uma missa solene na qual tomei posse como vice-diretor.

    IMPORTANTE ressaltar que pa-dre Stiro continua como diretor do Colgio e atuar tambm repassando ao senhor as informaes necessrias nessa funo, no ?

    COM CERTEZA! Padre Stiro um mestre na educao do povo de Mosso-r. Sua histria se confunde com a his-tria desse povo e isso inevitvel. Na

    verdade, um monumento vivo, uma biblioteca viva que ajudou na educa-o de tantos grandes homens desta cidade, que passaram por este colgio e no h porque ele sair daqui e da sua funo. Ento, ele continua como dire-tor, de fato e de direito, e eu vou estar junto com a equipe do Diocesano para somar foras junto com ele, formar a direo da escola, coordenar todas as coordenaes e elevar ainda mais a qualidade do Diocesano, qualidade que prezada. A ideia do nosso bispo Dom Mariano que eu venha, juntemos ex-perincia, sabedoria na educao com a juventude e a inovao e vamos so-mar estas qualidades para se chegar ao que todos queremos.

    MESMO em meio a essa tradio muito forte entre as famlias, a ino-vao que necessria tambm para acompanhar esse momento. Como li-dar com essas questes?

    O MUNDO sempre mudou, mas nunca como agora. Ns vivemos a era da tcnica, onde todos os dias sai um sistema operacional de computador diferente. Todos os dias h novidades tecnolgicas que preciso acompa-nhar sim. Ns queremos pegar essas inovaes e trazer para o Colgio, mas

    para que essas tecnologias se-jam acionadas pelos professores, como trabalhar com os recursos e com os laboratrios, algo que os nossos professores j fazem mui-to bem, mas que preciso me-lhorar. Precisamos trazer isso.

    O FORTE est justamente em permanecer nessa tradio?

    O INTERESSANTE do Dioce-sano que a gente trabalha com a formao integral, mas no s com a formao intelectual, mas sim integral, uma formao no apenas no nvel da inteligncia, mas das vrias inteligncias, da vontade humana, dos valores. Por isso que uma formao in-tegral, pois o que nos propomos enquanto valores para os alunos do Colgio Diocesano.

    O DIOCESANO vem passan-do por vrias mudanas na sua estrutura h algum tempo. Mas tem algo que o senhor identifica como mais necessrio neste mo-mento?

    ESTA uma casa muito gran-de, uma construo antiga que patrimnio nosso e no pode sofrer tantas alteraes assim. Mas por normas legislativas pre-

    cisamos adaptar toda a escola s pessoas com necessidades especiais, retirar as barreiras e sem dvidas tem muita coisa que possvel fazer e aos poucos iremos fazer com certeza.

    PARA finalizar, o Diocesano tam-bm possui a faculdade de Teologia. Quais so os projetos em termos de ideias para consolidar a formao de nvel superior do CDSL?

    VEJA, nossa faculdade de Teologia tem um intuito mais pastoral. auto-rizada pelo Mec, ainda sem reconhe-cimento, pois estamos no terceiro ano de faculdade. Mas uma proposta que temos a de trazer novos cursos para a faculdade e estamos trabalhando j nesse pensamento, achamos impor-tante, uma proposta que ainda no est totalmente amadurecida, mas o Diocesano muito grande e pode se-diar mais cursos, com qualidade. Cur-sos como Psicologia, que seria muito interessante para a cidade. Depois, pensamos em fazer uma pesquisa de mercado do que pode ser vivel, j que a cidade tem o perfil de ser uma cidade universitria e ns queremos investir em um mercado que tenha espao, por isso importante amadurecermos o que for melhor para a faculdade.

  • 6 Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    Algumas atividades profissionais podem contribuir para o ganho de peso, conforme pesquisa, e preciso reagir!

    obesidadeProfisses e

    sade

    Trabalhar sentado, sem ter hora para se alimentar e sem praticar exerccios parece a combinao ideal para a obesidade. E mesmo! Com-binao que muitas vezes potencializa-da dependendo da profisso escolhida. Pelo menos essa a concluso de uma pesquisa americana divulgada recente-mente no Brasil pela Harris Interactiv.

    A referida pesquisa realizada com 5.777 trabalhadores com idade acima de 18 anos, indicou que 44% dos trabalha-

    dores ganharam peso em seu emprego atual. Desses, 26% engordaram mais de 10kg e 14%, mais de 20kg. Apenas 16% revelaram que perderam algum peso.

    O mais interessante desse tipo de levantamento foi o destaque que algu-mas profisses tiveram por favorecer ao aumento do peso. As profisses mais apontadas neste trabalho so: agente de viagem; procurador/juiz; assistente so-cial; professor; artista/designer/arquite-to; assistente administrativo; profissio-

    nais de servios de proteo (policiais, bombeiros etc), profissionais de tecno-logia da informao; marketing/relaes pblicas.

    Entre os motivos para o aumento de peso, apareceram na pesquisa america-na o costume de ficar sentado a maior parte do dia e 56% afirmaram almoar no ambiente de trabalho. A pesquisa re-velou, ainda, alguns outros fatores cul-pados pelas gordurinhas extras, como: comer por causa do estresse (37%), se alimentar regularmente (23%), pular refeies por falta de tempo (19%), ce-lebraes no local de trabalho, como aniversrios (18%), ingerir doces (16%) e comer besteiras que os colegas levam (10%).

    Quando perguntados quantas vezes eles comem na rua, ao invs de levar refeio de casa, 53% respondeu faz-lo pelo menos uma vez por semana; 23%, pelo menos, trs vezes; e 11%, pelo me-nos, cinco vezes. Alm disso, 71% disse lanchar durante o dia. J quando se tra-ta da prtica de exerccios, 59% garan-tiram que se exercitam regularmente, enquanto que 10% disseram no praticar nenhuma atividade fsica.

    PoR AquI claro que o estilo de vida americana

    como um todo no pode ser transposto para a realidade brasileira, mas ao menos possvel refletir sobre essa questo e constatar a partir de alguns casos de que sim, possvel haver uma relao entre a atividade profissional que se desem-penha e um certo relaxamento com h-bitos de vida mais saudvel, propiciando o ganho de peso de forma gradativa.

    )) Alda Sales trabalha muitas horas sentada de frente para o computador e no sobra tempo para atividade fsica

  • 7Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    Dicas para ajudar a afastar os quilos extras:Utilizar as escadas ao invs de elevador, ou ir at a mesa de um colega, ao invs de enviar um e-mail.

    Leve seu almoo: essa ao ajuda a controlar melhor o que voc ingere, alm de poupar dinheiro.

    Escolha a gua: beba o lquido durante todo o dia, e evite bebidas com cafena ou sucos.

    Quando escolher o lugar no estacionamento onde parar o carro, opte pelo mais distante. Assim, voc poder caminhar mais at o seu escritrio.

    Faa exerccios: Busque caminhar em algum momento do dia no trabalho ou se mexer de alguma forma. Levantar-se, observar a postura e alongar-se ajudam na disposio fsica.

    Lanches saudveis: comer pode parecer inocente quando feito em pequenas pores, mas as calorias extras juntam-se rapidamente. Leve frutas e saladas para o trabalho para ter opes mais saudveis.

    Encontre um horrio para a prtica de exerccios. Algumas academias ofertam horrios mais maleveis no final do expediente noite, e mesmo no horrio de almoo com preos mais em conta. Aproveite-os!

    1

    45

    2

    6

    3

    7

    sade

    O professor Svio Marcellus se con-sidera um destes casos a ser colocado. Ele conta que antes de iniciar a atividade profissional tinha um peso considerado normal. Mas com os anos, o ritmo inten-so de aulas, em escolas diferentes, qua-se sem tempo para se alimentar bem foram fundamentais para o ganho de pe-so.

    No tinha hora para me alimentar, pois precisava sair de uma escola a outra para dar aula. Quando comia era sempre um lanche, frituras e salgados na prpria cantina da escola e no final do dia no tinha vontade nenhuma de praticar qual-quer exerccio, conta ele.

    Ano passado, o professor chegou ao peso de 150kg. Decidiu realizar a cirurgia de reduo de estmago para dar fim aos inmeros problemas de sade que vie-ram junto com a obesidade. Desde ento, mudou seus hbitos alimentares e de vida.

    Comecei a fazer exerccios, basica-mente com a caminhada, hoje j consigo correr. Minha alimentao est diferen-te e sinto uma disposio totalmente diferente de antes no meu trabalho, conta.

    A assistente social Alda Sales concor-da que seu trabalho exige que ela passe muito tempo sentada de frente para o computador: Minha prtica profissional favorece ao sedentarismo, pois preciso ficar mais tempo sentada no computador realizando relatrios e pareceres. Ainda consigo me alimentar no horrio certo e em casa, mas no d tempo de realizar atividade fsica, ressalta.

    Alda ressalta ainda que muitas cole-gas de profisso reclamam do aumento de peso algum tempo especialmente de-vido ao estresse proveniente da carga de trabalho e a dificuldade de realizar uma alimentao mais saudvel.

    ALTERNATIvASMuitas empresas j adotam progra-

    mas de exerccios no prprio ambiente de trabalho como forma de motivao e mesmo de ofertar um estilo de vida mais saudvel aos trabalhadores, mas ainda em nmero restrito. O ideal mesmo que a iniciativa esteja por conta do profissio-nal que sente a disposio para o traba-lho minada pelo peso excessivo.

    Alm de manter uma rotina de exer-ccios regulares ao longo da semana de trabalho, recomendado tambm mon-tar um programa de atividades que po-dem ser feitas mesmo no ambiente cor-porativo aliado a boa alimentao. Con-fira algumas dicas no quadro abaixo e comece hoje a alterar esse ganho de pe-so progressivo.

    )) Professor Svio Marcellus reconhece que o aumento de peso teve relao

    direta com o estilo de vida e a profisso. Hoje ele caminha e se alimenta melhor.

  • 8 Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    arte popular

    Mistura culturalMistura culturalO Agosto da Alegria comeou neste ano por Mossor

    numa boa mistura de folclore, teatro e dana.

    Lendas, danas, canes, rezas religiosas e festejos do povo for-mam um grande mosaico de in-fluncias herdadas dos portugueses, dos ndios e dos negros que chegaram como escravos ao Brasil. Uma mistura que pas-sou a compor o folclore brasileiro.

    Ao conceituar o folclore que tem em agosto ms dedicado a ressaltar seus as-pectos multiculturais, Cmara Cascudo escreveu em Antologia do Folclore que este no consiste na obedincia ao pito-resco, ao amadorismo do caricatural, ao sertanejismo anedtico que industrializa o popular. uma cincia da psicologia coletiva, com seus processos de pesqui-

    sa uma floresta composta de lendas, mitos, supersties, que perduram como elementos formadores e vivos do povo brasileiro.

    Em agosto as escolas costumam tratar o Folclore como tema para projetos e ati-vidades culturais no ambiente escolar. Mas este ano, mil e duzentos alunos da rede pblica estadual de Mossor foram convidados a mostrar seu talento em tra-balhos que eles j realizam no interior das escolas, porm, agora para um pblico bem maior, dentro do projeto Agosto da Alegria, realizado pelo Governo do Estado atravs da Fundao Jos Augusto, com envolvimento da Direo Regional de Edu-cao (DIRED) e apoio do municpio:

    So grupos que j existem nas es-colas, de dana, teatro, fanfarras, que participam de um grande espetculo, ressalta Joozinho Escssia, que assina a produo artstica e a produo execu-tiva do espetculo.

    o quE CoNTAO espetculo folclrico que est sen-

    do apresentado na Arena Deodete Dias

    Se So Joo soubesseQuando era o seu diaDescia do cu terraCom prazer e alegriaAcorda Joo!Acorda Joo!Joo est dormindoNo acorda no(Cano folclrica)

    narra de forma encenada todas as prin-cipais festas da cidade, comeando pelo Natal em dezembro, seguido pelas festas juninas, autos, festas histricas e se en-cerra em dezembro com a festa de San-

  • 9Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    arte popularta Luzia. Os grupos formados pelos alu-nos entram com danas e interpretaes em uma festa cheia de cores. A direo e o roteiro do espetculo so do ator Mar-cos Leonardo.

    No prximo dia 29 de agosto, o espe-tculo vai ser encenado em Natal dentro da programao do Agosto da Alegria na capital do estado, refora Joozinho.

    Esse o primeiro ano de Mossor na proposta criada pelo Governo do Estado. Ano que vem, conforme a organizao do evento, a ideia ampliar para a capi-tal do Oeste e outras cidades tambm a realizao de shows como acontece em Natal que, neste ano, ter shows de Mar-tinho da Vila, Tulipa Ruiz e Waldonys entre as atraes musicais.

    HoMENAGEMO homenageado do evento deste ano

    Defilo Gurgel, folclorista que morreu no incio do ano por complicaes de uma pneumonia. Ele j havia sido homenage-ado no evento do ano passado, quando lhe foi entregue uma placa para agrade-cer a sua contribuio ao folclore e cul-tura potiguar. Neste ano, o evento con-tar com uma medalha com seu nome Defilo Gurgel de Cultura, que vai pre-miar os artistas que colaboraram com a Cultura. A deciso ser feita pelos mem-bros da Academia Norte-rio-grandense de Letras, O Instituto Histrico e Geo-grfico, a Fundao Jos Augusto (FJA) e a Fundao Capitania das Artes (FUN-CARTE).

    O Agosto da Alegria conta com inves-timentos de R$ 1 milho em palco, ilu-minao, shows, exposies, palestras, exibio de produo audiovisual, apre-sentao teatral, dana e grupos folcl-ricos, cursos e oficinas sobre gesto cul-tural e musical. Sero, ao todo, cerca de 600 eventos.

    # programao de 05 a 07

    Para obter a programao completa acesse: http://agostodaalegria.com.br/home.php

    5 AGoSTo11h / Parque das DunasNatal Domingo no Parque outros AgitosDoMINGo No PARquE11h - Espetculo infantil "CASA DE CoNToS"16h30 - grupo Folclrico "CABoCLiNHoS"16h / Casa da RibeiraNatal Artes Cnicas4 ENDCRN - virtual Cia. De Dana (SP) Peter Pan20h/Arena Z Diana DiRED MossorMossor Artes CnicasHoje dia de Valsa - Espetculo musical que resgata as valsas que existiram nos bairros de Mossor nos anos 40/50. Direo: Marcos Leonardo. Pesquisa e Texto: Professores da Rede Estadual. Participao de 1.500 alunos do Programa Mais Educao

    6 / AGoSTo08h / TAMNatal msicaPainel de Regncia CoralProfessores: Eduardo Lakschevitz (RJ) e Lucy Schimiti (PR) - Pianista acompanhadora: Stella Junia (RJ)Horrio: 08 s 22hs 08h / SESC Zona NorteNatal Artes VisuaisExposio - Ldica infantil e Fazeres do PovoVisitao: 06 at 31/08Horrio: 08 s 17hs19h / Complexo Cultural de NatalNatal AcademiaAula inaugural dos programas de oficinas do Complexo Cultural de Natal

    7 / AGoSTo08h / TAMNatal msicaPainel de Regncia CoralCoordenao local: Fundao Jos AugustoProfessores: Eduardo Lakschevitz (RJ) e Lucy Schimiti (PR)Pianista acompanhadora: Stella Junia (RJ) 09h / CEDoCNatal Cultura Popularoficina de Joo Redondo e Exposio do Acervo de Roberto Medeiros17h / IHGRNNatal Feira1 Feira Potiguar de LiteraturaVisitao de 07 at 10/08Horrio: 17h s 21hs19h / Casa da RibeiraNatal AcademiaLanamento do prmio SESC Literatura

  • 10 Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    PalcoPalcogiratriogiratrioPea Este Lado para Cima abriu programao da 2 etapa do projeto cultural em Mossor, que acontece at 15/08 em Natal, Mossor e Caic

    Pea Este Lado para Cima abriu programao da 2 etapa do projeto cultural em Mossor, que acontece at 15/08 em Natal, Mossor e Caic

    teatro

  • 11Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    teatroponvel no site www.sescrn.com.br. Mais informaes adicionais podem ser obti-das pelos telefones do Sesc em Natal (3211-5577), Mossor (3316-3665) e Caic (3421-2337).

    NACIoNALNa edio deste ano, o palco vai per-

    correr 122 cidades com 23 espetculos, totalizando 701 apresentaes at o final do ano. Participam do projeto 16 grupos, de 11 Estados, que estaro nos palcos e espaos culturais com os mais diversos estilos: comdia, drama, musical, teatro gestual, pico, de animao e de mscaras, alm de dana de rua e contempornea.

    Em meio realizao do Agosto da Alegria, um dos destaques est sendo ofertado pelo Ser-vio Social do Comrcio (SESC) e volta com o projeto Palco Giratrio - de fomen-to s artes cnicas, idealizado pelo de-partamento nacional da instituio.

    Neste ano, os potiguares esto tendo acesso a peas de diferentes estilos, tran-sitando da comdia ao drama. As apre-sentaes acontecem em mais duas eta-pas em agosto e novembro para o pblico de Natal, Mossor e Caic.

    Alm dos palcos dos teatros, a popu-lao poder acompanhar encenaes em vias pblicas.

    Em Mossor, a programao cnica teve inco no ltimo dia 1, no largo do Teatro Dix-huit Rosado, com a pea Es-te lado para Cima, da paulista Brava Companhia.

    Depois, o projeto retorna com a pea Instantneos, da Cia Bondrs (SP) re-alizao de oficinas no prximo dia 12 e espetculo no dia 13, no Teatro Dix-huit Rosado.

    So espetculos de qualidade, pbli-co amplo e diversificado, de forma gratui-ta, divulgando o trabalho de profissionais provenientes de diversos Estados brasi-leiros, ressalta Lorena Gurgel, do Sesc.

    Para ter acesso aos espetculos, que sero gratuitos, sugere-se ao pblico le-var aos locais das apresenes 1kg de alimento no-perecvel para o programa Mesa Brasil do Sesc. Posteriormente, os mantimentos sero encaminhados s ins-tituies sociais cadastradas no programa de segurana alimentar da instituio.

    A programao completa do projeto e de suas apresentaes se encontra dis-

    # servio

    o qu? 2 etapa do Palco giratrio Sesc,

    integrante da iV Aldeia Sesc de Cultura Potiguar

    quANDo E oNDE? Vila Tarsila Cia. Druw (SP)

    NATAL: 11 e 12/08, s 17h, no Teatro Alberto Maranho (TAM)

    instantneos Cia. Bondrs (RJ)

    CAIC: 14/08, s 19h, na Concha Acstica do Sesc Serid

    MoSSoR: 12/08, s 20h, no Teatro Dix-huit Rosado (oficina)

    13/08, s 20h, no Teatro Dix-huit Rosado (espetculo)

    NATAL: 15/08, s 20h, no Teatro Alberto Maranho (TAM)

    ENTRADA gRATUiTA (1kg de alimento opcional)

  • 12 Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    RAFAEL DEMETRIUS

    Os melhores espaos para as reunies de seus funcionrios esto na META. Alugue salas ou excelente Auditrio pelo menor preo. Ligue 84 3314-1024 ou mande um e-mail para [email protected] e faa sua inscrio.

    Locao de Salas

    sua carreira

    x

    Diversos motivos podem levar a um mau relacionamento entre profissionais no ambiente de trabalho. Fofoca, pres-so dos superiores, maus resultados, duelo de egos e at h situaes que desconhecemos o motivo inicial desses indesejveis conflitos. Mas tudo se torna pior quando o relacionamento ruim logo com o chefe. Alguns, inclusive, parecem ter a habilidade de dificultar o trabalho e tornam o ambiente num verdadeiro inferno. Ocorre que, dentro de locais de trabalho assim, nada inspira mais comentrios que o prprio chefe, e no h como escapar da convi-vncia com ele. Muitas vezes, os funcionrios odeiam a gerncia porque acham que no so tratados com respeito e se sentem im-potentes para tomar atitudes. Embora poucos colaboradores se ex-ponham e digam ao RH e chefes que esto infelizes, a maioria pre-fere fazer de propsito o mnimo de trabalho possvel ou deixam de dar boas sugestes. O resultado: a produtividade e o empenho do funcionrio caem, a satisfao do cliente diminui e o lucro da em-presa quase sempre reduzido. O ambiente de trabalho o lugar onde os profissionais passam grande parte do seu dia, por isso, a convivncia com pessoas de diferentes personalidades pode resultar em um clima prazeroso e de aprendizado ou, num lugar extrema-mente desagradvel. Ento, como voc prefere deixar o ambiente na empresa em que atua?

    Pea uma descrio de suas tarefas e metas, por escrito. Uma descrio clara de suas tarefas e metas deixa claro para ambos qual sua funo dentro da equipe, bem como os limites da sua respon-sabilidade. Se o seu chefe incompetente, muito provvel que ele no saiba precisamente qual o objetivo dos cargos de seus subordinados. Ento faa um favor a todos: escreva voc mesmo uma descrio do seu cargo e de seus objetivos, de acordo com sua percepo, e convide-o para ajustar os detalhes.

    Veja as fraquezas do chefe como oportunidades. provvel que haja algum aspecto do trabalho de chefe que ele simplesmente detesta. Ao invs de ficar se divertindo enquanto ele se atrapalha com atendimento ao fornecedor ou gerenciamento de reunies, veja se voc prprio no habilidoso em um destes aspectos, e oferea-se para ajudar. Alm de melhorar o clima do ambiente e deixar o chefe feliz, sempre h o chefe do chefe que pode perceber sua atuao proativa.

    Sempre que seu chefe comear a lhe sobrecarregar de trabalho, tenha em mos o seu check-list, com uma estimativa de horas por tarefa. Isso ajudar muito quando for argumentar que adoraria receber a nova tarefa X, mas isso exigiria que a tarefa Y ficasse para a prxima semana. uma forma educada de dizer no, e ainda valorizar as prioridades dele, que sabe a tarefa Y para ontem. Alm disso, tenha uma noo clara da importncia de cada tarefa. D notas de 1 a 5, e somente chegue s tarefas notas-2 quando todas as 5 estiverem completas. Isso faz com que voc realize o trabalho que realmente importa.

    Entenda com que tipo de pessoa est lidando, por imposio da hierarquia, voc vai ter que se adaptar a ele. Ele detalhista? Oferea relatrios minuciosos. mais diletante ou valoriza a cria-tividade? Jogue a ele duas ou trs ideias por dia, mesmo que seja para ele encontrar defeitos. Em suma, dedique um pouco de tem-po a analisar os pontos fortes e fracos dele, assim voc pode evita irritaes por detalhes irrelevantes, ou causar uma surpresa posi-tiva.

    Conhea as principais preocupaes do seu chefe. Conhecer as prioridades do seu superior imediato ajuda a canalizar os seus prprios esforos, e evita que voc empreenda uma grande quan-tidade de tempo e energia em uma tarefa que para ele simples-mente irrelevante.

    Foque as necessidades da equipe. Atuar proativamente e ajudar o chefe a remediar suas prprias deficincias funciona como uma alavanca para o sucesso da equipe. Se a equipe vai bem, voc ser diretamente beneficiado, e provavelmente receber supor-te para atingir suas prprias metas.

    Veja o lado bom. Por pior que seja o seu chefe, humanamente impossvel que ele seja 100% deplorvel. Descobrir pontos po-sitivos e valoriz-los no relacionamento profissional ajuda a su-perar as demais deficincias. E, novamente, por pior que seu chefe seja ele ser melhor se gostar de voc.

    Comea na segunda-feira na Meta, das 19h s 22h, o curso pr-tico de Licenciamento Ambiental. Todos os trmites, etapas e dicas para emitir o licenciamento de sua empresa de forma mais rpida e prtica. Ligue para o telefone (0xx84) 3314-1024 ou mande um e-mail para [email protected] e faa sua inscrio. As vagas so limitadas.

    Estabelea os Limites

    Oportunidade

    Organize as prioridades

    Compreenda

    Preocupaes

    Necessidades

    Sempre h algo bom

    Curso de Licenciamento Ambiental

    O meu chefe um problema

  • 13Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    MARGARETH SIGNORELLI*

    Oque um ressentimento nos custa?Ter um ressentimento em relao a algum como se colocsse-mos fogo em nosso prprio corpo e qui-sssemos que a outra pessoa se quei-masse.

    Segundo o dicionrio Aurlio, o sig-nificado de ressentimento sentir no-vamente, sofrer as consequncias de algo. Ento, que tal pensarmos bem em quem est se prejudicando neste con-texto?

    Muitas pessoas se apegam aos seus ressentimentos e no abrem mos deles porque pensam que, se perdoarem ou esquecerem, o outro envolvido sair ileso. Esse sentimento tambm pode vir acompanhado de vrios outros, como raiva, dio e amargura, o que pode tra-zer muitos problemas de relacionamen-to e no trabalho por toda a insatisfao que ele traz. O que realmente nos custa ter ressentimento por algum? Uma si-tuao ou circunstncia? Em muitos casos, pode custar nosso futuro e nossa sade.

    Uma das caractersticas das pessoas ressentidas reclamarem que no con-seguem seguir em frente em suas vidas, que se sentem estagnadas pelo fato de gastarem muito da sua energia no pas-sado, da vem a sensao de estagnao, de no conseguir seguir em frente com seus planos. Todas as linhas espirituais dizem que devemos manter nosso esp-rito no momento em que estamos para mantermos a nossa energia no presen-te, s assim seremos plenos e consegui-remos planejar um futuro harmonioso.

    Vou exemplificar o que isto significa energeticamente e porque to impor-tante. Imagine que voc tem uma conta bancria energtica e que os depsitos so feitos pelo Universo na sua conta

    Ressentimento )(todos os dias. Sua funo para gerenciar esta energia investi-la da melhor forma possvel em projetos, pessoas, ambies e pensamentos para que esta energia lhe traga dividendos. Quando voc tem res-sentimentos ou emoes negativas, est investindo esta energia no passado, o que mantm sua histria passada mais viva e vibrante do que seu presente e isso gera um sentimento de estagnao e drena sua conta bancria energtica, perdendo uma porcentagem destes in-vestimentos a cada dia.

    Claro que muito do nosso passado positivo e voc j absorveu este apren-dizado para se tornar quem voc hoje e estas memrias so alimentos para sua vida futura.

    Energeticamente precisamos nos li-vrar dos nossos ressentimentos e absor-ver do passado somente a sabedoria, evitando que nossa energia se perca com pensamentos e emoes antigas e trazer esta energia para o momento presente para podermos seguir em frente.

    Como fazer isto?Pegue o seu dirio e faa uma lista

    das pessoas que voc tem ressentimen-to por algum motivo. Responda a ques-to:

    De quem eu estou carregando res-sentimento?

    Pegue a lista e escolha a pessoa que voc carrega mais ressentimento. Res-ponda cada questo abaixo para esta pessoa. Quando puder, pegue as outras pessoas da lista e responda as questes abaixo para cada uma delas.

    Por que carrego ressentimento des-ta pessoa?

    Qual a minha parte de responsabi-lidade nessa situao?

    De que modo esta experincia me ajudou a me tornar uma pessoa mais madura?

    O que de bom posso tirar desta experincia?

    Sinta no seu peito a leveza de se li-bertar de cada um dos seus ressentimen-tos.

    Bnus: Escreva uma carta para al-gum que voc queira perdoar. Escreva sobre o ressentimento que voc sentiu sobre a perspectiva do que VOC se sen-te responsvel. Como a situao fez voc crescer e amadurecer? O que voc apren-deu de bom com isso? Acabe a carta de-clarando o seu desejo de perdoar esta pessoa e dizendo que a perdoa de qual-quer coisa que voc gostaria que ela pe-disse perdo.

    Voc pode mandar a carta ou queim-la. Na dvida, guarde-a para resolver em outra ocasio ou para lembrar que voc perdoou esta pessoa e a libertou de qual-quer dbito que ela possa ter com voc.

    O mais importante deste exerccio libertar a si prprio desse ressentimento e assim seguir em frente com sua vida e seus planos sem estar estagnado com um passado que nunca o levaria a lugar algum.

    * Margareth Signorelli, psicoterapeuta

    artigo

    Envie artigos para esta seo pelo e-mail: [email protected]

    !Muitas pessoas se apegam aos seus ressentimentos e no abrem mos deles porque pensam que, se perdoarem ou esquecerem, o outro envolvido sair ileso

  • Foi pensando nos fs glutes de cinema que Becky Thorne resolveu reunir as mais famosas receitas das iguarias que tanto despertaram nosso paladar nas salas de cin-ema. O cardpio variadssimo e vai desde pratinhos simples, passa por acompanhamentos, sobremesas, drinques e outros at mais exticos. Quem nunca dese-jou tomar o Cosmopolitan da Carrie Bradshaw em Sex and The City, ou at mesmo o hambrguer de siri de Bob Esponja? As receitas ainda so divididas nas seguintes categorias: A Verso do diretor, Curtas, Atrao principal, Sequncias, Cenas Extras e Receitas de seriados. O livro pode ser encontrado on-line, nas livrarias virtuais, e custa mais ou menos R$ 35,00.

    Os sucos so antioxidantes e tonificantes. Fortalecem o sistema imunolgico, mobilizando as defesas orgni-cas e metablicas, atuando contra doenas degenera-tivas. Desde os ingredientes mais ctricos como limo, laranja ou tangerina, a ingredientes refrescantes, tipo hortel, gengibre e abacaxi. Misturas inusitadas e col-oridas que deixam os sucos mais saudveis e revigo-rantes. So fontes importantes de vitaminas e sais minerais. Em Mossor, voc pode encontrar esses sucos refrescantes e variados no Pittsburg, Bebelu ou Las Lanches.

    Livro Jantares de Cinema

    Sucos refrescantes

    1

    2

    DAVI MOURA

    14 Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delcias!

    adoro comer

    O Azeite Borges lanou o Concurso Cultural de Receitas Borges-Estcio e voc pode ganhar um voucher para um curso livre da Escola de Gastronomia Estcio (campus Chcara Flora) e um kit de produtos Borges. Para isso, voc deve enviar uma receita em que o azeite seja um dos ingredientes principais para [email protected] at 5 de agosto. O concurso con-tar duas etapas, sendo uma prova prtica. A prova tc-nica ser no dia 13 de agosto, em So Paulo (SP), em horrio a ser determinado. Encara essa?

    J assistiu a esse filme? Em resumo, uma crtica pesada s empresas de fast-food e cadeia que faz o lanche chegar sua mesa. No filme, a empresa Mick-eys e seu Big One so metaforizados como outras do mesmo segmento, tais quais McDonalds e seu Big Mac ou Burger King e seu Whooper. Greg Kinnear foi escolhido por representar fielmente o publicitrio que subiu na vida a custo de trabalho duro, sempre calcado na honestidade. Ainda h outros nomes de peso, tais quais Bruce Willis, Ethan Hawke e a can-tora pop Avril Lavigne. Fast-Food Nation nos faz pen-sar e reavaliar nossos valores, alm de causar um baque sobre o que o capitalismo anda nos impondo e a gente nem percebe. Tambm um alerta a nossa alimentao. Ser que anda realmente tudo bem?

    Lanchonete tpica, bem EUA, com mesinhas com sofs, um grande balco, em que as pessoas j gostam de pedir um hambrguer alto com fritas e um copo de milk-shake. Primeiro, pelo fetiche do American Dream; depois pela gula, j que so sanduches hiperblicos e voc pode supersize o combo, dobrando tudo de ta-manho. Os pratos tm nomes criativos, baseados na cultura americana. Se voc estiver passeando por Re-cife (PE), o endereo na Av. Conselheiro Aguiar, 802 Boa Viagem. O telefone (0xx81) 3031-744 e o site: http://www.saturdays.com.br.

    Concurso de Receitas Borges

    Filme Nao FastFood

    Saturdays

    3

    4

  • 15Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de agosto de 2012

    adoro comer

    INGREDIENTES

    2 colheres (sopa) de azeite de oliva 1 cebola cortadinha 2 talos de salso bem picadinhos 1 cenoura bem picadinha sal e pimenta-do-reino moda na hora a gosto 1kg de carne moda 300ml de tomates sem pele, amassados 250ml de caldo de galinha 12 folhas de massa para lasanha

    MODO DE FAZER

    PARA O MOLHO BRANCO

    Preaquea o forno a 220C Aquea o azeite numa panela grande Acrescente a cebola, o salso e a cenoura, alm de um pouco de sal, para evitar que os legumes dourem demais Refogue at que eles fiquem macios e transfira a mistura para um prato, mantendo-a aquecida Coloque a carne moda na mesma panela e, sempre mexendo, deixe que frite por completo Adicione os tomates amassados e torne a misturar Ponha os legumes de volta e acrescente o caldo de galinha Diminua o fogo e deixe ferver por cerca de 30 minutos, ou at que quase todo o lquido tenha evaporado Desligue o fogo, tempere com sal e pimenta a gosto e reserve tampado Para o molho branco, derreta a manteiga em fogo baixo numa panela grande Acrescente a farinha e mexa constantemente por um minuto Coloque o leite gradualmente e deixe cozinhar, mexendo sempre, at o molho engrossar Depois que ele atingir o ponto ideal, mantenha-o no fogo por somente mais 10 segundos Tempere com sal e pimenta a gosto Monte a lasanha em um refratrio largo, fazendo camadas com um tero de cada ingrediente Primeiro a carne, depois a massa e, finalmente, o molho branco Repita a sequncia de camadas mais duas vezes e espalhe o parmeso por cima Leve ao forno e asse por cerca de 25 minutos, ou at que as beiradas estejam borbulhando e a parte de cima esteja dourada.

    Lasanha do Garfield

    50g de manteiga 50g de farinha de trigo Entre 600ml e 900ml de leite Sal e pimenta branca moda na hora a gosto 5 colheres (sopa) de queijo parmeso ralado na hora