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1 Resumo de História – Outubro 2010
Revoluções no séc. XVII - XVIII
Revolução Agrícola
Revolução Demográfica Inglaterra – Revoluções Económico-Sociais
Revolução Industrial
Revolução Americana – 1774
Revolução Francesa – 1789 Revoluções Políticas
Revolução Portuguesa – 1820
Inovações agrícolas e aumento da produtividade – Revolução Agrícola
Até finais do séc. XVII, predominava na Europa uma agricultura tradicional baseada no pousio, mas a partir
daí, na Grã-Bretanha, registaram-se importantes transformações agrícolas:
Redução substancial do pousio, pela generalização do novo sistema de rotação de culturas – o
afolhamento quadrienal, em substituição do trienal usado desde a Idade Média.
Formação de extensas herdades:
Ocupação de terrenos comunais (florestas, pastos e terrenos incultos) para a pastagem;
Compra de terras a proprietários arruinados;
Enclusores – propriedades cercadas;
Pratica da agricultura e criação de gado, nomeadamente ovino;
Introdução de novas técnicas: utilização da primeira máquina agrícola.
Novas culturas: milho grosso, feijão, arroz e batata;
Selecção de sementes; Aumento da produção e quantidade
Animais reprodutores.
Fertilização das terras – estrume dos animais;
Melhoria dos solos arenosos com a mistura de argilas;
Arroteamento dos terrenos incultos;
Drenagem de pântanos que possibilitaram e expansão de área
cultivada. Afolhamento quadrienal
A produção agrícola cresceu, bem como as condições de vida da população e os rendimentos dos
grandes proprietários. A mortalidade diminuiu, a esperança de vida aumentou significativamente e a
natalidade manteve-se elevada. Muda a estrutura demográfica do Antigo Regime.
O recuo da morte
Verificou-se um crescimento populacional, devido à diminuição da mortalidade, principalmente infantil,
mas também o aumento da esperança de vida, devido a:
Melhor alimentação maior resistência a doenças;
Progressos na medicina: novos processos de tratamento e descoberta da vacina (varíola)
Melhoria no vestuário e na higiene pessoal;
Melhoria na assistência da mulher no parto e uma melhor educação às crianças.
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Rejuvenescimento da população
Diminuição da mortalidade Elevado saldo Fisiológico – diferença entre o total de nascimentos e o
total de óbitos, num determinado período de tempo
Aumento da natalidade consequente rejuvenescimento da população
Este aumento demográfico contribuiu para o crescimento das cidades que receberam o afluxo das
populações rurais, principalmente de jovens à procura de trabalho, salientando-se, por exemplo, as
cidades de Londres e Paris.
As inovações agrícolas e o aumento populacional possibilitaram não só o aumento de mão-de-obra
disponível para trabalhar nas fábricas, como também a produção de grandes quantidades de lã. Tudo
isto contribuiu para o avanço da revolução industrial na Grã-Bretanha.
A Revolução Industrial em Inglaterra
Condições da prioridade inglesa
Inglaterra primeiro país industrializado. Factores:
Políticos e sociais
Países europeus poder absoluto
Grã-Bretanha instituída a Monarquia parlamentar Parlamentarismo
Parlamento – deter o poder legislativo principal instituição politica da Inglaterra
Nobreza e burguesia mentalidade empreendedora e capitalista leis aprovadas que
permitiam uma melhor liberdade de iniciativa e a livre concorrência
- Utilização de novas técnicas agrícolas;
- Aumento da população jovem à excedente de mão-de-obra
procura de emprego.
Económicos
Disponibilidade de capitais para investimento, provenientes dos lucros das actividades
agrícolas e comerciais e até mesmo de pequenas poupanças;
Abundância de matérias-primas, tanto na Metrópole (ferro, hulha e lã) como nas
colónias (algodão, madeira);
Desenvolvimento do comércio interno graças a uma maior quantidade de produtos
agrícolas, ao aumento populacional e a uma boa rede de comunicações;
Expansão do comércio colonial a diversas regiões do mundo, possibilitando o
abastecimento de matérias-primas indispensáveis à industria e a colocação de produtos
industriais nos mercados coloniais;
Comércio europeu que permitiu à Grã-Bretanha exportar grande quantidade de
produtos, recebendo em troca pagamentos em ouro e prata.
Naturais
Boa rede de comunicações (portos, rios, canais)
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Progressos técnicos
Avanços técnicos e científicos;
Invenção da máquina a vapor por Newcomen, mais tarde aperfeiçoada por James Watt:
Fundamental para o arranque da Revolução Industrial;
Desenvolvimento dos meios de transporte – comboio e barco.
Sectores de arranque
Maior procura de produtos manufacturados maior produção arranque da industrilização
Factores:
A indústria têxtil foi a primeira a desenvolver-se visto que, em Inglaterra, havia abundância de lã
e algodão (trazidos dos colónias americanas). A partir de 1770, a fiação e a tecelagem
mecanizaram-se, surgindo as grandes fábricas.
A indústria metalúrgica teve um grande desenvolvimento a partir de 1830, relacionado com a
necessidade de produção de maior número de máquinas. A utilização de energia do vapor veio
dar um grande impulso a esta indústria.
A indústria mineira, ao fornecer matéria-prima, como o ferro e o carvão mineral, teve, também,
um grande incremento.
Alterações no regime de produção
Maquina a vapor alterações no processo de produção
Manufactura maquinofactura
Consequências:
Económicas
Oficina fábrica produção em série grande quantidade baixo custo
Sociais
Artesão operário vigiar e controlar as máquinas principal meio de produção
Ambientais
Concentração de fábricas alteração da paisagem
Verdejante Inglaterra rural Negra Inglaterra urbana
Muitos camponeses e jovens sem trabalho deslocavam-se para as periferias urbanas,
que se transformaram em subúrbios degradados e desordenados.
Desvantagens da Revolução Industrial:
Fracas condições de vida do operariado;
Baixos salários;
Excesso de horas de trabalho; Nova classe social: proletariado
Trabalho infantil.
Criação de bairros operários:
Más condições de habitabilidade
Pobreza;
Fracas condições de higiene;
Moradias superlotadas.
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As revoluções liberais
A revolução Francesa O ambiente pré-revolucionário
Socialmente
Sociedade tripartida, hierarquizada.
Clero e nobreza:
Grupo privilegiado;
Detentores da maioria das propriedades;
Não pagavam impostos;
Leis próprias;
Justiça particular.
O terceiro estado só tinha direitos sobre os privilegiados, pagando avultados impostos e
vivendo miseravelmente.
Politicamente
Estava instaurado na França um regime absoluto, ou seja, uma Monarquia Absoluta, onde o rei
centralizava todos os poderes em si próprio:
Executivo;
Legislativo;
Judicial;
Divino.
Economicamente
A França encontrava-se numa grave crise financeira dividida:
Participação na Guerra dos Sete Anos;
Participação na Guerra da Independência dos EUA;
Despesas por exigências da corte, nomeadamente nos luxos;
A concorrência económica da Inglaterra;
Encerramento de fábricas e subida do desemprego;
Maus anos agrícolas
Convocação de Estados Gerais (cortes) por Luís XVI
Os acontecimentos revolucionários
O fim do antigo regime
Quando os Estados Gerais se reuniram, o terceiro estado, que tinha aproximadamente metade
dos representantes, opôs-se à tradicional votação por Ordens (cada ordem 1 voto) e exigiu a votação por
cabeça (cada pessoa 1 voto). Como esta proposta não foi aceite, os deputados do terceiro estado,
alegando representar cerca de 98% da população, reuniram-se em separado, e proclamaram-se
Assembleia Nacional, declarando que considerariam sem efeitos qualquer novo imposto que não
tivesse sido aprovado por esta Assembleia. Juraram não se separarem enquanto o rei não aceitasse as
suas reivindicações e não dotasse o Reino de uma constituição. Luís XVI acabou por ceder e convocar os
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restantes deputados do clero e da nobreza para integrar a Assembleia Nacional. Esta proclamou-se
Assembleia Nacional Constituinte, uma vez que o seu principal objectivo era elaborar a primeira
constituição francesa. Estava assim, aberto a caminho para o fim do absolutismo em França.
Crescia, entretanto, a agitação popular em Paris contra as tropas do rei que culminou no assalto
à fortaleza-prisão da Bastilha, símbolo do poder absoluto, e na libertação dos presos, opositores do
Absolutismo.
A agitação popular alastrou à província, onde os grupos armados de camponeses assaltaram e
incendiaram castelos e conventos e exigiram a abolição (fim) de privilégios e rendas feudais.
Aterrorizados, muitos elementos das ordens privilegiadas abandonaram o país e refugiaram-se em
países de monarquia absolutas, de onde conspiravam contra a França revolucionária.
Medidas da Assembleia Constituinte
A Assembleia Constituinte, pressionada pelos movimentos populares, tomou as seguintes medidas:
Abolição de regime feudal, com extinção dos títulos de nobreza e dos direitos senhoriais;
Nacionalização dos bens do clero;
Publicação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;
Aprovação da Constituição que aboliu o poder absoluto fez da França uma Monarquia
Constitucional.
Constituição – documento que expõe as leis fundamentais que regulam um país: os poderes
governantes; os direitos e deveres dos cidadãos.
Monarquia Constitucional – regime politico em que quem governa é o rei, mas de acordo com
as directrizes da constituição.
Apesar de todas estas medidas revolucionárias, o direito de cidadania ainda não era igual para todos; a
eleição dos deputados para a Assembleia Legislativa (a Assembleia Constituinte tinha terminado as suas
funções) foi feita por sufrágio censitário, sistema eleitoral em que só podiam ser eleitores e elegíveis os
cidadãos que tivessem rendimentos superiores a determinada quantia. O direito de voto continuava a
restringir-se, assim, aos mais ricos.
Os acontecimentos revolucionários:
O radicalismo republicano
Apesar das conquistas alcançadas com a revolução, os populares, nomeadamente os mais
pobres, chamados de sans-cullotes, continuavam a manifestar-se contra a fome, a miséria e o facto de
lhes ser negado o direito de cidadania (voto).
Sans-cullotes – pequenos artesãos a assalariados, assim chamados por usarem calças, e
não calções presos ao joelho característico da nobreza.
A Prússia e a Áustria invadem a França, pois receavam que a revolução se alastrasse e também
porque a Assembleia Legislativa lhe declarara guerra. Luís XVI, ao ser acusado de se aliar aos defensores
do absolutismo, foi feito prisioneiro.
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Perante a difícil situação que a Assembleia Legislativa enfrentava, esta autosuspendeu-se e
criou-se uma nova assembleia, a Convenção, que foi eleita por sufrágio quase universal, isto é, pelos
votos de todos os cidadãos à excepção das mulheres. A convenção aboliu a Monarquia e proclamou a
República (1792), regime político em que o chefe da Nação é eleito por um determinado período,
através do voto dos cidadãos. A morte do rei Luís XVI na Guilhotina, em 1793, por traição à pátria,
conduziu a uma primeira invasão europeia contra a França revolucionária. A Convenção entregou, então,
o poder executivo a um Comité de salvação Pública, dominado por Robespierre. Milhares de franceses
foram condenados à morte na guilhotina, por se oporem às suas medidas, este radicalismo
revolucionário fez com que a própria burguesia deixasse de apoiar o governo e começasse a conspirar
para a sua substituição. Em 1794, o próprio Robespierrre foi condenado à morte na guilhotina,
terminando assim, o «período do terror»
O triunfo da burguesia
República Burguesa nova etapa na revolução
Em 1795, foi aprovada uma constituição, que entregou o poder executivo a um Directório
constituído por cinco directores. Voltou a instituir-se o voto censitário, o que possibilitou à burguesia
dominar esta fase da Revolução. Os desentendimentos entre membros do Directório, a agitação social e
as derrotas perante uma segunda coligação europeia criaram uma situação de instabilidade. Foi neste
contexto que o general Napoleão Bonaparte tomou o poder através de um golpe de estado. O poder
executivo foi entregue a três cônsules (Consulado). Napoleão, primeiro-cônsul, foi-se apoderando
progressivamente do poder, tornando-se primeiro-cônsul vitalício, em 1802, e depois imperador dos
franceses. Como imperador, desenvolveu e modernizou a França. Externamente, procurou dominar a
Europa através de uma política expansionista. Em 1814, a França foi invadida pelos exércitos de uma
nova coligação europeia. No Congresso de Viena, os países vencedores estabelecem um novo mapa
político da Europa.
Absolutismo
Assembleia nacional constituinte Monarquia Constitucional
Convenção República Burguesa
Directório
Império Consulado
Napoleónico Monarquia Constitucional
Robespierre Napoleão
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Girondinos – ala mais moderada, composta pela burguesia liberal e alguns elementos da
nobreza e baixo clero;
Jacobinos (‘’os montanheses’’) – ala mais radical e agressiva composta pela baixa burguesia e os
sans-cullotes (povo). Defendiam a Revolução.
As conquistas da revolução
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e a Constituição tornaram-se textos
fundamentais dos regimes liberais, organizando o estado segundo o principio da separação
de poderes e determinando quais os órgãos que os exerciam;
A soberania da nação da nação passou a residir no povo e não no rei;
Fim da Monarquia Absoluta e do antigo regime Monarquia Constitucional ou República;
Poder absoluto e sociedade de ordens
Burguesia controlo do poder;
.grupo social mais beneficiado;
A liberdade de comércio com reduzido controlo do estado, ou seja, a livre concorrência sem
privilégios nem monopólios;
Publicaram-se leis que acabaram com os privilégios feudais;
Código Civil (baseado nos princípios liberais)influenciou o direito em quase toda a Europa;
Desenvolvimento do ensino com a fundamentação de numerosas nas escolas superiores;
Instituído o ensinos oficial, obrigatório e gratuito.
O carácter universalista de Revolução Francesa
Revolução Francesa gritos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade
Napoleão Bonaparte e os seus exércitos levaram a guerra a toda a Europa, mas contribuíram, também,
para divulgar os ideais revolucionários, que conduziram a profundas mudanças sociais e politicas em
países como Portugal.
Esta revolução foi considerada um acontecimento tão importante que passou a marcar,
tradicionalmente, o fim da Idade Moderna e o início da Idade Contemporânea.
A Revolução Liberal Portuguesa
Antecedentes: o Bloqueio Continental…
Alguns reis absolutos, sentindo o seu poder ameaçado declararam guerra à França, acabando
por ser vencidos pelos exércitos de Napoleão Bonaparte. Só a Inglaterra continuou a oferecer
resistência. Para isolar e destruir o seu comércio, o imperador ordenou aos países europeus, em 1806,
que fechassem os seus portos aos navios ingleses – Bloqueio Continental.
Portugal hesitou:
Velha aliança com Inglaterra;
Grande perturbação à economia portuguesa, pois o comércio externo era em grande
maioria com a Inglaterra;
Em 1807, Portugal aceitou o Bloqueio Continental e ordenou a saída dos navios Ingleses, mas
tarde de mais, Napoleão, já mandara Junot invadir Portugal e terminara as negociações com a Espanha
(Tratado de Fontainebleau – 1807) para que participasse na invasão, conquista e partilha do território
português.
Perante este perigo, o príncipe regente D. João e toda a família real retiraram-se com a sua
corte, para o Brasil. O governo ficou entregue a 5 governadores escolhidos por D. João.
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... as invasões francesas
Ao invadir Portugal, Junot extinguiu a regência e tomou conta do governo, sem encontrar grande
resistência. Mas, passado alguns meses, devido a roubos e saques por parte dos franceses a população
começou a revoltar-se. A retirada das tropas espanholas de território português trouxe novo ânimo à
revolta popular que alastrava por todo o país. A Inglaterra, interessada em impedir o expansionismo
napoleónico, enviou um exército para apoia a resistência portuguesa. Os franceses foram derrotados
pelas tropas de Wellesley, e, após a assinatura da Convenção de Sintra (1808), abandonam o país.
Napopeão não desistiu e Portugal foi invadido de novo, em 1809, pelo exército francês
comandado por Soult, ocupou o Porto. Mas mais uma vez o exército anglo-português, com o apoio dos
populares, obrigou os franceses a refugiarem-se na Galiza. Em 1810, houve outra invasão, desta vez
comandada por Massena que, apesar de vencido no Buçaco, avançou sobre Lisboa. Foi detido nas Linhas
de Torres Vedras, fortificações mandadas construir por Wellington para impedir o avanço dos invasores
sobre a capital.
Em 1811, cansados de esperar por reforços, os franceses abandonaram Portugal, mas o país
ficara à beira da ruína.
O movimento revolucionário de 1820
Após a expulsão dos franceses, o governo do reino foi assegurado por uma regência controlada
por Benesford, a quem e regente (futuro D. João VI), encarregara de organizar a defesa, enquanto a
rainha, o regente e a corte permaneciam no Rio de Janeiro. Os portugueses consideravam que isso não
se justificava e que estava a ser prejudicial.
Os ingleses aproveitavam a sua influência militar e política para defenderem os seus
próprios interesses.
Em 1808,os portos brasileiros foram abertos ao comércio estrangeiro, acabando com o
direito exclusivo colonial da metrópole.
Em 1810, foi assinado um tratado entre a Inglaterra e Portugal que reduziu as taxas
alfandegárias pagas sobre os produtos ingleses vendidos para o Brasil.
Prejudicou a indústria e o comércio português e beneficiou o Brasil e os ingleses.
À medida que o descontentamento se generalizava por todo o país, as ideias liberais iam
ganhando cada vez mais adeptos.
Em 1817, uma conspiração contra a presença inglesa em Portugal foi descoberta e
violentamente reprimida. O seu presumível chefe, general Gomes Freire Andrade, foi enforcado. No ano
seguinte, formou-se no porto um Grupo revolucionário, o Sinédrio, chefiado por manual Fernandes
Tomás, que preparou uma revolução.
Em 1820, alguns regimentos do Porto revoltaram-se e saíram para a rua. Toda a região norte
aderiu. Semanas depois, Lisboa também se revoltou. A 1 de Outubro os revolucionários do Porto
uniram-se aos de Lisboa. Os ingleses foram afastados das suas funções militares e politicas, sendo
formada uma Junta Provisional que organizou as primeiras eleições para deputados às Cortes
Constituintes.
A acção das cortes constituintes
Exigir o regresso de D. João VI;
Pôr fim ao Antigo Regime: abolição dos privilégios e direitos senhoriais, a extinção da Inquisição
e da censura e a nacionalização dos bens da Coroa.
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Em Setembro de 1822, as Cortes constituintes aprovaram a primeira Constituição portuguesa,
elaborada de acordo com os princípios do Liberalismo. Esta constituição consagrou como
princípios fundamentais:
Os direitos, deveres, liberdades e garantias dos portugueses;
A soberania da nação;
A separação dos poderes
O rei D. João VI jurou cumprir a Constituição e a Monarquia Absoluta foi substituída pela
Monarquia Constitucional ou Liberal.
Síntese:
Bloqueio Continental
Fuga da família Real para o Brasil
Invasões napoleónicas
Convenção de Sintra Junot Soult Massena
1807 1809 1810
Regência de Benesford
Descontentamento dos portugueses
Presença inglesa Ausência da Abertura dos portos
em Portugal família real brasileiros ao comércio
Aumento das ideias liberais
1º movimento revolucionário (fracassado) – Freire de Andrade
Formação do sinédrio (Manuel Fernandes Tomás)
(organização secreta)
Revolução Liberal de 1820
Regresso do rei D. João VI
Aprovação da Constituição (1822)
Instauração da Monarquia Constitucional
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