hist l portuguesa

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  • 8/14/2019 Hist l Portuguesa

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    Histria da LnguaHistria da Lngua

    PortuguesaPortuguesa

    PROF. GUGAPROF. GUGA

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    INTRODUOINTRODUO

    Os soldados romanos, na poca da expansoOs soldados romanos, na poca da expansodo seu imprio, se comunicavam atravs dodo seu imprio, se comunicavam atravs dolatim vulgarlatim vulgar, enquanto que os poetas e os, enquanto que os poetas e osfilsofos se utilizavam dofilsofos se utilizavam do latim clssicolatim clssico, o, o

    qual era bastante formal e repleto de normasqual era bastante formal e repleto de normasrgidas, e que servia mais para o uso dargidas, e que servia mais para o uso damodalidade escrita;modalidade escrita;

    OO latim vulgarlatim vulgarera a lngua do cotidiano, viva,era a lngua do cotidiano, viva,

    sujeita a alteraes e usada pelas pessoassujeita a alteraes e usada pelas pessoasanalfabetas;analfabetas;

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    A cada conquista, as tropas romanasA cada conquista, as tropas romanas

    impunham seus hbitos, instituies eimpunham seus hbitos, instituies elngua;lngua;

    Os povos vencidos eram diversos eOs povos vencidos eram diversos efalavam lnguas diferenciadas, por isso,falavam lnguas diferenciadas, por isso,em cada regio, oem cada regio, o latim vulgarlatim vulgarfoi sefoi semisturando e sofrendo vrias e distintasmisturando e sofrendo vrias e distintasalteraes, dando origem s diferentesalteraes, dando origem s diferenteslnguaslnguas neolatinasneolatinas ouou romnicasromnicas;;

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    PRINCIPAIS LNGUASPRINCIPAIS LNGUASNEOLATINASNEOLATINAS

    1)1) Francs sc. IX;Francs sc. IX;2)2) Espanhol sc. X;Espanhol sc. X;

    3)3) Italiano sc. X;Italiano sc. X;4)4) Portugus sc. XIII.Portugus sc. XIII.

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    FUNDAO DE PORTUGALFUNDAO DE PORTUGAL

    Em 1143 (nao portuguesaEm 1143 (nao portuguesaindependente);independente);

    Lngua falada: galego-portugusLngua falada: galego-portugus(comum Galiza e a Portugal);(comum Galiza e a Portugal);

    A lngua sofre alteraes com o tempo:A lngua sofre alteraes com o tempo:no sul, portugus; no norte, galego, ono sul, portugus; no norte, galego, o

    qual sofreu mais influncia doqual sofreu mais influncia doespanhol.espanhol.

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    EXEMPLO DE TEXTO EMEXEMPLO DE TEXTO EMGALEGO-PORTUGUSGALEGO-PORTUGUS

    Cantiga do sc. XIICantiga do sc. XIIRibeirinhaRibeirinha

    No mundo non me sei parelha,No mundo non me sei parelha,

    mentre me for como me vai,mentre me for como me vai,ca j moiro por vs - e ai!ca j moiro por vs - e ai!

    TRADUO:TRADUO:No mundo no conheo quem se compareNo mundo no conheo quem se compare

    a mim enquanto eu viver como vivo,a mim enquanto eu viver como vivo,pois eu morro por vs ai!pois eu morro por vs ai!

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    O filme brasileiroO filme brasileiro Desmundo,Desmundo, de Alainde AlainFresnot, baseado no romance homnimo deFresnot, baseado no romance homnimo deAna Miranda, conta a histria de OribelaAna Miranda, conta a histria de Oribela

    (Simone Spoladore), uma jovem rf(Simone Spoladore), uma jovem rfportuguesa, criada em um convento, que portuguesa, criada em um convento, que obrigada a atravessar o oceano para seobrigada a atravessar o oceano para secasar com um dos colonizadores do Brasil,casar com um dos colonizadores do Brasil,

    pas selvagem e quase inabitado em 1570.pas selvagem e quase inabitado em 1570.Os dilogos no filme foram traduzidos para oOs dilogos no filme foram traduzidos para oportugus arcaico pelo linguista Helderportugus arcaico pelo linguista HelderFerreira. Nossa lngua nessa poca era umaFerreira. Nossa lngua nessa poca era uma

    mistura de portugus e espanhol, algomistura de portugus e espanhol, algomuito prximo do galego-portugus.muito prximo do galego-portugus.

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    A EXPANSO DA LNGUAA EXPANSO DA LNGUAPORTUGUESAPORTUGUESA

    Deu-se a partir do sc. XV com asDeu-se a partir do sc. XV com asgrandes navegaes portuguesas;grandes navegaes portuguesas;

    Durante sculos, o idioma, juntamenteDurante sculos, o idioma, juntamentecom a religio catlica, foi levado acom a religio catlica, foi levado avrias regies do planeta porvrias regies do planeta porconquistadores, colonos e emigrantes.conquistadores, colonos e emigrantes.

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    A SITUAO DO PORTUGUSA SITUAO DO PORTUGUSNO MUNDO ATUALMENTENO MUNDO ATUALMENTE

    Lngua oficial: Brasil, Portugal,Lngua oficial: Brasil, Portugal,Angola, Moambique, Guin Bissau,Angola, Moambique, Guin Bissau,Cabo Verde e So Tom e Prncipe;Cabo Verde e So Tom e Prncipe;

    Em regies da sia (Macau, Goa,Em regies da sia (Macau, Goa,Damo, Diu) e da Oceania (Timor), Damo, Diu) e da Oceania (Timor), falado por uma pequena parcela dafalado por uma pequena parcela da

    populao ou deu origem a dialetos.populao ou deu origem a dialetos.

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    O TUPI E O PORTUGUS DOO TUPI E O PORTUGUS DOBRASILBRASIL

    O tupi compe parte do nosso lxicoO tupi compe parte do nosso lxico(conj. de palavras que formam um(conj. de palavras que formam umidioma), sobretudo em reasidioma), sobretudo em reasespecficas como nomes de lugar, deespecficas como nomes de lugar, depessoas, na culinria, na fauna e napessoas, na culinria, na fauna e naflora do Brasil.flora do Brasil.

    Vejamos alguns exemplos:Vejamos alguns exemplos:

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    A importncia da GRAMTICAA importncia da GRAMTICA

    Um idioma em uso vai mudando tanto que,Um idioma em uso vai mudando tanto que,com o passar de muito tempo, pode chegarcom o passar de muito tempo, pode chegarat a desaparecer e dar lugar a outro,at a desaparecer e dar lugar a outro,exatamente o que ocorreu com o latim e asexatamente o que ocorreu com o latim e as

    lnguas neolatinas;lnguas neolatinas; Podemos perceber, portanto, a importncia dePodemos perceber, portanto, a importncia de

    se ter uma gramtica que norteie a linguagemse ter uma gramtica que norteie a linguagem(ao menos a escrita) para que a lngua no se(ao menos a escrita) para que a lngua no se

    perca pelas naturais mudanas que vaiperca pelas naturais mudanas que vaisofrendo no dia-a-dia.sofrendo no dia-a-dia.

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    A gramtica normativaA gramtica normativa

    o conjunto de regras que estabelece o conjunto de regras que estabelecepadres de certo e errado para aspadres de certo e errado para asformas do idioma. Ela estabelece aformas do idioma. Ela estabelece a

    norma culta, ou seja, o padronorma culta, ou seja, o padrolingstico considerado como modelo elingstico considerado como modelo e adotado para ensino nas escolas e adotado para ensino nas escolas epara a redao de documentospara a redao de documentos

    oficiais.oficiais.

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    As demais variantesAs demais varianteslingsticas correspondem aolingsticas correspondem ao

    que chamamos deque chamamos de linguagemlinguagemcoloquialcoloquial, j que se, j que secaracterizam por uma falacaracterizam por uma fala

    mais espontnea e por ummais espontnea e por ummaior trnsito no cotidiano.maior trnsito no cotidiano.

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    A linguagem falada normalmente seA linguagem falada normalmente sed de maneira mais coloquial,d de maneira mais coloquial,enquanto a escrita tende a exigir aenquanto a escrita tende a exigir a

    utilizao da norma culta.utilizao da norma culta.Justamente para que se resguardemJustamente para que se resguardemas caractersticas da lngua, as caractersticas da lngua,

    fundamental que um povo tenhafundamental que um povo tenhaconhecimento de sua gramtica.conhecimento de sua gramtica.

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    Texto para anlise:Texto para anlise:

    (...) Aproximaram-se do posto mdico. esquerda(...) Aproximaram-se do posto mdico. esquerdaa rapaziada jogava bola: A, pra a bola ea rapaziada jogava bola: A, pra a bola emanda ela pra c que agora ela minha. Se nomanda ela pra c que agora ela minha. Se nomandar a redonda o bicho pega! ameaoumandar a redonda o bicho pega! ameaou

    Cabeleira com a arma engatilhada.Um rapazCabeleira com a arma engatilhada.Um rapazassustado trouxe-lhe a bola. Cabeleira fezassustado trouxe-lhe a bola. Cabeleira fezembaixadas, controlou a bola com os dois ps,embaixadas, controlou a bola com os dois ps,

    jogou-a para o peito, do peito para a coxajogou-a para o peito, do peito para a coxaesquerda, depois para a cabea. O garoto esquerda, depois para a cabea. O garoto

    bom, tem habili-dade elogiou Alicate.bom, tem habili-dade elogiou Alicate.LINS, Paulo. Cidade de Deus. So Paulo: Companhia das Letras, 1998.LINS, Paulo. Cidade de Deus. So Paulo: Companhia das Letras, 1998.

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    Comentrios:Comentrios:

    Neste texto, voc poder reparar que, h, aoNeste texto, voc poder reparar que, h, aomesmo tempo, construes que contrariammesmo tempo, construes que contrariama norma culta (coloquiais) e outras em quea norma culta (coloquiais) e outras em queela corretamente empregada. Nosela corretamente empregada. Nos

    momentos em que o narrador conta amomentos em que o narrador conta ahistria, a gramtica corretamentehistria, a gramtica corretamenteseguida, porm, quando temos as falas dosseguida, porm, quando temos as falas dospersonagens, estas so fiis realidade, oupersonagens, estas so fiis realidade, ouseja, representam uma variante oral,seja, representam uma variante oral,

    expressa por um grupo determinado deexpressa por um grupo determinado depessoas, no caso, adolescentes de classepessoas, no caso, adolescentes de classebaixa.baixa.