hist. da fisioterapia

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Rev. Fisioter. Univ., So Paulo, 1(1) : 5-10, jul./dez., 1994

ORIGEM E EVOLUO DA FISIOTERAPIA: ASPECTOS HISTRICOS E LEGAISAm.lia pasqual Marques* Eugnio Lopes Sanches**

MARQUES, A.P., SANCHES, E.L. Origem e evoluo da fisioterapia: aspectos histricos e legais. Rev. Fisioter. Univ. So Paulo, 1(1) : 5-10, jul./dez., 1994. RESUMO: Este artigo resume a trajetria da Fisioterapia no Brasil desde o primeiro curso instalado em 1951, apresentando e discutindo os documentos legais que regulamentam seu ensino e exerccio, assim como os rgos de classe que representam e norteiam os profissionais. DESCRITORES : tendncias. Fisioterapia, legislao e jurisprudncia.

Fisioterapia, histria. Fisioterapia, Fisioterapia, educao.

1. ORIGEM DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA FMUSP A prtica de Fisioterapia no Brasil iniciou-se no comeo deste sculo, em 1919, quando foi fundado o Departamento de Eletricidade Mdica pelo Professor Raphael de Barros da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo. Dez anos mais tarde, em 1929, o mdico DI. Waldo Rolim de Moraes instalou o servio de Fisioterapia do Instituto do Radium Arnaldo Vi eira de Carvalho no local do Hospital Central da Santa Casa de Misericrdia de So Paulo. Ele ainda plane-

jou e instalou, no Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo, o Servio de Fisioterapia do Hospital das Clnicas de So Paulo8. Foi tambm o DI. Rolim quem, em 195 1, planejou o primeiro Curso de Fisioterapia do Brasil, patrocinado pelo centro de estudos Raphael de Barros, cujo objetivo era formar tcnicos em fisioterapia. Suas instalaes eram no 7 andar do Instituto Central do Hospital das Clnicas e as aulas ministradas pelo corpo docente e mdicos do prprio hospital. Ao final os alunos submetiam-se a uma prova terica e

Professora Assistente So Paulo.

do Curso de Fisioterapia

da Faculdade

de Medicina da Universidade da Faculdade

de

Fisioterapeuta e Professor aposentado do Curso de Fisioterapia Universidade de So Paulo, de 1958 a 1991. Endereo: Amlia pasquai Marques - Rua Cipotnea, 05360-000 - So Paulo, SP.

de Medicina da

n. 51 - Cidade

Universitria

- CEP

5

MARQUES, A.P., SANCHES, E.L. Origem e evoluo da fisioterapia: aspectos histricos e legais. Rev. Fisioter. Univ. So Paulo, 1(1) : 5-10, jul./dez., 1994.

uma avaliao terico-prtica, com a participao de fiscais (mdicos e enfermeiras) do Servio de Fiscalizao Profissional do Estado de So Paulo? Este curso formou inmeros fisioterapeutas e persistiu at 1958, quando a Lei 5.029 cria anexo Cadeira de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo (FMUSP) o Instituto de Reabilitao (IR). Este Instituto surgiu do esforo de alguns mdicos brasileiros, entre eles o Professor Godoy Moreira (catedrtico de Ortopedia e Traumatologia da FMUSP), atravs de entendimentos com a Organizao Panamericana de Sade (OPAS), Organizao Mundial de Sade (OMS) e a World Confederation for Physical Therapy (WCPT). A criao deste Instituto em So Paulo fazia parte de um projeto mais amplo de criao de vrios institutos na Amrica Latina. Foi nesse Instituto que se iniciou entre ns o primeiro curso de Fisioterapia com padro internacional mnimo, com durao de dois anos, para atender aos programas de reabilitao que a OP AS estava interessada em desenvolver na Amrica Latina. Entende-se ento que, por estar vinculado a um Instituto em uma Cadeira da

FMUSP, o Curso de Fisioterapia tambm era um curso da Universidade de So Paulo. Contudo, este aspecto confirma-se somente a 7 de abril de 1967, atravs da portaria GR no 347, onde a Universidade de So Paulo baixa o Regulamento dos Cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Instituto de Reabilitao da Faculdade de Medicina. J a Portaria 1.025 de 16 de janeiro de 1970 afirma que os certificados de concluso dos cursos de tcnicos em Fisioterapia e Terapia Ocupacional, expedidos pelo Instituto de Reabilitao da FMUSP nos anos de 1958 a 1966, consideram-se para efeitos de direito equivalente aos diplomas expedidos nos termos deste regulamento. Como se pode observar no Quadro 1, as disciplinas eram pouco especficas e estavam voltadas especialmente para a reabilitao, que era o aspecto mais importante poca. O Curso de graduao em Fisioterapia da FMUSP, com durao de trs anos, permaneceu at 1979. Em 1980 teve incio o Curso de Fisioterapia, com a durao de quatro anos. Apesar de mudanas da carga horria e da grande expanso do campo de atuao do fisioterapeuta, o currculo de 1963 permaneceu at os anos 80, quando

Quadro

1 - CURSOS DE FISIOTERAPIA

E TERAPIA OCUPACIONAL.

Regulamento Captulo I - Dos Cursos e sua organizao Artigo 1 O Instituto de Reabilitao Ocupacional.

didtica em Fisioterapia e Terapia

ministra cursos normais de graduao

Artigo 2 Os cu'rsos tm a durao de trs anos letivos. Artigo 3 Os cursos compreendem as seguintes matrias e disciplinas, que sero ministradas Instituto de Reabilitao com a colaborao da Universidade de So Paulo: 1 - Fundamentos da Fisioterapia e Terapia Ocupacional 2 - tica e Histria da Reabilitao . 3 - Administrao aplicada 4 - Fisioterapia Geral 5 - Fisioterapia Aplicada 6 - Terapia Ocupacional Geral, compreendendo a disciplina de: a) atividades teraputicas e trabalhos manuais 7 - Terapia Ocupacional Aplicada. Artigo 5 A orientao Fonte: e a responsabilidade do curso cabem pelo

direo

do Instituto.

Portaria de GR 347 de 7 de abril de 1967. Dirio Oficial. p. 3, 13 abr., 1967.

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MARQUES, A.P., SANCHES, E.L. Origem e evoluo da fisioterapia: aspectos histricos e legais. Rev. Fisioter. Univ. So Paulo, 1(1) : 5-10, jul./dez., 1994.

Quadro 2 - CURRCULO

MNIMO APROVADO

PELO MEC EM FEVEREIRO

DE 1983. foi dividido em qua-

Artigo 1 O currculo mnimo os cursos de Fisioterapia tro ciclos, a saber: I - Ciclo de Matrias Biolgicas II - Ciclo de Matrias de Formao Geral 11/ Ciclo de Matrias Pr-Profissionalizantes IV - Ciclo de Matrias Profissionalizantes Pargrafo nico: Com pequenas complementaes comum para ambas as profisses.

e de Terapia Ocupacional

os ciclos I e li podero ser usados como

tronco

Artigo 2 O ciclo de Matrias Biolgicas consta de: a) Biologia; b) Cincias Morfolgicas, compreendendo Anatomia Humana e Histologia; c) Cincias Fisiolgicas, compreendendo Bioqumica, Fisiologia e Biofsica; d) Patologia, compreendendo Patologia Geral e Patologia de rgos e Sistemas. Artigo 3 O ciclo de Matrias de Formao Geral consta de: a) Cincias do Comportamento, compreendendo Sociologia, Antropologia, ca e Deontologia; b) Introduo Sade Humana, compreendendo Sade Pblica; c) Metodologia de Pesquisa Cientfica, incluindo Estatstica.

Psicologia,

ti-

para a Formao do fisioterapeuta consta de: Artigo 4 O Ciclo de Matrias Pr-Profissionalizantes a) Fundamentos de Fisioterapia, compreendendo Histria da Fisioterapia e Administrao em Fisioterapia; b) Avaliao Funcional, compreendendo Cinesiologia, Bases, Mtodos e Tcnicas de Avaliao em Fisioterapia; c) Fisioterapia Geral, compreendendo Exerccio Teraputico e Reeducao Funcional; d) Recursos Teraputicos Manuais, compreendendo Massoterapia e Manipulao. Artigo 5 O Ciclo de Matrias Profissionalizantes para a formao do fisioterapeuta consta de: a) Fisioterapia aplicada s condies neuro-msculo-esquelticas, compreendendo Fisioterapia aplicada Ortopedia e Traumatologia, Neurologia e Reumatologia; b) Fisioterapia aplicada s condies cardio-pulmonares, compreendendo Fisioterapia aplicada Cardiologia e Pneumologia; c) Fisioterapia aplicada s condies Gineco-Obsttricas e Peditricas, compreendendo Fisioterapia aplicada Ginecologia e Obstetrcia e Fisioterapia aplicada Pediatria; d) Fisioterapia Aplicada s condies sanitrias, compreendendo Fisioterapia Preventiva; e) Estgio Supervisionado, constando de Prtica de Fisioterapia Supervisionada. Artigo 9 O currculo mnimo dos Cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional deve perfazer um total de 3.240 (trs mil duzentas e quarenta) horas, ministradas num perodo mnimo de 4 (quatro) anos e um mximo de 8 (oito) anos. Os Ciclos I e II devem ocupar 20 por cento desse tempo. O Ciclo Pr-Profissionalizante, 20 por cento, o Ciclo Profissionalizante, 40 por cento, restando 20 por cento para a prtica supervisionada. Fonte: Dirio Oficial. Arto . 26 da lei 5.340, 26 nov., 1968.

os cursos j tinham a durao de quatro anos, e portanto acumulando distores entre o currculo existente e o ministrado pelas faculdades. Aps um longo trabalho empreendido pelos rgos representativos da classe, as escolas de fisioterapia e vrios fisioterapeutas, a resoluo n 4 de 28 de fevereiro de 1983 fixa o currculo mnimo e a durao dos Cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Este currculo, como se pode observar, privilegia aspectos antes esquecidos, como por exemplo as matrias de formao geral que incluem: Sociologia, Antropologia, Psicologia, Sade Pblica, Metodologia de Pesquisa, alm de enfatizar os contedos especficos da rea e os de fundamentao. Considerando a grande expanso do campo de atuao, muitas escolas j vinham adaptando o seu currculo

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MARQUES, A.P., SANCHES, E.L. Origem e evoluo da fisioterapia: aspectos histricos e legais. Rev. Fisioter. Univ. So Paulo, 1(1) : 5-10, jul./clez., 1994.

s reais necessidades. Assim, as 3.240 horas propostas pelo MEC, o Curso de Fisioterapia da FMUSP tem hoje uma carga horria de 4665 horas.

2. ASSOCIAO FISIOTERAPIA

BRASILEIRA

DE

Apesar de na dcada de 50 o nmero de fisioterapeutas Ser muito reduzido, os mesmos j discutiam seus problemas e suas perspectivas futuras(*), (**). Assim em 1957 nascia em So Paulo aAssociao Paulista de Fisioterapeutas (APF), com o objetivo de promover o aperfeioamento dos fisioterapeutas do ponto de vista profissional, jurdico, cientfico e deontolgico em todas as atividades relacionadas com a formao e exerccio da profisso (Estatutos da Associao Paulista de Fisioterapeutas ). J a Associao Brasileira de Fisioterapeutas (ABF) foi fundada a 19 de agosto de 1959 na capital de So Paulo, tendo frente os fisioterapeutas Eugnio Lopez Sanchez, Angel Lopez Sanchez, Danilo Vicente Define e muitos outros. Assim a Associao Brasileira dos Fisioterapeutas, que anos mais tarde viria a se chamar Associao Brasileira de Fisioterapia, tinha por objetivo principal realizar a unificao da classe profissional dos fisioterapeutas de todo o Brasil, reunindoos em torno de um ideal comum, num esforo deliberado pela categorizao elevada da classe, em todos os setores de suas atividades (Estatutos da Associao Brasileira de Fisioterapeutas). V rias entidades reconheceram a importncia da ABF, tanto assim que a Associao Mdica Brasileira (AMB) a reconheceu oficialmente a 13 de fevereiro de 1962. Em nvel internacional foi reconhecida pela W orld Confederation for Physical Therapy (WCPT) a 20 de junho de 1963, trazendo

benefcios incalculveis para os fisioterapeutas brasileiros, influindo definitivamente no reconhecimento da profisso em nosso pas. A 07 de junho de 1966 a ABF declarada de Utilidade Pblica atravs da Lei de no 9372 da Assemblia Legislativa do Estado de So Paulo. Tanto a Associao Paulista quanto a Brasileira de Fisioterapia mantm-se ativas at hoje, promovendo cursos, jornadas, encontros, congressos, simpsios com o intuito de promover e divulgar o trabalho do profissional fisioterapeuta. 3. ASPECTOS FISSO LEGAIS DA PRO-

a aspecto legal da Fisioterapia surgiu para dar suporte atuao do fisioterapeuta, como fruto de uma grande luta empreendida por fisioterapeutas, empenhados num crescimento da profisso. Parecer 388/63, elaborado por uma comisso de peritos no Conselho Federal de Educao, foi aprovado em 10 de dezembro de 1963 pelo Ministrio de Educao e Cultura (MEC). Reconhecendo os cursos de Fisioterapia, definia que os mesmos deveriam ter a durao de trs anos e estabelecia um currculo mnimo, caracterizando pela primeira vez os profissionais aqui chamados de Tcnicos em Fisioterapia, cujas funes tambm foram definidas neste parecer. Decreto-Lei 938 de 13 de outubro de 1969 (data esta que deu origem ao dia do fisioterapeuta) representou um marco importante para a Fisioterapia. Art. 2 define que os fisioterapeutas diplomados por escolas e cursos reconhecidos so profissionais de nvel superior e o Art. 3 define como sendo atividade privativa do fisioterapeuta executar mtodos e tcnicas fisioterpicas com a finalidade de

a

a

a

Em 1964, segundo levantamento da ABF, o Brasil tinha aproximadamente 300 fisioterapeutas para 70 milhes de habitantes. As dcadas de 70 e 80 caracterizaram-se por apresentar uma grande expanso dos Cursos de Fisioterapia. Dos seis cursos existentes no incio da dcada de 70, ultrapassam hoje o nmero de 50 em todo o Brasil, sendo que o Estado de So Paulo concentra grande parte desses cursos.

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MARQUES, A.P., SANCHES, E.L. Origem e evoluo ela fisioterapia: legais. Rev. Fisioter. Univ. So Paulo, 1(1) : 5-10, jul./elez., 1994.

aspectos

histricos

e

Quadro

3 - DECRETO-LEI

938 DE 13 DE OUTUBRO

DE 1969. diplomados por escolas e cursos reconhecidos,

Artigo 2 O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, so profissionais de nvel superior.

Artigo 3 atividade privativa do fisioterapeuta executar mtodos e tcnicas fisioterpicas lidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade fsica do paciente.

com a fina-

Artigo 5 Os profissionais fisioterapeutas podero ainda, no campo de atividades especficas: I - dirigir servios em rgos e estabelecimentos pblicos ou particulares, ou assessorlos tecnicamente; 11 exercer o magistrio nas disciplinas de formao bsica ou profissional, de nvel superior ou mdio; III - supervisionar profissionais e alunos em trabalhos tcnicos e prticos. Artigo 6 Os profissionais fisioterapeutas diplomados por escolas estrangeiras, nhecidas no pas de origem, podero revalidar seus diplomas. Fonte: devidamente reco-

Dirio Oficial [da Repblica Federativa do Brasil]. Brasilia, 14 out., 1969. Seo 1.

restaurar, desenvolver e conservar a capacidade fsica do paciente. A lei 6.316 de 17 de dezembro de 1975, decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da Repblica, cria o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO) cujo texto encontra-se no Quadro 4.Quadro 4 - LEI 6.316 DE 17 DE DEZEMBRO

quanto o CREFITO vieram desempenhar um papel decisivo na definio e no crescimento da profisso*. O Cdigo de tica Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional foi aprovado pela Resoluo COFFITO 10 de 3 de julho de 1978 e estabelece as responsabilidades e normas para o exerccio profissional. Os sindicatos da categoria foram outra conquista dos fisioterapeutas. A exemplo

DE 1975 QUE CRIA O COFFITO E CREFITO.

Artigo 1 So criados o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, com a incumbncia de fiscalizar o exerccio das profissles de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional definidas no Decreto-Lei no. 938, de 13 de outubro de 1969. Artigo 5 pargrafo II - Compete ao Conselho Federal exercer fun.o normativa, baixar atos necessrios interpretao e execuo do disposto nesta lei e fiscalizao do exerccio profissional, adotando providncias indispensveis realizao dos objetivos institucionais. Fonte: Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Brasflia, 18 dez, 1975. Seo 1, parte 2.

Se voc est pensando o porqu da Fisioterapia e Terapia Ocupacional juntas no mesmo conselho, vale a pena lembrar que o nmero de fisioterapeutas poca era insuficiente para criar um Conselho, sendo necessrio a unio de ambas para que o mesmo fosse aprovado. Assim, tanto o COFFITO

do que j havia acontecido com os Conselhos, tambm aqui foi decisiva a unio dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Inicialmente funcionando como Associao Profissional, somente em 12 de agosto de 1980 foi expedida carta sindical pelo Ministrio do Trabalho, sendo recon-

Em todo este processo h que salientar a dedicao de muitos fisioterapeutas fisioterapeuta Sonia Gusman, primeira presidente do COFFITO.

e em especial da

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MARQUES, A.P., SANCHES, E.L. Origem e evoluo da fisioterapia: aspectos histricos e legais. Rev. Fisioter. Univ. So Paulo, 1(1) : 5-10, jul./dez., 1994.

hecido como sindicato representante dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais

(SINFITO). Este veio para "defender os interesses trabalhistas da nossa classe".

MARQUES, A.P., SANCHES, E.L. Origin and evolution of physioterapy: aspects. Rev. Fisioter. Univ. So Paulo, 1(1): 5-10, jul./dez., 1994.

historical and legal

ABSTRACT:The first both and paper presents a brief historical account on physical therapy in Brazil, since the one-year course set in 1951 through the present, showing laws and regulations on teaching and professional activity, as well as physical therapists, associations unions.

KEYWORDS: Physical therapy, history. Physical therapy, jurisprudence. Physical therapy, education. trends. Physical therapy, legislation &

REFERNCIAS1. 2. 3.

BIBLIOGRFICAS

4. 5. 6.

7. 8.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE FISIOTERAPEUTAS. Estatutos. So Paulo, 1974. [mimeografado] ASSOCIAO PAULISTA DE FISIOTERAPEUTAS. Estatutos. So Paulo, 1975. [mimeografado] BRASIL. Decreto-lei nf. 938, de 13 de outubro de 1969. prov sobre as profisses de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Dirio Oficial [da Repblica Federativa do Brasil], Brasilia, 14 ou!. 1969, Seo 1. BRASIL. Decreto-lei nf. 5.029, de 18 de dezembro de 1958. Prov sobre a criao do Instituto de Reabilitao. Dirio Oficial [ da Repblica Federativa do Brasil], Braslia, 19dez. 1958. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL - Exame de Resoluo COFFITO-8. Dirio Oficial [da Repblica Federativa do Brasil], Braslia, 13 novo 1978. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL - Exame de Resoluo COFFITO-10. Dirio Oficial [da Repblica Federativa do Brasil], Braslia, p.5.265-8, 22 se!. 1978, Seo 1, parte 2. SANCHES, E. L. Estudo preliminar do adestramento de fisioterapeutas no Brasil. Rev. Paul. Hosp. nA, p.30-7, 1970. SANCHES, E.L. Histrico de fisioterapia no Brasil e no mundo. Rev. Atual. Bras. Fisioter., So Paulo, p.29-36, 1984.

Recebido para publio: 26/04/94 Aceito para publicao: 25/07/94

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