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24 de abril // 7 de maio

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INDIELISBOA´12 - um guia para 11 dias de cinema | A CONTROVÉRSIA DE VALLADOLID / PELO PRAZER DE A VOLTAR A VER (teatro) | DIAS DA MÚSICA | 82.ª FEIRA DO LIVRO

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24 de abril // 7 de maio

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Ficha técnica

IDestaque

Indie Lisboa ´12 | Pág. 2

Guia para o Festival | Pág. 3

Teatro

A Controversía de Valladolid | Pág. 10

Pelo prazer de a voltar a ver | Pág. 11

Musica

Dias da Música | Pág. 12

Literatura

Feira do Livro | Pág. 14

Curtas | Pág. 16

Em Agenda | Pág. 18

Índice #249de 24 abril a 7 de maio de´12

Edição: CML | Direção Municipal de Cultura

Departamento de Ação Cultural | Divisão de Promoção

e Comunicação Cultural

Editor: Frederico Bernardino

Redação:Frederico Bernardino, Raquel Antunes,

Sara Simões

Designer: Ana Filipa Leite, June Azkarate

Capa: Le Voyage Extraordinaire

Contactos: Rua do Machadinho, 20,

1249-150 Lisboa | Tel. 218 170 900

[email protected]

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O IndieLisboa´12 está a chegar e, com ele, um olhar plu-ral sobre o melhor que o cinema independente de todo o mundo produziu ao longo do último ano. Num perío-do particularmente memorável para o cinema portu-guês, com prémios nalguns dos mais importantes fes-tivais do mundo, destaca-se a presença de seis longas e 32 curtas metragens de produção nacional nas várias secções. Nesta nona edição, o Indie coloca o foco sobre o cinema suíço, através de uma mostra do coletivo Band

D Destaque INDIE LISBOA ´12 FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA INDEPENDENTE

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Frederico Bernardino

à Part – constituído por Ursula Meyer, Lionel Baier, Frédéric Mermoud e Jean-Stéphane Bron – e apresenta uma seleção de cinco filmes que assinalam os 50 anos da Viennale. Assim, de 26 de abril a 6 de maio, na Cul-turgest, Cinema São Jorge e Cinema Londres, há mais de duas centenas de sessões, com 233 filmes presentes. Para que não se perca, a Lisboa Cultural propõe-lhe um guia para usar (e abusar) ao longo dos próximos 11 dias de Festival.

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Um guia para 11 dias de cinema

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O Indie começa com as últimas obras de dois nomes maio-res do cinema independente mundial: o alemão Werner Herzog e o norte-americano Todd Solondz. Com honras de abertura do festival, Dark Horse (São Jorge, 21h30), o mais recente trabalho do autor de Happiness e Life During Wartime, conta com um elenco de luxo, onde sobressaem os nomes de Christopher Walken e Mia Farrow. Herzog regressa ao documentário com Into the Abyss (Culturgest, 21h30), uma reflexão sobre o ato de matar, através do registo das conversas que o realizador manteve com o homicida Mi-chael Perry. A noite acaba no Musicbox, na recém batizada Rua Dr. Indie Lisboa, com uma poetry slam.

O filme de João Salaviza, Rafa (Culturgest, 21h30), faz a an-testreia nacional no Indie, depois de premiado com o Urso de Ouro, em Berlim. Antes, logo ao início da tarde, 17 Filles (Culturgest, 14h30), de Delphine e Muriel Coulin, aborda o caso real de 17 adolescentes que decidem engravidar simul-taneamente. Ao final da noite, exibe-se o documentário de Deon Maas e Keith Jones sobre o movimento multi-racial punk na África do Sul, Zimbabué e Moçambique, Punk in Africa (São Jorge, 00h). Destaque ainda para Fado do Ho-mem Crescido (Culturgest, 19h15), de Pedro Brito, com a guitarra e a voz de António Zambujo a narrarem a história de um homem preso às memórias de infância.

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Dia de regressos. A começar, Júlio Bressane, o Herói Inde-pendente na última edição do Indie, surge com a sua mais recente obra, Rua Aperana, 52 (Londres, 18h45). Já ha-bitual no festival, o incontornável Abel Ferrara traz-nos o apocalíptico 4:44 Last Day on Earth (Culturgest, 21h30), com Willem Dafoe e Shanyn Leigh. Outro nome bem fami-liar é o do suíço Lionel Baier, numa sessão que exibe Emi-le de 1 à 5, a sua última curta, e Garçon Stupid (São Jorge, 21h30). Por falar em regressos, é caso para perguntar quem se lembra de Jonathan Demme? O realizador de O Silêncio dos Inocentes assina Neil Young Journeys (São Jorge, 18h), um documentário intimista sobre o músico canadiano.

Cinema português no feminino em destaque com Por aqui tudo bem (São Jorge, 18h), de Pocas Pascoal, sobre a geração de angolanos que chegou a Lisboa fugida da guerra, e Em segunda mão (Culturgest, 21h30), o mais recente filme de Catarina Ruivo, com Luís Miguel Cintra e Joana de Verona. O raro Cuidado com essa puta sagrada (Culturgest, 19h15) marca encontro com Fassbinder e uma equipa de cinema à espera de um realizador. Em estreia mundial, Fat Cat (Lon-dres, 19h), de Patricia Gélise e Nicolas Deschuyteneer, mis-tura Simenon com a melhor série B americana. A partir das 23 horas, after party desta estreia, com um concerto dos Lem, djs e os realizadores, todos juntos na Pensão Amor.

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Da Argentina chega El Estudiante (São Jorge, 16h), de San-tiago Mitre, a história de um jovem provinciano que, ao chegar a Buenos Aires, encontra na política a sua verda-deira vocação. Em The Last of England (Culturgest, 19h15), encontro marcado com uma “interpretação apocalíptica e lírica da Inglaterra de Margaret Thatcher”, pelo britânico Derek Jarman. Numa sessão dedicada ao Programa ECAL - École Cantonale d´Art de Lausanne (Londres, 18h), tempo para descobrir oito curtas do novo cinema suíço. Ao final da noite, a realizadora de Vu, Leila Albayaty, apresenta Só eu tenho a chave desta parada selvagem (Casa Convenien-te, 23h), um striptease teatral com música ao vivo.

O Dia do Trabalhador no Indie propõe uma reflexão sobre as mudanças e a desumanização crescente na realidade laboral do mundo ocidental, através do filme de Carmen Losmann, Work Hard, Play Hard (Londres, 18h45). No do-cumentário feito para Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, Raul Brandão era um grande escritor… (Cul-turgest, 18h), João Canijo procura descobrir que marcas deixou o escritor em Nespereira, a terra que adotou como sua. Um dos filmes mais aguardados desta edição é Micha-el (Culturgest, 21h30), do austríaco Markus Schleizer, uma história de pedofilia inspirada no caso de Natascha Kam-pusch e Joseph Fritzl, que aborda o tema sob o ponto de vista do infrator.

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A longa Des Épaules Solides e a curta Tous à table são duas obras incontornáveis de Ursula Maier, a cineasta suíça que atingiu o reconhecimento do grande público com Home, para descobrir nesta edição (São Jorge, 21h30). Este é tam-bém o dia da sessão Novíssimos Curtas (São Jorge, 19h15), uma mostra de filmes de escola ou primeiras obras de no-vos valores do cinema português. Da multifacetada realiza-dora francesa Leila Albayaty, chega-nos mais uma estreia mundial: Berlin Telegram (Londres, 21h30), um road movie sobre uma mulher abandonada pelo namorado que enceta uma viagem de Bruxelas a Berlim, para reconstruir a sua própria história de vida.

De novo Ursula Mayer, que apresenta a sua última obra L´enfant d´en haut (Londres, 21h30), distinguida com o Prémio Especial do Júri, em Berlim. O cinema norte-ame-ricano está em destaque com o filme de So Yong Kim, For Ellen (Culturgest, 21h30), um drama parental sobre uma estrela de rock à procura do tempo perdido com a filha que provavelmente não voltará a ver, e com Terry (São Jorge, 19h15), de Azazel Jacobs, um filme sobre um professor, in-terpretado por John C. Reilly, que devolve a esperança a um adolescente para quem a vida é um fardo. Para acabar a noite, Mónica Calle apresenta uma performance inédita, intitulada Rifar o Coração (Casa Conveniente, 23h).

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O documentário em destaque no dia em que se exibe o mais recente trabalho de Michael Glawogger, autor de Megacities e Workingman´s Death (ambos apresentados em anteriores edições do Indie). Em Whore´s Glory (Culturgest, 21h30), o cineasta austríaco constrói um tríptico sobre a prostituição em três países com culturas e religiões muito diferentes. Wild Thing (São Jorge, 19h15), de Jérome de Missolz, revi-sita a memória do rock a partir do olhar de músicos icóni-cos como Iggy Pop, Lou Reed ou Genesis P-Orridge. De Xan Aranda, Andrew Bird: Fever Year (São Jorge, 00h) propõe uma viagem ao universo criativo de um dos músicos mais versáteis e brilhantes da atualidade.

Em dia de decisões quanto aos vencedores, recomenda-se uma ida ao cinema com a família para ver o divertido A Fada (Culturgest, 14h45), de Dominique Abel, Fiona Gor-don e Bruno Romy. Um pouco mais tarde, exibe-se o mais recente filme do francês Lucas Belvaux, 38 Témoins (São Jorge, 18h), um policial intrigante sobre um crime que si-lenciou todas as suas potenciais testemunhas. Para a ceri-mónia de encerramento do Indie, e sem direito a reposição do filme vencedor, Le Skylab (Culturgest, 21h30), da reali-zadora e atriz Julie Delpy, o divertido retrato de uma famí-lia francesa a comemorar os 67 anos da avó enquanto nos céus se desintegra a primeira estação espacial americana.

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Os vencedores desta edição passam em várias sessões ao longo do dia. Mas, há ainda muito cinema a descobrir, no-meadamente o último filme de João Mário Grilo, A Vossa Casa (Londres, 16h45). Neste documentário, retrata-se o arquiteto Raul Lino, através do seu pensamento, entrevis-tas e materiais de arquivo. O legado de Méliès está mais vivo do que nunca e, 110 anos depois, há muitas histórias para contar em Le Voyage Extraordinaire (Londres, 16h30), de Serge Bromberg e Eric Lange. A fechar o festival, a antes-treia do perturbador thriller de Jeff Nichols (Histórias de Ca-çadeiras), Take Shelter (Culturgest, 21h30), protagonizado por Michael Shannon e Jessica Chastein.

venha ao IndieLisboa´12com a Lisboa Cultural

A partir de dia 26 de abril, no facebook Lisboa Cultural, vamos lançar passatempos que vão valer convites para algumas sessões desta edição do Indie. Para ganhar, basta ficar atento às atualizações diárias da nossa página em www.facebook.com/lisboacultural

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Teatro A Controvérsia de Valladolid

No ano em que se assinala o 40.º aniversário d´A Comuna – Teatro de Pesquisa, a companhia fundada por João Mota e Carlos Paulo apresenta, no Teatro São Luiz, um texto in-édito em palcos portugueses: A Controvérsia de Valladolid, de Jean-Claude Carrière. A peça acompanha o confronto en-tre o dominicano Bartolomé de Las Casas e o filósofo Gines de Sepúlveda, num tribunal religioso do século XVI, que se propõe julgar se os indígenas do Novo Mundo são, à semel-hança dos europeus, seres humanos possuidores de alma. Sob a arbitragem do Cardeal Rocieri, emissário do Papa, Las Casas, humanista convicto na defesa da igualdade entre os homens, e Sepúlveda, mestre na arte retórica e partidário da tese de que os mais fortes devem dominar os mais fracos, confrontam-se num jogo de tensão pautado

por diálogos cortantes e sofísticos. Uma disputa entre o poder do humanismo e da razão contra o da intolerância e da legitimação do colonismo, que pode pronunciar o fu-turo de milhões de vidas humanas. A Controvérsia de Valladolid é a segunda incursão enquanto dramaturgo de Carrière, antigo colaborador de Jean Louis Barrault, Peter Brooke e Luis Buñuel, para quem assinou os argumentos de filmes como A Bela de Dia, O Charme Discreto da Burguesia ou Este Obscuro Objeto de Desejo. Com encenação de João Mota, esta coprodução da Comuna com o SLTM, conta com atuações de Virgílio Castelo, Carlos Paulo, Ál-varo Correia e Mia Farr, entre outros.

Frederico Bernardino

A CONTROVÉRSIA DE VALLADOLIDSão Luiz Teatro Municipal25 de abril a 6 de maio

Teatro da Comuna10 de maio a 17 de junho

www.teatrosaoluiz.pt

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Teatro Pelo Prazer de a Voltar a Ver

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Uma peça de teatro que é uma declaração de amor. Sem batalhas épicas, sem paixões trágicas, sem lutas vísceras pelo poder… Uma peça com uma protagonista: uma mul-her, por sinal, a mais universal de todas as mulheres, a Mãe (Sílvia Filipe). Claro que há um narrador, o Filho (Luís Bar-ros). Ele, que em discurso direto nos confessa ser um escri-tor do teatro, um sonhador nato, a quem deve ser quem é, devido a essa mulher que partiu cedo demais. Agora, ele quer reencontrá-la sobre o palco. O palco da sua vida, onde se reconstroem episódios passados que surgem como dedi-catória a esse amor intemporal. Ou, numa simplicidade desconcertante, como ele próprio confessa, Pelo Prazer de a Voltar a Ver.

A partir de um texto autobiográfico do escritor e drama-turgo canadiano Michel Tremblay, a nova produção do Teatro Aberto marca a estreia na encenação de Marta Dias. Apesar do pendor autobiográfico, a adaptação privilegiou a procura da “universalidade das personagens”, sobretudo da Mãe, que a atriz Sílvia Filipe considera “uma fusão de todas as mães do mundo”. Mas, Pelo Prazer de a Voltar a Ver é também uma homenagem ao teatro, onde não falta sequer a evocação a uma grande atriz, Carmen Dolores, e às pes-soas que têm o condão de fazer sonhar os outros.

Frederico Bernardino

PELO PRAZER DE A VOLTAR A VERTeatro AbertoAté 27 de maiowww.teatroaberto.com

foto

grafia

de

Fran

cisco Levita

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Pode ser que o canto tenha começado com a primeira sucessão de gritos lançados pelo homem primitivo. Seria uma imitação de sons existentes na Natureza? Ou terá sido a descoberta de uma capacidade de produzir sons harmo-niosos, agradáveis ao ouvido?

É a partir destas questões que, de 27 a 29 de abril, o CCB ac-olhe mais uma edição dos Dias da Música em Belém, este ano subordinada ao tema A Voz Humana ou o Canto através dos tem-pos. Expressão da voz humana utilizada como instrumento musical, do canto gregoriano à música sacra contem-porânea, do madrigal renascentista e barroco às grandes

Música O canto através dos temposM //

DIAS DA MÚSICA EM BELÉM27 a 29 de abrilwww.ccb.pt

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fotografias de Rita Carmo

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massas corais sinfónicas do Romantismo, do intimismo do Lied à elegância da mélodie francesa, estes Dias da Música sugerem um percurso musical que tem como principal foco a voz humana. Ao longo destes três dias, oportunidade para assistir a 60 concertos, em sete salas. A abrir as fes-tividades, no dia 27, pelas 21 horas, o Grande Auditório será palco do Concerto de Abertura, onde será apresentada a ópera em três atos Dido e Eneias, de Henry Purcell, em versão de concerto, pela mão de Robert King, que dirige The King’s Consort. Já o Concerto de Encerramento, dia 29, às 21h, sob di-reção de Cesário Costa, da Orquestra Sinfónica Metropoli-tana, será dedicado a Mozart, Beethoven e Poulenc.

A par dos concertos, no espaço CCB/ Fábrica das Artes, ao pé do Jardim das Oliveiras, pode ainda participar num conjunto de oficinas pensadas para os mais novos, de que é exemplo a oficina de exploração vocal Como canta o coco? Com a cuca!. Nos espaços exteriores que circundam o museu, decorrem con-certos e recitais por alunos e professores de música convida-dos e o público pode ainda usufruir de uma série de pianos, instalados pelo CCB, para dar pequenos concertos ou desco-brir mais sobre o instrumento. Paralelamente, no Centro de Reuniões, oportunidade também para assistir a encontros e palestras informais.

Sara Simões

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Literatura Há mais vida no ParqueL

De 24 de abril a 13 de maio, o verde do Parque Eduardo VII transforma-se numa colorida paleta das mais variadas cores de lombadas de livros que compõem mais uma Feira do Livro. Na sua 82.ª edição, a Feira será composta por 206 pavilhões, num total de 112 entidades, com a programação a cargo da Booktailors, que “apresentará um painel de de-bates, dos quais se destaca um dedicado ao Brasil e outros aos ‘Livros do Ano em Portugal’, nas áreas da ficção, da não-ficção e da literatura infanto-juvenil”, revelou Miguel Freitas da Costa, secretário-geral da APEL, ao jornal Sol.A animação infantil, a cargo da Rede de Bibliotecas da Câmara Municipal de Lisboa, apresenta iniciativas como as Histórias com mimo, onde, a título de exemplo, serão lidas

histórias como Só um golinho rã!, de Piet Grobler; Contos Lusos, uma proposta da Livraria Cabeçudos que sugere uma noite de contos nas vozes de Ana Alpande, Bruno Batista e Elsa Serra; ou a oficina de construção de marionetas Monstros literários, pelo Museu da Marioneta, que desafia as crianças com idades entre os cinco e os 10 anos a criarem o monstro mais extravagante deste e do outro mundo!Tudo isto e muito mais em mais uma Feira do Livro que, ape-sar das novidades, promete continuar a vender livros para todos os gostos, a preços acessíveis.

Sara Simões

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82ª FEIRA DO LIVRO DE LISBOA24 de abril a 13 de maioParque Eduardo VIIhttp://feiradolivrodelisboa.pt

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fotografias de Francisco Levita

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Curtas

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CQuadras Populares à prova

de troika

Até 31 de maio, estão abertas as candidaturas para o

concurso Quadras Populares de Santo António, organizado

pela Câmara Municipal de Lisboa e pelo Grupo Amigos

de Lisboa. Neste ano de crise o mote é: “A troika quer

contratar O Santinho milagreiro...” e todas as quadras

devem ser enviadas num postal dos CTT. Podem concorrer

todas as pessoas que completem 15 anos de idade até à

data limite de inscrições no concurso, com um máximo de

três quadras por concorrente. Regulamento já disponível

no site da Junta de Freguesia de Alcântara em: www.jf-

alcantara.pt.

A Associação dos Arqueólogos Portugueses realiza, nos dias

4, 5 e 6 de maio, a segunda edição da Festa da Arqueologia,

este ano sob o tema As Ciências da Arqueologia. Um

evento que se realiza no Museu Arqueológico do Carmo

vocacionado para a divulgação da Arqueologia e dirigido

ao público em geral. No decorrer desta festa poderá

assistir a conferências, à projeção de filmes, exposições,

visitas, explicação de objetos arqueológicos, entre outras

curiosidades. A entrada é gratuita. Mais informações em

http://festadaarqueologia2012.wordpress.com.

Festa da Arqueologia no Carmo

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A artista plástica Joana Vasconcelos é a primeira mulher

a expor arte contemporânea no Palácio de Versalhes. São

17 obras com a inscrição “Portugal”, algumas inéditas que

se inspiraram no próprio castelo dos arredores de Paris,

outras obras bastante conhecidas do público português.

“Esta exposição torna-se quase uma montra viva do que se

faz bem em Portugal”, e mostra “que o nosso país está vivo

e que produz com qualidade e excelência”, refere a artista

que se tem dedicado a reinventar através da arte muitas

das tradições ancestrais do país.

Joana Vasconcelos expõe em Versalhes

Vídeo da GAU candidata-se ao Festival Cannes Lions

A Torke, “primeira agência de marketing de guerrilha em

Portugal” – como gostam de se apresentar –, elaborou três

vídeo-cases relativos ao trabalho que tem desenvolvido

com a Galeria de Arte Urbana (GAU) no sentido de se

candidatar ao Cannes Lions – International Festival of Creativity.

Este festival é a maior concentração de profissionais de

marketing, comunicação e publicidade a nível mundial e

decorre este ano de 17 a 23 de junho. O vídeo encontra-se

disponível na rede You Tube.

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em Agenda

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AExposições

- Na Barriga | pela Companhia Caótica | Até 13 de maio | Maria Matos Teatro Municipal | www.teatromariamatos.pt

Crianças

- Fernando Pessoa, Plural como o Universo | Até 29 de abril | Fundação Calouste Gulbenkian | www.gulbenkian.pt

- Fernando de Azevedo e os Outros | Até 30 de abril | Sociedade Nacional de Belas-Artes | www.snba.pt

- Espaço Real, Espaço Conceptual | Coletiva de fotografia | Até 31 de maio | Galeria Palácio Galveias | 217 803 043

- Uma Intervenção na Atualidade Portuguesa | Coletiva de ilustração, escultura, desenho e instalação | 4 de maio a 3 de junho | Sala do Risco | Largo de Santo António à Sé

- Diz-me do que gostas, dir-te-ei quem és | Até 10 de junho | MUDE | Rua Augusta, 24 www.mude.pt

- FATAL - 13ª Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa | 4 a 25 de maio | www.fatal.ul.pt

Festivais

- Peças Frescas 2012 | Criações dos alunos de Composição da Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) | 30 de abril a 2 de maio | São Luiz Teatro Municipal www.teatrosaoluiz.pt

Musica

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FestivaisFIMFADe 4 a 20 de maio decorre o FIMFA - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas em diversos locais de Lisboa. Realizado pel´ A Tarumba - Teatro de Marionetas, o festival tem o objetivo de promover e divulgar esta arte de expressão artística. Nesta edição, o universo das formas animada conta com a participação de cerca de 20 companhias de diversos países, como França, Espanha, Itália ou Bélgica. Mais informações em: fimfalx.blogspot.pt.

Ciclo de novas aquisições no Museu Rafael Bordalo Pinheiro O Ciclo de Novas Aquisições do Museu Bordalo Pinheiro pretende apresentar, de três em três meses, as mais recentes peças inseridas no seu acervo, nunca antes apresentadas ao público. Nesta segunda fase foi selecionado um desenho intitulado Entre a Pêra e o Queijo datado de 1899. Patente até 31 de maio, no 1.º piso do Museu Bordalo Pinheiro, ao Campo Grande.

RadicatusMariana Marote apresenta, no Arquivo Municipal – Núcleo Fotográfico, um conjunto de imagens fotográficas obtidas sem recurso a dispositivo mecânico ou ótico. No dia 26 de abril, pelas 18 horas poderá assistir a uma conversa com José Sanches Ramos e a autora da exposição. Patente de 27 de abril a 2 de junho.

Exposições

Exposições

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