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DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO Ano XIII – nº 110 – Porto Alegre, quarta-feira, 23 de maio de 2018 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO PUBLICAÇÕES JUDICIAIS SECRETARIA DO PLENÁRIO, CORTE ESPECIAL E SEÇÕES Boletim Secretaria dos Órgãos Julgadores Boletim Nro 0292/2018 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO Secretaria dos Órgãos Julgadores JULGAMENTOS 5ª E 6ª TURMAS 00001 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0011444-32.2015.4.04.9999/SC RELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS EMBARGADO : ACÓRDÃO DE FOLHAS INTERESSADO : ANGELO SOVRANI DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 1 / 154

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DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIOAno XIII n 110 Porto Alegre, quarta-feira, 23 de maio de 2018

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

PUBLICAES JUDICIAIS

SECRETARIA DO PLENRIO, CORTE ESPECIAL E SEESBoletim

Secretaria dos rgos Julgadores

Boletim Nro 0292/2018

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

Secretaria dos rgos Julgadores

JULGAMENTOS

5 E 6 TURMAS

00001 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N0011444-32.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

INTERESSADO : ANGELO SOVRANI

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 1 / 154

ADVOGADO : Olir Marino Savaris e outros

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE VIDEIRA/SC

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. INOCORRNCIA DE OMISSO,CONTRADIO OU OBSCURIDADE.

A acolhida dos embargos declaratrios s tem cabimento nas hipteses deomisso, contradio ou obscuridade.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, rejeitar os embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos enotas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00002 APELAO CVEL N 0007936-44.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

APELANTE : ANGELA REGINA RIBEIRO DE SOUZA

ADVOGADO : Sandro Volpato e outros

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMENTA

PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA/APOSENTADORIA PORINVALIDEZ. INCAPACIDADE LABORAL NO COMPROVADA.

No comprovada a incapacidade laboral, indevida a concesso de auxlio-doena ou aposentadoria por invalidez.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional Suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, negar provimento apelao, nos termos do relatrio, votos enotas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00003 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0011998-64.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 2 / 154

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : LUCI TEREZINHA LANDARIN CARNEIRO

ADVOGADO : Martim Canever

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE PORTO UNIAO/SC

EMENTA

PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA HBRIDA POR IDADE. INTEGRAODE PERODO DE TRABALHO RURAL AO DE CATEGORIA DIVERSA. ART. 48, 3 DALEI 8.213/91. CARNCIA E REQUISITO ETRIO.

1. Comprovado o exerccio de atividade rural, na qualidade de seguradoespecial, mediante incio de prova material, complementada por prova testemunhal idnea.

2. Os trabalhadores rurais que no atendam ao disposto no art. 48, 2, da Lei n8.213/01, mas que satisfaam as demais condies, considerando-se perodos de contribuiosob outras categorias do segurado, faro jus ao benefcio de aposentadoria por idade aocompletarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos, se mulher,conforme o disposto no art. 48, 3 da Lei n 8.213/91.

3. Preenchendo a parte autora o requisito etrio e a carncia exigida, tem direitoa concesso da aposentadoria por idade.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional Suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, negar provimento ao apelo do INSS e remessa oficial e, de ofcio,adequar os critrios de correo monetria e juros moratrios, bem como determinar ocumprimento imediato do acrdo quanto implantao do benefcio, nos termos dorelatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 3 / 154

00004 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0014950-50.2014.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

EMBARGANTE : JOS CLUDIO TONET

ADVOGADO : Claudiomir Giaretton

EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

INTERESSADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. PRESSUPOSTOS AUSENTES.Os embargos declaratrios so cabveis quando o acrdo contm obscuridade,

contradio ou omisso, nos termos do art. 1.022 do CPC. Ausncia desses pressupostos.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, rejeitar os embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos enotas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00005 APELAO CVEL N 0012432-53.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

APELANTE : JANETE BASSOLI GAHIO

ADVOGADO : Eloa Fatima Daneluz

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMENTA

PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE.COMPROVAO.

1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter temporrio da incapacidade.

2. Comprovada a incapacidade para o trabalho, devido o auxlio-doena.

ACRDO

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 4 / 154

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, dar provimento apelao e determinar a implantao dobenefcio, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00006 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0012812-42.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : ISABEL MOURA FOSQUEIRA

ADVOGADO : Suelen Maria Lunardi

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE XAXIM/SC

EMENTA

PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADELABORAL TEMPORRIA. TERMOS INICIAL E FINAL.

1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter temporrio da incapacidade.

2. Comprovada a incapacidade temporria para o trabalho habitual, devido oauxlio-doena.

3. Tendo o conjunto probatrio apontado a existncia da incapacidade laboraldesde a poca da cessao administrativa, o benefcio devido desde ento.

4. Deve ser concedido auxlio-doena at a melhora do quadro ou eventualreabilitao profissional, no sendo possvel fixar o termo final do benefcio no processojudicial ou um perodo mximo para a cura da molstia.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional Suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, adequar, de ofcio, os critrios de correo monetria e jurosmoratrios e negar provimento apelao e remessa oficial, nos termos do relatrio, votose notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00007 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N0015828-72.2014.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 5 / 154

RELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

INTERESSADO : DELMAR ANTONIO NERIS

ADVOGADO : Darcisio Antonio Muller e outros

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DESEARA/SC

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INEXISTNCIA.No se acolhem os embargos de declarao quando o embargante no comprovaa existncia, na deciso embargada, da alegada omisso, pretendendo naverdade, a pretexto de vcio no julgado, apenas a rediscusso do mrito e oprequestionamento numrico de dispositivos legais.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional Suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, negar provimento aos embargos de declarao, nos termos dorelatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00008 APELAO CVEL N 0012618-76.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

APELANTE : VILMAR BAYERSDORFER

ADVOGADO : Roque Fritzen

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMENTA

PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. CONVERSO EMAPOSENTADORIA POR INVALIDEZ. REQUISITOS. INCAPACIDADEDEFINITIVA. INVIABILIDADE DE REABILITAO PROFISSIONAL.COMPROVAO.

1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter definitivo da incapacidade.

2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa definitiva para

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as atividades habituais e a inviabilidade de reabilitao profissional.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, dar parcial provimento apelao e determinar a implantao dobenefcio, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00009 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0014666-71.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : NOELY DE OLIVEIRA BECKER

ADVOGADO : Charliane Michels e outros

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE ITUPORANGA/SC

EMENTA

PREVIDENCIRIO. COISA JULGAGA. AUXLIO-DOENA. CONVERSOEM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. REQUISITOS. INCAPACIDADEDEFINITIVA. INVIABILIDADE DE REABILITAO PROFISSIONAL.COMPROVAO.

- Afastada a preliminar de coisa julgada, pois no foi verificada a identidade departes, pedido e causa de pedir em relao demanda anteriormente ajuizada.

- Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter definitivo da incapacidade.

- Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa definitiva paraas atividades habituais e a inviabilidade de reabilitao profissional.

- Alterada, contudo, a data do restabelecimento do benefcio de auxlio-doenapara 04/12/2015, tendo em vista informaes extradas do CNIS - Cadastro Nacional deInformaes Sociais, demonstrando que a autora usufruiu de auxlio-doena de 20/02/2013 a24/07/2014, e de 05/04/2014 a 03/12/2015, mantendo-se a data da converso emaposentadoria por invalidez a partir da data do laudo mdico judicial.

- O Plenrio do STF concluiu o julgamento do Tema 810, consoanteacompanhamento processual do RE 870947, definiu os juros moratrios da seguinte forma: Oart. 1-F da Lei n 9.494/97, com a redao dada pela Lei n 11.960/09, na parte em quedisciplina os juros moratrios aplicveis a condenaes da Fazenda Pblica, inconstitucional ao incidir sobre dbitos oriundos de relao jurdico-tributria, aos quaisdevem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pblica remunera seucrdito tributrio, em respeito ao princpio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5,caput); quanto s condenaes oriundas de relao jurdica no-tributria, a fixao dos

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juros moratrios segundo o ndice de remunerao da caderneta de poupana constitucional, permanecendo hgido, nesta extenso, o disposto no art. 1-F da Lei n9.494/97 com a redao dada pela Lei n 11.960/09.

- O STJ, no julgamento do REsp 1.495.146, submetido sistemtica de recursosrepetitivos, definiu que o ndice de correo monetria, nas condenaes impostas Fazenda Pblica de natureza previdenciria, o INPC, no que se refere ao perodo posterior vigncia da Lei 11430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, no conhecer da remessa oficial, negar provimento apelao doINSS e adequar, de ofcio, os critrios de correo monetria e juros, nos termos do relatrio,votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00010 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0010046-16.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

INTERESSADO : DIJANIRA DE PAULA FREITAS

ADVOGADO : Henrique Grassi Rossato

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. INOCORRNCIA DE OMISSO,CONTRADIO OU OBSCURIDADE.A acolhida dos embargos declaratrios s tem cabimento nas hipteses de

omisso, contradio ou obscuridade.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional Suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, rejeitar os embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos enotas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 8 / 154

Florianpolis, 18 de maio de 2018.00011 APELAO CVEL N 0002636-67.2017.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

APELANTE : ALMERI JUSTINA DE JESUS FERREIRA NALIN

ADVOGADO : Cesar Reiter e outros

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMENTA

PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR IDADE MISTA OU HBRIDA.REQUISITOS LEGAIS. COMPROVAO. LEI N 11.718/2008. LEI 8.213/91,ART. 48, 3. CONCESSO DE BENEFCIO A SEGURADO QUE NO ESTDESEMPENHANDO ATIVIDADE RURAL NO MOMENTO DAIMPLEMENTAO DOS REQUISITOS. POSSIBILIDADE. CONSECTRIOSLEGAIS.

1. devida a aposentadoria por idade mediante conjugao de tempo rural eurbano durante o perodo aquisitivo do direito, a teor do disposto na Lei n 11.718, de 2008,que acrescentou o 3 ao art. 48 da Lei n 8.213, de 1991, desde que cumprido o requisitoetrio de 60 anos para mulher e de 65 anos para homem.

2. Ao 3 do artigo 48 da LB no pode ser emprestada interpretao restritiva.Tratando-se de trabalhador rural que migrou para a rea urbana, o fato de no estardesempenhando atividade rural por ocasio do requerimento administrativo no pode servirde obstculo concesso do benefcio. A se entender assim, o trabalhador seria prejudicadopor passar a contribuir, o que seria um contrassenso. A condio de trabalhador rural,ademais, poderia ser readquirida com o desempenho de apenas um ms nesta atividade. Noteria sentido se exigir o retorno do trabalhador s lides rurais por apenas um ms para fazerjus aposentadoria por idade.

3. O que a modificao legislativa permitiu foi, em rigor, para o caso especficoda aposentadoria por idade aos 60 (sessenta) ou 65 (sessenta e cinco) anos (mulher ouhomem), o aproveitamento do tempo rural para fins de carncia, com a considerao desalrios-de-contribuio pelo valor mnimo no que toca ao perodo rural.

4. O tempo de servio rural anterior ao advento da Lei n 8.213/91 pode sercomputado para fins da carncia necessria obteno da aposentadoria por idade hbrida,ainda que no tenha sido efetivado o recolhimento das contribuies.

5. No h, luz dos princpios da universalidade e da uniformidade eequivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais, e bem assim doprincpio da razoabilidade, como se negar a aplicao do artigo 48, 3, da Lei 8.213/91 aotrabalhador que exerceu atividade rural, mas no momento do implemento do requisito etrio(sessenta ou sessenta e cinco anos) est desempenhando atividade urbana.

6. A denominada aposentadoria por idade mista ou hbrida, por exigir que osegurado complete 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos, semulher, em rigor, , em ltima anlise, uma aposentadoria de natureza assemelhada urbana.Assim, para fins de definio de regime, deve ser equiparada aposentadoria por idadeurbana. Com efeito, a Constituio Federal, em seu artigo 201, 7, II, prev a reduo do

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 9 / 154

requisito etrio apenas para os trabalhadores rurais. Exigidos 65 (sessenta e cinco) anos deidade, se homem, e 60 (sessenta) anos, se mulher, a aposentadoria mista, pode-se dizer,constitui praticamente subespcie da aposentadoria urbana, ainda que com possibilidade deagregao de tempo rural sem qualquer restrio.

7. Esta constatao (da similaridade da denominada aposentadoria mista ouhbrida com a aposentadoria por idade urbana) prejudica eventual discusso acerca dadescontinuidade do tempo (rural e urbano). Como prejudica, igualmente, qualquerquestionamento que se pretenda fazer quanto ao fato de no estar o segurado eventualmentedesempenhando atividade rural ao implementar o requisito etrio.

8. O Plenrio do STF concluiu o julgamento do Tema 810, ao examinar o RE870947, definndo os juros moratrios da seguinte forma: O art. 1-F da Lei n 9.494/97, coma redao dada pela Lei n 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratriosaplicveis a condenaes da Fazenda Pblica, inconstitucional ao incidir sobre dbitosoriundos de relao jurdico-tributria, aos quais devem ser aplicados os mesmos juros demora pelos quais a Fazenda Pblica remunera seu crdito tributrio, em respeito aoprincpio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5, caput); quanto s condenaesoriundas de relao jurdica no-tributria, a fixao dos juros moratrios segundo ondice de remunerao da caderneta de poupana constitucional, permanecendo hgido,nesta extenso, o disposto no art. 1-F da Lei n 9.494/97 com a redao dada pela Lei n11.960/09.

9. O STJ, no julgamento do REsp 1.495.146, submetido sistemtica de recursosrepetitivos, definiu que o ndice de correo monetria, nas condenaes impostas Fazenda Pblica de natureza previdenciria, o INPC, no que se refere ao perodo posterior vigncia da Lei 11430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional Suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, dar provimento ao apelo da parte autora, determinar a imediataimplantao do benefcio e, de ofcio, adequar os critrios de juros e correo monetria, nostermos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00012 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0017060-85.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

INTERESSADO : SEBASTIO CORNELSEN

ADVOGADO : Francisco Vital Pereira

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. INOCORRNCIA DE OMISSO,

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 10 / 154

CONTRADIO OU OBSCURIDADE.A acolhida dos embargos declaratrios s tem cabimento nas hipteses de

omisso, contradio ou obscuridade.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, rejeitar os embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos enotas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00013 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N0002805-54.2017.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

INTERESSADO : IVANIR DE JESUS SOUZA

ADVOGADO : Ana Jlia Pinheiro

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE CAMPOSNOVOS/SC

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. INOCORRNCIA DE OMISSO,CONTRADIO OU OBSCURIDADE.

A acolhida dos embargos declaratrios s tem cabimento nas hipteses deomisso, contradio ou obscuridade.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, rejeitar os embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos enotas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00014 APELAO CVEL N 0000545-04.2017.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

APELANTE : CELSO MACHADO DOS SANTOS

ADVOGADO : Darcisio Antonio Muller e outros

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 11 / 154

INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMENTA

PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA/APOSENTADORIA PORINVALIDEZ. INCAPACIDADE LABORAL NO COMPROVADA.

No comprovada a incapacidade laboral, indevida a concesso de auxlio-doena ou aposentadoria por invalidez.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional Suplementar De Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, negar provimento apelao, nos termos do relatrio, votos enotas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00015 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0007061-74.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

INTERESSADO : SIDENEI HAUSER SAMPAIO

ADVOGADO : Francisco Vital Pereira

: Acacio Pereira Neto

: Joao Paulo Alves de Lima e outros

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INEXISTNCIA.No se acolhem os embargos de declarao quando o embargante no comprovaa existncia, na deciso embargada, da alegada omisso, pretendendo naverdade, a pretexto de vcio no julgado, apenas a rediscusso do mrito e oprequestionamento numrico de dispositivos legais.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional Suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 12 / 154

Regio, por unanimidade, negar provimento aos embargos de declarao, nos termos dorelatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00016 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0006711-86.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

INTERESSADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

EMBARGANTE : LOREDI DE OLIVEIRA DOS SANTOS

ADVOGADO : Rosalina Sacrini Pimentel e outros

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO.A Terceira Seo desta Corte, no julgamento realizado nos autos do processo n

5007975-25.2013.4.04.7003, realizado na forma do artigo 947, 3, do NCPC - Incidente deAssuno de Competncia -, concluiu pela possibilidade de reafirmao da DER, previstapela IN n 77/2015 do INSS (redao mantida pela subsequente IN n 85, de 18/02/2016),tambm em sede judicial, nas hipteses em que o segurado implementa todas as condiespara a concesso do benefcio aps a concluso do processo administrativo, inclusive quantoao labor prestado pela parte autora aps o ajuizamento da ao, para fins de concesso debenefcio previdencirio, desde que observado o contraditrio, e tendo como limite a data dojulgamento da apelao ou remessa necessria no segundo grau de jurisdio.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional Suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, dar provimento aos aclaratrios, nos termos do relatrio, votos enotas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00017 APELAO CVEL N 0015621-05.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

APELANTE : MARGARETE LIMA

ADVOGADO : Flavio Cardoso

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMENTA

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 13 / 154

PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. LAUDO PERICIALINSUFICIENTE. SENTENA ANULADA.

1. Quando a percia judicial no cumpre os pressupostos mnimos de idoneidadeda prova tcnica, ela produzida, na verdade, de maneira a furtar do magistrado o poder dedeciso.

2. Hiptese em que foi anulada a sentena para a realizao de prova pericialpor mdico traumatologia/ortopedia.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, de ofcio, anular o processo a partir da prova pericial, restandoprejudicada a anlise da apelao, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00018 APELAO CVEL N 0010133-06.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

APELANTE : ILARIO BEHLING

ADVOGADO : Cesar Jose Poletto

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMENTA

PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. CONVERSO EMAPOSENTADORIA POR INVALIDEZ. REQUISITOS. INCAPACIDADEDEFINITIVA. INVIABILIDADE DE REABILITAO PROFISSIONAL.COMPROVAO.

1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter definitivo da incapacidade.

2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa definitiva paraas atividades habituais e a inviabilidade de reabilitao profissional.

ACRDO

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 14 / 154

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, dar provimento apelao e determinar a implantao dobenefcio, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00019 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0003301-83.2017.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : NOELY MOREIRA DE QUADROS ZANETTE

ADVOGADO : Eduardo Berkenbrock e outros

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE SAO LOURENCO DOESTE/SC

EMENTA

PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR IDADE MISTA OU HBRIDA.REQUISITOS LEGAIS. COMPROVAO. LEI N 11.718/2008. LEI 8.213/91,ART. 48, 3. CONCESSO DE BENEFCIO A SEGURADO QUE NO ESTDESEMPENHANDO ATIVIDADE RURAL NO MOMENTO DAIMPLEMENTAO DOS REQUISITOS. POSSIBILIDADE. CONSECTRIOSLEGAIS.

1. devida a aposentadoria por idade mediante conjugao de tempo rural eurbano durante o perodo aquisitivo do direito, a teor do disposto na Lei n 11.718, de 2008,que acrescentou o 3 ao art. 48 da Lei n 8.213, de 1991, desde que cumprido o requisitoetrio de 60 anos para mulher e de 65 anos para homem.

2. Ao 3 do artigo 48 da LB no pode ser emprestada interpretao restritiva.Tratando-se de trabalhador rural que migrou para a rea urbana, o fato de no estardesempenhando atividade rural por ocasio do requerimento administrativo no pode servirde obstculo concesso do benefcio. A se entender assim, o trabalhador seria prejudicadopor passar a contribuir, o que seria um contrassenso. A condio de trabalhador rural,ademais, poderia ser readquirida com o desempenho de apenas um ms nesta atividade. Noteria sentido se exigir o retorno do trabalhador s lides rurais por apenas um ms para fazerjus aposentadoria por idade.

3. O que a modificao legislativa permitiu foi, em rigor, para o caso especficoda aposentadoria por idade aos 60 (sessenta) ou 65 (sessenta e cinco) anos (mulher ouhomem), o aproveitamento do tempo rural para fins de carncia, com a considerao desalrios-de-contribuio pelo valor mnimo no que toca ao perodo rural.

4. O tempo de servio rural anterior ao advento da Lei n 8.213/91 pode sercomputado para fins da carncia necessria obteno da aposentadoria por idade hbrida,ainda que no tenha sido efetivado o recolhimento das contribuies.

5. No h, luz dos princpios da universalidade e da uniformidade eequivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais, e bem assim doprincpio da razoabilidade, como se negar a aplicao do artigo 48, 3, da Lei 8.213/91 aotrabalhador que exerceu atividade rural, mas no momento do implemento do requisito etrio(sessenta ou sessenta e cinco anos) est desempenhando atividade urbana.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 15 / 154

6. A denominada aposentadoria por idade mista ou hbrida, por exigir que osegurado complete 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos, semulher, em rigor, , em ltima anlise, uma aposentadoria de natureza assemelhada urbana.Assim, para fins de definio de regime, deve ser equiparada aposentadoria por idadeurbana. Com efeito, a Constituio Federal, em seu artigo 201, 7, II, prev a reduo dorequisito etrio apenas para os trabalhadores rurais. Exigidos 65 (sessenta e cinco) anos deidade, se homem, e 60 (sessenta) anos, se mulher, a aposentadoria mista, pode-se dizer,constitui praticamente subespcie da aposentadoria urbana, ainda que com possibilidade deagregao de tempo rural sem qualquer restrio.

7. Esta constatao (da similaridade da denominada aposentadoria mista ouhbrida com a aposentadoria por idade urbana) prejudica eventual discusso acerca dadescontinuidade do tempo (rural e urbano). Como prejudica, igualmente, qualquerquestionamento que se pretenda fazer quanto ao fato de no estar o segurado eventualmentedesempenhando atividade rural ao implementar o requisito etrio.

8. O Plenrio do STF concluiu o julgamento do Tema 810, ao examinar o RE870947, definndo os juros moratrios da seguinte forma: O art. 1-F da Lei n 9.494/97, coma redao dada pela Lei n 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratriosaplicveis a condenaes da Fazenda Pblica, inconstitucional ao incidir sobre dbitosoriundos de relao jurdico-tributria, aos quais devem ser aplicados os mesmos juros demora pelos quais a Fazenda Pblica remunera seu crdito tributrio, em respeito aoprincpio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5, caput); quanto s condenaesoriundas de relao jurdica no-tributria, a fixao dos juros moratrios segundo ondice de remunerao da caderneta de poupana constitucional, permanecendo hgido,nesta extenso, o disposto no art. 1-F da Lei n 9.494/97 com a redao dada pela Lei n11.960/09.

9. O STJ, no julgamento do REsp 1.495.146, submetido sistemtica de recursosrepetitivos, definiu que o ndice de correo monetria, nas condenaes impostas Fazenda Pblica de natureza previdenciria, o INPC, no que se refere ao perodo posterior vigncia da Lei 11430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional Suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, de ofcio, adequar os critrios de juros e correo monetria enegar provimento ao apelo do INSS, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00020 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N0017255-07.2014.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

INTERESSADO : GISLENE GOEDERT DE OLIVEIRA e outros

: KAROLINI GOEDERT DE OLIVEIRA

: BRBARA DE OLIVEIRA

ADVOGADO : Edson Eugenio Capistrano da Cunha e outros

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE BOM

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 16 / 154

RETIRO/SC

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. INOCORRNCIA DE OMISSO,CONTRADIO OU OBSCURIDADE.

A acolhida dos embargos declaratrios s tem cabimento nas hipteses deomisso, contradio ou obscuridade.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, rejeitar os embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos enotas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00021 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0001025-79.2017.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

INTERESSADO : HUMBERTO TONETTO

ADVOGADO : Edir Kestring Perin e outros

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. INOCORRNCIA DE OMISSO,CONTRADIO OU OBSCURIDADE.

A acolhida dos embargos declaratrios s tem cabimento nas hipteses deomisso, contradio ou obscuridade.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, rejeitar os embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos enotas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00022 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0006443-

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 17 / 154

66.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

INTERESSADO : JOSE FERREIRA DAVID

ADVOGADO : Claudiomir Giaretton

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. HONORRIOS ADVOCATCIOS.De acordo com o 8 do art. 85 do CPC, nas causas em que for irrisrio o

proveito econmico, o juiz fixar o valor dos honorrios por apreciao equitativa.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, acolher os embargos de declarao, nos termos do relatrio, votose notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.00023 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0024959-71.2014.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : IRENE BARRETO DA SILVA

ADVOGADO : Andrea Manica Machado Soares e outros

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 3A VARA DA COMARCA DEPALHOCA/SC

EMENTA

PREVIDENCIRIO. PENSO POR MORTE. GENITORA EM RELAO AOFILHO FALECIDO. DEPENDNCIA ECONMICA COMPROVADA.1. Para fazer jus penso por morte do filho, os genitores devem demonstrar

que dele dependiam economicamente na poca do bito ( 4 do art. 16 da Lei n 8.213/91).Frise-se que a simples ajuda financeira prestada pelo filho, prescindvel ao sustento dos pais,limitada a eventual melhoria do padro de vida, no tem o condo de gerar dependnciaeconmica para percepo de penso. Assim, deve haver prova de que a renda auferida pelode cujus era essencial subsistncia da autora, ainda que no exclusiva.

2. Hiptese em que a parte autora preencheu os requisitos necessrios

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 18 / 154

concesso do benefcio.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Turma Regional suplementar de Santa Catarina do Tribunal Regional Federal da 4Regio, por unanimidade, negar provimento apelao e remessa oficial, determinando aimplantao do benefcio e, de ofcio, adequar os critrios de correo monetria e jurosmoratrios, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.

Florianpolis, 17 de maio de 2018.Expediente

Secretaria dos rgos Julgadores

Expediente SPLE Nro 118/2018

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

Secretaria dos rgos Julgadores

AUTOS COM DESPACHOAPELAO CVEL N 0022956-46.2014.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ

APELANTE : JOSE SANTO HOFFMANN

ADVOGADO : Vilmar Lourenco

: Imilia de Souza

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

DECISO

Trata-se de recurso em que a questo discutida encontra-se sob exame noSuperior Tribunal de Justia, tendo por objeto o Tema:

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 19 / 154

Tema n. 975 - Questo atinente incidncia do prazo decadencial sobre o direito dereviso do ato de concesso de benefcio previdencirio do regime geral (art. 103 da Lei8.213/1991) nas hipteses em que o ato administrativo da autarquia previdenciria noapreciou o mrito do objeto da reviso.

Ante o exposto, e considerando que h determinao de suspenso nacional detodos os processos pendentes, individuais ou coletivos (art. 1.037, II, CPC), determino osobrestamento do feito at julgamento final da controvrsia pelo STJ.

Intimem-se.

Porto Alegre, 23 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0007408-44.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALTAIR ANTONIO GREGORIO

APELANTE : NELCI IRENA FRITSCH

ADVOGADO : Vilmar Lourenco e outro

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

DECISO

Trata-se de recurso em que a questo discutida se encontra sob exame noSuperior Tribunal de Justia, em decorrncia de Recursos Repetitivos (Tema STJ):

Tema STJ n 975 - Questo atinente incidncia do prazo decadencial sobre o direito dereviso do ato de concesso de benefcio previdencirio do regime geral (art. 103 da Lei8.213/1991) nas hipteses em que o ato administrativo da autarquia previdenciria noapreciou o mrito do objeto da reviso.

Ante o exposto e com fundamento no art. 1.037, inciso II, do Cdigo deProcesso Civil, que regula os procedimentos relativos tramitao dos recursos cuja matriafoi submetida ao regime dos Recursos Repetitivos e de Repercusso Geral, determino osobrestamento do feito at o julgamento final da controvrsia pelo Superior Tribunal deJustia.

Porto Alegre, 15 de maio de 2018.APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0016375-44.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZ

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELANTE : JOS ALTAIR SILVEIRA

ADVOGADO : Olir Marino Savaris

APELADO : (Os mesmos)

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE SANTACECLIA/SC

DECISO

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 20 / 154

Trata-se de petio (fls. 428/429) formulada pela parte autora, na qual pugnapela revogao da deciso do Acrdo que determinou, em tutela especfica, a imediataconverso do benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio em aposentadoriaespecial. Informa o demandante que no tem interesse no cumprimento provisrio doAcrdo deste Colegiado, preferindo aguardar o efetivo trnsito em julgado, aps oenfrentamento, pelas Cortes Superiores, dos recursos por ventura interpostos pela parte r.

Pois bem. Tendo em vista que a parte r administrativamente j concedeuaposentadoria por tempo de contribuio ao requerente, no se encontrando a parte autora,portanto, em condio de desamparo, e tampouco demonstrando interesse na imediataantecipao da tutela nos termos do art. 497 do NCPC, entendo que a determinao, contidano julgado, de imediata converso do benefcio, no resulta em inafastvel prejuzo aosegurado, no havendo bice ao deferimento de seu pedido.

Ante o exposto, revogo a tutela especfica concedida s fls. 419/426, quedeterminou a converso da aposentadoria por tempo de contribuio, concedida ao autor(NB 143.926.938-3), em aposentadoria especial.

Florianpolis, 16 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0005681-16.2016.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ

APELANTE : PAULO DORNELES DA SILVA

ADVOGADO : Luis Roger Vieira Azzolin e outro

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

DECISO

Trata-se de ao previdenciria ajuizada por Paulo Dorneles da Silva, em 06-03-2012, contra o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, objetivando a concesso deaposentadoria por invalidez, auxlio-doena ou auxlio-acidente, desde a data dorequerimento administrativo (05-12-2011 - fl. 10).

Observa-se da leitura da petio inicial (fls. 02/07), e da CAT de fls. 23/25, queo benefcio objeto da presente ao teve como motivao acidente do trabalho.

As aes acidentrias relativas concesso, restabelecimento e/ou reviso dosrespectivos benefcios so da competncia da Justia Estadual, conforme dispe o inciso I doart. 109 da Constituio Federal de 1988:

"Art. 109. Aos juzes federais compete processar e julgar:

I - as causas em que a Unio, entidade autrquica ou empresa pblica federal foreminteressadas na condio de autoras, rs, assistentes ou oponentes, exceto as de falncia,as de acidentes de trabalho e as sujeitas Justia Eleitoral e Justia do Trabalho;"

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 21 / 154

Portanto, declaro a incompetncia absoluta deste Juzo para julgar a ao, tendoem vista tratar-se de enfermidade decorrente de acidente de trabalho, e declino dacompetncia para a Justia Comum do Rio Grande do Sul, determinando a remessa do feitoao e. Tribunal de Justia deste Estado, sem prejuzo da eventual restituio do processo a estaCorte, acaso seja do entendimento da Corte estadual que no se trata de benefcioacidentrio.

Porto Alegre, 11 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0007950-28.2016.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : PAULO DE BORTOLI TEIXEIRA

ADVOGADO : Jose Carlos Gomes de Carvalho

DECISO

Peticiona a parte autora fl. 87 requerendo seja determinado o imediatorestabelecimento do benefcio de auxlio-doena, cancelado na via administrativa em 05-03-2018.

Refere o demandante que no acrdo publicado em 10-04-2018 foi confirmadaa concesso do benefcio por incapacidade.

Colaciona laudo mdico do Hospital Nossa Senhora da Conceio, datado de27-02-2018, que afirma as suas limitaes funcionais e consigna que aguarda vaga paracirurgia (fl. 88).

o breve relato. Decido.Com efeito, da anlise dos autos observa-se que o acrdo de fls. 79-84

confirmou a sentena de fls. 54-55, para determinar ao INSS a implantao do benefcio deauxlio-doena desde a DER, sem estipular o termo final.

Em consulta ao sistema PLENUS, verifica-se que o benefcio efetivamente foicessado em 11-03-2018, pelo motivo "54. LIMITE MDICO INFORMADO P/ PERCIA". Deacordo com a consulta ao HISMED, houve realizao de percia mdica em 05-03-2018.

A Lei n 13.457, de 26-06-2017, que foi precedida da MP n 767 de 06-01-2017,alterou a redao do artigo 60 da Lei 8.213/91, que passou a dispor:

"Art. 60 (...)

8 Sempre que possvel, o ato de concesso ou de reativao de auxlio-doena, judicialou administrativo, dever fixar o prazo estimado para a durao do benefcio.

9 Na ausncia de fixao do prazo de que trata o 8o deste artigo, o benefcio cessaraps o prazo de cento e vinte dias, contado da data de concesso ou de reativao doauxlio-doena, exceto se o segurado requerer a sua prorrogao perante o INSS, naforma do regulamento, observado o disposto no art. 62 desta Lei.

10 O segurado em gozo de auxlio-doena, concedido judicial ou administrativamente,poder ser convocado a qualquer momento para avaliao das condies que ensejaram

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 22 / 154

poder ser convocado a qualquer momento para avaliao das condies que ensejaramsua concesso ou manuteno, observado o disposto no art. 101 desta Lei."

Segundo referidas alteraes, portanto, a circunstncia de ter sido judicializadaa discusso quanto ao benefcio por incapacidade no exclui a possibilidade de o INSSrealizar reviso peridica da condio laborativa do segurado.

O 8, acima transcrito, traz a regra geral, ao estabelecer que, sempre quepossvel, na deciso judicial que concede ou reativa auxlio-doena, haver fixao do prazopara a durao do benefcio.

De fato, no houve determinao legal de que o juiz estipulasse prazo. E isto sedeve circunstncia de que haver situaes em que as caractersticas da incapacidadeindicaro a sua definitividade, desde logo, ou no permitiro estimar o tempo necessrio dereabilitao.

O 9 traz uma regra subsidiria, aplicvel Administrao, mas que nopoder ser aplicada indistintamente nos casos judicializados.

Nessa perspectiva, tem-se que:a) Tratando-se de benefcio temporrio, quando a implantao do auxlio-

doena decorrer de deciso judicial, ainda que o INSS venha a exercer a prerrogativa deconvocar o segurado para nova percia administrativa, no poder cancelar o benefciosem autorizao do juzo, at o esgotamento da jurisdio da Turma julgadora.

b) Aps o esgotamento da jurisdio da Turma Julgadora, com a concessoou confirmao do direito ao auxlio-doena, o INSS poder convocar o segurado paranova percia, nos prazos da legislao, e, aps regular constatao da recuperao dacapacidade laborativa, promover o cancelamento do benefcio, comunicando, neste caso,ao juzo originrio ou da execuo provisria, sobre a deciso de cancelamento e suamotivao.

Em resumo, aps deciso judicial de concesso de auxlio-doena, estando adeciso vigente, enquanto o feito no for julgado em segunda instncia, necessriosubmeter ao juzo eventuais razes para o cancelamento do benefcio, o qual no poderdecorrer diretamente da deciso administrativa. Aps este marco, ser suficiente acomunicao do cancelamento e das razes, precedida de percia administrativa.

Registro que a convocao para nova percia administrativa, conquanto possaacontecer a qualquer tempo (10 do artigo 60 da Lei n 8.213 introduzido pela Lei n13.457/2017), pressupe a observao do que foi estabelecido no respectivo julgamento (oudeciso liminar), em termos de prazo ou condies especficas para reviso da concesso.

No caso em exame, como foi reconhecida uma incapacidade total e temporriapara as atividades de agricultor, tendo sido sugerida pelo perito judicial, em 25-03-2015, umatendncia de melhora completa em 6 meses, desde que realize tratamento com fisioterapia eacompanhamento com grupo de cirurgia de coluna (fls. 33-35), e tendo decorrido, desde adata do laudo judicial at a percia administrativa, trs anos, o INSS no pode ser impedidode reavaliar a situao de incapacidade.

No obstante, reitera-se que no permitido Autarquia cancelar benefcio semprvia autorizao do juzo, antes do esgotamento da jurisdio da Turma julgadora. Em taiscondies, resulta evidente que foi indevido o cancelamento do benefcio.

Ademais, o acrdo manteve a sentena que estabeleceu, de forma expressa,que necessria reabilitao profissional, do que no se tem notcia nos autos.

Ante o exposto, determino que o INSS proceda, no prazo de 10 dias e sob penade multa diria de R$ 100,00 (cem reais) em caso de descumprimento, ao restabelecimento doauxlio-doena (NB n 31/606.802.584-9) em favor da parte autora.

Intimem-se.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 23 / 154

Publique-se.

Aps, d-se regular prosseguimento ao feito.

Porto Alegre, 14 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0008190-17.2016.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ

APELANTE : RUBIA SALETE RODRIGUES XAVIER

ADVOGADO : Ana Paula Longo Colussi e outros

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

DECISO

Trata-se de ao previdenciria ajuizada por Rubia Salete Rodrigues Xavier, em03/05/2012, contra o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, objetivando a concesso deaposentadoria por invalidez, auxlio-doena ou auxlio-acidente, a contar da data da cessaodo auxlio-doena (26/04/2012).

Observa-se, contudo, da leitura da petio inicial (fls. 02/06), do laudo pericialrealizado no mbito da 4 Vara de Trabalho de Marau/RS (fls. 111/124), bem como dorecurso de apelao interposto pela autora (fls. 145/149), que o benefcio objeto da presenteao teve como motivao doena equiparada por lei a acidente do trabalho.

As aes acidentrias relativas concesso, restabelecimento e/ou reviso dosrespectivos benefcios so da competncia da Justia Estadual, conforme dispe o inciso I doart. 109 da Constituio Federal de 1988:

"Art. 109. Aos juzes federais compete processar e julgar:

I - as causas em que a Unio, entidade autrquica ou empresa pblica federal foreminteressadas na condio de autoras, rs, assistentes ou oponentes, exceto as de falncia,as de acidentes de trabalho e as sujeitas Justia Eleitoral e Justia do Trabalho;"

Portanto, declaro a incompetncia absoluta deste Juzo para julgar a ao, tendoem vista tratar-se de enfermidade decorrente de acidente de trabalho, e declino dacompetncia para a Justia Comum do Rio Grande do Sul, determinando a remessa do feitoao e. Tribunal de Justia deste Estado, competente para o processo e julgamento da demanda.

Porto Alegre, 15 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0011633-73.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALTAIR ANTONIO GREGORIO

APELANTE : SIBILLA SCHULTZ

ADVOGADO : Luiza Pereira Schardosim de Barros e outro

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 24 / 154

DECISO

Trata-se de recurso em que a questo discutida se encontra sob exame nestaCorte, em decorrncia de Incidente de Resoluo de Demandas Repetitivas (IRDR-TRF4):

IRDR/TRF4 - Tema n 5 - Discute-se se o adicional de 25% previsto no art. 45 da8.213/91, destinado aposentadoria por invalidez, em face do princpio da isonomia,pode ser estendido aos demais tipos de aposentadoria e aos beneficirios de penso pormorte e do benefcio assistencial.

Ante o exposto e com fundamento nos arts. 313, inciso IV e 982, inciso I, ambosdo Cdigo de Processo Civil, que regulam os procedimentos relativos tramitao dosrecursos cuja matria foi submetida ao regime do Incidente de Resoluo de DemandasRepetitivas - IRDR, determino o sobrestamento do feito at o julgamento final dacontrovrsia por esta Corte.

Porto Alegre, 17 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0012064-10.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal OSNI CARDOSO FILHO

APELANTE : ELI TRETTO

ADVOGADO : Wagner Segala e outros

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : (Os mesmos)

DESPACHO

Verificado o falecimento do autor, Eli Tretto, foi determinada a suspenso doprocesso para que fosse regularizada a representao processual (fl. 412).

Retornam os autos com petio de Marisa Tretto, Andressa Arcelinda Tretto eVitor Vincio Tretto (este representado por sua me, Marisa Tretto) e documentos (folhas 416a426).

Intime-se o INSS, oportunizando manifestao, no prazo de 5 dias. Aps, voltemos autos conclusos.

Porto Alegre, 16 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0012273-76.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALTAIR ANTONIO GREGORIO

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : BEATRIZ CAMPOS FLORENCIO

ADVOGADO : Arthur William Von Sulzbach de Aguiar

DECISO

Tendo em conta que a competncia para o processamento e julgamento da aoevidencia-se luz da matria disposta na petio inicial, da anlise dos autos colhe-se que a

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 25 / 154

parte autora pretende a concesso ou restabelecimento de benefcio por incapacidadedecorrente de doena ocupacional, cujo nexo etiolgico a equipara a acidente do trabalho.

A jurisprudncia dos Tribunais Superiores pacificou-se no sentido de que asaes acidentrias relativas concesso, restabelecimento e/ou reviso dos respectivosbenefcios so da competncia da Justia Estadual, conforme dispe o inciso I do art. 109 daConstituio Federal de 1988:

Art. 109. Aos juzes federais compete processar e julgar:

I - as causas em que a Unio, entidade autrquica ou empresa pblica federal foreminteressadas na condio de autoras, rs, assistentes ou oponentes, exceto as de falncia,as de acidentes de trabalho e as sujeitas Justia Eleitoral e Justia do Trabalho; [...].

Ante o exposto, declino da competncia e determino a remessa dos autos para oEgrgio Tribunal de Justia do Estado do Paran.

Intimem-se.Porto Alegre, 11 de maio de 2018.

APELAO CVEL N 0013318-18.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALTAIR ANTONIO GREGORIO

APELANTE : JOSE MARIA DOS SANTOS

ADVOGADO : Katiucia Rech

: Diego Pinheiro Bortolansa

: Dcio Jos Gnoatto Junior

: Ado Correa de Chaves

: Anderson Gueller Sotili

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

DECISO

Trata-se de recurso em que a questo discutida se encontra sob exame nestaCorte, em decorrncia de Incidente de Resoluo de Demandas Repetitivas (IRDR-TRF4):

IRDR/TRF4 - Tema n 5 - Discute-se se o adicional de 25% previsto no art. 45 da8.213/91, destinado aposentadoria por invalidez, em face do princpio da isonomia,pode ser estendido aos demais tipos de aposentadoria e aos beneficirios de penso pormorte e do benefcio assistencial.

Ante o exposto e com fundamento nos arts. 313, inciso IV e 982, inciso I, ambosdo Cdigo de Processo Civil, que regulam os procedimentos relativos tramitao dosrecursos cuja matria foi submetida ao regime do Incidente de Resoluo de DemandasRepetitivas - IRDR, determino o sobrestamento do feito at o julgamento final dacontrovrsia por esta Corte.

Porto Alegre, 17 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0013388-35.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALTAIR ANTONIO GREGORIO

APELANTE : ZELINDA RUBERT GIEHL

ADVOGADO : Katiucia Rech

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 26 / 154

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

DECISO

Trata-se de recurso em que a questo discutida se encontra sob exame nestaCorte, em decorrncia de Incidente de Resoluo de Demandas Repetitivas (IRDR-TRF4):

IRDR/TRF4 - Tema n 5 - Discute-se se o adicional de 25% previsto no art. 45 da8.213/91, destinado aposentadoria por invalidez, em face do princpio da isonomia,pode ser estendido aos demais tipos de aposentadoria e aos beneficirios de penso pormorte e do benefcio assistencial.

Ante o exposto e com fundamento nos arts. 313, inciso IV e 982, inciso I, ambosdo Cdigo de Processo Civil, que regulam os procedimentos relativos tramitao dosrecursos cuja matria foi submetida ao regime do Incidente de Resoluo de DemandasRepetitivas - IRDR, determino o sobrestamento do feito at o julgamento final dacontrovrsia por esta Corte.

Porto Alegre, 17 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0013508-78.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ARTUR CSAR DE SOUZA

APELANTE : ROSANGELA STEILL SOUZA

ADVOGADO : Vilmar Lourenco

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : (Os mesmos)

DECISO

Cuida-se de pedido de tutela provisria de urgncia, em sede de recurso deapelao, com o fim de ser concedido parte autora o benefcio de aposentadoria postulado.Sustenta, em suma, que a verossimilhana das alegaes est demonstrada por toda prova einformaes constantes nos autos. Refere que o fundado receio est configurado porque seencontra desempregada.

De modo a esclarecer a caracterizao do perigo de dano, as partes foramintimadas para informar se h contribuio ou benefcio ativo em favor da parte autora (fl.291).

Ambas as partes apresentaram manifestaes.

o relatrio. Decido.

A concesso da tutela provisria de urgncia antecipada poder ser concedida,conforme art. 300 do CPC, quando estiverem presentes, de forma concomitante, os seguintesrequisitos: evidncia da probabilidade do direito e perigo de dano.

Em sede de cognio sumria, passo ao exame dos requisitos na hiptese dosautos.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 27 / 154

Na sentena (fls. 245-249 e verso), foram reconhecidos os seguintes perodoscomo laborados em condies especiais:

- 10/03/1982 a 08/07/1983; - 06/10/1983 a 03/02/1986; - 08/10/1987 a20/03/1989; - 14/06/1989 a 19/02/2010.

Ainda, condenou o INSS a converter tempo comum em especial, com aplicaodo fator de converso de 0,83, o perodo de 01/04/1986 a 20/05/1986.

Logo, no houve condenao para concesso de benefcio. Ainda, sobre aconverso de tempo comum para especial, em 26/11/2014, a Primeira Seo do SuperiorTribunal de Justia, em sede de Embargos de Declarao em Recurso Especial representativoda controvrsia submetido ao rito do art. 543-C do CPC, REsp 1310034/PR, do qual foiRelator o Ministro Herman Benjamin, assentou entendimento sobre a matria no sentido deque "a lei vigente por ocasio da aposentadoria a aplicvel ao direito converso entretempos de servio especial e comum, independentemente do regime jurdico poca daprestao do servio." Segue a ementa do julgado:

"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO. ERRO MATERIAL NARESOLUO DO CASO CONCRETO. ACOLHIMENTO. RESOLUO DACONTROVRSIA SOB O RITO DO ART. 543-C DO CPC E DA RESOLUO STJ 8/2008MANTIDA. PREVIDENCIRIO. TEMPO ESPECIAL E COMUM. POSSIBILIDADE DECONVERSO. LEI APLICVEL. CRITRIO. LEGISLAO VIGENTE QUANDOPREENCHIDOS OS REQUISITOS DA APOSENTADORIA.

1. A parte embargante aduz que o item "4" da ementa apresenta erro material, j que em24.1.2002, data do requerimento administrativo de concesso da aposentadoria, noestaria vigente a redao original do art. 57, 3, da Lei 8.213/1991, e sim a redaodada ao citado dispositivo legal pela Lei 9.032/1995 (art. 57, 5). Com isso e aplicandoa tese fixada sob o rito do art. 543-C do CPC ao presente caso, assevera que no possvel a converso de tempo comum em especial em favor do embargado.

Resoluo da controvrsia submetida ao rito do art. 543-C do CPC

2. No sendo objeto de irresignao a tese fixada sob o regime do art. 543-C do CPC noacrdo embargado, mas sim a sua aplicao sobre o caso concreto, permaneceinclume a resoluo da controvrsia sob o regime dos recursos repetitivos assentada noacrdo embargado:

2.1. Como pressupostos para a soluo da matria de fundo, destaca-se que o STJsedimentou o entendimento de que, em regra; a) a configurao do tempo especial deacordo com a lei vigente no momento do labor, e b) a lei em vigor quando preenchidas asexigncias da aposentadoria a que define o fator de converso entre as espcies detempo de servio. Nesse sentido: REsp 1.151.363/MG, Rei. Ministro Jorge Mussi, TerceiraSeo, DJe 5.4.2011, julgado sob o rito do art. 543-C do CPC.

2.2. A lei vigente por ocasio da aposentadoria a aplicvel ao direito converso entretempos de servio especial e comum, independentemente do regime jurdico poca daprestao do servio. Na mesma linha: REsp 1.151.652/MG, Rei. Ministra Laurita Vaz,Quinta Turma, DJe 9.11.2009; REsp 270.55l/SP, Rei. Ministro Gilson Dipp, QuintaTurma, DJ 18.03.2002; Resp 28.876/SP, Rei. Ministro Assis Toledo, Quinta Turma, DJ11.09.1995; AgRg nos EDcl no Ag 1.354.799/PR, Rei. Ministra Maria Thereza de AssisMoura, Sexta Turma, DJe 5.10.2011.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 28 / 154

(...)

(EDcl no REsp 1310034/PR, Rel. Min. Herman Benjamin, Primeira Seo, julgado em26/11/2014, DJe 02/02/2015)"

Desta forma, tendo em vista que a lei vigente por ocasio da aposentadoriaque deve ser aplicada quanto converso entre tempos de servio especial e comum,independentemente do regime jurdico poca da prestao do servio, somente tero direito converso do tempo comum em especial os segurados que at 28/04/1995 (data em quelimitada a converso de tempo especial para comum pela Lei n. 9.032/1995) tenhamimplementado todos os requisitos necessrios concesso do benefcio de aposentadoriaespecial, devendo, nesta hiptese, para fins de aferio do implemento do requisito tempo deservio especial, ser levada em conta a efetiva converso do tempo comum em especial.

No caso dos autos, invivel o reconhecimento da probabilidade do direitoquanto converso para especial do tempo de servio comum pretendido, uma vez que at adata de 28/04/1995, a parte autora no contava tempo suficiente para a concesso daAposentadoria Especial.

Assim sendo, tenho por caracterizada a evidncia da probabilidade do direitoapenas para a averbao dos perodos reconhecidos na sentena, excluda a converso detempo comum para especial, pois alm de apreciao judicial, tiveram o crivo docontraditrio, com ampla instruo probatria.

No tocante ao perigo na demora, entendo por reconhecer sua configurao, poisconforme as informaes apresentadas, tem-se que a parte autora encontra-se desempregadae sem benefcio ativo, ou seja, sem renda.

Ante o exposto, defiro o pedido de tutela de urgncia para que o INSS proceda,no prazo de 15 dias, a averbao dos perodos reconhecidos na sentena, excluda aconverso de tempo comum para especial.

Intimem-se.

Porto Alegre, 14 de maio de 2018.APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0014793-43.2015.4.04.9999/RSRELATOR : ALTAIR ANTONIO GREGORIO

APELANTE : LIVAN SCHROER CORBELLINI

ADVOGADO : Bernadete Lermen Jaeger

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : (Os mesmos)

DECISO

Trata-se de recurso em que a questo discutida se encontra sob exame noSupremo Tribunal Federal, em decorrncia de Repercusso Geral (Tema STF):

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 29 / 154

Tema STF n 616 - Incidncia do fator previdencirio (Lei 9.876/99) ou das regras detransio trazidas pela EC 20/98 nos benefcios previdencirios concedidos a seguradosfiliados ao Regime Geral at 16/12/1998.

Ante o exposto e com fundamento no art. 1.037, inciso II, do Cdigo deProcesso Civil, que regula os procedimentos relativos tramitao dos recursos cuja matriafoi submetida ao regime dos Recursos Repetitivos e de Repercusso Geral, determino osobrestamento do feito at o julgamento final da controvrsia pelo Supremo Tribunal Federal.

Porto Alegre, 09 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0014696-09.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALTAIR ANTONIO GREGORIO

APELANTE : OLINDA ANTUNES

ADVOGADO : Edmilso Michelon e outros

: Lucia Bellini

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

DECISO

Trata-se de recurso em que a questo discutida se encontra sob exame nestaCorte, em decorrncia de Incidente de Resoluo de Demandas Repetitivas (IRDR-TRF4):

IRDR/TRF4 - Tema n 5 - Discute-se se o adicional de 25% previsto no art. 45 da8.213/91, destinado aposentadoria por invalidez, em face do princpio da isonomia,pode ser estendido aos demais tipos de aposentadoria e aos beneficirios de penso pormorte e do benefcio assistencial.

Ante o exposto e com fundamento nos arts. 313, inciso IV e 982, inciso I, ambosdo Cdigo de Processo Civil, que regulam os procedimentos relativos tramitao dosrecursos cuja matria foi submetida ao regime do Incidente de Resoluo de DemandasRepetitivas - IRDR, determino o sobrestamento do feito at o julgamento final dacontrovrsia por esta Corte.

Porto Alegre, 17 de maio de 2018.APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0012358-62.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ARTUR CSAR DE SOUZA

APELANTE : GILBERTO SILVA DE OLIVEIRA

ADVOGADO : Imilia de Souza

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : (Os mesmos)

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE TRSCOROAS/RS

DESPACHO

De modo a esclarecer um dos fundamentos para a concesso da tutela deurgncia, no caso o perigo de dano, informe a parte autora e o INSS, no prazo de 05 (cinco)

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 30 / 154

dias, se h contribuio ou benefcio ativo em favor da parte.

Aps, retornem os autos para apreciao da tutela requerida.

Intimem-se.

Porto Alegre, 14 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0000731-27.2017.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALTAIR ANTONIO GREGORIO

APELANTE : SERENA HANSEN ZILLES

ADVOGADO : Carlos Alberto Borre e outros

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

DECISO

Trata-se de recurso em que a questo discutida se encontra sob exame nestaCorte, em decorrncia de Incidente de Resoluo de Demandas Repetitivas (IRDR-TRF4):

IRDR/TRF4 - Tema n 5 - Discute-se se o adicional de 25% previsto no art. 45 da8.213/91, destinado aposentadoria por invalidez, em face do princpio da isonomia,pode ser estendido aos demais tipos de aposentadoria e aos beneficirios de penso pormorte e do benefcio assistencial.

Ante o exposto e com fundamento nos arts. 313, inciso IV e 982, inciso I, ambosdo Cdigo de Processo Civil, que regulam os procedimentos relativos tramitao dosrecursos cuja matria foi submetida ao regime do Incidente de Resoluo de DemandasRepetitivas - IRDR, determino o sobrestamento do feito at o julgamento final dacontrovrsia por esta Corte.

Porto Alegre, 17 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0001414-64.2017.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE

APELANTE : RUBENS HENRIQUE VIEIRA

ADVOGADO : Maria Ondina Espindola Caldas Pelegrini

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : (Os mesmos)

DECISO

Trata-se de apelaes interpostas contra sentena que julgou parcialmenteprocedente o pedido para o fim de condenar o INSS a conceder em favor do autor o benefciode aposentadoria por invalidez, desde a citao (22/07/2014).

Na inicial, o autor definiu-se como trabalhador rural (capataz), seguradoespecial, alegando estar impossibilitado de praticar suas atividades habituais em razo de

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 31 / 154

especial, alegando estar impossibilitado de praticar suas atividades habituais em razo demolstias cardiolgicas graves desde 2005. Juntou documentao mdica confirmando asalegadas doenas, alm de cpia da CTPS, na qual consta vnculo como trabalhador rural (de01/04/2005 a 30/08/2006). Posteriormente, juntou notas de produtor rural de 2013 (fls.98/99).

O autor, em suas razes recursais, requereu a reforma da sentena para o fim defixar o termo inicial do benefcio em 29/11/2005. O INSS, por sua vez, alegou a ausncia deincio de prova material acerca da alegada qualidade de segurado especial do autor.

Vieram os autos para julgamento.

Do exame dos autos, verifica-se a necessidade de realizao de provatestemunhal para a comprovao do exerccio de atividade rural.

entendimento desta Corte a imprescindibilidade da prova testemunhal paracomprovao de atividade rural em regime de economia familiar ou individualmente, noscasos de concesso do benefcio de auxlio-doena ou de aposentadoria por invalidez. Issoporque, de regra, a prova documental meramente indiciria, exigindo complementao porprova testemunhal idnea.

Deste modo, considerando que a oitiva de testemunhas mostra-seimprescindvel para a anlise da matria, de forma a possibilitar a soluo da lide e aobteno de um juzo de certeza a respeito da situao ftica posta perante o juzo, impe-sea baixa dos autos em diligncia, com o retorno origem para a realizao de audincia paraoitiva de testemunhas, no intuito de complementar a prova da alegada atividade rural.

De outro lado, mostra-se igualmente imprescindvel a complementao da provapericial, haja vista que as molstias alegadas pelo demandante (doena isqumica docorao e angina instvel) so de natureza cardaca e o profissional que o examinou, Dr.Norberto Rauen, no possui especialidade nessa rea mdica.

Assim, o perito dever prestar maiores informaes relativas ao quadro mrbidoda paciente - atual e pretrito -, com indicao precisa de eventuais tratamentos (inclusivepretritos), prognstico e indicao da data de incio da incapacidade, devendo responder atodos os quesitos j formulados pelas partes e pelo juzo, alm de prestar todas asinformaes que considere necessrias ao deslinde do caso, esclarecendo se existeincapacidade, em que grau (total ou parcial/temporria ou permanente) e, caso constatada aincapacidade, descrever quais as atividades que o autor no pode realizar.

Ante o exposto, determino a baixa dos autos em diligncia, com o retorno origem para que seja produzida a prova testemunhal e realizada nova percia mdica,com especialista em Cardiologia.

Concluda a diligncia, para a qual estipulo o prazo de 60 dias, voltem os autosconclusos.

Intimem-se.

Florianpolis, 14 de maio de 2018.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 32 / 154

APELAO CVEL N 0002331-83.2017.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALTAIR ANTONIO GREGORIO

APELANTE : JOS WOLNEI NONNENMACKER

ADVOGADO : Angelica Fruhauf Capellao

: Paulo de Tarso Pereira

: Gustavo Mallmann Pereira

: Italo Cordeiro Schroeder

: Nara Maria de Freitas Nonnenmacher

: Joo Batista Bastos Pereira

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

DECISO

Trata-se de recurso em que a questo discutida se encontra sob exame nestaCorte, em decorrncia de Incidente de Resoluo de Demandas Repetitivas (IRDR-TRF4):

IRDR/TRF4 - Tema n 5 - Discute-se se o adicional de 25% previsto no art. 45 da8.213/91, destinado aposentadoria por invalidez, em face do princpio da isonomia,pode ser estendido aos demais tipos de aposentadoria e aos beneficirios de penso pormorte e do benefcio assistencial.

Ante o exposto e com fundamento nos arts. 313, inciso IV e 982, inciso I, ambosdo Cdigo de Processo Civil, que regulam os procedimentos relativos tramitao dosrecursos cuja matria foi submetida ao regime do Incidente de Resoluo de DemandasRepetitivas - IRDR, determino o sobrestamento do feito at o julgamento final dacontrovrsia por esta Corte.

Porto Alegre, 17 de maio de 2018.APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0013861-89.2014.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal GISELE LEMKE

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : VIRTES SERAPHINI DE CAMARGO

ADVOGADO : Luiza Pereira Schardosim de Barros e outro

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DETORRES/RS

DECISO

Relatrio. Neste processo, ajuizado em 14/03/2013, VIRTES SERAPHINI DECAMARGO pretende concesso de aposentadoria por idade.

O INSS contestou (fls. 35/36v), alegando somente falta de interesse processual,por no ter sido efetuado requerimento administrativo.

A sentena (fls. 101/102v) julgou procedente o pedido para concederaposentadoria por idade urbana desde 29/01/2001.

O INSS apelou (fls. 105/111), alegando: a) falta de interesse de agir; b) que osefeitos financeiros da reviso tenham incio apenas a contar da data da citao; c) que seja

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 33 / 154

aplicado o art. 1-F da Lei n 9.494/1997 quanto aos juros e correo monetria.Com contrarrazes, veio o processo a este Tribunal Regional Federal da Quarta

Regio (TRF4).Fundamentao.Intempestividade da apelao do INSS. Extrai-se dos autos (fl. 104) que o

prazo para o INSS interpor recurso da sentena, publicada em 30/01/2014, iniciou-se em12/02/2014 e terminou em 13/03/2017. No entanto, a autarquia interps sua apelao no dia17/03/2014 (fl. 105), verifica-se, portanto, que transcorreu o prazo para a interposio dorecurso.

Portanto, sendo o recurso manifestamente intempestivo, impe-se o noconhecimento do mesmo, nos termos no art. 932, inciso III do CPC/2015. Ante o exposto, nose deve conhecer da apelao do INSS.

Remessa oficial. Por outro lado, a remessa oficial merece conhecimento, umavez que a sentena, proferida em 27/01/2014 (fls. 101-103), reconhece o direito concessode aposentadoria por idade desde a DER (29/01/2001), sem meno ao reconhecimento deprescrio, o que eleva o valor de eventual condenao para alm do patamar de sessentasalrios mnimos

Interesse processual e prvio requerimento administrativo. O SupremoTribunal Federal no julgamento do RE 631240/MG, submetido ao regime da "repercussogeral" de que trata o art. 543-B do CPC1973 (art. 976 do CPC de 2015), fixou tese jurdica nosentido da indispensabilidade de prvio requerimento administrativo de benefcioprevidencirio como pressuposto para que se possa acionar legitimamente o Poder Judicirio,dispensado o exaurimento da tramitao administrativa.

O raciocnio vencedor no julgado classificou as aes previdencirias,registrando-se para o caso deste processo a qualidade prpria de "demandas que pretendemobter uma prestao ou vantagem inteiramente nova ao patrimnio jurdico do autor(concesso de benefcio, averbao de tempo de servio e respectiva certido, etc.)". Paraessa categoria "como regra, exige-se a demonstrao de que o interessado j levou suapretenso ao conhecimento da Autarquia e no obteve a resposta desejada", econsequentemente a falta de prvio requerimento administrativo deve implicar na extinodo processo judicial sem resoluo do mrito, por ausncia de interesse processual.

A concluso no desconsiderou os casos em que o entendimento da Autarquiaseja notoriamente contrrio pretenso do interessado, salientando no ser, ento, exigvel oprvio requerimento administrativo. A ressalva indicou que no se enquadram nessa hipteseexcepcional os casos em que se pretende benefcio para trabalhador informal.

Considerando a existncia de muitos processos judiciais em que o INSS demandado, o STF fixou uma frmula de transio aplicvel a todos os processos ajuizadosat a data do julgamento, cujos preceitos so:a) nas aes ajuizadas no mbito de Juizado Itinerante, a falta do requerimentoadministrativo no implicar na extino do processo sem resoluo do mrito;b) nas aes em que o INSS tiver apresentado contestao de mrito, estar caracterizado ointeresse processual pela resistncia pretenso, implicando na possibilidade de resoluodo mrito, independentemente do requerimento administrativo;c) nas demais aes em que ausente o requerimento administrativo:

c.1) o processo ser remetido ao Juzo de origem para oportunizar ao pretendente dobenefcio formular diretamente ao INSS pedido administrativo no prazo de trinta dias,sob pena de extino do processo sem resoluo do mrito por falta de interesseprocessual;c.2) comprovado o requerimento administrativo, o Juiz determinar ao INSS que resolvao pedido em no prazo de noventa dias.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 34 / 154

Nos casos do item c), se o pedido for acolhido administrativamente ou nopuder ter o seu mrito analisado devido a razes imputveis ao requerente (nocomparecimento percia ou entrevista), extingue-se a ao. Por outro lado, negado opedido, estar caracterizado o interesse processual, e o processo dever prosseguir. Emqualquer caso, a anlise quanto subsistncia da necessidade do provimento jurisdicionaldever ser refeita pelo Juiz.

Dentre as deliberaes do julgado consta que "tanto a anlise administrativaquanto a judicial devero levar em conta a data do incio da ao como data da entrada dorequerimento, para todos os efeitos legais."

Neste caso, impe-se aplicar a frmula de transio, visto que:1) a ao foi ajuizada antes do julgamento do RE 631240/MG;2) no h requerimento administrativo; e3) o INSS no apresentou contestao de mrito.Dispositivo. Pelo exposto, no conheo a apelao do INSS e dou provimento

remessa oficial para anular a sentena, com base no art. 932, V, "b" e no art. 1.011, I do CPC,por o julgado recorrido contrariar tese jurdica estabelecida pelo Supremo Tribunal Federalem julgamento de recurso representativo de controvrsia.

Preclusa esta deciso, remeta-se o processo ao Juzo de origem para que adoteas providncias descritas na fundamentao.

Porto Alegre, 17 de maio de 2018.APELAO CVEL N 0002700-77.2017.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALTAIR ANTONIO GREGORIO

APELANTE : VILMA PIERINA FIN RECH

ADVOGADO : Katiucia Rech

APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

DECISO

Trata-se de recurso em que a questo discutida se encontra sob exame nestaCorte, em decorrncia de Incidente de Resoluo de Demandas Repetitivas (IRDR-TRF4):

IRDR/TRF4 - Tema n 5 - Discute-se se o adicional de 25% previsto no art. 45 da8.213/91, destinado aposentadoria por invalidez, em face do princpio da isonomia,pode ser estendido aos demais tipos de aposentadoria e aos beneficirios de penso pormorte e do benefcio assistencial.

Ante o exposto e com fundamento nos arts. 313, inciso IV e 982, inciso I, ambosdo Cdigo de Processo Civil, que regulam os procedimentos relativos tramitao dosrecursos cuja matria foi submetida ao regime do Incidente de Resoluo de DemandasRepetitivas - IRDR, determino o sobrestamento do feito at o julgamento final dacontrovrsia por esta Corte.

Porto Alegre, 17 de maio de 2018.APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0010579-72.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ARTUR CSAR DE SOUZA

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELANTE : NEIVA BAZANELLA MNICA

ADVOGADO : Wagner Segala

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 35 / 154

APELADO : (Os mesmos)

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE GARIBALDI/RS

DECISO

Cuida-se de pedido de tutela provisria de urgncia, em sede de recurso deapelao, com o fim de ser concedido parte autora o benefcio de aposentadoria postulado.Sustenta, em suma, que a verossimilhana das alegaes est demonstrada por toda prova einformaes constantes nos autos. Refere que o fundado receio est configurado porque seencontra acometida de doena grave e incapacitante.

De modo a esclarecer a caracterizao do perigo de dano, as partes foramintimadas para informar se h contribuio ou benefcio ativo em favor da parte autora (fl.369).

Ambas as partes apresentaram manifestaes.

o relatrio. Decido.

A concesso da tutela provisria de urgncia antecipada poder ser concedida,conforme art. 300 do CPC, quando estiverem presentes, de forma concomitante, os seguintesrequisitos: evidncia da probabilidade do direito e perigo de dano.

Em sede de cognio sumria, passo ao exame dos requisitos na hiptese dosautos.

Conforme as informaes apresentadas, em especial nas fls. 383 e 388, tem-seque a parte autora encontra-se com auxlio-doena ativo. Ainda, mesmo considerando anatureza temporria do benefcio, persistindo a incapacidade, passvel de prorrogao obenefcio. Alis, como a alegao fundada em doena grave, o benefcio adequado oauxlio-doena, quando a incapacidade apresentar-se de forma temporria.

Assim sendo, entendo por no demonstrado o perigo de dano.

Ante o exposto, indefiro o pedido de tutela de urgncia.

Intimem-se.

Porto Alegre, 14 de maio de 2018.APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0009975-14.2016.4.04.9999/RSRELATORA : Juza Federal TAS SCHILLING FERRAZ

APELANTE : ALDO FRANCESCHETTO

ADVOGADO : Henrique Oltramari

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

APELADO : (Os mesmos)

REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DEMARAU/RS

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 36 / 154

DESPACHO

Intimem-se as partes para que se manifestem sobre a consistncia dos registrosde contribuies previdencirias constantes do CNIS, posteriores DER (ou ao ajuizamento),frente eventualidade de serem considerados como tempo de contribuio, nos termos do art.493 do NCPC, qualificando-se como fatos constitutivos do direito aposentadoria.

Porto Alegre, 14 de maio de 2018.

SECRETARIA DA 1 TURMAPauta

1 TURMA

PAUTA DE JULGAMENTOS

Determino a incluso dos processos abaixo relacionados na Pauta de Julgamentos EXTRAORDINRIA do dia 07 de junhode 2018, quinta-feira, s 14:05, podendo, entretanto, nessa mesma Sesso ou Sesses subseqentes, ser julgados osprocessos adiados ou constantes de Pautas j publicadas.

0000001 APELAO CVEL N 5002955-38.2013.4.04.7008/PR

RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL RMULO PIZZOLATTI

APELANTE: INFINITY GROUP S.A (AUTOR)ADVOGADO: ALEX DISARZADVOGADO: JADER ALBERTO PAZINATOADVOGADO: MUNIRAH MUHIEDDINE

APELADO: UNIO - FAZENDA NACIONAL (RU)

0000002 APELAO CVEL N 5000033-64.2017.4.04.7111/RS

RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ROGER RAUPP RIOS

APELANTE: FABIO FLORIANI (IMPETRANTE)ADVOGADO: CLUDIO LEITE PIMENTEL

APELANTE: RODRIGO RIHL KNIEST (IMPETRANTE)ADVOGADO: CLUDIO LEITE PIMENTEL

APELADO: UNIO - FAZENDA NACIONAL (INTERESSADO)

MPF: MINISTRIO PBLICO FEDERAL (MPF)

0000003 APELAO/REMESSA NECESSRIA N 5006053-10.2017.4.04.7002/PR

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 37 / 154

http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5002955-38.2013.4.04.7008&selForma=NU&selOrigem=T RF&pg=0&dia=30&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5000033-64.2017.4.04.7111&selForma=NU&selOrigem=T RF&pg=0&dia=30&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5006053-10.2017.4.04.7002&selForma=NU&selOrigem=T RF&pg=0&dia=30&mes=03&ano=1989

RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ROGER RAUPP RIOS

APELANTE: UNIO - FAZENDA NACIONAL (INTERESSADO)

APELADO: SIBELI MALLMANN PACHECO (IMPETRANTE)ADVOGADO: LUIZ EDUARDO DUTRA

MPF: MINISTRIO PBLICO FEDERAL (MPF)

0000004 APELAO/REMESSA NECESSRIA N 5005233-79.2017.4.04.7005/PR

RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ROGER RAUPP RIOS

APELANTE: UNIO - FAZENDA NACIONAL (INTERESSADO)

APELADO: CARLOS ALBERTO GONZALES GAVILAN (IMPETRANTE)ADVOGADO: TIAGO VIEIRA SILVA (DPU)

MPF: MINISTRIO PBLICO FEDERAL (MPF)

INTERESSADO: POLCIA FEDERAL/PR (INTERESSADO)

0000005 APELAO/REMESSA NECESSRIA N 5001182-07.2012.4.04.7100/RS

RELATOR: JUIZ FEDERAL MARCELO DE NARDI

APELANTE: HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIO S/A

APELANTE: HOSPITAL CRISTO REDENTOR S. A.

APELANTE: UNIO - FAZENDA NACIONAL

APELANTE: HOSPITAL FMINA S/A

APELADO: OS MESMOS

0000006 APELAO CVEL N 5037810-52.2017.4.04.9999/PR

RELATOR: JUIZ FEDERAL ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

APELANTE: IBERSUL INDUSTRIA DE PAPEL E CELULOSE LTDAADVOGADO: SALLY CRISTINE SCARPARO

APELADO: UNIO - FAZENDA NACIONAL

0000007 APELAO CVEL N 5045038-78.2017.4.04.9999/RS

RELATOR: JUIZ FEDERAL ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

APELANTE: HABITEC INCORPORACOES E EMPREENDIMENTOS LTDAADVOGADO: EDER VIEIRA FLORES

APELADO: UNIO - FAZENDA NACIONAL

Publique-se e Registre-se.Porto Alegre, 21 de maio de 2018.

Desembargador Federal ROGER RAUPP RIOSPresidente

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 38 / 154

http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5005233-79.2017.4.04.7005&selForma=NU&selOrigem=T RF&pg=0&dia=30&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5001182-07.2012.4.04.7100&selForma=NU&selOrigem=T RF&pg=0&dia=30&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5037810-52.2017.4.04.9999&selForma=NU&selOrigem=T RF&pg=0&dia=30&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5045038-78.2017.4.04.9999&selForma=NU&selOrigem=T RF&pg=0&dia=30&mes=03&ano=1989

SECRETARIA DA 2 TURMAPauta

2 TURMA

PAUTA DE JULGAMENTOS

Determino a incluso dos processos abaixo relacionados na Pauta de Julgamentos EXTRAORDINRIA do dia 07 de junhode 2018, quinta-feira, s 14:10, podendo, entretanto, nessa mesma Sesso ou Sesses subseqentes, ser julgados osprocessos adiados ou constantes de Pautas j publicadas.

0000001 APELAO CVEL N 5048530-79.2016.4.04.7100/RS

RELATOR: JUIZ FEDERAL ANDREI PITTEN VELLOSO

APELANTE: UNIO - FAZENDA NACIONAL (EMBARGADO)

APELADO: LUIZ FELIPE MORAES GONCALVES (EMBARGANTE)ADVOGADO: RICARDO ANTONIO BOF

0000002 APELAO CVEL N 5034337-58.2017.4.04.9999/PR

RELATOR: JUIZ FEDERAL ANDREI PITTEN VELLOSO

APELANTE: UNIO - FAZENDA NACIONAL

APELADO: NEGO PINZON TRANSPORTES ECOM DE PRODUTOS AGRICOLAS LTDAADVOGADO: CLODOALDO MAZURANA

0000003 APELAO CVEL N 5032794-88.2015.4.04.9999/PR

RELATOR: JUIZ FEDERAL ANDREI PITTEN VELLOSO

APELANTE: UNIO - FAZENDA NACIONAL

APELADO: JOSE MARIA DA CONSOLACAO

APELADO: CONSOLACAO-IND E COM DE ARTEFATOS DE MADEIRAS LTDA

0000004 APELAO CVEL N 5049392-49.2017.4.04.9999/RS

RELATOR: JUIZ FEDERAL ANDREI PITTEN VELLOSO

APELANTE: EVERTON ROST MARTINSADVOGADO: FERNANDA BEATRIZ SEBBEN DA COSTA GOMES

APELADO: UNIO - FAZENDA NACIONAL

INTERESSADO: PEIXOTO CONSTRUCOES E MONTAGEM LTDA - EPPADVOGADO: MARIA DLIA DOS SANTOS

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 39 / 154

http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5048530-79.2016.4.04.7100&selForma=NU&selOrigem=T RF&pg=0&dia=30&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5034337-58.2017.4.04.9999&selForma=NU&selOrigem=T RF&pg=0&dia=30&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5032794-88.2015.4.04.9999&selForma=NU&selOrigem=T RF&pg=0&dia=30&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5049392-49.2017.4.04.9999&selForma=NU&selOrigem=T RF&pg=0&dia=30&mes=03&ano=1989

0000005 APELAO CVEL N 5001993-94.2017.4.04.7001/PR

RELATOR: JUIZ FEDERAL ANDREI PITTEN VELLOSO

APELANTE: UNIO - FAZENDA NACIONAL (EMBARGADO)