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MARÇO DE 2014 - Nº 102 - ANO IX Atletas minastenistas enfrentam rotina intensa de exercícios página 14 Trabalho e dedicação são marcas da comissão técnica da Vivo/Minas página 48 Quinta Japa conta com delícias da culinária oriental e muita música boa página 22 TREINO PESADO

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MARÇO DE 2014 - Nº 102 - ANO IX

Atletas minastenistas enfrentam rotina intensa de exercícios página 14

Trabalho e dedicação são marcas da comissão técnica da Vivo/Minas página 48

Quinta Japa conta com delícias da culinária oriental e muita música boa página 22

Treino pesado

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Job: 2014-Fiat-Palio-fevereiro -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 30159-016-FIAT-AF-ANU-PALIO-FIRE-TopaTudo-MINAS-LOMBcanoa410X275_pag001.pdfRegistro: 141636 -- Data: 16:58:16 12/02/2014

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Job: 2014-Fiat-Palio-fevereiro -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 30159-016-FIAT-AF-ANU-PALIO-FIRE-TopaTudo-MINAS-LOMBcanoa410X275_pag001.pdfRegistro: 141636 -- Data: 16:58:16 12/02/2014

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Revista do Minas | Março de 2014

índice

Março de 2014Ano iX - nº 102

Boa viagem Montevidéu é o destino certo para quem busca tranquilidade e cultura na Semana Santa.

Sobre as águas náutico oferece aos associados aulas de stand up paddle e sup ioga, na Lagoa dos ingleses.

Entrevistacarla Goulart, ultramaratonista.8

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Revista do Minas | Março de 2014

índice

Seçõeseditorial ................................... 7PdMi ........................................ 12capa ....................................... 14Gastronomia .......................... 22Voluntariado .......................... 26 Amigos MTc ........................... 28Agenda cultural .................... 31 Agenda Social . ...................... 32Tabela de Jogos ..................... 34Recreação e Lazer .................. 35Parcerias ................................ 38centro cultural ....................... 40educação ................................ 42Olimpíadas 2016 ................... 44clube do Minas ..................... 57cenas ...................................... 58notas ...................................... 60Memória ................................. 62

EsportesVôlei Feminino ....................... 45Vôlei Masculino ....................... 48Ginástica de Trampolim ........ 49Basquete ................................ 50natação .................................. 51Tênis ....................................... 52Judô ........................................ 54Futsal ...................................... 55Ginástica Artística .................. 56

Modaconfira o segundo editorial da Revista do Minas, com o tema fitness.

17

Cultura“Lampião e Lancelote” é destaque nos palcos do Teatro Bradesco, este mês.

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Arte na pele Atletas do time de basquete do Minas exibem tatuagens pelo corpo.

50

Minas recomendaconfira dicas de leitura, música e filmes para as horas de lazer.

30

SaúdeAprenda como evitar dores e melhorar a postura no dia a dia.

24

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Orlando Bento

PatronoJosé Mendes Júnior

DIRETORIA

PresidenteLuiz Gustavo Lage

Vice-presidentePaulo Emílio Lima Carreiro

diretor SecretárioCarlos Henrique Martins Teixeira

diretor FinanceiroFábio Mascarenhas

diretores GeraisFlávia Rodrigues RohlfsGil Marcos de Araújo SilvaGustavo Zech CoelhoJosé Orlando A. Teixeira JúniorMarcelo Maria de SouzaPacífico MascarenhasPaulo Fernando Cintra de AlmeidaRicardo Vieira SantiagoSílvia Rubião

diretores AdjuntosBernardo GontijoCarlos Antonio da Rocha AzevedoCarlos Eduardo MelloElói OliveiraErnane MeloEuler BarbosaJosé Osvaldo CampelloKeyla MonadjemiRicardo de Assis FonsecaSergio Starling Versiani

CONsElhO DElIbERATIVO

Presidente de HonraEnéas Nóbrega de Assis Fonseca (in memoriam)

Presidente da Mesa diretoraOscar Dias Corrêa Júnior

Vice-presidenteAntônio Ribeiro Romanelli

1º SecretárioRodrigo Bolivar Mendes Mineiro

2º SecretárioLucas Vianna Machado

TElEfONEs úTEIsMINAs I

Central de Atendimento ............................. 3516.1000Gerência de Unidade ................................. 3516.1101Academia do Minas .................................. 3516.1049Aluguel de Salão de Festas ...................... 3516.1332Assessoria de Comunicação ..................... 3516.1010Assessoria da Diretoria .............................. 3516.2161Estacionamento ......................................... 3516.1156Franquia ...................................................... 3516.1335Gerência de Esportes ................................ 3516.1060Gerência de Negócios e Marketing ......... 3516.1091Gerência de Medicina Esportiva ............... 3516.1170Gerência de Cultura ................................... 3516.1020Gerência de Recreação e Lazer ................ 3516.2060Laboratório São Paulo ............................... 2535.3493Lanchonete Central .................................... 3516.1323Loja CVC ...................................................... 3516.1336Loja Minas Store ........................................ 3516.1099Ouvidoria .................................................... 3516.1370Perdidos e Achados ................................... 3516.1155Portaria Rua Espírito Santo ....................... 3516.1140Portaria Rua da Bahia ............................... 3516.1141Portaria Rua Antônio de Albuquerque ..... 3516.1143Portaria da Sauna ...................................... 3516.1142Restaurante ................................................ 3516.1310Sauna Feminina ......................................... 3516.1353Sauna Masculina ........................................ 3516.1307Setor de Tênis ............................................ 3516.1149

MINAs II

Central de Atendimento .......................... 3516.2000Gerência de Unidade ................................. 3516.2101Academia do Minas .................................. 3516.2052Lanchonete Central .................................... 3516.2070Loja CVC ...................................................... 3516.2174Loja Minas Store ........................................ 3516.2175Perdidos e Achados ................................... 3516.2145Portaria Rua Oriente .................................. 3516.2140Portaria Mangabeiras ................................ 3516.2141Portaria Sede Social ................................... 3516.2142Restaurante ................................................ 3516.2066Salão de Beleza Atrium ............................ 3516.2096Sauna Feminina ......................................... 3516.2075Sauna Masculina ........................................ 3516.2077Setor de Tênis ............................................ 3516.2149

MINAs NáuTICO ................................... 3517.3000

MINAs COuNTRy .................................. 3517.3050

CENTRAIs DE ATENDIMENTOMinas I – 3516-1000

[email protected] II – 3516-2000

[email protected] Country – 3517-3050

[email protected] Náutico – 3517-3000

[email protected]

OuVIDORIAMinas I / CF 11

[email protected]

EXpEDIENTE

Produção e coordenação geral

Assessoria de Comunicação do Minas Tênis Clube

Assessor de comunicação

Eduardo Mineiro

editor e jornalista responsável

Rodrigo Fuscaldi - 10.920/MG

Reportagem

Débora Sampaio, Diana Friche, Letícia Fiuza, Mariana Vasconcellos, Rodrigo Fuscaldi, Samuel Santos

estagiário

Gabriel Freitas

Revisão

Ana Paula Ramos

diagramação

Bia Marques, Cristina Hoehne, Elder Gonçalves, João Batista Gonçalves, Roger Sander Lage

Fotografia

Orlando Bento, Ignácio Costa

impressão

Plural Indústria Gráfica

distribuição

BHlog

Periodicidade

Mensal

Tiragem

26.000 exemplares

Minas Tênis clube

Rua da Bahia, 2.244 – 11º andar – Lourdes30160.012 – Belo Horizonte – MG Tel:. (31) 3516.2011 / 3516.2012 / 3516.2163 [email protected]

/minastenisclubefanpageoficial

/minastc

[email protected]

publICIDADE

Negócios e Marketing (31) 3516-1329 / 3516-1349

Egladson Coelho - (31) 8441-8855 [email protected]

Farlei Nascimento - (31) 8887-1077 [email protected]

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Revista do Minas | Março de 2014

ediTORiAL

O treinamento é par-te fundamental no bom desempenho de atletas de alto rendimento. no Mi-nas, as nove moda-lidades esportivas – vôlei feminino, vôlei masculino, natação, ginástica artística, ginástica de tram-polim, futsal, bas-quete, judô e tênis –

contam com uma preparação profissional, com o apoio de especialistas em cada área. conheça as dificuldades e como são realizados os treinamen-tos dos atletas das equipes de ponta do clube, a partir da página 14.

Além da matéria de capa, a seção esportiva está recheada de boas histórias. A partir da página 45, confira matérias interessantes cujos personagens são os atletas e a comissão técnica das equipes minastenistas. na matéria “Olimpíadas 2016”, é com orgulho que mostramos como a equipe de canoagem britânica, que treinou no Minas náuti-co em fevereiro, ficou satisfeita com a infraestru-tura e a beleza da Unidade da Lagoa dos ingle-ses. em coletiva de imprensa realizada no local, o manager da equipe, John Andersen, não poupou elogios às dependências do clube e garantiu: “Já treinamos em vários lugares do mundo, mas aqui, sem dúvidas, é o melhor que passamos nos últimos 20 anos”.

Ainda falando em esportes, na seção “Moda” desta edição, trazemos um editorial fitness, cujos modelos são os atletas Felipe Martins e caroli-na Bergamaschi, da equipe Fiat/Minas. Para os sócios que desejam estampar as páginas de

luiz Gustavo lagePresidente

“Moda”, leiam na seção “notas” como participar das próximas edições.

na entrevista do mês, a ultramaratonista carla Goulart fala sobre os desafios e sacrifícios para a prática do esporte, dá dicas para quem tem von-tade de seguir seus passos e conta quais são seus próximos objetivos na carreira. confira, a partir da página 8, esse curioso bate-papo com a atleta, que é exemplo de garra e superação.

no âmbito cultural, a Galeria de Arte do Minas recebe, a partir deste mês, a exposição “Wilma Martins: Retrospectiva. cotidiano e Sonho”, elei-ta pelo jornal O Globo e pela revista Veja como uma das melhores exposições do ano. no Teatro Bradesco, um dos destaques do mês é o espetá-culo “Lampião e Lancelote”, cuja narrativa você conhece na página 36. na agenda social, a 30ª edição da Quinta Japa promete agradar em cheio ao público jovem. O evento será realizado no dia 27, às 22h, no Minas ii.

neste mês, os associados também podem confe-rir outras novidades na Revista do Minas. na se-ção “Minas recomenda”, traremos, mensalmen-te, dicas de livros, cds e filmes imperdíveis. Outra novidade é a seção “Turismo”, que, a partir deste mês, contará com dicas de destinos de viagem para diversos lugares do Brasil e do mundo. na matéria de “Saúde”, mostramos como a boa pos-tura corporal pode trazer incontáveis benefícios para as pessoas. Leia a partir da página 24.

Por fim, apresentamos aos associados todas as intervenções que serão executadas, a partir de abril, na Sede Social da Unidade i. Realizadas até o fim de 2014, as reformas prometem valorizar o patrimônio do clube e deixar a Sede mais bonita e moderna para os associados, sem abandonar as características originais da edificação.

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Quem olha para carla Goulart, de 38 anos, não imagina que se trata de uma ultramaratonista, que supera desafios quase sobre-humanos, em ambientes extremos, sozinha, por longos perío-dos de tempo. Vaidosa, não dispensa a maquiagem, nem em dias de treinos, que podem chegar facilmente a 150 quilômetros. não é raro ver a atleta pelas ruas de Belo Horizonte, concentrada, com a cabeça nos próximos objetivos.

carla Goulart é um exemplo de superação, de determinação, de raça e de vontade. Sem falar quase nada de inglês, conseguiu patrocínio e se preparou por dois meses, nos estados Unidos, para a Arrow Head 135, corrida de 217 quilômetros, na neve, em que o atleta tem de carregar um trenó de 40 quilos. “Foi tranquilo. comunicava-me com as pessoas por gestos, por mímica, e vi que consigo desenhar muito bem. expliquei até a história do descobrimento do Brasil com desenhos”, disse, sempre muito bem-humorada.

A atleta não conseguiu chegar ao fim da prova no tempo determinado pela organização. Foram apenas dez minutos a mais no limite de 60 horas. Porém, carla não se abalou e mostrou que é possível tirar proveito até de situações nem sempre agradáveis. nesta entrevista à Revista do Minas, carla Goulart mostrou como é importante ter um foco para conseguir objetivos traçados. “O que existe entre um sonho e uma realidade é a atitude”, afirmou a corredora.

De onde surgiu a ideia de praticar um es-porte tão difícil?

Há quatro anos, resolvi correr uma ultrama-ratona. Já participava de maratonas desde os 19 anos. Foram mais de 30 provas. Mas, quando descobri que existia uma corrida

Carla Goulart: “Superar limites é meu combustível”

Por Rodrigo Fuscaldi | Fotos Orlando Bento

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de 50 quilômetros, disse para mim mesma: “Se um homem consegue fazer, eu consigo também”. Fui para a prova, em Petrópolis, e completei tudo em 4h05m. Fiquei em sétimo lugar geral. A partir daí, fui atrás de corridas de 200 quilômetros. Meus olhos brilhavam.

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comecei a me preparar e a conseguir bons resultados. Percebi que tinha resistência e velocidade e comecei a investir. Gosto muito das provas acima de 200 quilômetros, princi-palmente em ambientes extremos.

Daí veio a participação na última prova, nos Estados unidos?

isso. Resolvi não participar de uma prova na Amazônia, onde tentaria o tricampeo-nato, para treinar para a Arrow Head 135, na neve, puxando um trenó. A temperatura chegava a 50 graus negativos. Foi a segunda vez que participei. na primeira, houve uma grande tempestade, e a neve chegava aos meus joelhos. Tive uma grande dificuldade. como não consegui completar a prova, virou uma obsessão. Treinei em Belo Horizonte e fiz simulação de trenó. Puxava 40 quilos na academia. cheguei a fazer 280 quilômetros em uma semana. isso é um absurdo, mas eu adorava. Para mim, quanto mais treino, melhor.

foi muito sacrificante participar desta prova?

Foi. Passei o natal, o réveillon e meu ani-versário fora do País, em preparação. Mas os americanos me acolheram muito bem. está certo que houve um estranhamento, já que eu sou muito expansiva, gosto de abraçar, de beijar, e eles não estão acostumados (risos). Sempre contei que, no Brasil, a gente se en-costa um no outro, pega na mão, se abraça. eles gostaram muito.

Onde a prova foi realizada?

O local da corrida foi em uma cidade cha-mada international Falls, no norte dos esta-dos Unidos, quase na divisa com o canadá. É

considerada a cidade mais fria dos estados Unidos. em meus treinos, cheguei a pegar 50 graus negativos, mas o vento fazia a sen-sação térmica ser ainda mais baixa. A prova tem 135 milhas (217 quilômetros), e o atleta tem que carregar todo o equipamento obri-gatório, além da alimentação e das roupas reservas. Você pode puxar ou empurrar o tre-nó e tem 60 horas para completar o percurso, na neve. Mas o pior adversário não é a neve, é o relógio.

O resultado não foi o que você esperava...

Mas valeu mais do que se eu tivesse ven-cido. completei a prova. Fui a primeira sul-americana a chegar à linha final. Só que meu tempo foi de 60 horas e dez minutos. O limite era de 60 horas. Porém, estes dez minutos foram meus dez minutos de fama. nem quem ganhou a prova fez tanto sucesso quanto eu. das 56 pessoas que disputaram a prova, apenas 17 completaram, e fui a última a chegar, sendo somente duas mulheres. Foi dramático. Quando avistei a linha de chega-da, começaram a avisar que não daria tempo. eu só falava: “não, não”, e chorava. cruzei a linha, e todo mundo começou a chorar, até o diretor da prova. Todos me abraçaram, e eu mostrava meus pés cheios de bolhas, meu rosto queimado. Mas eu não sentia dor física. Apenas estava chateada, porque queria mi-nha medalha e não ia ganhar. Mas valeu pela determinação.

O que te dá mais vontade e mais garra: o objetivo de completar a prova no tempo certo ou o reconhecimento e o carinho?

Até hoje, estou radiante com essa prova. Quero e vou voltar no ano que vem. Fui re-conhecida no Brasil como a melhor ultrama-

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ratonista do País, e recebi inúmeras mensa-gens de gente que nem conheço. Todos me mandaram força, me parabenizaram pela luta. com isso, fico forte para seguir com os treinos. Para uma prova deste nível, é ne-cessário planejamento e assistência de médi-cos, nutricionistas, psicólogos, etc. Sou muito determinada. O que existe entre um sonho e uma realidade é a atitude. e tive atitude. completei a prova. Sabia que era a última, mas queria chegar. esse era meu objetivo.

E daqui para frente?

na neve, fui reconhecida mundialmente. É uma coisa que eu nunca imaginei na vida. da-qui para frente, o pensamento é no deserto. Saí do congelador e vou para o forno (risos). O novo objetivo é completar a Badwater Ul-tramarathon, no Vale da Morte, com 50 graus de dia e muito frio à noite. São 217 quilôme-tros, e tenho 48 horas para completar. Vou me preparar em saunas, com uma esteira ou uma bicicleta. Além disso, meus horários de treinos mudaram. A partir de agora, começo o treino às 12h, no auge do calor. Tudo para me aclimatar.

Isso não é para qualquer um. Qual a dica para quem quer seguir seus passos?

Tem que passar por etapas. no início, tem que fazer as provinhas de cinco quilômetros, de dez quilômetros. depois, passar para a meia-maratona, para a maratona. Apenas neste momento, a pessoa tem de dar o sal-to. Quem está começando tem de passar por várias etapas. O corpo não aceita grandes e bruscas mudanças. e existe uma diferença muito grande entre correr para brincar e cor-rer para competir. Sempre fui muito competi-tiva, sempre quero ganhar.

A corrida sempre vai ter lugar cada vez maior na sua vida?

Acho que ainda vou correr por muitos anos. Busco sempre ser a melhor. conheço uma se-nhora que tem 62 anos e ainda corre. não chega entre os primeiros, mas ainda corre em alto nível. Sonho ser cada vez mais refe-rência para os mais jovens. Tenho me torna-do exemplo de determinação, de superação. e a responsabilidade aumenta. isso me dá um peso danado.

Qual é o principal conselho que você pode dar?

As pessoas têm de ter um sonho, um objeti-vo. Se não tiverem, não vão correr atrás de nada. depois, é só ter atitude e determina-ção. e, principalmente, não vale passar por cima de ninguém. Tem de ter humildade. com humildade, qualquer um chega aonde quiser.

Qual é seu próximo objetivo?

O que busco é evoluir cada dia mais. Acho que ainda estou aprendendo com as pessoas. Se ficar parada, vou continuar sem mudar. Preciso mudar o tempo inteiro, me reinven-tar, no lado emocional, físico. não quero ser a mesma. isso é o mais importante na vida. Quero voar mais alto.

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Novas obras na Sede Social do Minas I terão

início em abril

A partir de abril, a Sede Social do Minas i passará por mais uma etapa de reformas. O intuito é deixar o prédio “novinho em folha” para os associados do clube. As obras serão realizadas nos pavimentos 2, 3 e 4. Para que os serviços possam ser executados, o Salão de Festas ficará fechado durante todo o ano, e outros remanejamentos temporários serão feitos no decorrer da reforma. A conclusão das obras está prevista para dezembro.

Ao fim da reforma, o segundo pavimento da Sede Social ainda abrigará o restaurante, que terá acabamento revitalizado. A barbearia voltará a funcionar ao lado da portaria. Além disso, as varandas e os sanitários (dois deles adaptados aos portadores de necessidades especiais) do andar serão reconstruídos e apresentarão uma linha de acabamento mais nobre. no terceiro andar, o Salão de Festas terá instalações completamente revitaliza-das, para oferecer melhor infraestrutura aos eventos no local, com novos sanitários e melhorias na copa e na cozinha. Já o quarto andar abrigará o salão de beleza, salas para a musicalização infantil e para o coral do Minas, além de novos sanitários.

Reformas na Sede Social do Minas I prometem deixar local mais bonito

PdMi

Também a partir de abril, o novo elevador da Sede Social será instalado, após a desmonta-gem do elevador atual e a execução das obras civis para receber o moderno equipamento, que atenderá a todos os andares do prédio.

Para Janaína Ramos Borges, engenheira de obras do Minas, os frequentadores da Unidade i só têm a ganhar. “Os sócios receberão novos es-paços, com modernos conceitos de utilização e instalações, como, por exemplo, acessibilidade universal em todos os pavimentos e também nas instalações sanitárias, sistema de ar con-dicionado central, elevador e plataforma para pessoas com mobilidade reduzida”, afirmou.

Pelo compromisso firmado com o conselho deliberativo do Patrimônio cultural de Belo Horizonte, a engenheira garantiu que as ca-racterísticas do prédio, inaugurado em 1940, em estilo art decó, serão mantidas. “A fachada será preservada, assim como os revestimentos e os acabamentos nobres de pedras naturais e madeiras, que, juntos, definem o estilo ar-quitetônico da edificação. essas características marcam no presente a época em que ela foi construída”, concluiu.

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A professora Bianca Guimarães apresenta as práticas do stand up paddle e do sup ioga aos minastenistas

de norte a sul, as praias brasileiras foram invadi-das pelas pranchas e remos nesse verão. e para os mineiros não ficarem de fora dessa, o stand up paddle e o sup ioga chegaram às lagoas, como é o caso da Lagoa dos ingleses, que embeleza o Mi-nas náutico. As duas modalidades vão muito além de práticas esportivas; são consideradas estilo de vida a ser seguido. isso porque unem lazer, quali-dade de vida e o contato com a natureza.

no último mês, o náutico, em parceria com a pro-fessora Bianca Guimarães, representante do Sup Yoga Brasil, criou os cursos de Sup ioga e Stand Up Paddle. A Unidade oferece aulas das duas modali-dades, de acordo com o interesse do associado. Os alunos podem fazer aulas experimentais de sup ioga ou entrar para o curso intensivo de quatro au-las, realizado duas vezes por semana. Participando do curso, os alunos ganham um kit e ainda têm desconto na matrícula. Para aqueles que se inte-ressam apenas pelo stand up paddle, o náutico oferece um treinamento direcionado para a prá-tica da modalidade. Os equipamentos – prancha, remo e colete salva-vidas – estão disponíveis aos alunos em todas as aulas.

O stand up paddle é um esporte em que o atleta rema em pé, em cima de uma prancha específica. Parece simples, mas não é. “O stand up paddle vai muito além de remar em cima da prancha. A

Esportes da moda, stand up paddle e sup ioga chegam ao Náutico

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Por Letícia Fiuza

prática trabalha e tonifica o corpo e desenvolve o equilíbrio”, conta Bianca. Já o sup ioga é um espor-te em que os movimentos da ioga são adaptados e executados em cima da prancha de stand up.

As modalidades promovem o bem-estar e a auto-estima, trabalham e fortalecem todos os grupos musculares do corpo, melhoram a postura, fortale-cem o abdômen e ajudam a combater o estresse. “costumo dizer que o sup ioga une mente, corpo e universo. e o grande diferencial da modalidade é proporcionar o contato com a natureza, porque, ao remar no espelho d’água, no brilho do sol, você re-cebe a energia do universo”, salienta a professora.

Precursora do sup ioga no Brasil, a mineira Bianca é destaque internacional no esporte. em 2013, a professora conquistou cinco troféus na categoria SupRace e, em dezembro, ficou entre as 14 finalis-tas internacionais e foi a única brasileira a levar o título de segunda melhor SupYoga do mundo. “As minhas conquistas representam uma superação dos meus limites. e quero passar muito do que sei e aprendi aos meus alunos do náutico”, comenta Bianca.

Para fazer parte das aulas, entre em contato com a professora Bianca através do e-mail [email protected] ou com a coordenadora de Recreação e cursos do náutico, Blenda Bartels, através do e-mail [email protected].

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Perceber a diferença entre um atleta profissional e um atleta amador é uma tarefa bem simples. enquanto um usa o corpo como instrumento de trabalho, o outro busca cuidar da saúde, ter um preparo físico mais apurado. Porém, a diferença não é apenas o objetivo a ser alcançado com a atividade física. A preparação e o treinamento de um atleta profissional vão muito além do que imagina a maioria das pessoas. A rotina pesada e os treinos exaustivos dão o tom da luta diária que atletas de alto rendimento enfrentam.

São várias horas, em treinamentos seguidos, diários. É preciso renunciar às tentações, às op-ções de lazer, à vida “comum”. Tudo para estar pronto e não perder a hora de enfrentar as ativi-dades físicas e os treinamentos técnicos.

no Minas Tênis clube, além de todo o trabalho desenvolvido nas escolinhas e nas categorias de base, onde as crianças já começam a se fami-liarizar com o mundo de um atleta profissional, existe uma grande estrutura para atender aos atletas de ponta, das equipes que disputam as

O esforço vale a pena: confira a luta diária de um atleta profissional

Meninas do vôlei correm atrás da boa

forma física

Por Rodrigo Fuscaldi | Fotos Orlando Bento | Arquivo MTC

ligas e as competições nacionais e internacio-nais. O papo, com essa turma, é diferente.

“O ritmo de treino é muito puxado. durante a se-mana, são duas horas e meia. Aos sábados, mais três horas e meia. com os treinos fortes, com cer-teza chegamos mais preparadas para as competi-ções. no trampolim, o joelho sofre com desgastes de muitos saltos. Por isso, a forma física sempre tem que estar 100%”, afirmou carolina Trópia, de apenas 19 anos, atleta do BH Shopping/Minas, equipe de ginástica de trampolim.

com a grande exigência, não é raro que atle-tas de alto rendimento sofram com algumas lesões durante a vida esportiva. entre as mais comuns estão os problemas com articulações, ombro, joelho, além de lesões ligamentares.Assim, torna-se cada vez mais importante a presença de especialistas capazes de super-visionar cada movimento do atleta. É verdade que a maioria dos profissionais do esporte já está acostumada às lesões, mas, quanto mais for possível evitá-las, melhor.

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Treinamento de atletas de alto rendimento é muito duro

Todos os profissionais do clube são acompanha-dos por fisiologistas, preparadores físicos, psicó-logos e nutricionistas, já que a alimentação tem uma grande importância no desenvolvimento de um atleta. Talvez aí esteja a primeira limi-tação para um esportista de alto rendimento. Alguns alimentos são totalmente proibidos ou restritos, como refrigerantes e gorduras satura-das. A dieta é rígida e, em alguns casos, é até necessário contar com suplementos, já que a alimentação básica não é capaz de suprir as ne-cessidades de treinamento tão pesado.

Além das quadras (vôlei, basquete, futsal e tênis), dos tatames (judô), das piscinas (nata-ção) e dos aparelhos (ginástica de trampolim e ginástica artística), o trabalho dentro das aca-demias de musculação é muito intenso. Para o

atleta manter o rendimento técnico em uma dispu-ta, é preciso ter força. Os músculos, que se desgas-tam muito na competição, precisam ter resistência suficiente para sustentar o esforço, sem que haja queda no rendimento.

“O prazer que tenho em treinar, disputar as partidas e viver o basquete supera as dificuldades fora da quadra. não vou negar que sair é muito bom, mas deixo para fazer essas coisas apenas quando te-nho tempo para descansar e me recuperar depois. Até porque, se não fizesse isso, não estaria sendo profissional. Acredito que, para crescer no esporte, tenho que ser profissional. e isso não é somente cumprir o calendário de treinos e jogos. É preciso também cuidar do corpo fora do clube, mesmo que essa rotina seja cansativa”, afirmou Siqueira, ala-armador do time de basquete do Minas.

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Jogadores de vôlei relaxam na piscina

após treino exaustivo

Descansar é preciso O mais importante é entender que, sem treina-mentos fortes, não há quem se destaque neste ambiente competitivo. Há também o aspec-to genético, que é importante, mas o esporte profissional exige um alto nível de comprome-timento e disciplina. É importante ter vontade, determinação, comer bem, dormir o suficiente e descansar bastante. Tão fundamental quanto o treino pesado é o descanso e a recuperação.

Por isso a necessidade de um acompanhamento próximo de profissionais preparados para ob-servar e evitar o exagero. O meio de rede Hen-rique, da Vivo/Minas, é um representante dos atletas que gostam muito de treinar, tanto na quadra quanto na academia. Para ele, é impor-tante dosar muito bem, seguir à risca a planilha

dos preparadores físicos e se cuidar. “Gosto mui-to da musculação, mas não exagero nos traba-lhos. Faço o necessário, o que é permitido. Mes-mo com o ganho de massa muscular, não perdi minha velocidade. Assim, fica bom, é possível continuar. Sou apaixonado por esportes. Sempre pratiquei. não é sacrifício para mim”.

A vida de um atleta profissional não é fácil. di-ferentemente do que podem pensar as pessoas que não têm tanta proximidade com esta rotina, a fama, a fortuna, os holofotes e a admiração do público só chegam depois de muito esfor-ço, sacrifício, luta e transpiração. Porém, para quem ama o esporte e a competição, o grande desejo do atleta supera quaisquer dificuldades. Quebrar os recordes, conquistar vários troféus e medalhas e entrar definitivamente para a histó-ria valem todo o esforço.

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MOdA

Felipe Martins e carolina Bergamaschi, da Fiat/Minas, estrelam o editorial de moda fitness, na Academia, na Sala de Spinning e nas quadras de tênis da Unidade i.

Por Diana friche e letícia fiuza Colaboração Mariana VasconcellosFotos Orlando bento | Roupas Cila e Minas storeMaquiagem Dani fernandes (Villa Della - salão do Minas I)

Para malhar

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nem só da badalada Punta del este vive o turismo estrangeiro no Uruguai. com charme encantador e ares europeus, a capital do país, Montevidéu, respi-ra cultura e história. Rica arquitetura, monumentos centenários e incontáveis museus e teatros estão presentes em todos os cantos e fazem com que a cidade tenha grandes semelhanças com sua “irmã mais velha”, Buenos Aires, capital da Argentina. A similaridade física entre as duas cidades também reflete no gosto de seus povos: assim como os vi-zinhos do sul, os uruguaios nutrem grande paixão por tango, futebol e pelo tradicional churrasco feito na parrilla.

Mas não pense que conhecer a capital portenha dis-pensa a visita a Montevidéu. enquanto a metrópole argentina recebe milhões de turistas anualmente e tem um dia a dia bastante agitado, a capital uru-guaia conserva, apesar de 1,3 milhão de habitan-tes, uma aura tranquila e interiorana, que arrebata a todos os visitantes. Fascinantes também são os uruguaios. calorosos e acolhedores, os nativos do país se caracterizam pela hospitalidade e receptivi-dade com os turistas brasileiros e tornam a estadia na cidade ainda mais especial. Quando o assunto é diversão noturna, Montevidéu também não deixa a desejar. Boêmia, a cidade é reduto de ótimos bares e restaurantes, para todos os gostos e bolsos.

e o melhor: um fim de semana prolongado é tem-po suficiente para conhecer as principais atrações

Descubra MontevidéuPor Diana Friche | Banco de Imagens

Onde ficar:

• Na região central ou nos bairros de Punta carretas ou de Pocitos.

Aonde ir:

• Plaza Independencia: é a mais importante praça do país. Localizada entre a ciudad Vieja e a área central, é um dos principais cartões-postais de Montevidéu. Aproveite e conheça a Puerta de la ciudadela, monumento que fica em frente à praça. Foi o que restou da fortale-za que protegia a cidade anos atrás.

• Mercado del Puerto: parada obrigatória para os amantes de carne, ideal para degustar a famosa parrilla uruguaia.

• Teatro Solis: fundado em 1856, o teatro pos-sui as características típicas dos teatros líricos

de Montevidéu e desvendar os encantos do nosso vizinho meridional.

Ali pertinhoPara aproveitar o feriado da Semana Santa e es-ticar a estadia no Uruguai por mais alguns dias, a dica é visitar as cidades colônia do Sacramento e Punta del este, que ficam próximas à capital. A 170 quilômetros de Montevidéu, a charmosa colônia do Sacramento foi fundada em 1680, pelo império português, e é um dos Patrimônios culturais da Hu-manidade. Por outro lado, Punta del este é o mais requintado balneário da América do Sul e possui em suas proximidades uma das construções mais emblemáticas do Uruguai, a casapueblo, construída pelo artista carlos Paez Vilaró.

italianos e é um dos pontos indispensáveis em uma visita à cidade.

• Ramblas: ver o pôr do sol nas avenidas litorâ-neas de Montevidéu é um passeio imperdível.

• Estádio Centenário: história viva do espor-te uruguaio e mundial, o estádio foi palco da final da primeira copa do Mundo de Futebol, vencida pelo Uruguai, em 1930. Visite tam-bém o Museu do Futebol, que fica no interior do estádio.

Comes e bebes: experimente as delícias re-gionais do Uruguai. Além dos asados (como eles chamam o churrasco), não deixe de pro-var o chivito, clássico sanduíche uruguaio. Para beber, experimente o medio y medio, bebida produzida a partir de espumantes e vinho branco seco.

Dicas imperdíveis - Montevidéu

TURiSMO

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inSeRiR nOMe dA SeSSãORevista do Minas | Março de 2014

GASTROnOMiA

30ª edição da Quinta Japa contará

com as delícias do Restaurante Kei

comida saudável, leve e equilibrada. A moda agora é comer de “palitinho”. Há algumas déca-das, apenas quem visitava o Japão conhecia as maravilhas gastronômicas daquele país. Quando os primeiros imigrantes japoneses desembarca-ram em São Paulo, no início do século passado, causaram estranhamento por seus costumes de saborear peixes crus. Muito tempo depois, os sushis e os sashimis ganharam muitos fãs bra-sileiros, e é possível encontrar restaurantes es-pecializados em comida japonesa em qualquer grande cidade do Brasil.

O sucesso dos pratos típicos do Japão pode ser facilmente explicado. A comida japonesa, além de saudável e apetitosa, se “come também com os olhos”. Os alimentos são coloridos e organiza-dos, e é preciso um ritual para apreciá-los, como colocar o wasabi e o gengibre no shoyu, e, de-pois, molhar o sashimi na mistura. “esse ritual de se servir é extremamente sedutor. A culinária japonesa agrega grupos, socializa”, explicou a proprietária do restaurante Kei, Érica Lamounier.

A comida japonesa é uma das mais saudáveis do mundo. A preparação leva pouca ou nenhu-ma gordura saturada e torna os pratos mais le-ves. Além disso, os alimentos crus preservam 100% dos nutrientes, e muitos deles são ricos

Os sabores e as delícias da tradicional culinária oriental

Por Mariana Vasconcellos

em substâncias importantes para a preservação da saúde, como o ômega 3 do salmão, que pre-vine doenças cardiovasculares, ou o lentinan dos cogumelos, que reforça o sistema imunológico.

Segundo Érica, os alimentos mais consumidos na culinária japonesa são atum, salmão, polvo, camarão e, claro, arroz. este último ingredien-te, aliás, está bastante presente nas refeições. O atum é o peixe mais apreciado pelos japo-neses. no Brasil, também. “nosso carro-chefe é o sushi de atum e o de salmão”, contou. Para quem vai se aventurar pela primeira vez nes-se tipo de gastronomia, a empresária indicou o melhor prato: “Para os principiantes, nada como um sushi de camarão, que não é cru”, disse.

Hum... deu água na boca? então, não perca a Quinta Japa, no dia 27 de março. O evento, que está na 30ª edição, será realizado às 22h, no Minas ii. Além da boa comida japonesa servida pelo Kei, a festa contará com os dJs Breno Rocha (warm up) e Vitor Sobrinho e Sexistalk (line up).

Os convites estarão à venda a partir do dia 18 de março, nas centrais de Atendimento, e cus-tam R$ 50,00 (feminino) e R$ 70,00 (masculino), para sócios, e R$ 70,00 (feminino) e R$ 90,00 (masculino), para convidados de sócios.

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GASTROnOMiA

Atum em CrostaPara se preparar para a 30ª Quinta Japa, que tal saborear um tradicional Atum em crosta? A receita é do Kei cozinha Japonesa.

Ingredientes • 150 g de atum fresco

• 100 g de macarrão sobá

• 100 g de shitake

• 30 g de nirá

• harusame

Molho• 2 laranjas (suco)

• 1 colher (chá) de wasabi

• 1 colher (chá) de óleo de gergelim

• ½ colher (chá) de gengibre ralado

• 2 colheres (chá) de saquê mirim

• ½ colher (café) de hondashi

• 1 colher (chá) de shoyu

Modo de fazerMisturar todos os ingredientes e ferver até engrossar.

Montagem do pratoGrelhar levemente o atum no azeite e reser-var. Puxar o shitake e o nirá na manteiga e acrescentar o sobá. colocar o atum grelhado sobre a massa, com shitake e nirá, e finalizar com harusame, apenas para decorar o prato.

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inSeRiR nOMe dA SeSSãORevista do Minas | Março de 2014

imagine que seu corpo é uma árvore. O pé seria a raiz, que sustentaria o tronco. Sem um desenvolvimento proporcional das raízes, a árvore desabaria sob o próprio peso. Por ou-tro lado, uma raiz fortalecida significa uma árvore mais forte e, mesmo que o tronco ou os galhos fossem cortados, se regenerariam e voltariam a ter ramos, folhas e frutos. da mesma forma é com o corpo humano. A saú-de corporal também começa pela base. Um desalinhamento nos pés, por exemplo, pode gerar um sério desvio de coluna e resultar em graves problemas. Manter uma postura corre-ta é essencial para uma vida saudável. Mas, para conseguir uma boa postura, é necessário que todos os músculos do corpo estejam for-talecidos, principalmente os das costas e o do abdômen.

Quem pensa que problemas na coluna são um mal exclusivo das pessoas da terceira idade

está muito enganado. A maioria das defor-midades nessa região começa ainda na

infância. A falta de atividades físicas, agregada ao peso excessivo das mo-chilas e à forma como as crianças se

sentam nas carteiras, durante as aulas, contribui para criar futuros adultos com más posturas. e posturas inadequadas geram reações musculares e muitas

dores.

É aquela velha história que ou-vimos desde criança sobre a importância de se sentar corretamente. nossa coluna é formada por vértebras e, entre elas, discos interverte-brais. “A posição correta de sentar é em cima dos ísquios, aquele osso saliente que

existe nas nádegas. Quando sentamos com o quadril lá na

frente da cadeira, criamos um vão na região lombar. É como se fosse

um sanduíche. As duas vértebras são os pães, e o disco é o

queijo. em longo prazo, não se

Boa postura traz benefícios para a saúde e melhora o astral

SAúde

sentar corretamente pode causar uma hérnia de disco”, contou o fisioterapeuta do Minas, eduardo Biondi.

contudo, somente “se policiar” para sentar ou andar corretamente não resolve o problema. isso porque, segundo eduardo Biondi, quan-do se corrige momentaneamente a postura, usa-se a musculatura de contração voluntária, que, por ter fibras do tipo rápidas, se cansa ao menor esforço e volta rapidamente à má pos-tura. Por isso, o fisioterapeuta aconselha exer-cícios físicos desde a infância. Para os adoles-centes, o ideal é frequentar uma academia. A intenção é ensinar para o corpo, ainda cedo, como é uma postura adequada, para que ele possa agir involuntariamente. “natação, futebol e vôlei são ótimos esportes para as crianças adquirirem força muscular. Já os jo-vens devem ir à academia, mas sempre aten-tos ao peso utilizado nas atividades. O ideal é que não haja uma sobrecarga, principalmente nos exercícios longitudinais, feitos acima da cabeça, para não atrapalhar o crescimento”, explicou.

A dor nas costas é um mal do mundo moderno. Para quem trabalha em escritórios, a chance de desenvolver uma lesão na coluna é alta, devido às horas diárias à frente do computa-dor. Além de lesões, como o bico de papagaio, a má postura pode gerar dores de cabeça. no corpo humano, tudo está diretamente ligado. “É o que chamamos de cefaleia secundária. como se não bastasse forçar a vista no com-putador, as pessoas colocam toda a força para frente, no teclado, e geram uma tensão na musculatura do trapézio”, disse eduardo.

O corpo fala

O fator psicológico conta muito para uma boa postura. Através da leitura corporal, é fácil perceber o estado de espírito de uma pessoa. Um indivíduo triste ou cansado, geralmente, se curva para baixo. na alegria, joga os om-bros para trás. “descontamos tudo em nossa postura, para o bem ou para o mal, para cima ou para baixo. A postura está relacionada a um fator biopsicossocial”, contou o fisiotera-

Por Mariana Vasconcellos | Banco de Imagens

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Revista do Minas | Março de 2014

peuta. em resumo: fique de olho em seu as-tral. “Se você estiver triste, arrume sua pos-tura. Você verá o mundo com outros olhos”, ensinou eduardo.

Corrija sua posturaConfira as dicas do Ministério da Saúde*

sentado

As coxas devem estar apoiadas suavemente em todo o assento, com os joelhos em 90º e os pés apoiados no chão. não use cadeiras reclináveis.

No computador

Permaneça com as pernas debaixo da mesa, colo-que o computador a uma altura adequada e fique com os braços juntos ao corpo. Utilize um suporte para que a tela fique em frente e na altura dos olhos. como a altura da mesa nem sempre é ide-al, se adeque para não curvar muito as regiões cervical e dorsal. nunca gire para pegar um objeto de costas. e atenção: não apoie o telefone entre a orelha e o ombro, pois força a coluna cervical.

Dormindo

A posição ideal é a de barriga para cima e, alter-nativamente, a de lado. evite dormir de bruços, pois o pescoço fica torcido, e há sobrecarga da região lombar. de lado, o ideal é dormir com uma perna sobre a outra, ambas semiflexiona-das. Utilize um pequeno travesseiro embaixo do joelho.

*Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde

Ao dirigir

Use os espelhos retrovisores para não torcer o pescoço. Regule o banco para acomodar a colu-na o mais próximo possível da posição vertical. A distância dos pedais não deve ser muito gran-de, para que você não precise se esticar.

Como caminhar

Olhe para frente e mantenha o abdômen con-traído. O tipo de sapato ideal para o dia a dia deve ser fechado no calcanhar para dar estabili-dade às passadas.

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levantar da cama

Ao acordar, a coluna está em relativo repou-so. Assim, procure se levantar calmamente, para não agredi-la. Sem erguer a cabeça, fique deitado de lado, dobre as pernas e impulsione o corpo com a mão, ao mesmo tempo em que coloca as pernas para fora da cama.

Malas e mochilas

Mochilas devem ser presas às costas, e não pen-duradas em um só ombro. O peso das compras deve ser dividido entre as duas mãos. Malas e outros objetos pesados devem ser levados em um carrinho.

SAúde

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VOLUnTARiAdO

A TAA traz diversos benefícios para as

idosas, nos aspectos físico, mental, social e

emocional

Amigo para todas as horasUma amizade milenar. estudos indicam que a intensa relação entre humanos e cachorros pode ter começado há mais de 30 mil anos, na Sibéria. inteligentes, protetores e companhei-ros, os cães fazem, atualmente, parte da vida de milhões de lares ao redor do mundo. Mas, o que muita gente não sabe, é que o ”melhor ami-go do homem” pode ser considerado a solução para muitos problemas que afetam o cotidiano das pessoas.

exemplo disso é o trabalho realizado no Lar de idosas Santa Teresa e Santa Teresinha, uma das instituições atendidas pelo Programa Volun-tariado. conhecido como Terapia Assistida por Animais (TAA), o projeto é desenvolvido pelo psicólogo Leonardo Barbosa curi, em parceria com outros profissionais voluntários e com o Minas Tênis clube. Os cães Mike, Hanna e Juju são usados como facilitadores, estimuladores e coterapeutas do processo. Os benefícios alcan-çados são visíveis nos aspectos físico, mental, social e emocional.

“A primeira coisa que podemos observar diz respeito à pressão arterial das idosas. Após 15 minutos de contato com os cachorros, a pres-são delas fica equilibrada”, contou Leonardo. O motivo? “em contato com o animal, há uma sen-sação de prazer tão grande, que algumas subs-tâncias são liberadas no sangue, os ditos ‘hor-mônios do prazer’. isso altera toda a fisiologia”,

explicou. com os cães, as idosas também prati-cam alongamentos e exercícios de fisioterapia, de forma mais leve e divertida. “elas fazem os movimentos brincando. no alongamento, por exemplo, esticam as pernas em cima dos cães ou dão um abraço neles, o que possibilita alon-gar as costas”.

e os benefícios da TAA não param por aí. nos campos emocional e social, os pontos fortes são o fortalecimento de vínculos afetivos, a coope-ração e a sociabilização das idosas. “É comum encontrar, em instituições de longa permanên-cia de idosos, grupos pouco cooperativos, que estabelecem poucas relações afetivas, por medo de se apegar e depois perder aquela pessoa. e o animal permite uma abertura maior daqueles que estão na ‘defensiva’. isso faz com que o gelo seja quebrado e que comecem a estabelecer la-ços afetivos sem medo”, disse.

“A TAA deu uma levantada na autoestima delas e no relacionamento do grupo. As idosas ado-ram e ficam na expectativa pela chegada dos cachorros. elas não encaram isso como um tra-tamento. Além disso, as internas têm uma em-patia enorme com os profissionais que desen-volvem o trabalho”, observou Maria da Glória Silva carvalho, presidente do Lar Santa Teresa e Santa Teresinha. As amigas Maria Aidê Rodri-gues e Maria isabel nunes, residentes da insti-tuição, fazem coro com Maria da Glória. “Acho muito saudável, porque há essa troca gostosa de afetividade com os cachorros”, disse Maria Aidê, de 78 anos. “Faz muito bem para nós, nos diverte e nos distrai muito”, garantiu Maria isa-bel, de 83.

participe

Agora, o objetivo do Programa Voluntariado é ampliar o projeto para outras instituições e, para isso, o apoio e a participação dos voluntários são fundamentais. “Queremos formar várias equipes em vários locais. Agora, vamos dividir esse trabalho com os animais em duas partes: a TAA e a AAA (Atividade Assistida por Animais), que pode ser mais recreativa, lúdica, de entrete-nimento. Para isso, precisamos contar com mui-to mais voluntários”, explicou ivan Mendanha, um dos gestores do Programa Voluntariado do Minas. Para contribuir com esses e outros proje-tos do Voluntariado, ligue para (31) 3516-2090.

Por Diana Friche

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VOLUnTARiAdO

Cantinho do Idoso

Agenora, também chamada de Leo, de 73 anos, nasceu em Jequitibá (MG), onde começou a trabalhar aos oito anos como babá, até mudar-se para Belo Horizonte, aos 15 anos.

Trabalhou no Recanto da Saudade por 19 anos, até se aposentar. Sozinha, residiu em duas outras casas para idosos, antes de retornar à instituição à qual dedicou tanto tempo. Atualmente, é colega de muitas residentes que ajudou a cuidar no passado.

Leo não tem contato com suas duas ir-mãs, e seus outros irmãos já faleceram. Assim, não recebe visitas e vive em ra-zão do Recanto da Saudade.

Apesar das dificul-dades, já que não enxerga bem, a idosa é apaixona-da pelo hábito da leitura.

Leo também gosta de trabalhos ma-nuais, como pintar bonecos de gesso, ver TV e ajudar as atendentes da casa, superando os sinto-mas iniciais do Mal de Alzheimer e da artrose no joelho.

Conheça a história de Agenora Pereira de Lima, idosa interna no Recanto da Saudade.

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AMiGOS MTc

A Turma do Abacantão, ao lado do presidente do Clube, Luiz Gustavo

Lage, do vice-presidente Paulo Emílio Carreiro e

do ex-presidente Kouros Monadjemi

O ano era 1977. em abril, quatro petequeiros e cervejeiros se reuniram no Minas country, para discutir o esporte e outros assuntos. Os associa-dos Adalcy, Augusto, Mauro e Márcio Lara eram a Turma do cantão, que sempre se encontrava no canto do bar, na piscina de baixo. Atraídos pelo bom papo, outros pioneiros do country e também cervejeiros se incorporaram ao grupo, que passou a se encontrar embaixo do abacatei-ro da Unidade. Foi assim que surgiu a Turma do Abacantão, famosa há mais de 30 anos.

Ao longo dos anos, o grupo recebeu novos pe-tequeiros. Hoje, são cerca de 30 membros. Os encontros são realizados aos domingos, sempre regados a muita cerveja, uísque e tira-gostos. Os membros mais antigos, que se autodenomina-ram “velhos cardeais”, marcam presença espo-radicamente aos domingos, mas sempre estão nas festividades mais importantes. Já a turma mais jovem, batizada pelos cardeais de “baixo clero”, mantém a tradição das domingueiras. de acordo com Maurício Martins, o diferencial é a heterogeneidade dos amigos, de gerações diferentes. “no grupo, discute-se tudo: vitórias e derrotas na peteca, capotes e pontos roubados, outros esportes, assuntos polêmicos, nacionais

Turma do Abacantão: Minas Country é palco de cervejeiros e petequeiros

e internacionais. Só não pode falar de nossas mulheres... O resto é sem censura”, salientou o orador oficial da turma.

como grupo informal, não há hierarquia nem chefes. Para cada situação e assunto, há um líder, apontado de forma inconsciente. e todos são bem unidos. “Ai de quem, de fora, falar mal de alguém do grupo! compra briga com todos”, comentou Lamaciê, o mais velho deles, com 92 anos. O abacateiro é o coração dos encontros e considerado integrante honorário. “Reza a lenda que, por ouvir tantos ‘causos’ e histórias, o aba-cateiro nunca deu um fruto sequer, e, segundo as más línguas, nunca dará”, contou, com hu-mor, Mauro coutinho Magalhães, de 88 anos, um dos idealizadores.

Além das domingueiras, há encontros fora do Minas, como é o caso do tradicional jantar de fim de ano, realizado na casa de dona clara e Adalcy, em que as famílias sempre os acompa-nham. “A cada jantar, um é o patrocinador e or-ganiza todo o menu. A bebida é à parte”, disse Fábio carneiro corrêa, representante do “baixo clero” e integrante da Turma do Abacantão há quatro anos.

Por Letícia Fiuza

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AMiGOS MTc

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Amor ao Country

A história da turma está diretamente li-gada à história do Minas country, prin-cipalmente porque, do grupo, fazem parte sete ex-presidentes da Unidade: Lamaciê, Paulo newton, Márcio Lara, Pardini, João José, churchill e Adalcy.

inaugurado em 1933, como o primei-ro clube de campo de Belo Horizonte, o country foi integrado ao Minas em 2000. Parte dessa integração ocorreu devido à motivação e ao incentivo da Turma do Abacantão. “A junção do Mi-nas ao country foi um momento cru-cial não só na vida da Unidade, mas, também, na vida de nossa turma”, fa-lou Lamaciê, com emoção.

Perguntado sobre a importância do Minas e do country para o Abacantão, Maurício respondeu, sem hesitar: “O Minas é tudo! e o country é a joia da coroa do sistema Minas. nós fazemos parte dessa joia”.

A fim de prezar pela boa convivência do grupo, a Turma do Aba-cantão segue regras rígidas, que são observadas e levadas a sério pelos integrantes e incorporadas à cultura da turma. “Se alguém não cumpre os mandamentos, chamamos a atenção”, disse Fábio.

confira, abaixo, os dez Mandamentos do Abacantão:

1. estar de banho tomado;

2. estar devidamente vestido, com camisa e bermuda – short não;

3. Pagar, no mínimo, duas cervejas;

4. Trazer, de vez em quando, tira-gosto;

5. não monopolizar o papo nem contar histórias longas;

6. Respeitar e aceitar as gozações e brincadeiras de todos;

7. Brigar de boca é permitido. Só não pode guardar rancor nem ficar de mal;

8. não ficar muito ausente das domingueiras;

9. Trazer um bala 12 (uísque 12 anos) no mês do aniversário;

10. O que interessa é a versão do fato, e não o fato em si.

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MinAS RecOMendA

Ouça!paul McCartney – NewGravadora: Hear Music

Lançado em outubro de 2013, New mostra que o beatle, de 71 anos, não se

acomodou em nada e continua a se reinventar. Seu novo álbum, o 16º de sua carreira, traz faixas que relembram o som dos Beatles, dos trabalhos ao lado dos Wings e de alguns momentos de sua carreira-solo. com a ajuda de jovens produtores, Sir Mccartney dá uma verdadeira aula de música pop. esse é obrigatório no iPod!

Graveola e o lixo polifônico – Vozes Invisíveis (ou Dois e Meio) independente

Lançado em janeiro deste ano, o quarto álbum da banda belo-horizontina Graveola e o

Lixo Polifônico, Vozes Invisíveis (ou Dois e Meio), mostra que a banda passou por mudanças estéticas, sonoras e também de alguns integrantes, mas que não perdeu em nada sua essência de grupo de experimentação e de inquietude. Sempre distante do óbvio, as músicas são quase um deleite de tanta delicadeza e mostram claramente influências do Tropicalismo, da Bossa nova e do clube da esquina, sem deixar de lado a modernidade. O álbum está disponível para download no site da banda: www.graveola.com.br.

Por Letícia Fiuza | Banco de Imagens

Assista!E se Vivêssemos Todos Juntos?distribuidora: imovision

Uma república de idosos. em E Se Vivêssemos Todos Juntos?, o diretor e roteirista Stéphane Robelin

desenvolve uma comédia dramá-tica sobre a velhice. cinco amigos decidem dividir o mesmo teto para, juntos, aproveitarem a últi-ma etapa de suas vidas. Além da ajuda mútua, a vida em conjunto permite a troca de experiências e promove diálogos envolventes entre os personagens, os grandes destaques da trama. O longa-metragem faz um registro real da velhice e promove grandes reflexões.

Django livredistribuidora: Sony Pictures

Sempre polêmico, o diretor Quentin Tarantino chega ao ápice com Django Livre. com cinco

indicações ao Oscar e duas estatuetas ganhas, o longa apresenta uma trama de vingança e de superação, com diálogos fantásticos e uma trilha sonora impecável. no filme, django é um escravo que se une a um famoso caçador de recompensas e, com “sangue nos olhos”, sai em busca da esposa, vendida por um fazen-deiro. Pelo objetivo, atropela tudo e todos que estiverem em seu caminho. Valeu as indicações!

Leia!A Visita Cruel do Tempo – Jennifer Egan editora: intrínseca

Vencedor do Pulitzer de melhor romance de ficção em 2011, o livro da escritora norte-americana

Jennifer egan tem como pano de fundo a história da música e do entretenimento e relaciona trilhas sonoras às narrativas. A obra, que se passa entre a década de 1970 e a atualidade, entrelaça as vidas de seus personagens ao longo dos capítulos e mostra que certas questões da vida são atemporais. envolvente da primeira à última página, A Visita Cruel do Tempo vale a leitura.

Extraordinário – R.J. palacio editora: intrínseca

A obra de R.J. Palacio traz a comovente história de Auggi, um garoto que nasceu com uma síndro-me genética

rara. A doença deixou sequelas e, por isso, o menino sofre bullying na escola. A narrativa é contada em primeira pessoa, do ponto de vista de quatro ou cinco personagens, o que enriquece e dá bom ritmo à leitura. Sem parecer clichê ou ser batido, o livro passa a mensagem de que não se deve julgar as pessoas pela aparência. Extraordinário é uma indicação para toda a família.

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A Agenda do Minas é publicada nas páginas centrais da Revista, que podem ser destacadas, sem danificar seu exemplar. Mais informações > teatrobradescobh.com.br | (31) 3516-1360.

AGendA cULTURALAGendA cULTURAL

Teatro bradesco | MARÇO

Diversão em Cena | MARÇO

Galeria de Arte | MARÇO

lampião e lancelote 14, 15 e 16 - sexta a domingo

Sexta e sábado, às 21h. domingo, às 19h. ingressos: R$ 60,00 (plateia i e ii) e R$ 50,00 (plateia ii - valor promocional, limitado a 20% da capacidade da casa). Meia-entrada: R$ 30,00. classificação: 12 anos. Leia mais na página 36.

A Roda da Vida Show

19 - quarta

Às 21h. ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada). classificação: livre.

É o que temos pra hoje Marcelo Serrado

22 e 23 - sábado | domingo

Às 20h. ingressos: R$ 80,00 (inteira/1º lote) e R$ 40,00 (meia-entrada/1º lote); R$ 100,00 (inteira/2º lote) e R$ 50,00 (meia-entrada/2º lote). classificação: 14 anos.

Mistura Minas Leila Pinheiro convida Aline Calixto e Thiago Delegado

28 e 29 - sexta | sábado

Às 21h. ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada). classificação: livre.

Coladera Show luso-brasileiro

3 - quinta

Às 21h. ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada). classificação: livre.

considerado um dos principais projetos do gênero infantil no Brasil, o diversão em cena ArcelorMittal é viabilizado por meio da Lei estadual de incentivo à cultura. em 2013, foram quase 14 mil pessoas presentes em 36 apresentações no Teatro Bradesco. Para acompanhar o diversão em cena ArcelorMittal, acesse www.diversaoemcena.com.br.

Wilma Martins: Retrospectiva Cotidiano e sonho15 - sábado

Leia mais na página 40.

O mundo mágico do sítio do pica pau Amarelo 30 - domingo

Às 16h. ingressos: gratuitos (disponíveis na bilheteria 2 horas antes do espetáculo. Limitados a 4 por pessoa). classificação: livre.

*Sujeito a lotação.

lançamento do songbook e CD 2002/2013 Lô Borges

4 - sexta

Às 21h. ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada).

Livros à venda com preço promocional no dia do show: R$ 45,00; coletânea 2002/2013: R$ 20,00.

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AGendA SOciAL

Matinês de Carnaval 2, 3 e 4 - domingo | segunda | terça

Salão do Minas ii, a partir das 16h. Baile infantil e show da banda Via Láctea. evento gratuito para sócios. convidados de sócios: R$ 30,00.

baile de Debutantes

21 - sexta

no Salão de Festas do Minas ii, a partir das 22h. Baile exclusivo para debutantes minastenistas.

30ª Edição da Quinta Japa 27 - quinta

Salão do Minas ii, a partir das 22h. Leia mais na página 22.

eventos Sociais | MARÇO Projeto Jovem | MARÇO

cabeça de Prata | MARÇO Associados acima de 60 anos

Música na lanchonete do Minas ILounge do cF 3 - 15h às 18h30.

2, 4 - domingo | terça - Ênio Bretas

9 - domingo - Ildeu Trio

16 - domingo - Marquinhos Carvalho

23 - domingo - Dingo Trio

30 - domingo - Tereza Lages

Aulas de Dança de salão 10, 17, 24 e 31 - segundas

Salão de Festas do centro de Facilidades do Minas i.

Comemoração do Dia Internacional da Mulher12 - quarta

Tarde especial com dicas de beleza, automaquiagem, spa com massagens relaxantes e chá da tarde. Salão de Festas do centro de Facilidades do Minas i, das 16h às 18h30. ingressos, limitados, nas centrais de Atendimento, a partir do dia 5/3. Valor: R$ 10,00.

Viagem a Escarpas do lago/ Capitólio (MG)

14, 15 e 16 - sexta a domingo

Transporte, hospedagem, city tour, passeio de chalana, baile dançante, seguro de viagem e muito mais! inscrições, limitadas, nas centrais de Atendimento.

Mais informações: (31) 3516-2084.

palestra e mesa-redonda com o Doutor Marcelo bicalho18 - terça

Tema: colesterol e diabetes - Minas i (cF 3 - espaço da Lanchonete), às 9h20.

não é necessário fazer inscrição.

Tarde Dançante | comemoração dos aniversários de março19 - quarta

Salão de Festas do centro de Facilidades do Minas i, das 16h às 18h30. Música, bolo, sorteio de brinde entre os aniversariantes e participação de instrutores de dança.

projeção de filme26 - quarta

Sala Multimeios i, a partir das 15h. comentários

de Olímpia Helena costa couto.

Caminhada Coletiva27 - quinta

caminhada coletiva, alongamento, aula de tai chi chuan e sorteio de brindes na Praça da Liberdade. Saída da portaria da rua Antônio de Albuquerque, às 8h30, e retorno previsto para as 10h30. não é necessário fazer inscrição. Mais informações: (31) 3516-2083.

Integração psicomotora Monitoradasegunda a sexta-feira

Minas I - 7h30, 8h30, 9h30 - espaço da Lanchonete - centro de Facilidades.*9h30 - não há mais vagas.

Minas II - 8h, 9h - segundas, quartas e sextas - Lanchonete central; terças e quintas - gramado.

Oficinas

Minas I

segundas

10h Aula de Ginástica dance

terças

10h Atividades de Recreação

quartas

10h Aula de Ginástica dance

quintas

10h coordenação, equilíbrio, respiração e relaxamento

sextas

10h Aula de Ginástica dance

panela de prata - especial Páscoa

3 - quinta

Restaurante do Minas ii, às 16h. inscrições, limitadas, nas centrais de Atendimento, a partir

de 19/3. Valor: R$ 15,00.

Oficina de Artes - especial Páscoa

9 - quarta

com Teresa Vilela, do Ateliê Vilela. Sala Multimeios 1, às 16h. inscrições, limitadas, a partir de 26/3. Telefone: (31) 3516-2084.

Minas II

segundas 9h30 Aula de Ginástica dance

terças9h30 Atividades de Recreação e Memória

quartas 9h30 Aula de Ginástica dance

quintas9h30 coordenação, equilíbrio, respiração e relaxamento

sextas9h30 Aula de Ginástica dance

Oficina de Memórias quartas

Sala de Xadrez do Minas i (cF 3), às 10h40. Mais informações: (31) 3516-2083.

Circuito de prevenção de Quedas13 - quinta

Minas II - gramado acima da Piscina Olímpica, às 8h e às 9h. Se chover, as atividades acontecerão na Lanchonete.

14 - sexta

Minas I - espaço da Lanchonete, no centro de Facilidades, às 7h30, às 8h30 e às 9h30.

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AGendA SOciAL

eventos infantis | MARÇO

eventos Recreativos | MARÇO

brincadeiras carnavalescas1º - sábado

espaço Mezanino, das 10h às 12h.

Comemoração do Dia Mundial da água22 - sábado

espaço Mezanino, das 9h às 17h.

projeto RecrearOficina de Artes

Para crianças de 3 a 10 anos.

Minas I - segunda a domingo - 9h às 18h - espaço da criança.

Minas II - terça a sexta-feira - 9h às 12h - Parquinho de Areia.

Espaço da Criança Mezanino, de segunda a sexta, das 9h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h. espaço Térreo com funcionamento no horário normal do clube.

segundas

10h30 cineminha

terças

10h30 e 16h30 cantigas de Roda

15h às 17h Oficina de Pintura Facial

quartas

10h30 e 16h30 Teatro de Fantoches

10h45 e 16h45 Brincadeiras de Roda

quintas

10h30 e 16h30 Teatro de Fantoches

10h45 e 16h45 Hora de dançar

sextas

10h30 e 16h30 Teatro de Fantoches

10h45 e 16h45 ciranda

11h e 17h Brincadeiras de Roda

sábados

10h30 e 16h30 Teatro de Fantoches

10h45 e 16h45 Oficina de Balões

11h e 17h cirandas

domingos

9h às 10h30 13h às 15h30 Oficina de Pintura Facial

10h30 Teatro de Fantoches

10h45 e 16h45 Hora de dançar

projeto bem-viver10 - segunda

inscrições abertas para o Trekking ecológico Vila da chapada a Lavras novas (MG) - 9 km (nível médio)

Período: 12/4 (sábado). O pacote inclui: transporte, traslados, lanche de trilha, refeição, seguro e guia. Pegue o roteiro completo no ato da inscrição. Vagas limitadas. inscrições nas centrais de Atendimento. Mais informações: (31) 3516-2087.

Corredores de Rua unimed/Minas8 - sábado | 7h30 às 10h301ª Palestra Unimed Minas - Minas i

12 - quarta | 18h30 às 21hMeet Point Belvedere

16 - domingo | 7h30 às 10h30circuito das estações Outono - Pampulha

19 - quarta | 19h às 21hMeet Point corujão Minas ii

23 - domingo | 7h30 às 10h30Mizuno 13.1 Half Marathon - Pampulha

26 - quarta | 18h30 às 21hMeet Point Belvedere

29 - sábado | 7h30 às 10h30Meet Point Minas ii

Ranking de sinuca

3, 10, 17, 24 e 31 - segundasdurante todo o mês.

Torneio Interno de squash 24 a 29 - segunda a sábado

no Minas i. inscrições no local, até o dia 16/3.

Torneio Interno de futebol soçaite Projeto Jovem

29/3 a 31/5inscrições abertas!

projeto Entretenimentosábados, domingos e feriados

Minas I

9h Atividades esportivas (Quadras do cT)

10h Jogos e Brincadeiras (Piscina infantil)

11h Alongamento (Piscina de Lazer)

11h30 Hidrodance

12h30 Atividades Aquáticas (Piscina de Lazer)

13h Atividades especiais (Quadras do cT)

Minas II

9h30 Oficina de Artes (Parquinho)

11h Alongamento (Piscina de Aprendizagem)

11h Atividades Recreativas (Piscina infantil)

11h30 Hidrodance (Piscina de Aprendizagem)

12h30 Atividades Aquáticas (Piscina do Toboágua)

13h Atividades esportivas (Quadras cobertas)

Minas Country

9h30 Oficina de Artes (Parquinho infantil)

9h30 Atividades no Salão de Jogos

11h Atividades Recreativas (Piscina infantil)

12h30 Atividades Aquáticas (Piscina do Toboágua)

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7/3 19h30 decisão engenharia/Minas x São Bernardo Vôlei Arena Vivo

11/3 19h30 decisão engenharia/Minas x Rio do Sul/equibrasil Arena Vivo

14/3 21h30 São cristóvão Saúde/São caetano x decisão engenharia/Minas São caetano do Sul (SP)

VôLEI FEMININO – DECISãO ENGENHARIA/MINAS

*As datas e horários podem ser alterados pela organização do evento.

6/3 20h Vivo/Franca x Minas Franca (SP)

8/3 19h Unitri/Magazine Luíza x Minas Uberlândia (MG)

13/3 20h Minas x Universo/Goiânia Arena Vivo

15/3 18h Minas x Uniceub/BRB/Brasília Arena Vivo

20/3 19h Pinheiros/Sky x Minas São Paulo (SP)

22/3 18h Palmeiras/Meltex x Minas São Paulo (SP)

27/3 20h Minas x Paulistano/Unimed Arena Vivo

29/3 18h Minas x Liga Sorocabana Arena Vivo

BASqUETE – MINAS TêNIS CLUBE

*As datas e horários podem ser alterados pela organização do evento.

Vôlei Masculino – Vivo/Minas A primeira fase da Superliga Masculina de Vôlei já terminou. A Vivo/Minas aguarda a decisão de quem será seu adversário nas quartas de final, as datas e os locais dos jogos.

TABeLA de JOGOSRevista do Minas | Março de 2014

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Fique por dentro das próximas disputas do Minas

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Revista do Minas | Março de 2014

RecReAÇãO e LAzeR

no Réveillon de 2004, prestes a completar 54 anos, ássima Bracks traçou como meta do ano começar a correr. iniciou aos poucos. intercalava corridas e caminhadas, e a entrada na equipe de corredores de rua Unimed/Minas representou um forte avanço em suas atividades físicas. Para fazer bonito e alcançar a meta com sucesso, a minastenista procurou um treinador físico para musculação e fez todos os exames médicos ne-cessários. essas atitudes possibilitaram à corredo-ra a busca obsessiva pela melhora da qualidade no envelhecimento. “A corrida é um meio im-portante para continuar saudável. Através dela, mantenho minha alimentação equilibrada, disci-plino meus horários e planejo com objetividade todas as minhas tarefas”, contou a corredora.

Para ássima, participar da Meia Maratona da dis-ney, em janeiro, foi a realização de um sonho. A prova passou pelos parques epcot e o famo-so Magic Kingdom. durante todo o percurso, os corredores eram recepcionados e aclamados por personagens famosos. “O foco da prova era a diversão. no fim, o Mickey Mouse nos espe-rava com um aperto de mão. Precisa de maior estímulo?”.

A corredora minastenista conta com o apoio do marido, João Octavio camargos, para continuar a correr. ele marca presença em todas as provas, fotografa a largada e aguarda a amada na chega-da, sempre com um sorriso de satisfação e ale-gria. “A chegada representa encontrá-lo. É a ele que dedico todas as minhas medalhas, ao fim de cada prova”, disse ássima, com amor.

Foram quatro corridas, uma em cada dia. O desa-fio do dunga, também na disney, foi um marco na vida de corredor de isaías Augusto da Fonseca. Atleta da Unimed/Minas há cinco anos, o “cabeça de prata”, de 65 anos, é um dos grandes desta-ques da equipe, sempre em primeiro lugar nos rankings minastenistas.

A primeira edição do desafio do dunga foi reali-zada em janeiro e é considerada a maior prova do mundo na modalidade. isaías participou das provas de 5 km, de 10 km, da meia maratona – a mesma prova de ássima – e da maratona. na classificação geral, o corredor minastenista termi-nou em 12º lugar, por faixa etária. no geral mas-

Atletas maiores de 60 anos encaram a difícil Corrida da Disney

Ássima sempre conta com o apoio do marido, João Octavio, seu maior incentivador

Na Disney, Isaías participou do Desafio do Dunga, a maior prova do mundo

culino, ficou na posição 5 mil, dentre os 19.700 participantes. “O clima da prova é animado e te dá um gás diferente. conseguir fazer as quatro corridas, em bons tempos, me deixou muito feliz e pronto para novos desafios”, concluiu, com a satisfação de dever cumprido.

Por Letícia Fiuza | Fotos Arquivo Pessoal

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Revista do Minas | Março de 2014

cULTURA

Suntuosos cenários, luxuosos figurinos e muita música. desde meados do século XX, os espe-táculos teatrais cantados agradam – e muito – às plateias brasileiras. conhecidos como teatro de revista, os musicais tiveram uma grande importância na história das artes cênicas, tan-to no Brasil quanto em Portugal. A cantoria, a dança, a comédia com leves críticas sociais e a sensualidade eram as principais características.

depois do ápice do sucesso, na década de 1950, os musicais perderam espaço para ou-tros tipos de dramaturgia, principalmente no período de repressão militar. A falta de es-trutura dos teatros e o pouco incentivo finan-ceiro contribuíram para o desuso do gênero. Mas, a partir de 1999, com as adaptações da Broadway, os musicais renasceram e possibi-litaram a realização de grandes montagens. desde então, o mercado se profissionalizou, os artistas se aperfeiçoaram, e os espetáculos ficaram ainda mais glamorosos. Verdadeiras superproduções nova-iorquinas foram feitas no Brasil. e por brasileiros!

“Os musicais são uma tradição nos palcos bra-sileiros. compramos, por muitos anos, produtos importados. Agora, temos uma movimentação maior nas produções nacionais”, explicou o ator cássio Scapin, que participa do musical “Lam-pião e Lancelote”, em cartaz no Teatro Brades-co, nos dias 14, 15 e 16 de março. em quatro meses de temporada em São Paulo, a peça foi vista por mais de 30 mil pessoas, recebeu o prêmio Bibi Ferreira, nas categorias “Melhor Musical Brasileiro”, “Melhor Figurino” e “Ator Revelação”, e foi indicada em 11 categorias ao prêmio FeMSA coca-cola. O sucesso da adap-tação da obra homônima de Fernando Vilela deve-se, particularmente, à essência “made in Brazil” do espetáculo. “Temos um elenco premiadíssimo. estética, texto, composição e direção brasileiros. era muito importante para mim, como ator, que uma produção tão nacio-nal desse certo. e deu”, disse cássio.

cássio Scapin é narrador e intermediador de um duelo cultural entre duas enigmáticas figu-ras. de um lado, o cavaleiro Lancelote, o mais famoso da Távola Redonda do Rei Arthur, in-terpretado por Leonardo Miggiorin. do outro, o cangaceiro mais conhecido do nordeste brasi-leiro, Lampião, vivido por daniel infantini. no

Musical 100% brasileiroembate, as armas são trocadas por majestosas poesias, e cada personagem tem suas próprias referências. O cavaleiro medieval usa a novela da cavalaria; o “Rei do Sertão” prefere o cor-del. “Ambos lutam por uma causa particular. Lancelote está em busca do Santo Graal; Lam-pião duela por uma questão de sobrevivência no cangaço. São heróis às avessas. O musical é uma fábula, um encontro que nunca poderia ter acontecido”, explicou cássio.

Foram dois meses de ensaios intensos, antes da estreia, em março de 2013. no elenco, além de cássio Scapin, Leonardo Miggiorin e daniel infantini, estão Luciana carnieli, Vanessa Prieto e Alê Pessoa. A direção é de debora dubois, e o texto, de Bráulio Tavares. Juntos, eles ten-tam transpor algumas imagens do livro de Fer-nando Vilela para os palcos. O resultado é uma grande brincadeira de cores, trabalhadas pela cenógrafa duda Arruk. “Usamos o cobre para pintar o sertão de Lampião e o prata para a cavalaria de Lancelote. Queríamos retratar ao

Por Mariana Vasconcellos

Cássio Scapin é o narrador da história de “Lampião e Lancelote”

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inSeRiR nOMe dA SeSSãORevista do Minas | Março de 2014

cULTURA

máximo o espírito poético do livro”, explicou a diretora.

show à parte

O teatro foi um ponto de referência para gran-des compositores do País. Já passaram pelos palcos chiquinha Gonzaga, carlos Gomes, Ary Barroso, Assis Valente, Tom Jobim e muitos ou-tros. dessa vez, quem se aventura em um novo desafio é o cantor e compositor maranhense zeca Baleiro. Autor de sucessos da MPB, como “Telegrama” e “Flor da Pele”, ele assina a dire-ção musical de “Lampião e Lancelote”. As mú-sicas foram compostas durante um mês, entre os ensaios, em um clima de total brincadeira. “A peça é quase um espetáculo ilustrativo. zeca fez as músicas conforme cada cena era aberta”, contou debora dubois.

Os processos de composição da trilha de um musical e de um trabalho autoral são muito di-ferentes, admitiu zeca Baleiro. Segundo ele, no primeiro caso, a música tem uma função narra-tiva e ajuda a contar a história ou, no mínimo, emoldurar as cenas. “Já na composição gratuita

de uma canção, falo o que quero, penso e sin-to da forma que quiser”, contou. A inspiração do compositor para escrever as letras surgiu do próprio texto de Fernando Vilela. “A história é apaixonante e lúdica. Foi um desafio traduzir em música o choque cultural entre os mundos de Lampião e Lancelote. Um vem do mundo dos cavaleiros medievais; o outro, do universo do cangaço. Trabalhei com essas duas matrizes musicais, que têm parentescos aqui e acolá. Afinal, a música nordestina foi muito influen-ciada pela música medieval, através dos mou-ros”, explicou.

na peça, as músicas são cantadas ao vivo pelos personagens, acompanhadas do acordeom de Ana Rodrigues e do violão de Bruno Menegatti. Tudo feito de uma forma bem sutil e com muito bom gosto. “Lampião e Lancelote é um musical ingênuo, quase em desuso. Seria interessante que as pessoas lessem o livro antes de assis-tirem à peça. não para compreensão do tema, mas para saberem como a história foi parar no palco. convido todos a embarcarem conosco nessa viagem”, disse debora.

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Diretor Técnico

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presente para a cidade. A qualidade e a capacidade de atendimento serão

elevadas para que seja oferecido mais aos clientes, colaboradores, corpo clínico

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hospital objetiva reduzir o tempo de espera dos pacientes pelo primeiro contato

com o médico e a definição da conduta diagnóstica e terapêutica. Este modelo

será complementar ao que já existe na Unidade Santo Agostinho.

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plena de funcionamento, que vão contribuir para impulsionar a economia local.

Juntas, as duas unidades, Mater Dei Santo Agostinho e Mater Dei Contorno,

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Revista do Minas | Março de 2014

inFORMe PUBLiciTáRiO

PARceRiAS

A equipe de futsal do Minas conta com dois novos patrocinadores para esta temporada. em fevereiro, a Tambasa e o Banco Mercan-til do Brasil firmaram parcerias com o clube e passaram a apoiar o time, que se chama, agora, Tambasa/Minas. Já o Banco Mercan-til terá sua logo estampada nas mangas dos uniformes.

Tambasa e Banco Mercantil do Brasil patrocinam o futsal do Minas

Fotos Ignácio Costa

As cerimônias de assinatura de contrato con-taram com a presença do presidente do Minas, Luiz Gustavo Lage, além de Alberto Portugal e Gustavo Recchioni, representantes da Tamba-sa, e Roberto Godoy Assumpção e conceição Pinto, do Banco Mercantil do Brasil.

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Revista do Minas | Março de 2014

PARceRiAS

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Revista do Minas | Março de 2014

eleita pelo jornal O Globo e pela revista Veja como uma das melhores exposições do ano, “Wilma Martins: Retrospectiva. cotidiano e So-nho” chega a Belo Horizonte. cerca de 140 obras serão expostas na Galeria de Arte do centro cul-tural do Minas Tênis clube, a partir do dia 15 de março. Gravuras, ilustrações de jornais e livros infantis, catálogos de exposições, aquarelas e pinturas retratam um panorama completo da trajetória profissional da artista, que completou 80 anos em fevereiro.

com curadoria de Frederico Morais, as obras pertencem a coleções e acervos particulares e institucionais, como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. “comemoro 80 anos. Muitas obras, gravuras, desenhos e pinturas nunca ti-nham sido mostrados. Resolvemos juntar tudo e expor ao público”, contou Wilma.

Cotidiano e sonho retratam 80 anos de Wilma Martins

cenTRO cULTURAL

“Wilma Martins: Retrospectiva. cotidiano e So-nho” foi dividida em núcleos dedicados a cada uma das linguagens usadas pela artista, como, por exemplo, paisagens, desenhos de ateliê, pintura acrílica, gravuras e desenhos do cotidia-no. A partir daí, o público consegue compreen-der como o estilo da artista se desenvolveu ao longo de 60 anos de carreira. Por outro lado, a mostra revela, ainda, como essas linguagens se relacionam entre si.

em uma de suas criações, na série “cotidiano”, animais são retratados em ambientes domésti-cos, em lugares inesperados, como gavetas ou camas. “essa série é bem imaginária. Uso bas-tante a pintura acrílica”, explicou Wilma, que dedica suas criações aos devaneios de crian-ça. “não sei de onde vêm minhas inspirações. Tenho muitas lembranças da infância”, disse, ao

tentar elucidar a “alma de artista”.

dona de uma personalidade in-trospectiva, a artista relembra com carinho sua primeira exposi-ção, na década de 1960. “Foi no instituto cultural Brasil estados Unidos (icbeu). Para mim, é difícil ir a badalações, pois sou bastante tímida, mas lembro-me de que foi uma sensação muito boa ver meus trabalhos admirados”, disse.

natural de Belo Horizonte, onde frequentou a escola do Parque e teve como professor Alberto da Veiga Guignard, Wilma tem em seu currículo importantes des-taques, como a participação nas bienais de São Paulo e Veneza. Há 30 anos, a artista não expu-nha seus trabalhos em uma mos-tra individual, e a capital mineira foi contemplada. com carinho, a artista se lembrou da época em que se aventurava nas piscinas minastenistas, na equipe de na-tação. “espero que meus conter-râneos e amigos se animem e venham conhecer minha exposi-ção”, convidou.

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Por Mariana Vasconcellos

Na série “Cotidiano”, animais são retratados

em ambientes domésticos

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inSeRiR nOMe dA SeSSãORevista do Minas | Março de 2014

Pais são importantes nos bons hábitos de estudo das criançasRotina, horários, obrigações... Gerenciar os afa-zeres do dia a dia não é nada fácil para os adul-tos. Para as crianças, a tarefa pode ser ainda mais árdua. deveres de casa, trabalhos e provas são parte constante da vida escolar dos peque-nos e exigem muita organização e planejamen-to. criar uma rotina pré-estabelecida de estudos é um passo importante para que o aproveita-mento do aluno seja sempre satisfatório. Para isso, a colaboração dos pais é essencial.

“Todos sabem que, hoje em dia, os pais não têm muito tempo para acompanhar de perto – e todos os dias – as atividades dos filhos. no entanto, as crianças precisam perceber que os

Gerencie o tempo

“Se estudam de manhã, o ide-al é que cheguem em casa, almocem, descansem um pouco e iniciem as atividades. Para aqueles que estudam na parte da tarde, a noite não é um bom momento para fazer o dever de casa, pois já estão cansados. O indicado é reali-zar as atividades pela manhã, momento em que a criança está descansada e animada”, contou Beatriz.

Respeite a hora do lazer

“Uma boa solução é fazer to-das as atividades durante a semana e evitar deixar pen-dências (ou deixar o mínimo possível) para o sábado ou o domingo. Reservar o fim de semana para o lazer com familiares e amigos dá ‘gás’ para que o aluno se dedique durante a semana”, garantiu a professora.

escreva!

estudar escrevendo, e não len-do somente, ajuda a se con-

edUcAÇãO

Por Diana Friche

Acompanhamento Escolar

com o objetivo de acompanhar e auxiliar os minastenistas em atividades extra-classe, o Acompanhamento escolar é voltado para alunos da educação infantil e do ensino Fundamental e é oferecido nos Minas i, ii e náutico. nas Unidades i e ii, o atendimento é realizado em parceria com o colégio Pitágoras, de segunda a sexta-feira. no náutico, o Programa é feito em parceria com o colégio Pueri domus, de terça a sexta-feira.

informações: (31) 3516-2043 ou 3516-2055.

pais se interessam por aquilo que acontece na escola”, afirmou Beatriz Fam, coordenadora do Programa Acompanhamento escolar e professo-ra de Literatura e Oficina de escrita no colégio Pitágoras. Segundo ela, acompanhar de perto os estudos dos filhos é fundamental para que eles fiquem atentos e se sintam valorizados. “Os pais devem olhar o material dos filhos ao menos duas vezes na semana. Se houver alguma ativi-dade realizada de maneira descuidada ou des-leixada, devem pedir que ela seja refeita. de-vem, também, elogiar um caderno caprichado e uma nota boa, para mostrar ao filho o orgulho que sentem”, sugeriu.

centrar e a fixar o conteúdo. Além disso, escrever à mão, em vez de digitar, pode contri-buir ainda mais para o apren-dizado. enfatizar os pontos principais das matérias com marca-texto ou canetas colori-das ajuda a manter o foco no que é mais importante.

Prepare-se

Faça um ritual antes de iniciar os estudos. Se alongar e estar alimentado e sempre com um copo de água ao lado é uma boa maneira de não perder o foco. evite as interferências externas.

Confira dicas para ajudar as crianças a fixar o conteúdo e arrasar nos estudos:

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GIA

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inSeRiR nOMe dA SeSSãORevista do Minas | Março de 2014

Hannah Brown ficou encantada com a beleza natural do

Minas Náutico

no último mês de fevereiro, o Minas náutico recebeu a primeira delegação de atletas britâ-nicos, que utilizarão as dependências do clube, antes e durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. A equipe de canoagem de-sembarcou no dia 1º de fevereiro e realizou ati-vidades até o dia 23.

Ao todo, 23 profissionais estiveram no Minas. Foram 11 integrantes da comissão técnica e 12 atletas. entre os esportistas, marcaram presença o medalhista de ouro nos Jogos de Londres, em 2012, ed McKeever, e o dono do bronze na mes-ma Olimpíada, Liam Heath.

Assim que chegaram ao Minas náutico, comis-são técnica e atletas ficaram bastante satisfeitos

Equipe de canoagem britânica se encanta com o Minas Náutico

Por Samuel Santos

OLiMPíAdAS 2016

com a infraestrutura e a beleza do local. A atleta Hannah Brown, de 24 anos, elogiou o espaço disponível para as atividades e as montanhas que cercam o local de treinamento. “A estrutura para os treinos é muito boa, assim como a aca-demia. O lugar é muito agradável, calmo e tran-quilo, o que é ótimo para fazer nossos treinos. A beleza do lago e de seu entorno também me chamou a atenção”, disse a atleta.

O técnico Scott Gardner também aprovou a lo-calização e as condições para treinamentos. “O Minas náutico é lindo, e a estrutura que te-mos para trabalhar é muito boa. A temperatura da água do lago está dentro do que estamos acostumados e é ideal para nossa preparação”, declarou.

Acordo com a bOA

em 2013, o Minas Tênis clube e a British Olympic Association (BOA) assinaram um protocolo de intenções, que prevê a utilização das instalações do clube pelos atletas da Grã-Bretanha no perí-odo de preparação e durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. Além de questões relacionadas aos treinamentos pré-jogos, o documento inclui o

compromisso de criar programas de intercâm-bio e de compartilhar expertise e conhecimen-to nas áreas de ciências do esporte e medicina, educação e treinamento, marketing, mídia e áreas comerciais, para o benefício mútuo e o desenvolvimento dos esportes olímpicos brasi-leiros e britânicos.

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Anderson admite ser viciado em vôlei

Bicampeão mundial, uma medalha de ouro e outra de prata em Jogos Olímpicos. definitiva-mente, Anderson teve uma carreira vitoriosa nas quadras. Agora, o ex-atleta segue os primei-ros passos da vida de treinador. Atualmente, co-manda a equipe juvenil feminina do Minas e é auxiliar-técnico de Marco Queiroga, comandante da decisão engenharia/Minas. O treinador reve-lou que o processo de transição entre a quadra e o banco foi extremamente pensado.

“durante os últimos quatro anos de minha car-reira de jogador, comecei a me preparar para deixar as quadras e começar a atuar na comis-são técnica. Sabia que, se tirasse um ano sabá-tico, quando fosse retornar para o esporte, seria muito mais difícil. então, a decisão foi bastante pensada. não fiz nada de uma hora para outra. Tinha comigo que não queria largar o vôlei. isso aqui é viciante, é minha cachaça. Largar o es-porte é muito difícil”, contou.

entre 2011 e 2012, aos 38 anos, Anderson de-fendeu as cores do Minas, na última temporada disputada como atleta. desde então, trabalha fora das quadras. O treinador admitiu que era mais fácil vencer as partidas quando era jogador. “É muito mais difícil decidir um jogo como treinador. Quando jogava, tinha o poder da ação. Agora, meu poder é o da palavra. O que posso fazer é orientar, dar um conselho. Muitas vezes, a ação final não é minha, é do atleta. Por isso, é muito mais compli-cado treinar do que jogar”, comentou.

Humilde, o técnico admitiu as dificuldades do início da carreira e afirmou que apagar a ima-

“Viciado” em vôlei, Anderson fala da transição de atleta para treinador

gem de jogador foi a parte mais complicada no começo da transição. “Uma das maiores dificul-dades foi tirar das pessoas a visão de que eu não era mais atleta. então, sem dúvidas, fazer as jogadoras me olharem como treinador foi a parte mais complicada. Mesmo tendo me pre-parado para assumir essas funções, ainda tinha aquela imagem de jogador. Afinal, a transição era uma coisa recente”, revelou.

Obcecado pelo sucesso, Anderson, que foi um grande vencedor quando atleta, admite que so-nha em ser treinador de uma equipe de ponta. “Meu objetivo é me tornar treinador de um time profissional. Mas espero meu tempo, não tenho pressa, minha hora vai chegar. As coisas não acontecem de um dia para o outro. Sei que não vou realizar esse sonho amanhã, nem daqui a um mês ou um ano. Primeiro, vou ganhar ex-periência. Apenas comecei uma carreira nova”.

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Por Samuel Santos

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Comissão técnica da Vivo/Minas: trabalho

e dedicação fora das quadras

O bom desempenho da Vivo/Minas na Superliga Masculina de Vôlei 2013/14 não pode ser atri- buído somente à atuação dos jogadores em quadra. Fora dela, a comissão técnica trabalha firme para manter os atletas bem preparados. desde fevereiro, a Vivo/Minas conta com novo comandante: Ricardo Picinin, que era auxiliar-técnico de Horacio dileo. ele assumiu a equipe após a saída do argentino, e Marcelo Melado, que já integrava a comissão técnica como esta-tístico, assumiu o cargo de auxiliar.

Picinin e Marcelo Melado trabalham juntos des-de 1999. Os dois estiveram na Seleção Mineira, no Sparta Vôlei clube e na equipe feminina do Minas Tênis clube, entre 2005 e 2008. na Vivo/Minas, os dois trabalham juntos desde a tem-porada passada. Além deles, a comissão téc-nica conta com eliney Melo (preparador físico), Adryano Ribas (fisioterapeuta), camila Barros (psicóloga), Márcia Bernardes (nutricionista) e Rodrigo Otávio (médico).

Responsável pelo controle de carga dos jogado-res, eliney Melo desempenha papel fundamen-tal na preparação e no condicionamento físico dos atletas. “Trabalho para deixar os atletas em condições de suportar a carga de treinos e de jogos, ao longo da temporada. Faço o controle de carga, que é a relação entre volume e in-

Comissão técnica da Vivo/Minas é exemplo fora das quadras

VôLei MAScULinO

Por Débora Sampaio

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tensidade de treinos, com períodos de recupera-ção”, explicou. Para manter o condicionamento em dia, cada jogador ainda conta com um plano alimentar elaborado pela nutricionista Márcia Bernardes. Tudo é organizado na pré-temporada e pode ser alterado posteriormente, de acordo com as necessidades de cada um.

Já Adryano Ribas tem como um de seus objetivos tentar prevenir as lesões, além de reabilitar os atletas em tratamento e realizar atendimentos emergenciais. O fisioterapeuta chegou ao grupo no meio da temporada, mas já está integrado e destacou o bom relacionamento. “Todos te-mos uma ótima relação, e isso é um diferencial. essa relação de amizade ajuda no trabalho final.

cada um tem sua função e importância no grupo, e todos se respeitam”.

camila Barros acompanha de perto os treinos e os jogos da Vivo/Minas e realiza encontros esporádicos com o grupo, além de atividades individuais, sempre com o objetivo de deixar os jo-gadores mais bem preparados para os jogos. com um bom aproveitamento na primeira fase da Superliga, a Vivo/Minas se classificou para os play-offs e recebeu elogios da psicóloga cami-la. “esse grupo é dedicado e entregue. eles têm o desafio de mostrar a força e a tradição que tem o clube. É um time que gosta de trabalhar”.

Acompanhe todos os resultados da Vivo/Minas na Superliga no portal minastenisclube.com.br.

Marcelo e Ricardo trabalharam juntos no Campeonato Brasileiro de Seleções, em 1999

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Revista do Minas | Março de 2014

Uma tem 19 anos, a outra, 16, mas a dife-rença de idade entre as irmãs carolina e Larissa Trópia não é nenhum empecilho na hora de treinar e competir. Muito antes pelo contrário. As duas já colecionam conquistas nacionais e internacionais pela equipe BH Shopping/Minas. naturais de Belo Horizonte, sempre buscam mais medalhas, e, em 2014, não será diferente.

com mais experiência, carolina começou na ginástica logo aos cinco anos. dois anos de-pois, migrou da ginástica artística para a gi-nástica de trampolim. Aos nove anos, chegou ao Minas, onde cresceu e conquistou resulta-dos expressivos. inspirada pela irmã, Larissa também teve uma trajetória bastante pre-coce no esporte. Muito talentosa, em maio,

Irmãs Carolina e Larissa Trópia são parceiras dentro e fora do trampolim

GináSTicA de TRAMPOLiM

buscará uma vaga no Mundial, que será rea-lizado na china.

A caçula afirmou que as dicas da irmã aju-dam muito nos treinos e nas competições. “ela sempre teve talento. Quando eu era me-nor, tentava imitar os movimentos que ela fazia e aprendia aos poucos. Hoje, já treino com ela, e isso é ótimo, pois ela me ajuda a melhorar o desempenho”, concluiu.

carol, como é chamada carinhosamente pela irmã, diz que espera um futuro brilhante para Larissa e revela que fica nervosa quando a irmã está competindo. “espero que ela seja uma grande campeã. Apoio muito. Quando vejo as competições dela, fico bem nervosa, parece que sou eu que estou lá pulando”, afirmou descontraída.

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destaques do Minas na campanha no novo Bas-quete Brasil (nBB), os atletas douglas nunes e elinho também chamam a atenção fora das quadras. Os atletas têm várias tatuagens espa-lhadas pelo corpo, e cada uma tem um signi-ficado especial. A moda das ruas tomou conta dos ginásios pelo Brasil, e é muito comum times inteiros com jogadores tatuados. entre todos os desenhos, o armador elinho destaca o jogador de basquete, tatuado na perna. “Fiz a tatuagem em um período em que pretendia me mudar para os estados Unidos. Queria levar uma recor-dação para lá e resolvi fazer a tatuagem com o estilo de basquete que gosto de praticar”, reve-lou o atleta.

O ala/pivô douglas nunes é o atleta com mais tatuagens no elenco comandado pelo argenti-no carlos Romano. O atleta revelou que o gos-to pelos desenhos começou quando ainda era muito jovem. “desde pequeno, sempre gostei de tatuagens, mas só comecei a fazer quando decidi que seria jogador de basquete. Antes, ti-nha receio de me atrapalhar profissionalmente. Atualmente, as tatuagens são um hobby”.

Destaques do basquete chamam atenção pelas tatuagens

Douglas Nunes é o atleta mais tatuado da

equipe minastenista

BASQUeTe

Por Samuel Santos | Fotos Orlando Bento

douglas explicou o significado de algumas mar-cas pelo corpo. “Todas as minhas tatuagens têm um significado, que guardo apenas para mim. Mas as mais importantes são as que levam os

nomes da minha mãe, do meu pai e do meu irmão”, disse o atleta, que ainda afirmou que aprendeu a conviver com o preconceito das pessoas em relação aos desenhos no corpo. “não gosto do precon-ceito contra quem tem tatuagem. Porém, tenho a consciência de que quem escolhe tatuar o corpo tem de saber lidar com esse tipo de atitu-de”, concluiu douglas, que está acostumado a conviver com outros tatuados.

Wanderson, Adriano Machado, Brian Laing e Adriano Júnior comple-tam o “time de tatua-dos” do Minas.

Elinho exibe a tatuagem na perna

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Ainda em início de temporada, os atletas da Fiat/Minas tiveram uma experiência incrível no início deste ano, quando passaram um período em training camp, na Austrália. Via-jaram 14 nadadores, além dos técnicos Scott Volkers e eduardo Santos, do preparador físi-co Pedro Valadão e da fisioterapeuta isabela Rossi. O objetivo da equipe foi promover o intercâmbio dos minastenistas com atletas olímpicos australianos, além de intensificar os treinos físicos e técnicos, já que, em 2014, a Fiat/Minas defenderá os títulos do Troféu Maria Lenk, do Troféu José Finkel, do Torneio Open e dos Brasileiros de inverno e Verão.

Para carolina Bilich, uma das promessas da Fiat/Minas, poder acompanhar os treinos de campeões olímpicos foi um grande incentivo a todos. “Acompanhamos de perto os aus-tralianos e vimos que eles são como nós. eles estão no meio da temporada, nós, no início. Mesmo assim, conseguimos seguir o ritmo deles. isso fica de lição para aqueles que querem competir nas Olimpíadas do Rio 2016. Tem que acreditar, treinar muito e fa-zer o melhor”.

carolina Bergamaschi também participou do training camp e elogiou o trabalho do treina-dor Scott Volkers. “Tivemos uma experiência maravilhosa, com atletas e técnicos olímpi-cos, dentre eles nosso técnico Scott. É uma honra poder treinar com ele. isso nos motiva a buscar sempre o melhor”.

Ainda participaram do treinamento os atletas

Atletas da Fiat/Minas comemoram experiência na Austrália

Carolina Bilich e Andressa Cholodovskis são jovens promessas da Fiat/Minas

nATAÇãO

Por Débora Sampaio

Andressa cholodovskis, nicolas Oliveira, Mar-cos Ferrari, Lucas Kanieski, Fernando Silva, Leonardo Fim, Henrique Martins, Manuella Lyrio, Lorrane Ferreira, dandara Mendes, Felipe Martins e Guilherme zavaneli.

homenagens

A equipe Fiat/Minas foi homenageada em dois importantes eventos, o Troféu Guará, promovido pela Rádio itatiaia, e o Troféu Telê Santana, da TV Alterosa. em ambas as premiações, estiveram presentes o presiden-te Luiz Gustavo Lage e o diretor de natação carlos Antonio da Rocha Azevedo. A Fiat/ Minas conquistou, em 2013, as principais competições da temporada.

A equipe Fiat/Minas faz parte do projeto Olímpi-co natação Minas Tênis clube Rio 2016.

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conhecido como um clube formador de talen-tos para o esporte brasileiro, o Minas prepara uma nova geração de grandes tenistas. Marina Figueiredo (14 anos), Giovanna caputo, Francis-co costa neto e João Pedro Garreto (todos com 16 anos), integrantes da equipe cultura inglesa/Minas, têm conquistado bons resultados e são apostas para o futuro. Os atletas fazem parte do Projeto Talentos, do departamento de Tênis.

Apesar da pouca idade, os atletas não se sen-tem pressionados para aumentar a galeria de títulos. Para Francisco, o investimento do clube serve como motivação. “não me sinto pressio-nado, fico ainda mais confiante. Sei que nem sempre vão vir bons resultados, mas busco tra-balhar firme para melhorar”, disse o atleta. Por sua vez, Garreto ressaltou a importância de ves-tir a camisa da cultura inglesa/Minas. “Fico mais focado. É uma grande responsabilidade jogar e sempre manter a conduta correta”, comentou.

Ainda com muita estrada para percorrer no es-porte, os jovens sonham com a profissionaliza-

Novos talentos da Cultura Inglesa/Minas sonham alto

TêniS

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ção. Marina Figueiredo afirmou que não pou-pará esforços para realizar seu desejo. “Sei que é difícil, mas vou fazer o que for preciso para tentar chegar ao alto nível. Vou me dedicar ao máximo, mesmo ciente de que tenho que abrir mão de várias coisas. Sei que, no fim, valerá a pena”, contou.

Giovanna caputo segue a linha da companheira e diz que o tênis é prioridade da vida. “Quero focar no tênis e me profissionalizar, mesmo que isso exija que eu abra mão de outras coisas im-portantes. O tênis está em primeiro lugar”.

Para alcançar os objetivos, os atletas suam a camisa nos treinos e nas competições. com o tempo destinado à preparação física, os tenis-tas treinam, normalmente, cerca de 3h30, de segunda a sexta-feira. em períodos próximos às competições, os treinos também são realizados aos sábados. durante os trabalhos, o ritmo se-gue acelerado. Os jovens levantam cedo, trei-nam, participam dos jogos e ainda reforçam a preparação física no fim do dia.

Por Samuel Santos

Giovanna Caputo e Francisco Costa

Neto são as novas revelações da

Cultura Inglesa/Minas

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Revista do Minas | Março de 2014

Floriano de Almeida é um dos técnicos mais vitoriosos do judô brasileiro e, no Minas Tê-nis, aplica toda a sua capacidade para for-mar jovens. desde 1999 no clube, o sensei já revelou atletas como Luciano corrêa, cam-peão mundial em 2007; Ketleyn Quadros, medalhista olímpica em 2008; Érika Miranda, vice-campeã mundial em 2013, além de ou-tros promissores talentos.

Antes de chegar ao dojô minastenista, Floria-no trabalhava no Projeto Futuro, em São Pau-lo. Foi lá que o treinador deu início aos tra-balhos com jovens atletas. “cheguei ao Minas para desenvolver tudo o que já fazia em São Paulo. Lá, o objetivo não era conquistar títu-los. eu desenvolvia os jovens para formar atle-tas e cidadãos. Mesmo assim, os resultados apareciam, e isso chamou a atenção”, contou.

Após chegar a Belo Horizonte, Floriano fez um profundo diagnóstico do judô mineiro e mi-nastenista. com os estudos concluídos, o sen-sei optou por trabalhar com jovens. “Optei por ter atletas bem novos, pois o grupo de sócios que treinava no clube tinha essa característi-ca. Assim, a integração da equipe seria mais fácil, já que os judocas conviveriam juntos, não somente no tatame”, explicou Floriano.

Revelar grandes talentos é o principal objetivo de Floriano de Almeida

JUdô

Após 15 anos sob o comando do competen-te treinador, a Belo dente/Minas, atualmen-te, é composta por atletas experientes, como Luciano corrêa e Érika Miranda, e por jovens de enorme potencial, como nathália Brígida, eduardo Bettoni e Mariana Silva. nos últimos anos, a equipe conquistou o Troféu Brasil e o Grand Prix nacional interclubes Masculino e Feminino. Além dos títulos por equipes, os atletas da Belo dente/Minas também ganha-ram importantes medalhas em competições individuais. Tudo sob a batuta de Floriano de Almeida.

Para o treinador, o segredo do sucesso é o comprometimento nos treinos. “O primordial é ter compromisso. Acredito no trabalho do dia a dia. Poder olhar no olho de cada um e sentir a evolução, semana a semana, mês a mês, é essencial. não acredito que ninguém se torne campeão por acaso. É preciso trabalhar muito. É assim minha maneira de comandar”, ressal-tou o sensei, que também acredita na parceria entre treinador e judoca. “A relação tem que ser boa também. nem sempre tudo corre às mil maravilhas. Porém, no tatame, tem que ter fidelidade, cumplicidade e respeito entre técnico e atleta”, concluiu.

Floriano de Almeida revela os segredos

na formação dos atletas do judô

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Atletas promovidos da base vivem expectativa de disputar a Taça Brasil e a Liga Futsal

cinco jovens atletas da Tambasa/Minas estão prestes a realizar um sonho de criança: jogar em uma equipe profissional de futsal. com diferentes histórias no esporte, Lucas Libânio, Robério, Thiago inácio, Juninho e Lucas Seta integram, a partir des-ta temporada, a equipe adulta de futsal do Minas. Todos já vivem a expectativa de disputar grandes competições nacionais, como a Taça Brasil e a Liga Futsal.

Juninho é de Fortaleza, no ceará, e está no Minas desde 2013. Para o ala, de 18 anos, o importan-te, no momento, é aproveitar a oportunidade e se dedicar cada vez mais. “É um sonho, mas ainda é o começo. É preciso ter dedicação, treinar bem e seguir as orientações do treinador”. Outro que também é de Fortaleza é o pivô Robério. O jovem destacou o apoio da família para chegar ao pro-fissional. “O futsal é prioridade em minha vida. Minha família sabe disso e sempre me apoiou. A distância é grande, tem a saudade, mas todos ficaram felizes com essa nova etapa da minha car-reira. comemoraram comigo”.

Thiago inácio e Lucas Seta são de Juiz de Fora, na zona da Mata mineira. Os jogadores se destaca-ram em uma competição, quando enfrentaram a Tambasa/Minas, e chamaram a atenção do téc-nico Paulo césar cardoso. Hoje, buscam o entro-samento com os novos companheiros. “O grupo é muito bom. Todos os jogadores nos receberam muito bem. eles nos ajudam, dão conselhos e nos corrigem”, afirmou Thiago. Lucas Seta, o mais novo do elenco, entregou que o famoso “bobinho”, jo-gado nos treinos, ficou por conta dos novatos. “A galera é gente boa, mas, quando tem bobinho no

Nova etapa! Atletas da base são promovidos para a Tambasa/Minas

FUTSAL

Por Débora Sampaio

treino, sempre sobra para os mais novos”, brincou.

Já Lucas Libânio chegou a treinar com a Tambasa/Minas no ano passado, quando jogava no Sub-20 do Minas, e se emocionou com a notícia de que passaria a integrar o grupo principal. “Quando pediram para que eu me reapresentasse na equi-pe adulta, fiquei muito feliz. Sei que essa passa-gem de categoria é difícil. Poucos conseguem”, finalizou.

Além dos jogadores promovidos da base, a Tam-basa/Minas conta com Xande, Attos, diego Belém, Jotinha, Tom, Lucas Henrique, Bianchini, Thomaz, Pequeno, Wender e William, que já estavam no elenco. O técnico Paulo césar cardoso permanece no comando da equipe.

Novos patrocinadores

A equipe de futsal do Minas conta com novos patrocinadores para esta temporada. O Banco Mercantil do Brasil e a Tambasa apoiam o clube. Veja mais na página 38.

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Aos poucos, a ginástica artística feminina do Sitran/Minas cresce, e o projeto traçado para a equipe ganha corpo. com novos planos e novos objetivos, o grupo conta agora com mais um treinador, Juliano Fulas, além de cynthia Fernan-des e Rômulo Rocha, e 13 atletas, divididas nas categorias Pré-infantil, infantil e Juvenil.

no momento, a prioridade é ter o maior número de atletas nas categorias de base, para formar novas ginastas e, no futuro, chegar aos resulta-dos desejados. “Já melhoramos muito e temos conseguido bons resultados, mas isso é conse-quência. Ter uma boa equipe de base é nossa prioridade”, afirmou a técnica cynthia Fernan-des. “O objetivo da ginástica feminina é ter uma boa formação, para que, no futuro, essas atletas possam representar o Minas nos cenários nacio-nal e internacional”, completou Rômulo Rocha.

Ginástica feminina do Sitran/Minas tem novos planos

Disciplina e dedicação marcam os treinos do

Sitran/Minas

Ginastas e comissão técnica: equipe unida nessa nova etapa da

ginástica feminina

GináSTicA ARTíSTicA

Por Débora Sampaio | Fotos Orlando Bento

A rotina puxada de treinos é um dos principais fatores para o bom desenvolvimento das atle-tas. O planejamento é fundamental e voltado para o calendário de competições. “no primeiro semestre, treinamos focados na preparação e em novos aprendizados motores. Já no segundo semestre, treinamos mais focados em competi-ções”, explicou Juliano Fulas.

com quatro horas diárias de treino, seis vezes por semana, as pequenas minastenistas se es-forçam para fazer bonito e seguir o sonho de se tornarem grandes ginastas. “Já estou há seis anos no Minas e faço ginástica porque gosto muito. Quando se quer alguma coisa, tem que lutar, tem que ter objetivo. nossos técnicos nos cobram muito, mas temos que saber ouvir”, disse Gabrielle câmara, atleta de 11 anos, do infantil, que ainda ressaltou a união entre atle-

tas e treinadores. “Tenho a minha família da ginástica. A cynthia é como uma mãe, e as meninas, mi-nhas irmãs”.

cynthia Fernandes, que foi atle-ta de ginástica artística, sabe das dificuldades para seguir no es-porte, mas acredita na formação de grandes atletas para o Sitran/ Minas. “Ginástica é a busca da per-feição. então, tem que ter muita disciplina. Quero que essas meni-nas cresçam na ginástica e tam-bém como seres humanos. Quero o bem delas, e elas sabem disso”.

Novo técnico

Juliano Fulas é o novo técnico da base da equi-pe feminina do Sitran/Minas desde janeiro des-te ano. O treinador traba-lha com ginástica artísti-ca desde 2006 e começou no centro de excelência de Ginástica, em curitiba.

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As categorias de base do Minas iniciaram 2014 em ritmo intenso. Os jovens minastenistas, das nove modalidades do clube, participaram da se-mana de Avaliação de Pré-Temporada. em sua sétima edição, o evento contou com as partici-pações da Assessoria de integração das ciências do esporte (Aice), da Gerência de Saúde e da Preparação Física do Minas Tênis clube.

A avalição reuniu mais de 800 atletas, que pas-saram por 14 testes, nas áreas físicas, médicas, psicológicas e de coordenação motora. Segun-do izabel Rohlfs, Assessora de integração da ciência do esporte, a avaliação tem como obje-tivo principal traçar um perfil de cada atleta e analisar o desenvolvimento de cada um. “Após a avaliação, podemos repassar esses dados aos técnicos. A partir daí, temos condições de observar a evolução e os pontos fracos indivi-dualmente. esses dados serão armazenados e analisados a partir de outros testes realizados periodicamente, em outras datas”, afirmou.

izabel ainda ressaltou que essa avalição é re-ferência mundial, em função da quantidade de testes e de atletas analisados. Para as nadado-ras Giulia carvalho e Marcella Peixoto, ambas de 11 anos, a avaliação ajuda no desenvolvimento do atleta e ainda contribui nos treinamentos.

Atletas da base do Minas passam por avaliações de pré-temporada

Avaliação ajuda no desenvolvimento dos atletas da base minastenista

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“Fizemos testes de salto e de agilidade, que nos ajudam e melhoram nossa parte física”.

Agilidade e forma física apurada são essen-ciais para o desenvolvimento do atleta. Maria eduarda Rodrigues, do vôlei feminino, demons-trou agilidade e passou bem pelo teste. Segun-do ela, a avaliação é de extrema importância para os atletas se conscientizarem. “Temos que ter consciência de nossa forma física. essas ava-liações permitem saber o que tem que ser feito para melhorar e desenvolver”.

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Fotos: Orlando Bento

cenAS de FeVeReiRO

noite de máscarasA última edição do Baile de Gala Veneziano reuniu minastenistas animados e foi um sucesso. Realiza-da no Salão de Festas do centro de Facilidades, na Unidade i, a festa foi embalada pelo show de elymar

Santos, conhecido pela sua versatilidade musical. Se-guindo a tradição dos bailes venezianos, a maioria dos associados usou máscaras criativas e estilosas durante a festa, dando um show à parte.

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1. edmeé Andrade, ladeada pelas filhas, Andreyva Patrícia e Andrelya Joanny.

2. As amigas animadas, elaine Reis, Bernadete Faraço, Silmêz Viotti, Maria Teresinha Milani e Maria eunice diniz.

3. Os casais erony da Silva & carmem Lucia e Renato & camila Obara.

4. Os amigos Maria da Penha Oliveira, Marilena de Andrade, nísio de Andrade e neide Tsubouchi.

5. ivone Lopes e o marido, Aldemir Lopes, bailaram ao som das músicas românticas de elymar Santos.

6. As amigas Juliana Mundim e Lorene duarte com os animadores da festa.

7. O ex-presidente Sergio Bruno zech coelho e o diretor de Recreação e Lazer do clube, Gil Marcos de Araújo Silva, com suas respectivas esposas mascaradas, Maria Vitória e cândida.

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Fotos: Orlando Bento

cenAS de FeVeReiRO

Parabéns, Max!O aniversário de dois anos do Max, mascote do Minas, foi comemorado em grande estilo, em rodada dupla das Superligas Feminina e Mas-culina de Vôlei, realizada na Arena Vivo, em fevereiro. A torcida, sempre animada, apoiou

as equipes Vivo/Minas e decisão engenharia/Minas durante todos os sets e fez uma bonita festa, que terminou com a emocionante vitó-ria do time de vôlei masculino sobre o Sada cruzeiro. Vai, Minas!

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7. Arlene faz a festa das crianças na rodada dupla.

8. Torcedoras dão força na vitória da Vivo/Minas sobre o Sada cruzeiro.

1. com muita alegria, Max comemora seus 2 anos ao lado da torcida minastenista.

2. Torcedores pintam o rosto para prestigiar a rodada dupla.

3. A torcida vibra e apoia a decisão engenharia/Minas.

4. O ex-técnico cebola acompanha as partidas na Arena Vivo.

5. Ana Flávia, com o marido e a filha, nas cadeiras do ginásio.

6. Franco e Otávio posam para fotos com as torcedoras.

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Portal da cultura

Por dentro do MinasVocê na Revista

Show de honestidade

está no ar o site do centro cultural do Minas Tênis clube! nele, o público belo-horizontino confere todas as informações sobre o mais novo espaço cultural da capital mineira, a Galeria de Arte e suas exposições, o centro de Memória do clube, a programação do Teatro Bradesco, além de detalhes sobre as locações dos espaços e informações sobre as salas que ainda serão inauguradas – Multimeios, cinema e Biblioteca. navegue no centroculturalminastc.com.br.

não precisa ser modelo profissional para participar do editorial de Moda da Revista do Minas (p. 17). Se você tem interesse em participar da seção, envie

uma foto de rosto e outra de corpo inteiro para [email protected], com o as-sunto “editorial de Moda”. não se esqueça de in-formar seu nome completo e sua idade. Boa sorte!

Se você tem interesse em frequentar a Acade-mia do Minas, vá às centrais de Atendimento das Unidades i e ii e informe-se sobre os dias e horários desejados. Feito isso, você entrará em uma fila de espera, cuja chamada é realizada mensalmente, conforme cronograma anual. As-sim que surgir uma vaga, o primeiro da fila será informado através de carta (mala direta) envia-da ao endereço cadastrado no banco de dados do clube. Sobre a fila de espera, é importante saber:

- A inscrição é pessoal, intrasferível e válida so-mente para a Unidade, curso, turma, horário e turno definidos no ato da inscrição;

- Se houver interesse em mudança de fila de es-pera, o sócio perde a posição em fila atual e pas-sa a ocupar a última posição na nova escolha;

- caso não haja mais interesse pela vaga, o sócio deverá procurar as centrais de Aten-dimento das Unidades i ou ii para retirar o nome da fila de espera ou enviar e-mail para: [email protected]/ [email protected].

O segurança nilson Vieira, que trabalha na por-taria da rua da Bahia, na Unidade i, foi persona-gem da matéria “Somos honestos?”, publicada na edição de 29 de janeiro da Revista Veja BH. A reportagem deixou 30 carteiras, com uma

quantia em dinheiro, em diversos pontos da capital mineira, para testar a hones-tidade dos belo-hori-zontinos. de todas as carteiras distribuídas, 19 foram devolvidas – entre elas, a en-contrada por nilson, que havia sido dei-xada na portaria do clube. À publicação, o segurança afirmou que costuma encon-trar carteiras esque-cidas, mas que nun-ca pensou em ficar com nada que achou. “Procurar o dono é automático para mim”, disse nilson.

cada vez melhor

Para garantir a satisfação dos sócios e valorizar o patrimônio do clube, o Minas náutico investe cons-tantemente em melhorias em sua infraestrutura. Recentemente, foi iniciada a reforma geral do cam-po de futebol 1, com a troca de todo o gramado e a correção da drenagem. As quadras de tênis passam, atualmente, por manutenção geral. Os frequentadores da Academia também têm motivos para comemorar: o espaço conta, agora, com qua-tro novos ventiladores, que prometem refrescar o ambiente para os praticantes da Musculação.

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Jornada científica

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no fim do mês de janeiro, as Gerências de es-porte, educação e Saúde do Minas Tênis clube realizaram a sétima edição da Jornada científi-ca, com o tema “Uma visão transdisciplinar na identificação do atleta de alto rendimento”. As palestras foram realizadas no Salão de Festas do centro de Facilidades da Unidade i. O evento contou com a presença do presidente do Minas, Luiz Gustavo Lage; do superintendente do clu-be, Marcos Jerry; além de diretores e gerentes. Foram inúmeras mesas redondas, palestras e workshops, com importantes profissionais da área, além da participação do secretário-adjun-to de estado de esportes, Rogério Romero.

cidadãos do Amanhã

depois do sucesso do projeto “diversão em cena”, que levou mais de 14 mil pessoas ao Teatro Brades-co, o Minas Tênis clube e a ArcelorMittal firmaram outra parceria. A partir de agora, a empresa contri-bui para o projeto “Formação e desenvolvimento de Atletas por Meio da integração das ciências do esporte”, que beneficia mais de mil jovens atletas das equipes de base do clube. conhecido como “cidadãos do Amanhã”, o projeto da ArcelorMittal arrecadou R$ 395.996,00. O valor foi aportado entre os colaboradores da empresa, que doaram parte do imposto de Renda ao Minas. em contrapartida, o clube contribui para o projeto “esporte cidadão”, que beneficia 200 crianças e adolescentes dos cur-sos de Futsal e Vôlei, em Juiz de Fora e em João Monlevade.

na cerimônia de assinatura de contrato, o presiden-te do Minas, Luiz Gustavo Lage, ressaltou a impor-tância da contribuição da ArcelorMittal para o cres-cimento do esporte minastenista. “Ser associado à ArcelorMittal, por tudo o que ela representa mun-dialmente, é motivo de orgulho para nós”, disse.

Baile de debutantes

O dia 21 deste mês será mais do que especial para sete minastenistas, que realizarão o so-nho de comemorar os 15 anos em uma festa inesquecível, ao lado de amigos e familiares. O evento será realizado a partir das 21h, no Sa-lão do Minas ii, e deverá reunir cerca de 500 convidados. com o tema “clássico”, a festa terá decoração temática (na cor dourada, com espe-lhos e flores nobres), boate, dJ e diversas outras atrações. Antes da data especial, o Minas ofere-ceu um almoço no Restaurante Sausalito, para as debutantes Rafaela Alexandre Barros, So-phia Silva coxir, Alice costa Silva, camilla cintra de Oliveira, Ana Luisa Rogana chaves, izabella Pereira chaves e Vivian Gomes Kubrusly. Para-béns, meninas!

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Prix, em 1994 e 1995; ouro nos Jogos Pan-ameri-canos, em Winnipeg, no canadá, em 1999. e ainda foi bronze, nas Olímpiadas de Atlanta, em 1996.

MeMÓRiA

nascida em diamantina, a corajosa Hilma Apare-cida caldeira honrou as tradições de sua cidade, acumulou conquistas pelo Minas Tênis clube e pela Seleção Brasileira de Vôlei. A história esporti-va dessa guerreira da terra de Juscelino Kubitschek começou com uma carta, endereçada a Urbano Santiago, então presidente do Minas, no ano de 1987.

na correspondência enviada por Hilma, havia um pedido para realizar testes e jogar vôlei no Minas. Se o pedido não fosse atendido, ela se contentaria com uma camisa da equipe masculina de vôlei, campeã brasileira na temporada anterior. O presi-dente se sensibilizou com a história da garota do interior, de apenas 15 anos, e mandou buscá-la, para a realização dos testes na capital.

com talento para o esporte, Hilma foi aprovada. A partir daí, sua carreira decolou de forma mete-órica. com um ano no clube, a jovem já estava na equipe adulta e integrava as categorias de base da Seleção Brasileira.

Hilma teve duas passagens pelo Minas. entre 1985 e 1995 e 1997 e 1998. da primeira vez em que defendeu as cores do clube, foi campeã brasi-leira, pela L’Acqua di Fiori/Minas, na temporada 1992/93, ao lado de grandes estrelas, como Ana Flávia e Leila. na temporada 1997/98, conquistou o terceiro lugar no brasileiro. Ainda teve boas pas-sagens pelo vôlei italiano e turco.

Pela Seleção, foi duas vezes campeã do Grand

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