revista integração ed. 102

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Matéria de capa: REDE LA SALLE ANO XXXVII - NOVEMBRO DE 2008 - N.º 102 REDE LA SALLE ANO XXXVII - NOVEMBRO DE 2008 - N.º 102 A construção do Conhecimento Entrevista com Educadores Lassalistas da Educação Infantil à Educação Superior Conheça o Guia da Escola Lassalista e o novo Projeto dos Uniformes da Rede La Salle A Fragmentação do Conhecimento e a Proposta Educativa Lassalista Entrevista com Educadores Lassalistas da Educação Infantil à Educação Superior Conheça o Guia da Escola Lassalista e o novo Projeto dos Uniformes da Rede La Salle A Fragmentação do Conhecimento e a Proposta Educativa Lassalista 9 777198 239918 2 0 1 0 0 ISSN 1982-3991 T:\CLIENTES\La Salle Provincia\05367 - Revista_Integração_102\Arquivos do Cliente\Capa_Integração_102.cdr sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:37:22 Perfil de cores: Perfil genérico de impressora CMYK Composição Tela padrão

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Revista Integração Ed. 102

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Page 1: Revista Integração Ed. 102

Matéria de capa:

REDE LA SALLEANO XXXVII - NOVEMBRODE 2008 - N.º 102REDE LA SALLEANO XXXVII - NOVEMBRODE 2008 - N.º 102

A construçãodo Conhecimento

Entrevista com EducadoresLassalistas da Educação Infantil

à Educação Superior

Conheça o Guia da Escola Lassalista e o novoProjeto dos Uniformes da Rede La Salle

A Fragmentação do Conhecimento ea Proposta Educativa Lassalista

Entrevista com EducadoresLassalistas da Educação Infantil

à Educação Superior

Conheça o Guia da Escola Lassalista e o novoProjeto dos Uniformes da Rede La Salle

A Fragmentação do Conhecimento ea Proposta Educativa Lassalista

9777198239918

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ISSN1982-3991

T:\CLIENTES\La Salle Provincia\05367 - Revista_Integração_102\Arquivos do Cliente\Capa_Integração_102.cdr

sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:37:22

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Page 2: Revista Integração Ed. 102

Expediente

ANO XXXVII – Nº 102NOVEMBRO DE 2008

Diretor Presidente

Diretor de Educação e Pastoral

Diretor de Formação

Diretor Secretário

Revisão

Comissão Editorial

Redação e Expediente

Editoração

Foto da Capa

Marcos Antonio Corbellini

Jardelino Menegat

Paulo Fossatti

Paulo Lari Dullius

João Angelo Lando

João Angelo Lando

Setor de Marketing da Rede La Salle

Rua Honório Silveira Dias, 636

Porto Alegre-RS - Brasil - 90550-150

Fone: +55 (51) 3358-3600

Fax: +55 (51) 3343-2322

[email protected]

Roberto Monte Maior de Oliveira

Carmen Eloisa Marangoni

Os artigos são de responsabilidade dos seus

respectivos autores.

Diretor Administrativo

Ivan José Migliorini

João Angelo Lando

Ana Paula Diniz

Adriana Beatriz Gandin

Tiago Schmitz

Hugo Bruno Mombach

4065 DRT-RS

Jornalista Responsável

A o orgão oficial de

comunicação das Comunidades Educativas da

Província Lassal ista de Porto Alegre

(Reg.Esp.Matr.N.º170), com tiragem de 13.000

exemplares e circulação quadrimestral.

éRevista Integração

PROVÍNCIA LASSALISTA DE PORTO ALEGRE

Este número 102 da Revista Integração é o terceiro de 2008 a abordar o tema

do conhecimento. Esta última edição do ano chega a todas as Famílias

Lassalistas.

Partícipes da era do conhecimento, todos nós, seus atores, dentro e fora da sala

de aula, através da educação formal ou não formal, construímos vários caminhos

através dos quais expressamos a diversidade e a complexidade do ato de

conhecer.

Dentre a pluralidade dos modos de “aprende a aprender”, as novas tecnologias

da informação e da comunicação, as inteligências múltiplas e a capacidade

criativa das pessoas apresentam-se como dispositivos instauradores de novos

modos de ser e de aprender na atualidade.

Independentemente da condição de alunos, professores ou familiares, todos

participam, de maneira ativa e criativa das múltiplas formas de expressão em

que a vida nos surpreende, especialmente quando superamos o mero ato de

conhecer e nos colocamos numa atitude de conhecer que se reconhece em

práticas como o hábito da leitura, da escrita, da pesquisa, da curiosidade e do

encantamento em face da vida.

As experiências aqui relatadas, desde o Brasil até o Chile, dizem de um

movimento construtor de subjetividades que se reconhecem num contínuo fazer,

que passa pelos caminhos das ferramentas digitais, da literatura, da formação

política e do exercício da cidadania na juventude, de atividades culturais e

esportivas, dentre outras.

Que a leitura das páginas que seguem nos ajude a sermos melhores enquanto

pessoas e enquanto educadores, na certeza de que uma educação integral e

integradora é um excelente bálsamo para recuperar a pessoa e a sociedade que

queremos. As vivências lassalistas, aqui relatadas, atualizam e dão ritmo a esse

movimento educativo.

Fraternalmente em Cristo e La Salle, boa leitura a todos!

Irmão Paulo Fossatti, fsc

Editorial

02T:\CLIENTES\La Salle Provincia\05367 - Revista_Integração_102\Arquivos do Cliente\02_Editorial_PRONTO.cdr

sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:44:45

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Page 3: Revista Integração Ed. 102

Índice

Entrevista 05

Cultura

Nossos ÍconesIndica uma páginana internet ou um e-mail.

Referências bibliográficas ou mesmoindicações de leituras que digamrespeito à matéria em pauta.

Conhecimento nos diferentesambientes de formação

Eventos

Centenário

São João Batista de La Salle

Rede

Experiências

Capa

21

28

33

43

50

18

19

Diário de Classe

Artigos

Canal Aberto

Conhecendo a Capital Federal

10. Possibilidade de transformar diversas realidades11. Um dia para celebrar a Paz12. Inaugurado novo prédio emManaus13. Manhãs de Formação para Jovens

14. E daqui para frente?15. Preparado para o futuro16. 95 anos que se renovam a cada dia16. 80 anos de excelência no ensino17. Criatividade e ousadia para atender as demandas

da comunidade

A Filosofia Lassalista

19. Novos Uniformes nos Colégios20. Guia da Escola Lassalista

21. Hidrogênio - O Combustível do Futuro22. A feitiçaria da verdade e o despertar do entusiasmo23. 5º Fórum Vida Urgente - Jovens debateram a Formação Política e

o Exercício da Cidadania na Juventude24. Lassalíadas do DF - Estudantes participaram dos tradicionais jogos esportivos25. Grammy La Salle - Evento Cultural revela talentos lassalistas26. Redescobrindo a linguagem das fotonovelas27. Amazônia na literatura - Vida, cultura, desenvolvimento e preservação

A construção do conhecimento

Breves relatos de atividadesdesenvolvidas nos Colégios Lassalistas

43. O diferencial no Conhecimento de Idiomas44. Biblioteca Escolar46. Cibermatemática - O Ciberespaço e a educação

da Matemática47. La Mediación - Aprendizaje y Estrategias

Activo-participativas49. A Fragmentação do Conhecimento e a Proposta

Educativa Lassalista

Campanha divulga Marca La Salleem todo país

Sou LassalistaDepoimentos de alunos, professores ecolaboradores lassalistas sobre suavivência na Rede La Salle

08

09

10

14

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:55:03

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Page 4: Revista Integração Ed. 102

Revista Integração

04 www.lasalle.edu.br

Abordar questões relevantes sobre o fascinante mundo da

educação, ser um espaço para troca de experiências e um estímulo para

produção textual dos colaboradores sempre foram alguns dos objetivos

que norteiam as edições da Revista Integração.

Toda essa preocupação com a qualidade editorial dos

conteúdos abordados também já foi comprovada através das

premiações que a Revista vem recebendo, ano a ano, no Prêmio

Destaque em Comunicação, promovido pelo Sindicato das Instituições

de Ensino Particular do RS (SINEPE-RS). Para manter-se sempre atual e

acompanhar as evoluções da Rede La Salle no país, a publicação que

nasceu em 1972, recebeu nova diagramação em 2000, foi reformulada

em 2003 e, a partir da edição 100, em maio de 2008, recebeu um

moderno projeto gráfico com melhor disposição de fotos e editorias

diferenciadas. Desde 2007 a última edição de cada ano é distribuída

para todas as Famílias Lassalistas com a intenção de fortalecer as

ações em Rede e torná-las visíveis e valorizadas pelo público-interno.

Para a última edição deste ano, a Revista apresenta mais uma

novidade que a tornará ainda mais importante dentro do contexto da

Educação Lassalista no país. Além de trazer todas as novidades dos

Colégios, Obras Assistenciais e Instituições de Educação Superior

mantidas pela Província Lassalista de Porto Alegre, a publicação passa a

trazer notícias e relatos de todas as instituições da Rede La Salle no

Brasil, incluindo a Província Lassalista de São Paulo. Nesta edição,

colaboram com a Revista os Colégios La Salle Instituto Abel, de Niterói -

RJ, La Salle São Carlos - SP, e La Salle Águas Claras - DF.

Por si só, o fato da Rede La Salle ter expressiva presença nos

cinco continentes já demonstra sua grandeza. Com instituições em mais

de 80 países, na América Latina são 13 Províncias que administram as

instituições lassalistas, todas divididas por região de abrangência.

Participação Internacional

Notícias da Rede para todo o BrasilPor Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

Ampliação

Levando em consideração este importante dado, além de noticiar os

acontecimentos da Rede no país, a Revista Integração contou, nesta

edição, com a participação do Colegio San Gregorio De La Salle, com

sede em Santiago do Chile e mantido pela Província Lassalista do

Chile. O artigo, escrito por professoras da Instituição, acompanha o

tema da publicação trazendo experiências relevantes das práticas

pedagógicas adotadas em sala de aula naquele país.

Além de trazer todas as novidades

sobre as instituições mantidas pela

Província Lassalista de Porto Alegre,

a publicação passa a trazer

notícias e relatos de todas as

instituições da Rede La Salle no Brasil

Confira as

seções com

novas

participações

lassalistas

Eventos - Pág. 13 Diário de Classe - Págs. 35 e 36Experiências - Pág 24 Artigos - Pág. 47

T:\CLIENTES\La Salle Provincia\05367 - Revista_Integração_102\Arquivos do Cliente\04_RevIntegracao_PRONTO.cdr

sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:03:07

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Page 5: Revista Integração Ed. 102

Entrevista

prazer do conhecimento é inerente ao

ser humano. Explorar novos mundos

desde as descobertas da fala e da

escrita, lá nos primeiros anos, até os

conhecimentos mais profundos sobre a vida e

sua essência, já na velhice, são tão

fundamentais quanto nossas necessidades

fisiológicas. Na atualidade, em sala de aula, o

desafio se torna, então, ainda maior. Para o

professor, não basta mais encaminhar

conteúdos e esperar que ele somente absorva

fórmulas e conceitos.

É necessário estimular a busca pelo

conhecimento e educá-lo para que saiba usá-lo

em sociedade. Mas a difícil tarefa não se resume

somente à sala de aula. A família, onde todo o

processo educativo inicia, precisa estar alerta

para este novo mundo em que crianças e jovens

são inseridos com cada vez mais velocidade.

Orientar o uso de ferramentas como internet,

celular e diversos outros aparatos eletrônicos é

papel fundamental de quem está ao lado do

educando em casa. A escola, por sua vez, deve

estar preparada para cumprir com sua parcela

no estímulo ao conhecimento e usar todas

essas novas ferramentas a seu favor. O fato é

que as tecnologias não devem ser mais vistas

como vilãs e sim, aliadas.

Para saber um pouco mais sobre

esses novos processos de ensino e

aprendizagem na busca pelo conhecimento, a

Revista Integração entrevistou as professoras

Cláudia -

Raquel -

O conhecimento cresce de uma forma

assustadora, e ele também envelhece em uma

proporção igual. Pensamos cada vez mais na

formação dos professores, em incentivar a

pesquisa, a linha de trabalho que pode dar conta

disso. Não podemos mais preparar alunos

c a p a c i t a d o s a p e n a s p a r a a b s o r v e r

conhecimentos. Eu penso que isso é a mesma

coisa para os demais níveis que não a Educação

Superior. O aluno precisa “aprender a aprender”

e precisamos conduzí-lo neste sentido. Nós,

como educadores, temos que conseguir fazer

isso com os alunos - independente do nível.

Mostrar-lhes, de alguma forma, a se darem

conta de que o conhecimento que eles têm não é

o suficiente, que existem mais coisas. E aí é que

entra a pesquisa, porque o pesquisador tem

esse posicionamento. Seja falando do

pesquisador da academia ou do pesquisador lá

da Educação Infantil.

Na Educação Infanti l , esse

conhecimento é a curiosidade; a gente trabalha

a pesquisa, mas acredito que o principal seja a

curiosidade. Incentivar desde o início para que a

criança tenha vontade de pesquisar e descobrir

como funcionam as coisas. Em casa, eles já têm

controle remoto, videogame, coisas que

antigamente não existiam, e trazem essa

bagagem para a sala de aula. O professor tem

que fazer exercer este papel, de estimular para

que sejam cada vez mais pesquisadores e

saibam utilizar estas ferramentas todas de

maneira adequada.

Raquel Jaeschke, graduada em Pedagogia e

professora da Educação Infantil do Colégio La

Salle Medianeira (Cerro Largo-RS); Rose

Dallegrave, graduada em Letras, pós-graduada

em Metodologias de Línguas e professora de

Ensino Fundamental e Médio do Colégio La Salle

Peperi (São Miguel do Oeste-SC), e Cláudia

Acosta, mestre em educação e professora da

Graduação e Pós-graduação do Unilasalle

(Canoas-RS).

Provenientes de instituições Lassalistas de

diferentes níveis e regiões do Brasil, elas

abordaram inúmeras questões relacionadas ao

conhecimento.

Na medida em que a chamada “sociedade doconhecimento” se desenvolve e exige maiscompetência científica e técnica, como oprofessormedia e estimula esse conhecimentodentrodasaladeaula?

Professoras de Canoas, Cerro Largo e

São Miguel do Oeste responderam

questões relacionadas ao conhecimento

Revista Integração • Novembro 2008 05

Entrevista

Por Carolina RequeJornalista

O CONHECIMENTOnos diferentes ambientesde formação

A Revista Integração

entrevistou professoras

de diferentes níveis

de ensino que debateram

sobre o conhecimento

nos dias atuais

O CONHECIMENTOnos diferentes ambientesde formação

O

T:\CLIENTES\La Salle Provincia\05367 - Revista_Integração_102\Arquivos do Cliente\05-07_Entrevista_PRONTO.cdr

sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:43:01

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Page 6: Revista Integração Ed. 102

Cláudia -

Rose -

Existemváriosmétodosparabuscar superar, noprocesso de ensino, essa divisão entre teoria eprática. De que forma, hoje em dia, sãotrabalhadas em sala de aula as questõesrelacionadas ao conhecimento prático e aoconhecimento teórico e abstrato? Algum delesépriorizado?

Raquel -

Cláudia -

Como as famílias devem trabalhar oconhecimento em casa, diante de tantasinformações disponíveis aos filhos através dainternet, televisão...?

Rose -

Cláudia -

É interessante a Raquel dizer isso

porque antes pensávamos que um pesquisador

só podia ser formado na universidade. Agora a

gente já consegue se dar conta que não, que o

pesquisador se forma desde a Educação Infantil.

É um trabalho bem interessante que

funciona também com o Ensino Médio: trabalhar

o conhecimento prévio do aluno. A partir disso,

você o estimula com outras idéias e ele percebe

que ainda não sabe tanto. Procuramos valorizar

o conhecimento já adquirido. Me parece que a

valorização é essencial para a busca da

pesquisa, para que ele entenda o que ele

precisa, e que precisa acrescentar mais

conhecimento à sua formação.

Na Educação Infantil eles trabalham

mais com o concreto. Você precisa do concreto

para ele sentir, para começar a desenvolver

essas idéias e ver o que está acontecendo.

Priorizamos, claro, a fala, o tato, mas a idéia do

tamanho, de quantidade (maior, menor) é

abstrato, ainda, mas ele tem que ter o concreto

pra fazer a relação.

Na verdade sempre usamos um nível

de material, uma reflexão com o concreto,

independente do aluno - de novo, seja na

Educação Infantil, do Ensino Fundamental, do

Ensino Médio ou mesmo da Graduação - só que

esse concreto é diferente dependendo dos

alunos. O concreto lá da Educação Infantil é

aquilo que você pode pegar, é o concreto de fato.

Mas o concreto na Graduação, é quando ele

pede um exemplo daquilo que a gente fala e que

é abstrato num determinado momento. Lá (na

Educação Infantil) é diferente, é o que dá pra

pegar, pra manipular. Os alunos maiores

precisam manipular mentalmente esse

conhecimento. Com os menores tem que ser

algo que eles possam manipular.

Eu vejo, até por ser mãe, que a questão do

exemplo é fundamental na construção do

conhecimento. A vivência dentro de casa é muito

importante. Por exemplo, cito algo bem básico: a

questão da leitura. Se os pais lêem é mais

provável que o filho vá ler também. Estimular o

conhecimento funciona desta mesma maneira.

A família é o primeiro modelo de

aprendizagem deste sujeito. É interessante a

gente poder ocupar esses dois lugares:

professora e mãe. Somos um modelo de

gente quer formar sujeitos com pensamento

mais autônomo eu não posso ter uma avaliação

mais fechada, eu tenho que ter uma avaliação e

materiais que possam me ajudar a ver esse

sujeito como um todo e que esse sujeito possa

se expressar de forma mais aberta. A avaliação

é complicada porque ela é muito perigosa. A

gente diz que quer uma coisa e avalia. A busca

das escolas deveria ser buscar uma avaliação

coerente.

Como avaliar se você tem uma

diversidade? Os objetivos da tua aula, do teu

trabalho, são coerentes, mas os alunos são

diferentes com bases de conhecimento

diferente. Você tem que avaliar, mas vejo assim,

que eu preciso privilegiar aquele que de repente

vai de passinho em passinho, mas que estava

com uma base de conhecimento pequena

comparando com os outros.

Na Educação Infantil é diferente, o

processo de avaliação acontece durante o ano

todo, quando percebemos o desenvolvimento da

criança. Nossa avaliação não é dar nota, o

processo ao mesmo tempo é mais delicado, mas

ele é mais amplo. Envolve mais coisas, desde a

coordenação até a socialização.

Uma instituição que conseguisse dar

perspectivas de futuro para os alunos, porque a

gente vive em uma sociedade que atualmente

não tem muita certeza do que quer. A escola

precisa começar a se manifestar nisso, não

trabalhando somente a questão do presente,

mas projetando o agora e também para

perspectivas. Vivemos em uma sociedade de

tempos incertos e temos que preparar nossos

alunos para isso, desde a infância.

Essa escola de excelência deveria

preparar os professores, eles necessitam ter

motivação para transmitir conhecimento aos

alunos. Essa escola precisa de professores

motivados e capacitados. Não adianta

freqüentar a aula, você tem que ter feito o curso.

Acredito muito na formação do professor. A

Educação Lassalista ainda privilegia isso.

E a própria questão da formação humana.

Eu preciso saber muito mais que a matéria,

desenvolver a formação humana e perceber que

eles não estão somente na escola para prestar

vestibular. Como profissional e como mãe eu

vejo isso, minha filha pensa “Tenho uma família

lá dentro (da Escola), encontro as pessoas lá

dentro, não tem distanciamento”, tem uma

integração, tudo num limite, mas tem.

Todos os estímulos são importantes,

porque você vai atingir a todos. Acho

interessante usar todos os instrumentos

materiais possíveis, não só instrumentos

Rose -

Raquel -

Como é, ou deveria ser, uma instituição deexcelêncianaeducação?

Claudia -

Raquel -

Rose -

Quais são os recursos necessários (materiaisou não) de uma instituição de excelência paraque e x i s t a um ma i o r e s t ímu l o aoconhecimento?

Raquel -

Entrevista

06 www.lasalle.edu.br

Quando os pais são curiosos

eles criam condições para

que as crianças sejam mais

curiosas também. Antigamente

a postura dos alunos era mais

receptiva, mas também na maior

parte dos ambientes familiares

as crianças aprendiam uma

postura mais receptiva. As crianças

hoje, até pela mudança que tem

acontecido no ambiente familiar,

perguntam e questionam muito mais.

Cláudia Acosta - Mestre em educação e

professora da Educação Superior

”aprendizagem para eles também, assim como a

escola se constitui como um modelo de

aprendizagem. Quando os pais são curiosos

eles criam condições para que as crianças

sejam mais curiosas também. Antigamente a

postura dos alunos era mais receptiva, mas

também na maior parte dos ambientes

familiares as crianças aprendiam uma postura

mais receptiva. As crianças hoje, até pela

mudança que tem acontecido no ambiente

familiar, perguntam, questionam. E questionam

dentro de casa e depois questionam na escola,

então quando a professora trouxer alguma

temática, algum conteúdo, vão olhar a partir do

referencial que têm e questionar: “mas por que é

assim, por que não é diferente?”.

Com relação aos meios tecnológicos, a

família precisa dosar essa parte. Além do

suporte tecnológico, de auxiliar e não fazer por

ele, tem também o conhecimento afetivo, mas

acho importante essa parte de conduzir, pois

com esses meios é muito fácil se desviar.

Não tem uma avaliação correta, a

avaliação deveria buscar ser coerente: o que eu

estou querendo mesmo, qual é o objetivo. A

avaliação deve ser uma conseqüência. Se a

Raquel -

De que forma a aprendizagem efetiva é/oudeveriaseravaliada?

Cláudia -

T:\CLIENTES\La Salle Provincia\05367 - Revista_Integração_102\Arquivos do Cliente\05-07_Entrevista_PRONTO.cdr

sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:43:01

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Page 7: Revista Integração Ed. 102

Entrevista

Revista Integração • Novembro 2008 07

materiais, como afetivos também, para atingir a

todos. Se o aluno está interessado na sua aula é

porque você está ministrando uma aula atrativa.

Além de estar com o instrumento adequado, o

professor deve ser carismático e fazer o aluno se

interessar pela aula.

É muito interessante a gente ter o

maior número de equipamentos, recursos

multimídia à disposição. Mas se não tivermos

professores capacitados e motivados para

trabalhar com isso não adianta muito, porque aí

isso não passa de uma parafernália tecnológica.

Não adianta ter um grande laboratório de

informática se a relação do professor com essa

tecnologia não for boa. É bom ter tudo isso, mas

eu acredito que uma boa escola se faça com

bons professores, porque eu já vi o contrário

também: escolas que não têm toda a

parafernália tecnológica, e têm um trabalho que

salta aos olhos. Uma boa escola se faz com bons

professores. Dá para pegar todos os recursos

tecnológicos atuais e dar uma aula muito

enfadonha e cansativa.

A própria questão de diversidade de

materiais que você usa vai estimular o aluno a

pensar: “O que teremos hoje na aula?” isso gera

um fator emocional nele que só vai agregar para

ele estar concentrado em aula. Se sempre for do

mesmo modo ele já sabe o que terá na aula. Os

recursos só enriquecem o trabalho dentro das

salas de aula.

Uma questão bem importante é chegar ao

ponto mais próximo do mundo do educando, a

partir do momento em que eu consigo me

aproximar dele eu vou conseguir atingir o aluno

mais facilmente.

O centro do trabalho é a pesquisa. O

professor que não tem uma atitude de pesquisa

em relação ao seu trabalho certamente terá

dificuldades, até de fazer ajustes no percurso. O

professor tem que olhar para a sala de aula dele

como um ambiente de pesquisa. Como eles

aprenderiam melhor, o que deu certo, o que não

deu certo, essa é uma atitude de pesquisador

que o professor tem que ter. Assim, ele deixa de

ser alguém que consome teorias para produzir

teorias, porque produz teorias sobre a prática

dele. Na perspectiva tradicional ele segue uma

linha de trabalho e ponto final, e na perspectiva

mais contemporânea ele utiliza as perspectivas

teóricas, não fica sendo utilizado por elas. Cada

vez mais precisamos mexer nessa coisa de

modificar a relação que o professor tem com o

Cláudia -

Rose -

Até então, as perspectivas tradicionais deformação de professores orientavam quaseexclusivamente para a transmissão doconhecimento, sem considerar que professort am b ém a p r e n d e , o u s e j a , e r amconhecimentosprontosa transmitir aosalunos.Atualmente, essa concepção vem mudando.Qual o estímulo ao conhecimento de vocês eque tipo de formação o professor precisa terdiantedestanova realidadeeducacional?

Rose -

Cláudia -

das salas de bate-papo quando os alunos

escrevem errado. Falávamos sobre a idéia de

que não existe um jeito de falar errado, existem

l i n g u a g e n s d i f e r e n c i a d a s q u e s ã o

características dos grupos. E eis que surge um

novo grupo: um grupo de jovens se comunicando

virtualmente. Só ali dá para estudar as

diferenças de linguagem. E não é que eles

possam utilizar essa linguagem em uma

redação, mas a gente pode trabalhar com eles a

adequação de linguagem. É só um exemplo.

Acho que temos que fazer uso disso. Essa

resistência a gente já teve alguns anos atrás

com a calculadora e alguns estudos mostraram

que dá pra ensinar matemática através da

calculadora. Diziam que se os alunos usassem a

calculadora, jamais aprenderiam a fazer cálculo.

Pois bem: os alunos não usam e nem por isso

eles sabem fazer cálculo. A calculadora poderia

ser um instrumento a mais. Se a gente não usa

isso fica extremamente incoerente dizer que

aquilo que se trabalha na sala de aula tem que

ter uma conexão com as coisas de fora; essas

são as coisas de fora. Então fazer conexão com

isso, trazer, discutir, analisar também os pais

deveriam fazer, discutir e educar para o uso

dessas ferramentas.

Até porque ali você consegue prender a

atenção porque é algo da realidade deles. É

importante apropriar-se daquilo que eles

gostam, que de certa forma concorre com a

nossa prática e usar na aula para melhorar,

estimular a pensar e repensar algumas

questões, ampliando o conhecimento deles.

A pessoa tem que estar no mundo. A

sociedade que a gente está vivendo hoje em dia,

se o professor não está conectado com isso eu

não sei com o que ele está conectado. Hoje

temos um novo termo, o analfabeto digital.Se o

professor não sabe nem o que são essas coisas,

e o aluno está falando, vá buscar saber. A

tecnologia não tem volta, isso é um caminho

sem volta. Quem não acompanhar acaba se

excluindo. Se o professor se colocar nesse lugar,

daqui a pouco não pode mais dar aula. Há alguns

séculos era a questão da caneta, a caneta

tinteiro. A mesma coisa com a tecnologia. Não

adianta fazer oposição.

O próprio vínculo que você tem com eles

hoje em dia, é um vínculo afetivo. Tem como você

brincar, eles acham, à primeira vista, estranho o

professor falando a mesma linguagem, se

comunicando, mas é isso.

Cada vez mais a gente faz uso da

tecnologia, não é só para a sala de aula é para

além da sala de aula, é para nós.

Rose -

Comomanter-seatualizadocomas tecnologiasdisponíveis? Como o professor está habilitadoou faz para entender as tecnologias oferecidasa fim de auxiliar no processo de aprendizagemdeseusalunos?

Cláudia -

Rose -

Cláudia -

A escola de excelência

deve preparar os professores

para que eles tenham

motivação para transmitir

conhecimento aos alunos.

Raquel Jaeschke - Professora

da Educação Infantil

Eu vejo, até por ser mãe,

que a questão do exemplo

é fundamental na construção

do conhecimento. A vivência dentro

de casa é muito importante.

Rose Dallegrave - professora do

Ensino Fundamental e Médio

“”

conhecimento, dizemos que o professor tem que

ter uma outra relação na sala de aula, precisa

dar uma aula diferente, mas para isso ele

precisa mudar.

Eu acho que tem que usar. Não adianta

fazer barreira, elas devem ser incorporadas.

Esses dias eu discutia com as alunas a questão

Como estimular o processo de aprendizagemcom concorrentes tão vorazes como os meiostecnológicosquedesviamaatençãodosalunos(celular, mp3, etc) e trazer novamente o focoparaasaladeaula?

Cláudia -

T:\CLIENTES\La Salle Provincia\05367 - Revista_Integração_102\Arquivos do Cliente\05-07_Entrevista_PRONTO.cdr

sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:43:02

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Composição Tela padrão

Page 8: Revista Integração Ed. 102

Sou Lassalista

08 www.lasalle.edu.br

Simplicidadeegratidãoaos IrmãosEle trabalha desde a adolescência. Morou no Paraná, onde trabalhava

com seu tio para poder se sustentar e já naquela época estava decidido a

conquistar sua autonomia e vencer os obstáculos da vida. Natural de

Crissiumal, no Noroeste do Rio Grande do Sul, foi criado por parentes

distantes. Fez curso de eletricista e trabalhou na área quando retornou ao

Estado. Em meados de 1985 conheceu os Irmãos Lassalistas quando

veio realizar serviços de manutenção na Casa Sede (Província Lassalista

de Porto Alegre, mantenedora das instituições da Rede La Salle).

Satisfeitos com o trabalho e o perfil, José Petry, 50 anos, foi contratado

como eletricista da Instituição. Naquela época, não fazia idéia que 23

anos depois continuaria na Rede, hoje como Supervisor da Casa Sede,

responsável pela manutenção dos prédios, frota de carros e dia-a-dia da

Província. Para crescer dentro da Instituição, fez diversos cursos como

Informática, Redes Tecnológicas, entre outros. “Percebo que na Rede La

Salle os Irmãos nos dão a oportunidade de crescer e evoluir”, destaca.

Petry conta que a Província é como se fosse sua segunda casa. Sobre os

momentos importantes vivenciados no trabalho, ele cita com orgulho as

reformas realizadas na Escola La Salle Pão dos Pobres, em Porto Alegre-

RS, e no prédio da Faculdade La Salle, em Estrela-RS. As duas obras

foram coordenadas por ele. Petry também participou de outras obras

importantes como a construção da Capela do Noviciado, no La Salle Santo

Antônio, também em Porto Alegre-RS. “A cruz que fica no alto da capela fui

eu quem coloquei, pois todos estavam com medo de subir, já que era

muito alto”. Ele lembra com detalhes da instalação da nova Casa Sede,

antes no centro de Capital Gaúcha, transferida para um novo prédio no

Bairro São João em 1990. Questionado sobre a importância dos Irmãos

Educar com afirmeza de pai e aternura de mãeEla faz de tudo para exercer sua

profissão da melhor forma possível e

tem sempre em mente a filosofia

lassalista de educar com a firmeza de

pai e a ternura de mãe. Professora do

Colégio La Salle Carazinho há 33

anos, Maria Solange da Costa

Folchini é uma pessoa alegre,

sincera, otimista e companheira.

F o r m a d a e m L e t r a s p e l a

Universidade de Passo Fundo e pós-

graduada em Leitura, leciona aulas de português, literatura e redação

para as turmas de Ensino Médio da Instituição. Para ela, ser Lassalista

representa um desafio constante devido à diversidade de interesses

que envolvem, principalmente, os alunos. “Vivenciar a filosofia de La

Salle no dia-a-dia exige muita seriedade, compromisso e perseverança,

atitudes indispensáveis de todo o ser humano, em especial, daquele

que faz parte de uma escola lassalista”, acredita. Conforme Maria

Solange trabalhar na Rede La Salle marca uma vida repleta de histórias

e momentos inesquecíveis. Ela relata como um de seus momentos

marcantes o dia em que foi convidada pelo então diretor da Instituição,

Irmão José Wiro Konzen (já falecido), para assumir as turmas de 6ª série.

Outro fato marcante foi o orgulho de ver um aluno seu ficar em 3º lugar

em um concurso de redação em nível nacional. “Me emociono muito

com a forma carinhosa como sou tratada aqui nesta escola, não só por

colegas e direção como também pelos alunos e famílias, cujos filhos já

estão formados”.

Professora Maria SolangeLa Salle Carazinho/RS

Seguindo osprincípios cristãosAinda não faz um ano que a

Faculdade La Salle Lucas do Rio

Verde, do Mato Grosso, faz parte da

Rede La Salle. Mas desde a

incorporação da unidade, um dos

funcionários mais aplicados e

adeptos da filosofia lassalista na

r e g i ã o t e m s i d o o d i r e t o r

administrativo da unidade, Paulo

Renato Foletto, 38 anos. Formado

em ciências contábeis, especialista

em contabilidade gerencial e mestrando em direção e administração,

Folletto é professor universitário há 10 anos e já atuava na Faculdade

antes dela pertencer à Rede. Gaúcho de Três de Maio, se mudou para o

Mato Grosso em busca de novas oportunidades. “Com a incorporação

pela Rede La Salle, todos nós sabíamos que estaríamos com novos

mantenedores, novas políticas, novos rumos institucionais e portanto,

novas expectativas profissionais. Dos três diretores anteriores, fui o

único que permaneci no cargo”. Para o diretor foram marcantes as

palavras e a forma como o Irmão Provincial o convidou a permanecer.

“Senti no mesmo a confiança, enquanto pessoa, enquanto profissional,

enquanto cristão. Isso é gratificante. Ser reconhecido no trabalho”.

Conforme ele, a vinda da Rede La Salle para a região representa a

chegada de uma nova filosofia, voltada à construção solidária, fraterna,

participativa e cristã. Sobre sua personalidade, o professor afirma ser

uma pessoa amiga, leal, sincera, paciente e humilde. “Busco ser um

cristão autêntico, atuante na comunidade em que vivo. Penso que o dom

maior que recebemos de Deus é a VIDA e esta é repleta de dons. Sendo

assim, os dons que tenho busco sempre partilhar com meus irmãos”.

Paulo Renato FolettoFaculdade La Salle Lucasdo Rio Verde, MT

para a Rede, Petry se emociona ao afirmar que eles são os pilares

lassalistas. “Os Irmãos são minha família. São a identidade da Rede e

representam confiança e respeito. Sem a presença deles os Leigos não

trabalhariam tão bem pela missão”. O colaborador se considera uma

pessoa simples e responsável. Quando não está no trabalho, afirma que

costuma se manter sempre ocupado. “Gosto de estar sempre fazendo

alguma coisa. Na minha casa quem faz a manutenção das coisas sou eu”,

revela. Petry é casado há 21 anos e sua filha, já com 16, estuda desde a

Educação Infantil na Rede. “Ela também já está totalmente incorporada

ao perfil lassalista”, finaliza ele que se sente orgulhoso em participar do

crescimento e expansão da Rede no país.

José Petry - Província Lassalista de Porto Alegre/RS

1

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 21:26:02

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Page 9: Revista Integração Ed. 102

CulturaCultura

Revista Integração • Novembro 2008 09

Profª. Jaqueline Nadler

La Salle Sobradinho/DF

RASÍLIA é a capital da República Federativa do Brasil e, na sua região

central, chamada Distrito Federal, encontram-se quatro colégios

particulares da Rede La Salle. Inaugurada em 21 de abril de 1960 pelo

então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, Brasília é a terceira

capital do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro. A transferência dos principais

órgãos da administração do Governo Federal para a nova capital foi progressiva,

com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais.

O plano urbanístico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi elaborado pelo

urbanista Lúcio Costa, que também concebeu o Lago Paranoá, o qual armazena

600 milhões de metros cúbicos de água. Muitas das construções da Capital

Federal foram projetadas pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.

Estudantes da 3ª série do Ensino Fundamental do Colégio La Salle Sobradinho-DF

participam do Projeto DF, desenvolvido pela professora Rosineide Pereira Marçal,

desde 2005. As atividades têm como objetivo estimular os estudantes para que

conheçam a história do Distrito Federal, desde 1751, quando Tosi Colombina,

desenhou um mapa representando a região, até os dias atuais. A intenção é

conscientizar os alunos sobre a importância de o Centro Político e Administrativo

do Brasil estar localizado nesta região onde eles estudam e residem. As turmas se

envolvem diretamente com a história antiga e recente da cidade, bem como visitam

os pontos mais conhecidos para apreciar sua arquitetura e planejamento. Em sala

de aula são desenvolvidos textos através de pesquisas em livros didáticos, jornais,

musicas, além da análise de imagens, entrevistas com personalidades e

confecção de uma maquete de Brasília. O projeto acontece durante todo o ano

letivo, ministrando discussões, debates e curiosidades.

Abriga a sede do Poder Executivo, lugar de trabalho do Presidente da República. No

primeiro andar estão as salas nobres de audiências e salões de banquetes; no

segundo fica o gabinete do Presidente da República; e no terceiro, os gabinetes

Civil e Militar.

Projetado por Oscar Niemayer, é sede do Poder Legislativo. Os blocos em forma de

H têm 28 andares e abrigam atividades administrativas. No seu interior, encontra-

se vasto acervo cultural e paisagístico. Nas cúpulas se localizam os plenários, a

convexa da Câmara dos Deputados e a côncava do Senado Federal.

Projetada por Oscar Niemayer, possui 40m de altura com 16 arcos de concreto

armado circundados por um espelho d'água. A cruz metálica de 12m de altura no

topo foi benzida pelo Papa Paulo VI, doador do altar. Na entrada, os quatro

evangelistas: à direita, São João, a esquerda, São Mateus, São Lucas e São Marcos

em bronze, medindo 3m de altura, de Alfredo Cheschiatti. A entrada faz-se por uma

área em declive de paredes negras tidas como zona de meditação. O interior é

banhado por luz natural filtrado pelos vitrais coloridos de Marianne Peretti e lá vê-

se a "Anunciação a Maria", de Athos Bulcão, a "Via-Sacra", de Di Cavalcanti,

Conhecendoacidade

OsprincipaisPontosTurísticosdeBrasília

PaláciodoPlanalto

CongressoNacional

CatedralMetropolitana

Conhecendo aCapital Federal

B

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:29:05

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Page 10: Revista Integração Ed. 102

Eventos

10

Centro de Assistência Social La Salle

iniciou suas atividades oficiais em

março de 2007 com o desígnio de

proporcionar atividades gratuitas de

educação, de promoção da vida e de formação

para o trabalho. Para atender aos objetivos

institucionais são desenvolvidos projetos

específicos articulados com os seguintes

focos de atuação: Qualificação Profissional,

Informática, Cultura e Lazer, Esportes,

Reforço Escolar, Artesanato, Comunicação,

Pastoral da Juventude, Formação Humana,

Formação de Educadores, Saúde e Educação

Sócio-Ambiental.

Os projetos desenvolvidos têm

como intenc ional idade educacional

oportunizar às pessoas de baixa renda a

inclusão em atividades que lhes possibilitem

o exercício de sua cidadania e autonomia, e a

promoção de sua condição socioeconômica,

cultural, educacional e de participação na

comunidade em que vivem.

Nesses dois anos de trabalhos

desenvolvidos pela Instituição, mais de 6.000

participantes, entre crianças, jovens e adultos

participaram dos cursos e atividades sócio-

educativas oferecidas pelo Centro de

Assistência Social La Salle.

No final de cada bimestre é realizada

uma formatura oficial dos cursos de

qualificação profissional, informática e

idiomas. É a concretização e fechamento de

um ciclo de aprendizado, de um sonho e

possibilidades para muitos participantes. Os

formandos recebem seus diplomas com a

presença da equipe diretiva, educadores, e

familiares, somando a cada evento a

participação aproximada de 700 pessoas num

momento onde todos trazem em seus olhos e

no seu coração a esperança de um futuro

melhor.

Esta atividade não representa

somente um evento oficial, mas sim a

concret i zação da poss ib i l idade de

transformação de realidades. Para muitos

formandos é a primeira vez que terão a

oportunidade de subir ao palco e receber o

diploma de conclusão de alguma atividade

formativa.

Por Giovane MartinsVice-Diretor do Centro de Assistência Social La Salle - Canoas/RS

www.lasalle.edu.br

Possibilidade de transformardiversas realidades

participantes nos Cursos Profissionalizantes

participantes nos Cursos de Informática

participantes nas Atividades artísticas

e esportivas

2220

2600

2400

Alguns Números do Centro

em 2007 e 2008

Na conclusão dos cursos, participantesganham certificados em solenidade de formatutra

O

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:29:07

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Page 11: Revista Integração Ed. 102

Eventos

Revista Integração • Novembro 2008 11

o dia 15/10, aconteceu a 12ª edição

dos Construtores da Paz. O evento, que

contou com participação de cerca de

40 escolas privadas e públicas, teve como

tema principal a preservação da vida e o

incentivo à paz entre as escolas de Porto

Alegre. Neste ano, o Colégio La Salle Dores

recebeu o troféu da paz do Colégio La Salle

Canoas, escola que sediou o evento em 2007.

Com o tema “La Salle Dores: 100

anos preservando a vida e construindo a paz”,

a 12ª edição do Construtores da Paz

oportunizou a amizade e o coleguismo entre as

escolas. Distribuídos em quatro eixos

temáticos intitulados “explosão da vida”,

“gosto de viver”, “o alimento da vida” e

“ t r i l h a n d o a p a z ” , o s e s t u d a n t e s

desenvolveram atividades e expressões

artísticas, valorizando sempre as relações

pacíficas.

O movimento Construtores da Paz é

uma iniciativa coletiva que surgiu em 1997

para incentivar uma relação de parceria entre

os estudantes porto-alegrenses de ensino

fundamental e médio. Trata-se de um projeto

itinerante, sendo sediado um ano em cada

escola ou instituição participante com objetivo

de envolver os alunos no processo social de

construção da paz entre as escolas.

Histórico

Sob a coordenação da Associação Cristã de

Moços do Rio Grande do Sul, com o apoio do

Clube dos Diretores das Escolas Particulares e

do SINEPE, a próxima edição do Encontro está

marcada para outubro de 2009, no Colégio

Sevigné. Motivados com a realização do

Encontro dos Construtores da Paz no Colégio

La Salle Dores, alunos da 4ª série do Ensino

Fundamental conversaram sobre o que

significa paz no dia-a-dia. Confira:

É inexplicável, é mágica. Só tem

três letras, mas essas três

letras podem mudar o planeta e

abrir portas. Os construtores

da paz mostram que a violência

não é bonita. Eu tento dar o máximo de atenção

para as pessoas e tento nunca me

descontrolar com elas.

É um caminho entre o bem e o

mal que você escolhe. É uma

harmonia que tu crias, que tu

ofereces ao outro colega e

assim por diante. A paz traz

amor e solidariedade. Eu pratico a paz

ajudando meus amigos e alertando-os das

coisas ruins.

Victória Brow Borges

João Varlei de David Espinosa

Leonardo C. Fernandes

Yasmim Soriano Nascimento

Gabriela de Mello Colombo

A paz é o instrumento da

vontade de Deus. Ela deveria

acontecer todos os dias e

t o d a s a s h o r a s , m a s

infelizmente não é assim. Uma

pessoa só não constrói a paz, por isso o projeto

Construtores da Paz é importante para

conscientizar as pessoas. Eu pratico a paz

ajudando os colegas que ainda não estão

enturmados, por exemplo.

A paz previne de todas as

formas de violência como

assaltos, roubos e agressões. A

paz acaba com o egoísmo e

constrói a solidariedade. Afinal,

o que Deus mais quer é isso: o amor, a paz e a

solidariedade. Construir novas formas para a

solidariedade e ser amigo, assim se constrói a

paz.

A paz não é uma opção; é um

direito ter paz na vida. Se várias

pessoas querem a paz e

algumas preferem a violência,

tudo fica tumultuado... a paz

não tem explicação. A paz no dia-a-dia é evitar

as brigas e incentivar a amizade entre as

pessoas.

Por Juliane PenteadoAssessora de Comunicação do Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS

Um dia para celebrar a PazN

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:29:08

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Page 12: Revista Integração Ed. 102

Eventos

12

o dia 30 de agosto, o Centro

Educacional La Salle e a Faculdade La

Salle inauguraram suas novas

instalações, no Bloco B do campus. O prédio

possui quatro andares e área de 7.588,25 m²,

atendendo tanto às atividades da educação

básica quanto da educação superior.

O projeto arquitetônico do Bloco B é

pautado nos mais contemporâneos conceitos

de arquitetura, utilizando os sete princípios

dos edifícios de alto desempenho: ventilação,

aproveitamento das águas da chuva,

tratamento de esgoto, sombreamento,

permeabilidade, telhado verde e redução

energética.

A cerimônia de inauguração contou

com a presença do Provincial da Província

Lassalista de Porto Alegre, Ir. Marcos

Corbellini, e do Diretor Administrativo da Rede

La Salle, Ir. Jardelino Menegat, em visita oficial

a Manaus. Estiveram presentes todos os ex-

diretores da Instituição, os quais foram

homenageados pela sua participação na

consolidação da história da presença

lassalista no Estado do Amazonas. O projeto

arquitetônico foi realizado pela Squadra

Arquitetura, sob responsabilidade dos

arquitetos Caio de Santi, Marcos Cereto e

Cristiano Freitas.

A forma do edifício respeita os ventos

predominantes, possibilitando a entrada e a

saída dos ventos por dentro da edificação.

Algumas Informaçõessobreoprédio

Ventilação

Essa permeabilidade das fachadas possibilita

uma ventilação incomum em Manaus nas

galerias e na praça interna, demonstrando que

é possível projetar utilizando a ventilação.

Todos os espaços são dotados de ventilação

cruzada, potencializando sua utilização sem a

necess idade dos apare lhos de ar

condicionado ligados durante todo o dia.

O edifício possui um reservatório com dois

sistemas independentes, na laje de cobertura:

um para água potável e outro para água das

chuvas. 50 % da água das chuvas do telhado

são captadas diretamente por gravidade para

o reservatório superior com capacidade de

15.000 litros, abastecendo todo o sistema de

caixa acoplada nos banheiros e também na

irrigação das áreas do campus.

O edifício tem um moderno sistema de

tratamento dos esgotos possibilitando o

reaproveitamento de 100% da água tratada.

Essa água retorna para a cisterna, mantendo o

ciclo ecológico. Dessa forma, além de

contribuir para o ambiente urbano, reduz o

consumo de recursos energéticos.

Nas fachadas longitudinais do Bloco B, foi

u t i l i zado o conce i to da “máscara

arquitetônica”. Essa máscara define uma

espessura maior na superfície, havendo uma

diminuição de áreas para aquecimento interno

através da radiação térmica. A utilização dos

brises horizontais amplia o sombreamento,

Aproveitamentodaságuasdaschuvas

Tratamentodosesgotos

Sombreamento

reduzindo o ofuscamento e contribuindo para a

redução do calor. O sombreamento minimiza a

utilização do ar condicionado.

A proposta para o campus estabelece uma

ampliação da área permeável, modificando

significativamente o micro clima, resfriando

adequadamente o solo. A ampliação de áreas

gramadas cria uma nova paisagem no campus,

com caminhos definidos por percursos em

pedra basalto.

Em fase de implantação, o projeto tem o maior

telhado verde de Manaus, com área

aproximada de 1.100 m² na laje de cobertura.

A cobertura vegetal prevista sobre a laje

contribui para a redução da temperatura. Em

Manaus, 60% do calor vem da cobertura.

A área construída do bloco B é de 7.588,25 m².

O acréscimo de área construída no campus

com esse edifício foi de aproximadamente

50%. Dessa forma, o campus do La Salle

chega aos 21.672,05 m², sendo o acréscimo

no custo da energia de apenas 5%,

d e s p r o p o r c i o n a l a o s p a r â m e t r o s

apresentados na cidade.

Permeabilidade

TelhadoVerde

ReduçãoEnergética

Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

www.lasalle.edu.br

Inaugurado novoprédio emManausInaugurado novoprédio emManaus

N

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:29:09

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Page 13: Revista Integração Ed. 102

Eventos

Revista Integração • Novembro 2008 13

O Serviço de Educação Religiosa do

La Salle de São Carlos/SP, desde o

início do ano letivo de 2008, tem

proporcionado, a cada bimestre, um conjunto

de atividades denominado “Manhã de

Formação”, que tem como eixo temático a

Campanha da Fra te rn idade 2008:

“Fraternidade e Defesa da Vida”. Durante

todo o período da manhã (das 7h e 10min às

12h), os alunos são envolvidos (1º, 2º e 3º

anos), assim como os professores que

ministram aulas para as turmas.

A Manhã de Formação é iniciada

com um momento de reflexão e oração,

seguido por dinâmicas de socialização com o

auxílio de professores do Setor de Educação

Física. Um terceiro momento, visa levar os

jovens à reflexão sobre algum item de sua

realidade por meio de palestra, bate-papo com

especialistas da área, filmes, etc. Na primeira

manhã trabalhamos Juventude: Afetividade e

Sexualidade em prol da Vida; na segunda,

Valorizando a Vida e Suas Dimensões - Eu e

Deus, Eu e os outros, Eu e a Natureza; na

terceira, O Jovem e a defesa da Vida - Direitos

e Deveres.

As temáticas são complementadas

por palestras com pessoas especializadas.

Um sacerdote, um missionário religioso, um

médico ginecologista e obstetra, um

palestrante de grupo de recuperação de

dependentes químicos e um Juiz de Direito da

Vara da Infância e da Juventude já estiveram

em nossas Manhãs.

No intervalo, o Colégio oferece um

lanche aos jovens. Os alunos também

participam de oficinas temáticas e

apresentam suas conclusões, de maneira

muito criativa, com versão musical, painel

artístico, poesia, crônica, encenação. O

trabalho tem atingido plenamente os seus

objetivos, com ótima receptividade por parte

de alunos e professores envolvidos.

Por Isabel Cristina CarraraProfessora do Colégio La Salle São Carlos/SP

Manhãs de Formação para Jovens

N

Durante todo o período

da manhã , todos os alunos

do seguimento são envolvidos

(1º, 2º e 3º anos), assim como

os professores que ministram

aulas para as turmas.

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:29:10

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Page 14: Revista Integração Ed. 102

CentenárioCentenário

E daqui para frente?

14 www.lasalle.edu.br

Por Ir. Valter Zanatta-Vice-Diretor do Colégio La Salle Carmo Caxias do Sul/RS

futuro preocupa a todos e é sempre imprevisto, de certa maneira. Se

a Escola é onde se ensina (conceito tradicional), que proporciona

instrução e experiência (ao menos algumas), como será o futuro da

Escola, da nossa Escola La Salle Carmo daqui para a frente? Algumas coisas

poderão ir além do conceito de escola atual, antecipando, por exemplo, o

tecnológico, entre outros itens pertinentes a ela. O incremento da

tecnologia, da Internet, por exemplo, deverá ser um

dos passos importantes a serem repensados. A

Escola deverá aumentar a tecnologia como fator

crítico no sucesso escolar.

Deverá acontecer a integração da

tecnologia, para criar uma comunidade educativa

para a aproximação dos pais, dos alunos com a

Escola (La Salle Carmo). Não dispensando a

presença mais freqüente das famílias na Escola,

como agentes de melhoria educacional, funcional,

enriquecimento de idéias, realizações que

somente acontecem com a presença e com o

diálogo com todos os setores componentes. Será

uma presença avaliativo-institucional, um fator

crítico-construtivo. A tecnologia que irá substituir

os materiais anteriores, deverá facilitar a vida a

alunos e professores.

Deverá, também, a Escola (La Salle

Carmo) empenhar-se na formação e avaliação dos

professores. E, conseqüentemente, de todo seu

sistema pedagógico, adaptando a pedagogia lassalista, sem deixar de

praticá-la.

Há teorias modernas e de certo modo futuristas, que são os

norteadores educacionais de hoje, até que apareçam outras e a Escola

Lassalista Carmo deve ter a preocupação com os chamados quatro pilares,

que são a promoção do conhecimento: aprender a fazer, a conhecer, a ser, a

conviver. São quesitos para a geração futura e o profissional, para que não

gire somente como técnico. Que o conhecimento humano seja o principal

aspecto da educação, mesmo que acompanhado com o conhecimento

humano.

Uma boa Escola Lassalista como o La Salle Carmo, deverá, em

seu futuro, preocupar-se mais com a boa formação escolar, não se

preocupando em ser a instituição campeã em aprovados no vestibular (será

no futuro uma forma arcaica de promoção), mas uma formadora de cidadãos

preparados para viver, fazer crescer, integrar-se e integrar-se na sociedade

em que vivem. Boa escola (cf. Delors) é aquela que ensina a pensar, a

conviver,a fazer e a ser. E numa perspectiva cristã, a viver lucidamente a fé.

Vale a pena dissecar as idéias acima: aprender a pensar significa

também, tornar o estudante capaz de criar novos

conhecimentos e criticar o que se lhe oferece.

Aprender a conviver é desenvolver qualidades

humanas de ser alguém aberto e serviçal para com os

demais. Aprender a fazer supõe adquirir princípios

éticos para o próprio agir. Aprender a ser implica

cultivar as dimensões humanas mais altas para o bem,

a verdade, a beleza e a transcendência. Aprender a

viver a fé ultrapassa o conhecimento do catecismo

para traduzi-la na abertura para o mistério e para a

prática do amor ao irmão. Dever-se-ia ter contato com

as gerações que saíram da Escola para perceber se

nelas existem tais sinais. Evidentemente, algumas

formaram os alunos na perspectiva apontada. Embora,

em outras, não se tem o mesmo sucesso estatístico

que no ingresso às universidades.

A nossa Escola deverá reforçar e incentivar a

inclusão. Deverá criar mecanismos institucionais para

garantir a aprendizagem de todos como um direito

inalienável. Deve assegurar para que todos tenham o

espaço de participar e conviver nas atividades sociais e

educacionais, respeitando as diferenças. A Escola deverá ser humanizadora

para torná-la um espaço de humanização, de relações consigo, com o outro

e com o mundo.

Há muita coisa a fazer, a mudar, a transformar, a adaptar, não

esquecendo que somos um Escola Cristã, Lassalista e que a História deste

Colégio marcou, encaminhou durante 100 anos, milhares de jovens para a

vida. Agora, o caminho, neste segundo século de existência é mais

complexo, difícil e não somos, como Escola, os “únicos depositários” da

verdade.

E daqui para frente?

Questionamentos rumo ao futuro

e já com um pé dentro do

segundo século de existência!

Que tipo de alunos queremos ?

Como deveriam ser nossos professores?

Pais junto à Escola ou longe dela?

Praticamos e concretizamos nosso

Projeto Pedagógico?

É o melhor caminho afastar os que

divergem de nossas idéias?

É preciso saber conviver com opiniões

contrárias. São elas que fazem acontecer

as mudanças.

O

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:48:10

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Page 15: Revista Integração Ed. 102

CentenárioCentenário

Revista Integração • Novembro 2008 15

os seus 100 anos de história o Colégio La Salle Dores precisou, em

vários momentos, ajustar o rumo de seu projeto pedagógico, seja

pelas imposições da legislação, seja pelas mudanças sociais e

econômicas. Conta-se que estava praticamente decidido mudar de

endereço, visto que a cidade estava se expandindo para leste e norte, como

fez o vizinho Colégio Anchieta, por exemplo.

A identificação com o centro de Porto Alegre, portanto, não é de

hoje. Este mesmo centro que há poucos anos foi considerado uma

fragilidade e um problema para o futuro do Colégio, já que se falava em

esvaziamento do centro, hoje é visto como forte fator de identidade e

oportunidade para o Colégio. É no centro de Porto Alegre que estão os

poderes representativos da cidade e do Estado. No mesmo centro estão os

maiores escritórios de empresas e setores públicos ou particulares.

Isso tudo faz com que circule por essa região um número grande

de pessoas e de interesses. E esta é a grande oportunidade que se percebe

e que ainda pode ser mais explorada. As pessoas querem, sobretudo em

relação aos filhos pequenos, que a escola seja próxima de onde estão.

Neste sentido, o La Salle Dores está se organizando para o futuro levando

em conta estas circunstâncias. E aponta algumas perspectivas que

indicam por onde o Colégio está se organizando.

Por Ir. Olavo José Dalvit-Diretor do Colégio La Salle Dores Porto Alegre/RS

O Ensino que acompanha gerações

Reorganização a partir da base:

Escola de tempo integral:

Educação Superior:

os últimos anos demonstram um

crescimento considerável da Educação Infantil e Séries Iniciais, o que indica

que o Colégio tem futuro. Em vista disso se está investindo em recursos

humanos e materiais para que a Educação Infantil e as Séries Iniciais sejam

estruturadas a fim de garantir turmas fortes e bem preparadas para os anos

subseqüentes.

o modelo de turno integral que ora está em

aplicação, como em muitos outros colégios de Porto Alegre, acolhe uma

necessidade das famílias de deixarem os filhos o tempo todo na escola,

mas não um projeto efetivo de escola de tempo integral. Estamos pensando

que o Dores seja uma escola de tempo integral, com projeto pedagógico e

financeiro que permita um atendimento mais personalizado e efetivo a

alunos de todas as idades, em uma estrutura organizada para tal.

a abertura que a Província está fazendo para a

Educação Superior nos desafia a utilizarmos a estrutura e localização do La

Salle Dores para inaugurar a presença da Rede La Salle com Cursos

Superiores em Porto Alegre. A previsão é que em 2009 esses cursos sejam

implantados.

Acreditamos que o La Salle Dores tem condições de continuar

prestando seus serviços por muitos anos mais. As perspectivas positivas

que estamos sentindo nos últimos anos são resultado do envolvimento e

dedicação de todos os integrantes da comunidade.

“Ao longo dos seus 100 anos de existência, o

Colégio La Salle Dores, entidade mantida pela

Sociedade Porvir Científico, tem investido

continuamente no ensino e educação cristã de

crianças e jovens. Hoje, o La Salle Dores é

uma das principais referências em Educação

Infantil e Escola de Tempo Integral no centro

da c idade graças aos constantes

investimentos na estrutura física e no

aprimoramento pedagógico. Fundada em

1908, a Instituição chega ao centenário com

planos desafiadores, pois se prepara para a

implantação da Educação Superior.”

N

Ana Rita Gurski Sniadower

Vice-Diretora

Alice Teixeira da Rosa

Aluna do 3º ano do

Ensino Médio

“A Instituição parece estar preocupada

com a comunidade ao mostrar o desejo de

implantar cursos superiores nos próximos

anos. Ao meu ver, o Colégio só tende a

evoluir, pois há sempre a preocupação

com a inovação e não somente com os

conteúdos teoricamente interessantes. A

escola, além de preparar para o mercado

de trabalho, prepara para a vida”.

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Page 16: Revista Integração Ed. 102

80 e 95 anos

16 www.lasalle.edu.br

95 anos que serenovam a cada dia

m um chuvoso dia 04 de agosto

de 1913, sob a direção dos

Irmãos oriundos da França e

Alemanha, e com apenas oito alunos, o

Colégio La Salle Santo Antônio iniciava

suas atividades em um pequeno edifício

de madeira na esquina da Av.

Matogrosso (atual Bento Gonçalves) com a Luiz de Camões. No

final desse mesmo ano, já eram 21 os alunos matriculados.

Atualmente, o Colégio conta com aproximadamente 1050 alunos

no turno regular e 120 alunos no turno integral, com atendimento

desde a educação infantil até o ensino médio.

Integrante da Rede La Salle, o La Salle Santo Antônio

tem como missão “promover o desenvolvimento integral da

pessoa e a transformação da sociedade através da educação

humana e cristã, solidária e participativa”. Na permanente busca

pela excelência acadêmica e qualificação pedagógica, colocando

sua estrutura moderna e confortável a serviço de seus

educandos, enfatiza também sua identidade cristã como Escola

em Pastoral, sendo, por tudo isso, “muito mais que um Colégio”.

Acompanhando o desenvolvimento da região onde está

localizado e com fácil acesso para as famílias, o La Salle Santo

Antônio tem crescido muito acima da média das demais escolas

particulares de Porto Alegre, tornando-se uma escola cada vez

mais conhecida na cidade. Sua notável participação em eventos

acadêmicos e científicos (Olimpíada de Química, SBPC, Salão

Jovem UFRGS, Fundação Osvaldo Cruz, Feira do Livro); culturais

(Festival de Cinema e Vídeo, Festivais de Teatro e Dança, mostras

na Casa de Cultura Mário Quintana); e esportivos, também faz do

Colégio uma escola reconhecida por seu compromisso com a

educação integral e de qualidade.

La Salle Santo Antônio: 95 anos que se renovam a cada

dia, tendo como fundamento e horizonte o carisma e a vocação do

Santo Fundador São João Batista de La Salle, que deixou como

herança o ensinamento de que “educar é ensinar a bem viver”.

Por Omero de Freitas Borges JúniorDiretor do Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RS

Por Nádia LealAssessora de Comunicação do Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS

Colégio La Salle São João, fundado

em 1928, completa 80 anos com

uma história repleta de conquistas e

de êxito na formação das crianças e jovens

na Zona Norte de Porto Alegre.

No início, uma simples escola

paroquial, fundada pelo Pe. Cleto Benvegnu,

vigário da Paróquia São João. Com o passar dos anos, viu-se a

necessidade de criar um ginásio no próprio bairro (São João) e, após

esforços de uma comissão paroquial, o MEC autorizou, em 3 de

setembro de 1948, o funcionamento condicional do Ginásio São João

Batista. Atendido sempre pelos Irmãos Lassalistas, a partir de 1º de

setembro de 1951, a direção e a administração do Ginásio foram

confiadas também a eles.

Desde aqueles tempos até hoje, é um Colégio que sempre

se destacou pela excelência no ensino, pelo incentivo ao esporte e

pela relação que mantém com a comunidade através de diversas

atividades culturais e da presença atuante de familiares, de ex-alunos

e de sua banda marcial.

Atualmente, nossos principais desafios estão centrados na

melhoria gradativa da qualidade de ensino e dos espaços físicos

existentes e na captação de novos alunos, especialmente na

educação infantil, nas séries iniciais do ensino fundamental e no turno

integral.

Para que isso seja possível, o Colégio está criando

estratégias gerenciais como: plano diretor, que otimizará a utilização

dos espaços físicos existentes e a organização dos serviços

oferecidos; novas estratégias de marketing e de interlocução com a

comunidade local; investimentos na formação continuada dos

educadores e dos profissionais que atuam no Colégio; qualificação do

ambiente de estudo e do aproveitamento do tempo em sala de aula,

por parte de alunos e professores.

Além disso, estamos atentos aos índices das avaliações

externas, que aferem a qualidade do ensino oferecido, especialmente

o ENEM, a Prova de Conhecimento da Rede La Salle e o Programa de

Avaliação Institucional (PROAVI). É importante ressaltar que nos

últimos anos o Colégio tem se destacado nas provas do ENEM e é

nosso desafio permanecer entre as 10 melhores escolas da capital.

80 anos de excelênciano ensino

E

O

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Page 17: Revista Integração Ed. 102

Centenário

Criatividade e ousadia para atenderas demandas da comunidade

Revista Integração • Novembro 2008 17

Por Irmão Alvimar D´AgostiniDiretor do Colégio La Salle Canoas

mudança constante da realidade é uma característica da

atualidade. Todos os setores da atividade humana estão

constantemente sofrendo modificações pequenas ou grandes. A

tendência é que este fenômeno seja sempre mais intensificado. A

pesquisa e o desenvolvimento tecnológico são ótimas

propulsoras de mudanças. É obvio que isso tem

conseqüências para o mundo da educação. Esta precisa

estar atenta para as mudanças que acontecem nos vários

setores da sociedade. O Colégio La Salle Canoas não

está isento deste fenômeno. Ele está inserido num

contexto mais amplo que se modifica continuamente.

Entretanto, de forma interativa, ele também ajuda a

modificar o seu entorno.

Para os próximos anos, o Colégio La Salle

deverá estar atento a quais serão as demandas que o seu

entorno lhe faz. É a comunidade que precisa ser atendida

em suas necessidades. O Colégio pretende continuar

construindo sua história, sendo um excelente espaço que

oferece educação de qualidade, com os melhores conteúdos, técnicas e

recursos para a comunidade local. Para acompanhar as mudanças

constantes, a cada ano que passa, se faz necessário um conjunto de

adaptações e atualizações para continuar a missão que começou há 100

anos. Isso significa implementar uma série de processos e estratégias

que facilitam a concretização de uma educação de qualidade. Isso envolve

toda a estrutura física, mas principalmente a parte pedagógica da

Instituição. Estamos sempre em busca de novas formas de fazer

educação para facilitar e tornar mais eficiente e eficaz o processo de

aprendizagem e de formação dos alunos. Cremos que o futuro será

promissor se estivermos atentos aos desafios que se apresentam a cada

ano e a eles respondermos com criatividade, rapidez e ousadia.

As perspectivas de futuro do Colégio La Salle são ótimas. A

própria história da Instituição é um dos pontos fortes que facilita fazer

frente aos desafios que estão por vir. O Colégio La Salle é

muito conhecido na comunidade local e regional, está

bem localizado, é de fácil acesso e possui uma estrutura

física e de recursos pedagógicos moderna e atualizada

que oferece conforto e bem estar aos seus usuários.

Para os próximos anos, continuaremos

disponibilizando educação de qualidade, na Educação

Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Além da Educação

Básica, facilmente se poderia oferecer outras formas de

educação formal ou informal. Num futuro próximo

estamos projetando investimentos para a Educação

Infantil e para o Turno Integral, com um espaço

totalmente novo e pensado para esta finalidade.

A Educação Infantil é a porta de entrada dos

alunos que possivelmente vão permanecer vários anos na Instituição

passando pelos demais níveis de ensino. Já o Turno Integral é uma

necessidade atual das famílias que precisam trabalhar durante todo o dia,

deixando a responsabilidade do cuidado e do atendimento dos filhos para

uma Instituição. A escola tem perfeitas condições de assumir esta

demanda e passar o dia todo nela com atividades formativas orientadas

por profissionais preparados.

Num futuro próximo

estamos projetando

investimentos

para a Educação

Infantil e para o

Turno Integral, com

um espaço totalmente

novo e pensado para

esta finalidade.

A

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Page 18: Revista Integração Ed. 102

São João Batista de La SalleSão João Batista de La Salle

Irmão Edgard HengemüleA Filosofia Lassalista

odos sabem por que as pessoas são

despedidas de seu emprego. E que os

motivos para isso são muitos.

Às vezes, porque o empregador fecha

sua empresa ou instituição devido à deficiente

gestão, à concorrência feroz ou desleal, ou

porque o produto gerado ficou ultrapassado e

não houve previsão e criatividade para

responder às necessidades emergentes do

mercado na área servida. Outras vezes, a causa

está mais do lado de quem é empregado: Porque

o rendimento do assalariado não corresponde

ao que dele se espera, seja por seu deficiente

preparo, seja por sua resistência em atualizar-

se, seja pela ausência de condições desejadas

em qualquer pessoa empregada, como

pontualidade, capacidade organizativa,

criatividade, capacidade de trabalhar em equipe

e contribuir para um ambiente estimulante ao

trabalho...

Os especialistas arrolarão outras

razões. Entre elas, certamente não faltará o que

se pode chamar de não correspondência com a

“ c u l t u r a ” d a e m p r e s a o u , e n t ã o ,

incompatibi l idade com a fi losofia do

empregador. No caso da educação, tal filosofia

reside na compreensão que os que atuam com

esta ciência e arte têm do ser humano a ser

educado, das razões e das finalidades por que

essa arte e ciência é praticada, e na concepção

que alimentam da própria natureza da educação

e, em particular, da natureza do conhecimento

que ela ajuda a construir.

Essa filosofia adotada sempre se

reflete na educação oferecida pelos que

dedicam a existência a ela e que dela vivem. Faz

com que a educação seja materialista ou

espiritualista, laica ou confessional, humanista

ou tecnicista, idealista ou pragmática. Define o

que seus promotores entendem por excelência

Alguns

Primeiro

Segundo

Que existe uma filosofia lassalista de

educação, com tudo o que isto significa.

Que, assim como em mais de oitenta

países pelo mundo afora, também entre nós há

pessoas que descobrem essa filosofia,

assumem-na e a procuram encarnar no

quotidiano de seu trabalho, encontrando nela,

ao mesmo tempo, um sentido e orientação para

suas vidas e uma fonte de energia a sustentá-las

em meio às não poucas dificuldades do exercício

do magistério consciente e responsável.

Que tal filosofia com as práticas que a

refletem tem funcionado e continua

funcionando, isto é, tem sido e continua eficaz,

tem produzido e continua produzindo os seus

efeitos. Assim o comprovam os inúmeros

antigos alunos que seguem pautando suas vidas

pelos ideais dessa filosofia educativa, pelos

valores e princípios de vida que ela fez assimilar,

pelas atitudes que levou a assumir e pelas

práticas que exercitou.

E assim o atesta o fato de educadores

que nela acreditam, que a procuram viver, serem

malvistos e até excluídos por quem não

comunga com a utopia que os alimenta e com

que procuram alimentar a outros, como foi o

caso dos dois citados educadores.

Neles, homenageamos a todas

aquelas educadoras e a todos aqueles

educadores que, no mundo atual, continuam

criativamente fiéis ao fim que La Salle assinalou

à educação e ao estilo que imprimiu à sua

realização.

Terceiro

acadêmica. De alguma forma, repercute no dia-

a-dia das opções por eles assumidas: na

seleção dos conteúdos e no trato dos mesmos;

no modelo de intervenção pedagógica do

professor; no estilo de relações promovido entre

as pessoas que integram a instituição

educativa; nos métodos e técnicas empregadas;

na determinação dos tipos de espaços

educativos a constituir e utilizar; e na

modalidade de administração usada no centro

educativo.

Porque acabo de saber de um fato que

as ilustra à perfeição. Ocorreu com duas

pessoas, mais precisamente, um casal. Durante

bastantes anos, atuaram de forma competente

e dedicada, em várias instituições lassalistas,

exercendo funções desde o magistério, até a

coordenação e a supervisão e, inclusive, a

direção de obras.

Por razões de família, resolveram

mudar de cidade. Seu preparo e experiência

fizeram com que fossem contratados por

instituição não pertencente à Rede em que

vinham atuando até então. Vindos de

comunidades educativas, passaram a atuar em

empresa de educação. Almas de educadores, e

não mercadores sob aparência de educadores,

tentaram veicular, na nova instituição, algo do

ideal e da vivência educativa a que estavam

acostumados.

Após uma temporada de trabalho,

foram dispensados. E sem rodeios: “Não

queremos mais pessoas com a filosofia

lassalista”. Num mundo pluralista, não se trata

de contestar o direito de os referidos

empregadores tomarem a decisão que

tomaram. Mas este fato nos pode patentear

alguns elementos óbvios:

Porqueessasconstataçõeseconsiderações?

Nãodeuoutra

T

18 www.lasalle.edu.br

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:36:19

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Page 19: Revista Integração Ed. 102

Rede La SalleRede La Salle

Novos Uniformesnos Colégios

Em 2009, a Rede La Salle começará o ano letivo com mais uma novidade para

toda a comunidade educativa lassalista. Desenvolvido por estilistas e consultores

externos, coordenados pelo Setor de Marketing, o novo Projeto de Uniformes da Rede

La Salle contempla uma proposta de peças personalizadas para todos os alunos

lassalistas do Brasil.

Os uniformes foram elaborados especialmente para os estudantes e voltados

a todos os níveis de ensino da Educação Básica, com diversos modelos, diferentes

cores e peças para todas as estações do ano. Além de calças, camisetas, casacos,

blusas e abrigos, os alunos terão a possibilidade de comprar acessórios como toucas,

mantas, meias e outros materiais extras da Rede La Salle.

Os modelos começam a ser comercializados a partir do ano que vem, mas

apesar disso, a Rede La Salle reforça que os alunos não necessitarão iniciar o ano letivo

com eles, pois a implantação será gradativa, de acordo com as necessidades de cada

Colégio. Sendo assim, os estudantes poderão continuar a freqüentar as aulas com os

modelos atuais.

Juntamente com os novos modelos de uniformes, também foi feita uma nova

seleção de fornecedores com o objetivo de garantir que as peças tenham qualidade e

preços mais atrativos às famílias.

A Rede La Salle conta com o seu apoio para a construção de uma comunidade

escolar cada vez melhor.

As peças do novo Manual de Uniformes bem como as suas especificações

estão disponíveis no endereço www.lasalle.edu.br, através do CONEXÃO – Novos

Uniformes.

VOCÊSABIA!

Entre os benefícios do uso de uniforme escolar está o aumento da disciplina dentro efora da escola, pois embute um caráter disciplinar na postura geral de cada aluno.Além disso, estudos demonstram que o uso do uniforme previne a distinção degrupos, evitando a formação de tribos urbanas, ajuda o aluno a se focar com maisseriedade no trabalho da escola, colabora para uma maior segurança para ospróprios alunos (dentro e fora da escola), permite a identificação dos alunos e facilitaa relaçãoentrepaise filhosnaescolhadovestuário.

Revista Integração • Novembro 2008 19

MUITO MAIS QUE UM COLÉGIO

OJ

O

SÃO JOÃO

Por Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:59:52

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Page 20: Revista Integração Ed. 102

Rede La SalleRede La Salle

os últimos anos, as escolas lassalistas do Brasil -

principalmente as que fazem parte da Província Lassalista de

Porto Alegre - têm empreendido esforço e dedicação para a

concretização da Rede La Salle. Neste sentido, várias ações foram

realizadas, unindo esforços e garantindo o espírito de Rede, como por

exemplo, as campanhas de matrículas, as ações de marketing, a

construção do regimento escolar e do plano de estudos - comuns a toda

a Rede - a elaboração de um software educacional sobre a vida de João

Batista de La Salle, a campanha do natal solidário, entre tantas outras

iniciativas relevantes que implicaram em empenho e participação das

pessoas que fazem parte da Rede La Salle.

No final do mês de julho de 2008, concretizou-se mais uma

conquista na caminhada em Rede. Com a Resolução SPC 13/2008,

assinada pelo Ir. Marcos Corbellini, Diretor Presidente da Sociedade

Porvir Científico, foi aprovado o Guia da Escola Lassalista. O Guia foi

construído de forma participativa tendo como principais colaboradores,

em sua elaboração, as equipes diretivas das escolas lassalistas sob a

coordenação da Direção de Educação e Pastoral.

O Guia da Escola Lassalista é um documento construído pela

e para a Rede La Salle. Conforme publicado em sua apresentação, o

Guia da Escola Lassalista é um instrumento de informação e de

orientação. Ele foi preparado especialmente para ajudar a cada

membro da Comunidade Educativa - pais, alunos, professores, Irmãos

e funcionários - a assumir e a cumprir bem, e cada vez melhor, o seu

papel e a sua responsabilidade no processo de educação e de

formação indicados e expressos na Proposta Educativa Lassalista. O

Guia apresenta, de maneira simples e objetiva, os principais itens que

compõem a estrutura organizacional e o funcionamento das escolas

lassalistas. Espera-se que o conteúdo expresso no referido Guia seja

concretizado em práticas, atitudes, motivação e suporte para a tomada

de decisões por parte de todos os envolvidos no grande projeto de

construção do conhecimento e de formação dos nossos alunos.

No Guia são encontradas informações e normas gerais de

interesse de toda a Comunidade Educativa. Destacamos, entre elas, a

caracterização da Identidade Lassalista, os Objetivos da Escola, a

Organização da Escola como um todo e o Sistema de Avaliação adotado

20 www.lasalle.edu.br

Por Adriana Beatriz Gandin e Maria Regina Coronet LanerAssessoria Educacional da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

pela Rede La Salle. Para os alunos, de maneira especial, apresenta

dicas para a realização de trabalhos escolares, sugestões para um

estudo eficiente e princípios para obter um estudo eficaz.

Por se tratar de um documento de orientação para as escolas

lassalistas, é importante que todos os membros da Comunidade

Educativa tenham ciência do conteúdo desse Guia. Por essa razão,

cada pessoa que faz parte da Rede La Salle receberá um exemplar do

Guia da Escola Lassalista durante o período de matrículas e de

rematrículas. A partir do ano letivo de 2009, o Guia será implantado em

todas as Escolas da Rede La Salle.

Aproveitamos este espaço para agradecer a todos e a todas

que participaram e contribuíram na elaboração deste documento que é

mais um marco na caminhada e no fortalecimento da Rede La Salle.

O Guia da Escola Lassalista é um

instrumento de informação e de orientação

que foi preparado especialmente para ajudar

a cada membro da Comunidade Educativa

- pais, alunos, professores, Irmãos e funcionários -

a assumir e a cumprir bem, e cada vez melhor, o

seu papel e a sua responsabilidade no processo de

educação e de formação indicados e expressos na

Proposta Educativa Lassalista.

N

Um suporte para odia-a-dia daComunidade Educativa

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:56:34

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Page 21: Revista Integração Ed. 102

Experiência

21Revista Integração • Novembro 2008

HIDROGÊNIOO Combustível do FuturoPorManoel LopesProfessor do Colégio La Salle Sobradinho/DF

om o intuito de ampliar as fontes de

conhecimento, e a integração e o

trabalho em equipe dos alunos, o

Colégio La Salle de Sobradinho - DF promoveu a

VI Feira Multicultural. Participaram alunos de 5ª

série ao Ensino Médio.

Preocupando-se com a situação do

planeta e com a qualidade de vida das pessoas,

um grupo de alunos da 2ª série do Ensino Médio

apresentou uma interessante forma de produzir

e utilizar o hidrogênio como fonte alternativa de

energia. Com equipamentos simples, fez-se a

reação entre ácido clorídrico e alumínio, o gás

hidrogênio foi sintetizado e, posteriormente,

feita a simulação do grande poder de combustão

dessa fonte, tudo sob auxílio do seu professor de

química Manoel Lopes.

A energia proveniente da combustão

do hidrogênio pode ser aproveitada de diversas

formas, desde sistema de calefação de casas

até como combustível para automóveis.

A partir dessa idéia foi proposto um

projeto de construção de uma usina onde o

processo de produção do gás é eficiente e com

gastos bem reduzidos, sendo a água única

substância utilizada no processo de obtenção do

gás. Passando-se corrente elétrica nessa

substância ocorre a sua decomposição em

oxigênio e hidrogênio. Ambos os gases podem

ser aproveitados. Quanto à energia gasta, a luz

solar serviria de fonte.

Com o mesmo princípio do utilizado

em casas, placas fotovoltaicas fariam a

conversão de energia solar em energia elétrica e

esta utilizada na produção. O gás produzido

seria, então, distribuído para postos de

combustíveis ou armazenado para outros fins.

O hidrogênio pode ser comparado ao

gás natural, só que é muito mais eficiente e não

emite nenhum poluente, pois tem como produto

da sua combustão a própria água.

De acordo com o grupo, para cada

quilograma de hidrogênio utilizado no lugar de

combustíveis fósseis deixam de ser emitidos

cerca de 3kg de dióxido de carbono (CO2), que é

um grande poluente atmosférico. Além das

vantagens com relação à produção e utilização

do combustível por evitar poluição e ser

bastante ef ic iente, a v iabi l idade da

implementação do projeto por parte dos

governos é outro ponto positivo a ser

considerado pelas autoridades mundiais.

O que mais chamou a atenção de

todos os visitantes foi uma usina virtual criada

pelos próprios alunos e que demonstrava todo o

processo. Com a aplicação do que aprenderam

em sala de aula, os alunos Arthur Vieira, André,

Fernando Lessa, Jéssica Castro e Luiz Leonardo

foram parabenizados tanto pelos professores do

Colégio quanto pelos pais de alunos que

compareceram ao evento.

C

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:47

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Page 22: Revista Integração Ed. 102

Experiência

Professoras Aline Maria e Noeli KarasekProfessoras do Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS

Experiência

22 www.lasalle.edu.br

á faz algum tempo que as escolas vêm

propondo trabalhos interdisciplinares,

mas ainda existe alguma resistência de

alguns docentes para cumprir o desafio. O que

há de temeroso nos trabalhos em comunhão?

Falar em Joaquim Maria Machado de Assis no

ano em que se comemora o centenário de seu

falecimento nos leva à reflexão sobre os

diversos ajustes, inovações e contornos pelos

quais devem passar determinados tabus,

ent re e les , a questão

interdisciplinar. Poderíamos

enumerar vários medos;

todavia, ocultaríamos o

talento existente em cada

aluno. Eis a provocação de

três artes-irmãs: Educação

Artística, Língua Portuguesa e

Literatura Brasileira.

Alunos da sétima

série do Ensino Fundamental

do Colégio La Salle Niterói e duas professoras

audaciosas romperam a barreira da

complexidade e provocaram os deuses que

moram no interior de cada ser humano. A

excitação inicial foi como atear lenha na

fogueira, ou seja, os estudantes foram

instigados a pesquisar a vida e a obra de um

dos maiores expoentes literários brasileiros

de todos os tempos, o mestre da

ambigüidade, Machado de Assis. Terminado o

primeiro round, a classe realizou a leitura de

três obras criadas por Moacyr Scliar sobre

releituras de textos machadianos: O menino e

o bruxo, Ciumento de carteirinha e O Mistério

da casa verde.

Mergulhados em pura adrenalina,

realizaram uma adaptação da primeira obra

citada, a fim de dar ênfase ao que teria sido a

trajetória existencial do precursor do

Realismo no Brasil. Concluído o roteiro, veio o

processo mais árduo,

que era dar vida ao texto

produzido. Muita gritaria,

c h o r o , r i s a d a s e

principalmente aplausos,

f i z e r a m p a r t e d o

espetáculo.

Para fins curriculares, a

obra machadiana só é

vista na 2ª série do

Ensino Médio e, muitas

vezes, é incompreendida

pelos alunos, pelo caráter intrincado dos

textos desse autor. Felizmente, as diferenças

de Machado de Assis não amedrontaram o

grupo, pois a vontade de ver nascer o

resultado de uma mobilização foi muito maior

que isso. E o melhor de tudo foi figurarmos

como coadjuvantes e ver nosso exército

celeste trabalhando e vendo sentido na sua

produção. Para isso, afirmamos que a

interdisciplinaridade é possível, desde que

A feitiçaria da verdade eo despertar do entusiasmoA feitiçaria da verdade eo despertar do entusiasmo

Os estudantes foram

instigados a pesquisar

a vida e a obra de

um dos maiores expoentes

literários brasileiros de

todos os tempos,

o mestre da ambigüidade,

Machado de Assis.

seja realizado um planejamento conjunto que

possibilite a eleição de um eixo integrador,

que pode ser um objeto de conhecimento, um

projeto de intervenção e, principalmente, o

desenvolvimento de uma compreensão da

integralidade, levando-nos a crer numa

transformação positiva do ambiente escolar.

J

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:48

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Page 23: Revista Integração Ed. 102

Experiência

Por Tiago SchmitzSetor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

Dia do Voluntariado não passou em

branco para os 650 jovens que

participaram do V Fórum Vida Urgente.

Durante o dia 28 de agosto, o Colégio La Salle

Dores recebeu diversas escolas gaúchas que

debateram sobre o tema Formação Política e

Exercício da Cidadania na Juventude. Na sua

quinta edição, o evento é organizado pela

Fundação Thiago de Moraes Gonzaga,

Parceiros Voluntários e por colégios

particulares da região.

A abertura do evento contou com a

presença do prefeito de Porto Alegre, José

Fogaça, do deputado estadual Miki Breier,

vereador Prof. Garcia e, representando a

Governadora do Estado, Hilda Diehl,

coordenadora do projeto Escola Aberta.

Depois da abertura oficial, os estudantes

participaram da mesa-temática mediada pelo

jornalista e ex-aluno dorense, Cláudio Brito.

Temas transversais como os caminhos para

uma juventude politizada, cidadania política e

planetária, e sexualidade foram debatidos por

conferencistas importantes como Diza

Gonzaga, presidente da Fundação Thiago

Gonzaga; Jairo Cândido, coordenador do curso

de biologia do Unilasalle; Alexandre Dammer,

médico; e Jânio Alves, professor de filosofia.

Compondo a mesa-temática e representando

os estudantes presentes, os alunos Henrique

Winter e Lucas Fischer, dos Colégios La Salle

Dores e São Judas Tadeu, falaram sobre

jovem e a política. Ainda pela manhã, os

jovens assistiram à peça “Exército dos

Sonhos”, um espetáculo forte e atrativo que

comove e conscientiza para a causa da

Fundação Thiago Gonzaga.

Na parte da tarde, aconteceram 13

oficinas temáticas relacionadas a dança,

cinema, publicidade, jornalismo, sucata,

consciência política, música, entre outras. O

evento foi encerrado com a leitura da Carta do

V Fórum Vida Urgente com proposições dos

jovens a serem seguidas pelos colégios e com

o show da Banda Nenhum de Nós. “Achei o

Fórum muito instrutivo e divertido. Gostei

muito da peça e dos temas trazidos”, afirma o

23Revista Integração • Novembro 2008

aluno do La Salle Dores, Bruno da Rosa

Cunha. Já para Bruno Lopes, do Colégio São

José, a oficina de dança foi uma das

atividades mais interessantes. “Tem

bastante gente no evento e a oficina foi o que

mais curti”.

Estudantes dos Colégios La Salle

Dores, La Salle Santo Antônio, La Salle São

João, La Salle Pão dos Pobres, La Salle

Esmeralda, La Salle Canoas, La Salle Niterói e

La Salle Carazinho participaram das

atividades.

Com patrocínio da General Motors e Guarida Imóveis,

as instituições realizadoras foram Fundação Thiago

de Moraes Gonzaga, Parceiros Voluntários -

Sapucaia do Sul, Rede La Salle, Colégio São José -

São Leopoldo, Colégio La Salle Canoas,Colégio La

Salle São João - Porto Alegre, Colégio La Salle Santo

Antônio - Porto Alegre, Colégio La Salle Dores - Porto

Alegre, Colégio Maria Imaculada - Porto Alegre e

Instituto São Judas Tadeu - Porto Alegre.

Realização

5º FÓRUM VIDA URGENTEJovens debateram a Formação Política e o Exercício da Cidadania na Juventude

O

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:49

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Page 24: Revista Integração Ed. 102

Experiência

LASSALÍADAS NO DFEstudantes participaram dos tradicionais jogos esportivos

Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

esde os tempos mais primitivos, o

homem traz consigo a necessidade de

competir. O próprio instinto de

s o b r e v i v ê n c i a f e z c o m q u e n o s

habituássemos a enfrentar desafios. Sem

isso, a espécie humana poderia até ter

desaparecido. A competição, quando assume

uma forma mais lúdica e educativa, na qual

ganhar não é o principal objetivo, traz vários

b e n e f í c i o s c o m o a

sociabilização entre os

alunos e o trabalho em

equipe, pois a pessoa passa

a aprender a lidar com

diversas situações e vive

diferentes papéis.

E é neste espírito

que, durante os dias 11 a 14

de outubro, aconteceu a 14ª

edição da Lassalíada. Cerca de seiscentos

estudantes da Rede La Salle participaram dos

jogos esportivos que aconteceram no La Salle

Brasília, Distrito Federal. Divididos nas

modalidades de Futsal, Vôlei, Basquete e

Handebol, os jovens disputaram as categorias

masculina e feminina nas faixas etárias 1993,

1994 e 1995.

Um dos destaques esportivos do

evento, foi a equipe de Basquete Feminino do

La Salle de Toledo-PR. Das 14 edições

realizadas, o time já conquistou oito títulos,

inclusive o de 2008. “Acredito que toda a

comunidade escolar está de parabéns;

conquistamos resultados expressivos através

do compromisso, organização, disciplina e

competência”, afirma o técnico Sílvio Zanin

que participou de todas as edições dos jogos.

Durante os dias, além dos jogos os

a l u n o s l a s s a l i s t a s

participaram de momentos

de integração com shows

d e b a n d a s l o c a i s ,

celebrações, almoços

coletivos e bate-papos.

A organização do evento foi

d a C o o r d e n a ç ã o d e

Educação Física do La Salle

Brasília. A 14ª Lassalíada

contou com a participação das seguintes

delegações que foram divididas em cores: os

Colégios La Salle Núcleo Bandeirante-DF

(amarelo), La Salle Sobradinho-DF (Azul), La

Salle Águas Claras-DF (Vermelho), La Salle

Brasília-DF (Branco), La Salle Botucatu-SP

(Laranja), La Salle São Carlos-SP (Verde

Limão), La Salle Abel-RJ (Preto), La Salle

Toledo-PR (Cinza) e La Salle Pato Branco-PR

(Verde Escuro).

Experiência

24 www.lasalle.edu.br

LASSALÍADAS NO DFEstudantes participaram dos tradicionais jogos esportivos

A competição, quando

assume uma forma

mais lúdica e educativa,

na qual ganhar não é

o principal objetivo,

traz vários benefícios

D

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Page 25: Revista Integração Ed. 102

Experiência

GRAMMY LA SALLEEvento Cultural revela Talentos LassalistasPor Carmen Marangoni

Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Canoas/RS

Grammy La Salle é o evento mais

esperado do La Salle Canoas. A edição

de 2008 foi realizada no dia 17/10 e

espalhou muita alegria pelo Colégio.

Coordenado pelas professoras Mara Bertoldo

Bandeira e Maíra Florence da Cunha, além de

estimular a criatividade dos estudantes da

Instituição através da música e apresentações

artísticas, ele movimenta toda a comunidade

educativa, pois é um evento que celebra a

integração entre os diversos grupos. Os alunos

também têm a oportunidade de desenvolver

suas habilidades orais, aprofundar os

conhecimentos sobre outras culturas e

desenvolver o espírito de trabalho em equipe.

A cada nova edição o evento

apresenta um tema surpresa relacionado à

cultura inglesa ou espanhola e todo o Salão de

Atos é decorado de acordo com esta proposta.

Neste ano, a escolha teve como objetivo

valorizar a língua e a cultura espanhola, pois o

tema escolhido foi o México. E é por isso que a

primeira das 38 apresentações da noite não

poderia deixar de ser um show de mariachis,

realizada pelos alunos da 3ª série do Ensino

Médio que empolgou a platéia no ritmo das

músicas rancheiras, típicas da cultura

mexicana.

A noite seguiu ao som de algumas

baladas folclóricas derivadas da romanza

espanhola e de danças como o cha-cha-cha e

salsa.

O evento contou com aproximadamente 450

alunos em palco cantando músicas inglesas e

espanholas e todos eles foram apresentados

por outros alunos que faziam as chamadas em

inglês ou espanhol.

25Revista Integração • Novembro 2008

“É gratificante perceber o

envolvimento dos alunos

durante os preparativos

do evento e principalmente

a alegria que eles sentem

em poder mostrar o resultado

de seu trabalho aos pais

e amigos que vêm

aplaudi-los”

Mara Bertoldo Bandeira

Professora de Inglês

Outra característica importante deste

evento é que ele é produzido com a participação

de todos. Segundo a professora Mara, os alunos

que não se envolvem com as apresentações,

responsabilizam-se por outras etapas da

produção, como a fotografia, ornamentação do

cenário, confecção de cartazes de divulgação,

entre outras atividades. “O Grammy é um grande

acontecimento. Todos se envolvem. Todos

participam. Todos se divertem e aprendem

juntos,” explica a professora. Além disso, o

Grammy La Salle também estimula a

solidariedade, pois tradicionalmente, os

convidados trazem um quilo de alimento não-

perecível para ser doado a uma instituição de

caridade.

Os rítmos mexicanos são o resultado

de uma longa mistura entre numerosas formas

de raças dadas, nos últimos 500 anos. Durante

a época pré-colombiana a música formou parte

de todas as cerimônias rituais. Os instrumentos

como o huehuetl, espécie de tambor, o

teponaztli, um pau ôco, as flautas de cana e

argila, os caracóis do mar eram comuns nas

cerimonias religiosas e civis.

Saiba Mais

O

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:51

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Page 26: Revista Integração Ed. 102

Experiência

Por Silvia DewesAssessora de Comunicação do Colégio La Salle Medianeira, de Cerro Largo/RS

Experiência

26 www.lasalle.edu.br

Redescobrindo a linguagemdas fotonovelas

studando novas formas de linguagem,

estudantes da 6ª série do La Salle

M e d i a n e i r a d e s c o b r i r a m a s

fotonovelas, um sub-gênero literário que já foi

cultuado no Brasil nos anos 70, mas acabou

esquecido com a popularização da televisão.

Com ferramentas digitais e criatividade, eles

produziram histórias muito semelhantes

àquelas publicadas em revistas como Sétimo

Céu, Melodias, Amiga e Grande Hotel, todas

conhecidas por quem tem mais de 40 anos.

A experiência foi prazerosa para os

jovens, que consideraram a tarefa menos

complicada do que a produção das

tradicionais histórias em quadrinhos, cujas

imagens precisam ser desenhadas. Já as

fotonovelas conjugam texto verbal com

fotografias. A história é narrada em uma

seqüência de quadrinhos. Cada quadrinho é

uma foto que registra uma cena interpretada

por atores ou atrizes. "No começo achei chato,

parecia algo muito antigo, não tinha idéia de

como ia ficar", conta Bruna Krindges, de 11

anos. A colega Camila Brum , de 11 anos,

pediu ajuda à mãe. "Ela me contou como eram

as fotonovelas", diz.

Débora Strieder, também de 11

anos, comenta que o desafio foi criar o

enredo. "Para ter interesse, a história

precisava ter um suspense", destaca. Fãs das

telenovelas atuais, o trio retirou da própria

realidade o mote para a história. Como Camila

é cadeirante, as meninas concordaram que

abordar o tema da deficiência física seria

bastante atual e instigante. Assim nasceu

Casos à Parte, a fotonovela criada pela

geração da tecnologia, mas que discute

assuntos universais atemporais, como

traição e preconceito. No enredo, a filha de

um casal nasce com deficiência física e é

rejeitada pelo pai, que depois se arrepende

mas passa a trair a esposa. No final, as duas

decidem enfrentar a vida sozinhas.

Além da linguagem, o trabalho

exercitou a veia artística das jovens. “Me

senti uma atriz”, conta Camila, que fez o

papel da filha do casal Isabella e Fernando.

Alguma noção de enquadramento, técnica

usada pelo cinema também foi necessária

na hora dos cliques com uma câmera digital.

Ao invés da publicação em

revistas, a fotonovela foi exibida na tela do

computador para os colegas de turma. O

sucesso foi grande. A professora Valdete

Krindges, que coordenou o trabalho dentro

da disciplina de Língua Portuguesa,

considera que o trabalho foi desafiador e

mostrou a capacidade dos estudantes de

lidarem com novas linguagens, adaptando-

as à modemidade. "O resultado foi muito

bom, os trabalhos destacaram-se pela

criatividade", avalia.

Redescobrindo a linguagemdas fotonovelas

Com ferramentas digitais

e criatividade, eles produziram

histórias muito semelhantes

àquelas publicadas em

revistas como Sétimo Céu,

Melodias, Amiga e Grande Hotel,

todas conhecidas por quem

tem mais de 40 anos.

E

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:52

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Page 27: Revista Integração Ed. 102

Experiência

AMAZÔNIA NA LITERATURAVida, cultura, desenvolvimento e preservaçãoPor Analize Cavalcante

Professora de Língua Portuguesa e Redação do Colégio La Salle Manaus/AM

quecimento global, degelo das calotas

polares, reciclagem, calor e frio em

excesso, água em falta.Nunca os temas

ambientais ocuparam tanto espaço na ídia e

nas discussões em todos os lugares, das

Universidades às ONGs; dos ambientes de

trabalho às escolas. A palavra de ordem é

diminuir os impactos negativos do ser humano

sobre o mundo. Entretanto, apesar do tema ser

muito comentado, a questão que se levanta é

como trazer o assunto de forma criativa e

interessante para o trabalho pedagógico.

A resposta a essa questão surgiu a

partir da análise dos temas tratados pelo livro

3x Amazônia de Tiago de Melo Andrade

selecionado como leitura obrigatória no 2º

trimestre para o 8º ano do Ensino Fundamental.

Percebeu-se a possibilidade de relacionar o

assunto da obra às questões ambientais e

optou-se pela realização de uma série de

atividades diversificadas, que oportunizassem

o aprimoramento das diversas competências,

apoiadas na teoria das Inteligências Múltiplas e

no anseio de tornar a leitura mais prazerosa e

interessante, com um objetivo concreto que

despertasse o real interesse do educando.

Dessa forma, foi organizado o projeto

m

, ,

Amazônia: vida, cultura, desenvolvimento e

preservação na tentativa de alcançar a meta de

unir leitura, aprendizagem e prazer à

construção de um sujeito ético-ecológico.

As atividades relacionadas ao projeto

começaram no 2º trimestre com a leitura do

livro e análise dos temas transversais

propostos na obra, tais como: cultura e mitos

da floresta, biopirataria e preservação

ambiental. Em seguida, foi realizada uma

discussão sobre o tema aquecimento global a

partir do filme “O dia depois de amanhã”, após

a qual os alunos elaboraram um texto

dissertativo argumentativo sobre o assunto.

Dando prosseguimento aos estudos

relacionados à degradação ambiental, assistiu-

se a um filme de um minuto sobre como as

ações humanas sobre a natureza retornam em

conseqüências para o próprio homem.

A atividade realizada a partir desse

vídeo foi a construção coletiva de um mapa

conceitual, que consiste na elaboração de um

gráfico com palavras-chave, ou expressões,

que reúnam as idéias exploradas no filme. Além

disso, os alunos analisaram tiras sobre

preservação ambiental e produziram,

novamente, um texto dissertativo.

27Revista Integração • Novembro 2008

Já no 3º trimestre, deu-se início aos

trabalhos em grupos cooperativos para o

encerramento do projeto através de uma

atividade extra-classe “Um dia no teatro”. A

idéia era a realização de oficinas de dança,

teatro e poesia voltadas para o tema

preservação ambiental nas quais, divididos em

equipes, que foram formadas através de

inscrição livre dos alunos para que cada um

escolhesse em que tipo de atividade gostaria

de participar a partir de suas competências, os

educandos tivessem a oportunidade de

aprender diversos conceitos que só o trabalho

em grupo proporciona, como: saber ouvir o

outro, respeitar as diferenças, somar esforços

para alcançar um objetivo comum, reconhecer

as habilidades individuais e superar limites.

Além disso, pode-se citar também a questão da

disciplina e da organização, requisitos

fundamentais para um trabalho cujo objetivo é

uma produção coletiva.

Espera-se despertar nas crianças a

consciência de que, sendo o planeta terra a

habitação comum do homem, é evidente que

recai sobre todos nós o cuidado da mesma.

Cada um pode contribuir com a preservação

como cuidar do ambiente onde está, seja na

escola, em casa ou no trabalho.

A

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:53

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Page 28: Revista Integração Ed. 102

Capa

A construção do

Tiago SchmitzSetor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre

“Conhece-te a ti mesmo”. Muito antes de qualquer

vestígio do que hoje consideramos uma sociedade

moderna e organizada, a célebre frase de um dos ícones da

filosofia ocidental, Sócrates, já definia o conhecimento como a

procura pelas verdades universais e a descoberta do caminho

para a prática do bem e da virtude. Desde lá até então, o

conhecimento é abordado por diferentes correntes ideológicas

de maneiras diferentes. Uns o definem como uma ciência

baseada na opinião, outros como a ciência baseada na

observação.

Qualquer relação que se estabelece entre um sujeito

que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido pode

ser considerado conhecimento. Uma busca na internet, um bate-

papo entre amigos, uma brincadeira com um animal, um avô com

um neto, uma mãe torcendo para que o filho pronuncie as

primeiras palavras. Em sala de aula, realizar um trabalho onde o

aluno constrói o próprio conhecimento não é tarefa que possa ser

deixada somente a cargo de um livro.

A prática educativa está diretamente relacionada à

atuação do professor. Jean Piaget, em sua teoria da

Epistemologia Genética, explica como o indivíduo, desde o seu

nascimento, constrói o conhecimento. O renomado autor é um

dos principais defensores do que hoje conhecemos como

“construtivismo”, corrente teórica empenhada em explicar como

a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que

ela é determinada pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio.

Na Rede La Salle, que tem em sua missão o objetivo de

transformação da sociedade, através da educação humana e

cristã, solidária e participativa, o conhecimento não é transmitido

de uma pessoa para outra, mas construído através da atuação do

próprio indivíduo sobre o que deve ser conhecido. Neste contexto,

o professor não é um transmissor de conhecimento, mas sim, tão

aprendente quanto seu próprio aluno. Tal prática desafiadora

consiste em observar, explorar, pesquisar, comparar, relacionar,

discriminar, levantar hipóteses e concluir, mas não de maneira

uniforme. No processo, é fundamental considerar o que o

estudante já vivenciou e já conhece sobre determinado conteúdo,

estabelecendo metas que resultem em uma ampliação de seu

conhecimento inicial.

O Educador Lassalista, e aqui se inclui a família, os

funcionários, os Irmãos e toda comunidade escolar, deve

acreditar no poder da informação como forma de ampliar e

sistematizar o que o aluno já sabe, buscando a construção deste

conhecimento. É preciso trabalhar sempre com desafios que

permitam a ele ir além do que sabe, buscando soluções que

superem sempre as já conhecidas.

Um nasceu em outro

Estado, outro vivia no interior com

os pais. Um foi criado pelos avós,

outro vem de uma famíl ia

tradicional na cidade grande.

Imagine cerca de vinte alunos

reunidos em uma sala de aula dos

a n o s i n i c i a i s d o E n s i n o

Fundamental. Cada criança com um olhar, uma educação

diferente e uma professora desafiada a ensiná-los a relacionar

letras, sílabas, palavras e frases. Há 20 anos, a educadora

lassalista Ângela Maluf enfrenta sempre um dia apreensivo

quando recebe seus pequenos estudantes no primeiro dia de

Um laboratório chamado sala de aula

28 www.lasalle.edu.br

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:28:48

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Page 29: Revista Integração Ed. 102

Capa

Revista Integração • Novembro 2008 29

Livro-varal é uma das ferramentas

utilizadas no processo de alfabetização

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:28:49

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Page 30: Revista Integração Ed. 102

Capa

30 www.lasalle.edu.br

aula. Mas ela sabe que a partir do momento em que eles

ingressam no ambiente, jamais sairão da forma como entraram.

“Aprender é estar em constante mudança. No momento em que

nos damos conta disso, entramos em aula com as mesmas

expectativas e vontades dos alunos, pois também queremos

aprender”, afirma. Acompanhando algumas horas em sua sala de

aula, percebemos que o conhecimento realmente é conquistado

de diferentes formas, através de

incontáveis estímulos. Talvez Ângela e

tantas outras educadoras daquelas

que lembramos com detalhes da época

em que fomos alfabetizados não tenha

noção do tamanho de seu carisma. É

como se naquele momento em aula,

diante de curiosas mentes, elas

tivessem o poder de encantar e

transformar v idas. E de fato

transformam. Em alguns minutos,

depois de um período agitado em que

estavam na aula de Educação Física,

todos retornam, sentam em suas

classes e logo fazem silêncio. Um

menino a questiona sobre o tempo que

falta para o Natal. Ela responde com

alegria. Eles demonstram respeito pela

sua mestra e esperam ansiosos pelo

próximo desafio a ser lançado. Uma

simples pergunta já aguça o

pensamento de todos. “Que dia é

hoje?”, questiona. Todos querem

responder.

A professora então lança

novos estímulos e a cada minuto os

desafios vão fazendo a hora passar e o

conhecimento vai sendo conquistado

como pequenos tijolos sutilmente unidos para a construção de

uma grande obra chamada seres humanos. São nesses pequenos

momentos em uma sala de aula com estes pequenos aprendizes

que nos damos conta do poder da educação transformadora. O

carinho de Ângela para com seus pequenos fica evidente a cada

gesto. Em seu diário, adesivos coloridos e o nome de cada

aluninho. Em alguns espaços declarações de agradecimento.

Ao explicar as fases da alfabetização para a equipe da

, ela deixa transparecer em seus olhos a

satisfação pelo que faz. Questionada sobre qual sua maior

realização quando acabam as aulas, a professora afirma que com

certeza é saber que eles conquistaram o conhecimento e que isso

ninguém tirará deles. “Não há dinheiro que pague, nem borracha

que o apague”, enfatiza. Em um dos cadernos de seus alunos, a

Revista Integração

prova de sua dedicação. Na primeira página um pequeno texto

escrito à mão orientando o estudante a cuidar de seu material

escolar. “Este é o teu primeiro caderno com linhas. Cuida dele

com carinho”.

Além de todo envolvimento em sala de aula, ela ainda

encontrou métodos modernos de estimular a leitura e a escrita

em casa. Quase todos os dias, quando encontra tempo entra em

um programa de mensagens

instantâneas na internet e conversa

com seus pequenos. Uma forma de

unir as novas tecnologias e

incentivá-los a aprender a ler e

escrever. Para a professora, a

alfabetização é uma das fases mais

encantadoras do conhecimento

(veja box na página 31). Sua aluna

Eduarda Berbigier Martins, 6 anos,

está no primeiro ano escolar.

“Entrei no Colégio depois das férias,

faz pouco tempo”, conta ela

enquanto monta as palavras no

livro-varal, seguindo as orientações

de Ângela para a turma. Para a

estudante, cada dia de aula é uma

nova descoberta. “Já aprendi a fazer

continha deitada e continha em pé e

sei escrever palavras como avião

que tem só cinco letras”, orgulha-se

Eduarda que já sabe utilizar

ferramentas modernas como MSN,

além de adorar jogos pedagógicos

no computador.

Depois de dar os primeiros passos do período da

alfabetização, uma das etapas marcantes no desenvolvimento

humano é a adolescência, caracterizada por alterações físicas,

psíquicas e sociais, as duas últimas recebendo interpretações e

significados diferentes dependendo da época e da cultura na qual

estão inseridas. Nesta fase, encontramos outro perfil de

educador com novos desafios impostos. No Laboratório de

Química de um Colégio Lassalista, um pouco mais elétrica que

Ângela e com um jeito de agir que prende a atenção dos jovens, a

professora Ildanice Iesbik Mansan explica para um grupo de

alunas como proceder com um experimento. Da mesma forma

como nas fases iniciais do aprendizado, segundo ela, o

conhecimento se dá na relação da teoria, prática e vivência do dia-

a-dia. “Precisamos buscar, cada vez mais, novas formas de

Adolescentes

No processo de construção

do conhecimento, os estudantes

utilizam as mais diferentes

linguagens, exercendo a sua

capacidade de criar idéias

e hipóteses originais para

desvendar aquilo que buscam.

Por meio das interações constroem

significados que se articulam e

se entrelaçam em "teias" ,

construindo uma "rede"

de conhecimento.

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Page 31: Revista Integração Ed. 102

Capa

Revista Integração • Novembro 2008 31

aprender e ensinar, com uma abordagem que permita ao aluno

compreender os símbolos, as fórmulas, suas aplicações, bem

como os problemas sociais relacionados”.

No caso da Química, Ildanice destaca que ao realizar

um experimento prático, o aluno desenvolve aptidões pessoais

importantes que permitem a identificação, formulação e

resolução de problemas, consolidando e aprofundando os

conhecimentos adquiridos anteriormente, desenvolvendo,

ainda, hábitos de raciocínio científico. “Ao se deparar com um

problema social, o aluno precisa ter o embasamento para

debater, criticar e sugerir soluções frente a sua comunidade”. A

professora explica que nesta fase estudantes do Ensino Médio

já elaboram conceitos, relacionam, interagem, trazem

conhecimentos já adquiridos e vários desafios. “É o período em

que estão projetando para um futuro próximo, uma formação

profissional e a realização pessoal. Para essa conquista é

necessário que a aprendizagem nessa etapa seja eficaz”.

Para as estudantes da 3ª série do Ensino Médio,

Francyele Kunzler e Cristal John Belo, a melhor maneira de

adquirir conhecimento é através de exemplos práticos. “É

importante para nós visualizar as situações. Embora não dê

muito para fugir das aulas cansativas e repetitivas, em certas

ocasiões é necessário que se façam aulas diversificadas”.

Sobre o perfil de professores, as duas jovens afirmam gostar

daqueles que são dinâmicos e que, na medida do possível,

ensinam caminhos para que eles mesmos façam associações e

não apenas decorem teorias.

Assim como Eduarda, Francyele e Cristal, no complexo

processo de construção do conhecimento, os estudantes

utilizam as mais diferentes linguagens e exercem grande

capacidade de criar idéias e hipóteses originais para desvendar

aquilo que buscam. Noticiado em outubro deste ano, um

exemplo disso são estudantes de uma escola técnica carioca

que descobriram uma forma de carregar a bateria do celular

através da energia gerada ao caminhar com um tênis. “Isso é

uma pequena demonstração do que o conhecimento humano é

capaz de fazer quando estimulado”, acredita Ângela. Seja na

alfabetização, na adolescência ou na fase adulta, as relações

com o meio físico e social acabam se constituindo, por força de

sua ação, na bagagem fundamental em todo o processo.

Hoje, por meio das diversas interações que nos

cercam, seja em casa, na internet, na televisão e em tantos

outros ambientes, somos capazes de construir significados que

se articulam e se entrelaçam em "teias" , formando uma "rede"

de conhecimento que aumenta a cada segundo. Estimular a que

essa rede nunca se perca e que o aprendizado exista sempre,

através do estudo formal, de cursos de formação continuada,

leitura, vida afetiva e profissional, são preocupações que a Rede

La Salle tem desde seus primórdios no Século XVII. Se bem

trabalhadas, as complexidades do conhecimento se tornam

importantes aliadas na construção de um mundo melhor.

A alfabetização é um dos grandes momentos da conquista do

conhecimento, quando as crianças descobrem o alfabeto e as formas de

se comunicar através dele. Esse processo não se resume apenas à

aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação)

do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar,

resignificar e produzir conhecimento. Envolve também o

desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem

de uma maneira geral.

Caracterizada pela fase icônica, onde a

criança acredita que escrever é desenhar

o objeto ou utilizar qualquer número de

letras sem organização alguma.

É o início da fonetização da escrita, ou seja, a criança escreve

relacionando as unidades da escrita às unidades da fala. Ela descobre

que a escrita representa os sons da fala e passa a escrever uma letra

para cada sílaba, controlando a quantidade necessária de sílabas para

cada palavras.

Essa fase é de transição entre a hipótese

silábica e a hipótese alfabética, a criança

abandona a primeira hipótese e descobre que

necessita analisar outras possibilidades de

escrita, uma vez que ela vai além da sílaba pelo

conflito entre a hipótese silábica e a quantidade

mínima de letras, além do conflito entre as

formas gráficas que o meio lhe impõe e a leitura

dessas formas com base na hipótese silábica.

A criança ao chegar nessa hipótese

compreendeu que cada um dos caracteres da

escrita corresponde a valores sonoros menores

que a sílaba e realiza sistematicamente, uma

análise sonora dos fonemas das palavras que

necessita escrever. As dificuldades a partir

dessa hipótese não serão mais conceituais e

sim ortográficas, pois a criança ficará exposta às

dificuldades próprias do sistema ortográfico da

língua materna.

Pré-silábica

Silábica

Silábico-alfabética

Alfabética

As reproduções dos desenhos são

de Eduarda, aluna do 1º ano

do Ensino Fundamental do Colégio

La Salle São João

“Já aprendi a fazer

continha deitada

e continha em pé e

sei escrever palavras

como avião, que tem

só cinco letras”

As Fases do Conhecimentona Alfabetização

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:40:33

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Composição 175 lpi a 45 graus

Page 32: Revista Integração Ed. 102

Capa

32 www.lasalle.edu.br

OS DIFERENTES TIPOS DE CONHECIMENTO

Conhecer é incorporar um conceito

novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno

qualquer. O conhecimento não nasce do vazio e

sim das experiências que acumulamos em nossa

vida cotidiana, através de experiências, dos

relacionamentos interpessoais, das leituras de

livros e artigos diversos.

Entre todos os animais, nós, os seres

humanos, somos os únicos capazes de criar e

transformar o conhecimento; somos os únicos

capazes de aplicar o que aprendemos, por

diversos meios, numa situação de mudança do

conhecimento; somos os únicos capazes de criar

um sistema de símbolos, como a linguagem, e

com ele registrar nossas próprias experiências e

passar para outros seres humanos. Essa

característica é o que nos permite dizer que

somos diferentes dos gatos, dos cães, dos

macacos e dos leões.

Ao criarmos este sistema de símbolos,

através da evolução da espécie humana,

permit imo-nos também pensar e, por

conseqüência, a ordenação e a previsão dos

fenômenos que nos cercam.

E x i s t e m d i f e r e n t e s t i p o s d e

conhecimento:

Conhecimento Científico

Conhecimento do Senso Comum

Conhecimento Mítico

Conhecimento Religioso

Conhecimento Filosófico

Exige “conhecer os fenômenos na sua dinâmica interna, desvelando os elementos específicos que

o constituem.” (...) “É tarefa que implica um longo trabalho de investigação que consiga analisar os

elementos particulares, estabelecendo relações entre os mesmos e, a partir daí, recompor o

fenômeno, formando uma nova totalidade.” Exige abstração para chegar à formulação de “leis e

teorias da natureza e da sociedade com validade universal.”

Nasce da necessidade “de resolver problemas imediatos da vida cotidiana”, sendo “uma forma

espontânea e assistemática de representar a realidade, sem aprofundar os fundamentos da

mesma através de um método adequado.” Esse tipo de conhecimento fundamenta-se no

interesse prático, nas vivências e nas crenças pessoais. O indivíduo se fixa nos fatos a partir de

sua aparência, impossibilitando de “transpor a simples concretude do mundo sensível.”

Nessa modalidade o homem explica os fenômenos da natureza e os acontecimentos de sua

própria existência, criando um conhecimento que sacia “suas dúvidas e, ao mesmo tempo, torna a

realidade mais clara e inteligível.” Através de mitos, com símbolos e alegorias, busca explicar tais

fenômenos.

Não se define por sua capacidade explicativa, mas por suas ressonâncias nas esferas afetiva e

ética.” Sendo assim, esse tipo de conhecimento “se caracteriza por sua generalidade, simbologia

e aspecto ético acentuado.”

É a reflexão filosófica, como atividade humana indispensável, “nasce da busca do sentido da

cotidianidade.” Sendo assim, “através da reflexão filosófica, desvela-se o sentido da realidade.” O

autor expressa que a “reflexão filosófica não nega a existência de fenômenos”, mas considera que

“o mundo fenomênico não é independente e absoluto, mas guarda a essência, de forma que, sem o

fenômeno, a essência seria inatingível.”

Trechos do Texto “As relações homem-mundo

e a produção do conhecimento”

de Clovis Dvoranovski

Professora Ildanice com

as alunas Francyele (E)

e Cristal (D) e o auxiliar

de laboratório, Fábio

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:28:51

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Page 33: Revista Integração Ed. 102

Diário de Classe

www.revistaintegracao.com.br 33Revista Integração • Novembro 2008

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Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RS

O encerramento da oitava edição do projeto Moda & Estilo aconteceu

no dia 1º de outubro. O Salão de Atos do Colégio La Salle Santo

Antônio ficou lotado com as famílias dos estudantes da 7ª série, que

apresentaram em desfile o resultado do trabalho envolvendo as

disciplinas de História, Português e Artes, em que foram estudadas

as culturas africana e indígena. Durante as aulas de artes os

estudantes confeccionaram roupas inspiradas nos desenhos

tribais, cores e máscaras, com materiais como: sementes, palha,

madeira, plumas, lantejoulas e material reciclável, como anéis de

latinhas e plástico. A trilha sonora dos desfiles também seguiu a

mesma linha indígena e africana, com coreografias alinhadas e

muita animação.

O evento, que neste ano teve como tema a Valorização da Vida, foi

coordenado pela professora Miriam Viana. O projeto contou com a

parceria das professoras Marlise Germany, Karina Machado, Neide

de Oliveira, Fernanda Alvarenga e Rosemary Xavier. Após o desfile

foram apresentados os novos uniformes da Rede La Salle.

As imagens do desfile, assim como dos novos uniformes, podem ser

conferidas no site Youtube.

Dezoito crianças da Vila Fraternidade receberam, no dia 28 de

setembro, seus diplomas de conclusão no curso de Inclusão

Digital promovido pelo Colégio La Salle Medianeira. A formatura

aconteceu às 9h no Centro Pastoral Lassalista com a presença de

professores, alunos e da Direção do colégio. Após a entrega dos

certificados, as crianças assistiram a uma apresentação teatral do

grupo lassalista Arte e Vida, formado por estudantes das séries

iniciais. A coordenadora do curso, Marlete Gut, parabenizou os

formandos, destacando a persistência do grupo e a disposição e

alegria em aprender. A solenidade encerrou com um coquetel de

confraternização. O curso teve duração de seis meses, em um

total de 30h/aula. As crianças, entre 8 e 12 anos de idade,

aprenderam, entre outras noções básicas de informática, a utilizar

um editor de texto e a navegar na internet, intercalando pesquisas

com atividades pedagógicas on line. O transporte delas até a

escola foi proporcionado pelo município. O objetivo do curso,

denominado Conhecendo o Mundo da Informática, é oportunizar

às crianças carentes o convívio com a tecnologia, incluindo-as no

mundo virtual.

Fraternidade em Curso Digital

Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo/RS

Projeto Moda & Estilo

Show de Etnias em Carazinho

Colégio La Salle Carazinho/RS

No dia 03 de outubro, o Colégio La Salle de Carazinho realizou a culminância do Projeto de

Estudos e Pesquisas com o Show de Etnias. O Ginásio da Instituição transformou-se em

uma grande festa da vida com exposição cultural sobre diversos povos e regiões do mundo.

Muitos visitantes prestigiaram o evento. Todos os alunos e professores lassalistas

estiveram envolvidos com empenho e dedicação durante a realização da atividade. O

Colégio contou com o apoio da imprensa, autoridades e estudantes de diversas escolas de

Carazinho. O Show de Etnias contou com o apoio de alguns integrantes da Diretoria do

CIOFF/RS de Passo Fundo, responsáveis pelo belíssimo Festival do Folclore e trouxeram

muitos bonecos com roupas típicas dos países estudados pelos Lassalistas durante esse

ano.

É uma organização não - governamental, que mantém relações formais de consulta

com a UNESCO, sem fins lucrativos. Foi fundado em 10 de agosto de 1970 e tem sua sede

na cidade de Confolens, Departamento de Charrantes, na França, conforme ditames da Lei

de 01 de Julho de 1901 da França, que regula o estabelecimento de organizações, de

acordo com os direitos dos cidadãos.

CIOFF -

1

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 21:13:30

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34 www.lasalle.edu.br

Há três anos os estudantes da 8ª série do Ensino Fundamental do Colégio La Salle Santo

Antônio participam do Projeto Tela Plana. Os estudantes são desafiados a construir através

de animações no programa Movie-maker, no Núcleo de Informática Educacional, os

principais conteúdos das disciplinas que integram o projeto. O Tela Plana abrange as

disciplinas de Português, Geografia e Artes, e trabalha com conteúdo informativo sobre uma

determinada ênfase estipulada pelo grupo de estudantes e professores da série. Além

disso, o projeto apresenta a Instituição e a forma como alguns conteúdos e saberes são

trabalhados pedagogicamente. Os professores têm consciência de que o uso do vídeo na

arte vem ganhando cada vez mais espaço entre os artistas. Portanto, colocar as imagens

em movimento, exercitando a criatividade através do uso de novas tecnologias, passou a

ser um dos desafios da 8ª série. Os filmes produzidos pelos alunos e alunas têm em média 2

minutos de duração e são apresentados em um evento realizado especialmente para a

ocasião. O projeto tem a coordenação dos professores Miriam Viana (Artes), Fernando

Medeiros (Física), Vera Mallet (Química) e Rosemary Xavier (Língua Portuguesa).

Estudantes desafiados

Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RS

Desta vez, com a parceria do Judô Granado e Senado Federal, o

grupo de jovens JUPAS (Juventude da Pastoral de Sobradinho), do

Colégio La Salle Sobradinho, participou do projeto “SUA ATITUDE

FAZ A DIFERENÇA”, que em dois dias visitou um orfanato, na

cidade de Taguatinga, e uma creche, na cidade da

Candangolândia.

As ações do JUPAS dividiram-se em apresentações de teatro,

músicas, danças, pintura de rosto e outras atividades recreativas

que fizeram as crianças se divertirem e aproveitar o melhor que

elas possuem: o ser criança.

Viver a caridade é viver a excelência das virtudes, segundo o

próprio Cristo e é através destes momentos que temos a

oportunidade de experimentar o amor para com o próximo. Esta foi

uma das lições que todos os participantes decidiram levar como

referencial para suas vidas.

Sua atitude faz a diferença

Colégio La Salle Sobradinho/DF Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS

Semana da CriançaNa semana em que se comemorou o Dia das Crianças, o Colégio La

Salle Dores preparou uma programação especial para os pequenos

e ainda incentivou a prática da solidariedade. Foram variadas

atividades recreativas, shows de mágicas, gincanas, lanches

especiais e muitas outras atividades que fizeram daquela semana

uma verdadeira festa para os alunos dorenses e, também, para as

crianças carentes da creche assistida pelo Colégio. O Colégio

recebeu a visita das crianças da Creche Obra Social Santa Luísa.

Além de brincarem juntas nos brinquedos infláveis, as crianças

partilharam saudáveis momentos de integração e convivência. A

Irmã Maria Souza dos Santos ressaltou a valor do trabalho solidário

que o La Salle Dores realiza junto à creche: “O La Salle está fazendo

a diferença por formar alunos que sabem o que é afetividade,

voltados à solidariedade. O que se ensina no Colégio é a cultura da

solidariedade. Os alunos são sensíveis à realidade. O Ir. Olavo e o

professor Paulo estão muito presentes na creche mesmo

distantes”. Segundo ela, através dessa parceria, criam-se

oportunidades para as crianças que a creche não tem condições de

oferecer.

2

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 21:13:30

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Diário de Classe

www.revistaintegracao.com.br 35Revista Integração • Novembro 2008

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Um estande educativo e de conscientização sobre a

necessidade de preservação do meio ambiente ganhou espaço

no Iguatemi Caxias do Sul. De 1º a 14 de novembro, o Colégio La

Salle Caxias levou para o Shopping o Projeto Revitalização do

Parque Cinqüentenário, desenvolvido pelos alunos dentro da

campanha de revitalização dos parques de Caxias do Sul,

promovida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. A

atração apresentou aos clientes do Iguatemi Caxias do Sul

algumas das inúmeras atividades realizadas pelo Colégio, como

o resgate da história do parque, exibida em um painel com

imagens antigas do lugar e da exposição de fotografias do

parque tiradas pelos alunos das quintas séries. Quem passou

pelo local ainda foi presenteado com sementes de plantas como

acácia e girassol. “A intenção é estimular as pessoas para que

contribuam com o meio ambiente”, afirma o diretor do Colégio,

Ir. Aloir Marcos Dietz.

Noite Legal

La Salle Caxias e Iguatemi

Colégio La Salle Caxias/RS Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS

A Noite Legal, um dos projetos diferenciados do Turno Integral

do La Salle São João, aconteceu no último dia 17 de outubro, a

partir das 20h30min, caracterizando uma noite em que as

crianças dormem no Colégio e realizam diversas atividades

recreativas e pedagógicas.

Proporcionando integração e boa convivência com os colegas,

a Noite Legal acontece há alguns anos e é muita bem aceita

tanto pelos alunos quanto pelos pais, que se mostram

satisfeitos em perceber a gradativa independência e

segurança dos filhos.

Atividades como caça ao tesouro, labie noturno, desfile de

pijamas, videokê, vídeo-game, brincadeiras no pátio e no

ginásio e baile à fantasia, transformaram a noite numa grande

festa.

O Lúdico da Matemática

La Salle Instituto ABEL - Niterói/RJ

O jogo utilizado como recurso pedagógico coloca o aluno no papel de ativo aprendiz

possibilitando uma aprendizagem significativa dentro de uma abordagem dinâmica e

construtivista, a qual tem como princípio a construção do conhecimento a partir das

ações do sujeito. É o aluno agindo, atuando e interferindo no seu processo de

aprendizagem tendo o professor como mediador, fazendo da matemática uma

atividade prazerosa e dinâmica. É a matemática caracterizada por ações como:

EXPERIMENTAR, INTERPRETAR, ABSTRAIR, GENERALIZAR, DEMONSTRAR. Foi com

essa intenção que nossos alunos foram motivados a formar grupos e partir para a

ação: CONSTRUIR JOGOS MATEMÁTICOS! Esses jogos deveriam ter nomes, regras e

a aplicação dos conceitos que foram apresentados no decorrer do ano letivo. Para a

confecção do material não faltou criatividade. A atividade culminou com a brincadeira

em sala de aula e uma exposição de toda a produção para os alunos do 5º ano. Como

foi bom oferecer espaço, acreditar e deixar nossos alunos darem 'asas' para a sua

enorme capacidade de produzir e criar.

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 21:13:31

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36 www.lasalle.edu.br

Tapete da Leitura

Colégio La Salle Xanxerê/SC

Intercâmbio Buenos Aires

Colégio La Salle Canoas/RS Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo/RS

Doação para hospitalO La Salle Medianeira entregou no dia 15 de outubro, na policlínica

Santo Inácio, os enxovais para bebê arrecadados durante a 11ª

Gincalle. A formação dos 30 kits, cada um contendo cinco peças de

roupas para recém-nascidos, foi uma das tarefas da gincana que

mobilizou estudantes, pais e educadores do Colégio, em agosto.

As doações foram entregues pelos coordenadores de equipes e pela

coordenadora da gincana, professora Marlete Gut, ao administrador

do hospital, Ademar Hartmann e à enfermeira Irma Maria Lunkes

Maciel . As roupas alegraram mães e funcionárias da policlínica.

“Doações de roupas são sempre bem-vindas, pois muitas mães

vêm dar à luz sem ter com o que vestir o filho”, afirma Irma, que

apela à comunidade para que continuem fazendo doações ao

hospital. Ela lembra que a entidade recebe todo tipo de roupa. Peças

de adulto também podem ser doadas. As roupas beneficiam em

média três novas mães que dão à luz no hospital a cada semana.

Com o objetivo de propiciar a vivência de um cotidiano, costumes,

cultura e a tradição de outro país, o Colégio La Salle Canoas promove,

anualmente, a viagem dos alunos da 8ª série do Ensino Fundamental a

Buenos Aires – Argentina. O roteiro inclui visitas à Casa Rosada, ao

tradicional bairro da Recoleta, entre outros pontos turísticos de

Buenos Aires. O intercâmbio também proporciona a prática do idioma

hispânico que faz parte do currículo do Colégio. A interdisciplinaridade

reforça todo o projeto e os alunos são preparados desde o início do

ano letivo com atividades realizadas em diversas disciplinas como

Espanhol, Geografia, História, Matemática, Português e Educação

Física. Além do aprendizado em sala de aula e da experiência turística,

eles também têm a oportunidade de se integrarem com os alunos do

Colegio De La Salle Buenos Aires. Para a aluna Débora Pons Fiorentin,

a viagem deixará recordações emocionantes. "Esta viagem não

poderia ser mais perfeita, conhecemos novas pessoas, um país

diferente do nosso, uma cultura a ser apreciada; lá deixamos nossa

marca e para casa trouxemos, além de presentes, novas amizades e

experiências que serão, sem dúvida nenhuma, lembradas para o resto

de nossas vidas”.

Ler e contar histórias é uma forma de desenvolver o gosto pela fantasia,

incentivando o potencial imaginário e criativo. É através das histórias que a

criança desenvolve sua potencialidade, desperta sua curiosidade e perde

muitos dos medos que nela existem. Com o objetivo de contribuir para que o

gosto pela leitura se faça presente desde a infância, a Biblioteca do Colégio La

Salle Xanxerê-SC, em parceria com o Grupo de Contadoras de Histórias, realizou

na tarde do dia 10 de outubro uma contação de histórias no pátio do Colégio.

Foram apresentadas quatro histórias com caracterização dos personagens. As

crianças ouviram atentamente a todas as histórias contadas. Além das histórias

as crianças brincaram com parlendas, adivinhas, trava-línguas, brincadeiras de

roda. O grupo encantou a todas as crianças, desde a Educação Infantil até a 4º

série do Ensino Fundamental.

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 21:13:33

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Diário de Classe

www.revistaintegracao.com.br 37Revista Integração • Novembro 2008

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“Um dia de tango e bolero em sua escola”, intitula o projeto disciplinar de Língua

Espanhola, destinado aos estudantes das 5ª e 6ª séries do Colégio La Salle Niterói. O

trabalho foi alusivo às comemorações da hispanidade, isto é, o dia da raça hispânica,

que é celebrada na América do Sul, por ocasião da descoberta da América, feito do

italiano Cristóvão Colombo, em 12 de outubro de 1492. A professora Marialice

Selbach ao planejar este projeto levou em consideração as propostas dos PCN

(Parâmetros Curriculares Nacionais) que referenciam a renovação e a reelaboração

da oferta curricular da escola, reforçando a importância de cada instituição de ensino

formular e executar projetos educacionais e culturais. Além disso, acredita que o

aprendizado envolvente de uma Língua Estrangeira é aquele que atende às

necessidades atuais de um estudante cada vez mais complexo e globalizado. Por tudo

isso, a educadora convidou o grupo de dança Magia do Tango Argentino com

bailarinos brasileiros para visitar os seus aprendizes desse nível de ensino e, assim,

culminar o projeto trazendo a eles diversidade cultural de povos hispano-falantes e

incentivando-os a respeitar e apreciar as danças, tipicamente espanholas.

Tango e Bolero

Na teoria a palavra sarau quer dizer festa literária, concerto

musical noturno em casa particular, clube, teatro. Na prática o

significado vai muito além e continua resistindo em alguns lugares

do Brasil por diversos motivos. O sarau deixou de ser realizado

apenas entre grupos fechados de amigos e atrai diversas pessoas

que também são amantes da poesia, da dança, do teatro e da

música. A partir do referencial teórico acima, as turmas 112 e 113

da Escola Fundamental La Salle Hipólito Leite realizaram um

sarau em sala de aula. As professoras procuraram proporcionar

às crianças momentos lúdicos onde elas pudessem expressar

suas habilidades nas diversas expressões artísticas e culturais

dentro da temática trabalhada: FOLCLORE. O Sarau contou com a

presença dos Serviços da escola, da Direção e dos

pais/responsáveis que prestigiaram a apresentação, tendo a

compreensão da importância dos momentos de integração entre

a família e escola. As crianças gostaram e deram tudo de si para

que o momento fosse especial.

III Chá dos Avós

Sarau das Turmas

Escola La Salle Hipólito Leite - Pelotas/RS Escola Fundamental La Salle Esmeralda - Porto Alegre/RS

O Dia dos Avós gera polêmica por conta das críticas dos que só

vêem o lado comercial da comemoração. Mas o papel dos avós

na família vai além dos mimos dados aos netos. Posto que,

muitas vezes, eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e

filhos estando ao lado e mesmo à frente da educação de seus

netos com um sentimento maravilhoso de estar vivenciando a

continuidade das gerações. Por isso, se diz que os avós são pais

duas vezes. Homenagear os Avós significa celebrar a experiência

de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas

nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e

com o meio em que vivemos.

Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi

escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e

São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.

Você Sabia?

Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 21:13:35

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Page 38: Revista Integração Ed. 102

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38 www.lasalle.edu.br

O Colégio La Salle Canoas é Vice-Campeão Estadual do Guri Bom de Bola 2008,

na modalidade Handebol masculino, categoria juvenil. O jogo final foi realizado

em Santa Maria no dia 18 de outubro. Na avaliação do professor de Educação

Física, André Medeiros Farias, a medalha é a resposta da garra e determinação

dos alunos. O professor também ressalta a importância da participação em

competições deste nível. "Eles podem optar por não se tornarem atletas, mas

certamente esta convivência com o esporte os tornará pessoas melhores",

esclarece. Segundo ele, vale lembrar que os alunos venceram de escolas que

têm tradição no Handebol, como é o caso de Osório. Para Tiago Ely Chies, 14

anos, que começou a treinar handebol há pouco tempo, foi muito significante

estabelecer uma convivência com os outros integrantes da equipe além de

reconhecer a importância de serem bem conduzidos nos treinos. "Um dos

grandes merecedores deste troféu é o professor André que sempre nos apóia a

continuar e seguir em frente", finaliza. Além do Guri Bom de Bola, o La Salle foi

campeão das Competições Escolares Canoenses (CECA) no Handebol

Masculino Infantil, vice-campeão no Handebol Feminino Mirim e, também, ficou

com o 4º lugar na Copa Paquetá na categoria Handebol Masculino.

Vice-campeão do Guri Bom de Bola 2008

Colégio La Salle Canoas /RS

Sobre Porto Alegre

Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS

Criando HistóriasNo dia 31 de outubro, o Colégio La Salle Niterói realizou a II Noite

de Autógrafos do Projeto Criando Histórias. A atividade aberta à

comunidade, aconteceu no Ginásio do Centro de Assistência

Social La Salle, em Canoas. O projeto consiste na produção de um

livro que está em seu segundo volume. O objetivo da produção é

despertar nos estudantes da 3ª série do Ensino Fundamental o

prazer da leitura e da escrita, considerando a importância da

produção textual e da leitura no processo de aprendizagem. Os

textos são produções originais, elaboradas pelos alunos em sala

de aula e têm como tema o cuidado com a vida. A partir disso, cada

estudante expôs seu jeito de ser, perceber e entender o mundo em

que vive. Durante a fase de digitação das histórias, os pequenos

escritores contaram com o auxílio dos alunos do Ensino Médio,

que acompanharam a atividade e foram denominados padrinhos

das turmas. “Esperamos que, através desse projeto, possamos

contribuir para que as crianças e também os adultos sejam

pessoas mais conscientes do papel que desempenham na

sociedade”, afirmam as professoras Camila Azeredo, Cátia

Mendonça e Joice Lautert.

No dia 4 de setembro, a noite foi bastante especial para a 3ª série

do Ensino Fundamental, do Colégio La Salle São João.

Um evento que se desenvolve com sucesso há alguns anos, a

Noite Especial da 3ª Série, é o encerramento do Projeto

Conhecendo Porto Alegre, desenvolvido pelos alunos dessa série

ao longo do ano. Quem compareceu pôde prestigiar, além da

magnífica Mostra de Maquetes e das imagens que exibiam no

telão os pontos turísticos de Porto Alegre, a encenação dos

alunos, contando a história da descoberta ao crescimento da

capital gaúcha. Os alunos fizeram ainda uma paródia da música

Semente, do cantor Armandinho, cantando a música Cidade. E, em

inglês, com as professoras Ivanise e Ana Maria, cantaram “Porto

Alegre So Nice”. Uma figura que não poderia faltar, o Laçador

também apareceu no palco do salão nobre, declarando sua

criação. No final do evento, os alunos fizeram alguns

agradecimentos aos pais, mostrando no telão imagens do

trabalho desenvolvido por eles, fundamental para a realização da

NOITE ESPECIAL.

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 21:13:36

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Composição 175 lpi a 45 graus

Page 39: Revista Integração Ed. 102

Nas comemorações alusivas ao Dia do Professor, durante o dia

15 de outubro, a governadora Yeda Crusius e a Secretária da

Educação, Mariza Abreu, prestaram homenagem ao condecorar

seis educadores gaúchos com a Medalha Professor Emérito

2008. Entre os homenageados, estava o Irmão Lassalista

Norberto Luis Nesello, da Comunidade La Salle, de Canoas. A

cerimônia, realizada no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio

Piratini, fez parte da programação da Semana do Professor. O

título de Professor Emérito é uma distinção aos educadores com

mais de 20 anos de serviços prestados nas redes de ensino

estadual, municipal e particular. Os homenageados são

escolhidos por uma comissão formada por representantes da

Secretaria da Educação, pais de alunos, conselhos, federações e

sindicatos da área educacional, que levam em consideração a

forma diferenciada com que esses profissionais exerceram o

ofício de professor, contribuindo com as causas da educação.

Além do Ir. Norberto Nesello, o Irmão Lassalista Martin José

Weber foi condecorado com a outorga em 2006 e o Provincial, Ir.

Marcos Corbellini, recebeu a medalha em 2005. Na cerimônia

deste ano, diversos Lassalistas estiveram presentes. Entre eles,

o Provincial, Ir. Marcos Corbellini, o reitor do Unilasalle, Ir. Ivan

Migliorini, o diretor do Colégio La Salle Canoas, Ir. Alvimar

D´Agostini, e o diretor da Fundação O Pão dos Pobres, Ir. Valério

Menegat.

Aos 79 anos, natural de Marcelino Ramos, Ir Norberto veio para

Canoas em fevereiro de 1942. Lecionou durante 66 anos na Rede

La Salle, principalmente no Colégio La Salle Canoas. Até 2007

ainda se dedicava às aulas. Devido a problemas de saúde

solicitou que fosse dispensado das atividades em sala de aula.

Formado pela Unisinos, Ir. Norberto tem pós-graduação em

português e é mestre em teologia sistemática pela PUC-RS. Com

fluência em francês, espanhol e italiano, já participou de inúmeros

congressos fora do país e foi professor de diversas

personalidades da sociedade canoense. Com a simpatia de quem

acumula anos de sabedoria pela vivência em comunidade, Ir.

Norberto relembra com apreço todas as fases do centenário

Colégio La Salle e enfatiza sempre a importante participação dos

profissionais leigos na direção da escola.

Biografia

Escolinhas de Futsal

Professor Emérito do RS

Colégio La Salle Canoas/RS

Escola La Salle Hipólito Leite - Pelotas/RS

A Escolinha de Futsal da Escola La Salle Hipólito Leite oferece

duas horas por semana de atividades para dois grupos de

alunos de 11 a 13 anos. Atualmente são 40 alunos que

participam e, duas vezes por mês, esses grupos têm jogos

contra outras escolinhas como a do Colégio Gonzaga, da

Agremiação e do Clube Cruzeiro. Através do amparo pedagógico,

propicia uma maior disciplina, respeito aos colegas e o convívio

em grupo. Desenvolvendo no aluno a condição de saber

respeitar limitações e valorizar as suas qualidades e as de seus

colegas procuramos trabalhar todos os aspectos necessários

para a prática do futsal e esportes em geral, preparando o aluno

para a vida, através do desenvolvimento de sua autonomia

dando a ele a condição de saber ter a postura correta dentro das

mais diversas situações cotidianas, através de aspectos como:

o respeito às regras, a concentração, a tomada de decisão, o

saber perder e aprender com as derrotas, aspectos voltados à

higiene e à saúde, dentre outros.

Diário de Classe

www.revistaintegracao.com.br 39Revista Integração • Novembro 2008

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La HispanidadO projeto valores, cidadania e ética do colégio La Salle Instituto

ABEL de Niterói/RJ envolveu os alunos do fundamental II, na

disciplina de língua espanhola, numa prazerosa atividade que foi

exposta na “Semana de La Hispanidad”. A partir da leitura de

contos os alunos mostraram que ler não é apenas decifrar um

texto, mas atribuir-lhe significados. Assim as leituras

transformaram-se em apresentação de danças e amostras em

maquetes de atividades elaboradas em sala de aula.

Reproduzindo os ambientes do texto, os alunos ampliaram o seu

vocabulário e relacionaram-se com os vários contextos culturais

ricos em diversidade, através dos quais a linguagem hispânica

pode ser assimilada.

La Salle Instituto ABEL - Niterói/RJ

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 21:13:36

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Diário de ClasseEnvie seu “Diário de Classe” para [email protected]

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Projeto Mãos Unidas

Colégio La Salle Águas Claras/DF Colégio La Salle Toledo/PR

Sucos SaudáveisCom a chegada de dias quentes e altas temperaturas precisamos

estimular a ingestão de líquidos pelas crianças. Embora as

crianças tenham menor capacidade de suar, elas necessitam de

hidratação constante, ou seja, é necessário incentivá-las a

ingerirem líquidos variados. O projeto de preparo de suco de

frutas, juntamente com as crianças, foi desenvolvido no Colégio

La Salle Toledo com o objetivo de motivar os alunos do Maternal II

a beberem sucos de variadas frutas. No refeitório da Educação

Infantil, as Professoras explicaram a importância dos líquidos e

vitaminas para a saúde. Na seqüência, lavaram, picaram e

prepararam o suco de frutas com as crianças. Para motivá-las

ainda mais, decoraram o canudinho com uma estrelinha

conforme a história contata em sala de aula da Fadinha Estrela,

confeccionada com EVA o que proporcionou um incentivo maior

na preparação do suco. As crianças beberam o suco com muita

empolgação. Foi a maior festa!

O Colégio La Salle Águas Claras, por sua ação solidária neste mês

de outubro, sensibilizou seus estudantes e familiares com a

implantação do Projeto Mãos Unidas. “Nós, estudantes, unidos

para melhorar o mundo”. O trabalho vem abraçar a ação inicial

desenvolvido pelo SOE e Setor da Pastoral com atitudes de

respeito pelo eu e pelos outros, entendendo que respeito é um

estado de consciência que nasce da percepção do valor de todas

as coisas.

Durante o desenvolvimento do projeto envolvemos nossos

estudantes e familiares, resgatando valores solidários,

cooperativos, de união e amor ao próximo que enobrece o ser

humano. O trabalho é interdisciplinar e todos os conceitos estão

contemplados em nossos indicadores dando ênfase à

“Declaração dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes” e ao

“Estatuto do Idoso”. Nossa Campanha culminou na Semana da

Criança quando arrecadamos vestimentas, calçados, alimentos

não perecíveis, brinquedos e kits de higiene para creches e asilos,

atendendo cerca de 450 crianças e idosos.

Transformar a desconfiança que muitos jovens têm com relação à política em interesse não é

tarefa fácil diante dos inúmeros problemas do sistema político atual. No entanto, todos sabem que

a única chave para a mudança é a política. O Professor Alexandre Paim, de História, organizou um

debate político com os alunos da 3ª série do Ensino Médio. A simulação do debate, em que os

estudantes representaram candidatos à Prefeitura de Porto Alegre, argumentando e defendendo

pontos de vista de acordo com as propostas de cada partido, exigiu preparo e envolvimento. “Foi

escolhido na turma um representante para cada candidato. Eles deveriam compor um grupo com

os colegas e pesquisar durante duas semanas as propostas da cada candidato à prefeitura, e

formular uma pergunta para os temas de saúde, habitação, transporte, educação,

desenvolvimento social, econômico e tema livre”, explicou Alexandre. No primeiro momento do

debate, cada grupo teve um minuto e meio para apresentar o seu candidato e suas propostas. Na

segunda parte, os grupos tiveram um minuto para fazer uma pergunta seguindo ordem de sorteio e

um minuto e meio para responder com direito a réplica e tréplica. O rigor de um debate político

verdadeiro foi levado a sério. Os grupos que desrespeitaram as regras ou ofenderam os

candidatos foram penalizados nos tempos de resposta. O resultado do trabalho não decepcionou,

os alunos demonstraram conhecimento das propostas e exercitaram o poder de argumentação.

Simulando Debate Político

Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 21:13:37

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Diário de Classe

www.revistaintegracao.com.br 41Revista Integração • Novembro 2008

Envie seu “Diário de Classe” para [email protected]

A educação ambiental deve ter como objetivo principal estimular a reflexão crítica e

consciente sobre o consumo limitado dos recursos naturais evitando o

desperdício. A observação de materiais plásticos encontrados no estômago de

animais marinhos e o impacto causado por eles ao meio ambiente motivaram a

elaboração de um projeto que incentivasse a responsabilidade social promovendo

a mudança de hábitos, bem como a substituição de uso de sacolas plásticas por

sacolas permanentes. Sabe-se que o comprometimento individual para com o

coletivo possibilitará a compreensão de que não somos apenas dependentes, mas

também agentes transformadores valorizando práticas ecologicamente corretas.

“Todos têm direito ao ambiente equilibrado, bem de uso comum do povo e

essencial à sadia qualidade de vida impondo-se ao poder público e à coletividade o

dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” (Artigo

225 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988). O projeto foi

elaborado e desenvolvido pelas professoras Sibele e Fabiane, juntamente com

seus alunos da 3ª série do Ensino Fundamental.

Educação Ambiental

Qual a importância dos vegetais para a nossa vida? Os alunos do 3°

ano do Ensino Fundamental do Colégio La Salle Núcleo Bandeirante

sabem essa resposta de cor: eles servem para nossa alimentação,

vestuário, remédios, além de embelezar nossa cidade e nos

fornecer ar puro. A teoria é muito bonita, mas de que ela adiantaria

se ficasse somente no papel? Um estudo feito sobre os vegetais

tem contribuído para que as crianças possam vivenciar essa

resposta na prática. Os alunos estudam os elementos necessários

à vida dos vegetais, suas partes e suas funções, bem como o

processo de germinação e as diferentes formas de plantio. Também

aprendem que consumimos diferentes partes das plantas em

nossa alimentação. As visitas de estudo complementam esse

trabalho de modo a torná-lo mais real. Assim, nossos pequenos

cientistas visitaram o viveiro de plantas da NOVACAP (Companhia

Urbanizadora da Nova Capital), e tiveram a oportunidade de

experienciar o plantio de sementes e mudas, de recolherer

sementes e catalogar, de identificar espécies nativas do cerrado,

nossa vegetação predominante, assim como de plantas venenosas

e medicinais. Além de debater sobre a importância da preservação

das plantas e da necessidade de reflorestamento para salvar o

planeta.

Expressão das Emoções

As plantas nas nossas vidas

Colégio La Salle Núcleo Bandeirante /DF Escola Fundamental La Salle Esmeralda - Porto Alegre/RS

Com o objetivo de facilitar ao aluno a organização e expressão

de suas emoções diante dos acontecimentos da vida, a turma

41 da Escola Fundamental La Salle Esmeralda, juntamente

com a professora Lucimar Ronchi, desenvolveu um projeto

sobre a poesia, enfatizando a Literatura de Cordel. Este

estudo oportunizou a ampliação do conhecimento sobre as

diferentes formas literárias regionais. Além disso, alguns

alunos se identificaram com a forma poética de escrever,

salientando-se entre eles, Eslly, que a partir daí tem se

dedicado a escrever com muita criatividade. O estudante

expôs seus trabalhos literários na Feira da Criatividade do dia

31 de outubro com uma coletânea de poesias, cujo tema é “A

realidade da vida”.

Colégio La Salle Esteio/RS

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Page 42: Revista Integração Ed. 102

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Educação Superior

Quatro alunos dos cursos de Engenharia de Telecomunicações e

Ciência da Computação do Unilasalle Canoas desenvolveram uma

Mesa Multitoque, sistema que permite a utilização de computador

mediante toque digital, dispensando o uso de mouse ou de

teclados. A tecnologia ainda é pouco usada em escala industrial,

mas está entre as ferramentas do futuro, para todos os tipos de uso

de computador. O sistema deverá ser um dos mais utilizados em

todos os equipamentos de informática no futuro. Os estudantes do

Unilasalle Canoas buscam uma forma mais barata de produzir a

ferramenta, a partir de softwares livres. Com recursos da

Financiadora de Estudos e Projetos FINEP, e o apoio para pesquisa

da Instituição, foi possível viabilizar esse projeto. Os estudantes

dedicam cinco dias por semana ao projeto que é inédito no Rio

Grande do Sul, por ter sido criado utilizando o sistema operacional

Linux, um software livre que, como tal, permite que os estudantes

possam alterar sua configuração e promover melhorias. Os

bolsistas responsáveis pelo projeto são Luis Wolfarth e Fábio

Biscaglia, estudantes de Engenharia de Telecomunicações, e Jonas

Friedrich e Leonardo Bays, de Ciência da Computação.

O coordenador do Laboratório de Multimídia do Unilasalle Canoas,

professor Gaspare Bruno, está auxiliando o grupo na busca de apoio

empresarial para a iniciativa. O professor afirma que “o estágio em

que os alunos estão com a mesa multitoque é muito adiantado e

precisamos de apoio para começar a trabalhar no aperfeiçoamento

do projeto, de forma que ele possa ser utilizado no mercado”. Ele

acredita que a tecnologia, que pode ser muito útil para empresas de

vários segmentos, está auxiliando o grupo na busca de apoios.

Segundo o professor Gaspare Bruno, o próximo passo seria a

captação de recursos junto à FINEP para a transferência da

tecnologia para as empresas interessadas “A FINEP é uma grande

parceira, mas para essa parceria precisamos de empresas que nos

permitam a aplicação do produto no mercado”.

O grupo de alunos do Unilasalle Canoas está desenvolvendo o

projeto da mesa multitoque com foco nas áreas de educação e

entretenimento. A mesa multitoque idealizada pelos alunos do

Unilassale pode ser vista em funcionamento no Laboratório no

Unilasalle, de segunda a sexta-feira.

Mesa Multitoque

Unilasalle Canoas/RS

Unilasalle Lucas do Rio Verde/MT

Entre os dias 1º e 05 de agosto aconteceu a 20ª Expolucas - Feira

Comercial, Industrial e Agrícola de Lucas do Rio Verde, uma das

maiores da região médio-Norte de Mato Grosso. A Unilasalle e o

Colégio La Salle Lucas do Rio Verde estiveram presentes no evento

com estandes de divulgação que ofereceram brindes e atividades

diferenciadas para o público visitante do evento. Os visitantes da

Expolucas 2008 puderam contar com os shows do cantor Leonardo no

primeiro dia, Capital Inicial no dia 02, Teodoro e Sampaio no dia 03 e

no dia 04, véspera do aniversário do município, o show ficou por conta

da dupla João Neto e Frederico. Também houve palestras com temas

sobre Agricultura de Precisão, Nematóide nas culturas de Soja e

Milho, Manejo da fertilidade do solo e perfil do solo, Mercado de

Commodities, Biocombustível e panorama atual dos fertilizantes,

tendências da Suinocultura brasileira, entre outros. A Expolucas já é

um marco para a cidade de Lucas do Rio Verde e desde seu primeiro

aniversário vem acompanhando todo o processo histórico do

município, transformando-se em uma das maiores vitrines do

agronegócio do Mato Grosso.

Faculdade na EXPOLUCAS

Semana AcadêmicaDurante os dias 27 a 31 de outubro aconteceu a VII Semana

Acadêmica da Faculdade La Salle de Manaus. O tema principal

foi apresentado pelo professor Dércio Reis, coordenador do

curso de Sistemas de Informação, ministrando a palestra sobre

Tecnologia, Inovação e Pesquisa. Outros assuntos direcionados

para cada curso também fizeram parte da programação com as

palestras sobre realidade do mercado financeiro, desafios da

profissão de administrador e academias e novas tendências de

fitness. Além das palestras, os acadêmicos participaram de

oficinas e minicursos oferecidos pelos professores da

Faculdade, proporcionando aos mesmos, um intercâmbio de

conhecimentos entre as disciplinas e a integração dos seis

cursos oferecidos. Outro objetivo da Semana Acadêmica foi o de

oportunizar aos alunos exporem os conhecimentos adquiridos

dentro dos seus respectivos períodos, através da exposição de

trabalhos científicos impressos (banners), projetos ou artigos,

analisados e avaliados por uma banca julgadora.

Unilasalle Manaus/AM

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Page 43: Revista Integração Ed. 102

Artigos

43Revista Integração • Novembro 2008

Parada da Leitura, em abril, noColégio La Salle Santo Antônio

OBRAS CITADAS

COLOGNA Carla de Mojana di.

, de novembro

de 2003. Disponível em <www.catho.com.br>.

Acessado em: 18 out. 2008

BLYTHE, T.; GARDNER, H.

Educational Leadership, v.47,

n.7, p.33-7, 1990.

TEIXEIRA, Jerônimo.

São Paulo, SP, edição 2025, p. 88 a 96,

Setembro de 2007.

W E R D E S H E I M , S h i r l e y C h u s t e r .

, 23 de Julho de 2004 .

Disponível em:

<http://www.universia.com.br/html/materia/

materia_egbh.html>. Acesso em: 15 out.

2008.

A importância

do idioma na vida profissional

A school for all

intelligences.

Riqueza da Língua. Revista

Veja.

Empregabilidade

contexto da universalização do

comércio de bens e serviços e a

agilidade da comunicação global têm

promovido grandes alterações dos padrões de

comportamento em todas as áreas de negócios

e d e c o n h e c i m e n t o . N a b u s c a d o

desenvolvimento profissional, se torna

imprescindível o conhecimento de mais de um

idioma, conforme WERDESHEIM (2004).

Uma pesquisa do grupo Catho

demonstrou que entre os executivos, quanto

maior o escalão, maior o nível de conhecimento

de outros idiomas, sendo o Inglês o primeiro

idioma. Segundo TEIXEIRA (2007), o British

Council estima que, pelo menos 1 bilhão de

pessoas estudam inglês hoje no mundo, além

de haver 450 milhões de falantes nativos dessa

língua. Mais de 80% dos sites da internet,

quase 70% dos livros publicados no mundo, são

em inglês.

Percebemos em diversos contextos

no Brasil a conscientização de muitas pessoas

sobre esta importância ao se interessarem em

ingressar em cursos de Idiomas. No entanto, há

um grande desafio, pois grande parte dos

alunos no Brasil somente inicia seus cursos de

Idiomas e não dá seguimento em um avanço no

conhecimento deste.

Ao observarmos a teoria das

múltiplas inteligências e o processo mediatório,

vemos que é importante estabelecermos um

elo entre conteúdo e metodologia, trabalhando

de forma a contemplar todas as formas de

aprendizado pertinentes ao processo

pedagógico.

Quanto à teoria das múltiplas

inteligências de Gardner, vemos que cada aluno

tem um estilo de aprendizado. Para unir todos

esses aspectos, faz-se necessário que o

professor seja um agente mediador, onde,

através de todas as práticas das inteligências

múltiplas, seja capaz de intermediar a

construção do conhecimento e o aluno.

Diversos estudos e pesquisas têm

demonstrado que o melhor momento para se

aprender um novo idioma é durante a infância

após o aprendizado da língua materna. No

entanto, não há uma fórmula mágica de método

e material, um dos pontos principais concentra-

se em grande parte na motivação do aluno para

a aprendizagem do novo idioma.

Essa motivação para a ampliação do

conhecimento em um novo idioma é algo

gerado, em grande parte, a partir do momento

em que os alunos passam a perceber os

resultados do que já aprenderam.

Visando à qualidade do ensino

Lassalista e o contexto motivacional, o

UNIDIOMAS (Instituto de Idiomas do Unilasalle)

promove uma série de atividades baseadas nos

fundamentos teór icos das múlt ip las

inteligências de Gardner e necessidade de

motivação dos alunos. Dentre estas atividades

destacam-se eventos que proporcionam ao

aluno experimentar o contexto real do idioma

que está aprendendo, como o Market Time,

Cooking Class, imersões em saídas de campo e

Saraus culturais.

O conhecimento de um idioma passa

a ser um dos pontos que pode diferenciar a

seleção ou resultado de um desenvolvimento

profissional. Assim, o estímulo ao avanço no

conhecimento de um idioma é uma função

complexa que, além da auto-motivação e

ambiente promovido para aprendizagem,

contemplando as peculiaridades de cada aluno,

possu i d iversos aspectos a serem

pesquisados.

O diferencial noCONHECIMENTO de IdiomasPor Carlos Cabral Diego Silva

Suélen Amaral Bandeira

| Coordenador pedagógico do Unidiomas do Unilasalle; | Consultor de Gestão do Unidiomas e

Gerente da Parmênia Empreendimentos e Participações Ltda; | Coordenadora operacional do Unidiomas

O

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:45:55

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Page 44: Revista Integração Ed. 102

Artigos

BIBLIOTECA ESCOLARPor Helena Maria Maciel Jaeger | Bibliotecária e Coordenadora das bibliotecas do

Colégio La Salle Canoas e Colégio La Salle Niterói

UANDO pensamos em biblioteca

lembramos de livros, muitos

livros...No entanto a biblioteca, em

especial a escolar, é muito mais que

um espaço de livros, é um espaço de

aprendizagem, cultura, troca de experiências

e lazer. Atualmente a biblioteca escolar tem

um papel extremamente importante dentro

da escola; como setor de apoio pedagógico

está presente nas ações e atividades do

cotidiano escolar.

Como espaço de aprendizagem a

biblioteca escolar disponibiliza informações

contidas nas fontes de pesquisa (jornais,

revistas, enciclopédias, dicionários, livros

didáticos e paradidáticos), oportuniza aos

alunos o contato com o acervo, tornando-os

capazes de reconhecer suas características

(apresentação, forma, abrangência), tão

importantes à formação e ao hábito de

estudar. Portanto, capacitar o aluno a

reconhecer e manusear fontes de pesquisa e

conscientizá-lo da importância da leitura para

a compreensão e a síntese das informações

lidas, é papel da biblioteca escolar.

As bibliotecas do Colégio La Salle

Canoas e La Salle Niterói, pertencentes à

REDEBILA (Rede de Bibliotecas Lassalistas),

cientes da formação integral do educando

oferecem aos seus usuários um espaço

dinâmico e ativo, onde, através de projetos e

ações de motivação de leitura, conseguem

atingir seu principal objetivo: ampliar no

aluno a capacidade de pensar, agir e

interagir.

Neste ano, estas bibliotecas

comprometidas com o incentivo à leitura e

formação de leitores, priorizaram a leitura,

através de diversos projetos e atividades

desenvolvidas em ambas as escolas como

Hora da Leitura, Hora do Conto, Vamos

brincar de ler, Galera da Biblioteca, Ratos da

Biblioteca, Redescobrindo o Folclore, Hora da

Biblioteca. Além disso, os alunos foram

capacitados no uso dos recursos

informacionais da biblioteca na “educação de

usuários”.

Nos projetos “Hora da Leitura” (La

Salle Niterói) e “Hora da Biblioteca” (La Salle

Canoas) as turmas de 5ª série do Ensino

Fundamental a 1º ano do Ensino Médio têm

44 www.lasalle.edu.br

QSegundo Paulo Freire a leitura

de mundo precede à leitura

da palavra, assim conclui-se

que a leitura não se restringe

à linguagem escrita, mas

se estende à leitura de

sons, gestos, imagens,

acontecimentos.

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:45:56

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Page 45: Revista Integração Ed. 102

Artigos

45Revista Integração • Novembro 2008

agendamento quinzenal na biblioteca para

troca de livros, leitura livre, leitura dirigida,

entre outros, acompanhados pelos

professores de Língua Portuguesa.

O “Galera da Biblioteca” (La Salle

Niterói) e “Ratos da Biblioteca” (La Salle

Canoas) são ações de motivação de leitura,

onde os alunos realizam suas leituras e

registram em painéis específicos suas dicas

e sugestões. O projeto “Vamos brincar de ler”

(La Salle Niterói), desenvolvido com as

turmas de 5ª série, fazem releituras a partir

das leituras espontâneas realizadas pela

turma.

A “Hora do Conto” desenvolvida em

ambas as escolas, geralmente é ministrada

pelas professoras de currículo, a partir da

leitura de livros com temas significativos

(Páscoa, Dia das mães, dia dos pais, dia

nacional do livro, etc.) e temas regionais

(lendas, datas históricas, etc). O projeto

“Redescobrindo o Folclore” (La Salle

Canoas), desenvolvido em agosto com as

turmas de 4ª séries, enfatizou o folclore

brasileiro, suas lendas e mitos.

Segundo Paulo Freire “a leitura de

mundo precede à leitura da palavra”, assim

conclui-se que a leitura não se restringe à

linguagem escrita, mas se estende à leitura

de sons, gestos, imagens, acontecimentos. A

leitura de mundo é feita no dia-a-dia, na nossa

vivência e convivência, mas é através dos

livros que podemos ampliá-la e aprofundá-la.

A leitura é o elo entre o leitor e o mundo.

O mundo da leitura é mágico. Muitos

alunos reclamam que há excesso de

atividades escolares e extra-escolares, que

não há tempo para a leitura. No entanto,

enquanto biblioteca este "tempo” é

promovido, ou numa agenda quinzenal da

turma, ou no horário do intervalo, ou no turno

inverso, com momentos dedicados à leitura

de livros, jornais, revistas...

A missão das bibliotecas vai além

da formação do leitor e do estímulo ao hábito

de ler, pretende-se mostrar ao aluno o prazer

BIBLIOGRAFIA

Debus, Eliane.

São Paulo : Paulus,

2006.

Frantz, Maria Helena Zancan.

4. ed. Ijuí : Unijuí,

2005.

Melo, Márcio Alessandro.

Mundo Jovem, maio 2008. p.5

Festaria de brincaça: a leitura

literária na educação infantil.

O ensino da

literatura nas séries iniciais.

Leitura e sucesso

escolar.

em descobrir que através da leitura a vida se

transforma, o vocabulário enriquece, o olhar

de mundo se modifica, a aprendizagem

aumenta, enfim, apresentar os diversos

benefícios que a leitura pode oferecer. Já dizia

Carlos Drummond de Andrade "a leitura é uma

fonte inesgotável de prazer..." e poderíamos

acrescentar PRAZER E BENEFÍCIO. Portanto,

convidamos a todos a se beneficiarem deste

bem cultural que é o livro e desejamos uma

boa leitura.

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:45:57

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Page 46: Revista Integração Ed. 102

Artigos

CIBERMATEMÁTICAOCiberespaço e a educação da MatemáticaPor Suelen Assunção Santos

Professora de Matemática do Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS

omeio cibermatemática a proposta de

trabalho que realizo como professora

de matemática no laboratório de

informática, mediado pelas tecnologias da

informação e comunicação (tic’s), com alunos

de sexta e sétima séries do Colégio La Salle

Niterói, Canoas, Rio Grande do Sul.

Decidi trabalhar com meus alunos

no laboratório de informática, dois períodos

semanais, fixados em dias pré-definidos no

início do ano letivo. O conteúdo de geometria

foi o escolhido por mim para permear os

momentos no labin (laboratório de

informática). O trabalho estrutura-se num site

“mãe” que foi construído numa wiki space. O

p b w i k i ( h t t p : / / w w w . p b w i k i . c o m ) ,

especificamente, dá suporte ao site “mãe” da

6ªsérie(http://www.cibermatematica6.pbwiki

.com) e ao site “mãe” da 7ª série

(http://www.cibermatematica7.pbwiki.com).

Cada aluno possui uma wiki, feita com o

pbwiki, para registrar as atividades propostas

no “cibermatemática”. Estas wiki’s

individuais funcionam como um caderno

virtual de matemática e estão linkadas, por

ordem alfabética de nome do aluno, no

“cibermatemática”.

Também disponibilizo planilhas

trimestrais, feitas no google docs para

acompanhamento individual de cada aluno,

em relação a cada atividade temática do

“cibermatemática” para que, assim, eles se

auto-controlem, vigiem o seu tempo e o seu

espaço. As atividades que disponibilizo não

visam problematizar as “verdades”

matemáticas que constituem, verticalmente,

o currículo escolar. De momento, a intenção é

bem mais modesta. Talvez, problematizar o

“espaço” do conhecimento. Onde o

conhecimento matemático está? No

professor? Na sala de aula? No quadro negro

e giz? No livro didático? Creio que sim, mas

não somente nestes espaços-tempos. Está,

também, no ciberespaço. O suporte teórico: a

“experiência”.

A abordagem temática que norteia a

proposta “cibermatemática” é a geometria.

Ela organiza-se em títulos temáticos

(hiperlinks) que a ligam a outra página web

explicativa, exclusivamente online. A lente

teórica de minhas atividades é, por vezes,

instrucionista, mas, outras, parece

construcionista. As atividades realizadas com

o software de geometria LOGO, por exemplo,

em que o uso do computador funciona como

“ferramenta de auxílio ao processo de

construção do conhecimento pelo aluno e pela

aluna mediado por um educador ou uma

educadora” (HARTMANN, 2006, pág. 42).

De qualquer forma, não pretendo

determinar o instante identitário de cada uma

das minhas atividades. Isso porque uma

miscelânea dessas teorizações tece o virtual

‘cibermatemática’. E outras mais. A minha

intenção é fazer nascer, por meio do

dispositivo pedagógico “cibermatemática”,

“outras” formas de sujeitos que não somente

estes que se constituem segundo as regras e

jogos de verdade das abordagens

instrucionista e construcionista. No campo

pedagógico há uma inércia muito forte em

relação à “ocultação da própria pedagogia

como uma operação constitutiva, isto é, como

produtora de pessoas, e a crença arraigada de

que “as práticas educativas são meras

med iadoras , onde se d ispõem os

recursos para o desenvolvimento dos

indivíduos” (LARROSA, 1994, pág. 37). Como

um dispositivo pedagógico, considero que a

proposta “cibermatemática” é uma prática

pedagógica que é “orientada à constituição ou

à transformação da maneira pela qual as

pessoas se descrevem, se narram, se julgam”

(SANTOS, 2008, pág. 8).

A minha intenção é a vivência, a

experiência. Para LARROSA (2002) “A

experiência é o que nos passa, o que nos

acontece, o que nos toca. Não o que se passa,

não o que acontece, ou o que toca. A cada dia

se passam muitas coisas, porém, ao mesmo

tempo, quase nada nos acontece” (pág. 21).

A vivência no Labin, diante da proposta

“cibermatemática”, pode, para alguns alunos,

não passar de acontecimento. Entretanto,

para outros, pode tornar-se experiência. A

vivência, desta forma, possibilita a

experiência, mas não a determina.

O meu objetivo, com este trabalho, é

deixar marcas, alguns vestígios nos meus

alunos. Seduzí-los através da proposta

“cibermatemática” com a intenção de fazê-los

conhecer a matemática por meio do

ciberespaço. Seduzí-los para aprender outras

formas de conhecer por meio do ciberespaço.

“As tecnologias digitais estão produzindo não

apenas novos conhecimentos, mas também,

novas formas de conhecer” (SARAIVA, 2006,

pág. 28). De qualquer forma, confio que “não

se pode ficar parado em areia movediça”

(BAUMAN 1999, pág. 26).

N

46

OBRAS CITADAS

BAUMAN , Zygmun t .

Rio de Janeiro: Jorge

Zahar Ed., 1999.

HARTMANN, Fátima.

159

f. Tese (Dissertação em Educação) – Faculdade

de Educação, Universidade Federal do Rio

Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.

LARROSA, Jorge.

Revista Brasileira de

Educação. Campinas, n.19, p.20-28,

jan/fev/mar/abr. 2002.

LARROSA, Jorge.

In.: SILVA, T.T. (Org.). O sujeito da

Educação: Estudos Foucaultianos. Petrópolis,

RJ: Vozes, 1994, p.35-86.

SANTOS, Suelen Assunção; BELLO, Samuel

Edmundo López.

Anais

IX Encontro Paulista de Educação Matemática:

IX EPEM. Bauru: SBEM/SBEM-SP, 2008, pp. 1-

14. (ISBN 978-85-98092-07-2)

SARAIVA, Karla.

285 f. Tese

(Doutorado em Educação) – Faculdade de

Educação, Universidade Federal do Rio Grande

do Sul, Porto Alegre, 2006.

Globa l i zação : as

conseqüências humanas.

As tecnologias da

informação e comunicação vão à escola: um

movimento de captura à lógica disciplinar.

Notas sobre a experiência e o

saber da experiência.

Tecnologias do eu e

educação.

Portfolio de Aprendizagem:

Experiências Narradas no Ciberespaço.

Outros Espaços, Outros

Tempos: Internet e educação.

Cibermatemática = Ciberespaço + matemática

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Artigos

LA MEDIACIÓNAprendizaje y Estrategias Activo-participativasPor María Emilia Lavín Loyola y Inés del C. Pizarro GuerreroDocentes do Colegio San Gregorio De La Salle - Santigo do Chile/CH

l presente trabajo corresponde a una

experiencia de aprendizaje mediado

planificado por las docentes, para los

2º años básicos del Colegio San

Gregorio De La Salle, ubicado en la comuna de

La Granja de la ciudad de Santiago de CHILE.

Concretamente se ejecutó en el 2º Año B, grupo

conformado por 36 alumnos que se caracteriza,

en general, por presentar algunos indicadores

de inmadurez más bien de tipo afectivo

emocional, una edad cronológica de acuerdo al

curso, provenir del primer año, de hogares bien

constituidos, cuatro de ellos son atendidos en

Grupo Diferencial con apoyo en lecto escritura.

La experiencia de aprendizaje

mediado preservó en el desarrollo procesual

sus ejes vertebrales que son: intencionalidad,

significancia, trascendencia y reciprocidad La

clase se centra en un texto literario “La zorra y

el cuervo gritón”. Fábula de Esopo. Por lo tanto

en el Subsector : Lenguaje y Comunicación y con

un fuerte componente axiológico.

- Leer oraciones y textos literarios y no literarios

breves y significativos, en voz alta y en silencio,

comprendiendo y apreciando su significado

- Respecto al desarrollo del pensamiento.

- La capacidad de expresar ideas, opiniones,

comentarios y sentimientos de manera segura,

clara y eficaz; tomando la palabra cada vez que

sea necesario.

- Capacidad para formular hipótesis,

anticipando el contenido de distintos textos.

- Comprenden el significado de los textos

utilizando una variedad de estrategias antes,

durante y después de la lectura.

Es importante considerar como

antecedente para la presente experiencia, con

cierta independencia de su duración de 90

minutos, que se media en una temática en que

se cruzan dos variables fuertes . Una de ellas

esta directamente relacionada con los Objetivos

Transversales fijados para el Primer Ciclo de

Enseñanza Básica, que nos plantean la

necesidad de orientar y fortalecer las actitudes,

A - Objetivo Fundamental Vertical

B - Objetivo Fundamental Transversal

C - Aprendizaje Esperado

DESCRIPCIÓN DE LA EXPERIENCIA DE LAS

CONDICIONES

los valores, así como las habilidades sociales

que los alumnos deben lograr en la escuela. La

otra variable y totalmente imbricada a los

Objetivos Fundamentales Transversales es la

que proviene del Subsector de Lenguaje y

Comunicación y dice relación con el desarrollo

del pensamiento como acto intelectual. Por

tanto el mediador, conocedor de la importancia

que tienen los esquemas previos o

conocimientos anteriores, debe ponderar o

evaluar su estado de avance real o potencial

para lograr el anclaje de los nuevos

aprendizajes, vale decir lograr una expansión de

las habilidades para conducirse, comprender,

desarrollar ideas, tener opiniones, hacer

inferencias deducciones, comparaciones,

formular hipótesis y otros, para arribar a los

objetivos esperados, presentes en el

Programa. Sin duda el potenciar la

autoconfianza del alumno, el reconocimiento de

sus propias limitaciones o debilidades

despertará una actitud de apertura para pensar

y aprender.

La mediación para su optimización

requiere de una organización temporal y

espacial, refiérase a la disposición de pupitres

en el aula, así como de material didáctico

tangible para lo cual cuenta con láminas

alusivas de los personajes centrales de la

fábula, carteles con escritura macro con la

técnica de línea controlada, su propio material

escrito, con distribución gráfica intencionada

para avivar la interacción en la lectura y

escritura ; así como elementos para recortar,

pegar y además fuentes de información útil y

directa más allá de los compañeros y la

facilitadora.

La mediadora con el propósito de una

buena partida realiza dos labores de alta

importancia, por una parte motiva a los

alumnos, vale decir es proactiva con una

predisposición anímica y corporal destinada a

que se interesen en la temática y sientan gusto

por participar y por otra los contacta con los

esquemas o conocimientos previos para

facilitar el aprendizaje de tipo significativo.

Para lograr tal propósito explicita o

deja claro a qué se quiere llegar con la fábula y

su temática, por qué se quiere obtener tales

FASES DEL PROCEDIMIENTO

Al Inicio, Entrada o Input

resultados y cómo se efectuará. Acto seguido

focaliza la atención en el estímulo específico

que provocan las láminas alusivas, recaba

información de partida, presenta la parte inicial

del texto de lectura, simultáneamente

estimula y oferta ayuda y colaboración al alumno

para encontrar pistas, palabras claves y

nuevas, solucionar situaciones, admitir

sugerencias.

El alumno se instala como centro del

proceso, interesando fundamentalmente que

disponga de sus habilidades de pensamiento,

para darse cuenta y reflexionar respecto al

cómo aprende, por sobre el cuánto aprende,

logrando con esto una proyección hacia el

aprender a aprender. En esta intencionalidad se

hace presente la elaboración de información, de

tal suerte que se amplíe el nivel de comprensión

de las preguntas y problemas planteados, se

trabaje con mayor precisión, se haga más fluida

la comunicación y consistente la consulta a

fuentes. Destacan en este contexto la

obtención de significados nuevos o ampliación

de vocabulario a emplear como herramientas

verbales conforme a categorías cognitivas,

mismas que son consubstanciales a los

procesos mentales superiores los cuales se

afianzan con las actividades de relación, de ahí

que se recurra a la permanente comparación de

s i tuac iones y con tex tua l i zac i ón de

acontecimientos, así como a relevar lo más

importante en la trama, en los personajes, en la

moraleja y su significado, a la formulación de

hipótesis como vaticinios y conjeturas. En

suma, dentro de ciertos parámetros, la

comunión del saber con el saber hacer y el

saber ser.

En función de la modificabilidad

auténtica se conserva y respeta el principio de

variabilidad, teniendo disponibilidad de

actividades de profundización, refuerzo y

nivelación así como las propias de evaluación

que aplica como estrategia de comprobación y

retroalimentación.

Etapa que se caracteriza por ser de

recuento grupal mediado tendiente a relevar los

aspectos temáticos nucleares de la fábula y lo

que orbita en torno a ella, hay facilitación de

En el Desarrollo o Elaboración

Cierre o Output

E

47Revista Integração • Novembro 2008

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Artigos

p r o y e c c i o n e s , g e n e r a l i z a c i o n e s y

transferencias, fortalecimiento de enlaces

fundados en el incremento actitudinal e

informático, lingüístico propiamente tal y

desarrollo de habilidades y herramientas

específicas de comunicación, situaciones éstas

que finalmente son un indicador de la eficacia

de la planificación como elemento articulador en

la mediación, dada: la intencionalidad,

reciprocidad, trascendencia y significado, para

obtener los anclajes buscados.

De lo anterior y de acuerdo a la

secuencia y valor de las actividades a señalar

se desprende que el Método para la realización

de la experiencia es el de análisis y síntesis en

concordancia con el inductivo- deductivo. En la

metodología se recurre como estrategias, al

modelo de integración para la lectura, la

interrogación textual, y a técnicas como el

debate, línea controlada, completación,

discusión, diálogo entre las principales.

Comentan a viva voz, indicaciones

dadas por la mediadora; Observan láminas de

la zorra y del cuervo; Caracterizan los dos

animales, por diversos criterios; Auguran

posibles hechos, diálogos o situaciones a

ocurrir entre ambos; Leen la primera parte del

texto escrito; Aclaran términos, anotan y

dialogan significados; Vaticinan posibles

desenlaces de lo leído, considerando “si,

entonces ”; Leen 2ª parte y final del texto,

ACTIVIDADES DE LOS ALUMNOS

aclaran términos; Comentan desenlace.

Significan moraleja; Contestan en forma oral un

cuestionario breve y atingente al texto;

Intercambian y discuten respuestas;

Responden por escrito a: “¿Qué haría Ud. en

lugar de la zorra?”; Escriben bitácora acotada de

lo aprendido; Completan frases por escrito a

manera de repaso y enlace; Participan en

debate final mediado

Dentro de la brevedad del tiempo

destinado a esta experiencia de mediación se

puede aseverar respecto del o la docente que,

necesita de un tiempo importante para ordenar,

organizar ideas y llevarlas a una planificación,

que de partida pondere los aprendizajes

anteriores, independiente que tenga un diseño

y denominación no tradicional o que se refiera a

una temática de distinta naturaleza,

complejidad y duración. En el transcurso debe

mantener una atención permanente para

observar lo fino y lo grueso, lo vertebral y el

detalle, aclarar, relacionar, focalizar, conducir,

facilitar, disponer, velar, integrar y orientar

sobre la marcha.

La mediación permitió a los alumnos:

observar, opinar, dialogar compartir

conocimientos y procedimientos, interactuar

permanentemente con sus pares y con diversas

situaciones que lo condujeron a un incremento

de orden cognitivo, social valórico, deseables,

mostrando aumento de su vocabulario y formas

II ANALISIS DE LA EXPERIENCIA

de resolver por sí solos y/o recurriendo con

acierto a la fuente fidedigna de información.

Existen indicadores de desarrollo de

competencias, cercanas a generalizaciones y

transferencia no medibles aún, pero que se

aprecian bien encaminados hacia los

aprendizajes significativos esperados.

La experiencia de aula nos deja como

saldo positivo que una buena mediación

involucra activamente al docente como una

persona que es capaz de trasponer lo teórico

conceptual al aula, dentro de una metodología

propiciadora, que tiene en cuenta los recursos

técnicos, pedagógicos, didácticos y

características personales.

Que dentro de las condiciones

técnicas una buena mediación se apoya en una

planificación como elemento de cambio e

innovación que articula perfectamente los

componentes que intervienen en el proceso,

señalando fineza en la secuencia de situaciones

de aprendizaje, que le preocupa las diferencias

individuales y una evaluación que posibilita una

constante alimentación y retroalimentación

Por último, es importante destacar

que el aprendizaje mediado en el aula nos

permite crear o activar un clima constructivo

para los aprendizajes, que se caracteriza por el

desarrollo del pensamiento y el protagonismo

de los alumnos en el proceso de la construcción

del conocimiento.

IV CONCLUSIONES

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Artigos

A FRAGMENTAÇÃOdo Conhecimento e a Proposta Educativa LassalistaIr. Jardelino Menegat

Diretor Administrativo da Rede La Salle

fragmentação do conhecimento é,

indubitavelmente, um tema do nosso

tempo. Certamente, ela não ocorre

somente no conhecimento e precisa

ser encarada com objetividade em todas as

organizações, particularmente nas instituições

de ensino. A Proposta Educativa Lassalista

apresenta-se como uma possibilidade para a

reconstituição e a valorização da vida, e a

geração de conhecimentos não fragmentados.

Quando aplicada na escola, na universidade e

na sociedade em geral, gera efeitos que

transformam a pessoa e, conseqüentemente, o

seu meio. Assim, permite o diálogo entre

conhecimentos dispersos, entendendo-os de

uma forma mais abrangente. Razão pela qual

se acredita que a Proposta Educativa

Lassalista pode ser um meio para a superação

do conhecimento fragmentado.

O conhecimento é construído de

maneira formal e informal, sendo que a fonte

formal de conhecimento é sempre veiculada à

organização e à estruturação. O conhecimento

formal advém das relações formais de trabalho,

isto é, através de estruturas formalizadas,

muitas vezes do organograma da empresa. Já o

conhecimento informal é obtido por diversas

formas dentro da organização. Ambos têm

importância para o crescimento da

organização.

A fragmentação do conhecimento é

um fenômeno que eleva o nível de

complexidade dos processos de gestão do

conhecimento. Ao mesmo tempo requer formas

sofisticadas de identificação, acesso e

recuperação da informação. A diversificação

das tecnologias de apresentação do

conhecimento pode favorecer a fragmentação

do conhecimento.

Tanto os Espaços Educativos quanto

os Espaços Organizacionais enfrentam

problemáticas, que se apresentam de

inúmeras formas e nuanças, desde as mais

específicas, como é atingir certa meta, quanto

as mais gerais, como o impacto ambiental na

criação de determinado produto. Para tanto, é

preciso repensar o processo de aquisição do

conhecimento desde o âmbito educativo até o

organizacional, para que o conhecimento seja

capaz de fluir em todos os sentidos,

AFRAGMENTAÇÃODOCONHECIMENTO

ocasionando perfeito alinhamento com a

missão, a visão e os princípios, agregando valor

ao negócio. Certamente, a fragmentação do

conhecimento é uma conseqüência da

exagerada especialização das diversas áreas

do conhecimento. A especialização põe em

perigo o próprio conhecimento dos princípios

básicos que todo acadêmico ou investigador,

tanto das ciências físicas como das ciências

sociais deve ter em conta.

A crescente especialização em todas

as áreas do conhecimento não pode ser

criticada com a esperança de tornar os alunos

especialistas em tudo. Isto seria contrário ao

espírito do pesquisador que busca aprofundar o

conhecimento científico. Pelo contrário, as

instituições de ensino, particularmente as

universidades, entre suas características, têm

que contar com o rigor do conhecimento

científico, a clareza dos conceitos, a indagação

séria da verdade e, evidentemente, a produção

de novos conhecimentos. A necessidade de

romper com a tendência fragmentadora e

desarticuladora do processo do conhecimento

justifica-se pela compreensão da importância

da interação e transformação recíprocas entre

as diferentes áreas do saber.

Essa compreensão crítica colabora

para a superação da fragmentação do

pensamento e do conhecimento, que vem

colocando a pesquisa e o ensino como

processo reprodutor de um saber parcelado.

Isto se reflete na profissionalização e também

na desvinculação do conhecimento da vida em

sociedade.A prática interdisciplinar, necessária

à superação da visão restrita de mundo, à

promoção de uma compreensão adequada da

realidade e à produção de conhecimento

centrada no homem deve romper os “muros”

que, freqüentemente, se estabelecem entre as

disciplinas. A prática da interdisciplinaridade

não visa à eliminação das disciplinas, já que o

conhecimento é um fenômeno com várias

dimensões inacabadas, necessitando ser

c o m p r e e n d i d o d e f o r m a a m p l a . O

imprescindível é que se criem práticas de

ensino, visando ao estabelecimento da

dinamicidade das relações entre as diversas

disciplinas, e que se aliem aos problemas da

sociedade. Isso ocorrerá por intermédio da

construção lenta e gradual.

A fragmentação do conhecimento

trouxe algumas vantagens, como a divisão

CONSIDERAÇÕESFINAIS

A

A Cabeça bem-feita.

Criação

do Conhecimento na Empresa.

Proposta Educativa Lassalista.

A Quinta Disciplina.

LEITURAS COMPLEMENTARES

SOBRE O ASSUNTO

MORIN, Edgar. Rio de

Janeiro: Ed. Bertrand, 2001.

NONAKA, Ikujiro, TAKEUCHI, Hirotaka.

Rio de Janeiro:

Campus, 1997.

PROVÍNCIA LASSALISTA DE PORTO ALEGRE.

Porto Alegre,

2004.

SENGE, Peter M. 4ª ed. São

Paulo: Best Seller, 1999.

sistemática do trabalho e o conhecimento

aprofundado. Por outro lado, possibilitou uma

maior atrofia da reflexão. Com a super

valorização da especialização, a pessoa sente-

se apenas comprometida com saber que lhe diz

respeito, ou seja, tem a necessidade de agir

apenas de forma técnica, objetiva, pondo de

lado o aspecto subjetivo, reflexivo e criador. A

Proposta Educativa Lassalista, usando o

ensino-aprendizagem com a pedagogia de

projetos, contribui para a conscientização dos

alunos a respeito de seu processo de

aprendizagem e exige dos professores a

superação dos desafios que estabelecem uma

estruturação aberta e flexível dos conteúdos

escolares. A pedagogia de projetos é um dos

caminhos para a transformação da escola em

um espaço aberto à construção de

aprendizagens significativas para todos os que

dela participam.

A in tegração das áreas do

conhecimento precisa ser iniciada nos

primeiros anos de escolarização, através de

reforma curricular, caracterizada pela

flexibilidade, pela interdisciplinaridade, pela

transmissão de uma visão global dos

processos tecnológicos e da dinâmica dos

avanços que estão ocorrendo nas diversas

áreas do conhecimento. A Proposta Educativa

Lassalista tem demonstrado que a formação

integral é resposta efetiva para a fragmentação

do conhecimento. Cabe, no entanto,

sistematizar as dimensões dessa formação

integral, que, além da dimensão técnico-

profissional e ética, precisa centrar-se na

dimensão humana, na importância das

relações interpessoais. Tudo isso com o fim de

aperfeiçoar a gestão do conhecimento na

instituição.

49Revista Integração • Novembro 2008

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Canal Aberto

Campanha divulga a

em todo o paísMarca La SallePor Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

Desde 1996 as duas Províncias Lassalistas do Brasil

buscam uma exposição padronizada da marca utilizando os

mesmos elementos nos logotipos das unidades com as mesmas

distribuições. Porém, variações foram surgindo como adaptações

às realidades locais, tornando o “padrão” com tantas variáveis que

já não existia uma apresentação única. No ano passado, em

comemoração ao Centenário da Presença Lassalista no Brasil, as

iniciativas voltaram a buscar uma padronização com várias ações

conjuntas. No período de matrículas, aconteceu a primeira

Campanha Institucional da Rede La Salle nas regiões da Província

Lassalista de Porto Alegre, envolvendo três Estados e o Distrito

Federal. Neste ano, a Campanha recomeçou fortalecendo o

conceito institucional.

Após reuniões estratégicas entre a equipe do Setor de

Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre e a Comissão de

Comunicação Ampliada da Província Lassalista de São Paulo, a

Campanha Publicitária de Matrículas foi ampliada para todas as

regiões de atuação dos Colégios Particulares da Rede no Brasil com

as mesmas peças gráficas e eletrônicas. Desta forma, a Rede La

Salle vem se posicionando bem no mercado de educação, através

de diversos veículos de comunicação escolhidos, mostrando ao

público externo a qualidade, a grandeza e, principalmente, a

educação humana oferecida em todas as instituições da Rede.

Hoje, apesar de existir uma divisão administrativa entre as

Províncias Lassalistas de Porto Alegre e São Paulo não significa que

Muito mais que um Colégio

precisem existir duas marcas diferentes. Pelo contrário, ambas

trabalham com os mesmos princípios de São João Batista De La

Salle, com a mesma Proposta Educativa e com o mesmo Projeto

Pedagógico.

Há anos as práticas de Formação de Irmãos Lassalistas

são conjuntas e, agora, a apresentação da marca La Salle unificada

oportuniza que a Rede tenha o que poucos conseguem: fortalecer a

imagem unificando a comunicação visual para que todas as

instituições se beneficiem e cresçam com isso. Através da

campanha, conseguimos mostrar todas as vantagens de se fazer

parte de uma Rede centenária no Brasil e que está sempre

buscando as melhores práticas internas para ampliar sua atuação

no mercado.

Oferecer estrutura de laboratório de informática, quadra

esportiva, sala de aula agradável e outras questões de infra-

estrutura são diferenciais que podem ser encontrados em vários

colégios particulares de diferentes congregações, mas o ambiente

acolhedor, com as práticas educativas acompanhadas por uma

mantenedora preocupada com a formação integral de seus alunos

como protagonistas do processo de aprendizado, que mantém uma

Pastoral Estudantil atuante, são características que só os colégios

que integram a Rede La Salle têm.

Isso tudo faz com que o Setor de Marketing encontre

facilmente elementos que dão sustentação ao conceito

institucional e à campanha divulgando uma Rede que é orgulho para

todos os pais, alunos, professores, Irmãos e demais

colaboradores, que fazemos parte da história desta grande

instituição.

50 www.lasalle.edu.br

Novas Praças da Campanha | Check-list de algumas mídias no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná

Botucatu-SP

São Carlos-SP

Niterói-RJ

São Carlos-SP

Muito mais queestudar matemáticaé aprender asomar amigos.

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:15:25

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Composição Tela padrão

Page 51: Revista Integração Ed. 102

A Rede La Salle agradece a sua participação na 2ª edição do Programa de Avaliação Institucional - PROAVI.

Com base nos dados coletados nas pesquisas serão planejadas ações concretas, consolidando o que está

bem e redirecionando ações e projetos que necessitem de ajustes ou de reformulações. Com isso, a Rede La

Salle busca contemplar a excelência acadêmica, a qualificação pedagógica e a eficiência administrativa. A

pesquisa do PROAVI foi respondida por aproximadamente 70% do público dos Colégios, incluindo pais, alunos,

professores e funcionários.

Muito mais que aprender a

somar é saber dividir os resultados.

www.lasalle.edu.br

Para mais informações acesse o sitewww.lasalle.edu.br ou consulte aDireção da sua Escola.

Você sente que sua Escola faz parte da Rede

La Salle?

Você conhece a proposta Educativa e o Projeto

Pedagógico Lassalista?

Você percebe a Identidade Cristã Lassalista na sua

Escola?

O ambiente de sua Escola é acolhedor?

Satisfação com os materiais didático-pedagógicos

Satisfação em relação à qualidade do ensino na

Escola Lassalista

Satisfação em relação ao atendimento da Direção

em 2007, ; em 2008,

em 2007, ; em 2008,

em 2007, em 2008,

em 2007, ; em 2008,

em 2007, ; em 2008,

em 2007, ; em 2008,

em 2007, ; em 2008,

;

77% 90,6%

52,4% 55,3%

94,1%

69,7% 95,9%

79,1% 89,2%

86,5% 95,7%

81,3% 94,1%

62,2%

Satisfação em relação ao atendimento da

Supervisão Educativa

Satisfação em relação ao atendimento da

Cantina (Bar)

Motivação do(a) professor(a) para a atuação

na Escola Lassalista

Satisfação em relação à qualidade do ensino

nos Componentes Curriculares

Satisfação em relação à capacidade do(a)

professor(a) para ajudar os(as) alunos(as) a

resolverem problemas

em 2007, ; em 2008,

em 2007, ; em 2008,

em 2007, ; em 2008,

em 2007, ; em 2008,

em 2007, ; em 2008,

79,7% 91,4%

64,1% 72,4%

98,5% 98%

80,8% 83,4%

76,9% 78,5%

1

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:25:59

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:20:08

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