revista integração ed. 104
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Revista IntegraçãoTRANSCRIPT
Matéria de capa:
REDE LA SALLEANO XXXVIII - NOVEMBRO DE 2009 - N.º 104
REDE LA SALLEANO XXXVIII - NOVEMBRO DE 2009 - N.º 104
A FORMAÇÃO DO PROFESSORA FORMAÇÃO DO PROFESSORe os reflexos das metodologias de conteúdo na sala de aula
ENTREVISTA
REDE LA SALLE
Entrevista com osdiretores de educação da
Rede La Salle no Brasil
Apoio às instituições beneficentesatravés da Rede Parceria Social
Ouro no
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009 19:38:53
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Expediente
ANO XXXVII – Nº 104
NOVEMBRO DE 2009
Província Lassalista de Porto Alegre
Diretor Presidente
Diretor Administrativo
Diretor de Educação e Pastoral
Diretor de Formação
Diretor Secretário
Revisão
Comissão Editorial
Redação e Expediente
Editoração
Foto da Capa
Marcos Antonio Corbellini
Jardelino Menegat
Paulo Fossatti
Paulo Lari Dullius
João Angelo Lando
João Angelo Lando
Setor de Marketing da Rede La Salle
Rua Honório Silveira Dias, 636
Porto Alegre-RS - Brasil - 90550-150
Fone: +55 (51) 3358-3600
Fax: +55 (51) 3343-2322
Roberto Monte Maior de Oliveira
Colégio La Salle Brasília
Os artigos são de responsabilidade dos seus
respectivos autores
Província Lassalista de São Paulo
Presidente
Tesoureiro
Secretário Provincial
Jornalista Responsável
Paulo Petry
Arno Francisco Lunkes
Waldemiro José Schneider
Israel José Nery
Ivan José Migliorini
João Angelo Lando
Ana Paula Diniz
Adriana Beatriz Gandin
Tiago Schmitz
Tiago Schmitz
12842 - DRT RS
Vice-Presidente
A o orgão oficial de
comunicação das Comunidades Educativas
das Províncias Lassalistas de Porto Alegre e de
São Paulo (Reg.Esp.Matr.N.º170), com
tiragem de 13.500 exemplares e circulação
quadrimestral.
éRevista Integração
Quem é Lassalista sabe que formar pessoas com conteúdo é formar cidadãos
transformadores e atuantes na sociedade. Para isso, todos os dias, nossos
milhares de alunos no Brasil afora estão em contato com educadores
transformadores. Educadores que, como dizia São João Batista de La Salle em
suas meditações, exercem um emprego que os coloca na obrigação de tocar os
corações. Na última edição de 2009 da , centramos o debate
neste professor que traz consigo a missão de transmitir o conhecimento com
eficiência, responder às perguntas e às curiosidades dos alunos, ajudá-los a
resolver problemas e trabalhar todas as dificuldades sociais que se apresentam
no ambiente escolar. Trazemos também o questionamento sobre quem forma
este professor. Na publicação, dentre os temas abordados destacam-se o debate
sobre a formação ainda em “linhas de montagem” nas licenciaturas; o incentivo
ao aprendizado além dos bancos escolares e, principalmente, a importância da
formação continuada, aliada à experiência em sala de aula. Também
apresentamos recortes sobre os programas de formação lassalistas,
fundamentais para que tenhamos nas nossas escolas, faculdades e obras
assistenciais, o perfil de educadores que almejamos. São características do
educador lassalista a preocupação com os conteúdos de sua disciplina, mas
também o zelo e o afeto no tratamento com seus alunos, assumindo o desafio de
formar pessoas humanas. Um educador que cuida do outro, mas que para isso
sabe que deve cuidar de si mesmo e de sua vida.
Além da temática central da Revista, aproveitamos a edição para tratar de um
assunto pertinente a todos Lassalistas: a nova gestão provincial na Província
Lassalista de Porto Alegre. Para a nova equipe que assume o desafio, desejamos
êxitos. Para a atual diretoria que finda em 2009, agradecemos pelo excelente
desempenho na consolidação da Rede La Salle e na constante busca pelo
crescimento sustentável de nossas obras.
Viva Jesus em nossos corações. Uma boa leitura a todos!
Revista Integração
Comissão Editorial
Editorial
02
CINCO OUROS!!
Mais uma vez, a Revista Integração recebeu a premiação máxima do
Prêmio Destaque em Comunicação do SINEPE/RS com o ouro na
categoria Mídia Impressa - Mantenedora. A publicação já havia sido
premiada em 2003, 2004, 2005 e 2007.
02.PS
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 15:16:07
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Índice
Entrevista 07
Cultura
Nossos Ícones
Indica uma página
na internet ou um e-mail.
Referências bibliográficas ou mesmo
indicações de leituras que digam
respeito à matéria em pauta.
A formação do professor e os reflexos
das metodologias e dos conteúdos
em sala de aula
Eventos
45 anos
São João Batista de La Salle
Rede
Experiências
Capa
24
32
37
47
57
21
22
Diário de Classe
Artigos
Canal Aberto
Estrela - Conheça a mais nova Cidade Lassalista
13. A dinâmica e as decisões da AMEL 2009
14. Livro ressalta importância das discussões sobre ética e moral
15. Unilasalle Canoas inaugura novo prédio com 10 andares
16. Inaugurada a Faculdade La Salle Estrela
17. Ir. José Ignácio festeja bodas de ouro
18. Mais de 800 alunos da Rede La Salle no 3º Campustour
19. IV Congresso de Educação Infantil
La Salle Hipólito Leite comemora 45 anos
Mediador de Conteúdos e Métodos
22. Natal Solidário - Rede La Salle trabalhando
na construção de um mundo melhor
23. Apoio às instituições beneficentes através
da Rede Parceria Social
24. Quem foi que disse que aquilo que eles fazem não é sério?
25. Patrulheiros Mirins Ambientais
26. Expocol 2009 promove momentos de aprendizado prático
27. Sacola Viajante
28. As aventuras do Sítio do Picapau Amarelo
29. A voz dos alunos no recreio
30. 19º Encontro de Jovens Lassalistas
31. A experiência Lassalista na educação dos chilenos
Formando professores
com conteúdo
Breves relatos de atividades
desenvolvidas nos Colégios Lassalistas
47. Projeto Primeiro Ciclo - Solidão que nada
48. A Responsabilidade Social é uma estratégia empresarial?
50. O Bullying e a “Lei do Silêncio”
52. Como desconstruir muros compactos usando tijolos novos
54. Reflexões sobre Alfabetização
56. A opção de viver com os mais pobres
57. Novo Portal La Salle - Inovação para
os alunos na Internet
58. Comunicação cheia de valor para
Educação Superior
Sou Lassalista
Depoimentos de alunos, professores e
colaboradores lassalistas sobre sua
vivência na Rede La Salle
12
11
13
20
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:21:37
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Revista Integração
04 www.lasalle.edu.br
Foi na edição 48, de 1987, que os responsáveis pela edição da Revista
Integração - Ir. Edgard Hengemüle, como coordenador, e Ir. Ivan José
Migliorini, como editor - organizaram uma publicação especial sobre os 80
anos da Presença Lassalista no Brasil.
EDITORIAL
Na apresentação da edição, a Redação trouxe uma
bela reflexão à escola lassalista: “Na hora da
colheita, sentimos o quanto foi oportuna a direção
perseverante desses heróis que multiplicaram
seus talentos para os outros. É a imagem do grão
de trigo que morre para dar vida a rebentos verdes
de esperança. E quem sabe, seja este um dos
caminhos para a escola lassalista continuar sendo
presença atualizada nos campos de sua atuação:
o de redescobrir os autênticos líderes e neles depositar confiança para
que as mudanças pretendidas por todos se tornem realidade”.
A Catequese em nossa vida foi o tema do artigo escrito pelo Ir. Israel
José Nery, na época, em Brasília-DF. O Irmão Lassalista
questionava, então, o catecismo e a catequese. “Durante muito
tempo a imensa riqueza da Catequese ficou, por circunstâncias
históricas, reduzida ao Catecismo: um livro que contém uma
determinada síntese da doutrina cristã das verdades principais da
fé cristã...O Catecismo não se casa com a realidade complexa do
século XX-XXI porque seus horizontes, seu conteúdo, metodologia,
ponto de partida e de chegada, sua linguagem estão fora do contexto
do mundo atual...” Em outro trecho, Ir. Nery destacava a missão de
Ser Lassalista. “Ser LASSALISTA é viver em espírito de fé e zelo
apostólico: “Signum Fidei”, em fraternidade: “indivisa manent”.
Ora, para se chegar a este SIGNUM FIDEI, este sinal de FÉ proposto
por La Salle, cada Lassalista deve assumir de modo muito radical a
CATEQUESE, para si e para os outros: “EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA
PERMANENTE , PROGRESSIVA , ORGÂNICA , ORDENADA e
SISTEMÁTICA DA FÉ, visando sempre seu amadurecimento contínuo
que se expressa em sinais históricos concretos de mudança da vida,
de relações humanas, de estruturação social e de relacionamento
com Deus...”
Juan Diaz Bordanave, do Rio de Janeiro, discorreu
sobre o modelo participativo de gestão nas
instituições. “Quando uma instituição resolve
democratizar sua estrutura e seu funcionamento,
abrindo espaços de participação para os diversos
setores que a compõem, ela escolhe, consciente
ou inconscientemente, um modelo participativo
dentre os muitos modelos possíveis...O importante
é que tanto os administradores como os
administrados, concordem em construírem juntos um Projeto
Institucional que, partindo de um modelo participativo claramente
CATEQUESE EM NOSSA VIDA
MODELO PARTICIPATIVO
Os 80 anos da Presença Lassalista no Brasil
Edição 48 - 1987
definido, se proponha a avançar em etapas de crescente participação
na medida em que aumente a capacidade dos administrados para a
tomada de decisões .
Ficou a cargo do Ir. Norberto Luiz Nesello, de
Canoas, o artigo sobre os 80 anos da chegada
dos Lassalistas ao Brasil. Contava ele: “Os
primeiros dias de nova terra serão muito
agitados. Entre o planejar e o realizar havia
ainda boa distância. Em abril, Irmão Pedro e
João Maria viajam para Vacaria para tomar
contato “in loco” da fundação da Escola São
Carlos. Foram oito dias de penosa viagem...” Ir.
Norberto relata com detalhes a fundação das primeiras escolas da
Rede e um pouco da história dos primeiros irmãos no país. “Se 1907 é
o ano da chegada, 1908 será o ano da consolidação da obra lassalista
no Brasil”.
ALGUNS DOS OUTROS ARTIGOS DA REVISTA - “Mais um Lassalista nos
altares”; “Poluição Sonora”; “Sugestões para ser um bom estudante”;
entre outros.
80 ANOS DA PRESENÇA LASSALISTA
”
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:30:39
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Direção Provincial 2010
Ir. Jardelino Menegat eleito Provincial
da Província Lassalista de Porto Alegre
Revista Integração • Novembro 2009 05
CONTINUA >
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:49:30
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Direção Provincial 2010
06 www.lasalle.edu.br
Novos desafiosfundamentais da : elementos da identidade
lassalista; gera um clima de confiança na Instituição;
: tratamento justo e caridoso para com todos os envolvidos
no processo; pelos atos
praticados, por parte de todos, especialmente dos envolvidos em
funções de gestão;
aceitação, como algo pessoal, da Missão, da
Visão de futuro e dos Princípios da
Instituição.
O plano de ação para o próximo período terá
presente os seguintes objetivos: afrontar as
dificuldades do diagnóstico Provincial;
assumir os desafios da Vida Religiosa;
promover sinergia entre os Irmãos e
Lassalistas; assegurar a continuidade do
Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs;
garantir o cumprimento da Missão, Visão e
Princípios, e fortalecer o entusiasmo de ser
Irmão e Lassalista.
Para bem conduzir os destinos de nossa
Província e da mantenedora precisamos,
juntos, buscar alternativas que possam fazer
com que tenhamos mais Irmãos e
Colaboradores Lassalistas comprometidos
com a causa do seguimento a Jesus Cristo
por meio da educação humana e cristã.
Conto com o apoio de cada Irmão,
vocacionados a Irmão Lassalista e dos
Colaboradores Lassalistas.
fé, fraternidade e serviço
transparência:
equidade
responsabilidade e corresponsabilidade:
comprometimento:
Foi em espírito de fé que recebi a nomeação para exercer a função de
Provincial e de Presidente da Sociedade Porvir Científico. Interpreto
como sinal da vontade de Deus em minha vida, um desafio a enfrentar
e um renovado convite para colocar-me a serviço dos Irmãos, dos
vocacionados a Irmão Lassalista e dos Colaboradores Lassalistas.
Os anos de convivência e de trabalho na
Província Lassalista de Porto Alegre me
permitiram conhecer as múltiplas riquezas
como as debilidades. Espero que com a
graça de Deus possa fazer com que as
fortalezas se multipliquem e as debilidades
se minimizem. Não faltará de minha parte
disposição, vontade de acertar na animação
e orientação de nossa Província. Somos
chamados, Irmãos e Lassalistas, a estar
prioritariamente atentos, nos anos que
temos pela frente, ao acompanhamento dos
Irmãos; à formação inicial e permanente de
Irmãos e Colaboradores Lassalistas; à
pastoral vocacional; à vida espiritual e
comunitária dos Irmãos e Formandos; às
diretrizes e decisões de nosso XII Capítulo
Provincial; garantir a realização da vocação
do Irmão de ser testemunha do
transcendente; à viabilidade de nossas
Comunidades Educativas e ao processo de
criação da nova Província entre as
Províncias do Brasil e a Delegação do Chile.
A realidade atual exige das organizações um
repensar o modelo de gestão. O que se aplica também a nossa
Província. É comum encontrar nas organizações ligadas à área de
educação que ampliaram sua capacidade instalada, terem reduzido
sua participação no mercado educacional e, com isso, precisaram
remodelar seus procedimentos e processos, bem como reavaliar seu
quadro de colaboradores. Tudo porque sua fonte de recursos
(mensalidades) não suportava mais uma estrutura organizacional tão
pesada.
O modelo de gestão que pretendemos aplicar no próximo período quer
embasar-se no crescimento sustentável com base nos princípios
Por Ir. Jardelino Menegat
Provincial da Província Lassalista de Porto Alegre a partir de 2010
“O modelo de gestão que
pretendemos aplicar no
próximo período quer
embasar-se nos princípios
fundamentais: fé,
fraternidade e serviço.”
Ir. Jardelino Menegat
Quem é o Provincial?
O Irmão Provincial é nomeado pelo Irmão Superior Geral, ouvido o
parecer de seu Conselho. Ele é eleito por três ou quatro anos,
conforme decisão do Capítulo Provincial. É o responsável máximo
por uma Província Lassalista, exercendo autoridade de superior
maior também constituindo as comunidades, nomeando diretores
e cargos de responsabilidade. Uma vez por ano, o Irmão Provincial
visita as comunidades mantidas e assegura a vinculação com a
região e o Centro do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs -
Irmãos Lassalistas.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 12:49:32
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EntrevistaEntrevista
Para falar da formação do professor em geral, e situar o profissional da Rede
La Salle no amplo e complexo cenário da Educação, nada melhor do que gente
com muita experiência na área e também na vida, e com muito conteúdo. A
Revista Integração aproveitou um recente encontro do Irmão Paulo Fossatti
(Diretor de Educação e Pastoral da Província Lassalista de Porto Alegre) com o
Irmão Arno Lunkes (Coordenador do Conselho para a Missão Educativa
Lassalista) para sorver dos dois como se dá a formação do professor e quais
os reflexos desta base lassalista em sala de aula.
Entre um compromisso e outro em Niterói, no Rio de Janeiro, tendo em comum
a dificuldade de horários nas agendas e a agitação típica de quem trabalha
sem parar sempre em prol de educar, os Irmãos Paulo e Arno falaram um
pouco de ricos e infinitos temas da área, em especial, da importância da
educação integral e integradora. Totalmente afinados quando o assunto é
formação, eles destacaram alguns dos muitos programas criados pela Rede
para fazer do professor um profissional de educação integral, com conteúdo e
formação humana. É a interdisciplinariedade ensinada por La Salle, que
transcende o aprendizado comum em sala de aula, sendo levada aos cinco
Revista Integração • Novembro 200907
Para falar da formação de educadores, nada
melhor do que bons exemplos lassalistas. E, nesta
edição, pela primeira vez a Revista Integração saiu
de Porto Alegre em busca de uma entrevista que
ajudasse os educadores a entender a importância
da formação continuada. Foi em Niterói, no Rio de
Janeiro, que conseguimos reunir os diretores de
educação e pastoral das duas Províncias
Lassalistas do Brasil. Os sábios Irmãos
Lassalistas Paulo Fossatti e Arno Lunkes nos
presenteiam com excelentes respostas para quem
acredita na missão de educar. Confira!
conteúdos em sala de aula
A formação do professore os reflexos das metodologias e dos
Por Jeline Rocha
Jornalista
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 13:20:58
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continentes do planeta pelos Irmãos e
colaboradores lassalistas que apostam na
pessoa, e não apenas na formação do aluno; na
pessoa do educador, mais do que no simples
professor; na instituição de educação e não só
na mera instituição de ensino.
Com a agitação que lhe é peculiar, Irmão Arno
saiu da entrevista, em seu gabinete no Instituto
Abel, como um cometa, se adiantando para ver
os alunos no recreio, receber pais, conversar
com professores, atualizar leituras, dar conta de
mais reuniões... Ufa! Já Irmão Paulo saiu
apressado para o Aeroporto Internacional Tom
Jobim, prosseguindo com o roteiro variado de
compromissos de Norte a Sul do país, e a
certeza de só chegar em casa em 18 dias,
depois de cumprir agendas em cidades como
Brasília, Altamira e Zé Doca, no Maranhão. Sem
dúvida, exemplos perfeitos da essência do
educador lassa l i s ta , que se educa
permanentemente para poder educar. É a
formação continuada, dia após dia, de semestre
em semestre, de ano em ano, pela vida toda...
O mercado exige um professor que
acompanhe as mudanças. Um professor
moderno, de vanguarda, o que para nós, da Rede
La Salle, não é novidade, pois sempre
entendemos e trabalhamos o conceito de
professor como um profissional em formação
continuada. Um verdadeiro educador na
concepção da palavra, pronto para acompanhar
as demandas exigidas pela vida e pelo mercado.
Afinal, preparamos pessoas para um mundo
cada vez mais competitivo, investindo na
formação como um todo, não só de nossos
educandos, mas também de nossos
educadores.
E esta formação como um todo não
é só para nossos alunos. É também para nossos
professores que, em nossa Rede, são
educadores. É com esta visão que trabalhamos
para despertar no professor a importância de
ser um educador. Professor é uma profissão,
enquanto o educador é todo um processo, um
caminho... Esta é a nossa proposta.
Quanto mais a sociedade avança rumo ao
conhecimento, mais são as cobranças de
preparo do educador. Nesta realidade, o
mercado desenhou um novo perfil de professor,
que precisa inovar para incentivar este
conhecimento. Como definir este novo
professor?
Irmão Paulo -
Irmão Arno -
Com as mudanças no mercado, o que podemos
destacar como reflexos mais relevantes da
formação lassalista no aprendizado em sala de
aula?
nosso professor se conheça para conseguir
conhecer o outro, e assim contribuir na
educação do outro. Ele precisa se educar para
depois educar. E este é o maior diferencial do
professor lassalista que, com esta base
diferenciada, tem condições de cumprir em sala
de aula a principal meta da Rede La Salle: formar
pessoas com conteúdo, como o próprio mercado
já exige.
Na prática, percebemos que
conhecimento todos passam. É só uma questão
de metodologia. Mas entendemos o educador a
partir da definição de La Salle, que inovou ao
juntar conteúdo, metodologia e formação
humana, chegando ao educador ícone, integrado
por estas três vertentes. Quando este educador
ícone é acionado, mais do que expressar a
formação individual, ele comprova a importância
de se educar para poder educar. Mostra a
capacidade que profissionais com esta base
têm de superar e contornar situações difíceis
apresentadas por este novo perfil de aluno que,
diante de tanta violência propagada pelos meios
de comunicação, atrelado à ausência de pais
que se desdobram em suas atividades
profissionais, tem às vezes um comportamento
até agressivo. É uma das formas que ele
encontra de estravasar carência e medos. Por
outro lado, o elevado nível de informações que
este novo aluno recebe do mundo cibernético o
torna sempre muito questionador, o que é, ao
mesmo tempo, desgastante e muito positivo,
pois obriga o professor a se reciclar, aprender,
se atualizar e se preparar para este aluno. Daí
investirmos em educadores ícones...
Para darmos conta deste novo
aluno sempre bem informado, criativo, crítico e
questionador, só mesmo mantendo vivo o
espírito de educador em cada professor.
Recebemos professores com 4, 5 ou mais anos
de formação, e nosso maior desafio é
justamente o de transformá-los em educadores.
Alguns deles chegam com o foco em ser apenas
professor, o que não basta para atender às
necessidades da pessoa e de um mercado cada
vez mais exigente, competitivo. Trabalhamos o
professor, aquele que chega com o saber
técnico, e nos ocupamos com a formação do
educador, investindo na essência de sua
formação como professor e em sua
humanização e vivência dos princípios da
educação lassalista. Só com um profissional de
ponta, que atrele um lado pessoal bem
Um dos protagonistas do conhecimento, o
avanço tecnológico tem, em contrapartida,
provocado mudanças em muitas carreiras. Na
área de Educação, por exemplo, tantos
avanços fizeram surgir um novo perfil de aluno.
Como as Instituições Lassalistas preparam
seus educadores para dar conta desses alunos?
Irmão Arno -
Irmão Paulo -
Entrevista
08 www.lasalle.edu.br
O ideal seria associar aos
currículos de nossos
educadores títulos equivalentes
aos processos de integração pessoal,
aos gestos e atitudes
humanizantes que constróem
pessoas. E é para isso que
investimos cada vez mais
na formação de nossos educadores.
Ir. Paulo Fossatti
Doutor em Educação e Diretor de
Educação e Pastoral da Província
Lassalista de Porto Alegre
“
”
Irmão Paulo -
Irmão Arno -
Sem dúvida, a formação com
conteúdo, integral e integradora de todos os
destinatários da missão educativa lassalista. A
qualidade da relação intersubjetiva da pessoa
expressa em sua capacidade de relacionamento
que acontece entre o Eu e o Tu. Investimos
firmemente em nossos professores para que
vivam a peculiaridade de sua missão, que vai
muito além do que passar conhecimento. É
preciso mais... Como prega a própria filosofia
lassalista, é viver a missão de educar. É preciso
que cada um de nossos professores seja um
educador. Este é um dos mais importantes
princípios do programa de educação
diferenciada de nossa Rede. Trabalhamos
intensamente para fazermos de nossos
colaboradores profissionais competentes,
éticos e preparados para a educação
integradora, para dar o diferencial aos nossos
alunos.
O interessante nesta percepção é o
paradigma com o qual nos deparamos na
formação desse educador. Necessitamos do
conhecimento subjetivo do professor, ao mesmo
tempo em que precisamos de todo um trabalho
de investimento, atrelado a uma reflexão
profunda. Dentro desta linha, é fundamental que
07444_07-10 entrevista roberto 7 - 8 - 9 -10.ps
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 09:56:28
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Entrevista
09
estruturado a conhecimentos técnicos e às
novidades de mercado é que conseguimos dar
conta das novas exigências educacionais.
Precisamos resgatar os
referenciais familiares no processo formativo
dos filhos. Construirmos uma realidade onde a
família assuma uma atitude de educação e
formação continuada. Vemos pais, muitas
vezes, dando razão ao filho e se preocupando em
dar a solução das questões. A vida, ao contrário,
exige pessoas que saibam lidar com as
dificuldades que se apresentam. Por isso, a
grande jogada é preparar a pessoa para
t r a b a l h a r c o m s u a s d i f i c u l d a d e s ,
transformando-as em desafios, em um processo
de aprendizado contínuo, entendendo que um
“não” no momento certo ajuda a pessoa a
crescer.
Certamente, já passamos do
tempo de não poder dizer “não”. Os pais devem
assimilar isso, e o educador tem que se
preparar, estar em constante atualização para
saber como lidar com este novo jovem, com as
desavenças, as destemperanças, com o estilo
de jovens equipados com as novidades das
ciências.
Não tem saída: para educar o outro
preciso educar a mim mesmo. É preciso se
perceber por inteiro para acolher o outro por
inteiro. E este entendimento de Educação já
atingiu e perpassa a maioria dos cursos de
formação continuada. Afinal, precisamos
preparar o educador para atender a pessoa e a
s o c i e d a d e q u e e x i g e m c o n t e ú d o ,
c o n h e c i m e n t o s t é c n i c o s e t a m b é m
responsabilidade social, atitudes de ajuda ao
próximo, ética de humanização e de cidadania.
Definitivamente, o mercado e a vida exigem
pessoas formadas como um todo, com
habilidade e competências em sua área de
conhecimento acompanhadas de humanização,
bem dentro do espírito de La Salle. É preciso
cada um se reconhecer como pessoa física e
psíquica, profissional e espiritualmente,
trabalhando o afeto em um processo integral e
integrador. E isso é uma tendência mundial.
Quando a pessoa não concilia a formação
integral com a integradora podemos ver, por
Como os senhores avaliam a participação dos
pais, da família em geral, na formação deste
novo aluno?
Irmão Paulo -
Irmão Arno -
Para atender a diversificadas demandas e
acompanhar a velocidade das novidades no
mercado é preciso mudar a fonte. O que os
senhores destacariam como mudanças
essenciais nos cursos de formação de
professores?
Irmão Paulo -
Irmão Paulo -
Irmão Arno -
Dentro da visão geral da formação do professor
lassalista, que tal detalharmos os programas
de cada uma de nossas Províncias no Brasil?
Irmão Arno -
Irmão Paulo -
Nossa formação começa
imediatamente quando o professor ingressa em
nossa Instituição e perdura por toda a vida.
Intensificamos o processo da formação
lassalista com ênfase nas áreas humana, cristã,
lassalista e profissional. Este cuidado com a
formação nos legitima estarmos junto aos
nossos irmãos menores como irmãos maiores,
na responsabilidade e na atitude de educar com
o conhecimento, com a técnica e com o exemplo.
Numa cultura do imediatismo, nem sempre é
fácil sair de uma cultura de atos isolados para
uma cultura de formação integradora,
continuada, dia após dia, passo a passo, de
semestre em semestre, de ano em ano, por toda
vida, até a morte...
Buscamos profissionais
sintonizados com a proposta da Rede,
transformando o professor em um coadjuvante à
nossa identidade, dentro da realidade de uma
instituição católica, lassalista, que tem estes
princípios como ideal de vida. Só a faculdade não
é suficiente. Defendemos um processo de
formação integrada à formação de cidadania.
Com valores éticos, morais, solidários...
Na Província de São Paulo,
investimos na formação com programas
específicos para pequenos grupos, com no
máximo 40 professores. Exploramos a formação
lassalista, humana, espiritual e de teologia no
curso realizado em três etapas: uma semana de
janeiro, uma semana de julho e a terceira
semana em janeiro do ano seguinte. Há também
o Congresso dos Administradores da Educação
Lassalista, retiros e uma série de frentes dentro
de uma visão de que não é “estou educador
lassalista”, mas sim “sou educador lassalista”.
Na Província de Porto Alegre,
desenvolvemos o processo de educação
continuada ao longo do ano. Temos um Plano de
Formação em andamento. Uma de suas
atividades consiste no Programa I de Formação
Básica, comum a todos os lassalistas,
correspondendo a 80 horas formativas, sendo
20 horas de formação humana, 20 de formação
espiritual, 20 de formação lassalista e 20 de
formação técnica. Para amarrar tudo isso, temos
o Programa II de Formação Continuada, com
quatro semanas formativas envolvendo as áreas
humana, cristã, lassalista e projeto de vida
pessoal profissional. Estes são apenas alguns
exemplos de processos formativos que
acreditamos agregarem valor aos processos
formativos pelo poder de investimento na
exemplo , um pro f i ss iona l douto r em
conhecimento mas com sérias dificuldades em
transmitir afeto a seus filhos. Podemos encontrar
um professor que tenha excelente formação
integral, mas que não atingiu o básico da
integração humana. É preciso percorrer o caminho
da humanização conjugando a formação integral à
integradora. O ideal seria associar aos currículos
de nossos educadores títulos equivalentes aos
processos de integração pessoal, gestos e
atitudes humanizantes que constróem pessoas. É
para isso que investimos cada vez mais na
formação de nossos educadores.
Sem dúvida, para chegarmos ao
conhecimento pleno, temos que incentivar a
espontaneidade, o afeto integral, encontrando
mais um caminho para a formação integradora. É
nisso que apostamos, acreditando que é como
uma receita de bolo básica, que ganha uns
ingredientes a mais, dependendo do segmento
trabalhado. Não podemos desconectar a
formação da experiência, como estar em dia com a
vida, com as conquistas, com os desafios... Foi-se
o tempo que ser professor era ter a vara na mão e
pronto. Se bem que na educação lassalista nunca
foi assim...
Irmão Arno -
Desenvolvendo um trabalho identificado como de
vanguarda, quais são as áreas que a Rede mais
prioriza na formação do professor lassalista?
É fundamental que nosso professor
se conheça para conseguir
conhecer o outro e assim contribuir
na educação do outro.
Ele precisa se educar para depois
educar. E este é o maior diferencial
do Professor Lassalista.
Ir. Arno Lunkes
Diretor de Educação e Pastoral
da Província Lassalista de São Paulo
“
”
Revista Integração • Novembro 2009
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pessoa dos educadores.
Em nosso país, educação e
formação de educadores não são prioridades. E
não foi à toa que assumimos, enquanto
lassalistas do Brasil e da América Latina, o
Projeto Dignificação do Magistério. O mal-estar
docente está instalado em nossas pessoas e,
consequentemente, no ambiente educacional.
Este mal-estar apresenta-se nos mais diversos
sintomas. Temos muito o que construir para
dignificar a profissão docente no Brasil.
Enquanto lassalistas, procuramos assumir
políticas de formação docente que promovam o
bem-estar das pessoas, que passa pela
valorização do clima institucional, do
fortalecimento de uma boa autoestima e
imagem pessoal, profissional e institucional,
promotoras de alegrias e satisfação com a
escolha pela missão de educar.
Em nossa Rede, adotamos ações
que priorizam o profissional como pessoa,
destacam o potencial de cada um e criam um
bem-estar dentro de cada profissional, o que
reflete favoravelmente no ambiente de trabalho.
As Instituições Lassalistas funcionam como
verdadeiras ilhas de produção de bem-estar,
com ações que visam melhorar cada vez mais o
ambiente de trabalho. Frentes que dignificam a
profissão docente.
Ao assumirmos o projeto de
reestruturação para, em 2012, sermos uma
única Província Lassalista Brasil e Chile,
também assumimos o compromisso de
aproximarmos nossas políticas formativas. A
título de políticas públicas para a educação
chilena, creio que muito temos a aprender com
este país, que conta com programas de
incentivo à educação e à formação docente,
fazendo do Chile uma exceção entre os países
latino americanos. A qualidade da educação
básica e o cuidado com a formação docente têm
uma trajetória de êxitos que poderão enriquecer
os discursos e práticas educacionais
brasileiros.
Vale lembrar que o Chile aprovou,
em agosto, sua nova Ley de Educación General,
a LEGE. E para a segurança deste processo de
unificação das Províncias, cabe-nos estudar a
nova LEGE chilena. E sobre o que o Irmão Paulo
No cenário nacional, como descrever a
formação básica do professor brasileiro, e o que
esperar do Governo em termos de políticas de
incentivo à Educação?
Irmão Paulo -
Irmão Arno -
Considerando o processo de unificação das
Províncias do Brasil com a Delegação do Chile,
importante aqui falarmos da formação do
professor chileno e da participação do Governo
na Educação...
Irmão Paulo -
Irmão Arno -
significativas é a Mostra Cultural do La Salle
Águas Claras, com a culminância de projetos
desenvolvidos por professores de todos os
segmentos ao longo do ano. Do tema aos
procedimentos, tudo é planejado em conjunto
com as coordenações, revelando as conexões
entre as diferentes disciplinas a partir do tema
central na semana de apresentações, e um dia
inteiro em que o colégio se transforma em
exposição de cultura, arte, conhecimento e
convivência. Outro projeto muito interessante é
o q u e c h a m a m o s d e “ d i d á t i c a d a
contextualização”. No La Salle Instituto Abel, um
exemplo são as Provas Multidisciplinares, que
têm como referência um texto escolhido pelos
professores, base para a elaboração das
questões das diversas disciplinas. A mesma
didática é usada nas aulas, com a vantagem de
habituar o aluno a estabelecer a conexão entre
os fenômenos, a perceber que a origem e
permanência de um fenômeno de qualquer
natureza está relacionado a fatores de outra
natureza. Quer dizer, na nossa vida, na natureza,
na sociedade, na história da humanidade, nada
acontece isoladamente.
Entrevista
10 www.lasalle.edu.br
acaba de falar, temos uma prioridade ampliada
para 14 anos de educação básica, com novas
exigências relacionadas à formação docente.
Vivemos em uma sociedade onde,
em geral, coube à escola a responsabildiade por
formar bons cérebros. Mas, e a formação da
pessoa? E é exatamente nisso que os
lassalistas apostam: na educação integral e
integradora, com conteúdo e formação humana.
Apostamos na pessoa do educando, e não
apenas na formação do aluno; na pessoa do
educador, mais do que no simples professor; na
Instituição de Educação, e não apenas na mera
Instituição de Ensino. Dentro dessa linha,
trabalhamos em busca do crescimento, do
progresso, do desenvolvimento humano,
visando dar sentido pessoal e institucional ao
nosso jeito de educar.
E confirmamos a importância da
formação de conteúdo em nosso dia a dia, onde
atestamos a riqueza que é a mistura de
conhecimentos no mundo acadêmico. Temos
profissionais com 30 anos de trabalho que
prosseguem se educando para educar, em um
processo de formação continuada, com
demonstração de habilidade e competência. E
vemos jovens que simplesmente pararam no
tempo...
É difícil destacar um quando
vemos toda uma Província em processo docente
de formação continuada. São centenas de
educadores que se reconhecem nos múltiplos
compromissos que registram o cuidado de si
enquanto processo de reflexão sobre seu ser
pessoa e educador na contemporaneidade.
Mas, destaco a excelente experiência vivenciada
por grupos que participam do Programa II de
Formação Continuada. Outro exemplo é a
iniciativa de escolas que, a partir de organização
própria, estão seguindo programas de formação
para seus colaboradores com ênfase na reflexão
e no registro das reflexões emanadas de suas
vivências e estudos relacionados à prática
docente.
Uma das experiências bem
A diversidade de recursos que chegam à
sociedade pós-moderna confirma a importância
da educação de vanguarda instituída por La
Salle já em 1680. Quais as estratégias mais
expressivas da Rede para manter este
vanguardismo, segredo de uma fórmula que dá
certo há mais de 300 anos?
Irmão Paulo -
Irmão Arno -
Diante da premissa lassalista de “pensar o
professor como um educador que passa a vida
se educando para bem educar”, citem
exemplos de da interdisciplinariedade da
educação lassalista.
Irmão Paulo -
Irmão Arno -
Ir. Arno Lunkes
Entre os muitos títulos do vasto
currículo, Irmão Arno Lunkes tem
licenciatura em Filosofia, graduação em
Teologia e Pedagogia, pós-graduação
em Administração Escolar, curso de
extensão em Antropologia e mestrado
em Educação. Antes de assumir a
direção do La Salle Instituto Abel em
2007, Irmão Arno foi diretor do La Salle
Águas Claras e do Instituto Assistencial
La Salle de Taguatinga, foi presidente da
Associação Brasileira de Educadores
Lassalistas e Superior Provincial dos
Irmãos Lassalistas da Província de São
Paulo por dois mandatos.
Quem são eles?
Ir. Paulo Fossatti
Graduado em Psicologia e em Filosofia ,
Ir. Paulo Fossatti é mestre em Psicologia
Social e Institucional pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul e
recentemente foi aprovado com louvor
no doutorado em Educação pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul, PUCRS. Também é um
dos membros da Direção da Província
Lassalista de Porto Alegre, Pró-reitor
Acadêmico Adjunto e Vice-reitor do
Unilasalle/Canoas, além de exercer a
função de Diretor Primeiro Vice-
presidente da Sociedade Porvir
Científico.
cases
case
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 09:56:29
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CulturaCultura
Revista Integração • Novembro 2009 11
Setor de Marketing
Rede La Salle
strela é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul.
Localizado no Vale do Taquari sua população estimada em 2008 era de
30.329 habitantes. É um município banhado pelo Rio Taquari e um dos
poucos no Estado que contam com um entroncamento rodo-hidro-ferroviário,
devido à presença do Porto de Estrela, de uma ferrovia ligada à Ferrovia do Trigo
e das rodovias BR-386 e RST-453 (Rota do Sol).
Quando os primeiros colonizadores chegaram à região, eles perceberam uma
intensa luz num pântano. Na verdade era apenas o reflexo da lua cheia que
estava ali, porém eles acreditaram que era uma estrela cadente. Daí surge a
denominação de Estrela.
Os primeiros colonizadores chegaram a Estrela no ano 1856, época em que foi
instalada a Fazenda Estrela, de propriedade do Cel. Victorino José Ribeiro,
cujas terras pertenciam administrativamente à freguesia de São José do
Taquari, hoje município de Taquari. O líder do movimento emancipacionista e
fundador de Estrela foi Antônio Vitor Sampaio Mena Barreto. Os primeiros
imigrantes alemães eram originários de Dois Irmãos; um dos primeiros a
chegar foi Johann Heberle, mais tarde conhecido pelo apelido de João Capataz.
O município emancipou-se em 20 de maio de 1876, conforme a Lei nº 1044,
sancionada pelo Conselheiro Tristão de Alencar Araripe, presidente da
Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, sendo assim o segundo município
mais antigo do Vale do Taquari.
Desde 2007, a cidade de Estrela também integra a Família Lassalista. Isso,
porque a tão esperada Faculdade de Tecnologia La Salle Estrela-RS finalmente
chegou. No dia 03 de setembro de 2009, a Câmara de Educação Superior do
Conselho Nacional de Educação aprovou a abertura da Instituição que
oferecerá cursos de qualidade nas áreas de graduação tecnológica –
Agronegócio, Gestão de Turismo e Secretariado – com 150 vagas totais anuais.
Além da graduação, serão oferecidos cursos de pós-graduação em Gestão
Financeira, Turismo Rural, Agronegócio e Gestão Ambiental, Gestão
Estratégica e Inovação, Gestão Educacional e Gestão da Qualidade de Vida.
A Faculdade de Tecnologia La Salle Estrela integra a Rede La Salle de Educação
que atua nas áreas de Educação Básica, Educação Superior e Obras
Assistenciais no Brasil e em 82 países pelo mundo. Conforme o diretor da
Faculdade, Ir. Jardelino Menegat, a abertura da Instituição representa um
passo significativo para o crescimento da Rede La Salle. “A Faculdade de
Tecnologia La Salle – Estrela é mais um passo para Rede La Salle se tornar um
referencial na educação, a nível regional, estadual e nacional”.
Origem do Nome
Colonização
Emancipação
Faculdade La Salle em Estrela
ESTRELAE
Conheça a mais nova Cidade Lassalista
11.ps
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 13:32:51
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Ação , ded icação e
criatividade são palavras
que ajudam a traduzir o
espírito com o qual a
professora
d e s e m p e n h a s u a s
atividades como profes-
sora lassalista. Nadya é
uma daquelas pessoas
que parece estar ligada
na tomada, com perdão
pela brincadeira. Está
sempre propondo uma
n o v a a t i v i d a d e o u
envolvida em algum
projeto com a sua turma
da 4ª série do Ensino
Fundamental, além de ser vice-presidente do Centro de Professores
e Funcionários do Colégio La Salle São João, em Porto Alegre. Claro,
tudo isso ao mesmo tempo e com igual competência.
Iniciou na Instituição como alfabetizadora em 1995 e, logo em
seguida, passou a lecionar música para a Educação Infantil e Anos
Iniciais. Deixou o Colégio em 2000 para ter bebê e retornou em
2005. Graduada em Pedagogia e Música, também é especialista em
Psicologia Escolar e Artes e, atualmente, cursa o mestrado em
Educação Musical como aluna ouvinte. Para ela, o período mais
emocionante vivido no La Salle São João foi justamente o seu
retorno. “Saí para ter a minha filha e fiquei cinco anos afastada.
Nesse período passei por outras duas escolas e quando voltei ficou
muito claro que aqui é diferente. O nosso colégio tem outra cara, um
outro acolhimento. A equipe é solidária e temos vontade de fazer as
coisas, de participar. Olhamos o aluno como um futuro cidadão que
pode mudar o mundo”, declara a professora.
Igualmente empolgada, continua: “Quando fazemos estudos sobre a
vida de La Salle estamos dizendo que temos raízes e identidade, um
fundamento. Temos que saber de onde viemos e aonde queremos
chegar, e sabemos, queremos transformar a sociedade. Queremos
ensinar a bem viver no aspecto integral do ser humano nem que para
isso tenhamos que reaprender a bem viver também”.
Nadya Vorga
Sou Lassalista
12 www.lasalle.edu.br
Fabiana Barth é professora lassalista há 22 anos
Ensinando e
aprendendo
a bem viver
Educação inclusiva
em sala de aulaHá 22 anos a professora Fernanda Barth Gomes leciona na Rede La
Salle. Ela conta que inicialmente foi professora de alfabetização.
Depois começou a trabalhar com a 2ª série do Ensino Fundamental -
atualmente 2° ano/9 anos. Ela conta que neste ano recebeu um
desafio especial com o ingresso de um aluno com necessidades
especiais em sua turma. “Estou verdadeiramente encantada com a
educação inclusiva, uma vez que proporcionou momentos de
solidariedade e crescimento em que os vínculos estabelecidos
reafirmaram a sua importância na relação com a construção do
conhecimento, bem como me desafiou a buscar meios para inserir a
criança no grupo e elaborar estratégias para alcançar uma
aprendizagem integral”, destaca. Segundo Fernanda, esta é a maior e
a melhor aprendizagem que um professor pode experimentar: a
aceitação do outro, o auxílio, a vivência e a preocupação em inserir a
criança no grupo e em fazer com que o grupo a aceite. “Assim todos
ganham em conhecimento, elaboração de estratégias, solidariedade,
amor ao próximo, afetividade”, enumera a professora.
Segundo ela, um dos diferenciais em ser educador lassalista é o de
estar em uma instituição que acredita e investe em seus
profissionais, oportunizando que o quadro de professores elabore
seus próprios materiais de trabalho e desenvolva, com autonomia e
consciência, estratégias para contemplar um processo de ensino e
aprendizagem eficaz em sala de aula. “A credibilidade, o apoio, a
valorização ao trabalho, o incentivo, os laços de amizade, a
cumplicidade, dentre outros tantos que poderia citar, revelam o
quanto estes diferenciais são capazes de nos manter com a chama de
nos superarmos a cada ano na busca de uma educação de qualidade,
embasada na formação integral e no desenvolvimento de uma vida
mais solidária, consciente e justa”.
“A equipe é solidária e temos vontade
de fazer as coisas, de participar.
Olhamos o aluno como um futuro cidadão
que pode mudar o mundo ”
“Estou verdadeiramente encantada
com a educação inclusiva,
uma vez que proporcionou momentos
de solidariedade e crescimento.”
Professora Nadya Vorga
12.ps
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 13:37:43
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.
Eventos
Revista Integração • Novembro 2009 13
Por Adriana Beatriz Gandin
Assessora Educacional da Rede La Salle
o período de 04 e 06 de novembro de
2009, os Lassalistas (Irmãos e leigos),
da Província Lassalista de Porto Alegre,
estiveram reunidos na Assembleia da Missão
Educativa Lassalista - AMEL, em Veranópolis. A
AMEL tem o objetivo de avaliar e planejar a
Missão Educativa da Rede La Salle.
A Assembleia é constituída por representantes,
das Comunidades Educativas Lassalistas
pertencentes à Província Lassalista de Porto
Alegre, eleitos ou indicados, na proporção de
dois leigos para um Irmão. Para a AMEL 2009
foram convidados, ainda, um Irmão e um leigo
da Província Lassalista de São Paulo e um
Irmão e um leigo da Delegação Lassalista do
Chile.
Conforme descrito no artigo 3º da Resolução
PLPOA 003/2009, a AMEL 2009 trabalhou com
os seguintes subtemas:
• Avaliação da Missão Educativa na Província
Lassalista de Porto Alegre, no quadriênio 2006-
2009.
• Aplicação das determinações do XII Capítulo
Provincial relacionadas à missão educativa
lassalista.
• Perspectivas em face da reestruturação das
Províncias Lassalistas de Porto Alegre e de São
Paulo, e da Delegação Lassalista do Chile.
• Eleição dos membros do Conselho da Missão
Educativa Lassalista.
Os participantes da AMEL assumiram o
compromisso de realização de um estudo
prévio de documentos, contendo as temáticas a
serem abordadas na Assembleia. Durante o
período de realização da AMEL aconteceram
momentos de trabalho em grupos e de plenária
onde foram discutidas e aprovadas algumas,
proposições para os próximos anos. São elas:
Qualificar os processos de
formação, capacitação e acompanhamento dos
Lassalistas, assegurando a excelência
institucional e profissional.
Buscar a excelência de ensino
e avançar em inovações pedagógicas.
Possibilitar que cada
comunidade educativa tenha um grupo de
vivência e irradiação do carisma e da
espiritualidade Lassalista.
Fortalecer ações que
promovam a Escola em Pastoral, garantindo a
identidade Cristã e Lassalista.
Iniciar o processo de
elaboração da Proposta Educativa e o Projeto
Pedagógico tendo em vista a criação da nova
Província Brasil-Chile.
PROPOSIÇÃO 1:
PROPOSIÇÃO 2:
PROPOSIÇÃO 3:
PROPOSIÇÃO 4:
PROPOSIÇÃO 5:
N
A dinâmica e as
decisões da AMEL 2009
A dinâmica e as
decisões da AMEL 2009
A AMEL tem o objetivo de avaliar
e planejar a Missão Educativa
da Rede La Salle.
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:08:32
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Eventos
14
ançado em julho de 2009 em São Paulo,
“Ética e Moral na Educação”, do Irmão
Lassalista Roque do Carmo Amorim Neto
e de Margaréte May Berkenbrock-Rosito, discute
o gradual desaparecimento do termo
“moral” e a transformação do significado de
“ética” no campo da educação. Indicada para
professores e futuros educadores, a obra
também aborda o surgimento do “homem light”,
que se nutre da sociedade do consumo e do
relativismo generalizado.
Com o objetivo de discutir o significado e as
consequências de ética e moral no campo
educativo, Roque Amorim Neto e Margaréte May
Berkenbrock-Rosito lançam “Ética e Moral na
Educação”. Em quatro capítulos, o livro traz à
tona a importância da compreensão exata
desses valores e de seu enfrentamento em uma
sociedade na qual tem destaque o “homem
light”, expressão de um novo jeito de ser
humano, marcado pela permissividade e
também pelo tédio.
O livro é resultado de uma ampla pesquisa de
Amorim Neto, que foi orientado por Margaréte
May no Programa de Mestrado em Educação da
Universidade Cidade de São Paulo, localizada na
zona leste de São Paulo. O objetivo, explica a
professora, foi estudar o sentido de ética e moral
nas Diretrizes Curriculares para o Curso de
Pedagogia.
Margaréte May relata que tudo começou a partir
da constatação de que o documento das
Diretrizes Curriculares não traz a palavra
“moral”, e sim a palavra “ética”, sendo que esta
foi usada no sentido de “moral”. Assim, partindo
de um exercício de precisão conceitual, os
autores chegam à compreensão da formação de
Por Ir. Israel José Nery
Secretário Provincial da Província Lassalista de São Paulo
www.lasalle.edu.br
Livro ressalta importância das
discussões sobre ética e moral
Lprofessores na Educação Superior como um
processo que favorece o desenvolvimento
humano em seus diferentes conteúdos, com
atenção especial à dimensão da afetividade. As
reflexões do livro são fundamentadas na Teoria
do Desenvolvimento Moral, de Lawrence
Kohlberg. Com uma linguagem acessível, “Ética
e Moral na Educação” torna-se leitura essencial
para professores e educadores de qualquer
nível.
Roque do Carmo Amorim Neto é mestre em
Educação, especialista em Psicopedagogia,
formado em Filosofia e integrante da Associação
Brasileira de Educadores Lassalistas.
Atualmente estuda Psicologia em Saint Mary’s
College of California, nos Estados Unidos. “Ética
e Moral na Educação” pode ser encomendado
em livrarias de todo o país ou diretamente no
site da Editora Wak: www.wakeditora.com.br.
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:08:43
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Eventos
Revista Integração • Novembro 2009 15
o dia 24 de julho, o Unilasalle Canoas
apresentou suas novas instalações
para autoridades e imprensa. Trata-se
de um dos maiores investimentos da Rede La
Salle nos últimos anos, ratificando o
desenvolvimento acadêmico do tradicional
estabelecimento de ensino canoense. O
Prédio 15 conta com dez andares em 20 mil m²
de área construída. Com 30 meses de obras, o
projeto integra-se ao Centro Poliesportivo La
Salle e foi planejado para dar o suporte
necessário ao crescimento de curto prazo da
Instituição.
A estrutura completa oferece mais de 50 salas
de aula, dois auditórios com 200 lugares, seis
elevadores, três quadras poliesportivas e seis
vestiários, arquibancada para 1 mil pessoas,
estacionamento coberto com 104 vagas,
piscina semi-olímpica aquecida, restaurante
panorâmico e salas para eventos. A
construção pretende atender não só
fisicamente – o progresso do Unilasalle,
sedimentado na dimensão acadêmica do
ensino, pesquisa e extensão. Segundo o pró-
reitor administrativo, Luiz Carlos Danesi, o
novo prédio foi planejado a partir de conceitos
de otimização dos recursos naturais. “As
janelas são muito amplas, as paredes são
pintadas de cores claras e a ventilação é toda
otimizada para o aproveitamento da
temperatura ambiente, evitando o uso de ar
–
Por Setor de Marketing
Rede La Salle
Unilasalle Canoas inaugura
novo prédio com 10 andares
Ncondicionado e de iluminação artificial, que é
planejada para ser econômica, sem perder em
qualidade para os usuários dos espaços",
destaca.
Outro aspecto importante do planejamento do
novo prédio é o mobiliário. As salas de aula e
os auditórios projetados tiveram toda a
mobília prevista para o uso de formas
múltiplas e para que os estudantes possam
acomodar seus notebooks. O Unilasalle ainda
teve a preocupação de buscar um fornecedor
comprometido com questões como ergonomia
e preservação do meio ambiente. A escolha foi
feita a partir do preceito básico de que o
fabricante tivesse a certificação ISO 14.000. A
obra dispõe da cobertura da rede wireless, já
disponibilizada pela Instituição em todo o
campus e está totalmente adaptada para as
necessidades de pessoas com deficiência.
Novas instalações têm
20 mil m² de área construída
planejadas para dar suporte
ao crescimento da Instituição.
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:08:50
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Eventos
16
“Pés em Estrela, olhos na região e coração nas
pessoas”. A frase do diretor geral da Faculdade
La Salle Estrela, Ir. Jardelino Menegat, repetida
por diversas vezes ao longo do dia marcou a
inauguração da Instituição. A movimentação
começou logo cedo com um café da manhã para
a imprensa. Mas foi no entardecer do dia 29 de
setembro que centenas de pessoas
presenciaram o lançamento oficial da primeira
instituição de educação superior da cidade.
Estudantes, autoridades, comunidade local,
Irmãos Lassalistas e colaboradores da Rede La
Salle participaram e aplaudiram entusiasmados
a importante conquista.
A programação da noite contou com diferentes
discursos. O prefeito municipal de Estrela, Celso
Brönstrup, enfatizou que há mais de 20 anos a
cidade esperava por isso. “Este é um primeiro
passo de um grande desafio que temos pela
frente. Mas tenho certeza que Estrela crescerá
com a implantação desta Faculdade”. O
Provincial da Província Lassalista de Porto
Alegre, Ir. Marcos Corbellini, lembrou que a
cidade contará com todo o suporte de uma rede
mundial de ensino. “Pretendemos estimular o
crescimento de Estrela e da Rede La Salle desde
quando iniciamos a parceria com a Prefeitura
Municipal, em 2007”. Já o diretor da Faculdade
La Salle, Ir. Jardelino Menegat, destacou
entusiasmado: “Não queremos ser uma grande
instituição em porte físico ou até mesmo número
de alunos. Mas queremos ser uma grande
Discursos
instituição em qualidade que universalize o
conhecimento para toda a população da região
dos vales”.
Após os discursos oficiais, foi descerrada e
abençoada a placa de inauguração da
Instituição. De maneira simbólica, também
foram entregues cert i f icados a oi to
representantes dos participantes nos cursos de
extensão promovidos desde abril.
Também foi lançado o site oficial da Faculdade
na internet , d isponível no endereço
www.unilasalle.edu.br/estrela.
Ao final da solenidade, centenas de pessoas
brindaram o lançamento da Faculdade com
espumante e torta. No pátio da Instituição ainda
aconteceram apresentações artísticas de
grupos folclóricos locais e show pirotécnico.
Está prevista, a realização de cursos de
especialização e MBA da Faculdade La Salle
Estrela. A Instituição oferecerá seis opções de
pós-graduação: Gestão da Qualidade de Vida;
Gestão Educacional da Escola Básica; MBA em
Agronegócio e Gestão Ambiental; MBA em
Gestão Estratégica e Inovação; MBA em Gestão
Financeira; e Turismo Rural. Mais informações
sobre as pós-graduações, graduação e
v e s t i b u l a r d i s p o n í v e i s n o
Site Oficial
Comemoração
Pós-graduação
http://www.unilasalle.edu.br/estrela
Por Setor de Marketing
Província Lassalista de Porto Alegre/RS
www.lasalle.edu.br
Inaugurada a
Faculdade La Salle Estrela
Inaugurada a
Faculdade La Salle Estrela
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:08:58
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Eventos
Revista Integração • Novembro 2009 17
Por Silvia Dewes
Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo/RS
Ir. José Ignácio festeja
bodas de ouro
ma missa e um almoço no dia 30 de
agosto marcaram os 50 anos de vida
religiosa do Irmão José Ignácio
Reckziegel, que há 18 anos atua no
Colégio La Salle Medianeira. A celebração
reuniu funcionários, Irmãos, professores e
alunos da Instituição, além de amigos e
parentes do educador na comunidade de
Rolador Alto, no município de Santo Cristo, onde
nasceu em 1934.
Além das bodas de ouro como Irmão Lassalista,
o Ir. José Ignácio celebrou seus 75 anos de vida
e 55 anos como educador. Ele começou a dar
aulas em 1954 no Colégio Gonzaga, em
Pelotas, para as séries iniciais. Também atuou
em Porto Alegre, no La Salle Pão dos Pobres e
no La Salle Dores, onde foi professor por 30
anos após concluir a faculdade de Matemática
em 1960. Um de seus orgulhos é o costume de
sempre entregar as provas aplicadas corrigidas
no dia seguinte e de ter se ausentado da sala de
aula apenas 90 dias ao longo destas cinco
décadas de atividade.
Ao avaliar o significado de sua vida dedicada à
educação, o Ir. José Ignácio destaca que foram
anos de muito trabalho, alegrias e
entusiasmos. “Se fosse preciso recomeçar,
faria tudo de novo com ainda mais ânimo e
c o r a g e m . F a r i a m a i s c u r s o s d e
aperfeiçoamento na minha área e também para
ser um educador de Ensino Religioso”, afirma.
Aos jovens que estão iniciando sua formação
como educadores e religiosos, o Ir. José deixa
uma mensagem de perseverança: “Além do
curso de Teologia, tenham como objetivo fazer
uma faculdade profissionalizante. Sejam
competentes para ter sempre um grande
sucesso em sala de aula. É muito bom sentir o
progresso dos alunos e acompanhá-los durante
vários anos”.
Irmão José Ignácio Reckziegel nasceu aos 29
de agosto de 1934, no interior de Santo Cristo,
quando ainda era distrito de Santa Rosa. É filho
de Reinoldo Reckziegel e Carolina Steffen. Tem
oito irmãos; desses, duas são irmãs religiosas
e 04 irmãos já são falecidos.
Iniciou seus estudos em Santo Cristo. Em 1947
entrou no Juvenato em Canoas. Em 1951 fez a
tomada de hábito e a 28 de fevereiro de 1952
professou os primeiros votos. Em Canoas fez a
Escola Normal e depois foi transferido para
Pelotas onde iniciou o Magistério.
BIOGRAFIA
U
Ir. José Ignácio festeja
bodas de ouro
“Se fosse preciso
recomeçar, faria tudo
de novo com ainda
mais ânimo e coragem.”Ir. José Ignácio
Em 1957 foi transferido para Porto Alegre onde
lecionou no Pão dos Pobres e fez Faculdade de
Matemática na PUC. Em 1960 foi transferido
para o Colégio La Salle Dores, onde
permaneceu 31 anos. Desde 1991, trabalha no
Colégio La Salle Medianeira como professor de
Matemática.
Está celebrando seus 50 anos de profissão
perpétua, como Irmão de La Salle, além dos 55
anos de Magistério ininterruptos, quase
exclusivamente dedicados ao ensino de
Matemática, e também celebra seus 75 anos
de vida.
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:09:10
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Eventos
18
A terceira edição do Campustour Unilasalle
apresentou intensa programação durante a
manhã e tarde do dia 08 de julho. O evento
reuniu cerca de mil estudantes dos 2º e 3º anos
do Ensino Médio dos Colégios da Rede La Salle
no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Tendo
como mestre de cerimônias o comunicador da
Rádio Atlântida e RBS TV, Luciano Potter, foram
anunciados os destaques da programação do
tradicional evento. Na sequência, o discurso de
abertura contou com as sábias palavras a cargo
do Reitor Ir. Ivan Migliorini: “É na escola que
acontecem momentos marcantes das nossas
vidas, desfrutem muito disso”, enfatizou ele.
O destaque do dia foi a aguardada palestra
“Experiências de Sucesso no Competitivo
Mercado de Trabalho”, do jornalista da Rede
Globo, Caco Barcellos. Saudado com
entusiasmo pela plateia que lotou o Centro
Poliesportivo La Salle, o repórter gaúcho -
nascido na periferia de Porto Alegre -
apresentou um detalhado panorama de sua
atividade profissional, intercalado com
CACO BARCELLOS
lembranças de juventude e os motivos que o
levaram a decidir-se pela carreira. “Meu pai me
ensinou a ter coragem e vencer os desafios na
minha vida profissional. A dignidade e a vontade
de fazer mais pelas pessoas que estão ao
nosso lado devem prevalecer”, aconselhou ele
aos atentos estudantes.
Ao longo do dia, os futuros universitários
tiveram a oportunidade de conhecer os 32
cursos de graduação oferecidos pelo Unilasalle
Canoas, através da devida orientação
profissional com os coordenadores de cada um
dos cursos, e também realizaram testes
vocacionais.
Diversas atividades de integração e diversão
completaram o evento com espaço interativo
para esportes radicais, games e oficinas. A
banda Reação em Cadeia subiu ao palco,
encerrando o 3º Campustour em alto e bom
som.
ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
DIVERSÃO
Por Setor de Marketing
Província Lassalista de Porto Alegre/RS
www.lasalle.edu.br
Mais de 800 alunos da
Rede La Salle no 3º Campustour
“Que bela estrutura essa
Rede mantém para
educar seus estudantes.
Parabéns pelo evento."Caco Barcellos
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Eventos
Revista Integração • Novembro 2009 19
Por Eloisa de Ávila
Diretora do Colégio La Salle Carazinho/RS
IV Congresso de Educação Infantil
o período de 30 de setembro a 03 de
outubro de 2009 ocorreu o IV
Congresso Nacional de Educação
Infantil e I Simpósio Internacional de
Educação, no Colégio La Salle, de Carazinho
RS, sob o tema Educação e Cidadania
Territórios de Responsabilidades: por uma
Cidade Educadora. Os palestrantes
apresentaram excelentes contribuições e o
público sentiu-se envolvido. As temáticas
versaram sobre a cidadania, partindo da
família, perpassando pela escola e
comprometendo outros segmentos sociais.
Houve a participação de mais de 400
pessoas, entre professores, conselheiros
tutelares, médicos, advogados, psicólogos,
vereadores e líderes empresariais. Enfim
esse evento marcou a diferença por traçar um
plano de ação conjunta para a formação
cidadã.
Todos estiveram muito envolvidos com o
lema: “É preciso toda uma cidade para educar
uma criança”. O evento iniciou com a palestra
de abertura “Educar para Sonhar acordado”,
proferida pelo maestro Juan da Rosa, da
cidade de Artigas/Uruguai. Na manhã de 1º de
outubro foi a vez de ouvir a professora Katia
B ieh l , do , que
brilhantemente abordou a questão da Família
e a Cidadania, seguida pela apresentação do
de sucesso Yacamim (Pai de muitas
estrelas), onde há uma ação social coletiva há
mais de dois anos envolvendo diversos
segmentos sociais em prol de crianças e
adolescentes que recebem atendimento aos
sábados e domingos, realizando esportes,
lazer e cultura, prevenindo o uso de drogas e
as situações de risco e vulnerabilidade social.
Na tarde de quinta-feira, o professor Dr.
Gilmar Maroso abordou o tema do cidadão
pós-moderno. Em seguida, houve a mesa
temática: Infância e Cidadania, com o
professor Marcelo Müller e a professora Nair
Angélica Marchesan. À noite houve a palestra
do professor Rogério Ferraz de Andrade: “ Um
tabuleiro chamado escola: entre o desejo de
saber e a necessidade de estudar”.
Na sexta-feira pela manhã aconteceu a grande
m e s a t e m á t i c a “ T e r r i t ó r i o s d e
Responsabilidades”, coordenada pela
Jornalista Nadja Hartmann, envolvendo
diversos profissionais das seguintes áreas:
Secretaria Municipal de Educação, Saúde,
Un i l asa l l e Canoas
NCâmara de Vereadores, Conselho Municipal
dos Direitos da Criança e do Adolescente,
Associação Comercial e Industrial de
Carazinho, Psicologia e Serviço Social. Na
sexta-feira à tarde foi a vez da professora
Deise, falando sobre a Educação Infantil e a
Cidadania.Houve a exibição do Documentário
“Perambulantes”, que apresentou a vida de
indígenas em Porto Alegre. Para encerrar o
evento, no sábado ocorreu a apresentação da
peça: Azul Maior, com a Cia La Trupe Azul, que
versou sobre a educação ambiental e a
cidadania. Finalizando, foi proferida a palestra
“Cidade Educadora”, com os Mestres
Alexsandro Machado e Márcio Taschetto da
Silva, ambos consultores do Ministério da
Educação, em Brasília.
A conclusão dos trabalhos motivou os
congressistas para construírem um Museu do
Futuro, onde jovens, crianças e adolescentes
devem ser ouvidos quanto às suas
expectativas como cidadãos conscientes e
participativos. Eis os desafios: criar o Museu e
dar continuidade à proposta por uma Cidade
Educadora que envolva mais os Territórios de
Responsabilidades.
IV Congresso de Educação Infantil
case
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:09:23
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45 anos45 anos
20 www.lasalle.edu.br
Por Cristiele Blass
Escola La Salle Hipólito Leite - Pelotas/RS
Escola La Salle Hipólito Leite, de cunho assistencial, mantida pelos
Lassalistas, localizada no Bairro Cruzeiro, no município de Pelotas
(RS), tem o desafio de oferecer um serviço educativo de qualidade e de
promoção de vida aos 852 educandos que atende.
É uma escola que, assim como toda a Rede La Salle, se preocupa com a
formação integral de seus educandos tanto na área profissional como em
todas as outras áreas que constituem o ser humano.
A Instituição não se limita a uma educação formal de qualidade uma vez que
procura atender todas as necessidades dos educandos. Com este intuito
oferece atividades esportivas das mais variadas, laboratórios de
aprendizagem e aulas de reforço com ritmo diferenciado.
Proporciona atividades no laboratório de informática, aulas de dança,
formação de lideranças, confecção de artesanatos com os pais dos alunos e
comunidade, atendimento psicológico, orientação educacional,
acompanhamento e orientação aos pais, grupos de jovens, orientação
vocacional e profissional, grupos de estudo e outras atividades conforme a
necessidade.
Juntamente com a semana de La Salle, dias 11 a 15 de maio, celebramos o
quadragésimo quinto aniversário da Escola. Nesse período, os alunos
tiveram um cronograma diferenciado de atividades, dentre elas: reflexão
diária mais prolongada, formação e gincanas esportiva e cultural.
Na gincana cultural, as turmas foram distribuídas por cores e tiveram
diversas tarefas para executar, e na gincana esportiva ocorreram atividades
como: caranguejobol, vassourobol, circuito e cabo de guerra.
As comemorações incluíram um bolo de aniversário partilhado com os
alunos, simbolizando os 45 anos de atividades educativas da Escola
Fundamental La Salle Hipólito Leite direcionadas às crianças e jovens
carentes do Bairro Cruzeiro do Sul e Bairro Navegantes.
No dia 15 de maio de 2009, para finalizar as comemorações, foi celebrada,
na capela Santa Rita, às 19horas, uma Celebração Eucarística com a
participação da Comunidade Educativa e autoridades convidadas.
La Salle Hipólito Leite
comemora 45 anos
A
La Salle Hipólito Leite
comemora 45 anos
Escola ganhou nova fachada e La Salle virou nome
de rua em Pelotas em homenagem ao aniversário.
Queremos externar nossos sinceros agradecimentos a todos os que
se envolveram e participaram das festividades, tanto da comunidade
educativa e comunidade local, como outras pessoas que nos
prestigiaram.
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 10:13:56
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São João Batista de La SalleSão João Batista de La Salle
Irmão Edgard Hengemüle
Mediador de Conteúdos e Métodos
ma verificação preliminar: Entre os
componentes do processo educativo,
certamente dois não podem faltar:
com quê se educa e como se educa?
Em outros termos: com qual conteúdo e com que
metodologia se faz a educação?
Mas há, pelo menos, dois outros componentes,
que são condicionadores desses dois primeiros:
para quê se educa? E: quem é que educa? Em
outros termos, novamente: para quê os
conteúdos selecionados, organizados e
trabalhados e as metodologias a empregar? E:
quem é a pessoa que vai ser a mediação
veiculadora dos conteúdos, e o implementador,
quando não, o criador das metodologias
usadas?
Trata-se, em última análise, daquele que, com o
seu ser e seu fazer, é fator determinante do
processo: o educador. Suas opções de vida e os
valores que preza o levarão a destacar alguns
conteúdos e a deixar outros na sombra, a
priorizar alguns tipos de métodos e a relativizar
ou desconhecer outros. E, independente de ele
ter disso consciência mais ou menos explícita,
ele é, em realidade, o primeiro conteúdo e
método a alimentar o educando e a influenciar-
lhe o modo de preparar-se para a vida.
La Salle destaca os conteúdos a estarem
presentes em sua “Escola Cristã” elementar,
destinada prevalentemente aos pobres: o
essencial conteúdo religioso e “tudo o que se
refere ao exterior”, isto é, as matérias profanas,
também “da estrita obrigação” do mestre
lassaliano.
U“formador de novos mestres”, ao qual cabe
fundamentalmente ajudar aos neófitos no
magistério a eliminarem “tudo o que têm e não
deviam ter” e a desenvolver “tudo o que
deveriam ter e não têm”. Mas, por mais
importância que dê aos conteúdos e métodos, o
Padroeiro dos Educadores se preocupa, acima
de tudo, com o ser e o modo de ser da pessoa do
educador, que vai desenvolver os primeiros e
aplicar os segundos.
O que constitui este ser e modo de ser, do ponto
de vista pedagógico, além de disseminá-lo
discriminadamente ao longo de todos os seus
escritos, ele o anuncia por duas vezes, em dois
textos distintos, sob o título de: “as doze
virtudes de um bom mestre”. E este ser e modo
de ser em geral, ele ajuda a formá-los
permanentemente com alguns exercícios de
desbaste e polimento ascéticos e com outros de
alimentação e crescimento humano em geral, e
pedagógico e espiritual em particular.
Entre eles, estão os exames diários, nos quais
faz seus mestres avaliarem, “diante de Deus”,
tanto o seu preparo nos conteúdos trabalhados
e as modalidades e eficácia dos métodos por
eles utilizados, quanto o tipo de pessoa que são
com seus discípulos. E entre eles está também a
meditação, com a qual La Salle os estimula a
que busquem inspiração, também para
trabalharem conteúdos e implementarem
métodos exemplarmente e com
m í s t i c a i n s p i r a d o r a e
sustentadora.
Ele insiste no domínio perfeito desses
conteúdos através do estudo porque a
ignorância das verdades a ensinar seria culposa
e criminosa, diz La Salle na linguagem de seu
tempo, por ser causa da ignorância do
educando. E, no campo prático, nas regras de
vida que estabeleceu com seus mestres e para
eles, prevê tempos sistemáticos para o estudo
dos conteúdos teóricos, a exercitação nas
competências e a aquisição das habilidades
concretas a desenvolver nos educandos.
Homem marcadamente prático, no Guia das
Escolas, o seu manual de pedagogia, a ser
periodicamente relido por seus mestres, além
de definir minuciosamente e organizar
sequencialmente os conteúdos, especifica as
modalidades e os passos metodológicos a ter
presente no trato das diversas matérias.
Ao levar seus discípulos a contemplarem a Jesus
Cristo Pastor e Pedagogo, recomenda-lhes
inspirar-se nele, assumindo o seu projeto e
intenções, estando atento à sua doutrina, isto é,
a seu conteúdo, e observando o seu modo de
agir, quer dizer, a sua metodologia na difusão de
sua mensagem. Em sua Escola Normal para
alunos leigos, estes não têm tempo fixo de
permanência. Ficam nela o tempo suficiente até
estarem “integralmente formados nas coisas
referentes à sua profissão”, o que inclui também
os métodos de ensino. E seus educadores
religiosos são treinados em escola de aplicação,
em formas como as mini-aulas de
catequese, e com período de estágio,
quando são acompanhados por
Revista Integração • Novembro 2009 21
21.ps
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 13:51:50
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Rede La SalleRede La Salle
responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez
mais importante no comportamento das organizações,
exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no próprio
significado da empresa.
Conscientes das questões sociais e de seu papel na sociedade, a Rede
La Salle realiza, desde 2007, o projeto Natal Solidário. Através da
adoção de uma instituição beneficente, são desenvolvidas diferentes
ações de integração entre os alunos da Rede, colaboradores e famílias
que auxiliam as entidades e crianças carentes praticando ações de
solidariedade e ajuda ao próximo.
O Projeto Natal Solidário surgiu em 2005, no Colégio La Salle Santo
Antônio, de Porto Alegre/RS. Com o objetivo de envolver os alunos em
trabalhos sociais, presentear crianças e propagar o espírito natalino, a
ideia logo se estendeu por toda Rede. Assim, em 2007, tornou-se um
projeto institucional e de caráter permanente, sendo desenvolvido em
todas as mantidas da Província Lassalista de Porto Alegre. Todo ano,
colaboradores e comunidades educativas se juntam numa corrente de
solidariedade com objetivo de arrecadar brinquedos e material
pedagógico para atender crianças carentes e instituições
beneficentes.
A evolução do Natal Solidário foi grande nos últimos anos. De um
projeto de uma escola apenas realizado em Porto Alegre, a iniciativa
passou a acontecer em todo o Brasil, envolvendo colégios,
colaboradores, alunos, professores, famílias e comunidade.
- 25 instituições da Rede La Salle participantes
- 19 instituições beneficentes envolvidas
- 6 mil crianças beneficiadas com as doações na Árvore Solidária
- Mais de 7 mil agasalhos arrecadados
- Cerca de 4 toneladas de alimentos doados
A partir do projeto, e com grande envolvimento das comunidades
educativas, trabalhamos por um Natal e um mundo melhor e mais feliz
para todos.
Participe você também desta corrente solidária. Mande sugestões
para o projeto através do e-mail
( dados do projeto em 2008)
22 www.lasalle.edu.br
Equipe Motivadora*
Natal Solidário 2009
Natal Solidário
A
Rede La Salle trabalhando na construção de um mundo melhor
* Equipe composta por Adriana Babot, Eucledes Casagrande, Luciana Basile,
Maria Regina Laner, Omero de Freitas Borges Júnior e Tiago Schmitz
22.ps
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 13:56:24
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Rede La SalleRede La Salle
Apoio às instituições beneficentes
através da Rede Parceria Social
Revista Integração • Novembro 2009 23
Por Luciana Basile
Assistente Social da Rede La Salle
stamos na era da Responsabilidade Social. Este é um tema cada vez
mais importante dentro das organizações, sejam elas públicas, privadas
ou do terceiro setor. Vivemos em uma sociedade cada vez mais desigual,
com inúmeras demandas e novas expressões da questão social. Com
esse cenário, faz-se necessária uma intervenção conjunta, congregando
esforços e conhecimento para efetivar uma mudança social. Pensando nisso, o
Governo do Estado do Rio Grande do Sul inova ao lançar, em 2007, a Rede
Parceria Social. Essa iniciativa, inédita no país, envolve a cooperação entre o
Poder Público, o Terceiro Setor e empresas privadas com o objetivo de ampliar e
qualificar as ações sociais no Estado. Fundamentada na Lei da Solidariedade
(Lei nº 11.853/2002), que proporciona incentivo fiscal para empresas que
desejam investir em projetos sociais, a Rede Parceria Social propõe uma nova
abordagem para os problemas sociais, desenvolvendo trabalhos em diversas
áreas.
Na sua segunda edição, em 2008, a Rede La Salle juntou-se a essa corrente.
Enquanto empresa âncora, assim denominadas por terem um papel de ancorar e
apoiar entidades menores a desenvolverem seus projetos, a Rede, além de
gerenciar os recursos oriundos da empresa financiadora (DANNA), presta
assessoria técnica e assim busca a qualificação das ações executadas na
ponta. Voltados para Segurança Alimentar e Sustentabilidade, os oito projetos
gerenciados pela Rede estão sendo executados por instituições de diferentes
municípios do Estado, com realidades distintas e públicos diferenciados.
A riqueza dessa experiência está justamente nessa diversidade. Propondo
ações que contemplam adequação e melhoria das instalações físicas, aquisição
de equipamentos e utensílios de cozinha, desenvolvimento de atividades que
gerem renda através do reaproveitamento integral dos alimentos e iniciativas de
trabalho em grupo, embora todas tenham o mesmo foco, cada instituição
apresenta sua singularidade, algo peculiar.
É a instituição social que propõe o projeto e o desenvolve com
o auxílio das entidades parceiras em todo o Estado.
É o projeto em si, com seus objetivos e metas definidos pela
entidade-âncora e aprovados pela Câmara Técnica e pelo Conselho Estadual de
Assistência Social (CEAS).
É a empresa interessada em contribuir com recursos
financeiros, que se beneficia da Lei da Solidariedade.
São as organizações em todo o Estado que
buscam desenvolver os projetos propostos pelas entidades-âncoras, recebendo
também capacitação gerencial.
COMO FUNCIONA?
Entidade- âncora:
Projeto Social:
Empresa financiadora:
Entidades parceiras selecionadas:
E
ENTIDADES PARCEIRAS
Grupo Chimarrão da Amizade / Canoas
AMENCAR / São Leopoldo
Escola de Orientação Profissional Assis Brasil / Rio Grande
Escola Louise Braille
Associação de Vilas / Frederico Westphalen
REDECRIAR / Porto Alegre
ASBEM / Novo Hamburgo
Maria Mulher / Porto Alegre
23-n.ps
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 18:00:18
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Experiência
Por Carlos Alberto Barcellos
Professor e Padrinho do Núcleo Vida Urgente La Salle
Experiência
24 www.lasalle.edu.br
que faziam aqueles 37 jovens reunidos
na velha Universidade do Vale do Rio
dos Sinos em setembro de 2003?
Nascia uma pequena conspiração da esperança
chamada Conselho da Juventude. Um sonho
pensado coletivamente capaz de criar vínculos
afetivos e um sentimento de pertencimento. Era
preciso abraçar uma causa que fosse a mola
propulsora de toda essa inquietação. Tinham a
consciência de seu capital social e cultural.
Nascia o Fórum Vida Urgente. A causa de uma
borboleta pela vida uniu sonhos. Agregou
cidades, aproximou jovens de realidades
diferentes. Todos irmanados pelo sonho de uma
juventude melhor. Uma vida amada e cuidada. O
Fórum trouxe, desde sua primeira história, o
compromisso de capacitar para mobilizar.
Quando vemos o Conselho da Juventude reunido
fica difícil identificar em que escola estudam. A
sinergia é tanta que nem mesmo as diferenças
de idade chega a ser perceptível.
Redes de Engajamento Cívico , resposta ativa,
afetiva e efetiva para conjugar palavras sérias
como fé, serviço e solidariedade. Ao abraçarem
a causa da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga
percebem com maturidade que estatísticas
possuem rostos. São projetos de vida abortados
aos quinze, dezesseis, dezoito anos.
Impressiona nesse Conselho da Juventude essa
paixão pela humanidade traduzida na
construção de cada etapa de um Fórum Vida
Urgente.
Essa crônica, por mais expressiva que possa
ser, jamais conseguirá traduzir o significado
desse projeto. A seriedade dos eixos temáticos
trazidos para o centro do debate revelam a fome
de uma vida com significado que une essa
gurizada show de bola. São eles que definem em
pautas importantes, o desdobramento de cada
momento mágico de cada Fórum. “A cultura da
vida como resposta à cultura da morte”, tema do
primeiro Fórum, revelava o cuidado pela vida . E
vieram as questões sobre o preconceito, a
sexualidade, a ecologia e a formação política na
juventude, tema do Fórum do La Salle Dores em
2009, escola companheira e centenária.
Hoje é possível afirmar que passamos da fase do
ensaio. Há uma história para contar, vivida de
uma forma intensa no dia 21 de outubro de 2009
quando aconteceu a sexta edição do Fórum Vida
Urgente. Com o tema “Jovens em ação: A Força
do Voluntariado”, o evento reuniu no La Salle de
Canoas 600 jovens a beber da fonte da
sabedoria e do desejo de contribuir para uma
Ocomunidade melhor, uma escola melhor, um
grupo melhor, amigos melhores. Jovens sadios e
cheios de energia para partilhar lições de
cidadania.
Impressionou a todos no auditório do La Salle de
Canoas os significativos momentos de silêncio
reverencial para ouvir palavras sérias vindas de
uma mesa temática para mobilizar. Oficinas
vivencias para ajudar no entendimento do tema
do Fórum. Uma caminhada cívica pelas ruas de
Canoas que a todos encantou.
A leitura da Carta do Fórum, uma juventude de
mãos dadas a assumir um compromisso de
defesa e valorização da vida. Que maravilha
saber que temos instituições adultas que
acolhem essa força que emana da juventude.
Bênção cruzar com educadores que fazem as
mediações necessárias. O que falar então
desses 42 jovens que escreveram a história
desse Fórum ?
Há uma água viva na fonte. Uma sede de
profundidade em cada olhar. Um desejo de que
queremos mais. Essa história ainda será escrita
em 2009 quando juntos iremos definir o tema e
o local do sétimo Fórum Vida Urgente. Sim, quem
foi que disse que não é sério aquilo que eles, os
jovens, fazem?
Quem foi que disse queaquilo que eles fazem não é sério?
24.ps
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:16:02
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do Colégio, com o objetivo de desenvolver junto
à comunidade escolar aspectos fundamentais
da educação ambiental na atualidade:
sensibilidade, compreensão, responsabilidade
e competência.O projeto constitui-se de uma
série de atividades que são postas em prática
no decorrer do ano letivo, tendo como área de
atuação o Parque Cinquentenário, situado nas
proximidades da Escola. Nesse ecossistema,
os alunos interagem realizando atividades de
observação, orientação, coleta de materiais e
escotismo, conduzidos pelo Grupo Moacara, de
Caxias do Sul.
Experiência
Por Ingrid Nára Courtois
Coordenadora de Projetos do Colégio La Salle Caxias/RS
o contrário do que se pensa, a natureza
não é fonte inesgotável de recursos,
suas reservas são finitas e devem ser
utilizadas de maneira racional para a
manutenção da vida no planeta. A preservação
da natureza, entretanto, depende fortemente
do desenvolvimento de uma educação
ambiental, processo ativo e participativo em
que o educando deve aprender a assumir o
papel de agente transformador. Nesse
contexto, torna-se indispensável que a Escola
seja um espaço de formação e de
desenvolvimento de habilidades e atitudes,
através de uma conduta ética, condizentes ao
exercício da cidadania.
A partir dessa perspectiva, o Colégio La Salle
Caxias e a Associação de Pais e Mestres, em
parceria com a Secretaria Municipal do Meio
A m b i e n t e d e C a x i a s d o S u l , v e m
desenvolvendo, sob a coordenação da
professora Ingrid Nára Courtois, o Projeto
Patrulheiros Ambientais Mirins, formado por
alunos de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental
25Revista Integração • Novembro 2009
Patrulheiros Mirins Ambientais
A
A verdadeira educação
para a vida começa
com atitudes concretas,
através das quais o aluno
é convidado a dar
sua contribuição a favor
da natureza.
Durante o segundo semestre de 2008, os
patrulheiros realizaram plantio de mudas e
colocação de estacas, sob a orientação de
profissionais da Secretaria do Meio Ambiente,
e plantio de orquídeas com os orquidófilos de
Caxias do Sul. Além disso, realizaram a mostra
fotográfica, intitulada “As Belezas do Parque” e
exposta no Parque Cinquentenário, na Praça
Dante Alighieri, no Shopping Iguatemi e na
Biblioteca do Colégio. Nessa mostra, foram
destacadas, através das fotografias, as
belezas naturais do parque e feito um resgate
histórico desde a sua fundação. O empenho e o
envolvimento demonstrados pelas turmas
foram muito significativos.
Na Semana do Meio Ambiente 2009 de Caxias
do Sul, os patrulheiros ambientais mirins
representaram a escola, apresentando a
mostra fotográfica e o projeto à comunidade
caxiense, bem como dinamizaram a atividade
promovida pela Secretaria “Domingo no
Parque”, despertando a conscientização
comunitária para as questões de preservação
ambiental.
25.PS
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:17:05
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Experiência
Por Luciana Nunes Goulart
Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Canoas/RS
Experiência
26 www.lasalle.edu.br
Expocol 2009 promovemomentos de aprendizado prático
Expocol (Exposição Multidisciplinar do
Colégio La Salle Canoas) é uma feira
que reúne todas as áreas de ensino,
caracterizando-se por uma atividade
multidisciplinar. Os alunos se envolvem com a
Feira desde o início do ano letivo através da
pesquisa, coleta de dados, escolha do tema,
elaboração da justificativa e testando as
hipóteses. É por isso que a Expocol procura
integrar os conhecimentos desenvolvidos em
sala de aula com a prática escolar.
Durante a Exposição os alunos demonstraram
interesse, criatividade, trabalho em equipe,
aplicando, na prática, competências e
habilidades específicas aos conhecimentos
adquiridos em sala de aula. Este ano a feira
expôs 144 trabalhos. Os objetivos da Escola
são estimular novas vocações para as
ciências e aproximar os alunos de diferentes
níveis promovendo a troca de conhecimentos.
Os estudantes são avaliados por professores
e recebem nota pelo desempenho
apresentado em sala de aula, durante a
pesquisa, no desenvolvimento do trabalho e
na apresentação durante a Exposição.
O que um violão tem a ver com ciência?
Por que o violão gera sons?
Tudo, afirma Felipe Ribeiro, que acaba de
completar 16 anos e está no 2º ano do Ensino
Médio. Ele apresentou, na sexta-feira, dia 17
de julho, um trabalho sobre o instrumento na
Expocol.
A física explica: o som é energia, aponta o
adolescente Vinícius Ávila Eichenberg, 15
anos, da mesma série, e que também
escolheu um tema que, aparentemente, não é
muito científico: a produção de vinho. Ele e
outros colegas contaram ao público a história
da bebida de cerca de 8 mil anos e detalharam
o processo químico que envolve sua
fabricação. O grupo caprichou, levando até um
microscópio para mostrar as leveduras, os
fungos que ajudam a transformar o suco de
uva. “Muitas pessoas chegaram para ver
nosso trabalho e saíram impressionadas”,
orgulha-se.
Enquanto isso, Lucas Palmeiro, 14 anos, do 1º
ano do Ensino Médio, mostrava o
funcionamento de lâmpadas em uma
maquete. E Isadora Batista, da mesma idade
e série, falava sobre o tango vestida a caráter.
No evento, alunos são protagonistas
Um dos responsáveis pelo evento é o
professor de biologia, Marcelo Palma. “Os
alunos colocam em prática o que
aprenderam na sala de aula. E conseguem
expor seu conhecimento científico, cultural,
de história etc”, salienta.
A professora de química, Daniela Pletsch,
salientou que, ao lado de outros docentes,
levou algumas turmas ao Museu de Ciências
da PUCRS, para que elas pudessem buscar
inspiração.
Os estudantes não são obrigados a
participar, e é feita uma seleção prévia dos
trabalhos. Mesmo assim, o salão da escola
estava lotado. Entre os temas, drogas,
astronomia, nova gripe, bombas atômicas e
captadores.
O diretor, Ir. Alvimar D'Agostini, lembra que
muitas vezes os jovens não têm a chance de
assumir o papel de professor. Mas, na
Expocol, são eles que ensinam aos colegas.
E o melhor: de uma forma lúdica.
A exposição aconteceu entre os dias 15 e 18
de julho. Cada dia foi destinado a um grupo:
Educação Infantil a 4ª série, 5ª a 8ª série do
Ensino Fundamental, e Ensino Médio.
A
Expocol 2009 promovemomentos de aprendizado prático
26.PS
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:18:32
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Experiência
SACOLA VIAJANTEPor Silvia Dewes
Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo/RS
evar um mundo de conhecimento para
casa já tornou-se hábito para os
estudantes do 1º ano do ensino
fundamental do Colégio La Salle Medianeira.
Toda semana uma dupla de alunos escolhe os
livros que deseja levar para compartilhar do
prazeroso universo da leitura com os pais. A
iniciativa integra o projeto Viajando na Sacola
Mágica da Leitura, desenvolvido pela
professora Ana Cristina Fritzen.
O projeto nasceu da percepção das
dificuldades de leitura de alguns estudantes e
da consciência do prazer que as histórias
proporcionam às crianças. A professora
também sentia o receio que a turma tinha na
hora de contar uma história e o esforço que
cada um fazia para superar suas inibições.
“Com o projeto percebi que eles ficaram mais
seguros e felizes na hora de apresentar-se para
os colegas”, conta a professora.
Nas sacolas, que os estudantes ajudaram a
confeccionar em sala de aula, também vai um
caderno de registros, no qual cada leitor anota
suas impressões das obras lidas e reconta a
história preferida através de textos, colagem de
figuras ou desenhos. No retorno à escola, os
estudantes relatam sua experiência familiar
com os livros e apresentam sua criação aos
colegas usando materiais recicláveis. São
personagens que viram bonecos e cenários que
ganham forma pela imaginação e criatividade
das crianças. A participação dos pais é outro
estímulo para a garotada ler. “Essa integração
familiar em torno do livro desperta ainda mais o
prazer em ler. O envolvimento da família em
casa também possibilita aos pais perceberem
o modo como os filhos desenvolvem a leitura e
se relacionam com os textos, estimulando-os
na tarefa de ajudar a criança a superar suas
dificuldades ”, afirma a educadora.
Os pais receberam com entusiasmo a ideia.
“Achamos ótimo! É uma bela ideia fazer a
família toda ler bons livros”, afirmou Marli
Muders, mãe da estudante Gabriela Muders
Villetti, que leu com a família o livro O Tesouro
da Raposa. “A casa da raposa era seu tesouro e
ela ensinou aos outros animais a construir
também os seus tesouros”, contou a estudante
sobre o que aprendeu com a história.
“Achamos muito legal. Essa ideia é
maravilhosa. Os alunos aprendem bastante e
os pais também participam”, destaca Ana
Amélia Both, mãe de Patrícia. “Achamos o
projeto muito bom, pois envolve a família nas
leituras e estimula o aluno a gostar de ler e
interpretar os textos”, destacou Vera Spohr,
mãe de Leonardo, que cursa hoje o 3º ano do
ensino fundamental e participou do projeto no
ano passado.
Os resultados em sala de aula foram tão bons
que estudantes e professora querem dar
continuidade ao projeto no segundo semestre,
propondo novas atividades de envolvimento
lúdico com a leitura. “A ideia é que cada
estudante possa dar vida às obras e refletir
sobre o que leu através da confecção de jogos,
como o dominó ou memória, ou mesmo
planejando um caça-palavras sobre o assunto”,
explica Ana Cristina. No final do ano, um livro
será montado com as histórias ilustradas pelos
alunos e exposto em uma Feira da Criatividade,
onde os pais poderão apreciar todo o trabalho
desenvolvido.
L
27Revista Integração • Novembro 2009
27.PS
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:21:32
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Experiência
Por Tatiane Amaral, Tatiane Fernandes e Vanessa Catto
Professoras do Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS
Experiência
28 www.lasalle.edu.br
As aventuras do Sítio
do Picapau Amarelo
abemos que a Educação Infantil
representa a primeira experiência de
educação escolar vivenciada pela
criança porque é nessa fase que inicia o
processo de aquisição do conhecimento formal
e de integração com o mundo que a cerca,
através da interação social. Nesta perspectiva
a Educação Infantil determina a passagem de
um contexto familiar para outro universo
social: a escola.
Brincando, a criança experimenta, descobre,
inventa, exercita e aprende com maior
facilidade. Desperta a curiosidade, sendo
estimulada a ter iniciativa, autoconfiança,
desenvolvendo a aprendizagem, a linguagem, o
pensamento e a concentração. Desta forma, o
trabalho pedagógico é desenvolvido
objet ivando a construção de novas
significações, para que a vivência na Educação
Infantil dê ênfase à participação ativa da
criança em experiências de aprendizagens
significativas. Buscamos a reestruturação do
conhecimento existente, o envolvimento com
atividades lúdicas, construtivas, para que
desta maneira, a criança compreenda a si
mesma, tornando-se mais independente e
autônoma, e consequentemente, consolide o
seu desenvolvimento intelectual. De acordo
com os Planos de Atividades propostos pela
Província Lassalista e em consonância com a
legislação vigente “mais importante do que a
aquisição de conhecimentos teóricos é o
exercício prático da sociabilidade, do
companheir ismo, da cooperação, da
criatividade, da convivência e da expressão da
religiosidade, educando as crianças na
autoconfiança, autonomia e auto estima”.
O Projeto Criando e recriando as aventuras do
Sítio do Picapau Amarelo, do Colégio La Salle
Niterói, tem como objetivo central oportunizar
aos educandos o conhecimento literário da
obra de Monteiro Lobato, criando um espaço de
interdisciplinaridade e reflexão sobre as
características da linguagem escrita,
promovendo situações lúdicas de leitura e
escrita.
Iniciamos o projeto como uma atividade em
homenagem ao dia do Livro, mas o interesse e
a curiosidade das crianças foram aumentando
gradativamente e o envolvimento das famílias
também. A partir desse interesse ampliamos
as atividades realizando um paralelo com os
conteúdos abordados em cada nível da
Educação Infantil. Dessa forma estamos
desenvolvendo os conteúdos previstos através
de situações de aprendizagem significativas e
prazerosas para os educandos. A partir dos
estudos da obra e do autor percebemos que a
preocupação de Monteiro Lobato com a
educação brasileira veio ao encontro
dos nossos objetivos, pois ele já se
preocupava em trabalhar de uma forma
contextualizada as suas histórias. Através da
interdisciplinariedade de suas obras, que têm
um incrível valor didático, nos sentimos
motivadas e desafiadas a buscar novas
metodologias.
Até o presente momento observamos que o
projeto acionou nos alunos um entusiasmo
em relação às atividades propostas. Esta
postura dos alunos também está contagiando
as famílias. E, assim, o que era uma simples
atividade cresceu e transformou-se em um
belo projeto pedagógico. Depois de muitas
horas de “falação” e com toda a inquietação
típica da infância que até pareciam estar com
a “fala recolhida”, a Educação Infantil do La
Salle Niterói se encantou ao conhecer o
trabalho de um dos maiores autores da
Literatura Infantil, Monteiro Lobato.
Como educadoras lassalistas almejamos que
o nosso trabalho com os alunos seja sempre
assim: divertido, repleto de inquietação e que
proporcione para nós, e principalmente para
eles, a possibilidade de criar, recriar e cada
dia, juntos, descobrirmos algo novo!
S
As aventuras do Sítio
do Picapau Amarelo
28.PS
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:24:02
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Experiência
A voz dos alunos no recreioPor Raphaela Donaduce Flores
Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS
ma iniciativa do Colégio La Salle Dores
vem colhendo bons frutos no que diz
respeito à comunicação entre alunos e
escola. É a Rádio FalaDores, que estreou sua
programação em junho, nos recreios das sextas-
feiras. Com conteúdo exclusivamente
confeccionado por alunos, a FalaDores é uma
rádio-poste que nasceu com um principal
objetivo representar a voz dos alunos no
Colégio.
Idealizado pela assessoria de comunicação do
Colégio, o projeto teve início em maio. Foram
feitas algumas pesquisas e chegou-se à
conclusão de que os mecanismos de
comunicação utilizados com os alunos não
estavam sendo satisfatórios. Com o projeto
lançado, foi feita uma votação para escolher
quem seriam os “comunicadores” da rádio.
Foram eleitos um aluno de cada turma, da 8ª
série do Ensino Fundamental ao 3º ano do
Médio. Estes representam a voz da sua turma na
rádio. Ao todo, são oito estudantes que
“trabalham” na rádio que também ganhou um
blog ( ).
O blog foi criado para incentivar a interatividade
entre os alunos. Através dele, os demais
estudantes podem pedir músicas, fazer
sugestões de pautas, participar de promoções,
dar opiniões, fazer críticas etc.
O Programa Rádio FalaDores vai ao ar todas as
sexta-feiras, no intervalo da manhã, das 10h às
10h20min. A atração conta com diversos
http://radiofaladores.blogspot.com
Rotina de emissoras de rádio
quadros, como música, aniversariantes da
semana, dicas culturais, eventos que estão
previstos no Colégio, entrevistas com alunos e
professores, cobertura esportiva, além de
notícias da semana buscando fazer um
retrospecto dos principais assuntos debatidos
na mídia. Toda segunda-feira eles se reúnem
com a assessora de comunicação no turno
inverso ao das aulas e fazem uma reunião de
pauta. Definidas as atividades, cada aluno tem o
restante da semana para produzir seu material,
que é gravado por meio de um microfone ligado
diretamente a um computador. Depois de
editado, o programa vai ao ar, através de caixas
de som espalhadas no pátio, nas salas de aula e
nos demais espaços do Colégio.
Nos primeiros encontros, os estudantes tiveram
orientações sobre programação, segmentação e
público-alvo. Também treinaram locução e texto
para rádio e blog. Na sequência, os alunos foram
levados aos estúdios das rádios Atlântida FM e
Cidade FM, e à redação do clicRBS. Eles ainda
conheceram um estúdio profissional - TEC Áudio,
onde editaram o primeiro programa e fizeram as
vinhetas, com o apoio do músico Marcelo
Corsetti e do Relações Públicas Rafael Guerra,
que trabalha na Rádio Gaúcha.
A experiência com veículos de comunicação já
despertou nos alunos a vontade de ir além. Dois
Primeiros encontros
Revelação de novos talentos
deles querem prestar vestibular para
Comunicação Social no final do ano. Um deles
para Publicidade e Propaganda e outra para
J o r n a l i s m o . ” É u m a o p o r t u n i d a d e
superimportante. Estou aprendendo a ser uma
radialista, o que não é nada fácil. Também posso
exercitar a carreira que pretendo seguir, que é da
notícia escrita, pois posto matérias no blog.
Estou adorando participar! É um projeto que
todas as escolas deveriam adotar para
incentivar os alunos”, comenta Nathália
Carapeços, estudante do 3º ano do Ensino
Médio que vai prestar vestibular para Jornalismo
no final do ano.
A ideia de uma rádio interna é inspirada na
extinta Rádio Dorense que décadas atrás
revelou talentos como o jornalista Cláudio Brito.
Em uma entrevista com a assessora de
comunicação, no programa Gaúcha 19 Horas,
Brito contou que foi na época em que estudava
no La Salle Dores que despertou para a carreira
jornalística. “Em 1962, no estúdio que havia lá
no porão do Colégio junto ao pátio, havia um
equipamento de som, vários alto-falantes e,
diante daquele microfone eu comecei minha
trajetória como comunicador na Rádio Dorense”,
conta Brito. Além dele, diversas personalidades
conhecidas da imprensa já passaram pelo La
Salle Dores. Cristina Ranzolin, Rogério
Mendelski, Família Mendes Ribeiro e Flavia Mur
são alguns exemplos.
Exemplos de sucesso
U
29Revista Integração • Novembro 2009
29.PS
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:25:11
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Experiência
Por Setor de Marketing
Rede La Salle
Experiência
30 www.lasalle.edu.br
19º Encontro de
Jovens Lassalistas
o dia 26 de setembro, cerca de 400
jovens lassal istas invadi ram
Xanxerê/SC para celebrar o 19º Encontro de
Jovens Lassalistas, que ficou marcado pelo
tema “Jovem Lassalista, semente da paz” e
pelo lema “A semente que nasce é vitória da
paz”. Embalados pela música de Jorge
Trevisol “Eu creio na semente”, os jovens da
Pastoral da Juventude Estudantil Lassalista
mostraram a beleza de ser protagonista num
mundo onde há tanto individualismo.
O Encontro foi sediado pelo Colégio La Salle
Xanxerê, que recebeu a juventude com muito
entusiasmo e alegria, destacando-se pelo
seu excelente grupo de teatro que fez todos
pensarem sobre a questão da violência que
se apresenta de diferentes maneiras. O
Encontro também proporcionou momentos
de troca de experiências entre os 41 grupos
de jovens que se fizeram presentes, e levou
até Xanxerê organizações parceiras que
mostraram seus trabalhos para combater a
criminalidade e a violência juvenil.
Para encerrar, os jovens participaram de um
momento de mística, receberam lembranças
e curtiram um show com a banda Caus
Restrito. Acreditamos que este Encontro
entusiasmou a juventude lassalista para
continuar semeando a paz nos diferentes
espaços onde atuam, e que este Encontro não
é um acontecimento isolado, ele fomenta a
transformação e novas atitudes no meio
juvenil!
O Encontrão também aconteceu no Colégio La
Salle Núcleo Bandeirante-DF. O grande evento
reuniu jovens de Manaus, Sobradinho, Brasília
e Núcleo Bandeirante com três dias de
atividade, de 25 a 27 de setembro.
No Distrito Federal
N
19º Encontro de
Jovens Lassalistas
07444_Integracao Miolo 24a31.ps
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009 23:14:41
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Experiência
A experiência Lassalista
na educação dos chilenosPor Setor de Marketing
Rede La Salle
Já faz algum tempo que ouvimos falar na
reestruturação das Províncias Lassalistas de
Porto Alegre e São Paulo, e da Delegação
Lassalista do Chile. As instituições do Brasil - e
sua atuação - já conhecemos bem. Mas até
então ainda tínhamos pouca noção da
presença da Rede La Salle no Chile. A Revista
Integração foi atrás de alguns dados para
entendermos um pouco mais sobre a realidade
lassalista naquele país e aproveita para, três
anos antes da reestruturação, desejar boas-
vindas aos colegas chilenos. Afinal estamos
todos juntos na missão lassalista de educar
para a vida, seja no Brasil, no Chile ou em
qualquer lugar onde existe alguma unidade De
La Salle.
Há 138 anos os Irmãos Lassalistas estão
presentes no Chile. Hoje, são sete obras
educativas no país, sendo três colégios pagos e
quatro com participação do Estado. Ao todo,
são 500 colaboradores lassalistas que
atendem atualmente três mil alunos. “Nossos
números não são como os que vocês vivenciam
Presença no Chile
no Brasil, porém o trabalho para garantir uma
educação de qualidade é igualmente árduo”,
afirma o assessor educacional da Delegação
Lassalista do Chile, Santiago Amurrio.
Conforme ele, os Irmãos sempre tiveram
influência importante na educação dos
chilenos, inclusive na mudança que aconteceu
na década de 70, quando o governo do Chile
aumentou o período em que o estudante está
na educação básica de oito para 12 anos.
Segundo Amurrio, as obras educativas da Rede
La Salle no Chile primam pela excelência no
ensino e estão entre as melhores instituições
educativas do país, segundo os diferentes
rankings de avaliação. “Além das pesquisas,
temos a visão da sociedade que percebe que os
nossos colégios proporcionam formação plena,
incentivando a formação de líderes e
preparando os jovens para desempenharem
funções na sociedade através de valores
fortes”. Como no Brasil, o assessor enfatiza
que o trabalho visa ao desenvolvimento
integral. “A pessoa do aluno e as famílias são
Desenvolvimento Integral
fatores fundamentais. Trabalham em conjunto
com os colégios, formando pessoas com papel de
liderança na sociedade e com uma visão cristã do
mundo.”
Conforme Amurrio, a unificação das Províncias do
Brasil com a Delegação do Chile será um processo
tranquilo, pois são caminhos comuns percorridos.
“Com isso, pais, alunos e colaboradores sentirão,
de fato, a presença de uma Rede mundial de
ensino”.
Unificação das Províncias
Portal La Salle Chile
Obras Lassalistas no Chile
www.lasalle.cl
- Colegio De La Salle La Reina - Santiago
- Instituto De La Salle La Florida - Santiago
- Colegio San Gregorio - Santiago
- Escuela San Lazaro - Santiago
- Colegio De La Salle Talca
- Colegio De La Salle Temuco
- Escuela Francia Temuco
31Revista Integração • Novembro 2009
31-n.ps
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 17:33:45
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Capa
Formando professores
Jornalista -
Revisão de Conteúdo
Tiago Schmitz
Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre
: Ir. Nelso Bordignon
O ano de 2009 foi marcado pelo debate sobre as
mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio. Segundo o
Ministério da Educação, processo fundamental para que
as escolas passem a trabalhar em sala de aula questões
relacionadas ao raciocínio lógico, boa escrita, boa oralidade, cultura,
cidadania, valores, respeito ao meio ambiente, aptidão às
tecnologias, entre outras. Nas unidades da Rede La Salle exigências
como estas sempre foram realidade. Mas, oferecer uma estrutura
pedagógica que contemple tais necessidades fundamentais
depende, e muito, do perfil de educador que mantemos em nossos
ambientes educativos.
A , através de entrevistas e pesquisas sobre o
assunto, apresenta alguns recortes sobre a formação do educador
lassalista diante dos novos desafios da educação no século XXI. Se
desejamos formar pessoas com conteúdo, também buscamos
formar professores preparados para as demandas da sociedade.
O avanço dos conhecimentos, especialmente da ciência e da
tecnologia nos aponta para um futuro pleno de mudanças, e nos
coloca frente a frente com os conflitos e problemas do mundo
contemporâneo, que tendem a aumentar a cada dia. Conforme o
Irmão Lassalista e diretor geral da Faculdade La Salle Lucas do Rio
Verde-MT, Nelso Antonio Bordignon, os sistemas de transformação
de inovação em tecnologias são muito rápidos e nos países onde as
universidades e os sistemas educacionais estão integrados às
indústrias e à sociedade, elas se tornam centros de pesquisas e
inovações tecnológicas inseridas nas salas de aula. “No entanto,
esta mesma capacidade de transformação de conhecimentos sobre
educação em novos processos educativos e pedagogias não ocorre
na mesma proporção. Ainda prevalecem nos cursos de licenciatura
as linhas de montagem – disciplinas estanques, metodologias
Revista Integração
Avanços da sociedade
tradicionais e organizações matriciais”, destaca. Segundo
Bordignon, que também é doutor em educação, na contramão da
evolução está o sistema legislativo educacional, sumamente
burocrático. “Lembrando que, segundo Weber, a burocracia progride
na medida em que reprime as qualidades humanas”.
Os avanços tecnológicos têm, em contrapartida, provocado
mudanças em muitas carreiras. Na área de Educação, por exemplo,
tantos avanços fizeram surgir um novo perfil de aluno e por
consequência de professor. Segundo o Conselho Nacional de
Educação, em 2006, os parâmetros curriculares dos cursos de
licenciaturas e de pedagogia preveem a inclusão da pesquisa, a
análise e a aplicação dos resultados de investigações de interesse
da área educacional, além da produção e difusão do conhecimento
científico-tecnológico, em contextos escolares e não-escolares.
“Mas nem todas as instituições formadoras de educadores
conseguem atender a estas exigências e os professores não
desenvolvem tais competências”, avalia.
Ele acredita que o novo modelo pedagógico do paradigma evolutivo
deve compreender as dimensões técnicas de interatividade,
comunicação, sistematização e agilidade das novas tecnologias, das
competências e habilidades de autonomia, auto-organização,
curiosidade e outras despertadas, sem deixar de fundamentar numa
antropologia que integra a dimensão afetiva, a cognitiva e a conativa
na formação integral da pessoa, e a preparação do aluno para esta
nova realidade. Bordignon também lembra que convém agregar, aos
processos pedagógicos em sala de aula, as descobertas sobre o
cérebro humano e formas de conhecimento, buscando reelaborar os
estágios de desenvolvimento cognitivo propostos por Piaget à luz das
novas interações de aprendizagem.
O professor do futuro
32 www.lasalle.edu.br
com conteúdoO Educador Lassalista | O Professor do Futuro | A Formação Permanente
07444 - 32-35_materia_capa_roberto-n.ps
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:08:33
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Capa
Revista Integração • Novembro 2009 33
Para quem é Lassalista,
formar pessoas com conteúdo
é formar cidadãos transformadores
para o mundo.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 18:08:38
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Capa
34 www.lasalle.edu.br
Capacitação
Provocar a interface entre a capacitação
teórica, experiências práticas e formação
humana é um dos deveres das universidades,
conforme ressalta Bordignon. “A academia,
em suas diversas instâncias de graduação e
pós-graduação, tem a função de inspirar as
novas teorias, a discussão e análise de sua
aplicabilidade através de tempos de
experiência e pesquisas inseridas na
realidade na qual acontece a educação”. O
diretor apresenta dados de uma pesquisa da
UNESCO, realizada em 2004, sobre conceitos
de educação. “Ao serem perguntados sobre os
conceitos de educação como ‘transmissor’ de
c o n h e c i m e n t o o u ‘ f a c i l i t a d o r ’ d e
aprendizagem, a pesquisa da UNESCO revelou
que apenas 17,3% dos professores se vê
como transmissor de conhecimento e 79,2%
como facilitador de aprendizagem, sendo que
ainda sua intensidade varia em função das
condições sociais e econômicas no
desempenho da docência”.
Ele explica que esta concepção tem crescido
com a implantação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB Nº 9394/96) que
reforça o conceito da educação como processo de aprendizagem,
centrada no aluno, sendo para tal necessária a preparação exigente e
esmerada do professor em sua prática educativa. “A educação
continuada na integração destas três dimensões é indispensável
para acompanhar a velocidade e a contemporaneidade do
desenvolvimento das ciências e das tecnologias, das culturas, enfim,
de tudo o que mundo , especialmente a partir do
fenômeno da globalização”.
confere à história
Trabalhar o conteúdo da disciplina escolar com eficiência, responder
às perguntas e às curiosidades dos alunos, ajudá-los a resolver
Reflexões
problemas, dar conta da violência e de todas as
dificuldades sociais que se refletem no ambiente
escolar. Estas são algumas das muitas
atribuições de um professor, hoje. Sabe-se
também que um professor não se forma apenas
nos bancos das universidades.O que se busca é
uma boa formação continuada aliada à
experiência que se ganha a cada dia com o
contato direto com os alunos. No Brasil, 68,5%
dos professores têm formação superior, apesar
disso não ser a única garantia de bom
desempenho profissional.
Em entrevista à Revista Escola, da Editoria Abril,
a professora do departamento de educação da
Universidade de Campinas (Unicamp), Maria
Márcia Malavasi, destaca que o professor ideal
para os tempos atuais deve ter passado por um
bom curso de graduação, com projeto
pedagógico consistente, que forneça cultura
ampla e não fique restrito aos conteúdos
disciplinares. “A continuidade dos estudos é
fundamental. Um bom professor jamais poderá
deixar de ler, de fazer cursos e frequentar
palestras”, explicava ela na publicação.
Saber lidar com a diversidade também é um ponto fundamental para
ser um bom professor. Diferenças físicas, sociais e culturais estão
mais do que nunca presentes na sala de aula, e a graduação não
consegue contemplar todos os problemas que o profissional vai
enfrentar durante o exercício da profissão. “Precisamos de
faculdades que consigam levar em conta a realidade da comunidade
na hora de formar educadores. Mas, infelizmente, a maioria não
consegue fazer isso”, avaliou Márcia. Segundo a professora, dar
aula é um fazer que se aprende ao longo dos anos e os quatro anos
de graduação não bastam. “Quanto maior a aproximação do
estudante de pedagogia ou licenciatura com a sala de aula, melhor”,
considera.
Para pensar
“A academia, em suas
diversas instâncias de
graduação e pós-graduação,
tem a função de inspirar as
novas teorias e a discussão
e análise de sua aplicabilidade
através de tempos de
experiência e pesquisas
inseridas na realidade na qual
acontece a educação”
Ir. Nelso Bordignon
Doutor em Educação
Fonte: Censo Escolar da Educação Básica 2007
A Formação do Professor no Brasil
> 61,7% são graduados com licenciatura.
> 6,8% não estuda licenciatura.
é a média de idade do professor
da educação básica.> 38 anos
> 82,1%dos professores cursaram
Magistério no ensino médio.
A Formação do Educador Lassalista
> 92,78% são graduados com licenciatura.
> 54,07%têm especialização, mestrado
ou doutorado.
têm idade entre 25 e 40 anos.> 56,56%
> 70%participa dos diferentes programas
de formação Lassalistas.
Fonte: Avaliação dos Profissionais Lassalistas, 2009
(Província Lassalista de Porto Alegre)
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Capa
Revista Integração • Novembro 2009 35
Educando para educar
Formação Permanente
Pensar o professor como um educador que passa a vida se
educando para bem educar é uma premissa de São João Batista de
La Salle. O próprio Projeto Pedagógico Lassalista comprova que o
perfil do educador que se deseja é aquele que busca formação
permanente. “Desenvolvemo-nos no ensinar e educar, através da
formação permanente, da pesquisa e da investigação pedagógica.
Nossa ação educativa é focada na aprendizagem, na apropriação e
produção do conhecimento e na formação humana e cristã dos
educandos”. O projeto enfatiza que na função de
educadores lassalistas, o professor caracteriza-se
por ser competente, ético e zeloso pelo crescimento
integral dos educandos.
E pode-se dizer que a formação integral de
professores foi uma das maiores contribuições
deixadas por São João Batista de La Salle à
educação. Por isso, em uma ação inovadora para a
época, reuniu um grupo de educadores de Nyel em
sua própria casa para dar início a um processo de formação
espiritual e pedagógica, que revolucionou os moldes educativos.
Esse passo corajoso de La Salle, com referência à formação de
professores, registrado em publicações sobre vida e obra de São
João Batista de La Salle, foi crucial para elevar o nível educativo na
França, valorizar a pessoa do educador e disseminar a ideia que
temos hoje, de que o processo formativo é permanente, e que
precisa atingir, ainda, outros níveis da pessoa: espiritual,
emocional, humano, social, na sua complexidade e sutileza.
Um dos exemplos atuais desta busca pela formação permanente é
o Programa 2 de Formação de Colaboradores Lassalistas onde,
livremente, colaboradores se dispõe a fazer sua formação
continuada. O processo desenvolve-se através de quatro etapas
realizadas em período de recesso escolar (janeiro – julho), durante
dois anos. Cada módulo tem duração de 05 dias, sendo que os três
primeiros são compostos de 40 horas, e o último de 22 horas,
totalizando, no mínimo, 142 horas de atividade. Todos os módulos
são realizados em modalidade de retiro tendo como foco a
interiorização e o conhecer a si mesmo. É organizado de forma que
propicie momentos de silêncio, de acolhimento das próprias
fragilidades e também as do outro, de reflexão, de partilha de
experiências, de escuta, de aceitação da pessoa
humana com limites e potencialidades, e do
estímulo à identificação e superação das
limitações em todo o processo, levando, assim, a
um maior amadurecimento humano, espiritual e
cristão.
Ao se investir no desenvolvimento da pessoa, nos
seus diversos níveis, em um mundo em mudanças,
exigem-se sempre competências renováveis, e a
Rede La Salle, ciente disso, pensa em formação condizente com as
exigências atuais, que demandam do indivíduo competências
diferenciadas. A intenção do Programa 2 é de propor uma parada
para a busca da integração de valores, resgatando na pessoa a
capacidade de amar, de acolher e de se solidarizar com outro para
termos sempre melhores profissionais nas instituições lassalistas,
preocupados com o bem-estar do aluno em sala de aula e dos
indivíduos na sociedade. Na sua essência, tanto com os
colaboradores, quanto com os estudantes, a Rede La Salle
trabalha no desenvolvimento integral das pessoas através de
vivências, da sensibilização e do pensar no outro. Para quem é
Lassalista, formar pessoas com conteúdo é formar cidadãos
transformadores para o mundo.
Com conteúdo!
FORMAÇÃO CONTINUADA NA REDE LA SALLE
“Vocês exercem um
emprego que os coloca
na obrigação de tocar
os corações”.
Meditações de São João
Batista de La Salle
Educadores Lassalistas durante uma das etapas
do Programa 2 de Formação de Colaboradores
Educadores Lassalistas durante uma das etapas
do Programa 2 de Formação de Colaboradores
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Especial
DICAS PARA APROVEITAR
Muitos pais ficam apreensivos quando as férias se aproximam. O
que fazer com as crianças em casa? A apreensão é legítima,
principalmente se os pais trabalham e não tiram férias no mesmo
período. A traz uma lista de algumas sugestões
para que as crianças aproveitem bem esse período de descanso e
lazer.
As Colônias de Férias das escolas e os projetos de verão podem ser
uma boa opção. As crianças ficam em contato com outras crianças,
de idades diferentes, e as atividades são variadas. Os clubes,
museus, parques e escolas têm oferecido diferentes opções como
oficinas de teatro, artes plásticas, culinária, jardinagem, vários
tipos de esportes, caminhadas ecológicas etc. Apesar das colônias
de férias serem interessantes, vale reservar um tempo para ficar
em casa, sem fazer “nada” mesmo. Ver televisão, reencontrar
brinquedos esquecidos, um cantinho misterioso, um armário nunca
antes explorado, fazer uma receita, ler um livro ou gibi. As
possibilidades são inúmeras.
As férias escolares são também uma excelente oportunidade para
atividades em família. Mesmo quando os pais não têm a
possibilidade de tirar férias no mesmo período, é importante tentar
negociar um horário, como sair mais cedo ou chegar mais tarde. Um
piquenique em um parque da cidade ou visitar algum ponto turístico
local. Uma outra sugestão é levar as crianças/adolescentes a
atividades culturais como museus, exposições, cinema, teatro,
shows de música etc. Muitas vezes durante o período de aulas, na
correria do dia a dia, acaba não sobrando tempo para isto.
Quanto mais ricas e diversificadas forem as experiências da
criança e do adolescente, mais “conexões” eles poderão fazer.
Oferecer essa variedade de experiências, afetivas e intelectuais, é
uma forma de oferecer mais ferramentas para lidar com a vida,
presente e futura.
Com muito tempo livre e longe do colégio, a
garotada só quer aproveitar o verão. Preservar a qualidade no
hábito alimentar das crianças requer esforços multiplicados.
Procure manter a rotina. Horário para acordar, para fazer
as refeições, para se divertir e para dormir.
Se possível, faça com que a criança mantenha uma
atividade física, a fim de evitar o computador e o videogame.
No verão, quanto mais líquidos melhor, mesmo no horário
do lanche. Abuse de vitaminas com leite e frutas ou de sucos super
nutritivos.
Revista Integração
Alimentação Saudável:
Horários:
Mexa-se:
Líquidos:
Nada de exageros:
Matemática sem dor:
Nunca diga nunca:
A refeição ideal não deve misturar muitos
sabores e nem conter muito tempero. Mas é importante deixar o
prato colorido para chamar a atenção dessa galerinha.
Não encha o prato da criança, pois seu
estômago é pequeno. O ideal é aumentar gradativamente. Fracione
as refeições em seis ao longo do dia e procure variar, para que eles
não enjoem.
O correto é impor limites e dizer porque naquele
momento ela não poderá comer certo alimento. Doces,
guloseimas, refrigerantes e pizza podem até ser liberados aos
finais de semana.
LEIA MAIS!!
Ai Vem Os Backyardigans, de Janice Burgess
Neste livro, os Backyardigans apresentam uma aventura
com imagens que interagem de uma página a outra. A
busca de Uniqua por seu amigo Pablo se transforma numa
aventura cheia de fantasia quando ele visita o deserto, a
selva e um navio pirata.
As Aventuras Do Capitão Cueca, de Dav Pilkey
Com este livro você vai conhecer Jorge e Haroldo, uma
dupla de garotos legais. Além de pregar peças nos outros,
o que eles mais gostam de fazer é criar suas próprias
histórias em quadrinhos.
Fala Sério, Amor!, de Thalita Rebouças
Malu, a Maria de Lourdes, moradora da Tijuca, filha da
Ângela Cristina, está de volta para contar suas
descobertas amorosas desde a infância até o fim da
adolescência. E a menina está afiada. Sorte das leitoras,
que certamente vão se identificar com as muitas alegrias
e furadas.
A Terra das Sombras, de Jenny Carroll
Falar com um fantasma pode ser assustador. A jovem
Suzannah seria uma adolescente nova-iorquina comum,
com seu indefectível casaco de couro, botas de combate
e humor cáustico, se não fosse por um pequeno detalhe.
Ela conversa com mortos. Um dom nada bem-vindo e que
a deixa em apuros com mãe e professores. Como
convencê-los da inocência nas travessuras provocadas
por assombrações?
Dicas de Leitura da
REDEBILARede de Bibliotecas Lassalistas
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Diário de Classe
www.revistaintegracao.com.br37Revista Integração • Novembro 2009
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Colégio La Salle Caxias/RS
O Colégio La Salle Caxias participa, desde 2008, do Programa
Miniempresa com alunos da 2ª série do Ensino Médio, uma
ação promovida pelo Departamento de Jovens Empresários da
Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC
Jovem), com apoio da Associação Junior Achievement e
Parceiros Voluntários de Caxias do Sul. Dentro da programação
que iniciou em maio de 2009, o CIC Jovem realizou no final de
semana de 18 e 19 de julho a Feira da Miniempresa, na Praça
de Eventos do Shopping Iguatemi Caxias. Durante a feira, os
alunos tiveram a oportunidade de oferecer seus produtos,
vivenciando aspectos empresariais como preparação do ponto
de venda, oferta, comercialização e atendimento aos clientes.
O nome dado para a Miniempresa é LE BONETE.
Parabéns pela participação, empenho e comprometimento dos
alunos participantes!Para auxiliar na escolha ou na busca de um caminho, o Colégio La Salle
Canoas promoveu uma semana de preparação para o Vestibular,
Enem e mercado de trabalho. A atividade foi realizada na semana de
06 a 10 de julho e o evento esteve voltado aos estudantes das turmas
de 2ª e 3ª séries do Ensino Médio do Colégio.
No primeiro dia foi realizado o SIMULADO LA SALLE/2009 que teve
como um de seus objetivos proporcionar vivência e preparação para o
vestibular, familiarizando o educando com esse momento. No
segundo dia os alunos participaram da terceira edição do Campustour
Unilasalle; eles participaram de atividades de orientação profissional,
integração e diversão no Unilasalle Canoas-RS. A empresária Lúcia
Pedroso, diretora da Cia. do Sono também conversou com os
estudantes durante a semana. A palestrante abordou o tema
“libertação é diferente de liberdade”. O objetivo da apresentação foi
oferecer a oportunidade para os alunos refletirem sobre
empreendedorismo e mercado de trabalho. Encerrando a semana, a
Psicóloga Fabiana Dalla Corte ministrou para os alunos das 3ª séries
do Ensino Médio a palestra “Como se portar em uma entrevista de
emprego”. No final a orientadora educacional do colégio, Sheila,
passou aos alunos informações sobre a proposta da UFGRS de o
Enem servir como a 10ª nota.
Preparação para o ENEM
Colégio La Salle Canoas/RS
Miniempresa Júnior
Olimpíadas Escolares 2009
Colégio La Salle Manaus/AM
O Colégio La Salle Manaus despediu-se das Olimpíadas Escolares de 2009 fazendo
bonito e conquistando o primeiro lugar no masculino e o segundo no feminino das
decisões da primeira divisão do Torneio de Basquete, no Ginásio do Colégio Pelicano,
em Poços de Calda (MG).O ouro no basquete masculino foi conquistado frente ao
Colégio Santa Cecília, do Ceará, com o placar de 42 a 31. O time feminino, Equipe
Infantil, jogou com o mesmo adversário, conquistando a medalha de prata. O judô
também foi bronze nas categorias Meio Médio 53Kg por Equipe e Individual, com o
aluno Caio Rodrigues, e Médio 58kg Equipe, com Lucas Campos.
“Ganhar o regional do JEAs foi uma honra para o Colégio, mas ser medalha de ouro,
prata e bronze nas Olimpíadas Escolares é uma honra que o La Salle traz para o
Amazonas”, relata o diretor do La Salle Manaus, Ir. Antônio Cantelli, em entrevista a um
jornal local ao parabenizar seus atletas, coordenadores, professores e pais pelo
desempenho nos jogos. O Amazonas conquistou nas Olímpiadas 9 medalhas, das
quais 4 foram consquistadas pelo Centro Educacional La Salle.
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Diário de ClasseEnvie seu “Diário de Classe” para [email protected]
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No 1º ano do Ensino Fundamental, a alfabetização é entendida como um processo
de apropriação do conhecimento da língua escrita, que é ampliado pela criança de
acordo com o seu desenvolvimento. O La Salle Santo Antônio prioriza uma
aprendizagem contextualizada, que desafia o estudante a pesquisar, criar e
interpretar os códigos e sinais de comunicação.
A sala de aula é um espaço de associação das aprendizagens cotidianas, que
propicia uma constante melhoria das formas de expressão, pois ler e escrever
implica muito mais que o conhecimento das letras. A Oficina do Saber, desenvolvida
semanalmente, é um momento especialmente preparado pelas professoras para a
integração das turmas e para o aprimoramento de aspectos motores, cognitivos e
afetivos das crianças. Os alunos são organizados em grupos que, em alguns
momentos, alteram salas, colegas e professoras da série. Essa proposta visa
dinamizar e potencializar a aprendizagem de forma a integrar ainda mais os alunos
com o processo de alfabetização.
Construção do Saber
Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RS
Estudantes da 1ª série do Ensino Médio, participaram de uma
atividade diferente para aprender propriedades e características
de elementos químicos. A professora de Química construiu um
jogo da tabela periódica, baseado no modelo de Denise Leal de
Castro, apresentado no XIV ENEQ.
A tabela periódica funciona como tabuleiro, e o objetivo do jogo é
descobrir qual é o elemento químico partindo de algumas dicas
sobre esse elemento. ‘‘Acredito ter sido uma experiência válida
pois os estudantes participaram e colocaram em prática alguns
conceitos e propriedades vistas em sala de aula de uma maneira
interativa’’, enfatiza a Profª Judite Scherer Wenzel. A
coordenadora pedagógica Simoni Priesnitz Friedrich destaca que
a utilização do jogo favorece de maneira significativa o interesse
pelo aprendizado. O jogo é um instrumento atraente e
estimulador no processo de construção do conhecimento,
inclusive quando se trata de aulas de Química no Ensino Médio.
Jogando com a Tabela Periódica
Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo/RS Colégio La Salle Canoas/RS
Sarau Literário em Canoas
Na manhã do dia 21 de julho, no Salão de Atos, ocorreu o I Sarau
Literário do Colégio La Salle. Os alunos da 2ª série do Ensino
Médio, orientados pela professora Ana Aurora Cadorin, de
Literatura, realizaram diferentes apresentações, como:
dramatizações, recitações de poesias, produções de textos e
muito mais. O Sarau é uma atividade destinada somente aos
alunos e visa ressaltar a importância da Literatura como
instrumento de construção de conhecimento e fonte inesgotável
de sensibilização do mundo que nos cerca, e da arte.
Foi um verdadeiro show de talentos, alguns alunos
surpreenderam por expressar seu lado criativo, espontâneo e
irreverente. A aula foi realmente diferente, e teve como objetivo
estimular a parte artística dos estudantes, que surpreenderam e
demonstraram suas habilidades em belíssimas apresentações.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 19:01:23
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Os estudantes da 3ª série do Ensino Médio do Colégio La Salle
Sobradinho-DF, participaram de uma atividade diferente
envolvendo as disciplinas de Artes, Português, História e Filosofia.
Eles produziram a Revista Arte Moderna sob a coordenação dos
professores Cristina, Edileusa e Vinícius. O objetivo foi de
materializar, a partir da publicação, os principais fatos e
acontecimentos ocorridos em um período de grandes
transformações para o contexto artístico.
Arte Moderna é o termo genérico usado para designar a maior
parte da produção artística do fim do século XIX até meados dos
anos 1970 (embora não haja consenso sobre essas datas e
alguns de seus traços distintivos), enquanto que a produção mais
recente da arte é chamada frequentemente de arte
contemporânea ou pós-moderna).
O que é?
Desenhos de La Salle
Revista Arte Moderna em Sobradinho
Colégio La Salle Sobradinho/DF Colégio La Salle Xanxerê /SC
Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio La Salle
Xanxerê/SC, após estudarem a vida de La Salle, baseados em
fundamentos teóricos, criaram histórias sobre a vida do padroeiro
dos professores. O trabalho foi interdisciplinar, envolvendo as
disciplinas de Língua Portuguesa e Artes. Os alunos lassalistas
conheceram a filosofia e a vida de La Salle de forma mais
aprofundada e tiveram a oportunidade de expor seu trabalho a outros
colegas do Colégio através de painéis expostos nos corredores.
Todo ano, as instituições da Rede La Salle estão
promovendo uma semana com intensas atividades em comemoração
ao dia De La Salle. João Batista de La Salle, nasceu em Réims, na
França, em 30 de abril de 1651 e faleceu em Ruão, em 7 de abril de
1719. Em 1900, La Salle foi proclamado, pelo Papa Leão XIII, santo
herói nas virtudes cristãs. E em 1950, no dia 15 de maio, às vésperas
do tricentenário de seu nascimento, o Papa Pio XII o proclamou
Patrono Universal dos Professores e Educadores Cristãos. E há 57
anos se comemora esta data como Dia De La Salle.
La Salle -
Grupos Artísticos em parceria
Colégio La Salle Caxias/RS
A equipe de Educação Musical do Colégio La Salle Caxias e o Núcleo de Teatro do
Colégio La Salle Carmo estão trabalhando conjuntamente na montagem do espetáculo
de teatro e música Villa-Lobos, o menino Tuhu, inspirado na obra original de Karen
Acioly, sobre a vida e a obra do compositor, com a participação de alunos e professores
de ambas as escolas, e de convidados especiais. Como se sabe, neste ano, a
comunidade musical nacional e internacional homenageiam o compositor brasileiro
Heitor Villa-Lobos, relembrando os 50 anos de morte do maestro. Considerado um dos
músicos mais importantes do Brasil, Villa-Lobos compôs, ao longo de seus 72 anos,
mais de mil obras, na sua maioria inspiradas em melodias e ritmos folclóricos
brasileiros como cirandas, choros, serestas, modinhas. Além disso, Heitor Villa-Lobos
desempenhou papel de destaque no ensino de música no país. O espetáculo Villa-
Lobos, o menino Tuhu, portanto, visa inserir-se nesse ciclo de homenagens ao nosso
genial compositor; difundir junto à Comunidade Educativa Lassalista e à comunidade
local vida e obras do compositor brasileiro, bem como realizar atividades conjuntas
entre os Colégios em Caxias do Sul, promovendo a integração das comunidades
educativas da Rede La Salle.
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40 www.lasalle.edu.br
Voluntariado: uma ação possível!
Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RS
Histórias Encenadas
Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo/RS Colégio La Salle Peperi - São Miguel do Oeste/SC
Ação Solidária em SC
Ingressar no mundo das histórias infantis é um exercício de
imaginação que pode ir muito além de uma simples leitura. Para os
estudantes do 3º ano do ensino fundamental do La Salle Medianeira,
a leitura de obras literárias provocou o desejo de dar vida aos
personagens de histórias como Os Três Porquinhos , Menina Bonita
do Laço de Fita e de outras criadas por eles mesmos.
A vontade de ultrapassar as páginas dos livros surgiu da declamação
de poemas, que reuniu a turma para um sarau de apresentação dos
versos que marcaram a infância dos pais. A professora Angelita
Hister coordenou o trabalho, deixando livre a escolha das histórias.
Os estudantes pesquisaram as obras de seu interesse na biblioteca
e no laboratório de informática. “A ideia foi deixar que eles próprios
contassem as histórias do seu jeito, apresentando-as para os
colegas de forma criativa”, conta a professora. Assim surgiram
fantoches, dedoches e até cenários e figurinos confeccionados de
acordo com a interpretação de cada grupo.
O trabalho foi tão diversificado que as histórias ganharam um palco
maior. Foram apresentadas para os estudantes da Educação Infantil
e Séries Iniciais em uma hora cívica diferente, onde o teatro deu
novas cores ao aprendizado literário.
Atualmente vivemos em um mundo marcado por um modelo econômico de exclusão e de
concentração de renda. Neste contexto, a escola torna-se um veículo fundamental para a
re-significação de valores e para a construção de líderes capazes de transformar a
realidade que se apresenta. Nesta perspectiva, vislumbra-se o voluntariado como
ferramenta de transformação pessoal e, portanto, social. Mais que uma tendência ou um
modismo, voluntariado é, hoje, uma realidade que beneficia não só àqueles que recebem
os seus resultados, mas também aos que praticam estas ações.
Atento a este desafio, o Colégio La Salle Santo Antônio, por iniciativa da professora de
Ensino Religioso, Marlise Germani, criou em 2009 o Voluntariado, um projeto que envolve
cerca de 25 estudantes do 7º ano. No turno inverso ao período escolar, estes jovens
realizam Oficinas Educativas e Recreativas quinzenais junto a crianças e adolescentes do
Instituto de Assistência e Proteção à Infância (IAPI) de Porto Alegre. Ao entrar em contato
com a realidade de outros jovens, também cheios de sonhos e esperanças, porém em
condição de vulnerabilidade social, nossos estudantes vivenciam situações que
oportunizam o respeito às diferenças sociais e a prática do exercício da cidadania.
A cidade de Guaraciaba-SC, nos dias 07 e 08/9, foi atingida por
um temporal com tornados e ventos que chegaram a 130 km por
hora. Dados da Defesa Civil indicam que 90% da população foi
atingida e quatro mortes foram registradas. Em virtude desta
tragédia, o Colégio La Salle Peperi, de São Miguel do Oeste/SC,
montou um ponto de arrecadação de donativos para os
flagelados da cidade vizinha. No dia 11, o diretor do Colégio, Ir.
Daniel Steinmetz, passou pelas comunidades mais atingidas em
Guaraciaba, realizando a entrega do material arrecadado. “Em
nome do Colégio, reconhecemos a contribuição dos pais, alunos,
professores, enfim, todos os que prontamente se mobilizaram
com a situação das pessoas atingidas, exercendo a nobreza de
ajudar o próximo nas suas dificuldades.” afirma o Diretor.
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Há quatro anos, a Jornada Literária Dorense vem realizando uma
série de atividades culturais no Colégio La Salle Dores.
Envolvendo alunos, ex-alunos, pais, professores, funcionários,
escritores, músicos e a comunidade em geral, a ação visa
estimular o hábito da leitura, fazendo com que este se espalhe
de maneira prazerosa e divertida. A edição deste ano aconteceu
em junho e faz parte do projeto Ciranda da Leitura.
Uma intensa programação teve início no dia 23/06 e se
estendeu até dia 26/06. Durante estes três dias, os alunos
saíram das salas de aula e se mobilizaram para participar de
diversas atividades como palestras, bate-papos com escritores,
apresentações de ballet, dramatizações de peças teatrais, Hora
do Conto, espetáculos musicais dentre outras.
O vocalista do Nenhum de Nós, Thedy Corrêa, foi o ex-aluno
homenageado na edição deste ano da Jornada Literária
Dorense. Emocionado, Thedy lembrou os anos em que estudou
no Colégio e disse que foi no La Salle Dores que aprendeu a ser
persistente, a acreditar nele mesmo e que o sonho de ter uma
banda surgiu nos corredores desta escola.
“Eu encontrei os caras do Nenhum de Nós aqui nos corredores
deste prédio. Eu falo tudo isso porque este colégio foi muito
importante pra mim. Eu morava aqui na frente e desde pequeno
eu já sonhava que eu iria estudar aqui. E este Colégio foi tudo
para o Nenhum de Nós. Se não existisse o Dores, não existiria a
banda”, revelou Thedy.
Os alunos fizeram diversas homenagens ao músico. O 4ª ano
criou uma coreografia para uma das canções do Nenhum de Nós;
professores e alunos interpretaram canções da banda; foi
montado um painel com desenhos que representavam trechos
de obras conhecidas e ainda foi feita uma apresentação com
fotos antigas e curiosidades sobre a vida de Thedy. A
homenagem aconteceu no Ginásio e contou com a presença da
família do músico.
Músico Thedy Corrêa foi o ex-aluno homenageado
Química com Jogos
Jornada Literária Dorense
Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS
Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS
A disciplina de Química está entre as mais temidas por muitos
alunos no Ensino Médio. Faz parte da tríade que grande parte dos
estudantes considera difícil, juntamente com Física e
Matemática. Como forma de dinamizar a aprendizagem dos
compostos orgânicos e funções orgânicas, a professora Ildanice
Mansan propôs o desenvolvimento de jogos. As turmas da 3ª
série do Ensino Médio descobriram que é possível, por meio de
brincadeiras como dominó, bingo, cartas e memória, aprender
habilidades e conceitos em um ambiente motivador. Estudos
teóricos e práticos apontam que as atividades lúdicas são
fundamentais para o processo de desenvolvimento das funções
cognitivas porque colaboram para a apropriação de regras e, em
especial, de conhecimentos. Os jogos desenvolvem nos alunos
seus sentimentos, pensamentos, aprendizado, seu agir e espírito
investigativo.
Diário de Classe
www.revistaintegracao.com.br41Revista Integração • Novembro 2009
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Projeto Leitura
Uma das atividades do Projeto de Leitura deste ano, desenvolvida
pelas turmas 111, 112 e 113 (1º ano da Escola La Salle Hipólito Leite),
é denominada "Arca de Noé". As professoras enfocam o lado cristão
(bíblico) da história e trabalham com contribuições do poeta Vinícius
de Moraes. Aproveitando a poesia e a música do poeta, o foco do
trabalho concentrou-se na expressão artística e corporal das crianças,
bem como a musicalidade. Há um convencimento de que estas
experiências trazem aos alunos aprendizagens significativas.
Escola La Salle Hipólito Leite - Pelotas/RS
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 22:37:52
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Pensando em dinamizar as atividades da disciplina de Matemática,
a fim de despertar a consciência do potencial de raciocínio dos
alunos, surgiu o projeto Matemática...Muito além das Contas. Os
alunos de 5º, 6º e 7º anos confeccionaram jornais com cadernos de
desafios, curiosidades, cultura, história, quebra-cabeças,
horóscopo, classificados, pesquisas de opinião expressas por
gráficos e palavras-cruzadas. Tudo relacionado à disciplina. Além de
desenvolver o raciocínio lógico-matemático, a atividade estimula a
criatividade e o interesse, e contribui para conscientizar os alunos
sobre a importância do esforço e da dedicação na obtenção de bons
resultados. Considerando que o ensino da Matemática deve incluir
inúmeras oportunidades de comunicação e pesquisa, é muito
importante que os alunos possam associar materiais a sua volta e
imagens com ideias matemáticas para refletir e ampliar seus
conhecimentos, relacionar sua linguagem diária com a linguagem e
os símbolos dessa disciplina. Não basta apenas ensinar, é
necessário dar condições aos alunos na construção de seus
próprios caminhos para a resolução de situações desafiadoras.
Muito além das contas
Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS
Diário de ClasseEnvie seu “Diário de Classe” para [email protected]
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Aluno vence o Freio de Ouro
Colégio La Salle Carazinho/RS
No dia 05 de setembro, o ginete e aluno lassalista Felipe
Feldmann Weber, 11 anos, conquistou o primeiro lugar na
categoria infantil masculino do Prêmio Freio de Ouro, na Expointer,
realizada em Esteio. Estudante do Colégio La Salle Carazinho, o
pequeno gaudério demonstra habilidade com os cavalos e
também ao expressar a emoção da vitória.
“Eu me emociono com a vitória principalmente por ter montado
um cavalo da nossa cabanha que eu vi nascer e que agora é meu
companheiro de corrida. Eu monto desde bebê, mas comecei a
correr aos 8 anos de idade. Mesmo assim a competição na
Expointer foi bem acirrada." Destaca.
O Freio de Ouro é a maior prova da raça Crioula e onde
podem ser comprovadas as habilidades de cavalo e ginete,
reproduzindo nas pistas os trabalhos do dia a dia no campo.
Testa-se a doma, a resistência, a docilidade, a aptidão e a
coragem, que formam a funcionalidade do cavalo Crioulo.
O que é?
Na noite do dia 24 de junho, os alunos da Escola Agrícola La Salle, de Xanxerê,
participaram de uma palestra sobre o mercado de trabalho na área. Ministrada pelo
presidente do Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Santa Catarina – SINTAGRI, Antônio
Tiago da Silva, a atividade teve como objetivo esclarecer dúvidas sobre a profissão de
técnico agrícola e registro profissional, bem como atuais exigências e direitos no
segmento. A palestra faz parte dos inúmeros projetos desenvolvidos na Instituição,
voltados ao aprendizado teórico e prático para que o estudante esteja apto a cumprir
suas funções no setor.
A Escola Agrícola La Salle tem 32 anos de atuação e é referência na
formação técnica sendo reconhecida nacional e internacionalmente por empresas da
área. Durante os dias 24 e 25 de junho, o Setor de Marketing visitou a Instituição com o
objetivo de coletar material para divulgação interna e externa da Escola.
Saiba Mais -
Palestra na La Salle Agro
Escola Agrícola La Salle - Xanxerê/SC
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 19:09:25
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Diário de Classe
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No dia 29 de outubro aconteceu o 3º Encontro de Educação
Infantil. Na data, estudantes e professoras de Escolas de
Educação Infantil do Bairro Niterói, Canoas foram recebidos por
educadores e alunos do Colégio La Salle Niterói vestidos com a
camiseta do projeto, em clima de muita alegria.
Os alunos visitantes, com idades entre 3 e 5 anos, aproveitaram e
conheceram as estruturas da Instituição, através de oficinas
direcionadas e monitoradas de pintura, hora do conto, informática,
psicomotricidade, teatro, música e muito mais.
Participaram as Escolas de Educação Infantil Bem Me Quer,
Gotinha de Mel, Pinguinho de Gente, Amiguinhos da Natureza,
Estrela Guia, Kinder Haus, Universo Infantil, Taz Mania, Só para
Baixinhos, Turma da Xuxinha e alunos da Educação Infantil do
Colégio La Salle Niterói.
Conhecendo a Serra Gaúcha
3º Encontro de Educação Infantil
Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS Colégio La Salle Esteio /RS
O Projeto “Viajar é aprender muito mais” tem colaborado com o
processo de ensino-aprendizagem de maneira extraordinária, pois
aproxima ensinantes e aprendentes de contextos que vão além
dos objetivos propostos. No dia 30 de setembro, o passeio à Serra
Gaúcha realizado pelas turmas da 3ª série do Ensino Fundamental
do Colégio La Salle Esteio, possibilitou o contato com novos
ambientes, manifestações culturais diversificadas e atividades
corporativas, aumentando o interesse pelos conteúdos
aprendidos e um acréscimo fantástico nas relações pessoais.
“A Escola é lugar de aprender, brincar, conhecer pessoas, cultivar
amizades e ganhar experiências diversificadas, pois todos
crescem culturalmente”, destaca a coordenadora pedagógica da
Instituição, Rosângela de Mello Maciel.
Sempre Alerta em Lucas!
Colégio La Salle Lucas do Rio Verde/MT
No dia 31 de outubro, com a participação de pais e autoridades, aconteceu a
fundação oficial do Grupo de Escoteiros CALANGO, em Lucas do Rio Verde. O
ritual fez memória da origem histórica dos Escoteiros, do grupo Calango de
Lucas, e empossou oficialmente a diretoria. Durante a cerimônia, também
aconteceram os passos das promessas da Diretoria, dos Chefes, dos
Escoteiros e dos Lobinhos - muitos deles alunos do Colégio La Salle Lucas do
Rio Verde.
O Escotismo, fundado por Lorde Robert Stephenson Smyth Baden-
Powell, em 1907, é um movimento mundial, educacional, voluntariado,
apartidário e sem fins lucrativos. A sua proposta é o desenvolvimento do jovem,
por meio de um sistema de valores que prioriza a honra, baseado na Promessa e
na Lei escoteira, e através da prática do trabalho em equipe e da vida ao ar livre,
fazer com que o jovem assuma seu próprio crescimento, tornar-se um exemplo
de fraternidade, lealdade, altruísmo, responsabilidade, respeito e disciplina. O
lema dos escoteiros é SEMPRE ALERTA!
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 19:11:24
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Unilasalle Canoas/RS
Cursos de Capacitação
Educação Superior
Faculdade La Salle Estrela/RS
Projeto RecreAção
O projeto RecreAção nasceu de uma iniciativa da Coordenação e
acadêmicos do Curso de Turismo da Faculdade La Salle, que a partir da
disciplina de Lazer e Recreação, foram incentivados a elaborar um
projeto que possibilitasse a aplicação de atividades recreativas e de
lazer com crianças.
Em Lucas do Rio Verde a Secretaria de Desenvolvimento Social, em
específico o CREAS – Centro de Referência Especializado em
Assistência Social, desenvolve um programa do Governo Federal
denominado PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Este
programa atende crianças carentes do município com idades entre 7 a
16 anos, sendo atualmente 25 de manhã e 29 à tarde, através de
atividades complementares.
Faculdade La Salle Lucas do Rio Verde/MT
A Faculdade de Tecnologia La Salle Estrela, com objetivo de tornar-
se um referencial regional na capacitação e formação profissional,
oferecerá, em parceria com a Prefeitura Municipal, o Curso de
Capacitação para Cuidadores de Idosos. Voltado aos beneficiários
dos programas de assistência social do município de Estrela com
idades a partir de 18 (dezoito) anos, a intenção é oferecer
formação que habilite para o cuidado de idosos, garantindo as
competências básicas de manejo de higiene, alimentação,
administração de medicamentos, bem como a compreensão das
mudanças típicas da idade adulta madura.
Entrega Domiciliar de Obras
A Biblioteca do Unilasalle Canoas inova mais uma vez ao implantar o
serviço de entrega domiciliar de obras. O serviço visa atender toda a
comunidade acadêmica, ou seja, professores, Irmãos, colaboradores,
estagiários e acadêmicos do Unilasalle. A exemplo de outros
segmentos de mercado, esse serviço oferece vantagens e facilidades,
tais como: entrega do material na residência do usuário; evita
desgaste e o inconveniente de carregar volumes muito pesados;
rapidez no atendimento, principalmente nos dias em que o acadêmico
não tem encontros presenciais na universidade; conforto e economia
para o usuário (tempo e custo de transporte).
Para utilizar o serviço é necessário fazer um cadastro, preenchendo o
Termo de Ativação do Serviço disponível no balcão de atendimento da
Biblioteca e no site da Instituição. Os empréstimos seguem as normas
de utilização da Biblioteca e os pedidos podem ser solicitados através
de formulário disponível no site ou pelo telefone. A entrega das
solicitações será através do serviço de “Motoboy” e abrangerá a região
de Canoas, Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Vale dos Sinos, Caxias,
Torres entre outras.
A Coordenadora da Biblioteca, Cristiane Pozzebom, explica que “a
iniciativa vem ao encontro de uma tendência atual do mercado, que é a
de suprir a falta de tempo e encurtar distâncias, levando o produto
desejado até o local indicado pelo cliente”. Até o momento, não se tem
notícias desse tipo de prestação de serviço em bibliotecas brasileiras.
Dia do Contador
Em comemoração ao dia do contador, a Faculdade La Salle sediou
atividades para homenagear o profissional de Ciências Contábeis, no dia
22 de setembro. Este dia também é dedicado a São Mateus, um apóstolo
que antes de se tornar evangelizador exercia a função equivalente a de
um contador, sendo considerado padroeiro dos Contadores. A data
marca a criação do curso de Ciências Contábeis no Brasil, no ano de
1945. Atualmente, o campo de atuação do profissional contábil é amplo,
permitindo-o atuar no mercado como professor, consultor, auditor
interno e externo, assessor, analista, perito, auditor fiscal federal,
estadual e municipal . Além de gerenciar arquiteturas de sistemas de
informações internos e externos de uma empresa, pode realizar
trabalhos de perícias, auditorias internas e externas, controladoria,
planejamento tributário e consultoria.
Faculdade La Salle Manaus/AM
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 19:15:55
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Obras Assistenciais
Ação Voluntária na Missão LassalistaAção Voluntária na Missão Lassalista
A educação na região Norte e Nordeste do país clama por homens e
mulheres de boa vontade, disposição e competência para ajudar aos
professores em formação a caminharem com ânimo pelas estradas
que se apresentam como desafio. Através da resolução Nº 006/2008,
a Província Lassalista de Porto Alegre aprovou o Projeto de
voluntariado, desenvolvido nesta região, significando uma
oportunidade inigualável e marcante na vida de quem ensina e de
quem aprende.
Átila Bizarro (professor do Colégio La Salle Esteio/RS) trabalhou como
voluntário e fez história nesta parte do país. Sua presença motivadora
conduziu os professores em formação a uma viagem marcante pelo
mundo da educação, para onde viajar é muito mais que aprender, tanto
na Ilha do Marajó quanto em Presidente Médici.
O voluntariado vai além da Lei n° 9.608, que em seu artigo primeiro
caracteriza o serviço voluntário como “[...] a atividade não
remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de
qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que
tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos,
recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade”. Este
serviço oportuniza um encontro que marca a vida do educador e do
educando. Para conhecer a história de educadores que se conta no
Norte e Nordeste é importante ouvir o depoimento intitulado “Leitura
de um Educador”:
“Quem há de vir para presidente Médici, no Maranhão, trabalhar como
voluntário na Missão Lassalista, deve primeiro se libertar de todas
suas necessidades materiais. Aqui muita coisa não é necessária,
traga apenas amor e carinho. Não venha para cá trazer a discórdia, o
desânimo, a fraqueza e, principalmente, não traga a desilusão. Isso,
esse povo sofrido já tem de sobra. Seja portador dos sentimentos
mais nobres que o ser humano possa sentir. Traga o amor, a
esperança, o respeito; dispa-se de preconceitos e aprenderás a
compartilhar, e entenderás o que é viver. Traga em sua bagagem
apenas um coração aberto que seja capaz de ouvir, apenas isso,
ouça... dedique boa parte de seu tempo para aprender a ouvir quando
a boca se cala e os olhos enxergam...aqui tudo é muito intenso, se vive
muito... se estuda muito... se brinca muito...e, principalmente, se ama
muito...esse povo é muito religioso, aqui se acredita intensamente em
DEUS! Não semeie a descrença!!! E, por fim, quando estiveres indo
embora entenderás que quem aprendeu foi você o que há muito tempo
já havia esquecido: respeitar ao próximo como a si mesmo.
Obrigado por me ensinarem...e viva Jesus em nossos corações! Para
sempre!
Atila Bizarro - Colégio La Salle Esteio-RS
Através do projeto Formação de Educadores Populares e Líderes
Comunitários, objetiva-se:
- Oportunizar formação de educadores que trabalham em zonas rurais
e de difícil acesso;
- Ampliar os espaços de participação dos educadores, visando à
transformação da realidade;
- Profissionalizar educadores para o exercício do Magistério em locais
marginalizados;
- Estimular o futuro educador no esforço de superar suas deficiências
e dificuldades, projetando suas ações em prol do desenvolvimento da
sociedade, garantindo sua auto-sustentação;
- Elevar o nível de qualificação da educação nos Estados do Maranhão
e do Pará, através da formação de professores.
Para atender a tantos objetivos e oferecer uma educação de qualidade
é importante contar com o auxílio de outros Lassalistas, dispostos a
fortalecer esta missão educativa, porque a aprendizagem em locais
mais necessitados deve ser atendida por professores competentes
que se disponham a compartilhar suas vivências com aqueles que não
tiveram as mesmas oportunidades que ele de formação, visando
desta forma, uma formação continuada para os educadores atendidos
por este projeto.
Por Jackson Bentes e Átila Bizarro
Centro Educacional La Salle - Presidente Médici/MA
NOVA SESSÃO!!!A partir desta edição a RevistaIntegração conta com um novoespaço de valorização dotrabalho desenvolvido na RedeLa Salle. A editoria traráassuntos relevantes sobre asobras assistenciais lassalistasde Norte a Sul do Brasil.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 19:58:58
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Obras Assistenciais
Eles mantêm parceria com mais de 50 empresas de todo o país. Em oito avaliações
realizadas com os estudantes pelo conselho da área, em Santa Catarina, receberam
cinco primeiros lugares e três segundos entre todas as instituições agrícolas do Estado.
A Escola Agrícola La Salle, fundada em 1977, é conhecida no Brasil inteiro como
referência em formação técnica no segmento, e quem visita suas dependências tem a
certeza de que tal título não é por acaso. São 187 hectares de terra aproveitados em
sua totalidade para a prática de diferentes técnicas. A Escola funciona em regime de
internato, onde 255 jovens de diferentes regiões estudam pela manhã, realizam
práticas à tarde e voltam à sala de aula à noite. Todas as refeições são feitas no local,
que conta com 10 professores de Ensino Médio, 12 professores da área técnica, 2
técnicos agrícolas, além de nove colaboradores das áreas administrativa, serviços
gerais, cozinha e segurança.
À frente desta importante obra lassalista está o incansável diretor, Irmão Aníbal Thiele
que parece seguir exatamente os preceitos de São João Batista de La Salle ao educar
com a firmeza de pai e a ternura de mãe. Ir. Aníbal é muito respeitado entre os
adolescentes e apaixonado pela Instituição que coordena com todo o zelo possível.
Sem falar nos oito Irmãos Lassalistas da comunidade, que dedicam sua vida para dar
vida à Escola. Outro responsável pelo excelente conceito que a Instituição tem é o ex-
aluno e coordenador da La Salle Agro, Gerson Batistella. Atualmente, ele tem dedicado
grande parte do seu tempo para um projeto referência em parceria com o SEBRAE para
desenvolver pesquisas científicas junto aos estudantes em áreas como suinocultura,
bovinocultura de leite, fruticultura, cultura do trigo, olericultura, foragicultura e
agroindústria. “Estamos vivendo uma nova fase na Escola, que é a de aprender a
pesquisar e documentar todo trabalho referencial que desenvolvemos aqui”, destaca.
Segundo Batistella, a Escola Agrícola La Salle também é referência, inclusive, para
cursos de graduação da área agrícola. “Recebemos visitas de universidades da região
que se impressionam com o trabalho desenvolvido pelos nossos professores e alunos”,
afirma. O coordenador conta que na 3ª série do Ensino Médio os alunos fazem estágios
práticos e muitas empresas de diferentes localidades voltadas ao agronegócio no Brasil
selecionam profissionais formados pela Escola.
Por Setor de Marketing
Rede La Salle
Referência
Nacional
em formação
técnica
Referência
Nacional
em formação
técnica
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 19:31:15
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Por Annick Martin
Irmão Arnaldo Mário Hillebrand
Enfermeira de profissão e associada lassalista, em Sartrouville, França
Tradução:
ertenço a um ambiente burguês. Meu
pai era arquiteto da Armada Nacional.
Digo isto, porque esse circunstancial
provocou numerosas mudanças domiciliares,
em regiões muito diversas. O que era verdade
em um lugar, já não o era em outro, e isto me
obrigava a refletir profundamente.
Aos meus 17 anos de idade estávamos na
Martinica. Ali vi um homem com as costas
dilaceradas pelos açoites que o proprietário da
plantação de cana de açúcar lhe infligira. Esse
proprietário esteve ao nosso lado na missa do
domingo. Naquele momento, eu me disse que
tinha de optar por um lado, e que urgia me situar.
Meu desejo de tornar-me enfermeira deve ter
despertado naquele momento.
Trabalhei durante dois anos, permanecendo na
casa de meus pais. Depois fui residir em Alnay-
sous-Bois ( na periferia de Paris). Era a época do
chabolismo (chabolas: cabanas ou barracos,
indício de extrema pobreza, de miséria), da
“cidade Emaus”, das mercancias de dormir
(dormitórios de miséria nos subterrâneos dos
edifícios, três pessoas na mesma cama, e
quando alguém estivesse doente eu o
encontrava no chão). Depois me apresentei
como voluntária no mais insignificante reduto da
República do Tchad, e mais tarde na República
de Camarões. Ao retornar, decidi viver com os
mais pobres na cidade, porque me parecia que
era ali que as pessoas viviam em situações mais
opressivas. Vivi em três grandes cidades. A
mais difícil de todas é a atual: a cidade de
Índias”, em Sartrouville (subúrbio de Paris).
Conforme as circunstâncias locais eu me
envolvia em alfabetização, ACI (Ação Católica da
Infância), JOC (Juventude Operária Católica),
catequese, equipe de Evangelho partilhado nos
bairros, contato com o mundo muçulmano...
Manter esse viver com, nem sempre foi fácil.
Após retornar da África cursei estudos na Escola
de Dirigentes de Enfermeiras. Depois de passar
alguns anos em reanimação cardíaca, estou
trabalhando desde há 15 anos como enfermeira
dirigente num grande centro público de idosos,
tendo conseguido um diploma universitário de
gerontologia.
Conquistei também um diploma em Teologia.
Não se tratara de ter mais um diploma, mas
como já disse, porque de acordo com os países,
parecia que as verdades não eram as mesmas, e
porque nós estamos numa Igreja na qual alguns
e r i g e m e m v e r d a d e c a n ô n i c a s u a s
interpretações pessoais.
Faz 24 anos, conheci Denis, um Irmão Lassalista
(formávamos parte do mesmo setor de Ação
Católica de Operários), e por meio dele adquiri
conhecimentos acerca de São João Batista de
La Salle. Denis adoeceu, foi hospitalizado e eu
fui designada a cuidar dele. Acompanhei-o até a
morte dele. Dadas as circunstâncias, foi um
relacionamento muito intenso. Não é nada fácil
explicar a um jovem que, dado às possibilidades
terapêuticas, não restem esperanças. Foi um
exemplo para todos os que o haviam conhecido
por sua serenidade em face da morte. Por meio
dele, e depois de sua morte, conheci a outros
Irmãos e o grupo “Irmãos no Mundo
Operário”(FMO). Vivenciávamos as mesmas
realidades. Nossos encontros, nossas revisões
de vida, os retiros...me permitiram manter os
compromissos. Esse companheirismo me deu
vontade de conhecer melhor a espiritualidade
do Fundador.
Desde há um ano, meus relacionamentos com o
conjunto dos Irmãos do Distrito, se tornaram
ainda mais importantes, tendo em vista que
formo parte da comissão técnica das casas dos
Irmãos idosos e enfermos. Por esse fato tenho
encontrado Irmãos idosos ou doentes, de oito
dessas casas. Entre parênteses, fiquei muito
impressionada pela abertura dos Irmãos, por
vezes muito idosos, à realidade da associação
partilhada com os leigos.
Solidariedade com os Irmãos no Mundo
Operário, mas também com o conjunto dos
Irmãos do Distrito da França. Diversos
encontros nacionais, o Capítulo, o trabalho nas
casas de idosos me provaram que faço parte de
um grupo mais amplo que trabalha para a
mesma Missão.
Solidariedade com outros leigos associados.
Nossos compromissos na vida, às vezes, são
muito diferentes, mas essas diferenças também
são fontes de riqueza no âmbito de uma escuta
autêntica. Associados que não se elegeram, que
são diferentes, mas que querem participar da
mesma Missão e “crescer juntos”.
O processo de Associação converte-se num
sinal e dá outro sentido ao que se vive. Ademais,
aceitar a assinatura de algo implica em certa
responsabilidade. A celebração em que emiti
meu compromisso foi um momento muito
intenso. Além da presença de numerosos
Irmãos e associados, muitos deles vindos de
longe, estavam presente pessoas de minha
comunidade paroquial, da cidade. As pessoas
com as quais convivo são gente simples,
consideram-me como parte delas, mas sabem
perfeitamente que eu poderia viver em outro
local e em outras condições. Dificilmente
entendem a noção de associação, mas, até
mesmo os muçulmanos, sentem que minha vida
adqu i r i u ou t ra d imensão com esse
compromisso.
Não estou exercendo o serviço educativo a
pobres, crianças, adolescentes, jovens e adultos
em instituição escolar. Mas vivo com todos eles
num entorno que, amiude é muito difícil. Nós nos
encontramos com jovens e com adultos e com
idosos, muitas vezes completamente
desestruturados.
- A ACI e a JOC oferecem às crianças e aos jovens
espaços de liberdade que lhes ajudam a se
construírem e interatuarem com seus pares.
Trata-se de atividades lúdicas: aprendem a
desenhar, recortar, refletir, brincar, jogar, fazer
coisas junto com outros... O clube é seu espaço
de liberdade. É também lugar de escuta, onde
podem narrar suas vidas, seus problemas.
- O concernente aos adul tos é um
acompanhamento de todos os dias: ajudar-lhes
a redigir algumas páginas, prestar atenção às
suas dificuldades, estar presente nos
momentos difíceis (e os temos acumulados!...)
partilhar com simplicidade a vida de todos.
- As pessoas idosas também estão
abandonadas por nossa sociedade moderna
ocidental. Lutar para que elas vivam
dignamente, respeitando seus direitos,
rodeados de calor humano... também isto é
serviço aos pobres.
P
A OPÇÃO DE VIVER COM
OS MAIS POBRES
REFERÊNCIAS
Publicado no Boletim FSC, Nº 250, páginas
69 e 70, na França.
Artigos
47Revista Integração • Novembro 2009
07444 - 47-56_artigos_roberto.ps
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Artigos
A RESPONSABILIDADE SOCIAL
Por Ir. Jardelino Menegat
Diretor Administrativo e Ecônomo Provincial da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
s necessidades sociais da sociedade
brasileira e a sociedade em geral nas
áreas da educação, saúde e
habitação, são maiores do que as
capacidades administrativas e orçamentárias
do governo, seja ele municipal, estadual ou
federal. O governo está consciente de suas
limitações quanto ao atendimento pleno das
necess idades soc ia is . D iante das
dificuldades, alia-se às organizações
f i l a n t r ó p i c a s , o r g a n i z a ç õ e s n ã o
governamentais e, mais recentemente, conta
com organizações privadas que promovem
ações para minimizar as carências na área
social.
A responsabilidade social, particularmente no
final do século passado e início deste novo
milênio, se apresenta como um tema cada vez
mais significativo para o comportamento das
organizações, exercendo impactos nos
objetivos, nas estratégias e na própria missão
da empresa. At ravés deste art igo
pretendemos trazer alguma contribuição no
sentido de uma melhor compreensão e da
importância da responsabilidade social, bem
como dos benefícios que ela mesma pode
trazer para as empresas quando aplicada
corretamente.
A responsabilidade social das organizações é
um dos novos fenômenos de mercado
advindos possivelmente da globalização da
economia. Ao longo dos anos tivemos a
empresa orientada sucessivamente para o
produto, para o mercado e para o cliente.
Nesta época estamos assistindo ao
movimento das empresas no Brasil também
voltadas para o social. Embora possam existir
exceções, as empresas procuram converter
os obstáculos sociais em oportunidades de
negócios; usam isto como estratégia de
marketing e como incremento de consumo.
1. Responsabilidade Social nas Empresas
2. Responsabilidade Social é uma ação
estratégica das empresas ?
A concepção de responsabilidade social por
parte das empresas vem sendo bastante
difundida. Especialmente nos países mais
desenvolvidos elas enfrentam novos desafios
impostos pelas exigências dos consumidores,
pela pressão de grupos da sociedade
organizada e por legislações e regras
comerciais que demandam, por exemplo,
proteção ambiental, produtos mais seguros e
menos nocivos à natureza e o cumprimento de
normas éticas e trabalhistas em todos os
locais de produção e em toda a cadeia
produtiva.
A responsabilidade social nas empresas não
deve ser uma ação emergencial e pontual de
ajuda social, mas sim, uma perspectiva a
longo prazo, de tomada de consciência das
empresas no sentido de incorporarem em sua
missão, em sua cultura e na mentalidade de
seus dirigentes e colaboradores na busca do
bem-estar social da população.
Há quem afirme que as empresas nada mais
estão fazendo do que pagar tardiamente uma
culpa por ter descuidado da natureza e ter
produzido tanta miséria social. Teria,
portanto, chegado o tempo de minimizar o
descuido com a natureza e com o homem por
meio de ações sociais, isto é, seria esta uma
forma de reportar-se à sociedade com ações
reparadoras, que são os projetos de
responsabilidade social.
Acredita-se que as empresas estão
aproveitando a oportunidade da necessidade
da responsabilidade social para transformar a
necessidade em uma ação estratégica. As
empresas descobriram a dimensão
estratégica da responsabilidade social, na
medida em que ela passou a contribuir para
uma maior competitividade e com a imagem
institucional positiva, e ainda, por favorecer o
estabelecimento de relacionamentos
calcados em maior comprometimento com
seus parceiros de negócio.
As empresas estão inseridas em um ambiente
de incertezas e de pressões que exigem cada
vez mais um desempenho global que promova
e f i c iênc ia , e f i các ia , e fe t i v i dade e
economicidade, que suas ações sejam
transparentes e socialmente responsáveis.
Neste contexto, nos últimos anos foram
desenvolvidas inúmeras técnicas gerenciais
direcionadas às organizações para que elas
busquem formas de garantir sobrevivência no
mercado e de maximizar os seus resultados
financeiros.
A responsabilidade social empresarial virou
uma prioridade inevitável para os dirigentes
empresariais de qualquer país, não
importando se o país está desenvolvido ou em
desenvolvimento. Os programas de
responsabilidade social empresarial são
altamente visíveis e costumam gerar
publicidade favorável para a empresa. Talvez
esta seja uma das razões dos altos
investimentos que as empresas estão
fazendo na área social.
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A
é uma ação estratégica empresarial?
A responsabilidade social,
particularmente no final
do século passado e início
deste novo milênio, se
apresenta como um tema
cada vez mais significativo
para o comportamento
das organizações.
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Artigos
49Revista Integração • Novembro 2009
3. Benefícios que a Responsabilidade Social
pode trazer para as empresas
Entre os principais benefícios que a
responsabilidade social pode trazer para as
empresas podemos citar os seguintes:
Essa nova tendência no comportamento das
empresas já demonstrou, embora de maneira
empírica, que a responsabilidade social
propicia mais vendas, aumenta a fatia no
mercado, a lealdade da clientela e ainda a
motivação dos colaboradores. Já não se pode
mais subestimar a importância desta para
com os consumidores, uma vez que as opções
de compra e a competitividade em preços
aumentam dia a dia. Com o movimento a nível
mundial no sentido de responsabilização de
todos para o cuidado da natureza, do meio
ambiente e das pessoas humanas, aumenta o
compromisso das empresas para com o
social. E o consumidor cada vez mais está
atento à responsabilidade social, antes de
consumir um produto de determinadas
empresas. E com o incentivo dos governos em
exigir dos produtores que o produto apresente
o selo de origem, os consumidores
certamente vão estar atentos na hora de
escolher um produto para consumir, pois
observam com muito cuidado as empresas
que possuem maior quantidade de ações de
responsabilidade social.
- Maior valor agregado à imagem da empresa,
à marca e aos produtos e serviços. A empresa
passa a ser mais admirada pelos
consumidores atuais e potenciais, pela
comunidade, que desenvolvem atitudes
favoráveis em relação aos seus produtos e
serviços. Em muitos casos, a decisão de
compra pode ser definida a partir dessa
atitude.
- Maior motivação de seus funcionários. Os
funcionários percebem que trabalham para
uma empresa que se preocupa realmente com
o bem-estar social e onde podem ampliar a
sua cidadania. Os funcionários beneficiados
pelas ações sociais da empresa e,
principalmente, os que delas participam são
mais motivados, melhoram seu desempenho,
e são mais aderentes aos programas da
empresa. E possuir funcionários motivados e
comprometidos com a empresa, certamente
isto é uma importante fonte de vantagem
competitiva.
- Maior capacidade de obter recursos
necessários e conhecimento para o
desenvolvimento da empresa. As empresas
que investem em ações sociais são mais
admiradas também pelos empregados em
potencial, pois existem pessoas que desejam
trabalhar em organizações deste tipo.
Consequentemente, essas empresas são
mais capazes de atrair melhores funcionários.
Além disso, ao se aproximarem da
comunidade, as empresas tornam-se mais
aptas a obter informações e conhecimentos
sobre os clientes e o mercado e sobre si
próprias. As atividades de cunho social
também funcionam como locais de
aprendizado para seus funcionários em
assuntos como liderança, trabalho em equipe,
alocação de recursos,...
Outro ponto extremamente importante é que
quando uma empresa demonstra a seus
steakholders sua responsabilidade social,
eles sentir-se-ão responsáveis pelo alcance
das aspirações da empresa; desta forma,
aliam-se à empresa para que os objetivos
possam ser alcançados.
Espera-se das empresas uma postura
comprometida com o desenvolvimento
Considerações Finais
BIBLIOGRAFIA
ALESSIO, Rosemeri.
l: reprodução de postura ou
novos rumos. Porto Alegre, EDIPUCRS, 2008.
MARTINS, José Pedro Soares.
; como a postura responsável
compartilhada pode gerar valor. Campinas SP,
Komedi, 2008.
MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César.
: a administração do terceiro setor. 2.
ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
Responsabilidade Social das
Empresas no Brasi
Responsabilidade
Social Corporativa
Responsabi l idade socia l e c idadania
empresarial
sustentável do país, isto é, que se envolvam
principalmente com a proteção do meio
ambiente, a redução da pobreza e o aumento
da expectativa de vida da população.
Cada vez mais surgem, em vários cantos do
planeta, movimentos de educação ambiental,
preservação cultural e resguardo do
patrimônio da humanidade. A relação do
homem com a natureza e o seu semelhante
está mudando na mesma medida em que
cresce o respeito à vida.
Desta forma podemos considerar que a
prát ica de responsabi l idade socia l
empresarial traz benefícios não somente ao
público-alvo de suas ações, mas também à
própria empresa pela criação de vínculo de
identidade e lealdade com o consumidor ou,
ainda, pelo retorno financeiro que isso pode
trazer à organização.
As empresas descobriram que uma das
formas de se tornarem competitivas está
associada ao fazer responsabilidade social.
Cada vez mais as empresas adotam práticas
de responsabilidade social, seja por valores
éticos ou pela busca de vantagens financeiras
e mercadológicas. De qualquer forma a
permanência das empresas no mercado
competitivo certamente poderá condicionar a
sua postura e a ações de responsabilidade
social.
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Por Maria Elisa Schuck Medeiros
Vice-diretora do Colégio La Salle Canoas
oje, a palavra Bullying já é conhecida
pela maioria das pessoas que fazem
p a r t e d o c o n t e x t o e s c o l a r ,
principalmente por professores e equipe
pedagógica. Mas entre conhecer o real
significado e agir para diminuir a ação do
Bullying na escola, há um longo caminho a ser
percorrido. Pode-se definir o Bullying como as
atitudes agressivas praticadas por jovens,
sem uma motivação explícita, mas de forma
intencional e repetitiva (FANTE e PEDRA,
2008, p.34). O Bullying é um fenômeno que
marca de forma negativa sua presença nas
escolas e o grande desafio destas está em
conscientizar os alunos sobre a atitude
impensada de praticar o Bullying, diminuindo,
assim, o número de vítimas de tal ação. Os
agressores agem com atitudes arrogantes e
medíocres, escolhendo suas vítimas e estas
sofrem, muitas vezes, de forma silenciosa.
Alguns conseguem em determinado momento
colocar “para fora” seus sentimentos, talvez
de forma equivocada, através de atitudes
agressivas, gerando conflitos dentro do
ambiente em que convivem. Mas o que
percebe-se na escola é que ainda prevalece a
“lei do silêncio”. Professores não identificam
essa violência, ou quando identificam se
calam diante da situação, as direções das
escolas também desconhecem a existência
de casos e o aluno agredido não exterioriza
seus sentimentos. Assim, a situação se
estende até a mesma ultrapassar os limites
da aceitação, do respeito ao ser humano. Para
combater os praticantes de Bullying é
necessário que a escola esteja muito atenta
ao comportamento dos alunos em aula e que
as famílias busquem identificar se os seus
filhos estão sendo vítimas desse tipo de
comportamento, pois muitos agredidos são
sofredores desse problema e não conseguem
falar a respeito (SACHETTO, 2009).
Mas como identificar que é Bullying o que
está acontecendo?
IDENTIFICANDO O BULLYING NA ESCOLA
Para identificar o Bullying, precisa-se ter claro
quais as ações mais comuns que são
praticadas pelos agressores. Segundo Fante
e Pedra (2008), São inúmeras as ações,
dentre elas apelidar, ofender, “zoar”,
“sacanear”, humilhar, intimidar, “encarnar”,
constranger, discriminar, aterrorizar,
amedrontar, tiranizar, excluir, isolar, ignorar,
perseguir, chantagear, assediar, ameaçar,
difamar, insinuar, agredir, bater, chutar,
empurrar, derrubar, ferir, esconder, quebrar,
furtar e roubar pertences (p.36).
Como pode-se perceber o Bullying ocorre
quando um ou mais alunos escolhem uma
vítima para agredir repetitivamente, seja de
forma verbal, física, moral ou psicológica e
esta não consegue se defender. Agridem
fazendo “g rac inhas” em c ima de
características consideradas por eles
“negativas”. Segundo Fante e Pedra (2008,
p.37), “na maioria dos casos a vítima se sente
isolada e excluída do convívio dos colegas”. É
preciso ter cuidado para não pensar que
qualquer brincadeira, própria muitas vezes da
idade, se trata de Bullying. Há brincadeiras em
que todos se divertem e que podem ser
consideradas normais e saudáveis, mas
quando esta extrapola os limites deixando
alguém constrangido, deixou, então, de ser
uma simples brincadeira. Para identificar as
condutas de Bullying é preciso estar atento às
ações repetitivas contra a mesma vítima,
juntamente com a ausência de motivo.
Normalmente os bullies escolhem como
vítimas pessoas que não demonstram
capacidade de reação ao serem atacadas.
Nesse processo de identificação de Bullying é
importantíssimo o papel da família, pois
muitas vezes quem sofre a agressão não
consegue expor seu problema na escola para
seus colegas ou professores, e as pessoas
que teriam maior facilidade em fazer com que
o mesmo exponha seus sentimentos são da
sua família. Por isso, o ambiente familiar deve
sempre ser de diálogo e de respeito, para que
os filhos tenham confiança e segurança em
colocar seus sentimentos aos seus pais
(FANTE e PEDRA, 2008, p.123). Os pais
precisam estar atentos a qualquer mudança
de comportamento dos filhos e assim que
identificarem algo diferente, precisam
encaminhar à escola a situação, a fim de que a
mesma possa ser resolvida em parceria.
A escola tem como principal objetivo promover
a qualidade de ensino, e entende-se e deseja-
se que seja dentro de um ambiente sadio e
seguro. Os pais e alunos escolheram a escola
para seu filho estudar, confiando no trabalho
desenvolvido por ela. Nesse sentido, é
extremamente importante que haja formas de
p revenção a qua lque r mode lo de
comportamento agressivo, pois ninguém está
na escola para sofrer e principalmente para
sofrer em silêncio, por medo, vergonha,
timidez. Conforme Fante e Pedra (2008, p.
118), “a escola deve disponibilizar espaços
para que alunos e professores discutam o
tema e encontrem soluções para as situações
apresentadas pelo grupo”. O autor sugere que
seja realizada uma pesquisa com a intenção
de ouvir os alunos para identificar a existência
desse fenômeno na escola. A pesquisa pode
ser uma redação em que o aluno escreve
anonimamente, identificando sua trajetória na
escola. Essa atividade auxilia a romper o
A ESCOLA QUEBRANDO O SILÊNCIO DO
BULLYING
H
e a “Lei do Silêncio”
O BULLYING
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silêncio dessa violência fazendo com que a
escola reconheça a existência do Bullying.
Além da pesquisa com os educandos, a
escola deverá promover a formação
necessária aos professores para que os
mesmos possam identificar de forma
adequada atitudes de Bullying. Essa é uma
medida primordial no trabalho preventivo a
esse fenômeno. Também o professor, o
supervisor e o orientador educacional devem
adotar uma postura de observadores das
relações interpessoais que acontecem
dentro do ambiente escolar, percebendo
quando algo não está de acordo com a
normalidade. Precisam observar algumas
atitudes, tais como: se o aluno está
constantemente isolado dos demais,
inclusive e principalmente no horário de
recreio, se colegas fazem brincadeiras
repetitivas, zoando e a vítima não responde,
demonstrando-se envergonhada, se
aparenta um aspecto triste, deprimido,
irritadiço, se falta às aulas com frequência,
se houve queda no rendimento escolar e no
desinteresse pelos estudos. Enfim, são
muitas as situações que precisam ser
observadas dentro do contexto escolar a fim
de identificar situações de Bullying.
Após as observações e identificações dos
casos de Bullying, precisam encaminhar os
envolvidos para as entrevistas individuais,
ouvindo primeiramente a vítima e depois o
agressor. A vítima precisa sentir confiança
para que relate os seus sentimentos e sua
problemática. Esse mesmo procedimento
deverá ser realizado com quem está
praticando o Bullying, pois precisa entender
que esse comportamento está causando
prejuízos sérios em alguém. Muitas vezes,
após uma conversa aberta e firme, o aluno
praticante de Bullying se conscientiza do
prejuízo que está causando ao seu colega e
não mais o pratica, mas para isso é
necessário que haja uma tomada de
consciência da pessoa.
O Bullying, por ser uma agressão séria, grave
e repetitiva, precisa ser tratado com
seriedade por todos os envolvidos no
contexto escolar. Os alunos agredidos pelos
colegas precisam ser orientados e
trabalhados para que melhorem sua auto-
estima, a fim de que apaguem ou amenizem
as marcas causadas pelas agressões. E os
agressores precisam ser orientados de
forma firme para que se deem conta da
situação causada por eles. Caso essa
orientação não seja suficiente, a escola
precisa aplicar medidas educativas,
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA
FANTE, Cléo; PEDRA, José Augusto.
perguntas e respostas. Porto Alegre:
Artmed, 2008
SACHETTO, Karen Kaufmann.
Disponível em
HTTP://guiadobebe.uol.com.br/bb4a5/a_agre
ssividade_infantil_bullying.htm. Acesso em
30/05/09, às 10h30min.
Bullying
Escolar:
A agressividade
infantil.
conforme o que prevê no regimento escolar
de cada instituição, pois o Bullyng infringe as
regras de convivência da sala de aula.
A escola precisa garantir que nenhum aluno,
seja criança ou adolescente, sinta-se ou seja
excluído, bem como humilhado dentro do
ambiente escolar. Para isso, os profissionais
precisam estar atentos a todos os
movimentos e ações do contexto escolar,
colocando em questão o assunto para que
seja amplamente discutido, envolvendo pais,
professores, direção, serviços pedagógicos e
principalmente os alunos, quebrando, assim,
a lei do silêncio. Estaremos, dessa forma,
agindo de forma preventiva para que
pessoas tão jovens não sofram caladas.
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51Revista Integração • Novembro 2009
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Parada da Leitura, em abril, no
Colégio La Salle Santo AntônioA cultura Pop eternizou a crítica ao sistema
escolar através do famoso vídeoclip “Another
brick in the wall” da banda Pink Floyd produzido
no início dos anos 80. Nele, o compositor Roger
Waters resgata suas memórias estudantis
construídas em um rigorosíssimo sistema
educacional inglês no qual a opressão
“disciplinadora” do professor toma conta das
primeiras cenas, enquanto o menino-
personagem que o representa escapa do
marasmo das aulas escrevendo poemas nas
páginas de seu caderno. Prevaleciam naquela
escola pequenos e “educativos” castigos em
uma ordem de classe que se aproximava da
repressão dos antigos tribunais inquisidores.
Enquanto a música segue, as crianças, já
resignadas, vão sendo mostradas com rostos
iguais postas em uma esteira rolante. Seu
destino final é um moedor de carnes. O produto
deste modelo escolar não passa, portanto, de
uma mera massa homogênea destinada ao
consumo social. Mas eis que uma virada toma
conta da história de Waters: enquanto cantam
em coro os versos fortes da música, os
estudantes, outrora resignados, rebelam-se
ante aquele modelo escolar retirando máscaras
e escapando do controle da esteira industrial.
“Desordem” e “indisciplina” tomam conta da
cena na qual um verdadeiro motim condena
toda a escola à destruição.
O vídeo e a música tornaram-se ícones de um
tempo em que a rebeldia frente ao complexo
sistema opressor vivido em todo o planeta e
marcado por cruéis ditaduras de esquerda ou
de direita ocupava a maioria das manifestações
de arte. Mas mais do que isso, a crítica dura à
ordem escolar ali proposta traz à tona questões
referentes às compreensões de disciplina e
indisciplina, estruturas e modelos escolares
interessantes de serem refletidas. Marchesi,
em “O que será de nós os maus alunos”,
propõe-se a pensar possíveis causas da
desmotivação e indisciplina escolar e apontar
estratégias para o surgimento de uma nova
escola capaz de motivar indisciplinados,
desinteressados ou aqueles que, sob a
observação homogeneizadora do sistema
escolar, tendem fortemente ao fracasso. Se
observarmos atentamente as obras citadas
aqui, podemos nos propor a pensar: Qual o
sentido de ordem e disciplina presentes nas
nossas escolas, seja na compreensão dos
professores, seja no imaginário popular? O que
determina que uma ou outra ação acontecida ou
proposta na escola possa ser enquadrada como
bom ou mau comportamento? Até que ponto
atitudes transgressoras podem ser vistas como
indisciplina, desrespeito ou desordem? De que
forma a estrutura de conteúdos e currículos
influem na motivação e no desenvolvimento da
aprendizagem dos estudantes?
É interessante salientar, antes de mais nada,
que todos os modelos postos em questão estão
diretamente relacionados com o momento
histórico e a realidade cultural de onde estes
partem. O historiador Eric Robsbawn credita
sugestivamente ao século XX o título de a “Era
dos Extremos” a fim de dimensionar a
perplexidade das suas enormes mudanças.
Num mesmo e único século vimos a explosão
tecnológica, o avesso da razão exposto em duas
grandes guerras (para citar apenas duas!),
culturas de massa e contra-cultura,
antagon ismos po l í t i cos , revo luções ,
movimentos sociais, enfim, padrões sendo
testados, desafiados e recriados a todo o
momento. O que vivemos agora pois, é reflexo
disso. Atualmente, como sabemos, a escola
não é mais a detentora única das informações
nem tampouco passaporte para o ingresso no
mundo profissional ou para a ascensão social.
Se outrora a experiência escolar tinha seu
objetivo, ainda que limitado, centrado nestes
dois aspectos, hoje os mesmos não podem
mais ser considerados. Se pontuarmos,
portanto, apenas esta questão, podemos nos
deparar com um aspecto importante: a escola
deixa de ter um objetivo claro para a história de
vida dos sujeitos.
Sem perspectivas mais audazes, a maioria dos
estudantes tende não só a queixar-se do
marasmo tedioso que toma conta das aulas
mas a interessar-se muito pouco por elas. Em
muitas das vezes não conseguem perceber
conexão alguma entre aquilo que se quer
ensina-lhes e suas vidas. Tudo ao seu redor
parece mais sedutor e atraente do que a escola.
Não obstante isso, como podem estes ainda,
sejam eles crianças ou jovens, acolher os
discursos escolares proferidos pelos adultos
personificados nos professores ao darem-se
conta do mundo repleto de contradições,
desrespeito, beirante ao fracasso criado por
esses e para onde supostamente estão sendo
“preparados” pela escola? É fundamental que
ao refletirmos o insucesso escolar estejamos
atentos também a estas questões. Marchesi
propõe:
É preciso abrir novos horizontes, portanto, para
se pensar a formação escolar que temos
proposto para nossos estudantes. Boa parte
(...) Em muitos casos, o 'tédio” dos alunos não se
traduz em uma atitude oposta à participação no
processo de ensino, mas leva-os a tratar de aprender
o imprescindível para passar a fim de evitar a
repetição de ano ou o aborrecimento dos professores
e da família (...)
(MARCHESI. Pág. 60)
É necessário levar em conta, no entanto, que a
motivação para a aprendizagem não é um problema
que possa ser atribuído exclusivamente aos alunos,
porque ocorre pela interação entre o aluno e o
ambiente escolar” (...)
(MARCHESI. Pág. 60)
Como desconstruir muroscompactos usando tijolos novosPor Daniel da Silva Assum
Professor de História, Ensino Religioso e Sociologia do Colégio La Salle Niterói
1 - Ainda no início do século XX os castigos e humilhações percorriam livremente os espaços escolares. Não raro era o uso da palmatória ou outros recursos tidos como reguladores dos comportamentos
indisciplinados. Sobre isso ver “A escola de nossos avós”, em <http://cienciahoje.uol.com.br/materia/view/2312.
2 - O clipe sobre o qual falamos é da música “Another brick in the wall – Part II” e é parte do álbum e do filme “The wall”, ambos lançados em 1982.
Não precisamos de nenhuma educação
Não precisamos de nenhum controle de
pensamento
De nenhum sarcasmo sombrio na sala de aula
Ei, professor! Deixe as crianças em paz!
Ao todo, isto é apenas mais um
tijolo no muro
Ao todo, você é apenas mais um
tijolo no muro
(Tradução para a música “Another brick in the wall”
- Disponível: www.letrasnaweb.com)
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 09:56:40
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das ações educativas das nossas escolas segue
reproduzindo padrões e normas que já não
atendem mais as exigências do tempo em que
estão inseridas. Sabemos que a definição dos
conhecimentos que determinam o currículo
escolar é, a grosso modo, o retrato de uma
intencionalidade afinal, constrói-se, defini-se, a
partir de critérios que determinam a distinção
entre saberes “úteis” (e, portanto, oficializados)
de outros não úteis socialmente falando. Há
nele implícita ou explicitamente, um desejo de
homem e de mulher, um desejo de sociedade,
um desejo político sendo dito. Como, então,
admitir que nossas escolas sigam reprodutoras
de práticas educativas calcadas em listagens de
conteúdos já enrijecidas pela ação do tempo?
Como admitir que em nossa compreensão de
formação escolar não haja espaço para
experiências que transcendam a sala de aula (e
que por vezes podem ser tão ou mais ensinantes
pela forma que o fazem) sendo a essas legado
no máximo, o papel de “extra-curriculares”?
A transformação social ou os anseios de
transformação que permeiam a maioria das
falas inflamadas de educadores comprometidos
passa fundamentalmente pelo repensar do
nosso modelo de escola. Mesmo cercado por
reflexões importantes, estes, no entanto,
continuam em boa parte dos lugares
reproduzindo conteúdos da mesma forma em
que há duas ou três gerações. Ainda que certa
autonomia seja permitida às escolas no que diz
respeito à construção de seus currículos, boa
parte desses ainda prevê disciplinas imutáveis e
hierarquizadas quanto ao seu valor, tempos
escolares estanques, pouca ou nenhuma
experiência de outra ordem que não a da sala de
aula como elementos formativos dos sujeitos.
Sua ação pedagógica (ensinante e/ou
aprendente) precisa ser vista para além dos
conteúdos fechados em si. A escola é espaço
socializador por excelência. Por ser “viva”, vibra
com a intensidade das experiências
(vivenciadas, portanto, apreendidas) tão ou mais
fundamentais para quem as vive do que o saber
instituído legitimado e aprovado. A “inter-
relação”, a “inter-ação” (ora conflitiva, ora
aproximadora) trazida pela essencialidade
comunitária da escola possibilita que os sujeitos
(vale destacar não somente alunos) consolidem
suas leituras do mundo, suas leituras de si e seu
entendimento da vida, tanto quanto o dito
conhecimento “oferecido” e “exercitado” em
sala de aula. Afinal, não só o discurso eleito
como oficial é necessariamente palavra
proferida, nem tampouco é a palavra a única
linguagem ensinante. Toda a experiência,
coletiva ou individual, é por sua vez,
essencialmente educativa e deve ser vista como
tal.
Remeto-me, enquanto escrevo, às falas que
ouço nas rodas informais com os estudantes no
recreio e às memórias que tenho de meu tempo
escolar. Lembro, por exemplo, do dia em que
orgulhoso fiquei quando um de meus
professores do outrora chamado “segundo
grau”, juntou sua bandeja de almoço a minha no
refeitório da Escola. Naquele momento
pequeno, separado entre um tocar de sineta e
outro, dividimos gostos musicais, discussões
esportivas e opiniões corriqueiras sobre o
telejornal que passava quase desapercebido na
TV ao lado. Elementos supérfluos, páreas se
comparados ao “saber oficializado” dos
currículos escolares. Em curto tempo, no
entanto, aquele jovem menino, não aprendia
fórmulas matemáticas ou capitais e
continentes, mas sentia-se orgulhosamente
respeitado enquanto gente. Aprendia o valor da
escuta atenta, desprovida de qualquer critério
segregador, do laço possível entre aluno e
professor. Saberes necessários socialmente
falando, mas não relevados oficial e ou
curricularmente.
É preciso ver a escola para além das teorias
duras ou dos saberes desprovidos de sentido.
Perceber sua vocação socializadora nas ações e
reações de gente que ao educar e aprender,
partilha de suas histórias seja “formal” ou/e
informalmente. Quem sabe ousar ainda mais ao
desenferrujar a estrutura que define como
sendo única e exclusivamente aceita como ação
pedagógica, aquela acontecida na sala de aula,
que obedece ao método e é registrada e avaliada
em prova, a fim de dar novo sabor para a vida que
acontece nela. Ser capaz de reconhecer no
informal, no não planejado, na ação “extra-
curricular” ações de valor educativo capazes de
construírem saberes outros, não descritos nos
livros ou em conteúdos programáticos. O futuro
da educação passa, talvez, pela valorização das
relações e experiências na construção dos
saberes. O mundo transformas-se rapidamente
empurrado pela evolução tecnológica. O maior
desafio para a construção de uma nova escola
que não precise mais salientar seus “maus
alunos” (sejam estes por indisciplina ou baixo
nível de aprendizagem) é fazer andar a passos
largos não só o conhecimento, mas também a
nossa “humanização”. E é justamente
propondo/desenvolvendo novas relações para o
ser humano com seu próximo, a Natureza e o
Sagrado, que a escola encontra seu papel mais
imprescindível nestes novos tempos. Estes
saberes, que não estão nos livros nem nas
páginas da Internet, devem ser vistos com
atenção em nossos currículos escolares.
Estamos repletos de informação por todos os
lados, mas empobrecidos da experiência que
ensina. Para dar sentido a um saber é preciso,
sobretudo, senti-lo. E nada melhor do que
colocar a mão na terra, inspirar o perfume da flor,
conhecer os males da exclusão social
emocionar-se com isto e realizar uma ação
solidária - para fazer marcar um saber para toda
a vida, a fim de que a busca pelo conhecimento e
a experiência escolar sejam algo que nos faça
mais plenos enquanto homens e mulheres e não
apenas elementos definidores de carreiras
profissionais, divisores sociais ou mesmo
determinadores de poder.
REFERÊNCIAS
ABERASTURY, Arminda e KNOBEL, Maurício.
Um enfoque
psicanalítico. Porto Alegre: Artes médicas,
1981.
DELORS, Jacques (org.)
Questões e perspectivas. Porto
Alegre: Artmed. 2005.
DUARTE, Sara. Disponível
em<http://www.terra.com.br/istoe/1628/co
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Acesso em 04 de julho de 2007.
ENGUITA, Mariano Fernandes.
Rio de Janeiro. Editora
Artmed. 2004;
FERREIRA, Berta. [et al].
Desenvolvimento humano,
adolescência e vida adulta. 2 ed. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2003.
FREIRE, Paulo.
Saberes necessários À prática educativa. Rio
de Janeiro. Paz e Terra. 1996.
MARCHESI, Álvaro.
. Porto Alegre: Artmed. 2005.
PAPALIA, Diane; OLDS, Sally; FELDMAN, Ruth.
8 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
ROBSBAWN, Eric. São
Paulo. Companhia das Letras. 1995.
Adolescência normal.
A educação para o
século XXI:
O fim da palmatória.
Educar em
tempos incertos.
Psicologia e
educação:
Pedagogia da autonomia:
O que será de nós os maus
alunos?
Desenvolvimento humano.
A Era dos Extremos.
3 - ROBSBAWN, Eric. A Era dos Extremos. Op. Cit.
4 - Na organização das cargas horárias e na divisão dessas entre as séries escolares tem-se essa clara percepção do juízo de valor
para esta ou aquela disciplina. Tais determinações são essencialmente exigências sociais.
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Por Luis Iloar dos Santos Júnior | Sandra de Gasperin |
Eloisa de Avila |
Professor de Educação Infantil | acadêmica de Pedagogia
e Diretora do Colégio La Salle Carazinho/RS
o mundo em que vivemos, no século
XXI, num tempo que também é
conhecido como Pós-Modernidade, o
índice de analfabetismo ainda é muito alto.
Como sabemos, o nosso país já passou por
inúmeras “eras políticas”, que marcaram
diferentes mudanças em muitos sistemas e
aspectos de nossa República; isso não seria
diferente no quesito educação, sobretudo em
alfabetização.
Apesar de o governo proporcionar programas
específicos para reduzir este percentual e
também pela razão que o acesso ao Ensino
Fundamental é obrigatório para crianças de 6
a 14 anos, ainda assim as políticas públicas
voltadas para a educação precisam ser
repensadas para uma educação de qualidade,
pois suas propostas e ações são de curta
duração, o que torna difícil de realizar um
processo pedagógico de aprendizagem
relevante e significativo para a formação de
alunos no exercício da cidadania em vista de
uma plena participação na sociedade.
Considera-se o processo de alfabetização nos
primeiros anos do Ensino Fundamental
visando garantir o domínio mínimo dos
códigos que vão além do alfabético e que
envolvam todas as áreas do conhecimento,
incluindo até mesmo a leitura fragmentada do
mundo. No entanto muitos educadores
insistem em continuar acreditando numa
alfabetização um tanto distante da mais
eficaz, isso porque, segundo SCHEIBEL,
(2006, p. 136), ensina-se a mera
“justaposição das letras para formarem
palavras que culminaram e frases”
demonstrando que nossa concepção de
educação ainda está longe do seu ápice. Com
base nesses aspectos, vejamos agora um
breve relato sobre a caminha da alfabetização
em nosso país, bem como sugestões a
respeito do perfil profissional e sua missão de
alfabetizador.
A história da educação pública começa a partir
da revolução de trinta, onde as inúmeras
mudanças políticas e econômicas resultam no
início da implantação e consolidação de um
sistema público de educação elementar no
país culminando na elaboração da
constituição de 1934 começando a criação de
um Plano Nacional de Educação, nesse
momento a educação dá um salto
significativo, um salto reparador histórico,
onde está incluido em suas normas a oferta do
ensino primário integral, gratuito e de
frequência obrigatória, extensiva para
adultos.
N
Reflexões sobre a
ALFABETIZAÇÃO
Artigos
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 09:56:41
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Dessa maneira, a alfabetização como
percebemos já vem sendo colocada em pauta
há muito tempo, mas foi somente no ano de
2003 que o governo atuou na base e colocou o
profissional como alvo de melhorias
educacionais em prol do povo. Isso segundo o
material retirado de um site educacional, que
nos ajuda a esclarecer um pouco quais os
intuitos do Ministério da Educação e Cultura, o
MEC, em relação aos profissionais que atuam
nessa nobre missão de educar:
Em janeiro de 2003 (...) foi criada a Secretaria
E x t r a o r d i n á r i a d e E r r a d i c a ç ã o d o
Analfabetismo, cuja meta é erradicar o
analfabetismo durante o mandato de quatro
anos do governo Lula. Para cumprir essa meta
foi lançado o Programa Brasil Alfabetizado, por
meio do qual o MEC contribuirá com os órgãos
públicos estaduais e municipais, instituições
de ensino superior e organizações sem fins
lucrativos que desenvolvam ações de
alfabetização.
A partir do ano citado percebemos o interesse
do Estado para com a capacitação dos
profissionais que atuam na alfabetização que
é, sim, uma tarefa muito importante, pois
profissionais capacitados podem oferecer,
aos seus alunos, material atualizado, inovador
e diferenciado, e com novas tecnologias; para
isso devem estar aptos e bem informados a
respeito do manuseio das mesmas.
Capacitar o profissional é torná-lo melhor no
desempenho de sua função. Diante desse
contexto o docente deve dominar as
tecnologias atuais para que, sem titubear,
possa exercer sua função com confiança e
domínio garantindo uma educação inovadora,
diferenciada e atraente para seus alunos.
Evidenciando nossa preocupação com a
qualidade pedagógica e social das ações da
alfabetização, e pensando na formação
técnica de alfabetizadores e professores,
devemos descentralizar o poder público, as
instituições de ensino superior e a sociedade,
valorizando e priorizando a educação nesse
nível de ensino.
No Programa Brasil Alfabetizado, a assistência será
direcionada ao desenvolvimento de projetos com
as seguintes ações: Alfabetização de jovens e adultos
e formação de alfabetizadores. (LOPES, SOUSA,
2005, p. 8)
Já no ano de 2004, as universidades e os
centros de ensino superior formadores do
magistério abraçaram essa ação e
começaram a socializar suas reflexões e
experiências, com o compromisso de intervir e
fazer a diferença na melhoria do processo de
a l f a b e t i z a ç ã o . D e s s a m a n e i r a e
parafraseando SCHEIBEL, (2006, p. 15)
acreditamos ser esse um dos meios de
contribuição para a melhoria do ensino,
impregnando-o e enriquecendo-o com mais
qualidades, o que demandará em jovens e
adultos mais conscientes, autônomos e
cidadãos capazes de pensar e lutar pelos
seus direitos, num verdadeiro processo de
inclusão social, diferente da inserção que
muitas vezes é o que acontece. Isso porque
inserção e inclusão têm uma vasta diferença.
Nossa missão como docente é mais do que
inserir, precisamos incluir.
Devemos salientar que capacitar o
profissional para fazer uso de material
diferenciado e das tecnologias durante sua
docência, melhorando assim o ensino e
aprendizagem em sala de aula, tem o
propósito único de melhorar sua didática na
aplicação da aula e não de substituir sua
função como professor. Isso porque o
profissional se atém a estas ferramentas para
aprimorar a arte de educar e de forma alguma
é substituído pela máquina, por mais moderna
que seja, pois todo investimento é em prol de
uma única e importantíssima causa, que é a
educação .
A educação é um direito de todos, não é uma
questão de solidariedade, mesmo para
aqueles que não tiveram oportunidade de
estudar na época adequada. Não
proporcionar este direito seria penalizar os
analfabetos adultos, as classes mais
desfavorecidas e aqueles que não se
adaptaram ao ensino regular. Só se consegue
equacionar os problemas da educação
investindo nela, investindo em educadores
qualificados, valorizando a bagagem cultural
dos alunos, reorganizando o currículo e
reavaliando a responsabilidade do Estado.
A verdadeira educação deve ser um ato
dinâmico e permanente de conhecimento
centrado na descoberta, anál ise e
transformação da realidade em que vivemos,
construindo cidadãos criativos inventivos,
críticos e com autonomia. Para tanto o
docente, especialmente o alfabetizador que é
o profissional responsável pela formação e
também pela fomentação do gosto pela
descoberta, deve, antes de tudo, garantir o
respeito e a admiração de seus alunos, por-
que na medida em que o professor conquista o
aluno, tudo flui com muito mais naturalidade.
O docente deve começar o processo de
alfabetização e letramento de uma forma
suave e significativa para que o aluno não
sofra qualquer estresse e, gradativamente,
inclua-se no mundo escrito apropriando-se
dos códigos de maneira prazerosa e
contagiante.
A arte de educar é sem dúvida uma tarefa
árdua, compensatória e incessante, onde o
educador deve vestir a camisa, lutar contra
inúmeros empecilhos e atualizar-se sempre.
Sua visão crítica do mundo deve ser aguçada e
o professor deve formar cada vez mais
cidadãos críticos, autocríticos e reflexivos que
sejam participativos e ativos, e dessa
maneira, segundo FREIRE, 1998, p.24 ,“A
reflexão crítica sobre a prática se torna uma
exigência da relação teoria/prática sem a qual
a teoria pode ir virando blábláblá e a prática,
ativismo”.
REFERÊNCIAS
SCHEIBEL, Maria Fani, LEHENBANER Silvana.
Canoas, 2006.
LOPES, Selva Paraguaçu e SOUSA, Luzia Silva.
(2005). Site Educacional, Centro de Referencia
em Educação de Jovens e Adultos. Disponível
em http://www.cereja.org.br/. Acessado em
12/04/09.
FREIRE, Paulo. 17ª ed.
Rio de Janeiro, Paz e Terra,1987.
Reflexões sobre a Educação de Jovens e
Adultos.
EJA: Uma educação possível ou mera utopia?.
Pedagogia do Oprimido.
Muitos educadores
insistem em continuar
acreditando numa
alfabetização um tanto
distante da mais eficaz.
ArtigosArtigos
55Revista Integração • Novembro 2009
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Por Juliana Fraga
Professora da Escola La Salle Sapucaia/RS
efletindo constantemente acerca de
questões relacionadas à prática
p e d a g ó g i c a e i n t e r e s s e d o s
educandos, a Escola Fundamental La
Salle Sapucaia tem procurado investir nas
metodologias e estratégias em sala de aula,
focando suas forças não somente em
diagnosticar os problemas, mas em propor
alternativas de superação. Em 2008, a turma do
segundo ano do Primeiro Ciclo esteve engajada
no projeto “Solidão? Que nada...”, experiência
que nos permitiu visualizar os reflexos positivos
das metodologias e dos conteúdos em sala de
aula. Como é de praxe da Escola La Salle
Sapucaial, no início do ano letivo, a construção
do Complexo Temático da Escola e o complexo
das turmas, já se procura traçar o perfil e
problemáticas de cada turma.
Sendo assim, detectamos que na turma 121
havia uma problemática bastante forte entre os
alunos desta turma. Estes reclamavam de ter
pouco espaço para brincar, por morarem em
casas pequenas com pátios pequenos, ou
porque precisavam ficar dentro de casa por
medidas de segurança, pois muitos pais
trabalham fora e não tem outra alternativa senão
restringir ao máximo o tempo das crianças na
rua, ou de brincadeiras no pátio.
E s t e p r o b l e m a c a u s a v a i n ú m e r a s
consequências como crianças com dificuldade
de relacionamento umas com as outras,
dificuldades em trabalhar em grupo e agitadas
em sala de aula. Tínhamos que dar conta de
suas aprendizagens, pois estavam em processo
de alfabetização, como também dos problemas
de relacionamento, o que exigiu metodologias
apropriadas a essa situação. projeto
intitulado “Solidão? Que nada...”, foi elaborado
com o objetivo de ajudar as crianças desta turma
a acalmarem suas inquietações pessoais,
conseguirem melhor l idar com seus
sentimentos, redimensionar a visão do seu
espaço (bairro, casa, escola), reorganizar seu
tempo, e constituir relações mais saudáveis
quando tivessem acesso.
Iniciamos valorizando suas brincadeiras
individuais e pedimos que levassem para a
escola suas coleções e brinquedos preferidos
para apresentar aos colegas. Através dessas
coleções trabalhamos conteúdos de
matemática e iniciamos o contato com a escrita.
Após essa etapa, trabalhamos o livro o
Colecionador de Pedras, história que valoriza a
troca de experiências e a importância da
O
amizade. Com esta história exploramos diversos
t e m a s c o m o a m i z a d e , s o l i d ã o e
companheirismo. Os alunos pintaram em rochas
para dar de presente a um colega, repetindo o
gesto do personagem da história.
Aproveitando o interesse despertado pela
leitura, partimos para a história dos “Músicos de
Bremenn”, dos Irmãos Grinn, sendo que
podemos trabalhar temas como amizade,
companheirismo, sonhos, diferenças e união. As
crianças amaram e pudemos trabalhar todas as
áreas através do conhecimento da historinha.
Intensificamos os temas do projeto e a
alfabetização dando continuidade ao trabalho
com os saltimbancos, porém através das
músicas do cd Os Saltimbancos, de Chico
Buarque. Para cada uma das músicas propomos
atividades diferenciadas (leituras, quadrinhos,
dramatizações, expressão corporal), em
consonância com o projeto.
Também trabalhamos com a música “Se essa
Rua Fosse minha”, e com outras versões da
mesma. Através das atividades relacionadas a
ela re-significamos a visão acerca do lugar que
viviam. Também exploramos poemas de Mário
Quintana, que abordavam o cuidado consigo e
com o mundo ao seu redor. Após reflexões
partimos para atividades práticas. Através de
aula-passeio fomos observar o que tinha de bom
e ruim no bairro. Com essa atividade os alunos
puderam perceber as consequências das boas e
das más ações na vida em sociedade.
Construíram murais de conscientização com as
fotos e maquetes de suas casas, refletindo
sobre agir melhorando esse espaço privado. Os
resultados desta etapa foram compartilhados
na Mostra de Conhecimento da Escola, onde um
grupo de alunos apresentou para a comunidade
as suas observações, trabalhos e conclusões.
Correspondendo aos objetivos do projeto,
partimos para atividades de sensibilização e
valorização da história individual e para isso
optamos pela arte. Trabalhamos sobre a vida e
obra de Iberê Camargo, dando maior enfoque à
série “Os Carretéis”, relacionada às suas
lembranças de infância e obras da série “Os
ciclistas”, no qual questiona a nossa passagem
pela vida. Através dessas obras trabalhamos
leituras de imagens, interpretação, releitura e
reprodução de obras selecionadas.
Estudamos vida e obra de Frida Kahlo; sua
história de vida encantou os alunos, que se
sentiam a cada dia mais à vontade para se
expressar e compartilhar experiências. Fizemos
reproduções, auto-retratos, resgate da história
indiv idual , valor izando e respeitando
características e diferenças. A vida de Frida
motivou que criássemos um diário individual
com relatos, desenhos, fotografias, documentos
históricos da vida de cada um. As atividades
eram livres e dirigidas, motivando a escrita e a
expressão, como também servindo para a
prática do professor, pois através dos relatos
nos diários podíamos trabalhar com as famílias.
Como culminância, fizemos um passeio dirigido
de integração entre pais, professores e alunos;
fomos à Fundação Iberê Camargo conhecer
pessoalmente as obras trabalhadas deste
artista. E, também, fomos ao Teatro Novo DC
assistir à peça de Teatro “Os Saltimbancos”, já
conhecida da turma.
Na Festa de Natal da Escola apresentamos duas
músicas dos Saltimbancos que sintetizavam a
mensagem do projeto e a Interdisciplinaridade
unida aos interesses e necessidades dos alunos
é um diferencial no qual precisa ser investido,
pois a mudança de postura em aula e o
envolvimento com a aprendizagem foram
retornos imediatos que tivemos, mostrando que
a metodologia adotada pode transformar as
atitudes em sala de aula.
R
Projeto Primeiro Ciclo
SOLIDÃO QUE NADA
REFERÊNCIAS
AGUSTONI, Prisca. ,
Paulinas, 2008.
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de.
: Desenvolvendo as
competências da escrita. Rio de Janeiro: WAK
Editora, 2005.
BUORO, Anamelia Bueno. : a
leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo:
Cortez, 2002. p. 252
BESSA, Valéria da Hora.
Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.
FREINET, Celestin. . 3ª
ed. Saão Paulo: Martins Fontes, 1991.
GOMBRICH, E. H. . 16. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1999. p. 15 a 37
MANFREDI, Silvia Maria (org.).
Cadernos
Cedes. São Paulo: Cortez. 1989, p. 60.
MORIN, Edgar.
São Paulo: Cortez, 2000. p.
118
OKUDA, Reiko. São Paulo:
Melhoramentos, l984. 27 p.
PANOFSKY, Erwin.
3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1991. 439 p.
SOUZA, Alcidio Mafra De.
1. ed. Rio de Janeiro: Bloch, 1968. p.150
Colecionador de Pedras
A produção de
Textos nas Séries Iniciais
Olhos que pintam
Teorias da Aprendizagem.
Pedagogia do Bom Senso
A história da arte
Concepções e
experiências de Educação Popular:
Os sete saberes necessários a
educação do futuro.
Os músicos de Bremen.
Significado nas artes visuais.
Artes plásticas na
escola.
Artigos
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Canal Aberto
NOVO PORTAL LA SALLE
Por Setor de Marketing
Rede La Salle
Em 2005, a Província Lassalista de Porto Alegre
deu um grande passo na consolidação da Rede La
Salle ao implantar um portal unificado para todas
as Instituições Lassalistas. Apesar de ser um
portal consolidado e, inclusive premiado como
melhor portal de redes de ensino, segundo o
Sindicato das Instituições de Ensino Privado do
Estado SINEPE/RS, ainda faltavam avanços em
interatividade e inovação tecnológica no Portal. A
partir daí e de apontamentos feitos no Programa de
Avaliação Institucional da Rede La Salle (PROAVI) surgiu o projeto do
Novo Portal La Salle que pretende integrar a Rede La Salle tornando o
ambiente virtual um espaço efetivo para interação entre alunos e
colaboradores lassalistas. O objetivo central é a transformação de um
site informativo em um verdadeiro portal de relacionamento entre as
instituições de toda a Rede, seus alunos, pais, colaboradores e
professores. Para tanto, além das informações básicas, o Novo Portal
apresenta inovações estruturais e ferramentas de relacionamento
atraentes a todos os níveis de ensino da Educação Básica da Rede La
Salle.
O Portal La Salle está repaginado com um layout moderno e nova
disposição dos conteúdos. Agora, notícias, galeria de fotos, vídeos,
agenda de eventos e informações importantes sobre cada unidade
estão a um clique do usuário. Além disso, com o novo sistema de
gerenciamento dos sites, as unidades terão mais agilidade para inserir
conteúdo e deixar o site sempre atualizado.
A grande inovação em relação à internet está baseada na
interatividade. Com base nisso, surgiu o Portal Lassalista de União da
Galera - PLUGA. No ambiente, alunos e colaboradores terão acesso a
uma comunidade virtual, poderão criar personagens personalizados,
adquirir acessórios e se divertir com diferentes jogos.
Os alunos e colaboradores da Rede La Salle poderão acessar o Pluga
através do www.lasalle.edu.br/pluga. É só fazer um longin com seu
número de matrícula, cadastrar uma senha e você já estará ligado no
portal.
Para deixar o Pluga do seu jeito, basta acessar o menu
CONFIGURAÇÕES e escolher entre uma das opções de tela disponíveis.
Ao invés de utilizar fotos, no Pluga sua representação é feita através de
um AVATAR que você cria de acordo com as suas características. Para
isso, é só acessar a La Salle Store e escolher as cores, as roupas e os
acessórios que mais combinam com você e com o seu jeito de ser.
Novo Layout
Interação
SAIBA MAIS SOBRE O PLUGA
Configurações
Perfil
Revista Integração • Novembro 2009 57
Inovação para os alunos na internet
Eureka
Áreas do Pluga
Plugado:
Vestibular:
Conexão La Salle:
Cosmic Clock:
La Salle Store:
Intervalinho:
Política de uso do site
Eureka é a moeda que você acumula ao longo do jogo Cosmic Clock. As
Eurekas servem para você comprar acessórios e objetos para o seu
avatar na La Salle Store, e são fundamentais para avançar no jogo.
Notícias, novidades e acontecimentos da Rede La Salle.
Perguntas de diferentes matérias para testar seus
conhecimentos e ajudar na sua preparação para as provas.
Espaço de relacionamento onde você pode interagir
com seus amigos, conhecer colegas de todo Brasil, trocar informações,
fazer parte de comunidades criadas por professores e muito mais.
É importante lembrar que na Conexão La Salle o sistema de recados
funciona de forma semelhante aos depoimentos do Orkut, ou seja, você
pode ou não aceitar o recado deixado pelo seu colega na sua página.
Este é um jogo baseado nos quatro elementos da
natureza, onde você aprende a cuidar do planeta enquanto se diverte e
enfrenta os mais diferentes desafios.
Loja onde você adquire roupas e acessórios para
personalizar seu avatar e comprar os objetos necessários para as
fases do jogo Cosmic Clock.
Jogos destinados às crianças da Educação Infantil.
O Pluga é um espaço de diversão, aprendizagem e
interação que você deve utilizar de forma consciente e
responsável. Obedeça sempre às regras de utilização e
convivência e lembre-se que o Pluga é constantemente
monitorado por um professor/monitor/coordenador do
seu colégio. Em caso de necessidade, peça ajuda para
ele.
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009 09:36:48
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Canal Aberto
Comunicação cheia de valor
para a EDUCAÇÃO SUPERIORPor RBA Publicidade
Agência responsável pela Campanha Publicitária da
Educação Superior da Rede La Salle
Estar em contato com a Rede La Salle e tomar conhecimento de sua
dimensão foi um verdadeiro privilégio para toda nossa equipe. Saber de
sua atuação nacional e mundial nos encheu de orgulho e tomou conta
de todos nós como principal mensagem a ser explorada na
comunicação, tanto institucional quanto comercial, da educação
superior. Era preciso mostrar a todos a tradição de ensino que está por
trás de uma grande estrutura.
Apesar do convite para entrar nesta Rede feito na última campanha de
vestibular, era preciso evoluir, assumir este posicionamento, definindo-
se como tal, valendo-se da aceitação e do sucesso de seu uso prévio. É
o começo de uma visão sobre a educação superior do La Salle além das
fronteiras, um valor essencial e um importante diferencial de mercado.
Entretanto, se poucas pessoas têm o conhecimento de toda essa
amplitude, o que era, até agora, a principal razão que levava os
estudantes à Instituição? Pergunta de fácil resposta quando se
estabelece uma relação com o La Salle ou com quem quer que já tenha
passado por lá: seus valores humanos. Andar pelos corredores e ver o
relacionamento cordial, pessoal, enxergar funcionários e professores
chamando alunos pelo nome, sensação de acolhimento, de
valorização. Tudo isso não só precisava ser mantido como tinha que ser
reforçado. Por isso mesmo, não podemos deixar de lembrar que Rede
supõe troca. Troca entre pessoas que se transformam pelo
conhecimento e pelas relações estabelecidas a partir dele. Quando se
transformam, mudam o outro e o próprio universo. Assim, progridem e
entram numa corrente de crescimento sem fim e cada vez mais
positiva. Preservar estes valores era de extrema importância para os
que atuam na Instituição e para os que optam por ela.
Outro fator desafiador para a comunicação foi a abrangência cultural
das comunidades em que a educação superior La Salle está inserida.
Estados de grande diversidade entre si, mas onde a Instituição cumpre
importante papel no desenvolvimento local. Necessário, dessa forma,
unificar a comunicação compreendendo todas essas nuances.
Assim, para sustentar e mover essa Rede, temos o , o
objeto do aprendizado (da formação). É ele que faz com que se saiba
fazer as perguntas certas e também buscar as respostas (que trarão
novas perguntas recomeçando o ciclo).
Chegamos então à Rede do Conhecimento que, nada mais é do que a
soma do objeto e o aprendizado de seu adequado uso (Conhecimento)
dentro de um ambiente de troca reconhecido (a Rede) e que se
alimentam entre si (Rede + Conhecimento) alcançando a dimensão
humana da transformação e evolução pessoal e social.
Traduzir isso em algo palpável era o próximo passo. E foi justamente
pensando sobre a mudanca significativa que cursar a educação
superior no La Salle representa para os seus alunos que surgiu a ideia
criativa da campanha. Percebemos que, especialmente para os alunos
da educação superior da Rede La Salle, além de evoluir
profissionalmente, havia uma revolução na vida dos estudantes; além
de conhecer, eles passavam a ser reconhecidos; mais do que
simplesmente agir, eles aprendiam a criar; mais do que se formar, eles
se transformavam.
Conhecimento
A ampliação dos seus horizontes é levada para a campanha publicitária
através de um jogo de palavras. Expressões que mudam tornando-se
algo mais significativo quando recebem novas letras através das
pessoas que as seguram (tendo nas mãos, literalmente, a mudança e o
próprio futuro).
Para completar o raciocínio de forma enriquecedora e atrativa, além das
tradicionais mídias impressas e eletrônicas, foram desenvolvidas
peças para portas de elevadores, que se fecham montando as palavras,
e placas para ações nas sinaleiras, onde promotoras vão construindo e
modificando as expressões.
Respaldo. Engrandecimento. Formação integral. Por tudo isso, fazer
parte desta Rede torna-se um convite irresistível.
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Brinde de Matrículas
Os alunos dos colégios particulares da Rede La Salle receberão, na
matrícula e rematrícula, um brinde especial do Colégio. Para os
estudantes até a 4ª série do Ensino Fundamental o presente será uma
bela lancheira personalizada com uma garrafinha e para os estudantes
até o Ensino Médio uma mochila e um adesivo da Rede. Já os alunos da
Educação Superior receberão uma camiseta da campanha institucional.
Notinhas do Marketing
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Natal é o momento de abrir
os corações para a espiritualidade.
De deixar as realizações do ano
saltarem aos nossos olhos.
De demonstrar a todos
tudo o que sentimos de bom.
De resgatar a referência
cristã para dar valor a
todas as coisas boas que aconteceram.
De desejar com toda força um
Ano Novo repleto de realizações.
Natal é o momento de abrir
os corações para a espiritualidade.
De deixar as realizações do ano
saltarem aos nossos olhos.
De demonstrar a todos
tudo o que sentimos de bom.
De resgatar a referência
cristã para dar valor a
todas as coisas boas que aconteceram.
De desejar com toda força um
Ano Novo repleto de realizações.
BOAS FESTAS!
59.ps
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 14:08:32
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009 02:15:07
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