arauto dos advogados - ed. 104

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ELEIÇÃO E DEFICIÊNCIA Página 14 VENCENDO DESAFIOS QUEM TEM MEDO DA MORTE? Nascer e morrer. Eis a lei da vida! Página 15 Página 16 O JORNAL ARAUTO DOS ADVOGADOS COMEMORA O 9º ANIVERSÁRIO O ESTUDO DO IMPACTO AMBIENTAL Página 5 Página 3 Comemorou-se, na noite, com direito a Bolo e Vela, o 9º Aniversário do Jornal Arauto dos Advogados (em sua 104ª Edição). Parabéns Diretores! Parabéns Colaboradores! “PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DO TRABALHO - RISCO A DIREITOS INDISPO- NÍVEIS E ILEGALIDADE - AFRONTA AOS DIREITOS E PRERROGATIVAS DE ADVO- GADOS” “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.” (Constituição da República - Art. 5º, II) Página 4 Niterói, julho / agosto de 2012 - ANO VIII - Edição 104 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página Julho / Agosto de 2012 1

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Jornal Arauto dos Advogados - Ed. 104

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ElEição E DEficiência

Página 14

VEncEnDo DESafioS

QUEM TEM MEDo Da MoRTE?Nascer e morrer. Eis a lei da vida!

Página 15Página 16

O JORNAL ARAUTO DOS ADVOGADOS COMEMORA O 9º ANIVERSÁRIO

O ESTUDO DO IMPACTO AMBIENTAL

Página 5Página 3

Comemorou-se, na noite, com direito a Bolo e Vela, o 9º Aniversário do Jornal Arauto dos Advogados (em sua 104ª Edição). Parabéns Diretores! Parabéns Colaboradores!

“PrOCESSO JUDICIAL ELETrôNICO DO TrABALhO - rISCO A DIrEITOS INDISPO-NívEIS E ILEgALIDADE - AfrONTA AOS DIrEITOS E PrErrOgATIvAS DE ADvO-gADOS”

“Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.” (Constituição da república - Art. 5º, II)

Página 4

Niterói, julho / agosto de 2012 - ANO VIII - Edição 104 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PáginaJulho / Agosto de 2012 1

Page 2: Arauto dos Advogados - Ed. 104

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI» Fundado em 14 de Maio de 1984

Conselho Diretor:» Presidente: Dr. Reinaldo José de Almeida»Vice-Pres.:Dr.CesarAugustoValentimMeira

» Tesoureiro: Dr. Alencastro Araujo de Macedo» Secretário: Dr. Nicolas Archilia Daniel

Conselho Deliberativo e Fiscal:Presidente: Dr. Henrique Tostes Padilha FilhoVice-Presidente: Dr. Alessandro Pinto de Almeida

Secretario:Dr.RaimundoAfonsoMartinsFeitosa

Membros do Conselho:Dra. Dilene Alves dos SantosDr. Francisco Paulino CampeloDr. Gilmar Francisco de AlmeidaDr. Nelson Fonseca

Dr. Rodrigo Cruz OliveiraDr. Schubert Ribeiro da SilvaDr. Wombeles Matozinho Curis

Diretoria de Departamento:» Feminino: Dra. Celia Regina de Vasconcellos Soares;» Campestre: Dr. Julio Braga Silva;» Comunicação: Dr. Erasbe Barcellos;» Cultural: Dr. Edson Gaudio Rangel;

» Patrimônio: Dr. Paulo Cesar da Rocha Azeredo;» Social: Dra. Sandra da Silva Barbosa;» Jurídico: Dr. Marcos Werneck Salgueirinho;

Fundado em 28/07/2003, funciona na sede do CAN.

Av. Ernani do Amaral Peixoto,507- 5º andar, Centro, Niterói, RJCEP: 24.020-072 / Telefax: 2717-1062 / 2719-1801

www.clubedosadvogados-rj.org.br/canE-mail: [email protected]

•Diretor Presidente: Reinaldo José de Almeida.•Diretor Responsável: Erasbe Barcellos (MT.24.670)•Redação: Reinaldo José de Almeida•Prog. Visual: Carlos Augusto (cel.: 8723-1024 - www.carlosaugusto.info)•DiretorFotográfico:Roberto Carneiro - (Reg. Mtb 18.590)•Revisor: Alessandro Pinto de Almeida.

Colaboradores: Homero Vianna Jr., Alessandro Pinto de Almeida, Soraya Taveira Gaya, Antonio Laért Vieira Jr., Vilmar Berna, Ro-sângela Moraes, Nylza Bellas, Márcia Silva, Álvaro Maia, Marcia Albernaz, José Marinho e José Alves. - Toda conteúdo é de respon-sabilidade de seus autores.

Fotolito e Impressão: GráficaLanceTiragem desta edição: 10 mil exemplares

Distribuição: Gratuitaaosadvogados,serventuáriosdajustiça,orgãosdopo-derjudiciário,entidadesassociativaseclubesfiliadosàACAERJ.

Editorial -

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pelo telefone 2717-1062.

Nessa Edição invoco o cantor fabio Junior para homenagear a todos os

pais do mundo dizendo que:

“Pai, pode ser que daqui algum tempo, haja tempo pra gente ser muito mais, muito mais que dois grandes amigos, pai e filho talvez”

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VEncEnDo DESafioS

— “A derrota não é o maior fracasso. O verdadeiro fracasso é não tentar”. Georde E. Woodberry— “Você precisa fazer o que acha que não conseguirá.” Eleanor Roosevelt (1884-1962)

Acordo bem cedo, às 4:30h. Não sei bem o que me reserva a prova

deste domingo, cuja largada está programada para 7:30h. Como sei que terei que vencer mui-tos desafios, começo por tomar um banho frio, para despertar melhor nessa madrugada. Meu corpo quente resiste à água fria e ganha nova disposição. Prepa-ro o café. Tiro algumas coisas da geladeira e as posiciono na mesa. Coloco o short, o frequencíme-tro, a meia, o tênis, a camiseta, o chip e sento à mesa para tomar café. Levanto, afixo o número de peito na camiseta com alfinetes. Apanho o dinheiro, o gel, o Ipod, coloco o boné e o óculos de sol e saio de casa para apanhar o táxi que me levará rumo ao local da largada. Levo comigo duas bana-nas e uma maçã. Chego ao local antes da hora. Caminho, bebo água, utilizo o banheiro e me di-rijo rumo à largada. No horário anunciado pelo locutor checo o frenquencímetro, legal, mas meu Ipod não dá nenhum sinal. Insisto e verifico que a bateria morreu. Pensei cá comigo: terei que fazer todo esse percurso sem a inspiração de minhas músicas preferidas e previamente selecio-nadas? Que golpe mortal ! Que impacto em mim. Como não fi-car afetado? Estou condicionado a correr ouvindo música e não terei hoje essa companhia agra-dável, motivadora e inspiradora no traçado da prova de 21,4k que me dispus a percorrer. Olho a meu lado: quase todos corre-dores com seus apetrechos ele-trônicos e eu ali, prestes a largar, apenas na companhia de um si-

lêncio sonoro. Tento vencer esta dificuldade, mesmo ainda não tendo passado na largada. Como não havia outra solução, tento re-cuperar o meu controle, a minha centralidade e o foco na prova.

Coloquei os fones no ouvido e o Ipod no bolso, solenemente des-ligado, enganando a mim mes-mo. Larguei ouvindo meus pró-prios passos e o arfar de minha respiração em equilíbrio, apesar do baque. Parti em direção à che-gada. Corri no meu passo, atento ao frequencímetro, observando e ouvindo comentários, brincadei-ras e frases de efeito de outros corredores. Meu tempo estava dentro de minha programação. O sol saiu para ver o espetáculo. A temperatura estava em 24 graus e a umidade do ar deliciosamen-te ideal. Observei que, pela dis-tância já percorrida, iria chegar antes do programado. Moderei a passada, modulei o instinto. ven-ci o percurso em 02:09:16. Uma

vez mais, consegui superar os obstáculos apresentados e cruzei a linha de chegada com tempo inferior ao programado e inteiro, com equilíbrio, saúde e cons-ciência. A alegria por mais essa

experiência foi de contentamen-to. Como disse Pessoa, a única realidade da vida é a sensação. Correr purifica o corpo e a men-te. É verdade que o pé esquerdo doía e haviam sinais que alguma unha do pé direito fora danifica-da. Mas tudo bem, isso estava dentro do previsto. As pernas estavam enrijecidas e cansadas pelo esforço. recebi o prêmio a que fiz jus. A medalha da prova foi colocada em meu pescoço e caminhei orgulhoso para fora da arena, pensando: tudo parece incrível. Nunca pensei em fazer essa “loucura” e essa Meia Ma-ratona já é a nona que completei. Outras certamente virão. Ama-nhã será outro dia, e haverá outra batalha.

Tribuna Livre Antônio Laert Vieira Junior - [email protected]

aS noSSaS hoMEnagEnS aoS paiS...

Fábio Jr.

Pai

Pode ser que daqui algum tempohaja tempo pra gente ser mais

Muito mais que dois grandes amigosPai e filho talvez

PaiPode ser que dai você sinta

Qualquer coisa entre esses 20 ou 30Longos anos em busca de paz

PaiPode crer eu vou bem eu tô indoTô tentando vivendo e pedindoCom loucura pra você renascer

PaiEu não faço questão de ser tudo

Só não quero e não vou ficar mudoPra falar de amor pra você

PaiSenta aqui que o jantar tá mesa

fala um pouco tua voz tá tão presaNos ensina esse jogo da vida

Onde vida só paga pra verPai

Me perdoa essa insegurançaÉ que eu não sou mais aquela criança

Que um dia morrendo de medoNos seus braços você fez segredo

Nos seus passos você foi mais eu, eu, euPai

Eu cresci e não houve outro jeitoQuero só recostar no teu peitoE pedir pra você ir lá em casa

E brincar com vovô com meu filhoNo tapete da sala de estar

Paivocê foi meu herói, meu bandido

hoje é mais muito mais que um amigoNem você, nem ninguém tá sozinho

você faz parte desse caminhoQue hoje eu sigo em paz

Pai. Paz

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Observatório Sidnei Nunes - Advogado - OAB/RJ 64.266 - [email protected] / (24) 2255-2127 / 2255-2135 / 8818-8245 / 8808-1556

“pRocESSo JUDicial ElETRônico Do TRabalho - RiSco a DiREiToS inDiSponíVEiS E

ilEgaliDaDE - afRonTa aoS DiREiToS E pRERRogaTiVaS DE aDVogaDoS”

“Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.” (Constituição da República - Art. 5º, II)

há quase duas décadas presente em muitos domicílios e estabele-

cimentos, a internet veio como mais um dos avanços da infor-mática, acelerando sobremaneira os processos de informação, tor-nando-se importante e impres-cindível ferramenta para os mais diversos ramos da atividade hu-mana, servindo para o mundo do Direito, como fonte de aprimora-mento de pesquisa para trabalhos acadêmicos e não acadêmicos, e para o Judiciário, como confiá-vel instrumento de divulgação de suas decisões e dos atos proces-suais.

Com o advento da Lei nº 11.419/2006, passou-se a admi-tir o uso de meio eletrônico (via internet) na tramitação de pro-cessos judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais, segundo se colhe do comando de seu artigo 1º.

Na esteira dessa moderniza-ção, foi bem mais ousada que as outras, a Justiça do Trabalho, que através do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, publicou em 26 de março do corrente ano a resolução CSJT nº 94/2012, instituindo em seu âmbito o Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe-JT) - processo sem papel -, como sistema in-formatizado de processamento de informações e prática de atos processuais. E, como conse-qüência, inaugurou-se naquela especializada, em vários pontos do país, varas do Trabalho que

passaram a só admitir o ingresso de novas ações (reclamações tra-balhistas) na forma virtual, total-mente informatizada, sem a uti-lização de qualquer petição ou documento em forma de papel.

Sem entrar no mérito da dis-cussão se a internet funciona bem ou não, se é confiável e infalível ou não, o certo é que a Justiça do Trabalho, com essa iniciativa, está se afastando da legislação que é a razão de ser de sua existência - a CLT - Conso-lidação das Leis do Trabalho, re-tirando do trabalhador o acesso facilitado que lhe deve ser dado para diretamente expor as suas reclamações - jus postulandi -, e colocando em risco direitos irrenunciáveis (de natureza ali-mentar), que devem ser tutela-dos, levando-se em conta que o empregado é a parte mais frágil nas relações de trabalho.

Quando se fala em risco a direitos dos trabalhadores, pela forma totalmente informatiza-da do Processo do Trabalho, na qual todos os documentos pro-duzidos em papel antes e duran-te a relação laboral (a maioria de posse do empregador) só serão estampados por cópia, é porque numa controvérsia que envolve partes não equilibradas econo-micamente e hierarquicamente, onde se enfrentam subordinado e subordinador, não se pode abrir mão de uma análise documental criteriosa, com a utilização, em conjunto, do tato, do olfato e da visão.

E, quando se fala em ilega-lidade, é porque a legislação vigente não obriga que o traba-lhador se utilize de meios sofis-ticados de acesso ao Processo do Trabalho, valendo destacar que a

CLT prevê, ainda, a forma ver-bal para este instaurar o proces-so, como se observa: “art. 786. a reclamação verbal será dis-tribuída antes de sua redução a termo”.

A forma totalmente infor-matizada, que impossibilita o trabalhador de se socorrer, por conta própria, do Processo do Trabalho para a garantia de seus direitos, também vai de encontro ao que prescreve o texto celitá-rio, em seu “art. 840. a recla-mação poderá ser escrita ou verbal”.

Além de ser nocivo aos in-teresses dos trabalhadores, esse sistema de processo totalmente informatizado também atinge direitos e prerrogativas de seus Advogados, muitos destes, que apesar de estarem totalmente à margem dos avanços tecnológi-cos que a informática oferece, por motivos vários, têm o direito de exercer a sua profissão, sem

embaraços, como quer a Lei 8.906/94, que Dispõe sobre o Estatudo da Advocacia e a Or-dem dos Advogados do Brasil -, peticionando aos órgãos juris-dicionais e tendo acesso a autos processuais pela forma tradicio-nal e não vedada por lei.

E tem mais, ainda vigora na Justiça do Trabalho o Enuncia-do 219 do TST, que sonega do Advogado o direito aos hono-rários da sucumbência, o que é um absurdo, na medida em que o Sistema de Processo Judicial Eletrônico, ao retirar do traba-lhador o jus postulandi (não ex-pressamente, mas de fato), acaba por obrigar a presença do Advo-gado para elaborar, distribuir a petição inicial e funcionar no processo, sem o amparo de uma legislação que contenha a devida previsão da remuneração através dos honorários advocatícios, a exemplo do que consta do Art. 20 do Código de Processo Civil.

Já está passando da hora da Ordem dos Advogados do Brasil sair em defesa de seus inscritos e, por via reflexa, dos cidadãos que recorrem aos seus serviços, exigindo que se cumpra a Constituição e a lei, pois, a persistir e se ampliar essa forma restritiva de aces-so ao Processo do Trabalho, qualquer Advogado que quiser continuar a trabalhar na Justi-ça do Trabalho, terá que pos-suir computador com acesso à internet, certificação digital para a assinatura eletrônica, ter cadastro na página própria do TrT de sua região, com iden-tificação própria e senha de acesso, além de ter muita pa-ciência para conviver com um sistema ineficaz, que lhe toma muito tempo e lhe rouba todo o bom humor, que é essencial para a manutenção de um mí-nimo de equilíbrio emocional no desenvolver do múnus.

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Direito Tributário José Marinho dos SantosAdvogadoeEspecializadoemDireitoTributário

[email protected] / (21) 2621-0864 - (21) 9161-4723

ação ciVil pÚblica EM MaTÉRia TRibUTÁRia

A lei complementar nº 7.347/1985 com suas alterações posteriores,

regulamenta a Ação Civil Públi-ca, prevendo as hipótese em que ela pode ser ajuizada. Por outro lado, a Constituição federal de 1988a dispõe sobre as funções institucionais do Ministério Pú-blico e quais os casos pode essa instituição interpor a Ação Civil Pública.

As opiniões são divergentes entre os doutrinadores, sobre a questão de o Ministério Público ter legitimidade para propor a Ação Civil Pública em matéria tributária, enquanto que na ju-risprudência é quase pacifico o entendimento do não cabimento do uso da referida ação na esfera

tributária. O Superior Tribunal de Justi-

ça firmou o entendimento de que o Ministério Público não tem le-gitimidade para promover ação civil pública visando obstar a co-brança de tributos, por se tratar de direitos individuais homogê-neos, identificáveis e divisíveis, que devem ser postulados por seus próprios titulares. (resp. 637744/rS Ar).

No entanto, o Supremo Tribu-nal federal abriu um precedente quando do julgamento do re-curso Extraordinário nº 576155 reconheceu, por maioria de vo-tos, a legitimidade do Ministério Público para ingressar, por meio de ação civil pública, matéria tributária, que no caso em ques-

tão, se refere a acordos firmados pelos estados com o objetivo de atrair empresas a se instalarem em seus territórios.

O item III do acórdão do men-cionado recurso fundamenta que “ o Parquet tem legitimidade para propor ação, civil pública com o objetivo de anular Termo de Acordo de regime Especial - TArE, em face da legitima-ç ã o ad causam que o texto constitu-cional lhe conferes para defen-der o erário.”

No entendimento do STf o TArE não diz respeito apenas a interesses individuais, mas al-cança interesses metaindividu-ais, pois o ajuste pode, em tese, ser lesivo ao patrimônio público.

vale esclarecer, que esses

acordos são instrumentos utiliza-dos pelos estados pela chamada “guerra fiscal”.

Nesse seguimento, o uso da ação civil pública em matéria tributária, vem causando muita divergência entre os doutrina-dores. O jurista ricardo Lobo Torres, faz parte da corrente que admite o uso da ação civil públi-ca em matéria tributária, com o fundamento de que a ação civil pública está contida no rol das ações em que os contribuintes podem valer para ver repelido o direito de não pagar tributo in-constitucional, baseado no artigo 81 da Lei 8078/90 (Curso de Di-reito financeiro e Tributário, 11ª ed. pág. 302).

A partir desse entendimento

doutrinário, a discussão central é saber se o contribuinte se equipa-ra a consumidor, e se a fazenda Pública se equipara a fornecedor. Existem correntes doutrinárias para as duas teses.

Por outro lado, o artigo 1º da Lei nº 7.347/85, traz elencados os casos que cabem a Ação civil Pública e nele não se encontra a hipótese dos danos causados ao contribuinte.

Assim, com essa decisão por maioria da Suprema Corte, o debate sobre a questão fica mais acalorada, propiciando mais combustíveis para a discussão dos doutrinadores.

o ESTUDo Do iMpacTo aMbiEnTal / poR lUiz anTonio DE oliVEiRa (aDVogaDo E pRofESSoR UniVERSiTÁRio)

O dia 05 de junho, é a data que se comemo-ra “O DIA MUNDIAL

DO MEIO AMBIENTE”. E a CONfErÊNCIA MUNDIAL SOBrE MEIO AMBIENTE, A rIO 92 + 20, cujo tema foi o DE-SENvOLvIMENTO SUSTEN-TÁvEL, teve uma grande opor-tunidade dos Estados-membros participantes dessa conferência mundial, de se debruçarem sobre o assunto e traçarem metas que terão grande alcance social.

Nesta oportunidade, vou dis-correr um tema de grande im-portância ambiental, ou seja, o Estudo do Impacto Ambiental. O fundamento constitucional do EIA está no art. 225, § 1º, Iv, da Cf, que dispõe: “exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causa-dora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade”. O fundamen-

to infraconstitucional que re-gulamenta o dispositivo magno é a Lei nº 6.938/81, art. 9º. III, dispõe: “São instrumentos da Política Nacional do Meio Am-biente: a avaliação de impacto ambiental”. Alguns pontos de-vem ser ressaltados com relação ao EIA: 1. deve ser anterior à au-torização da obra ou atividade; 2. deve ser exigido pelo Poder Público. A legislação ordinária é que estabelece o procedimento desse estudo; 3. a norma cons-titucional diferencia instalação de obra e funcionamento de ati-vidade. Assim, desde que haja possibilidade de degradação significativa do meio ambiente pode ser exigido o EIA.

Além disso, a Constituição federal exige o mínimo, mas não proíbe maior exigência da legislação ordinária. Interessan-te que a Constituição do Brasil é a primeira do mundo que prevê o Estudo de Impacto Ambien-

tal (EIA). Por outro lado, diz à doutrina que o Poder Público: executivo, legislativo e judiciá-rio não devem abrandar as exi-gências constitucionais. O EIA tem como uma de suas caracte-rísticas a publicidade. Assim, o relatório do Impacto do Meio Ambiente – rIMA deverá ser in-formado à população.

É dever do órgão ambiental dar conhecimento ao público do teor do EIA. O sujeito ativo do estudo é o Poder Público. O sujeito passivo é o proponente, ou seja, qualquer interessado em obra ou atividade que possa afetar o meio ambiente. O pro-cedimento, isto é, a execução do estudo é de natureza pública (resolução 01 e 06/86 – CO-NAMA). O objeto do estudo é dar à administração pública uma base séria de informação, de modo a poder pesar os interesses em jogo, quando da tomada de decisão, especialmente aqueles

de proteção ao meio ambiente, tendo em vista uma finalidade superior. O conteúdo do estudo está ligado a literatura científica e legal, o trabalho em campo, e análises de laboratório.

O meio ambiente é de inte-resse planetário. Assim é que a Constituição Espanhola, por exemplo, dispõe no art. 45: “To-dos tienen el derecho a disfrutar de um medio ambiente adecuado para el desarrollo de la persona,

así como el deber de conserva-lo”.

A proteção ao meio ambiente é de vital importância, pois re-sulta de uma interação de com-ponentes naturais, artificiais, culturais e do trabalho, cujo equilíbrio permite o desenvol-vimento da vida humana, assim como a existência em todas as suas formas.

“O Meio Ambiente é assunto que diz respeito à vida”

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o QUE É o QUE É?

o que jamais deve ser dito a uma pessoa anoréxica? O que não mata engorda!

o que é que tem duas asas mas não voa, dois pés mas não caminha, dois olhos mas não enxerga?

Um pássaro morto!

o que é que o humano faz, vê, mas não quer ter? O caixão.

Qual é o sonho da cobra? Ser pente.

Qual o órgão do homem que, devidamente estimulado, é capaz de aumentar mais de sete vezes de tamanho?

A pupila.

por que os sapos só andam pulando? Porque nasceram sem embreagem.

o monstro fala pra monstra: “Vamos fazer um monstri-nho?” o que ela respondeu?

Não posso, estou monstruada!

com o que, de preferência, a economia de um país rico faz a cama?

Com bons lençóis de petróleo.

Qual o melhor remédio pra tosse? Laxante. Quero ver você ter coragem de tossir depois de ter

tomado uma boa dose.

Que horas são quando você se acha bonito? hora de se ver no espelho.

o JogaDoR MiSTERioSo

aBDUChE entrou no salão de bilhar. Era cedo, ainda estava va-zio, mas foi logo orde-nando a Zé Luiz, res-ponsável pelo salão:

-Zé, bota as bolas na mesa e marca o tempo.

Como não havia mais ninguém ali para jogar com ele, Zé Luiz estra-nhou a ordem. Mesmo assim, deixou o que es-tava fazendo, pegou as bolas, colocou-as em seus lugares e foi até a pedra marcar o tem-po. O parceiro deve estar chegando e ele

quer adiantar as coisas – pensou.

Pensou errado. De onde estava, deu uma olhada e pôde constatar, surpreso, que Abduche não esperava ninguém; havia iniciado um es-tranho jogo de sinuca contra um adversário invisível, imaginário. E mais intrigado ficou Zé Luiz ao vê-lo, proces-so, intercalar raivosos palavrões às frenéticas tacadas que dava.

Passado algum tem-po, sem conseguir dissi-mular a raiva, Abduche

pediu a conta e, antes mesmo que Zé Luiz perguntasse qualquer coisa, adiantou a razão de sua ira:

- Droga. Não dá para entender, Zé. Joguei contra mim, me dei dez pontos de vantagem e perdi.

Pagou e, imagem da tristeza, foi embora. Levando certamente a convicção de que era tão ruim que consegui-ra ser pior do que ele mesmo.Homero Vianna Jr.(Extraído do Livro “O Sequestro do bife e outras histórias”)

TE conhEci

Te conheci meninote coloquei no colote mostrei a vidate ensinei o amor.Te dei minha mãoe guiei teus passospor novos caminhose te fiz crescer.Me conheceste mulher

me tomaste nos braçosme beijaste a bocame ensinaste a loucurade uma grande paixão.Me deste a tua mãoguiaste meus passospor novos caminhose me fizeste feliz.

Nara Vasconcellos

Desinsetização – DescupinizaçãoDesratização – Insetos em geralDesentupimentoTony Giustiniani :.Atendimento Personalizado por BiólogoNº REG. INEA – UN006603/5561.21 TEL :. (21) 2618-2717 / 9735-6764

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» Ambulância – 192» Bombeiros – 193» Defesa Civil – 199» Polícia Militar – 190» OAB – 2719-8470» Procon – 2721-0794/1512» Codecon – 2620-043» CAN – 2717-1062» Clin – 2620 - 2175» Águas de Niterói – 2613-4545» Barcas SA – 2532-6101» Ponte – 2620-8588/9333» ANDEF– 2711-9912» AA – 2717-8556» Rodov. Niterói – 2620-8847

» APAE – 2717-7152» APADA – 2621-2080» Disque-Ponte – 2620-9333» Dir. Humanos – 2719-8470»PrerrogativasOAB7811-3299 / ESA – 2719-8470 R.215» Correios – 2721-1054/1053» Serviço Funerário – 2717-2073» Disque Denúncia – 2622-1999 (Central) 2719-1656 (Niterói)» Custas Judiciais TJ/J (dúvi-das) 2588-2156

calDo DE fEiJão coM coUVE

Ingredientes:1 kg de chispe frescoSal1 tigela de feijão seco4 batatas1 colher de sopa de banha

Algumas folhas de couve

Preparação: De véspera, chamusque o

chispe e raspe-o com uma faca. Depois, lave-o muito bem e sal-

gue-o uniformemente. Demolhe o feijão. No dia seguinte escalde o chispe, lave novamente e deixe de molho por duas ou três horas. Coza-o bem coberto de água até ficar macio. Retire o chispe e coe o caldo para retirar os ossos. Noutro recipiente, coza o feijão e junte o caldo coado. Leve ao lume e quando começar a ferver, adicione as batatas descascadas e cortadas ao meio. Tempere com sal e banha. Depois de cozi-das, reduza as batatas a puré com um garfo, servindo-se da tampa da panela como suporte. Acres-cente as folhas de couve ripadas à mão. Rectifique o sal e acabe de cozinhar em fogo brando.

calDo DE galinha

Ingredientes:1/2 galinha grande2 ovossal1 cebola1 fatia grossa de presuntopão de vésperahortelã fresca

Preparação:Leve ao lume uma panela

com água e, quando ferver, jun-te a carne de galinha limpa e os ovos lavados.

Tempere com sal e cozinhe durante 10 minutos.

retire os ovos com uma es-cumadeira e, no caldo, deite a cebola descascada e cortada em meias-luas finas e o presunto, sem courato, cortado em tiras.

Cozinhe em lume brando até a galinha ficar macia.

Retire a carne e desfie-a de-pois de limpa de peles e ossos.

reserve. Se achar necessário, apure o caldo. Verifique o sal e junte a carne e os ovos descasca-dos e picados.

No fundo de uma terrina, dei-te fatias de pão e regue com o caldo a ferver.

Aromatize com folhas de hor-telã, tape a terrina e sirva passa-dos alguns minutos.

Dicas

O Clube dos Advogados de Niterói, através de sua diretoria, congratula-se com os associados e amigos, pela passagem de mais uma primavera.

Muitas felicidades, saúde, paz, lealdadee, acimade tudo,muitoamor,somadoàcertezadequeparaoCAN,vocêssão

realmente especiais.

aniVERSaRianTES Do MêS DE JUlho

ANTONIO MITrANOALBALENE TAMANDArÉCÉLIA rEgINA vASCONCE-

LOS SOArESDIOgO fErNANDES ChrISTOhErvAL JOSÉ DA SILvEIrAJOrgE LESSA DA COSTA ISSALEONArDO AMOrIM COr-

rEIA LIMALUCIANO CArNEIrOMArISA DE SOUSA BADAvENYLZA BELLASOrLANDO fErrEIrA PINTOrICArDO ArONASILvINhA ChIOZZOrOSELAINE MArQUES MON-

TEIrO DE ALMEIDAvALDEMIr CIrILO JUNIOr

aniVERSaRianTES Do MES

DE agoSTo.

ALCENIr DE AZEvEDO SOArES

ANTONIO gUILhErME

ALESSANDrA DE ALMEIDA

ALExANDrE DESErTO NECCO

gILSON AMArAL

JOAO rAMOS

JULIA DA SILvA vIEIrA E SILvA

JOãO rAMOS DAS MErCÊS

vIANNA

LUIZ hENrIQUE PErEIrA

CUNhA

MArIA gEOrgINA v. CrESPI

MArIA JOSE MONTEIrO

rOBErTO rAMALhO vIEIrA

rODrIgO DE ALMEIDA

ThErEZINhA ALvArES rODrI-

gUES

ZILAr DE ALMEIDA

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Page 8: Arauto dos Advogados - Ed. 104

» Dr. Luciano Bandeira de Tolla, durante entrevista.

» Dr. Carlos Alberto Lima de Almeida, sendo homenage-ado com o Diploma da Amizade do CAN – Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida

» A belíssima apresentação da Cantora Mary-G.

» Sr.EmanuelGrandelle,Sra.CristinaeSra.BiancaXa-vier.

» Dr. Luciano Tolla, Sra. Monica Couto, Ericka e sua mãe Sra. Vera Mascarenhas.

» Sr. Alexandre Sabino, Sra. Loise Caputo, Karen Soares e Carlos Alberto Moreira.

» O cantor Valdeci Alamino (Diretor de Relações Públicas do CAN) e a cantora Mary-G, Srs. Walter, Decio e Sra. Lena Vasconcelos.

» Cel. Abílio Medeiros, Sr. Marcio Fernando, Sr. Roberto e Sr. Jorge de Carvalho. » GabrielLima,VitorMattosoeSra.LeonorCosta.

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Page 9: Arauto dos Advogados - Ed. 104

» Junior Rodrigues, Sra. Andréa Almeida e Dr. Carlos Al-berto.

» Sra.AndréiaAlmeida,sendohomenageadacomflores,pelo apresentador do programa Reinaldo de Almeida.

» Dr.ReinaldodeAlmeidahomenageandocomfloresaSra. Mônica Couto.

» Sr. João Antonio de Moraes, Coordenador Geral da FUP, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN – Clube dos Advogados de Niterói, pelo presi-dente Dr. Reinaldo de Almeida

» Dra.ElaineKellyAmim,fisioterapeuta,sendohomena-geada com o Diploma da Amizade do CAN – Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida

» Dra.FátimaFernandesChristoeDr.ReinaldodeAlmei-da, em momento de descontração durante entrevista.

» Dra.FátimaFernandesChristo,Dr.PauloPessoaeSr.Gilson Antonio.

» Sr. Afonso Fernandes e esposa Sra. Iracy, Sras. Carlinda Filipi e Patrícia Nascimento.

» Sra.ElaineKelly,Sr.MarceloBragaeSra.FátimaBra-ga.

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Page 10: Arauto dos Advogados - Ed. 104

» Sra.LindaBatistaeDr.SebastiãoOrlando. » O casal Sr. José Welington e Sra. Claudia Barbosa, e seusfilhosMariaClaudiaeJoãoVitor.

» Eliézer Reis, Sr. Argemiro, Sr. Carlos Evaney (couver do Rei Roberto Carlos) e Valdeci Alamino.

» Carlos Evaney (couver do Rei Roberto Carlos), durante magníficaapresentação.

» Sra.CláudiaBarbosa,sendohomenageadacomflorespelo Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dra. Fátima Fernandes Crhisto (cardiologista e espe-cializadaemGeriatria),sendohomenageadacomflores,pelo apresentador do programa Reinaldo de Almeida.

» Sra. Patrícia Rodrigues Schwengber, conceituada nutri-cionista, sendo homenageada com o Diploma da Amiza-de do CAN – Clube dos Advogados de Niterói, pelo presi-dente Dr. Reinaldo de Almeida

» Sra.CátiaCarvalhoeSr.GuilhermeCôrtes. » Sr. Lauro, Sr. Afonso Fernandes e sua esposa Sra. Iracy

Fernandes, pais da conceituada Cardiologista e Geriatra Dra.FátimaFernandesChristo.

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Page 11: Arauto dos Advogados - Ed. 104

» O cantor Valdeci Alamino, Sérgio Oliveira, Carlos Hen-rique e Dr. Roderico Façanha.

» Sr.JoãoMorteráesuaesposaSra.Elizabeth,SebastiãoOrlando e a atriz Jamaica.

» Sr. Lauro Gomes de Araújo (escritor), sendo homena-geado com o Diploma da Amizade do CAN – Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Sra. Patrícia Rodrigues Schwengber, sendo homenageadacomflores,peloapresentadordoprograma Reinaldo de Almeida.

» Sra. Kátia Carvalho, sendo homenageada comflorespela produção do Programa.

» Dr. Edson Oliveira dos Santos, Vice Presidente da Aca-demia Maçônica de Letras, História, Ciências e Artes, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN – Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente, Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Roosewelt Francisco Ferreira Jardim, sendo home-nageado com o Diploma da Amizade da ACAERJ –As-sociação de Clube dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, pelo Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Edson Oliveira dos Santos, Dr. Roosewelt Francisco Ferreira Jardim e Dr. Reinaldo de Almeida, em momento de descontração.

» Sras. Denize Ferreira, Aracy Barros, Ticiane Ferreira e Mary da Silva.

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Page 12: Arauto dos Advogados - Ed. 104

» Srs. Robson Rodrigues, Arimaz Fabiano, Antonio Carlos e Eduardo Barros.

» Dr. Antonio Nazareth, Sr. Mario Heleno e Dr. Hudson Ventura.

» Dr. Roosewelt Francisco Ferreira Jardim, durante uma belíssima apresentação.

» Sra.TicianeFerreira,sendohomenageadacomflorespelo Dr. Reinaldo de Almeida.

» Sra.Mary da Silva, sendo homenageada com florespela direção do Programa.

» Comemorou-se, na noite, com direito a Bolo e Vela, o 9º Aniversário do Jornal Arauto dos Advogados (em sua 104ª Edição). Parabéns Diretores! Parabéns Colabora-dores!

» Dra.MirianKatiaPerolla(PresidentedaLigadaDefesaNacional /RJ), sendo homenageada com o Diploma da Amizade do CAN – Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Bruno Kopschitz Praxedes, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN – Clube dos Advoga-dos de Niterói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Delegado de Polícia Dr. Matheus.

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Page 13: Arauto dos Advogados - Ed. 104

» Dra.MirianKatiaPerolla,PresidentedaLigadaDefesaNacional RJ, Sr. João Morterá e sua esposa Sra. Eliza-beth.

» Sr.WelingtonNascimento,ElaineCristinaRoselyBor-ges e Elizangela Brito.

» Dr. Julio Alves (Rotary Club SG/Paraíso), Sra. Silvana Nagai e a Cantora Rejane Luna.

» Bernardo Kopschitz, Sra. Monica Bione e Dr.Bruno Kopschitz .

» AcantoraRejaneLuna,sendohomenageadacomflo-res, pelo apresentador do programa Reinaldo de Almei-da.

» Sra.MonicaBione,sendohomenageadacomflores,peloapresentadordoprogramaReinaldodeAlmeida.

» AcantoraRejaneLuna,durantesuamagnificaeaplaudidíssimaapresentação.

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Page 14: Arauto dos Advogados - Ed. 104

Injustiça Social Geraldo Nogueira - AdvogadoPresidente da COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA OAB-RJe-mail:[email protected] - Tel. (21) 2524.3924. - Fax:(21) 7887.8030

ElEição E DEficiência

A evolução histórica do voto no Brasil começou com o advento da Constituição Imperial de 1824,

quando o sufrágio era restrito aos homens maiores de vinte e um anos e com ren-da anual acima de cem mil reis. Após o período imperial, no ano de 1891, surge a república e, com ela, as constituições republicanas, introduzindo novas regras sobre votação no Brasil. No período com-preendido entre os anos de 1891 a 1934, o ato de votar era proibido para mendigos, analfabetos e soldados. Após a revolução de 1930, mais precisamente no dia 24 de fevereiro do ano de 1932, surge pela pri-meira vez a permissão legal para o voto feminino, ainda que parcial, pois não era obrigatório, como era para os homens e só era permitido para mulheres que tivessem renda própria. Nesta época, foi criada a Justiça Eleitoral e, também, houve a deter-minação para que os votos fossem secre-tos, universal e em dois turnos.

Com o advento da Constituição de 1934, a Justiça Eleitoral, que até então estava organizada por lei infraconstitucio-nal, conhecida como Código Eleitoral de 1932, foi alçada ao âmbito constitucional, mantendo as mesmas condições anterio-res em relação ao voto e, como novidade, trouxe a possibilidade da perda ou suspen-são dos direitos políticos. Em 1935, surge o segundo Código Eleitoral, que manteve a garantia do voto secreto e obrigava o alistamento das mulheres que exercessem função pública remunerada. Após este período, sustentado por setores sociais conservadores, surge o Estado Novo, promulgando-se a Constituição de 1937, a “polaca”, como ficou conhecida, por ter extinguido a Justiça Eleitoral, abolido os partidos políticos, suspendido as eleições livres e estabelecido eleição indireta para presidente da república, bem como por ter mantida a vedação ao alistamento dos analfabetos, militares ativos, mendigos e dos que estivessem privados temporária ou definitivamente de seus direitos polí-ticos.

Com a promulgação da Constituição de 1946, a Justiça Eleitoral retorna ao âm-bito constitucional, permanecendo o voto direto e secreto, mas agora obrigatório para as mulheres, consagrando-se tam-bém os institutos da perda e da suspensão dos direitos políticos. finalmente, em 15 de julho de 1965, edita-se novo Código Eleitoral através da Lei nº 4.737 que, ainda hoje, encontra-se em vigor. No transcurso

desse tempo, alguns de seus dispositivos foram revogados ou modificados por leis mais recentes que incorporaram o nosso ordenamento jurídico e, especificamente, o sistema eleitoral brasileiro. Atualmente, a Constituição de 1988 é que estabelece os princípios referentes ao direito eleito-ral, instituindo a regulação dos direitos políticos, grafados nos artigos 14 a 16, as normas sobre partidos políticos no art. 17 e linhas mestras da organização da Justiça Eleitoral, grafadas no inciso v do art. 92 e nos artigos 118 a 121.

O Código Eleitoral Brasileiro, Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965, incorpora as leis, de inelegibilidade, dos partidos políticos, das eleições, mais legislação correlata e as súmulas do Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE). Este arcabouço de normas, além de impor voto e alistamento obrigatórios para os brasileiros de ambos os sexos, proíbe o alistamento aos que não sabem se exprimir na língua nacional e aos que estiverem privados de seus di-reitos políticos, temporária ou definitiva-mente e, por mandamento da Constituição de 1988, art. 14, §1º, I e II, ficou determi-nado alistamento e voto obrigatórios para os maiores de dezoito anos e alistamento e voto facultativos para os analfabetos, para os maiores de setenta anos e para os maiores de dezesseis e menores de dezoi-to anos. Assim, a condição de alistamento dos analfabetos que era proibida, passou a ser facultativa.

Não obstante a existência de exceção grafada no art. 6º, inciso I do Código Elei-toral de 1965, no que se refere à obriga-toriedade de alistamento para os “inváli-dos”, os maiores de setenta anos e os que se encontram fora do país, a resolução nº 21.920/2004 do TSE, tornou o alistamen-to eleitoral e o voto, obrigatórios para as pessoas com deficiência. Facultando-se o voto aos enfermos, aos que se encontrem fora de seu domicílio e aos funcionários civis e militares, cujo serviço os impos-sibilite de votar. No entanto, o TSE, en-tendendo que existem casos de pessoas com deficiência cuja natureza e gravi-dade desta as impossibilitam ou tornam oneroso o exercício de suas obrigações eleitorais, baixou por resolução o en-tendimento de que, nestes casos, estas pessoas podem requer por si ou através de terceiros devidamente habilitados, certidão de quitação eleitoral com prazo de validade indeterminado, tornando-as isentas da obrigação de votar.

No campo da acessibilidade o Decreto nº 5.296/04 que regulamenta as Leis nº 10.048 e 10.098, ambas de 2000, que nes-te aspecto incorporam o Código Eleitoral no âmbito da legislação correlata, estabe-leceu a seguinte regra:

art. 21. os balcões de atendimen-to e as bilheterias em edificação de uso público ou de uso coletivo devem dispor de, pelo menos, uma parte da superfície acessível para atendimento às pessoas portadoras de deficiência ou com mo-bilidade reduzida, conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade da abnT.

parágrafo único. no caso do exer-cício do direito de voto, as urnas das seções eleitorais devem ser adequadas ao uso com autonomia pelas pessoas portadoras de deficiência ou com mo-bilidade reduzida e estarem instaladas em local de votação plenamente acessí-vel e com estacionamento próximo.

O mandamento legal acima clarifica a obrigatoriedade dos Tribunais regionais Eleitorais em manter acessibilidade física e de meios, tanto para a fase de alistamen-to eleitoral como para o momento de vo-tação pela pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. ressaltando em seu parágrafo único, a necessidade das urnas estarem adequadas ao uso com autono-mia pelo público que especifica. Neste caso, autonomia significa a possibilidade de uso do equipamento por meios pró-prios ou com auxilio de ajuda técnica. E para atender a esta obrigatoriedade legal, o TSE baixou a resolução nº 23.372/2011, que dispõe sobre os atos preparatórios para as eleições de 2012, aperfeiçoando a terminologia relativa às pessoas com defi-ciência em norma que se repete nos anos eleitorais desde 2004, estabelecendo em seus artigos 56 e 57, o seguinte:

Art. 56. O eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida, ao votar, poderá ser auxiliado por pessoa de sua confian-ça, ainda que não o tenha requerido an-tecipadamente ao Juiz Eleitoral.

§ 1º O Presidente da Mesa receptora de Votos, verificando ser imprescindível que o eleitor com necessidades especiais seja auxiliado por pessoa de sua confiança para votar, autorizará o ingresso dessa segunda pessoa, com o eleitor, na cabina, podendo esta, inclusive, digitar os números na urna.

§ 2º A pessoa que auxiliará o eleitor com necessidades especiais não poderá

estar a serviço da Justiça Eleitoral, de partido político ou de coligação.

§ 3º A assistência de outra pessoa ao eleitor com necessidades especiais de que trata este artigo deverá ser consignada em ata.

Em vista do artigo 57 da resolução TSE nº 23.372/2011, abaixo transcrito, tratar especificamente da pessoa com de-ficiência visual, poder-se-ia pensar que esta não estaria incluída entre os deten-tores da prerrogativa acima. No entanto, mesmo com o tratamento especial dado a esse segmento, a norma não lhes trouxe qualquer impedimento para o exercício da prerrogativa do art. 56 e parágrafos. Na verdade, o artigo 57, abaixo em destaque, procura garantir ao deficiente visual, que conheça o sistema braile, o exercício do voto de per si, inovando ainda na regu-lamentação do art. 150, incisos I e III da Lei nº 4.737/1965, por trazer a previsão da inovação de uso de sistema auditivo ou de marcação da tecla número cinco da urna eletrônica. Assim, não se pode impedir que o indivíduo com deficiência visual, não conhecedor do sistema braile, ou mesmo não habituado para o uso das novas tecnologias, como ocorre em vários municípios do interior do país, requeira o auxílio de uma pessoa da sua confiança para praticar o exercício do voto.

art. 57. para votar, serão assegu-rados ao eleitor com deficiência visual (código Eleitoral, art. 150, i a iii):

i – a utilização do alfabeto comum ou do sistema braile para assinar o ca-derno de votação ou assinalar as cédu-las, se for o caso;

ii – o uso de qualquer instrumento mecânico que portar ou lhe for forneci-do pela Mesa Receptora de Votos;

iii – o uso do sistema de áudio, quando disponível na urna, sem preju-ízo do sigilo do voto;

IV – o uso da marca de identificação da tecla número 5 da urna.

Mesmo fazendo uso do adágio jurídi-co lex specialis derogat generali, no que se refere ao artigo 57, acima transcrito, como dissemos, não houve a revogação do direito ao auxílio de outra pessoa para votar. Na realidade, as inovações da re-solução apenas asseguram outros meios para garantir autonomia de voto por pessoa com deficiência visual. A própria convenção sobre os Diretos das pes-soas com Deficiência, recentemente edi-tada pela ONU (2006), e incorporada ao

ordenamento jurídico nacional com força de emenda constitucional (2008), prevê em seu artigo 29, a participação da pessoa com deficiência na vida política e pública, assegurando a acessibilidade aos meios e equipamentos de votação, bem como o auxílio de uma pessoa, se for o caso, para ajudá-la no momento de votar.

artigo 29participação na vida política e pú-

blicaos Estados partes garantirão às

pessoas com deficiência direitos polí-ticos e oportunidade de exercê-los em condições de igualdade com as demais pessoas, e deverão:

assegurar que as pessoas com de-ficiência possam participar efetiva e plenamente na vida política e pública, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, diretamente ou por meio de representantes livremente es-colhidos, incluindo o direito e a opor-tunidade de votarem e serem votadas, mediante, entre outros:

garantia de que os procedimentos, instalações e materiais e equipamentos para votação serão apropriados, acessí-veis e de fácil compreensão e uso;

proteção do direito das pessoas com deficiência ao voto secreto em eleições e plebiscitos, sem intimidação, e a can-didatar-se nas eleições, efetivamente ocupar cargos eletivos e desempenhar quaisquer funções públicas em todos os níveis de governo, usando novas tecno-logias assistivas, quando apropriado;

garantia do livre arbítrio das pes-soas com deficiência como eleitores e, para tanto, sempre que necessário e a seu pedido, permissão para que elas sejam auxiliadas na votação por uma pessoa de sua escolha. (grifos nossos)

O importante é o exercício da cida-dania, fundamentado na noção de uma sociedade na qual todas as pessoas têm o direito de participar do processo políticos e de debater ou decidir sobre os rumos da política de sua Nação, tendo em mente que estes direitos são universalizados a partir dos princípios da liberdade de ex-pressão, dignidade humana, respeito pela autonomia individual, inclusive a liber-dade de fazer as próprias escolhas, bem como o respeito pela diferença e pela acei-tação das pessoas com deficiência como parte da diversidade humana.

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Page 15: Arauto dos Advogados - Ed. 104

MaçonaRia EM ação

O Aprendiz

Um Aprendiz Maçom, recém iniciado em nos-sa Ordem, esforça-se

por demonstrar aos Mestres de sua Loja que é talentoso, sabe se expressar bem, é bem suce-dido nos negócios, profissional promissor, homem de bem e de bens. Para isso, procura sempre formar grupos de bate-papos nas

reuniões da Loja, quer mostrar liderança, que é capaz e tenta sempre se mostrar melhor que os outros Aprendizes. Como per-cebeu que sua forma de agir não surte os efeitos desejados, não conseguindo assim uma atenção privilegiada, sente-se frustrado e ignorado pelos demais. Pede então aconselhamento ao vene-

rável Mestre e este responde-lhe:você está apenas iniciando

em nossa Ordem, não pense que não o conhecemos bem, e que não o estamos observando.

Mas Mestre, todo o sucesso que consegui profissionalmente foi dessa forma, tentando sem-pre me esforçar para aparecer mais que meus concorrentes e

assim derrotá-los.Meu caro Aprendiz! A Ma-

çonaria é uma escola para “ho-mens de Bem” e sabemos que você é um deles, possuidor de muitos talentos, muitas virtudes, mas em contrapartida, muitos vícios também, e é contra esses vícios que lutamos. Nós somos “Pedreiros”, primeiro lapida-

mos a “Pedra” para só depois a colocarmos entre as outras já lapidadas, para juntas formarem a obra.

E o que faço então para come-çar o meu aprendizado, Mestre?

E o Mestre, olhando-o serena-mente, diz-lhe:

“Procurar ouvir mais do que falar, já é um bom começo...”

QUEM TEM MEDo Da MoRTE?

Nascer e morrer. Eis a lei da vida! Mas... Tem muita gente boa por aí,

assombrada com estes pensa-mentos mórbidos que, podem crescer exponencialmente dentro de um quadro neurótico clássico, levando o sujeito a ter uma enor-me quantidade de experiências bastante desagradáveis e com contornos de obsessão paranóica.

A sociedade já produziu cen-tenas de livros e filmes que tra-tam à morte como algo pavoroso e lúgubre, com o auxílio dos re-cursos multimídias, produzindo um saber acerca da morte que extrapola o campo da realidade imediata. Seja a morte como um ícone de sofrimento maior na forma da dor, expiação, portal de suplícios eternos ou um ca-minho para o paraíso... O fato é que a morte é acima de tudo um evento natural, que precisa ser submetida a uma nova ótica do sujeito mortal, que poderá cons-

tatar neste ritual de passagem, o alívio certo para o seu corpo envelhecido, às vezes doente, cansado e porque não dizer, é o ápice da dicotomia filosófica: vida x morte.

Os animais desenvolveram um instinto de sobrevivência e os seres humanos, segundo freud, a pulsão de vida! É natural que haja um desejo saudável pelo viver, desde que a morte possa ser encarada como um processo natural sem hora marcada, e que um dia poderá ser muito bem--vinda para nos aliviar do pesado fardo da vida que sofre progres-sivamente com a ação do tempo ou para desligar um corpo que já não suporta mais as agressões de inúmeras patologias... Tudo depende do momento vivido, aquele que tem medo da morte, poderá estar revelando um medo muito maior da própria vida!

Um sujeito saudável vive o aqui-e-agora com alegria e espe-

rança no futuro, não tem tempo para perder com este culto ao cadáver. Morremos todas as noi-tes ao dormir e, as nossas células se renovam num ritmo tão alu-cinante, que renovamos todo o tecido corporal, ao ponto de ad-quirirmos um corpo novinho em folha no decorrer de uma vida, e nem nos damos conta disto!

O grande problema não é morrer, mas viver bem. E isto significa fazer a diferença, dei-xando um legado de vida para as gerações que virão pela fren-te. Para isto, não é preciso des-cobrir a penicilina, inventar o avião ou ser uma espécie de super-homem, não! Basta fazer a parte que lhe compete no jogo da vida, mesmo que seja varrer a calçada todos os dias, acredite, todos lembrarão de você quando tiver partido e, a calçada estiver cheia de sujeiras. Com certeza, dirão: “Pois é... se fulano esti-vesse vivo, esta calçada não es-

taria abandonada desse jeito...” Pronto! você já fez a diferença e a morte o tornará imortal (des-culpem-me o paradoxo), mas... é assim mesmo que as coisas são! Ninguém lembra de alguém que nunca fez a diferença, e isto não representa uma idéia pré-conce-bida de fama e glória, que a so-ciedade provavelmente já cons-truiu na sua mente. Não! Isto é uma falácia que induz ao erro e, conseqüentemente, a frustração (nada contra as frustrações, elas também fazem parte da vida), mas é algo lamentável obser-var que tantos ainda não sabem reconhecer o verdadeiro valor das pequenas coisas. É triste ver milhares de Dom Quixotes por aí guerreando com moinhos de vento... Enquanto há tantas coi-sas por fazer, são vidas mortas! Seus inconscientes as fazem sofrer por antecedência, somati-zam diversos sintomas, enquanto seus órgãos biológicos deveriam

estar funcionando perfeitamente bem. São aqueles que costumo chamar de “zumbis” com boa aparência externa, pois nunca aprenderam à verdadeira lição do ciclo da vida, que nos diz o tempo todo:

“Viver é a arte de morrer a cada dia, que por sua vez, tam-bém morre com o sol do entar-decer, para nascer com todo esplendor em um novo e belo alvorecer”.

Em outras palavras: Todos os dias, ainda é tempo para você re-nascer e viver na plenitude das suas possibilidades limitadas, mas com a escolha de poder estar sempre se reinventado em cada experiência de perda ou morte que, provavelmente no próximo ato, haverá vida e ganhos.

Pense nisto, e viva o jogo da vida com mais coragem!

PsicologiaDr. Marcos Calmon - Psicólogo Clínico Especialista em Gestalt-Terapia, Hipnose e Acupuntura4126-4077 / 2721-6784 / 9387-9345 / 8675-4720www.drmarcoscalmon.com.br

Crônicas e Letras Du regentPaulo Regent - [email protected]

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BArãO II

Encontre as Cinco Diferençasno Programa SOS VERDADE

O cantor Valdeci Alamino (Diretor de Relações Públicas do CAN) e a cantora Mary-G, Srs. Walter, Decio e Sra. Lena Vasconcelos.

o JoRnal aRaUTo DoS aDVogaDoS coMEMoRa o 9º aniVERSÁRio

Cumprindo a já tradição, o PrOgrAMA SOS vErDA-DE, em noite festiva, comemora mais um niver do jornal Arauto dos Advogados. reinaldo de Almeida, apresentador do Pro-grama e diretor responsável do jornal informativo do Clube dos Advogados de Niterói, falou da satisfação de ter alcançado o 9º aniversário de fundação do jornal, diante das dificuldades financeiras, que o Clube vem enfrentando, sem patrocínio. Mesmo assim, estamos melho-rando cada vez mais, inclusive disponibilizando o jornal através da internet (www.programasos-verdade.com.br ou www.clube-dosadvogados-rj.org.br). Busca-mos sempre prestar informações esclarecedoras aos nossos leito-

res, aprimorando no sentido de que possam ter uma leitura agra-dável, preparadas por colabora-dores do mais alto nível cultural, oportunidade em que agradeço de público e abraço fraternal-mente a todos que de alguma

forma colaboraram para o nosso sucesso. “Agradeço a Deus, o grande Arquiteto Do Universo, na esperança que continue nos iluminando e abençoando, para que possamos comemorar mui-tos aniversários”.

MaçonaRia EM ação

No dia 18 de Agosto de Agosto, sábado, às 15:00h, o Clube dos Advogados de Niterói, estará sediando o II Simpósio Maçônico da Academia Niteroiense Maçônica de Letras, história, Ciências e Ar-tes. O evento é gratuito e não precisa ser maçom para participar.

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