arauto dos advogados - ed. 95 julho de 2011

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Página 3 Página 4 UMA HISTÓRIA MAL CONTADA DESDE 1500 20 ANOS DA LEI DE COTAS CENTRO DE INCLUSÃO DIGITAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL Página 3 O POVO, A COMUNICAÇÃO E AS QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS Página 5 AUTO-SABOTAGEM Página 13 Dr. Alexandre Scisínio (Juiz Diretor do Forum de Niterói), Dr. Bruno Navega (Procurador Geral de Niterói), Dra. Lucia Léa Guimarães Tavares (Procuradora Geral do RJ), Rodrigo Farah (Vereador de Niterói), Luiz Fux (Ministro do Supremo Tribunal Federal), Beto da Pipa(Vereador de Niterói) e Dr. Antonio José(Presidente da OAB/Niterói). Página 16 MINISTRO LUIZ FUX RECEBE TÍTULO DE CIDADÃO NITEROIENSE Página 15 APLICAÇÃO DO IMPOSTO FEITA DIRETAMENTO PELO CONTRIBUINTE. Niterói, julho de 2011 - ANO VII - Edição 95 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página Julho de 2011 1

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Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

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Page 1: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

Página 3

Página 4

Uma história mal contada desde 1500

20 Anos dA Lei de CotAsCentro de inCLusão digitAL dA ordem dos AdvogAdos do BrAsiL

Página 3

o povo, a comUnicação e as qUestões socioambientais

Página 5

aUto-sabotaGem

Página 13

Dr. Alexandre Scisínio (Juiz Diretor do Forum de Niterói), Dr. Bruno Navega (Procurador Geral de Niterói), Dra. Lucia Léa Guimarães Tavares (Procuradora Geral do RJ), Rodrigo Farah (Vereador de Niterói), Luiz Fux (Ministro do Supremo Tribunal Federal), Beto da Pipa(Vereador de Niterói) e Dr. Antonio José(Presidente da OAB/Niterói).

Página 16

MINISTRO LUIZ FUX RECEBE TÍTULO DE CIDADÃO NITEROIENSE

Página 15

APLiCAÇão do imPosto FeitA diretAmento PeLo ContriBuinte.

Niterói, julho de 2011 - ANO VII - Edição 95 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Page 2: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI» Fundado em 14 de Maio de 1984

Conselho Diretor:

» Presidente: Dr. Reinaldo José de Almeida» Vice-Presidente: Cesar Au-gusto Valentim Meira» Tesoureiro: Dr Alencastro Araujo de Macedo» Secretário: Dr. Nicolas Ar-chilia Daniel

Diretoria de Departamento:

» Feminino: Dra. Celia Regina de Vasconcellos Soares;» Campestre: Dr. Julio Braga

Silva;» Comunicação: Dr. Erasbe Barcellos;» Cultural: Dr. Edson Gaudio Rangel;» Patrimônio: Dr. Paulo Cesar da Rocha Azeredo;» Social: Dra. Sandra da Silva Barbosa;» Jurídico: Dr. Marcos Werne-ck Salgueirinho;

Conselho Deliberativo e Fiscal:

» Presidente: Gilmar Francis-

co de Almeida» Vice-Presidente: Alessandro Pinto de Almeida;» Secretário: Dr. Raimundo Afonso Martins Feitosa

Membros do Conselho:

Alessandro Pinto de Almeida;Clélio Ramos de Faria;Dilene Alves C. dos Santos;Nelson Fonseca;Francisco Paulino Campelo;Henrique Tostes Padilha Filho;Shubert Ribeiro da Silva;Wombeles Matosinho Curis;

Fundado em 28/07/2003, funciona na sede do CAN.

Av. Ernani do Amaral Peixoto,507- 5º andar, Centro, Niterói, RJCEP: 24.020-072 / Telefax: 2717-1062 / 2719-1801

www.clubedosadvogados-rj.org.br/canE-mail: [email protected]

•Diretor Presidente: Reinaldo José de Almeida.•Diretor Responsável: Erasbe Barcellos (MT.24.670)•Redação: Reinaldo José de Almeida•Prog. Visual: Carlos Augusto (cel.: 8723-1024 - www.carlosaugusto.info)•DiretorFotográfico:Roberto Carneiro - (Reg. Mtb 18.590)•Revisor: Alessandro Pinto de Almeida.

Colaboradores: Homero Vianna Jr., Alessandro Pinto de Almeida, Soraya Taveira Gaya, Antonio Laért Vieira Jr., Vilmar Berna, Roberto Santos, Rosângela Moraes, Nylza Bellas, Márcia Silva, Álvaro Maia, Marcia Albernaz, Eliane Almeida, José Marinho e José Alves. - Toda conteúdo é de responsabilidade de seus autores.

Fotolito e Impressão: Gráfica LanceTiragem desta edição: 10 mil exemplares

Distribuição: Gratuita aos advogados, serventuários da justiça, orgãos do po-der judiciário, entidades associativas e clubes filiados à ACAERJ.

editorialeditoriAL

as pessoas reclamam que os impostos são mal administrados ou são aplicados em finalida-des diferentes das que interessam à popula-

ção. atualmente você pode indicar onde o seu imposto dever ser aplicado, notadamente, quando se tratar do Fundo de assistência da criança e do adolescente. participe.

vejam a matéria:“APLiCAÇão do imPosto FeitA dire-

tAmento PeLo ContriBuinte”.

-

COMO SER SÓCIO DO CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI:

Bastaseradvogado,acadêmicodedireito,bacharelouservidordajustiçadoEstadodoRiode Janeiro, comparecer à sede do CAN e preencher a proposta de associado.

• AcademiadeGinásticacomPilates,ErgometriaeGinásticalocalizada,comprofissionaisdealtonível.Venha comprovar.

• MASSOTERAPIA: LUIZ PANTERA - Atendimento c/hora marcada, pelos telefones 3601-6968 ou 9284-8140.Massagensestética,terapêutica,desportivaeRelaxante,c/pedrasquenteereflexologia.ANALÚCIAPACHECO-TecnólogaemEstéticaeCosmetologia(9888-8199)

• CANTINA-Encontra-seemfuncionamentoaCantinadosAdvogados,direçãodeJorgeeErli,comoBu-ffetSabordaFamíliaTels.2629-4650/2620-5583/9182-6195,oferecendoalmoçorealmentecaseiroelanches,desegundaasextafeira.Venhaexperimentarecomprovaraqualidadedoatendimento.

• SALA DE EMBELEZAMENTO UNISSEX: SOB A DIREÇÃO DE WELL, com cabeleireiros e manicures de alto nível.TEL.2620-4532.

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• SHIATSU:Shiatsucomospésdescalços;Reflexologiapodal;Facial.SR.IPÓLITO(Tel.8757-5165)• CONVÊNIOS–Estamosfirmandodiversosconvênioscomempresas,comintuitodealcançarmosalgu-

mas regalias para sócios do CAN e para os advogados inscritos na OAB/RJ.• EXCURSÃO:Jáestamosrealizandoexcursões,viagenseturismoatravésdoCAN.Informaçõesatravés

dos tels. 2717-1062 / 2719-1801.

proGramação do mÊs de JUlho/2011“2ª com lei” - baile dançante com música ao vivo(todas as segundas feiras) seresta dançante com vera carneiro & convidadosparticipação de enéas no teclado * dias 07, 14, 21 e 28 (quintas-feiras) das 18:00h às 22:00h

proGramação do mÊs de aGÔsto/2011“2ª com lei” - baile dançante com música ao vivo(todas as segundas feiras) seresta dançante com vera carneiro & convidadosparticipação de enéas no teclado* dias 04, 11, 18 e 25 (quintas-feiras) das 19:00h às 23:00h

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acaerJ Dr Reinaldo de Almeida Presidente da ACAERJ

Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeirowww.clubedosadvogados-rj.org.br

ACAerJ – A LutA ContinuA.

QUERIDOS COLEGAS.

ainda não sabe-mos qUal o des-Fecho Final dado

a ACADEMIA DE GINÁSTICA DO CLUBE DOS ADVOGA-DOS DE NITERÓI. resolve-

mos aGUardar mais Um mÊs. portanto na pró-Xima edição, sem Falta, JÁ estaremos em condi-ções de anUnciar o qUe aconteceU e qUal o seU destino/Finalidade.

umA históriA mAL ContAdA desde 1500

o aumento expressivo no número de processos na Justiça, originários das

investigações dos vários segmen-tos policiais em curso no país, chama atenção de qualquer mar-ciano em férias aqui pelas terras brasillis. aos nativos, porém, parece não fazer mais a menor diferença se um ou dois ou dez ministros caiam feito abóboras maduras, arrastadas ao chão pela força gravitacional da opinião pública. ora é uma denúncia que pipoca no congresso, ora é um ou outro veículo de comunica-ção que consegue amealhar mais alguns milhões em exemplares vendidos ao desvendar este ou aquele esquema vigente nas divi-nas tetas da vaca pública. paira no ar um certo conformismo, como se a corrupção fosse uma espécie de vírus endêmico, capaz de em-botar a capacidade de indignação dos brasileiros, evitar que saiam às ruas, em marchas de milhares de cidadãos – a exemplo da pra-ça tahrir, no cairo –, e fortalecer os organismos infectados pela febre da usura e do crime contra o erário. enquanto aqueles que vendem carteiras motorista su-bornam os guardas de trânsito, na raia miúda, executivos dos altos escalões das prefeituras, estados e municípios brasileiros se locu-pletam com o dinheiro da meren-da, da tragédia, das enchentes, do material escolar ou qualquer ou-tro recurso capaz de ser desviado direto dos benefícios cobertos com os impostos multibilioná-rios que pagamos, diretamente para o bolso dos espertalhões no poder. conta-se para crianças maltrapilhas, em surrados bancos escolares, que a república é a expressão maior da democracia, um sistema capaz de promover o bem comum e a interação entre os três poderes de forma a levar

a todos os cidadãos a igualdade de direitos e a justiça social. não sobra tempo para explicar o que é o ‘mensalão de brasília’ ou o propinoduto, muito menos o real significado do “ralo”, que não é aquele de escoar a água, mas dre-nar do sistema Único de saúde desde uma simples aspirina até cirurgias inteiras. difícil explicar o porquê de servidores da nação trocarem a dignidade de seus cargos por trinta moedas. mais difícil ainda é acreditar que vere-adores, funcionários municipais, prefeitos, deputados, senadores, secretários de estado, governa-dores, ministros etc são capazes de amealhar fortunas com recursos destinados às crianças, aos idosos, aos trabalhadores e suas famílias. cronista de um dos mais populares diários deste país, stanislaw ponte preta já sentenciava, no século passado: “restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!”, como forma de achincalhar a má gestão do dinheiro de todas as milhões de almas que habitam este qua-se continente. óbvio que era brincadeira, por se tratar de ex-tremos, embora alguns brasilei-ros tenham uma impressionante vocação para ser cúmplices. por aqui, caso algum marciano esteja ávido pela leitura deste artigo, é bom que se explique: na época das eleições é um deus nos acuda! quem está agarrado aos úberes da velha viúva não quer perder o posto jamais e, para se

manter qual carrapatos às lides da perversão, pagam uma den-tadura aqui, um chinelo ali, uma espingarda usada, um café, por cada voto. assim, acabrestados à ignorância da fome, aqueles aquinhoados com as benesses do ladrão sentem-se como se fizessem parte do roubo institu-cionalizado, parceiros no crime de lesa-pátria. em alguns países, usaram muitas balas para romper o ciclo vicioso. todas na nuca, para não deixar dúvida, e sem nenhuma despesa para o tesouro nacional, pois a família do me-liante paga o preço do chumbo utilizado. não neste paraíso se cometerá tal gesto extremo, a cultura do futebol, do carnaval e do jeitinho não permite tais arroubos de patriotismo. impen-sável tal atitude, pois o banho de sangue seria tamanho que as vidas perdidas, por pior que fossem, terminariam por deixar um rastro de ódio por gerações. não valeria a pena. resta-nos, portanto, um enigma à frente, o qual deixo aos leitores a tarefa de desvendar. É preciso encontrar a fórmula para quebrar a rotina das benesses espúrias em uma terra que já foi sucursal do reino em que se trocavam títulos nobili-árquicos por porcos ou frangos, capitanias hereditárias por toras de pau-brasil, a inocência dos culpados por montanhas de ouro aos juízes, cargos no governo por uma parte no butim.

boa sorte.

Sérgio Nogueira LopesSociólogoeEmbaixadordaSociedadePestalozzidoBrasil

Centro de inCLusão digitAL dA ordem dos AdvogAdos do BrAsiL

no dia 05 do corrente mês, foi inaugurada o primeiro centro de inclusão digital da ordem dos advogados do brasil , na sub-seção de niterói.o presidente da oab/niterói dr. antonio José, dr. sérgio Fisher(vice-presi-dente da oab/rJ )e dr. ricar-do de menezes (tesoureiro da caarJ), juntamente com vários advogados que se faziam pre-sentes, inauguraram o centro de inclusão digital, oportunidade em que presidente antonio José ressaltou que aquela iniciativa somente aconteceu pela parceria com a caarJ, que é presidida pelo dr. Felipe santa cruz. in-

formou ainda que brevemente, essa parceria dará outro valio-so fruto para a advocacia, com a inauguração da ampliação do escritório compartilhado, cujas obras estão em pleno andamen-to. lembrou que o atual escritó-rio foi resultado de parceria com a Universidade candido men-des, campus de niterói.

os colegas que quiserem po-derão habilitar-se as aulas que serão administradas por um pro-fessor credenciado no 9º andar do prédio casa do advogado, na av. ernani do amaral peixoto nº 507, centro, niterói, rJ, a partir do dia 11 de julho.

Dr. Ricardo de Menezes(Tesoureiro da CAARJ), Dr. Antonio José(Presidente da OAB/Niterói) e Dr. Sérgio Fisher (Vice-Presidente da OAB/RJ).

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injustiça social Geraldo Nogueira - AdvogadoPresidente da COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA OAB-RJe-mail:[email protected] - Tel.(21)2524.3924.-Fax:(21)7887.8030

20 Anos dA Lei de CotAs

a Lei nº. 8.213, de 24 de julho de 1991, que esta-belece percentuais de va-

gas para pessoas com deficiência nas empresas com mais de 100 empregados, variando de 2% a 5% do total das vagas, conheci-da como lei de cotas, completa 20 anos e ainda é tida no meio empresarial como muito rígida, deixando de ser cumprida por considerável número de empre-sas por todo o país.

de fato, certos segmentos em-presariais têm dificuldade para cumprir a lei, principalmente quando a atividade exige apti-dão física plena do trabalhador. como por exemplo, as empresas de segurança ou indústrias que desenvolvem atividades com elevado nível de risco. empresas estas que dispõe de grande nú-mero de vagas na atividade fim, reduzindo assim a possibilidade de empregar pessoas, cuja defi-ciência seja compatível com as funções ou com o ambiente de trabalho. muitas dessas empre-sas, para cumprir a lei de cotas, acabam por criar guetos na área administrativa, empregando nes-se setor, significativo número de pessoas com deficiência e outras chegam até admitir trabalhado-res para ficar em casa.

existem ainda, outros fatores que dificultam a empregabili-dade para o segmento, como a falta de formação, qualificação profissional, transportes acessí-veis e preparo social para uma adequação de cargos cujo perfil seja compatível com as habi-lidades do candidato e as reais necessidades da empresa. as barreiras de ordem social, ar-quitetônica e funcional, também são instrumentos de exclusão do mercado de trabalho, pois com-prometem o direito de ir e vir

das pessoas. Falta informação sobre as deficiências e sobre as pessoas com deficiência, ainda mais quando a conceituação e classificação das deficiências, até recentemente divulgadas, levavam em consideração so-mente as funções e estrutura do corpo humano, desconsiderando os novos componentes trazidos pela Classificação Internacional de Funcionalidades – ciF e, pre-sentemente, incorporados pela convenção sobre os direitos das Pessoas com Deficiência. Esta realidade, que responsabiliza a própria deficiência pelas dificul-dades que se apresentam na rela-ção de trabalho, restringe a opor-tunidade de ocupação dos cargos cujas funções sejam adequadas às habilidades do candidato.

sem dúvida, a lei de cotas, nestes vinte anos de sua exis-tência tem sido importante ins-trumento de inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, mas por si só não re-solve todos os problemas que essa temática demanda e, como toda medida afirmativa, a lei en-volve polêmica, sendo que o seu cumprimento ainda não é uma realidade para grande número de empresas. a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é um desafio que pode ser visto pelas empresas como uma dificuldade ou como uma oportunidade. estudos mostram que promover a diversidade no ambiente de trabalho traz bene-fícios para empregados e em-pregadores. pessoas diferentes, com visões diferentes sobre os mesmos problemas, proporcio-nam uma visão holística com maior criatividade nas decisões, pois na heterogeneidade é que se verifica maior coesão e capaci-

dade de inovação. além disso, a presença de pessoas com defi-ciência promove a humanização do local de trabalho.

para incluir pessoas com de-ficiência, as empresas devem promover pequenas adaptações. no entanto, estas mudanças es-tão muito mais relacionadas a questões comportamentais ou atitudinais do que propriamente físicas. na maioria das vezes, bastará uma arrumação do espa-ço, baixar um programa gratuito da internet ou ter boa vontade para se comunicar. mas para que isso aconteça, a atitude e inicia-tiva da direção e demais gesto-res, são fatores preponderantes

para o sucesso do processo. a falta de conhecimento dos ges-tores das empresas sobre o po-tencial criativo e profissional do indivíduo com deficiência são elementos que dificultam a in-clusão no ambiente de trabalho. a instituição de uma comissão de inclusão, formada por mem-bros dos setores ou departamen-tos da empresa que estarão dire-tamente envolvidos no projeto é uma idéia que poderá facilitar a inclusão.

o desafio dos próximos anos são contratações movidas pela ética da inclusão social e pela quebra do preconceito no ambiente corporativo. para

isso outras ações serão neces-sárias: maior conhecimento público sobre as pessoas com deficiência e sua inclusão no mercado de trabalho; melhor adequação legislativa dos di-reitos trabalhistas e previden-ciários à lei de cotas; inclusão escolar; promoção de qualifi-cação profissional pelo setor público e dentro das próprias empresas; transportes, meios urbanísticos, lingüísticos e vi-suais acessíveis e o fortaleci-mento de uma imagem positi-va da pessoa com deficiência dentro da sociedade, principal-mente para empresários e ges-tores públicos.

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esCoLher o CAminho

- “Tudo é imperfeito, se comparado com o que a gente pensou”. Fernando Pessoa (1888-1935)

- “Seja qual for o caminho escolhido, mesmo o de palhaço, a pessoa tem que estudar muito”. Renato Aragão

- “O segredo da felicidade é fazer do seu dever o seu prazer”. Ulisses Guimarães|(1916-1992)

- “Alcançou muito sucesso aquele que viveu bem, riu com frequência e amou muito”. Bessie Anderson Stanley

Guardei tanta coisa para um dia falar sobre esse assunto e quando fui

convidado pela escola de minha filha a dizer algo sobre a profis-são de advogado, na mesa estava literalmente nu, vazio, com nada, sem tudo. o evento do qual parti-cipei, é conhecido como mundo do trabalho. na ocasião, pro-fissionais em diversas áreas de atuação são chamados a dar seu testemunho, em auxílio àqueles jovens que se encontram num momento tão difícil pelo qual outrora nós também já passamos. Com efeito, escolher uma profis-são, nessa quadra da vida, não

é tarefa das mais fáceis. então, lá fui eu. Minha filha, que quer ser advogada, estava na audiên-cia atenta ao que iria dizer. além do que ela diariamente vê e nota sobre a profissão do pai, naquele momento, desejava ter palavras inspiradoras para todos quanto estivessem precisando de uma luz, sobre o caminho no qual irão caminhar, inclusive ela. iniciei dizendo que o primeiro vestibu-lar que fiz fora para o curso de Farmácia, no qual, felizmente, fi-quei reprovado. no ano seguinte então, fiz Direito, quando passei para a UFrJ, onde conclui meu bacharelado. Fiz o registro de

alguns sinais que, para mim, po-deriam, identificar no interessado a confirmação de estar no cami-nho certo: aqueles que gostam de defender e tomar partido dos colegas; que gostam de jogos de estratégia; que apreciam as artes: teatro, música, cinema, literatu-ra; que gostam de ler; que falam e argumentam com desenvoltu-ra. esses talvez tenham habili-dades portáteis suficientes para caminhar no caminho. a pro-fissão, esclareci, é uma “aman-te ciumenta” que exige muitas renúncias. deixei claro que não existem resultados imediatos. no direito, só se colhe com grande

persistência. Essa profissão, que é ciência e arte, privilegia a expe-riência. os resultados podem ser muito bons, mas permanecer ca-minhando, sobretudo, nos altos e baixos da advocacia, não é tão fácil assim. o impulso para esse ofício jamais pode nascer apenas da vontade de ganhar dinheiro e construir uma carreira. não, isso é apenas conseqüência de todo um processo de aperfeiçoamen-to. e quem vai nessa direção de caçador de recompensas fáceis, não consegue esticar tanto a cor-da. a certa altura acaba forçado a reconhecer que perdeu o jeito para o ofício; que algo evaporou

de si e abandona a profissão. Al-gumas coisas nesse mundo têm que trazer encantamento, paixão, vibração, vida. o exercício des-se ofício pressupõe abertura para essa beleza. e quem a encontra na rotina dos dias, achou tudo. além da persistência, existe também o componente sorte, um elemento aleatório importante: estar no lu-gar certo, naquela hora exata em que o clik das coisas ocorrem. tudo o mais vem depois, com estudo incessante, muita transpi-ração, alguma inspiração, foco, integridade, ética e honestidade.

tribuna livre Antônio Laert Vieira Junior - [email protected]

meio ambienteVilmar Bernna - Jornalista do Meio Ambiente - www.escritorvilmarberna.com.br

estudo de CAso dA reBiA - o Povo, A ComuniCAÇão e As questões soCioAmBientAis

numa democracia as questões socioambien-tais não se resolverão

pela decisão de um pequeno gru-po de ambientalistas ou de espe-cialistas, por mais esclarecidos e bem intencionados que sejam, pois se tratam de escolhas que vão muito além de assuntos am-bientais e envolvem a essência

do tipo de sociedade que fomos levados - conscientes e incons-cientemente - a escolher. a crise ambiental é apenas a parte visí-vel de uma crise muito maior, a da própria civilização, por isso é tão estratégico aos defensores da natureza exercitar um olhar mais amplo e se capacitarem em co-municação para passarem a falar

uma linguagem que o povo en-tenda, pois em última analise, é o povo quem faz as escolhas numa democracia.

Apesar das dificuldades, exis-tem vários grupos, redes, or-ganizações e veículos compro-metidos com a democratização da informação socioambiental. aqui, destaco o trabalho da

rede brasileira de informação ambiental, uma organização da sociedade civil, sem fins lu-crativos, fundada em janeiro de 1996, para contribuir com a de-mocratização da informação so-cioambiental no brasil, baseada no trabalho voluntário e na cons-trução e fortalecimento de redes sociais em torno da democrati-

zação da informação ambiental para a formação e fortalecimen-to da cidadania socioambiental. os voluntários que fazem a re-bia são pessoas muito especiais que resolveram buscar caminhos e soluções rumo ao mundo me-lhor que acreditam ser possível, mas que terá de ser conquistado e não uma concessão de alguém.

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Page 6: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

por que a água foi presa?

p: por que a água foi presa??

r: porque foi acusada de matar a sede.

para que serve o oculos verde?? r: para verde perto.

2. por que a coca-cola e a Fanta se dão muito bem? r: porque se a Fanta quebrar, a coca-cola !

3. como se fala top-less em chinês? r: Xem-chu-tian.

4. você sabe qual a diferença entre a lagoa e a padaria ? r: na lagoa há sapinho, e na padaria, assa pao.

5. você conhece a piada do fotógrafo ? r: ainda nao foi revelada.

6. o gago aborda um tran-seunte na rua: - o se... senhor sa... sa... sabe, on... on... de fi... fi... ca a esco... cola de ga... ga... gagos? - mas para quê? o senhor já gagueja tão bem

7. a tia vira-se para a mariazinha e pergunta: - o que você vai fazer quan-do for grandona como a titia? - Um regime!

8. o mendigo chega para uma senhora e pede uma esmola. - Em vez de ficar pedindo esmolas, por que não vai trabalhar? - dona, estou pedindo esmo-la e não conselhos

o reFugiAdo

o refugiado não é um criminoso,não é um terrorista,não é um subversivo.ele é um ser humano, como você e com eu!ele apenas fugiu de sua pátria,ele fugiu da terra em que nasceu.porque lá o perseguiam,porque lá o maltratavam,porque a esperança de viver em pazem sua própria casa, foi assassinada, morreu!o refugiado é apenas gente diferente,de um país distante e intolerante,que, por motivos de raça, religião e político, persegue covardemente sua gente,persegue pra matar, ou pra prender.(persegue gente que é apenas diferente, ou que não se deixa

convencer).o refugiado é gente, como você e como eu!sigmund Freud foi refugiado,pois teve que fugir do país em que nasceu.e foi o maior psicólogo que o mundo conheceu!henry Kissinger foi refugiado,pois teve que fugir do país em que nasceu.e foi o maior estadista que o mundo conheceu.rudolf nureyev foi refugiado,pois teve que fugir do país em que nasceu.e foi o maior dançarino que o mundo conheceu.nadia comaneci foi refugiada,pois teve que fugir do país em que nasceu.e foi a maior Ginasta que o mundo conheceu.albert einstein foi refugiado,pois teve que fugir do país em que nasceu.e foi o maior Físico que o mundo conheceu.charles chaplin foi refugiado,pois teve que fugir do país em que nasceu.e foi o maior comediante que o mundo conheceu.todos eles foram refugiados,gente tão maravilhosa quanto você e eu!talvez melhores do que você e do que eu!Gente que sofreu, que choroue que teve que partirdo país que não os respeitou,do país que os expulsou,ou do país que não os reconheceu.mas em todo o mundo,por todo este vasto mundo eles foram amados...muito mais amados do que você e do que eu!

Wanderley Rebello Filho(Extraído do livro “MENOS LEISMAIS JUSTIÇA) (Esta Poesia foi escrita pelo Autor, em 15 de agosto de 2000, quando atua-va, como representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ junto à Cáritas Arquidiocesana e ao ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), de 1998 a 2004).

o JogAdor misterioso

AbdUche entrou no salão de bilhar. era cedo, ainda es-

tava vazio, mas foi logo ordenando a Zé luiz, responsável pelo

salão:

-Zé, bota as bolas na mesa e marca o tempo.

como não havia mais ninguém ali para jogar com ele, Zé

luiz estranhou a ordem. mesmo assim, deixou o que estava

fazendo, pegou as bolas, colocou-as em seus lugares e foi até a

pedra marcar o tempo. o parceiro deve estar chegando e ele que

adiantar as coisas – pensou.

pensou errado. de onde estava, deu uma olhada e pôde

constatar, surpreso, que abduche não esperava ninguém; ha-

via iniciado um estranho jogo de sinuca contra um adversário

invisível, imaginário. E mais intrigado ficou Zé Luiz ao vê-lo,

processo, intercalar raivosos palavrões às frenéticas tacadas que

dava.

passado algum tempo, sem conseguir dissimular a raiva, ab-

duche pediu a conta e, antes mesmo que Zé luiz perguntasse

qualquer coisa, adiantou a razão de sua ira:

- droga. não dá para entender, Zé. Joguei contra mim, me

dei dez pontos de vantagem e perdi.

pagou e, imagem da tristeza, foi embora. levando certamen-

te a convicção de que era tão ruim que conseguira ser pior do

que ele mesmo.

(Extraído do Livro “O Sequestro do bife e outras histórias”)

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Page 7: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

» Ambulância – 192» Bombeiros – 193» Defesa Civil – 199» Polícia Militar – 190» OAB – 2719-8470» Procon – 2721-0794/1512» Codecon – 2620-043» CAN – 2717-1062» Clin – 2620 - 2175» Águas de Niterói – 2613-4545» Barcas SA – 2532-6101» Ponte – 2620-8588/9333» ANDEF– 2711-9912» AA – 2717-8556» Rodov. Niterói – 2620-8847

» APAE – 2717-7152» APADA – 2621-2080» Disque-Ponte – 2620-9333» Dir. Humanos – 2719-8470» Prerrogativas OAB 7811-3299 / ESA – 2719-8470 R.215» Correios – 2721-1054/1053» Serviço Funerário – 2717-2073» Disque Denúncia – 2622-1999 (Central) 2719-1656 (Niterói)» Custas Judiciais TJ/J (dúvi-das) 2588-2156

nhoque de ABóBorA

Ingredientes:1 kg de abóbora2 ovos4 xícaras (chá) de farinha de tri-go4 colheres (sopa) rasas de mar-garina4 colheres (sopa) de queijo rala-do (opcional)

Preparo:corte a abóbora em pedaços, retire a casca e as sementes. leve-a ao fogo com água fria e deixe ferver até que cozinhe

bem. escorra a água, amasse com um garfo. Junte os ovos, o leite, a fari-nha de trigo e sal a gosto, mis-turando muito bem, até fazer uma massa consistente. Faça bolinhos achatados e co-zinhe em água fervente, reti-rando-os assim que flutuarem na água. arrume os nhoques numa tra-vessa e tempere com marga-rina derretida e queijo ralado

(opcional). se preferir, cubra com molho de tomate.

enroLAdo de queiJo PrAto e Presunto

Ingredientes:250 ml de leite2 ovos30 gramas de fermento em pão1 colher (chá) de sal3 colheres (sopa) de manteiga600 gramas de farinha de trigo300 gramas de presunto em fa-tias300 gramas de queijo prato

Preparo:Bater no liquidificador o leite, os ovos e o fermento em pão.

reservar. numa tigela misture a mantei-ga, o sal e a metade da farinha de trigo. acrescentar a mistura do liqui-dificador, vá colando o restante da farinha de trigo aos poucos até ficar uma massa maleável e soltando das mãos. deixar a massa crescer 20 mi-nutos. retirar um pouco da massa e abra com rolo, colocar 1 fatia de presunto dobrado ao meio e

uma fatia de queijo prato dobra-do por cima.

dobrar a massa e cortar com uma faca.

colocar os pães numa assa-deira untada.

pincelar com gema e levar ao forno médio por 20 minutos até que fiquem dourados.

dicas

O Clube dos Advogados de Niterói, através de sua diretoria, congratula-se com os associados e amigos, pela passagem de mais uma primavera.

Muitas felicidades, saúde, paz, lealdadee, acimade tudo,muitoamor,somadoàcertezadequeparaoCAN,vocêssão

realmente especiais.

antonio mitrano

albalene tamandarÉ

cÉlia reGina vasconcelos soares

dioGo Fernandes christo

herval JosÉ da silveira

JorGe lessa da costa issa

leonardo amorim correia lima

lUciano carneiro

marisa de soUsa badave

nYlZa bellas

orlando Ferreira pinto

ricardo arona

sivinha chioZZo

roselaine marqUes monteiro de almeida

valdemir cirilo JUnior

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Page 8: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

» Dr. Waldir Cardoso, Dr. Hélio Consídera, Ministro Luiz Fux, Juiz Alexandre Scisínio, Dr. Antônio José e Dr. Reinaldo de Almeida. » Dr. Reinaldo Beyruth, Ministro Fux e Dr. Antonio José.

» Dr. Antonio José, Ministro Luiz Fux, Des. Roberto Guimarães e Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Alexandre Scisínio (Juiz Diretor do Forum de Niterói), Dr. Bruno Navega (Procurador Geral de Niterói), Dra. Lucia Léa Guimarães Tavares (Procuradora Geral do RJ), Rodrigo Farah (Vereador de Niterói), Luiz Fux (Ministro do Supremo Tribunal Federal), Beto da Pipa(Vereador de Niterói) e Dr. Antonio José(Presidente da OAB/Niterói).

» Dr. Ricardo de Menezes (Tesoureiro da CAARJ), Dr. Antonio José(Presidente da OAB/Niterói) e Dr. Sérgio Fisher (Vice-Presidente da OAB/RJ

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Page 9: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

» Dr. Wanderley Rebello (Presidente da Comissão de Políti ca Sobre Drogas), durante entrevista. » Dra. Mônica Giglio e Sra. Valéria Borges.

» Raphael de Souza, Dr. Giovane Fonseca, Dr. Antonio Carlos e Sra. Gisele Haynes. » Stenio Rosi, Dr. Vicente Kitaoka e Sr. Joel Pita.

» Sra. Helena Tarante, Sra. Zelia Cursino e os cantores Gina Teixeira e Valdeci Alamino. » Dra. Mônica Prudente Giglio (Conselheira da OAB/RJ), sendo homenageada com o

Diploma da Amizade da ACAERJ –Associação de Clube dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro.

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Page 10: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

» Dr. Cesar Augusto, Dr. Wagner Oliveira e Dr. Lucas Noronha (Membros da Comissão de Políti ca Sobre Drogas). » A Cantora Gina Teixeira, durante apresentação.

» Dr. Danilo Milner Curi, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN –Clu-be dos Advogados de Niterói, pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida. » Sr. Oswaldo Fernandes, Sr. João Rinaldi, Sr. Carlos Novo e Jair Ribeiro.

» Dr. Danilo Milner Curi e Tassia Lopes, sendo servidos pelo Sr. Jorge(Buff et Sabor da Família), durante o programa.

» Dr. Marcelo Mirandella e Dr. Claudio Goulart (Tesoureiro do Sindicato dos Advogados do RJ.)

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Page 11: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

» Luizinho, o cantor Alail de Moura, Wilson Cruvello, o cantor Adalson Colica e Dr. Silvio Lessa. » Cantor Valdeci Alamino, Sra. Vera Carneiro, Sra. Clarice Simas e Sr. Ismar Mariano.

» Paulo Cerbino, Matheus Perrout e Bruno Bastos. » Sr. Nelson Monteiro, Sr. Gilson Cesar e Dr. Guilherme Flach.

» Dr. Guilherme Frederico Flach (Pres. do CCRON), sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN –Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Sr. Alexandre Maciel, Danielle Neri, Bruno Sahud e Eduardo Tatagiba..

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Page 12: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

» O cantor Adalson Colica, durante apresentação, (ao fundo o cantor Alail de Moura) e o tecladista Luizinho, durante apresentação. » Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl ores Tassia Lopes.

» Dr. Reinaldo de Almeida, cantor Valdeci Alamino e Sra. Vera Carneiro, homenageada com fl ores. » A Mediadora da noite, Sra. Rosemar Sonia.

» Uma das convidadas, saboreando um delicioso café Carreteiro. » O cantor Alail de Moura e o tecladista Luizinho, durante apresentação.

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Page 13: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

Auto-sABotAgem

(O terrorista de si mesmo)

algum dia, você já teve aquela sensação de ter feito uma coisa certa

e, no final da história, acabou colocando tudo a perder com um erro grosseiro? não importa que tipo de empreendimento esta-mos nos referindo: seja afetivo, profissional, saúde, pessoal, etc. na psicologia moderna conven-cionamos chamar este tipo de comportamento patológico de “auto-sabotagem”. É uma espé-cie de vírus mental que roda na sua mente e produz um estrago enorme, geralmente, mudando a sua vida para a pior.

quantas vezes você já se pre-parou para conquistar um ob-jetivo, através de treinamentos específicos, estudos e reiteradas formas de pensar politicamente correta, mas na hora “h” ocor-reu um medo súbito de mudar velhos pensamentos e, você acabou perdendo aquela opor-tunidade maravilhosa. pode ter sido um emprego interessante ou qualquer outra coisa, deixando a velha sensação de vazio, culpa e fracasso.

eu sei que é duro! mas o Ju-das Iscariotes está dentro de você! É quando o homem trai a si mesmo de forma inconsciente e devastadora.

helena, 27 anos, estudou pra-ticamente o ano todo, focada nas provas do concurso público que seria a sua porta de entrada para alcançar a tão desejada vaga no serviço público, sabia toda ma-téria, havia gabaritado os “pro-vões” de testes simulados. che-gado o grande dia, atrasou-se na saída de casa. mas, mesmo assim, ainda conseguiu entrar no último momento. diante da bendita prova, sofreu uma sín-drome de amnésia momentânea

ou aqueles famosos “brancos” e naturalmente, foi reprovada. de quem foi a culpa?

mais do que culpados, quere-mos respostas para este conflito silencioso que se assemelha a uma espécie de “auto-terroris-mo” psíquico. então, quem são esses “homens-bombas” que surgem do nada em nossas men-tes explodindo a nós mesmos? e, o mais estranho: ninguém assume a autoria do atentado, a única coisa que percebemos são os estragos que eles fazem em nossas vidas.

iludimo-nos o tempo todo com falsas respostas para as nos-sas questões de ordem pessoal,

principalmente, aquelas que nos afligem no âmago do ser. Não é o que fazemos negando realida-des, como por exemplo, um filho problemático que dizemos para nós mesmos que não tem nada de errado com ele, é apenas uma fase... ou o marido que vive uma vida dupla e fingimos que nada está acontecendo, é fase... e dessa forma protelamos a con-versa que nunca teremos conos-co mesmo e com quem quer que seja, pois tudo é fase...

Falta implicação consigo mesmo no confronto real, isto é, entre as suas responsabilidades e os processos assertivos disponí-veis para vencer a auto-sabota-

gem. como fazer para alcançar um vôo mais alto no crescimen-to pessoal? precisamos elaborar melhor a nossa auto-imagem. quem sou eu? o que estou fa-zendo comigo mesmo, todos os dias da minha vida? não adianta ficar juntando os pedacinhos que sobrou de você mesmo nos aci-dentes da vida. como psicólogo do trânsito, eu sei que um bom motorista é aquele que dirige defensivamente através da pre-venção, manutenção e atenção contínua para não se envolver em nenhuma ou quase nenhuma fatalidade.

aliás, a auto-sabotagem é muito semelhante com um mo-

torista que compra um carro zero km e sai por aí, dirigindo como se fosse um louco pelas vias públicas sem respeitar re-gras, sinalizações, leis ou quem quer que seja e, quando a casa cai... vitimiza-se diante da auto-ridade policial como uma crian-ça mal-educada que não soube ser disciplinada. Um lamento que prejudica a si mesmo e atin-ge outras pessoas desavisadas da nossa conduta perigosa.

pare de se auto-sabotar! e, curta a viagem da vida, que pode ser maravilhosa! só depende de você e mais ninguém.

psicologiaDr.MarcosCalmon-PsicólogoClínicoEspecialista em Gestalt-Terapia, Hipnose e Acupuntura3026-8460 / 2721-6784 / 9387-9345 / 8675-4720www.drmarcoscalmon.com.br

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Page 14: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

HISTÓRIA VERÍDICA – ACONTECEU...

digA não Às drogAs... ou morrA Por eLAs ! ...

Relato de uma jovem traÍda pela ilusão do mundo. Mostrem aos seu filhos, alunos, amigos...Essa é a realidade de nosso mundo!!! Cuidado !!!Eis aqui um testemunho autêntico:

meu nome é patrícia, te-nho 17 anos, e encon-tro-me no momento

quase sem forças, mas pedi para a enfermeira dane, minha amiga escrever esta carta que será ende-reçada aos jovens de todo o bra-sil, antes que seja tarde demais:

eu era uma jovem ‘sarada’, criada em uma excelente família de classe média alta de Floria-nópolis. meu pai é engenheiro eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem e melhor, inclusive liberdade que eu nun-ca soube aproveitar. aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um book na agência elite em são paulo. sempre me destaquei pela minha beleza físi-ca, chamava a atenção por onde passava. estudava no melhor colégio de ‘Floripa’, coração de Jesus. tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e men-talmente. porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 2004... Fui com uma turma de amigos para a oKto-berFest em blumenau. os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais ape-go. em blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no ‘bude’, famoso barzinho na rua Xv. À noite fomos ao ‘proeb’ e no ‘pavilhão Galego’ tinha um show maneiro da banda cavali-nho branco. aquela movimen-

tação de gente era trimaneira’’. eu já tinha experimentado algu-mas bebidas, tomava escondido da minha mãe o licor amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. -na quinta feira, primeiro dia de oKtober, tomei o meu primeiro porre de chopp. que sensação legal curti a noite in-teira ‘doidona’, beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas ami-gas colocavam o chopp numa mamadeira misturado com gua-raná para enganar os ‘meganha’, porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite intei-ra e os ‘otários’ não percebiam. lá pelas 4h da manhã, fui leva-da ao posto médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos bombeiros.. deram-me umas injeções de glicose para melho-rar. quando fui ao apartamento quase ‘vomitei as tripas’, mas o meu grito de liberdade estava dado. no dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré-mens-trual. no sábado conhecemos uma galera de s. paulo, que alu-garam um ap’ no mesmo prédio. nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. bebi um pouco no sábado, a festa não es-tava legal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao ‘ap’ dos garotos para curtir o restante da noite. rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado ‘cigarro de maconha’, que me ofereceram. no começo resisti, mas chama-ram a gente de ‘catarina care-ta’, mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esqui-sita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora ex-perimentei novamente. o garoto mais velho da turma o ‘marcos’, fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser co-

caína. ofereceram-me, mas não tive coragem naquele dia. retor-namos a ‘Floripa’ mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de bus-car novas experiências, e não demorou muito para eu nova-mente deparar-me com meu as-sassino ‘drUGs’. aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma dependente química, a par-tir do momento que a droga co-meçou a fazer parte do meu co-tidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimen-tei cocaína misturada com um monte de porcaria. eu e a galera descobrimos que misturando co-caína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a serin-ga e sim, o sangue que cada um cedia para diluir o pó. no início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. comecei a comprar a ‘branca’ a r$ 10,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a r$ 20,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. saía na sexta-feira

e retornava aos domingos com meus ‘novos amigos’.

Às vezes a gente conseguia o ‘ecstasy’, dançávamos nos ‘points’ a noite inteira e depois... farra! o meu comportamento ti-nha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida...

comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas.... aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui interna-da diversas vezes em clínicas de recuperação. meus pais, sempre com muito amor, gastavam for-tunas para tentar reverter o qua-dro. quando eu saía da clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. abandonei tudo: escola, bons amigos e família. em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da aids, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes

sem camisinha. devo ter passa-do o vírus a um montão de gen-te, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando,família,amigos,pais, religião, deus, até deus, tudo me parecia ridículo. meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá--los. eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a jo-guei pelo ralo. estou internada, com 24 kg, horrível, não quero receber visitas porque não po-dem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem ma-luca... você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.

obs.: patrícia encontrava-se internada no hospital Universi-tário de Florianópolis e a enfer-meira danelise, que cuidava de patrícia, veio a comunicar que patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde depois que escreve-ram essa carta, de parada cardía-ca respiratória em conseqüência da aids. por favor, repassem esta carta. este era o último de-sejo de patrícia.

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Page 15: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

direito tributário José Marinho dos SantosAdvogadoeEspecializadoemDireitoTributário

[email protected]/(21)2621-0864-(21)9161-4723

APLiCAÇão do imPosto FeitA diretAmento PeLo ContriBuinte.

comumente as pessoas re-clamam que os impostos são mal administrados

ou são aplicados em finalidades diferentes das que interessam à população. na declaração do im-posto de renda de pessoa física é possível o contribuinte interferir a onde o seu imposto deve ser aplicado a titulo de doação, estou falando do Fundo de assistência da criança e do adolescente. as pessoas físicas e jurídicas pode-rão deduzir do imposto de renda, as doações feitas aos fundos de assistência da criança e do ado-lescente, nacional, estadual ou municipal.

desse modo, pode ser des-tinado para programa social de amparo à criança e ao adolescen-te, anualmente 6% do imposto de renda devido pela pessoa fí-sica que declara no modelo com-pleto. atualmente, ainda não se pode utilizar esse benefício para quem faz a declaração no mode-lo simplificado, o que constitui um absurdo.

Já a pessoa jurídica pode des-tinar 1% (um por cento) do im-posto de renda devido, valendo somente para empresa com lucro feito com base no lucro real.

para que o contribuinte possa fazer uso da dedução dos valores relativos às doações na declara-ção é necessário que as doações tenham sido efetuadas direta-mente aos Fundos de assistência da criança e do adolescente que são controlados pelos conselhos municipais, estaduais ou nacio-nal dos direitos das crianças e dos adolescentes.

os fundos de assistência que estão limitados a um por municí-pio, um por estado e um nacional, devem emitir comprovante em favor do doador, especificando o nome, cnpJ ou cpF do doador,

a data e o valor efetivamente re-cebido em dinheiro, além do nú-mero de ordem do comprovante, o nome, a inscrição no cnpJ e o endereço do emitente. as con-tribuições devem ser depositadas em conta específica por meio de documento de arrecadação pró-prio.

em suma, trata-se de exer-cer um direito cidadão. decidir pelo menos em relação a essa pequena parte, por uma aplica-ção de alcance, efetivamente, social para o imposto que a so-ciedade paga.

por outro lado, existe uma desconfiança compreensível por

parte do contribuinte que mui-tas vezes impede que alguns não participem desse incentivo fiscal social, como os seguintes moti-vos: descrença nas instituições; experiência negativa de alguns fundos mal administrados, des-confiança da verdadeira aplica-ção, estrutura complexa e tecni-cista dos orçamentos; retenção na malha fina da Receita Fede-ral; falta de vontade política, etc.

entretanto, as doações feitas para os Fundos dos direitos da criança e do adolescente asse-guradas pelo artigo 260 da lei nº 8069, de 13.07.1990 (estatuto da criança e do adolescente) po-

derão ser deduzidas do imposto devido, obedecidos os limites acima especificados, podendo o contribuinte atuar junto a en-tidade que receberá os valores doados, sugerindo de que manei-ra devem ser gastos os recursos fiscalizando a efetivação final da aplicação.

Assim, as dificuldades exis-tentes para o incentivo do pro-grama devem ser debatidas junto às autoridades competentes para que sejam criados mecanismos, visando facilitar o ingresso de mais contribuintes doadores aos referidos fundos de maneira que abranja toda a sociedade e ocorra

a conscientização da importância da utilização do benefício fiscal que poderá melhorar, considera-velmente, a situação de muitas crianças e adolescentes.

o resultado você pode acom-panhar de perto, pois você é quem escolhe a entidade da criança e do adolescente onde deve ser aplicado o tributo.

Finalmente, devemos reafir-mar que o bem-estar da criança é da responsabilidade de todos, e que está indissoluvelmente li-gado à paz e à prosperidade do mundo de amanhã.

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Page 16: Arauto dos Advogados - Ed. 95 Julho de 2011

niterói gAnhA mAis um CidAdão de eXPressão internACionAL.

o ministro do supremo tribunal Federal, luiz Fux, foi homenageado na câmara municipal de niterói, com o título de cidadão ni-teroiense”. tal honraria

aconteceu em razão do proje-to e indicação dos vereadores de niterói rodrigo Farah e beto da pipa, que contaram com a participação e me-diação efetiva do dr. helio

consídera (diretor de even-tos da oab/niterói). antes de chegar na câmara muni-cipal de niterói, o ministro e sua comitiva foram recep-cionados na oab/niterói

pelo presidente antonio José. após, seguiram para o local da solenidade, juntamente com um grupo de advogados e magistrados. ao término da cerimônia, os vereadores

ofereceram um coquetel aos presentes. parabéns niterói. parabéns ministro Fux, pois, todas as homenagens que se lhes prestam são justíssimas.

barão ii

Encontre as Cinco Diferençasno Programa SOS VERDADE

Dr. Waldir Cardoso, Dr. Hélio Consídera, Ministro Luiz Fux, Juiz Alexandre Scisínio, Dr. Antônio José e Dr. Reinaldo de Almeida.

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