arauto dos advogados - ed 97 - set 2011

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Página 4 CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA A TRIBUTAÇÃO DO TRABALHO Página 15 DAS GARANTIAS LOCATÍCIAS Página 14 Vereador Paulo Bagueira (Presidente da Câmara Municipal de Niterói), José Vicente (Vice-Prefeito de Niterói), General Amauri Pereira Leite (CMTE. da AD/1) e Dr. Reinaldo de Almeida (Presidente do Clube dos Advogados de Niterói). Página 12 Desfile De 7 De setembro na CiDaDe De niterói Página 3 OAB NITERÓI EM AÇÃO. Novo micro-ônibus que fará o trajeto Sede/Fórum de Pendotiba. Niterói, setembro de 2011 - ANO VIII - Edição 97 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página Setembro de 2011 1

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Jornal Arauto dos Advogados - Edição 97 - Setembro de 2011

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Page 1: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

Página 4

Convenção sobre os Direitos Das Pessoas Com DefiCiênCia

A TRIBUTAÇÃO DO TRABALHO

Página 15

Das Garantias LoCatÍCias

Página 14

Vereador Paulo Bagueira (Presidente da Câmara Municipal de Niterói), José Vicente (Vice-Prefeito de Niterói), General Amauri Pereira Leite (CMTE. da AD/1) e Dr. Reinaldo de Almeida (Presidente do Clube dos Advogados de Niterói).

Página 12

Desfile De 7 De setembro na CiDaDe De niterói

Página 3

OAB NITERÓI EM AÇÃO.

novo micro-ônibus que fará o trajeto sede/fórum de Pendotiba.

Niterói, setembro de 2011 - ANO VIII - Edição 97 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PáginaSetembro de 2011 1

Page 2: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI» Fundado em 14 de Maio de 1984

Conselho Diretor:

» Presidente: Dr. Reinaldo José de Almeida» Vice-Presidente: Cesar Au-gusto Valentim Meira» Tesoureiro: Dr Alencastro Araujo de Macedo» Secretário: Dr. Nicolas Ar-chilia Daniel

Diretoria de Departamento:

» Feminino: Dra. Celia Regina de Vasconcellos Soares;» Campestre: Dr. Julio Braga

Silva;» Comunicação: Dr. Erasbe Barcellos;» Cultural: Dr. Edson Gaudio Rangel;» Patrimônio: Dr. Paulo Cesar da Rocha Azeredo;» Social: Dra. Sandra da Silva Barbosa;» Jurídico: Dr. Marcos Werne-ck Salgueirinho;

Conselho Deliberativo e Fiscal:

» Presidente: Gilmar Francis-

co de Almeida» Vice-Presidente: Alessandro Pinto de Almeida;» Secretário: Dr. Raimundo Afonso Martins Feitosa

Membros do Conselho:

Alessandro Pinto de Almeida;Clélio Ramos de Faria;Dilene Alves C. dos Santos;Nelson Fonseca;Francisco Paulino Campelo;Henrique Tostes Padilha Filho;Shubert Ribeiro da Silva;Wombeles Matosinho Curis;

Fundado em 28/07/2003, funciona na sede do CAN.

Av. Ernani do Amaral Peixoto,507- 5º andar, Centro, Niterói, RJCEP: 24.020-072 / Telefax: 2717-1062 / 2719-1801

www.clubedosadvogados-rj.org.br/canE-mail: [email protected]

•Diretor Presidente: Reinaldo José de Almeida.•Diretor Responsável: Erasbe Barcellos (MT.24.670)•Redação: Reinaldo José de Almeida•Prog. Visual: Carlos Augusto (cel.: 8723-1024 - www.carlosaugusto.info)•DiretorFotográfico:Roberto Carneiro - (Reg. Mtb 18.590)•Revisor: Alessandro Pinto de Almeida.

Colaboradores: Homero Vianna Jr., Alessandro Pinto de Almeida, Soraya Taveira Gaya, Antonio Laért Vieira Jr., Vilmar Berna, Roberto Santos, Rosângela Moraes, Nylza Bellas, Márcia Silva, Álvaro Maia, Marcia Albernaz, Eliane Almeida, José Marinho e José Alves. - Toda conteúdo é de responsabilidade de seus autores.

Fotolito e Impressão: Gráfica LanceTiragem desta edição: 10 mil exemplares

Distribuição: Gratuita aos advogados, serventuários da justiça, orgãos do po-der judiciário, entidades associativas e clubes filiados à ACAERJ.

editorialA LUTA CONTRA A IMPUNIDADE.

o programa nacional de direitos humanos, entre outras, esta-beleceu a meta de apoio e proteção às testemunhas. nessa edição chamamos atenção para o enunciado pela Dra.soraya

Gaya , em sua coluna, com relação a esse assunto.

-

COMO SER SÓCIO DO CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI:

Bastaseradvogado,acadêmicodedireito,bacharelouservidordajustiçadoEstadodoRiode Janeiro, comparecer à sede do CAN e preencher a proposta de associado.

• AcademiadeGinásticacomPilates,ErgometriaeGinásticalocalizada,comprofissionaisdealtonível.Venha comprovar.

• MASSOTERAPIA: LUIZ PANTERA - Atendimento c/hora marcada, pelos telefones 3601-6968 ou 9284-8140.Massagensestética,terapêutica,desportivaeRelaxante,c/pedrasquenteereflexologia.ANALÚCIAPACHECO-TecnólogaemEstéticaeCosmetologia(9888-8199)

• CANTINA-Encontra-seemfuncionamentoaCantinadosAdvogados,direçãodeJorgeeErli,comoBu-ffetSabordaFamíliaTels.2629-4650/2620-5583/9182-6195,oferecendoalmoçorealmentecaseiroelanches,desegundaasextafeira.Venhaexperimentarecomprovaraqualidadedoatendimento.

• SALA DE EMBELEZAMENTO UNISSEX: SOB A DIREÇÃO DE WELL, com cabeleireiros e manicures de alto nível.TEL.2620-4532.

• SALA DE EMBELEZAMENTO E ESTÉTICA: Agende agora. A avaliação é gratuita. ESTÉTICA: Depilação indolor;Maquilagemdetodosostipos;Eletroterapia;Rejuvenescimentocomácidos.SRA.ALBALENETAMANDARÉ(Tels.9527-5637/8600-0843)

• SHIATSU:Shiatsucomospésdescalços;Reflexologiapodal;Facial.SR.IPÓLITO(Tel.8757-5165)• CONVÊNIOS–Estamosfirmandodiversosconvênioscomempresas,comintuitodealcançarmosalgu-

mas regalias para sócios do CAN e para os advogados inscritos na OAB/RJ.• EXCURSÃO:Jáestamosrealizandoexcursões,viagenseturismoatravésdoCAN.Informaçõesatravés

dos tels. 2717-1062 / 2719-1801.

ProGramação Do mês De setembro/2011seresta Dançante com vera Carneiro & ConvidadosParticipação de enéas no teclado Dias 01, 08, 15, 22 e 29 (quintas-feiras) das 18:00h às 22:00h

ProGramação Do mês De oUtUbro/2011seresta Dançante com vera Carneiro & ConvidadosParticipação de enéas no tecladoDias 06, 13, 20 e 27 (quintas-feiras) das 19:00h às 23:00h

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Page 3: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

aCaerJ Dr Reinaldo de Almeida Presidente da ACAERJ

Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeirowww.clubedosadvogados-rj.org.br

ACAERJ – A LUTA CONTINUA

É com alegria e satisfação que a aCaerJ- associa-ção de Clubes dos advo-

gados de niterói, associa-se ao colega sidnei nunes, para feste-jar a mais nova campeã mundial de judô. Sua filha a jovem atleta stefani Pena nunes.

a conquista aconteceu no dia 27 de agosto, no Canto do rio foot ball Club, na cidade de ni-terói, oportunidade em que rea-lizou-se o I Campeonato Mun-dial Sênior da FMJ (federação mundial de Judô).

ATENÇÃO COLEGASJá estamos recebendo as

inscrições para os colegas que quiserem desfrutar dos benefí-cios da academia de Ginástica do Clube dos advogados de niterói. Comparecer na se-cretaria no 5º andar, portando

atestado médico específico para a prática de ergometria, e marcar dia e hora para iniciar suas aulas. tudo isso, gratuita-mente, graças a parceria entre o Can e a CaarJ.

O MAL RONDA O MOSTEIRO (PARTE 2)

o bom frei Luis não imaginava que, no ano da Graça do nos-

so senhor Jesus Cristo de 2011 o colégio que ele fundou iria frequentar as páginas dos pas-quinários cariocas, levado por filhotes da classe média abas-tada, ou nem tanto, mas dis-posta a denegrir um passado de circunspecção e orações. o espírito repleto de paciência e bondade dos monges e profes-sores do Colégio são bento é colocado à prova diante do pú-blico que acolhem para retirar das trevas da ignorância para a luz da educação. enquanto em casa recebem, dos pais e fami-liares, a controversa lição de crescer e “se dar bem”, encon-tram nas palavras dos mestres uma mensagem diversa, hu-manista e generosa, que destoa das lições domésticas de ego-ísmo, prepotência e injustiça social.

os filhos dos ricos – ou qua-se ricos – são espelhos-mirins das famílias a que pertencem e, assim, é compreensível a neu-rose coletiva que os obriga a portar os celulares da moda, as mochilas da grife mais cara, o jeans tal e o acessório qual en-quanto ouvem por um ouvido e deixam escapar do outro lado as lições de modéstia, equida-de moral e solidariedade que lhes chegam por seus professo-res, nas salas de aula. Premidos entre a autoridade familiar, que busca um bom colégio com a única finalidade de ver o filho ingressar na faculdade, ganhar dinheiro e acumular mais ri-quezas materiais, e as benditas orientações dos mestres, resta--lhes chutar o colega mais gor-dinho, falar mal do aluno mais

pobre, que não têm os mesmos tênis do ídolo da tv, ou enve-redar no flagelo das drogas. as diatribes proferidas por estes arautos da gastança desenfre-ada, desafortunadamente, fa-lam mais alto e o resultado é a competitividade desenfreada e a dedicação exclusiva de cada um aos seus próprios interes-ses.

É fácil perceber a dificul-dade dos educadores em lidar com a total ausência de va-lores e de limites na geração que emerge de uma sociedade desigual, desprovida do res-peito ao colega, da amizade, da compreensão, da coopera-ção e demais méritos que tor-nam as pessoas mais humanas, mais sensíveis à dor do outro, mais solidárias. É previsível o resultado de uma coletivida-de impulsionada pelo desen-volvimento da indústria, do comércio e dos serviços, mas que prioriza os automóveis, as bugigangas eletrônicas, o su-pérfluo enfim, aos princípios éticos e morais que os bene-ditinos visam resgatar, a duras penas. a educação, para este grupo, é apenas uma alavanca pronta a manter o sistema cada vez mais injusto e desigual.

o monges, por sua vez, afei-tos à musica clássica, ao can-to gregoriano, às orações e ao trabalho simples e digno, pre-cisam enfrentar diuturnamente a turba capaz de trucidar-se uns aos outros, submergir nas práticas mais detestáveis do bullyng e na convivência con-flituosa que têm marcado a ro-tina das escolas mais distintas, em todo o país. À cada novo dia, as preces beneditinas de-

vem dirigir ao espírito santo mais e mais pedidos para que cessem os maus tratos e os desentendimentos mútuos na hora do recreio e passe a vigo-rar o senso comum do respeito e do amor ao próximo.

À direção do Colégio são bento, diante da onda de de-nuncismo que ocupou os espa-ços vadios da mídia subalterna, coube emitir a nota que bem exemplifica toda a questão ao traduzir os arroubos de um suposto escândalo, fabricado com o único intuito de achin-calhar uma das iniciativas mais louváveis no campo educacio-nal do país:

“a ocorrência disciplinar que tem gerado tanto clamor na mídia, nos últimos dias, foi avaliada pelos nossos profis-sionais que, desde então, têm buscado, incansavelmente, es-clarecer os fatos, como uma brincadeira inconsequente, sem intenção de agredir ou ma-chucar, mas que, no entanto, acabou mal, logo, considerada uma falta grave”, diz o comu-nicado ao público. esclareci-do o fato, os monges frisaram mais uma vez a Regula Bene-ticti ao garantir que os educa-dores jamais poderão “desistir de um adolescente de 14 anos ou qualquer outra idade, se não forem esgotados todos os re-cursos que uma escola dispõe para corrigir algum compor-tamento ou se redimir alguma falha, sempre trabalhando em consonância com as famílias”.

o brasil ficará sempre me-lhor e mais seguro, enquanto persistirem os humildes e os bons, apesar do mal que ron-da o mosteiro.

Sérgio Nogueira LopesSociólogoeEmbaixadordaSociedadePestalozzidoBrasil

OAB NITERÓI EM AÇÃO.

Dr. Reinaldo de Almeida(pres. do CAN), Dr.Marcos Luiz(Sec.Geral OAB/RJ), Dr.antonio Jose(pres.OAB/Niterói) e Dr. Felipe Santa Cruz(pres. da CAARJ), du-rante a entrega do micro-ônibus.

no dia 13 o presidente da CaarJ, felipe santa Cruz, entregou aos advogados de ni-terói, o novo micro-ônibus que fará o trajeto sede/fórum de Pendotiba. a solenidade de en-trega contou com as presenças do procurador-geral do muni-cípio, bruno navega; do secre-tário geral da oab-rJ, marcos Luiz oliveira de souza, dos conselheiros César Prado e nil-son Xavier ferreira, da oab--rJ. Da oab niterói, anderson Prezia franco, secretário geral, e fernando Dias, diretor geral da esa. e ainda dos advogados fernando tolla, presidente de

Comissão de Ética e Disciplina; bruno Paura, da Defesa do Con-sumidor; Cristiano fonseca, de assuntos fundiários; Leandro abud e anderson Yuji ito, da Comissão oab Debates; Luis meato, do Petróleo e Derivados; márcio Condeixa da Costa, da Mediação de Conflitos e Arbi-tragem, o superintendente da entidade, alexandre ferreira, e o dr. reinaldo de almeida, pre-sidente do Clube dos advogados de niterói, entre outros. Para-béns aos colegas niteroienses e ao presidente antonio José, por mais esta conquista.

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injustiça social Geraldo Nogueira - AdvogadoPresidente da COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA OAB-RJe-mail:[email protected] - Tel.(21)2524.3924.-Fax:(21)7887.8030

CONvENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIêNCIA

Comentando o Artigo 3

a Convenção como norma constitucional tem a res-ponsabilidade de deter-

minar as linhas gerais pela qual a política nacional sobre os direi-tos das pessoas com deficiência

deve-se orientar. nesse diapasão, instituiu seus princípios gerais na intenção de condicionar e orientar a compreensão do or-denamento jurídico nas questões sobre deficiência, demarcando

os limites de sua aplicação e in-tegração ou mesmo balizando a elaboração de novas normas.

Princípios gerais no direito são recursos utilizados como forma de preenchimento de la-

cuna legal, quando não é possí-vel aplicar a analogia e os cos-tumes. estes princípios quando estão dentro da lei não figuram como direitos com existência própria, e sim como uma bússo-

la para orientar a compreensão e aplicação dos direitos garan-tidos. Cabe ao aplicador do di-reito identificá-los e aplicá-los, vedando assim o arbitramento de opinião pessoal.

Artigo 3Princípios geraisos princípios desta Convenção são:a) o respeito à dignidade huma-na e à liberdade de fazer esco-lhas e de decidir com indepen-dência sobre a própria vida;b) nunca discriminar;c) a participação e inclusão na comunidade em que se vive;d) a aceitação das pessoas com deficiência e o respeito por sua diferença como parte da diversi-dade humana;e) a igualdade de oportunidades;f) a acessibilidade;g) a igualdade entre o homem e a mulher; eh) o respeito pelas potenciali-dades em desenvolvimento nas crianças com deficiência e por seu direito a formar e preservar sua identidade.(manual Compreendendo a Convenção so-bre os Direitos das Pessoas com Deficiência da CDPD/oab-rJ e Centro de informação das nações Unidas - UniC-rio).

o princípio do respeito à dignidade humana, grafado na alínea “a” do artigo acima é o que tem maior importância, pois coloca o respeito à pessoa no centro de atenção para aplicação das normas contidas na Conven-ção. este princípio, com maior abrangência, encontrar-se tam-bém contemplado no inciso iii do art. 1º da Constituição fede-ral. Por isso, a título de exemplo, este ponto nos deterá em maio-res comentários, pois que nosso

objetivo é mostrar a importância dos princípios gerais dentro da Convenção e não tecer comentá-rio sobre todas as alíneas acima colacionadas.

o princípio do respeito à dig-nidade humana, colocado dentro de uma norma voltada para as pessoas com deficiência, sinali-za para a condição de igualdade entre as pessoas, independen-temente das características ou diferenças impostas por uma deficiência. A alínea estabelece ainda o respeito à independên-cia, autonomia e liberdade de fazer escolhas, sinalizando o legislador internacional sobre a importância destes princípios para uma pessoa com deficiên-cia, pois que neste caso o prin-cipio do respeito à dignidade humana está estritamente ligado ao respeito a estes outros princí-pios. tanto que o legislador os coloca em sequencia e no mes-mo nível normativo. Claro que o principio do respeito à dignida-de humana sobrepõe e, de certa forma, engloba qualquer outra condição, mas a igualdade so-cial se processa por etapas e a humanidade, infelizmente ainda necessita dos limites para não se perder no preconceito e na dis-criminação.

a autonomia do individuo com deficiência se refere à possi-bilidade de realização de ativida-des da vida diária sem o auxilio

de terceiros, seja em ambientes ajustados ou não à sua condição de deficiência. Enquanto isso a independência tem a ver com o respeito a sua capacidade de fazer escolhas, sem a interferên-cia institucional ou de terceiros. mas essa independência não está representada na capacidade de exercer sua autonomia, mesmo que tenha uma deficiência seve-ra, pois a independência está na capacidade de administrar a pró-pria vida, assumir responsabili-

dades, tomar decisões e guiar-se por seus desejos.

a liberdade de fazer esco-lhas, utilizada pelo legislador, está implícita no conceito de in-dependência da pessoa, portan-to, funciona como uma espécie de reforço dentro deste princípio para mostrar que a própria pes-soa com deficiência, podendo, é quem deve determinar seus ca-minhos, orientados unicamente por seus desejos.

assim, ressalta-se que para

utilização dos princípios gerais da Convenção, deverá existir uma perfeita identidade, entre a situação e o princípio utilizado, sob o aspecto da coerência e da harmonia.

Por fim podemos dizer que os princípios gerais são as ideias basilares e fundamen-tais da Convenção, que lhe dão apoio e coerência, respaldados pelo ideal de Justiça, que en-volve toda a norma.

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Page 5: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

EU E A SOLIDÃO

- “Peso por peso, prefiro o meu que, pelo menos, me leva a algum lugar”. Paulo Leminski (1944-1989)

- “São os ociosos que transformam o mundo porque os outros não têm tempo algum”. Albert Camus (1913-1960)

e vamos eu e a solidão à caminho de Paraty, em busca de letras, his-

tórias, enredos, testemunhos, depoimentos, leituras vívidas e comoventes, diálogos ines-quecíveis, performances me-moráveis, de coisas que elevam e enlevam o espírito, fazendo brotar o bom e o que de melhor há em mim. Juro da forma mais sincera: viemos pescar palavras, ambiente propício à produção e epifania de idéias; em busca de brisa leve, calmaria, fugindo dos vendavais, para, no hiato de alguns dias, aportar na lite-ratura, deixando todo o resto para trás. Parei e escutei meu coração. no coração, a paz de

tanto querer bem. Guardo co-migo para minhas mulheres o meu melhor beijo, cheio do gosto de palavras e expressões. ah, daria tudo pela presença dos longínquos. minha dispo-sição é seguir a recomendação do poeta, do poeta do finito e da matéria: chegar mais perto, con-templar as palavras, suas mil fa-ces. Aprender novas palavras e tornar outras mais belas. meu peito de sonhador e aprendiz, hoje sabe bem as armadilhas e os segredos do mar. e meu so-nho queima o coração. Distri-buo segredos como quem ama e sorri. foi muito bom fugir e me exilar aqui: nas lágrimas que derramei de mim para mim; me

ver no espelho e não me reco-nhecer. Uma aragem boa pene-trou minha alma. senti que já havia o som de alguma voz a me chamar, no som de alguma pa-lavra... Tarde aprendi que bom mesmo é dar a alma como lava-da. Não há razão para conser-var esse fiapo de morte velha. o meu peito me diz: ainda há tanta vida a vir mais. Curioso: nessas ruas, tem uma praça que se chama solidão. me fio então no curso do rio, que nada me impede ou impele e nesse cli-ma inspirador e arrebatador do local, em que encontro a cum-plicidade que justifica o ato de escrever, permaneço buscando pepitas da mais pura verdade.

tribuna Livre Antônio Laert Vieira Junior - [email protected]

meio ambienteVilmar Bernna - Jornalista do Meio Ambiente - www.escritorvilmarberna.com.br

PARCEIROS DE MÃO úNICA OU DE MÃO DUPLA? (PARTE 2 - FINAL)

esta estratégia contribui para levar ao evento ape-nas aquelas pessoas e

organizações, elas próprias tam-bém parceiras de mão única, que irão aproveitar a oportunidade de ter um público ouvinte privile-giado, não para colocar em ques-tão o tema do seminário, mas para divulgarem seus negócios ou produtos para uma platéia privilegiada. Uma forma de con-

seguir publicidade e divulgação gratuita. melhor seria se fossem parceiros de mão dupla ao se tor-narem patrocinadores do evento, e aí sim, seria justo que o públi-co ouvisse do patrocinador que permitiu a realização do evento a devida propaganda institucional.

Como público interessado, costumo ficar muito chateado e entediado quando em vez de ou-vir um bom debate ambiental o

que vejo é uma apresentação de egos inflados ou de propaganda de novos produtos ou de organi-zações. Geralmente me retiro na hora. Creio que se todos agissem da mesma forma, os organiza-dores parceiros de mão única passariam a mudar de estratégia. Quem quisesse usar o seminário para fazer propaganda institu-cional teria de ser um parceiro de mão dupla, assumindo uma

cota de patrocínio. Já os pales-trantes, seriam contratados pelo preço justo e suas palestras tra-tariam exatamente do tema pro-posto pelo seminário, por que estariam sendo pagos para isso e poderiam ser cobrados pela or-ganização.

todos somos igualmente res-ponsáveis pelas mudanças em direção a este mundo melhor, mas claro que esta responsabi-

lidade não é igual para todos. Quem tem uma ‘pegada ecológi-ca” maior deve ter também uma responsabilidade maior! mas daí a achar que a mudança deve começar com tem essa maior responsabilidade, é uma forma de procurar por uma desculpa para também não fazer nada, ou transferir a sua responsabilidade para o outro.

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Page 6: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

CALABOCA E EDUCAÇÃO

Dois meninos passeavam no shopping. Um chamava Cala boca e o outro educação.- educação fala para mãe: - posso ir no banheiro?- a mãe responde: - vá.- Calaboca fala: - vou juntono meio do caminho uma mulher pergunta para o Cala-boca:- Qual seu nome?-Calaboca.ei menino cadê a educação?- tá no banheiro.

O OvO

a mulher está na cozinha fri-tando um ovo quando o mari-do chega e começa a gritar:- CUiDaDo!!! CUiDaDo !!! JoGa mais ÓLeo !!!- JoGa mais ÓÓÓÓÓÓ-Leo!!!- vai GrUDar no fUUUUnDo... CUiDaDo !!!- vira, vira, anDa!!! vai. CUiDaDo, CUiDaDo !!- PareCe QUe voCê É LoUCa, vai entornar.- ai, meU DeUs, o saaa-aaaL!!! não esQUeCe o saaaaaaL!!!a mulher, irritada com os ber-ros, pergunta:- Por que você está fazendo isto?!?- você acha que eu não sei fri-tar um ovo???e o marido bem calmo respon-de:- isto É sÓ Para voCê ter Uma iDÉia Do QUe eU sinto QUanDo Diri-Jo e voCê estÁ Do meU LaDo.

vENHA SEM MEDO DE AMAR

Para o amor não tem bar-

reira,

não se deixe intimidar.

se abrigue nessa bandeira,

venha sem medo de amar.

se o horizonte escurece

como um denso nevoeiro,

muito mais se fortalece,

o nosso amor verdadeiro.

ventos bons hão de soprar

levando as nuvens do

medo.

então vamos celebrar

o nosso amor sem segre-

do.

eu preciso de você,

eu não vivo sem você,

não me deixe de castigo.

você é meu bem querer,

venha logo me aquecer,

isso é tudo que eu preciso.Argemiro Spindola para Lenira

MARIA

maria morena

morena maria

maria-ternura

maria-ventura:

de mim que seria

sem você, maria?

maria morena

é bom recordar:

que suspiros, que ais,

que tempos de paz;

nós dois ao luar

num doce beijar.

o beijo primeiro,

que grande emoção!

nós dois a dançar,

o mundo a girar,

e aquela impressão:

nós dois na amplidão.

maria morena

menina-mulher.

Precoce, serena:

és rosa, açucena,

és flor rosicler,

és grande mulher.

Dr. Wanderley Francisconi

JD INFORMAÇÕES JUDICIAIS LTDA.

*Recortes dosDiáriosOficiais: Eletrônico, Federal/RJ eUnião-BR/DF.

*TrabalhamoscomDiáriosOficiaisdeoutrosestados.

*ENTREGAMOS NO CENTRO DE NITERÓI E ENVIAMOSPUBLICAÇÕES POR E-MAIL.

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*TEL.(21)2621-2288/3628-5770

CONCLUSÃO ERRADA

Professor emérito em técnicas de venda e de estratégias mer-cadológicas, mauro braga era sempre solicitado para dar cursos pelo Brasil afora. Comunicativo e piadista, não tinha dificulda-de para estabelecer um clima de camaradagem com os alunos, que logo ficavam à vontade para lhe formular as mais diversas perguntas. mesmo as mais impertinentes e sem cabimento ele respondia com paciência e cordialidade.

Como é portador de um pequeno estrabismo, adquiriu, para compensá-lo, o hábito de inclinar ligeiramente a cabeça. Dava suas aulas assim, com a cabeça um pouco tombada sobre o om-bro esquerdo. esse detalhe, aparentemente banal, pode ser to-mado como desimportante, entrando nessa história como mero ornamento. mas, lá na frente, ver-se-á que não.

É que, certa vez, quando ia em meio a aula de um curso que ministrava no instituto de educação Clélia nanci, em são Gon-çalo, um dos alunos levanta o dedo indicador, sinal característi-co dos perguntadores. mauro braga interrompe o que dizia para atendê-lo:

- pois não, meu jovem, o que quer saber?- o senhor é músico? – pergunta o rapaz.Como a música era realmente uma de suas paixões, já tendo

até tocado como profissional, o mestre, envaidecido com o fato de o aluno saber disso, tomba a cabeça para vê-lo melhor e res-ponde sorrindo:

- sou sim. toco violão, por que? Dando-se por satisfeito com a resposta recebida, o aluno en-

cerra o diálogo:- por nada não. É que eu pensei que o senhor tocasse violino.

(Extraído do Livro “A Piranha do Peró e outras histórias”)

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Page 7: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

» Ambulância – 192» Bombeiros – 193» Defesa Civil – 199» Polícia Militar – 190» OAB – 2719-8470» Procon – 2721-0794/1512» Codecon – 2620-043» CAN – 2717-1062» Clin – 2620 - 2175» Águas de Niterói – 2613-4545» Barcas SA – 2532-6101» Ponte – 2620-8588/9333» ANDEF– 2711-9912» AA – 2717-8556» Rodov. Niterói – 2620-8847

» APAE – 2717-7152» APADA – 2621-2080» Disque-Ponte – 2620-9333» Dir. Humanos – 2719-8470» Prerrogativas OAB 7811-3299 / ESA – 2719-8470 R.215» Correios – 2721-1054/1053» Serviço Funerário – 2717-2073» Disque Denúncia – 2622-1999 (Central) 2719-1656 (Niterói)» Custas Judiciais TJ/J (dúvi-das) 2588-2156

CALDINHO DE gRÃO-DE-BICO

INGREDIENTES2 tomates descascados1/2 maço de salsão2 cebolas4 dentes de alhosal a gosto1 kg de grão-de-bico2 peitos de frango grandes

1 colheres de chá de pimenta do reino

Pimenta malagueta a gosto4 colheres de sopa de azeite

extra virgem3 tabletes de caldo de galinha1 colher de sopa de vinagre

MODO DE PREPAROCozinhe o grão-de-bico, bata

no liquidificador e coe. Cozinhe os peitos de frango com bastante água, até desmanchar. misture com o grão-de-bico resfriado.

bata a cebola, tomate e o alho no liquidificador. Misturar com o caldo. bata o salsão e coe. Jun-te todos os ingredientes restantes e deixe cozinhar até engrossar.

sirva em canequinhas nos dias de frio.

CREME DE ABÓBORA COM qUEIJO

INGREDIENTES½kg de abóbora1l de caldo de legumes

250g de queijo gorgonzola ou de sua preferência

½ cebola picadasal e pimenta a gosto

MODO DE PREPAROCorte a abóbora em pedaços,

coloque em uma panela e re-fogue com a cebola, mexendo bem para não queimar. acres-cente o caldo de legumes, o sal

e pimenta a gosto e deixe cozi-nhar, até que a abóbora fique bem cozida. Depois de cozido, passe os ingredientes para o li-quidificador e bata até formar

um creme. volte o creme para

a panela e, na hora que o creme

ferver, acrescente o queijo por

cima. sirva imediatamente.

Dicas

O Clube dos Advogados de Niterói, através de sua diretoria, congratula-se com os associados e amigos, pela passagem de mais uma primavera.

Muitas felicidades, saúde, paz, lealdadee, acimade tudo,muitoamor,somadoàcertezadequeparaoCAN,vocêssão

realmente especiais.

anGeLo nasCimento

afranio siQUeira

eDeLCYr aLves Gameiro

GUiLHerme Dias Gomes

GiLmar franCisCo De aLmeiDa

JorGe roDriGUes Dos santos

LioniL Da siLva meLLo

maria LUiZa soDrÉ aGUiar

renata beYrUtY

ronaLDo JosÉ De aLmeiDa

sanDra Da siLva barbosa

vania morrisY martins aLmeiDa

ivaneY steLLet

brUna steLLet

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Page 8: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

» Dr. Francisco José Marins Ferreira(Presidente do Grê-mio Recreati vo Escola de Samba Unidos do Porto da Pe-dra), sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN –Clube dos Advogados de Niterói, pelo presiden-te Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dra. Fáti ma Fernandes Christo(Geriatra e Cardiologis-ta), e Dr. Reinaldo de Almeida, durante entrevista.

» Dra. Fáti ma Fernandes Christo(Geriatra e Cardiologis-ta), SUA MÃE Sra. Iracy Fernandes(aniversariante da noite), Sr. Jorge(Bufett Sabor da Família) e convidados, comemorando o aniversário, com direito a bolo e veli-nha. Parabéns Sra. Iracy!

» Dr. Francisco Marins Ferreira, Dra. Fáti ma Fernandes Christo e Sra. Mara Maciel.

» Sr. David Gomes, Sr. Leandro Valente, Sra. Sheila Pes-sanha e Sr. Yêdo Bitt encourt Jr. » Caio Augusto, Sra. Olinda Vieira e Sr. Nélio Augusto.

» Sr. Otaci Pereira, Sra. Marly Souza, Sra. Vera Carneiro e Sr. Domingos Pessanha.

» Sra. Marly Telles, Sr. Alberto de Oliveira e Sra. Ecila Sa-turnino.

» Sra. Rosa Maria, Sr. José Valter, Sra. Lenira Alberti ne e Sr. Argemiro Spíndola.

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Page 9: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

» Dra. Iracema Lugon, Dr. Télio Santos, Dr. José Carlos Rocha e Sra. Maria das Graças Rocha.

» Sr. Marcus Fernandes, Sra. Iracy Fernandes e Cel. Abí-lio. » O cantor José Carlos Rocha, durante apresentação.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl ores a Sra. Olinda Oliveira.

» Professor Jorge TAVARES Vicente, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN –Clube dos Advoga-dos de Niterói, pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Professora Kati a Nazareth e Dr. Silvano Andrei.

» Dr. Luciano Bandeira de Tolla e Dr. Reinaldo de Almei-da, durante entrevista.

» Dr. Luciano Bandeira de Tolla, Sra. Mônica Therezinha e Sra. Bianca Xavier.

» Sr. Maurício Nascimento, Sr. José Ricardo e Sr. Luiz Car-los Mendonça.

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Page 10: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

» Os cantores Valdeci Alamino e Roberto San, e Sra. Niramar Antunes Santos.

» Sr. Delfredo Fernandes, Sra. Maracélia Oliveira, Deve-nilson Vieira, Sra. Darvilene Vieira e Sr. Joacir Julião. » Pr. Pedro Paulo e seu fi lho Raphael Lírio Guimarães.

» Sra. Daniele Sardenberg, Manuele Sardenberg e Dr. Alexandre Sardenberg. » O cantor Roberto San, durante apresentação. » Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl ores a

Sra. Monica Therezinha.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl ores a Professora Kati a Nazareth.

» Pr. Pedro Paulo, Dr. Reinaldo de Almeida e Raphael Lí-rio Guimarães, em momento de descontração.

» Alguns dos convidados, saboreando o delicioso Café Carreteiro.

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Page 11: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

» Dr. Marcos Calmon(Psicólogo), sendo homenageado com o Diploma da Amizade da ACAERJ – Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, Pelo Presidente Dr. Reinaldo José de Almeida.

» Vereador João Gustavo Braga Xavier Pereira, sendo homenageado com o Diploma da Amizade da ACAERJ – Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Vereador João Gustavo Braga Xavier Pereira, Sra. Káti a Santa Rosa e Sr. Carlos Santa Rosa.

» Dr. Marcos Calmon(Psicólogo), Sra. Cristi na Calmon, Sr. Salvador Silva e Sr. Alexander Salgueiro. » Os jovens, Michelle, Bruno Calmon e Rennan Calmon. » Os cantores Valdeci Alamino, Mary G, Sr. Antonio Car-

los e Sra. Cristi na Silva.

» Sr. Raimundo dos Santos e Sr. Luiz Orlando. » Sr. Walter Dias, Sra. Dione Bruno, Fernanda e Rodrigo Santa Rosa.

» Thathianna Dias, Milena Santa Rosa, Thaissa Dias e Maria Clara Souza.

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Page 12: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

Autoridades civis e militares, durante o Desfile de 07 de Setembro de 2011, na cidade de Niterói.

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Page 13: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

vOCê É FELIZ?

nos contos de fadas sem-pre ouvimos um final do tipo: “...E, viveram feli-

zes para sempre!” ou em nosso dia-a-dia quando disparamos um clichê bem batido como esse: “Estou trabalhando e estudando para um dia ser feliz!”. são ape-nas algumas das aparentemente inofensivas crenças que adquiri-mos no decorrer de nossas vidas, que com o passar dos anos vão ganhando forma e expressivida-de em nossas mentes coletivas e individuais. em outras palavras, acreditamos que um dia seremos realmente felizes como os prínci-pes e as princesas da ficção, que ninguém terminou de contar a se-gunda parte da historinha... mas, vamos deixar isto para lá! o que queremos mesmo é saber: Quan-do seremos realmente felizes? será após a conclusão de alguma fase iniciática, algo como uma espécie de pré-requisito para po-der entrar neste paraíso interno? ou será que não sabemos mui-

ta coisa do que realmente é a felicidade?

segundo alguns pesquisado-res, é basicamente uma busca incansável pelo equilíbrio físico e psíquico, sem doenças, sem dores, sem preocupações cons-tantes e com um estado de rea-lização capaz de promover bons sentimentos na direção da paz interior. será mesmo?

mas, então, o que é paz inte-rior?

Para o pensamento oriental, isto é o mesmo que nirvana. buda (o iluminado) ou se prefe-rir: sidarta Gautama. Dizia que é a libertação, com um estado de paz interior permanente, al-cançado quando abandonamos sentimentos negativos, como a raiva, o apego e a ignorância. e, desde então, para os seus segui-dores, paz é sinônimo de felici-dade.

Para os filósofos populares de plantão em cada esquina, a feli-

cidade seria a soma dos peque-nos momentos que nós, pobres mortais, consideramos como uma representação desta bendita felicidade. seja naquela “happy hour” das sextas com os velhos amigos tomando uma cervejinha bem gelada, namorando com alguém especial, dirigindo uma ferrari, fazendo sexo ou qual-quer outra coisa que te traga pra-zer. mas, sabendo que isto tam-bém não vai durar muito tempo para você voltar para a sua boa e velha realidade repleta de pro-blemas e insatisfações.

os religiosos falam de uma felicidade vinda da relação com Deus, enquanto os ateus acredi-tam que podem comprar a felici-dade com o poder e o consumo material. Já os egoístas e ego-cêntricos crêem na felicidade de ter somente para si mesmo, en-quanto os altruístas e humanitá-rios pensam na felicidade de en-xugar uma lágrima de cada vez. De um jeito ou de outro, no fim,

todos querem mesmo é ser feliz, seja lá o que for isto na prática!

e você? Já descobriu qual é o seu jeito de ser feliz? Uma coisa é certa, a felicidade não é um produto industrializado que compramos pronto nas lojas, é um sentimento que brota no âmago da criatura. É um estado de espírito que pode ser mais ou menos duradouro, dependendo da “fonte de felicidade” que cada um carrega na sua bagagem de vida.

esta fonte é algo muito va-lioso que construímos ou des-truímos a cada dia de nossas vidas. Como é a sua fonte de felicidade? É independente ou depende excessivamente dos ou-tros? Penso que as pessoas mais felizes que eu já conheci na mi-nha vida, pareciam ter uma fonte inesgotável dentro de si mesmas com sorrisos e pontos de vistas bem humorados, assertivos e criativos sobre os mesmos tipos de problemas que os infelizes re-

clamam o tempo todo.o mundo precisa de mais pes-

soas felizes! não tenho a menor dúvida disto. e, a felicidade po-derá não estar tão longe assim. ela está dentro de você e, não es-tou falando de um encontro para amanhã ou depois, mas para o “aqui-e-agora”, isto é, estou me referindo as suas escolhas e responsabilidades diárias que o capacitam a viver bem ou não consigo mesmo. Daí, o princí-pio que o fará atrair mais saúde, mais prosperidade e bons rela-cionamentos. No fim disto tudo, você ainda poderá vir a chamar todo este conjunto de ações pelo nome de felicidade, prosperida-de, sorte, paz interior, benção, etc. não importa!

o importante é ser feliz da melhor forma que está ao seu alcance, colhendo exatamente o que você plantou e, ponto final!

PsicologiaDr.MarcosCalmon-PsicólogoClínicoEspecialista em Gestalt-Terapia, Hipnose e Acupuntura3026-8460 / 2721-6784 / 9387-9345 / 8675-4720www.drmarcoscalmon.com.br

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Page 14: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

Direito imobiliário Dra.MarciaCaffaro

DAS gARANTIAS LOCATÍCIAS

as Garantias Locatícias ex-pressas na Lei 8.245/91, devendo sempre ser lem-

bradas e aplicadas nas relações esta-belecidas entre Locador e Locatário, qualquer que seja o objeto ou o valor cobrado, na relação entre as par-tes do contrato de locação, tanto na forma verbal ou expressa, fica mais clara e eficaz para ambas as partes quando respeitada a norma legal.

o procedimento mais adotado para garantir a locação reduzindo a inadimplência é a utilização de uma das garantias elencadas pela Lei 8.245/91, vulgarmente chamada de Lei do Inquilinato, é a forma eficaz a garantir a locação, vale lembrar que elas apenas minimizam os riscos dos prejuízos nos contratos de locação.

sendo uma condição indispensá-vel para celebração do contrato de

locação, as garantias locatícias elen-cadas na Lei 8.245/91, são primor-diais para redução da inadimplência, existem também outras modalidades de garantias que não se apresentam na lei, entretanto, na prática são uti-lizadas em muitos contratos, princi-palmente os verbais, o que não se pode tolerar é a coexistência de duas ou mais modalidades de garantia.

as garantias locatícias aceitas nos contratos são: Caução, fiança, se-guro fiança e Cessão fiduciária de quotas de fundos de investimento, sendo que a fiança é a mais usual, assim, havendo o inadimplemento, o locador através da garantia esta-belecida em seu contrato de locação ameniza ou até garante por completo o prejuízo deixado por seu locatário.

ao elaborar o contrato, além dos documentos apresentados, deve o

locador verificar sobre a idoneidade do locatário, e ocorrendo o inadim-plemento, o locador como uma das garantias estabelecidas no contrato de locação, terá tão logo seus prejuí-zos diminuídos a seu favor.

Como já apresentado, a norma legal não admite a duplicidade das garantias, como por exemplo, po-demos ilustrar, a coexistência da caução e da fiança num mesmo con-trato, acarretando a nulidade d a cláusula contratual, não produzindo qualquer efeito jurídico, entretanto, as outras cláusulas estabelecidas no contrato não ficam afetadas.

É certo que uma das garantias eleitas no contrato, deve estar ex-pressa no mesmo, para não haver empecilhos adiante, quando se tratar do resgate da caução ou da execução do fiador, inicia-se através da ação

de despejo, e retendo-a os valores deixados em caução, ou a cobrança dos fiadores, ou acionando a segu-radora, todas as formas de garantia minimizam os prejuízos.

o contrato deve ser muito bem elaborado, e apresentar todas as for-mas legais a serem impostas, no caso de qualquer descumprimento das obrigações elencadas no mesmo, em caso de não estarem tais formas de-vidamente escritas, bem como todas as formalidades legais cumpridas, o locador será o mais prejudicado e não poderá exigir o cumprimento do contrato de locação.

nossos tribunais, tem exigido em muito essas formalidades legais, não cabendo ao Locador depois do contrato celebrado, pedir o cumpri-mento das formas não escritas e não acordadas entre Locador e Locatá-

rio.Costumamos observar a falta das

garantias locatícias, na celebração dos contratos, principalmente nos de locação com valores não elevados, tanto nos contratos escritos ou nos verbais. o que não podemos é deixar de garantir o contrato de locação, de-vendo o mesmo ser feito por escrito, em documento separado ou expres-so no próprio contrato de locação.

sendo assim, qualquer uma das modalidades de garantia locatícia escolhida pelo locador, convencio-nado pelas partes, deve ser aplicada. Caso não seja estipulado, o período da garantia perdurará até a efetiva entrega das chaves, devendo atentar sempre, que as partes não podem ajustar outras modalidades de garan-tias que não sejam as estabelecidas na Lei 8.245/91.

fiscal da LeiPROTEÇÃO ÀS TESTEMUNHAS.

a proposta de implantação de serviços específicos para o atendimento de ví-

timas e testemunhas ameaçadas foi originariamente prevista no Programa nacional de Direitos Humanos (1996), que estabele-ceu, no capítulo que trata da “Luta contra a impunidade”, a meta de “apoiar a criação nos estados de programas de proteção de vítimas e testemunhas de crimes, expostas a grave e atual perigo em virtude de colaboração ou declarações prestadas em investigação ou pro-cesso penal. o marco de institu-cionalização desse processo ocor-reu com a promulgação, em 13 de julho de 1999, da Lei nº 9.807, que inovou ao estabelecer normas para a organização de programas estaduais destinados a vítimas e

testemunhas de crimes “que este-jam coagidas ou expostas a grave ameaça em razão de colaborarem com a investigação ou processo criminal”, e instituiu, no âmbito da secretaria de estado dos Direi-tos Humanos, o Programa federal de assistência a vítimas e a tes-temunhas ameaçadas. atualmen-te já são 10 (dez) os estados que integram o sistema: bahia, es-pírito santo, Goiás, mato Gros-so do sul, minas Gerais, Pará, Pernambuco, rio de Janeiro, rio Grande do sul e são Paulo. es-ses programas, implementados por meio de convênio celebrado entre a secretaria de Justiça e/ou segurança Pública e a secretaria de estado dos Direitos Humanos, possuem capacidade média de atendimento de 30 (trinta) bene-

ficiários, entre testemunhas, víti-mas e seus familiares ou depen-dentes. as situações de proteção registradas em estados que ainda não se incorporaram ao sistema são atendidas pelo Programa fe-deral. os programas de proteção a vítimas e a testemunhas ameaça-das têm a sua operacionalização e funcionamento realizados por meio de estruturas especialmente delineadas para tal fim, conforme prevê a Lei n.º 9.807/99: Conse-lho Deliberativo, Órgão executor, equipe técnica e rede solidária de Proteção. Enfim, criou-se toda uma estrutura legal e material para dar a essas pessoas a segu-rança e tranqüilidade necessárias para que pudesse colaborar com a Justiça no sentido da lei ser cum-prida com a punição efetiva dos

seus violadores. entretanto, a de-mora na conclusão de inquéritos e processos vinha causando uma série de transtornos, a par dos gastos com a manutenção das tes-temunhas e o prejuízo sofrido por elas, muitas vezes ocorria uma diluição da prova, pois essas pes-soas – testemunhas – na clausura que ficam longe de tudo e todos, escondidas como se fossem cri-minosas, sofrendo pressão psico-lógica da própria situação em que se encontram, faz com que suas declarações sejam contestadas e até mesmo modificadas por elas mesmas no intuito de voltarem a viver em paz, como toda pessoa normal. então a agilidade de fei-tos que figurem testemunhas nes-sas condições é de suma impor-tância para todos, principalmente

para a sociedade trazendo-lhe tranqüilidade jurídica. Dessa for-ma, no intuito de firmar o propó-sito de agilização dos inquéritos e processos que figurem testemu-nhas que estejam sob proteção, foi publicada no Diário Oficial da União de 09 de setembro de 2011, a Lei nº 12.483, de 08 de setem-bro de 2011, que acrescenta o art. 19-a a Lei de Proteção a teste-munhas, para prever a priorida-de na tramitação de inquéritos e processos criminais em que figu-rem como indiciados, acusados, vítimas ou réus pessoas protegi-das pelos programas de que trata a referida Lei. esperamos que a norma sirva para conscientizar ainda mais a todos da importân-cia dessa prioridade.

Soraya Taveira Gaya - ProcuradoradeJustiça

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Page 15: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

Direito tributário José Marinho dos SantosAdvogadoeEspecializadoemDireitoTributário

[email protected]/(21)2621-0864-(21)9161-4723

A TRIBUTAÇÃO DO TRABALHO

alguns encargos do traba-lho no brasil, por força da constituição e da CLt

são de natureza tributária que so-mados a outros encargos custa para as empresas o valor do seu salário mais 103,36% do salário nominal, esse custo do trabalho para as empresas é formado por parcelas negociadas (salários, prêmios, participação de lucros, benefícios, etc.) e parcelas não negociadas de natureza tributária ou paratributária que são as des-pesas de contratação.

o brasil optou por um mo-delo de muito encargo e pouco salário. a CLt foi criada sob a inspiração do garantismo legal, visando assegurar todas as pro-teções sociais por meio de lei e não de negociação.

Para se ter uma idéia prática da situação foi dado um exemplo no Livro Reflexão Multidiscipli-nar sobre sua natureza da ed. forense - 2007, do Professor José Pastore, livro sob a coor-denação do Jurista ives Gandra da Silva Marins, no qual afirma que ao contratar um empregado por r$ 1.000,00 por mês, as em-presas têm uma despesa de r$ 2.030,00, lembrando-se que o empregado leva para casa apenas uns r$ 850,00, porque também sobre o salário incidem vários descontos como previdência, contribuição sindical e outros.

Por outro lado, o trabalhador foi duplamente penalizado com a correção da tabela do imposto de renda na fonte feita pelo go-verno federal com um percentual muito abaixo da inflação de vá-rios anos, constituindo camufla-damente um aumento de tributo e em consequência uma diminui-ção de salário.

ademais, no brasil aproxima-damente dois terços dos tributos

são cobrados sobre o que as pes-soas consomem e apenas um ter-ço sobre a renda e a propriedade. a tributação regressiva adotada neste país cria graves distorções, taxando mais profundamente os que ganham menos, ao contrário do modelo progressivo aplicado na europa que taxa mais a renda e menos o consumo.

Hoje, no brasil, existem de-zenas de tributos indiretos como o iCms, iPi, Pis e alguns deles cumulativos como a Cofins. A carga tributária excessiva onera substancialmente o produto, res-tringe a demanda, inibe a produ-ção, reduzindo drasticamente a

oferta de emprego, prejudicando o crescimento econômico e ain-da reduzindo a capacidade de consumo das famílias de renda média e baixa.

e para piorar a situação os recursos recebidos pelo governo provenientes dos tributos geral-mente são mal aplicados ou até mesmo desviados, afetando os serviços públicos dando uma falsa impressão ao administrador de que precisa criar mais tribu-tos para angariar mais recursos, quando na realidade o que se pode fazer é diminuir a carga tributária e aplicar eficazmen-te sem desvio, pois os recursos

existentes são mais do que su-ficientes quando esses recursos são devidamente bem aplicados em favor do povo que paga tri-butos.

no mundo atual com a globa-lização e a tecnologia que avan-ça a cada minuto, a legislação trabalhista brasileira precisa ser adaptada, principalmente no que se refere às pequenas e micro-empresas, criando meios como se fosse uma espécie de simples trabalhista, a exemplo do siste-ma de tributação do simples tri-butário nacional.

em suma, as soluções para reduzir a informalidade exigem

mudanças no quadro legal que se concentram nos campos tra-balhistas e previdenciários, di-minuindo a burocracia e a carga tributária.

a grande parte das pequenas empresas no brasil convive com a informalidade e quem mais so-fre com a desproteção são os em-pregados que nessas empresas trabalham. Daí a necessidade do governo criar mecanismos legais menos burocráticos e onerosos para trazer essa grande massa de pequenos empresários à le-galidade protegendo, de algum modo, os brasileiros que nelas trabalham.

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Page 16: Arauto dos Advogados - Ed 97 - Set 2011

barão ii

Encontre as Cinco Diferençasno Programa SOS VERDADE

Alguns dos convidados, saboreando o delicioso Café Carreteiro.

ATENÇÃO ! DICAS IMPORTANTES

1. SEGUNDA VIA DE CERTIDÕES E OUTRAS

Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.

*o cartório eletrônico, já está no ar! www.cartorio24horas.com.br

- nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.

*Para pagar é preciso impri-mir um boleto bancário. Depois, o documento chega por sedex.

2. AUXÍLIO À LISTA TELEFÔNICA

telefone 102... não! agora é: 0800 280 0102

obs: na consulta ao 102, pagamos r$ 1,20 pelo serviço. Lamentavelmente, a telefônica não avisa que existe um serviço

verdadeiramente gratuito, que é o 0800 280 0102.

3. DOCUMENTOS FURTADOS OU ROUBADOS

o bo (boletim de ocorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - voCê sabia???

Grande parte da população não sabe que a Lei 3.051/98 nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresenta-ção do boletim de ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como: Ha-bilitação (r$ 42,97); identida-de (r$ 32,65); Licenciamento anual de veículo (r$ 34,11). Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não pre-cisa ser autenticada) do boletim de ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licen-ciamento e outra cópia à um posto do ifP..

4.MULTA DE TRANSITO : Essa você não sabia!

no caso de multa por infra-ção leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não pre-cisa pagar a multa. É só ir ao Detran e pedir o formulário para converter a infração em ad-vertência com base no art. 267 do Código de trânsito brasilei-ro. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da mul-ta. em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.

“art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze me-ses, quando a autoridade, consi-derando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa”.

Divulguem para o maior nú-mero de pessoas possível

O Atleta Pedro José da Silva Correa , o professor Alan Kardec Marques Ferreira e a Campeã mundial de Judô Stefani Pena Nunes.

a cidade de três rios foi re-presentada por dois atletas da soam academia, o bi-campeão carioca e vice-campeão brasileiro Pedro José da silva Corrêa e pela

bi-campeã estadual, tri-campeã Carioca e vice-brasileira, stefani Pena nunes. a soam academia é administrada pelo professor alan Kardec marques ferreira.

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