arauto dos advogados - ed 96 - ago 2011

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Página 4 PRECONCEITO, PARASITA DA ALMA. FRAUDE EM EXECUÇÃO FISCAL Página 15 O MEDO FÓBICO Página 13 OS CONSÓR- CIOS DE EM- PREGADORES RURAIS. Página 14 Dr. Reinaldo de Almeida, Sr. Jorge (Buffet Sabor da Família) e convidados, durante homenagem pelo 8º aniversário do Jornal Arau- to dos Advogados. Página 16 ARAUTO DOS ADVOGADOS COMEMORA SEU 8º ANIVERSÁRIO Página 16 SOLENIDADE EM COMEMORAÇÃO A DATA NATALÍCIA DO MARECHAL OSVALDO CORDEIRO DE FARIAS Niterói, agosto de 2011 - ANO VIII - Edição 96 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página Agosto de 2011 1

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Arauto dos Advogados - Edição 96 - Agosto 2011

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Page 1: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

Página 4

Preconceito, Parasita da alma.

FRAUDE EM EXECUÇÃO FISCAL

Página 15

o medo FÓBico

Página 13

os consÓr-cios de em-PreGadores rUrais.

Página 14

Dr. Reinaldo de Almeida, Sr. Jorge (Buffet Sabor da Família) e convidados, durante homenagem pelo 8º aniversário do Jornal Arau-to dos Advogados.

Página 16

ARAUTO DOS ADVOGADOS COMEMORA SEU 8º ANIVERSÁRIO

Página 16

SOLEnIDADE EM COMEMORAÇÃO A DAtA nAtALíCIA DO MAREChAL OSvALDO CORDEIRO DE FARIAS

Niterói, agosto de 2011 - ANO VIII - Edição 96 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PáginaAgosto de 2011 1

Page 2: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI» Fundado em 14 de Maio de 1984

Conselho Diretor:

» Presidente: Dr. Reinaldo José de Almeida» Vice-Presidente: Cesar Au-gusto Valentim Meira» Tesoureiro: Dr Alencastro Araujo de Macedo» Secretário: Dr. Nicolas Ar-chilia Daniel

Diretoria de Departamento:

» Feminino: Dra. Celia Regina de Vasconcellos Soares;» Campestre: Dr. Julio Braga

Silva;» Comunicação: Dr. Erasbe Barcellos;» Cultural: Dr. Edson Gaudio Rangel;» Patrimônio: Dr. Paulo Cesar da Rocha Azeredo;» Social: Dra. Sandra da Silva Barbosa;» Jurídico: Dr. Marcos Werne-ck Salgueirinho;

Conselho Deliberativo e Fiscal:

» Presidente: Gilmar Francis-

co de Almeida» Vice-Presidente: Alessandro Pinto de Almeida;» Secretário: Dr. Raimundo Afonso Martins Feitosa

Membros do Conselho:

Alessandro Pinto de Almeida;Clélio Ramos de Faria;Dilene Alves C. dos Santos;Nelson Fonseca;Francisco Paulino Campelo;Henrique Tostes Padilha Filho;Shubert Ribeiro da Silva;Wombeles Matosinho Curis;

Fundado em 28/07/2003, funciona na sede do CAN.

Av. Ernani do Amaral Peixoto,507- 5º andar, Centro, Niterói, RJCEP: 24.020-072 / Telefax: 2717-1062 / 2719-1801

www.clubedosadvogados-rj.org.br/canE-mail: [email protected]

•Diretor Presidente: Reinaldo José de Almeida.•Diretor Responsável: Erasbe Barcellos (MT.24.670)•Redação: Reinaldo José de Almeida•Prog. Visual: Carlos Augusto (cel.: 8723-1024 - www.carlosaugusto.info)•DiretorFotográfico:Roberto Carneiro - (Reg. Mtb 18.590)•Revisor: Alessandro Pinto de Almeida.

Colaboradores: Homero Vianna Jr., Alessandro Pinto de Almeida, Soraya Taveira Gaya, Antonio Laért Vieira Jr., Vilmar Berna, Roberto Santos, Rosângela Moraes, Nylza Bellas, Márcia Silva, Álvaro Maia, Marcia Albernaz, Eliane Almeida, José Marinho e José Alves. - Toda conteúdo é de responsabilidade de seus autores.

Fotolito e Impressão: Gráfica LanceTiragem desta edição: 10 mil exemplares

Distribuição: Gratuita aos advogados, serventuários da justiça, orgãos do po-der judiciário, entidades associativas e clubes filiados à ACAERJ.

editorialPAI. vOCE SABIA?

as pessoas desconhecem que o Pai ou a Mãe carente de recursos materiais, pode ingressar contra o filho ou filhos com pedido de pensão

alimentícia, que seguirá os mesmos tramites de uma ação alimentícia qualquer. Inclusive, com a decretação de prisão caso haja falta de pagamento. Esse é o nosso alerta para que vocês pais, busquem seus direitos. O direito a vida. Vejam a matéria:“FILHOS QUE ABANDONAM OS PAIS COMETEM CRIME”

-

COMO SER SÓCIO DO CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI:

Bastaseradvogado,acadêmicodedireito,bacharelouservidordajustiçadoEstadodoRiode Janeiro, comparecer à sede do CAN e preencher a proposta de associado.

• AcademiadeGinásticacomPilates,ErgometriaeGinásticalocalizada,comprofissionaisdealtonível.Venha comprovar.

• MASSOTERAPIA: LUIZ PANTERA - Atendimento c/hora marcada, pelos telefones 3601-6968 ou 9284-8140.Massagensestética,terapêutica,desportivaeRelaxante,c/pedrasquenteereflexologia.ANALÚCIAPACHECO-TecnólogaemEstéticaeCosmetologia(9888-8199)

• CANTINA-Encontra-seemfuncionamentoaCantinadosAdvogados,direçãodeJorgeeErli,comoBu-ffetSabordaFamíliaTels.2629-4650/2620-5583/9182-6195,oferecendoalmoçorealmentecaseiroelanches,desegundaasextafeira.Venhaexperimentarecomprovaraqualidadedoatendimento.

• SALA DE EMBELEZAMENTO UNISSEX: SOB A DIREÇÃO DE WELL, com cabeleireiros e manicures de alto nível.TEL.2620-4532.

• SALA DE EMBELEZAMENTO E ESTÉTICA: Agende agora. A avaliação é gratuita. ESTÉTICA: Depilação indolor;Maquilagemdetodosostipos;Eletroterapia;Rejuvenescimentocomácidos.SRA.ALBALENETAMANDARÉ(Tels.9527-5637/8600-0843)

• SHIATSU:Shiatsucomospésdescalços;Reflexologiapodal;Facial.SR.IPÓLITO(Tel.8757-5165)• CONVÊNIOS–Estamosfirmandodiversosconvênioscomempresas,comintuitodealcançarmosalgu-

mas regalias para sócios do CAN e para os advogados inscritos na OAB/RJ.• EXCURSÃO:Jáestamosrealizandoexcursões,viagenseturismoatravésdoCAN.Informaçõesatravés

dos tels. 2717-1062 / 2719-1801.

PROGRAMAÇÃO DO MÊS DE AGÔStO/2011Seresta Dançante com VERA CARNEIRO & ConvidadosParticipação de Enéas no TecladoDias 04, 11, 18 e 25 (quintas-feiras) das 19:00h às 23:00h

PROGRAMAÇÃO DO MÊS DE SEtEMBRO/2011Seresta Dançante com VERA CARNEIRO & ConvidadosParticipação de Enéas no Teclado Dias 01, 08, 15, 22 e 29 (quintas-feiras) das 18:00h às 22:00h

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Page 3: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

acaerJ Dr Reinaldo de Almeida Presidente da ACAERJ

Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeirowww.clubedosadvogados-rj.org.br

ACAERJ – A LUtA COntInUA.

Queridos colegas. Final-mente o desfecho dado a academia de Ginástica

do Clube dos Advogados de Ni-terói. após alguns contratempos em razão da criação dos escri-tórios compartilhados que irão funcionar na sobreloja de nosso prédio (Casa do Advogado), com os entendimentos mantidos com o sr. alexandre (administrador do prédio representando a CA-ARJ), o dr. Antonio José (pres.da OAB/Niterói) e dr.Reinaldo de Almeida (pres.do CAN) e a mediação do dr. Felipe Santa Cruz(pres.da CAARJ) através do dr.ricardo de menezes (tesou-

reiro da CAARJ), ficou estabe-lecido que a academia do can voltaria a funcionar na Sobrelo-ja, ocupando uma sala, onde po-derão afluir os interessados em manter à saúde em dia. Segundo o presidente reinaldo de almei-da, a Academia irá funcionar em primeira etapa, graciosamente para os advogados que estejam em condições para receber tal benefício (atestado médico), às terças e quintas feiras. Inscrições a partir do dia 15 de setembro do corrente ano, no Clube dos Ad-vogados, localizado no 5º andar, da Av. Ernani do Amaral Peixoto nº 507, no horário comercial.

O MAL ROnDA O MOStEIRO (PARtE 1)

resolvido o último escân-dalo da fila, na falta de outro maior ou da tragé-

dia de praxe, o balão de ensaio da vez, nos meios de comunicação, explodiu sobre o belo Colégio São Bento, ao lado do secular mosteiro às margens da Baía de Guanabara, no Centro do Rio. Não bastasse a defesa intransi-gente do consumismo desenfre-ado e dos consumidores mais afetados da classe média alta, os porta-vozes deste segmento so-cial primam por desconstruir os valores mais caros da nação que busca, incansavelmente, deixar o estágio de terceiro mundo, de país em eterno desenvolvimento, rumo a outro patamar de civili-dade e de desenvolvimento ético e moral.

Os franceses, além da injus-ta fama de mal-humorados, or-gulham-se dos símbolos de seu país de maneira atávica. Entre outros pontos, sentem-se gratifi-cados por um grupo de monges produzir o licor cuja fabricação é um segredo milenar, jamais di-vulgado pela Ordem da Grande Chartreuse, monastério locali-zado nos arredores de Grenoble, povoado fundado nos idos de 43 a.C. nos Alpes du Delphiné. Os religiosos que fabricam a bebi-da, reverenciada como um au-têntico ‘elixir da vida’, gozam do respeito e do carinho de todos os cidadãos e cidadãs da Repu-blique.

Da mesma forma, os bene-ditinos da Abadia de Monte-cassino, na velha Nápoles, são reverenciados como professores ancestrais na observância dos preceitos destinados à regula-

ção da convivência comunitária. Desde o século VI, fundada por Bento de Núrsia em sua Regula Beneticti, a ordem simboliza a reunião de vários mosteiros que professam a regra muito após a sua morte, quando foi declarado Patrono da Europa. Não se vê um diário ou revista europeus dispostos a lançar pedras contra símbolos nacionais como estes e se dispõem a ceder páginas e editoriais contra quem ousa de-negrir tais insígnias nacionais. tratam com mais respeito as questões relativas aos seus as-suntos.

Alguns brasileiros, porém, pa-recem regozijar-se cada vez que veem um muro pichado, uma instituição aviltada, um símbolo caído. Há um tipo de gente que parece sempre disposta a deto-nar os valores mais preciosos e substituí-los por modismos de rumo duvidoso. Ao invés de pa-triotas, mais parecem agentes do imperialismo mundial a serviço do subdesenvolvimento, da mi-séria eterna e seus efeitos sobre a sociedade brasileira. Cabe per-guntar quem os comanda, se for-ças internas e retrógradas ou os potentes interesses planetários.

No distante ano de 529 d.C., a ordem nascida em montecas-sino já preceituava a pobreza, a castidade, a obediência, a oração e o trabalho, bem como a obrigação de hospedar peregrinos e viajantes em seus mosteiros, dar assistência aos pobres e promover o ensino. assim, ao lado dos mosteiros beneditinos havia sempre uma escola, razão que transformou a ordem em um dos centros

produtores de cultura desde a Idade Média, com as suas bibliotecas magníficas que reúnem obras e ensinamentos desde antiguidade. Bento de Núrsia deixou para a posterida-de o princípio fundamental ora et labora (reza e trabalha) e os religiosos desta congregação, até os dias de hoje, guardam tempo para rezar por sete vezes durante o dia de trabalho árduo em atividades que vão desde as atividades manuais, a agricultura, a marcenaria e o magistério, como forma de sustento da comunidade.

ao todo, 16 papas – incluindo o atual, Bento XVI – pertence-ram à Ordem dos Monges Bene-ditinos. Desde São Gregório I, O Grande, com seu pontificado de 14 anos, entre 590 e 604, até o Papa Pio VII, de 14 de março de 1800 até 20 de agosto de 1823, um dos mais significativos da Igreja Católica, todos oraram e trabalharam pela humanidade. Aqui no Brasil, o trabalho de Frei Luís da Conceição Saraiva, iniciado em 1904, segue até hoje as mesmas diretrizes. ao lado do Mosteiro, fundou o Colégio São Bento, chamado inicialmente de Externato São Bento. Assim, cerca de 500 alunos, ainda du-rante a jovem república, estu-davam gratuitamente nos cursos primário, secundário e teológico. Ensinaram brasileiros como Co-elho Neto, Antônio da Silva Jar-dim e Clóvis Bevilacqua, entre outros, a ser brasileiros antes de tudo. Todos eles freqüentaram os bancos do educandário situado no largo da Praça mauá.

Sérgio Nogueira LopesSociólogoeEmbaixadordaSociedadePestalozzidoBrasil

COMISSÃO ELEItORAL DO vII PROCESSO DE ESCOLhA PARA COnSELhEIROS tUtELARES DE nItERÓI, InFORMA:

Fica adiada a eleição para escolha dos novos conse-

lheiros, para o dia 11 de se-tembro.

HOMENAGEM PÓSTUMA

Dr. Carlos Alberto Cidra

Não nos cabe discutir osdesígnos de Deus, que umdia nos presenteou com a presença marcante e bonita de nosso já saudoso irmão, amigo, conselheiro e vários outros predicados. Entretan-to, podemos e devemos la-mentar a sua perda de nosso convívio.

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Injustiça Social Geraldo Nogueira - AdvogadoPresidente da COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA OAB-RJe-mail:[email protected] - Tel.(21)2524.3924.-Fax:(21)7887.8030

PRECOnCEItO, PARASItA DA ALMA.

o preconceito é um con-ceito ou opinião for-mada antecipadamente,

sem maior ponderação ou co-nhecimento dos fatos, ou seja, uma idéia preconcebida. Esta é a definição dada pela maioria dos dicionários sobre o que se enten-de por preconceito. Partindo des-sa primeira definição podemos afirmar que todas as pessoas têm preconceito sobre tudo que des-conhecem, até porque o cérebro humano não fica sem respostas. Assim, quando estivermos diante de um objeto ou fato desconhe-cido, automaticamente faremos uma avaliação prévia do signi-ficado daquele fato ou situação apresentada, ou seja, estaremos diante de um “pré-conceito”. Portanto, ter preconceito faz par-te da natureza humana, que está em permanente busca de respos-tas para interpretar aquilo que desconhece.

o preconceito se torna ne-gativo quando o agente de sua formação, por desconhecer ou não saber lidar com determinada diferença humana, passa a dis-criminar, separar, apartar ou se-gregar. Neste momento é que a palavra preconceito assume um significado negativo.

O preconceito é uma posição individual, temporal e situacio-nal, enquanto a discriminação é uma atitude imoral e sistêmica.

Pessoas com deficiência so-frem preconceito?

É só lembrar que o corpo de qualquer indivíduo é o alvo das primeiras observações e, por esta primeira impressão, é que formamos a nossa opinião (pré-conceito) sobre o indivi-duo com o qual nos relaciona-mos pela primeira vez. Assim, a deficiência, quando visível, pode levar as pessoas a um im-

pacto negativo, fazendo-as for-mar igualmente, uma opinião negativa daquele individuo que se apresenta disforme, até por que, nós seres humanos, somos movidos muito mais por nossos medos interiores do que por ati-tudes pró-ativas. Qualquer di-versidade humana que saia dos padrões com os quais estamos acostumados a taxar de normali-dade, nos ameaça internamente, mexe com nossos medos, aquele medo subliminar da dura reali-dade que pode nos alcançar en-quanto seres frágeis que somos. Nesse momento a tendência é a do afastamento, o atravessar a rua, a vontade de manter a pes-soa ou aquela determinada situ-ação o mais longe possível. Não fazemos por mal, mas por medo.

Alcançando-se essa fase do preconceito, estaremos diante do perverso processo discriminató-rio, pois ao colocar a pessoa em uma situação de inferioridade, lesando sua dignidade, comete--se a injustiça da discriminação. dentro dessa insana realidade a igualdade fica prejudicada e a pessoa discriminada é levada a prejuízos econômicos, sociais e morais irreparáveis.

A discriminação é uma atitude que na maioria das vezes ocorre de forma velada, o que a torna covarde e traiçoeira, justamente pela impossibilidade do indivi-duo discriminado se defender.

Para ilustrar o que dissemos, basta lembrar do seletivo mer-cado formal de trabalho. Este certamente é um dos ambientes onde as pessoas com deficiência mais sofrem o preconceito e cla-ro, seguido do processo discri-minatório.

O motivo principal dessa co-locação reside no fato de que, não obstante ao reconhecimen-

to de que hoje em dia exista um ambiente muito mais esclareci-do quanto ao direito das pessoas com deficiência trabalhar, com exceção, ainda encontramos nas empresas atitudes de precaução quanto a uma colocação aberta, fora da lei de cotas.

Elevado número de empre-sários e profissionais do setor de desenvolvimento humano, responsáveis pelo processo de seleção de trabalhadores, pro-cura fazer comentários positivos sobre a possibilidade de coloca-ção de pessoas com deficiência, desde que habilitadas e qualifi-cadas para as funções. No entan-to evitam expressar suas dúvidas e receios, muito embora existam costumeiros preceitos fundados em preconceitos que os levam a algumas dúvidas, tais como: Pessoas com deficiência provo-

cam pontos de maior dificulda-de na empresa? Podem surgir situações embaraçosas por to-mada de atitudes inadequadas? acidentam-se ou adoecem mais frequentemente? Faltam mais ao trabalho?

analisando as questões apre-sentadas, verificamos que ne-nhuma delas está baseada na rea-lidade, pois percebe-se que essas dúvidas podem ser aplicadas a todo e qualquer trabalhador. Em contrapartida, a recíproca é verdadeira, pois no meio empre-sarial com pouco conhecimento sobre o assunto é comum a afir-mativa de que um trabalhador com deficiência é mais produti-vo e estável, o que também não passa de um preconceito funda-do em crendice popular.

O fato é que, por mais que uma sociedade avance em novas

tecnologias, em reconhecimento dos direitos humanos e sociais e na aplicação da justiça, ainda assim o germe do preconceito estará agarrado à alma das pes-soas, como um parasita silencio-so, pronto para agir, destruir e discriminar.

A partir dessa constatação fa-zemos as seguintes perguntas: Por que temos preconceitos, mas não conseguimos admitir? Qual a melhor forma para lidar com esse sentimento? Será possível eliminar completamente o pre-conceito?

Para dar uma resposta positi-va a estas questões, acreditamos que os movimentos de pessoas com deficiência que nos últimos anos tanto avançou na garantia da inclusão social possam abrir uma nova frente de ação em prol do combate ao preconceito.

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Page 5: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

FRAGMEntOS DE COnvERSAS SOLO

- “Descobrir a beleza nas cinzas do cotidiano”. Marcel Proust(1871-1922)

- “Na adversidade lembre-se de que os papagaios de papel sobem contra o vento”.Hamilton Mabie

Um dia cheguei a pensar que pudesse passar no-ções de cidadania para

as pessoas, fazendo um curso regular e seriado sobre o tema, ministrado para ´lideranças´. Fiz a grade, a discuti com pessoas, arregimentei instrutores, reuni bibliografia, textos, exercícios, dinâmicas, até que me deparei com a entrevista de um francês que me desconcertou, reduzindo todo esse meu projeto a pó. Ci-dadania, dizia ele, só se aprende

fazendo. Lutando por direitos, fechando ruas, manifestando-se, fazendo passeatas. Nada ensina melhor. li, reli, tresli a entre-vista, sublinhei-a várias vezes e me convenci que tinha razão. O prédio que pretendia edificar de-sabou no alicerce.

Gosto muito de ler jornal ve-lho, sem a urgência do dia e o frêmito da hora. Em casa, sem-pre tenho alguns exemplares de um tempo passado. Por vezes, dispenso-me, com gosto, da ne-

cessidade de ter novidades pela frente. Essa anormalidade me acompanha. na praia, quando ia dar um mergulho, já houve quem tivesse pedido autorização para olhar meu jornal. Autorizei e adverti: sem problemas, só que é de um mês atrás. O interessa-do desinteressou-se de imediato. Para além da análise pouco li-sonjeira sobre minha esquisitice, achei ótimo: meu exemplar não sofreria qualquer desordem.

Adoro títulos de livros, dis-

cos, filmes, canções. Adorar, so-mente a Deus, me advertiria mi-nha tia Zizi. Por vezes, os tomo sob empréstimo, numa espécie de furto de uso impunível, por-que logo em seguida os devolvo. É só abri o coração para algumas coisas para se dar contar da for-ça que tem: a música, o filme, o livro, os títulos, os nomes. Isso move montanhas... Desinstala o mais empedernido ser. o mais gelado e radical.

Gosto de ambientes em que

seja garantido espaço para as idéias germinar.... Lugares que a aniquilam, não a favoreçam e não são propícios, pulo fora...

Pessoa nos fez refletir: Não haverá um cansaço das coisas, de todas as coisas, como das pernas e dos braços ? Um can-saço de existir, de ser. os políti-cos são opacos e impermeáveis a isso ? De onde vêm esses seres ? Não deveria haver um cansaço dessas coisas também ?

Tribuna Livre Antônio Laert Vieira Junior - [email protected]

Meio AmbienteVilmar Bernna - Jornalista do Meio Ambiente - www.escritorvilmarberna.com.br

PARCEIROS DE MÃO únICA OU DE MÃO DUPLA? (PARtE 1)

recebo diariamente propos-tas do que chamo de par-ceiros de mão única, gente

e organizações que acreditam que um mundo sustentável, ambiental-mente correto e socialmente justo seja possível, mas não percebem – ou tentam usar de esperteza - que apenas pedem ajuda, mas não se preocupam em oferecer contrapar-tidas, como verdadeiros parceiros de mão dupla fariam. As mudan-ças em direção a este mundo me-lhor, que todos queremos, é uma responsabilidade comum, apesar de diferenciada!

Agem como parceiros de mão única aqueles que se limitam a enviar releases com informações ambientais sobre seus resultados

de ações e projetos ambientais ins-titucionais ou sobre o lançamento de novos produtos comerciais na área ambiental, mas negam a es-tes mesmos veículos de comuni-cação a inclusão em seus planos de mídia! Ao agirem assim, espe-ram receber ‘carona’ gratuita para suas informações institucionais ao mesmo tempo que demonstram in-competência, para dizer o mínimo, em sua estratégia de comunicação. Ao escolherem os veículos da mí-dia ambiental é por que reconhe-cem a importância de sua pene-tração nos segmentos da opinião pública e consumidores interessa-dos em meio ambiente, entretanto, ao negar o financiamento a estes mesmos veículos, contribuem para

o enfraquecimento de suas capa-cidades em dar divulgação às in-formações já que não terão como ampliar suas tiragens ou garantir a periodicidade!

Ás vezes, parceiros assim in-vestiram muito dinheiro em pro-jetos de responsabilidade socio-ambiental ou no desenvolvimento de produtos comerciais para o se-tor ambiental, entretanto, falham no momento mais estratégico de seus negócios quando deveriam designar também uma parcela de recursos para investir adequada-mente na divulgação, mas prefe-rem acreditar e esperar que veícu-los de comunicação sem recursos acreditem neles a ponto de investir por eles na divulgação de seus ne-

gócios! Como parceiros de mão dupla,

as empresas, governos e organiza-ções que incluíssem os veículos da mídia ambiental em seus planos de mídia teriam, aí sim, autoridade moral para exigirem verificação de circulação e qualidade de conteú-do, por que estariam colaborando efetivamente para a manutenção do veículo. Em contrapartida, os veículos poderiam pagar ade-quadamente seus colaboradores, por artigos e matérias, escolhen-do temas específicos de interesse da pauta e não apenas os textos que os colaboradores estão dis-postos a ceder de graça em troca de divulgação.

Também agem como parceiros

de mão única aqueles que inves-tem em seminários e eventos na área ambiental e aceitam como natural que tenham de pagar pela energia, pelas tendas ou montagem de stands, pelo aluguel do espaço, pelo som, pelos profissionais da tradução, portaria, segurança, etc., mas se negam a pagar aos pales-trantes, em última análise, a princi-pal atração do evento. Alguns ain-da entendem que devem pagar as despesas de deslocamento e hos-pedagem e, outros, nem isso! São eventos e seminários organizados por parceiros de mão única, que esperam que os palestrantes se-jam financiadores do seminário ao abrirem mão de seus pró-labores.

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Page 6: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

Qual é o cúmulo da confiança ?Jogar palitinho por telefone.

Qual é o cúmulo da rebeldia ?Fugir de casa quando se mora sozinho.

Qual é o cúmulo da maldade ?colocar uma tachinha no assento da cadeira elétrica.

Qual é o cúmulo da organiza-ção ?tomar sopa de letrinhas em ordem alfabética.

Qual é o cúmulo do ciúmes ?Brigar com a esposa porque ela abriu as pernas na hora do parto.

Qual é o cúmulo da amnésia ?É... putz, esqueci !

Qual é o cúmulo do auto--controle ?Vomitar de canudinho.

Qual é o cúmulo da incompe-tência ?Ser reprovado no exame de fezes.

Qual é o cúmulo do vegetaria-nismo ?Levar a namorada para atrás da moita e comer a moita.

Qual é o cúmulo da distração ?Na lua de mel, levantar da cama, deixar 100 reais na mesinha de cabeceira e ir embora.

Qual é o cúmulo da economia ?Usar o papel higiênico dos dois lados.

Qual é o cúmulo da sorte ?Ser atropelado por uma ambu-lância.

Qual é o cúmulo da preguiça ?Casar com uma mulher grávida de outro.

Qual é o cúmulo da ineficiên-cia ?tirar meleca do nariz usando luvas de boxe.

Qual é o cúmulo da má pon-taria ?Atirar uma pedra no chão e errar.

Qual é o cúmulo da incompe-tência ?Deixar o bichinho virtual escapar.

tE COnhECI..

te conheci menino

te coloquei no colo

te mostrei a vida

te ensinei o amor.

Te dei minha mão

e guiei teus passos

por novos caminhos

e te fiz crescer.

me conheceste mulher

me tomaste nos braços

me beijaste a boca

me ensinaste a loucura

de uma grande paixão.

Me deste a tua mão

guiaste meus passos

por novos caminhos

e me fizeste feliz.Nara Vasconcellos

AtÉ .....PAI.

PAI . HOMEM VINDO

de deUs.

ser Protetor em

todos os momen-

TOS DE NOSSA VIDA,

eXemPlo de For-

Ça, amor e diGni-

dade.

PAI. semPre Pre-

sente em nosso

coraÇÃo,

mesmo QUe aUsen-

te Fisicamente,

esteJa onde es-

TIVER, O AMAREI

eternamente.

PAI. cada dia QUe

Passa seUs eXem-

PLOS DE VIDA,

sÃo sentidos em

cada aÇÃo Por

mim realiZada.

PAI. transmitirei

aos meUs FilHos,

todo o leGado

QUe me deiXoU,

demonstrando

QUanto Foi imPor-

TANTE VOCE EXIS-

tir.

PAI. atÉ o dia de

nosso encontro.PEGADO

CROnICAS DO COtIDIAnO

DÉCADA de cinqüenta. Um conhecido co-

lunista social niteroiense, encantado com a

maneira com que, em sua festa, uma dama da

sociedade recebera os convidados, escreveu ca-

prichando no elogio:

- É uma verdadeira gentleman.

O JOGADOR viola comentando sobre a

união que existiu na seleção brasileira em 1994:

- Nós se fechamos entre nós.

EMPOLGADA com as virtudes do guaraná

em pó como estimulante sexual, a moçoila afir-

mou em alto e bom som:

- É a flor de zinco.

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Page 7: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

» Ambulância – 192» Bombeiros – 193» Defesa Civil – 199» Polícia Militar – 190» OAB – 2719-8470» Procon – 2721-0794/1512» Codecon – 2620-043» CAN – 2717-1062» Clin – 2620 - 2175» Águas de Niterói – 2613-4545» Barcas SA – 2532-6101» Ponte – 2620-8588/9333» ANDEF– 2711-9912» AA – 2717-8556» Rodov. Niterói – 2620-8847

» APAE – 2717-7152» APADA – 2621-2080» Disque-Ponte – 2620-9333» Dir. Humanos – 2719-8470» Prerrogativas OAB 7811-3299 / ESA – 2719-8470 R.215» Correios – 2721-1054/1053» Serviço Funerário – 2717-2073» Disque Denúncia – 2622-1999 (Central) 2719-1656 (Niterói)» Custas Judiciais TJ/J (dúvi-das) 2588-2156

CALDInhO DE ERvILhA

1 pacote de ervilha desidratada1 cebola média picada em peda-ços pequenos1 e ½ tabletes de caldo knorr de bacon200 gramas de queijo parmesão ralado500 ml de água quente2 lingüiças calabresa300 gramas de baconVinagre

Preparo:

Pique a calabresa e o bacon em cubos. Coloque um pouco de óleo em uma panela de pressão e frite a calabresa e o bacon. À parte coloque a água para ferver. Após fritar bem a calabresa e o bacon, coloque o caldo knorr, o pacote de ervilha e a água. até cobrir tudo. Ferva na pres-são por aproximadamente 20 mi-nutos, ou até a ervilha derreter. Abra a panela e deixe engrossar um pouco o caldo. À cebola pi-

cada acrescente o vinagre. Sirva como acompanhamento junta-mente com o queijo.

CREME DE ChAMPIGnOnS

Ingredientes:2 colheres de azeite de oliva1/2 cebola pequena picada1 xícara de champignons em conserva cortados em lâminas (150 g)3 xícaras de leite (600 ml)1 colher (chá) de sal1/2 colher (chá) de «AJI-NO--moto»1/2 lata de creme de leite

Preparo:•Em uma panela grande, colo-que o azeite e leve ao fogo alto

para aquecer. •Junte a cebola e refogue por 2 minutos, ou até que fique ligei-ramente dourada. •Acrescente o champignon e refogue por mais 3 minutos. •Retire do fogo, transfira para o copo do liqüidificador e junte metade do leite, o sal e o “aJi--NO-MOTO” Bata por 1 minu-to, ou até ficar homogêneo. •Volte à panela, junte o res-tante do leite e espere iniciar a fervura. •Acrescente o creme de leite,

misture e retire do fogo. •Sirva em seguida.•Rendimento: 5 porções

Tempo de preparo: 20 minutos

Dica: Reserve algumas lâminas de champignons para decorar a preparação final.

Variação:Substitua o creme de leite co-mum pela versão light

dicas

O Clube dos Advogados de Niterói, através de sua diretoria, congratula-se com os associados e amigos, pela passagem de mais uma primavera.

Muitas felicidades, saúde, paz, lealdadee, acimade tudo,muitoamor,somadoàcertezadequeparaoCAN,vocêssão

realmente especiais.

Abiner de Sá Rangel PintoAlcenir de Azevedo Soaresantonio Guilherme alessandra de almeidaalexandre deserto neccoGilson amaralJoao ramosJulia da Silva Vieira e SilvaJoão Ramos das Mercês Viannaluiz Henrique Pereira cunhaMaria Georgina V. Crespimaria Jose monteiroRoberto Ramalho Vieirarodrigo de almeidaTherezinha Alvares RodriguesZilar de almeida

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Page 8: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

» Dr. João Pascoto Neto, sendo homenageado com o Di-ploma da Amizade da ACAERJ – Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, pelo Presi-dente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Fernando Paiva, sendo homenageado com o Diplo-ma da Amizade da ACAERJ – Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Sr. Waschington Menezes e sua esposa Manda Mene-zes. » O casal Sr. Augusto Ramos e Sra. Eunice. » Cantor Valdeci Alamino e Sr. Aldo Tinoco.

» Sr. Luiz Henrique e Dr. Fernando Paiva. » O cantor Valdeci Alamino, durante apresentação.

» Os casais Dr. João Pascoto Neto e Sra. Raquel Foreaux, Dr. André Abi Ramia e Sra. Sheila Abi Ramia.

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Page 9: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl ores a Sra. Sheila Abi Ramia.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl ores a Sra. Eunice Ramos.

» Alguns dos convidados, saboreando o delicioso Café Carreteiro.

» Dr. André Antonio Abi Ramia, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN – Clube dos Advoga-dos de Niterói, pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. José Augusto Simões Vagos, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN – Clube dos Advoga-dos de Niterói, pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Reinaldo de Almeida, Sr. Jorge (Buff et Sabor da Família) e convidados, durante ho-menagem pelo 8º aniversário do Jornal Arauto dos Advogados.

» Dr. João Pascoto Neto, sua esposa Sra. Raquel Foreaux, o apresentador Dr. Reinaldo de Almeida, Dr. André Abi Ramia (aniversariante da noite) e esposa Sra. Sheila Abi Ramia, durante homenagem prestada ao aniversariante.

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Page 10: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

» O cantores Valdeci Alamino e Nadir Mussalam, e sua fi lha Alana Pereira. » O Cantor Nadir Mussalam, durante apresentação.

» Dr. Reinaldo de Almeida, recebendo Homenagem do Dr. André Antonio Abi Ramia, e sua esposa Sra. Sheila Abi Ramia.

» Dr. Reinaldo de Almeida, entregando ao Dr. José Au-gusto Simões Vagos, a Placa de Notável Jurista de 2006.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl ores, sua sobrinha Monique de Almeida.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl ores, a Sra. Agar de Jesus.

» Dr. André Antonio Abi Ramia e sua esposa Sra. Sheila Abi Ramia.

» Dr. José Augusto Simões Vagos (Prucurador da Repú-blica), o empresário Esio e sua esposa Monique de Al-meida.

» O Poeta Fábio Malveira, Dr. Fábio Luiz (Engenheiro Mecânico) e sua esposa Sra. Agar de Jesus(Analista de Sistema).

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Page 11: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

» Sra. Abiner e seu esposo Sr. Orlando, em momento de descontração.

» Os casais, Leandro e Fabiane, Rute e Alessandro e Iza-bela e Pedro. » Sra. Abiner e Sr. Orlando curti ndo a belíssima noite.

» Sr. Orlando e Sra. Abiner, com seus netos e o bisneto Luan. » Os jovens Lucas, Alessandro, Pedro e Leandro. » Sra. Abiner com seu neto Leandro.

» Sra. Abiner com seu neto Alessandro. » Sra. Abiner e seu esposo Sr. Orlando, com a família da Sra. Ester. » Sra. Abiner, com seu neto Lucas.

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Page 12: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

» Sr. Orlando e Sra. Abiner, com fi lhas, netos e familiares. » O casal Sr. Orlando e Sra. Abiner, com as Sras. Luzia e Tereza.

» Os amigos Reinaldo e Luciano, durante as comemora-ções.

» A Aniversariante Sra. Abiner, durante as comemora-ções do seu 80º Aniversario.

» David, Sr. Flavio, Sra. Luzia, Sra. Teresa, Sra. Abiner, Sra. Andrea, Sr. Wagner e Maria Clara.

» O casal Andreza e Ronald, ladeados por familiares e a fi lha Julia.

» Luan e sua avó Sra. Maria Emília. » Dioney, Verônica, Nanci, Euzi, Matheus, Chiquinho e Natália.

» Sras. Maria Emília, Luzia, Tereza e a aniversariante Sra. Abiner, (em pé) Norma, Maria Odete e Maristela.

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Page 13: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

O MEDO FÓBICO

“Mamãe... Tenho medo da escu-ridão!” Quem

nunca foi criança e não passou por este sentimento de pavor, buscando a proteção dos seus pais? O desconhecido é sempre algo misterioso, que desafia o nosso instinto atávico de so-brevivência. É bastante comum qualquer pessoa sentir medo, é um freio natural que nos prote-ge das situações reais de perigo, contra algo que pode representar uma ameaça a nossa integridade física e psicológica. Em outras palavras o herói foi um medroso que soube controlar os seus me-dos internos e enfrentou uma si-tuação ameaçadora com sucesso e boa adaptação.

E o corajoso? É outro tipo de medroso que soube tirar vanta-gem da adrenalina lançada em sua corrente sanguínea e com isto, vive superando os seus pró-prios limites em busca de novas emoções fortes. Trocando em miúdos, sentir medo é comum a todos nós, inclusive aos ani-mais!

Então, quando é que o medo se torna patológico ou nocivo?

Boa pergunta! A resposta é quando ele se transforma de um jeito incontrolável e irracional, eu diria, de forma fantasiosa, sendo classificado como fobia. As reações são bastante exa-geradas, causando respostas fisiológicas abruptas como a taquicardia, sudorese, dispnéia, contração muscular, sensação de sufocamento e tremores nas ex-tremidades do corpo. em alguns ca-sos mais graves, também é algo bem corriquei-

ro observar uma total perda d o autocontrole, sentir formiga-mento em determinadas áreas do corpo, ter uma sensação de mor-te iminente, perder o senso de realidade e perceber fortes dores no peito, dando ao paciente uma falsa sensação de que está enfar-tando ou portando alguma terrí-vel cardiopatia.

Precisamos compreender que uma coisa é ficar com medo de ser assaltado às 3 horas da ma-drugada, quando está andando sozinho(a) na praça Mauá. Outra coisa é alguém ficar preso cons-tantemente dentro de casa com medo dos terroristas do oriente médio. Há uma sensível diferen-ça ligada aos dados de realidade nestes dois exemplos.

Darwin costumava afirmar que o medo sempre pertenceu ao campo da adaptação, neste caso, ele vem nos protegendo das ameaças reais com uma dose extra de adrenalina para um caso de luta e fuga, muito comum na rotina de sobrevivência das espécies. No entanto, na versão patológica, aquilo que aprende-mos ser medo, assume caracte-rísticas de uma fobia. E, existe uma variedade de possibilidades delas se manifestarem em um in-divíduo, como é o caso da fobia específica, ou seja, é aquela onde existe um foco característico ca-paz de desencadear as reações de esquiva. Ou a fobia social que é quando o paciente sente-se mal diante de outras pessoas,

seja em lugares públicos e até mesmo em ambientes privados, provocando uma alteração do seu senso de realidade, uma vez que a sua motivação real é fuga do “julgamento” alheio.

Não posso deixar de citar o famoso transtorno do pânico, que se revela subitamente na vida de uma pessoa, sem possuir uma causa apa-rente, deflagrando uma série de sinais e sintomas que prejudicam a vida social, profissional, familiar e pessoal do paciente.

A meu ver, tudo isto são sinais claros de transtornos de an-siedade que precisam ser elaborados dentro de um trabalho sério de psicoterapia. Pois o pior medo de todos, é sem dúvida alguma o medo de si mesmo, de se conhecer melhor e des-cobrir de fato quem você é. Algo que implicaria em escolhas profundas e, no enfrentamento das responsa-bilidades. Será que você esta-ria pronto para isto? Ou quem sabe... É melhor se esconder atrás de uma máscara de que tudo está indo muito bem... A es-colha mais uma vez é sua, e a conseqüências tam-bém.

PsicologiaDr.MarcosCalmon-PsicólogoClínicoEspecialista em Gestalt-Terapia, Hipnose e Acupuntura3026-8460 / 2721-6784 / 9387-9345 / 8675-4720www.drmarcoscalmon.com.br

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Page 14: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

MárciaAlbernazdeMiranda | Auditora Fiscal do Trabalho

as questões de trabalho análogo ao de escravo só serão resolvidas se

cada vez mais os operadores do Direito voltarem os olhos para a bandeira de responsabilização dos fortes economicamente. Da-queles cuja expressão do capital muitas vezes interpõe o uso de laranjas e artifícios outros. Não se deve olvidar das consequên-cias nefastas ao se atuar sempre no ramo precípuo de suas ativi-dades, com delegação do que chamamos costumeiramente de atividade fim. O que se observa no campo é o uso de expediente próximo ao da terceirização, em linha horizontal aparente, isto é, com a engenharia de parcerias e emprego de supostos contratos civis, a exemplo do de arrenda-mento, mascarando a existência de verdadeiro consórcio de em-pregadores, muitas vezes sem a formalização jurídica desta as-sociação de interesses. Quando o estatuto da terra traça limites temporais e econômicos, faz de modo a considerar o preço da propriedade e uma duração mais estável do contrato, transmitindo segurança jurídica inequívoca, sob pena de se ter ajuste outro que não o relativo à área cível. Numa das pontas há não raro um sócio bem mais forte economi-camente que remunerando a ati-vidade do outro sócio por preço vil atua como um predador dos direitos trabalhistas, em situação análoga à de uma subordinação estrutural, dada a contínua inge-rência fiscalizadora nos resulta-dos do agronegócio. Ora, o fru-to deste arranjo é quase sempre precarizante. no plano concreto citamos o pecuarista robusto que paga apenas parcos reais por cabeça de gado, a título de pas-

tagem em terra de posseiro ou mesmo proprietário simplório, detentor de braquiária diminuta, como se aluguel fosse. Indiscutí-vel que fiscalizando o gado, apli-cando vacinas e fornecendo sal para engorda, o “locatário” não pode abrir mão do uso de roçado-res e cerqueiros que são contra-tados pelos “locadores” de pasto. Assim, quando esta mão de obra é empregada por quem não pode remunerar todos os direitos tra-balhistas, a consequência natural

é o emprego dos barracões e o sistema de armazém, imputando uma dívida ilegal em ambiente hostil a qualquer ser humano, que passa a viver em estado de natureza. as supostas parcerias de engorda de gado e de divisão de crias também devem ser ana-lisadas na mesma ótica, isto é, a de que a responsabilidade é de ambos os pactuantes no que tan-ge aos empregados contratados. Se assim não for, interpreta-se a conduta furtiva no mesmo plano

daqueles que compram produtos roubados por preço vil e alegam desconhecer que se tratava de produto de crime, em total postu-ra de inocência “soberba”. Quem tem interesse econômico em ex-ploração de atividade deve sem-pre ter em mente sua responsa-bilidade trabalhista concorrente – que pode se desdobrar em so-lidária ou subsidiária, ao celebrar contrato. E tal atenção deve ser maior ainda, quando o pactuado sobeja em vantagens unilaterais.

Cada vez mais, o Judiciário terá, ao menos no campo, de voltar os olhos à análise do que Mau-rício delgado coutinho chama de subordinação estrutural, sob pena de se jogar no vazio todo o ordenamento jurídico da tutela dos mais fracos. E aqui o mais fraco é um conceito não só do hipossuficiente, mas também do contratante que fique numa zona “grise”: situação de empregado (preposto) ou empregador de pe-queno capital...

OS COnSÓRCIOS DE EMPREGADORES RURAIS.

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Page 15: Arauto dos Advogados - Ed 96 - Ago 2011

Direito Tributário José Marinho dos SantosAdvogadoeEspecializadoemDireitoTributário

[email protected]/(21)2621-0864-(21)9161-4723

FRAUDE EM EXECUÇÃO FISCAL

a pessoa que deseja com-prar um imóvel deve ter o cuidado de verificar se

paira algum tipo de gravame em cima desse bem, para evitar pro-blemas com a justiça. Um desses ônus seria a possível penhora, face um processo de Execução Fiscal existente contra o ven-dedor do bem que é devedor da Fazenda Pública e tenta realizar uma fraude à Execução Fiscal.

A transferência de bens do de-vedor ocorrida após a inscrição do débito tributário em dívida ativa configura fraude à execu-ção fiscal, independentemente de haver qualquer registro de pe-nhora e ser provada a má-fé do adquirente, conforme entendi-mento da Primeira Seção do Su-perior Tribunal de Justiça – STJ.

o relator do caso, ministro Luiz Fux, afirmou em seu voto que “a lei especial prevalece so-bre a lei geral, por isso que a Sú-mula 375 do STJ não se aplica às execuções fiscais”. A citada sú-mula diz que “ o reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alie-nado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente’.

Por outro lado, o artigo 185 do Código Tributário Ncaional foi modificado pela Lei Comple-mentar nº 118/2005, sendo que a nova redação alterou justamente o aspecto temporal para efeito de caracterização da fraude à exe-cução.

A nova redação do citado ar-tigo assim dispõe: “ Presume-se fraudulenta a alienação ou one-ração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito com a Fazenda Nacional, por crédito tributário regulamen-te inscrito como dívida ativa.” Em seu parágrafo único é feita a

ressalva, de que não se aplica na hipótese de terem sido reserva-dos, pelo devedor, bens ou ren-das suficientes ao total pagamen-to da dívida ativa.

Assim, com essa modificação, deixa de se aplicar o entendi-mento dominante no stJ, que entendia a existência de fraude à execução, mesmo em relação a créditos tributários, se presu-miria somente na hipótese de a

alienação ocorrer após a citação do requerido.

Desse modo, existe uma dife-rença entre atos praticados a par-tir da inscrição em dívida ativa e a partir da citação do devedor. É visível essa diferença, quando a dívida é inscrita em dívida ati-va, não há sequer ação judicial, o que amplia demasiadamente o campo de abrangência para a caracterização de presunção de

fraude à execução. Pelo exposto, verifica-se que

o privilégio legal concedido ao credor tributário ( Fazenda Pública) faz com que a inscri-ção em dívida ativa do nome do devedor funcione como um bloqueio a alienação de bens, es-pecialmente de imóveis e caberá ao comprador pesquisar o bem a ser adquirido e observar esta exi-gência sob pena de perder o bem

adquirido ou vê-lo penhorado, a não ser que comprove que o devedor era solvente à época em que foi o bem comprado.

Finalmente, vale consignar que o instituto da fraude à exe-cução é um instrumento à dis-posição do credor para resgatar a alienação ou oneração fraudu-lenta de bens suficientes à ga-rantia da dívida.

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ARAUtO DOS ADvOGADOS COMEMORA SEU 8º AnIvERSÁRIO

durante o Programa sos VERDADE, os colaboradores do jornal Arauto dos Advoga-dos, comemoraram o 8º ani-versário de fundação. O dire-tor responsável dr. Reinaldo de Almeida, falou da satisfação de ter alcançado aquela marca. “Precisamos melhorar cada vez mais. e temos a necessidade de nos prepararmos para o futuro. Aderir a novas técnicas. Daí, anunciar que o jornal Arauto dos Advogados, já esta dispo-nibilizado via internet (www.programasosverdade ou www.clubedosadvogados-rj.org.br/can). Esperamos estar prestan-do informações esclarecedoras aos nossos queridos leitores. estaremos sempre procuran-do aprimorá-las para que pos-sam ter uma leitura agradável, preparadas por colaboradores (graciosamente) do mais alto

nível intelectual e cultural. Mais uma vez, abraço frater-nalmente a nossa equipe valo-rosa, que contribuíram sobre-maneira para que chegássemos ao nosso 8º aniversário. Agra-deço a deus, o grande arquiteto do universo, para que continue nos iluminando e abençoando, e que possamos comemorar mui-tos aniversários.”

BarÃo ii

Encontre as Cinco Diferençasno Programa SOS VERDADE

Os casais Augusto Ramos e Eunice Ramos; João Pascoto e Raquel Foreaux; André Abi Ramia e Sheila Abi Ramia

SOLEnIDADE EM COMEMORAÇÃO A DAtA nAtALíCIA DO MAREChAL OSvALDO CORDEIRO DE FARIAS

no dia 16 de agosto, com a presença marcante de várias autoridades civis e militares, aconteceu na Fortaleza de santa

Cruz da Barra, sob o Comando do General Bda. amauri Perei-ra leite, a solenidade em co-memoração a data natalícia do

Marechal Osvaldo Cordeiro de Farias, patrono da artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército.

(Beernardo (chefe de gabinete do Vereador Paulo Bagueira)General Amauri Pereira Leite(Comandante da AD/1) e Rei-naldo de Almeida(Presidente do Clube dos Advogados de Niterói).

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