arauto dos advogados - ed. 91 - março de 2011

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Página 3 Página 14 7º Aniversário do ProgrAmA sos verdAde PáginA 16 EDITAL DE CONVOCAÇÃO. ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA POSSE DO MINISTRO LUIZ FUX, NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NAMORO PÚBLICO Página 4 VOCÊ SABE O QUE É “SINDROME DO PÂNICO”? Página 5 CONVENÇÃO SO- BRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Página 13 Página 15 PRÁTICAS QUE PODEM PREJUDICAR A CIDADANIA dr. Édimo muniz Pinho(goB/rJ), Jorge(Buffet sABor dA fAmíliA) e reinAldo de AlmeidA(APresentAdor do ProgrA- mA sos verdAde). Niterói, março de 2011 - ANO VII - Edição 91 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página Março de 2011 1

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Jornal Arauto dos Advogados Edição 91 Março de 2011

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Página 3

Página 14

7º Aniversário doProgrAmA sos verdAdePáginA 16

EDITAL DE CONVOCAÇÃO. ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

POSSE DO MINISTRO LuIz Fux, NO SuPREMO TRIBuNAL FEDERAL

NAMORO PÚBLICO

Página 4

VOCÊ SABE O QuE É “SINDROME DO PÂNICO”?

Página 5

CONVENÇÃO SO-

BRE OS DIREITOS

DAS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIAPágina 13

Página 15

PRÁTICAS QuE PODEM PREJuDICAR A CIDADANIA

dr. Édimo muniz Pinho(goB/rJ), Jorge(Buffet sABor dA fAmíliA) e reinAldo de AlmeidA(APresentAdor do ProgrA-mA sos verdAde).

Niterói, março de 2011 - ANO VII - Edição 91 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PáginaMarço de 2011 1

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI» Fundado em 14 de Maio de 1984

Conselho Diretor:

» Presidente: Dr. Reinaldo José de Almeida» Vice-Presidente: Dr. Celço Mendonça Azevedo» Tesoureiro: Dr Alencastro Araujo de Macedo» Secretário: Dr. Nicolas Ar-chilia Daniel

Diretoria de Departamento:

» Feminino: Dra. Celia Regina de Vasconcellos Soares;» Campestre: Dr. Julio Braga

Silva;» Comunicação: Dr. Erasbe Barcellos;» Cultural: Dr. Edson Gaudio Rangel;» Patrimônio: Dr. Paulo Cesar da Rocha Azeredo;» Social: Dra. Sandra da Silva Barbosa;» Jurídico: Dr. Marcos Werne-ck Salgueirinho;

Conselho Deliberativo e Fiscal:

» Presidente: Gilmar Francis-

co de Almeida» Vice-Presidente: Cesar Au-gusto Valentim Meira» Secretário: Dr. Raimundo Afonso Martins Feitosa

Membros do Conselho:

Alessandro Pinto de Almeida;Clélio Ramos de Faria;Dilene Alves C. dos Santos;Nelson Fonseca;Francisco Paulino Campelo;Henrique Tostes Padilha Filho;Shubert Ribeiro da Silva;Wombeles Matosinho Curis;

Fundado em 28/07/2003, funciona na sede do CAN.

Av. Ernani do Amaral Peixoto,507- 5º andar, Centro, Niterói, RJCEP: 24.020-072 / Telefax: 2717-1062 / 2719-1801

www.clubedosadvogados-rj.org.br/canE-mail: [email protected]

•Diretor Presidente: Reinaldo José de Almeida.•Diretor Responsável: Erasbe Barcellos (MT.24.670)•Redação: Reinaldo José de Almeida•Prog. Visual: Carlos Augusto (cel.: 8723-1024 - www.carlosaugusto.info)•DiretorFotográfico:Roberto Carneiro - (Reg. Mtb 18.590)•Revisor: Alessandro Pinto de Almeida.

Colaboradores: Homero Vianna Jr., Alessandro Pinto de Almeida, Soraya Taveira Gaya, Antonio Laért Vieira Jr., Vilmar Berna, Roberto Santos, Rosângela Moraes, Nylza Bellas, Márcia Silva, Álvaro Maia, Marcia Albernaz, Eliane Almeida, José Marinho e José Alves. - Toda conteúdo é de responsabilidade de seus autores.

Fotolito e Impressão: Gráfica LanceTiragem desta edição: 10 mil exemplares

Distribuição: Gratuita aos advogados, serventuários da justiça, orgãos do po-der judiciário, entidades associativas e clubes filiados à ACAERJ.

EditorialALERTA CONTRA O DENGuE. -

COMO SER SÓCIO DO CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI:

Bastaseradvogado,acadêmicodedireito,bacharelouservidordajustiçadoEstadodoRiode Janeiro, comparecer à sede do CAN e preencher a proposta de associado.

• AcademiadeGinásticacomPilates,ErgometriaeGinásticalocalizada,comprofissionaisdealtonível.Venha comprovar.

• MASSOTERAPIA: LUIZ PANTERA - Atendimento c/hora marcada, pelos telefones 3601-6968 ou 9284-8140.Massagensestética,terapêutica,desportivaeRelaxante,c/pedrasquenteereflexologia.ANALÚCIAPACHECO-TecnólogaemEstéticaeCosmetologia(9888-8199)

• CANTINA-Encontra-seemfuncionamentoaCantinadosAdvogados,direçãodeJorgeeErli,comoBu-ffetSabordaFamíliaTels.2629-4650/2620-5583/9182-6195,oferecendoalmoçorealmentecaseiroelanches,desegundaasextafeira.Venhaexperimentarecomprovaraqualidadedoatendimento.

• SALA DE EMBELEZAMENTO UNISSEX: SOB A DIREÇÃO DE WELL, com cabeleireiros e manicures de alto nível.TEL.2620-4532.

• SALA DE EMBELEZAMENTO UNISEX II: SOB A NOVA DIREÇÃO DE ALBALENE TAMANDARÉ, com serviços detecnologiadeEstéticaeCosmetologia.Agendamentopelotelefone2717-1062

• CONVÊNIOS–Estamosfirmandodiversosconvênioscomempresas,comintuitodealcançarmosalgu-mas regalias para sócios do CAN e para os advogados inscritos na OAB/RJ.

• EXCURSÃO:Jáestamosrealizandoexcursões,viagenseturismoatravésdoCAN.Informaçõesatravésdos tels. 2717-1062 / 2719-1801.

PROGRAMAÇÃO DO MÊS DE MARÇO/2011:Dias 17, 24 e 31 (quintas-feiras) das 19:00h às 23:00hSeresta Dançante com ARAuJO & CONVIDADOS

PROGRAMAÇÃO DO MÊS DE ABRIL/2011:Dias 07, 14 e 28 (quintas-feiras) das 19:00h às 23:00hSeresta Dançante com ARAuJO & CONVIDADOS

A possibilidade de novos surtos da dengue volta a assustar a população de diversas localida-des. O que mais tem infectado os brasileiros é

o sorotipo 1. Trata-se de um vírus que não circulava em nosso país desde a década de 80, o que possibili-tou que milhares de pessoas não apresentassem imu-nidade contra ele. A contaminação da dengue pode ser evitada através da prevenção. Temos que trabalhar em conjunto com as autoridades, para que possamos superar mais essa situação de calamidade.

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ACAERJ Dr Reinaldo de Almeida Presidente da ACAERJ

Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeirowww.clubedosadvogados-rj.org.br

ACAERJ – A LuTA CONTINuA.

Enquanto continuamos aguardando a solução so-bre o projeto nº 4165/03,

que irá proporcionar a criação do Retiro dos Advogados, vamos caminhando em nossas conquis-tas. Mais uma vez, a CAARJ--Caixa de Assistência dos Ad-vogados do Estado do Rio de Janeiro, comparece. Em atendi-mento a reivindicação do Clube dos Advogados de Niterói, fo-ram trocados todos os aparelhos

de ar condicionado do Salão de Festas do CAN. Os nossos since-ros agradecimentos ao Dr. Feli-pe Santa Cruz e ao Dr. Ricardo de Menezes que, ao verificarem que os aparelhos ali instalados estariam causando risco de vida (pela condição de precariedade) se caíssem sobre os transeuntes. Parabéns dr. Felipe, por mais esse ponto conquistado junto aos advogados de Niterói.

ESTADO INSANO SuBSIDIA OS LuCROS DO CARNAVAL

Essa história de carnaval, alegria do povo, é mesmo um chiste. O Rio de Janeiro

viveu o carnaval mais popular, de-pois de tantas décadas, e no correr dos blocos seguiram junto as idios-sincrasias de uma sociedade dis-torcida por valores contraditórios. Ora pensa que alegria é o mesmo que encher a cara. Ora prende os mijões por se aliviarem onde de-veria existir um banheiro químico. E a distorção está exatamente na forma como o poder público con-vive com a iniciativa privada, ao sequer imaginar que, se um folião bebe dez litros da cerveja, aque-la da boa, terá que dar destino ao aguaceiro em algum canto. Assim, se a cerveja vendida no bloco pa-trocinado pela cervejaria precisa ser eliminada – e o será, inexora-velmente –, o banheiro não preci-sa ser público, e sim, tão privado quanto o lucro obtido na venda das latinhas, latões, litros, conteineres de uma indústria mundial. A insta-lação de banheiros coletivos nestas datas deve tornar-se obrigação das cervejarias.

Na visão paternalista de um Es-tado obtuso, a Prefeitura se com-promete – com dinheiro público – a pagar o custo das centenas de casi-nhas, produzidas por uma empresa tão privada quanto o líquido que recolhe para os blocos que reúnem até mais de um milhão de foliões. Mesmo às centenas, o custo para o erário é absurdo, pois deveriam os recursos obtidos com os impostos ser destinados à educação, às redes de águas e esgotos, ao transpor-te, à moradia, e nunca como uma espécie de subsídio à bebedeira, como se vê no carnaval. A alegria aí sobra apenas para os sócios das boas, na devassidão do conluio tá-cito entre quem pode e quem pode mais. O mesmo acontece com o deslocamento de policias e equi-pamentos pagos pelo Estado para

garantir a organização de eventos privados como jogos de futebol no maracanã e outros locais que fa-zem a alegria e o lucro de poucas empresas. Estas sim deveriam pa-gar para manter a ordem em seus eventos. Ao Estado cabe a segu-rança pública. A brincadeira lúdica dos bate-bola, dos bloquinhos do sujo, do carnaval como expressão de cultura efolclore, esse vai longe do Rio. Talvez em alguma vila en-crustada no relevo mineiro ainda haja a expressão inicialdesta festa hoje controlada, sim, por titãs da globalização. O que apresentam hoje em dia, na Avenida Marquês de Sapucaí, há muito não é mais a força da comunidade, unida em torno da satisfação de um trabalho conjunto, de mãos unidas na cons-trução de uma realidade, ainda que fantasiosa, mágica, sempre melhor do que a face da miséria, a fome de tudo, o abandono a que estão degredadas há séculos. O sintoma está expresso na força do carna-val de rua, que – pasmem – inter-rompeu por mais de cinco horas a principal artéria de ligação entre as zonas Oeste e Sul e o Centro do Rio, nasegunda-feira, aquela que não é feriado mas ninguém tra-balha direito, exceto as padarias e botequins.

O histórico bairro de Santa Te-resa com suas ladeiras estreitas e bondes reformados, alguns já da-nificados, foi tomado por um mar de foliões seguidos de perto por in-contáveis vendedores de bebidas, em uma espécie de simbiose al-cóolica. Por conseguinte, resta um bloco de mijões cercado por meia--dúzia de guardinhas para garantir o marketing do poder público na imprensa desavisada, que se preo-cupa apenas em contar o número de bêbados detidos para receber um pito do delegado, se tanto.

Sem acesso aos camarotes da Carnaval e Cia. S/A, com sede

na Avenida Marquês de Sapucaí, volta-se ao início. No século retra-sado, apenas os ricos de verdade e os bem-vestidos e mequetrefes de plantão conquistavam os valiosos ingressos para os clubes cariocas e as sociedades organizadas. O pier-rô apaixonado, as marias bonitas e seus lampiões, o folião-pipoca e sem abadá, estes precisam pular o carnaval com necessidade idêntica à daqueles incontinentes uriná-rios pelas ruas da cidade. Se não podem ver, ao vivo, o show das escolas de samba, na passarela in-ternacional, escoam pelas ladeiras, escorregam nos paralelepípedos e se acabam na folia, à beiramar. E, sob o disfarce perfeito de uma cidade belíssima, em seu contor-no natural, pairam nas sombras as grandes corporações. Elas tratam de manter, a ferrolhos, o controle já absoluto sobre uma festa que, um dia, já foi popular.

Diante da primazia do escula-cho sobre o mínimo de coerência, o que é mesmo lamentável está na cumplicidade das penas amestra-das ao descaso insano destes que organizam este e outros movimen-tos relevantes na vida do país. Os patrões são os mesmos que, pron-tamente, lançaram-se à aventura da Copa do Mundo e das Olimpí-adas. Se no carnaval, aquele que deveria ser – ao lado do Réveillon em Copacabana – o maior evento do ano e que todos os anos aconte-ce, de um jeito ou de outro, é essa demonstração de inabilidade com os conceitos mais primários de logística, salve-se quem puder em 2014 e 2016.

Ainda assim, a mídia compro-metida e amordaçada pela força misteriosa, aquela mesma que transforma banheiros em subsí-dio, ainda insiste em aplaudir o Estado tomado pela insanidade.Salvem o Rio de Janeiro.

Política Sérgio Nogueira LopesSociólogoeEmbaixadordaSociedadePestalozzidoBrasil

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓIEDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

Ficam convocados estatutariamente, de acordo com as letras A e B e parágrafo único do artigo 8º, os sócios do CAN, que estejam em gozo dos direitos sociais, a se reunirem no dia 05 de maio de 2011 (5ª feira), na sede administrativa , situada na Av. Ernani do Amaral Peixoto 507, 5º andar, Centro, Niterói, nesta cidade, às 18:30h, em primeira convocação com 1/3 do quadro social, e às 19:00h, em se-gunda convocação com qualquer número, na forma do art. 20, letra A e PARÁGRAFO 1º do Estatuto Social, visando a apreciação do balanço do exercício anterior e previsão orçamentária para o exer-cício seguinte.

Niterói, 04 de fevereiro de 2011.Reinaldo José de Almeida

Presidente do CAN

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓIEDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIAFicam convocados estatutariamente, de acordo com as letras A e

B e parágrafo único do artigo 8º, os sócios do CAN, que estejam em gozo dos direitos sociais, a se reunirem no dia 06 de maio de 2011 (6ª feira), na sede administrativa , situada na Av. Ernani do Amaral Peixoto 507, 5º andar, Centro, nesta cidade, às 18:30h, em primeira convocação com 1/3 do quadro social, e às 19:00h, em segunda con-vocação com qualquer número, na forma do art. 20, letra B e PARÁ-GRAFOS 1º, 2º e 3º, do Estatuto Social, visando a eleição de (04) quatro membros para compor o CONSELHO DIRETOR(Presidente, Vice-Presidente, Secretário e Tesoureiro), para o biênio 2011/2013.

Os associados que desejarem participar do referido Conselho, de-verão observar o Regulamento Eleitoral, expedido igualmente nesta data, e disponível na Secretaria do Clube

Niterói,04 de fevereiro de 2011.Reinaldo José de Almeida

Presidente do CAN

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MárciaAlbernazdeMiranda | Auditora Fiscal do Trabalho

Moro praticamente na Vinicius, o Poetinha é – será sempre - meu

vizinho, corporifico-o no bar “Garota de Ipanema”, nas po-esias e canções. O carnaval de 2011 trouxe o tema recorrente da busca da eterna namorada. Passo às considerações das pro-messas, dando juridicidade ao pleito de ter de “vir comigo em meu caminho, o qual, talvez seja triste”... Ficaria surpreso o “Po-etaço”, na minha forma de quali-ficá-lo, ao constatar que nenhum dos olhos no Rio de Janeiro de hoje seria só do proposto ninho. As ruas em nada calariam o de-sejado silêncio de depois.

Há poucos metros da saudosa Montenegro, despontou a Far-me, uma vizinha que em nada lembra o tempo do romantismo, quem viver verá mais ainda?...

A indagação que se faz diz res-peito ao direito de respeitar e seus limites de vizinhança? Ai... Assunto duro de burilar, por-quê, reputo-me moderna, não preconceituosa, libertária, mas o que se coloca em tese são os valores familiares, tendo como núcleo social o conceito jurídico de família aceito de forma mé-dia? Não, nada disso, enxergan-do por outra vertente, é o que pode ser aceito e publicizado pela moralidade média... ufa!!!

Delimitando o tema assim, aclaro o que é a sexualidade, que segundo, Maraschin está contida nos limites do corpo! Sendo certo que começa em qualquer parte do corpo e não termina, pois vai de um lado para outro e resta em delírio na cabeça, arrepiando um pouco a espinha dorsal, concentran-

do-se, às vezes, no aparelho genital. Choca-se com a sexu-alidade dos outros, dos obser-vadores, quando em ato públi-co, emaranha-se e se confunde, expandindo-se. A velha sexua-lidade, instrumento de busca do outro ou de nós mesmos, faz de cada um o que somos. Enche o mundo de encanto, ainda que não contida, desde que súbita, não pré-ordenada. Entra pelos labirintos do dese-jo. Explode nas artimanhas da libido. Realiza-se no prazer.

A sexualidade “multitudiná-ria” da Farme passou a exibir uma nova forma pública de prazer que advém de um gru-po, não mais do par. Prefiro não encerrar o artigo com uma única conclusão acerca do que se pode ou não conter, mas que ao se buscar a tal estrela

NAMORO PÚBLICO

- “O esforço é grande e o homem é pequeno”.

- “Deixei este padrão e para adiante naveguei”.Fernando Pessoa (1888-1935)

Tribuna Livre Antônio Laert Vieira Junior - [email protected]

A vida profissional tem certos dias que compen-sam outros. Sair justifi-

cado do Tribunal, colhendo vitó-ria de um caso, trazendo também na bagagem elogios rasgados à forma de atuação pela sustenta-ção na tribuna é uma sensação indescritível. Não sei porque tento descrevê-la agora. É o que me há na alma. Passa-se uma sensação de copo cheio. Basta--se a si próprio. Orgulho é bom, mas nem por isso. Superar-se e conseguir encantar os outros com assuntos tão áridos, deve

mesmo ser uma habilidade. Re-cebi nesses dias, após minha in-tervenção na sustentação como advogado um sincero ‘fiquei apaixonado’, do relator do pro-cesso. O senhor – disse-me ele -, fez-me lembrar eu no início de minha vida profissional. Pensei cá comigo: deve ser um elogio compensatório para justificar a derrota. Mas não. Nesse dia, pa-rece mesmo que arrebatei e exer-ci algum fascínio sobre aque-les experimentados julgadores. Ganhei o caso à unanimidade. Ganhei olhares petrificados da-

queles homens e mulheres que me acompanharam em gestos de aquiescência, concordância e quase cumplicidade por onde andei, mesmo permanecendo apenas de pé na tribuna. Ganhei os cumprimentos e abraços de muitos colegas que foram torcer por mim e de outros que ali esta-vam ocasionalmente. Nesse dia, transbordei. Serenamente che-guei ao olimpo. Em vinte e qua-tro anos de advocacia, foi um dia daqueles, mágico, inesquecível. Tanta foi a tormenta e a vontade. Em momentos transcendentes

como esses vêm à mente o plan-tio que foi feito para colher essa flor no jardim da minha existên-cia. Tudo justifica essa sensação

de exaltação e felicidade; essa colheita exitosa. É o sopro, a aragem, com que a chama do esforço se remoça.

derradeira, no infinito de dois, três, quatro, sei lá, não deixem de existir companheiros e não apenas demonstrações de pra-

zer por pura valorização da carne, afinal, uma cidade sem namorados públicos não é uma verdadeira cidade.

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VOCÊ SABE O QuE É “SINDROME DO PÂNICO”?Psicologia

Dr.MarcosCalmon-PsicólogoClínicoEspecialista em Gestalt-Terapia, Hipnose e Acupuntura3026-8460 / 2721-6784 / 9387-9345 / 8675-4720www.drmarcoscalmon.com.br

O senso comum costuma afirmar que está é uma doença da moda, mas o

comportamento do homem, não é justamente o resultado das suas interações sociais positivas ou negativas? Logo o pânico tam-bém é o resultado de alguma des-sas relações mal sucedidas.

Nós sofremos pelos os nos-sos atos individuais ou como parte de um grupo social (todo). Quando falamos de síndrome, estamos falando de um estado mórbido caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas, e que podem ser produzidos por mais de uma causa. um bom exemplo disto é a própria síndro-me do pânico, é claro!

As pessoas hoje em dia vi-vem numa sociedade violenta, competitiva e individualista que pode gerar a sensação de apreen-são constante, terror ou até mes-mo o pavor das coisas que antes eram banais. É o medo tomando as formas mais aterrorizantes diante de um perigo eminente-

mente real, que muitas vezes se confunde com a fantasia interna do sujeito. Mas... o que fazer?

Ora, temer o marginal covar-de que se espreita em uma esqui-na é algo real, mas esta obsessão constante tende a se transformar em uma paranóia mental ou num estresse constante que o faz es-tar preparado para uma fuga ou um enfrentamento, que o seu aparelho psíquico, simplesmen-te não consegue mais suportar a pressão extrema e, com o passar do tempo, vem os sintomas de adaptação, a chamada “síndrome do pânico” é apenas um deles!

Os mais idosos costumam di-zer: “No meu tempo não existia nada disto...” Isto é uma meia--verdade! Pois no tempo deles as pessoas tinham o mesmo em-prego a vida toda, as chances de se conquistar alguma vitória na vida, era bem maiores do que hoje, a competitividade era me-nor, os morros não estavam do-minados pelo tráfico de drogas, enfim o mundo era com certeza

um lugar bem mais tranqüilo de se viver do que nestes tempos caóticos que os seus filhos e ne-tos vivem. Os casos de pânico se restringiam apenas em ocasiões de guerra, grandes catástrofes ou tremores de terra. Mas, atenção! Ironicamente, eu atendo no meu consultório a vários idosos com a síndrome do pânico também, pois é... as coisas mudaram!

Porém este sintoma não surge do nada, ele é precedido por si-nais de ansiedade generalizada e aguda, angústias e fobias diver-sas. Geralmente estas pessoas vão sendo paralisadas aos pou-cos pelos seus medos reais ou não. Quando ocorre a síndrome do pânico, ela já percorreu um longo caminho de sofrimentos, que na maioria dos casos, não deu a mínima importância e con-tinuou vivendo sem buscar trata-mento especializado. Muitas já me relataram no consultório que se entupiram de sedativos, ansio-líticos (antidepressivos ISRSs), etc e, conseguiram outros sin-

tomas mais severos ainda... A origem do problema, como já foi dito acima, é vivencial! O trata-mento clínico mais indicado é a terapia psicológica com o psi-cólogo, do contrário, o paciente continuará a tratar os efeitos sem atacar as causas do problema e isto é muito sério!

Pânico é uma palavra que veio da Grécia antiga, com uma origem etimológica no deus gre-go: Pã, que quando surgia de repente, causava imenso terror para as pessoas. Logo, pânico é um medo arrebatador que de-sestabiliza completamente a sua vítima.

As pessoas acometidas deste mal costumam sentir sudoreses, palpitações, tremores no corpo, sensação da falta de ar ou su-focamento, náuseas, tonturas, vertigens, perda momentânea da noção de realidade, desperso-nalização (sente-se distanciado de si mesmo), medo de morrer (sente a morte iminente), ondas de calor, calafrios, desconforto

abdominal, taquicardia, sensa-ção de que vai enlouquecer ou perder o controle, parestesias (são distúrbios em que o pacien-te acusa ter sensações anormais como formigamento, picadas, queimaduras, etc... sem nenhu-ma causa real) enfim, é a sensa-ção do fim chegando a qualquer instante.

No entanto, as crises com todos estes sinais e sintomas passam rapidamente, mas a sen-sação o faz pensar numa eter-nidade. Em outras palavras: Se você percebeu mais de quatro sintomas semelhantes, é acon-selhável buscar um diagnóstico diferencial (ainda que precoce) para se evitar a evolução des-te transtorno psíquico, que tem sido uma cruz pesada para um número cada vez maior de pes-soas no mundo todo. Pense bem nisto e tenha boa saúde!

É assustador o calor que tem feito em nosso Estado, nem o ar condicionado

resiste e, em meio a tanta quentura, tivemos há pouco tempo, nas manchetes dos Jornais, acalorado debate a respeito do uso ou não do terno em audiências, isso porque a OAB/RJ publicou uma Resolução permitindo que Advogados trabalhassem apenas de calça e camisa social quando fossem ao Fórum, por causa do calor gigantesco que vem fazendo.

Essa norma me fez lembrar um fato acontecido ha vinte anos atrás quando chegamos – como Promotora de Justiça – para atuar na Comarca de São João da Barra sob um calor assustador. Acostumada que estávamos com o tailleur feminino e os ternos masculinos ficamos surpresas quando vimos, em audiência, os Advogados sem paletó e com manga de camisa. Questionei e tomei conhecimento que havia uma liberação do Juiz, Diretor do Fórum, em homenagem

aos Advogados que muito sofriam com o calor torturante da Comarca. Era quase que constrangedor olhar para o próprio Juiz e vê-lo vestido com uma camisa de mangas, sem o paletó, sem a gravata, sem a solenidade que deveria reinar. A mim parecia que a audiência perdia o brilho, o valor e a própria Justiça. Mais tarde percebi o quanto a imaturidade jurídica tomava o meu ser, era muito nova e zelava, com afinco, pelos ritos e solenidades sem pensar nos

sentimentos e sofrimentos alheios, para nós a Justiça deveria imperar a qualquer custo. Com o tempo, a experiência, mãe da sabedoria, passa a nos conduzir e começamos a pensar como a balança, com mais equilíbrio. Assim, com essa polêmica do uso ou não do terno, num calor que ninguém suporta, lembramos o quanto aquele Juiz – de 20 anos atrás – era sábio e justo, pois sem comprometer a lisura dos julgamentos foi humano reconhecendo uma

condição fisiológica de seus pares abolindo, naquele período, o uso do paletó e gravata. E, podemos assegurar que em nada alterou a tramitação dos feitos ou o teor dos julgamentos, muito pelo contrário, a humanização fez com que os trabalhos fossem concluídos com mais dignidade, pois se respeitou os direitos fundamentais dos Advogados ao bem estar nas dependências dos Tribunais, nos exercício de suas funções.

Fiscal da LeiO CALOR E A BECA.Soraya Taveira Gaya - ProcuradoradeJustiça

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O CÃO FOFOQuEIRO

*Um rapaz maranhense vai para os Estados Unidos para cursar a Universidade, mas já na metade do 1° semestre acaba o dinheiro que o pai lhe deu.

Aí ele tem uma idéia brilhante. Telefona ao pai e sai com esta:

- Pai, você não pode acreditar nas maravilhas da moderna edu-cação neste país.

Pois não é que aqui eles tem um curso para ensinar os cachorros a falar?

*O pai, um sujeito simplório, fica maravilhado:- E como é que eu faço para que aceitem o Rex aqui de casa?- É só mandar ele para cá com u$5.000 que eu faço a matrícula.*E o pai, é claro, cai na conversa, e segue a orientação do filho.*Passados mais alguns meses, o rapaz torra a grana e liga outra

vez:- E daí, meu filho? Como vai o Rex?- Fala pelos cotovelos, pai. Mas agora abriram outro curso aqui,

para os cachorros aprenderem a ler.- Não brinque! E podemos matricular o Rex?- Claro! Mande-me u$ 10.000 e deixe comigo!*E o velho, mais uma vez, manda o dinheiro. O tempo vai passando, o final do ano vai chegando, e o ra-

paz se dá conta que vai ter que explicar. O cachorro, é claro, não fala uma palavra, não lê porcaria nenhuma, enfim, continua como sempre. Sem nenhuma consideração, solta o pobre bicho na rua e pega o avião de volta para casa. A primeira pergunta do pai não podia ser outra:

- Onde está o Rex? Comprei uma revista sobre animais em in-glês, para que ele leia para mim.

- Pai, você não imagina... Já tinha tudo pronto para a viagem de volta, quando vi o Rex no sofá, lendo o New York Times,como fazia todas as manhãs. E aí ele me saiu com esta:

* Então, vamos para casa... Como será que está o seu velho? Será que ainda continua comendo aquela viúva que mora na casa da frente?

*E o pai, mais do que rapidamente:- Mas que cachorro lazarento... espero que você tenha meti-

do uma bala nesse desgraçado, antes que ele venha falar com tua mãe!

- Mas é claro, pai. Foi o que eu fiz!- É assim que se procede, filho! ...*Dizem que o rapaz se formou com louvor, e tornou-se um po-

lítico de renome no Maranhão, chamado José...

TRACEI MEu CAMINHOe firme o segui.Como Viking que quer chegara qualquer lugarque lhe deve à vitória.Cravei minha espada no chãoe tudo desafieina busca do meu destino.E lutei e venci.E vencendo continuei lutando,como se bárbaro fosseo sangue de minhas veiase as conquistas, o objetivo do meu ser.Me guiam as estrelase os sons que vem do mar.Os ventos me levame me fazem sonhar.O sol me enfurece,me acalma o luar.Minha alma inquieta,não pensa em parar.No dia em que a vida aqui terminar,Eu vou com certeza nos céus habitar.com asas de anjo pra poder voare todo infinito irei conquistar.NARA VASCONCELLOS

CONCLuSÃO ERRADAProfessor emérito em técnicas de venda e de estratégias mer-

cadológicas, Mauro Braga era sempre solicitado para dar cursos pelo Brasil afora. Comunicativo e piadista, não tinha dificulda-de para estabelecer um clima de camaradagem com os alunos, que logo ficavam à vontade para lhe formular as mais diversas perguntas. Mesmo as mais impertinentes e sem cabimento ele respondia com paciência e cordialidade.

Como é portador de um pequeno estrabismo, adquiriu, para compensá-lo, o hábito de inclinar ligeiramente a cabeça. Dava suas aulas assim, com a cabeça um pouco tombada sobre o om-bro esquerdo. Esse detalhe, aparentemente banal, pode ser to-mado como desimportante, entrando nessa história como mero ornamento. Mas, lá na frente, ver-se-á que não.

É que, certa vez, quando ia em meio a aula de um curso que ministrava no Instituto de Educação Clélia Nanci, em São Gon-çalo, um dos alunos levanta o dedo indicador, sinal característi-co dos perguntadores. Mauro Braga interrompe o que dizia para atendê-lo:

- pois não, meu jovem, o que quer saber?- O senhor é músico? – pergunta o rapaz.Como a música era realmente uma de suas paixões, já tendo

até tocado como profissional, o mestre, envaidecido com o fato de o aluno saber disso, tomba a cabeça para vê-lo melhor e res-ponde sorrindo:

- Sou sim. Toco violão, por que? Dando-se por satisfeito com a resposta recebida, o aluno en-

cerra o diálogo:- por nada não. É que eu pensei que o senhor tocasse violino.

(Extraído do Livro “A Piranha do Peró e outras histórias”)

Página Março de 20116

» Ambulância – 192» Bombeiros – 193» Defesa Civil – 199» Polícia Militar – 190» OAB – 2719-8470» Procon – 2721-0794/1512» Codecon – 2620-043» CAN – 2717-1062» Clin – 2620 - 2175» Águas de Niterói – 2613-4545» Barcas SA – 2532-6101» Ponte – 2620-8588/9333» ANDEF– 2711-9912» AA – 2717-8556» Rodov. Niterói – 2620-8847

» APAE – 2717-7152» APADA – 2621-2080» Disque-Ponte – 2620-9333» Dir. Humanos – 2719-8470» Prerrogativas OAB 7811-3299 / ESA – 2719-8470 R.215» Correios – 2721-1054/1053» Serviço Funerário – 2717-2073» Disque Denúncia – 2622-1999 (Central) 2719-1656 (Niterói)» Custas Judiciais TJ/J (dúvi-das) 2588-2156

PuDIM DE CAMARÃO E PEIxE

1/2 kg de camarão limpo e pica-do2 postas de cação fritas e desfia-das1 pão (bengala)3 copos (americanos) de leiteSuco de 1 limão4 colheres (sopa) de azeite1 cebola ralada3 tomates sem pele e sem semen-tes picados2 colheres (sopa) de manteiga5 ovosSal, salsinha picada e pimenta--do-reino a gostoCobertura e decoração:1/2 copo (requeijão) de molho branco4 ovos cozidosAzeitona, salsinha e alface pica-das

Pique o pão e ponha-o de mo-lho no leite. Escorra e esfarele--o bem. Reserve. Tempere os camarões com o sal, a pimenta e o limão. Reserve. Aqueça o azeite e refogue a cebola e o to-mate. Junte os camarões, o peixe e a salsinha. Mexa bem e retire do fogo. Acrescente o pão esmi-galhado, o refogado de camarão e a manteiga. Reserve. Bata as claras em neve e junte as gemas. Continue batendo até formar um creme fofo. Incorpore ao creme a mistura reservada e mexa deli-cadamente. Corrija o tempero e despeje em uma fôrma de buraco untada e polvilhada com farinha de rosca. Asse em forno médio pré aquecido e desenforme mor-no. Espalhe o molho branco em toda a superfície do pudim. Pas-se na peneira as gemas e polvilhe sobre o molho branco. Decore com a azeitona e disponha ao re-dor as claras e a alface picadas.

E para sobremesa...

ARROz-DOCE COM CREME DE LARANJA

Ingredientes1 xícara (chá) de arroz de boa qualidade1 L de leite 1 colher (chá) rasa de sal1 xícara (chá) de açúcar2 gemas passadas pela peneira1/2 lata de leite condensado1 colher (sobremesa) de raspa de limão ou laranjacanela para polvilhar - opcional

Creme de Laranja1/2 L de leite2 copos de caldo de laranja2 xícaras (chá) de açúcar2 gemas

Modo de PreparoLave o arroz, deixe escorrer em uma panela e acrescente o leite, o sal, o açúcar e a raspa de limão ou laranja. Deixe ferver e abai-xe o fogo até o arroz amolecer. Retire do fogo, coloque os ovos, o leite condensado e leve nova-mente ao fogo por 3 minutos. Coloque em um refratário e dei-xe esfriar e, se quiser, polvilhe canela por cima. Leve todos os ingredientes do molho ao fogo até engrossar e sirva em uma molheira.

Dicas

O Clube dos Advogados de Niterói, através de sua diretoria, congratula-se com os associados e amigos, pela passagem de mais uma primavera.

Muitas felicidades, saúde, paz, lealdadee, acimade tudo,muitoamor,somadoàcertezadequeparaoCAN,vocêssão

realmente especiais.

Edson Gáudio RangelCarlos Augusto Mattos SantosCristiane Souza MarquesDécio Luis GomesDiógenes Carvalho dos SantosGeraldo Miguel Fador SampaioJaldo Moraes FerreiraJadir Domingos BrunoJosé Vicente da Fonseca (Pica-Pau)Marcos de Lima TrindadeMaria Aparecida VieiraManoel PaulinoMárcia SaldanhaMaria Emília R. P. de AlmeidaPaulo Maurício Regent

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» Desembargador Antonio Cesar Rocha Antunes de Siqueira (Presidente da AMAERJ), sendo homenage-ado com o Diploma da Amizade do CAN –Clube dos Advogados de Niterói), pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Alexandre Joppert (Promotor de Justi ça do RJ), sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN –Clube dos Advogados de Niterói), pelo Presi-dente Dr. Reinaldo de Almeida. » Mariana Kastrup e Michelle Willemen

» Aline Vilhena e Bianca de Souza

» Sra. Edna Bati sta, Sra. Ivone Amitrano e os Canto-res Paulinho Pereira e Valdeci Alamino.

» Dr. Gilmar Francisco de Almeida (Presidente do Conselho Fiscal do CAN –Clube dos Advogados de Niterói), Dr. Wilton e Dr. Antonio Carlos Freire Robo-redo.

» Dr. Alexandre Chini, Dr. Marcio Quimes e Dr. Alexan-dre Joppert.

» O Cantor Paulinho Pereira, durante apresentação. » O Presidente Dr. Reinaldo de Almeida, homenage-

ando com fl ores a Dra. Dilene Alves (Diretora de Re-lações Públicas), pelo seu aniversário.

Página Março de 20118

» Sra. Ivone Amitrano, sendo homenageada com fl o-res, pelo apresentador do Programa Dr. Reinaldo de Almeida.

» A Rainha do Carnaval de Niterói 2011 Taiane Per-feito, o Rei Momo de Niterói Jair Ribeiro e a Princesa Elisangela Vieira.

» Dr. Joacir Pedro (Presidente do Fórum dos Trabalha-dores da Industria Naval e Petróleo), sendo homena-geado com o Diploma da Amizade do CAN – Clube dos Advogados de Niterói), pelo Presidente Dr. Rei-naldo de Almeida.

» Dr. Darby Igayara (Presidente da Central Única dos Trabalhadores CUT), homenageado com o Diploma da Amizade do CAN –Clube dos Advogados de Nite-rói), pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» A Esti lista Lu Mello, homenageada com o Diploma da Amizade da ACAERJ –Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro), pelo Presi-dente Dr. Reinaldo de Almeida. » A Modelo Adria Rodrigues, durante desfi le.

» A Modelo Kéren Vianna, durante desfi le. » A Modelo Karina Corrêa, durante desfi le. » Dr. Carlos Roberto, Sra. Loana Oliveira e Davi Oli-

veira.

PáginaMarço de 2011 9

» Dr. Antonio Américo, Dr. Jadir Zanardi, Sra. Suzana Mello e o Humorista Clau San.

» Sra. Elizabete Karine, Lucas Gabriel e Renato Gon-çalves.

» O Corretor de Imóveis Walner Fortunato, SraValéria Rosa, Sr. Roberto Almeida e sua esposa Dra. Roselane Almeida.

» As modelos Karina Corrêa, Kéren Vianna e Adria Ro-drigues, Taiane Corrêa e Moisés Karran.

» Sra. Lucíola Carvalho, Sra. Raquel Moreira e a Esti -lista Lu Mello.

» Ariel Alves Duarte, Dr. Darby Igayara, o apresenta-dor Reinaldo de Almeida e Dr. Joacir Pedro em mo-mento de descontração.

» Os cantores Valdeci Alamino e Dharah Leite, Ana Maria, Márcio Lopes e Sonia Latge. » A cantora Dharah Leite, durante apresentação.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl o-res a Esti lista Lu Mello.

Página Março de 201110

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl o-res a Sra. Suzana Mello.

» A Rainha do Carnaval de Niterói 2011 Taiane Per-feito, o Rei Momo Jair Ribeiro e a Princesa Elisangela Vieira.

» As Modelos Kéren Vianna, Adria Rodrigues e Karina Corrêa.

» Dr. Édimo Muniz Pinho, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN –Clube dos Advogados de Niterói), pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Bruno Rodriguez Paura, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN –Clube dos Ad-vogados de Niterói), pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Sr. Aldo Cesar Tinoco, Dr. Alencastro Araujo de Ma-cedo (Vice-Presidente do CAN –Clube dos Advogados de Niterói) e o cantor Valdeci Alamino.

» Sr. Paulo Roberto de Oliveira, Dr. Francisco Campelo e Dr. Fernando Nery.

» Dr. Roberto Sagaria, Dr. Eduardo Marti ns e Sr. An-derson Marti ns.

» Sr. José Maria Campelo, Sr. Fernando Laranjeira, Sr. Edivar Soares e Sr. Carlos David Rodrigues.

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» Dr. Antonio Américo, Dr. Jadir Zanardi e Sra. Suzana Mello.

» Sr. Ricardo Teixeira, Sr. Rodrigo Cavalcanti , Sr. Car-los Augusto e Sr. Arildo Antunes.

» Sr. Antonio José Ferreira, Sr. Vandir Encarnação e Sr. Fernando Malheiros.

» Alguns dos funcionários do Hotel Fazenda Canto da Serra, Patricio, Grasielle e Andreon.

» Sr. Orlando Ferreira Pinto e sua esposa Sra. Abner, em momentos de lazer e descontração, no Hotel Fazenda Canto da Serra.

» Alguns dos convidados e autoridades no jantar da ADHONEP, durante a mensagem do Pr. Presidente.

» Dr. Reinaldo de Almeida (Presidente do CAN – Clube dos Advogados de Niterói), Dr. Adelino de Souza, Dr. Antonio Carlos Freire Roboredo, Sra. Eliane de Souza e o fi lhão André, durante a Reunião Festi va da ADHONEP

Social em ordem

Página Março de 201112

Injustiça Social Geraldo Nogueira - AdvogadoPresidente da COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA OAB-RJe-mail:[email protected] - Tel.(21)2524.3924.-Fax:(21)7887.8030

Comentando o Artigo 1

A base normativa interna-cional dos direitos huma-nos surgiu após os aco-

metimentos da Segunda Guerra Mundial, quando na noite de 10 de dezembro de 1948, adotou-se a Declaração universal dos Di-reitos Humanos, como primeira manifestação internacional da recém criada Organização das Nações unidas – ONu, objeti-vando estabelecer um consenso a cerca de uma “ética universal”, através da qual, todos os países pudessem compartilhar valores básicos do bem comum e de garantia da dignidade humana. Estes procedimentos levaram a uma perspectiva que confirmou a indivisibilidade e universalidade dos direitos humanos, presente-mente incorporando três dimen-sões fundamentais: os direitos civis e políticos, tidos como de primeira geração; os direitos

econômicos, sociais e culturais, de segunda geração e os direi-tos ao desenvolvimento à paz e ao meio ambiente, os de terceira geração. Desde então, estas três dimensões dos direitos humanos foram desdobradas e alguns dos temas regulamentados a partir da promulgação de documentos in-ternacionais, como a Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados (1951); Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966); Pacto Interna-cional sobre Direitos Civis e Po-líticos (1966); Convenção sobre a eliminação de todas as formas de Discriminação Racial (1969); Convenção sobre a eliminação de todas as formas de Discrimi-nação contra a Mulher (1979); Convenção sobre os Direitos Políticos das Mulheres (1979); Convenção sobre os Direitos das Crianças (1989); e mais recente-

mente a Convenção Internacio-nal Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006).

A Convenção, em seu artigo primeiro abaixo transcrito, defi-ne de plano que seu objetivo é proteger e assegurar as condi-ções de igualdade para o exer-cício dos direitos humanos e liberdades fundamentais pelas pessoas com deficiência.Artigo 1Propósito

“O propósito da presente Convenção é promover, prote-ger e assegurar o exercício pleno e eqüitativo de todos os direi-tos humanos e liberdades fun-damentais por todas as pessoas com deficiência e promover o respeito pela sua dignidade ine-rente.

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza fí-

sica, mental, intelectual ou sen-sorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualda-de de condições com as demais pessoas.”

Observa-se que o legislador internacional preocupou-se mais com a garantia de que a pessoa com deficiência possa gozar dos direitos humanos e de sua liberdade fundamental do que propriamente em criar novos di-reitos. Adotou-se como medidor, as condições de igualdade, tanto que ao desdobrar o artigo, num segundo parágrafo, define defi-ciências e reforça a idéia de que numa sociedade são diversas as barreiras que podem impedir a participação do segmento em condições de igualdade. Esta igualdade pressupõe o respei-

to às diferenças pessoais, não significando o nivelamento de personalidades individuais, ao contrário, não se alcança efeti-vidade de igualdade sem que se tenha em conta as distintas con-dições das pessoas. A igualdade absoluta leva a despersonaliza-ção e a massificação e é injusta porque trata os seres humanos como unidades equivalentes, sem atentar para as desigualda-des que os diferenciam.

Analisando o artigo primei-ro, conclui-se que o propósito da Convenção é ser mais do que um texto de definição de direi-tos, mas sim um instrumento le-gal que determina os elementos essenciais para a construção de uma sociedade inclusiva e livre de barreiras, onde a pessoa com deficiência possa usufruir dos seus direitos em condições de igualdade com as outras pessoas.

CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

EDuCAÇÃO AMBIENTAL: “ENCONTROS SOCIOAMBIENTAIS PARA A SuSTENTABILIDADE - AMIGOS DO PLANETA”

Meio AmbienteVilmar Bernna - Jornalista do Meio Ambiente - www.escritorvilmarberna.com.br

Projeto cultural e peda-gógico que irá propor reflexões e ações em

educação ambiental para a sus-tentabilidade, mudanças cli-máticas, consumo consciente, lixo e reciclagem, comunica-ção ambiental, para uma nova geração de líderes do amanhã. O objetivo é aproximar pro-fessores e alunos das questões que envolvem a temática meio

ambiente e sociedade e o uso responsável dos recursos na-turais, dentro do conceito de ciclo de vida dos produtos, permitindo a reflexão sobre as ações sobre o meio ambien-te e o consumo responsável e fornecendo subsídios para que ocorra uma ação transforma-dora de hábitos e atitudes, to-mando a própria escola como o exemplo que quer ver na so-

ciedade. A metodologia empregada se

baseia nos livros “Como fazer educação ambiental” e “Amigos do Planeta”, do escritor, jorna-lista e ambientalista Vilmar Sid-nei Demamam Berna, Prêmio Global 500 da ONu Para o Meio Ambiente e Prêmio Verde das Américas ( www.escritorvilmar-berna.com.br ) E inclui palestras e autógrafos com o autor, ofici-

na presencial para professores quando será empregada a dinâ-mica “O uso da Revista do Meio Ambiente em sala de aula”. Os professores participarão ainda do curso à distância, com a du-ração de 180 (cento e oitenta) horas, com o tema “Como Fazer Educação Ambiental” que irá assegurar a cada participante o certificado pela universidade Federal Fluminense (uFF) e se-

rão estimulados a sensibilizar seus alunos a criarem na escola o Clube de Amigos do Planeta, a ser formado por cerca de 30 jovens, metade meninos metade meninas, a serem escolhidos en-tre os que demonstrarem maior compromisso e engajamento com as questões ambientais. Mais informações e negocia-ções com a coordenadora [email protected]

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POSSE DO MINISTRO LuIz Fux, NO SuPREMO TRIBuNAL FEDERAL

MAÇONARIA EM AÇÃORecentemente, a Grande

Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, deu uma de-monstração efetiva de solida-riedade ao povo de Teresópolis, ao realizar uma grande reunião maçônica, com o intuito de

promover a volta do turismo aquela cidade. Na oportunida-de, o diretor representante do Hotel Alpina, agradeceu a ini-ciativa, “lembrando que o tu-rismo é a maior fonte de renda da cidade, e que sem sombras

de dúvidas os maçons estavam colaborando sobremaneira com que os turistas voltassem a confiar e recomeçassem fazer o turismo habitual”. A Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, representada

pelo Sereníssimo Grão Mestre Waldemar zveiter, foi uma das primeiras Entidades a chegar no local, em socorro dos me-nos favorecidos, levando para a Região Serrana (Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis)

cerca de 30 toneladas de ali-mentos não perecíveis, inclu-sive, ajudando na distribuição de roupas e mantimentos. Pa-rabéns aos maçons pela solida-riedade e fraternidade demons-tradas, sem fazer alarde.

Os advogados Cesar Prado, Antonio José Barbosa da Silva, ministro Luiz Fux, Hélio Consídera e Fernando Dias.

Os advogados, Fernando Dias, Helio Consídera, Antonio Jose (pres.OAB/Niterói), Jose Antonio Salvador (chefe de gabinete do ministro Luiz Fux) e Cesar Prado

OAB Niterói esteve presen-te e muito bem representada, na posse do Ministro Luiz Fux, no Supremo Tribunal Federal, e aproveitaram a oportunidade para convidarem o ministro para participar da Semana do Advo-gado, em agosto próximo, quan-do estarão comemorando mais um aniversário de fundação dos cursos jurídicos no Brasil. Luiz

Fux assumiu o cargo em uma das mais concorridas cerimônias do Judiciário, em Brasília. Realiza-da no Plenário da Suprema Cor-te, sob a presidência do ministro Cezar Peluso. Fux foi conduzido (como membro mais novo da Corte) pelos ministros Celso de Mello e José Antonio Dias To-ffoli, sob aplausos. Após a so-lenidade, o ministro Luiz Fux,

acompanhado de familiares, recebeu cumprimentos dos con-vidados. Dentre as diversas au-toridades presentes, destacamos os presidentes do Senado, José Sarney e da Câmara dos Depu-tados, Marco Maia; os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e da Justiça, José Eduardo Cardoso; o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; os presidentes na-

cional da OAB, Ophir Cavalcan-te, e da OAB de Niterói, Antonio José Barbosa da Silva, acompa-nhado dos conselheiros Hélio Considera, Fernando Dias e Cé-sar Prado (este último da OAB--RJ), o presidente do TJ-RJ, Ma-noel Alberto Rebêlo dos Santos; a presidente eleita do TRT-RJ, Maria de Lourdes Salaberry; os deputados Sérgio zveiter e Ga-

rotinho, os diretores do Fórum Estadual e Federal em Niterói, juízes Alexandre Scisínio e José Arthur Diniz Borges, entre ou-tras autoridades.

Antonio José convidou o mi-nistro Fux para participar das comemorações da Semana dos Advogados no mês de agosto, em Niterói, terra onde ele exer-ceu a função de magistrado.

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Direito TributárioPRÁTICAS QuE PODEM PREJuDICAR A CIDADANIA

José Marinho dos SantosAdvogadoeEspecializadoemDireitoTributário

[email protected]/(21)2621-0864-(21)9161-4723

CORPORATIVISMO - Dentro da vida em sociedade existe um sistema político--econômico baseado no gru-pamento das classes produto-ras, ou entidade, constituída por várias pessoas, possuindo objetivo e interesses comuns que podemos chamar de cor-porativismo. Habitualmente fala-se de Corporativismo pelo lado positivo e muito mais pelo sentido pejorativo, tanto comercial, civil ou pú-blico. Corporações de empre-sas, de funcionários públicos, através de seus sindicatos ou associações de classes. No entanto, passa-se despercebi-do por muitos, que certas cor-porações podem trazer com ela, a exclusão daqueles não pertencentes à referida corpo-ração, principalmente as gran-des Corporações que esma-gam as pequenas em defesas dos interesses dos poderosos.

Em nome de sua corpora-ção, pessoas esquecem seus princípios morais e éticos no intuito de proteger os obje-tivos da corporação, pouco se lixando daqueles que não fazem parte da mesma, con-tribuindo para o aumento da desigualdade social. A corpo-ração pode ser danosa ou não, depende da finalidade a que se presta.

Para Eli Diniz e Renato R. Boschi , no trabalho apre-sentado sob o título O Cor-porativismo na Construção do Espaço Público, constante do Livro Corporativismo e Desigualdade, da Rio Fundo Editora – 1991 o significado do corporativismo quanto aos

meios de articulação Estado cidadão, assim dispõem: “ A polêmica em torno do signi-ficado do corporativismo en-quanto mecanismo básico da articulação estado/sociedade no Brasil acentuou-se na últi-ma década, ao efetivar-se um momento de transição demo-crática com a instauração do governo civil e a eleição do Congresso Constituinte. Tan-to a discussão política mais a ampla quanto a análise aca-dêmicas contribuíram para a associação entre o corporati-vismo e uma herança do au-toritarismo a ser superada. Na agenda das mudanças substan-tivas que o regime democráti-co deveria lograr, figuraria a eliminação do modelo corpo-rativo como um dos aspectos centrais. Tal debate estaria informando, essencialmente, por uma percepção matizada do fenômeno do corporativis-mo, gerando uma avaliação predominantemente negativa de suas implicações. ”

É patente hoje, que a sociedade está sendo controla-da e comandada pelos interes-ses das grandes corporações, tanto nacionais quanto inter-nacionais .

Pode-se concluir, desde logo, que a grande desigual-dade entre as corporações traz consigo a exclusão de grupos de pouco poder como repre-sentantes de assalariados, e classes economicamente inexpressivas que juntam-se a grande massa desorganizada e excluída da população .

A união de todos em pró da inclusão do povo a alimenta-

ção, educação, saúde, diver-são e de todos os benefícios constantes da constituição do Bem Estar de 1988 é o ideal, mas é uma tarefa muito difí-cil, pois depende de todos, en-quanto isso não acontece não podemos condenar grupos de pessoas de classes não abas-tadas economicamente que estão tentando levar a verda-deira cidadania para todos, dando-lhe o rótulo pejorativo de corporativo.

CLIENTELISMO - Se-gundo o vocabulário De Plá-cido e Silva Volume I página 347 4a Edição , Cliente, do la-tim cliens, é aplicado na mes-ma acepção em que tinham os romanos: designava o cidadão que se punha sob a proteção de um patrício romano, a fim de que o mesmo zelasse pelos seus interesses.

Para um melhor entendi-mento sobre o tema entremos no túnel do tempo e voltemos para 753-509 a . C. quando a sociedade romana era forma-da por uma elite dominante da época chamada de Patrícios e as demais classes submis-sas : Os patrícios constituídos de grandes famílias , conhe-cidas como gentes. (página 50 História da cidadania – A cidadania entre os Romanos – Pedro Paulo Funari). Os pa-trícios formavam uma oligar-quia de proprietários rurais e mantinham o monopólio dos cargos públicos e mesmos re-ligiosos. Os membros da fa-mília Patrícia: esposa, filhos, escravos. Cada família patrícia podia ter ainda, um sem núme-

ro de clientes, agregados que atuavam como força auxiliar dos aristocratas, tanto na paz como na guerra. Faziam tam-bém parte dessa sociedade os Plebeus.

Nos tempos atuais o clien-telismo mantém-se forte com práticas idênticas as das regis-tradas na Roma Clássica. Oli-garquias políticas com seus currais eleitorais controlam seus clientes com favores, proteção e utilizando o assis-tencialismo barato para sua manutenção no poder.

Segundo estudo de Pe-dro Paulo Funari no livro a história da Cidadania, pági-na 51, Os clientes, “ aqueles que obedecem a um patrício” mantinham relação de fideli-dade ao patrono, a quem de-viam serviços e apoios diver-sos e de quem recebiam terra e proteção. ASSISTENCIA-LISMO - O assistencialismo é pernicioso e visa atacar os sintomas e nunca as verda-deiras causas dos problemas. É freqüentemente utilizado em períodos eleitorais por políticos clientelistas e por Governante populista que se aproveita da ignorância e mi-séria do povo para consolidar sua carreira e de seus herdei-ros por várias gerações. O dito popular assim propaga: Não adianta somente dar o peixe, mais importante e ne-cessário é ensinar o povo a pescar. O sociólogo Betinho diferenciava o ASSISTEN-CIALISMO da SOLIDA-RIEDADE quando dizia “ Solidariedade é um gesto ético de alguém que quer mudar uma

situação, e não perpetuá-la, já o assistencialismo é exatamente o oposto, pois não atua nas causas dos problemas, apenas ameniza temporariamente as consequências, ou seja, é um ciclo vicioso”. Já o sociólogo Cândido Grzybowski, defen-de o seguinte: “ Insisto na idéia de solidariedade e na diferença com o assistencia-lismo. Este tem por trás uma consciência culpada, que faz algo para descarregar a cons-ciência, mas nunca reconhe-ce o assistido como sujeito igual a quem faz assistência. Já a solidariedade aparece como imperativo ético, que não admite a outra ou outro em situação de inferioridade, negadora de igualdade, liber-dade e desigualdade humana. Na solidariedade se estabele-ce uma relação social basea-da em direitos. No assisten-cialismo, a relação é de favor, entre desiguais”.(SOS ÁGuAS BRASILEIRAS – Organi-zação não Governamental – Questões sobre o Voluntaria-do ) A “ solidariedade social ” para Durkheim, é formada pelos laços que ligam os in-divíduos, membros de uma sociedade, uns aos outros for-mando a coesão social.

No entanto, o que se viu foi à ampliação do assistencialis-mo sem contrapartida, como os restaurantes populares, bolsa família, vale transpor-te, vale comida, vale gás, vale escola, vale pedágio, vale ca-misinha. É um verdadeiro vale tudo. Cadê a educação e a ge-ração de trabalho?

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BARÃO II

Encontre as Cinco Diferenças no Programa SOS VERDADE

Sr. José Luiz de Jesus Sergio (popular Serjão), Dr. Bruno Paura e Dr. Édimo Muniz.

7º ANIVERSÁRIO DO PROGRAMA SOS VERDADE. No dia o8 de março, em cli-

ma festivo, com a presença de representantes da maçonaria do Estado do Rio de Janeiro, nota-damente da Grande Loja Maçô-nica do Estado do Rio de Janeiro e do Grande Oriente do Brasil no Estado do Rio de Janeiro, o Programa SOS VERDADE, completou seu 7º aniversário. O apresentador do Programa, Reinaldo de Almeida, convidou o dr. Édimo Muniz Pinho(GOB--RJ), para em nome dos Presen-tes nos desse a honra de apagar a vela comemorativa do aniversá-rio. Reinaldo de Almeida, agra-deceu a todos os presentes, pe-dindo que o Grande Arquiteto do universo continuasse iluminan-do-o para que o programa SOS VERDADE pudesse continuar indo ao ar prestando os serviços que vem realizando para toda a sociedade. Tendo despontado em primeiro lugar nas pesquisas, em audiência na TV a cabo lo-cal, o programa tomou forças ao ser apresentado, agora para todo o mundo. Daí o slogan do Clu-be dos Advogados de Niterói,

FALANDO DE AMORGosto de falar de amor. Sei que

existem várias formas de amar, cada uma com seus maneirismos e modismos.O interessante é que to-das as formas de amar têm limites. Todas, com uma exceção. O amor entre amigos tem limites. A começar pelo nome: não é amor, é amizade. “La memme chose, non?” Mas, o amigo não pode deixar o seu amigo em situação desconfortável, nem pe-dir algo que exceda a ética. O amor entre parentes é cheio d e limitações. Graças a Freud, talvez. Beijo na boca só vale até determinada idade. Não devem se mostrar despidos, uns aos outros. E assim vai. Mas o amor que eu gosto de falar é o amor de amantes. Sem regulamentos, sem algemas, sem falsos pudores. O amor vivido com toda a liberdade de se querer, suores trocados, amas-sos e entregas, sem perdas ou danos. Desavergonhosamente verdadeiro. Amar na chuva a dois, no sol inspi-rador de sorvetes (que língua bonita! Funciona?) na troca de presentes, no toque do telefone, no bilhete repeti-do, na briga sem razão, no ardor da reconciliação. Amar, são dois cor-pos buscando o mesmo compasso respiratório. O resto é convenção!

Hermes Santos

para o mundo. Basta acessar o site www.programasosverdade.com.br. Falou ainda de sua sa-tisfação e alegria pelas conquis-tas alcançadas, mencionando as dificuldades para chegar àquela posição. “Espero que nesses sete anos tenhamos conseguido pres-tar os esclarecimentos neces-sários, tirando dúvidas, enfim,

levando informações a todos os telespectadores que nos têm prestigiado. Com 269 programas editados e que foram ao ar, re-cebemos 6.952 convidados que nos deram o prazer e a satisfação de participarem diretamente em nossas gravações. um abraço fraternalmente a valorosa equi-pe de trabalho que contribuiu

para que chegássemos a esses 07 anos, com galhardia, perseveran-ça e muita vontade de continuar produzindo para toda coletivida-de. Que Deus, o Grande Arqui-teto do universo continue nos abençoando, para que possamos comemorar muitos aniversários. um beijo no seu coração!”

Página Março de 201116