arauto dos advogados- ed. 102 - mar-abr de 2012

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CLEPTOMANIA. DOENÇA OU DESVIO DE CARÁTER? Página 13 “DESCOMPLICANDO O DESCOMPLICADO” AUTISMO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO Os grandes avanços cien- tíficos e tecnológicos são devidos, em grande parte à civilização ocidental. Página 14 Página 15 MAÇONARIA EM AÇÃO Os Mestres da GLMERJ, Luiz Henrique, Cilênio de Souza e Reinaldo de Almeida, ladeando o sereníssimo Grão Mestre Waldemar Zveiter. UM MUNDO FELIZ SEM IMPOSTOS Página 5 MAL DE ALZHEIMER – O vilão da idade O que é a memória? O que são as lembranças? Página 13 Página 4 Niterói, março / abril de 2012 - ANO VIII - Edição 102 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página Março / Abril de 2012 1

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Arauto dos Advogados- Edição 102 Março e Abril de 2012

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Page 1: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

CLEPTOMANIA. DOENÇA OU DESVIO DE CARÁTER?

Página 13

“DescomplicanDo o DescomplicaDo”

AUTISMO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO

Os grandes avanços cien-tíficos e tecnológicos são devidos, em grande parte à civilização ocidental.

Página 14Página 15

MAÇONARIA EM AÇÃO Os Mestres da GLMERJ, Luiz Henrique, Cilênio de Souza e Reinaldo de Almeida, ladeando o sereníssimo Grão Mestre Waldemar Zveiter.

UM MUNDO FELIZ SEM IMPOSTOS

Página 5

MAL DE ALZHEIMER – O vilão da idade

O que é a memória? O que são as lembranças?

Página 13Página 4

Niterói, março / abril de 2012 - ANO VIII - Edição 102 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PáginaMarço / Abril de 2012 1

Page 2: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI» Fundado em 14 de Maio de 1984

Conselho Diretor:

» Presidente: Dr. Reinaldo José de Almeida» Vice-Presidente: Cesar Au-gusto Valentim Meira» Tesoureiro: Dr Alencastro Araujo de Macedo» Secretário: Dr. Nicolas Ar-chilia Daniel

Diretoria de Departamento:

» Feminino: Dra. Celia Regina de Vasconcellos Soares;» Campestre: Dr. Julio Braga

Silva;» Comunicação: Dr. Erasbe Barcellos;» Cultural: Dr. Edson Gaudio Rangel;» Patrimônio: Dr. Paulo Cesar da Rocha Azeredo;» Social: Dra. Sandra da Silva Barbosa;» Jurídico: Dr. Marcos Werne-ck Salgueirinho;

Conselho Deliberativo e Fiscal:

» Presidente: Gilmar Francis-

co de Almeida» Vice-Presidente: Alessandro Pinto de Almeida;» Secretário: Dr. Raimundo Afonso Martins Feitosa

Membros do Conselho:

Clélio Ramos de Faria;Dilene Alves C. dos Santos;Nelson Fonseca;Francisco Paulino Campelo;Henrique Tostes Padilha Filho;Shubert Ribeiro da Silva;Wombeles Matosinho Curis;

Fundado em 28/07/2003, funciona na sede do CAN.

Av. Ernani do Amaral Peixoto,507- 5º andar, Centro, Niterói, RJCEP: 24.020-072 / Telefax: 2717-1062 / 2719-1801

www.clubedosadvogados-rj.org.br/canE-mail: [email protected]

•Diretor Presidente: Reinaldo José de Almeida.•Diretor Responsável: Erasbe Barcellos (MT.24.670)•Redação: Reinaldo José de Almeida•Prog. Visual: Carlos Augusto (cel.: 8723-1024 - www.carlosaugusto.info)•DiretorFotográfico:Roberto Carneiro - (Reg. Mtb 18.590)•Revisor: Alessandro Pinto de Almeida.

Colaboradores: Homero Vianna Jr., Alessandro Pinto de Almeida, Soraya Taveira Gaya, Antonio Laért Vieira Jr., Vilmar Berna, Ro-sângela Moraes, Nylza Bellas, Márcia Silva, Álvaro Maia, Marcia Albernaz, José Marinho e José Alves. - Toda conteúdo é de respon-sabilidade de seus autores.

Fotolito e Impressão: Gráfica LanceTiragem desta edição: 10 mil exemplares

Distribuição: Gratuita aos advogados, serventuários da justiça, orgãos do po-der judiciário, entidades associativas e clubes filiados à ACAERJ.

EditorialDestaque para a matéria relacionada ao autismo. Real-

mente os grandes avanços científicos e tecnológicos são devidos, em grande parte à civilização ocidental.

Inúmeras conquistas foram alcançadas e vocês poderão veri-ficar algumas, através da coluna do dr. Geraldo Nogueira. (Pre-sidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/RJ).

-

Basta ser advogado, acadêmico de direito, bacharel ou servidor da justiçadoEstadodoRiode Janeiro, comparecerà sededoCANepreencher a proposta de associado.

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mos algumas regalias para sócios do CAN e para os advogados inscritos na OAB/RJ.• EXCURSÃO:Jáestamosrealizandoexcursões,viagenseturismoatravésdoCAN.Informações

pelo telefone 2717-1062.

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Page 3: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

ACAERJ Dr Reinaldo de Almeida Presidente da ACAERJ

Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeirowww.clubedosadvogados-rj.org.br

acaeRJ – a lUTa conTinUa.

CARISSIMOS COLEGAS.

No dia 14 de maio esta-remos comemorando o 28º aniversário de fun-

dação do Clube dos Advogados de Niterói. As comemorações terão início no plenário da OAB/Niterói, às 19:00h, oportunidade

em que estaremos homenagean-do alguns colegas que se desta-caram como notáveis juristas no ano de 2011.

Aproveitamos para lembrar que continuamos a receber ins-crições para a prática de ginásti-ca na academia do CAN.

FRaGmenTos De conVeRsas solo Vi

REITERAÇÕES DE UM RETIRO- “Se o corpo chamasse a alma a um severo tribunal de justiça, ele facilmente a convenceria de má administração”.Diógenes

- “Não é muito saber que sacia e satisfaz a alma, mas o sentir e saborear as coisas internamente”.Inácio de Loyola

Hoje senti um aperto no peito; uma amargura. Como sair da engrena-

gem do mundo para retirar-me a um lugar de silêncio, onde, há tempos estou marcado estar? As garras do mundo, os compromis-sos, as pendências, o black-berry, os e-mails, o celular, nada disso deixa-me realizar o propósito de, por apenas alguns dias, ficar isolado na alma; estar longe de tudo; afundar no buraco do silên-cio à minha frente. A vida até pa-rece estar fora de lugar. Preciso me desmobilizar de mim. Esque-cer minhas engrenagens. Olhar--me no espelho. Entregar-me a essa experiência. Saborear essa pausa. Calar e repousar meus de-sejos.

A sineta toca às seis e trinta e é tão sonora. Os pássaros piam e a cigarra faz ecoar seu canto for-te. Tudo é harmonia e agora em mim um silêncio já se faz. A vida parece estar voltando pro lugar.

Recolhemo-nos à cela às vinte e uma horas. Outra expe-riência de silêncio; de convivên-cia com o nada e o tudo. Deus está aqui. Minha engrenagem tem agora outra rotação. A vida parece ter voltado ao seu lugar. Estou fora do mundo para a ele retornar bem mas forte, inteiro,

consistente, depois dessa imer-são no silêncio.

O dia corre rápido e lento. Estou agora no giro certo e sei que é no lento e na calma que as coisas ocorrem e acontecem. Um começo de saciedade toma conta de mim. Estou cem por cento aqui. Entregue interior-mente à essa reflexão para saber mais de mim. Suprir e preencher as lacunas e os buracos de minha formação, é o que tenho procu-rado fazer. Encanta saber que tenho ainda tanto a descobrir e conhecer.

O azul da borboleta se destaca sobre a franja verde que recobre a encosta. De longe, pode-se ver a harmonia desse sobrevôo. Nada muda ao redor. O silêncio permanece. A luz do sol aquece e ilumina, dando cor ao choque harmonioso do azul sobre o ver-de.

Ficar em silêncio é, ao mesmo tempo: prazer e pânico; fertilida-de e aridez; doce e amargo; luz e trevas; música e ruído; harmonia e desencontro. Enternece e exci-ta; amedronta e abate.

Ninguém é sublime as vinte e quatro horas do dia, nem to-talmente divinizado. Vivemos nessa precariedade entre o que somos e o que desejamos ser.

As horas correm. Na cela vejo a mim próprio. Aguento a mim mesmo. Tudo isso, nesse silên-cio propício para conhecer-me melhor e contemplar aquele tan-to que me falta.

Estou em paz, descansado, apaziguado e consolado pelo si-lêncio: “meu ser está tranqüilo no teu regaço Senhor”.

Levanto da cama e tudo em torno a mim é silêncio. Um si-lêncio sonoro. Ouve-se apenas um barulho bom: o canto de ci-garras e pássaros que compõem e integram essa harmonia do si-lêncio. Tudo é restaurador.

Caminhamos para o fim. Da-qui a pouco descerei a montanha e voltarei à vida real. O silêncio produziu seus frutos e retornarei melhor, mais equilibrado, refei-to e preparado para os embates que virão. De vez em quando é necessário retirar-se; fazer essa experiência. Da mesma forma que os cegos e poetas vêem na escuridão; no silêncio ouve-se sons, manifestações e uma presença que não está no burburinho das coisas, no barulho da vida. Abrir espaço para essa presença do nada em nós é tudo. E o que se encontra quando se cala é um Tudo que fala mais que a palavra dita.

Tribuna Livre Antônio Laert Vieira Junior - [email protected]

eDiTal De conVocaÇÃo 01

Clube dos Advogados de Niterói

Assembléia Geral

Ficam convocados estatutariamente, de acordo com as letras A e B e parágrafo único do artigo 8º, os sócios do CAN, que estejam em gozo dos direitos sociais, a se reunirem no dia 03 de maio de 2012, (5ª.feira), na sede administrativa, situada na Av. Ernani do Amaral Peixoto 507, 5º andar, Centro, Niterói, RJ, às 18:30h em primeira convocação com 1/3 do quadro social, e às 19:00h, e em segunda convocação com qualquer número, na forma do art. 20, letra A e Parágrafo 1º do Estatuto Social, visando a apreciação do balanço do exercício anterior e previsão orçamentária para o exercício seguinte.

Niterói, 02 de Abril de 2012 Reinaldo Jose de Almeida

( Presidente do CAN )

eDiTal De conVocaÇÃo 02

Clube dos Advogados de Niterói

Assembléia Geral

Ficam convocados estatutariamente, de acordo com as letras A e B e parágrafo único do artigo 8º, os sócios do CAN, que estejam em gozo dos direitos sociais, a se reunirem no dia 04 de maio (6ª fei-ra), na sede administrativa, situada na Av. Ernani do Amaral Peixoto 507, 5º andar, Centro, Niterói, RJ, às 18:30h em primeira convoca-ção com /3 do quadro social, e às 19:00h em segunda convocação com qualquer número, na forma do art. 20, letra B e Parágrafos 1º, 2º e 3º, do Estatuto Social, visando a eleição de (11) onze membros para compor o CONSELHO DELIBERATIVO e FISCAL, para o biênio 2012/2014.Os associados que desejarem participar do referido Conselho, de-verão observar o Regulamento Eleitoral, expedido igualmente nesta data, e disponível na Secretaria do Clube.

Niterói, 02 de Abril de 2012 Reinaldo Jose de Almeida

( Presidente do CAN )

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Page 4: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

Observatório Sidnei Nunes - Advogado - OAB/RJ 64.266 - [email protected] / (24) 2255-2127 / 2255-2135 / 8818-8245 / 8808-1556

“DescomplicanDo o DescomplicaDo”

Caros leitores, o mês de fevereiro não trouxe ao povo brasileiro somente

o carnaval, a folia, como insis-tem em dizer uns poucos, que afirmam que durante o período momesco nada mais de impor-tante acontece no país. Pregam, outros, que “o Brasil é o país do futebol e do carnaval”, vendendo a pueril idéia de que só essas duas grandes instituições representati-vas da “legítima alma brasileira” por aqui têm importância. Isso é um tremendo engano. O fe-vereiro de 2012 trouxe para nós cidadãos, que almejamos viver em um Brasil mais justo, onde impere a ética na administração pública, a esperança de que uma lei concebida no âmago de mani-festação popular de descontenta-mento com os rumos da política, enfim servirá para depurar gran-de parte das casas legislativas e gabinetes executivos, infestados de agentes desonestos, verdadei-ras pragas que corroem impor-tantes alicerces da democracia.

Graças ao Supremo Tribunal Federal - STF, que em decisão emblemática sobre a validade e imediata aplicação da “Lei da Ficha Limpa” - Lei Complemen-tar 135/2010, em pleno período carnavalesco, no dia 16 de fe-vereiro passado, podemos orgu-lhosamente afirmar que o nosso país, que com o carnaval ajuda a tornar o brasileiro o povo mais feliz do mundo (segundo recen-te pesquisa divulgada pela Fun-dação Getúlio Vargas), tem sim futebol, carnaval e um sistema legal que garantirá o seu ingres-so, em curto espaço de tempo, no rol dos grandes e respeitados países, onde impera a ética no trato com a coisa pública.

Se é otimismo demais isso afirmar, não sabemos, mas sabe-mos que efetivamente deu-se um grande passo para que a morali-

dade exigida como de observân-cia rígida pela Constituição da República se observe doravante, como reflexo das próximas elei-ções, das quais estarão ausentes da concorrência, agentes políti-cos de diferentes matizes ideoló-gicos, manchados pela verossi-milhança (quase certeza) de que malversaram a coisa pública, ou não são dignos de ocupar cargos públicos por conta de desvios pessoais criminosos, declarada por órgãos colegiados do Poder Judiciário.

E porque titulamos de “des-complicar o descomplicado” esta matéria? É porque sempre se vendeu a idéia de que mexer em princípios que garantem direitos individuais constitucionalmente elencados, como o “princípio de presunção de inocência”, é complicado, quando na verdade de complicado não tem nada, bastando que isso seja o reflexo

do que quer o povo brasileiro, do qual a Carta Política de 1988 se deriva e veio para servir, como é o caso da “Lei da Ficha Limpa”, que nasceu a partir de mais de 1,5 milhão de assinaturas dando apoio a sua aprovação, assinatu-ras essas que representam o pen-samento da esmagadora maioria dos cidadãos honestos e ordeiros do país.

Até que o STF se pronun-ciasse sobre afastar a presun-ção de inocência que socorria os interesses de políticos que concorrem a cargos públicos em eleições populares, mesmo tendo contra si declaração de-sabonadora emanada de algum órgão colegiado do Poder Judi-ciário, pairava sobre a nova Lei a desconfiança de que ela estava a relativizar tão importante prin-cípio constitucional, “dando va-são a anseios populares” (como destacou o Min. Gilmar Mendes

em seu voto que declarava a in-constitucionalidade da lei), to-davia, os sete votos favoráveis à íntegra do texto legal e à sua imediata aplicabilidade, afasta-ram tal desconfiança, valendo destacar, fazendo justiça ao bri-lhantismo do seu autor, partes do voto do Min. Ayres Britto - Vice--Presidente do STF, afirmando que “o seu consentimento à lei nasceu justamente da compa-ração da norma com sua matriz constitucional”, pois veio aten-der ao que dispõe o parágrafo 9º, do artigo 14 da Constituição que prevê que “Lei complemen-tar estabelecerá outros casos de inelegibilidade...”.

Ayres Britto advertiu que a “nossa tradição política não é boa, mas péssima em matéria de respeito ao erário”. Mencionou que a origem etimológica da pa-lavra ‘candidato’ guarda relação com ‘cândido’ e que ‘candida-

tura’ tem semelhança semântica com ‘pureza’, deixando aí trans-parecer a sua veia poética.

O resultado final do julga-mento acerca da constitucionali-dade da “Lei da Ficha Limpa”, revelando um placar folgado a seu favor (7 X 4), demonstrou o que é muito simples, claro e des-complicado em nossa sociedade que é regida por uma Constitui-ção democrática: que a idéia de se garantir direitos individuais não pode se sobrepor à idéia de se preservar direitos coletivos. E, se é verdade que construir uma sociedade livre, justa e so-lidária é um dos objetivos fun-damentais de nossa República, barrar a candidatura a cargos públicos, de pessoas cuja con-duta na vida privada ou públi-ca já sofreu reprimenda judi-cial, é zelar pelo bem coletivo, servindo de bom caminho para se atingir tal objetivo.

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Page 5: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

Direito Tributário José Marinho dos SantosAdvogadoeEspecializadoemDireitoTributário

[email protected] / (21) 2621-0864 - (21) 9161-4723

Um mUnDo FeliZ sem imposTos

O mundo sem impostos e obrigações acessórias tributárias que estou me

referindo é o mundo dos índios que outrora donos da terra cha-mada Brasil foram excluídos e hoje são tutelados ou coisa jurídi-ca que o homem, dito civilizado, possa lhe atribuir.

A Constituição de 1988, art. 232 assim dispõe: “Os índios, suas comunidades e organiza-ções são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, inter-vindo o Ministério Público em todos os atos do processo”.

O referido artigo garante aos índios, entre outros, a possibi-lidade de recorrer diretamente à Justiça para defender seus di-reitos e interesses, porém com a intervenção do Ministério Publi-co em todos os atos do proces-so. Assim, ele torna sem efeito a mediação tutelar exercida pela FUNAI a partir de 1967. Por ou-tro lado, ele remete em causa, o conceito de capacidade relativa dos índios que norteia o Código Civil e o Estatuto do Índio.

Lendo o livro A História das Lutas do Povo Brasileiro de José Barboza Mello, fico constrangi-do em saber que à época do de-sembarque dos portugueses em nossas praias, existiam 76 tribos, divididas em cinco grandes gru-pos, que falavam 100 idiomas e dialetos. Esses índios viviam felizes com suas vidas simples e primitivas, ignoravam a miséria dos seus descobridores e explo-radores.

O belga Jean de Lery rece-bia do índio a seguinte resposta quando tentava convencê-lo das vantagens do comércio e da ex-ploração de produtos naturais da selva e da lavoura: “Bem vejo que vós sois uns loucos; atraves-sais o mar com imenso risco de vida e grande incômodo e labu-

tais tanto com o único objetivo de juntar riquezas a fim de dei-xá-las para os filhos e parentes! Para que tanta preocupação? A terra que vos alimentou não será capaz de nutrir os vossos filhos e parentes? Nós também temos fi-lhos e parentes, e amamos tanto quanto vós, mas temos a certeza de que,depois de falecermos, a terra, que nos forneceu o essen-cial para a vida, os alimentará também, ficamos perfeitamente descansados, sem a menor preo-cupação.”

A vida dos índios era simples, mas existia a dignidade, a honra, eles não ambicionavam o que era dos outros.

Já o naturalista alemão Von Martius baseado em seus estu-dos, garante que as tribos soma-vam-se mais de 250 e ele dividia em oito grupos de índios: tupis, jês, goitacás, kreus, cocos, pa-recis, guaicurus e arauaks. Por onde andam essas nações? Rou-baram a bela, natural e pura ci-dadania indígena, sob a alegação da catequização falida e de uma inclusão social limitada e discri-minatória, afastando o índio da-quela felicidade natural e sólida que havia na sociedade indigina.

No livro Ideologia e Política no Pensamento de José Bonifá-cio de Andrada e Silva, escrito por Vicente Barreto – Editores Zahar-1977, pág. 71, verifica--se na tradição política do sé-culo XVIII a idéia muito nítida da distinção entre homens. Essa constatação tem suas raízes na cultura ocidental, onde se trans-mitiu a idéia de que a escravidão “encarnava a irracionalidade e o caos do universo material” (Da-vid Brion Davis, the Problemof Slavery in the Age of Revolution 1770-1823, Ithaca, 1975, pag. 39).

A desigualdade, por outro

lado, era entendida como conse-quência da própria natureza, não lhe sendo atribuída uma causa histórica. Aristóteles reconhecia que alguns homens eram mar-cados desde o nascimento para serem escravos de outros. (Aris-tóteles, Política, 1255 a.C.).

Já na página 143 do mesmo livro, José Bonifácio compre-endia que a corrupção e o luxo no Brasil tinham suas raízes na escravidão. Isto porque o dono de escravo contava com o tra-

balho gratuito e mantenedor de um nível produtivo, que lhe ga-rantia a vida indolente e pouco criativa. Demonstrando assim, o argumento deque a preguiça do Brasil é que obriga a existência do trabalho escravo.

Em conclusão indaga-se: Será que com essa carga tributá-ria beirando ao confisco torna o povo brasileiro feliz ou feliz são os poucos abastados que centra-lizam toda riqueza nacional em suas mãos? Na realidade o res-

to da população é excluído. Em suma, os valores arrecadados dos tributos e sua aplicação não estão fazendo a maioria da po-pulação viver num paraíso. Daí surgiu a carência e consequen-temente a violência. Essa tal fe-licidade existia nas nações indí-genas antes dos colonizadores e exploradores invadirem o Paraí-so dos índios. Faz-se necessário refletir sobre o que é civilização e para onde vão os recursos pú-blicos arrecadados.

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EU TE CONHEÇO?Num julgamento em Lins , o Promotor de Justiça chama sua pri-meira testemunha, uma velhinha de idade bem avançada. Para começar a construir uma linha de argumentação, o Promotor per-gunta ‘a velhinha: -Dona Genoveva, a senhora me conhece, sabe quem sou eu e o que faço? - Claro que eu o conheço! Eu o conheci bebê. Só chorava, e francamente, você me decepcionou... Você mente, você trai sua mulher, você manipula as pessoas, você espalha boatos e adora fofocas. Você acha que é influente e respeitado na cidade, quando na realidade você é apenas um coitado. Nem sabe que a filha esta grávida, e pelo que sei, nem ela sabe quem é o pai. Ah, se eu o conheço! Claro que conheço!O Promotor fica petrificado, incapaz de acreditar no que estava ouvindo. Ele fica mudo, olhando para o Juiz e para os jurados. Sem saber o que fazer, ele aponta para o advogado de defesa e pergunta à velhinha:- E o advogado de defesa, a senhora o conhece?A velhinha responde imediatamente:- O Robertinho? É claro que eu o conheço! Desde criancinha eu cuidava dele para a Marina, a mãe dele, pois sempre que o pai dele saia, a mãe ia pra algum outro compromisso. E ele também me decepcionou. É preguiçoso, puritano, alcoólatra e sempre quer dar lição de moral nos outros sem ter nenhuma para ele. Ele não tem nenhum amigo e ainda conseguiu perder quase todos os 4 processos em que atuou. Além de ser traído pela mulher com o mecânico... com o mecânico!!!Neste momento, o Juiz pede que a senhora fique em silêncio. Cha-ma o Promotor e o Advogado perto dele, se debruça na bancada e fala baixinho aos dois:- Se algum de vocês perguntar a esta velha se ela me conhece, sai desta sala PRESO!!!. . . Fui claro???

conclUsÃo eRRaDa

Professor emérito em técni-cas de venda e de estratégias mercadológicas, Mauro Braga era sempre solicitado para dar cursos pelo Brasil afora. Co-municativo e piadista, não ti-nha dificuldade para estabele-cer um clima de camaradagem com os alunos, que logo fica-vam à vontade para lhe formu-lar as mais diversas perguntas. Mesmo as mais impertinentes e sem cabimento ele respondia com paciência e cordialidade.

Como é portador de um pe-queno estrabismo, adquiriu, para compensá-lo, o hábito de inclinar ligeiramente a ca-beça. Dava suas aulas assim,

com a cabeça um pouco tom-bada sobre o ombro esquerdo. Esse detalhe, aparentemente banal, pode ser tomado como desimportante, entrando nessa história como mero ornamen-to. Mas, lá na frente, ver-se-á que não.

É que, certa vez, quando ia em meio a aula de um curso que ministrava no Instituto de Educação Clélia Nanci, em São Gonçalo, um dos alunos levanta o dedo indicador, sinal característico dos perguntado-res. Mauro Braga interrompe o que dizia para atendê-lo:

- pois não, meu jovem, o que quer saber?

- O senhor é músico? – per-gunta o rapaz.

Como a música era real-mente uma de suas paixões, já tendo até tocado como profis-sional, o mestre, envaidecido com o fato de o aluno saber disso, tomba a cabeça para vê-lo melhor e responde sor-rindo:

- Sou sim. Toco violão, por que?

Dando-se por satisfeito com a resposta recebida, o aluno encerra o diálogo:

- por nada não. É que eu pensei que o senhor tocasse violino.

(Extraído do Livro “A Piranha do Peró e outras histórias”)

TiRa o TeU soRRiso Do caminHo

Conta a lenda (ou a histó-ria), que em sua última noite de vida na prisão de Quaren-taro, no México, condenado o Imperador Maximiliano pediu que um grupo de “mariachis” cantasse ao pé de sua janela a música “La Paloma”.

É interessante notar como a música está ligada a grandes momentos, independentes do aspecto emocional.

“A Marcha Fúnebre”, feita por Frederic Chopin não foi feita em homenagem a uma pessoa, e sim, em sinal de pe-sar pela invasão da Polônia.

A “Marselhesa”, feita ini-cialmente por Roger de Lis-te como hino do Exército do

Reno, foi adotada pelo povo mas em delírio libertário.

Os generais de Hitler ti-nham verdadeira devoção pela música de Wagner, um incen-tivo às suas índoles guerreiras. O mesmo não acontecia cm Hitler, que por falta de escola-ridade e cultura, não era nada chegado às belas artes.

Sob o aspecto pessoal cer-tas músicas são de uma pun-gência enorme parecendo nos trazer lamentos de outras épo-cas, de outras vidas, de dramá-ticas separações, como retrata a letra de “La Golondrina”. É bom frisar que essas músicas não são as mesmas que retra-tam a famosa D.D.C. (dor-de-

-cotovelo).A música espelho da dor

passional ou emotiva, como “Hey”, tão badalada pelo Júlio Iglésias, conta uma dor pesso-al ao nível de posse e perda física.

As outras não: aquelas são reflexos de angústias existen-ciais, de esperanças perdidas, de horizontes inalcançados.

Aliás, falar em Iglésias é um Lucho Gatica dos anos cinqüenta e sessenta.

E para um fim de semana bem contemplativo, uma pé-rola de Guilhermes de Brito: “tira o teu sorriso do cami-nho, que eu quero passar com a minha dor”.

ViVeR

Viver é vivenciar todas as emoções da vida.Do ódio ao amorDa tristeza à alegriaDo sono ao despertarDo sonho à realidadeDo viver intenso à morte serenaDo mortal sono eternoÀ uma nova vidaNo ato mágico de ressuscitar

Nara Vasconcellos

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Page 7: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

» Ambulância – 192» Bombeiros – 193» Defesa Civil – 199» Polícia Militar – 190» OAB – 2719-8470» Procon – 2721-0794/1512» Codecon – 2620-043» CAN – 2717-1062» Clin – 2620 - 2175» Águas de Niterói – 2613-4545» Barcas SA – 2532-6101» Ponte – 2620-8588/9333» ANDEF– 2711-9912» AA – 2717-8556» Rodov. Niterói – 2620-8847

» APAE – 2717-7152» APADA – 2621-2080» Disque-Ponte – 2620-9333» Dir. Humanos – 2719-8470» Prerrogativas OAB 7811-3299 / ESA – 2719-8470 R.215» Correios – 2721-1054/1053» Serviço Funerário – 2717-2073» Disque Denúncia – 2622-1999 (Central) 2719-1656 (Niterói)» Custas Judiciais TJ/J (dúvi-das) 2588-2156

ToRTa De leGUmes

Ingredientes02 cenouras picadinhas(cozidas)02 pimentoes picadinhos1 lata de milho4 tomates maduro picadinhosCheiro verde1 cebola picadinha1/2 lata de ervilha15 azeitonas picadas1 pirex de queijo ralado½ xícara (chá) de óleo3 ovos batidosSal a gosto2 ovos cozidos e picadinhos10 colheres (sopa) de farinha de trigo1 colher (sopa) de fermento em pó

PreparoMisturar todos os ingredien-tes numa vasilhaAssar em forma untadaCortar meio fria

Ingredientes

Massa 3 unidade(s) de ovo 1 xícara(s) (chá) de leite 1/2 xícara(s) (chá) de óleo de milho 2 colher(es) (sopa) de margarina Qualy1/2 xícara(s) (chá) de chocolate em pó 1 colher(es) (sopa) de fermento químico em pó 3 xícara(s) (chá) de farinha de trigo

2 xícara(s) (chá) de açúcar

Cobertura 1/2 lata(s) de leite 1 lata(s) de leite condensado 1 colher(es) (sopa) de margarina Qualy4 colher(es) (sopa) de chocolate em pó

Modo de Preparo

Massa

No liqüidificador , coloque todos os ingredientes da mas-sa, exceto a farinha e o fer-mento em pó. Bata bem. Sem bater, incorpore a farinha e o fermento até a massa ficar homogênea. Despeje a massa em uma assadeira untada e enfarinhada. Asse no forno pré-aquecido, em temperatura média, por 40 minutos.

CoberturaMisture todos os ingredientes na panela e leve ao fogo me-xendo, até ferver. Depois do bolo assado, fure-o e cubra com a cobertura.

Dicas

O Clube dos Advogados de Niterói, através de sua diretoria, congratula-se com os associados e amigos, pela passagem de mais uma primavera.

Muitas felicidades, saúde, paz, lealdadee, acimade tudo,muitoamor,somadoàcertezadequeparaoCAN,vocêssão

realmente especiais.

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE MARÇO:EDSON GáUDIO RANGEL

CARLOS AUGUSTO MATTOS SANTOS

CRISTIANE SOUZA MARQUES

DÉCIO LUIS GOMES

DIóGENES CARVALHO DOS SANTOS

GERALDO MIGUEL FADOR SAMPAIO

JALDO MORAES FERREIRA

JADIR DOMINGOS BRUNO

JOSÉ VICENTE DA FONSECA (PICA-

-PAU)

MARCOS DE LIMA TRINDADE

MARIA APARECIDA VIEIRA

MANOEL PAULINO

MÁRCIA SALDANHA

MARIA EMÍLIA R. P. DE ALMEIDA

PAULO MAURíCIO REGENT

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE ABRIL:ADILSON VASCONCELOS

CARLOS ANTONIO SPITZ BRITO

CELÇO MENDONÇA

CLAUDETE BARCELLOS

EDGARD FERREIRA DE SOUZA

FÁTIMA FERNANDES CHRISTO

LUAN SOUZA PINTO DE

ALMEIDA(NETO REINALDO)

MÁRCIA DA SILVA V. E SILVA

MARIA DA GRAÇA RUFINO GUIDO

MARIA MARTA JESUS DA S. DE AL-

MEIDA

NOÉ DOS SANTOS

PAOLA ROSA MEIRA

ROSE SAYÃO

RODRIGO CRUZ OLIVEIRA

ROBERTO CARNEIRO

RENATO( BATATAS CRAC)

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Page 8: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

» Dr. Reinaldo de Almeida e convidados, comemorando o 8º aniversário do Programa.

» Aproveitando a comemoração, foi homenageado o casal Dr. Jorge Rosenberg e esposa Sra. Vânia, pelos 30 anos de casados.

» Desembargador José Eduardo Carreira Alvim, sendo homenageado, com muití ssimo merecimento, com o Di-ploma da Amizade da ACAERJ – Associação de Clube dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Cel Abílio, Dr. Édmo Muniz, Dr. Orquinézio de Oliveira e Dr. Francisco Campelo.

» Sr. Jurivan Oliveira, Sra. Vera Drumond e Sr. Jadir Za-nardi.

» Dra. Alcilene F. de Mesquita e seu sócio, Dr. Marcos Sampaio.

» O casal Dr. Abenor Nati vidade e sua esposa Sra. Nilda Costa, Bruno Marinho, Kellen Rosenberg, e o casal Sra. Vânia e seu esposo Dr. Jorge Rosenberg.

» Os cantores João Mossoró e Valdeci Alamino (Relações Pública do CAN).

» Pedro Rangel e sua namorada Isabela B. de Lima e Sr. Pedro do Amaral.

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Page 9: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

» Dra. Fáti ma Fernandes Christo, ilustre cardiologista e Geriatra, na noite, mediadora do Programa.

» Desembargador Carreira Alvin e sua fi lha e genro Lu-ciana Carreira Alvin e Silvério Luiz Nery Cabral Junior.

» Exposição do Livro OPERAÇÃO HURRICANE, de autoria do Desembargador, para aqueles que quisessem adqui-ri-lo. Sucesso Total.

» Não poderia deixar de acontecer, a apresentação de uma atração. E o felizardo da noite, para regozijo de to-dos os convidados e telespectadores, foi o Cantor João Mossoró, cantando em homenagem aos 100 anos do saudoso Luiz Gonzaga.

» Também não poderia deixar de acontecer as homena-gens com fl ores, principalmente pelo Dia Internacional da Mulher. E as felizardas foram Luciana Carreira Alvim e Sra. Vânia Rosenberg (que também comemorou os 30 anos de casada com o Dr. Jorge Rosenberg).

» Momento de descontração: Dr. Reinaldo de Almeida e o Desembargador Carreira Alvim.

» Dra. Odilza Vital (Médica) , sendo homenageando com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos advogados de Niterói, pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida. » Alguns dos convidados saboreando aquele delicioso cafezinho Carreteiro.

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Page 10: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

» Dr. Afonso Feitosa (Presidente do Rotary Clube) e Dr. Reinaldo de Almeida, durante entrevista.

» Dra. Odilza Vital, Sra. Vera Lucia Morett e Sra. Maria Lucia Silva.

» Sra. Regina Veiga, Dr. Francisco José Falcão, a cantora Gina Teixeira e o cantor Valdeci Alamino (Diretor de Re-lações Públicas do CAN.

» Dr. Afonso Feitosa, Sra. Alexandra Miranda e Nilva Brandão.

» O fotógrafo Sr. Adhemir Rebelo, Cel. Abílio Medeiros e Dr. Jorge de Souza. » A mediadora da noite, Dra. Fáti ma Fernandes Christo.

» Sra. Rosa Gielkop, Sra. Laura Gielkop, Sra. Fanny Grand e seu esposo Sr. Carlos Grand.

» A cantora Gina Teixeira, durante brilhante apresenta-ção.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageada com fl ores a Sra. Vera Lucia Morett .

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Page 11: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

» A Dra. Dilza Vital sendo homenageada pelo Dr. Reinaldo de Almeida.

» Alguns dos convidados saboreando um delicioso café carreteiro.

» Deputado Hélcio Ângelo, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN – Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente Reinaldo de Almeida.

» Deputado Hélcio Ângelo, Dr. João Pedro Monteiro e Dr. Antonio Moreno.

» Srs. Marcelo Melo, Alexandre Oliveira e Rodrigues.

» Srs. Sergio Reimol e Marco Guimarães. » O lutadores e organizadores das lutas de M.M.A. em Maricá, Claudio Renato e Jorge Valente.

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Page 12: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

» A jovem Fernanda Pereira Rosa e seu pai o cantor Nan-do Rosa e o também cantor Valdeci Alamino.

» Sr. Mauricio Chaves e o casal Mariana Marti ns e Ale-xandre Vieira.

» Deputado Estadual Hélcio Ângelo e Dr. Reinaldo de Al-meida, em pose descontraída para foto.

» O cantor Nando Rosa e sua fi lha a jovem Fernanda Pe-reira Rosa, em pose para foto.

» O cantor Nando Rosa e sua fi lha, a jovem Fernanda Pereira Rosa em belíssima apresentação.

» Dr. Reinaldo de Almeida homenageando com fl ores, a Sra. Mariana Marti ns.

» Alguns convidados em momento de descontração, saboreando o delicioso café Carreteiro.

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Page 13: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

MAL DE ALZHEIMER – o VilÃo Da iDaDe

O que é a memória? O que são as lembranças? Como você se sente ao recordar

da sua infância naquele ambien-te familiar, da velha escola, dos primeiros amigos, da primeira namorada... Enfim, você poderá estar sendo envolvido neste exato momento por um sentimento de nostalgia muito bom ou ruim, pois cada pessoa tem as suas memórias mais positiva ou negativa, depen-dendo da história pessoal.

Boas ou não, as memórias nos identificam como sujeitos, atra-vés de arquivos mentais. Agora, imagine que ao invés de poder lembrar de tudo isto, você expe-rimentasse uma perda completa de qualquer reminiscência. Uma espécie de blackout mental e, tudo que lhe restasse, fosse uma espécie de branco ou vazio rela-cionado ao passado. Imaginou? Pois é... Agora acrescente mais

algumas perdas das suas habi-li-dades motoras neste pacote, como as perdas do seu pensamento lógi-co, as perdas no seu raciocínio, as perdas na memorização de fatos novos que poderiam aumentar ou diminuir de intensidade.

Como você mesmo poderá con-cluir, não é um simples branco ou um esquecimento trivial, como ao nos lembrar onde deixamos as chaves do carro. Não! É uma perda real e significativa da me-mória anterógrada, que é um tipo de memória que deveria nos dar a capacidade de armazenar novas informações a partir de eventos recentes. Neste caso específico, temos uma total incapacidade de evocar ou recuperar estas mesmas informações. O que nos levaria a crer que estamos diante de uma doença incurável do cérebro (em nossos dias), um tipo de demência muito conhecida no mundo todo

como mal de Alzheimer.Talvez seja a patologia do sé-

culo XXI, uma vez que degenera as células especializadas do cé-rebro, chamadas de neurônios, onde ocorre um atrofismo lento e progressivo, expondo-as diante de placas de proteínas, chamadas de beta-amilóde, que se agrupam entre os neurônios. Uma caracte-rística deste processo é uma per-da contínua do tecido cerebral, ocasionando na redução física do cérebro.

Geralmente isto poderá ocorrer após os 65 anos de idade. Mas já temos relatos de casos ocorridos com indivíduos mais jovens, aci-ma dos 40 anos, apesar de ser mui-to mais rara a sua ocorrência neste período.

Outras características obser-vadas nestes pacientes são as freqüentes alterações de humor, transtornos de personalidade,

agitação, alterações de percep-ção, sono e apetite. Existem três fases: Na fase 1 (inicial ou leve) existe uma boa independência do paciente, com perdas de memória grave, onde ele não se recorda do fato de forma alguma. Na fase 2.1 (intermediária leve - moderada) começa uma necessidade de haver um “cuidador” próximo dele, ha-vendo o esquecimento de antigas rotinas. Na fase 2.2 (intermediária grave – moderada) os cuidados se intensificam com o doente, que perde a capacidade de socializa-ção. Na fase 3 (terminal - crônica) a dependência é completa em rela-ção ao “cuidador” para poder se alimentar, higienizar, comunicar, etc. É importante saber que o mal de Alzheimer não mata diretamen-te, mas abre as portas para outras complicações indiretas como o diabetes, hipertensão, câncer, etc.

No mundo todo existem muitas

pesquisas, em busca da cura para este flagelo da mente humana. Sa-bemos que há uma predisposição genética, mas a sua incidência po-derá ocorrer em famílias que não tem histórico algum da doença. Atualmente, acreditamos que o cérebro necessita ser estimula-do constantemente, tal como os músculos. Por isto, movimentar a sua mente com exercícios neu-róbicos, palavras cruzadas, jogos de xadrez, etc. Poderá ser uma importante forma de prevenção desta doença, assim como uma dieta saudável, exercícios físicos e um trabalho de autoconhecimento com psicoterapia. Tudo isto po-derá lhe ajudar a encontrar uma estrada mais saudável e distante desta síndrome do esquecimento crônico ou como se fala no mundo todo: Mal de Alzheimer – o vilão da idade.

PsicologiaDr. Marcos Calmon - Psicólogo Clínico Especialista em Gestalt-Terapia, Hipnose e Acupuntura3026-8460 / 2721-6784 / 9387-9345 / 8675-4720www.drmarcoscalmon.com.br

Fiscal da LeiclepTomania. DoenÇa oU DesVio De caRÁTeR?

A cleptomania se caracteriza pelo furto repetitivo e incon-trolável de objetos que são

de pequena utilidade para o agente da subtração, ele furta movido pelo desejo insaciável de fazê-lo. Ele não sai disposto ao crime, mas acaba cometendo pelo prazer daquele sen-timento momentâneo que, posterior-mente, se transforma em culpa e ver-gonha. Apesar da cleptomania poder atingir qualquer pessoa, ela é mais comum em indivíduos de melhor poder aquisitivo. A literatura médica considera a cleptomania como um transtorno de controle dos impulsos que surge, geralmente, no fim da adolescência se desenvolvendo na

fase adulta, sendo mais comum nas mulheres e de cura improvável. Não existem dados que apontem para a hereditariedade do mal, porém sabe-se que pais cleptomaníacos costumam ter filhos iguais. Fala-se em tratamento com terapias aliado a medicamentos com o intuito de con-ter o impulso. Enfim, a pessoa é vis-ta como doente necessitando de cui-dados, até porque sua conduta tem reflexos legais, sociais, familiares e profissionais. Não se tem ainda um estudo mais profundo a respeito do tema, mas cientistas concluíram que a cleptomania ocorre em 05 a 10% dos pacientes psiquiátricos, sendo raro os que procuram ajuda, o que

dificulta não só os dados estatísticos como também um melhor estudo a respeito. Não se definiu as causas da cleptomania, mas cogita-se que tenha fincas em ambiente familiar conflituoso. No entanto, é preciso saber identificar o “doente” propria-mente dito daquele sujeito que pra-tica os furtos instigado pelo desvio de caráter e pela ocasião. Pela nossa lei penal o furto é punido com pena de reclusão de um a quatro anos além da multa. E quando a pessoa furta objetos valendo-se do abuso de confiança, com emprego de chave falsa, com destruição de obstáculo a pena sofre um aumento chegando a até oito anos de reclusão. Eviden-

temente que nem toda pessoa que furta é portadora de cleptomania, muito pelo contrário, trata-se de de-lito que tem origem na família, pois está comprovado que pessoas que furtam não foram reprimidas por seus pais quando chegavam a casa com objetos alheios. A aquiescência da família acaba gerando um cri-minoso, nada é mais eficiente para formar uma personalidade do que o exemplo dos Pais. Uma criança ou adolescente que chega a casa com objeto subtraído – seja de quem for – e tal fato é ignorado pelos Pais, tem grandes chances de ser tornar autor de crime contra o patrimônio. A di-ferença do cleptomaníaco para o la-

rápio comum está em que no primei-ro existe o arrependimento enquanto que no segundo não; o valor dos ob-jetos subtraídos em geral de peque-no valor para o cleptomaníaco, já no caso do furto pelo gatuno comum existe a busca por objetos cada vez mais valiosos, a reiteração de atos do primeiro demonstra a patologia, enquanto que no segundo um estilo de vida voltado para o ilícito. Assim, não é patológico o furto de objetos da casa de amigos, de lojas, de clu-bes, de restaurantes, de repartições públicas e etc., essas hipóteses com-preendem efetivamente desvio de caráter punido pelo Código Penal.

Soraya Taveira Gaya - ProcuradoradeJustiça

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Page 14: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

Injustiça Social Geraldo Nogueira - AdvogadoPresidente da COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA OAB-RJe-mail:[email protected] - Tel. (21) 2524.3924. - Fax:(21) 7887.8030

aUTismo, DiVeRsiDaDe e inclUsÃo

Os grandes avanços cien-tíficos e tecnológicos são devidos, em gran-

de parte à civilização ocidental. Suas inúmeras conquistas foram colocadas a serviço do bem--estar, através de instituições reguladoras da convivência so-cial e possibilitaram enriquecer e ampliar o próprio conceito de cidadania. Foi na civilização oci-dental que também se idealizou e instalaram-se importantes or-ganizações internacionais, como a ONU, UNESCO, OIT, OMS, dentre outras.

No entanto, não obstante a todo avanço científico e tecnoló-gico, alcançados por realizações da inteligência racional, não se verifica o mesmo desenvolvi-mento moral, pois foi exatamen-te por aqui, entre a civilização ocidental, que iniciaram-se as guerras mais sangrentas e letais. Igualmente impôs-se a escravi-dão às comunidades material-mente mais atrasadas, com alto grau de desumanização e descul-turação e, com muitos povos, foi adotada a prática do genocídio das minorias étnicas e religio-sas. Essas práticas levaram ao enfraquecimento das consciên-cias e dos valores comunitários de convivência social, dando lugar a um acentuado e perigoso individualismo. Prática esta que ainda hoje se manifesta de forma coletiva para excluir grupos mi-noritários. Por isso, ao longo da história estes grupos fragilizados têm-se organizado para reivindi-car direitos e espaço social.

As pessoas com transtornos do espectro autista, por exemplo, têm sido deixadas à margem da instituição de políticas públicas, isto por que, para este segmento social, falta uma definição que

proponha a distinção entre “neu-rodiversidade ” e “deficiências neurológicas”, bem como o re-conhecimento de que a Conven-ção sobre os Direitos das Pesso-as com Deficiência – CDPD, ao adotar em seu artigo primeiro a expressão “impedimentos de na-tureza mental e intelectual”, quis determinar que o primeiro impe-dimento faz parte do quadro da saúde mental, ou seja, pessoas com deficiência psicossocial (transtornos mentais), como vem sendo usado por estudiosos des-tas áreas; enquanto o segundo se refere tão somente ao déficit cognitivo, principal gerador da deficiência intelectual, querendo a norma internacional estender sua proteção a ambos segmen-tos.

Entendemos que o termo au-tista esteja subjacente a expres-são “impedimentos de natureza mental”, grafada na CDPD. O reconhecimento da abrangência da norma e da discriminação entre “neurodiversidade” e “de-ficiências neurológicas”, permi-tiria desenhar políticas públicas para possibilitar acesso a trata-mento àqueles que desejassem e garantiria aos que dispensam o tratamento o direito de fazê--lo, pois para alguns o autismo é um elemento fundamental da identidade, no qual não se quer que o Estado interfira sem neces-sidade. O desafio seria distinguir entre os dois elementos, apoian-do simultaneamente a ambos, ou seja, estabelecer uma fronteira definida entre um e outro que fosse aceita por ambos os mo-vimentos, visto que o autismo é deficiência para uns e exemplo da diversidade do cérebro huma-no, para outros. Acreditamos que o tema deva ser incorporado pe-

los movimentos das pessoas com deficiência, pois as definições de “deficiências neurológicas” e de “neurodiversidade” estão no âmbito das discussões sobre os direitos sociais deste segmento.

Dois de abril é reconhecido pela ONU como o dia mundial da conscientização do autismo, sendo uma tendência à qual pre-cisamos nos unir, pois quando

um grupo é estigmatizado pela sociedade, a sua autodeclaração de identidade constitui um pro-cesso de resgate. A afirmação “sou deficiente” (surdo, cego, autista, dentre outras) constitui uma autocategorização, um pro-cesso de formação da identidade pessoal. Esta afirmação permi-te o deslocamento do discurso dominante da dependência e da

anormalidade para a celebração da diferença e do orgulho de ter uma identidade. Trata-se tanto de um compromisso coletivo e político de protesto contra as barreiras sociais que colocam ci-dadãos em desvantagem, como de uma transformação da iden-tidade pessoal vivenciada com orgulho pelos indivíduos com alguma diferença.

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Page 15: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

maÇonaRia em aÇÃo

SOU MAÇOM, SIM SENHOR!

Fui iniciado na Maçonaria em 09 de Junho de 2006 e, desde en-tão, através dos ensinamentos obti-dos, tenho tentado ser uma pessoa melhor, um ser humano melhor. Afinal, o que é ser Maçom? Ser Maçom é viver a constante pro-

cura da verdade, ou das verdades, de nossa verdade. Procurar acor-dar aquilo que há de melhor em nós, descobrir-nos, conhecer-nos, decifrar-nos. A eterna busca pela perfeição, mesmo com a certeza de que nunca a encontraremos, um caminho cujo objetivo encontra-se no infinito, pois a perfeição está lá,

onde as paralelas se encontram, e é pra lá que caminhamos. Ser Maçom é um caminho sem volta, não se anda pra trás, é crescimen-to eterno, retilíneo, já dizia Albert Einstein “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original”. Por mais que se diga o contrário, é fácil re-

conhecer um Maçom, não pelas roupas que ele usa, ou por um pin-gente que possa estar espetado em sua lapela, ou mesmo por um anel que possa usar. Não! Um Maçom se reconhece pelas suas atitudes, pelo seu comportamento, pelas suas ações. Maçom é sinônimo de bom pai, bom filho, bom marido,

bom amigo e bom vizinho. Sua palavra vale mais do que qualquer contrato assinado, a caridade que sua mão esquerda faz a sua mão direita jamais saberá. Este é o Ma-çom! Um homem comum, que só se faz diferente, pelos seus eleva-dos ideais de moral e justiça.Paulo Regent

Janelas Da alma

Tem certas coisas que nos dei-xam pra baixo, como por exemplo o olhar de uma pes-

soa que sofre, que está passando por algum problema sério, de saúde, fi-nanceiro ou um outro problema qual-quer. Problema é problema e quando é de difícil solução, dói muito e faz sofrer. Tem gente que não liga não, são do tipo daquelas pessoas que pen-sam “se não me atinge, nem ligo...”.

Hoje é domingo, e a maioria das pessoas está com seus familiares, com seus filhos, com sua amada, batendo um papo com algum amigo, esperan-do o futebol na TV ou aquele filmezi-nho que vai passar e que a gente pre-

para a pipoca e assiste juntos. É, mas o mundo não é só isso não, tem o outro lado também, e a gente nem lembra que nesse nosso mundo perfeitinho tem gente que não tem onde dormir, o que comer, que sofre, que tem que pe-dir e passa por humilhações por isso, porque nem todos acreditam, porque não olham em seus olhos e não en-xergam a verdade do que dizem, não veem que a alma sofre porque a úni-ca solução naquele momento é pedir ajuda.

Hoje de manhã, eu e minha esposa estávamos lá na praça e ela estava den-tro da padaria sendo atendida quando fui abordado por uma mulher de uns

26 anos mais ou menos, que me pe-diu que lhe comprasse uma lata de leite em pó, no super-mercado o preço está por volta dos R$ 8,50, e aqui na padaria chegou perto dos Dez Reais. Quando ela se aproximou percebi que já não tomava banho há algum tempo, as suas unhas estavam sujas, mas as roupas aparentemente limpas, não havia nenhum hálito alcoólico e se expressava bem, isso tudo porque a nossa primeira reação é desconfiar, não sei bem de que, afinal o que ela faria com uma lata de leite em pó se estivesse mentindo? Foi então que olhei para os seus olhos... “As janelas da alma”... E eles me disseram tudo

o que eu queria saber, me mostraram seu sofrimento, sua humilhação, toda sua verdade, os sinais de sua história estavam presentes ali, ela nem preci-sava contar... tristeza... abandono... solidão... Olhei ao redor e percebi que ninguém prestava a atenção, ela simplesmente era invisível, seu so-frimento era invisível a todos. Eu lhe entreguei o leite em pó, ela agradeceu, disse-me “é difícil encontrar quem ajude, ainda mais quando o pedido custa Dez Reais. Muito obrigada, fi-que com Deus” e seguiu seu caminho, levando consigo uma pequena sacola com um pouco de arroz cru e agora a lata de leite em pó.

Aquela mulher se foi, e conosco fi-cou a decepção de nossa incapacidade de poder ajudar mais, a certeza de que o pouco que fizermos foi pouco, muito menos do que ela realmente necessita-va, carinho, afeto, aconchego, família, amor fraterno, sentimentos que per-demos em nossa caminhada egoísta rumo a conquista de nossos desejos. E esquecemos que “compartilhar é preciso”.

“Mas quando derdes esmolas, que não saiba a vossa mão esquerda o que faz a direita. Para que a esmola fique escondida, e vosso Pai que vê o que o que vós fazeis em secreto, vos paga-rá” (MATEUS)

Crônicas e Letras Du RegentPaulo Regent - [email protected]

Os Mestres da GLMERJ, Luiz Henrique, Cilênio de Souza e Reinaldo de Almeida, ladeando o serenís-simo Grão Mestre Waldemar Zveiter.

O Mestre Grande Orador da GLMERJ Francisco Campelo e o Assessor do Grão Mestrado Reinaldo de Almeida, durante a grande Convenção Maçônica, que aconteceu recentemente no Clube Portu-guês em Niterói.

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Page 16: Arauto dos Advogados- Ed. 102 - Mar-Abr de 2012

BARÃO II

noTicias

O Conselho Nacional de Justiça, assegurou livre vista aos advogados nos autos pro-cessuais. Inclusive para obten-ção de cópias, mesmo sem pro-curação. A decisão foi tomada recentemente, anulando as portarias do Tribunal Regional Federal da 2ª. Região (TRF-2), que obrigavam os advogados que não tivessem procuração nos autos e caso desejassem obter cópias deveriam peti-cionar ao relator requerendo permissão e que os documen-tos somente poderiam ser reti-rados para cópias do cartório, após deferimento do pedido.

Encontre as Cinco Diferençasno Programa SOS VERDADE

Dr Reinaldo de Almeida e o casal Dr. Jorge Rosenberg e esposa Sra. Vânia

cÂmaRa mUnicipal De niTeRÓi FaZ sessÃo solene

EM MEMÓRIA ÀS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

Como acontece desde 2006, o holocausto durantea Segunda Guerra Mundial será lembrado pela Câmara dos Vereadores. Sessão solene, marcada para 16 de abril, às18h30, no Plenário Brígido Tinoco, terá a participa-ção de diversas entidades judai-cas e de movimentos pela paz. Uma exposição de trabalhos, feitos por alunos da Rede Muni-cipal de Ensino, ficará aberta a visitação pública no Legislativo.

Vacina conTRa cÂnceR De pele e Rins

Já existe vacina anti-câncer (pele e rins). Foi desenvolvida por cientistas médicos brasileiros, uma vacina para estes dois tipos de cân-cer, que se mostrou eficaz, tanto no estágio inicial como em fase mais avançada.

A vacina é fabricada em labora-tório utilizando um pequeno peda-ço do tumor do próprio paciente. Em 30 dias está pronta, e é reme-tida para o médico oncologista do paciente.

Nome do médico que desen-volveu a vacina: José Alexandre Barbuto

Hospital Sírio Libanês - Grupo Genoma.

Telefone do Laboratório: 0800-7737327 - (falar com Dra. Ana Ca-rolina ou Dra.. Karyn, para maio-res detalhes)www.vacinacontraocancer.com.

DÚViDas no imposTo De RenDa

A OAB-NITERóI, disponi-bilizou para os colegas advoga-dos, através da Comissão Espe-cial de Assuntos Tributários, um

plantão permanente para tirar dúvidas sobre o imposto de ren-da. Basta agendar pelo telefone 3716.8922.

inFoRmaÇao impoRTanTÍssima

Foi editada recentemente pelo TRT da 1ª Região (RJ) a SÚMU-LA Nº 19, com a seguinte reda-ção:

“TRABALHADOR DO-MÉSTICO. DIARISTA. PRES-TAÇÃO LABORAL DESCON-TíNUA. INEXISTÊNCIA DE VíNCULO EMPREGATíCIO.”

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