arauto dos advogados - ed. 105

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STAKEHOLDER, ESSE DESCONHECIDO Página 14 ATUALIZAÇÃO DO CÓDIGO DO CONSUMIDOR SORTE OU AZAR NO AMOR? SERÁ QUE ISTO EXISTE MESMO? Página 15 Página 16 AlegriA e diversão mArcArAm As comemorAções do diA dAs criAnçAs nA lBv niterói, rJ “PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO do Trabalho - MODERNIDADE INDESEJADA” Página 4 Página 3 Os meninos e meninas, integrantes do Programa LBV: criança, Futuro no Presente! RECEITA TRIBUTÁRIA Página 5 Receita Tributária é a derivada da arrecadação dos tributos e das multas tributárias. Niterói, setembro / outubro de 2012 - ANO VIII - Edição 105 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página Setembro / Outubro 1

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Arauto dos Advogados - Ed. 105

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Page 1: Arauto dos Advogados - Ed. 105

Stakeholder, eSSe deSconhecido

Página 14

atUaliZaÇÃo do cÓdiGo do conSUMidor

Sorte oU aZar no aMor? Será qUe iSto exiSte MeSMo?

Página 15

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AlegriA e diversão mArcArAm As comemorAções do diA dAs criAnçAs nA lBv niterói, rJ

“Processo Judicial

eletrônico do Trabalho - Modernidade

indeseJada”

Página 4Página 3

Os meninos e meninas, integrantes do Programa LBV: criança, Futuro no Presente!

receita triBUtária

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Receita Tributária é a derivada da arrecadação dos tributos e das multas tributárias.

niterói, setembro / outubro de 2012 - ano Viii - edição 105 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PáginaSetembro / Outubro 1

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CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI» Fundado em 14 de Maio de 1984

Conselho Diretor:» Presidente: Dr. Reinaldo José de Almeida»Vice-Pres.:Dr.CesarAugustoValentimMeira

» Tesoureiro: Dr. Alencastro Araujo de Macedo» Secretário: Dr. Nicolas Archilia Daniel

Conselho Deliberativo e Fiscal:Presidente: Dr. Henrique Tostes Padilha FilhoVice-Presidente: Dr. Alessandro Pinto de Almeida

Secretario:Dr.RaimundoAfonsoMartinsFeitosa

Membros do Conselho:Dra. Dilene Alves dos SantosDr. Francisco Paulino CampeloDr. Gilmar Francisco de AlmeidaDr. Nelson Fonseca

Dr. Rodrigo Cruz OliveiraDr. Schubert Ribeiro da SilvaDr. Wombeles Matozinho Curis

Diretoria de Departamento:» Feminino: Dra. Celia Regina de Vasconcellos Soares;» Campestre: Dr. Julio Braga Silva;» Comunicação: Dr. Erasbe Barcellos;» Cultural: Dr. Edson Gaudio Rangel;

» Patrimônio: Dr. Paulo Cesar da Rocha Azeredo;» Social: Dra. Sandra da Silva Barbosa;» Jurídico: Dr. Marcos Werneck Salgueirinho;

Fundado em 28/07/2003, funciona na sede do can.

av. ernani do amaral Peixoto,507- 5º andar, centro, niterói, rJceP: 24.020-072 / telefax: 2717-1062 / 2719-1801

www.clubedosadvogados-rj.org.br/cane-mail: [email protected]

• diretor Presidente: Reinaldo José de Almeida.• diretor responsável: Erasbe Barcellos (MT.24.670)• redação: Reinaldo José de Almeida• Prog. Visual: Carlos Augusto (cel.: 8723-1024 - www.carlosaugusto.info)• diretor Fotográfico: Roberto Carneiro - (Reg. Mtb 18.590)• revisor: Alessandro Pinto de Almeida.

Colaboradores: Homero Vianna Jr., Alessandro Pinto de Almeida, Soraya Taveira Gaya, Antonio Laért Vieira Jr., Vilmar Berna, Rosân-gela Moraes, Nylza Bellas, Márcia Silva, Álvaro Maia, Marcia Alber-naz, José Marinho e José Alves. - Toda conteúdo é de responsabili-dade de seus autores.

Fotolito e Impressão: GráficaLanceTiragem desta edição: 10 mil exemplares

Distribuição: Gratuitaaosadvogados,serventuáriosdajustiça,orgãosdopo-derjudiciário,entidadesassociativaseclubesfiliadosàACAERJ.

Editorial -

Basta ser advogado, acadêmico de direito, bacharel ou servidor da justiça do Estado do rio de Janeiro, comparecer à sede do CaN e pre-encher a proposta de associado.

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mos algumas regalias para sócios do can e para os advogados inscritos na oaB/rJ.• EXCUrSÃo: Já estamos realizando excursões, viagens e turismo através do CaN. Informações

pelo telefone 2717-1062.

Toda lei depois de um certo tempo, tem que ser atualizada, por mais que não tenha so-frido perda na sua eficiência. Muita das

vezes, faz-se necessário uma pequenina mudan-ça, funcionando como uma intervenção cirúrgica e pontual.

Por esse motivo estão revendo o código de Proteção e defesa do consumidor, muito bem lembrada nessa edição pelo dr. Laert, nosso gran-de colaborador na coluna “tribuna livre”.

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atUaliZaÇÃo do cÓdiGo do conSUMidor

No dia 14 de março de 2012, véspera do dia mundial do consumi-

dor, a Comissão nomeada pelo Presidente do Senado Federal para Atualização do Código de Proteção e Defesa do Consu-midor, presidida pelo Ministro do STJ, Herman Benjamim e composta pelos eminentes ju-ristas e professores: Ada Pelle-grini Grinover, Cláudia Lima Marques, Roberto Pfeiffer, Le-onardo Roscoe Bessa e Kazuo Watanabe, fez solene entrega do Relatório final e dos Antepro-jetos de atualização ao senador José Sarney. Encerrou-se assim a primeira etapa de um ciclo, iniciado em 2.12.2010, quando nomeada e constituída a comis-são de notáveis e iniciou-se uma nova etapa a partir de agora. A comissão, com efeito, trabalhou arduamente no decurso desses um ano e quase quatro meses, recebendo sugestões de diversos segmentos, dentre eles, o Insti-tuto dos Advogados Brasileiros, produzindo inicialmente uma minuta que veio a ser submetida à crítica da sociedade através de audiências públicas, encontros técnicos setoriais, etc. O Ato n° 308/2010 do Senado Federal, criou a comissão de juristas para atualização do CPDC. O objeti-vo do trabalho, portanto, não foi reformar, no sentido de dar for-ma ao que está deformado, mas atualizar, ou seja, incorporar o que é novo, vale dizer, inserir no CPDC ferramentas técnicas capazes de lidar com situações que não existiam quando da promulgação do código. Assim, não estamos diante de reforma, nem revisão, nem alteração,

mas atualização. Uma lei, como é sabido, reflete seu tempo. O que ocorreu foi uma intervenção cirúrgica, pontual e segura. O foco da atualização foi limita-do. Por mais que o código não tenha sofrido qualquer perda de eficiência, o fato é que, quando o CPDC foi promulgado, há 21 anos atrás, não se falava em in-ternet , nem em comércio eletrô-nico. O crédito, por outro lado, era restrito a poucos. A internet virou uma realidade, o comércio eletrônico explodiu e a expan-são do crédito aconteceu, com conseqüências que precisavam ser pensadas pelo Direito, como ocorreu e estão postas nos tra-balhos que foram apresentados. É necessário ter presente que o aperfeiçoamento das leis repre-senta uma etapa a ser percorrida para o bom funcionamento do sistema e a atualização se justifi-ca pelas significativas experiên-cias vividas ao longo do tempo de vigência e necessidade de pa-cificar questões controvertidas. Existe uma grande confiança da comunidade jurídica na co-missão de notáveis que redigiu os anteprojetos que foram apre-sentados à Casa de Leis, junto a isso, nessa nova etapa que se inicia, existe também o temor do risco de emendas no Congresso Nacional que sempre inauguram a possibilidade de novas frentes de mudança durante trâmite no parlamento. Ainda que isso seja legítimo e faça parte do jogo político, acredita-se na força da ‘dimensão simbólica` que o código do consumidor têm para os brasileiros que a ele devotam uma profunda confiança por-que, além de ter instituído no

Brasil um novo modelo jurídi-co, que inaugurou uma ordem de conceitos e idéias, veio a se tornar no diploma que permeia o cotidiano dos cidadãos. O Mi-nistro Herman Benjamim tem repetido que o código do con-sumidor é o “habeas corpus da cidadania”. E verdadeiramente o é, porque ninguém pode dele prescindir. Em 21 anos de vi-gência, apenas dez projetos de lei alteraram efetivamente o código, sem comprometer-lhe a substância. Esse fato é um si-nal de maturidade do congresso e da força desse diploma, que, nesse tempo de vigência, cons-tituiu um caldo de cultura que a comunidade jurídica e a popula-ção tanto apreciam e valorizam. Não há de se temer retrocessos no processo de atualização, nes-sa quadra da vida nacional. Três anteprojetos foram entregues na cerimônia do dia 14 de março de 2012 ao presidente do Sena-do Federal que, agora, em 3 de agosto de 2012, foram trans-formados em Projetos de Lei: o primeiro, relativo ao comér-cio eletrônico(PLS 281/2012); o segundo, disciplinando as ações coletivas no código de defesa do consumidor(PLS 282/2012) e o terceiro, refe-rente à prevenção de crédito e o superendividamento(PLS 283/2012). Cabe-nos então, re-ceber e analisar os projetos de atualização do código do consu-midor com um novo olhar, uma nova forma de ver o que passou despercebido. E assim, vendo o que antes nunca tinha visto, sai-bamos dar por isso e velar por mais essa conquista.

Tribuna Livre antônio laert Vieira Junior - [email protected]

ACAERJ Dr Reinaldo de Almeida Presidente da ACAERJ

associação de clubes dos advogados do estado do rio de Janeirowww.clubedosadvogados-rj.org.br

acaerJ – a lUta continUa

conVocaÇÃo Geral – O presidente da acaerJ, fazendo uso de suas atribui-ções, convoca todos os clubes filiados, para no dia 08/12/12, às 09:00h, participarem da As-sembléia Geral Ordinária, que acontecerá na Rua Mamede de Souza nº 100, Arsenal, São Gon-

çalo, RJ, para prestação de con-tas do exercício de 2011/2012 e previsão orçamentária para o ano de 2013/2014. Na oportu-nidade será lançada a pedra fun-damental do início das obras do Centro Esportivo e Social Olivia de Jesus, que será patrocinada e fiscalizada pela acaerJ.

o clUBe doS adVoGadoS de niterÓi, ParaBeniZa e Saúda o dia doS ProfeSSoreS.

Nossas sinceras homenagens à classe do magistério, por ser uma das mais importantes, na construção de cidadania brasi-leira.

O magistério, financeiramen-te, ainda não foi reconhecido conforme demonstram os bai-

xos proventos, assim como, na maioria das vezes, suas condi-ções inadequadas para o traba-lho.

Parabéns professores do Bra-sil, por esse dia especial que lhes dedicamos. Vocês realmente merecem!

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Observatório sidnei nunes - advogado - oaB/rJ 64.266 - [email protected] / (24) 2255-2127 / 2255-2135 / 8818-8245 / 8808-1556

“ProceSSo JUdicial eletrônico do traBalho - Modernidade indeSeJada”

“Os tempos primitivos são líricos, os tempos antigos são épicos, os tempos modernos são dramáticos.” (Victor Hugo - dramaturgo francês)

Caros leitores, mais uma vez uso este espaço para tratar de um assunto que

vive a me perturbar, como per-turba grande parte dos Advoga-dos que militam na Justiça do Trabalho, onde se passou a ado-tar em algumas Varas o denomi-nado Sistema de Processo Judi-cial Eletrônico (PJe-JT), também conhecido como “processo sem papel”, criado através da Re-solução 94/2012 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

Aqui no Estado do Rio de Janeiro foi implantado o tal PJe--JT na Vara do Trabalho de Três Rios, em 18.06.2012, e de lá para cá só se admite a postulação de ações (reclamações trabalhis-tas) pela forma totalmente vir-tual, sem qualquer papel, sendo que o Advogado deve redigir a petição inicial dentro de um pro-grama disposto no site do TRT da 1ª Região, devendo assiná-la digitalmente, instruindo-a com a procuração e os documentos que devem ser previamente digitali-zados, salvos individualmente, um a um, e enviados como ane-xos.

Fora a flagrante ilegalidade por ofensa ao Art. 840 da CLT que prescreve: “A reclamação poderá ser escrita ou verbal”, e fora também alguns outros pro-blemas já abordados na matéria anterior publicada aqui neste espaço sob o título “Processo Judicial Eletrônico do Trabalho - Risco aos direitos dos trabalha-dores, ilegalidade e afronta aos direitos e prerrogativas de Ad-vogados”, tais como a retirada do acesso facilitado que deve ser dado ao trabalhador para expor as suas reclamações e um risco maior de utilização de documen-

tos falsos, haja vista que só serão estampados por cópia digitaliza-da, é importante nos atentarmos para o fato de que o programa no qual se redigem as petições é muito ruim e retira do causídico a identidade que ele sempre dá em seus documentos jurídicos, porque não se consegue forma-tar o texto da maneira usual.

Ora, a petição do Advogado, que pode ser manuscrita, datilo-grafa ou digitalizada e impressa, porque a lei não veda, é a sua mais importante expressão do trabalho profissional, na qual ele exprime todo o seu conhe-cimento; é uma obra intelectual de importância vital ao resguar-do dos direitos de seu cliente, e como obra intelectual deve ter preservada a sua essência, a sua identidade, não podendo um sistema virtual imposto por resolução sem força de lei, não permitir, por exemplo, que se-jam feitos destaques com letras ou cores diferentes ou colocado o símbolo, a logomarca pessoal ou do escritório.

E não é só, tem ainda a ques-tão da falta de acesso ao site do tribunal por questões diversas, tais como não reconhecimento dos dados do profissional (lo-gin e senha); página fora do ar; serviço da internet temporaria-mente inoperante, dentre tantos outros que têm tirado o sono do pobre do profissional do direito, causando o risco, inclusive, de perda de prazo processual.

Nada tenho contra a mo-dernidade e não sou adepto a arcaísmos quando o assunto é “trabalhar com qualidade”; sou usuário cotidiano da in-formática desde 1992 e me relaciono de forma bastante

“amistosa” e produtiva com computadores, internet, etc., todavia, não posso concordar com um sistema que fere de morte a letra da lei, retiran-do do Advogado trabalhista o direito de se expressar através da petição que pode e deve permanecer a ser redigida da forma que melhor lhe aprou-ver, manuscrita, datilografada ou digitalizada e impressa, porque a lei vigente não veda qualquer dessas formas, sen-do sempre importante lembrar que vivemos sob o império da lei e “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer al-guma coisa senão em virtude de lei”.

Não entendo porque tanta ogeriza ao papel, quando é no-tório que a quase totalidade dos atos produzidos nos diferentes relacionamentos negociais e do trabalho, o são em papel. A Jus-tiça do Trabalho não pode querer abolir o papel, contra a lei, repi-

ta-se, quando se sabe que o tra-balhador ao se encaminhar para a conquista do emprego deve portar, em primeiríssimo lugar, a Carteira Profissional que é feita, justamente de papel. O melhor para todos seria estabelecer-se um sistema misto, como o que é utilizado na Justiça Federal, permitindo que a petição e os documentos sejam entregues na forma usual, em papel, para só depois serem digitalizados nas serventias judiciais, preservan-do-se a prova documental que é fundamental no processo e res-peitando as prerrogativas dos Advogados.

Inúmeras são as reclama-ções dos Advogados que mi-litam na Vara do Trabalho de Três Rios e utilizam o tal PJe-JT, e têm ainda aqueles que estão impossibilitados de protocolar ações trabalhistas porque, ou ainda não possuem identidade digital, ou porque não estão tão familiarizados

com a informática e não pos-suem computador com acesso à internet. Muitos profissionais estão ficando impossibilitados de exercer o ofício e muitos ainda ficarão, porque a Justiça do Trabalho está lhes impondo uma ferramenta que ainda não tem condições de ser utilizada a contento e por todos. Como ficarão esses profissionais, pergunta-se?

Mais uma vez se reclama à Ordem dos Advogados do Brasil que deve sair em defesa de seus inscritos, fazendo valer a letra da lei que garante aos profissionais da advocacia exercer o ofício sem imposições desmedidas e descabidas, já que “o advogado é indispensável à administra-ção da justiça” e “no seu mi-nistério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social”, como está ex-presso no Art. 2º do Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil.

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Direito Tributário José Marinho dos santosadvogado e Especializado em direito Tributário

[email protected] / (21) 2621-0864 - (21) 9161-4723

receita triBUtária

Receita Tributária é a de-rivada da arrecadação dos tributos e das multas

tributárias. São compulsórias, podendo ser receitas tributárias ordinárias, as receitas que cons-tam no orçamento anual, ou ex-traordinárias no caso dos impos-tos extraordinários previstos na Constituição Federal.

No campo tributário a recei-ta não pode ser desvinculada do princípio da capacidade contri-butiva. A norma tributária que cria receita instituindo tributo deve indicar com clareza os qua-tro que formam o fato gerador da obrigação tributária: aspecto pessoal (sujeito ativo e passivo), aspecto material (base de cálculo e alíquota) aspecto temporal (em que momento) e aspecto espacial (em que lugar).

Segundo o renomado jurista Hugo de Brito Machado “O ob-jetivo do tributo sempre foi o de carrear recursos financeiros para o Estado. No mundo moderno, todavia, o tributo é largamen-te utilizado com o objetivo de interferir na economia privada, estimulando atividades, setores econômicos ou regiões, deses-timulando o consumo de certos bens e produzindo, finalmente, os efeitos mais diversos na eco-nomia. Aliás, registros existem da utilização do tributo, desde a antiguidade, com a finalidade de interferir nas atividades econô-micas; mas os autores em geral apontam o uso do tributo com essa finalidade como um produ-to do moderno intervencionismo estatal. A esta função interven-cionista do tributo dá-se o nome de função extrafiscal. No estágio atual das finanças públicas, difi-cilmente um tributo é utilizado apenas como instrumento de ar-recadação. Pode ser arrecadação o seu principal objetivo, mas não

o único.” (Curso de Direito Tri-butário, 26ª Ed. 2005, pág. 81).

No entendimento do mestre tributarista supramencionado, o objetivo do tributo pode ser: a) Fiscal, quando seu principal ob-jetivo é a arrecadação de recur-sos financeiros para o estado. b) Extrafiscal, quando seu objetivo principal é a interferência no do-mínio econômico, buscando um efeito diverso da simples arreca-dação de recursos financeiros. c) Parafiscal, quando seu objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades específicas.

Por outro lado, existe a figura do tributo disfarçada ou oculta que é aquela obrigação que reúne

todos os requisitos estipulados no conceito de tributo previsto no artigo 3º do Código Tributá-rio Nacional que reza: “Tributo é toda prestação pecuniária com-pulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída por lei e cobrada me-diante atividade administrativa plenamente vinculada”.

Com base nesse conceito, en-tendo que a taxa de ocupação, o foro e o laudêmio cobrados dos terrenos de marinha são tributos e não receitas patrimoniais como a legislação em vigor determina. A cobrança dessas obrigações sobre os terrenos de marinha em área urbana é um absurdo, pois o contribuinte já paga o IPTU que é um imposto de competência dos municípios que incide sobre

a propriedade predial e territorial urbana e tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse do bem imóvel por na-tureza ou por acessão física, lo-calizada na zona urbana do mu-nicípio.

O contribuinte não sabe para onde vão as receitas provenien-tes da cobrança da taxa de ocu-pação, foro e laudêmio, mas com certeza sabe que não são aplicadas na melhoria de infra--estrutura, urbanização e segu-rança das áreas consideradas de marinha onde estão locali-zados os imóveis aforados e de seu domínio. Em suma, o que estão fazendo com esses recur-sos? Financiando a proteção do litoral brasileiro da invasão francesa e holandesa não é. A esperteza jurídica é tão grande

que o contribuinte não pode nem falar em bitributação por-que o legislador definiu a taxa de ocupação, foro e laudêmio como receitas patrimoniais, enquanto que o IPTU é tribu-to. Portanto, legalmente não há como alegar bitributação, pois as obrigações sobre os terrenos de marinha não se enquadram em nenhuma espécie de tribu-to, apesar dos requisitos legais serem iguais ao do IPTU.

A origem dos terrenos de marinha vem antes do ano de l831, da época das caravelas e o Instituto da Enfiteuse não existe em lugar nenhum do mundo, somente no Brasil. Chegou a hora de acabar com essas obrigações injustificadas e arcaicas sobre os terrenos de marinha, que é um absurdo.

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Do cara que estava mexendo na horta e morreu? “O ex-hortista”

Dois litros de leite atravessaram a rua e foram atropelados.Um morreu, o outro não, por quê?Por que um deles era Longa VidaUm menino era super viciado no orkut, e a mãe dele um dia

mandou o menino ir para igreja… Chegando na igreja, o pastor perguntou pro menino:

- Menino, você aceita Jesus?E o garoto respondeu :- Só se ele me mandar scrap!!!O que o cavalo foi fazer no orelhão?Passar um trote.O que dá o cruzamento de pão, queijo e um macaco?X-panzé.O que o tomate foi fazer no banco?Foi tirar extrato. O que a galinha foi fazer na igreja ?Assistir a Missa do Galo

Faltando no TrabalhoSegunda-feira, o sujeito acorda e liga pro chefe:- Seu dotô! Hoje num vai dá pra eu trabalhá!- Por que não? - pergunta o chefe, irritado.- Porque hoje num tem condução...- Ah, não!!! Greve de ônibus de novo?- Não é greve de ônibus não, dotô... É greve dos motorista!Casamento é uma soma de afetos, uma subtração de liberdades,

uma multiplicação de problemas e uma divisão de bens.

O telefone da livraria toca. Carlos Mônaco atende. Era Aírton Guimarães, dublê de colunista social e radialista, para informar que ele fora es-colhido o melhor livreiro do ano. Surpreso, Carlos Mô-naco quer melhores detalhes da comenda com que seria agraciado. Aírton Guima-rães explica então que, como ocorre anualmente, sua colu-na promovera a escolha dos “melhores” dos diversos se-tores da sociedade niteroien-se, e que, também a exemplo dos anos interiores, haverá uma festa para a entrega dos troféus aos agraciados. O troféu de “Livreiro do Ano”, repete, seria dele.

Desconfiado, Carlos Mô-naco pede que o jornalista se aprofunde nos detalhes a res-peito da festa. Ouve então que será uma grande festa,

que poderá levar convida-dos, haverá música, coquetel e presença de personalidades do mundo social da cidade.

Depois de pensar um pou-co, Carlos Mônaco indaga:

- Tudo bem. E quanto as despesas? Quem é que paga?

- Ora, a despesa é insig-nificante diante da impor-tância do acontecimento. Já imaginou, ser considerado o melhor do ano? Depois nós conversamos sobre isso –re-bate o colunista.

Carlos Mônaco encrenca:- Não senhor, eu quero sa-

ber direitinho quanto é que fica.

Sem alternativa, o organi-zador da festa atende ao pe-dido do “homenageado”:

- Bem, cada “melhor” vai pagar cem reais do aluguel do clube; cinqüenta para o tecladista; cem para o bufê;

trinta para confecção dos convites; cinqüenta para o troféu; cinqüenta para a de-coração; vinte para os diplo-mas; mais cem para...

- Pode parar! – exclama Carlos Mônaco. E comple-ta: -

- Prefiro ir à festa como convidado. Escolhe outro “Livreiro do ano” que eu não vou ficar aborrecido com você.

(Extraído do livro “A Piranha do Peró” e outras histórias).

SáBado

É sábado.Não quero acordar.Quero ficar na camapensando em te amar.É sábado.Quero ficar imaginandoque estou te amando,que estás aqui.Quero fechar os olhos e fingirque estou sonhando

que estou beijandoteu corpo forte e sensu-alque me dá tanto tesãoe abala meu coração.É sábado.Vou ficar aqui fingindoque ainda estou dor-mindosonhando contigo amor.Nara Vasconcellos

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» Ambulância – 192» Bombeiros – 193» Defesa Civil – 199» Polícia Militar – 190» OAB – 2719-8470» Procon – 2721-0794/1512» Codecon – 2620-043» CAN – 2717-1062» Clin – 2620 - 2175» Águas de Niterói – 2613-4545» Barcas SA – 2532-6101» Ponte – 2620-8588/9333» ANDEF– 2711-9912» AA – 2717-8556» Rodov. Niterói – 2620-8847

» APAE – 2717-7152» APADA – 2621-2080» Disque-Ponte – 2620-9333» Dir. Humanos – 2719-8470»PrerrogativasOAB7811-3299 / ESA – 2719-8470 R.215» Correios – 2721-1054/1053» Serviço Funerário – 2717-2073» Disque Denúncia – 2622-1999 (Central) 2719-1656 (Niterói)» Custas Judiciais TJ/J (dúvi-das) 2588-2156

enroladinho de linGüiÇa

Ingredientes:1 tablete de fermento biológico

4 colheres (sopa) de açúcar

5 colheres (sopa) de manteiga em temperatura ambiente

3 xícaras (chá) de farinha de trigo peneirada

2 gomos de lingüiça calabresa sem a pele

sal a gosto

1 gema para pincelar

Preparo:Em uma tigela, coloque o fermento biológico e o açúcar e misture bem até o fermento desmanchar. Reserve 1 colher (sopa) de manteiga e adicione o restante ao fermento, com 10 colheres (sopa) de água morna. Mexa até a manteiga derreter e reserve. Em outra tigela, coloque a farinha e o sal. Abra uma cavidade no centro e despeje a mistura de fermento. Mexa com as mãos até obter uma mistura homogênea. Transfira a mistura para uma superfície enfarinhada e sove por 3 minutos, ou até obter uma massa lisa. Forme uma bola com a massa e unte-a com uma parte da manteiga reservada. Retorne a massa para a tigela e cubra com filme plástico. Deixe crescer por 30 minutos, ou até dobrar de volume. Enquanto isso, corte as lingüiças em gomos com cerca de 6cm cada um. Em seguida, corte cada gomo dem 4 partes, no sentido do comprimento e reserve. Ligue o forno à temperatura média. Em uma superfície enfarinhada, abra a massa com uma espessura fina e corte-a em 26 tiras de 3cm X 30cm. Enrole cada pedaço de lingüiça em uma tira, apertando bem as bordas. Unte 3 fôrmas de 33 X 33cm com a manteiga restante e enfarinhe. Disponha os enroladinhos nas fôrmas, deixando um espaço de cerca de 2cm entre eles. Em uma tigela pequena,coloque a gema e 1 colher (sopa) de água e bata ligeiramente até ficar homogê-neo. Pincele a superfície dos enroladinhos coma gema e leve ao forno por 30 minutos, ou até dourar.

Dicas

o clube dos advogados de niterói, através de sua diretoria, congratula-se com os associados e amigos, pela passagem de mais uma primavera.

Muitas felicidades, saúde, paz, lealdade e, acima de tudo, muito amor, somado à certeza de que para o CaN, vocês são

realmente especiais.

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE SETEMBRO

ANGELO NASCIMENTOAFRANIO SIQUEIRAEDELCYR ALVES GAMEIROGUILHERME DIAS GOMESGILMAR FRANCISCO DE ALMEIDAJORGE RODRIGUES DOS SANTOSLIONIL DA SILVA MELLO

MARIA LUIZA SODRÉ AGUIARRENATA BEYRUTYRONALDO JOSÉ DE ALMEIDASANDRA DA SILVA BARBOSAVANIA MORRISY MARTINS ALMEIDAIVANEY STELLETBRUNA STELLET

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE OUTUBRO

ANDRE MENDES DA FONSECA FER-RAZARNALDO RAMOSALBINO JOSÉ DA SILVACARMEM LÚCIA F. MENEZESCARLOS ALEXANDRE RAMOS DA SILVACESAR AUGUSTO VALENTIM MEIRAERASBE ANTONIO GONÇALVES BARCELLOSITA ALÁDIA AZAMOR RODRIGUESJHONATHAN CASTILHO GOMESJORGE ANTONIO DESERTO NECCOMARIA CELESTE MENDES DE MO-RAESMANOEL PEREIRA

MATHEUS ALVES CARDOSOMARCELO VIEIRA E SILVANELSON DE MORAES VARGASORQUINÉZIO DE OLIVEIRARAIMUNDO DOS SANTOSRENATO LUIZ DE CARVALHOROBERTO RICARDO BREVESRAIMUNDO AFONSO MARTINS FEI-TOSASANDRA BELLASTALLITA VIDINHAYAN DUTRA DE MATTOSYANN PECLAT MENDES DE MORAESWANDERLEY COSTAVÂNIA MORRYS MARTINS ALMEIDA

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Page 8: Arauto dos Advogados - Ed. 105

» Srs. Jeronimo Fernandes, Arimar Fabiano e Dr. Bene-dicto Pereira Alves. » Srs.SérgioBaptista,JoséWilsoneLuizHenrique. » Dr.AldoTinoco,suamãeeseu irmão,Sra.Cristinae

Aron.

» Srs.AntonioPedro,RodrigoCavalcanti,RicardoTeixei-ra e Carlos Alberto Aguiar.

» Sras. Maria Aparecida e Eliane Gonçalves, o cantor Luiz Cláudio e Dr. Roberto Ribeiro.

» Sra. Albalene Tamandaré, Sra. Joana Mariano, Sra. ElianePimenta,Sr.RobertoMatta,Dr.AlcioneMaroni,e Sras. Jandira Silva e Suelí Naíra.

» Srs. Paulo Roberto, Zenildo de Carvalho, William Duar-te, José Manzano e Vandir dos Santos.

» O cantor Luiz Cláudio, durante belíssima apresentação no programa.

» Sra.CristinaTinoco,sendohomenageadapeloDr.Rei-naldo de Almeida.

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Page 9: Arauto dos Advogados - Ed. 105

» Dra. Érica Ebecken (Oncologista), sendo homenageada com o Diploma da Amizade do CAN - Clube dos Advoga-dos de Niterói, pelo Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Marco Antonio Perorázio Tavares, sendo homena-geado com o Diploma da Amizade do CAN - Clube dos Advogados de Niterói, pelo Dr. Reinaldo de Almeida.

» O cantor Luiz Carlos dos Santos, durante belíssima apresentação.

» Dra. Érica Ebecken (Oncologista) e seu esposo Dr. Ro-drigo Pereira.

» Dra. Adriana Tamandaré, sendo homenageada com flores,peloDr.ReinaldodeAlmeida.

» Dr. Marco Perorázio, Sr. Flávio Tavares e Sra. Bárbara Azambuja.

» Dr. Antonio Américo, cirurgião Plástico e advogado,sendo homenageado com o Diploma da Amizade da ACAERJ - Associação de Clube dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almei-da.

» Sr.Pedro,oartistaplásticoAdemasAbian,Sra.SuzeteNeves e Sra. Leila Galeão.

» Sr.WilliamMarques,Sra.CristianeMonteseSra. Ja-maica Magalhães.

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Page 10: Arauto dos Advogados - Ed. 105

» Os cantores Valdeci Alamino e Dharah Leite, Dr. Sebas-tiãoCarvalhoeSra.Dora.

» OartistaPlásticoAdemasAbian,sendohomenageadocom o Diploma da Amizade do CAN - Clube dos Advoga-dos de Niterói, pelo Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Antonio Américo e Sr. Renato Pereira.

» A cantora Dharah Leite, durante apresentação. » Dr. Luiz Carlos Pacheco., médico cardiologista, sendo homenageado com po Diploma da Amizade do CAN –Clube dos Advogados de Niterói, pelo Dr. Reinaldo de Almeida.

»WilliamMaiques,CristianeMonteseSáFlávio. » O empresário William Maiques Schutz, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN - Clube dos Advogados de Niterói, pelo Dr. Reinaldo de Almeida.

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Page 11: Arauto dos Advogados - Ed. 105

» O escritor Flávio Cesar de Carvalho Bastos, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN - Clube dos Advo-gados de Niterói, pelo Dr. Reinaldo de Almeida.

» Sr. Macêdo, Sr. Aristenes José, Sr. Belmar e Sra. Linda Santos.

» Sra. Claudete Lima, Sr. Marcelo Moura, Sr. Ubirajara CelestinoeSr.MárioPitombo.

» Sr. Alexandre Rocha, Sra. Jussara Fontes, Sr. Marcos e Sra.RosangelaBittencourt,Sra.MarlyRochaeDr.An-tonio Rocha.

» Srs. Paulo Cesar, Edson Reis, João Carlos, Espedito Sou-za e Reginaldo.

» O cantor Osmar Nunes, durante apresentação. » Dr.ReinaldodeAlmeida,homenageandocomflores,aSra.CristianeMontes. » Sr. Manoel, Sr. Laudimiro e Sra. Ana Luiza.

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Page 12: Arauto dos Advogados - Ed. 105

» Dr. Manoel da Silveira Maia (Presidente do CRECI), sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN - Clube dos Advogados de Niterói, pelo Dr. Reinaldo de Almeida.

» O cantor Ailton Cabral, durante apresentação.

» Os dançarinos Adriano Veiga e Liliana Garcia, durante apresentação.

» Sra.AnaLuiza,sendohomenageadacomflores.

» Srs. Pedro Sergio, Antonio Luiz, Nasey Medeiros, Nel-son Leonam e Walter de Andrade.

» Sra. Simone Resende, Dra. Marta Menezes e Sr. Ma-noel Lima. » Sra. Fabiana, Sergio Augusto e Dr. Alcione Valente.

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Page 13: Arauto dos Advogados - Ed. 105

» Sra. Lya Pierre e José Carlos Mendonça. » Sr. Jurandy Rodrigues, Sras. Alcy Nunes, Fanny Zere-man e Ana Regina Seixas.

» Dr.ReinaldodeAlmeida,homenageandocomfloresaSra. Maria do Socorro.

» Srs. João Carlos do Amaral, Anderson do Amaral e At-tilaSilva. » Sr. José Carlos, Sras. Sueli Silva e Elizabeth Campos. » Dr. Cirilo Neto, Sr. João Carlos e Sra. Maria Aparecida.

» AmaestrinaFátimaMendonça,sendohomenageadacomoDiplomadaAmizadedoCAN-ClubedosAdvogadosdeNiterói, pelo Dr. Reinaldo de Almeida.

» Sr. Joel Pereira dos Santos, Sra. Maria do Socorro, Sra. Rosa Cláudia e Sr. Hildebrando Afonso Filho.

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Page 14: Arauto dos Advogados - Ed. 105

Meio AmbienteVilmar Bernna - Jornalista do Meio ambiente - www.escritorvilmarberna.com.br

Stakeholder, eSSe deSconhecido

Interagir com os diversos públicos é o desafio para as empresas que querem man-

ter relação de transparência com seus investidores e com a socie-dade.

Acabou o “business as usual”. Ou seja, a maneira de fazer negó-cios e de gerir empresas mudou, e mudou muito para as organiza-ções que pretendem se manter na ativa neste século XXI. Uma das transformações mais radicais está na forma como as empresas se relacionam com seus diversos públicos, ou stakeholders. Antes era simples decidir quais eram os grupos de interesse das em-presas: resumiam-se a acionis-tas, funcionários, colaboradores e clientes. Hoje, definir quem são as pessoas e comunidades com as quais as empresas devem manter relações privilegiadas, quais opiniões são importantes e quais ações podem impactar de forma tangível ou intangível a empresa é um desafio ainda em aberto para muitas organizações.

Para muitos especialistas, a maior parte das empresas ain-da não sabe como estabelecer um diálogo franco com seus stakeholders, diz o jornalista e consultor de empresas Fernando Rios: “É fácil quando a conversa é sobre dinheiro, com acionistas ou clientes, mas torna-se difícil quando envolve a sociedade”. As empresas, segundo Rios, não sabem ouvir as demandas so-ciais e, algumas vezes, não acre-ditam que tais demandas sejam legítimas ou tenham a ver com seu negócio. “Às vezes, é neces-sária uma intervenção da mídia para que as organizações cum-pram seus deveres”, explica.

O jornalista e consultor em

sustentabilidade Luciano Mar-tins Costa menciona algumas dificuldades adicionais para que as empresas identifiquem clara-mente seus stakeholders. Para ele, em alguns setores esses personagens migram, trocam de posição em termos de relevân-cia conforme a época do ano, ou conforme o estágio de um projeto ou produto. E cita como exemplo a relação entre grandes varejistas e seus clientes no mo-mento de vendas maciças, como o Natal, e a natureza dessa rela-ção no pós-venda. “No setor de mineração, como deve ser enca-rado e tratado quem vive numa favela à margem da ferrovia que transporta minérios? É um stakeholder? Como estabelecer e manter relações com ele e criar uma parceria para evitar aciden-tes que possam paralisar o fluxo de trens? Pouquíssimas empre-sas têm estratégias que contem-plem essas sutilezas”, afirma.

Uma das maneiras considera-das mais eficazes de relaciona-mento com múltiplos públicos é estabelecer canais de comunica-ção de mão dupla. Vilmar Berna, um dos mais conhecidos jorna-listas que cobrem temas socio-ambientais no Brasil, ganhador do prêmio Global 500 das Na-ções Unidas, vê na comunica-ção o calcanhar-de-aquiles desta relação. “Ainda há a cultura do ‘nada a declarar’, outras ainda acreditam na filantropia na rela-ção com a sociedade, financiam projetos irrelevantes e acham que, com isso, estão comprando a lealdade de seus interlocuto-res”, explica. Para Berna, seria muito mais fácil se, ao errar, a empresa buscasse o diálogo com os públicos atingidos, montasse

um sistema de monitoramen-to que incluísse a sociedade. “Isso cria um vínculo de con-fiança e respeito mútuo entre os stakeholders e os gestores da empresa”, explica.

Na construção de relatórios de sustentabilidade, uma das etapas é justamente o diálogo com os stakeholders. É parte do que os especialistas chamam de “ma-terialidade” das ações relatadas. As empresas precisam validar aquilo que relatam junto a seus públicos, e este é um momento de muita expectativa e alguma tensão. Segundo Aron Belinky, também consultor em respon-sabilidade social, existe falta de preparo das organizações na hora de ouvir. “Algumas vezes a empresa ouve, mas não sabe o que fazer com a mensagem que recebeu, outras vezes as pessoas encarregadas de ouvir não gos-

tam do que escutam e engave-tam a mensagem”, explica. Ele acredita que as empresas não veem nessas práticas uma distor-ção e que “elas são normalmente explicadas com chavões do tipo ‘não podemos prejudicar nossas metas’, ou ‘o que foi dito não era importante’”, conta, com a experiência de quem já partici-pou de centenas de reuniões com empresas.

Para o professor Evandro Ou-riques, coordenador do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a questão das relações entre a empresa e seus públicos é cultural. “É preciso mudar as mentes para que as pessoas comecem a pensar de forma diferente nos processos de relacionamento e tomada de decisões”, diz. Ele criou uma

metodologia de trabalho chama-da Gestão da Mente Sustentável, em que procura alinhar palavras a atos concretos. Dessa forma as pessoas e empresas passam a atuar com foco mais objetivo e com maior possibilidade de sucesso. Ele acredita que uma interação organizada a partir de fatos e atitudes pode ser mais eficiente do que simplesmente discursos e intenções.

O fato é que as empresas estão muito despreparadas para incorpo-rar opiniões contrárias aos seus in-teresses e reagir de forma positiva em relação a elas. Esse certamente é o grande avanço necessário nos próximos anos, e os relatórios de sustentabilidade jogam o tema so-bre a mesa. Empresas inteligentes vão perceber que, antes de críticas, as opiniões contrárias são impor-tantes dicas de como agir em um mercado em constante mutação.

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Sorte oU aZar no aMor?

Ultimamente tenho ouvi-do meus pacientes, ami-gos, conhecidos falarem

muito sobre sorte ou azar nas re-lações amorosas... Mas, será que isto existe mesmo? Ou será que os nossos comportamentos repe-titivos, são os maiores respon-sáveis pelos nossos sucessos ou fracassos no campo sentimental? Algo como padrões pré-estabele-cidos...

A propósito, como foi o seu último relacionamento? Ótimo, bom... Mais ou menos? Ou pés-simo? Repare nos pontos prin-cipais desta relação. Observe como acabamos repetindo sem-pre os mesmo erros e acertos, fazendo de nós mesmos bons ou maus amantes.

Talvez você ainda não tenha se visualizado muito bem nes-tas situações, não é verdade? Mas não será que você é como aquele amante que faz tudo pelo outro? Só para agradar, mesmo

que isto lhe desagrade profun-damente? Sabe que o outro é violento e agressivo e, mesmo assim, investe numa relação calma e tranqüila? Nunca sabe como dizer “não” para o ou-tro, com medo de magoá-lo(a). Aceita se envolver com qualquer parceiro(a) que surge, pois teme ficar sozinho(a). Idealiza demais uma princesa ou príncipe encan-tado, transformando os simples mortais em algo muito distante daquilo que você deseja para esta sua vida “glamurosa” e, por que não dizer: Fictícia.

Entre um número enorme de possibilidades, certamente, exis-te uma configuração harmônica ou desarmônica, onde você se enquadrará muito bem. E, a pa-tologia é bem clara: Decepção, mágoa, rancor, frustração, ciú-mes, etc. Isto sem falar nos sin-tomas psicossomáticos como as dores súbitas sem causas aparen-te; cefaléias; gastrites; psoríases;

constipação; etc. Enquanto a causa de tudo isto, é algo sempre presente nesses mesmos padrões de repetição que, geralmente, são negados e evitados pelo pa-ciente.

Reconhecer estes padrões comportamentais não é nenhuma tarefa simples para aquele que se julga sempre uma vítima dos acontecimentos ou, possui um ego muito altivo (orgulhoso/a). Ao invés disto, não sabe reco-nhecer as verdadeiras oportuni-dades de que dispõe ao seu al-cance e sempre acaba repetindo os mesmo erros pretéritos sob uma nova máscara. E, tudo isto é muito estressante, o que acaba desencadeando o velho mecanis-mo desastroso de enfrentamento (sem uma boa avaliação) e/ou fuga deste ciclo vicioso.

Sua mente e corpo acabam em um desequilíbrio doloro-so demais. É preciso assumir responsabilidades existenciais

consigo(a) mesmo(a) através de um eficiente auto-suporte que pode e deverá ser desenvolvido para mudar algumas estratégias mal formuladas. Mas, aprendi-das no decurso da sua vida que, infelizmente, nunca foram muito assertivas.

Você só poderá escolher bem alguém, se antes de tudo, souber escolher a si mesmo(a). E, se ainda assim, não escolher nada, mesmo assim... Já terá feito a

sua escolha!Ame-se! Busque o autoco-

nhecimento que necessita para lograr êxito em suas investidas amorosas e, amigáveis tam-bém! Mas faça isto com os pés no chão e a cabeça na consciên-cia plena de si mesmo(a) para descobrir o imenso manancial de sorte que possui para poder amar e, que você não fazia a menor idéia...

Que coisa, heim?

PerSeVeranÇa

O tempo nos parece líqui-do, flui como água, es-corre por nossas mãos,

entre os dedos e não há como segurá-lo, não há como pará-lo, e quando percebemos ele se foi. Tudo passa nessa vida, a nossa própria vida passa, e quanto mais velhos ficamos mais rápido ela se vai, ontem mesmo eu tinha 12 anos e jogava bola com os amigos no Colégio Salesiano de Niterói,

depois também lá no Liceu Nilo Peçanha, bons tempos... Pois é, acho que a vida é assim, as coisas vem e vão, como as ondas, umas atrás das outras, substituindo-se umas às outras, sempre depois que uma se vai outra aparece e a substitui. Por isso, temos sempre que dar o nosso melhor em tudo o que fizermos, em qualquer ativi-dade em que tivermos empenha-dos, porque tudo é passageiro, se

não se faz algo de útil quando se pode, talvez não se tenha outra oportunidade, e deixamos de ser úteis quando pudemos. Portanto, se você é dirigente de algum clu-be, se está a frente de algum gru-po social, se tem pessoas sob a sua administração, você não está ali por acaso, seja útil a este gru-po, ou quem sabe possa ser útil a mais pessoas, à sua própria co-munidade, projete, realize, cons-

trua, transforme, faça a sua parte, pois Deus fará a dele. Não há a mínima necessidade de se fazer grandes empreendimentos, faça-mos pequenas coisas, uma após a outra, pois pequenos empreen-dimentos são mais fáceis de se realizar. Procuremos nos acercar de pessoas com o mesmo obje-tivo, e então a obra se realizará, com toda a certeza. Mas temos que dar o primeiro passo, e se-

guirmos degrau por degrau, uma pequena boa ação aqui outra ali, e quando percebermos, teremos feito muito. Só não podemos dei-xar a oportunidade passar, senão, só na próxima encarnação.

“A perseverança não é uma longa corrida; ela é muitas corri-das curtas, uma depois da outra.” (Walter Elliott)

Psicologiadr. Marcos calmon - Psicólogo clínico especialista em Gestalt-terapia, Hipnose e acupuntura4126-4077 / 2721-6784 / 9387-9345 / 8675-4720www.drmarcoscalmon.com.br

Crônicas e Letras Du RegentPaulo regent - [email protected]

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BARÃO II

Encontre as Cinco Diferençasno Programa SOS VERDADE

Dr. Joel Pereira de Souza, governador do Rotary Club (1012/1013 – Distrito 4750, recebendo o Diploma da Amizade, das mãos do dr. Reinaldo de Almeida.

aleGria e diVerSÃo MarcaraM aS coMeMoraÇõeS do dia daS crianÇaS na lBV niterÓi, rJ

Os meninos e meninas, in-tegrantes do Programa LBV: criança, Futuro no Presente!, desenvolvido pela Legião da Boa Vontade, em seu Centro Comunitário de Assistência, em

Niterói, festejaram o Dia das crianças com uma grande festa. O evento, ocorrido no último dia 06, reuniu ainda as famílias aten-didas pela LBV na cidade.

Além de comemorar a data,

celebrada em 12 de outubro, a festa teve como finalidade pro-piciar entretenimento aos pe-quenos, bem como a participa-ção e integração dos familiares de forma que contribua para a

conquista de valores e atitudes éticas.

Com muita alegria e diversão, as crianças participaram de brin-cadeiras como corrida no saco, jogo da bola, pula-pula, entre

outras, organizadas pela equipe de monitores da LBV. Além dis-so, enquanto os filhos brincavam os responsáveis aproveitavam o momento para cuidar da beleza. Serviços com cortes de cabelo e escova foram oferecidos pelo profissional Roberto Cabeleirei-ro e sua equipe, aos atendidos pela LBV.

Durante a festividade foram distribuídos aos presentes bolo, refrigerante, cachorro-quente e picolé.

Em Niterói, o Centro Comu-nitário de Assistência Social, da Legião da Boa Vontade está localizado na Alameda São Boa Ventura, 474 – bairro Fonseca. Informações pelo telefone: (21) 3628-8660.

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