jornal arauto dos advogados - ed. 106

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O SIGNIFICADO DA MORTE Página 14 A FORÇA QUE NUNCA SECA TRABALHO INFANTIL NO BRASIL - VERGONHOSA REALIDADE Página 4 BOAS FESTAS ! ZONA FRANCA Página 5 Página 3 LANÇAMENTO DE PEDRA FUNDAMENTAL Pedra Fundamental do CESOJE em 08-12-12 Página 16 Niterói, novembro / dezembro de 2012 - ANO VIII - Edição 106 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página Novembro / Dezembro de 2012 1

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Edição 106 - novembro e dezembro de 2012

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O SIGNIFICADO DA MORTE

Página 14

A FORÇA QUE NUNCA SECA

TRABALHO INFANTIL NO BRASIL - VERGONHOSA REALIDADE

Página 4

BOAS FESTAS !

ZONA FRANCA

Página 5Página 3

LANÇAMENTO DE PEDRA FUNDAMENTALPedra Fundamental do CESOJE em 08-12-12

Página 16

Niterói, novembro / dezembro de 2012 - ANO VIII - Edição 106 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PáginaNovembro / Dezembro de 2012 1

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI» Fundado em 14 de Maio de 1984

Conselho Diretor:» Presidente: Dr. Reinaldo José de Almeida»Vice-Pres.:Dr.CesarAugustoValentimMeira

» Tesoureiro: Dr. Alencastro Araujo de Macedo» Secretário: Dr. Nicolas Archilia Daniel

Conselho Deliberativo e Fiscal:Presidente: Dr. Henrique Tostes Padilha FilhoVice-Presidente: Dr. Alessandro Pinto de Almeida

Secretario:Dr.RaimundoAfonsoMartinsFeitosa

Membros do Conselho:Dra. Dilene Alves dos SantosDr. Francisco Paulino CampeloDr. Gilmar Francisco de AlmeidaDr. Nelson Fonseca

Dr. Rodrigo Cruz OliveiraDr. Schubert Ribeiro da SilvaDr. Wombeles Matozinho Curis

Diretoria de Departamento:» Feminino: Dra. Celia Regina de Vasconcellos Soares;» Campestre: Dr. Julio Braga Silva;» Comunicação: Dr. Erasbe Barcellos;» Cultural: Dr. Edson Gaudio Rangel;

» Patrimônio: Dr. Paulo Cesar da Rocha Azeredo;» Social: Dra. Sandra da Silva Barbosa;» Jurídico: Dr. Marcos Werneck Salgueirinho;

Fundado em 28/07/2003, funciona na sede do CAN.

Av. Ernani do Amaral Peixoto,507- 5º andar, Centro, Niterói, RJCEP: 24.020-072 / Telefax: 2717-1062 / 2719-1801

www.clubedosadvogados-rj.org.br/canE-mail: [email protected]

•Diretor Presidente: Reinaldo José de Almeida.•Diretor Responsável: Erasbe Barcellos (MT.24.670)•Redação: Reinaldo José de Almeida•Prog. Visual: Carlos Augusto (cel.: 8723-1024 - www.carlosaugusto.info)•DiretorFotográfico:Roberto Carneiro - (Reg. Mtb 18.590)•Revisor: Alessandro Pinto de Almeida.

Colaboradores: Homero Vianna Jr., Alessandro Pinto de Almeida, Soraya Taveira Gaya, Antonio Laért Vieira Jr., Vilmar Berna, Rosângela Moraes, Márcia Silva, Álvaro Maia, Marcia Albernaz, José Marinho e José Alves. - Toda conteúdo é de responsabilidade de seus autores.

Fotolito e Impressão: GráficaLanceTiragem desta edição: 10 mil exemplares

Distribuição: Gratuitaaosadvogados,serventuáriosdajustiça,orgãosdopo-derjudiciário,entidadesassociativaseclubesfiliadosàACAERJ.

-

Basta ser advogado, acadêmico de direito, bacharel ou servidor da justiçadoEstadodoRiode Janeiro, comparecerà sededoCANepreencher a proposta de associado.

• AcademiadeGinásticadoCANcomErgometriaeGinásticalocalizada,comprofissionaisdealtonível.

• MASSOTERAPIA: LUIZ PANTERA - Atendimento c/hora marcada, pelos tele-fones3601-6968ou9284-8140.Massagensestética,terapêutica,desporti-vaeRelaxante,c/pedrasquenteereflexologia.

• CANTINA-Encontra-seemfuncionamentoaCantinadosAdvogados,dire-çãodeJorgeeErli,comoBuffetSabordaFamíliaTels.2629-4650/2620-5583 / 9182-6195, oferecendo almoço realmente caseiro e lanches, de segunda a sexta feira. Venha experimentar e comprovar a qualidade do atendimento.

• CONVÊNIOS–Estamosfirmandodiversosconvênioscomempresas,comintuito de alcançarmos algumas regalias para sócios do CAN e para os ad-vogados inscritos na OAB/RJ.

• EXCURSÃO: Já estamos realizando excursões, viagens e turismo através do CAN. Informações pelo telefone 2717-1062.

EditorialQUERIDOS LEITORES

NESSA NOSSA EDIÇÃO EM ESPECIAL, DEDICAMO--LHES OS MELHORES VOTOS DE UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO REPLETO DE REALIZAÇÕES.

ACAERJ Dr Reinaldo de Almeida Presidente da ACAERJ

Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeirowww.clubedosadvogados-rj.org.br

ACAERJ- A LUTA CONTINUA

Caríssimos Colegas.Com a promessa de

que haverá dias melho-res para nossa classe, brindemos a todos os colegas advogados e seus familiares. Um fe-

liz natal e um ano novo repleto de realizações, com muita saúde, fartu-ra, união. È o que dese-jamos de coração!

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A FORÇA QUE NUNCA SECA

- “Ter esperança é arriscar-se à frustração. Tome, portanto, a resolução de correr esse risco. Não seja um dos que, para não correr o risco de

fracassar, nunca tentam coisa alguma”.

Thomas Merton (1915-1968)

Nesses tempos em que tudo voa e corre ace-lerado, em que há um

alarme de todos com essa acele-ração e uma aflição que consome o tempo escasso que temos, con-sola saber que existem homens e mulheres que se isolam dessa agitação para viver uma vida à parte, em outro tempo, com outro relógio, noutra rotação. Uma das mais significativas vozes proféti-cas do século XX que se faz ou-vir até nossos dias, em favor da paz, da unidade dos cristãos, da necessidade da oração, pertenceu a um monge trapista mergulha-do durante 27 anos no silêncio - Thomas Merton(1915-1968). Foi através da poesia de Willian Blake que encontrou Deus. In-gressou na ordem Cistercien-se, aos 26 anos de idade, onde passou a chamar-se irmão Luis. Recluso nas matas do cento dos Estados Unidos, no mosteiro de Nossa Senhora de Getsêmani, em Kentucky, observava a rotina normal do mosteiro - uma comu-nidade de subsistência agropecu-ária -, ao mesmo tempo em que mantinha-se em estreito contato com o mundo moderno através de leituras e correspondências e, sobretudo, mediante encontros pessoais com escritores, intelec-tuais e líderes religiosos. Realis-ta, falando a linguagem de hoje, deixou-nos vasta obra, da qual quase quarenta títulos foram pu-blicados no Brasil. Entre seus livros mais conhecidos figuram A Montanha dos Sete Patamares e Novas Sementes de Contem-plação. Trabalhou para mudar a

sociedade e chegar mais perto de Deus. Foi assim que esse homem que amava a vida com a paixão de um poeta romântico perma-neceu até nossos dias, decorridos quarenta e quatro anos desde que findou aqui o seu desenho. É mui-to grande ainda o interesse pelos livros, cartas, diários e escritos seus, que ainda são publicados com grande procura. Ensaios e livros continuam sendo escritos, analisando e aprofundando as di-versas facetas do trabalho deste

grande pensador e da sua com-plexa personalidade. Sua marca sobre a terra resplandece nítida e real e o brilho não é pequeno. A Sociedade dos Amigos Frater-nos de Thomas Merton, denomi-nação oficial do Thomas Merton Center no Brasil, tem a missão de tornar mais conhecida a obra e as múltiplas facetas de Merton. Fecho com um aperitivo, estas mal traçadas linhas, valendo-me de fragmento extraído de um dos textos de Merton, sobre a ilusão

do barulho: “Os que amam o ru-ído que fazem, são impacientes com o resto. Desafiam constante-mente o silêncio das florestas, das montanhas e do mar. Passeiam com suas máquinas, através da floresta silenciosa, em todas as direções, cheios de medo de que um mundo calmo os acuse de va-zios. A pressa da sua velocidade, sob pretexto de um fim, simula ignorar a tranqüilidade da natu-reza. O avião ruidoso, por sua trajetória, por seu estrondo, por

sua força aparente, parece por um momento negar a realidade das nuvens e do céu. Vai-se o avião, e fica o silêncio do céu. Afasta-se ele, e a tranqüilidade das nuvens permanece. O silêncio do mundo é que é real. O nosso barulho, os nossos negócios, os nossos pla-nos e todas as nossas fátuas ex-plicações sobre o nosso barulho, negócios e planos, tudo isso é ilusão”. Realmente, não se deve tirar jamais a alegria de quem conheceu a aurora.

Tribuna Livre Antônio Laert Vieira Junior - [email protected]

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Observatório Sidnei Nunes - Advogado - OAB/RJ 64.266 - [email protected] / (24) 2255-2127 / 2255-2135 / 8818-8245 / 8808-1556

“TRABALHO INFANTIL NO BRASIL - VERGONHOSA REALIDADE”

“A coisa mais valiosa que o homem pode possuir é o saber, que se obtém eliminando as diferenças entre os indivíduos e descobrindo os elementos

essenciais com os quais todos eles estejam de acordo”.

Sócrates.

No dia 12 de junho de 2012, depois de uma década de celebra-

ção do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, a Organiza-ção Internacional do Trabalho (OIT), através do relatório “Combater o trabalho infan-til: do compromisso à ação”, divulgou que as estimativas mostram que há 215 milhões de crianças trabalhadoras no mundo, sendo que cinco mi-lhões estão presas em traba-lhos forçados, inclusive em condições de exploração co-mercial para fins sexuais e ser-vidão por dívidas.

O trabalho infantil no Brasil ainda é um grande problema social. Milhares de crianças ainda deixam de ir à escola e ter seus direitos pre-servados, e trabalham desde cedo na lavoura, campo, fábri-ca ou casas de família, muitos deles sem receber remunera-ção alguma. Segundo PNAD/IBGE 2011 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), no ano passado haviam no país cerca de 3.704.000 trabalha-dores de 5 a 17 anos de idade. Trabalhavam 89 mil crianças de 5 a 9 anos de idade, 615 mil na faixa de 10 a 13 anos e 3 milhões entre 14 a 17 anos. Nas três faixas etárias, os do sexo masculino eram maioria.

O PNAD/IBGE 2011 de-monstrou também que tal como outros flagelos que atin-gem grande parte da socieda-de mais carente do Brasil, sem

dúvida o trabalho infantil tem como causa primeira e pri-mordial a falta de programas governamentais de educação abrangentes e eficazes. Falta educação e faltam escolas de qualidade para os mais pobres.

A atuação dos governantes brasileiros para a erradicação do trabalho infantil é pífia e vergonhosa, e contradiz to-dos os princípios universais e os tratados internacionais que cuidam da proteção da crian-ça e do adolescente, a fim de afastá-lo de qualquer tipo de exploração, mormente a ex-ploração pelo trabalho, quais sejam:

- Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU - 10.12.1948), Artigos XXV e XXVI;

- Declaração dos Di-reitos da Criança (ONU - 20.11.1959), Nono Prin-cípio, que estabelece que “A criança gozará proteção con-tra quaisquer formas de negli-gência, abandono, crueldade e exploração. Não deve traba-lhar quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvol-vimento e a sua saúde mental ou moral”; e

- Convenção nº 138 e Re-comendação nº 146 da Or-ganização Internacional do Trabalho (OIT), cujos dispo-sitivos previram a idade não inferior a 15 anos para admis-são a emprego ou trabalho, e desde que não interferisse na conclusão da escolaridade

obrigatória, abrindo exceção para o trabalho na idade mí-nima de 14 anos, nos países--membros “cuja economia e condições de ensino não esti-vessem suficientemente desen-volvidas”.

No campo das idéias, ou apenas da efetividade legis-lativa, o Brasil sempre esteve na vanguarda. Já em 1891, o Decreto 1.313 definia que “os menores do sexo feminino, com idade entre 12 e 15 anos e os do sexo masculino, na fai-xa entre 12 e 14 anos, teriam uma jornada diária máxima de 7 horas e fixava uma jor-nada de 9 horas para os meni-nos de 14 a 15 anos de idade”. Em 1943 a CLT passou a con-siderar menor o trabalhador de 12 a 18 anos (Art. 402), proi-bindo o trabalho dos menores de 12 anos, definindo as con-dições de trabalho dos meno-res de 12 a 14 anos e vedando expressamente o trabalho no-turno (entre as 22h de um dia e 5h do dia seguinte), bem como nos locais e serviços perigo-sos e insalubres (exceto para os aprendizes maiores de 16 anos), e em locais prejudiciais à sua moralidade (Arts. 403 a 405).

Com a Promulgação da Constituição da República de 1988, que dispôs sobre di-reitos fundamentais sociais e políticas sociais, estabele-cendo, dentre outros, direitos básicos sobre Política do Tra-balho e Proteção a crianças e adolescentes, foi estabele-

cida a “proibição de tra-balho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos” (Art. 7º, XXXIII, cuja re-dação inicial que vigorou até a Emenda Constitucio-nal nº 20/1998 previa “... de qualquer trabalho a meno-res de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz”).

Em sentido mais am-plo, também a Constitui-ção da República de 1988 es-tabeleceu em seu Art. 227 ser “dever da família, da socie-dade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta priorida-de, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionaliza-ção, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comu-nitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negli-gência, discriminação, explo-ração, violência, crueldade e opressão”, afirmando que “O Estado promoverá progra-mas de assistência integral à saúde da criança, do adoles-cente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais...” (§ 1º), e, a fim de dar efetividade ao texto constitucional o Estatuto da Criança e do Adolescente

(Lei nº 8.069, de 13.07.1990), determinou que “a política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far--se-á através de um conjunto articulado de ações governa-mentais e não-governamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-cípios” (Art. 86), criando os Conselhos Tutelares, “encar-regados pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e dos adolescentes” (Art. 131).

Pois bem, mesmo possuindo todo esse aparato legislativo constitucional e infraconstitu-cional, do qual também mere-ce destaque a Lei nº 8.742, de 7.12.1993 - Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), que eu seu Art. 2º estabeleceu que “a assistência social tem por objetivos, dentre outros: I) a proteção à família, à in-fância e à adolescência; II) o amparo às crianças e ado-lescentes carentes”, constata--se, com tristeza e indignação, que no Dia 12 de junho - Dia mundial Contra o Trabalho Infantil, pouco se teve a co-memorar, já que os indicadores do trabalho infantil no Brasil demonstram que o declínio nos índices de tão desastroso pro-blema social é muito tímido, face à celeridade que se recla-ma e espera, para que de uma vez por todas o nosso país se insira no rol daqueles em que os direitos fundamentais pri-mários são respeitados.

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Direito Tributário José Marinho dos SantosAdvogado e Especializado em Direito Tributário

[email protected] / (21) 2621-0864 - (21) 9161-4723

ZONA FRANCA

Denominação atribuída a área onde há livre trânsito de mercadorias em operações de exportação ou importações isentas ou com incentivos fiscais.

Segundo o Dicionário Jurídico Tributário de Eduardo Marcial Ferrei-

ra Jardim- 5ª edição, pág. 302, Zona Franca “ Região de livre comércio de mercadorias estran-geiras. Pode variar desde lojas francas situadas nos aeroportos internacionais - free shops - até cidades inteiras, a exemplo de Macau ou Gilbraltar, passando por depósitos ou entrepostos aduaneiros. No geral, os incen-tivos fiscais das zonas francas são condicionados à permanên-cia da mercadoria estrangeira no próprio território livre, quer para consumo, quer para exportação ou reexportação. No tangente às lojas francas ou free shops situ-adas em aeroportos internacio-nais, a legislação permite que os passageiros vindos do exterior adquiram mercadorias estrangei-ras, sem incidência de tributos, observados os limites fixados em ato administrativo, o qual consiste em estabelecer um dado valor em relação ao adquirente, mediante a comprovação por meio do respectivo passaporte.”

A zona franca visa estimular as trocas comerciais e acelerar o desenvolvimento de uma deter-minada região. No Brasil foi im-plantada na cidade de Manaus a zona franca com a finalidade de viabilizar uma base econômica na Amazônia e promover a me-lhor integração produtiva dessa região ao estado, para também garantir a soberania estadual so-bre suas fronteiras.

Assim, Manaus é uma área de livre comércio, em que não são cobrados impostos de importa-ção sobre os produtos compra-dos no exterior, sendo a maioria de suas indústrias montadoras de produtos obtidos com tecnologia

estrangeira. A zona franca de Manaus foi

criada em 1967 com a finalidade de estimular a industrialização da cidade e ampliar seu mercado de trabalho e em face dos fato-res locais e da grande distância, a que se encontram os centros consumidores de seus produtos.

A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 40 dos atos das disposições transitórias man-teve a Zona Franca de Manaus, com suas características de área livre de comércio, de exportação e importação, e de incentivos fis-cais, pelo prazo de vinte e cinco anos, a partir da promulgação

dessa constituição federal. No entanto, resalva a carta

magna que somente por lei fe-deral podem ser modificados os critérios que disciplinaram ou venham a disciplinar a aprova-ção dos projetos na Zona Franca de Manaus.

No entendimento do juris-ta Humberto Ávila “ Essa re-gra constitucional, que atribui um status federativo diferen-ciado para a Zona Franca de Manaus, não cede ao princípio federativo, que atribui posição igualitária aos entes federados. Primeiro, porque não há um princípio federativo separado

das regras constitucionais que o concretizam.”(Revista Dialéti-ca do Direito Tributário nº 144, pág.69).

Vale mencionar a sustentação oral feita pelo Jurista Ives Gandra da Silva Martins, perante o STF, na ADIn nº 2.348-9-DF, proposta pelo Governo do Amazonas con-tra a MP nº 2037-24/2000 e que foi por unanimidade acolhida, no qual o eminente jurista citou trecho em que o chefe das For-ças Armadas dos Estados Uni-dos, em Massachussets (1966), afirmava deverem os Estados Unidos estar preparados para in-tervir na Amazônia quando fosse

necessário. (Revista Dialética de Direito Tributário nº 202, pág. 148).

Daí a necessidade de proteger a região amazônica e auxiliar seu desenvolvimento para eliminar os motivos que leve o movimen-to mundial de internacionaliza-ção da região, como patrimônio da humanidade.

Em suma, Zona Franca é uma região de um país destina-do a comercialização de produ-tos provenientes do estrangeiro, submetido a regime administra-tivo especial e beneficiado por incentivos fiscais e tratamento aduaneiro privilegiado.

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PIADAS E PEGADINHAS DA SANDRA

Há piadas que só tem graça para homens.O filho per-gunta para o pai:”Papai, quanto custa para casar?”E o pai responde:”Não sei, filho, ainda estou pagando”.O filho:- “Pai, é verdade que em algumas partes da África o homem não conhece sua esposa até casar com ela ?”.O pai:- “Aqui também é assim, filho...

Igreja lotada, o pradre interrompe o sermão e pergunta:- Quem deseja ir para o céu levante a mão!Todo mundo levanta a mão, menos um sujeito sentado na primeira fila, caindo de bêba-do.- O senhor não quer ir para o céu quando morrer? - pergunta--lhe o padre.E o bêbado:- Ah.... Quando morrer eu quero! Pensei que o senhor estava organizando a caravana para hoje...rsrsr...

Papai, os marcianos são amigos ou inimigos? Por que você pergunta , meu filho? Eles estão levando a vovó!!! Bem, então, são amigos.

Em uma escola a professora questiona um aluno: Joãozinho na frase “Eu estou procurando namorado, “ que tempo é ? Tempo perdido! perder...perder tempo.

O que têm em comum os homens que freqüenta bares de solteiros? Eles são todos casados.

O que fazer para um homem fazer abdominais? Coloque o comando da tv nos dedos do pé.

Como você chama uma mulher que sempre sabe onde seu marido está? Viúva.

CHICO BALA

Embora houvesse se convertido à religião evangélica, Cláudio Sérgio não se afastou totalmente de Chico Bala, seu velho compa-nheiro de farra. Daí que lembrou-se dele quando o pessoal da igreja deci-diu fazer um churrasco. Chico lidara com carne a vida inteiro, o que fi-zera dele um emérito churrasqueiro. Cláudio Sérgio não conhecia outro melhor. O peri-go, que todavia preferiu não levar em conta, es-tava em ser Chico Bala uma pessoa imprevisí-vel e ter uma invencível antipatia pelos que cha-mava de crentes.

Mas o fato de que o churrasco seria num

ambiente de religiosos não impediu que o con-vite fosse aceito. No dia marcado, lá estava ele junto à churrasqueira, exercitando sua arte e impressionando a to-dos com a qualidade de suas picanhas, chuletas e maminhas de alcatra.

Num dado momen-to, o pastor Fanini, de todos o mais admira-do com o talento dele, chegou perto e soltou o elogio:

_ Meus parabéns seu Francisco, Cláudio Sér-gio estava certo, nunca provei um churrasco como o seu. Aliás, o senhor me parece um homem bom. Para ser completo só falta uma coisa.

Chico Bala acabou de colocar o espeto com lingüiça no braseiro, enxugou o suor da testa com as costas da mão:

- Pastor, eu sei aonde o senhor esta querendo chegar. O senhor esta querendo me chamar para a sua igreja, não é isso.

O religioso sorriu e respondeu afirmativa-mente. Chico Bala não gostou nem um pouco; antes de voltar a cuidar das carnes deu o troco:

-Muito bem, então vamos fazer um trato. O senhor não me chama mais para sua igreja que eu prometo não chamar o senhor para as minhas sacanagens. (Extraído do livro “O seqüestro do bife e outras histórias”).

FELIZ NATAL - 10/12/2004

Flagrante, muito flagrante a realidade brasileira,Envolvida por tantas ocorrências,Levadas ao conhecimento publico,Instando a todos nós,Zarpo, então para bem longe,Não levando em consideraçãoAs más línguasTeatrólogas, sem ação, e, almejando

um final feliz,

Leva-me à felicidade que eu sempre

quis.Albino José da Silva(Extraído do Livro “Delírios Oníri-

cos–poesias&acrósticos)

Acróstico elaborado sob a égide

da licença poética.

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» Ambulância – 192» Bombeiros – 193» Defesa Civil – 199» Polícia Militar – 190» OAB – 2719-8470» Procon – 2721-0794/1512» Codecon – 2620-043» CAN – 2717-1062» Clin – 2620 - 2175» Águas de Niterói – 2613-4545» Barcas SA – 2532-6101» Ponte – 2620-8588/9333» ANDEF– 2711-9912» AA – 2717-8556» Rodov. Niterói – 2620-8847

» APAE – 2717-7152» APADA – 2621-2080» Disque-Ponte – 2620-9333» Dir. Humanos – 2719-8470»PrerrogativasOAB7811-3299 / ESA – 2719-8470 R.215» Correios – 2721-1054/1053» Serviço Funerário – 2717-2073» Disque Denúncia – 2622-1999 (Central) 2719-1656 (Niterói)» Custas Judiciais TJ/J (dúvi-das) 2588-2156

RECEITA DE MANJAR DO DEUSES

Ingredientes:

• 500 g de açúcar• 125 g de amêndoas• 125 g de arroz cozido• 12 gemas• raspas de limão

Leve o açúcar ao fogo com um copo de água e deixe ferver durante 2 minutos. Retire do fogo e junte as amêndoas pica-das, o arroz escorrido, as gemas e mexa. Leve novamente ao fogo para engrossar, mexendo sempre para não queimar. Sirva em taças ou numa travessa.

RECEITA DE BACALHAU DE NATAL

Ingredientes:

• 2 dentes de alho• 50 g de amêndoas• 2 cebolas• 600 g de bacalhau• louro• salsa• 8 colheres de sopa de maio-

nese• 3 ovos• 125 g de purê de batatas• 1 pimentão• 1/2 copo de azeite• 1 e 1/2 copo de leite

Depois de tirar o excesso de sal, coloque o bacalhau no lei-te. Corte as cebolas em meias luas finas e o alho e o pimen-tão em tiras. Refogue em me-tade do azeite e junte o louro e a salsa. Cozinhe o bacalhau no restante do azeite, junte o refogado e leve ao forno para acabar de cozinhar. Depois de cozinhar, coloque num pirex,

decore com o purê de bata-ta e salpique com ovo cozido picado e as amêndoas peladas laminadas. Cubra com maione-

se e leve ao forno para corar. Quando servir, decore a gosto com azeitonas, salsa ou rodelas de ovo cozido.

Dicas

O Clube dos Advogados de Niterói, através de sua diretoria, congratula-se com os associados e amigos, pela passagem de mais uma primavera.

Muitas felicidades, saúde, paz, lealdade e, acima de tudo, muitoamor,somadoàcertezadequeparaoCAN,vocêssão

realmente especiais.

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE NOVEMBRO

ADALTON TARANTO CAMPELOALBERTO AUGUSTO SOARESALOÍSIO PINTO MARQUESÁTTILA SOARES JUNIORCATARINA NETTO MACEDOCARLOS CESAR M. DOS SANTOSCRISTIANE PIRES DE OLIVEIRAEDIR NASCIMENTO DA SILVAEDSON TOFANO HOMERO P. VIANNA JUNIORHENRIQUE BELLASJULIO ARROYO CHAVES

KLEBER FONSECALEANDRO PINTO DE ALMEIDALEILA NETTO MACEDOMARIA ALVES DA SILVAMARCELO VIEIRA E SILVAMATEUS LUCAS BELLASMARCOS WERNEK SALGUEIRINHOROGERIA MENDES DE MORAESRUY SANTOSSHUBERT RIBEIRO DA SILVAWOMBELES MATOSINHO CURIS

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE DEZEMBRO

ANTONIO PINTO FLORES JUNIORANTONIO DA ROCHA E SOUZAALINE ABI-ZAID BALTARCONSUELO DE GODOY DIASCELIO PEREIRA RIBEIRODAVID DE OLIVEIRA PONTESHERVAL BASÍLIOJULIO BRAGA SILVAKÁTIA PIMENTEL ESPÍNDOLA GARCIAMARIA EMÍLIA ARAÚJO CÓCAROMARIA ODETE RANGEL BRAGAOTÁVIO MOREIRA MEIRELLESPHELIPE MARTINS SOARES

PAULO SERGIO F. DE SOUZARICARDO JOSÉ CARNEIRO MARQUESRAFHAEL BORGES GOMESRENNAN MENDES DE MORAES DOS SANTOS DIASRODRIGO AMORIM CORREIA LIMASHANA DE ALBUQUERQUE CUNHASTHEREZA DE CASSIA A. BEZERRAVERA LÚCIA MONTEIRO DE ALMEIDA

PáginaNovembro / Dezembro de 2012 7

Dr. João Antonio de Moraes (Coordenador Geral da Federação Única dos Petroleiros –FUP), sendo homenageado com o Diploma da Amizade da ACAERJ- Associação de Clube dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

Dr. Francisco Carlos Santos e Dr. Maycon.

Dr. Francisco Carlos Santos, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos Advogados de Niterói, pelo Presidente e apresentador do Programa, Dr. Reinaldo de Almeida.

O empresário Guilherme de Jesus, Bianca Fernandez, Alvimar Fernandes e Sra. Suely Frota.

Dr. Reinaldo de Almeida homenageando com fl ores a Sra. Luciana Moraes.

Dra. Fáti ma Fernandes Christo (Geriatra e Cardiologista), em momento de descontração.

Dr. Hélio Consídera, Diretor de Eventos e Cultura da OAB/Niterói, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN, pelo Presidente e apresentador, Dr. Reinaldo de Almeida.

A Juíza Denise Apolinária e Dr. Fabiano Reis. Dr. João Familiar, Sra. Solange Familiar, Sras. Rosemary e Eloisa Fernandes.

Página Novembro / Dezembro de 20128

Sr. Marcelo Vilela, Sra. Daniele Couti nho, Sra. Juliana Biasoli e Sr. Onacyr Arthur.

Sebasti ão Orlando, Andréa Familiar, Célia Maria e Cerise Blenda.

Drs. Paulo Roberto, Sr. Edmo Muniz, Sr. Vandir Encarnação e Sr. José Manzano.

Sra. Maria Cristi na, Wanderley Junior, Marcos Vinícius e Dr. Haroldo Pacheco.

Dra. Sandra Régia e Dr. Ezio Ferreira.A Juiza Denise Apolinária sendo Homenageada com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos Advogados de Niterói, pelo Presidente e apresentador Dr. Reinaldo de Almeida.

A cantora Selma Rios, durante bela apresentação.

Sra. Eliane Prates(Presidente do Lions Clube Niterói São Gonçalo), sendo homenageada com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos Advogados de Niterói, pelo Presidente e apresentador Dr. Reinaldo de Almeida.

Dr. Eduardo Tavares Consídera(Cirurgião Plásti co), sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos Advogados de Niterói, pelo Presidente e apresentador Dr. Reinaldo de Almeida.

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A dançarina Jammy Said, durante belíssima apresentação.

O cantor Ary Nunes, também com uma brilhante apresentação.

Dr. Eduardo Tavares Consídera, Thais Leite, Alberto Monteiro, Mônica Consídera, Flávio Consídera e Paula Maria.

O vereador João Gustavo e Dr. Hélio Consídera.Marcos Benício, Derly Reynier, Odalir Dantas e Eliane Prates. Sra. Eliane Consídera, Marcia Tavares, Almir

Elkarett , Claudia Marcico e dr. Eduardo Teixeira

Dr. Reinaldo de Almeida homenageando com fl ores a Sra. Marly Prates.

Dr. Reinaldo de Almeida homenageando com fl ores a Sra. Mônica Consídera.

Dr. Elio Ferreira de Souza sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos Advogados de Niterói, pelo Presidente e apresentador Dr. Reinaldo de Almeida.

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Sr. Olavo de Mati no Almeida, Sra. Luciane de Marti no Almeida e Sra. Marcia Cunha Magalhães.

Sr. Felipe Medeiros, Sr. Vinícius Bernardes e Sra. Maria Lúcia de Marti no Almeida.

Sebasti ão Orlando, Stefano Celino e Sra. Maria Iolanda.

Jorge Costa (compositor), Flávio Machado (cantor/intérprete) e o Cantor Valdeci Alamino.

Sr. François Marot, Érica Maria e Silvia Ferreira. Sra. Fáti ma Costa e Sandra Régia.

Dr. Olavo de Marti no Almeida sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos Advogados de Niterói, pelo Presidente e apresentador Dr. Reinaldo de Almeida.

Dr. Reinaldo de Almeida homenageando com fl ores a Sra. Sandra Régia.

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O cantor Flavio Machado durante sua belíssima apresentação.

Dr. André Antonio Abi Ramia sendo homenageado com o Diploma da Amizade da ACAERJ- Associação de Clube dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro.

Sra. Vanessa Lopes, Sra. Sheila Abi Ramia e a jovem Julia Vellozo.

Sr. Fernando Libório Neto,Sra. Marcela e Sr. José Carlos Alvarez.

Cantor Valdeci Alamino, Sra. Zelia Cursino, Sra. Andrea Cursino e Sebasti ão Orlando.

Sra. Joyce Nazareth, Sr. Gilmar Ferreira Mendes, Sr. Aroldo Vicente e Sr. Pedro Felipe.

Sr. Denilson José Bati sta, Sra. Bruna de Jesus, Sra. Joyce Nazareth e Sr. Jorge Alexandre.

Sra. Maria Lucia de Marti no sendo homenageada com fl ores pelo Dr. Reinaldo de Almeida.

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Dr. Reinaldo de Almeida, sendo homenageado e presenteado com uma belíssima pintura oferecida pela arti sta plásti ca Sra. Cenia e seu esposo dr. Moisés.

Dr. Rodrigo Pegado(Diretor da CLINOP- Clínica de Olhos Pegado), sendo homenageado com o Diploma da Amizade da ACAERJ- Associação de Clube dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro.

Sra. Ana Lucia Siciliano e Sra. Leila Briones. Sr. Marcelo Acett a, Sra. Antonia Agrize, Sr. Eduardo Araújo e Sra. Elizabeth Amaral.

Sra. Germana Laura, Sra. Deyse Maria Chicre Sras. Gueta e Cláudia Serrat.

Professor Jorge Alexandre Araújo sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos Advogados de Niterói, pelo Presidente e apresentador Dr. Reinaldo de Almeida.

Dr. Reinaldo de Almeida homenageando com fl ores a Sra.Cenia Dutra.

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Dr. Joel Osório(Veterinário) sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos Advogados de Niterói, pelo Presidente e apresentador Dr. Reinaldo de Almeida.

A cantora Dayane Sevilha em belíssima apresentação.

Dr. Reinaldo de Almeida homenageando com fl ores a Sra. Deyse Maria Chicre.

Sra. Elza Reis sendo homenageada com fl ores pelo apresentador Dr. Reinaldo de Almeida.

Sebasti ão Orlando, Sr. William Maiques e Sra. Cristi ane Montes.

Dr. Sérgio Fernandes e Dr. Joel Osório(Veterinário) Sra. Celia Angelo e Elza Reis.

Pastor Aurenio, dayane Sevilha e a cantora Iracema Sevilha

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O BECO DAS ACÁCIAS

O Beco das Acácias fica no centro da cidade, e todo dia suas lojas abrem

pontualmente às 08h00min, é um comércio bem variado e conserva-dor, porém naquela manhã algo de novo mudaria aquela rotina, havia um cão amarelo, sujo e com algu-mas pequenas feridas pelo corpo, deitado à porta de um de seus es-tabelecimentos comerciais. Com a aproximação do comerciante para abrir as portas de sua Loja, o cão o afrontou, rosnando e latindo para ele, ao ponto de não conseguir che-gar perto da porta. Passados alguns minutos, dois dos seus emprega-dos chegaram e o patrão pediu que expulsassem aquela fera de sua

porta, e assim fizeram, pegaram cada um uma vara de bambu e passaram a bater no cão que ten-tava mordê-los e com muito custo conseguiram afastá-lo dali. Duran-te todo o dia o assunto do Beco das Acácias foi o cão amarelo, feroz e que atacava as pessoas que por ali passavam, sendo por isso revida-da a sua violência por parte delas. Ninguém gostava daquele cão. Ele já se estabelecia naquela rua há al-guns dias, enquanto as pessoas o atacavam e fugiam dele, ele fazia o mesmo. Era a prova concreta de que “violência gera violência”.

Passadas algumas semanas nin-guém mais havia visto o cão ama-relo, que desaparecera da mesma

forma como surgira, porém alguns pequenos furtos voltaram a ocor-rer vez por outra em algumas lojas durante a noite, que já não mais aconteciam pela presença daque-le cão amarelo, furioso e raivoso, que tanto atacava os clientes e os funcionários durante o dia, bem como os meliantes e delinquentes durante a noite. Até que numa cer-ta manhã, uma senhora caminha pela calçada com um cão amarelo preso à coleira, dócil e companhei-ro. No mesmo instante, todos os comerciantes e frequentadores das Lojas dali o reconheceram, e logo as pessoas acercaram-se daquela senhora perguntando sobre a transformação daquela

fera que diziam ser louca e fu-riosa. A senhora contou-lhes que acontecera o mesmo com ela, aquele cão aparecera na porta de sua residência e a atacara e ameaçara mordê-la, porém sua atitude foi diferente, ao invés de agredi-lo em resposta a agres-são dele, ela com muito cuidado deu-lhe água fresca e alimento e assim, aos poucos ganhou a sua confiança, conseguindo tratá-lo das feridas e transformá-lo na-quele cão dócil, lindo e sociável.

Há muitos anos atrás, um ho-mem conhecido como o Profeta das ruas, repetia noite e dia, e escrevia nas paredes da cidade “Gentileza gera Gentileza”, e

era chacoteado e ridicularizado pelas pessoas e poucos, naque-la época o entendiam. Assim procedeu a senhora, tratou o cão com dignidade, carinho e gentileza e recebeu o mesmo em retorno. Assim como ocor-reu com o cão também ocorre com as pessoas, se são tratadas com respeito e dignidade o re-torno só poderá ser o mesmo. Logicamente, seria mais fácil aquele grupo ofendido pelo cão expulsá-lo de seu convívio quando que o correto seria ten-tar resgatar a dignidade existen-te naquele ser, que com toda a certeza, retornaria “gentileza” ao receber o mesmo.

O SIGNIFICADO DA MORTE

Ultimamente eu venho observando uma reação pouco assertiva de muitas

pessoas. Especialmente quando alguém morre. Se esta pessoa foi uma celebridade, isto só vai au-mentar o número de comentários onde elas se manifestarão repug-nadas, revoltadas ou iradas com a própria vida ou com Deus, e por assim prosseguem com suas quei-xas e azedumes.

Poderia ser um fato isolado, mas não é. Aliás, é um forte indi-cador da baixa resiliência reinante em nossa sociedade. Mas, afinal de contas, o que é ser resiliente? Este termo é muito usado em Psicolo-gia para definir se um determinado indivíduo sabe lidar ou não com os seus próprios problemas, se ele sabe como superar os obstáculos ou como resistir às pressões psi-cológicas adversas, sem que para

isto faça uso dos estados emocio-nais desequilibrados, como por exemplo: A revolta ou o surto psi-cológico.

A morte ainda é considera-da como um tabu para quem não aceita a finitude da vida humana. A maioria das pessoas funcionam no piloto automático, que as levam para uma falsa crença no ideal utó-pico da eterna juventude. Evitam a qualquer custo falar sobre este assunto, raramente visitam um cemitério, costumam negar as do-enças e os perigos da vida, negam também a dor e a velhice que as fa-riam refletir um pouco mais sobre a própria fragilidade. E, quando al-guém morre, a notícia lhes cai aos ouvidos como um conto de terror, invadindo os seus mundos estereo-tipados e mágicos.

Cultuam abertamente uma crença irreal na vida sem mudan-

ças. Sobretudo, naquilo que jul-gam ser o melhor para si, buscam as ilusões que idealizam ao seu redor, afastando mais uma vez a morte com os seus ingênuos es-pantalhos e carrancas, construindo singelos castelos de areia. Mas, sempre a um passo da revolta e da indignação existencial, como uma espécie de marca psíquica.

Com isto morrem aos poucos por não saberem viver sabiamente.

Na verdade, muitos já morre-ram e vagam por como zumbis emocionais. Alguém precisa dizer para elas que a vida e a morte an-dam juntas o tempo todo, pois são o equilíbrio que se reflete entre a noite e o dia, o saudável e o pato-lógico, o sim e o não, o ying e o yang.

A morte representa o fim de um ciclo que se completou. Mas como morrer bem se nunca se viveu

bem? Projetos precisam nascer e se desenvolver para depois mor-rer, assim é com as estrelas e tudo mais que existe. A morte significa que precisamos concluir cada eta-pa das nossas vidas. Mas o que fa-zemos? Nos apegamos a tudo e a todos! Não é à-toa que fica difícil a separação.

Somos os autores e protago-nistas no drama da vida real. Po-demos escolher que fim queremos dar para a nossa própria história. Podemos nos tornar prolixos ou simplificar mais as coisas e, dessa maneira, mudar definitivamente o rumo das coisas, atraindo menos sofrimentos e mais alegrias.

A morte não precisa ser um símbolo de perda inexorável. Você pode e deve resignificá-la como um ponto de mutação ou o ápice da sua viagem através da vida. Todo trem precisa chegar a algu-

ma estação, caso contrário estará perdido no caminho e isto não fará sentido algum.

Não importa a idade ou a forma como a morte ocorre, ela sempre virá para nos informar que a sua missão foi bem ou mal concluída. Todavia, se você quiser se tornar um imortal, será preciso fazer a diferença no seu trabalho, na sua casa, na sua es-cola ou na sua rua com aquele otimismo que lhe distinguirá dos demais. Será o espírito de luta e obstinação em prosse-guir realizando boas e vencedo-ras escolhas. Do contrário, sua mortalidade será consagrada ao esquecimento, ao abandono, ou seja, uma verdadeira extinção do “self” relegado ao egoísmo que mata até a própria “alma”.

PsicologiaDr.MarcosCalmon-PsicólogoClínicoEspecialista em Gestalt-Terapia, Hipnose e Acupuntura4126-4077 / 2721-6784 / 9387-9345 / 8675-4720www.drmarcoscalmon.com.br

Crônicas e Letras Du RegentPaulo Regent - [email protected]

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BARÃO II

LANÇAMENTO DE PEDRA FUNDAMENTAL

No dia 8 de dezembro de 2012, foi inaugurada na sede provisó-ria localizada na Rua Mamede de Souza nº 100, no bairro do Arsenal, em São Gonçalo, RJ, o CESOJE – CENTRO ESPORTI-VO E SOCIAL OLIVIA DE JE-SUS, na presença de autoridades

civis e militares, empresários, comerciantes e moradores do local. Na oportunidade, após um delicioso coffee break servido pelo Buffet Romário, foi lança-da a Pedra Fundamental no local onde será construída a sua sede poliesportiva, que deverá conter

também salas de ensino profis-sionalizante para os jovens. Foi empossada toda a diretoria eleita para os primeiros cinco anos da gestão 2012/2017, tendo assu-mido a presidência do Conselho Deliberativo e Fiscal o empresá-rio Abílio José Martins e como

presidente do Conselho Diretor Executivo, o dr. Reinaldo José de Almeida. Pela suntuosidade do empreendimento a que se propõem os integrantes da Dire-toria, as crianças e jovens muní-cipes de São Gonçalo, em breve, poderão desfrutar de um grande

complexo esportivo, além de se profissionalizarem em algumas áreas que lhes serão administra-das. Bem vindo CESOJE ! Que outros empresários imbuídos do sentimento de solidariedade, possam dar o primeiro passo.

Sede poliesporti va do CESOJE - Centro Esporti vo e Social Olivia de Jesus;

Sr. Abílio Marti ns discursando durante o evento, tendo ao seu lado o dr. Reinaldo de Almeida, dr.Roberto Ribeiro e ao fundo a Sra. Conceição Mendonça, no comando do cerimonial;

Dr. Reinaldo de Almeida Discursando durante o evento, ladeado pelo Sr. Abílio Marti ns, Roberto Ribeiro e Orquinézio de Oliveira;

Dr. Eduardo Morsch de Mello (bisneto da Sra. Olivia de Jesus) discursando durante a cerimônia;

Sra. Lia, auxiliada por sua fi lha Conceição Mendonça, lendo uma poesia em homenagem a Sra. Olivia de Jesus;

O arti sta plásti co Arimar Ferreira, homenageando a Sra. Olivia de Jesus com pintura alto relevo em gesso sobre a madeira, fazendo a entrega ao dr. Reinaldo, através de sua mãe, Sra. Mary Ferreira;

dr. Reinaldo de Almeida oferecendo fl ores a sua esposa Maria Emília;

Dr. Roberto Ribeiro, fazendo a entrega de um buquê de fl ores a Sra. Mary da Silva Ferreira;

Sr. Abílio Marti ns ofertando Flores a Sra. Maria Cecília M.de Mello;

Dr. Orquinézio fazendo a entrega de fl ores a Sra Abner de Sá Rangel Pinto;

dr. Eduardo, ofertando Flores a Kati a Monerannt;

Frente: Sra. Cecília, Alessandro, Alencastro, Romário, Roberto, Reinaldo, André com a fi lha Maria Luisa , Kati a Monerannt, Mendonça, Jorge e Gilmaria Necco. Atrás : José Carlos, , Eduardo, Conceição, Juarez, Abílio e Menezes;

Equipe de apoio ao evento com Rita, Marcia, Siglia, Conceição e Oswaldo;

José Carlos, Reinaldo, Manuel Avelino e Sr. Orlando, fi xando a Pedra Fundamental do CESOJE, no local das obras a serem realizadas;

Ronaldo Coelho, José Carlos, Orlando Ferreira, Sebasti ão Carvalho, Reinaldo de Almeida, Oswaldo e Avelino, na frente do terreno desti nado ao CESOJE.

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