arauto dos advogados - ed 101 - jan-fev-2012

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HOSPITAL DOS OLHOS DE SOROCABA É CONVENIADO COM O SUS, E TEM CAPACIDADE PARA REALIZAR CERCA DE 300 (TREZENTOS) TRANSPLANTES DE CÓRNEAS POR MÊS. Página 3 “Conhecimento e declaração sem execução é academia e não processo”. Pág. 4 ÀS AUTORIDADES HONESTAS DESTE PAÍS... Página 3 Galeria de fotos - Página 9 Parentes e amigos, comemoraram mais um aniversário de reinaLdo de aLmeida (Presidente do can e acaerJ) com muita Harmonia, Paz e aLegria. COM A EXPOSIÇÃO DOS FILHOS, PAIS ACABAM COLABORANDO, INCONSCIENTEMENTE, COM AÇÃO DE PEDÓFILOS. Página 13 EXTINÇÃO DA PUNI- BILIDADE PENAL PELO PAGAMENTO DO TRIBUTO Página 15 Niterói, janeiro / fevereiro de 2012 - ANO VIII - Edição 101 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página Janeiro / Fevereiro de 2012 1

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Jornal Arauto dos Advogados Edição 101 Janeiro / Fevereiro de 2012

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Page 1: Arauto dos Advogados - Ed 101 - Jan-fev-2012

HOSPITAL DOS OLHOS DE SOROCABA É CONVENIADO COM O SUS, E TEM CAPACIDADE PARA REALIZAR CERCA DE 300 (TREZENTOS) TRANSPLANTES DE

CÓRNEAS POR MÊS.

Página 3

“Conhecimento e declaração sem execução é

academia e não processo”. Pág. 4

ÀS AUTORIDADES HONESTAS DESTE PAÍS...

Página 3Galeria de fotos - Página 9

Parentes e amigos, comemoraram mais um aniversário de reinaLdo de aLmeida (Presidente do can e acaerJ) com muita Harmonia, Paz e aLegria.

COM A EXPOSIÇÃO DOS FILHOS, PAIS ACABAM COLABORANDO, INCONSCIENTEMENTE, COM AÇÃO DE PEDÓFILOS.

Página 13

EXTINÇÃO

DA PUNI-

BILIDADE

PENAL PELO

PAGAMENTO

DO TRIBUTO

Página 15

Niterói, janeiro / fevereiro de 2012 - ANO VIII - Edição 101 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PáginaJaneiro / Fevereiro de 2012 1

Page 2: Arauto dos Advogados - Ed 101 - Jan-fev-2012

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI» Fundado em 14 de Maio de 1984

Conselho Diretor:

» Presidente: Dr. Reinaldo José de Almeida» Vice-Presidente: Cesar Au-gusto Valentim Meira» Tesoureiro: Dr Alencastro Araujo de Macedo» Secretário: Dr. Nicolas Ar-chilia Daniel

Diretoria de Departamento:

» Feminino: Dra. Celia Regina de Vasconcellos Soares;» Campestre: Dr. Julio Braga

Silva;» Comunicação: Dr. Erasbe Barcellos;» Cultural: Dr. Edson Gaudio Rangel;» Patrimônio: Dr. Paulo Cesar da Rocha Azeredo;» Social: Dra. Sandra da Silva Barbosa;» Jurídico: Dr. Marcos Werne-ck Salgueirinho;

Conselho Deliberativo e Fiscal:

» Presidente: Gilmar Francis-

co de Almeida» Vice-Presidente: Alessandro Pinto de Almeida;» Secretário: Dr. Raimundo Afonso Martins Feitosa

Membros do Conselho:

Clélio Ramos de Faria;Dilene Alves C. dos Santos;Nelson Fonseca;Francisco Paulino Campelo;Henrique Tostes Padilha Filho;Shubert Ribeiro da Silva;Wombeles Matosinho Curis;

Fundado em 28/07/2003, funciona na sede do CAN.

Av. Ernani do Amaral Peixoto,507- 5º andar, Centro, Niterói, RJCEP: 24.020-072 / Telefax: 2717-1062 / 2719-1801

www.clubedosadvogados-rj.org.br/canE-mail: [email protected]

•Diretor Presidente: Reinaldo José de Almeida.•Diretor Responsável: Erasbe Barcellos (MT.24.670)•Redação: Reinaldo José de Almeida•Prog. Visual: Carlos Augusto (cel.: 8723-1024 - www.carlosaugusto.info)•DiretorFotográfico:Roberto Carneiro - (Reg. Mtb 18.590)•Revisor: Alessandro Pinto de Almeida.

Colaboradores: Homero Vianna Jr., Alessandro Pinto de Almeida, Soraya Taveira Gaya, Antonio Laért Vieira Jr., Vilmar Berna, Ro-sângela Moraes, Nylza Bellas, Márcia Silva, Álvaro Maia, Marcia Albernaz, José Marinho e José Alves. - Toda conteúdo é de respon-sabilidade de seus autores.

Fotolito e Impressão: Gráfica LanceTiragem desta edição: 10 mil exemplares

Distribuição: Gratuita aos advogados, serventuários da justiça, orgãos do po-der judiciário, entidades associativas e clubes filiados à ACAERJ.

EditorialMUITAS VEZES, GANHAMOS UMA AÇÃO

MAIS NÃO LEVAMOS. POR QUE SERÁ? DIZ

UM ADÁGIO POPULAR QUE “MAIS VALE

UM MAL ACÔRDO, DO QUE UMA BRIGA NA

JUSTIÇA”.

TENHA UMA NOÇÃO ATRAVÉS DOS

ESCLARECIMENTOS DE NOSSA

COLUNA Observatório.

-

Basta ser advogado, acadêmico de direito, bacharel ou servidor da justiçadoEstadodoRiode Janeiro, comparecerà sededoCANepreencher a proposta de associado.

Venha Conferir

• AcademiadeGinásticadoCANcomErgometriaeGinástica localizada,comprofissionaisdealto nível.

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• SHIATSU:Shiatsucomospésdescalços;Reflexologiapodal;Facial.SR.IPÓLITO(Tel.8757-5165)• CONVÊNIOS–Estamosfirmandodiversosconvênioscomempresas,comintuitodealcançar-

mos algumas regalias para sócios do CAN e para os advogados inscritos na OAB/RJ.• EXCURSÃO:Jáestamosrealizandoexcursões,viagenseturismoatravésdoCAN.Informações

pelo telefone 2717-1062.

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Page 3: Arauto dos Advogados - Ed 101 - Jan-fev-2012

ACAERJ Dr Reinaldo de Almeida Presidente da ACAERJ

Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeirowww.clubedosadvogados-rj.org.br

ACAERJ – A LUTA CONTINUA.

Caríssimos Colegas. Conforme anunciamos anteriormente, iremos

reiniciar as atividades da aca-demia de ginástica no início do mês de março. Estamos aguar-

dando vocês.Venham inscrever-se na sede

do CAN, localizada na Av. Er-nani do Amaral Peixoto 507, 5º andar, Centro, Niterói, RJ.

ÀS AUTORIDADES HONESTAS DESTE PAÍS...

Estamos diante de um dos mais significativos mo-mentos da história da

Democracia deste país e parece que poucos estão percebendo isto.

Trava-se uma verdadeira ba-talha no Judiciário, pois pela primeira, alguém ousa inves-tigar toda a sujeira que há por debaixo do tapete do Judiciário. Este poder que sempre foi into-cável. O CNJ, através de uma corajosa Corregedora, Ministra, Dra. Eliana Calmon, vem des-cobrindo as históricas sujeiras deste poder, em todas as suas esferas, inclusive dos mais altos magistrados da mais alta corte do país. E a reação vem então de forma avassaladora. Quando o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) começa a tornar públi-co o resultado de suas investi-gações das diversas instâncias do Judiciário, a mais alta corte, o Supremo, e as associações de juízes, reagem e querem calar a boca desta, que representa até então, a mais inteligente inicia-tiva para extirpar este câncer de nossa sociedade, a corrupção, os abusos de poder, a impunida-de, e a morosidade do Judiciário deste país. Eu não tenho dúvi-das que, ao lado da educação, a justiça, ambas com os piores predicados que poderíamos ter, são a fonte primeira e todos os demais males neste país. Um povo, uma sociedade que tem sua educação deficitária e sua justiça lenta e algumas vezes corrupta jamais, alcançará a Democracia plena e seu Desen-volvimento Social e econômico. Não adianta Copa do mundo, olimpíadas, pré sal, balança co-mercial forte, nada disto, pois

pelo contrário, ao ficar mais rico, ficaremos mais desiguais, claro, pois esta riqueza adicio-nal será acumulada por poucos. Simples assim: Sem educação e justiça plenas, não há desen-volvimento social sustentável. Será que ainda temos dúvidas sobre isto? Não adianta ir às ruas, como vimos fazendo para combater a corrupção, combater o excesso de carga tributária, combater a falta de seguran-ça, porque estes problemas são sintomas, são conseqüências, são efeitos do mal maior, dos “cânceres” a educação e justiça deficitárias. Conclamo a todos

para apoiar a coragem do CNJ através da Ministra Dra. ELIA-NA CALMON e sua Equipe, pois ela representa a nossa voz para iniciarmos a eliminação deste câncer, judiciário lento e corrupto. Façamos a nossa parte pois do contrário, assim como a juiza Patricia Acioli foi assassinada no Rio por policiais que estavam sendo investigados por ela, mais uma mulher de co-ragem será “assassinada” neste país, só que de uma maneira muito mais letal, será calada pelos próprios magistrados. E aí quem os julgará? Reinaldo de Almeida

INFORMAÇÃO NA HORA CERTA

O JORNAL DA REDE GLOBO MOSTROU UMA REPORTAGEM SOBRE O HOSPITAL DOS OLHOS DE SOROCABA. SEM FINS LUCRATIVOS. ELE É CONVENIADO COM O SUS, E TEM CAPACIDADE PARA REALIZAR CERCA DE 300 (TREZENTOS) TRANSPLANTES DE CÓRNEAS POR MÊS, POIS HÁ UM ESTOQUE DE CÓRNEAS SUFICIENTE PARA A REALIZAÇÃO DOS MESMOS.

ENTRETANTO, ESSE HOSPITAL ESTÁ REALIZANDO SOMENTE CERCA DE 120 (CENTO E VINTE) TRANSPLANTES POR MÊS, DEVIDO A FALTA DE PACIENTES. AS CÓRNEAS NÃO UTILIZADAS ESTÃO SENDO JOGADAS FORA POR PASSAREM DO TEMPO DE UTILIZAÇÃO E VALIDADE !

PORTANTO, SE VOCE CONHECE UMA PESSOA QUE ESTÁ A ESPERA DE CÓRNEAS. ELA PODE ENTRAR EM CONTATO COM O HOSPITAL OFTALMOLOGICO DE SOROCABA -SP E SE CURAR!

TELEFONES - (15) 3212-7009; (15) 3212-7009; (15) 3212-7009; (15) 3212-7009; (15) 3212-7009; (15) 3212-7009 ; (15) 3212-7009; (15) 3212-7009; (15) 3212-7009; (15) 3212-7009; (15) 3212-7009 (15) 3212-7009; (15) 3212-7009; (15) 3212-7009 – ( DE 2ª A 6ª FEI-RA)

A/C DR. EDUARDO BEZERRA –(MÉDICO)

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ObservatórioSidnei Nunes - Advogado - OAB/RJ 64.266 - [email protected] / (24) 2255-2127 / 2255-2135 / 8818-8245 / 8808-1556

“CONHECIMENTO E DECLARAÇÃO SEM ExECUÇÃO é ACADEMIA E NÃO PROCESSO”.

Caros leitores, bem vindos a 2012! Que todos te-nham muito sucesso!

Durante os incontáveis anos nos quais milito na advocacia, sempre convivi com o pior que pode acontecer num processo, seja ele da Justiça do Trabalho ou da Justiça Comum, que é o ‘arrastamento” da fase de exe-cução, quando o credor não con-segue receber o seu crédito, seja porque o devedor resiste ao cum-primento voluntário da sentença, seja porque a lei ou os procedi-mentos judiciais não oferecem meios para que essa execução se dê de forma mais célere.

À frente do TST - Tribunal Superior do Trabalho, desde 02.03.2011, o Ministro João Oreste Dalazen resolveu ata-car o elevadíssimo número de processos em fase de execução, tendo em vista que 69% dos tra-balhadores que obtêm ganho de causa não conseguem receber o seu crédito logo depois do direi-to ser declarado na fase de co-nhecimento da ação trabalhista. Segundo fontes do TST, no final de 2010 o acervo de processos em fase de execução, sem solu-ção prevista, era de mais de dois milhões em todo o país.

No campo legislativo, o TST trabalhou junto ao Congresso Nacional para aprovar o pro-jeto que se transformou na Lei 12.440/11, que criou a Certidão Negativa de Débitos Trabalhis-tas (CNDT) e instituiu a obriga-ção de as empresas que partici-pam de licitações, estarem em dia com o pagamento de suas dívidas trabalhistas, o que sem dúvida ajudará para a solução dos litígios entre empregados e

empregadores.Já no que concerne ao proces-

samento das execuções em cur-so, foi instituída pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) a Semana Nacional da Execução Trabalhista, a fim de incentivar empresas e trabalha-dores a fecharem acordos. Com o objetivo de priorizar audiên-cias de conciliação em processos na fase de execução, a 1ª Sema-na Nacional da Execução Tra-balhista aconteceu entre os dias 28/11 a 02/12 do ano passado, sendo que no último dia (sexta--feira), ocorreu simultaneamente em todos os estados brasileiros, o 1º Leilão Nacional de Bens.

Apesar desses esforços do Judiciário do Trabalho, bem sa-bemos que parte dos entraves que retardam a marcha desse enorme número de processos em fase de execução, poderia ser resolvida com a edição de uma legislação processual do traba-lho, ou, ao menos, com a edição de leis complementares ao texto da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho, leis contendo dis-positivos que, a exemplo do que ocorre na fase de execução nos processos de natureza cível, per-mitiria aos credores participar de forma ativa nas praças e leilões de bens, arrematando-os sempre que fossem de sua conveniência.

Já escrevi sobre isso no passa-do (AFAT Notícias, fev/2001), e ainda hoje afirmo que, para a re-solução de inúmeras execuções que se arrastam em diversos pro-cessos nos foros trabalhistas do país, deveria ser acrescentado ao § 1º, do artigo 888 da CLT, que o exeqüente tem preferência para a “arrematação ou adjudicação”,

e, a exemplo do que prescreve o parágrafo único, do artigo 690-A do CPC - Código de Processo Civil deveria ser acrescido ao § 2º, também do artigo 888 da CLT, que “o exeqüente, se vier a arrematar os bens, não estará obrigado a exibir o preço», passando a assim estabelecer os mencionados dispositivos le-gais, com as modificações enten-didas necessárias:

Art. 888. ...

§ 1º A arrematação far-se-á em dia, hora e lugar anunciados e os bens serão vendidos pelo maior lance, tendo o exeqüente preferência para a arrematação ou adjudicação.

§ 2º O arrematante deverá ga-rantir o lance com o sinal corres-pondente a 20% (vinte por cen-to) do seu valor, e o exeqüente, se vier a arrematar os bens, não estará obrigado a exibir o pre-ço; mas, se o valor dos bens ex-ceder o seu crédito, depositará a diferença no prazo..., sob pena de se tornar sem efeito a arre-matação e, neste caso, os bens serão levados a nova praça ou leilão à sua custa.

Essas alterações no texto ce-letista serviriam para que os credores (autores de ações tra-balhistas) pudessem arrematar bens penhorados, com parte do valor dos créditos que têm a re-ceber, evitando as sucessivas designações de praças e leilões que tanto oneram o processo e

postergam a entrega dos seus di-reitos que têm natureza alimen-tar. As alterações também acaba-riam com o contra-senso que é o de disponibilizar ao credor co-mum uma execução mais célere, enquanto ao credor privilegiado é reservada uma forma de exe-cução ineficiente.

Todos os esforços devem ser no sentido de fazer com que o processo do trabalho cumpra a sua finalidade social de garantir, no menor espaço de tempo pos-sível, o recebimento, pelo em-pregado, das verbas rescisórias inadimplidas pelo empregador, devendo o Judiciário do Tra-balho efetivamente “trabalhar” para que a legislação processual se aperfeiçoe.

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FELIZ CICLO NOVO

A esperança sempre se re-nova no começo de cada novo ciclo. Que possa-

mos, um dia, compreender que devemos concentrar toda a nos-sa fé, toda a nossa energia para fazermos deste mundo um lugar melhor para se viver. Vamos crer que é possível! Que a paz é possível... Que o amor existe... Que o velho que se vai, deixa--nos a experiência e a sabedoria e o novo que chega será a con-tinuidade de tudo de bom que se iniciou. Que a felicidade seja nosso caminho, que o comparti-lhar seja a nossa meta, que pos-samos compreender que o direito é igual para todos. Que na verda-

de não morremos, mas transmu-tamos. Que a vida não termina aqui, que somos seres eternos... Vamos crer que é possível... Sim, é possível! Que possamos sorrir e recebermos de volta um sor-riso; Que possamos ser felizes e contagiarmos aqueles a nossa volta; Que possamos agradecer porque assim teremos recebido uma graça; Que possamos re-partir porque é sinal que não nos falta; Que possamos ouvir mais do que falar; Que possamos falar só o necessário; Que possamos perdoar quando ofendidos; Que possamos aprender que é possí-vel nunca nos ofendermos; Que

possamos transmitir a paz por-que assim a paz estará conosco; Que possamos sempre sonhar e realizar; Que possamos sempre perceber, que a medida em que aprendemos, muito ainda tere-mos a aprender. Que possamos perceber que não importa se va-mos devagar, que o importante é nunca parar. Que possamos estar sempre unidos, e que sejamos dignos do amor que recebemos do Divino Mestre Jesus.“Que possamos sempre lembrar que uma pequena gota de boa vontade é o bastante para provocar um tsunami de boas ações.”

Crônicas e Letras Du RegentPaulo Regent - [email protected]

FRAGMENTOS DE CONVERSAS SOLO V

- “Se precisar disparar a flecha da verdade, primeiro molhe a sua ponta no mel”. Provérbio chinês

- “Não importa quanto tempo vivemos, e, sim, como vivemos”. Bailey

Quando somos informa-dos que uma pessoa está doente e nas últimas,

fica sempre em aberto a pergun-ta: será que ela não poderia voltar para as primeiras ? Ah, seria tão bom.

Os educadores jamais deve-riam fazer pouco caso de uma criança. É que a ninguém é dado prever o que o futuro a ela reser-vará. Poderá vir a ser tanta coisa, grande, pequena, simples e pre-ciosa que tudo recomenda cau-tela ao manejar com ‘plantinha tão singela’. Guardar respeito

pelo que será um dia: presidente da República, médico, padre, ad-vogado. Feliz do educador que tendo-os em sua mão os marcar, inspirar e encantar.

Uma das experiências mais estranhas de aniquilamento é ser internado em um hospital para submeter-se a algum pro-cedimento médico. É estranhe-za por completo. Ali e naquela condição de passividade ficamos simplesmente reduzidos a nada. Nesse estado, tem-se uma noção muito real de nossa fragilidade.

Os túneis representam uma lembrança de que a escuridão faz parte da vida. Por algum limite de tempo - grande ou pequeno - cruzamos um lado ao outro da montanha privados de luz. Seria essa experiência, alguma arti-manha de arquitetos e urbanis-tas para recordar que olhar para dentro faz bem, é necessário, imprescindível mesmo? Depois de ver toda a lindeza do exterior, descansar a vista vendo a beleza de nosso infinito escondido faz ficar melhor.

Tribuna Livre Antônio Laert Vieira Junior - [email protected]

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NO TRABALHOConversa entre o empregado e o chefe:Chefe, nossos arquivos estão super lotados, posso jogarfora os que tem mais de 10 anos?- Sim, mas antes tire uma cópia de todos.

MANOEL JOAQUIMManoel Joaquim dos Santos, nascido em Trás-dos-Montes, noextremo bem extremo Leste de Portugal, ganhou seu primeirolápis de colocar na orelha, quando tinha 2 anos. Aos 15anos, já no primário, ganhou sua primeira caneta-tinteiro de orelha. Aos 32 anos, descobriu que caneta tambémservia para escrever.Hoje, já informatizado, está com orelha de abano, porcausa do peso do mouse...

EM BOA COMPANHIAManoel entra em um bar, abraçado a duas mulheronasmaravilhosas.Aproxima-se do balcão e pede ao garçom:- Um refrigerante, por favor.O garçom pergunta ao Manoel:- Família?Ao que ele responde:- Não, são ..... mesmo... mas estão morrendo de sede.

DISK FINADOS Lançaram em Portugal, o novo serviço por telefone, é oDisk-Finados. Você telefona e ouve um minuto desilêncio!

SOCIEDADEVocês sabem por que sociedade entre portugueses sempredá certo?Porque um rouba do outro e deposita na conta conjunta!

HOMERO VIANNA JR.

LIVREIRO DO ANO

O telefone da livraria toca. Carlos Mônaco atende. Era Aírton Guimarães, dublê de colunista social e radialista, para informar que ele fora es-colhido o melhor livreiro do ano. Surpreso, Carlos Môna-co quer melhores detalhes da comenda com que seria agra-ciado. Aírton Guimarães ex-plica então que, como ocorre anualmente, sua coluna pro-movera a escolha dos “melho-res” dos diversos setores da sociedade niteroiense, e que, também a exemplo dos anos interiores, haverá uma festa para a entrega dos troféus aos agraciados. O troféu de “Li-vreiro do Ano”, repete, seria dele.

Desconfiado, Carlos Mô-

naco pede que o jornalista se aprofunde nos detalhes a res-peito da festa. Ouve então que será uma grande festa, que po-derá levar convidados, haverá música, coquetel e presença de personalidades do mundo social da cidade.

Depois de pensar um pou-co, Carlos Mônaco indaga:

- Tudo bem. E quanto as despesas? Quem é que paga?

- Ora, a despesa é insignifi-cante diante da importância do acontecimento. Já imaginou, ser considerado o melhor do ano? Depois nós conversa-mos sobre isso –rebate o co-lunista.

Carlos Mônaco encrenca:- Não senhor, eu quero sa-

ber direitinho quanto é que

fica.Sem alternativa, o organi-

zador da festa atende ao pedi-do do “homenageado”:

- Bem, cada “melhor” vai pagar cem reais do aluguel do clube; cinqüenta para o tecla-dista; cem para o bufê; trinta para confecção dos convites; cinqüenta para o troféu; cin-qüenta para a decoração; vinte para os diplomas; mais cem para...

- Pode parar! – exclama Carlos Mônaco. E completa: -

- Prefiro ir à festa como convidado. Escolhe outro “Livreiro do ano” que eu não vou ficar aborrecido com

você. (Extraído do livro “A Piranha do Peró” e outras histórias).

VIVER

Viver é vivenciar todas as emoções da vida.Do ódio ao amorDa tristeza à alegriaDo sono ao despertarDo sonho à realidadeDo viver intenso à morte serenaDo mortal sono eternoÀ uma nova vidaNo ato mágico de ressuscitar

Nara Vasconcellos

Encontre as Cinco Diferençasno Programa SOS VERDADE

Dra. Fátima Fernandes Christo (esquerda), Dr. Reinaldo de Almeida (direita), homenageando a aniversariante Mano-ela Azevedo, com direito a velinha e tudo. Parabéns Manoela!

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Page 7: Arauto dos Advogados - Ed 101 - Jan-fev-2012

» Ambulância – 192» Bombeiros – 193» Defesa Civil – 199» Polícia Militar – 190» OAB – 2719-8470» Procon – 2721-0794/1512» Codecon – 2620-043» CAN – 2717-1062» Clin – 2620 - 2175» Águas de Niterói – 2613-4545» Barcas SA – 2532-6101» Ponte – 2620-8588/9333» ANDEF– 2711-9912» AA – 2717-8556» Rodov. Niterói – 2620-8847

» APAE – 2717-7152» APADA – 2621-2080» Disque-Ponte – 2620-9333» Dir. Humanos – 2719-8470» Prerrogativas OAB 7811-3299 / ESA – 2719-8470 R.215» Correios – 2721-1054/1053» Serviço Funerário – 2717-2073» Disque Denúncia – 2622-1999 (Central) 2719-1656 (Niterói)» Custas Judiciais TJ/J (dúvi-das) 2588-2156

RECEITA FRUTA GELATINADA

Se você quer fazer uma so-bremesa deliciosa e fácil, mas não sabe o que, a receita de fruta gelatinada pode ser uma ótima alternativa, são poucos ingre-dientes, mas com um sabor ma-ravilhoso, confira!

Ingredientes:4 colheres de água.1 gelatina em pó.½ xícara de açúcar.½ de polpa de maça.Morango, kiwi, manga pica-

da, ou outra fruta que desejar.

Preparo:Colocar a fruta em taças, de-

pois colocar a água e a gelatina em banho-maria, depois mistu-re a polpa de morango e açúcar, assim depois coloque junto com as frutas, depois disso leve para a geladeira e deixe esfriar por aproximadamente quatro horas.

Depois claro, é só servir!Modo de fazer: coloque em

um recipiente 100g de farinha com um pouquinho de água morna e o fermento, deixe por alguns minutinhos, para des-cansar. Depois misture todos os ingredientes, amassando até dar

o ponto, reserve por mais meia hora. Passe um pouquinho de gema de ovo e deixe por mais alguns minutinhos, faça o ultimo procedimento duas vezes, depois leve ao forno para assar e forno médio de 20 á 30 minutos, de-pois é só servir.

RECEITA SUCO DE FRUTAS

Suco natural é uma das recei-tas mais procuradas na internet, então vamos ensinar aqui uma receita maravilhosa, de suco a base de leite, que fica muito cre-moso, espero que gostes, então anote á receita.

Ingredientes:500ml de leite integral.1 mamão médio.1 maçã.Gelo.Mel à vontade.Modo de preparo: Tire as se-

mentes da maçã, se desejar pode tirar a casca, corte em pedaços, e o mamão limpe por dentro e tire a casca, depois coloque no li-quidificador junto com o leite e com o mel, e o gelo, bata tudinho e depois é só servir.

Dicas

O Clube dos Advogados de Niterói, através de sua diretoria, congratula-se com os associados e amigos, pela passagem de mais uma primavera.

Muitas felicidades, saúde, paz, lealdadee, acimade tudo,muitoamor,somadoàcertezadequeparaoCAN,vocêssão

realmente especiais.

ANIVERSARIANTE DO MÊS DE JANEIRO DE 2012.

ANA CLARA NASCIMENTO COSTA (Neta da Assessora de Produção do Programa SOS VERDADE, Rosângela Costa).ANGELA MARIA TOZOALENCASTRO ARAÚJO DE MACEDOCILÊNIO DE SOUZA PONTESERONDINA FOSSEVALDO VILELA SANTOS JÚNIORDORA CRISTINA PERES LOPESFRANCISCO JOSÉ VAZ JUNIORGIUSEP VERDI MARTINS DE SOUZAHERVAL JOSÉ DA SILVEIRAJOSÉ PARAGUAÇU D. CANELLAS

JOSÉ LUIZ BRAGA FIGUEIREDO

JOSÉ WILSON BASTOS MEIRELLES

LUIZ HENRIQUE PEREIRA CUNHA

LAIR COSTA SILVA

MARINETE MARINHO DOS SANTOS

REINALDO JOSÉ DE ALMEIDA

(Diretor deste Informativo)

RAUDÊNIO BONIFÁCIO COSTA

ROBERTO XAVIER

TATIANA CONCEIÇÃO BRAZ DA

SILVA

THIAGO VIEIRA E SILVA

WANDERLEY COSTA

ANIVERSARIANTES DE FEVEREIRO DE 2012

CESAR ROMERO VIANNACARLOS ALEXANDRE DA CUNHA LAPADILENE ALVES C. DOS SANTOS (Diretora de Relações Públicas) EDGARD FERREIRA DE SOUZA

FERNANDO GUEDES DE AZEVEDOFRANCISCO PAULINO CAMPELO(NÃO É SÓCIO DO CAN)IRACEMA ROZZO LOUGONVITOR FERNANDES DA PONTE RIBEIRO

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Page 8: Arauto dos Advogados - Ed 101 - Jan-fev-2012

» Dr. Pedro Cascon, Subsecretário de Estado de Desen-volvimento, Abastecimento e Pesca do RJ, sendo home-nageado com o Diploma da Amizade do CAN – Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Pedro Cascon, Subsecretário de Estado de Desen-volvimento, Abastecimento e Pesca do RJ, e Carolina (Gabinete)

» A jovem Gabriela Campos (Autora do Livro PRISMA), Sr. António Barroa e Sra. Nilma Monteiro.

» As jovens Manoela Azevedo (aniversariante da noite), Carina Silva e Karla de Lima, Sra. Zilma de Azevedo e Sr. Roberto Ribeiro.

» Dra. Fáti ma Fernandes Christo (esquerda), Dr. Reinal-do de Almeida (direita), homenageando a aniversarian-te Manoela Azevedo, com direito a velinha e tudo. Pa-rabéns Manoela!

» Sra. Sonia Maria, Sr. José Augusto, Sra. Clarice e o can-tor Valdeci Alamino (Relações Públicas do CAN - Clube dos Advogados de Niterói).

» Dra. Fáti ma Fernandes Christo, seu noivo Cel. Abílio e o Sr. Aldo Tinoco. » O cantor Valdeci Alamino, durante apresentação.

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» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl ores, a aniversariante Manoela Azevedo.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando ainda, com fl ores a jovem escritora Gabriela Campos (Autora do Li-vro Prisma).

» Um Brinde a Belíssima Noite! Ao entrevistado, convi-dados, aniversariante e telespectadores.

» Marcaram presença, parentes e amigos, na comemoração do aniversário de REINALDO DE ALMEIDA (Presidente do CAN e ACAERJ). O Clima era de muita Harmonia Paz e Alegria. PARABÉNS REINALDO!!!

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» Com muito amor, paz, alegria e harmonia, parentes, amigos e co-leguinhas, comemoram no dia 28-01-2012, os três (03) aninhos da Princesinha Ana Clara Nascimento Costa, neta da colaboradora desse Informati vo, Rosângela Costa. A festa estava lindíssima! Parabéns e muitas felicidades Ana Clara. É o que deseja toda Diretoria e Equipe.

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O MEDO FÓBICO

“Mamãe... Tenho medo da escu-ridão!” Quem

nunca foi criança e não passou por este sentimento de pavor, buscando a proteção dos seus pais? O desconhecido é sem-pre algo misterioso, que desafia o nosso instinto atávico de so-brevivência. É bastante comum qualquer pessoa sentir medo, é um freio natural que nos prote-ge das situações reais de perigo, contra algo que pode representar uma ameaça a nossa integridade física e psicológica. Em outras palavras o herói foi um medroso que soube controlar os seus me-dos internos e enfrentou uma si-tuação ameaçadora com sucesso e boa adaptação.

E o corajoso? É outro tipo de medroso que soube tirar vantagem da adrenalina lança-da em sua corrente sanguínea

e com isto, vive superando os seus próprios limites em busca de novas emoções fortes. Tro-cando em miúdos, sentir medo é comum a todos nós, inclusive aos animais!

Então, quando é que o medo se torna patológico ou nocivo?

Boa pergunta! A resposta é quando ele se transforma de um jeito incontrolável e irra-cional, eu diria, de forma fanta-siosa, sendo classificado como fobia. As reações são bastante exageradas, causando respostas fisiológicas abruptas como a ta-quicardia, sudorese, dispnéia, contração muscular, sensação de sufocamento e tremores nas extremidades do corpo. Em al-guns casos mais graves, também é algo bem corriqueiro observar uma total perda do autocontrole, sentir formigamento em deter-minadas áreas do corpo, ter uma

sensação de morte iminente, per-der o senso de realidade e perce-ber fortes dores no peito, dando ao paciente uma falsa sensação de que está enfartando ou por-tando alguma terrível cardiopa-tia.

Precisamos compreender que uma coisa é ficar com medo de ser assaltado às 3 horas da ma-drugada, quando está andando sozinho (a) na Praça Mauá. Ou-tra coisa é alguém ficar preso constantemente dentro de casa com medo dos terroristas do oriente médio. Há uma sensível diferença ligada aos dados de re-alidade nestes dois exemplos.

Darwin costumava afirmar que o medo sempre pertenceu ao campo da adaptação, neste caso, ele vem nos protegendo das ameaças reais com uma dose extra de adrenalina para um caso de luta e fuga, muito comum

na rotina de sobrevivência das espécies. No entanto, na versão patológica, aquilo que aprende-mos ser medo, assume caracte-rísticas de uma fobia. E, existe uma variedade de possibilidades delas se manifestarem em um in-divíduo, como é o caso da fobia específica, ou seja, é aquela onde existe um foco característico ca-paz de desencadear as reações de esquiva. Ou a fobia social que é quando o paciente sente-se mal diante de outras pessoas, seja em lugares públicos e até mesmo em ambientes privados, provocando uma alteração do seu senso de realidade, uma vez que a sua motivação real é fuga do “julga-mento” alheio.

Não posso deixar de citar o famoso transtorno do pânico, que se revela subitamente na vida de uma pessoa, sem possuir uma causa aparente, deflagrando

uma série de sinais e sintomas que prejudicam a vida social, profissional, familiar e pessoal do paciente.

A meu ver, tudo isto são sinais claros de transtornos de ansieda-de que precisam ser elaborados dentro de um trabalho sério de psicoterapia. Pois o pior medo de todos, é sem dúvida alguma o medo de si mesmo, de se co-nhecer melhor e descobrir de fato quem você é. Algo que im-plicaria em escolhas profundas e, no enfrentamento das respon-sabilidades. Será que você esta-ria pronto para isto? Ou quem sabe... É melhor se esconder atrás de uma máscara de que tudo está indo muito bem... A escolha mais uma vez é sua, e a conseqüências também.

PsicologiaDr. Marcos Calmon - Psicólogo Clínico Especialista em Gestalt-Terapia, Hipnose e Acupuntura3026-8460 / 2721-6784 / 9387-9345 / 8675-4720www.drmarcoscalmon.com.br

Fiscal da LeiCOM A ExPOSIÇÃO DOS FILHOS, PAIS ACABAM COLABORANDO, INCONSCIENTEMENTE, COM AÇÃO DE PEDÓFILOS.

A preocupação do Legisla-dor é grande no que tange as medidas protetivas que

envolvem menores, sendo a mais completa a Lei 8.069/90, Estatu-to da Criança e do Adolescente. O menor, por estar em formação física e mental recebe sempre tratamento diferenciado, a fim de que possa se desenvolver da melhor maneira possível, tanto no que tange a parte moral, como também a espiritual e social, em condições de liberdade e dignida-de. Cabendo a família, a comuni-dade e a sociedade em geral (bem

como ao poder público) a comu-nhão de esforços para que se tor-nem efetivos esses direitos. Rente a proteção legal, caminha o pedo-filo a passos largos, que vem a ser a pessoa que sente atração sexual por crianças ou adolescentes, dis-posto a romper todas as barreiras, a violar todas as leis, inclusive da natureza, para chegar ao ápice da satisfação dos seus instintos mais bestiais. Assim, toda a Sociedade deve estar vigilante, trabalhando para extirpar esse mal, o que se torna difícil por conta dos mais variados motivos, entre eles: o

alto grau de instrução do crimino-so; sua relação de proximidade e confiança com a vítima; não ser o criminoso pessoa – aparentemen-te – que possa se tornar suspeito de cometer tal delito; bem como a excessiva confiança dos Pais da Vítima de que tal fato nunca aconteceria com sua família; e etc. Dessa forma, os familiares das crianças e adolescentes aca-bam relaxando em suas vigilân-cias, e assim facilitando a ação dos pedófilos. Dessa forma, não é aconselhável colocar poucas vestes nos menores, nem exibi-

-los nus em locais públicos, mui-to menos deixá-los, sozinhos, na companhia de pessoas duvidosas. É prudente verificar com quem os filhos se relacionam examinar – discretamente – seus pertences – fiscalizar, de longe, seus com-portamentos e acima de tudo ser seu melhor amigo. Pode parecer exagero, mas infelizmente a pe-dofilia está aí, em todos os esca-lões e locais, não sendo privilégio da pobreza e da ignorância, ela sempre existiu, porém não se ti-nha mecanismos e nem divulga-ção para tentar conte-la – como se

tem hoje - contra esse nefasto cri-me. Por esse motivo, registramos um índice maior nas estatísticas, o que antes não ocorria. O núme-ro de adultos, que hoje admitem, terem sido vitimas dos mais va-riados tipos de constrangimentos e violência sexual na infância é grande e assustador. Assim, cabe a todos os membros da Sociedade estar sempre vigilantes, pois é de-ver de todos prevenirem a ocor-rência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adoles-cente, principalmente a família.

Soraya Taveira Gaya - ProcuradoradeJustiça

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Injustiça Social Geraldo Nogueira - AdvogadoPresidente da COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA OAB-RJe-mail:[email protected] - Tel. (21) 2524.3924. - Fax:(21) 7887.8030

ACESSIBILIDADE NOS GRANDES EVENTOS DO RIO

O Rio de Janeiro se pre-para para a realização de grandes eventos nos

próximos anos, como a Rio+20 (Conferência da ONU pela Sus-tentabilidade) ainda este ano, em 2012; a visita do Papa e a Copa das Confederações em 2013; a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016. Nossa legislação garantirá acessibilidade nestes eventos? E a cidade está preparada para re-ceber as pessoas com deficiência, atletas ou visitantes?

Recentemente, ao reiniciar os caminhos da democracia o Brasil alcançou o status de país de direito por ter um ordena-mento jurídico organizado, mas só alcançará o status de país de justiça quando conseguir aplicá--lo igualmente a todos os indi-víduos. O ordenamento jurídico é um intrincado de normas que visa regrar as relações sociais e o Direito é que garante a igualdade entre os cidadãos, fornecendo os instrumentos para que a Justiça possa intervir nas relações so-ciais que estão em desequilíbrio.

No Brasil, os movimentos de pessoas com deficiência, tanto o de luta por direitos, quanto o de vida independente, ocupam re-levante espaço de influência nas organizações políticas e sociais do país, o que permitiu signifi-cativa visibilidade do segmento dentro da sociedade brasileira. O coroamento mais emblemáti-co dessa conquista foi a recém--incorporação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas

com Deficiência em nosso orde-namento jurídico com força de norma constitucional, se firman-do como o primeiro tratado in-ternacional a assumir esse status na legislação nacional.

No Rio, do ponto de vista da acessibilidade com qualidade, infelizmente ainda não estamos preparados para receber as pes-soas com deficiência para even-tos dessas dimensões. O maior desafio da acessibilidade está no sistema de transportes da cida-de que ainda se apresenta com qualidade inferior a de cidades, como Curitiba e Belo Horizon-te, por exemplo. Os sistemas públicos de informação, inclusi-ve eletrônicos, são inacessíveis para pessoas cegas ou surdas e as empresas privadas ainda não enxergam nas pessoas com defi-ciência potenciais consumidores ou usuários dos serviços de uso coletivo ou público. A institui-ção de políticas publica na área das deficiências ainda é avali-zada por primeiras damas e sua implementação se concentra em secretaria especializada que as-sume o errôneo papel de mini prefeitura da pessoa com defici-ência, quando deveria ser articu-ladora da elaboração e execução das políticas municipais para o segmento, funcionando no mo-nitoramento de informações e dados, fiscalização e orientação institucional para o aparelha-mento municipal.

Os operadores do sistema de segurança pública da cida-

de desconhecem as demandas e necessidades das pessoas com deficiência, fazendo com que o contato com a realidade dos in-divíduos com deficiência seja ur-gente e vital, pois afinal haverá grande numero de atletas parao-límpicos circulando pela cidade, muitos procedendo de países que possuem acessibilidade de qualidade e onde os direitos dos cidadãos são respeitados. Dessa forma, por despreparo de nossos agentes da segurança publica, corremos o risco de que as re-clamações por acessibilidade ou direitos humanos venham a ser interpretadas como arrogância ou pretensão descabida.

O Poder Público Municipal e Estadual têm estado inerte com relação à promoção de campa-

nhas informativas e educativas dirigidas à população carioca, com a finalidade de conscien-tizá-la quanto à importância da acessibilidade e sensibilizá-la quanto à necessidade de promo-ção de inclusão social da pessoa com deficiência ou com mobi-lidade reduzida e o pior é que ainda temos que buscar a Justiça para obrigá-los ao cumprimen-to das leis. Recentemente uma ONG do Rio, o IBDD, promo-veu uma ação civil publica para obrigar o município a fiscalizar a acessibilidade das edificações, através de liberação do “habite--se” somente após verificação das condições de acesso. Tam-bém promovemos o mesmo tipo de ação judicial, através da ONG CVI-Brasil, contra o Estado do

Rio de Janeiro para garantir in-terprete da língua de sinais e le-gendas nas campanhas televisi-vas de prevenção a doença ou a catástrofes, mesmo havendo lei estadual que garante este direito.

A realidade é que as pessoas com deficiência, em nosso país, ainda terão que enfrentar o perni-cioso sentimento do preconceito, pois por mais que uma socieda-de avance em novas tecnologias, em reconhecimento de direitos humanos e sociais e na aplica-ção da justiça através das leis, o que infelizmente não é o caso do Brasil, ainda assim o germe do preconceito estará agarrado à alma das pessoas, como um parasita silencioso pronto para discriminar e dificultar a inclu-são social.

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Direito Tributário José Marinho dos SantosAdvogadoeEspecializadoemDireitoTributário

[email protected] / (21) 2621-0864 - (21) 9161-4723

ExTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PENAL PELO PAGAMENTO DO TRIBUTO

A matéria é controvertida por tratar-se de crime decorrente do não paga-

mento de tributos, cuja moda-lidade pode ocorrer a prisão do contribuinte por dívida não ex-pressa na constituição Federal, tendo caráter de ameaça estatal de natureza penal, para o paga-mento de uma obrigação mera-mente econômica.

Atualmente vislumbramos duas situações distintas: paga-mento direto, regido pela Lei 10.684/2003 e pagamento me-diante parcelamento disciplina-do pela Lei 12.382/11. Os dois casos de pagamento extinguem a punibilidade nos crimes tributá-rios, mas suas características são distintas.

No Brasil é tradição a previ-são de causas extintivas da puni-bilidade pelo pagamento, vincu-ladas aos crimes materiais contra a ordem pública. Para alguns a extinção da punibilidade crimi-nal pelo pagamento constitui um privilegio que favorece os mais ricos, deixando os menos aqui-nhoados impossibilitados de sua liberdade para que livremente possam trabalhar, visando con-seguir recurso para o pagamento do tributo.

No entanto, a legislação bas-tante questionada e modifica-da, teve o artigo 34 da Lei nº 9.249/95, que ao dispor sobre o pagamento dos tributos antes do recebimento da denúncia extin-gue a punibilidade dos crimes previstos na Lei nº 4.729/65, acabou por abranger os tipos penais descritos no artigo 334, §

1º do Código Penal, dentre eles aquelas figuras imputadas ao pa-ciente – alíneas “c” e “d” do § 1º. Esse é o entendimento do Supre-mo Tribunal Federal no Habeas Corpus nº 85.942, Relator Min. Luiz Fux, publicado no DJe em 01.08.2011.

Segundo o referido Relator a norma penal mais favorável aplica-se retroativamente, na forma do artigo 5º, inciso XL, da Constituição Federal, funda-mentando ainda, que o crime de descaminho, mercê de tutelar o Erário público e a atividade ar-recadatória do Estado tem nítida natureza tributária.

Ao passo que a Lei 12.382/11 veio regulamentar a extinção da punibilidade dos crimes tribu-tários nas situações de parcela-mento do débito tributário, não afetando o disposto no § 2º do artigo 9º da Lei 10.684/2003, que prevê a extinção da punibi-lidade em razão do pagamento.

Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal se posicionou no Habeus Corpus nº 81611/DF, publicado no DJ de 13.05.2005 de que o lançamento do tributo pendente de decisão definitiva do processo administrativo por ser crime contra a ordem pública falta justa causa para a ação pe-nal, devendo ser suspenso o cur-so da prescrição enquanto obsta-da a sua propositura pela falta do lançamento definitivo.

Por outro lado, nessa mes-ma decisão ficou entendido que a lei admite a extinção da punibilidade do crime pela satisfação do tributo devido,

antes do recebimento da de-núncia (Lei 9249/95, art. 34), e que os princípios e garantias constitucionais eminentes não permitem que, pela antecipada propositura da ação penal, se subtraia do cidadão os meios que a lei mesma lhe propicia para questionar, perante o Fis-co, a exatidão do lançamento

provisório, ao qual de devesse submeter para fugir ao estigma e às agruras de toda sorte do processo criminal.

Finalmente, fica clara a pos-sibilidade da extinção da pu-nibilidade com o pagamento do tributo, baseada nos argu-mentos acima expostos e em especial na jurisprudência do

Supremo Tribunal Federal que vem despenalizando os chama-dos crimes tributários ante o pagamento, a qualquer tempo do tributo cobrado, entendendo que o § 2º do artigo 9º da Lei 10.684/03 criou uma causa ex-tintiva da punibilidade consis-tente no pagamento do débito tributário a qualquer tempo.

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BARÃO II

As grandes trocas econô-micas, sociais e políticas do final do século XX,

transformou o conceito de cida-dania um dos termos chave do debate político-democrático.

O clamor público desembar-cou no legislativo, provocando a construção de um microssiste-ma jurídico objetivando definir regras de comportamento, direi-tos e deveres. Nascia assim um conjunto de regras denominado Código de Defesa do Consumi-dor, elevado a condição de direito fundamental e princípio constitu-cional.

Porém, o que é indispensável saber, como é que se amplia o trânsito de certas minorias pelos códigos sociais, assim como sua condição de interferência na pró-

pria realidade.Penso que essa transformação

se dá através da educação, como muito bem dizia o educador Pau-lo Freire: “A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, portanto é imprescindível investir em ações que mobilizem a socie-dade.

Nesse ponto, é oportuno des-tacar que é necessário promover ações nesse sentido.

Agora, no século XXI, surgem os chamados direitos de 3ª ge-ração, que têm como titular não mais o indivíduo, mas a coletivi-dade, é o caso do direito a autode-terminação dos povos, direito ao desenvolvimento, à paz, ao meio ambiente, compreendendo direi-tos difusos relativos aos novos

movimentos sociais, tais como movimento das mulheres, das mi-norias étnicas, do consumidor, etc e que não podem mais ser pensa-do como algo localizado,mas sim globalizado. Sem contar os direi-tos da quarta geração, que tem como defensor o Professor Paulo Bonavides, para quem seria o re-sultado da globalização dos direi-tos fundamentais, citando como exemplos o direito à democracia, à informação, ao comércio eletrô-nico etc. e por fim os direitos de quinta geração ligado as questões básicas da cibernética ou da inter-net.

O que se vê, portanto é que em decorrência do tempo e da cons-tante busca do homem por mais proteção e mais garantias, sur-gem novos pensamentos, e por

conta disso, estes direitos funda-mentais vão sendo reconhecidos pelos textos constitucionais e no ordenamento jurídico, de forma gradativa e histórica, sem contu-do qualquer relação de hierarquia entre eles porque todos interagem entre si.

No caso da defesa do consumi-dor, o Código de fato, propiciou a tutela protecionista da digni-dade da pessoa humana, e hoje, temos que pensar no consumo ético, o consumo consciente que é a capacidade de cada pessoa ou instituição, pública ou privada, de escolher serviços e produtos que contribuam, de fato, para a melhoria de vida de cada um, da sociedade e do ambiente.

Devemos lembrar que apenas uma parcela pequena da socieda-

de participa de iniciativas consi-deradas emancipatórias, desta-cando que uma grande parcela dessa sociedade sofre diretamen-te os seus efeitos.

É preciso transformar o senso comum, de tal maneira que o ci-dadão se conscientize que de al-guma forma ele é responsável e solidário pelos efeitos que o con-sumo produz na vida econômica e social de cada um.

É preciso ainda lembrar que consumo é um ato de escolha e nossas escolhas têm reflexos am-bientais, sociais e culturais.

A atitude é a maior arma que o cidadão pode utilizar para a construção de uma sociedade de-mocrática e de intervir de modo responsável, no sistema social, político e econômico do país.

Direito do ConsumidorMartaMenezesTels. (21) 2620-6924 e 2613-6921E-mail:[email protected]

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