revista integração ed. 97

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Revista Integração

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Page 1: Revista Integração Ed. 97

Matéria de capa:

www.revistaintegracao.com.br

REDE LA SALLEREDE LA SALLE

Page 2: Revista Integração Ed. 97

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EDITORIALw

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Na comemoração do Centenário da Presença Lassalista no Brasil, a RevistaIntegração orgulha-se de fazer parte desta bela história. Há 36 anos, Integraçãovem registrando o pensamento e o fazer pedagógico-pastoral das CELs -Comunidades Educativas Lassalistas, através do intercâmbio de idéias, reflexões eexperiências que priorizam uma consciência renovada da herança de S. JoãoBatista de La Salle. A caminhada exitosa de cem anos foi possível graças àfidelidade criativa e à vivência comunitária do espírito de fé e zelo. No exercícioapostólico da educação, em sintonia com as necessidades de cada época e lugar, aevangelização voltada para valores, o aprendizado de qualidade, com o rigor quelhe é exigido, foram prioridades. A contínua busca de atualização de referenciaisteóricos e práticas pedagógicas, o trabalho em equipe, disposições de assumirprojetos inovadores, gestão participativa, colaboração com a comunidade local,engrandecem o inventário destes cem anos de educação lassalista. Se o passadonos deixou um legado consistente do carisma lassaliano, cabe-nos consolidá-lopara as circunstâncias atuais e projetá-lo para o futuro, na garantia de sua forçaprofética de promover a pessoa humana. Ante as novas demandas do mundo emtransformação, as CELs devem estar sempre atentas aos novos areópagos deeducação, a partir do modelo do Evangelho e do pensamento de La Salle. Àelaboração intelectual, preocupar-se também com a sintonia social, discutindo omundo que aí está, sua sustentabilidade ecológica, em solidariedade com os quemais necessitam. Para 2007, a Revista Integração, em suas três edições, estaráfocando o Centenário Lassalista através da abordagem de assuntos que perpassama história construída, as práticas pedagógicas e a visão de futuro da Rede Lassalistada Província de Porto Alegre. Participemos deste Centenário, e, por tudo, Deus sejalouvado. Uma boa leitura a todos.

Ir. Ivan José Migliorini

EXPEDIENTE

ANO XXXVI – Nº 97MAIO 2007

A é o orgãooficial de comunicação dasComunidades Educativas da ProvínciaLassalista de Porto Alegre(Reg.Esp.Matr.N.º170), com tiragem de2500 exemplares e circulaçãoquadrimestral.

Ir. Marcos Antonio Corbellini

Ir. Jardelino Menegat

Ir. Paulo Fossatti

Ir. Edgar Genuino Nicodem

Ir. João Angelo Lando

Setor de Comunicação e Marketingda Província Lassalista de Porto AlegreRua Honório Silveira Dias, 636Porto Alegre-RS - Brasil - 90550-150Fone: +55 (51) 3358-3600Fax: +55 (51) [email protected]

Roberto Oliveira

Algo Mais - Artes Gráficas

Os artigos são de responsabilidade dosseus respectivos autores.

Revista Integração

Provincial

Diretor Administrativo

Diretor de Educação e Pastoral

Diretor de Formação

Secretário Provincial

Comissão Editorial

Redação e Expediente

Editoração

Impressão

Ir. Ivan José MiglioriniIr. Olavo José DalvitIr. João Angelo LandoAna Paula DinizAdriana Beatriz Gandin

Hugo Bruno Mombach4065 DRT-RS

Jornalista Responsável

PROVÍNCIA LASSALISTA DE PORTO ALEGRE

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42.

ENTREVISTA

CULTURA

ARTIGOS

EVENTOS

RECORDANDO

REDE LA SALLE

CENTENÁRIO

TROCA DE EXPERIÊNCIAS

CAPA

DIÁRIO DE CLASSE

CANAL ABERTO

Irmão Jardelino Menegat e Irmão Paulo Fossatti“Rede La salle: Uma Realidade Coletiva emBusca da Inovação Pedagógica e Administrativa”

36. A Identidade Visual La Salle38. A Gestão Estratégica na Escola40. A Força de uma Marca41. Um Jeito de Ser Lassalista

Colégio

Livros

10. VIII Encontro Internacional dasUniversidades Lassalistas

11. Missão Jovem Lassalista revela jovenscomprometidos com a sociedade

12. Encontro integra jovens da Pastoral daJuventude Lassalista

“Tradução das Obras Completas de La Salle”

La Salle, Núcleo Bandeirante

Um Pouco de Uma História de Cem Anos

19. A Amazônia Revisitada22. Dia do Livro: Um Mergulho no Mundo

da Leitura23. Centro de Assistência Social La Salle em

Canoas já é Realidade

Rede La Salle

30. La Salle Santo Antônio organiza eventoespecial de volta às aulas

30. Travessuras de palhaço animam primeiro diade aulas no La Salle São João

31. Alunos das Séries Iniciais do La SalleMedianeira aprendem contando as dezenas

31. A Banda Formigos agita a volta às aulas doLa Salle Canoas

31. La Salle Dores realiza “Dia da Saúde” noColégio

32. Feira do Livro Usado no La Salle São Joãofacilita aquisição de livros

32. A primeira turma de Ensino Médio doColégio La Salle Esteio

32. Alunos do La Salle Medianeira apresentamtrabalhos criativos sobre regiões do RS

33. Alunos do La Salle Canoas visitamObservatório Astronômico da UFRGS

33. Dedicação e carinho agora com turnointegral no Colégio La Salle Carmo

33. Café da Manhã com sabor especial para a3ª Série do Ensino Médio do La Salle SantoAntônio

34. Entrevista entre colegas no La Salle São Joãofacilita integração da Classe

34. Alunos da 4ª série participam de palestrasobre a Amazônia no La Salle Canoas

34. Museu itinerante do Exército visita Colégio LaSalle Dores

35. Páscoa em família no La Salle Peperi35. Novo informativo para o La Salle Carmo35. Alunos do Colégio La Salle Niterói ampliam

as linguagens artísticas

O Relacionamento do Assessor de Imprensa coma Mídia

ÍNDICE

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19

30

CONHEÇA A REVISTA INTEGRAÇÃO:

ENTREVISTA:

CULTURA:

TROCA DE EXPERIÊNCIAS:

REDE LA SALLE:

RECORDANDO:

CAPA:

ARTIGOS:

DIÁRIO DE CLASSE:

REFLEXÃO:

Pessoas envolvidas emtemas interessantes e importantes nomeio educacional.

Eventos significativos naRede La Salle.

Mensagens recebidas,dicas e orientações sobre comunicação.

Livros, filmes, peças teatrais,eventos, sites, etc.

Relatos de açõese estudos que sirvam como experiênciapositiva.

A cada edição, umapágina de destaque para umade nossas instituições.

Imagens e textos deassuntos que nos remetam ao passadoda história lassalista.

Temas educacionais atuaisamplamente abordados.

Temas educacionais e atuaisde livre escolha, escritos por quemtrabalha com educação na Rede LaSalle.

Breves comentários deacontecimentos/experiênciasinteressantes vividos pelas instituiçõeslassalistas.

Uma frase, uma poesia,um texto, uma fábula, uma imagem...Para pensar e refletir.

EVENTOS:

CANAL ABERTO:

NOSSOS ÍCONES:Nome do fotógraforesponsável pela imagem.

Arquivo da PLPOA, significa que afotografia não continhaidentificação, sendo considerada doArquivo da Província Lassalista dePorto Alegre.

Indica uma página naou um .

Referências bibliográficas oumesmo indicações de leituras

que digam respeito à matériaem pauta.

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ENTREVISTA

REDE LA SALLE :

UMA REALIDADE COLETIVA EM BUSCA DA

INOVAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA

REDE LA SALLE :

UMA REALIDADE COLETIVA EM BUSCA DA

INOVAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA

Irmão Jardelino Menegat

Irmão Paulo Fossatti

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-

Mestre em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação e especialista em Recursos Humanos para Administraçãoe Supervisão de Escolas; foi Provincial da Província Lassalista de Porto Alegre por dois mandatos e, atualmente, é Diretor Administrativo da Rede La Salle.

Mestre em Psicologia Social e Institucional, Doutorando em Educação, é Vice-reitor do Centro Universitário La Salle, Diretor deEducação e Pastoral e Diretor Primeiro Vice-presidente da Província Lassalista de Porto Alegre.

Por Tiago Schimitz

Jornalista

Uma sociedade que cria, recria e avançaem velocidade sem precedentes e queexige iniciativas neste mesmo sentido.Uma Rede de educação que tem comoprincipal objetivo ser referência eminovação pedagógica e administrativa,através de um ensino que prepara sereshumanos para a vida. A partir destarealidade, a entrevista da primeira ediçãode 2007 da Revista Integração traz aimplantação da Rede La Salle como temaprincipal. Os desafios pedagógicas daProvíncia Lassalista de Porto Alegre foramapresentados pelos Irmãos JardelinoMenegat, Diretor Administrativo e PauloFossatti, Diretor de Educação e Pastoral.Eles falaram sobre as resoluções do XICapítulo Provincial e ressaltaram aimportância de as ComunidadesEducativas deixarem de ser unidadesisoladas para consolidar uma realidadecoletiva.

Esclarecer dúvidas sobre as mudançasrealizadas pela mantenedora e deixarclara a intenção de seus administradoresde proporcionar qualidade de ensinopara as instituições são alguns objetivosda entrevista. O que se pode ter certeza éque estas iniciativas fazem parte de umtodo que está se interligando e que aprioridade da Rede La Salle é serreferência em inovação pedagógica.Assuntos como escola em pastoral,investimentos no Ensino Superior,p r o g r a m a s d e f o r m a ç ã o d o scolaboradores, serviço educativo apobres, além da implantação do portal,Redebila e demais projetos, foramexplicados. O fim educativo e aprudência adminis t ra t iva foramenfatizadas em diversos trechos daentrevista. Segundo o Irmão Jardelino, oque essencialmente dá qualidade a umainstituição de ensino será mantido. “Estaforma de trabalharmos em Rede,centraliza, mas ao mesmo tempo divideas obrigações”. Confira os principaistrechos da entrevista!

Revista Integração - Quais os

principais projetos pedagógicos da

Rede La Salle e de que forma as

Comunidades Educativas estão

c o n t r i b u i n d o p a r a a s u a

implantação?

Ir. Paulo -

Ir. Paulo -

Tudo acontece baseado no XICapítulo Provincial que tem todo ummovimento de trabalho em Rede. Umaidéia base e importante de ser ressaltada éque já em 2004 e 2005, na Assembléia daMissão Educativa Lassalista (AMEL), deVeranópolis, a Província assumiu umprojeto pedagógico unificado. A partirdisso, temos uma proposta comum paratodas as comunidades e que se abriu paravários outros sub-projetos. Em decorrênciadeste processo estamos colocando emprática os demais planos de ação dandosustentação para um trabalho em Rede. OPortal da Rede La Salle, por exemplo,procura agregar a visibilidade dainstituição para as comunidades internas eexternas ao dar a conhecer os nossosprojetos pedagógicos. Junto ao Portal,também temos a Rede Integrada deBibliotecas Lassalistas (REDEBILA) queprocura padron i zar e dar umauniformização ao funcionamento dasbibliotecas, socializando obras entre asComunidades Educativas. Outro projetobásico é o regimento padrão que dá asprincipais diretrizes da Rede. Tambémestamos elaborando para 2007 o Plano deEstudos Padronizado, o que significa que amesma habilidade e competência aliada adeterminados conteúdos é trabalhada emtodas as escolas nos diversos níveis eséries.

RI - Este seria o Padrão La Salle de

Ensino?

É um dos projetos que visalevar ao padrão. Nos nossos documentosafirmamos que somos e queremos serreferência em inovação pedagógica.Então, uma das formas de atingir esta metaé ter projetos que assegurem o trabalho emrede. A padronização dos componentescurriculares, bem como uma mesma forma

de exp re s são da ava l i ação doconhecimento dentro das nossascomunidades educativas são movimentosque migram em direção à Rede La Salle.Pretendemos sair de uma situação deunidades isoladas e consolidar umarealidade coletiva.

Nós viemos de uma culturaonde fazemos bem os projetos enquantounidade. Agora, passamos de uma idéia,de um conceito, para uma prática docoletivo. É um tempo de travessia e esteprocesso ainda vai levar alguns anos parasua consolidação. Por outro lado, jáatingimos bons resultados, porque algunsprojetos em nível de Província tiveram boaace i t ação . I s so mos t ra que osColaboradores e Irmãos se deram conta deque estamos conseguindo otimizar recursose ferramentas.

RI - Como as Comunidades estão

recebendo estes projetos?

Ir. Paulo -

RI - Dentro destes novos objetivos

da Província, como aliar os projetos

pedagógicos com as questões

econômicas e administrativas da

Rede?

Ir. Jardelino - Nossa meta é trabalhar aárea administrativa de forma integrada coma área pedagógica. Para isso temosalgumas medidas administrativas quefortalecem estes projetos, já que o fim damantenedora é educativo. A parteadministrativa é um suporte para que estefim seja alcançado. Uma das medidas queo XI Capítulo Provincial determinou foi acentralização econômico-financeira paraque haja uma responsabilização e co-responsabilidade na administração dosrecursos por parte das escolas, sob acoordenação da Diretoria Administrativada Província. A intenção é a de que todasas despesas financeiras, operacionais einvestimentos das escolas retornem a elas,mas sob gerenciamento da DiretoriaAdministrativa. Para a operacionalizaçãoda centralização foi escolhido o Banco Itaúpor ter uma tecnologia facilitadora dosw

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ENTREVISTA

controles das operações financeirasnecessárias. A idéia é beneficiar todas asescolas com esta escolha. Devido àcentralização dos recursos financeiros naProvíncia, foram definidos critérios para ocálculo do valor que é enviado às escolaspa ra o cu s t e i o das de spe sa soperacionais. Já nas escolas de serviçoeducativo a pobres este cálculo édiferente. É importante ressaltar que, apartir de agora, os investimentos sãoassumidos pela Província. A forma derecebê-los será através de um pedido,com justificativas, enviado ao IrmãoProvincial.

Outra medida administrativa quetomamos é o controle sobre o número dehoras do corpo técnico-administrativoaliado ao número de alunos. Porexemplo, uma escola que tem até 500alunos necessita de quantas horas deserviço pedagógico e administrativo paraoferecer qualidade? Mas o que está portrás desta medida? A função da escola éoferecer qualidade de ensino, e osdemais serviços são de apoio. Oimportante é que a Província esteja bemservida de gestores administrativos e queaqui se faça aquilo que é deadministração para que lá na escolatenhamos bons gestores pedagógicos.No primeiro momento há sim umacentralização, mas com o tempo seráp o s s í v e l d e s c e n t r a l i z a r m a i sresponsabilidades e processos.

Estes termos têm osentido de que se o gestor cuidar daquiloque lhe compete lá na escola, mesmo queela não tenha um grande faturamento,estará sendo responsável para ocrescimento de toda a Rede. Se a escolaobtém bons resultados locais, a Redeganha como um todo. Se tivermos umcrescimento do número de alunos, todosvão ganhar com isso. Mas quando numaescola ocorrer diminuição de alunos oufor mal gerenciada, toda a Rede deveráunir esforços para ajudar esta escola.

S e e x i s t e e s t a c o -responsabilização existirá o verdadeirosentido de pertença na Rede. Trocarexperiências, sejam elas positivas ounegativas, com outras instituições, fazparte deste processo. Nós, comoProvíncia, não pretendemos cobrarresultados somente, mas auxiliar asescolas a alcançar os resultadosdesejados como Rede. Fazer uma boa

RI - Como está sendo medido o

desempenho de gerenciamento

com co-responsabilidade das

Comunidades?

Ir. Jardelino -

A

idéia de Rede está baseada no

sistema biológico, onde, se um

dedo está doente, todo o corpo

s e n t e .

ges tão ex ige responsab i l idade,confiança, delegação de tarefas edescentralização. No entanto, ainda nãotemos uma cultura plena de um trabalhode Rede, algumas coisas ainda precisamser centralizadas, verticalizadas e outrashorizontalizadas. Apesar de usarmos otermo Rede há vários anos, ainda estamosem um processo de iniciação deste

trabalho.RI - As Comunidades Educativas

t ê m c u m p r i d o e s t a s

determinações da Província?

Ir. Jardelino - As medidas estão sendocumpridas. No entanto, são mudançasculturais que levam tempo para seremtotalmente implantadas e aceitas.Estamos avançando neste sentido, masnão é de hoje que se fala da necessidadede trabalhar em Rede. A diferença é que,comparativamente aos últimos anos,passos mais largos têm sido dados emtermos de medidas operacionais. Seobservarmos dois alunos que estudam emdiferentes escolas lassalistas percebemosque existem muitas coisas em comum; otrabalho em Rede permite que haja maispontos em comum. Temos a mesmaproposta pedagógica, a mesma filosofia,ações, valores e princípios, mas aindafaltam pontos referenciais que possamnos unir ainda mais. Os uniformes, aestrutura curricular e a avaliação aindasão próprios de cada escola; quem sabeum dia poderão ser idênticos. No futuro,queremos padronizar e isto não significauniformizar. A Rede deve permitir que asescolas se sintam parte de algo maior e aomesmo tempo não tirar aquilo que éparticular de cada escola. A transferênciade estudantes de uma escola para outradeve ser facilitada, bem como o sistemade avaliação e outras questões. Asdisciplinas poderiam ser padronizadas,respeitando a questão peculiar de cada

local. O fato de que, historicamente, asdireções e escolas eram isoladas eautônomas representa uma dificuldadepara realizar um trabalho em Rede maispleno. Hoje precisamos nos unir paraganharmos mais reconhecimento nomercado educacional. São passosgradativos, sempre avançando emdireção à Rede La Salle. A maioria dasempresas e instituições está trabalhandoneste sentido. Percebo que ainda falta umbom caminho para alcançarmos o sentidopleno de Rede. Estamos usando,internamente, algumas ferramentas decomunicação para fortalecer o sentido depertença. O Portal La Salle, Informativos,Revista Integração etc, são exemplos destamudança.

Toda mudança sempre geraum certo mal-estar. O importante é quevemos e sentimos uma pré-disposiçãopositiva para um trabalho em rede. Eus i n t o q u e o s C o l a b o r a d o r e scompreenderam que nós vamos ganharforça, maior qualidade, dinamicidade,vamos nos sentir mais parceiros namedida em que trabalharmos de formacoletiva. Percebo este movimento demigração, de uma identidade individual,que não iremos perder, mas partindo paraum conceito amplo de identidadeinstitucional. Esta identidade coletivaainda é muito recente, começou comdocumentos e conceitos e partiu para umperíodo de transição para consolidá-la.Todos estão se dando conta de que é ummovimento que não tem volta. Ou nóstrabalhamos em rede ou ficamos para tráse perdemos qualidade. Para isso devemossaber fazer parcerias e ceder de um ladopara ganhar de outro.

O XI Capítulo Provincial, é anossa carta-magna inspirando oquadriênio, dá as grandes diretrizes e é umCapítulo feito com a participação dosIrmãos e Colaboradores. Na AMELdefinimos como ele vai se desdobrar. Apartir daí, procuramos, em todos osprojetos, envolver as escolas nasmudanças. Vários projetos citados têm aparticipação de colaboradores de todasas instâncias. Toda proposta é enviadapara as escolas esperando que elas dêemsuas contribuições. Depois, reunimos asinformações, elaboramos uma segundaou terceira versão até chegar o momentode darmos aprovaçõo do ConselhoProvincial.

RI - E as medidas pedagógicas

estão sendo bem recebidas ou

ainda existe resistência?

Ir. Paulo -

RI - E de que forma as mantidas

estão colaborando para estas

mudanças?

Ir. Paulo -

Irmão Jardelino Menegat

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ENTREVISTA

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RI -Como a Rede está trabalhando

com a Escola de Vida em Pastoral?

Ir. Paulo -

. Jardelino -

O grande diferencial

da escola lassalista é que ela

prepara o aluno para a vida.

É importante lembrar que noXI Capítulo Provincial não falamos dapastoral da escola, mas em escola empastoral que remete ao bom-pastor,aquele que cuida, vela, protege e que dásuporte à vida. Esta idéia não é apenasressaltada pela Província de Porto Alegre.A Região Latino-Americana Lassalista(RELAL) tem um projeto de evangelizaçãoe dentro dele um projeto que prima pelaidentidade cristã em pastoral. Nósestamos ancorados neste projeto eatendendo à Comissão da MissãoEducativa Lassalista, de Roma, em nívelmundial. Logo, partimos de umaorientação de Roma, da América Latina eassumimos esta questão que não setraduz em ações específicas do setor depastoral, mas na realidade de que todaatividade e todo ato do ser e fazer emeducação expresse um modo de agirpróprio da identidade cristã lassalista.

A forma como nós administramos, comoeducamos, como atendemos um pai e umaluno, vai representar todo ummovimento de uma escola em pastoral.Traduzindo pedagogicamente, estaescola em pastoral diz muito mais de umapedagogia do cuidado voltado primeiropara si, como cuido de mim, da minhaespiritualidade, do meu fazer, da minharelação com o outro, e, com esse cuidadopara comigo, faz-me voltar ao cuidadopara com o outro. Esse modo de ser eacolher, que passa por uma educaçãohumana e cristã de qualidade, traduzuma escola em pastoral, ou seja, nametáfora do Bom Pastor: Cuidado de Si eCuidado do Outro. Tudo o que dizrespeito a nossa administração, ao nossofazer pedagógico, tudo o que acontecedentro e fora da escola expressa esteconceito de escola em pastoral.

Na minha visão, quandofalamos em escola em pastoral, falamosem uma escola que se preocupa com avida. Na preparação de um aluno para avida participam todos os setores daescola: o pastoral, o pedagógico e oadministrativo. Isto é ensinar a ”bemviver”, como dizia São João Batista de LaSalle. E o ensino é apenas uma das partesdo ensinar a bem viver, isto é, ensinar oaluno a se defender na vida, manter odiálogo, passar no vestibular e emconcursos para entrar no mercado detrabalho etc.

Onosso grande diferencial são os valores eprincípios que ensinamos. Este diferencialse faz na sala de aula, nos esportes, nodia-a-dia da escola. O que deve estar

Ir

subentendido neste ensinar para a vidasão o s p ro ce s so s de en s i no -aprendizagem. O que de fato contribuipara que o aluno aprenda a bem viver?

R I - D e q u e f o r m a o s

colaboradores e professores são

preparados neste sentido?

Ir. Paulo -

Nós precisamos cuidar daqueles

que cuidam. Esta formação vai

além do intelecto, pois é uma

formação humana integral para

dar conta dos educandos que a nós

são confiados.

Nós temos uma interrogaçãobásica que é: quem cuida daqueles quecuidam? Essa perrgunta nos leva a váriosprojetos de formação continuada. NaAssembléia Internacional da MissãoEducativa de Roma, ocorrida em outubroe novembro de 2006, da qual tive a honrade participar, depois de seis anossistematizando experiências educativas nomundo lassalista, uma das prioridadeseleitas foi a formação continuada dos

Irmãos e dos Colaboradores.

Temos vários programas, como porexemplo, o programa de formação edignificação do magistério, em nível deAmérica Latina. Aqui no Brasil,principalmente na Província Lassalista dePorto Alegre, temos o Programa 3, que éde pós-graduação, e o Programa 2, comfoco nas áreas da formação humana,cristã e lassalista. Esses são apenasexemplos das resoluções da DireçãoProvincial que pede uma formaçãocontinuada, através das própriasunidades. A iniciativa também pede que oeducador seja protagonista e busque suaprópria formação continuada. O últimoCapítulo Provincial assumiu as nossasuniversidades: Unilasalle, de Canoas-RS,Universidade Católica de Brasília-DF eFaculdade La Salle de Manaus-AM, como

instituições âncoras com as quaispodemos garantir espaços de formaçãopor excelência. Vários programas deextensão, graduação e pós-graduação,com o auxílio destas universidades, vãoconsolidar esta formação tão necessária eurgente nos dias de hoje.

Ir. Jardelino -

RI - Como a Rede La Salle está

cumprindo sua proposição de

fazer com que o educando

aprenda a pensar globalmente,

ag indo de forma ét i ca e

responsável, localmente?

São algumas condiçõesmínimas que indicam se o colaboradordemonstra ter abertura para ocrescimento. Depois, acontece oprocesso, do qual comentamosanteriormente, que ajuda para que eleseja o nosso parceiro na proposta deeducação. Nós, como educadores, temosprincípios que norteiam nosso agir, massomos limitados pois não estamos emtodos os lugares. Com este trabalho emRede, nos associando às ComunidadesEducativas e aos bons profissionais que láatuam, socializamos o conhecimento, osvalores e os princípios da Rede La Salle.Os colaboradores que pretendemcontinuar conosco deverão participardeste processo; os que não se adaptam aeste modo de fazer educação, melhorseria que não continuassem na escolal a s s a l i s t a , po i s não podemoscomprometer a proposta de educaçãolassalista. Nós queremos que os alunos,ao saírem da Escola Lassalista, sejamboas pessoas e bons profissionais. Issopoderá ser fe i to median te umacompanhamento sistemático por parteda direção e dos serviços pedagógicos eadministrativos da escola.

No passado não muito distante, aComunidade Religiosa dos IrmãosLassalistas se reunia para refletir sobre asua vida comunitária e missão. Hoje,temos um número mais reduzido deIrmãos Lassalistas, e mais alunos ecolaboradores lassalistas. Os Irmãosdevem ser aqueles que multiplicam aintenção original de São João Batista deLa Salle para que os colaboradorespossam ser os mediadores do processo nasala de aula, para as famílias e para acomunidade educativa em geral. Aoentrar na escola lassalista, a família e osalunos precisam perceber este diferencialde qualidade nas relações e no trabalhoeducativo. Podemos fazer boa educaçãocom estruturas, com bons professores quepossuem conhecimento e afeto. Aseriedade na educação também se fazatravés da ordem, da organização e doacolhimento, isto para La Salle significava“ternura e firmeza”. Esta firmeza e ternuracontribuem para uma escola dequalidade.

Irmão Paulo Fossatti

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Page 7: Revista Integração Ed. 97

7

ENTREVISTA

Ir. Paulo -

RI - Qual a contribuição que as

Comunidades Educativas (escolas

de Educação Básica) darão para a

consolidação da presença mais

efetiva no Ensino Superior?

Ir. Paulo -

A nossa meta é nosconsolidarmos como referência emeducação. Para atingirmos esta metaprecisamos de qualidade pedagógica.

Isso faz parte de umaeducação sistêmica, holística e ecológicaonde o educando trabalha com todo seupoder criativo. É importante que aeducação seja baseada em valoresposi t ivos. O jovem precisa terresponsabilidade planetária em umcontexto de globalização. Dentro da RedeLa Salle, pretendemos fazer com que osalunos tenham consciência destaperspectiva mundial; que conheçam asdemais escolas lassalistas e saibam queestamos presentes em mais de 80 países.Já existem iniciativas isoladas como ointercâmbio dos alunos de Canoas comBuenos Aires, envio de cartas entreestudantes do Brasil e outros países comoMoçambique, dentre outros. No EnsinoBásico ainda não há um projeto entre ospaíses, mas no Ensino Superior, sim.Precisamos, primeiro, alicerçar a redenacional, depois partir para uma iniciativamundial.

Queremos um educando com

formação para a vida, crítico que

saiba interpretar e administrar o

que es tá acontecendo no

cotidiano.

A Educação SuperiorLassalista é uma realidade mundial. Elaaparece desde os documentos de Romacomo grande força de ensino, pesquisa,extensão e responsabilidade social emnível internacional. Historicamente, nesteano, Porto Alegre sediou o encontromundial das universidades lassalistas.Também animado por uma prioridade daRELAL, onde nós temos as universidadescomo aqueles grandes centros deinvestigação, pesquisa e formação deprofessores. Nosso Capítulo Provincialapresentou como uma das proposições oestar abertos a novas frentes de EnsinoSuperior. Estamos procurando atendê-laincentivando maiores pesquisas na áreada educação. Para isso, precisamos dasuniversidades. O objetivo é dar maisespaço de formação continuada para asescolas. Em decorrência deste processo,praticamente todos os projetos daComissão de Educação e Pastoral estãointegrados com as nossas universidades,buscando que esta produção científicachegue às escolas. Temos o portal,desenvolvido pelo Unilasalle, o projetoREDEBILA e a formação dos bibliotecárioscoordenado pelo Unilasalle de Canoas -RS. Toda a avaliação do material didáticoque temos é feita pela Direção deEducação em parceria com o Unilasalle,de Canoas - RS.

A prova de avaliação de conhecimentosda Rede La Salle, que é muito mais do queuma prova, tem todo um estudodesenvolvido, aplicado e coordenadopelo Unilasalle; de Canoas - RS. Nesteano, estamos com um projeto novo deavaliação institucional, a partir do setor deavaliação do Unilasalle, de Canoas-RS.O próprio Encontro de Educadores deEducação Básica (ENEB), que aconteceem Canoas, Carazinho, Brasília e Manausé coordenado pelo Unilasalle, Canoas -RS e Unilasalle, de Manaus - AM. Sãoexemplos de vários movimentos quedizem estarmos procurando fazer estaparceria e produzir ciência entre escolas eunivers idades. Creio que aindaprecisamos caminhar bastante paraalcançar a consolidação, mas váriasiniciativas já convergem para estemovimento. Além do crescimento denossas universidades, estamos buscandonovas frentes de Ensino Superior. Nesteano, já encomendamos pesquisas emalgumas cidades brasileiras, estudando aviabilidade e a demanda para ofertarcursos de Ensino Superior, sempre com aprudência das questões econômicas. Estaprudência para que as instituições sejamauto-sustentáveis está muito presente nasnossas decisões e nos planos deexpansão, na integração dos discursos epráticas entre o pedagógico e ofinanceiro.

RI - E como fica a questão

econômica para a consolidação do

Ensino Superior já que as

exigências do MEC tornam seus

custos altos?

Ir. Jardelino -

O

que essencialmente dá qualidade

a uma instituição de ensino é o que

devemos zelar.

Nós estamos avaliando,através de relatórios gerenciais, todas asnossas escolas, inclusive o EnsinoSuperior, que demanda, financeiramente,muito dinheiro para ter qualidade. Emvirtude disso, precisamos ver onde existemsobras, revendo todos os processos degestão para canalizar os investimentos emlocais que possam proporcionar retornofinanceiro. Em muitos casos, terprofessores ou coordenadores com umnúmero de horas elevado fora da sala deaula é colocar em xeque a qualidade,porque talvez ele não esteja contribuindocom tudo aquilo que deveria contribuirpelo número de horas disponíveis. AP r o v í n c i a e s t á f a z e n d o u macompanhamento, e as próprias escolasestão tomando medidas concretas paratornar-se viável, revendo a qualidade e aquantidade dos seus colaboradores.

No Ensino Básico e noSuperior o que de fato dá qualidade é terbons profissionais. A forma dasuniversidades mostrarem o compromissocom a responsabilidade social é através

da extensão, e nas escolas de EnsinoBásico é através do setor de pastoral.Alguns autores de marketing defendemque fazer trabalhos de responsabilidadesocial dá marketing para a instituição, masnum futuro próximo a responsabilidadesocial será uma questão de sobrevivênciada sociedade. A instituição de ensino deveser uma das promotoras da inclusão sociale digital, mas também do cuidado com omeio ambiente e a segurança.

A finalidade última do nossoInstituto é a educação humana e cristã,preferencialmente para os pobres. Masnão conseguimos educar os mais pobressem dinheiro, sem pesquisas, semqualidade e pessoas bem formadas; tudoisso demanda um bom orçamento. AProvíncia faz um esforço enorme paraatender a pobres, que são o objetoprivilegiado de sua ação. Hoje, nós temosaqui no Sul, cinco obras exclusivas deeducação a pobres - La Salle Sapucaia, LaSalle Esmeralda, La Salle Hipólito Leite, LaSalle Pão dos Pobres e Centro deAssistência Social La Salle Niterói, alémdas obras do Norte e Nordeste do país -Ananindeua, Altamira, Uruará, PresidenteMédici, Zé Doca, Curso Normal na Ilha deMarajó, Escola Celina Del Teto. São obrasque procuram dar educação humana ecristã para os pobres. Isso é o que nósconseguimos fazer no momento, que creionão ser pouco. Outro fator importante queRoma coloca nos documentos é que apobreza vai muito além do social. Existemoutros conceitos de pobre como oscarentes afetivos, aquelas pessoashumanamente desestruturadas, e o pobrefamiliar, que não tem uma referência, nemum espaço de acolhida onde possacrescer saudavelmente, bem como opobre na fé. Essas novas formas depob re za são ob j e to da nos sapreocupação que vai além do financeiro edo econômico.

Independente do tipo dep o b r e q u e a t e n d e m o s , s e j aeconomicamente, espiritualmente ouafetivamente, La Salle queria que osalunos tivessem ensino gratuito. Noentanto, naquela época havia instituiçõesque financiavam a escola lassalista, e aforma de financiamento destas instituiçõesera feito pelas paróquias, governosmunicipais, estaduais etc, que pagavamos professores. Hoje, internacionalmente,nos 80 países onde há obras lassalistas,ainda acontece o que o Fundadorpregava. Em alguns lugares o governofinancia e em outros as escolas pagasajudam para que possam existir escolaslassalistas gratuitas, como é o caso no

RI - Na área de Responsabilidade

Social, a Rede está conseguindo

manter os projetos da Missão

Educativa a Pobres?

Ir. Paulo -

Ir. Jardelino -

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ENTREVISTA

Brasil. Nós temos uma história de 100anos no país e sempre tivemos as portasabertas para oferecer educação dequalidade também para os pobres.A grande maioria das escolas lassalistas noBrasil surgiram como escolas paroquiais,como foram os Colégios La Salle São João,La Salle Dores, La Salle Carmo e outrosmais. Hoje, com as mudanças nas leis,precisamos encontrar formas de nos auto-f inanc ia r. Com a cen t ra l i zaçãoeconômico-financeira da Rede La Salle, osuperávit de uma ou mais escolas permiteque a Rede La Salle mantenha um serviçoeducativo a pobres. Temos uma legislaçãoque, por enquanto, contempla afilantropia. Somos isentos de algunsimpostos, mas temos obrigação deoferecer um percentual de bolsas deestudos e descontos. Além das escolas deserviço educativo a pobres as demaisescolas também oferecem descontos egratuidade para alunos carentes. No iníciodeste ano, através de uma medidaadministrativa, foi determinado quequando fossem encerradas asmatrículas, os diretores deveriampreencher as vagas ociosas comalunos carentes.

Além da obrigação da lei, a intençãoé fazer mais do que isso, é contribuirpara o bem-estar da sociedade. Setivermos condições de fazer o bem,por que não fazê-lo? Estes alunospoderão ter uma vida diferente secontarem com nossa ajuda. É umdiferencial que estamos oferecendo.Nas escolas de educação básicat e m o s v á r i o s p r o j e t o s d eresponsabilidade social como o NatalSolidário e a Páscoa Jovem. São projetosque não vivem sem apoio, mas precisamde investimentos. Já realizamos umareunião para tratar da previsãoorçamentária da Província para este anode 2007; neste orçamento serãocontemplados vários projetos deresponsabilidade social. Isto tudodemanda dinheiro.

Eu diria que faltam maisrecursos f inanceiros para poderdisponibilizá-los às escolas, para que hajaum bom investimento e, com isso, maiscredibilidade em nossas comunidadeseducativas. Acredito que isso daria maiorvisibilidade; não falo só em infra-estrutura,mas na qual idade dos serv içoseducacionais em geral. Também aposto noinvestimento do professor. Não basta umprofessor ser boa pessoa, ele precisa terconhecimento para encantar os alunos. Éele quem faz a propaganda e a boaimagem da instituição. Se há bons

R I - Q u a i s a s p r i n c i p a i s

d i f i c u l d a d e s e c o n ô m i c a s

enfrentadas para o projeto de

implantação da Rede?

Ir. Jardelino -

professores em sala de aula, podemosdizer que esta escola é de boa qualidade.Educação se faz principalmente na sala deaula através do ensino-aprendizagem.

Um professor que não atende estasn e c e s s i d a d e s , q u e n ã o e s t ádesempenhando bem suas funções, deveser substituído. Uma vez ajudado, alertadoe não correspondendo, não interessa operíodo do ano, deve ser substituído.Normalmente uma coisa boa é contadapara três pessoas e uma ruim contada paradez ou mais. Precisaríamos de maisrecursos financeiros para investir,oferecendo instrumentos pedagógicospara uma aula mais dinâmica e atraente.Usamos bem aquilo que temos, mas aindaacredito que não temos o suficiente. Temosuma estrutura antiga que demanda muitosrecursos para a sua manutenção. Tambémsão muitas pessoas fora da sala de aula,mui tos Colaboradores não bem

aproveitados. Economias básicas comonos gastos com luz e telefone não sãofeitas, mas se fossem, os recursoseconomizados poderiam ser investidos naeducação. É preciso saber investir na horae no lugar certo.Precisamos instrumentalizar o professorpara que ele possa dar um retornodiferenciado em sala de aula. Por outrolado, temos um elemento no qual estamosavançando, embora ainda lentamente,que é a tecnologia da informação,facilitando os processos educativos. Oacesso aos relatórios de cada escola e ainterligação das escolas com a Província éuma alternativa para agilizar os processosadministrativos e pedagógicos, e asocialização do conhecimento. Comonossas escolas estão muito distantes,estamos caminhando para uma VPN, istoé, um canal próprio e exclusivo da Rede LaSalle para comunicar-se entre si através devídeo-conferência e outros meios decomunicação exclusiva da Rede, mas tudoisso demanda custos elevados.RI - O que as comunidades podem

esperar dos senhores como

ges tores des tas mudanças

pedagógicas e administrativas?

Ir. Jardelino -

Ir. Paulo -

O pedagógico e oadministrativo fazem parte de um todoq u e e s t á s e i n t e r l i g a n d o . A sresponsabilidades são diferentes, masestão caminhando no mesmo sentido. OBoletim Administrativo é uma forma queencontramos para dar unidade aosresponsáveis por este setor nas escolas.Todas as nossas orientações e decisõesestão presentes neste Informativo. Issocria um senso de pertença e dácredibilidade aos instrumentos criados. ADiretoria Administrativa, com toda suaassessoria, está disponível para ajudar,visitar e acompanhar as ComunidadesEducativas no que for preciso. Queremospriorizar a educação de qualidade.Queremos investir para colher resultadosefetivos dentro de pouco tempo.

Queremos ser referencial pedagógico eadministrativo na educação. Queremos

que as pessoas que acreditam eapostam em nosso modo de fazereducação levem para toda a vida osconhecimentos adquiridos e asexperiências vividas em nossasescolas, e que agradeçam por terestudado em uma escola lassalista. ARede La Salle é uma força que temos emuitas vezes não sabemos aproveitá-la. A assessoria administrativa estápronta para ajudar no que fornecessário para que a educação sejahumana, cristã e de qualidade. Osrelatórios gerenciais disponíveis viaweb, ou por outro meio eletrônico, osb o l e t i n s a d m i n i s t r a t i v o s ,acompanhamento da previsão

orçamentária são alguns meios quec o l o c a m o s à d i s p o s i ç ã o d a sComunidades Educativas. A intenção éauxiliar as Comunidades Educativas paraque elas não se preocupem em fazerrelatórios gerenciais, mas solicitá-los àassessoria administrativa da Província oubuscá-los via web. Trabalhamos comcentro de custos, mas também com centrode resultados.

Podem esperar alguém quedefiniu dedicar sua vida assumindo umprojeto de vida voltado à educaçãohumana e cristã, especialmente dospobres. Para tanto, está trabalhandomuito para cumprir as determinações doXI Capítulo Provincial. Estou aqui paraservir, para levar adiante uma proposta ecumprir metas institucionais. Nãoesperem muito discurso em meu modo deser, mas sim, muito trabalho participativo,muita fé em Deus, fé na pessoa e fé nocoletivo para a consolidação da Rede, daqualidade do ensino e para nosdestacarmos na referência em educaçãoe inovação pedagógica.

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CULTURA

LIVROSLIVROS

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PRODUCAO E LEITURA DE

TEXTOS (COL. APRENDER VOL. 7)

Beatriz CiteliEditora Cortez

A coleção Aprender e ensinar comtextos é composta por livrosresultantes de trabalhos acadêmicostransformados e adaptados pararesponderem às preocupações quemarcam os espaços educativos noscampos da linguagem, da literatura eda comunicação.

A ORGANIZAÇÃO DE

PROJETOS NA ESCOLA: UM

SONHO POSSÍVEL!

Adriana Beatriz Gandin eSoraya Silveira Franke40 páginasEditora Loyola

A o b r a o f e r e c e s u b s í d i o spedagógicos simples e práticos aeducadores que lutam por umaeducação de qualidade para todos.Pretende ajudar nos afazeres diários,apresentar modelos práticos e seremap l i cados com l ibe rdade ecriatividade. O trabalho de Projetosinclui o contexto sócio-histórico e nãoapenas o ambiente imediato.Propõe uma relação pedagógicaalicerçada no diálogo e na co-responsabilidade.

MARIA, A MAIOR EDUCADORA

DA HISTÓRIA

Augusto Cury186 páginasEditora Academia de Inteligência

Se educar é uma tarefa dificílima,imagine educar a criança maisinstigante que pisou nesta terra, omenino Jesus! Havia milhares decandidatos, mas uma jovem sedestacou diante do olhar de Deus.Seu nome: Maria. Neste livro, aPsicologia, a Psiquiatria e aPedagogia avaliam sua figura e, emespecial, os dez princípios que elautilizou na educação do meninoJesus. Os princípios usados pela mãede Jesus são uma fonte de lucidezpara a educação moderna.

METODOLOGIA DE PROJETOS

NA SALA DE AULA: RELATO DE

UMA EXPERIÊNCIA

Adriana Beatriz Gandin64 páginasEditora Loyola

Agregando fundamentação teórica erelato de experiência, este livro reúnesubsídios pedagógicos para o(a)educador(a) de Educação Infantil e deEnsino Fundamental que pretenderealizar, ou realiza, um trabalho comprojetos. Integra a coleção Fazer eTransformar (AEC/Loyola) e traz consigoum ins t i gan te desa f io aos (à s )educadores(as): refletir sobre a práticapedagógica e vivenciar projetos em salade aula.

OBRA DE DEUS. E SE NÃO

FOSSE?

Ir. Marcos Corbellini216 páginasEditora Salles

A partir de uma leitura de fé, JoãoBatista de La Salle escreveu para simesmo: “Considerarei sempre a obrade minha salvação e a doestabelecimento e direção de nossacomunidade como obra de Deus”; edirigindo-se a seus subordinados:“...vós não sereis senão caminhantes,unicamente ocupados na obra deDeus”.

ENSINAR

APRENDENDO

Içami Tiba192 páginasEditora Integrare

Questões fundamentais na relaçãoprofessor-aluno são abordadas nestanova edição revista e ampliada deEnsinar Aprendendo. Nesta obra, opsiquiatra e educador Içami Tibaaborda o ato de ensinar aprendendosob novos paradigmas da Educação.Dentre eles, a necessidade de oprofessor ter consciência de que estáajudando a construir um país quandocapacita o aluno a ser um profissionalcompetente e um cidadão conscienteda sua importância na composiçãoda sociedade.

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EVENTOS

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Sílvia DewesAssessoria de Comunicação do Colégio La Salle Medianeira, Cerro Largo-RS.

Os grupos de jovens do Colégio La Salle Medianeiraparticiparam no dia 13 de março do 1º Encontro daPastoral da Juventude Lassalista de 2007. Cinco grupos,formados por alunos de 6ª série ao Ensino Médio daEscola, reuniram-se no Balneário Cristal, na Vila Tremônia,para refletir sobre a proposta da PJEL e os temas daCampanha da Fraternidade e do Centenário Lassalista.

Os jovens cantaram, meditaram e realizaram dinâmicas deintegração, além de organizar o planejamento do ano.Entre outras atividades, os grupos organizaram a PáscoaJovem, a Semana da Cidadania e a Semana do Estudante,além de enviar representantes para as reuniões da EquipeProvincial de Jovens e para o 2º Encontro InterProvincial dejovens, que será realizado de 7 a 9 de outubro em Toledo,no Paraná. O objetivo deste ano é retomar o projeto MissãoJovem Lassalista, no qual os estudantes vivenciam arealidade de vilas e bairros mais pobres da cidade.

“Foi uma tarde interativa, na qual todos se integraram paraatingir os objetivos do grupo”, avaliaram as estudantes Lara

ENCONTRO INTEGRA JOVENSDA PASTORAL DA JUVENTUDELASSALISTA

ENCONTRO INTEGRA JOVENSDA PASTORAL DA JUVENTUDELASSALISTA

Dotto, Natiéli Engroff e Bianca Hilbig, do 1º ano do EnsinoMédio. O trabalho em equipe levou os alunos a pensaremsobre suas motivações dentro de um grupo de jovens.“Saber o motivo pelo qual participamos da PJEL é muitoimportante para que a pastoral cumpra seus propósitos. Aunião é fundamental para formarmos um grupo de jovens eo encontro proporcionou isso”, lembrou Roberta Schreiner,do 2º ano do Ensino Médio.

Os jovens também gostaram da convivência e da formacomo a proposta foi trabalhada pelos coordenadores daPastoral. “Através de brincadeiras e diversão, pudemosentender os objetivos que os grupos irão buscar e trabalharao longo do ano”, justificou a aluna Maiara Fonseca, do 1ºano. Thayná da Silva, da 7ª série, considerou a integraçãoum importante fator de crescimento. “Todos puderam seconhecer melhor, foi muito bom”. A tarde encerrou combrincadeiras e jogos entre os participantes.

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TRADUÇÃO DAS OBRAS COMPLETASDE LA SALLETRADUÇÃO DAS OBRAS COMPLETASDE LA SALLE

RECORDANDO

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La Salle, escrevendo sobre São Lucas, chama à atençãosobre a quantidade de pessoas que abraçaram a religião deCristo através de seus escritos, a saber, o seu Evangelho e osAtos dos Apóstolos. E acrescenta: “As palavras, porquepassageiras, tocam o coração apenas uma vez, quandopronunciadas. Mas o bem que produzem os escritos que seperpetuam, como são os compostos por São Lucas,produzem frutos permanentes, capazes de converternumerosas almas ao longo de todos os séculos e até o fim domundo, desde que elas estejam bem dispostas a escutar aPalavra de Deus neles anunciada”.

O que La Salle escreveu de Lucas, podemos dizer dele hoje:Seu pensamento, porque escrito, continua à disposição dequem o quer ler ou ouvir, e capaz de influenciar quem dispõeseus ouvidos para ouvi-lo, seu coração para acolhê-lo e suasmãos para atuá-lo.La Salle escreveu muito, para seus mestres religiosos, para os alunos destes, e para o público em geral. Os“Cahiers Lasalliens”, que acolhem quase todos os seus textos, compõem-se de treze volumes, dentro dos quais seencontram 17 obras. A isso haveria que acrescentar suas cartas, vários escritos curtos de caráter autobiográfico ehistórico e, ainda, um Silabário, do qual não se encontrou exemplar, mas que se sabe haver existido.

É admirável saber que ele escreveu tanto, sabendo-se que era homem sumamente ocupado, cuidando edirigindo os religiosos e a Congregação que, com eles, criou; criando, ou assumindo e garantindo aadministração de obras educativas que se iam multiplicando; para uma e outra coisa, descolando-se com meiosprimitivos e relacionando-se com inúmeras personagens do mundo civil e religioso; às voltas com dificuldadessem conta, incluídos processos...Passados cem anos de presença lassalista no Brasil, essa obra ainda não foi completamente traduzida. Por isso,foi decidido que uma das formas de comemorar este centenário será adiantar a tradução completa da mesma einiciar a sua publicação.

O esquema planejado para essa tradução e publicação é o seguinte:

1. Escritos pessoais e históricos: Memória dos começos (MC). Memória sobre o hábito (MH). Memória em favorda leitura em francês (MF). Voto heróico (VH). Fórmula de votos (FV). Regras que me impus (RI). Prefácio para umpequeno tratado (P). Testamento (T). Cartas (C).

2. Escritos ascéticos e espirituais: Regras comuns dos Irmãos das Escolas Cristãs (RC). Regra do Irmão Diretor(RD). Coleção de pequenos tratados (CT). Diretórios (D). Explicação do método de oração mental (EMO).Meditações: Para todos os domingos do ano (MD); para as principais festas do ano (MF); para o tempo do retiro(MR).

3. Escritos pedagógicos: Guia das Escolas Cristãs (GE). Regras do decoro e da urbanidade cristãos (RU).Exercícios de piedade que se fazem durante o dia nas Escolas Cristãs (EP).

4. Obras catequéticas: Deveres do cristão para com Deus I (DC 1). Deveres do cristão para com Deus II (DC 2).Deveres do cristão III (DC 3). Compêndio maior dos deveres do cristão (C 1). Compêndio menor dos deveres docristão (C 2). Instruções e orações para a Santa Missa, a Confissão e a Comunhão (I). Cânticos espirituais (CE).

Irmão Edgard Hengemüle

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REDE LA SALLE

Luciana Severo

No próximo número: La Salle Xanxerê, Santa Catarina - SC.

Arquivo LSNBandeirante

Fundado a 08 de junho de 1957 pelo engenheiroBernardo Sayão Carvalho de Araújo e passado à direçãodos Irmãos Lassalistas em 1959, o Colégio La Salle, antigoGinásio Brasília, propõe-se a colaborar com a família nodesenvolvimento da criança e do adolescente nos aspectosessenciais que os definem como pessoas humanas,formando-lhes a consciência crítica, orientando-os para aconquista da liberdade, introduzindo-os na vidacomunitária, capacitando-os a se relacionarempositivamente, numa verdadeira comunhão de aspiraçõescom vistas ao bem comum.

O Colégio La Salle, mantido pela Sociedade PorvirCientífico, Entidade Civil da Província Lassalista dePorto Alegre, é uma Instituição EducacionalConfessional Católica, que tem como missão:“Promover o desenvolvimento integral da pessoa e atransformação da sociedade através da educaçãohumana e cristã, solidária e participativa”.

A opção pelo La Salle, supõe que os pais ouresponsáveis pelo aluno tenham conhecimento econsciência do nosso Projeto Pedagógico e assumamconosco este compromisso.

Eliana Nunes,Supervisora Educativa, Colégio La Salle Núcleo Bandeirante, Brasília-DF.

NÚCLEO BANDEIRANTE

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CENTENÁRIO

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Irmão Arnaldo Mário Hillebrand

UM POUCO DE UMAHISTÓRIA DE CEM ANOSUM POUCO DE UMAHISTÓRIA DE CEM ANOS

Razões Histór icas pelas quais aCongregação veio para o Brasil

As Solicitações de Ajuda na Educaçãodirigidas aos Irmãos

Tendo assumido a proclamação da independência, D.Pedro I, evidentemente teve que preocupar-se com agradativa organização política, econômica e social donascente Império. E, passados os primeiros cinco anos,com a Constituição do Império já em voga, em 15 deoutubro de 1827, promulgou a “Primeira Lei Brasileira deEnsino, que em seu art. 1º decretava: “Em todas ascidades, vilas e lugares populosos haverão as escolas deprimeiras letras que forem necessárias”. No art. 2º,ordenou que os Presidentes das Províncias...marcassem onúmero e as localidades das escolas...e dessem conta àAssembléia Geral para soluções. E, no art. 6º, “Osprofessores ensinarão a ler, escrever, as quatro operaçõesde aritmética, prática de quebrados, decimais eproporções, as noções mais gerais de geometria prática, agramática da língua nacional, e os princípios da moralcristã e da doutrina da religião católica e apostólicaromana, proporcionados à compreensão das crianças,preferindo para as leituras a Constituição do Império e aHistória do Brasil”.

Em conseqüência dessa Lei, os Presidentes das Províncias,e, em especial os Bispos da Igreja Católica, especificadanominalmente, tiveram que adotar medidas para ocumprimento das determinações da lei, e a expansãogradativa das escolas. A maioria das grandes ordensreligiosas, já desde o descobrimento, tinham enviado seusmissionários, para atenderem ao serviço religioso, etambém à instrução profana da população, inclusive aautóctone.

Os primeiros pedidos explícitos de autoridadeseclesiásticas e civis para os Irmãos virem para o Brasil,datam de 1842. Em ordem cronológica, os principaisforam:

Em 1842, o Cônsul daFrança, intermediando o Presidente da Província do GrãoPará, solicitou ao Superior Geral, que lhe enviasse umacópia das Constituições, para que com base nestas, aAssembléia Legislativa cuidasse da obtenção de fundosnecessários para instalar os Irmãos, caso viessem. OSuperior se desculpou amavelmente, que não poderia

- Da Província do Grão Pará.

atender ao pedido. Seguiram-se duas outrascorrespondências, em 1844, novamente do Cônsul, e ade , esta vez com pedido de DomAntônio de Macedo Costa, bispo do Pará. Dom Macedofora educado na França, fez doutorado em DireitoCanônico, e certamente conheceu o trabalho dos Irmãos.A história registra que este prelado, juntamente com DomFrei Vital Maria Gonçalves, tiveram que enfrentar achamada “Questão Religiosa”, nos últimos anos doImpério, e que ambos foram condenados a quatro anos deprisão com trabalhos forçados. Seguiram-se mais cincopedidos; não houve porém possibilidades de atendê-losNota interessante acerca do Pará: O primeiro lassalista denacionalidade brasileira foi o paraense Irmão AGNELO-MARIA (Agnelo Chaves da Costa), ex-aluno de Nantes(França), e falecido em Madrid, Espanha. A semente,finalmente pôde ser semeada e germinar, em 1975, com achegada dos Irmãos em Altamira.

A história dessesmuito repetidos pedidos, de 1846 a 1888 seria bemlonga. Mencionamos apenas que foram da iniciativa de

, queencaminhara tudo para que a Imperial Sociedade Amanteda Instrução confiasse uma escola aos Irmãos. Houvemais três pedidos por entidades diferentes, de 1869 a1888, que também não puderam ser atendidos.

Um pedido,com data de 4 de abril de 1878, o Pe. Th. Esch, dePetrópolis-RJ, por recomendação do bispo do Rio deJaneiro. Em 10 de julho de 1878, a Condessa deCambolas, solicitou que os Irmãos aceitassem uma escolaem Valença, a cinco horas do Rio de Janeiro. Pedidosreiterados cinco vezes.

Em 1850, com reiteração em 1851,um pedido para assumir um orfanato, em Mariana.

Em 1881, Madame Rassier, daCongregação da Caridade do Hospital da Misericórdia daBahia, solicitou que os Irmãos assumissem o ensino e adireção de um Orfanato.

As solicitações partidas deste Estado,fora reiteradas 34 vezes, e se estenderam de 1881 a 1910.Partiram de diversas localidade, mais expressamente daprópria cidade de São Paulo, de Taubaté. Essa sementetambém tardou para ser semeada e germinar, a ponto de

17 de janeiro de 1867

- Do Rio de Janeiro, Capital do Império.

- Do Interior da Província Fluminense.

- De Minas Gerais.

- Da Bahia.

- De São Paulo.

Monsieur le Chevallier Comte E. de Jullienne

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CENTENÁRIO

Um segundo grupo de 22 pioneiros, chegados emdezembro de 1907, reforçou os efetivos, para já em1908, iniciarem as atividades nas primeiras escolas.Dom Cláudio hospedou um grupo na Cúria episcopal,até que pudessem dispor de moradia própria.

Em 24 de fevereiro de 1959, o até então Distrito doBrasil, assim denominado desde 1909, foidesmembrado em duas Províncias, a de Porto Alegre ea de São Paulo.

Em 1992, foi criada a primeira ComunidadeMissionária, “ad gentes”, da Província, na Beira, emMoçambique África.

“Doze foram os primeiros chamados para iniciar atarefa, tendo, como os doze da Palestina, um Pedro àsua frente. Também eram de origem bem variada: daFrança do Sul, do Norte, da Bélgica, da Alemanha, dePortugal, e mesmo figurou entre eles um ex-missionárioda África. Todos, porém, se harmonizaramperfeitamente; nenhum deles lembrou-se de disputar oprimeiro lugar ao chefe preposto”

“As dificuldades iniciais da obra lassalista no Brasilpoderiam ser sintetizadas apenas no episódio dafundação do Colégio São Carlos”, de Vacaria...Porém, “Qui bâtit, pâtit”...comentava, a respeito o“Bulletin d'Annappes, descrevendo o heroísmo dosnossos “pioneiros lassalistas. (Qui bâtit, pâtit”: Quemconstrói, padece, atribuído ao Irmão Júlio

, diretor em Vacaria. O Colégio só funcionouum ano, devido a o prefeito da cidade ter reassumido aocupação da casa, onde a escola fora instalada”.

Duas Províncias no Brasil

Algumas frases, depoimentos e/oua f i r m a ç õ e s d o s p i o n e i r o s d aevangelização no RS, que se revelamcomo força motivadora de sua vinda

Obra Missionária, Missionária por sua vez -

(Irmão Martyr-Bernard Bernardo, in Histórico do Distrito do Brasil)

(Xantin-Nicolas)

”Fato notório entre os Irmãos Pioneiros foi a Perseverança. DosDOZE do primeiro grupo, e dos 22 do segundo, com exceçãode um único, que se tornou sacerdote, e morreu com fama desanto, todos perseveraram na Congregação. Aliás, dos gruposseguintes, até o 7º, pode-se dizer a mesma coisa. Houvepoucas exceções”.

“Agradeço a infinita misericórdia de Deus e a bondadecompassiva de meus superiores, a quem devo o ingresso noInstituto, e a missão no Brasil, minha perseverança e minhamorte no Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs, tudo istodevido a uma proteção especialíssima da Santíssima VirgemMaria, desde o meu nascimento, e em todas as principaisépocas da minha vida”

“Levo comigo a profunda convicção de que a PERSEVERANÇAé um milagre da graça, que se obtém pedindo-a pelaintercessão de Maria Santíssima” .

“Os Maristas chegaram aqui há cinco anos, sem nenhumrecurso. Passaram fome algumas semanas. Hoje prosperammaravilhosamente e são solicitados em toda parte: sãoobrigados a recusar ofertas. Constroem esplêndidos colégiosem grandes localidades. Em Porto Alegre, só tem uma escolaparoquial, e 3 ou 4 Irmãos trabalhando com os Jesuítas”

“Ao chegarem ao Brasil, os pioneiros tiveram uma agradávelsurpresa assim expressa: “Fiquei agradavelmentesurpreendido com verificar que o renome do Instituto nosprecedeu no Brasil: Estavam traduzidas para o português,muitas de nossas obras didáticas de matemática, e bomnúmero de outros livros didáticos, já em uso em academiasmilitares, na Escola Naval, quase todos os Ginásios e nasgrandes escolas do Estado”. A alegria teve tanto mais razão deser, por o autor dessas obras de matemática ser o IrmãoGabriel-Marie, exatamente o Superior Geral, que assumira oenvio dos Irmãos ao Brasil.

(Irmão Marcel-Sylvain Marcelo 1ºgrupo).

(Irmão Marcelo 1º grupo)

(Padre Moreau, ao bispo Dom João Antônio Pimenta, bispoauxiliar).

Alguns fatos significativos que aconteceram noinício da atividade missionária

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TROCA DE EXPERIÊNCIASTROCA DE EXPERIÊNCIAS

Sílvia DewesAssessoria de Comunicação,Colégio La Salle Medianeira, Cerro Largo-RS.

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A AMAZÔNIA REVISITADAA AMAZÔNIA REVISITADA

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TROCA DE EXPERIÊNCIASw

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TROCA DE EXPERIÊNCIASTROCA DE EXPERIÊNCIAS

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Cartaz da Campanhada Fraternidade 2007

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TROCA DE EXPERIÊNCIAS

O para ascrianças de EducaçãoI n f a n t i l e E n s i n oFundamental (1ª a 4ª série)incentiva a leitura atravésdo lúdico e da arte; ec o o r d e n a d o p e l aProfessora Maria dasGraças, bibliotecária daescola e tem comoobjetivo estimular osalunos a mergulharem nomundo da leitura e doconhecimento.

A professora Gal em parceria com os alunos da 3º série doEnsino Médio, preparam uma peça teatral para conduziremas crianças ao mundo encantado das letras. O teatro é umaforma de incentivo à leitura e marcou a comemoração do

que aconteceu no dia 18 de abril de 2007, com aapresentação da peça “O sonho de Cindy”.

A aprendizagem da leitura se dá em gotas, mas a satisfaçãodo saber se dá como um mergulho no oceano. Percebemosem nossas crianças o entusiasmo e a alegria com ospreparativos para a comemoração deste dia. Com todacerteza superamos as expectativas e concluímos nossoobjetivo. A procura de livros pelos alunos e a satisfaçãoestampada no rosto de cada criança confirmavam isso,

Projeto de leitura

Diado livro,

Maria das Graças (Gal)Professora, La Salle Sobradinho, Brasília - DF.Colégio

DIA DO LIVRO: UM MERGULHONO MUNDO DA LEITURADIA DO LIVRO: UM MERGULHONO MUNDO DA LEITURA

comenta a professora Gal. “Nós ficamos surpresos com osucesso e a boa repercussão do evento”, comentam os atoresda peça teatral (Ellen, Nadja, Débora e Analyne).

“Desde o princípio estávamos preocupados em fazer umapeça que atingisse as crianças de forma que as levasse apensar, refletir sobre tudo o que foi feito e, também, que fosseum momento mágico, surpreendente por ser uma peça queretratava os sonhos... transfigurando a realidade” (Rubia,Adirlene, Raphael e Gustavo). ”Foi muito gratificante poderajudar as crianças a despertarem o interesse pela leitura epela arte, promovendo, assim, uma maior aproximação coma leitura infantil” (Fernanda M. e Guilherme dos Anjos).

Segundo a professora Magna, da pré-escola, para os alunosa peça foi muito legal, pois se sentiram dentro de vários livrosde histórias infantis quando viram os personagens. “O melhoré que eles pareciam de verdade; eles mexiam e dançavam”.“O personagem de que mais gostamos foi a Emília, poissabemos que foi o Monteiro Lobato que a criou”.

Deste modo, fortalecemos nossa ação pedagógica comoescola lassalista que educa para a vida, ensinando eincentivando a aprendizagem e a busca pelo conhecimento.O Projeto de incentivo à leitura é realizado todos os anos e suaculminância dá-se no dia do livro, 18 de abril, e vemincentivando os próprios alunos a caminharem pelo mundodo conhecimento.

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TROCA DE EXPERIÊNCIASTROCA DE EXPERIÊNCIAS

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O Centro de Assistência Social La Salle foi criado paramarcar os 100 anos da presença dos irmãos lassalistasno Brasil. Funcionando no antigo Centro de EducaçãoBásica La Salle, na cidade de Canoas-RS, desde o dia12 de março, oferece atividades gratuitas de inclusãodigital, atividades esportivas, além de artesanato paraprodução de almofadas, bolsas, biscuit, pintura emtecido, madeira e crochê.

No local, ainda são oferecidas aulas de dança,ginástica artística e postural, reforço escolar eatendimento psicopedagógico. “Os cursos são voltadospara a comunidade carente, com famílias que tenhamrenda per capita a um salário e meio”, destaca o diretordo Centro, Irmão Plácio Bohn.

Na área técnica, a comunidade dispõe de cursos derotinas de escritório, recepcionista, telefonista epreparação para o mercado de trabalho. Participandodo curso de informática, a auxiliar de enfermagem MarliOliveira, de 46 anos, considera que a aprendizagem aauxilia na prática profissional. “Fazer este curso estásendo um sonho. Através do Centro, pretendo continuarestudando para me aperfeiçoar e entender cada vezmais de informática”.

A partir de maio deste ano, o Centro oferece novoscursos como bordado, confecção de bonecas de lã edocinhos artísticos. O Centro de Assistência Social LaSalle tem sede na Rua Lajeado, 1300, Bairro Niterói, emCanoas, com funcionamento em horário integral.

CENTRO DE ASSISTÊNCIASOCIAL LA SALLE EM CANOASJÁ É REALIDADE

CENTRO DE ASSISTÊNCIASOCIAL LA SALLE EM CANOASJÁ É REALIDADERoberto OliveiraSetor de Comunicação e Marketing,Província Lassalista de Porto Alegre-RS

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A Educação Lassalista está presente no cenárionacional desde 1907, quando os primeiros Irmãoschegaram ao RS. São 100 anos de históriaconsagrada a partir de um empenho humanista,cristão, solidário e participativo. Nesse período,

muitas medidas foram adotadas com intuito principal de auxílio àscomunidades carentes, colocando em prática o objetivo dofundador, São João Batista de La Salle, e reforçando ocompromisso com o trabalho de Serviço Educativo a Pobres. Apartir da arrecadação gerada em unidades pagas, é viabilizada acriação de Comunidades Assistenciais.

A instalação de cada Escola Lassalista foi um processo evolutivoonde cada uma adquiriu autonomia e características particulares.Com o passar dos anos e as mudanças mercadológicasacontecendo, as individualidades das Escolas falavam tão forteque o discurso original de La Salle começou a ganhar váriasinterpretações. Inclusive o nome La Salle, em muitos casos, nãotinha mais a visibilidade necessária. Entendemos que háespecificidades que são inquestionáveis, pois são unidadeslassalistas em diversos estados brasileiros. Respeitar as diferençasculturais é fator indispensável; porém, observando essasmudanças, surgiu a necessidade de garantir uma identidadecoletiva.

Essas mudanças rápidas na sociedade foram sentidas pelasinstituições de ensino, Lassalistas e não Lassalistas, em todoâmbito nacional. Evolução tecnológica contínua, absorvida pelasescolas, e aumento no número de instituições, tornou o mercadoeducativo bastante competitivo. Cada escola passou a ofereceropções diferenciadas, dificultando, assim, a decisão por parte das

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CAPA

Adriana Beatriz Gandin

Ana Paula DinizeDireção de Educação e Pastoral, Sede Provincial, Porto Alegre-RS

Setor de Comunicação e Marketing, Sede Provincial, Porto Alegre-RS

REDE LAREDE LAColégio La Salle, do Núcleo Bandeirante-DF

Colégio La Salle Carmo, de Caxias do Sul-RS

Escola Fundamental La Salle Esmeralda,de Porto Alegre-RS

Centro Educacional La Salle, de Sobradinho-DF

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SALLESALLEfamílias e, também, das crianças e dos adolescentes, hoje commaior poder de escolha.

Todas essas mudanças geraram modificações e adequaçõestambém nas escolas Lassalistas que precisaram ser administradasde maneira mais eficiente e coerente, buscando não ferir osvalores e os princípios norteadores de nosso fundador, São JoãoBatista de La Salle. Neste caso, a Rede La Salle passou a contarcom uma gestão pedagógica e administrativa competentes deIrmãos e Colaboradores Lassalistas que são constantementeconvidados a participar de encontros de integração e deformação internos e externos à Rede La Salle.

Frente aos desafios externos e internos, àobrigatoriedade da criação de diferenciais einovações nas nossas escolas e a necessidade daretomada da identidade Lassalista, criou-se aimagem da REDE LA SALLE. Imagem esta, que reforça

a missão e os princípios Lassalistas, ressaltando a importância daeducação humana e cristã como elementos essenciais. Umapostura que valoriza a humanização das relações, em quealunos são chamados por seu próprio nome, mesmo nas escolaslassalistas de grande porte.

Essa acolhida e receptividade que acontece em nossas escolassão mantidas da direção à portaria, e são percebidas ereconhecidas por pais, alunos e educadores como um grandediferencial. Ações e procedimentos conjuntos estão sendorealizados para concretizar a Rede, tanto na área administrativaquanto na área pedagógica, não sendo apenas um nome, massim intensificando a percepção da mesma junto à comunidade.

Centro de Educação Popular La Salle, de Zé Doca-MAColégio La Salle, de Canoas-RS

Colégio La Salle, de Caxias do Sul-RS

Colégio La Salle Medianeira, de Cerro Largo-RS

Colégio La Salle São João, de Porto Alegre-RS

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MUNDO

PRESENÇA LASSALISTA

79 paísesDesde 1680 - 327 anos1000 instituições de ensino700 000 alunos60 000 educadores

BRASIL10 Estados e noDistrito Federal

Desde 1907 - 100 anos40 instituições de ensino

30 000 alunos3 000 educadores

Colégio La Salle Dores, de Porto Alegre-RS

Colégio La Salle, de Esteio-RS

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DO

RES

REDE

EVOLUÇÃO DO USODA LOGOMARCA

Colégio La Salle Santo Antônio, de Porto Alegre-RS

Centro Educacional La Salle, de Manaus-AM

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O aluno Lassalista pode, cada vez mais, ter a consciência de queestuda em uma Rede Mundial de Educação. Nessa Rede, além deter colegas, e por que não amigos, em Manaus, no DistritoFederal, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e ele podecontatar lassalistas em outros lugares do mundo como naEspanha e nos Estados Unidos.

Destacamos a presença marcante do leigo Lassalista, hojechamado de Colaborador Lassalista, que, independente daformação religiosa é sempre propagador do espírito Lassalista eda proposta educativa.

A Mantenedora, Província Lassalista de Porto Alegre, por sua vez,busca ser elo de ligação entre as diversas escolas Lassalistas daREDE, buscando fortalecer os vínculos, vivenciar os valoresexpressos por nosso Fundador e, respeitando as especificidades,garantir princípios únicos em toda a Rede La Salle.

A implantação do Ensino Superior Lassalista foi o último nível a seralcançado. Atualmente, educandos podem contar com a Rede LaSalle desde o começo da formação até Especializações eMestrado. Oferecer uma formação humanista, qualificada eintegral é o compromisso dos Irmãos, Colaboradores Lassalistasde todas as Comunidades Educativas.

Recentemente a Rede La Salle, marcando os 100 anos dapresença lassalista no Brasil, lançou o Centro de Assistência SocialLa Salle. O Centro é a tentativa de abertura de uma nova frente deserviço educativo a pobres, a educação não formal. Trata-se deum local que irá oferecer, com a mesma qualidade e excelênciadas escolas pagas, atividades de educação, cultura e lazer, depromoção da vida e de formação para o trabalho. Atividades estasque estão sendo oferecidas à comunidade, organizadas sob aforma de cursos livres, oficinas e acompanhamento.

Como é possível perceber, dentro da caminhada vivida pelosLassalistas, no decorrer dos 100 anos de presença no Brasil e dos327 anos no mundo, mudanças ocorreram em todos os âmbitos;porém, os ideais de São João Batista de La Salle continuam vivos esão expressos e sentidos todos os dias nas Escolas Lassalistas.

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CAPAColégio La Salle, de Xanxerê-SC

O Pão dos Pobres de Sto. Antônio,de Porto Alegre-RS

Escola Fundamental La Salle Hipólito Leite, de Pelotas-RS

Colégio La Salle Niterói, de Canoas-RS

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Colégio La Salle Peperi, de São Miguel do Oeste-SC

Colégio Santa Teresa, de Presidente Médici-MA

Colégio La Salle, de Carazinho-RS

Escola Fundamental La Salle, de Sapucaia do Sul-RS

CENTRO DE ASSISTÊNCIASOCIAL LA SALLE

Formação para o Mercado de TrabalhoEletricidadeEsporteManicuro / PedicuroCabeleireiroCulináriaPintura em Tela, Madeira e TecidoArtesanato / Bordado / Tricô / CrochêTeatroInclusão Digital / Windows / InternetTerceira IdadeAgentes ComunitáriosAgentes de Pastoral da JuventudeReforço EscolarLaboratório de Aprendizagem

Atividades de educação, de promoção da vida

e de formação para o trabalho.

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DIÁRIO DE CLASSE

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TRAVESSURAS DE PALHAÇO ANIMAM PRIMEIRO DIA DE AULAS NO LA SALLE SÃO JOÃO

Alunos novos e antigos da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental, do La Salle São João, foram recepcionados,no primeiro dia de aula com uma programação especial que contou com a presença do palhaço Biscoitão.

Surpreendidos com o som de uma corneta, ou mesmo pelo som alto com que o palhaço os chamava, admiradas, ascrianças sorriam e teciam comentários do tipo: “Como ele sabe o meu nome ?”.

No pátio, ainda junto aos pais, e nas salas de aula, o entusiasmo tomou conta e animou o começo de mais umano letivo, gerando descontração e alegria entre os alunos. , Assessoria de Comunicação,

Colégio La Salle São João, Porto Alegre-RS.Nádia Leal

Arquivo LSSJ

LA SALLE SANTO ANTÔNIO ORGANIZAEVENTO ESPECIAL DE VOLTA ÀS AULAS

O Colégio La Salle Santo Antônio reiniciou suasatividades letivas em dois dias distintos neste anode 2007. Na quarta-feira, 21 de fevereiro, foi a vezdos alunos novos do Colégio conhecerem a proposta detrabalho, os professores e a estrutura utilizada no ambienteeducativo. Uma programação especial foi planejada,contando com dinâmicas de integração, visita ao espaçofísico e Aula Inaugural, organizada de forma interdisciplinar.Na quinta-feira, 22 de fevereiro, iniciaram as aulas para osalunos que já estudavam no Colégio em 2006.Em comemoração ao “Volta às Aulas”, no dia 02 de março,o La Salle Santo Antônio organizou um evento especial paraos estudantes antonianos: Clínica de Skate. A ação,realizada em parceria com a Rádio Pop Rock e o Jornal SoltoColegial proporcionou aos estudantes do turno da manhã eda tarde, momentos de integração, diversão, entretenimentoe cultura.No turno da manhã, a ação ocorreu das 9h às 12h,contando com muita música, pista de skate, cama elástica,tererê, distribuição de brindes, lançamento de vídeos de surf,ações promocionais, além de gravações dos alunos parainserção na Rádio Pop Rock. Alunos e professores tambémparticiparam de jogos esportivos no pátio e no Ginásio doColégio.No turno da tarde, o evento foi organizado em períodos,onde as turmas de Educação Infantil à 6ª série aproveitarampara participar das atividades e de brincadeiras propostaspelos professores de Educação Física. O evento ganhouainda mais brilho com os alunos e alunas que trouxeramskates e patins para curtir a ação junto aos seus colegas.A ação do “Volta às Aulas” ainda confirmou a participaçãoda aluna Bruna Hoeltgebaum Germany da turma 232, comocapa da próxima edição da Revista Solto Colegial. A ediçãotem 60.000 exemplares e é distribuída em várias escolasparticulares de Porto Alegre e Região Metropolitana.

, Assessoria de Comunicação,Colégio La Salle Santo Antônio, Porto Alegre-RS.

Cíntia Miguel Kaefer

Cíntia Miguel Kaefer

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DIÁRIO DE CLASSE

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ALUNOS DAS SÉRIES INICIAIS DO LA SALLE MEDIANEIRAAPRENDEM CONTANDO AS DEZENAS

Aprender de forma lúdica é uma experiência prazerosa que vemdespertando o interesse dos alunos das séries iniciais. Eles estão aprendendo

as quatro operações e conhecendo o sistema decimal através de cubinhos,barras, placas e cubos feitos de madeira. O jogo é simples e é utilizado como

recurso pedagógico desde o 2ª série do Ensino Fundamental. “Ao usar o material, asaulas de Matemática ganham um ar de brincadeira. O jogo representa o sistemadecimal de forma concreta e plausível”, avalia a professora da 3ª série, AngelitaHister.Os alunos estão gostando do aprendizado lúdico. “Eu gostei de jogar porque aprendimuito mais do que eu já sabia e ao mesmo tempo me diverti bastante” resumiu aestudante Kauany Gomes, do 3ª série do Ensino Fundamental. ,Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle Medianeira, Cerro Largo-RS.

Sílvia Dewes

Arquivo LSMedianeira

A BANDA FORMIGOS AGITA A VOLTA ÀSAULAS DO LA SALLE CANOAS

Passava das 10 horas quando os seteintegrantes da Banda Formigos subiram aopalco e surpreenderam os alunos comperformances divertidas e escrachadas. O show devolta às aulas aconteceu no dia 26/3 no pátio central eagradou a galera. “No início achei que não curtiria porquenão conhecia bem a banda, mas depois eles empolgaramtodo mundo. Foi muito legal”, conta Dayan da Silva, 15anos, da 2ª série do Ensino Médio. Das apresentaçõesrealizadas nos últimos anos com Armandinho, Chimarruts,Cidadão Quem e Comunidade Nin Jitsu, para Dayan, amelhor de todas foi a deste ano. “Foi o que mais animou osalunos, tava demais”. Durante quase duas horas de show,a banda trouxe ao palco paródias do Show da Xuxa,Roberto Carlos, Guns N´ Roses, Calypso, MamonasAssassinas, Bonde do Tigrão, entre várias outras. Ofigurino também surpreendia. Roupas de pulga epercevejo, dançarinas de grupos de axé, roqueiros ebailarinas clássicas surgiam no palco durante aapresentação. A atividade também foi em comemoraçãoao Centenário da Rede La Salle no Brasil. A Rádio Pop Rock,Jornal Solto Colegial, Diário de Canoas e O Polvo fizeramcobertura ao vivo do evento que ainda teve distribuição dealfajores e doces oferecidos pela empresa MumuAlimentos. , Assessor de Comunicaçãoe Marketing do Colégio La Salle - Canoas.

Tiago SchmitzTiago Schmitz

LA SALLE DORES REALIZA "DIA DA SAÚDE" NO COLÉGIO

Em alusão ao Dia Mundial da Saúde, celebrado no dia 07 deabril, o Colégio La Salle Dores realizou a primeira edição do“Dia da Saúde na Escola”. A intenção foi oferecer, no dia 17

de abril, uma programação com atividades de promoção dobem-estar e saúde preventiva, já que o Dia Mundial da Saúde marca

a data da fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e suacomemoração tornou-se uma ocasião para aumentar a conscientizaçãodas questões-chave sobre a saúde.As atividades abertas à comunidade foram verificação da pressãoarterial, avaliação nutricional, oficina de reciclagem de papel e, no finalda tarde, a palestra institulada: A importância da avaliação postural parao crescimento.” , Assessoria de Comunicação,Colégio La Salle Dores, Porto Alegre-RS

Juliane PenteadoJuliane Penteado INTE

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FEIRA DO LIVRO USADO NO LA SALLE SÃO JOÃOFACILITA AQUISIÇÃO DE LIVROS

Uma das atrações do Volta às Aulas do La Salle São João,deste ano, a Feira do Livro Usado, aconteceu no Colégio, no

dia 28 de fevereiro, durante todo o dia, na área coberta doPrédio e foi, mais uma vez, uma oportunidade para que os alunos

adquirissem ou trocassem seus livros.Livros didáticos e paradidáticos foram expostos nos estandes, gerandointeresse, dos pais dos alunos que estiveram visitando a Feira.Dando continuidade ao troca-troca de livros, já está sendo organizadoum cadastro dos alunos que possuem livros e desejam vendê-los outrocá-los.Segundo a coordenadora da Feira, professora Vera Hingel, o cadastroficará na Biblioteca do Colégio para que os interessados possamconsultar e fazer contatos. Nádia Leal, Assessoria de Comunicação,Colégio La Salle São João, Porto Alegre-RS.

Arquivo LSSJ

A PRIMEIRA TURMA DE ENSINO MÉDIO DOCOLÉGIO LA SALLE ESTEIO

Muita expectativa marcou o 1º dia de aula doEnsino Médio. Motivo de grande comemoração,pois o sonho se tornou realidade e nossa comunidadese alegra por isso.O Serviço de Orientação Educacional e Psicologia, realizouum encontro com o grupo de alunos, onde puderamcompartilhar e vivenciar momentos de descontração einteração, além de estabelecer metas para 2007.Os Serviços do Colégio e o grupo de professores apostam nosucesso desta nova turma, pois são todos profissionaisexperientes que acreditam e buscam aprimorar a qualidadedo ensino. O Colégio se preparou para atender a essesalunos num amplo espaço físico, incluindo Laboratórios deQuímica, Física e Biologia com equipamentos modernos e

ALUNOS DO LA SALLE MEDIANEIRA APRESENTAMTRABALHOS CRIATIVOS SOBRE REGIÕES DO RS

O que pode acontecer quando os alunos assumem ocontrole da aula? Se você pensou em bagunça, errou. Na

turma da 4ª série do La Salle Medianeira o resultado foi muitapesquisa, esforço e criatividade. Sob a orientação da professora

Íria Dewes, os alunos transformaram o conhecimento em uma auladinâmica sobre as diversas regiões do Rio Grande do Sul.Como recursos, os alunos utilizaram cartazes e mapas. Um dosgrupos apresentou as características do planalto médio gaúcho commoldes de e.v.a., destacando os aspectos principais de cadamicrorregião que o compõe. “O trabalho surpreendeu pelacriatividade”, reconheceu a professora.Para os alunos, o aprendizado foi além da simples aquisição de

Arquivo LSEsteio

Arquivo LSMedianeira

conhecimento. Eles superaram a timidez e sentiram a responsabilidade de conduzir uma aula. “Eu me senti um professor, parecia quetodos os meus colegas eram meus alunos”, disse o estudante Arthur Friedrich Neto. “Foi muito legal, senti muita emoção, pois foi aprimeira vez que dei uma aula”, comentou a aluna Lia Mattiazzi. Outros falaram de superação. “Quando demos a aula, sentimos umpouco de vergonha, mas foi só no início. Nossa apresentação foi fantástica e legal. Além de ensinar os outros, também aprendemos eagora sabemos mais”, avaliaram as alunas Yasmin Heinzmann e Marina Giacomelli. , Assessoria de Comunicaçãodo Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo-RS.

Sílvia Dewes

instalação de aparelhagem de som e microfone, para uma melhor comunicação em sala de aula., Orientadora Educacional e Psicopedagoga do Colégio La Salle - Esteio.

Elizabeth NiederauerEckert

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Arquivo LSCanoas

Arquivo LSCarmo

ALUNOS DO LA SALLE CANOAS VISITAMOBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO DA UFRGS

Na noite dos dias 09 e 16/4, os alunos da 1ª série doEnsino Médio do Colégio La Salle, de Canoas - RS, tiveram

uma aula prática sobre astronomia no ObservatórioAstronômico da UFRGS. A partir de telescópios digitais eanalógicos eles puderam ver o planeta Saturno e constelaçõescomo as Três Marias e o Cruzeiro do Sul. Acompanhados peloprofessor de Geografia, Wagner Braga de Carvalho, os jovensaprenderam sobre questões históricas. “O observatório foi oprimeiro a fazer contagem das horas no Brasil a partir domovimento das estrelas”, conta o professor. Os grupos tambémconheceram um telescópio de mais de cem anos que ainda estáem funcionamento no local. Carvalho comenta que o objetivo davisita foi encerrar o conteúdo da primeira matéria estudada na

Cíntia Miguel KaeferCAFÉ DA MANHÃ COM SABOR ESPECIAL PARA A 3ª SÉRIE

DO ENSINO MÉDIO DO LA SALLE SANTO ANTÔNIO

Na segunda-feira, 05 de março, o Colégio La Salle SantoAntônio apresentou um projeto especial para os alunos e

alunas da 3ª série do Ensino Médio. As turmas foram reunidas noSalão de Atos do Colégio para um Café da Manhã, onde a Direção e

os Serviços apresentaram a proposta de trabalho para 2007, com oobjetivo de integrar intenções em busca de um bom aproveitamento doúltimo ano de Colégio.O projeto, organizado pela Supervisão Educativa, inclui Oficinas deRedação em horário extraclasse, Projeto de Orientação Vocacional comaplicação de testes e conversas individualizadas, momentos de vivênciase fortalecimento grupal através de encontros organizados pelo SOE epela Pastoral, Grupos de Orientação Vocacional, SabadõesPedagógicos, entre outras iniciativas. Além disso, os Serviços salientarama importância da participação na Feira das Profissões que ocorrerá noUnilasalle, como também no ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio) ena Avaliação de Competências e Habilidades da Rede La Salle, queocorrerá em 31 de outubro. Depois de conhecerem as propostas do novoano letivo, os estudantes curtiram um delicioso café preparadoespecialmente para a ocasião. , Assessora deComunicação, Colégio La Salle Santo Antônio, de Porto Alegre-RS

Cíntia Miguel Kaefer

DEDICAÇÃO E CARINHO AGORA COM TURNOINTEGRAL NO COLÉGIO LA SALLE CARMO

Juraci Iracema Casagrande

O Colégio La Salle Carmo, buscando alternativas dequalidade, apresenta uma novidade: o turno integral deEducação Infantil a 4ª série do Ensino Fundamental. Maisatenção e carinho para as crianças, com toda a estruturanecessária para um bom crescimento e desenvolvimento.Complementar ao ensino formal, a proposta do turno inversoinaugura um novo espaço educativo no Colégio. Redimensionandoo papel da Escola e redefinindo seus espaços, o Colégio La SalleCarmo encontra novas possibilidades educacionais para o novomilênio, oferecendo aos pais a tranqüilidade e a segurança de umacompanhamento completo no turno inverso ao das aulas.

, Coordenadora Pedagógica,Colégio La Salle Carmo, Caxias do Sul-RS

disciplina. “Surgiram mais dúvidas sobre astronomia e eles puderam tirá-las”. Curiosidades sobre estrelas mais brilhantes que outras,cinturões formados por constelações e sobre os astros também foram aprendidas com a visi ta.

, Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle, de Canoas - RSTiago Schmitz

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ENTREVISTA ENTRE COLEGAS NO LA SALLE SÃOJOÃO FACILITA INTEGRAÇÃO DA CLASSE

Respeitando o ritmo de cada um, pouco a pouco aintegração dos alunos na classe vai se estabelecendo.Ainda assim, se para os já conhecidos o primeiro dia deaula é sempre mais acanhado, imagina para os novos naEscola. Pensando nisso, a professora de Língua Portuguesa, JúliaBraga, desenvolveu nas turmas da 1ª série do Ensino Médio, doColégio La Salle São João, uma técnica para facilitar aintegração entre os colegas da classe.A entrevista, que teve como pauta “Você sabe quem são aspessoas que estão ao seu redor?”, permitiu que cada alunoutilizasse 20 minutos para encontrar entre seus colegas alguémque, dentre outras questões, aniversariasse no mesmo dia emque ele, tivesse o costume de falar sozinho, usasse o mesmonúmero de sapato etc. Nádia Leal

Tiago Schmitz

ALUNOS DA 4ª SÉRIE PARTICIPAM DE PALESTRASOBRE A AMAZÔNIA NO LA SALLE CANOAS

Na manhã do dia 09/3, os alunos da 4ª série do EnsinoFundamental do Colégio La Salle participaram de uma

palestra sobre a Amazônia – Um paraíso (ameaçado) da Terra,com o professor Marcelo Costa, que é geógrafo e arqueólogo. No

momento, Costa trouxe dados sobre a grandeza da Amazônia. “Suaárea ocupa 49% do território brasileiro e equivale a duas vezes o RioGrande do Sul”. Mas também alertou sobre os perigos do seudesmatamento. “Caso continuem desmatando a região não teremosmais floresta em poucos anos”, prevê. Os estudantes, que fizerampesquisas sobre o assunto, contribuíram durante a palestra. “Secontinuarem explorando a floresta aumentará a temperatura globalem quase 10º”, comenta Vitor Silveira Fagundes, 10 anos, quebuscou dados na internet. Na semana passada, a turma 14A estudou

MUSEU ITINERANTE DO EXÉRCITO VISITA O COLÉGIOLA SALLE DORES

Juliane Penteado

O Exército Brasileiro comemora o seu dia em 19 de abril. Paramarcar a data e integrar a comunidade nesta comemoração, oMuseu Militar do Comando Militar do Sul está realizando umaexposição itinerante em escolas da capital. No dia 11 de abril, foi avez do La Salle Dores receber o museu que, com o tema “19 de Abril –Dia do Exército”, propiciou a interação através de banners e peças doacervo.A exposição ficou um dia inteiro no Colégio acompanhada por ummonitor que trabalhou o tema proposto: A história do Exército e doMuseu Militar. Desde 1994, em 19 de abril é comemorada a criação doExército Brasileiro. A data marca o aniversário da 1ª Batalha deGuararapes, travada no Monte Guararapes, em Recife (Pernambuco),no dia 19 de abril de 1648, considerada o início da organização doexército como força genuinamente brasileira. ,Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle Dores, Porto Alegre-RS.

Juliane Penteado

Para as alunas Jaqueline Garroni e Luize Santiago, novas na Escola, a técnica de integração adotada ajudou bastante a integração deambas junto aos novos colegas. “Dessa forma, fica bem mais fácil, ajuda a desinibir”, comentam. , Assessoria deComunicação, Colégio La Salle São João, Porto Alegre-RS.

Nádia Leal

o assunto e, como surgiram muitos questionamentos, a professora Leandra Kubitchewski resolveu convidar um especialista pararespondê-los. “Os alunos me surpreenderam com a riqueza do material que trouxeram e queriam saber mais”, conta. Durante o ano, aturma continuará estudando o assunto que também é tema da Campanha da Fraternidade em 2007.

, Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle, de Canoas-RS.Tiago Schmitz

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NOVO INFORMATIVO PARA O LA SALLE CARMO

Desde o mês de abril estamos comunicando, através de um Informativo,as principais atividades realizadas pelos professores do Colégio La Salle

Carmo. Este, possui a colaboração dos profissionais da Escola, dirigidapelo Irmão Diretor Álvaro Luiz Wermann. Sua edição acontecerá

bimestralmente com o intuito de que a Comunidade Educativa e a sociedadecaxiense saiba dos acontecimentos internos e projetos realizados no Colégio LaSalle Carmo. Estamos nos preparando para as comemorações dos 100 anos dehistória. Isto nos motiva para repensarmos o passado em busca de uma perfeiçãopara o futuro, inovando o presente. ,Coordenadora Pedagógica, Colégio La Salle Carmo, Caxias do Sul-RS.

Juraci Iracema Casagrande

PÁSCOA EM FAMÍLIA NO LA SALLE PEPERI

Irmão RobertoKonzen

A festividade de Páscoa, no Colégio La Salle Peperi, foimarcada por fortes vivências para educandos, pais,professores e funcionários.Para celebrar a passagem da morte para a vida - Páscoa-realizou-se nos dias 30 e 31 de março a celebração da Páscoaentre pais e educandos da quarta série do Colégio La Salle Peperi;celebração esta que consta como projeto específico desta turma,dentro da modalidade de celebração do projeto Páscoa Infantil daProvíncia Lassalista de Porto Alegre. Este evento merece destaque emvirtude das vivências que se realizaram - via-sacra com oseducandos, formação e integração entre pais, organização do caféda manhã pelos pais, além do café da manhã em família no colégio,troca de presentes e celebração de envio da família.Não temos dúvida de que a celebração da Páscoa Infantil, do ano de2007, marcou a vida de educandos e pais.

, Colégio La Salle Peperi, São Miguel do Oeste - SC.

ALUNOS DO COLÉGIO LA SALLE NITERÓIAMPLIAM AS LINGUAGENS ARTÍSTICAS

Arte é atividade que requer aprendizagem. Podelimitar-se à simples habilidade técnica ou ampliar-se a ponto de englobar a expressão de umadeterminada visão do mundo. Neste contexto, asaulas de Arte do Colégio La Salle Niterói englobam ofazer artístico, o conhecimento técnico e histórico das ArtesVisuais e também das Artes Cênicas. O Teatro é trabalhado como área do conhecimento na sétima série, envolvendo a formação degrupos teatrais com denominação própria, onde cada aluno desempenha um papel: são diretores, figurinistas, cenógrafos,roteiristas, iluminadores e, claro, atores. Os alunos estudam a história e as modalidades de teatro, elaboram roteiros e fichastécnicas, montam esquetes, vivenciando, desta forma, as diversas etapas de montagem de um espetáculo. Atualmente, os gruposestão em fase de ensaio geral. A pré-estréia ocorrerá no mês de maio. O trabalho seguirá, paralelamente aos demais conteúdos deArtes, durante o 2º trimestre, com o desenvolvimento e o aprimoramento da qualidade dos esquetes, elaboração de cartazes ematerial de divulgação para as apresentações que terão sua culminância dentro do Projeto “Arte e Cultura”, no mês de novembro.

, Professora do Colégio LaNoeli Blauth Karasek Salle Niterói, Canoas - RS.

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ARTIGOS

Sabe-se que, indiferentemente do ramode atuação, o principal desafio desteséculo é manter a competitividade. Noque concerne à administração e seusprocessos, a gestão estratégica vem cadavez mais se tornando um elementofundamental no arsenal de ferramentasque contribuem para manter estacapacidade. A área da gestão tem sedestacado no que se refere às inovações,proposição de modelos e também emfórmulas, tornando-se tema constante deestudos, artigos e pesquisas, atingindoassim muitos outros âmbitos, públicos eprivados, da esfera social, política eorganizacional.

Nada mais natural, então que a gestãoestratégica com toda a sua gama derecursos, teorias e conceitos, tenha seinserido no contexto educacional.Principalmente no âmbito do ensinoprivado percebe-se esta inserção, umavez que, cada vez mais, o setoreducacional vem sendo permeado porinúmeros desafios, não só no que se refereà manutenção de sua clientela peranteseus concorrentes, como também nosentido de atender às crescentesexigências das famílias.

Nes te con tex to ev idenc ia - se anecessidade de métodos criativos,inovadores e diferenciados, demandadospela sociedade mutante, marcadamentecaracterizada pela tecnologia e peloacesso quase instantâneo a fontes deconhecimento.

Desta forma, para as organizaçõeseducacionais contemporâneas, não émais suficiente projetar e fundamentar seusucesso unicamente em sua tradiçãopedagógica.

No atual ambiente globalizado e na erada tecnologia da informação (TI), énecessário também criatividade erenovação no modo de gestão dos seusprocessos educacionais e administrativose, empenho e determinação em tornareste ambiente marcadamente aberto amudanças, aprendizados, atualizações eajustes contínuos. Este é o tema dopresente trabalho de acordo com aanálise dos textos revisados, com base nosquais se desenvolveu a presente reflexãoque aqui se passa a apresentar. Nocontexto da gestão das instituições deensino contemporâneas, importante sefaz entender a importância e o desafio detornar ágil a estrutura das instituições deensino em geral (públicas ou privadas, emtodos os níveis).

Nesse sentido, desenvolve-se umareflexão sobre o potencial inovador que agestão estratégica pode imprimir àsorganizações educativas, e sobre suaaplicação no contexto educativo. Atravésdeste texto buscou-se apresentar algumasdestas reflexões, com base em literaturasobre o tema, sem ter, no entanto, apretensão de esgotar o tema. Vive-se naatualidade num ambiente em que,paulatinamente, os conceitos deeconomia industrial estão sendosuperados e o principal paradigma temcomo base o conhecimento, o quejustifica a denominação de “Era doConhecimento”. Assim o conceito assumemaior importância do que o produto e osinves t imentos das organizaçõesconcentram-se no objetivo de posicionaras marcas na mente dos consumidores nosentido de representarem a solução desuas necessidades.

A fidelização dos clientes é o mote detodas as ações e o incremento de valoraos produtos e serviços tem este objetivo.Como todos os segmentos da economia,também a educação, embora rejeitando avisão da educação como um “negócio”não consegue se abster de ser,sistematicamente, contaminada por essanova dinâmica empresarial.

Num ambiente em que crisee oportunidade representama dualidade da mudança, aeducação também vivencia

a perspectiva de adaptar-sea uma realidade em que existem

ameaças e oportunidades,como qualquer conglomerado

empresarial.

A rapidez com que ocorrem mudanças nasociedade resulta em alterações não sóno perfil dos alunos e professores, mastambém no perfil da escola. Verifica-se,assim, a necessidade de quantificar aqualidade da educação dada aos alunos,não só para superar a concorrência comoutras escolas como também paragarantir que o dinheiro público tevedestinação correta. Para as faculdades oprovão é um exemplo desta tendência.

Desta forma, termos como performance,eficácia e qualidade, antes inerentes aomundo dos negócios, têm habitado ocontexto gerencial das escolas. Os alunoscada vez mais tornam-se uma influênciasobre os pais e, mais conscientes danecessidade de se preparar para o futuro,exigem mais de suas escolas. Osacadêmicos exigem das universidadesensino de qualidade, opções de cursoscomplementares (idiomas) e atividades deextensão (congressos e seminários).

Nas projeções das escolas que almejamfazer parte do futuro, constata-se anecessidade de analisar e repensar aescola que se tem. Sabe-se que existemescolas com excelentes condições físicasnas quais os alunos vivenciamescolar idade conservadora. Emcontrapartida existem escolas em que otrabalho consciente dos professorescompetentes se dilui e se perde em umconjunto de ações pedagógicas eadministrativas desarticuladas. Existemainda aquelas escolas que emboratenham uma proposta pedagógicaavançada, não conseguem traduzi-la emações.

Na área das instituições de ensino, novosentrantes e até mesmo substitutosdisputam o mercado crescente da

A GESTÃO ESTRATÉGICA NA ESCOLAA GESTÃO ESTRATÉGICA NA ESCOLAMarli Zangalli GuilardiSetor de Pastoral do Colégio La Salle, Canoas-RS

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A FORÇA DE UMA MARCAA FORÇA DE UMA MARCA

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ARTIGOS

UM JEITO DE SER LASSALISTAUM JEITO DE SER LASSALISTASonia Maria da Silva Fraga,Supervisora e Vice-Diretora da Escola La Salle Esmeralda, Porto Alegre-RS.

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CANAL ABERTO

O RELACIONAMENTO DO ASSESSORDE IMPRENSA COM A MÍDIAO RELACIONAMENTO DO ASSESSORDE IMPRENSA COM A MÍDIA

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Redes...

De descanso, de pesca, neurais, sociais, urbanas, de ensino, de escolas, de pesquisa, de televisão,

de rádio, de telefonia, de computadores, semânticas, sistêmicas, complexas e lineares, geodésicas,

entomológicas, de petri, de bravais, de venn,... modelo em rede, administrador de redes,...

Uma rápida navegação pela internet amplia o conceito primário de rede como uma quantidade

de pontos (nodos) interligados por algum tipo de relação. O significado deve ter começado na pré-

história, como palavra para designar dispositivos utilizados na pesca e na caça.

Hoje o conceito de rede abrange um vastíssimo leque de áreas do conhecimento humano, indo da

sociologia à informática. A natureza funciona em redes. Dos micros aos macro organismos

(minerais, vegetais, animais) a organização em rede assegura a sobrevivência e o

desenvolvimento das espécies, mesmo quando outras espécies (sobretudo a humana) tenta

destruí-las. Os seres humanos também asseguraram sua sobrevivência a partir de ações em rede,

constituindo a rede social, uma das maneiras de representação das relações emocionais ou

racionais que eles estabelecem entre si.

“Uma estrutura em rede (...) corresponde também ao que seu próprio nome indica: seus

integrantes se ligam horizontalmente a todos os demais, diretamente ou através dos que os

cercam. O conjunto resultante é como uma malha de múltiplos fios, que pode se espalhar

indefinidamente para todos os lados, sem que nenhum dos seus nós possa ser considerado

principal ou central, nem representante dos demais. Não há um 'chefe', o que há é uma vontade

coletiva de realizar determinado objetivo (Withaker, 1998)

Segundo Fritjot Capra, “redes sociais são redes de comunicação que envolvem a linguagem

simbólica, os limites culturais e as relações de poder”. Elas incluem as diversas políticas para a

solidariedade e o combate à pobreza e à outras formas de exclusão social, e para a promoção do

desenvolvimento dos indivíduos e dos grupos. Nas redes sociais se tecem novos valores,

pensamentos diferentes, comportamentos distintos.

Essa é a dinâmica da vida e da história. É a dinâmica do cotidiano de nossas vidas (vejam as

tessituras de relações que se criam na vida de uma escola) e o processo pelo qual La Salle e os

primeiros Irmãos construiram uma sociedade de ensino em estrutura de rede, mesmo sem ter

presente essa imagem (olhem a história dos começos do Instituto sob esse prisma).

Falarmos em REDE LA SALLE não significa criar algo de novo, mas assimilar com

intencionalidade inteligente, o processo comum da sociedade para assegurar maior dinamismo,

parcerias, cumplicidades, tolerâncias férteis, desenvolvimento coletivo, tensionamentos e apoio

nas tensões.

” .

Ir. Marcos Antonio Corbellini, fsc

REFLEXÃO

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