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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO SUPERIOR Por: Elbert Fagundes Monte Claro Orientador Prof. Dr. Vilson Sérgio de Carvalho Belo Horizonte 2010 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO SUPERIOR

Por: Elbert Fagundes Monte Claro

Orientador

Prof. Dr. Vilson Sérgio de Carvalho

Belo Horizonte

2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO SUPERIOR

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Docência do

Ensino Superior.

Por: Elbert Fagundes Monte Claro

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por me dar a sabedoria para

concluir esse trabalho.

Ao meu primo Jú, pelo apoio com o

material de pesquisa necessário,

ao meu Avô Elço pela força dada

em momentos difíceis.

A TODOS que de uma forma direta ou

indireta me ajudaram.

4

DEDICATÓRIA

A Deus,

pelas bênçãos derramadas sobre mim para que eu pudesse

enfrentar estes anos de estudo.

Aos meus pais,

por acreditarem em mim e me apoiarem nessa jornada.

Aos demais familiares,

que sempre estiveram comigo, mesmo em pensamento, Obrigado!!!

Aos amigos,

que nas horas difíceis souberam me incentivar e me apoiar, dizendo

sempre que eu era capaz.

5

RESUMO

Todos nós temos que ter uma história, sabermos de onde viemos e para

onde vamos. É assim com a história da Educação Física. É muito importante

para os profissionais saberem da origem do curso, da história desse curso e

como ele se tornou um curso de nível superior. Podemos perceber que a

história da Educação Física passa por diferentes etapas e diferentes formações

sendo aprimorada e reconstruída ao longo do tempo. A história também nos

mostra como surgiram às primeiras universidades brasileiras, como foi esse

processo de ascensão do ensino superior no Brasil, e qual foi a primeira

universidade do Brasil. Para dar continuidade ao seguinte estudo fizemos uma

viagem na história do primeiro curso de Educação Física em termos de nível

superior. O curso superior de Educação Física também teve sua evolução e

seus desafios para chegar a ser o curso com o reconhecimento que tem.

Enfim, ao olhar o passado, podemos concluir que não se começa uma área, ou

não se desenvolve um curso de nível superior por acaso, são anos de estudo e

de fortes transformações para podermos adaptá-lo ao mercado e a sociedade

em que vivemos.

6

METODOLOGIA

Tipo de Estudo

- Será realizado para o presente estudo uma pesquisa e um levantamento

bibliográfico, levando em conta alguns autores que escreveram sobre o

assunto proposto e se dispuseram a dedicar parte de seu tempo à pesquisa

com publicações em livros, revistas, artigos científicos e sites da internet.

Leitura prévia

- Fazer a leitura prévia sobre o assunto anotando vários pontos de vista

diferentes entre os autores.

Análise prévia

- Fazer a análise dos dados que já foram lidos, separando os dados que não

fazem tanta importância dos de extrema importância para a elaboração do

estudo.

Avaliação da literatura

- Avaliar se o conteúdo que foi escrito e que foi selecionado responde as

expectativas do projeto.

Análise e uso dos Dados

- Com os resultados adquiridos e analisados buscar desenvolver no presente

projeto dados que expressem a real história da Educação Física no Ensino

Superior no Brasil.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - A História da Educação Física 10

CAPÍTULO II - História do Ensino Superior no Brasil 16

CAPÍTULO III – História da Educação Física no Ensino Superior 21

CONCLUSÃO 26

BIBLLIOGRAFIA CONSULTADA 27

BIBLIOGRAFIA CITADA 29

WEBGRAFIA 31

ANEXOS 32

ÍNDICE 38

FOLHA DE AVALIAÇÃO 40

8

INTRODUÇÃO

Porque temos que estudar história em um curso de graduação em

Educação Física? Como podemos nos situar no presente sem sabermos de

onde viemos? Como podemos ter uma noção ou uma certeza de nossas

raízes, de nossa formação cultural, de nossa criação e de nossas atitudes, sem

sabermos nada do nosso passado?

“Quando falamos em História estamos a falar da história

dos homens e de suas construções sociais, da sua

atuação na sociedade. A História nos ajuda a entender

que o homem tem/teve uma ação concreta: o que temos

atualmente foi construído e não fruto exclusivo do acaso,

tão pouco estava escrito em um ‘livro dos destinos’.

Todos, querendo/sabendo ou não, fazemos parte dessa

história. Ao mesmo tempo somos e fazemos história”.

(Vitor, 1997, p 58.)

Por isso o tema deste estudo vem com a proposta de sabermos um

pouco mais, ou aprofundarmos mais sobre a história e origem da Educação

Física no Ensino Superior Brasileiro, dando um norte, uma direção, fazendo

com que os profissionais posam se situar em relação ao passado, vivendo o

presente e podendo até projetar o futuro. Não seria muito inteligente um

profissional da área não saber as origens do seu curso de graduação, sua

implantação, sua evolução em relação ao tempo, suas histórias e suas

reformas.

Observando o desenvolvimento histórico da Educação Física no Brasil

e no Ensino Superior, podemos perceber que ela passa por diferentes etapas,

sendo modificada e aprimorada segundo as necessidades e costumes da

sociedade.

9

Souza Neto et al. (2004), nos diz que o primeiro programa civil de um

curso de Educação Física de que se tem notícia é o do curso da Escola de

Educação Física do Estado de São Paulo, criado em 1931, mas que só

começou a funcionar em 1934.

No intuito de buscar legitimidade para a área e o reconhecimento dos

profissionais, a Constituição de 1937 torna a educação Física obrigatória nas

escolas. Em 1939, com o decreto-lei n.1.212, cria-se a Universidade do Brasil e

a escola Nacional de Educação Física e Desportos. Souza Neto et al. (2004, p.

116).

A Educação Física no Brasil teve forte influência militar, os currículos

mesmo em instituições civis tinham o caráter militar. Com a tecnologia

educacional adaptada ao contexto sócio político de cada época, este caráter

militar foi sendo repensado e modificado fazendo com que uma identidade

própria fosse construída.

A história da Educação Física nos mostra que os exercícios físicos

sempre foram evoluindo, passando pela pré-história, pelos egípcios, Grécia

antiga, Roma, até chegar à idade média. Seguindo na linha do tempo os

métodos mais regulares foram aparecendo, surgindo assim as linhas

doutrinárias que nos deram uma direção, para que assim a Educação Física

crescesse. Já o ensino superior no Brasil se deu com a vinda da família

portuguesa que veio para o país fugida das tropas napoleônicas que haviam

invadido Portugal.

No presente trabalho vamos procurar conhecer um pouco da história

da Educação Física de uma maneira geral, como da sua origem e seu

processo de transição de uma linha doutrinária a outra. Também vamos saber

um pouco mais sobre a história do Ensino Superior no Brasil, qual foi a primeira

faculdade, a primeira Universidade, como foi o processo de criação e

instalação desse modelo de nível superior, até chegarmos aos dias de hoje. E

por fim vamos nos focar na história da Educação Física no Ensino Superior

Brasileiro, sua criação, instalação e evolução quanto disciplina até chegarmos

ao que dela conhecemos hoje.

10

CAPÍTULO I

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

A história da Educação Física se dá com a origem do trabalho físico. Na

história primitiva o homem era exigido a utilizar seus sentidos, suas habilidades

e suas forças na luta pela existência.

Segundo Grifi G. (1989), a cultura física é parte integrante da educação

geral. A prática esportiva era necessária para acrescentar força e agilidade,

aumentando a consciência do homem de sua utilidade, a fim de fortificar o

corpo, defendendo-se, assim, dos animais e também para o combate.

1 – Antiguidade Oriental

Os exercícios físicos sempre foram evoluindo, dependendo sempre de

sua época e de suas culturas. Como nos mostra MEC ([19-], p11), “as

atividades foram passando por mudanças, onde na pré-história os homens

apresentavam as atividades físicas de cinco maneiras diferentes: natural,

utilitário, guerreiro, ritual e recreativo”.

1.1 – Egípcios

MEC ([19-]), nos evidencia ainda que na antiguidade oriental com os

egípcios era facilmente encontrado desenhos de exercícios físicos nas paredes

das tumbas. Os exercícios naturais em geral a ginástica, os pequenos jogos, o

arco-e-flecha, a corrida o salto os arremessos, a equitação, a esgrima, a luta

livre, o boxe, a natação, o remo, as corridas de carro, ao lado das danças, nos

mostra os tipos de costumes dos egípcios.

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1.2 – Assírios e Caldeus

Entre os Assírios e Caldeus, por ter uma cultura exagerada, as

atividades físicas eram permeadas pela força física, destreza e resistência. As

longas marchas, as rápidas corridas, o bom manejo do arco-e-flecha, o

arremesso de lança, as lutas, a equitação, a canoagem e a natação eram

elementos indispensáveis à formação física da época.

1.3 – Medos e Persas

O povo Medo e os Persas ensinavam fundamentalmente três coisas às

crianças: montar a cavalo, atirar com o arco e dizer a verdade. Sua educação

era caracteristicamente militar, deixando assim a parte intelectual descuidada.

1.4 – Fenícios

As principais atividades físicas dos Fenícios foram a navegação, a

equitação o manejo com arco-e-flecha o arremesso de lança, a caça e a luta.

1.5 – Hindus

Já entre o povo Hindu as atividades físicas mais difundidas eram a

corrida, a equitação, a caça a natação, a dança, o arco-e-flecha e a prática de

armas (espada, maça, lança e o machado), o boxe e a luta. Para o boxe e as

lutas os praticantes ficavam completamente nus, e envolviam os órgãos

genitais com panos, para assim protegê-los contra a violência dos golpes.

1.6 – Chineses

Entre os Chineses as principais práticas de atividades físicas nas suas

épocas podemos destacar: a luta, o arco-e-flecha, a dança, a esgrima de

sabre, o “Ts’u-Chu” (desporto parecido com o futebol), a caça e o boxe.

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1.7 – Japoneses

Entre os Japoneses que deviam cega obediência ao seu imperador,

soberano e grande sacerdote, merecedor de todos os sacrifícios e símbolos da

Pátria, os esportes em destaque são: a natação, a equitação, esgrima, corrida,

marcha, o salto e os exercícios de equilíbrio que tiveram um extraordinário

desenvolvimento. O sumô era praticado desde os tempos mais antigos, já o jiu-

jítsu desenvolveu-se e aperfeiçoou-se através dos tempos.

1.8 – A Educação em Esparta, Atenas e Roma

GrifiI G. (1989), afirma que “de fato, o primeiro e verdadeiro “florescer”

da Educação Física, [...], foi iniciado na civilização grega”. Ele afirma ainda que

na Grécia antiga, a Educação Física em Esparta, por volta do século XIV a.C,

tinha uma característica guerreira, onde as crianças que nasciam defeituosas

eram sacrificadas, pois não serviam para serem guerreiras.

Aos 13 anos de idade as crianças eram submetidas a um regime duro de

sobrevivência enfocado também nos exercícios militares, como a equitação, a

funda e o arco-e-flecha.

Já a Educação em Atenas as crianças tinham uma característica mais

intelectual, onde aos 15 anos a criança tinha na prática da atividade física um

prazer em estar brincando e recebendo outros conhecimentos. Já aos 15 anos

iniciava a prática da ginástica difícil e continuava a ter sua educação intelectual

aprimorada. Somente aos 18 anos é que começava a educação atlética e

guerreira, porém sem se despreocupar da formação do cidadão integral.

Na educação Romana os filhos eram limitados a ler, escrever e cantar.

Já os exercícios físicos se limitavam a pequenas tarefas agrícolas ou militares

e pequenos jogos.

Quando atingia os 18 anos, os exercícios físicos tinham a finalidade

militar. As mulheres eram ensinadas e educadas para as tarefas do lar,

algumas vezes aprendendo danças, músicas poesias e canto. Entre os jogos o

que mais provocava entusiasmo nos romanos era o combate de gladiadores.

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1.9 – Idade Média

A Educação Física na idade média vinha com o horror aos jogos e ao

circo, pois o cristianismo que pregava lealdade e fraternidade era refúgio dos

pobres e dos escravos, ela pregava o descaso pelas coisas do corpo e para a

salvação da alma.

Com o desenvolvimento do cristianismo houve uma grande apatia pelos

espetáculos públicos. Os jogos e desportos medievais como corridas, saltos,

escaladas, natação, jogos de lutas e a doma de potros bravios foi tomando um

espaço maior. Faz notar que em dias chuvosos e de intenso inverno, jogava-se

junto ao fogo, o xadrez e a dama.

1.10 – O Renascimento

O renascimento surge como uma luz no fim do túnel, pois a idade média

deixou de lado muitas manifestações culturais.

A Educação na idade média era muito rígida e repressiva, condenando o

corpo a um regime muito duro, e a mente a uma disciplina bem estreita. O

renascimento surge com uma educação mais ampla e mais literal oferecendo a

devida atenção à higiene e aos exercícios físicos, procurando o

desenvolvimento integral do homem.

2 - Linhas Doutrinárias da Educação Física

Seguindo na linha do tempo contemporâneo encontramos os primeiros

métodos regulares da Educação Física, fundamentados em bases científicas e

objetivos definidos, aparecendo a partir da segunda metade do século XVIII,

com as linhas doutrinárias de origem Alemã, Sueca e Francesa, fazendo assim

surgir as grandes influências doutrinárias contemporâneas.

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2.1 – Linha Alemã

Marinho (1980), admite que duas fontes contribuíram para a implantação

da ginástica alemã no Brasil. De um lado as famílias alemãs que se instalaram

no sul do país e de outro os soldados e oficiais que não mais voltavam para a

Alemanha, preferindo fixar-se no Brasil, que tantas oportunidades lhes

ofereciam. A linha doutrinária Alemã em sua estruturação nos leva a destacar

GUTHSMUTHS como sendo o pai da ginástica e JAHN por sua ação de

fundador e formatador da ginástica patriótica junto com SPIESS por sua luta

constante em prol da introdução da ginástica na escola e seu respectivo

aparelhamento.

2.2 – Linha Sueca

A linha doutrinária Sueca segundo Marinho (1980), destaca-se por

PERH HERING LING (1776 – 1839) poeta e educador que foi responsável pela

sua evolução. Ling criou um sistema que jamais poderia imaginar, causando

grande aceitação pelo mundo. Ling criou uma ginástica de inspiração científica

que se propõe o desenvolvimento harmonioso do indivíduo na sua totalidade

de matéria-vida, para o alcance de uma mais alta unidade orgânica. Alguns

inovadores têm aperfeiçoado esse método, trazendo mais potência,

flexibilidade e ritmo a ginástica.

2.3 – Linha Francesa

MEC ([19-]), nos mostra que a linha doutrinária Francesa nos deu todo o

alicerce para a Educação Física no Brasil. O método para alcançar os objetivos

se divide em sete formas de trabalho: jogos, flexionamentos, exercícios

educativos, exercícios mímicos, aplicações, desportos individuais e coletivos.

O método pedagógico Francês de trabalho é dividido em três partes:

- Sessão preparatória: evoluções, flexionamentos de braços, pernas,

tronco, combinados, assimétricos e caixa torácica.

- Lição propriamente dita: marchar, trepar (escalar, equilibrar), saltar,

levantar, transportar, correr, lançar, atacar e defender-se.

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- Volta à calma: marcha lenta, com exercícios respiratórios, marcha com

canto ou assobio e alguns exercícios de ordem.

Dentre o movimento desportivo mundial podemos destacar THOMAS

ARNOLD (1975 – 1842), que foi um grande pioneiro dos jogos educativos e

exercícios desportivos, de onde resultou a maior parte do desporto atual.

“Hoje, o Desporto é um fato social que, dentre outras

coisas, caracteriza os nossos tempos. Nos Estados

Unidos, por exemplo, constitui quase a totalidade da

educação Física, sendo o espírito de competição

constantemente utilizado como alicerce do trabalho”.

MEC ([19-], p79).

16

CAPÍTULO II

HISTÓRIA DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL

Este capítulo tem como objetivo apresentar uma breve revisão da

história do Ensino Superior Brasileiro, assim como a sua criação e evolução.

A Universidade chegou ao Brasil com um grande atraso, pois desde o

século XVI, os espanhóis já fundavam universidades em seus domínios na

América.

O Brasil Colônia não criou instituições de ensino superior em seu

território até o início do século XIX, quase três séculos mais tarde que os

espanhóis.

Para graduar em nível de ensino superior os estudantes da elite Colonial

Portuguesa nascidos no Brasil, eram forçados a se deslocar até a metrópole

pra assim darem continuidade aos estudos.

Em 1808, a família Real Portuguesa fugiu de Lisboa em direção ao

Brasil, tentando escapar das tropas napoleônicas que haviam invadido

Portugal.

Chegando ao Brasil, mais precisamente na Bahia, Dom João VI, príncipe

regente, recebeu um pedido dos comerciantes locais, no sentido de ser criada

uma Universidade no Brasil, onde os mesmos se dispuseram a dar um apoio

financeiro.

Oliven, A. (2002), afirma que ao invés de se criar uma Universidade na

Bahia, foi instalada na sua capital Salvador os cursos de Cirurgia, Anatomia e

Obstetrícia. Com a transferência da corte Real para o Rio de Janeiro, foram

criados nessa cidade uma escola de Cirurgia, Academias Militares, a Escola de

Belas Artes, o Museu Nacional, a Biblioteca Nacional e o Jardim Botânico.

Durante o período de Regência foram criados em 1827, dois cursos de

Direito: um em Olinda e outro em São Paulo.

As primeiras faculdades Brasileiras - Medicina, Direito e Politécnica,

eram localizadas em cidades importantes e possuíam um caráter muito elitista.

17 Seguiam o modelo das grandes escolas Francesas, instituições seculares mais

voltadas ao ensino do que a pesquisa.

Oliven, A. (2002), nos relata que até houve várias tentativas para a

criação da Universidade no Brasil, porém isso não ocorreu, por causa do

grande conceito da Universidade de Coimbra.

A primeira Universidade do Brasil foi criada em 1920, Universidade do

Rio de Janeiro, resultado da fusão da Escola Politécnica com a Faculdade de

Medicina e a Faculdade de Direito. (Lauro M. 2004, p. 26).

Naquela época, a taxa de escolarização em Educação Superior nos

Estados Unidos era de 9,0 e na França 2,0, enquanto no Brasil existiam

apenas algumas instituições isoladas de Educação Superior.

Em 1930 foi criado o Ministério da Educação e Saúde. No ano seguinte

no Brasil houve uma reforma educacional conhecida como Reforma Francisco

Campos (Decreto Nº 19.851 de 11 de abril de 1931). (Lauro M. 2004, p. 27).

A reforma estabelecia o primeiro Estatuto da Universidade Brasileira que

dizia:

“O ensino universitário tem como

finalidade: elevar o nível da cultura geral; estimular a

investigação científica em quaisquer domínios dos

conhecimentos humanos; habilitar ao exercício de

atividades que requerem preparo técnico e científico

superior; concorrer, enfim, pela educação do indivíduo e

da coletividade, pela harmonia de objetivos entre

professores e estudantes e pelo aproveitamento de todas

as atividades universitárias para a grandeza da Nação e

para o aperfeiçoamento da Humanidade”. (Lauro M. 2004,

p. 27).

A reforma determinava ainda que para existência de qualquer

Universidade seria necessário pelo menos três faculdades: uma de Direito,

uma de Medicina e uma de Engenharia, ou no lugar uma Faculdade de

Educação, Ciências ou Letras.

18

Em 1935, Anísio Teixeira, Diretor de Instrução do Distrito Federal, criou

através de um Decreto Municipal, a Universidade do Distrito Federal, voltada à

renovação e ampliação da cultura e aos estados desinteressados.

Esta Universidade foi logo extinta, tendo uma existência curta de apenas

quatro anos. Seus cursos foram transferidos para a Universidade do Brasil,

antiga Universidade do Rio de Janeiro, criada em 1920.

Em 1950, cerca de 10 Universidades estavam em funcionamento no

país, além de numerosas Instituições de Educação Superior. Em 1934 foi

criada a USP – Universidade de São Paulo, com forte influência do modelo

Universitário Europeu. (Lauro M. 2004, p. 28).

A USP representou um divisor de águas na história do sistema brasileiro

de Educação Superior. A USP se tornou o maior centro de pesquisa do Brasil,

concretizando o ideal de seus fundadores.

Lauro M. (2004), afirma que em 15 de dezembro de 1961 foi criada a

Fundação Universidade de Brasília, com o objetivo de criar a Universidade de

Brasília, instituída um mês depois, em 15 de janeiro de 1962. Esta foi a

primeira Universidade Brasileira que não foi criada a partir da fusão de

faculdades pré-existentes; sua estrutura era integrada, flexível e moderna,

seguindo o modelo norte-americano, organizando-se na forma de fundação e

os departamentos substituindo as cátedras.

Ainda sobre a criação da UNB – Universidade de Brasília, Anísio

Teixeira, o principal mentor em 1961 nos diz:

“Queremos que a Universidade de Brasília não seja

apenas a 28º universidade do Brasil. Queremos que ela

concretize uma mudança real e seja um instrumento de

promoção, de cultura e de soluções de problemas, voltada

para o meio social exterior. Nossos planos são para que

ela se identifique com as aspirações de evolução do país

e contribua para que suas finalidades sejam alcançadas.

Pretendemos superar as resistências das nossas

universidades formuladas nos moldes antigos, voltadas

19

para si mesmas, mais do que para a nação, preocupadas

mais com seu papel de guardiãs da cultura do que com a

necessidade do progresso e desenvolvimento da

sociedade”. (Lauro M. 2004 p. 30).

Oliven, A. (2002), nos diz que no ano de 1961, depois da um período de

14 anos de tramitação no Congresso Nacional, foi promulgada a Lei Nº 4.024,

a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira. Essa lei era

bastante conservadora e não trouxe avanços importantes em matéria de

Ensino Superior, além disso, ela manteve maior preocupação com o ensino do

que com a pesquisa.

No período militar (1964 – 1985) apesar de algumas restrições exercidas

pelo Governo Federal, as Instituições de Ensino Superior deram um grande

salto tanto qualitativa quanto quantitativamente.

A Lei de Reforma Universitária Lei Nº 5540 de 28/11/1968 e o Decreto -

Lei Nº 464, de 11/02/1969, nos trouxeram mudanças.

O vestibular seria classificatório, a criação de Institutos Básicos e

Departamentos, criação de cursos de curta duração, a indissociabilidade entre

ensino, pesquisa e extensão, regime de tempo integral e a dedicação exclusiva

de professores. (Lauro M. 2004 p. 31).

Até o início dos anos 80, mas Universidades Públicas brasileiras

cresceram e se transformaram, com predominância do setor público. Então já

somavam 65 Universidades, sendo 43 públicas e 22 privadas. (Lauro M. 2004,

p. 31).

Tivemos dois momentos de grandes mudanças na base da

educação brasileira, que foi a Constituição Federal de 1988 e a aprovação da

nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

Uma das medidas da Constituição foi a aplicação de 18% mínimo da

receita anual de impostos federais para a manutenção e o desenvolvimento da

educação. Também garantiu a gratuidade da educação pública em

estabelecimentos oficiais, a não separação entre ensino, pesquisa e extensão

e a autonomia das Universidades.

20

Já a Lei de Diretrizes e Bases (Lei Nº 9394 de 23/12/1996),

estabeleceu princípios de igualdade, liberdade, pluralismo, gratuidade da

educação pública, valorização dos profissionais da educação e gestão

democrática; introduziu bases legais da educação à distância para todos os

níveis e modalidades de ensino; garantia de qualidade, qualificação docente e

avaliação sistemática; dissociabilidade de ensino, pesquisa e extensão em

instituições de educação superior não universitária.

Temos notado que dos anos 80 até os dias atuais os recursos tem

se tornado cada vez mais escasso e esporádico.

As Instituições Privadas de Ensino Superior tiveram uma expansão

em todos os sentidos, ultrapassando o ensino público no número de

instituições e no número de alunos atendidos.

Em 2002 já funcionavam no país 1.637 Instituições de Ensino

Superior, sendo 195 públicas (incluindo 78 Universidades) e 1.442 privadas

(incluindo 84 Universidades). (Lauro M. 2004, p. 33).

O grande desafio hoje a ser enfrentado pela educação superior brasileira

é a implementação de uma política que vise o todo e não uma parte do sistema

multifacetado composto por instituições publicas e privadas, com diferentes

formatos organizacionais, múltiplos papeis e funções locais, regionais,

nacionais e internacionais.

Além disso, os novos desafios colocados pelo avanço tecnológico,

econômico e cultural exigem que os responsáveis por esta política viabilizem

as reformas necessárias para assim consolidarmos a Universidade Brasileira

no cenário nacional e ampliar sua presença internacional.

A Educação Superior hoje em dia no Brasil tem um sistema complexo e

diversificado de instituições públicas e privadas, com diferentes tipos de cursos

e programas, incluindo vários níveis de ensino à distância, graduação e pós-

graduação lato e strictu sensu.

21

CAPÍTULO III

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO

ENSINO SUPERIOR

Mezzadri [199-], cita que com a criação das escolas de Educação Física

no Brasil, mesmo tendo como objetivo principal a formação de instrutores, não

havia nenhuma ligação com as Universidades e com suas metas. Essas

escolas deram um resultado puramente técnico nesse processo de ensino. A

falta de uma relação mais próxima a Universidade levou essa área de

conhecimento a repassar os conteúdos existentes, sejam esses militares,

médicos ou desportivos, sem uma maior preocupação com a problematização

referente às atividades de ensino pesquisa e extensão, funções básicas numa

instituição de 3º Grau.

A inclusão da Educação Física na Universidade trouxe a área um

conhecimento mais aprofundado nos conteúdos já existentes, dando assim

uma relação ainda que tímida entre pesquisa e extensão.

As Instituições que se destinavam a formação de professores de

Educação Física estavam fortemente impregnadas e vinculadas aos princípios

das forças armadas.

Os primeiros mestres de ginástica e de esgrima foram resultado de uma

missão militar francesa que foi contratada para dar instrução militar à Força

policial do Estado de São Paulo.

Em 1929 o curso provisório de Educação Física foi instalado no Centro

Militar de Educação Física, tentando ser a primeira iniciativa entre a sociedade

e o meio militar. Posteriormente este curso se transformou na Escola de

Educação Física do Exército (Rio de Janeiro), de acordo com o decreto

nº 23.252, de 1933, que permitia a matrícula de civis na escola para fins não

militares (Marinho, 1980).

22

O decreto nº 4.855 de 1931, instituiu a Escola Superior de Educação

Física e Desportos do Estado de São Paulo, criada pelo governo do Estado de

São Paulo, junto ao Departamento de Educação Física como o primeiro

programa civil em Educação Física, que formava instrutores de ginástica e

professores de Educação Física. (Souza, apud, Haddad, Ana Estela, 2006).

Segundo Oliveira (1997), a Educação Física brasileira era vista como

poderosa arma para auxiliar no fortalecimento do Estado e no aprimoramento

da raça brasileira. Esta visão militar que se constituía na época, delineou o

perfil do profissional de Educação Física da época, qualificando e diferenciando

assim o mesmo dos outros profissionais do magistério.

A partir de 1930 foram entrando em funcionamento vários cursos de

formação de professores de Educação Física, que foram responsáveis pelos

futuros Institutos de Ensino Superior – (IES) de Educação Física no Brasil. Há

registros de cursos nos estados de Pernambuco, Espírito Santo, Pará e São

Paulo, organizados de acordo com modelos dos cursos militares, que

aplicavam o método francês para ensino das atividades motoras. (Azevedo,

apud, Haddad, Ana Estela, 2006).

A Escola Nacional de Educação Física e Desportos – ENEFD foi criada

na antiga Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro,

por meio do Decreto-Lei nº 1.212 de 1939, com a finalidade de formação

pessoal técnica em Educação Física e Desportos. Esse decreto estabeleceu o

primeiro currículo mínimo para a formação profissional na área, sendo a

duração da formação de professores de Educação Física de dois anos e os

cursos de formação de instrutores de ginástica, médicos especializados em

Educação Física, técnicos em massagem e técnico desportivo tinham duração

de um ano. (Da Costa, Nascimento, Souza Neto, apud Haddad, Ana Estela,

2006).

Na ENEFD - Escola Nacional de Educação Física e Desportos, os

médicos ficavam responsáveis pelas disciplinas teóricas e os atletas que

tinham um grande destaque esportivo, ficavam encarregados das disciplinas

práticas.

23

No ano de 1945 o currículo mínimo do curso de Educação Física foi

alterado, aumentando a duração do curso para três anos e incluindo o estudo

do comportamento humano na grade curricular obrigatória.

Souza Neto et al, (2004), acredita que com a LDB – Lei de Diretrizes e

Bases, de 1961, que vinha a estabelecer a obrigatoriedade da Educação Física

nos cursos primários e médios até a idade de 18 anos, houve uma nova

dinâmica na formação de professores que exigiu o percentual mínimo de 1/8 da

carga horária dos cursos destinados à formação pedagógica.

Com essa nova influência a Educação Física começou a se preocupar

mais com o futuro educador, e não mais a de um simples instrutor que se

utilizava dos métodos ginásticos (francês, alemão ou sueco).

Souza Neto et al, (2004) diz que a Resolução nº 69/CFE/69 passou a

estabelecer apenas a oferta de cursos de Educação Física e Técnico de

Desportos, com três anos de duração, tendo em vista que a formação paralela

para professor de Educação Física e de Técnico Desportivo não estava

atendendo de modo satisfatório, não conseguindo eliminar os leigos do

mercado de trabalho, sendo assim as alterações no currículo mínimo diziam

respeito ao estabelecimento de carga horária mínima de 1.800 horas, bem

como na redução das matérias básicas de fundamentação científica. Assim a

estrutura curricular manteve a ênfase em disciplinas esportivas, porém foram

incluídas as matérias pedagógicas de Didática, Estrutura e Funcionamento do

Ensino, Psicologia da Educação e Prática de Ensino.

Nesse período a Educação Física cresceu com a abertura de novos

cursos superiores.

Haddad (2006), afirma que a Educação Física só se consolidou com o

surgimento dos primeiros cursos de pós-graduação strictu sensu, implantados

na Universidade de São Paulo (1977), Universidade Federal de Santa Maria

(1979), Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980) e Universidade Gama

Filho (1984).

Essas Universidades contribuíram para melhoria da titulação dos

docentes, que antes tinham que ir buscar no exterior ou em áreas afins no

Brasil.

24

Com a queda do paradigma de que a formação do profissional em

Educação Física era somente ligada às questões isoladas do esporte, da

recreação e da aptidão física, o profissional se viu habilitado e capaz de intervir

na promoção da saúde e prevenção de doenças em diferentes contextos. No

âmbito educacional a Educação Física assume um novo papel, no qual os

profissionais necessitam adotar uma postura pedagógica que permita alcançar

metas e objetivos voltados à educação para a saúde, propiciando aos

educandos uma incorporação de um estilo de vida mais ativo e saudável.

No ano de 1987, com a evolução da Educação Física, o Conselho

Federal de Educação emitiu a resolução nº 03/CFE/87, que ofereceu a oferta

dos cursos de licenciatura (atuação no ambiente escolar) e bacharelado

(atuação no ambiente não escolar) em Educação Física. A resolução ainda

deixou a cargo da IES a questão da qualidade do curso, a fim de estimular

mudanças de atitudes. A carga horária passou a ser de 2.880 horas-aula, a

serem concluídas no máximo em quatro anos (Souza Neto et al, 2004).

Haddad (2004), nos mostra que a década final do século XX ficou muito

marcada, pois houve a promulgação da nova LDB (Lei nº 9.394/96), o

reconhecimento da Educação Física, como sendo uma área da saúde e a

regulamentação da profissão e com a conseqüente criação do sistema

CONFEF – Conselho Federal de Educação Física e o CREF – Conselhos

Regionais de Educação Física.

De acordo com o Estatuto do conselho Federal de

Educação Física (Resolução nº 090/CONFEF /2004),

compete ao profissional de Educação Física “(...)

coordenar, planejar, programar, prescrever, supervisionar,

dinamizar, dirigir, organizar, orientar, ensinar, conduzir,

treinar, administrar, implantar, implementar, ministrar,

analisar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos

e projetos, bem como, prestar serviços de auditoria,

consultoria e acessoria, realizar treinamentos

especializados, participar de equipes multidisciplinares e

25

interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos

e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas,

desportivas e similares” (art 12). (Haddad, p.94, 2004)

A regulamentação da profissão ocorreu no dia 1º de setembro de 1998,

através da Lei nº 9.696/98, seguindo assim, o Conselho Nacional de Saúde,

por meio da resolução nº218/CNS/1997, reconhece o profissional de Educação

Física como sendo profissional da saúde, destacando sua importância na ação

interdisciplinar para o avanço integral da saúde da população brasileira.

26

CONCLUSÃO

Ao fazer este estudo, pude perceber que não podemos ir à diante, ou

caminharmos em direção ao futuro, sem pararmos para olhar o passado.

Tenho certeza de que a idéia inicial deste trabalho não se encerra aqui,

com esta pesquisa, pois a nossa história é feita a cada minuto que se passa.

Não podemos mudar o nosso passado, apenas aceitá-lo e tentar corrigir

hoje os erros que cometemos para que possamos dar uma maior credibilidade

a nossa função, independente de que área for.

Com a elaboração deste trabalho podemos ver claramente como a

sociedade tem que se adaptar e mudar de acordo com o tempo e costumes,

todos de acordo com a realidade atual.

Acredito que este venha colaborar com a história atual, pois daqui a

alguns anos com certeza será apenas mais uma ferramenta de pesquisa, e que

servirá apenas para demonstrar e informar um pouco do processo de

construção da identidade da Educação Física, do Ensino Superior e da História

da Educação Física no Ensino Superior.

Avaliando estes relatos históricos temos a certeza que estas ainda têm

muito a evoluir. Cabe a nós profissionais da área fazermos uma análise do que

pode ser melhorado e assim projetarmos uma melhora para o futuro, pois o

processo de construção do saber é contínuo e nunca se encerra.

27

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ACCIOLY, ALUIZIO RAMOS; MARINHO, INEZIL PENNA. Historia e

organização da educação física e dos desportos: historia geral da educação

física. Rio de Janeiro: 1956. 212p

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42p.

AZEVEDO, A. C. B. e MALINA, A. Memória do currículo de formação

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Esporte, Campinas, Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, v.25, nº 2,

janeiro de 2004, p. 129-42.

CASTELLANI FILHO, LINO. Educação Física no Brasil: a história que não se

conta. Campinas: Papirus, 1988.

DACOSTA, L.P. Formação profissional em educação física, esporte e lazer

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1999.

GRIFI, GIAMPIERO. Historia da educação física e do esporte. Porto Alegre:

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HADDAD, ANA ESTELA. A trajetória dos cursos de graduação na saúde

1991-2004. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

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Historia da educação física/ Ministério da Educação e Cultura, Divisão de

Educação física. -[s.l.]: MEC, [19-].109p .

28

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MARINHO, INEZIL PENNA. História da Educação Física e dos Desportos

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MARINHO, INEZIL PENA. Historia geral da educação física. São Paulo:

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MEZZADRI, Fernando Marinho. A educação física no terceiro grau: história,

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NASCIMENTO, J. V. Formação profissional em educação física: contextos

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Maria Susana Arrosa (coord.). (Org.). A educação superior no Brasil. 1 ed.

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SOUZA NETO, S.; ALEGRE, A. de N.; HUNGER, D.; PEREIRA, J. M. A

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perspectiva da legislação federal no século XX. Revista Brasileira de

Ciências do Esporte, Campinas, Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte,

v.25, nº 2, janeiro de 2004, p. 113-28.

29

BIBLIOGRAFIA CITADA

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D. C. Luzzatto, 1989. 299p.

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1991-2004. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

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30 OLIVEN, ARABELA CAMPOS. A educação superior no Brasil. Brasília:

UNESCO; CAPES; GEU, 2002. 304p.

SOUZA NETO, S.; ALEGRE, A. de N.; HUNGER, D.; PEREIRA, J. M. A

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perspectiva da legislação federal no século XX. Revista Brasileira de

Ciências do Esporte, Campinas, Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte,

v.25, nº 2, janeiro de 2004, p. 113-28.

31

WEBGRAFIA

www.universia.com.br/materia/imprimir.jsp?id=23.

História do Ensino Superior, p. 1., acessado em 26/07/2009

www.lpp-uerj.net/olped/documentos/0075.pdf.

Instituto Internacional para a Educação Superior na América Latina e no

Caribe IESALC – Unesco – Caracas, 1- 332 p., acessado em 27/06/2009.

http://www.confef.org.br.

Conselho Federal de Educação Física, acessado em 27/07/2009

32

ANEXOS

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo 1 – Regulamentação do Curso de Educação Física

Anexo 2 – Parecer CFE Nº 894/69 – Aprovação em 2-12-69

33

Anexo 1

REGULAMENTAÇÃO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

34

ANEXO 2

CURRÍCULO MÍNIMO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

35

36

37

38

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTOS 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA 10

1 – Antiguidade Oriental 10

1.1 – Egípcios 10

1.2 – Assírios e Caldeus 11

1.3 – Medos e Persas 11

1.4 – Fenícios 11

1.5 – Hindus 11

1.6 – Chineses 11

1.7 – Japoneses 12

1.8 – A Educação em Esparta, Atenas e Roma 12

1.9 – Idade Média 13

1.10 – O Renascimento 13

2 – Linhas Doutrinárias da Educação Física 13

2.1 – Linha Alemã 14

2.2 – Linha Sueca 14

2.3 – Linha Francesa 14

CAPÍTULO II

HISTÓRIA DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL 16

CAPÍTULO III

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO SUPERIOR 21

CONCLUSÃO 26

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 27

39 BIBLIOGRAFIA CITADA 29

WEBGRAFIA 31

ANEXOS 32

ÍNDICE 38

40

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição:

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

Título da Monografia:

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO SUPERIOR

Autor:

ELBERT FAGUNDES MONTE CLARO

Data da entrega:

Avaliado por: Conceito: