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atps anhanguera 2015

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Direito AdministrativoCampus- Vila MarianaDireito Noturno-ProfessoraNome: Carlos Cesar de Araujo- RA: 1299121315Nome: RA: Nome: RA:Nome: gean carlo reis machado RA: 1299121283So Paulo, 21, de setembro de 2015Etapa 1Diversos so os sentidos do termo " estado", e isso porque diversos podem ser os ngulos em que podem ser enfocado.Discutem os pensadores sobre o momento em que apareceu o Estado, ou seja qual a precedncia cronolgica: o Estado ou sociedade. Informa - nos Dalmo DALLARI que para certa doutrina o Estado, como sociedade, sempre existiu; ainda que mnima pudesse ser, teria havido uma organizao social nos grupos humanos. Outra doutrina d a sociedade em si precedncia sobre formao do Estado: este teria decorrido da necessidade ou convenincia de grupos sociais. Uma terceira corrente de pensamento ainda retarda o nascimento do Estado, instituio que s passaria a existir com caractersticas bem definidas.O Estado um ente personalizado, apresentando - se no apenas exteriormente, nas relaes internacionais, como internamente, neste caso como pessoa jurdica de direito pblico , capas de adquirir direitos e contrair obrigaes na ordem jurdica.Superada a definio do Estado, tem ele sua organizao, definida pela Constituio Federal, O Direito administrativo o ramo autnomo do direito pblico interno que se concentra no estudo do ncleo da Administrao Pblica e da atividade de seus integrantes. Tal disciplina tem por objeto os rgos, entidades, agentes e atividades pblicos, e a sua meta a sistematizao dos fins desejados pelo Estado, ou seja, o interesse pblico.Sendo a Constituio Federal, o cerne de irradiao ou seja interpretada como o centro do ordenamento jurdico que tem fora normativa irradiante e dotada de supremacia. Evidentemente, que no foi diferente com o direito administrativo. importante destacar que o processo de constitucionalizao do direito no significa mera insero de dispositivos relativos a alguns institutos do direito administrativo no texto constitucional, mas, trata-se de uma releitura da norma a partir da Constituio. observar o direito sob uma nova tica, ou seja, a partir dos princpios constitucionais que possui fora normativa e superioridade no ordenamento jurdico, luz do Estado Democrtico de Direito.Enquanto no perodo liberal, o Estado de Direito era submetido ao princpio da legalidade pura e simplesmente, no Estado Democrtico de Direito de hoje, alm do respeito Constituio Federal e a lei, a atividade administrativa deve est pautada no respeito legitimidade com a aproximao do Estado e o cidado (OLIVEIRA, 2010, p.113).A Constituio brasileira de 1988 traz expressamente e de forma exaustiva normas sobre Administrao Pblica, servidores pblicos, inclusive regime de aposentadoria, responsabilidade civil do Estado, separa a funo administrativa da atividade de governo e traz expressamente os princpios do direito administrativo da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e por ltimo o princpio da eficincia, introduzido pela Emenda Constitucional n 19, de 4.06.98. (BARROSO, 2010, p.375).Passos 1 -21- No constitui tarefa fcil delinear os contornos o que se considera funo administrativa. Os estudiosos tem divergido sobre o tema.Todos no entanto, fazem referncia ao pensamento de OTTO MAYER, que, ao final do sculo passado, defendia a autonomia do Direito Administrativo em face do Direito Constitucional, e afirmava: A administrao pblica a atividade do Estado para realizar seus fins , debaixo da ordem jurdica.A Administrao Direta corresponde prestao dos servios pblicos diretamente pelo prprio Estado e seus rgos.Indireto o servio prestado por pessoa jurdica criada pelo poder pblico para exercer tal atividade.Assim, quando a Unio, os Estados-membros, Distrito Federal e Municpios, prestam servios pblicos por seus prprios meios, diz que h atuao da Administrao Direita. Se cria autarquias, fundaes, sociedades de economia mista ou empresas pblicas e lhes repassa servios pblicos, haver Administrao Indireta.Quando o Estado cria pessoas jurdicas de direito pblico (autarquias ou fundaes pblicas), estas acabam por ter quase todas as caractersticas da Administrao Direta. Algumas caractersticas prprias da Administrao Direta, como a imunidade tributria, possibilidade de resciso ou alterao de contratos administrativos, impenhorabilidade de seus bens, sujeio ao princpio da legalidade, licitao, concursos pblicos etc., tambm fazer parte das caractersticas das autarquias e fundaes pblicas.Assim, no desenvolvimento de suas atividades, essas entidades tero os meios necessrios para atuar livremente na esfera privada (art. 173, 1, II, CF/88), porm, devero se submeter em parte ao regime administrativo, para que se garanta que sejam atingidos os fins para quais foi criada. A guisa de exemplo, destaco que devem seguir normas especiais de licitao (Art. 173, 1, III, CF/88), admisso de mo de obra (art. 37, I e II, CF/88), acumulao de empregos e funes (art. 37, XVII, CF/88), responsabilidade objetiva (art. 37, 6, CF/88).AutarquiasO DL n 200/67, em seu art. 5, I, cuidou de definir autarquia federal como sendo:... O servio autnomo, criado por lei, como personalidade jurdica, patrimnio e receitas prprias, para executar atividades tpicas da Administrao Pblica, para seu melhor funcionamento, gesto administrativa e financeira descentralizada.Assim sendo, so pessoas jurdicas de direito pblico, tendo praticamente as mesma prerrogativas e sujeies da Administrao Direita; sua principal diferena perante os entes polticos, Unio, os Estados-membros, Distrito Federal e Municpios a falta de capacidade de fazer suas prprias leis (capacidade poltica), limitando-se capacidade de auto-administra-se, nos limites impostos pela lei.Detm, em nome prprio, direitos e obrigaes, poderes e deveres, prerrogativas e responsabilidade.De acordo como a Constituio (art. 37, XIX e XX), sua criao deve ser feita por lei especfica, bem como a criao de suas subsidirias ou a participao em empresas privadas. Tal lei de iniciativa exclusiva do Chefe do Executivo.A natureza jurdica das fundaes muito controvertida na doutrina, alguns negando a possibilidade de a mesma ter natureza pblica, outros admitindo tanto a natureza pblica quanto a privada. H tambm quem sustente que fundao uma espcie do gnero autarquia.Pela definio mais clssica, tem-se que fundao um patrimnio personalizado, sem fins lucrativos, destinado a um fim especfico.O patrimnio pode ser todo pblico ou no, e sua personalidade jurdica, pblica ou privada, ser definida em lei. Como regra suas atribuies so estatais na rea social tem capacidade de autoadministrao e est sujeita tutela, ou controle, estatal. perfeitamente possvel a criao, tanto de autarquias quanto de fundaes, por todos os entes da Administrao Pblica (Unio, Estados-membros, Distrito Federal e Municpios), cada qual na sua rea de competncia.E sua criao est prevista art. 37, XIX da CF/88, conforme dispe que a criao de fundaes ser autorizada por lei especfica, sendo que lei complementar definir suas reas de atuao.Sendo suas caractersticas;Criao autorizada por lei especfica (art. 37, XIX, CF/88); uma vez autorizada, a criao seguir o modelo do direito privado por meio de decreto; extino tambm por lei;Impossibilidade de acumulao de cargos de seus servidores (art. 37, XVI e XVII, CF/88), e equiparados a funcionrios pblicos para fins penais (art. 327, CP) e de improbidade administrativa (Lei n 8.429/92);Sujeio ao teto de remunerao, se receber recursos pblicos para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral (art. 37, 9)So exemplos de empresas pblicas: Infraero, Correios, Caixa Econmica Federal.Sociedades de Economia MistaDa mesma forma que empresa pblica, a definio de sociedade de economia mista tambm foi dada pelo Decreto-Lei n 200/67, em seu art. 6. supra transcritoEnquanto as empresas pblicas devem ter 100% do capital pblico, nas sociedades de economia mistas a participao deve ser majoritria do Poder Pblico, admitindo-se a participao de capital privado.Por outro lado, as empresas pblicas podem revestir-se de qualquer forma admitidas em direito, enquanto que as sociedades de economia mista devem ser sob a forma de sociedade annima. A primeira pode ser civil ou comercial; a segunda, sempre comercial.Finalmente, enquanto a empresa pblica tem foros diferentes (Justia Federal, no caso das empresas pblicas federias, e Justia Estadual, no caso das estaduais e municipais), as sociedades de economia mista tm como foro sempre a Justia Estadual.Como exemplo, temos o Banco do Brasil, a Petrobrs e a Telebrs. Passo 3Questo relevante que se coloca acerca da OAB a sua natureza jurdica. Seria ela uma autarquia? A pergunta pertinente, uma vez que a maioria dos Conselhos Profissionais de Classe constituem-se como autarquias, chamadas de corporativas ou profissionais.Temos exemplos das denominadas autarquias profissionais so aquelas que fiscalizam determinadas categorias profissionais, como por exemplo, o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), o COREN (Conselho Regional de Enfermagem)Para se entender a natureza jurdica da OAB preciso analisar a ADIN 3026-4/DF que tratou da constitucionalidade do 1 do artigo 79 da lei 8906/1994 (Estatuto da OAB) O STF ao analisar a constitucionalidade desses dispositivos deixou consignados alguns importantes posicionamentos sobre o tema. O primeiro refere-se ao fato de que a OAB no se sujeita aos ditames impostos Administrao Direta e Indireta.Segundo o referido julgado, a OAB no uma entidade da Administrao Indireta da Unio. A Ordem entidade sui generis Trata-se de um servio pblico independente de categoria mpar no elenco das personalidades jurdicas existentes no direito brasileiro.Dessa forma, a OAB, cujas caractersticas so autonomia e independncia , no pode ser tida como congnere dos demais rgos de fiscalizao profissional, pois no est voltada exclusivamente a finalidades corporativas e tambm institucionais.Portanto, a OAB, embora tenha sido criada por lei especfica, possuindo personalidade jurdica prpria, sendo capaz de se auto administrar, no uma autarquia como os demais conselhos de classe e sim uma entidade autnoma, um servio pblico independente de categoria mpar no elenco das personalidades jurdicas existentes no direito brasileiro.O Terceiro Setor pode ser definido como aquele composto por entidades privadas da sociedade civil, que prestam atividade de interesse pblico, por iniciativa privada, sem fins lucrativos. O Terceiro Setor coexiste com o Primeiro Setor, que o prprio Estado, e com o Segundo Setor, que o mercado.Desta forma, o Terceiro Setor composto pelas Entidades Paraestatais, que so as pessoas jurdicas de Direito Privado, que atuam "ao lado" do Estado, paralelamente a ele, cooperando nas atividades e servios no privativos, sendo importante ressaltar que esse conceito no abrange as entidades integrantes da Administrao Indireta, pois estas integram o prprio Estado.Essas entidades so as Organizaes Sociais (OS) e as Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico (OSCIP) que, juntamente com os Servios Sociais Autnomos, compem, portanto, o Terceiro Setor.As entidades do servio social autnomo so criadas mediante autorizao de lei (mas ainda assim so particulares), e atuam no auxlio, fomento e capacitao de determinadas categorias profissionais. o chamado Sistema S (SESC, SESI, SENAI).Atuam sem finalidade lucrativa e, portanto, recebem dinheiro pblico, cobrando tributos. Os servios sociais autnomos gozam de parafiscalidade, ou seja, atuam do lado do fisco, cobrando tributos (o sistema S no CRIA tributos, pois isso privativo do Estado, mas cobra contribuies de natureza tributria com carter coercitivo).Os entes do Sistema S esto sujeitos ao controle do tribunal de contas.Embora no tenham que licitar, precisam fazer procedimento simplificado para contratao com particulares, respeitando-se a impessoalidade.Organizaes Sociais (OS):Regidas pela L9637.As OS so criadas por particulares, sem necessidade de lei, sem fins lucrativos, e atuam ao lado do poder pblico executando servios pblicos no exclusivos do Estado (que o particular pode prestar sem necessidade de delegao do Estado), como sade, educao e previdncia.Regulamentada pela L9790 de 1999.Tambm uma entidade privada sem fins lucrativos que atua ao lado do Estado, executando servios pblicos de natureza no exclusiva.Mas aqui o rol de servios pblicos no exclusivos ainda maior que nas OS, conforme se observa da leitura do art. 3 da L9790.A constituio da OSCIP tambm se d nos moldes do direito privado, e a qualificao como terceiro setor se dar atravs de ATO ADMINISTRATIVO VINCULADO. Preenchidos os requisitos, no pode a administrao recusar a qualificao como OSCIP. Isso faz com que os requisitos para constituio sejam mais severos (ver arts. 4 e 5 da lei).O artigo 2 da lei tambm estabelece um rol de entidades que NO podem se qualificar como OSCIP (Ex: entidades religiosas, entidades que j foram qualificadas como OS, sindicatos, partidos polticos, entre outros.Entidades de apoio:Podem ser fundaes, associaes ou cooperativas, desde que privadas.Elas normalmente atuam ao lado de hospitais e universidades pblicas, auxiliando no exerccio das atividades dessas entidades, sem finalidades lucrativas.Ex: Fundao Euclides da Cunha na UFF.O vnculo a celebrao de um convnio, que qualifica essas entidades privadas como entidades de apoio.Etapa 2O Conselho Tutelar sendo instrumento para efetivao dos Direitos das Crianas e dos Adolescentes tem como objetivo trabalhar as dificuldades existentes no cotidiano deste rgo. Os requisitos para se tornar um conselheiro tutelar ser estabelecida primeiramente pela lei federal 8069/90, artigo 133 requisitos essenciais que sero combinados com a legislao municipal para que o candidato preencha todos os requisitos estabelecidos at chegar ao pleito. Ser obrigatrio que o candidato siga todas as etapas dos editais de seus municpios, visando aquisio do cargo mediante aprovao em todos os itens estabelecidos nos respectivos editais.Com o intuito de cumprir as diretrizes estabelecidas no artigo 227 da Constituio Brasileira de 1988, foi criado o Conselho Tutelar rgo permanente e autnomo, no jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos das crianas e dos adolescentes em seu artigo 131 da Lei Federal 8069/90. O Conselho Tutelar exerce, sem dvida, uma poltica de atendimento voltada criana e ao adolescente, para fins especficos, em face de sua natureza, de sua funo equiparada a de um servidor pblico, mas no vinculado ao regime estatutrio ou celetista. As leis municipais estabelecero os direitos sociais dos conselheiros a exemplo de frias, licenas - maternidade e paternidade, enfim, direitos assegurados com fulcro na Constituio Federal de 1988.[1]Neste prisma, encontra-se a lio de Munir Cury: Ser permanente significa ser contnio, duradouro, ininterrupto. No acidental, temporrio, eventual mais essencial e indispensvel ao organismo social. Comparando com o organismo humano, no h de ser como um dente que pode ser extrado e substitudo, e sim como um crebro, sem o qual no se sobreviveQuanto a ser um rgo no jurisdicional, no cabe ao Conselho Tutelar a funo de aplicar sano punitiva. Ele ir proteger e se encarregar de encaminhar crianas e adolescentes que no estejam sendo atendidos em seus direitos fundamentais a programas comunitrios que supram as falhas de atendimento desses direitos.[7]Manifesta-se Roberto Joo Elias sobre o tema pelo fato de no estar sujeito autoridade judiciria, por no ser jurisdicional, devendo, contudo, atacar suas decises. Na verdade, deve atuar com independncia, mas em harmonia com o Juiz da Infncia e da Juventude e com o Ministrio Pblico, visando sempre manter bom relacionamento entre as partes envolvidas na defesa dos direitos da criana e adolescenteConforme o pensamento do educador Edson Sda, o Conselho Tutelar no uma pessoa jurdica de direito pblico, por isso no tem autonomia de pessoa jurdica, pois exerce uma funo de competncia local que lhe foi delegada atravs de lei municipal. Entretanto, no se confunde com as funes dos demais rgos da administrao, pois o Conselho Tutelar prprio para executar as funes estabelecidas na lei 8069/90 e lei subsidiria municipal que completa sua competncia. Uma vez criado o Conselho Tutelar dentro de determinado municpio respeitando os artigos, 227, 7, artigo 204, I, e artigo 30, II, ambos da CF/88, este no poder ser extinto, pois passa a integrar definitivamente a estrutura municipal. Desta forma, por ser um rgo no jurisdicional, entende-se por no se submeter ao Poder Judicirio to pouco ao Poder Legislativo, mas se vincula ao Poder Executivo da esfera administrativa municipal.Como j citado anteriormente, o artigo 227 da Constituio Federal de 1988, assegurou os direitos fundamentais das crianas e dos adolescentes no os discriminando por classe social, raa, credo ou crena, exceto a criana indgena que tem legislao especial para tratar da determinada matria. Desta feita, o Conselho Tutelar recebeu originariamente sua forma atravs da lei 8069/90, momento em que houve uma mudana significante perante o Direito Infanto- juvenil, sendo adotada a doutrina da proteo integral, baseada nos direitos prprios e especiais das crianas e dos adolescentes, pois esto em plena fase de desenvolvimento da sua personalidade, necessitando de amparo legal e social para lhe darem subsdios para uma boa formao como pessoa.Todavia, o Conselho Tutelar traz consigo o princpio da descentralizao poltico administrativo estabelecido pelo artigo 204, I, CF/88, elegendo os estados e municpios a tratarem de determinadas matrias que tem sua especificidade local, dando assim, a viabilidade de agir diante dos problemas locais daquela sociedade.Passo 3De Plcido e Silva, em seu Vocabulrio Jurdico, define investidura como derivado de investir do latim investire (revestir), sendo empregado como o ato jurdico por meio do qual se d posse pessoa para desempenho de cargo ou funo, para que foi designada ou nomeada.A nomeao seria o ato unilateral da Administrao que d incio investidura no cargo ou funo, com o seu provimento pelo nomeado por meio de portaria. A fase inicial da investidura pode ocorrer por ato bilateral, mediante contratao, no caso dos celetistas e contratados por prazo determinado. Com a contratao se constituiria plenamente o vnculo jurdico entre os contratantes, o que no ocorre na nomeao, por ser ato unilateral dependente da aceitao do nomeado para a formao do liame institucional com o Estado.Os servidores pblicos (em sentido estrito) so aqueles agentes que mantm relao com o regime estatutrio, ocupantes de cargos pblicos efetivos ou sem comisso, sujeito a regime jurdico de direito pblico. No conceito de Hely Lopes Meirelles, servidores pblicos constituem subespcies dos agentes administrativos, e a ela vinculados por relaes profissionais, em razo da investidura em cargos e funes, a ttulo de emprego e com retribuio pecuniria.Nas palavras de CELSO ANTNIO BANDEIRA DE MELLO[1], in verbis:Os cargos de provimento em comisso (cujo provimento dispensa concurso pblico) so aqueles vocacionados para serem ocupados em carter transitrio por pessoa de confiana da autoridade competente para preench-los, a qual tambm pode exonerar ad nutum, isto , livremente, quem os esteja titularizando.Sendo lmpido e claro o conceito ns palavras de Celso Antnio Bandeira de Mello, sendo como critica o atual estgio econmico do Brasil, que em tela esses cargos deveriam ser ocupados por pessoas de confiana para desempenho de atividades complexas, muitas vezes de caracterstica tcnica, entretanto no o que se verifica de fato na prtica, muits vezes so cargos usados como moeda de troca, favores, no meio poltico, alguns criados, com previso na lei, porm totalmente desnecessrio, haja vista a proposta do Ministro da fazenda onde, hoje temos mais de 20 mil cargos comissionados, sendo que foi sugerido o corte de 15 mil, em outras palavras, temos mais de 15 mil servidores de cargo comissionado, que exercem a funo apenas por acordos polticos e partidrios sendo irrelevante a sua existncia, restando configurado a sua desvirtuao de propsito que era, agilizar o provimento ao ingresso e no mnimo pessoas capacitadas isso melhorassem a a efetividade da administrao pblica, porm no o que se verifica na prtica, ficando a observao pessoal uma crtica.Bibliografia -Jos dos Santos Carvalho Filho( Manual do Direito Adm)Sites : Jusbrasil- Ambito jurdico- Jus navigante