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Ano 87 - Nº 23.736 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 24 de outubro de 2012 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 7 3 6 Nunca antes na história deste País. E sem festa. O iPad mini da gigante Apple apresenta seu novo iPad, com tela de 7,9 polegadas, menor que seu irmão, mas ainda maior que seus concorrentes diretos. Da primeira versão de iPad, lançada em 2010, a empresa diz ter vendido 100 milhões de unidades. O mini chega ao mercado a partir de 2 de novembro. Pág. 20 Robert Galbraith/Reuters Chuva em São Paulo veio para ficar Meteorologia prevê chuvas mais intensas a partir de hoje. Ontem, já provocaram congestionamentos. Pág. 10 Estadão Conteúdo A Cidade e os negócios que sonham em sair do papel Seminário da ACSP, em parceria com o Mackenzie e a Prefeitura, discutirá temas como a revitalização de áreas degradadas e as novas oportunidades de negócios. Pág. 10 Reprodução ICMS EM 60 VEZES Secretaria da Fazenda "chama de volta" contribuintes, ampliando parcelamento do imposto. Pág. 15 O STF lavou a alma do brasileiro ao condenar pela 1ª vez a corrupção num país até então marcado pela impunidade. Mas, ontem, day after, quando as penas do julgamento do Mensalão passaram a ser calculadas, condenados contestaram as decisões da última instância da Justiça como se provas e evidências não existissem. "Fui condenado por ser ministro", disse Dirceu. "Não me sinto condenado porque sou inocente. Essa condenação política não me atinge", afirmou Genoino. Enquanto isso, a defesa de Marcos Valério, cuja pena já ultrapassava 11 anos, tratava de dizer aos ministros do STF que os grandes interessados na compra de apoio político no Congresso seriam Lula, seus ministros e seu PT. Nas tribunas do Congresso, nenhuma palavra sobre o julgamento histórico. Págs.5a7 CORRUPÇÃO CONDENADA Ivaldo Cavalcante/Hoje em Dia/Folhapress

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 24/10/2012

Ano 87 - Nº 23.736 Jornal do empreendedor R$ 1,40

Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23736

Nunca antesna história deste País.

E sem festa.

O iPad minida giganteApple apresenta seu novo iPad, com tela de7,9 polegadas, menor que seu irmão, mas aindamaior que seus concorrentes diretos. Da primeiraversão de iPad, lançada em 2010, a empresa diz tervendido 100 milhões de unidades. O mini chegaao mercado a partir de 2 de novembro. Pág. 20

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Chuva em São Pauloveio para ficarMeteorologia prevê chuvas mais intensas a partir dehoje. Ontem, já provocaram congestionamentos. Pág. 10

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A Cidade e osnegócios que sonhamem sair do papelSeminário da ACSP, em parceria com oMackenzie e a Prefeitura, discutirá temascomo a revitalização de áreas degradadas eas novas oportunidades de negócios. Pág. 10

Reprodução

ICMSEM60VEZES

Secretaria daFazenda "chama de

volta" contribuintes,ampliando

parcelamento doimposto. P á g. 15

O STF lavou a alma do brasileiro aocondenar pela 1ª vez a corrupção num paísaté então marcado pela impunidade. Mas,

ontem, day after, quando as penas dojulgamento do Mensalão passaram a sercalculadas, condenados contestaram asdecisões da última instância da Justiça

como se provas e evidências nãoexistissem. "Fui condenado por ser

ministro", disse Dirceu. "Não me sintocondenado porque sou inocente. Essacondenação política não me atinge",

afirmou Genoino. Enquanto isso, a defesade Marcos Valério, cuja pena já ultrapassava

11 anos, tratava de dizer aos ministros doSTF que os grandes interessados na comprade apoio político no Congresso seriam Lula,

seus ministros e seu PT. Nas tribunas doCongresso, nenhuma palavra sobre o

julgamento histórico. Págs. 5 a 7

CORRUPÇÃO CONDENADA

Ivaldo Cavalcante/Hoje em Dia/Folhapress

Page 2: DC 24/10/2012

quarta-feira, 24 de outubro de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ociosidade do Congresso trazprejuízos à condução dosnegócios públicos e dos

interesses da sociedade, pois oLegislativo é único produtor deleis e fiscal dos outros poderes.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Edito r-Ch efe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcome rc io.co m. br ),chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]),Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr.([email protected]) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto([email protected]), Ricardo Ribas (rribas @dcomercio.com.br) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes eRejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez([email protected]), .Repórteres: André de Almeida, Fátima Lourenço, Guilherme Calderazzo, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira,Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves,Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestal

responsável, pela Oesp Gráfica.

A irritação da sociedade nunca comoveu e mais uma vez não deverá comover os parlamentares.José Márcio Mendonça

O Congresso e suas(des)obrigações

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Provocou justo mal es-tar e também indigna-ção a decisão do presi-dente da Câmara, Mar-

co Maia, e dos outros diretoresda Casa, de tornar oficial a se-mana de três dias que, há mui-tos anos, se tornou praxe. Reu-niões deliberativas são feitasapenas às terças, quartas equintas, e mesmo assim, olhelá! Só em fase de aperto vota-sena Câmara numa terça ou quin-ta, quando a maioria dos depu-tados ainda está chegando aBrasília ou já está de saída.

No Senado, a gazeta (cf. o Au-rélio, de "gazetear: faltar à es-cola, ao trabalho") das sextas esegundas-feiras também é roti-na . Com ironia, tempos atrás, osenador gaúcho Pedro Simon(PMDB), ativo e combativo par-lamentar, dizia que às sextas-feiras o Brasil tinha apenas doissenadores: ele e a então sena-dora Marina Silva (ex-PT, ex-mi-nistra do Meio Ambiente e bemvotada candidata a presidenteda República).

A irritação da sociedadenunca comoveu e mais umavez não deve comover os par-lamentares. Eles alegam queprecisam dar atenção às suasbases, como se não bastas-sem o recesso parlamentar dedois meses e as semanas deferiados, que deixam Brasíliaao sabor dos ventos, com via-gens de ida e volta pagas pelaCâmara e pelo Senado, ou se-ja, com o dinheiro público.

A realidade é que tal tempode ociosidade (nada criativa)traz prejuízos para a conduçãodos negócios públicos e para osinteresses da sociedade, pois oLegislativo é imprescindível nu-ma democracia, como único eexclusivo produtor de leis e co-mo fiscal dos outros poderes.

Não é por outra razão que oExecutivo, que tem suas priori-dades e coisas urgentes a fazer,investe-se cada vez mais da

função de legislador também,com avalanches de MedidasProvisórias e até de simples de-cretos. E o Judiciário é cada vezmais demandado a dirimir dúvi-das – na tal "judicialização dapolítica" de que se queixam osparlamentares.

Uma das mais nobresmissões do Congressoé votar o Orçamento

Público, ajudando a determi-nar como os recursos cobra-dos da sociedade serão gas-tos, quais as prioridades daspolíticas públicas. Pois há mui-to o Legislativo abdicou dessafunção. No Orçamento, depu-tados e senadores só mexempara incluir projetos de seu in-teresse, a maioria paroquial,sem visão global das necessi-dades nacionais. Faltam, até ofim do ano, menos de 25 diasde sessões na Câmara e no Se-nado e até agora o Orçamentode 2013 nem começou a serdiscutir na Comissão Mista.Certamente, no fim do ano, te-

remos a toque de caixa umapeça orçamentária muito pró-xima de uma obra de ficção,que o governo depois manipu-lará a seu gosto.

Outro descaso está nos ve-tos presidenciais a leis apro-vadas na Câmara e no Senado.Esses vetos devem ser anali-sados novamente pelo Con-gresso, em reunião conjuntadas duas Casas – e se foremderrubados o que prevalece éaquilo que os deputados e se-nadores aprovaram.

Este tema foi ressuscitadona semana passada depoisque a presidente Dilma Rous-

IVONE

ZEGER

FICOU DIFÍCIL DIRIGIR? CARTEIRAESPECIAL PODE FACILITAR A VIDA.

Rafael Neddermeyer/Estadão Conteúdo

Congresso Nacional: nos fins de semana, parlamentares deixam Brasília ao sabor dos ventos.

seff vetou – com grande desa-grado dos ruralistas e menordos ambientalistas – algunsartigos do Código Florestalaprovado por deputados e se-nadores e editou um decretopara recompor algumas daspartes suprimidas.

Os descontentes estão fa-zendo pressão para o presi-dente do Senado e do Con-gresso, José Sarney, submetero veto presidencial ao plená-rio. Sarney, aliado de Dilmaem todas as linhas, disse quenão haverá tempo neste ano.Assim, este veto vai se juntar aoutros quase 2.500 que estão

na fila para serem analisadospelos parlamentares, algunscom mais de dez anos, aindamo governo FHC. A última vezque um veto foi à votação foiem 2008. A consequência darecusa de Sarney é que os líde-res da bancada rural se prepa-ram para contestar o decretoda presidente Dilma no STF,ampliando a tão malquista "ju-dicialização da política".

No mesmo diapasão, os lí-deres do governo noCongresso e a ministra

das Relações Institucionais,Ideli Salvatti, correm para re-cuperar o tempo perdido e con-seguir que o Congresso votedez Medidas Provisórias edita-das recentemente e que ven-cem até fevereiro, algumas defundamental importância, co-mo a MP 579, de redução dastarifas – outra lei que tambémpode ser vítima de "judicializa-

ção". Se tais MPs não forem vo-tadas até lá, elas caducam, ge-rando sérios problemas, poisnão podem mais ser reedita-das e já estão em pleno vigor,com seus naturais efeitos econsequências.

Outro caso de omissão doCongresso e que pode trazergraves prejuízos às finançasestaduais e, em consequên-cia, para a população, é quan-to ao Fundo de Participaçãodos Estados (FPE), formadopor uma parcela do Impostode Renda e do IPI, que o gover-no federal arrecada e depoisrepassa aos governos esta-duais. É algo como R$ 55 bi-lhões neste ano. No início de2010, o STF considerou que aatual repartição do FPE estavaultrapassada e deu prazo aoCongresso, com começo noSenado, até 31 de dezembrodeste ano para aprovar novasregras, sob pena dos repassesserem totalmente suspensos.

Pois bem, até agora nãohá um projeto pronto pa-ra ser votado pelos sena-

dores e depois pelos deputa-dos. E como o tempo é curto,os dirigentes das duas Casas eos líderes partidários prepa-ram-se para o vexame de en-viar um pedido formal aos mi-nistros do Supremo pedindouma "moratória", a dilataçãodo prazo. Ou isso ou os esta-dos, a partir de janeiro, terãodificuldades em cumprir mui-tas de suas obrigações.

Como não há vazio em políti-ca, os espaços que o Congressodeixa vão sendo ocupados poroutros – e ele fica aos olhos damultidão como um luxo caro equase sempre dispensável. Oque é uma desgraça para a de-mocracia, se isso persistir pormuito tempo.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

Câncer de mama.A notícia me foi dadapor uma amiga, logo

pela manhã. Ela seriaoperada em duas semanas.Nos nos falamos muitasvezes a partir desse dia e porlongos dois anos, tempo quedurou a parte mais árdua dabatalha contra a doença.Um sequela do tratamentofoi a necessidade de pouparo braço direito, paranão aparecerem maisnódulos no seio operado.E uma tarefa importantepara ela, dirigir, tornou-seum problema.

O que fazer? É aí quese percebe o trunfo que temnas mãos a pessoa beminformada acerca de seusdireitos. Conhecer as leis ésempre entendido comotornar conscientes nossosdeveres. E acossados pelamontanha de obrigações,nos esquecemos dosnossos direitos.

Às vezes, as leis nãotêm divulgação adequada.Tempos atrás era moda

dizer que há leis que"pegam" e outras não.As leis são feitas para"pegar" ou não precisariamexistir. Há, isso sim, leisestudadas seriamente e quevêm ao encontro danecessidade da sociedade;e outras, feitas a toque decaixa, são convenientes apoucos, e por isso acabamesquecidas ou revogadas.

Há ainda leis muitoimportantes para certos

grupos de pessoas, maspor envolverem benefíciosfinanceiros, ficam meio"escondidas". É o caso dodireito à Carteira Nacionalde Habilitação Especial,concedida a pessoas comalguma deficiência física eque precisam de adequaçãoem seus veículos. Minhaamiga, por exemplo, poderiadirigir sem problema umautomóvel com câmbioautomático – e que, todossabem, são mais caros.

A lei que permite aadequação dos automóveis

e a expedição da CNHEspecial também trazvantagens na comprado carro. Minha amiga foibeneficiada com isenção deIPI (Imposto sobre Produtos),IOF (Imposto sobreOperações Financeiras),e ICMS (Imposto sobreCirculação de Mercadoriase Serviços), na compra do

Propriedade de VeículosAutomotores) e estáliberada do rodízio.Se ela ficou feliz? Claro!

A isenção também valepara homens portadoresde câncer de próstata,assim como portadores deartrite, artrose, tendinite,síndrome do túnel do carpo,poliomielite, pessoas que

portadoras de doençaslimitantes ou deficiências.São pessoas que precisamdas facilidades de umautomóvel, muitas vezescom adaptações para que odeficiente possa ser levadocomo passageiro. Nesserol de beneficiados estãoos responsáveis porportadores de deficiênciafísica – incluindo a visual –,mental e autismo.

As exigências parase obter a CNH são: ter

18 anos completos, seralfabetizado, apresentaroriginal e cópia do RG e CPF,cópia do comprovante deresidência e uma foto3×4 colorida com fundobranco. Para requerer aCNH Especial, além dosrequisitos citados acima,o portador de deficiênciafísica passa pelaconsulta com uma juntamédica, que avaliaráo nível de deficiência e oadestramento necessáriodo candidato para dirigir.

Na CHN Especial constarãotambém as especificaçõesquanto às adaptaçõesnecessárias para garantira segurança do condutorou do passageiro deficiente.

Mais uma vez, ébom lembrar que

inclusão e cidadania, maisdo que termos genéricos oubonitos para discursos,são conceitos que setornam palpáveis namedida em que sãogarantidos direitos reais eefetivos a todos os cidadãose a cada um conformeas suas necessidadese características. Afinal,os deveres continuamaí, firmes e fortes,a nos acossar.

IVO N E ZEGER É A DVO G A D A

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE FAMÍLIA E

SU C E S S Ã O. ME M B RO E F E T I VO DA

COMISSÃO DE DI R E I TO DE FAMÍLIA DA

OAB/SP, É AUTOR A DE "HER ANÇA:PE RG U N TA S E RE S P O S TA S " E " FAMÍLIA:

PE RG U N TA S E RE S P O S TA S ".W W W.I VO N E Z E G E R .CO M .BR

carro novo. São impostosque incidem fortemente nopreço final e, com asisenções, ela foi beneficiadacom redução de quase 40%do valor total do automóvelnovo. E, de quebra, não pagaIPVA (Imposto sobre a

usam próteses internas eexternas, portadores deproblemas na coluna e denanismo.

Há também isenção de IPIe liberação do rodízio paracondutores que convivem ecuidam de pessoas

CNHE: parapessoas com

deficiência físicae que precisam de

adequação emseus veículos.

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião SEM REFORMAS ESTRUTURAIS NA ECONOMIA, BRASIL PERMANECERÁ VÍT IMA DE SEUS ENTRAVES.

E m p u r ra n d ocom a barriga

MANUELITO

MAGALHÃES

JÚNIOR

PAULO

SAAB

VAI PREVALECERO ENGODO?

A eventual vitóriado candidato deLula em SãoPaulo significará,à parte os méritosque ele possa ter,a prevalência dafalsa mensagemsobre a realidadedos fatos.

No próximodomingo há apossibilidade de

o candidato de Lula,tirado da sua cartolamágica, vir a tornar-seo prefeito de São Paulo.Se concretizada essahipótese, Lula irá,certamente, jactar-sede ser o político capazde transformar seuscolaboradores empresidentes e prefeitos.

Não preciso repetir,mas o faço para registroda história, que JoséDirceu, condenado porcorrupção e desvio dedinheiro público quandoChefe da Casa Civil (eum íntimo colaboradorde Lula), disse queo importante nãoera o julgamento doMensalão, mas oresultado da eleiçãoem São Paulo. E Luladisse que até morderiao calcanhar dosadversários paraderrotar o candidato doPSDB e eleger o seu.O que significa quefaria, fez e faz qualquercoisa para atingir osseus objetivos.

Aeventual vitóriado candidato de

Lula em São Paulosignificará, à parte osméritos que o candidatopossa ter, a prevalênciada falsa mensagemsobre a realidade dosfatos. Beneficiado pelaboa fase da economiaglobal e pelo sucesso doPlano Real, que elemanteve, Lula governousem intempéries,o que permitiu umcrescimento no País queocorreria de todo modo,mas do qual ele seapropriou para vender aimagem de salvador dapátria. Fez isso ao longode seus dois governos,abusando das imagenspopulares, metáforasfutebolísticas, criandoprogramas no papel edistribuindo, à esquerdae à direita, recursospúblicos que acabaramcom os movimentossindicais, estudantis eaté partidos deoposição, comocomprovou o Mensalão.

Isso tudo, somado aogrande volume depropaganda oficial e à

sua inegável capacidadede hipnotizar as massascom um discursopopulista, demagógico,deu-lhe alto índice depopularidade. Lulaconstruiu uma bemtrabalhada imagem devitorioso governante, deinsuperável tino político.

Tirar-lhe um mínimo demérito nisso seria injusto.Ele tem, se não instrução,conhecimento, a intuiçãosuficiente para tergerado a imagem de quedesfruta e estar livredo Mensalão até agora.

Lula usa e abusa deambiguidades, de

contradições, de atosinfracionais e, comonuma onda, surfasabendo que poucospoderão enfrentar oescudo que o protege e ocoloca (por enquanto)

PESQUISA ELEITORAL: VERDADE RELATIVA.Na época das eleições

o assunto "pesquisaseleitorais" ganha

espaço acima do normal namídia. Os resultados decada pesquisa dão margemàs mais diversasopiniões e afirmações, masos comentários revelampouco conhecimento datécnica de pesquisa.

Os dirigentes partidáriose os candidatos que nãoocupam o primeiro lugar, oulugar de destaque, no itemintenção de voto, tendem aduvidar dos resultados e atéda correção das pesquisas.E vários jornalistas fazemcomentários equivocadosquanto aos procedimentostécnicos e aos resultadosdas pesquisas. Vamos

colocar aqui algunspontos fundamentais quantoà atividade e técnica daspesquisas eleitorais.

O primeiro diz respeitoao princípio de honestidadedos institutos de pesquisa.Sem dúvida há algunsdesonestos, que "vendem"resultados, acreditandoque vão influenciar partedas intenções de voto.

Quase nenhum dosprejudicados pelos

resultados tidos comofalsos acionam os canais daJustiça Eleitoral paraesclarecer dúvidas. Aliás,além da Justiça Eleitoral,também a ABEP (AssociaçãoBrasileira de Empresas dePesquisa) pode ser acionada

para esclarecer astécnicas aplicadasnas pesquisas.

Outra questãoimportante é quantoà natureza daspesquisas de mercadoe de opinião pública(eleitoral). Elas devemser consideradas demodo diferente. Umapesquisa de mercado, porexemplo, que levanta emede o potencial de vendasde um produto novo a serlançado, é um prognóstico.Quando se trata deproduto já existente, apesquisa para medir o índicede participação nomercado é um diagnóstico.

No caso das pesquisaseleitorais também há os dois

tipos. As realizadasantes das eleições sãoprognósticos, que podemou não se concretizar.Já as pesquisas do tipo bocade urna são diagnósticos,pois medem o que acaboude acontecer. Às vezes,ocorrem erros.

Há jornalistas que seenganam feio ao escreversobre pesquisas eleitorais.A maioria não tem formação

em estatística, técnicade pesquisas e de sociologia.Quando fui presidenteda antiga Abipeme, atualABEP, organizei umseminário/curso sobrepesquisas para jornalistas.Era gratuito e mesmoassim, pasmem: só seinscreveram cinco!

Acabamos de viveruma das eleições

mais curiosas na capitalpaulista. Até 40 horasantes da votação o cenárioera totalmente favorávelao candidato CelsoRussomanno, reveladopelas pesquisas. Estas nãose confirmaram. Mas elaseram prognósticose não pesquisas erradas.

As últimas pesquisasdivulgadas mostravam,praticamente, um triploempate técnico, quetambém não se confirmou.E ao fim da votaçãoforam divulgados resultadosde boca de urna, comresultados quase iguaisaos oficiais. Estaspesquisas devem serconsideradas diagnósticas,com margens de errotecnicamente corretas.

Aguardemos agorao segundo turno evejamos quais prognósticosserão confirmados,transformando-se assimem diagnóstico.

FR ANCISCO JOSÉ DE TOLEDO É

PRESIDENTE DA TOLEDO&ASSOCIADOS.

FRANCISCO

JOSÉ DE

TOLEDO

acima do bem e do mal.

Caso seu candidatoseja eleito pelo povo

da cidade de São Paulo –mais uma vez, sem entrarem eventuais méritosdo vencedor, teráprevalecido – mais do quea realidade e mais do queo fato – a versão do fato,a propaganda do fato,a mistificação que, nofrigir dos ovos, prevaleceno plano federal e emoutros níveis de poder naúltima década.

Um dia a históriareduzirá a termo o quefoi o governo Lula, maisengodo do que fato, e assequelas pelo caminho.Com todo respeito àvontade popular.

PAU LO SAAB É J O R N A L I S TA

E E S C R I TO R

Esta última quinzenafoi pródiga no quesito"falta de novidades".De olho no calendário

eleitoral, o esforço do governofederal acabou no sentido dereaquecer promessas queagradam o eleitor – como a vá-rias vezes anunciada reduçãonas contas de luz – e o despistede medidas necessárias, mascujo anúncio prejudicaria oânimo do eleitorado no próxi-mo 28 de outubro. Assim, o go-verno acabou se concentradona agenda "positiva". Atémesmo a Ata do Copom, coisaque para os comuns mortaisnão tem grande relevância,voltou a ganhar evidência, afim de se demonstrar a pru-dência e o zelo na condução damacroeconomia.

A ata traz o posicionamentodas chamadas autoridadesmonetárias. Dessa maneira, fi-camos sabendo que o ciclo deredução da taxa Selic chegouao fim com o recente anúnciode sua queda para 7,25% aoano. Essa interrupção na traje-tória de declínio da Selic foi qua-lificada como necessária paraimpedir a volta da inflação, fan-tasma sempre presente no bol-so do brasileiro.

O que a ata não explica é co-mo o Brasil, sexta economiamundial, permite uma taxa deinflação que ainda é uma dasmaiores do mundo em termosreais. Também não vimos pa-lavra alguma sobre como tor-ná-la "civilizada" ou ao menosalinhada a de outras econo-mias nem sempre tão grandescomo a nossa, mas que prati-cam taxas miseravelmentemenores. Se já não somos "o

último almoço grátis da bancainternacional", a sensaçãoque fica é que ao menos o jan-tar está garantido.

Os bancos trataram debuscar no bolso docliente a diferença de

receita que a queda da Selicproduziu em seus balanços: astarifas bancárias cobradas porserviços prestados aos clien-tes tiveram alta média de 33%entre junho de 2011 e junho de2012, segundo pesquisa di-vulgada por um órgão de defe-sa do consumidor.

Avaliando um período maislongo, o estudo aponta tam-bém o tamanho dessa conta si-lenciosa debitada de cadacliente. No conjunto, os bancosarrecadaram R$ 5,9 bilhões emreceitas com tarifas em 2009. Aprevisão para 2012 é de R$ 11,8bilhões . Ou seja, em meros trêsanos, as receitas bancáriascom tarifas dobraram!

A reação governamental foi"ordenar" que a Caixa Econô-mica Federal e o Banco do Bra-sil reduzissem suas tarifas,imitando para a opinião públi-ca idêntico movimento já efe-tuado quanto à taxa de juros.Se os juros, como dissemos,garantem o jantar, as tarifas

dão conta do vinho e da sobre-mesa. Banquete completo!

Nada contra a prudência nacondução da política macroe-conômica, mas a cada dia ficamais claro que sem reformasestruturais na economia oBrasil permanecerá vítimados seus entraves. Só que, aomenos por hora, o arrojo ce-deu lugar ao comodismo.

Na agenda das boas notí-cias, pelo menos para oscomuns mortais, o setor

automotivo já trabalha com no-va prorrogação da isenção doIPI para sustentar o patamar devendas. Aliás, sob esse mesmoaspecto, o Impostômetro nãodeixa dúvidas de que essa re-dução não só é necessária co-mo poderia muito bem ser per-manente, já que a arrecadaçãode impostos continua em alta.

Em 18 de outubro, o painelda ACSP (Associação Comer-cial de São Paulo) apontou amarca de R$ 1,2 trilhões arre-cadados, marca que, em2011, só foi alcançada no últi-mo dia de outubro. São, por-tanto, 13 dias de arrecadaçãoa mais este ano, mesmo com aredução de alíquotas para al-guns setores da economia.

Para segurar a inflação – que

persiste acima da meta estipu-lada pelo Banco Central –, alémda tão propagandeada reduçãodas tarifas de energia elétrica, ogoverno continua segurando opreço da gasolina, embora odólar continue em trajetória as-cendente. Diante da negativa,que se arrasta por mais de trêsmeses, da autorização que per-mitiria o reajuste de combustí-veis nas bombas dos postos degasolina, a Petrobras anunciouum plano de corte de gastosque, segundo sua presidente,pode atingir entre R$ 5 e R$ 15bilhões. Uma tentativa deses-perada de fazer frente ao pre-juízo acumulado de R$ 1,3 tri-lhões verificado no primeiro se-mestre deste ano. Várias per-guntas ficam no ar: se há tanto acortar, por que isso não foi feitoantes? Se os cortes atingirãogastos operacionais, como osrealizados em manutenção,correrá a estatal riscos de no-vos acidentes, como os verifi-cados em passado recente?

O calendário eleitoral está seesgotando. A partir do próximofinal de semana já teremos pas-sado dessa fase de cautela econtenção de danos. E aí vamosenxergar com mais clareza oque esperar do Brasil em 2013.Será que podemos aguardar ofim do comodismo?

MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S JÚNIOR

É E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA

CO M PA N H I A DE SA N E A M E N TO

BÁSICO DO ES TA D O DE SÃO PAU L O

(SABESP). FOI PRESIDENTE DA

EMPRESA PAU L I S TA DE

PL A N E JA M E N TO ME T RO P O L I TA N O

(EMPLASA) E SECRETÁRIO

DE PL A N E JA M E N TO

DA C I DA D E DE SÃO PAU L O

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quarta-feira, 24 de outubro de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIAPassaporte à salvo333 Antes da conferencia inaugural do 2ºCongresso de Ensino, Pesquisa e Extensãodo Curso de Direito, em Brasília, o presiden-te do Supremo, ministro Ayres Britto negava,em roda informal, que tenha tomado decisãode confiscar os passaportes dos réus quevenham a ser condenados no julgamento

do mensalão. Britto não vê justificativa “para uma medida tãoforte”. Lá mesmo, foi assediado pelos estudantes, tirou fotos edeu autógrafos. E garantiu que “depois do dia 18, quando meaposento, voltarei a ser chamado apenas de professor e tereimais tempo para leitura, reflexão e poesia”.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Em seu primeiro capítulo,Salve Jorge, novela de GloriaPerez, já apresentou um traillerde como acontece o tráfico depessoas no Brasil: meninas

atraídas por empregos que, lá fora, ficam sem passaporte e sãoobrigadas a se prostituir (repassando 60% para os criminosos). AONU estima que o tráfico de pessoas movimenta por ano mais deUS$ 32 bilhões e 10% desse dinheiro passa pelo Brasil. Entre nós,as ações das quadrilhas atingem 520 municípios e na rota, estão osestados do Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio, Roraima eSão Paulo. Dados da Polícia Federal sinalizam que o número debrasileiros levados para o Exterior já soma 70 mil. São Paulo é omaior receptor de tráfico para exploração do país, especialmentequando se trata de vitimas homossexuais e transexuais.

333 A italiana Monica Bellucci jáestá no Rio com o marido, VincentCassel, as duas filhas do casal euma babá: amanhã, na casa deOlavinho Monteiro de Carvalho,

atuará como apresentadora de um leilão de um Santos 100Skeleton, da Cartier, com renda em beneficio de obras sociais. Elaveio ao Brasil para ser a madrinha da primeira loja Cartier noRio, ao lado do presidente da empresa, Bernard Fornas. Nasemana passada, os dois inauguraram a loja Cartier em Milão. Aomesmo tempo, a Rizzoli lança nova edição do livro só com fotos deMonica tutta nuda, com prefácio de Giuseppe (Malena) Tornatore.

MAIS: e ainda emendou:"Esfregão então, é umtesão". Aí, o entrevistadornão aguentou: "É o esfregãoconhecido ou outro?"

MISTURA FINA

Quem banca333 Quase que tradicionalmente,a Associação de Magistradose Advogados oferecem a festade posse dos ministros e dopresidente do Supremo TribunalFederal. No caso de JoaquimBarbosa, será diferente: ele nãoquer que as entidades paguem afesta, quer uma comemoraçãomenor dedicada apenas aosamigos (ainda sem data certa)e tudo bancado por ele. Joca –é esse seu apelido – tem lásuas maneiras rígidas de regersua vida e sua carreira.

NOVA ARENA333 Depois de reclamar que“alguém terá de fazer umaestátua para mim no Brasil” porconta de seus investimentosno país, embora 75% de suasempresas funcionem noExterior e ainda, apesar de terperdido R$ 13 bilhões no valordas ações de suas companhiasnos últimos meses, Eike Batistaestá negociando, através de suaempresa de entretenimento,a IMX, a transformação doestádio do Parque São Jorge,do Corinthians, em São Paulo,numa arena de shows para25 mil pessoas.

Ivete Sangalo no progra-ma do Jô: "Amo umafaxina. Adoro água, sabãoe rodo. Não posso verrodo no supermercado".

Fotos: Paula Lima

Bilhões parados333 Juntas, a União e asempresas estatais deixaram310 ações do programa deAceleração do Crescimento(PAC) paradas em 2012: asiniciativas somam R$ 15 bilhõesque ainda não saíram dos cofrespúblicos – e que não deverão sairaté o final do ano. Na maioriadas rubricas nem mesmo foramrealizados os empenhos,primeira fase da execuçãoorçamentária. Apenas R$ 5,3bilhões foram reservados emorçamento, o que não significaque tenham sido liberados. Hoje,das 651 ações do PAC tocadas,chegam a R$ 116 bilhões, maspassados nove meses do ano,apenas R$ 63,3 bilhões forampagos (54,6%).

QUASE ADOTADA333 Do jeito que vemaparecendo em Camboriu, emSanta Catarina, para ficar como namorado, o modelo MartinMica, 28 anos, Sharon Stone,54 anos, ainda acaba virandobrasileira adotada. Há duassemanas, gravou um comercialparalançamentoimobiliáriolá(cachê de R$ 2 milhões) e ficouhospedada na casa dos paisdele,HorácioeSandraMica (elatem49anos). Devezemquando,traz o filho Kim: passeia, fazcompras, vai à praia e – supresa– não é reconhecida. Martin,argentino de nascimento, masque mora na região há anos,também vai a Los Angeles. Egarante que é ele que pagasuas despesas de viagens.

Tirando dúvidas333 São Jorge é venerado einvocado desde o século IVcomo o Grande Mártir pela igrejacatólica. Existem muitas lendas arespeito dele, mas a que merecemais crédito é a de que, no ano300, era um soldado do Império deDiocleciano. Converteu-se, foiperseguido e decapitado noano 308, na Palestina. Exerceualtas posições no exércitoromano e converteu a mulherde Diocleciano. Em 1340, o reiEdward III instituiu a Ordem dosCavaleiros de São Jorge e o PapaBento 14 declarou-o padroeiroda Inglaterra. Sua ligação coma Capadócia é que lutou lá.

SEM VERBA333 As investigações sobre otráfico de pessoas no Brasilnão avançam: o Escritório dasNações Unidas sobre Drogase Crime acredita quetraficantes e policiais atuamjuntos. Em Roraima, em dezanos, apenas 27 investigaçõessobre tráfico de pessoasforam concluídas. No últimogoverno Lula, de 2007 a 2010, aSecretaria Nacional de Justiçaregistrou a liberação deapenas R$ 3,2 milhões para acriação ou instalação de 13núcleos de enfrentamento aotráfico em nove Estados. Ogoverno de Dilma Rousseffquer esses núcleos e postosinstalados em todas as cidades-sedes da Copa de 2014, só que averba ainda não apareceu.

De poste em poste, o PT iluminará o Brasil.

Tráficobilionário

Deusada nudez

Noite deestréia

333 Algumas veteranasestrelas globais ainda não seconformaram em ver NandaCosta (primeira foto à esquerda)protagonizando a nova novela

Jorge, de Glória Perez e alegando outros compromissos, nem deramas caras na churrascaria do Rio onde a maioria do elenco assistiu oprimeiro capítulo da sucessora de Avenida Brasil. Entre tantas (e anovela terá muitas porque, afinal, são mais de 100 atores e atrizes noelenco), estavam lá, da segunda foto à esquerda para a direita, TotiaMeirelles, Mariana Rios, Cléo Pires e Fernanda Paes Leme.

IN OUTh

h

Microssaia.Shortinho à noite.

LULA // de salto alto, garantindoque elege qualquer candidato desconhecido do eleitorado, com sua popularidade.

333 LÍDERES regionais doPMDB estão irritados com otratamento dado pela cúpulado partido às candidaturas deEduardo Paes (Rio) e GabrielChalita (São Paulo). Reclamaque, em todo o Brasil, a maioriados candidatos peemedebistasesteve à míngua, enquanto aExecutiva Nacional investia R$18 milhões na campanha daPaes e outros R$ 9 milhões nade Chalita, que não chegouao segundo turno.

333 PARA quem gosta muitode Monica Bellucci, que jáganhou um rotulo de nova SofiaLoren: aos 48 anos e mesesdepois de sua segunda filha,ela apareceu toda nua no filmeVerão Escaldante. Nos ano80, estudava Direito naUniversidade de Perugia.Tem 1,79m e suas medidassão: 92cm de busto, 57cm decintura e 98cm de quadril.

333 ENQUANTO a Bandprepara para Adriane Galisteusua última chance na grade daemissora com o programa Quemquer casar com meu filho? (éuma variante de The Bachelor),ela acaba de acertar com o canalDiscovery. Vai apresentar umasérie de documentários sobrerelações passionais queterminaram em crimes. Aindaneste mês, serão dez dias degravações em São Paulo.

333 JÁ ESTÁ marcada a datada visita oficial que DilmaRousseff fará a Madri. Ela estarána capital espanhola de 16 a 19de novembro para a CúpulaIbero-Americana e na agenda,tem um encontro com o rei JuanCarlos e outro, com o presidenteMariano Rajoy. Os dois pedirãomaior generosidade do governocom as empresas espanholas.No ranking de reclamações doProcon, as espanholasTelefonica e Santander estãosempre nos primeiros lugares.

333 O EX-secretário deAssuntos Estratégicos dogoverno Lula, ainda professorem Harvard e consultor dogoverno de Rondônia,Mangabeira Unger, vai ganharum documentário sobre suavida, organizado pela GiocondaProduções. A Ancine, a propósi-to, acaba de aprovar a captaçãode R$ 1,2 milhão em recursospara a produção do filme.

Adeus às festas333 Crimes contra o sistema financeiro, crimes contra omercado de capitais e lavagem de dinheiro: debaixo dessasacusações, o ex-banqueiro Luis Otavio Índio da Costa foi preso.O Cruzeiro do Sul, banco liquidado pelo BC, tinha um rombode R$ 2,2 bilhões, fora R$ 3,3 bilhões em títulos emitidos noExterior. Em seus tempos de glória, Luis Otavio fazia festasmonumentais para o banco com shows de Elton John, TonyBennet e Ennio Morricone. E namorava famosas como DanielaCicarelli, Luiza Brunet (durou só uma semana) e a estilista CrisBarros, hoje casada com Toninho Abdalla (maior precatório dopaís com o primo Juca, hoje atualizado em R$ 3 bilhões pelavenda da área do parque Villa-Lobos, em São Paulo).

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

LEI É LEIMinistros do STFvoltam a discutirsobre a aplicaçãoda lei.

M I N E RVAAyres Britto nãoesconde que nãoqueria decidir oscasos de empate.

política

AGORA, A DEFINIÇÃODAS PENAS.

Com a condenação de Marcos Valérioaté a 11 anos de prisão,

o Supremo decide o futuro dos mensaleiros.

No dia em que o Su-premo Tribunal Fe-deral (STF) iniciou adiscussão da dose-

metria para os condenados noprocesso do Mensalão, o rela-tor Joaquim Barbosa escolheuontem o publicitário MarcosValério para iniciar o seu voto,no qual foi acompanhado pe-los demais magistrados, so-bre as penas que serão dadasa ele e aos demais réus.

Até agora, o publicitário játem somados 11 anos e 8 me-ses de prisão pelos crimes deformação de quadrilha (2 anos11 meses), corrupção ativanos contratos da Câmara dosDeputados (4 anos e 1 mês) epeculato (4 anos e 8 meses).Além disso, as multas já che-garam a R$ 978 mil, valor queainda será corrigido.

Discussão – Marcos Valériofoi condenado por ter cometi-do nove delitos em cinco cri-mes diferentes (formação dequadrilha, corrupção ativa,peculato, lavagem de dinhei-ro e evasão de divisas). E osministros analisaram apenastrês das nove acusações aMarcos Valério. O relator e orevisor Ricardo Lewandowski,como fizeram ao longo do jul-gamento, voltaram a discor-dar ao debater as penas porcorrupção ativa nos contratosdo Banco do Brasil.

Por conta deste crime, Bar-bosa determinou pena de 4anos e 8 meses e uma multa deR$ 504 mil. Lewandowskiapresentou proposta de penamais branda, de 3 anos, 1 mêse 10 dias de reclusão, e multade R$ 108 mil. A principal di-vergência foi quanto a lei a seraplicada. Até 2003, a lei previade 1 a 8 anos, e depois dessadata, passou de 2 a 12 anos.Barbosa adotou a lei atual,mais rígida, e Lewandowskiseguiu a anterior.

Barato demais – O revisor jus-tificou que a dosemetria "é co-mo se fosse a dose de um me-dicamento, não pode sermaior nem menor, tem que serna dose certa". Incomodadocom a sugestão de Lewan-dowski, o relator reagiu dizen-do que o colega "barateia de-mais o crime de corrupção".Então, o presidente do tribu-nal, ministro Carlos Ayres Brit-to, advertiu Barbosa. "Aí já éum juízo de valor".

Diante da divergência, Bar-bosa anunciou que iria rever apena por peculato. E a sessãofoi suspensa para que os de-mais magistrados possam es-tudar e se manifestar hoje seseguem o relator ou o revisor.

Regime fechado – De acordocom o Código Penal, condena-dos a penas acima de oito anostem de cumpri-la em regimefechado, o que deve ocorrer

Um século – A defesa de Mar-cos Valério, inclusive, já haviaenviado petição ao STF sus-tentando que "a mera existên-cia de ações penais", todasposteriores ao Mensalão, "nãopoderiam servir de fundamen-to" para a consideração demaus antecedentes.

com Marcos Valério. No inícioda sessão, Barbosa anunciouque a fixação da pena seria porréu e análise de cada crime se-parada. Ao propor a pena paraMarcos Valério por formaçãode quadrilha, o ministro res-saltou que ele teve conduta"altamente reprovável", masnão considerou que o publici-tário tem maus antecedentes,pois as ações ainda estão emtramitação.

finir a pena imposta ao chefeda quadrilha, o ex-ministro daCasa Civil, José Dirceu, bemcomo para o ex-presidente doPT, José Genoino, e o ex-tesou-reiro Delúbio Soares.

Cadeia – Caso o STF aplique aDirceu pena de oito anos porcorrupção ativa e três por for-mação de quadrilha, o ex-mi-nistro terá que cumprir a penaem regime inicial fechado. De-lúbio também deverá receberpena pesada. Para Genoino, aaposta é de que haverá umabrandamento.

O que leva a essa decisãotambém foi a declaração dadapelo relator após a sessão deontem, reafirmando a crençade que os 25 réus condenadosserão presos. "Se eu realmen-te não acreditasse, não esta-ria aqui sacrificando minhasaúde, três meses com todaessa dificuldade, pois eu nãosou homem de brincadeiras".

Minerva, enerva – Os magis-trados decidiram, também on-tem, absolver todos os réuscujos julgamentos termina-ram empatados em plenário.Para Ayres Britto, o resultadomostrou que o tribunal não es-tava "de posse de sua inteire-za de sua unidade". Uma dashipóteses aventadas era queele, na qualidade de presiden-te, poderia votar duas vezes.No entanto, a maioria concor-dou com a posição de AyresBritto. Apenas o ministro Mar-co Aurélio Mello divergiu. Paraele, caberia ao presidente daro voto de qualidade. "Fico felizde não ter de proferir o voto deminerva, porque me enerva",brincou Ayres Britto.

Absolvidos – Dessa forma,mais três acusados livraram-se da condenação, elevandopara 12 os absolvidos. Sãoeles, os ex-deputados petistasPaulo Rocha (PA), João Magno(MG) e o ex-min is t ro dosTransportes, Anderson Adau-to, que respondiam pelo crimede lavagem de dinheiro.

Outros quatro réus foramabsolvidos do crime de forma-ção de quadrilha. O atual vice-presidente do Banco Rural, Vi-nicius Samarane; o deputadofederal Valdemar Costa Neto

(PR-SP), o ex-líder do PMDB naCâmara, José Borba, e o ex-te-soureiro do PL (atual PR), Ja-cinto Lamas. Contudo, eles fo-ram condenados por outroscrimes. Valdemar e Lamas porlavagem de dinheiro e corrup-ção passiva, Borba por corrup-ção passiva e Samarane porgestão fraudulenta e lavagemde dinheiro. (Agências)

Valério coleciona dez açõescriminais na Justiça Federalem Minas Gerais e pode sersentenciado a mais de 140anos de prisão. Contra ele pe-sam outros cinco processospenais na Justiça Estadual mi-neira e mais um na Bahia.

A sistemática adotada pelosministros deverá atrasar o fimdo julgamento, que estavaprevisto por Barbosa para es-ta semana. Com isso, somentedepois do segundo turno daseleições, o tribunal deverá de-

Nelson Jr./SCO/STF

José Dirceu eDelúbio

Soares: oex-ministro e oex-tesoureirodo PT deverãoreceber penas

severas. Acondenação

deverá ser emregime inicial

fechado.

Moacyr Lopes Júnior/Folhapress – 07.12.11

Lula Marques/Folhapress – 20.11.11

Rodrigo Clemente/O Tempo/E.C. – 14.06.06

Apu Gomes/Folhapress – 10.10.12

Marcos Valério já estácondenado em regime

fechado, enquantoJosé Genoino deverá ter uma

pena abrandada pelo STF.

Joaquim Barbosa: relator está convictode que todos os réus vão para a cadeia.

Dosemetriaé como se fosse adose de ummedicamento, nãopode ser maior nemmenor, tem que serna dose certa.

RIC ARDO LE WANDOWSKI

Se eu realmentenão acreditasse,não estaria aquisacrificando minhasaúde, pois eu nãosou homem debrincadeiras.

JOAQ U I M BARBOSA

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quarta-feira, 24 de outubro de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

É absurdo e injusto que o mero operador do intermediário seja a pessoa punida de forma mais severa nesta ação.Marcelo Leonardo, advogado de Marcos Valério.política

'Lula erainteressado no

Mensalão'Advogado de Marcos Valério diz que núcleo político se desviou do foco da investigação

Com a corda no pesco-ço e na iminência deter prisão decretada– como requer a Pro-

curadoria-Geral da República– , o empresário Marcos Valé-rio, operador do Mensalão,condenado em outras açõesno âmbito da Justiça Federal,quer receber tratamento deréu primário. Em petição aoSupremo Tribunal Federal,que ontem começou a calcularas penas para os mensaleiros,a defesa de Valério sustentaque "a mera existência deações penais, todas posterio-res aos fatos objetos da açãopenal 470 não pode servir defundamento para considera-ção de ‘maus antecedentes’".

A defesa quer, assim, con-vencer os ministros do Supre-mo Tribunal Federal (STF) deque os principais interessadosna compra de apoio político noCongresso seriam, na verda-de, o ex-presidente Luiz InácioLula da Silva e o Partido dosTrabalhadores (PT).

Em favor de seu cliente, oadvogado Marcelo Leonardoenviou na segunda-feira aosministros um memorial de oitopáginas destacando que ochamado núcleo político dadenúncia de corrupção "des-locou o foco" das investiga-ções dos reais responsáveispelo esquema – que seriam Lu-la, seus ministros e dirigentes

Nelson Jr./SCO/STF

Marcelo Leonardo: para ele, Valério poderia no máximo ser acusado de "operador do intermediário".

Condenado, Genoino diz quecondenação foi política.

No dia seguinte à conde-nação pelo crime deformação de quadrilha

pelo Supremo Tribunal Fede-ral (STF), o ex-presidente doPT, José Genoino, reafirmousua inocência e classificou co-mo injusta uma condenação,segundo ele, política. Em en-trevista ontem à rádio EstadãoESPN , o petista disse ter sidocondenado sem provas. "Nãome sinto condenado porquesou inocente. Essa condena-ção política não me atinge".

Na acusação apresentadaao STF, o Ministério Público de-fendeu que José Genoino par-ticipou do esquema de com-pra de apoio político durante oprimeiro mandato do governoLula. A acusação foi funda-mentada com base nas assi-

naturas de Genoino em con-tratos de empréstimos, assu-midos, para a promotoria, deforma fraudulenta e que ga-rantiam os recursos para com-pra de votos. Para o relator doprocesso, ministro JoaquimBarbosa, o petista atuava co-mo "interlocutor político dogrupo criminoso".

"Esse julgamento não apre-sentou provas concretas. Foifeito na base do indício, da de-dução, do domínio do fato, quesão teses que têm um viés au-toritário", rebateu Genoino. Opetista afirma que assinou osempréstimos por ser presi-dente do PT no período e queas transações financeiras,destinadas ao próprio partido,eram legítimas.

"Não houve compra de vo-

tos, não houve compra de de-putados. Houve debate políti-co e franco".

Ao comentar o julgamento,Genoino defende que o pro-cesso foi "politizado" e voltoua criticar o que define comocriminalização da política. "Eufiz alianças, fiz acordos, parti-cipei de debates. Isso é da na-tureza política. Não existe po-lítica sem negociação. O STFnão pode querer ser uma es-pécie de poder moderador",considerou.

"Serei obrigado a cumprir,democraticamente, as deci-sões do STF. Mas vou discuti-las a cada hora, a cada dia, acada momento", afirma Ge-noino. O ex-presidente do par-tido disse que irá recorrer dadecisão. (Estadão Conteúdo)

Ex-presidente do PT reafirma sua inocência e se diz injustiçado pelo Supremo

do Partido dos Trabalhadores– para o publicitário.

Ao citar o ex-presidente,Marcelo Leonardo fez questãode grafar o nome do ex-presi-dente em letras maiúsculas."Assim, [...] relevantes se-riam as condutas dos interes-sados no suporte pol ít ico'comprado' (Presidente LULA,seus Ministros e seu partido) edos beneficiários financeiros(Partidos Políticos da base

aliada), sendo o PT, Partidodos Trabalhadores, o verda-deiro intermediário do ‘men-salão'", argumentou.

Segundo o advogado, Valé-rio poderia no máximo ser acu-sado de "operador do interme-diário" – nesse caso, numamenção ao ex-tesoureiro doPT, Delúbio Soares, que, se-gundo o Ministério Público, co-ordenaria os pagamentos depropina aos parlamentares.

Contribuição – Em seu me-morial, o advogado se queixade que seu cliente acabou con-denado por não ter um cargopolítico de peso e pede que osministros levem em conta, nadefinição das penas, o fato deValério ter contribuído com asapurações, apresentando alista dos beneficiários e os do-cumentos que permitiram aoMP denunciar 40 pessoas.

"[Valério] Forneceu a listade todas as pessoas que rece-beram recursos financeiros,indicadas pelo PT, por inter-médio de Delúbio Soares",ressalta o memorial. "É absur-do e injusto que o mero opera-dor do intermediário seja apessoa punida de forma maissevera nesta ação , ao lado dotratamento brando que sepretende dar aos verdadeiroschefes políticos e interessa-dos diretos no esquema admi-tido pelos votos condenató-rios proferidos". (Agências)

Relevantes seriamas condutas dosinteressados nosuporte político'comprado'(Presidente LULA,Ministros e partido).

MAR CELO LEONARDO

A culpa de Dirceu, segundoele: ser ministro.

Oex-ministro-chefe daCasa Civil José Dirceu,condenado pelo Su-

premo Tribunal Federal (STF)ontem por formação de qua-drilha na ação penal do Men-salão, reclamou ontem mes-mo que nunca compôs ou for-mou quadrilha, e que foi "con-denado por ser ministro".

Dirceu, já condenado porcorrupção ativa, é apontadocomo mentor e chefe do es-quema de compra de apoioparlamentar ao primeiro man-dato do ex-presidente LuizInácio Lula da Silva.

"Mais uma vez, a decisão damaioria dos ministros do Su-premo Tribunal Federal (STF)de me condenar, agora porformação de quadrilha, mos-tra total desconsideração àsprovas contidas nos autos eque atestam minha inocência.Nunca fiz parte nem chefieiquadrilha", disse Dirceu emtexto publicado em seu blogna Internet.

"Sem provas, o que o Minis-tério Público fez e a maioria doSupremo acatou foi recorreràs atribuições do cargo parame acusar e me condenar co-mo mentor do esquema finan-ceiro. Fui condenado por serministro", disse, afirmandoque sua condenação se deu"com base em indícios".

A defesa do ex-ministro ale-gava falta de provas que apon-tassem o envolvimento do pe-tista no esquema para pedirsua absolvição das duas acu-sações.

Dirceu, que renunciou aocargo de ministro na esteirado escândalo, em 2005, lem-brou ter lutado pela democra-cia e ter sido "vítima dos tribu-nais de exceção", para dizerque "sabe o valor da luta trava-da para se erguer os pilares danossa atual democracia".

"Condenar sem provas não

cabe em uma democracia so-berana", escreveu.

O petista já havia rompido osilêncio após sua condenaçãopor corrupção ativa, e disseque acataria a decisão do Su-premo, mas que provaria suainocência. Na ocasião, disseter sofrido um "juízo de exce-

outros réus inocentes Paísafora".

O ex-presidente do PT, Jo-sé Genoino, que integrariao núcleo político ao lado deDirceu e do então tesourei-ro do partido Delúbio Soa-res, também foi condena-do por formação de qua-drilha e corrupção ativa.Genoino também disseser inocente após a deci-são da Corte.

"Estou indignado comesta condenação cruel. Éa sensação de estar numanoite escura, de ser inocentemas estar condenado. Mas acoragem é o que dá sentido àluta pela liberdade", afirmouele em seu site na Internet (leiamais, acima).

Passado – Em última tentati-va antes do término do julga-mento do Mensalão, a defesado ex-ministro pediu ao Su-premo, em memorial, que seupassado seja levado em consi-deração na hora do cálculo dapena que terá de cumprir pe-los crimes de corrupção ativae formação de quadrilha.

No documento de seis pági-nas, os advogados de Dirceulembram seu passado de líderestudantil, a prisão e exílio du-rante o regime militar, a parti-cipação na fundação do PT,sua atuação como parlamen-tar e citam declarações de Lu-la e outros petistas na tentati-va de atenuar a pena que seráimposta pelo tribunal.

O Código Penal, ressalta-ram os advogados, estabele-ce que a "pena poderá ser ain-da atenuada em razão de cir-cunstância relevante, ante-rior ou posterior ao crime".

A defesa argumentou aindaque a pena por corrupção ati-va deve ser calculada com ba-se em lei anterior, mais bran-da, que foi alterada pelo Con-gresso em 2003. (Agências)

Ex-ministro reclama que pecha de quadrilheiro confirmada pelo STF não lhe cabe

A decisão de mecondenar, agorapor formação dequadrilha, mostratotaldesconsideraçãoàs provas nos autos.

JOSÉ DIR CEU

Teorias e decisõesque se curvam àsede porcondenações, semgarantir apresunção dainocência.

IDEM

ção". Agora, voltou a criticar acondução do julgamento.

"Teorias e decisões que securvam à sede por condena-ções, sem garantir a presun-ção da inocência ou a análisemais rigorosa das provas pro-duzidas pela defesa, violam oEstado Democrático de Direi-to", escreveu. "O que está emjogo são as liberdades e ga-rantias individuais. Temo queas premissas usadas neste jul-gamento, criando uma novajurisprudência na SupremaCorte brasileira, sirvam denorte para a condenação de

Petistas condenados falamem recorrer de sentenças

As defesas do ex-ministro-chefe daCasa Civil José Dirceu

e do ex-presidente do PTJosé Genoino, condenadospelo Supremo TribunalFederal (STF) por corrupçãoativa e formação dequadrilha na ação penal doMensalão, disseram nasegunda-feira queaguardarão a publicação doacórdão do julgamento paraentrarem com recursos àdecisão.

Segundo o ministro Celsode Mello, se o o acórdão forfinalizado com rapidez, sódeverá ser publicado emfevereiro de 2013.

Dirceu e Genoinointegrariam o chamadonúcleo político do esquemade compra de apoioparlamentar ao governo doex-presidente Lula, ao ladodo ex-tesoureiro do PT

Delúbio Soares.As penas começaram a

ser calculadas ontem, comexpectativa de término dojulgamento na quinta.

Dirceu foi condenado porcorrupção ativa por 8ministros e formação dequadrilha por 6, com 4 votospela absolvição, o que abreespaço para o chamadoembargo infringente. "Háchance para embargo...Vamos aguardar o acórdãopara propor os embargosinfringentes", adiantou oseu advogado, José LuisOliveira Lima.

Já Genoino foi condenadopor corrupção ativa por 9ministros e formação dequadrilha por 6. Há tambémpossibilidade de embargoinfringente. "A hipótese derecursos a seremapresentados de eventuaisembargos terá que ser

estudada com a publicaçãodo acórdão. Daí, poderemosverificar possíveiscontradições, omissões",disse seu advogado, LuizFernando Pacheco.

Pena mínima – MárcioThomaz Bastos, ex-ministroda Justiça e advogado doex-vice-presidente doBanco Rural, José RobertoSalgado, também entregouontem memorial ao STF.Pede aplicação de penamínima a seu cliente,condenado por gestãofraudulenta, lavagem dedinheiro e evasão dedivisas. Bastos salienta quea pena mínima para gestãofraudulenta (3 anos deprisão) já considera asconsequências causadaspelo crime e que, por isso, oargumento não valeria paraaumentar a pena de seucliente. ( Fo l h a p r e s s )

Advogados entrarão com recursos após o acórdão – fevereiro de 2013.

Em seu blog, Dirceu afirma: "Condenar semprovas não cabe em uma democracia soberana".

Reprodução

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

O governo federal, às vezes, participa de alguma ação com a prefeitura ou com estado, mas é muito pouco.Frase da campanha tucana pela prefeitura, no rádio.política

STF: quemabsolveu,não podedefinir pena.Ministros que não aceitaram a condenação dos réusnão participam da dosimetria, decide Supremo.

OSupremo TribunalFederal (STF) deci-diu que os minis-tros que votaram

por absolvição de réus nãoparticiparão da fixação daspenas aos condenados no pro-cesso do mensalão. A questãofoi levantada pelo relator, mi-nistro Joaquim Barbosa, antesde iniciar seu voto sobre a do-simetria. Por 7 votos a 3, os mi-nistros concordaram com Bar-bosa em que o magistrado queabsolveu não tem como defi-nir posteriormente uma penaao réu.

O debate sobre a participa-ção dos ministros que absol-vem na definição de penas jáfoi feito pelo Supremo em2010, ao analisar o caso do ex-deputado José Gerardo.

Naquela ocasião, assim co-mo agora, somente os quecondenaram definiram a fixa-ção de penas. "Proponho queaqueles que ficaram vencidosna votação parcial de mérito,com base no precedente quefirmamos há dois anos, nãoparticipem da votação perti-nente a dosimetria", sugeriu orelator.

Os ministros Gilmar Mendese Dias Toffoli já tinham sidovencidos em 2010 e reafirma-ram o posicionamento. "É co-mum ficar vencido no conheci-mento de uma ação e partici-par da análise, ser vencidopreliminar, depois debatermérito. O tribunal debateu pri-meiro se enquadrava em de-terminado crime. Vencido,não vejo razão para que o queabsolveu não participar", dis-se Toffoli.

"Em uma situação extrema,na fixação de pena em um ple-nário de 11 ministros pode serfeita por quatro ou até, noexemplo de 6 votos pela con-denação, termos empate. Em

termos de técnica de decisãoacho que seria mais adequadoque todos participassem", dis-se o ministro Gilmar Mendes.

A maioria do tribunal refu-tou os argumentos. O ministroMarco Aurélio Mello ressaltouque, ao absolver, o juiz já afir-mou não caber nenhuma pe-na. Celso de Mello, decano daCorte, citou três processosposteriores em que o prece-dente de 2010 foi utilizado.Afirmou que, nos casos emque a absolvição teria sido pornão encontrar tipicidade, ojuiz ficaria em situação delica-da ao ter de aplicar pena.

O revisor, ministro RicardoLewandowski, foi na mesmadireção. "Se alguém vota pelaabsolvição, especialmentetendo em conta a atipicidade,seria uma violência à cons-

ciência do magistrado quererlhe impor que participe", dis-se. "É uma contradição lógi-ca", concluiu.

O presidente do STF, CarlosAyres Britto,foi o último av o t a r . E l eanunciou quem u d o u s e ue nt en di me n-to e que pas-sou a concor-dar com Tof-foli e Gilmar.Para Britto, ap ar ti ci pa çã ode quem ab-solveu dariamais equi l í-brio às decisões. "Me parecemelhor para o réu. Teremosparticipação de quem conde-nou, com viés de cima da pe-

na, e de quem absolve, comviés de baixa da pena, dá umequilíbrio maior", ponderou.

Com a maioria decidindopela exclusão de quem absol-

veu da defini-ção das pe-n a s , a t e n-dência é quese imponhampenas maisa l t a s a o sréus.

O j u l g a-m e n t o d aAção Pena l4 7 0 , o p r o-c e s s o d oMensalão, noSupremo Tri-

bunal Federal (STF), podecompletar na próxima sema-na três meses. No total, ocor-reram 39 sessões, das quais

na maioria houve dez minis-tros. Cezar Peluso, ex-minis-tro da Corte, aposentou-se emagosto de forma compulsória,ao completar 70 anos.

Durante o julgamento, foiindicado Teori Zavascki paraintegrar o tribunal. Ele já foi sa-batinado por palamentares,mas seu nome, por uma meraquestão de praxe, precisa ain-da ser aprovado pelo plenáriodo Senado – o que deveráocorrer somente depois do se-gundo turno das eleições mu-nicipais.

Nos últimos dias, impassese dúvidas vieram à tona, umavez que são 37 réus e denún-cias de diferentes crimes.Agora, os ministros só defi-nem a punição entre o mínimoe o máximo de anos de prisãoprevistos na lei. (Agências)

Andre Dusek/Estadão Conteúdo

De fora: ministros Dias Toffoli e Lewandowski não podem estabelecer penas para os réus condenados pelos colegas de Corte.

Em termos detécnica de decisãoacho que seria maisadequado que todosparticipassem.

MINISTR O GILMAR MENDES,VOTO VENCIDO NA DECISÃO

SOBRE C Á LC U LO DE PENAS.

Serra diz que vai reforçar parcerias e investir na construção de AMAs.

Tercio Teixeira/Futura Press/Estadão Conteúdo

No rádio, Haddadexpõe apoiadores;

Serra fala sobre OSs.

Ocandidato do PT a pre-feito de São Paulo, Fer-nando Haddad, explo-

rou na manhã de ontem, noprograma eleitoral de rádio,os apoios declarados à suacampanha, citando ministrosdo governo da presidente Dil-ma Rousseff (PT), o cantor ecompositor Gilberto Gil, e diri-gentes ligados aos três gran-des clubes de futebol da cida-de – Corinthians, São Paulo ePalmeiras.

Já José Serra, do PSDB, vol-tou a dizer que, se o petista foreleito, irá acabar com as par-cerias entre a prefeitura e asOrganizações Sociais (OSs) naadministração de hospitais eunidades de saúde.

Na segunda-feira, AndrésSanchez, ex-presidente doCorinthians – time de coraçãodo padrinho político de Had-dad, o ex-presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva –, Juvenal Ju-vêncio, presidente do SãoPaulo – time de Haddad– e Ar-naldo Tirone, presidente doPalmeiras – clube de coraçãodo adversário tucano, JoséSerra – declararam apoio àcandidatura petista em even-to de campanha.

Cinco ministros tambémapareceram na propaganda

pedindo votos para Haddad:Miriam Belchior (Planejamen-to); Guido Mantega (Fazen-da); Aloizio Mercadante (Edu-cação); José Eduardo Cardozo(Justiça); e Alexandre Padilha(Saúde). Haddad reforçou odiscurso de que pretende for-talecer as parcerias com o go-verno federal. "Eu vou buscaros recursos para impulsionarnossa cidade".

Já o programa tucano voltoua afirmar que Haddad defendeo fim das parcerias entre pre-feitura e OSs na saúde. E asse-gurou que Serra, se eleito, re-forçará parcerias e investirána construção de AssistênciasMédicas Ambulatoriais, asAMAs. "Serra não só vai refor-çar a parceria com as OSs co-mo vai aumentar o número deAMAs 24 horas", disse o narra-dor. Serra afirmou que preten-de estabelecer uma boa rela-ção entre prefeitura e estado.E minimizou a atuação do go-verno federal na cidade:

"O governo federal, às ve-zes, participa de alguma açãocom a prefeitura ou com esta-do, mas é muito pouco poistem o Brasil todo para cuidar".No fim, um jingle associa Had-dad aos réus condenados noMensalão. (Agências)

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quarta-feira, 24 de outubro de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O Brasil é um país pacífico, que vive em paz com seus vizinhos, mas não pode descuidar da sua defesa.Celso Amorim, ministro da Defesa.política

Celso Amorim: no Dia do Aviador, ministro salienta que aviõespatrulha e helicópteros foram comprados e estão fazendo vigilâncianas fronteiras e no Atlântico Sul, mas reconhece que o País precisa de"aviões adequados para rechaçar qualquer ameaça ao território".

DIA DO AVIADOR

'Os caças virão',promete Amorim.

Ministro não fala em data de aquisição, mas garante que frota será renovada.

Não adiantaperguntar, porquenão vou satisfazeresta curiosidadesobre quando equem. Mas é certoque os caças virão.

CELSO AMORIM

Oministro da Defesa,Celso Amorim, disseontem, no final dacerimônia do Dia do

Aviador, na Base Aérea de Bra-sília, que "os caças virão", sina-lizando que o Brasil não desistiude reforçar a sua frota aérea.

Mas o ministro não quis pre-cisar nem quando haverá umadecisão sobre o assunto, nemqual o modelo que será esco-lhido para o projeto FX2.

"Não adianta perguntar,porque não vou satisfazer es-ta curiosidade nem sobrequando nem sobre quem. Masé certo que os caças virão".

Amorim desconversou so-bre quando é que o governopoderá decidir sobre a comprados novos aviões supersôni-cos, o que vem se arrastandohá mais de uma década.

"O governo tem procuradodotar a Força Aérea de meiosadequados, mas todo mundopensa só em caças. E eu possodizer que os caças virão".

Na sua fala aos aviadores,Amorim salientou que aviõespatrulha e helicópteros foramcomprados e estão fazendo vi-gilância em nossas fronteirase no Atlântico Sul, mas reco-nheceu que o País precisa de"aviões adequados para re-chaçar qualquer ameaça aoterritório", referindo-se indi-retamente aos caças FX, semdefinição ainda para seremadquiridos.

Ele lembrou que o Brasil éum país pacífico, que vive empaz com seus vizinhos, masque "não pode descuidar dasua defesa".

Estratégia– Em mensagem àForça Aérea, a presidente Dil-ma Rousseff preferiu não falarsobre caças, limitando-se areiterar o seu compromissocom a Estratégia Nacional deDefesa (END) e genericamen-te citar o fortalecimento daForça Aérea Brasileira para areal ização de sua missãoconstitucional.

Dilma afirmou ainda que es-tá trabalhando pelo desenvol-vimento da indústria de defe-sa, pelo estímulo à aviação,acrescentando que tem "com-promisso com a moderniza-ção da infraestrutura portuá-ria brasileira" para "oferecerserviços aéreos à altura dasexpectativas da sociedadebrasileira".

Na segunda-feira, a presi-

dente se encontrou com o ex-presidente francês NicolasSarkozy – o governo nega queo assunto compra dos aviõesmilitares Rafale, fabricadospela Dassault, tenha entradona pauta.

Em 2010, o então presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva che-gou a apontar que o governoescolhera o Rafale, durante vi-sita ao Brasil do ex-presidenteSarkozy, mas depois se viuobrigado a voltar atrás, porcausa das pressões da ForçaAérea – já que o processo esta-va em andamento – e das con-correntes norte-americana(Boeing) e sueca (Saab).

No momento, o processo es-tá parado, esperando sinaliza-ção da presidente.

No Dia do Aviador, Dilmaainda se comprometeu emmodernizar a infraestruturaaeroportuária do País. Segun-do ela, "esses são passos fun-damentais para que sejamoscapazes de oferecer serviçosaéreos à altura da expectativada sociedade brasileira".

Amorim destacou o desem-penho da FAB em operaçõesde cooperação internacional,principalmente no Haiti e empaíses da África. Outro traba-lho relevante, segundo ele, é odesenvolvimento de tecnolo-gias, com destaque para o veí-culo lançador de satélite, cu-jos testes serão feitos entre2012 e 2013. (Agências)

Patriota vai discutir parceriasnos Estados Unidos

Aduas semanas daseleiçõespresidenciais nos

Estados Unidos,o ministro das RelaçõesExteriores, Antonio Patriota,esteve ontem e está hojeem Washington, capitalnorte-americana.

Ele participa daquarta edição do Diálogo deParceria Global Brasil-Estados Unidos. Hoje,Patriota se reúne com asecretária de Estado, HillaryClinton, com a secretária doDepartamento deSegurança Interna, JanetNapolitano, e com oconselheiro de SegurançaNacional,Thomas Donilon.

O objetivo dessas

conversas é incentivarparcerias nas áreas deeducação, ciência, tecnologiae inovação, inclusão social ecombate à discriminação.

O Diálogo de ParceriaGlobal (DPG) foi criadoem 2010 para estimular oimpulso político às parcerias.

Ainda ontem, ossubsecretários políticosdo Ministério das RelaçõesExteriores, a embaixadoraEdileuza Reis e o embaixadorPaulo Cordeiro, tiveramreuniões com representantesdo governo norte-americanopara tratar de temas como aÁfrica, Ásia e o Oriente Médio.

Na segunda-feira,técnicos e especialistasdos dois países se reunirampara examinar a proposta deacabar com aobrigatoriedade do visto deentrada. Porém, outrasreuniões serão necessárias,segundo integrantes dogrupo de trabalho.

Em 2011, as exportaçõesbrasileiras para osEstados Unidos somaramUS$ 25,8 bilhões,registrando aumentode 33,7% emrelação a 2010.

Os Estados Unidos são osegundo destino dasexportações brasileiras,com participação de 10,1%.

Os Estados Unidostambém são o segundomercado para asmanufaturas brasileiras,somando US$ 11,7 bilhõesem 2011, o equivalente a45,3% da pauta.Os Estados Unidos têm omaior estoque deInvestimentos EstrangeirosDiretos (IEDs) no Brasil,totalizando US$ 104 bilhõesem 2010, dos quais cerca demetade (US$ 55,4 bilhões)ingressaram no Brasilentre 2001 e 2011,segundo o BancoCentral. (ABr)

Chanceler participa hoje de evento nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação.

Patriota: reunião com asecretária de Estado, HillaryClinton, e do Departamentode Segurança,Janet Napolitano. Antonio Cruz/ABr/ 10.10.12

Uéslei Marcelino/Reuters

Page 9: DC 24/10/2012

quarta-feira, 24 de outubro de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

Anistia a todos.Exceto terroristas.

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CO L Ô M B I AV ice-presidenteestá disposto arenunciar para tratarcâncer na próstatanternacional

IDEIAS VELHAS. IDEIAS TROCADAS.Na caça pelos últimos indecisos, Obama parte para o ataque, acusando o rival de 'Romnésia'. Já Romney alerta que os EUA não querem 'mais do mesmo'.

Democra -tas e re-

p ub l ic a no scomeçam ag a s t a r o n-tem suas últi-m a s m u n i-

ções eleitorais na reta final dacampanha à Casa Branca queserá a continuação da disputa-da queda-de-braço do terceiroe último debate, realizado nasegunda-feira entre os doiscandidatos para as eleições dodia 6 de novembro. Pesquisasindicam que o presidente Bara-ck Obama predominou, mas orepublicano Mitt Romney con-seguiu evitar gafes que inviabi-lizassem sua vitória.

Após três debates pela tele-visão, sendo o último sobre po-lítica externa, os dois candida-tos se lançaram em uma frené-tica caçada pelos últimos inde-cisos que ainda restam.

E, nessa etapa, Obama apre-sentou o que deve ser o seu ar-gumento final: que ele, ao con-trário de Romney, tem sido ho-nesto com o eleitorado a respei-t o d e s e u s p l a n o s p a r apromover uma prosperidadeque seja amplamente partilha-da nos próximos quatro anos.

Seu discurso ontem em Bel-ray Beach, na Flórida, mostrouque vai continuar tentandodesconstruir a imagem do rival,a quem apresenta como um po-lítico de ideias em transforma-ção que não inspira confiança.

"Na noite passada (Romney)disse que apoiava a captura deOsama bin Laden, mas em2007 disse que não faria umgrande esforço para capturá-

lo", afirmou Obama ontem."Eu chamo isso de 'Romné-

sia'", acrescentou, sendo res-pondido pela audiência comum efus ivo "Romnés ia" ,"Romnésia", "Romnésia",uma mistura entre as palavras"Romney" e "amnésia".

O candidato democrata àreeleição ainda apresentouum livreto que detalha suaspropostas para o segundomandato e que deve ser uminstrumento importante paramobilizar eleitores.

O volume não contém novaspropostas, mas pode contribuirpara neutralizar aquela que de-

ve ser a principal mensagem deRomney nas últimas duas se-manas de campanha: que opaís não pode arcar com maisquatro anos de Obama na pre-sidência, porque ele não temum plano para a retomada docrescimento econômico.

'Mais do mesmo' - A campa-nha republicana continuouontem nessa linha de ataque,ao afirmar que Obama nãotem uma agenda de verdadepara o segundo mandato e ad-vertiu que o que ele tem a ofe-recer é "mais do mesmo".

A equipe republicana disseque, sem novas ideias pró-

prias, Obama está preferindoatacar Romney.

"A verdade é que os ataquesnão são um plano de gover-no", disse Romney. "É por issoque a campanha dele está fa-zendo água e a nossa está a to-da velocidade", afirmou.

O republicano esteve on-tem em Nevada, após perder odebate com Obama sobre po-lítica externa, na Universida-de Lynn de Boca Raton, na Fló-rida, segundo pesquisas.

D eb a t e - Romney, que ficouimpassível ao receber golpesmais contundentes de Obama,prometeu uma política externa

mais agressiva se chegar à Ca-sa Branca. O republicano nãoconseguiu desconstruir a ima-gem de líder firme e reflexivo dopresidente durante o debate.

Segundo pesquisa da CB S,53% dos eleitores indecisosafirmaram que Obama ven-ceu o debate, enquanto 23%disseram que foi Romney. Já aenquete da CNN indicou quepara 48% dos entrevistadosObama ganhou o debate, en-quanto 40% disseram que

Romney venceu.Mesmo assim, a realidade

um dia após o embate televisi-vo é que Romney continua pró-ximo de Obama, com o mesmopercentual do presidente(47%) nas últimas pesquisas deopinião. Além disso, 60% dosentrevistados pela CN N disse -ramque Romneypoderiaarcarcom as responsabilidades pre-sidenciais, e 66% acham queObama está se mostrando qua-lificado. (Agências)

VISITA ILUSTRE EM GAZAEmir do Catar faz primeira viagem oficial de um chefe de Estado ao território

Oe m i rdo Ca-t a r

b r i ndou on-tem a lideran-ça do Hamasn a F a i x a d eG a z a c o muma visita ofi-cial que inter-rompeu o iso-l a m e n t o d ogrupo islâmi-co palestino eirritou Israel egrupos pales-tinos rivais.

"É um gran-de dia. Gazar e c e b e u mg r a n d e h o-mem, um líderárabe e islâ-mico. É maravilhoso ter estavisita como a primeira de umlíder árabe à Faixa de Gaza sobbloqueio", disse o primeiro-ministro do Hamas, Ismail Ha-niyeh, para quem a visita doxeque representa um triunfodiplomático. O Hamas é consi-derado um grupo terroristapelo Ocidente.

Uma guarda de honra rece-beu o xeque Hamad bin Khali-fa Al Thani na fronteira de Ga-za com o Egito. Segundo Ha-n i y e h , o e m i r p r o m e t e uUS$ 400 milhões em ajuda elançou um projeto de habita-ção, o de um hospital e rece-beu um diploma honorário.

Enquanto os habitantes deGaza celebraram a visita, o go-verno palestino rival na Cisjor-dânia, liderado por Mahmoud

Abbas, recebeu a notícia commenos entusiasmo.

Em discurso na UniversidadeIslâmica de Gaza, o xeque in-centivou as duas facções pales-tinas a se reconciliarem: "Porque vocês continuam dividi-dos?", perguntou ele. "Por queirmãos não conseguem sentarjuntos e se reconciliar?"

Já Israel afirmou que a via-gem prejudica a paz na região:"Ao abraçar o Hamas publica-mente, o emir do Catar jogou apaz embaixo de um ônibus".

Pouco após o emir ter encer-rado sua visita a Gaza, um ata-que aéreo israelense matou pe-lo menos três militantes no ter-ritório palestino. (Agências)

Opresidente da Síria, Bashar al-Assad,aprovou ontem, antes da festa muçul-

mana Eid al-Adha, que começa na sexta-fei-ra, uma anistia para todos os crimes come-tidos até ontem, exceto para "terroristas". Oindulto foi anunciado em meio à continuida-de dos confrontos violentos com a oposiçãoe o aumento do número de refugiados.

Segundo a agência Sana, o decreto prevêque os presos que não tenham cometido cri-mes violentos, como homicídio e terroris-mo, sejam anistiados. O regime usa o termo"terrorista" para se referir aos rebeldes.

Cerca de 60 pessoas morreram em bom-bardeios realizados ontem por forças sírias,segundo ativistas. Destas, 20 foram mortasem um ataque que atingiu uma padaria emAlepo, no norte do país.

Fugindo da violência, mais de 355 mil sí-rios já buscaram refúgio em outros países,informou a ONU. (Agências)

FBI no Líbanoeleva tensão

As autoridades do Líbano confirmaramontem que uma equipe do FBI (a polícia

federal norte-americana) deve chegar nospróximos dias para ajudar nas investiga-ções do atentado de sexta-feira, que ma-tou o chefe da inteligência do país, Wissamal-Hassan. O movimento xiita libanês Hez-bollah afirmou por meio de um comunica-do que se opõe a uma interferência estran-geira na investigação sobre o assassinato.

"Qualquer tentativa de dar uma dimen-são internacional a esse caso não ajuda",advertiu o vice-líder do Hezbollah, xequeNaim Kassam.

Al-Hassan era um sunita, que fazia opo-sição ao Hezbollah, grupo xiita do Líbano ecom forte influência no atual governo.

O Hezbollah é acusado de apoiar secreta-mente a Síria. Por esse motivo, alguns liba-neses acusam Damasco de envolvimento noatentado que matou Al-Hassan. (Fo l h a p r e s s )

Brian Snyder/Reuters

Romney tira foto com policiais na Flórida. O republicano diz que atual presidente está sem ideias novas.

Obama divulga livro que detalha propostas para o segundo mandato

Mohammed Salem/Reuters

Premiê do Hamas (à dir.) acompanha emir do Catar em visita a projeto habitacional

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Kevin Lamarque/Reuters

Page 10: DC 24/10/2012

quarta-feira, 24 de outubro de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A CIDADE E O FUTUROO Seminário Internacional

Projetos Urbanos SP-2012 vaidebater propostas e soluções

para os grande centros.cidades

Werther Santana/Estadão Conteúdo

Motoristas enfrentaram trânsito pesado ontem, por causa da chuva

NO PAPEL REALIDADE QUASE REAL

Na pauta de discussões,uma nova visão sobre SP.

Seminário internacional a ser realizado amanhã naUniversidade Presbiteriana Mackenzie vai discutir asprioridades e as oportunidades para a cidade de SãoPaulo. O encontro conta com a participação daAssociação Comercial de São Paulo e da Prefeitura.

Os últimos trêsprefeitos de SãoPaulo tiveramdiferentes

opiniões sobre arevitalização do bairro daLuz, mais precisamente daregião conhecida comoCracolândia. Ao longo dosúltimos 15 anos, porém,nada saiu do papel e aCracolândia, agoraitinerante, resiste edegrada-se.

O Vale do Anhangabaú eseu entorno tem uma históriamais feliz: parte dos projetossaiu do papel, caso darecuperação do TeatroMunicipal. Há ainda a Praçadas Artes, que deverá serentregue até o fim do ano.

Luz e Anhangabaú sãotemas de grande apelo e,por isso, integrarão osdebates a serem travadosamanhã no SeminárioInternacional "ProjetosUrbanos SP-2012",promovido pela AssociaçãoComercial de São Paulo(ACSP) em parceria com aUniversidade Mackenzie e aPrefeitura de São Paulo.

O evento terá início às 9h eserá realizado no prédio dafaculdade de arquitetura eurbanismo do Mackenzie, narua Itambé, 135,Higienópolis. Entre osconvidados estão ogovernador de São Paulo,Geraldo Alckmin, e o prefeitoGilberto Kassab. Presentestambém o presidente daACSP, Rogério Amato, e dovice-presidente ecoordenador do Conselho dePolítica Urbana (CPU),Antonio Carlos Pela.

O seminário abordarátemas como as

oportunidades de negóciospara eventos na cidade (casoda Copa do Mundo, em 2014)e a revitalização de áreasdegradadas.

Um dos pontos de destaqueserá o Vale do Anhangabaú. Aregião foi objeto de propostasde revitalizaçãodesenvolvidas por alunos dearquitetura e urbanismo doMackenzie e da Universidade

de Lisboa, instituiçãoespecialmente convidadapara o workshop e para o ciclode palestras do seminário.

Os trabalhos foramproduzidos em apenas trêsdias. Como ponto emcomum, defenderam ademolição do antigobanheiro público (instaladobem no meio do vale) e ainstalação de bares e

restaurantes que estimulema vida noturna nessa regiãono Centro.

Cada grupo pensou oAnhangabaú à sua maneira.Um deles, por exemplo,defendeu a instalação debares e restaurantes nasduas extremidades do vale,unidas por um grande espaçovazio dedicado ao convívio, ashows, grandes espetáculosou até mesmo comícios.

O diretor da Faculdade deArquitetura e Urbanismo daUniversidade Mackenzie,Valter Caldana, gostou da ideiae explicou que a cidadenecessita de espaços "vazios"que possam ser usados emgrandes eventos. "Na China háa Praça da Paz Celestial, que éum imenso vazio. No entanto,sua representatividade comolocal de manifestação éconhecida. Como esquecerdaquele jovem estudanteconfrontando um tanque dogoverno?".

Outro grupo sugeriu a

criação de três grandesespelhos d'água no centro doVale, batizados de as "novaságuas do Anhangabaú". Onome faz alusão ao rioAnhangabaú, que correcanalizado pelo vale.

Outros dois gruposapostaram na ampliação daoferta de áreas verdes noCentro. Para um dos grupos, ovale pode ser o ponto departida de vários corredoresverdes que cortariam aregião central.

Houve quem apostasse naconstrução de um monotrilholigando a Praça da Sé aoAnhangabaú, passando porentre os edifícios no Centro -algo que já ocorre em Tóquio.

Marcos Cartum, arquiteto daSecretaria Municipal deCultura e coautor do projeto deconstrução da Praça das Artes,esteve na apresentação dosprojetos e afirmou que elesguardam semelhanças com aspropostas da Prefeitura para oAnhangabaú. "Isso é

importante e mostra que aregião deve ser utilizada comoum local de convivência",disse Cartum.

A habitação será outrodestaque no seminário. Noevento, a Prefeitura deveráexpor os avanços do projetoRenova Centro, criado em2010. Em linhas gerais,trata-se de um programade habitação que prevêa construção deaproximadamente 2.500unidades habitacionaispopulares na área central dacidade, a partir da posse de53 edifícios hoje abandonadosna região. Até o momento,17 desses prédios foramrestaurados e hoje funcionamcomo habitações populares.

Em comum, esses imóveisterão características de usomisto (comércio e residência).No futuro, muitos deles terãocaracterísticas parecidascomo as do edifício Copan oumesmo com as do ConjuntoNacional, na avenida Paulista.

Divulgação/Prefeitura de São Paulo

Concepção artística do que seria a nova avenida Cásper Líbero, na Luz.

Agliberto Lim

a/DC

O Teatro Municipal de São Paulo: recuperado para a cidade.

Repr

oduç

ão

A Praça das Artes, que deverá ser entregue até o fim do ano.

Chico Ferreira/LuzReprodução

Alunos do Mackenzie e da Universidade deLisboa observam trabalhos sobre o Vale doAnhangabaú, como o da foto acima.

Reprodução

Maquete do Itaquerão: estruturas para grandes eventos.

Ivan Ventura

Chuva alivia ocalor, mas piora

o trânsito.

Após uma madrugadacom altas temperatu-

ras e um período de forte es-tiagem, a cidade de SãoPaulo amanheceu comtempo chuvoso ontem.

Por causa da chuva, ospaulistanos enfrentaramdificuldades no início damanhã em algumas dasprincipais vias da cidade.Segundo a Companhia deEngenharia de Tráfego(CET), por volta das 10h alentidão chegava aos 115quilômetros nas vias.

Nos próximos dias, o tem-po ficará instável na Capitale na Grande São Paulo. Háprobabilidade de chuvascom maior intensidade apartir de hoje. (Agências)

Ônibus: sobe para 14 o númerode mortos em acidente no Rio.

Alexandre Brum/Estadão Conteúdo

Ônibus da 1001 pode ter sofrido uma falha no sistema de freios

Subiu para 14 o númerode mortos no acidenteocorrido na tarde de

anteontem com um ônibusda empresa 1001, no km 102da rodovia Rio-Teresópolis,na região serrana do Rio.

Além das 11 pessoas quemorreram no local da batida,outras três vítimas que ti-nham sido removidas parahospitais não resistiram. Asnovas mortes confirmadassão de José Severino Silva, 54,Marcio Luís Ramos e GuiomarPereira da Silva, 74, que esta-vam internados no Hospitaldas Clínicas de Teresópolis.

Na tarde de ontem, 13pessoas permaneciam in-ternadas. O caso mais graveé o de uma mulher de 84

anos que está no Hospitaldas Clínicas de Teresópolis.

O ônibus da viação 1001deixou a cidade de Itaperu-na, no noroeste fluminense,e seguia para o Rio, quando,

no km 102 da Rio-Teresópo-lis, perdeu o controle e caiude uma ribanceira. De acor-do com testemunhas, o mo-torista tentou frear e nãoconseguiu. ( Fo l h a p r e s s )

Chico Ferreira/Luz

Page 11: DC 24/10/2012

quarta-feira, 24 de outubro de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

3setor

º

Mudança de cena:Heliópolis na Holanda.

Atores da comunidade participam de projeto com grupo holandês. Apresentação será em Amsterdã.

Fotos: Divulgação.

Encenação de O Dia em que Túlio descobriu a África, da Cia de Teatro Heliópolis: atores participarão da montagem da peça A Hora Final.

Integrantes dogrupo de teatrode Heliópolis

(acima, àesquerda e

ao lado)participarão

de novosencontros em

Amsterdã.Acima,

à direita, odiretor de

criação do MCTheater, Mikevan Alfen, em

São Paulo.

Eu ficopensandoem comoserá otrabalhocom pessoasparecidasque falamdiferente.

MIGUEL ROCHA,D I R E TO R DE TEATR O

Kelly Ferreira

ACia de Teatro Helió-polis, quem diria,vai para a Holanda.Formado por Chris-

tian David, Donizete Bonfim,Dalma Régia, Miguel Rocha eKlaviany Costa, o grupo seprepara para um intercâmbiocom os atores do MC TheaterGroup, com sede naquelepaís. A primeira fase do proje-to, com troca de experiênciasentre os atores brasileiros eos diretores de teatro holan-deses, acontece esta semanana comunidade de Heliópolis,na zona sul da capital.

A iniciativa de unir jovenscom histórias de vida seme-lhantes irá resultar, depois doworkshop em São Paulo, nacriação do espetáculo A HoraFi nal, que contará um poucosobre as histórias do grupo dejovens brasileiros e holande-ses que vi-vem em si-tuação der i s c o s o-cial. O es-p e t á c u l oserá apre-sentado naHolanda.

"O maiord e s a f i onessa trocad e e x p e-riências se-rá, sem dú-vida, a lín-gua. Eu ficop en sa nd oem como será feito um traba-lho com pessoas parecidas,mas que falam diferente", dis-se o diretor da Cia de Teatro He-liópolis, Miguel Rocha.

Segundo Rocha, o objetivodo projeto, que está sendoanalisado há dois anos, é atroca de experiências pormeio do conhecimento deuma nova cultura e educa-ção. A primeira fase do pro-grama acontece até o dia 3,com uma série de workshopscoordenados pelo diretor decriação do MC Theater, Mikevan Alfen, e realizado na Ca-sa de Teatro Maria José deCarvalho, a sede da Compa-

nhia de Teatro Heliópolis."Quatro atores da Cia maisseis jovens da comunidadede Heliópolis, escolhidos deacordo com o perfil exigidopelo MC Theater, fazem partedo projeto", disse.

Viagem - Após as palestrasno Brasil, dois atores da Cia e odiretor Miguel Rocha, junta-mente com mais três atores edançarinos da comunidade deHeliópolis, irão participar dasegunda etapa do projeto, queacontece em Amsterdã entreos dias 19 de novembro e 8 dedezembro. Além de Mike vanAlfen, Miguel Rocha, diretor daCompanhia de Teatro Helió-

pol is, também dir igirá osworkshops na Holanda.

As oficinas Final Hour 2.0têm o objetivo de transformartemas sociais em performan-ce teatral, por meio de depoi-mentos do cotidiano dos par-ticipantes. Eles serão subme-tidos a uma situação fictíciade uma ou duas horas de vidarestantes, onde terão decompartilhar últimos dese-jos, segredos e histórias. Apartir dos resultados, o espe-táculo A Hora Final será mon-tado e, inicialmente, encena-do na capital holandesa.

"Nosso objet ivo é fazercom que este exercício tea-

tral abra a possibilidade de osatores pensarem sobre o pró-prio passado, mas agindo nopresente para desenrolaremum futuro. A essência do nos-so trabalho é incentivar jo-vens de situações menos fa-voráveis a construir positiva-mente seu destino, saindo daposição de vítima, que carre-ga um histórico dificultoso,para poder ser dono do pre-sente", afirma Miguel Rocha,diretor da Companhia deTeatro Heliópolis.

Projeto - A ideia do Inter-câmbio surgiu em 2010, massomente em julho deste anohouve a reunião no Brasil en-tre membros da Companhiade Teatro Heliópolis com a di-retora artística do Grupo MC,Marjorie Boston, o diretor doMC Educação, Johan vanAalst, e Rose Akras, docentena Faculdade de Artes Cêni-cas em Amsterdã.

O MC Theater Group, comsede na Westgasfabriek, emAmsterdã, tornou-se um polopara inúmeras manifesta-ções culturais. A vocação dacompanhia é produzir peçasteatrais e trabalhos em multi-mídia com temas sobre iden-tidade cultural em centrosurbanos, de forma universal.Grande parte dos projetos évoltada para o público jovemque, muitas vezes, faz as pró-prias criações. Recentemen-te o grupo realizou ações naÁfrica do Sul (Cidade do Ca-bo), Estados Unidos (Atlanta)e Inglaterra (Londres).

Futebol de rua dribla dificuldades na escolaDivulgação

Crianças daONG Futebolde Rua: maisdribles emenos gols.

Ana Barella

Treinar crianças paraapreciarem o futebolcomo uma arte e para

aprender sobre respeito, cole-guismo e amizade. Estes sãoos objetivos do trabalho de-senvolvido pela ONG Futebolde Rua. Lá, o esporte é uma fer-ramenta de trabalho, que temo poder de mudar a vida dascrianças atendidas e procurapriorizar o coleguismo e o res-peito, deixando de lado a com-petição pura e simples.

O projeto, que já atende100 crianças, foi selecionadopelo Grupo EDP Brasil, umaempresa do Grupo EDP Ener-gias de Portugal, distribuido-ra de energia elétrica, parareceber apoio. Em andamen-to desde abril, o programaatende crianças de seis a do-ze anos, que apresentam pro-blemas comportamentais,de 25 escolas estaduais dosmunicípios de Guarulhos, Ja-careí, Taubaté e Guararema."Elas normalmente são tími-das ou não respeitam muitoos colegas, algumas chegam

a ser um pouco violentas",disse Márcia Rocha, pedago-ga do Futebol de Rua.

Para Paulo Ramicelli, asses-sor da diretoria do InstitutoEDP Bandeirantes, a ONG Fu-tebol de Rua foi escolhida pelacoerência da proposta. "Alémde todos os critérios do nossoedital, atendem crianças ca-

rentes em diferentes municí-pios que a EDP atua. Estão fa-zendo um trabalho muito boni-to, bem organizado e que mos-tra ter futuro", afirmou.

Arte – As crianças que semostram mais agitadas eproblemáticas nas escolasconveniadas com a ONG sãoindicadas, pelos professo-

res, para participarem detreinos de futebol aos sába-dos, das 13h às 17h. Mas es-tes encontros não se resu-mem a atividades físicas.

Primeiramente são realiza-das brincadeiras lúdicas, quemostram conceitos comoamizade, respeito e compa-nheirismo. "Muitas dessas

crianças não têm ninguémpara ensinar o que é certo ouo que é errado. Então tenta-mos passar alguns valores,mas de forma divertida, combrincadeiras educativas, de-bates ou assistindo filmesque levantam questões im-portantes", explicou Márcia.

Depois deste primeiro mo-mento mais lúdico, a farracomeça e as crianças se di-vertem jogando futebol.Não se trata porém do espor-te convencional, mas sim dofutebol de rua. Diferente dosjogos em que o objetivo é

marcar gols,o time do Fu-tebol de Ruaprecisa mes-mo é driblar.

As regrastambém são

diferentes: três jogadorescontra outros três em umaquadra menor do que a con-vencional. As distâncias en-tre as traves também são me-nores, um gol vale um ponto eum drible vale três pontos noplacar. "Além de jogar um fu-tebol bonito, as criançasaprendem sobre respeito e

que o que é importante é ten-tar fazer arte com os pés esempre dar o melhor de si emcampo", explica Thiago Cer-queira Cavalcanti, professorde educação física da ONG.

Sem faltas – Segundo Thia-go, o futebol de rua não tolerafaltas e os alunos têm a opor-tunidade de exercitar os con-ceitos de respeito, tolerânciae paciência que aprendemnas aulas com a pedagoga."Para eles é difícil, pois estarno campo é muito diferentede estar na sala de aula. Masnotamos mudanças compor-tamentais significativas nascrianças desde o início dasatividades", disse.

De acordo com Márcia, seismeses já foram suficientespara notar mudanças. Os alu-nos que continuam indo aost re inos têm vontade deaprender e passaram a trataras outras pessoas de maneiradiferente. "Muitas crianças jámostraram melhoras de com-portamento. Pais e professo-res contam que as criançasestão mais calmas e mostran-do mais respeito com os cole-gas da escola", finalizou.

SEMELHANÇAAtores dos doispaíses têmhistórias de vidas e m e l h a nte s.

NO MUNDOO grupo holandêsjá trabalhou naCidade do Cabo,Atlanta e Londres.

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quarta-feira, 24 de outubro de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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��

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

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E SPORTE

Colega de ciclistaconfessa doping

O ex-ciclista norueguêsSteffen Kjaergaard, quecorreu com LanceArmstrong na equipe USPostal de 2000 a 2003,admitiu ontem ter sedopado quando no time.Ele negou ter conhecercasos de doping na Volta daFrança quando competiu.

I NTERNET

A intimidade caiu na redePesquisa divulgada on-

tem aponta que exa-tos 88% das imagenscaseiras (fotos e ví-

deos) contendo cenas de sexoque são postadas em páginaspessoais e restritas na inter-net acabam vazando e sendopublicadas em site públicos. Aorganização responsável pelapesquisa analisou 12 mil fotos

e vídeos postadas em 68 sitesdurante 48 horas.

Segundo a instituição, o ob-jetivo da pesquisa é alertar osinternautas para a exposiçãode sua intimidade ao compar-tilhar esse tipo de material pe-la internet, mesmo que com aspessoas mais confiáveis desuas relações. Isso porqueexistem sites especializados

em apenas vasculhar a redeem busca desse conteúdo ecopiá-lo. Dos 12.224 arquivosanalisados pela pesquisa,10.776 estavam nesses sites.em sites parasitas. Susie Har-greaves, executiva da IWFalerta que "uma vez que umafoto ou um vídeo foi parar nainternet, pode ser que nuncamais seja removido".

Beawiharta/Reuters

HORA DO ALMOÇO - Imagem subaquática mostra o momento em que um jaguarmergulha para buscar alimento jogado na água no parque de vida selvagem TamanSafari, em Bogor, na Indonésia.

A TÉ LOGO

Lisboa homenageará escritor José Saramago todos os anos a partir de 2012

Trio russo-americano parte rumo à Estação Espacial Internacional na Soyuz

Mohammed Ali será coroado 'Rei do Boxe Mundial', em convenção no México

Usando frutas de verdade,milimetricamente cortadas e

dispostas numa superfíciebranca, o artista turco Sakir

Gökçebag cria imagens comoessas, sem usar Photoshop.

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Segundo sorteio08 11 21 24 32 35

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Esta não é uma provocaçãoao ex-campeão do ciclismo

Lance Armstrong, embora sejaimpossível olhar para um

desses clips de bicicleta e nãose lembrar do esportistarecentemente banido do

ciclismo por doping. À venda nosite Kikki-K.

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Ninguém gosta de recebermultas de trânsito, mesmoquando elas são merecidas.Mas com as câmeras eradares espalhados pelascidades, é quase impossívelnão ser pego em umainfração, ainda que leve. NosEUA produto da NoPhoto(uma versão de tecnologiamais avançada do que noBrasil se conhece "por olho-de-gato") promete acabar

com o problema. A moldurada placa possui ummicroprocessador (detalhe)que altera a iluminação epermite que apenas partedos números seja registradapelas câmeras, fazendo comque as fotos fiquemincompletas. Além disso,como a placa altera apenas aluz, o usuário não cometenenhuma ilegalidade.

http://bit.ly/WHbZCC

O atleta jamaicano bicampeão olímpico Usain Bolt visitou ontem oCristo Redentor. Ao passar pelo Maracanã, ele tuitou: "Obras emvelocidade de Usain Bolt para a Copa do Mundo". Ele participou deuma festa promovida por seu patrocinador e deixa o Brasil hoje.

Esculturas de gramaA artista Mathilde Roussel usa metais reciclados, terra e

grama para criar suas esculturas. à medida que a gramacresce, as peças ganham novos contornos que, segundo ela,

representam as transformações dos corpos humanos.w w w. m a t h i l d e r o u s s e l . c o m

Veículo híbrido criadopor Ross Lovegrovecombina engenharia daNasa e arte. A criaçãoestá exposta na Bienalde Interiores, na Bélgica.

w w w. r o s s l o v e g r o v e . c o m

Antonio Lacerda/EFE

DANÇA

saca-rolhas

Arte no pomar

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

De acordo com o executivo, os volu-mes crescentes no cartão de créditodeverão compensar as reduçõesdas taxas do cartão Itaucard 2.0.

Inadi mplência – O resultado dobanco traz sinais de que a inadim-plência da instituição está melho-rando. O índice de inadimplênciaacima de 90 dias no terceiro trimes-tre deste ano ficou em 5,1%, dimi-nuição de 0,1 ponto percentual, namesma base de comparação. A ina-dimplência da pessoa física aindaestá sendo pressionada pela cartei-ra de veículos. No terceiro trimes-tre, a taxa de inadimplência do ban-co desses clientes foi de 7,5% emrelação com 7,3% em junho.

Já na pessoa jurídica, a taxa de ina-dimplência teve recuo de 3,5% emjunho para 3,3% em setembro últi-mo. As despesas com provisão paradevedores duvidosos (PDD) ficarampraticamente estáveis em R$ 5,939bilhões no terceiro trimestre em re-lação ao segundo, com uma leve re-dução de 0,8% ou R$ 49 milhões. (Es-tadão Conteúdo)

rado do crédito em linhas de menorrisco", afirmou.

Nas operações de cartão de crédi-to, Calderón explicou que o Itaú Uni-banco "racionalizou" algumas par-cerias, mas garantiu que o volumedessa linha continuará crescendo."Há um efeito de queda das taxasuma vez que o banco anunciou queos juros cobrados encerrariam o anoabaixo de dois dígitos", observou.

CNCIntenção decompra dasfamílias cai 0,6%em outubro

BAL ANÇOFacebook registraprejuízo de US$ 59milhões, masganha com celular.economia

Lucro do Itaú Unibanco fica11,4% menor no trimestre

Ganho da instituição financeira foi de R$ 3,372 bilhões entre julho e setembro deste ano sobre igualperíodo de 2011. Índice de inadimplência tem leve alta para 5,1%.

'Sinais consistentes de recuperação'O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também disse que a inflação está sob controle.

Cai índice dere n t a b i l i d a d ede bancos

Arentabilidade dos doismaiores bancos privadosdo País, Itaú e Bradesco,

atingiu o pior nível observadodesde a década dos anos 1990no terceiro trimestre deste ano,de acordo com análise daconsultoria Economatica.

Apesar de o lucro do Itaú tersido superior no trimestrepassado, a rentabilidade doBradesco tem sido maior desdeo quarto trimestre de 2010porque seu patrimônio é menorque o do Itaú.

A análise foi feita com base noíndice de Rentabilidade sobre oPatrimônio (ROE), que é acapacidade que a empresa temde gerar lucro e fazerinvestimentos e aquisiçõesapenas com o patrimônio que jápossui.

Segundo a Economatica, oROE do Itaú no semestrepassado ficou em 17,8% –percentagem próxima aos17,1% registrados no quartotrimestre de 1997.

No caso do Bradesco, o índiceatingiu 18,4% – nível próximoaos 16,2% observados noquarto trimestre de 1999.

O cálculo do ROE feito pelaEconomatica leva emconsideração o lucro acumuladoe o patrimônio médio dasempresas nos últimos quatrotrimestres. ( Fo l h a p r e s s )

54bilhões de reais foi o

montante total definanciamento noterceiro trimestre,

4,5% a menos que oapurado nos trêsmeses anteriores.

Marcelo Camargo/ABr

Tombini: O processo de desalavancagem das economias avançadas será um período longo.

BNDES liberaR$ 94,6 bi,3% a mais.

OBanco Nacional deDesenvolvimentoEconômico e Social

(BNDES) liberou R$ 94,6 bilhõesem financiamentos de janeiro asetembro deste ano, 3% a maisque em igual período de 2011.

Segundo os dados divulgadosontem pelo banco, os setores daindústria e da infraestrutura,juntos, responderam por 68%dos desembolsos. À indústria,foram R$ 33,5 bilhões noperíodo (18% a mais ante osnove primeiros meses de 2011).Conforme a direção do banco defomento, os resultados indicama retomada do crescimento daeconomia, impulsionada pelosinvestimentos, sobretudo naindústria.

À infraestrutura, foramliberados R$ 31 bilhões. Osdestaques para a indústriaforam para papel e celulose,química e petroquímica,mecânica e material detransporte.

No mês – Considerandoapenas o mês de setembro, osdesembolsos, de R$ 13,4bilhões, foram 20,5% maioresque os valores liberados emigual mês do ano passado. Damesma forma, as consultas, deR$ 33,1 bilhões, aumentaram64,4%, e os enquadramentos,de R$ 31,6 bilhões, cresceram109% na comparação mensal.

O setor industrial foi o quemais contribuiu para odesempenho do mês, comdesembolsos crescentes emtodos os segmentos apoiadospelo BNDES. As liberações dobanco à indústria atingiram R$ 5bilhões, com alta de 69,4% emrelação a setembro de 2011.

Entre janeiro e setembro,comparando-os com os mesmosmeses do ano passado, houveaumento em todas as fases deoperação do BNDES, com alta de45% nas consultas (total deR$ 200 bilhões), 35% nosenquadramentos (R$ 182,8bilhões) e 9% nas aprovações(R$ 129,9 bilhões). As consultassão uma espécie de termômetroda disposição de investimentosdo empresariado brasileiro.( Fo l h a p r e s s )

Opresidente do BancoCentral (BC), Alexan-dre Tombini, afirmou

ontem que a economia bra-sileira está em pleno proces-so de recuperação e que o ní-vel de atividade deve avan-çar ainda mais no decorrerdos próximos meses. "Há si-nais consistentes de que arecuperação da economiaestá em curso. A recupera-ção ocorre em ambiente deinflação sob controle."

No entanto, Tombini des-tacou que a retomada daeconomia internacional ain-da é muito lenta e é uma dasque mais demoram desde osurgimento da Grande De-pressão de 1929. "O proces-so de desalavancagem daseconomias avançadas seráum período longo", disse opresidente do BC.

Na opinião de Tombini, aEuropa é o principal foco depreocupação da economiamundial na atualidade. En-tretanto, ele ressaltou queas autoridades da zona doeuro conseguiram progres-sos, especialmente para

ampliar a liquidez no setor fi-nanceiro e melhorar as con-dições das dívidas sobera-nas de alguns países. "Essearcabouço de medidas pre-cisa ser testado e vai reque-rer importantes esforços delíderes europeus", disse.

Meta de inflação – Tombiniressaltou que, embora sejadesejável que a meta de in-flação no Brasil se aproximedo patamar mais baixo re-gistrado pelos seus parcei-ros comerciais no longo pra-zo, a crise internacionalatual não permite que essepasso seja adotado. Deacordo com ele, é precisoverificar até que ponto aspolíticas monetárias nãoconvencionais dos paísesavançados não provocarão,em alguns anos, alta forte dainflação em suas respecti-vas economias.

O presidente do BC afir-mou também que nos próxi-mos anos a política monetá-ria continuará tendo comofoco a estabilidade de pre-ços. "Após 13 anos de ado-ção e oito anos consecutivos

em que as metas foramcumpridas, o Regime de Me-tas se consolidou e compro-vou ser aquele que melhorse adequa à realidade brasi-

leira e a um ambiente globalem que os choques têm sidocada vez mais frequentes emais intensos", explicou. "Ainflação no Brasil está sob

controle e se desloca na di-reção da trajetória de me-tas, ainda que de forma nãolinear", comentou. ( E s t ad ã oConteúdo)

Em um cenário de pressãosobre as margens dos ban-cos, o Itaú Unibanco regis-trou queda de 11,4% no lu-

cro líquido no terceiro trimestre des-te ano sobre igual período do anopassado. O resultado entre julho esetembro foi de R$ 3,372 bilhões. Deacordo com o balanço do terceiro tri-mestre, divulgado ontem, nos noveprimeiros meses deste ano, o lucrolíquido da instituição financeira foide R$ 10,102 bilhões, montante7,6% menor do que o apurado nomesmo período do ano passado.

A carteira de crédito do banco ter-minou estável em setembro e totali-zou R$ 417,603 bilhões, uma eleva-ção de 1% em comparação ao se-gundo trimestre deste ano. A estra-tégia do Itaú Unibanco foi reduzir orisco de inadimplência na carteirade veículos, exigindo valores maio-res de entrada e reduzindo prazosde pagamento.

O retorno sobre o patrimônio líqui-do (ROE) médio anualizado do Itaúfoi de 17,5% no terceiro trimestre,em relação ao 22,7% obtido um anoantes. Em nove meses, ficou em18,2%, em comparação com 22,5%registrado de janeiro a setembro doano passado. A queda deste indica-dor indica menor retorno aos acio-nistas (leia mais ao lado).

O banco encerrou setembro comativos totais de R$ 960,216 bilhões,aumento de 8% ante junho desteano e de 14% em 12 meses. "Deve-mos atingir R$ 1 trilhão em ativosnos próximos meses", disse o dire-tor Corporativo de Controladoria dobanco, Rogério Calderón. O patri-mônio líquido do Itaú Unibanco su-biu 4,4% no período em relação aosegundo trimestre, ficando emR$ 78,979 bilhões.

A margem do banco, conformeCalderón, apresentará queda no fu-turo devido ao atual mix de produtosda instituição. Isso porque o bancoestá priorizando crescer em produ-tos com taxas menores, mas tam-bém de risco mais baixo, como nocrédito consignado e no imobiliário."Por isso, a margem deve ser menor.Não vamos operar com taxas abaixodo risco", destacou. O executivo dis-se que a queda da margem serácompensada com a redução da taxade inadimplência, que já recuou noterceiro trimestre.

Crédito – A carteira de crédito de

veículos do Itaú Unibanco deve en-cerrar o ano entre R$ 50 bilhões eR$ 51 bilhões, afirmou Calderón. Noterceiro trimestre de 2012, esta mo-dalidade de financiamento atingiuR$ 54 bilhões, montante 4,5% me-nor do que o apurado nos três mesesanteriores. No início do ano, a cartei-ra de veículos somava recursos decerca de R$ 60 bilhões. "Com a redu-ção da carteira de veículos, o créditototal do banco deve crescer de 9% a10% em 2012. O Itaú Unibanco ficoumais rigoroso neste tipo de financia-mento, exigindo um percentualmaior do consumidor na entrada.Também encurtou o prazo do finan-ciamento", disse o executivo. A en-trada média exigida pela instituiçãofinanceira passou de 25% para 37%e o prazo médio, que já foi de 52 me-ses, está em 42 meses.

As linhas com aumento a desejar,foram as operações com cartões decrédito e micro, pequenas e médiasempresas – em razão de alteraçõesda estratégia do banco. "Já esperá-vamos um crescimento mais acele-

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quarta-feira, 24 de outubro de 201214 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Atualmente, o Brasil tem 257 milhões de linhas de celularesativas e, deste total, 81% são pré-pagas, conforme o site Teleco.economia

Fisco ampliaparcelamento do

ICMS paulistaDébitos tributários podem ser parcelados em até 60 vezes. Taxa de juro

será de 1,4 % ao mês e contribuinte poderá ter até 5 parcelamentos.

ASecretaria da Fazen-da do Estado de SãoPau lo (Se faz -SP )abriu a possibilidade

para os contribuintes parcela-rem em até 60 vezes os débi-tos com o Imposto sobre Circu-lação de Mercadorias e Servi-ços (ICMS). Até então, o prazomáximo permitido era de 36meses. Embora o fisco esta-dual classifique como espe-cial, o novo parcelamento nãoprevê redução de multa e ju-ros. Neste caso, o acréscimo fi-nanceiro será de 1,4% ao mês.Também fo i ampl iada detrês para cinco a quantidadede parcelamentos de débitosem andamento. As novidadesestão previstas em duas reso-luções: a Resolução ConjuntaSF/PGE nº 02 e a ResoluçãoSF nº 72.

Os empresários interessa-dos em solicitar o parcelamen-to em até 60 meses devemprocurar um posto fiscal paraapresentar uma justificativa,que será analisada em cadadelegacia regional tributária."Com essa nova possibilida-de, queremos trazer de voltaos contribuintes mais proble-máticos, que possuem um

montante expressivo de débi-tos e aqueles que não estãoconseguindo regularizar suasdívidas nas outras modalida-des de parcelamentos", expli-ca a coordenadora de arreca-dação da Secretaria da Fazen-da paulista, Érika TomimuraMinami Yamada.

Atualmente, o fisco do Esta-do de São Paulo possui umacarteira de 30 mil parcela-mentos em andamento, sen-do 10 mil relacionados a débi-tos inscritos na dívida ativa e20 mil não inscritos.

A Fazenda paulista enviapara a dívida ativa débitoscom atrasos entre 90 e 100dias. Atualmente, de acordocom a Procuradoria Geral doEstado (PGE), o valor do esto-que da dívida é de aproxima-damente R$ 222 bilhões. Des-de o último dia 16, quando asnovas regras entraram em vi-gor, a Procuradoria Geral re-cebeu 288 pedidos de parce-lamentos.

A forma de calcular as par-celas, prevista na ResoluçãoSF nº 72, também sofreu alte-ração. Elas passam a ter umvalor constante durante todoo período de parcelamento,permitindo ao contribuinte co-nhecer o montante de todasas parcelas.

Os parcelamentos de até 12meses sofrerão acréscimo de1% ao mês. Para os débitos di-luídos entre 13 e 36 parcelas, oreajuste é de 1,2%. Para o par-celamento de 37 a 60 meses, oacréscimo é de 1,4% ao mês.

Exclus ão – O consultor Kle-ber Alves, da Confirp Consul-toria Contábil, ressalta que, nocaso do parcelamento espe-cial, os débitos não incluídosnessa modalidade devem serpagos regularmente, sob o ris-co de o contribuinte ser excluí-do do programa.

O atraso de três parcelasconsecutivas do débito incluí-do no especial resulta tam-bém na exclusão do empresá-rio. Para o consultor da Con-firp, as novas regras devemchamar a atenção dos contri-buintes com dívidas do ICMS."É uma forma de os empresá-rios começarem a regularizarseus débitos num prazo maislongo", afirma Kleber.

Os pedidos de parcelamen-tos de até 36 meses para osdébitos declarados podem serfeitos pelo site w w w. p f e . f a z e n -d a . s p . g o v. b r. Neste caso, a con-cessão é automática e o con-tribuinte não vai precisar pro-curar as unidades de atendi-m e n t o d a S e c r e t á r i a d aFazenda paulista.

Sílvia Pimentel

Bancos saem da Serasa

OItaú Unibanco e oBradesco terão lucroadicional de R$ 1,5

bilhão e de quase R$ 800milhões, respectivamente,pela venda de suasparticipações remanescentesna empresa de informaçõesde crédito Serasa ao grupobritânico Experian.

A Experian, que já tinha ocontrole da Serasa, anunciouontem que desembolsaráR$ 3,1 bilhões em dinheiropor 29,6% da empresabrasileira, atingindo

participação de 99,6% nacompanhia.

"Vemos potencialsignificativo de crescimentofuturo no Brasil, e estamosmuito satisfeitos pelaoportunidade de ampliarnosso investimento nessaregião", disse emcomunicado o presidente-executivo da Experian, DonRobert.

Com base no preço donegócio, é possível chegar aum valor de mercado para aSerasa de cerca de R$ 10

bilhões – ou quase três vezeso atribuído em 2007, quandoa Experian pagou R$ 2,3bilhões por 65% dacompanhia brasileira.

Além de Itaú e Bradesco,outros sócios vendedores sãoGrupo Santander e HSBC. Emfato relevante, o Itaú disseque vai receber R$ 1,7 bilhãopela venda de 16,14% daSerasa, com impacto positivono resultado do banco noquarto trimestre antes deimpostos estimado emR$ 1,5 bilhão. (Reuters)

Claro e Magazine Luiza lançamchip para clientes de pré-pagos

Explorar cada vez mais aspossibilidades de negó-cios baseadas no cresci-

mento da mobilidade propor-cionada pela telefonia celulare elevar o acesso de seusclientes, majoritariamente daclasse C, a redes sociais comoFacebook, Twitter e Orkut é oobjetivo da rede Magazine Lui-za. A empresa lançou ontemum chip de celular personali-zado destinado aos clientes deplanos pré-pagos da Claro.

Desenvolvido em parceriacom a operadora e batizadoChip Luiza, o chip custa R$ 10 ejá está à venda em suas unida-des. Assim, os usuários rece-berão mensagens com ofertase informações sobre produ-tos. Poderão fazer recarga emdobro pelo menu do celular eacessar os sites das duas par-ceiras e e-mails.

A meta é vender 1 milhão dechips em 2013. Frederico Tra-jano, diretor de marketing evendas do Magazine Luiza, ex-plicou que o principal alvo dainiciativa é a consumidora daclasse C com renda que oscilade R$ 2,5 mil a R$ 4 mil. Eleacredita que o celular "será oprincipal ponto de contato das

empresas com seus clientes, equeremos, com o Chip Luiza,institucionalizar esta conexãoe democratizar o acesso à re-de de dados para os nossosclientes". Atualmente, o Paístem 257 milhões de linhas decelulares ativas e, deste total,81% são pré-pagas, conformeo site Teleco, especializadoem telecomunicações.

Desenvolvido em parceriacom a LOV, agência de estra-tégias mobile da varejista, oaplicativo visa inovar no rela-cionamento com os consumi-dores. Os parceiros garanti-ram a capacidade de atendi-mento aos clientes e Trajanoressaltou que a Claro mantémsua imagem, apesar de suasrecentes dificuldades com aoferta de produtos e serviços.

Pós -pago– A operadora, quetem 63 milhões de usuárioscom características socioeco-nômicas semelhantes às doMagazine Luiza, não vislum-bra, a curto prazo, oferecer oaplicativo a quem possui celu-lares pós-pagos, pois será pre-ciso encontrar escala nestemercado. "O cliente poderáadquirir o chip e a Claro se res-ponsabilizará pelos serviçosde assistência técnica", afir-mou Fiamma Zarife, diretorade Serviços de Valor Agregado

da operadora.Outra vantagem oferecida

pelo aplicativo, cujo processode desenvolvimento durouquase um ano, é a possibilida-de de interação com o consu-midor por smart message. Is-so quer dizer que toda mensa-gem enviada aos seus usuá-r ios oferecerá um tipo deaplicativo de interação embu-tido, como a possibilidade deaceitar ou não uma oferta es-pecial, realizar compras eacessar os sites do MagazineLuiza e da Claro.

Expectativas – Após o anún-cio da parceria, Trajano afir-mou que o grupo está modera-damente otimista quanto aoseu desempenho neste ano.Para ele, o resultado obtido noDia da Criança foi muito bom eficou acima das expectativas.As previsões de encomendasnão diferem muito, na suaavaliação, dos resultados noprimeiro semestre.

Quanto à manutenção daredução da alíquota do Impos-to sobre Produtos Industriali-zados (IPI), ele afirmou quegostaria que ela fosse prorro-gada por mais tempo. Trajanoreconheceu que a medida éum paliativo, mas teve impac-to positivo para manter a eco-nomia aquecida.

Trajano (esq.)ao lado deFiamma Zarife,da Claro: ocelular será oprincipal pontode contato dasempresas comclientes da redevarejista.

Divulgação

Paula Cunha

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quarta-feira, 24 de outubro de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Na questão crédito nós atendemos os dez quesitos sugeridos no questionário.André Sacconato, diretor de pesquisas da BRAiNeconomia

Brasil recua no ranking Doing BusinessA BRAiN, entidade formada por associações do mercado de capitais, setor bancário, comércio, auditorias e a BM&FBovespa, contesta a baixa colocação.

Déficit em conta corrente cai aUS$ 2,596 bilhões em setembroAcrise financeira tem

afetado o desempenhodas transações corren-

tes no Brasil nos últimos me-ses, com déficits importantes,mas o investidor estrangeiroestá deixando a turbulênciade lado para aplicar recursosprodutivos no País, o que com-pensa as perdas.

Segundo dados do BancoCentral (BC) divulgados on-tem, a conta corrente do Paísfechou setembro com saldonegativo de US$ 2,596 bi-lhões, o menor resultado parao período desde 2009.

Em outubro, entretanto, osaldo negativo das compras evendas de mercadorias e ser-viços do Brasil com o mundodeve saltar para US$ 4,9 bi-lhões. Se confirmado, este se-rá o maior rombo desde abrildeste ano, quando ficou emUS$ 5,366 bilhões.

Multinacionais remetem –Tudo isso, segundo explicou ochefe do departamento Eco-nômico do BC, Tulio Maciel, co-mo reflexo do pior desempe-nho da balança comercial bra-sileira e do incremento nas re-messas de lucros e dividendosao exterior. Só no mês passa-do, as multinacionais instala-das no País enviaram às matri-zes US$ 1,129 bilhão e, em ou-tubro, até o dia 19, já haviamsaído US$ 1,456 bilhão.

No entanto, o técnico do BCacredita que, por trás dessesnúmeros mais negativos, hásinais de melhora da econo-mia. "Os sinais do fluxo comer-cial e o fluxo de remessas delucros e dividendos podem es-tar associados à retomada docrescimento que se observarecentemente", argumentouMaciel, acrescentando que jáque está havendo maior volu-me de importação devido aocomércio se preparar para asvendas de fim de ano.

No mês passado, a balançacomercial registrou superávitde US$ 2,556 bilhões, segun-do o BC. Tulio Maciel lembrou,no entanto, que até a terceirasemana de outubro, o saldoestava positivo em apenasUS$ 1,3 bilhão.

A despesa líquida com via-gens também influenciou o re-sultado da conta corrente doP a í s e m s e t e m b r o , c o mUS$ 1,262 bilhão, pratica-mente mantendo o ritmo domês anterior, quando ficou emUS$ 1,381 bilhão.

Financiamento – O Investi-mento Estrangeiro Direto(IED) continua mostrando flu-xos expressivos, como reflexodo momento interno mais po-sitivo. O BC estima que nestemês entrarão no País US$ 6 bi-

lhões em investimento produ-tivo, alta de 36,6% se compa-rado aos US$ 4,393 bilhões domês passado. Neste mês, atéo dia 19, a entrada líquida jáestava em US$ 3,8 bilhões.

"Temos uma situação de fi-nanciamento ainda mais con-fortável que já tínhamos noprimeiro semestre, a evoluçãonos meses confirmou a entra-da de investimento expressi-vo e as projeções estão aindamais favoráveis", Maciel.

Para este ano, o BC calculaque o IED ficará em US$ 60 bi-lhões, mais do que o suficientepara cobrir todo o déficit emtransações correntes espera-do para o período, de US$ 53

bilhões. O governo tem argu-mentado que a economia vol-tou a acelerar o passo nestesegundo semestre.

Taxa de rolagem – A situaçãode financiamento favoráveltambém pode ser observadanas taxas de rolagens dasempresas.

No mês passado, elas fica-ram em 367%, num ritmo quedeve se manter em outubro, jáque na parcial até o dia 19 es-tava em 370%.

"Até o final do ano essascondições devem permane-cer. As empresas vão seguircom acesso à financiamentocom taxa favorável", afirmouo técnico do BC.

Mercado acionário – O finan-ciamento está sendo feitotambém por meio do mercadode ações e renda fixa.

O investimento de estran-geiros em papéis negociadosn o P a í s f o i n e g a t i v o e mUS$ 1,180 bilhão no mês pas-sado, mas está revertendo omovimento em outubro. Até odia 19 deste mês, o saldo esta-va positivo em US$ 1,208 bi-lhão, segundo o BC.

Já em renda fixa, segundo oBanco Central, as aplicaçõesestrangeiras no País somaramUS$ 736 milhões em setem-bro, e em outubro, estavamem US$ 516 milhões até o dia19.(Reuters)

Brasileiros gastammenos no exterior

Jonas Oliveira/ Folhapress

Volume previsto para a temporada já foi praticamente embarcado

Estoques de sojaestão acabando

Aprevisão de exportaçãode soja do Brasil no anoindustrial 2012/13 foi

elevada ontem em 500 mil to-neladas na comparação com aestimativa do mês anterior,mas o volume previsto para atemporada já foi praticamentetodo embarcado, o que indicaque as vendas externas des-pencarão até a chegada da pró-xima safra ao mercado.

A Associação Brasileira dasIndústrias de Óleos Vegetais(Abiove) estimou as exporta-ções em 2012/13 (fevereiro-janeiro) em 31 milhões de to-neladas, mas o volume é infe-rior ao que Brasil efetivamen-te já exportou de janeiro a se-tembro, de 31,6 milhões de to-neladas, segundo o Ministérioda Agricultura.

Isso acontece porque em ja-neiro de 2012, que não entrana conta da Abiove, o Brasil ex-portou um volume atipica-mente alto, de 1 milhão de to-neladas, mas indica de qual-quer forma que os estoquesestão acabando após umaquebra de safra e fortes expor-tações em meses anteriores.

Pelas previsões da Abiove, oBrasil poderia exportar so-mente mais 1 milhão de tone-ladas entre outubro e janeiro

de 2013. No entanto, apenasnas três primeiras semanasdeste mês as exportações desoja do País somaram 700 miltoneladas, informou a Secre-taria de Comércio Exterior.

O dado reforça a expectati-va do mercado de baixos em-barques do produto nos próxi-mos meses e de exportaçõespraticamente inexistentes noinício de 2013, antes que umasafra recorde comece a che-gar nos portos. Nesta tempo-rada, o Brasil está disputandocom os EUA a liderança nas ex-portações da oleaginosa. "Emem janeiro, antes de a colheitaganhar ritmo, acho que serázero a exportação, fevereiropode ter alguma coisinha",afirmou o secretário-geral daAbiove, Fábio Trigueirinho.

A exceção nos embarquesdo setor em janeiro seria a ex-portação de farelo de soja,processado para exportaçãono primeiro mês de 2013.

A associação manteve aprevisão de safra para a tem-porada 2013/14 (ano agrícola2012/13) em 81,3 milhões detoneladas, ante 66,8 milhõesde toneladas na temporadaanterior, quando o País sofreuos efeitos uma severa seca.(Reuters)

As despesas de brasileiros em via-g e n s a o e x t e r i o r c h e g a r a m aUS$ 1,703 bilhão, em setembro, de

acordo com dados divulgados ontem peloBanco Central (BC). No mesmo mês do anopassado, a despesa foi US$ 1,791 bilhão.Nos nove meses do ano, os gastos soma-ram US$ 16,339 bilhões, ante US$ 16,181bilhões em igual período de 2011.

O chefe do Departamento Econômico doBC, Tulio Maciel, diz que as despesas debrasileiros no exterior ficaram pratica-mente estáveis, na comparação com o anopassado, em momento de alta do dólar. "A

conta é muito sensível à taxa de câmbio. Etem influência importante na interrupçãodo crescimento que vinha sendo observa-do em viagens", explica.

O dinheiro deixado por estrangeiros emviagem ao Brasil chegou a US$ 441 milhões,em setembro. De janeiro a setembro, as re-ceitas ficaram em US$ 5 bilhões, contraUS$ 4,836 bilhões nos nove meses de 2011.

O déficit na conta de viagens (despesas debrasileiros no exterior maior do que receitasde estrangeiros aqui) ficou em US$ 1,262 bi-lhão, no mês passado, e em US$ 11,338 bi-lhões, de janeiro a setembro. (ABr)

Celso Junior/ AE - 04.09.08

Em outubro, o saldo negativo das compras e vendas de mercadorias e serviços deve ir para US$ 4,9 bilhões.

Rejane Tamoto "Na questão crédi-to nós atendemos osdez quesitos sugeri-dos no questionário,mas os responden-t e s r e s p o n d e r a mapenas três", diz ele.

O outro é o indica-dor – proteção de in-vestidores – no qual oBrasil perdeu quatroposições, caindo para83º. "Esse indicadornão apresentou qual-quer evolução médianos ú l t imos anos ,apesar de importan-tes mudanças no ce-nário regulatório nacional", afirma.

Sacconato destaca a criação do Comitê dePronunciamentos Contábeis pelo Conselho Fe-deral de Contabilidade (CFC), além da institui-ção de um novo padrão contábil que acompa-nha o International Financial Reporting Stan-dards (IFRS), além de outras medidas da Co-missão de Valores Mobiliários, como a criaçãodo Formulário de Referência, que traz mais in-formações de companhias aos investidores.

Evolução – A entidade reconhece que o Brasil

ainda tem muito a evo-luir quando se trata defacilitar a vida das em-presas pequenas. Noquesito abertura deempresas, o País caiuda 120ª posição em2012 para a 121ª em2013. Isso porque onúmero de procedi-mentos e o tempo parase abrir um novo negó-cio no continuam osmesmos na compara-ção anual . O custo(medido como percen-tual da renda per capi-ta) caiu de 5,4% para

4,8%. Outro item que não mudou de um ano aoutro foi o número de procedimentos e o tempogasto para a obtenção de alvarás de constru-ção. Neste indicador, o custo caiu de 40,2% darenda per capita para 36%. A BRAiN informouque está realizando esforços junto aos estadose municípios para melhorar a posição do Brasilnestes indicadores.

Impostos – O quesito em que o Brasil estámais mal posicionado é o de pagamento de im-postos. "O Brasil é líder mundial quando se tra-

ta de dificuldade no pagamento de tributos e opeso dos encargos, um dos mais altos do mun-do", reforça Sacconato.

Outro indicador que piorou no Brasil foi o deresolução de insolvência – em razão da quedana taxa de recuperação de crédito (centavos acada US$ 1 recuperado pelos credores) para15,9 (que, antes, era de 17,9).

Melhorias registradas – Houve melhora no in-dicador registro de propriedades, cuja posiçãono ranking subiu de 114ª para 109ª. Segundo aBRAiN, aumentou de 13 para 14 o número deprocedimentos para registro de propriedadesno Brasil, e o custo subiu de 2,3% para 2,6% dovalor da propriedade. No entanto, houve redu-ção no tempo de espera de 39 dias para 34.

Outro quesito em que o Brasil foi melhor foi ode cumprimento de contratos, o qual subiuduas posições, da 118ª para a 116ª. Isso ocor-reu porque o número de procedimentos dimi-nuiu de 45 para 44, após o Tribunal de Justiçaimplementar um sistema eletrônico de proto-colo inicial em processos cíveis.

As cinco primeiras posições do ranking doBanco Mundial ficaram com Cingapura (pelasétima vez consecutiva), Hong Kong, Nova Ze-lândia, Estados Unidos e Dinamarca. Na Amé-rica Latina, o país mais bem colocado é o Chile(37º lugar). (Com Estadão Conteúdo)

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As dificuldades para as pequenasempresas negociarem no Brasil au-mentaram, segundo o relatórioanual do Banco Mundial Doing Busi-

ness. O levantamento, que analisa dez indi-cadores de 185 países, mostra que o País re-cuou da 126ª posição no ano passado para a130ª. No entanto, a Brasil Investimentos &Negócios (BRAiN) – entidade formada por as-sociações do mercado de capitais, setor ban-cário, comércio, auditorias e a BM&FBovespa– contesta a baixa colocação brasileira.

A entidade reconhece que o Brasil tem muitoa evoluir nas condições para aberturas de em-presas, obtenção de alvarás de construção eresolução de insolvência.

No entanto, discorda da avaliação de dois ou-tros indicadores. Em um deles, o de obtençãode crédito, no qual o Brasil perdeu seis posi-ções. A BRAiN diz que houve evolução destequesito nos últimos cinco anos, como no subín-dice de cobertura do registro público de crédi-to. Segundo o diretor de pesquisas, André Sac-conato, os avanços foram ignorados pelos res-pondentes dos questionários do Doing Busi-ness e não foram refletidos no ranking.

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Entre janeiro e agosto, o volume de cargas no porto de Santos avançou4,5% na comparação com igual período do ano passado.economia

'Lei da Soneca' pode atrapalhar portoRegulamentação da profissão de motorista deve reduzir o número de caminhões operando no terminal de Santos, com restrição da carga horária.

Renato Carbonari Ibelli

Al e i f e d e r a l n °12.619/12, que re-gulamentou a ativi-dade de motorista

profissional, pode resultar naredução da frota diária de ca-minhões que atende o portode Santos. O Comitê de Usuá-rios de Portos e Aeroportos doEstado de São Paulo (Comus),da Associação Comercial deSão Paulo (ACSP), passou a es-tudar essa possibilidade apósreuniões realizadas com re-presentantes de empresastransportadoras e de termi-nais portuários. Como a lei de-termina uma jornada de tra-balho fixa para os caminhonei-ros, o receio é que eles nãopossam retornar ao porto semextrapolá-la.

De acordo com José CândidoSenna, coordenador geral doComus, os gargalos logísticosexistentes na área portuáriaconsomem quase dois terçosda jornada fixada para os mo-toristas. Segundo ele, o tempomédio de carregamento doscaminhões em Santos variaentre quatro e cinco horas,tanto na margem d i re i taquanto na esquerda do termi-nal. Soma-se a esse tempomais três horas médias gastaspara que os caminhões per-corram uma distância de 150quilômetros – equivalente aotrajeto entre Santos e Jundiaí,no interior paulista.

No final, a jornada de oitohoras determinada pela lei es-toura sem a possibilidade de ocaminhoneiro retornar à suabase em Santos. "Para não se-rem multadas, as empresasde transporte pedirão aos ca-

minhoneiros que durmam nosdestinos. Com isso, a expecta-tiva é que faltem caminhõespara dar vazão aos contêine-res de importação que che-gam por navios ao porto, atra-sando mais os embarques deexportação", diz Senna. A le-gislação possibilita que à jor-nada do motor ista sejamacrescidas até duas horas ex-tras. Mas Senna diz que astransportadoras foram orien-tadas a não abusar dessa pos-sibilidade para evitar proble-mas com os sindicatos.

A lei n° 12.619/12, apelida-da de "Lei da Soneca", deter-mina que a jornada máxima domotorista é aquela prevista naConstituição Federal, de oitohoras diárias e 44 horas sema-

nais. Eles ainda passam a terdireito ao intervalo de uma ho-ra para refeição; ao repousodiário de 11 horas a cada 24horas; e ao descanso semanalde 35 horas.

Bar ragem – O Comus não écontrário à legislação, mas ob-serva que a realidade do portode Santos não é adequada aela. A movimentação nesseporto vem crescendo. Entrejaneiro e agosto de 2012, o vo-lume de cargas de importaçãoe exportação avançou 4,5%na comparação com igual pe-ríodo do ano passado. Comoesse crescimento não é acom-panhado por ajustes logísti-cos, os tempos de operaçãoem Santos só aumentam.

Como exemplo, dados cole-

tados pelo Comus mostramque os contêineres de impor-tação permanecem, em mé-dia, 17 dias nos chamados ter-minais molhados – próximosao cais –, após serem desem-barcados. "O acumulo de con-têineres na área interna aoporto forma uma barragemque retém os embarques e de-sembarques", diz Senna.

Para Senna, as novas regrasde jornada para os caminho-neiros tendem a prejudicarainda mais a movimentaçãoportuária. A tendência é queseja ampliado o tempo de per-manência dos contêineres emSantos, uma vez que haveráuma quebra no fluxo logísticocausado pela diminuição decaminhões.

Senna: carregamentos em Santos levam de quatro a cinco horas.

Devido às operações morosas, teme-se que os caminhoneiros estourem o horário sem cumprir a tarefa.

Sebastião Moreira/Estadão Conteúdo Chico Ferreira/LUZ

Obras viárias irãoaliviar o trânsito

Na última reunião doComitê de Usuáriosde Portos e

Aeroportos do Estado deSão Paulo, realizada dia18, a autoridade portuáriade Santos apresentouprojetos que visam aliviaro fluxo nas vias dasimediações do terminal.

Segundo OsvaldoFreitas Barbosa,superintendente deouvidoria da CompanhiaDocas do Estado de SãoPaulo (Codesp), ao menostrês projetos viários estãoconfirmados para ospróximos meses. Um deles

é a reforma do trevo deCubatão, que causaconflito entre a circulaçãode caminhões que seguempela Via Anchieta e os queseguem para os terminaisde Guarujá.

Outro será a terceirapista na rodovia CônegoDomenico Rangone, numtrecho de oito quilômetrosentre a Via Anchieta e aUsiminas. Obras tambémsão esperadas na rodoviaPadre Manoel da Nóbregapara se evitar os faróispróximos a São Vicente."São projetos já firmados".disse Barbosa. (R .C.I.)

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quarta-feira, 24 de outubro de 201218 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

9ª Vara da Família e SucessõesEDITAL PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS, EXPEDIDO NOS AUTOS DE INTERDIÇÃODE MARIA APARECIDA MACEDO PASCAL, REQUERIDO POR ANTONIO CARLOS FAGUNDESPASCAL - PROCESSO Nº0050939-92.2011.8.26.0100. O(A) Dr(a). José Walter Chacon Cardoso,MM. Juiz(a) de Direito da 9ª Vara da Família e Sucessões do Foro Central Cível, Comarca de SÃOPAULO do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. FAZ SABER aos que o presente edital viremou dele conhecimento tiverem que, por sentença proferida em 25 de junho de 2012, e transitada emjulgado em 13 de julho de 2012, foi decretada a INTERDIÇÃO de MARIA APARECIDA MACEDOPASCAL, RG 2.964.911-0, CPF 331.967.298-34, filha de Sebastião Macedo e Carmen DominguesMacedo, natural de Rio de Janeiro RJ, nascida aos 11/09/1945, declarando-o(a) absolutamenteincapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, por ser portadora de síndrome de alzheimer,de início precoce no estágio avançado (CID F00.0), e nomeado(a) como CURADOR(A), em caráterDEFINITIVO, o(a) Sr(a). ANTONIO CARLOS FAGUNDES PASCAL, RG 9.581.765-7, CPF003.610.380-20. O presente edital será publicado por três vezes, com intervalo de dez dias, eafixado na forma da lei. Nada mais. Dado e passado na cidade de SÃO PAULO em 29 de agostode 2012.

EDITAL de CITAÇÃO de LINA IACONO SCHEMBRI, brasileira, viúva, administradora, portadora do RG. Nº 2.655.632-7 e CPF. nº303.361.848-08, expedido nos autos da ação de ORDINÁRIA DE COBRANÇA requerida por BANCO DO BRASIL S/A, inscrito noCNPJ. Nº 00.000.000/0001-91 contra TAPETES LOURDES LTDA, inscrita no CNPJ. Nº 61.366.803/0001-59 e LINA IACONOSCHEMBRI, Ordem nº 2107/08, Processo Nº.: 224.01.2008.068223-0, com prazo de vinte (20) dias. O DOUTOR JOÃO BATISTADE MELLO PAULA LIMA, MM. JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CÍVEL DESTA CIDADE E COMARCA DE GUARULHOS -SP., NA FORMA DA LEI, ETC... FAZ SABER a requerida LINA IACONO SCHEMBRI, acima qualificada, que perante este Juízo erespectivo Cartório do 1ºOfício Cível processam-se os termos de uma ação de ORDINÁRIA DE COBRANÇA,alegando em síntesea autora tornou-se credora dos requeridos na quantia de R$180.230,35 (cento e oitenta mil, duzentos e trinta reais e trinta e cincocentavos), atualizados para fins de cobrança até o dia 30/06/2008, através do Contrato para desconto de Títulos nº 063.600.213,no qual foi concedida a quantia limite de R$1.650.000,00 (hum milhão seiscentos e cinquenta mil reais), a título de crédito rotativopara desconto de título na data de 15/12/2007. O contrato de responsabilidade do requerido, vinculado a conta corrente nº000.000.899-0, na qual foram creditados os valores dos títulos descontados, foi vencido sem seu total cumprimento. Encontrando-se a requerida em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente, por meio da qual fica a mesma devidamente citada para ostermos da ação, bem como advertida de que terá o prazo de quinze (15) dias, contados do esgotamento do prazo de vinte (20)dias do presente edital, para contestar o pedido, sob pena de não o fazendo, presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatosalegados pelo autor. O presente será publicado e afixado na forma da lei. Cumpra-se, na forma e sob as penas da lei.)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE SÃO PAULO - FORO REGIONAL III – JABAQUARA - 2ª VARA CÍVEL

Rua Joel Jorge de Melo, 424, Vila Mariana - CEP 04128-080Fone: (11) 5574-0355, São Paulo-SP - E-mail: [email protected]

EDITAL DE HASTA PÚBLICA PARA CONHECIMENTO DE INTERESSADOS E INTIMAÇÃODOS REQUERIDOS. EDITAL de Hasta Única de bem imóvel e para INTIMAÇÃO dos executadosNELSON FENDER - RG 11.239.846, CPF 031.696.168-03 e ANA PAULA ARNONI FENDER –RG 13.531.845, CPF 088.789.638-36, expedido nos autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO HIPOTECÁRIAque lhes requer BANCO BRADESCO S/A. Lei 5.741/71 � Prazo: 10 dias - PROC. nº 0112746-84.2009. O Dr. José Wagner de Oliveira Melatto Peixoto, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível,do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER A TODOS QUANTOS ESTE EDITALVIREM OU DELE CONHECIMENTO TIVEREM E INTERESSAR POSSA, que no dia 05/11/2012, às 15:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum Foro Regional do Jabaquara,à Rua Joel Jorge de Melo, 424, São Paulo, o Leiloeiro Oficial a ser indicado ou quem legalmenteas suas vezes fizer, levará em hasta única o bem abaixo descrito e avaliado, para venda earrematação a quem maior lanço oferecer acima da avaliação, ocasião em que o bem seráentregue a quem mais der, não sendo aceito preço vil (art. 692 do CPC), sendo que pelo presenteedital fica(m) o(a)(s) requerido(a)(s) supracitados intimados das designações supra, caso nãolocalizados para intimação pessoal. O bem é descrito como �APTO nº 34, 3º andar, situado naRua Francisco Duarte Graça nº 83, Edifício Ilha de Capri, 42º Subdistrito Jabaquara, comárea privativa de 61,57 m2, já incluída a área relativa a uma vaga na garagem coletivalocalizada no subsolo, em local indeterminado, para estacionamento de um automóvel depasseio de porte médio ou pequeno, perfazendo a área construída de 123,31m2, correspondendo-lhe uma fração ideal no terreno de 3,125%, matrícula nº 103.035 do 8º CRI/SP, constando naR.2 a hipoteca exequente e conforme Av.3 a penhora procedida nestes autos�, avaliado em R$215.000,00 em abril/2011, que será atualizado na data da hasta. Não havendo licitantes napraça, referido imóvel será adjudicado ao exequente, ficando os executados exonerados depagarem o restante da dívida hipotecária, nos termos do art. 7° da Lei 5741/71. Dos autosconsta recurso pendente de julgamento. Consta ação Revisional proposta pelos executados,perante o Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Osasco, proc. N° 405.01.2001.034118-6 (2091/01), com recurso pendente de julgamento. Eventuais taxas ou impostos incidentes sobre obem correrão por conta do arrematante ou adjudicante. Será o presente edital, por extrato, afixadoe publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado Rua Joel Jorge de Melo, 424, VilaMariana - CEP 04128-080, Fone: (11) 5574-0355, São Paulo-SP. São Paulo, 31 de agosto de 2012.

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8ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTANA - 8º OFÍCIO CÍVELEdital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados W.A.D. Indústria eComércio de Calçados Ltda - ME, CNPJ/MF 69.337.707/0001-94, Walter Antonio Donario,RG 1.837.884/SSP/SP, sua mulher Neide Donario, RG 2.883.439/SSP/SP, CPF/MF 234.513.948-04 (comum) e terceiros interessados, expedido nos autos da ação de Execução de TítuloExtrajudicial que lhes requer Banco do Brasil S/A, CNPJ/MF 00.000.000/1357-98 - Processonº 0132668-40.1997.8.26.0001. O Dr. Ademir Modesto de Souza, Juiz de Direito da 8ª VaraCível Regional de Santana, na forma da lei, etc... FAZ SABER que, com fundamento no artigo689-A do CPC, regulamentado pelo Provimento CSM nº 1625/09 do TJ/SP, através da empresagestora MSK LEILÕES JUDICIAIS (www.mskleiloesjudiciais.com.br), portal de leilões on-line,levará a público pregão de venda e arrematação na 1ª Hasta com início no dia 01/11/2012, às14:00 horas, e com término no dia 07/11/2012, às 14:00 horas, entregando-o a quem mais dervalor igual ou superior ao da avaliação, ficando desde já designado para a 2ª Hasta com iníciono dia 07/11/2012, às 14:00 horas e com término no dia 29/11/2012, às 14:00 horas, casonão haja licitantes na 1ª Hasta, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, nãosendo aceito lance inferior a 60% do valor de avaliação (Art. 692 do CPC e art. 13 do Prov. CSMnº 1625/09), do imóvel abaixo descrito, conforme condições de venda constantes no presenteedital. IMÓVEL A SER PRACEADO: Um prédio e seu respectivo terreno situado à TravessaCorrentinos, nº 02 (antiga Travessa Conchilia), no 22º Subdistrito – Tucuruvi, medindo o terreno13,71m de frente para a Travessa Correntinos; 1,80m no lado direito, onde confina com a RuaConchilia; 20,00m no lado esquerdo, onde confina com a Imobiliária São José Ltda., atualprédio nº 4 da Travessa Correntinos e 23,70m nos fundos, onde confronta com o prédio nº 118da Rua Conchilia. Contribuinte nº: 109.079.0042-8. Referido imóvel acha-se matriculado sobnº 131.371 no 15º CRI desta Capital, constando conforme R.7, Av.8 e Av.9, a hipoteca dada emgarantia em favor do exequente Banco do Brasil S/A, conforme R.10, a penhora nos termos domandado do Juiz Federal da 7ª Vara de Execuções Fiscais desta Capital (Proc. 2000.61.02.078658-6) e conforme Av.11, a penhora procedida nestes autos. DO VALOR MÍNIMO DE VENDA DOIMÓVEL – No primeiro pregão, o valor mínimo para a venda do imóvel apregoado será o valorda avaliação judicial que corresponde a R$ 143.400,00 (julho/2007 – fls. 209), que será atualizadaà época da alienação. No segundo pregão, o valor mínimo para a venda do imóvel corresponderáa 60% do valor atualizado da avaliação judicial. DO CONDUTOR DO LEILÃO: Será conduzidapela Gestora Judicial MSK LEILÕES JUDICIAIS com sede à Rua da Glória, nº 18, 4º andar,conj. 43, Centro, São Paulo/SP – CEP 01510-000 - tel. (11)3104-3346 e (11)8170-9032, e serárealizado pelo leiloeiro MARIO SANA KASHIWAGUI, JUCESP nº 196. DOS LANCES – Deverãoser oferecidos diretamente no sistema do gestor www.mskleiloesjudiciais.com.br e imediatamentedivulgados on-line, de modo a viabilizar a preservação do tempo real das ofertas. Não seráadmitido sistema no qual os lanços sejam remetidos por e-mail e posteriormente registradosno site do gestor, assim como qualquer outra forma de intervenção humana na coleta e noregistro dos lanços (art. 15 do Prov. CSM nº 1625/09). A comissão devida ao gestor será de 5%sobre o valor da arrematação, não se incluindo no valor do lanço (art. 17 do Prov. CSM nº 1625/09). DOS DÉBITOS – O arrematante se responsabiliza pelo pagamento de débitos fiscais etributários incidentes sobre o imóvel arrematado, exceto aqueles previstos no art. 130, parágrafoúnico, do Código Tributário Nacional. Todas as regras e condições aplicáveis estão disponíveisno Portal www.mskleiloesjudicias.com.br. A alienação obedecerá o disposto na legislação aplicável,no Provimento CSM nº 1.625/09 do TJSP e o caput do artigo 335, do Código Penal. Débitoexeqüendo: R$ 1.244.464,17 (que será atualizada à época da alienação). PAGAMENTO e RECIBODE ARREMATAÇÃO - O preço do bem arrematado, deverá ser depositado através de guia dedepósito judicial do Banco Brasil, (obtida em suas agências ou através do site www.bb.com.br,necessário obtenção de ID de depósito) no prazo de 24 horas da realização do leilão, bemcomo deverá ser depositada a comissão do Leiloeiro através de pagamento em dinheiro narede bancária, Boleto Bancário, DOC ou TED – Transferência Eletrônica Disponível, no prazo deaté 01 dia útil a contar do encerramento do leilão na conta da empresa gestora MSK LEILÕESJUDICIAIS, (MÁRIO SANA KASHIWAGUI) CPF/MF: 048.231.098-72, Banco BRADESCO, Agência0530-4, C/C 020858-2. Em até 24 horas após o encerramento do Leilão, o arrematante receberáum e-mail com instruções para depósito – recomendamos esperar o recebimento deste e-mailantes de efetuar o depósito. Decorridos o prazo sem que arrematante tenha realizado o depósito,tal informação será encaminhada ao MM. Juízo competente para a aplicação das medidaslegais cabíveis. A arrematação será feita mediante pagamento imediato do preço pelo arrematanteconforme condições de pagamento acima indicadas. REMIÇÃODAEXECUÇÃO: Se os executados,após a publicação do edital em epígrafe, pagar a dívida antes de adjudicado ou alienado o bem,na forma do artigo 651, do CPC, deverá apresentar até a data e hora designadas para o leilão,a guia comprobatória do referido pagamento, acompanhada de petição fazendo menção expressaquanto à remição da execução, sendo vedado para tal finalidade o uso do protocolo integrado.Neste caso, deverão os executados pagar a importância atualizada da dívida, mais juros, custase honorários advocatícios, ficando a critério do Juízo o arbitramento da comissão do LeiloeiroOficial. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS: pessoalmente perante o Gestor na Rua da Gloria nº18 - 4ª andar Conj. 43, São Paulo/SP, ou ainda, pelo telefone (11) 3104-3346 e (11) 8170-9032.e-mail: [email protected]. Ficam os EXECUTADOS, INTIMADOS das designaçõessupra, através da publicação deste EDITAL, caso não sejam localizados para a intimação pessoal.Não consta dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. “Eventuais ônus sobreo imóvel, correrão por conta do arrematante”, exceto eventuais débitos de IPTU e demais taxase impostos que serão sub-rogados no valor da arrematação nos termos do art. 130, “caput” eparágrafo único, do CTN. Será o edital, afixado e publicado. São Paulo, 18 de outubro de 2012.

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2ª VARA DE REGISTROS PÚBLICOS/SPEDITAL DE CITAÇÃO PRAZO DE 20 DIAS, expedido nos autos da Ação de Usucapião, PROCESSONº 0213700-46.2006.8.26.0100 (1085/06) O(A) Doutor(a) Renata Mota Maciel Madeira Dezem, MM.Juiz(a) de Direito da 2ª Vara de Registros Públicos, do Foro Central Cível, da Comarca de SÃOPAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a Eugenia Klabin Segall, LuizaKlabin Lorch, Mina Klabin Warchavchik, Afiz Gebara, Ademar de Mello, Manoel Baltazar Lopes,Carlos Alberto Baltazar Lopes, Zelindo Schiavinato, Maria Thereza Schiavinato, Jose Correia Leiteou Jose Benedicto Correia Leite ou Jose Benedito Correia Leite, réus ausentes, incertos,desconhecidos, eventuais interessados, bem como eventuais cônjuges, espólios e/ou sucessores,que Ana Cristina Gebara Bergamaschi, Osmar Bergamaschi ajuizou(ram) ação de USUCAPIÃO,tendo por objeto o imóvel localizado na Rua Vergueiro, nº 5.557, lote 18 da quadra 26 do loteamentoAltos do Ipiranga, com 6,00 metros de frente para a Estrada do Vergueiro, 30,43m do lado direito,encerrando um a área de 186,00m2; lote 19 da quadra 26 do loteamento Altos do Ipiranga, com6,00m de frente para a Estrada do Vergueiro, 32,40m do lado direito, encerrando uma área de191,00m2, consoante descrição da transcrição nº 59.898, junto ao 6º CRI, nesta Capital. Estandoem termos, expede-se o presente edital para citação dos supramencionados para que, no prazo de15 (quinze) dias, a fluir após o decurso do prazo do edital (20 dias), contestem o feito. Será o presenteedital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei.

Publicidade LegalFone: 11 3180 3175

Consignadoperde fôlego

Aposentados e pensionistas do INSS reduzem a contratação de empréstimos

Rafael Hupsel/LUZ - 22.02.07

A maiorparte dosempréstimosconcedidosem setembro,cerca de 304mil, foi parabeneficiáriosque recebematé um saláriomínimo(R$ 622).Aquantidade de em-

préstimos consigna-dos contratados poraposentados e pen-

sionistas do Instituto Nacionaldo Seguro Social (INSS) dimi-nuiu nos últimos 12 meses. Aredução alcançou 16,1% en-tre setembro de 2011 e o mes-mo mês deste ano – de R$ 2,3bilhões para R$ 1,9 bilhão.

Ainda houve redução de23,7% na concessão dessesempréstimos em setembro de2012, quando comparado aomês anterior, equivalente acerca de R$ 600 mil de queda.

De acordo com o Ministério daPrevidência Social (MPS), essaredução nos últimos dois me-ses pode ter sido causada pelopagamento da primeira par-cela do décimo terceiro salá-rio, feito em agosto.

Segundo dados da Previ-dência, a modalidade de cré-dito consignado mais usadapelos beneficiários em setem-bro continuou sendo o em-préstimo pessoal, responsá-vel por 99,8% das cerca de 555mil concessões. Por meio des-sa modalidade, podem sercontratados valores corres-

pondentes a até 30% da rendalíquida do trabalhador.

Os empréstimos por meiode cartão de crédito, por outrolado, não chegaram a 1% dototal, por terem juros mais al-tos e permitirem a concessãode valores limitados a 10% darenda líquida.

A maior parte dos emprésti-mos concedidos em setem-bro, cerca de 304 mil, foi parabeneficiários que recebema t é u m s a l á r i o m í n i m o(R$ 622). Aposentados e pen-sionistas que recebem entreum e três salários mínimos

As mulheres tomaram mais empréstimos consignados em setembro,representando 57,7% do total das operações.economia

(até R$ 1,8 mil) contrataram173 mil empréstimos, aproxi-madamente. No total, forammais de 554 mil consignadosno mês passado.

Segundo estimativas daPrevidência, cerca de 84% dosempréstimos contratados emsetembro foram parcelados

de 49 a 60 vezes. A maioria dostomadores dos consignadostem entre 60 e 69 anos, 38%do total. Em seguida, entre 70e 79 anos (23%). As mulherestomaram mais empréstimosno mesmo mês, com 57,7%das operações e 52,4% do va-lor total concedido.

A Região Sudeste foi ondemais se contrataram emprés-timos em setembro, R$ 1 bi-lhão do total de R$ 1,9 bilhão.

São Paulo lidera tanto emvolume quanto em quantida-de de operações, com R$ 583milhões emprestados em145,7 mil contratos. (ABr)

Page 19: DC 24/10/2012

quarta-feira, 24 de outubro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Odebrecht TransPort Participações S.A.

CNPJ Nº 10.143.462/0001-11

EDITAL DE CONVOCAÇÃOSão convocados os Senhores Acionistas a se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária a serrealizada em 30 de outubro de 2012, às 10:00 horas, na sede social da Companhia, localizada na Avenida das Nações Unidas, nº 4.777, Ala A, Alto de Pinheiros, São Paulo, SP, para deliberarem sobre os seguintes assuntos: i rati cação e aprovação da nomeação e contratação da Guimarães e Sieiro Consultoria e Serviços Contábeis Ltda. (CNPJ/MF sob nº 07.533.214/0001-72) e da Ernst & Young Terco Assessoria Empresarial Ltda. (CNPJ/MF sob nº 59.527.788/0001-31) para elaboração dos laudos de avaliação (�Laudos de Avaliação ), con orme crit rios estabelecidos no Protocolo e Justi cação de Incorporação de Ações de Emissão da Companhia pela OTP TransPort Participações S.A. (�Protocolo e Justi cação ) ii) exame, discussão e aprovação dos Laudos de Avaliação, conforme critérios estabe-lecidos no Protocolo e Justi cação iii) aprovação do Protocolo e Justi cação e iv) incorporação das ações de emissão da Companhia pela OTP TransPort Participações S.A., na forma acordada no Pro-tocolo e Justi cação, bem como a prática, pelos administradores da Companhia, dos atos necessários à incorporação. São Paulo, 20 de outubro de 2012. Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Presidente do Conselho de Administração.

HabauePPSPipelinesystemsGmbH

A Habau, grupo austríaco atuante no ramo da construção civil por intermédio de sua divisão de negócios alemã,denominada PPS Pipelinesystems GmbH, informa e torna público, a quem possa interessar, a imediata suspensão doprocesso de auditoria (“due diligence”) iniciado em 2011, que se destinava a analisar a possibilidade de adquirir aempresa brasileira denominada Conduto Companhia Nacional de Dutos, sediada em Duque de Caxias [RJ].Assim sendo, este grupo industrial europeu declara e esclarece que não tem qualquer intenção em adquirir amencionadaempresabrasileira, nemtãopoucodelaparticiparnacondiçãodeacionista,majoritárioouminoritário.

TOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPTOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. - EPPINSC. FEDERAL (CNPJ): 07.451.687/0001-20

REDUÇÃO DE CAPITALOs únicos sócios da sociedade TOURNAI ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA., nos termos do contrato social em vigor,

Ç

devidamente arquivada na JUNTA COMERCIAL DE SÃO PAULO - JUCESP, na forma de SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA,com seu registro de constituição sob o nº 35.219.985.668, em sessão de 09.06.2005 e inscrita no CNPJ sob o nº 07.451.687/0001-20, WILSON ALVES DE ARAUJO e ELOÁ DE ARAUJO PEREIRA GOMES, decidiram, conforme dispõem os artigos 1.082,II, 1.084, §§ 1º, 2º e 3º, combinados com o 1.152 e seu § 1º, ambos da Lei 10.406/02, deliberar sobre a aprovação da alteraçãocontratual, que reduzirá o capital social da sociedade, conforme escrituração contábil do exercício de 2012, em função daexcessiva liquidez de seu patrimônio para a atividade prevista em seus atos constitutivos. São Paulo, 11 de outubro de 2012.

GETEL TRANSPORTES S/ACNPJ n. 01.179.445/0001-43 - NIRE 3530041347-4

Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 26 de março de 2012I - DIA, HORA E LOCAL: Aos 26 dias do mês de março de 2012, 14h28 na sede da companhia, na Rua Canuto Saraiva n. 59, 2º andar, SALA 21, Mooca, São Paulo, Capital; II - PRESENÇA: A totalidade dos acionistas, conforme assinaturas apostas no livro de Presença de Acionistas; III - CONVOCAÇÃO: Dispensada as formalidades de convocação, em face do comparecimento da tota-lidade dos acionistas. IV - MESA DIRETORA: Presidente Tércio Borlenghi Junior; Secretária: Isabel Cristina Monteiro Souza; V - ORDEM DO DIA: 1) alteração de endereço da fi lial nº 10 situada a Rua Campos Vergueiro, 71 - Vila Anastácio - São Paulo - SP - CEP: 05095-020, passando a ter novo domicilio situada a Rua Jornalista Giusfr Santini, 1235 - Marg. Via Anchieta - Cubatão - SP - CEP: 11500-000. VI - DELIBERAÇÕES: Dando início aos trabalhos, o Presidente da mesa esclareceu que a ata da assembléia seria lavrada em forma de sumário dos fatos ocorridos, contendo ape-nas a transcrição das deliberações tomadas conforme lhe faculta o artigo 130 parágrafo 1º da Lei das Sociedades por Ações. Desta forma foi deliberado e aprovado pela totalidade dos acionistas, o quanto segue: 1) Alterar o endereço da fi lial 10 situada a Rua Campos Vergueiro, 71 - Vila Anastácio - São Paulo - SP - CEP: 05095-020, passando a ter novo domicilio situada a Rua Jornalista Giusfr Santini, 1235 - Marg. Via Anchieta - Cubatão - SP - SP - CEP: 11500-000; 2) a sociedade mantêm as seguintes fi liais: a) No município de Jacareí no Estado de São Paulo, Rodovia Geraldo Scavone 2.200 - Jd. Califórnia - CEO: 12305-900, inscrita no CNPJ sob o nº 01.179.445/0002-24 e NIRE nº 35.902.593.209; b) No Município de Mogi das Cruzes no Estado de São Paulo, situada a rua Benedita Pereira Franco, 441 - Jundiapeba - Mogi das Cruzes - CEP: 08257-010, inscrito no CNPJ sob o nº 01.179.445/0003-05 e NIRE nº 35.902.853.189; c) Rua Indaiá, 27 - Entroncamento Dias D`Àvila - Bahia - CEP: 42850-000, NIRE 29999066590 CNPJ nº 01.179.445/0006-58; d) Rodovia BR 262 Km 2, s/n - Alto Lage - Cariacica - ES - CEP: 29151-025 inscrita no CNPJ sob o nº 01.179.445/0005-77 e NIRE nº 32.900.342.687; e) Rodovia Anhaguera Km 120 nº 550 - Distrito Industrial I - Nova Odessa - SP - CEP: 13460-000, inscrita no CNPJ sob o nº 01.179.445/0008-10 e NIRE nº 35.903.167.645 em sessão 27/06/2007; f) Rodovia Washington Luis, 1555 - Pq. Duque - Duque de Caxias - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 25085-008 NIRE 3390108870 CNPJ 01.179.445/0010-34. Avenida Morobá, 17 - Bairro Morobá - Aracruz - ES - CEP: 29192-733; g) BR 040, Km 767 - Distrito Dias Tavares - Juiz de Fora - MG - CEP: 36073-120, NIRE PROVISOORIO Nº 31999133263; h) Rua Seiscentos e quarenta e seis, 638 - Siderópolis - Volta Redonda - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 27260-830; i) No Município de Cubatão situada a Avenida Jornalista Giusfr Santini, 1235 - Marg. Via Anchieta - Cubatão - SP - CEP: 11500-000, NIRE nº 35.9.0314384-39; j) Rua São Quirino, 900 - B - Vila Guilherme - São Paulo - CEP: 02056-070, NIRE nº 35.9.0315331-8 CNPJ nº 01.179.445/0004-96.VII - ENCERRAMENTO E LAVRATURA DA ATA: Nada mais havendo a ser tratado resolvem os acionistas ajustar os termos do Estatuto Social da companhia, em razão das deliberações acima. Desta forma o Sr. Presidente submeteu o projeto do estatuto social a apreciação dos presentes, tendo a Consolidação do Estatuto Social que segue em anexo sido aprovada por unanimidade. Retomando a palavra o Sr. Presidente, este suspendeu os trabalhos pelo tempo necessário para lavrar a presente ata no livro próprio. Rea-berta a sessão, procedi à leitura em voz alta e, em seguida, tendo sido aprovada, foi assinada por todos. Ass.: AMBIPAR Participações e Empreendimentos S.A. A presente é cópia fi el da ata que se acha lançada em livro próprio. JUCESP - Reg. NIRE 3530041347-4 em 19/04/2012 - Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 13/00050/12/05OBJETO: FORNECIMENTO KIT LANCHE SECO TIPO 1 E TIPO 2

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para : FORNECIMENTO KIT LANCHE SECO TIPO 1 E TIPO 2.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 24/10/2012, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - SãoPaulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet noendereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia08/11/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos doprocesso em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meioeletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamentecadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 24/10/2012, até o momento anterior ao inícioda sessão pública.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 21/00348/12/05

OBJETO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ARMAZENAGEM E MIXAGEM DE MATERIAIS E/OU KITSA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para : PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ARMAZENAGEM E MIXAGEM DE MATERIAIS E/OU KITS.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 24/10/2012, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - SãoPaulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet noendereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia07/11/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos doprocesso em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meioeletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamentecadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 24/10/2012, até o momento anterior ao inícioda sessão pública.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Errata

A Comissão Especial de Julgamento de Licitações comunica que, na Concorrência nº 10/00002/12/01 – cujo objeto é REGISTRODE PREÇOS PARA A EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO, CONSERVAÇÃO, REFORMAS E PEQUENOS SERVIÇOS DEENGENHARIA NOS PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS E ESCOLARES VINCULADOS À REDE PÚBLICA DE ENSINO DO ESTADO DE SÃOPAULO E À FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO, COM FORNECIMENTO DE MATERIAIS E MÃO DE OBRA,no Anexo XII – Relação de Prédios, favor desconsiderar a menção referente ao Lote.

AUTO POSTO SERRARIA LTDA., torna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação n°48001869, válida até 17/10/2017, p/ combustíveis p/ veículos automotores (postos de abastecimento),comé à Rua José Bonifácio, 1989, Serraria, Diadema.

DECLARAÇÃO À PRAÇATUPÃ PARK ESTACIONAMENTO E SERVIÇOS LTDA., CNPJ 10.905.192/0001-39,CCM 3.928.763-7, declara o extravio do livro modelo 57 da PMSP.

Capitiva Consultoria e Participações S/A.CNPJ: 15.377.932/0001-25 - NIRE: 35.300.436.351

Ata de Assembléia Geral Ordinária realizada em 24/9/20121. Data, horário e local:Realizada aos 24/9/2012, às 10hs, na sede, em SP/SP, R.Estevão Dias Vergara, 922 - Parte, JardimNossa Senhora doCarmo.2.Convocação:Foram convocados todos os acionistas.3.Presença:Todos os acionistas presentes,sendo a Sra. Hikelly Katienny de Sousa Kaiser e o Sr. André Sacramento Kaiser. 4. Esclarecimentos: A presidente informouque todos e quaisquer atos realizados, serão analisados e aprovados por toda a diretoria e acionistas. 5. Composição daMesa: Presidente-Hikelly Katienny de Sousa Kaiser e Secretário-André Sacramento Kaiser 6. Ordem do dia: a) Re-ratificaro endereço da sede da companhia, que por um erro de digitação, constou errado na folha nº 05 de seu ato constitutivo.7. Deliberações: Os acionistas presentes tomaram as seguintes deliberações: a) Por um equívoco de digitação, constouerroneamente na folha nº 05 do Ato de Constituição desta Sociedade, o endereço da mesma sito á R.Timburibá, 90 - VilaMariana, em SP/SP, devidamente registrada perante a Jucesp, sob a razão social Capitiva Consultoria e Participações S/A,sob o NIRE nº 35.300.436.351 em sessão de 19/03/2012, sendo este o endereço errado da Sociedade, assim os acionistasneste documento, desejam re-ratificar o documento anteriormente arquivado, considerando a partir deste o endereço corretoda Sociedade, que é o que consta na folha nº 01, item 5.1, do mesmo documento anteriormente arquivado, sendo ele sito aR.Estevão Dias Vergara, 922 - Parte, Jardim Nossa Senhora do Carmo, em SP/SP. 8. Encerramento:Nada mais. São Paulo,24/9/2012. Assinaturas: Presidente-Hikelly Katienny de Sousa Kaiser e Secretário-André Sacramento Kaiser. 9. Acionistas:Hikelly Katienny de Sousa Kaiser e André Sacramento Kaiser.Hikelly Katienny de Sousa Kaiser-Presidente e André SacramentoKaiser-Secretário. Jucesp nº 448.946/12-9 em 15/10/2012.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

VSZ Administração e Participações Ltda.CNPJ/MF nº 16.516.476/0001-10 – NIRE 35.226.755.109

Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada em 31 de agosto de 2012Data, hora e local: 31/08/2012, às 12 hs., na sede social.Mesa: Presidente:Vilma dos Santos S. Zacarias. Secretário: BrunoSimões Zacarias. Convocação e presença: Dispensada a convocação prévia em razão da presença dos sócios quotistasrepresentando a totalidade do capital social.Documentos lidos e autenticados: Protocolo e Justificação de Incorporação(Anexo I); Laudo de Avaliação do acervo líquido contábil de sociedade incorporada (Anexo II); e Ata de Reunião de Sócios daV.Z. Admin. e Particip. Ltda., realizada em 31/08/2012 (Anexo III).Deliberações da Ordem do Dia, aprovadas por unani-midade de votos: (I) Aprovado o Protocolo e Justificação de Incorporação, relativo à incorporação da V.Z. Administração eParticipações Ltda., inscrita no CNPJ sob o nº 10.827.359/0001-90 e na JUCESP sob o NIRE 35.223.267.952; (II) Ratificadaa escolha dos Peritos Avaliadores, Fernando Figueira Guerra, portador do RNE W 407012-7, do CPF 628.598.038-15 edo CRC/SP 119.903/O-2; Dulcínio Carlos A. Guerra, portador do RNE W407025-Z, do CPF 205.372.518-47 e do CRC/SP192.589/O-2; e Eliane Fagundes Motta, portadora do RG 24.444.169-8, do CPF 205.893.318-41 e do CRC/SP 221.334/O-6,todos com endereço comercial na Rua Afonso Braz, nº 644, conj. 72, São Paulo-SP, indicados no Protocolo para realizar aavaliação do patrimônio líquido da sociedade a ser incorporada, cujos trabalhos já haviam sido concluídos antes mesmo daratificação formal nesta Reunião, bem como para emitir o Laudo deAvaliação contábil,Anexo II a presente Ata; (III) Aprovadoo Laudo de Avaliação do acervo líquido contábil da sociedade a ser incorporada, apurado no valor de R$ 2.276.375,87, naData-Base de 31/07/2012; (IV) Aprovada a incorporação, pela Sociedade, da V.Z. Admin. e Participações Ltda., assumindotodo o ativo e passivo da incorporada; (V) Em razão da versão do patrimônio líquido da sociedade incorporada, aprovado oaumento do capital da Sociedade, que passa de R$ 730.200,00 para R$ 3.006.575,00, com a criação de 2.276.375 novasquotas, idênticas às já existentes, sendo 2.276.374 quotas atribuídas à sócia Vilma dos Santos Simões Zacarias e 01 quotaatribuída ao sócio Lucas Simões Zacarias; (VI) Em consequência do aumento de capital social, foi aprovada a alteraçãoda redação da Cláusula 5ª do Contrato Social, que passa a vigorar com a seguinte nova redação: “Cláusula 5ª – O capitalsocial é de R$ 3.006.575,00, dividido em 3.006.575 quotas, no valor de R$ 1,00 cada uma, totalmente integralizadas,sendo que (i) o valor de R$ 730.000,00 encontra-se totalmente subscrito e integralizado, conforme demonstrado em atosanteriormente arquivados e (ii) o valor de R$ 2.276.375,00 mediante absorção do patrimônio líquido da V.Z., conformeProtocolo de Incorporação datado de 31/08/2012. O capital social encontra-se distribuído entre os sócios da seguinteforma:Quotista:Vilma dos Santos Simões Zacarias; Nº de Quotas: 3.006.374; Valor: R$ 3.006.374,00; Percentual: 99,98%.Quotista: Lucas Simões Zacarias; Nº de Quotas: 101; Valor: R$ 101,00; Percentual: 0,01. Quotista: Bruno Simões Zacarias;Nº de Quotas: 100; Valor: R$ 100,00; Percentual: 0,01. Quotas Totais: 3.006.575; Valor total: R$ 3.006.575,00; Percentual:100,00. § 1º: A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos os sócios respondem soli-dariamente pela integralização do capital social.”. Registrou-se ainda que (i) a incorporação objeto da presente Reuniãofoi aprovada pelos quotistas da V.Z. Admin. e Particip. Ltda., conforme reunião de sócios celebrada nesta data; e (ii) aAdministradora da Sociedade foi autorizada a tomar todas as providências necessárias para a efetivação e formalizaçãoda incorporação ora deliberada. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada apresente Ata.Sócios: Vilma dos Santos S. Zacarias, Lucas S. Zacarias e Bruno S. Zacarias. Carapicuíba, 31/08/2012. (ass.)Mesa: Vilma dos Santos S. Zacarias – Presidente; Bruno S. Zacarias – Secretário. JUCESP – Certifico o registro sob o nº438.956/12-6 em 31/08/2012. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

V.Z. Administração e Participações Ltda.CNPJ/MF nº 10.827.359/0001-90 – NIRE 35.223.267.952

Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada em 31 de agosto de 2012Data, hora e local: 31/08/2012, às 11 hs., na sede social. Mesa: Presidente: Vilma dos Santos S. Zacarias. Secretário:Lucas Simões Zacarias. Convocação e presença: Sócios quotistas representando a totalidade do capital social, sendodispensada a convocação prévia.Documentos lidos e autenticados: Protocolo e Justificação de Incorporação, celebradonesta data (Anexo I); e Laudo de Avaliação do acervo líquido contábil de Sociedade (Anexo II). Deliberações da Ordemdo Dia, aprovadas por unanimidade de votos: i. Prestados os esclarecimentos necessários, os sócios, aprovaram inte-gralmente o Protocolo e Justificação de Incorporação firmado em 31/08/2012, o qual prevê a incorporação da Sociedadepela VSZ Administração e Participações Ltda., inscrita no CNPJ sob o nº 16.516.476/0001-10 e na JUCESP sob o NIRE35.226.755.109, doravante denominada simplesmente “Incorporadora”, o qual passa a fazer parte integrante da presenteAta como Anexo I; ii.Ratificada a escolha dos Peritos Avaliadores, Fernando Figueira Guerra, portador do RNEW 407012-7,do CPF nº 628.598.038-15 e do CRC/SP nº 119.903/O-2; Dulcínio Carlos Almeida Guerra, portador do RNEW407025-Z, doCPF nº 205.372.518-47 e do CRC/SP nº 192.589/O-2; e Eliane Fagundes Motta, portadora do RG 24.444.169-8, do CPF nº205.893.318-41 e do CRC/SP nº 221.334/O-6, todos com endereço comercial na Rua Afonso Braz, nº 644, conj. 72, SãoPaulo-SP, indicados no Protocolo para realizar a avaliação do patrimônio líquido da Sociedade para a incorporação, cujostrabalhos já haviam sido concluídos antes mesmo da ratificação formal nesta Reunião, bem como para emitir o Laudo deAvaliação contábil, Anexo II a presente Ata (“Laudo de Avaliação”); iii. Aprovado (i) os valores contemplados no BalançoPatrimonial especialmente levantado na data de 31/07/2012, para a presente incorporação e (ii) o Laudo de Avaliação doacervo líquido contábil da Sociedade, elaborado pela empresa antes mencionada, que apurou o valor de R$ 2.276.375,87,na Data-Base de 31/07/2012; iv. Finalmente foi aprovada a incorporação da Sociedade, os sócios autorizam aos admi-nistradores da Incorporadora a praticarem todos os atos necessários para a efetivação da incorporação e a consequenteextinção da mesma. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, sendo lavrada a presenteAta. Sócios: Vilma dos Santos Simões Zacarias e Lucas Simões Zacarias. Carapicuíba, 31/08/2012. (ass.) Mesa: Vilmados Santos Simões Zacarias – Presidente; Lucas Simões Zacarias – Secretário. Junta Comercial do Estado de São Paulo.Certifico o registro sob o nº 438.957/12-0 em 31/08/2012. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

MTELTECNOLOGIA S.A.CNPJnº71.738.132/0001-63 -NIRE35.300.394.534

Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de setembro de 20121. Data, Hora e Local: 28/09/12, às 9 hs, na sede da Cia. 2. Convocação e Presença: Dispensada,totalidade. 3. Mesa: Presidente: Mauricio Almeida Blanco; Secretária: Renata Fraga Briso. 4. Ordem doDia: Deliberar sobre (i) a 2ª Emissão de Debêntures Simples, em Série Única, com Garantia Real(“Debêntures”), para Distribuição Pública com Esforços Restritos de Colocação com as característicasabaixo descritas (“2ª Emissão”) e autorizar a adoção dos procedimentos previstos na Instrução nº 476,de 16/01/2009, da Comissão deValores Mobiliários, conforme alterada (“Instrução CVM 476”); e (ii) aconcessão de autorização à Diretoria da Cia para tomar as providências necessárias à emissão dasDebêntures. 5. Deliberações: Pela unanimidade de votos dos acionistas presentes, e sem reservas,foram tomadas as seguintes deliberações: a. aprovar a lavratura da ata a que se refere a presente AGEem forma de sumário, nos termos do art. 130, § 1º, da Lei nº 6.404/76; b. aprovar a 2ª Emissão deDebêntures pela Cia, para distribuição pública com esforços restritos nos termos da Instrução CVM 476,com as seguintes características gerais: (i)ValorTotal da 2ª Emissão: o valor total da 2ª Emissão serádeR$20.000.000,00,naDatadeEmissão (conformedefinidoabaixo); (ii)NúmerodeSéries: aEmissãoserá realizadaemsérieúnica; (iii)QuantidadedeDebêntures:serãoemitidaspelaCia200 Debêntures;(iv)Valor Nominal Unitário: o valor nominal unitário das Debêntures (“Valor Nominal Unitário”) na Datade Emissão será de R$ 100.000,00, respeitado o limite do inciso II do artigo 4º da Instrução CVM 476. OValor Nominal Unitário não será corrigido, com base na faculdade prevista no § 1º do art.54 da Lei 6.404/76; (v) Forma: as Debêntures serão emitidas escrituralmente e ficarão depositadas junto ao bancomandatário a ser contratado pela Cia (conforme descrito abaixo), sendo reconhecido como comprovantede titularidade o extrato emitido pela CETIP (conforme definição abaixo) em nome do debenturista titularda respectiva Debênture; (vi) Constituição de Garantia: as Debênturesda 2ª Emissão serãogarantidaspor recebíveis da Cia, sendo que a garantia será formalizada em instrumento próprio, em valor suficienteparagarantir até110%domontanteda2ªEmissão; (vii)DatadeEmissãoePrazo:asDebênturesserãoemitidasemdataaserestipuladanaEscritura,mas,emqualquercaso,até31/12/2012(“DatadeEmissão”),com vencimento em 36 meses a contar da Data de Emissão; (viii) Amortização: a Cia realizará opagamento proporcional do Valor Nominal Unitário acrescido da remuneração descrita no item (xiii)abaixo em 36 parcelas mensais, com vencimento no dia 20 de cada mês subsequente ao da Data daEmissão (“Datas de Vencimento”); (ix) Procedimento de Colocação:distribuição pública, medianteoferta restrita, nos termos da Instrução CVM 476, a ser realizada por instituição intermediária integrantedo sistema de distribuição de valores mobiliários; (x) Registro para Distribuição e Negociação: asDebêntures serão registradas para (A) distribuição no mercado primário por meio do SDT - Módulo deDistribuição, administrado e operacionalizado pela CETIP S.A. – Mercados Organizados (“CETIP”),sendo a distribuição liquidada através da CETIP; e (B) negociação no mercado secundário por meio doSND–MóduloNacionaldeDebêntures,administradoeoperacionalizadopelaCETIP,sendoasnegociaçõesliquidadaseasDebênturescustodiadasnaCETIP,observadasas restriçõesdenegociaçãoaplicáveisnostermosda InstruçãoCVM476,easobrigaçõesdaCiadispostasnoart. 17de referida instrução; (xi)Localde Pagamento: o pagamento será realizado em conformidade com os procedimentos da CETIP; (xii)Forma de Integralização: as Debêntures serão integralizadas à vista no ato da subscrição em moedacorrente nacional, peloValor Nominal Unitário acrescido pela remuneração descrita no item (xiii) abaixonostermosda legislaçãovigente; (xiii)Remuneração:ostitularesdasDebênturesfarão jusaorecebimentode juros remuneratórios, a partir da Data de Emissão, incidentes sobre oValor Nominal Unitário com basena variação de 150% da taxa média diária dos depósitos interfinanceiros de um dia, CDIoverextragrupo,base 252 dias, calculada e divulgada diariamente pela CETIP no informativo diário, disponível em suapágina na Internet (http://www.cetip.com.br), desde a Data da Emissão até as Datas deVencimento dasDebêntures, utilizando-se para tal os critérios de precisões estabelecidos pela CETIP em sua página naInternet; (xiv)Vencimento Antecipado: os titulares das Debêntures, individualmente ou em conjuntopoderão declarar antecipadamente vencidas todas as obrigações decorrentes das Debêntures e exigir oimediato pagamento pela Cia doValor Nominal Unitário das Debêntures em circulação, acrescido daremuneraçãodescritano item(xiii) acimacalculada pro rata temporis, desdeaDatadeEmissãoatéadatadoseuefetivopagamento,naocorrênciadehipótesesdevencimentoaseremfixadaspelaadministração,as quais serão detalhadamente descritas na escritura da Emissão; (xv) Prorrogação dos Prazos:considerar-se-ão prorrogados os prazos referentes ao pagamento de qualquer obrigação relativa àsDebêntures até o primeiro dia útil subsequente, se o vencimento coincidir com dia em que não hajaexpediente comercial ou bancário no local da sede da Cia, sem nenhum acréscimo aos valores a serempagos.c. autorizar a Diretoria da Cia, observadas as disposições legais e o disposto no estatuto social daCia, a praticar todos e quaisquer atos necessários à implementação das deliberações tomadas acima,especialmentepara: (a)elaboraraminutadaescrituradaEmissãoeoplanodedistribuiçãodasDebêntures;(b) definir a contratação das instituições autorizadas a operar no mercado de capitais para seremresponsáveis pela coordenação e intermediação da 2ª Emissão, autorizadas a prestar os serviçosrelacionados à 2ª Emissão, tais como distribuidor, registrador, agente fiduciário, banco mandatário,custodiante, assessores financeiros e legais, e outros que se fizerem necessários, podendo para tantonegociar e assinar os respectivos contratos; (c) formalizar a concessão de garantias às Debêntures noâmbito da 2ª Emissão. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, lida,aprovada e assinada pelos membros da Mesa e pelo acionista presente à Assembleia. Assinaturas:Mesa: Mauricio Almeida Blanco – Presidente; Renata Fraga Briso – Secretária; Acionista: AMTELParticipações S.A. Certifico que a presente confere com o original lavrado no Livro de Registro de Atasde Assembleias Gerais da Companhia. Renata Fraga Briso - Secretária. Jucesp - registrada sob o n°455.954/12-4em19/10/12.GiselaSimiemaCeschin -SecretáriaGeral.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

TERMO DE ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃOPROCESSO LICITATÓRIO 11/12 - PREGÃO 06/12

Objeto: Aquisição de 01 (um) caminhão basculante. Considerando o teor da ata dos trabalhos da sessãopública de julgamento, de 27 de junho de 2012, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 02,de 03/01/2012; e a regularidade do procedimento, hei por bem, com base na Lei Federal nº 10520, de 17de julho de 2002, Adjudicar o item do objeto licitado à empresa abaixo delineada e Homologar o presentecertame, determinando que sejam tomadas as providências ulteriores. Aoki Ltda. Rua Masao Aoki, 50 –Distrito Industrial. Dracena – SP. CNPJ (MF): 47.610.100/0001-01. Item: 03. Valor:R$ 227.300,00 (Duzentos e vinte e sete mil e trezentos reais). Castilho/SP, 23 de outubro de 2012.Antônio Carlos Ribeiro - Prefeito. A Debitar (24.10.12)

S.P.M. GERALDO – ME torna público que solicitou junto à CETESB a Licença Prévia, de Instalação e deOperação para a atividade de “Produtos de serralharia (exceto esquadrias) sem tratamento superficial”localizada à R. HUNGRIA, 19 – GUARAPIRANGA município de SÃO PAULO.

PREFEITURA DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ/SPEMPRESA MUNICIPAL DE SAÚDE - EMUS

AVISO DE EDITAL - Pregão Presencial nº 002/2012Acha-se aberto, na Empresa Municipal de Saúde - Emus, o Pregão Presencial n º 002/2012, ObjetoContratação de serviços médicos especializados com material e mão de obra para a Realização deExames de Mamografia, conforme descrição dos Anexos. O Início da sessão de lances dar-se-á,às 10h, do dia 07 de novembro de 2012. O edital na íntegra, encontra-se à disposição dosinteressados, no endereço eletrônico www.mongagua.sp.gov.br, através do aplicativo LicitaçõesPregão Presencial. Para qualquer esclarecimento, entrar em contato pelos telefones (13) 3445-3067 - 3445-3082, e pelo e-mail licitaçã[email protected] v.br - Salim Issa Salomão -Autoridade Competente.

NOS TERMOS PROVIMENTO DO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA 23/10/2012 NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

economia

Governo francês poderá ajudar o braço financeiro da Peugeot comempréstimo de aproximadamente 5 bilhões de euros.

União Europeiaabre caminhopara sua CPMF

Imposto é pedido por dez países, para aumentar a arrecadação.

AComissão Europeia (braço executivoda União Europeia) deu aval para acriação do imposto sobre transaçõesfinanceiras, que era pedida por dez

países como alternativa para aumentar a arre-cadação em meio à crise econômica.

O texto será enviado ao Conselho da UniãoEuropeia, onde será estudado e deverá rece-ber voto de maioria dos 27 membros. Depois, aproposta será discutida no Parlamento Euro-peu, para a aprovação final.

A Comissão afirmou que a taxa significará"vantagens tangíveis e imediatas" para ospaíses que a adotarem e contribuirá para me-lhorar o funcionamento do mercado único emseu conjunto.

O presidente da Comissão Europeia, JoséManuel Durão Barroso, mostrou-se "encan-tado" com o tributo. "Ele pode arrecadar bi-lhões de euros, renda muito necessária paraos Estados-membros nestes tempos difíceis.Trata-se de fazer justiça: temos de assegurarque os custos da crise serão compartilhadoscom o setor financeiro e não só assumidos pe-los cidadãos", opinou.

Caso a taxa seja aprovada, dez Estados-membros deverão aplicá-la de imediato – Áus-

tria, Bélgica, Grécia, Itália, Portugal, Eslová-quia, Eslovênia, França, Alemanha e Espanha.

O principal defensor da taxa é o presidenteda França, François Hollande, que colocou aaprovação do projeto como uma de suas prio-ridades econômicas. A proposta do tributo foivotada pela primeira vez em 2011, mas nãoconseguiu respaldo suficiente, em especial poroposição do governo alemão.

Grécia– O governo grego vai obter um prazoadicional de dois anos para sanear seu orça-mento, segundo o jornal alemão SüddeutscheZeitung, que cita um protocolo do acordo comos credores de Atenas.

A Grécia terá um prazo até 2016, e não até2014, para reduzir seu déficit público a me-nos de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), deacordo com o jornal. Os prazos acertados pe-la Grécia para a aplicação de reformas nomercado de trabalho e no setor de energia,assim como para as novas privatizações,também deverão ser prolongados.

O primeiro-ministro Antonis Samaras pode-rá contar também com o desbloqueio da próxi-ma parcela do resgate financeiro do país, acer-tado pela União Europeia, no valor de 31,5 bi-lhões de euros. (Agências)

PIB espanhol caiu 0,4%Jovens gregos voltam a se manifestar em Atenas, em protesto contra os bilionários cortes no Orçamento.

Yorgos Karahalis/Reuters

OBanco Central da Espa-nha informou que oProduto Interno Bruto

(PIB) do país registrou retra-ção de 0,4% no terceiro tri-mestre. O número foi menorque o previsto pela instituição,que atribuiu o resultado à me-lhora da demanda nacional.

No período de julho a setem-bro, o consumo interno tevequeda de 1,2%, dois décimos amenos que entre abril e junho.A evolução da demanda foiafetada pela antecipação dosgastos dos consumidores an-te o aumento do Imposto de

Valor Agregado (IVA).Apesar da melhora, o BC es-

panhol prevê nova queda nofim do ano, com o aumento deimpostos e a diminuição dossalários, algumas das medi-das de austeridade tomadaspelo governo para enfrentar acrise econômica.

Outro fator que contribuiupara que o índice não fossemenor foi a manutenção do ní-vel das exportações, apesarda debilidade da atividadeeconômica e da redução dosinvestimentos corporativos.

Em relação ao desemprego,

que chegou a 25% da popula-ção em agosto, a instituiçãoprevê que poderá aumentarno terceiro trimestre.

Sobre as reformas estrutu-rais, o Banco da Espanha infor-ma que as medidas de austeri-dade do governo de MarianoRajoy demorarão a fazer efei-to, e que o país sofre com a de-saceleração mundial.

No mesmo dia em que foi di-vulgada a primeira estimativado PIB, a Espanha fez uma cap-tação de 3,528 bilhões de eu-ros em títulos da dívida públi-ca. ( Fo l h a p r e s s )

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quarta-feira, 24 de outubro de 201220 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O site japonês Mac Otakara diz que o iPad mini está sendoproduzido na fábrica brasileira da Foxconn, em Jundiaí.economia

Fotos: Robert Galbraith/reuters

AppleanunciaiPad miniTablet que conquistou o mundo ganha versão reduzidapara concorrer com o Google Nexus 7 e o Kindle Fire

SALÃ

ODO

AUTO

M Ó V

E L 2

0 1 2

Novo regime automotivo impulsiona asiáticas a instalarem unidades de produção no País

Simon Plestenjak/ Folhapress

A Haimafez ontem olançamentooficial damarca noBrasil.A montadorachinesavenderá, apartir de2013, trêsmodelos deveículos.

Chineses e coreanosvão produzir no Brasil

As marcas chinesasChangan e Haima ea co reana Ssan-gYong anunciaram

ontem que vão produzir veí-culos comerciais e de passeioem uma montadora que seráinstalada em Linhares, no Es-pírito Santo. Inicialmente, aconstrução da unidade capi-xaba seria apenas para mon-tagem de veículos, dentro doprocesso chamado de CKD.Agora, depois da regulamen-tação do novo regime auto-motivo, válido a partir do anoque vem, as asiáticas foramlevadas a transformar a uni-dade em linha de produçãode veículos. Os investimen-

tos, inicialmente previstosem US$ 300 milhões, serãoaumentados entre 20% e25%, segundo o diretor exe-cutivo da Districar, importa-dora exclusiva das três mar-cas no País, Abdul Ibraimo.

O grupo importador vai ar-car com os custos da unida-de. A produção de veículoscomeçará no final de 2014 ouinício de 2015. Apesar de re-clamar que a exigência deconteúdo regional estipula-da pelo novo regime automo-tivo é "muito alta", disse quenão há hipótese de desistên-cia. "Não vamos desistir dafábrica nem adiar. Temossempre de ir em frente."

Em Linhares, haverá pro-dução de veículos comer-ciais da Changan e de pas-seio da Haima e da Ssan-gYong. A Changan, no entan-t o , p r e t e n d e f a b r i c a rveículos de passeio em umafutura linha de produção emAnápolis (GO) – um protocolode intenções de construçãoda unidade já foi assinadocom o governo estadual.

O objetivo, segundo Ibrai-mo, é que as três marcas for-mem, juntas, um portfóliocompleto de veículos paracompetir em todos os seg-mentos. De acordo com ele, aplanta em Goiás vai custarentre US$ 280 milhões e

US$ 300 milhões e contarácom ajuda do Banco Nacionalde Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES).

A partir de 2013, a Chan-gan vai comercializar no Paístrês modelos de veículos depassageiros, o compactoBenni Mini (R$ 24. 900), o uti-litário CX20 (R$ 34.900) e osedã Alsvinat (R$ 39.900).Atualmente, são 50 conces-sionárias da rede. Com os no-vos produtos, a marca pre-tende atingir 10 mil veículosvendidos em 2013, 70% de-les comerciais. Em 2011, amarca vendeu 5,5 mil e nesteano deve terminar com 4 milpor conta da cobrança de 30pontos percentuais adicio-nais de Imposto sobre Produ-tos Industrializados (IPI) paraveículos que não tenham65% de conteúdo nacional.

A Haima fez ontem, véspe-ra da abertura do 27º SalãoInternacional do Automóvelde São Paulo, o lançamentooficial da marca no Brasil. Amontadora chinesa venderá,a partir de 2013, três mode-los de veículos.

IPI – O primeiro vice-presi-dente da Associação Nacio-nal dos Fabricantes de Veícu-los Automotores (Anfavea),Luiz Moan, esteve ontem noMinistério da Fazenda paradiscutir a prorrogação do IPIreduzido. Hoje a presidenteDilma Rousseff visitará o Sa-lão do Automóvel. (Agências)

PO RS C H E

A montadora alemã de esportivos deluxo prevê ampliar as vendas anuais

no País no próximo ano, com a entradaem vigor do novo regime automotivo(Inovar-Auto). A companhia obteve umacota de 800 unidades com uma alíquotade 25% do Imposto sobre ProdutosIndustrializados (IPI). Com a atualalíquota de 55% de IPI, a Porsche deveencerrar 2012 com 500 veículoscomercializados no País, menos dametade dos 1.134 vendidos em 2011,recorde histórico no Brasil.

"A nossa intenção é vender os 800veículos da cota porque o novo regimecria uma janela de oportunidades e trazo comprador de volta; acima dessa cota,com o IPI em 55%, teremos de fazer umanegociação com a matriz", disse MarcelVisconde, presidente da PorscheStuttgart, importadora no Brasil. "Aqueda nas vendas deste ano faz parte deum ciclo, que vamos recuperar nospróximos anos", completou.

Mas, mesmo antes da entrada emvigor da nova alíquota, em 1º de janeirode 2013, a Porsche decidiu na semanapassada reduzir entre 10% e 12% ospreços dos veículos no Brasil.

A montadora já negocia com doisclientes brasileiros a venda do Porsche918 Spyder, por R$ 1,099 milhão. É oprimeiro modelo híbrido da montadora,movido a energia elétrica e a gasolina,que será lançado apenas em 2013.Serão feitas somente 918 unidades. (EC)

AApple apresentouontem seu novo ta-blet, o iPad mini.Com tela de 7,9 po-

legadas e resolução de 1.024 x768, é menor que seu irmãomaior, cuja tela tem 9,7 pole-gadas, e maior que os concor-rentes diretos Google Nexus 7e Kindle Fire, cujas telas têm 7polegadas. O aparelho serácomercializado em seis ver-sões a partir do dia 2 de no-vembro, por preços entreUS$ 329 (cerca de R$ 660) eUS$ 659 (R$ 1.320).

Em relação aos tablets de 7polegadas, a área visível detela do iPad mini é 67% maior,segundo a Apple, o que devesignificar uma melhor expe-riência de leitura de páginasda web quando o aparelho éusado na horizontal.

Sua espessura, de 0,7 cm, éinferior à de seus rivais e à dosiPads que o antecederam. Seupeso, de cerca de 308 gramas,

também é menor que os apa-relhos concorrentes. Por terdensidade de pixels inferior àdo Nexus 7 e à do Kindle Fire edo Kindle Fire HD, as imagensdo novo tablet da Apple de-vem ter definição mais baixaque as dos concorrentes.

O aparelho é equipado como mesmo processador de nú-cleo duplo do iPhone 4S, o Ap-ple A5, e tem câmera traseirade 5 Mpixels. A Apple diz que avida de bateria do iPad mini éde 10 horas de uso contínuo.

Segundo o Wall Street Jour-nal , 10 milhões de unidades dosuposto iPad Mini estão emprodução na Ásia, o dobro deexemplares do Kindle Fire. Osite japonês Mac Otakara d izque o iPad mini está sendo pro-duzido na fábrica brasileira daFoxconn, em Jundiaí.

Surpresa – Pegando boa par-te da imprensa de surpresa, aempresa também anunciouuma nova versão do iPad, com

processador A6X (cujo de-sempenho é duas vezesmelhor que o anterior, se-gundo a Apple) e o co-nector Lightning, quehavia sido primeira-mente introduzidocom o iPhone 5.

O aparelho custa-rá US$ 499 (versãosó wi-fi) e US$ 629(com wi-fi e 4G). Aconectividade aredes LTE (4G)também foi ex-pandida paramais faixas defrequência, o que dará com-patibilidade a novas regiõesdo planeta.

A Apple diz ter vendido 100milhões de iPads desde o lan-çamento da primeira versãodo tablet,em 2010. A compa-nhia defende que o iPad é res-ponsável por 91% do tráfego(troca de dados) na web reali-zado por meio de tablets.

Concorrência – Segundo o si-te The Next Web , o Googleanunciará durante seu eventona segunda-feira duas novasversões do Nexus 7 – uma comarmazenamento de 32 GBy-tes e outra com conectividade4G-, um tablet de 10 polega-das fabricado em parceriacom a Samsung.

Segundo a Amazon, maior

varejista do mundo, seu tabletKindle Fire HD é o produto quemais vende atualmente.

MacBook – A Apple tambémanunciou a versão do MacBo-ok Pro com tela de 13 polega-das da linha Retina (resoluçãode 2.560 x 1.600 pixels). NosEUA, custa US$ 1.699 (cercade R$ 3.400). Tem 8 Gbytes deRAM e 128 Gbytes, com um

processador Core i5 de tercei-ra geração (Ivy Bridge), de nú-cleo duplo e 2,5 GHz. A resolu-ção é de 2.560 x 1.600 pixelsdo notebook. "Tudo o que vocêvê nessa tela é lindo. E seu ta-manho é perfeito para todosos usos", disse o executivo daApple Phil Schiller. O novoMacBook é 20% mais fino quea versão anterior. ( Fo l h a p r e s s )

Phil Schiller,executivo daApple, explicaque em relaçãoaos tablets de7 polegadas,a área visívelde tela doiPad mini é67% maior.Abaixo, acomparaçãoentre o iPad e oIPad mini.