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sexta-feira, 9 de novembro de 2012 13 DIÁRIO DO COMÉRCIO MANIFESTO O espírito empreendedor está em nós e acreditamos que é em conjunto que se alcança mais. Somando força, podemos reverter crises, organizar ações e explorar melhor as oportunidades. É por isso que somos associação: para integrar e unir e, assim, representar e desenvolver. Nossa força vem de cada um dos nossos associados, independentemente do seu porte e setor. Ela vem também do compromisso dos nossos colaboradores e voluntários em mais de 400 associações que cobrem nosso estado. Com muita ética e transparência, construímos, ajudamos a crescer, representamos, informamos e formamos. Fazemos acontecer. Temos uma longa história de realizações. Juntos, já fizemos muito para nossas cidades, e ainda vamos fazer muito mais. Somos a Associação Comercial, e nossa força é ser... A alma paulista/ Fonte de inspiração/ Voz que representa e luta/ Justa/ Livre, / Que constrói o futuro. Acompanhe a leitura do manifesto feita pelo ator Paulo Goulart NOSSA FORÇA PODE MAIS Paulo Pampolin/Hype Fábio Guinalz/Folhapress Uma ideia a ser seguida O Manifesto surgiu depois de uma extensa pesquisa realizada ao longo de seis meses. E o conceito exposto no texto deve ser concretizado em ações. Sua finalidade é motivar, através da emoção, a certeza de que o slogan Nossa Força Pode Mais abraça o ideal de todas as associações. JAIME TROIANO, PRESIDENTE DO GRUPO TROIANO DE BRANDING Rogério Amato (esq.). Paulo Goulart e Nicete Bruno (dir.), no show de Roberto Carlos. N ossa força pode mais. Esta é a mensagem principal do Manifesto que será ouvido hoje, na voz do ator Paulo Goulart, no último dia do 13º Congresso da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a Facesp, que acontece em Campos do Jordão. A Facesp – presidida por Rogério Amato, também presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) – integra associações comerciais de 420 cidades paulistas e atraiu mais mais de mil pessoas para o encontro deste ano, entre líderes e representantes das próprias das associações, palestrantes, personalidades empresariais e políticas. É entre eles que o conceito principal do Manifesto deve se perpetuar. "A frase sintetiza a master idea (ideia central), produto do estudo de gestão de marcas que realizamos ao longo de seis meses”, explicou Jaime Troiano, presidente do Grupo Troiano de Branding. Responsável pelo projeto mercadológico encomendado pela Facesp, foi realizado pela Brighthouse Brasil, subsidiária da tradicional empresa sediada em Atlanta (EUA), que o grupo representa na América Latina. A missão, segundo Troiano, foi identificar o propósito da organização, a justificativa de sua existência e a bandeira sob a qual todas as associações comerciais paulistas se unem. Ou expressar a razão de ser das associações na visão de seus diferentes públicos. Direta ou indiretamente relacionados. "O propósito é, acima de tudo, um elemento de caráter motivacional, levando as pessoas envolvidas em uma organização – empresa, instituição ou entidade – a sentirem que sua contribuição é maior do que a simples tarefa operacional que executam", afirmou. Exemplo é o filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, em que um operário aperta um parafuso, sem perceber a transcendência de seu trabalho. Porque na verdade ele vai mais além do que imagina, ao ser peça fundamental na fabricação de uma máquina importante. "Propósito é também a resposta da pergunta: se as associações comerciais de São Paulo desaparecessem, o que o Estado perderia? Perderia seu principal elemento de integração e unificação de metas empresariais, empreendedorismo, livre expressão vocacional, luta pela liberdade econômica e ampliação de mercados. E também a bandeira que integra todos esses sentimentos, em torno do livre exercício capitalista”, disse. no congresso em Campos do Jordão", afirmou Troiano. A leitura do texto, feita pelo autor Paulo Goulart, foi gravada e poderá ser acompanhada pela platéia. O Manifesto também foi traduzido visualmente em vídeo que, posteriormente, irá rodar por todas as associações comerciais paulistas. "Sua finalidade é motivar, através da emoção, a certeza de que o slogan Nossa Força Pode Mais abraça o ideal de todas as associações", indica o publicitário. A master idea se desdobra em várias ações concretas que tornem o conceito algo concreto. "Cada palavra foi calculada cuidadosamente: ‘nossa’ dá a ideia de família e integração; ‘pode’ sintetiza a capacidade de realização; e ‘mais’ revela que a associação comercial ultrapassa o que foi até hoje, projetando-se no futuro", explicou. O conceito deve ser concretizado em cada pequena ação da Facesp. "Embora possa ter suas palavras modificadas, o conceito será mantido, tornando- se o cartão de visitas das associações comerciais paulistas, Encerra a ideia de integração, sentimento de família e berço de lideranças, as qualidades que geraram o Manifesto, expresso na frase que organiza todo o pensamento", definiu. Para se chegar até o slogan foram avaliados os pilares das associações comerciais: amplificação da voz individual do empreendedor através da união com seus pares, receitas e nascedouro de líderes empresariais. "Estas quatro ideias geraram o Manifesto que, por sua vez, sintetiza a master idea", explicou. O Manifesto é o próprio roteiro do filme, que projeta imagens de pessoas praticando esportes, trabalhando, as fachadas de associações de vários municípios do Estado. "Como às vezes é difícil às pessoas expressarem seus sentimentos por uma marca, aplicamos na pesquisa o método projetivo, apresentando a imagem de vários animais. Indagando qual mais se assemelharia à personalidade das associações comerciais e por qual motivo, os escolhidos foram o cavalo, por sua imponência, e o leão pela força e poder", afirmou Troiano. Nossa Força Pode Mais. Armando Serra Negra O trabalho de branding começou pela execução de uma pesquisa para perceber a transcendência de seu trabalho. "Entrevistamos pessoalmente 100 pessoas, ao longo de seis meses, trabalho que gerou o Manifesto a ser apresentado hoje CONGRESSO FACESP

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 09/11/2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

M A N I F E STO

Oespírito empreendedor estáem nós e acreditamos que é emconjunto que se alcança mais.Somando força, podemos

reverter crises, organizar ações e explorarmelhor as oportunidades.É por isso que somos associação: para integrar e unir e, assim,representar e desenvolver. Nossa força vem de cada um dosnossos associados, independentemente do seu porte e setor.Ela vem também do compromisso dos nossos colaboradorese voluntários em mais de 400 associações que cobrem nossoestado.Com muita ética e transparência, construímos, ajudamos acrescer, representamos, informamos e formamos. Fazemosacontecer. Temos uma longa história de realizações. Juntos, jáfizemos muito para nossas cidades, e ainda vamos fazer muitomais. Somos a Associação Comercial, e nossa força é ser...A alma paulista/Fonte deinspiração/Voz querepresenta eluta/Justa/Livre, /Que constróio futuro.

Acompanhea leitura do

manifesto feitapelo ator Paulo

Goulart

NOSSA FORÇAPODE MAIS

Paulo Pampolin/Hype

Fábio Guinalz/Folhapress

Uma ideia a ser seguidaO Manifesto surgiu depois de uma extensa pesquisa realizada ao longo de seis meses. E o conceito exposto no texto deve ser concretizado em ações.

Sua finalidade émotivar, através daemoção, a certeza deque o slogan NossaForça Pode Maisabraça o ideal de todasas associações.

JAIME TR OIANO, PRESIDENTE DO

GRU P O TR OIANO DE BR ANDING

Rogério Amato (esq.).Paulo Goulart e Nicete

Bruno (dir.), no show deRoberto Carlos.

Nossa força pode mais.Esta é a mensagemprincipal do Manifestoque será ouvido hoje,

na voz do ator Paulo Goulart, noúltimo dia do 13º Congresso daFederação das AssociaçõesComerciais do Estado de SãoPaulo, a Facesp, que aconteceem Campos do Jordão. A Facesp –presidida por Rogério Amato,também presidente daAssociação Comercial de SãoPaulo (ACSP) – integraassociações comerciais de 420cidades paulistas e atraiu maismais de mil pessoas para oencontro deste ano, entre líderese representantes das própriasdas associações, palestrantes,personalidades empresariais epolíticas. É entre eles que oconceito principal do Manifestodeve se perpetuar.

"A frase sintetiza a master idea(ideia central), produto do estudode gestão de marcas querealizamos ao longo de seismeses”, explicou Jaime Troiano,presidente do Grupo Troiano deBranding. Responsável peloprojeto mercadológicoencomendado pela Facesp, foirealizado pela Brighthouse Brasil,subsidiária da tradicionalempresa sediada em Atlanta

(EUA), que o grupo representa naAmérica Latina.

A missão, segundo Troiano, foiidentificar o propósito daorganização, a justificativa desua existência e a bandeira sob aqual todas as associaçõescomerciais paulistas se unem. Ouexpressar a razão de ser dasassociações na visão de seusdiferentes públicos. Direta ouindiretamente relacionados.

"O propósito é, acima de tudo,um elemento de carátermotivacional, levando as pessoasenvolvidas em uma organização– empresa, instituição ouentidade – a sentirem que suacontribuição é maior do que asimples tarefa operacional queexecutam", afirmou. Exemplo é ofilme Tempos Modernos, deCharles Chaplin, em que umoperário aperta um parafuso,sem perceber a transcendênciade seu trabalho. Porque naverdade ele vai mais além do queimagina, ao ser peçafundamental na fabricação deuma máquina importante.

"Propósito é também aresposta da pergunta: se asassociações comerciais de SãoPaulo desaparecessem, o que oEstado perderia? Perderia seuprincipal elemento de integração

e unificação de metasempresariais,empreendedorismo, livreexpressão vocacional, luta pelaliberdade econômica eampliação de mercados. Etambém a bandeira que integratodos esses sentimentos, emtorno do livre exercíciocapitalista”, disse.

no congresso em Campos doJordão", afirmou Troiano. Aleitura do texto, feita pelo autorPaulo Goulart, foi gravada epoderá ser acompanhada pelaplatéia.

O Manifesto também foitraduzido visualmente em vídeoque, posteriormente, irá rodarpor todas as associaçõescomerciais paulistas. "Suafinalidade é motivar, através daemoção, a certeza de que oslogan Nossa Força Pode Maisabraça o ideal de todas asassociações", indica opublicitário.

A master idea se desdobra emvárias ações concretas quetornem o conceito algo concreto."Cada palavra foi calculadacuidadosamente: ‘nossa’ dá aideia de família e integração;‘pode’ sintetiza a capacidade derealização; e ‘mais’ revela que aassociação comercial ultrapassao que foi até hoje, projetando-seno futuro", explicou.

O conceito deve serconcretizado em cada pequenaação da Facesp. "Embora possater suas palavras modificadas, oconceito será mantido, tornando-se o cartão de visitas dasassociações comerciaispaulistas, Encerra a ideia de

integração, sentimento defamília e berço de lideranças, asqualidades que geraram oManifesto, expresso na frase queorganiza todo o pensamento",definiu.

Para se chegar até o sloganforam avaliados os pilares dasassociações comerciais:amplificação da voz individual doempreendedor através da uniãocom seus pares, receitas enascedouro de líderesempresariais. "Estas quatroideias geraram o Manifesto que,por sua vez, sintetiza a masteridea", explicou.

O Manifesto é o próprio roteirodo filme, que projeta imagens depessoas praticando esportes,trabalhando, as fachadas deassociações de vários municípiosdo Estado. "Como às vezes édifícil às pessoas expressaremseus sentimentos por umamarca, aplicamos na pesquisa ométodo projetivo, apresentandoa imagem de vários animais.Indagando qual mais seassemelharia à personalidadedas associações comerciais e porqual motivo, os escolhidos foramo cavalo, por sua imponência, e oleão pela força e poder", afirmouTroiano. Nossa Força Pode Mais.

Armando Serra Negra

O trabalho de brandingcomeçou pela execução de umapesquisa para perceber atranscendência de seu trabalho."Entrevistamos pessoalmente100 pessoas, ao longo de seismeses, trabalho que gerou oManifesto a ser apresentado hoje

C O N G R E S SOFAC E S P

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sexta-feira, 9 de novembro de 201214 DIÁRIO DO COMÉRCIO

No congresso, uma nova era.Com o tema Mapeando nosso DNA, Construindo Resultados, o encontro pretende erguer as bases para a atuação das AC's.

O13º Congresso Facespmarcou o início deuma nova era paratodas as 420

associações comerciais doEstado e que compõem afederação. Os novos rumosestão baseados em umapesquisa que modelou o tema doencontro: Mapeando nosso DNA,Construindo Resultados. Otrabalho envolveu e consultoutodos os segmentos que se

relacionam com a Facesp,construindo as bases para aatuação das associações pelospróximos anos.

A Boa Vista Serviços, que teveparticipação ativa no congresso,aproveitou para anunciar umaparceria com o CentroUniversitário Eurípedes deMarília (Univem) para odesenvolvimento de softwaresque possibilitaram aos usuáriosdos serviços da empresa realizarconsultas pré-venda emdiferentes plataformas, comotablets e smartphones.

Na área de comunicação, aFacesp lançou o AC Celular, umnovo e inovador modelo denegócio que será oferecido paraas associações comerciais.

O 13º Congresso tambémlançou o Gastômetro, umaferramenta que ajudará nafiscalização da destinação dosrecursos recolhidos em impostosem todo território nacional, comfoco na defesa da livre empresa,do empreendedorismo e naevolução econômica do Brasil.

Também passaram porintensos debates as estratégias

para o fortalecimento da atuaçãodos conselhos de mulheresempreendedoras e astendências do varejo mundial.

Outro lançamento feito nocongresso foi a a Campanha doLeão Amigo, que propiciará àsassociações comerciaiscontribuir para o fortalecimentode suas cidades através dadestinação de recursos doImposto de Renda para osFundos Municipais do Direito dasCrianças. O anúncio nacional doprograma aconteceráoficialmente na segunda-feira.

Mário Tonocchi

Inovação: Boa Vista cria centrode pesquisas tecnológicas.

Objetivo é o desenvolvimento de softwares que darão acesso aos produtos e serviços da Boa Vista por meio de tablets esmartphones. O investimento em tecnologia própria é parte da estratégia agressiva da empresa para os próximos anos.

Renato Carbonari Ibelli

ABoa Vista Serviçosfechou parceriacom o CentroUniversitário

Eurípides de Marília(Univem) para a criação deum centro de pesquisas einovações tecnológicas. Aparceria, que seráoficializada segunda-feira,envolverá 400 profissionaisque trabalharão nodesenvolvimento desoftwares que darão acessoaos produtos e serviços daBoa Vista por meio detablets, smartphones eoutros meios eletrônicos.

Segundo Dorival Dourado,presidente da Boa Vista, ocetro de pesquisa trabalharáem três frentes. Seráestruturada uma fábrica desoftwares, um departamento

de pesquisadeprogramasdemodelagemestatística –uma dasprincipaisapostas daempresapara sedestacar nomercado – eumdepartamento

de desenvolvimento deplataformas de mobilidade,como programas parasmartphones.

"A parceria com a Univem éuma maneira de agregarconteúdo nacional em nossosprodutos. A Boa Vista é umaempresa verde e amarela",disse Dourado ontem,durante o 13° CongressoFacesp. O investimento emtecnologia própria é parte daestratégia agressiva da BoaVista para os próximos anos.

Paulo Pampolin/Hype

Para 2013, Dourado projetaque a Boa Vista cresça 30%,baseando-se na expectativade que o mercado de créditoavance por volta de 12%.

Destaques – Um dosdestaques dessa expansãoserão os novos produtos demodelagem estatística. ABoa Vista prepara 15lançamentos de produtospara 2013, sendo que amaioria deles é voltada paraesta área de atuação. Estetipo de produto permite,porxemplo, que asempresas que os adquiriremfaçam análises precisas dorisco de concessão decrédito, e também ajudama otimizar a recuperaçãode dívidas e a prospectarclientes, entre outrasfinalidades.

"Temos cases concretos deprogramas de modelagemque permitiram a algumasempresas ampliarem em200% seu sucesso naprospecção de clientes”,disse Dourado.

O Cadastro Positivotambém está na linha defrente das ações da Boa Vistapara os próximos anos.Também chamado decadastro do bom pagador,esta ferramenta vai conterinformações deconsumidores que estão emdia com os seus pagamentos.A promessa é que estesconsumidores, por sua vez,consigam diferenciações efacilitações na hora decomprar ou de financiar, porconta de seus históricospositivos.

Para o mercado de crédito aexpectativa é que, ao ter emmãos o cadastro dos bonspagadores, a concessão deempréstimos seja maiscriteriosa e a inadimplênciacaia. A aposta do mercado éque essa queda nainadimplência possa refletirna redução dos juros.

O cadastro positivo aindaprecisa ganhar maturidadeno Brasil. Suaregulamentação só se deu nofinal de outubro. Os birôs decrédito, entre eles a BoaVista, trabalham agora paracaptar consumidores para ocadastro. Para Dourado, ocadastro positivo aindalevará pelo menos quatroanos para ganhar massacrítica de consumidores e, defato, funcionar efetivamente.

Ao longodesse períodoDouradoprojeta que aBoa Vistatorne-se aprimeiraempresa deanálise decrédito domercado."Nossa metaé crescer pelomenos 25%nos próximos anos, nostornando líderes do mercado".

Roseli Garcia, diretora derede da Boa Vista Serviços,destacou que um dos motivospara o crescimento econsolidação da empresa noPaís é a gama de produtos eserviços que a Boa Vista temapresentado ao mercado.

Um dos motivospara o crescimentoda empresa é agama de produtos eserviços queoferece.

ROSELI GAR CIA,DIRETOR A DE REDE DA

BOA VI S TA SER VIÇOS.

A parceria é umamaneira de agregarconteúdo nacionalaos produtos. A BoaVista é umaempresa verde eamarela.

DO R I VA L DOUR ADO,PRESIDENTE DA BOA VI S TA .

Alencar Burti e Rogério Amatoem palestra do Empreender

FáduaSleiman,presidentedoConselhoda Mulherda Facesp

Palestrada BoaVistaServiços:auditóriolotado.

Mais de milpessoas no

primeiro diado congresso.

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

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sexta-feira, 9 de novembro de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Planos para beneficiaro contribuinte e o eleitorEm palestra magna, Guilherme Afif Domingos, vice-governador, defende o votodistrital e a discriminação do valor dos impostos nas notas fiscais de produtos e serviços.

Mário Tonocchi O vice-governador de SãoPaulo fez ainda um balançode suas atividades políticasao longo de sua carreira."Tudo começou em 1963,quando ingressei nauniversidade, onde fuiprocurado para compor umachapa como orador. Nasprimeiras apresentações, mepautei em um manifesto, masdepois peguei o hábito defalar e nunca mais parei. Osjovens precisam participardesse processo eenvolvimento das causasimportantes", disse.

Entre outras atividades Afifpresidiu em duas ocasiões,1982/87 e 2003/07, aAssociação Comercial de SãoPaulo (ACSP) e a Federação

das Associações Comerciaisdo Estado de São Paulo(Facesp). Entre suasrealizações estão o SistemaIntegrado de Pagamento deImpostos (Simples), quebeneficia milhões depequenos empresários, oMicroempreendedorIndividual (MEI), queregulariza as atividades dostrabalhadores informais e oImpostômetro, painel queinforma em tempo real oquanto os consumidorespagam de tributos. Outrarealização foi o ProgramaEstadual de QualificaçãoProfissional (PEQ), comcursos gratuitos para quemprocura uma oportunidade nomercado de trabalho.

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Ovice-governadorde São Paulo e ex-presidente daAssociação

Comercial de São Paulo(ACSP) e da Facesp,Guilherme Afif Domingos,defendeu, em palestramagna do 13º CongressoFacesp, o voto distrital e oprojeto de lei de sua autoriaque determina adiscriminação do valor dosimpostos nas notas fiscais deprodutos e serviços.

O projeto de Lei 1472/2007que determina adiscriminação dos impostosregulamenta o parágrafoúnico do artigo 150 daConstituição, redigido por Afifquando deputadoconstituinte, já aprovado peloSenado por unanimidade eque aguarda decisão daCâmara dos Deputados. "Oproblema é que ainda faltacompreensão por parte daReceita Federal para darandamento ao projeto", disseo vice-governador.

Para Afif, o voto distrital éessencial para a reformapolítica. Segundo ele, estamudança no sistemaeleitoral altera a estratégiadas campanhas eleitoraiscom a redução drástica donúmero de candidatos,facilitando a compreensãodo eleitor no processo.O vice-governador Guilherme Afif Domingos durante Congresso Facesp

Projeto Empreender traz novidadesEncontro conta história do programa e apresenta versão mais avançada, o Empreender Competitivo.

André de Almeida

Nos painéis do 10º En-contro Estadual do Em-preender as associa-

ções comerciais (ACs) pude-ram conhecer a história doprograma e as novidades para2013, além de sua versãomais avançada, o Empreen-der Competitivo. O ProjetoEmpreender foi lançado hádez anos pela Facesp em par-ceria com o Sebrae-SP. Atual-mente está implantado em 80ACs no Estado.

"Além dessas 80 associa-ções, muitas outras entidadesque já passaram pelo projetodesenvolvem trabalhos parale-los, utilizando a metodologiaaprendida”, afirmou o coorde-nador estadual do Empreenderpela Facesp, Nelson Andujar.Desde 2002, quase 15 mil em-presas filiadas a 316 ACs parti-ciparam do projeto, por meio de1,4 mil núcleos setoriais.

Co mpe ti tiv o – O Empreen-der Competitivo, por sua vez,surgiu em 2010 e, diferente-mente do Empreender tradi-cional, tem um prazo definidode dois anos para ser implan-tado. As empresas devemapresentar um projeto maiscompleto, com começo, meioe fim, indicar suas necessida-des e os valores necessáriospara seu crescimento. "Parafazer parte do EmpreenderCompetitivo, as empresas jádevem ter passado pela mo-dalidade tradicional do proje-to", explicou Andujar.

Nos últimos dois anos, 32ACs e 807 micro e pequenasempresas passaram pelo pro-grama, por meio de 37 proje-tos, que geraram ótimos re-sultados: o faturamento delasaumentou quase 30%, en-quanto o número de postos detrabalho cresceu 25%.

O convênio com o Sebrae na-cional venceu em julho, mas aFacesp já apresentou outro pro-

Carlos Pavel, Rogério Amato, José Chapina Alcazar, Dorival Dourado e Alencar Burti.

jeto, visando a renovação pormais dois anos. “A ideia agora écontemplar 85 projetos e 2,3mil empresas, um crescimentode quase 300% nos beneficia-dos", disse Andujar.

Lançamentos – No encontro,o coordenador de Projetos daFacesp, Marcelo Nunes, lançoua revista e o DVD com casos desucesso do Empreender Com-petitivo no Estado. Ao todo, 37projetos bem sucedidos. ODVD será distribuído para to-das as federações do País,além do Sebrae. Já as revistas,com tiragem de 10 mil unida-des, serão entregues para asACs filiadas à Facesp, empre-sários que integram o progra-ma e outras federações.

Durante os trabalhos, forammostrados casos de sucessodo Empreender Competitivono Estado. Na opinião do supe-rintendente da Facesp, Nata-nael Miranda dos Anjos, o su-cesso do Empreender deve-semuito à bem sucedida parce-

ria entre a entidade e o Sebraee ao empenho dos presidentesdas ACs e de executivos dasentidades.

"Queremos ampliar e forta-lecer cada vez mais essa par-ceria. Visitei muitos núcleossetoriais no interior de SãoPaulo e pude verificar resulta-dos extremamente positi-vos", afirmou o gerente do Se-brae, Juares Ferreira de PaulaFilho. O presidente do Conse-lho Deliberativo do Sebrae-SP,Alencar Burti, ressaltou a im-portância da tarefa de empre-ender no Brasil, “uma ativida-de que requer paixão, amor

pelo que se faz”.Já o presidente da Facesp e

da Associação Comercial deSão Paulo (ACSP), RogérioAmato, concluiu, lembrandoos valores em comum defen-didos pela Facesp, ACSP e en-tidades parceiras. "Parabe-nizo os dez anos do EncontroEstadual do Projeto Empre-ender', finalizou.

Conciliar sem depender dajustiça: o meio mais rápido.

ACâmara Brasileira deMediação e Arbitra-g e m E m p r e s a r i a l

(CBMAE) promove, do dia 26deste mês até 1º de dezem-bro, uma nova etapa de con-ciliações voltada principal-mente para micro e peque-nas empresas. De acordocom o coordenador da enti-dade, Eduardo Vieira, os en-contros de conciliação acon-tecerão nas sedes de 50 as-sociações comerciais do Bra-s i l “pr inc ipalmente nosestados de São Paulo e MinasGerais”, disse. A câmaraapresentou um workshop noCongresso Facesp.

No último mutirão, realiza-do em agosto pela rede de Câ-maras e Postos Avançados deConciliação Extraprocessual(PACEs) da CBMAE, foramatendidas 6.335 pessoas físi-cas e 202 empresas, que aca-baram em 877 conciliaçõescom 76% de sucesso nos

acordos. O valor negociado foide mais de R$ 1,1 milhão.

A CBMAE foi criada em 2000em uma parceria do Banco In-teramericano de Desenvolvi-mento (BID) com o Serviço deApoio às Micro e PequenasEmpresas (Sebrae) para aaplicação dos Métodos Extra-judiciais de Solução de Con-trovérsias (MESCs). “As pes-soas e as empresas estão des-cobrindo cada vez mais asvantagens de negociar e nãoesperar por décadas a solu-ção na Justiça”, observou. Deacordo com o conselheiro doCNJ José Roberto Neves Amo-rim, coordenador do ComitêGestor do Movimento Conci-liar é Legal, a VII Semana Na-cional de Conciliação, iniciadainiciada quarta-feira peloConselho Nacional de Justiça(CNJ), deve superar as 349 milaudiências realizadas no anopassado, gerando R$ 1 bilhãoem valores acordados. (MT)

Juares Ferreira de Paula Filho,gerente do Sebrae

Rodrigo Borges,vice-presidente e fundadordo Buscapé.

Nelson Andujar, coordenador estadualdo Empreender pela Facesp.

Ronaldo Abreu,coordenador deExpansãoRegional daFacesp.

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

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sexta-feira, 9 de novembro de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ACCelular, um jeitonovo de se comunicar.

Ferramenta, que será lançadaoficialmente hoje, facilitarácomunicação entre empreendedoresligados às associações comerciaise trará economia e maisdinamismo às empresas.

André de Almeida

AFacesp lançou natarde de ontem, du-rante o painel As No-vas Gerações, o Em-

preendedorismo e o Futuro doTrabalho , uma ferramenta quefacilitará a comunicação entreos associados das associa-ções comerciais (ACs), trarávantagens, economia e dina-mizará as atividades das em-presas. Trata-se da platafor-ma ACCelular, uma rede mó-vel de comunicação empresa-r ia l cujos detalhes serãoapresentados hoje.

Segundo o superintendenteda Facesp, Natanael Mirandados Anjos, as micro e peque-nas empresas serão as maisbeneficiadas. "Os funcioná-rios de uma mesma empresapoderão falar entre si sem cus-

to algum, com tarifas ilimita-das, gerando uma economiaconsiderável. Priorizaremosnosso atendimento, que daráuma resposta imediata", afir-mou. Os planos para os asso-ciados poderão ser alteradosonline e de acordo com as ne-cessidades de cada um.

Para o presidente da Facespe da ACSP, Rogério Amato, oACCelular dará uma nova di-mensão às ACs. "Mais do queuma plataforma de altíssimatecnologia, é uma ferramentaque ajudará a conquistar no-vos associados, uma vez queaumentará a lucratividadedas empresas. Serviços comoeste estão no nosso DNA emostram a força do movimen-to das associações comer-ciais", disse Amato.

Aprovação - O painel foi me-diado pelo jornalista e apre-sentador de televisão Marcelo

Tas, que elogiou a proposta docongresso e o lançamento doACCelular. "Este evento é po-deroso, já que as associaçõescomerciais compõem uma re-de consolidada e histórica. Anatureza do mundo em queestamos entrando, por sinal, éa da convivência em rede".

Na opinião de Tas, a nature-za da rede em que vivemos setransformou e continua mu-dando muito rápido. Assim,para atrair os jovens ao asso-ciativismo, por exemplo, oapresentador acredita que háa necessidade de olhá-lhossem preconceito, procurandoaprender novos conceitos.

"Eu aprendo muito com osmeus filhos. Na rede, não bas-ta falar e escrever. É muito im-portante saber ouvir", afir-mou. Quanto à proposta doACCelular, Tas acredita que"uma plataforma móvel é algo

extremamente alinhado coma mudança que a gente vive".

Participação – Também par-ticiparam do painel MarcosCalliari, autor do livro GeraçãoY (nascidos entre 1980 e1995) e sócio-diretor da Agên-cia Namosca, e Rodrigo Bor-ges, vice-presidente e funda-dor do Buscapé. Para Calliari,"entender esta geração é en-tender o futuro e o modo comoas instituições precisam mu-dar hoje, seja na política, naeducação, no mundo corpora-tivo ou mesmo na família".

Já para Borges, "quem dese-ja entrar no mercado de e-commerce, deve ser criativo eflexível, mas sem esquecerque, onde há mais oportunida-des há mais competição".

Gastômetro - Rogério Ama-to vai anunciar hoje a criaçãodo Gastômetro, um portalque mostrará ao contribuinte

brasileiro como os governosFederal, estaduais e munici-pais gastam aquilo que arre-cadam com os impostos. "Se-rá uma espécie de Google dogasto público. O contribuintepoderá procurar, por exem-plo, quanto uma prefeituragastou para comprar giz parauma determinada escola",explicou Amato.

Marcelo Tasno painel AsNovasGerações, oEmpreendedo-rismo e oFuturo doTrabalho.

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Cartões ecertificaçãoestão no DNA

Projeções do Sebraeindicam que, até 2015,

existirão nove milhões demicro e pequenas empresano País, principalmente nosetor de serviços. Combase neste cenário, aFacesp está otimistaquanto à expansão de seusprodutos, como aCertificação Digital e ocartão ACCredito. Estesassuntos foram discutidosno painel Mapeando oNosso DNA – Produtos &Serviços Facesp , dentro do13º congresso daentidade.

De acordo com ocoordenador estadual deProdutos e Serviços daFacesp, Giovanni Guerra,uma das metas para opróximo ano é que cadaassociação comercialfortaleça sua atuação emprestação de serviços aosassociados e ao retornofinanceiro dos negócios.Para isso, serão seguidascinco linhas de atuação:revisão mensal doplanejamento realizado, emvez de anual;estabelecimento de metasmais bem definidas edetalhadas; lançamento denovos produtos; criação deequipes de apoio em cadaRegião Administrativa (RA);e trabalho com ainteligência de mercado. "Éimportante ter informaçõesdos municípios ondedesejamos trabalhar. Paraimplantar produtos, épreciso conhecer arealidade local", disse.

Cartão – Uma dasprincipais apostas daFacesp para 2013 é aexpansão dos cartõesACCredito, um sistema degestão de benefíciosfocados nos funcionáriosdas empresas ligadas àsassociações comerciais.

Segundo o coordenadorde Expansão Regional daFacesp, Ronaldo Abreu, 66cidades trabalham com oACCredito em suas quatromodalidades: convênio,alimentação, educação esocial. São quase 70 milcartões ativos. "Trata-sede uma ótima opção dereceita para asassociações comerciais",afirmou Abreu. A metapara 2013 é dobrar onúmero de cartõestransacionados, que esteano deve fechar em tornode 50 mil unidades. Hoje,durante o Congresso, serálançado a modalidadeACCredito Refeição.

Certificação – Ocoordenador de Operaçõesda Facesp, AntonioFernandes, destacou aimportância do certificadodigital, que permite que oseu titular assinedigitalmente qualquerdocumento ou transaçãoeletrônica. Inúmerosserviços já se valem doCertificado Digital. Asempresas costumamutilizar o serviço paraidentificar corretamenteseus colaboradores,parceiros e clientes emqualquer tipo de transaçãoeletrônica, assinando seuscontratos de forma 100%digital na internet. (AA)

Este evento époderoso, já que asassociaçõescomerciaiscompõem uma redeconsolidada ehistórica

MAR CELO TAS, J O R N A L I S TA E

A P R E S E N TA D O R DE TV

Ligados em quem tem mais de 50Renato Carbonari Ibelli

Ovarejo precisa ficaratento à tendência deenvelhecimento da

população brasileira. Segun-do dados do Instituto Brasilei-ro de geografia e estatística(IBGE), em 2020 pelo menos25% da população brasileiraterão mais de 50 anos. Até2050 este grupo, que hoje re-presenta 18% , será metadedos brasileiros. Este movi-mento, segundo MaurícioMorgado, professor de marke-ting e varejo da Fundação Ge-túlio Vargas (FGV) obrigará oslojistas a repensarem seuspontos de vendas.

Apostar nesse público nãoé um negócio ruim. Durante o13° Congresso Facesp, o pro-fessor da FGV lembrou que osconsumidores dessa faixaetária normalmente estãocom a vida financeira estabi-lizada, permitindo que 'pe-quenas indulgências' sejamfeitas durante as compras."Não é um público que vaiconsumir somente bens deprimeira necessidade, masque pode se dar ao luxo de le-var algo a mais. De se presen-tear", disse Morgado.

Mas atrair esse públ icomais velho exige alguns cui-dados simples, segundo Mor-gado, como uma música maistranquila na loja, comunica-ção visual mais sóbria, letrasmaiores nas etiquetas, ca-deiras para descanso e coresmenos marcantes. Enfim,

meios que tornem a loja umambiente mais agradável aopúblico com mais de 50.

Dependendo do segmentodo varejo, tais cuidados preci-sam se estender aos produtosvendidos. "Lojas de roupas de-vem se preocupar em ofere-cer tecidos naturais, roupasmais largas, com tons maisamenos e menos decotadas.Não é um público que quer sevestir de Lady Gaga", brincouo professor da FGV.

Morgado ressaltou que ovarejo pode ter duas formasde abordar esse público. Comlojas voltadas exclusivamen-te para essas pessoas, aindararas no País, ou com a mes-cla de produtos para diferen-tes públicos. "Independente-mente do modelo adotado, oimportante é que o varejistacomece a pensar em traba-lhar o consumidor mais ve-lho", afirmou.

Mas as medidas não signifi-

cam envelhecer a loja. Quemnão se adequar aos novos ca-nais de venda também serápassado para trás. Morgadoapontou, durante sua pales-tra, a necessidade de o varejose tornar multicanal. Em es-pecial a internet e a telefoniamóvel abrem uma gama depossibilidades para que os lo-jistas exponham seus produ-tos e serviços.

Hoje, por exemplo, a tecno-logia celular já permite acom-panhar os passos dos consu-midores. Fazendo a triangula-ção dos sinais que o celular re-cebe é possível saber onde oconsumidor está. Isso abre es-paço para que lojistas, porexemplo, façam promoçõesimediatas, enviadas por men-sagem no celular, para um po-tencial comprador que passaperto de sua loja. "A tecnolo-gia existe, falta um pouco decoragem para o varejo ado-tar", disse Morgado.

Mulheres buscam maisespaço no empreendedorismo

CONGRESSO FACESP

Maurício Morgado: lojistas terão de repensar seus pontos de venda.

A participação da mu-lher no empreendedo-

rismo e na gestão dentro doassociativismo foi discutidano encontro do Conselho daMulher, no programação do13º Congresso. A coorde-nadora-geral do Conselhoda Mulher Empresár ia(CME) da Facesp, FáduaSleiman, disse que o cami-nho das mulheres é longo eexige firmeza. "Das 420 as-sociadas da Facesp, só 15possuem conselhos da mu-lher empreendedora. E nocomando das associaçõessão apenas 40, ou seja, dezpor cento", afirmou.

No congresso foram de-batidas ferramentas para acriação de redes de infor-mação entre as empreen-dedoras ativas de suas as-sociações comerciais, paraampliar o leque de atendi-mento e difundir a criaçãode novos conselhos volta-dos para os interesses dasmulheres empreendedo-ras. “Hoje temos a facilida-de de comunicação por ume-mail. Precisamos organi-zar essas informações pa-ra difundi-las melhor e commais frequência”, disse.

P a r a A v a n i T o r t a t oSlomp Rodrigues, presi-dente do Conselho Nacio-nal da Mulher Empresária(CNME), órgão da Confede-ração das Associações Co-merciais e Empresariais do

Brasil (CACB), criado em 24de abril de 2002, participarde associações é funda-mental para as mulheresempresárias. "Muitas mu-lheres estão entrando paraa área de exportação comsuas empresas, principal-mente para a América Lati-na, por meio dos trabalhosdesenvolvidos pelos con-selhos voltados para asmulheres. Eu mesmo co-nheço cinco exportado-ras", observou.

Tanto Fádua quanto Ava-ni afirmam que ampliar aparticipação feminina noempreendedorismo e nogerenciamento efetivo deempresas é fundamentalpara o crescimento de to-dos. “Ao ocupar mais espa-ços, as mulheres não estãocompetindo com os ho-mens. Estão contribuindopara o crescimento de to-dos”, diz Avani.

A presidente do CNMEpromete que até a conclu-são de seu mandato, no fi-nal de 2013, instalará con-selhos estaduais da mu-lher em todas as 27 federa-ções estaduais do Brasil.Hoje estão instalados em13. No encontro das mu-lheres, Norma Burti, espo-sa do ex-presidente da As-sociação Comercial de SãoPaulo (ACSP) Alencar Burtirecebeu uma homenagemdas participantes por seuempenho no avanço damulher no empreendedo-rismo e no gerenciamentode associações.

Mário Tonocchi

Paul

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