dc 20/06/2012

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Ano 87 - Nº 23.649 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2012 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 6 4 9 HOJE Nublado com chuva Máxima 20º C. Mínima 16º C. AMANHÃ Nublado com chuva Máxima 19º C. Mínima 15º C. Na saideira, 'Feirinha' volta à 25. Em seu último dia, camelôs ocuparam 25 de Março. A 'Feira da Madrugada' acabou de dia, com a polícia. Pág. 12 Werther Santana/AE Werther Santana/AE Cadastro Positivo cresce Dorival Dourado (foto), presidente da Boa Vista Serviços: adesão está aumentando. Pág. 18 Paulo Pampolin/Hype ALOPRADOS MP denuncia nove pelo escândalo do falso dossiê negociado por petistas em 2006 contra o então candidato ao governo José Serra. Pág. 7 CPI do Cachoeira: juiz ameaçado saiu do caso. CNJ quer proteção a Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava o processo contra Carlinhos Cachoeira. Juiz pediu afastamento. Pág.8 Novo governo grego vai renegociar pacote de ajuda Grécia recebeu 130 bilhões de euros em fevereiro, da Europa e do FMI, e quer rever condições de implementação ligadas a esse resgate. Pág. 17 'O Futuro que Queremos' fica para o futuro Texto da Rio+20 é comemorado só porque não houve retrocesso. Pág. 10 Fábio Motta/AE Mubarak agoniza. Egito segue sem rumo. Página 9 EFE Chapa com Haddad é página virada Ver Lula e Haddad celebrando o apoio de Maluf nos jardins do pepista foi demais para Erundina, que ontem desistiu de ser vice. Mas o PSB segue com o PT. Pág.6 O veneno do Peixe contra o bloco do Timão Dicas e previsões de Valdir Espinosa e Pepe para o clássico de hoje, que vale vaga na final da Libertadores. Pág. 11 Arte de Paulo Zilberman sobre foto de Clayton de Souza-AE-15/06/2012

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 20/06/2012

Ano 87 - Nº 23.649 Jornal do empreendedorR$ 1,40

Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23649HOJE

Nublado com chuvaMáxima 20º C. Mínima 16º C.

AMANHÃNublado com chuva

Máxima 19º C. Mínima 15º C.

Na saideira, 'Feirinha' volta à 25.Em seu último dia, camelôs ocuparam 25 de Março. A 'Feira da Madrugada' acabou de dia, com a polícia. Pág. 12

Werther Santana/AE Werther Santana/AE

Cadastro Positivo cresceDorival Dourado (foto),

presidente da Boa Vista Serviços:adesão está aumentando. Pág. 18

Paulo Pampolin/Hype

ALOPRADOSMP denuncia nove pelo

escândalo do falso dossiênegociado por petistas em

2006 contra o então candidatoao governo José Serra. Pág. 7

CPI do Cachoeira: juizameaçado saiu do caso.

CNJ quer proteção a PauloAugusto Moreira Lima, que

comandava o processo contraCarlinhos Cachoeira. Juizpediu afastamento. Pág. 8

Novo governo grego vairenegociar pacote de ajuda

Grécia recebeu 130 bilhõesde euros em fevereiro, da

Europa e do FMI, e quer revercondições de implementaçãoligadas a esse resgate. Pág. 17

'O Futuro que Queremos' fica para o futuroTexto da Rio+20 é comemorado só porque não houve retrocesso. Pág. 10

Fábio Motta/AE

M u b a ra kagoniza. Egito

segue sem rumo.Página 9

EFE

Chapa comHaddad é página

viradaVer Lula e Haddad celebrando o

apoio de Maluf nos jardins dopepista foi demais para Erundina,

que ontem desistiu de ser vice.Mas o PSB segue com o PT. Pág. 6

O venenodo Peixe contra obloco do Timão

Dicas e previsões de Valdir Espinosa ePepe para o clássico de hoje, que valevaga na final da Libertadores. Pág. 11

Arte

de

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quarta-feira, 20 de junho de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Edi tor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcome rc io.co m. br ),chicolelis ([email protected]), Estela Cangerana ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço([email protected]), Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino MaradeiJr. ([email protected]) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto([email protected]), Ricardo Ribas ([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes eRejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez([email protected]), . Repór teres:André de Almeida, Fátima Lourenço, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, SílviaPimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

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Reprodução

Nossas estruturas estão envelhecidas. Foram mais de vinte anos de 'governabilidade' por quase nada.José Márcio Mendonça

A L I A N Ç ASE S D R Ú XU L AS

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Epitácio Pessoa/AE

As alianças estapafúrdias entre siglas (caso do PT com o PP de Maluf), em nome da "governabilidade", nunca trouxeram vantagens ao País.

A governabilidade caboclaassegura apenas ao governanteque ele não vai passar seus anos

de mandatário em constantessobressaltos. Pouco avançose consegue dessa maneira.

Compre-se, pelo va-lor de face, a tesebásica da realpolitiktupiniquim, de que

as alianças esdrúxulas quese celebram no Brasil, a cadaeleição, à esquerda e à direi-ta, ao norte e ao sul, no versoe no reverso, na mão e na con-tramão, são absolutamentenecessárias para garantir aum candidato eleito não es-pecificamente – ou não so-mente – o voto nas urnasmas, basicamente, o que seousa, no Brasil, chamar-se degovernabilidade.

Assim, pegando-se o exem-plo da capital paulista, o des-file do PSDB de José Serra/ Ge-raldo Alckmin para cima e pa-ra baixo dessa paulicéia des-vairado em braços dados como PR de Valdemar da CostaNeto e do DNIT, e o PT de Lula eJosé Dirceu engalanado como PP de Paulo Maluf de tantas enada gloriosas jornadas, se-ria apenas uma concessãoque a virtude faz ao vício por“amor a São Paulo”.

Sem eles – e seus preciososminutos no horário eleitoralobrigatório no rádio e na tele-visão – governar São Paulo setornaria tarefa impossível. Domesmo modo, governar o Bra-sil (ou governar os Estados)sem a salada de letras partidá-rias que se fazem e desfazemao sabor do gosto de quem so-be ou desce do poder, é inviá-vel. O governante que não sesubmeter a essas injunções,não estiver disposto a pagar opreço cobrado pela “governa-bilidade” está, alega-se, fada-do a soçobrar.

O exemplo mais citado parajustificar a tese é o do ex-pre-sidente Fernando Collor deMello. Segundo essa teoria,Collor foi para o chão até per-der vexaminosamente o man-dato num processo de impea-chment, não por ter se envol-vido, com sua curriola em umaenormidade de "malfeitos",

mas porque teria afrontado ospartidos mais tradicionais e ospolíticos estabelecidos.

Ora, aceitar esta teoria éafrontar a inteligência da so-ciedade brasileira e seu códi-go de valores. Collor desceuao inferno quando perdeu aconfiança da população. Se sedependesse só da política dospolíticos, do mundo que vai doPalácio do Planalto ao prédiodo Congresso e vice versa,provavelmente ele não teriaperdido o mandato.

Não há estudos conclusi-vos de que esta gover-nabilidade tupiniquim

garante de fato ao eleito paraum cargo executivo capacida-de para realmente governar,no sentido de fazer política pú-blica, de administrar o gover-no de acordo com as necessi-dades reais do país.

A governabilidade caboclaassegura apenas ao gover-nante que ele não vai passarseus anos em constantes so-bressaltos. Pouco se conse-gue com isso – e quando seconsegue algum avanço o

preço é tão alto que as vanta-gens acabam se anulando.

Nos anos mais recentes, háexceções, muito poucas, detransformações de nossas es-truturas políticas e institucio-nais de modo relevante. Pe-gue-se a mais notável de to-das que foi o Plano Real. Foium parto, dolorido, que talveznão tivesse sido levado adian-te não fosse o fantasma deuma crise econômica brutal edo uso de instrumentos quecontornavam, em parte, a in-fluência nas decisões do Con-gresso e dos partidos.

Só para lembrar, uma mu-dança dessa magnitude,que foi a criação do real,

a nova moeda do país, deu-sepor Medida Provisória. UmaMP que passou anos sem servotada – na época se permitiareedições sucessivas desseinstrumento.

Nos anos Fernando Henri-que, mesmo com a imensa po-pularidade inicial dele, saíramas mudanças na Constituiçãoque possibilitaram o processode privatizações dos anos

1990, a Lei de Responsabilida-de, esta a fórceps e apenas coi-sas mais l igeiras. Nenhumgrande avanço no capítulo dasreformas embora FHC tambémmantivesse seus parceirosbem fornidos.

Lula, justiça se faça, apro-veitou e em muitos aspectosaperfeiçoou o que já vinha debom da "herança maldita", es-pecialmente na universaliza-ção das políticas de renda. Ne-nhuma transformação pro-funda, inovadora. Ameaçoucom a previdência dos servi-dores públicos, mas parou nosprimórdios. E olha que cevouos aliados como ninguém ecarregou uma popularidadecomo nunca.

Com a boa herança políti-ca de Lula, Di lma en-saiou, completou o que

Lula deixou inacabado na re-forma da Previdência pública,mas já entrou com o pé pisadono freio. Nenhuma veleidadede reforma política, reforma tri-butária só pontual, nada de re-forma trabalhista e sindical,nem sonho de uma reforma doEstado. Só pequenos ajustes,mesmo com a mais extensacoalizão partidária de que setem notícia em muitas décadaspor estas plagas, com partidosaos quais não falta a ração ofi-cial, mesmo com uma certaranzinzice presidencial.

Nossas estruturas políticas,institucionais, administrati-vas e até físicas (infraestrura)estão envelhecidas. Forammais de vinte anos de "gover-nabilidade" por quase nada.Mas como mudar um modelose os que podem mudar não seinteressem – na realidade,preferem aprofundá-lo até omais estapafúrdio paroxismo.Vide as paixões partidáriasdespertadas pelas eleiçõesmunicipais de São Paulo.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

ARISTÓTELES

DRUMMOND

LIVROS MANTÊMGETÚLIO EM CENA

Vargas, hábilconciliador eagregador, teveuma pequenamas aguerridaoposição. Nomesilustres do Paísfizeram-lheserrada oposição,especialmenteem Minas Gerais.

Quase 60 anosdepois de suamorte, Getúlio

Vargas continua a maisimportante e fascinantepresença política nanossa históriarepublicana. E o quese pode observar, peloslivros escritos a respeitode seus governos, éque nessa época, edurante os 30 anos emque ele esteve no palcodos acontecimentos,o Brasil viveu umafase mais rica.

A ficção, o romance,confunde-se com ahistória, em livros dealta qualidade – comoRevelação, de MuriloPrado Badaró, queherdou o gosto pelaliteratura, bem como atrajetória de seuilustre pai e presidentemaior da AcademiaMineira de Letras.Também o engenheiroJosé Carlos Melo, decarreira em Brasília,estreou na literaturacom uma obra, frutode apurada pesquisa,que retrata os anos doúltimo mandato deVargas, até seu trágicodesfecho, também demaneira romanceada..

Por fim, saiu há poucoo primeiro volume deuma trilogia biográfica,do jornalista e estudiosoLira Neto, que vemdespertando polêmica,especialmente no RioGrande do Sul. Tudovem se juntar à imensabibliografia, que, no meuentender, tem seuponto alto no livro da filha(querida e predileta)Alzira Amaral Peixoto,Getúlio Vargas, meu pai.

Vargas, um hábilconciliador e

agregador, teve umaoposição pequena – masde qualidade e aguerrida.Nomes ilustres da vidanacional, especialmenteem Minas, fizeram-lheserrada oposição, casosde Pedro Aleixo, OscarDias Correa, MiltonCampos, Virgílio MelloFranco e outros, váriosdeles signatários dofamoso "Manifesto dosMineiros", de 1943, pontode partida para suaqueda, em 1945. Em SãoPaulo, a resistência tinhaigual densidade e nomescomo Herbert Levy,Abreu Sodré e o jornalO Estado de São Paulo.

Havia ainda o grupodo ódio e da calúnia, sobo comando de CarlosLacerda, o maior tribunoe jornalista panfletárioda história, demolidorimplacável, que destruiu

a popularidade deVargas em seusprogramas radiofônicosdiários. Diz a históriaque, no Congresso, foideterminante nadepressão de Vargaso discurso de AfonsoArinos Sobrinho, queanos depois manifestoude público seuarrependimento pelacrítica sem limites emum momento tão grave.

Atudo isso,prevaleceram as

qualidades do homem deEstado, as contribuiçõespara o desenvolvimentonacional, as leistrabalhistas que seguiamo que de mais avançadoexistia no mundo, como aCarta do Trabalho, daItália de Mussolini, aPrevidência Social, osconjuntos habitacionais.E a paz e segurança quedeu ao povo brasileiro,tanto em termosinternacionais quantono campo interno, comuma polícia eficientee prestigiada.

Por fim, apesar daleviana afirmação deArinos Sobrinho de quecorria no Catete "um marde lama e de sangue",Vargas pouco deixoupara os familiares, amaioria de vida modesta,mas digna. Mãos econsciência limpas.

ARISTÓTELES DRU M M O N D É

J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE

DA ASSOCIAÇÃO CO M E RC I A L

DO RIO DE JA N E I RO.ARI.D RU M M O N D @YA H O O.CO M .BR

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quarta-feira, 20 de junho de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Este país tem condição de,apoiado nos seus próprios pés,enfrentar essa crise, porque nós

trabalhamos ao longo de umperíodo de mais de uma década

para criar essas condições.

Reprodução

DILMA DEIXOU CLARO QUE O MODELO DE CRESCIMENTO BRASILEIRO NÃO VAI MUDAR.

Apoiado nos próprios pésMANUELITO

MAGALHÃES

JÚNIOREste foi o recado daPres idente D i lmaRousseff, referindo-se à resistência do

Brasil à crise global e, tam-bém, deixando claro que o mo-delo de crescimento que ado-tamos não vai mudar.

Esse modelo sustenta-se emdois pilares. O primeiro tem porbase o estímulo ao consumodas famílias, por meio da ex-pansão do crédito. O outro péestá assentado na demandainternacional crescente porcommodities, em especial mi-nério de ferro e soja.

As autoridades brasileirasacreditam, ainda, que viven-ciamos um regime de baixo ín-dice de desemprego e, portan-to, teríamos grandes possibili-dades de expansão do consu-mo das famílias. Ao agir assim,o governo despreza pesquisase estatísticas apontando queas famílias já se encontramcom endividamento bastantealto e se mostram reticentesem ampliar o consumo viacontratação de mais dívida.

Mas numa coisa nossa presi-dente está certa: só nos resta-ram mesmo as próprias per-nas para manter alguma pers-pectiva de crescimento. O ce-nário externo recrudesceu,com a piora na economia daEuropa e com a desaceleraçãoda China em maiores propor-ções do que as primeiras pro-

jeções indicavam.Ainda que os pri-

meiros resultadosda eleição grega dedomingo passadotenham afastado osriscos de abandonodo país da zona doeuro e de calote to-tal da dívida públicagrega, ainda há umcenário nebuloso àfrente, pois as medi-das de austeridadee de ajuste adota-das têm surtido pou-co efeito. Além dis-so, olhando o cená-rio europeu, essasmedidas têm com-prometido o cresci-mento e gerado in-segurança.

Tanto é assim queos credores priva-dos dos governoseuropeus, reunidosno Instituto de Fi-nanças Internacio-nais, ensaiaram mo-vimento em defesade prazo mais longopara os ajustes e daadoção de políticasde crescimento nazona do euro.

Não se podia es-perar outra coisa,pois as notícias sãoalarmantes. A Itáliav iveu momentosangustiantes na se-mana passada, tendo de pa-gar 5,3% de juros nos seus pa-péis de três anos, quando háum mês pagava 3,9%. Na Es-panha, bancos em dificulda-des, aumento do desempregoe dificuldade de captação de

recursos no mercado deixa-ram o país a um passo de per-der a classificação de “grau deinvestimento”.

A China, por seu lado, conti-nua gerando preocupações aodesempenho das exporta-

ções brasileiras. O mais recen-te relatório da OMC (Organiza-ção Mundial do Comércio)desnuda a difícil situação: asexportações brasileiras foramas que tiveram pior desempe-nho entre as nações monitora-

das neste ano de 2012. En-quanto a média mundial expe-rimentou uma retração de 2%no primeiro trimestre de 2012em comparação ao último tri-mestre de 2011, o Brasil redu-ziu em 17% o seu volume deexportações.

Enquanto isso, aqui nostrópicos, ziguezaguea-mos ao sabor das expe-

riências. Medidas tomadas re-centemente para conter o"tsunami monetário" – quenão veio – foram revistas. No-venta dias atrás, o governoanunciou a criação de uma alí-quota de 6% no IOF (Impostosobre Operações Financeiras)para os empréstimos contraí-dos no exterior com prazo infe-rior a cinco anos. No horizonte,o fato de que esses emprésti-mos em moeda estrangeirainundavam o mercado cam-bial e ampliavam a valoriza-ção do real frente ao dólar.

Na semana passada, o go-verno retiroua alíquotapara osempréstimos de cinco anos emanteve a taxa para os em-préstimos com prazo inferior adois anos, com o argumento deque a desvalorização do realcarrega problemas à econo-mia, pois encarece a importa-

ção de matérias primas, elevaospreçosde boapartedospro-dutos manufaturados aqui eimporta inflação. Vá entender!

E, já que falamos em Gré-cia, lembrei-me de umadas sete maravilhas do

mundo antigo, o Colosso deRodes, imensa estátua de Hé-lios (deus do sol na mitologiagrega) em que cada pé se as-sentava em uma das margensdo canal que dava acesso aoporto. Assim, cada embarca-ção que chegava à ilha gregade Rodes tinha que passar porbaixo da estátua.

Entre uma experimenta-ção e outra, uma medida aquie um recuo ali, torçamos paraque nossos pés não acabemcomo os de Hélios... o Colos-so de Rodes acabou naságuas do mar Egeu, derruba-do por um terremoto!

MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S JÚNIOR

É E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA

CO M PA N H I A DE SA N E A M E N TO

BÁSICO DO ES TA D O DE SÃO

PAU L O (SABESP). FOI

PRESIDENTE DA EMPRESA

PAU L I S TA DE PL A N E JA M E N TO

ME T RO P O L I TA N O (EMPLASA) E

SECRETÁRIO DE PL A N E JA M E N TO DA

C I DA D E DE SÃO PAU L O.

IVONE

ZEGER

QUANDO FAZER DRAMA ÉFALTA DE RESPONSABILIDADE

Divulgação

O fundadordo Bradescodeixou herançamilionária, masvinte anos apóssua morteas pilhas deprocessos aindase acumulam

Reprodução

Amadeu Aguiar:dinheiro polêmico

Quando verdadessão ditas ao sabor daemoção e se

travestem de argumentoslegais, criam-se situaçõestemerárias, como adesinformação e ainsegurança jurídica. O casoda disputa pela herançade Amador Aguiar, fundadordo Banco Bradesco – oterceiro maior banco do País,com ativos da ordem de R$454 milhões –, é exemplar.Falecido em janeiro de 1991,seu nome foi recentementepara as páginas dos jornaispor conta de mais um rounddessa disputa. Dessa vez, asnotícias giram em torno daderrota da filha Lia MariaAguiar para o STJ v(SuperiorTribunal de Justiça), querejeitou seu pedido deanulação de uma transaçãofeita nos anos 80. Naquelaépoca, Aguiar transferiuações do banco a entidadescontroladoras, talvez comoparte de uma estratégiasua para pulverizar opoder sobre o impériofinanceiro que ergueu.

Há mais de vinte anosas três filhas do banqueiro– Lia Maria Aguiar, Lina MariaAguiar e Maria Ângela Aguiar–, os 11 netos e a viúva,

Cleide de Lourdes CampanerAguiar, protagonizam açõesjudiciais que se avolumame somam mais de 20 milpáginas ao processo deherança. Quem acompanhao noticiário econômico econhece a volatilidade domercado acionário,certamente não pode ficar àvontade diante de fatosrelatados a partir decomponentes emocionais,exageradas tintas, e queremontam ao passado dobanqueiro e seu clã.

Pois são essescomponentes

emocionais, muitas vezesrelatados com o intuito deangariar a simpatia daopinião pública, oudesqualificar o oponente,que acabam por distorcernão exatamente a verdade –pois nesse caso, cadalado da disputa tem suasverdades e as estratégiaspara prová-las – masa própria Constituiçãobrasileira.

Dos episódios já relatados,pinço a questão que envolvea viúva Cleide Campaner,última companheira deAguiar. Funcionária daFundação Bradesco, 40 anosmais nova que ele, Cleideconviveu com o banqueiropor oito anos. Nesse período,as três filhas e os onze netosse afastaram. Três mesesantes de morrer, Aguiarcasou-se oficialmente eperto de um mês antes damorte escreveu seutestamento, fazendo deCleide sua herdeirauniversal. As filhas sesentiram ameaçadas ealardeou-se que Aguiartraíra a família.

A condição de "herdeira

universal" igualou Cleide àsfilhas e netos. Isso porque,casada com separaçãoobrigatória de bens, nadareceberia sem essa cláusulano testamento. O regimede separação obrigatóriaaplica-se quando um doscônjuges tem, na ocasiãodo casamento, mais de 70anos, como era o caso deAguiar, que tinha 86. Éimportante esclarecer que,diferentemente doalardeado, a condiçãode "herdeira universal"não torna ninguémherdeiro único.

Na verdade, o termo maisadequado à condição de

Cleide é "herdeiratestamentária". Explico:pelas leis brasileiras,obrigatoriamente, metadede toda a herança édestinada aos denominadosherdeiros "necessários".Há linhas de sucessão e, navocação hereditária, vêmprimeiramente os filhos– na falta destes os netos ebisnetos – e o cônjuge,

a depender do regimede bens adotado nocasamento. A outra metade,o testador pode dispor comomelhorlhe convier, por meiode testamento.

Assim, as três filhas deAguiar, por lei, dividem

entre si o que herdaramautomaticamente: metadede uma herança avaliada em800 milhões de dólares, naépoca do falecimentodo banqueiro. O que foidestinado à viúvacertamente veio da outrametade, e por testamento –daí o termo "herdeiratestamentária". No Brasil,quando o inventariado temmais de um descendente,é impossível uma só pessoaherdar tudo. Lancesassim, só mesmo nosnoticiários e nos filmesestadunidenses. Lá a leipermite que a totalidade dos bens seja destinadaem testamento a umaúnica pessoa ou instituição.

Outra notícia recorrente,

para comover qualquercidadão sensível, é que,sendo adotadas, as filhas deAguiar poderiam ficar sem aparte que lhes cabia. Pior,houve até tentativa dedesqualificá-las como filhas,já que Lia e Lina foramregistradas como filhaslegítimas, sem os trâmiteslegais da adoção. Issotambém é impossível nalegislação brasileira.Processos de paternidadesão irreversíveis.Eventualmente, se os paisbiológicos de Lia e Linaquisessem, em algummomento, ter as filhas devolta, talvez conseguissem,mas isso nunca ocorreu.Ambas cresceram comoparte integrante da família,e não seria em meio a umadisputa por milhões que aJustiça entraria nessemérito. Em relação a filhosadotivos, a Constituição de1988 não deixou rastro dedistinção entre filhosbiológicos e adotivos. Provadisso é o fato de as trêsserem bilionárias.

Também muitose falou em deserdação,reclamação especialmentefeita pelas filhas. Mastrata-se de outro mito,fartamente explorado emromances e dramalhões.Desentendimentosfamiliares não bastampara justificar a deserdaçãoque porventura umtestador queira fazer emrelação a um filho seu, ououtro parente que estejana linha sucessória.São necessárias provasde delitos gravíssimos,como tentativa dehomicídio contra otestador, por exemplo.

Ou seja, no resumoda ópera, boa parte do

que foi explorado ao longodo processo judicial peloespólio de Aguiar só fezconsumir muito tempo epapel. Acirrou a disputa,aprofundou mágoas, masnão mudou muito asdeterminações iniciais.Suscitou, sim, muitadesinformação a umpúblico formado poracionistas, economistas,ou mesmo por cidadãoscomuns e correntistas,preocupados com os rumosdo Bradesco. Daqui para afrente, resta-nos torcer paraque o bom senso,enfim, impere nafamília dos Aguiar enaqueles que arepresentam.

IVO N E ZEGER É A DVO G A D A

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE FAMÍLIA E

SU C E S S Ã O. ME M B RO E F E T I VO DA

COMISSÃO DE DI R E I TO DE FAMÍLIA DA

OAB/SP É AUTOR A DOS L I V RO S

“HER ANÇA: PE RG U N TA S E RE S P O S TA S”E “ FAMÍLIA: PE RG U N TA S E RE S P O S TA S”

W W W.I VO N E Z E G E R .CO M .BR

Page 4: DC 20/06/2012

quarta-feira, 20 de junho de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ginasta Nota 10333 A eterna Nadia Comaneci é aestrela da campanha do Visa paraLondres 2012: o anúncio temimagens da série que rendeu anota 10 à ginasta romena nosJogos de Montreal em 1976. A

campanha vai circular na TV, mídia impressa e nas redes sociais.Hoje, Nadia, aos 52 anos, tem uma empresa de equipamentosesportivos e uma linha de vestuário nos Estados Unidos (ao lado domarido, o ex-ginasta Bart Conner), onde se asilou quando fugiu daRomênia. Tem um filho americano e foi eleita uma das 100 MulheresMais Importantes do Século 20.ganhar R$ 50 mil mensais.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 A veterana atriz Vera Holtz, aMãe Lucinda da novela AvenidaBrasil, que mora num lixão, acha queseu personagem poderá mudar ocomportamento dos brasileiros

quanto a seu lixo. É quase uma ilusão: pesquisa do Banco Mundial,divulgada semanas antes da novela entrar no ar, revela que 61% dolixo dos brasileiros é constituído de restos de alimentos. Recicláveiscomo plástico, papel, vidro, metal, somam 33% do total do lixo. Aslixeiras alemãs registram apenas 14% de restos de alimentos e nosEstados Unidos, 25%. Até a vizinha Argentina joga menos restos decomida no lixo: 40%. Enquanto isso, 12% das famílias brasileirasconstituem uma população de subnutridos, nova expressãoencontrada pelo governo para designar famintos nacionais.

333 Parte do elenco de Gabriela foiassistir o primeiro capítulo daadaptação que Walcyr Carrasco fezda obra de Jorge Amado, numremake de 1975, na churrascariaFogo de Chão, no Rio, com direito a

diferentes opiniões. E novamente Juliana Paes (primeira foto àesquerda), na pele de Gabriela, evitou maior proximidade comHumberto Martins, que dá nova versão ao turco Nacib, anteriormen-te vivido por Armando Bogus. Entre tantas lá, da segunda foto àesquerda para a direita, Nathalia Rodrigues, Maitê Proença, LeonaCavalli e Bruna Linzmeyer, que resolveu usar batom azul paracombinar com a cor de seus olhos.

Primeirocapitulo

333 Woody Allen foi jantar, emNova York, com Lindsay Lohan ena estréia de To Rome withLove, rasgou elogios para apolemica atriz, garantindo que

ela poderá estar num de seus próximos filmes. Lindsay estáfilmando para a TV Liz and Dick, que conta a turbulenta históriade Elizabeth Taylor (ela, como Liz, no destaque) e RichardBurton. E para não perder a chance de mais um capítulo em suapolemica carreira recheada de sensualidade, Lindsay apareceseminua, em novo ensaio, nas páginas da L’Officiel Hommes.

IN OUTh

h

Quentão. Vinho quente.

Mais: ele já sonha com asecretarias dos Transportese Iinfraestrutura e ObrasUrbanas. Afinal - elelembra - é engenheiro.

MISTURA FINA

Primeirareunião333 O presidente da França,François Hollande, chega hojeao Rio, direto para uma reuniãocom o ex-presidente Lula noSofitel. Em seguida, terá umencontro com o primeiro-ministroda Turquia Recep Tayyp Erdogane termina a manhã com umalmoço, a dois, com DilmaRousseff no hotel Windsor Barra.Os dois, a propósito, aterrisamno Rio vindos do mesmo destinoa reunião do G20 em Los Cabos,México. O encontro com Lula – eantes da conversa com Dilma –foi pedido pelo francês: querlembrar que seus ministros secomprometeram com a comprados caças Rafale, da Dassault,que até agora não aconteceu. Equer que Lula ajude resolvercom Dilma.

ASSIM NÃO DÁ333 A TV Globo tem uma sériedeprocessosnoINPI– InstitutoNacional de PropriedadeIndustrial contra a TVRecord por conta de nomesde programas que sãosemelhantes e inspirados emprogramas globais; Porexemplo:aGlobotemEsporteEspetacular e Fantástico, entreoutros. A Record resolveubatizar dois programas seusde Esporte Fantástico eDomingo Espetacular. Agora,a Record perdeu o primeiroround: o INPI comunicou queemissora não pode usar onome Esporte Fantástico,mas a TV do bispo EdirMacedo vai recorrer.

Animado, Paulo Maluf jáconversou com Lulasobre brindes que poderáganhar caso FernandoHaddad emplaque.

Fotos: Paula Lima

Carro novo333 O roqueiro Supla tem saído nadefesa de sua mãe, a senadoraMarta Suplicy, colocada para forada corrida eleitoral pelo ex-presidente Lula. Uma de suasúltimas frases: “Eu conheçoesses caras desde pequeno. Oúnico que eu boto a mão no fogo émeu pai. Tem três ternos e dirigeum Ford KA”. O senador EduardoMatarazzo Suplicy, aliás, dirigeum Ford KA que é novo: antes,desde 2001, quando Suplaparticipou da Casa dos Artistas,no SBT, andava a bordo de umDobló (Fiat) que o filho ganharano programa. Mais: Suplicy não éo único político a andar de FordKA. Também o secretário deNegócios Jurídicos de prefeiturade São Paulo, Cláudio Lembo,dirige outro. E o carrão é de2008. Detalhe: Suplicy e Lembotêm quase 1,90 m cada um.

MEIA-CONFISSÃO333 Bianca Ramoneda estámantendoumquadrochamadoGrandesAtrizesnojornalismodaGNT:oproblemamaioréqueviratudoumfutebolemfamíliadestinadoàsglobais,quefalammuitodenovelas,poucode suacarreira e, se possível,escondem sua vida pessoal.Devem preferir escondê-la.Esse foi o caso de RenataSorrah, a Nazaré Tedesco: aos65 anos, só confessouestar preocupada com oenvelhecimento. Nenhumapalavra de seu casamento comMarcosPaulo emenosaindadeseuprolongadorelacionamentocom Maria Bethânia.

Pró-Soninha333 Soninha Francine, candidatado PPS à sucessão de GilbertoKassab na prefeitura de SãoPaulo, que vem fazendo suacampanha apenas nas redessociais, está entusiasmada comseus 8 pontos conseguidos naúltima pesquisa. E já avisouRoberto Freire, presidente dopartido, que quer ir até aseleições. Se for para o segundoturno, apóia José Serra. Nainternet, Soninha tem muitosadmiradores e até um grupo quemovimenta uma correntechamada Tira, Soninha, tira. Sãoos que ainda não tiraram dacabeça o resultado de suasprimeiras incursões em ensaiossensuais nas revistas.

PEITO ABERTO333 “A nossa luta é por respeito,mulher não é só b... e peito”. Eraesse o grito de guerra dasmanifestantes do Rio de Janeiro,que fizeram passeata exibindo osseios nus, sob inspiração dasprimeiras que usaram aestratégia, no Leste Europeu(Ucrânia), no movimento Femalee que enlouqueceram osfotógrafos. É que eles que riamregistrar especialmente asde poitrine em forma epreferivelmente, á altura doprotesto. Também impulsionavama passeata integrantes do grupoTambores de Safo, de Fortaleza.São todas lésbicas ou bissexuais.

Como disse o Delfim, o Brasil é o último peru com farofa no Dia deAção de Graças. Agora, não seremos mais. Por isso, batem na gente.

DILMA ROUSSEFF // sobre reação de investidores externos diante da redução de juros.

Comidano lixo

Lindsayemcampo

333 O GOVERNO de Angolaestá lançando o ProgramaIntegrado de Crescimento –PIC. Não é coincidência com obrasileiro PAC – Programa deAceleração do Crescimento: éadaptação mesmo, feita pelomarqueteiro João Santana quecuida do PT aqui e do MPLA delá. No mês passado foi lançadoem Angola o programa MeuNegócio, Minha Vida, que visaincentivar e apoiar pequenosnovos negócios á população.

333 SATURDAY Night Live,com Rafinha Bastos, nãodecola e a Rede TV! já pensaem deslocá-lo para as noites desábado (ou até de sexta-feira).A alternativa seria deslocar oMega-Senha, com MarceloCarvalho, para o mesmo dia ehorário (até reprises, aosdomingos, dão mais audiênciado que Rafinha Bastos). Sexo aTrês, com Robert Rey, que jurater operado “trinta mil peitos”,também será deslocado.

333 NA INCERTEZA sobreresgate de seus bancos, aEspanha, que ainda pode ser ocentro de uma crise não muitodiferente da Grécia, vê umacorrida a todos suas instituiçõesfinanceiras. No Brasil, gerentesdo Santander passam o diatransmitindo informações cor derosa para grandes clientes eespecialmente aos grandesinvestidores. Enquanto isso,clientes mortais continuambrindando a instituição espa-nhola com reclamações (é acampeã) no Procon.

333 QUEM DIRIA: depois de Ai,se eu te pego, com Michel Teló,outra música brasileira fazsucesso na Europa e já foiacessada, no YouTube, pormais de 20 milhões de pessoas.Chama-se Balada Boa, écantada por Gusttavo Lima, quetem a vantagem ainda de ser oautor. Trecho:”Quero curtir comvocê na madrugada/ Dançar,pular que hoje vai rolar/ Tchêtchererê tchê, tchê...”.

Outros tempos333A veterana Joan Rivers, 80 anos, comanda um programa naTV americana chamado Fashion Police onde critica, com maispessoas, roupas que celebridades usam (no Brasil, é exibidopelo E!) e sempre entrevista alguém. Nesses dias, estava lá Kris!Jenner, 55 anos, mãe de Kim Kardashian – e em grande forma.Aí, Joan pergunta sobre a freqüência sexual dela em casa e, àcerta altura, falou sobre braços das mulheres que, “com a idade,balançam”. E emendou: “Eu não mostro meus braços desde oassassinato do presidente”. Todos morreram de rir e ela emen-dou: “Kennedy, não: Lincoln”.

CHARGE DO DIA

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quarta-feira, 20 de junho de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 20 de junho de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

E ERUNDINA DISSE:

– NÃO !

A chapa com FernandoHaddad e LuizaErundina foi anunciadacomo alternativa éticado PT e do PSB para aseleições de São Paulo.Durou quatro dias.

Fábio Braga/Folhapress - 15.06.12

Opresidente nacio-nal do PSB e gover-nador de Pernam-b u c o , E d u a r d o

Campos, anunciou oficial-mente ontem que a deputadafederal Luiza Erundina (PSB-SP) desistiu de ser a vice nachapa de Fernando Haddad,pré-candidato do PT à prefei-tura de São Paulo.

Erundina tomou a decisãode abandonar a chapa depoisde tomar conhecimento doencontro no qual Haddad e oex-presidente Luiz Inácio Lulada Silva selaram a adesão doPP à candidatura petista. Aação se passou na residênciado deputado federal Paulo Ma-luf (PP-SP). Para constrangi-mento geral, Lula se deixou fo-tografar ao lado de Maluf eHaddad nos jardins da casa.

Aliança – Campos assegurouque com a decisão, que "temcaráter irrevogável", o PSB"abre mão de indicar o vice nachapa. Quem vai decidir agoraé o Fernando Haddad e o PT".Apesar disso, ele garantiu quea aliança com o PT está asse-gurada. "Não há nenhum riscode ruptura. Nós apostamos nacandidatura de Haddad. En-tramos na campanha de corpoe alma. Entendemos que Had-dad será um grande prefeitopara São Paulo".

A deputada comunicou asua decisão durante reuniãocom dirigentes do partido, emBrasília, na sede da FundaçãoJoão Mangabeira, vinculadaao PSB. Erundina argumentouque geraria instabilidade aHaddad diante da presença dePaulo Maluf.

Crise diária – "Se permane-cesse, seria uma crise tododia. Erundina seria semprequestionada sobre a presençade Maluf. Seria um ponto per-manente de instabilidade em

função de que ela não quer re-ver nada do que disse", expli-cou Campos. Embora tenhadesistido da chapa, Erundinanão desistiu da campanha."Continuo ajudando, mas sem

ser candidata a vice", disse.Depois do anúncio da alian-

ça, a deputada deu declara-ções conflitantes, ora amea-çando deixar a chapa, ora di-zendo que "não recuaria" da

indicação, apesar do incomo-do provocado com o apoio ma-lufista. O desconforto ficouevidenciado nas entrevistasque concedeu aos site da Ve j ae de O Globo. "Meu partido tem

outros nomes a indicar. Eupessoalmente não vou acei-tar. Vou rever minha posição,pois não preciso ser vice parafazer política", afirmou. Aindaontem pela manhã, em entre-

vista a rádio Brasil Atual, ela ga-rantiu que seguiria firma nadisputa. "Não sou de recuar".Mais adiante, explicou que iriamanter a decisão. "Até porqueé uma decisão partidária, voume empenhar e fazer o melhorque puder para dar a minhacontribuição, mas vou procu-rar demarcar campos. De umlado está Maluf; de outro ladoestaremos nós e os setores dasociedade que não concor-dam, ao meu ver, com essaaliança", afirmou.

O próprio Haddad disse quepretendia conversar pessoal-mente com Erundina "paraconfortá-la" e mantê-la comosua vice. "Tem que se dar tem-po ao tempo. Não consegui mecomunicar com ela adequada-mente", explicou Haddad."Preciso sentar com ela, con-versar pessoalmente para sa-ber o rumo que ela quer dar".

Surpresas – Haddad não pre-cisou confortar nem sentarcom Erundina. A aliança fe-chada com Maluf, com direitoa fotos ao lado do ex-presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva,bastou para a deputada, queteria sido pega de surpresa,também surpreendeu. Cam-pos reconheceu que não espe-rava que ela recusasse a cha-pa e por isso articulou o encon-tro de ontem.

O governador disse que elachegou decidida pela saída eque o partido respeitou a deci-são que ela tomou em "caráterirrevogável". Além disso, naavaliação do PSB, a aliança doPT com o PP teria que ser insti-tucionalizada e não expressana figura de Maluf.

Como entrou, Erundina saiusem colocar condição algumapara ter sido vice de Haddad,chapa que durou quatro dias eque foi apresentada como al-ternativa ética. (Agências)

Imagem distorcida: Lula, Haddad e Maluf, um instantâneo que será eternizado pela crise que gerou.

No Instituto Lula, foto de Maluf não entra.OInstituto Lula mudou a

rotina de atualizaçãode sua página na inter-

net e deixou de publicar asimagens do encontro entre oex-presidente Luiz Inácio Lulada Silva com o ex-prefeito eex-governador de São Paulo,Paulo Maluf (PP).

O site do instituto faz atuali-zações constantes das notí-cias e publica as fotos do líderpetista em eventos, que vãode vacinação contra gripe, vi-sitas de amigos no hospital atéatos de apoio a pré-candida-tos às eleições.

Mas nada da foto de Lulacom Maluf nos jardins da suacasa. De acordo com a asses-soria de imprensa do instituto,as imagens não serão coloca-dosm, nem o fato noticiado.

De acordo com a assessoria,a foto foi manchete "em todo olugar". Maluf, que teria cobra-do a presença de Lula em suaresidência, teria exigido tam-bém a foto. "Fazia parte do pa-cote", segundo uma fonte pe-tista. O ex-presidente ficoucontrariado, mas foi. Posou esaiu sem falar nada.

Para o governador da Bahia,Jaques Wagner (PT), "é evi-dente que não é uma foto nor-mal", ver o Lula apertando amão de Maluf, mas ele procu-rou minimizar dizendo que éconsequência da "convivên-cia democrática". Wagner,que estava no encontro dosgovernadores da Rio+20,aproveitou para dizer que emnome da sustentabilidade"não devemos exterminar ne-

nhuma espécie".O governador Geraldo Alck-

min (PSDB-SP), outro presen-te na Rio+20, foi lacônico. Dis-se que era "um problema doPT". Já o governador AgneloQueiroz (PT-DF) falou que se-ria melhor "deixar para o go-verno local resolver". O gover-nador Tarso Genro disse quepreferia conversar com "oscompanheiros Haddad e Lulaantes de opinar". Ele disse que"ninguém dá bola para o RioGrande do Sul, só vêm me per-guntar coisas de São Paulo".

Também a ex-ministra Mari-na Silva não se conteve. "Valemisturar água e óleo para termais tempo de tevê", disse emseu discurso na Rio+20. "Elessó acreditam na política dopragmatismo". (AE)

Campanha de Haddad entra em criseDepois de sair do isolamento político, o PT perde Luiza Erundina. PCdoB pode entrar no lugar.

Acampanha de Fernan-do Haddad, mal tinhasuperado o isolamento

partidário, entra em nova cri-se com a fracasso da operaçãopara manter no mesmo palan-que a deputada federal LuizaErundina (PSB-SP), como vice,e o PP do deputado Paulo Ma-luf, seu adversário histórico.

A deputada rebelou-sediante da corte feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula daSilva, que foi até a casa de Ma-luf, e se recusou a compor achapa petista à prefeitura deSão Paulo. O pré-candidato doPT lamentou a decisão. "Nãogostei, gostaria que ela per-manecesse", afirmou, em tomde desolação. "Não contáva-mos com essa decisão".

Haddad, que passava o diana região de Aricanduva, zonaleste de São Paulo, chegou aouvir de uma militante: "Malufnão dá, gente". Ele confirmou

que ainda estava "celebrandoo retorno de Erundina" quan-do soube da desistência. "Masem respeito ao seu sentimen-to até agradeço o apoio queela reiteirou àminha candi-datura", disse.

A p o s t a – Aatitude da de-p u t a d a s u r-p r e e n d e u .Haddad e Lulaapostaram atéo últ imo ins-tante que elaacabaria acei-tando a alian-ça com Maluf.D e u n o q u edeu e coube aopresidente nacional do PSB egovernador de Pernambuco,Eduardo Campos, consolarHaddad garantindo engaja-mento total na campanha."Vamos de corpo e alma".

Plano B – Com a desistência,Haddad confirmou que não ti-nha plano B. "Até porque seriauma indelicadeza e porquemantinha expectativa de que

ela permane-ceria conos-co". Mas ele jádescartou umvice indicadopelo PP. E ledisse que temoutros nomesem mente eq u e v a ia g u a r d a r adecisão finald o P C d o B ,que está paraser anuncia-da. Lula esta-

ria tentando convencer o ve-reador Netinho, pré-candida-to do PCdoB, a desistir da can-didatura e apoiar Haddad.

Vale tudo – O pré-candidatodo PSDB, José Serra, criticou

ontem o que chamou de "valetudo" para ampliar o tempo detevê na campanha eleitoral.Embora não tenha menciona-do a crise Maluf-Haddad-Erun-dina, o tucano fez questão dedizer que não mudaria sua po-lítica de alianças por mais mi-nutos no horário eleitoral.

"Temos já perfilado na alian-ça o PV, o PSD, o PR e o DEM,além do PSDB. São cinco parti-dos na aliança e acho que otempo de televisão é bem ra-zoável. Claro que sempre ébom ter mais tempo, mas nãovale tudo", afirmou.

Embora tenha evitado polê-mica, Serra disse que "cadaum faz a política de aliançasque bem entende" e deixouclaro que a sua política nessesentido é bem diferente: "Essaaliança é um problema de ou-tros partidos. É a populaçãoque tem que analisar, julgar eavaliar". (Agências)

Alex Silva/AE

Haddad, ao andar pela zona leste, ouviu: "Maluf não dá, gente".

Pelo menos em seu local de trabalho, o ex-presidente não precisa conviver com a imagem que ele possivelmente gostaria de nunca ter protagonizado.Epitácio Pessoa/AE - 18.06.12

OU EU OU ELELuiza Erundinamanteve a palavrae deixou a chapado PT. Ficou Maluf.

PORTA-RETR ATOFoto de Lula comMaluf virou álbumde casamentodesfeito. Sumiu.

política

Não gostei,gostaria que aLuiza Erundinapermanecesse.Não contávamoscom essadecisão.

FERNANDO HADDAD

Ela anunciou que desistia de ser vice na chapa, depois que o PT fechou acordo com Paulo Maluf.

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quarta-feira, 20 de junho de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Talvez os parlamentares acreditem que o relatório prévio do TCU é o definitiv o.Ministro José Múcio Monteiropolítica

Protagonistas do escândalodos 'aloprados', eles

responderão agora porcrimes como lavagem de

dinheiro ou operaçãofraudulenta de câmbio, entre

outros. Da esquerda para adireita: Gedimar Passos,

assessor da campanha deLula, negociava a aquisição

do dossiê com ValdebranPadilha, empresário filiado

ao PT. Já Osvaldo Bargastrabalhava na campanha do

ex-presidente Lula, enquantoExpedito Afonso Veloso era

diretor de Gestão de Risco doBanco do Brasil. Fachada da

casa de câmbio VicaturCâmbio e Turismo Ltda, que

pertencia a Manoel RivasSoares e Sirley da SilvaChaves. E Freud Godoy,ex-assessor especial da

Secretaria daPresidência de República.

'Aloprados' viramréus 6 anos depoisGrupo petista teria tentado incriminar Serra na disputa pelo governo de São Paulo

Senado votará contas pendentesCongresso não analisa relatórios de contas elaboradas do TCU desde 2002

Sem por em votaçãonos últimos nove anosas contas do governo

federal, o Senado recebeuontem relatório do TCU (Tri-bunal de Contas da União)com 25 ressalvas às contasdo primeiro ano da presiden-te Dilma Rousseff.

Em audiência com o presi-dente do TCU, BenjaminZymler, o presidente do Se-nado, José Sarney (PMDB-AP), prometeu analisar ascontas pendentes.

"O presidente se compro-meteu a colocar as contasem votação. Nós esperamosisso. É um ato importante doCongresso", disse Zymler.

O Congresso não analisaos relatórios de contas ela-borados pelo TCU desde

2002, último ano do governoFernando Henrique Cardo-so. De lá para cá, tambémnão analisou qualquer contado ex-presidente Lula. A prá-tica se tornou comum aosdeputados e senadores.

"A Constituição do Brasildetermina que o tribunalelabore parecer prévio paraas contas serem julgadaspelo Congresso. Há um defi-cit de julgamentos", criticouZymler. Já para o ministro Jo-sé Múcio Monteiro, que rela-tou no TCU as contas de Dil-ma, a função do tribunal éapenas prepará-las paraque o Legislativo faça a suaanálise definitiva.

"Eu, que passei 20 anos dolado como parlamentar, nãosei como justificar. Talvez os

parlamentares acreditemque o relatório prévio do TCUé o definitivo".

As contas do primeiro anoda presidente Dilma foramaprovadas em maio peloTCU com 25 ressalvas e 40recomendações. Em seu re-latório, Múcio apontou pro-blemas como atraso nasobras do PAC (Programa deAceleração do Crescimen-to) e nas da Copa de 2014.

O relatório do TCU tam-bém apontou que a renúnciafiscal chegou a R$ 187 bi-lhões, mais que gastos comSaúde, Educação e Assis-tência Social. Em 2010, o va-lor de renúncia foi de R$ 144bilhões – o TCU já apontavaque esses gastos cresciamsem controle. ( Fo l h a p r e s s )

OMinistério PúblicoFederal de MatoGrosso denunciounove pessoas sob

acusação de envolvimento nocaso do dossiê negociado em2006 por petistas contra o en-tão candidato do PSDB ao go-verno de São Paulo, José Serra.Entre os denunciados estãoJorge Lorenzetti, Expedito Ve-loso, Osvaldo Bargas e Gedi-mar Pereira Passos, que traba-lhavam na campanha de ree-leição do ex-presidente Lula.

Constam ainda os nomes deHamilton Lacerda, ex-braçodireito do hoje ministro AloizioMercadante (Educação) e do

empresário Valdebran Padi-lha – em 2004, ele atuou comoarrecadador da campanha pe-tista à Prefeitura de Cuiabá.

A denúncia, apresentada àJustiça Federal no dia 14 eaceita no dia 15, atribui ao gru-po crimes de formação de qua-drilha, contra o sistema finan-ceiro, lavagem de dinheiro einformação falsa em contra-tos de câmbio. Não foi provadoo crime eleitoral.

Os outros três denunciadossão os empresários FernandoManoel Ribas Soares, SirleySilva Chaves e Levy Luiz da Sil-va Filho (cunhado de Sirley).Fernando e Sirley são sócios

na Vicatur, empresa de turis-mo suspeita de ser a origem departe dos R$ 1,7 milhão queseriam utilizados na comprado dossiê.

A trama do dossiê foi des-montada em 15 de setembrode 2006, quando a Polícia Fe-deral prendeu Valdebran Pa-dilha e o advogado GedimarPassos – então assessor dacampanha do ex-presidenteLula – com um total de R$1,168 milhão e US$ 248,8 mil.

Até hoje, a origem da maiorparte do dinheiro é desconhe-cida. Segundo denúncia enca-minhada à Justiça Federal, oobjetivo do encontro no hotelseria "arrematar as negocia-ções" por um pacote que in-cluía um vídeo e uma série dedocumentos que suposta-mente comprometeriam JoséSerra com a máfia das ambu-lâncias, o escândalo conheci-do como sanguessugas.

O termo "aloprados" foi cu-nhado pelo próprio Lula e o es-cândalo repercutiu mal emsua campanha. Para muitos,foi decisiva para o 2º turno.

No inquérito da PF, Merca-dante e seu tesoureiro dacampanha, José Giácomo Bac-carin, chegaram a ser indicia-dos por crime eleitoral.

A atuação dos 6 principaisdenunciados (Gedimar, Val-debran, Expedito, Hamilton,Jorge e Osvaldo), segundo aProcuradoria, visava "deses-tabilizar a campanha eleitoralde 2006 ao governo do estadode São Paulo, através da cria-ção de vínculo entre o candi-dato do PSDB e a máfia dossanguessugas". ( Fo l h a p r e s s )

Patrícia Santos/AE - 29.09.06

Hamilton Lacerda: ex-braço direito do atual ministro Mercadante.

Ailton de Freitas/AOG - 28.11.06 MarcusVaillant/A Gazeta/AE Lula Marques/Folha Imagem - 22.11.06

Celso Junior/AE - 22.09.06 Wilton Junior/AE - 23.10.06 Monalisa Lins/AE - 19.09.06

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quarta-feira, 20 de junho de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Não podemos aceitar que ameaças veladas impeçam a magistratura de exercer suas funções.Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça.política

CPI DO CACHOEIRA

CNJ cobra maior proteção a juiz ameaçadoCorregedora diz que já havia pedido segurança à Polícia Federal e agora vai interpelar o tribunal em favor de Paulo Augusto Moreira Lima, ainda sob "ameaças veladas".

Antonio Cruz/ABr - 01.06.12

Eliana Calmon:corregedora quer ouvir o

juiz federal PauloAugusto Moreira Lima,

que relata ser alvo deintimidações veladas à

sua família por partede policiais.

Acorregedora Nacio-nal de Justiça, ElianaCalmon, afirmou on-tem que discutirá

providências para garantir asegurança do juiz federal Pau-lo Augusto Moreira Lima, queestava no comando do proces-so contra o contraventor Carli-nhos Cachoeira e que pediuafastamento do caso depoisde ser ameaçado, conformerevelou o jornal O Estado de S.Paulo na edição de ontem.

Calmon disse que o juiz rela-tou ao Conselho Nacional deJustiça (CNJ) as ameaças sofri-das. Ela afirmou que pediu en-tão à Polícia Federal que ga-rantisse a segurança do ma-gistrado. Por isso, a saída deledo caso a surpreendeu. Mes-mo sob a vigilância da PF, Limarelatou que ele e sua famíliasofrem ameaças veladas.

"Eu pretendo chamar o juizPaulo Lima aqui no CNJ parasaber que tipo de ameaça elesofreu e quais as providênciaso tribunal pode tomar", afir-mou Calmon. A ministra lem-brou que o CNJ discute umaproposta de resolução parainstituir o Sistema Nacional deSegurança do Poder Judiciário(Sinaspj). A proposta seria es-tabelecer medidas de segu-rança institucional e pessoaldos magistrados e familiaresem situação de risco.

Calmon adiantou que o juizfederal Leão Aparecido Alves,que deve herdar o comandodo processo contra Cachoeira,terá de se declarar suspeito secomprovadas as informaçõesde que seria amigo de um dosinvestigados e integrantes do

grupo do contraventor – JoséOlímpio de Queiroga Neto.Comprovadas as informa-ções, disse a ministra, "é lógi-co que ele não pode funcionarcomo juiz da causa"

Apoio – A Ajufe (Associaçãodos Juízes Federais do Brasil)informou em nota que irá dar"apoio irrestrito" ao juiz, quedecidiu se afastar da ação queinvestiga o contraventor Car-los Augusto Ramos, o Carli-nhos Cachoeira.

O juiz pediu para sair do casoafirmando ter recebido amea-

ponsável pela Operação Mon-te Carlo, relatou ser alvo deameaças de morte, disse quehomicídios podem ter sido co-metidos por integrantes do es-quema do contraventor Carli-nhos Cachoeira e pediu paraser tirado do caso.

Em ofício encaminhado noúltimo dia 13 ao corregedor-geral do Tribunal Regional Fe-deral da 1.ª Região, CarlosOlavo, ele afirma não ter maiscondições de permanecer nocaso por estar em "situação deextrema exposição junto à cri-minal idade do Estado deGoiás". E para evitar represá-lias, disse que deixará o Paístemporariamente.

No documento ao qual o Es-tado teve acesso, o juiz relataque segue esquema rígido desegurança por recomendaçãoda Polícia Federal, mas diz quesua família foi recentementeabordada por policiais, que fi-zeram uma "ameaça velada".

"Minha família, em sua pró-pria residência, foi procuradapor policiais que gostariam deconversar a respeito do pro-cesso atinente à OperaçãoMonte Carlo, em nítida amea-ça velada".

Lima indica que investiga-dos pela Operação Monte Car-lo podem estar relacionados aassassinatos cometidos re-centemente, o que configura-ria queima de arquivo. "Peloque se tem informação até opresente momento, há crimesde homicídio provavelmentepraticados a mando de réus doprocesso", escreveu.

Nas cinco páginas em queexplica o pedido para deixar o

caso, Lima elenca os recentesprocessos polêmicos que co-mandou. Na Monte Carlo, 79réus foram denunciados, sen-do 35 policiais federais, civis emilitares. E por ter determina-do o afastamento dos policiaisde suas funções, afirma quenão pôde ser removido paravaras no interior do Estado"por não haver condições ade-quadas de segurança".

Lima afirma que sairá doPaís, por precaução. (AE)

Minha família foiprocurada porpoliciais quequeriam conversarsobre o processoda OperaçãoMonte Carlo.

JUIZ PAU LO MOREIR A LIMA

ças contra ele e sua família. "AAjufe está prestando total as-sistência ao magistrado e con-sidera grave a divulgação in-devida do ofício dirigido à Cor-regedoria Regional da JustiçaFederal da 1ª Região", afirmaa nota, assinada pelo presi-dente da entidade, Nino Oli-veira Toldo.

Segundo ele, a associaçãoentrou em contato com a Polí-cia Federal e com o CNJ (Con-selho Nacional de Justiça) paratratar da questão.

Alvo – O juiz federal PauloAugusto Moreira Lima, res-

Caso é de 'gravidade incomum'A opinião é do presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto.

Opresidente do Supre-mo Tribunal Federal,Carlos Ayres Britto,

afirmou serem de "gravidadeincomum" e "qualificada" asameaças veladas feitas ao juizfederal Paulo Augusto MoreiraLima, que comandava o pro-cesso contra o contraventorCarlinhos Cachoeira, e que olevaram a abandonar o caso,informa o portal G1. "Não sepode ameaçar do ponto de vis-ta físico, moral ou psicológicoa nenhum julgador e sua famí-lia", afirmou.

A corregedora Nacional deJustiça, Eliana Calmon, afir-mou que ouvirá o juiz MoreiraLima e questionará o Tribunal

Regional Federal da 1ª Regiãose foram adotadas providên-cias para proteger o magistra-do ou se o tribunal simples-mente aceitou seu afasta-mento do cargo.

"Não podemos ter juízes co-vardes, juízes ameaçados.Não podemos aceitar queameaças veladas impeçam amagistratura de exercer suasfunções", afirmou a ministraao portal. "No dia em que acei-tarmos tal precedente, não te-remos magistrados indepen-dentes", acrescentou.

À corregedora, o juiz federalMoreira Lima afirmou que,além das ameaças veladas,seu trabalho era contestado

pelos colegas de tribunal, es-pecialmente a legalidade dasprovas obtidas no curso das in-vestigações.

De acordo com Eliana Cal-mon, Moreira Lima disse queseu trabalho estava sendodesqualificado pelo TRF. "Seminhas provas estão sendodesqualificadas, se estou mesacrificando à toa, eu estousaindo do processo", afirmouo juiz conforme Eliana.

O juiz federal que herdaria ocaso, Leão Aparecido Alves,tem ligações pessoais com umdos investigados. Por isso, ementrevista, afirmou que se de-clarou impedido e que não as-sumirá a investigação.Ayres Britto: "Não se pode ameaçar do ponto de vista físico, moral ou psicológico a nenhum julgador".

Câmara pede investigaçãosobre venda de emendas

Marco Maia diz que denúncia deve ser apurada pela Corregedoria da Casa

Opresidente da Câmarados Deputados, MarcoMaia (PT-RS), disse

ontem que vai pedir à Corre-gedoria da Casa que investi-gue a denúncia de esquemade venda de emendas na Câ-

mara dos Deputados, ilegali-dade que seria liderada pelodeputado federal João CarlosBacelar (PR-BA). A decisãoatende pedido feito pelo PSolpor meio de ofício protocola-do pela manhã.

"Ainda não recebi esse ofí-cio, mas assim que recebervou encaminhar à Correge-doria para que ela faça a aná-lise cabível". Marco Maia afir-mou ainda que é comum queparlamentares "conversem"sobre as emendas, para queum município não tenha umnúmero maior de emendasdo que outro.

"Há situações em que o pre-feito vem aqui depois daseleições e pede a todos os de-putados que destinem emen-das ao município ou algumaorganização não governa-mental e, mesmo não tendovoto no local, destina-se aemenda", disse.

"Agora, temos que investi-

gar para saber que tipo de ne-gócio há na indicação dasemendas, mas isso só uma in-vestigação mais aprofunda-da", acrescentou.

Apesar da denúncia, MarcoMaia negou que haja um es-quema de compra e venda deemendas na Câmara. "O quehá é uma denúncia localizadade um parlamentar da Bahiacom mais outros dois deputa-

dos, que precisamos investi-gar para saber se isso de fatoaconteceu".

A denúncia de venda deemendas foi apresentada emreportagem do jornal O Glo-bo, baseada em conversasgravadas nas quais a ex-mu-lher de Bacelar, Isabela Sua-rez, descreve o esquema. Deacordo com a gravação, o de-putado, que é empresário,

comprava emendas de cole-gas. O deputado Geral Si-mões é apontado como umdos vendedores.

Bacelar já é investigado naCâmara por outras denún-cias. (Agências)

Geraldo Simões(PT-BA): apontadocomo um dosvendedores noesquema.

João CarlosBarcelar (PR-BA):

acusado de sero comprador.

Andre Dusek/AE

Gustavo Lima/Agência Câmara - 13.12.11

Gustavo Lima/Agência Câmara - 05.07.11

Reprodução

Page 9: DC 20/06/2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

IRÃ ATÔMICOSem chegar aacordo, potências eTeerã terão novareunião em julho.

PAQ U I S T Ã OSuprema Cortecassa mandato depr imeiro-ministropor desacatonternacional

A MORTE ANTECIPADA DE MUBARAKBoatos sobre a morte clínica do ex-ditador do Egito circulam pelo mundo, após confirmação pela agência estatal. Militares correm para negar rumores.

Hosni Mubarak, quegovernou o Egitopor três décadasaté ser deposto por

um levante popular em feve-reiro do ano passado, está so-brevivendo com a ajuda deaparelhos em um hospital, dis-seram militares, ontem, ne-gando rumores de que ele es-taria clinicamente morto.

Em meio à tensão pela elei-ção de um novo presidenteegípcio, a agência estatal denotícias Mena informou ante-riormente, citando fontes mé-dicas, que o ex-governanteestava "clinicamente morto".A notícia foi imediatamente di-vulgada pela imprensa mun-dial, até ser negada pelo pró-prio governo do Egito.

Fontes ligadas ao Ministériodo Interior do Egito e à famíliade Mubarak disseram à rede AlJazeera que, após ter tido umataque cardíaco, ele foi reani-mado e respira por máquinas.

Já o general Said Abbas,membro do conselho militarque governa o Egito, disse àReutersque Mubarak sofreu umacidente vascular cerebral(AVC), mas afirmou: "Qualquerconversa sobre ele estar clini-camente morto é absurda".

A seguir, seu advogado disseque Mubarak está em coma.

Aos 84 anos, Mubarak tem asaúde fragilizada desde que foideposto do poder por protestospopulares. Ele foi então julgadodentro de uma jaula, deitadoem uma maca, e em seguidacondenado à prisão perpétua.

Funcionários penitenciáriosafirmam que ele tem tido pres-são alta e passa por dificulda-des para respirar, além de terdepressão profunda desdeque perdeu o poder.

Farsa? - Após a deterioraçãode sua saúde, Mubarak foitransferido ontem da prisão deTorah, em que estava detidodesde o dia 2 de junho, para ohospital Maadi no Cairo.

A transferência deve inco-modar ativistas, que têm recla-mado do tratamento especialdado ao ex-ditador e apontadoque a piora da saúde é um pre-texto para retirá-lo da prisão.

Eleições - A confusão sobre oestado de saúde de Mubarakocorre em um momento emque ambos os candidatos àPresidência do Egito procla-mam vitória no pleito.

A Irmandade Muçulmana in-sistiu ontem que seu candidato,Mohammed Mursi, chegou nafrente do ex-militar AhmedShafiq, último premiê de Muba-rak. Mas o resultado oficial sódeve ser divulgado nesta quin-t a - f e i r a , eShafiq não ad-mite derrota.

A celebra-ção pela su-posta vitóriade Murs i semisturou aosprotestos, napraça Tahrir,no Cairo, con-tra os decre-tos do Exérci-t o q u e a m-pliam os po-d e r e s d o sgenerais e en-fraquecem osdo presidenteeleito nestasemana.

Além de se-guidores da Ir-mandade Mu-çulmana, ha-via na multi-

d ã o m u i t o s s a l a f i s t a s(muçulmanos ultraconserva-dores), que festejaram o quelhes parecia impensável há 16meses: o primeiro presidenteislamita da história do Egito.

"Sonhamos com isso a vidainteira", disse o urologista Ab-dullah Makhlouf, de 38 anos,sem importar-se com o fato deque a eleição de Mursi aindanão é oficial. "A Irmandade nãomente. Se eles declararam vi-tória, é fato consumado."

Já era quase meia-noite noCairo (19h de Brasília), quan-do surgiram as notícias sobrea morte clínica de Mubarak. Areação foi um misto de des-crença e indiferença.

"Não acredito em nada maisdo que falam, acho que divulga-ram isso para esvaziar a praça",disse Ahmed Adil, de 25 anos,funcionário de uma empresa detelefonia. (Agências)Mubarak tem a saúde fragilizada desde que foi deposto. Ele ficou em uma maca durante seu julgamento.

Manifestante grita palavras de ordem durante protesto contra os militares que governam o país, no Cairo.

FUGA PARA EQUADORAcusado de crimes sexuais na Suécia, Assange pede asilo político a Correa.

Ofundador do WikiLeaks,Julian Assange, buscourefúgio na embaixada

equatoriana em Londres epediu asilo político ao país.Autoridades equatorianasestão considerando o pedido,revelou ontem o ministro dasRelações Exteriores do país,Ricardo Patiño, acrescentandoque a decisão do governorespeitará a lei internacional eo apoio que o Equador dá aosdireitos humanos.

"Agradeço ao governo doEquador e ao embaixador noReino Unido por considerarmeu pedido", declarouAssange, em comunicado àimprensa, após Quito anunciarque estuda o pedido.

Mais cedo, o chancelerequatoriano informou que o

australiano de 40 anos enviouuma carta ao presidente dopaís andino, Rafael Correa, naqual afirma sofrer"perseguição" e, por isso,pede asilo político.

Um porta-voz da embaixadaconfirmou a informação sobrea solicitação de Assange, quepediu asilo político para evitarsua extradição à Suécia, ondeé acusado de crimes sexuais.Na semana passada, o réuesgotou os recursos legais naJustiça britânica paracontestar as acusações. ASuprema Corte afirmou que aextradição poderá levar dezdias, a partir de 28 de junho.

De acordo com Patiño,Assange afirmou que asautoridades australianas"não defenderiam seus

direitos mínimos frente aqualquer governo ouignorariam a obrigação deproteger um cidadãopoliticamente perseguido".

Assange diz que considera"impossível" o retorno a seupaís de origem após a"lamentável declaraçãoefetiva de abandono"recebida pelas autoridadesaustralianas, disse Patiño.

O WikiLeaks publicou em2010 milhares de telegramasdiplomáticos do governo dosEstados Unidos. Asautoridades australianascolaboraram com as norte-americanas nasinvestigações à conduta doWikiLeaks e concluíram queAssange transgrediu a leiaustraliana. (Agências)

O fundador doWikiLeaks diz serperseguido 'por

publicar informaçõesque comprometem os

poderosos, de publicara verdade e, com isso,

desmascarar corrupçãoe graves abusos aosdireitos humanos'.

Saia justa entreCameron e Cristina

At e ns ã oe n t r eA r ge n-

t ina e ReinoUnido sobre asoberania dasIlhas Malvinasprovocou umbate-boca en-tre a presiden-te argentina,Cristina Kirch-n e r , e o p r i-m ei ro -m in is-tro britânico,David Came-ron, na cúpulado G20, no México, ontem.

Cameron procurou Cristinapara agradecê-la pelo apoiodado às propostas de refor-mas bancárias europeias, dis-se o porta-voz argentino, Al-fredo Scoccimarro, em entre-vista aos jornalistas argenti-n o s q u e t r a b a l h a m n acobertura da reunião.

Porém, inesperadamente,de acordo com Scoccimarro,Cameron a interrompeu e exi-giu-lhe que respeite o resulta-do do referendo que os kelpers(habitantes das ilhas) realiza-rão em 2013 sobre o status po-lítico do arquipélago.

"A presidente, que justamen-te tinha um envelope com ospapéis de todas as resoluçõesdas Nações Unidas sobre aquestão das Malvinas, disseque queria entregar-lhe, por-que o que realmente havia querespeitar são as cláusulas das40 resoluções das Nações Uni-das e de seu Comitê de Desco-lonização", disse o porta-voz.

O premiê respondeu quenão ia falar de soberania eCristina contestou que "tam-pouco pretendia falar sobre oassunto" e que "só queria en-tregar em mãos o envelope".

Sempre de acordo com o rela-to do porta-voz argentino, Ca-meron pegou o envelope e re-gressou à sua bancada.

O ministro das Relações Ex-teriores da Argentina, HéctorTimerman, declarou que a si-tuação evidencia que "o au-mento do apoio que a posiçãoargentina tem tido no mundoestá pesando no governo bri-tânico". E que "é a primeira vezque esse diálogo sucede" e ogoverno britânico "se vê obri-gado a responder publica-mente" sobre a questão.

No último dia 14, aniversá-rio de 30 anos do fim da Guerradas Malvinas, enquanto Cristi-na Kirchner defendia a sobera-nia argentina perante o Comi-tê de Descolonização da ONU,Cameron hasteava a bandeiradas Falklands (como os britâ-nicos chamam as Malvinas)em sua residência oficial.

Na ocasião, Cristina reite-rou pedido para que o ReinoUnido se sente para negociar.Mas o governo britânico de-fende que as Malvinas são au-tônomas e que as conversa-ções poderiam apenas acon-tecer se os moradores locaisquisessem. (Agências)

Soberania das Malvinas provoca bate-boca

Cristina mostra documento da ONU a Cameron

Reuters - 19/06/12

Suhaib Salem/Reuters

Reuters - 01/09/10

Época de glória:com Obama...

Divulgação/EFE

Reino Unidointercepta armasrussas à Síria

Um navio de carga comhelicópteros militares e

munição de fabricação rus-sa que se dirigia à Síria foi in-terceptado ontem, perto dacosta escocesa. O governobritânico lamentou a situa-ção ao relembrar o embargoeuropeu contra Damasco.

Após a interceptação, aembarcação deu meia-voltae retornou à Rússia, confir-mou o secretário de Rela-ções Exteriores britânico,William Hague.

A interrupção no fluxo dearmas foi anunciada nomesmo dia em que o regimesírio disse estar disposto aretirar civis da cidade deHoms (à esq.), que há maisde uma semana não conse-guem deixar o local por cau-sa dos conflitos. (Agências)

Shaam/Reuters

Reuters - 01/12/11

... e com Clinton, líderes árabes e israelense.

AFP/AE - 28/09/1995

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quarta-feira, 20 de junho de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIOgeral TUCANO VERDEGeraldo Alckmin assinou,

ontem no Rio, decreto paracriar parque ecológico em

Capão Bonito, que terá 22 milhectares de matas nativas.

FISSUR AMuhammad Yunus, fundador do

maior banco do microcréditodo mundo e Nobel da Paz em2006, afirmou que o dinheiro

tornou-se um vício.

Vaias e aplausosao Brasil na Rio+20

Odocumento final daRio+20, "O Futuroque Queremos", foiaprovado ontem

sem alterações por represen-tantes de quase 190 países.Sem avançar na agenda so-cioambiental e jogando as de-cisões para o futuro, foi recebi-do entre vaias e aplausos.

A principal resolução foi lan-çar um processo para a defini-ção de Objetivos de Desenvol-vimento Sustentável. Trata-se de um conjunto de metaspara substituir os Objetivos deDesenvolvimento do Milênio,a partir de 2015, incorporandocritérios socioambientais.

A proposta será feita em2013, após a definição de umcomitê a ser indicado pelaONU. Outra decisão futura é acriação de um grupo de espe-cial istas para propor, em2014, uma solução inovadorapara o financiamento ao de-senvolvimento sustentável.

O chanceler Antônio Patrio-ta afirmou que "é a primeiravez na história da ONU que umdocumento tem os três pilaresdo desenvolvimento susten-tável – social, ambiental e eco-nômico – bem equilibrados.

A presidenta Dilma Rous-seff disse, no México onde par-ticipou da cúpula do G20, quea aprovação antes da chegadados chefes de Estado ao Rio éuma "vitória do Brasil".

Segundo a governante, "te-mos que comemorar, sim, co-mo uma vitória do Brasil, terconseguido aprovar um docu-mento oficial entre os diferen-tes países, contemplando po-sições distintas".

O conteúdo, agora, deveser avaliado e aprovado pe-los chefes de Estado que es-tão chegando para a fase de-cisiva da conferência, de hojeaté sexta-feira.

Co lo ss o – Ambientalistaspresentes ao Riocentro cha-maram de "fracasso colossal"o rascunho final do texto daRio +20, e afirmaram que aconferência "pode acabar an-tes de começar".

"Dois anos e uma madruga-da de negociações depois, osdiplomatas no Rio decepcio-nam o mundo", afirmou JimLeape, diretor geral do WWF.

Segundo ele, faltou visão eliderança aos diplomatas."Eles deveriam ter vergonhade sua incapacidade de en-contrar consenso em um tematão crucial", lamentou.

"Você entrou numa reuniãono Rio em 2012 e saiu achandoque estava no começo de umareunião no Rio em 1992", resu-miu Marcelo Furtado, diretor-executivo do Greenpeace.

Um dos principais resulta-dos esperados pelo Brasil notexto acabou não saindo: a de-cisão de lançar o embrião deum acordo para a proteção deáreas marinhas além de juris-dições nacionais, que cobrem50% da superfície da Terra.

"O documento é rico em po-tencialidades", filosofou a em-baixadora Maria Luiza Viotti,chefe da missão brasileira.

"A Rio+20 deveria ser umponto de virada. Não há sinaldisso aqui", disse Stephen Ha-le, porta-voz da Oxfam. Outraala insatisfeita foi a das mulhe-res, com a exclusão de garan-tias a direitos femininos naárea da reprodução.

Após a divulgação, o jornalfrancês Le Figaro publicou nainternet matéria com o título:"Brasil, líder sem influência daRio+20" e criticou a "falta devisão do país anfitrião" da con-ferência. Em outro tópico, des-tacou "a timidez do gigantegentil" em lidar com tamanharesponsabilidade. (Agências)

País coordenou a construçãodo texto zero que será debatido entre líderes

Texto agradou a alguns, mas não convenceu várias nações e ONGs. Acima, escultura feita com garrafas PET na praia de Botafogo.

Antonio Lacerda/EFE

MAIS PÃO, MENOSGUERRA – O movimentoVira Rio e a organizaçãoPrefeitos pela Paz levaramà comunidade SantaMarta uma arma deguerra recoberta porpães. Um abaixo-assinado seguiu amobilização em busca deapoio para a redução de10% nos gastos militares.O recurso seria aplicadoem iniciativas quegarantam odesenvolvimentosustentável.

Para gringo verEnquanto diplomatas e

representantes doschefes de Estado parti-

cipavam de árdua negocia-ção para fechar um esboço dodocumento final da Rio+20,as 59 cidades que integram ogrupo C40 e a Cúpula dos Pre-feitos no Forte de Copacaba-na apresentavam, ontem,um comunicado em que secomprometiam a adotar me-didas para evitar a emissãode 1,3 bilhão de toneladas degases responsáveis pelo efei-to estufa até 2030.

Caso consigam cumprirseus objetivos, as cidades doC40 emitirão em 2030 umaquantidade de poluentes45% menor do que o previsto.Mas os prefeitos não assina-ram um protocolo regido porlegislação internacional.

Metas – De acordo com da-dos divulgados pelo grupo, ascidades-membros da organi-zação emitiram 1,7 bilhão detoneladas de gás carbônicoem 2010 e projetam que essemontante chegue a 2,9 bi-lhões de toneladas até 2030,se nada for feito. Caso consi-gam cumprir todas as metasacordadas, esses municípiosvão lançar em torno de 1,6 bi-lhão de toneladas em 2030.

De acordo com o C40, asmegalópoles que partici-pam do seleto grupo reúnem544 milhões de habitantes,que representam 8% da po-pulação mundial, e somamUS$ 13 trilhões de orçamen-to – 20% do total do mundo.No Brasil, além do Rio, as ci-dades de São Paulo e Curiti-ba são membros.

Estranho no ninho – Para re-ceber uma visita de 30 minu-tos da estrela do encontro, oprefeito de Nova York, MichaelBloomberg, um pedaço do Riofoi literalmente maquiado. Ele"conheceu" a Unidade de Polí-cia Pacificadora (UPP) do Cha-péu-Mangueira ou o que pare-ce ser a comunidade.

Isso porque houve um cho-que de beleza no local paranão assustar Bloomberg.Uma rua foi asfaltada em ve-locidade chinesa, menos de24 horas, fachadas foram hi-gienizadas de pichações co-mo "Ozama" e iluminação es-pecial de LED foi instalada.

O prefeito do Rio, EduardoPaes, negou a plástica rápi-da e disse que tudo faz partedo projeto para a recupera-ção da área. (Agências)

Marcos de Paula/AE

Bloomberg e Paes: ritmo chinês aplicado por brasileiro para receber norte-americano.

Para o mundo enxergar

Marcos de Paula/AE

Cerca de 1.500pessoaspercorreramruas do Riopedindo que ostorturadores daditadura militarsejam punidospela Comissãoda Verdade

SEM PAZ – O boliviano EvoMorales recebeu o iraniano

Mahmoud Ahmadinejad, ontemem La Paz. De lá, o polêmico

líder seguiu para o Brasil ondeparticipa da alta cúpula da

Rio+20 ao lado de outrosdirigentes. ONGs e várias

embaixadas vêm pedindo queseja esvaziado o plenário da

ONU no momento de seudiscurso. Ele quer uma

audiência com Dilma, o que nãofoi confirmado pelo Planalto.

Os manifestantes estãoaproveitando a presen-

ça da imprensa internacio-nal para expor as cicatrizesbrasileiras pelo mundo. On-tem, foi a vez da ONG Articu-lação Nacional pela Memó-ria, Verdade e Justiça reali-zar um protesto, na Urca,contra um suspeito de tor-turar militantes de esquer-da durante a ditadura.

Cerca 1.500 pessoas, se-gundo a Polícia Militar, par-ticiparam da ação que co-meçou na avenida Pasteur.De lá, seguiram até a ruaLauro Muller, em Botafogo,onde mora o suposto tortu-rador Dulene Aleixo Garcezdos Reis, então capitão doExército em 1970.

Segundo manifestantes,o capitão Reis teria partici-

pado da tortura ao jornalistae secretário-geral do Parti-do Comunista Brasileiro Re-volucionário (PCBR), MarioAlves. Ele foi morto dentrodo 1º Batalhão de Polícia doExército, na Tijuca. A ONGpediu ainda que os tortura-dores sejam punidos pelaComissão da Verdade. Reisnão foi encontrado para co-mentar o caso. (Fo l h a p r e s s )

Ueslei Marcelino/Reuters

Martin Alipaz/EFE

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quarta-feira, 20 de junho de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

VA N TAG E MUm empate hoje à noite contra

o Santos, no Pacaembu, basta parao Corinthians ir às finais

da Libertadores da América.espor te

O Santos éeminentementeofensivo,sempre primoupor isso. Acreditoque marquegols dessa vez.

PEPE

Apesar da vantagemadquirida na partidade ida da semifinalda Libertadores na

quarta-feira passada, quandovenceu o Santos por 1 a 0 nacasa do adversário, o Corin-thians não é favorito paraavançar à decisão, acreditamdois campeões da Libertado-res da América – Valdir Espino-sa, técnico do Grêmio em1983, e Pepe, bicampeão como Santos em 62 e 63. Os timesdefinem hoje, a partir das21h50, no Pacaembu, qual

passará às fi-nais da Liber-tadores.

Depois davitória no pri-m e i r o c o n-fronto, o Co-rinthians seclassifica atécom um em-pate. Para oSantos, qual-quer vitóriaque não sejapor 1 a 0 o le-va à decisão.Caso o Peixev e n ç a p e l oplacar de 1 a0, a definição

irá para os pênaltis."O Santos tem um grande ti-

me e é plenamente capaz dereverter o resultado. Não exis-te favoritismo entre dois clu-bes desse porte", afirma Pepe.Espinosa tem a mesma opi-nião. Para o técnico e comen-tarista, o Corinthians sobrouno primeiro jogo, mas o Santospode jogar bem melhor do quefez na última quarta-feira. "OSantos ficou devendo muitono primeiro jogo. Tanto no la-do individual quanto no ladocoletivo. Mérito também doCorinthians, claro, que mar-cou muito bem e construiuuma vantagem boa, mas o ti-

me da Vila tem uma qualidadeexcepcional e pode vencer noPacaembu."

Para o campeão de 83, a pa-ciência será o detalhe decisivoque definirá o confronto. "O jo-go provavelmente será mar-cado pelo ataque do Santostentando furar a defesa do Co-rinthians. Tanto pela vanta-gem do Corinthians quantopelo estilo dos dois times. E ga-nhará aquele que tiver maistranquilidade para exercersua característica. Isso servepara quem defende e paraquem ataca. Ambos precisammanter a calma", aconselha oex-técnico do Grêmio.

E o atual campeão da Amé-rica sabe que para avançar àsfinais precisará utilizar suavocação ofensiva – só Ney-mar já balançou a rede 27 ve-zes esse ano, mais do que to-dos os homens de frente doCorinthians somados. "O San-tos é um time eminentemen-te ofensivo, sempre primoupor isso. Acredito que marque

dec evoluiu muito nos últi-mos anos, mas é um jogadormais de bola área, pode atéser uma boa arma no segun-do tempo, caso o Santos pre-cise", completa.

Já Pepe, diz que escalariaBorges em pelo menos umtempo caso estivesse no lugarde Muricy Ramalho, técnico doSantos. "É um atacante quesempre nos deixa a expectati-va de que fará um gol."

Em relação a Neymar, queteve uma queda de rendimen-

to na últimas partidas,Espinosa acredita que

Muricy está traba-lhando o lado psico-

lóg ico do jogador ,além de definir seu posiciona-mento em campo. "Muitos re-clamam que o Neymar nãodeve ficar apenas no lado es-querdo, mas ficar na esquer-da não é necessariamentegrudar na linha lateral, e simmovimentar-se por uma áreaque vai desde a primeira tra-ve até a lateral. É lá que Ney-mar deve jogar. Se puser elepara correr o campo de ata-que inteiro, ele se desgastarámuito e não ganhará entrosa-mento com os companheiros.Na esquerda, ele tem maiscondições de se entrosar comum ou outro jogador que caiatambém por ali", explica.

Willian, a melhor opção – Dolado corintiano, o desfalquede Emerson preocupa. O ata-cante, que marcou o gol do ti-me na partida de ida e depoisfoi expulso, é muito útil não sópelo que pode fazer na frente,mas por ajudar na marcação."O Corinthians tem essa ca-racterística de marcação. To-dos os jogadores marcam,voltam lá atrás para defen-der. Isso inclui Emerson, Jor-ge Henrique, Danilo e Alex.Como esse é o estilo do time, épreciso que seja mantido, atéporque vem dando certo. Porisso, a melhor opção é mesmoo Willian que também sabe fa-zer essa função, embora nãotanto quanto o Emerson", co-menta Espinosa.

De acordo com o treinador,o Corinthians deve continuarreforçando a marcação emcima de Neymar, com JorgeHenrique auxiliando o lateralAlessandro. "Deu certo noprimeiro jogo, então deve sermantido, porque o Jorge Hen-rique tem essa característi-ca. O proble-ma de fazercom que osa t a c a n t e svoltem tantoé que eles sed e sg a s ta mmui to e de-pois falta fô-l e g o p a r ac h e g a r a oataque. Pori s s o q u e oC o r i n th i a n sganha sem-pre de 1 a 0. Eu não gosto des-se estilo de jogo, mas estáfuncionando".

Com esse futebol que prio-riza a marcação, o treinadorTite fez do Corinthians a me-lhor defesa da história da Li-bertadores, com apenas 2gols sofridos em 11 jogos(média de 0,18 gol por jogo).Para Pepe, o problema podeestar nos adversários. "Que-ria ver ser a melhor defesa dahistória contra Dorval, Men-gálvio, Coutinho, Pelé e Pe-pe”, brinca o ídolo santista.

Libertadores:campeõesmostram o

caminho da final.Confira as dicas de Pepe e Valdir Espinosa para

Corinthians e Santos, que definem hoje qual disputará o título.

Guilherme Carvalho

gols dessa vez, já que noprimeiro jogo passou embranco", lembra Pepe.

Borges e Neymar – P ar aaumentar o poderio ofensi-vo, Pepe e Espinosa escala-riam Borges entre os titula-res. Na primeira partida oatacante ficou no banco.Com ele em campo,E l a n o o uAlan Kar-dec per-deriam ol u g a r n aequipe. "No jogo passado, o ti-me melhorou quando Borgesentrou. Acredito que o estilode jogo dele se adapta muitomais ao do Neymar, ao do Gan-so e ao resto do time do San-tos",analisaEspinosa. "O Kar-

Ganharáaquele quetiver maistranquilidadepara exercera sua característica.

VALDIR ESPINOSA

Neymar – a principal esperança degols do Santos balançou as redes27 vezes nesse ano, mais do que todosos homens de frente do Corinthianssomados. Para a partida de hoje, tantoPepe quanto e Espinoza escalariamBorges para jogar a seu lado.

Wilian – apontadopelos doiscampeões como omelhor substitutopara Emerson,que garantiu o1 a 0 no primeirojogo, mas depoisfoi expulso e,por isso, nãojoga hoje.

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quarta-feira, 20 de junho de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Na 25 de Março, camelôsfazem feirinha relâmpago.

Com bancas improvisadas, camelôs reeditam a velhafeirinha da madrugada na rua 25 de Março, no Centro,e só recolhem suas mercadorias por volta das 6h, coma chegada da PM. Hoje haverá protesto na Praça daSé. Em frente à Prefeitura, ambulantes cegoscontinuam acorrentados em defesa de seus TPUs.

Ivan Ventura

Na madrugada deontem, poucashoras antes de osvendedores

ambulantes legais (os quetêm o Termo de Permissãode Uso - TPU) encerrarem,pelo menos oficialmente,suas atividades em SãoPaulo, um grupo de camelôsilegais tomou parte da rua25 de Março e reeditou avelha feirinha damadrugada. Com bancasimprovisadas e mercadoriasexibidas em panosestendidos pelo chão, oscamelôs só deixaram a ruapor volta das 6h , com achegada de soldados daPolícia Militar.

Em frente à Prefeitura,cerca de 20 ambulanteslegalizados passaram anoite reunidos em umprotesto pacífico. Outrogrupo se acorrentou e exigiuuma audiência com oprefeito Gilberto Kassab.Hoje, os camelôs pretendemfazer uma grandemanifestação na Sé e emfrente ao Tribunal de Justica.

Toda essa movimentaçãoé consequência da recentedecisão do prefeito derevogar as últimas 500autorizações municipais(TPUs) para a atividade decamelô e extinguir osbolsões de ambulantes,criados em 1997 pelo ex-prefeito Celso Pitta. Partedos bolsões está nas regiõesda 25 de Março, da Luz e daLapa (na rua 12 de Outubro).

Para compensar o fim dosbolsões, Kassab prometeucriar duas mil vagas paraambulantes legais nas feiraslivres da Capital. Essasolução seria provisória,pois alguns dessesambulantes seriamtransferidos em definitivopara três shoppingspopulares a seremconstruídos no Centro, nazona leste e na zona sul.

Há pouco mais de umasemana, a Defensoria Públicado Estado pediu a anulação dodecreto que extinguiu osbolsões e o TPU. Como formade garantir os direitos doscamelôs legais, foi concedidaliminar suspendendo osefeitos do decreto do prefeitoaté o julgamento do mérito.Na semana passada, aPrefeitura recorreu da decisãoe a liminar foi derrubada peloTribunal de Justiça.

Ontem, as barracas azuisdos permissionários não

foram montadas, mas oCentro não se viu livre doscamelôs. Durante a noite,centenas deles reviveram afeirinha da madrugada noexato local de sua criação, arua 25 de Março. Hoje a feirafunciona ilegalmente nobairro do Brás.

Pela manhã, com achegada da Polícia Militar, oscamelôs desapareceram da25 de Março. Parte subiu aLadeira Porto Geral e seguiuem direção à Prefeitura,onde realizou um protesto.Durante a manifestação,seis deficientes visuais(todos permissionários) seacorrentaram a grades edisseram que só deixarão olocal depois de recebidospelo prefeito Kassab. Até oinício da noite de ontem,eles permaneciamacorrentados.

Telegrama - Em nota, aPrefeitura informou queenviará telegramas aoscamelôs com TPU sobre asduas milvagas queserãocriadas nasfeiras livres.Segundo aadministraçãomunicipal,será dadapreferênciaa camelôscom mais de60 anos e apessoas quetiveremalgumadeficiênciafísica. Emseguida, aPrefeituraprometeincluiroutrosambulantesnesseprograma derealocação.

O sindicatodas feiraslivres de São Paulo estranhou acriação de duas mil vagasnesses locais.Seus dirigentes argumentamque pelo menos quatro milpedidos de vagas parafeirantes foram negadose encontram-se arquivadosna entidade.

Por isso, os feirantesquerem que o prefeitoapresente o planode criação das novasvagas para camelôs,em especial nas feirasda região central.

Fotos de Werther Santana/AE

Durante a madrugada de ontem centenas de camelôs ilegais montaram suas bancas ereeditaram a antiga feirinha da madrugada na rua 25 de Março, no centro de São Paulo.

CORRENTE CONTRÁRIAVendedores ambulantes legalizados

acorrentaram-se em frente à Prefeitura,no Viaduto do Chá, em protesto contra

a cassação de suas licenças.cidades

1

No fim da madrugada os primeiros PMschegaram e os camelôs iniciaram a retirada.2

500é o número estimado

de vendedoresambulantes que

possuem o Termo dePermissão de Uso, oTPU, que torna legal

seu trabalho.

3 A velha cenade ambulantescarregandosuasmercadoriaspôde ser vistana madrugadade ontem, narua 25 deMarço, naárea central dacidade.

4 Nas primeirashoras damanhã deontem a rua 25de Março tinhaaspectodeserto, jálivre doscamelôs quedurantealgumas horasrecriaram afeirinha damadrugada.

Trânsito: em janeiro, multaleve vai virar advertência.

Uma nova resolução doConselho Nacional deTrâns i to (Cont ran)

adiou para 2013 a possibilida-de do motorista que cometerinfrações de trânsito receberuma advertência por escritoem vez de multa e pontos nacarteira de habilitação. A mes-ma norma revogou a exigên-cia de reconhecer firma para atransferência de multas.

Apesar de ser prevista nocódigo de trânsito desde1998, a advertência só foi re-gulamentada em 2010. Eladeveria ter entrado em vigorem 2011, mas foi adiada duasvezes. Agora, passa a valerapenas em janeiro de 2013.

A regra vale apenas para in-frações de natureza média(quatro pontos e multa de R$85,13) e leve (três pontos e R$

53,20). Só poderá receber aadvertência quem não tenhacometido o mesmo tipo de in-fração nos últimos 12 meses.

Segundo a resolução, a ad-vertência poderá ser dadapelo agente de trânsito ou apedido do motorista. Nessecaso, ele deve fazer a solici-tação até 15 dias após rece-ber a notificação da autua-ção, que é enviada pelo cor-reio, e apresentar documen-to que comprove não serreincidente.

O texto diz que "caso a auto-ridade de trânsito não enten-da (a advertência) como medi-da mais educativa", poderáser aplicada a multa. Não hápossibilidade de recurso. Ape-sar de não contar pontos, asadvertências serão incluídasnos prontuários. (Fo l h a p r e s s )

DESABOU – Desabou no fim da manhã de ontem a parede do restaurante que já havia cedido parcialmente anteontem, na avenidaBrigadeiro Luís Antônio, região da Bela Vista, no centro de São Paulo. Não houve feridos, já que o prédio havia sido interditado um dia antespela Prefeitura. Segundo a subprefeitura da Sé, técnicos constataram que o dano foi causado por um movimento de terra que estava sendorealizado no terreno ao lado, que está em obras. Sobre o restaurante, que não teve o nome informado, funciona ainda um hotel.

Tércio Teixeira/ Futura Press/AE

Werther Santana/AE

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quarta-feira, 20 de junho de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

3setor

º PA RT I C I PA Ç Ã ODesde o início do projeto, em

outubro do ano passado, mais de 600mulheres já fizeram o curso.

Foram entregues 1,3 mil certificados.

Consigo até umtempinho paralevar o cachorropassear e para ir aosupermercado.

ALEXANDR A DE MOUR A,DOMÉSTIC A, A LU N A DO CURSO

O intuito da CasaBombril é odesenvolvimentoprofissional epessoal dasmulheres.

MAR COS SC ALDELAI,D I R E TO R DA BOMBRIL,

Domésticacom diplomaEm um cenário que reproduz fielmente os cômodosde uma casa, mulheres participam de cursos eaprendem, de graça, detalhes, dicas e segredospara se tornarem empregadas diferenciadas.

Foto

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hico

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/Luz

Alunas durante aula prática (acima). Abaixo,Alessandra Akiko, aprendendo a lidar com a máquina

de lavar; Sorilda Barros de Lima, trabalhando naarrumação do armário; e a professora Lucimeire Godoi.

O curso é gratuito e dividido em cinco módulos:a lista de espera tem cinco mil mulheres.

Kelly Ferreira

Alexandra de Moura,d e 3 4 a n o s , q u esempre trabalhoucomo cozinheira, é

empregada doméstica há doisanos, mas não nega que sem-pre teve um certo preconceitocom relação à profissão. Sóaceitou a vaga porque estavadesempregada a algum tem-po e precisa-va de uma co-locação. Até omar ido nãogos tava dasua nova pro-fissão. Hoje av e r g o n h adeu lugar aoorgulho, prin-c i pa l m en t epor ser valori-zada profis-sionalmente.

O s a l á r i ode Alexandrahoje está seigualando aod o m a r i d o ,que trabalhana constru-ção c i v i l . Amudança sóa c o n t e c e udepo i s quee la dec id ius e a p e r f e i-ç o a r e f r e-q u e n t a r ocurso da Ca-sa Bombril, um projeto socialda marca criado especial-mente para empregadas do-mésticas em São Paulo. Láaprendeu muito muito, deta-lhes e dicas que emprega ho-je na casa de sua patroa.

"Estou me destacando den-tro do meu trabalho. Depoisdas dicas dos cursos aprendi aotimizar o meu tempo nos afa-zeres de casa. Consigo até umtempinho para levar o cachor-ro para passear e para ir ao su-permercado", disse Alexan-

dra. Segundo ela, outro itemque aprendeu foi a lidar comas manchas das roupas e apassar direito a roupa. "Issome valorizou mais", afirmou.

Assim como Alexandra, So-rilda Barros de Lima, de 46anos, e Alessandra Akiko, de39 anos, novatas no trabalhode diaristas, esperam aprimo-rar com detalhes o serviço nascasas de suas patroas. E, comisso, se destacarem. "Temos

que semprefazer o servi-ço bem feito.É o nosso car-tão de visitas.A m i n h amaior dificul-dade é orga-n i za r os a r-mários. Percomuito tempog u a r d a nd oou procuran-d o a l g u m acoisa", disseAlessandra.

Módulos –Criado espe-c i a l m e n t epara atenderas emprega-das domésti-cas , os cur-sos são gra-tuitos e divi-d i d o s e mcinco módu-los. As aulassão ministra-dos por pro-

fessores especializados doSenac, que mostram comoexecutar as tarefas diárias deuma casa, na teoria e na prá-tica. Ao final de cada módulo,as participantes recebem umcertificado de conclusão.

Além de aprenderem a orga-nizar os ambientes, limpar econservar uma casa – inclusivea área da churrasqueira e oquintal –, e otimizar o tempo naexecução das tarefas, as em-pregadas domésticas tambémdebatem o uso responsável e

sustentável dos recursos natu-rais e participam de campa-nhas de incentivo à leitura e àescrita. "Muitas vezes come-tem erros na hora de limpar edanificam mó-veis e eletro-d om é st i co spor não leremas instruçõesdos produtosq u e u s a m .Elas tambémtêm aulas detecnologia eaprendem co-m o l i g a r o sele troele trô-nicos e desli-gar notebo-oks", disse ap r o f e s s o r aL u c i m e i r eGodoi.

Aulas – O es-paço onde osc u r s o s s ã omi ni str ad ostem uso múl-tiplo, graças àutilização fle-xível dos am-bientes, de-senhados porarquitetos. Oprojeto tem visual moderno,que remete a cenários de pro-dução cinematográfica combanheiro, cozinha, sala, quar-to de casal, quarto infantil, la-vanderia e churrasqueira. Ca-da módulo tem de oito a 25 alu-nos, no máximo.

Desde o início do projeto,em outubro de 2011, mais de600 mulheres já fizeram o cur-

so e foram entregues mais de1,3 mil certificados – as em-pregadas domésticas podemcursar mais de um módulo. Háuma lista de espera de aproxi-

madamentecinco mil mu-lheres. "Osresu l tadospositivos sãom a i s u m ac o n q u i s t ap a r a e s t eprojeto, quebeneficia asempre gadasdomésticas ep r o m o v e ac r e n ç a n aé t i ca e nosvalores femi-ninos de soli-dariedade ec o o p e r a-ção", disse od i r e t o r C o-mercial , deMarketing eP&D da Bom-bril, MarcosScaldelai.

A C a s aBombril é umpro j e to so-cial do Insti-

tuto Roberto Sampaio Ferrei-ra (IRSF), braço de sustenta-bilidade e responsabilidadesocial da Bombril, que tem co-mo objetivo o aprimoramentoprofissional e pessoal das mu-lheres. "Ao promover a capa-citação, o intuito da CasaBombril é o desenvolvimentoprofissional e pessoal das mu-lheres participantes, valori-zando e agregando conheci-mento a uma categoria tãodesvalorizada e que enfrentainúmeros problemas no nos-so país", disse Scaldelai.

Além da dimensão educa-cional, a Casa Bombril contaainda com o Espaço Memória,um museu que conta a históriada empresa e de seus produ-tos é contada, e com a Loja, on-de é vendida a linha completade produtos da Bombril, alémde produtos exclusivos de uti-lidades domésticas da grifeBom&Bril. O lucro das vendasé revertido para o Instituto Ro-berto Sampaio Ferreira, paramanutenção das atividadeseducacionais da própria casa.Mais informações no www.ca-sabombril.com.br.

Aprendizado em cinco passosMódulo Bombril – É o

primeiro módulo docurso. É básico e

obrigatório. Nele sãoconsiderados os princípiosda qualidade de vida, daética, da cidadania e doempreendedorismo damulher. As alunas recebemdicas de comportamento,postura, vestuário, higiene,segurança, incentivo àleitura e escrita, além denoções de direitos e deveres.

Módulo Pratice – Nestemódulo estão incluídas aexecução das tarefas diáriasde limpeza, organização deambientes de formaeficiente nos mais diferentestipos de pisos, paredes,acabamentos e mobiliários.

Módulo Mon Bijou –Cuidados especiais com ovestuário, lavanderia epassadoria. Este móduloinclui o desenvolvimento demétodos de análise de

roupas para poder decidirsobre técnicas e produtosadequados para lavar epassar, além de uso corretode máquinas e demaisequipamentos.

Módulo Ecobril – É ummódulo voltado para ashabilidades no trato complantas e animaisdomésticos, além decuidados com a áreaexterna, que incluemprocedimentos de

manutenção em vasos ecanteiros, para conservá-lossaudáveis e como fazer acoleta seletiva.

Módulo Limpol – Nestemódulo o objetivo é planejare servir refeição comqualidade e criatividade,conforme os hábitos enecessidades dosmoradores. No conteúdo,orientação de higiene,segurança e economiaalimentar, dicas para

elaboração de lista decompras e cardápios e dicassobre a colocação de mesa eos tipos de serviços, além daconservação e manuseio delouças finas, pratas ecristais.

As interessados em

participar podem fazer suainscrição pelo site dawww.casabombril.com.br,na própria Casa Bombril, quefica na avenida FranciscoMorato, 525, no Butantã ouainda pelo telefone0800-7076161.

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quarta-feira, 20 de junho de 201214 DIÁRIO DO COMÉRCIO

��

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

E M C A R T A Z

B ROADWAY

Mike Tysonnos palcos

O ex-boxeador Mike Tysonapresentará na Broadway oespetáculo Mike Tyson: AVerdade Indiscutível, ummonólogo em que narra osaltos e baixos de sua carreiraesportiva. A apresentaçãoterá apenas seis sessões,entre os dias 31 de julho e 5de agosto, todas no teatroLongacre, em Nova York."Sou muito vulnerável e voucontar apenas quem sou, deonde venho e como tudoaconteceu", disse Tyson ementrevista coletiva. O ex-campeão mundial dos pesos-pesados será dirigido porSpike Lee, que estreia nosteatros de Nova York.

T RADIÇÃO

Paciente em sessão de apiterapia no hospitalde Zhengzhou, China. A terapia tradicional

chinesa usa mel, própolis, geleia real eveneno de abelhas para curar doenças que

vão de artrite a psoríase.

Gilberto Tinetti é aatração da Série deConcertos Cultura

Artística - Itaim, às 21h,no Teatro Cultura Artística

Itaim. Av. PresidenteJuscelino Kubitschek,

1830, Itaim Bibi. R$ 40.

CaramelosA artista Skye Kelly cria

instalações viscosas comgrandes quantidades de

caramelo em ponto de calda.www.skyekellyar t.com

D ESIGN

Violino mórbidoA Electric Violin Shop

vende este violino com umcrânio esculpido em

madeira natural da marcaStratton.

http://bit.ly/Ln2Zgt

R OMÊNIA

P r i m e i ro - m i n i s t roacusado de plágio

O primeiro-ministroromeno, Victor Ponta, terásua tese de doutorado emDireito submetida averificação depois que doisveículos de comunicaçãoestrangeiros afirmaramque houve plágio notrabalho. A investigaçãodeterminará se a obra éautêntica. As acusações deplágio partiram do jornalalemão Fr a n k f u r t e rAllgemeine Zeitung e darevista científica Nature.

T ELEVISÃO

Chiquinha, sob boicote.Aatriz María

Antonieta de lasNieves, quepopularizou o

personagem Chiquinha nasérie Chaves anunciou que seaposentará aos 61 anosporque já não encontraoportunidades de trabalho."Me boicotaram nas cidadesmaiores e tive que ir trabalharem povoados", afirmou aatriz, que se apresenta comseu circo, em entrevistapublicada pela revistamexicana TV Notas. A atrizafirmou que também perdeuchances de atuar em novelas.

Há alguns anos, MaríaAntonieta teve um conflitojudicial com o criador da sérieChaves, Roberto Gómez

Bolaños. Ele reivindicava osdireitos da personagemChiquinha (Chilindrina, nomeda personagem no México).

"Prefiro retirar-me do meio,estou cansada de brigar, jánão posso nem trabalharcomo María Antonieta de las

Nieves. Mas, mesmoaposentada, nunca lhes dareios direitos", assegurou.

A atriz não acusoudiretamente Bolaños pelo"boicote", mas reconheceuque o ator é uma pessoa"muito influente no mundotodo".

Após quase toda uma vidana televisão, María Antonietagarantiu que não quer seaposentar, mas que se vêobrigada a tomar a decisão."Não é que queira fazê-lo,mas também não mendigareitrabalho. Todas as coisas quefiz foram com dignidade, e, seDeus não quer que eu volte afazer algo, estou preparadapara enfrentar isso",concluiu. (EFE)

Luke MacGregor/Reuters

CENÁRIOMaddyAdeane,funcionáriada DulwichPictureGallery, emLondres,entra nosalão deexposiçõesda obraVe s u v i o u s(1985), deAndyWarhol. Aexposiçãoleva pelaprimeiravez àEuropavárias telasdo artistados EUA.

A TÉ LOGO

Fifa exclui 10 jogadores e um técnico por combinação de resultados

Londres terá 12 mil eventos culturais durante o período dos Jogos Olímpicos

Tenista Maria Sharapova será a porta-bandeira russa na Olimpíada

L OTERIAS

Concurso 1082 da DUPLA SENA

Segundo sorteio27 28 30 35 37 45

Nesta semana não haverásorteios da QUINA.

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w.d

com

erci

o.co

m.b

r

Primeiro sorteio15 18 23 31 39 49

PIANO

Anatomia dos gadgetsMads Peitersen, um artista da

Dinamarca, se pôs a imaginar comoseriam osgadgets pordentro, se elestivessemcaracterísticasda anatomiahumana. Oresultado sãoilustraçõesinquietantes,como essasimagens.http://bit.ly/LaIrZO

A artista estuda modosde dispor a calda eexplora a força dagravidade para criardiversos efeitos visuais

Retratos do tempoAs colagens e pinturas de Katie Roseff mostram asdiversas personalidades do tempo. Para isso, elaexplora cores e formas de relógios analógicos.

http://bit.ly/MnxwYz

Tratamento milenar

A atriz, em foto de seu Facebook.

Reprodução

Reuters

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quarta-feira, 20 de junho de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

MILIONÁRIOS DO BRASILO Brasil já soma 165 mil milionários,

ou seja, pessoas com mais deUS$ 1 milhão disponíveis para

investir. Em 2010, eram 155 mil.economia

Quer fazernegócios coma China? Seja

sócio do governo.Empresários brasileiros precisam entender as peculiaridades para

entrar na economia de maior crescimento global dos próximos 15 anos

Karina Lignelli

Países emergentes vão capitalizar o FMI

Apesar de a China sero maior parceiro co-mercial desde 2009,as relações empre-

sariais do Brasil com o paísasiático ainda são "modestas"e "pouco dinâmicas". Isso por-que, para fazer negócios comos chineses, é preciso enten-der que o governo será seu só-cio – e esta parceria poderá vira ser o fator de entrave.

A constatação é do estudo"Empresas Brasileiras na Chi-na – Presença e Experiências",divulgado ontem pelo CentroEmpresarial Brasi l -China(CEBC). O levantamento mos-tra que, entre 2010 e 2011, en-quanto a China investiu cercade US$ 12,7 bilhões no Brasil,o ingresso de capital brasileirono sentido inverso ficou emUS$ 573 milhões – o que repre-senta 0,04% do total de Inves-timento Estrangeiro Direto(IED) aplicado no período, se-gundo dados do Ministério doComércio Chinês (Mofcom).

Hoje, 57 empresas brasilei-ras operam no país em 26 seg-mentos, sendo que 51% do to-tal são prestadoras de servi-ços, como o Banco do Brasil.Outras 28% produzem manu-faturas, como a WEG e a Em-braer, e 21% exploram recur-sos naturais e agronegócios,caso da Petrobras, Vale e BR-Foods. Entre os principais pro-blemas apontados pelo estu-do, estão a falta de informação

e conhecimento sobre priori-dades do governo chinês,questões burocráticas e obje-tivos estratégicos desalinha-dos com o governo.

Sócio – "Quando se faz negó-cios com a China, é preciso es-tar ciente de que seu 'outro só-cio' será o governo. O conjuntode políticas e regras discrimi-natórias voltadas aos investi-dores estrangeiros e operado-res de comércio exterior temobjetivos de longo prazo: o de-senvolvimento da China paraque o país volte a dominar acena econômica internacio-nal", explicou o economistaCláudio Fritschak, responsá-vel pela pesquisa.

Ampliar o comércio com opaís asiático hoje vai muitoalém da prática quase onipre-sente entre os empresários do"guanxi", rede de relaciona-mentos interpessoais para fir-mar laços de compromisso econfiança entre gestores dosdois países. Esta rede tem co-mo objetivo facilitar o acessoàs informações sobre o mer-cado local e os procedimentosque facilitam aprovações porparte do governo chinês."Mas, para fazer negócios coma China, o empresário precisapensar progressivamente,não retrospectivamente: oque o país 'é' hoje, não seráamanhã", disse Fritschak.

O economista justificou es-sa necessidade pela rapidezda mudança de prioridades dopaís para receber investimen-tos estrangeiros – que fizeram

parte da transformação pro-dutiva durante a abertura degoverno, em 1984, mas de-pois se diluíram dentro da eco-nomia socialista, sempre su-bordinada a interesses maio-res dos chineses.

Se nos anos 1980, a priori-dade eram os segmentos detêxteis, calçados e brinque-dos, nos anos 1990 passou pa-ra veículos, computadores,celulares, máquinas e compo-nentes. Mudou para aerona-ves e tecnologia da informa-ção nos anos 2000 e, a partirde 2010, alterou o foco parafontes de energia renováveis,biotecnologia e máquinas"high-tech".

Como exemplo mais próxi-mo e recente, mostrou Frits-chak, dos projetos de investi-mentos chineses no Brasil, es-timados em US$ 12,7 bilhões,58% eram voltados ao seg-mento de exploração de re-cursos naturais.

Dos US$ 11 bilhões encami-nhados para 19 projetos brasi-

l e i r o s , 6 7 % d e l e seram para manufatu-ras. De modo geral, alémda necessidade do gover-no brasileiro de eleger aChina como "prioridade",destacou Fritschak, é possí-vel aos empresários brasilei-ros avançar em outros seto-res, sempre atentos às ondasde abertura de investimentos.Exemplos bem sucedidos fo-ram a WEG Autopeças, nosanos 1990, e a BR Foods/Mar-frig, que formaram joint ven-tures com empresas chinesaspara desenvolver redes dedistribuição locais. "Ainda que

nos próximos anos a China ve-nha crescendo 5%, menos queos 8% ou 9% dos últimos tem-pos, é preciso entender queela continuará como o pólomais dinâmico de crescimen-to global pelos próximos 15anos, e a maior economia nãosó em poder de compra, masem valor de mercado", con-cluiu o economista.

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Ativistasprotestamdurantereunião doG20 contra osgastos deUS$ 1 trilhãoem subsídiosdos governosparticipantesaoscombustíveisfósseis.

Os principais paísesemergentes detalha-ram ontem seus pla-

nos para aumentar os cofresdo Fundo Monetário Interna-cional (FMI) em mais de US$ 90bilhões, o que irá elevar os no-vos compromissos totais paraUS$ 456 bilhões.

A China está prometendoUS$ 43 bilhões, enquanto Ín-dia, Rússia, Brasil e Méxicodisseram, na reunião de cúpu-la do G20, que vão liberarUS$ 10 bilhões cada. A Turquiase comprometeu com US$ 5bilhões, enquanto outros paí-ses ofereceram US$ 1 bilhão.

As promessas demonstram"o amplo compromisso dosmembros para garantir que oFMI tenha acesso a recursosadequados para cumprir o seumandato no interesse da esta-bilidade financeira global",disse a gerente do FMI, Christi-ne Lagarde, em um comunica-do. "Esses recursos estão sen-do disponibilizados para a pre-venção e a resolução de crisese para atender às necessida-des de financiamento de to-dos os membros do FMI."

Caixa de reserva– Em abril, oG20 havia se comprometido aaumentar o fundo do FMI, emmeio à piora na crise da dívidada zona do euro, com a maioriados recursos provenientes depaíses europeus. Mas a fontede US$ 70 bilhões dos US$ 430bilhões anunciados pelo FMInão havia sido revelada naépoca. "Os recursos serão sa-

cados apenas se forem neces-sários como uma segunda li-nha de defesa, quando outrosempréstimos do FMI estive-rem exauridos", completouela em um comunicado duran-te a cúpula do G20 no México.

Os líderes dos países doBrics – Brasil, Rússia, Índia,China e África do Sul– afirma-ram antes que "concordavamem elevar suas próprias con-tribuições ao FMI", mas insisti-ram que o dinheiro seja usadoapenas após os recursos exis-tentes terem se esgotado.

"Grandes e pequenos paí-ses juntaram-se ao nosso pe-dido por ação, e mais podemse juntar", disse Lagarde.

Os Brics tentaram ligar osempréstimos a reformas quedariam ao mundo em desen-volvimento mais voz no FMI aoampliar seu poder de voto.

"Essas novas contribuiçõesestão sendo feitas com a ex-pectativa de que todas as re-formas acordadas até 2010sejam totalmente implemen-tadas no momento adequado,incluindo uma reforma abran-

gente de poder de votação ereforma de cotas", disseramos líderes do Brics em um co-municado conjunto.

Autoridades chinesas recu-saram-se a discutir quantias edestacaram a necessidade deimplementar reformas de co-tas acertadas em 2010.

Peso da China – "Se as cotasnão forem proporcionais aopeso econômico relativo dosdiferentes países, então issotem que ser alterado", disseHe Jianxiong, diretor-geral dodepartamento internacional

do Banco do Povo da China(banco central).

O crescimento dos paísesemergentes, que superou odos países ricos nos últimosanos, torna "natural que as co-tas sejam alteradas das eco-nomias desenvolvidas para aseconomias em desenvolvi-mento", disse ele.

Os cinco países do Brics re-presentam 43% da populaçãomundial e cerca de 18% daprodução econômica global.Eles têm cerca de US$ 4 tri-lhões em reservas combina-

das, com a maior parte detidapela China.

Voz – As economias emer-gentes exigem há temposmais voz ativa em instituiçõescomo o FMI para refletir seucrescente poder. Suas frustra-ções cresceram com o prová-vel atraso em implementar oacordo de 2010 que aumenta-ria seu poder de voto e torna-ria a China o terceiro maiormembro votante do FMI.

He, do banco central chinês,indicou que Pequim ainda temque convencer seu público danecessidade da China, queainda tem milhões de pobres,ajudar a resgatar países euro-peus com padrões mais altosde vida.

Descrevendo o dinheiro em-prestado ao FMI como um in-vestimento e uma ferramentaútil de gerenciamento de re-serva estrangeira, o diretor doBanco do Povo da China afir-mou que "é na verdade umbom investimento em termosde segurança, liquidez e ren-dimento".

Os principais países emer-gentes também buscam maisinfluência na economia mun-dial através do planejamentode uso mais amplo de moedasque não sejam o dólar e o euro.Na segunda-feira, o comuni-cado do Brics informava queos cinco líderes "discutiramacordos de swap entre moe-das nacionais, assim como umfundo de reservas internacio-nais". (Agências)

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quarta-feira, 20 de junho de 201216 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 17: DC 20/06/2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões:PREGÃO PRESENCIAL 204/2012-SMS.G, processo 2012-0.109.206-6, destinadoao registro de preço para aquisição de CURATIVO HIDROCOLÓIDE, para aDivisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/ÁreaTécnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço. A sessão públicade pregão ocorrerá a partir das 14 horas do dia 04 de julho de 2012, a cargo da3ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO PRESENCIAL 205/2012-SMS.G, processo 2011-0.153.957-3, destinadoao registro de preço para aquisição de ROTEADORES, para a AssessoriaTécnica de Tecnologia da Informação, do tipo menor preço. A sessão pública depregão ocorrerá a partir das 14 horas do dia 05 de julho de 2012, a cargo da3ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde,na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia doedital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIALOs documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo aspropostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas,deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura dasessão pública de pregão.

SECRETARIA DA SAÚDE

O fim do euro faria a crise de 2008 parecer um passeio no parque.Vladimir Caramaschi, economista do banco Crédit Agricoleeconomia

Grécia vai renegociar ajuda com credoresO novo governo grego terá a oportunidade de rever pontos do resgate financeiro obtido com o FMI e a União Europeia, segundo autoridade da zona do euro.

Os credores interna-cionais e a Gréciavão renegociar oprograma que o se-

gundo resgate financeiro paraAtenas tem como base porqueo original ficou obsoleto, afir-mou ontem uma autoridadeda zona do euro. A Grécia ga-rantiu um segundo pacote deresgate de 130 bilhões de eu-ros em fevereiro junto a Euro-pa e Fundo Monetário Interna-cional (FMI), mas duas elei-ções gerais realizadas emmaio e junho atrasaram a im-plementação das condições li-gadas ao resgate.

Os Estados Unidos, o maiorpaís membro do FMI, informouque apoia discussões para re-visar o programa de resgate àGrécia, mas a chanceler daAlemanha, Angela Merkel, dis-se na cúpula dos líderes dasprincipais economias do mun-do, o G20, que qualquer afrou-xamento das promessas dereforma da Grécia seria ina-ceitável. Ontem, Merkel en-controu-se com a presidenteDilma Rousseff durante a reu-nião do G20, no México.

"Qualquer um que disserque não precisamos e não po-demos renegociar o memo-rando de entendimento é ilu-sório porque ele, ou ela, esta-ria sob o entendimento de queo programa todo, o processotodo, permaneceu nos trilhosmesmo desde as semanas an-teriores à primeira eleiçãogrega", disse a autoridade.

"Como a situação econômi-ca mudou, a situação das re-ceitas tributárias mudou, o rit-

mo da implementação mu-dou, o ritmo de privatizaçãomudou, se não mudarmos omemorando de entendimen-to, não funciona", completou.

Ilusão – "Estaríamos assi-nando uma ilusão. Então te-mos que sentar com nossoscolegas gregos e dizer: é aquique devemos estar em julho, eé aqui que estamos em julho."

A autoridade disse aindaque representantes do FMI, doBanco Central Europeu e daComissão Europeia irão à Gré-cia assim que houver um novo

governo para revisar a imple-mentação do programa e pre-parar negociações. A troika iráentão reportar suas conclu-sões aos ministros das Finan-ças do euro, que decidirão so-bre como avançar.

Qualquer revisão do resga-te à Grécia ainda manteria osprincipais objetivos do progra-ma, sustentabilidade de dívi-da e reformas, completou aautoridade.

G ov er no – O presidente doPartido Socialista (Pasok) daGrécia, Evangelos Venizelos,

afirmou que uma coalizão degoverno pode ser formada ho-je. As negociações para umaaliança estão sendo encabe-çadas pelo líder do partido No-va Democracia, Antonis Sa-maras, que ficou em primeirolugar nas eleições realizadasno país no domingo. "Um go-verno precisa ser formado omais rápido possível", comen-tou Venizelos.

O Nova Democracia e o Par-tido Socialista têm juntos 162dos 300 assentos no Parla-mento da Grécia. (Agências)

O EURO ENFRENTA TEMPOS DE INCERTEZA

reversão para as moedas ori-ginais demandaria uma enge-nharia de economia aindamaior do que a feita para im-plantação do euro.

"Não podemos esquecerque o euro foi ensaiado ao lon-go de décadas. Ao longo da dé-cada de 1980, por exemplo,vários países europeus pro-moveram a flutuação artificialconjunta das suas moedas pa-ra estabilizá-las em relação aodólar. Um mecanismo chama-do de 'a serpente no túnel'",lembra Queiroz.

O movimento contrário se-ria de supetão. O Banco Cen-tral Europeu seria dissolvido esuas atribuições teriam de serrepassadas aos bancos cen-trais nacionais. As contas ban-cárias, ativos e passivos de ca-

da país teriam de ser recon-vertidas às moedas nacionais,evidentemente ficando sujei-tas às implicações das novascotações.

Nessa transição, segundo oanalista da Austin Rating, aseconomias europeias maisfracas teriam grande desvalo-rização das suas moedas, oque geraria hiperinflação. "In-flação é acompanhada de de-semprego e pobreza. A econo-mia estaria estagnada, seria,na realidade, uma estagfla-ção. Mesmo com a moeda fra-ca, os países do sul da Europanão encontrariam benefíciono comércio mundial porquesuas indústrias são incipien-tes, não teriam o que vender",diz Queiroz. Para esses paísesperiféricos, a estabilidade sóse daria no longo prazo.

Ri sco – Os países de econo-mia mais forte, como Alema-nha e França, também não te-riam uma transição tão sim-ples para suas moedas tradi-c iona i s . Um r i sco para aAlemanha, por exemplo, é ode que o marco fique superva-lorizado – há economistas queapontam valorização de 20%acima do euro –, o que faria osprodutos alemães perderemcompetitividade no mercadomundial.

Para o analista da Austin Ra-ting, entretanto, no curto pra-zo, a grande procura pelo mar-co alemão poderia segurarseu valor. "Todos vão querercomprar marco, e a grande li-quidez dessa moeda segura-ria sua valorização", explicaQueiroz.

O colapso do sistema do eu-ro é uma possibilidade aven-tada por Bagus em seu livro.Para o economista, as econo-mias mais fracas poderiam sesentir "tentadas a deixar o eu-ro para dar calote em suas dí-vidas". Já os países mais sóli-dos se sentiriam confiantesem deixar a moeda comum"respaldados por superávitscomerciais e políticas mone-tárias menos inflacionistas".

Porém, Bagus acredita que

Aimplantação do euro, amoeda da maioria dospaíses da União Euro-

peia (UE), é considerada poranalistas como a mais ousadaengenharia econômica já rea-lizada. De uma só tacada, emjaneiro de 2002, um total de 12países europeus abandona-ram suas moedas locais e ado-taram uma unidade monetá-ria comum. A Alemanha abriumão do marco, uma das moe-das mais fortes do mundo. AGrécia abandonou o dracma, amoeda mais antiga em circu-lação até então, cujo nome eramantido desde o século 7 a.C.Com o tempo, mais cinco paí-ses adotaram o euro, sendoque hoje 17 nações, dos 27membros da UE, usam a uni-dade comum.

O que motivou a implanta-ção do euro no continente divi-de os especialistas. Para al-guns, foi simplesmente o pas-so seguinte da integração po-lítica e econômica da Europa,que era ensaiada desde o finalda Segunda Guerra Mundial. Oeuro foi algo que tornaria pos-sível que bens e pessoas tran-sitassem sem barreiras pelospaíses do bloco.

Muro – Já o economista Phi-lipp Bagus vê objetivos maissombrios na moeda comum.Em seu livro A tragédia do euro,ele diz que a moeda comumatenderia a interesses pon-tuais, em especial de França eAlemanha, que sempre esti-veram à frente da implanta-ção da UE. Segundo Bagus,para a Alemanha, a implanta-ção do euro abriria caminhopara a reunificação do paísapós a queda do muro de Ber-lim em 1989, sem interferên-cias externas. Para a França, oeuro ampliaria sua posição deliderança no continente, umavez que a influência financeiraalemã diminuiria com o fim domarco alemão.

Independentemente dosmeios que instigaram a cria-

ção do euro, o resultado foiuma moeda forte, capaz de fa-zer frente ao dólar, precificarcommodities e influenciar osmercados financeiros.

Mas algo deu errado. A faltade um governo central na UE,com autonomia fiscal sobre aregião, impediu que discre-pâncias enormes entre os di-ferentes países que compõe obloco fossem diluídas, o quegerou forte instabilidade, algoque veio definitivamente à to-na com a crise de 2008.

Engenharia – No momento,França e Alemanha tentamsalvar o euro, cuja possibilida-de de extinção não é descarta-da. Mas seria possível à Euro-pa renegar a moeda comum?Para Felipe Queiroz, analistada consultoria Austin Rating, a

a vontade política ainda é a dea Europa permanecer com oprojeto do euro. É o que as eco-nomias mundiais esperam,como ficou claro nos últimosdias na reunião de líderes doG20 no México. Para o mundo,o colapso do euro seria a imi-nência do caos, com fuga em

massa de capital e descontro-le dos mercados. Nas palavrasdo economista Vladimir Cara-maschi, do banco Crédit Agri-cole, "o fim do euro faria a crisede 2008 parecer um passeiono parque". (Leia amanhã re-portagem sobre o impacto da cri-se nos países da UE)

B olsassobem naEu ro p a

As bolsas europeiasfecharam em alta ontem,

em meio a notícias positivas naeconomia dos Estados Unidos ena Espanha. Em leilão da dívida,o Tesouro Espanhol vendeu3,039 bilhões de euros empapéis, um montante superiorao pretendido. Isso guiou paracima as ações em Madri eajudou os mercados europeus.

O índice Stoxx Europe 600fechou a sessão em alta de1,60%. Em Frankfurt, o índiceDAX registrou ganho de 1,84%.O índice ASE, da Bolsa deAtenas, subiu 3,34%.

A bolsa de Tóquio fechou embaixa. O Nikkei caiu 65,15pontos, ou 0,8%. Contribuiu adesvalorização do dólar e doeuro frente ao iene. (Agências)

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e a presidente Dilma Rousseff: governo alemão é contra alterações no acordo com a Grécia.

Roberto Stuckert Filho/Divulgação

A moeda comum de 17 países da Europa, adotada em 2002, passa por seu mais duro desafio. Há quem pense que ela poderá desaparecer.

A bandeira da União Europeia hasteada em Atenas: risco de ruptura.

Louisa Gouliamaki/AFP Photo

Renato Carbonari Ibelli

Bolsa fechou em baixa em Tóquio

Issei Kato/Reuters

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quarta-feira, 20 de junho de 201218 DIÁRIO DO COMÉRCIO

As indústrias paulistas tiveram alta de 6,6% em abril anteigual período de 2011. Resultado foi sobre base fraca.economia

Mais pessoas queremo Cadastro Positivo

Percentual dos que rejeitam entrar no Cadastro caiu de 30% para 24%, segundo pesquisa da Boa Vista.

OCadastro Positivo,mesmo antes desua en t rada emoperação, já tem

50% de aceitação entre osconsumidores. E a quantidadede pessoas que não queremfazer parte desse banco de da-dos recuou seis pontos per-centuais do ano passado paracá. Hoje são 24%, contra 30%em 2011, logo após a promul-gação da lei que instituiu o Ca-dastro (nº 12.414). As estatís-ticas fazem parte de uma pes-quisa feita pela Boa Vista Ser-v i ç o s , q u e a d m i n i s t r a oServiço Central de Proteçãoao Crédito (SCPC), e que foi di-vulgada ontem.

Mesmo entre as pessoasque têm receio dessa iniciati-va, uma parcela razoável dosentrevistados, 26%, conside-ra mudar de opinião e aderir aobanco de dados no futuro.

O Cadastro Positivo é umbanco de informações de con-sumidores, com dados comooperações de crédito e paga-mento de contas de serviçoscomo gás e telefone. As infor-mações só serão reunidas nocadastro com a autorização doconsumidor. O objetivo é que aferramenta ajude bancos e fi-nanceiras no momento daconcessão de crédito e defini-ção de taxas de juros.

O Cadastro entrará em ope-ração assim que um decretocomplementar for aprovadopelo governo federal. Segun-do o presidente da Boa VistaServiços, Dorival Dourado, odocumento está no Ministérioda Fazenda e seguirá para aCasa Civil.

Para o executivo, os núme-ros mostram um consumidormais maduro em relação aotema. "É positivo o aumentode pessoas que declararam

querer entrar no Cadastro,mesmo sem a divulgação ma-ciça do dispositivo", disse. Es-se processo de aprendizado,afirmou, tem relação com oaumento do crédito nos últi-mos dez anos, quando a basechegou a 40 milhões de pes-soas. "São pessoas que se en-dividaram, ficaram inadim-plentes e renegociaram seusdébitos. Com a experiência,acabam entendendo como osjuros funcionam", afirmou.

O presidente da Boa VistaServiços disse que já conversacom bancos e varejistas paraque façam ações de divulga-ção e esclarecimento do Ca-dastro Positivo, assim que odecreto for aprovado.

O presidente da Federaçãodas Associações Comerciaisdo Estado de São Paulo (Fa-cesp) e da Associação Comer-cial de São Paulo (ACSP), Ro-gério Amato, disse que a enti-dade participou ativamentedo processo de aprovação doCadastro e, agora, ajudará adivulgá-lo para a população."O Cadastro Positivo é impor-tante não só para o crédito,mas para o País, tanto para o

bom como para o mau paga-dor. Ele tem o aspecto culturalde premiar o desempenho deforma geral. É uma ferramen-ta educativa, que incentiva oplanejamento financeiro e oconsumo consciente", disse.

O economista da Associa-ção Comercial de São Paulo(ACSP) Marcel Solimeo lem-brou que o Cadastro Positivodeve favorecer o aumento dovolume de crédito de formasegura. "Vai trazer benefíciosao consumidor e evitar o surgi-mento dos superendivida-dos", disse Solimeo.

A aceitação do consumidorao instrumento aumenta con-forme o grau de educação fi-nanceira. Entre os entrevista-dos com conta-corrente embanco, 57% se disseram dis-postos a aderir ao banco de da-dos. Boa parte dos consumi-dores consultados, 68%, acre-ditam que o desconhecimentosobre o que é e como funcionao Cadastro Positivo é motivoforte para a não-adesão. Para86% dos consumidores ouvi-dos, ter mais informações so-bre o Cadastro seria importan-te para uma tomada de deci-

são. O desconhecimento so-bre o tema foi apontado emvárias classes sociais (83% naclasse A, 86% na B, 84% na C e74% na D e E). Para Dourado,os maiores beneficiados peloCadastro Positivo serão os ci-dadãos das classes C, D e E.

Pr i v a c i d a d e – Pela pesquisa,o receio da perda da privacida-de é maior entre os entrevista-dos das classes D e E. Eles te-mem entrar no Cadastro Posi-tivo e serem discriminados ca-so atrasem uma conta pordificuldades imprevistas.

Dourado afirmou que a pri-vacidade é um receio que nãocondiz com a realidade dobanco de dados, que conside-rou seguro e confiável. "Essesdetalhes estarão no decreto.Ele exigirá que apenas empre-sas idôneas, com governança,compliance e transparênciapossam operar o Cadastro Po-sitivo. Isso é bom para evitar aentrada de aventureiros.Além disso, estão proibidas noCadastro informações do sigi-lo bancário (como movimenta-ção e limite de crédito da contaou do cartão, por exemplo)", ex-plicou Dorival Dourado.

Alessandro Shinoda/Folhapress

Receita das MPEs cresceu pela evolução do emprego e da renda

Faturamento de micro epequenas aumenta 10,3%

Ofaturamento real dasmicro e pequenasempresas (MPEs) do

Estado de São Paulo cresceu10,3% em abril nacomparação com igualperíodo de 2011 e alcançouR$ 41,1 bilhões, informouontem a pesquisaIndicadores de Desempenho,do Serviço de Apoio às Micro ePequenas Empresas doEstado de São Paulo (Sebrae-SP). O destaque ficou para ascompanhias industriais, quetiveram alta de 6,6% em abril,o primeiro resultado positivoem relação a igual período de2011. Na mesma base decomparação, as micro epequenas empresascomerciais aumentaram ofaturamento em 7,2% e as dosetor de serviços, em 16,2%.

Em relação a março, ofaturamento das MPEsindustriais cresceu 5%,enquanto no setor deserviços a alta foi de 0,2% eno comércio houve recuo de5,5%. Na média, houve quedade 1,9% sobre março, o querepresenta uma perda dereceita de R$ 811 milhões.

Na análise por regiões doestado, a maior alta emrelação a abril do anopassado foi verificada noGrande ABC (13,8%), seguidopelo interior (13%), regiãometropolitana (7,6%) emunicípio de São Paulo(6,9%). Ante março, asvariações foram,respectivamente, de queda

de 5,2%, recuo de 2,8%,baixa de 1% e alta de 1,7%.

A evolução favorável doemprego e da renda naeconomia contribuiu para oresultado positivo verificadoem abril na comparaçãoanual. Mas, de acordo com odiretor-superintendente doSebrae-SP, Bruno Caetano, odesempenho da indústria foiinflado pela base decomparação mais fracaregistrada em abril de 2011(queda de 3,1% sobre abril de2010). "Os resultados fracossão atribuídos aos efeitos dosaumentos dos juros básicos(taxa Selic) no primeirosemestre de 2011 e àconcorrência comimportados", afirmou, emnota à imprensa.

Expectativas – O Sebrae-SPtambém questionou osempresários a respeito daprojeção de faturamentopara os próximos seis meses.Mais da metade, 52% delesacreditam que a receita vai semanter no mesmo nível,enquanto 33% apostam quevai melhorar e 5%, piorar –enquanto 10% afirmaramnão saber responder. Napesquisa anterior, 50% dosempresários acreditavam emestabilidade, 33% emmelhora, 4% em piora e 13%não sabiam responder.

O estudo foi realizado com2.716 empresas. Os dadosforam deflacionados peloÍndice Nacional de Preços aoConsumidor (INPC). (AE)

Impostômetro passa dos R$ 700 biOLeão já devorou neste ano nada

menos que R$ 700 bilhões, deacordo com o Impostômetro da

Associação Comercial de São Paulo (ACSP)que mede os tributos federais, estaduais emunicipais pagos desde 1º de janeiro.

Em 2011, a marca foi atingida em 27 dejunho. E neste ano, foi alcançada maiscedo. Somente a cidade de São Paulo devecontribuir para R$ 15 bilhões dos R$ 700bilhões. Outras cidades paulistas tambémse destacam pela arrecadação, comoCampinas (R$ 1,4 milhão), São José dosCampos (R$ 969 milhões), Sorocaba(R$ 881 milhões), Santos (R$ 753milhões), Ribeirão Preto (R$ 730milhões), Jundiaí (R$ 707milhões), São José do RioPreto (R$ 478milhões),Mogi dasCruzes

Paulo Pampolin/Hype

Aceitação maior ao Cadastro Positivo foi comemorada durante divulgação da pesquisa

Rejane Tamoto

(R$ 357 milhões), Taubaté (R$ 358milhões), Bauru (R$ 356 milhões),

São Carlos (R$ 276 milhões),Araçatuba (R$ 191 milhões), e

Itapetininga (R$ 142 milhões)."Apesar de a crise mundial

continuar ameaçando odesempenho da economia global,

de as projeções para o ProdutoInterno Bruto (PIB) recuarem nesteano e dos incentivos fiscais oferecidos

pelo governo, como redução doImposto para Produtos

Industrializados (IPI) paramanter as vendas de alguns

setores produtivosespecíficos, a cargatributária brasileira não

diminui", disse opresidente da ACSP,

Rogério Amato, em notadistribuída à imprensa.

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quarta-feira, 20 de junho de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Fischer S.A. - Comércio, Indústria e AgriculturaCNPJ 033.010.786/0001-87

Demonstrações Financeiras - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 - MR$

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro - MR$

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Notas Explicativas

Demonstração do Resultado

Relatório da Administração: Senhores acionistas: Em cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., o Balanço Patrimonial e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e do fluxo de caixa das atividades operacionaisdo exercício findo em 31 de dezembro de 2008 e as respectivas Notas Explicativas de forma resumida, ficando à disposição para os esclarecimentos necessários, inclusive para apresentação das Demonstrações Financeiras e notas explicativas na íntegra, bem como o parecer dos auditores independentes.

Ativo 2008 2007Circulante 1.354.633 903.221Caixa e bancos 34.018 2.073Títulos e valores mobiliários 220.123 13.636Contas a receber 22.670 22.666Estoques 1.049.963 816.851Tributos a recuperar 11.164 15.262Partes relacionadas 3.041 2.417Instrumentos financeiros derivativos – 16.572Demais contas a receber 13.654 13.744

Não circulante 2.098.187 1.429.320Realizável a longo prazo 598.613 367.980Tributos diferidos 301.745 103.930Tributos a recuperar 194.011 137.743Partes relacionadas 81.921 104.194Depósitos judiciais 15.514 16.852Demais contas a receber 5.422 5.261

Investimentos 306.037 214.978Imobilizado 1.124.175 779.373Intangível 69.362 66.989Total ativo 3.452.820 2.332.541

Passivo e patrimônio líquido 2008 2007Circulante 986.344 733.642Fornecedores 114.986 228.880Financiamentos 730.405 462.734Salários e encargos sociais 21.560 21.398Tributos a recolher 7.483 9.231Instrumentos financeiros derivativos 91.636Partes relacionadas 16.099 10.004Demais contas a pagar 4.175 1.395

Não circulante 1.075.177 1.296.424Financiamentos 985.362 1.138.455Instrumentos financeiros derivativos 45.711Tributos diferidos 15.754 126.146Provisão para contingências 27.967 31.331Demais contas a pagar 383 492

Patrimônio líquido 1.391.299 302.475Capital social 1.531.416 418.433Reserva de capital 75 75Reservas de lucros 63.101 63.101Ajustes acumulados de conversão (92.517) (44.180)Ajustes de avaliação patrimonial (61.951) 10.161Prejuízos acumulados (48.825) (145.115)

Total passivo e patrimônio líquido 3.452.820 2.332.541

Receita bruta de vendas e serviços 2008 2007Vendas de produtos 1.184.817 1.234.630Serviços prestados 5.944 7.451Deduções e imp. s/as vendas e serv. prestados (27.338) (24.015)

Receita líquida das vendas e dos serviços 1.163.423 1.218.066Custo dos produtos vendidos (1.054.214) (1.142.756)Custo dos serviços prestados (5.128) (3.823)

Lucro bruto 104.081 71.487Receitas (desp.) operacionais: Com vendas (25.559) (25.329)Gerais e administrativas (92.487) (94.722)Outras receitas (desp.) operacionais, líquidas 51.936 7.619

Lucro (prej.) operac. antes das participaçõessocietárias e do resultado financeiro 37.971 (40.945)

Resultado de participações societáriasEquivalência patrimonial 6.430 (23.631)Amortização de ágio (8.566) (9.084)

Resultado financeiroReceitas financeiras 26.111 14.935Despesas financeiras (116.534) (102.150)Variação cambial líquida (89.976) 31.800Resultado com operações de hedge (30.204) 11.488

Prejuízo antes do IR e da contribuição social (174.768) (117.587)Imposto de renda e contribuição social diferido 271.058 (29.435)Lucro líquido (prejuízo) do exercício 96.290 (147.022)Lucro líquido (prejuízo) por lote de mil ações docapital social no fim do exercício - R$ 0,12 (0,19)

Demonstração dos Fluxos de CaixaFluxos de caixa das atividades operacionais 2008 2007Prejuízo antes do IR e da contribuição social (174.768) (117.587)Ajustes: Depreciação e amortização 89.023 78.837Resultado na venda de bens do ativo imobilizado 13.115 23.328Amortização de ágio 8.566 9.084Equivalência patrimonial (6.430) 23.631Provisão para contingências 5.007 1.264Juros e variações apropriados 40.422 35.218Var. nos ativ. e passivos: Cts. a rec. de clientes 7.233 (8.457)Tributos a recuperar (3.305) (58.498)Outras contas a receber 63.937 (51.424)Estoques 27.766 (261.524)Fornecedores (186.991) 125.864Contas a pagar e provisões 134.433 (22.833)

Caixa proveniente das operações 18.008 (223.097)Juros pagos (55.118) (56.024)

Caixa líq. prov. das (aplic. nas) ativ. operac. (37.110) (279.121)Fluxos de caixa das ativ. de investimentosRecebimento por vendas de ativo imobilizado 2.747 52.631Compras de imobilizado e software (172.736) (156.800)

Caixa líq. aplicado nas ativ. de investimentos (169.989) (104.169)Fluxos de caixa das ativ. de financiamentosDividendos pagos – (78.928)Ingresso de financiamentos 1.533.467 1.536.889Pagamentos de financiamentos (1.251.154) (959.119)

Caixa líq. prov. das ativ. de financiamentos 282.313 498.842Aumento líq. (red.) de caixa e equiv. de caixa 75.214 115.552Efeitos de conv. para moeda de apresentação 163.218 (136.007)Caixa e equiv. de caixa no início do exercício 15.709 36.164Caixa e equiv. de caixa no final do exercício 254.141 15.709

1. Contexto operacional: A Cia. tem como atividade preponderante a for-mação e exploração de lavouras de laranja e de maçã, produção de sucoconcentrado de laranja e de maçã e não concentrado de laranja, bem comoseus subprodutos e também a participação em outras sociedades. As ope-rações da Cia. são realizadas no contexto do Grupo Fischer, na qual partesubstancial de seus produtos acabados é armazenada nos “tank farms” dainvestida Citrosuco Serviços Portuários S.A., e as vendas são substancial-mente destinadas ao mercado externo e realizadas por intermédio da em-presa ligada Citrosuco Trading N.V. 2. Apresentação das demonstraçõesfinanceiras e principais práticas contábeis: 2.1 Apresentação das de-monstrações financeiras: As presentes demonstrações financeiras foramaprovadas pela administração da Cia. em 25 de junho de 2009. As demons-trações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acor-do com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Na elaboração das de-monstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizarcertos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeirasincluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativoimobilizado, as provisões necessárias para reduzir os ativos ao valor de re-alização, para passivos contingentes e para imposto de renda, dentre ou-tras. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estima-tivas. Alteração na Lei das Sociedades por Ações: Em 28/12/2007, foipromulgada a Lei 11.638, alterada pela Medida Provisória - MP nº 449, de04/12/2008, que modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei dasSociedades por Ações. Adicionalmente, durante o exercício de 2008, o Co-mitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu pronunciamentos técnicos(CPCs) que modificaram e passaram a fazer parte das práticas contábeisadotadas no Brasil. Essa Lei, Medida Provisória e CPCs tiveram como prin-cipal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar oprocesso de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil comaquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que sãoemitidas pelo “International Accounting Standards Board - IASB”. A aplica-ção das referidas Lei, Medida Provisória e CPCs é obrigatória para demons-trações financeiras anuais de exercícios iniciados em ou após 1º/01/2008.As mudanças na Lei das Sociedades por Ações trouxeram os seguintesprincipais impactos nas demonstrações financeiras da Cia.: (a) Instrumentosfinanceiros derivativos: a Cia. passou a registrar os instrumentos financeirosderivativos ao valor justo e adotar a chamada contabilidade de hedge(hedge accounting), a partir do exercício social iniciado em janeiro de 2008,onde a parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designa-dos e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida no patrimô-nio líquido, os quais serão posteriormente realizados nos períodos em queo item protegido por hedge afetar o resultado ou contribuir para a formaçãode ativos. (b) Reclassificações: (i) gastos ativados e registrados no ativo di-ferido relacionados a softwares, marcas e patentes foram reclassificadospara o ativo intangível, e (ii) saldo de ágio pago na aquisição de empresa,justificado por rentabilidade futura, foi reclassificado para o ativo intangível.(c) Moeda funcional: a administração, após análise das operações e negó-cios da Cia., sobre a aplicabilidade do Pronunciamento Técnico CPC 02, emrelação principalmente aos fatores de determinação da moeda funcional,concluiu que o dólar norte-americano é a moeda funcional da Cia. Estaconclusão baseia-se na análise dos seguintes principais indicadores confor-me descrito no Pronunciamento Técnico CPC 02. • moeda que mais influen-cia os preços de bens e serviços; • moeda do país cujas forças competitivasmais influenciam na determinação do preço de venda de seus produtos eserviços; • moeda que mais influencia na compra das matérias-primas; e •moeda na qual são obtidos, substancialmente, os recursos para financia-mento de suas operações. Além dos aspectos anteriormente citados, a ad-ministração avalia que a moeda funcional dólar é a que melhor reflete oambiente econômico no qual a Cia. está inserida e a forma como essa Cia.é, de fato, administrada. (d) Reserva de lucros: devido aos ajustes decorren-tes das alterações introduzidas pela Lei 11.638/07 e a opção da empresa dereapresentar as cifras do exercício findo em 31/12/2007, o resultado do re-ferido exercício passou a ser prejuízo, ao invés do lucro anteriormente apre-sentado. Em conseqüência, a administração decidiu utilizar os valores ante-riormente registrados em reservas de lucros para compensar parte desteprejuízo, atendendo o previsto no artigo 189 da Lei 6.404/76. Essa decisãoserá ratificada pela Assembléia Geral de Acionistas a ser realizada. (e) Mo-eda de apresentação das demonstrações financeiras: as demonstrações fi-nanceiras estão sendo apresentadas em reais, convertendo-se a moedafuncional para reais, utilizando a taxa de câmbio de fechamento para osativos e passivos, taxa média mensal para as contas de resultado e o patri-mônio líquido mantido a valor histórico de formação. As variações cambiaisresultantes da conversão das contas anteriormente referidas não são reco-nhecidas no resultado e sim registradas em conta específica de patrimônio

líquido denominada, “Ajustes Acumulados de Conversão”. (f) Demonstraçãodos fluxos de caixa: a Lei 11.638/07 substituiu a Demonstração das Origense Aplicações de Recursos (DOAR) pela Demonstração dos Fluxos de Caixa(DFC) a qual passou a ser parte integrante das demonstrações financeiras.(f) Primeira adoção: Conforme permitido pelo Pronunciamento CPC 13 -Adoção inicial da Lei 11.638/07 e da MP 449/08, convertida na Lei 11.941/09,a Cia. optou por 1° de janeiro de 2007 como data de transição e estáreapresentando as cifras comparativas de 2007 ajustadas conforme anorma NPC 12 - Práticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas e Corre-ções de Erros. As mudanças de práticas contábeis descritas anteriormenteque impactaram o resultado na data de transição foram registrados contralucros acumulados. As mudanças de práticas contábeis descritas anterior-mente afetaram o patrimônio líquido e o resultado do exercício de 2007, nosmontantes indicados a seguir: Patrimônio líquido Res. do

31/12/2007 31/12/2006 exerc. de 2007Saldo originalmente apresentado 590.914 562.444 26.399Instrum. financeiros derivativos (5.234) 7.674 (15.395)Ajustes acum. de conversão (283.205) 48.036 (158.026)Saldo pela Lei 11.638/07 302.475 618.154 (147.022)2.2 Descrição das principais práticas contábeis adotadas: As principaispráticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações financei-ras estão definidas a seguir: (a) Moeda funcional e moeda de apresenta-ção: Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Cia. são mensu-rados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresaatua (“a moeda funcional”). A Cia. utiliza o dólar como moeda funcional, umavez que é a moeda que melhor reflete o ambiente econômico que influenciasuas operações e como é de fato administrada. Na determinação da moedafuncional da Cia. foram considerados os seguintes principais itens: A receitade vendas da Cia. é substancialmente denominada e liquidada em dólares,uma vez que referem-se à venda de suco de laranja, cujos preços de vendasão substancialmente definidos pelas condições do mercado Norte-Ameri-cano de suco de laranja. Apesar da produção de suco de laranja ser desen-volvida no Brasil, o preço da principal matéria-prima (laranja) é substancial-mente definida e negociada em dólares, onde o pagamento é efetuado emR$ pela taxa de câmbio disponível na data de pagamento. Despesas commão de obra e outros custos, exceto depreciação e aluguel de extratoras desuco de laranja, que representam normalmente menos de 20% dos custostotais de fabricação, são denominados e negociados em reais. Os financia-mentos obtidos pela Cia. são normalmente negociados em dólares. Confor-me descrito na nota anterior, a moeda de apresentação destas demonstra-ções financeiras é o real (R$), cujos critérios de conversão adotados são osseguintes: • Os ativos e passivos do balanço patrimonial apresentado sãoconvertidos pela taxa de fechamento da data do balanço. • As receitas edespesas da demonstração do resultado são convertidas pelas taxas decâmbio médias (a menos que essa média não seja uma aproximação razo-ável do efeito cumulativo das taxas vigentes nas datas das operações, e,nesse caso, as receitas e despesas são convertidas pela taxa das datas dasoperações). • Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidascomo um componente separado no patrimônio líquido. (b) Caixa e equiva-lentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa,depósitos bancários e investimentos de curto prazo de alta liquidez e comrisco insignificante de mudança de valor. (c) Instrumentos financeiros:(i) Classificação e mensuração: A Cia. classifica seus ativos financeirossob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resulta-do, empréstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento e disponíveis paravenda, se aplicável. A classificação depende da finalidade para a qual osativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classifica-ção de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Ativos financei-ros mensurados ao valor justo por meio do resultado: Os ativos finan-ceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativosfinanceiros mantidos para negociação ativa e freqüente. Os derivativos tam-bém são categorizados como mantidos para negociação e, dessa forma,são classificados nesta categoria, a menos que tenham sido designadoscomo instrumentos de hedge (proteção). Os ativos dessa categoria sãoclassificados como ativos circulantes. Os ganhos ou as perdas decorrentesde variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justopor meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em“resultado com operações de hedge” no período em que ocorrem. Emprés-timos e recebíveis: Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedi-dos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com paga-mentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Sãoincluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimentosuperior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados comoativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Cia. compreendemempréstimos, contas a receber de clientes, demais contas a recebere caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo.

Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado,usando o método da taxa de juros efetiva. Ativos mantidos até o venci-mento: São basicamente os ativos financeiros que não podem ser classifi-cados como empréstimos e recebíveis, por serem cotados em um mercadoativo. Nesse caso, esses ativos financeiros são adquiridos com a intenção ecapacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento.São avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferi-dos em contrapartida ao resultado do exercício, usando o método da taxa dejuros efetiva. Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativos finan-ceiros disponíveis para venda que são designados nessa categoria são ope-rações com instrumentos financeiros não derivativos e que também não sãoclassificados em nenhuma outra categoria. Eles são incluídos em ativos nãocirculantes, a menos que a administração pretenda alienar o investimentoem até 12 meses após a data do balanço. Os ativos financeiros disponíveispara venda são contabilizados pelo valor justo. Os juros de títulos disponí-veis para venda, calculados com o uso do método da taxa de juros efetiva,são reconhecidos na demonstração do resultado como receitas financeiras.A parcela correspondente à variação no valor justo é lançada contra o patri-mônio líquido, na conta ajustes de avaliação patrimonial, sendo realizadacontra resultado quando da sua liquidação ou por perda considerada per-manente (impairment). Valor justo: Os valores justos dos investimentoscom cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Para osativos financeiros sem mercado ativo ou cotação pública, a Cia. estabeleceo valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o usode operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros ins-trumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixadescontados e os modelos de precificação de opções que fazem o maioruso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo pos-sível com informações geradas pela administração da própria Cia. A Cia.avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que um ativo finan-ceiro ou um grupo de ativos financeiros está registrado por valor acima deseu valor recuperável (impairment). (ii) Instrumentos derivativos e ativida-des de hedge: Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor jus-to na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são subseqüen-temente, re-mensurados ao seu valor justo, com as variações do valor justolançadas contra o resultado, exceto quando o derivativo for designado comoum instrumento de hedge de fluxo de caixa. (iii) “Hedge” de fluxo de caixa:A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados equalificados como “hedge” de fluxo de caixa é reconhecida no patrimôniolíquido. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediata-mente reconhecido na demonstração do resultado como “resultado comoperações de hedge”. Os valores acumulados no patrimônio líquido são re-alizados na demonstração do resultado nos períodos em que o item prote-gido por “hedge” afetar o resultado (por exemplo, quando ocorrer a vendaprevista que é protegida por “hedge”). O ganho ou perda relacionado com aparcela não efetiva é reconhecido na demonstração do resultado em “resul-tado com operações de hedge”. Entretanto, quando a operação protegidapor “hedge” prevista resultar no reconhecimento de um ativo não-financeiro(por exemplo, estoques ou ativos fixos), os ganhos e as perdas previamentediferidos no patrimônio líquido são transferidos do patrimônio e incluídos namensuração inicial do custo do ativo. Quando um instrumento de “hedge”prescreve ou é vendido, ou quando um “hedge” não atende mais aos crité-rios de contabilização de “hedge”, todo ganho ou toda perda cumulativaexistente no patrimônio líquido naquele momento permanece no patrimôniolíquido e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconheci-da na demonstração do resultado. Quando não se espera mais que umaoperação prevista ocorra, o ganho ou a perda cumulativa que havia sidoapresentado no patrimônio líquido é imediatamente transferido para a de-monstração do resultado em “resultado com operações de hedge”. (d) Con-tas a receber de clientes: As contas a receber de clientes são avaliadaspelo montante original da venda deduzida a provisão para créditos de liqui-dação duvidosa dessas contas a receber. A provisão para créditos de liqui-dação duvidosa é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de quea Cia. não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com osprazos originais das contas a receber. O valor da provisão é a diferençaentre o valor contábil e o valor recuperável. (e) Estoques: Os estoques sãodemonstrados ao custo médio das compras ou de produção, inferior aoscustos de reposição ou aos valores de realização. O custo é determinadousando-se o método de custo médio. O custo dos produtos acabados e dosprodutos em elaboração compreende matérias-primas, mão de obra direta,outros custos diretos e despesas gerais de produção relacionadas, que in-cluem os gastos com transporte dos produtos acabados até o local de arma-zenagem, bem como os gastos com a armazenagem desses produtos. Oscustos incorridos com a manutenção das lavouras de laranja e maçã (tratosculturais) e manutenção das instalações industriais e agrícolas são lança-dos aos estoques e apropriados ao custo da produção do suco de laranja ede maçã por ocasião da colheita e da produção de suco de laranja e demaçã. Os adiantamentos a fornecedores de matéria-prima são demonstra-dos ao custo. Os estoques de bovinos para corte são valorizados ao custode formação. (f) Imposto de renda diferido: O imposto de renda diferido écalculado sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativade contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre asbases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeisdas demonstrações financeiras da Cia.. Impostos diferidos ativos são reco-nhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável es-teja disponível para ser usado na compensação das diferenças temporárias,com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadasem premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, por-tanto, sofrer alterações. (g) Depósitos judiciais: Existem situações em quea Cia. questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidascontra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou porestratégia da própria administração, os valores em questão podem ser

depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do pas-sivo. (h) Investimentos: Valor patrimonial: Os investimentos em socieda-des controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalênciapatrimonial, reconhecido no resultado do exercício como despesa (ou recei-ta) operacional. No caso de variação cambial de investimento em controla-das que utilizam moeda funcional diferente da moeda funcional da Cia., asvariações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variaçãocambial são registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patri-mônio líquido da Cia., e somente são registradas ao resultado do exercícioquando o investimento for vendido ou baixado para perda. Para efeitos docálculo da equivalência patrimonial, ganhos ou transações a realizar entre aCia. e suas controladas são eliminados na medida da participação da Cia.;perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a transaçãoforneça evidências de perda permanente (impairment) do ativo transferido.Quando necessário, as práticas contábeis das controladas são alteradaspara garantir consistência com as práticas adotadas pela Cia. Incentivosfiscais: Investimentos em incentivos fiscais são avaliados pelo custo deaquisição, menos provisão para perdas na realização. Na data de cada ba-lanço, a Cia. avalia se há indícios de perda permanente (“impairment”). Setexistirem tais indícios, uma análise é realizada para avaliar se o valor contá-bil do ágio pode ser totalmente recuperado. Se o valor contábil ultrapassar ovalor recuperável, o montante é reduzido. (i) Imobilizado: Os bens do ativoimobilizado são avaliados ao valor justo de aquisição, formação ou constru-ção. A depreciação é calculada pelo método linear. Ganhos e perdas emalienações são determinados pela comparação dos valores de alienaçãocom o valor contábil e são incluídos no resultado outras receitas (despesas)operacionais. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado duranteo período em que são incorridos. O custo das principais renovações é inclu-ído no valor contábil do ativo no momento em que for provável que os bene-fícios econômicos futuros que ultrapassarem o padrão de desempenho ini-cialmente avaliado para o ativo existente fluirão para a Cia., sendo que asrenovações são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo relacio-nado. (j) Ativos intangíveis: Programas de computador (softwares): Osgastos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como des-pesas na medida em que são incorridos. Os gastos diretamente associadosa softwares identificáveis e únicos, controlados pela Cia. e que, provavel-mente, gerarão benefícios econômicos maiores que os custos por mais deum ano, são reconhecidos como ativos intangíveis e são amortizados usan-do-se o método linear ao longo de suas vidas úteis. Outros ativos intangí-veis: Os custos com a aquisição de patentes, marcas comerciais e licençassão capitalizados pelos valores originais. Os ativos intangíveis não são rea-valiados. Ágio: O ágio apurado na aquisição de um investimento é calculadocomo a diferença entre o valor de compra e o valor contábil do patrimôniolíquido da empresa adquirida. O ágio está fundamentado em rentabilidadefutura, representado pela diferença entre o valor justo dos ativos e passivose o valor de compra e está classificado no ativo intangível e amortizado, naextensão e na proporção dos resultados projetados, não superior a dezanos. (k) Arrendamento mercantil: Os arrendamentos mercantis de bensdo ativo imobilizado nos quais parte significativa dos riscos e benefícios depropriedade fica com o arrendador são classificados como arrendamentosoperacionais. Os pagamentos feitos para os arrendamentos operacionaissão apropriados ao resultado pelo método linear ao longo do período doarrendamento. Os arrendamentos mercantis nos quais a Cia. fica substan-cialmente com todos os riscos e benefícios de propriedade são classificadoscomo arrendamento financeiro. Os arrendamentos financeiros são registra-dos como se fosse uma compra financiada, reconhecendo, no seu início, umativo imobilizado e um passivo de financiamentos. (l) Redução ao valorrecuperável de ativos: imobilizado e outros ativos não circulantes, inclusiveo ágio e os ativos intangíveis, são revistos anualmente para se identificarevidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos oualterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não serrecuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado paraverificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montan-te em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é omaior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. Para finsde avaliação, os ativos são agrupados no menor grupo de ativos para o qualexistem fluxos de caixa identificáveis separadamente. Os demais ativos sãoapresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicá-vel, os rendimentos, as variações monetárias auferidos e provisões paraperdas na realização desses ativos que são constituídas com base na aná-lise das expectativas de sua efetiva realização. (m) Provisões: As provisõessão reconhecidas quando a Cia. tem uma obrigação presente legal ou implí-cita como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de re-cursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiáveldo valor possa ser feita. (n) Financiamentos: Os empréstimos tomados sãoreconhecidos inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custosde transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelocusto amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais aoperíodo incorrido (“pro rata temporis”). (o) Reconhecimento de receita:A receita compreende o valor faturado pela venda de mercadorias e servi-ços. A receita pela venda de mercadorias é reconhecida quando os riscossignificativos e os benefícios de propriedade das mercadorias são transferi-dos para o comprador. A Cia. adota como política de reconhecimento dereceita, portanto, a data em que o produto é entregue ao comprador.A receita pela prestação de serviços é reconhecida quando são efetivamen-te prestados. A receita de juros é reconhecida em base proporcional aotempo, levando em consideração o principal em aberto e a taxa efetiva aolongo do período até o vencimento, quando se determina que essa receitaserá apropriada à Cia.

Conselho de AdministraçãoMaria do Rosário Fischer - Presidenta; Bianca Helena Fischer de Moraes - Conselheira; Ana LuisaFischer Macondes Ferraz - Conselheira; Alessandra Fischer de Souza Santos - Conselheira;Renata Fischer Fernandes - Conselheira

Tales Lemos Cubero - Diretor Presidente; Guilherme de Souza Santos - Diretor; Antonio FranciscoArmelin Gomes - Diretor; José Lopes Celidônio - Diretor; Maurilio Lobo Filho - Diretor João Aparecido de Lucca - CRC nº 1SP191043/O-1

Reservas de lucrosCapitalsocial

Res. de cap.Subvenção p/investimentos Legal Retenção

Lucros arealizar

Ajustesacum. de

conversão

Ajustes deavaliação

patrimonialLucrosacum. Total

Em 31 de dezembro de 2006 418.433 75 7.857 49.534 5.710 – – 80.835 562.444Ajustes da Lei nº 11.638/07 – – – – – 48.036 7.674 – 55.710

Saldo de abertura ajustado 418.433 75 7.857 49.534 5.710 48.036 7.674 80.835 618.154Ajustes acumulados de conversão – – – – – (92.216) – – (92.216)Val. justo inic. de oper. de hedge de flx. de caixa – – – – – – 2.487 – 2.487Prejuízo do exercício – – – – – – (147.022) (147.022)Destinação do lucro: Dividendos propostos – – – – – – – (78.928) (78.928)

Em 31 de dezembro de 2007 418.433 75 7.857 49.534 5.710 (44.180) 10.161 (145.115) 302.475Ajustes acumulados de conversão – – – – – (48.337) – – (48.337)Aumento de capital social 1.112.983 – – – – – – – 1.112.983Valor justo de oper. de hedge de fluxo de caixa – – – – – – (72.112) – (72.112)Lucro líquido do exercício – – – – – – – 96.290 96.290

Em 31 de dezembro de 2008 1.531.416 75 7.857 49.534 5.710 (92.517) (61.951) (48.825) 1.391.299

Indústria investe em eficiênciaA busca pela eficiência produtiva foi apontada em pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) como principal motivo para a realização de investimentos,

Aindústria de transfor-mação brasileira si-nalizou um aumentoda eficiência produti-

va em 2012, segundo a Sonda-gem de Investimentos divulga-da ontem pela Fundação Getú-lio Vargas (FGV), com informa-ções coletadas em abril e maio.Na pesquisa, a expansão da efi-ciência produtiva foi apontadacomo principal motivo para arealização de investimentos,citada por 35% das empresaspesquisadas.

O segundo motivo mais cita-do para a realização de inves-timentos produtivos foi a ex-pansão da capacidade produ-tiva, mencionada por 30% dosentrevistados. Porém, tantoem 2010 quanto em 2011, aexpansão da capacidade pro-dutiva havia sido o principalmotivo para a realização de in-vestimentos produtivos, comfatias de 40% das empresas e36%, respectivamente.

Segundo a FGV, o resultadomostra uma diminuição gra-dual do investimento em capi-tal fixo nos dois últimos anos.

A parcela das empresas quecitaram substituição de má-quinas e/ou equipamentos co-mo principal objetivo aumen-tou de 15% para 16% entre2011 e 2012. No entanto, aproporção de empresas queafirmam estar sem programade investimentos avançou de16% para 19% do total na pas-sagem de 2011 para 2012, omaior percentual desde 2009(quando foi de 26%).

A percepção das empresasindustriais em relação ao am-biente para a realização de in-vestimentos em capital fixotambém piorou. O montantede empresas que afirmam en-contrar algum tipo de dificul-

Servidores da Receita pedemreajuste de 30,19% nos salários.economia

Pesquisa mostra diminuição gradual do investimento em capital fixo

Divulgação

dade aumentou de 33% para43% de 2011 para 2012, o piorresultado desde 2009, quan-do, afetadas pela crise inter-nacional, 87% das empresasencontravam entraves para arealização de investimentos.

Entre as empresas que per-cebem dificuldades, o fatormais citado é a limitação de re-cursos da empresa, mencio-nado por 46% do total. O se-gundo fator inibidor mais cita-do é a carga tributária eleva-da, apontada por 35% dasempresas. Em terceiro, figu-ram as incertezas sobre a de-manda, com uma fatia de 34%(50% em 2009).

Fenabrave – As vendas de ca-minhões subiram 4,95% naprimeira quinzena de junho nacomparação com a primeirametade de maio, quando ain-da não havia sido anunciado opacote de estímulo à indústriaautomotiva, informou ontema Federação Nacional da Dis-tribuição de Veículos Automo-tores (Fenabrave). As vendas,porém, ainda estão abaixo dopatamar registrado no anopassado. Ante a primeira quin-zena de junho de 2011, os em-placamentos de caminhõescaíram 27,95%.

A recuperação do segmentocomeça a refletir as ações deincentivo do governo, princi-palmente a queda da taxa doFiname Programa de Susten-tação do Investimento. Esseprograma de recursos do Ban-co Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social(BNDES) para aquisição de ca-minhões, máquinas e imple-mentos tinha taxa de 10% aoano, caiu para 5,5% em maio.Outra ação foi a ampliação dofinanciamento e 96 para 120meses. (AE)

Greve de auditoresfiscais atrasa cargas

Os auditores-fiscaisda Receita Federalestão desde

segunda-feiratrabalhando em"operações-padrão" portempo indeterminado.

Nas áreas maisimportantes, comoEspírito Santo,Paranaguá, Santos,Manaus, Foz do Iguaçu,Uruguaiana, São Paulo,Salvador, Cumbica eViracopos, foramatendidas somenteprioridades.

No aeroporto deViracopos, em Campinas,os auditores da Receitachegaram a paralisar totalmente as atividades poralgumas horas na manhãde ontem.

O movimento temadesão total dos fiscaisem todo País, que somammais de 10.500profissionais na ativa.

Segundo o SindicatoNacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federaldo Brasil (Sindifisco), noprimeiro dia daparalisação já houveatraso na liberação decargas e namovimentação de

processos em todas aszonas primárias , ou seja,nas chamadas áreas decarga e descarga decargas ou embarque edesembarque depassageiros.

Segundo o Sindifisco, aoperação não é voltadapara o contribuintepessoa física e não iráafetar as atividades da Rio+20, conferênciaambiental daOrganização das NaçõesUnidas (ONU), queacontece até sexta-feira ereúne líderes dediversos países.

Reivindicação – Osservidores da Receitapedem reajuste de30,19% nos salários. Acategoria já havia feitouma primeira mobilizaçãode advertência, nos dias 9e 30 de maio e outra nosdias 12 e 13 de junho.Mas, segundo o sindicato,o governo "mantevesilêncio em relação aospleitos apresentados".

A Receita Federal, pormeio da assessoria deimprensa, informouque não vai semanifestar sobre oassunto. ( Fo l h a p r e s s )

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quarta-feira, 20 de junho de 201220 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Duraflora S.A.CNPJ 43.059.559/0001-08 NIRE 35300019261

ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIAE ORDINÁRIA REALIZADA EM 27 DE ABRIL DE 2012

DATA,HORAELOCAL: Em27de abril de 2012, às 13:00 horas, naAv. Paulista, 1938 - 9º andar, emSãoPaulo (SP).MESA: Flávio Marassi Donatelli (Presidente) e Antonio Massinelli (Secretário).QUORUM:acionista representando a totalidade do capital social. PRESENÇA LEGAL: administradores dasociedade e representante da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. EDITAL DECONVOCAÇÃO: dispensada a publicação de edital, face ao disposto no Artigo 124, § 4º, da Lei6.404/76.AVISOAOSACIONISTAS:dispensada apublicaçãodoaviso aos acionistas aque se refere oArtigo133,nos termosdoseu§4º,daLei6.404/76.DELIBERAÇÕESTOMADASPORUNANIMIDADE:Após discussão, a Acionista deliberou: Em pauta extraordinária: 1. Aprovar a distribuição dedividendos intermediários, no montante de R$ 92.543.197,78, a razão de R$ 395,744198233 poração, que serão pagos até 31.12.2012, tendo como base de cálculo a posição acionária desta data,por conta da Reserva Especial Estatutária, constituída com lucros apurados em 2009, que integrarãoo cálculo do dividendo obrigatório de 2011. 2. Aperfeiçoar o estatuto social para a inclusão dedispositivo que permita flexibilização no provimento dos cargos previstos para administração daSociedade, com a seguinte redação: “Art. 10 - DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA - O Diretor Presidenteeleito na Assembleia Geral Extraordinária de 28.08.2009 poderá ser reeleito ainda que não preenchao requisito mencionado no item 4.6 do Artigo 4º, desde que não tenha completado 67 (sessentae sete) anos na data de sua eleição. Caso tal Diretor Presidente complete 67 (sessenta e sete)anos durante o termo de seu mandato, ele poderá completá-lo.” Em pauta ordinária: 3. Aprovaras Contas dos Administradores, o Balanço Patrimonial, as demais Demonstrações Financeiras e oRelatório da Administração, acompanhados do Relatório da PricewaterhouseCoopers AuditoresIndependentes, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2011, os quais foram publicados no“Diário Oficial do Estado de São Paulo” (págs. 41 a 44) e “Diário do Comércio” (págs. 17 e 18), ambosna edição de 20.03.2012. 4. Aprovar a destinação do lucro líquido do exercício de 2011, no valortotal de R$ 131.007.639,16, da seguinte forma: (a) R$ 6.550.381,96 para a conta de Reserva Legal;(b) R$ 31.914.059,42 para o pagamento, até 31/05/2012, de dividendos no valor deR$ 136,474685989 por ação, por conta do dividendo obrigatório do exercício de 2011, tendo comobase de cálculo, para os fins previstos no artigo 205 da Lei nº 6.404/76, a posição acionária destadata; (c) R$ 92.543.197,78 para a conta de lucros acumulados, sendo o saldo remanescente existentenesta conta, destinado à Reserva Especial Estatutária. 5. Compor a Diretoria, para o mandatoque se estenderá até a posse dos que vierem a ser eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2013mediante a reeleição para os cargos de: Diretor Presidente: HENRI PENCHAS, brasileiro, casado,engenheiro, RG-SSP/SP 2.957.281, CPF 061.738.378-20; Diretores Executivos: ALEXANDRE COELHONETO DO NASCIMENTO, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG-SSP/MG M-4.741.615,CPF 699.032.047-87; ANTONIO JOAQUIM DE OLIVEIRA, brasileiro, casado, engenheiro,RG-SSP/PR 2.141.939-7, CPF 360.473.099-68; ANTONIO MASSINELLI, brasileiro, casado,advogado, RG-SSP/SP 10.681.616-0, CPF 991.721.438-00; FLÁVIO MARASSI DONATELLI,brasileiro, casado, contador, RG-SSP/SP 4.287.673-4, CPF 943.694.458-68; JOÃO JACÓHAZARABEDIAN, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 6.313.831, CPF 940.141.168-91.RAUL PENTEADO DE OLIVEIRA NETO, brasileiro, casado, advogado, RG-SSP/SP 9.409.637-5, CPF 049.330.058-93; RENATO AGUIAR COELHO, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 13.254.429, CPF 096.729.988-80; ROBERTO SZACHNOWICZ, brasileiro, casado, engenheiro,RG-SSP/SP 16.680.098-3, CPF 084.344.198-40; e Diretores Gerentes: FLÁVIO DIAS SOARES,brasileiro, casado, administrador de empresas, RG-SSP/SP 11.583.508, CPF 054.501.518-96;FRANCISCO DE ASSIS GUIMARÃES, brasileiro, casado, químico industrial, RG-SSP/SP 5.704.287-1,CPF 511.026.338-87;MARCOANTONIOMILLEO, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 8.216.460,CPF 579.966.017-04; e RONEY ROTENBERG, brasileiro, casado, advogado, RG-SSP/SP 5.101.239,CPF 042.133.668-47. e eleita Diretora Executiva: MONICA RAMOS PINTO, brasileira, solteira,psicóloga, RG-SSP/RJ 008.470.372-7, CPF 008.907.757-10. Todos domiciliados na Av. Paulista, 1938,piso terraço, São Paulo (SP). 6. Registrar o atendimento das condições prévias de elegibilidadeprevistas nos Artigos 146 e 147 da Lei 6.404/76. 7. Manter a verba global e anual destinada àremuneração dos membros da Diretoria em até R$ 1.000.000,00. ENCERRAMENTO: Nada maishavendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 27 de abril de 2012.(aa) Flávio Marassi Donatelli - Presidente; Antonio Massinelli - Secretário. Acionista: Duratex S.A.(aa) Flávio Marassi Donatelli e Antonio Massinelli - Diretores Executivos. Certificamos ser a presentecópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo (SP), 27 de abril de 2012. (aa) Flávio MarassiDonatelli - Presidente da Assembleia; Antonio Massinelli - Secretário da Assembleia. Secretariade Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo -Certifico o registro sob nº 244.745/12-2, em 06.06.2012. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Vanguarda Agro S.A. - Cia. Aberta - CNPJ/MF nº 05.799.312/0001-20 - NIRE 35.300.380.657EditaldeConvocação -AssembleiaGeralExtraordinária

Ficam os Srs. Acionistas da Vanguarda Agro S.A. sociedade anônima de capital aberto, com sede na Cidade de SãoPaulo/SP, na Av. Pres. Juscelino Kubitschek nº 1.726 - cj. 113, Vila Nova Conceição, CEP 04543-000 convidados para aAssembleia Geral Extraordinária da Cia., que se realizará em 1ª Convocação no dia 06/07/2012, às 10h no Auditóriolocalizado no Mezanino da Cidade de São Paulo/SP, na Av. Pres. Juscelino Kubistchek nº 1726 da Cia., a fim dedeliberarem sobre os seguintes assuntos: (a) reforma do Estatuto Social da Cia.especialmente nas disposições contidasno (a) Artigo 11;(b) Artigo 12;(c) Artigo 13 caput, § Único e incisos; (d) Artigo 14, § 4º; (e) Artigo 15 caput e § 2º; (f) Artigo 16caput, § 1º; (g) Artigo 17 §§ 1º e 3º; (h) Artigo 18, incisos e § 1º, além de inclusão dos §§ 3º e 4º; (i) Artigo 19 caput e § Único;

) g

(j) Exclusão dos §§ 1º, 2º, 3º e 4º do Artigo 20; (k) incisos (iii) e (iv) do Artigo 21; (l) Artigo 23 caput, §§ 1º, 2º, 3º e 4º, além daexclusão do § 5º; (m) Artigo 24, caput e exclusão do § 1º; (n) Artigo 27, caput e § 2º; (o) Artigo 32, inciso (iii); e (p) Artigo 36,caput e § 1º.Disposições Gerais: (i) Os acionistas da Cia.deverão depositar, com 72hs de antecedência, na sede da Cia.,os seguintes documentos: (a) documento de identidade, (b) comprovante da respectiva posição acionária, expedido pelainstituição depositária, e (c) na hipótese de representação do acionista, o respectivo instrumento de procuraçãoformalizado nos termos da lei; (ii) A Proposta da Administração, incluindo versão marcada do Estatuto Social com aspossíveis alterações está disponível no site da Cia. (www.v-agro.com.br/ri), bem como no site da Comissão de ValoresMobiliários (www.cvm.gov.br);e (iii) A representação do acionista mencionada no item (ii) (c) acima, deverá ser precedidade depósito do respectivo instrumento de procuração (cuja minuta encontra-se no Manual de Assembleia, disponível nowebsite da Cia., www.v-agro.com.br/ri), podendo, ainda, ser enviada por e-mail para [email protected]. Os originais dosdocumentos referidos, ou suas cópias, dispensada a autenticação e o reconhecimento de firma, deverão ser exibidos àCia.atéomomentodaaberturados trabalhosda respectivaAssembleiaGeralExtraordinária.

São Paulo, 20/06/2012Salo Davi Seibel - Presidente do Conselho de Administração

Fischer S.A. - Comércio, Indústria e AgriculturaC.N.P.J. 033.010.786/0001-87

Demonstrações Financeiras - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006Relatório da Administração: Senhores acionistas: Em cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., o Balanço Patrimonial e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos do exercício findo em31 de dezembro de 2007 e as respectivas Notas Explicativas de forma resumida, ficando a disposição para os esclarecimentos necessários, inclusive para apresentação das Demonstrações Financeiras e notas explicativas na íntegra, bem como o parecer dos auditores independentes. A Administração

Balanços patrimoniais em 31/12 -

Notas explicativas às demonstrações financeiras

Ativo 2007 2006Circulante 953.120 793.678Caixa e bancos 2.073 1.321Títulos e valores mobiliários 13.636 34.843Contas a receber 22.666 17.152Estoques 866.751 670.292Partes relacionadas 2.417 17.827Tributos a recuperar 15.262 30.852Demais contas a receber 30.315 21.391Não circulante 1.586.860 1.430.879Realizável a longo prazo 367.980 228.573Tributos a recuperar 137.743 83.219Tributos diferidos 103.930 69.878Depósitos judiciais 16.852 17.862Partes relacionadas 104.194 53.982Demais contas a receber 5.261 3.632

Permanente 1.218.880 1.202.306Investimentos 355.302 386.128Imobilizado 850.260 800.034Intangível 13.318 16.144

Total do ativo 2.539.980 2.224.557

Passivo e patrimônio líquido 2007 2006Circulante 733.642 687.943Fornecedores 228.880 124.343Financiamentos 462.734 499.537Salários e encargos sociais 21.398 18.584Impostos e contribuições a recolher 9.231 15.666Partes relacionadas 10.004 3.944Contas a pagar a acionistas 19 21.269Demais contas a pagar 1.376 4.600Não circulanteExigível a longo prazo 1.296.424 974.171Financiamentos 1.138.455 885.638Tributos diferidos 126.146 57.424Provisão para contingências 31.331 30.067Contas a pagar 492 1.042

Patrimônio líquido 509.914 562.443Capital social 418.433 418.433Reserva de capital 75 75Reservas de lucros 64.420 63.100Lucros acumulados 26.986 80.835Total do passivo e patrimônio líquido 2.539.980 2.224.557

Demonstrações de ResultadosReceita operacional bruta 2007 2006Mercado externo 1.083.843 86.539Mercado interno 150.787 29.126Serviços prestados 7.451 19.044Deduções da receita bruta (24.015) (4.143)Rec. líquida das vendas e serviços prestados 1.218.066 130.566Custo dos prod. vendidos e dos serv. prestados (1.203.797) (112.212)Lucro bruto 14.269 18.354Receitas (despesas) operacionais:Com vendas (25.329) (99)Gerais e administrativas (94.723) (8.781)Outras rec. (despesas) operacionais, líquidas (17.516) 1.857Lucro (prej.) oper. antes das part. soc. e res. fin. (123.299) 11.331Result. de part. soc.: Part. em soc. controladas (23.630) (48.194)Amortização de ágio e baixa de deságio (14.251) 9.985Resultado financeiro: Variação cambial, líquida 257.445 10.051Despesas financeiras (108.382) (33.280)Receitas financeiras 48.050 3.354Lucro (prejuízo) operacional 35.933 (46.753)Receitas (despesas) não operacionais, líquidas 25.136 (686)Lucro (prejuízo) antes do IR e da CS 61.069 (47.439)Imp. de renda e contrib. social - diferidos (34.670) (486)Lucro líquido (prejuízo) do exercício 26.399 (47.925)Lucro líquido (prejuízo) por lote de mil açõesdo capital social final - R$ 0,12 (0,22)

Demonstrações das Origens e Aplicações de RecursosCompos. dos rec. orig. das (aplic. nas) oper. 2007 2006Lucro líquido (prejuízo) do exercício 26.399 (47.925)Desp. (rec. ) q/ñ afetam o cap. circ.: Depreciação 77.544 4.092Amortização de ativos intangíveis 6.359 1Valor residual de ativo imobilizado baixado 25.478 11Valor residual de investimento baixado – 682Imposto de renda e contribuição social diferidos 34.670 486Result. de part. societárias: Equiv. patrimonial 23.630 48.194Amortização de ágio e baixa de deságio 14.251 (9.985)Provisão para contingências 1.264 (489)Juros do realizável a longo prazo (4.766) (436)Perdas (ganhos) financ. do exig. a longo prazo (140.978) (10.131)Recursos orig. das (aplicados nas) operações 63.851 (15.500)Origens dos recursos 678.540 304.715Das operações sociais 63.851 –De partes relacionadas: Acervo líquido incorp.decor. de cisão parc. de invest. q/afeta o CCL – 183.429De terceiros: Ingressode rec.no passivo exig.a LP 592.422 119.830Transf. de recursos do realiz. a LP p/o circulante 22.267 1.456

Aplicações de recursos 564.797 89.900Nas operações sociais – 15.500No realizável a longo prazo 122.856 311No ativo permanente: Investimentos 7.055 347Imobilizado 153.248 980Intangível 3.533 –Dividendos pagos 78.928 –Transf. de financtos. do exig. a LP p/o circulante 199.177 72.762Aumento do capital circulante 113.743 214.815Variações no capital circulante: Ativo circulante 159.442 783.289Passivo circulante 45.699 568.474Aumento no capital circulante 113.743 214.815

Demonstrações das mutações do patrimônio líquidoCapital Reserva de capital Reservas de lucros Lucrossocial Incentivos fiscais Legal Retenção A realizar acumulados Total

Em 31 de dezembro de 2005 397.755 75 7.857 49.533 5.710 128.760 589.690Aumento de capital social 20.678 – – – – – 20.678Prejuízo do exercício – – – – – (47.925) (47.925)Em 31 de dezembro de 2006 418.433 75 7.857 49.533 5.710 80.835 562.443Distribuição de lucros de exercícios anteriores – – – – – (78.928) (78.928)Lucro líquido do exercício – – – – – 26.399 26.399Destinação do lucroReserva legal – – 1.320 – – (1.320) –

Em 31 de dezembro de 2007 418.433 75 9.177 49.533 5.710 26.986 509.914

1. Contexto operacional: A Cia. tem como atividade preponderante a for-mação e exploração de lavouras de laranja e de maçã, produção de sucoconcentrado de laranja e de maçã e não concentrado de laranja, bem comoseus subprodutos e também a participação em outras sociedades. As ope-rações da Cia. são realizadas no contexto do Grupo Fischer, na qual partesubstancial de seus produtos acabados é armazenada nos “tank farms” dainvestida Citrosuco Serviços Portuários S.A., e as vendas são substancial-mente destinadas ao mercado externo e realizadas por intermédio da Cia.ligada Citrosuco Trading N.V., cujo transporte marítimo é efetuado por naviosde propriedade de outras empresas ligadas. Em 31/12/06, como parte doprocesso de reestruturação societária do Grupo Fischer a controlada Fis-cher S.A. Agroindústria foi cindida e parte substancial de seu acervo líquidocontábil no montante de R$ 329.899, conforme laudo de avaliação emitidopor peritos contábeis, foi incorporado pela sua controladora Fischer S.A.Comércio, Indústria e Agricultura, o qual é composto por bens, direitos eobrigações, dentre estes os débitos e saldos a pagar de tributos e contribui-ções sociais, quaisquer ações judiciais em andamento na data, sejam denatureza cível, trabalhista ou tributária; compromissos mercantis, coberturasde seguros e outros de natureza semelhante. Também, como parte do refe-rido processo de reestruturação as controladas Fischer Indústrias GráficasLtda., Fischer Fraiburgo Agrícola Ltda., Fischer Sucos Indústria e ComércioLtda., Caravel Serviços de Containers Ltda. e CPM - Cia. Participações Ma-rítimas foram incorporadas pela Fischer S.A. Comércio, Indústria e Agricul-tura em 31/12/06. 2. Principais práticas contábeis: As presentes demons-trações financeiras foram aprovadas pela administração da Cia.em 15/04/08.As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresenta-das de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Na elaboraçãodas demonstrações financeiras, é necessário utilizar estimativas para conta-bilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações finan-ceiras da Cia. incluem, portanto, estimativas referentes a determinações dasvidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contin-gentes, determinações de provisões para imposto de renda e outras simila-res. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estima-tivas. As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessasdemonstrações financeiras estão definidas a seguir: (a) Caixa e bancos etítulos e valores mobiliários: As disponibilidades são avaliadas pelo custo,incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias aufe-ridos. Compreendem dinheiro em caixa, depósitos bancários, outros investi-mentos de curto prazo de alta liquidez. (b) Contas a receber de clientes:

As contas a receber de clientes são avaliadas pelo montante original davenda deduzida a provisão para créditos de liquidação duvidosa dessascontas a receber. A provisão para créditos de realização duvidosa é consti-tuída tendo por base a análise dos créditos vencidos, para os quais existamdúvidas com relação a sua efetiva realização, cujo montante é consideradosuficiente para cobrir perdas na realização das contas a receber. (c) Esto-ques: Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras ou deprodução, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. Ocusto é determinado usando-se o método de custo médio. O custo dos pro-dutos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-pri-mas, mão de obra direta, outros custos diretos e despesas gerais de produ-ção relacionadas incluem os gastos com transporte dos produtos acabadosaté o local de armazenagem, bem como os gastos com a armazenagemdesses produtos. Os custos incorridos com a manutenção das lavouras delaranja e maçã (tratos culturais) e manutenção das instalações industriais eagrícolas são lançados aos estoques e apropriados ao custo da produçãodo suco de laranja e de maçã por ocasião da colheita e da produção de sucode laranja e de maçã. Os adiantamentos a fornecedores de matéria-primasão demonstrados ao custo. Os estoques de bovinos para corte são valori-zados ao custo de formação. (d) Imposto de renda diferido: O imposto derenda diferido é calculado sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, abase negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças tem-porárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e osvalores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas de impostosdefinidas atualmente são usadas para se determinar o imposto de rendadiferido, no caso, para imposto de renda - 25%, e para a contribuição social- 9%. Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que sejaprovável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser usado nacompensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resul-tados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e emcenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. (e) De-pósitos judiciais:Existem situações em que a Cia. questiona a legitimidadede determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta dessesquestionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administra-ção, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que hajaa caracterização da liquidação do passivo. (f) Investimentos em controla-das:Quando a Cia. detém mais da metade do capital social votante de umaoutra sociedade, esta é considerada uma controlada. Os investimentos emsociedades controladas são registrados pelo método de equivalência

patrimonial. De acordo com esse método, a participação da Cia. no aumentoou na diminuição do patrimônio líquido das controladas, após a aquisição,em decorrência da apuração de lucro líquido ou prejuízo no período ou emdecorrência de ganhos ou perdas em reservas de capital ou de ajustes deexercícios anteriores, é reconhecida como receita (ou despesa) operacional.Os investimentos da Cia. nas controladas incluem ágio (líquido de amortiza-ção acumulada) na aquisição. Ágio: O ágio é apurado na aquisição ou nasubscrição de capital em outra sociedade, representado pelo valor do custode aquisição do investimento que superar o valor da equivalência patrimo-nial, calculada a partir do percentual de aquisição ou subscrição sobre ovalor do patrimônio líquido da outra sociedade.O ágio é amortizado de acor-do com o fundamento que o determinou usando-se o método linear ao longoda vida útil estimada. A administração determina a vida útil estimada do in-vestimento baseada em sua avaliação das respectivas sociedades adquiri-das no momento da aquisição, considerando fatores como participação nomercado, potencial de crescimento e outros fatores inerentes, respeitando--se, porém, um intervalo de amortização entre cinco e dez anos. (g) Conver-são de moeda estrangeira: As transações em moeda estrangeira são con-vertidas usando-se as taxas de câmbio em vigor nas datas das transações.Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa cambial da datado balanço. Ganhos e perdas cambiais resultantes da liquidação dessastransações e da conversão de ativos e passivos monetários denominadosem moeda estrangeira são reconhecidos na demonstração do resultado.(h) Imobilizado:Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 1995,combinado com a depreciação dos bens, calculada pelo método linear. Ga-nhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valo-res de alienação com o valor contábil e são incluídos no resultado não ope-racional. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante operíodo em que são incorridos. O custo das principais renovações é incluídono valor contábil do ativo no momento em que for provável que os benefícioseconômicos futuros que ultrapassarem o padrão de desempenho inicial-mente avaliado para o ativo existente fluirão para a Cia.. As principais reno-vações são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo relacionado.(i) Ativos intangíveis: Programas de computador (softwares):Os gastosdiretamente associados a softwares identificáveis e únicos, controlados pelaCia. e que, provavelmente, gerarão benefícios econômicos maiores que oscustos por mais de um ano, são reconhecidos como ativos intangíveis. Osgastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos sãoamortizados usando-se o método linear. (j) Arrendamento mercantil: Osarrendamentos mercantis nos quais uma parte significativa dos riscos e be-nefícios de propriedade fica com o arrendador são classificados como arren-damentos operacionais. Os pagamentos feitos para os arrendamentos ope-racionais são apropriados ao resultado pelo método linear ao longo doperíodo do arrendamento. (k) Outros ativos circulantes e realizável alongo prazo: Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou derealização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, as variações cam-biais e monetárias auferidos e provisões para perdas na realização dessesativos que são constituídas com base na análise das expectativas de suaefetiva realização. (l) Provisões: As provisões são reconhecidas quando aCia. tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de

Conselho de Administração - MembrosMaria do Rosário Fischer - Presidenta

Bianca Helena Fischer de Moraes - ConselheiraAna Luisa Fischer Macondes Ferraz - ConselheiraAlessandra Fischer de Souza Santos - Conselheira

Renata Fischer Fernandes - Conselheira

Tales Lemos Cubero - DiretorGuilherme de Souza Santos - Diretor

Antonio Francisco Armelin Gomes - DiretorJosé Lopes Celidônio - DiretorMaurilio Lobo Filho - Diretor

João Aparecido de Lucca - CRC nº 1SP191043/O-1

eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessáriapara liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita.Quando a Cia. espera que uma provisão seja reembolsada, por exemplo porum contrato de seguros, o valor da provisão é limitado ao valor da franquiaexigida para a efetivação do reembolso. (m) Empréstimos:Os empréstimostomados são reconhecidos inicialmente no recebimento dos recursos, líqui-dos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados sãoapresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e jurosproporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”). (n) Outros passi-vos circulante e exigível a longo prazo: São demonstrados por valoresconhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos corresponden-tes encargos e variações cambiais e monetárias incorridos. (o) Capital so-cial: As ações ordinárias e as ações preferenciais não resgatáveis são clas-sificadas como patrimônio líquido. (p) Reservas de capital: A reserva legalé calculada na base de 5% do lucro líquido do exercício, conforme determi-nação da Lei 6.404/76. (q) Dividendos: Nos termos do Estatuto Social daCia., aos titulares de ações de qualquer espécie será atribuído, em cadaexercício, um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido, calculado nos ter-mos da lei societária. (r) Reconhecimento de receita: A receita compreen-de o valor faturado pela venda de mercadorias e serviços. A receita pelavenda de mercadorias é reconhecida quando os riscos significativos e osbenefícios de propriedade das mercadorias são transferidos para o compra-dor. A Cia. adota como política de reconhecimento de receita, portanto, adata em que o produto é embarcado para ser entregue ao comprador. A re-ceita pela prestação de serviços é reconhecida tendo como base a etapa deexecução dos serviços realizados até a data-base do balanço.

SOCOPA ON LINE S.A.CNPJ 04.018.402/0001-74 - NIRE 35300180224

Ata da Assembleia Geral Ordinária Realizada em 24 de Abril de 2012Local e Hora: Sede Social, na Avenida Brigadeiro Faria Lima nº 1355 - 3º andar - São Paulo, às 10h00min. Convocação:Publicação de editais dispensada, conforme faculta o Artigo 124 Parágrafo 4º da Lei 6404/76, em razão do comparecimentodos acionistas representando a totalidade do Capital Social. Quorum: Acionistas representando a totalidade do Capital Social.Instalação: Instalada pelo Sr. Alvaro Augusto Vidigal; Composição da Mesa: Escolhido o Alvaro Augusto Vidigal para Presidenteda mesa o qual convidou a mim, Homero Amaral Júnior, para Secretário. Conselho Fiscal: Não instalado no período. Ordemdo Dia para Assembleia Geral Ordinária: i) exame, discussão e deliberação sobre as Demonstrações Financeiras do exercícioencerrado em 31.12.2011 e ii) eleição dos senhores: Marcelo Adilson Tavarone Torresi, brasileiro, casado, engenheiro, RG nº10.364.287-0 SSP/SP e CPF nº 117.512.988-76, e Gerson Luiz Mendes de Brito, brasileiro, separado judicialmente, contabilista,RG nº 5.720.162-6 SSP/SP e CPF/MF nº 037.453.768-20, ambos com domicílio nesta Capital, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 1355- 2º andar, para o cargo de Diretor, sem designação especial, com mandato até a data da posse da diretoria eleita pelaAssembleiaGeral Ordinária de 2013, com remuneração a ser determinada em assembleia geral e iii) a não instalação do Conselho Fiscalno presente exercício. Documentos Oferecidos à Apreciação dos Presentes: a) Demonstrações Financeiras relativas aoexercício �ndo em 31 de dezembro de 2011. Deliberações: Por unanimidade de votos, respeitados os impedimentos de lei, estaAssembleia aprovou: i) as contas sociais do exercício de 2011, constantes dos demonstrativos �nanceiros e demais documentoscorrelatos; ii) a eleição dos Srs. Marcelo Adilson Tavarone Torresi e Gerson Luiz Mendes de Brito para o cargo de Diretor,com mandato até a posse da diretoria eleita pela Assembleia Geral de 2013 e iii) a não instalação do Conselho Fiscal no presenteexercício. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos, suspendendo antes asessão, para que se lavrasse a presente ata que, depois de lida e aprovada, foi por todos os acionistas presentes assinada, pormim, Secretário, e pelo Sr. Presidente. A presente ata é cópia �el da lavrada em livro próprio. Alvaro Augusto Vidigal - Presidentee Homero Amaral Júnior - Secretário. JUCESP nº 246.086/12-9 em 11/6/2012 - Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

BANCO PAULISTA S.A.CNPJ 61.820.817/0001-09

Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 2 de Março de 2012Local: Sede Social, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1355 - 2º andar - São Paulo, às 12:00 horas. Convocação: Publicaçãode editais dispensada, conforme faculta o Artigo 124 Parágrafo 4º da Lei 6404/76, em razão do comparecimento dos acionistasrepresentando a totalidade do Capital Social. Quorum: Acionistas representando a totalidade do Capital Social. Instalação:Instalada pelo acionista Álvaro Augusto Vidigal; Composição da Mesa: Escolhido o Sr Alvaro Augusto Vidigal para Presidente damesa o qual convidou a mim, Homero Amaral Júnior, para secretário. - Ordem do Dia para a Assembleia Geral Extraordinária:a) alteração do Estatuto Social visando a inclusão de Capítulo relativo ao órgão estatutário �Comitê de Auditoria�, o qual recebea seguinte nomenclatura, numeração e teor :�Capítulo VI - do Comitê de Auditoria - Artigo 22 - A Sociedade terá um Comitê deAuditoria, composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros, com mandato de 1 (um) ano, nomeados e destituídos pelo Conselho deAdministração, devendo um deles ser designado Coordenador. Parágrafo Único - Além das previstas em lei ou regulamento,são também atribuições do Comitê de Auditoria: a) recomendar ao Conselho de Administração a entidade a ser contratadapara prestação dos serviços de auditoria independente e a respectiva remuneração, bem como a sua substituição; b) revisar,previamente à publicação, as demonstrações contábeis, inclusive notas explicativas, relatórios da administração e parecer doauditor independente; c) avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, inclusive quanto à veri�cação do cumprimentode dispositivos legais e normativos aplicáveis à Sociedade, além de regulamentos e códigos internos; d) avaliar o cumprimento,pela Diretoria da Sociedade, das recomendações feitas pelos auditores independentes ou internos, bem como recomendar aoConselho de Administração a resolução de eventuais con�itos entre os auditores externos e a Diretoria; e) estabelecer e divulgarprocedimentos para recepção e tratamento de informações acerca do descumprimento de dispositivos legais e normativosaplicáveis à Sociedade, além de regulamentos e códigos internos, inclusive com previsão de procedimentos especí�cospara proteção do prestador da informação e da sua con�dencialidade; f) recomendar à Diretoria da Sociedade correção ouaprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identi�cados no âmbito de suas atribuições; g) reunir-se, no mínimo,trimestralmente, com a Diretoria da Sociedade e auditorias independente e interna; h) veri�car, por ocasião de suas reuniões, ocumprimento de suas recomendações e/ou esclarecimentos às suas indagações, inclusive no que se refere ao planejamento dosrespectivos trabalhos de auditoria, formalizando em Atas os conteúdos de tais encontros; i) estabelecer as regras operacionaispara seu funcionamento; j) reunir-se com o Conselho Fiscal, se instalado, e com o Conselho de Administração, por solicitação dosmesmos, para discutir acerca de políticas, práticas e procedimentos identi�cados no âmbito das suas respectivas competências.�.Em decorrência renumerar: i) o antigo �Capítulo VI� para �Capítulo VII� e os subsequentes de �VII� a �IX� para �VIII� a �X�, e, ii) oantigo �Artigo 22� para �Artigo 23� e os subsequentes de 23 a 28 para 24 a 29; b) Outros assuntos de interesse da Sociedade. -Deliberações: Por unanimidade de votos, respeitados os impedimentos de lei, esta Assembleia aprovou a inclusão do capítulorelativo ao órgão estatutário �Comitê de Auditoria� e as consequentes renumerações dos capítulos e artigos subsequentes;b) outros assuntos: não houve. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos,suspendendo antes a sessão, para que se lavrasse a presente Ata que, depois de lida e aprovada foi assinada por todos osacionistas presentes, por mim secretário e pelo Sr. Presidente. aa) Acionistas: Alvaro Augusto Vidigal, Homero Amaral Júnior,Alvaro Augusto de Freitas Vidigal, Eduardo Davids do Amaral, Fernando Davids do Amaral, Gerson Luiz Mendes de Brito, PatríciaDavids do Amaral Mello, Marcos Giannetti da Fonseca e Roberto Luis Troster. Presidente: Alvaro Augusto Vidigal, Secretário:Homero Amaral Júnior. Esta ata é cópia �el da lavrada em livro próprio. Alvaro Augusto Vidigal - Presidente e Homero AmaralJúnior - Secretário. JUCESP nº 244.943/12-6 em 11/6/2012 - Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

BANCO PAULISTA S.A.CNPJ 61.820.817/0001-09

Ata da Reunião do Conselho de Administração Realizada em 20 de Março de 20121. Local e hora: Sede Social, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 1355 - 2º andar - São Paulo, às 16:00 horas; 2. ConselheirosPresentes: Todos os membros do Conselho de Administração da Companhia, conforme assinaturas no livro de presença;3. Convocação: De acordo com a Lei 6.404/76 e Artigo 7º do Estatuto Social; 4. Mesa: Presidente: Homero Amaral Júniore Secretário: Álvaro Augusto Vidigal; 5. Ordem do Dia: i) eleição do Comitê de Auditoria para o exercício de 2012, tendosido indicados os Srs.: Alexandre França Fraga, brasileiro, divorciado, engenheiro, RG nº 54.512.883-3 - SSP/SP, CPF nº054.515.918-06; Francisco Donizeti Ferreira, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG nº 5.681.473 - SSP/SP eCPF nº 014.681.968-39; Gerson Luiz Mendes de Brito, brasileiro, separado judicialmente, contabilista, RG nº 5.720.162-6-SSP/SP, e CPF/MF nº 037.453.768-20; Marcelo Adilson Tavarone Torresi, brasileiro, casado, engenheiro, RG nº10.364.287-0 - SSP/SP e CPF nº 117.512.988-76; 6. Deliberações: Por unanimidade foram aprovados todos os indicadospara compor o Comitê de Auditoria; 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados ostrabalhos, suspendendo antes a sessão, para que se lavrasse a presente ata que, depois de lida e aprovada, foi assinadapelos membros do Conselho de Administração presentes. A presente ata é cópia �el da lavrada em livro próprio. HomeroAmaral Júnior - Presidente e Alvaro Augusto Vidigal - Secretário. JUCESP nº 244.944/12-0 em 11/6/2012 - Gisela SimiemaCeschin - Secretária Geral.

18ª Vara Cível da CapitalCitação. Prazo 20 dias. Proc. nº 583.00.2012.127699-7 (3466/2012). O Dr. Luiz Beethoven GiffoniFerreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Lúcia Maria Vasconcellos Irineu,RG. 13.124.342-0 e CPF. 755.627.667-87 que, Espólio de Elvira Brandini Zanella lhe ajuizou umaação de Despejo por Falta de Pagamento, do imóvel situado na Rua Estela, 67, apto. 92, EdifícioStela, São Paulo – SP, CEP: 04011-000, objetivando a rescisão do contrato de locação e o conse-quente decreto de despejo, caso não seja purgada a mora, tendo em vista o débito dos alugueres eencargos vencidos desde janeiro de 2012, que perfaz o montante de R$ 13.806,80 (março/2012),bem como das custas processuais, honorários advocatícios e outras cominações legais. Estando aré em local ignorado, foi deferida sua citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após os 20 diassupra, conteste o feito, sob pena de revelia. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. SãoPaulo, 13 de junho de 2012.

As empresas precisam investir mais no atendimento ao consumidor de forma efetiva, dando solução aos problemas de maneira fácil e rápida.Paulo Arthur Góes, diretor-executivo do Procon-SPeconomia

Taxa de juro bancáriosobe para empréstimo

Apesar da redução da Selic, a taxa média cobrada pelos bancos para empréstimo pessoal aumenta.

Ataxa média de jurosbancários para em-préstimo pessoalsubiu 0,07 ponto

percentual em junho na com-paração com maio, para 5,5%ao mês (90,16% anuais), infor-mou ontem a Fundação Pro-con-SP.

No cheque especial, os jurosmédios cobrados tiveram re-cuo de 0,10 ponto, passandode 8,46% ao mês em maio pa-ra 8,36% na sondagem reali-zada no dia 4 de junho, o ques i g n i f i c a u m a t a x a d e162,17% ao ano.

A pesquisa foi realizada emsete instituições financeiras:Banco do Brasil, Bradesco,Caixa, HSBC, Itaú, Santandere Safra (que, contudo, não in-

formou suas taxas).Três bancos reduziram em

junho as taxas cobradas emem pr és t i mop e s s o a l . OBanco do Bra-sil alterou seusjuros de 4,31%a o m ê s e mm a i o p a r a4,28% em ju-nho.

No Bradescohouve reduçãode 6,31% para6,27% e no Itaúos juros foramde 6,70% para6,66%, maiortaxa cobrada para este tipo deempréstimo entre as institui-ções pesquisadas. A Caixa

possu i os menores juros(3,88%) nesta modalidade.

Cheque especial – No caso docheque espe-cial, os recuosocorreram noBanco do Bra-sil (de 8,31%a o m ê s e mm a i o p a r a8,27% em ju-nho), Brades-co (de 8,90%para 8,86%),Itaú (de 8,89%para 8,85%) eSantander (de9 , 9 9 % p a r a9 , 9 5 % ) . A

maior taxa é do HSBC (9,98%ao mês) e a menor, da Caixa(4,27% mensais).

De acordo com a FundaçãoProcon-SP, o aumento das ta-xas médias em junho se deve àredução da mostra, já que oBanco Safra não informou osjuros cobrados.

Ce nár io – Para o Procon-SP,apesar do cenário favorávelda economia do País – a taxabásica da economia (Selic) es-tá no mínimo histórico de 8,5%ao ano depois de consecutivasreduções –, os juros bancáriosseguem altos.

"O consumidor deve mantera cautela e os empréstimos sódevem ser tomados em casode necessidade, para que nãose transformem em armadilhapara quem já está com o orça-mento comprometido", orien-ta a instituição. (AE)

Procon-SP: mais de5 mil queixas sobretelefonia celular.

AFundação Procon-SP jár e c e b e u n e s t e a n o5.713 reclamações ou

pedidos de orientação sobreproblemas com a telefonia ce-lular. A Claro lidera o rankingdas empresas que mais gera-ram demanda à fundação:1984. Na sequência, estão TIM(1.385), Oi (996), Vivo (842) eNextel (506). De acordo comdados do balanço divulgadoontem, os principais proble-mas são cobrança indevida eserviços nãofornecidos.

No primeirocaso, a Funda-ção Procon-SPc i t a c o m oexemplos alte-rações de pla-nos pré parapós-pago semanuênc ia doconsumidor oucobrança depacote de da-dos ou servi-ços de entrete-nimento nãosolicitados. Também inte-gram esse rol as dificuldadesem cancelar as mudanças nãosolicitadas.

Entre serviços não forneci-dos, o órgão aponta funciona-mento precário, falhas de co-nexão, inoperância ou quedade sinal frequente e velocida-de dos serviços de internetabaixo da que foi contratada.

Paulo Arthur Góes, diretor-

executivo do Procon-SP, afir-ma que o grande problemaainda é a ineficiência do Siste-ma de Atendimento ao Consu-midor (SAC) das empresas.

"Infelizmente, este ainda éum gargalo não só no setor detelefonia. As empresas preci-sam investir mais no atendi-mento ao consumidor de for-ma efetiva, dando solução aosproblemas de maneira fácil erápida", disse, em nota.

O índice de soluções dasqueixas na fa-se preliminardo atendimen-to, por inter-médio da Fun-dação Procon-SP, alcança os85%, afirmouGóes.

M a i s r e c l a-madas – A ope-radora Claroinformou, pormeio de comu-n i c a d o , q u etem trabalha-do para a me-

lhoria contínua da qualidadedos seus serviços prestadosaos consumidores.

Já a operadora TIM, que ocu-pa a segunda posição, infor-mou que trabalha constante-mente para diminuir o númerode reclamações e traça açõespara firmar um relacionamen-to de compromisso e credibili-dade direta com seus usuá-rios. ( Fo l h a p r e s s )

85por cento das

reclamações sãosolucionadas na fase

preliminar doatendimento, por

intermédio doP r o c o n - S P.

O consumidor devemanter a cautela eos empréstimos sódevem ser tomadosem caso denecessidade, paraque não setransformem emarmadilha.

FUNDAÇÃO PR OCON-SP

Page 21: DC 20/06/2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

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EDITAL DE CITAÇÃO DE: MIGUEL CARLOS DA SILVA, portador do RG nº 20.915.361 e do CPF nº021.065.728-86, expedido nos autos da Ação de RESCISÃO CONTRATUAL C.C. REINTEGRAÇÃO

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DE POSSE nº 1316/09, ajuizada por COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL EURBANO DO ESTADO DE SAO PAULO-CDHU, COM PRAZO DE 20 DIAS.O DOUTOR LUIZ ANTONIO DE CAMPOS JÚNIOR, JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CÍVELDA COMARCA DE JUNDIAÍ/SP, NA FORMA DA LEI, ETC.FAZ SABER a: MIGUEL CARLOS DA SILVA e todos quantos o presente edital virem ou dele tiveremconhecimento que perante este Juízo tramita os termos seguintes: ação de Rescisão Contratual c.c.Reintegração de Posse nº 1316/09, alegando a Requerente que, na condição de entidade integrante do“SFH” fez construir às suas expensas, na cidade de Jundiaí/SP, um conjunto de unidades habitacionais,uma das quais situada no endereço no qual o Requerido reside por força de atribuição de posse conferidapor contrato celebrado em conformidade com as Normas do Sistema Financeiro de Habitação. Por forçado negócio jurídico, o Requerido se comprometeu, dentre outras, a pagar nos vencimentos pactuados,as prestações relativas ao imóvel a ele destinado, o que não ocorreu. A inadimplência alcançada peloRequerido tem como consequência a plena rescisão do negocio jurídico firmado, e a perda da posse doimóvel em favor da Requerente, para que ela possa dar continuidade no seu objeto social. Assim éimprescindível a declaração de rescisão do contrato celebrado com o Requerido, como medida préviaà reintegração de posse do bem à Requerente. Deverá ser compensada a totalidade das parcelas pagascom o período em que o mutuário residir no imóvel sem qualquer contraprestação. Estando o Requeridoem local incerto e não sabido, expede-se o presente edital, com prazo de 20 dias, que será publicadoe afixado na forma da lei, pelo qual FICA ADVERTIDO O RÉU DE QUE, FINDO O PRAZO DO EDITAL,NÃO SENDO CONTESTADA A AÇÃO, NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, PRESUMIR-SE-ÃOACEITOS COMO VERDADEIROS OS FATOS ARTICULADOS PELA REQUERENTE. Dado epassado nesta cidade e comarca de Jundiaí, 1º Ofício Cível de Justiça, aos 4 de abril de 2012. LUIZANTONIO DE CAMPOS JÚNIOR - Juiz de Direito.

2ª Vara Cível da Comarca de Osasco-SP - 2º Ofício Cível da Comarca de Osasco-SP.Edital de Citação - Prazo 20 dias – Autos nº 405.01.2010.038047-5 (2272/2010). ADra. Angela Moreno Pacheco de Rezende Lopes, MMª. Juíza de Direito da 2ª VaraCível da Comarca de Osasco-SP. Faz Saber a Ricardo Leal e Lúcia Cristina Leal(CPF nº 853.912.398-34 - comum) que o Condomínio Vila das Castanheiras lhesajuizou uma Ação de Cobrança (rito Ordinário), objetivando o recebimento de R$55.008,20 (data base agosto/2010), decorrente do débito de taxas condominiaisvencidas de 01/04/2005 até 01/08/2010, referente ao apartamento nº 1-B, do EdifícioSibipiruna, ou T-5, parte integrante do Conjunto denominado Condomínio Vila dasCastanheiras/Osasco/SP. Estando os suplicados em local incerto e não sabido,expede-se edital de citação, para que no prazo de 15 dias, a fluir do prazo supra,contestem a ação, sob pena de revelia e de presumirem-se como verdadeiros os fatosalegados na inicial. Será o presente afixado e publicado na forma da Lei.

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União Brasileira de Vidros S.A.CNPJ/MF n°: 60.837.689/0001-35 - NIRE: 35.300.033.205

Assembléia Geral Extraordinária - Edital de ConvocaçãoFicam convocados os senhores acionistas desta companhia a se reunirem em Assembleia GeralExtraordinária, a ser realizada no dia 28 de junho de 2012, às 10:00 horas, na sede social da companhia,localizada na Avenida Senador Teotônio Vilela, S/N, Km 30, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) aprovação da venda do terreno situado no municípiode Santa Isabel. São Paulo, 20 de junho de 2012. Sérgio Minerbo - Diretor Presidente. (20,21,22)

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PREFEITURA MUNICIPAL ESPÍRITO SANTO DO TURVOEXTRATO DE PUBLICAÇÃO DE EDITAL

EDITAL DE LEILÃO Nº 001/2012A Prefeitura Municipal de Espírito Santo do Turvo-SP comunica a todos os interessados que seencontra à disposição o edital LEILÃO Presencial nº 01/2012, tipo lance aberto, quem ofertara maior proposta, cujo objetivo é a alienação de diversos veículos considerados inservíveis àAdministração Municipal Espírito Santo do Turvo. O credenciamento deverá ser até o dia 05 dejulho de 2012, às 13:00 horas, sendo, às 14:00 horas, o início do Leilão. Maiores informações:Depto. de Compras, sito na Rua Lino dos Santos s/nº, Centro, pelo telefone (14) 3375-9500 oupelo e-mail: [email protected] e retirada do edital pelo sítio eletrônico daprefeitura www.espiritosantodoturvo.sp.gov.br.

Espírito Santo do Turvo, 18 de junho de 2012.João Adirson Pacheco - Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL ESPÍRITO SANTO DO TURVOEXTRATO DE PUBLICAÇÃO DE EDITAL

A Prefeitura Municipal de Espírito Santo do Turvo-SP, comunica a todos os interessados quese encontra à disposição o edital licitatório referente ao Pregão Presidencial nº 23/2012, tipomenor preço, cujo objeto é a aquisição, para entrega imediata, de uma máquina Motoniveladoracom chassi articulado Nova, Zero Hora, ano 2012, Peso Operacional mínimo, com ripper traseirode 15.000 Kg, Tração nas quatro rodas, Motor Diesel 6 cilindros, turboalimentação, potêncialíquida mínima em todas as marchas de 140 HP, Transmissão tipo “powershif”, com conversorde torque, com no mínimo 06 velocidades a frete e 03 a ré, sistema auxiliar eletrônico dedeslocamento em caso de falha, lâmina central de no mínimo 12’ com deslocamento hidráulicolateral e angular, sela de no mínimo 05 posições de travamento; ripper traseiro com no mínimo5 dentes, sistema hidráulico com vazão mínima de 185 litros/mim,chassi com ângulo dearticulação mínima de 25º para a direta e para a esquerda, compartimento do operador comcabine fechada com ar-condicionado e sistema de proteção tipo Fops/Rops, Pneus 14.24 12L,garantia mínima de 12 meses sem limite de horas, contando a partir do faturamento e entregado equipamento, para secretaria de planejamento urbano com amparo nas Leis 10.520/2002,8666/93 e suas alterações. A entrega dos envelopes deverá ser até o dia 03 de julho de 2012,às 9:00 horas. Maiores informações Depto. de Compras, sito na Rua Lino dos Santos s/nº,Centro, pelo telefone (14) 3375-9500 ou pelo e-mail: [email protected] retirada do edital pelo sítio eletrônico da prefeitura www.espiritosantodoturvo.sp.gov.br.

Espírito Santo do Turvo, 15 de junho de 2012.Marcos Aurélio Oliveira - Pregoeiro

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CPM BRAXIS S.A.CNPJ/MF 65.559.953/0001-63 – NIRE 35.300.178.815

Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordináriaSão convocados os Srs. acionistas da Cia. a se reunirem em uma Assembleia Geral Extraordinária aser realizada aos 28/06/2012, às 9:30hs, na sede da Cia., situada na Cidade de Barueri, Estado de SãoPaulo, na Alameda Araguaia, nº 1.930, CEP 06455-000, para examinar, discutir e decidir acerca daseguinte.Ordem Do Dia: (a) a eleição de membros efetivos e suplentes do conselho de administração daCompanhia; (b) a conversão de 12.505.486 ações preferências classe A e 1.702.510 ações preferênciasclasse B em 14.207.996 ações ordinárias da Companhia, todas nominativas e sem valor nominal; (c) aaprovação do aumento do capital social da Companhia em R$121.402.592,25 mediante a emissão de24.038.200 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal; (d) a alteração e consolidaçãodo Estatuto Social da Companhia; e (e) outros assuntos de interesse dos acionistas. São Paulo 20 dejunho de 2012. Navin Goel: Presidente do Conselho de Administração. 20,21,22/06/2012

Auto Posto Aguia SX Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença Prévia ,30002167 e requereu a Licença de Instação para comercio varejista de combustiveis elubrificantes, sito à Avenida Aguia de Haia , 1203 - Pq. Paineiras - São Paulo-SP

ATA DAS ASSEMBLEIAS GERAIS EXTRAORDINÁRIA E ORDINÁRIA DOBANCO MERCANTIL DE INVESTIMENTOS S. A.

CNPJ Nº 34.169.557/0001-72 - COMPANHIAABERTA - NIRE 31300039439.

1 - Local, data e hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654 - 5º andar, em Belo Horizonte, MinasGerais, 23 de abril de 2012, 15:00 (quinze) horas. 2 - Presenças: Acionistas representando mais de 2/3(dois terços) do capital social com direito a voto, estando também presentes o Sr. Luiz Henrique Andradede Araújo, membro do Conselho de Administração e o Sr. Carlos Augusto da Silva, representante dePricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, empresa responsável pela auditoria do Banco. 3 -Mesa: Presidente: José Ribeiro Vianna Neto; Secretário: Leonardo de Mello Simão. 4 - Convocação: Editalpublicado nas páginas 1, 1 e 46 do “Minas Gerais”, edições de 28, 29 e 30/03/2012, nas páginas 6, 20 e14 do “Hoje em Dia”, edições de 28, 29 e 30/03/2012 e nas páginas 21, 25 e 43 do “Diário do Comérciode São Paulo”, edições de 28, 29 e 30/03/2012. 5 - Lavratura da Ata: De acordo com o § 1º do artigo 130da Lei 6.404/76. 6 - Ficarão arquivados na sede social, autenticados pela Mesa, todos os documentosreferidos nesta ata. 7 - Deliberações: Em Assembleia Geral Extraordinária: Foi aprovada a proposta doConselho de Administração, para elevação do capital social de R$25.552.800,00 para R$27.378.000,00,mediante capitalização, no montante de R$1.825.200,00, sendo R$499.091,26 de “Reservas Estatutárias- artigo 39 - § 2º do Estatuto” e R$1.326.108,74 de “Reservas Estatutárias para Aumento de Capital - Art.39 - III do Estatuto”, sem alteração do número de ações, passando o artigo 5º do Estatuto Social a vigorarcom a seguinte redação: “Art. 5º - O capital social do Banco é de R$27.378.000,00 (vinte e sete milhões,trezentos e setenta e oito mil reais), dividido em 182.520.000 (cento e oitenta e dois milhões, quinhentas evinte mil) ações escriturais, sendo 111.505.680 (cento e onze milhões, quinhentas e cinco mil, seiscentase oitenta) ações ordinárias e 71.014.320 (setenta e um milhões, quatorze mil, trezentas e vinte) açõespreferenciais, todas do valor nominal de R$0,15 (quinze centavos de real) cada uma.” EmAssembleia GeralOrdinária: I - Foram aprovadas, sem reservas, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, as contasdos administradores referentes ao exercício encerrado em 31/12/2011, bem como as propostas dos órgãosda administração para distribuição de juros sobre capital próprio, já pagos, tendo sido as demonstraçõesfinanceiras publicadas da seguinte forma: a) aquelas referentes ao primeiro semestre de 2011, nas páginas13 e 14 do “Hoje em Dia”, edição de 18/08/2011. b) As demonstrações relativas ao exercício encerradoem 31/12/2011, inclusive relatório da Administração e parecer dos auditores independentes, nas páginas2, 3, 4 e 5 do “Minas Gerais”, edição de 01/03/2012 e nas páginas 5, 6 e 7 do “Hoje em Dia”, ediçãode 01/03/2012, e, sob a forma de extrato, na página 23 do “Diário do Comércio de São Paulo”, ediçãode 02/03/2012. II - Foi estabelecida em R$800.000,00 a remuneração global dos administradores, parao exercício de 2012, ficando o Conselho de Administração autorizado a fixar os honorários dos seusmembros e dos Diretores, dentro daquele total. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia,da qual, para constar, lavrou-se esta ata que, após lida e aprovada, vai pelos acionistas presentes assinada.Belo Horizonte, 23 de abril de 2012. Leonardo de Mello Simão - Secretário; José Ribeiro Vianna Neto- Presidente; Luiz Carlos de Araújo e Athaide Vieira dos Santos, pelo Banco Mercantil do Brasil S.A.,Milton de Araújo, Athaide Vieira dos Santos, Luiz Henrique Andrade de Araújo, Carlos Augusto da Silvapor PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes e Marco Antônio Andrade de Araújo. CONFERECOM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRÓPRIO. BANCO MERCANTIL DE INVESTIMENTOSS. A. Athaide Vieira dos Santos - Diretor Regional; Marco Antônio Andrade de Araújo - Diretor Executivo.Atestamos que este documento foi submetido a exame do Banco Central do Brasil em processo regular e amanifestação a respeito dos atos praticados consta de carta emitida à parte. Departamento de Organizaçãodo Sistema Financeiro. Gerência Técnica em Belo Horizonte. Angélica Seibt Velasques - Analista. JuntaComercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nro: 4867788 em 14/06/2012. BancoMercantil de Investimentos S.A. Protocolo:12/451.184-8. Marinely de Paula Bomfim - Secretária Geral.

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIARETIRRATIFICAÇÃO DO ATO CONVOCATÓRIO

SELEÇÃO DE FORNECEDORES – COLETA DE PREÇO Nº 025/2012A Associação Saúde da Família - ASF comunica alteração do ato convocatório de Seleção deFornecedores, na modalida de coleta de preço nº 025/2012, que será realizada em 25 de junhode 2012, às 09h30, e que tem por objeto a contratação de empresa especializada para prestarserviços de lavanderia em Unidades de Saúde, incluindo a locação de enxoval e fornecimentode materiais, a saber: Retirratificação do Anexo I - Memorial Descritivo - Definições deTecidos e Tamanhos para Confecção do Enxoval nos itens campo duplo e campofenestrado. A Retirratificação encontra-se no site: www.saudedafamilia.org. Esclarecemosque as demais informações contidas no Edital permanecem inalteradas.

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PROCESSO LICITATÓRIO Nº 42/12 - TOMADA DE PREÇOS Nº 01/12Comunicado da Comissão Permanente de Julgamento de Licitações, da Prefeitura do Município deCastilho. No processo licitatório 42/12, Tomada de Preços 01/12, tendo por objeto a contratação deempresa especializada para execução de obra de perfuração de poço, construção de alambrado ereservatório metálico para a implantação do Distrito Industrial. Comunica a realização de Sessão Públicade Abertura e Julgamento das Propostas Financeiras, no dia 25 de junho de 2012, às 14 horas, na sededa Prefeitura, sita na Praça da Matriz, 247, nesta cidade. A Debitar (20.06.12)

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PROCESSO LICITATÓRIO Nº 33/12 - PREGÃONº16/12Processo Licitatório 33/12 – Pregão 16/12. Objeto: Aquisição de materiais escolares, pedagógicos, lúdicose esportivos, com o objetivo de atender as necessidades do Departamento de Educação. Comunicado doPregoeiro. Comunica que irá retomar o julgamento do lote 5 e 6, do certame supra em sessão pública aser realizada na data de 22 de junho de 2012, às 14 horas, na Sala de Licitações da Prefeitura do Municípiode Castilho, Praça da Matriz, 247, Castilho. A Debitar (20.06.12)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 53/12 - PREGÃO Nº 23/12Termo de Homologação. Processo Licitatório 53/12. Pregão 23/12. Objeto: Contratação de instituiçãofinanceira para prestação de serviços bancários, objetivando o pagamento de salários dos servidorespúblicos municipais ativos, inativos e pensionistas; operacionalização de empréstimo consignado einstalação e exploração de posto de atendimento bancário. Considerando a adjudicação constante da atados trabalhos da sessão pública de julgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 02,de 03/01/2012; e a regularidade do procedimento, hei por bem, com base na Lei Federal nº 10.520, de17 de julho de 2002, Homologar, o item do objeto licitado, à empresa abaixo delineada e determinar quesejam tomadas as providências ulteriores. Banco Bradesco S. A. Cidade de Deus, s/nº – Vila Yara. Osasco– SP. CNPJ (MF): 60.746.948/0001-12. Valor: R$ 650.001,00 (Seiscentos e cinquenta mil e um reais).Castilho – SP, 19 de Junho de 2.012. Antônio Carlos Ribeiro. Prefeito. A Debitar (20.06.12)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 33/12 - PREGÃO Nº 16/12Decisão do Prefeito no Processo Licitatório 33/12 – Pregão 16/12. Objetivo: Aquisição de materiaisescolares, pedagógicos, lúdicos e esportivos, com objetivo de atender as necessidades do Departamentode Educação. Considerando as razões fáticas e de direito discorridas pelo Sr. Pregoeiro, na ata dostrabalhos da sessão de julgamento de 11 de junho de 2012, decido, a teor do disposto no art. 109, § 4º,da Lei 8.666/93, CONHECER do recurso interposto pela empresa Magali Garcia Santos ME, e, quanto aoMÉRITO, dar-lhe provimento, para ao final desclassificar a proposta da empresa Super DinâmicaBrinquedos Pedagógicos Ltda – ME, ao lote 5, por descumprir a exigência da marca nos itens 07, 14 e 16.Castilho-SP 19 de junho de 2012. Antonio Carlos Ribeiro – Prefeito. A Debitar (20.06.12)

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:COMUNICADO DE SUSPENSÃO

Considerando a necessidade de revisão no escopo e consequente readequação e atualização do orçamento, a ComissãoJulgadora de Licitações comunica a suspensão da data de abertura da Tomada de Preços nº 70/00558/12/02, cujo objetoé a contratação de empresa para execução de Reforma de Prédio Escolar na E.E. Profª Arlete Terezinha Pizao - Imirim- SãoPaulo/SP, que ocorreria em 21/06/2012, às 11:30h.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para execução de Construção de Ambientes Complementares (Restauro) com Fornecimento, Instalação, Licenciamentoe Manutenção de Elevador e Reforma de Prédio Escolar:TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR- GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)69/00665/12/02 - EE Peixoto Gomide - Av. Peixoto Gomide, 198 - CEP: 18200-660 - Centro - Itapetininga-SP - 210 - 85,85- R$ 138.950.00 - R$ 13.895.00 - 09:30 - 06/07/2012.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composiçãodo BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ouatravés da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 20/06/2012, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitaçõesda FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamentecom a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia departicipação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da aberturada licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nasCONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

Requerente: Banco Safra S/A. Requerido: Bem-Lo-Cão Comércio de Rações Ltda. Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 3.708 - Limão - 2ª Vara de Falência.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível

do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram

ajuizados no dia 19 de junho de 2012, na

Comarca da Capital, os seguintes pedidos

de falência, recuperação extrajudicial e

recuperação judicial:

Page 22: DC 20/06/2012

quarta-feira, 20 de junho de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O IPC-Fipe subiu 0,25% na segunda prévia de junho, menos do que naquadrissemana anterior (0,28%). Gasolina e etanol têm deflação em São Paulo.economia

Produtor de álcooltenta recuperarcompetitividade

Recentes reduções de preços feitas pelo setor tentam conterqueda das vendas do produto, que hoje é menos atrativo do que agasolina no País. Estagnação dos valores do derivado de petróleo

e recuo na produção de álcool explicam a situação.

Ao reduzirem o preçodo etanol em até 7%ao longo deste mês,os associados do

Sindicato Nacional das Em-presas Distribuidoras de Com-bustíveis e Lubrificantes (Sin-dicom) esperam inverter par-te da perda de competitivida-de do produto em relação àgasolina. De acordo com o pre-sidente do Sindicom, AlísioVaz, o objetivo dessa diminui-ção é recuperar as vendas dobiocombustível, que acumu-lam queda de 13% de janeiro amaio deste ano em relação aigual período de 2011. "No anopassado, o consumo de etanolcaiu 27% sobre 2010", diz.

Dados da União da Indústriade Cana-de-Açúcar (Unica),entidade que representa osprodutores, mostram que opreço do etanol passou poruma trajetória ascendentenos últimos anos: subiu deR$ 0,96 por l i t ro na safra2010/2011 para R$ 1,18 por li-tro na safra 2011/2012. Se-gundo cálculo do economista

da Consultoria LCA WermesonFrança, o pico de alta no preçodo litro do etanol ocorreu emmaio do ano passado, quandoatingiu 83% do preço da gaso-lina. No acumulado de janeiro

plicar o enfraquecimento dacompetitividade do etanol. Osegundo motivo da escaladano preço do biocombustível foia queda na produção. Dadosda atual safra, divulgados pelaUnica, mostram que as condi-ções climáticas, com períodosmaiores de chuva neste ano,prejudicaram a colheita. Nasegunda metade do mês demaio, a moagem foi menor doque a registrada em igual pe-ríodo de 2011. O volume da ca-na-de-açúcar processada foide 35,62 milhões de tonela-das, queda de 17,62% na se-gunda quinzena de maio fren-te a igual intervalo do ano pas-sado. O recuo foi ainda maiorno acumulado desde o inícioda safra até 31 de maio, de29,61%, segundo a entidade.

O representante da Unicaem Ribeirão Preto, Sérgio Pra-do, afirma que o número tam-bém é reflexo do atraso para oinício da atual safra. "As usinascomeçaram a moer cana maistarde neste ano. A previsão éde que no final desta safra elas

tenham atingido a moagemmaior, de 3,19%, porque tive-mos um aumento de 3% naárea de plantio. Ainda assim, osetor não tem condição de re-cuperar as perdas de produti-vidade de um ano para o ou-tro", observa. A previsão daUnica para esta safra é demoagem de 509 milhões de to-neladas de cana.

Na avaliação de Prado, aqueda na produção influen-ciou o preço e, depois, as ven-das do biocombustível. "Hoje,o mercado é abastecido por35% de etanol, relação quechegou a ser de 50%. O consu-mo de gasolina cresceu e abo-canhou o do etanol", diz. Em2008, no ápice da produção, osetor exportava 5 bilhões de li-tros de etanol, número quecaiu para 1,5 bilhão em 2011.A importação do etanol au-mentou de 78 milhões de litrosna safra 2010/2011 para 1,4bilhão de litros na última safra(2011/2012).

Prado afirma que os custosde produção do biocombustí-

vel – como insumos, mão deobra e preço da terra – aumen-taram nos últimos anos. "A al-ta foi inevitável. Outro custoque pesa é o da carga tributá-ria, maior para o etanol quepara a gasolina", diz o mem-bro do conselho da AssociaçãoC o m e r c i a l d e S ã o P a u l o(ACSP) e ex-presidente da So-ciedade Rural Brasileira (SRB)Flavio Teles de Menezes.

Segundo ele, o setor enfren-ta uma escassez de crédito

desde a crise financeira inter-nacional, no final de 2008, oque dificulta a renovação e oinvestimento em canaviais."O setor aguarda o governolançar um programa especialde refinanciamento para a re-composição dos canaviais epara expansão da área indus-trial", afirma Menezes.

O conselheiro da ACSP afir-ma que, se nos anos anterio-res a produção e exportaçãode açúcar salvou o setor de umprejuízo maior, neste ano a si-tuação deve ser diferente. "Aprodução na Índia e Rússia au-mentou e o preço externo co-meçou a cair", diz. Esse movi-mento, segundo a ConsultoriaLCA, já fez o preço médio cairde US$ 27 a saca de 50 quilospara US$ 23,40 no acumuladodeste ano de janeiro até maio."Se o governo continuar segu-rando o preço da gasolina, a si-tuação para o setor sucroalco-oleiro no curto prazo serápreocupante", afirma o dire-tor-executivo da Archer Con-sulting, Arnaldo Luiz Correa.

Rejane Tamoto

Joel Silva/Folha Imagem – 5/1/05

Redução do preço do açúcar no mercado internacional é mais uma das más notícias para o segmento

Um dos custos quepesam sobre o setoré a carga tributária,maior para o etanolque para a gasolina.

FL AVIO TELES DE MENEZES,MEMBR O DO CO N S E L H O DA

ASSOCIAÇÃO COMER CIAL DE SP

a maio de 2012, afirma Fran-ça, essa relação já foi menor –de, em média, 75%. "O limite éde 70%. Acima dessa propor-ção, o consumidor começa a fi-car indiferente ao etanol", dizo economista.

Setor mais fraco – A estagna-ção do preço da gasolina nosúltimos sete anos ajuda a ex-

13por cento é a

queda acumuladanas vendas de

etanol de janeiro amaio deste ano em

relação a igualperíodo de 2011.

Reajuste de combustíveis estásempre "em análise", diz ministro.

Oreajuste nos preços de combustíveisestá sempre em análise no governo,afirmou ontem o ministro de Minas e

Energia, Edison Lobão. A afirmação foi feitadias depois de a presidente da Petrobras,Maria das Graças Foster, ter dito que o planode negócios da empresa só seria viável comreajustes nos valores cobrados doconsumidor pela gasolina e outros derivadosdo petróleo. Na semana passada, entretanto,o ministro havia descartado qualqueraumento de preços de combustíveis. Lobãoparticipou ontem de evento sobre energiasrenováveis na Rio+20, no Rio de Janeiro (leiamais sobre a conferência na página 10).

Diante da pergunta sobre eventualmudança de posição do governo, Lobãolimitou-se a responder que se trata de " umassunto que vem sendo analisado com todocuidado e toda a prudência. Não desejamoscomplicar o problema da inflação. Esse é umassunto que volta a todo momento, masvamos ter uma conclusão em breve."

A simples menção, por uma autoridadefederal, de reajuste do preço da gasolina fezas ações da Petrobras subirem naBM&FBovespa. Os papéis PN e ON tiveramaltas de 3,97% e 4,82%, respectivamente,favorecendo a alta de 1,78% do Ibovespa,principal índice do mercado, no dia.

Mistura – Um aumento do percentual deetanol misturado à gasolina seria "muitoimportante" para oferecer uma soluçãoeconômica à manutenção de preço dos

Preço do etanol corresponde a 68,79%do valor da gasolina em São Paulo

Arelação entre os preçosdo etanol e da gasolinana cidade de São Paulo

atingiu 68,38% na segundasemana de junho, informouontem a Fundação Instituto dePesquisas Econômicas (Fipe).Com isso, a taxa chegou aomenor nível desde ofechamento de fevereiro(67,99%). A relação ficouabaixo da marca de 68,79%apurada na semana anterior.

Para especialistas, o uso doetanol deixa de ser vantajosoem relação à gasolina quandoo preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais

de 70% do valor da gasolina.A vantagem é calculadaconsiderando que o podercalorífico do motor a etanol éde 70% do poder dos motoresa gasolina. Entre 70% e70,5%, é consideradaindiferente a utilização degasolina ou etanol no tanque.

Em boa medida, a quedanessa relação reflete atrajetória dos preços doetanol e da gasolina, ambosem deflação. De acordo coma Fipe, o etanol mostrourecuo de 1,67% e a gasolina,de 0,09%, na segundaquadrissemana do mês.

Para a Fipe, o desempenhodos combustíveis, por suavez, é visto como efeito daentrada da safra de cana-de-açúcar recentemente. "Mashá um ano essa relaçãoestava em 62,96%, o queindica que a safra neste anoestá pior que em 2011, quetambém já não tinha sidoboa", afirmou o coordenadordo IPC, Rafael Costa Lima.Na segunda prévia do mês,o IPC-Fipe subiu 0,25%,o que representa umadesaceleração em relação àprimeira quadrissemana domês (0,28%). (AE)

combustíveis, afirmou ontem, por sua vez, apresidente da estatal. No entanto, eladestacou que eventual aumento de etanol nafórmula deve ser feito de forma sustentável,de maneira a garantir que toda a demandanacional seja atendida.

Reforçando que uma decisão sobre o temacabe ao Ministério de Minas e Energia, eladisse que uma elevação da mistura de etanolna gasolina para mais de 20% seria"realmente importante". Graça Fosterressalvou que a questão da elevação daparticipação do etanol na mistura da gasolinanão está considerada no Plano de Negócios2012-2016, aprovado pelo conselho deadministração da companhia e divulgado nasemana passada.

Embora tenha reforçado a importância dehaver oferta suficiente de etanol, a presidenteda Petrobras destacou que o setorsucroalcooleiro tem sinalizado positivamentesobre sua capacidade de atender a umcrescimento da demanda. "Tenho ouvido, deusineiros de renome, em algumas reuniões,que eles estariam prontos a voltar com aparticipação maior do etanol."

O governo reduziu a proporção da misturade álcool anidro na gasolina no segundosemestre do ano passado por falta de ofertado biocombustível. No entanto, a União daIndústria de Cana-de-Açúcar (Unica)manifestou recentemente que já há oferta nomercado para voltar ao percentual de 25% deetanol anidro na mistura. (Agências)