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Ano 87 - Nº 23.574 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, 2 de março de 2012 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 5 7 4 HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 32º C. Mínima 21º C. AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 28º C. Mínima 20º C. Dilma declara guerra aos 'canibais de emergentes' Presidente diz que está pronta para defender a indústria em meio ao "tsunami monetário". E uma das armas é o novo IOF arquitetado por Mantega. Pág. 19 Wilson Pedrosa/AE ORDEM DESUNIDA Se antes eram 13 generais críticos à Comissão da Verdade, depois que a presidente Dilma ordenou repreendê-los eles dobraram, 26. E a tropa da reserva insatisfeita passou de 97 para 235. Mulheres de militares foram ao front também, em ofensiva salarial. Pág. 5 Ueslei Marcelino/Reuters Pronto aeroporto para a Copa O de Doha será entregue no fim de 2012, para a Copa de 2022. Pág. 21 Divulgação A primeira grande privatização a gente nunca esquece Oposição ironiza onda de privatizações do governo petista descerrando placa (à dir.) no Aeroporto de Brasília. Pág. 8 Dida Sampaio/AE E lá dentro é o maior luxo O Wrangler destrói no 4x4 e ainda esbanja conforto. Pág. 29 Hey, John! Hi, Beatlelândia! Siga o repórter Luiz Octavio de Lima em Liverpool. Pág. 30 Divulgação Luiz Octavio de Lima/DC Fim de semana Quem chega para divertir a Cidade é a estranha Família Addams (acima): musical inédito no Brasil. Outra estreia turbinada é a do filme Drive, com Ryan Gosling e Carey Mulligan (foto). Já o Museu de Arte Brasileira reúne 170 fotografias assinadas por grifes como Valdir Rosado (esq.). Mais: Chico Buarque, dança, rádio, contos. E Roda do Vinho. João Caldas/Divulgação Valdir Rosado/Divulgação Imagem Filme/Divulgação Não ponho uma minhoca no anzol O novo ministro da Pesca e pastor Crivella nunca pescou. Pág.6 d cultura

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 03/02/2012

Ano 87 - Nº 23.574 Jornal do empreendedorR$ 1,40

Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, 2 de março de 2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23574HOJE

Sol com pancadas de chuvaMáxima 32º C. Mínima 21º C.

AMANHÃSol com pancadas de chuvaMáxima 28º C. Mínima 20º C.

Dilma declaraguerra aos 'canibaisde emergentes'Presidente diz que está pronta para defender a indústria em meio ao "tsunamimonetário". E uma das armas é o novo IOF arquitetado por Mantega. Pág. 19

Wilson Pedrosa/AE

ORDEMDESUNIDA

Se antes eram 13 generais críticos à Comissão da Verdade, depoisque a presidente Dilma ordenou repreendê-los eles dobraram, 26.

E a tropa da reserva insatisfeita passou de 97 para 235. Mulheresde militares foram ao front também, em ofensiva salarial. Pág. 5

Ueslei Marcelino/Reuters

Pronto aeroporto para a CopaO de Doha será entregue no fim de 2012, para a Copa de 2022. Pág. 21

Divulgação

A primeira grande privatizaçãoa gente nunca esquece

Oposição ironiza onda de privatizações do governo petistadescerrando placa (à dir.) no Aeroporto de Brasília. Pág. 8

Dida Sampaio/AE

E lá dentro é o maior luxoO Wrangler destrói no 4x4 e ainda esbanja conforto. Pág. 29

Hey, John! Hi, Beatlelândia!Siga o repórter Luiz Octavio de Lima em Liverpool. Pág. 30

Divulgação

Luiz Octavio de Lima/DC

Fim de semanaQuem chega para divertir a Cidadeé a estranha Família Addams(acima): musical inédito no Brasil.Outra estreia turbinada é a do filmeDrive, com Ryan Gosling e CareyMulligan (foto). Já o Museu de ArteBrasileira reúne 170 fotografiasassinadas por grifescomo Valdir Rosado(esq.). Mais: ChicoBuarque, dança,rádio, contos.E Roda do Vinho.

João Caldas/Divulgação

Valdir Rosado/Divulgação Imagem Filme/Divulgação

Não ponhouma

minhocano anzol

O novo ministroda Pesca e pastor

Crivella nuncapescou. Pág. 6

dcultura

Page 2: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O NOBEL E O CHILE

ROBERTO

FENDT

Há dois anos, em 3 demarço de 2010, o eco-nomista e prêmioNobel de Economia

Paul Krugman publicou, nas pá-ginas de opinião do New York Ti-me s, coluna intitulada "Fantasiasdos Chicago Boys" – um grupo deeconomistas liberais reunidos naUniversidade Católica do Chile,muitos dos quais com mestrado edoutorado na Universidade deChicago. O objetivo da coluna eramostrar que o sistema previden-ciário chileno não servia de parâ-metro para a discussão da reformada previdência social dos EUA.

Até aí, tudo bem, embora não sepossa descartar em meia dúzia delinhas os benefícios de um sistemaprevidenciário que está por seraplicado parcialmente no Brasilaos seus servidores públicos. Nãofica bem para um prêmio Nobel deeconomia usar o método da auto-ridade como argumento – métodoque consiste em afirmar a veraci-dade de algo pela qualidade dapessoa que emite o julgamento.

Não satisfeito com isso, Krug-man extrapola sua "análise" aoreferir-se mais adiante às conse-quências da liberalização da eco-nomia chilena. O seu argumentoestá todo centrado em um toscográfico em que apresenta a evo-lução do PIB per capita chilenoentre 1971 e 1989.

Até que o exame de Krugmando gráfico não começa mal; eaponta, corretamente, que a que-da no PIB per capita observado en-tre 1971 e 1974 foi consequênciadas mazelas produzidas pelo go-verno do senhor presidente Salva-dor Allende.

De fato, o governo socialistachileno não poderia ter terminadode outra forma. Suas políticas de-sorganizaram a economia de talforma, que a queda do nível de vi-da da população era o único efeito

a esperar – algo como está en-saiando, de forma lenta e sub-rep-tícia, o governo da senhora presi-dente Cristina de Kirchner.

Levou tempo para reorgani-zar a economia. Os Chica-go Boys, ao contrário do

que muitos supõem, não foramchamados de imediato. Somentequando os primeiros resultadosda política econômica do governomilitar deixaram a desejar é que ogrupo passou a dirigir a economiachilena.

Os primeiros resultados posi-tivos da nova orientação de livremercado introduzida pelos Chi-cago Boys foram descartados porKrugman com a afirmação ligeirade que a rápida recuperação doPIB per capita no final da décadade 1970 deveu-se ao influxo de ca-pital para retomar o investimen-to, paralisado durante o governoAllende. Esqueceu-se de dizerque os capitais retornaram por-que havia confiança no novo go-verno, ao contrário do que ocor-

EYMAR

MASCARO

SERRA VAI PARAO TUDO OU NADA

Serra é o melhor– talvez o únicono momento –candidato doPSDB a prefeito.Ele lidera todasas pesquisas, masprecisa eliminarparte da taxade rejeição queo acompanha.

eleger o sucessor deKassab, sairá em vantagemnas campanhas depresidente e de governadorem São Paulo, em 2014.

Um dos sonhos doPT é fazer de Lula

candidato ao Palácio dosBandeirantes, caso estejabem de saúde e se a legendapresidencial do partidoficar com Dilma Rousseff.

Alckmin, no entanto,não dorme de touca, e játrabalhou a legenda tucanapara abrigar sua candidaturaà reeleição. O governadortem assegurado expressivasvotações no interior paulista,mas precisa se fortalecereleitoralmente na Capital.

ria no governo anterior.

No início dos anos 80 a cri-se latino-americana ba-teu forte no Chile, como

de resto em todos os países da re-gião, fato reconhecido por Krug-man. Não procede, contudo, suaafirmação de que a crise chilenafoi mais profunda que em outrospaíses vizinhos em decorrênciadas reformas de livre mercado in-troduzidas na segunda metade dadécada anterior.

O Chile era então basicamenteprodutor e exportador de maté-rias-primas e teria o mesmo desti-no de outros países latino-ameri-canos em situação similar – Bolí-via e Venezuela, entre outros –com a violenta queda dos preçosdessas commodities no mercadointernacional.

A conclusão da coluna é, no mí-nimo, desonesta: "As políticas delivre mercado são postas em prá-tica e, presto, a prosperidade se se-gue – quinze anos depois".

Ora, a prosperidade não se se-

guiu imediatamente às reformasporque, primeiro, as reformas au-tênticas e profundas levam tempopara produzir resultados. Segun-do, porque a segunda metade dadécada de 70 e a de 80 foram perío-dos de grandes desajustes da eco-nomia internacional, com cho-ques externos de toda natureza àseconomias menores. Não haveriacomo o Chile ir bem se todo omundo ia muito mal.

Finalmente, restabelecida anormalidade na economia mun-dial, o Chile retomou o caminhodo crescimento – em larga medidaporque os governos que sucede-ram o do general Pinochet reco-nheceram que os fundamentosdaquele governo eram sólidos emantiveram, em linhas gerais, asreformas realizadas.

Os resultados estão aí, à vista detodos, exceto do senhor PaulKrugman: o Chile tem hoje omaior PIB per capita da AméricaLatina. O percentual de chilenosabaixo da linha da pobreza caiupela metade. O novo regime pre-videnciário chileno, privado, alvoinicial da coluna de Krugman, éem larga medida responsável porter o país uma taxa de poupançade 21% do PIB, o que lhe assegu-rou uma taxa de crescimento doPIB na década de 90, antes da crisede 1998, de 8% ao ano.

Talvez, se fosse brasileiro,Krugman não tivesse coragem dedizer o que disse. Aqui, com re-mendos em lugar de reformas, te-mos um "produto potencial" quenão pode crescer mais de 3 a 4% aoano, sob o risco de trazer de volta odragão inflacionário. Aqui o PIBpotencial não cresce porque pou-pamos medíocres 17% do PIB e, adespeito da monstruosa carga tri-butária, o Estado não investe emi n f r a e s t ru t u r a .

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Os resultados da políticaeconômica chilena estão aí: o paístem hoje o maior PIB per capitada América Latina. O percentualde chilenos abaixo da linha dapobreza caiu pela metade.

Não fica bem para um prêmio Nobel de economia usar o método da autoridade como argumento.Roberto Fendt

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

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opinião

Confirmada suacandidatura àprefeitura de São Paulo,

resta a José Serra saber se vaipolarizar a campanha comFernando Haddad ou se oconfronto se dará com Lula,como ocorreu na eleiçãopresidencial de 2010, emque o tucano gastou o gogórespondendo às provocaçõesdo ex-presidente, emboraa sua adversária fosseDilma Rousseff.

Só que o cenário agora éoutro: em 2010, Lula estavacom a saúde em dia. Agora,ele depende de uma liberaçãodos médicos para se engajarna campanha do partido.Com a candidatura de Serra,Haddad perde o apoio deGilberto Kassab e ganha o deMarta Suplicy. As urnas dirãose a troca foi boa ou ruim.

Serra é o melhor – talvezo único no momento –candidato do PSDB. Ele lideratodas as pesquisas, masprecisa eliminar parte da taxade rejeição que o acompanha:eleições passadas registramque candidatos queamargavam um índice derejeição acima de 30%empacavam no 2º turno.

Lula não queria perdero apoio de Kassab aFernando Haddad, sobretudoporque os chefes de executivocostumam reservar algunsbilhões de reais para seremaplicados em obras em anode eleição. A esperançade Haddad é que a perda doapoio do prefeito sejacompensada com osvotos que Marta Suplicytem na periferia.

Marta tinha 25% deintenção de voto nas

pesquisas quando desistiude disputar a legenda comFernando Haddad, mas Kassabtambém convive com bomíndice de aceitação popular.

A candidatura obrigouSerra a jogar por terra seuprojeto nacional. Ele desistede tentar uma terceiracandidatura ao Planalto,em 2014 e quem soltoufoguete foi o senador mineiroAécio Neves, que sentea legenda presidencial doPSDB cair em seu colo.

Serra foi muitopressionado pelo partido epelo governador GeraldoAlckmin a sair candidato àprefeitura. Depois de muitoresistir, acabou cedendo aoencanto do pio do tucano-morde São Paulo. O que ajudoua pesar na balança, na horade decidir, foi a ameaça deKassab de se aliar ao PT.

PT e PSDB estãoempenhadíssimos naconquista da prefeiturapaulistana: dos 30 milhõesde eleitores no estado, 10milhões estão centrados naCapital. Os dois partidos estãoconvencidos de que quem

Quando disputou a eleiçãode prefeito de São Paulo,

perdeu. Serra não pode nempensar em perder a eleiçãopara um novo candidatoainda desconhecido doseleitores. Ele já conhece osabor amargo de uma derrotapara um candidato-poste,como ocorreu contra CelsoPitta e depois se repetiucontra Dilma Rousseff.

O PSDB está prometendocobrar de Fernando Haddad,porque, como ministroda Educação, não evitou asfraudes nos exames do Enem.

O PT também faz ameaçasa Serra, querendo umaresposta às acusações de quetucanos se locupletaram comas privatizações no governoFernando Henrique, comoregistrou no livro A privatariat u ca n a o jornalista AmauriRibeiro. Assim que o livrochegou às livrarias, oPSDB prometeu processarjudicialmente o jornalista,argumentando que asdenúncias foram feitas sema existência de provas.

EYMAR MASC ARO É J O R N A L I S TA E

CO M E N TA R I S TA P O L Í T I CO

MASC ARO@B I G H O S T.CO M .BR

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sexta-feira, 2 de março de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

o

NEIL

feliz ano novo

Ferreira

1ª SEMANA DO ANO DA DRAGOA

O Ano da Dragoa começabem atrasado em relação ao

chinês, mas acaba muito antes.O de agora amanhece com

uma fumacinha brancade esperança pairando sobre

a paulistada – Habemus Serra!

POR QUE A DIREITA SUMIUE

m artigo recente, JoãoMellão Neto definemuito corretamente oespírito do conserva-

dorismo, mas falha em explicarpor que a direita se enfraqueceuno Brasil ao ponto de todos os can-didatos, nas duas últimas eleiçõespresidenciais, serem de esquerda.( v e r ( h t t p : / / w w w . e s t a-d a o . co m . b r / n ot i c i a s / im p re s-so ,uma -no va-d ire ita- -po r-qu e-nao-,839845,0.htm).

Isto aconteceu, diz ele, porquea direita apoiou a ditadura e a di-tadura não respeitou os direitoshumanos. Esse diagnóstico reve-la mais sobre a mente que o pro-duziu do que sobre os fatos a quepretende aludir.

Mellão, com toda a evidência,aceitou a narrativa histórica dos ad-versários e argumenta contra elesnuma perspectiva que, no fim dascontas, continua sendo a deles.

Ninguém entenderá a históriado período militar sem estar cons-ciente de que em 1964 não houveum golpe, porém dois: o primeiroremoveu do poder um governan-te odiado pela população, que foiàs ruas aplaudir entusiasticamen-te a derrubada do trapalhão es-querdista. O segundo, meses de-pois, traiu a promessa de restaura-ção democrática imediata e ini-c i o u o l o n g o e d e p r i m e n t eprocesso de demolição das lide-ranças políticas conservadoras,substituídas, no poder, por umaelite onipotente de generais e tec-nocratas "apolíticos".

A grande ironia das duas déca-das de governo militar foi que este,movendo céus e terras para liquidara esquerda armada, nada fez contraa desarmada, mas antes a cortejou eprotegeu, permitindo que assumis-se o controle de todas as instituiçõesuniversitárias, culturais e de mídia,fazendo daqueles vinte anos "dechumbo" uma época de esfuziante

Se o governo militar perseguiae amaldiçoava a violência

guerrilheira, ao mesmo temponada fazia para combatera esquerda desarmada, o

comunismo no plano ideológico.

OLAVO DE

CARVALHO

A DIREITA NACIONAL, PENSANTE E ATUANTE ACABOU COMO V ÍTIMA DA PRÓPRIA DITADURA.pinião

prosperidade da indústria dasideias esquerdistas no Brasil.

Vasculhem a história do perío-do e verão que, se o governo per-seguia e amaldiçoava a violênciaguerrilheira, ao mesmo tempo na-da fazia para combater o comunis-mo no plano ideológico, muitomenos para ensinar à nação o va-lor perene dos princípios conser-vadores, que pouco a pouco foramcaindo no total esquecimento atétornar-se como que uma língua es-trangeira, desaparecida do cená-rio público decente já antes de oslíderes esquerdistas mais notóriosvoltarem do exílio.

À imperdoável omissãodos governos militaresno campo da guerra cul-

tural e ideológica somou-se o des-prezo da clique oficial pela classepolítica e as grandes liderançasconservadoras foram sendo apa-gadas, uma a uma, como velas sobum vendaval.

Foi durante aquele regime quevozes poderosas do campo con-servador, como as de Carlos La-

cerda e Adhemar de Barros, foramcaladas, enquanto outras, como asde Pedro Aleixo e Paulo EgídioMartins, foram menosprezadas eesquecidas, e outras ainda, como ade Roberto de Abreu Sodré, aca-baram se acomodando à medio-cridade oficial até perderem todarelevância própria.

Tanto foi assim que, quandoo governo Geisel deu suavirada à esquerda, adotan-

do uma política nuclear antiame-ricana, estimulando o mais obsce-no "terceiromundismo" na diplo-macia e até fornecendo armas, di-nheiro e assistência técnica paraFidel Castro invadir Angola, nãose ouviu um protesto sequer daslideranças civis.

A única resistência que apare-ceu, vinda do campo militar pormeio do valente general SylvioFrota, foi logo sufocada sob acusa-ções de "golpismo" e aplausos ge-rais ao presidente triunfante queestrangulara a "linha dura".

Nas universidades, a direita foisistematicamente preterida na

versidades, escolas secundárias eprimárias, etc. – já era ocupado,gostosamente, pela multidão detagarelas da esquerda que aindamandam e desmandam no pano-rama mental brasileiro.

Aos sucessos retumban-tes que obteve na econo-m i a e n o c o m b a t e à s

guerrilhas, a ditadura aliou, emtriste compensação, uma ceguei-ra ideológica indescritível, queexpulsou a direita do cenário pú-blico e entregou o espaço àqueles

que até hoje o dominam.Cabe, nesse contexto, lembrar

mais uma vez o dito de Hugo VonHofmannsthal, segundo o qualnada está na política de um paísque primeiro não esteja na sua li-teratura (tomada em sentido am-plo de alta cultura). A direita saiuda política nacional porque, com acomplacência e até a ajuda do go-verno militar, foi primeiro banidada cultura nacional.

OL AVO DE CA RVA L H O É E N S A Í S TA ,J O R N A L I S TA E P RO F E S S O R DE FI LO S O F I A

distribuição de verbas e cargos,que a generosidade insana do go-verno prodigalizava aos esquer-distas na ilusão de neutralizá-losou seduzi-los (o processo, de in-decência sem par, é descrito emh t t p : / / w w w. e c s b d e f e-s a . c o m . b r / d e f e-sa/fts/QTMFB.pdf) pelo estu-dioso venezuelano RicardoVélez Rodriguez, um dos maisabalizados conhecedores davida universitária no Brasil).

A té mesmo no jorna-lismo foi ainda du-rante o período mi-

litar que a esquerda assu-miu de vez o controle dasredações (v. meus artigosem http://www.olavode-c a r v a l h o . o r g / s e m a-n a / 1 1 1 1 2 4 d c . h t m l ;h t t p :/ / w w w. o la v o d e-c a r v a l h o . o rg / s e m a-n a / 1111 2 5 d c . h t m l eh t t p : / / w ww. o l a v o d e-c ar va lh o . org/ se ma-na/111130dc.html), en-quanto porta-vozesfulgurantes do pensa-mento conservador,como Gustavo Corção,Lenildo Tabosa Pessoa eNicolas Boer, iam sendo joga-dos para escanteio sem que nin-guém desse pela sua falta.

A direita pensante e atuante foi,literalmente, esmagada pela dita-dura, que ao mesmo tempo, na es-perança idiota de dividir os adver-sários e ganhar o apoio de uma par-te deles, abria as portas e os cofresdas instituições de cultura para o in-gresso da revolução gramsciana.

Quando terminou a era dos go-vernos militares, em 1988, só o po-vão mudo, desprovido de canaispara fazer valer suas opiniões, eraainda conservador no Brasil, en-quanto o espaço cultural inteiro –mídia, movimento editorial, uni-

No calendário chinês,2012 é o Ano do Dragão.O Dragão é um signo

do elemento água; poderoso,representa vitalidade, entusiasmo,orgulho, extravagância eideais elevados. A Dragoa não sei,nunca ouvi falar nela.

Como os chineses acordam mais

cedo e dormem mais tarde paratrabalhar mais que todo mundo,o ano lá começou antes, em 23 dejaneiro e acabará depois, em 9 defevereiro de 2013. O Ano da Dragoaacabou de começar; feliz Ano Novopra você, sua família e seus amigos

O Ano do Dragão tem13º mês, não tem 13º salário; lá

não tem moleza como aqui.Semana Santa, férias de 30 dias,licença maternidade de 4 meses,paternidade de 2 – estão querendoaumentar para 4, antes dus manosumirem das minas, deixando-asainda adolescentes com ummaninho na mão, outro nocolo mais um na barriga, novesfora bolsa-esmola para mais4; qual o quê.

O Ano da Dragoa começabem atrasado em relação ao

chinês; em compensação acabamuito antes. O de agora

amanhece com umafumacinha brancade esperança pairandosobre a paulistada –Habemus Serra.

Votarei nele eninguém tasca. É umremédio amargo, duro

de engolir, mas é o únicoconhecido para a gravíssima

pandemia que assola o país,do norte ao nordeste, do nordesteao norte; e ameaça contaminareste nosso penúltimo bastião desanidade. A ameaça é braba.

A corrupa entra no Anoda Dragoa firme e forte,

tungando meio mundo comosempre. Desapareceram nosdescaminhos desta vida 18 kmde estrada em Santa Catarina,acompanhados dos 800 milhõesde pilas do custo superfaturado.Leva o "Prêmio Corrupa de Ouro",catiguria "Criatividade CriativaLucrativa", para meter a grana daviúva nas algibeiras. Essa nem o"nosso Delúbio" obrou semelhante.Apareceram depósitosmilionários, desaparecidos naconta de ex- vice presidente doBanco do Brasil; essa mágicaé das mixas, qualquer um faz.

Quem vota na capitalde Sumpólo que me siga; nãopodemos cair na esparrela deentregar a administração damaior cidade nordestina domundo, segundo o IBGE, para um

cara que nem consegueadministrar o ENEM.

O Cara quer dar um replay nafaçanha que cometeu contra oBrasil na outra eleição, você sabedo que estou falando. Ele e suaMegera Domada sentaram-sena mesma cadeirona lá emBrasília, um no colo do outro.

Alô alô advogados de portade jornal, citei o título de umaobra de Shakespeare, "MegeraDomada", escrita há uns 500anos; qualquer coincidência compessoa atual é mera semelhança;não foi profecia do Bardo,que nunca antes no país delese meteu a Nostradamus.

"No pasarán!", afano acélebre palavra de ordemda líder comuna da revoluçãoespanhola, Dolores IbárruriGómez. Linguas venenosasinsinuam que essas heroicaspalavras foram pronunciadasquando Ibárruri estava emsegurança, refugiada em Paris.

Quem deveria, pois,cumpri-las e heróicamente

impedir com suas próprias vidaso avanço das tropas inimigas,seriam os que ficaramcombatendo na Espanha. Nãosei se acredito nessa versão,vendo pelo preço que comprei–digrátis; acho que não vale nada.

O Cara, o brimo Haddad,Martaxa Relaxa e Goza, Eduardo"Bobo Dylan" Suplicy, Rui Falcão,Mercadante, Genoíno, Cardozo,a base alugada et caterva, sedepender de nós "No pasarán !",nem que a vaca tussa (já escuteiumas tossidas por aí...).

Mesmo que o Serra tenhadesempacado, o Ano da Dragoacomeçou com o risco do brimoHaddad ganhar a eleiçãobra brefeito. Haddad trilha pelasmãos do Cara a mesma trilhatrilhada por Você Sabe Quem,cuja campanha começou um anoantes do permitido pela lei,usando as portas escancaradas

das burras do Estado e asengrenagens da máquina.É infinita a grana da viúva. Todosos veículos de comunicaçãoestão exibindo agora a reprise,sem cortes, daquela temporada.

Furto do Cara o semáforofutebolístico psicografado doVicente Matheus: "Time que estáganhando não se mexe." Nãose mexe, fica parado e valorizaa posse da bola, sentenciariapleno de pose. Você viu obrilhante jogo da selecinha,com 69% de posse da bola.

O Cara não tem um pingode vergonha na cara de se

apossar das táticas vitoriosas quenão lhes pertencem, como fezcom a estabilização da economia,que virou obra dele; até o PlanoReal já insinuou que é dele.

Passaram-se as festas deNatal, Ano Novo, férias de verão eCarnaval . De olho no nos feriadosda Páscoa, vivemos a 1ª semanaútil do Ano da Dragoa, comum dia a mais, o bissexto 29 defevereiro, só de sacanagempara a corrupa ter um dia a maispara agir e faturar mais.

Sem bronca, mano, se nãogosta foge pra Bahia, lá o grito decarnaval de 2013 foi gritado naquarta-feira de Cinzas de 2012. Asfolias do "Tríduo Momesco" duramo ano inteiro; se é para o bem detodos e felicidade geral da nação,diga ao povo que o carnaval fica.

Não sei quem é a Dragoacitada aqui e ali neste besteirol;se soubesse, não entregaria acumpanhera nem sob tortura.Não consta do Aurélio, doHouaiss nem do Google, achoque não existe. Deve ser maisuma besteira saída da minhamente obnubilada pelo fumacê,donde tortuosa e confusa.

EM SUMPÓLO O BURACO ÉMAIS A SUDESTE, HABEMUSSERRA !

NEIL FERREIR A É PUBLICITÁRIO

Geisel (empé) e SylvioFrota: umaguinada àesquerdaafastou oconservador.

Arquivo AE

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sexta-feira, 2 de março de 20124 -.GERAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

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sexta-feira, 2 de março de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

ELESMilitares da reservaganham maisadesão ao protestocontra o governo

EL ASMulheres demilitares dão umaamostra do quepretendem fazer

política

Militares ganham adesão.Dilma, irritada, quer punir

A presidente teria cogitado até prisão, masrecuou para não agravar mais a situação. Onúmero de generais que endossou os manifestospassou de 13 para 26 e a ordem do ministro daDefesa, Celso Amorim, de repreender ossignatários, ainda não havia sido cumprida.

Mário Tonocchi ção com o comportamento dosmilitares e que em conversasno Planalto chegou a cogitar aprisão de um oficial, como efei-to demonstrativo para os de-mais. Mas acabou avaliandoque a punição poderia agravarainda mais a situação. Até o fi-nal da tarde de ontem não ha-via notícias de militares da re-serva repreendidos por assi-nar o manifesto.

Outra discussão a respeitodo tema é se os militares da re-serva podem ou não manifes-tarem sobre política e em ou-tros assuntos nacionais.

Segundo a lei 7.524, de 17 dejulho de 1986,assinada peloe x- pres id en teJosé Sarney, osmilitares da re-serva podemse manifestarp o l it i c a m en t ee não estão su-jeitos a repri-mendas. O ar-t i g o 1 d i z :"R espe itad osos limites es-tabelecidos nalei civil, é fa-cultado ao mi-litar inativo,i n d e pe n d e n-

temente das dispos içõesconstantes dos Regulamen-tos Disciplinares das ForçasArmadas, opinar livrementesobre assunto político e exter-nar pensamento e conceitoideológico, filosófico ou rela-tivo à matéria pertinente aointeresse público". Já o pará-grafo único informa que a fa-culdade assegurada neste ar-tigo não se aplica aos assun-tos de natureza militar de ca-ráter sigiloso e independe de

filiação política partidária.Depois de divulgada na in-

ternet, a segunda carta dos clu-bes militares foi montada pos-teriormente no formato daabertura do filme Star Wars, deGeorge Lucas, em que as letrasseguem rumo ao infinito.

Ao contrário da primeiramanifestação, que foi retiradado ar por determinação do mi-nistério da Defesa, a nova ver-são, em que os militares reafir-mam suas críticas anteriores enegam autoridade ao ministroCelso Amorim para tomar essaatitude, permanecia ontempostada no Youtube.

Onúmero de assina-turas em apoio aosdois manifestos demilitares da reser-

va com críticas ao governo e àcriação da Comissão da Verda-de, passou de 97 anteontempara 235 ontem. Entre os gene-rais, o número dobrou, de 13para 26 assinaturas. Além dis-so, cinco civis também endos-saram a posição dos militares.

A atualização dos númerosfoi feita pelo site A verdade su-focada, mantido em www.aver-dad esuf oca-da.com, porMaria JoseítaSilva Brilhan-te Ustra, mu-lher de CarlosAlberto Bri-lhante Ustra,coronel refor-m a d o d oExército e ex-chefe do DOI-Codi em SãoPaulo.

Os jornaisF o l h a d e S .Paulo, O Esta-do de S. Paulo eO Globo divul-garam, ontem, sem citar fontesoficiais, que o ministro da defe-sa, Celso Amorim, havia deter-minado aos comandantes doExército, Enzo Peri; da Mari-nha, Moura Neto, e da Aero-náutica, Juniti Saito, que repre-endessem os primeiros 97 ofi-ciais que assinaram o segundomanifesto Alerta à Nação – elesque venham, aqui não passarão.

O jornal O Globo i n fo r mo uque a presidente Dilma Rous-seff voltou a manifestar irrita-

Carta dos militares rumoao infinito, como em StarWars, e as informaçõesdos manifestantesatualizadas no sitemantido por MariaJoseíta, mulher docoronel reformado doExército, Carlos AlbertoBrilhante Ustra.

Reprodução

Sergio Dutti/AE - 21.11.06

Mulheres de militares também protestamElas pedem "melhorias salariais" para os maridos e foram ao Palácio do Planalto para cobrar atitudes

Ivone Luzardo, presidenteda União Nacional das Es-posas de Militares das For-

ças Armadas (Unemfa), tentouontem subir a rampa do Palá-cio do Planalto para protestar,mas foi impedida pelos segu-ranças e, com isso, instalou-seum certo alvoroço.

Luzardo protestava por"melhorias salariais" para osmilitares, por "respeito aospresidentes dos Clubes Milita-res" e por uma política de go-verno que atenda as mulheresdos militares, "que são impedi-das de estudar e ter uma pro-fissão por terem de acompa-nhar os maridos frequente-mente transferidos pelo País".

Logo após o rápido protesto,ela protocolou pedido de au-diência com a presidente Dil-ma Rousseff para o dia 8, Diada Mulher, quando quer apre-sentar diretamente à presiden-te as reivindicações da catego-ria. "Subimos a rampa para ge-rar um fato político e chamar aatenção para os nossos proble-mas", afirmou. "Foi só umaamostra grátis do que vamosfazer daqui para frente e a Po-lícia Militar e os bombeiros es-tão do nosso lado", ameaçouLuzardo ao lado de Marina Ba-varesco, outra integrante daUnemfa, que estava usandouniforme militar camuflado.

Os militares têm protagoni-zado polêmicas políticas des-desde a véspera do carnaval,quando os presidentes dosClubes do Exército, da Mari-nha e da Aeronáutica publica-ram um manifesto contra apresidente Dilma Rousseff e asministras Maria do Rosário(Direitos Humanos) e Eleono-ra Menicucci (Mulheres) porterem dado declarações pre-

Evandro Monteiro/hYPE - 01.03.10

Reinaldo Azevedo: em defesa da legalidade – militar ou civil.

Azevedo lembra quetodos devem cumprir a

lei: presidente e ministro

Adecisão do governofederal de punir osmilitares da reserva

que assinaram nota comataques à presidente DilmaRousseff e ao ministro daDefesa, Celso Amorim, levouo blog assinado por ReinaldoAzevedo a protestar ontemcontra a decisão. Para ele,seria um belo exemplo de"amor à disciplina" se apunição não fosse ilegal.

Azevedo lembra que osmilitares devem cumprir a lei,como a presidente e oministro também. Para oblogueiro, trata-se de uma"péssima antecipação" daComissão da Verdade.

O articulista relembra emseu comentário que osreservistas, num primeirotexto, apenas rebateram asopiniões das ministras Mariado Rosário (DireitosHumanos), EleonoraMenicucci (Mulheres) ecobraram coerência dapresidente. SegundoAzevedo, contrariandodecisão do Supremo TribunalFederal (STF), que reiterou a

validade da Lei da Anistia,Maria do Rosário afirmou quea Comissão da Verdade podecriar condições para quealgumas pessoas sejamprocessadas criminalmente.

A isso, Azevedo asseguraque "não pode", que é "umamentira". Eleonora fez críticasao regime militar e, ao fazerreferências ao seu passadocomunista, o caracterizoucomo período de luta pelademocracia. Para Azevedo,mais uma "mentira", pois ela"lutava por uma ditaduracomunista".

De acordo com o blog, otexto dos clubes militares nãopassou de um desabafo eassim ficaria se o governo nãoentrasse na história. Aointervir, o Planalto criou novoprotesto dos militares, que jásoma 235 signatários, dosquais 26 são generais.

O blogueiro lembra queclubes militares podem semanifestar sobre temaspolíticos, desde que nãoincitem a indisciplina. O quenão ocorreu, segundo ele, emmomento algum.

Ed Ferreira/AE

Ed Ferreira/AE

Ivone Luzardo tentousubir a rampa, mas foi

impedida. A rápidamanifestação da

entidade que dirige foisó "uma amostra

grátis" do que vem aí.

gando a revogação da Lei daAnistia. Por pressão da presi-dente, os militares foram obri-gados a retirar o manifesto. Po-rém, um segundo foi divulga-do. Nele, os militares da reser-va reafirmaram as críticas erealçaram que não reconhe-ciam a autoridade do ministroda Defesa, Celso Amorim.

O general-de-Exército da re-serva Gilberto Barbosa de Fi-gueiredo, ex-comandante Mi-litar da Amazônia e ex-presi-dente do Clube Militar, pri-meiro oficial-general quatroestrelas a assinar a nota, classi-

ficou como "surpreendente" amaneira como a presidenteDilma está lidando com esteassunto, ironizando que a re-percussão que o caso está ten-do é "excelente". Ele lembraque, no tempo em que presidiao Clube Militar, durante o go-verno do ex-presidente Luiz

Inácio Lula da Silva, ficava até"frustrado" pela forma comoLula lidava com o tema, igno-rando os protestos e as notasdivulgadas pelos militares, en-terrando as polêmicas em me-nos de um dia. "Agora, virouassunto nacional e o númerode adesão só cresce". (AE)

235militares já assinaram os

manifestos contrao governo. O número de

generais saltou de 13para 26 e tem até civisendossando os textos.

São cinco.

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sexta-feira, 2 de março de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões:

PREGÃO PRESENCIAL 436/2011-SMS.G, processo 2011-0.321.363-2, destinado

ao registro de preços para aquisição de DISPOSITIVO PARA CONEXÃO EMSISTEMA FECHADO E CONEXÃO EM Y PARA INFUSÃO VENOSA SISTEMAFECHADO - DIVERSOS, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/

Grupo Técnico de Compras/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo

menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 10 horas do dia

14 de março de 2012, a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitações da

Secretaria Municipal da Saúde.

RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:

http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na

Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-

010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,

através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.

DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIALOs documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as

propostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas,

deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura da

sessão pública de pregão.

SECRETARIA DA SAÚDE

Precisamos que atuem, como na ditadura, e dê-lhe tiro e dê-lhe grito, mas com s o l u ç ã o.Senador Ivo Cassol (PP-RO)política

Moreira Mariz/Ag. Senado - 15.02.12

Ivo Cassol: "Práticas como 'tiro e grito' devem ser implantadas".

Ivo Cassol defendepráticas de tortura

no governo

Osenador Ivo Cassol(PP-RO) defendeuontem a adoção de

práticas do regime militar(1964-1985) para garantir a efi-ciência no serviço público bra-sileiro. Em audiência da Co-missão de Agricultura do Se-nado, Cassol disse que "temhora em que a democracia en-che o saco e acaba atrapalhan-do", e que por isso certas práti-cas como "tiro e grito" devemser implantadas no governo.

"De pessoas que só queremganhar salário, não queremproduzir, nós já estamos com osaco cheio. Então, por isso nósprecisamos que vocês atuem,como atuavam na época da di-tadura, e dê-lhe tiro e dê-lhegrito, mas com solução".

A audiência foi realizada pa-ra ouvir o diretor-geral do Dnit(Departamento Nacional deInfraestrutura de Transpor-tes), general Jorge Fraxe, sobrea situação da BR 364 – estradaque liga o estado do MatoGrosso aos territórios do Acree da Rondônia. Cassol recla-mou da situação das rodoviase da atuação do Dnit.

"Os caras que não derem pa-ra produzir, bota para correr,porque nós não temos como fi-car aguardando a morosidadede tudo em nome da democra-cia. Eu respeito a democracia,mas tem hora que enche o saco,tem hora que acaba atrapa-lhando, porque são muitos di-

reitos humanos, entendeu?,para vagabundo, safado, sem-vergonha. E é pouca cobrançadaqueles que, na verdade, têmque ter o respaldo para podercorresponder", afirmou o se-nador, irritado.

O presidente do PMDB, se-nador Valdir Raupp (RO), saiuem defesa da democracia.

"O senador Cassol dissemuitas coisas boas, mas eu nãoqueria novamente voltar aotempo do regime militar, nemquebrar a estabilidade de em-prego. Mas o Cassol tem razãoquando fala da morosidade,do descaso, das mazelas, dosmalfeitos, que têm mesmo queser impedidos".

De volta – Pela segunda vez,o bispo Eduardo Benedito Lo-pes, da Igreja Universal do Rei-no de Deus (IURD), chega aoCongresso Nacional a partir deuma suplência. A primeira foina legislatura passada, quan-do, primeiro suplente da ban-cada federal fluminense doPSB, com 59.543 votos, assu-miu na Câmara dos Deputa-dos a cadeira deixada vaga pe-lo deputado Alexandre Cardo-so, licenciado para ser secretá-r io es tadual de Ciência eTecnologia. A história se repe-te agora, quando Lopes - destavez sem ter recebido nenhumvoto – se torna senador por sero substituto de Marcelo Crivel-la, recém-indicado ministro daPesca. (Agências)

Homenagem a Schoueripela assiduidade

Oempresário RobertSchoueri, membro doConselho Superior da

Associação Comercial de SãoPaulo (ACSP) foihomenageado ontem à noite,no Colégio Rio Branco, porseus companheiros do RotaryClub do Brasil - Leste. Em 50anos de participação,Schoueri nunca faltou anenhuma das reuniõessemanais. "É umahomenagem pelos meus 100%de frequência. Sou muitocativo", disse o empresário.Emocionado, ele contou que,mesmo quando estava fora doPaís, procurava um clubedo Rotary para registrara sua presença.

Aos 89 anos e pai de cincofilhos, Schoueri aindatrabalha na área imobiliária.Além da ACSP, faz parte demais de dez instituições, entreelas Fiesp, Ciesp,Associação de Exportadores eCâmara Argentina.

Shoueri: 100% de frequência.

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Crivella: 'Não ponhouma minhoca no anzol'

Novo ministro da Pesca afirma que vai assumir o cargo para trabalhar – e não para pescar.

Onovo ministro daP e s c a , M a rc e l oCrivella (PRB-RJ),usou uma frase on-

tem para resumir todo o seuconhecimento sobre o setor."Eu não ponho uma minhocano anzol, mas não estou indopara o ministério para pescar,mas para trabalhar", assegu-rou. "Eu sei que lá tem muitostécnicos bons, bons pescado-res, vou aprender com eles".

Crivella, que possui forma-ção em engenharia civil, lem-brou que já discutiu o futurodo setor pesqueiro quandoLuiz Inácio Lula da Silva esta-va no governo e MangabeiraUnger (PRB) ocupava a Secre-taria de Assuntos Estratégicos,traçando metas para o ano de2022 no Brasil. Mas disse quenão tem informações recentessobre o setor. "A nossa visão so-bre a pesca para 2022 eu tenho,agora o dia a dia do ministérioeu vou pegar quando chegarlá", admitiu. "Eu tenho muitacoisa para aprender".

Bispo licenciado da IgrejaUniversal, Crivella disse quevai ser o interlocutor dos evan-gélicos junto à presidente Dil-ma Rousseff, função já exerci-da por ele durante a campanhap re s i d e n c i a l .

Crivella afirmou, porém,que a sua indicação para a pas-ta não assegura o apoio dosevangélicos à presidente, casoela não preserve os "valores"da família brasileira. "Para os

evangélicos, a questão doaborto, do casamento e da fa-mília, é muito importante", as-segurou. "Ela pode colocar to-do o ministério evangélicoque, se aprovar leis que sãocontra a família e contra a vida,vai perder o apoio. Nesse caso,não tem santo que ajude".

O futuro ministro afirmouque a sua indicação não é umaforma de pressão para que a si-

gla retire a candidatura de Cel-so Russomano (PRB) à Prefei-tura de São Paulo e apoiar Fer-nando Haddad (PT). "Vocêsimaginam se a gente convenceele, que tem 20 pontos na pes-quisa, a ser vice do Hadadd,que tem 5 pontos. O partido seesfacela e isso não vai ocorrer",afirmou. "O Russomano nãoestá sendo negociado, mas for-talecido". ( F o l h a p re s s )

Waldemir Barreto/Ag. Senado - 5.10.11

À frente: Crivella já discutiu como será o setor de pesca no Brasil em 2022.

Se a Dilma aprovarleis que são contra afamília e a vida, vaiperder o apoiodos evangélicos.Nesse caso, não temsanto que ajude.

MAR CELO CRIVELL A

Carvalho admite foco evangélicoCom Marcelo Crivella, o governo melhora a relação com os religiosos. "É claro", reconhece o ministro.

Oministro-chefe da Se-cretaria da Presidên-cia da República, Gil-

berto Carvalho, reconheceuontem que a escolha do sena-dor Marcelo Crivella (PRB-RJ),para ocupar o ministério daPesca, vai facilitar a relaçãocom os evangélicos. "É claro",afirmou Carvalho.

Ele procurou ainda disso-ciar as decisões do governo, ti-rando a Pesca do PT e dandopara um evangélico, comouma tentativa de neutralizaras acusações que possam sur-gir na campanha do ex-minis-tro da Educação, FernandoHaddad, em São Paulo. Entreelas, a que atrela o candidatopetista com o "kit gay".

Segundo o ministro "não sepode misturar as coisas". Em-bora São Paulo seja importan-te, não dirige todo o processoeleitoral. "A presidente DilmaRousseff deixou isso claro naviagem que fez ao Ceará e aPernambuco, quando disseque ela é a presidente", lem-brou Carvalho. "Ela tem quepensar na questão federativa,na questão geral", disse. "En-tão, não dá para dizer que teveuma vinculação tão clara, umavinculação com esse episó-dio". Mesmo assim, ele reco-nheceu que a entrada do PRBno ministério "ajuda, por serum partido da base que hámuito tempo reclamava pre-sença no governo e agora foi

contemplado".Fiel – Carvalho também de-

fendeu o prefeito de São Paulo,Gilberto Kassab, ao negar queele tenha traído o PT ao acenarcom acordos e mudar de ideiacom a entrada de Serra. "Elenão passou a perna no PT, eupelo menos não vejo desse jei-to", admitiu Carvalho. "Elenunca disse que deixaria deapoiar o Serra", afirmou. "Kas-sab foi rigorosamente fiel aoque ele tinha nos dito".

Mesmo assim, o ministroconfirmou que o PT e o PSD se-guem dialogando. "Isso para

nós é muito importante", disse,acrescentando que as negocia-ções em relação a outros esta-dos e cidades do País prosse-guem. "Vamos continuar alia-dos em outros lugares".

Tr a n s p o r t e s – O ministro es-quivou-se de comentar se o go-verno vai apressar a nomeaçãodo novo ministro do Transpor-te para acalmar o PR e selar oapoio da sigla ao candidatoHaddad, desistindo da amea-ça de lançar o deputado fede-ral Tiririca, que está ficandoentusiasmado com a ideia e jáfala em "prefeito do povão".

Carvalho disse apenas que oassunto "compete a ministraIdeli Salvatti (Relações Institu-cionais) e a presidente". (AE)

É claro que aentrada do PRB noministério ajudapor ser um partidoda base quereclamava presençano governo.

GILBER TO CAR VALHO

Abarrotado, tribunal pode desabarFuncionários da Justiça de

Minas Gerais anuncia-ram paralisação ontem

em protesto contra as condi-ções de segurança de um edifí-cio – a construção, segundo osservidores, corre risco de desa-bar devido ao excesso de pesodos processos.

Cerca de 200 pessoas traba-lham no prédio, que fica na re-gião central de Belo Horizontee reúne sete varas de FazendaPública. Dos 12 andares, sete

têm salas com processos.O vice-presidente do sindi-

cato dos servidores, Rui Viana,disse que laudo feito em 2009 apedido do próprio Judiciáriomineiro apontou que cada an-dar do prédio suporta 7.000processos. A carga atual, con-tudo, é de 11 mil a 15 mil pro-cessos por andar.

O sindicalista disse que osmaiores processos, com deze-nas de volumes, chegam a en-cher um carrinho de super-

mercado. "Os servidores estãoem perigo", afirma.

Em assembleia na terça-fei-ra, os funcionários que traba-lham no edifício decidiram pa-ralisar atividades no próximodia 6. Na ocasião, devem ava-liar ainda possível greve portempo indeterminado em pro-testo contra a situação.

Segundo o sindicato, mani-festação dos servidores no últi-mo dia 16 levou o Tribunal deJustiça a suspender a entrada

do público no edifício --funcio-nários continuaram traba-lhando. Os processos começa-ram a ser transferidos ao sub-solo da unidade.

O sindicato, no entanto, afir-ma que a medida não é sufi-ciente em razão do risco atual eda dificuldade de acesso a pro-cessos espalhados. A entidadeinformou ter contratado perí-cia independente para avaliara situação. O TJ-MG não se ma-nifestou. ( F o l h a p re s s )

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sexta-feira, 2 de março de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

A entrada de Serra pode indicar fracasso do PSDB, incapaz de fomentar nova geração de líderes.The Economistpolítica

Tucano querdebater coma d ve r s á r i o s

Animado com a adesão dabancada do PSDB na

Assembleia Legislativade São Paulo à sua pré-candidatura à sucessãoda Prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra àadmitiu ongtem apossibilidade de participar dedebates com os outros pré-candidatos do partido.

Em entrevista à rádio JovemPan, Serra disse estar "àdisposição" da direçãomunicipal da legenda. "Naverdade não houve, até agora,propriamente debates entrepré-candidatos. O que houveforam apresentaçõessimultâneas. Eu vou fazeraquilo que a direção municipalestabelecer", disse.

Em carta divulgadaontem por Ricardo Tripolie José Aníbal, os outrosdois pré-candidatostucanos cobraram a realizaçãode dois debates com Serraantes das prévias.

Durante a entrevista, o ex-governador tambémdefendeu a realização dasprévias no dia 25 e disse que oadiamento da consultainterna, inicialmente marcadapara acontecer no próximodomingo, aconteceu para queele pudesse ter contatocom os correligionários.

"Eu não poderia, de formanenhuma, desprestigiar asprévias, passar por cima",comentou. "A minha atitudefoi de me inscrever nasprévias e a direção municipaldecidiu adiar para queeu possa ter contato comas pessoas".

O tucano também voltou adizer que a aproximação doPSD do prefeito Gilberto Kassabcom a candidatura de FernandoHaddad (PT) foi um dosmotivos de sua entrada nadisputa eleitoral. Para Serra, oPT tem um projeto de se tornarhegemônico no País.

"Um país sem oposição é umpaís não democrático. O PT temum projeto que é dehegemonia. [...] Ela não vaiacontecer porque apopulação não quer. Em 2010eu ganhei em 11 Estados",afirmou. ( Fo l h a p re s s )

As s e m b l e i apaulista aprovaFicha Limpa

AAssembleia Legislativaaprovou proposta de

emenda à Constituição (PEC)que proíbe a nomeação depessoas inelegíveis nos termosda Lei da Ficha Limpa paracargos de confiança noExecutivo, Legislativo eJudiciár io.

Pela proposta aprovada,pessoas que tenham sidocondenadas em decisão deórgão colegiado da Justiça porcrimes envolvendo aadministração pública, opatrimônio e o sistemafinanceiro não poderão exerceras funções de secretário deEstado, secretário adjunto,procurador-geral de Justiça,procurador-geral do Estado,defensor público geral,superintendente e diretor deórgãos da administraçãopública indireta, fundacional,de agências reguladoras eautarquias, delegado geral dePolícia e reitor de universidadespúblicas estaduais.

A emenda, aprovada porunanimidade ontem, não teráefeito retroativo e deverá serpromulgada nos próximos diaspelo presidente da AssembleiaLegislativa, deputado BarrosMunhoz. (AB r)

Serra: "Seria surpreendente se o governo federal não agisse para impedir uma aliança entre PSDB e PSB".

José Patrício/AE

Deputados confirmamapoio a Serra

Ex-governador recebeu respaldo de 21 dos 22 deputados estaduais do PSDB à sua pré-candidatura

cado para o dia 25 de março.A presidente Dilma Rous-

seff anunciou, quarta-feira, onome do senador Marcelo Cri-ve l la (PRB-RJ), bispo daI g r e j a U n i-versal, comoo novo minis-tro da Pesca.Com a indica-ção, o Paláciodo Planaltoes tar ia t en-tando blindarH a d d a d d eataques reli-giosos, assimcomo viabili-zarando umaaliança entre PT e PRB na su-cessão da Prefeitura de SãoPaulo, com a eventual desis-tência da pré-candidatura doex-deputado federal CelsoRussomanno.

Em conversa com jornalis-tas, Serra avaliou que "seriasurpreendente se eles fizessemo contrário, isso faz parte", se o

governo fe-d e r a l n ã oagisse paraimpedir umaaliança entrePSDB e PSB.O PSB integraa b a s e d eapoio de Dil-ma (PT), mas,em São Paulo,compõe a ad-m in i s tr a çã odo governa-d o r t u c a n oAlckmin.

O líder do PSDB na Assem-bleia Legislativa de São Paulo,Orlando Morando, disse que aindicação de Crivella para aPesca só se confirmará comointervenção do governo fede-

ral se o ex-deputado federalCelso Russomanno abando-nar a corrida eleitoral

Debate– Serra disse que nãofoi comunicado pela direçãomunicipal do PSDB sobre o pe-dido feito pelos pré-candida-tos de realizar pelo menos doisdebates antes da eleição inter-na. Em carta aberta, José Aní-bal e Ricardo Trípoli, pré-can-didatos, criticaram o adiamen-to do processo de prévias, de 4para 25 de março.

Segundo Serra, a estratégiade pré-campanha é visitar osdiretórios zonais do PSDB nacapital paulista. Antecipouque já projeta a equipe de cam-panha e avaliou como excelen-tes os nomes do deputado esta-dual Orlando Morando, do se-cretário estadual da Cultura,Andrea Matarazzo, e do secre-tário estadual do Meio Am-biente, Bruno Covas. (AE)

O governo federalvai se mexer, issoestá dentro doprevisto. Agora, amaneira comofazer, isso o tempovai mostrando.

JOSÉ SERR A

Opré-candidato doPSDB e ex-gover-nador de São Pau-lo, José Serra, ava-

liou como natural a mobiliza-ção do Palácio do Planalto emtorno da candidatura de Fer-nando Haddad, pré-candida-to do PT à prefeitura paulista.

Após reunião com a banca-da estadual do PSDB, na As-sembleia Legislativa de SãoPaulo, ele ressaltou que o tem-po vai mostrar os meios pelosquais o governo federal ala-vancou a candidatura do petis-ta em São Paulo.

"É óbvio que o governo fede-ral vai se mexer, isso está den-tro do previsto. Agora, a ma-neira como fazer, isso o tempovai mostrando". Serra recebeuontem o apoio de 21 dos 22 de-putados estaduais do PSDB àsua pré-candidatura no pro-cesso de prévias tucanas, mar-

Em segredo, Dilmadeixa Brasília e

visita Lula em SP.

Durou mais de trêshoras o encontro dapresidente Dilma

Rousseff com o ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva natarde de ontem em SãoBernardo do Campo, regiãodo ABC paulista. Dilmachegou sozinha por volta das15h ao apartamento de Lula edeixou o prédio pouco antesdas 19h. Saiu sem falar com osjornalistas e a expectativa eravoltar a Brasília em seguida.

O encontro só foi confirma-do pelo Palácio do Planaltopouco antes das 17 horas,quando ela já estava na casadele. As visitas da presidenteao seu antecessor não costu-mam constar da agenda ofi-cial. Tanto o Planalto quanto aassessoria de Lula não divul-gam com antecedência local ehorário dos encontros.

Segundo a assessoria de im-prensa do Instituto Lula, o ex-presidente vem se recuperan-do bem desde que teve alta doHospital Sírio-Libanês no últi-mo dia 17 de fevereiro. Lula fi-cou internado por uma sema-na devido a uma inflamação namucosa da laringe e do esôfa-go. Devido à baixa imunidade,os médicos recomendaramque ele ficasse em repouso emseu apartamento, por pelo me-nos quatro semanas.

No final deste mês, a equipe

médica fará uma avaliação dotratamento radio e quimiote-rápico a que Lula foi submeti-do. Os exames determinarãose o tumor na laringe foi elimi-nado por completo, já que em12 de fevereiro uma tomogra-fia feita na região, para avaliara extensão da inflamação nagarganta não detectou tumor.

A viagem de Dilma nãoconstava de sua agenda, quetambém não apontava com-promissos à tarde. O motivodo encontro não foi revelado,mas segundo fontes próximasao ex-presidente, eles devemconversar sobre a disputa nadireção no Banco do Brasil.Aliás, o ministro da Fazenda,Guido Mantega, também via-jou para São Paulo, mas nãohavia qualquer confirmaçãooficial de que participaria domesmo encontro.

Segundo fontes, as aliançaspartidárias para as eleiçõesmunicipais de outubro tam-bém devem entrar na pauta,especialmente a dificuldadede acomodar o PR no governofederal – a sigla não se sente re-presentada pelo atual ministrodos Transportes, Paulo SérgioPassos. O PR é considerado pe-lo PT um aliado importante emSão Paulo, para a campanha doex-ministro Fernando Had-dad à prefeitura da cidade.(Agências)

'A fera atacade novo',analisa aEc o n o m i st .

Com esse título, a revis-ta britânica desta se-

mana analisa a entrada tar-dia do ex-governador JoséSerra (PSDB) na disputa àprefeitura de São Paulo.

Diz o texto que a decisãochegou a apenas uma se-mana das prévias do Parti-do da Social DemocraciaBrasileira (PSDB) mexendono xadrez da política. Ouseja, dois dos quatro pré-candidatos já se afastarampara abrir caminho a Serra– "ex-prefeito, ex-governa-dor, duas vezes candidatoà Presidência da Repúblicae duas vezes perdedor"; avotação das prévias foiadiada para dia 25 de mar-ço; e, finalmente, Serra en-tra em campo e atrapalhaos planos do PT, que avan-çava bem sobre São Paulo.

O resultado desta elei-ção será especialmenteimportante e vai afetar ofuturo do PSDB, que noâmbito federal é a principaloposição à presidente Dil-ma Rousseff, lembra a re-vista. "Quando o atual go-vernador de São Paulo, Ge-raldo Alckmin, deixar o car-go em 2014, o estado terás i d o co m a n d a d o p e l oPSDB por 20 anos". Daí oex-presidente Lula ter"conspirado" para acabarcom essa hegemonia. "Oplano era fazer da prefeitu-ra um trampolim para che-gar ao estado". Para isso,explica a revista, Lula teriapedido à senadora MartaSuplicy deixasse a disputapara dar espaço ao ex-mi-nistro da Educação Fer-nando Haddad".

Ag o ra , H a d d a d, q u equase fez aliança com oprefeito Gilberto Kassab(PSD), "terá que enfrentar afera", talvez sem o apoio doatual chefe do Executivopaulistano. Perder SãoPaulo seria um golpe duropara o PSDB. "Serra tornaisso menos provável". Suaentrada tardia na corrida àprefeitura pode ser a possi-bilidade de manter o po-der. "Mas pode tambémser sinal de fracasso do par-tido, incapaz de fomentaruma nova geração de líde-res", conclui o artigo.

Lula, Dilma e dona Marisa: presidente abandona o posto, por algumas horas, e vai ao encontro de Lula.

Divulgação/Instituto Cidadania

Alckmin cobra PSB por aliança

Ogovernador de SãoPaulo, Geraldo Alck-min (PSDB), voltou a

afirmar ontem que espera ter oapoio do PSB nas eleições paraa prefeitura da capital. "Se de-pender de nós, ficarão conoscoo PSB e outros partidos".

A sigla – que ocupa a Secre-taria de Turismo no governoAlckmin, com Márcio França –também é assediada pelo Palá-cio do Planalto para apoiar ocandidato do PT, FernandoHaddad, na eleição à prefeitu-ra de São Paulo.

O presidente do PSB, Eduar-do Campos, aliado da presi-dente Dilma Rousseff no go-verno federal, já manifestoupreferência por Haddad.

Antes, ele e França promete-ram a Alckmin apoio ao PSDB.A entrada de Serra na disputainverteu o cenário: Campos

avalia que a participação doex-governador nacionaliza aeleição e fragiliza sua aliançacom Dilma. ( F o l h a p re s s )

Alckmin: "Se depender de nós, ficarão conosco PSB e outros partidos".

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Page 8: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O PT se prepara com ampla estrutura governamental para tirar do PMDB o protagonismo municipalista.Trecho da carta-protesto do PMDBpolítica

PMDB protesta contra hegemonia do PTInconformados com a perda de espaço, 45 deputados peemedebistas divulgam manifesto. "É visível o esforço do governo para fortalecer o PT", reclamam, em nota.

Insatisfeitos na relaçãocom o governo DilmaRousseff e ameaçados deperder para o PT o status

de partido com maior númerode prefeitos, 45 deputados doPMDB assinaram um manifes-to protestando contra a hege-monia petista.

No texto de 25 linhas que se-rá entregue oficialmente na se-gunda-feira ao vice-presiden-te da República, Michel Temer,e ao presidente nacional dopartido, senador Valdir Raupp(RO), os deputados reclamam"da relação desigual e injusta"do governo com o PMDB se

comparado com o tratamentoque o PT recebe do Palácio doPlanalto.

"Nas propostas e nas deci-sões maiores (do governo), oPMDB não tem participado e évisível o esforço do governopara fortalecer o Partido dosTrabalhadores", afirma a nota.Embora só a metade da banca-da tenha assinado o manifesto,os demais parlamentares de-verão aderir ao texto até se-gunda-feira.

Também vão receber o mani-festo os líderes na Câmara,Henrique Alves (RN), e no Se-nado, Renan Calheiros. Mas o

sinal de que não se trata de ummovimento da base parlamen-tar contra a cúpula partidária,vem da lista de signatários. Odeputado Renan Filho e Fran-cisco Escórcio, respectivamen-te ligados ao líder Renan e aopresidente do Senado, JoséSarney, não teriam aderido àrevelia de ambos.

E nc ru zi lh ad a – "Nós esta-mos vivendo numa encruzi-lhada, onde o PT se preparacom ampla estrutura governa-mental para tirar do PMDB oprotagonismo municipalista eassumir seu lugar como omaior partido com base muni-

cipal no País", afirma o docu-mento, resumindo a preocu-pação do conjunto do PMDB eo nervosismo do partido dian-te da proximidade das eleiçõesmunicipais de outubro.

Entre os signatários estão osdeputados Danilo Fortes (CE),Lúcio Vieira Lima (BA), OsmarTerra (RS) e Nilda Gondim,que é mãe do senador Vital doRego Filho (PMDB-PB). É nes-se clima de tensão na relaçãocom o PT e com o governo queo manifesto propõe um encon-tro nacional das bases do par-tido em Brasília, no dia 25 deabril. (AE)

Valdir Raupp chora ao falar de rodoviaOpresidente do PMDB,

o s e n a d o r Va l d i rRaupp (RO), chorou

durante audiência pública, on-tem, na Comissão de Agricul-tura do Senado que discutiu osproblemas na rodovia 364, queliga o Mato Grosso ao Acre e aRondônia. Ao lembrar de ami-gos que morreram na BR,Raupp chegou às lágrimas en-quanto falava sobre os buracosda rodovia.

"Foram muitos amigos quemorreram: um vereador domeu partido, antes morreu umdeputado do PT, logo depoisuma semana morreu um pre-feito. Foram em trechos dife-rentes, mas já morreram famí-lias inteiras", disse.

R ec u sa – Raupp criticou ogoverno ao afirmar que, há trêsanos, cobra audiências com oministro dos Transportes paradiscutir os estragos na rodo-

via. O peemedebista afirmouque não teve os pedidos aten-didos, por isso aproveitou apresença do diretor do Dnit(Departamento Nacional deInfraestrutura de Transportes)para protestar contra as condi-ções da estrada.

Na audiência, o diretor-ge-ral do Dnit, Jorge Fraxe, disseque o projeto de restauração darodovia está pronto para ser li-citado – assim como o governo

vai deflagrar uma operação"tapa-buracos" na região. Opeemedebista disse que ape-nas isso não vai reduzir os pro-blemas da rodovia.

Faxina – No ano passado, apresidente Dilma Rousseffafastou a cúpula do Dnit e o en-tão ministro dos Transportes(Alfredo Nascimento) depoisde divulgadas denúncias de ir-regularidades na pasta e no ór-gão. ( F o l h a p re s s ) Valdir Raupp, presidente nacional do partido: um dos destinatários.

Waldemir Barreto/Agência Senado 15.02.12

Waldomiro é condenado a 12 anosEx-presidente da Loterj cumprirá pena por corrupção ativa e passiva

Ajuíza Maria TerezaDonatti, da 29ª VaraCeriminal do Rio de

Janeiro, condenou o ex-presi-dente da Loterj Waldomiro Di-niz a 12 anos de reclusão porcorrupção passiva e ativa e cri-me contra a lei de licitações,além de multa R$ 170 mil. Acondenação já era esperada,diante das provas obtidas eacolhidas pela Justiça.

Diniz foi flagrado em 2004pedindo propina ao bicheiroCarlos Augusto Ramos, o Car-linhos Cachoeira, que tambémfoi preso nesta semana, duran-te a Operação Monte Carlo, de-flagrada pela Polícia Federalpara desarticular uma quadri-lha de exploração de jogos commáquinas caça-níqueis. Foramcumpridos 82 mandados judi-ciais, dos quais 35 de prisõespreventivas e temporárias.

"Ficou sufic ientementecomprovado que a "negociata"entre os réus Waldomiro e Car-los Ramos visava interesses

Retomada: pesquisadores poderão voltar ao trabalho.

Toni Pires/Folhapress - 06.12.11

Waldomiro Diniz: flagrante de propina em vídeo.

Alaor Filho/AE - 13.04.04

pessoais e também de políticosque seriam beneficiados comas tais "doações", muito embo-ra a renda da Loterj devesse ser"destinada aos projetos de in-teresse social relacionados àsegurança pública, à educa-ção, ao desporto, à moradia e àseguridade social", escreveu ajuíza, na sentença.

A divulgação das imagens

dos dois agora condenados, naépoca, enfraqueceu a posiçãodo então ministro da Casa Ci-vil José Dirceu no governo.

No vídeo, Waldomiro pediaa Cachoeira dinheiro paracampanhas do PT e do PSB. Emtroca, o então presidente daLotera fluminense prometiaajudar Cachoeira numa licita-ção. ( F o l h a p re s s )

Oposição ironizaprivatização petista

Deputados inauguraram até placa no Aeroporto Internacional de Brasília

Cerca de 30 deputados esenadores da oposiçãoencenaram ontem, no

Aeroporto Internacional deBrasília, a cerimônia de descer-ramento de placa marcando acelebração da "primeira gran-de privatização do PT", em re-ferência às concessões dos ae-roportos de Guarulhos e Vira-copos, em São Paulo e de Bra-sília à iniciativa privada.

"1º de março de 2012, cele-bração da primeira grande pri-vatização do governo do PT.Presidente da República DilmaRousseff. Valor da privatização:4,5 bilhões", registrava a placa,em papelão preto com letrasdouradas, pregada em umacoluna do aeroporto, no sa-guão do aeroporto.

O senador José Agripino(DEM-RN), um dos participan-tes da manifestação, disse quea presidente e o PT condena-

ram, na campanha presiden-cial, o modelo de privatizaçãoe agora estão vendendo as"joias da coroa". "O nome pri-vatização foi usado como sefosse uma ignomínia. Agoraeles reconhecem que é um ca-minho de saída, mas estão tri-lhando esse caminho de formaerrada, pois estão colocandoem concorrência apenas os ae-roportos viáveis".

O d e p u t a d o A C M N e t o(DEM-BA) disse que a presi-dente Dilma Rousseff fez cam-panha contra a privatização eagora, numa "contradição", es-tá chamando a iniciativa priva-da para participar da melhoriada infraestrutura do País.

"A presidente se rendeu aosfatos e chamou a iniciativa pri-vada. Isso evidencia que o PTdo passado é um e o PT do pre-sente é outro".

ACM também criticou o fato

de o governo abrir concessãoapenas para aeroportos dasgrandes cidades. "Os aeropor-tos privatizados têm um eleva-do interesse. Mas o problemaocorre no Brasil inteiro. Hámuitos gargalos para seremre s o l v i d o s " .

ACM Neto informou tam-bém que o DEM, o PSDB e ou-tros partidos da oposição vãorealizar uma série de eventosde caráter "simbólico" nos pró-ximos meses, para mostrarobras que estão paradas. Elespretendem mostrar, por exem-plo, problemas na área de saú-de. "Queremos chamar a aten-ção do País para as promessasque não foram cumpridas",re s s a l to u.

Após a manifestação a placafoi retirada por um funcionáriodo aeroporto e os parlamenta-res se dirigiram para seus res-pectivos estados. (AE)

Fotos: Dida Sampaio

Registro:acima,deputados doDEM, RonaldoCaiado e ACMNeto desceramplaca decelebração daprivatizaçãodos aeroportos,mais tarderetirada por umfuncionário(à esquerda).

ACIDENTE NA ANTÁRTICA

Estudos serão realizados provisoriamente em frota da Marinha, afirma ministro

Oministro da Ciência,Tecnologia eInovação, Marco

Antônio Raupp, disse ontemque pode usar as embarcaçõesda Marinha para manter emandamento as pesquisasatingidas pelo incêndio nosábado na Estação AntárticaComandante Ferraz, naAntártica.

"Na totalidade, aspesquisas não vão parar emnenhum período. Vaidiminuir a produção dotrabalho, porque a maioriados equipamentos foiprejudicada, mas não vaiparar", disse o ministro.

"A primeira questão é comoé que a gente mantém essasestações que estão lá dentrofuncionando. Vai precisar deenergia". Raupp citou comouma alternativa imediata ouso das embarcaçõesAlmirante Maximiano e AryRongel, da Marinha. Umadelas precisa de conserto, maso processo não é demorado.

"Por que não utilizar essasembarcações, atracá-las omais perto possível da regiãode interesse e começar aoperar os equipamentoscientíficos nesses navios?",defendeu.

Raupp deu como exemplo

de alternativa energética ospainéis solares e geradoreseólicos, sistemas sustentáveise usados em outras estaçõesna região. "Por que nãoconstruir mais estações comoessa, que podem ser feitascom relativa rapidez?".

O ministro ressaltou queessas medidas seriam maisimediatas pois o governo nãovai "abandonar a questão dareconstrução da base, até emcondições mais seguras eduradouras".

O secretário executivo doministério da Ciência,Tecnologia e Inovação, LuizAntonio Elias, responsávelpelo detalhamento de R$ 1,4bilhão definido pela áreaeconômica para a pasta, disseque os recursos para apesquisa na Antártica estão"assegurados e não sofrerãocontingenciamento".

Segundo Raupp, apossibilidade inicial é de quemais pesquisas na Antárticasejam feitas fora da estaçãoqueimada. Hoje, sistemasemelhante ocorre com oMódulo Criosfera 1, instaladoem 2011, com pesquisas sobreclima na região, operado portecnologia. (Agências)

Pesquisas continuam em navios

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sexta-feira, 2 de março de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Em Reais mil

Exercícios findos em2º Semestre 31 de dezembro

2011 2011 2010RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 1.017.766 2.033.096 1.938.775Operações de Crédito ................................................................................................... 927.151 1.847.139 1.773.806Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6b) ......................... 53.426 109.981 91.229Resultado das Aplicações Compulsórias ...................................................................... 465 1.638 2.625Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros.................................. 36.724 74.338 71.115DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...................................................... 389.657 732.396 520.120Operações de Captações no Mercado (Nota 13b)........................................................ 1.549 3.478 20.466Resultado das Operações de Câmbio........................................................................... (93) (42) 68Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 7f)............................................ 388.201 728.960 499.586RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................... 628.109 1.300.700 1.418.655OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ................................................... (462.789) (873.690) (814.762)Receitas de Prestação de Serviços (Nota 17) .............................................................. 206.649 414.869 331.573Rendas de Tarifas Bancárias (Nota 17)......................................................................... 17.980 22.695 84.757Despesas de Pessoal (Nota 18) .................................................................................... (27.709) (52.901) (74.651)Outras Despesas Administrativas (Nota 19).................................................................. (388.526) (682.152) (605.231)Despesas Tributárias (Nota 20) ..................................................................................... (62.320) (123.174) (115.342)Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (Nota 10a) .......................... 13.433 26.601 23.003Outras Receitas Operacionais (Nota 21)....................................................................... 151.619 169.929 94.579Outras Despesas Operacionais (Nota 22)..................................................................... (373.915) (649.557) (553.450)RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................... 165.320 427.010 603.893RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 23) ............................................................ (9.387) (11.654) (30.495)RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................... 155.933 415.356 573.398IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 25) ................................... (64.139) (172.799) (42.543)LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................... 91.794 242.557 530.855Número de ações (Nota 16a) ........................................................................................ 3.741.307.886 3.741.307.886 3.741.307.886Lucro por lote de mil ações em R$................................................................................ 24,54 64,83 141,89

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembroDescrição 2011 % 2011 % 2010 %1 - RECEITAS .............................................................. 628.176 253,6 1.261.748 212,2 1.377.483 179,8

1.1) Intermediação Financeira.............................. 1.017.766 411,0 2.033.096 341,9 1.938.775 253,01.2) Prestação de Serviços................................... 224.629 90,7 437.563 73,6 416.330 54,41.3) Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa......................................................... (388.201) (156,8) (728.960) (122,6) (499.586) (65,2)1.4) Outras ............................................................. (226.018) (91,3) (479.951) (80,7) (478.036) (62,4)

2 - DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (1.457) (0,6) (3.436) (0,6) (20.534) (2,7)3 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ............ (370.139) (149,4) (642.337) (108,1) (565.028) (73,8)

Materiais, Energia e Outros .................................... (16.087) (6,5) (33.031) (5,6) (32.727) (4,3)Serviços de Terceiros.............................................. (101.740) (41,1) (190.744) (32,1) (202.746) (26,5)Comunicações ........................................................ (73.704) (29,8) (142.258) (23,9) (132.923) (17,4)Serviços do Sistema Financeiro ............................. (50.807) (20,5) (100.298) (16,9) (97.559) (12,7)Propaganda, Promoções e Publicidade.................. (7.808) (3,2) (14.904) (2,5) (16.878) (2,2)Transporte ............................................................... (10.783) (4,4) (21.891) (3,7) (16.306) (2,1)Processamento de Dados....................................... (42.951) (17,3) (68.566) (11,5) (13.914) (1,8)Contribuições Filantrópicas..................................... (2.616) (1,1) (2.616) (0,4) (4.455) (0,6)Manutenção e Conservação de Bens ..................... (574) (0,2) (882) (0,1) (713) (0,1)Arrendamento de Bens ........................................... (836) (0,3) (1.653) (0,3) (6.984) (0,9)Viagens ................................................................... (567) (0,2) (898) (0,2) (502) (0,1)Outras ..................................................................... (61.665) (24,8) (64.596) (10,9) (39.321) (5,1)

4 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3)................... 256.581 103,6 615.975 103,5 791.921 103,35 - DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO ...................... (22.363) (9,0) (47.914) (8,0) (49.059) (6,4)6 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO

PELA ENTIDADE (4-5)........................................... 234.218 94,6 568.061 95,5 742.862 96,97 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM

TRANSFERÊNCIA.................................................. 13.433 5,4 26.601 4,5 23.003 3,1Resultado de Participações em Coligadase Controladas.......................................................... 13.433 5,4 26.601 4,5 23.003 3,1

8 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (6+7).......... 247.651 100,0 594.662 100,0 765.865 100,09 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO........... 247.651 100,0 594.662 100,0 765.865 100,0

9.1) Pessoal ........................................................... 23.956 9,6 45.017 7,6 64.861 8,5Proventos......................................................... 13.384 5,3 28.412 4,8 35.159 6,9Benefícios ........................................................ 4.613 1,9 7.442 1,3 8.988 0,9FGTS ............................................................... 1.659 0,7 3.074 0,5 3.179 0,4Outros Encargos.............................................. 4.300 1,7 6.089 1,0 17.456 0,3

9.2) Impostos,Taxas e Contribuições ................. 130.212 52,6 303.857 51,1 167.675 21,9Federais ........................................................... 126.080 50,9 295.855 49,8 159.964 20,9Municipais ........................................................ 4.132 1,7 8.002 1,3 7.711 1,0

9.3) Remuneração de Capitais de Terceiros ....... 1.689 0,7 3.231 0,5 2.474 0,3Aluguéis ........................................................... 1.689 0,7 3.231 0,5 2.474 0,3

9.4) Remuneração de Capitais Próprios ............ 91.794 37,1 242.557 40,8 530.855 69,3Dividendos ....................................................... 220.361 89,0 221.793 37,3 946 0,1Lucros Retidos no Período............................... (128.567) (51,9) 20.764 3,5 529.909 69,2

Ajustes Lucros/Capital Social Avaliação Prejuízos

Capital Aumento Reservas de Lucros Patrimonial Acumu-

Eventos Realizado de Capital Legal Estatutária Próprias lados Totais

Saldos em 30.6.2011........................... 2.366.832 - 12.516 235.422 - - 2.614.770

Pagamento de Dividendos comReservas............................................. - - - (93.629) - - (93.629)

Lucro Líquido........................................ - - - - - 91.794 91.794Destinações: - Reservas....................... - - 4.589 (133.156) - 128.567 -

- Dividendos Pagos......... - - - - - (220.361) (220.361)

Saldos em 31.12.2011......................... 2.366.832 - 17.105 8.637 - - 2.392.574

Saldos em 31.12.2009......................... 866.832 1.500.000 - - (20) (431.302) 1.935.510Homologação de aumento de capital ... 1.500.000 (1.500.000) - - - - -Ajustes de Avaliação Patrimonial.......... - - - - 20 - 20Lucro Líquido........................................ - - - - - 530.855 530.855Destinações: - Reservas....................... - - 4.978 93.629 - (98.607) -

- Dividendos Propostos... - - - - - (946) (946)

Saldos em 31.12.2010......................... 2.366.832 - 4.978 93.629 - - 2.465.439

Pagamento de Dividendos comReservas............................................. - - - (93.629) - - (93.629)

Lucro Líquido........................................ - - - - - 242.557 242.557Destinações: - Reservas....................... - - 12.127 8.637 - (20.764) -

- Dividendos Pagos......... - - - - - (221.793) (221.793)

Saldos em 31.12.2011......................... 2.366.832 - 17.105 8.637 - - 2.392.574

Exercícios findos em2º Semestre 31 de dezembro

2011 2011 2010Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................... 155.933 415.356 573.398Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos:Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa......................................................... 388.201 728.960 499.586Depreciações e Amortizações..................................................................................... 16.698 36.584 37.729Constituições de Provisões Cíveis, Trabalhistas e Fiscais .......................................... (29.007) 38.328 99.665Resultado de Participações em Coligadas e Controladas........................................... (13.433) (26.601) (23.003)Amortização de Ágio ................................................................................................... 5.665 11.330 11.330Outros.......................................................................................................................... 9.393 9.393 20

Lucro Líquido Ajustado do Imposto de Renda e Contribuição Social ................... 533.450 1.213.350 1.198.725(Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............................... 391.342 209.407 (856.467)(Aumento)/Redução em Títulos para Negociação e Instrumentos FinanceirosDerivativos ................................................................................................................. - - 1.694.885

(Aumento)/Redução em Relações Interfinanceiras e Interdependências.................... 1.267 (23.394) 11.999(Aumento)/Redução em Operações de Crédito........................................................... (271.406) (690.889) (705.735)(Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens............................. (660.050) (490.940) (309.968)Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ............................................................... 413.253 243.569 12.731Aumento/(Redução) em Resultados de Exercícios Futuros ........................................ 57.510 146.391 -Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................... (68.635) (215.742) (56.943)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades Operacionais..................... 396.731 391.752 989.227Fluxo de Caixa das Atividades de InvestimentosAlienação de Bens Não de Uso Próprio ...................................................................... - - 2.492Alienação de Investimentos......................................................................................... - - (607)Alienação de Imobilizado de Uso ................................................................................ - - 669Aquisição de Imobilizado de Uso................................................................................. (346) (4.682) (3.735)Aplicações no Diferido/Intangível................................................................................. (10.028) (15.011) (35.687)Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio Recebidos.............................................. 11.290 11.290 23.050

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Investimentos............... 916 (8.403) (13.818)Fluxo de Caixa das Atividades de FinanciamentoAumento/(Redução) em Depósitos.............................................................................. (10.853) 4.463 (1.196.474)Aumento/(Redução) em Captações no Mercado Aberto............................................. - - (12.502)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Financiamentos ........... (10.853) 4.463 (1.208.976)Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento:Dividendos Pagos........................................................................................................ (316.368) (316.368) -

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Financiamento ............. (316.368) (316.368) -Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................... 70.426 71.444 (233.567)Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................... 79.237 78.219 311.786Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................... 149.663 149.663 78.219Aumento/(Redução) Líquido, de Caixa e Equivalentes de Caixa............................ 70.426 71.444 (233.567)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil

ATIVO 2011 2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 4.522.575 4.594.016DISPONIBILIDADES (Nota 4) ....................................................................................................................... 668 1.126APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 5) ...................................................................... 803.075 907.690Aplicações no Mercado Aberto ..................................................................................................................... 148.974 77.093Aplicações em Depósitos Interfinanceiros..................................................................................................... 654.101 830.597RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS............................................................................................................... 31.300 9.256Créditos Vinculados....................................................................................................................................... 9.362 8.523Correspondentes........................................................................................................................................... 21.938 733OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 7)........................................................................................................... 1.794.435 1.861.453Operações de Crédito - Setor Privado .......................................................................................................... 2.538.802 2.504.826Provisão para Operações de Créditos de Liquidação Duvidosa ................................................................... (744.367) (643.373)OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 1.886.863 1.812.198Rendas a Receber (Nota 8a)......................................................................................................................... 253 11.290Diversos (Nota 8b)......................................................................................................................................... 1.983.610 1.886.305Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa............................................................................... (97.000) (85.397)OUTROS VALORES E BENS (Nota 9).......................................................................................................... 6.234 2.293Outros Valores e Bens................................................................................................................................... 6.138 912Despesas Antecipadas.................................................................................................................................. 96 1.381REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 1.077.892 573.551APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 5) ...................................................................... - 32.890Aplicações em Depósitos Interfinanceiros..................................................................................................... - 32.890OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 7)........................................................................................................... 158.776 108.477Operações de Crédito - Setor Privado .......................................................................................................... 170.361 145.970Provisão para Operações de Créditos de Liquidação Duvidosa ................................................................... (11.585) (37.493)OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 906.580 414.084Diversos (Nota 8b)......................................................................................................................................... 906.580 414.096Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa............................................................................... - (12)OUTROS VALORES E BENS (Nota 9).......................................................................................................... 12.536 18.100Despesas Antecipadas.................................................................................................................................. 12.536 18.100PERMANENTE ............................................................................................................................................. 177.290 188.556INVESTIMENTOS (Nota 10) ......................................................................................................................... 31.148 4.800Participações em Coligadas e Controladas:.- No País........................................................................................................................................................ 31.148 4.800Outros Investimentos..................................................................................................................................... 1.192 1.192Provisões para Perdas .................................................................................................................................. (1.192) (1.192)IMOBILIZADO DE USO (Nota 11)................................................................................................................. 9.882 9.491Outras Imobilizações de Uso......................................................................................................................... 31.229 26.737Depreciações Acumuladas............................................................................................................................ (21.347) (17.246)DIFERIDO (Nota 12) ..................................................................................................................................... 85.562 113.718Gastos de Organização e Expansão............................................................................................................. 346.749 346.749Amortização Acumulada ............................................................................................................................... (261.187) (233.031)INTANGÍVEL (Nota 12).................................................................................................................................. 50.698 60.547Ativos Intangíveis........................................................................................................................................... 83.600 81.247Amortização Acumulada ............................................................................................................................... (32.902) (20.700)TOTAL ........................................................................................................................................................... 5.777.757 5.356.123

PASSIVO 2011 2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 2.596.733 2.304.447DEPÓSITOS (Nota 13).................................................................................................................................. 42.514 40.006Depósitos à Vista........................................................................................................................................... 39.256 33.773Depósitos Interfinanceiros ............................................................................................................................. 178 2.386Depósitos a Prazo ......................................................................................................................................... 3.080 3.847RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS............................................................................................................... 12.988 14.337Correspondentes........................................................................................................................................... 12.988 14.337OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 2.541.231 2.250.104Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados................................................................................. 1.488 979Sociais e Estatutárias.................................................................................................................................... - 946Fiscais e Previdenciárias (Nota 15a)............................................................................................................. 146.044 89.778Diversas (Nota 15b)....................................................................................................................................... 2.393.699 2.158.401

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... 642.059 586.237DEPÓSITOS (Nota 13).................................................................................................................................. 29.194 27.239Depósitos a prazo.......................................................................................................................................... 29.194 27.079Depósitos Interfinanceiros ............................................................................................................................. - 160OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 612.865 558.998Fiscais e Previdenciárias (Nota 15a)............................................................................................................. 612.865 371.733Diversas (Nota15b)........................................................................................................................................ - 187.265

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS............................................................................................... 146.391 -RECEITAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS...................................................................................................... 146.391 -Rendas Antecipadas ..................................................................................................................................... 146.390 -

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 16)................................................................................................................ 2.392.574 2.465.439- De Domiciliados no País ............................................................................................................................. 2.366.832 2.366.832Reservas de Lucros....................................................................................................................................... 25.742 98.607

TOTAL ........................................................................................................................................................... 5.777.757 5.356.123

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, do Banco Ibi S.A. - Banco Múltiplo

(Banco Ibi), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.O Banco Ibi atua no mercado de serviços financeiros, com destaque no crédito ao consumo por meio da emissão e gestão de cartões de crédito

private label, cartões de crédito das bandeiras MasterCard e Visa, e produtos de crédito pessoal.A segmentação de mercado reúne clientes de um mesmo perfil, com foco na qualidade do relacionamento, o que possibilita atendimento diferenciado

e ganhos crescentes de produtividade e rapidez, produzindo, ainda, maior flexibilidade e competitividade na execução da estratégia de negócios,dimensionando as operações, em termos de qualidade e especialização.

Integrante das empresas da Organização Bradesco, o Banco Ibi, no segmento de cartões, fortalece o financiamento do consumo por meio dediversas parcerias com redes de varejo.

No exercício, o Banco Ibi registrou Lucro Líquido de R$ 242,557 milhões, correspondente a R$ 64,83 por lote de mil ações, Patrimônio Líquido de

R$ 2,392 bilhões e Ativos Totais de R$ 5,777 bilhões.

Em 2011 foram pagos aos acionistas R$ 316,368 milhões a título de Dividendos.

Agradecemos o apoio e confiança dos nossos clientes e parceiros comerciais e o trabalho dedicado dos nossos funcionários e demais

colaboradores.

Barueri, SP, 14 de fevereiro de 2012.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

1) CONTEXTO OPERACIONALO Banco Ibi S.A. - Banco Múltiplo (Banco Ibi) está autorizado a operar com a carteira comercial e de crédito, financiamento e investimento, de acordo comas disposições legais e regulamentares em vigor. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente nomercado financeiro, e certas operações têm a co-participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefíciosdos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos, segundo a praticabilidade de lhesserem atribuídos, em conjunto ou individualmente. É parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se dos recursos administrativos e tecnológicos esuas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.

2) APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS TRIMESTRAISAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nos 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Incluem, estimativas e premissas, taiscomo: a mensuração de perdas estimadas com operações de crédito; estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros; provisões cíveis,fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável (impairment) de títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulos disponíveispara venda, mantidos até o vencimento e ativos não financeiros; e outras provisões. Os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidospor essas estimativas e premissas.As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 14 de fevereiro de 2012.

3) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEISa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operaçõescom taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutorados respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base nométodo exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operações no exterior, que são calculadas com base no método linear.As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações em ouro, aplicações no mercadoaberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das operações, na data da efetiva aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias e apresentemrisco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pela Instituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.d) Aplicações interfinanceiras de liquidezAs operações compromissadas realizadas com acordo de livre movimentação são ajustadas pelo valor de mercado. As demais aplicações são registradas aocusto de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável.e) Títulos e valores mobiliários - ClassificaçãoTítulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dosrendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;Títulos disponíveis para venda - que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo custo deaquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período, e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida aopatrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; eTítulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registradospelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.f) Instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos)São classificados de acordo com a intenção da Administração, na data da contratação da operação, levando-se em conta se sua finalidade é a proteçãocontra risco (hedge) ou não.As operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos, destinam-se a atender as necessidades próprias para administrar a exposição global daInstituição. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros.

g) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosaAs operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito são classificadas nos respectivos níveis de risco, observando: (i) osparâmetros estabelecidos pela Resolução no 2.682/99 do CMN, que requerem a sua classificação de riscos em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H”(risco máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, aexperiência passada e os riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são consideradosos períodos de atraso definidos na Resolução no 2.682/99 do CMN, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes, da seguinte forma:

Período de atraso (1) Classificação do cliente• de 15 a 30 dias................................................................................................................................................................ B• de 31 a 60 dias................................................................................................................................................................ C• de 61 a 90 dias................................................................................................................................................................ D• de 91 a 120 dias.............................................................................................................................................................. E• de 121 a 150 dias............................................................................................................................................................ F• de 151 a 180 dias............................................................................................................................................................ G• superior a 180 dias.......................................................................................................................................................... H(1) Para as operações com prazos a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro dos períodos de atraso, conforme facultado pela

Resolução nº 2.682/99 do CMN.

A atualização (accrual) das operações de crédito vencidas até o 59º dia é contabilizada em receitas e a partir do 60º dia, em rendas a apropriar, sendo quelo reconhecimento em receitas só ocorrerá quando do seu efetivo recebimento.As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisãoexistente e controladas em contas de compensação por no mínimo cinco anos.As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações que já haviam sido baixadas contraa provisão e que estavam controladas em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociaçãosomente são reconhecidas quando efetivamente recebidos. Quando houver amortização significativa da operação ou quando novos fatos relevantesjustificarem a mudança do nível de risco, poderá ocorrer a reclassificação da operação para categoria de menor risco.A provisão estimada para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e levam em conta as normas einstruções do CMN e do BACEN, associadas às avaliações realizadas pela Administração, na determinação dos riscos de crédito.h) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica“Outros Créditos - Diversos”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas e ajustes a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é registrada narubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos eanálises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%.A contribuição social sobre o lucro é calculada considerando a alíquota de 15% para empresas do segmento financeiro.Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.i) Despesas antecipadasCorrespondem às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos direitos de benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros,sendo registradas no resultado de acordo com o princípio da competência.j) InvestimentosOs investimentos em empresas controladas e coligadas com influência significativa ou participação de 20% ou mais no capital votante, são avaliados pelométodo de equivalência patrimonial.Os incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas/redução ao valor recuperável(impairment), quando aplicável.k) ImobilizadoCorresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive osdecorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e controles dos bens para a Instituição.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Page 10: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

...continuação

continua...

Banco Ibi S.A. - Banco MúltiploEmpresa da Organização Bradesco

CNPJ 04.184.779/0001-01Sede: Alameda Rio Negro, 585 - 4º Andar - Bloco B - Alphaville - Barueri - SP

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

7) OPERAÇÕES DE CRÉDITO, OUTROS CRÉDITOS COM CARACTERÍSTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAa) Modalidades e prazos

Em 31 de dezembro - R$ milCurso normal

1 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 Acima de Total em Total emOperações de crédito dias dias dias dias dias 360 dias 2011 (A) % 2010 (A) %Empréstimos e títulos descontados..................................................... 314.986 872.003 134.978 217.505 179.429 167.251 1.886.152 52,8 1.927.104 54,2Outros créditos (1)............................................................................... 378.781 501.968 292.309 376.908 138.478 220 1.688.664 47,2 1.631.999 45,8Total em 2011 ..................................................................................... 693.767 1.373.971 427.287 594.413 317.907 167.471 3.574.816 100,0Total em 2010 ..................................................................................... 726.099 1.398.997 407.879 579.173 302.407 144.549 3.559.104 100,0

Em 31 de dezembro - R$ milCurso anormal

Parcelas vencidas1 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 540 Total em Total em

Operações de crédito dias dias dias dias dias 2011 (B) % 2010 (B) %Empréstimos e títulos descontados............................................................ 67.306 67.451 70.826 209.226 374.937 789.746 100,0 696.500 100,0Outros créditos (1)...................................................................................... - - - - - - - - -Total em 2011 ............................................................................................ 67.306 67.451 70.826 209.226 374.937 789.746 100,0Total em 2010 ............................................................................................ 70.533 68.621 61.748 176.616 318.982 696.500 100,0

Em 31 de dezembro - R$ milCurso anormal

Parcelas vincendas Total em Total geral em1 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 Acima de 2011 2010

Operações de crédito dias dias dias dias dias 360 dias 2011 (C) % 2010 (C) % (A+B+C) % (A+B+C) %Empréstimos e títulos descontados............................ 6.979 5.419 4.214 7.746 5.797 3.110 33.265 100,0 27.191 100,0 2.709.163 61,6 2.650.796 61,9Outros créditos (1)...................................................... - - - - - - - - - - 1.688.664 38,4 1.631.999 38,1Total em 2011 ............................................................ 6.979 5.419 4.214 7.746 5.797 3.110 33.265 100,0 4.397.827 100,0Total em 2010 ............................................................ 6.262 4.975 3.657 6.700 3.942 1.654 27.191 100,0 4.282.795 100,0(1) A rubrica “Outros créditos” compreende títulos e créditos a receber.b) Modalidades e níveis de risco

Em 31 de dezembro - R$ milNível de risco

Operações de crédito AA A B C D E F G H 2011 % 2010 %Empréstimos e títulos descontados............................ - 1.617.544 102.501 111.037 112.985 82.335 73.789 68.861 540.111 2.709.163 61.6 2.650.796 61,9Outros créditos ........................................................... 4 1.534.406 25.407 28.532 12.915 6.854 5.167 4.167 71.212 1.688.664 38.4 1.631.999 38,1Total geral em 2011 .................................................. 4 3.151.950 127.908 139.569 125.900 89.189 78.956 73.028 611.323 4.397.827 100,0% ................................................................................ - 71,7 2,9 3,2 2,9 2,0 1,8 1,6 13,9 100,0Total geral em 2010 .................................................. 2 3.062.339 140.635 240.138 82.054 74.475 64.916 60.093 558.143 4.282.795 100,0% ................................................................................ - 71,5 3,3 5,7 1,9 1,7 1,5 1,4 13,0 100,0c) Composição da carteira e da provisão para créditos de liquidação duvidosa por nível de risco

Em 31 de dezembro - R$ mil% Mínimo

deprovisio- Carteira Provisãonamento Curso Curso Específica 2011 2010

Nível de risco requerido normal anormal Total % Vencidas Vincendas Genérica Excedente Total % Total %AA............................................................................... - 4 - 4 - - - - - - - - -A ................................................................................. 0,5 3.151.950 - 3.151.950 71,7 - - 15.760 (18) 15.742 1,9 15.429 2,0B ................................................................................. 1,0 73.389 54.519 127.908 2,9 491 54 734 252 1.531 0,2 1.571 0,2C................................................................................. 3,0 82.755 56.814 139.569 3,2 1.544 160 2.483 9.697 13.884 1,7 23.891 3,1Subtotal ..................................................................... 3.308.098 111.333 3.419.431 77,8 2.035 214 18.977 9.931 31.157 3,8 40.891 5,3D................................................................................. 10,0 61.920 63.980 125.900 2,9 5.881 517 6.192 25.115 37.705 4,4 24.572 3,2E ................................................................................. 30,0 20.055 69.134 89.189 2,0 19.591 1.149 6.017 17.792 44.549 5,2 37.198 4,9F ................................................................................. 50,0 14.115 64.842 78.957 1,8 30.962 1.459 7.057 15.751 55.229 6,5 45.409 5,9G................................................................................. 70,0 11.776 61.252 73.028 1,6 41.328 1.548 8.243 21.871 72.990 8,5 60.063 7,9H................................................................................. 100,0 158.852 452.470 611.322 13,9 444.070 8.400 158.852 - 611.322 71,6 558.142 72,8Subtotal ..................................................................... 266.718 711.678 978.396 22,2 541.832 13.073 186.361 80.529 821.795 96,2 725.384 94,7Total em 2011 ............................................................ 3.574.816 823.011 4.397.827 100,0 543.867 13.287 205.338 90.460 852.952 100,0% ................................................................................ 81,3 18,7 100,0 63,8 1,6 24,0 10,6 100,0Total em 2010 ............................................................ 3.559.104 723.691 4.282.795 100,0 466.066 9.308 211.762 79.139 766.275% ................................................................................ 83,1 16,9 100,0 60,8 1,2 27,6 10,4 100,0

É demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vidaútil-econômica estimada dos bens, sendo: sistema de comunicação, instalações e móveis e equipamentos de uso - 10% ao ano; sistemas deprocessamento de dados - de 20% ao ano e ajustado por redução ao valor recuperável - impairment, quando aplicável.l) Ativo diferidoEstá registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizações acumuladas de 20% ao ano, calculadas pelo método linear. A partirde 8 de dezembro de 2008 as novas operações passaram a ser registradas no ativo intangível de acordo com a Carta Circular no 3.357/08 do Bacen.m) Ativo intangívelCorresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade.É composto por:• SoftwareSão registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada (20% a 50% ao ano), a partir da data da suadisponibilidade para uso e ajustados por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável. Gastos com o desenvolvimento interno de softwaressão reconhecidos como ativo quando é possível demonstrar a intenção e a capacidade de concluir tal desenvolvimento, bem como mensurar com segurançaos custos diretamente atribuíveis ao mesmo, que serão amortizados durante sua vida útil estimada, considerando os benefícios econômicos futuros gerados.n) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias títulos disponíveis para venda e mantidos até o vencimento e ativos não financeiros, excetooutros valores e bens e créditos tributários, são revistos, no mínimo, anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução ao valorrecuperável (impairment), e caso seja detectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil do ativo exceder seu valorrecuperável (apurado: pelo (i) potencial valor de venda, ou valor de realização deduzido das respectivas despesas ou (ii) valor em uso calculado pela unidadegeradora de caixa, dos dois o maior).Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos.o) DepósitosSão demonstrados pelos valores de exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos embase “pro-rata” dia.p) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do CMN e pela Deliberação CVM nº 594/09, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas (Nota 14a);

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores,a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existênciasomente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração.Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgadosem notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas (Nota 14c); e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis (Nota 14b).

q) Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias, auferidos (em base“pro-rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dosencargos e das variações monetárias, incorridas (em base “pro-rata” dia).

r) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente para essas demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2011.

4) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Disponibilidades em moeda nacional ...................................................................................................... 250 332Disponibilidades em moeda estrangeira ................................................................................................. 418 794Total de disponibilidades (caixa) ......................................................................................................... 668 1.126Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) .............................................................................................. 148.995 77.093Total caixa e equivalentes de caixa ..................................................................................................... 149.663 78.219(1) Refere-se a operações cujo vencimento na data efetiva aplicação foi igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de valor justo.

5) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZa) Composição e prazos

Em 31 de dezembro - R$ mil1 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de Totaldias dias dias 360 dias 2011 2010

Aplicações no mercado aberto:Posição bancada (1).............................................. 148.974 - - - 148.974 77.093Letras financeiras do tesouro .................................. - - - - - 77.093Letras do tesouro nacional ...................................... 148.974 - - - 148.974 -Aplicações em depósitos interfinanceiros:....... - 652.295 1.806 - 654.101 863.487Aplicações em depósitos interfinanceiros ............... - 652.295 1.806 - 654.101 863.487Total em 2011 ......................................................... 148.974 652.295 1.806 - 803.075Total em 2010 ......................................................... 77.093 830.597 - 32.890 940.580(1) Prazo dos papéis que estão lastreando as operações.b) Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Posição bancada ..................................................................................................................................... 15.718 11.836Subtotal .................................................................................................................................................. 15.718 11.836Depósitos interfinanceiros ....................................................................................................................... 93.453 72.436Total (Nota 6b)........................................................................................................................................ 109.171 84.272

6) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSa) Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, o Banco Ibi não possuía operações de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos.b) Resultado de títulos e valores mobiliários

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5b).................................................................................... 109.171 84.272Títulos de renda fixa................................................................................................................................ 810 6.957Total ........................................................................................................................................................ 109.981 91.229

d) Concentração de operações de crédito e outros créditosEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 % 2010 %

Maior devedor................................................................................... 114.723 2,61 112.256 2,62Dez maiores devedores.................................................................... 131.158 2,98 680.143 15,88Vinte maiores devedores.................................................................. 132.177 3,00 1.075.752 25,12Cinquenta maiores devedores.......................................................... 133.440 3,03 1.789.919 41,79Cem maiores devedores................................................................... 134.973 3,07 2.462.886 57,51

e) Setor de atividade econômicaEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 % 2010 %

Setor privado .................................................................................. 4.397.827 100,0 4.282.795 100,0Indústria .......................................................................................... 8.454 0,2 131.161 3,1Têxtil e confecções........................................................................... 8.402 0,2 109.871 2,6Móveis e produtos de madeira ......................................................... 1 - 940 -Artefatos de couro ............................................................................ - - 20.207 0,5Demais indústrias............................................................................. 51 - 143 -Comércio ......................................................................................... 117.643 2,7 10.569 0,2Artigos de uso pessoal e doméstico................................................. - - 2.042 -Varejista não especializado .............................................................. 2.446 0,1 5.622 0,1Vestuário e calçados ........................................................................ 114.928 2,6 - -Produtos em lojas especializadas .................................................... 51 - - -Produtos alimentícios, bebidas e fumo............................................. 171 - - -Demais comércios ............................................................................ 47 - 2.905 0,1Intermediários financeiros............................................................. 5.366 0,1 19.959 0,5Serviços........................................................................................... 770 - 3.297 0,1Transportes e armazenagens........................................................... 452 - - -Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços ..................................... 141 - - -Atividades associativas, recreativas e culturais................................ 6 - - -Alojamento e alimentação ................................................................ 124 - - -Demais serviços ............................................................................... 47 - 3.297 0,1Pessoa física................................................................................... 4.265.594 97,0 4.117.809 96,1Total ................................................................................................. 4.397.827 100,0 4.282.795 100,0

f) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosaEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Saldo inicial............................................................................................................................................ 766.275 990.031Provisão.................................................................................................................................................. 728.960 499.586Baixas..................................................................................................................................................... (642.283) (723.342)Saldo final .............................................................................................................................................. 852.952 766.275- Provisão específica (1).......................................................................................................................... 557.154 475.374- Provisão genérica (2) ............................................................................................................................ 205.338 211.762- Excedente (3) ........................................................................................................................................ 90.460 79.139Recuperação de créditos baixados (4)................................................................................................ 154.663 114.757Renegociação de créditos no exercício .............................................................................................. 596.115 140.939(1) Para as operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias;(2) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e, portanto, não enquadrada no item anterior;(3) A provisão excedente é constituída considerando a experiência da Administração e a expectativa de realização da carteira de créditos, de modo a apurar

a provisão total julgada adequada para cobrir os riscos específicos e globais dos créditos, associada à provisão calculada de acordo com a classificaçãopelos níveis de risco e os respectivos percentuais de provisão estabelecidos como mínimos na Resolução no 2.682/99 do CMN. A provisão excedentepor cliente foi classificada nos níveis de riscos correspondentes (Nota 7c); e

(4) Classificados em receitas de operação de crédito.

8) OUTROS CRÉDITOSa) Rendas a receber

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Dividendos............................................................................................................................................... 253 11.290Total ........................................................................................................................................................ 253 11.290b) Diversos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Operações com cartão de crédito ........................................................................................................... 1.688.664 1.631.999Créditos tributários (Nota 25c)................................................................................................................. 485.925 378.938Devedores por depósitos em garantia..................................................................................................... 614.374 145.639Impostos e contribuições a compensar/recuperar................................................................................... 17.917 508Outros...................................................................................................................................................... 83.310 143.317Total ........................................................................................................................................................ 2.890.190 2.300.401

9) OUTROS VALORES E BENSEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Despesas antecipadas - parcerias .......................................................................................................... 6.669 12.137Material em estoque................................................................................................................................ 6.138 912Outros...................................................................................................................................................... 5.963 7.344Total ........................................................................................................................................................ 18.770 20.393

10) INVESTIMENTOS

a) Ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos, registrados em contas de resultado, sob a rubrica de “Resultado de participações em coligadas e controladas”:Em 31 de dezembro - R$ mil

Patrimônio Quantidade de Participação Lucro Ajuste decorrenteCapital Líquido cotas possuídas no Capital Líquido Valor contábil de avaliação (1)

Empresas Social ajustado (em milhares) Social (%) ajustado 2011 2010 2011 2010

Ibi Corretora de Seguros Ltda. ............................................................ 4.000 31.148 3.999 99,999 26.601 31.148 4.800 26.601 23.003Total .................................................................................................... 31.148 4.800 26.601 23.003(1) Ajuste decorrente de avaliação: considera os resultados apurados pelas Companhias a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, quando aplicáveis.

b) Outros investimentosEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Aplicações por incentivos fiscais ............................................................................................................. 1.192 1.192Subtotal .................................................................................................................................................. 1.192 1.192Provisão para perdas em outros investimentos....................................................................................... (1.192) (1.192)Total ........................................................................................................................................................ - -

11) IMOBILIZADO DE USOEm 31 de dezembro - R$ mil

Valor ResidualTaxa Custo Depreciação 2011 2010

Instalações ....................................................................................... 10% 193 (12) 181 707Móveis, máquinas e equipamentos .................................................. 10% 3.820 (2.109) 1.711 1.114Sistema de processamento de dados .............................................. 20% 26.825 (18.879) 7.946 7.570Sistema de comunicação ................................................................. 10% 391 (347) 44 100Total em 2011 .................................................................................. 31.229 (21.347) 9.882Total em 2010 .................................................................................. 26.737 (17.246) 9.491

12) DIFERIDO E INTANGÍVELa) Diferido (1)

Em 31 de dezembro - R$ milValor Residual

Taxa Custo Amortização 2011 2010Software ........................................................................................... 20% a 50% 132.809 (119.946) 12.863 29.688Ágio de Incorporação (2).................................................................. 10 anos 213.940 (141.241) 72.699 84.030Total geral em 2011 ........................................................................ 346.749 (261.187) 85.562Total geral em 2010 ........................................................................ 346.749 (233.031) 113.718(1) Os valores registrados até 8 de dezembro de 2008 foram mantidos neste grupo até sua amortização, de acordo com a Carta-Circular BACEN

nº 3.357/08; e(2) Ágio na aquisição da Gopic Participações Ltda.

b) Ativos intangíveisOs ativos intangíveis adquiridos são compostos por:

Em 31 de dezembro - R$ milValor Residual

Taxa (1) Custo Amortização 2011 2010Software (1)/(2)................................................................................. 20% a 50% 83.600 (32.902) 50.698 60.300Outros............................................................................................... 20% - - - 247Total geral em 2011 ........................................................................ 83.600 (32.902) 50.698Total geral em 2010 ........................................................................ 81.247 (20.700) 60.547(1) A amortização dos ativos intangíveis é efetuada no decorrer de um período estimado de benefício econômico e contabilizada como outras despesas

administrativas, quando aplicável; e(2) Software adquiridos e/ou desenvolvidos por empresas especializadas.

13) DEPÓSITOSa) Composição

Em 31 de dezembro - R$ mil1 a 30 31 a 180 181 a 360 De 1 a 3 Acima dedias dias dias anos 3 anos 2011 2010

Depósitos:- À Vista ............................................ 39.256 - - - - 39.256 33.773- A Prazo........................................... 181 996 1.903 29.080 114 32.274 30.926- Interfinanceiro................................. - - 178 - - 178 2.546Total em 2011 .................................. 39.437 996 2.081 29.080 114 71.708% ...................................................... 55,0 1,4 2,9 40,6 0,1 100,0Total em 2010 .................................. 33.915 3.972 2.119 - 27.239 67.245% ...................................................... 50,4 5,9 3,2 - 40,5 100,0b) Despesas com operações de captação do mercado

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Depósitos interfinanceiros ....................................................................................................................... 541 1.627Depósitos a Prazo ................................................................................................................................... 2.828 18.525Operações compromissadas................................................................................................................... - 5Contribuição ao FGC............................................................................................................................... 109 309Total ........................................................................................................................................................ 3.478 20.466

Page 11: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

...continuação

Banco Ibi S.A. - Banco MúltiploEmpresa da Organização Bradesco

CNPJ 04.184.779/0001-01Sede: Alameda Rio Negro, 585 - 4º Andar - Bloco B - Alphaville - Barueri - SP

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

14) PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASa) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente ativos contingentes.b) Provisões, passivos contingentes classificados como perdas prováveis e Obrigações legais - fiscais e previdenciáriasO Banco Ibi é parte em processos judiciais, de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades.Na constituição das provisões a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processosanteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.A Administração do Banco Ibi entende que a provisão constituída é suficiente para atender perdas decorrentes dos respectivos processos.O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobreas quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição.I - Processos trabalhistasSão ações ajuizadas por ex-empregados, visando a obter indenizações, em especial, o pagamento de “horas extras” em razão de interpretaçãodo artigo 244 da Consolidação das Leis do Trabalho. Nos processos em que é exigido depósito judicial para garantia de execução, o valor das provisõestrabalhistas é constituído considerando a efetiva perspectiva de perda destes depósitos. Para os demais processos, a provisão é constituída com baseno valor médio apurado pela totalidade dos pagamentos efetuados de processos encerrados nos últimos 12 meses, considerando o ano do ajuizamento.II - Processos cíveisSão pleitos de indenização por dano moral e patrimonial, na maioria referente a protestos, inserção de informações sobre devedores no cadastro derestrições ao crédito. Essas ações são controladas individualmente e provisionadas sempre que a perda for analisada como provável, considerando a opiniãode assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamento de Tribunais.As questões discutidas nas ações normalmente não constituem eventos capazes de causar impactos representativos no resultado financeiro. A maioriadessas ações envolve Juizado Especial Cível (JEC), no qual os pedidos estão limitados a 40 salários mínimos. Cerca de 50% de todas as causas do JECsão julgadas improcedentes e o valor da condenação imposta corresponde a uma média histórica de apenas 5% dos pleitos indenizatórios.Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento das normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamento de multasque possam causar impactos representativos no resultado financeiro da Instituição.O montante provisionado representa a avaliação da Administração dos prováveis insucessos em ações cíveis, com base nos valores atualizados dosprocessos judiciais já sentenciados e a média dos pagamentos efetuados nos últimos 12 meses, corrigidos monetariamente.III - Obrigações legais - provisão para riscos fiscaisO Banco Ibi vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados,não obstante, as boas chances de êxito a médio e longo prazos, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos.A principal questão é:PIS e COFINS - R$ 570.008 mil (2010 - R$ 363.529 mil):Pleiteia calcular e recolher as referidas contribuições sobre as receitas de prestação de serviços (faturamento), afastando a aplicabilidade da Lei nº 9.718/98que determina o cálculo dessas contribuições sobre a totalidade das receitas auferidas, inclusive as financeiras. No tocante à COFINS, pleiteia também,o direito de recolher tal contribuição utilizando a alíquota de 2% ao invés de 4% conforme previsto no artigo 18 da Lei nº 10.684/03.IV - Movimentação das provisões

R$ milFiscais e

Trabalhistas Cíveis Previdenciárias (1)No início do exercício de 2011 ....................................................................................... 4.600 170.970 371.929Atualização monetária....................................................................................................... - - 140.410Constituições líquidas de reversões.................................................................................. 3.445 (66.316) 101.199Baixas/Transferências........................................................................................................ - (17.430) 15.632No final do exercício de 2011 (Nota 15) ......................................................................... 8.045 87.224 629.170(1) Compreende, substancialmente, obrigações legais.c) Passivos Contingentes classificados como perdas possíveisA Instituição mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou “ré”e amparada na opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadas análisessobre as tendências jurisprudenciais e efetivada, se necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processos contingentesno montante total de R$ 70.508 mil, avaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente. Os principais processos com essaclassificação referem-se à dedução de despesas nas bases de cálculo do IRPJ e da CSLL e à compensação de saldos negativos apurados em anosanteriores, relativos aos tributos acima.

15) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e previdenciárias

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Provisão para riscos - fiscais (Nota 14b)................................................................................................. 629.170 371.929Provisão para impostos e contribuições diferidos (Nota 25c).................................................................. 15.752 -Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar...................................................................................... 107.770 79.242Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 6.217 10.340Total ........................................................................................................................................................ 758.909 461.511b) Diversas

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Operações com cartão de crédito ........................................................................................................... 2.216.074 1.960.584Provisão para riscos - cíveis e trabalhistas (Nota 14b) ........................................................................... 95.269 175.570Provisão para pagamentos a efetuar....................................................................................................... 12.575 20.092Obrigações por aquisição de bens e direitos .......................................................................................... - 17.542Valores a pagar - Sociedade Ligadas...................................................................................................... 14.233 12.910Outras...................................................................................................................................................... 55.548 158.968Total ........................................................................................................................................................ 2.393.699 2.345.666

16) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialO capital social, no montante de R$ 2.366.832 mil, totalmente subscrito e integralizado, dividido em 3.741.307.886 ações nominativas escriturais.b) Composição do capital social em ações

Em 31 de dezembro2011 2010

Ordinárias................................................................................................................................................ 1.870.653.943 1.870.653.943Preferenciais............................................................................................................................................ 1.870.653.943 1.870.653.943Total ........................................................................................................................................................ 3.741.307.886 3.741.307.886c) Reservas de Lucros

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Reservas de lucros................................................................................................................................ 25.742 98.607- Reserva Legal (1).................................................................................................................................. 17.105 4.978- Reservas Estatutárias (2)...................................................................................................................... 8.637 93.629(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da sociedade, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, sendo o saldo limitado a 95% do capital social integralizado.

d) DividendosAos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício, que somados não seja inferior a1% do lucro líquido ajustado, nos termos da legislação societária. Fica a Diretoria autorizada a declarar e pagar dividendos intermediários, especialmentesemestrais e mensais, utilizando-se das contas de Lucros Acumulados ou de Reservas de Lucros existentes, e, podendo ainda, autorizar a distribuição delucros a título de juros sobre o capital próprio em substituição total ou parcial aos dividendos intermediários, ou, em adição aos mesmos.No exercício, foram pagos aos acionistas dividendos no montante de R$ 315.422 mil, sendo: R$ 93.629 mil da Reserva de Lucros Estatutária de 2010 eR$ 221.793 mil por conta do resultado do exercício apurado em 2011, conforme Ata de Reunião da Diretoria realizada em 29.12.2011. Nesta data, tambémforam pagos os dividendos do exercício de 2010 no montante de R$ 946 mil.

17) RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E RECEITAS DE TARIFAS BANCÁRIASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Anuidades................................................................................................................................................ 186.936 159.430Tarifas ...................................................................................................................................................... 67.747 84.756Comissão................................................................................................................................................. 175.320 163.968Outras...................................................................................................................................................... 7.561 8.176Total ........................................................................................................................................................ 437.564 416.330

18) DESPESAS DE PESSOALExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Proventos................................................................................................................................................. 28.412 35.238Encargos sociais ..................................................................................................................................... 10.958 12.969Participação dos empregados no lucro ................................................................................................... 5.151 16.800Benefícios................................................................................................................................................ 7.442 8.988Provisões trabalhistas ............................................................................................................................. 594 343Treinamento............................................................................................................................................. 344 313Total ........................................................................................................................................................ 52.901 74.651

19) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Serviços de terceiros............................................................................................................................... 209.539 202.746Comunicação........................................................................................................................................... 142.258 132.923Serviços do sistema financeiro................................................................................................................ 100.298 97.559Processamento de dados........................................................................................................................ 68.566 13.914Depreciações e amortizações ................................................................................................................. 36.584 37.729Materiais e energia.................................................................................................................................. 33.031 32.727Transporte ............................................................................................................................................... 21.891 16.306Propaganda, promoções e publicidade ................................................................................................... 14.904 16.878Aluguéis/Arrendamento de bens ............................................................................................................. 4.884 9.458Contribuições Filantrópicas ..................................................................................................................... 2.616 4.455Outras...................................................................................................................................................... 47.581 40.536Total ........................................................................................................................................................ 682.152 605.231

20) DESPESAS TRIBUTÁRIASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010COFINS................................................................................................................................................... 91.081 86.655PIS........................................................................................................................................................... 14.820 14.110ISS........................................................................................................................................................... 8.002 7.711Outras...................................................................................................................................................... 9.271 6.866Total ........................................................................................................................................................ 123.174 115.342

21) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Reversão de provisões Cíveis e Trabalhista ............................................................................................ 127.742 75.413Resultado com parceria........................................................................................................................... 3.929 16.980Outras...................................................................................................................................................... 38.258 2.186Total ........................................................................................................................................................ 169.929 94.579

22) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Parcerias ................................................................................................................................................. 257.371 285.088Despesas com provisões para passivos contingentes............................................................................ 127.435 70.049Pagamento de indenizações ................................................................................................................... 107.782 64.785Descontos concedidos em renegociações.............................................................................................. 39.469 39.463Comissões............................................................................................................................................... 21.971 22.442Perdas operacionais ................................................................................................................................ 31.820 17.928Impairment .............................................................................................................................................. - 3.350Outras...................................................................................................................................................... 63.709 50.345Total ........................................................................................................................................................ 649.557 553.450

23) RESULTADO NÃO OPERACIONALExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Provisão para desvalorização de outros valores e bens ......................................................................... - (27.745)Resultado na alienação de outros valores e bens................................................................................... - (1.721)Perda na venda de bem do permanente ................................................................................................. (11.654) (1.029)Total ........................................................................................................................................................ (11.654) (30.495)

24) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

a) As transações com o controlador, controladas e coligadas são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, evigentes nas datas das operações, e estão assim representadas:

Em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010 2011 2010Ativos Ativos Receitas Receitas

(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)Depósitos à vista:Ibi Corretora de Seguros Ltda. ........................................................ (97) (16) - -Ibi Promotora .................................................................................... (1.021) (1.822) - -Depósito Interfinanceiro:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - - (382) (973)Depósitos a Prazo:Ibi Corretora de Seguros Ltda. ........................................................ - - - (436)Ibi Promotora .................................................................................... - - - (359)Aplicações no Mercado Aberto:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 148.974 77.093 15.718 11.836Aplicações em Depósito Interfinanceiro:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 652.295 860.949 93.447 61.241Valores a receber/(pagar):Ibi Corretora de Seguros Ltda. ........................................................ (496) (496) - 14Ibi Promotora .................................................................................... (789) (5.197) - (99.389)Ibi México ......................................................................................... 994 - - -Serviço do Sistema Financeiro:Ibi Promotora .................................................................................. - - (19.426) (11.100)Dividendos:Ibi Corretora de Seguros Ltda. ........................................................ 253 11.290 - -Banco Bradesco Cartões S.A. ......................................................... - (946) - -Outras:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - - 1.499 4Ibi Promotora .................................................................................... - - (47.691) 21Ibi Corretora de Seguros Ltda. ........................................................ - - - 15Ibi México ......................................................................................... - - (8.916) -

b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, aos

membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários

e Administradores da Instituição.A Instituição é parte integrante da Organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Companhia.

Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:

a) Diretores e membros dos Conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;

b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e

c) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

25) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição socialExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ................................................................... 415.356 573.398Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15% ........................... (166.142) (229.359)Efeitos das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em coligadas..................................................................................................................... 10.640 9.201Despesas indedutíveis líquidas das receitas não tributáveis .................................................................. (17.646) (4.951)Efeito do diferencial da alíquota da contribuição social........................................................................... 13.605 33.557Ativação de créditos de exercícios anteriores, sobre adições temporárias............................................. - 158.040Outros valores ......................................................................................................................................... (13.256) (9.031)Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (172.799) (42.543)

b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição socialExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Impostos correntes:Imposto de renda e contribuição social devidos...................................................................................... (279.786) (197.398)Impostos diferidos:Constituição/(realização) no exercício, sobre adições temporárias......................................................... 106.987 (3.184)Utilização de saldos iniciais de:Ativação de Créditos de exercícios anteriores, sobre adições temporárias ............................................ - 158.039Total dos impostos diferidos .................................................................................................................... - 154.855Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (172.799) (42.543)

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidosR$ mil

Saldo em (1) Saldo em31.12.2010 Constituição Realização 31.12.2011

Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................................ 194.238 217.837 194.238 217.837Provisões cíveis................................................................................ 63.287 12.245 40.642 34.890Provisões fiscais............................................................................... 102.064 95.727 78 197.713Provisões Trabalhistas...................................................................... 1.717 2.471 970 3.218Provisão para perdas com incentivos fiscais.................................... 203 - 24 179Ajuste a valor de mercado dos títulos para negociação................... 707 310 31 986Ágio amortizado ............................................................................... 2.075 - 496 1.579Outros Provisões .............................................................................. 14.647 29.522 14.646 29.523Total dos créditos tributários sobre diferençastemporárias (Nota 8b)................................................................... 378.938 358.112 251.125 485.925

Obrigações fiscais diferidas (Nota 15a)............................................ - 15.752 - 15.752Crédito tributário líquido das obrigações fiscais diferidas........ 378.938 342.360 251.125 470.173(1) Contempla o crédito tributário relativo à elevação da alíquota de contribuição social para as empresas do segmento financeiro, determinado

pela Lei nº 11.727/08.

d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e crédito tributário de contribuição social MP nº 2.158-35Em 31 de dezembro de 2011 - R$ mil

Diferenças temporáriasImposto Contribuiçãode renda social Total

2012............................................................................................................................... 86.478 44.846 131.3242013............................................................................................................................... 101.594 50.365 151.9592014............................................................................................................................... 130.146 60.396 190.5422015............................................................................................................................... 3.873 2.323 6.1962016............................................................................................................................... 3.690 2.214 5.904Total .............................................................................................................................. 325.781 160.144 485.925A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 456.264 mil(2010 - R$ 354.961 mil) de diferenças temporárias.

e) Créditos tributários não ativadosOs créditos tributários sobre adições temporárias estão totalmente ativados.Em função da Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela CONSIF contra a Lei nº 11.727/08, artigos nos 17 e 41, os créditos tributários de períodosanteriores decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social de 9% para 15% foram registrados até o limite das obrigações tributárias consolidadascorrespondentes. Neste exercício, o saldo remanescente em 31 de dezembro de 2010, no montante de R$ 13.150 mil, foi integralmente constituído.

f) Obrigações fiscais diferidasA sociedade possui obrigações fiscais diferidas de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 15.752 mil relativo à atualização monetáriade depósitos judiciais PIS/COFINS.

26) OUTRAS INFORMAÇÕES

a) Sociedade de previdência privadaO Banco Ibi e parte de seus funcionários contribuem para a Cyamprev - Sociedade de Previdência Privada, cujo objetivo principal é a suplementaçãoda aposentadoria dos funcionários. O tipo de plano é o de contribuição definida. A contribuição do Banco Ibi é de 7,09% sobre a folha de salários dosparticipantes do plano e a dos participantes é de, no mínimo, 1,88%. No período, a despesa com patrocínio foi de R$ 1.824 mil (2010 - R$ 2.265 mil).

b) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalização dosnegócios da Organização, motivo pelo qual está constantemente sendo aprimorada em seus processos.As decisões da Organização são pautadas em fatores que combinam o retorno sobre o risco previamente identificado, mensurado e avaliado, viabilizando oalcance de objetivos estratégicos e zelando pelo fortalecimento da Instituição.A Organização exerce o controle dos riscos de modo integrado e independente, proporcionando unicidade às políticas, processos, critérios e metodologiasde controles de riscos por meio de um órgão estatutário, o Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital.O Banco Ibi como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de risco de crédito, demercado, de liquidez e operacional.

c) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, alguns pronunciamentos contábeis, suas interpretaçõese orientações foram emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quandoaprovado pelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados foram:• Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução nº 3.973/11 - Evento Subsequente (CPC 24);• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10 - produzirá efeito a partir de 1º de janeiro de 2012); e• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23 - produzirá efeito a partir de 1º de janeiro de 2012).Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos seráde maneira prospectiva ou retrospectiva.

A DIRETORIA

Fabiana Pinto da Fonseca – Contadora – CRC1SP200757/O-0

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores do

Banco Ibi S.A. - Banco MúltiploBarueri - SP

Examinamos as demonstrações contábeis do Banco Ibi S.A. - Banco Múltiplo (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembrode 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naqueladata, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira do Banco Ibi S.A. - Banco Múltiplo em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercícioe semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BancoCentral do Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o exercícioe semestre findos em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Cláudio Rogélio Sertório André Dala PolaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP212059/O-0 Contador CRC 1SP214007/O-2

Page 12: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

BMC Asset Management - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 04.163.016/0001-76Sede: Cidade de Deus, s/nº - Prédio Prata - 4º andar - Vila Yara - Osasco - SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Em Reais mil

Exercícios findos em2º Semestre 31 de dezembro

2011 2011 2010

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembroDescrição 2011 % 2011 % 2010 %

Capital Reservas de Lucros LucrosEventos Social Legal Estatutárias Acumulados Totais

Exercícios findos em2º Semestre 31 de dezembro

2011 2011 2010Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ..................................... 10.197 10.267 193

Ajustes ao Lucro antes dos Impostos....................................................................... (10.061) (10.049) 20(Ganho)/Perda na Venda de Investimentos ................................................................. (10.077) (10.077) -Despesas com Provisões Fiscais ................................................................................ 16 28 20

Lucro Ajustado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social....................... 136 218 213(Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............................... 2.284 2.165 (192)(Aumento)/Redução em Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos FinanceirosDerivativos ................................................................................................................. (9.352) (9.357) (9)

(Aumento)/Redução em Outros Créditos .................................................................... 48 (21) (225)Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ............................................................... (87) (96) 51Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................... (3.875) (3.877) (6)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades Operacionais..................... (10.846) (10.968) (168)Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos .............................................. - 34 186Alienação de Investimentos......................................................................................... 10.483 10.483 -

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades de Investimentos............... 10.483 10.517 186Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Dividendos Pagos........................................................................................................ (1) (1) -

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades de Financiamentos ........... (1) (1) -Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................... (364) (452) 18Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................... 371 459 441Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................... 7 7 459Aumento/(Redução) Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................. (364) (452) 18

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil

ATIVO 2011 2010

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 9.508 2.784DISPONIBILIDADES (Nota 4) ....................................................................................................................... 7 459APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 5) ...................................................................... - 2.165Aplicações em Depósitos Interfinanceiros..................................................................................................... - 2.165TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 6a) ....... 9.456 99Carteira Própria ............................................................................................................................................. 9.346 -Vinculados à Prestação de Garantias ........................................................................................................... 110 99OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 45 61Rendas a Receber (Nota 7a)......................................................................................................................... - 18Diversos (Nota 7b)......................................................................................................................................... 45 43REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 174 323OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 174 323Diversos (Nota 7b)......................................................................................................................................... 174 323PERMANENTE ............................................................................................................................................. 1 407INVESTIMENTOS ......................................................................................................................................... 1 407Outros Investimentos (Nota 8)....................................................................................................................... 1 407TOTAL ........................................................................................................................................................... 9.683 3.514

PASSIVO 2011 2010

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 207 195OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 207 195Sociais e Estatutárias (Nota 11c) .................................................................................................................. 59 1Fiscais e Previdenciárias (Nota 10a)............................................................................................................. 39 86Diversas (Nota 10b)....................................................................................................................................... 109 108

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... 161 130OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 161 130Fiscais e Previdenciárias (Nota 10a)............................................................................................................. 161 130

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 9.315 3.189Capital:- De Domiciliados no País (Nota 11a) ........................................................................................................... 1.860 1.860Reservas de Lucros (Nota 11b)..................................................................................................................... 7.455 1.329

TOTAL ........................................................................................................................................................... 9.683 3.514

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Cotistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, da BMC Asset Management -Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (BMC DTVM), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituiçõesautorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

No exercício, a BMC DTVM registrou Lucro Líquido de R$ 6,185 milhões, Patrimônio Líquido de R$ 9,315 milhões e Ativos Totais de R$ 9,683 milhões.

Osasco, SP, 14 de fevereiro de 2012.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

1) CONTEXTO OPERACIONALA BMC Asset Management - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (BMC DTVM) é uma instituição financeira que tem por objetivo praticaroperações e atividades pertinentes às disposições legais e regulamentares aplicáveis às sociedades da espécie. É parte integrante da OrganizaçãoBradesco, suas operações são conduzidas de forma integrada a um conjunto de empresas que atuam nos mercados financeiros e de capitais, utilizando-sede seus recursos administrativos e tecnológicos e na gestão de riscos e suas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nos 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Incluem estimativas e premissas,tais como: a mensuração de perdas estimadas com operações de crédito; estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros; provisõescíveis, fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável (impairment) de títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulosdisponíveis para venda, títulos mantidos até o vencimento e ativos não financeiros; e outras provisões. Os resultados efetivos podem ser diferentes daquelesestabelecidos por essas estimativas e premissas.As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 14 de fevereiro de 2012.

3) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEISa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operaçõescom taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutorados respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base nométodo exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operações no exterior, que são calculadas com base no método linear.As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento dasoperações, na data da efetiva aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pelaInstituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.d) Aplicações interfinanceiras de liquidezSão registradas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização,quando aplicável.e) Títulos e valores mobiliários - ClassificaçãoTítulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dosrendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;Títulos disponíveis para venda - que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo custo deaquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período e ajustados ao valor de mercado em contrapartida ao patrimôniolíquido, deduzido dos efeitos tributários os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; eTítulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registradospelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda bem como os instrumentos financeiros derivativos, sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.f) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre as adições temporárias, são registrados na rubrica“Outros Créditos - Diversos”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas é registrada na rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos eanálises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. A contribuição social sobre o lucroé calculada considerando a alíquota de 15% para empresas do segmento financeiro.

Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.g) InvestimentosOs incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas/redução ao valor recuperável(impairment), quando aplicável.h) Redução ao valor recuperável de ativos (Impairment)Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento e ativos não financeiros,exceto outros valores e bens e créditos tributários, são revistos no mínimo anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução aovalor recuperável (impairment), e caso seja detectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil do ativo exceder oseu valor recuperável (apurado pelo: (i) potencial valor de venda, ou valor de realização deduzido das respectivas despesas ou (ii) valor em uso calculadopela unidade geradora de caixa, dos dois o maior).Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos.i) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do CMN e pela Deliberação CVM nº 594/09, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias

reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas (Nota 9a);

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existênciasomente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração.Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgadosem notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas (Nota 9c); e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis (Nota 9b).

j) Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos (em base“pro-rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dosencargos e das variações monetárias incorridos (em base “pro-rata” dia).k) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente para essas demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2011.

4) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAA Instituição possui disponibilidades de R$ 7 mil (2010 - R$ 459 mil), e não possuía outras contas que seriam consideradas equivalentes de caixa.

5) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZEm 2010 está representada por Aplicações em Depósitos Interfinanceiros no montante R$ 2.165 mil, realizado com o Banco Bradesco S.A. e com vencimentoem julho/2011. As receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez, classificadas na demonstração de resultado, como resultado de operações com títulose valores mobiliários somaram R$ 244 mil (2010 - R$ 192 mil) (Nota 6c).

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1 - Receitas............................................................. 10.295 100,8 10.477 101,8 394 167,0

1.1) Intermediação Financeira......................... 221 2,2 346 3,3 201 85,2

1.2) Outras ........................................................ 10.074 98,6 10.131 98,5 193 81,8

2 - Insumos Adquiridos de Terceiros................... (82) (0,8) (186) (1,8) (158) (67,0)

Propaganda e Publicidade ................................. (56) (0,5) (137) (1,2) (119) (50,4)

Serviços do Sistema Financeiro ........................ (11) (0,1) (17) (0,2) (7) (3,0)

Serviços Técnicos Especializados ..................... (8) (0,1) (16) (0,2) (15) (6,4)

Outros ................................................................ (7) (0,1) (16) (0,2) (17) (7,2)

3 - Valor Adicionado Bruto (1-2) ........................... 10.213 100,0 10.291 100,0 236 100,0

4 - Valor Adicionado a Distribuir .......................... 10.213 100,0 10.291 100,0 236 100,0

5 - Distribuição do Valor Adicionado ................... 10.213 100,0 10.291 100,0 236 100,0

5.1) Impostos,Taxas e Contribuições ............ 4.075 39,9 4.106 39,9 72 30,5

Federal ........................................................ 4.075 39,9 4.106 39,9 72 30,5

5.2) Remuneração de Capitais Próprios ........ 6.138 60,1 6.185 60,1 164 69,5

Dividendos .................................................. 58 0,6 59 0,6 1 0,4

Lucros Retidos ............................................ 6.080 59,5 6.126 59,5 163 69,1

Saldos em 30.6.2011............................................................................. 1.860 88 1.287 - 3.235Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 6.138 6.138Destinações: - Reservas......................................................................... - 307 5.773 (6.080) -

- Dividendos Propostos..................................................... - - - (58) (58)

Saldos em 31.12.2011........................................................................... 1.860 395 7.060 - 9.315

Saldos em 31.12.2009........................................................................... 1.860 78 1.088 - 3.026Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 164 164Destinações: - Reservas......................................................................... - 8 155 (163) -

- Dividendos Pagos........................................................... - - - (1) (1)

Saldos em 31.12.2010........................................................................... 1.860 86 1.243 - 3.189

Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 6.185 6.185Destinações: - Reservas......................................................................... - 309 5.817 (6.126) -

- Dividendos Propostos..................................................... - - - (59) (59)

Saldos em 31.12.2011........................................................................... 1.860 395 7.060 - 9.315

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 221 346 201Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6c).......................... 221 346 201RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................... 221 346 201OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ................................................... (101) (156) (8)Outras Despesas Administrativas (Nota 12).................................................................. (82) (186) (158)Despesas Tributárias (Nota 13) ..................................................................................... (16) (24) (43)Outras Receitas Operacionais (Nota 14)....................................................................... 13 81 268Outras Despesas Operacionais (Nota 14)..................................................................... (16) (27) (75)RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................... 120 190 193RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 15) ............................................................ 10.077 10.077 -RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................... 10.197 10.267 193IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 17a e b) ........................... (4.059) (4.082) (29)LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................... 6.138 6.185 164Número de cotas (Nota 11a) ......................................................................................... 1.860.000 1.860.000 1.860.000Lucro por lote de mil cotas em R$................................................................................. 3.300,00 3.325,27 88,17

6) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSa) Classificação por categorias e prazos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Valor de Valor Valor de1 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de mercado/ de custo Marcação mercado/ Marcação

Títulos (1) dias dias dias 360 dias contábil (2) atualizado a mercado contábil (2) a mercadoTítulos para negociação: (3)Letras financeiras do tesouro .............................................................. 2.749 40 283 4.639 7.711 7.711 - 99 -Letras financeiras ................................................................................ - - 530 443 973 973 - - -Certificados de depósito bancário ....................................................... - 27 94 208 329 329 - - -Letras do tesouro nacional .................................................................. - - - 197 197 197 - - -Debêntures.......................................................................................... - - 57 86 143 143 - - -Notas promissórias.............................................................................. 59 - - - 59 59 - - -Notas do tesouro nacional................................................................... 44 - - - 44 44 - - -Total em 2011 ..................................................................................... 2.852 67 964 5.573 9.456 9.456 -Total em 2010 ..................................................................................... - - - 99 99 -(1) As aplicações em cotas de fundos de investimento foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, preservando a classificação da categoria dos fundos. No encerramento do período, os fundos exclusivos administrados pelo Conglomerado Bradesco somavam R$ 9.346 mil.

Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil;(2) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificação, modelos de

cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundos de investimentos, o custo atualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas; e(3) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante.

b) A BMC DTVM não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010.c) Resultado de títulos e valores mobiliários

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5).................................................................... 244 192Fundos de investimentos......................................................................................................................... 91 -Títulos de renda fixa................................................................................................................................ 11 9Total ........................................................................................................................................................ 346 201

7) OUTROS CRÉDITOSa) Rendas a Receber

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Dividendos............................................................................................................................................... - 18Total ........................................................................................................................................................ - 18b) Diversos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Créditos tributários (Nota 17c e d)........................................................................................................... 102 254Devedores por depósitos em garantia - fiscais........................................................................................ 57 54Opções por incentivos fiscais .................................................................................................................. 37 37Imposto de renda a compensar............................................................................................................... 18 15Devedores diversos ................................................................................................................................. 5 6Total ........................................................................................................................................................ 219 366

8) INVESTIMENTOSO investimento de R$ 1 mil refere-se a título patrimonial da CETIP Educacional. Em novembro de 2011 foram alienadas as ações da CETIP S.A., e baixadoo registro do valor de custo no montante de R$ 406 mil.

9) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASa) Ativos ContingentesNão são reconhecidos contabilmente ativos contingentes.b) Passivos Contingentes classificados como perdas prováveisA Instituição é parte em processos judiciais de natureza fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades.

Na constituição de provisões a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processosanteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.A Administração da Instituição entende que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos.O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobreas quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição.

I - Obrigações Legais provisão para riscos fiscaisA Instituição vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmenteprovisionados não obstante as boas chances de êxito a médio e longo prazo, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos.

II - Movimentação das Provisões ConstituídasR$ mil

Fiscais ePrevidenciárias

No início do exercício de 2011 ...................................................................................................................................................... 121Atualização monetária...................................................................................................................................................................... 10Constituições.................................................................................................................................................................................... 18No final do exercício de 2011 (Nota 10a) ...................................................................................................................................... 149c) Passivos Contingentes classificados como perdas possíveisA Instituição mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou“ré” e, amparada na opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadasanálises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivadas, se necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processoscontingentes avaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente.d) Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, não há processos contingentes avaliados como de perda possível de natureza relevante.

10) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e previdenciárias

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Provisão para riscos fiscais (Nota 9b) ..................................................................................................... 149 121Impostos e contribuições sobre lucros a pagar ....................................................................................... 39 -Provisão para impostos diferidos (Nota 17c)........................................................................................... 11 9Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 1 86Total ........................................................................................................................................................ 200 216

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sexta-feira, 2 de março de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

BMC Asset Management - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 04.163.016/0001-76Sede: Cidade de Deus, s/nº - Prédio Prata - 4º andar - Vila Yara - Osasco - SP

b) DiversasEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Provisão para pagamentos a efetuar....................................................................................................... 109 108Total ........................................................................................................................................................ 109 108

11) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital SocialO capital social no montante de R$ 1.860 mil está representado por 1.860.000 cotas, subscritas e integralizadas no valor nominal de R$ 1,00 cada.b) Reservas de Lucros

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 7.455 1.329- Reserva Legal (1).................................................................................................................................. 395 86- Reserva Estatutária (2) ......................................................................................................................... 7.060 1.243(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Instituição, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, sendo o saldo limitado a 80% do Capital Social Integralizado.

c) DividendosAos cotistas está assegurado dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício, de importância não inferior a 1% do lucro líquido ajustado, nos termosda legislação societária. No exercício, foram provisionados dividendos no montante de R$ 59 mil (2010 - R$ 1 mil), correspondendo a R$ 31,72 (2010 -R$ 0,54) por lote de mil cotas. Os dividendos de 2010 foram pagos em 29 de dezembro de 2011.

12) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Propaganda e publicidade....................................................................................................................... 137 119Serviços do sistema financeiro................................................................................................................ 17 7Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 16 15Outras...................................................................................................................................................... 16 17Total ........................................................................................................................................................ 186 158

13) DESPESAS TRIBUTÁRIASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Contribuição ao COFINS......................................................................................................................... 16 14Contribuição ao PIS................................................................................................................................. 3 29Outras...................................................................................................................................................... 5 -Total ........................................................................................................................................................ 24 43

14) OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Dividendos e JCP recebidos ................................................................................................................... 65 227Atualização de depósitos em garantia..................................................................................................... 3 3Atualização de provisão para riscos fiscais............................................................................................. (10) (7)Outras...................................................................................................................................................... (4) (30)Total ........................................................................................................................................................ 54 193

15) RESULTADO NÃO OPERACIONALRefere-se ao lucro apurado na alienação das ações da CETIP S.A. (Nota 8).

16) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com o controlador e coligadas são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, e vigentes nasdatas das operações, e estão assim representadas:

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010 2011 2010

Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)

Disponibilidades:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 7 459 - -Aplicações interfinanceiras de liquidez:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - 2.165 244 192Dividendos:Banco Bradesco Financiamentos S.A. ............................................. (59) (1) - -b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, aos

membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários

e Administradores da Instituição.A Instituição é parte integrante da Organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Companhia.A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chaveda Administração.Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:a) Diretores e membros dos Conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A DIRETORIA

Célio Magalhães – Contador – CRC 1SP199295/O-5

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores daBMC Asset Management - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações contábeis da BMC Asset Management - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Instituição”), que compreendemo balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixapara o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da BMC Asset Management - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operaçõese os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituiçõesautorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o exercícioe semestre findos em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Cláudio Rogélio Sertório André Dala PolaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP212059/O-0 Contador CRC 1SP214007/O-2

c) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriaInstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

17) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ................................................................... 10.267 193Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente .. (4.107) (77)Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis .................................................................... 4 57Outros valores ......................................................................................................................................... 21 (9)Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (4.082) (29)b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Impostos correntesImposto de renda e contribuição social devidos...................................................................................... (3.930) (30)Impostos diferidosConstituição/(realização) no exercício, sobre adições temporárias......................................................... 13 3Constituição/(realização) no exercício, sobre prejuízo fiscal e base negativa......................................... (165) (2)Total dos impostos diferidos................................................................................................................ (152) 1Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (4.082) (29)c) Origens dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

R$ milSaldo em Saldo em

31.12.2010 Constituição Realização 31.12. 2011Provisão para contingências fiscais ................................................. 33 8 - 41Outros............................................................................................... 56 58 53 61Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias..... 89 66 53 102Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social ..................... 165 - 165 -Total dos créditos tributários (Nota 7b)........................................ 254 66 218 102Obrigações fiscais diferidas (Nota 10a)............................................ 9 2 - 11Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas.. 245 64 218 91d) Previsão da realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias

Em 31 de dezembro de 2011 - R$ milDiferenças temporárias

Imposto de Contribuiçãorenda social Total

2012............................................................................................................................... 12 7 192013............................................................................................................................... 20 12 322014............................................................................................................................... 26 15 412015............................................................................................................................... 6 4 10Total (Nota 7b).............................................................................................................. 64 38 102A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta R$ 95 mil (2010 -R$ 235 mil), sendo R$ 95 mil (2010 - R$ 84 mil) de diferenças temporárias e (2010 - R$ 151 mil) de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social.

18) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalização dosnegócios da Organização, motivo pelo qual está constantemente sendo aprimorada em seus processos.As decisões da Organização são pautadas em fatores que combinam o retorno sobre o risco previamente identificado, mensurado e avaliado, viabilizando oalcance de objetivos estratégicos e zelando pelo fortalecimento da Instituição.A Organização exerce o controle dos riscos de modo integrado e independente, proporcionando unicidade às políticas, processos, critérios e metodologiasde controles de riscos por meio de um órgão estatutário, o Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital.A BMC DTVM como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de risco de crédito,de mercado, de liquidez e operacional.b) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, alguns procedimentos contábeis, suas interpretaçõese orientações foram emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quandoaprovado pelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados foram:• Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução no 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução no 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução no 3.973/11 - Evento Subsequente (CPC 24);• Resolução no 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10 - produzirá efeito a partir de 1º de janeiro de 2012); e• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23 - produzirá efeito a partir de 1º de janeiro de 2012).Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos seráde maneira prospectiva ou retrospectiva.

...continuação

R E A P ROX I M A Ç Ã OEnviado nuclearnorte-coreano vaiparticipar deconferência nos EUA

SILÊNCIOGovernador chinêsdo Tibet ordenacontrole mais duroda internetnternacional

NAS MÃOS DO REGIMECai bairro rebelde em Homs após ofensiva das tropas sírias. Para a oposição, foi uma 'retirada tática'.

OExército sírio assu-miu ontem o con-trole de todo o bair-ro rebelde de Baba

Amr, em Homs, sitiado depoisde 26 dias de artilharia e bom-bardeios. Os rebeldes, porém,justificaram o recuo como "umaretirada tática", devido à pioradas condições humanitárias.

"Os soldados revistaram cadarua, túnel e casa, buscando ar-mas e homens armados. Aindaresta um pouco de trabalho a fa-zer, mas posso garantir queHoms voltou a ser território se-guro", ressaltou uma fonte liga-da às forças de segurança, sobanonimato, à agência Efe.

Já a brigada rebelde de BabaAmr disse que estava se retiran-do para poupar cerca de 4 mil ci-vis que insistem em permanecerem suas casas. Os opositoresdisseram que a decisão foi to-mada com base no "agravamen-to das condições humanitárias,na falta de comida e de medica-mentos, nos cortes de água, ele-tricidade e nas comunicações,assim como a falta de armas".

O cerco a Baba Amr está entreos piores registrados desde oinício do levante contra o regi-me de Bashar al-Assad. Há qua-se um mês, os bombardeios fa-zem com que o bairro viva umasituação de crise humanitária.

Para atenuar esta situação, oComitê Internacional da Cruz

Vermelha (CICV) negociava háuma semana com o regime e aoposição, e finalmente obteve apermissão das autoridades pa-ra entrar em Baba Amr hoje.

Pressão - Esta decisão coinci-de com a aprovação de uma re-solução contra o regime de As-sad no Conselho de DireitosHumanos da Organização dasNações Unidas (ONU). O textoreivindica o fim das violaçõesdos direitos humanos e dos ata-ques contra civis, além do aces-so das agências humanitárias àsáreas mais afetadas no país.

O Conselho de Segurança daONU também pediu à Síria quepermita o acesso "imediato" dasubsecretária geral para Assun-tos Humanitários, ValerieAmos, e criticou "a rápida dete-rioração" da situação humanitá-ria no país. Aliados da Síria, aRússia e a China, significativa-mente, apoiaram o pedido.

Também foram aprovadasnovas medidas na organiza-ção das forças dissidentes.

O Conselho Nacional Sírio(CNS), principal grupo da opo-sição, pretende organizar a en-trega de armas aos rebeldes sí-rios, por meio de um "gabinetemilitar" criado recentemente,anunciou em Paris o presidentedo CNS, Burhan Ghaliun.

"Sabemos que há países quemanifestaram o desejo de armaros revolucionários. O CNS, por

meio do gabinete militar, querorganizar este fluxo para evitarentregas diretas procedentes depaíses particulares", declarou.

R e ti r a da - Os jornalistasfranceses Edith Bouvier e Wil-liam Daniels, que estavam reti-

dos em Homs, chegaram on-tem ao Líbano. A informaçãofoi confirmada pelo presidentefrancês, Nicolas Sarkozy.

Edith foi gravemente feridanas pernas no mesmo bombar-deio que matou a jornalista

norte-americana Marie Colvine o fotógrafo francês RemiOchlik em 22 de fevereiro.

Autoridades sírias disseramter encontrado os corpos dosdois jornalistas no bairro deBaba Amr, após os rebeldes se

retirarem do local, informou oMinistério das Relações Exte-riores da Síria. Mais cedo, ati-vistas sírios haviam postadona internet um suposto vídeodo enterro do corpo de Marieem Baba Amr. (Agências)

Homens enfrentam fila e neve para comprar pão na cidade de Al-Qusayr, no oeste da Síria. Situação humanitária se deteriora no país.

Goran Tomasevic/Reuters

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sexta-feira, 2 de março de 201214 DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Everest Leasing S.A. Arrendamento MercantilEmpresa da Organização Bradesco

CNPJ 74.533.787/0001-93Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

Reservas de LucrosCapital Estatu- Lucros

Eventos Social Legal tárias Acumulados TotaisSaldos em 30.6.2011....................................................................... 172.000 9.393 123.376 - 304.769Lucro Líquido.................................................................................... - - - 10.157 10.157Destinações: - Reservas................................................................... - 508 9.553 (10.061) -

- Dividendos Propostos............................................... - - - (96) (96)Saldos em 31.12.2011..................................................................... 172.000 9.901 132.929 - 314.830Saldos em 31.12.2009..................................................................... 172.000 8.173 100.410 - 280.583Homologação de Aumento de Capital.............................................. - - - - -Lucro Líquido.................................................................................... - - - 15.412 15.412Destinações: - Reservas................................................................... - 770 14.496 (15.266) -

- Dividendos Propostos............................................... - - - (146) (146)Saldos em 31.12.2010..................................................................... 172.000 8.943 114.906 - 295.849Lucro Líquido.................................................................................... - - - 19.163 19.163Destinações: - Reservas................................................................... - 958 18.023 (18.981) -

- Dividendos Propostos............................................... - - - (182) (182)Saldos em 31.12.2011..................................................................... 172.000 9.901 132.929 - 314.830

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil

ATIVO 2011 2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 325.685 304.154DISPONIBILIDADES (Nota 4) ....................................................................................................................... 7 9APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 5) ...................................................................... - 290.246Aplicações em Depósitos Interfinanceiros..................................................................................................... - 290.246TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 6a) ....... 325.486 13.748Carteira Própria ............................................................................................................................................. 325.074 13.379Vinculados à Prestação de Garantias ........................................................................................................... 412 369OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 192 151Rendas a Receber......................................................................................................................................... - 1Diversos (Nota 7)........................................................................................................................................... 192 150OUTROS VALORES E BENS........................................................................................................................ - -Outros Valores e Bens................................................................................................................................... 76 76Provisões para Desvalorizações ................................................................................................................... (76) (76)

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 1.271 1.132OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 1.271 1.132Diversos (Nota 7)........................................................................................................................................... 1.271 1.132

TOTAL ........................................................................................................................................................... 326.956 305.286

PASSIVO 2011 2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 11.353 9.073OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 11.353 9.073Sociais e Estatutárias.................................................................................................................................... 182 146Fiscais e Previdenciárias (Nota 9a)............................................................................................................... 11.037 8.749Diversas (Nota 9b)......................................................................................................................................... 134 178

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... 773 364OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 773 364Fiscais e Previdenciárias (Nota 9a)............................................................................................................... 773 349Diversas (Nota 9b)......................................................................................................................................... - 15

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 314.830 295.849Capital:- De Domiciliados no País (Nota 10a) ........................................................................................................... 172.000 172.000Reserva de Lucros (Nota 10b) ...................................................................................................................... 142.830 123.849

TOTAL ........................................................................................................................................................... 326.956 305.286

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, da Everest Leasing S.A.Arrendamento Mercantil (Everest Leasing), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.

No exercício, a Everest Leasing registrou Lucro Líquido de R$ 19,163 milhões, correspondente a R$ 150,06 por lote de mil ações, Patrimônio Líquidode R$ 314,830 milhões e Ativos Totais de R$ 326,956 milhões.

Osasco, SP, 14 de fevereiro de 2012.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Em Reais mil DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2011 2010

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ....................... 16.739 31.728 25.443Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos....................................................... 56 401 13Despesas/(Reversão) com Provisões Cíveis, Trabalhistas e Fiscais......................... 56 401 13

Lucro Líquido Ajustado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social......... 16.795 32.129 25.456(Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez................................ 275.414 290.246 (23.801)(Aumento)/Redução em Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos FinanceirosDerivativos.................................................................................................................. (291.068) (311.738) 8.324

(Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens............................. (13) (25) (39)Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ............................................................... 31 105 213Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................... (1.022) (10.573) (10.024)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades Operacionais..................... 137 144 129Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Dividendos Pagos........................................................................................................ (146) (146) (142)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) de Atividades de Financiamentos ............. (146) (146) (142)Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................... (9) (2) (13)Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................... 16 9 22Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................... 7 7 9Aumento/(Redução) Líquida, de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................ (9) (2) (13)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembroDescrição 2011 % 2011 % 2010 %1 - RECEITAS ......................................................... 17.960 102,2 33.976 101,9 27.239 102,0

1.1) Intermediação Financeira......................... 18.002 102,4 34.492 103,5 27.337 102,31.2) Outras ........................................................ (42) (0,2) (516) (1,6) (98) (0,3)

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ....... (384) (2,2) (645) (1,9) (526) (2,0)Serviços de Terceiros......................................... - - - - - -Contribuição Sindical Patronal ........................... - - (63) (0,2) (62) (0,2)Contribuições Filantrópicas................................ (290) (1,7) (290) (0,9) (214) (0,8)Publicações........................................................ (69) (0,4) (157) (0,5) (169) (0,6)Serviços Técnicos Especializados ..................... (17) (0,1) (121) (0,3) (71) (0,4)Serviços do Sistema Financeiro ........................ (7) - (13) - (8) -Outras ................................................................ (1) - (1) - (2) -

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) ................. 17.576 100,0 33.331 100,0 26.713 100,04 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR.............. 17.576 100,0 33.331 100,0 26.713 100,05 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO...... 17.576 100,0 33.331 100,0 26.713 100,0

5.1) Impostos,Taxas e Contribuições ............ 7.419 42,2 14.168 42,5 11.301 42,3Federal ........................................................ 7.419 42,2 14.168 42,5 11.301 42,3

5.2) Remuneração de Capitais Próprios....... 10.157 57,8 19.163 57,5 15.412 57,7Dividendos .................................................. 96 0,6 182 0,6 146 0,6Lucros Retidos ............................................ 10.061 57,2 18.981 56,9 15.266 57,1

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembro

2011 2011 2010

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 18.002 34.492 27.337Operações de Crédito ................................................................................................... - 10 9Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6b) ......................... 18.002 34.482 27.328RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................... 18.002 34.492 27.337OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ................................................... (1.263) (2.764) (1.894)Outras Despesas Administrativas (Nota 11).................................................................. (384) (645) (526)Despesas Tributárias (Nota 12) ..................................................................................... (837) (1.603) (1.270)Outras Receitas Operacionais (Nota 13)....................................................................... 52 81 52Outras Despesas Operacionais (Nota 13)..................................................................... (94) (597) (150)RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................... 16.739 31.728 25.443RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................... 16.739 31.728 25.443IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 15) ................................... (6.582) (12.565) (10.031)LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................... 10.157 19.163 15.412

Número de ações (Nota 10a) ........................................................................................ 127.699.786 127.699.786 127.699.786Lucro por lote de mil ações em R$................................................................................ 79,54 150,06 120,69

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1) CONTEXTO OPERACIONALA Everest Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (Everest Leasing) tem como objetivo, exclusivamente, a prática das operações de arrendamentomercantil, observadas as disposições da legislação em vigor. É parte integrante da Organização Bradesco, sendo suas operações conduzidas de formaintegrada a um conjunto de empresas que atuam nos mercados financeiro e de capitais, utilizando-se dos recursos administrativos e tecnológicos e nagestão de riscos, e suas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.

2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nos 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Incluem, estimativas e premissas, taiscomo: a mensuração de perdas estimadas com operações de crédito e de arrendamento mercantil; estimativas do valor justo de determinados instrumentosfinanceiros; provisões cíveis, fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável (impairment) de títulos e valores mobiliários classificados nascategorias de títulos disponíveis para venda, mantidos até o vencimento e ativos não financeiros; e outras provisões. Os resultados efetivos podem serdiferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 14 de fevereiro de 2012.

3) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEISa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operaçõescom taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contaredutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas combase no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operações no exterior, que são calculadas com base nométodo linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações em ouro, aplicações no mercadoaberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das operações, na data da efetiva aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias e apresentemrisco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pela Instituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.d) Aplicações interfinanceiras de liquidezSão registradas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quandoaplicável.e) Títulos e valores mobiliários - ClassificaçãoTítulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dosrendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;Títulos disponíveis para venda - que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados ao custo de aquisição,acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período, e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao patrimônio líquido,deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; eTítulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São avaliadospelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.f) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica“Outros Créditos - Diversos”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas sobre ajustes a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é registradana rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos eanálises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%.A contribuição social sobre o lucro é calculada considerando a alíquota de 15% para empresas do segmento financeiro.Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.g) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento e ativos não financeiros,exceto outros valores e bens e créditos tributários, são revistos no mínimo anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução aovalor recuperável (impairment), e caso seja detectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil do ativo exceder oseu valor recuperável (apurado pelo: (i) potencial valor de venda, ou valor de realização deduzido das respectivas despesas ou (ii) valor em uso calculadopela unidade geradora de caixa, dos dois o maior). Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixasubstancialmente independentes de outros ativos e grupos.h) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do CMN e pela Deliberação CVM nº 594/09, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias

reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas (Nota 8a);

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existênciasomente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração.Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgadosem notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas (Nota 8c); e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis (Nota 8b).

i) Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos (em base“pro-rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dosencargos e das variações monetárias incorridos (em base “pro-rata” dia).j) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente para essas demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2011.

4) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Disponibilidades em moeda nacional ...................................................................................................... 7 9Total de disponibilidades (caixa) ......................................................................................................... 7 9Total caixa e equivalentes de caixa ..................................................................................................... 7 9

5) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZa) Classificação por categorias e prazos

Em 31 de dezembro - R$ mil181 a 360 Total

dias 2011 2010Aplicações em depósitos interfinanceiros ..................................................................... - - 290.246Total em 2011. .............................................................................................................. - -Total em 2010 ............................................................................................................... 290.246 290.246b) As receitas de aplicações interfinanceiras no montante de R$ 15.420 mil (2010 - R$ 25.809 mil) foram registradas em resultado de operações com títulose valores mobiliários (Nota 6b).

6) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSa) Classificação por categorias e prazos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Valor de Valor de Valor deAcima mercado/ custo Marcação mercado/ Marcação

1 a 30 31 a 181 a de contábil atua- a contábil aTítulos (1) dias 180 dias 360 dias 360 dias (2) lizado mercado (2) mercadoTítulos para negociação (3):Certificados de depósito bancário .... - 942 3.282 7.910 12.134 12.134 - 295 -Debêntures....................................... - - 2.005 2.383 4.388 4.388 - 211 -Letras do tesouro nacional ............... - - - 6.890 6.890 6.890 - 3.041 -Notas do tesouro nacional................ - - - - - - - 212 -Letras financeiras do tesouro ........... 96.063 1.403 10.272 158.292 266.030 266.033 (3) 9.072 (2)Outros............................................... 2.046 - 18.516 15.482 36.044 36.044 - 917 -Total em 2011 .................................. 98.109 2.345 34.075 190.957 325.486 325.489 (3)Total em 2010 .................................. 1.310 2.189 472 9.777 13.748 (2)(1) As aplicações em cotas de fundos de investimento foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras e no caso de operações

compromissadas pelos respectivos papéis que estão lastreando as operações, preservando a classificação da categoria dos fundos. Na distribuição dosprazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil;

(2) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço.Se não houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos deprecificação, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundosde investimentos, o custo atualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas; e

(3) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante.

b) Resultado de operações com títulos e valores mobiliáriosExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5b).................................................................................... 15.420 25.809Títulos de renda fixa................................................................................................................................ 43 33Títulos de renda variável ......................................................................................................................... 7 -Fundos de investimento........................................................................................................................... 19.012 1.486Total ........................................................................................................................................................ 34.482 27.328c) A Everest Leasing não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010.

7) OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOSEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Devedores por depósitos em garantia..................................................................................................... 843 817Créditos tributários (Nota 15c)................................................................................................................. 590 434Opções por incentivos fiscais .................................................................................................................. 26 26Outros...................................................................................................................................................... 4 5Total ........................................................................................................................................................ 1.463 1.282

8) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASa) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente ativos contingentes.

b) Provisões e passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasA Instituição é parte em processos judiciais, de natureza fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades.Na constituição de provisões a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processosanteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.A Administração da Instituição entende que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos.O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobreas quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição.

I - Obrigações legais - provisão para riscos fiscaisA Instituição vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmenteprovisionados não obstante as boas chances de êxito a médio e longo prazo, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos.

II - Movimentação das provisões constituídasR$ mil

Fiscais eTrabalhistas Previdenciárias (1)

Saldos no início exercício..................................................................................................................... 15 271Constituições líquidas de reversões........................................................................................................ - 393Pagamentos/baixas ................................................................................................................................. (15) 8Saldos no final exercício (Nota 9) ........................................................................................................ - 672(1) Compreende, substancialmente, obrigações legais.

c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveisA Instituição mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou “ré”e, amparada na opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadas análisessobre as tendências jurisprudenciais e efetivadas, e se necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto os processos contingentesavaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente.

d) Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, não há processos contingentes avaliados como de perda possível de natureza relevante.

9) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e previdenciárias

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Impostos e contribuições sobre lucros a pagar ....................................................................................... 10.898 8.619Provisão para riscos - fiscais (Nota 8b)................................................................................................... 672 271Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 138 130Provisão para impostos e contribuições diferidas (Nota 15c).................................................................. 102 78Total ........................................................................................................................................................ 11.810 9.098b) Diversos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Provisão para pagamento a efetuar ........................................................................................................ 118 118Provisão para riscos - trabalhistas (Nota 8b) .......................................................................................... - 15Valores a pagar a sociedades ligadas..................................................................................................... - 60Outras...................................................................................................................................................... 16 -Total ........................................................................................................................................................ 134 193

10) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) O capital social, totalmente subscrito e integralizado no montante de R$ 172.000 mil (2010 - R$ 172.000 mil) é composto por 127.699.786 açõesordinárias nominativas escriturais, sem valor nominal.

b) Reservas de lucrosEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 142.830 123.849- Reserva Legal (1).................................................................................................................................. 9.901 8.943- Reserva Estatutária (2) ......................................................................................................................... 132.929 114.906(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da sociedade, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, sendo o saldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado.

c) DividendosAos acionistas está assegurado dividendos mínimo obrigatório, em cada exercício, de importância não inferior a 1% do lucro líquido ajustado, nos termosda legislação societária. No exercício, foram provisionados dividendos no montante de R$ 182 mil (2010 - R$ 146 mil), correspondendo a R$ 1,43 (2010 -R$ 1,14) por lote de mil ações. Os dividendos do exercício de 2010 foram pagos em 29 de dezembro de 2011.

Page 15: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Everest Leasing S.A. Arrendamento MercantilEmpresa da Organização Bradesco

CNPJ 74.533.787/0001-93Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

...continuação

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

11) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Propaganda e publicidade....................................................................................................................... 157 169Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 121 71Sistema financeiro ................................................................................................................................... 13 8Donativos e contribuições ....................................................................................................................... 353 276Outras...................................................................................................................................................... 1 2Total ........................................................................................................................................................ 645 526

12) DESPESAS TRIBUTÁRIASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010COFINS................................................................................................................................................... 1.379 1.093PIS........................................................................................................................................................... 224 177Total ........................................................................................................................................................ 1.603 1.270

13) OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Reversão de provisões operacionais....................................................................................................... 52 -Variações monetárias.............................................................................................................................. (127) (82)Provisão para riscos - cíveis.................................................................................................................... (428) (3)Outras...................................................................................................................................................... (13) (13)Total ........................................................................................................................................................ (516) (98)

14) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com o controlador e coligada são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, e vigentes nasdatas das operações, e estão assim representadas:

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010 2011 2010

Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)

Disponibilidades:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 7 9 - -Aplicações em depósitos interfinanceiros:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - 290.246 15.420 25.809Dividendos:Banco Bradesco Financiamentos S.A. ............................................ (182) (146) - -b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definida em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, aos

membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários

e Administradores da Instituição.A Instituição é parte integrante da organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Companhia.A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave daAdministração.Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:a) Diretores e membros dos Conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; ec) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

15) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ................................................................... 31.728 25.443Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente .. (12.691) (10.177)Efeitos das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Outros valores ......................................................................................................................................... 126 146Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (12.565) (10.031)

b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição socialExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Impostos correntes:Imposto de renda e contribuição social devidos...................................................................................... (12.721) (10.036)Impostos diferidos:Constituição/(realização) no exercício, sobre adições temporárias......................................................... 156 5Total dos impostos diferidos................................................................................................................ 156 5Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (12.565) (10.031)c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

R$ milSaldo em Saldo em

31.12.2010 Constituição Realização 31.12.2011Provisões para perda de investimentos............................................ 256 - - 256Provisões para bens não de uso ...................................................... 30 - - 30Provisões para contingências fiscais e trabalhistas ......................... 100 199 43 256Outros valores .................................................................................. 48 48 48 48Total dos créditos tributários (Nota 7).......................................... 434 247 91 590Obrigações fiscais diferidas (Nota 9a).............................................. 78 24 - 102Total dos créditos tributários líquido das obrigações fiscaisdiferidas......................................................................................... 356 223 91 488

d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporáriasEm 31 de dezembro de 2011 - R$ mil

Diferenças temporáriasImposto Contribuiçãode renda social Total

2012............................................................................................................................... 90 55 1452013............................................................................................................................... 131 78 2092014............................................................................................................................... 143 86 2292015............................................................................................................................... 4 3 7Total .............................................................................................................................. 368 222 590A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 554 mil (2010 -R$ 407 mil), de diferenças temporárias.

16) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalização dosnegócios da Organização, motivo pelo qual está constantemente sendo aprimorada em seus processos.As decisões da Organização são pautadas em fatores que combinam o retorno sobre o risco previamente identificado, mensurado e avaliado, viabilizando oalcance de objetivos estratégicos e zelando pelo fortalecimento da Instituição.A Organização exerce o controle dos riscos de modo integrado e independente, proporcionando unicidade às políticas, processos, critérios e metodologiasde controles de riscos por meio de um órgão estatutário, o Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital.A Everest Leasing como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de risco decrédito, de mercado, de liquidez e operacional.b) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, alguns pronunciamentos contábeis, suas interpretaçõese orientações foram emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quandoaprovado pelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados foram:• Resolução no 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução no 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução no 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução no 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução no 3.973/11 - Evento Subsequente (CPC 24);• Resolução no 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10 - produzirá efeito a partir de 1º de janeiro de 2012); e• Resolução no 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23 - produzirá efeito a partir de 1º de janeiro de 2012).Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos seráde maneira prospectiva ou retrospectiva.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores daEverest Leasing S.A. Arrendamento MercantilOsasco - SPExaminamos as demonstrações contábeis da Everest Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 31de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestrefindos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Everest Leasing S.A. Arrendamento Mercantil em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa parao exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o exercícioe semestre findos em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Cláudio Rogélio Sertório Zenko NakassatoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP212059/O-0 Contador CRC 1SP160769/O-0

A DIRETORIA

Célio Magalhães – Contador – CRC 1SP199295/O-5

Minha mão não vai tremer para tomar as decisões que tiver que tomar.Cristina Kirchner

nternacional

Chávezcaminha.

Rumores seespalham.

Tom otimista sobrerecuperação de líder

suscita dúvidas

Após dias de silên-cio, o presidente daVenezuela, HugoChávez, garantiu

ontem que está se recuperandorapidamente de uma cirurgiapara retirar uma lesão na re-gião pélvica e que já caminha.

"Estou bem, estou me recupe-rando aceleradamente", disse omandatário por telefone ao ca-nal estatal venezuelano V TV apartir de Havana, onde está des-de a última sexta-feira.

Em tom otimista, Chávez de-talhou sua rotina no hospital eindicou que segue de perto osacontecimentos em seu país.

"Desde anteontem (terça-fei-ra), estou caminhando peloscorredores", disse ele, em con-versa de quase 10 minutos. "Es-tamos aqui numa batalha, e logoestarei com vocês fisicamentetambém", acrescentou.

Aliados também ressaltarama recuperação do presidente. Oministro de Ciência e Tecnolo-gia, Jorge Arreaza, disse queChávez reuniu-se com mem-bros do gabinete na quarta-feirapara discutir ações do governo.

"Eu saí de uma reunião de tra-balho com o presidente-coman-

dante", disse ele via Twitter.No final da tarde de quarta-

feira, Chávez quebrou o silênciodesde que foi a Havana para en-viar saudações à Venezuela.

"Aqui vou eu, voando como ocondor!", escreveu em uma deuma série de mensagens otimis-tas no Twitter, supostamente deseu quarto no hospital Cimeq,em Havana, onde acredita-seque ele esteja sendo tratado.

Hemorragia - Mas o tom oti-mista contrasta com rumores deque sua situação de saúde podeser mais precária do que o go-verno Chávez admite.

Segundo o blogueiro NelsonBocaranda, Chávez sofreu umahemorragia interna na noite dequarta-feira. O sangramento te-ria sido causado por um dreno,mas foi estancado.

O jornalista afirmou que exa-mes mostrariam que os esteroi-des usados por Chávez paramelhorar a aparência durante otratamento de câncer pioraramseu quadro de saúde.

Bocaranda disse ainda queChávez passou por duas cirur-gias na terça-feira passada eque foram feitas biópsias de di-ferentes órgãos. (Agências)

Quedade braçono Irã

Os iranianos vão às ur-nas hoje para escolherum novo Parlamento.

Com a oposição amordaçada,o regime iraniano se digladiaem uma guerra fratricida, já quea eleição opõe duas correntesconservadoras antagônicas.

A votação joga luz sobre a

queda de braço entre o presi-dente, Mahmoud Ahmadine-jad, e o líder supremo, aiatoláAli Khamenei, cujos partidá-rios devem levar a melhor, se-gundo analistas, formandoum Parlamento ainda maisconservador que o atual.

A maior incógnita é a partici-

pação, já que muitos eleitoresdecidiram boicotar o pleitodiante da ausência de candida-tos reformistas. Pesquisasapontam que o compareci-mento em Teerã ficará entre35% e 40%, enquanto no restodo Irã esse número sobe paraentre 55% e 60%. (Agências)

Miguel Gutierrez/EFE

Mulheres reúnem-se em praça no centro de Caracas para manifestar apoio ao presidente venezuelano

De Buenos Airesàs Ilhas Malvinas.Sem escalas.

Em plena escalada da tensãocom o Reino Unido, a presi-

dente da Argentina, CristinaKirchner, surpreendeu ontemao propor voos de seu país àsIlhas Malvinas e anunciou quetentará renegociar o atual acor-do aéreo com Londres.

"Não estamos aqui para pre-judicar comunidade alguma",disse Cristina ao Congresso.

Em 1999, os países chegarama um acordo que permite o usodo espaço aéreo argentino paraque a LAN voe às ilhas a partirdo Chile. Agora, Cristina suge-riu novos voos com saídas deBuenos Aires e aviões da Aero-líneas Argentinas. (Agências)

Atta Kenare/AFP

Iraniano caminha ao lado de panfletos eleitorais em Teerã. Desinteresse do eleitorado marca campanha para eleger novo Parlamento.

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sexta-feira, 2 de março de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

NOVA VERSÃOOs pais da adolescente Gabriela Nichimura, que

morreu em acidente no Hopi Hari, deram entrevistaontem. Pela primeira vez, o advogado do parqueadmitiu que um "erro crasso" causou a queda e a

morte da menina do brinquedo Torre Eiffel.cidades

Hopi Hari reconhece "erro crasso"e fecha por dez dias para inspeção

No fim de semana,mais espera nalinha 2 do metrô

Os trens da linha 2-Ver-de do metrô de SãoPaulo vão circular

com maior intervalo na noiteamanhã e na manhã de domin-go. No período, o Metrô vaiinstalar um equipamento de15 toneladas e aproximada-mente 3,5 metros de largurapróximo à estação Trianon-Masp. O objetivo é que ele me-lhore a capacidade do sistemaelétrico na linha. Por isso, ostrens vão circular por uma úni-ca via entre as estações Conso-lação e Brigadeiro, na AvenidaPaulista, das 23h de sábado às9h de domingo.

Nesse trecho, a espera pe-los trens, que circulam comintervalo de aproximada-mente cinco minutos, poderáser de até 13 minutos. O novosistema está sendo submeti-do a testes desde janeiro desteano. (Fo l h a p re s s )

Zoológico deSP ganha novos

moradores

Após 15 horas de via-gem, o urso-pardoDingo, os tigres-de-

bengala laranja Tom e Votan eoutros seis animais (uma ema,quatro catetos e um aoudad,espécie de bode africano) che-garam na tarde de ontem aoZoológico de São Paulo. Elesforam resgatados de um zoo-lógico particular fechado emdezembro pelo Instituto Brasi-leiro do Meio Ambiente e Re-cursos Naturais Renováveis(Ibama), na pequena Salete,em Santa Catarina, distante668 km da capital paulista.

Vai demorar um pouco paraque os visitantes conheçam osnovos bichos. Eles ainda vãopassar por uma bateria de exa-mes e precisam se adaptar aonovo ambiente. "Não há prazofixo para isso. O mínimo é de15 dias", diz o biólogo CauêMonticelli. (AE)

Pavilhão do Ceagesp será reformadoApartir de amanhã, co-

merciantes e clientesda Companhia de En-

trepostos e Armazéns Geraisde São Paulo (Ceagesp), naVila Leopoldina, começarãoa sentir os primeiros impac-tos da reforma no pavilhãoprincipal, o Mercado Livre doProdutor (MLP). Com mais de40 anos, será a primeira vezque a instalação receberá al-gum tipo de intervenção.

A reforma obrigará os doismil comerciantes que traba-lham no local a serem rema-nejados para tendas monta-das especialmente para aco-modá-los durante a obra.

Basicamente, a estruturado MLP é composta por ferro econcreto, em uma área de 20mil metros quadrados, ondeflores, frutas, verduras e legu-mes são comercializados. Se-gundo o engenheiro de obras

da Ceagesp, André do AmaralEscobar, 44 anos, a primeiraetapa da reforma do comple-xo teve início em outubro de2011, sem alterar a funciona-bilidade do pavilhão. A refor-ma deve levar mais de seismeses para ser finalizada.

Embora alguns comercian-

tes da feira de flores tenhamreclamado da localizaçãotemporária, Giovanni Gurrie-ri, 51 anos, chefe da fiscaliza-ção da Ceagesp, acreditaque nenhum comerciante se-rá prejudicado. “Está tudomuito bem sinalizado. Em to-das as dependências da Cea-

gesp há placas, banners, fai-xas e informativos estão sen-do distribuídos. É tudo tem-porário para o beneficio detodos”, afirmou Gurrieri.

O vendedor Claudio Kado-ta, 38 anos, comemora a res-tauração do seu local de tra-balho. “Desde a inauguraçãodesse espaço não vimos me-lhorias. Nossa esperança étrabalhar em um local com in-fraestrutura”, opinou Kadota.

No total, o MLP passará pordoze intervenções setoriza-das, para não interromper acomercialização de alimen-tos feita por cerca de 6.000funcionários, entre vendedo-res e carregadores. O investi-mento total da restauração éde aproximadamente R$ 13milhões. Mesmo com a refor-ma, os horários de atendi-mento serão mantidos.

Mariana Missiaggia

Advogado do parque diz que cadeira na qual Gabriela sentou estava inativa há pelo menos dez anos

OMinistério Públicodo Estado de SãoPaulo em Vinhedoinformou no início

da noite de ontem que, me-diante um Termo de Ajusta-mento de Conduta (TAC), oparque de diversões Hopi Ha-ri, localizado em Vinhedo, fica-rá fechado por dez dias (pror-rogáveis por mais dez) paraque seus brinquedos sejaminspecionados.

A decisão, tomada medianteacordo assinado com o parque,ocorre após a morte da adoles-cente Gabriela Nichimura, de 14anos, que caiu do brinquedo LaTour Eiffel na última sexta-feira.O brinquedo deve ficar fechadopor tempo indeterminado atéque o parque apresente o planode segurança da fabricante doequipamento. Segunda-feira, oMP fará uma vistoria no parque,junto com o Conselho Regionalde Engenharia e Agronomia eoutras autoridades.

Pouco antes, o advogado doHopi Hari, Alberto Toron, ad-mitiu pela primeira vez quepode ter havido um erro naoperação do brinquedo e que ajovem estava em uma cadeiradesativada. “Estava absoluta-mente clara (a interdição da ca-deira), naquele dia. Mas al-guém, inadvertidamente,num erro crasso, habilitouaquela cadeira”, disse.

Toron, que informou que a ca-deira usada pela vítima estavainativa havia dez anos por umproblema técnico, disse que oacidente pode ter sido resultadoda falha de algum funcionárioda operação ou da manutenção."Talvez alguém tenha abertoinadvertidamente a trava da ca-deira que não deveria funcio-nar. Mas se isso acontecesse, ofuncionamento do brinquedodeveria ter sido imediatamenteinterrompido", disse.

O advogado ressaltou que osfuncionários do parque passampor treinamento para operaçãoe manutenção dos brinquedos,mas reconheceu que o casoaponta para um "erro crasso"."Estamos investigando e quere-mos que eventuais culpados se-jam responsabilizados."

Para o delegado Álvaro San-tucci Noventa Júnior, o inquéri-to vai apurar a hipótese de doloeventual, ou seja, quando o res-ponsável, ainda que não inten-cionalmente, assume um risco.Somente agora, após o acidente,o parque admite ser necessáriaalguma faixa ou outro tipo debarreira para impedir o acessodo público àquela cadeira.

Gabo Morales/Folhapress

De portas fechadas: o Hopi Hari ficará pelo menos dez dias sem funcionar para que se faça uma inspeção minuciosa em todos os seus brinquedos

Conforme Santucci, isso é re-forçado também pela ausênciade barreira à cadeira danificadae pela forma de operação defuncionários que não interrom-peram o funcionamento dobrinquedo. "Além de negligên-cia, foi imprudência não haverum aviso de interdição", disse.

Tanto o delegado quanto oadvogado do parque disseramter sido surpreendidos pela fotodivulgada pela família – na qualGabriela aparece na extremida-de do brinquedo. Até então, ainformação era a de que ela es-tava na segunda cadeira da di-reita para a esquerda.

Anteontem, após o depoi-mento da mãe da menina, queapresentou fotos de minutosantes do acidente, o delegado eo promotor Rogério SanchesCunha concluíram que a pri-meira perícia havia sido feitana cadeira errada e que o as-sento onde estava Gabriela de-veria estar interditado.

"A cadeira era inoperante háanos, o parque não nega. O queo parque talvez quis negar emum primeiro momento era quealguém havia sentado nela." Opromotor diz que as fotos mos-tram Gabriela "sentando e su-bindo na cadeira inoperante".

Após a descoberta do erro, odelegado determinou uma no-va perícia no brinquedo e foiconstatado que a trava da cadei-

Álbum de família

"Arma": Gabriela estava sentada na última cadeira à esquerda. Em primeiro plano, o pai e a mãe da menina.

ra ocupada pela vítima abre du-rante a queda do elevador."(Constatou-se) que, quando aatração é colocada em ativida-de, aquela trava se levantaquando está em queda livre",afirmou ele. Segundo o delega-do, a confusão aconteceu por-que, no dia do acidente, umatestemunha disse que a meninaestaria em outra posição.

"Apuramos inúmeras falhas

que acabaram, em uma suces-são de erros, provocando amorte da Gabriela", disse opromotor. "A partir do mo-mento em que o parque reco-nhece que aquela cadeira é ino-perante, ele sabe que aquelacadeira tem problemas mecâ-nicos. Então não é que houvefalha mecânica, a falha na ca-deira já era previsível. O quehouve foi uma falha humana

em não impedi-la de sentar na-quela cadeira”, afirmou.

Segundo o promotor, a meni-na levantou a trava do assentointerditado e entrou em “umaarma”. “Hoje praticamente tra-balhamos com a certeza de que,no momento da frenagem outalvez um pouco antes, por faltade força de ficar se segurando,ela caiu, pendendo o corpo parafrente. (Fo l h a p re s s )

Família pediráindenização deR$ 3 milhões

O advogado AdemarGomes, que repre-

senta a família da ado-lescente Gabriela Nichi-mura afirmou ontem queentrará na Justiça comum pedido de indeniza-ção de R$ 3 milhões con-tra o parque Hopi Hari e aPrefeitura de Vinhedo.

Segundo ele, as açõesdeverão ser encaminha-das à Justiça em cercade 30 dias. Ao parque afamília deverá pedir umaindenização de R$ 2 mi-lhões por danos morais emater iais.

Gomes também afir-mou que vai entrar comum processo contra aPrefeitura de Vinhedo,por negligência à supos-ta falta de vistoria. À pre-feitura, ele pedirá R$ 1milhão de indenizaçãopor danos morais.

Silmara Nichimura dis-se ontem que o passeiono parque era apenas ocomeço da viagem que afamília faria. Sem retor-nar ao Brasil há noveanos, Silmara cuidava daregularização de algunsdocumentos, mas fezquestão de reservar ummomento para sair comsuas duas filhas. "Tínha-mos planos de ir à praiano dia seguinte, depoispara Porto Alegre e MatoGrosso", contou.

Após o acidente, ela foia primeira pessoa a seaproximar de Gabriela eafirmou que, no momen-to em que tocou na filha,percebeu que ela nãorespirava. "Nós acháva-mos que ia acontecer ummi lagre naquele mo-mento e que ela iria le-vantar", afirmou.

Silmara disse aindaque, por ela, o parqueHopi Hari fecharia parasempre. "Não falo só pe-la minha filha. Falo pelapopulação. Hoje foi ela,amanhã pode ser qual-quer pessoa. "Se apenasuma cadeira estava ruim,para mim já não presta",afirmou a mãe de Ga-briela. (Agências)

Conforto: Mercado Livre do Produtor passará por reforma completa

Paulo Pampolin/Hype

Epitácio Pessoa/AE

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sexta-feira, 2 de março de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nem pensem em tirar o cobertor do armário.Josélia Pegorim, meteorologista da Climatempocidades

A

BRASIL...

É provável que, sabedor dasproezas de Luci Arnhold

(abaixo), o cineasta americano JonTurteltaub venha a fazer umaversão brasileira do filme J amaicaabaixo de zero (Cool Runnings), seugrande sucesso de 1993.Naturalmente ele teria de trocar onome do país, mas em essência, asituação é a mesma. À semelhançade uma equipe jamaicana damodalidade bobsleigh (trenótripulado por dois ou quatroatletas), que deixou para trás umcalor de 30 °C com destino aosJogos de Inverno na gelada Calgary,Canadá, a esquiadora paulistana

está liderando o CampeonatoMundial de Esqui Alpino Masters,ora na etapa de Piancavallo (Itália).Embora São Paulo fique mais ao suldo que a caribenha Jamaica, aqui atemperatura anda pela mesmamarca referida acima; ontem, bateunos 34 °C. Luci é uma dos 50 atletasde nível internacional registradosna Confederação Brasileira deEsportes na Neve, sediada naCapital. Em princípio, parecesurpreendente haver umainstituição dessa, pois a neve quecai em São Joaquim (SC), nossoprincipal reduto, não permite fazermais que meia dúzia de bonecos.

...ABAIXO DE ZERO!

O fato, porém, é que, doMéxico para baixo,

Argentina e Chile incluídos,o Brasil é o líder dos esportesna neve. A confederação mantémativamente cinco modalidadesem permanentes competiçõesnacionais e internacionais: esquialpino; esqui estilo livre;snowboard e cross-country(ambos com trenó); e o biatlon,que vem a ser movimento deesqui com paradas para tiroao alvo, informa Pedro Cavazzani,superitendente técnico daconfederação. Nossos atletasse submetem a um regimesingular de preparação.O condicionamento físico éfeito por aqui. Não estranhe,

portanto, se encontrar emalgum parque da Cidadealguém se equilibrandosobre patins ou skate,manobrando bastões deesqui. O treinamentotécnico é feito em paísesonde a neve cai regularmente.A propósito, é divertidosaber que os campeonatosbrasileiros das cincomodalidades são realizadosem Valle Nevado, nosarredores de Santiago (Chile),ou na longínqua Ushuaia,que incorporou o apelido deo "fim do mundo", nas bordasda Antártida, nos confins daArgentina, a cinco horas deBuenos Aires pelo ar.

Jogadores do Lado Bcom seu 'mascote'; faixado Club Che Guevara,anfitrião do torneio;e o capitão do Autônomos eAutônomos com a CopaAlternativa na mão.

UM TOQUE DE BOLA...ssim como o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, ganhou umacontrapartida terceiro-mundista com o Fórum Social Mundial, a Copa Américatem, a partir de agora, seu espelho inverso: a Copa Alternativa de Futebol.Como seu nome e intenção sugerem, o torneio quer produzir ampla crítica aochamado futebol capitalista e formar militância política por meio da bola.

O campeonato dividiu-se entre as cidades Jesus Maria e Colônia Caroya, na prov í n c i ade Córdoba, Argentina, e teve como epicentro o Club Social – Atlético y Deport i voChe Guevara, na primeira localidade. Como o evento, realizado em janeiro, passoupraticamente despercebido é de se concluir que, propositadamente ou não, foi ignoradopela imprensa. Somente foram aceitas equipes amadoras, provenientes de vários países.Talvez o clube inglês Easton Cowboys and Cowgirls, de Bristol, tenha com seu lema,resumido o espírito da coisa: Freedom through football (Liberdade por meio do futebol).

...SÓ NA CANHOTINHA!

Fotos: Colectivo Hombre Nuevo

Calor bate recordes em São PauloTermômetros do Instituto Nacional de Meteorologia chegaram a 34,3°C ontem à tarde. Temperaturas devem baixar um pouco na capital paulista nos próximos dias.

Acidade de SãoPaulo registrouontem atemperatura mais

alta dos últimos três anos. Amáxima chegou a 34,3ºC porvolta das 16h, segundoinformações do Inmet(Instituto Nacional deMeteorologia). Ostermômetros superaram os34,5ºC atingidos em 15 deoutubro de 2008.

Esta foi também atemperatura mais altaregistrada pelo Inmet no mêsde março, desde que amedição começou a ser feita,em 1943.

O forte calor foi originadopor uma massa de ar quentee seco, que ficará maisúmida, segundo o Inmet.Com isso, é esperado oretorno das pancadas dechuva e leve queda detemperatura nos próximosdias na maioria das regiõesdo Estado de São Paulo,incluindo a Capital.

Além da medição doInmet, ontem ostermômetros da IAG(Instituto de Astronomia,Geofísica e CiênciasAtmosféricas) da USPregistraram 35,1ºC na zonasul de São Paulo. Trata-se damaior temperaturaregistrada em todos os mesesde fevereiro pela estaçãodesde 1933. O recordeanterior era de 24 defevereiro de 1995, quando atemperatura bateu 34,7ºC. Orecorde absoluto da IAG-USP é de 35,6 °C e ocorreudia 7 de dezembro de 1940.

Umidade do ar – Aumidade relativa do arpassou dos 30% e a cidade deSão Paulo saiu do estado deatenção por volta das 17h30.A Capital estava em atençãodesde às 12h15, quando umcomunicado foi emitido peloCGE (Centro de

Joel Silva/Folhapress

Frequentadores se refrescam nos umidificadores instalados no Parque Villa-Lobos, na zona oeste da Capital

Acima, termômetro registra 40° C na Avenida Repúblicado Líbano, na zona sul da Capital. A marcação do relógionão é correta, mas a sensação térmica chegou bem pertodisso. Ao lado, banhistas se refrescam na Represa deGuarapiranga, também na zona sul da cidade.

Gerenciamento deEmergência), da Prefeitura.O índice chegou a 24% porvolta das 15h30. Segundoestudo da Unicamp, índicesde umidade relativa do ar

inferiores a 30%caracterizam estado deatenção; de 19% a 12%,estado de alerta; e abaixo de12%, estado de emergência.

Josélia Pegorim,

meteorologista daClimatempo, explica a fortesensação de abafamentoocorre devido às altastemperaturas que todosestão sofrendo e que é

natural sentir umdesconforto maior durante anoite.

“Como no verão astemperaturas são altas e aumidade relativa do ar érelativamente alta também, asensação térmica aumenta. Ànoite, é muito comum queesse abafamento pioreporque a umidade aumentae não temos o sol paraacelerar o processo deevaporação. Estão faltandonuvens e chuva para regulara temperatura da cidade”,disse.

Chuva – Segundo

Pegorim, uma frente friachegará à cidade hoje. Porisso, podemos esperar chuvaforte durante a tarde e ànoite. “A passagem dessafrente fria deixará a Capitalcom muitas nuvens e o fimde semana será um poucomenos quente. É possível aocorrência de chuva forte nosábado. Mas nem pensem emtirar o cobertor do armário”,explicou a meteorologista,adiantando que o calorintenso deve retornar napróxima terça-feira.

Mariana Missiaggia,com agências

Luiz Guarnieri/AE

Hélvio Romero/AE

O Brasil esteverepresentado por

três times: o Pelada deEsquerda, do Rio deJaneiro; e os paulistanosLado B FFLCH e oAutônomos eAutônomos, que, aliás, sesagrou campeão nadecisão por pênaltis apósempatar com o argentinoDos de Mayo no temporegulamentar. As duasequipes de São Paulotêm uma trajetóriainteressante: o "Auto"finca suas raízes numextraordinário terrenopunk-anarquista, é

rubro-negro e estáinstalado no outrorabairro fabril da Lapa; oLado B nasceu no seioda tradicionalmentecontestadora Faculdadede Filosofia, Letras eCiências Humanas daUSP, a FFLCH. Ocampeonato somou27 partidas. Os jogostiveram dois tempos de20 minutos, em vez dosconvencionais 45,p orque,co m p re e n s i ve l m e nte,os jogadores-militantesnão têm o pique dosp ro f i s s i o n a i s.

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ulga

ção

Page 18: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 201218 -.LOGO DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

I NTERNET

Google, alvo de protestos

S OCIEDADE

Cores e palavras"Amor ao Bairro", série de pinturas

do grupo espanhol Boa Mistura, nasruas da favela da Vila Brasilândia.O grupo escolheu seis palavras e

cores e pintou localidades do bairro.A ação faz parte do projeto "Luz

nas Vielas", que pretende modificara vida cotidiana dos moradores

de comunidades.

B IODIVERSIDADE

Vida marinha ameaçada

A RTE

Ponto por ponto é possívelcompor uma ilustração. Partindodesse conceito, pessoas pelomundo se reúnem para formardesenhos gigantes, como esteretrato de Audrey Hepburn.

http://bit.ly/yHsK8S

C ELEBRIDADES

Justin Bieber nolivro dos recordes

O cantor canadense JustinBieber completou 18 anos ontem.Como presente pela trajetória desucesso, seu empresário deu aoastro um carro esportivo elétricocom teto e painéis solares duranteo programa The Ellen DeGeneresS how. O jovem astro também foipresenteado por seus fãs com umrecorde no G uinness. Isso porqueos agentes de Bieber criaram osite "happybirthdayjustinbieber"para os fãs do artista enviarem omaior número de mensagens em24 horas e, assim, conseguir umrecorde mundial. Oito horas antesdo fim do prazo, Bieber já tinhasuperado o recorde anterior, de209.771 mensagens, com mais de250 mil pessoas enviandoparabéns por seu aniversário. Opróprio Bieber agradeceu aos fãspelas mensagens e disse noTwitter: "18 anos marcados porlutas, conquistas, alegrias,persistência e aprendizado".

ANIMAIS DE METALO escultor francês Edouard

Martinet transforma peças debicicleta, carros e eletrônicos emesculturas de animais.

http://bit.ly/y665Q4

H OMENAGEM

Ovos desenhados por artistas earquitetos como Zaha Hadidforam reunidos em umaexposição em Londres emhomenagem ao joalheiro PeterCarl Fabergé. Entre 1885 e 1917,na Rússia, ele produziu diversasjoias no formato de ovos, hojeconsideradas obras-primas. Aocontrário dos ovos de Fabergé, osde Hadid são gigantes e futuristas.

h t t p : / / b i t . l y / w w H Ta I

F UTEBOL

Corinthians com reforço chinêsOmeia-atacante chi-

nês Chen Zizao foiapresentado ontemcomo o mais novo

integrante do Corinthians. Ojogador arriscou algumas fra-ses para a imprensa, como "Co-rinthians Campeão" e "Eu sabefalar Timão!" Zizao já jogoupor seis meses no Trofense, dePortugal, o que explica seu co-nhecimento da língua. O clubepensa em contratar um tradu-tor para acompanhá-lo duran-te os treinos.

Reprodução

O MUNDO

EM PIXELS

A ilustração

Fu l l

Pi xo ra m a ,

criação do

i l u s t ra d o

eBoy foi

selecionada

pelo blog

C ruzine co m o

uma das mais

detalhistas e

b em

exe c u t a d a s

obras de p i xe l

ar t da

at u a l i d a d e.

Nesse tipo de

arte, as

imagens são

t ra b a l h a d a s

no nível de

precisão dos

pixels, as

unidades

mínimas de

uma tela

digital. O

trabalho é

co n s i d e ra d o

uma

re fe r ê n c i a

aos antigos

jogos de

co m p u t a d o re s.http://bit.ly/vZ27y5

A TÉ LOGO

Arqueólogos identificam naufrágio mais antigo do Brasil, ocorrido em 1583

George Clooney e Brad Pitt encenam peça a favor do casamento homossexual

Cantora Celine Dion cancela shows devido a problemas nas cordas vocais

Agências de proteção dainformação de países europeusconcluíram que a nova política deprivacidade do Google estáviolando a lei europeia, afirmouontem a comissária de Justiça daUnião Europeia, Viviane Reding.Reding disse à BBC Radio Four queas autoridades de controle deinformação na Europa pediram àscontrapartes francesas paraanalisarem a nova política e eleschegaram à conclusão de que "asnovas regras não estão de acordocom a lei europeia e que as regrasde transparência não foramaplicadas". Questionada sobrequais aspectos da regra do

Google poderiam desrespeitar alei da União Europeia, Redingdisse: "Em vários aspectos. Umdeles é que ninguém foiconsultado, não está emconformidade com a lei detransparência e utiliza ainformação privada para entregá-la para terceiros, que não é o queos usuários concordaram." Apesardas fortes críticas de grupos dedefesa do consumidor norte-americanos e europeus, o Googlelançou ontem sua nova política deprivacidade, que dá à empresauma visão global dos usuários epermite desenvolver publicidadesesp ecífic as.

L OTERIAS

Concurso 2836 da QUINA

03 15 43 57 68

As emissões de gás carbônicoprovocadas pelo homem nãocausam apenas o aquecimentoglobal da Terra, mas tambémalteram o pH dos mares e oceanos,elevando sua acidez até níveis quepoderiam acabar com a vidamarinha em poucas décadas.

A advertência faz parte de umestudo publicado ontem na revistaS c i e n ce , do qual participarampesquisadores do ConselhoSuperior de Pesquisas Científicas(CSIC), da Instituição Catalã de

Pesquisa e Estudos Avançados(ICREA), e da UniversidadeAutônoma de Barcelona (UAB). Oestudo explica que, nos últimos 300milhões de anos, a química marinhasofreu "profundas mudanças",embora nenhuma "tão rápida,grande e global como a atual".

A acidificação marinha aconteceà medida que o CO2 emitido pelaatividade humana - originadafundamentalmente pela queima decombustíveis fósseis - é absorvidopelos oceanos.

Esse processo prejudica muitasformas de vida marinha e interfereprincipalmente nodesenvolvimento das espécies comcarapaça ou esqueleto decarbonato cálcico, como corais em o l u s co s.

A única solução, segundo osespecialistas, é reduzir as emissõesde CO2 de maneira drástica emudar o mais rápido possível oatual modelo energético, ressaltououtra colaboradora do estudo, apesquisadora Patricia Ziveri. (EFE)

Zizao em suarecepção noCorinthians: fãdo futebolbrasileirodesde criança

TELEMARKETING NOS PÉSO designer Kobi Levi já criou

sapatos para Itália, China eBrasil. Em Israel, tem sua próprialinha, com modelos bemhumorados, como este, quelembra uma atendente detelemark eting.http://kobilevidesign.blogspot.com/

Nacho Doce/Reuters

Paulo Whitaker/Reuters

www.dcomercio.com.br

Em memóriade Fabergé

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sexta-feira, 2 de março de 2012 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

S P - LO N D R E SAnac notifica TAMpor atraso e multapode chegar aR$ 1,7 milhão

PRE VIDÊNCIARombo éadministrável nospróximos 18 anos,informa secretário.economia

Tsunami monetário na mira de DilmaA presidente da República, Dilma Rousseff, fez duras críticas à política que tem sido adotada pelos países ricos para enfrentar a crise financeira.

Antonio Cruz/ABr

É óbvio que países quenão têm ou que nãoprecisam dessaproteção social, e entãoreduzem essa proteção,jogam na lata de lixoconquistas históricas.

DILMA RO U S S E F F,PRESIDENTE DO BR ASIL

Após mudançasno tributo, dólarcontinua a cair.

Apesar de intervenção duplado Banco Central (BC) nomercado ontem, o dólar

fechou em queda ante o real,ignorando mudanças nas regras doImposto sobre OperaçõesFinanceiras (IOF) para empréstimosde empresas no exterior (leia maisao lado).

A taxa de câmbio recuou 0,47%,para R$ 1,712 na venda, revertendoparte do salto de 1,25% na véspera.Ao longo da sessão, a divisa oscilouentre máxima de R$ 1,7271 emínima de R$ 1,71.

"Hoje (o n te m ) prevaleceu aquelamáxima: sobe no boato, cai no fato.E o fato foi bem menosassustador", declarou o diretor detesouraria do Banco Prosper,Jorge Knauer.

Os mais de US$ 12,5 bilhões queingressaram ao Brasil desde oinício deste ano, em parte devidoàs políticas expansionistas depaíses desenvolvidos, ajudaram odólar a tombar 8,38% desdejaneiro, o levando a rondar opatamar considerado "pisoinformal" pelo BC, na avaliação domercado. (Re u te r s )

País dá mais tempo para isenção do IOF

Desestímulo ao capital de curto prazoMinistro da Fazenda, Guido Mantega, defende a entrada de capital no Brasil, mas é contra o capital que vai para o setor financeiro e não para o produtivo.

Wilson Pedrosa/AE

Oministro da Fazen-da, Guido Mante-ga, afirmou ontemque a mudança na

cobrança de Imposto sobreOperações Financeiras (IOF)em empréstimos no exterior "éuma medida importante parao câmbio". "Estamos desesti-mulando a entrada de capitalde mais curto prazo no Brasil.Hoje, há uma sobra de liquidezno mercado internacional",justificou. Mantega destacouque os países avançados estãoexpandindo o crédito, prati-cando uma política monetáriaexpansionista.

"Estão reduzindo os juros eaumentando o volume de cré-dito. O problema é que este cré-dito não vai para o setor pro-dutivo, mas para o setor finan-ceiro, que tem que aplicar essesrecursos", disse. O ministroafirmou que, como a oportuni-dade de ganho de rendimentoé pequena nos países avança-dos, as aplicações estão indopara países emergentes maissólidos, que pagam uma maiorrentabilidade. Mantega desta-cou, no entanto, que investi-

mento direto é bem vindo. "Es-tou falando de recursos finan-ceiros que vem fazer arbitra-gem", afirmou.

Câmbio – O ministro ressal-tou que o aumento do IOF pa-

ra empréstimos de até trêsanos contraídos no exterior éimportante para o câmbio."Nas últimas semanas, nota-mos um movimento de valori-zação do real. Há uma trajetó-

real se valorize, prejudicandoa produção brasileira", disse.

Mantega comentou tambémque as intervenções, como asadotadas pelo governo brasi-leiro, são sugeridas inclusivepelo Fundo Monetário Inter-nacional (FMI). "O FMI acabade soltar um estudo dizendoque recomenda a intervençãode países no câmbio, princi-palmente nos emergentes quesofrem com a volatilidade e es-tão mais sujeitos a entradas esaídas de capitais externos, is-so atrapalha a atividade eco-nômica dos países".

IED – O governo não cogitataxar o Investimento Estran-geiro Direto (IED), que é sau-dável para o País, porque geraemprego e paga imposto, disseo ministro.

Mantega afirmou que as me-didas adotadas pelo governonos últimos anos têm sido efe-tivas. Ele destacou que o realestava em torno de R$ 1,55 pordólar no primeiro semestre de2011. "Tomamos várias medi-das de derivativos e etc e, nosegundo semestre, o real des-valorizou", disse. (AE)

O governonão veráimpassívelessaguerra.Temos denosdefender.

O FMI acaba de soltar um estudo dizendo que recomenda aintervenção de países no câmbio, principalmente nos emergentes quesofrem com a volatilidade e estão mais sujeitos a entradas e saídas decapitais externos, isso atrapalha a atividade econômica dos países.

GUIDO MANTEGA, MINISTR O DA FAZENDA

ria ruim para a economia bra-sileira", disse. Ele afirmouque, quando o real se valoriza,"diminui a competitividadedas empresas brasileiras". "É achamada guerra cambial",

disse. "O governo não verá im-passível essa guerra. Temosde nos defender".

Uma das estratégias citadaspelo ministro é a compra dedólares. "Vamos comprar, jáestamos comprando via BancoCentral em leilões diários. E,como está havendo tomada decrédito em grande escala, esta-mos penalizando quando essecrédito é de curto prazo. O go-verno continuará tomandomedidas para impedir que o

Ap r e s i d e n t e D i l m aRousseff deixou evi-d e n t e o n t e m a s u apreocupação com as

ações que estão sendo tomadas pe-los países desenvolvidos em crisepara superar seus problemas. Ex-plicitou que o governo brasileiroestá pronto para defender a indús-tria nacional da competição preda-tória de competidores estrangei-ros. "Estaremos defendendo a in-dústria, impedindo que os méto-dos de saída da crise dos paísesdesenvolvidos impliquem na cani-balização dos mercados dos paísesemergentes", declarou.

Sem citar especificamente ne-nhum país, a presidente disse que"nos preocupamos com esse tsuna-mi monetário". "Despejam US$ 4,7trilhões ao ampliar de forma muitoadversa, muito perversa, para o res-to dos países, principalmente aque-les em crescimento, que são os paísesemergentes. Compensam essa rigi-dez fiscal com uma política monetá-ria absolutamente inconsequentecom o que ela produz sobre os mer-cados mundiais", criticou Dilma.

A presidente reforçou, ainda, quedeseja promover o crescimento eco-nômico do Brasil, com o desenvol-vimento de um mercado de massa,mas também com distribuição de ri-quezas e proteção dos direitos so-ciais. "Que o mercado de massacresça. Que o País cresça, mas que-

remos direitos sociais, proteções so-ciais, direitos aos idosos."

Em seguida, fez uma crítica apaíses que estão abdicando dessarede de proteção social como for-ma de contornar os efeitos da criseatual. "É óbvio que países que nãotêm ou que não precisam dessaproteção, e então reduzem essa

proteção, jogam na lata de lixo con-quistas históricas. Mas estão pres-tando contas a seu povo", afirmou,para em seguida destacar que oBrasil não abrirá mão das prote-ções sociais. "Quero dizer que esta-mos em outra etapa. Não somosperdulários. Vamos buscar a me-lhor qualidade possível do gasto

público. Vamos buscar com os tra-balhadores, empresários", disse.

As críticas da presidente ocorre-ram durante a cerimônia de lança-mento do "Compromisso Nacio-nal para Aperfeiçoamento dasCondições de Trabalho na Indús-tria da Construção", no Palácio doPlanalto. (AE)

Estaremos defendendo aindústria, impedindo que osmétodos de saída da crisedos países desenvolvidosimpliquem na canibalizaçãodos mercados dos paísesemergentes.

Ogoverno estendeu paratrês anos a alíquota doImposto sobre

Operações Financeiras (IOF) de6% cobrada sobre osempréstimos externos. Em abrildo ano passado, o governo jáhavia estendido o prazo de 360para até 720 dias. A mudançavale desde ontem. Essa foi aterceira vez que o governoampliou o prazo mínimo paraisenção da cobrança do IOFincidentes nos empréstimos debancos e empresas brasileiras noexterior. Toda operação commenos de três anos serátributada em 6%. A medida visareduzir o ingresso de dólares noPaís e evitar uma valorização doreal excessiva no mercado.

A decisão do governo foi bemrecebida por especialistas, maseles ponderam que é necessárioa adoção de medidas adicionais,que vão desde o Banco Central

(BC) ter de fazer uma supervisãomais forte sobre o cumprimentodas obrigações dosInvestimentos EstrangeirosDiretos (IED), a fim de evitararbitragem de empresas, atéampliar a atividade do FundoSoberano Brasileiro (FSB) paraalocar melhor os recursos dasreservas cambiais, inclusive parareduzir os custos de crédito paraexportações e importações.

O ex-secretário de PolíticaEconômica Luiz GonzagaBelluzzo disse que é correta adecisão do governo de estendera cobrança de IOF, mas ressaltouque seria interessante aimplementação de maismedidas. "É preciso adotarquarentena para recursosexternos que ingressam no Paíspor um prazo acima de seismeses", defendeu.

Belluzzo avaliou que, semmedidas adicionais, "o real vai se

valorizar muito mais, com otsunami de dinheiro que já estáocorrendo no Brasil,especialmente após a decisão deanteontem do BCE de liberar 529bilhões de euros para 800 bancosque atuam na Europa".

Ja n e l a – Segundo o diretor daNGO Corretora, Sidnei Nehme,para que o governo torneeficiente a cobrança do IOF, seriarelevante adotar uma medidaadicional, como não permitir quetais recursos sejam reenviadospara fora, para uma conta daempresa em um banco, a títulode disponibilidade no exterior.Outro ponto relevante é obrigarquem faz investimentos diretosestrangeiros no Brasil acomprovar ao Banco Central queestá aplicando os recursos deacordo com um cronogramapreviamente manifestado ao BC.

Fundo Soberano – Omecanismo mais eficiente para o

governo conter a tendência devalorização do real decorrente daexcessiva liquidez internacionalseria ampliar a atuação do FundoSoberano do Brasil, disse o sócioda Tendências ConsultoriaNathan Blanche.

Pelas contas do especialista, oBrasil dispõe de US$ 356,3bilhões em reservas cambiais.Desse total, há um excesso deUS$ 156 bilhões, que, a um custofiscal de 7%, implicariamdespesas para o Tesouroequivalentes a US$ 10,5 bilhõesao ano.

"O Fundo Soberano hoje temR$ 14 bilhões. Se esse montantesubisse para o equivalente aUS$ 100 bilhões, boa parte dasimportações de equipamentosnecessários para explorar acamada do Pré-sal nos próximosanos poderia sair dessa fontenacional, em vez de empréstimosem bancos lá fora", afirmou. (AE)

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sexta-feira, 2 de março de 201220 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sexta-feira, 2 de março de 2012 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado reprova atitudedos EUA de cancelar a compra de 20 caças da Embraereconomia

Qatar Airways aposta alto no Brasil

Principal executivo da companhia aérea anuncia que pretende ampliar as linhasdo País para Doha e elogia as privatizações dos aeroportos brasileiros.

Aconstrução de umnovo aeroporto le-va, no mínimo, cin-co anos. Por isso es-

tá tarde para fazer isso no Bra-sil. A crítica construtiva, se-gundo suas palavras, é do CEOda Qatar Airways, Akbar Al-Baker, que disse ver a recenteprivatização dos aeroportosbrasileiros com bons olhos.Ainda assim, pondera que sejaum pouco tarde para começarobras de infraestrutura parareceber a demanda de passa-geiros para a Copa do Mundode 2014. E a razão para isso ésimples. Em Doha, no Qatar,ele começou a construir umnovo aeroporto em janeiro de2005, que terá sua primeira fa-se inaugurada em dezembrodeste ano, com capacidade pa-ra 28 milhões de passageiros.

O projeto será feito em duasfases e está previsto para serconcluído em 2015, quandoatingirá a capacidade de 50 mi-lhões de passageiros.

Tudo está previsto para ter-minar bem antes da Copa doMundo que será realizada emDoha, em 2022.

A companhia aérea é consi-

derada a melhor do planeta pe-la pesquisa que recebeu votosde 18 milhões de passageirosno mundo – a Skytrax AirlineGlobal Industry Audit em 2011.Em junho de 2010, a QatarAirways inaugurou o voo SãoPaulo-Doha. Al-Baker diz queinvestiu no Brasil US$ 500 mi-lhões na compra de dois aviõesBoeing 777.

O CEO da Qatar Airwayspretende ampliar os investi-mentos no Brasil em 2013, como lançamento da rota Rio de Ja-

neiro-Doha. "Ainda não tenhoa data. Dependo apenas da en-trega das aeronaves. Temosplanos de expandir e operarem mais destinos no Brasil",afirma o executivo, sem reve-lar nomes de cidades.

E me rg en t es – Para Al-Ba-ker, o Brasil é um mercado im-portante na América do Sul, e omais forte entre os emergentes,no qual há uma demandagrande de passageiros. Umdos entraves para operar comaeronaves maiores, como o

Airbus A380, é a falta de in-fraestrutura do aeroporto in-ternacional de Cumbica, emGuarulhos. "Nós precisamosque o aeroporto seja capaz dereceber um grande número depassageiros. Se a fila for muitolonga, meus passageiros vãoficar aborrecidos. O aeroportode São Paulo não tem capaci-dade para um A380 com 540passageiros", diz o CEO da Qa-tar, que ainda não incorporou oA380 à sua frota.

No aeroporto internacional,em Guarulhos, o próprio Al-Baker contou ter passado pelaexperiência de pegar uma filaque se estendia para fora do ae-roporto, para fazer o check-in,e depois outra na imigração."Se isso acontecesse no meu ae-roporto, eu teria muitos pro-blemas, imediatamente. Opassageiro já entra no vooaborrecido e acha que tudo es-tá errado no avião", conta.

Para Al-Baker, os custos pa-ra operar no Brasil são altos,mas seguem os de outros aero-portos. "É preciso manter cus-tos estáveis para que possa-mos levar mais voos. Um mo-delo, neste sentido, é o aero-

porto de Cingapura , quedevolve à companhia aéreaparte do que ela gastou lá, porela ter gerado uma receita adi-cional. Isso estimula a QatarAirways a aumentar o trans-

porte de passageiros e as fre-quências no destino. É umaforma de dividir os lucros,mas, primeiro, é preciso ter umaeroporto eficiente", afirma.

Embraer – O CEO da QatarAirways diz que iniciou umanegociação com a Embraer hácinco anos e tentou comprar al-gumas aeronaves, mas não te-ve sucesso. "Foram arrogantesporque mudaram o contratomuitas vezes. Então eu enco-mendei seis aeronaves para aBombardier", disse.

No ano passado, a QatarAirways transportou 16 mi-lhões de passageiros no mun-do todo, contra 14 milhões doano anterior. Al-Baker dizque a receita cresceu R$ 7,5 bi-lhões em 2011.

A companhia, fundada em1994, opera em 112 destinos naEuropa, Oriente Médio e Áfri-ca, Ásia-Pacífico, América doNorte e América do Sul.

"Somos uma companhia aé-rea forte e vamos manter essecrescimento no futuro", afirmaA l - B a k e r.

*A repórter viajou a convite daQatar Airways

Embraer: comissão critica os EUA.AComissão de Relações Ex-

teriores e Defesa Nacio-nal do Senado reprovou

ontem a atitude do governo dosEstados Unidos de cancelar acompra de 20 caças da EmpresaBrasileira de Aeronáutica (Em-braer). O presidente da comis-são e ex-presidente da Repúbli-ca, Fernando Collor (PTB-AL),ressaltou que a iniciativa do go-verno do presidente BarackObama "prejudica a parceria en-tre brasileiros e estadunidensesem um campo tão relevante co-mo a defesa".

Collor disse, em seu pronun-ciamento no início da reunião dacomissão, que a decisão tomadapelo governo americano foi umamedida protecionista e contrá-

ria a princípios fundamentais"das boas práticas internacio-nais". Ele acrescentou que, em30 de dezembro de 2011, os EUAconcluíram o processo de con-corrência e anunciaram a esco-lha da Embraer para o forneci-mentos dos caças Super Tucano.Collor lembrou que os EUA pre-tendem vender ao Brasil caças F-18 Super Hornet, no processo dereaparelhamento da Força Aé-rea Brasileira (FAB).

I nteres se – O subsecretáriode Estado dos EUA, Will iamBurns, disse ontem que seu go-verno "continua interessado" noavião Super Tucano da Embraer,apesar do cancelamento da con-corrência de US$ 355 milhões daForça Aérea americana. No Brasil

para preparar a visita da presi-d e n t e D i l m a R o u s s e f f aWashington, em abril, Burns nãoquis entrar em detalhes das cau-sas da anulação da primeira lici-tação, oficialmente atribuída aproblemas com a documenta-ção entregue pela Embraer.

Ele reconheceu que "às vezesabusamos da paciência" dos ou-tros, mas disse que espera que adisputa tenha novo desfecho omais rápido possível e deu a en-tender que o Super Tucano con-tinua no páreo. "A Embraer éuma grande empresa e o SuperTucano é um ótimo avião." Emcomunicado, a Força Aérea dosEUA declarou que, por uma me-dida "corretiva", decidiu suspen-der o contrato com a Embraer.

Co n co rr ê n c i a – O subsecretá-rio, segunda autoridade maisimportante na hierarquia da di-plomacia americana, tentoudesfazer qualquer relação entreesse caso e a concorrência daForça Aérea brasileira para acompra dos novos aviões caça,na qual o F-18, fabricado pelaBoeing americana, é um dosconcorrentes, ao lado do Rafalefrancês e do Gripen sueco.

Disse que a oferta de transfe-rência tecnológica feita pelosEUA, no caso de o Brasil optar pe-lo F-18, é "sem precedentes" eequivalente à oferecida pelosEUA a parceiros da Otan (aliançamilitar ocidental). "A opção peloF-18 pode abrir a porta para lon-ga parceria." (Fo l h a p re s s )

Governo vai ser duro com concessionários, diz Anac.Oministro da Secretaria de Aviação Civil,

Wagner Bittencourt, e o diretor-presi-dente da Agência Nacional de Aviação

Civil (Anac), Marcelo Guaranys, prometeram,em audiência pública ontem no Senado, que ogoverno será duro na fiscalização dos consór-cios vencedores dos leilões de concessão dosaeroportos realizados no mês passado.

Bittencourt, Guaranys e o presidente da In-fraero, Gustavo do Vale, foram convocados pelosenador Francisco Dornelles (PP-RJ) para expli-car as concessões dos aeroportos de Guarulhos,Campinas e Brasília.

Dornelles questionou a qualificação dos ven-cedores para operar os aeroportos, chamando

os operadores dos consórcios vencedores de"segunda linha". Também quis saber quais sãoas garantias que o governo terá de que eles vãocumprir seus contratos por terem dado ágiosque alcançam quase toda a receita operacional.Dornelles citou o fato da vencedora do aeropor-to de Brasília, a Corporacion América, empresaargentina, ter sido desqualificada na concessãodo aeroporto de Porto Rico.

O discurso do ministro foi de que não apenasas vencedoras deram ágios altos no leilão, assimcomo quase todos os outros concorrentes, oque provaria que os aeroportos são rentáveis.Segundo o ministro, as empresas vão trabalharcom alavancagem financeira (empréstimos), o

que não ocorre hoje e que, por isso, será possí-vel pagar os valores ofertados.

Mas Bittencourt ressaltou que caso as empre-sas não cumpram seus contratos, elas poderão,no limite, perder as concessões. "Mas as pena-lidades são tão grandes que não vai valer a penanão fazer", afirmou Bittencourt.

Já Guaranys ressalvou que o processo aindaestá em andamento (hoje começou a fase de re-cursos dos perdedores) e afirmou que a conces-são não deixou "qualquer possibilidade de re-negociar os contratos por causa de desequilí-brio econômico financeiro". Ou seja, se as em-presas não tiverem lucros suficientes, nãopoderão pedir para que o governo aumente ta-

rifas ou permita que não sejam feitas obras.Ca p i t a i s – O presidente da Infraero disse que

pelo menos seis capitais do País vão precisar dereformas ou de novos aeroportos em operaçãonos próximos dez anos.

Segundo Vale, as situações mais problemáti-cas são as de Rio Branco (AC) e Porto Alegre (RS).As outras capitais que vão precisar de um novoaeroporto no período, para Vale, são Salvador(BA) e Recife (PE), onde ele acha improvável queas atuais pistas possam ser ampliadas. Já Curi-tiba (PR) e o aeroporto de Confins, na região me-tropolitana de Belo Horizonte (MG), tambémvão precisar de pistas novas, mas há espaço su-ficiente nos atuais aeroportos. (Fo l h a p re s s )

Rejane Tamoto *

Fotos divulgação

Aeronave da Qatar Airways (ao alto) e o desenho de novo aeroporto Tenho planos deexpandir e operarem mais destinos noBrasil. Dependoapenas da entregadas aeronaves.

AK BA R AL- BAKER,CEO DA QATA R AIR WAYS

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sexta-feira, 2 de março de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Apesar dos esforços do governo, as classes A e B aindarespondem por mais de 50% do consumo no Brasil.economia

APP vai comemorar75 anos neste ano

O TENISTA

GUSTAVO Kuerten terá a missão de lançar o novo Peugeot 308 no segmento de hatchbacks médios.

R$ 1,3 TRILHÃOEM COMPRAS

Envie informações paraessa coluna para o e-mail:

c arlosfranco@revistapublicitta. com.br

SE ROLAR

NA MODA

Onúcleo de moda da agência Escalacolocou dedicação exclusiva na

criação das campanhas outono/inverno dasmarcas Colcci e Coca-Cola Clothing. Apósdesfiles de impacto no São Paulo FashionWeek e Fashion Rio, os dois clientes investemem anúncios que reforçam a identidade dasmarcas. A Colcci traz o luxo para a estaçãomais fria do ano, enquanto a Coca-ColaClothing foca sua coleção em umpúblico jovem e descontraído.

As peças estreiam na mídia em março eestarão disponíveis em catálogos, outdoors,anúncios e PDV. Para Colcci, a agênciatransforma um vagão na estação de Campinasem ambiente que remete ao Oriente Express.Bem que os trens poderiam voltar a rodar,espalhando charme pelo País em uma opção amais de transporte público.

ANIVERSÁRIO

AAssociação dos Profissionais de Propaganda (APP)completa 75 anos neste ano e, para celebrar o

aniversário, criou uma extensa agenda de eventos quepode ser conferida no endereço eletrônicow w w. a p p b ra s i l . n e t. Criada em 29 de setembro de 1937,

como Associação Paulistade Propaganda e rebatizadaem 1989 com a atualdenominação, a APP nasceuda necessidade de "dar voz"e valorizar a atividadepublicitária independenteda área – atendimento,planejamento, criação,mídia – ou atuação, comoagências, veículos,anunciantes, produtoras,gráficas e demaisfornecedores da indústriada comunicação.

O Ibope estima que obrasileiro gastará este anoR$ 1,3 trilhão em

compras, o que corresponde a 30%do Produto Interno Bruto (PIB), ouseja, todas as riquezas, bens eserviços gerados por um país noperíodo de um ano. Não é poucacoisa. É esse volume que atiça oapetite das agências de publicidadee dos veículos de comunicação.Afinal, a publicidade é essencialpara que o consumidor se sintaseduzido e estimulado a gastar e osveículos de comunicação fazem aponte entre esse consumidor e ainformação, são o meio entreemissor e receptor da mensagem.O curioso é que a região Norte, com8,4% da população e respondendopor modestos 5,2% do consumonacional, é a que aponta maiorpotencial de crescimento este ano,da ordem de 26,5% ante 24,1% doNordeste, 19,7% do Sul, 19,4% doCentro-Oeste e 6,5% do Sudeste,região que responde por 42% dapopulação e 53,5% do consumo.

Apesar dos esforços do governo,especialmente na era Lula, asclasses A e B ainda respondem pormais de 50% do consumo no Brasil.A classe A, embora ocupe apenas2,6% dos lares, é o principaldestaque na compra de CDs e DVDs(27,3% do total vendido no País),produtos financeiros (25,7%),

artigos de decoração (25,3%) eaquisição de veículos (25%).

Na classe B, combustível eensino são os principais gastoscom fatias superiores a 58%,enquanto cinema (54,6%), serviçosautomotivos (53,8%) e artigosesportivos (53%) são outrosprodutos consumidosmajoritariamente por esta classe.Já a metade do consumo comtabaco e acessórios é realizadapela classe C, assim comopraticamente carnes e derivados,mercearia e matinais. As classesD/E têm maior participação noconsumo de produtos demercearia e cigarros (13% em cadaum desses mercados). As duasclasses também representam 12%do consumo de calçado infantil,matinais e carnes e derivados.

Os dados e as previsões do Ibopesão essenciais para o planejamentodas agências de publicidade etambém do varejo. Quem pensa emartigos esportivos, pensa classe C, sequer falar de alimento, melhor falarcom as classes D e E – são loucas pornovidades – e se o assunto é DVD, éa classe A quem vai fazer maisquestão de assistir em casa, a classeB não dispensa a sala de cinema, sefor em shopping então só asensação de ar condicionado arefresca. Dos dados às ações é paraisso que servem as pesquisas.

Fotos: Divulgação

CAMPANHA aposta em sensualidade para prevenir contra a Aids

COLCCI traz o luxo para a estação maisfria do ano em nova campanha

Campanha produzida parao Ministério da Saúde,

criada pela agência Propeg,aposta na verdade com muitanaturalidade e sensualidade. Como mote "Se rolar, use camisinha",reforça a importância daproteção contra a Aids. Segundo

dados do Ministério da Saúde,nos últimos 12 anos, houve umaumento de mais de 10% nonúmero de casos entre jovensgays de 15 a 24 anos. Entre osjovens de 13 a 19 anos, a relação éde dez meninas infectadas paracada oito meninos.

APeugeot do Brasil e a Loduccadesenvolveram um plano de comunicação

diferenciado para apresentar o novo 308 aoconsumidor brasileiro, embalado pelo tenistaGustavo Kuerten, que terá a missão de lançar omodelo a uma posição de destaque no segmento

de hatchbacks médios. Ao utilizar a figura doatleta, considerado o maior tenista brasileiro detodos os tempos, a marca quer passar a ideia dedinamismo, espírito esportivo e personalidade,dando vida ao slogan "Peugeot 308. Conquistesua vida com estilo".

10% mais ovos nesta Páscoa

As vendas de ovos dechocolate devemcrescer 10% em ter-mos reais, já descon-

tada a inflação, na Páscoa desteano em relação à igual data doano passado, segundo levan-tamento divulgado ontem pe-la Associação Paulista de Su-permercados (Apas). O cresci-mento das vendas deve ser pu-xado, principalmente, pelosconsumidores da classe C, quenos últimos anos vêm am-pliando seu poder de compra.

A Apas ressaltou que a pro-ximidade da Páscoa já se refle-te nos preços do produto. Deacordo com o índice de preçosnos supermercados, medidopela associação, nos últimos 12meses o preço do chocolate re-gistrou queda de 4,23%. No en-tanto, em janeiro, este indica-dor apresentou alta de 0,63%.A expectativa é por um au-mento nos preços do produtoconforme a data se aproxime,diz a entidade.

A estimativa de fornecedo-res consultados pelo departa-mento de economia da Apas éde que os preços fiquem, emmédia, 9% mais caros nesteano em relação ao ano passa-do. "A alta deve ser influencia-

da pelo reajustes de preços dosinsumos para produção dosovos de Páscoa, principalmen-te o açúcar, a energia elétrica e amão de obra", afirmou a Apas,em comunicado.

Além de chocolates, outrositens devem ganhar represen-tatividade na área de vendasdos supermercados nesta Pás-coa. Entre eles, os pescados emgeral, com um maior volumede vendas de bacalhau, de sar-dinha e de pescada branca. En-tre os acompanhamentos, odestaque deve ficar por conta

dos vinhos e dos azeites, comexpectativa de crescimento de9% nas vendas.

Temporários – Para estaPáscoa, levantamento do Insti-tuto de Pesquisa Manager(Ipema), feito a pedido da As-sociação Brasileira das Empre-sas de Serviços Terceirizáveis ede Trabalho Temporário (As-serttem) e do Sindicato dasEmpresas de Prestação de Ser-viços Terceirizáveis e de Traba-lho Temporário do Estado deSão Paulo (Sindeprestem),prevê um aumento de 2% no

total de contratações de traba-lhadores temporários em rela-ção ao ano passado.

No total, devem ser admiti-das, temporariamente, 71,5 milpessoas no País para atuaremna indústria e no varejo em2012, segundo o estudo. A ex-pectativa é de que 12% destestrabalhadores sejam efetivadosapós o domingo de Páscoa, queneste ano ocorre no dia 8 deabril. No ano passado, foramcontratados 70,1 mil trabalha-dores temporários, dos quais25% foram efetivados. (AE)

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O crescimento dasvendas de ovosde Páscoa deveser puxado,principalmente,pelosconsumidores daclasse C, que nosúltimos anos vêmampliando seupoder de compra.

Page 23: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Em R$ mil DEMONSTRAÇÃODOS RESULTADOSEM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

1 - As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma, refletindo as cifras nominais de cada exercício findo. A Consolidação inclui a empresa de corretagem de seguros.2 - Por deliberação da Assembleia Geral Ordinária, realizada em 25 de abril de 2011, foi aprovada a elevação do capital social de R$ 63.504 para R$ 75.264, sem alteração do número de ações, mediante incorporação de R$ 11.760 de Reservas Estatutárias para Aumento de Capital, sendo homologadopelo Banco Central do Brasil em 21 de junho de 2011.

3 - O capital social está representado por 11.759.999 de ações escriturais, sendo divididas em 6.646.956 ações ordinárias e 5.113.043 ações preferenciais, com valor nominal de R$ 6,40.4 - No exercício de 2011 foram distribuídos juros sobre o capital próprio no montante de R$ 3.787, sendo R$ 3.219 líquido de imposto de renda na fonte, correspondente, em reais, R$ 188,70 por lote de mil ações ordinárias e, em reais, R$ 384,20 por lote de mil ações preferenciais, gerando um benefíciofiscal de R$ 1.515.

5 - As demonstrações financeiras consolidadas, acompanhadas das notas explicativas e do parecer dos auditores independentes, PricewaterhouseCoopers, foram publicadas nos jornais “Diário do Comércio” e “Minas Gerais” edição de 01 de março de 2012.

MBF MBFConsolidado2011 2010 2011 2010

RESULTADOBRUTODAINTERMEDIAÇÃOFINANCEIRA.... 26.192 34.125 27.239 35.311Receitas da Intermediação Financeira.............................. 53.074 61.795 54.032 62.905Despesas da Intermediação Financeira............................. (26.882) (27.670) (26.793) (27.594)

RESULTADODE PARTICIPAÇÃO EMCONTROLADA..... 6 (430) - -OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS ............................ 4.065 24.264 4.330 24.426Receitas de Prestação de Serviços e Outras ReceitasOperacionais..................................................................... 4.065 24.264 4.330 24.426

OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS............................ 4.065 24.264 4.330 24.426Despesas de Pessoal, Despesas Administrativas e OutrasDespesas Operacionais ..................................................... (18.048) (23.013) (18.457) (23.390)

RESULTADO OPERACIONAL........................................... 12.215 34.946 13.112 36.347RESULTADO NÃO OPERACIONAL................................. 290 804 291 811RESULTADOANTES DATRIBUTAÇÃO SOBRE OLUCRO E PARTICIPAÇÕES.............................................. 12.505 35.750 13.403 37.158IMPOSTO DE RENDAE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .... (3.446) (11.035) (3.830) (11.857)PARTICIPAÇÕES ................................................................. (410) (371) (410) (371)

Administradores ............................................................... (160) (110) (160) (110)Empregados ...................................................................... (250) (261) (250) (261)

PARTICIPAÇÃOMINORITÁRIANASCONTROLADAS.... - - (2) 177LUCRO LÍQUIDO ................................................................ 8.649 24.344 9.161 25.107

Juros sobre o Capital Próprio ........................................... (3.787) (7.993)Número de Ações em Circulação ..................................... 11.759.999 11.759.999Lucro Líquido por ação ajustado................................. R$ 0,7355 2,0701

MBF MBF ConsolidadoPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2011 2010 2011 2010CIRCULANTE.................................................. 145.402 177.689 148.874 191.846Depósitos.......................................................... 141.913 169.648 141.913 169.648Obrigações por Empréstimos........................... - - 3.429 14.156Outras Obrigações............................................ 3.489 8.041 3.532 8.042

NÃO CIRCULANTE........................................ 14.779 15.690 15.654 19.348EXIGÍVELALONGO PRAZO ...................... 14.456 15.068 15.331 18.726Obrigações por Empréstimos........................... - - - 2.749Outras Obrigações............................................ 14.456 15.068 15.331 15.977RESULTADOSDEEXERCÍCIOSFUTUROS... 323 622 323 622PATRIMÔNIOLÍQUIDOADMINISTRADOPELACONTROLADORA .............................. 137.166 132.304 138.501 133.288

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIANACONTROLADA................................................. - - 1.355 1.516

PATRIMÔNIO LÍQUIDO................................... 137.166 132.304 137.146 131.772Capital .............................................................. 75.264 63.504 75.264 63.504Reservas de Lucros .......................................... 61.902 68.800 61.882 68.268

TOTALDOPASSIVOEPATRIMÔNIOLÍQUIDO. 297.347 325.683 303.029 344.482

MBF MBF ConsolidadoATIVO 2011 2010 2011 2010CIRCULANTE.................................................. 143.907 157.811 147.520 174.304Disponibilidades .............................................. 670 58 703 89Aplicações Interfinanceiras de Liquidez.......... 12.260 3.041 12.260 3.041Títulos eValoresMobiliários e InstrumentosFinanceiros Derivativos ................................... 4.229 5.574 171 123Operações de Crédito....................................... 112.790 134.228 120.212 155.435Outros Créditos e Outros Valores e Bens......... 13.958 14.910 14.174 15.616NÃO CIRCULANTE........................................ 153.440 167.872 155.509 170.178REALIZÁVELALONGO PRAZO................ 148.909 163.603 155.269 169.762Títulos e Valores Mobiliários e InstrumentosFinanceiros Derivativos ................................... - 4.119 - -Operações de Crédito....................................... 113.276 120.419 113.276 124.538Outros Créditos e Outros Valores e Bens......... 35.633 39.065 41.993 45.224PERMANENTE ................................................ 4.531 4.269 240 416Investimentos ................................................... 4.366 4.008 68 146Imobilizado de Uso .......................................... 116 172 123 181Diferido ............................................................ - 7 - 7Intangível ......................................................... 49 82 49 82TOTALDOATIVO........................................... 297.347 325.683 303.029 344.482

Em R$ mil

SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIAABERTA - CNPJ: 33.040.601/0001-87

AADMINISTRAÇÃO Luiz Carlos de AraújoContador CRC - MG 036360/O-4

ATIVO 2011 2010

CIRCULANTE................................................... 599.248 226.597

Disponibilidades ............................................. 481 365

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez......... 517.549 130.453

Operações de Crédito...................................... 76.878 92.696

Outros Créditos e Outros Valores e Bens ....... 4.340 3.083

NÃO CIRCULANTE......................................... 29.642 1.042.475

REALIZÁVELALONGO PRAZO................. 29.640 1.042.457

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez......... 2.640 990.606

Operações de Crédito...................................... 18.294 40.918

Outros Créditos............................................... 8.706 10.933

PERMANENTE ................................................. 2 18

Investimentos.................................................. 2 18

TOTALDOATIVO............................................ 628.890 1.269.072

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2011 2010

CIRCULANTE.................................................... 321.810 396.532

Depósitos ........................................................ 317.732 393.807

Outras Obrigações .......................................... 4.078 2.725

NÃO CIRCULANTE.......................................... 254.771 823.765

EXIGÍVELALONGO PRAZO ........................ 254.771 823.764

Depósitos ........................................................ 250.936 820.495

Outras Obrigações .......................................... 3.835 3.269

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS.. - 1

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................. 52.309 48.775

Capital............................................................. 25.552 25.552

Reservas de Lucros......................................... 26.757 23.223

TOTALDOPASSIVOEPATRIMÔNIOLÍQUIDO. 628.890 1.269.072

2011 2010RESULTADOBRUTODAINTERMEDIAÇÃOFINANCEIRA.......................................................................... 13.942 9.952

Receitas da Intermediação Financeira............................. 116.512 168.812Despesas da Intermediação Financeira............................ (102.570) (158.860)

OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS ........................... 576 1.508Receitas de Prestação de Serviços e Outras ReceitasOperacionais.................................................................... 576 1.508

OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS........................... (6.831) (7.990)Despesas de Pessoal, Despesas Administrativas e OutrasDespesas Operacionais .................................................... (6.831) (7.990)

RESULTADO OPERACIONAL.......................................... 7.687 3.470RESULTADO NÃO OPERACIONAL................................ (16) 1RESULTADOANTES DATRIBUTAÇÃO SOBRE OLUCRO E PARTICIPAÇÕES............................................. 7.671 3.471IMPOSTO DE RENDAE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .. (2.310) (827)LUCRO LÍQUIDO ............................................................... 5.361 2.644

Juros sobre o Capital Próprio .......................................... (1.827) (1.336)Número de Ações em Circulação .................................... 182.520.000 182.520.000Lucro Líquido por ação ajustado.................................R$ 0,02937 0,01449

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

1 - As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma, refletindo as cifras nominais de cada exercício findo.2 - O capital social está representado por 182.520.000 de ações nominativas escriturais, de valor nominal, em reais, de R$ 0,14, divididas em 111.505.680 ações ordinárias e 71.014.320 ações preferenciais, totalmentesubscritas e integralizadas.

3 - No exercício de 2011 foram distribuídos juros sobre o capital próprio no montante de R$ 1.827, sendo R$ 1.553 líquido de imposto de renda na fonte, correspondente, em reais, a R$ 7,65 por lote de mil açõesordinárias e, em reais, R$ 9,86 por lote de mil ações preferenciais. O benefício fiscal gerado foi de R$ 731.

4 - As demonstrações financeiras, acompanhadas das notas explicativas e do parecer dos auditores independentes, PricewaterhouseCoopers, foram publicadas nos jornais “Hoje em Dia” e “Minas Gerais” ediçãode 01 de março de 2012.

SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIAABERTA - CNPJ: 34.169.557/0001-72

AADMINISTRAÇÃO Luiz Carlos de AraújoContador CRC - MG 036360/O-4

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Em R$ mil Em R$ milDEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

Bradesco Seguros S.A.CNPJ no 33.055.146/0001-93 - NIRE 35.300.329.091

Grupo Bradesco de Seguros e PrevidênciaAta da 130a Assembleia Geral Extraordinária realizada em 18.8.2011

Data, Hora e Local: Aos 18 dias do mês de agosto de 2011, às 8h, na sede social, Avenida Paulista,1.415, parte, Bela Vista, São Paulo, SP. Quorum: Compareceram, identificaram-se e assinaram oLivro de Presença os representantes da Bradseg Participações Ltda., única acionista daSociedade. Mesa: Presidente: Marco Antonio Rossi; Secretário: Ivan Luiz Gontijo Júnior.Convocação: dispensada a convocação por Edital, de conformidade com o disposto no ParágrafoQuarto do Artigo 124 da Lei no 6.404, de 1976, com a seguinte ordem do dia: examinar proposta daDiretoria da Sociedade para aumentar o Capital Social no valor de R$180.000.000,00, elevando-ode R$5.900.000.000,00 para R$6.080.000.000,00, com a emissão de 10.827 ações ordinárias,nominativas-escriturais, sem valor nominal, ao preço de R$16.625,863642, com integralização àvista, no ato da subscrição, com a consequente alteração do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social.Deliberação: aprovada, sem qualquer alteração ou ressalva, a Proposta da Diretoria, registrada naReunião daquele Órgão, de 17.8.2011, a seguir transcrita: “Vimos propor aumento do capital socialno valor de R$180.000.000,00, elevando-o de R$5.900.000.000,00 para R$6.080.000.000,00, coma emissão de 10.827 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, ao preço deR$16.625,863642, com integralização à vista, no ato da subscrição. O preço de emissão teve comobase o valor do Patrimônio Líquido ajustado por ação da Sociedade em 31.7.2011, de conformidadecom o disposto o Inciso II do Parágrafo Primeiro do Artigo 170 da Lei no 6.404/76. As açõessubscritas no referido aumento de capital terão direito a dividendos e/ou juros sobre o capitalpróprio que vierem a ser declarados a partir da data de integralização do referido aumento decapital, fazendo jus também, de forma integral, a eventuais vantagens atribuídas às demais ações, apartir daquela data. Em consequência, a redação do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social seráalterada após completado todo o processo de aumento do capital.”. Na sequência dos trabalhos, osrepresentantes da Bradseg Participações Ltda., única acionista da Sociedade, assinaram orespectivo Boletim de Subscrição, subscrevendo as 10.827 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, e integralizando no ato, em moeda corrente nacional. Em seguida,comunicou o senhor Presidente: a) ter sido totalmente subscrito e integralizado o aumento decapital no valor de R$180.000.000,00, consistente de 10.827 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal; b) que verificada a subscrição integral e a integralização doaumento de capital o “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social passará a vigorar com a seguinteredação, após homologação do processo pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP:“Art. 6o) O Capital Social é de R$6.080.000.000,00 (seis bilhões e oitenta milhões de reais),dividido em 761.520 (setecentas e sessenta e uma mil, quinhentas e vinte) ações ordinárias,nominativas-escriturais, sem valor nominal.”. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhorPresidente esclareceu que, para a deliberação tomada, o Conselho Fiscal da Companhia não foiouvido por não se encontrar instalado no período e que a matéria ora aprovada somente entrará emvigor e se tornará efetiva depois de homologada pela Superintendência de Seguros Privados -SUSEP e de estarem atendidas todas as exigências legais de arquivamento na Junta Comercial epublicação. Em seguida, encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achadaconforme, foi aprovada por todos os presentes, que a subscrevem. aa) Presidente: Marco AntonioRossi; Secretário: Ivan Luiz Gontijo Júnior; Acionista: Bradseg Participações Ltda., por seusDiretores, senhores Marco Antonio Rossi e Ivan Luiz Gontijo Júnior. Declaração: Declaramos paraos devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata original lavrada no livro próprio e que sãoautênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. Bradesco Seguros S.A. aa) MarcosSuryan Neto e Ivan Luiz Gontijo Júnior. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico,Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob no 83.462/12-0, em 24.2.2012. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

EMPRESA MUNICIPAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS – EMPROAviso de Licitação - Pregão Presencial nº 006/2012

Objeto: Contratação de empresa especializada para fornecimento de serviços especializados emrecepção, limpeza, higienização e conservação, na quantidade de: 04 (quatro) recepcionistas, 04(quatro) faxineiras e 02 (dois) serviços gerais, a serem utilizados sob demanda de acordo com anecessidade da empresa, conforme especificado no Anexo I, deste Edital. Edital completo na sede daEmpro: Av. Romeu Strazzi, 199 - Bairro Vila Sinibaldi, São José do Rio Preto/SP, ou pelo site http://www.empro.com.br - Fone: (17) 3201-1201/1216. Abertura: 15 de março de 2012, às 09h30. São Josédo Rio Preto/SP, 01 de março de 2012. Cássio Domingos Dosualdo Moreira – Pregoeiro.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOSSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

PREGÃO ELETRÔNICO FMS Nº 028/2012 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 378/2012Faço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico FMS nº028/2012, tendo como objeto a contratação de empresa(s) para fornecimento de combustível para abastecimentoda frota de veículos da Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos conforme anexos II e III. O Edital na íntegra poderáser obtido nos sites: www.licitacoes-e.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimento e a aberturadas propostas dar-se-ão até às 8 horas do dia 19 de março de 2012, e o início da sessão de disputa de preços será às9 horas do dia 19 de março de 2012. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350.

São Carlos, 01 de março de 2012.Chayana Antonio de Moura - Pregoeira

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOSSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

PREGÃO ELETRÔNICO FMS Nº 023/2012 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 3244/2011Faço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico FMS nº023/2012, tendo como objeto o registro de preços de material para atendimento a pacientes estomizados,conforme características, especificações e quantidades constantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegra poderá serobtido nos sites: www.licitacoes-e.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimento e a aberturadas propostas dar-se-ão até às 8 horas do dia 15 de março de 2012, e o início da sessão de disputa de preços será às9 horas do dia 15 de março de 2012. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350.

São Carlos, 01 de março de 2012.Chayana Antonio de Moura - Pregoeira

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOSSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

PREGÃO ELETRÔNICO FMS Nº 022/2012 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 3243/2011Faço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico FMS nº022/2012, tendo como objeto o registro de preços de material para atendimento a pacientes estomizados,conforme características, especificações e quantidades constantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegra poderá serobtido nos sites: www.licitacoes-e.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimento e a aberturadas propostas dar-se-ão até às 8 horas do dia 14 de março de 2012, e o início da sessão de disputa de preços será às9 horas do dia 14 de março de 2012. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350.

São Carlos, 01 de março de 2012.Chayana Antonio de Moura - Pregoeira

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS OBJETIVANDO A COMPRA DE PEITO DE FRANGO EMPEDAÇOS AO MOLHOEDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n° 001/2012PROCESSO n° 9903/5900/2011OFERTA DE AQUISIÇÃO n° 080358000012012OC00001ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.brDATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 05/03/2012DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 15/03/2012 - 10:00 horas

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS OBJETIVANDO A COMPRA DE BISCOITO DOCE COMRECHEIO SABOR LIMÃOEDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n° 002/2012PROCESSO n° 10901/5900/2011OFERTA DE COMPRA n° 080358000012012OC00002ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.brDATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 05/03/2012DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 15/03/2012 - 10:00 horas

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS OBJETIVANDO A COMPRA DE BISCOITO WAFERCHOCOLATE COM RECHEIO SABOR BAUNILHAEDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n° 003/2012PROCESSO n° 10902/5900/2011OFERTA DE COMPRA n° 080358000012012OC00003ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.brDATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 05/03/2012DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 15/03/2012 - 10:00 horas

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS OBJETIVANDO A COMPRA DE CARNE BOVINA MOIDAAO MOLHO COM MILHOEDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n° 004/2012PROCESSO n° 10907/5900/2011OFERTA DE AQUISIÇÃO n° 080358000012012OC00004ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.brDATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 05/03/2012DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 15/03/2012 - 10:00 horas

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS OBJETIVANDO A COMPRA DE JARDINEIRA DE LEGUMESEM CONSERVAEDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n° 005/2012PROCESSO n° 9905/5900/2011OFERTA DE AQUISIÇÃO n° 080358000012012oc00005ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.brDATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 06/03/2012DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 16/03/2012 10:00 horas

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS OBJETIVANDO A COMPRA DE PEITO DE FRANGO EMPEDAÇOS EM CONSERVA - POUCHEDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n° 006/2012PROCESSO n° 9242/5900/2011OFERTA DE COMPRA n° 080358000012012OC00006ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.brDATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 06/03/2012DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 16/03/2012 - 10:00 horas

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS OBJETIVANDO A COMPRA DE BISCOITO DOCE COMRECHEIO SABOR CHOCOLATE (em embalagem individual)EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n° 007/2012PROCESSO n° 10900/5900/2011OFERTA DE AQUISIÇÃO n° 080358000012012OC00013ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.brDATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 06/03/2012DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 16/03/2012 - 10:00 horas

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS OBJETIVANDO A COMPRA DE BISCOITO DOCE TIPOMARIAEDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n° 008/2012PROCESSO n° 10898/5900/2011OFERTA DE COMPRA n° 080358000012012OC00008ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.brDATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 06/03/2012DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 16/03/2012 - 10:00 horas

INFORMAÇÕES: fones: (11) 3218-3485 (11) 3218-3493, de 2ª a 6ª feira, no horário das 8h às 17h.ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.br

GOVERNO DO ESTADO

DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃODEPARTAMENTO DE SUPRIMENTO ESCOLAR

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOSSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

PREGÃO ELETRÔNICO FMS Nº 029/2012 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2697/2011Faço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico FMS nº029/2012, tendo como objeto o registro dos preços de lanceta descartável, conforme descrição, especificações equantidades constantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegra poderá ser obtido nos sites: www.licitacoes-e.com.br ewww.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimento e a abertura das propostas dar-se-ão até às 8 horas do dia19 de março de 2012, e o início da sessão de disputa de preços será às 10 horas e 30 minutos do dia 19 de março de2012. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350.

São Carlos, 01 de março de 2012.Chayana Antonio de Moura - Pregoeira

Requerente: Interest Factoring Fomento Comercial Ltda. Requerido: Colortec & Paula Crill Sistemas de Pinturas S/S Ltda. RuaMonte Serrat, 1.005 - sala 04 – Tatuapé - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram

ajuizados no dia 01 de março de 2012, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

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P U B L I C I D A D EFone: 11 3244-3344Fax: 11 3244-3894

www.dcomercio.com.br

O Jornal do Empreendedor

Fazenda Sete Lagoas Agrícola S/ACNPJ/MF 52.746.419/0001-90Relatório da Administração

Senhores Acionistas: Atendendo às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios sociais de 31/01/2011 a 31/12/2011 e 31/01/2010 a 31/12/2010.Ficamos à disposição de V.Sas. para os esclarecimentos necessários. Conchal-SP, 29 de fevereiro de 2011. A Administração.

40.342

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010 (em reais mil)

Exercício findo em 31/12/11 31/12/10Receita operacional brutaReceitas operacionais 8.413 9.565Impostos e contribuições (307) (349)Receita operacional líquida 8.106 9.216Custos (219) (214)Lucro bruto 7.887 9.002Receitas (despesas) operacionaisDespesas gerais e administrativas (2.125) (1.983)Receitas(-)Despesas financeiras (20) 705Provisões constituidas 0 (168)Outras receitas e despesas operacionais 15 (309)

(2.130) (1.755)Lucro (prejuízo) operacional 5.757 7.247Resultado não operacional 0 (2)Lucro (prejuízo) antes do imposto derenda e da contribuição social 5.757 7.245Imposto de renda e contribuição social (957) (1.251)Lucro (prejuízo) líquido do exercício 4.800 5.994Lucro (prejuízo) líquido por ação 1,88 2,35

Demonstração do Resultado (Em reais mil) Exercícios findosem 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010

31/12/11 31/12/10Atividades OperacionaisLucro (prejuízo) líquido do exercício 4.800 5.994Ajustes por:Provisões e depreciações líquidas (2.336) 263Resultado na venda e baixa do ativo permanente 0 2

2.464 6.259Variações Ativos e Passivos OperacionaisClientes (494) (410)Créditos com pessoas ligadas (177) 7.197Depósitos judiciais 116 95Outros créditos (25) 107Impostos e contribuições 4.253 (183)Outras contas a pagar (81) 49Caixa Líq. Prov. Atividades Operacionais 6.056 13.114Atividades de InvestimentoReceita na alienação de imobilizados 0 2Aquisição de ativos imobilizados (130) (128)Caixa Líquido Utilizado nas Atividades Investimento (130) (126)Redução do Capital Social 0 (9.957)Dividendos distribuídos (4.982) (2.826)Cxa Líq. Prov. das Ativ. (Red.) Líquido de Caixa (4.982) (12.783)Aumento Líquido de Caixa e Equivalente de Caixa 944 205DisponibilidadesNo início do exercício 1.308 1.103No fim do exercício 2.252 1.308Aum. (Red.) Líq. de Caixa e Equivalente de Caixa 944 205

Demonstração do fluxo de caixa Exercícios findosem 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010

1. Contexto Operacional - A partir de 1º/02/2005 a Companhia firmoucontrato de arrendamento de suas propriedades rurais, ficando mantidasas atividades voltadas à citricultura nas propriedades arrendadas. 2. Basede Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras - Asdemonstrações financeiras da Companhia são de responsabilidade daAdministração e foram elaboradas com observância das disposições con-tidas na lei das sociedades por ações, e alterações da Lei nº 11.638/07.3. Sumário das Principais Práticas Contábeis - a) Apuração do resul-tado - É observado o regime de competência para registrar as receitas edespesas do exercício. b) Disponibilidades - Abranger exclusivamentedepósitos bancários à vista, aplicações em títulos de liquidez imediata.c) Estoques - Em 31/12/2011 e 31/12/2010 os estoques, no valor de R$74 mil, líquido da provisão, estão representados por produtos destinadosà revenda. Em 31/12/2007, constitui-se uma provisão para perdas even-tuais no valor de R$ 74 mil. d) Imobilizado - Avaliado pelo custo corrigidomonetariamente até 31 de dezembro de 1995. As depreciações foram cal-culadas pelo método linear, a taxas que levam em consideração a vida útile econômica dos bens. (Nota 5.2). e) Passivos circulantes - Os passivoscirculantes estão demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis,acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos em basepró-rata-dia. f) Imposto de Renda e Contribuição Social - A partir de1º/01/2006 esses tributos foram calculados trimestralmente e com baseno “Lucro Presumido”. g) Incorporação - De acordo com a AssembléiaGeral de Acionistas, em 28/02/2007 foi contabilizada a incorporaçãoda Exporlima Agrícola Ltda. (EA) com base no seu Balanço patrimonialdaquela data.4. Partes Relacionadas 31/12/2011 31/12/2010Realizável a longo prazo

Citrobrasil Comércio e Part. Ltda. 180 178Administradores e/ou Acionistas 174 0

354 178Passivo não circulante.

Administradores e/ou Acionistas 4 804 80

Sobre os saldos das contas dos administradores e/ou acionistas, vencemjuros de acordo com o artigo 591 do Código Civil.5. Ativo permanente5.1 Investimentos (ao custo corrigido)

30/06/2011 o valor de R$ 2.113 mil (parágrafo único do Artigo 31 dos esta-tutos sociais). 9. Provisão - A Companhia vinha discutindo determinadasações administrativas e judiciais nas esferas tributária e cível, para as quaisforam interpostos recursos e, quando requerido, amparadas por depósitosjudiciais. A Administração, com base em sua avaliação de risco sobre taisações e a de seus assessores jurídicos, constituiu provisões no valor de R$3.002 mil até 31/12/2010. Em junho/2011 formalizou-se parcelamento combase na Lei 11941/2009 (NOTA 6), revertendo os valores anteriormenteprovisionados. Além das provisões para perdas nos estoques (nota 3 C), asprovisões para devedores duvidosos apresentam um saldo de R$ 4.596 milem 31/12/2011 e 31/12/2010 e às outras ações administrativas e judiciaisanteriores a 2011, manteve-se o saldo de R$ 422 mil. 10. Compromissos -A Fazenda Sete Lagoas Agrícola S.A. possui um contrato de arrendamentode suas propriedades rurais em vigor, firmado com uma indústria de sucosaté 31/01/2025, ficando mantida as atividades voltadas à citricultura naspropriedades arrendadas.

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de2011 e 31 de dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais)

Capital Res. de Res. de Lucro(prej.)social Capital lucros acumulados Total

Saldos em 31/12/09 37.223 1.326 1.017 0 39.566Red. do Cap. Social (9.957) - - - (9.957)Lucro do exercício - - - 5.994 5.994Destinação do lucro:Reserva legal - - 299 (299) 0Dividendos - - - (5.695) (5.695)Saldos em 31/12/10 27.266 1.326 1.316 0 29.908Lucro do exercício - - - 4.800 4.800Destinação do lucro:Reserva legal - - 240 (240) 0Dividendos - - - (4.560) (4.560)Saldos em 31/12/11 27.266 1.326 1.556 0 30.148

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Em Reais Mil)Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010

Liliane Joseph Françoise Van Parys - Presidenta do ConselhoMarie Anne Berthe Liliane Frederica Van Parys - Conselheira

Miklos Janos Naday - ConselheiroLeon Van Parys de Camargo Naday - Diretor Comercial

Alexander E. P. Van Parys Piergili Mezzaroma - Diretor TécnicoCarlos Van Parys de Wit - Diretor Financeiro

Amilton De Conti -Tec.Cont. CRC 1SP074670/O-5

Diretoria

31/12/11 31/12/10Outros investimentos 26 26Total dos investimentos 26 265.2 Imobilizado (ao custo corrigido)Terras 4.053 3.933Construções e benfeitorias 5.794 5.794Rede de energia elétrica 889 889Equipamentos de irrigação 3.767 3.767Tratores 50 50Implementos agrícolas 906 906Utensílios de colheita 1.122 1.122Máquinas diversas 620 620Veículos 337 337Pomares em produção 14.002 14.002Móveis e utensílios 1.063 1.063Outros 753 743

33.356 33.226(-) Depreciação acumulada -22.873 -22.645Total das imobilizações (aa custo) 10.483 10.5815.3 Ativo intangívelDiversos (ao custo corrigido) 18 17

18 175.4 ReavaliaçõesTerras (no ano de 1997) 2.979 2.979

2.979 2.979Correção monetária -Dif.IPC/BTNF (Lei 8.200/91) 3.728 3.738Correção monetária especial (Lei 8.200/91) 12.576 12.582

16.304 16.320Total Ativo Permanente 29.810 29.9236. Impostos e contribuições a recolherPassivo circulante.

Tributos e contribuições federais 501 509Parc. Lei 11.941-Previdenciários 175 0Parc. Lei 11.941-Não previdenciários 52 0

728 509Passivo não circulante.

Parc. Lei 11.941-Previdenciários 2078 0Parc. Lei 11.941-Não previdenciários 622 0

2700 07. Adiantamento recebido de clientes - A empresa recebeu, da indús-tria de sucos (nota 10), adiantamento no exercício 2010 na importânciade R$ 2.350 mil, e no exercício de 2008 adiantamento na importância deR$ 1.572 mil totalizando R$ 3.922 mil. Esses adiantamentos equivalema 2.353 mil caixas de frutas que serão colhidas a partir da safra do anode 2020. 8. Capital Social e Dividendos - Em 21/06/2010 a AssembléiaGeral de Acionistas deliberou pela redução do capital social de R$ 37.223mil para R$ 27.266 mil, sem alterar as quantidades de ações. Assim, ocapital social em 31/12/2011 e em 31/12/2010, totalmente subscrito e inte-gralizado, estão representados por 2.553 ações sem valor nominal, sendo1.869 ações ordinárias e 684 ações preferenciais. As ações ordinárias têmdireito a voto e as ações preferenciais não têm direito a voto, mas gozam dodireito de preferência na distribuição de dividendos fixos e cumulativos de20% ao ano, calculados sobre o valor de sua participação no capital sociale prioridade no reembolso do capital, sem prêmio. Em 31/12/2011 estãoprovisionados dividendos valor de R$ 4.982 mil. Destes dividendos, foramantecipados, com base nas demonstrações financeiras intermediárias em

Passivo 31/12/11 31/12/10CirculanteImpostos e obrigações a recolher 728 509Salários a pagar 43 42Dividendos 2.447 2.868Outras contas a pagar 3 11Total do circulante 3.221 3.430Não circulanteAdiantamento recebido de clientes 3.922 3.922Impostos e obrigações a recolher 2.700 0Débitos com pessoas ligadas 4 80Provisão para perda 422 3.002Total nao circulante 7.048 7.004Patrimônio líquidoCapital social 27.266 27.266Reserva de reavaliação 1.326 1.326Reserva de lucros 1.556 1.316Total do patrimonio líquido 30.148 29.908Total do passivo 40.417 40.342

Ativo 31/12/11 31/12/10CirculanteDisponibilidades 2.252 1.308Contas a receber de clientes 5.460 4.965Impostos a recuperar 1.797 3.132Estoques 74 74Outros créditos 230 205Total do circulante 9.813 9.684Não circulanteRealizável a longo prazoCréditos com pessoas ligadas 354 178Depósitos judiciais 409 526Outros 31 31Total do realizavel a longo prazo 794 735PermanenteInvestimentos 46 46Imobilizado 29.746 29.860Intangivel 18 17Total do permanente 29.810 29.923Total do não circulante 30.604 30.658Total do ativo 40.417

Page 24: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 201224 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ELETROCHER ADMINISTRAÇÃO, INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ (MF) 01.009.971/0001-65

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas:De conformidade com as disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., o balanço patrimonial e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e as demonstraçõesdos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 bem como as notas explicativas às demonstrações financeiras.

São Paulo, 15 de Fevereiro de 2012.A ADMINISTRAÇÃO

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - EM REAIS

ATIVO2.011 2.010

CirculanteDisponibilidades - 2.230,80

0,00 2.230,80

Não CirculanteCréditos Eletrobrás 1.405.073,53 1.405.073,53(-)Provisão para Perdas Eletrobras (1.405.073,53) (1.405.073,53)

- -

Investimentos 7.484.127,14 7.484.127,14(-)Provisão para Perdas Eletrobras (7.484.127,14) (7.484.127,14)

- -

TOTAL DO ATIVO 0,00 2.230,80

PASSIVO2.011 2.010

CirculanteFornecedores 3.000,00 1.530,00Obrigações Fiscais -

3.000,00 1.530,00

Não CirculantePartes Relacionadas 304.380,57 1.536.608,37

304.380,57 1.536.608,37Patrimônio LíquidoCapital Social 8.483.448,96 7.247.601,64Reservas de Capital 149.046,84 149.046,84Prejuízos Acumulados (8.939.876,37) (8.932.556,05)

(307.380,57) (1.535.907,57)

TOTAL DO PASSIVO 0,00 2.230,80

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010- EM REAIS

2.011 2.010RECEITA BRUTA - -LUCRO BRUTO - -(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAISAdministrativas (7.320,00) (6.302,84)Despesas/Receitas Financeiras (0,32)RESULTADO OPERACIONAL (7.320,32) (6.302,84)Provisão para Perdas Eletrobras (8.889.200,67)RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (7.320,32) (8.895.503,51)RESULTADO LÍQUIDO POR AÇÕES (0,001) (1,284)

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA - DFC - EXERCICIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - EM REAIS

DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 2.011 2.010Resultado do Exercício (7.320,32) (8.896.868,85)

Variações nos Ativos e PassivosProvisão para Perdas Eletrobrás - 8.889.200,67Fornecedores 1.470,00 (316,05)Obrigações Fiscais - (13,95)Total das Atividades Operacionais 1.470,00 8.888.870,67Atividades de FinanciamentosPartes Relacionadas Líquidas (1.232.227,80) (1.286.872,64)Aumento de Capital 1.235.847,32 1.293.755,64Total Atividades de Financiamentos 3.619,52 6.883,00(Redução) Aumento do Caixae Equivalentes (2.230,80) -Demonstração da (redução) aumentodo caixa e equivalentes de caixa (2.230,80) (1.115,18)

Caixa e equivalentes no inicio do período 2.230,80 3.345,98Caixa e equivalentes no fim do período 0;00 2.230,80

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - EM REAIS

Capital Reserva de Reserva Lucro/PrejuízoEm reais Realizado Capital Legal Acumulado TOTAL______________________ ___________ __________ __________ _____________ ____________SALDO EM 31.12.2009 5.953.846,00 0,84 149.046,00 (29.384,36) 6.067.205,64Prejuízo do Período - - - (8.896.868,85) (8.896.868,85)Aumento de Capital 1.293.755,64 1.293.755,64

SALDO EM 31.12.2010 7.247.601,64 0,84 149.046,00 (8.926.253,21) (1.535.907,57)Prejuízo do Período (7.320,32) (7.320,32)Aumento de Capital 1.235.847,32 1.235.847,32

SALDO EM 31.12.2011 8.483.448,96 0,84 149.046,00 (8.933.573,53) (307.380,57)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 e 2010

1- Contexto OperacionalA Sociedade tem como objetivo principal aplicar recursos em in-

vestimentos representados por ações alusivas ao setor elétrico, bemcomo a administração de títulos e valores mobiliários, depósitos edireitos relacionados ao setor de energia elétrica.2 - Apresentação das Demonstrações FinanceirasAs demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo comas praticas Sociedades por Ações, e modificações introduzidas pela

Lei 11638/07 e Medida Provisória 449/08, incluindo Pronunciamentos,Orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis (CPC).3 - Principais Praticas ContábeisAtivo Circulante - Os ativos estão demonstrados pelo valor de custo, de-duzidos da Provisão de Perdas.Ativo não Circulante - São apresentados pelo valor líquido de realiza-ção incluídos quando aplicável rendimentos e variações monetárias.

Os investimentos são avaliados pelo custo menos a Provisão de Per-das. Passivo Circulante e Não Circulante - Demonstrados pelos valoresconhecidos ou calculáveis, acrescido quando aplicável, dos respectivosencargos e variações.4 - Patrimônio LíquidoO capital social totalmente subscrito e integralizado está representadopor 8.483.448,(oito milhões, quatrocentos e oitenta tres mil e quatrocen-tos e quarenta e oito) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

LUIZ ALBERTO DE CASTRO SANTOS JOÃO CARVALHO DE MIRANDA JOSÉ ROBERTO PEDRODiretor Presidente DIRETOR Tec.Cont. 1SP093316/O-7

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO (ELETRÔNICO) DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 56/00044/11/05

OBJETO: CONTRATAÇÃO DO DIREITO DE USO, NÃO EXCLUSIVO, DE LICENÇAS DE SOFTWARE E SERVIÇOSESPECIALIZADOS DE DESENVOLVIMENTO E CUSTOMIZAÇÃO

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que seacha aberta licitação para Contratação do Direito de uso, não exclusivo, de Licenças de Software e ServiçosEspecializados de Desenvolvimento e Customização.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 02/03/2012, no endereçoeletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP:01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital naíntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,no dia 15/03/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designadosnos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serãoencaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamentode seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de02/03/2012, até o momento anterior ao início da sessão pública.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 09/12 -PREGÃO Nº 09/12Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 09/12, na modalidade dePregão 05/12, na forma presencial, para contratação de empresa qualificada para a execução de serviçode transporte escolar e de trabalhadores, com o objetivo de atender as necessidades da AdministraçãoMunicipal. Data: 16 de março de 2.012, às 14 horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dosinteressados na Praça da Matriz, 247, Castilho. Informações complementares serão fornecidas pelotelefone (18) 3741-9000, ramal 9034 e pelo e-mail: [email protected] Debitar (02.03.12)

Quer falar com 26.000empresários de uma só vez?

P U B L I C I D A D EFone: 11 3244-3344Fax: 11 3244-3894 O Jornal do Empreendedor

A economia deverá retomar seu potencial de crescimento nos próximos meses.Rogério Amato, da ACSP e Facespeconomia

Efeito carnaval derrubanegócios no varejo

Apesar do pequeno recuo nas transações, tendência no setor é de melhora até o fim deste trimestre.

Fátima Lourenço

de 11,2% nas vendas a prazo ede 18,5% nas transações à vista,compara Alfieri. No mês se-guinte, no entanto, também porforça do efeito calendário, o de-sempenho ficou bem aquém,com crescimento de 3,2% e re-cuo de 3,5%, respectivamente.

Por enquanto, o desempenhomédio de vendas dos últimos 12meses, na casa de 2,5%, aindaestá bem abaixo da média histó-rica dos indicadores da BVS, deaproximados 6%. No acumula-do deste ano (ante igual períodode 2011), a média dos dois siste-

mas (IMC e ICH) é de 1,55%.Alfieri explica que o recuo

das vendas na comparação fe-vereiro ante janeiro de 2012(veja quadro acima) se deve à sa-zonalidade normal do perío-do. "Se não fosse um ano bis-sexto, a queda seria aindamaior. Estatisticamente, os da-dos de fevereiro interrompemuma sequência de crescimentogradual das compras a prazo,registrada a partir de outubrodo ano passado. Alfieri ressal-va, a propósito, que os indica-dores ainda permitem uma

análise clara do cenário. Ao fi-nal do primeiro trimestre, oefeito calendário já não preju-dicará as comparações.

Inadimplência – Sobre o en-dividamento do consumidor,Alfieri comenta que a alta de11% no Indicador de Registrode Inadimplentes (RR), comcrescimento um pouco menor(9,6%) dos carnês normaliza-dos, "ainda não preocupa", porestar, segundo ele, também as-sociada a comportamentos decaráter sazonal, como o ligeirocrescimento do desemprego.

Marcas íconescontinuam a

liderar as vendasRenato Carbonari Ibelli tado do avanço da classe C".

Segundo Gomes, entre a cate-goria de alimentos, produtosclássicos, caso do arroz e feijão,perderam espaço nos últimosanos. Enquanto suco pronto, ce-real matinal e pão integral, entreoutros, avançaram. "O pão inte-gral, por exemplo, hoje respon-de por 43,5% do mercado depães de forma", diz Gomes.

Entre as marcas mais vendi-das em 2011 há concentraçãode mercado em algumas cate-gorias, em especial higiene,limpeza e bazar. Em higiene ebeleza, por exemplo, desta-cam-se Johnson & Jonhnson,Procter & Gamble, Unilever eKimberly-Clark.

Da mesma forma, marcasícones continuam a liderar asvendas em suas respectivassubcategorias, caso da Gillette,entre os aparelhos para bar-bear, ou Royal, no caso dos fer-mentos químicos.

Durante a premiação, Sussu-mu Honda, presidente daAbras, disse que a perspectivado setor supermercadista para2012 é de crescimento real nasvendas entre 3,5% e 4%. Eledestacou o mercado internobrasileiro, que tem sustentadoo avanço do setor. "Nos últimoscinco anos o crescimento realdas vendas dos supermercadosfoi de 31%", disse Honda.

Vendas nocomércio

paulistano foramafetadas pelo

êxodo dapopulação nosdias de feriado.

J.F.Diorio/AE

AAssociação Brasileirade Supermercados(Abras) premiou on-

tem as marcas que foram líderesde vendas em seus respectivossegmentos ao longo de 2011. Pa-ra chegar ao resultado, a consul-toria Nielsen coletou informa-ções nos principais supermer-cados do País, responsáveis por70% do faturamento do setor,entre janeiro e novembro do anopassado. A premiação englo-bou 220 subcategorias de pro-dutos, dispostas nas categoriasalimentos, alimentos perecí-veis, bebidas, higiene, limpeza,bazar e eletroeletrônicos ( Ve j alista com as 220 marcas vencedorasem www.dcomercio.com.br).

A categoria eletroeletrônicos,pela primeira vez no levanta-mento, que está na 13° edição,foi dividida em 22 subcatego-rias. A marca Electrolux se des-tacou em seis delas como a maisvendida (ar-condicionado, as-pirador de pó, fogão, freezer,microondas e refrigerador).

Fábio Gomes, da divisão devarejo da Nielsen, chama aatenção para o fato de 44% dosprodutos que lideraram as ven-das em 2011 estarem na escalamais elevada de preços. Segun-do ele, "esse fenômeno é resul-

Ocomércio paulista-no apresentou re-cuo na movimen-tação de fevereiro,

tanto na comparação comigual período de 2011, comoante janeiro de 2012. O ano bis-sexto, com o acréscimo de umdia ao mês, não foi suficientepara compensar o efeito nega-tivo que o êxodo da populaçãoprovoca sobre as vendas do va-rejo da capital paulista duran-te os feriados do carnaval.

Na comparação de fevereiroante igual mês do ano passado,o Indicador de Movimento doComércio a Prazo (IMC, antigoSCPC) recuou 1,1%. O Indica-dor de Movimento de Cheques(ICH/SCPCCheque), parâme-tro para as transações à vista, fe-chou negativo em 2,1%. O ba-lanço foi divulgado pela Asso-ciação Comercial de São Paulo(ACSP), baseada em amostrade dados de clientes da Boa Vis-ta Serviços (BVS), administra-dora do Serviço Central de Pro-teção ao Crédito (SCPC).

Para o presidente da ACSP eda Federação das AssociaçõesComerciais do Estado de SãoPaulo (Facesp), Rogério Ama-to, apesar do desempenho fra-co, as perspectivas futuras nãosão ruins. "Independentemen-te de qualquer prognóstico, asinalização fornecida peloBanco Central (BC) de que osjuros devem cair para um dígi-to, além da persistência do oti-mismo do consumidor, suge-rem que a economia deverá re-tomar seu potencial de cresci-mento nos próximos meses",afirma Amato.

Sem surpresa– Oeconomis-ta do Instituto de EconomiaGastão Vidigal, Emílio Alfieri,comenta que esses resultadosjá eram esperados. "A base decomparação é muito alta, por-que a economia ainda estavaaquecida no início de 2011 e ocarnaval, naquele ano, sóaconteceu no início de março."

Sem o efeito carnaval, o co-mércio registrou, em fevereirodo ano passado, crescimento

Page 25: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 2012 ECONOMIA - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO � DOUTRINA � JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

Agenda Tributária Federal - Março/2012MINISTÉRIO DA FAZENDA

Secretaria da Receita Federal do BrasilATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 10, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2012.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lheconfere o inciso III do art. 305 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, apro-vado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, declara:

Art. 1º Os vencimentos dos prazos para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da ReceitaFederal do Brasil (RFB) e para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exi-gidos por esse órgão, definidas em legislação específica, no mês de março de 2012, são os constantes do AnexoÚnico a este Ato Declaratório Executivo (ADE).

§ 1º Em caso de feriados estaduais e municipais, os vencimentos constantes do Anexo Único a este ADEdeverão ser antecipados ou prorrogados de acordo com a legislação de regência.

§ 2º O pagamento referido no caput deverá ser efetuado por meio de:I - Guia da Previdência Social (GPS), no caso das contribuições sociais previstas nas alíneas “a”, “b”e “c” do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, das contribuições instituídasa título de substituição e das contribuições devidas, por lei, a terceiros; ouII - Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), no caso dos demais tributos adminis-trados pela RFB.

§ 3º A Agenda Tributária será disponibilizada na página da RFB na Internet no endereço eletrônico< h t t p : / / w w w. re c e i t a . f a z e n d a . g o v. b r > .

Art. 2ºAs referências a "Entidades financeiras e equiparadas", contidas nas discriminações da Con-tribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, dizem respeito às pessoas jurídicas de que trata o § 1º do art. 22da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

Art. 3º Ocorrendo evento de extinção, incorporação, fusão ou cisão de pessoa jurídica em atividade no anodo evento, a pessoa jurídica extinta, incorporadora, incorporada, fusionada ou cindida deverá apresentar:

I - o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon Mensal) até o 5º (quinto) dia útildo 2º (segundo) mês subsequente ao do evento;II - a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF Mensal) até o 15º(décimo quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao do evento;III - a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) até o último diaútil:

a) do mês de junho, para eventos ocorridos nos meses de janeiro a maio do respectivoano-calendário; oub) do mês subsequente ao do evento, para eventos ocorridos no período de 1º de j u-nho a 31 de dezembro;

IV - o Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI (DCP) até o último dia útil:a) do mês de março, para eventos ocorridos no mês de janeiro do respectivo ano-calen-dário; oub) do mês subsequente ao do evento, para eventos ocorridos no período de 1º de f e-vereiro a 31 de dezembro.

Parágrafo único. A obrigatoriedade de apresentação da DIPJ, da DCTF Mensal e do Dacon Mensal, naforma prevista no caput, não se aplica à incorporadora nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora eincorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o anocalendário anterior ao do evento.

Art. 4º Ocorrendo evento de extinção, incorporação, fusão ou cisão de pessoa jurídica que perma-necer inativa durante o período de 1º de janeiro até a data do evento, a pessoa jurídica extinta, in-corporada, fusionada ou cindida deverá apresentar a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica(DSPJ) - Inativa até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

Art. 5º No caso de extinção, decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total, a pessoa jurídicaextinta deverá apresentar a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), relativa ao respectivo ano-calendário, até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento.

Parágrafo único. A Dirf, de que trata o caput, deverá ser entregue até o último dia útil do mês de marçoquando o evento ocorrer no mês de janeiro do respectivo ano-calendário.

Art. 6º Na hipótese de saída definitiva do País ou de encerramento de espólio, a Dirf de fonte pagadorapessoa física, relativa ao respectivo ano-calendário, deverá ser apresentada:

I - no caso de saída definitiva do Brasil, até:a) a data da saída do País, em caráter permanente; eb) 30 (trinta) dias contados da data em que a pessoa física declarante completar 12 (doze)meses consecutivos de ausência, no caso de saída do País em caráter temporário;

II - no caso de encerramento de espólio, no mesmo prazo previsto para a entrega, pelos demais de-clarantes, da Dirf relativa ao ano-calendário.

Art. 7º A Declaração Final de Espólio deve ser apresentada até o último dia útil do mês de abril doano-calendário subsequente ao:

I - da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados, que tenhatransitado em julgado até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente ao dadecisão judicial;II - da lavratura da escritura pública de inventário e partilha;

III - do trânsito em julgado, quando este ocorrer a partir de 1º de março do ano-calendário subse-quente ao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados. (Fl.3 do Ato Declaratório Executivo Codac nº 10, de 24 de fevereiro de 2012.)

Art. 8º A Declaração de Saída Definitiva do País, relativa ao período em que tenha permanecido na condiçãode residente no Brasil, deverá ser apresentada:

I - no ano-calendário da saída, até o último dia útil do mês de abril do ano-calendário sub-sequente ao da saída definitiva, bem como as declarações correspondentes a a n o s - c a l e n-dário anteriores, se obrigatórias e ainda não entregues;II - no ano-calendário da caracterização da condição de não residente, até o último dia útil do mês deabril do ano-calendário subsequente ao da caracterização.

Parágrafo único. A pessoa física residente no Brasil que se retire do território nacional deverá apre-sentar também a Comunicação de Saída Definitiva do País:

I - a partir da data da saída e até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente,se esta ocorreu em caráter permanente; ouII - a partir da data da caracterização da condição de não residente e até o último dia do mês defevereiro do ano-calendário subsequente, se a saída ocorreu em caráter temporário.

Art. 9º No caso de incorporação, fusão, cisão parcial ou total, extinção decorrente de liquidação, a pessoajurídica deverá apresentar a Declaração sobre a Opção de Tributação de Planos Previdenciários (DPREV), con-tendo os dados do próprio ano-calendário e do ano-calendário anterior, até o último dia útil do mês subse-quente ao de ocorrência do evento.

Art. 10. Nos casos de extinção, fusão, incorporação e cisão total da pessoa jurídica, a Declaração deInformações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob) de Situação Especial deverá ser apresentada atéo último dia útil do mês subsequente à ocorrência do evento.

Art. 11. No recolhimento das contribuições previdenciárias decorrentes de Reclamatória Traba-lhista sob os códigos 1708, 2801, 2810, 2909 e 2917, deve-se considerar como mês de apuração o mês daprestação do serviço e como vencimento a data de vencimento do tributo na época da ocorrência dofato gerador, havendo sempre a incidência de acréscimos legais.

§ 1º Na hipótese de não reconhecimento de vínculo, e quando não fizer parte da sentença condenatória oudo acordo homologado a indicação do período em que foram prestados os serviços aos quais se refere o valorpactuado, será adotada a competência referente, respectivamente, à data da sentença ou da homologação doacordo, ou à data do pagamento, se este anteceder aquelas.§ 2º O recolhimento das contribuições sociais devidas deve ser efetuado no mesmo prazo em quedevam ser pagos os créditos encontrados em liquidação de sentença ou em acordo homologado,sendo que nesse último caso o recolhimento será feito em tantas parcelas quantas as previstas noacordo, nas mesmas datas em que sejam exigíveis e proporcionalmente a cada uma.§ 3º Caso a sentença condenatória ou o acordo homologado seja silente quanto ao prazo em quedevam ser pagos os créditos neles previstos, o recolhimento das contribuições sociais devidas de-verá ser efetuado até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da liquidação da sentença ou da homo-logação do acordo ou de cada parcela prevista no acordo, ou no dia útil imediatamente anterior,caso não haja expediente bancário no dia 20 (vinte).Art. 12. Nos casos de extinção, cisão total, cisão parcial, fusão ou incorporação, a Declaração de Informações

Socioeconômicas e Fiscais (Defis) deverá ser entregue até o último dia do mês subsequente ao do evento, excetonos casos em que essas situações especiais ocorram no 1º (primeiro) quadrimestre do ano-calendário, hipóteseem que a declaração deverá ser entregue até o último dia do mês de junho.

Parágrafo único. Com relação ao ano-calendário de exclusão da Microempresa (ME) ou Empresade Pequeno Porte (EPP) do Simples Nacional, esta deverá entregar a Defis, abrangendo os fatosgeradores ocorridos no período em que esteve na condição de optante, até o último dia do mês demarço do ano-calendário subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores.Art. 13. Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a Escrituração Con-

tábil Digital (ECD) deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incor-poradas e incorporadoras até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

Parágrafo único. A obrigatoriedade de entrega da ECD, na forma prevista no caput, não se aplicaà incorporadora nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob omesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.Art. 14. No caso de extinção decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total ocorrida

no ano-calendário de 2012, a pessoa jurídica extinta deverá apresentar a Declaração de Serviços Mé-dico e de Saúde (Dmed) 2012, relativa ao ano-calendário de 2012, até o último dia útil do mês sub-sequente ao da ocorrência do evento, exceto quando o evento ocorrer no mês de janeiro, caso em quea Dmed 2012 poderá ser entregue até o último dia útil do mês de março de 2012.

Art. 15. Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação.

JOÃO PAULO R. F. MARTINS DA SILVA(Fl. 1 do Anexo Único ao Ato Declaratório Executivo Codac nº 10, de 24 de fevereiro de 2012.)

Diária Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos do Trabalho Tributação exclusiva sobre remuneração indireta 2063 FG ocorrido no mesmo dia Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Royalties e pagamentos de assistência técnica 0422 FG ocorrido no mesmo dia Renda e proventos de qualquer natureza 0473 “ Juros e comissões em geral 0481 “ Obras audiovisuais, cinematográfi cas e videofônicas 5192 “ Fretes internacionais 9412 “ Remuneração de direitos 9427 “ Previdência privada e Fapi 9466 “ Aluguel e arrendamento 9478 “ Outros Rendimentos Pagamento a benefi ciário não identifi cado 5217 FG ocorrido no mesmo diaDiária Imposto sobre a Exportação (IE) 0107 Exportação, cujo registro da declaração para despacho aduaneiro tenha se verifi cado 15 dias antes.Diária Cide - Combustíveis - Importação - Lei no 10.336/01 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita, e seus derivados, e álcool etílico combustível. 9438 Importação, cujo registro da declaração tenha se verifi cado no mesmo dia.Diária Contribuição para o PIS/Pasep Importação de serviços (Lei nº 10.865/04) 5434 FG ocorrido no mesmo diaDiária Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Importação de serviços (Lei nº 10.865/04) 5442 FG ocorrido no mesmo diaDiário (até 2 dias úteis após a realização do evento) Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profi ssional - Receita Bruta de Espetáculos Desportivos - CNPJ - Retenção e recolhimento efetuado por entidade promotora do espetáculo (federação ou confederação), em seu próprio nome. 2550 Data da realização do evento (2 dias úteis anteriores ao vencimento)Diário (até 2 dias úteis após a realização do evento) Pagamento de parcelamento de clube de futebol - CNPJ - (5% da receita bruta destinada ao clube de futebol) 4316 Data da realização do evento (2 dias úteis anteriores ao vencimento)Até o 2º dia útil após a data do pagamento das remunerações dos servidores públicos Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSSS) CPSSS - Servidor Civil Licenciado/Afastado, sem remuneração 1684 Fevereiro/2012Data de vencimento do tributo na época da ocorrência do fato gerador (vide art. 11 do ADE Codac nº 10 de 2012) Reclamatória Trabalhista - NIT/PIS/Pasep 1708 Mês da prestação do serviço Reclamatória Trabalhista - CEI 2801 “ Reclamatória Trabalhista - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2810 “ Reclamatória Trabalhista - CNPJ 2909 “ Reclamatória Trabalhista - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2917 “5 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Títulos de renda fi xa - Pessoa Física 8053 21 a 29/Fevereiro/2012 Títulos de renda fi xa - Pessoa Jurídica 3426 “

5 Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 21 a 29/Fevereiro/2012 Fundo de Investimento em Ações 6813 “ Operações de swap 5273 “ Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “ Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “ Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “ Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “ Demais rendimentos de capital 0924 “ Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 21 a 29/Fevereiro/2012 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonifi cações/Dividendos 0490 “ Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “ Outros Rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 21 a 29/Fevereiro/2012 Prêmios obtidos em bingos 8673 “ Multas e vantagens 9385 “5 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 21 a 29/Fevereiro/2012 Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “ Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “ Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “ Aplicações Financeiras 6854 “ Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “ Seguros 3467 “ Ouro, Ativo Financeiro 4028 “5 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSSS) CPSSS - Servidor Civil Ativo 1661 21 a 29/Fevereiro/2012 CPSSS - Servidor Civil Inativo 1700 “ CPSSS - Pensionista Civil 1717 “ CPSSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intraorçamentária 1769 “ CPSSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intraorçamentária 1814 “ CPSSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 21 a 29/Fevereiro/2012 (pagamento implantado em folha) CPSSS - Patronal - Decisão Jud. Mandado de Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “7 Comprev - recolhimento efetuado por RPPS - órgão do poder público - CNPJ 7307 1o a 29/Fevereiro/2012 Comprev - recolhimento efetuado por RPPS - órgão do poder público - CNPJ - estoque 7315 “9 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Cigarros do código 2402.20.00 da Tipi 1020 Fevereiro/20129 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Outros Rendimentos Juros de empréstimos externos 5299 Fevereiro/201212 Simples Nacional - Regime Especial Unifi cado de Arrecadação de Tributos e DAS Janeiro/2012 Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. (Docu- mento de

Arreca- dação do Simples Nacional) 14 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSSS) CPSSS - Servidor Civil Ativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1723 Fevereiro/2012

Agenda Tributária FederalMês de Março de 2012

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Data de Código Código Período de apuraçãoVencimento Tributos Darf GPS do fato gerador (FG)

Agenda Tributária FederalMês de Março de 2012

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Data de Código Código Período de apuraçãoVencimento Tributos Darf GPS do fato gerador (FG)

ANEXO ÚNICO

Page 26: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 201226 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO � DOUTRINA � JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

14 CPSSS - Servidor Civil Inativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1730 Fevereiro/2012 CPSSS - Pensionista - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1752 “ CPSSS - Patronal - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor - Operação Intraorçamentária 1837 “ CPSSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 Fevereiro/2012 (pagamento não implantado em folha) CPSSS - Patronal - Decisão Jud. Mand. de Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “14 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Títulos de renda fi xa - Pessoa Física 8053 1o a 10/março/2012 Títulos de renda fi xa - Pessoa Jurídica 3426 “ Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “ Fundo de Investimento em Ações 6813 “ Operações de swap 5273 1o a 10/março/2012 Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “ Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “ Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9o da Lei no 9.249/95) 5706 “ Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “ Demais rendimentos de capital 0924 “ Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 1o a 10/março/2012 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonifi cações/Dividendos 0490 “ Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “ Outros Rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 1o a 10/março/2012 Prêmios obtidos em bingos 8673 “ Multas e vantagens 9385 “14 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 1o a 10/março/2012 Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “ Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “ Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “ Aplicações Financeiras 6854 “ Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “ Seguros 3467 “ Ouro, Ativo Financeiro 4028 “15 Contribuição para o PIS/Pasep Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 29/fevereiro/2012 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5979 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3770 “15 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 29/fevereiro/2012 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5960 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3746 “15 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 29/fevereiro/2012 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5987 “15 Cide - Combustíveis - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita, e seus derivados, e álcool etílico combustível. 9331 Fevereiro/201215 Cide - Remessas ao Exterior - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a remessa de importâncias ao exterior nas hipóteses tratadas no art. 2º da Lei nº 10.168/2000, alterado pelo art. 6º da Lei no 10.332/2001. 8741 Fevereiro/201215 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSSS) CPSSS - Servidor Civil Ativo 1661 1o a 10/março/2012 CPSSS - Servidor Civil Inativo 1700 “ CPSSS - Pensionista Civil 1717 “ CPSSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intraorçamentária 1769 “ CPSSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intraorçamentária 1814 “ CPSSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 1o a 10/março/2012 (pagamento implantado em folha) CPSSS - Patronal - Decisão Jud. Mand. de Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “15 Contribuinte Individual - recolhimento mensal NIT/PIS/Pasep 1007 1o a 29/fevereiro/2012 Contribuinte Individual - recolhimento mensal - com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) - NIT/PIS/Pasep 1120 “ Contribuinte Individual - Opção: aposentadoria apenas por idade - Recolhimento Mensal - NIT/PIS/Pasep 1163 “ Segurado Facultativo - recolhimento mensal - NIT /PIS /Pasep 1406 “ Facultativo - Opção: aposentadoria apenas por idade - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1473 “ Segurado Especial - recolhimento mensal - NIT /PIS/Pasep 1503 “ Empregado Doméstico - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1600 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento mensal - Complemento para Plano simplifi cado da Previdência Social - PSPS - Lei no 12.470/2011 1830 “ MEI - Complementação Mensal 1910 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1929 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento mensal - Complemento 1945 “20 Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta Empresas Prestadoras de Serviços de Tecnologia da Informação - TI e Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC 2985 Fevereiro/2012 Demais 2991 “20 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Aluguéis e royalties pagos a pessoa física 3208 Fevereiro/2012 Rendimentos de partes benefi ciárias ou de fundador 3277 “ Rendimentos do Trabalho Trabalho assalariado 0561 Fevereiro/2012 Trabalho sem vínculo empregatício 0588 “ Resgate previdência privada e Fapi 3223 “ Benefício ou resgate de previdência privada e Fapi 5565 “ Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça do Trabalho, exceto o disposto no art. 12-A da Lei nº 7.713, de 1988 5936 “ Rendimentos Acumulados - art. 12-A da Lei nº 7.713, de 1988 1889 “ Outros Rendimentos Remuneração de serviços prestados por pessoa jurídica 1708 Fevereiro/2012 Pagamentos de PJ à PJ por serviços de factoring 5944 “ Pagamento PJ à cooperativa de trabalho 3280 “ Juros e indenizações de lucros cessantes 5204 “ Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) 6891 “ Indenização por danos morais 6904 “ Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça Federal, exceto o disposto no art. 12-A da Lei no 7.713, de 1988 5928 “ Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça dos Estados/Distrito Federal, exceto o disposto no art. 12-A da Lei no 7.713, de 1988 1895 Fevereiro/2012 Demais rendimentos 8045 “20 Contribuição para o PIS/Pasep Entidades fi nanceiras e equiparadas 4574 Fevereiro/201220 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Entidades fi nanceiras e equiparadas 7987 Fevereiro/201220 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CEI 2852 Diversos Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2879 “ Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CNPJ 2950 “ Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2976 “20 Simples - CNPJ 2003 1o a 29/fevereiro/2012 Empresas optantes pelo Simples - CNPJ - recolhimento sobre aquisição de produto rural do produtor rural pessoa física. 2011 “ Empresas optantes pelo Simples - CNPJ - recolhimento sobre contratação de transportador rodoviário autônomo. 2020 “ Empresas em geral - CNPJ 2100 “ Empresas em geral - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2119 “ Cooperativa de Trabalho - CNPJ - contribuição descontada do cooperado - Lei nº 10.666/2003. 2127 “ Empresas em geral - CEI 2208 “ Empresas em geral - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2216 “ Filantrópicas com isenção - CNPJ 2305 “ Filantrópicas com isenção - CEI 2321 “ Órgãos do poder público - CNPJ 2402 “ Órgãos do poder público - CEI 2429 “ Órgãos do poder público - CNPJ - recolhimento sobre aquisição de produto rural do produtor rural pessoa física. 2437 “ Órgão do Poder Público - CNPJ - recolhimento sobre contratação de transporte rodoviário autônomo 2445 “ Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profi ssional - Receita Bruta a Título de Patrocínio, Licenciamento de Uso de Marcas e Símbolos, Publicidade, Propaganda e Transmissão de Espetáculos - CNPJ - retenção e recolhimento efetuado por empresa patrocinadora em seu próprio nome. 2500 “ Comercialização da produção rural - CNPJ 2607 “ Comercialização da produção rural - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Senar) 2615 “ Contribuição retida sobre a NF/Fatura da empresa prestadora de serviço - CNPJ 2631 “ Contribuição retida sobre NF/Fatura da prestadora de serviço - CNPJ (uso exclusivo do órgão do poder público - administração direta, autarquia e fundação federal, estadual, do distrito federal ou municipal) 2640 1o a 29/fevereiro/2012 Contribuição retida sobre a NF/Fatura da empresa prestadora de serviço - CEI 2658 “ Contribuição retida sobre NF/Fatura da prestadora de serviço - CEI (uso exclusivo do órgão do poder público - administração direta, autarquia e fundação federal, estadual, do distrito federal ou municipal) 2682 “ Comercialização da produção rural - CEI 2704 “ Comercialização da produção rural - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Senar) 2712 “20 Simples Nacional - Regime Especial Unifi cado de Arrecadação de Tributos e DAS Fevereiro/2012 Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. (Docu- mento de

Arreca- dação do Simples Nacional) 20 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Fevereiro/2012 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4112 “

20 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Fevereiro/2012 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4166 “ 20 Contribuição para o PIS/Pasep Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Fevereiro/2012 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporaçõe Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4138 “20 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi n 4095 Fevereiro/2012 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4166 “22 Pagamento de parcelamento administrativo - número do título de cobrança (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4308 Diversos Pagamento de dívida ativa parcelamento - referência (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6106 “ Comprev - pagamento de dívida ativa - parcelamento de regime próprio de previdência social RPPS - órgão do poder público - referência 6505 “ 23 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Títulos de renda fi xa - Pessoa Física 8053 11 a 20/março/2012 Títulos de renda fi xa - Pessoa Jurídica 3426 “ Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “ Fundo de Investimento em Ações 6813 “ Operações de swap 5273 “ Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “ Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “ Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “ Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “ Demais rendimentos de capital 0924 “ Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 11 a 20/março/2012 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonifi cações/Dividendos 0490 “ Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “ Outros Rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 11 a 20/março/2012 Prêmios obtidos em bingos 8673 “ Multas e vantagens 9385 “23 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 11 a 20/março/2012 Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “ Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “ Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “ Aplicações Financeiras 6854 “ Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “ Seguros 3467 “ Ouro, Ativo Financeiro 4028 “23 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Cigarros do código 2402.90.00 da Tipi 5110 Fevereiro/2012 Todos os produtos, com exceção de: bebidas (Capítulo 22), cigarros (códigos 2402.20.00 e 2402.90.00) e os das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi 5123 “ Bebidas do capítulo 22 da Tipi 0668 “ Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0821 “ Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0838 “23 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Posição na Tipi Produto 87.03 Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto (“station wagons”) e os automóveis de corrida; 0676 Fevereiro/2012 87.06 Chassis com motor para os veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05; 0676 “ 84.29 “Bulldozers”, “angledozers”, niveladores, raspo-transportadores (“scrapers”), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados; 1097 Fevereiro/2012 84.32 Máquinas e aparelhos de uso agrícola, hortícola ou fl orestal, para preparação ou trabalho do solo ou para cultura; rolos para gramados (relvados), ou para campos de esporte; 1097 “ 84.33 Máquinas e aparelhos para colheita ou debulha de produtos agrícolas, incluídas as enfardadeiras de palha ou forragem; cortadores de grama (relva) e ceifeiras; máquinas para limpar ou selecionar ovos, frutas ou outros produtos agrícolas, exceto as da posição 84.37; 1097 “ 87.01 Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09); 1097 “ 87.02 Veículos automóveis para transporte de 10 pessoas ou mais, incluindo o motorista; 1097 “ 87.04 Veículos automóveis para transporte de mercadorias; 1097 “ 87.05 Veículos automóveis para usos especiais (por exemplo: autossocorros, caminhões-guindastes, veículos de combate a incêndios, caminhões-betoneiras, veículos para varrer, veículos para espalhar, veículos-ofi cinas, veículos radiológicos), exceto os concebidos principalmente para transporte de pessoas ou de mercadorias; 1097 “ 87.11 Motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais. 1097 “23 Contribuição para o PIS/Pasep Faturamento 8109 Fevereiro/2012 Folha de salários 8301 “ Pessoa jurídica de direito público 3703 “ Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária 8496 “ Combustíveis 6824 “ Não-cumulativa 6912 “ Vendas à Zona Franca de Manaus (ZFM) - Substituição Tributária 1921 “ Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0679 “ Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0691 “ Álcool - Regime Especial de Apuração e Pagamento previsto no § 4o do art. 5º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998. 0906 “23 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Demais Entidades 2172 Fevereiro/2012 Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária 8645 “ Combustíveis 6840 “ Não-cumulativa 5856 “ Vendas à Zona Franca de Manaus (ZFM) - Substituição Tributária 1840 “ Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0760 “ Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0776 “ Álcool - Regime Especial de Apuração e Pagamento previsto no § 4º do art. 5º da Lei no 9.718, de 27 de novembro de 1998. 0929 “26 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSSS) CPSSS - Servidor Civil Ativo 1661 11 a 20/março/2012 CPSSS - Servidor Civil Inativo 1700 “ CPSSS - Pensionista Civil 1717 “ CPSSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intraorçamentária 1769 “ CPSSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intraorçamentária 1814 “ CPSSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 11 a 20/março/2012 (pagamento implantado em folha) CPSSS - Patronal - Decisão Jud. Mandado Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “30 Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) Recolhimento mensal (Carnê Leão) 0190 Fevereiro/2012 Ganhos de capital na alienação de bens e direitos 4600 “ Ganhos de capital na alienação de bens e direitos e nas liquidações e resgates de aplicações fi nanceiras, adquiridos em moeda estrangeira 8523 “ Ganhos líquidos em operações em bolsa 6015 “30 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Contrato de Derivativos 2927 Fevereiro/201230 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Fundos de Investimento Imobiliário - Rendimentos e Ganhos de Capital Distribuídos 5232 Fevereiro/201230 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) PJ obrigadas à apuração com base no lucro real Entidades Financeiras Balanço Trimestral (3a quota) 1599 Outubro a Dezembro/2011 Estimativa Mensal 2319 Fevereiro/2012 Demais Entidades Balanço Trimestral (3a quota) 0220 Outubro a Dezembro/2011 Estimativa Mensal 2362 Fevereiro/2012 PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real Optantes pela apuração com base no lucro real Balanço Trimestral (3a quota) 3373 Outubro a Dezembro/2011 Estimativa Mensal 5993 Fevereiro/2012 Lucro Presumido (3a quota) 2089 Outubro a Dezembro/2011 Lucro Arbitrado (3a quota) 5625 “30 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) IRPJ - Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Lucro Real 3317 Fevereiro/2012 IRPJ - Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Lucro Presumido ou Arbitrado 0231 “ FINOR/Balanço Trimestral - Opção art. 9o da Lei no 8.167/91 (3a quota) 9004 Outubro a Dezembro/2011 FINOR/Estimativa - Opção art. 9o da Lei no 8.167/91 9017 Fevereiro/2012 FINAM/Balanço Trimestral - Opção art. 9o da Lei no 8.167/91 (3a quota) 9020 Outubro a Dezembro/2011 FINAM/Estimativa - Opção art. 9o da Lei no 8.167/91 9032 Fevereiro/2012 FUNRES/Balanço Trimestral - Opção art. 9o da Lei no 8.167/91 (3a quota) 9045 Outubro a Dezembro/2011 FUNRES/Estimativa - Opção art. 9o da Lei no 8.167/91 9058 Fevereiro/2012 Ganho de Capital - Alienação de Ativos de ME/EPP optantes pelo Simples Nacional 0507 “30 Contribuição para o PIS/Pasep Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 1o a 15/março/2012 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5979 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3770 “30 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 1o a 15/março0/2012 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5960 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3746 “30 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 1o a 15/março0/2012 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5987 “

Agenda Tributária FederalMês de Março de 2012

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Data de Código Código Período de apuraçãoVencimento Tributos Darf GPS do fato gerador (FG)

Agenda Tributária FederalMês de Março de 2012

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Data de Código Código Período de apuraçãoVencimento Tributos Darf GPS do fato gerador (FG)

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sexta-feira, 2 de março de 2012 ECONOMIA - 27DIÁRIO DO COMÉRCIO

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO � DOUTRINA � JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

30 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) PJ que apuram o IRPJ com base no lucro real Entidades Financeiras Balanço Trimestral (3a quota) 2030 Outubro a Dezembro/2011 Estimativa Mensal 2469 Fevereiro/2012 Demais Entidades Balanço Trimestral (3a quota) 6012 Outubro a Dezembro/2011 Estimativa Mensal 2484 Fevereiro/2012 PJ que apuram o IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado (3a quota) 2372 Outubro a Dezembro/201130 Programa de Recuperação Fiscal (Refi s) Parcelamento vinculado à receita bruta 9100 Diversos Parcelamento alternativo 9222 “ ITR/Exercícios até 1996 9113 “ ITR/Exercícios a partir de 1997 9126 “30 Parcelamento Especial (Paes) Pessoa física 7042 Diversos Microempresa 7093 “ Empresa de pequeno porte 7114 “ Demais pessoas jurídicas 7122 “ Paes ITR 7288 “30 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 1o MP no 303/2006 Pessoa jurídica optante pelo Simples 0830 Diversos Demais pessoas jurídicas 0842 “30 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 8o MP no 303/2006 Pessoa jurídica optante pelo Simples 1927 Diversos30 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 9o MP no 303/2006 Pessoa jurídica optante pelo Simples 1919 Diversos30 Parcelamento Especial - Simples Nacional Art. 7o § 3o IN/RFB no 767/2007 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 0285 Diversos30 Parcelamento Especial - Simples Nacional Art. 7o § 4o IN/RFB no 767/2007 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 4324 Diversos30 Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009 Art. 7o § 3o IN/RFB no 902/2008 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 0873 Diversos30 Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009 Art. 7o § 4o IN/RFB no 902/2008 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 4359 Diversos30 Parcelamento Lei no 11.941, de 2009 PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o 1136 Diversos PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o 1165 “

30 PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o 1194 Diversos PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1204 “ PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o 1210 “ RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o 1233 “ RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1240 “ RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o 1279 “ RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o 1285 “ RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o 1291 “30 Acréscimos Legais de Contribuinte Individual, Doméstico, Facultativo e Segurado Especial - Lei no 8.212/91 NIT/PIS/Pasep 1759 Diversos GRC Trabalhador Pessoa Física (Contribuinte Individual, Facultativo, Empregado Doméstico, Segurado Especial) - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 1201 “ ACAL - CNPJ 3000 “ ACAL - CEI 3107 “ GRC Contribuição de empresa normal - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 3204 “ Pagamento de débito - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4006 “ Pagamento/Parcelamento de débito - CNPJ 4103 “ Pagamento de débito administrativo - Número do título de cobrança (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4200 “ Depósito Recursal Extrajudicial - Número do Título de Cobrança - Pagamento exclusivo na Caixa Econômica Federal (CDC=104) 4995 “ Pagamento de Dívida Ativa Débito - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6009 “ Pagamento de Dívida Ativa Ação Judicial - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6203 “ Pagamento de Dívida Ativa Cobrança Amigável - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6300 “ Pagamento de Dívida Ativa Parcelamento - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6408 “ Comprev - pagamento de dívida ativa - não parcelada de regime próprio de previdência social RPPS - órgão do poder público - referência 6513 “

De Interesse Principal das Pessoas Jurídicas7 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social 1o a 29/fevereiro/20127 Dacon Mensal - Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais - Mensal Janeiro/20129 Envio, pelo Município, da relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos. 1o a 29/fevereiro/201214 EFD-PIS/Cofi ns - Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) - Pessoas Jurídicas sujeitas à tributação do imposto sobre a Renda com base no Lucro Real Janeiro/201221 DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais - Mensal Janeiro/201225 DCide - Combustíveis - Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/Pasep e Cofi ns Março/2012

30 DIPI - TIPI 33 - Produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria Janeiro e Fevereiro/201230 DBF - Declaração de Benefícios Fiscais Ano-calendário de 201130 Declaração Simplifi cada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa Ano-calendário de 201130 Derc - Declaração de Rendimentos Pagos a Consultores por Organismos Internacionais Ano-calendário de 201130 Dmed - Declaração de Serviços Médicos e de Saúde Ano-calendário de 201130 DTTA - Declaração de Tranferência de Titularidade de Ações Julho a Dezembro/2011

De Interesse Principal das Pessoas Físicas7 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social 1o a 29/fevereiro/201230 DOI - Declaração sobre Operações Imobiliárias Fevereiro/2012

Agenda Tributária FederalMês de Março de 2012

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Data de Código Código Período de apuraçãoVencimento Tributos Darf GPS do fato gerador (FG)

Agenda Tributária FederalMês de Março de 2012

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Data de Código Código Período de apuraçãoVencimento Tributos Darf GPS do fato gerador (FG)

Agenda Tributária Março de 2012Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Data de Declarações, Demonstrativos e Documentos Período deApresentação Apuração

Agenda Tributária Março de 2012Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Data de Declarações, Demonstrativos e Documentos Período deApresentação Apuração

A redução da taxa de desemprego e a menor informalidade são os principaisdestaques positivos do mercado de trabalho no ano passadoeconomia

Sinal de alerta para empregosA estagnação no aumento da população ocupada nos últimos meses e a perda de dinamismo do emprego industrial preocupam Ipea

Custo dac o n s t ru ç ã osobe 0,35%

OCusto UnitárioBásico (CUB) daconstrução civil

no Estado de São Pauloatingiu o valor deR$ 959,40 por metroquadrado em fevereiro,uma elevação de 0,35%ante janeiro. Os dadosforam divulgados ontempelo Sindicato daIndústria da ConstruçãoCivil do Estado de SãoPaulo (SindusCon-SP),que realiza a pesquisaem parceria com aFundação GetúlioVargas (FGV).

O CUB é o índiceoficial que reflete avariação dos custos dosetor para a utilizaçãonos reajustes doscontratos de obras.

No mês passado, oscustos das construtorascom materiais deconstrução aumentaramem 0,31% emcomparação a janeiro. Oscustos com mão de obrasubiram 0,4% e ossalários dos engenheirospermaneceraminalterados pelo sextomês consecutivo.

No primeiro bimestredo ano, o CUBapresentou alta de0,45%, com os custos damão de obra avançando0,47% e as despesas commateriais subindo 0,46%.

Insumos – Emfevereiro, 32 dos 41insumos da construçãopesquisados variaramacima do Índice Geral dePreços ao Mercado (IGP-M) do mês, queapresentou deflação de0,06%. Entre os quetiveram os maioresreajustes no mês, estão:chapa compensadoresinado 12mm (2,35%),alimentação tipomarmitex (1,85%) e blococerâmico para alvenariae vedação (1,73%). (AE)

Na indústria, o número de empregados cresceu somente 1,2% na média de 2011, no entanto houve retração nos três últimos meses do ano.

Paulo Vitor/AE

Para o Ins t i tuto dePesquisa EconômicaAplicada (Ipea), aestagnação no cres-

cimento da população ocupa-da nos últimos meses e em es-pecial a perda de dinamismodo emprego industrial acen-dem um sinal de alerta e "su-gerem uma posição cautelo-sa" em relação às previsõessobre a evolução do mercadode trabalho em 2012.

De acordo com Carlos Hen-rique Corseuil, responsávelpelo boletim "Mercado deTrabalho – Análise e Conjun-tura" do instituto, o ano de2011 foi marcado por um bomdesempenho, com reduçãoda taxa de desemprego e me-nor informalidade, mas essesoutros dois fatores indicam"um menor otimismo e umacerta precaução".

Em ambos os casos, diz, tra-ta-se de uma resposta ao me-nor ritmo de crescimento daeconomia – principalmenteda indústria.

Corseuil disse que é "típicodo período e previsível" que ageração de postos de trabalhoseja mais fraca nos três pri-meiros meses do ano, o queprovoca alta do desemprego.Só passada essa fase, avalia,será possível identificar me-lhor o rumo que o mercado detrabalho tomará neste ano. OIpea não fez previsões sobretaxa de desemprego nem ge-

ração de vagas em 2012.Em 2011, o total de pessoas

ocupadas cresceu 2,1%, emum ritmo menos intenso doque em 2010 (3,5%). Na indús-tria, o número de empregadoscresceu apenas 1,2% na médiade 2011, mas houve retraçãonos três últimos meses do ano.

Em janeiro, o setor fabril vol-tou a contratar e a ocupaçãodo segmento subiu 0,7% nacomparação com igual mês doano passado.

Na opinião de Corseuil, a re-dução da taxa de desempregoe a menor informalidade sãoos principais destaques posi-

tivos do mercado de trabalhono ano passado. Em 2011, a ta-xa média anual de desempre-go ficou em 5,8%, abaixo de6,6% em 2010. Em janeiro, a ta-xa atingiu 5,5%, após bater em4,7% em dezembro, menormarca da série histórica doInstituto Brasileiro de Geo-

grafia e Estatística (IBGE).Já a informalidade caiu para

35,1% do total da força de tra-balho na média de 2011. Essepercentual era de 44% em 2003."É uma redução de quase dezpontos percentuais, o que émuito expressivo para esse pe-ríodo." (F o l h a p re s s )

Redução de 6,6% na comercialização de autos

As vendas de automóveise comerciais leves noPaís somaram 235.896

unidades em fevereiro de 2012,o que representa queda de6,65% na comparação com ja-neiro e de 8,85% ante igual mêsdo ano passado, segundo da-dos divulgados ontem pela Fe-deração Nacional da Distribui-ção de Veículos Automotores( Fe n a b rave ) .

Segundo a Federação, os

emplacamentos de caminhõestiveram queda de 16,27% nacomparação com janeiro, comum total de 10.892 unidadesvendidas em fevereiro. Na com-paração com fevereiro de 2011,quando foram negociadas12.694 unidades, o setor regis-trou recuo de 14,20%.

As vendas do segmento deônibus cresceram de 6,34% emfevereiro ante o mês anterior,para 2.733 unidades. Na com-

paração com o mesmo períodode 2011, o segmento registroucrescimento de 3,68% Os seto-res de caminhões e ônibus, jun-tos, apresentaram queda de12,54%, no comparativo entrefevereiro e janeiro, e retraçãode 11,12% na comparação comigual período do ano passado.

M otos – No segmento demotocicletas, as vendas foram5,34% menores em fevereirode 2012 ante janeiro, totalizan-

do 134.642 unidades. Na com-paração com fevereiro de 2011,o setor apresentou retração de7,34%. As vendas de imple-mentos rodoviários, por suavez, somaram 3.734 unidadesem fevereiro, com crescimentode 4,16% sobre janeiro.

Outros veículos, como carre-tas para transporte de jet sky emotos, registraram crescimen-to de 7,85%. Foram comerciali-zadas 7.366 unidades contra

6.830, em relação a janeiro.As vendas totais de veículos

(automóveis, comerciais leves,caminhões, ônibus, motos, im-plementos rodoviários e carre-tas) ficaram 5,77% abaixo dasprojeções da MB Associados,parceira da Fenabrave. Consi-derando todas as categorias,foram comercializadas 395.263unidades, com retração de6,97% ante janeiro e de 8,97%sobre igual mês de 2011. (AE)

Page 28: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 201228 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO �DOUTRINA �JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

AG E N DA TR I BU T Á R I A PAU L I S TA - MARÇO /2012COORDENADORIA DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Comunicado CAT nº 07, de 28-02-2012 (DOE 29-02-2012)O Coordenador da Administração Tributária declara que as datas fixadas para cumprimento das OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS e ACESSÓRIAS,

do mês de março de 2012, são as constantes da Agenda Tributária Paulista anexa.

O B S E RVA Ç Õ E S :

1) o Decreto 45.490, de 30-11-2000 - DOE de 01-12-2000, que aprovou o RICMS, estabeleceu em seu Ane-xo IV os prazos do recolhimento do imposto em re-lação às Classificações de Atividades Econômicas aliindicadas.

O não recolhimento do imposto até o dia indicado su-jeitará o contribuinte ao seu pagamento com juros estabe-lecidos pela Lei n° 10.175, de 30-12-98 - DOE de 31-12-98, edemais acréscimos legais.

2) o prazo previsto no Anexo IV do RICMS para orecolhimento do ICMS devido na condição de sujeitopassivo por substituição, pelas operações subse-quentes com as mercadorias sujeitas ao regime dasubstituição tributária referidas nos itens 11 a 33 do §1° do artigo 3° do mencionado anexo, fica prorrogadopara o último dia do segundo mês subsequente ao domês de referência da apuração.

A prorrogação de prazo citada anteriormente aplica-setambém ao prazo (Decreto nº 55.307, de 30-12-09; DOE 31-12-09, produzindo efeitos para os fatos geradores ocorri-dos até 31 de dezembro de 2012):

1 - estabelecido no item 3 do § 2º do art. 268 do RICMS,para que o contribuinte sujeito às normas do Simples Na-cional recolha o imposto devido na condição de sujeitopassivo por substituição tributária;

2 - correspondente ao Código de Prazo de Recolhimen-to - CPR indicado no item 2 do § 1º do art. 3º do Anexo IV doRegulamento do ICMS, para o recolhimento do impostodevido, na condição de sujeito passivo por substituiçãotributária, pelas operações subsequentes com água natu-ral, mineral, gasosa ou não, ou potável, em embalagemcom capacidade igual ou superior a 5.000 ml.

3 - O prazo para envio da Declaração Anual doSimples Nacional com os dados referentes a 2011 seencerra no dia 16-04-2012. Para as informações de2012 em diante, a Dasn será abolida. As informaçõessocioeconômicas passarão a ser entregues anual-mente por meio da Declaração de Informações So-cioeconômicas e Fiscais (Defis). Os tributos do Sim-ples Nacional passam a ser declarados automatica-mente todo mês, no programa gerador do documen-to de pagamento dos impostos.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS - DO IMPOSTO RETIDOANTECIPADAMENTE POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA:

Os contribuintes, em relação ao imposto retido anteci-padamente por substituição tributária, estão classificadosnos códigos de prazo de recolhimento abaixo indicados edeverão efetuar o recolhimento até os seguintes dias (Ane-xo IV, art. 3°, § 1° do RICMS):

DIA 05� cimento - 1031;� refrigerante, cerveja, chope e água - 1031;� álcool anidro, demais combustíveis e lubrificantes deri-vados de petróleo - 1031;DIA 09� veículo novo - 1090;�veículo novo motorizado classificado na posição 8711 daNBM/SH - 1090;� pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha -1090;� fumo e seus sucedâneos manufaturados - 1090;� tintas, vernizes e outros produtos químicos - 1090;� energia elétrica - 1090;�sorvete de qualquer espécie e preparado para fabricaçãode sorvete em máquina – 1090;DIA 30� medicamentos e contraceptivos referidos no § 1° do ar-tigo 313-A do RICMS – 1090;� bebida alcoólica, exceto cerveja e chope - 1090;�produtos de perfumaria referidos no § 1° do artigo 313-Edo RICMS - 1090;� produtos de higiene pessoal referidos no § 1° do artigo313-G do RICMS - 1090;�ração tipo "pet" para animais domésticos, classificada naposição 23.09 da NBM/SH - 1090;�produtos de limpeza referidos no § 1° do artigo 313-K doRICMS - 1090;� produtos fonográficos referidos no § 1° do artigo 313-Mdo RICMS - 1090;� autopeças referidas no § 1° do artigo 313-O do RICMS- 1090;� pilhas e baterias novas, classificadas na posição 85.06 daNBM/SH - 1090;� lâmpadas elétricas referidas no § 1° do artigo 313-S doRICMS - 1090;� papel referido no § 1° do artigo 313-U do RICMS – 1090;�produtos da indústria alimentícia referidos no § 1° do ar-tigo 313-W do RICMS - 1090;�materiais de construção e congêneres referidos no § 1° doartigo 313-Y do RICMS - 1090.�produtos de colchoaria referidos no § 1° do artigo 313-Z1do RICMS - 1090;� ferramentas referidas no § 1° do artigo 313-Z3 doRICMS - 1090;� bicicletas e suas partes, peças e acessórios referidos no §1° do artigo 313-Z5 do RICMS - 1090;� instrumentos musicais referidos no § 1° do artigo 313-Z7do RICMS - 1090.� brinquedos referidos no § 1° do artigo 313-Z9 do RICMS- 1090.�máquinas, aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecâni-cos e automáticos referidos no § 1° do artigo 313-Z11 doRICMS - 1090.�produtos de papelaria referidos no § 1° do artigo 313-Z13do RICMS - 1090.�artefatos de uso doméstico referidos no § 1° do artigo 313-Z15 do RICMS - 1090.� materiais elétricos referidos no § 1° do artigo 313-Z17 doRICMS - 1090.� produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésti-cos referidos no § 1° do artigo 313-Z19 do RICMS – 1090.O prazo previsto no Anexo IV do RICMS para o reco-

lhimento do ICMS devido na condição de sujeito passivopor substituição, pelas operações subsequentes com asmercadorias sujeitas ao regime da substituição tributáriareferidas nos itens 11 a 33 do § 1° do artigo 3° do mencio-nado anexo, fica prorrogado para o último dia do segundomês subsequente ao do mês de referência (Decreto 55.307,

de 30-12-09; DOE 31-12-09, produzindo efeitos para os fa-tos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2012).

OBSERVAÇÕES EM RELAÇÃO AO ICMS DEVIDO POR ST:

a) O contribuinte enquadrado em código de CNAEque não identifique a mercadoria a que se refere a su-jeição passiva por substituição, observado o dispostono artigo 566, deverá recolher o imposto retido ante-cipadamente por sujeição passiva por substituiçãoaté o dia 9 do mês subsequente ao da retenção, corres-pondente ao CPR 1090 (Anexo IV, art. 3°, § 2° doRICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30-11-00,DOE de 01-12-00; com alteração do Decreto 46.295, de23-11-01, DOE de 24-11-01).

b)Em relação ao estabelecimento refinador de petró-leo e suas bases, observar-se-á o que segue:

1) no que se refere ao imposto retido, na qualidade desujeito passivo por substituição tributária, 80% (oitentapor cento) do seu montante será recolhido até o 3º diaútil do mês subsequente ao da ocorrência do fato gera-dor - CPR 1031 e o restante, até o dia 10 (dez) do cor-respondente mês - CPR 1100;2)no que se refere ao imposto decorrente das operaçõespróprias, 95% (noventa e cinco por cento) será recolhi-do até o 3º dia útil do mês subsequente ao da ocorrênciado fato gerador - CPR 1031 e o restante, até o dia 10 (dez)do correspondente mês - CPR 1100.3) no que se refere ao imposto repassado a este Estadopor estabelecimento localizado em outra unidade fede-rada, o recolhimento deverá ser efetuado até o dia 10 decada mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador- CPR 1100 (Anexo IV, art. 3º, § 5º do RICMS, acrescen-tado pelo Decreto nº 47.278, de 29-10-02).

Simples Nacional:

DIA 15 – O contribuinte enquadrado no Regime Espe-cial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições

devidos pelas Microempresas e Empresas de PequenoPorte - “Simples Nacional” deverá efetuar até esta data osseguintes recolhimentos:

a) O valor do imposto correspondente à diferençaentre a alíquota interna e a interestadual, nos termosdo Artigo 115, inciso XV-A, do RICMS (Portaria CAT-75, de 15-5-2008);

b) O valor do imposto devido na condição de sujeitopassivo por substituição, nos termos do § 2º do Artigo 268do RICMS.

O prazo para o pagamento do DAS referente ao perío-do de apuração de fevereiro de 2012 encontra-se disponí-vel no portal do Simples Nacional (http://www8.recei -ta .f aze nd a.g ov.br /S imp le sN aci on al/ ) por meio do linkAgenda do Simples Nacional - 2010.

FABRICANTES DE CELULAR,LATAS DE CHAPA DE ALUMÍNIO OU PAINÉIS

DE MADEIRA MDF – CPR 2100

DIA 12 – O estabelecimento com atividade pre-ponderante de fabricação de telefone celular, de latasde chapa de alumínio ou de painéis de madeira MDF,independente do código CNAE em que estiver en-quadrado, deverão efetuar o recolhimento do impos-to apurado no mês de janeiro de 2012 até esta data.

OUTRAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIA

A GIA, mediante transmissão eletrônica, deveráser apresentada até os dias a seguir indicados de acor-do com o último dígito do número de inscrição esta-dual do estabelecimento. (art. 254 do RICMS, aprova-do pelo decreto 45.490, de 30-11-2000 - DOE DE 01-12-2000 - Portaria CAT 92/98, de 23-12-1998, Anexo IV,artigo 20 com alteração da Portaria CAT 49/01, de 26-06-2001 - DOE de 27-06-2001).

Caso o dia do vencimento para apresentação indi-cado recair em dia não útil, a transmissão poderá sere f e t u a d a p o r m e i o d a I n t e r n e t n o e n d e re ç ohttp://www.fazenda.sp.gov.br ou h tt p: // pf e. fa-z e n d a . s p . g o v. b r.

Registro eletrônico dedocumentos fiscais na Secretaria da Fazenda

Os contribuintes sujeitos ao registro eletrônico dedocumentos fiscais devem efetuá-lo nos prazos a se-guir indicados, conforme o 8º dígito de seu númerode inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídi-cas - CNPJ (12.345.678/xxxx-yy).(Portaria CAT - 85,de 4-9-2007 - DOE 05-09-2007)

OBS.: Na hipótese de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, emitida por contribuinte sujeito ao Regime Perió-dico de Apuração - RPA, de que trata o artigo 87 doRegulamento do ICMS, cujo campo "destinatário" in-dique pessoa jurídica, ou entidade equiparada, ins-crita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas -CNPJ, e cujo campo "valor total da nota" indique va-lor igual ou superior a R$ 1.000,00 (mil reais), o regis-tro eletrônico deverá ser efetuado em até 4 (quatro)dias contados da emissão do documento fiscal. (Por-taria CAT-127/07, de 21-12-2007; DOE 22-12-2007).

3) DIA 10 - Guia Nacional de Informação e Apura-ção do ICMS – Substituição Tributária:

O contribuinte de outra unidade federada obriga-do à entrega das informações na GIA-ST, em relaçãoao imposto apurado no mês de fevereiro de 2012, de-verá apresentá-la até essa data, na forma prevista noAnexo V da Portaria CAT 92, de 23-12-98 acrescen-tado pela Portaria CAT 89, de 22-11-2000, DOE de 23-11-2000 (art. 254, parágrafo único do RICMS, apro-vado pelo Decreto 45.490, de 30-11-00, DOE de 01-12-2000).

4) DIA 15 - Arquivo Com Registro Fiscal:4.1) Contribuintes do setor de combustíveis:Os seguintes contribuintes deverão enviar até es-

sa data à Secretaria da Fazenda, utilizando o progra-ma TED (Transmissão Eletrônica de Dados), arquivocom registro fiscal de todas as suas operações e pres-tações com combustíveis derivados de petróleo, gásnatural veicular e álcool etílico hidratado combustí-vel efetuadas a qualquer título no mês de fevereirode 2012:

a) Os fabricantes e os importadores de combustí-veis derivados de petróleo, inclusive de solventes, asusinas e destilarias de açúcar e álcool, as distribuido-ras de combustíveis, inclusive de solventes, como de-finidas e autorizadas por órgão federal competente, eos Transportadores Revendedores Retalhistas - TRR(art. 424-B do RICMS, aprovado pelo decreto 48.139de 08-10-2003, DOE de 09-10-2003, normatizada pelaPortaria CAT-95 de 17-11-2003, DOE de 19-11-2003).

b) Os revendedores varejistas de combustíveis e oscontribuintes do ICMS que adquirirem combustíveispara consumo (art. 424-C do RICMS, aprovado pelodecreto 48.139 de 08-10-03, DOE de 09-10-03 e norma-tizada pela Portaria CAT-95 de 17-11-2003, DOE de1 9 - 11 - 2 0 0 3 ) .

4.2) SINTEGRA:Os contribuintes usuários de sistema eletrônico de

processamento de dados remeterão até essa data àsSecretarias de Fazenda, Finanças ou Tributação dasunidades da Federação, utilizando o programa TED(Transmissão Eletrônica de Dados), arquivo magné-tico com registro fiscal das operações e prestações in-terestaduais efetuadas no mês de fevereiro de 2012.

O contribuinte notificado pela Secretaria da Fa-zenda a enviar mensalmente arquivo magnético comregistro fiscal da totalidade das operações e presta-ções fica dispensado do cumprimento desta obriga-ção (art. 10 da Portaria CAT 32/96 de 28-03-1996,DOE de 29-03-1996).

NOTAS GERAIS:

1) Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - UFESP:O valor da UFESP para o período de 01-01-2012 a 31-12-

2012 será de R$ 18,44 (Comunicado DA - 87, de 19-12-2011,DOE 21-12-2011).

2) Nota Fiscal de Venda a Consumidor:No período de 01-01-2011 a 31-12-2011, na operação de

saída a título de venda a consumidor final com valor in-ferior a R$ 9,00 (nove reais) e em não sendo obrigatória aemissão do Cupom Fiscal, a emissão da Nota Fiscal deVenda a Consumidor (NFVC) é facultativa, cabendo a op-ção ao consumidor (RICMS/SP art. 132-A e 134 e Comu-nicado DA-88 de 19-12-2011, DOE 21-12-2011).

O Limite máximo de valor para emissão de Cupom Fis-cal e Nota Fiscal de Venda a Consumidor (NFVC) é de R$10.000,00 (dez mil reais), a partir do qual deve ser emitidaNota Fiscal (modelo 1) ou Nota Fiscal Eletrônica (modelo55) (RICMS/SP art. 132-A, Parágrafo único e 135, § 7º).

3) Esta Agenda Tributária foi elaborada com base nalegislação vigente em 27/02/2012.

4) A Agenda Tributária em formato permanente en-contra-se disponível no site da Secretaria da Fazenda(w w w. f a z e n d a . s p . g o v. b r ) no módulo Legislação Tribu-tária – Agendas, Pautas e Tabelas.

AGENDA TRIBUTÁRIA PAULISTA Nº 271MÊS: MARÇO DE 2012

DATAS PARA RECOLHIMENTO DO ICMS E OUTRAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Código de Regime periódico prazo de de apuração recolhimento Recolhimento do ICMS

Fato gerador

CPR 02/2012 01/2012

Dia Dia

10333, 11119, 11127, 11135, 11216, 11224, 17109, 17214, 17222, 17311, 17320, 17338, 17419, 17427, 17494, 19101, 19217, 19225, 19322; 20118, 20126, 20134, 20142, 20193, 20215, 20223, 20291, 20312, 20321, 20339, 20401, 20517, 20525, 20614, 20622, 20631, 20711, 20720, 20738, 20916, 20924, 20932, 20941, 20991, 21106, 21211, 21220, 21238, 22218, 22226, 22234, 22293, 23206, 24113, 24121, 24211, 24229, 24237, 24245, 24318, 24393, 24415, 24431, 24491, 24512, 24521, 25110, 25128, 25136, 25217, 25314, 25322, 25390, 25411, 25420, 25438, 25501, 25918, 25926, 25934, 25993, 26108, 26213, 26221, 26311, 26329, 26400, 26515, 26523, 26604, 26701, 26809, 27104, 27210, 27317, 27325, 27333, 27511, 27597, 27902, 28135, 28151, 28232, 28241, 28518, 28526, 28534, 28542, 29107, 29204, 29506; 30113, 30121, 30318, 30504, 30911, 32124, 32205, 32302, 32400, 32507, 32914, 33112, 33121, 33139, 33147, 33155, 33198, 33210, 35115, 35123, 35131, 35140, 35204, 35301; 46214, 46222, 46231, 46311, 46320, 46338, 46346, 46354, 46362, 46371, 46397, 46419, 46427, 46435, 46443, 46451, 46460, 46478, 46494, 46516, 46524, 46613, 46621, 46630, 46648, 46656, 46699, 46711, 46729, 46737, 46745, 46796, 46818, 46826, 46834, 46842, 46851, 46869, 46877, 46893, 46915, 46923, 46931, 49507; 50114, 50122, 50211, 50220, 50912, 50998, 51111, 51129, 51200, 51307, 53105, 53202; 60217, 60225, 63917.01113, 01121, 01130, 01148, 01156, 01164, 01199, 01211, 01229, 01318, 01326, 01334, 01342, 01351, 01393, 01415, 01423, 01512, 01521, 01539, 01547, 01555, 01598, 01610, 01628, 01636, 01709; 02101, 02209, 02306; 03116, 03124, 03213, 03221; 05003; 06000; 07103, 07219, 07227, 07235; 07243, 07251, 07294; 08100, 08916, 08924, 08932, 08991; 09106, 09904; 12107, 12204; 23915, 23923; 33163, 33171; 41204, 42111, 42120, 42138, 42219, 42227, 42235, 42910, 42928, 42995, 43118, 43126, 43134, 43193, 43215, 43223, 43291, 43304, 43916, 43991, 45111, 45129, 45200, 46117, 46125, 46133, 46141, 46150, 46168, 46176, 46184, 46192, 47318, 47326, 49400; 50301, 52117, 52125, 52214, 52222, 52231, 52290, 52311, 52320, 52397, 52401, 52508, 55108, 55906; 62015, 62023, 62031, 62040, 62091, 63119, 63194, 63992, 64107, 64212, 64221, 64239, 64247, 64310, 64328, 64336, 64344, 64352, 64361, 64379, 64409, 64506, 64611, 64620, 64638, 64701, 64913, 64921, 64930, 64999, 66134, 69117, 69125, 69206; 70204, 71111, 71120, 71197, 71201, 73114, 73122, 73190, 73203, 74102, 74200, 74901, 75001, 77403, 78108, 78205, 78302, 79112, 79121; 80111, 80129, 80200, 80307, 81214, 81222, 81290, 81303, 82113, 82199, 82202, 82300, 82911, 82920, 85503, 86101, 86216, 86224, 86305, 86402, 86500, 86607, 86909, 87115, 87123, 87204, 87301, 88006; 95118; 60101, 61108, 61205, 61302, 61418, 61426, 61434, 61906;10538; 36006, 37011, 37029, 38114, 38122, 38211, 38220, 39005; 41107, 45307, 45412, 45421, 45439, 47113, 47121, 47130, 47229, 47237, 47245, 47296, 47415, 47423, 47431, 47440, 47512, 47521, 47539, 47547, 47555, 47563, 47571, 47598, 47610, 47628, 47636, 47717, 47725, 47733, 47741, 47814, 47822, 47831, 47849, 47857, 47890, 49116, 49124; 56112, 56121, 56201, 59111, 59120, 59138, 59146; 65111, 65120, 65201, 65308, 65413, 65421, 65502, 66118, 66126, 66193, 66215, 66223, 66291, 66304, 68102, 68218, 68226; 72100, 72207, 77110, 77195, 77217, 77225, 77233, 77292, 77314, 77322, 77331, 77390, 79902; 81117, 81125, 82997, 84116, 84124, 84132, 84213, 84221, 84230, 84248, 84256, 84302, 85112, 85121, 85139, 85201, 85317, 85325, 85333, 85414, 85422, 85911, 85929, 85937, 85996; 90019, 90027, 90035, 91015, 91023, 91031, 92003, 93115, 93123, 93131, 93191, 93212, 93298, 94111, 94120, 94201, 94308, 94910, 94928, 94936, 94995, 95126, 95215, 95291, 96017, 96025, 96033, 96092, 97005, 99008;25225, 28119, 28127, 28143, 28216, 28224, 28259, 28291, 28313, 28321, 28330, 28402, 28615, 28623, 28631, 28640, 28658, 28666, 28691;10112, 10121, 10139, 10201, 10317, 10325, 10414, 10422, 10431, 10511, 10520, 10619, 10627, 10635, 10643, 10651, 10660, 10694, 10716, 10724, 10813, 10821, 10911, 10929, 10937, 10945, 10953, 10961, 10996, 15106, 15211, 15297, 16102, 16218, 16226, 16234, 16293, 18113, 18121, 18130, 18211, 18229, 18300, 19314; 22111, 22129, 22196, 23117, 23125, 23192, 23303, 23494, 23991, 24423, 27228, 27406, 29301, 29417, 29425, 29433, 29441, 29450, 29492; 30326, 30920, 30997, 31012, 31021, 31039, 31047, 32116, 33295, 38319, 38327, 38394; 47211, 49213, 49221, 49230, 49248, 49299; 49302, 58115, 58123, 58131, 58191, 58212, 58221, 58239, 58298, 59201; 13111, 13120, 13138, 13146, 13219, 13227, 13235, 13308, 13405, 13511, 13529, 13537, 13545, 13596, 14118, 14126, 14134, 14142, 14215, 14223, 15319, 15327, 15335, 15394, 15408; 23419, 23427; 30415, 30423, 32922, 32990;

1031 5 -

1100 12 - 1150 15 -

1200 20 -

1250 25 -

1220 23 -

2100 - 12

Classifi cação de atividadeeconômica

CNAE

Page 29: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 2012 29DIÁRIO DO COMÉRCIO

DCARRNº 407

NOVIDADES

Um para a terra,outro para o asfalto.

Grupo Chrysler traz para o Brasil dois modelos da Jeep, o crossoverCompass – com tração dianteira e o mais barato da marca – e o

Wrangler – com motor de 285 cv, muito mais potente que o anterior

Fotos: Divulgação

No Jeep Wrangler, elegância,conforto e muita tecnologiatrazem "boas sensações"ao ambiente interno

Apesar de luxuoso, o Compass éo veículo de entrada da Jeep e

não oferece tração 4x4.Seu forte é o asfalto.

CHICOLELIS

Ele é "parente" distanteda velha e boa RuralWillys, que foi suces-so entre nós nos anos

60/70, e chega agora ao merca-do brasileiro cheio de compo-nentes com os quais ela jamaissonhou. É o Jeep Compass,produzido em Illinois, EUA,que vem custando R$ 99.900,em uma única versão com mo-tor 2.0 l, 16 V, de 156 cv, trans-missão automática, ABS, ESP(controle eletrônico de estabi-lidade) e Controle de Tração(em qualquer velocidade).

Mas não espere nenhum"aventureiro". A sua tração édianteira e a fábrica mesmoanuncia o seu "grande apelojovem e urbano". Ou seja, éconfortável para a cidade esua atuação no fora de estradaé só para situações "leves".Usa gasolina e consome, se-gundo a Chrysler, um litro acada 9,8 km na cidade; e a cada16,4 km na estrada, resultan-do média de 13,2 km/l. Usa ro-das de alumínio de 17 polega-das e pneus 215/60 R17.

Em compensação, o Com-pass oferece um bom nível deproteção aos seus ocupantescom seis air bags, incluindo osde cortina que cobrem bancosdianteiros e traseiros, garan-

tindo oito pontos de proteção.Além disso, conectividade é oque não falta no Jeep.

Além da disqueteira inte-grada no painel para seis CDs,compatível com MP3/WMA eDVD, oferece entradas auxi-liar e USB 2.0, com controle to-tal de iPod, iPad e iPhone e, cla-ro, sistema Bluetooth Ucon-nect com comando de voz.

O destaque para o câmbio fi-ca por conta da segunda gera-ção de CVT da Chrysler, queoferece respostas agradáveiscom maior controle. A trans-missão tem Autostick, que si-mula seis velocidades, paratrocas manuais. Se usado nor-malmente, ou seja, longe dapoeira, o CVT2 não requer tro-cas de fluido, reduzindo o cus-to de manutenção.

O veículo tem 4.448 mm decomprimento, 1.812 mm delargura (sem os espelhos retro-visores) e 1.718 mm de altura(incluindo os racks de teto). Elecarrega alarme, ar-condiciona-do automático, faróis com re-gulagem de altura e pontos deancoragem para cadeiras in-fantis (Latch/Isofix).

A meta da Chrysler para2012 é crescer mais de 100% emsuas vendas, partindo das5.500 unidades vendidas em

2011 para 12 mil neste ano. Pa-ra isso, além do Compass e doWrangler, este com um novomotor, a empresa trará, aindaneste primeiro semestre, ou-tros quatro modelos com asvolstas da picape RAM e do se-dan 300C (que saíram do mer-cado há dois anos), do DodgeDurango (SUV) e do GrandCherokee. E a rede de conces-sionários também crescerá, de30 para 50, até o final do ano.

And ando - No teste de es-trada, o Compass mostra con-forto para sentar, excelente ar-condicionado, rodar macio ebons freios. Mas o motor deixaum pouco a desejar. Nos tre-chos em que a Rodovia Caste-lo Branco apresentava subi-das, os seus 156 cv demora-vam para responder. Era ne-cessário, sempre, usar a trocamanual de marchas. Nas par-tes planas da estrada, porém,surpreendia pelo silêncio in-terno. Mas, como diz a própriafábrica, ele é um carro de ca-racterísticas urbanas. Então, ésó esquecer esportividade,"on" e "off-road".

O diretor comercial da mar-ca, Luiz Tambor, lembra queeste não é o único veículo nestesegmento no Brasil que só ofe-

rece uma aparência de veículofora de estrada, sem o ser. "Nóspensamos em aumentar a nos-sa oferta de produtos paracrescer no mercado", diz ele.

Wrangler - Quando se avistaum Wrangler, a sensação é deque dentro daquele "jipão" oambiente vai ser muito des-confortável, com bancos du-ros, pouco espaço para as per-nas dos mais altos (aconteceum pouco na versão duas por-tas, na traseira), câmbio duro,direção também. Enfim, umsufoco. Daí, abre-se a porta e aprimeira visão do interior sur-preende, com um painel ele-gante, um bom som e trans-missão automática. Bate-se napartida e as boas sensações au-mentam, com o ar-condiciona-do potente, a direção hidráuli-ca gentil.

O pé direito aciona o acelera-dor e surge a maior das surpre-sas: 0 a 100 km/h em apenas 8,6segundos. Também, pudera, onovo motor Pentastar V6, 3.6 l,tem 284 cavalos, 40% mais doque a versão anterior, com "ape-nas" 199 cavalinhos. Tudo isso eainda, segundo a fábrica, é ca-paz de fazer até 9 km/l de médiaestrada/urbano.

Não é comum o usuário do

Wrangler, ou qualquer outromodelo 4x4, usá-lo na catego-ria off-road. Mas, se o fizer,terá ainda mais surpresas. Elevence facilmente grandes de-safios com sua tração 4x4 e re-duzida.

Nas descidas, o controle ele-trônico garante um trajetotranquilo, sem estresse ne-nhum. É acionar o botão, embi-car o carro na direção desejada,dar um leve toque no freio e lávai o Wrangler descendo vaga-rosa e seguramente.

O s m o d e l o s c u s t a mR$ 129.900 (o Sport, com duasportas, mais indicado paraaventureiros) e R$ 139.900 (oUnlimited Sport, com quatroportas, muito espaço para osocupantes e bagagens). Am-bos são vendidos com capotarígida removível e tambémcom capota de lona – assim,você pode andar num verda-deiro Jeep, conversível aindapor cima.

No item segurança, ABS e airbags dianteiros, controle detração, barra anticapotamento(também conhecida por SantoAntônio). Destaque tambémpara o silêncio no interior domodelo, melhor que muito au-tomóvel. Enfim, um "mons-trengo" com coração gentil.

Em São Paulo, na próxima terça-feira,a Anfavea – Associação Nacional

dos Fabricantes de VeículosAutomotores – divulga o desempenho da

indústria automobilística em fevereiro.

Perua urbana comjeitinho aventureiro

IMPRESSÕES

Station wagon da Volkswagen com visual aventureiroagrada mais pelo conforto, principalmente no asfalto

Divulgação

Batizada pelaVW comosportvan,apesar de nãoser off-road,Space Crosscarregadetalhes, emseu visual, quereforçam aesportividade

Discretamente vestida pa-ra o "off-road light", a no-va versão aventureira da

Space Fox, lançada no final doano passado pela Volkswagen, aSpace Cross, é silenciosa, confor-tável e estável nas vias urbanas eem trechos de terra bem cuida-dos. Testamos o modelo comcâmbio manual. Mil e duzentosquilômetros depois, a sensaçãoé que, apesar de a rígida suspen-são ser 33 milímetros mais altana dianteira e 35 mm na traseira,as rodas de liga leve aro 15 e ospneus 205/55 R15 de uso mistomais altos e largos que os co-muns ajudam a oferecer segu-rança ao condutor.

A perua da VW, batizada pelaempresa de sportvan, é a maiscara entre os concorrentes da ca-tegoria. Com câmbio manual,

parte de R$ 57.990 e com câm-bio automatizado, a linha I-Mo-tion, de R$ 60.690. O Fiat PalioWeekend Adventure 1.8 começaem R$ 54.850 e o Peugeot 207SW Escapade 1.6 tem preço ini-cial de R$ 46.690. Como os con-correntes, a Space Cross temitens normalmente opcionaisque são de série. No modelo bá-sico, o VW sai da concessionáriacom computador de bordo, ar-condicionado, direção hidráuli-ca, trio elétrico, luzes de leitura,ABS, air bag duplo, sensor dechuva e de crepúsculo, faróis deneblina, rodas de liga leve, sen-sor de estacionamento e chavetipo canivete, entre outros.

Novas tecnologias são sem-pre interessantes. O sensor decrepúsculo, por exemplo, acen-de os faróis automaticamente

na redução de luminosidade na-tural. Quando o carro entra nagaragem todos que estão den-tro do carro ficam esperando asluzes acenderem. Asim como fi-cam prestando atenção no mo-vimento dos limpadores de pa-ra-brisa que são acionados auto-maticamente quando há pre-s e n ç a d e á g u a n o v i d r odianteiro. O sensor também au-menta e diminui a velocidadedos limpadores de acordo com ovolume de água. As crianças sedivertem. Elas também gostamdas mesinhas de lanche instala-das atrás dos bancos dianteiros.

Entre os opcionais estão colu-na de direção regulável em altu-ra e profundidade (R$ 390), siste-ma de áudio com USB/Bluetoo-th/SD/Ipod (R$ 460), revesti-mentos internos em couro(R$ 1.720) e pinturas metálica ouperolizada que acrescentam,respectivamente, R$ 1.040 eR$ 1.550 ao pedido.

O visual, apesar da discrição,tem vários itens que reforçam aesportividade. Faróis com más-cara negra e de neblina, para-choque dianteiro com spoiler in-tegrado, para-choque traseirocom detalhes cinza e nome domodelo, saias e frisos lateraiscom mesma identificação, lan-ternas traseiras escurecidas ebarras longitudinais no teto.

Por dentro – No interior,além do porta-malas de 430 li-

tros, que chega a 527 litros combanco traseiro rebatido, a ver-são aventureira tem soleira comidentificação do modelo, ban-cos com tecido Malharia Sound,pedais com acabamento emalumínio e alavanca de câmbiocom a inscrição "Cross".

Sob o capô – O motor é o mes-mo da Space Fox: 1.6 VHT TotalFlex com 101 cv com gasolina e104 cv quando abastecido cometanol. Com isso, o carro pode

atingir 177 km/h e vai de 0 a100 km/h em 11,5 segundos naversão manual com etanol e em12 segundos na versão I-Motiontambém com etanol. O torquemáximo (15,6 mkgf com etanol)surge a poucos 2.500 rpm. Não épreciso trocar marchas constan-temente para manter o motorpleno. Característica dos veícu-los da Volkswagen, o câmbioMQ 200 do Space Cross tem en-gates precisos e suaves.

Mário Tonocchi

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sexta-feira, 2 de março de 201230 DIÁRIO DO COMÉRCIO

turismo

Na terrados Beatles

A inglesa Liverpool, cidade nataldos quatro rapazes que lá deixaramsua marca há 50 anos, vive emtorno da beatlemania. Das lojas aosmuseus, tudo remete à banda.

Fotos: Luiz Octavio de Lima

No Beatles Story, um mergulho na trajetória do grupo, com objetos autênticos em 40 salas.

Acima, o lendário Cavern Club, fachada de um restaurante e a entrada para o Strawberry Field; abaixo, a casa onde John Lennon passou a infância, o vistoso submarino amarelono Aeroporto Internacional John Lennon, o ônibus Magical Mystery Tour, que faz roteiro temático na cidade, e uma das lojas de souvenirs na Matthew Street.

Luiz Octavio de Lima

Por sete séculos, a cida-de inglesa de Liverpo-ol organizou sua vidasocial e econômica em

torno do movimentado porto,no estuário do Rio Mersey, quechegou a ser o mais importantedo Reino Unido. Há 50 anos,porém, com o lançamento dosingle Love Me Do, a localidadefoi sacudida por um impactoque a deixaria associada parasempre à saga do rock n’roll:nascidos ali, os Beatles torna-vam-se um fenômeno global,em sua formação definitiva,com John Lennon, Paul Mc-Cartney, George Harrison e oúltimo a embarcar na banda,Ringo Starr, substituindo o ba-terista original Pete Best.

Os quatro rapazes de Liver-pool ganharam o mundo, masdeixaram marcas eternas na ci-dade natal, que hoje movimen-ta grande parte de seu comércioe tem suas principais atraçõesturísticas ligadas à beatlema-nia. Por onde quer que se ande,nas avenidas, nas vitrinas, nasgalerias de arte e até em prédiospúblicos, os Beatles estão lá.

Quem chega à cidade poravião já toma contato com o te-ma ao pousar. Afinal, o Aero-porto Internacional John Len-non é um de seus portões deentrada e mostra no principalacesso um vistoso submarinoamarelo, inspirado no dese-nho animado de 1968.

Não é difícil ao visitante co-brir a trajetória de seus ídolosno espaço de um dia ou dois.Os principais atrativos en-contram-se na região central,que pode ser facilmente per-corrida a pé. O passeio devecomeçar pela boêmia Mat-thew Street, eternamente en-feitada com faixas que a defi-nem como "o berço dos Bea-tles". Na verdade, ali tambémcomeçaram outras bandas desucesso nos anos 1960, comoThe Hollies, The Merseybeatse Gerry & the Pacemakers.Mas nenhum grupo foi capazde superar a popularidadedaqueles que lotavam, noiteapós noite, o lendário Cavern

Club, ponto central do lugar.Situado abaixo do nível darua, o espaço continua a rece-ber estrelas do rock ainda hojee promove revivals com ban-das de cover que apresentamsuas versões para Help,Ye s t e r-day e outros hits. O próprioMcCartney voltou lá para um

show em 1999, levando ao de-lírio de beatlemaníacos vin-dos de toda parte. Na fachadado Cavern, é impossível resis-tir a uma foto ao lado da está-tua de John Lennon, em tama-nho natural.

Ainda nas imediações daMatthew Street, ficam a Beatles

Shop – onde se pode garimpargravações raras da banda, pôs-teres, camisetas e utensílios ca-seiros com imagens psicodéli-cas do quarteto – e a BeatlesGallery, misto de loja de souve-nirs e galeria de arte, com retra-tos, esculturas e vestuário ori-ginal do quarteto.

Museu– Além de passar porinúmeros restaurantes, hotéise mercados que exibem refe-rências aos músicos, o visitan-te pode empreender no belíssi-mo Beatles Story, às margensdo Mersey, um mergulho natrajetória do grupo. Longe deconter peças empoeiradas, o

museu mescla objetos autênti-cos e recursos multimídia parareviver, em quase 40 salas, amagia que alimenta milhõesde seguidores fiéis até hoje. Opróprio espaço do Cavern é re-criado, assim como os estúdiosde gravação e o interior doavião da Pan Am que os levouà primeira "invasão" da Amé-rica, em 1964. Os fãs da bandanão vão resistir a uma fotodiante da sala branca com opiano, cenário do clipe de Ima-gineem 1971. Ou diante do pai-nel que reproduz a capa do ál-bum Sargent Pepper’s, como sefizessem parte do grupo de ce-lebridades ali reunido. Umator caracterizado como o per-sonagem-título do disco, aliás,com seu uniforme azul , équem dá as boas-vindas aos vi-sitantes do museu. Vale daruma passada na lojinha e nocafé temático do subsolo.

Próximo à saída do BeatlesStory é possível pegar o Magi-cal Mystery Bus e fazer um tourguiado pelas ruas, parques (co-mo Strawberry Field) e escolasonde cresceram os garotos deLiverpool. Na confortável casados tios que criaram John Len-non, em plena Penny Lane,uma placa indica o período emque ele viveu ali – honrariaconcedida no país apenas aquem se mantém célebre 20anos após sua morte. A casa dePaul, a poucas quadras, trazuma indicação não-oficial. Já ada família de George Harrisonimpressiona pela simplicida-de: tinha apenas dois quartospara abrigar pai, mãe e quatrofilhos, e o único banheiro fica-va no quintal dos fundos.

Veja vídeos dos Beatlesem Liverpool no

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

RAIO XCOMO CHEGARDe avião, São Paulo-Londres, voosdiretos pela TA M (www.tam.com.br) ea British Airways(www.britishairways.com). A partir deR$ 1.779 e R$ 2.415 ida-e-volta (classeeconômica), respectivamente. Portrem, partindo da Euston Station, nacapital inglesa, pela Virgin, leva-sepouco mais de duas horas até a LimeStreet Station, no centro de Liverpool.

De R$ 100 (tarifa promocional) a R$ 300(primeira classe) cada bilhete.ONDE DORMIRHoliday Inn John Lennon: Speke HallAvenue, 1, www.hiexpress.com. Diáriasa partir de R$ 131.Crowne Plaza John Lennon: LiverpoolAirport Speke Aerodrome,www.ichotelsgroup.com. Diárias apartir de R$ 184.Hard Days’ Night: Central Buildings,

North John Street,w w w. h a rd d ays n i g ht h o te l . co m / .Diárias a partir de R$ 284.PACOT E SA empresa Golden Tours (tel. 0844/880-5050, www.goldentours.com)oferece pacotes que incluem bilhetesde trem Londres-Liverpool-Londres,entradas para o Beatles Story e passeioguiado no Magical Mystery Bus a cercade R$ 300 por pessoa.

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sexta-feira, 2 de março de 2012 LAZER - 31DIÁRIO DO COMÉRCIO

Leia mais nesta edição: estreia o filme Drive; Chico Buarque no roteirode espetáculos da Cidade; gastronomia: sadubas;

contos do japonês Kenzaburo Oe; fotografia: mostra de grifes.

Uma fábula sobre a guerra da vidaDiego Bresani/Divulgação

Marisa Orth e DanielBoaventura (no alto)cantam e dançam àfrente de um grande

elenco, que traz a SãoPaulo, em forma de

musical, as aventurasda sombria (e

divertida) FamíliaAddams. Orth, como amatriarca Mortícia, é

o símbolo dosprincípios dos

Addams, cujo dia-a-dia é temperado pelo

sadismo e peladoçura. É a primeiravez que o musicalganha montagem

fora dos EUA.

dcultura

Fa m í l i aAd d a m scanta e

dança emS a mp a

Sérgio Roveri

Sucessivas gerações, aolongo das últimasdécadas, aprenderam aconviver com a graça,

por vezes macabra, de um casalformado por uma mulher de belezaestranha, que esconde seu corpodelgado dentro de um vestido roxocom as extremidades rasgadas, epor um homem bonachão e bemintencionado, que cultiva ideiasotimistas em uma cabeçabesuntada de brilhantina.Moradores de um casarão comarquitetura sombria, este casal,Morticia e Gomez, são os chefes deuma família esquisitíssima quepoderia assustar os desavisados -não fosse o fato de que, por trás detanta bizarrice, bate um coraçãogeneroso em cada um dosintegrantes deste clã. Criada pelocartunista americano CharlesAddams no início dos anos de1930, a Fa m í l i aAd d a m s mudoude endereçovárias vezes: elesnasceram nosquadr inhos,passaram pelatelevisão e ocinema e, nosúltimos tempos,desembarc aramno teatro,resgatados queforam pelomusical A Fa m í l i aAd d a m s . Menosde dois anos apósa estreia naBroadway, estasuper produçãoganha versãonacional, com os atores MarisaOrth e Daniel Boaventura à frentede um grande elenco. Oespetáculo, em cartaz a partir destasexta (2) no Teatro Abril, é aprimeira montagem da Fa m í l i a fo rados Estados Unidos.

"Toda mulher tem um pouco deMorticia Addams, com aquelaautoconfiança incrível", diz a atrizMarisa Orth. "Interpretá-la é umaexperiência maravilhosa. Algumasatrizes sonham em fazer a Julieta.Eu não, sempre quis fazer aMorticia, com seu ar misterioso,sarcástico e sensual."

O musical, mais uma produçãoda empresa Time For Fun (a mesmade O Fantasma da Ópera, Ca t s eMamma Mia!), teve seus diálogos ecanções vertidos para o português

por Cláudio Botelho. O elenco trazainda outros nomes de peso dosmusicais brasileiros, entre eles SaraSarres (que irá alternar com Marisano papel de Morticia), PaulaCapovilla, que no ano passadoviveu Evita Peron no espetáculoEv i t a ! , e Wellington Nogueira, umdos criadores do grupo Doutoresda Alegria. Jerry Zaks assina adireção do espetáculo e Mary-Mitchell Campbell responde pelaparte musical. Segundo dados daprodução, a montagem de AFamília Addams na Broadwayfaturou mais de U$ 60 milhões.

O enredo do musical é a provade que os Addams enfrentamtodos os percalços de uma famílianormal. Apontada como a últimaprincesa das trevas, WandinhaAddams (a filha mimada deMorticia e Gomez, papel da atrizLaura Lobo) se apaixona por um

rapaz espertalhãoe de famíliaco nve n c i o n a l .Desconfiada deque a mãe não iráaprovar estero m a n ceinterrracial, agarota tentaráfazer do pai seugrande aliado.Pela primeira vezna vida, Gomez,no intuito deajudar a filha, severá obrigado aesconder umsegredo daesposa. O clímaxdo espetáculo,uma situação que

traz semelhanças com o que ocorreem outro musical de sucesso, AGaiola das Loucas, se dá quando osAddams recebem para um jantar onamorado de Wandinha, que vemacompanhado da família careta.

"A riqueza cultural que essemusical proporciona é única", dizDaniel Boaventura. "As referênciasdos quadrinhos, dos desenhos, dasérie e dos filmes fazem parte dequase cem anos de história."

A Família Addams. Sexta (2),Teatro Abril. AvenidaBrigadeiro Luis Antonio, 411.Tel.: 4003-5588. Quinta e sexta.21h. Sábado. 17h e 21h.Domingo. 16h e 20h.R$ 70 a R$ 230.

Fotos: João Caldas/Divulgação

A história do garoto russoIvan Mishukov reúne

todos os ingredientes de umafábula assustadora. Em 1996,cansado da violênciadoméstica – era espancadopelo padrasto e pela mãealcoólatra – Ivan fugiu decasa, sozinho, para enfrentaras ruas geladas de Moscou.Tinha quatro anos. Mendigoupor comida e abrigo durantevárias semanas até quecomeçou a compartilhar osrestos de alimentos querecolhia no lixo dosrestaurantes com umamatilha de cachorros. Emtroca da comida, os cachorrospassaram a protegê-lo efizeram dele o líder do grupo.Esta situação se estendeu pordois anos. Quando foicapturado pela polícia paraser conduzido a um orfanato,o garoto latia e mordia comoseus companheiros caninos.

Este episódio que fez dopequeno Ivan uma espécie de

Mogli contemporâneo foiresgatado pela dramaturgainglesa Hattie Naylor nomonólogo Ivan e osCa c h o r ro s , que entra emcartaz nesta sexta (2), noTeatro da Cultura Inglesa dePinheiros. Naylor escreveu otexto para a emissora de rádioBBC4, que o transmitiu emnovembro de 2009. Oimpacto foi tão grande que,em pouquíssimo tempo, aobra ganharia os palcos deLondres e Nova York.

A montagem paulistana,dirigida por Fernando Villar,traz no elenco o ator EduardoMosrri, em umainter pretaçãoco nv i n ce nteque ganhaainda maispeso com autilização emcena ded e s e n h o s,pinturas ee fe i to s

visuais que transportam oespectador para os becos friosde Moscou onde o meninoviveu por dois anos.

Em tempo: levado aoorfanato e depois matriculadoem uma escola, o pequenoIvan Mishukov reaprendeu aviver em sociedade. Porém,como a peça mostra, ele aindatem sonhos recorrentes comcachorros. (SR)

Ivan e os Cachorros. Sexta(2). Teatro Cultura Inglesade Pinheiros. RuaDeputado Lacerda Franco,333. Tel.: 3814-0100.Sábados e domingos.20h. R$ 20.

Rafael Koch Rossi/Divulgação

Rafael Koch Rossi/Divulgação

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sexta-feira, 2 de março de 201232 -.LAZER DIÁRIO DO COMÉRCIO

Gosling em cenade Drive,

dirigindo seu Impalaprateado (carroescolhido por ser

comum à época daambientação

em Los Angeles);na oficina

mecânica e com Irene,a vizinha cujo marido

está na cadeia.Este ano ignorado

pelo Oscar, ele chegoua ser indicado

ao prêmio de MelhorAtor em 2006, pelotrabalho em HalfNelson. Perdeu

para Forest Whitaker(O Último Reida Escócia).

que isso, está por sua conta e risco",diz aos que solicitam seus serviços.

Seu personagem não tem nome.O tempo todo com um palito nocanto da boca e usando umajaqueta branca com a imagem deum escorpião nas costas, ele segueno cotidiano pouco monótonomantendo o ar blasê. Surge umaatração entre ele e sua vizinhaIrene (Carey Mulligan, deEd u ca ç ã o ). A moça tem um filhopequeno e seu marido, Standard(Oscar Isaac), está prestes a sair daprisão. Quando é solto e retorna àcasa, a complicação está armada.Mas não exatamente aquilo que se

espera, na base da vingança do ex-presidiário contra o homem queteve um caso com sua mulher. Sãooutros os problemas.

O ritmo do longa então começaa pulsar em uma frequência maisalta. Há tiros, sangue eperseguições de carros quedeleitam os fãs desse tipo desequência. Claro. Não poderiamfaltar tais cenas em um filmechamado D rive. Curiosamente, nãofoi intitulado "Driver", que seria aqualificação do motorista,personagem que concentra a ação.

O roteiro foi escrito por HosseinAmini, adaptado a partir do

romance de mesmo nome deJames Sallis. Em alguns momentos,o longa lembra Pulp Fiction, deQuentin Tarantino, pela violênciadespejada de maneira trivial e odia-a-dia patético que sedesenvolve ao redor dela, como oassassinato sob o menu dalanchonete que vende pizzaindividual a US$ 5,95 a fatia.Sociopata ou somente dotado demuito sangue frio, o dublê demotorista, lacônico e determinado,continua seu trabalho, ignorandoos espirros de sangue.

Entre os coadjuvantes, destaquepara a bela Christina Hendricks (a

secretária-chefe do seriado MadMen), que faz uma breve, massignificativa participação.

Atualmente, Rosling filma O nlyGod Forgives, cujo lançamento estáprevisto para 2013. Ele encarna ummafioso que se exila na Tailândia eé contratado pela mãe (KristinScott Thomas) para matar oassassino de seu irmão. A julgarpelo empenho e antecedentes doator, será difícil para o Oscarignorá-lo dessa vez.

Drive (2011, EUA, 109 minutos).Direção: Nicolas Winding Refn.Com Ryan Gosling e Carey Mulligan.

Nada dec o nve rs a .

Ele sódir ige.

Ryan Gosling,ignorado

pelo Oscar,esbanja talento.

Lúcia Helena de Camargo

Fotos: Imagem Filmes/Divulgação

Ryan Gosling começouna carreira de ator aos13 anos, participandodo Clube do Mickey.

Hoje, o ator canadense de 31 anostem feito papéis bem menosinocentes. Apontado como umadas grandes injustiças napremiação da Academia deHollywood este ano, ele nãorecebeu sequer uma indicação aoOscar, mesmo atuando em doisfilmes consistentes. É corpo ealma do drama político Tudo peloPo der (The Ides of March, 2011),dirigido por George Clooney.Ganhou o Globo de Ouro por essaatuação. E protagoniza D rive, queestreia no Brasil nesta sexta (2). Ofilme chegou a ser indicadoapenas para o prêmio de MelhorEdição de Som, perdendo para AInvenção de Hugo Cabret.

Sob a direção de NicolasWinding Refn, Gosling vive ofuncionário de uma oficinamecânica que trabalha tambémcomo dublê de motorista emproduções cinematográficasrodadas em Los Angeles. E aindaencontra tempo para executar"bicos", dirigindo carros paraassaltantes em fuga. "Você temcinco minutos. Se demorar mais do

Como parte da exposiçãoÍndia, o Centro CulturalBanco do Brasil de São

Paulo (CCBB-SP) traz, até o dia 11,a mostra Bhava: Universo doCinema Indiano. Iniciada naúltima quarta (29), aprogramação conta com 19filmes, todos no formato 35 mm.O nome escolhido para o evento,Bhava, significa "emoção" emsânscrito. Segundo AnandaJyothi e Carina Bini, responsáveispela curadoria, o objetivo é trazero cinema indiano atual.

"Selecionamos os filmesatravés de um apanhado deproduções premiadas, tantodentro da Índia quanto noexterior. Uma das grandes fontesfoi o Festival de Cinema de Goa",relatou Carina ao DC. "Queremosmostrar o lado social da culturaindiana hoje. Há filmes sobrehomossexualismo, preconceitose outras questões do mundocontemp orâneo."

A seleção procura também, deacordo com as curadoras,desmistificar a ideia doespectador brasileiro de quecinema indiano é somenteBollywood (responsável por 30%da produção total da Índia).

A diversidade estárepresentada no cinema dediversas regiões. Há o Marathi (doestado Maharashtra), Malayalam(de Kerala), Telugu (de AndhraPradesh), Tamil (do estado TamilNadu), Híndi (norte do país),Bengali (do estado Bengal) e

Kannada (do estado Karnataka).Nesta sexta (2), às 20h, o

destaque é o longa Just AnotherLove Story, dirigido por KaushikGanguly em 2010, no qual ChapalBahdum, homossexual famosopelos personagens femininosque interpretou na década de1970, vive um saudosista de seupassado glamouroso.

A programação de sábado (3),começa às 15h com Dança daVida (Aadum Koothu), de TVChandran. Manimekhala, umajovem universitária, tem visõessobre um estranho filme sempreque utiliza seu bracelete.

E no domingo (4), às 17h, aatração é D harm, do diretorBhavna Talwar. Um dos filmesmais representativos dopanorama, narra a história dePandit Chaturvedi, sacerdoteBrahmani que adota uma criançaabandonada. Porém, aodescobrir depois a origemmulçumana da criança, osacerdote a devolve. E busca apurificação que acredita terperdido. Tempos depois a criançavolta, buscando refúgio dosconfrontos entre hindus emulçumanos. Pandit então se vêobrigado a rever as intolerânciasde sua crença.

Na quarta (7) haverá o debateO Cinema Indiano e Caminhos deCo-produção com o Brasil , com aparticipação de Ananda Jyothi,Ibira Machado e Jom Tob Azulay,cineasta que assumiu, de 2002 a2007, a direção de relaçõesinternacionais da AgênciaNacional de Cinema (Ancine) e,em 2010, foi enviado para aEmbaixada do Brasil em NovaDelhi para uma missão especialna área de cinema. Após odebate, nova exibição de Maisuma História de Amor.

E por ser o Dia Internacional da

Mulher na quinta (8), nos dias 8, 9e 10 será exibido um panoramadedicado à filmografia demulheres cineastas da Índia.Entre os filmes, Quatro Mulheres(Naalu Pennungal), de AdoorGopalakrishnan, exibido às20h30 da quinta (8). Produzidoem 2007, é uma adaptação dequatro contos do autor ThakazhiSivasankara Pillai, que narra asestórias de quatro mulheres comdiferentes experiências de vida,mas que possuem em comum aluta entre os desejos pessoais defelicidade e a necessidade decorresponder às expectativas dafamília e da sociedade.

Na sexta (9), às 17h, seráexibido S ringaram (acima), quenarra a história de Devadasi,dançarina de um templo quebusca sua identidade. E nosábado (10) a homenagem àsmulheres continua com S alamB ombay às 15h; K alamandalamGopi às 17h30; Haat: O BazarS emanal às 18h30 e D harm às20h30. No domingo (11),destaque para Cidade da Seda(K anchivaram, à esquerda), às 19h.

CCBB. Rua Álvares Penteado, 112.Centro. Tel.: 3113-3651. R$ 4.

Panorama da produção indiana contemporânea O vampiro que curteum batonzinho. E BilliPig, o porco falante.

Quem adora os filmes da sagaC repúsculo vai odiar A Saga

Molusco - Anoitecer (Break ingWi n d , 2011, EUA, 82 minutos), sátiradirigida por Craig Moss que traz noelenco Heather Ann Davis, FrankPancheco e Eric Callero. A comédia(foto) usa os mesmos nomes do ori-ginal: há Bella, Edward e Jacob, queaqui é um lobisomem gorducho.Bella espera ansiosamente seu casa-mento com Edward e uma possívelgravidez. Edward, com trejeitos efe-minados, retoca a maquiagem empúblico. Já o lobisomem, em vez dosatos heroicos e virilidade de seu ins-pirador, usa a energiapara consumir grandesquantidades de san-duíches, batatas fritasmilk-shakes. A distri-buidora Playar telança o longa noPaís em 220 có-pias dubladas el e g e n d a d a s.

Chega aos ci-nemas tambémPoder sem Li-m i te s (Ch ro n i c l e , Reino Unido/EUA,83 minutos), criado e contado sob aperspectiva de um garoto de 17anos. No estilo câmera na mão, elemostra como três adolescentes co-muns, repentinamente passam a tersuperpoderes. E como vão lidar comisso. Direção de Josh Trank.

Cairo 678 (Ca i ro , 2011, Egito, 100minutos), dirigido por MohamedDiab, mostra a dona de casa Fayza(Boshra), que não consegue evitar oassédio diário no ônibus. Do outro la-do da cidade vive a rica Seba (NellyKarim) que, após ser violentada pas-sa a ensinar outras mulheres a se de-fender. Já Nelly (Nahed El Sebaï) viraalvo de todo o país ao se tornar a pri-meira egípcia a apresentar umaqueixa na justiça por assédio sexual.

O Porto (Le Havre, 2012 (Finlân-dia, França, Alemanha, 103 minu-tos), com direção de Aki Kaurismäki,traz Marcel Marx (André Wilms), es-critor que se auto-exila na cidadeportuária de Havre. Ali trabalha co-mo engraxate e leva uma vida tran-

qui la , a té tudomudar quandoe n c o n t r a u m ac r i a n ç a n e g r avinda da África.

E os aprecia-dores de comé-dia rasgada po-dem ver Billi Pig(Brasil, 2011, 111

minutos, abaixo), com Selton Melloe Grazi Massafera, e direção de JoséEduardo Belmonte. A aspirante aatriz Marivalda (Grazi) e seu maridoWanderley (Selton), dão golpes paraconseguir dinheiro. Lá pelas tantas oporco de brinquedo de Marivaldapassa a falar e dar conselhos.

dcultura

Playarte/Divulgação

Divulgação

Div

ulga

ção

Page 33: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 2012 LAZER - 33DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

Roteiro deespetáculos em SP

Corre-corre para ver ChicoAndré Domingues

Esta seria uma semana parase tentar consolar amultidão de amantes da

MPB que ficou sem ingressos paraa turnê Ch i co de Chico Buarque,estreada nesta quinta (1º). Há,inclusive, um bom roteiro de show spara isso (leia texto nesta página).O consolo, porém, ficoudesnecessário, pois o compositoranunciou a abertura de seis datasextras no mês de abril. Melhorassim: o grande público que estavajururu por ficar sem Chico, não sópode assistir a outros espetáculosexcelentes neste final de semana,como também ganha a chance deassisti-lo em abril.

A boa disposição mostrada porChico ao estender por mais duassemanas a temporada paulistana é

sinal claro do momento feliz queestá vivendo no trabalho musical.O disco Ch i co , aliás, é um frutotípico dos novos tempos. Nele, ascanções ficam longe do antigodesejo de resolver os problemas domundo para simplesmente deixarviverem seus temas e seuspersonagens. É uma mudança tãorelevante, que pode ser vista comoconsolidação de uma nova fase emsua longa carreira. Acontece que jáno início, na distante metade dosanos de 1960, a crítica identificavasua intensa busca por uma arte quefosse além do desfrute estético einterferisse diretamente narealidade. Eram músicas e maismúsicas que exaltavam o samba, ocantar, o violão, a banda comomanifestações de uma força

revolucionária latente na culturapopular. Mesmo no período emque Chico começou a se afastar dos h ow b i z , a característicapermaneceu, sintomaticamentecarregada de tons escuros,negativos, como em Sambando noTo r ó e A Foto da Capa. Nos últimostempos, porém, o artista vemdeixando de lado aproblematização constante dopapel social da música e sepermitindo apenas cantar, brincarcom as canções. O resultado temsido ótimo, como se pode notar nodisco Chico em Rubato, Sem Você 2 eTipo um Baião, entre outrascomp osições

Fora as músicas do último disco,o restante do repertório dos show ssegue o mesmo tom relaxado,

pouco ambicioso, refletindointeresses e gostos diversos doartista. Sua literatura, por exemplo,está representada por Ve l h oFra n c i s co , obra de 1987 que viria aecoar profundamente em seuromance mais recente, Le i teD erramado. Os trabalhos parateatro e cinema também aparecemcom destaque, com Ana deA msterdã (da peça Ca l a b a r ), G eni eo Zepelim (da peça A Ópera doM a l a n d ro ), B aio que (do filmeQuando o Carnaval Chegar) e AVi o l e i ra (do filme Para Viver umGrande Amor).

Chico também reserva norepertório duas homenagens aomestre Tom Jobim: o bonito boleroAnos Dourados, parceria dos dois, eTereza da Praia, primeiro sucesso

de Tom (ao lado de Billy Blanco),que será interpretada em duetocom o sensacional baterista Wilsondas Neves. Em meio a canções tãodiversas, sobra espaço, ainda, parauma rápida passagem pela clássicaC á l i ce , um marco da canção políticabrasileira. A razão de estar noprograma é a recente referênciafeita pelo rapp er Criolo, repetidapor Chico no palco: "Pai, afasta demim a biqueira, pai/ Afasta de mimas biate, pai/ Afasta de mim acoqueine, pai/ Pois na quebradaescorre sangue".

O evidente prazer no trabalhomusical que Chico Buarque vemdemonstrando no disco e na turnêCh i co é, talvez, a melhor notíciapara o seu público, sempre ansiosopor ouvi-lo. O possível aumento da

frequência das suas apariçõesmusicais já é, não só umanecessidade cultural, mas tambémde saúde. Afinal, convenhamos: ajá tradicional corrida às bilheteriasa cada anúncio de show deChico fica bem mais adequadaaos fãs de Justin Bieber do queaos seus pais e avôs.

Chico Buarque - C hico.HSBC Brasil. Rua BragançaPaulista, 1281. Tel.: 4003.1212.De 1º a 25 de março (quintas,às 21h30; sextas e sábados,às 22h; domingos, às 18h30).Ingressos: esgotados.Datas extras: 30 e 31 de março;1, 6, 7 e 8 de abril.R$ 120 a R$ 320.

Fabiana Cozza reinterpreta Elis: "É uma artista para ser espelhada".

Fotos: Arquivo DC

PEDRO E O LOBO, UM ENSAIO MUSICAL. TEATRO ANCHIETA.Em montagem para crianças, conta a história dos instrumentos, composta pelo russo Prokofiev. R. Doutor Vila Nova, 245. Tel.: 3234-3000. Sábados, 11h. R$ 8.

Com JairRodrigues:tempos daparceriaque ferveu noFino, da TVRecord.

Mesmo com três filhosde Elis Regina nomercado, o Zimbo

Trio, conjunto que aacompanhou na gloriosa fasedo programa O Fino (exibido de1965 a 1967, na TV Record), tempreferido a voz de FabianaCozza nas suas homenagens àsaudosa "Pimentinha". Fabianaé paulista, é sambista, é mulatae tem um vozeirão que lembramais uma Leny Andrade (paracitar uma ilustrecontemporânea) do quepropriamente Elis. Há, porém,alguns outros elementos que asaproximam bastante. Oprincipal deles é o cuidadocênico, a entrega completa àemotividade da canção, massem perder de vista a precisãomusical. É essa íntimafamiliaridade que o públicopoderá assistir na próximaquinta feira (8), no primeiros h ow do Projeto Adoniran -2012, realizado no Memorial daAmérica Latina, que prestatributo simultâneo aos 30 anosdo falecimento de Elis e ao DiaInternacional da Mulher. Aolado do Zimbo, Fabiana vaireinterpretar as faixas do discoO Fino do Fino, gravado

originalmente em 1965, compreciosidades como Zambi,Ch e g a n ç a e Esse Mundo É Meu.

Como surgiu esse tributo aElis Regina feito por você e oZimbo Trio?

Fabiana Cozza - O conviteinicial veio há quatro anos, numaVirada Cultural, e foi uma honrapara mim. Foi ali que eu tive maiscontato com esse repertório. Asurpresa do projeto foi osarranjos serem exatamente osmesmos em que a Elis cantava, oque duplicava o desafio, uma vezque o disco O Fino do Fino, por sisó, já é uma obra difícil. Então,artisticamente falando, eu tinhade conseguir fazer as cançõesmais suingadas com o suingue eo balanço daquela época ebuscar a melhor forma de chegarà emotividade das músicasromânticas. E isso tudo sem fazercomo a Elis fez - o que éimpossível -, mas com a minhap ersonalidade.

Em que elementos você sesente mais próxima de Elis ?

Fa b i a n a -A Elis tinha o poderde transmitir as canções de umamaneira muito forte, a flor dapele, e sem perder amusicalidade. Isso me interessamuito. É uma joia rara!

Você vê novos rumos, ainda,para se explorar na obra daE lis?

Fa b i a n a - Não sei dizer. Muitojá se falou sobre a Elis, mas talvezsempre tenha alguma coisa,ainda, para se descobrir. Eu gostode ver a formação artísticacompleta que ela teve, passandopelo teatro, pela consciênciacor poral...

E, em se tratando de ums h ow no Dia Internacional daMulher, como você avalia arepresentatividade de Elis nasquestões de gênero?

Fa b i a n a - Acho que ela teveuma importância política muito

grande com aquela formacontundente de falar sobre ascoisas. Eu acredito que a escolhade repertorio é, também, um atopolítico, e ela sabia muito bemdisso. Foi uma líder, uma mulhera ser não só respeitada, mastambém espelhada. (AD)

Zimbo Trio e Fabiana Cozza

Memorial da América Latina.

Auditório Simón Bolívar.

Av. Auro Soares de Moura

Andrade, 664.

Tel.: 4823-4600.

Quinta (8). 21h. R$ 15.

Tributo a Elis no Dia da Mulher

Ide Gomes/AE

A fora a aguardada apresenta-ção de Chico Buarque, o rotei-

ro de show s desta semana está re-cheado de boas atrações. E nisso, va-le dizer, deve bastante ao empenhoda rede Sesc. Na unidade do Belen-zinho, o guitarrista Armandinho e osaxofonista Spok dão uma verdadei-ra aula de música instrumental, es-pecialmente de frevo: o primeiro pe-la versão elétrica baiana e o segun-do pela caudalosa tradição pernam-bucana. O Sesc Vila Mariana, por suavez, traz dois ícones do rock paulistados anos 80, Arnaldo Antunes e Ed-gar Scandurra, que , juntos ao mali-nês Toumani Diabaté, trazem um in-tercâmbio Brasil-África moderno,bem distante da habitual ênfase ét-nica. Já o Sesc Pinheiros recebe ohistórico grupo vocal MPB4, queapresenta seu disco Todos os Palcos,dedicado ao sentimentalismo dosboleros, e ainda relembra seus anti-gos sucessos. O Sesc Santo Amaro,

por fim, tem Mônica Salmaso e seugrupo interpretando as bonitas fai-xas do disco Alma Brasileira. Fora darede Sesc, Mônica também sobe aopalco do Auditório Ibirapuera paraparticipar do s h ow da banda Pitan-ga em Pé de Amora, que retoma o re-pertório de seu primeiro CD (batiza-do com o mesmo nome do conjun-to) e experimenta um punhado deinéditas. Também fora da rede Sescencontra-se um dos maiores desta-ques do final de semana: o espetá-culo 80 Anos de João Gilberto, reali-zado no Instituto Itaú Cultural. Não,não se trata do famoso s h ow dobaiano que encruou no ano passa-do, mas de um interessante tributodividido pelo cantor Renato Braz, oclarinetista e saxofonista Proveta e oviolonista Edson José Alves. São trêsnomes que, além de dignos da gran-deza musical de João, têm a valiosaqualidade de não se afinar com seuestrelismo destrutivo. (AD)

Armandinho e Spok.Comedoria do Sesc Belenzinho.Rua Padre Adelino, 1000.Tel.: 2076-9700. Sexta (2);sábado (3). 21h30. R$ 32.

Arnaldo Antunes, EdgarSacandurra e ToumaniD iabaté. Teatro Sesc VilaMariana. R Pelotas, 141. Tel.:5080-3000. Sexta (2). Sábado (3).21h. Domingo (4). 18h. R$ 32.

MPB4. Teatro Paulo Autran.Sesc Pinheiros. Rua PaesLeme, 195. Tel.: 3095-9400.Sábado (3). 21h.Domingo (4). 18h. R$ 24.

Mônica SalmasoTeatro Sesc Santo Amaro (RuaAmador Bueno, 505.Tel.: 5541-4000. Sexta (2).Sábado (3). 21h. R$ 20.

Pitanga em Pé de Amora.Auditório Ibirapuera. Parquedo Ibirapuera. Portão 2.Tel.: 3629-1075.Domingo (4). 19h. R$ 20.

80 Anos de João Gilberto.Auditório Itaú Cultural. Av.Paulista, 149. Tel.: 2168-1777.Sexta (2). Sábado (3).Domingo (4). 20h. Grátis.

Salmaso:Sesc SantoAmaro eAuditório

Ibirapuera.

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sexta-feira, 2 de março de 201234 -.LAZER DIÁRIO DO COMÉRCIO

Todos os Borgonhade Bill NansonJosé Guilherme R. Ferreira

Aqueles históricos mongesbeneditinos da Côte d’Or,

que no ano de 910 deram inícioao cultivo e manejo dos maisantigos vinhedos da Borgonha,certamente não imaginariam quesuas terras fossem acabar nasmãos de tantos proprietários,cada um usando seu nome nagarrafa, isso depois de aRevolução Francesa dar abruptofim a um modelo engenhoso deagricultura. É esse mundoapaixonante dos mais de 1.200climats da Borgonha – algumasáreas têm poucos metros deextensão – que Bill Nansonapresenta no recém-lançado guiaThe Fine Wines of Burgundy – osexto da série da Fine WineEditions, idealizada pelo críticoinglês Hugh Johnson, comfotografias de Jon Wyand. BillNanson, químico de profissão esem nenhum passado nomercado de vinhos, é especialistaindependente em vinhos da Borgonha, quecompra e degusta com verba do próprio bolso,como faz questão de destacar. As visitas anuaisque há mais de 15 anos empreende àspropriedades da região faz de seu guia umdocumento atualizado sobre a viticultura da

região, que “saiu da letargia dos anos 80” paraentrar num novo círculo virtuoso onde pesam acompetição entre os viticultores e a redução domanejo químico dos vinhedos. As primeiras 70páginas do guia, com informações históricas egeológicas precisas, em prosa elegante,garantem a importância do livro. Mas é no perfilvivo de dezenas de proprietários – dos maiscélebres aos mais caprichosos, do diretor doDomaine de la Romanée-Conti a Sylvain Pataille,de Marsannay-La-Côte – que encontramos aBorgonha diversificada florindo na sua camaoceânica milenar.P.S.: Os outros guias da Fine Wine Editions jáexploraram as regiões vinícolas da Califórnia,da Toscana, de Bordeaux, da Rioja e daCh a m p a g n e .

José Guilherme R. Ferreiraé membro da Academia Brasileira

de Gastronomia (ABG) e autordo livro Vinhos no Mar Azul – Viagens

Enogastronômicas(Editora Terceiro Nome)

5 a seco, um fenômeno.Aquiles Rique Reis

São cinco jovens, Leo Bianchini, PedroAltério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone eVinicius Calderoni. Violonistas, além de se

revezarem no baixo, na bateria e na percussão,suas primeiras apresentações foram restritas.Mas suas músicas e show s foram parar nas redessociais. Deu-se o estouro. Saíram das pequenassalas, destinadas aos iniciantes, e ganharam asgrandes, privilégio dos consagrados.Impulsionados pelo energético boca a boca,consagraram-se como fenômeno musical.

Vários predicados permitemo feito: muito ensaio e afinação,improvisar, vocalizar,compor, cantar bem e umaexuberante presença de palco,o que os torna modelos decobiça para moças e ideaisde genro para pais.

O 5 a seco faz o novo semprecisar apregoar. Carregamem si a marca jovial dos quearriscam. São modernos porqueassim são no dia a dia. Vestidoscomo qualquer jovem da idadedeles, parecem-se com eles.Trabalham como sebrincassem. Divertem-se enquanto realizam osonho de serem artistas.

Acostumados desde pequenos a ouvir boamúsica, trataram de mixar os sons da infância aorepertório que surgia à frente deles na medidaem que cresciam e iam à luta. Suas composiçõesrefletem esse universo, e cada um trouxe o seupara o grupo. Letras de poética simples,harmonias e levadas suingadas, que embutem oque escutavam ontem e o que ouvem hoje,fazem suas músicas denotarem a certezasublime de que a música brasileira, graças amúsicos como eles, revigora-se sempre mais.

Dando continuidade ao pouco tempo decarreira desse grupo paulistano, acaba de ser

lançado o DVD 5 a seco ao vivo no AuditórioIbirapuera (Euforia Produções), que traz ummaking off do qual participam Dani Black e IvanLins, e um CD. Bem cuidado pelo diretor RafaelGomes, o trabalho tem competente iluminaçãode Silvestre Jr. e Carol Autran, além de umacenografia criativa, que inclui diversos varais demetal, daqueles onde se prendem roupas parasecar. Em dois desses, no centro do palco,penduram-se os violões, baixos e guitarras;vários outros, na vertical, além de contribuírem

para iluminar a cena, parecem-se com pentagramas, postoque lâmpadas pequenas earredondadas distribuídasentre as hastes sugerem notassemibreves. Belo efeito visual.Sem intromissões, as câmerascircundam o palco, expondoo que sentem osmeninos músicos.

Lotada, a platéia sacodecom a apresentação de cadamúsica, tanto quando os cincoestão juntos quanto quando sedividem em duplas ou em trios.A alegria voa solta. A

gargalhada vem fácil. O aplauso, generoso. Àentrada de cada um dos convidados especiais,Maria Gadú, Lenine e Chico César, o teatro pegafogo. E eles arrasam, com interpretaçõesconvincentes, e dão ao show um acréscimo decombustível digno dos anfitriões.

De resto, os dois Pedros, mais o Tó, o Viniciuse o Leo se mostram artistas prontos. Ainda têmmuito a aprender, é claro, mas se hoje já são oque são, crescendo eles serão mais um gigantena música popular brasileira.

PS.: Descanse em paz, grande Peri Ribeiro.

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.

MÁRIO DE ANDRADEViagens sonoras

Bagel, sandubas e outros lanches.

A rede Wraps, especializadaem sanduíches feitos no pão

folha, está com uma novidade nocardápio para os fãs de hambúr-guer que querem controlar as ca-lorias consumidas, a linha especialde bagel búrgueres. São seis recei-tas de hambúrguer light servidono pão bagel, acompanhado demolho artesanal, saladinha verdee uma batatas assadas. O combo,que vem com o smo othie do dia (ououtra bebida) e uma sobremesalight, custa R$ 39,90.

As novas receitas foram criadaspela chef Carole Crema, consultorado grupo, que viajou aos EstadosUnidos e concentrou sua pesquisaem hamburguerias e délis, princi-palmente de Nova York, onde o pãobagel – em formato de anel – é po-pular entre a colônia judaica. Os no-mes dos sanduíches homenageiamoutras cidades do mundo. Um dosmais populares, Zu ri q u e , é feito comcebolas caramelizadas, queijoemental derretido, no bagel integralcom linhaça. O Tok yo leva molho te-riaki e broto de feijão, sobre o bagelcom gergelim; o Lyon tem molho deiogurte, mostarda e mel cream che-ese; o Los Angeles contém pepinoagridoce e queijo chedar. O M ilão éfeito com molho de tomate rústico emussarela de búfala. E o Changaitem molho de mostarda, pimenta

chili, picles e mussarela. Se pedidosfora do combo, cada um custaR$ 32,90. Wra p s . Shoppings PátioHigienópolis, Morumbi, Villa-Lobos,Eldorado, Pátio Paulista, Vila Olím-pia e Center 3. E loja no Itaim à RuaHorácio Lafer, 257. Tel.: 3881-4150.w w w. w ra p s. co m . b r

Lanche depois da balada

Outra lanchonete na Cidade queoferece grande variedade de san-duíches e pratos rápidos é a Milk &Mellow. Instalada em uma movi-mentada esquina da avenida Cida-de Jardim desde sua inauguração,em 1977, se transformou em pontode encontro antes de depois da ba-lada, pois fica aberta todos os diasaté 5h da madrugada. No ano passa-do, em setembro, ganhou uma filialna Granja Viana.

O lanche ali é modular. Ou seja,você mesmo monta. Escolhe o pão– de hambúrger, de forma, ciabata,francês ou sírio – e depois os re-cheios: tradicional (R$ 9,30); cala-bresa (R$ 12,20); duploburger re-cheado com queijo (R$ 18,80);pepperoni (R$ 12,80), entre ou-tros. E personaliza colocando umou mais entre 18 ingredientes, co-mo catupiry, salada, cebola frita,ovo frito. Qualquer que seja sua es-colha, não deixe de pedir a ótima

maionese, que complementa bemqualquer pedido.

Se preferir, vá de sanduíche mon-tado, como tomate seco com queijobranco e rúcula (R$ 19,90), cheesesalada (R$ 17,20, foto) ou bauru Milk& Mellow (R$ 17,50), de rosbife comqueijo, pepino, tomate e alface.

Se você não resiste a um doce,embarque nos waffles. Alguns re-cheios do menu: doce de leite epêssego em calda; sor-vete e duas cober-turas; mel e cas-t a n h a s ; m a n-teiga e geleia.Preços entreR$ 15 e R$ 20.

E para beber,milk shakes emcinco sabores: cho-colate, morango, creme,coco e flocos, com coberturas comocastanhas, baunilha, Ovomaltinecrocante, creme de avelã, amên-doas, frapê de coco, coffee shake, icecream soda e vaca preta, servidos naversão mini (individual) ou paraduas pessoas. Os preços ficam entreR$ 16,90 e R$ 23,90, conforme a co-bertura escolhida.

Milk & Mellow. AvenidaCidade Jardim, 1085. Itaim Bibi.Tel.: 3168-4516.www.milk mellow.com.br

Lúcia Helena de Camargo

Tadeu Brunelli/Divulgação

No alto,WrapLyon,

hambúrguerlight no

bagel comgergelim.Ao lado,beirute ebufê de

almoço doMilk &

Mellow.Abaixo,

sanduíche detomate seco.

No pão sírio

Se preferir um sanduíche mais suculento no pão sí-rio, as opções de beirutes do Milk & Mellow come-

çam com composições simples como rosbife (R$ 24,10o grande e R$ 19,20 o mini); filé mignon (R$ 35,90 eR$ 28,30), filé de frango (R$ 30,70 e R$ 24,10) e peru de-fumado (R$ 32,20 e R$ 25,60), todos com queijo, toma-te, alface, maionese e orégano. E os beirutes especiais:Beirute Stan (R$ R$ 38,70 e R$ 30,50), feito com filé mig-non, queijo, ovo, molho tártaro, alface, tomate e oré-gano. Beirute Ollie (R$ 33,10 e R$ 26,30): filé de frango,queijo, creme de milho, tomate e orégano.

Almoço? Bufê.

O s lugares às mesas da lanchonete Milk & Mellowficam concorridos também na hora do almoço,

de segunda a sexta, das 11h30 às 15h e no sábado e do-mingo das 11h30 às 16h, chegando a ter fila de espera.A atração é o bufê. Você escolhe um grelhado e tem di-reito a saladas e pratos quentes, além de sobremesas,pelo preço fixo. Opções como picanha (R$ 45,60); filéde frango (R$ 41,70); filé mignon (R$ 44,70); salmão(R$ 45,60), entre outras. Somente o bufê de saladascom sobremesa sai por R$ 38,90. Entre os acompanha-mentos, destaque para a cebola à milanesa.

dcultura

O crítico e pesquisador musical André Domingues começará na terça (6)

o curso A Viagem de Mário de Andrade pelo Mundo dos Discos. Considerado

o maior musicólogo brasileiro, Mário teve atuação fundamental na

Semana de Arte Moderna. Sequência nos dias 13, 29 e 27. Centro Cultural

Aúthos Pagano. Rua Thomé de Souza, 997. Tel.: 3836-4316. Grátis.

São Vicente, patrono dos viticultores,em uma adega da Borgonha. Foto de Jon Wyand

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Page 35: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 2012 LAZER - 35DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

A Essência do VinhoCarlos Celso Orcesi da Costa

A Essência do Vinho foi o ós-car português, reunindo ocreme da nata da vinicultura

portuguesa, no Porto, entre 16 e 19 defevereiro. O evento se realiza no impo-nente "Palácio da Bolsa", sede da As s o-ciação Comercial do Porto, prédio de1842 em estilo neoclássico. Co-irmã!No grande salão térreo, sob a abóbodade ferro e vidro a 40 metros de altura,são dispostas as barracas de 300 pro-dutores acessíveis ao público (foto),que paga ingresso em torno de E$ 16(R$ 40), recebe um copo de cristal ecom ele pode provar todos os vinhos daexposição, conversar com os viniculto-res, interagir e... porque não dizer, pas-sar da medida etílica recomendável.

Nas quatro alas do palácio retangu-lar abrem-se vários salões, todos belís-simos, Sala do Tribunal, Sala dos Retra-tos e o mais notável Salão Árabe (vale apena acessar o Google) com estuquesarabescos dourados do século XIX, aon-de se realizou a prova super premium. Demais de 3.000 vinhos de 350 produtores,após pré-seleção da equipe da RevistaWine, um conjunto de jurados interna-cionais elegeu os top ten por tugueses.Tive a honra de participar do júri (foto)que, em provas cegas de 8 brancos, 31tintos e 6 Porto, escolheu os seguintescampeões: CV - Curriculum Vitae2 00 9, Douro, de Cristiano Van Zeller(tinto); Soalheiro 2010 Primeiras Vi-

nhas, Alvarinho (branco); e Warre's Vin-tage 2009 da casa Symington (porto).

Tenho reservas sobre a precisão detais provas. Se de 3 mil selecionaram45, estamos falando de pouco mais de1% dos melhores. Quando a nota maisbaixa não será inferior a 17 e a maior emtorno de 18,5, a escolha depende de su-tilezas! São seis f l ig ht s (ou passagens)de oito copos em duas horas. Mesmocuspindo-os, nossa boca no começo(quando o olfato e o palato estão des-cansados) não é igual à do fim. Procureiter mais atenção nas últimas passa-

dias da feira. É preciso dizer algo mais?Fico em dúvida sobre quem mais me-

rece o óscar. A começar pelos produtoresdivulgando seus rebentos! E porque nãoa ViniPor tugal, principal sp onsor q uenos guiou ao Alentejo, a Setubal e à feira?E o que dizer de Rui Falcão a descrever demodo elegante, no Guia de Vinhos 2012de 550 páginas, os que de fato sobres-saem. Produzir é bom, mas sem a galinhaque cacareja seríamos todos patos. E oque dizer dos jovens de ambos os sexosque saem mais cedo do trabalho para de-gustar... até o último gole. E lembremosdos grandes restaurantes (DOP de RuiPaula, Shis, Mesa, Pedro Lemos, Yeatman,Buhle) produzindo em série para atendera curiosidade (ou fome) dos estrangeiros.Meu voto: por justiça o importante óscarde "melhor direção" vai entregue aos doisNuno Guedes Vaz Pires e Nuno Botelho,diretores da revista "Wine - Essência do Vi-nho", pela organização do evento.

Em verdade não há um único vencedor.Parodiando o marqueteiro de Bill Clintoncuja frase detonou a reeleição de Bush-pai,it's the economy stupid, frase que tem sidoadaptada para os mais diversos fins, con-cluiríamos finalmente: é o co n j u n to estúpi -do. São vários e todos vencedores, inclusivesob o aspecto das vantagens econômicasdo evento, pensado para ultrapassar asfronteiras geográficas. O creme da nata, opastel de Belém, o vencedor do encontrofoi o vinho de Portugal.

Contos emocionantesdo japonês Kenzaburo Oe

Renato Pompeu

Sem a presença da plateia,nenhum espetáculo acon-teceria. E sem a participa-

ção do público a coreografia Nu -vens Insetos, da Cia. Fragmento deDança, não seria a mesma. O es-petáculo foi inspirado no univer-so das cartas e contou com a co-laboração de mais de uma cente-na delas, escritas por quem pas-sava pelo Centro Cultural SãoPaulo, em 2011, durante a tempo-rada de outra atração do grupo.

Naquele período, a propostaera que o público escrevesse umacarta respondendo à seguintequestão: "O que você escreveriase fosse sua última carta?". Vanes-sa Macedo, coreógrafa e intérpre-te da companhia, conta que oconteúdo dos depoimentos eradiverso, com pedidos de perdão,agradecimento e até despedidasda tecnologia. "O que mais me

chamou atenção é que na simpli-cidade das cartas se revelava umconteúdo poético, solitário e, àsvezes, dramático."

Outra característica que cha-mou a atenção dela foi o fato de amaioria das cartas não ter um tompessimista. O desejo de transfor-mação e esperança prevaleceramnas mensagens. Vanessa explicaque durante o espetáculo as cartasnão são lidas nem usadas em cena."Construímos alguns perfis imagi-nários, de como e quem seriam aspessoas que as escreveram e refle-timos sobre a ideia do indivíduoversus coletivo e das formas de co-municação atuais", diz.

A ideia do espetáculo surgiude pesquisas passadas feitas pelaCia. Fragmentos, especialmentesobre artistas confessionais. "Es-sas pesquisas anteriores nos mos-traram um universo muito rico

nessa forma de correspondên-cia... Virginia Woolf se despediuda vida por meio de uma carta,Frida Kahlo escreveu dezenas de-las e tem um livro intitulado Ca r -tas Apaixonadas. Percebi quemuito do 'confessional' que bus-cávamos expressava-se nas car-tas e resolvemos tê-las como ob-jeto de pesquisa."

A trilha sonora de Nuvens Inse-to s é de Gustavo Domingues. "Atrilha sempre ajuda no tom quedesejamos dar ao espetáculo. Étoda instrumental e bem sensível,não tem relação direta com o mo-vimento e sim com a ambienta-ção cênica."

Galeria Olido. SalaPaissandu. Avenida São João,473, Centro. Tel.: 3331-8399.Sexta (2), sábado (3). 20h.Domingo (4). 19h. Grátis.

Car tasde umpúblicopoeta

Universo dascorrespondênciasinspira bailarinos

Rita Alves

A partir das 16h desta sexta(2) até às 21h do próximo

domingo (4), os ouvintes da Rá-dio Cultura FM (103,3) vão teruma bela surpresa ao sintonizar aestação. Nesse período, a emisso-ra transmitirá o Music Nation dire-to do Reino Unido. O festival é co-nhecido por reunir as mais impor-tantes orquestras e conjuntosmusicais da região, e apresentarespetáculos de música clássica,jazz e world music.

O Music Nation é uma espéciede aquecimento para o LondonFestival 2012 e para a Olimpíada

Cultural, eventos paralelos aos Jo-gos Olímpicos. Na Cultura FM, seráapresentado por Marcelo Jaffé,Roberta Martinelli, João MaurícioGalindo e Gioconda Bordon. Entreas atrações, além de músicos con-sagrados do Reino Unido, estarãoartistas amadores integrantes decorais comunitários.

A orquestra de câmera da In-glaterra London Mozart Playersabre o festival, reunindo no palcoo regente Gerard Korsten e a vio-linista Tasmin Little (foto). No pro-grama, a Sinfonia nº 17 em SolMaior, de Mozart. O evento trará

ainda a Orquestra Sinfônica daBBC da Escócia, de Glasgow (Es-cócia), a Ulster Orchestra & RTÉConcert Orchestra, de Belfast (Ir-landa do Norte), a Chamber Or-chestra, de Shrewsbury (Inglater-ra) e a Orquestra Sinfônica daBBC, ao vivo de Londres.

Os ouvintes ainda poderãoacompanhar os comentários deespecialistas, músicos e críticosmusicais brasileiros durante oprograma. Estarão lá LeonardoMartinelli, João Batista Natali,João Marcos Coelho e João LuizSampaio. (R A)

Músicaclássica,além dasfronteiras.

gens, porém o fator-tempo dificulta; épreciso seguir o ritmo da manada. Emgeral, nestas provas, os últimos rara-mente serão os primeiros. Há outras"nuanças de concurso" a que nem to-dos os jurados prestam atenção, p. ex. oolfato agressivo que prevalece sobre onariz elegante do dia-a-dia. O que dizerdos taninos insones, recém nascidos,programados para durar 40 anos? Averdade é que, se nós jurados fizésse-mos a me s ma prova no dia seguinte,misturando a ordem dos 31 tintos, aclassificação seria outra.

Nada disso invalida o concurso e mui-to menos a feira porque o importantetem sido a p ro m o ç ã o do vinho nacional.Cristiano Van Zeller terminou seu bemhumorado discurso agradecendo aos ju-rados pela excelente escolha. Venceu sim,tanto quanto qualquer dos top-10 pode-ria ter vencido, por serem todos de altís-sima categoria. Aliás o maior vencedor foio público. Nas salas da Associação Co-mercial há provas comentadas (p. ex. Fi-lipa Tomás da Costa e a "vertical de Mos-catéis de Setubal Bacalhôa"), workshops(p. ex. Manuel Moreira e o painel "vinho

para refeições ligeiras", harmonizações:"ostras e Champagne Taittinger", "Vinhodo Porto e chocolates"), degustações se-lecionadas (p. ex. Rui Falcão e os "10 vi-nhos mais exóticos de Portugal", SusanaEsteban e "vinhos alentejanos"), wine ga-mes (p. ex. "distinga os aromas das prin-cipais castas portuguesas e ganhe prê-mios"), um misto de entretenimento eaprendizado para todos os níveis (painel1: "não percebo nada de vinhos"; painel 2:"loucos pela Touriga Nacional"). O sumodo mosto é o seguinte: estiveram presen-tes mais de 20 mil pessoas nos quatro

E is um livro do grande es-critor japonês KenzaburoOe, que aos 77 anos éconsiderado o principal

autor de seu país e que obteve oPrêmio Nobel em 1994, livro que ja-mais foi publicado no Japão, em-bora todos os seus textos tenhamsido lá editados. Trata-se de 14 con-tos de Kenzaburo Oe , publicado pe-la Companhia das Letras. São con-tos escolhidos pela tradutora brasi-leira Leiko Gotoda, retirados davasta coleção de histórias curtas deOe. Assim, esse volume com esses14 contos é específico do Brasil.

E não poderia haver melhor es-colha. Oe representa o que há demelhor na cultura japonesa con-temporânea. Nascido em 1935 numremoto povoado da Ilha de Shikoku,descendente de samurais, Oe en-trou para a escola no momento emque o Japão se envolvia na SegundaGuerra Mundial e tinha dez anosquando o lançamento pelos EUAdas bombas atômicas em Hiroshi-ma e Nagasaki causou um profundotrauma em toda a população japo-nesa. A 15 de agosto de 1945, o im-perador Hirohito, ao anunciar a ren-dição, explicou que, na verdade,não era um deus, como quase todosno Japão acreditavam. Oe lembrou,quando já era um escritor famoso, oabalo que sofreu na época, lem-brando-se que o Japão nunca tinhaperdido uma guerra e era conside-rado invencível por seu povo:

"Já bem avançado aquele verão,nossos professores - que antes nostinham ensinado que o imperadorera um deus, nos tinham feito nosinclinarmos em reverência a seu re-trato, e tinham pregado que osamericanos não eram seres huma-nos, mas mais propriamente de-mônios ou animais - agora come-

çaram a dizer coisas que eram bemo contrário disso, e para falar a ver-dade fizeram a mudança de modomuito abrupto."

O menino Oe ficou tão chocadoque deixou de frequentar a escoladurante algumas semanas, escon-dendo-se na floresta durante as ho-ras de aula, para que a mãe viúvanão percebesse que ele estava fal-tando às aulas. Depois de ter ficadodoente por ter tomado chuvas semabrigo na floresta, voltou a ir à esco-la. Aos 19 anos, em 1954, entrou pa-ra a Universidade de Tóquio, estu-dando ciência e matemática, maslogo se voltou para a literatura e sematriculou em literatura francesa.Ao mesmo tempo, militou contra otratado de 1951 entre o Japão e osEUA, segundo o qual aquele paísdefenderia o Japão de qualquerataque militar, e em troca manteriabases e tropas em território japo-nês, o que acontece até hoje.

Já consagrado como grandeautor por volta dos 25 anos, napassagem dos anos de 1950 para1960, Oe se destacou no cenáriocultural japonês por não se con-tentar em saudar a modernizaçãoe a prosperidade do Japão no pós-guerra, como fazia a maioria dosautores, e sim por fazer todo umesforço para discutir mazelas dopassado e lançar dúvidas sobre asmaravilhas do presente. Em váriosde seus livros, usou a experiênciaque teve na educação de seu filhodeficiente, Hikari, para descrevercrianças deficientes como símbo-los do mal-estar entre a juventudejaponesa. O primeiro livro com es-sas características, o romanceUma Questão Pessoal, foi publica-do em 1964, e já foi editado emtradução pela Companhia das Le-tras. (Hikari ainda hoje mal conse-

gue falar, mas compõe música decâmara e só um seu CD vendeuum milhão de exemplares).

Agora, a edição com os 14 con-tos é aberta com uma preciosa in-trodução de Artur Dapieve, queconclui, lembrando-se que Oe seconsidera "um anarquista que amaa democracia": "Como o próprioKenzaburo Oe já proclamou, suaobra trata da dignidade dos sereshumanos. Obra nascida da sua pró-pria dignidade".

Essa preocupação já aparece noprimeiro conto da coletânea brasi-leira, originalmente publicado em1957, quando, aos 22 anos, Oe ga-nhou o prêmio de contos numconcurso universitário. Trata-se deO Armazém Zoológico, escrito co-mo se fosse um ato de peça de tea-tro, um diálogo entre o zelador doarmazém, a escriturária, o funcio-nário do circo e o estudante, justa-mente tendo como tema central adignidade humana.

A temática da dignidade humanaatravessa todos os contos, até o úl-timo, o mais recente, de 1990, quan-do Oe tinha 55 anos, A Dor de umaH is t óri a. Em parte conto, em parteum ensaio literário, nessa obra Oediscute profundamente também adignidade da literatura, dando umavisão japonesa, entre outros assun-tos, sobre a cultura ocidental. O con-to é bem centrado na vida e obra doescritor francês Céline, que escreveubelos romances sobre a gente pobrede Paris, que na sua visão eram pre-judicados por agiotas judeus.Céline aderiu ao nazifascismo, certode que esse movimento salvaria ospobres, mas esse radicalismo abo-minável, a que foi levado por seuabominável antissemitismo, não tiraa dignidade literária de sua obra, é oque parece dizer Oe.

Vitor Vieira

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Page 36: DC 03/02/2012

sexta-feira, 2 de março de 201236 -.LAZER DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

EXPRESSÃO DA VIDA EM 170 IMAGENS

Registro deJean Manzonfeito duranteum desfile demoda da casa

Canadá,ocorrido no

CopacabanaPalace, nadécada de

1940.

Salto Curucaca, do fotógrafo Valdir Rosaldo.

Paisagens com Árvores e Lagos (série Guarapuava), de Valdir Cruz.

Helena e Mariza,da série Encadernação Dourada, de 1999.

Foto de Bob Wolfenson.

O espanto com a quantidade de obras équase certo diante da entrada do SalãoCultural do Museu de Arte Brasileira daFundação Armando Alvares Penteado

(MAB-FAAP). São cerca de 170 fotografias distribuí-das pelo espaço, integrantes da exposição Momen-tos e Movimentos.

Mas depois de observar os primeiros trabalhos, onúmero de imagens passa a ser vantajoso, já que noespaço o visitante encontra uma série de fotos demestres como Thomas Farkas, Pierre Verger, BobWolfenson, Miro e J.R. Duran.

A mostra, em cartaz até 29 de abril, tem curadoriado crítico de fotografia e professor Rubens Fernan-des Junior, diretor da Faculdade de Comunicação daFAAP, e apresenta diferentes momentos históricos emovimentos da fotografia.

No salão, o visitante tem cinco espaços para explo-rar: Experimentações e Sonhos, Moda, Comportamen-to e Estilo, O Corpo e Suas Formas, O Retrato: Atitudes eAtuações Diante do Aparelho e Fo tom o nt a ge m . “Aideia é criar um percurso que dê evidência tanto à for-ça das imagens, quanto à singularidade de cada con-junto autoral", explica o professor Rubens. "A divisãoem núcleos dá ritmo à exposição, fica dinâmico. Cadanúcleo é uma exposição e na exposição total explodeum conjunto muito interessante."

Quem começa a jornada fotográfica pela seção E x-perimentações e Sonhos vai se deparar com as via-gens e os sonhos registrados por German Lorca, Tho-maz Farkas, Mario Cravo Neto, George Love e SarahMoon. O curador conta que esse é um dos núcleos

que mais têm atraído o público. "Nessa seção estãoartistas como Thomaz Farkas e Valdir Cruz que traba-lharam muito com a experimentação. E o jovem gos-ta muito da experimentação porque abre a possibi-lidade de ele ficar buscando o que seria o referente",diz o professor.

Os fotógrafos Valdir Cruz e Pierre Verger tambémfazem parte de Experimentações e Sonhos. “Ambostrouxeram para a fotografia uma experiência inven-tiva e independente, dissociada dos modismos, am-pliando os limites da percepção visual com emoção eprecisão técnica, características de um documentofoto gráfico”.

O espaço Fo to m o n t a g e m é outro que tem chama-do a atenção dos visitantes. Nele estão fotomonta-gens criadas pelo eslovenoStane Jagodic, expostas nacoletiva Projeto Vermelho /Progetto Rosso – OperaçãoExp erimental, sediada peloMAB-FAAP em 1986 e exibi-das agora pela primeira vez."É uma síntese da pré-que-da do muro de Berlim", afir-ma. O conjunto representauma visão crítica e políticada década de 80 com ima-gens de personalidades co-mo Margareth Thatcher, Ro-nald Reagan, Papa JoãoPaulo II e imagens clássicasde Marx e Lênin.

O curador afirma que Stane Jagodic é um artistamuito famoso no leste europeu. "Ele é um artista vi-sual. Apropria-se de imagens da mídia para descon-textualizá-las e construir suas obras." O professor ob-serva que o filme A Dama de Ferro (The Iron Lady), lon-ga de Phyllida Lloyd sobre a vida da ex-primeira minis-tra britânica, em cartaz na Cidade, tem feito muitosjovens identificarem a imagem de Thatcher dentro doconjunto de personalidades utilizadas pelo artista.

Museu de Arte Brasileira (MAB-FAAP).Salão Cultural. Rua Alagoas, 903, Higienópolis.Tel.: 3662-7198. Terça a sexta, das 10h às 20h.Sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h.G rátis.

Jenny (1995),obra de

J.R. Duran.

Sem título, de1961, do

fotógrafo OttoStupakoff.

Momentos e Movimentos exibe obras de 34 fotógrafos no museu da FAAPRita Alves

Fotografia n° 31 - SP da série Antifachada. Obra de Bob Wolfenson.

Bob

Wol

fens

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J.R. Duran

Otto Stupakoff

Thomas Farkas

Bob Wolfenson Valdir Rosaldo

Valdir Cruz

Jean Manzon