código: dc 15 03 manual de boas práticas de fabricação ... · pdf...

27
Manual de Boas Práticas de Fabricação Código: DC 15 Revisão: 03 Data: 16/07/2013 Página: 1 de 27 Homologado por: Geneia Lucas dos Santos Rubrica: APRESENTAÇÃO Este manual estabelece as condições higiênico-sanitárias essenciais de fabricação, acondicionamento, armazenagem e transporte dos produtos fabricados pela Lamipack Embalagens e Laminados Plásticos Ltda, com o objetivo de garantir que os mesmos estejam isentos de substâncias ou agentes estranhos. Além de atenderem a crescente do mercado, às Boas Práticas de Fabricação é uma exigência legal, regulamentada por portarias específicas do Ministério da Saúde e ANVISA, e fiscalizada pelas Secretarias de Vigilância Sanitária.

Upload: ngomien

Post on 06-Feb-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Manual de Boas Práticas de Fabricação

Código: DC 15

Revisão: 03

Data: 16/07/2013

Página: 1 de 27

Homologado por: Geneia Lucas dos Santos

Rubrica:

APRESENTAÇÃO

Este manual estabelece as condições higiênico-sanitárias essenciais de fabricação,

acondicionamento, armazenagem e transporte dos produtos fabricados pela Lamipack Embalagens e

Laminados Plásticos Ltda, com o objetivo de garantir que os mesmos estejam isentos de substâncias ou

agentes estranhos.

Além de atenderem a crescente do mercado, às Boas Práticas de Fabricação é uma exigência

legal, regulamentada por portarias específicas do Ministério da Saúde e ANVISA, e fiscalizada pelas

Secretarias de Vigilância Sanitária.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 2 de 27

SUMÁRIO

1. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................................................... 3

2. INFORMAÇÕES GERAIS ......................................................................................................................................................... 3

2.1 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................................................................................................................... 3 2.2 OBJETIVO .................................................................................................................................................................................. 3 2.3 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................................................... 3 2.4 RESPONSABILIDADE ................................................................................................................................................................... 3 2.5 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA ................................................................................................................................................. 3 3 INFORMAÇÕES ESPECIAIS .................................................................................................................................................... 4

3.1 CONDIÇÕES AMBIENTAIS - EXTERNA........................................................................................................................................ 4 3.2 CONDIÇÕES AMBIENTAIS - INTERNA .......................................................................................................................................... 4 4 INSTALAÇÕES E SANEAMENTO ........................................................................................................................................... 4

4.1. EDIFICAÇÃO ............................................................................................................................................................................. 4 4.2 SETORES ............................................................................................................................................................................... 4 4.3 SANEAMENTO ............................................................................................................................................................................ 6 4.4. SANITÁRIOS, VESTIÁRIOS E BANHEIROS ...................................................................................................................................... 7 5 SISTEMA DE SEGURANÇA ..................................................................................................................................................... 7

5.1 EXTINTORES .............................................................................................................................................................................. 7 5.2 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA........................................................................................................... 7 5.3 BRIGADA DE INCÊNDIO ................................................................................................................................................................ 7 5.4 CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS E ROEDORES ......................................................................................................................... 7 6 RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................................................................... 8

6.1 FORMAÇÃO................................................................................................................................................................................ 8 6.2 PROCESSO DE SELEÇÃO ............................................................................................................................................................. 8 6.3 EXAMES DE SAÚDE .................................................................................................................................................................... 8 6.4 TREINAMENTOS .......................................................................................................................................................................... 8 6.5 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - E.P.I. ......................................................................................................................... 9 7 INFORMAÇÕES OPERACIONAIS ........................................................................................................................................... 9

8 ARMAZENAMENTO ................................................................................................................................................................. 9

9 TRANSPORTE E MANUSEIO DE MATERIAIS ........................................................................................................................ 9

9.1 MATÉRIA PRIMA E EQUIPAMENTOS ............................................................................................................................................. 9 9.2 PRODUTO FINAL......................................................................................................................................................................... 9 10 LIMPEZA E SANITIZAÇÃO DOS AMBIENTES ...................................................................................................................... 10

11 HIGIENE PESSOAL E CONDUTA .......................................................................................................................................... 10

11.1 HIGIENE PESSOAL ........................................................................................................................................................... 10 11.2 CONDUTA .......................................................................................................................................................................... 11 ANEXOS .......................................................................................................................................................................................... 14

ANEXO I – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE HIGIENE E BOAS PRÁTICAS NOS BANHEIROS E VESTIÁRIOS 15

ANEXO II – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE HIGIENIZAÇÃO DA CAIXA D’ÁGUA ............................................. 17

ANEXO III – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE HIGIENE E BOAS PRÁTICAS NO REFEITÓRIO E COZINHA .... 18

ANEXO IV – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE HIGIENE E BOAS PRÁTICAS NOS BEBEDOUROS .................. 20

ANEXO V – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE HIGIENE E BOAS PRÁTICAS NO LABORATÓRIO - CQ............. 21

ANEXO VI – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE HIGIENE E BOAS PRÁTICAS NA EXPEDIÇÃO ......................... 22

ANEXO VII – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE HIGIENE E BOAS PRÁTICAS NO ALMOXARIFADO DE

MATÉRIAS PRIMAS E MATERIAIS EM PROCESSO ..................................................................................................................... 23

ANEXO VIII – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE HIGIENE E BOAS PRÁTICAS NO CORTE E SOLDA ............... 24

ANEXO IX – CRONOGRAMA DE LIMPEZA - ÁREA FABRIL ......................................................................................................... 25

ANEXO X – CRONOGRAMA DE LIMPEZA - ÁREAS ADMINISTRATIVAS .................................................................................... 27

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 3 de 27

1. REFERÊNCIAS

Resolução RE Nº 174, de 16 de Junho de 2004 e Resolução RDC Nº 216/2004: Dispõe sobre

Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.

Resolução RDC Nº 216/2004: Dispõe sobre Regulamento técnico sobre as condições higiênicas -

Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimento Fabricantes/ Industrializadores de

alimento para animais.

2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1 Identificação

Razão Social: Lamipack Embalagens e Laminados Plásticos Ltda.

Endereço: Rodovia Municipal Osvaldo Olsen, 1155 – Bairro Nossa Senhora Salete.

Localização: Caçador/SC - Brasil.

2.2 Objetivo

Estabelecer orientações gerais para aplicação nas operações de manipulação de embalagens

plástica para contato com alimento, bem como critérios que definam o Padrão de Identidade dos produtos

oferecidos.

2.3 Campo de Aplicação

Aplicam-se ao processo de fabricação de embalagens da Lamipack Embalagens Plásticas e

Laminadas Ltda.

2.4 Responsabilidade

Cabe ao setor de qualidade assegurar que este documento contenha as atribuições e

responsabilidades individuais formalmente descritas e que todos os colaboradores envolvidos conheçam,

compreendam e pratiquem os conceitos deste manual.

2.5 Características da Empresa

Escopo: produção e comercialização de embalagens e laminados plásticos.

A Lamipack disponibiliza para seus colaboradores refeitório na empresa sendo que a

alimentação é fornecida por empresa terceirizada especializada, a qual é responsável pela

manipulação, cardápio e entrega.

A Lamipack é responsável pela transformação da Matéria Prima para a produção do filme de

Polietileno, e utiliza transporte terceirizado para a entrega de seus produtos ao cliente.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 4 de 27

3 INFORMAÇÕES ESPECIAIS

3.1 Condições Ambientais - EXTERNA

3.1.1 Sua vizinhança é composta por Terrenos utilizados para agricultura em plantios diversos. Sendo

cercada e seu acesso principal por estrada de asfalto.

3.2 Condições Ambientais - INTERNA

3.2.1 A iluminação interna é natural tipo luz do dia com o auxílio de lâmpadas fluorescentes. A ventilação

é natural com o auxilio de exaustores nas paredes. Para facilitar o trabalho é utilizado para transporte de

bobinas e outros, carrinhos hidráulicos e jacarés, e nos setores de impressão e laminação existem talhas

para o auxílio de colocação das bobinas e cilindros.

4 INSTALAÇÕES E SANEAMENTO

4.1 Edificação

4.1.1 - A empresa está construída em uma área em torno de 5.000m², suas paredes são de tijolo a vista e

com paredes com tijolos revestidos com cimento. A cobertura é de telhas de aluzinco, o chão é de piso e

partes revestidos com cerâmicas, as áreas de acesso da fábrica são com calçadas e brita. A caixa

d´agua tem capacidade para 70.000 litros, dispondo de hidrantes e brigada de incêndio treinada. Para

segurança das instalações e equipamentos a empresa possui para raio.

4.1.2 - As janelas estão todas localizadas na parte alta das paredes todas com proteção de tela.

4.1.3 - As portas para carregamento e descarregamento possuem empilhadeira para o auxílio de carga e

descarga, todas com facilidade para fechamento. As portas de acesso a produção são de PVC flexível e

cortinas de ar.

4.1.4 - Possui no pátio da empresa caixa para o recolhimento do lixo da fábrica, o qual é selecionado e

coletado pela por empresas especializadas (terceirizadas), papelões e madeiras são vendidos para

empresas especializadas em reaproveitamento e reciclagem.

4.2 SETORES

4.2.1 Extrusão, Impressão, Laminação, Colagem, Rebobinadeira e Corte e Solda

Neste ambiente, o piso é de concreto armado, as estruturas são em concreto pré-fabricado, com

paredes de alvenaria e janelas de ferro basculantes com tela em nylon. A cobertura, suspensa por

estrutura metálica e constituída por telhas aluzinco intercaladas, sem forro. A Iluminação artificial é

realizada por lâmpadas fluorescentes e a ventilação natural é complementada por exaustores.

4.2.2 Almoxarifado

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 5 de 27

O setor possui piso em concreto, estrutura de telhado com telhas em aluzinco, iluminação geral

realizada por lâmpadas fluorescentes. Todo o ambiente é amplo, proporcionando boas condições de

trabalho para os colaboradores. Os agentes de riscos são inferiores ao limite de tolerâncias e

devidamente controlados.

4.2.3 Expedição

Neste setor os produtos acabados da empresa são dispostos sobre paletes ou em prateleiras

devidamente embalados aguardando carregamento. O setor possui piso em concreto, estrutura do

telhado com telhas em aluzinco, ventilado naturalmente, a iluminação artificial geral é realizada por

lâmpadas fluorescentes, proporcionando boas condições de trabalho para os colaboradores. Os agentes

de riscos são inferiores ao limite de tolerância e devidamente controlados.

4.2.4 Administrativo e Administrativo da Fábrica

Neste setor estão instaladas mesas, computadores, móveis materiais e equipamentos para

escritório em geral. Possui e piso e paredes de alvenaria e madeira. A cobertura é constituída por telhas

de fibrocimento e aluzinco, a iluminação geral é realizada por lâmpadas fluorescente, forro de madeira,

as janelas são de correr sua estrutura é de ferro e ventilação natural e através de aparelhos de ar

condicionado. Todos os ambientes são amplos, espaçosos, proporcionando boas condições de trabalho

para os colaboradores.

4.2.5 Artes e Clicheria

Neste setor estão instaladas mesas e móveis para escritórios, computadores, estufas gravadoras

de clichês. As salas possuem piso cerâmico, paredes de tijolo a vista e teto com forro de PVC, iluminação

geral por lâmpadas fluorescentes e protegidas de telas de nylon, as janelas são de correr sua estrutura é

de ferro, ventilação com auxilio de aparelho de ar condicionado e natural. Todo o ambiente é amplo

espaçoso, proporcionando boas condições de trabalho para os colaboradores.

4.2.6 Diretoria

Neste setor estão instaladas mesas, móveis, computadores, materiais e equipamentos para

escritório em geral. Seu teto, piso e paredes são estruturados em madeira. A cobertura é constituída por

telhas de fibrocimento, a iluminação geral é realizada por lâmpadas fluorescentes e protegidas de telas

de nylon, ventilação natural através de janelas de correr em ferro, boas condições de trabalho para a

Direção. Todos os ambientes são amplos, espaçosos, proporcionando boas condições de trabalho.

4.2.7 Manutenção Mecânica e Elétrica

Nesta seção é realizada a fabricação e manutenção de peças e equipamentos da indústria, nela

estão instaladas mesa, cadeira, computador e armários de aço para organização do setor. Na bancada

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 6 de 27

de trabalho estão instaladas furadeira, esmeril e morsa. O setor dispõe de outros equipamentos para as

demais atividades. O piso é de concreto, paredes de alvenaria, a iluminação geral é realizada por

lâmpadas fluorescentes e protegidas de telas de nylon, telhado em telhas de aluzinco. A ventilação é

ventilação natural e ventilador elétrico, sendo complementada pela presença de tijolos vazados na parte

superior de uma das paredes.

4.2.8 Banheiros/ Vestiários

Construções em alvenaria, sem e/ou com forro - laje de concreto, piso cimento revestido com

cerâmica, paredes rebocadas e revestidas com azulejos, coberta em laje com forro de PVC, Iluminação

natural por janelas basculantes complementadas por luz artificial através de luminárias com lâmpadas

fluorescentes do tipo luz do dia e protegidas de telas de nylon. Ventilação natural conferida por janelas

basculantes dispostas no 1/3 superior das paredes laterais da edificação.

4.2.9 Refeitório

Neste ambiente o piso é de concreto armado revestido por cerâmica, as paredes são de alvenaria

e madeiras pintadas, a ventilação é natural, por meio de janelas em ferro basculante com vidros,

protegidas de telas de nylon, a iluminação é natural luz do dia complementada por lâmpadas

fluorescentes.

A limpeza do refeitório é de responsabilidade da empresa terceirizada especializada em limpeza, e

a empresa terceirizada responsável pelo fornecimento de alimentação.

4.2.10 Controle da Qualidade

Construção em alvenaria, piso cimento revestido com cerâmica, paredes rebocadas e pintadas,

coberta em laje com forro de PVC, Iluminação natural por janelas basculantes, protegidas de telas de

nylon e complementadas por luz artificial através de luminárias com lâmpadas fluorescentes do tipo luz

do dia.

4.2.11 Tintas - Laboratório / Estoque

Construção em alvenaria, piso cimento revestido parte com cerâmica, chapa e tinta. As paredes

rebocadas e pintadas, coberta em aluzinco, forro de PVC, Iluminação natural por janelas de correr em

ferro, protegidas de telas de nylon e complementadas por luz artificial através de luminárias com

lâmpadas fluorescentes e no estoque pela presença de tijolos vazados na parte superior de uma das

paredes (com telas). Na área administrativa dispõem de mesas, cadeiras, armários, bancadas,

computadores e equipamentos de medição diversos e necessários para realização do trabalho.

4.3 Saneamento

4.3.1 Água: A utilizada para consumo da empresa é fornecida pela CASAN onde fica acondicionada em

uma caixa distribuidora para as dependências da empresa. Duas caixas de fibra com tampa a primeira

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 7 de 27

com capacidade para 70.000 litros qual fica localizada no pátio da empresa próximo ao portão de

entrada, e outra de 20.000 litros, próximo ao escritório administrativo, é sustentada por uma estrutura de

ferro com aproximadamente 15 metros de altura. Toda a água utilizada para a consumo humano é feito

anualmente análise de POTABILIDADE por um órgão competente, e semestralmente é efetuado a

limpeza da caixa d’água, sendo este serviço é realizado por empresas terceirizadas e especializadas,

possuindo os devidos registros.

4.4. Sanitários, Vestiários e Banheiros

4.4.1 A empresa possui sete banheiros num total de nove sanitários, três mictórios e 1 chuveiro, sendo

que cada banheiro possui pia com saboneteira e toalhas de papel para secar as mãos. Atende a NR 24.

4.4.2 A empresa também possui vestiários masculino e feminino aos quais dispõem de armários guarda

volumes para os colaboradores. Estes armários devem ser mantidos limpos e fica proibido guardar

alimentos.

5 SISTEMA DE SEGURANÇA

5.1 Extintores

Estão distribuídas nas dependências da empresa extintores do tipo classe A, CO2 e PQS de 4, 6,

e de 8kg todos localizados em ária de fácil visualização livres de obstáculos, sendo inspecionados

mensalmente quando necessário enviado para recargas e manutenção. Atende a NR 23.

5.2 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA

Composta por colaboradores, todos treinados e aptos para realizar primeiros socorros

(Disponibilizado maca e caixa para primeiros socorros) conta também com um técnico de segurança e

outros serviços de medicina do trabalho que são terceirizados. Atende a NR 4 e 5.

5.3 Brigada de Incêndio

Composta por voluntários, colaboradores da empresa, todos treinados e aptos para atuarem na

prevenção de incêndios. Atende a NR 23.

5.4 Controle Integrado de Pragas e Roedores

Através de uma empresa terceirizada, é monitorado a desinsetização e desratização, que é

efetuada, acompanhada e monitorada quinzenalmente pelos profissionais da mesma. Este trabalho é

aplicado nas áreas internas e externas da empresa.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 8 de 27

Para o controle de voadores está instalado nas dependências da empresa armadilhas pega

inseto, estas com lâmpada para atrair o inseto e com adesivo de cola para fixar o inseto impedindo que o

mesmo caia na produção.

Nas portas de entrada de acesso a área de produção são utilizadas lâmpadas fluorescentes

amarelas ou cortina de ar para impedir a entrada de insetos na fábrica. Todas as janelas da fábrica são

protegidas por telas de proteção contra a entrada de insetos e, as lâmpadas das máquinas possuem

suportes de acrílico para evitar a queda da lâmpada ou pedaços da mesma na produção.

6 RECURSOS HUMANOS

6.1 Formação

A empresa conta com colaboradores com escolaridades diversas, ensino fundamental, médio,

superior e especialização.

6.2 Processo de Seleção

A empresa atende ao público interessado em dias determinados para o preenchimento de

Solicitação de emprego. Quando surgem vagas o RH faz seleção de currículos e agenda entrevistas

individuais. Nas entrevistas os candidatos são avaliados e os selecionados podem passar por testes

psicológicos e se aprovados são encaminhados ao Dpto Pessoal para os trâmites legais de contratação.

6.3 Exames de Saúde

Para a contratação dos colaboradores na empresa são necessários a realização de exames

admissionais e periódicos para garantir a saúde dos colaboradores. Os Exames variam de acordo com as

funções e estão determinados no PCMSO vigente e no manual de descrição de cargos da empresa.

Podem ser: hemogramas, contagem de plaquetas, avaliação clínica, audiometria, oftalmológico -

acuidade visual entre outros que se fizerem necessários. A avaliação Clínica consiste em anamnese,

verificação de pressão, batimentos cardíacos, análise visual das mãos, pernas e unhas (verificando

limpeza, varizes, lesões, etc). O médico do trabalho é quem conclui se o colaborador está apto ou inapto

para o trabalho. Atende a NR 7.

6.4 Treinamentos

Todos os colaboradores quando admitidos, antes da iniciar o trabalho são submetidos a

treinamento de integração básica (RH, Segurança e qualidade), e durante os primeiros noventa dias os

mesmos passam por treinamentos operacionais da Máquina, sistema de informática entre outros, onde

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 9 de 27

são acompanhamentos pelos profissionais do setor e do supervisor. Estes treinamentos podem ser

realizados em sala de treinamento, fábrica ou em outros locais. Aos demais colaboradores é feito

levantamento das necessidades e programado no plano de capacitação para execução durante o ano.

6.5 Equipamento de Proteção Individual - E.P.I.

É obrigatório o uso por todos os colaboradores de EPI´s ou EPC´s, conforme designado no PPRA

vigente especificados na função exercida. Os EP´s variam de acordo com a função, e podem ser

protetores auriculares, máscaras, óculos de segurança, cintos de segurança, sapato de segurança, luvas,

entre outros máscaras, bem como, toucas, e uniformes. Também fica no setor da segurança uma caixa

de primeiros socorros curativo superficiais. A empresa possui um ramal telefônico para o corpo de

bombeiros e polícia militar da cidade para qualquer emergência. Atende a NR 6.

7 INFORMAÇÕES OPERACIONAIS

O mapeamento dos setores podem ser evidenciados através de demarcações e placas

indicativas, dando ênfase nas suas entradas, pátios e saídas, facilitando para colaboradores, Clientes e

Fornecedores e visitantes em geral.

8 ARMAZENAMENTO

Os produtos são armazenados no almoxarifado devidamente separados da área de produção, os

mesmos são separados por lotes e Clientes, ficam segregados em cima de pallets de aproximadamente

15 cm do chão e 50 cm afastado da parede.

9 TRANSPORTE E MANUSEIO DE MATERIAIS

9.1 MATÉRIA PRIMA E EQUIPAMENTOS

É utilizada empresa terceirizada contratada pelo Lamipack ou fornecedor para efetuar o transporte

da matéria-prima. Internamente a movimentação é feita através de carrinhos. Havendo necessidade de

movimentação de maquinas e equipamentos por ser feito através de empilhadeiras, carrinhos ou

contratação de serviços especializado. Atende a NR 11 e 12.

9.2 PRODUTO FINAL

O produto final depois de embalado internamente, é carregado manualmente ou por carrinhos onde

é transportado em pallets para a expedição.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 10 de 27

No momento do carregamento é utilizado carrinho para a colocação do produto dentro do

caminhão. O transporte é feito por empresa terceirizada.

O produto (embalagens) é enviado ao cliente em caixas de papelão ou quando em bobinas são

palletzados e envolvidos em filme stretch, pode ser acrescentado mais algum material, desde que

definido no padrão do produto.

10 LIMPEZA E SANITIZAÇÃO DOS AMBIENTES

A limpeza dos setores da fábrica é feita diariamente pelos colaboradores sendo de

responsabilidade de todos a limpeza e asseio do mesmo. Empresas terceirizadas são responsáveis pela

higienização dos banheiros, vestiário, bebedouro, refeitório e das salas administrativas. O trabalho é

realizado por colaboradores especializados, os quais utilizam produtos de limpeza e EPI’S específicos

para local. O bebedouros, banheiros, refeitório, vestiários, salas administrativas são higienizados

conforme cronograma anexo. Na Aquisição estão disponíveis a lista dos produtos de limpeza utilizados

na empresa.

NOTA: Os jardinagem na empresa são terceirizados.

11 HIGIENE PESSOAL E CONDUTA

11.1 HIGIENE PESSOAL

Além de fundamental para relacionamento social, a higiene do corpo é também importante para a

saúde. Inúmeras doenças, principalmente da pele, dermatose, impetigo, larva geográfica e micose de

praia, por exemplo, decorrem de falta de higiene.

a) Cheiro do corpo: O cheiro do corpo pode afetar o relacionamento social, como é o caso do

cheiro de suor, a bromidrose, (suor malcheiroso) e do mau hálito, ou pode afetar apenas o

relacionamento entre duas pessoas, como é o caso dos odores em partes íntimas.

b) Atividade física intensa: As pessoas de qualquer raça que caminham muito, ou passam

muito tempo em ambientes quentes e fechados, adquirem cheiro de corpo; o suor se acumula sobre a

pele e impregna as roupas, quando essas são pouco ventiladas ou muito absorventes, e as secreções

rapidamente deterioram devido a alimentarem as bactérias que existem na pele.

c) Alimentação: Outro fator é a alimentação. O que a pessoa come como base de sua

alimentação pode provocar cheiro do corpo.

d) Fungos: São causa do mau cheiro nos pés, que provocam fissuras entre os dedos ou se

concentram em pequenos nódulos na base dos artelhos na micose conhecida como pé de atleta. É, no

entanto, um cheiro diferente do cheiro produzido por bactérias a partir do suor. É inútil tentar resolver o

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 11 de 27

problema com qualquer tipo de talco. É necessário um bom fungicida, que um farmacêutico experiente

saberá indicar.

e) Vestuário: As roupas retêm o calor do corpo e por isso favorecem o suor e a conseqüente

produção dos resíduos bacteriológicos que geram o mau cheiro. Mas o odor pode inclusive provir da

própria roupa, e não do suor. Alguns tecidos sintéticos usados em camisas ficam mal cheirosos quando

aquecidos pelo calor do corpo. Também a roupa que é lavada, mas não perde todo o sabão, ou que

demora a secar, principalmente na época de chuva, adquire odor desagradável.

f) Mau hálito: São apontadas causas variadas para o mau hálito. São atribuídas a refluxos do

estômago que alcançam a garganta, à inflamação das gengivas, à simples presença de alimentos

envelhecidos retidos entre os dentes, à cárie dentária e também as amígdalas que, mesmo que estejam

sadias, em alguns casos têm uma estrutura que facilita a retenção de resíduos. Escovar os dentes

comprimindo a escova e fazendo penetrar seus fios nos espaços entre os dentes, ou usando fio-dental,

as gengivas devem ser bem massageadas;

g) Cabelos: O cabelo, independentemente do estilo, deve estar sempre limpo e bem cortado e a

barba bem feita. Barba e cabelos crescidos e sujos geram, além de mau cheiro, coceiras devido à

foliculite e a parasitas do couro cabeludo. Após um dia de suor e poeira, deve-se tomar um bom banho

lavando bem a cabeça.

h) Mãos e unhas: O aperto de mão quando está suada, suja e pegajosa e as unhas dos dedos

estão crescidas e abriga sujeira, causa repulsa. Deve-se utilizar sempre a unha curta e limpa, evitando o

uso de esmalte quando manipulando as embalagens. Manter as mãos sempre limpas para evitar a

contaminação das embalagens durante o manuseio.

i) Nariz e da Garganta: Quando perceber algum sintoma de gripe ou resfriado, procurar um

médico para que se tomem as medidas necessárias para a cura e para evitar a contaminação. No caso

de coriza, tosse e espirros, utilizar lenços de papel para a higienização.

11.2 CONDUTA

Deve-se tomar banho diariamente utilizando-se uma esponja para esfregar o corpo, as axilas e os

pés com espuma de sabão, secar bem o corpo principalmente em dobras e vão dos dedos, após o banho

é indicado o uso de um desodorante nas axilas, talco para pés e etc. Evitando desta forma o mau cheiro.

De vez em quando é necessária a remoção dos pelos das axilas para melhor higiene e asseio pessoal.

É necessário distinguir entre desodorante e antitranspirante. O primeiro cobre ou absorve os

odores sem limitar a transpiração. O segundo inibe ou restringe a transpiração por reduzir as dimensões

dos poros ou por obstruir e retardar sua secreção. Hidroclororeto de alumínio é o composto mais usado

em desodorantes e antitranspirantes. O talco também absorve a umidade e o odor, porém com menor

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 12 de 27

resultado. Existe também a solução cirúrgica, que consiste na eliminação de parte das glândulas

sudoríparas.

Deve-se ter lenço de papel descartável à mão para limpeza do nariz e também para o muco da

garganta, após o uso descarta-lo na cesta de lixo. Não tendo lenços, folhas dobradas de papel higiênico,

ou mesmo guardanapos de papel, podem ser levados na bolsa ou no bolso, para as emergências.

Para a lavagem das mãos, os colaboradores antes de entrar para a fábrica devem lavar as mãos

nas barreiras sanitárias, utilizando sabonete antibacteriano e secar as mãos com papel toalha. Este

processo deve ser repetido sempre que algum colaborador fizer uso dos banheiros e sanitários.

O asseio corporal, a limpeza dos equipamentos de proteção e do ambiente de trabalho, constituem

uma das mais importantes medidas e são utilizadas, dentre outros fins, como recurso para evitar

doenças. Seguem as condutas permitidas:

a) Usar somente a touca fornecida pela empresa. Não é permitido usar toucas de lã. A touca

deve esconder completamente o cabelo;

b) O protetor auricular deve ser lavado todos os dias;

c) Não é permitida a utilização de protetores auriculares sem cordão.

d) A barba deve sempre estar feita - cortada;

e) Manter os uniformes sempre limpos e em bom estado de conservação;

f) Tomar banho diariamente, sem esquecer do uso diário de desodorantes;

g) Manter a higiene pessoal esmerada e cuidar da aparência (unhas cortadas, barba) roupas e

sapatos limpos;

h) Escovar bem os dentes e passar fio dental, após cada refeição;

i) Após utilizar o banheiro, lavar bem as mãos;

j) Se precisar tomar banho, usar o chuveiro e não a pia do banheiro;

k) Não é permitido subir sobre o vaso sanitário;

l) Após utilizar o banheiro, dar sempre a descarga, quantas vezes forem necessárias;

m) Ao utilizar o vaso sanitário, cuidar para não respingar no chão;

n) No banheiro, não jogar papel higiênico, toalhas descartáveis e quaisquer outras coisas fora do

local indicado, colocar cada um em local específico para cada material;

o) Lavar muito bem as mãos antes das refeições;

p) Cuidar a limpeza das cadeiras e mesas do refeitório;

q) Nas refeições, cuidar para não derramar comida no chão ou mesa, caso necessário, servir-se

novamente;

r) É proibido, nas áreas de produção: alimentar-se, guardar alimentos ou fumar. É permitido

fumar somente no local indicado e no horário de intervalo;

s) Não é permitido guardar alimentos nos armários e gavetas dos armários na área fábril;

t) Roupas e pertences pessoais devem ser guardados somente nos armários designados para

este fim;

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 13 de 27

u) Objetos de adornos pessoais (anéis, brincos, colares, pulseiras, relógios, amuletos, cordão de

crachá e outros) não são permitidos durante o horário de trabalho, pois oferecem risco a

segurança pessoal;

NOTA: As BPF´s são quem regulamentadas pela ANVISA – agência nacional de vigilância sanitária.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 14 de 27

ANEXOS

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 15 de 27

ANEXO I – Procedimento Operacional Padrão de Higiene e Boas Práticas nos BANHEIROS E VESTIÁRIOS

LAVE AS MÃOS CORRETAMENTE

Utilize a água corrente para molhar as mãos;

Esfregue a palma e o dorso das mãos com sabonete, inclusive as unhas e os espaços entre os

dedos, por aproximadamente 15 segundos;

Enxágüe bem com água corrente retirando todo o sabonete;

Seque-as com papel toalha ou outro sistema de secagem eficiente;

Esfregue as mãos com um pouco de produto anti-séptico.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 16 de 27

ATENÇÃO!

Ao lavar as mãos, fique atento a alguns cuidados:

Esfregar todas as regiões das mãos (figura a baixo com as áreas normalmente

esquecidas);

Secar bem as mãos após a lavagem usando papel-toalha ou outro sistema de secagem

eficiente.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 17 de 27

ANEXO II – Procedimento Operacional Padrão de Higienização da CAIXA D’ÁGUA

• Feche o registro, retire toda a água da caixa d’água.

• Feche a saída de água da caixa d’água.

• Retire a sujeira.

• Lave as paredes e o fundo da caixa

d’água com água e sabão. Os utensílios,

como vassoura, escova, rodo e pano,

devem ser de uso exclusivo.

• Abra a saída de água e retire todo o

sabão com água corrente.

• Feche a saída de água.

• Prepare a solução desinfetante, diluindo

1 litro de água sanitária em 5 litros de água. Esse volume é apropriado

para uma caixa d’água de 1000 litros.

• Espalhe a solução nas paredes e fundo da caixa d’água com uma broxa

ou pano. Aguarde por 30 minutos.

• Enxágüe a caixa d’água com água corrente, retirando todo o resíduo de

desinfetante.

• Esgote toda a água acumulada.

• Encha a caixa d’água.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 18 de 27

ANEXO III – Procedimento Operacional Padrão de Higiene e Boas Práticas no REFEITÓRIO E COZINHA

Os micróbios multiplicam-se nos alimentos quando encontram condições

ideais de nutrientes, umidade e temperatura.

ANOTAR AS TEMPERATURAS dos alimentos sempre ao chegarem em

formulário próprio, e controlar no buffet a temperatura recomendada para manter

os alimentos saudáveis.

RETIRE SEMPRE O LIXO para fora da área de preparo de alimentos

em sacos bem fechados.

APÓS O MANUSEIO DO LIXO, devem-se lavar as mãos.

Não se devem manipular alimentos em um ambiente sujo é uma forma

comum de contaminar os alimentos.

MANTER SEMPRE LIMPO, pisos, móveis e paredes. Telas de proteção

a insetos devem estar em boas condições para evitar que os insetos e outros

animais possam ter acesso.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 19 de 27

LAVE BEM AS MÃOS antes de preparar os alimentos e depois de usar o

banheiro, de atender ao telefone e de abrir a porta.

M

MANTENHA AS UNHAS CURTAS e sem esmalte.

Não fumar, tossir, espirrar, falar demais ou mexer em dinheiro durante o

preparo de alimentos.

Se estiver doente ou com cortes e feridas, não manipule os alimentos.

Errado Certo

Certo

Errado Certo

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 20 de 27

ANEXO IV – Procedimento Operacional Padrão de Higiene e Boas Práticas

nos BEBEDOUROS

1. Escoe toda água do reservatório do

bebedouro;

2. Limpe o reservatório com uma esponja limpa e

seca;

3. Encha o reservatório do bebedouro com uma

solução de água e cloro líquido (02 colheres

de cloro líquido ou 05 colheres de água

sanitária para 02 litros de água);

4. Retirar um copo desta solução pelas torneiras e deixe o bebedouro em

repouso por 30 minutos;

5. Escoe toda a solução do bebedouro pelas torneiras;

6. Encha novamente o reservatório com água quente e escoe pelas torneiras

para retirar o excesso da solução;

7. Encha o reservatório agora com água mineral e escoe pelas torneiras para

retirar o residual da solução;

Dicas para um bom uso do bebedouro:

Para tomar Água, utilize somente Copos Descartáveis;

Não colocar a boca no bebedouro – Risco de Contaminação;

Não manusear o bebedouro com as Mãos Sujas;

O bebedouro serve somente para tomar Água e não para Lavar as Mãos;

Jogue o copo na lixeira após a sua utilização;

Não reutilizar os copos descartáveis;

É proibido jogar qualquer lixo no bebedouro;

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 21 de 27

ANEXO V – Procedimento Operacional Padrão de Higiene e Boas Práticas no LABORATÓRIO - CQ

1. Coleta de Lixo

Os lixeiros devem ser mantidos limpos, tampados, identificados e com

sacos plásticos em seu interior.

Efetuar o esvaziamento diariamente ou quando os mesmos estiverem

cheios.

O lixo deverá ser descartado conforme sua classificação (classe I ou II)

em local pré-determinado, localizado na área externa da fábrica.

2. Limpeza dos Pisos e Paredes

A limpeza é feita por empresa terceirizada, seguindo um cronograma

pré-definido.

3. Limpeza de bancadas, vidrarias e equipamentos

As bancadas e vidrarias são

limpas logo após a execução da

tarefa e esta é feita pelo próprio

Inspetor do controle da

qualidade.

São utilizados para limpeza: detergente, sabão em pó e álcool etílico

para desinfecção.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 22 de 27

ANEXO VI – Procedimento Operacional Padrão de Higiene e Boas Práticas na EXPEDIÇÃO

A movimentação do produto final depois de embalado deve ser feito por carrinhos ou empilhadeiras com pallets para a expedição e colocados em local pré-definido.

Não se deve pisotear, caminhar ou sentar-se sobre caixas, pallets ou balanças.

Não se deve arrastar ou arremessar caixas ou bobinas.

Manter um espaçamento entre pallets, isso permite uma melhor visualização dos produtos.

Os pallets devem estar a 50 cm das paredes e 10 cm do piso para facilitar a limpeza, circulação de ar, e evitar acúmulo de umidade e pragas.

Deve-se respeitar o empilhamento máximo das permitido pelo fabricante.

Os produtos não devem ficar expostos luz solar direta, calor, umidade, poeira ou sujidades.

A seleção da mercadoria deve ser separada e carregada conforme a rota de entrega devidamente programada.

Embalagens e Bobinas devem ser re-embaladas conforme padrão do Cliente.

O QUE DEVE SER OBSERVADO ANTES DO CARREGAMENTO:

Se o baú do veículo está limpo (paredes e assoalho), livre de poeira, umidade e em boas condições para não contaminarem ou causarem danos ao produto;

As portas devem permitir a adequada higienização e possuir vedação suficiente para impedir a entrada de insetos rasteiros e/ou voadores.

Se não há risco de avarias ou contaminação com outros produtos durante o transporte;

Se no interior do caminhão não há material estranho, como estepes, ferramentas ou outros objetos que possam avariar ou contaminar o produto a ser transportado.

Os materiais utilizados para proteção e fixação da carga (pallets, calços, cordas, grampos, estrados, plástico e etc.) devem ser limpos e estar em boas condições.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 23 de 27

ANEXO VII – Procedimento Operacional Padrão de Higiene e Boas Práticas no ALMOXARIFADO DE MATÉRIAS PRIMAS E MATERIAIS EM PROCESSO

O que deve ser observado no Ambiente:

Não se deve comer nas áreas de estocagem e manuseio dos produtos;

Devem-se manter nos locais demarcados as armadilhas para o controle de

pragas, mantendo portas e janela fechadas; e

Deve-se manter a limpeza do local, lixeiros demarcados e esvaziados com

frequência, mantendo os acessórios (laterais, pallets) em local determinado,

envolvidos em filme stretch, contados e pesados.

O que deve ser observado no Descarregamento:

Se não há avarias ou contaminação de outros produtos durante o transporte;

Validade dos produtos; e

Limpeza do caminhão.

O que deve ser observado no Armazenamento:

Manter um espaçamento entre pallets, isso permite uma melhor visualização

dos produtos;

Os pallets devem estar a 50 cm das paredes e 10 cm do piso para facilitar a

limpeza, circulação de ar, e evitar acúmulo de umidade e pragas;

Produtos avariados ou vencidos devem ser armazenados separadamente

dos demais, possuindo identificação apropriada;

Material de corte e solda deve ter no máximo 3 metros de altura;

Deve-se respeitar a indicação do fabricante quanto à altura máxima para o

empilhamento;

Deve-se fazer a rotatividade dos materiais armazenados e controlar para que

os produtos que entram primeiro no estoque também saiam primeiro

evitando assim o uso de produtos vencidos.

Todos os produtos devem ser armazenados sobre pallets em bom estado de

conservação.

Não se deve, bater ou empurrar os produtos com os pés.

Não se deve pisotear, caminhar ou sentar-se caixas e fardos.

Cada tipo de material deve ter a sua devida proteção.

Obs.: a periodicidade da higienização do setor está anexa ao cronograma geral de limpeza.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 24 de 27

ANEXO VIII – Procedimento Operacional Padrão de Higiene e Boas Práticas no CORTE E SOLDA

Deve ser lavadas e higienizadas as mãos sempre antes da manipulação das

embalagens;

Deve ser higienizados os tubetes, pallets e outros componentes sempre

antes da montagem nas máquinas;

As bobinas devem ser mantidas protegidas de poeiras enquanto aguarda a

entrada no processo produtivo;

Os pallets onde as bobinas em processo aguardam devem ser forrados com

papel, para evitar o contato com sujidades.

Os acessórios das máquinas como formas, cilindros devem ficar em locais

apropriados, limpos e protegidos do pó;

Embalagens com sujidades, poeiras, ou outros devem ser retiradas do

processo e descartadas em local apropriado;

A limpeza do setor deve ser feita diariamente e conforme o cronograma de

limpeza;

Os materiais para limpeza devem ser os indicados pelo cronograma de

limpeza.

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 25 de 27

ANEXO IX – Cronograma de Limpeza - Área Fabril

Área Descrição da Limpeza Periodicidade

Bebedouro Área fabril

Feito a limpeza de rotina 2 vezes ao dia; Limpeza de filtros, canos e/ou mangueiras 1 vez por mês Produtos usados: água, alvejante multiuso e álcool.

Diário e Mensal

Banheiro Área fabril

Feito a limpeza de rotina 2 vezes ao dia. Os dispensers de papel toalha, papel higiênico, sabonete e anti-séptico são abastecidos 2 vezes ao dia ou conforme necessidade. As paredes dos banheiros são lavadas de 15 em 15 dias. Produtos usados: água, detergente, sapólio e alvejante multiuso.

Diário e Quinzenal

Vestiário

Limpeza de rotina é feita diariamente (chão, móveis e utensílios) As paredes são lavadas 1 vez ao mês. Produtos usados: água, detergente, alvejante multiuso, sapólio e Álcool.

Diário e Mensal

Refeitório

Limpeza de rotina é feita diariamente (chão, móveis e utensílios) Limpeza geral (incluindo vidros e paredes) é feito 1 vez ao mês. Limpeza das cortinas é feita 1 vez ao mês. Os produtos utilizados: água, detergente, alvejante multiuso, sapólio, Álcool, desinfetante.

Diário e Mensal

Área Produção (Extrusão, Impressão, Laminação, Colagem, Rebobinadeiras, Corte e Solda e Expedição)

Limpeza de rotina é feita diariamente (chão, móveis e utensílios) No piso a lavagem é feita a cada 2 dias, ou quando necessário; Os produtos utilizados: água, acetato, solvente e álcool.

Diário e semanal

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 26 de 27

Manutenção

Limpeza de rotina é feita diariamente (chão, móveis e utensílios) No piso a lavagem é feita a cada 2 dias, ou quando necessário; Os produtos utilizados: água, solvente e álcool.

Diário e semanal

Almoxarifado

Limpeza de rotina é feita diariamente No piso a lavagem é feita a cada 2 dias, ou quando necessário; Os produtos utilizados: água, lustra móveis e álcool.

Diário e semanal

Laboratório de Tintas

Limpeza de rotina é feita diariamente (chão, móveis e utensílios) Limpeza geral feita 2 vezes por semana. Os produtos utilizados: água, álcool e acetato.

Diário e Semanal

Retífica Limpeza de rotina é feita diariamente (chão, móveis e utensílios) Os produtos utilizados: água e acetato

Diário

Tubetes Limpeza de rotina é feita diariamente, por turno. Utensílios utilizados: Vassoura

Diário

Equipe de Troca Limpeza do chão é feita semanalmente. Os produtos utilizados: solvente

Semanal

Depósito/ Casa de lata

A organização é feito semestralmente.

Semestral

Áreas Externas (pátio, estacionamento e garagens)

Limpeza de rotina é feita diariamente (chão) Utensílios Utilizados: Vassoura e Luvas

Diário

Computadores das máquinas

A Limpeza dos Monitores e mesas dos computadores é feita 3 vezes por semana. Produtos Utilizados: água

Semanal

Lixeiros de Materiais Reciclados

Esvaziamento diário, quando estão cheios. Utensílios Utilizados: Vassoura e Sacos de Lixo

Diário

Manual de Boas Práticas de Fabricação DC 15 Rev.: 03 Página 27 de 27

ANEXO X – Cronograma de Limpeza - Áreas Administrativas

Área Descrição da Limpeza Periodicidade

Bebedouros Feito a limpeza de rotina 1 vez ao dia; Limpeza de filtros, canos e/ou mangueiras 1 vez por mês Produtos usados: Esponja, alvejante multiuso e álcool.

Diário e Mensal

Banheiros

Feito a limpeza de rotina 1 vez ao dia. Os dispensers (papel toalha, sabonete e etc.) são abastecidos 1 vez ao dia ou conforme necessidade. As paredes dos banheiros são lavadas a cada 6 meses Produtos usados: água, detergente, sapólio e alvejante multiuso.

Diário e Semestral

Copa

Limpeza de rotina é feita diariamente Limpeza geral (incluindo vidros e paredes) é feito 1 vez ao mês. Limpeza das cortinas é feita 1 vez ao mês. Os produtos utilizados: são água, detergente, alvejante multiuso, sapólio e Álcool.

Diário e Mensal

Escritórios Sala de Arquivo

Limpeza de rotina é feita diariamente. Os tapetes são limpos 1 vez por semana Os vidros são limpos de 15 em 15 dias. No caso de assoalho é encerado de 15 em 15 dias (ADM). Os pisos são limpos diariamente. Produtos utilizados: detergentes, cera, multiuso, álcool e água.

Diário, Semanal e

Quinzenal

Escritórios Fabris (Artes / Clicheria e Controle de Qualidade)

Limpeza de rotina é feita diariamente. Os tapetes são limpos 1 vez por semana Os vidros são limpos de 15 em 15 dias. Os pisos são limpos diariamente. Produtos utilizados: detergentes, desinfetantes, alvejantes multiuso, álcool e água.

Semanal e Quinzenal