dc 27/02/2013

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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 Ano 87 - Nº 23.819 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h35 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 1 9 Página 4 Na mesa de Dilma, a reforma da CLT setentona. CNI propõe modernização. Pág. 17 Rio, aliviado, inaugura UFA!. Com ironia, Prefeitura do Rio faz PPP e lança projeto-piloto de banheiro público. Pág. 13 Fábio Motta/Estadão Conteúdo Sai um cafezinho de coador! Restaurantes paulistanos lançam moda do café preparado na mesa. Thaís (na foto) faz o seu no 'Lá da Venda'. Pág. 13 Newton Santos/Hype Supermercados põem o ovo de chocolate em pé A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) espera um crescimento de 7,1% nas vendas de Páscoa deste ano em relação ao do ano passado. Pág. 22 Ir a Roma e ver o papa. Pela última vez. A Praça São Pedro está sendo preparada (foto ao lado) para a audiência de despedida de Bento XVI. Sucessor será eleito por cardeais de uma Igreja em crise. Pág. 12 QUE SÃO PEDRO PROTEJA OS PALANQUES E OS ELEITORES Michael Kappeler/EFE O início antecipado da campanha presidencial é mesmo um Deus nos acuda, com raios e trovoadas. Ontem, foi dia de a presidente receber Cid Gomes, para minar seu eventual adversário Eduardo Campos. À noite, Lula tratou de rebater as críticas de FHC à Dilma: "Ele deveria, no mínimo, ficar quieto". Págs.5e6 Itália ao Deus dará. Berlusconi diz que aceita 'sacrifícios'. Depois de eleições sem vencedor com maioria parlamentar, impasse assusta o mercado financeiro. Pág. 12 MÔNICA FAZ 50 ANOS A dentuça de Maurício de Sousa faz aniversário no domingo. Pág. 22 Pedro Paulo Ferreira/Folhapress Medalhas contam a história dos papados Página 15

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Diário do Comércio

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R$ 1,40

www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ano 87 - Nº 23.819 Jornal do empreendedor

Conclusão: 23h35

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23819

Página 4

Na mesa deDilma, a reforma daCLT setentona.CNI propõe modernização. Pág. 17

Rio, aliviado, inaugura UFA!.Com ironia, Prefeitura do Rio faz PPP e lança

projeto-piloto de banheiro público. Pág. 13

Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Sai um cafezinho de coador!Restaurantes paulistanos lançam moda do café preparadona mesa. Thaís (na foto) faz o seu no 'Lá da Venda'. Pág. 13

Newton Santos/Hype

Supermercados põem oovo de chocolate em pé

A Associação Brasileirade Supermercados (Abras) espera

um crescimento de 7,1% nas vendasde Páscoa deste ano em relação ao

do ano passado. Pág. 22

Ir a Roma e ver o papa.Pela última vez.

A Praça São Pedro estásendo preparada (foto aolado) para a audiência dedespedida de Bento XVI.Sucessor será eleitopor cardeais de umaIgreja em crise. Pág. 12

QUE SÃO PEDROPROTEJA OSPALANQUES

E OS ELEITORES

Michael Kappeler/EFE

O início antecipado da campanhapresidencial é mesmo um Deus nos acuda,

com raios e trovoadas. Ontem, foi diade a presidente receber Cid Gomes, paraminar seu eventual adversário Eduardo

Campos. À noite, Lula tratou de rebater ascríticas de FHC à Dilma: "Ele deveria, no

mínimo, ficar quieto". Págs. 5 e 6

Itália ao Deus dará.Berlusconi diz queaceita 'sacrifícios'.

Depois de eleições sem vencedor commaioria parlamentar, impasse assusta

o mercado financeiro. Pág. 12

MÔNICA FAZ 50 ANOSA dentuça deMaurício de Sousafaz aniversário nodomingo. P á g. 22

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Medalhas contam ahistória dos papados

Página 15

quarta-feira, 27 de fevereiro de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

É uma situação que nãointeressa de forma algumaaos trabalhadores, porqueenfraquece a verdadeirarepresentação sindical e

tumultua a vida das empresas.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

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O mote para o surgimento de tantas representações sindicais no Brasil responde por um nome sonante: imposto sindical.José Márcio Mendonça

PROLIFERAÇÃO SINDICAL

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Circula a boca peque-na (como se dizia an-tigamente) por Bra-sília a informação –

ou balão de ensaio – dandoconta de que o ministro do Tra-balho, Brizola Neto, estariaprestes a publicar uma porta-ria ministerial destinada aconter outro surto inflacioná-rio do ambiente político-buro-crático-sindical brasileiro: aincrível proliferação de sindi-catos no País. Uma farra, guar-dadas as devidas proporções,parecida com da criação denovos partidos políticos, ou,até alguns anos atrás, de no-vos municípios e, a dependerdo Congresso Nacional, bre-vemente, de novos estados.

É possível até que isso ve-nha a ocorrer, mas, se viermesmo, será frouxa, de poucoefeito prático, aquele tipo deinstrumento legal feito paranão pegar. O neto de Brizola éum ministro acuado por seupróprio partido, pela sua faceliderada pelo ex-ministro "fa-xinado" Carlos Lupi, aliado dePaulinho da Força Sindical.Certamente não mexeria numvespeiro desses.

Também não interessa àpresidente Dilma Rousseff,em fase de aproximação comos sindicalistas (especial-mente com a centrais sindi-cais), nesta fase de candidataconfessa à ree le ição em2014, queimar-se com essagente. Os sindicalistas ape-nas externamente condenamo expediente.

Os sindicatos e centrais demodo geral não gostam do es-tilo Dilma; queixam-se que ela

abre o Palácio do Planalto ape-nas para o patronato, que to-ma medidas especificamentepara beneficiar as empresas,e até preparam uma manifes-tação para a capital da Repú-blica, em março, para pediratenção e apresentar seu pa-cote de reivindicações ao go-verno, aos partidos e ao Con-gresso. Em fase eleitoral, Dil-ma não cutucaria essas onçasnem com vara muito longa.

E, no entanto, providên-cias para conter o nas-cedouro de entidades

sindicais no Brasil já estãomais do que atrasadas. Os nú-meros desta farra são elo-

IVONE

ZEGER

PAIS ADOTANTES TAMBÉM TÊM VEZ

quentes demais. Em 1988(são dados do IBGE), o Brasilregistrava oficialmente 9.120sindicatos – 3.140 de empre-sas e 5.980 de trabalhadores.Hoje (números do Ministériodo T raba lho ) contam-se14.946 sindicatos no País –4.823 representando os em-

pregadores e 10.123 repre-sentado os trabalhadores,além de 526 federações, 38confederações e as centraissindicais.

O mote para o surgimentode tantas representações sin-dicais no Brasil responde porum nome bem sonante: im-

posto sindical, a contribuiçãoobrigatória cobrada em mar-ço, no valor de um dia de tra-balho, de todos os trabalha-dores com carteira assinadano Brasil e que é generosa-mente distribuído entre essasentidades. As últimas a ga-nhar esta pecúnia foram ascentrais sindicais, que ganha-ram de Lula 10% de tudo que éarrecadado com o ImpostoSindical, sem necessidade deprestar contas a ninguém,nem ao Tribunal de Contas deUnião (TCU) nem a qualquerórgão do Executivo o que fa-zem com essa bolada.

Esta generosidade do ex-presidente– que devecarrear apenas para os

cofres das centrais, este ano,cerca de R$ 150 milhões – au-mentou ainda mais a sanhados que querem ampliar a suaprole.As centrais sindicais re-cebem sua mesada de acordocom o número de sindicatosque são a ela filiados. Ou seja,

quanto mais, melhor.Não é sem razão que CUT e

Força Sindical trabalham parafiliar e incluir cada vez maissindicatos em sua base. Não éà toa, também, que a CUT (eseu braço político, o PT) já nãose empenham mais na defesado fim do Imposto Sindical, ummantra que Lula começou aentoar ainda nos seus temposde sindicalismo em São Ber-nardo, mas que na Presidênciada República não fez a menorforça para fazer acontecer. Adefesa disso, hoje, é apenasum discurso na parede.

A verdade, segundo escre-veram em recente artigo nojornal Valor EconômicoGuilher-me de Almeida Henriques, es-pecialista em direito da econo-mia e da empresa pela FGV, eMarcelo Hugo de OliveiraCampos, vice-presidente daComissão de Direito Tributárioda OAB-MG, é que "a criaçãode um sindicato tornou-se umnegócio extremamente lucra-tivo", (...) um novo balcão denegócios" neste Brasil de tan-tos negócios estranhos, nes-ses concubinatos nacionaisque confundem o público e oprivado em benefício de unspoucos eleitos.

É uma situação que não in-teressa de forma alguma aostrabalhadores, porque enfra-quece a verdadeira represen-tação sindical e tumultua a vi-da das empresas. Só servemesmo aos caciques das enti-dades, os neopelegos do sin-dicalismo brasileiro.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

Está ficando distante otempo em que um paimal sabia segurar o

filho recém-nascido. Devinte anos para cá, mais oumenos, os pais jovens – enem tão jovens – vêm seaperfeiçoando na arte dapuericultura, até porque avida moderna exigiu esseaprendizado. O processochegou ao ápice com o casodo primeiro pai biológico areceber, no Brasil, obeneficio de 120 dias delicença paternidade. Aos36 anos, Marcos AntônioMendonça Melo foi pai pelaprimeira vez e estavacombinado desde agestação que ele assumiriao filho sozinho. Nadamais justo que tivesseo tempo necessáriopara cuidar dobebê e criar umvínculo de afeto.

Aos poucos,por meio dejurisprudências, no"caso a caso", as leisvão se adequandoàs novas realidades.Casos similaressurgirão, até que seestabeleçam normasespecíficas, que maisadiante são incorporadas aoescopo da lei. Outras

modalidades de pais vêmtendo algumas vitórias juntoao Judiciário. São os paisadotantes, solteiros ou –inédito no País – o pai queeducará a criança no âmbitode uma união homoafetiva.

Tanto o pai biológicoquanto o adotante têm

a desvantagem de nãovivenciar o forte lastro da

gestação. Estudos mostramque até uma cesariana podeabalar, de certa forma, ovínculo natural entre mãe ebebê, reconstituído ao longodos meses por meio docuidados, carinho e atenção.Ora, é para estabelecer oque a natureza não propiciouque estes pais precisam deum tempo em casa.

Vale lembrar que o paibiológico ou o adotante têmcinco dias úteis de licençaprevistos em lei. E as mães

adotantes, assim comoas biológicas, têm 120dias . Para as mães

adotantes esse período delicença já variou bastante eestava relacionado à idade:quanto maior a criança,menor o tempo de licença.Nesse quesito, porém,estão em curso mudançassignificativas.

Desde 2009, as leistrabalhistas concedem

à mãe adotante o períodode 120 dias, qualquer queseja a idade da criança.Mas só recentementea Previdência Social estásendo obrigada a acatar anorma. Hoje entende-seque a criança de qualqueridade precisa desse tempoinicial com os novos pais.

O "caso semente" quechamou a atenção para aextensão do benefício aoshomens foi o do geógrafoOtaviano Eugênio Batista.Solteiro, aos 52 anos adotouJoão Carlos, de nove anos.Ele é funcionário do Confea -Conselho Federal deEngenharia, Arquitetura eAgronomia, em Brasília.Ao passar um mês de fériascom o filho recém-adotado,viu que precisava de maistempo para conhecermelhor a criança eestabelecer laços. Então,fez uso do princípio daisonomia: assim como mãesadotantes têm 120 dias delicença maternidade, eletambém pediu o benefício.

Agora, a mesma lei queobriga a Previdência a

pagar os 120 dias, tambémestende esse benefício ahomens que adotamsozinhos. E a lei deu outropasso: a partir da uniãocivil homoafetiva, casaishomossexuais passarama constituir famíliaoficialmente e a adotarcrianças. Até então, quandoo faziam, era com o nomede um parceiro(a) ou deoutro(a). Agora o casalhomossexual não só adota,

como um deles poderequerer a licença. Casais demulheres tiveram acessocom mais facilidade. Faltavaaos casais masculinosconseguir o mesmo.

Pois um casal de homensde Gravataí, Rio Grande

do Sul, unidos legalmente,entrou para a históriadas conquistas legaismasculinas e na área dodireito homoafetivo noBrasil. Juntos há 17 anos,levaram três anos paraconseguir a adoção e maisdois para obter o benefícioda Previdência. Eles citaramo Estatuto da Criança e doAdolescente, a Constituiçãoe alegaram que o benefícioprevidenciário da licençanão é destinado ao pai ou àmãe, mas sim, à criança.

Para ter ideia do avançoque isso representa emtermos de direitos iguais eplena cidadania, paísescomo a França ainda estãopatinando nessa questão.Lá, os homossexuaisfranceses brigam, comoaqui, pelo direito aocasamento civil – que noBrasil já foi concedidoem alguns casos – e pelodireito à adoção legal paracasais homossexuais.

Ainda há muito a pensarem relação às licençasmaternidade e paternidade.Se são concedidas aoshomens a partir da falta damãe, pressupõe-se que estanão pleiteou a licença. Masquando homens começama receber o benefício,no cômputo geral, é fácilimaginar, a Previdênciaterá de desembolsar maisvalores. A questão é: elaaguenta? Pelo sim, pelo não,a lei está aí, favorecendohomens, mulheres e,principalmente, as crianças.

IVO N E ZEGER É A DVO G A DA

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE

FAMÍLIA E SU C E S S Ã O. ME M B RO

E F E T I VO DA COMISSÃO DE DI R E I TO

DE FAMÍLIA DA OAB/SP É AU TO R A

DE "HERANÇA: PE R G U N TA S E

RE S P O S TA S " E " FAMÍLIA:PE R G U N TA S E RE S P O S TA S " -

W W W.I VO N E Z E G E R .COM.BR

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião B R E C H T V I A E M G A L I L E U U M A VA G A R E P E T I Ç Ã O D A S U A H I S T Ó R I A P E S S O A L .

GALILEU, O QUENOS ENSINOU A VER.

LUIZCARLOSLISBOA

PAULO

SAAB

O RETORNO (BEM-VINDO)DE FHC AO DEBATE NACIONAL.

De passagem porPrinceton em 2004,Jerome Silvesterconfessou em uma

entrevista que amava, maisdo que a todos os homens deciência e filósofos do mundo, océlebre físico italiano GalileuGalilei, que provou ser o sol ocentro do nosso sistema pla-netário, contra a opinião con-servadora e supersticiosa quepretendia ser a Terra o centrodo universo.

Foram três frases tiradas dedocumentos deixados por Ga-lileu as que mais impressiona-ram Jerome. "Não podemos",dizia uma delas, rabiscada emmeio às perseguições que so-freu pela Inquisição, "ensinartudo às pessoas, mas pode-mos, sim, ajudá-las a desco-brir quase tudo por elas mes-mas". Em outra ocasião ele es-creveu: "Todas as verdadessão fáceis de entender, desdeque sejam percebidas em suaessência. A dificuldade estáem percebê-las". Ainda emoutro momento, o astrônomofez este registro: "No que dizrespeito ao percebimento, aautoridade de mil homens va-le menos que a percepção di-reta de um único homem".

silvester esteve nova-mente em Princeton, en-tão para montar uma pe-

ça de Bertold Brecht, chama-da exatamente Ga l il e u , emque é mostrado o personagemcentral às voltas com o raciocí-nio obsessivo e sinuoso de seucarrasco-inquisidor.

Segue-se a isso a reclusãoa que o "pai da ciência" foicondenado por noveanos, até a sua morte.O uso inicial do te-lescópio pelo as-trônomo desper-ta forte antipatianas autor ida-des eclesiásti-cas, que viamnisso um arro-gante desafioao Deus queeles af i rma-vam estar re-presentando.

Brecht fala-va de si mes-mo e do perso-nagem, pondonos seus lábios oque teria dito aosfanáticos e medío-cres que o interro-gavam, falando emnome da devoção e dozelo religioso. O autor dapeça intuía que a fraquezadaquele Deus defendido pe-los inquisidores era o fato de-le ser imaginário, pura proje-ção do medo daqueles que fa-lavam em seu nome.

Brecht via em Galileu avaga repetição da suahistória pessoal, dividi-

do entre a liberdade interior ea prisão ideológica. Depois daSegunda Guerra, ele peram-bulou pela Europa em buscade um lugar para viver e aca-bou, quem diria, na AlemanhaOriental. Nos últimos anos devida criticou acerbamente o

governo de Walter Ulbricht,–que não lhe permitia expres-sar seu descontantamentocom a "ditadura do proletaria-do", mas o tolerava por sua fa-ma internacional.

Era então inevitável queBrecht voltasse a Galileu, essapedra no caminho dos inquisi-dores dos últimos cinco sécu-los. Era previsível que JeromeSilvester voltasse a montar oGalileude Brecht, que agora vi-nha com carga dupla e conteú-do metafórico.

Uma peça anterior dele, O

Círculo de Giz Caucasiano, mos-tra um personagem russo fixa-do na ideia de fazer uma auto-crítica – essa coisa que o autornão faria nos "moldes burgue-ses" mas sim à feição proletá-ria, verberando o líder comu-nista alemão Ulbricht quandoeste se propôs dissolver umpartido aliado.

"Melhor dissolver logo o po-vo", gritava Brecht nos folhe-tos que assinou em BerlimOriental, "e arranjar habitan-tes novos para a Alemanha".

Em um poema datado de

1930, Brechtclama contrao silêncio quepesa sobreum povo pe-trificado pelapr op ag an dapolítica enga-jada, aquelamesma quecobra a liber-dade e entre-tanto exercea opressão."Mas os ho-mens não di-rão: os tem-pos agora sãonegros. E simp er g u nt a rã op o r q u e o spoetas se ca-lam", escre-

veu Brecht.Na peça G a l il e u as cenas

vão aos poucos mostrandocomo raciocina o fanatismo,desaf iando a piedade e obom senso. Primeiro, o pai daciência moderna e seus fas-c inados amigos contem-plam o telescópio, adiante,num salão de Florença, mon-ges no Colégio Romano com-param novas descobertas anovas heresias. Na casa doCardeal Bellarmin em Roma,ao lado de Virgínia, filha deGalileu, há um constrangi-mento que prenuncia o pro-cesso e o interrogatório.

Finalmente, numa câma-ra no Vaticano, o PapaUrbano VIII ouve o car-

deal inquisidor e o círculo se

fecha. A prisão em uma casade campo durante nove anos,e afinal a morte natural de Ga-lileu, que viveu os seus últimosanos em profunda meditação– se é possível descrever des-sa maneira a vida interior deum homem extraordinaria-mente dotado.

Pelas mãos de Jerome Sil-vester, Princeton se deslum-brou com a beleza e o horrorda história. E creio que seiporque Jerome colheu aque-las frases de Galileu, fixadascom amor na memória paradefinir o tom dominante desua montagem da peça mo-numental de Brecht.

Isso, se for de fato possívelajudar a entender total-mente aquilo que só enten-

demos em parte. A essênciadas verdades que passam pornós nem sempre se consegueguardar como joia no cofre danossa memória porque ela sedesfigura quando escondida.Finalmente, a autoridade comque revestimos nossas esco-lhas vale muito pouco compa-rada à beleza delicada e quaseinfinita de um percebimentoinstantâneo, que ilumina todoum universo.

Galileu nos ensinou a ver océu, e com isso a filosofar;Brecht nos ajudou a entendê-lo e Silvester nos faz pensarnisso tudo quando passa porPrinceton com sua trupe.

LUIZ CARLOS LI S B OA É J O R N A L I S TA ,E S C R I TO R E RESIDE EM PR I N C E TO N

(EUA). [email protected]

Galileu, à esquerda, foiuma inspiração para odramaturgo BertoldBrecht, que também teverestrições de expressão.

Reprodução

Stan Honda/AFP

Nas últimas eleiçõesrealizadas no País,remontando a disputas

presidenciais, governosde estados, prefeituras emesmo cargos legislativos,sempre me perguntei, eainda me pergunto, aliássem ter obtido uma respostaconvincente, por que razãoas campanhas do PSDB"escondiam" a figurado ex-presidente FernandoHenrique Cardoso, um políticode grande penetraçãojunto aos segmentos maisalfabetizados da população.

Não é preciso lembrar assucessivas derrotas dostucanos para o PT e seusaliados fisiológicos (de ambasas partes). Seria tambémexagero considerar que elasdecorreram da ausência doex-presidente nos programaseleitorais do partido.Entretanto, um vazio enormeficou, principalmenteporque essas campanhastucanas não foram deoposição. Descaracterizadas,sem conteúdo, quandomuito, pela falta de posiçõesassertivas, atraíramo voto dos descontentescom o PT e não desimpatizantes propriamenteditos da tucanagem.

E assim tem sido.Quer queiram ou nãoos próceres do PSBD,o seu maior e melhornome aindaé FHC. Deixá-lode lado nascampanhas dopartido foi pedirpara não termínima chancede vitória.

Agora, nummomento em

que o PT, como sempredesenvolto, começa deforma precoce a movimentar-se para buscar a reeleiçãoda presidente Dilma,usando a máquina públicadespudoradamente paraisso – e sem ver obstáculos nocaminho, como já mencionouum petista da cúpula do poder,alguém deu um beliscãono senador Aécio Nevese este parece ter acordadopara sair a campo, se desejaser candidato em 2014.

Além do discurso decontraponto que fez

à comemoração dos dez anosdo PT no poder federal,mostrando, ainda queincipientemente, que podeser oposição, e dizendo coisasque de há muito poucosno País diziam (esta coluna,aliás, sempre disse),Aécio traz para seu lado – edivulga que vai aproveitara experiência e prestígio doex-presidenteFHC para fazer frente a Lula.

É ainda muito poucodo tanto que existe para sermostrado ao País. O Brasilestá anestesiado, comprado,iludido e rendido ao petismofalacioso, sem que a verdadedos fatos seja revelada. Atéa presidente Dilma assimiloua "fantasiosidade" lulista eteve a coragem de sairdizendo, sem rubor aparente,que foram as duas gestões deLula e a delaque construíramo Brasil. Um pecado que à luzda história não será perdoadonem esquecido.

Entre outros, certamenteJuscelino, Vargas, Deodoro eItamar devem ter revirado emseus túmulos.

FHC está vivo. É o homem do

Plano Real, que deu ao PTa estrutura básica de governo(hoje em estado dedeterioração), e que permitiuque o partido se jactasse deser responsável pela melhorada qualidade de vida dosbrasileiros. Logo vão dizer queCabral era petista...

Avinda de FernandoHenrique para o embate

eleitoral deve ser saudadacomo uma contribuiçãoinestimável à busca darecolocação da verdade emseu prumo. Não é possívelque o País siga acreditando nasmeias verdades dos petistase adesistas fisiológicos (muitosdeles dentro do próprio PSDB).

Um dia, e deve ser breve,quando o pêndulo eleitoraldevolver os atuais detentoresdo poder à realidade a quepertencem na vida nacional,haverá justiça com o que debom fizeram e reordenaçãode quem fez o quê pelo País.Nada mais que a obrigação;mas aqui, ser pai de tudoé algo que na era lulista ficouarraigado como valor.

Existem pelo menos50 milhões de brasileiros

que ficaram órfãos. Elesvotaram no PSDB na últimaeleição presidencial porserem anti-PT e sóencontraram o vazio por partede quem deveria falar em

seu nome, protestando eagindo contra os desmandos,descalabros e usurpaçõesdos petistas.

Existe um enorme espaçoeleitoral, esperando omensageiro capaz deempolgar, de dizer a verdade.Alguém capaz, simplesmente,de descaracterizar,com fatos, as bravatas econstruções fantasiosasque os cofres públicosescancarados arquitetaramem cima do quase nada.

Basta a Aécio, a Campos,a Marina, a quem quiser

disputar a Presidência, tera coragem de mostrar (o queé fácil de fazer, com fatose números) que o Rei está nu.Coragem parece ser o que temfaltado à oposição brasileira.Ou será comprometimentocom o estabelecido? Ou serásó mesmo incompetência?

Os democratas verdadeiros,defensores da liberdadede expressão, de opinião,do livre mercado, do direitode ir e vir, de tudo que nossaConstituição consagrae o petismo quer enterrar,para tornar-se eterno e único,devem saudar e pedirenfaticamente a participaçãode Fernando HenriqueCardoso nas campanhaseleitorais vindouras.

PAU LO SAAB É J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

quarta-feira, 27 de fevereiro de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Estrela em Trancoso333 No festival Musica em Trancoso, iniciativade Sabine Lovatelli, figuras conhecidasestavam na noite de abertura: o governadorJaques Wagner e sua mulher, Fátima Mendon-ça, a ministra Marta Suplicy com Marcio Toletoe a prefeita de Porto Seguro, Claudia Oliveira(PSD), entre outros. Só que quem ganhou os

maiores aplausos foi mesmo o presidente do Supremo TribunalFederal, Joaquim Barbosa: virou o popstar do festival, posou parafotos e deu autógrafos. Depois, com amigos, foi a pizzaria Maritaca,acompanhado de morena que todos diziam ser namorada dele.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Marxista e palmeirense, oministro do Esporte, Aldo Rebelo,prepara pacote de medidas (maisum) para resolver dividas dosclubes e das federações. Os

clubes deverão dar apoio à iniciação ao esporte para menos favoreci-dos em troca de perdão ou renegociação de dividas com a Receita ePrevidência. As negociações estão andando e as medidas poderãoser anunciadas depois da Copa das Confederações. Para quem nãosabe: os clubes brasileiros devem mais de R$ 2 bilhões. Com todafama do futebol brasileiro lá fora, o ministro Aldo Rabelo descobriuque o país engatinha nesse mercado, respondendo apenas por 2%do universo do esporte mundial, às vésperas de sediar a Copa dasConfederações e a Copa do Mundo. A Inglaterra tem 30% domercado, a Espanha, 18%, a Alemanha, 16% e a Itália, 13%.

333 Michele Williams temum talento especial para setransformar: da última vez,virou Marilyn Monroe na tela eagora é Glenda, a Bruxa Boa

do filme Oz: Grande e Poderoso. E para dar novas provas deque é mesmo uma camaleoa, Michele acaba de posar paracapa e recheio da revista Another, onde com make-up, chapé-us, cabelos pintados, moletons e até voilette vai se transforman-do. Pode ir de uma estrela dos anos 40 e a uma moderninha,com cabelos super-ondulados, variando entre branco e rosa.

MAIS: quer o ex-Beatle dia27 de março para um showno Castelão, para o grandeteste com público para valer.E garante que não há riscos.

MISTURA FINA

Livre, leve e solto333 O vice-presidente MichelTemer homenageia, com umjantar, hoje, no Palácio doJaburu, o ex-presidente daRepública José Sarney, peloencerramento de seu quartomandato como presidente doSenado. Sarney, esta semana,confessava, no café do Senado,que agora pode freqüentar, quevem se sentindo livre, leve esolto. “Eu tinha uma túnicainconsútil de chumbo sobreos ombros. Livre dela, agorasei o quanto pesava”. Ele estárevisando seu livro de memórias.

ATENTADO333 No fim de semana, oaraponga Isalberto Matias deAraujo, o Dadá, que quebrouseu silencio e deu entrevistaenvolvendoacúpuladogovernodoDistritoFederalnoesquemade corrupção de CarlinhosCachoeira,foisurpreendidoportiro,queatingiuocachorroqueguardava sua casa. Dadá era obraço-direito de Cachoeira efuncionário da Delta, que faziaa coleta do lixo no DF. Eleseria o intermediário entreo governo e a empreiteira.

Depois de pagar R$ 650mil a Ivete Sangalo porshow em Sobral, o gover-nador Cid Gomes agorapensa em Paul McCartney.

Fotos: Paula Lima

Reflexos333 Tão logo começaram aestourar diversas denúnciassobre Gabriel Chalita emseus tempos de secretário deEducação, quando GeraldoAlckmin foi governador pelaprimeira vez, o deputado federalpeemedebista tratou de procurarseu padrinho Michel Temerno partido e lhe dar todas asexplicações possíveis sobre osataques que continua recebendo.O vice-presidente já ouviu, portelefone, pacientemente, todos ospontos abordados por Chalita.Acha, contudo, que o imbrogliopoderá ter reflexos no Planalto.Por reflexos, entenda-se,supostamente, a perda da chancede ser ministro do Turismo.

TROCA333 O ex-presidente Lula jáconversou com os irmãos Ciroe Cid Gomes e teria deixadoassentadaatrocadoapoiodelesà reeleição de Dilma Rousseffpelo comando da áreaeconômica por Ciro Gomes,numsegundomandatodaatualpresidente.Ciro,apropósito,já começou a investir contraEduardoCampos,dizendoque“ele não está preparado paraser presidente” e nesse seutour peloNordeste,Lulanãoesperava ser recepcionado pelogovernador de Pernambuco emestadosondeoPSBcomanda.

Lembrando Araca333 Sergio Cabral (pai), ClaudiaVentura e Rodrigo Alzuguirestão debruçados num projetoque pretende transformar emmusical a vida de Aracy deAlmeida, cujo centenário serácomemorado no ano que vem.Aracy, que sabia batucar emcaixa de fósforo e sempre sevestia com roupas poucofemininas, era uma figura atécerto ponto folclórica, que tinhapaixão por Noel Rosa (Com queroupa era seu samba favorito).Tinha uma voz característica efoi jurada de programas deChacrinha, há anos.

METRALHADORA333 O pedido de ingresso deGuilherminaGuinlenoCountryClub do Rio será analisadonovamente, depois de ter sidorecusado, supostamente porproblemas com seu namoradoLeonardo Antonelli. Nessesdias, amigos de Guilhermina einimigos do Country tratavamde proliferar na internettrechos de crônica de DanuzaLeão sobre o episódio. Umdeles: “O Country é um clubedecadente, freqüentadopor pessoas – excetuandoalgumas poucas – tãodecadentes quanto. Gente quenão tem coragem de se expore passa a vida almoçando,jantando, casando, traindo,roubando, dando pequenosgolpes, dentro da própriafamília, protegida pelasparedes do clube, lá tudopode e tudo é perdoado”.

“O que a gente pode fazer quando a pessoa é ingrata? Nada.Cospe no prato que comeu. Meu Deus!”

Forçanofutebol

Michele,camaleoa

Água comaçúcar

333 A próxima novela das 18hna Globo, Flor do Caribe, deWalter Negrão (Suzana Piresé co-autora), ganhou festa delançamento em São Paulo, na

Vila Garden, com todo o elenco. É uma história de amor passadanuma cidade fictícia do Rio Grande do Norte, onde serãogravadas muitas cenas e não será por falta de mulheres bonitasque a novela não emplacará. Estavam lá, entre tantas, daesquerda para a direita, Grazi Massafera, Debora Nascimento,Rita Guedes, e de quebra, com atuação na área musical, LuizaPossi e Tânia Mara, mulher do diretor Jayme Monjardim.

Nem pensar333 O presidente da CBF, José Maria Marin, nunca comenta-rá ou dará qualquer entrevista sobre suas ações nos temposda ditadura militar, ligadas a Vladimir Herzog e tampouco sobreseu relacionamento com o famoso delegado Sérgio ParanhosFleury. Seu assessor de imprensa, Fausto Camunha, que foisecretário de Esportes em São Paulo, nos tempos de CelsoPitta, já trata de prevenir jornalistas sobre a decisão de Marin.Mais: se a Comissão da Verdade da Assembléia Legislativade São Paulo também resolver chamá-lo para depor sobreos anos de chumbo, ele deverá se recusar.

333 INSPIRA cuidados o estadode saúde de Roberto Civita, daEditora Abril: ele está internadono Sírio-Libanês, em São Paulo.

333 COMO todo mundoresolveu fazer caravanas peloBrasil a fora e a última a anunciaressa disposição é MarinaSilva, agora também FernandoGabeira (PV-RJ) resolveu iniciaruma maratona nacional departicipação a eventos, encon-tros com aliados e, claro, muitasentrevistas a rádios, jornaise televisão locais. Os verdesacham que Gabeira pode ser asolução do partido para concor-rer ao Planalto, no ano que vem.

333 A ORDEM veio de cima:dentro ou fora do país, o ministroGuido Mantega, da Fazenda,deverá falar o mínimo possívelsobre inflação, juros e cambio.Deve falar, especialmente noexterior, sobre a importância dese investir no Brasil e programade concessões.

333 DEPOIS de dois anos,Deborah Secco ensaia sua voltaao teatro: ela será Glorinha napeça O Casamento, de NelsonRodrigues, que estréia nocomeço de abril no Teatro Tuca,em São Paulo. A direção é deJohana Albuquerque e, entreoutros, o veterano RenatoBorghi está no elenco.

333 GLEISI Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil, foi paraNova York e Londres, comLuciano Coutinho, do BNDES,ao lado, para tentar atrairinvestidores para o país eanunciar o super-programa deconcessões do governo brasilei-ro. Também foi uma maneira detirar Gleisi do foco da MP dosPortos, que pretende grandesmudanças e vem provocandoreações violentas. O próprioLula já desautorizou, de certaforma, Gleisi, dizendo que elatem “pouco conhecimento doassunto”.

333 O PRÉ-candidato àPresidência da República,senador Aécio Neves (PSDB-MG), que operou bolsa dosolhos e aplicou gordura e botoxno rosto, também está entrandonuma dieta: engordou seisquilos em suas viagens deférias e como se prepara parauma maratona nacional, sabeque vai engordar mais. E queremagrecer antes.

IN OUTh

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Gola em V.Gola canoa.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO // sobre discurso de Dilma Rousseff na festa do PT.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

BBD Participações S.A.CNPJ no 07.838.611/0001-52 - NIRE 35.300.335.295

Ata Sumária da 18a Assembleia Geral Extraordináriarealizada em 20.2.2013

Data, Hora e Local: Em 20.2.2013, às 11h, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o

andar, Vila Yara, Osasco, SP. Mesa: Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: CarlosAlberto Rodrigues Guilherme. Quórum de Instalação: Acionistas representando mais de quatroquintos do Capital Social votante da Sociedade. Publicações Prévias: o Edital de Convocação foipublicado em 6, 7 e 8.2.2013 nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, respectivamente,páginas 8, 79 e 27; e “Diário do Comércio”, respectivamente, páginas 5, 9 e 7. Deliberação:Aprovada a proposta do Conselho de Administração da Sociedade, registrada na ReuniãoExtraordinária no 53, daquele Órgão, de 5.2.2013, para alterar o Estatuto Social, no Artigo 12,incluindo a possibilidade de utilização do último balancete mensal disponível para cálculo do preçoda ação, no caso de venda; e no Parágrafo Segundo do Artigo 20, relativamente aos direitos evantagens atribuídas às ações preferenciais. Em consequência, o Artigo 12 e o ParágrafoSegundo do Artigo 20 do Estatuto Social passarão a vigorar com a seguinte redação: “Art. 12) Oacionista ofertante comunicará sua intenção à Diretoria da Sociedade, por meio de carta enviadacom protocolo, especificando a quantidade total das ações ou dos direitos de preferência quepretenda alienar. O preço de alienação das ações será calculado utilizando-se o valor dopatrimônio líquido contábil da Sociedade, apurado no último balancete trimestral auditado ouno último balancete mensal disponível, o mais recente, ajustado por 100% (cem porcento) damais-valia das ações de emissão do Banco Bradesco S.A. e da Bradespar S.A.(Investimentos), detidas direta ou indiretamente pela Sociedade. A mais-valia será apuradautilizando-se a média ponderada das cotações médias diárias das ações ordinárias epreferenciais, verificadas nos 30 (trinta) pregões da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,Mercadorias e Futuros imediatamente posteriores à data da alienação, considerada a deduçãodos valores contábeis dos Investimentos. Art. 20) Parágrafo Segundo - As ações preferenciaisnão terão direito a voto, mas conferirão, aos seus titulares, os seguintes direitos e vantagens: a)prioridade no reembolso do Capital Social, em caso de liquidação da Sociedade; b) dividendosiguais aos atribuídos às ações ordinárias.”. Quorum da Deliberação: unanimidade de votos dosacionistas presentes. Documentos Arquivados: Na sede da Sociedade e autenticada pela Mesada Assembleia, a Proposta do Conselho de Administração. Encerramento: Nada mais havendo atratar e como ninguém se manifestou, foi a Ata lavrada no livro próprio e lida, sendo aprovada portodos e assinada. aa) Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Carlos Alberto RodriguesGuilherme; Acionistas: Lázaro de Mello Brandão, Antônio Bornia, Mário da Silveira Teixeira Júnior,Carlos Alberto Rodrigues Guilherme, Milton Matsumoto, Denise Aguiar Alvarez, João AguiarAlvarez, Luiz Carlos Trabuco Cappi, Domingos Figueiredo de Abreu, Julio de Siqueira Carvalho deAraujo, José Alcides Munhoz, Aurélio Conrado Boni, Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente,Marco Antonio Rossi, Alexandre da Silva Glüher, Alfredo Antônio Lima de Menezes, AndréRodrigues Cano, Josué Augusto Pancini, Luiz Carlos Angelotti, Marcelo de Araújo Noronha, NiltonPelegrino Nogueira, Altair Antônio de Souza, André Marcelo da Silva Prado, Luiz Fernando Peres,Moacir Nachbar Junior, Octávio de Lazari Júnior, Adineu Santesso, André Bernardino da CruzFilho, Antonio Carlos Melhado, Antonio de Jesus Mendes, Antonio José da Barbara, ArnaldoNissental, Aurélio Guido Pagani, Cassiano Ricardo Scarpelli, Clayton Camacho, Diaulas MorizeVieira Marcondes Junior, Douglas Tevis Francisco, Edilson Wiggers, Fernando Antônio Tenório,Fernando Roncolato Pinho, Frederico William Wolf, Glaucimar Peticov, Guilherme Muller Leal,João Albino Winkelmann, João Carlos Gomes da Silva, Joel Antonio Scalabrini, Jorge PohlmannNasser, José Luis Elias, José Luiz Rodrigues Bueno, José Ramos Rocha Neto, Júlio AlvesMarques, Laércio Carlos de Araujo Filho, Layette Lamartine Azevedo Júnior, Lucio RidekiTakahama, Luiz Alves dos Santos, Luiz Carlos Brandão Cavalcanti Junior, Marcos AparecidoGalende, Marcos Daré, Marlene Morán Millan, Octavio Manoel Rodrigues de Barros, PauloAparecido dos Santos, Paulo Faustino da Costa, Rogério Pedro Câmara, Roberto Sobral Hollander,Waldemar Ruggiero Júnior, Walkiria Schirrmeister Marquetti, Osmar Roncolato Pinho, MauroRoberto Vasconcellos Gouvêa e Renato da Cruz Gomes. Declaração: Declaro para os devidos finsque a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, asassinaturas nele apostas. a) Carlos Alberto Rodrigues Guilherme - Secretário.

BBD Participações S.A.CNPJ no 07.838.611/0001-52 - NIRE 35.300.335.295

Ata Sumária da Assembleia Especial dos Acionistas Detentores deAções Preferenciais realizada em 20.2.2013

Data, Hora e Local: Em 20.2.2013, às 9h, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o

andar, Vila Yara, Osasco, SP. Mesa: Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: CarlosAlberto Rodrigues Guilherme. Quórum de Instalação: Acionistas representando mais de trêsquartos das ações preferenciais da Sociedade. Publicações Prévias: o Edital de Convocação foipublicado em 6, 7 e 8.2.2013 nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”,respectivamente, páginas 8, 77 e 27; e “Diário do Comércio”, respectivamente, páginas 5, 9 e 7.Deliberação: Aprovada a proposta do Conselho de Administração da Sociedade, registrada naReunião Extraordinária no 53, daquele Órgão, de 5.2.2013, para alterar os direitos e vantagensatribuídos às ações preferenciais, constantes do Parágrafo Segundo do Artigo 20 do EstatutoSocial, os quais passam a ser a prioridade no reembolso do Capital Social, em caso de liquidaçãoda Sociedade, e dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias. Quorum da Deliberação:unanimidade de votos dos acionistas presentes. Documentos Arquivados: Na sede daSociedade e autenticada pela Mesa da Assembleia, a Proposta do Conselho de Administração.Encerramento: Nada mais havendo a tratar e como ninguém se manifestou, foi a Ata lavrada nolivro próprio e lida, sendo aprovada por todos e assinada. aa) Presidente: Lázaro de MelloBrandão; Secretário: Carlos Alberto Rodrigues Guilherme; Acionistas: Marco Antonio Rossi,Alexandre da Silva Glüher, Alfredo Antônio Lima de Menezes, André Rodrigues Cano, JosuéAugusto Pancini, Luiz Carlos Angelotti, Nilton Pelegrino Nogueira, Altair Antônio de Souza, AndréMarcelo da Silva Prado, Luiz Fernando Peres, Moacir Nachbar Junior, Octávio de Lazari Júnior,Adineu Santesso, Antonio Carlos Melhado, Arnaldo Nissental, Aurélio Guido Pagani, CassianoRicardo Scarpelli, Clayton Camacho, Diaulas Morize Vieira Marcondes Junior, Douglas TevisFrancisco, Edilson Wiggers, Fernando Antônio Tenório, Fernando Roncolato Pinho, FredericoWilliam Wolf, Glaucimar Peticov, João Albino Winkelmann, João Carlos Gomes da Silva, JoelAntonio Scalabrini, Jorge Pohlmann Nasser, José Luis Elias, José Luiz Rodrigues Bueno, JoséRamos Rocha Neto, Júlio Alves Marques, Laércio Carlos de Araujo Filho, Layette LamartineAzevedo Júnior, Lucio Rideki Takahama, Luiz Alves dos Santos, Marcos Aparecido Galende,Marcos Daré, Marlene Morán Millan, Paulo Aparecido dos Santos, Rogério Pedro Câmara,Waldemar Ruggiero Júnior, Walkiria Schirrmeister Marquetti, Ivan Luiz Gontijo Júnior, EugênioLiberatori Velasques, Ricardo Saad Affonso, Marco Antonio Gonçalves, Marcio Serôa de AraújoCoriolano, Ariovaldo Pereira, Luiz Antonio de Souza e NCD Participações Ltda., por seu Diretor,senhor, Ariovaldo Pereira. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel daAta lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a)Carlos Alberto Rodrigues Guilherme - Secretário

BSP Park Estacionamentos eParticipações S.A.

CNPJ no 14.380.636/0001-10 - NIRE 35.300.413.687Ata Sumária da Assembleia Geral Extraordinária

realizada em 3.1.2013Data, Hora, Local: Em 3.1.2013, às 8h, na sede social, Avenida Paulista, 1.415, 2o andar, parte,Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01311-925. Mesa: Presidente: Samuel Monteiro dos SantosJunior; Secretário: Ismael Ferraz. Presença legal: Representante da BSP EmpreendimentosImobiliários S.A., única acionista da Sociedade. Convocação: Dispensada a publicação, deconformidade com o disposto no §4o do Art. 124 da Lei no 6.404/76. Deliberação: Aprovada, semqualquer alteração ou ressalva, a proposta do Conselho de Administração, registrada na Reuniãodaquele Órgão de 28.12.2012, dispensada sua transcrição, por tratar-se de documento lavradoem livro próprio, para aumentar o Capital Social no valor de R$500.000,00, elevando-o deR$1.000,00 para R$501.000,00. Esclareceu o senhor Presidente que: serão emitidas 2.035.333novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, ao preço de R$0,245660047por ação, para subscrição particular pela BSP Empreendimentos Imobiliários S.A., únicaacionista da Sociedade, com integralização à vista, em moeda corrente nacional, de 100% dovalor das ações subscritas, no ato da subscrição; o preço de emissão teve como base o valor doPatrimônio Líquido Contábil ajustado por ação da Sociedade em 30.11.2012; a redação do “caput”do Artigo 6o do Estatuto Social será alterada após completado todo o processo do aumento docapital. Dando sequência aos trabalhos, o senhor Presidente disse que a Diretoria estavaautorizada a dar andamento ao processo de aumento do Capital Social, abrindo a subscrição dasações, dentro das condições estabelecidas na proposta do Conselho de Administração oraaprovada, ocasião em que os representantes do acionista, presentes à Assembleia, assinaram orespectivo Boletim de Subscrição, integralizando no ato, em moeda corrente nacional. Emseguida, informou o senhor presidente que, considerando a subscrição e integralização doaumento do Capital Social ora aprovado, o “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social passa a vigorarcom a seguinte redação: “Art. 6o) O Capital Social é de R$501.000,00 (quinhentos e um mil reais),dividido em 2.036.333 (dois milhões, trinta e seis mil, trezentas e trinta e três) ações ordinárias,nominativas-escriturais, sem valor nominal.”. Documentos Arquivados: arquivada na sede eautenticada pela Mesa da Assembleia a Proposta do Conselho de Administração. Encerramento:lavrada e lida, foi esta Ata aprovada por todos os presentes e assinada. aa) Presidente: DomingosFigueiredo de Abreu; Secretário: Ismael Ferraz; Acionista: BSP Empreendimentos ImobiliáriosS.A., representada por seus Diretores, senhores Samuel Monteiro dos Santos Junior eHaydewaldo Roberto Chamberlain da Costa. Declaração: Declaro para os devidos fins que apresente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, asassinaturas nele apostas. a) Ismael Ferraz - Secretário. Certidão - Secretaria de DesenvolvimentoEconômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registrosob número 70.246/13-0, em 8.2.2013. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

política

Ninar Gomes para minar CamposPlanalto corteja os irmãos Gomes: no momento em que Ciro faz críticas a Eduardo Campos, Cid é recebido por Dilma e acompanhará Lula em Fortaleza.

Em estra-tégia ar-t ic u l ad a

com seu pa-drinho políti-co, Luiz Inácio

Lula da Silva, a presidente Dil-ma Rousseff começa a se movi-mentar para minar as preten-sões do governador de Per-nambuco e presidente do PSB,Eduardo Campos, de se tornarseu adversário em 2014.

Em meio a confrontos explíci-tos de duas alas do PSB, Dilmarecebeu ontem o governadordo Ceará, Cid Gomes (PSB), noPlanalto. O encontro se deu 48horas após as declarações doex-ministro Ciro Gomes, que éirmão de Cid e criticou Campos(PSB), dizendo não ver nele umpolítico preparado para coman-dar o Brasil. Lula vai se encon-trar com Cid amanhã em Forta-leza: quer o apoio do governa-dor para a reeleição de Dilma.

"Eduardo Campos, Aécio eMarina não têm nenhuma pro-posta, nenhuma visão", afir-mou o polêmico Ciro Gomes àrádio Verdes Mares no sábado,desqualificando também o se-nador Aécio Neves (PSDB-MG)e a ex-ministra Marina Silva(Rede Sustentabilidade), pos-síveis adversários de Dilma.

Apesar de muito irritado,Campos preferiu não polemi-zar com o correligionário."Discordo da opinião dele e es-sa não é a opinião do partido",reagiu o presidente do PSB nasegunda-feira, no Recife. "Is-so não é nenhuma novidade.Ele (Ciro) vem falando isso, sóque desta vez falou em rela-

ção a Dilma, a Aécio, a Marina,a todos". Já o vice-presidentedo PSB, Roberto Amaral, la-mentou o que definiu como"opinião desinformada" de Ci-ro sobre Eduardo Campos.

Indagado se o caminho deCiro será a sa ída do PSB,Eduardo Campos observouque o partido é democrático eque as pessoas têm o direitode ter suas opiniões: "Mas odebate sobre o que o partidovai fazer ou deixar de fazer de-ve ser travado no momentocerto, nas instâncias certas".

Gomes como contraponto aogovernador de Pernambuco edisseram que Lula e Dilma vãoagir "no fio da navalha" paranão melindrar lado algum doPSB, que integra a base aliada.

Sobre uma movimentaçãodo governo para tirar o PSB dopáreo da disputa presidencialem 2014 – com a eventual aju-da dos irmãos Gomes – Eduar-do Campos reiterou o discursode que o partido não está pen-sando nisso. "É hora de juntaro Brasil, discutir o que interes-sa com a população".

Embora à primeira vista osataques de Ciro à Campos pa-reçam sob medida para bene-ficiar Dilma, o Planalto avaliaque um racha no PSB, nestemomento, pode trazer prejuí-zos à governabilidade, amea-çando a fidelidade do partidonas votações Congresso.

Uma das estratégias do PTpara garantir o segundo man-dato de Dilma é reorganizar opartido no Nordeste. Lula égrato a Cid pelo fato de o go-vernador ter prestado solida-riedade a ele assim que surgi-ram denúncias de Marcos Va-lério, o operador do Mensalão.Valério afirmou que Lula sabiado esquema de corrupção eteria se beneficiado dele.

' In c or r et o ' – Ciro foi ministroda Integração Nacional no go-verno Lula, de 2003 a 2006. Naeleição presidencial de 2010,ele abandonou o projeto políti-co presidencial e apoiou a elei-ção de Dilma. Mesmo assim,Lula não o considera tão con-fiável. Em outubro, Ciro disseque o ex-presidente "foi muito

Beto Barata/Estadão Conteúdo

Caminho natural: Cid Gomes em Brasília depois de encontro com Dilma afirma que apoia a reeleição dela.

incorreto" com ele, ao apoiar ocandidato do PT à Prefeiturade Fortaleza, contra o PSB."Lula não é Deus", afirmou Ci-ro, na ocasião.

Superados os embates coti-dianos, Lula tenta recomposi-ção com os Gomes pensandona reeleição de Dilma. Assim,não é à toa que o PT escolheuFortaleza como palco do 1º se-minário de comemoração deseus 10 anos, demonstrandoclaramente que quer se apro-ximar de Cid Gomes. E não épor coincidência que ele esta-rá em Fortaleza amanhã, fa-zendo questão de ser acompa-nhado por Cid Gomes.

Após audiência de duas ho-ras com Dilma no Palácio do

Planalto, Cid disse que Cironão fez "nenhum gesto" deagressão ao governadorEduardo Campos, sobre Cam-pos não ter proposta para oPaís. "Conversei com o Cirohoje. O que ele me disse é quenão fez nenhum gesto deagressão ao Eduardo. Disseque tem preocupações comprojetos para o Brasil, e falouisso genericamente. Eu já ti-nha conversado como Eduar-do, o Eduardo me disse, tam-bém brincando, que a mãe de-le dizia que dois só brigamquando os dois querem, quan-do um não quer não tem briga.E ele jamais vai brigar com oCiro. Então, eu espero que es-sa questão esteja superada".

Questionado se a reuniãocom a Dilma não seria uma for-ma de enfraquecer uma even-tual candidatura de Campos,Cid negou: "Isso é procurarchifre em cabeça de cavalo. Eusou governador de um estado,Dilma é presidente da Repú-blica. Temos parcerias e o queestou fazendo vindo aqui é rei-vindicar ações já prometidas.É da rotina administrativa".

Cid reiterou que apoiará areeleição de Dilma. "A minhaopinião é que nós votamos napresidenta Dilma, participa-mos do governo da presidentaDilma, é um governo que temacertado, que tem boa inten-ção, que tem aprovação popu-lar. Portanto, vamos apoiá-la.

Enfraqueceruma eventualcandidatura deEduardo Camposao Planalto? Isso éprocurar chifre emcabeça de cavalo.

CID GOMES

Apesar de a cúpula do PSBclassificar a crítica de Ciro co-mo uma "voz isolada no parti-do", há uma ala da legenda do-minada pelos irmãos Gomes.Nesse cenário, é que a ação deLula e Dilma dá força política aCid e Ciro justamente no mo-mento em que Eduardo Cam-pos começa a se mexer para asucessão de 2014.

Riscos – O jogo,porém,nãoétão simples assim. Dois minis-tros que pediram anonimatoconsideraram arriscada a es-tratégia de prestigiar os irmãos

Dilma provocaduelo de titãs

Oex-presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva reba-teu ontem as críticas

do ex-presidente FernandoHenrique Cardoso, que, navéspera, chamou a presidenteDilma Rousseff de "ingrata"."Eu acho que o Fernando Hen-rique Cardoso deveria, no mí-nimo, ficar quieto", respondeuLula em São Paulo, ode foi aolançamento do livro O Brasil,de Mino Carta. Para Lula, FHC"não deveria falar". "O que eledeveria é contribuir para a Dil-ma continuar a governar o Paísbem, ou seja, deixa ela traba-lhar. Ela sabe o que faz. Não étodo dia que o País elege umamulher presidente."

O presidente nacional do PT,deputado Rui Falcão, tambémrebateu as críticas de FHC, fei-tas em encontro do PSDB emBelo Horizonte que pratica-mente selou a candidatura deAécio Neves ao Planalto em2014. O ex-presidente afirmouque Dilma é "ingrata e cospe noprato em que comeu". Para RuiFalcão, "o ex-presidente Fer-nando Henrique confunde a

boa educação da Dilma, comose isso fosse nos fazer esquecero estado em que encontramoso Brasil". Para ele, a presidentesó foi "educada" com FernandoHenrique em 2011, ao enviaruma carta elogiando o ex-presi-dente por ocasião das come-morações de seus 80 anos. Ain-da segundo Falcão, em mo-mento algum a petista e o tuca-no se aproximaram.

A reação de FHC foi uma res-posta ao discurso de Dilma fei-to na semana passada em SãoPaulo, durante o evento de co-memoração dos 10 anos degoverno petista no País, quan-do seu nome foi lançado à ree-leição pelo ex-presidente Lu-la. Na ocasião, Dilma disse queos petistas não receberam he-rança alguma do governoFHC: "Nós construímos".

Os petistas evitaram co-mentários para "não amplifi-car" o tema. Mas José Dirceu,ex -t od o- pod er os o-m in is tr o-chefe da Casa Civil condenadono julgamento do Mensalão,atacou FHC em seu blog. Ele oironizou por dizer que o gover-

Lula: "Fernando Henrique Cardoso deveria, no mínimo, ficar quieto".

Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo

no do PT "usurpou" ideias doPSDB e criticou os tucanos pe-la antecipação da sucessãopresidencial de 2014.

"Essa precipitação da cam-panha eleitoral é um despro-pósito para o País, mas paraeles, do tucanato e da oposi-ção, tem um objetivo claro: fa-zer de tudo para o governo nãodar certo e abrir mais umafrente de combate. O proble-ma é que a presidenta Dilma

Rousseff tem um partido quetem uma liderança popular enacional como o ex-presiden-te Lula. O PT e o ex-presidentepodem e farão frente a essamanobra diversionista". Dir-ceu insistiu no bordão petistade comparar governos. "Te-mos que expor ao País como ostucanos governam seus esta-dos, começando por SP e MGpara que o povo compare comos governos Dilma e Lula".

Ciro: 'Presidentenão escapa de

aliança com Renane Henrique Alves'.

Dois dias após abrir criseem seu partido ao

criticar o governador dePernambuco, EduardoCampos (PSB), possívelcandidato à Presidência daRepública em 2014, oex-ministro Ciro Gomesatacou a aliança dapresidente Dilma Rousseff(PT) com o PMDB do vice-presidente Michel Temer.

Antes de evento comempresários baianos, emSalvador, Ciro disse queserá muito difícil Dilmaescapar de uma coalizãofundamentada no apoio dopresidente do Senado,Renan Calheiros, e do

presidente da Câmara,Henrique Alves, ambos doPMDB: "Se escapar, euquero o santo dela paratrocar o da minha devoção.Não acredito que escape".

Para Ciro, Dilma está"qualificada" para tentar areeleição e o PSB sóparticipa "das migalhas dobanquete fisiológico dacoalizão PT-PMDB", sem"a menor influência" nogoverno federal. Elereafirmou que EduardoCampos – presidente de seupartido, o PSB – não temproposta para o País, eavaliou as pretensões deMarina Silva (RedeSustentabilidade) e AécioNeves (PSDB) para 2014."A Marina pegou o lugarque era nosso". Já AécioNeves vai aproveitar "aestrutura orgânica doconservadorismo brasileiro".

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Lindberg pode esperar mais uma eleição para ser candidato em prol da aliança nacional entre PT e PMDB.Senador Valdir Raupp (RO), presidente do PMDB.política

Lindbergh ePMDB batemde frenteSenador (PT-RJ) insiste em ser candidato noRio, confronta PMDB e ouve: ele pode esperar.

Pré - ca n-d id at oa o g o-

verno do Riod e J a n e i r oem 2014, os e n a d o r

Lindbergh Farias (PT-RJ) subiuo tom ontem ao criticar notado PMDB do estado contra suacandidatura. Disse que seunome "está colocado" e parti-do algum tem o direito de darum "ultimato" à presidente daRepública ou ao PT.

Lindbergh afirmou ter a"convicção" de que a presi-dente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula daSilva, mesmo pressionadospor peemedebistas, não pedi-rão que retire a candidatura."Não existe esse pedido."

O senador foi presidente daUNE (União Nacional dos Estu-dantes) e um dos líderes domovimento dos caras-pinta-das que culminou com o im-peachment do então presi-dente da República FernandoCollor, em 1992.

Nesta semana, Lindberghdeve iniciar visita aos municí-pios do Rio para preparar suacandidatura ao governo do es-tado em 2014. Ele chama essafase de Caravana da Cidada-nia, como a feita pelo ex-presi-dente Lula na década de 90.

O comando do PMDB vaiapoiar a decisão do diretórioestadual da sigla de pedir a re-tirada da pré-candidatura deLindbergh. O presidente dopartido, senador Valdir Raupp(RO), disse que Lindbergh "émuito novo" e pode esperarmais uma eleição para sercandidato em prol da aliançanacional entre PT e PMDB: "Seele não for nessa, pode ir naoutra. Nós abrimos mão emtantos lugares na eleição pas-sada". Para Raupp, o governa-dor do Rio, Sérgio Cabral(PMDB), ainda vai procurar apresidente Dilma Rousseff pa-ra discutir as eleições no Rio.

Dilma estará no Rio na sex-ta-feira. "O ex-presidente Lulae a presidente Dilma estãoconversando com o governa-dor. Depois vão conversarcom o Lindbergh.

Ontem, a Comissão de As-suntos Econômicos (CAE) doSenado elegeu os senadoresLindbergh e Sérgio Souza(PMDB-PR) para presidente evice. Nesse semestre, a co-missão analisa projetos comimpacto nas relações federati-vas como o rateio do FPE (Fun-do de Participação dos Esta-dos), a redução dos encargosdas dívidas estaduais e a dimi-nuição das alíquotas interes-taduais do ICMS .

André Dusek/Estadão Conteúdo

Lindberg toma posse como presidente da CAE e é cumprimentado por Delcídio Amaral e Francisco Dornelles.

A petista Dilmairá à convençãopeemedebista

Apresidente Dilma Rousseffvai à convenção nacional

do PMDB, em Brasília, nosábado. Dilma conversousobre o assunto com o vice-presidente da República,Michel Temer (presidentelicenciado do partido), eacertou a agenda em reuniãona manhã de ontem.

A presidente deve chegar às11h e há a expectativa de quediscurse. Dilma vai aproveitarpara reforçar a relação entrePT e PMDB e afagar o parceirogovernista. Publicamente,Dilma tem sinalizado que achapa com Temer seráreeditada em 2014.

O evento vai eleger a novadireção do PMDB. Na segunda-feira, o jornal Valor Econômicorevelou que os pemedebistasdevem mudar o estatutodurante o evento para permitirque Michel Temer possareassumir o cargo. O atualestatuto proíbe queintegrantes da executivanacional do partido acumulemsuas funções com cargos noExecutivo. Há insatisfaçãodentro da legenda, no entanto,sobre a atuação de MichelTemer junto ao governo. Osparlamentares pedem que elerepresente melhor osinteresses do PMDB junto aogoverno Dilma.

Recado do Lula – Sobre acandidatura do senadorLindbergh Faria (PT-RJ) àsucessão do governadorSérgio Cabral (PMDB), oex-presidente desconversou:"Gente, como é que eu vousaber? Eu não acompanhonem a política do Estado deSão Paulo. Eu, depois quedeixei a Presidência, parei deacompanhar a política." Pode?

Gurgel ainda 'nem sabe'da investigação sobre Chalita

Oprocurador-geralda República,Roberto Gurgel,

informou ontem que nãorecebeu pedido deinvestigação contra odeputado Gabriel Chalita(PMDB-SP). O jornalFolha de S.Paulo revelouno último sábado que oMinistério Público Estadualde São Paulo instaurou11 inquéritos parainvestigar Chalita porenriquecimento ilícito,corrupção e fraudeem licitação.

A investigação,referente ao período emque Chalita era secretárioestadual da Educação, nogoverno de GeraldoAlckmin, de 2003 a 2006,ocorre a partir dodepoimento do analista desistemas Roberto LeandroGrobman, que diz ter sidoassessor informal deChalita na Secretaria de

Educação de São Paulo.Anteontem, Alckmin disseconfiar em "no GabrielChalita". "É uma pessoaque tem espírito público eseriedade", afirmou ogovernador Alckmin,acrescentando: "Achoestranho denúncia dezanos depois. Qual é oobjetivo da denúncia?Por que dez anos depois?".O governador disse aindaconfiar também noMinistério Público e que ainvestigação deve serfeita para apurar eesclarecer as denúncias.

O analista Grobmansustenta que viu a entregade malas de dinheirono apartamento dodeputado. Chalita negairregularidades em suagestão, disse queGrobman nunca foi seuassessor e que nãoapresentou provasdas denúncias.

Ao deixar reunião doConselho Nacional doMinistério Público, Gurgelnão quis falar comjornalistas. Ele pediu queassessores informassemque anteontem solicitouuma pesquisa naProcuradoria-Geral daRepública e não encontrounenhum pedido deinvestigação envolvendo opeemedebista.

A Procuradoria-Geral daRepública vai acionar oMinistério Público de SãoPaulo para confirmar sehouve o encaminhamentodas denúncias. Como édeputado, Chalita tem foroprivilegiado e a partecriminal da denúncia precisaser investigada peloMinistério Público Federal.Gurgel, após analisar osdados, vai decidir se pedeabertura de inquérito noSTF (Supremo TribunalFederal) contra o deputado.

Procurador-geral não recebeu pedido de investigação contra o deputadoDida Sampaio/Estadão Conteúdo-21/06/11

Gabriel Chalita: denunciado enriquecimento ilícito, corrupção e fraude em licitação.

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Alvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 74.552.142/0001-06Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

Ajustes de AvaliaçãoReservas de Lucros Patrimonial

Capital Coligadas e LucrosEventos Social Legal Estatutárias Própria Controladas Acumulados TotaisSaldos em 30.6.2012.......................... 3.044.000 114.780 1.763.166 7.486 5.899 - 4.935.331Reversão de Dividendos Propostosno 1º Semestre de 2012 .................... - - 1.386 - - - 1.386

Redução de Capital ............................. (1.337.000) - - - - - (1.337.000)Ajustes de Avaliação Patrimonial......... - - - (264) 2.308 - 2.044Lucro Líquido....................................... - - - - - 104.785 104.785Destinações: - Reservas...................... - 5.239 99.546 - - (104.785) -

- Dividendos Intermediá-rios Pagos .................. - - (1.763.166) - - - (1.763.166)

Saldos em 31.12.2012........................ 1.707.000 120.019 100.932 7.222 8.207 - 1.943.380Saldos em 31.12.2010........................ 3.044.000 83.050 1.361.681 10.017 - - 4.498.748Ajustes de Avaliação Patrimonial......... - - - (2.256) (1.184) - (3.440)Lucro Líquido....................................... - - - - - 488.635 488.635Destinações: - Reservas...................... - 24.432 264.203 - - (288.635) -

- Juros sobre o CapitalPróprio - Pagos .......... - - - - - (200.000) (200.000)

Saldos em 31.12.2011........................ 3.044.000 107.482 1.625.884 7.761 (1.184) - 4.783.943Redução de Capital ............................. (1.337.000) - - - - - (1.337.000)Ajustes de Avaliação Patrimonial......... - - - (539) 9.391 - 8.852Lucro Líquido....................................... - - - - - 250.751 250.751Destinações: - Reservas...................... - 12.537 100.932 - - (113.469) -

- Dividendos Intermediá-rios Pagos .................. - - (1.625.884) - - (137.282) (1.763.166)

Saldos em 31.12.2012........................ 1.707.000 120.019 100.932 7.222 8.207 - 1.943.380

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil

ATIVO 2012 2011CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 1.448.783 4.285.228DISPONIBILIDADES (Nota 4) ....................................................................................................................... 100 10APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 5) ...................................................................... 1.267.006 4.081.681Aplicações em Depósitos Interfinanceiros..................................................................................................... 1.267.006 4.081.681TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 6) ......... 110.219 165.230Carteira Própria ............................................................................................................................................. 86.574 136.680Vinculados à Prestação de Garantias ........................................................................................................... 23.645 28.550RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS........................................................................................................... 20 -Transferências Internas de Recursos ............................................................................................................ 20 -OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 71.401 38.161Rendas a Receber (Nota 7a)......................................................................................................................... 18.623 20.906Diversos (Nota 7b)......................................................................................................................................... 52.778 17.255OUTROS VALORES E BENS........................................................................................................................ 37 146Outros Valores e Bens................................................................................................................................... 85 208Provisões para Desvalorizações ................................................................................................................... (48) (62)REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 398.570 397.558TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 6) ......... 57.409 61.304Moeda de Privatização .................................................................................................................................. 57.409 61.304OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 341.161 336.254Rendas a Receber (Nota 7a)......................................................................................................................... 1.896 1.896Diversos (Nota 7b)......................................................................................................................................... 339.265 334.358PERMANENTE ............................................................................................................................................. 332.055 245.595INVESTIMENTOS (Nota 8) ........................................................................................................................... 260.120 201.562Participações em Coligadas e Controladas:- No País........................................................................................................................................................ 259.786 201.228Outros Investimentos..................................................................................................................................... 3.174 3.174Provisões para Perdas .................................................................................................................................. (2.840) (2.840)IMOBILIZADO DE USO (Nota 9)................................................................................................................... 71.935 44.033Imóveis de Uso.............................................................................................................................................. 119.873 90.270Depreciações Acumuladas............................................................................................................................ (47.938) (46.237)TOTAL ........................................................................................................................................................... 2.179.408 4.928.381

PASSIVO 2012 2011CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 102.283 22.119OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 102.283 22.119Fiscais e Previdenciárias (Nota 11a)............................................................................................................. 95.321 15.384Diversas (Nota 11b)....................................................................................................................................... 6.962 6.735

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... 133.745 122.319OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 133.745 122.319Fiscais e Previdenciárias (Nota 11a)............................................................................................................. 111.812 99.955Diversas (Nota 11b)....................................................................................................................................... 21.933 22.364

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 1.943.380 4.783.943Capital:- De Domiciliados no País (Nota 12a) ........................................................................................................... 1.707.000 3.044.000Reservas de Lucros (Nota 12b)..................................................................................................................... 220.951 1.733.366Ajustes de Avaliação Patrimonial................................................................................................................... 15.429 6.577

TOTAL ........................................................................................................................................................... 2.179.408 4.928.381

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, da Alvorada Cartões, Crédito,Financiamento e Investimento S.A. (Alvorada Cartões), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas afuncionar pelo Banco Central do Brasil.

Em 2012 foram pagos ao único acionista da Sociedade (Banco Bradesco S.A.), R$ 1,763 bilhão a título de Dividendos e R$ 1,337 bilhão de reduçãodo Capital Social mediante a restituição em dinheiro conforme deliberação ocorrida em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 8.10.2012.

No exercício, a Alvorada Cartões registrou Lucro Líquido de R$ 250,751 milhões, correspondente a R$ 50,05 por lote de mil ações, Patrimônio

Líquido de R$ 1,943 bilhão e Ativos Totais de R$ 2,179 bilhões.

Osasco, SP, 25 de janeiro de 2013.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Em Reais mil DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

Exercícios findos2º Semestre em 31 de dezembro

2012 2012 2011Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes dos Impostos .......................................................................... 148.061 384.880 649.384Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos....................................................... (37.740) (68.440) (49.253)Depreciações............................................................................................................. 851 1.702 1.702Resultado de Participações em Coligadas e Controladas......................................... (39.930) (50.288) (39.550)Despesas com Provisões Cíveis, Trabalhistas e Fiscais ........................................... 1.270 9.660 8.468(Ganho)/Perda na Alienação de Investimentos.......................................................... - - (20.032)(Ganho)/Perda na Venda de Bens Não de Uso Próprio............................................. 82 102 269Outros ........................................................................................................................ (13) (29.616) (110)

Lucro Líquido Ajustado antes dos Impostos ........................................................... 110.321 316.440 600.131(Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............................... 3.001.725 2.814.675 (123.418)(Aumento)/Redução em Títulos para Negociação e Instrumentos FinanceirosDerivativos ................................................................................................................. (12.360) 55.011 (86.001)

Redução/(Aumento) em Relações Interdependências ................................................ 700 (3) (537)(Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens............................. 10.198 (52.911) (69.438)Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ............................................................... (12.501) (39.717) (94.533)Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................... - - (58.905)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades Operacionais..................... 3.098.083 3.093.495 167.299Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:(Aumento)/Redução em Títulos Disponíveis para Venda ............................................ 1.756 3.354 4.937Alienação de Bens Não de Uso Próprio ...................................................................... 12 12 361Alienação de Investimentos......................................................................................... - - 30.236Aquisição de Bens não de Uso Próprio....................................................................... (9) (9) (483)Aquisição de Investimentos ......................................................................................... - (6) (60)Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos .............................................. 408 3.410 53

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades deInvestimentos............................................................................................................. 2.167 6.761 35.044

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento:Redução de Capital ..................................................................................................... (1.337.000) (1.337.000) -Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Pagos ..................................................... (1.763.166) (1.763.166) (202.350)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Financiamento ............. (3.100.166) (3.100.166) (202.350)(Redução)/Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................... 84 90 (7)Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................... 16 10 17Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................... 100 100 10(Redução)/Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................... 84 90 (7)

1 - RECEITAS ......................................................... 115.749 75,5 354.228 88,5 641.345 94,81.1) Intermediação Financeira......................... 105.981 69,1 303.965 76,0 469.416 69,41.2) Outras ........................................................ 9.768 6,4 50.263 12,5 171.929 25,4

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ....... (1.347) (0,9) (2.908) (0,7) (2.595) (0,4)Serviços Técnicos Especializados ..................... (1.066) (0,7) (2.253) (0,6) (1.748) (0,3)Serviços de Terceiros......................................... (58) - (135) - (295) (0,1)Serviços do Sistema Financeiro ........................ (120) (0,1) (246) (0,1) (274) -Propaganda, Promoções e Publicidade............. (88) (0,1) (211) - (236) -Outras ................................................................ (15) - (63) - (42) -

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) ................. 114.402 74,6 351.320 87,8 638.750 94,4

4 - DEPRECIAÇÕES............................................... (851) (0,6) (1.702) (0,4) (1.702) (0,3)

5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDOPELA ENTIDADE (3-4) .................................... 113.551 74,0 349.618 87,4 637.048 94,1

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EMTRANSFERÊNCIA........................................... 39.930 26,0 50.288 12,6 39.550 5,9Resultado de Participações em Coligadase Controladas ................................................. 39.930 26,0 50.288 12,6 39.550 5,9

7 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (5+6)..... 153.481 100,0 399.906 100,0 676.598 100,0

8 - DISTRIBUIR VALOR ADICIONADO.................. 153.481 100,0 399.906 100,0 676.598 100,08.1) Pessoal ...................................................... 36 - 64 - 1.064 0,2

Outros Encargos......................................... 36 - 64 - 1.064 0,28.2) Impostos,Taxas e Contribuições ............ 48.660 31,7 149.091 37,3 186.899 27,6

Federais ...................................................... 48.660 31,7 149.061 37,3 186.899 27,6Municipais ................................................... - - 30 - - -

8.3) Remuneração de Capitais Próprios ........ 104.785 68,3 250.751 62,7 488.635 72,2Juros sobre o Capital Próprio ..................... - - - - 200.000 29,6Dividendos .................................................. - - 137.282 34,3 - -Lucros Retidos ............................................ 104.785 68,3 113.469 28,4 288.635 42,6

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembroDescrição 2012 % 2012 % 2011 %

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil

Exercícios findos

2º Semestre em 31 de dezembro

2012 2012 2011

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 105.981 303.965 469.416

Operações de Crédito ................................................................................................... 593 1.682 1.893

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6b) ......................... 105.388 302.283 467.523

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................... 105.981 303.965 469.416

OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS................................................. 36.369 39.943 149.803

Despesas de Pessoal (Nota 13) .................................................................................... (36) (64) (1.064)

Outras Despesas Administrativas (Nota 14).................................................................. (2.198) (4.610) (4.297)

Despesas Tributárias (Nota 15) ..................................................................................... (5.384) (14.962) (26.150)

Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (Nota 8a) ............................ 39.930 50.288 39.550

Outras Receitas Operacionais (Nota 16)....................................................................... 7.753 16.054 310.040

Outras Despesas Operacionais (Nota 17)..................................................................... (3.696) (6.763) (168.276)

RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................... 142.350 343.908 619.219

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 18) ............................................................ 5.711 40.972 30.165

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................... 148.061 384.880 649.384

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 21) ................................... (43.276) (134.129) (160.749)

LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................... 104.785 250.751 488.635

Número de ações (Nota 12a) ........................................................................................ 5.009.948.649 5.009.948.649 5.009.948.649

Lucro por lote de mil ações em R$................................................................................ 20,92 50,05 97,53

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS1) CONTEXTO OPERACIONALA Alvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A. (Alvorada Cartões ou Instituição), tem como objetivo as operações de concessão de créditose financiamentos de bens e serviços, financiamentos de capital de giro e administração de recursos de terceiros, bem como a emissão, a administraçãode cartões de crédito, próprios e/ou de terceiros, a cobrança de faturas e o financiamento aos clientes, podendo ainda participar no capital social deoutras empresas. A Alvorada Cartões é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seus recursos administrativos e tecnológicos, e suasdemonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.

2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nºs 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com alterações introduzidas pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às Normas e Instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Incluem estimativas e premissas, taiscomo: estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros; provisões cíveis, fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável(impairment) de títulos e valores mobiliários classificados na categoria de títulos disponíveis para venda e ativos não financeiros; e outras provisões. Osresultados efetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.Em Assembleia Geral Extraordinária de 8 de outubro de 2012 deliberou-se a redução do capital social em conformidade com o disposto no Artigo 173 da Leinº 6.404/76, sem o cancelamento de ações, a fim de ajustar o valor do capital próprio da Sociedade que se mostra excessivo às suas efetivas necessidadesoperacionais (Nota 12b).As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 25 de janeiro de 2013.

3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operaçõescom taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contaredutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia e calculadas com baseno método exponencial.As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitosinterfinanceiros, cujo vencimento das operações, na data da efetiva aplicação, são iguais ou inferiores a 90 dias e apresentam risco insignificante demudança de valor justo, que são utilizados pela Instituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.d) Aplicações interfinanceiras de liquidezAs operações compromissadas realizadas com acordo de livre movimentação são ajustadas pelo valor de mercado. As demais aplicações são registradas aocusto de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável.e) Títulos e valores mobiliários - Classificação• Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos

dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;• Títulos disponíveis para venda - são aqueles que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo

custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período e ajustados pelo valor de mercado em contrapartidaao patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; e

• Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. Sãoregistrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.

Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, são demonstrados no balanço patrimonial pelo seuvalor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações de preços de mercado para ativos ou passivoscom características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos são baseados em cotações de operadores demercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo possa exigir julgamento ouestimativa significativa por parte da Administração.f) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica“Outros Créditos - Diversos”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas sobre ajustes a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é registradana rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos eanálises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. A contribuição social sobre o lucroé calculada considerando a alíquota de 15% para empresas do segmento financeiro.Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.g) InvestimentosOs investimentos em empresas controladas e coligadas com influência significativa ou participação de 20% ou mais no capital votante são avaliados pelométodo de equivalência patrimonial.Os incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas/redução ao valor recuperável(impairment), quando aplicável.h) ImobilizadoCorresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive osdecorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e controles dos bens para a entidade.É demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômicaestimada dos bens, sendo: imóveis de uso - edificações - 4% ao ano e ajustados por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável.i) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria títulos disponíveis para venda e ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditostributários, são revistos no mínimo anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução ao valor recuperável (impairment), e caso sejadetectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil do ativo exceder o seu valor recuperável apurado pelo: (i) potencialvalor de venda, ou valor de realização deduzido das respectivas despesas; ou (ii) valor em uso calculado pela unidade geradora de caixa, dos dois o maior.Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos.

j) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do CMN, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias

reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas (Nota 10a);

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existênciasomente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração.Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgadosem notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas (Nota 10c); e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis (Nota 10b).

k) Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos (em basepro rata dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dosencargos e das variações monetárias incorridos (em base pro rata dia).l) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente que requer ajustes ou divulgações para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2012.

4) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Disponibilidades em moeda nacional ...................................................................................................... 100 10Total caixa e equivalentes de caixa ..................................................................................................... 100 10

5) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZa) VencimentosCorrespondem a aplicações em depósitos interfinanceiros, com vencimentos até 180 dias.b) Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidezClassificadas na demonstração de resultado como resultado de operações com títulos e valores mobiliários.

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros ............................................................................. 286.596 445.633Total (Nota 6b)........................................................................................................................................ 286.596 445.633

6) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSa) Classificação por categorias e prazos

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Valor de Valor deAcima mercado/ Valor de Marcação mercado/ Marcação

1 a 30 31 a 180 181 a 360 de contábil custo a contábil aTítulos (1) dias dias dias 360 dias (2) atualizado mercado (2) mercadoTítulos para negociação (3) ................ 16.387 6.541 6.312 80.976 110.216 110.217 (1) 165.227 3Letras financeiras do tesouro ................ - 5.965 4.269 68.005 78.239 78.240 (1) 103.745 3Certificados de depósito bancário ......... - 432 952 1.579 2.963 2.963 - 4.538 -Letras do tesouro nacional .................... 10.647 144 - 1.293 12.084 12.084 - 2.724 -Debêntures............................................ 2 - 44 2.665 2.711 2.711 - 943 -Notas do tesouro nacional..................... 5.738 - - - 5.738 5.738 - - -Outros.................................................... - - 1.047 7.434 8.481 8.481 - 14.499 -Operações compromissadas................. - - - - - - - 38.778 -Títulos disponíveis para venda ......... 3 - - 57.409 57.412 45.376 12.036 61.307 12.937Ações..................................................... 3 - - - 3 - 3 3 3Certificados de privatização .................. - - - 57.409 57.409 45.376 12.033 61.304 12.934Total em 2012 ....................................... 16.390 6.541 6.312 138.385 167.628 155.593 12.035Total em 2011 ....................................... 38.797 1.524 13.314 172.899 226.534 12.940

(1) As aplicações em cotas de fundos exclusivos de investimento foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras e, nocaso de operações compromissadas, pelos respectivos papéis que estão lastreando as operações, preservando a classificação da categoria dosfundos. No encerramento do exercício, os fundos de investimento exclusivos administrados pelo Conglomerado Bradesco somavam R$ 57.629 mil(2011 - R$ 128.528 mil). Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil;

(2) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço.Se não houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos deprecificação, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundosde investimento, o custo atualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas; e

(3) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

...continuação

Alvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 74.552.142/0001-06Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISb) Resultado de títulos e valores mobiliáriosClassificadas na demonstração de resultado como resultado de operações com títulos e valores mobiliários.

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5b).................................................................. 286.596 445.633Títulos de renda fixa................................................................................................................................ 9.993 11.262Fundos de investimento........................................................................................................................... 5.667 7.327Títulos de renda variável ......................................................................................................................... 27 3.301Total ........................................................................................................................................................ 302.283 467.523c) A Alvorada Cartões não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011.

7) OUTROS CRÉDITOSa) Rendas a receber

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio ............................................................................................... 18.623 20.906Outros...................................................................................................................................................... 1.896 1.896Total ........................................................................................................................................................ 20.159 22.802b) Diversos

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Pagamentos a ressarcir........................................................................................................................... 112.055 112.237Impostos e contribuições a compensar ................................................................................................... 50.701 92.523Créditos tributários e impostos e contribuições (Nota 21c) ..................................................................... 58.169 70.651Depósitos em garantia de recursos fiscais.............................................................................................. 163.804 69.476Depósitos em garantia - outros ............................................................................................................... 3.740 3.836Depósitos em garantia de recursos trabalhistas ..................................................................................... 2.145 1.447Outros...................................................................................................................................................... 1.429 1.443Total ........................................................................................................................................................ 392.043 351.613

8) INVESTIMENTOSa) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados em contas de resultado, sob a rubricade “Resultado de participações em coligadas e controladas”.

Em 31 de dezembro - R$ milQuantidade de Participa-ações/cotas ção no

Patrimônio possuídas Capital Lucro Ajuste decorrenteCapital Líquido (em milhares) Social líquido Valor contábil de avaliação (3)

Empresas Social ajustado Ações Cotas (%) ajustado 2012 2011 2012 2011BEC - DTVM Ltda. .......... 20.000 39.314 - 16.499 99,999 1.751 39.314 37.579 1.751 8.241Serel Participações S.A. .. 165.500 1.481.321 1.640 - 11,357 361.298 164.862 123.922 41.032 12.639Caboquenas HoldingsLtda. (1).......................... - - - - - - - - - 17.120

Tapajós Holdings Ltda. (1) 413.333 525.639 - 24.836 6,007 104.632 39.709 24.175 6.286 520Caetê Holdings Ltda. ....... 40.158 216.690 - 304 0,756 157.091 1.713 1.395 1.187 1.006Marselha Holdings Ltda... 147.000 336.357 - 80 0,055 59.020 184 153 32 24Tecnologia BancáriaS.A. (2)........................... - - - - - - 14.004 14.004 - -

Total Geral ...................... 259.786 201.228 50.288 39.550

(1) Investimento utilizado para aquisição de participação no capital social na Empresa Tapajós Holdings Ltda., em 23 de dezembro de 2011, pelo valor decusto;

(2) Investimento na Tecnologia Bancária S.A. - TECBAN - não avaliado pelo método de equivalência patrimonial em decorrência das alterações estabelecidaspela Resolução nº 3.619/08 do CMN; e

(3) Ajuste decorrente de avaliação considera os resultados apurados, periodicamente, pelas companhias e inclui variações patrimoniais das investidas nãodecorrentes de resultado, quando aplicáveis.

b) Composição de outros investimentosEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Aplicações por incentivos fiscais ............................................................................................................. 3.120 3.120Outros investimentos............................................................................................................................... 46 46Títulos patrimoniais ................................................................................................................................. 8 8Subtotal .................................................................................................................................................. 3.174 3.174Provisão para perdas em aplicações por incentivos fiscais .................................................................... (2.829) (2.829)Provisão para perdas em outros investimentos....................................................................................... (11) (11)Subtotal .................................................................................................................................................. (2.840) (2.840)Total ........................................................................................................................................................ 334 334

9) ATIVO IMOBILIZADOEm 31 de dezembro - R$ mil

Custo líquidode depreciação

Taxa Custo Depreciação 2012 2011Imóveis de uso- Terrenos.......................................................................................... - 64.138 - 64.138 34.535- Edificações..................................................................................... 4% 55.735 (47.938) 7.797 9.498Total em 2012 .................................................................................. 119.873 (47.938) 71.935Total em 2011 .................................................................................. 90.270 (46.237) 44.033

10) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASa) Ativos ContingentesNão são reconhecidos contabilmente os ativos contingentes.b) Provisões classificadas como perdas prováveis e Obrigações Legais - Fiscais e PrevidenciáriasA Instituição é parte em processos judiciais, de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades.Na constituição das provisões a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processosanteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.A Administração entende que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos.O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o desfecho da ação, representado por decisões judiciais, sobre as quais nãocaiba mais recursos, ou a sua prescrição.I - Processos trabalhistasSão ações ajuizadas por ex-empregados, visando obter indenizações, em especial o pagamento de “horas extras” em razão de interpretação do artigo 224da Consolidação das Leis do Trabalho. Nos processos em que é exigido depósito judicial para garantia de execução, o valor das provisões trabalhistas éconstituído considerando a efetiva perspectiva de perda destes depósitos. Para os demais processos, a provisão é constituída com base no valor médioapurado dos pagamentos efetuados de processos encerrados nos últimos 12 meses.II - Processos cíveisSão pleitos de indenização por dano moral e patrimonial. Essas ações são controladas individualmente e provisionadas sempre que a perda for avaliada comoprovável, considerando a opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamento deTribunais. Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento das normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamentode multas que possam causar impactos representativos no resultado financeiro da Instituição.III - Obrigações Legais - Provisão para Riscos FiscaisA Instituição vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados nãoobstante as boas chances de êxito a médio e longo prazo, de acordo com a opinião dos nossos assessores jurídicos.As principais questões são:- COFINS - R$ 33.920 mil (2011 - R$ 32.224 mil): pleiteia calcular e recolher a COFINS, a partir de outubro de 2005, sobre o efetivo faturamento, cujo

conceito consta do artigo 2º da Lei Complementar nº 70/91, afastando-se assim a inconstitucional ampliação da base de cálculo pretendida peloparágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98.

- IRPJ - Dedução da CSLL na Base de Cálculo - R$ 35.276 mil (2011 - R$ 26.931 mil): pleiteia deduzir, para formação da base de cálculo do impostosobre a renda, a despesa relativa ao pagamento da contribuição social sobre o lucro, no período-base de 1998 e subsequentes, afastando, por ilegal einconstitucional, o art. 1º da Lei nº 9.316/96 que elimina a possibilidade de utilização da referida despesa.

IV - Movimentação das Provisões ConstituídasEm 31 de dezembro - R$ mil

Fiscais eTrabalhistas Cíveis Previdenciárias (1)

No início do exercício de 2012 ....................................................................................... 1.665 23.147 87.430Atualização monetária....................................................................................................... 64 881 4.093Constituições líquidas de reversões.................................................................................. (583) - 5.205Baixas/Transferências........................................................................................................ - (251) -No final do exercício de 2012 (Notas 11a e 11b)........................................................... 1.146 23.777 96.728

(1) Compreende, substancialmente, obrigações legais.c) Passivos Contingentes classificados como perdas possíveisA Instituição mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou“ré” e, amparada na opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadasanálises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivada, se necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processoscontingentes avaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente.

11) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e previdenciárias

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Provisão para riscos - fiscais (Nota 10b)................................................................................................. 96.728 87.430Provisão para impostos e contribuições diferidos (Notas 21c e 21f)....................................................... 14.720 11.469Impostos e contribuições sobre lucros a pagar ....................................................................................... 94.920 13.335Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 765 3.105Total ........................................................................................................................................................ 207.133 115.339b) Diversas

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Provisões cíveis (Nota 10b)..................................................................................................................... 23.777 23.147Provisões para pagamento a efetuar....................................................................................................... 3.898 4.261Provisões trabalhistas (Nota 10b) ........................................................................................................... 1.146 1.665Outros...................................................................................................................................................... 74 26Total ........................................................................................................................................................ 28.895 29.099

12) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialO capital social no montante de R$ 1.707.000 mil (2011 - R$ 3.044.000 mil), totalmente subscrito e integralizado, é representado por 5.009.948.649 açõesordinárias, nominativas escriturais, sem valor nominal.b) Movimentação do capital social

Ações R$ milEm 31 de dezembro de 2011................................................................................................................. 5.009.948.649 3.044.000- Redução de Capital - AGE de 8.10.2012 (1)......................................................................................... - (1.337.000)Em 31 de dezembro de 2012................................................................................................................. 5.009.948.649 1.707.000

(1) Redução do Capital Social mediante a restituição em dinheiro ao único acionista da Sociedade (Banco Bradesco S.A.). Processo homologado peloBACEN em 10 de outubro de 2012.

c) Reservas de LucrosEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 220.951 1.733.366- Reserva Legal (1).................................................................................................................................. 120.019 107.482- Reserva Estatutária (2) (3).................................................................................................................... 100.932 1.625.884

(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescidodas reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos;

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Sociedade, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, sendo o saldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado; e

(3) Conforme Ata de Reunião da Diretoria de 31.8.2012, foi deliberado pagamento de dividendos o valor de R$ 1.763.166 mil à conta de “Reserva de Lucros -Estatutárias”.

d) Dividendos e Juros sobre o capital próprioAos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício, que somados não seja inferior a1% do lucro líquido ajustado, nos termos da legislação societária. Fica a Diretoria autorizada a declarar e pagar dividendos intermediários, especialmentesemestrais e mensais, utilizando-se das contas de Lucros Acumulados ou de Reservas de Lucros existentes, e, podendo ainda, autorizar a distribuição delucros a título de juros sobre o capital próprio em substituição total ou parcial aos dividendos intermediários, ou, em adição aos mesmos.Demonstrativo dos juros sobre o capital próprio e dividendos relativos aos exercícios findos em 31 de dezembro:

R$ mil2012 2011

Lucro Líquido......................................................................................................................................... 250.751 488.635(-) Reserva Legal - 5% sobre o lucro....................................................................................................... (12.537) (24.432)Base de cálculo ..................................................................................................................................... 238.214 464.203Dividendos pagos (1)............................................................................................................................... 1.763.166 -Juros sobre o capital próprio (2).............................................................................................................. - 200.000Percentual em relação à base de cálculo............................................................................................ - 36,6%Dividendos/JCP(Líquidos do IR) por lote de mil ações - em Reais .................................................. - 33,33

(1) Pagos em 6 de setembro de 2012 com utilização de parte da Reserva Estatutária, conforme Ata da Reunião da Diretoria de 31 de agosto de 2012; e(2) Pagos em 28 de outubro de 2011, conforme Ata da Reunião da Diretoria de 30 de setembro de 2011.

13) DESPESAS DE PESSOALRefere-se a processos trabalhistas no montante de R$ 64 mil (2011 - R$ 1.064 mil).

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores daAlvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A.Osasco - SPExaminamos as demonstrações contábeis da Alvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A. (“Instituição”), que compreendem o balançopatrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para osemestre e exercício findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Alvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxosde caixa para o semestre e exercício findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas afuncionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Demonstração do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaboradas sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o semestree exercício findos em 31 de dezembro de 2012, que estão sendo apresentadas como informações suplementares. Essas demonstrações foram submetidasaos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectosrelevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 25 de fevereiro de 2013

KPMG Auditores Independentes Zenko NakassatoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP160769/O-0

A DIRETORIA

Jorge Andrade Costa – Contador – CRC 1SP159543/O-0

14) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 2.253 1.748Depreciações........................................................................................................................................... 1.702 1.702Serviços de terceiros............................................................................................................................... 135 295Serviços do sistema financeiro................................................................................................................ 246 274Propaganda e publicidade....................................................................................................................... 211 236Outras...................................................................................................................................................... 63 42Total ........................................................................................................................................................ 4.610 4.297

15) DESPESAS TRIBUTÁRIAS

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Contribuição à COFINS........................................................................................................................... 12.672 22.276Contribuição ao PIS................................................................................................................................. 2.060 3.620Impostos e taxas ..................................................................................................................................... 230 254Total ........................................................................................................................................................ 14.962 26.150

16) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Reversão de provisões operacionais....................................................................................................... 2.309 146.561Créditos fiscais (1)................................................................................................................................... 4.701 145.753Receita de impostos a compensar .......................................................................................................... - 6.924Atualização de depósitos judiciais........................................................................................................... 9.027 4.540Variação monetária sobre tributos........................................................................................................... 1 152Juros sobre o capital próprio/dividendos recebidos ................................................................................ 16 84Outras...................................................................................................................................................... - 6.026Totais ...................................................................................................................................................... 16.054 310.040

(1) Em 2011, refere-se receitas de impostos a compensar.

17) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Provisão para riscos - fiscais................................................................................................................... - 145.616Variação monetária sobre tributos........................................................................................................... 4.335 9.253Patrocínio cultural .................................................................................................................................... 1.825 4.140Indenizações cíveis ................................................................................................................................. 557 3.681Outras...................................................................................................................................................... 46 5.586Totais ...................................................................................................................................................... 6.763 168.276

18) RESULTADO NÃO OPERACIONAL

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Resultado na alienação de investimento e valores e bens (1) ................................................................ (102) 19.763Receitas de aluguéis ............................................................................................................................... 11.458 10.402Reversão de provisões não operacionais................................................................................................ 29.603 -Provisão para desvalorização de bens não de uso................................................................................. 13 -Total ........................................................................................................................................................ 40.972 30.165

(1) Em 2011, refere-se, substancialmente, ao lucro apurado na alienação de ações da CETIP S.A.

19) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com controlador e empresas coligadas e controladas estão assim representadas:

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011 2012 2011

Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)

Disponibilidades:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 100 10 - -Aplicações em depósitos interfinanceiros:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 1.267.006 4.081.681 286.596 445.633Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio:Serel Participações S.A. .................................................................. 18.263 18.389 - -Caetê Holdings Ltda. ....................................................................... 278 2.322 - -Outras controladas e coligadas ........................................................ 82 194 - -Aluguel:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - - 9.863 7.559b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, a ser

paga aos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários

e Administradores da Instituição.A Instituição é parte integrante da organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Companhia.A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração em instrumento baseado em ações, nos termos doCPC 10 - Pagamento Baseado em Ações, aprovado pela Resolução CMN nº 3.989/11, para seu pessoal-chave da Administração.Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:a) Diretores e membros dos Conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; ec) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

20) BENEFÍCIOS A EMPREGADOSA Alvorada Cartões (incorporadora do Banco BEC S.A.) patrocina plano de benefício definido por meio da Caixa de Previdência Privada do Banco do Estadodo Ceará - CABEC. As obrigações atuariais dos planos de contribuição definida e benefício definido estão integralmente cobertas pelos patrimônios dosplanos.Os recursos garantidores dos planos de previdência são investidos de acordo com a legislação pertinente (títulos públicos e privados, ações de companhiasabertas e imóveis).

21) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ................................................................... 384.880 649.384Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente (153.952) (259.753)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em coligadas e controladas .............................................................................................. 20.115 15.820Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis .................................................................... (833) 741Juros sobre o capital próprio pagos ........................................................................................................ - 80.000Outros valores ......................................................................................................................................... 541 2.443Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (134.129) (160.749)b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Impostos correntesImposto de renda e contribuição social, devidos..................................................................................... (121.647) (65.271)Impostos diferidosConstituição/realização, no exercício, sobre adições temporárias .......................................................... (12.482) (95.478)Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (134.129) (160.749)c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Em R$ milSaldo em Saldo em

31.12.2011 Constituição Realização 31.12.2012Provisão para créditos de liquidação duvidosa ...................................... 2.002 - - 2.002Provisões cíveis...................................................................................... 9.258 353 101 9.510Provisões fiscais..................................................................................... 26.746 1.637 300 28.083Provisões trabalhistas ............................................................................ 665 26 233 458Provisão para perda de títulos e investimentos...................................... 7.484 - - 7.484Provisão para desvalorização de bens imóveis...................................... 12.019 17 11.864 172Ajuste a valor de mercado dos títulos para negociação......................... 9.914 43 693 9.264Outros..................................................................................................... 2.563 169 1.536 1.196Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias (Nota 7b).. 70.651 2.245 14.727 58.169Obrigações fiscais diferidas (Nota 11a) ............................................. 11.469 3.611 360 14.720Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas........ 59.182 (1.366) 14.367 43.449d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias

Em 31 de dezembro de 2012 - R$ milDiferenças temporárias

Imposto Contribuiçãode renda social Total

2013............................................................................................................................... 7.611 4.328 11.9392014............................................................................................................................... 15.564 9.089 24.6532015............................................................................................................................... 13.530 7.847 21.3772016............................................................................................................................... 125 75 200Total (Nota 7b).............................................................................................................. 36.830 21.339 58.169A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.e) O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, corresponde ao montante deR$ 55.396 mil (2011 - R$ 66.417 mil) de diferenças temporárias.f) Obrigações fiscais diferidasA sociedade possui obrigações fiscais diferidas de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 14.720 mil (2011 - R$ 11.469 mil) relativas a:ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários - R$ 4.814 mil (2011 - R$ 5.174 mil) e atualização monetária de depósitos judiciais de R$ 9.906mil (2011 - R$ 6.295 mil).

22) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalização dosnegócios da Organização Bradesco, motivo de constante aprimoramento desta atividade na busca das melhores práticas.A Organização Bradesco exerce o controle corporativo dos riscos de modo integrado e independente, preservando e valorizando o ambiente dedecisões colegiadas, desenvolvendo e implementando metodologias, modelos, ferramentas de mensuração e controle. Promove ainda a atualizaçãodos colaboradores em todos os níveis hierárquicos, desde as áreas de negócios até o Conselho de Administração.O processo de gerenciamento permite que os riscos sejam proativamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados, o quese faz necessário em face da complexidade dos produtos financeiros e do perfil da atividade da Organização Bradesco.A Alvorada CCFI, como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de risco decrédito, de mercado, de liquidez e operacional.b) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu algunspronunciamentos contábeis, suas interpretações e orientações, os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovados pelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados foram:• Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução nº 3.973/11 - Evento Subsequente (CPC 24);• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10);• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23); e• Resolução nº 4.144/12 - Pronunciamento Conceitual Básico (R1).Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos seráde maneira prospectiva ou retrospectiva.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Banco Boavista Interatlântico S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 33.485.541/0001-06Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais milDEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Em Reais mil

Exercícios findos em2º Semestre 31 de dezembro

2012 2012 2011RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 22.786 50.911 65.418Operações de Crédito ................................................................................................... 935 1.155 946Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6b) ......................... 21.851 49.756 64.472DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...................................................... (80) (157) (3.484)Reversão da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 7f) ...................... (80) (157) (3.484)RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................... 22.866 51.068 68.902OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS................................................. 260.875 295.199 212.470Outras Despesas Administrativas (Nota 13).................................................................. (1.337) (2.936) (4.317)Despesas Tributárias (Nota 14) ..................................................................................... (2.322) (3.842) (7.017)Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (Nota 9a) ............................ 249.750 292.303 98.548Outras Receitas Operacionais (Nota 15)....................................................................... 30.478 35.983 302.673Outras Despesas Operacionais (Nota 16)..................................................................... (15.694) (26.309) (177.417)RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................... 283.741 346.267 281.372RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 17) ............................................................ - - 10.077RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................... 283.741 346.267 291.449IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 19) ................................... (18.031) (26.584) (72.110)LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................... 265.710 319.683 219.339Número de ações (Nota 12a) ........................................................................................ 2.569.275.469 2.569.275.469 2.569.275.469Lucro por lote de mil ações em R$................................................................................ 103,42 124,43 85,37

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembroDescrição 2012 % 2012 % 2011 %

Exercícios findos em2º Semestre 31 de dezembro

2012 2012 2011Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................... 283.741 346.267 291.449Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos:...................................................... (255.084) (295.838) (108.456)Despesas com Provisões Cíveis e Fiscais ................................................................ (5.254) (3.378) 3.653Resultado de Participações em Coligadas e Controladas......................................... (249.750) (292.303) (98.548)Reversão da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.................................. (80) (157) (3.484)Reversão da Provisão para Desvalorização de Ativos .............................................. (1.038) (1.038) -Perda/(Ganho) na Venda de Investimentos ............................................................... 1.038 1.038 (10.077)

Lucro Líquido Ajustado ............................................................................................ 28.657 50.429 182.993(Aumento)/Redução em Relações Interfinanceiras e Interdependências.................. 137 127 117(Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez.............................. (74.785) (99.746) (50.508)(Aumento)/Redução em Títulos para Negociação ..................................................... (1.062) (2.422) (919)(Aumento)/Redução em Operações de Crédito......................................................... 783 1.572 1.974(Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens........................... (17.735) (10.096) (118.693)Aumento/(Redução) em Outras Obrigações.............................................................. (12.396) (24.189) (18.750)Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos........................................................ (422) (422) (19.636)

Caixa Líquido Proveniente nas Atividades Operacionais ....................................... (76.823) (84.747) (23.422)Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:Redução em Títulos Disponíveis para Venda .............................................................. - - 29Alienação de Investimentos......................................................................................... 200 200 10.484Aquisição de Investimentos ......................................................................................... - - (56)Dividendos Recebidos de Controladas e Coligadas.................................................... 106.336 106.336 -

Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Investimentos ................................ 106.536 106.536 10.457Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Dividendos Pagos........................................................................................................ (2.084) (2.084) (1.004)

Caixa Líquido Utilizado nas Atividades de Financiamentos ................................... (2.084) (2.084) (1.004)Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................... 27.629 19.705 (13.969)Caixa e Equivalente de Caixa - Início do Período ......................................................... 843 8.767 22.736Caixa e Equivalente de Caixa - Fim do Período............................................................ 28.472 28.472 8.767Aumento/(Redução) Líquida, de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................ 27.629 19.705 (13.969)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais milATIVO 2012 2011CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 920.890 904.186DISPONIBILIDADES (Nota 4) ....................................................................................................................... 2 2APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 5) ...................................................................... 699.852 580.401Aplicações no Mercado Aberto ..................................................................................................................... 28.470 8.765Aplicações em Depósitos Interfinanceiros..................................................................................................... 671.382 571.636TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 6) ......... 30.895 28.473Carteira Própria ............................................................................................................................................. 22.903 21.107Vinculados à Prestação de Garantias ........................................................................................................... 7.992 7.366RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS........................................................................................................... 4 131Transferências Internas de Recursos ............................................................................................................ 4 131OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 7)........................................................................................................... 1.504 2.919Operações de Crédito- Setor Privado............................................................................................................................................... 1.671 3.243Provisão para Operações de Créditos de Liquidação Duvidosa ................................................................... (167) (324)OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 188.633 292.260Rendas a Receber (Nota 8a)......................................................................................................................... 154.081 257.902Diversos (Nota 8b)......................................................................................................................................... 34.552 34.358Outros Valores e Bens................................................................................................................................... 88 88Provisões para Desvalorizações ................................................................................................................... (88) (88)REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 458.023 456.854OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 458.023 456.854Diversos (Nota 8b)......................................................................................................................................... 458.023 456.854PERMANENTE ............................................................................................................................................. 1.294.764 1.002.876INVESTIMENTOS (Nota 9) ........................................................................................................................... 1.294.759 1.002.871Participações em Coligadas e Controladas:- No País........................................................................................................................................................ 1.289.656 997.567Outros Investimentos..................................................................................................................................... 25.868 27.107Provisões para Perdas .................................................................................................................................. (20.765) (21.803)IMOBILIZADO DE USO................................................................................................................................. 5 5Móveis e Equipamentos de Uso.................................................................................................................... 5 5TOTAL ........................................................................................................................................................... 2.673.677 2.363.916

PASSIVO 2012 2011CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 46.892 22.901OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 46.892 22.901Sociais e Estatutárias (Nota 12c) .................................................................................................................. 3.037 2.084Fiscais e Previdenciárias (Nota 11a)............................................................................................................. 36.742 15.528Diversas (Nota 11b)....................................................................................................................................... 7.113 5.289

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... 97.650 131.340OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 97.650 131.340Fiscais e Previdenciárias (Nota 11a)............................................................................................................. 91.213 124.239Diversas (Nota 11b)....................................................................................................................................... 6.437 7.101

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 2.529.135 2.209.675Capital:- De Domiciliados no País (Nota 12a) ........................................................................................................... 1.231.000 1.231.000Reservas de Lucros (Nota 12b)..................................................................................................................... 1.295.022 978.376Ajustes de Avaliação Patrimonial................................................................................................................... 3.113 299

TOTAL ........................................................................................................................................................... 2.673.677 2.363.916

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, do Banco BoavistaInteratlântico S.A. (Banco Boavista), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.

No exercício, o Banco Boavista registrou Lucro Líquido de R$ 319,683 milhões, correspondente a R$ 124,43 por lote de mil ações, Patrimônio Líquidode R$ 2,529 bilhões e Ativos Totais de R$ 2,674 bilhões.

Osasco, SP, 25 de janeiro de 2013.Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais milAjustes de

Avaliação PatrimonialCapital Reservas de Lucros Coligadas e Lucros

Eventos Social Legal Estatutárias Próprias Controladas Acumulados TotaisSaldos em 30.6.2012....................... 1.231.000 64.595 967.241 - 2.763 - 2.265.599Ajustes de Avaliação Patrimonial...... - - - - 350 - 350Lucro Líquido.................................... - - - - - 265.710 265.710Destinações: - Reservas................... - 13.286 249.900 - - (263.186) -

- Dividendos Propostos - - - - - (2.524) (2.524)Saldos em 31.12.2012..................... 1.231.000 77.881 1.217.141 - 3.113 - 2.529.135Saldos em 31.12.2010..................... 1.231.000 50.930 710.191 44 12 - 1.992.177Ajustes de Avaliação Patrimonial...... - - - (44) 287 - 243Lucro Líquido.................................... - - - - - 219.339 219.339Destinações: - Reservas................... - 10.967 206.288 - - (217.255) -

- Dividendos Propostos - - - - - (2.084) (2.084)Saldos em 31.12.2011..................... 1.231.000 61.897 916.479 - 299 - 2.209.675Ajustes de Avaliação Patrimonial...... - - - - 2.814 - 2.814Lucro Líquido.................................... - - - - - 319.683 319.683Destinações: - Reservas................... - 15.984 300.662 - - (316.646) -

- Dividendos Propostos - - - - - (3.037) (3.037)Saldos em 31.12.2012..................... 1.231.000 77.881 1.217.141 - 3.113 - 2.529.135

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS1) CONTEXTO OPERACIONALO Banco Boavista Interatlântico S.A. (Boavista ou Instituição) é uma instituição financeira múltipla, que tem por objetivo efetuar operações bancárias emgeral, inclusive câmbio. O Boavista é parte integrante da Organização Bradesco, sendo suas atividades conduzidas de forma integrada a um conjunto deempresas que atuam nos mercados financeiro e de capitais, utilizando-se de seus recursos administrativos e tecnológicos, e suas informações financeirastrimestrais devem ser entendidas neste contexto.

2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nºs 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com alterações introduzidas pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Incluem, estimativas e premissas, taiscomo: a mensuração de perdas estimadas com operações de crédito; estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros; provisões cíveis,fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável (impairment) de ativos não financeiros; e outras provisões. Os resultados efetivos podem serdiferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 25 de janeiro de 2013.

3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operaçõescom taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contaredutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia e calculadas com baseno método exponencial. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda, aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitosinterfinanceiros, cujo vencimento das operações, na data da efetiva aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante demudança de valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.d) Aplicações interfinanceiras de liquidezAs operações compromissadas realizadas com acordo de livre movimentação são ajustadas pelo valor de mercado. As demais aplicações são registradas aocusto de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável.e) Títulos e valores mobiliários - Classificação• Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos

dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;• Títulos disponíveis para venda - são aqueles que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo

custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período e ajustados pelo valor de mercado em contrapartidaao patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; e

• Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registradospelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Não há TVMs classificados nesta categoria.

Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.f) Operações de crédito, outros créditos e provisão para créditos de liquidação duvidosaAs operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito são classificados nos respectivos níveis de risco, observando: (i) osparâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do CMN, que requerem a sua classificação de riscos em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H”(risco máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, aexperiência passada e os riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são consideradosos períodos de atraso definidos na Resolução nº 2.682/99 do CMN, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes da seguinte forma:

Período de atraso (1) Classificação do cliente• de 15 a 30 dias................................................................................................................................................................ B• de 31 a 60 dias................................................................................................................................................................ C• de 61 a 90 dias................................................................................................................................................................ D• de 91 a 120 dias.............................................................................................................................................................. E• de 121 a 150 dias............................................................................................................................................................ F• de 151 a 180 dias............................................................................................................................................................ G• superior a 180 dias.......................................................................................................................................................... H

(1) Para as operações com prazos a decorrer superior a 36 meses é realizada a contagem em dobro dos períodos em atraso, conforme facultado pelaResolução nº 2.682/99 do CMN.

A atualização (accrual) das operações de crédito vencidas até o 59º dia é contabilizada em receitas e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar, sendo quelo reconhecimento em receitas só ocorrerá quando do seu efetivo recebimento.As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisãoexistente e controladas em contas de compensação por no mínimo cinco anos.As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações que já haviam sido baixadas contraa provisão e que estavam controladas em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociaçãosomente são reconhecidas quando efetivamente recebidos. Quando houver amortização significativa da operação ou quando novos fatos relevantesjustificarem a mudança do nível de risco, poderá ocorrer a reclassificação da operação para categoria de menor risco.A provisão estimada para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e leva em conta as normas e instruçõesdo CMN e do BACEN, associadas às avaliações realizadas pela Administração na determinação dos riscos de crédito.g) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, prejuízo fiscal e base negativada contribuição social são registrados na rubrica “Outros Créditos - Diversos”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas sobre ajustes a valor demercado dos títulos e valores mobiliários é registrada na rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Os créditos tributários sobre Prejuízo Fiscal e Base Negativa de Contribuição Social serão realizados de acordo com a geração de lucrostributáveis, observado o limite de 30% do lucro real do período-base. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativasatuais de realização, considerando os estudos técnicos e análises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. A contribuição social sobre o lucroé calculada considerando a alíquota de 15% para empresas do segmento financeiro.Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendo serconsiderados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.h) InvestimentosOs investimentos em controladas e coligadas com influência significativa ou participação de 20% ou mais do capital votante, são avaliados pelo método deequivalência patrimonial.Os incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perda/redução ao valor recuperável(impairment), quando aplicável.

i) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, são revistos no mínimo anualmente, para determinar se há alguma indicação deperda por redução ao valor recuperável (impairment), e caso seja detectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período quando o valor contábilde um ativo exceder o seu valor recuperável apurado pelo: (i) potencial valor de venda, ou valor de realização deduzido das respectivas despesas ou (ii) valorem uso calculado pela unidade geradora de caixa, dos dois o maior.Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos.j) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do CMN, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas (Nota 10a);

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somenteserá confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Ospassivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgados emnotas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas (Nota 10b e c); e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis (Nota 10b).

k) Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias, auferidos (em basepro rata dia) e provisão para perdas, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dosencargos e das variações monetárias, incorridos (em base pro rata dia).l) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente que requer ajustes ou divulgações para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2012.

4) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Disponibilidades em moeda nacional ...................................................................................................... 2 2Total de disponibilidades (caixa) ......................................................................................................... 2 2Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) .............................................................................................. 28.470 8.765Total de caixa e equivalentes de caixa ................................................................................................ 28.472 8.767

(1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação foi igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de valorjusto.

5) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZa) Vencimentos

Em 31 de dezembro - R$ mil1 a 30 91 a 180 Totaldias dias 2012 2011

Aplicação no mercado aberto:Posição bancada ............................................................................ 28.470 - 28.470 8.765Notas do tesouro nacional................................................................ 28.470 - 28.470 8.765Aplicações em depósitos interfinanceiros .................................. - 671.382 671.382 571.636Total em 2012 .................................................................................. 28.470 671.382 699.852Total em 2011 .................................................................................. 8.765 571.636 580.401b) Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidezClassificadas na demonstração do resultado como resultado de operações com títulos e valores mobiliários.

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Rendas de aplicações em operações compromissadas:Posição bancada ..................................................................................................................................... 607 276Subtotal .................................................................................................................................................. 607 276Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros ............................................................................. 46.726 61.012Total (Nota 6b)........................................................................................................................................ 47.333 61.288

6) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSa) Classificação por categorias e prazos

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Valor de Valor de Marcação Valor de Marcação181 a 360 Acima de mercado/ custo a mercado/ a

Títulos dias 360 dias contábil (1) atualizado mercado (2) contábil (1) mercado (2)Títulos para negociação (3):.......... 18.517 12.378 30.895 30.893 2 28.473 2Letras Financeiras do Tesouro ......... 18.517 12.378 30.895 30.893 2 28.473 2Total em 2012 .................................. 18.517 12.378 30.895 30.893 2Total em 2011 .................................. - 28.473 28.473 2

(1) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se nãohouver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificação, modelosde cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes;

(2) Representado pelos títulos da carteira própria, sendo que o ajuste no patrimônio líquido inclui R$ 3.113 mil (2011 - R$ 299 mil), líquido dos efeitostributários, referente a controladas e coligadas; e

(3) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante.b) Resultado de títulos e valores mobiliários

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Receita de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5b).................................................................. 47.333 61.288Títulos de renda fixa................................................................................................................................ 2.423 3.067Títulos de renda variável ......................................................................................................................... - 117Total ........................................................................................................................................................ 49.756 64.472

c) O Boavista não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

1 - RECEITAS ......................................................... 37.650 13,2 60.742 17,3 204.235 68,41.1) Intermediação Financeira......................... 22.786 8,0 50.911 14,5 65.418 21,91.2) Reversão da Provisão para Créditos de

Liquidação Duvidosa.............................. 80 - 157 - 3.484 1,21.3) Outras ........................................................ 14.784 5,2 9.674 2,8 135.333 45,3

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ....... (1.337) (0,4) (2.936) (0,8) (4.317) (1,4)Comunicações ................................................... (14) - (30) - (76) -Serviços Técnicos Especializados ..................... (1.125) (0,4) (2.493) (0,7) (3.841) (1,3)Propaganda e Publicidade ................................. (140) - (285) (0,1) (267) (0,1)Transportes ........................................................ (7) - (20) - (29) -Contribuições Sindicais...................................... - - (21) - (56) -Serviços do Sistema Financeiro ........................ (7) - (25) - (19) -Outras ................................................................ (44) - (62) - (29) -

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) ................. 36.313 12,8 57.806 16,5 199.918 67,04 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO

PELA ENTIDADE............................................. 36.313 12,8 57.806 16,5 199.918 67,05 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM

TRANSFERÊNCIA........................................... 249.750 87,2 292.303 83,5 98.548 33,0Resultado de Participações em Coligadas eControladas...................................................... 249.750 87,2 292.303 83,5 98.548 33,0

6 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (4+5)..... 286.063 100,0 350.109 100,0 298.466 100,07 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO...... 286.063 100,0 350.109 100,0 298.466 100,0

7.1) Impostos,Taxas e Contribuições ............ 20.353 7,1 30.426 8,7 79.127 26,5Federal ........................................................ 20.353 7,1 30.426 8,7 79.127 26,5

7.2) Remuneração de Capitais Próprios ....... 265.710 92,9 319.683 91,3 219.339 73,5Dividendos .................................................. 2.524 0,9 3.037 0,9 2.084 0,7Lucros Retidos ............................................ 263.186 92,0 316.646 90,4 217.255 72,8

quarta-feira, 27 de fevereiro de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

...continuação

continua...

Banco Boavista Interatlântico S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 33.485.541/0001-06Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

7) OPERAÇÕES DE CRÉDITO, OUTROS CRÉDITOS E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAa) Composição total das carteiras e prazos

Em 31 de dezembro - R$ mil

Curso normal1 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 Acima de Total

Operações de crédito dias dias dias dias dias 360 dias 2012 % 2011 %Empréstimos........................................................................................ 222 111 111 380 847 - 1.671 4,0 3.243 8,0Total das operações de crédito........................................................ 222 111 111 380 847 - 1.671 4,0 3.243 8,0Avais e fianças (1) ............................................................................... - - - - - 40.080 40.080 96,0 37.046 92,0Total em 2012 ..................................................................................... 222 111 111 380 847 40.080 41.751 100,0Total em 2011 ..................................................................................... 222 129 128 1.823 941 37.046 40.289 100,0

(1) Contabilizados em contas de compensação.

b) Modalidades e níveis de riscosEm 31 de dezembro - R$ mil

Total TotalOperações de crédito D 2012 % 2011 %Empréstimos..................................................................................... 1.671 1.671 100,0 3.243 100,0Total em 2012 .................................................................................. 1.671 1.671 100,0Total em 2011 .................................................................................. 3.243 3.243 100,0c) Concentração das operações de crédito e outros créditos

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 % 2011 %

Maior devedor................................................................................... 1.671 100,0 3.012 92,9Dez maiores devedores.................................................................... 1.671 100,0 3.243 100,0d) Setor de atividade econômica

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 % 2011 %

Setor privadoIndústria............................................................................................ 1.671 100,0 3.243 100,0Total ................................................................................................. 1.671 100,0 3.243 100,0e) Composição das operações de crédito e da provisão para créditos de liquidação duvidosa

Em 31 de dezembro - R$ milSaldo da carteira Mínimo Provisão

Curso Total da requerido requerida Total GeralNível de risco normal carteira % % Genérica 2012 2011D....................................................... 1.671 1.671 100,0 10,0 167 167 324Total em 2012 .................................. 1.671 1.671 100,0 167 167% ...................................................... 100,0 100,0 100,0 100,0Total em 2011 .................................. 3.243 3.243 324 324% ...................................................... 100,0 100,0 100,0 100,0

f) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosaEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Saldo inicial............................................................................................................................................ 324 5.094Reversão de provisão.............................................................................................................................. (157) (3.484)Baixas para prejuízo................................................................................................................................ - (1.286)Saldo final .............................................................................................................................................. 167 324Provisão genérica (1) .............................................................................................................................. 167 324Recuperação de créditos baixados como prejuízo (2) ............................................................................ 1.009 744

(1) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e, portanto, não enquadradas no item anterior; e(2) Registradas em receitas de operações de crédito, como previsto nas normas e instruções do BACEN.

No período não ocorreram renegociações de operações de crédito.

8) OUTROS CRÉDITOSa) Rendas a receberRefere-se a dividendos a receber, no montante de R$ 154.081 mil (2011 - R$ 257.902 mil).b) Diversos

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Tributos antecipados................................................................................................................................ 183.557 185.880Depósitos para interposição de outros recursos ..................................................................................... 135.613 107.912Créditos a receber (Nota 20a) (1)............................................................................................................ 84.447 98.477Depósitos para interposição de recursos fiscais ..................................................................................... 57.684 58.415Créditos tributários (Nota 19c)................................................................................................................. 31.274 40.521Devedores por compra de valores e bens............................................................................................... - 7Total ........................................................................................................................................................ 492.575 491.212

(1) Refere-se a Direitos a Receber dos ex-controladores.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

9) INVESTIMENTOSa) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos, registrados em contas de resultado, sob a rubrica de “Resultado de participações em coligadas e controladas”

Em 31 de dezembro - R$ milParticipação

Patrimônio Quantidade de ações/cotas no capital Lucro Ajuste decorrenteCapital líquido possuídas (em milhares) social líquido Valor contábil de avaliação (1)

Empresas Social ajustado Ações Cotas % ajustado 2012 2011 2012 2011Tibre Holdings Ltda. ............................................................................ 187.000 381.054 - 167.500 100,000000 28.550 381.054 352.775 28.550 36.258Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi ............................... 1.028.459 1.729.640 31.268 - 7,266302 91.932 125.681 119.067 6.677 8.723Embaúba Holdings Ltda. .................................................................... 551.937 938.517 - 460.134 83,367175 307.895 782.415 525.312 256.751 53.293Outros Investimentos........................................................................... 506 413 325 274Total .................................................................................................... 1.289.656 997.567 292.303 98.548

(1) Os ajustes decorrentes de avaliação consideram os resultados apurados, periodicamente, pelas companhias e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, quando aplicáveis.

b) Composição de outros investimentosEm 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Investimentos por incentivos fiscais ........................................................................................................ 14.559 14.559Títulos patrimoniais ................................................................................................................................. 42 42Outros investimentos............................................................................................................................... 11.267 12.506Subtotal .................................................................................................................................................. 25.868 27.107Provisão para perdas com investimentos por incentivos fiscais.............................................................. (10.532) (10.532)Provisão para perdas em outros investimentos....................................................................................... (10.233) (11.271)Subtotal .................................................................................................................................................. (20.765) (21.803)Total ........................................................................................................................................................ 5.103 5.304

10) PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASa) Ativos ContingentesNão são reconhecidos contabilmente ativos contingentes.b) Provisões classificadas como perdas prováveis e Obrigações Legais - Fiscais e PrevidenciáriasA Instituição é parte em processos judiciais, de natureza cível e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades.Na constituição das provisões a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processosanteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.A Administração da Instituição entende que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos.O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o desfecho da ação, representado por decisões judiciais, sobre as quais nãocaiba mais recursos, ou a sua prescrição.

I - Processos CíveisSão pleitos de indenização por dano moral e patrimonial. Essas ações são controladas individualmente e provisionadas sempre que a perda for avaliada comoprovável, considerando a opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamento deTribunais. Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento de normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamentode multas que possam causar impactos representativos no resultado financeiro da Instituição.

II - Obrigações Legais - provisão para riscos fiscaisA Instituição vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados nãoobstante as boas chances de êxito a médio e longo prazo, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos.

III - Movimentação das ProvisõesEm 31 de dezembro - R$ mil

Fiscais eCíveis Previdenciárias (1)

Saldo no início do exercício ................................................................................................................. 12.180 18.845Constituições líquidas de reversões e baixas.......................................................................................... 349 (5.526)Atualização monetária............................................................................................................................. 1.592 207Pagamentos............................................................................................................................................. (849) -Saldo no fim do exercício (Notas 11a e 11b)....................................................................................... 13.272 13.526

(1) Compreende, substancialmente, obrigações legais.c) Passivos Contingentes classificados como perdas possíveisA Instituição mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que figura como “autora” ou “ré”e amparada na opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadasanálises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivada, se necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processoscontingentes avaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente.d) Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, não há processos contingentes avaliados como de perda possível de natureza relevante.

11) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e previdenciárias

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Impostos e contribuições a recolher (1) .................................................................................................. 100.139 115.612Provisões para riscos fiscais (Nota 10b) ................................................................................................. 13.526 18.845Impostos e contribuições sobre lucros a pagar ....................................................................................... 10.260 1.090Provisão para imposto de renda diferido (Nota 19c) ............................................................................... 4.030 4.220Total ........................................................................................................................................................ 127.955 139.767(1) Inclui R$ 98.961 mil (2011 - R$ 115.272 mil) referente ao PAES, instituído pela Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003 (Nota 20a).b) Diversas

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Provisões cíveis (Nota 10b)..................................................................................................................... 13.272 12.180Outras...................................................................................................................................................... 278 210Total ........................................................................................................................................................ 13.550 12.390

12) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialO Capital social no montante de R$ 1.231.000 mil (2011 - R$ 1.231.000 mil), totalmente subscrito e integralizado, representado por 2.569.275.469 açõesordinárias, nominativas escriturais sem valor nominal.b) Reservas de Lucros

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 1.295.022 978.376- Reserva Legal (1).................................................................................................................................. 77.881 61.897- Reserva Estatutária (2) ......................................................................................................................... 1.217.141 916.479

(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescidodas reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Sociedade, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, sendo o saldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado.

c) Dividendos e juros sobre o capital próprioAos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício, que somados não seja inferior a1% do lucro líquido ajustado, nos termos da legislação societária. Fica a Diretoria autorizada a declarar e pagar dividendos intermediários, especialmentesemestrais e mensais, utilizando-se das contas de Lucros Acumulados ou de Reservas de Lucros existentes, e, podendo ainda, autorizar a distribuição delucros a título de juros sobre o capital próprio em substituição total ou parcial aos dividendos intermediários, ou, em adição aos mesmos.O cálculo dos dividendos relativos aos exercícios findos em 31 de dezembro, está demonstrado a seguir:

R$ mil2012 2011

Lucro Líquido........................................................................................................................................... 319.683 219.339(-) Reserva Legal - 5% sobre o lucro....................................................................................................... (15.984) (10.967)Base de cálculo ..................................................................................................................................... 309.699 208.372Dividendos propostos.............................................................................................................................. 3.037 2.084Percentual em relação ao lucro líquido ajustado ............................................................................... 1,0% 1,0%Valor em Reais por lote de mil ações .................................................................................................. 1,18 0,81

13) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 2.493 3.841Propaganda e publicidade....................................................................................................................... 285 267Comunicações......................................................................................................................................... 30 76Transportes.............................................................................................................................................. 20 29Serviços do sistema financeiro................................................................................................................ 25 19Outras...................................................................................................................................................... 83 85Total ........................................................................................................................................................ 2.936 4.317

14) DESPESAS TRIBUTÁRIASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Contribuição ao COFINS......................................................................................................................... 3.156 6.018Contribuição ao PIS................................................................................................................................. 513 978Impostos e taxas ..................................................................................................................................... 173 21Total ........................................................................................................................................................ 3.842 7.017

15) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Créditos fiscais (1)................................................................................................................................... - 147.417Reversão de provisões para riscos fiscais .............................................................................................. 5.526 145.798Variações monetárias ativas.................................................................................................................... 28.059 6.602Atualização monetária sobre depósitos................................................................................................... 2.167 2.472Outras...................................................................................................................................................... 231 384Total ........................................................................................................................................................ 35.983 302.673

(1) Refere-se a receitas de impostos a compensar.

16) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2012 2011Provisões para riscos - fiscais ................................................................................................................. - 145.798Juros sobre obrigações ........................................................................................................................... 21.220 17.773Doações .................................................................................................................................................. 2.600 -Indenizações cíveis ................................................................................................................................. 1.904 3.419Patrocínio de caráter cultural................................................................................................................... 150 160Outras...................................................................................................................................................... 435 10.267Total ........................................................................................................................................................ 26.309 177.417

17) RESULTADO NÃO OPERACIONALEm 2011, o valor de R$ 10.077 mil refere-se ao lucro apurado na alienação das ações da Cetip S.A.

A DIRETORIA

Luiz Filipe Lopes Soares – Contador – CRC 1SP208127/O-5

18) TRANSAÇÕES COM O CONTROLADOR, CONTROLADA E COLIGADASa) As transações com controlador, empresas controladas e coligadas estão assim representadas:

Em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011 2012 2011

Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)

Aplicações em depósitos interfinanceiros:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 671.382 571.636 46.726 61.012Aplicações no mercado aberto:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 28.470 8.765 607 276Dividendos:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... (3.037) (2.084) - -Embaúba Holdings Ltda. ................................................................. 2.438 106.031 - -Tibre Holdings Ltda. ......................................................................... 151.494 151.223 - -Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi ............................ 63 276 - -Outras............................................................................................... 75 293 - -b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, a ser

paga aos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários

e Administradores da Instituição.A Instituição é parte integrante da organização Bradesco e seus Administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Companhia.A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração em instrumento baseado em ações, nos termos doCPC 10 - Pagamento baseado em Ações, aprovado pela resolução CMN nº 3.989/11, para seu pessoal-chave da Administração.Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:a) Diretores e membros dos Conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; ec) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

19) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social............................................................ 346.267 291.449Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente...... (138.507) (116.580)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em coligadas e controladas .............................................................................................. 116.921 39.419Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis .................................................................... (1.802) (1.953)Efeito do diferencial da alíquota da contribuição social........................................................................... - 6.371Outros valores ......................................................................................................................................... (3.196) 633Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (26.584) (72.110)b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2012 2011

Impostos correntes:Imposto de renda e contribuição social devidos ............................................................................... (17.337) (18.262)Impostos diferidos:Constituição/realização no exercício, sobre adições temporárias........................................................... (2.355) (48.937)Utilização de saldos iniciais de:Base negativa de contribuição social ...................................................................................................... (2.769) (97)Prejuízo fiscal .......................................................................................................................................... (4.123) (4.814)Total dos impostos diferidos................................................................................................................ (9.247) (53.848)Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (26.584) (72.110)c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

R$ milSaldo em Saldo em

31.12.2011 Constituição Realização 31.12.2012Provisão para créditos de liquidação duvidosa ...................................... 644 241 304 581Provisões cíveis...................................................................................... 4.873 756 320 5.309Provisões fiscais..................................................................................... 5.041 95 476 4.660Provisão para desvalorização de títulos e investimentos ....................... 1.444 - - 1.444Provisão para desvalorização de bens não de uso................................ 35 - - 35Outros..................................................................................................... 4.175 229 2.576 1.828Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias........... 16.212 1.321 3.676 13.857Prejuízo fiscal e base negativa............................................................... 24.309 - 6.892 17.417Total dos créditos tributários (Nota 8b).............................................. 40.521 1.321 10.568 31.274Obrigações fiscais diferidas (Nota 11a) ............................................. 4.220 329 519 4.030Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas........ 36.301 992 10.049 27.244d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa

Em 31 de dezembro de 2012 - R$ milPrejuízo Fiscal e

Diferenças temporárias Base NegativaImposto Contribuição Imposto Contribuiçãode renda social de renda social Total

2013........................................................................................................ 2.178 1.503 1.745 988 6.4142014........................................................................................................ 2.728 1.759 2.356 1.377 8.2202015........................................................................................................ 3.383 2.002 1.933 1.168 8.4862016........................................................................................................ 190 114 2.633 1.580 4.5172017........................................................................................................ - - 2.403 1.234 3.637Total ....................................................................................................... 8.479 5.378 11.070 6.347 31.274A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 29.366 mil(2011 - R$ 37.158 mil), sendo R$ 13.200 mil (2011 - R$ 15.200 mil) de diferenças temporárias e R$ 16.166 mil (2011 - R$ 21.958 mil) de prejuízo fiscal ebase negativa da contribuição social.e) Obrigações fiscais diferidasA sociedade possui obrigações fiscais diferidas de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 4.030 mil (2011 - R$ 4.220 mil) relativaà atualização monetária de depósitos judiciais.

20) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Por força do Instrumento Particular de Contrato de Promessa de Integração Empresarial e Outros Pactos, de 7 de julho de 2000, firmado com o BancoBradesco S.A., os ex-controladores do Banco Boavista, julgaram oportuno o exercício da opção para aderir ao PAES, objetivando o parcelamento de débitostributários e previdenciários junto à União, por eles garantidos, os quais vinham sendo questionados nas esferas administrativa e judicial, no montante deR$ 165.340 mil, conforme faculdade instituída pela Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003.Conforme a referida legislação, os valores objeto de parcelamento serão quitados no prazo mínimo de 120 meses e máximo de 180 meses, devidamenteatualizados pela TJLP.Os valores atualizados relativos às obrigações fiscais de R$ 98.961 mil (2011 - R$ 115.272 mil) e o respectivo direito a receber dos ex-controladoresR$ 84.447 mil (2011 - R$ 98.477 mil), por força do citado instrumento estão, respectivamente, registrados em outras obrigações - fiscais e previdenciárias(Nota 11a) e outros créditos - diversos (Nota 8b).b) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalização dosnegócios da Organização Bradesco, motivo de constante aprimoramento desta atividade na busca das melhores práticas.A Organização Bradesco exerce o controle dos riscos de modo integrado e independente, preservando e valorizando o ambiente de decisões colegiadas,desenvolvendo e implementando metodologias, modelos, ferramentas de mensuração e controle. Promove ainda a atualização dos colaboradores em todosos níveis hierárquicos, desde as áreas de negócios até o Conselho de Administração.O processo de gerenciamento permite que os riscos sejam proativamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados, o quese faz necessário em face da complexidade dos produtos financeiros e do perfil da atividade da Organização Bradesco.O Boavista como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de risco de crédito, demercado, de liquidez e operacional.c) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)emitiu alguns procedimentos contábeis, suas interpretações e orientações, os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quandoaprovado pelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados foram:• Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução nº 3.973/11 - Evento subsequente (CPC 24);• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento baseado em Ações (CPC 10);• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23); e• Resolução nº 4.144/12 - Pronunciamento Conceitual Básico (R1).Atualmente, não é possível quantificar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmosserá de forma prospectiva ou retrospectiva.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

Banco Boavista Interatlântico S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 33.485.541/0001-06Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

...continuação

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores do

Banco Boavista Interatlântico S.A.Osasco - SP

Examinamos as demonstrações contábeis do Banco Boavista Interatlântico S.A. (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembrode 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos naqueladata, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causadapor fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimoniale financeira do Banco Boavista Interatlântico S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para osemestre e exercício findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.

Outros assuntos

Demonstração do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaboradas sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o semestree exercício findos em 31 de dezembro de 2012, que estão sendo apresentadas como informações suplementares. Essas demonstrações foram submetidasaos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectosrelevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 25 de fevereiro de 2013

KPMG Auditores Independentes Zenko NakassatoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP160769/O-0

É uma grande vitória. O 14º e o 15º são uma vergonha nacional. É inexplicável e i n a ce i t á ve l .Carlos Sampaio (SP), líder do PSDB.política

Câmara volta à labuta e vota 14º e 15ºPresidente da Casa e líderes partidários decidiram começar as votações do ano, hoje, com projeto que acaba com os salários extras. Ou melhor, com a metade deles.

Com a imagem públi-ca do Cong ressodesgastada, o pre-sidente da Câmara,

Henr ique Eduardo A lves(PMDB-RN), e os líderes parti-dários escolheram o projetoque acaba com o 14º e o 15ºsalários dos parlamentarescomo o primeiro a ser votado,após a retomada dos traba-lhos legislativos.

A votação marcada para asessão de hoje do plenárioacontece nove meses depoisde a proposta ter sido aprova-da pelo Senado – e com a se-gunda parcela já depositadana conta dos parlamentares.

O projeto põe fim aos doissalários extras, R$ 26.723,13cada, pagos anualmente emdezembro e em fevereiro, pa-ra deputados e senadores a tí-tulo de ajuda de custo.

"A imagem da Casa será piorou melhor de acordo com ostrabalhos", afirmou HenriqueAlves, negando que a escolhado primeiro projeto seja umatentativa de recuperar a credi-bilidade dos políticos. Desde oinício do ano legislativo, no dia4 de fevereiro até a semanapassada, as votações da Câ-mara se restringiram a medi-das provisórias.

IDEIA DA GLEISIA proposta original de aca-

bar com os extras foi apresen-tada pela senadora e atual mi-nistra da Casa Civil, GleisiHoffmann (PT-PR), logo no iní-

cio de seu mandato em 2011,provocando reclamação desetores do Senado e da Câ-mara. Com o propósito de daruma resposta à sociedade, osdeputados concordaram emacabar com os extras e, on-tem, os líderes na Câmara as-sinaram requerimento paraincluir o projeto na pauta des-ta quarta-feira.

Como se trata de um projetode decreto legislativo, não hánecessidade de sanção dapresidente da República paraque a regra entre em vigor.

SÓ QUE CONTINUAO projeto enviado pelo Se-

nado mantém os salários ex-tras no início e no final domandato, ou seja, duas aju-das de custo no período dequatro anos, para os deputa-dos e de oito anos, para os se-nadores, e não mais a cadaano, como é atualmente.

De acordo com a proposta,a ajuda é "destinada a com-pensar as despesas com mu-dança e transporte" do parla-mentar ao assumir o manda-to em Brasília e, ao final, paravoltar ao estado de origem.

O fim do 14º e do 15º salá-rios representará uma eco-nomia anual de R$ 27,41 mi-lhões para a Câmara e deR$ 4,32 milhões para o Sena-do nos anos do mandato emque não houver o pagamen-to. "Não podemos permitirque um grupo seleto da so-ciedade brasileira tenha um

benefício que não é estendi-do à grande maioria dos tra-balhadores do País", afirmouo líder do PPS, Rubens Bueno(PR). "É uma grande vitória. O14º e o 15º são uma vergonhanacional. É inexplicável e ina-ceitável", disse o l íder doPSDB, Carlos Sampaio (SP).

DEPOIS, A REFORMANo propósito de votar pro-

postas paradas na Câmara,Henr ique Eduardo A lvesanunciou a votação do proje-to de reforma política na pri-meira semana de abril, mes-mo que não haja consensoentre os deputados.

"Essa Casa não foi criadapara empurrar os temas coma barriga nem deixá-los paradepois. O consenso é o ideal,mas, se não for possível, serádecisão da maioria", disse opresidente da Câmara dosDeputados, ressaltando queo maior desgaste político da

Câmara é provocado pelaomissão e pela não votaçãode temas polêmicos. "A Casatem de ter a coragem de en-frentar o voto sim e o votonão. Se não for possível o con-senso, vamos para o voto",afirmou o presidente da Câ-mara. (Estadão Conteúdo)

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN): "A imagem da Casa será pior ou melhor de acordo com os trabalhos".

Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

O Orçamento 2013 eos vetos: é hoje, no STF.

Em julgamento dividido, o Supremo TribunalFederal (STF) decide hoje se mantém, cas-sa ou reduz os efeitos da liminar que obri-

gou o Congresso a votar os mais de 3 mil vetospresidenciais antes de analisar o veto à lei que al-terou o rateio dos royalties do petróleo. Apesardas dúvidas entre os próprios ministros sobrequal será a decisão, o tribunal confirmará que oOrçamento 2013 poderá ser votado mesmo sema apreciação dos vetos. Relator do processo eresponsável pela liminar, o ministro Luiz Fuxadiantou que manterá seu entendimento na ses-são. Para ele, o Congresso só pode votar os vetosque favoreceram o Rio e o Espí-rito Santo se forem votados an-tes os outros 3 mil vetos.

Enquanto isso, no seu enten-dimento, o Orçamento pode servotado normalmente. Mas par-te dos ministros se mostra des-confortável com os efeitos des-sa decisão. Alguns indicaramque podem reduzir o alcance daliminar. A decisão só valeria pa-ra os vetos mais recentes –aqueles que foram publicadosnos 30 dias anteriores à conces-são da liminar. Assim, os vetosque esperam há anos a apreciação do Congressoseriam, na prática, esquecidos .

Essa visão atenderia aos apelos feitos pela Ad-vocacia-Geral da União em memorial entregueao STF. O governo argumentou, no documento,que exigir a votação de todos os vetos levaria oCongresso a um colapso. Seriam necessários,pelos cálculos da AGU, três anos só para votar to-dos os vetos. O governo receia especialmente osimpactos financeiros da derrubada de determi-nados vetos. Uma estimativa da AGU indicou quea União perderia R$ 471 bilhões se todos os vetosfossem derrubados. Se esse entendimento pre-valecer, os estados produtores de petróleo pode-rão sair prejudicados. O Congresso estará com

caminho aberto para votar os vetos mais recen-tes e rapidamente poderia apreciar e derrubar oveto à divisão dos royalties mais benéfica aos es-tados não-produtores.

Ontem, deputados do Rio e do Espírito Santo fi-zeram uma romaria aos gabinetes dos ministrosdo STF na tentativa de convencê-los a manter aliminar concedida pelo ministro Luiz Fux – que édo Rio. "A regra que nós estamos defendendo é adecidida pelo ministro Fux: que os vetos tenhamque obedecer a ordem cronológica e que as de-mais matérias não sejam trancadas pela votaçãodos vetos", afirmou Alessandro Molon (PT-RJ),

autor do mandado de seguran-ça que gerou a decisão do Su-premo. "Isso não coloca riscopara o País e vai obrigar o Con-gresso a trabalhar, ou seja,apreciar veto por veto, os trêsmil que deixou de votar".

Parlamentares de oposiçãotambém se reuniram com mi-nistros da Corte, mas para de-fender que a pauta do Congres-so permaneça trancada en-quanto não forem votados osvetos. "A Constituição é claraao dizer que antes de se apre-

ciar os vetos não se vota nada no Congresso Na-cional", afirmou o deputado Carlos Sampaio(PSDB-SP). "A nossa tese é de que todos os vetosque estão para ser analisados na casa devem seranalisados, sem que haja qualquer modulaçãoou qualquer anistia dos vetos pra trás."

A polêmica que nasceu no Congresso e que de-saguou no Supremo é mais um dos episódios emque as negociações políticas deixavam de lado alegislação. A Constituição determina que os ve-tos devem ser votados em 30 dias pelo Congres-so, sob pena de a pauta da Casa permanecertrancada. Durante anos, as negociações políti-cas impediam a votação dos vetos, o que criou oestoque de mais de 3 mil pendentes de decisão.

A regra quenós estamosdefendendoé a regradecidida peloministro Luiz Fux.

ALESSANDR O MO LO N

(PT-RJ )

E O MINISTRO?

O ministro José EduardoCardozo (Justiça) disse

ontem que a presidenteDilma Rousseff ainda nãoescolheu o futuro ministrodo STF que substituirá CarlosAyres Britto, aposentadodesde novembro. Cardozoesteve com o presidente daCorte, Joaquim Barbosa, eafirmou que não recebeucrítica pela demora naindicação. Ele minimizou aindefinição e disse que nãohá prazo para a escolha donovo integrante do STF.

Ó RBITA

NO PRAZO

Revisor do processodo Mensalão, o

ministro do STF RicardoLewandowski, disseontem que vai liberar arevisão de seu votoresp eitando"rigorosamente" o prazoregimental, que é de 60dias e termina em 1º deabril. Lewandowski disseque respeitar, no entanto,não significa esgotar oprazo. Ele sustentou aindaque não vai realizarnenhuma retificação naessência de suas teseslevantadas no processo.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 201312 DIÁRIO DO COMÉRCIO

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões:PREGÃO ELETRÔNICO 006/2013-SMS.G, processo 2012-0.311.072-0, destinadoao registro de preços para o fornecimento de ATADURA GESSADA, para aDivisão Técnica de Suprimentos, SMS-3/Grupo Técnico de Compras, GTC/ÁreaTécnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço unitário. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9h30min do dia12 de março de 2013, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 3ªComissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 039/2013-SMS.G, processo 2012-0.115.589-0, destinadoao registro de preço para o fornecimento de CLARITROMICINA EM PÓ 50MG/ML-FR, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnico deCompras - GTC/Área Técnica de Medicamentos, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9h30min do dia 11 demarço de 2013, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 4ª ComissãoPermanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 041/2013-SMS.G, processo 2012-0.213.059-0, destinadoao registro de preço para o fornecimento de VASOPRESSINA, para a DivisãoTécnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnicade Medicamentos, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão públicade pregão ocorrerá a partir das 14 horas do dia 13 de março de 2013, peloendereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 1ª Comissão Permanente deLicitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 044/2013-SMS.G, processo 2012-0.354.401-0, destinadoao registro de preços para o fornecimento de CURATIVO, CARVÃO ATIVADO,PRATA, MEDIDA APROXIMADA 10,5CM X 10,5CM, para a Divisão Técnica deSuprimentos, SMS-3/Grupo Técnico de Compras, GTC/Área Técnica de MaterialMédico Hospitalar, do tipo menor preço unitário. A abertura/realização da sessãopública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia 11 de março de 2013,pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 3ª Comissão Permanentede Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, naRua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010,mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

SECRETARIA DA SAÚDE

VENEZUEL AMesmo sem ver Hugo Chávez hádois meses e meio, 60% dosvenezuelanos acham que ele voltaráa governar, diz o instituto Hinterlaces.

ESTADOS UNIDOSChuck Hagel foi confirmado peloSenado como o próximo secretáriode Defesa, após polêmica sobre suaposição contrária à Guerra do Iraque.nternacional

Alessandro Bianchi/Reuters

Vaticano se prepara para a última audiência geral do papa hoje

Os sapatosvermelhos se vão.Mas o título fica.Bento XVI será chamado de 'papa emérito'

após a sua renúncia na quinta-feira

OVaticano respondeuontem a algumas dasquestões sobre o fu-

turo do papa Bento XVI apósa sua renúncia, prevista paraamanhã. Ele continuará aser chamado de "Sua Santi-dade", terá o título de "papaemérito", usará a clássicabatina branca, mas abrirámão de outros itens do guar-da-roupa de líder do catoli-cismo, como a mitra (chapéucom ponta triangular), o pá-lio (faixa de lã) e os famosossapatos vermelhos.

O porta-voz do Vaticano,padre Federico Lombardi,brincou ontem que BentoXVI deverá usar um par decalçados marrons que ga-nhou em visita ao México, noano passado, aos quais já te-ria se afeiçoado.

O Anel do Pescador, quesimboliza o poder pontifício,será destruído, assim comoo selo de chumbo usado paracarimbar documentos im-portantes. A regra estabele-ce que o anel deve ser des-truído para evitar qualquereventual falsificação.

O papa ainda manterá o no-me que escolheu ao ser eleitoem 2005. O anúncio contrariaa previsão da Santa Sé e deespecialistas em direito canô-nico de que o pontífice ale-mão voltaria a ser tratado naIgreja Católica como cardealJoseph Ratzinger.

Segundo Lombardi, a de-cisão de manter as honrassimbólicas foi tomada pelopróprio papa, que deixará deser o líder máximo da IgrejaCatólica no dia 28.

Isso significa que ele man-terá um status superior aodos demais cardeais, embo-ra tenha abdicado do posto.

Na prática, no entanto, eledeve manter a promessa denão exercer atividades pú-blicas depois da renúncia.

Em latim, "emérito" signifi-ca "aposentado". A Igreja jáusa o termo como deferênciaa arcebispos que deixaram oposto, mas permanecem cominfluência espiritual sobre osfiéis. Um exemplo é o cardealPaulo Evaristo Arns, arcebis-po emérito de São Paulo des-de 1996. (Agências)

Os partidos políticosda Itália buscaramontem algum tipode acordo, depois

de uma eleição em que ne-nhum deles conseguiu maio-ria parlamentar, abrindo apossibilidade de uma prolon-gada instabilidade e de umanova crise europeia. Após asua frágil vitória, o líder dacoalizão de centro-esquerda,Pier Luigi Bersani, admitiu: asituação é "dramática".

Os resultados, e especial-mente a ascensão do partido al-ternativo Movimento 5 Estre-las, do comediante Bepe Grillo,deixaram a centro-esquerdacom maioria na Câmara, massem o controle do Senado.

"É claro que aqueles quenão são capazes de garantir agovernabilidade não podemdizer que venceram. Não ven-cemos mesmo tendo ficadoem primeiro, e esta é a nossa

decepção", disse Bersani.Os mercados financeiros

despencaram por causa do ris-co de um impasse, o que rea-cendeu as lembranças da crisefinanceira que levou os custosda dívida italiana a níveis insus-tentáveis e deixou a zona do eu-ro à beira do colapso em 2011.

"O vencedor é: a ingoverna-bilidade", foi a manchete do jor-nal romano Il Messaggero, refle-tindo o impasse que o país teráde confrontar nas próximas se-manas, quando inimigos jura-dos precisarão cooperar na for-mação de um governo.

Líder do Partido Democráti-co, Bersani tem a difícil tarefade tentar formar uma "grandecoalizão" com a centro-direitado ex-premiê Silvio Berlusco-ni, a quem ele culpa por ter ar-ruinado a Itália, ou selar umacordo com Grillo, uma incóg-nita na política local.

A alternativa seriam novas

eleições, embora Berlusconi eBersani já tenham declarado seopor a isso. "Todos temos quefazer sacrifícios, todos temosde refletir sobre o que podemosfazer pela Itália. O país não po-de ficar sem governo", disse oex-premiê, cuja coalizão che-gou em segundo lugar.

Grillo já disse que não acre-dita que o próximo governodure mais do que seis meses.

"Eles não serão capazes degovernar", afirmou ele, rejei-tando, porém, a possibilidadede formar uma coalizão. "Não éhora de falar em alianças... osistema já faliu." (Agências)

Itália desgovernadae sem liderança

Drama eleitoral: é possível unir a centro-esquerda e a centro-direita em um único governo?Lisi Niesner/Reuters

Os mercados reagiram com nervosismo ao impasse eleitoral na Itália

UM ESPETÁCULO FATALBalão de ar quente cai de uma altura de 300 metros e mata 19 pessoas no Egito

Aqueda de um balão de arquente, ontem, na cida-de histórica de Luxor, no

Egito, matou 18 turistas estran-geiros e um local, e fez com queo governo suspendesse a práti-ca da atividade na região.

Acredita-se que este tenhasido o acidente mais grave dahistória do balonismo, prati-cado há mais de 200 anos.

Entre os mortos estão noveturistas de Hong Kong, quatrojaponeses, e dois britânicos –um deles sobreviveu à queda,mas morreu no hospital. As ou-tras vítimas são de nacionalida-des belga, húngara e francesa.

Um turista britânico e o pilo-to, egípcio, saltaram da cestaquando o balão estava pertodo chão e sobreviveram. Elesforam levados ao Cairo comqueimaduras graves.

O acidente ocorreu por voltadas 7h no horário local (3h emBrasília), após uma corda terbatido em um tanque de hélio,

causando uma explosão e umincêndio no interior do veículo.

O balão, que aparentemen-te estava em procedimento dedescida, caiu em uma planta-ção de cana-de-açúcar, deuma altura de 300 metros, aoeste do rio Nilo.

Após a tragédia, autoridadessuspenderam as viagens combalões de ar quente, enquantoinvestigadores tentavam de-terminar a razão do incêndio.

O incidente pode prejudicarainda mais a indústria do turis-mo no Egito, já bastante afeta-

Vista aérea daantiga Luxor,um dos principaispontos turísticosdo Egito. A cidadeé famosa porseus templos epelas tumbasdo Vale dos Reis,inclusive a deTutancâmon.

da pela agitação política dosúltimos dois anos.

Luxor, a 510 quilômetros aosul do Cairo, abriga alguns dosmais belos templos faraônicosdo Egito Antiga. Suas ruínas es-tão entre as maiores atraçõesturísticas do país. (Agências)

Reuters - 14/02/10

EFE Reuters

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

cidades

Eita cafezinho bom. De coador.Bares e restaurantes de São Paulo oferecem charmosos kits para o cliente coar o seu café na hora. Para completar, xícaras de ágata e até lasquinhas de rapadura.

Kit de cafezinho de coador vendido no restaurante Lá da Venda, na Vila Madalena: especialista aprova a novidade do cliente fazer o seu café e afirma que trata-se do método mais simples e saboroso de consumir a bebida.

A atriz Thaís Ienaga, que aprovou a novidade de fazer o seu próprio café, no restaurante Lá da Venda: "Este 'coadorzinho' é uma gracinha".Kit inclui xícara e coador de pano

Fotos: Newton Santos/Hype

Kety Shapazian

Nada melhor do queum bom cafezinhopara fechar umarefeição. Seja após

o almoço ou o jantar, a bebida– desde que bem preparada efeita com grãos de qualidade,é claro – cai muito bem.Agora, clientes de algunsbares e restaurantes dacidade têm a chance depreparar o seu próprio café,na mesa, usando charmososkits que incluem pequeninoscoadores de pano e xícarasde ágata, daquelas com carade antigamente.

"Chamamos de ritual docafé, mas se dependesse demim seria o 'ritualcontagiante do café' porque ésó um cliente começar apreparar a bebida que outrosquerem também", dizDenílson Pereira Cardoso,auxiliar de maître do Lá daVenda, que há cerca de 45dias passou a oferecer essaopção de café.

O local, uma mistura derestaurante, café emercadinho do interior, jávendia os kits para coar abebida no pano (R$ 31 e R$43, esse com xícara de 250ml), mas a saída aumentoudepois do 'ritual' ter sidocolocado no cardápio.

A atriz Thaís Ienagaprestava bastante atenção àsinstruções de Cardoso:"Misture a água ao pó e mexapor 10 segundos. Agora é sócoar". Ela diz, encantada:"Este 'coadorzinho' é uma

gracinha".R apadura – Outro que está

apelando à memória afetivados comensais é o Peixaria,misto de bar e peixaria comclima e decoração queremetem ao litoral. Ele foiinaugurado no último dia 2 jáservindo o chamado café decoador, também em xícarasde ágata. No local, inclusive,nem existe a opção de cafétirado em máquina. A

novidade vem comlasquinhas de rapadura e"bolinho caseiro do dia". Nemtente resistir.

Como não dá para falar decafé sem ouvir uma dasbaristas responsáveis porcolocar a bebida no centrodas atenções há pouco maisde 10 anos, fomos ouvir aopinião de IsabelaRaposeiras, do Coffee Lab."Gosto muito da ideia. Só não

gosto do coador de pano. Masprefiro o paninho aosespressos encapsulados. Ocerto era usarem umcoadorzinho de papel, pois opano, por melhor lavado queseja, acaba retendo o sabor.Não tem jeito."

Avanço – Isabela é fã decarteirinha do café coado. "Éo método mais simples e oque resulta em mais sabor.Permitir que os clientes coem

o café é um superavanço. Opróximo passo é usar ocoador de papel", diz.

A xícara de ágata tambémestá liberada. A ressalva aqui,no entanto, fica por conta dotamanho do recipiente."Xícaras maiores permitemque a bebida oxigene melhor.É como vinho. Quanto àágata, combina com o estilodo serviço."

Quem ainda não se

convenceu de que café coadoé mais gostoso, o Coffee Laboferece o "ritual nº 2": ocliente desfruta a mesmabebida preparada nosmétodos coado e espresso."O consumidor está maisexigente, mas está longe doideal. Se ele devolve um pratoou uma sobremesa que nãoestá de acordo com o que elepediu, deveria fazer o mesmocom o café", diz Isabela.

SSSEEERRRVVVIIIÇÇÇOOO

Lá da Venda: Rua Harmonia,161, Vila Madalena.Peixaria: Rua Inácio Pereira daRocha, 112, Pinheiros.Garimpos do Interior: RuaMarco Aurélio, 201.Coffee Lab: Rua FradiqueCoutinho, 1340.Meats: Rua dos Pinheiros, 320.Vito: Rua Isabel de Castela, 529.Brasil a Gosto: Rua ProfessorAzevedo do Amaral, 70.

UFA! : alívio imediato.Prefeitura do Rio de Janeiro inaugura modelo de mictório público

Erbs Jr./Estadão Conteúdo

Diante da estação detrens Central do Brasil,a Prefeitura do Rio de

Janeiro inaugurou ontem ummodelo de mictório público,que pode ser instalado em ou-tras calçadas pela cidade. Ba-tizado de UFA! (Unidade For-necedora de Alívio), o equipa-mento foi doado à prefeiturapor uma empresa de mobiliá-rio urbano interessada em vi-rar fornecedora do município.

O primeiro usuário da UFA!foi o padeiro pernambucanoJosafar Gomes da Silva, 35, quepassava pela Central. "Estava

procurando um lugar para ir aobanheiro e vi que abriu issoaqui. Estou até mais leve", dis-se o padeiro, que não se intimi-dou pela visibilidade parcial doequipamento. O modelo domictório, com capacidade parauma pessoa, garante privaci-dade ao redor do usuário.

Entretanto, pequenas aber-turas, em forma de quadra-dos, decoram a parte superiordo equipamento, possibilitan-do uma visão parcial do rostoda pessoa que vai urinar semlavar as mãos depois. A UFA!não tem pia. (Fo l h a p r e s s )

Boate Kiss:denúncia por

homicídio.

OMinistério Público do RioGrande do Sul deve de-

nunciar por homicídio dolosoqualificado os quatro investi-gados pelo incêndio na boateKiss, em Santa Maria (RS),após a conclusão do inquéritoda Polícia Civil, informa umdos promotores responsáveispelo caso, Joel Dutra.

De acordo com o promotor,a investigação policial já for-nece elementos suficientespara enquadrar os investiga-dos na denúncia de homicídiodoloso - quando tem a inten-ção de matar - qualificado.

Um mês após a tragédia quematou 239 pessoas no incên-dio da boate Kiss, Santa Mariacontinua em silêncio. Lojas,casas e apartamentos man-têm panos pretos na fachada,em sinal de luto.

O prédio queimado da boatese tornou ponto de peregrina-ção na cidade. Flores, mensa-gens, velas e fotos ainda sãodeixados em frente ao local.(Agências)

Bill Gates injetaUS$ 8 milhõesem pesquisas

Uma parceria entre a Fun-dação Bill e Melinda Ga-

tes, o Ministério da Saúde e oCNPq destinará US$ 8 milhões(cerca de R$ 16 milhões) paraincentivar a criação de solu-ções que reduzam o índice deprematuridade no Brasi l .Atualmente, 10,5% dos nasci-mentos no País são prematu-ros. A parceria com a fundaçãode Bill Gates, criador da Micro-soft, pretende financiar pes-quisas da comunidade cientí-fica brasileira, além de empre-endedores autônomos.

O secretário de Ciência eTecnologia e Insumos Estraté-gicos do Ministério da Saúde,Carlos Gadelha, disse acredi-tar que até 20 projetos deve-rão ser contemplados. As me-lhores soluções, como vacinase programas de prevenção ediagnóstico de nascimentosprematuros, serão replicadasglobalmente. O regulamentoe os detalhes de inscrição es-tarão na página do CNPq na in-ternet. (Fo l h a p r e s s )

FUNDAÇÃO BILL GATES NO BRASILParceria entre a Fundação Bill e Melinda Gates, o

Ministério da Saúde e o CNPq vai incentivar a criação desoluções que reduzam a prematuridade no Brasil.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

3setor

º

Volta àsaulascom

inclusãoProjeto da Laramara atende crianças com deficiências visuais,

favorecendo e ajudando na inclusão em escolas regulares.

Professora ealuna doLaramaraestudam commétodo Braille.O atendimentoé feito dainfância àadolescência.

Acima, à direita eabaixo trabalho de

crianças comespecialistas da

instituição. Escrita eleitura, de maneiraregular e utilizando

a máquina deBraille.

Ian enfrentou odesafio demudar deescola. Eleintegra oPrograma deAtendimentoEducacionalEspecializado.

Fotos: Divulgação

Kelly Ferreira

Oano escolar começou e IanSouto Izidoro, de 12 anos,tem um novo desafio pelafrente: ir para uma escola

maior, com mais alunos e mais es-cadas. Esta é uma situação comumpara grande parte dos 25 milhõesde alunos de redes municipal e es-tadual do País –segundo dados docenso de 2012 do Ministério da Edu-cação –, mas não para aqueles que

têm necessidades especiais, comoIan, que é deficiente visual em decor-

rência de um glaucoma congênito. Es-tes ainda se deparam com falta de adap-

tações ou mesmo falta de informação e decapacitação dos professores sobre os pro-

cessos de aprendizagem para inclusão escolardestas crianças e adolescentes.

O desafio de Ian é acompanhado de perto pe-la sua mãe, Nancy, e pelo Instituto Laramara(Associação Brasileira de Assistência ao Defi-ciente Visual), por meio do Programa de Aten-dimento Educacional Especializado para crian-ças e adolescentes (AEE-CTO), que contribuipara inclusão de alunos cegos ou com baixa vi-são no ambiente escolar. "A parceria com a La-ramara é como um colo e se tornou fundamen-tal para nós, com as questões de mobilidade eorientação. Nos ajudou e sempre que precisoainda ajudam. O Ian não é muito fã de escola,prefere o video-game. E esses incentivos eorientações são muito importantes”, disse amãe, Nancy Souto Izidoro.

Atendimento – Paravencerosdesafiosdoam-biente escolar, familiares e alunos recorrem ainstituições filantrópicas de atendimento espe-cializado. Elas buscam projetos ou ações quepossam complementar ou suprir as necessida-des educativas específicas e especiais. Na Lara-mara, as crianças e os adolescentes que preci-sam desse apoio são cadastrados e encaminha-dos ao AEE-CTO para a realização de ações/ativi-dades que favoreçam a aprendizagem, o apoio àfamília e o trabalho conjunto com as escolas.

Cada participante do projeto é atendido umavez por semana. De zero a 6 anos, as crianças sãoatendidas ininterruptamente. A partir desta ida-de as metas são de dois anos. Crianças e adoles-

centes, mesmo afastados da instituição, voltamperiodicamente para reavaliação visual e análi-se da necessidade de reintegração.

"O lugar de aprender é na escola regular, masfazemos um trabalho de parceria para que essaetapa da vida deles seja feita da melhor maneirapossível, com apoio de especialistas, da família edos professores", explicou Maria da Graça Corsi,pedagoga especializada em baixa visão. Segun-do ela, eles se tornam mais preparados para en-frentar os desafios na escola. "Integramos os de-ficientes visuais ao mundo".

Dez mil – Desde que foi cria-do, há 22 anos, o projeto já be-neficiou quase 10 mil famílias.Os atendidos no AEE-CTO en-contram diversos recursos téc-nicos e tecnológicos especiali-zados, com a atuação de 30 es-pecialistas de diferentes áreas:serviço social, pedagogia, psi-cologia, educação física (espe-cialistas em orientaçãoe mobi-lidade), informática, arte-edu-cação, fisioterapia, fonoaudio-logia, terapia ocupacional,oftalmologia e ortóptica.

"Além do atendimento so-cioeducativo, a Laramara sededica ao desenvolvimento detecnologias assistivas e à elaboração de publi-cações técnicas, distribuídas nas capacitaçõesde pais, professores e médicos", afirmou ElianaOrmelezi, psicóloga e membro do grupo de ges-tão compartilhada da Laramara.

Duas décadas - A história da Laramara come-çou, há mais de duas décadas, quando Mara eVictor Siaulys, pais de Lara, cega em razão de re-tinopatia da prematuridade, reuniram um grupode profissionais e fundaram a instituição. O obje-tivo era dar oportunidade de educação e inclusãoa crianças com deficiência visual e compartilharexperiências com as famílias.

A Laramara é hoje centro de referência naAmérica Latina, com ações complementares eatividades específicas essenciais à aprendiza-gem e desenvolvimento. Foi a instituição trouxepara o País a primeira fábrica de máquinas deBraille e de bengala para os cegos.

Hotéis se preparam paradeficientes visuais

Com o objetivo de prepararequipes de hotéis parareceber pessoas com

deficiência visual de maneiraadequada, a Fundação Dorinapromoveu ontem o evento"Soluções em Acessibilidade –Como se preparar para atenderpessoas com deficiência". Opúblico pode entender um poucomais sobre terminologias, leis,adequação de ambientes etratamento humanizado.

O encontro foi conduzido porRobson Gonzales, arquiteto eurbanista especialista emacessibilidade da Vivendo semBarreiras, e Eliana Cunha,ortoptista da fundação, quetrabalha com reabilitação.

Para Mariana Costa, consultorade Turismo do Sebrae e gestora doCircuito das Frutas, comerciantese donos de hotéis e restaurantesquerem se tornar acessíveis, masnão sabem por onde começar."Vim para saber mais sobreadequações de espaços e saiodaqui com conhecimento pararepassar", disse. Marisa Andrade,consultora de Qualidade da RedeHostelling International,participou com o objetivo de sepreparar para levar acessibilidadeaos hostels (albergues). "Temosplanos de tornar acessíveis asáreas interna e social. Queremos,inclusive, colocar em nossomanual um capítulo sobreacessibilidade, disse.

FA M Í L I A SO projeto de integração do Laramara foi criado há 22 e

já beneficiou quase 10 mil famílias.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

A Igreja dos PapasRita Alves

Acontece hoje (27), véspera do dia em que oBento XVI renunciará ao seu pontificado, oúltimo evento público do Papa, marcado

para ocorrer na Praça São Pedro, no Vaticano.Longe de lá, o público de São Paulo pode conhecermais sobre a história papal visitando a exposição ACátedra de Pedro: As Medalhas Contam a História, no

Museu de Arte Sacra.Com curadoria de Maria Inês Lopes

Coutinho e consultoria de padre JoséArnaldo Juliano, a mostra apresenta 100medalhas papais feitas de ouro, prata ecobre, escolhidas de uma coleção demais de mil peças, pertencentes à

coleção de numismática do museu,formada por cerca de nove mil objetos.O padre José Arnaldo Juliano participouda seleção feita para a mostra. "Nossoacervo é de mais de nove mil medalhas.

Nós não poderíamos expor um grandenúmero de medalhas em uma exposição desse

gênero. É uma amostragem, pelo menos, dasequência da história papal", explica.No local, os visitantes terão a chance de

contemplar representações de diversos papas.Estão lá, por exemplo, Antero, conhecido por termorrido depois de um mês e 10 dias após de ter

assumido o cargo em 235, e o papa Paulo VI, titularde 1963 a 1978, ano de sua morte. "Esse acervo demedalhas e moedas é importante não só pelo valordo metal precioso, mas sobretudo pela questão deser um instrumento que facilita a codificação da

história de cada papa e de cada momento da Igrejatambém", afirma o padre.

As medalhas expostas na mostra, criadas numaépoca em que não havia um tamanho padrão,apresentam dimensões diversas. E além de

homenagearem os papas, destacamacontecimentos históricos com a exibição de

eventos e diretrizes relativos ao papa em questão.Museu de Arte Sacra de São Paulo. AvenidaTiradentes, 676, Luz, tel.: 3326-5393

(agendamento para visitas monitoradas). Terça adomingo das 10h às 18h (bilheteria até 17h30).

R$ 6. Grátis aos sábados.

Papa João XXIII(Cardeal AngeloRoncalli). Nasceuna Itália. SucedeuPio XII. Foi eleitoem 1958, morreu

em 1963. Namedalha menor,representação da

bênção papal.

Museu de ArteSacra relembra

história daIgreja com

exposição demedalhasde papas.

Um romancepolicial. Bem

ao estilode Fred Vargas.

Renato Pompeu

Os fãs de cada um dos cincooutros romances policiais da

escritora francesa Fred Vargas jápublicados no Brasil vão seencantar com esse sexto livroseu, O Exército Furioso, aquilançado pela Companhia dasLetras cerca de um ano após apublicação do original na França.Agora, o famoso comissárioAdamsberg, um policial meiozen, meio panteísta, é procuradoem Paris por uma senhora deOrdebec, pequena aldeia daNormandia, que vem comunicaro desaparecimento deum malvado habitanteda aldeia, levadosegundo a filha damulher por um bandode cavaleiros,chamado o ExércitoFurioso. O não menosfamoso auxiliar deAdamsberg, oinspetor Danglard,lembra que oExército Furioso éuma lenda normanda doséculo XI, um grupofantasmagórico de cavaleirosque captura malfeitores atéentão impunes.

Fred Vargas é bem conhecidapor lidar com temas medievaisem seus mistérios. Ela está bempreparada para isso. Nascida em1957 em Paris, seu nomeverdadeiro é Frédérique Audoin-Rouzeau. Se formou historiadorae arqueóloga especialista naIdade Média; sua formação foinão apenas humanista, mastambém científica, tendo

nos anos 1980, a escrever epublicar obras de ficção. Adotouo nome artístico de Fred Vargas,vindo o Fred de seu prenomeFrédérique e o Vargas de MariaVargas, a bailarina que viroucondessa em A CondessaDescalça, filme de 1954 com AvaGardner. Sua irmã gêmea, apintora Joëlle, adotou o nomeartístico de Jo Vargas, na esteirada irmã.

Fred Vargas também ficoubem conhecida por ter sido econtinuar sendo a maior

defensora de CesareBattisti, o extremistade esquerda italianocondenado em seupaís por quatroassassínios políticosocorridos nos anos1970 e que se refugiouno México e na Françaantes de vir para oBrasil, onde vivelivremente depois de ogoverno brasileiro seter negado a extraditá-

lo para a Itália, onde deveriacumprir prisão perpétua. Battisti,autor de 15 livros, na maioriaromances policiais, publicou suaprimeira obra na França em1991, mesmo ano em que FredVargas lançou o primeiro de seusoito livros da série sobre ocomissário Adamsberg.

Em 2004, ela publicou opanfleto A Verdade Sobre CesareBattisti, em que adotaintegralmente a versão doextremista italiano, de que nadateve a ver com os quatrohomicídios. Este é um dos seislivros de Fred Vargas que nãofazem parte ou da série sobreAdamsberg, ou da série sobre oschamados Três Evangelistas,que inclui três obras. Os trêsevangelistas são trêshistoriadores, Marc,medievalista, conhecido comoSão Marcos; Lucien,especializado na Primeira GuerraMundial, conhecido como SãoLucas; e Matthias, especialistaem pré-história, conhecido comoSão Mateus.

Além de investigar osmistérios na Normandia,Adamsberg também segue emParis os casos de um homemimportante achado queimado emseu carro e... do "assassínio" deum pombo. Pois o comissário éum policial sui-generis: ao invés deendurecido pelo convívio cotidianocom horrores típico de suaprofissão, ele continuaextremamente sensível não sóem relação aos seres humanos,como a qualquer ser vivo emesmo a qualquer serinanimado.

Papa Antero, namedalha e na foto.É santo da Igreja.

Seu túmulo se encontranas catacumbas de

São Calixto, em Roma.Nasceu na Magna

Grécia (sul dapenínsula italiana,região colonizadapelos gregos na

Antiguidade). Foi Papaentre 235 e 236 (por um

mês e 10 dias).

Filme históricoO filme Guerra à Guerra (1948), produzido pela

Orbis Filmes, e exibido em 2010 no Vaticano,registra a atuação do Papa Pio XII (foto),considerada a favor de judeus perseguidos, durantea Segunda Guerra Mundial. A primeira exibição dofilme (restaurado) foi assistida pelo Cardeal TarcisioBertoni, nomeado Secretário de Estado do Vaticanoe Carmelengo por Bento XVI. Bertoni participará doconclave para eleger o novo papa.

Basílica de São Pedro, no Estado doVaticano. Sempre existiu um templo

dedicado a São Pedro sobre seu túmulo,inicialmente muito simples. Com o tempo,

o santuário aumentou, até a basílicaatual, adornada por 340 estátuas de

santos e mártires. Construída na Praça deSão Pedro, recebeu contribuições de

alguns dos maiores artistas da históriada humanidade (Bramante,

Michelangelo, Rafael, Bernini). O atualedifício começou a ser erguido em 1506,

foi concluído em 1626 e consagradoimediatamente a Urbano VIII.

CICLO DE CINEMAContinua em

cartaz a MostraRevendo o Brasilem PB. Nestaquarta (27), assessõescomeçam as15h, com aexibição de SãoPaulo SociedadeAnônima(1963), de LuisSérgio Person,com Walmor Chagas (foto). Na sequência: 17h, O Padre e aMoça (1965), de Joaquim Pedro de Andrade; e 19h, O Corintiano(1966), de Milton Amaral. Cine Olido. Avenida São João, 473.Tel.: 3331-8399. R$ 1.

ARTISTAS EMERGENTES NO SESC PINHEIROSEntre 7 grifes, Isadora Ferraz e Arturo Gamero. Desenhos, objetos, vídeos, fotos. Rua Paes Leme, 195. Tel.: 3095-9400. Terça a sexta, 10h30 às 21h30. Sábado, 10h30 às 10h30. Domingos e feriados, 10h30 às 18h30. Grátis.

Pio XII (CardealEugênio Pacelli).Nasceu na Itália,

em 1876. Seupontificado foi

de 1939 a 1958.

Sisto IV (CardealFrancisco Della

Rovere). Nasceu naItália, em 1414. Foi

eleito Papa em 1471.Seu pontificado

estendeu-se até 1484.

trabalhado em biologiaarqueológica no Instituto Pasteurde Paris, pesquisando a trajetóriade microrganismos séculos atrás,especialmente os relacionadoscom a chamada Peste Negra, assucessivas epidemias medievaisde peste bubônica. Sobre isso,publicou em 2003 o livro OsCaminhos da Peste, consideradopelos especialistas a obradefinitiva sobre o assunto.

Para espairecer doscansativos, exigentes ecomplexos trabalhos científicosmultidisciplinares, ela começoujá antes dos 30 anos de idade,

Papa Paulo VI(Cardeal GiovanniMontini). Nasceu

na Itália, em 1897.Foi eleito em 1963como sucessor de

João XXIII.

Fred Vargas: para se encantar.

Arquivo DC

Esplendores do VaticanoIntegrada por 200 objetos sacros e obras de arte, a exposição ocupa três andares da Oca. Entre as peças, há um

pequeno relevo de Michelangelo, além de gravuras, afrescos e pratarias do Vaticano. Oca. Parque do Ibirapuera.Portão 3. Tel.: 4003-5588. Terça a domingo e feriados. Das 10h às 20h. R$ 20 a R$ 44. Até 31 de março.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 201316 DIÁRIO DO COMÉRCIO

T ECNOLOGIA

Óculos do Google para o Natal

H UMOR

Curativo shakespearianoOs insultos contidos nas obras deShakespeare são famosos na

literatura inglesa por seu sarcasmoe sua inteligência afiada. Quem é fã

já pode exibi-los em curativos.http://bit.ly/ZHejf7

H ISTÓRIA

P OLÊMICA

Strauss-Kahn,homem e porco

O ex-diretor do FMIDominique Strauss-Kahnpediu ontem à justiçafrancesa que proíba apublicação de Belle et Bête,da escritora Marcela Iacub.No livro, ela relata suarelação com DSK e odescreve como "meiohomem, meio porco".

T RABALHO

Yahoo acabarácom 'home office'

O Yahoo! decidiu acabarcom o o sistema detrabalho em casa em todosos países onde atua. Emcomunicado enviado atodos os funcionários nasexta-feira, Jackie Rese,vice-presidente de pessoase desenvolvimento,afirmou que a "velocidadee qualidade são muitasvezes sacrificadas quandose trabalha de casa". O fimdo trabalho em casacomeçará a valer a partirde junho. Um dos objetivosda medida seria ademissão voluntária defuncionários a fim de cortarcustos da empresa.

C ORINTHIANS

Jogando sem torcidaOCorinthians faz ho-

je à noite sua es-treia em casa pelaLibertadores, con-

tra o Millonarios, da Colômbia,sem sua grande força: a torci-da. Ontem, a ConfederaçãoSul-Americana de Futebol(Conmebol) recusou a apela-ção do clube, que tentava re-verter a punição aplicada pelaentidade após a morte do jo-vem boliviano Kevin DouglasBeltrán Espada, de 14 anos, nojogo contra o San José, na últi-ma quarta, em Oruro, na Bolí-via. O garoto foi atingido porum sinalizador que partiu datorcida corintiana no EstádioJesus Bermúdez.

Por causa da morte de Ke-vin, o clube foi punido e impos-sibilitado de ter torcedores em

todos os jogos desta edição daLibertadores, seja como man-dante ou mesmo como visi-tante até o julgamento do ca-so, que deve ser realizado pelaConmebol em um prazo máxi-mo de 60 dias, que começou acontar na semana passada.

A decisão acabou provocan-do tensão também entre o clu-be e as emissoras que trans-mitem os jogos da Libertado-res ao vivo.

Em nota oficial, o Corin-thians informou que a impren-sa não poderia acompanhar ojogo do estádio, seguindo de-terminação da Conmebol. "OCorinthians agora exige que aConmebol cumpra o regula-mento. Se está sendo válidopro Corinthians, como puni-ção, tem que valer para tudo.

Começa pelo estádio do SanJosé, que tem que ser suspen-so", disse Roberto de Andra-de, vice-presidente do clube.Mas, no final da noite de on-tem, os canais Globo e FoxSports, detentores dos direi-tos de transmissão da Liberta-dores, confirmaram que farãoseus trabalhos normalmente.Te n s ã o – O jogo de hoje é ape-nas o 11º do Corinthians em2013, mas já carrega muitatensão. Além da punição e dosproblemas de transmissão, aequipe também não v ivegrandes dias em campo. Atemporada corintiana tevecinco empates seguidos. É opior início de temporada do ti-me em quase uma década.

NA TV: 22h, com transmissão prevista pela

Globo, Fox Sports e SporTV.

O site CNET divulgouontem que o Google Glass –modelo de óculos inteligentecom tecnologia Android ecapaz de se conectar àinternet por Wi-Fi, 3G e 4G –deve chegar às prateleirasdas lojas norte-americanasalgumas semanas antes doNatal de 2013, ou seja,

menos seis meses antes doprevisto. Os óculos poderãotestados por voluntários queindicarem, através doGoogle+ ou do Twitter, com ahashtag #ifihadglass, queuso dariam aos óculos. Osautores das melhoresrespostas poderão testar osóculos gratuitamente.

L OTERIAS

Concurso 1154 da DUPLA SENA

Segundo sorteio01 09 22 24 37 49

Concurso 3129 da QUINA

21 33 37 51 71

www.dcomercio.com.br

Primeiro sorteio10 11 28 31 41 47

Pinturas com lápisCampanha da Faber Castell

reproduziu quadros famososcomo O Grito, de Edvard Munch,e Terraço do café à noite, de Van

Gogh, com lápis.http://bit.ly/XbiRX7

Semanade moda

de 1900

Aproveitando a temporada outono/invernonas semanas de moda europeias, com Paris eMilão em destaque na mídia de todo o mundo,o site Vintage Everyday fez uma seleção deimagens de roupas femininas dos anos 1900.A seleção reúne imagens de publicidade, álbunsde família e retratos. Para conferir todas asimagens, visite a página abaixo.

http://bit.ly/WgOvpc

Campo sagradoMúmia recentemente descoberta em área próxima ao

sítio arqueológico de Tupac Amaru, no Peru. Deztúmulos pertencentes às culturas de Lima (200 a 700anos d. C.) e de Yschma (1,1 mil a 1,4 mil anos d.C.)

foram descobertos no complexo esportivo ondeocorrem treinos da seleção peruana de futebol.

O barquinho vaiIdeia da Design 44 para

dar um toque divertido àmesa de seu jantar oufesta: suportes paraguardanapos emformato de barquinho depapel, mas feitos emcerâmica branca. Cadaum custa US# 31 e vemcom seis guardanaposde papel.

http://bit.ly/WnR2sj

C ASA

O jogo ícone dos anos 1990 ganhou várias releituras de designers.Nesta versão, o Pac-Man é uma cadeira para crianças.

w w w. b e h a n c e . n e t / b m a r k s

Crocodilo negroOuro e diamentes negros

compõem este anel decrocodilo da Kabiri. "Só"9,2 milhões de libras.

http://bit.ly/129sTxs

M ODA

Modelo apresenta criação do designer belga Cedric Charlier emdesfile da temporada outono/inverno na semana de moda de Paris.No desfile, as roupas em cores sóbrias e tecidos pesadoscontrastaram com uma maquiagem clara com olhos vermelhos.

Benoît Tessier/Reuters

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

LOJAS RENNERA rede fechou osúltimos três mesesde 2012 comlucro 24% maior

BANCO DO BRASILO BB SeguridadePar ticipaçõesprotocolou pedidopara fazer IPOeconomia

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A Consolidação dasLeis Trabalhistas

(CLT) foi criada emmaio de 1943 e

permanece intocada.Agora, empresáriosampliam os debatespara modernizá-la.

Oaniversário de 70anos da Consolida-ção das Leis Traba-lhistas (CLT) em

maio próximo traz à tona a dis-cussão da necessidade deadaptar a legislação à realida-de do mercado de trabalhobrasileiro. Promulgada em1943, na gestão de GetúlioVargas, a CLT há muito tempoé vista pelo empresariado co-mo arcaica, rígida e protecio-nista, o que faz aumentar ocusto do trabalho formal. É es-se custo que o setor industrialdo País pretende atacar nesteano, por considerá-lo comoum dos maiores entraves aoaumento da competitividadedas empresas.

Atenta ao fraco desempe-nho do segmento, que patinaapesar das medidas imple-mentadas pelo governo fede-ral, a Confederação Nacionalda Indústria (CNI) preparouum minucioso estudo, já en-tregue à presidente DilmaRousseff, que expõe 101 pro-blemas e respectivas solu-ções no campo trabalhista (ve-ja o quadro ao lado).

"A falta de competitividadeé um problema sério. Isso égrave porque quando chegaao setor industrial se dissemi-na mais tarde para o comércioe o setor de serviços", alerta oprofessor de Relações do Tra-balho da Faculdade de Econo-mia, Administração e Contabi-lidade da Universidade de SãoPaulo (FEA-USP), José Pastore,consultor da CNI e responsá-vel pe lo mapeamento dequestões que vão desde a rigi-

dez das normas à burocraciapara o cumprimento de obri-gações, passando pelo climade insegurança jurídica doempresariado.

O documento contém um

conjunto de propostas sim-ples, de fácil implementação,e também complexas, quevão demandar ampla discus-são antes de saírem do papel.Segundo Pastore, com exce-

ção da desoneração da folhade salários, nenhuma medidagovernamental adotada re-centemente toca nas suges-tões elencadas pela CNI, daí anecessidade do debate.

Sobre a redução dos encar-gos incidentes nos salários, odocumento propõe uma deso-neração total. Atualmente,mais de 40 setores da econo-mia deixaram de recolher a

contribuição ao INSS de 20%sobre a folha de salários. Emtroca, eles passaram a reco-lher entre 1% e 2% sobre o fa-turamento. Pelos cálculos dePastore, com a desoneraçãototal, o custo de um trabalha-dor cairia dos atuais 102,43%para algo em torno de 73%."Queremos abrir o debate so-bre a urgência da redução docusto do trabalho formal, daburocracia e da insegurançajurídica enfrentada pelo em-presariado", resume.

Cartão – Entre as medidassimples, que dependem ape-nas de um ato do Poder Execu-tivo, está a substituição daatual carteira de trabalho –confeccionada em papel, comcapa azul – por um cartão mag-nético. "Isso reduziria muito aburocracia e os custos para asempresas", explica. Outraproposta simples é a revoga-ção de portaria do Ministériodo Trabalho (número 1.510)que instituiu um novo sistemade ponto eletrônico para amarcação de horas trabalha-das. O documento destacaque o novo equipamento, obri-gatório para as empresas queoptam pela marcação eletrô-nica da jornada, trouxe custose fez aumentar a burocracia.

Na lista de medidas mais di-fíceis de serem implementa-das no curto prazo, Pastoreelenca a regulamentação daterceirização no País. "A ter-ceirização é imprescindível naorganização econômica e mo-derna e deve ser regulamen-tada para dar segurança jurí-dica a todos", diz. Sobre essetema, tramita no CongressoNacional o Projeto de Lei nº4.330/2004. Nesse ponto, aCNI defende um marco legalconclusivo sobre o tema quedetermine a possibilidade deterceirizar qualquer tipo deatividade. Por falta de legisla-ção, o Tribunal Superior doTrabalho (TST) editou há maisde 10 anos uma Súmula (nº331) que só permite a terceiri-zação de atividades denomi-nadas "meio". De acordo comPastore, não há unanimidadeentre os juízes na conceitua-ção do que é atividade fim oumeio, gerando insegurança.

ACSP apoia CNI e criticaa insegurança jurídica

AAssociação Comercialde São Paulo (ACSP)apoia a iniciativa da CNI

de enviar documento com pro-postas de mudanças ao Palá-cio do Planalto por entenderque as sugestões atacam a in-segurança jurídica a que osempresários brasileiros estãoexpostos.

O economista da ACSP, Mar-cel Solimeo, cita como exem-plo a modificação da Súmula277 do Tribunal Superior doTrabalho (TST), que trata dasnormas coletivas. Elas passa-ram a integrar o contrato detrabalho, reduzindo o poderde negociação dos empresá-rios. "Na prática, são os tribu-

nais que legislam as relaçõesentre patrões e empregados,sem uma previsão legal", criti-ca o economista da ACSP.

A nova redação da Súmulatambém prevê que as cláusu-

las normativas de acordos co-letivos somente poderão sermodificadas ou suprimidascom nova negociação coleti-va. Antes da mudança, alémde não integrarem o contratode trabalho, as cláusulas vigo-ravam apenas no prazo de va-lidade da convenção.

N e g o c ia ç ã o – Para muitosadvogados, o novo entendi-mento significa a morte da ne-gociação coletiva. "De fato,prejudica muito o processo denegociação", completa o pro-fessor de Direito do Trabalhoda Universidade de São Paulo(USP), Cássio Mesquita Bar-ros, ao defender a revogaçãoimediata da Súmula. ( S. P. )

Dieese teme perda de direitos

Aapresentação do estu-do em uma época emque os indicadores do

emprego de modo geral sãofavoráveis promete uma boadiscussão. O coordenador deeducação do DepartamentoIntersindical de Estatística eEstudos Socioeconômicos(Dieese), Nelson Karan, ques-tiona a iniciativa da CNI e ava-lia que não há ambiente propí-

cio no País para a negociação –entre outras razões, porquepersiste um desequilíbrio deforças entre os lados. "Alémdisso, o mercado não sinalizaa necessidade de colocar o te-ma à mesa neste momento deredução da taxa de desempre-go", diz. Na sua opinião, faltaum melhor diagnóstico sobreo que de fato atrapalha a com-petitividade das empresas.

De acordo com Karan, o do-cumento tem propostas de in-teresse comum aos dois lados,mas olhando o todo, um terçodas sugestões representamperdas de direitos dos traba-lhadores. "Nova discussão so-bre a flexibilização da CLT nãopode ser feita antes de uma re-visão do sistema de negocia-ção entre patrões e emprega-dos." ( S. P. )

O ex-presidenteGetúlio Vargaspromulgou aCLT em maio de1943. As regrasresistiram a trêsmudanças naConstituição.

Leis dotempo deGetúlio

Foi com um discurso proferidoda tribuna do estádio cariocade São Januário, do clube

Vasco da Gama, que o presidenteGetúlio Vargas anunciou em 1° demaio de 1943 a criação daConsolidação das LeisTrabalhistas (CLT), promulgadapelo Decreto-Lei 5.452.

A carteira de trabalho, criada 11anos antes, já era uma realidadeentre os trabalhadores brasileirosde então, mas faltavam osinstrumentos para regular osamplos aspectos da relação entreempregador e empregado. Esteseria o atributo maior da CLT.

Atualmente, discute-semudanças na CLT que podem ir deuma faxina geral a um simplesrearranjo das suas mais de 200leis e de seus mais de 900 artigos.Qualquer que seja a monta daalteração, o fato é que seria algoinédito, uma vez que a CLTconseguiu passar incólume atémesmo pelas três mudanças

sofridas pela Constituição Federaldesde aquela época, em 1946,1967 e 1988. Hoje, os empresáriosreforçam a necessidade demodernização da CLT. Um dositens marcantes é a substituiçãoda atual carteira de trabalho, feitaem papel, por um cartãomagnético. (Renato Carbonari Ibelli)

Na prática, são ostribunais quelegislam as relaçõesentre patrões eempregados, semuma previsão legal.

MAR CEL SO L I M E O,E CO N O M I S TA DA AC S P

70anos de

existência daCLT serão

c o m e m o ra d o sno próximo dia 1ºde maio. Mas oaniversário serámarcado pelacampanha a

favor demu d a n ç a scapazes de

reduzir o custodo trabalho.

Novos tempos: a tradicional carteira de trabalho, feita em papel e de capa azul, poderá ser substituída por um cartão magnético.

Sérgio Castro/Estadão Conteúdo

Sílvia Pimentel

Laércio/Acervo Folhapress

CLTUma septuagenária

em reforma

LEIA MAIS SOBRE EMPREGO E DESEMPREGO NO PAÍS NA PÁGINA 19

quarta-feira, 27 de fevereiro de 201318 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00166/12/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE MATERIAIS PARA PRODUÇÃO DE IMPRESSÕES DO CAPE - WIRE-O E CAPAS PVCA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: AQUISIÇÃO DE MATERIAIS PARA PRODUÇÃO DE IMPRESSÕES DO CAPE - WIRE-O E CAPAS PVC.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 27/02/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 12/03/2013, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 27/02/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALDRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

ALUGUE BRASIL - COOPERATIVA DE CONSUMO DOSEMPRESARIOS DE LOCADORAS DE VEÍCULOS

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIAO Diretor Presidente da ALUGUE BRASIL – COOPERATIVA DE CONSUMO DOS EMPRESÁRIOS DE LOCADORAS DE VEÍCULOS,no uso de suas atribuições que lhe confere o Estatuto Social, convoca os associados em condição de votar, para sereunirem em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, a realizar-se no Hotel Blue Tree Congonhas, à Rua FaustoLancelotti, 6.333, Campo Belo, CEP 04625-005, São Paulo-SP, no dia 14 (quatorze) de Março de 2013, sendo:A) ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA: em primeira convocação às 07h00min ou, em segunda convocação às 08h00mine/ou em terceira convocação, às 09h00min, para deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: I) Prestação de contasda Administração, consubstanciada pelo Relatório Anual da Diretoria Executiva, compreendendo: a) Balanço Patrimonial;b) Demonstração de Sobras ou Perdas do exercício; c) Relatório das atividades desenvolvidas no exercício; d) Parecerdo Conselho Fiscal; II) Destinação das sobras ou rateios de prejuízos; III) Eleição do Conselho de Administração e Eleiçãodo Conselho Fiscal; IV) Honorários do Conselho de Administração e Cédulas de Presença do Conselho Fiscal;V) Orçamento anual para o exercício 2013. B) ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: em primeira convocação às12h00min ou, em segunda convocação às 13h00min e/ou em terceira convocação, às 14h00min, para deliberarem sobrea seguinte ORDEM DO DIA: I) Aceitação dos cooperados demitidos, apresentação dos cooperados ingressantes;II) Criação da Associação Alugue Brasil; III) Apreciação do novo estatuto; IV) Outros assuntos de interesse dos associados:a) Cobrança de repasse; b) Ação de marketing; V) Outros assuntos de interesse do grupo, não sujeitos a votação. ConformeEstatuto e legislação, o quorum de instalação para ambas as Assembléias será: em primeira convocação 2/3 (dois terços)do número de associados, em segunda convocação, metade mais um dos associados e, em terceira convocação o mínimode 10 (dez) associados. São Paulo, 27 de fevereiro de 2013. Fábio Lemos Cazerta - Diretor Presidente

Não antecipamos nenhuma deterioração significativa no emprego.Jankiel Santos, economista-chefe do BES Investimentoeconomia

Desemprego sobe para 5,4% em janeiroA taxa é a melhor para o mês, mas a pior desde setembro do ano passado. São Paulo foi o Estado que mais influenciou a estatística.

Odesemprego au-mentou em janei-ro, em função de fa-tores sazonais e

pressionado pelo desempe-nho de São Paulo, mas aindaassim o resultado foi o melhorpara um mês de janeiro, mos-trando a força do mercado detrabalho. Segundo o InstitutoBrasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), a taxa de de-semprego subiu para 5,4%,após atingir o menor nível his-tórico em dezembro, a 4,6%.

Se a taxa é a menor para ja-neiro na série histórica do IB-GE iniciada em março 2002, éa mais alta desde setembro doano passado, quando ela tam-bém ficou em 5,4%.

"(A alta) é sazonal. Os tem-porários e os que pararam deprocurar em dezembro vol-tam agora", explicou o coor-denador da pesquisa do IBGE,Cimar Pereira Azeredo.

A taxa de janeiro ainda ficoupouco abaixo dos 5,5% regis-trados no mesmo mês de2012, o que indica estabilida-de do setor.

"O setor inicia o ano comoterminou, com resistência eforça ao vermos a manuten-ção da taxa de desempregobastante baixa", avaliou oeconomista-chefe do BES In-vestimento, Jankiel Santos.

A população ocupada re-cuou 1,2% em janeiro na com-paração com dezembro, cres-cendo 2,8% ante o mesmo pe-ríodo do ano anterior, totali-zando 23,144 milhões depessoas nas seis regiões me-tropolitanas avaliadas.

Já a população desocupadachegou a 1,331 milhão de pes-soas em janeiro, alta de 17,2%ante dezembro e de 1,4% so-bre um ano antes.

Os desocupados incluemtanto os empregados tempo-rários dispensados quanto de-sempregados em busca deuma chance no mercado detrabalho.

O resultado geral mostraque o mercado de trabalhocontinua forte, apesar da fra-queza da economia. Na próxi-ma sexta-feira, o IBGE divulga

os dados do Produto InternoBruto (PIB) no quarto trimes-tre de 2012 e, no ano, a expec-tativa é de que a expansão nãotenha superado 1%.

São Paulo e indústria – Se-gundo o IBGE, a região metro-politana de São Paulo foi res-ponsável por boa parte da altado desemprego em janeiro. Ataxa na região, que respondepor cerca de 42% do total dapesquisa, subiu para 6,4% an-te 5,2% em dezembro.

Em São Paulo, 130 mil pes-soas foram dispensadas emjaneiro e 126 mil estavam de-sempregadas e à procura deuma vaga, levando a uma altade 23,3 % ante dezembro e de22,3% sobre janeiro de 2012na população desocupada.

Para o coordenador da pes-quisa, esse é um movimentoatípico que precisa ser melhorinvestigado. "Subiu acima dopadrão dos últimos anos, mastemos que esperar para saberpor que essas pessoas forampressionar o mercado de tra-balho", disse Azeredo.

Comércio – No resultado ge-ral, a comparação de janeirocontra dezembro de 2012mostrou que os setores quemais dispensaram foram os deconstrução civil (95 mil pes-soas) e comércio (96 mil).

Apenas a indústria e os ou-tros serviços, que incluem ho-telaria, bares e restaurantes,ampliaram o quadro de em-pregados, com alta de 55 mil e34 mil profissionais, respecti-vamente. "É um sinal positivopara a indústria, que vinha dis-pensando nos últimos me-ses", ressaltou Azeredo.

Rendimento – O rendimentomédio da população ocupadaem janeiro teve uma leve que-da de 0,1% sobre dezembro,mas subiu 2,4% em relação ajaneiro de 2012, atingindoR$ 1.820. "Há uma relação de-fasada entre condições mone-tárias e mercado de trabalho,então as condições mais frou-xas no ano passado ainda te-rão um efeito em 2013. Nãoantecipamos nenhuma dete-rioração significativa", disseSantos. (Reuters)

Juros e spreads em altaOcusto do crédito para

os consumidores e asempresas subiu em ja-

neiro, interrompendo uma se-quência de 10 meses de que-da, em meio à expectativa domercado de aumento em bre-ve da taxa Selic e em um cená-rio de inadimplência resisten-te. De acordo com o BancoCentral, a taxa média de juroscobradas no País – engloban-do crédito livre e direcionado –subiu para 18,5% ao ano emjaneiro, ante 18% em dezem-bro, na primeira alta desde fe-vereiro de 2012.

A taxa de juros média nosegmento de recursos livresficou em 26,1%, acima da taxade 25,3% em dezembro. Nocrédito direcionado, o juro mé-dio subiu para 7,2% no mêspassado, perante os 7% regis-trados em dezembro.

"A alta que vemos nos jurosao tomador e no spread em ja-neiro vai se intensificar em fe-vereiro, em função das previ-sões que indicam possibilida-de de alta da Selic", afirmou a

economista-chefe da Rosem-berg Associados, Thaís Zara.

No mercado de juros futu-ros, as apostas de alta da Selic– atualmente no nível maisbaixo da história, a 7,25% aoano – ainda no primeiro se-mestre ganharam corpo nasúltimas semanas, diante daresistência da inflação, queatingiu o nível mais alto em oi-to anos em janeiro.

O chefe do departamentoEconômico do BC, Tulio Ma-ciel, disse que o perfil do toma-dor foi um dos fatores que fize-ram os juros e o spread subi-rem no mês passado, sem es-pecificar qual seria esse perfil.Ele acredita que ainda é cedopara dizer que o resultado domês passado constitui umatendência para os juros cobra-dos pelas instituições finan-ceiras. "A composição das mo-dalidades de crédito tambémtêm peso nessa ponderação",disse, acrescentando que nãovê o movimento de alta nos ju-ros como consequência dainadimplência elevada.

Aatual taxa de desem-prego brasileira é defazer inveja a outros

países, como a Espanha, on-de o resultado passa de 25%.Contudo, o que deve preocu-par os brasileiros nesse mo-mento, avalia o professor daUSP e especialista em rela-ções do trabalho José Pasto-re, é a capacidade de gerarempregos. Para ele, os da-dos do Cadastro Geral deEmpregados e Desempre-gados (Caged) que apontama geração de empregos emjaneiro pedem mais atençãodo que a taxa de desempre-go do primeiro mês do ano,divulgada ontem pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografiae Estatística (IBGE).

"O Brasil tem uma taxabaixa de desemprego maisporque tem menos pessoasprocurando do que porquetem mais empresas gerandoemprego", disse.

Dados do Caged apontamque, em janeiro deste ano,foram criados 28,9 mil pos-tos de trabalho com carteiraassinada, já descontadas asdemissões. O resultado foi opior para o mês desde 2009,auge da crise internacional."Eu não vejo a geração deemprego para 2013 commuito otimismo, vejo comuma preocupação séria. Maso desemprego não vai explo-dir. Pode ficar em 5,5%, 6%",afirmou Pastore. Segundoele, o crescimento baixo do

PIB em 2012 afetou a gera-ção de emprego, mas não ataxa de desemprego, pois asociedade brasileira passoupor uma mudança demográ-fica estrutural. "Nos últimos20 anos, a taxa de natalida-de no Brasil baixou muito, oque faz diminuir o número depessoas que procuram em-prego. Há menos jovens doque no passado e eles estãopassando mais tempo na es-cola", comentou Pastore. Pa-ra ele, isso explica em parte abaixa taxa de desemprego.

Uma mudança no atualpatamar da taxa de desem-prego só aconteceria, expli-ca, caso a geração de empre-go registrasse drástica bai-xa. "A taxa de desemprego

só vai dar um salto grande sepor acaso a geração de em-prego despencar de umavez, porque ela está caindo,mas ainda mantém um nívelque dá para empregar ".Questionado sobre o que fa-ria a geração de empregoscair de forma mais significa-tiva, respondeu: "O que maispreocupa é a indústria, queperdeu competitividade emquase todos os seus setores.Não está conseguindo inves-tir e, se o investimento conti-nuar baixo, a geração de em-prego na indústria seguirámuito fraca em 2013", dissePastore. A recuperação parao setor é esperada, mas "nãoacontece do dia para a noi-te". (Estadão Conteúdo)

Calote – Em janeiro, a ina-dimplência – atraso superior a90 dias – nos créditos concedi-dos com recursos livres e dire-cionados ficou estável, em3,7%. Levando em considera-ção apenas os recursos livres,a inadimplência em janeiro foide 5,6%, também estável emrelação a dezembro. Mesmocom os dados mostrando esta-bilidade na inadimplência, oBC mantém o discurso de quea inadimplência cederá.

"Essa avaliação se baseiana evolução da massa de salá-rios. O emprego e o rendimen-to médio real continuam cres-cendo e isso nos possibilita as-

sinalar o recuo da taxa de ina-dimplência", afirmou Maciel.

Spread – A diferença entre ocusto de captação e a taxa efe-tivamente cobrada pelos ban-cos ao consumidor final tam-bém subiu em janeiro, depoisde alguns meses em queda.No segmento de recursos li-vres o spread subiu para18,3% no mês passado, ante17,6% em dezembro. Nasoperações de crédito direcio-nado, subiu para 3,1% em ja-neiro, ante 2,4% do mês ante-rior. O spread total, incluindoos segmentos livre e direcio-nado, ficou em 12,2% no mêspassado. (Reuters)

Bradesco se alia ao Facebook

OBradesco lançou ontem oacesso a crédito via Face-

book. Dentro da rede social, oproduto permite a clientes dobanco a contratação de limitede crédito pré-aprovado.

"Clientes que ainda não têmlimite pré-aprovado podempreencher uma proposta e en-viar a solicitação para a toma-da de crédito pessoal, cujaavaliação será realizada emsua agência", informou o ban-

co. As operações realizadaspor meio do Facebook obede-cem a um ambiente de segu-rança do próprio Bradesco, oque garante o sigilo das infor-mações, pois nada que se façadentro dele é compartilhado.

O aplicativo também permi-te consulta a saldo, investi-mentos e limites de crédito,transferências entre contas,pagamentos de boletos e re-carga de celular. (Reuters)

Em São Paulo, 130 mil pessoas foram dispensadas em janeiro e 126 mil estavam desempregadas e à procura de uma vaga, segundo o IBGE.

Paulo Liebert/ Estadão Conteúdo

Pastore: 'Brasil reduziu suacapacidade de gerar emprego'.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 201320 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Edital de Praça Única sobre Bem Imóvel e para intimação dos executados Espólio de Valter Gutierez, que era portador do RGnº 2.488.745-SP e CPF 054.726.018-00, representado por sua mulher e também executada Aparecida de Fátima AmaroGutierez, RG 10.470.934-0-SP e CPF 054.726.018-00 e terceiros interessados, expedido nos autos da ação de ExecuçãoHipotecária do Sistema Financeiro da Habitação, movida pelo Cessionário Roberto Jerônimo da Silva, CPF 128.043.298-52. Proc. nº 0110189-46.2008.8.26.0008 (008.08.110189-0). O Dr. Luis Fernando Nardelli, Juiz de Direito da 3ª VaraCível - Foro Regional VIII - Tatuapé do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc... Faz Saber que no dia 08 de março de2013, às 14:00 horas, no local destinado as Hastas Públicas do Foro Regional VIII - Tatuapé/SP, à Rua Santa Maria, 257,o Leiloeiro indicado, Sr. Miguel Niemoj, inscrito na JUCESP sob o nº 570, com escritório na Praça João Mendes, 42 - 3ºandar - conj. 35 - Centro - São Paulo/SP - CEP 01501-000 - tel. (11) 3105-2578 e (11) 3105-2243, levará a público pregãode venda e arrematação em Praça Única, sendo entregue por preço não inferior ao Crédito Hipotecário de R$ 240.407,53(novembro/2012), o qual deverá ser atualizado até a data da Praça, sendo que pelo presente edital, ficam os executados,intimados da designação supra, caso não sejam intimados na pessoa de seus advogados ou pessoalmente. IMÓVEL ASER PRACEADO: Um prédio e seu respectivo terreno à Rua Vicente La Giudice, nº 88, parte do lote 11, da quadra 12, doJardim Aricanduva, no 27º Subdistrito-Tatuapé, medindo 5,00m de frente, por 28,00m da frente aos fundos, de ambos oslado, tendo nos fundos a mesma largura da frente, encerrando a área de 140,00m², confinando do lado esquerdo com olote 12, pelo lado direito com o remanescente do lote 11, e nos fundos com o prédio nº 85 da Rua alcides Rocha Miranda.Objeto da Matrícula nº 114.080 do 9º CRI/SP. Contribuinte 116.306.0097. O alienante pagará a comissão de corretagem noimporte de 5% sobre o valor da alienação. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. “Eventuais taxas e/ouimpostos correrão por conta do arrematante”. Não constando dos autos recursos pendentes de julgamento. Será o editalafixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 30 de janeiro de 2013. B. 25, 26 e 27/02

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4ª VARACÍVEL DO FORO REGIONAL V - SÃO MIGUEL PAULISTAEDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 0210356-46.2009.8.26.0005. O(A)Doutor(a) Paulo de Tarsso da Silva Pinto, MM. Juiz(a) de Direito da 4ª Vara Cível, do Foro RegionalV - São Miguel Paulista, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei,etc. FAZ SABER a(o) HAIANDRA RABELO LEITE, Rua Guarapariba, 05, Jardim Lajeado - CEP08041-800, São Paulo-SP, CPF 751.996.612-72, RG 39024563, Brasileira, que lhe foi propostauma ação de Procedimento Ordinário - Cobrança, por parte de INSTITUTO EDUCACIONALSEMINÁRIO PAULOPOLITANO, visando o recebimento da quantia de R$1.140,86 (setembro/2009), oriunda de prestação de serviços educacionais, em fevereiro/2008 e através do cheque nº000036, devolvido por falta de fundos. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foideterminada a sua CITAÇÃO, por EDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, noprazo de 20 dias, que fluirá após o decurso do prazo do presente edital, apresente resposta. Nãosendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, pelo(a)(s) ré(u)(s), como verdadeiros, os fatosarticulados pelo(a)(s) autor(a)(es). Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na formada lei, sendo este Fórum localizado na Avenida Afonso Lopes de Baião, 1736, Sala 104, São MiguelPaulista - CEP 08040-000, Fone: 1120528098 r268, São Paulo-SP. São Paulo, 24 de janeiro de 2013.

EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 0006569-67.2012.8.26.0011. O(A)Doutor(a) Francisco Carlos Inouye Shintate, MM. Juiz(a) de Direito da 5ª Vara Cível, do ForoRegional XI - Pinheiros, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei,etc. FAZ SABER a(o) Daniel Leal Ferreira, Rua Papanga, 41, Alto de Pinheiros - CEP 05452-040,São Paulo-SP, CPF 313.050.958-55, RG 43316594/SP, Solteiro, Brasileiro, que lhe foi propostauma ação de Procedimento Sumário por parte de Ricardo Chechetto, alegando em síntese: Oautor vendeu ao réu o veículo Suzuki Vitara, placa DPP 2280, ano de 1994, modelo 1995, o qual,até o momento, não realizou a transferencia para o seu nome, vindo o autor a receber inumerasmultas de trânsito. O réu não efetuou, também, o pagamento do IPVA e DPVAT desde 2006, nãoprocedendo ao licenciamento do veículo. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foideterminada a sua CITAÇÃO, por EDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, noprazo de 15 dias, que fluirá após o decurso do prazo do presente edital, apresente resposta.Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, pelo(a)(s) ré(u)(s), como verdadeiros,os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a) (es). Será o presente edital, por extrato, afixado epublicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua Jericó s/n, Sala 210, VilaMadalena - CEP 05435-040, Fone: (11) 3813-5564, São Paulo-SP. São Paulo, 31 de janeiro de 2013.

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1ª Vara Cível do Foro Regional XI - PinheirosEDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. Proc. 0004581-45.2011.8.26.0011. O Dr. RégisRodrigues Bonvicino, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional XI - Pinheiros. Faz Saber aItamar Ribeiro dos Santos, RG. 16.621.608-2 SSP/SP e CPF. 022.746.798-19, que UrbanizadoraContinental S/A Comércio, Empreendimentos e Participações lhe ajuizou uma ação de ritoOrdinário, bem como em face de Neide Mota Cardoso, objetivando a resolução do InstrumentoParticular de Compromisso de Venda e Compra de Unidade Autônoma, cumulado com pedido dereintegração de posse, celebrado entre as partes em 25.05.1998, para aquisição da unidade autôno-ma nº 51, do Edifício Águas de São Pedro, do Condomínio Residencial Vertentes do Morumbi, objetoda matrícula nº 1.572 do 18º CRI da Capital/SP, sendo que o réu deixou de pagar as prestações,tornando-se inadimplente às obrigações contratuais, bem como seja declarada a higidez da cláusulasexta do compromisso, somada à condenação dos Réus ao pagamento das despesas condominiais,de energia, gás, IPTU, reparos necessários no imóvel, etc, que poderão, a exclusivo critério daautora, ser compensadas com eventuais créditos dos Réus; requer ainda, no caso de afastamento daincidência cláusula sexta do compromisso, sejam julgados procedentes os pedidos para condenar osréus ao pagamento à autora da quantia correspondente ao tempo de uso indevido da unidadeautônoma em questão, bem como às despesas condominiais, de energia, gás, IPTU, reparosnecessários no imóvel, honorários advocatícios, que poderão, a exclusivo critério da autora, sercompensadas com eventuais créditos dos réus, além das custas e despesas processuais bem comohonorários advocatícios. Estando o réu em local ignorado, foi deferida sua citação por edital, para em15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestar o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros osfatos alegados. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 15 de janeiro de 2013.

EditaldeCitaçãoeIntimação-Prazo20(vinte)diasProcessonº0004472-21.2011.8.26.0564Ordemnº222/2011O(A)Doutor(a)MaurícioTiniGarcia,MM.Juiz(a)deDireitoTitularda2ª.VaraCíveldaComarcadeSãoBernardodoCampo,doEstadodeSãoPaulo,naformadalei,FazSaberaMREquipamentoseServiçosLtdaMe,CNPJ04.503.916/0001-15,napessoadeseurepresentante legal,queSpeedDoorComércioImportaçãoeExportaçãoLtda,ajuizouumaAçãoMonitória,objetivandoorecebimentodeR$1.554,73(atualizadoatéagosto/2010),acrescidosdejurosecorreçãomonetária.Estandoareqda.emlugarignorado,foideferidaacitaçãoporedital,paraqueem15dias,a fluirapósos20diassupra,pagueovalorsupradevidamentecorrigido,queàtornaráisentadascustasehonoráriosadvocatíciosouembargue,sobpenadeconversãodomandadodecitaçãoemexecução.Seráopresenteedital,porextrato,afixadoepublicadonaformadalei.SãoBernardodoCampo,13defevereirode2013. B.27 e 28/02

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Não esperamos que a expansão do lucro continue nestes níveis.Martin Gruenberg, presidente do FDICeconomia

Bernanke defende bônusPresidente do Fed reconhece riscos ao apoio extraordinário dado à economia dos EUA

Ochairman do Fede-ral Reserve, BenBernanke, defen-deu ontem forte-

mente o estímulo de comprade bônus do banco central nor-te-americano perante o Con-gresso, aliviando temores deque membros da autoridademonetária possam estar hesi-tantes sobre a continuidadedo programa.

Bernanke também fez umapelo, durante o testemunhosemestral da instituição sobrepolítica monetária ao Con-gresso, para que parlamenta-res evitem fortes cortes degastos que passam a valernesta sexta-feira, e que, se-gundo ele, podem ser combi-nados com aumentos de im-postos anteriores para criarum "significativo obstáculo" àrecuperação da economia.

Riscos – Ele disse que mem-bros do Fed reconhecem ospossíveis riscos de seu apoioextraordinário à economia, in-cluindo a possibilidade de queo público perca a confiança nacapacidade do banco centralde retirar gradualmente seu

estímulo ou os possíveis efei-tos desestabilizadores de ju-ros baixos sobre mercados im-portantes.

Bernanke afirmou que osriscos não parecem sólidos nomomento, acrescentando queo banco central tem todas as

ferramentas de que precisapara retirar seu apoio monetá-rio no momento adequado."Nesse sentido, não acredita-mos que os possíveis custosde uma maior assunção de ris-co em alguns mercados finan-ceiros superem os benefíciosda promoção de uma recupe-ração econômica mais forte eda criação mais rápida de em-pregos", disse Bernanke.

Em resposta à crise finan-ceira e à profunda recessão de2007-2009, o Fed não só prati-camente zerou as taxas ofi-ciais de juros como tambémcomprou mais de US$ 2,5 tri-lhões em títulos hipotecários edívida do Tesouro com o obje-tivo de reduzir os juros de lon-go prazo e desencadear con-tratações. O Fed atualmentecompra mensalmente US$ 85bilhões em bônus. (Reuters)

Bernanke, presidente do Federal Reserve, em apelo a parlamentares.

Gary Camerom/Reuters

Bancos dos EUAtêm o maior lucro

desde 2006

Em 2012, o setor ban-cário dos EstadosUnidos teve o maior

lucro desde antes da crisefinanceira de 2007-2009,segundo dados divulgadospela agência norte-ameri-cana responsável por ga-rantir os depósitos bancá-rios no país, a Federal De-p o s i t I n s u r a n c e C o r p(FDIC). De acordo com aentidade, o setor bancáriodos EUA teve o segundomaior lucro anual da histó-ria, US$ 141,3 bilhões, altade 19,3%, ante 2011.

O recorde foi registradoem 2006, com resultadop o s i t i v o c o n j u n t o d e

US$ 145,2 bilhões. Muitodo crescimento do lucro noano passado se deu pelamenor provisão para per-das com crédito.

"Apesar de ainda haverespaço para mais cresci-mento da receita, não es-peramos que o ritmo de ex-pansão do lucro continuenestes níveis", disse o pre-sidente do FDIC, MartinGruenberg.

Apesar disso, o JPMorganestá planejando cortarmais US$ 1 bilhão em des-pesas neste ano e demitir3.900 pessoas. O banco ti-nha 258.965 funcionáriosno final de 2012. (Reuters)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

TUTELAR EMPREENDIMENTOS S/ACNPJ nº 55.389.399/0001-36 - (Companhia Fechada)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSrs. Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício fi ndo em 31/12/2012. Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fi zerem necessários. São Paulo, 18/02/2013. A Administração

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 – (Em R$ 1,00)ATIVO 2012 2011Ativo CirculanteCaixa e Bancos 255.231 44.361Aplicações Financeiras 17.593.033 16.436.761Clientes p/ Locação de Imóveis 1.653.789 1.575.453Impostos a Recuperar 1.212.859 138.235Outras Contas a Receber 441 424 20.715.353 18.195.234Ativo Não CirculanteRealizável a Longo PrazoDepósitos Judiciais 665.989 665.989InvestimentosInvestimento p/ Incentivos Fiscais 210.178 210.178Imobilizado 31.292.270 31.292.270Intangível 19.821 19.821 32.188.258 32.188.258TOTAL DO ATIVO 52.903.611 50.383.492

PASSIVO 2012 2011Passivo CirculanteObrigações Socias 2.172 2.032Obrigações Tributárias 60.384 57.513Imposto de Renda e C. Social s/ o Lucro 689.616 630.980Outras Contas a Pagar 97.347 92.665Dividendos a Pagar 4.000.000 3.800.000 4.849.519 4.583.190

Patrimônio LíquidoCapital Social 40.000.000 40.000.000Reservas de Capital 78.986 78.986Reserva Legal 3.039.632 2.156.945Reserva de Lucros a Distribuir 4.935.474 3.564.371 48.054.092 45.800.302TOTAL DO PASSIVO 52.903.611 50.383.492

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2012 E 2011 – (Em R$ 1,00) Capital Reserva de Reserva Reserva de Lucros Social Capital Legal Lucros a Distribuir Acumulados TotalSaldo em 31 de dezembro de 2010 40.000.000 78.986 1.396.087 6.908.074 48.383.147Lucro Líquido do Exercício – – – – 15.217.152 15.217.152Reserva Legal – – 760.858 – (760.858) –Transf. para Reserva de Lucros – – – 14.456.294 (14.456.294) –Dividendos pagos – – – (3.400.000) – (3.400.000)Dividendos Propostos - 2011 – – – (14.400.000) – (14.400.000)Ajuste de Exercícios Anteriores – – – 3 – 3 Saldo em 31 de dezembro de 2011 40.000.000 78.986 2.156.945 3.564.371 – 45.800.302Lucro Líquido do Exercício – – – – 17.653.740 17.653.740Reserva Legal – – 882.687 – (882.687) –Dividendos Propostos - 2012 – – – – (15.400.000) (15.400.000)Transf. para Reserva de Lucros – – – 1.371.053 (1.371.053) –Ajuste de Exercícios Anteriores – – – 50 – 50Saldo em 31 de dezembro de 2012 40.000.000 78.986 3.039.632 4.935.474 – 48.054.092

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31/12/2012 E 31/12/2011 – (Em R$ 1,00)

Fluxos de caixa das atividades operacionais 2012 2011Lucro Líquido do Exercício 17.653.740 15.217.152Diminuição (aumento) nas contas do Ativo Clientes p/ Locação de Imóveis (78.336) (89.099)Impostos a Recuperar (1.074.624) (11.173)Outras Contas a Receber (17) 25 (1.152.977) (100.247)Aumento (diminuição) nas contas do Passivo Obrigações Sociais 140 130 Obrigações Tributárias 2.871 3.239 Imposto de Renda e Contribuição Social 58.636 19.789 Outras Contas a Pagar 4.682 5.715Dividendos a Pagar 200.000 3.800.000Ajustes de exercícios anteriores 50 3Total 266.379 3.828.876Dividendos pagos - 4 º trim/2010 (3.400.000)Dividendos Propostos - 2011 (14.400.000)Dividendos Propostos - 2012 (15.400.000) Aumento Líq. de Caixa e Equiv. de Caixa 1.367.142 1.145.781Caixa e Equiv. de Caixa no fi m do período 17.848.264 16.481.122Caixa e Equiv. de Caixa no início do período 16.481.122 15.335.341Total 1.367.142 1.145.781

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 – (Em R$ 1,00)

2012 2011Receita c/ Locação de Imóveis 18.999.156 17.926.668Impostos Incidentes s/ Receita (693.469) (654.323)Receita Operacional Líquida 18.305.687 17.272.345(Despesas) ReceitasDespesas Gerais e Administrativas (1.533.146) (1.241.420)Despesas Tributárias (19.124) (19.377)Receitas Financeiras Líquidas 1.836.600 1.715.191 Outras Receitas 1.731.275Lucro Líquido antes do I.R. e C. Social 20.321.292 17.726.739Imposto de Renda e Contribuição Social (2.667.552) (2.509.587)Lucro Líquido do Exercício 17.653.740 15.217.152Lucro por ação 0,44 0,38

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE 31/12/20121. Contexto Operacional: A Tutelar Empreendimentos S/A, sucessora de Tutelar – Comércio e Empreendimentos Ltda., por transformação do tipo jurí-dico, conforme Ata da AGE de Transformação datada de 08/12/09, tem como objeto social preponderante a administração de imóveis próprios destinados a locação. 2. Base da Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo

com os critérios estabelecidos pela Lei 6.404/76, e alterações introduzidas pela Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09. 3. Resumo das Principais Práticas Contábeis: As receitas e despesas são apropriadas segundo o regime de competência. 4. Capital Social: O capital social totalmente integralizado está representado por 40.000.000 (quarenta milhões) de ações ordinárias nominativas no valor de R$ 1,00 (um real) cada uma.

Conselho de Administração:José P. Fernandes - Presidente

João F. d’Almeida - Vice-Presidente

Diretoria:Giovanni Pellegrino - PresidenteManuel P. Fernandes - DiretorArlindo P. Fernandes - DiretorMarcelo T. Mendes - Diretor

Giovanni Pellegrino - Téc. Contabilidade - CRC 1SP 68.728/O-1

PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE

ÁGUAS DE SÃO PEDROTOMADA DE PREÇOS 10/2013

A Prefeitura do Município da Estância Hidromineral de Águas de São Pedro, com sede à PraçaPrefeito Geraldo Azevedo, 115, Centro, Águas de São Pedro/SP, torna público, para conhecimentode interessados, que se acha aberta a Tomada de Preços 10/2013, que objetiva a contratação deempresa para prestação de serviços de radiologia. O edital poderá ser retirado diretamente noendereço supracitado, das 12:00 às 17:00 horas, de segunda a sexta-feira. Será exigido cadastramentoprévio. Os envelopes com a documentação e a proposta deverão ser protocolados até às 12:30horas do dia 19/03/2013 sendo que a abertura dos mesmos será neste mesmo dia às 13:00 horas.

Águas de São Pedro/SP, 26/02/2013. Paulo César Borges – Prefeito Municipal.

EMPRESA MUNICIPAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS – EMPROEXTRATO DE AVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Nº 002/2013

Objeto: Contratação de empresa especializada no fornecimento de serviços técnicos, visando o desenvolvimento de regrasde negócio e elaboração de especificações técnicas relacionadas às áreas de planejamento, execução orçamentária,contábil, financeira e patrimonial voltada às entidades públicas municipais, conforme especificações técnicas contidas noAnexo I deste Edital. Edital completo na sede da Empro: Av. Romeu Strazzi, 199 – Bairro Vila Sinibaldi, São José do Rio Preto/SP, ou pelo site http://www.empro.com.br. – Fone: (17)3201-1201/1216. Abertura: 08 de março de 2013, às 09h30. SãoJosé do Rio Preto/SP, 26 de fevereiro de 2013. Cássio Domingos Dosualdo Moreira – Pregoeiro.

Auto Posto Novo Tatuapé Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença deInstalação, 30004366, e requereu a Licença de Operação, para comercio varejista decombustiveis e lubrificantes, sito à Avenida Celso Garcia, 5471 - Tatuapé - São Paulo -

FDBG PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF n° 17.417.503/0001-60 – NIRE 3530037016-3

Ata de Assembleia Geral Extraordinária. Dia, Hora e Local: Em 29/1/2013, às 14:30 hs, na sede, Av.Rebouças, 3.970, 31°, Parte,Pinheiros/SP.Presenças:Totalidade.Convocação: Dispensada.Mesa: Renato Amaury de Medeiros, Presidente; Fernando SantosMathiazi, Secretário.Ordem do Dia:Deliberar sobre: (i) a alteração da denominação da Cia.; (ii) a alteração do objeto social da Cia.;e (iii) a eleição dos novos Diretores da Cia..Deliberações: Após a análise e discussão da ordem do dia, os acionistas da Cia. decidi-ram, por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas: 1) autorizar a lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatosocorridos, conforme faculta o Art.130, §1° da Lei ,no 6.404/76;2) aprovar a alteração da denominação daCia.de FDBGParticipaçõesS.A. para Foz SoluçõesTecnológicas S.A., de forma que o Art. 1 ° do Estatuto Social passa a ter a seguinte redação: “Art. 1° - FozSoluçõesTecnológicas S.A.é umaCia.que se rege por este Estatuto e pelas disposições legais aplicáveis, com prazo de duração portempo indeterminado (“Cia.’).”;3) aprovar a alteração do objeto social daCia., de forma que oArt.3° doEstatuto Social passa a vigorarcom a seguinte redação: “Art. 3° - A Cia. tem por objeto a prestação de serviços na área de engenharia ambiental e meio ambiente,com foconasatividadesdeoperaçãoemanutençãodeCentrais deTratamentodeResíduos, compreendendoaprestaçãodeserviçosde coleta, transporte, tratamento e disposição final de resíduos sólidos.”;4) tomar conhecimento das renúncias doSr.RenatoAmaurydeMedeiros,brasileiro,divorciado,engenheirocivil,RGn°051981793 -SSP/RJeCPF/MFn°788.718.407 -04, residenteedomiciliadoem SP/SP, com endereço comercial na Av. Rebouças, 3.970, 31º, Pinheiros/SP, CEP 05402-920, ao cargo de Diretor Presidente daCia., e daSra.TicianaSampaioVazMarianetti, brasileira, casada,RGn°4.835.223SSP/BAeCPF/MFn°544.408.075-34, residentee domiciliada em SP/SP, com endereço comercial na Av. Rebouças, 3.970, 31º, Pinheiros/SP, ao cargo de Diretora. Ato contínuo, osacionistas aprovarama eleição doSr.CarlosHenriqueValente, brasileiro, casado, engenheiro civil,RGn° 04161223/5 IFP/RJ eCPF/MF n° 742.119.437/15, residente e domiciliado em Campinas/SP, com endereço comercial na Av. Rebouças, 3.970, 31°, Parte,Pinheiros/SP, aocargodeDir.Presidente, edoSr.LeonardoMunizDiasLima, brasileiro, casado, engenheiro civil,RGn°0660909898SSP/BAeCPF/MFn°942.473.235-04, residenteedomiciliadoemSP/SP,comendereçocomercial naAv.Rebouças,3.970,31°,Parte,Pinheiro/SP, ao cargo de Diretor sem designação específica. Os Diretores ora eleitos foram investidos em seus cargos mediante alavratura e assinatura dos termos de posse n° Livro de Atas de Reunião da Diretoria.Atendendo ao disposto n° art. 1.011, §1°, da Lein° 10.406/2002 e n° art. 147 da Lei n° 6.404/76, os Diretores ora eleitos declararam, sob as penas de lei, não estar impedidos deexercer a administração da Cia., por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, apena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa de concorrência,contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade.Como consequência, a composição da Diretoria da Cia., commandatoaté a AGO de 2014 passa a ser a seguinte:A) Diretor Presidente Carlos HenriqueValente, brasileiro, casado, engenheiro civil, RGn° 04161223/5 IFP/RJ e CPF/MF n° 742.119.437/15, residente e domiciliado em SP/SP, com endereço comercial na Av. Rebouças,3.970,31°, Parte, Pinheiro/SP; e B) Diretor sem designação específica - Leonardo Muniz Dias Lima, brasileiro, casado, engenheirocivil, RG n° 0660909898 SSP/BA e CPF/MF n° 942.473.235-04, residente e domiciliado em SP/SP, com endereço comercial na Av.Rebouças, 3.970, 31º, Parte, Pinheiro/SP;5) os acionistas resolvem aprovar a alteração e a consolidação do Estatuto Social da Cia.,que passa a vigorar com a redação e forma do documento que integra a presente Ata como Anexo II. Documentos Arquivados:Foramarquivados os documentos referidos nesta Ata, após numerados e seguidamente autenticados pelosmembros daMesa.Apóslida e aprovada por unanimidade, a presente Ata foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 29/1/2013.Mesa: Renato Amauryde Medeiros, Presidente; Fernando Santos Mathiazi, Secretário.Acionistas: Foz do Brasil S.A. e Odebrecht Engenharia AmbientalS.A.. Fernando Santos Mathiazi - Secretário. Estatuto Social Consolidado - Estatuto Social da Foz SoluçõesTecnológicas S.A.-I.Denominação e Prazo deDuração - Art. 1° - Foz SoluçõesTecnológicas S.A. é umaCia.que se rege por este Estatuto e pelasdisposições legais aplicáveis, com prazo de duração por tempo indeterminado (“Cia.”). II. Sede e Dependências - Art. 2°

g- A Cia. tem

sua sede e foro na Cidade de SP/SP, com endereço na Av.Rebouças, 3.970, 31°, Parte, Pinheiros, CEP 05402-920, podendo, ondee quando convier, instalar filiais, sucursais, agências, escritórios, representações e dependências similares em qualquer parte do ter-ritório nacional ou n° exterior, mediante decisão daDiretoria. III.Objeto Social - Art. 3° - A Cia. tem por objeto a prestação de serviçosna área de engenharia ambiental e meio ambiente, com foco nas atividades de operação e manutenção de Centrais de Tratamentode Resíduos, compreendendo a prestação de serviços de coleta, transporte, tratamento e disposição final de resíduos sólidos. IV.Capital Social e Ações - Art. 4° - O capital social é de R$ 1.000,00, dividido em 1.000 ações ordinárias nominativas, todas sem valornominal, totalmente subscritas e a serem integralizadas em moeda corrente nacional ou em bens.Art. 5° - Cada ação ordinária dádireito a 01 voto nas AssembleiasGerais.As ações preferenciais que eventualmente venhama ser emitidas pela Cia.não terão direitode voto nas Assembleias Gerais, salvo nos casos previstos em lei, mas gozarão de prioridade n° reembolso do capital em caso deliquidaçãodaCia..§1° - Asdespesasdedesdobramento, grupamentoou substituiçãode certificadosdeações, quandosolicitadopeloacionista, corrêráo por sua conta, por preço não superior ao custo. § 2° - A Cia. poderá, a pedido do acionista, emitir certificados deações.Os certificados de ações, ou títulosmúltiplos que as representem, serão assinados por 02 Diretores, sendo um deles o DiretorPresidente.Art. 6° - Os acionistas têm preferência para a subscrição de novas ações, na proporção das ações já anteriormente pos-suídas. Caso algum acionista desista, por escrito, do seu direito de preferência, ou não se manifeste dentro de 30 dias contados dadatadaAssembleiaGeral queaprovaroaumentodoCapitalSocial, caberáaosdemaisacionistas, naproporçãodasaçõespossuídas,o direito à subscrição dessas ações.V.Administração daCia. - Art. 7° - A Administração daCia.cabe a umaDiretoria, constituída denomínimo 02 e n°máximo 05Di retores , eleitos emAssembleia Geral, com prazo de gestão de 02 anos, podendo ser reeleitos, comatribuições fixadasdeconformidadecomasdisposições legaisedesteEstatuto, ficandodispensadosdecauçãodegestão.§1° -Todososmembros da Diretoria são investidos em seus cargosmediante a assinatura dos respectivos termos de posse, devendo permane-cer n° exercício do cargo até a investidura de seus sucessores.§ 2° - A Assembleia Geral fixará o montante global da remuneraçãodosmembros daDiretoria, cabendo aoDiretor Presidente a individualização da referida remuneração àDiretoria.Art. 8° -A represen-tação da Cia., em juízo ou fora dele, seja ativa ou passivamente, perante terceiros e repartições públicas federais, estaduais oumunicipais, bem como a prática de todos os atos necessários ou convenientes à administração dos negócios sociais, inclusive acelebração e rescisão de contratos, respeitados os limites previstos em lei e n° presente Estatuto Social, competirão sempre: I - a 2Diretores em conjunto; ou II - a 1 Diretor em conjunto com 1 procurador; ou ainda III - a 1 procurador com poderes especiais e espe-cíficos, devidamente outorgados na forma do § 2° deste Art. 8°, baixo. § 1° - Entende-se por atos necessanos ou convenientes àadministração dos negócios sociais aqueles necessários para implementar o objeto social da Cia., bem como os atos ordinários degestão, sendo certo que todo e qualquer ato que não se encaixe nesses conceitos, como também qualquer ato cuja caracterizaçãosuscite dúvidas, deverá ser objeto de deliberação por parte da Assembleia Geral.§ 2° - Sendo convocada Assembleia Geral mencio-nada no §1°, até que esta se realize, a Diretoria não poderá deliberar e/ou praticar o ato, ou similar, que será objeto de deliberação dareferida Assembleia. Art. 9 - As procurações outorgadas em nome da Cia. o serão sempre por 2 Diretores em conjunto, devendoprever poderes específicos, a impossibilidade de substabelecer e ser outorgadas por um período máximo de validade de 1 ano, comexceçãodasprocuraçõespara representaçãoemprocessos judiciaisouadministrativos,asquaispoderãoserporprazo indeterminadoe permitirão o substabelecimento.§ 1° -Na ausência de determinação de período de validade nas procurações outorgadas pela Cia.,presumir-se-á que asmesmas foram outorgadas pelo prazo de 1 ano.Art. 10 - Competirá ao Diretor Presidente: I - exercer a supervi-são geral de todos os negócios da Cia.; II - supervisionar a elaboração e a execução do orçamento da Cia.; III - coordenar e orientaras atividades dos demais Diretores, nas suas respectivas áreas de competência; IV - designar qualquer dos Diretores para atividadese tarefas especiais, independentemente daquelas que lhes couber ordinariamente.Art. 11 - Não obstante o previsto nos demais dis-positivos deste Estatuto Social, competirá à Diretoria decidir sobre qualquer despesa cujo montante envolvido já esteja previsto noPlano deNegócios daCia..Art. 12 -São expressamente vedados, sendo nulos e inoperantes com relação àCia., os atos de qualquerDiretor, procurador ou funcionário queaenvolverememobrigações relativas a negócios ouoperações estranhos aos objetivos sociais,inclusive fianças, avais ou quaisquer outras garantias em favor de terceiros ou cujos prazos de adimplemento excedam o termo finaldo Contrato de Concessão.Art. 13 - Em caso de vacância na Diretoria, o Diretor-Presidente deve indicar o substituto do Diretor paraocupar a função enquanto durar a vacância.VI. Assembleias Gerais - Art. 14 - A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente umavez por ano, dentro dos quatromeses após o término de cada exercício social, competindo-lhe tomar as deliberações previstas em lei.Art.15 -AAssembleiaGeral reunir-se-á extraordinariamente sempre que os interesses sociais, este Estatuto ou a legislação emvigorexigir o pronunciamento dos acionistas. Art. 16 - A Assembleia Geral, ordinária ou extraordinária, será instalada e presidida peloDiretor Presidente, que designará um dos presentes para funcionar como secretário. Art. 17 - Somente poderão tomar parte naAssembleiaGeral os acionistas titulares de ações que estiverem registradas em seu nome, n° livro próprio, até 48 horas antes da datamarcada para a realização da Assembleia. VII. Conselho Fiscal - Art. 18 - O Conselho Fiscal somente funcionará nos exercíciossociais em que for instalado, a pedido de acionistas que preencham os requisitos exigidos por lei.Art. 19 -OConselho Fiscal, quandoem funcionamento, será constituído n° mínimo por 03 e nomáximo por 05 membros efetivos e igual número de suplentes, acionistasou não, eleitos pela Assembleia Geral, podendo ser reeleitos, com as atribuições previstas em lei.Parágrafo Único - A remuneraçãodosmembros doConselho Fiscal será fixada pela AssembleiaGeral que os eleger.VIII.Exercício Social - Art. 20 - O exercício socialterminaem31dedezembro de cadaano, quando será levantadoobalançopatrimonial e demais demonstrações financeiras.§1° -Doresultado do exercício, após as deduções de prejuízos acumulados e da provisão para o Imposto de Renda, serão deduzidas asparticipações dos administradores da Cia., se e quando deliberado pela Assembleia Geral, nos limites e formas previstos em lei.§ 2°- Apurado o lucro líquido do exercício, dele deduzir-se-ão inicialmente 5%para constituição da reserva legal, até esta alcançar 20%docapital social ou até que a somadesta e de outras reservas do capital exceda a30%domesmocapital.§3° - Do lucro líquido ajustado,nos termos do Art. 202, inciso I, alínea “a” da Lei n° 6.404/76, destinar-se-ão: a) 25% , no mínimo, ao pagamento de dividendo anualobrigatório e; b) até 75% para a reserva de realização de investimentos. § 4° -O saldo que houver, após o cumprimento do dispostonos parágrafos anteriores deste Artigo, terá a aplicação que decidir a Assembleia Geral.§ 5° - A Cia. poderá levantar balanços inter-mediários, a qualquer tempo, para atender exigências legais ou conveniências sociais, inclusive para distribuição de dividendos.§ 6°- A Cia., por deliberação daDiretoria, poderá pagar ou creditar juros sobre o capital próprio aos seus acionistas, nos termos do art. 9°,§ 7° da Lei n° 9.249, de 26.12.95, e legislação pertinente. O valor dos juros pagos ou creditados, a título de remuneração do capitalpróprio, poderá ser imputado ao valor do dividendo obrigatório de que trata o Art. 202 da Lei n° 6.404/76. IX. Liquidação Art. 21 - ACia. entrará em liquidação nos casos previstos em lei, competindo à Assembleia Geral estabelecer o modo de liquidação, eleger oliquidante e oConselhoFiscal para tal finalidade.FernandoSantosMathiazi - Secretário.Jucespnº 69.933/13-3 em08/02/2013.GiselaS.Ceschin-Secretária Geral.

Blau Farmacêutica S.A.CNPJ nº 58.430.828/0001-60 - NIRE nº 35.300.416.406

Relatório da AdministraçãoEm 2011 a economia brasileira apresentou forte desaceleração, crescendoabaixo de 3%, em relação ao crescimento no ano de 2010 quando o PIBcresceu 7,5% a.a., frustrando as expectativas divulgadas pela maioria dosanalistas econômicos no início do ano. Não obstante a conjuntura enfrenta-da a Blau S.A. obteve sólidos resultados confirmando a resiliência de nossomodelo de negócios. Resultados muito acima do esperado e muito consis-tentes. A Blau S.A. assegurou uma rentabilidade sobre o Patrimônio Líqui-do de 20,61%, EBITDA ajustado de R$ 36 milhões equivalentes a 28,59%,gerando R$ 16 milhões adicionais em relação a 2010. O lucro líquido obtidoficou acima dos R$ 8.433 milhões, barreira atingida pela primeira vez nahistória da empresa e é equivalente a R$ 0,46 por ação. Os investimentosna consolidação da marca e no relacionamento com os canais de distribui-ção, e a melhoria de processos internos de fabricação e desenvolvimentode produtos, continuaram os principais focos de gestão da empresa em2011. Conquistamos expressiva liderança no setor hospitalar, apostando nofortalecimento de nossas marcas e crescimento no mercado interno e nomercado internacional, confiantes no futuro e no potencial da Blau S.A.Esta liderança vem sendo atestada por diversos avaliadores independentesem reconhecimento à nossa capacidade de entregar resultados, inovação,

crescimento, rentabilidade, sustentabilidade e responsabilidade social. Nobiênio 2010 a 2011, apesar das crises internas e externas, e da taxa decâmbio desfavorável a Blau S/A obteve um crescimento médio composto de28,97% a.a. na receita líquida e 142% a.a. no lucro líquido. Ainda, recupera-mos a margem bruta, como era nosso objetivo, obtendo em 2011 a melhormargem bruta no período de 5 anos de 53,31%, superior à margem obtidaem 2010. Nos próximos anos a Administração tem a determinação de man-ter e se possível elevar o patamar das margens obtidas neste período, con-solidando a tendência estabelecida. Na opinião da Administração, as açõesempreendidas e os resultados obtidos em 2011 foram eficazes na disciplinade custos, aliadas às nossas ações comerciais de curto prazo. Nesse senti-do não vemos necessidade de alterar nosso modelo de negócios adotadocomo estratégia para converter em realidade a Missão que norteia a organi-zação: Fazer medicamentos de alta qualidade, respondendo rapidamenteàs necessidades do mercado e gerando retorno atrativo para a empresa eseus parceiros. Acreditamos que uma medida fundamental de nosso suces-so será a geração de valor para os nossos acionistas no longo prazo. Estevalor será resultado direto de nossa habilidade de ampliar e fortalecer nos-sas marcas e manter altos volumes de produção, pois quanto maiores os

volumes, e mais fortes e reconhecidas as nossas marcas, mais poderoso setorna nosso modelo de negócios. A nosso ver, marcas fortes estarão direta-mente relacionadas com maiores receitas, maior lucratividade, maior girodos produtos e ativos e, consequentemente, maiores retornos sobre o capi-tal investido.Também acreditamos que a construção de marcas que tenhamuma relação privilegiada com os clientes é um processo longo e cumulativo.Nos últimos 5 anos (2007-2011), entre muitos outros esforços, investimosfortemente em estrutura comercial e marketing como forma de consolidar aconstrução de valor e nos próximos anos vamos buscar com ainda maiorvigor a aproximação com os clientes finais da Blau S.A. Nossa crença é queo entendimento das necessidades deste cliente é fator fundamental para osucesso de nosso modelo de negócios. Todas estas ações são coerentescom nossos Valores que destacam justamente os aspectos que temos rece-bido o reconhecimento público: Lucro, Inovação e Agilidade, Competitivida-de e Ética. Por fim, é forçoso reconhecer que não nos faltaram o apoio deci-sivo e a confiança de fornecedores, clientes, parceiros, acionistas eespecialmente milhares de colaboradores dedicados e comprometidos comnossa Visão de negócios e Valores. A todos queremos sinceramente agra-decer e com eles compartilhar o sucesso obtido.

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais)Ativo 2011 2010Circulante 89.645 45.595Caixa e equivalentes de caixa 86 46Clientes 47.693 17.845Estoques 33.699 23.498Impostos a recuperar 5.806 3.602Adiantamento a sócios 1.937 410Outros créditos 424 194

Não circulante 44.421 43.574Depósitos judiciais 1.098 276Empréstimos a receber 8.633 3.977Ativo biológico 306 156Imobilizado 33.890 39.165Intangível 494 –

Total do ativo 134.066 89.169

Passivo 2011 2010Circulante 58.573 41.603Fornecedores 13.844 19.160Empréstimos e financiamentos 33.713 18.468Obrigações trabalhistas 157 949Obrigações fiscais 3.580 174Impostos de renda e contribuição social 3.233 –Salários e encargos a pagar 946 –Outras contas a pagar 1.491 1.520Provisões trabalhistas 1.609 1.332Não circulante 36.294 8.013Empréstimos e financiamentos 29.148 8.013Imposto de renda e contribuição social diferidos 6.367 –Provisões para contingências 779 –Patrimônio líquido 39.199 39.553Capital social 18.500 18.500Reservas de lucros 8.340 632Ajustes de avaliação patrimonial 12.359 20.421Total do passivo e patrimônio líquido 134.066 89.169

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

(Em milhares de Reais)Notas 2011 2010

Receita operacional líquida 15 126.920 98.412Custo das mercadorias e produtos vendidos (68.150) (64.661)Lucro bruto 58.770 33.751Despesas comerciais 16 (14.751) (13.836)Despesas administrativas 17 (20.062) (23.244)Resultado de outras receitas operacionais 482 838Total despesas operacionais (34.331) (36.242)

Resultado antes do resultado financeirolíquido e tributos 24.439 (2.491)

Resultado financeiro líquido 18 (12.815) (3.449)Resultado antes dos tributos sobre o lucro 11.624 (5.940)Imposto de renda e contribuição social (3.192) –Resultado após impostos e contribuição 8.432 (5.940)Reversão de juros sobre capital próprio 1.192 –Resultado líquido do exercício 9.624 (5.940)Resultado básico e diluído por ação 0,52As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais)Reservas de lucros

Capitalsocial

Reservaslegal

Reservaspara

investimentoReservas de lucros

a realizar

Ajustes deavaliação

patrimonial

Lucros ouprejuízos

acumulados

Total dopatrimônio

líquidoSaldo em 1º de janeiro de 2010 12.500 – – 6.770 – – 19.270Ajuste Avaliação Patrimonial – – – – 20.421 – 20.421Resultado do exercício – – – – – (5.940) (5.940)Aumento de capital em moeda 6.000 – – – – – 6.000Aumento de capital com reserva de lucros arealizar 4.710 – – (4.710) – – –

Diminuição do capital por transferênciapatrimonial de bens (4.710) – – – – – (4.710)

Absorção de prejuízo com reserva de lucros – – – (2.060) – 6.572 4.512Saldo em 31 de dezembro de 2010 18.500 – – – 20.421 632 39.553Tributos diferidos sobre ajuste de avaliaçãopatrimonial – – – – (6.943) – (6.943)

Realização de ajustes de avaliação patrimonial – – – – (1.119) 1.119 –Ajuste de exercícos anteriores – – – – (1.843) – (1.843)Resultado do exercício – – – – – 9.624 9.624Juros sobre capital próprio – – – – – (1.192) (1.192)Constituição de reservas – 417 7.923 – – (8.340) –Saldo em 31 de dezembro de 2011 18.500 417 7.923 – 12.359 – 39.199

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

(Em milhares de Reais)Fluxo das atividades operacionais 2011 2010Resultado líquido do exercício 9.624 (5.940)Ajustes para reconciliar o resultado do exercícioao caixa proveniente das atividades operacionais:

Depreciações e amortizações 3.851 2.624Baixas no ativo intangível 219 –Realização dos tributos diferidos sobre ajuste deavaliação patrimonial (576) –

Encargos financeiros sobre financiamentos 2.041 2.168Provisão para contingências 779 –

15.938 (1.148)(Acréscimo) decréscimo nas contas de ativoClientes (29.848) 8.161Estoques (9.726) 16.256Impostos a recuperar e compensar (81) (1.527)Outros créditos 2.488 (199)Depósitos judiciais (822) (160)Acréscimo (decréscimo) nas contas de passivoFornecedores (5.316) (23.385)Obrigações trabalhistas (792) 323Obrigações fiscais 1.725 –Imposto de renda e contribuição social 2.790Salários e encargos a pagar 946 –Outras contas a pagar 135 (112)Provisões trabalhistas 277 –Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (22.286) (1.791)Fluxos de caixa das atividades de investimentosAdições no imobilizado (4.129) (1.307)Adições do ativo biológico (150) –Adições no intangível (533) –Caixa líquido aplicado nas atividades deinvestimentos (4.812) (1.307)Fluxos de caixa das atividades de financiamentosEmpréstimos de mútuo a partes relacionadas (4.656) 7Adiantamento para futuro aumento de capital – (4.744)Juros sobre capital próprio (1.192)Captação de empréstimos e financiamentos(líquidos das amortizações) 32.984 7.727Caixa líquido proveniente das atividades definanciamentos 27.136 2.990Aumento (redução) líquido em caixa eequivalentes de caixa 38 (108)

Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 46 154Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 86 46Variação de caixa e equivalentes de caixa 40 (108)As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

1. Contexto operacional:A Blau Farmacêutica S.A. (Blau ou Companhia) éuma sociedade anônima de capital fechado com sede na Cidade de Cotia,Estado de São Paulo, na rodovia Raposo Tavares km 30,5 e tem por objetosocial industrialização, comercialização, importação e exportação de produ-tos farmacêuticos para consumo humano e insumos biofármacos, e atuanos principais segmentos farmacêuticos, tais como biotecnológicos, hemo-derivados, antivirais, antitrombóticos e oncológicos, entre outros, por meiode unidades de negócios hospitalar, genéricos e medicamentos isentos deprescrição. Em 29 de novembro de 2011, a Companhia alterou sua denomi-nação de Blausiegel Indústria e Comércio Ltda. para Blau FarmacêuticaS.A., inclusive deixando de ser uma entidade de Quotas por Responsabili-dade Limitada para ser uma Sociedade Anônima de capital fechado.2. Basede preparação das demonstrações financeiras: a. Declaração deconformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legisla-ção societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretaçõesemitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normasemitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As demonstraçõesde resultados abrangentes não estão sendo apresentadas, pois não há va-lores a serem apresentados sobre esse conceito. A Administração aprovoua conclusão das demonstrações financeiras em 3 de setembro de 2012. b.Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadascom base no custo histórico. c. Moeda funcional e moeda de apresenta-ção: Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é amoeda funcional da Companhia.Todas as informações financeiras apresen-tadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, excetoquando indicado de outra forma. d. Uso de estimativas e julgamentos: Apreparação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas con-tábeis adotadas no Brasil exige que a Administração faça julgamentos, esti-mativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e osvalores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultadosreais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revis-tos de uma maneira contínua. Revisões em relação a estimativas contábeissão reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e emquaisquer períodos futuros afetados. 3. Resumo das principais práticascontábeis: a. Moeda estrangeira: Transações em moeda estrangeira sãoconvertidas para a respectiva moeda funcional da Companhia pelas taxasde câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denomi-nados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação sãoreconvertidas para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naqueladata. O ganho ou a perda cambial em itens monetários é a diferença entreo custo amortizado da moeda funcional no começo do período, ajustado porjuros e pagamentos efetivos durante o período, e o custo amortizado emmoeda estrangeira à taxa de câmbio no final do período de apresentação.As diferenças de moedas estrangeiras resultantes na reconversão são reco-nhecidas no resultado. b. Instrumentos financeiros: Ativos financeirosnão derivativos: A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis edepósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outrosativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação naqual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais doinstrumento. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os di-reitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Compa-nhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuaissobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todosos riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos.Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativosfinanceiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual. Os ativos oupassivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado nobalanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direi-to legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em umabase líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. ACompanhia tem ativos financeiros não derivativos classificados apenascomo empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis - Empréstimose recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveisque não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicial-mente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuí-veis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medi-dos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidosde qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e re-cebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clien-tes, partes relacionadas e outras contas a receber. Caixa e equivalentes decaixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimen-to original de três meses ou menos a partir da data da contratação e que sãoprontamente convertidos em montante conhecido de caixa e sujeito a uminsignificante risco de mudança de valor. Passivos financeiros não deriva-tivos: Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data denegociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições con-tratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quandotem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. A Compa-nhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores,empréstimos e financiamentos, juros sobre capital próprio, partes relaciona-das e outras contas a pagar. Tais passivos financeiros são reconhecidosinicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transaçãoatribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros sãomedidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.c. Ativo imobilizado:Os itens do imobilizado classificados como máquinase equipamentos e veículos em dezembro de 2010 foram mensurados pelocusto atribuído, através de laudo de avaliação emitido por avaliador externo.Todos os demais itens do imobilizado, incluindo máquinas e equipamentose veículos adquiridos após a data-base acima, são inicialmente mensuradospelo custo histórico de aquisição ou construção. O custo atribuído (deemedcost) de ativos foi reconhecido em contrapartida no patrimônio líquido, e lí-quido do efeito tributário. Ganhos e perdas na alienação de um item doimobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos daalienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidosdentro de outras receitas no resultado. O custo de reposição de um compo-nente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja pro-vável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componenteirão fluir para a Companhia e que o seu custo pode ser medido de forma

confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outroé baixado. Os custos de manutenção no dia-a-dia do imobilizado são reco-nhecidos no resultado conforme incorridos. Os itens do ativo imobilizadosão deduzidos de depreciação acumulada e perdas de redução ao valorrecuperável (impairment) acumuladas, quando necessárias. A depreciaçãoé calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outrovalor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reco-nhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidasúteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse méto-do é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômi-cos futuros incorporados no ativo.Terrenos não são depreciados. A metodo-logia aplicada pelos engenheiros internos da Companhia considerou a vidaútil econômica ou técnica estimada pelos fabricantes, com base em condi-ções ideais de projeto, ajustada por fatores redutores determinantes dascondições de serviço e inerentes aos grupos de ativos analisados. Os méto-dos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos acada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhe-cidos como mudança de estimativas contábeis. d. Ativos arrendados:Os arrendamentos em cujos termos a Companhia assume os riscos e bene-fícios inerentes à propriedade são classificados como arredamentos finan-ceiros. No reconhecimento inicial o ativo arrendado é medido pelo valorigual ao menor valor entre o seu valor justo e o valor presente dos pagamen-tos mínimos do arrendamento mercantil. Após o reconhecimento inicial, oativo é registrado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo. e.Ativos biológicos: São compostos por células animais e bactérias, reco-nhecidas ao custo incorrido de formação. Os custos de formação são subs-tancialmente formados por aquisição de clones e custos de acompanha-mento científico. f. Ativos intangíveis:Os ativos intangíveis compreendemos softwares adquiridos de terceiros, mensurados pelo custo total de aquisi-ção deduzidos das despesas de amortização. Os gastos subsequentes sãocapitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econô-micos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos osoutros gastos são reconhecidos no resultado conforme incorridos. A amorti-zação é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto docusto, deduzido do valor residual. A amortização é reconhecida no resultadobaseando-se no método linear em relação às vidas úteis estimadas de ati-vos intangíveis a partir da data em que estes estão disponíveis para uso, jáque esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de bene-fícios econômicos futuros incorporados no ativo. g. Estoques: O custo dosestoques é baseado no critério do custo médio ponderado e incluigastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção etransformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizaçõese condições existentes. No caso dos estoques manufaturados e produtosem elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricaçãobaseado na capacidade operacional normal. h. Clientes: O contas a rece-ber de clientes são registradas pelo valor faturado, ajustado ao valor presen-te quando aplicável, incluindo os respectivos impostos diretos de responsa-bilidade tributária da Companhia. A provisão para redução ao valorrecuperável foi constituída em montante considerado suficiente pela Admi-nistração para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos.i. Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros (incluindo recebí-veis) - Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do re-sultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidênciaobjetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo temperda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que umevento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aque-le evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros proje-tados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência ob-jetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o nãopagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturaçãodo valor devido à Companhia sobre condições de que a Companhia nãoconsideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissorentrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercadoativo para um título. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coleti-va, a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadim-plência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajusta-dos para refletir o julgamento da administração quanto às premissas, se ascondições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais pro-vavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendênciashistóricas. Uma redução do valor recuperável em relação a um ativo finan-ceiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre ovalor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados des-contados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconheci-das no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis.Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos atra-vés da reversão do desconto. Quando um evento subsequente indica rever-são da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registra-da no resultado. ii. Ativos não financeiros - Os valores contábeis dosativos não financeiros da Companhia, que não os estoques e imposto derenda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresenta-ção para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorratal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. Uma perdapor redução ao valor recuperável é reconhecida caso o valor contábil de umativo ou sua unidade geradora de caixa (“UGC”) exceda seu valor recuperá-vel estimado. Perdas de valor são reconhecidas no resultado. Perdas novalor recuperável relacionadas às UGCs são alocadas para reduzir o valorcontábil dos ativos dentro da UGC ou grupo de UGCs em uma base pro rata.Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a Companhia não iden-tificou indicadores de perda no valor de seus ativos de longa vida útil.j. Benefícios a empregados: Obrigações de benefícios de curto prazo aempregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorri-das como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O pas-sivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago em dinheiro ou participa-ção nos lucros de curto prazo. k. Provisões: Uma provisão é reconhecida,em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação le-gal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é prová-vel que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. Asprovisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futurosesperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de

mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para opassivo. l. Dividendos e juros sobre capital próprio: A distribuição de di-videndos e juros sobre capital próprio é reconhecida como um passivo nasdemonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício com baseno Estatuto Social. Todavia, o valor acima do mínimo obrigatório somente éprovisionado na data em que é aprovado pelos Acionistas. O benefício fiscaldos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resulta-do. m. Apuração do resultado: O resultado é apurado em conformidadecom o regime de competência. A receita operacional da venda de bens nocurso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestaçãorecebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existeevidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos ine-rentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de quefor provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Com-panhia, de que os custos associados e a possível devolução de mercado-rias pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimentocontínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacionalpossa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descon-tos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável,então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacionalconforme as vendas são reconhecidas. As receitas financeiras abrangembasicamente receitas de juros sobre fundos investidos e variações cambiaisativas. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dosjuros efetivos. As despesas financeiras abrangem basicamente despesascom juros sobre empréstimos e financiamentos e por atraso, além da varia-ção cambial passiva. n. Imposto de renda e contribuição social: O im-posto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido sãocalculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10%sobre o lucro excedente de R$ 240 para imposto de renda, e 9% sobre olucro para contribuição social sobre o lucro líquido. A despesa com impostode renda e contribuição social compreende o imposto de renda e a contri-buição social sobre o lucro líquido corrente. O imposto corrente é reconhe-cido no resultado. Os impostos diferidos, advindos do ajuste de avaliaçãopatrimonial são reconhecidos no patrimônio líquido. Os demais impostosdiferidos são reconhecidos no resultado, quando constituídos. O impostocorrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro do exer-cício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas nadata de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aosimpostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. Os ativos e passi-vos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de com-pensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostosde renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entida-de sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição socialdiferidos é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças tem-porárias dedutíveis não utilizadas, desde que seja provável que lucros futu-ros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utiliza-dos. Entretanto, nenhum ativo fiscal diferido foi reconhecido devido ainexistência de controles adequados sobre a apuração fiscal pelo lucro real.o. Lucro por ação: O lucro básico por ação é calculado utilizando o resul-tado do exercício atribuível aos acionistas da Companhia e a média ponde-rada das ações ordinárias em circulação no respectivo exercício. O lucro poração diluído é cálculo pelos mesmos indicadores, sendo a média das açõesem circulação ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis emações, com efeito diluidor, conforme CPC 41 - Resultado por ação. Nãoexiste diferença entre o lucro básico por ação e o lucro por ação diluído.p. Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas nor-mas, emendas a normas e interpretações emitidas pelo CPC - Comitê dePronunciamentos Contábeis ainda não entraram em vigor para o exercícioencerrado em 31 de dezembro de 2011. Sendo: • CPC 18 (R1) - Investimen-to em Coligada e em Controlada • CPC 40 (R1) - Instrumentos Financeiros:Evidenciação • ICPC 08 (R1) - Contabilização da Proposta de Pagamentode Dividendos. • Essas normas, emendas a normas e interpretações sãoefetivas para os períodos anuais iniciados a partir de 2012, e não foramaplicadas na preparação destas demonstrações financeiras. É esperadoque nenhuma dessas normas, emendas a normas e interpretações tenhamefeito material sobre as demonstrações financeiras da Companhia, adicio-nalmente a Companhia não espera adotar esses pronunciamentos anteci-padamente e o impacto de sua adoção ainda não foi mensurado.

Marcelo Rodolfo Hahn Fabio Facciolla Conte RubinoDiretor-Presidente CRC-TC 1SP 127540/O-9

Requerente: Millennium Confecções Ltda. EPP. Requerido: Asvas Comercial Têxtil Ltda. Rua da Mooca, 1.930 – Mooca - 1ª Vara de Falências. Requerente: Gerdau Aços Longos S/A. Requerido: Comercial e Construtora Fênix Ltda. Avenida Jaçanã, 707 - Salas 04 e 05 - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram

ajuizados no dia 26 de fevereiro de 2013, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

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AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Pregão Presencial 016/2013, PROCESSO: 122/2013, OBJETORESUMIDO: Aquisição de ovos de páscoa, DATA E HORA DA LICITAÇÃO: 14/03/2013, às 09h00,LOCALDALICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro,Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal de Guararema, na PraçaCel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema/SP, no período das 08h30min às 16h00. Os interessadospoderão obter o Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônica para o endereç[email protected], informando os dados da empresa, a modalidade e o número da licitação.Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4693-8016.

MARCIO LUIZ ALVINO DE SOUZA, Prefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABAEDITAL RESUMIDO

PREGÃO Nº 005/2013A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra.do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 05/13, referente à “Contratação deempresa especializada para locação de 600 horas de serviço de trator sobre esteiras, modeloD6, a ser utilizado pela Secretaria de Obras e Serviços, pelo período de 06 (seis) meses”, comencerramento dia 11/03/13, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 26 de fevereiro de 2013.

PREGÃO Nº 011/2013A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra.do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 11/13, referente à “Aquisição de materiaispara o setor de serralheria, conforme solicitado pelo Departamento de Obras e Viação”, comencerramento dia 11/03/13, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 26 de fevereiro de 2013.

SÃO PAULO TRANSPORTE S/AC.N.P.J. 60.498.417/0001-58

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 011/2013A V I S O

A SÃO PAULO TRANSPORTE S.A. - SPTrans, inscrita no CNPJ-MF sob o nº 60.498.417/0001-58, comunica que se encontra aberta a licitação, na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO, do tipo menor preço, sob nº 011/2013, vinculado ao PALC nº 2013/0118, o qual será regido pelas Leis Federais nºs 10.520, de 17/07/02 e 8.666, de 21/06/93, Lei Complementar nº 123, de 14/12/06, Decreto Municipal nº 49.511, de 20/05/08 e legislação pertinente; Leis Municipais nºs 13.278, de 07/01/02 e 14.094, de 06/12/05, bem como demais diplomas aplicáveis à espécie e disposições deste Edital. OBJETO: FORNECIMENTO DE 2 (DOIS) MILHÕES DE CARTÕES COM CIRCUITO INTEGRADO SEM CONTATO �CONTACTLESS SMART CARD�, SEM EXPLORAÇÃO ECONÔ-MICA DE ESPAÇOS PUBLICITÁRIOS NO VERSO DOS CARTÕES, PARA SEREM UTILIZADOS NO SISTEMA BILHETE ÚNICO. Limite para recebimento das propostas: 11/03/2013, às 10h, por meio da página eletrônica �www.licitacoes-e.com.br�. Abertura das propostas: 11/03/2013, às 10h. Início da Disputa de Preços (Pregão): 11/03/2013, às 10h15.Os interessados poderão obter gratuitamente os arquivos eletrônicos com a íntegra do edital e seus anexos, no site www.licitacoes-e.com.br e no site www.sptrans.com.br dentro do �link� LICITAÇÕES. Alternativamente, os mesmos arquivos eletrônicos poderão ser obtidos diretamente na SPTrans, mediante a entrega de um exemplar de CD-ROM do tipo CDR-80, virgem e lacrado. A retirada do edital gravado em CD-ROM será feita na Gerência de Contratações Administrativas � DI/SLC/GCA da SPTrans, localizada na Rua Boa Vista, nº 136 � 4º andar � Centro � São Paulo � SP, de segunda a sexta-feira, no horário entre 9h e 11h30 e entre 14h e 16h.

São Paulo, 26 de fevereiro de 2013. Jomar Santos de Lisboa - Pregoeiro.

INDUSTRIA DE MOLAS E ARTEFATOS METALURGICOS MVM LTDA EPPTorna Publico que requereu na CETESB a Renovação de Licença n°30022695 Processo n° 30/01557/05 A Rua Santa Rita do Jacutinga n°325 Jd. São Carlos, CEP n° 08062-260 - São Paulo -SP

quarta-feira, 27 de fevereiro de 201322 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Antes eu não gostava de ser a Mônica. Queria ser bonitinha, mas era baixinha, gordinha, dentuça.Mônica, filha de Mauricio de Sousaeconomia

UMA PÁ S C OA R EC H EA DAVendas devem ter crescimento nominal de 7,1%em comparação com igual período do anopassado. Se as expectativas se concretizaram oaumento terá sido inferior ao de 2012 ante 2011.

Paula Cunha

APáscoa, a ser come-morada, neste ano,no dia 31 de março, éa segunda data mais

importante para os supermer-cados. A projeção da Associa-ção Brasileira de Supermerca-dos (Abras) é de aumento nomi-nal de 7,1% nas vendas, ante oresultado de 2012. No ano pas-sado, a alta em relação a 2011foi de 11,1%.

Segundo o Departamentode Economia e Pesquisa da en-tidade, uma pesquisa realiza-da neste mês entre os empre-endedores do segmento de-t e c t o u q u e 5 9 , 7 % d e l e sacham que as vendas na dataserão maiores que as observa-das em 2012 e 5,6% deles es-peram um resultado igual. Pa-ra o presidente da Abras, Fer-nando Yamada, o consumidorcontinua com renda disponí-vel para destinar mais dinhei-ro à comemoração de datasespeciais como esta.

O estudo mostra que entreos itens pesquisados, os queapresentaram mais cresci-mento foram refrigerantes,

Em janeiro, as vendas nossupermercados registraram li-geira elevação de 1,82% emcomparação com igual mês doano anterior, conforme divul-gou a Abras. Entretanto, houveexpressivo recuo de 22,08%ante dezembro. Os índices jáforam deflacionados pelo Índi-ce Nacional de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA), elabo-rado pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE).

Para o presidente da Abras,Fernando Yamada, o recuo foiconsiderado normal no pri-meiro mês do ano. "O desem-penho das vendas em janeirofoi positivo para o setor e refor-ça nossa estimativa inicial decrescimento em torno de 3,5%em 2013", afirmou.

O setor está otimista com oaumento do salário mínimoem janeiro e com as medidasde elevação do número de

brasileiros beneficiados peloprograma Bolsa Família. Oeconomista da Abras disseque a verba total destinadaao programa social, que pas-sará de R$ 19 bilhões paraR$ 23,2 bilhões, contribuirápara o segmento, pois as fa-mílias atendidas destinam obenefício à aquisição de ali-mentos.

C es ta – O levantamentoda Abras apontou que noprimeiro mês do ano oAbrasmercado, índice queavalia o comportamento deuma cesta composta de 35itens de largo consumo, teveelevação de 2,08% ante de-zembro e de 10,1% ante janei-ro de 2012. Seu valor passoude R$ 316,88 para R$ 348,90entre janeiro do ano passado eo primeiro ano de 2013. O es-tudo foi elaborado pela GfK eseu diretor de relacionamen-

to, Marco Aurélio Lima, acredi-ta que este valor deverá apre-sentar estabilidade nos próxi-mos meses, sem as pressõesclimáticas que influenciam al-guns grupos de alimentos.

Entre os itens que tiveramaumentos mais expressivosem relação ao mês de dezem-

bro destacam-se a batata(18,07%), cebola (18%) e to-mate (14,67%). Todos estesprodutos tiveram a produçãoreduzida em razão das chu-vas. As maiores quedas foramde carne dianteiro (1,84%),queijo prato (1,13%) e queijomussarela (0,96%).

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NOS S U P E R M E RCA D O SPatrícia Cruz/LUZ

Quase 60% dossupermercadistasacreditam queos negócios paraa data serãomaiores.Colomba pascal(abaixo) foimenosencomendadaneste ano.

peixes, ovos de Páscoa, choco-lates, cervejas, azeites e baca-lhau (veja quadro abaixo). A ex-ceção foi a colomba pascal,que registrou recuo de 1,9%em seu total solicitado. O eco-nomista da Abras, Flávio Tay-ra, explicou que o produto dei-xou de ser uma sobremesa tra-dicional na mesa dos consumi-d o r e s p o r q u e h o u v e u maumento no mix oferecido pa-ra a data. "Ainda há um volumegrande de panetones no mer-cado e eles são de composiçãosemelhante à colomba. Assim,outros itens, como os ovos combrindes e brinquedos, substi-tuíram o produto", disse.

Quando se considera os pre-ços, todos os produtos avalia-dos registraram aumento an-te à Páscoa do ano passado. Ascervejas tiveram a maior alta(8%), seguidas de refrigeran-tes (7,8%), ovos de Páscoa(7,6%), peixes (6,3%), choco-lates (5,4%), vinhos nacionais(5%) e colomba pascal (4,3%).No caso dos produtos importa-dos, que têm peso de 2,5% a3% nas vendas dos supermer-cados neste período, houve al-ta de 5,7%, após estabilidadena data no ano passado.

Alf Ribeiro/Folhapress

MasterCard lançaíndice de varejo

AMasterCard Brasilavança no segmentode informações

estratégicas paraempresas e investidorescom o lançamento doSpendingPulse, indicadormensal de desempenho dovarejo para assinantes dabandeira. O Brasil é oprimeiro mercadoemergente a receber olançamento do indicador,que existe desde 2006 nosEstados Unidos, ReinoUnido e Canadá.

A proposta doSpendingPulse é forneceruma visão dos gastos dosconsumidores a partir daanálise de dados detransações processadas de1,7 milhão de empresas noPaís. Além das informaçõesdas próprias transaçõescom cartões de crédito,débito e pré-pago, oindicador computa ospagamentos em dinheiro echeque, por meio de umsistema computadorizadocom mais de 700 mil regras."A precisão é grande e háuma correlação forte, de98,7%, entre nossos dadose a Pesquisa Mensal deComércio do InstitutoBrasileiro de Geografia eEstatística (IBGE)", afirmao presidente da MasterCardBrasil e Cone Sul, GilbertoCaldart.

O executivo diz que oobjetivo do indicador é serum "termômetro do

varejo", pelo qual ovarejista pode antecipartendências de consumo. "Oindicador é elaborado comdados reais de compras eserá divulgadomensalmente, entre os dias14 e 19, antes dos dadosoficiais", explica opresidente da MasterCardBrasil.

Caldart informa que oempresário pode utilizar oindicador para fazer oplanejamento das vendas,revisar a estratégia depreços, de promoções e deatração de consumidores,além de poder compararsua performance emrelação a um benchmark.Além disso, o executivosugere que investidores,emissores de cartões,bancos e agências degoverno podem serassinantes doSpendingPulse.

Segundo o indicador, asvendas do varejocresceram 7,7% em janeirona comparação com igualmês do ano passado, semconsiderar o segmento deautomóveis. Sem divulgaros demais números doindicador de varejo – que éexclusivo a assinantes –,Caldart diz que as vendasde janeiro foram puxadaspelo segmento de móveis eeletrodomésticos. Osegmento desupermercados e materiaisde construção mantiveramum crescimento ao redor doíndice e o setor de vestuárioficou abaixo.

R$ 5 milhões para ocinquentenário da 'dentuça'

Mônica completa 50 anos no próximo domingo. Mercado aproveita para lançar produtos e promoções.

Baixinha, dentuça e bri-guenta. Assim é Mônica,criada pelo cartunista

Mauricio de Sousa. Para cele-brar o aniversário da persona-gem, que em 3 de março com-pleta 50 anos, a Mauricio deSousa Produções investiuR$ 5 milhões e firmou parce-rias para lançar produtos quevão de pelúcias, bonecos, su-cos, sorvetes e bolos à remon-tagem de uma peça de teatro.O anúncio foi feito pelo próprioMauricio, acompanhado da fi-lha Mônica, no Memorial daAmérica Latina, na Capitalpaulista, ontem. "Antes eu nãogostava de ser a Mônica. Que-ria ser bonitinha, mas era bai-xinha, gordinha, dentuça. De-pois eu assumi a personageme amo ter sido a inspiradora",disse a filha de Mauricio.

Os brinquedos, evi-dentemente, são asestrelas entre asnov idades . Aboneca Môni-ca, lança-d a p e l aTrol no f i-na l da década de1960, volta às prateleiras,agora em parceira com a fábri-ca Multibrink. A Grow vai re-lançar a Estrelinha Mágica eMônica MixFace. E chega às lo-jas a linha de produtos retrô,como o estojo anos 1980 e ocubo mágico, além do SansãoAmarelo, pelúcia que traz ocoelho da Mônica na cor que

ele apareceu originalmentenos quadrinhos. Na lojinha daMônica, presente em diversosshopping centers da Cidade, alinha Mônica 50 Anos terá ca-misetas, cadernos e outrosprodutos.

A editora Panini prepara es-

tardalhaço para o lançamentoda Revista Mônica nº 75, queterá 100 páginas e capa comedição especial metalizada.Vai custar R$ 4,90.

A rede de doçarias Amoraos Pedaços vende-

rá , a par t i r deabril, o Bolo da

Mônica, no saborchocolate, rechea-

do com creme trufa-do, coberto por briga-

deiro, bolinhas de ce-reais e balinhas de gelati-

na no sabor amora, parasimbolizar o vestido verme-

lho da personagem. Cada 100gramas custará R$ 10,50.

O Giraffas foi eleito o restau-rante oficial das comemora-ções dos 50 anos da Mônica.Na compra de um Gira prato(R$ 14,40), a criança ganhaum jogo americano com o de-

senho da Mônica, Cebolinha,Cascão ou Magali.

Já a fábrica de sorvetes Jun-diá terá picolé de morangocom chocolate Mônica 50Anos, com zero de gordura.Custará R$ 2,50.

Haverá remontagem da pe-ça teatral Mônica e Cebolinhano Mundo de Romeu e Julieta,encenada nos anos de 1970. Oespetáculo estreia no teatroGEO no mês de abril, com figu-rinos do estilista Fause Hautene cenografia de Paulo Corrêa.

O Memorial da América Lati-na vai sediar a exposição San-são Também faz 50 Anos, naqual 70 desenhistas homena-geiam o famoso coelho.

A rede Cinemark promove oMês da Mônica em outubro. E aTurma da Mônica vai integraras vinhetas da rede de cine-mas ao longo de 2013.

Rejane Tamoto

Valentino Mello Fotografia/Divulgação

Divu

lgaç

ão

Mauricio deSousa e sua

filhaapresentam o

SansãoAmarelo.

Abaixo, boloda Amor aosPedaços em

homenagem àpersonagem.

Lúcia Helena de Camargo