dc 28/02/2012

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ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 5 7 1 HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 31º C. Mínima 19º C. AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 30º C. Mínima 18º C. Ano 87 - Nº 23.571 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h55 www.dcomercio.com.br São Paulo, terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 AGORA, PT BOMBARDEIA KASSAB. Bastou o anúncio da candidatura de José Serra e do apoio do PSD ao tucano para Rui Falcão, presidente do PT, sair atirando no prefeito. Antes, o namoro entre PT e PSD vivia de elogios e o cupido era o ex-presidente Lula. Págs. 5e6 Ale Vianna/AE Tiago Queiroz/AE A pé, entre Rio e São Paulo. Muita gente nem nota aqueles 'vultos' caminhando à beira da Dutra, mas Fernando Gabeira foi conferir quem são, como vivem e o que pensam as centenas de andarilhos que, a cada semana, percorrem a estrada, como o mudo Francisco Silva (foto). Pág. 17 Fernando Gabeira/DC Massacre na Síria depois de referendo sob suspeição Pelo menos 125 pessoas foram assassinadas ontem – 64 em Homs – pelas forças do ditador Assad. A violência se espalha pelo país (na foto, rebeldes em Idlib). Pág. 8 Bulent Kilic/AFP Brás desfila moda para outono e inverno Shopping atacadista e de pronta-entrega, com 400 lojas, abriu ontem, e promove até amanhã, a 12ª edição desse evento, que atende varejistas de todo o País. Pág. 22 Newton Santos/Hype Menino morre em outra tragédia com jet ski Acidente foi em represa no ABC. Em Bertioga, polícia faz perícia no jet ski (foto) que atropelou menina de 3 anos. Pág. 16 Irineu Jr./AE Empresários da web, uni-vos! O trabalho em espaço compartilhado ganha força – e dinheiro. Informática. Pág. 35 Fogo no navio. E mil passageiros à deriva. Há brasileiros no Costa Allegra que ia para Seicheles. Pág. 15 Jorge Araújo/Folhapress Saúde em grande crise São Paulo travada 100 mil sem creche Cidade devastada Haddad se diz aliviado sem o apoio do PSD Covas abre espaço para Serra Desistiu das prévias no PSDB à Prefeitura, que Serra disputará. Pág.6

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Diário do Comércio

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ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23571HOJE

Sol com pancadas de chuvaMáxima 31º C. Mínima 19º C.

AMANHÃParcialmente nublado

Máxima 30º C. Mínima 18º C.

Ano 87 - Nº 23.571 Jornal do empreendedorR$ 1,40

Conclusão: 23h55 www.dcomercio.com.br São Paulo, terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

AGORA, PTBOMBARDEIAKASSAB.Bastou o anúncio da candidatura de José Serra e do apoio do PSD ao tucanopara Rui Falcão, presidente do PT, sair atirando no prefeito. Antes, o namoroentre PT e PSD vivia de elogios e o cupido era o ex-presidente Lula. Págs. 5 e 6

Ale Vianna/AE

Tiago Queiroz/AE

A pé, entreRio e São Paulo.Muita gente nem nota aqueles 'vultos' caminhando àbeira da Dutra, mas Fernando Gabeira foi conferirquem são, como vivem e o que pensam as centenasde andarilhos que, a cada semana, percorrem aestrada, como o mudo Francisco Silva (foto). Pág. 17

Fernando Gabeira/DC

Massacre na Síriadepois de referendo

sob suspeiçãoPelo menos 125 pessoas foram assassinadas ontem – 64

em Homs – pelas forças do ditador Assad. A violência seespalha pelo país (na foto, rebeldes em Idlib). Pág. 8

Bulent Kilic/AFP

Brás desfila modapara outono e inverno

Shopping atacadista e de pronta-entrega, com 400 lojas,abriu ontem, e promove até amanhã, a 12ª edição desse

evento, que atende varejistas de todo o País. Pág. 22

Newton Santos/Hype

Menino morreem outra

tragédia comjet ski

Acidente foi em represano ABC. Em Bertioga,

polícia faz períciano jet ski (foto) que

atropelou menina de 3anos. P á g. 16

Irineu Jr./AE

Empresár iosda web,u n i - vo s !

O trabalho em espaçocompartilhado ganha força – edinheiro. I n fo r m á t i ca . Pág. 35

Fogo no navio. E milpassageiros à deriva.Há brasileiros no Costa Allegraque ia para Seicheles. Pág. 15

Jorge Araújo/Folhapress

Saúdeem grande

cr ise

São Paulot rava d a

100 mil semcreche

Cidaded eva s t a d a

Haddad sediz aliviadosem o apoiodo PSD

Covas abreespaçopara SerraDesistiu das prévias noPSDB à Prefeitura, queSerra disputará. Pág. 6

terça-feira, 28 de fevereiro de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

dindo que novos investimentossejam feitos, e não a má vontadedas empresas, ou uma aversão aganhar dinheiro explorando as ri-cas reservas argentinas.

Se a Argentina tornou-se im-portadora de petróleo e de deriva-dos, com um déficit energético es-timado em US$ 6 bilhões, a causadeve ser buscada no próprio go-verno e não nas empresas priva-das produtoras de petróleo.

O s preços artificialmentebaixos praticados nomercado pela ação do

governo têm em mira controlar ainflação. Trata-se de um recursocaracterizado pelo saudoso pro-fessor Mário Henrique Simonsencomo "quebrar o termômetro parabaixar a febre". Não é por outra ra-zão, aliás, que a conceituada revis-ta The Economist decidiu e anun-ciou que não vai mais utilizar da-dos oficiais do governo argentinoem suas publicações.

A questão, contudo, é mais am-pla. A política de controle de preçosnão está falseando somente os nú-meros da inflação argentina. Ela es-tá também eliminando incentivos àprodução e gerando um singular ti-po de capitalismo de Estado, fada-do a continuar empobrecendoaquela que já foi a mais rica das na-ções latino-americanas.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Ed i to r - Ch e fe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos ([email protected])Editor de Reportagem: José Maria dos Santos ([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos deOliveira ([email protected]), chicolelis ([email protected]), Estela Cangerana ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]) Editor deFotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto ([email protected]), Ricardo Ribas([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes e Rejane Aguiar Redatores: Adriana David, DarleneDelello, Eliana Haberli e Evelyn Schulke Repórteres Especiais: Fernando Gabeira, Kleber Gutierrez ([email protected]), . Repór teres:Anderson Cavalcante ([email protected]), André de Almeida, Fátima Lourenço, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira, Kety Shapazian,Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, Rafael Nardini, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, SandraManfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

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opiniãoA pressão por maiores investimentos das petrolíferas privadas é orquestrada pelo governo de Cristina Kirchner.

Roberto Fendt

Devemos chorarpela Argentina?

ROBERTO

FENDT

Se a Argentina tornou-se hojeimportadora de petróleoe derivados, a causa deve serbuscada no próprio governo,

não nas empresas privadasprodutoras do óleo.

No último sábado, co-memorou-se na Ar-gentina o 234º ani-versário de nasci-

mento do general José Franciscode San Martín y Matorras (1778-1850). San Martín liderou a lutade independência da Argentinado colonizador espanhol e parti-cipou também das guerras de in-dependência do Chile e do Peru.Com toda razão, povo e autori-dades lembraram o natalício doherói nacional.

É questionável se teria tam-bém razão o governador de Neu-quén, província argentina situa-da na Patagônia argentina, aopretender declarar a indepen-dência de sua província das em-presas privadas que detêm con-cessões para a exploração de pe-tróleo. Na sexta-feira passada, ogovernador declarou que se ascompanhias petrolíferas não in-vestirem, "terão que se afastar",dando lugar a quem queirainvestir. A ameaça trazimplícita a nacionaliza-ção das empresas.

Para ele, trata-se de"uma questão de Es-tado". Na quinta-feira, o governo deCristina Kirchnersuspendeu as ope-rações externas daYPF Repsol, empresade controle acionário es-panhol, até o pagamento deuma multa de US$ 8 milhõesaplicada à empresa. Alguém po-deria imaginar que se procurauma nova forma pecuniária de "in-dependência" da Espanha, nãofosse o fato de a receita federal daArgentina estar punindo tambémoutras 300 empresas, de várias na-cionalidades.

Do que se trata, afinal? As pro-víncias argentinas com maiores re-servas de petróleo exigirão que asempresas que detêm concessõesaumentem a produção em 15%nos próximos dois anos.

O governador de Neuquén nãoestá sozinho. De fato, a pressão pormaiores investimentos das petro-líferas privadas é orquestrada pe-lo governo da senhora presidenteCristina Kirchner. Paira no ar aameaça de que as concessões obti-das pelas empresas sejam cassa-das caso as empresas não concor-dem com esse novo tipo de "polí-tica industrial" petrolífera.

O que pretende o governo é de-terminar quanto deve ser investi-do pelas empresas e qual a meta deprodução das mesmas – sem quese leve em conta o retorno dos in-vestimentos atuais e dos novos in-vestimentos demandados.

Aos poucos, o governo do paísvizinho vai pondo em prática umtipo especial de capitalismo de Es-tado. No modelo clássico desse cu-rioso regime, que investe recursosdos cidadãos sem a anuência de-les, e transfere-lhes simultanea-mente o risco da má gestão, o go-verno é o investidor.

No novo capitalismo de Estadoargentino, o governo pretende de-terminar quanto as empresas de-vem investir – mas não coloca umtostão na exploração de petróleo.Não é sequer um capitalismo deEstado em que o governo usa a ce-noura do incentivo – geralmentefiscal ou creditício – para induzir o

investimento privado. Na Argen-tina de hoje, pretende-se incenti-var o investimento com a ameaçade cassação da concessão.

Claro que há razões de sobrapara aumentar a produção petro-lífera na Argentina. Vale lembrarque o país, antes da instalação dadinastia Kirchner no poder, era ex-portador de petróleo e gás.

O campo de Vaca Muerta, na pro-víncia de Neuquén, é consideradopelos especialistas a terceira reservanão convencional de gás e petróleodo país. As reservas estão estima-

das em 22,8 bilhões de barris de pe-tróleo e sua adequada exploraçãorequer investimentos da ordem deUS$ 30 bilhões – e aplicação de tec-nologia de exploração de ponta.

As companhias concessioná-rias terão o maior interesse em rea-lizar novos investimentos se osmesmos forem rentáveis. O pro-blema é que, para manter artifi-cialmente baixos os preços doscombustíveis e do gás, o governopaga às companhias um preçomuito inferior ao do mercado in-ternacional. É isso que está impe-

PAULO

SAAB

MAIS APOIO AOFIM DE PRIVILÉGIO

Se a maioria dapopulação fossealfabetizada,capaz dediscernimento,os privilégios deque desfrutamnossos políticose governantesseriam por certomenos ofensivos.

No ano passado,demos divulgação,neste espaço, a

declarações do ministroJoaquim Barbosa, doSupremo Tribunal Federal,defendendo o fim do foroprivilegiado para políticos eautoridades do Executivo.

A coluna está emcampanha para combater essadiscriminação que, nascidade um princípio salutar, dedar garantias de exercícioautônomo do cargo pararepresentantes populares,se transformou em umodioso instrumento deacobertamento, de proteçãoaos crimes praticados poraqueles que deveriamdefender os interesses do País.

Neste final de semana,em uma longa entrevista àFo l h a , o também ministro doSTF, Celso de Mello, defendeo fim do foro privilegiado,lembrando que esse benefíciotupiniquim não tem similarno mundo e deveria serlimitado a casos de delitoscometidos por políticos emrazão do mandato. Nemcom isso eu concordo, masvamos respeitar a posiçãode quem é membro damais alta Côrte do País.

Mello assinalou que aolongo da história brasileira osdeputados e senadores nãotiveram, por 145 anos (entre1824 e 1969), a prerrogativade foro privilegiado e, noentanto, nem por issoforam menos independentese nem perderam sualiberdade para legislar.

É certamente uma vozimportante para dizer ao

Brasil que caminho buscarpara se reduzir ao mínimopossível – hoje habitamos omáximo – o grau de corrupçãoque infesta o Estado brasileiro,traduzida essa infestaçãona ação predatória depolíticos, governantes emesmo magistrados e outros,em cima do tesouro públicoem benefício pessoal.

Considero, pessoalmente,confessando aqui ao meuleitor, que o Brasil é um paísonde na vida pública aquestão de similaridade nemdeve ser mencionada,enquanto não tivermos umacobrança popular pelaausteridade, que ponha fimao festival de dilapidaçãodos recursos coletivos. Amassa brasileira está distantedo que ocorre na vidapública. Chamar de ignoranteé mais simples, no sentidonão ofensivo de ignorar oque acontece.

Neste terreno pantanosoda ignorância chafurdam(no dicionário: v.i. revolver-seem chafurda ou lamaçal:os porcos chafurdam nalama) os aventureiros semcaráter e se afogam osinteresses nacionais.

Houvesse uma populaçãomajor itar iamentealfabetizada, capaz dediscernimento, e os privilégiosde que desfrutam nossospolíticos e governantes, àcusta do dinheiro arrancadoda população, seriam menosofensivos. Está correta aexpressão " arrancado": aqui opoder público não arrecada;ele arranca dinheiro de quemproduz, gera riquezas etrabalha como assalariadoou profissional liberal.

Saúdo com grande alegria,isoladamente, a entrevista

do ministro Celso de Mello.E digo isoladamente, comtodo respeito à ignorânciapátria, porque a camada dapopulação capaz de entendero que significa foroprivilegiado é mínima. E nãose mexe. Sufocada pelanecessidade de sobreviver,pela inércia, pela ausência delideranças, pelo comodismo,em que a reclamação no vazioparece aliviar a insatisfação, atudo assiste e paga, passiva.

É difícil imaginar que, pormoto próprio, congressistas,políticos, governantes,magistrados, toda sorte deintegrantes dos escalõeselevados do poder público,irão um dia se mexer, semuma forte pressão popular,para alterar uma situação daqual desfrutam sem nenhumconstrangimento. Comtodos os privilégios.

O ex-presidente Collor,por exemplo, hoje senador daRepública, no mês de janeiroagora, em pleno recessodo Senado, gastou dodinheiro público cerca de28 mil reais em combustível.Certamente passou o mêsdirigindo pelo Estado dasAlagoas, atrás de respostaspara os anseios populares.

Este é apenas um exemplo,que escolho por se tratarde um ex-presidente daRepública. A imaginação doleitor pode projetar o quantose extrai de recursos doscofres públicos, de forma inútilpara a os interesses coletivos.

E viva os privilégios!

PAU LO SAAB

É J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião UMA DISCUSSÃO INTERESSANTE É A IMPORTÂNCIA DA LÓGICA NA FORMAÇÃO DO FILÓSOFO.

Coerência eintegridade

OLAVO DE

CARVALHO

A ECONOMIA E O NONSENSE PRESIDENCIALR

ecentemente opresidente BarackObama, em um evento

de arrecadação de fundosno Washington Hilton, disseao público presente: "Nósnão podemos voltar ao velhoestigma de economia porsua própria conta".

Ao longo da minha carreiraprofissional como economista,nunca me deparei com a teoriada "economia por sua própriaconta". Estou supondo que opresidente quis dizer – e achouofensivo – "economia porsua própria conta" como umsistema no qual as pessoassão responsáveis por suasações, assumindo riscose vivendo com os resultadosdelas, sem forçar os outrosa pagar por seus erros, poisnão podem viver às custasde outras pessoas.

A visão do presidenteObama foi compartilhada pornossos Pais Peregrinos nacolônia de Plymouth,atualmente Massachusetts.Eles estabeleceram umsistema comunista. Todoscultivavam juntos e tudo oque produziam era colocadoem um depósito comum. Umacerta quantidade de comidaera racionada para cada pessoa,independentemente da suacontribuição para o trabalho.

Muitos peregrinos sequeixaram de que estavammuito fracos, devido à fome,para fazer a sua parte dotrabalho. E mesmo sendoprofundamente religiosos,os peregrinos foram levadosa roubar um do outro.O governador William Bradfordescreveu a história da colônia

em Of Plymouth Plantation,destacando em sua obra:"Fica claro que a fomevai perdurar também noano que vem, caso nãohaja alguma prevenção".

Em 1623, depois de muitodebate, um novo sistema

foi criado, pelo qual cadafamília recebeu um pedaçode terra – e tudo o quefosse produzido pertencia àfamília. O governadorBradford observou que"as mulheres, agora, foramvoluntariamente parao campo e levaram seuspequeninos para colhero milho, o que antes não

aconteceria, pois se alegariaque as crianças eram fracase incapazes; se tivessem sidoobrigadas, seria consideradotirania e opressão".

Depois do governadorBradford ter

estabelecido o que Obamachama de "economia por suaprópria conta", as colheitaseram tão abundantes queBradford é consideradoo criador do que chamamosde "Ação de Graças".

Há diversas característicasaparentemente imutáveise inatas aos seres humanosque os socialistas, liberais eprogressistas acham difíceis

de lidar e gostariam de mudar.As pessoas tendem a trabalharmais e produzir mais quandoelas próprias produzem.A propriedade é melhorcuidada quando é propriedadeprivada. As pessoas gostam debarganhar, o que Adam Smithchamou de propensão paracarregar e fazer escambo. Parasuprimir essas característicasé necessária força bruta.

O presidente Obamatambém disse à multidão

em Washington Hilton que"nós não somos um país quefoi construído com a ideia dasobrevivência do mais apto."Obama não diz por si mesmo,

mas "a sobrevivência domais apto" é um dos maioresmal-entendidos sobre CharlesDarwin em seu trabalhopioneiro Sobre a Origemdas Espécies.

Quando Obama e amaioria das outras

pessoas usam a expressão"sobrevivência do mais apto"sugerem que um grupode pessoas ou animais estácompetindo uns com osoutros e os mais fortes, maisinteligentes ou mais espertossobrevivem. Não é issoo que Darwin e os biólogosevolucionistas têm emmente. Em vez disso, o queeles querem dizer é queaqueles que sobrevivem têmcaracterísticas que os tornammais bem equipados parasobreviver e reproduzir-se emum ambiente particular.Eles não estão devastandoseus concorrentes.

Vamos tentar pensar umpouco sobre a questão.Quais as empresas que vocêacha que devem sobrevivere expandir-se: aquelas quepodem atender às mudançasque seus clientes queremou aquelas que não podemfazê-lo? Se os meios decomunicação tornam-se mais

baratos por conta de máquinasde fax, internet e telefones,devem ser utilizados subsídiospara ajudar o US PostalService (serviço de correiosnos EUA) a sobreviver?

Anos atrás, a digitaçãoera feita em máquinas dedatilografia, o leite era deixadodiante das portas com cavaloe carroça; réguas de cálculoeram usadas para fazer contas.Esses produtos e práticassobreviveram oufoi certo a seleção naturaldestiná-los ao lixo da história?

Tente encurralaro presidente e os que o

apoiam e perguntar-lhesse eles acreditam que osgovernos devem garantirque sobrevivam aquelesmenos aptos e que, em vezde "economia por sua própriaconta", deveria ser "vocêdepende da economiade outra pessoa".

WA LT E R E. WILLIAMS É PH. D.EM ECONOMIA PELA UCLA EP RO F E S S O R DE ECONOMIA NA

GEORGE MASON UN I V E R S I T Y,DE VIRGÍNIA. TRADUÇÃO: MARIA

JÚLIA FERRAZ. PUBLICADO

ORIGINALMENTE EM

W W W.MIDIAAMAIS.COM.BR

WALTER E.WILLIAMS

Há características do ser humano quesocialistas, liberais e progressistas

gostariam de mudar: as pessoastendem a produzir mais quando elaspróprias produzem; a propriedade

privada é melhor cuidada.

Meu artigo anteriorpoderia dar oca-sião a inumerá-veis outros, tantas

são as consequências que anunciae as perguntas que sugere. Umadestas é: qual a importância da ló-gica na formação do filósofo? Decerto modo essa pergunta já foirespondida pelo próprio desenro-lar dos fatos históricos: existiu fi-losofia, e grande filosofia – a maiordelas –, uma geração antes de queAristóteles formulasse pela pri-meira vez as regras da lógica.

O pensamento lógico é, decerto,uma capacidade natural do ser hu-mano, e desde os tempos mais re-motos a especulação filosófica fazuso dele quase que por instinto, masa lógica enquanto técnica explícitasó apareceu quando a filosofia, semela, já havia alcançado seus mais al-tos cumes, nunca ultrapassados pe-la evolução posterior.

Quando Alfred N. Whiteheaddisse que a história da filosofianão passa de uma coleção de notasde rodapé aos escritos de Platão,incluía nisso, é claro, a filosofia in-teira de Aristóteles. Assim comoesta é apenas a exploração avança-da de sendas já abertas pelo plato-nismo (e o filósofo de Estagira é oprimeiro a reconhecê-lo, ao refe-rir-se a si próprio como um de"nós, os platônicos"), a tekhne logikenão passa de um ramo especial dafilosofia aristotélica, que a trans-cende infinitamente e não é de ma-neira alguma determinada por elanem na sua forma expositiva, nemno seu sentido íntimo.

A coerência do discurso, objetoda lógica, é decerto importante,mas apenas como expressão exte-riorizada de uma coerência maisprofunda: a consistência da per-cepção do mundo, manifestação,por sua vez, da unidade e integri-dade da alma – o equilíbrio internodo spou daio s, o homem maduro emaximamente desenvolvido,

consciente de si, dominador do seuuniverso interior, capacitado a bus-car, se me permitem citar-me a mimmesmo, "a unidade do conheci-mento na unidade da consciência(cognitiva e moral) e vice-versa".

S eparado desse fundo, oculto do discurso coerentetorna-se apenas um feti-

chismo, hipnoticamente atraentecomo todos, arriscando erguer asmais sofisticadas construções in-telectuais em cima de uma baseperceptiva pobre ou deformada.

Que tantos filósofos notáveis pe-las suas contribuições à lógica te-nham descido ao nível da mais aca-chapante puerilidade quandoabandonaram os domínios do pu-

ro formalismo e se aventuraram atratar de problemas substantivosda história, da moral, da religião eda política (Wittgenstein e Russellsão casos exemplares), não é umdetalhe marginal das suas biogra-fias, mas o sinal de que a busca daintegridade do discurso pode ser àsvezes a camuflagem usada paraencobrir uma consciência frag-mentária e dispersa, incapaz deresponder por si mesma ante asrealidades da vida.

Aristóteles sempre esteveconsciente de que o discurso lógi-co não surge no ar, mas se ergueem cima de todo um caleidoscó-pio de percepções e recordaçõesque não cede ao impulso da for-malização lógica senão após uma

série de depurações muito traba-lhosas, que vão passando da lin-guagem poética (muitíssimobem definida por Benedetto Cro-ce como expressão de impres-sões), através das escolhas retóri-cas e confrontações dialéticas, atéo formalismo da demonstraçãológica, incapaz de abranger se-não um fragmento mínimo da ex-periência humana.

Quando se perdem de vista asraízes que o raciocínio lógico temnas modalidades menos abstra-tas de discurso (e estas na com-plexidade da alma vivente), osprogressos da formalização ar-riscam tornar-se pretextos deuma irresponsabilidade cogniti-va quase demencial, tanto mais

danosa quanto mais adornada deperfeições técnicas imponentes.

Não por coincidência, asescolas filosóficas queprivilegiam acima de tu-

do a análise lógica concentraram-se no idioma padronizado dasciências e na "linguagem cotidia-na" (muitas vezes constituída defrases banais inventadas ad hocpelo próprio filósofo, do tipo "avassoura está atrás da porta"), fu-gindo de enfrentar a linguagemda grande literatura e da revela-ção, as únicas em que se expres-sam as potencialidades máximasda fala e, portanto, nas quaistransparece a verdadeira nature-za da linguagem.

Foi por isso que, nos seus céle-bres confrontos com LudwigWittgenstein, o genial crítico lite-rário F. R. Leavis, que só enfocavaa linguagem com base em exem-plos reais colhidos na complexi-dade da trama social e da herançaliterária dos séculos, acabou porse definir como um "antifilósofo".No sentido grego, seria um filóso-fo até maior do que aquele seuamigo e antagonista. Num am-biente de filósofos "profissionais"apegados ao formalismo lógico,só podia ser mesmo um "anti".

Uma certa dificuldade noaprendizado da lógicamoderna (nada, no entan-

to, que não se possa superar com umpouco de paciência) ameaça dar aoestudante a impressão de que ali seencontra o máximo de "seriedade"que a inteligência humana pode al-cançar. Mas a integridade do discur-so lógico só é verdadeiramente sériaquando arraigada na integridadede uma visão pessoal responsável,de uma percepção abrangente e ma-dura da realidade, estendida paramuito além das possibilidades aces-síveis da prova lógica.

A disciplina do pensamento lógi-co não é, definitivamente não é, opadrão máximo da honestidade fi-losófica, ela é apenas a sua expres-são mais externa, mais "visível" emenos essencial. O filósofo que des-cura da disciplina da alma e capri-cha ao máximo na coerência lógica écomo um capomafioso, que, viven-do da jogatina, da exploração do le-nocínio e do assassinato dos concor-rentes, se achasse muito honestopor manter seus livros de contabili-dade na mais perfeita ordem.

OL AVO DE CA RVA L H O É E N S A Í S TA ,J O R N A L I S TA E P RO F E S S O R DE FI LO S O F I A

terça-feira, 28 de fevereiro de 20124 -.GERAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Aécio, plano B333 Desaparecido no carnaval, quando optoupor uma pousada numa praia isolada emTrancoso, na Bahia, o senador Aécio Nevesacompanha a movimentação em torno dacandidatura de José Serra à prefeitura de SãoPaulo e traça um plano B para 2014. O governa-dor Antonio Anastasia, ex-vice de Aécio e eleito

por ele para a chefia do Executivo mineiro, não poderá concorrer àreeleição daqui a dois anos. Seu vice, Alberto Pinto Coelho (PP),quatro vezes deputado federal, começa a aparecer, sem grandeschances. Como acha que Dilma se reelege com um pé nas costas,Aécio poderá voltar a disputar o governo de Minas Gerais.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 O bilionário Eike Batista, donode uma fortuna de US$ 30 bilhões,aposta que subirá da oitavacolocação na lista dos mais ricosdo mundo, que a revista Forbes

anunciará, tradicionalmente, nos próximos dias. A expectativa éque com a recente descoberta de petróleo no pré-sal em águasrasas da Bacia de Santos, as ações da OGX, muito valorizadas,podem ajudar sua ascensão no ranking. Por outro lado, de olhonas reservas de 3 bilhões a 4 bilhões de barris de petróleo emcampo de Eike, dirigentes da Petrobras e assessores diretosde Dilma querem mudar as regras atuais por um modelo departilha que teria participação obrigatória da estatal. Mais: dedespedida, Eike deu para sua ex-namorada Flávia Sampaio,um apartamento no Leblon, de cara para a praia.

Olhogrande

333 Em sua 84ª edição, noHollywood Highland Center, ex-Kodak Theater, em Los Angeles,quando os grandes vencedoresforam Meryl Streep e Jean Dujardin,

a noite de premiação do Oscar, como acontece todos os anos, foitambém uma super-parada de elegância de superstars, desfilandopelo red carpet. Da esquerda para a direita, Angelina Jolie, numveludo de Versace; Michelle Williams, num Louis Vuitton deinspiração vintage; Natalie Portman, de Dior; Glenn Close, comuma criação de Zac Posen; Tina Fey, usando um clássico deCarolina Herrera; e last but not least, Stacy Keibler, namora-da de George Clooney, com um lamê dourado de Marchesa.

Tapetevermelho

Plus sizeintimates

333 Carla Manso, jornalistaformada e modelo desde2003, eleita, no final do anopassado, em São Paulo, MissPlus Size Mulheres Reais,

acaba de posar para um ensaio totalmente nua para as lentesda fotógrafa Kelly Hato. Carla queria mostrar que as gordinhastambém podem ser muito sensuais. “Eu represento a silhuetada maioria das brasileiras”. Ela tem 25 anos, 1m68 de altura,118 cm de quadril, 86 cm de cintura e 110 cm de busto. Pesa 89quilos, garante que “ama cada pedacinho do seu corpo”, sonhacom um maridão e quer “entrar na igreja de véu e grinalda”.

A maior desgraça da democracia, dizia Nelson Rodrigues, é queela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioriada humanidade.

IN OUTh

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Saia. Calça.

MAIS: está adquirindo 13carros Focus Sedan, damesma Ford por R$ 593,4mil. Ou seja: busão épalavra proibida por lá.

MISTURA FINA

Lula em campo333 O ex-presidente Lula devepermanecer no apartamentode São Bernardo, sem sair epreferivelmente, sem recebermuita gente, por mais duassemanas, até que sejam feitosnovos exames. Depois, emboraaguardando nova data paraoutras avaliações, quer entrarno campo político das eleiçõesmunicipais – e viajar até. EmSão Paulo, com a aliança deGilberto Kassab com José Serra,a candidatura de FernandoHaddad ganhou mais problemase sua campanha engatinha,sem apresentar mudanças naspesquisas. Resumo da ópera: LulavaientrardesolaemcimadeGabrielChalita, para ser vice de Haddad.

PODEROSA333 A atriz Christiane Torloni,a Tereza Cristina de FinaEstampa, agora do alto dosseus 55 anos, era a única, nodesfile das campeãs, a nãousar a camisa da Devassa.Quando entrou, amarrou nacintura e a camiseta ficou láaté ela ir embora, sem queninguém se atrevesse a pedirque vestisse. A uma repórterde uma revista de celebrida-des, a atriz, bem-humorada,sapecou: “Para todo mundoficar feliz, vou repetir minhafrase favorita: hoje é dia desamba, bebê!”

Depois da polêmicacompra de 12 utilitáriosFord Edge por R$ 1,76milhão, a Presidência daRepública volta às compras.

Fotos: BusinessBank

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LUIZ FELIPE PONDÉ // filósofo e professor da Faap e PUC/SP.

São Paulo, cabeça ruim333 Quase 30% dos habitantes da região metropolitana de SãoPaulo apresentam transtornos mentais, de acordo com estudoque reuniu dados epidemiológicos de 24 países. É a maior taxaregistrada de todas as áreas pesquisadas. O trabalho faz parte daPesquisa Mundial sobre Saúde Mental, da Organização Mundialda Saúde e os Estados Unidos aparecem em segundo lugar com25%. Contribui para transtornos mentais em São Paulo altaurbanização e privação social. Os transtornos de ansiedadeforam os mais comuns, afetando 19,9% dos entrevistados.Em seguida, transtornos de comportamento (11%), controlede impulso (4,3%) e abuso de substâncias (3,6%).

Atração baiana333 Nem só de Ivete Sangalo eGilberto Gil vive o carnavalbaiano: o prefeito de Salvador,João Henrique (PP), já nosegundo mandato e separado,desde o ano passado, de suamulher, a deputada estadualMaria Luiza, protagonizou, ondequer que fosse, sucessivascenas de amor com a nova eleitaTatiana Paraíso, subsecretáriada Saúde do governo municipal.João Henrique até chegou afazer duas tatuagens grandes,nos dois braços, com o nome esobrenome de Tatiana, com aqual já se casou em cerimôniadiscreta (são aquelas tatuagensque vão sumindo com o tempo).O casal chegou a desfilar noCamaleão, bloco comandandopela banda Chiclete comBanana, quando João Henriquerepetia seu grito de guerra:“Estou no paraíso, pa-ra-í-so!”

PRESSÃO ALTA333 Dona de um capital políticoque somou R$ 19,5 milhõesde votos na última campanhapresidencial, a ex-senadoraMarina Silva, agora semlegenda, está sendo obrigadaa permanecer à distância dacena política por seus médicos.Teve um recente mal-estardecorrente de pressão arterial,está fazendo exames e acom-panhamentos e os médicosestariam averiguando outrascomplicações. Os mais chega-dos, contudo, acham que Marinaestará em forma, quando aseleições municipais estive-rem mais próximas e apoiaráapenas algumas candidaturas.

Adeus às balas333 Em abril próximo, surgiráoficialmente a Latam, resultadoda chilenização da TAM, queserá presidida pelo chilenoEnrique Cueto. Desde que foianunciada a fusão da empresabrasileira com a LAN em agostode 2010, o estilo chileno degestão vai se impondo, commaior austeridade. Agora, umdos símbolos de boas relaçõescom passageiros criado pelocomandante Rolim Amaro naTAM, chegará ao fim. A empresanão vai distribuir mais balas ButterToffees, produzida pela argentinaArcor, aos passageiros – e vaieconomizar R$ 1,5 milhão por ano.

SECRETOS333 No ano passado, aPresidência da República tevegastos secretos, cujos dadossão sigilosos “para garantiada sociedade e do Estado”,num total de R$ 10,9 milhões,R$ 100 mil a menos do últimoano de Lula. Já os ministériosda Fazenda, Educação,Justiça, Minas e Energia,Relações Exteriores e Defesagastaram, também sob o rótulode sigilo, R$ 43,1 milhões noano passado, R$ 7,2 milhões amais do que em 2010. De 2006a 2011, a dinheirama torradaem gastos sigilosos alcançouR$ 176,2 milhões, ou seja,cerca de R$ 80 mil por dia.

333 COMO quem estava nocamarote da Brahma até gostouquando ele resolveu cantar, ojogador Neymar tambémcomeçou a pensar em gravarum single. No passado, no augede sua carreira, Pelé chegou ase aventurar no universo doshowbiz, não apenas cantandocomo também compondo.

333 DE 9 a 11 de abril, DilmaRousseff viajará aos EstadosUnidos, quando se encontra comBarack Obama, que estará já emcampanha pela reeleição. Porrelatórios diplomáticos e atémesmo por opinião pessoal,Dilma acha que Obama deveráser reeleito. No final de julho, aChefe do Governo deverá estarpresente na abertura dos JogosOlímpicos de Londres.

333 O SAPATEIRO francêsChristian Louboutin, famoso pelasola vermelha de suas criações,era uma das figuras convidadasdo camarote da Devassa, nodesfile das campeãs no Rio.Sentou-se na mureta acolchoadado camarote, pernas para o ladode fora e permaneceu lá até o finalda festa. Usava bermuda de jeanse sandálias de dedo, de plástico.

333 DOIS espetáculos de muitosucesso nos tempos da ditaduramilitar serão reencenados esteano: de um lado, Brasileiro,Profissão Esperança, de PauloPontes (1969), quando DoloresDuran e Antonio Maria terão suasmúsicas relembradas; de outro,Roda Viva, de Chico Buarque(1968), que ganhará sua terceiramontagem. Para quem nãosabe: Dolores morreu há 50anos e foi a primeira composi-tora a ser parceira de TomJobim e Carlinhos Lyra. É delao clássico Dindi.

333 GILBERTO Carvalho,secretário-geral da Presidên-cia, vem trabalhando, ao ladode Ruy Falcão, presidentenacional do PT, na montagemde acordos e alianças naseleições municipais de muitascapitais e importantes cidadesbrasileiras. Carvalho tem umaprioridade, contudo: elegersua irmã Márcia para aprefeitura de Londrina.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

REAÇÃOPT perde escora doPSD e passa acriticar gestão deGilberto Kassab

E COCríticas também jái nte g ra mrepertório petistade Haddad

política

Sem o apoio do PSD,PT decide atacar Kassab.

A decisão do ex-governador José Serra de disputar aprefeitura paulistana, que retirou a aliança que opartido poderia ter do PSD do prefeito GilbertoKassab, levou o presidente petista Rui Falcão a dizerque "a cidade está devastada", com problemas demobilidade saúde e de assistência a crianças.

Após o fim das con-versas para umapossível aliançaentre o PT e o PSD

na eleição municipal em SãoPaulo, que até então vinha sen-do alinhavada e festejada entreos petistas, o presidente do PT,Rui Falcão, retomou ontem odiscurso de oposição do parti-do na cidade e criticou semfreios a administração do pre-feito Gilberto Kassab, funda-dor da nova sigla, que já haviad e c l a r a d oapoio incon-d i c i o n a l a oex -go ver na-dor José Serracaso ele vies-se a se candi-d a t a r.

"Não pode-mos nos es-quecer que ac idade es tád e v a s t a d a ,que tem pro-b l e m a s d em ob i l i d ad eurbana gravíssimos, que a saú-de atravessa uma crise muitogrande, e que há mais de 100mil crianças fora da creche.Nosso programa vai ter quedar resposta para essas ques-tões", atirou o petista.

Ele ainda minimizou a nego-ciação com Kassab. "Em ne-nhum momento o nosso candi-dato deixou de dizer que elequer um programa de mudan-ças". Segundo Falcão, o PTnunca deixou de criticar a ad-

ministração Kassab.Com a entrada do ex-gover-

nador José Serra (PSDB) na dis-puta eleitoral, Kassab encer-rou a conversa com o PT sobreum eventual apoio ao ex-mi-nistro Fernando Haddad.

A negociação foi iniciada emconversa com o ex-presidenteLula, principal cabo eleitoralde Haddad. Para Falcão, a ima-gem do ex-presidente não seráarranhada por isso. "A ima-gem do Lula é a melhor possí-

vel. É capazaté de ter au-mentado de-pois da doen-ça dele".

De acordoF a l c ã o , aaliança comKassab nuncachegou ao es-tágio de "con-v e r s a f o r-mal".

Segundo opetista, a en-trada de Serra

também foi recebida sem sur-presa pela campanha de Had-dad. "Me parecia claro que eleseria o candidato (do PSDB)",desdenhou.

Falcão afirmou ainda que ogovernador de Pernambuco epresidente do PSB, EduardoCampos, já antecipou a Lulaque o partido apoiará o PT emSão Paulo, embora o partidofaça parte da base aliada do go-v e r n o G e r a l d o A l c k m i n(PSDB-SP).

Grandes cidades – Rui Fal-cãoparticipou na sede do par-tido em São Paulo de uma reu-nião na qual avaliou as condi-ções de disputa da sigla nasgrandes cidades.

Segundo ele, o PT terá 68candidatos nas 118 cidadescom mais de 150 mil habitan-tes. Em 10 delas, o partido vai

apoiar um candidato de outrachapa. Atualmente, a sigla ad-ministra 33 dessas cidades. Osprincipais aliados do PT serãoo PCdoB, PSB, PDT, PMDB, PRe PTB.

No momento, sete coliga-ções foram fechadas com PSDe sete estão em discussão. "Sãoas conversas até o momento. O

PSD define ainda se vai tertempo (de TV) ou não".

No Supremo– O PSD entrouno final da tarde de ontem noSupremo Tribunal Federal(STF) com um mandado de se-gurança contra a decisão dopresidente da Câmara dos De-putados, Marco Maia (PT-RS),que negou direito ao novo par-

tido de participar de vagas nascomissões da Casa.

A defesa do PSD pediu limi-nar para suspender a reunião,marcada para amanhã, em quese decidirá a escolha dos presi-dentes de comissões da Câma-ra. O pedido foi distribuído pa-ra o ministro Carlos Ayres Brit-to. (Agências)

Falcão: críticas ao PSD depois do anúncio da candidatura de Serra e da adesão do prefeito Kassab ao PSDB para sucedê-lo na Prefeitura.

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Em nenhummomento o nossocandidato deixoude dizer que elequer um programade mudanças.

RUI FA LC Ã O, EM DEFESA DE

FERNANDO HA D D A D.

E o candidato petista segue o mesmo tomSubitamente órfão do apoio do prefeito, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, visita a zona norte da cidade e atribui a falta de moradias à administração do PSD.

J.B Neto/AE

Haddad: petista diz que agora se sente livre para defender a bandeira da mudança na cidade.

Em um encontro, on-tem, com militantesdo PT da região daFreguesia do Ó e da

Brasilândia, na zona Norte deSão Paulo, o pré-candidato dopartido à prefeitura, FernandoHaddad, atacou a falta de mo-radia na cidade mais populosado País. "Foi dramático o quevimos hoje. Precisamos recu-perar a capacidade de produ-ção de moradias em São Pau-lo", disse o petista, no tradicio-nal bordão petista.

Durante a plenária, Haddaddisse também que São Paulonão é uma referência em urba-nismo. "Estamos fora da dis-cussão sobre urbanismo nomundo. Hoje, as pessoas dis-cutem urbanismo na cidade doMéxico (México) ou em Bogotá(Colômbia), e não sobre São

Paulo", criticou.Assim como fez na última

sexta-feira no M'Boi Mirim, naregião Sul de São Paulo, Had-dad passou o dia percorrendoos equipamentos públicos dosbairros da Zona Norte. Ele vi-sitou unidades de saúde e doisCentros Educacionais Unifica-dos (CEUs) – um construído nagestão Marta Suplicy (2000-2004) e outro, pelo atual prefei-to, Gilberto Kassab. Visitou as-sociações de bairros, estevenuma obra de urbanização dafavela do Jardim Guarani, quefaz parte do Plano de Acelera-ção do Crescimento (PAC). E,no final do dia, conversou compassageiros de ônibus no Ter-minal Cachoeirinha, que aten-de a região.

"Não faremos promessasque não executaremos", garan-

tiu o pré-candidato.Em uma hora de encontro

com os militantes na plenária,Haddad ouviu reclamaçõessobre problemas estruturaisda região, como a falta de esco-las, problemas com o recolhi-mento de lixo e a falta de trans-porte escolar para crianças."Nós tínhamos um programa(Vai e Volta) que foi enxugado,ao invés de ser expandido", cri-ticou Haddad.

Pela primeira vez nas últi-mas semanas, Haddad não ou-viu reclamações da militânciasobre a aproximação entre o PTe o PSD, do prefeito Kassab.Aliviado com o apoio do PSDao ex-governador José Serra(PSDB), Haddad disse mais ce-do que agora se sente livre paradefender a bandeira da mu-dança na cidade. (AE)

José Dirceu desdenha:'Quem é que tem medo?

Oex-ministro da CasaCivil e deputado cas-sado José Dirceu (PT-

SP) não deixou passar embranco a oportunidade de des-denhar a entrada em cena doex-governador José Serra(PSDB) na disputa pela prefei-tura paulistana, embora tenhaacusado o golpe em seu blog,ontem. "A notícia chegou à im-prensa na noite de sexta-feira,virou rastilho de pólvora e ra-pidamente ganhou as man-chetes dos jornais deste finalde semana".

"Mas, afinal, quem tem me-do do Serra?", provocou, emseguida. "A novela serristacontinua e os problemas cres-cem ao seu redor. Andará oPSD de mãos dadas com oDEM em São Paulo, numa co-ligação para apoiar Serra? Co-mo ficarão os partidos agora

aliados ao prefeito paulistanoGilberto Kassab (PSD): PC-doB, PSB e PR? Apoiarão Serrae o projeto tucano de manterSão Paulo a qualquer custo ep re ç o ? " .

E arrematou" "Quem disseque Serra é o melhor candidatopara disputar a prefeitura, de-pois da derrota de 2010 e doisolamento a que foi submeti-do pela cúpula tucana?" (AE)

Pedro Ladeira/Frame/AE

Dirceu:preocupação

em demonstrarque aliançaentre PSD e

PSDB não iráprejudicar

aspiração doPT pela

prefeitura.

Candidatura de Serra?Dilma não quer falar nisso.

Ap re s i d e n t e D i l m aRousseff usou a mes-ma postura, adotada

durante todo o dia, para evitarresponder qualquer perguntaque não fosse sobre as obras

que visitou no Ceará, ontem.Na última visita realizada emFortaleza, na Vila do Mar, aoser questionada sobre a entra-da do tucano José Serra na dis-puta das eleições municipais

de São Paulo e o apoio que oPSD vai dar ao ex-governador,a presidente primeiro ironi-zou. Disse que não iria respon-der perguntas sobre sua via-gem à Hannover, na semanaque vem, ou sobre a conversaque terá com a chanceler alemãAngela Merkel. Diante da in-sistência e perguntada se esta-va preocupada com a entradade Serra na disputa, ela sim-plesmente emendou: "O go-verno é federal".

C r í t ic a s – Nem por isso apresidente deixou de criticargovernos anteriores, seguindoo bordão do PT. Ao anunciarhoje investimento de R$ 1 bi-lhão para a construção de umalinha de metrô em Fortaleza, aDilma criticou os antecessorespor não investirem em trans-porte de massa nas grandes ci-dades.

"Nos anos 80, uma parte daslideranças no Brasil considera-va o metrô um luxo", fez ques-tão de comentar. (AE)

Andre Dusek/AE

Dilma noCeará:indagadasobre Serra,falou de suaviagem àHannover e oencontro queterá com achanceleralemã, AngelaMerkel.

terça-feira, 28 de fevereiro de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

FOI UM PAS SA R I N H O QUE C O N TO U :

'SERRA VAI DISPUTARA PREFEITURA'

O ex-governador se apresentou para a disputa como o fator que poderá evitar a "ameaça doPT". Ele também mandou dizer que não vai largar o mandato no meio do caminho

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Serra usa o Twitter para comunicar que é candidato nas eleições municipais e que vai disputar as préviasWerther Santana/AE

Bruno Covas não vai disputar as prévias dos tucanos: como Andrea Matarazzo, desiste em favor de Serra.

Serra viu e viveua tragédia que foi ogoverno do PT emSão Paulo. O PT éo adversário eé ele que devemosenfrentar.

ANDREA MATAR AZZO

Oex-governador Jo-sé Serra anunciouontem pelo Twitterque disputará as

prévias do PSDB que definirá ocandidato tucano à Prefeiturade São Paulo. "Sempre fui fa-vorável às prévias para a esco-lha do candidato a prefeito doPSDB. E delas pretendo agoraparticipar. Comunicarei porescrito à direção do PSDB deSão Paulo minha disposição dedisputar a prefeitura de SP".

O secretário estadual deCultura, Andrea Matarazzo,também aproveitou para co-municar oficialmente a sua de-sistência das prévias. Ele disseque estava deixando o páreoem nome da candidatura deSerra e que tomou a decisão naquinta-feira, quando o colegamanifestou o interesse de secandidatar. "Vocês nunca ve-rão eu disputar uma eleiçãocom o Serra, somos do mesmogrupo político, somos amigoshá muito tempo. Não faria sen-tido", explicou.

Segundo Matarazzo, Serradecidiu entrar na eleição quan-do viu que "a ameaça da voltado PT podia ser realidade",afirmou. "Serra viu e viveu atragédia que foi o governo doPT em São Paulo", disse. "O PTé o adversário e é ele que deve-mos enfrentar".

Ele fica– Para o secretário deCultura, a permanência deSerra na prefeitura, se eleito, épraticamente certa, rejeitandoassim a possibilidade dele con-correr a outro cargo em 2014,nos mesmos moldes de suaprimeira passagem como pre-feito, entre 2005 e 2006. "Tenhocerteza que Serra voltará e queficará provavelmente quatroanos ou, quem sabe, oito anos

na prefeitura", afirmou.Outro que desistiu das pré-

vias foi o secretário estadual deMeio Ambiente, Bruno Covas.Justificou a desistência em fa-vor "de um projeto partidário",acrescentando que a candida-tura de Serra "é a resposta dopartido à tentativa do PT denacionalizar a eleição paraprefeito de São Paulo".

Covas, que entrou na dispu-ta com o incentivo do governa-dor Geraldo Alckmin e chegoua transferir o título de eleitor deSantos para a capital para se

inscrever nas prévias, disseque hoje o candidato do gover-nador é Serra. "Qualquer umque tem o Alckmin como lídernão pode desconsiderar isso: oSerra surge como candidato dogovernador", garantiu.

Cont role – Para o líder doPSDB no Senado, Álvaro Dias(PR), a decisão de Serra vaiconsolidar a hegemonia dopartido em São Paulo. "Com oSerra, as chances de vitória sãomuito maiores", assegurou. "OPSDB não pode perder o con-trole de São Paulo".

O senador não acredita que acandidatura de Serra vá conso-lidar o senador Aécio Neves(MG) como candidato tucano

ao Palácio do Planalto em 2014."Quem garante que não tere-mos outros nomes do partido.São coisas distintas", afirmouDias, que tem se apresentadocomo um dos nomes do PSDBpara a disputa da Presidência.

Va n t ag e m – A entrada deSerra na disputa mudou as pe-ças do tabuleiro eleitoral e de-verá fazer com que a briga sejacentrada em três nomes: o dopróprio Serra, o do deputadof e d e r a l G a b r i e l C h a l i t a(PMDB) e o do ex-ministro daEducação, Fernando Haddad(PT). A avaliação é do presi-dente do PMDB de São Paulo,Baleia Rossi. "Com a entradade Serra, o PSDB não vai saircom tão baixa intenção naspesquisas", admitiu.

Além de apostar na compe-titividade do PSDB na campa-nha municipal, Rossi tambémacredita que o tucano dará umoutro peso para o pleito. "Eletem uma densidade eleitoralmuito grande e maior que osoutros candidatos tucanos".

De acordo com recentes pes-quisas de intenção de voto,Serra é o candidato mais com-petitivo da legenda. Os outrosainda na disputa das préviassão o secretário estadual deEnergia, José Aníbal, e o depu-tado federal Ricardo Trípoli.

A fi f – O vice-governadorGuilherme Afif Domingosafirmou ontem que a aliançacom PT em São Paulo semprefoi considerada uma terceiraalternativa para o PSD. "A pri-meira era a candidatura de Ser-ra. A segunda, a candidaturaprópria desde que com tempode televisão". Ele disse que oPSD tem bons nomes para vicede Serra, mas não condicionouo apoio à indicação. (Agências)

Para Alckmin, data da prévia é 'irrelevante'Governador defendeu consulta interna, com a participação de José Serra, mas evitou polemizar em relação à agenda que estava prevista pelos tucanos

André Lessa/AE

Alckmin, em evento na Secretaria da Agricultura, acredita que, com Serra candidato, o PSDB pode ganhar.

O importanteé a realizaçãodas prévias.A data, seserá dia 4 ou11 de março, éirrelevante.

GER ALDO ALC K M I N

Ogovernador de SãoPaulo, Geraldo Al-c k m i n ( P S D B ) ,classificou ontem

de "irrelevante" a eventualmudança na data das préviastucanas. "O importante é a rea-lização, a data, se será dia 4 ou11 de março, é irrelevante". Ogovernador, que participou deevento de aniversário da Se-cretaria de Agricultura e Abas-tecimento na capital, ponde-rou que a questão "é uma deci-são da executiva municipal".

Ele confirmou ainda que aexecutiva deve se reunir hojepara discutir a inscrição do ex-governador José Serra no pro-cesso de prévias da legenda. Eavaliou como "ótima notícia" aentrada dele na disputa, res-saltando ainda que o ex-gover-nador tem chances de venceras eleições municipais. "O fatode Serra se inscrever nas pré-vias é um ato de respeito á mi-litância do PSDB", afirmou Al-ckmin. "Se ele for o candidatoescolhido e for eleito, São Pau-lo terá um prefeito competen-te, um homem público correto,honesto e experiente".

Alckmin ressaltou que ago-ra o PSDB "tem tudo para ven-cer a eleição". Para ele, os tuca-nos têm muito mais chancescom Serra do que com os ou-tros pré-candidatos da sigla: osecretário estadual de Energia,José Anibal, e o deputado fede-ral Ricardo Tripoli. "Temos tu-do para vencer com um amploarco de alianças", ressaltou ogovernador. Os outros doispré-candidatos, os secretários

estaduais Andrea Matarazzo,da Cultura, e Bruno Covas, doMeio Ambiente, desistiramem favor de Serra.

O grupo político do prefeitoGilberto Kassab também vaireforçar o apoio a Serra. Os ve-readores que deixaram o PSDBno ano passado, quando Kas-sab criou seu partido, o PSD,vão acionar antigos contatosna militância tucana para pe-dir votos para o ex-governa-dor. Além disso, o prefeito játeria oferecido três secretáriosda atual gestão para o cargo de

vice. 'Nós temos três compa-nheiros para apresentar comovice de Serra", afirmou.

Os nomes apontados porKassab foram os secretáriosAlexandre Schneider (Educa-ção) e Eduardo Jorge (MeioAmbiente), caso o PV venhaapoiar Serra, e a vice-prefeitaAlda Marco Antonio, que tam-bém responde pela Secretariade Assistência e Desenvolvi-mento Social.

Kassab afirmou ainda quenão acredita na possibilidade

de Serra investir em uma cha-pa "puro-sangue", formadaapenas por tucanos. "Acho quenão é o caminho, mas tambémnão descarto", disse o prefeito."O candidato vai definir na ho-ra certa", justificou.

P r e s i dê n c i a – Para dirigen-tes do PSDB, a chapa "puro-sangue" minimizaria conflitosentre DEM e Kassab. Ao criar oPSD, Kassab desfiliou-se doDEM e levou quadros do par-tido à nova agremiação. Por is-so, uma ala dos tucanos temeque o envolvimento de aliadosde Kassab acabe por constran-ger a militância.

Para o prefeito, ao assumir apré-candidatura, Serra aban-dona totalmente o sonho de serpresidente. "A questão da Pre-sidência está encerrada na vi-da do Serra", assegurou. "Eleabandona esse projeto que ti-nha legitimamente como ho-mem público e, a partir de ago-ra, sua vida pública está todavoltada para São Paulo."

Aplausos do PMDB– O pre-sidente do PMDB, senadorValdir Raupp (RO), avaliouontem que a decisão de Serrade disputar a eleição munici-pal em São Paulo vai beneficiaro peemedebista Gabriel Chali-ta. Para Raupp, essa posturaajuda Chalita na medida que ocandidato peemedebista po-derá atrair parte do eleitoradodo PSDB que não está dispostaa apoiar Serra. "Chalita sempredisse que esperava por isso. Anossa avaliação é que a chancedele de vitória continua gran-de", afirmou. (Agências)

Aníbal e Trípoli firmes na disputa

Com elogios à decisãodo ex-governador JoséSerra de entrar na dis-

puta à prefeitura e de partici-par das prévias do PSDB para aescolha do candidato tucano, osecretário estadual de Energia,José Aníbal, e o deputado fede-ral Ricardo Trípoli reafirma-ram, ontem à noite, em debateorganizado pela sigla, quemantêm as pré-candidaturase, além disso, rejeitaram a pro-posta de adiamento da disputa

interna, que poderia passar dodia 4 para o 11 de março.

"Lamento que o Andrea Ma-tarazzo e o Bruno Covas te-nham desistido das pré-candi-daturas", disse Aníbal. E acres-centou: "Já a entrada do Serrana disputa e a decisão dele departicipar das prévias valori-zam o processo de escolha in-terna do nosso candidato. Aju-dam a mobilizar ainda mais anossa militância e todos os in-tegrantes do partido".

Anibal se mostrou contrárioà mudança no dia das prévias."Essa proposta surgiu com ba-

se no argumento de que o Serrateria mais uma semana para fa-zer campanha. Ele é bem co-nhecido. Não há necessidadedesse tempo para pedir votosaos militantes e filiados do par-tido", disse Aníbal.

Em linha com o adversário,Trípoli negou que vai desistirda pré-candidatura e tambémrejeitou a mudança de data."Não aceito a alteração. Temosde respeitar o que foi pré-esta-belecido em relação à disputainterna", afirmou Trípoli. O en-contro teve a presença de cercade 400 integrantes do PSDB.

Serra é a resposta do partido à tentativa do PT de nacionalizar a eleição para prefeito de São Paulo.Bruno Covas, secretário estadual de Meio Ambientepolítica

Guilherme Calderazzo

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

O volume de recursos não guarda relação com o acidente (na Antártica).Senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)política

Ricardo Moraes/Reuters

Sargento Luciano Gomes Medeiros: emocionado, ele chora ao lembrar dos amigos mortos pelo fogo.

Acidente na Antártica

Sargento volta emestado de choque

Luciano Medeiros tentou combater o fogo com dois companheiros, que morreram

Mortos serão heróis nacionais

Os dois militares mor-tos no incêndio da Es-tação Antártica Co-

mandante Ferraz, o primeiro-sargento Roberto Lopes dosSantos, 45, e o suboficial CarlosAlberto Vieira Figueiredo, 47,serão considerados pelo Mi-nistério da Defesa "heróis na-cionais" e suas famílias serãoindenizadas.

Ambos foram promovidos"post-mortem", a segundo-te-nente, e receberão a Ordem doMérito da Defesa no grau dec a v a l e i ro .

O valor da indenização podechegar a R$ 500 mil. Além des-se dinheiro, os filhos em idadeescolar receberão auxílio até o

ingresso na universidade. Ca-da um dos dois tinha dois fi-lhos. Mas, antes disso, a pro-posta ainda terá que passar pe-lo Congresso.

O ministério da Ciência eTecnologia deverá indenizarem R$ 10 mil os pesquisadoresque estavam na base para su-prir perdas pessoais que ocor-reram no incêndio.

Os corpos dos dois militareschegam hoje e serão recebidoscom uma cerimônia de honrasmilitares, no Rio.

Cord as – Ontem, surgirammais detalhes da atuação dosmilitares mortos. Os dois en-traram na estação com umacorda amarrada na cintura,

procedimento de segurançausado em situações do gênero.Do lado de fora, outros milita-res seguravam a corda, que se-ria puxada caso os dois demo-rassem a voltar. Como elesrealmente demoraram a dar si-nal, a equipe externa puxou acorda, mas ela ficou presa.

Três militares rastejaram atéo local para tentar resgatá-los,mas o calor e a fumaça intensosimpossibilitaram a tarefa.

Os caixões foram transpor-tados para o avião da FAB apóscerimônia com colegas milita-res, embaixador brasileiro noChile e funcionários da embai-xada. O avião retornará ao Bra-sil hoje. (Agências)

Gerador não seria causa do fogoMarinha afirma que possibilidade de gerador movido a etanol ser causa é remota

AMarinha informou naontem, por meio desua assessoria, que é

remota a possibilidade de o ge-rador movido a etanol, que es-tava funcionando de forma ex-perimental na Estação Antárti-ca Comandante Ferraz, terprovocado o incêndio que des-truiu o local. O equipamentofoi desenvolvido pela Vale So-luções em Energia (VSE). Aempresa é uma sociedade damineradora Vale com o BancoNacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES).

Em janeiro, o ministério daDefesa anunciou que, com ainiciativa, o Brasil se tornava o

primeiro país a gerar energia apartir de biocombustível naAntártica. O fogo que atingiu aestação brasileira começou napraça das máquinas, onde fun-cionavam os geradores deenergia da estação, e se alas-trou rapidamente.

Ainda não se sabe se o moto-gerador a etanol ficava nessaárea nem se o equipamento foiatingido pelas chamas. Procu-rada, a Vale preferiu não co-mentar o assunto.

Já o embaixador do Brasil noChile, Frederico Cezar deAraújo, acredita que uma falhano sistema elétrico pode terprovocado o acidente na base.

O embaixador acredita que,independentemente das cau-sas do acidente, a ordem dapresidente Dilma Rousseff écomeçar "o mais rápido possí-vel" o trabalho de reconstruçãoda estação.

O incêndio, que começou namadrugada de sábado, levou àdestruição de 70% da base, se-gundo estimativa da Marinha.Dois militares morreram noacidente e um ficou ferido.

Ontem, 40 integrantes da es-tação desceram no Galeão,Rio, vindos de Punta Arenas.Fizeram escala em Pelotas (RS)onde quatro pesquisadoresdesembarcaram. (Agências)

Petrobras e Marinharesgatarão chata afundada

APetrobras deve iniciarainda esta semana oresgate da embarca-

ção brasileira que naufra-gou, em dezembro de 2011,transportando 10 mil litros deóleo combustível para a esta-ção Comandante Ferraz, naAntár tida.

Embora o episódio tenhaocorrido há dois meses, oacidente só foi divulgado noúltimo fim de semana. Emnota, a Marinha informou queassinou um termo de com-promisso com a empresa pe-trolífera brasileira, que já en-viou para o local do acidenteo navio de apoio Gulmar

Atlantis. A previsão é de quea embarcação chegue a seudestino amanhã, levando abordo uma equipe de milita-res composta por meteorolo-gistas, navegadores, mergu-lhadores e médico.

Segundo a Marinha, a cha-ta (embarcação cargueira)afundou devido à "mudançarepentina das condições am-bientais locais". Imagens fei-tas por meio de veículo sub-marino operado à distânciaindicaram que a chata estavaa 40 metros de profundidadee a cerca de 900 metros dapraia onde fica a base militare científica brasileira.

Não houve vazamento deóleo e a estrutura da chataestava preservada. Para tra-zer à embarcação à tona, osmergulhadores usarão boiasinfláveis e guindaste do Gul-mar Atlantis.

Questionada sobre riscode vazamento do combustí-vel, a Marinha assegurouque "durante a reflutuaçãoempregará todos os recur-sos necessários para a con-tenção de poluição ambien-tal". O combustível abaste-ceria os geradores da basebrasileira, reabastecida noverão antártico, de novem-bro a março. ( Fo l h a p r e s s )

Ele está muitoabalado com amorte doscompanheiros.Quando fala sobreo acidente, seemociona e chora.

THAÍS SOUZA MEDEIR OS

Sobrevivente do incên-dio que destruiu 70%da base brasileira naAntártica, o sargento

da Marinha Luciano GomesMedeiros, 45, ferido quandotentava combater o incêndio,foi o último a desembarcar.Com as mãos enfaixadas, emcadeira de rodas, foi encami-nhado a uma ambulância, queo levou ao Hospital NavalMarcílio Dias. Ele está interna-do em estado de choque.

Sua família afirmou ontemque ele está lúcido, mas seemociona ao falar do acidenteque matou dois militares namadrugada de sábado.

"Ele está muito abaladocom a morte dos companhei-ros. Quando fala sobre o aci-dente, fica emocionado e co-meça a chorar", disse uma desuas filhas, Thaís Souza Me-deiros, de 24 anos.

Luciano sofreu queimadu-ras de segundo grau nas mãose superficiais nas costas e na fa-ce. Segundo os médicos, aindanão há previsão de alta.

O oficial chegou ao Rio namadrugada de ontem com ou-tras 39 pessoas – 26 pesquisa-dores, um alpinista, um repre-sentante do ministério doMeio Ambiente e 11 funcioná-rios do Arsenal de Marinha doEstado. Outros quatro pesqui-sadores desembarcaram an-tes, em Pelotas (RS).

A família conta que o oficialdiz ter feito tudo para apagar ofogo na estação, mas o ventoforte alastrou as chamas rapi-damente. Mecânico responsá-vel por motores e lanchas, Lu-ciano contou que o fogo teriacomeçado na praça de máqui-nas, mas não há informaçõessobre a causa do acidente.

"Ele estava acordado na ho-ra. Disse que chegaram a con-trolar as chamas, mas o vento

Marcos de Paula/AE

As filhas do sargentochegam ao Rio para ver opai: "Ele disse que o ventoespalhou o fogo e só deu

tempo de correr".

voltou a espalhar o fogo e sódeu tempo de correr", disseThaís, sem ver o pai desdemarço de 2011, quando ele em-barcou para a Antártica.

Ainda no sábado, militaresda Força Aérea Chilena resga-taram de helicóptero os corposdo suboficial Carlos AlbertoFigueiredo e do sargento Ro-berto Lopes dos Santos. Os cor-pos foram transferidos para abase chilena Eduardo Frei, on-de ficarão até o transporte parao continente, na cidade dePunta Arenas, no Chile.

Chegada – 40 integrantes daEstação Antártica Comandan-te Ferraz, de pesquisadores aservidores civis, desembarca-ram no Galeão, trazidos peloavião C-130 Hércules, da ForçaAérea Brasileira (FAB), que de-colou de Punta Arenas, no Chi-

le, na tarde de domingo e, an-tes de chegar ao Rio, fez escalaem Pelotas (RS) onde deixouquatro pesquisadores.

N a c h e g a d a , o c a n s a ç otransparecia no rosto da maio-ria. Um dos passageiros levan-tou as mãos ao céu, agradecen-do a volta. A pesquisadora Te-rezinha Absher, da Universi-d a d e F e d e r a l d o P a r a n á(UFPR) contou: "Nós ficamosdo lado de fora, vendo a esta-ção pegar fogo. Há 20 anos eutrabalho na Antártica e passomuitos meses lá. Era como sever minha casa pegando fogo.Perdi todo material de pesqui-sa e todas objetos particulares.Não sei se voltarei".

Jasson Mariano, servidor ci-vil da Marinha na manutenção,conta: "Fomos acordados pelosuperior, apavorado com o fo-go. e saímos para apoiar o gru-po-base. Tentamos esticar amangueira para pegar água domar, mas o incêndio se propa-gou rápido. A luta foi grande,mas perdemos". Na base desdenovembro, ele retornaria nofim de março. (Agências)

José Cruz/Ag. Senado - 15.02.2012

Rollemberg:"Nossa ideia édiscutir comocontribuir eagilizar areconstrução daestação e acontinuidade daspesquisas.Queremos olharpara a frente".

Senado discutirá base na AntárticaApós acidente, objetivo é discutir a reconstrução da estação de pesquisas

Opresidente da Comis-são de Meio Ambientedo Senado, Rodrigo

Rollemberg (PSB-DF), anun-ciou ontem que pretende reali-zar, na semana que vem, au-diência pública para discutircom autoridades o incêndio desábado na base da Antártica.

Rollemberg pretende convi-dar os ministros da Defesa,Celso Amorim; da Ciência eTecnologia, Marco AntonioRaupp; o diretor do Centro Po-lar e Climático da Universida-de Federal do Rio Grande doSul (UFRGS), Jefferson Si-mões, maior referência daciência brasileira na Antártica;e pesquisadores envolvidosem estudos no continente.

O senador disse que o presi-dente da Comissão de Ciênciae Tecnologia, Eduardo Braga(PMDB-AM), já concordou emrealizar o encontro.

Para o presidente da Comis-são de Meio Ambiente, tudoindica que o acidente é fatali-dade. Rollemberg admitiu terhavido uma diminuição de re-cursos no programa no últimoano, mas negou qualquer rela-ção entre isso e o incêndio. "Ovolume de recursos não guar-da relação com o acidente".Ressaltou que é importantemanter "regularidade" na dis-tribuição dos recursos.

Rollemberg acrescentou queo objetivo é discutir a recons-trução da estação e a continui-dade das pesquisas. Para ele, aideia não é apontar as possí-veis causas do incêndio.

"Nossa ideia é discutir a for-ma de contribuir e agilizar a re-construção da estação e a con-tinuidade das pesquisas. Que-remos olhar para a frente".

" A b an d o n o " – O líder doPSDB no Senado, Álvaro Dias

(PR), afirmou que o incêndiorevela "a falta de manutenção"e "abandono do projeto de An-tártica". "Os recursos são ínfi-mos para um projeto dessa im-portância". Além de concordarcom a audiência pública, Diasapresentará um requerimentopara obter informações do go-verno sobre o funcionamentodo programa. Disse que aindanão há condições para se res-ponsabilizar o governo "pon-tualmente" pelo acidente. "Se-ria uma irresponsabilidadenossa afirmar isso".

Antecipação – Com o incên-dio, a reformulação do Proan-tar (Programa Antártico Brasi-leiro) deve ser antecipada pelogoverno. O ministro da Defesaafirmou que o programa naAntártica está mantido e que aestação brasileira deverá serreconstruída dentro de novemeses. (Agências)

terça-feira, 28 de fevereiro de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

nternacional

NÃO HÁ COMO FUGIRCivis sírios que tentavam fugir de bombardeios em Homs são mortos por tropas de Assad. Regime tenta manter legitimidade ao comemorar referendo.

No dia em que foianunciada a apro-vação de uma no-va Constituição

na Síria, um massacre foi de-nunciado por ativistas de opo-sição. Ao menos 64 pessoasque tentavam fugir de Homs,bastião da rebelião contra opresidente Bashar al-Assad,foram encurraladas pelo regi-me em um posto de controle nasaída da cidade. Ontem, apare-ceram mortas.

O grupo fugia dos bombar-deios, que se estendem por se-manas, no bairro de Bab Amr.Socorristas do Crescente Ver-melho transportaram os cor-pos encontrados para o hospi-tal nacional de Homs, de acor-do com os ativistas.

Outras 61 pessoas morre-ram em diferentes regiões dopaís, informaram os Comitêsde Coordenação Local. Osopositores cifram em mais de8.500 os mortos desde o inícioda revolta contra Assad emmarço de 2011.

A rede opositora denunciouainda que, em Damasco, as for-ças de segurança e os pistolei-ros do regime se desdobrarame começaram uma campanhaarbitrária de detenções.

O governo sírio alega ser al-vo de terroristas e de um com-plô do Ocidente. A mídia inter-nacional, porém, tem acessorestrito ao país.

Referendo - A onda de vio-lência na Síria aconteceu nomesmo dia em que o governode Assad anunciou os resulta-dos de um contestado referen-do constitucional.

Segundo o Ministério do Inte-rior, 89,4% dos mais de 8 mi-lhões de eleitores aprovaram aproposta de uma nova Carta –que institui o pluripartidarismoe mandatos presidenciais de se-te anos, mas mantém Assad nopoder até 2014. Apenas 9% dosvotos foram contra a reforma.As autoridades estimaram ocomparecimento às urnas em57,4% dos eleitores.

Os Estados Unidos disseramque o plebiscito foi "absoluta-mente cínico", enquanto a Orga-nização das Nações Unidas(ONU) pôs em dúvida a credibi-lidade do voto em meio à "vio-lência generalizada" no país.

P u n iç ã o - A União Europeiaimpôs ontem mais punições àSíria, congelando ativos de vá-rias autoridades do governo eimpondo sanções ao BancoCentral desse país. Também es-tá proibida a compra de ouro,metais preciosos e diamantes daSíria, e estão proibidos os voospara transporte de cargas aospaíses do bloco. (Agências)

Membros do Exército Livre Sírio, integrado por militares desertores, ocupam posições no centro da cidade de Idlib, no noroeste do país. Mais de 125 pessoas morreram ontem.

Após 33 anos, Iêmendiz adeus a Saleh.

Opresidente do Iêmen,Ali Abdullah Saleh, co-locou ontem um ponto

final a mais de três décadas demandato com a transferênciaoficial do poder ao seu suces-sor, Abdo Rabbo Mansour Ha-di, quem destacou os desafiosque precisará enfrentar.

Em cerimônia que durou 30minutos no palácio presiden-cial em Sana, Saleh entregoua Hadi uma bandeira iemeni-ta, como símbolo da transfe-rência de poder.

"Entrego a liberdade, a se-gurança, o povo e o país paraas mãos certas", disse Saleh,de 69 anos, em seu discurso.

Saleh retornou ao Iêmen nasexta-feira passada para as-sistir à nomeação de Hadi. Eleestava nos EUA para recebertratamento médico por causa

dos ferimentos sofridos em ju-nho em atentado contra ele nopalácio presidencial.

Hadi, de 66 anos, reconhe-ceu "os duros desafios" queterá pela frente.

"A crise que atravessou o Iê-men e ainda passa é complica-da e difícil, e precisa da coope-ração de todos os líderes dopaís, da nova liderança e do go-verno de união nacional pelospróximos dois anos", disse.

O principal partido opositordo país, no entanto, o EncontroPartilhado, boicotou a cerimô-nia, que classificou como "pro-vocação irritante" por conside-rar que a transferência de po-der é do povo ao líder e não deSaleh para Hadi. Protestoscontra Saleh começaram emjaneiro de 2011, gerando me-ses de violência. (Agências)

Saleh (à dir.) entregaa Hadi uma bandeira

do Iêmen, comosímbolo da

transferência de poder.

VINGANÇA – Um carro-bomba guiado por um militante suicida matou nove pessoas em um atentadorealizado ontem em um aeroporto militar em Jalalabad, no leste do Afeganistão, disseram autoridades,em mais um incidente de violência desde que exemplares do Alcorão foram queimados na semanapassada em uma base da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Insurgentes do Talebanreivindicaram o ataque, que matou seis civis, um soldado afegão e dois guardas locais. (Agências)

Parw

iz/R

eute

rsFOI POR POUCO, PUTIN.Frustrado ataque contra premiê russo. Mandante seria senhor de guerra checheno.

OSer viçod e S e-g u r an ç a

da Ucrânia con-f i rmou ontemque, junto com osserviços secretosrussos, frustrouu m a t e n t a d ocontra o primei-ro-ministro daRússia, VladimirPutin -que tenta-rá voltar à Presi-dência do paísnas eleições des-te domingo.

Muitos analis-tas, porém, afir-mam que as autoridades exage-raram a informação sobre oatentado para aumentar a po-pularidade de Putin como can-didato presidencial.

O Canal 1 da TV estatal russaexibiu imagens de dois homensque disseram agir sob as ordensdo senhor da guerra checheno,Doku Umarov. Eles informa-

Atentado pode ajudar Putin a se reeleger, dizem analistas.

ram que planeja-vam o ataque aopremiê na cida-de portuária deOdessa, na Ucrâ-nia, e que preten-diam executá-loem Moscou.

A TV estataldisse que trêsc on s pi r ad o re shaviam vindodos EmiradosÁrabes para aU c r â n i a , v i aTurquia, com as"instruções cla-ras de represen-tantes de Uma-

rov". Um desses homens mor-reu em uma explosão em janei-ro, o que levou à investigação,disse a reportagem.

O grupo Emirado Caucásico,liderado por Umarov, foi incluí-do recentemente na lista elabo-rada pelo Conselho de Seguran-ça da ONU de organizações vin-culadas à Al-Qaeda. (Agências)Suspeito confessou plano

Bulent Kilic/AFP

Khaled Abdullah/Reuters

Fotos: AFP

O REFERENDO, EM NÚMEROS.

89,4% dos sírios disseram 'sim';

9% dos sírios disseram 'não';

57,4% deles compareceram às urnas.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Banco Bradesco Cartões S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 59.438.325/0001-01

Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil

ATIVO 2011 2010CIRCULANTE ....................................................................................................................... 8.880.176 7.228.137DISPONIBILIDADES (Nota 4) ............................................................................................... 21.956 11.947APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 5a) ............................................ 1.149.621 366.140Aplicações no Mercado Aberto ............................................................................................. 1.148.402 366.140Aplicações no Depósitos Interfinanceiros.............................................................................. 1.219 -TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROSDERIVATIVOS (Nota 6) ....................................................................................................... 37.709 4.610

Carteira Própria ..................................................................................................................... 33.839 219Instrumentos Financeiros Derivativos ................................................................................... 3.870 4.391RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS....................................................................................... 1.246 1.139Depósitos no Banco Central.................................................................................................. 1.246 1.139RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS................................................................................... 38 21Transferências Internas de Recursos .................................................................................... 38 21OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 7)................................................................................... 1.223.311 1.256.026Operações de Crédito - Setor Privado .................................................................................. 2.431.051 1.639.335Provisão para Operações de Créditos de Liquidação Duvidosa ........................................... (1.207.740) (383.309)OUTROS CRÉDITOS............................................................................................................ 6.286.664 5.528.183Rendas a Receber (Nota 8a)................................................................................................. 534 1.030Diversos (Nota 8b)................................................................................................................. 6.552.207 5.759.906Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa....................................................... (266.077) (232.753)OUTROS VALORES E BENS................................................................................................ 159.631 60.071Outros Valores e Bens........................................................................................................... 15.008 9.161Provisões para Desvalorizações ........................................................................................... (1.564) (1.564)Despesas Antecipadas (Nota 9)............................................................................................ 146.187 52.474REALIZÁVEL A LONGO PRAZO......................................................................................... 640.340 323.266OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 7)................................................................................... 150.414 114.131Operações de Crédito - Setor Privado .................................................................................. 204.524 129.191Provisão para Operações de Créditos de Liquidação Duvidosa ........................................... (54.110) (15.060)OUTROS CRÉDITOS............................................................................................................ 432.972 209.135Diversos (Nota 8b)................................................................................................................. 432.972 209.152Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa....................................................... - (17)OUTROS VALORES E BENS................................................................................................ 56.954 -Despesas Antecipadas (Nota 9)............................................................................................ 56.954 -PERMANENTE ..................................................................................................................... 3.804.344 4.059.007INVESTIMENTOS ................................................................................................................. 2.885.043 3.100.242Participações em Coligadas e Controladas:- No País (Nota 10a).............................................................................................................. 2.885.032 3.099.825Outros Investimentos (Nota 10b)........................................................................................... 11 417IMOBILIZADO DE USO (Nota 11)......................................................................................... 2.807 3.097Outras Imobilizações de Uso................................................................................................. 6.089 5.291Depreciações Acumuladas.................................................................................................... (3.282) (2.194)INTANGÍVEL (Nota 12).......................................................................................................... 916.494 955.668Ativos Intangíveis................................................................................................................... 1.028.156 1.014.998Amortização Acumulada ....................................................................................................... (111.662) (59.330)TOTAL ................................................................................................................................... 13.324.860 11.610.410

PASSIVO 2011 2010CIRCULANTE ....................................................................................................................... 10.077.464 8.795.311DEPÓSITOS.......................................................................................................................... 3.206.593 3.013.859Depósitos Interfinanceiros (Nota 14a) ................................................................................... 3.206.593 3.013.859RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS................................................................................... 4.734 46.543Recursos em Trânsito de Terceiros........................................................................................ 4.734 46.543INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 6c) ................................................ 2.614 3.904OUTRAS OBRIGAÇÕES ...................................................................................................... 6.863.523 5.731.005Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados......................................................... 679 310Sociais e Estatutárias............................................................................................................ - 6.288Fiscais e Previdenciárias (Nota 15a)..................................................................................... 183.576 250.341Diversas (Nota 15b)............................................................................................................... 6.679.268 5.474.066

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO............................................................................................... 65.621 25.059OUTRAS OBRIGAÇÕES ...................................................................................................... 65.621 25.059Fiscais e Previdenciárias (Nota 15a)..................................................................................... 65.621 25.059

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS....................................................................... 245.742 214.246Resultado de Exercícios Futuros (Nota 16)........................................................................... 245.742 214.246

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................................................................................ 2.936.033 2.575.794Capital:- De Domiciliados no País (Nota 17a) ................................................................................... 1.768.359 1.768.359Reservas de Lucros (Nota 17c)............................................................................................. 1.167.672 807.424Ajustes de Avaliação Patrimonial .......................................................................................... 2 11

TOTAL ................................................................................................................................... 13.324.860 11.610.410

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, do Banco Bradesco Cartões S.A.(Bradesco Cartões), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

No exercício, o Bradesco Cartões, registrou Lucro Líquido de R$ 475,248 milhões, correspondendo a R$ 2.054,45 por lote de mil ações, PatrimônioLíquido de R$ 2,936 bilhões e Ativos Totais de R$ 13,325 bilhões.

Em 2011 foram pagos aos acionistas R$ 115 milhões a título de Juros Sobre o Capital Próprio.

Agradecemos aos nossos clientes o apoio e confiança e aos nossos funcionários e colaboradores a dedicação ao trabalho.

Osasco, SP, 14 de fevereiro de 2012.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

Ajustes deCapital Social Avaliação Patrimonial

Capital Aumento Reservas de Lucros Coligadas e Lucros

Eventos Realizado de Capital Legal Estatutárias Próprias Controladas Acumulados Totais

Saldos em 30.6.2011................ 1.768.359 - 70.871 911.758 22 - - 2.751.010

Reversão da Destinação deDividendos 1º Semestre/2011 . - - - 1.681 - - - 1.681

Ajustes de Avaliação Patrimonial. - - - - (20) - - (20)Lucro Líquido............................. - - - - - - 298.362 298.362Destinações: - Reservas............ - - 14.918 168.444 - - (183.362) -

- Juros sobreCapitalPróprioPagos ................. - - - - - - (115.000) (115.000)

Saldos em 31.12.2011.............. 1.768.359 - 85.789 1.081.883 2 - - 2.936.033

Saldos em 31.12.2009.............. 132.600 61.438 28.932 122.877 50 (20) - 345.877Homologação de Aumentode Capital................................. 61.438 (61.438) - - - - - -

Aumento de Capitalpor Incorporação ..................... - 1.574.321 - - - - - 1.574.321

Ajustes de Avaliação Patrimonial. - - - - (39) 20 - (19)Lucro Líquido............................. - - - - - - 661.903 661.903Destinações: - Reservas............ - - 33.095 622.520 - - (655.615) -

- DividendosPropostos ........... - - - - - - (6.288) (6.288)

Saldos em 31.12.2010.............. 194.038 1.574.321 62.027 745.397 11 - - 2.575.794

Homologação de Aumentode Capital................................. 1.574.321 (1.574.321) - - - - - -

Ajustes de Avaliação Patrimonial. - - - - (9) - - (9)Lucro Líquido............................. - - - - - - 475.248 475.248Destinações: - Reservas............ - - 23.762 336.486 - - (360.248) -

- Juros sobreCapitalPróprioPagos ................. - - - - - - (115.000) (115.000)

Saldos em 31.12.2011.............. 1.768.359 - 85.789 1.081.883 2 - - 2.936.033

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Em Reais mil

Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ............................... 402.944 607.623 677.074Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos................................................................. 627.536 1.166.168 126.314Resultado de Participações em Coligadas e Controladas................................................... (107.630) (275.032) (608.739)Depreciações e Amortizações............................................................................................. 1.912 2.713 1.164Amortizações de Ágio.......................................................................................................... 25.828 52.596 53.535Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa................................................................... 659.639 1.336.269 652.522Despesas com Provisões Cíveis, Trabalhistas e Fiscais ..................................................... 43.939 45.763 -Outros.................................................................................................................................. 3.848 3.859 27.832

Lucro Líquido Ajustado antes do Imposto de Renda e ContribuiçãoSocial .................................................................................................................................. 1.030.480 1.773.791 803.388(Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez........................................ (12) (1.219) -(Aumento)/Redução em Títulos para Negociação e InstrumentosFinanceiros Derivativos...................................................................................................... (35.845) (34.402) (488)

(Aumento)/Redução em Relações Interfinanceiras e Interdependências............................ (30.658) (41.933) 45.422(Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens..................................... (949.270) (850.287) (5.754.917)(Aumento)/Redução em Operações de Crédito................................................................... (482.173) (1.306.530) (1.790.003)Aumento/(Redução) em Depósitos...................................................................................... 75.836 192.734 830.342Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ....................................................................... 993.639 1.170.291 5.482.090Aumento/(Redução) em Resultados de Exercícios Futuros ................................................ 53.046 31.496 51.452Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ................................................................. (160.733) (495.284) (261.780)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades Operacionais............................. 494.310 438.658 (594.494)Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:(Aumento)/Redução em Títulos Disponível para Venda ...................................................... 13 5 27Aquisição de Imobilizado de Uso......................................................................................... (599) (820) (572)Aquisição de Investimentos ................................................................................................. (16.109) (25.313) (302.282)Alienação de Investimentos................................................................................................. 197.738 197.738 -Alienação de Imobilizado de Uso ........................................................................................ 3 3 39Alienação de Bens não de Uso Próprio............................................................................... - - 200Alienação no Intangível ....................................................................................................... - - 11Aplicações no Intangível...................................................................................................... (481) (13.158) (189)Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Recebidos ......................................................... 316.398 316.447 261

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Investimentos....................... 496.963 474.901 (302.505)Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Pagos ................................................................ (121.288) (121.288) (364.970)Aumento de Capital ............................................................................................................. - - 1.574.321

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Financiamentos ................... (121.288) (121.288) 1.209.351Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa................................................... 869.985 792.271 312.352

Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ............................................................... 300.373 378.087 65.735Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .................................................................. 1.170.358 1.170.358 378.087Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa ....................................................... 869.985 792.271 312.352

Exercícios findos em2º Semestre 31 de dezembro

2011 2011 2010Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembroDescrição 2011 % 2011 % 2010 %1 - RECEITAS ......................................................... 1.127.264 171,3 1.835.347 175,8 700.433 81,1

1.1) Intermediação Financeira......................... 981.277 149,1 1.908.738 182,9 460.497 53,41.2) Prestação de Serviços.............................. 836.373 127,1 1.560.619 149,5 1.014.805 117,51.3) Provisão para Crédito de Liquidação

Duvidosa.................................................... (659.639) (100,2) (1.336.269) (128,0) (652.522) (75,6)1.4) Outras ........................................................ (30.747) (4,7) (297.741) (28,6) (122.347) (14,2)

2 - DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃOFINANCEIRA..................................................... (189.727) (28,8) (363.141) (34,8) (213.905) (24,8)

3 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ....... (359.377) (54,6) (648.167) (62,1) (177.095) (20,5)Serviços de Terceiros......................................... (264.788) (40,2) (469.220) (45,1) (93.151) (10,8)Propagandas, Promoções e Publicidade ........... (24.014) (3,6) (53.360) (5,1) (54.829) (6,4)Materiais, Energia e Outros ............................... (28.757) (4,4) (53.624) (5,1) (7.937) (0,9)Processamento de Dados.................................. (13.384) (2,0) (23.227) (2,2) (5.731) (0,7)Comunicações ................................................... (12.553) (1,9) (22.420) (2,1) (8.081) (0,9)Serviços Técnicos Especializados ..................... (12.582) (1,9) (20.062) (1,9) (3.830) (0,4)Transportes ........................................................ (1.760) (0,3) (3.107) (0,3) (1.693) (0,2)Manutenção e Conservação de Bens ................ (447) (0,1) (822) (0,1) (683) (0,1)Viagens .............................................................. (472) (0,1) (1.177) (0,1) (315) -Serviços do Sistema Financeiro ........................ (77) - (174) - (93) -Outras ................................................................ (543) (0,1) (974) (0,1) (752) (0,1)

4 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3).............. 578.160 87,9 824.039 78,9 309.433 35,85 - DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES ............. (27.740) (4,2) (55.309) (5,3) (54.699) (6,3)6 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO

PELA ENTIDADE (4-5)...................................... 550.420 83,7 768.730 73,6 254.734 29,57 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO

EM TRANSFERÊNCIA ...................................... 107.630 16,3 275.032 26,4 608.739 70,5Resultado de Participações em Coligadase Controladas..................................................... 107.630 16,3 275.032 26,4 608.739 70,5

8 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (6+7)..... 658.050 100,0 1.043.762 100,0 863.473 100,09 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO...... 658.050 100,0 1.043.762 100,0 863.473 100,0

9.1) Pessoal ...................................................... 57.298 8,7 99.275 9,5 79.358 9,2Proventos.................................................... 30.520 4,6 54.412 5,2 46.288 5,4Benefícios ................................................... 15.422 2,3 24.138 2,3 15.256 1,8FGTS .......................................................... 2.834 0,4 4.776 0,5 3.958 0,5Outros Encargos......................................... 8.522 1,4 15.949 1,5 13.856 1,5

9.2) Impostos,Taxas e Contribuições ............ 297.852 45,3 460.249 44,1 118.902 13,8Federais ...................................................... 293.273 44,6 451.731 43,3 113.789 13,2Municipais ................................................... 4.579 0,7 8.518 0,8 5.113 0,6

9.3) Remuneração de Capitais de Terceiros .. 4.538 0,7 8.990 0,9 3.310 0,4Aluguéis ...................................................... 4.538 0,7 8.990 0,9 3.310 0,4

9.4) Remuneração de Capitais Próprios ........ 298.362 45,3 475.248 45,5 661.903 76,6Juros sobre Capital Próprio ........................ 115.000 17,5 115.000 11,0 - -Dividendos .................................................. - - - - 6.288 0,7Lucros Retidos ............................................ 183.362 27,8 360.248 34,5 655.615 75,9

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 981.277 1.908.738 460.497

Operações de Crédito ................................................................................................... 949.610 1.862.181 455.488

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6b) ......................... 32.255 47.427 6.032

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 6b) ................................. (664) (1.033) (1.043)

Resultado das Aplicações Compulsórias ...................................................................... 76 163 20

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...................................................... 849.366 1.699.410 866.427

Operações de Captações no Mercado (Nota 14b) ...................................................... 189.718 363.126 213.896

Operações de Empréstimos e Repasses ...................................................................... 9 15 9

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 7f) .......................................... 659.639 1.336.269 652.522

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................... 131.911 209.328 (405.930)

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ................................................... 271.033 398.306 1.082.085

Receitas de Prestação de Serviços (Nota 18) .............................................................. 450.502 886.906 567.593

Rendas de Tarifas Bancárias (Nota 18)......................................................................... 385.871 673.713 447.212

Despesas de Pessoal (Nota 19) .................................................................................... (65.481) (114.056) (91.430)

Outras Despesas Administrativas (Nota 20).................................................................. (365.827) (659.870) (181.569)

Despesas Tributárias (Nota 21) ..................................................................................... (185.087) (313.093) (91.659)

Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (Nota 10a) ......................... 107.630 275.032 608.739

Outras Receitas Operacionais (Nota 22)....................................................................... 379.326 462.498 42.765

Outras Despesas Operacionais (Nota 23)..................................................................... (435.901) (812.824) (219.566)

RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................... 402.944 607.634 676.155

RESULTADO NÃO OPERACIONAL ............................................................................ - (11) 919

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................... 402.944 607.623 677.074

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 25a e b) ........................... (104.582) (132.375) (15.171)

LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................... 298.362 475.248 661.903

Número de ações (Nota 17a) ........................................................................................ 231.326.344 231.326.344 231.326.344

Lucro por lote de mil ações em R$................................................................................ 1.289,79 2.054,45 2.861,34

Exercícios findos em2º Semestre 31 de dezembro

2011 2011 2010

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1) CONTEXTO OPERACIONALO Banco Bradesco Cartões S.A. (Bradesco Cartões) atuando como banco múltiplo, tem como objetivo social a prática de operações ativas, passivase acessórias inerentes às respectivas carteiras autorizadas (comercial, de investimento, de crédito, financiamento e investimento), inclusive câmbio, deacordo com as disposições legais e regulamentares em vigor. É parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seus recursos administrativos etecnológicos, e suas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, e certas operações têm a co-participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituiçõese os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos, segundo a praticabilidade de lhes serem atribuídos, em conjunto ou individualmente.Em 6 de junho de 2011, o BACEN homologou a incorporação pelo Banco Bradesco Cartões S.A. da Guaíba Administradora de Cartões Ltda., mediante aversão da totalidade de seu patrimônio e consequente extinção, sucedendo-lhe a incorporadora em todos os direitos e obrigações. Em conformidade como respectivo Ato Societário, o Bradesco Cartões absorveu e efetuou a centralização de todas as operações relacionadas ao acervo líquido do negócio decartão de crédito daquela Sociedade, incluindo todos os contratos inerentes aos negócios desse segmento, tais como contratos com clientes de cartão decrédito e contratos com as processadoras da adquirência.Abaixo, demonstramos os ativos e passivos assumidos na reorganização societária da Guaíba, incorporada em 1º de outubro de 2010:

R$ mil

AtivoCirculante e Realizável a Longo Prazo............................................................................................................................................. 5.743.763Outros Créditos - Diversos ............................................................................................................................................................... 5.679.586Outros Valores e Bens - Despesas Antecipadas.............................................................................................................................. 64.177Total ................................................................................................................................................................................................. 5.743.763

PassivoCirculante e Exigível a Longo Prazo................................................................................................................................................. 5.743.763Relações Interfinanceiras - Recebimento em Trânsito de Terceiros................................................................................................. 1.695Outras Obrigações - Diversas .......................................................................................................................................................... 4.167.747Acervo Líquido.................................................................................................................................................................................. 1.574.321Total ................................................................................................................................................................................................. 5.743.763

2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nos 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Incluem estimativas e premissas, taiscomo: a mensuração de perdas estimadas com operações de crédito; estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros; provisões cíveis,fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável (impairment) de títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulos disponíveispara venda, mantidos até o vencimento e ativos não financeiros; e outras provisões. Os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidospor essas estimativas e premissas.As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 14 de fevereiro de 2012.

3) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS

a) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.

b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operaçõescom taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contaredutora dos respectivos ativos e passivos.As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelasrelativas a títulos descontados ou relacionadas a operações no exterior, que são calculadas pelo método linear. As operações com taxas pós-fixadas ouindexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.

c) Caixa e equivalente de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações em ouro, aplicações no mercadoaberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das operações, na data da efetiva aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias e apresentemrisco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

d) Aplicações interfinanceiras de liquidezAs operações compromissadas realizadas com acordo de livre movimentação são ajustadas pelo valor de mercado. As demais aplicações são registradas aocusto de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável.

terça-feira, 28 de fevereiro de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

...continuação

continua...

Banco Bradesco Cartões S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 59.438.325/0001-01

Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

e) Títulos e valores mobiliários - Classificação• Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos

dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;• Títulos disponíveis para venda - que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo custo de

aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período, e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida aopatrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; e

• Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. Sãoregistrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.

Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.f) Instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos)São classificadas de acordo com a intenção da Administração, na data da contratação da operação, levando-se em conta se sua finalidade é para proteçãocontra risco (hedge) ou não.As operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos destinam-se a atender as necessidades próprias para administrar a exposição global daInstituição. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros.Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para mitigar os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado dos ativos e passivosfinanceiros são considerados como instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com sua natureza em:• Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto

de hedge, têm seus ganhos e perdas, realizados ou não realizados, registrados em conta de resultado; e• Hedge de fluxo de caixa: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações é registrada,

líquida dos efeitos tributários, em conta destacada no Patrimônio Líquido. A parcela não efetiva do respectivo hedge é reconhecida diretamente em contade resultado.

g) Operações de créditos, outros créditos com características de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosaAs operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito são classificados nos respectivos níveis de risco, observando:(i) os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do CMN, que requerem a sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H”(risco máximo) e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, aexperiência passada e os riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são consideradosos períodos de atraso definidos na Resolução nº 2.682/99 do CMN, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes da seguinte forma:

Período de atraso Classificação do cliente• de 15 a 30 dias .............................................................................................................................................................. B• de 31 a 60 dias .............................................................................................................................................................. C• de 61 a 90 dias .............................................................................................................................................................. D• de 91 a 120 dias ............................................................................................................................................................ E• de 121 a 150 dias .......................................................................................................................................................... F• de 151 a 180 dias .......................................................................................................................................................... G• superior a 180 dias ........................................................................................................................................................ H

A atualização (accrual) das operações vencidas até o 59º dia é contabilizada em receitas e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar, sendo que olreconhecimento em receitas só ocorrerá quando do seu efetivo recebimento.As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisãoexistente e controladas em contas de compensação por no mínimo cinco anos.As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações que já haviam sido baixadas contraa provisão e que estavam controladas em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociaçãosomente são reconhecidas quando efetivamente recebidos. Quando houver amortização significativa da operação ou quando novos fatos relevantesjustificarem a mudança do nível de risco, poderá ocorrer a reclassificação da operação para categoria de menor risco.A provisão estimada para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e leva em conta as normas e instruçõesdo CMN e do BACEN, associadas às avaliações realizadas pela Administração na determinação dos riscos de crédito.h) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica“Outros Créditos - Diversos”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas sobre ajustes a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é registradana rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos eanálises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%.A contribuição social sobre o lucro é calculada considerando a alíquota de 15% para empresas do segmento financeiro.Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07, e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionada Leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.i) Despesas antecipadasSão representadas pelas aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos direitos de benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodosfuturos, sendo registrados nos resultados de acordo com o princípio da competência.j) InvestimentosOs investimentos em empresas controladas e coligadas com influência significativa ou participação de 20% ou mais no capital votante, são avaliados pelométodo de equivalência patrimonial.Os incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas/redução ao valor recuperável(impairment), quando aplicável.k) ImobilizadoCorresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive osdecorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e controles dos bens para a entidade.É demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômicaestimada dos bens, sendo: móveis, utensílios - 10% ao ano e equipamentos de processamento de dados - 20% ao ano e ajustado por redução ao valorrecuperável (impairment), quando aplicável.l) IntangívelCorresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Instituição ou exercidos com essa finalidade.São compostos por:• Rentabilidade futura/carteira de clientes adquiridasSão registrados e amortizados, quando aplicável, em um período no qual o ativo deverá contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa futuro eajustados por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável; e• Softwares

São registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada (20% ao ano), a partir da data da sua disponibilidade parauso e ajustados por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável. Gastos com o desenvolvimento interno de softwares são reconhecidoscomo ativo quando é possível demonstrar a intenção e a capacidade de concluir tal desenvolvimento, bem como mensurar com segurança os custosdiretamente atribuíveis ao mesmo, que serão amortizados durante sua vida útil estimada, considerando os benefícios econômicos futuros gerados.

m) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias títulos disponíveis para venda e mantidos até o vencimento e ativos não financeiros, excetooutros valores e bens e créditos tributários, são revistos no mínimo anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução ao valorrecuperável (impairment), e caso seja detectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil do ativo exceder o seuvalor recuperável (apurado pelo: (i) potencial valor de venda, ou valor de realização deduzido das respectivas despesas ou (ii) valor em uso calculado pelaunidade geradora de caixa, dos dois o maior).Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos.n) DepósitosSão demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base“pro-rata” dia.o) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do CMN e pela Deliberação CVM nº 594/09, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas (Nota 13a);

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somenteserá confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Ospassivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgados emnotas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas (Nota 13b e c); e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis (Nota 13b).

p) Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias, auferidos (em base“pro-rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dosencargos e das variações monetárias, incorridos (em base “pro-rata” dia).

q) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente para essas demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2011.

4) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Disponibilidades em moeda nacional ...................................................................................................... 52 51Disponibilidades em moeda estrangeira ................................................................................................. 21.904 11.896Total de disponibilidades (caixa) ......................................................................................................... 21.956 11.947Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) .............................................................................................. 1.148.402 366.140Total caixa e equivalentes de caixa ..................................................................................................... 1.170.358 378.087(1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação foi igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de

valor justo.

5) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZa) Vencimentos

Em 31 de dezembro - R$ milTotal

1 a 90 dias 2011 2010Aplicação no mercado aberto:Posição bancada ......................................................................................................... 1.148.402 1.148.402 366.140Notas do tesouro nacional............................................................................................. 900.369 900.369 -Letras do tesouro nacional ............................................................................................ 248.033 248.033 366.140Aplicação em depósitos interfinanceiros:Aplicação em depósitos interfinanceiros ....................................................................... 1.219 1.219 -Total em 2011 ............................................................................................................... 1.149.621 1.149.621Total em 2010 ............................................................................................................... 366.140 366.140b) Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidezClassificadas na demonstração de resultado como resultado de operações com títulos e valores mobiliários.

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Rendas de aplicações em operações compromissadas:Posição bancada ..................................................................................................................................... 46.124 5.973Subtotal .................................................................................................................................................. 46.124 5.973Rendas de aplicações depósitos interfinanceiros ................................................................................... 542 59Total (Nota 6b)........................................................................................................................................ 46.666 6.032

6) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSa) Classificação por categorias e prazos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Valor de Valor Marcação Valor de Marcação1 a 30 31 a 180 Acima de mercado/ de custo a mercado/ a

Títulos dias dias 360 dias contábil (1) atualizado mercado (2) contábil (1) mercado (2)Instrumentos financeirosderivativos............................ 3.813 57 - 3.870 3.870 - 4.391 -

Títulos para negociação (3) .. - - 33.634 33.634 33.634 - - -Letras financeiras do tesouro .. - - 33.634 33.634 33.634 - - -Títulos disponíveis para venda 205 - - 205 201 4 219 18Ações....................................... 205 - - 205 201 4 219 18Total em 2011 ......................... 4.018 57 33.634 37.709 37.705 4Total em 2010 ......................... 4.452 158 - 4.610 18(1) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não

houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificação, modelosde cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes;

(2) Representado pelos títulos de carteira própria, sendo que o ajuste no patrimônio líquido corresponde a R$ 2 mil (2010 - R$ 11 mil), líquido dos efeitostributários; e

(3) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante.b) Resultado com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

Exercícios findos em31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5b).................................................................................... 46.666 6.032Títulos de renda fixa................................................................................................................................ 760 -Outros...................................................................................................................................................... 1 -Instrumentos financeiros derivativos ....................................................................................................... (1.033) (1.043)Total ........................................................................................................................................................ 46.394 4.989c) Instrumentos financeiros derivativosO Bradesco Cartões participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos, representados por contratos “a termo”, registrados em contaspatrimoniais e de compensação, em um contexto integrado com o controlador e empresas ligadas, que se destinavam a atender às necessidades próprias,no sentido da administração de suas exposições. Os instrumentos financeiros derivativos, quando utilizados pelo Banco como instrumentos de “hedge”,destinam-se a protegê-lo contra variações nas taxas de juros de ativos e passivos. Os derivativos geralmente representam compromissos futuros para trocarmoedas ou indexadores, ou comprar ou vender outros instrumentos financeiros nos termos e datas especificados nos contratos. O valor justo dos contratosa termo é determinado com base em cotações de preços de mercado para derivativos negociados em bolsa ou utilizando-se técnicas de modelagem defluxo de caixa descontado que usam curvas de rendimento, refletindo os fatores de risco adequados. O valor justo dos instrumentos derivativos de crédito édeterminado com base em cotações de preços de mercado ou obtidos junto a entidades especializadas.A política de gestão de riscos da Organização é fundamentada na utilização de instrumentos financeiros derivativos com o objetivo, predominantemente, demitigar os riscos decorrentes das operações efetuadas pelo Bradesco e empresas controladas.I - Valor dos instrumentos registrados em contas patrimoniais e de compensação

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Valor Valor Valor Valorglobal líquido global líquido

Contratos a termoCompromissos de compra:- Moeda estrangeira ......................................................................... 222.205 47.799 135.706 -Compromissos de venda:- Moeda estrangeira ......................................................................... 174.406 - 195.623 59.917

II - Composição dos instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos), demonstrada pelo seu valor de custo atualizado e valor de mercadoEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Ajuste a Ajuste a

Custo valor de Valor de Custo valor de Valor deatualizado mercado mercado atualizado mercado mercado

Compras a termo a receber..................................... 3.789 - 3.789 4.391 - 4.391Vendas a termo a receber ....................................... 81 - 81 - - -Total do Ativo em 2011.......................................... 3.870 - 3.870Total do Ativo em 2010.......................................... 4.391 - 4.391Compra a termo a pagar ......................................... 209 - 209 - - -Vendas a termo a pagar .......................................... 2.405 - 2.405 3.904 - 3.904Total do Passivo em 2011 ..................................... 2.614 - 2.614Total do Passivo em 2010 ..................................... 3.904 - 3.904III - Valores globais dos contratos a termo

Em 31 de dezembro - R$ mil1 a 30 dias 31 a 60 dias 2011 2010

Contrato a termoCompras a termo.............................................................................. 177.730 44.475 222.205 135.706Vendas a termo ................................................................................ 134.981 39.425 174.406 195.623Total em 2011 .................................................................................. 312.711 83.900 396.611Total em 2010 .................................................................................. - 331.329 331.329IV - Valores das receitas e das despesas líquidasNo exercício o resultado líquido das operações a termo somou R$ (1.033) mil (2010 - R$ (1.043) mil), apresentados na “Demonstração do Resultado” dosrespectivos períodos.V - Valores globais dos instrumentos financeiros derivativos por local de negociaçãoOs valores globais dos instrumentos financeiros derivativos registrados na CETIP, perfazem o montante de R$ 396.611 mil (2010 - R$ 331.329 mil).

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

7) OPERAÇÕES DE CRÉDITOS E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAa) Modalidades e prazos

Em 31 de dezembro - R$ milCurso normal

Acima de Total (A)Operações de crédito 1 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias 360 dias 2011 % 2010 %Empréstimos........................................................................................ 397.461 432.847 36.211 82.961 106.616 166.747 1.222.843 16,4 1.197.632 17,7Outros créditos (1)............................................................................... 2.309.002 1.611.166 589.596 993.741 751.485 1 6.254.991 83,6 5.586.168 82,3Total em 2011 ..................................................................................... 2.706.463 2.044.013 625.807 1.076.702 858.101 166.748 7.477.834 100,0Total em 2010 ..................................................................................... 4.526.630 481.052 421.283 675.859 550.739 128.237 6.783.800 100,0

Em 31 de dezembro - R$ milCurso anormal

Parcelas vencidasTotal (B)

Operações de crédito 1 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 540 dias 2011 % 2010 %Empréstimos............................................................................................... 139.420 129.111 116.744 309.354 523.560 1.218.189 100,0 558.859 100,0Outros créditos (1)...................................................................................... - - - - - - - - -Total em 2011 ............................................................................................ 139.420 129.111 116.744 309.354 523.560 1.218.189 100,0Total em 2010 ............................................................................................ 119.027 118.546 183.668 55.166 82.452 558.859 100,0

Em 31 de dezembro - R$ milCurso anormal Total Total geral

Parcelas vincendas 2011 2010 2011 2010Acima de

Operações de crédito 1 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias 360 dias (C) % (C) % (A+B+C) % (A+B+C) %Empréstimos............................................................... 23.270 22.479 19.280 42.507 49.230 37.777 194.543 100,0 12.035 100,0 2.635.575 29,6 1.768.526 24,0Outros créditos (1)...................................................... - - - - - - - - - - 6.254.991 70,4 5.586.168 76,0Total em 2011 ............................................................ 23.270 22.479 19.280 42.507 49.230 37.777 194.543 100,0 8.890.566 100,0Total em 2010 ............................................................ 1.667 1.622 1.267 2.763 2.903 1.813 12.035 100,0 7.354.694 100,0(1) Outros créditos compreendem títulos e créditos a receber (cartão de crédito).b) Modalidades e níveis de riscos

Em 31 de dezembro - R$ milNível de risco 2011 2010

Operações de crédito AA A B C D E F G H Total % Total %Empréstimos............................................................... 1.146 546.713 124.320 484.909 192.091 153.532 134.182 131.976 866.706 2.635.575 29,6 1.768.526 24,0Outros créditos ........................................................... 55.504 4.175.116 150.361 1.672.093 64.823 18.516 12.718 9.606 96.254 6.254.991 70,4 5.586.168 76,0Total em 2011 ............................................................ 56.650 4.721.829 274.681 2.157.002 256.914 172.048 146.900 141.582 962.960 8.890.566% ................................................................................ 0,6 53,1 3,1 24,3 2,9 1,9 1,7 1,6 10,8 100,0Total em 2010 ............................................................ 43.663 4.485.930 265.813 1.853.745 206.090 96.166 62.936 42.353 297.998 7.354.694% ................................................................................ 0,6 61,0 3,6 25,2 2,8 1,3 0,8 0,6 4,1 100,0

c) Concentração das operações de crédito e outros créditosEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010R$ % R$ %

Maior devedor................................................................................... 13.754 0,2 9.696 0,1Dez maiores devedores.................................................................... 51.281 0,6 45.277 0,6Vinte maiores devedores.................................................................. 73.236 0,8 65.984 0,9Cinquenta maiores devedores.......................................................... 102.244 1,2 91.574 1,2Cem maiores devedores................................................................... 124.697 1,4 110.254 1,5d) Setor de atividade econômica

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

R$ % R$ %Setor privadoIndústria ................................................................................................. 198.624 2,2 163.506 2,2Siderúrgica, metalúrgica e mecânica ...................................................... 35.235 0,4 29.583 0,4Têxtil e confecções.................................................................................. 31.912 0,3 30.953 0,4Alimentícia e bebidas .............................................................................. 19.508 0,2 14.196 0,2Móveis e produtos de madeira ................................................................ 17.630 0,2 14.688 0,2Extração de minerais metálicos e não metálicos .................................... 17.549 0,2 12.946 0,2Artigos de borracha e plásticos ............................................................... 14.879 0,2 11.243 0,2Química ................................................................................................... 13.385 0,2 12.459 0,2Edição, impressão e reprodução............................................................. 9.974 0,1 7.069 0,1Materiais não metálicos........................................................................... 7.381 0,1 5.291 0,1Autopeças e acessórios .......................................................................... 6.691 0,1 6.264 0,1Eletroeletrônica........................................................................................ 6.417 0,1 5.758 0,1Veículos leves e pesados ........................................................................ 5.665 - 3.835 -Artefatos de couro ................................................................................... 4.180 - 3.471 -Papel e celulose ...................................................................................... 3.424 - 2.499 -Refino de petróleo e produção de álcool................................................. 139 - 146 -Demais indústrias.................................................................................... 4.655 0,1 3.105 -Comércio ................................................................................................ 566.014 6,4 425.196 5,8Produtos em lojas especializadas ........................................................... 190.125 2,2 139.538 1,9Vestuário e calçados ............................................................................... 94.306 1,1 69.072 0,9Reparação, peças e acessórios para veículos automotores ................... 62.997 0,7 45.932 0,6Produtos alimentícios, bebidas e fumo.................................................... 55.247 0,6 41.379 0,6

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

R$ % R$ %

Varejista não especializado ..................................................................... 43.838 0,5 32.912 0,4

Artigos de uso pessoal e doméstico........................................................ 27.533 0,3 22.474 0,3

Intermediário do comércio....................................................................... 18.610 0,2 15.379 0,2

Resíduos e sucatas................................................................................. 15.789 0,2 11.109 0,2

Veículos automotores .............................................................................. 14.630 0,2 11.007 0,2

Combustíveis........................................................................................... 12.400 0,1 11.653 0,2

Atacadista de mercadorias em geral ....................................................... 8.953 0,1 7.486 0,1

Produtos agropecuários .......................................................................... 1.692 - 1.422 -

Demais comércios ................................................................................... 19.894 0,2 15.833 0,2

Intermediários financeiros.................................................................... 64.748 0,7 54.866 0,7

Serviços.................................................................................................. 483.970 5,4 374.008 5,1

Transportes e armazenagens.................................................................. 98.951 1,1 78.500 1,1

Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas...... 97.416 1,1 76.289 1,0

Alojamento e alimentação ....................................................................... 72.444 0,8 55.276 0,8

Construção civil ....................................................................................... 54.390 0,6 39.382 0,5

Atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas .................. 33.902 0,4 26.091 0,4

Serviços sociais, educação, saúde, defesa e seguridade social............. 31.721 0,4 25.013 0,3

Holdings, atividades jurídicas, contábeis e assessoria empresarial........ 29.325 0,3 22.417 0,3

Telecomunicações ................................................................................... 7.157 0,1 5.789 0,1

Produção e distribuição de eletricidade, gás e água............................... 852 - 771 -

Demais serviços ...................................................................................... 57.812 0,6 44.480 0,6

Agricultura, pecuária, pesca, silvicultura e exploração florestal...... 14.280 0,2 11.709 0,2

Pessoa física.......................................................................................... 7.562.930 85,1 6.325.409 86,0

Total ........................................................................................................ 8.890.566 100,0 7.354.694 100,0

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

...continuação

continua...

Banco Bradesco Cartões S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 59.438.325/0001-01

Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

f) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa

Em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010

Saldo inicial............................................................................................................................................ 631.139 4.735Constituição............................................................................................................................................. 1.336.269 652.522Baixas...................................................................................................................................................... (439.481) (26.118)Saldo final .............................................................................................................................................. 1.527.927 631.139Provisão específica (1) ............................................................................................................................ 965.791 222.422Provisão genérica (2) .............................................................................................................................. 338.098 266.832Provisão excedente (3)............................................................................................................................ 224.038 141.885Recuperação de créditos baixados como prejuízo (4) ............................................................................ 38.849 3.217

(1) Para as operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias;

(2) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e, portanto, não enquadradas no item anterior;

(3) A provisão excedente é constituída considerando a experiência da Administração e a expectativa de realização da carteira de créditos, de modo a apurara provisão total julgada adequada para cobrir os riscos específicos e globais dos créditos, associada à provisão calculada de acordo com a classificaçãopelos níveis de risco e os respectivos percentuais de provisão estabelecidos como mínimos na Resolução nº 2.682/99 do CMN. A provisão excedentepor cliente foi classificada nos níveis de riscos correspondentes (Nota 7e); e

(4) Classificadas em receitas de operações de crédito.

8) OUTROS CRÉDITOSa) Rendas a receber

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Dividendos............................................................................................................................................... 534 1.030Total ........................................................................................................................................................ 534 1.030b) Diversos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Outros créditos - compras faturadas de cartões de crédito (Nota 7a)..................................................... 6.254.991 5.586.168Crédito tributário (Nota 25c) .................................................................................................................. 605.601 279.379Devedores diversos ................................................................................................................................. 77.088 73.685Devedores por depósito em garantia fiscais............................................................................................ 25.293 24.030Valores a receber de ligadas ................................................................................................................... 11.360 -Impostos e contribuições a compensar ................................................................................................... 9.117 4.876Devedores por depósito em garantia outros............................................................................................ 822 115Devedores por depósito em garantia trabalhistas ................................................................................... - 29Adiantamento e antecipação salariais..................................................................................................... 892 736Outros...................................................................................................................................................... 15 40Total ........................................................................................................................................................ 6.985.179 5.969.058

9) DESPESAS ANTECIPADASInclui, basicamente, o diferimento dos custos de emissões de cartões de crédito.

11) IMOBILIZADO DE USODemonstrado ao custo de aquisição. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômicados bens.

Em 31 de dezembro - R$ milValor residual

Taxa Custo Depreciação 2011 2010Imóveis de uso:- Imobilizações em curso.................................................................. - 128 - 128 -- Móveis, instalações e equipamentos de uso.................................. 10% 589 (85) 504 296- Sistema de segurança e comunicação .......................................... 10% 124 (22) 102 98- Sistema de processamento de dados............................................ 20% 5.248 (3.175) 2.073 2.703Total em 2011 .................................................................................. 6.089 (3.282) 2.807Total em 2010 .................................................................................. 5.291 (2.194) 3.097

12) INTANGÍVELOs ativos intangíveis adquiridos são compostos por:

Em 31 de dezembro - R$ milTaxa Valor residual

Amortização Custo Amortização 2011 2010Softwares (1) .................................................................................... 20% 1.994 (440) 1.554 546Carteira de clientes - Private Label .................................................. 20% 11.873 (1.341) 10.532 -Rentabilidade futura/carteira de clientes (2)..................................... 5% 1.014.289 (109.881) 904.408 955.122Total em 31 de dezembro de 2011................................................. 1.028.156 (111.662) 916.494Total em 31 de dezembro de 2010................................................. 1.014.998 (59.330) 955.668(1) Softwares adquiridos de empresas especializadas; e(2) Representado pelo ágio apurado nas aquisições de investimento, objeto de processo de incorporação (Nota 1), amortizável mediante a realização

por rentabilidade futura/carteira de clientes registrados no Ativo Permanente, que será amortizado até novembro de 2029. No exercício de 2011 foiamortizado ágio no montante de R$ 50.714 mil (2010 - R$ 50.714 mil).

13) PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASa) Ativos ContingentesNão são reconhecidos contabilmente ativos contingentes.b) Provisões e Passivos Contingentes classificados como perdas prováveis e Obrigações Legais - Fiscais e PrevidenciáriasA Instituição é parte em processos judiciais, de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades.Na constituição de provisões a Administração leva em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processosanteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.A Administração da Instituição entende que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos.O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobreas quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição.I - Processos trabalhistasSão ações ajuizadas por ex-empregados, visando obter indenizações, em especial o pagamento de “horas extras” em razão da interpretação do artigo 224da Consolidação das Leis do Trabalho. Nos processos em que é exigido depósito judicial para garantia de execução, o valor das provisões trabalhistas éconstituído considerando a efetiva perspectiva de perda destes depósitos.II - Processos cíveisSão pleitos de indenização por dano moral e patrimonial. Essas ações são controladas individualmente e provisionadas sempre que a perda for avaliadacomo provável, considerando a opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamentode Tribunais.III - Obrigações Legais - Provisão para riscos fiscaisA Instituição vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionadosnão obstante as boas chances de êxito a médio e longo prazos, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos.IV - Movimentação das provisões constituídas

R$ milFiscais e

Trabalhistas Cíveis Previdenciárias (1)No início do período................................................................................ - - 10.522Atualização monetária............................................................................... - - 297Constituições líquidas de reversões.......................................................... 1.576 1.428 42.462Baixas/Transferências................................................................................ - (271) 3.591No final do período (Nota 15) ................................................................. 1.576 1.157 56.872(1) Compreende, substancialmente, obrigações legais.c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveisA empresa mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou“ré” e amparada na opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadasanálises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivadas, se necessário, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processoscontingentes avaliados como de risco e perda possível não são reconhecidos contabilmente.d) Em 31 de dezembro 2011 e de 2010, não há processos contingentes avaliados como de perda possível de natureza relevante.

14) CAPTAÇÕES NO MERCADOa) Depósitos

Em 31 de dezembro - R$ mil91 a 180 181 a 360 Total

dias dias 2011 2010Depósitos Interfinanceiros ................................................................ 3.206.593 - 3.206.593 3.013.859Total em 2011 .................................................................................. 3.206.593 - 3.206.593Total em 2010 .................................................................................. - 3.013.859 3.013.859b) Despesas em CaptaçõesRepresentada por Captação de Depósitos Interfinanceiros, no montante de R$ 363.126 mil (2010 - R$ 213.896 mil).

15) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e previdenciárias

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Impostos e contribuições sobre lucros a pagar ....................................................................................... 153.866 229.208Provisão para riscos - fiscais (Nota 13b)................................................................................................. 56.872 10.522Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 37.984 35.663Provisão para imposto de renda diferido (Nota 25c) ............................................................................... 475 7Total ........................................................................................................................................................ 249.197 275.400b) Diversas

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Valores a repassar - cartão de crédito (1) ............................................................................................... 6.498.155 5.388.619Provisão para riscos - cíveis (Nota 13b).................................................................................................. 1.157 -Provisão para riscos - trabalhistas (Nota 13b) ........................................................................................ 1.576 -Provisão para pagamentos a efetuar....................................................................................................... 112.516 72.224Obrigações por aquisição de bens e direitos .......................................................................................... 8.201 12.437Outras...................................................................................................................................................... 57.663 786Total ........................................................................................................................................................ 6.679.268 5.474.066(1) Refere-se à comercialização do Cartão Smiles (Mastercard).

16) RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROSResultados de exercício futuros no montante de R$ 245.742 mil (2010 - R$ 214.246 mil) estão representados por taxas de anuidade contratada pelos clientesdo Bradesco Cartões, apropriadas ao resultado a razão de 1/12 dos valores contratados. O Banco tem direito a essas receitas, como forma de remuneraçãode atividades relacionadas a administração de cartões.

17) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialO capital social, totalmente subscrito e integralizado, no montante de R$ 1.768.359 mil (2010 - R$ 1.768.359 mil) é representado por 231.326.344 ações,nominativas escriturais, sem valor nominal.b) Composição do capital social

Quantidade de açõesOrdinárias Preferenciais R$ mil

Em 31 de dezembro de 2009....................................................................................... 43.411.726 43.411.726 194.038Aumento de Capital - AGE de 1º.10.2010 (1)................................................................ 72.251.446 72.251.446 1.574.321Em 31 de dezembro de 2010....................................................................................... 115.663.172 115.663.172 1.768.359Em 31 de dezembro de 2011....................................................................................... 115.663.172 115.663.172 1.768.359(1) Foi homologado pelo BACEN em 06 de junho de 2011, a Ata da Assembleia Geral Extraordinária aumentando o capital social em R$ 1.574.321 mil

mediante emissão de 144.502.892 ações, sendo 72.251.446 ordinárias e 72.251.446 preferenciais, todas nominativas-escriturais, sem valor nominal,atribuídas ao Banco Bradesco S.A., único sócio, na proporção de 0,091787410 frações de ação do Bradesco Cartões para cada cota de emissão daGuaíba, que teve suas respectivas cotas extintas (Nota 1).

c) Reservas de LucrosEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 1.167.672 807.424- Reserva Legal (1).................................................................................................................................. 85.789 62.027- Reserva Estatutária (2) ......................................................................................................................... 1.081.883 745.397(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Sociedade, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, sendo o saldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado.

d) Dividendos e Juros sobre Capital PróprioAos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício, que somados não seja inferior a1% do lucro líquido ajustado, nos termos da legislação societária. Fica a Diretoria autorizada a declarar e pagar dividendos intermediários, especialmentesemestrais e mensais, utilizando-se das contas de lucros Acumulados ou de Reservas de Lucros existentes, e, podendo ainda, autorizar a distribuição delucros a título de juros sobre o capital próprio em substituição total ou parcial aos dividendos intermediários, ou, em adição aos mesmos.Demonstrativo dos juros sobre o capital próprio e dividendos relativos aos exercícios findos em 31 de dezembro:

R$ mil2011 2010

Lucro Líquido........................................................................................................................................... 475.248 661.903(-) Reserva Legal - 5% sobre o lucro....................................................................................................... (23.762) (33.095)Base de cálculo ..................................................................................................................................... 451.486 628.808Dividendos propostos (1)......................................................................................................................... - 6.288Juros sobre o capital próprio (2).............................................................................................................. 115.000 -Percentual em relação ao lucro líquido ajustado ............................................................................... 25,5% 1,0%(1) Os dividendos de 2010 foram pagos em 29 de dezembro de 2011; e(2) Pagos em 28 de outubro de 2011, conforme Ata da Reunião da Diretoria de 30 de setembro de 2011.

18) RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E RENDAS DE TARIFAS BANCÁRIASEXercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Comissão sobre compras com cartões ................................................................................................... 751.817 544.141Rendas de tarifas bancárias - PF............................................................................................................ 673.713 447.212Taxa de administração............................................................................................................................. 133.236 22.667Tarifa sobre emissão/manutenção/renovação de cartões de crédito ...................................................... 1.619 785Outros...................................................................................................................................................... 234 -Total ........................................................................................................................................................ 1.560.619 1.014.805

19) DESPESAS DE PESSOALEXercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Proventos................................................................................................................................................. 54.412 46.288Benefícios................................................................................................................................................ 24.138 15.256Encargos sociais ..................................................................................................................................... 19.557 16.030Participação dos empregados nos lucros................................................................................................ 12.939 13.220Provisão para processos trabalhistas...................................................................................................... 1.575 -Treinamentos ........................................................................................................................................... 1.435 636Total ........................................................................................................................................................ 114.056 91.430

20) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASEXercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Serviços de terceiros............................................................................................................................... 469.220 93.151Materiais, energia e outros ...................................................................................................................... 53.624 7.937Propagandas, promoções e publicidades................................................................................................ 53.360 54.829Processamento de dados........................................................................................................................ 23.227 5.731Comunicações......................................................................................................................................... 22.420 8.081Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 20.062 3.830Aluguéis................................................................................................................................................... 8.990 3.310Transportes.............................................................................................................................................. 3.107 1.693Depreciações e amortizações ................................................................................................................. 2.713 1.164Viagens.................................................................................................................................................... 1.177 315Manutenção e conservação de bens....................................................................................................... 822 683Serviços do sistema financeiro................................................................................................................ 174 93Outras...................................................................................................................................................... 974 752Total ........................................................................................................................................................ 659.870 181.569

21) DESPESAS TRIBUTÁRIASEXercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Contribuição ao COFINS......................................................................................................................... 145.460 58.225Contribuição ao PIS................................................................................................................................. 23.950 10.327Impostos sobre serviços - ISS................................................................................................................. 8.518 5.113Outras...................................................................................................................................................... 135.165 17.994Total ........................................................................................................................................................ 313.093 91.659

22) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAISEXercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Receita com variação cambial................................................................................................................. 152.917 31.101Receitas de recuperação de encargos e despesas ................................................................................ 100.118 348Reversão de outras provisões operacionais............................................................................................ 7.315 46Atualização monetária sobre depósito vinculado .................................................................................... 5.329 -Ganho de capital - valor residual............................................................................................................. 2.620 291Variações monetárias.............................................................................................................................. 833 2.279Outras (1) ................................................................................................................................................ 193.366 8.700Total ........................................................................................................................................................ 462.498 42.765(1) Inclui, basicamente, o diferimento dos custos de emissões de cartões de crédito.

23) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAISEXercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Despesas com cartões de crédito ........................................................................................................... 269.034 17.221Programa de recompensa de milhagem ................................................................................................. 242.359 72.213Descontos concedidos em renegociações.............................................................................................. 111.901 8.847Variações monetárias e cambial.............................................................................................................. 87.641 22.316Amortizações de ágio.............................................................................................................................. 52.596 53.535Despesas com patrocínio de caráter cultural .......................................................................................... 7.965 6.020Indenizações pagas................................................................................................................................. 1.429 187Despesas de provisão para riscos - cíveis .............................................................................................. 1.428 -Outras provisões ..................................................................................................................................... 3.847 28.032Outras...................................................................................................................................................... 34.624 11.195Total ........................................................................................................................................................ 812.824 219.566

24) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) Transações com o controlador, controladas e coligadas são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, evigentes nas datas das operações e estão assim representadas:

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010 2011 2010

Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)

Disponibilidades:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 21.904 11.896 - -Aplicações no mercado aberto:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 1.148.402 366.140 46.124 5.973Aplicações em depósitos interfinanceiros:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - - 524 59Captação em depósitos interfinanceiros:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... (3.206.593) (3.013.859) (363.126) (213.896)Valores a receber de sociedade ligadas:Ibi Promotora de Vendas Ltda. ........................................................ 11.360 - 285 -Instrumentos financeiros derivativos:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 1.256 487 (1.295) 428Juros sobre o capital próprio/dividendos:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - (6.288) - -Banco Ibi S.A. .................................................................................. - 946 - -Imagra Imobiliária e Agrícola Ltda. .................................................. 47 31 - -Bankpar Arrendamento Mercantil S.A. ............................................ 68 6 - -Bankpar Consultoria e Serviços Ltda. ............................................. 88 - - -Bradescard Elo Participações S.A. .................................................. 307 - - -b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, aos

membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários

e Administradores da Instituição.Para 2011, foi determinado o valor máximo de R$ 8.700 mil para remuneração dos Administradores (proventos e gratificações) e de R$ 9.200 mil paracustear planos de previdência complementar de contribuição definida.

e) Composição das operações de crédito e da provisão para créditos de liquidação duvidosaEm 31 de dezembro - R$ mil

% Mínimode

provisio- Carteira Provisãonamento Curso Curso Específica 2011 2010

Nível de risco requerido normal anormal Total % Vencidas Vincendas Genérica Excedente Total % Total %AA............................................................................... - 56.650 - 56.650 0,6 - - - - - - - -A ................................................................................. 0,5 4.721.829 - 4.721.829 53,1 - - 23.609 53 23.662 1,5 22.412 3,6B ................................................................................. 1,0 211.600 63.081 274.681 3,1 596 34 2.116 449 3.195 0,2 2.825 0,4C................................................................................. 3,0 2.050.414 106.588 2.157.002 24,3 2.919 279 61.512 66.255 130.965 8,6 111.796 17,7Subtotal ..................................................................... 7.040.493 169.669 7.210.162 81,1 3.515 313 87.237 66.757 157.822 10,3 137.033 21,7D................................................................................. 10,0 140.825 116.089 256.914 2,9 9.353 2.257 14.082 51.252 76.944 5,1 61.722 9,8E ................................................................................. 30,0 50.115 121.933 172.048 1,9 29.742 6.837 15.035 34.322 85.936 5,6 48.034 7,6F ................................................................................. 50,0 33.184 113.716 146.900 1,7 46.321 10.537 16.592 29.305 102.755 6,7 44.022 7,0G................................................................................. 70,0 26.883 114.699 141.582 1,6 66.456 13.834 18.818 42.402 141.510 9,3 42.331 6,7H................................................................................. 100,0 186.334 776.626 962.960 10,8 681.013 95.613 186.334 - 962.960 63,0 297.997 47,2Subtotal ..................................................................... 437.341 1.243.063 1.680.404 18,9 832.885 129.078 250.861 157.281 1.370.105 89,7 494.106 78,3Total em 2011 ............................................................ 7.477.834 1.412.732 8.890.566 100,0 836.400 129.391 338.098 224.038 1.527.927% ................................................................................ 84,1 15,9 100,0 54,7 8,5 22,1 14,7 100,0Total em 2010 ............................................................ 6.783.800 570.894 7.354.694 219.024 3.398 266.832 141.885 631.139% ................................................................................ 92,2 7,8 100,0 34,7 0,5 42,3 22,5 100,0

10) INVESTIMENTOSa) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados em contas de resultado, sob a rubrica de “Resultado de participações em coligadas e controladas”.

Em 31 de dezembro - R$ mil

Patrimônio Lucro Quantidade de ações/cotas ParticipaçãoLíquido Líquido possuídas (em milhares) no Capital Valor contábil Ajuste decorrente de avaliação (1)

Empresas Capital Social Ajustado Ajustado Cotas Ações Social - % 2011 2010 2011 2010

Bankpar Arrendamento Mercantil S.A. ............................................... 9.750 26.274 6.894 - 13.300 95,000 24.961 18.473 6.549 592Bankpar Consultoria e Serviços Ltda. ................................................ 313.000 321.248 10.951 313.000 - 100,000 321.248 310.384 10.951 (4.796)Imagra Imobiliária e Agrícola Ltda. ..................................................... 62.500 70.583 4.915 62.500 - 100,000 70.583 65.715 4.915 3.830Banco Ibi S.A. ..................................................................................... 2.366.832 2.392.574 242.557 - 3.741.308 100,000 2.392.574 2.465.439 242.557 530.855Ibi Promotora S.A. (2) .......................................................................... - - - - - - - 239.813 11.155 78.258Bradescard Elo Participações S.A. (3)................................................. 657.155 689.145 32.298 - 459.226 11,019 75.664 1 (1.095) -MPO Processadora de Pagamentos Móveis S.A. (4) .......................... 50 5 - - 50 50,000 2 - - -Total .................................................................................................... 2.885.032 3.099.825 275.032 608.739(1) Ajuste decorrente de avaliação considera os resultados apurados pelas companhias a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, quando aplicáveis;(2) Empresa alienada em setembro de 2011;(3) Redução na participação societária de 100,0% para 11,019% em setembro de 2011; e(4) Empresa constituída em novembro de 2011.b) Outros investimentos referem-se a ações da BM&FBOVESPA no montante de R$ 11 mil. Em novembro de 2011 foram alienadas as ações da CETIP S.A., e baixado o registro do valor de custo no montante de R$ 406 mil.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 12DIÁRIO DO COMÉRCIO

Banco Bradesco Cartões S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 59.438.325/0001-01

Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

Benefícios de Curto Prazo a AdministradoresEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010

Proventos................................................................................................................................................. 8.647 2.776Contribuição ao INSS.............................................................................................................................. 1.946 772Bônus ...................................................................................................................................................... - 653Total ........................................................................................................................................................ 10.593 4.201Benefícios pós-emprego

Em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010

Planos de previdência complementar de contribuição definida............................................................... 9.198 3.243Total ........................................................................................................................................................ 9.198 3.243A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chaveda Administração.

Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:

a) Diretores e membros dos Conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;

b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e

c) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

25) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição socialEXercícios findos em

31 de dezembro - R$ mil

2011 2010

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ................................................................... 607.623 677.074Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%,respectivamente ................................................................................................................................... (243.049) (270.830)

Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em coligadas e controladas .............................................................................................. 110.013 243.496Despesas indedutíveis liquidas de receitas não tributáveis .................................................................... (54.162) (5.850)Juros sobre o capital próprio pagos ........................................................................................................ 46.000 -Outros valores ......................................................................................................................................... 8.823 18.013Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (132.375) (15.171)

b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição socialEXercícios findos em

31 de dezembro - R$ mil

2011 2010

Impostos correntes:Imposto de renda e contribuição social devidos...................................................................................... (458.597) (283.501)Impostos diferidos:Constituição/(realização) no exercício, sobre adições temporárias......................................................... 326.222 268.330Total dos impostos diferidos .................................................................................................................... 326.222 268.330Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (132.375) (15.171)

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

...continuação

A DIRETORIA

Silvio José Alves – Contador – CRC 1SP202567/O-5

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores do

Banco Bradesco Cartões S.A.Osasco - SP

Examinamos as demonstrações contábeis do Banco Bradesco Cartões S.A. (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de

2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela

data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou

como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com

as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja

planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas

demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante

nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos

relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são

apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira do Banco Bradesco Cartões S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício esemestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Centraldo Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o exercícioe semestre findos em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Cláudio Rogélio Sertório José Cláudio CostaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP212059/O-0 Contador CRC 1SP167720/O-1

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidosR$ mil

Saldo em Saldo em31.12.2010 Constituição Realização 31.12.2011

Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................................ 264.592 500.634 264.592 500.634Provisões cíveis................................................................................ - 463 - 463Provisões fiscais............................................................................... 3.475 145 - 3.620Provisões trabalhistas ...................................................................... - 630 - 630Provisão para desvalorização de bens não de uso.......................... 620 - - 620Outros valores .................................................................................. 10.692 99.634 10.692 99.634Total dos créditos tributários (Nota 8b)........................................ 279.379 601.506 275.284 605.601Obrigações fiscais diferidas (Nota 15a)............................................ 7 468 - 475Créditos tributários líquidos das obrigações fiscaisdiferidas......................................................................................... 279.372 601.038 275.284 605.126

d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporáriasEm 31 de dezembro de 2011 - R$ mil

Diferenças temporáriasImposto de renda Contribuição social Total

2012........................................................................................................... 117.564 70.313 187.8772013........................................................................................................... 118.266 70.592 188.8582014........................................................................................................... 118.542 70.470 189.0122015........................................................................................................... 12.416 7.511 19.9272016........................................................................................................... 12.416 7.511 19.927Total .......................................................................................................... 379.204 226.397 605.601A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 593.163 mil (2010 -R$ 262.657 mil) de diferenças temporárias.

26) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalização dosnegócios da Organização, motivo pelo qual está constantemente sendo aprimorada em seus processos.As decisões da Organização são pautadas em fatores que combinam o retorno sobre o risco previamente identificado, mensurado e avaliado, viabilizando oalcance de objetivos estratégicos e zelando pelo fortalecimento da Instituição.A Organização exerce o controle dos riscos de modo integrado e independente, proporcionando unicidade às políticas, processos, critérios e metodologiasde controles de riscos por meio de um órgão estatutário, o Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital.O Bradesco Cartões como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de risco decrédito, de mercado, de liquidez e operacional.

b) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, alguns procedimentos contábeis, suas interpretações eorientações, foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), os quais serão aplicáveis as instituições financeiras somente quandoaprovadas pelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados foram:• Resolução no 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução nº 3.973/11 - Evento subsequente (CPC 24);• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento baseado em Ações (CPC 10 - produzirá efeito a partir de 1º de janeiro de 2012); e• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23 - produzirá efeito a partir de

1º de janeiro de 2012).Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos seráde maneira prospectiva ou retrospectiva.

Trata-se de uma vitória indiscutível da liberdade de expressão.Emilio Palacio, ex-editor de opinião do El Universo .

nternacional

O PERDÃO DE CORREAPresidente equatoriano retira queixa contra jornalistas críticos ao seu governo

Op r e s i d e n t e d oEquador, RafaelCorrea, anunciouontem o perdão ao

ex-editor de opinião e a três exe-cutivos do jornal opositor ElUniverso, além do perdão para aprópria publicação, que haviamsido condenados pela Justiçaequatoriana a pagar US$ 42 mi-lhões por difamação.

Além disso, Correa declarouque retirou a queixa por difa-mação contra outros dois jor-nalistas. Um tribunal os con-denou a pagar US$ 1 milhãocada ao presidente.

"Decidi ratificar o que haviatempo estava decidido em meucoração, decisão tomada comfamiliares e amigos e compa-nheiros próximos: perdoar osacusados concedendo-lhes a re-missão das penas que mereci-damente receberam, incluindoa empresa El Universo", disse.

Ele acrescentou que tambémdesistirá do processo contra o li-vro 'El Gran Hermano' (O Gran-de Irmão), "no qual da formamais infame foi afirmado que eutinha conhecimento dos conta-tos de Fabricio Correa (seu ir-mão) e que o encerramento detais ações eram uma simulaçãopara beneficiá-lo no caso de doisprocessos milionários".

O ex-editor de opinião do ElUniversoEmilio Palacio disse terrecebido com "grande alegria" operdão. Para Palacio, que estános Estados Unidos, onde pe-diu asilo político, a mudança deposição de Correa é resultadoda pressão internacional.

A Sociedade Interamericanade Imprensa reconheceu ontemo perdão, mas advertiu que ain-da é mantido o precedente deuma decisão que "lesa de formagrave a liberdade de imprensa ede expressão". (Agências)

Correa decidiu processar jornal que o chamou de 'ditador' e 'assassino de lesa humanidade'.

'O Brasil é um paísincrivelmente corrupto'

Osite Wikileaks voltouontem a divulgar do-cumentos polêmicos

envolvendo governos e compa-nhias de todo o mundo. Destavez, o alvo é a Stratfor Global In-telligence, empresa norte-ame-ricana de segurança. Nem mes-mo o Brasil foi poupado. Entreos cinco milhões de e-mails quecomeçaram a ser publicados,analistas destacam a corrupçãona compra de equipamentosmilitares pelo governo Lula e oapoio do Brasil à Argentina naquestão das Ilhas Malvinas.

Em 2010, um funcionário doconsulado dos EUA no Rio de

Janeiro teria dito a um dos ana-listas da Stratfor que a preferên-cia do governo Lula pelos caçasRafale da França, em detrimen-to dos F-18 norte-americanos,envolveria suborno do governofrancês. "O Brasil é um país in-crivelmente corrupto", afirmouo funcionário, citado pelo con-sultor. "Lula, provavelmente,está à procura de dinheiro paraaposentadoria", acrescentou.

Outro e-mail aponta que oBrasil está disposto a apoiar aArgentina na questão das Mal-vinas porque "não quer os britâ-nicos perto de suas reservas depetróleo". (Agências)

WikiLeaks atacanovamente: documentodenuncia irregularidade

na compra de caças.

'Maldita é aimpunidade'

Parentes e amigos dos 51mortos no acidente de tremocorrido na quarta-feira pas-sada, em Buenos Aires, pres-taram ontem homenagem àsvítimas e exigiram justiça.

A estação onde ocorreu atragédia viveu nova tensão on-tem após a ocorrência de umincêndio em um trem. O ma-quinista ficou ferido com quei-maduras leves. (Ag ê n c i a s )

Rodrigo Buendia/AFP

Enrique Marcarian/Reuters

Carl Court/AFP

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, denuncia atos 'obscuros'.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Banco Boavista Interatlântico S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 33.485.541/0001-06Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais milDEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Em Reais mil

Exercícios findos em2º Semestre 31 de dezembro

2011 2011 2010

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 33.879 65.418 50.926Operações de Crédito ................................................................................................... 565 946 931

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6b) ......................... 33.314 64.472 49.995

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...................................................... 42 3.484 1.338Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 7f) ........................................... 42 3.484 1.338

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................... 33.921 68.902 52.264OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ................................................... 182.391 212.470 65.022Outras Despesas Administrativas (Nota 13).................................................................. (2.893) (4.317) (6.317)

Despesas Tributárias (Nota 14) ..................................................................................... (1.819) (7.017) (2.553)

Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (Nota 9a) ............................ 56.901 98.548 84.896

Outras Receitas Operacionais (Nota 15)....................................................................... 152.738 302.673 6.199

Outras Despesas Operacionais (Nota 16)..................................................................... (22.536) (177.417) (17.203)

RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................... 216.312 281.372 117.286RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 17) ............................................................ 10.077 10.077 9RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................... 226.389 291.449 117.295IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 19) ................................... (63.867) (72.110) (11.597)LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................... 162.522 219.339 105.698

Número de ações (Nota 12a) ........................................................................................ 2.569.275.469 2.569.275.469 2.569.275.469

Lucro por lote de mil ações em R$................................................................................ 63,26 85,37 41,14

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembro

Descrição 2011 % 2011 % 2010 %

1 - RECEITAS ......................................................... 174.200 76,3 204.235 68,4 41.269 34,4

1.1) Intermediação Financeira......................... 33.879 14,8 65.418 21,9 50.926 42,5

1.2) Provisão para créditos de liquidação

duvidosa .................................................... 42 - 3.484 1,2 1.338 1,1

1.3) Outras ........................................................ 140.279 61,5 135.333 45,3 (10.995) (9,2)

3 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ....... (2.893) (1,2) (4.317) (1,4) (6.317) (5,2)

Serviços de Terceiros......................................... - - - - (21) -

Comunicações ................................................... (34) - (76) - (107) (0,1)

Serviços Técnicos Especializados ..................... (2.709) (1,2) (3.841) (1,3) (5.806) (4,9)

Propaganda, Promoções e Publicidade............. (100) - (267) (0,1) (270) (0,2)

Transporte .......................................................... (13) - (29) - (39) -

Contribuições Sindicais...................................... - - (56) - (5) -

Sistema Financeiro ............................................ (13) - (19) - (17) -

Outras ................................................................ (24) - (29) - (52) -

4 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3).............. 171.307 75,1 199.918 67,0 34.952 29,2

5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO

PELA ENTIDADE .............................................. 171.307 75,1 199.918 67,0 34.952 29,2

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM

TRANSFERÊNCIA............................................. 56.901 24,9 98.548 33,0 84.896 70,8

Resultado de Participações em Coligadas

e Controladas..................................................... 56.901 24,9 98.548 33,0 84.896 70,8

7 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (5+6)..... 228.208 100,0 298.466 100,0 119.848 100,0

8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO...... 228.208 100,0 298.466 100,0 119.848 100,0

8.1) Impostos,Taxas e Contribuições ............ 65.686 28,8 79.127 26,5 14.150 11,8

Federal ........................................................ 65.686 28,8 79.127 26,5 14.150 11,8

8.2) Remuneração de Capitais Próprios ........ 162.522 71,2 219.339 73,5 105.698 88,2

Dividendos .................................................. 1.544 0,7 2.084 0,7 1.004 0,8

Lucros Retidos ............................................ 160.978 70,5 217.255 72,8 104.694 87,4

Exercícios findos em2º Semestre 31 de dezembro

2011 2011 2010Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ....................... 226.389 291.449 117.295Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos....................................................... (209.119) (108.456) (85.453)Perda/(Ganho) na Venda de Investimentos................................................................ (10.077) (10.077) -Despesas com Provisões Cíveis, Fiscais e Trabalhistas ........................................... (142.099) 3.653 784Resultado de Participações em Coligadas e Controladas......................................... (56.901) (98.548) (84.896)Provisão para Devedores Duvidosos......................................................................... (42) (3.484) (1.338)Outros ........................................................................................................................ - - (3)

Lucro Líquido Ajustado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social....... 17.270 182.993 31.842(Aumento)/Redução em Relações Interfinanceiras e Interdependências.................. (113) 117 (10)(Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez.............................. (12.850) (50.508) (30.717)(Aumento)/Redução em Títulos para Negociação ..................................................... (1.556) (919) 1.099(Aumento)/Redução em Operações de Crédito......................................................... 742 1.974 1.551(Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens........................... 22.173 (118.693) 10.655Aumento/(Redução) em Outras Obrigações.............................................................. (20.385) (18.750) (4.166)Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos........................................................ (7.516) (19.636) (13.451)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades Operacionais..................... (2.235) (23.422) (3.197)Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:(Aumento)/Redução em Títulos Disponíveis para Venda ............................................ 37 29 1Alienação de Bens não de Uso Próprio....................................................................... - - 7Alienação de Investimentos. ........................................................................................ 10.484 10.484 -Aquisição de Investimentos. ........................................................................................ - (56) -Aquisição de Bens não de Uso Próprio. ...................................................................... - - (4)Aquisição Intangível..................................................................................................... - - (2)Dividendos Recebidos de Coligadas........................................................................... - - 23.529

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Investimentos............... 10.521 10.457 23.531Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Dividendos pagos ........................................................................................................ (1.004) (1.004) (1.187)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Financiamentos ........... (1.004) (1.004) (1.187)Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................... 7.282 (13.969) 19.147Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................... 1.485 22.736 3.589Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................... 8.767 8.767 22.736Aumento/(Redução) Líquida, de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................ 7.282 (13.969) 19.147

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais milATIVO 2011 2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 904.186 874.375DISPONIBILIDADES (Nota 4) ....................................................................................................................... 2 2APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 5) ...................................................................... 580.401 543.861Aplicações no Mercado Aberto ..................................................................................................................... 8.765 22.734Aplicações em Depósitos Interfinanceiros..................................................................................................... 571.636 521.127TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 6) ......... 28.473 27.627Carteira Própria ............................................................................................................................................. 21.107 11.651Vinculados à Prestação de Garantias ........................................................................................................... 7.366 15.976RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS........................................................................................................... 131 248Transferências Internas de Recursos ............................................................................................................ 131 248OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 7)........................................................................................................... 2.919 1.061Operações de Crédito- Setor Privado............................................................................................................................................... 3.243 3.026Provisão para Operações de Créditos de Liquidação Duvidosa ................................................................... (324) (1.965)OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 292.260 301.576Rendas a Receber (Nota 8a)......................................................................................................................... 257.902 257.067Diversos (Nota 8b)......................................................................................................................................... 34.358 45.572Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa............................................................................... - (1.063)OUTROS VALORES E BENS........................................................................................................................ - -Outros Valores e Bens................................................................................................................................... 88 88Provisões para Desvalorizações ................................................................................................................... (88) (88)REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 456.854 382.104OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 7)........................................................................................................... - 348Operações de Crédito- Setor Privado............................................................................................................................................... - 2.414Provisão para Operações de Créditos de Liquidação Duvidosa ................................................................... - (2.066)OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 456.854 381.756Diversos (Nota 8b)......................................................................................................................................... 456.854 381.756PERMANENTE ............................................................................................................................................. 1.002.876 905.328INVESTIMENTOS (Nota 9) ........................................................................................................................... 1.002.871 905.323Participações em Coligadas e Controladas:- No País........................................................................................................................................................ 997.567 899.613Outros Investimentos..................................................................................................................................... 27.107 27.513Provisões para Perdas .................................................................................................................................. (21.803) (21.803)IMOBILIZADO DE USO................................................................................................................................. 5 5Móveis e Equipamentos de uso .................................................................................................................... 5 5TOTAL ........................................................................................................................................................... 2.363.916 2.161.807

PASSIVO 2011 2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 22.901 27.242OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 22.901 27.242Sociais e Estatutárias (Nota 12c) .................................................................................................................. 2.084 1.004Fiscais e Previdenciárias (Nota 11a)............................................................................................................. 15.528 23.699Diversas (Nota 11b)....................................................................................................................................... 5.289 2.539

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... 131.340 142.388OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 131.340 142.388Fiscais e Previdenciárias (Nota 11a)............................................................................................................. 124.239 134.559Diversas (Nota 11b)....................................................................................................................................... 7.101 7.829

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 2.209.675 1.992.177Capital:- De Domiciliados no País (Nota 12a) ........................................................................................................... 1.231.000 1.231.000Reservas de Lucros (Nota 12b)..................................................................................................................... 978.376 761.121Ajustes de Avaliação Patrimonial................................................................................................................... 299 56

TOTAL ........................................................................................................................................................... 2.363.916 2.161.807

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, do Banco BoavistaInteratlântico S.A. (Banco Boavista), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.

No exercício, o Banco Boavista registrou Lucro Líquido de R$ 219,339 milhões, correspondente a R$ 85,37 por lote de mil ações, Patrimônio Líquidode R$ 2,210 bilhões e Ativos Totais de R$ 2,364 bilhões.

Osasco, SP, 14 de fevereiro de 2012.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

Ajustes deAvaliação Patrimonial

Capital Reservas de Lucros Coligadas e Lucros

Eventos Social Legal Estatutárias Próprias Controladas Acumulados Totais

Saldos em 30.6.2011....................... 1.231.000 53.771 763.627 56 178 - 2.048.632

Ajustes Avaliação Patrimonial........... - - - (56) 121 - 65

Lucro Líquido.................................... - - - - - 162.522 162.522

Destinações: - Reservas.................. - 8.126 152.852 - - (160.978) -

- Dividendos Propostos - - - - - (1.544) (1.544)

Saldos em 31.12.2011..................... 1.231.000 61.897 916.479 - 299 - 2.209.675

Saldos em 31.12.2009..................... 1.231.000 45.645 610.782 45 13 - 1.887.485Ajustes Avaliação Patrimonial........... - - - (1) (1) - (2)

Lucro Líquido.................................... - - - - - 105.698 105.698

Destinações: - Reservas.................. - 5.285 99.409 - - (104.694) -

- Dividendos Propostos - - - - - (1.004) (1.004)

Saldos em 31.12.2010..................... 1.231.000 50.930 710.191 44 12 - 1.992.177

Ajustes Avaliação Patrimonial........... - - - (44) 287 - 243

Lucro Líquido.................................... - - - - - 219.339 219.339

Destinações: - Reservas.................. - 10.967 206.288 - - (217.255) -

- Dividendos Propostos - - - - - (2.084) (2.084)

Saldos em 31.12.2011..................... 1.231.000 61.897 916.479 - 299 - 2.209.675

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1) CONTEXTO OPERACIONALO Banco Boavista Interatlântico S.A. (Boavista) é uma instituição financeira múltipla, que tem por objetivo efetuar operações bancárias em geral, inclusivecâmbio. O Boavista é parte integrante da Organização Bradesco, sendo suas atividades conduzidas de forma integrada a um conjunto de empresas queatuam nos mercados financeiro e de capitais, utilizando-se de seus recursos administrativos e tecnológicos, e suas informações financeiras trimestraisdevem ser entendidas neste contexto.

2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nos 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Incluem, estimativas e premissas, taiscomo: a mensuração de perdas estimadas com operações de crédito; estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros; provisões cíveis,fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável (impairment) de títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulos disponíveispara venda, mantidos até o vencimento e ativos não financeiros; e outras provisões. Os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidospor essas estimativas e premissas.As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 14 de fevereiro de 2012.

3) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEISa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operaçõescom taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contaredutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas combase no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operações no exterior, que são calculadas com base nométodo linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações em ouro, aplicações no mercadoaberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das operações, na data da efetiva aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias e apresentemrisco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.d) Aplicações interfinanceiras de liquidezAs operações compromissadas realizadas com acordo de livre movimentação são ajustadas pelo valor de mercado. As demais aplicações são registradas aocusto de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável.e) Títulos e valores mobiliários - ClassificaçãoTítulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dosrendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;Títulos disponíveis para venda - que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo custo deaquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período, e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida aopatrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; eTítulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registradospelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.f) Operações de crédito, outros créditos e provisão para créditos de liquidação duvidosaAs operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito são classificados nos respectivos níveis de risco, observando: (i) osparâmetros estabelecidos pela Resolução no 2.682/99 do CMN, que requerem a sua classificação de riscos em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H”(risco máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, aexperiência passada e os riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são consideradosos períodos de atraso definidos na Resolução no 2.682/99 do CMN, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes da seguinte forma:

Período de atraso (1) Classificação do cliente• de 15 a 30 dias................................................................................................................................................................ B• de 31 a 60 dias................................................................................................................................................................ C• de 61 a 90 dias................................................................................................................................................................ D• de 91 a 120 dias.............................................................................................................................................................. E• de 121 a 150 dias............................................................................................................................................................ F• de 151 a 180 dias............................................................................................................................................................ G• superior a 180 dias.......................................................................................................................................................... H(1) Para as operações com prazos a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro dos períodos em atraso, conforme facultado pela

Resolução no 2.682/99 do CMN.

A atualização (accrual) das operações de crédito vencidas até o 59l o dia é contabilizada em receitas e, a partir do 60o dia, em rendas a apropriar, sendo queo reconhecimento em receitas só ocorrerá quando do seu efetivo recebimento.As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisãoexistente e controladas em contas de compensação por no mínimo cinco anos.As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações que já haviam sido baixadas contraa provisão e que estavam controladas em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociaçãosomente são reconhecidas quando efetivamente recebidos. Quando houver amortização significativa da operação ou quando novos fatos relevantesjustificarem a mudança do nível de risco, poderá ocorrer a reclassificação da operação para categoria de menor risco.A provisão estimada para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e leva em conta as normas e instruçõesdo CMN e do BACEN, associadas às avaliações realizadas pela Administração na determinação dos riscos de crédito.

g) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, prejuízo fiscal e base negativada contribuição social são registrados na rubrica “Outros Créditos - Diversos“, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas sobre ajustes a valor demercado dos títulos e valores mobiliários é registrada na rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quaisforam constituídos. Os créditos tributários sobre Prejuízo Fiscal e Base Negativa serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis,observado o limite de 30% do lucro real do período-base. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuaisde realização, considerando os estudos técnicos e análises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%.A contribuição social sobre o lucro é calculada considerando a alíquota de 15% para empresas do segmento financeiro.Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendo serconsiderados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.

h) InvestimentosOs investimentos em controladas e coligadas com influência significativa ou participação de 20% ou mais do capital votante, são avaliados pelo método deequivalência patrimonial.Os incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perda/redução ao valor recuperável(impairment), quando aplicável.

i) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento e ativos não financeiros,exceto outros valores e bens e créditos tributários, são revistos no mínimo anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução aovalor recuperável (impairment), e caso seja detectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil de um ativo excedero seu valor recuperável (apurado pelo (i) potencial valor de venda, ou valor de realização deduzido das respectivas despesas ou (ii) valor em uso calculadopela unidade geradora de caixa, dos dois o maior).Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos.

j) Despesas antecipadasSão representas pelas aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos direitos de benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodosfuturos, sendo registrados no resultado de acordo com o principio da competência.

k) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do CMN e pela Deliberação CVM nº 594/09, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas (Nota 10a);

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somenteserá confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Ospassivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgados emnotas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas (Nota 10b e c); e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis (Nota 10b).

l) Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias, auferidos (em base “pro-rata” dia) e provisão para perdas, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dosencargos e das variações monetárias, incorridas (em base “pro-rata” dia).

m) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente para essas demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2011.

4) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Disponibilidades em moeda nacional ...................................................................................................... 2 2Total de disponibilidades (caixa) ......................................................................................................... 2 2Aplicações interfinanceiros de liquidez (1) .............................................................................................. 8.765 22.734Total de caixa e equivalentes de caixa ................................................................................................ 8.767 22.736(1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação foi igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de valor justo.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

terça-feira, 28 de fevereiro de 201214 DIÁRIO DO COMÉRCIO

...continuação

continua...

Banco Boavista Interatlântico S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 33.485.541/0001-06Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

c) O Boavista não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010.

7) OPERAÇÕES DE CRÉDITO, OUTROS CRÉDITOS E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAa) Composição total das carteiras e prazos

Em 31 de dezembro - R$ milCurso normal

1 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 Acima de Total (A)Operações de crédito dias dias dias dias dias 360 dias 2011 % 2010 %Empréstimos........................................................................................ 222 129 128 1.823 941 - 3.243 8,0 5.218 13,3Outros créditos (1)............................................................................... - - - - - - - - - -Total das operações de crédito........................................................ 222 129 128 1.823 941 - 3.243 8,0 5.218 13,3Avais e fianças (2) ............................................................................... - - - - - 37.046 37.046 92,0 34.105 86,7Total em 2011 ..................................................................................... 222 129 128 1.823 941 37.046 40.289 100,0Total em 2010 ..................................................................................... 268 111 314 648 1.463 36.519 39.323 100,0

Em 31 de dezembro - R$ milCurso anormal

Parcelas vencidas1 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a Total (B)

Operações de crédito dias dias dias dias 720 dias 2011 % 2010 %Empréstimos..................................... - - - - - - - 222 17,8Outros créditos (1)............................ - - - - - - - 1.027 82,2Total das operações de crédito..... - - - - - - - 1.249 100,0Avais e fianças (2) ............................ - - - - - - - - -Total em 2011 .................................. - - - - - - -Total em 2010 .................................. 222 25 24 74 904 1.249 100,0

Em 31 de dezembro - R$ milAnormal

Vincendas Total (C) Total Geral (A+B+C)61 a 90

Operações de crédito dias 2011 % 2010 % 2011 % 2010 %Empréstimos..................................... - - - - - 3.243 8,0 5.440 13,4Outros créditos (1)............................ - - - 36 100,0 - - 1.063 2,6Total das operações de crédito..... - - - 36 100,0 3.243 8,0 6.503 16,0Avais e fianças (2) ............................ - - - - - 37.046 92,0 34.105 84,0Total em 2011 .................................. - - - 40.289 100,0Total em 2010 .................................. 36 36 100,0 40.608 100,0(1) Outros créditos refere-se a devedores por compra de valores e bens e títulos e créditos a receber; e(2) Contabilizados em contas de compensação.

b) Modalidades e níveis de riscosEm 31 de dezembro - R$ mil

Total TotalOperações de crédito AA D H 2011 % 2010 %Empréstimos..................................... - 3.243 - 3.243 100,0 5.440 83,7Outros créditos ................................. - - - - - 1.063 16,3Total em 2011 .................................. - 3.243 - 3.243% ...................................................... - 100,0 - 100,0Total em 2010 .................................. 1.409 5.094 6.503% ...................................................... 21, 7 78,3 100,0c) Concentração das operações de crédito e outros créditos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 % 2010 %

Maior devedor................................................................................... 3.012 92,9 3.809 58,6Dez maiores devedores.................................................................... 3.243 100,0 6.503 100,0d) Setor de atividade econômica

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 % 2010 %

Setor privadoIndústria............................................................................................ 3.243 100,0 5.218 80,24Serviços............................................................................................ - - 222 3,41Pessoa física .................................................................................... - - 732 11,26Comércio .......................................................................................... - - 331 5,09Total ................................................................................................. 3.243 100,0 6.503 100,0

e) Composição das operações de crédito e da provisão para créditos de liquidação duvidosaEm 31 de dezembro - R$ mil

Saldo da carteira PercentualCurso anormal Total da mínimo Provisão Total Geral

Nível de risco Curso normal Vencidas Vincendas carteira % requerido % Específica Genérica 2011 2010D.......................................................................................................... 3.243 - - 3.243 100,0 10,0 - 324 324 -H.......................................................................................................... - - - - - 100,0 - - - 5.094Subtotal .............................................................................................. 3.243 - - 3.243 100,0 - 324 324 5.094Total em 2011 ..................................................................................... 3.243 - - 3.243 - 324 324% ......................................................................................................... 100,0 - - 100,0 - 100,0 100,0Total em 2010 ..................................................................................... 5.218 1.249 36 6.503 100,0 1.285 3.809 5.094% ......................................................................................................... 80,2 19,2 0,6 100,0 25,2 74,8 100,0

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

f) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosaEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010

Saldo inicial............................................................................................................................................ 5.094 6.432Reversão ................................................................................................................................................. (3.484) (1.338)Baixas...................................................................................................................................................... (1.286) -Saldo final .............................................................................................................................................. 324 5.094Provisão específica (1) ............................................................................................................................ - 1.285Provisão genérica (2) .............................................................................................................................. 324 3.809Operações recuperadas no exercício (3) ................................................................................................ 744 570(1) Para as operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias;(2) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e, portanto, não enquadradas no item anterior; e(3) Registradas em receitas de operações de crédito, como previsto nas normas e instruções do BACEN.No período não ocorreram renegociações de operações de crédito.

8) OUTROS CRÉDITOSa) Rendas a receberRefere-se a dividendos a receber, no montante de R$ 257.902 mil (2010 - R$ 257.067 mil).b) Diversos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Tributos antecipados (1) .......................................................................................................................... 185.880 55.399Depósitos para interposição de outros recursos ..................................................................................... 107.912 102.085Créditos a receber (Nota 20a) (2)............................................................................................................ 98.477 111.350Depósitos para interposição de recursos fiscais ..................................................................................... 58.415 57.620Créditos tributários (Nota 19c)................................................................................................................. 40.521 94.369Pagamentos a ressarcir........................................................................................................................... - 5.232Outros...................................................................................................................................................... 7 1.273Total ........................................................................................................................................................ 491.212 427.328(1) Em 2011, inclui R$ 147.417 mil de impostos a compensar em razão da obtenção/conclusão dos trâmites processuais, habilitados em junho de 2011 que

já começaram a ser compensados; e(2) Refere-se a Direitos a Receber dos ex-controladores.

9) INVESTIMENTOSa) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos, registrados em contas de resultado, sob a rubrica de “Resultado de participações em coligadas e controladas”.

Em 31 de dezembro - R$ milParticipação Lucro

Patrimônio Quantidade de ações/cotas no capital líquido/ Ajuste decorrenteLíquido possuídas (em milhares) social (prejuízo) Valor contábil de avaliação (1)

Empresas Capital Social ajustado Ações Cotas % ajustado 2011 2010 2011 2010Tibre Holdings Ltda. ............................................................................ 167.500 352.775 - 167.500 100,000000 36.258 352.775 316.862 36.258 28.610Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi ............................... 1.028.459 1.638.581 31.268 - 7,266495 120.056 119.067 110.426 8.723 6.890Embaúba Holdings Ltda. ..................................................................... 551.937 630.118 - 460.134 83,367175 63.993 525.312 472.182 53.293 49.148Outros Investimentos........................................................................... 413 143 274 248Total .................................................................................................... 997.567 899.613 98.548 84.896(1) Os ajustes decorrentes de avaliação consideram os resultados apurados pelas companhias a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, quando aplicáveis.

b) Composição de outros investimentosEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Investimentos por incentivos fiscais ........................................................................................................ 14.559 14.559Títulos patrimoniais ................................................................................................................................. 42 42Outros investimentos............................................................................................................................... 12.506 12.912Subtotal .................................................................................................................................................. 27.107 27.513Provisão para perdas com investimentos por incentivos fiscais.............................................................. (10.532) (10.532)Provisão para perdas em outros investimentos....................................................................................... (11.271) (11.271)Subtotal .................................................................................................................................................. (21.803) (21.803)Total ........................................................................................................................................................ 5.304 5.710

10) PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASa) Ativos ContingentesNão são reconhecidos contabilmente ativos contingentes.

b) Provisões e Passivos Contingentes classificados como perdas prováveis e Obrigações Legais - Fiscais e PrevidenciáriasA Instituição é parte em processos judiciais, de natureza cível e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades. Na constituição das provisõesa Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e oposicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.A Administração da Instituição entende que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos.O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobreas quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição.

I - Processos CíveisSão pleitos de indenização por dano moral e patrimonial. Essas ações são controladas individualmente e provisionadas sempre que a perda for avaliada comoprovável, considerando a opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamento deTribunais. Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento de normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamentode multas que possam causar impactos representativos no resultado financeiro da Instituição.

II - Obrigações Legais - provisão para riscos fiscaisA Instituição vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmenteprovisionados não obstante as boas chances de êxito a médio e longo prazo, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos.

III - Movimentação das Provisões ConstituídasEm 31 de dezembro - R$ mil

Fiscais eCíveis Previdenciárias (1)

No início do exercício............................................................................................................................ 10.177 18.577Constituições líquidas de reversões e baixas.......................................................................................... 3.385 -Atualização monetária............................................................................................................................. - 268Pagamentos............................................................................................................................................. (1.382) -No fim do exercício (Nota 11b)............................................................................................................. 12.180 18.845(1) Compreende, substancialmente, obrigações legais.

c) Passivos Contingentes classificados como perdas possíveisA Instituição mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que figura como “autora” ou “ré” e amparadana opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadas análises sobre astendências jurisprudenciais e efetivadas, se necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processos contingentesavaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente.d) Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, não há processos contingentes avaliados como de perda possível de natureza relevante.

11) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e previdenciárias

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 115.612 130.495Provisão para riscos fiscais (Nota 10b) ................................................................................................... 18.845 18.577Impostos e contribuições sobre lucros a pagar ....................................................................................... 1.090 5.413Provisão para imposto de renda diferido (Nota 19c) ............................................................................... 4.220 3.773Total ........................................................................................................................................................ 139.767 158.258b) Diversas

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Provisão para passivos contingentes - cíveis (Nota 10b)........................................................................ 12.180 10.177Outras...................................................................................................................................................... 210 191Total ........................................................................................................................................................ 12.390 10.368

12) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialO Capital social no montante de R$ 1.231.000 mil (2010 - R$ 1.231.000 mil), totalmente subscrito e integralizado, representado por 2.569.275.469 açõesordinárias, nominativas escriturais sem valor nominal.

b) Reservas de LucrosEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 978.376 761.121Reserva Legal (1) .................................................................................................................................... 61.897 50.930Reserva Estatutária (2)............................................................................................................................ 916.479 710.191(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Sociedade, pode ser constituída em100% do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, sendo o saldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado.

c) DividendosAos acionistas está assegurado dividendos mínimos obrigatório em cada exercício de importância não inferior a 1% do lucro líquido ajustado, nos termos dalegislação societária. No exercício foram provisionados dividendos, no montante de R$ 2.084 mil (2010 - R$ 1.004 mil) correspondendo a R$ 0,81 (2010 -R$ 0,39) por lote de mil ações. Os dividendos do exercício de 2010 foram pagos em 29 de dezembro de 2011.

13) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 3.841 5.806Propaganda e publicidade....................................................................................................................... 267 270Comunicação........................................................................................................................................... 76 107Transportes.............................................................................................................................................. 29 39Serviços do sistema financeiro................................................................................................................ 19 17Outras...................................................................................................................................................... 85 78Total ........................................................................................................................................................ 4.317 6.317

14) DESPESAS TRIBUTÁRIASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Contribuição ao COFINS......................................................................................................................... 6.018 2.175Contribuição ao PIS................................................................................................................................. 978 354Impostos e taxas ..................................................................................................................................... 21 24Total ........................................................................................................................................................ 7.017 2.553

15) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Créditos fiscais (1)................................................................................................................................... 147.417 -Reversão de provisão para riscos fiscais ................................................................................................ 145.798 -Variações monetárias ativas.................................................................................................................... 6.602 3.580Atualização monetária sobre depósitos................................................................................................... 2.472 2.284Outras...................................................................................................................................................... 384 335Total ........................................................................................................................................................ 302.673 6.199(1) Refere-se a receitas de impostos a compensar.

16) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Provisão para riscos - fiscais................................................................................................................... 145.798 -Despesas de juros sobre obrigações ...................................................................................................... 17.773 16.402Indenizações cíveis ................................................................................................................................. 3.419 29Patrocínio de caráter cultural................................................................................................................... 160 187Outras...................................................................................................................................................... 10.267 585Total ........................................................................................................................................................ 177.417 17.203

17) RESULTADO NÃO OPERACIONALExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Lucro na alienação de valores e bens (1) ............................................................................................... 10.077 -Outras receitas não operacionais............................................................................................................ - 9Total ........................................................................................................................................................ 10.077 9(1) Refere-se ao lucro apurado na alienação das ações da CETIP S.A.

18) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) Transações com o controlador, controladas e coligadas, são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, evigentes nas datas das operações, e estão assim representadas:

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010 2011 2010

Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)

Aplicações em depósitos interfinanceiros:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 571.636 521.127 61.012 47.263Aplicações no mercado aberto:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 8.765 22.734 276 244Dividendos:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... (2.084) (1.004) - -Embaúba Holdings Ltda. ................................................................. 106.031 105.579 - -Tibre Holdings Ltda. ......................................................................... 151.223 150.878 - -Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi ............................ 276 193 - -Outras............................................................................................... 293 385 - -

b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração, aos membros do próprio

Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários

e Administradores da Instituição da Organização Bradesco.A Instituição é parte integrante da organização Bradesco e seus Administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Companhia.A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chaveda Administração.

5) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZa) Vencimentos

Em 31 de dezembro - R$ mil1 a 30 91 a 180 Totaldias dias 2011 2010

Aplicação no mercado aberto:Posição bancada ............................................................................ 8.765 - 8.765 22.734Notas do tesouro nacional................................................................ 8.765 - 8.765 22.734Aplicações em depósitos interfinanceiros .................................. - 571.636 571.636 521.127Total em 2011 .................................................................................. 8.765 571.636 580.401Total em 2010 .................................................................................. 543.861 - 543.861

b) Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidezClassificadas na demonstração do resultado como resultado de operações com títulos e valores mobiliários.

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Rendas de aplicações em operações compromissadas:Posição bancada ..................................................................................................................................... 276 244Subtotal .................................................................................................................................................. 276 244Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros ............................................................................. 61.012 47.263Total (Nota 6b)........................................................................................................................................ 61.288 47.507

6) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSa) Classificação por categorias e prazos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Valor de Valor Marcação Valor de Marcação1 a 30 31 a 180 Acima de mercado/ de custo a mercado/ a

Títulos dias dias 360 dias contábil (1) atualizado mercado (2) contábil (1) mercado (2)Títulos para negociação (3):... - - 28.473 28.473 28.471 2 27.554 -Letras Financeiras do Tesouro.... - - 28.473 28.473 28.471 2 27.554 -Títulos disponíveis para venda: - - - - - - 73 73Ações......................................... - - - - - - 73 73Total em 2011 ........................... - - 28.473 28.473 28.471 2Total em 2010 ........................... 73 2.047 25.507 27.627 73(1) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não

houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificação, modelosde cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes;

(2) Representado pelos títulos da carteira própria, sendo que o ajuste no patrimônio líquido inclui R$ 299 mil (2010 - R$ 12 mil), líquido dos efeitostributários, referente a controladas e coligadas; e

(3) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante.b) Resultado de títulos e valores mobiliários

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Receita de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5b).................................................................. 61.288 47.507Títulos de renda fixa................................................................................................................................ 3.067 2.488Títulos de renda variável ......................................................................................................................... 117 -Total ........................................................................................................................................................ 64.472 49.995

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Banco Boavista Interatlântico S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 33.485.541/0001-06Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:

a) Diretores e membros dos Conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;

b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e

c) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

19) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição socialExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Resultado antes do imposto de renda e contribuição social............................................................ 291.449 117.295Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%,respectivamente .................................................................................................................................... (116.580) (46.918)

Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em coligadas e controladas .............................................................................................. 39.419 33.958Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis .................................................................... (1.953) (2.018)Efeito do diferencial da alíquota da contribuição social .......................................................................... 6.371 2.247Outros valores ......................................................................................................................................... 633 1.134Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (72.110) (11.597)

b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição socialExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Impostos correntes:Imposto de renda e contribuição social devidos ............................................................................... (18.262) (9.191)Impostos diferidos:Constituição/realização no exercício, sobre adições temporárias........................................................... (48.937) 433Utilização de saldos iniciais de:Base negativa de contribuição social ...................................................................................................... (97) (447)Prejuízo fiscal .......................................................................................................................................... (4.814) (2.392)Total dos impostos diferidos................................................................................................................ (53.848) (2.406)Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (72.110) (11.597)

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidosR$ mil

Saldo em (1) Saldo em31.12.2010 Constituição Realização 31.12.2011

Provisão para créditos de liquidação duvidosa ...................................... 2.182 - 1.538 644Provisões cíveis...................................................................................... 3.973 1.329 429 4.873Provisões fiscais..................................................................................... 6.051 107 1.117 5.041Provisão para desvalorização de títulos e investimentos ....................... 1.483 - 39 1.444Provisão para desvalorização de bens não de uso................................ 68 - 33 35Outros..................................................................................................... 51.392 4.175 51.392 4.175Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias........... 65.149 5.611 54.548 16.212Prejuízo fiscal e base negativa............................................................... 29.220 2.792 7.703 24.309Total dos créditos tributários (Nota 8b).............................................. 94.369 8.403 62.251 40.521Obrigações fiscais diferidas (Nota 11a).................................................. 3.773 838 391 4.220Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas........ 90.596 7.565 61.860 36.301(1) Contemplam os créditos tributários relativos à elevação da alíquota da contribuição social para o segmento financeiro, determinada pela Lei nº 11.727/08.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores doBanco Boavista Interatlântico S.A.Osasco - SPExaminamos as demonstrações contábeis do Banco Boavista Interatlântico S.A. (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembrode 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naqueladata, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeirado Banco Boavista Interatlântico S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findosnaquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Outros assuntosDemonstrações do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o exercícioe semestre findos em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Cláudio Rogélio Sertório André Dala PolaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP212059/O-0 Contador CRC 1SP214007/O-2

A DIRETORIA

Luiz Filipe Lopes Soares – Contador – CRC 1SP208127/O-5

d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa:

Em 31 de dezembro de 2011 - R$ milDiferenças temporárias

Imposto Contribuição Prejuízo Basede renda social fiscal negativa Total

2012........................................................................................................ 2.428 1.596 1.775 1.023 6.8222013........................................................................................................ 3.264 1.995 3.105 1.852 10.2162014........................................................................................................ 4.002 2.230 2.981 1.840 11.0532015........................................................................................................ 435 262 3.990 2.395 7.0822016........................................................................................................ - - 3.341 2.007 5.348Total ....................................................................................................... 10.129 6.083 15.192 9.117 40.521

A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 37.158 mil (2010 -R$ 86.606 mil), sendo R$ 15.200 mil (2010 - R$ 60.364 mil) de diferenças temporárias e R$ 21.958 mil (2010 - R$ 26.242 mil) de prejuízo fiscal e basenegativa da contribuição social.e) Créditos tributários não ativadosEm função da Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro - CONSIF contra a Medida Provisórianº 413, de 3 de janeiro de 2008 (convertida em Lei nº 11.727 de 23 de junho de 2008, artigos 17 e 41), os créditos tributários decorrentes da elevaçãoda alíquota da Contribuição Social de 9% para 15% foram registrados até o limite das obrigações tributárias correspondentes. Neste exercício, o saldoremanescente em 31 de dezembro de 2010, no montante de R$ 6.371 mil, foi integralmente constituído.f) Obrigações fiscais diferidasA sociedade possui obrigações fiscais diferidas de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 4.220 mil (2010 - R$ 3.773 mil) relativas a:ajuste a valor de mercado dos títulos (2010 - R$ 29 mil) e atualização monetária de depósitos judiciais de R$ 4.220 mil (2010 - R$ 3.744 mil).

20) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Por força do Instrumento Particular de Contrato de Promessa de Integração Empresarial e Outros Pactos, de 7 de julho de 2000, firmado com o BancoBradesco S.A., os ex-controladores do Banco Boavista, julgaram oportuno o exercício da opção para aderir ao PAES, objetivando o parcelamento de débitostributários e previdenciários junto à União, por eles garantidos, os quais vinham sendo questionados nas esferas administrativa e judicial, no montante deR$ 165.340 mil, conforme faculdade instituída pela Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003.Conforme a referida legislação, os valores objeto de parcelamento serão quitados no prazo mínimo de 120 meses e máximo de 180 meses, devidamenteatualizados pela TJLP.Os valores atualizados relativos às obrigações fiscais de R$ 115.272 mil (2010 - R$ 130.202 mil) e o respectivo direito a receber dos ex-controladoresR$ 98.477 mil (2010 - R$ 111.350 mil), por força do citado instrumento estão, respectivamente, registrados em outras obrigações - fiscais e previdenciárias(Nota 11a) e outros créditos - diversos (Nota 8b).b) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalização dosnegócios da Organização, motivo pelo qual está constantemente sendo aprimorada em seus processos.As decisões da Organização são pautadas em fatores que combinam o retorno sobre o risco previamente identificado, mensurado e avaliado, viabilizando oalcance de objetivos estratégicos e zelando pelo fortalecimento da Instituição.A Organização exerce o controle dos riscos de modo integrado e independente, proporcionando unicidade às políticas, processos, critériose metodologias de controles de riscos por meio de um órgão estatutário, o Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital.O Boavista como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de risco de crédito, demercado, de liquidez e operacional.c) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, alguns procedimentos contábeis, suas interpretações eorientações, foram emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quandoaprovado pelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados foram:• Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução nº 3.973/11 - Evento subsequente (CPC 24);• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento baseado em Ações (CPC 10 - produzirá efeito a partir de 1º de janeiro de 2012); e• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23 - produzirá efeito a partir de 1º de janeiro de 2012).Atualmente, não é possível quantificar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmosserá de forma prospectiva ou retrospectiva.

...continuação

INCÊNDIOOs problemas no Costa Allegra começaramapós um incêndio na casa das máquinas donavio, que pertence à mesma empresa donado Costa Concordia, que naufragou na costa

da Itália no mês passado. O Costa Allegraficou à deriva no Oceano Índico.cidades

Navio da Costa Cruzeiros à deriva no marCosta Allegra fazia um cruzeiro turístico rumo às ilhas Seicheles, com mais de mil pessoas a bordo, inclusive passageiros brasileiros. Resgate deve começar hoje.

No fim do dia, funcionáriosda Costa Cruzeiros confirma-ram o problema no mar, masdisseram que a embarcação es-tá estável e não foram registra-dos feridos no incidente.

Energia – O capitão GiorgioMoretti disse que o incidentedeixou o navio sem energia, fa-zendo com que os sistemas dear condicionado e luzes fos-sem desligados. O Costa Alle-gra está à deriva, "sendo leva-do pelas ondas, mas está está-vel", disse o capitão.

Navios rebocadores deveminiciar o resgate hoje, quandoserá definido para qual porto aembarcação será levada. AGuarda Costeira da Itália afir-mou que um pesqueiro francêspode ser o primeiro barco achegar ao Costa Allegra.

Moretti disse que, no total, há636 passageiros a bordo. Entreeles, 212 são italianos, 31 são bri-tânicos e oito são americanos,além de dois brasileiros. Há ain-da 413 tripulantes. Geradoresmantêm a sala de controles e osequipamentos de comunicaçãofuncionando, além da estabili-dade do navio, mas os passagei-ros deveriam passar a noite deontem nas áreas comuns do na-vio, e não em suas cabines.

Pi ra ta s – As preocupaçõesrecaem também sobre a pre-sença de piratas somalis naárea, embora não haja casos co-nhecidos de ataques contra na-vios turísticos.

O incidente ocorreu quasedois meses após a tragédia doCosta Concordia, que deixou25 mortos e sete desaparecidos.O Concordia naufragou no dia13 de janeiro após se chocarcom uma pedra nas proximida-des da Ilha de Giglio, provo-cando pelos menos 25 mortes.A Costa Cruzeiros está sendoacusada por passageiros deatrasos e falta de organizaçãona evacuação dos passageirosdo Concordia. (Agências)

O navio CostaAllegra, emfoto antiga,que ficou àderiva ontemapós umincêndio.Apesar dosusto, nãohouve feridosno incidente.

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VISTORIA –O navio MSCArmonia passouontem por umavistoria da Anvisa(AgênciaNacional deVigilânciaSanitária), noporto de Santos.Uma tripulante daembarcaçãomorreu no últimodia 18 após tertido tosse e febre.O objetivo davistoria foi verificarse há um surto dovírus influenza B abordo. Outrospassageirostambém passarammal, mas já foramliberados.(Agências)

Mauricio de Souza/AE

Onavio de cruzeiroCosta Allegra fi-cou à deriva ontemna costa das ilhas

Seicheles, após um incêndio.de acordo com a guarda costei-ra italiana, há mais de mil pes-soas a bordo. A embarcaçãopertence à Costa Cruzeiros,empresa que também é pro-prietária do Costa Concordia,que emborcou na costa da Tos-cana, em janeiro.

De acordo com a empresa, atripulação trabalhava ontemà noite para "retomar a fun-cionalidade" do navio. Rebo-cadores e outras embarcaçõesde apoio se dirigiram ao cru-zeiro para oferecer assistên-cia. Navios de carga na áreatambém foram alertados paraajudar no resgate.

Um oficial da guarda costei-ra de Seicheles confirmou quebarcos de suporte estavam a ca-minho do navio, mas disse quenão podia fornecer maiores de-talhes enquanto a Costa Cru-zeiros não autorizasse a divul-gação de notícias.

A guarda costeira disse emcomunicado que entrou emcontato com as autoridades lo-cais nas Seicheles e informouque o acidente aconteceu a cer-ca de 200 milhas náuticas doarquipélago, localizado noOceano Índico.

Aparentemente, segundo aguarda costeira, todos os pas-sageiros e tripulantes do CostaAllegra estavam "em boas con-dições de saúde e foram devi-damente informados sobre asituação".

Segundo a agência de notíciasitaliana Ansa, o incêndio teveinício na sala de máquinas donavio, mas não se espalhou poroutras partes da embarcaçãograças à ajuda de bombeiros."Os motores do Costa Allegraestão parados, mas a comunica-ção está funcionando", diz o do-cumento da guarda costeira.

terça-feira, 28 de fevereiro de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Num primeiro momento, pode parecer bem fácil, se comparado a uma moto.Cacá Clauset, jornalista e navegadorcidades

Renato Silvestre/AE Luiz Cláudio Barbosa/Futura Press/AE

SE ESTE FUSCA FALASSE... – Este acidente aconteceu na madrugada de domingo. O Fusca caiu nocórrego João Alves, na avenida Visconte de Nova Granada, em Osasco. O motorista sofreu apenasferimentos leves e foi socorrido. Já o carro, na manhã de ontem, permanecia no mesmo local do acidente.

...E ESTE TAMBÉM – Na madrugada de ontem, um Fusca modelo New Beetle bateu contra um poste eum muro da avenida Washington Luís, na pista que dá acesso ao Autódromo de Interlagos, na zona sul daCapital. Uma pessoa ficou ferida e a avenida ficou parcialmente interditada para a realização de perícia.

Um jet ski no centro de outra tragédiaEm novo acidente, agora no ABC, pai provoca a morte de filho de 9 anos. Em Bertioga, começa perícia na máquina que matou menina de 3 anos. Especialistas dão dicas.

O garoto Mitchill Gui-lherme Pereira deCarvalho, de noveanos, foi sepultado

no fim da tarde de ontem no ce-mitério da Vila Formosa, na zonaleste da cidade. No último do-mingo, ele morreu em decorrên-cia de mais um acidente com umjet ski, em um clube náutico deRibeirão Pires, no ABC.

De acordo com a polícia, Mit-chill e um primo de 14 anos esta-vam em dois botes puxados pelojet ski pilotado por Antonio EdvanMoreira de Carvalho, de 40 anos,pai de Mitchill. Segundo testemu-nhas, o jet ski seguia em diagonalpela represa quando, ao passarpor uma onda provocada por umbarco, Carvalho teria perdido ocontrole da embarcação e seguiudesgovernado em direção a umaponte da represa. Ao passar porela, o bote onde estava Mitchillbateu contra uma pilastra. Socor-rido, o garoto não resistiu aos fe-rimentos na cabeça e morreu. Já oprimo da vítima nada sofreu.

Fiança – O pai foi detido emais tarde foi indiciado por ho-micídio culposo - quando não háintenção de matar. Na noite dedomingo, ele pagou fiança novalor de R$ 630 e vai responderpelo crime em liberdade. Deacordo com a polícia, Carvalhonão tinha habilitação exigidapara pilotar o equipamento. Elepassou por um exame toxicoló-gico, que não apontou a inges-tão de nenhuma substância.

Ontem, o pai esteve presenteno enterro do filho, mas não deudeclarações à imprensa. Ele foiconsolado por amigos e paren-tes durante todo o tempo.

A Capitania dos Portos infor-mou que, além de o pai do me-nino não ser habilitado paraconduzir o jet ski, o protocolopara a transferência de proprie-dade estava vencido, além de aembarcação não apresentaradesivo com indicação do nomee número de inscrição. A Capita-nia vai investigar o caso.

Perícia -Foi adiada ontem a pe-rícia envolvendo outro acidentecom um jet ski. No último dia 18, amenina Grazielly Almeida Lames,de três anos, morreu em Bertioga,atingida por um jet ski acionadopor um adolescente. A perícia seráexecutada pelo Instituto de Crimi-nalística de São Paulo.

Testemunhas dizem ter visto omomento em que dois adoles-centes subiram no jet ski e ace-leraram o veículo. O veículo em-pinou, os garotos caíram naágua e o equipamento seguiuaté a areia, acertando a menina.

Repercussão - Segundo o jor-nalista Cacá Clauset, navegar comum jet ski não é tarefa simples e re-quer treino. Piloto experiente,Clauset já navegou do Oiapoqueao Chuí em um desses equipa-mentos. "Num primeiro momen-to, pode parecer bem fácil, pelomenos se comparado a uma mo-to. O caso da menina de três anosprova o contrário", disse.

Alex Silva/AE

Antonio Edvan Moreira de Carvalho (de camisa listrada), pai do garoto Mitchill, chora durante enterro do filho, vítima de acidente com jet ski

Segundo Clauset, a diferençaentre o jet ski e uma moto é a for-ma de conduzir o veículo. "As pes-soas acreditam que para mano-brar um jet ski basta diminuir a ve-locidade, a exemplo do que ocor-re com uma moto de rua. É bemdiferente. A mudança de rumo naágua depende da velocidade, ouseja, é preciso acelerar. Se fizer oinverso, o jet ski continuará em li-nha reta, mesmo que a pessoatente virar a embarcação", disse.

Regras – O comissário técnicoda Associação Brasileira de Jet Ski(entidade organizadora de com-petições náuticas), José Luiz Car-doso, o Zeca, ressaltou duas re-gras básicas para a prática da mo-tonáutica que não são seguidas.

"No Brasil, só se pode circular a300 metros da praia. Além disso,o embarque só pode ocorrer apartir de uma marina e nunca apartir da praia. O problema é quefaltam marinas para o embarquepara esse tipo de embarcação nacosta brasileira", disse.

Outra preocupação de Zeca éo aumento do número de jet skisna costa paulista. Dados da Capi-tania dos Portos mostram queno ano de 2000 havia 10.898 jetskis no Estado. Hoje, são 16.643,um aumento de 52,7%. Issoequivale a 27 jet skis para cadaquilômetro da costa.

Para Luiz Cardoso, esse au-mento está relacionado com aqueda no preço e as facilidadespara compra desses veículos."Antes, um novo em folha custa-va R$ 40 mil. Hoje, um novinhopode ser comprado por R$ 27mil e financiado em vários me-ses. E tem os velhinhos, quesaem por R$ 8 mil", disse.

Ivan Ventura, com agências

Peritos fotografam jet ski que matou a menina Grazielly

Hopi Hari:delegado crê em

falha humana

O delegado de Vinhe-do, Álvaro Santucci

Noventa Júnior, disse on-tem que a principal hipóte-se para a causa do aci-dente que matou a ado-lescente Gabriella YukariNichimura, na última sex-ta-feira, após queda de umbrinquedo no parque dediversões Hopi Hari, é a defalha humana. "Eu nãoqueria adiantar nada, masa meu ver é um poucomaior a porcentagem defalha humana do que a defalha do mecanismo dobrinquedo", afirmou No-venta Júnior, após novaperícia realizada na atra-ção La Tour Eiffel.

Segundo Noventa Jú-nior, nos próximos dias se-rão ouvidos operadores eoutras pessoas que, deacordo com o delegado,"deveriam zelar melhorpela manutenção". O de-legado ouvirá ainda ospais da vítima e uma pri-ma, que estava no pas-seio e acompanhava a fa-mília vinda do Japão parapassar férias no Brasil.Três pessoas já deram de-poimentos e foram con-tundentes em afirmar quea trava abriu durante aqueda do elevador com69,5 m de altura. (AE)

Maurício de Souza/AE

As pessoas acreditam que paramanobrar um jet ski basta reduzir avelocidade, como nas motos. Amudança de rumo na água depende davelocidade. É preciso acelerar. Se fizero inverso, o jet ski continuará em linhareta, mesmo que a pessoa tente virá-lo.

CAC Á CL AUSET

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIOgeral

Fernando GabeiraTexto e fotos

No alto, Fausto Souza, 74 anos, o caminhoneiro que virouandarilho; o mudo Francisco Silva fazia sua 1ª grandeviagem, "para a casa da mamãe"; para o homem à esq.,"o mundo real não existe"; Antônio Osório ia de PE a SP.

RIO-SÃO PAULO: A PONTE A PÉA cada semana, centenas de

andarilhos, que só viram notíciaquando são atropelados,

percorrem a Dutra. Alguns têmhistória e destino. Outros

apenas... sorriem.

Muitos ainda nãoos viram na es-trada. Algunsduvidam de sua

existência. Mas algumas cen-tenas de andarilhos percor-rem, semanalmente, a via Du-tra fazendo uma ponte, a pé,entre Rio e São Paulo.

Os jornais das cidades àmargem da estrada às vezes osmencionam quando são atro-pelados e mortos. Mas só se oacidente causar um engarrafa-mento momentâneo, para jus-tificar a notícia.

Quem são os andarilhos, porque escolheram caminhar, co-mo se comportam na longa jor-nada solitária? Um dia antesde ir para estrada, encontreium deles no Rio.

Barba grande, mochila esandália, contemplava a La-goa Rodrigo de Freitas, senta-do num banco. Chama-se Car-los Moraes e fez vária vezes ocircuito São Paulo-Rio.

Pedi ajuda e perguntei se iavoltar porque o veria na estradano dia seguinte. Disse que o me-lhor lugar para me posicionarera no pé da Serra das Araras,um trecho de 10 quilômetrosque costuma tomar um terço dajornada diária do andarilho. Elemesmo não voltaria tão cedo,concluiu, imerso na observaçãodo voo dos pássaros marinhos.

Início do caminho

No Trevo das Margaridas,começo da Via Dutra no Rio,encontrei um outro andarilhoe percebi que não seria fácil ou-vir todas as histórias. Era umjovem vestido de bermudaamarela, um tênis novo e umacamiseta cheia de desejos para2012, de feriado prolongado amuita cerveja.

Ele é mudo. A única maneirade conversar foi sair para umbar da estrada e trocar bilhetes.De próprio punho, escreveuque seu nome é Francisco Basí-lia da Silva e que essa era suaprimeira grande viagem.

– Eu morava com papai – es-creveu – em Sobral, Ceará. Elemorreu no mês passado e estouvindo para a casa de mamãe.

Francisco acrescentou quenão tinha vindo a pé desde So-bral. O trecho até Aracaju elefez de ônibus. Agora iria até ca-sa da mãe, em Barra Mansa.

Era um caso que não maisencontraria: um estreante naestrada e com um destino defi-nido. No pé da Serra das Ara-ras encontrei Cássio Rodri-gues: a história era outra.

Cássio tem 28 anos, Francis-co, 24. Ambos andam cerca de40 quilômetros por dia. Fran-cisco para às seis para dormir.E, como todos, depende muitodos postos de gasolina no ca-minho: é onde, as vezes, até umbanho se pode tomar.

Retornando a São Paulo,Cássio trabalha como ajudantede borracheiro. Veio ao Rio ca-minhando porque achou queencontraria emprego. Voltavaa São Paulo de onde iria a Fozdo Iguaçu caminhando. Soubeque lá há emprego.

A impressão que deu é a deque não ficaria desapontadoao descobrir em Foz do Iguaçuque os empregos estão em Na-tal, Rio Grande do Norte. Ele émagro, caminha com havaia-nas no pé, mochila e algumassacolas de plástico.

Sorriu quando disse que háquem não acredite que pessoasvivam na estrada. Pensei neles,alguns quilômetros adiante,quando vi prostitutas sentadassob uma placa de limite de velo-cidade: 80 km. Só quem tem ve-locidade para superar esta mar-ca pode se dar a esse luxo na es-trada: os caminhoneiros. Os an-

darilhos passam ao largo.Já depois da Serra das Araras,

encontrei outro andarilho: Se-bastião Miguel. Veio de Per-nambuco ao Rio e, agora, ruma aSão Paulo. Disse que era ajudan-te de cozinha e busca emprego.Sorriu para mim três vezes e aúltima me pareceu estranha.

Os caminhões fazem um

grande barulho e deslocam umvento que nos faz tremer. Ascondições de diálogo são fisi-camente difíceis. Mas entre osdez andarilhos que cruzei em600 quilômetros, três eram in-comunicáveis. O primeiro de-les, um jovem de gorro e barbainclinado no vão da ponte, jo-gava água no Rio Paraíba.

Mal estacionamos e ele dissenum tom exaltado que essemundo real não existe, que oBrasil é o resultado de uma ar-mação – e armação ele repetiaem voz baixa.

Mais do que isso foi impos-sível obter dele. De onde veio,para onde ia? Era o primeiroque não entendia a pergunta.

Adiante, já perto de Resen-de, encontrei um outro jovemtambém de touca e blusão decouro lendo uma Bíblia. Per-guntou se tinha aceito JesusCristo e disse que iria ler paramim. Alheio aos caminhõesque passavam ruidosamente,ele continuou lendo a Bíblia,cujas páginas já estavam se

desfazendo.Tentei localizar sua origem,

mas foi em vão. Naquele tre-cho já começava se firmar aideia de que muitos caminhamporque enlouqueceram e go-zam de alguma liberdade naestrada.

Até que encontrei na pistaum homem de 74 anos, FaustoAlves de Souza. Era o únicosem nenhum sinal de alcoolis-mo na face, andava com umabengala e um boné .

Como o vi a uma grande dis-tância, fotografei-o de longepara aproveitar o cenário. As-sim que cruzou comigo, recla-mou: não foi pedida autoriza-ção para fotografar, e ele nãoera nem o Lula nem o Fernan-do Henrique.

Fausto era caminhoneiro epercorria a Via Dutra no passa-do. Aposentou-se e resolveuvoltar à estrada, como andari-lho. Levantou a calça e mos-trou a perna, que parecia teruma fratura recuperada.

– Minha perna estava fracae com essas viagens ela se for-taleceu.

Fausto segue seu caminho e,de vez quando, para para verum caminhão. Segundo ele, é amelhor coisa que encontroupara fazer no fim da vida: a lon-ga caminhada entre Rio e SãoPaulo. E outras viagens quea p a re ç a m .

Não foi possível saber exata-mente como sobrevivem. Al-guns ganham alimentos nospostos, outros catam latinhasde alumínio e as negociam poruns trocados. Dos dez que fa-lei, apenas dois pediram di-nheiro para comer.

Fim das sombras

Alguns se lembram do tempode empregados, como é o casode Vicente de Paula, que traba-lhou numa loja de armarinhosno Leblon. Ele caminha há al-guns anos e talvez fosse a Ca-xambu. Quanto tempo ficaria?Iria voltar? Tudo era respondi-do com um sorriso.

Por coincidência, o últimoque abordei, no final da tarde,também era mudo. Não haviacomunicação. Ele pediu umpapel, apoiou-se no capô e es-creveu: BR-116, Rodovia Presi-dente Eurico Gaspar Dutra.

Possivelmente ele entendeuque perguntávamos onde está-vamos. Em seguida, tirou algu-mas camisetas da sacola e as er-gueu: era o seu guarda roupa.

O caminho de volta foi umaexperiência nova. Todos os an-darilhos que vinham na pistado lado já eram conhecidosnossos. Alguns tinham umahistória e um destino. O jovemmudo que encontramos aodeixar o Trevo das Margaridasjá havia percorrido um bomtrecho e talvez no dia seguinteestivesse na casa da mãe.

O homem que disse que omundo não era real estava já nomeio do acostamento de bra-ços abertos e caminhando nadireção de São Paulo.

Novos andarilhos foramaparecendo na volta e nos per-guntávamos onde estavamquando passamos. Um deles,Antonio Osório, um pernam-bucano de 50 anos. Viajava pa-ra São Paulo e gostava de dor-mir no mato. Não podia estarmais confortável: sem camisa ecom o cinto aberto.

Iniciado o contato, os anda-rilhos da Dutra não serão maisapenas sombras no acosta-mento. Foi apenas uma pri-meira viagem.

Cássio Rodrigues, dechinelos do Rio a Foz doIguaçu, caminha entreplacas; andarilho tentase proteger; e asinatingíveis prostitutas

terça-feira, 28 de fevereiro de 201218 -.LOGO DIÁRIO DO COMÉRCIO

E M C A R T A Z

FOTOGRAFIAInauguração da galeria e loja de fotos "f 2.8",

que reúne imagens de acervos pessoaisdos fotógrafos Alex Ribeiro,

Mariana de Alencar,Frâncio de Holanda, Eugenio Montenegro

e João Wainer entre outros.Rua Cônego Eugenio Leite, 883 - Pinheiros.

Telefone: 2307-7190.

N OBEL DA PAZ

Prêmio terá 231candidatos em 2012

O Comitê Nobel norueguêsanunciou ontem que 231candidatos estão concorrendo aoprêmio Nobel da Paz de 2012,dos quais 43 são organizações eos demais pessoas físicas. Onúmero de concorrentes dessaedição é inferior ao do anopassado, quando foi registradorecorde de 247 aspirantes aoprêmio. Como detalhou otestamento do inventor suecoAlfred Nobel, criador dosprêmios, pode receber indicaçãocomo candidato ao prêmio daPaz catedrático de Universidadesde Direito e Ciências Políticas,parlamentar e vencedor deoutras edições do mundo inteiro.Entre os candidatos ao prêmioneste ano estão ativistas russos,bielorrussos, cubanos e o soldadoBradley Manning, acusado dedivulgar milhares de documentossigilosos diplomáticos dos EUAao portal WikiLeaks. A presidenteda Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf;a também liberiana LeymahRoberta Gbowee e a iemenitaTawakul Karman ganharam oNobel da Paz do ano passado"pelas suas lutas não violentapela segurança das mulheres eseu direito a uma participaçãoplena no trabalho de construçãoda paz", segundo o Comitê. Ovencedor será conhecido noinício de outubro.

Aviões do futuroEm 2011, três equipes da Nasa

desenharam aviões mais econômicose menos poluentes. Aqui, três deles.

http://bit.ly/zfkHvd

I NTERNET

Wa s h i n g t o n ,capital do perigo

Washington, a capital dosEUA, é a cidade "mais perigosa"online, de acordo com umapesquisa divulgada ontempela empresa de segurançadigital Norton em parceria coma firma de análise Sterling. Apesquisa indica que osmoradores da cidade são osmais vulneráveis ao cibercrimeem todo o mundo. Entre osriscos que correm osinternautas locais estãocontaminação por malware desmatphones e computadores,o envio de spams e outros. Noestudo do ano passado, acidade da costa leste, Seattle,havia ficado em primeiro lugar.Agora, Seattle é a segundacidade mais perigosa. Seguidade São Francisco, Atlanta eBoston, nesta ordem. Em 50º,aparece a cidade de Detroit, amais bem colocada da lista.Entre os conselhos para ficarmais seguro online, estão acautela no uso de pontos deWi-Fi públicos e a utilização desenhas mais complexas ediferentes para diversasco nt a s.

A NIMAIS

Felinos de 'Tarzan'são confiscados

As autoridades dos EUAconfiscaram ontem dois tigres eum leopardo de Steve Sipek queinterpretou Tarzan. Ele teriadescumprido os requisitos paramanter os animais em suaresidência de Loxahatchee, aonorte de Miami. O ex-ator sempreteve tigres e outros felinos em suapropriedade e já enfrentouproblemas com as autoridadespor falta de segurança nas jaulas.

C INEMA

Guerra e Paz no OscarAvitória de A Separa-

ç ã o , d o d i r e t o rAsghar Farhadi nacategoria de melhor

filme estrangeiro no Oscar 2012trouxe para a competição umclima de guerra. A televisão es-tatal iraniana descreveu o pri-meiro Oscar de melhor filme es-trangeiro conquistado pelo paíscomo uma vitória sobre Israel.

A reação oficial à vitória de foimarcada principalmente portermos nacionalistas, em meio aum confronto crescente entre Is-rael e seus aliados ocidentaispor causa do programa nuclearde Teerã. Tudo porque o filme is-raelense F o ot n o te também esta-va na competição na mesma ca-tegoria. A Separação t am bé mconcorria com produções dePolônia, Bélgica e Canadá.

Entretanto, em seu discur-so, após receber a estatuetaem Los Angeles, o diretorFarhadi foi bastante claro so-bre seu desejo de despolitizara obra e a própria premiação.Farhadi disse esperar que oOscar aumente a sensibilida-de para os avanços artísticos epara a rica cultura iranianaque tem estado "escondidasob uma pesada camada depoeira política".

Veja ao lado a lista de vence-dores nas principais categorias.

L OTERIAS

Concurso 719 da LOTOFÁCIL

02 07 08 09 10

11 13 15 16 18

19 22 23 24 25

Concurso 2833 da QUINA

24 41 52 62 78

Meryl Streep e Jean Dujardin, vencedores do Oscar 2012 nas categorias Melhor Atriz e Melhor Ator

Em extinçãoA campanha norte-americana

da Panasonic para seu sistemade som sem fios aposta nacriatividade. Sob a etiqueta "Fiosem extinção" a empresadivulgou anúncios comrepresentações de animaisrepresentados por fiosenrolados. As imagens foramproduzidas com a ajuda deprogramas de manipulação deimagem. Veja outras imagens dasérie no site abaixo.

http://bit.ly/xCR6iK

Com a precisãodos recortes, Ilievcria esculturas dealimentos

O estilo do artistaexplora as coresvivas e as formasdos vegetais

Cutucando a comidaIlian Iliev é um fotógrafo de Manchester,

Inglaterra, que descobriu uma formaúnica de conciliar seu talento artístico às

exigências comerciais do mercado emque atua. Ele produz verdadeirasesculturas com os alimentos quefotografa e o resultado são fotos

artísticas, criativas e de muito bomgosto. Cozinheiro dedicado, o fotógrafo

busca aproximar suasfotos a imagens de pinturas de natureza

morta, mas aproveitaas características técnicas da fotografia

para ressaltar as cores e texturas dosalimentos, além de "produzir"

verdadeiras históriascom vegetais, transformando,

por exemplo, uma berinjelaem um sapato. Veja outras imagens no

site do artista.w w w. i l i a n . c o . u k

Modelos serãodesenhados paragastar até 50%menos combustíveldo que os atuaisL o goLogowww.dcomercio.com.br

Joe Klamar/AFP

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Brasil tem como se"r eindustrializar"

O diretor do Iedi e ex-secretário da Fazenda, Júlio Gomes de Almeida, afirmou duranteplenária na ACSP, no entanto, que não se consegue ser um país desenvolvido sendo tão caro.

Karina Lignelli

"A indústria está no front deum processo de maior aumen-to de custo do que de competi-tividade. Porém, apesar dosmaiores gastos do mundo emenergia, encargos sociais e ou-tros, o Brasil não vai deixar deser uma economia em cresci-mento. Mas é um caso único desucesso econômico a um customuito elevado", ressaltou.

Outro problema apontadopor Almeida é a valorização doreal, "mortal para alguns seto-res", de acordo com o diretor

do Iedi. Isso porque o País nãopossui a mesma tradição deseu maior cliente-concorrente,a China, de manter a moedasubvalorizada. "O dólar nãopode ser impeditivo à compe-titividade. O governo tem queser mais rígido. Não tem con-dições (de sobrevivência), comum dólar entre R$ 1,60 ouR$ 1,70. O ideal seria R$ 2,20."

Por último, Almeida desta-cou que o País é baseado naeconomia de baixa produtivi-dade, mas que pode produzir

muito mais, como Coreia doSul, Japão e China. O econo-mista frisou que, mesmo nãosendo mal gerida, a indústrianacional também não pode secontentar com pouco. "Se va-mos ficar sem indústria? Não.Mas, se continuar assim, nãohaverá setor industrial capazde gerar empregos, tributos.Não podemos virar oportuni-dade perdida", disse.

Hoje, segundo o diretor doIedi, com a redistribuição derenda, o crédito crescendo e

principalmente com o Pré-sal,o setor produtivo tem capaci-dade de se reerguer. Almeidalembrou da "agenda forte" daindústria junto ao governo."Mas é preciso inovar, investirem produção, em qualificaçãode mão de obra. E isso tem quevir do empresário", afirmou.

Convergência – O presiden-te da ACSP e da Federação dasAssociações Comerciais do Es-tado de São Paulo (Facesp),Rogério Amato, que presidiu aplenária, falou sobre o apoio

A N ACDemanda por voosdomésticos registraaumento de 7,77%em janeiro

TO PBB anuncia suaprimeira campanhano exterior comGisele Bündcheneconomia

Se a desindustrializaçãoé um problema real pa-ra o setor no Brasil, oPaís tem capacidade

de se "reindustrializar". Aomesmo tempo em que apon-tou fatores que atravancam odesenvolvimento da indústrianacional, o diretor-executivodo Instituto de Estudos para oDesenvolvimento Industrial(Iedi), Júlio Gomes de Almei-da, sinalizou perspectivas oti-mistas para o setor na reuniãoplenária "Impasse no Desen-volvimento da Indústria", aprimeira do ano, realizada on-tem na sede da Associação Co-mercial de São Paulo (ACSP).Entre os fatores que atravan-cam, ele destacou o Custo Bra-sil, dólar desfavorável e baixap ro d u t i v i d a d e .

Com passagem pelo Minis-tério da Fazenda, onde foi se-cretário de Política Econômi-ca, Almeida avaliou o cenárioatual do setor, que se expandiu0,3% em 2011, conforme dadosdo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE). Umdeles é que tudo no País estácom custo cada vez mais alto,seja em mão de obra, serviçospúblicos ou custos logísticos."O Brasil está ficando caro an-tes de ficar rico", brincou.

Segundo ele, nossa rendaper capita, em torno de US$ 13mil, é menor que a da Índia e daChina. O ideal seria de US$ 20mil a US$ 25 mil. A indústria,na opinião de Almeida, teriaum papel fundamental paradar esse impulso. "Não se con-segue ser um país desenvolvi-do sendo tão caro", explicou.Como possíveis soluções, su-geriu mais investimentos emqualificação de mão de obra e aqueda nos juros, entre outros,para baixar custos sistêmicos.

Chico Ferreira/LUZ

NF-e: novo prazo passaa ser dia 1º de abril.

Renato Carbonari Ibelli a eventuais mudanças nas le-gislações fiscais e tributárias,como forma de reduzir o nú-mero de informações equivo-cadas enviadas ao fisco pau-lista, que poderiam acarretarno impedimento da emissãoda NF-e.

Regras – A partir de pri-meiro de abri l a Fazendapaulista não aceitará nenhu-ma NF-e emitida por empre-sas que constarem do Cadas-tro de Contribuintes do ICMS(Cadesp), a exemplo de com-panhias com inscrição esta-dual cassada, inativas ou ini-d ô n e a s.

A prorrogação do prazo devigência foi obtida pela ACSPe Facesp apenas para as em-presas do Estado de São Pau-lo. Mas a determinação temabrangência nacional.

No caso específico do Esta-do de São Paulo a determina-ção é regulada pelo Ajuste Si-nief 10/11 do Conselho Nacio-nal de Política Fazendária(Confaz), que alterou o AjusteSinief 07/05. A Fazenda esta-dual publicou no Diário Oficialdo Estado (DOE), em dezem-bro de 2011, a Portaria CAT161/11, com esta determina-ção. O Fisco publicou tambémno DOE o Comunicado CAT nº05, de fevereiro de 2012, escla-recimentos acerca da medida.

Crédito parai n f ra e st r u t u ravai aumentarO financiamento do BNDES parainfraestrutura neste ano deve ficar entreR$ 58 bilhões e R$ 59 bilhões

Lucas Lacaz Ruiz/AE

Opresidente do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social(BNDES), Luciano Coutinho, afirmouontem que o financiamento da institui-

ção para infraestrutura neste ano deve ficar entreR$ 58 bilhões e R$ 59 bilhões. Segundo ele, o cré-dito do BNDES para infraestrutura em 2011 deveter alcançado pouco mais de R$ 54 bilhões.

"A presidenta Dilma tem nos orientado sobre aimportância do investimento de longo prazo",afirmou ele, durante aula no Instituto Tecnológicode Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos.

Coutinho disse que o mundo nos próximos doisou três anos será ainda mais inundado de liquidezfinanceira, o que vai impor alguns "imperativos"para o Brasil. "O País tem tudo para vencer seus de-safios e caminhar com vigor para se tornar uma na-ção desenvolvida", afirmou.

Além da necessidade de conter um processo desobrevalorização do real, que pode ocorrer emfunção da política de afrouxamento quantitativonos países desenvolvidos, o Brasil tem boas chan-ces de se fortalecer e expandir de forma sustenta-da, sobretudo caso incremente a poupança do-méstica e a taxa de investimentos para perto de24% do PIB até 2014, amplie os recursos aplicadosem inovação e avance a produtividade de formasubstancial, entre 5% e 5,5%. (AE)

Lucro do BNDEScai 8,7% em 2011

OBanco Nacional deDesenvolvimentoEconômico e Social

(BNDES) registrou lucro líquido deR$ 9 bilhões em 2011, informouontem a instituição. O resultado foi8,7% menor do que o de 2010, deR$ 9,9 bilhões, o melhor resultadodo banco de fomento.

O desempenho foimajoritariamente influenciado pelobom resultado da área da carteirade renda variável da subsidiária departicipações do banco, BNDESPar.

Os ativos totais do SistemaBNDES somaram R$ 625 bilhões emdezembro de 2011, com alta de13,8% em relação a 2010. (AE)

Júlio de Almeida (dir.) com Rogério Amato: o empresário tem queinovar, investir em produção, em qualificação de mão de obra.

ASecretaria da Fazendado Estado de São Paulo(Sefaz-SP) oficializou a

prorrogação do prazo de vi-gência da medida que impe-de que empresas com pen-dências junto do fisco paulistaemitam a Nota Fiscal Eletrôni-ca (NF-e). A determinação,que passaria a valer a partir deprimeiro de março, foi poster-gada para primeiro de abril.Segundo a Sefaz-SP, a prorro-gação foi concedida a pedidode entidades empresariaisque solicitaram prazo paraque os contribuintes possamse adaptar às novas regras.

Na última sexta-feira o se-cretário estadual da fazenda,Andrea Calabi, esteve reuni-do com representantes da As-sociação Comercial de SãoPaulo (ACSP) e da Federaçãodas Associações Comerciaisdo Estado de São Paulo (Fa-cesp). Após esse encontro,Calabi concordou em ofere-cer um prazo mais elástico àsempresas paulistas.

Em contrapartida, RogérioAmato, presidente da ACSP eda Facesp, propôs acionar arede de entidades que a Fa-cesp tem no Estado paraorientar as empresas quanto

A presidentaDilma temnosorientadosobre aimportânciadoinvestimentode longoprazo.

LUCIANO CO U T I N H O,BNDES

O Brasil não vaideixar de ser umaeconomia emcrescimento. Mas éum caso único desucesso econômicoa um custo elevado.

JÚLIO GOMES DE ALMEIDA, IEDI

das entidades para o setor in-dustrial. O empresário desta-cou a necessidade de "conver-gência de inteligências" paraimpulsionar o processo de de-senvolvimento do setor, assimcomo aconteceu com os setoresde agronegócios (com a Em-brapa) e petrolífero (com a Pe-t ro b r a s ) .

"Na indústria, porém, nãoconseguimos transformar co-nhecimento em tecnologia,pois o setor é extremamentemultifacetado. Por isso, a ideiade trazê-lo (Almeida, diretor doIedi), para juntar nossa capaci-dade de agregar forças, cadaum em sua especialidade, e le-var esse projeto para frente" ,destacou Rogério Amato.

Na indústria,porém, nãoconseguimostransformarconhecimento emtecnologia, pois osetor é muitomultifacetado.

ROGÉRIO AM ATO,ACSP E FAC E S P

terça-feira, 28 de fevereiro de 201220 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

Até os adolescentes querem um brinde no ovo. Para uma marca que não é tão conhecida nacionalmente, as licenças puxam vendas.Alais Fonseca, gerente de marketing da Top Caueconomia

Páscoa chega às lojas. E entrana reta final para a indústria.

Só de ovos de chocolate, serão 80 milhões de unidades em 800 mil pontos de venda pelo Brasil, segundo Abicab.

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Div

ulga

ção

Na Top Cau, 550 pessoas trabalham desde outubro passado na produção de guloseimas para a data comemorativa.

Fátima Lourenço

Fazendo dinheirocom o doce

Temos duas Páscoas, afirma oempresário Osvaldo Nunes, daChocolândia. "Há aquela que todos

conhecem e a do mercado artesanal,distingue. Neste momento, as artesãsestão comprando para viabilizar a suaprodução", explica Nunes, com aautoridade de quem se define como omaior distribuidor brasileiro de chocolateem barras.

A empresa, com cinco supermercados,oferece todos os acessórios que essasprofissionais precisam para a produção,além de cursos na área.

Nunes estima vendas de 3 mil toneladasde chocolates na Páscoa 2012, entrebarras e produtos prontos – cerca de 50marcas –, que o consumidor adquire deforma mais intensa nas duas semanas queantecedem a Páscoa.

Cu r s o s – Entre primeiro de março e 5 deabril, a Chocolândia do Ipiranga e a deSanto André funcionarão 24 horas por dia,com cursos com valores entre R$ 15 eR$ 50. Tenha mais informação no sitewww.cho colandia.com.br. (FL)

Cromus: de olho na chocolateira.

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A Cromusoferece kitscom brindes eembalagenspara artesãs

Em maio, a gentevai se reunir paradefinirlicenciamentos,brindes e volume deprodução para2013.

AL AIS FONSEC A, TOP CAU

APáscoa começa a semostrar para o consu-midor final, mas o va-rejo e seus fornecedo-

res se ocupam do assunto há me-ses. Os produtos de ocasião, comoos tradicionais ovos de chocolate,demandam negociar licenças depersonagens que estarão em evi-dência na data, soluções de esto-que, disponibilidade de fornece-dores nacionais e internacionais(de brindes para os ovos ou de pro-dutos de época, como bacalhau eazeite), além de logística perfeitapara que, terminado o carnaval, aslojas exibam as parreiras de choco-lates e o clima festivo que seus pa-péis coloridos sugerem. Segundo aAssociação Brasileira da Indústriade Chocolates, Cacau, Amendoim,Balas e Derivados (Abicab), serãoentregues 80 milhões de ovos dePáscoa em 800 mil pontos de vendado Brasil.

"Neste ano, em maio, a gente jávai se reunir para definir licencia-mentos, tipos de brindes e volumede produção para 2013", conta a ge-rente de marketing da paulistanaTop Cau, Alais Fonseca. Paralela-mente, alguns detalhes da Páscoade 2014 também são definidos,acrescenta a executiva.

O carnaval deste ano, para Alaise a equipe de 100 funcionários dire-tos, mais 450 temporários em ativi-dade desde o início da produção,em outubro, foi na base do "blocodo coelhão", brinca.

No início de fevereiro, a empresainiciou a entrega das encomendasde clientes como Lojas America-nas, Carrefour e Walmart. No pon-to de venda, explica Alais, o traba-lho é acompanhado pelos 1,2 milpromotores contratados pela TopCau para auxiliar na montagemdas parreiras. Além da produçãoterceirizada, a empresa comerciali-za linha própria de ovos, para o va-rejo em geral.

Licenciamentos e brindes sãofundamentais, afirma Alais. "Atéos adolescentes querem um brindeno ovo. Para uma marca que não étão conhecida nacionalmente, as li-cenças são gratificantes, puxamvendas", justifica ela.

Nesta Páscoa, de acordo com a

gerente, a Top Cau crescerá 7% emvolume e 20% em número de ovos,somando 8,5 milhões de unidadesproduzidas, com 35 apresentaçõesdiferentes. "Cinquenta por centodo volume já foi distribuído e atécinco de março todas as parreirasdevem estar montadas. A produ-ção segue até 12 de março."

Gôndolas – A comemoração dadata, no início de abril, diminui, nacomparação com o ano passado, otempo para as ações em pról dasvendas, comenta Daniela Batista,gerenciadora de marcas próprias eexclusivas da Cooperativa de Con-sumo (Coop), rede paulista de 29supermercados. "Antecipamos tu-do o que foi possível, para compen-sar", afirma Daniela.

Ela espera, para esta Páscoa,crescimento de 5% no volume devendas de chocolates; e de 5% a 8%no de bacalhau, vinhos e azeites. Acentral de panificação da Coopproduzirá mais 8% de bolo pascal,totalizando 30 toneladas do produ-to. Nas lojas da rede, haverá ovosdas marcas tradicionais, os da li-nha própria, Coop Plus, e os da Tur-ma do Mercado, com personagensexclusivos para as associadas daRede Brasil de Supermercados.

Na rede de supermercados Wal-mart, a expectativa é obter vendas

20% maiores com os ovos de choco-late, na comparação com igual pe-ríodo de 2011. As parreiras típicasda época já estão montadas na ca-pital paulista. Os estoques de pes-cados, azeites e vinhos foram refor-çados pela companhia.

No Grupo Arcor, a expectativa éaumentar em 20% o volume devendas de ovos de Páscoa. A data,divulgou a empresa, representacerca de 20% do seu faturamentoanual com o negócio de chocolate.A empresa lançou oito licenças depersonagens infantis neste ano.Nas prateleiras, o consumidor veráovos com os licenciados Madagas-car 3, Meninas Superpoderosas e

Patati Patatá, entre outros.O Grupo Pão de Açúcar espera

vendas de ovos de Páscoa 15%maiores, ante 2011, também esti-muladas por brindes e persona-gens licenciados, como Peixonau-ta, Susi, Penélope Charmosa, Sto-ckCar e Red Nose. O grupo teráovos da marca Qualitá nas redesExtra e Pão de Açúcar e, nesta últi-ma, opções de ovos premium. NaPáscoa, divulgou a empresa, tam-bém crescem as vendas de barrasde chocolate para fazer ovos (15%),bacalhau (15%), azeites (12%), vi-nhos (15%) e produtos de padaria(15%). No Extra, a "Páscoa de CasaNova" sorteará sete imóveis.

As cores são vibrantes eos tons contrastantes.Há o pink com laranja, o

azul com o amarelo e o roxocom o verde, mas também aspadronagens florais, com coresmais suaves, e misturas de poáscom listras. Essas são algumasdas tendências mundiais que aCromus incorporou nas emba-lagens e acessórios decorativosda sua Páscoa 2012, explica odiretor comercial e de marke-ting, Fernando Hachul.

A Cromus abastece peque-nos fabricantes e artesãs deovos de chocolate, lojistas emgeral, além de comerciantes dedoces. Para este ano, segundoHachul, são 5 mil itens, entre

e m b a l a g e n s(2,3 mil), mode-los de fita (400) eartigos artesa-nais de decora-ç ã o ( c o e l h o s ,

guirlandas e uma li-nha de cerâmicas, to-

dos importados).Esses artigos incluem os

toys kits, conjunto com dezembalagens e igual númerode brinquedos para brindes. Anovidade foi concebida para

que as artesãs ofereçam umovo mais atraente à garotada,em sintonia com a tendênciade mercado.

As novidades foram apre-sentadas à clientela (revende-dores em geral e artesãs) emnovembro último. Hachul esti-ma deter de 60% a 70% dessemercado, no Brasil, e projetacrescer 14% nesta Páscoa, com-parada à do ano passado. A da-ta representa de 30% a 35% dofaturamento anual da fabrican-

te de embalagens.Hachul explica que a partir

de dois de março a Cromus jálança, para o atacado e grandesvarejistas, as novidades da em-presa para o Dia das Mães. (FL)

terça-feira, 28 de fevereiro de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

IGP-M tem deflação em fevereiroOÍndice Geral de Preços -

Mercado (IGP-M) variou-0,06% em fevereiro,

enquanto em janeiro houvevariação de 0,25%. A taxa servede base para reajustes emcontratos de aluguel. Noacumulado do ano, o índiceestá em 0,19% e, nos últimos12 meses, em 3,43%, deacordo com cálculo doInstituto Brasileiro deEconomia da FundaçãoGetulio Vargas (Ibre-FGV).

Um dos componentes doIGP-M, o Índice de Preços aoProdutor Amplo (IPA) variou -0,26%, ante -0,07% em janeiro.Segundo a pesquisa, o índicerelativo aos bens finaisapresentou queda de 0,16%,em fevereiro. Em janeiro, essegrupo de produtos tevevariação de 0,11%. A principalcontribuição para a redução dataxa partiu do subgrupo

alimentos in natura, com a taxapassando de 6,32% para 2,02%.O índice referente ao grupobens intermediários ficou, emfevereiro, em 0,19%, a mesmataxa do mês anterior. Osubgrupo materiais ecomponentes para amanufatura registrouacréscimo, ao passarde 0,42% para 0,48%.

O índice de matérias-primasbrutas variou -0,95%, emfevereiro, enquanto em janeiroa variação ficou em -0,62%. Osprincipais responsáveis peloresultado foram os itens: sojaem grão (de 3,37% para-0,31%), mandioca (de 15,08%para 0,28%) e café em grão (de1,27% para -2,39%). Ao mesmotempo, ocorreram acréscimosem itens como minério de ferro(de -5,44% para -2,94%),bovinos (de -3,52% para -1,13%)e aves (de -7,47% para -5,26%).

Também componente doIGP-M, o Índice de Preços aoConsumidor (IPC) registrouvariação de 0,27%, em fevereiro,ante 0,97%, em janeiro. Aprincipal contribuição para odecréscimo da taxa neste mês éa queda de preços registrada nogrupo alimentação, de 1,47%para -0,05%. Entre as 22categorias que fazem partedesse grupo, tiveram deflaçãocarnes bovinas (de 0,69% para -3,13%), hortaliças e legumes (de8,43% para -1,66%), aves e ovos(de 1,17% para -1,54%),adoçantes (de -0,74% para -1,91%), massas e farinhas (de0,35% para -1,09%) e pescadosfrescos (de 3,17% para -0,37%).

Também foram verificadosdecréscimos nas taxas devariação de mais quatro classesde despesa: educação, leitura erecreação (de 3,33% para1,18%), transportes (de 0,76%

para 0,29%), vestuário (de0,04% para -0,22%) e saúde ecuidados pessoais (de 0,48%para 0,45%). A taxa do grupodespesas diversas foi a única aregistrar acréscimo, passandode 0,27% para 0,41%.O grupo habitação repetiu ataxa de variação da últimaapuração, 0,32%.

Terceiro componente doindicador global, o ÍndiceNacional de Custo daConstrução (INCC) registrouvariação de 0,42% em fevereiro.No mês passado, o resultadoficou em 0,67%. Dois dos trêsgrupos componentes do índiceapresentaram acréscimo emsuas taxas de variação: materiaise equipamentos, de 0,27% para0,32%, e serviços, de 0,68% para0,73%. Em sentido inverso, ataxa do grupo mão de obraapresentou redução, de 0,98%para 0,43%. (AB r)

Brásapresentaa moda das

ruas

era apenas um registrodos eventos e passou aser um guia de orienta-ção distribuído anteci-padamente aos interes-sados. Assim, ele pas-sou a ter um caráterdidático para osvarejistas de to-do o País", ex-plicou Julia-na.

O modelode negóciosc on so li do u-se e tem umafilial na cida-d e d e C i a-norte, no Pa-raná.

De acordocom a geren-te de marke-ting, o shop-ping ataca-dista é for-m a d o p o rempresários detodos os portes, emesmo os pequenostêm apresentado umalto grau de profis-sionalização nos úl-timos anos. Alémdisso, estão bem in-formados tanto emrelação às últimas ten-d ê n c i a s d a m o d aquanto em relação àimportância da adoçãode técnicas modernasde gestão de seus negó-cios.

Para o proprietárioda loja Poema, José An-tônio Volpato, os desfi-les auxiliam na divulga-ção das novas coleções e a esta-belecer contato com novosclientes. As vendas crescem de50% a 60% após esses eventosante a semana imediatamenteanterior. Volpato elogia a es-

trutura do Mega Polo,que conta com um termi-nal rodoviário próprio,além de outras facilida-des para os comprado-res de outros estados,

como estaciona-mento e área dealimentação.

Essas vanta-gens, segundoe l e , a t r a e mmais clientese, por isso, amarca inves-tiu na forma-ção de duasequipes dec r i a ç ã o ,u m a p a r ad e s en v o l-v e r c o l e-ções locaise outra queviaja para

Londres e Milão pa-ra pesquisar as ten-dências para a próxi-ma estação.

Tendências – Osdesfiles deste anopermitem, de acordocom o consultor demoda do Mega Polo,Jackson Araújo, que osvarejistas ofereçamcombinações de diver-sas peças de materiaisdiferentes. Segundoele, neste ano, peças decouro sintético, comosaias longas e curtas ecalças, combinaramcom diversos tipos detecido. A principal cor

da estação é o marrom emsuas variações denominadas

terrosas, com destaque para ostons ferrugem e bronze. Muitascoleções combinaram estas co-res com preto, branco e bege.

Entre as lojas que se apresen-taram, destacaram-se a Julieta,

que mostrou botas com casacospretos, calças largas de tom begeclaro e saias longas de cor mar-rom. Em linha semelhante, aEclipse Lunar criou mini vesti-dos que misturam couro e teci-dos leves. A Poema optou porminissaias de couro marrom ecalças com cintura alta e boca de

sino, além de saias longas comtecidos estampados. Os shortscurtos, em jeans e couro, usadoscom meias-calças também fo-ram utilizados em diversas co-leções. No caso dos acessórios,como lenços, colares, bolsas ecintos, prevaleceram as peçasde tamanho grande.

Coleções de inverno jáestão disponíveis para

pronta-entrega

Paula Cunha das coleções atraem não sóprofissionais do mundo damoda e lojistas do entorno doshopping atacadista que pas-saram a acompanhar o calen-dário de atividades e desfilesorganizados pelo Mega Polo,mas varejistas de todo País in-teressados nas novas tendên-cias. Ela explica que 45% detodas as vendas realizadaspelos empreendedores afilia-dos ocorrem na região Sudes-te e o restante se distribui en-tre Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte.

Para atender esses consumi-dores, o espaço elaborou umcaderno de tendências que éeditado todos os anos e contémanálises e informações sobretendências de moda brasileirae mundial. "O caderno come-çou a ser editado a partir da se-gunda edição dos desfiles decada estação. Anteriormente,

Outras apostaspara outonoe invernomostradas nodesfile foramshorts curtos,em jeans ecouro, usadoscom meias-calças (aolado); além debolsasgrandes, ebotas comcasacos pretos(abaixo).

Fotos: Newton Santos/Hype

OMega Polo, shop-ping atacadista ede pronta-entregade moda compos-

to por 400 lojas no bairro doBrás, na capital paulista, co-meçou a mostrar ontem a suacoleção Outono/Inverno2012. O evento, que traz as úl-timas tendências da moda na-cional e internacional, apre-senta as coleções destes em-preendedores com desfilesprogramados até amanhã.

O espaço tem suas vendaselevadas em 40% em média,frente ao mês imediatamenteanterior, durante a realizaçãodeste evento, que está na sua12ª edição .

Segundo Juliana Gama, ge-rente de marketing do empre-endimento, as apresentações

Coleçõescombinarammarrom e suasvariaçõesterrosas compreto (ao lado),branco e bege.Mistura demateriaisdiversos(abaixo à esq.)também étendênciamarcante.

economia

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

S.A.CNPJ. 97.837.181/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300154410

Capital Autorizado: até 920.000.000 de ações ordináriasCapital Subscrito e Realizado: R$ 1.550.000.000,00 - 550.035.331 ações ordinárias

ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 8 DE FEVEREIRO DE 2012DATA, HORA E LOCAL: Em 8 de fevereiro de 2012, às 15:00 horas, na Av. Paulista, 1938, 5º andar, em São Paulo (SP).MESA DOS TRABALHOS: Salo Davi Seibel(Presidente) e Carlos Roberto Zanelato (Secretário). QUORUM DE INSTALAÇÃO: acionistas representando mais de 2/3 do capital social. CONVOCAÇÃO: editalpublicado nos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo, edições de 24 (pág. 21), 25 (pág. 23) e 27.01.2012 (pág. 18), e Diário do Comércio, edições de 24 (pág.11), 25 (pág. 13) e 27.01.2012 (pág. 13). ORDEM DO DIA: (i) Emissão Privada de Debêntures: aprovação dos termos e condições da primeira emissão privadade 777.000 debêntures, conversíveis em ações ordinárias de emissão da Companhia, em série única, da espécie com garantia flutuante, no valor total de R$99.999.900,00 e com vencimento em 5 anos contados da data de emissão, bem como autorização para a administração da Companhia praticar os atos e firmaros documentos necessários à formalização da operação; (ii) Alterações Estatutárias: alteração e consolidação do Estatuto Social com o objetivo de adaptá-lo àsnovas regras do Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. DELIBERAÇÕES TOMADAS: Nostermos da Proposta do Conselho de Administração de 23.01.2012, os Acionistas deliberaram: I - Emissão Privada de Debêntures - Aprovar os termos econdições da primeira emissão privada de 777.000 debêntures, conversíveis em ações ordinárias de emissão da Companhia, em série única, da espécie comgarantia flutuante, no valor total de R$ 99.999.900,00 e com vencimento em 5 anos contados da data de emissão (15/01/2012), ou seja, em 15/01/2017, que terácomo principais características: 1. Destinação dos recursos e finalidade da emissão: (i) investimentos fixos para implantação, na unidade industrial localizadaem Itapetininga (SP), de nova linha de produção de painéis de fibra demadeira reconstituída demédia densidade (MDF), de nova linha de revestimento embaixapressão e de uma impregnadora de papel laminado a baixa pressão; (ii) aquisição, pela Companhia, das máquinas e equipamentos nacionais, que se enquadremnos critérios da FINAME, necessários ao projeto descrito no inciso (i); e (iii) melhoria da estrutura de capital da Companhia; 2. Valor da emissão: o valor total daemissão será de R$ 99.999.900,00, na data de emissão; 3. Quantidade de debêntures e valor nominal unitário: serão emitidas 777.000 debêntures com valornominal unitário de R$ 128,70 na data de emissão; 4. Séries: a emissão será realizada em série única; 5. Forma: as debêntures serão emitidas sob a formaescritural, conversíveis em ações ordinárias de emissão da Companhia, sem a emissão de cautelas ou de certificados; 6. Espécie: as debêntures serão da espéciecom garantia flutuante; 7. Data de emissão: a data de emissão das debêntures será o dia 15 de janeiro de 2012; 8. Vencimento das debêntures: o prazo devencimento das debêntures será de 5 anos, contados da data de emissão, vencendo-se, portanto, em15 de janeiro de 2017; 9. Conversibilidade: cada debênturepoderá ser convertida, demaneira isolada, a qualquer tempo após o decurso do prazo de preferência e a livre critério de seu titular por uma quantidade de açõesordinárias de emissão da Companhia resultante da divisão entre o seu valor nominal atualizado, na data de conversão, e o preço de R$ 12,87 por ação, preço esteque será atualizado pela variação do IPCA a partir da data de emissão, demodo que cada debênture será conversível em 10 (dez) ações ordinárias da Companhia;10. Preço de subscrição e integralização: o preço de subscrição e integralização das debêntures será o seu valor nominal atualizado, acrescido da remuneração(conforme definido no item 12 abaixo), calculada pro rata temporis desde a data de emissão até a data de integralização, deduzido de quaisquer eventosfinanceiros (parcelas de juros, amortização, resgate, conversão, permuta e outros que venham a alterar o preço unitário); as debêntures serão integralizadas àvista, no ato da subscrição, emmoeda corrente nacional; 11. Atualização do valor nominal unitário das debêntures: o valor nominal unitário das debênturesserá atualizado pela variação do IPCA, apurado e divulgado pelo IBGE, a partir da data de emissão, calculada de forma pro rata temporis por dias úteis até aintegral liquidação das debêntures (inclusive liquidação decorrente de vencimento antecipado) ou até a data de conversão das debêntures; 12. Jurosremuneratórios: as debêntures renderão juros correspondentes a 6% ao ano, base 252 dias úteis, incidentes sobre o valor nominal atualizado, a partir da datade emissão, calculados em regime de capitalização composta de forma pro rata temporis por dias úteis; a remuneração será exigível anualmente, sempre no dia15 do mês de janeiro de cada ano, sendo que o primeiro pagamento será devido em 15/01/2013 e o último pagamento na data do vencimento das debêntures;13. Colocação: as debêntures serão emitidas para subscrição privada, sem qualquer esforço de venda perante investidores e serão negociadas em mercadosecundário na BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e de Futuros (“BM&FBOVESPA”); 14. Direito de preferência aos acionistas da Companhia: seráassegurado aos acionistas da Companhia o direito de preferência para subscrição das debêntures, desconsideradas as frações, na proporção do número de açõesde emissão da Companhia de que forem titulares na data da Assembleia Geral que aprovar a emissão; esse direito de preferência poderá: (i) ser exercido no prazode 30 dias contados da publicação do aviso aos acionistas da Companhia informando sobre o início da oferta privada; (ii) ser negociado nomercado de bolsa daBM&FBOVESPA; 14.1. Primeiro e segundo rateio de sobras: as eventuais sobras das debêntures não subscritas no prazo de preferência serão objeto de até doisrateios de sobras, que ocorrerão da seguinte forma: (i) os acionistas poderão participar do primeiro rateio de sobras na proporção das debêntures subscritas pelorespectivo acionista durante o prazo de preferência, pelo prazo de até 10 dias úteis contados da data do aviso aos acionistas acerca do término do prazo depreferência, mediante manifestação de interesse no boletim de subscrição; e (ii) os acionistas que tiverem participado do primeiro rateio e que tiveremmanifestado, no boletim de subscrição, o interesse de participar do segundo rateio, deverão subscrever e integralizar, na proporção das debêntures subscritaspelo respectivo acionista ao término do primeiro rateio, até a totalidade das debêntures não subscritas após o término do primeiro rateio, no prazo de até 10 diasúteis contados da data do aviso aos acionistas acerca do término do prazo para subscrição de sobras do primeiro rateio; 15. Compromisso de subscrição pelaBNDESPAR: a oferta privada contará com compromisso de subscrição e integralização da BNDESPAR, a qual receberá em cessão e deverá exercer os direitos depreferência para subscrição das debêntures correspondentes aos acionistas controladores da Companhia, assim como deverá requerer, subscrever e integralizara totalidade das sobras das debêntures que não sejam subscritas pelos demais acionistas da Companhia; 16. Pagamentodovalordoprincipal dasdebêntures:o valor nominal atualizado das debêntures que ainda se encontrem em circulação será liquidado integralmente, em um único pagamento, na data dovencimento. Deliberaram, ainda, autorizar a Diretoria da Companhia a: (a) celebrar todos os documentos e praticar todos os atos necessários à efetivação daOferta Privada e à Emissão das Debêntures, inclusive celebrar a escritura de emissão de debêntures; e (b) representar a Companhia junto à BNDESPAR assimcomo ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, ficando ratificados todos os atos realizados até o presente momento no âmbito daEmissão e daOferta Privada. II - Alterações Estatutárias -Aprovar (a) a alteração do Estatuto Social da Companhia adaptando-o às novas regras do Regulamentode Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, mediante: (i) aprimoramento dos itens 9.3, 12.1, 13, 33, 35 (caput e 35.1), 36 e 43; (ii) alteração dos itens 32, 34e 37 (caput e 37.1); e (iii) inserção de novos itens 1.1, 12.4, 35 (caput e 35.1 e 35.2) e 36 (caput e 36.1 a 36.4) e dos incisos (xv) e (xvi) no item 19, com conseqüentesrenumerações; e, (b) a consolidação do Estatuto Social da Companhia com as referidas alterações, nos termos do Anexo à presente ata. PUBLICAÇÃO DA ATA:aprovada a publicação da ata da Assembleia comomissão dos nomes dos acionistas presentes, conforme faculta o § 2º doArtigo 130 da Lei 6.404/76.CONSELHOFISCAL: não houve manifestação do Conselho Fiscal, por não se encontrar em funcionamento.QUORUMDAS DELIBERAÇÕES: as deliberações foram tomadaspor maioria dos votos dos presentes, com manifestações contrárias dos acionistas Commonfund MSE Master Fund LLC e Somerset Global Emerging MarketsFund LLC e abstenção do acionista The Boston Company Inc. Pooled Fund / Emerging Markets Small Cap Value Equity Fund. DOCUMENTOS ARQUIVADOS:arquivados na sede da Sociedade, autenticados pela Mesa da Assembleia, a Proposta do Conselho de Administração de 23.01.2012 e as Declarações de Votos.ENCERRAMENTO:Nadamais havendo a tratar e ninguémdesejandomanifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi portodos assinada. Certificamos ser a presente cópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo (SP), 8 de fevereiro de 2012. Salo Davi Seibel - Presidente daAssembleia; Carlos Roberto Zanelato - Secretário da Assembleia. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência eTecnologia - Junta Comercial do Estado deSão Paulo - Certifico o registro sob nº 77.425/11-1, em 22.2.2012. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral. ANEXO - ESTATUTO SOCIAL - CAPÍTULO I -DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO 1. Denominação. A DURATEX S.A. (“Companhia”) é uma sociedade por ações e se rege por seu Estatuto Social epela legislação aplicável. 1.1. Admissão no Segmento Especial de Listagem. Com a admissão da Companhia no segmento especial de listagem denominado NovoMercado, da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), sujeitam-se a Companhia, seus acionistas, administradores emembros do Conselho Fiscal, quando instalado, às disposições do Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA (“Regulamento do NovoMercado”). 2. Sede. A Companhia tem sede e foro na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Por deliberação da Diretoria, a Companhia poderá instalar eencerrar filiais, agências, depósitos, escritórios e quaisquer outros estabelecimentos, no Brasil ou no exterior, observado este Estatuto Social. 3. Objeto Social. ACompanhia tem por objeto (a) a indústria, o comércio, a importação, a exportação, o armazenamento, a distribuição e o transporte: (i) de produtos derivados demadeira, em quaisquer de suas formas e finalidades, e de produtos e subprodutos correlatos ou afins; (ii) de produtos químicos, alcoolquímicos, petroquímicose seus derivados; (iii) de produtos de metais, materiais cerâmicos e plásticos naturais e sintéticos, e de outros produtos destinados à construção em geral, bemcomo de produtos e subprodutos correlatos ou afins; (b) o florestamento, o reflorestamento e a extração da respectiva produção, em terras próprias ou deterceiros, para suprimento de suas necessidades industriais; (c) a geração e a comercialização de energia; (d) serviços técnicos e administrativos ligados ao objetosocial da companhia; e (e) a participação da companhia em outras empresas, como quotista ou acionista. 4. Prazo deDuração da Companhia. O prazo de duraçãoda Companhia é indeterminado. CAPÍTULO II - CAPITAL SOCIAL, AÇÕES E ACIONISTAS - 5. Capital Social. O capital social da Companhia, totalmente subscritoe integralizado, é de R$ 1.550.000.000,00 (um bilhão, quinhentos e cinquenta milhões de reais), dividido em 550.035.331 (quinhentos e cinquenta milhões, trintae cinco mil, trezentas e trinta e uma) ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal. A cada ação ordinária da Companhia corresponderá 1 (um) voto naAssembleia Geral. 5.1. Vedaçãode Emissão deAções Preferenciais e Partes Beneficiárias. O capital social da Companhia será representado exclusivamente por açõesordinárias. É vedado à Companhia emitir partes beneficiárias. 5.2. Capital Autorizado. Por deliberação do Conselho de Administração, a Companhia estáautorizada a aumentar seu capital social até o limite de 920.000.000 (novecentas e vinte milhões) de ações, sem necessidade de reforma estatutária. O Conselhode Administração fixará as condições da emissão, inclusive preço e prazo de integralização das ações. 5.3.Opção de Compra de Ações. Dentro do limite do capitalautorizado, desde que em acordo com os planos aprovados pela Assembleia Geral, o Conselho de Administração poderá outorgar opção de compra ousubscrição de ações aos administradores e empregados da Companhia, assim como aos administradores e empregados de outras sociedades que sejamcontroladas direta ou indiretamente pela Companhia, sem direito de preferência para os acionistas. 6. Ações Escriturais. Todas as ações da Companhia sãoescriturais, mantidas em conta de depósito, em nome de seus titulares, sem emissão de certificados, junto à instituição depositária autorizada pela Comissão deValoresMobiliários indicada pelo Conselho de Administração. Os custos de transferência e averbação, bem como os custos do serviço relativo às ações escrituraisda Companhia, poderão ser cobrados diretamente do acionista da Companhia pela instituição depositária, nos termos da legislação aplicável e do respectivocontrato de custódia. 7. Emissões de Ações, Bônus de Subscrição ou outros Valores Mobiliários. Nas emissões pela Companhia de ações, bônus de subscrição ououtros valoresmobiliários conversíveis em ações da Companhia que sejamdestinados à subscrição pública ou particular, o Conselho deAdministração,medianteaviso publicado nos periódicos utilizados pela Companhia, comunicará aos acionistas a deliberação de aumentar seu capital social, no limite do capitalautorizado, informando todas as características e condições da emissão e, observado o disposto no Artigo 8, o prazo para o exercício do direito de preferência,na proporção de suas respectivas participações, que não poderá ser inferior a 30 (trinta) dias. 7.1. Não Exercício do Direito de Preferência. Caso os acionistas nãoexerçam seu direito de preferência na subscrição de novas ações ou valores mobiliários emitidos pela Companhia, de forma expressa ou tácita, o Conselho deAdministração poderá oferecer a terceiros os valores mobiliários não subscritos. 8. Redução ou Exclusão do Prazo de Exercício do Direito de Preferência. Pordeliberação do Conselho de Administração, nos termos do artigo 172 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), poderá serexcluído ou reduzido o prazo dado ao acionista da Companhia para exercício do seu direito de preferência relativo a emissões, pela Companhia, de ações, bônusde subscrição ou outros valores mobiliários conversíveis em ações da Companhia, desde que tal colocação seja feita mediante (i) venda em bolsa de valores oupor subscrição pública; ou (ii) permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos estabelecidos na legislação aplicável, dentro do limitedo capital autorizado. CAPÍTULO III - ASSEMBLEIA GERAL - 9. Convocação das Assembleias Gerais. As Assembleias Gerais serão convocadas (i) pelo Presidentedo Conselho de Administração, ou, em sua ausência, por qualquer dos Vice-Presidentes do Conselho de Administração, ou, na ausência deles, pela decisão damaioria dos membros do Conselho de Administração; ou (ii) nas hipóteses previstas no artigo 123 da Lei das S.A., com antecedência mínima de 15 (quinze) diasde sua realização. Não se realizando a Assembleia Geral em primeira convocação, será realizada nova convocação, com antecedência mínima de 8 (oito) dias desua realização em segunda convocação. 9.1. Participação nas Assembleias Gerais. A participação dos acionistas em qualquer Assembleia Geral dependerá daobservância das seguintes regras: (a) exibição de documento de identidade; e (b) exibição de comprovante de depósito das ações emitido pela instituiçãodepositária. 9.2. Procuradores na Assembleia Geral. Os acionistas poderão ser representados nas Assembleias Gerais por procurador, desde que (a) tenha sidoconstituído na forma do artigo 126 da Lei das S.A.; (b) sejam observadas as regras previstas no Artigo 9.1; e (c) o instrumento de procuração ou os documentoscomprobatórios da representação tenham sido protocolados na sede social no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas antes da realização da AssembleiaGeral.9.3.DisponibilizaçãodaOrdemdoDia. Todos os documentos relativos à ordemdodia serão, a partir da data da publicação do edital de primeira convocaçãoda Assembleia Geral ou dos anúncios publicados na forma do Artigo 133 da Lei das S.A., disponibilizados aos acionistas na sede social da Companhia e naBM&FBOVESPA. A ordem do dia deverá enumerar, expressamente, todas as matérias a serem deliberadas, sendo vedada a inclusão, na pauta das AssembleiasGerais, da rubrica “outros assuntos”ou “assuntos gerais” (ou expressões equivalentes). 9.4. Solicitação de Inclusão deMatérias na Ordem do Dia. Desde que (i) porescrito; (ii) no estrito interesse da Companhia; e (iii) com pelomenos 1 (um)mês de antecedência da realização da Assembleia Geral, os acionistas poderão enviarà Companhia, aos cuidados do Presidente do Conselho de Administração, matérias a serem incluídas na ordem do dia da primeira Assembleia Geral a serrealizada depois de tal envio. A Companhia poderá rejeitar tal inclusão, desde que tal recusa seja devidamente justificada, por escrito, e arquivada na sede social,juntamente com a respectiva solicitação. 10. Instalação e Presidência da Assembleia Geral. A Assembleia Geral será instalada e presidida (i) pelo Presidente doConselho de Administração; ou (ii) em sua ausência, por qualquer dos Vice-Presidentes do Conselho de Administração; ou (iii) na ausência deles, por qualquerdos membros do Conselho de Administração; ou (iv) na ausência de todos os membros, por pessoa indicada pela maioria dos acionistas presentes à AssembleiaGeral. O presidente da Assembleia Geral indicará um secretário para auxiliá-lo nos trabalhos e lavrar a ata da Assembleia Geral. 11. Competência da AssembleiaGeral. Compete privativamente à Assembleia Geral, além das atribuições previstas na legislação aplicável: (i) fixar a remuneração global anual dos membros doConselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal, se em funcionamento; (ii) atribuir bonificações em ações e decidir sobre eventuais grupamentosou desdobramentos de ações; (iii) aprovar planos de outorga de opção de compra ou subscrição de ações aos administradores e empregados da Companhia,assim como aos administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente pela Companhia, observado o Artigo 5.3;(iv) eleger o liquidante, bem como o Conselho Fiscal, que deverá funcionar no período de liquidação; (v) deliberar sobre o cancelamento do registro decompanhia aberta, bem como a saída do segmento de listagem Novo Mercado da BM&FBOVESPA (“Novo Mercado”); (vi) aprovar operações de fusão,incorporação, incorporação de ações, cisão, transformação ou de quaisquer outras formas de reorganização societária envolvendo a Companhia; (vii) deliberarsobre operações de resgate e amortização de ações da Companhia; e (viii) deliberar sobre a emissão de debêntures conversíveis.CAPÍTULO IV - ÓRGÃOS DAADMINISTRAÇÃO -DISPOSIÇÕESGERAIS - 12. Administração daCompanhia. A Companhia será administrada pelo Conselho de Administração e pela Diretoria.12.1. Investidura. Os Conselheiros e Diretores serão investidos em seus cargos, nos 30 (trinta) dias seguintes à respectiva eleição, mediante assinatura de termosde posse no livro de atas do Conselho de Administração ou da Diretoria, conforme aplicável, dispensada qualquer garantia de gestão. A posse de qualquerConselheiro ou Diretor está condicionada à prévia assinatura (i) do Termo de Anuência dos Administradores, segundo o modelo previsto no Regulamento doNovo Mercado; (ii) do termo de adesão à política de negociação de valores mobiliários da Companhia; e (iii) do termo de adesão à política de divulgação deinformações relevantes da Companhia, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis. 12.2. Permanência nos Cargos. Os Conselheiros e Diretorespermanecerão em seus cargos até a posse de seus substitutos. 12.3. Remuneração e Participação nos Lucros dos Administradores. Os membros do Conselho deAdministração e da Diretoria perceberão remuneração e poderão perceber participação nos lucros, observados os limites legais. 12.4. Vedação à Acumulação deCargos. Os cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Diretor Presidente ou principal executivo da Companhia não poderão ser acumulados pelamesma pessoa. CONSELHODEADMINISTRAÇÃO - Composição doConselho deAdministração - 13. Composição do Conselho de Administração. O Conselho deAdministração será composto por nomínimo 5 (cinco) e nomáximo 10 (dez) Conselheiros titulares e por Conselheiros suplentes, todos eleitos e destituíveis pelaAssembleia Geral, havendo 1 (um) Presidente, 2 (dois) Vice-Presidentes e os demais Conselheiros, sem cargo ou designação específica. Na Assembleia GeralOrdinária que deliberar a eleição de membros do Conselho de Administração, os acionistas deverão também deliberar sobre o número efetivo de membrostitulares e suplentes do Conselho de Administração para aquele exercício. 13.1. Suplentes. Ao eleger cada um dos suplentes, a Assembleia Geral deverá indicarum ou mais Conselheiros titulares específicos que poderão ser substituídos por cada um desses suplentes. 13.2. Conselheiros Independentes. No mínimo 20%(vinte por cento) dos membros do Conselho de Administração deverão ser Conselheiros Independentes, conforme definido no Regulamento do Novo Mercado.Nos termos de tal regulamento, também serão considerados Conselheiros Independentes osmembros eleitosmediante a faculdade prevista nos artigos 141, §4ºe §5º, da Lei das S.A. Quando, em decorrência da observância do percentual referido neste Artigo, resultar número fracionário de membros, proceder-se-á aoarredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente superior, quando a fração for igual ou superior a 0,5, ou (ii) imediatamente inferior, quando a fraçãofor inferior a 0,5. A qualificação como Conselheiro Independente será expressamente declarada na ata da Assembleia Geral que o eleger. 13.3. Prazo doMandatodos Conselheiros. Os membros titulares do Conselho de Administração, bem como os suplentes, serão eleitos para um mandato unificado de 1 (um) ano, sendopermitidas reeleições. Para os fins deste Artigo, considera-se como prazo de 1 (um) ano aquele compreendido entre a realização de 2 (duas) Assembleias GeraisOrdinárias consecutivas da Companhia. 14. Exigências para ser Conselheiro. Tanto para o Conselheiro titular como para o suplente, a indicação para integrar oConselho de Administração deverá recair sobre pessoas (i) que não tenham completado 70 (setenta) anos na data de sua eleição para integrar o Conselho deAdministração (o Conselheiro que completar 70 (setenta) anos durante o termo de seu mandato poderá completá-lo); e (ii) de reconhecida e comprovadaexperiência, competência e condição para as exigências da função de Conselheiro. 15. Eleição do Presidente e Vice-Presidentes. Na primeira reunião do Conselhode Administração realizada após a eleição dos membros do Conselho de Administração pela Assembleia Geral, os Conselheiros elegerão o Presidente e os Vice-Presidentes do Conselho de Administração. 15.1. Substituição Temporária ou Definitiva do Presidente no Curso doMandato. Em caso de (a) vacância, ausência ouimpedimento temporários do Presidente do Conselho de Administração; ou (b) falecimento, incapacidade ou impedimento definitivos do Presidente doConselho de Administração, ele será substituído no cargo de Conselheiro por seu suplente, conforme o disposto no Artigo 15.2, sendo que tal suplente não osubstituirá na função de Presidente. Caberá ao próprio Conselho de Administração escolher entre os Conselheiros em exercício aquele que substituirá oPresidente em tal função (de forma temporária oudefinitiva, conforme aplicável). Em casode substituição definitiva do Presidente doConselhodeAdministração,seu substituto ocupará tal função até o final do mandato do Presidente a quem substituiu. 15.2. Suplentes de Conselheiro. Observado o Artigo 15.1, em caso denão comparecimento de Conselheiro titular a qualquer reunião do Conselho de Administração, o respectivo suplente, naquela reunião, substituirá o Conselheirofaltante. Em caso de falecimento, incapacidade ou impedimento definitivo de qualquer Conselheiro titular, o respectivo suplente substituirá tal Conselheirotitular nas reuniões do Conselho de Administração até o final do mandato ou até que outra pessoa seja eleita para o cargo anteriormente ocupado peloConselheiro titular falecido, incapacitado ou impedido. Reuniões do Conselho de Administração - 16. Periodicidade das Reuniões do Conselho de Administração.O Conselho de Administração reunir-se-á (i) ordinariamente, 6 (seis) vezes ao ano; e (ii) extraordinariamente, sempre que os interesses sociais exigirem. 16.1.Convocação. As reuniões do Conselho de Administração serão convocadas por seu Presidente ou pela maioria de seus membros, com antecedência mínima de5 (cinco) dias úteis de sua realização. O Presidente do Conselho de Administração deverá preparar a agenda das reuniões com base em solicitações dos demaisConselheiros e do Diretor Presidente. Tal convocação deverá ser realizada por escrito, mediante correspondência, telegrama, fax, correio eletrônico ou porqualquer outro meio que permita a comprovação do recebimento. Fica dispensada a convocação prévia da reunião, como condição de sua validade, quandotodos os membros do Conselho de Administração estiverem presentes à reunião. A convocação deverá vir acompanhada da ordem do dia e de todas asinformações e documentos relacionados às deliberações a serem tomadas em tal reunião. 16.2. Forma de Realização. As reuniões do Conselho de Administraçãopoderão ser realizadas por conferência telefônica, vídeo conferência ou por qualquer outro meio de comunicação. Todas as deliberações do Conselho deAdministração constarão de atas lavradas no respectivo livro de Atas de Reuniões do Conselho de Administração e autenticadas pela mesa. 17. Quórum deInstalação. As reuniões do Conselho de Administração são instaladas, em primeira convocação, com a presença da maioria dos seus membros, e, em segundaconvocação, com qualquer número de Conselheiros. 17.1. Presença dos Suplentes nas Reuniões do Conselho de Administração. Qualquer Conselheiro suplentepoderá estar presente a qualquer reunião do Conselho de Administração, ainda que todos os Conselheiros titulares também estejam presentes a tal reunião.Caso todos os Conselheiros titulares estejampresentes a uma reunião do Conselho de Administração, nenhumConselheiro suplente poderá fazer uso da palavra,a menos que haja a concordância da totalidade dos Conselheiros titulares (ou dos suplentes em substituição de seus respectivos titulares) presentes à reuniãodo Conselho de Administração. 18. Exercício do Direito de Voto. Cada Conselheiro terá direito a 1 (um) voto nas deliberações do Conselho de Administração. Asdeliberações serão consideradas aprovadas por maioria de votos dos presentes, a menos que de outra forma expressamente previsto neste Estatuto Social. Nasreuniões do Conselho de Administração serão admitidos os votos por meio de delegação feita em favor de outro Conselheiro, o voto escrito antecipado e o votoproferido por fax, correio eletrônico ou por qualquer outro meio de comunicação, computando-se como presentes os membros que assim votarem.Competências do Conselho de Administração - 19. Competência. Compete ao Conselho de Administração, além das demais atribuições estabelecidas nesteEstatuto Social ou pela legislação aplicável: (i) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia e de suas controladas, bem como zelar por sua boa execução;(ii) apreciar e aprovar os orçamentos anuais e plurianuais da Companhia; (iii) deliberar sobre a aquisição, pela Companhia, de ações de sua própria emissão, paramanutenção em tesouraria e/ou posterior cancelamento ou alienação, bem como determinar sua revenda ou cancelamento; (iv) deliberar sobre a emissão dedebêntures simples, sem garantia real; (v) deliberar sobre a aprovação de qualquer operação que não tenha sido previamente aprovada no orçamento anual ouplurianual da Companhia que envolva a aquisição, alienação, investimentos, desinvestimentos, oneração ou transferência de qualquer ativo da Companhia cujovalor seja superior, individual ou agregado, para omesmo tipo de operação, a 3% (três por cento) do patrimônio líquido constante do último balanço patrimonialauditado da Companhia; (vi) fixar a remuneração dos membros do Conselho de Administração e do Diretor Presidente, observada a remuneração global anualaprovada pela Assembleia Geral, bem como definir a política de remuneração e de benefícios dos Diretores e funcionários da Companhia e de suas controladas;

(vii) definir e alterar a política de endividamento da Companhia; (viii) aprovar a celebração de contratos entre a Companhia e (a) qualquer acionista controladorda Companhia (ou seus cônjuges), (b) os administradores (ou seus cônjuges) da Companhia ou de suas controladas, ou (c) as sociedades controladas ou sobcontrole comum (i) de qualquer dos acionistas controladores da Companhia (ou de seus cônjuges) ou (ii) dos administradores (ou seus cônjuges) da Companhiaou de suas controladas; (ix) deliberar sobre prestação de fiança, aval ou outras garantias pessoais ou reais em nome da Companhia; (x) aprovar a criação e oencerramento de comitês e/ou grupos de trabalho da Companhia, visando a auxiliar o Conselho de Administração, definindo sua composição, regimento,remuneração e escopo de trabalho; (xi) estabelecer as condições para contratação de quaisquer captações públicas de recursos no mercado de capitais e aemissão de quaisquer instrumentos de crédito para a captação pública de recursos, sejam “bonds”, “notes”, “commercial papers” ou outros de uso comum nomercado de capitais, deliberando ainda sobre as suas condições de emissão e resgate; (xii) deliberar sobre qualquer alteração material de práticas contábeis daCompanhia, com exceção de alterações exigidas pelas leis ou normas aplicáveis; (xiii) deliberar sobre a alienação, transferência, licença ou oneração, de qualquerforma, de marca, patente ou desenho industrial detido ou sob uso da Companhia, direta ou indiretamente, com exceção de licenças de marcas para qualquersociedade controlada pela Companhia, hipótese em que se observará o disposto no artigo 24.1 (viii), abaixo; (xiv) definir e alterar as políticas de negociação devalores mobiliários e de divulgação de informações relevantes da Companhia; (xv) manifestar-se favorável ou contrariamente a respeito de qualquer ofertapública de aquisição de ações que tenha por objeto as ações de emissão da Companhia, pormeio de parecer prévio fundamentado, divulgado ematé 15 (quinze)dias da publicação do edital da oferta pública de aquisição de ações, que deverá abordar, no mínimo (a) a conveniência e oportunidade da oferta pública deaquisição de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; (b) as repercussões daoferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Companhia; (c) os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Companhia; (d) outrospontos que o Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas pelas regras aplicáveis estabelecidas pela Comissão deValores Mobiliários; e, (xvi) definir lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de empresas para a elaboração de laudo de avaliação dasações da Companhia, nos casos de oferta pública de aquisição de ações (“OPA”) para cancelamento de registro de companhia aberta ou para saída do NovoMercado. Regimento Interno do Conselho de Administração - 20. Regimento Interno. O Conselho de Administração adotará Regimento Interno que definaclaramente as suas responsabilidades e atribuições e previna situações de conflito com a Diretoria, notadamente com o Diretor Presidente. O Regimento Internodeverá dispor a respeito: (i) do escopo de atuação e dos objetivos do Conselho de Administração; (ii) das normas de seu funcionamento; (iii) das normas para aadministração de conflitos de interesse; (iv) do seu sistema de votação; (v) da sua secretaria; (vi) das suas reuniões, convocações, agendas, atas e documentação;(vii) dos comitês a que se refere o item (x) do Artigo 19 acima; (viii) da interação com o Conselho Fiscal, se em funcionamento; (ix) da execução do seu orçamentoe (x) da interação com o auditor independente. 20.1. Disponibilização do Regimento Interno. O Regimento Interno do Conselho de Administração deverá estardisponível a qualquer acionista da Companhia em sua sede e em seu website. Avaliação do Conselho de Administração - 21. Avaliação. Será realizadaanualmente uma avaliação formal do desempenho do Conselho de Administração, na forma e de acordo com os critérios que vierem a ser definidos por ele oupor comitê criado nos termos do item (x) do Artigo 19 acima.DIRETORIA - 22. Composição daDiretoria. A Diretoria da Companhia será composta por nomínimo6 (seis) e no máximo 20 (vinte) Diretores, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo Conselho de Administração, para mandato de 1 (um) ano, permitidasreeleições. A eleição da Diretoria ocorrerá, preferencialmente, na mesma data da realização da Assembleia Geral Ordinária. 23. Exigências para ser Diretor. Asindicações para a função de Diretor da Companhia (incluindo de seus Diretores Presidentes) deverão recair sobre pessoas (i) que não tenham completado 65(sessenta e cinco) anos na data de sua eleição para a função de Diretor (o Diretor que completar 65 (sessenta e cinco) anos durante o termo de seu mandatopoderá completá-lo); e (ii) de reconhecida e comprovada experiência, competência e condição para as exigências da função para a qual serão indicadas. 23.1.Ausência ou Impedimento Temporário. Em caso de vacância, ausência ou impedimento temporários de qualquer Diretor, caberá ao Diretor Presidente, a seucritério, (i) substituí-lo e assumir interinamente tais funções; ou (ii) indicar dentre os demais Diretores quemassumirá interinamente tal função. 23.2. Falecimento,Incapacidade ou Impedimento Permanente. Na hipótese de falecimento, incapacidade ou impedimento permanente de um Diretor, caberá ao Diretor Presidente,a seu critério, (i) substituí-lo e assumir interinamente tais funções; ou (ii) indicar dentre os demais Diretores quem assumirá interinamente tal função. Deverá serrealizada, assim que possível, reunião do Conselho de Administração para eleição de um Diretor substituto efetivo, que completará o mandato do Diretorsubstituído. 24. Cargos da Diretoria. Os cargos dos Diretores, compreendendo os cargos de Diretor Presidente, Diretores Executivos e Diretores Gerentes, bemcomo as atribuições dos Diretores, serão aqueles estabelecidos pelo Conselho de Administração. 24.1. Diretor Presidente. Compete ao Diretor Presidente: (i)dirigir, presidir e coordenar as atividades da Companhia, cumprindo e fazendo cumprir a lei, este Estatuto Social e as decisões do Conselho de Administração eda Assembleia Geral; (ii) supervisionar as atividades dos demais Diretores; (iii) implantar e garantir a execução das políticas de comercialização e de marketingpara a Companhia; (iv) implantar e garantir a execução das políticas de gestão financeira e administrativa e da política de recursos humanos da Companhia,respeitadas as políticas definidas pelo Conselho de Administração; (v) implantar e garantir a execução das políticas de gestão florestal; (vi) implantar e garantira execução das políticas de gestão industrial; (vii) aprovar qualquer operação que não tenha sido previamente aprovada no orçamento anual ou plurianual daCompanhia que envolva a aquisição, alienação, investimentos, desinvestimentos, oneração ou transferência de qualquer ativo da Companhia cujo valor sejainferior, individual ou agregado, para o mesmo tipo de operação, a 3% (três por cento) do patrimônio líquido constante do último balanço patrimonial auditadoda Companhia; (viii) aprovar, em conjunto com outro Diretor da Companhia, a licença de marca detida ou sob uso da Companhia, direta ou indiretamente paraqualquer sociedade por ela controlada; e (ix) fixar a remuneração de cada um dos demais Diretores da Companhia, observada a remuneração global anualaprovada pela Assembleia Geral, o valor destacado desta remuneração global anual pelo Conselho de Administração embenefício de seusmembros e doDiretorPresidente e a política de remuneração e de benefícios dos Diretores e funcionários da Companhia e de suas controladas aprovada pelo Conselho deAdministração.RepresentaçãodaCompanhia -25. RepresentaçãodaCompanhia. A Companhia é representada ativa e passivamente (i) por 2 (dois) Diretores emconjunto; (ii) por 1 (um) Diretor em conjunto com 1 (um) procurador com poderes específicos; ou (iii) por 2 (dois) procuradores com poderes específicos. Os atospara os quais o presente Estatuto Social exija autorização prévia da Assembleia Geral, do Conselho de Administração ou do Diretor Presidente somente poderãoser praticados quando preenchida tal condição. 25.1. Exceções para Atos Específicos. A Companhia poderá ser representada por 1 (um) Diretor ou 1 (um)procurador, agindo isoladamente: (i) ematos perante repartições públicas federais, estaduais emunicipais, autarquias, secretarias e suas delegacias e inspetorias,agências e postos fiscais, empresas públicas de economiamistas, Banco Central do Brasil, Banco do Brasil e suas carteiras e departamentos, Empresa Brasileira deCorreios e Telégrafos, estradas de ferro, Infraero e empresas de transporte aéreo e empresas de telefonia e comunicações que não impliquem criação deobrigações ou renúncia a direitos; (ii) na quitação por pagamentos feitos à Companhia em cheque a favor desta; (iii) na nomeação de preposto na Justiça,inclusive na Justiça do Trabalho; e (iv) na emissão de duplicatas, de endosso de cheques para depósito em conta bancária da Companhia e do endosso ainstituições financeiras de duplicatas, letras de câmbio e outros títulos de crédito, e depósito do produto na conta da Companhia. 25.2. Constituição deProcuradores. Na constituição de procuradores, observar-se-ão as seguintes regras: (i) todas as procurações serão outorgadas por 2 (dois) Diretores; (ii) asprocurações deverão estabelecer expressamente os poderes por elas conferidos e se o mandato deve ser exercido em conjunto com 1 (um) Diretor ou outroprocurador da Companhia, ou isoladamente, nos casos previstos no Artigo 25.1 acima; (iii) para os atos que dependam de prévia autorização da AssembleiaGeral, do Conselho de Administração ou do Diretor Presidente, a sua outorga ficará expressamente condicionada à obtenção dessa autorização, que serámencionada em seu texto; e (iv) e não poderão ter prazo de validade superior a 1 (um) ano, ressalvado no que se refere às procurações outorgadas a advogados,com finalidade “ad judicia” ou para a defesa em procedimentos administrativos, que poderão ter prazo indeterminado de duração. CAPÍTULO V - CONSELHOFISCAL - 26. Conselho Fiscal. O Conselho Fiscal não funcionará em caráter permanente e somente será instalado mediante solicitação dos acionistas, de acordocom a legislação aplicável. 26.1. Investidura. Os Conselheiros Fiscais serão investidos em seus cargos, nos 30 (trinta) dias seguintes à respectiva eleição, medianteassinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho Fiscal, dispensada qualquer garantia de gestão. A posse de qualquer Conselheiro Fiscal estácondicionada à prévia assinatura (i) doTermo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal, segundo omodelo previsto no Regulamento do NovoMercado; (ii)do termo de adesão à política de negociação de valores mobiliários da Companhia; (iii) do termo de adesão à política de divulgação de informações relevantesda Companhia; e (iv) do termo de adesão ao Regimento Interno do Conselho Fiscal. CAPÍTULO VI - EXERCÍCIO SOCIAL E DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS - 27.Exercício Social. O exercício social se inicia em 1º de janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano. 28. Destinação do Lucro Líquido. Juntamente com asdemonstrações financeiras, o Conselho de Administração apresentará à Assembleia Geral Ordinária proposta sobre a destinação do lucro líquido do exercício,observados os preceitos dos artigos 186 e 191 a 199 da Lei das S.A. e as disposições seguintes: (a) antes de qualquer outra destinação, serão aplicados 5% (cincopor cento) na constituição da Reserva Legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social; (b) será especificada a importância destinada adividendos aos acionistas, atendendo ao disposto no Artigo 29; e (c) saldo terá o destino que for proposto pelo Conselho de Administração, inclusive para aformação das reservas de que trata o Artigo 30, “ad referendum” da Assembleia Geral. 29. Dividendo Obrigatório. Os acionistas têm direito de receber comodividendo obrigatório, em cada exercício, importância não inferior a 30% (trinta por cento) do lucro líquido apurado no mesmo exercício, ajustado peladiminuição ou acréscimo dos valores especificados nas letras “a”e“b”do inciso I do artigo 202 da Lei das S.A. e observados os incisos II e III do mesmo dispositivolegal. 29.1. Balanços e Distribuição de Dividendos Intermediários. A Companhia poderá levantar balanços semestrais ou em períodos menores, podendo oConselho de Administração deliberar a distribuição de dividendos a débito da conta de lucro apurado em tais balanços. O Conselho de Administração poderátambém distribuir dividendos intermediários, no decorrer do próprio exercício e até a Assembleia Geral Ordinária que aprovar as respectivas demonstraçõesfinanceiras, à conta de lucros acumulados, de reservas de lucros ou da Reserva para Equalização de Dividendos, sob quaisquer das modalidades facultadas peloartigo 204 da Lei das S.A. A parte do dividendo obrigatório que tiver sido paga antecipadamente à conta da Reserva para Equalização de Dividendos serácreditada à mesma reserva. 29.2. Juros sobre Capital Próprio. Por deliberação do Conselho de Administração poderão ser pagos juros sobre o capital próprio,imputando-se o valor dos juros pagos ou creditados ao valor do dividendo obrigatório, com base no artigo 9º, § 7º, da Lei nº 9.249/95. 30. Reservas Estatutárias.Por proposta do Conselho de Administração, a Assembleia Geral poderá deliberar a formação das seguintes reservas: (i) Reserva para Equalização de Dividendos;(ii) Reserva para Reforço do Capital de Giro; e (iii) Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas. 30.1. Reserva para Equalização de Dividendos. AReserva para Equalização deDividendos será limitada a 40% (quarenta por cento) do valor do capital social e terá por finalidade garantir recursos para pagamentode dividendos, inclusive na forma de juros sobre o capital próprio (Artigo 29.2), ou suas antecipações, visando manter o fluxo de remuneração aos acionistas,sendo formada com recursos: (a) equivalentes a até 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei das S.A.; (b)equivalentes a até 100% (cem por cento) da parcela realizada de Reservas de Reavaliação, lançada a lucros acumulados; (c) equivalentes a até 100% (cem porcento) domontante de ajustes de exercícios anteriores, lançado a lucros acumulados; e (d) decorrentes do crédito correspondente às antecipações de dividendos(Artigo 29.1). 30.2. Reserva para Reforço do Capital de Giro. A Reserva para Reforço do Capital de Giro será limitada a 30% (trinta por cento) do valor do capitalsocial e terá por finalidade garantir meios financeiros para a operação da sociedade, sendo formada com recursos equivalentes a até 20% (vinte por cento) dolucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei das S.A. 30.3. Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas. A Reserva paraAumento de Capital de Empresas Participadas será limitada a 30% (trinta por cento) do valor do capital social e terá por finalidade garantir o exercício do direitopreferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas, sendo formada com recursos equivalentes a até 50% (cinquenta por cento) dolucro líquidodoexercício, ajustadona formadoartigo 202da Lei das S.A.30.4.CapitalizaçãodasReservasEstatutárias.Por proposta doConselhodeAdministraçãoserão periodicamente capitalizadas parcelas dessas reservas para que o respectivo montante não exceda o limite de 95% (noventa e cinco por cento) do capitalsocial. O saldo dessas reservas, somado ao da Reserva Legal, não poderá ultrapassar o capital social. 30.5. Subcontas. As reservas discriminarão em subcontasdistintas, segundo os exercícios de formação, os lucros destinados às suas constituições e o Conselho de Administração especificará os lucros utilizados nadistribuição de dividendos intermediários, que poderão ser debitados em diferentes subcontas. CAPÍTULO VII - ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO,CANCELAMENTO DO REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA E SAÍDA DONOVOMERCADO - 31. Oferta Pública e Alienação de Controle. A alienação do controleda Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva,de que o adquirente do controle se obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, observando as condições e os prazos previstosna legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador alienante.31.1. Oferta Pública e Alienação Indireta de Controle. A oferta pública referida no Artigo anterior também deverá ser efetivada: (i) quando houver cessão onerosade direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na alienação docontrole da Companhia; ou (ii) em caso de alienação do controle de sociedade que detenha o poder de controle da Companhia, sendo que, nesse caso, ocontrolador alienante ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e anexar documentação que o comprove. 32.Oferta Pública e Aquisição de Poder de Controle. Aquele que adquirir o poder de controle da Companhia, em razão de contrato particular de compra de açõescelebrado com o acionista controlador envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a: (i) efetivar a oferta pública referida no Artigo 31 desteEstatuto Social; e (ii) pagar, nos termos a seguir indicados, quantia equivalente à diferença entre o preço da oferta pública e o valor pago por ação eventualmenteadquirida em bolsa de valores nos 6 (seis) meses anteriores à data da alienação de controle, devidamente atualizado até o momento do pagamento. Referidaquantia deverá ser distribuída entre todas as pessoas que venderam ações da Companhia nos pregões em que o adquirente realizou as aquisições,proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário de cada uma, cabendo à BM&FBOVESPA operacionalizar a distribuição, nos termos de seus regulamentos.33.Oferta Pública e Cancelamento de Registro de Companhia Aberta. O acionista controlador ou a Companhia são obrigados a efetivar oferta pública de aquisiçãode ações para cancelamento do registro de companhia aberta. Em tal caso, o preçomínimo a ser ofertado deverá corresponder ao valor econômico apurado emlaudo de avaliação elaborado conforme definido no Artigo 37 deste Estatuto Social, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis. 34. Oferta Públicapelo Acionista Controlador e Saída do Novo Mercado ou Reorganização Societária. Caso os acionistas reunidos em Assembleia Geral Extraordinária deliberem asaída da Companhia do NovoMercado, (i) demodo que os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para negociação fora do NovoMercado, ou(ii) em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos ànegociação noNovoMercadonoprazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data daAssembleia Geral que aprovou a referida operação, o acionista controladordeverá efetivar oferta pública de aquisição das ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo respectivo valor econômico, a serapurado em laudo de avaliação elaborado conforme definido no Artigo 37 deste Estatuto Social, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis. 35.Oferta Pública por Acionistas não Controladores e Saída do Novo Mercado ou Reorganização Societária. Na hipótese de não haver Acionista Controlador, caso sejadeliberada a saída da Companhia do NovoMercado, (i) demodo que os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para negociação fora do NovoMercado, (ii) ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliáriosadmitidos à negociação no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da Assembleia Geral que aprovou a referida operação, a saídaestará condicionada à realização de oferta pública de aquisição de ações nas mesmas condições previstas no Artigo 34 acima. 35.1. A referida Assembleia Geraldeverá definir o(s) responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações, o(s) qual(is), presente(s) na Assembleia, deverá(ão) assumirexpressamente a obrigação de realizar a oferta. 35.2.Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da oferta pública de aquisição de ações, no casode operação de reorganização societária, na qual a companhia resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação noNovo Mercado, caberá aos acionistas que votaram favoravelmente à reorganização societária realizar a referida oferta. 36. Saída do Novo Mercado emDescumprimento às Obrigações. A saída da Companhia do Novo Mercado em razão de descumprimento de obrigações constantes do Regulamento do NovoMercado está condicionada à efetivação de oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo valor econômico das ações, a ser apurado em laudo deavaliação de que trata o Artigo 37 deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis. 36.1.O acionista controlador deverá efetivar a ofertapública de aquisição de ações prevista no caput deste artigo. 36.2. Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Novo Mercado referida no caputdecorrer de deliberação da Assembleia Geral, os acionistas que tenham votado a favor da deliberação que implicou o respectivo descumprimento deverãoefetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista no caput. 36.3. Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Novo Mercado referidono caput ocorrer em razão de ato ou fato da administração, os administradores da Companhia deverão convocar Assembleia Geral de acionistas cuja ordemdo dia será a deliberação sobre como sanar o descumprimento das obrigações constantes do Regulamento do Novo Mercado ou, se for o caso, deliberar pelasaída da Companhia do Novo Mercado. 36.4. Caso a Assembleia Geral mencionada no Artigo 36.3. acima delibere pela saída da Companhia do NovoMercado, a referida Assembleia Geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no caput, o(s) qual(is),presente(s) na Assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta. 37. Laudo de Avaliação. O laudo de avaliação de que tratam osArtigos 33 e 34 deste Estatuto Social deverá ser elaborado por instituição ou empresa especializada, com experiência comprovada e independente quantoao poder de decisão da Companhia, de seus administradores e/ou do(s) acionista(s) controlador(es), devendo tal laudo também satisfazer os requisitos doArtigo 8º, §1º da Lei das S.A. e conter a responsabilidade prevista no §6º do mesmo artigo. 37.1. Escolha da Empresa Responsável pelo Laudo de Avaliação. Aescolha da instituição ou empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia é de competência privativa da AssembleiaGeral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice conforme previsto no item (xvi) do Artigo 19 deste Estatuto, devendo arespectiva deliberação, não se computando os votos em branco, ser tomada por maioria dos votos dos acionistas representantes das ações em circulaçãopresentes na Assembleia Geral que deliberar sobre o assunto, que, se instalada em primeira convocação, deverá contar com a presença de acionistas querepresentem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de ações em circulação ou, se instalada em segunda convocação, com a presença de qualquernúmero de acionistas representantes das ações em circulação. Os custos de elaboração do laudo de avaliação exigido deverão ser assumidos integralmentepelo ofertante. 38. Prevalecimento do Regulamento do Novo Mercado. As disposições do Regulamento do Novo Mercado prevalecerão sobre as disposiçõesestatutárias, nas hipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas públicas previstas neste Estatuto. CAPÍTULO VIII - JUÍZO ARBITRAL - 39.Arbitragem. A Companhia, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal, obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante aCâmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda, em especial, daaplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das S.A., no Estatuto Social da Companhia, nas normaseditadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis aofuncionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Contrato de Participação do NovoMercado, do Regulamento de Arbitragem e do Regulamento de Sanções. 39.1. Sem prejuízo da validade desta cláusula arbitral, o requerimento de medidasde urgência pelas Partes, antes de iniciar o procedimento de arbitragem, deverá ser remetido ao Poder Judiciário, na forma do item 5.1.3 do Regulamento deArbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado. CAPÍTULO IX - LIQUIDAÇÃO DA COMPANHIA - 40. Liquidação da Companhia. A Companhia entrará emliquidação nos casos previstos na legislação aplicável, ou em virtude de deliberação da Assembleia Geral, e se extinguirá pelo encerramento daliquidação.40.1. Nomeação de Liquidante. A Assembleia Geral nomeará o liquidante, fixará os seus honorários, determinará o modo de realização daliquidação e as formas e diretrizes a serem seguidas. A Assembleia Geral também elegerá os membros do Conselho Fiscal, que deverá funcionar nesseperíodo. CAPÍTULO X - DISPOSIÇÕES FINAIS - 41. Atos Nulos praticados por Conselheiros ou Diretores. É expressamente vedada ao Conselheiro, ConselheiroFiscal, Diretor, procurador ou empregado da Companhia praticar qualquer ato envolvendo a Companhia que seja estranho ao seu objeto social, sendo tal atoconsiderado nulo de pleno direito. A prática de tais atos sujeitará ao Conselheiro, Conselheiro Fiscal, Diretor, procurador ou empregado da Companhia aresponsabilização civil e criminal, se aplicável. 42. Acordo de Acionistas. A Companhia, seus Conselheiros, Conselheiros Fiscais e Diretores observarão osacordos de acionistas arquivados em sua sede social, sendo que (i) os integrantes da mesa da Assembleia Geral ou dos órgãos de administração daCompanhia, em especial seus presidentes, devem abster-se de computar os votos proferidos em sentido contrário ao estabelecido em tais acordos, bemcomo permitir que, em caso de ausência ou abstenção do acionista vinculado a acordo de acionistas ou de seu representante no Conselho de Administração,o acionista prejudicado por tal conduta, ou seus representantes no Conselho de Administração, possam votar com as ações do acionista ou no lugar doConselheiro ausente ou omisso, conforme o caso; e (ii) é expressamente vedado à Companhia aceitar e proceder qualquer transferência de ações, oneraçãoou cessão de direito de preferência à subscrição de ações ou de outros valores mobiliários que não respeite o previsto neste Estatuto Social e em acordo deacionistas. 43. Condições para Registro de Certas Transferências. A Companhia não registrará qualquer transferência de ações para o comprador do poder decontrole, ou para aquele(s) que vier(em) a deter o poder de controle, enquanto este(s) não subscrever(em) o termo de anuência dos controladores previstono Regulamento do Novo Mercado. A Companhia não registrará acordo de acionistas que disponha sobre o exercício do poder de controle enquanto os seussignatários não subscreverem o termo de anuência dos controladores previsto no Regulamento do Novo Mercado. 44. Lista de Acionistas. A Companhiafornecerá, quando solicitada para os fins do Parágrafo 2º do artigo 126 da Lei das S.A., a qualquer acionista que detenha pelo menos 0,5% (meio por cento)do capital social da Companhia, relação dos endereços dos demais acionistas da Companhia. O pedido deverá ser devidamente fundamentado eencaminhado mediante carta registrada dirigida ao Diretor Presidente da Companhia, a quem caberá providenciar o fornecimento da lista em até 5 (cinco)dias úteis a contar da data do recebimento da carta. 45. Casos Omissos. Os casos omissos neste Estatuto Social serão resolvidos pela Assembleia Geral eregulados pela Lei das S.A, observado o disposto no Regulamento do Novo Mercado. 46. Exceção ao Artigo 14 “i”. A Assembleia Geral, excepcionalmente,poderá eleger outras pessoas para integrar o Conselho de Administração ainda que elas não preencham o requisito mencionado no item “i” do Artigo 14,desde que tais pessoas não tenham completado 75 (setenta e cinco) anos na data de eleição para a função de Conselheiro. Caso tais pessoas completem 75(setenta e cinco) anos durante o termo de seumandato, elas poderão completá-lo. CAPÍTULO XI -DISPOSIÇÕESTRANSITÓRIAS - 47. Exceção ao Artigo 23“i”.O Diretor Presidente que vier a ser eleito na primeira reunião do Conselho de Administração realizada após a aprovação deste Estatuto Social poderá sereleito como Diretor (incluindo o cargo de Diretor Presidente) da Companhia ainda que não preencha o requisito mencionado no item“i”do Artigo 23, desdeque não tenha completado 67 (sessenta e sete) anos na data de sua eleição para o cargo de Diretor. Caso tal Diretor Presidente complete 67 (sessenta e sete)anos durante o termo de seu mandato, ele poderá completá-lo.

terça-feira, 28 de fevereiro de 201224 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Todos têm de fazer sua parte. Em primeiro lugar, a Grécia.Angela Merkel, chanceler da Alemanhaeconomia

Nada garante êxito na Grécia, diz Merkel.Chanceler Angela Merkel consegue a aprovação da ajuda aos gregos no Parlamento alemão, mas afirma que o sucesso do resgate não é 100% certo.

Achanceler alemã,Angela Merkel ,a f i r m o u o n t e mque as "oportuni-

dades" abertas pela aprovaçãodo segundo resgate à Gréciasuperam os "riscos" envolvi-dos, mas reconheceu que podenão ser essa a solução definiti-va. "Ninguém pode dar umagarantia de êxito de 100%",afirmou Merkel, que conside-ra que é preciso um caminho"longo" e "não isento de peri-gos" para a estabilização daeconomia grega.

A chefe do governo alemãofez estas declarações no Bun-destag, o Parlamento federal,no debate anterior à votaçãodo legislativo para dar sinalverde à contribuição alemã de36 bilhões de euros ao segundoresgate grego, que chega a umtotal de 130 bilhões de euros.

O Parlamento alemão apro-vou em seguida o segundo res-gate por folgada maioria – fo-ram 496 votos a favor, 90 con-trários e cinco abstenções.

A proposta obteve apoiotanto na maioria dos deputa-dos da coalizão governamen-tal – integrada pela União De-mocrata-Cristã (CDU) de Mer-kel, a União Social-Cristã daBaviera (CSU) e o Partido Libe-ral (FDP) – quanto dos oposito-res do governo, os social-de-mocratas e verdes.

John MacDougall/AFP Photo

A chanceler Angela Merkel esteve no Parlamento alemão na hora da votação. Vitória folgada: 496 votos a favor da ajuda à Grécia e 90 contra.

Crescimento – "A solidez, ocrescimento e a solidariedadesão as bases deste novo pacotede resgate", afirmou Merkelsobre a nova ajuda financeirapara a Grécia, que tem como

objetivo reduzir a dívida pú-blica para até 120% do ProdutoI n t e r n o B r u t o ( P I B ) n oano de 2020. Mas ontem aagência de classificação de ris-co Standard and Poor's 500

cortou a nota de crédito daGrécia para "SD", indicandodefault seletivo. A queda sig-nifica que a agência avalia quehá mais riscos de o país nãohonrar compromissos.

A chanceler acrescentou queem seu cargo há a possibilida-de de assumir certos riscos,"mas não aventuras", e desta-cou que no processo de saídada crise aconteceu um avanço

enorme nos últimos dois anos.A solução da crise grega de-pende não apenas da Grécia,argumentou Merkel, mas tam-bém da Alemanha, do restantede países resgatados, dos peri-féricos com problemas de en-dividamento e do conjunto daUnião Europeia (UE).

Eficiência – Ela afirmou quena Grécia ainda há muito porfazer em termos de melhora dacompetitividade econômica,de aperfeiçoamento do siste-ma de arrecadação tributária,de melhora da eficiência, e dedinamização e liberalizaçãodo mercado.

"Todos têm que fazer suaparte. Em primeiro lugar, aGrécia", ressaltou Merkel.

Neste sentido, ela anunciouque a Alemanha vai "acelerar"suas contribuições ao Meca-nismo Europeu de Estabilida-de (MEDE), para que sua con-tribuição financeira de 22 bi-lhões de euros esteja totalmen-te disponível em dois anos –para 2013 – em vez de em cincoanos, como estava previsto.

A chanceler destacou os es-forços reformistas de países daeurozona, como a Itália e a Es-panha. Sobre este último país,Merkel ressaltou como positi-va a aprovação do "freio da dí-v i d a " c o n s t i t u c i o n a l e a"exaustiva" reforma do merca-do de trabalho. (Agências)

Ações da Apple batem recorde

As ações da Appleatingiram ontem umnovo recorde

histórico na Bolsa de NovaYork ao subirem paraUS$ 526,32 a unidade,apenas duas semanasapós terem superado pelaprimeira vez a cota dosUS$ 500, e com isso seuvalor de mercado chegou aultrapassar a marca deUS$ 490 bilhões.

Por volta da metade dopregão em Wall Street, ostítulos da companhiasubiam 0,74%.

Va l i o s a – Ao chegar aesse nível recorde, a Apple

se consolidou como aempresa mais valiosa domundo, muito à frente desua concorrente maispróxima, a petrolíferaExxon Mobil, cujacapitalização se encontraabaixo dos US$ 420b i l h õ e s.

No último dia 13, agigante do setor detecnologia superou pelaprimeira vez a simbólicabarreira de US$ 500 poração na Bolsa em meio àsexpectativas dos clientesde que lançaria noprincípio de março seuesperado iPad 3. (EFE)

Nobel alerta sobre crise e euroONobel de Economia,

Paul Krugman,acredita ser

"provável" que a Gréciaentre em quebra e acabeabandonando o euro,enquanto avalia quePortugal tem umaprobabilidade de 75% de semanter com a moeda únicae u ro p e i a .

O economista americanoapresentou estas estimativasao receber ontem em Lisboaum doutorado honoris causadas três universidadespúblicas de Lisboa, a

Clássica, a Técnica e a Nova.O economista Krugman

analisou a situação dos paísesresgatados na zona do euro –Grécia, Portugal e Irlanda – eapontou possíveis soluções àrecessão na qual a Europamergulhou, arrastada pelacrise das dívidas soberanas.

"A Alemanha deveriaseguir uma políticaorçamentária expansionista,acompanhada de umapolítica de 'dinheiro fácil' porparte do Banco CentralEuropeu (BCE). Isso poderiaajudar muito", opinou o

economista, que comparou ocaso da Grécia com o dePortugal. "A situação não étão ruim como a da Grécia,mas a verdade é que, nosmercados, Portugal é vistocomo o segundo país emmaior risco. Portanto, hámuita pressão", acrescentou.

Dívida – A penalização dadívida soberana de Portugal adez anos ficou na manhãdesta segunda em 12,68%,abaixo dos aproximadamente17% registrados há algumassemanas, mas ainda em umnível considerado alto para se

financiar nos mercados.Krugman voltou a defender

que os países em dificuldadereduzam os salários dostrabalhadores entre 20% e30% em relação aos alemães."Não é bom, mas tem queocorrer para melhorar acompetitividade", disse ele,embora tenha alertado quenão devem diminuir ospagamentos ao nível doschineses. Para o economista,os países periféricos da UniãoEuropeia têm "pouca margemde manobra" diante da atualcrise. (EFE)

O custo das monarquias na EuropaOsalário anual líquido

do rei Juan Carlos daEspanha é de 175.622

euros (cerca de R$ 404 mil), qua-se cinco vezes inferior ao da rai-nha da Holanda e sete vezes me-nor que o do monarca norue-guês, enquanto o orçamento daCoroa espanhola é o mais baratodas monarquias europeias.

Esta é uma das conclusõesdo relatório "O custo orçamen-tário das monarquias na Euro-pa", realizado em 2011 peloprofessor belga de Adminis-tração e Finanças PúblicasHerman Matthijs e divulgadona Espanha.

O estudo analisa os gastosdas oito monarquias europeias– Noruega, Dinamarca, Ho-landa, Bélgica, Suécia, ReinoUnido, Espanha e o grão-duca-do de Luxemburgo – e das pre-sidências de França e Alema-nha, as duas maiores potênciasrepublicanas do continente.

A conclusão é de que, em nú-meros proporcionais aos res-pectivos níveis de Produto In-terno Bruto (PIB) e a popula-ção, a monarquia espanhola é amais barata, enquanto a lu-xemburguesa e a norueguesasão as mais caras.

Despesas – Após a Espanha,o país com as menores despe-sas relacionadas à chefia de Es-tado – entre as nações analisa-das neste estudo e sempre con-siderando a relação de PIB coma população – é o Reino Unido,seguido de França, Alemanhae Suécia. Segundo ainda o tra-balho de Matthijs, entre as na-ções com os orçamentos maiscustosos estão Luxemburgo,Noruega, Dinamarca, Holan-da e Bélgica.

Se comparados simples-mente em números absolutos,os gastos mais elevados dentreas dez chefias de Estado anali-sadas são os da França (112 mi-lhões de euros), Reino Unido(45,6 milhões), Holanda (39,1milhões), Alemanha (28,7 mi-

lhões) e Noruega (25,1 mi-lhões), enquanto o mais baixo éo da Espanha (8,4 milhões).

Salários anuais – Quantoaos salários anuais dos chefesde Estado já descontados osimpostos, os 175.622 euros dorei Juan Carlos constituem a re-

tribuição mais baixa. Seu cole-ga o rei da Noruega é o quemais ganha (1,2 milhão de eu-ros), conforme o relatório. O reida Noruega é seguido da rai-nha da Holanda (829 mil) e dogrão-duque de Luxemburgo,com 645 mil euros. (EFE)

Toby Melville/Reuters

Estátua da rainha Anne, em Londres, ganha a máscara símbolo do movimento "Ocupe Wall Street".

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFA SEGURADORA S.A.C.N.P.J. 02.713.529/0001-88

ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SP

continua

RELATÓRIO DA DIRETORIA

Senhores Acionistas:Em cumprimento às disposições estatutárias, submetemos à apreciação dos Senhores Acionistas asdemonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010,acompanhadas do relatório dos auditores independentes.Comentários sobre nossas operaçõesOs prêmios emitidos (desconsiderando os prêmios de riscos vigentes não emitidos) tiveram umaumento de 8,42% se comparado com o mesmo período do ano anterior. Os prêmios ganhosevoluíram em 16% no mesmo período. O índice combinado (sinistros, comissões e outras receitas edespesas operacionais) passou de um patamar de 82% para 84% do prêmio ganho no exercício atual.As despesas administrativas em relação aos prêmios ganhos tiveram redução de 13,87% para 12,71%em relação ao mesmo período do ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido inicial no exercíciofoi de 12,11% (anualizado) contra 12,81% do exercício anterior.Destinação do resultadoA Diretoria, conforme previsto em Estatutos propôs a seguinte destinação: Reserva Legal no valor deR$ 488 mil, Dividendos propostos a pagar no valor de R$ 2.319 mil (equivalente a 25% do lucro líquidoajustado do exercício), Reserva Especial para Dividendos no valor de R$ 696 mil e Reserva paraAumento de Capital no valor de R$ 6.122 mil.CenáriosA Europa, que segue no foco dos mercados há vários meses, vem provocando muitas incertezasquanto ao rumo da economia global. Os impasses políticos para solucionar a crise de endividamentoe os receios com a possibilidade da região européia entrar em recessão vem provocando muita

volatilidade nos ativos de risco. Nos últimos dias diversas nações da zona do euro foram acometidaspor rebaixamentos em seus ratings de crédito em função da deterioração da capacidade de honraremseus compromissos junto a credores (inclusive a França, que é a segunda maior economia da região)e o uso da linha de crédito overnight do BCE vêm atingindo recordes históricos - um forte indicador deque os bancos estão relutantes em emprestar recursos a outras instituições financeiras privadas. Noentanto é importante destacar que por outro lado os últimos leilões de títulos soberanos foram bem-sucedidos, com forte demanda e redução das taxas de retorno aos investidores. As atenções duranteo primeiro semestre deverão permanecer voltadas às rolagens das dívidas soberanas nos próximosmeses e sobretudo à renegociação da dívida grega junto aos credores privados a fim de se evitar umdefault desordenado. Nos Estados Unidos, embora os últimos dados tenham agradado aos mercados,indicando retomada gradual da atividade, o desemprego e a confiança dos consumidores aindapermanecem em níveis elevados, colocando em dúvida a eficácia do suporte da atual políticamonetária para incentivar a economia. Os impasses políticos para conciliar o aperto fiscal e ocrescimento econômico seguem como o principal desafio para uma solução de longo prazo, e para aspróximas semanas, os agentes deverão continuar a monitorar de perto os dados da maior economiado mundo. Quanto à China, que segue juntamente com outros países emergentes como a esperançade condutora do crescimento global, diminuiu por ora as preocupações de um hard landing com adivulgação do PIB do 4º Trimestre do ano passado - o crescimento foi de 8,9%, ante estimativas de8,6%. Para os próximos meses o mercado aguarda novas medidas de estímulo do governo, como novaredução do compulsório a fim de prover mais liquidez à economia e deverá seguir acompanhando osindicadores de atividade.

No Brasil, as incertezas vindas do exterior e os temores de desaceleração global fizeram o governopromover cortes sucessivos de juros desde agosto, mesmo diante de pressões inflacionárias.O IPCA de 2011 registrou avanço de 6,50%, no teto da meta. Declarações recentes de autoridadesmonetárias mostrando mais preocupação com a inflação ancoraram alta nas taxas futuras no início dejaneiro. Ao longo dos próximos meses os investidores deverão continuar a avaliar os próximos dadosde emprego e produção e o cenário externo, que deverão mexer com a expectativa dos investidores etrazer volatilidade para o mercado de juros. Em relação ao mercado de câmbio, o foco continuará nodesenrolar da crise de confiança européia. Caso a economia global consiga mostrar algumarecuperação, mesmo que seja pequena, o desejo de ter dólar será menor entre os investidores.Entretanto, no caso de aprofundamento da desconfiança do investidor em relação à viabilidade daUnião Européia o dólar continuará se valorizando em 2012.PerspectivasEmbora em um cenário com muitas incertezas a Administração acredita que continuaremos numprocesso de crescimento gradual condizente com o crescimento da economia brasileira. A atuação daSeguradora seguirá pautada pelo crescimento cauteloso e procurando agregar valor ao acionista.AgradecimentosAgradecemos aos Senhores Acionistas a confiança em nós depositada; aos Órgãos Reguladores eFiscalizadores do mercado pela orientação; aos nossos Funcionários, pelo trabalho e competência nodesempenho de suas funções e aos nossos Corretores e Segurados, o prestígio concedido.

A Diretoria

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO 2010 (EM MILHARES DE REAIS) DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(EM MILHARES DE REAIS,EXCETO O LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES DO CAPITAL SOCIAL)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(EM MILHARES DE REAIS)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (EM MILHARES DE REAIS)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 e 2010(EM MILHARES DE REAIS)

PASSIVO Nota 2011 2010Circulante 272.629 235.566

Contas a pagar 26.178 19.849Obrigações a pagar 12.157 3.910Impostos e encargos sociais a recolher 5.249 4.893Encargos trabalhistas 1.302 1.150Impostos e contribuições 9 460 1.253Outras contas a pagar 9 7.010 8.643

Débitos de operações com seguros e resseguros 24.617 20.532Prêmios a restituir 246 133Operações com seguradoras 47 38Operações com resseguradoras 5 9.612 7.075Corretores de seguros e resseguros 14.329 11.881Outros débitos operacionais 383 1.405

Depósitos de terceiros 10 11.244 7.883Provisões técnicas - seguros 11 210.590 187.302

Danos 210.590 187.302Passivo não circulante 21.314 42.735

Provisões técnicas - seguros 11 9.883 10.263Danos 9.883 10.263

Outros débitos 11.431 32.472Provisões judiciais 13 11.431 32.472

Patrimônio líquido 14 88.053 78.432Capital social 55.179 52.030Aumento de capital (em aprovação) – 972Reservas de capital 66 66Reservas de lucros 32.808 25.364

381.996 356.733

ATIVO Nota 2011 2010Circulante 368.198 323.444

Disponível 1.414 1.323Caixa e bancos 1.414 1.323

Aplicações 3 226.662 199.293Créditos das operações com seguros e resseguros 86.945 80.413

Prêmios a receber 4 76.229 71.001Operações com seguradoras 431 434Operações com resseguradoras 5 3.980 3.295Outros créditos operacionais 6.305 5.683

Ativos de resseguro - provisões técnicas 5 14.151 12.137Títulos e créditos a receber 3.934 1.268

Títulos e créditos a receber 127 205Créditos tributários e previdenciários 7 2.657 62Outros créditos 1.150 1.001

Outros valores e bens 6 4.842 3.182Bens a venda 4.842 3.182

Despesas antecipadas 751 661Custos de aquisição diferidos 11 29.499 25.167

Seguros 29.499 25.167Ativo não circulante 13.798 33.289

Realizável a longo prazo 11.907 31.344Aplicações 66 66Ativos de resseguro - provisões técnicas 5 487 903Títulos e créditos a receber 10.852 29.788

Créditos tributários e previdenciários 7 8.019 13.081Depósitos judiciais e fiscais 13 2.833 16.707

Custos de aquisição diferidos 11 502 587Seguros e resseguros 502 587

Investimentos 1.321 1.321Participações societárias 1.321 1.321

Imobilizado 8 556 610Bens móveis 556 610

Intangível 14 14Outros intangíveis 14 14

381.996 356.733

Notas 2011 2010Prêmios emitidos líquidos 15 270.758 248.305Variações das provisões técnicas de prêmios (11.709) (25.560)

Prêmios ganhos 15 259.049 222.745Receita com emissão de apólices 15 9.789 8.686Sinistros ocorridos 15 (147.611) (124.789)Custos de aquisição 15 (48.388) (40.323)Outras receitas e despesas operacionais 15 (31.426) (27.118)Resultado com resseguro 5 (5.341) (3.531)

Receita com resseguro 9.598 11.224Despesa com resseguro (14.939) (14.755)

Despesas administrativas 15 (32.934) (30.893)Despesas com tributos 15 (12.862) (6.539)Resultado financeiro 15 26.131 15.033Resultado patrimonial – 1.770Resultado operacional 16.407 15.041Ganhos ou perdas com ativos não correntes 15 21 (1)Resultado antes dos impostos e participações 16.428 15.040Imposto de renda 16 (3.171) (2.899)Contribuição social 16 (1.946) (1.842)Participações sobre o resultado (1.548) (1.132)Lucro líquido 9.763 9.167Quantidade de ações 56.663.130 55.129.969Lucro líquido por lote de mil ações 172,29 166,27

Atividades operacionais Nota 2011 2010Recebimentos de prêmios de seguros, contribuições de

previdência e taxas de gestão e outras 302.622 266.955Recuperações de sinistros e comissões 1.931 1.221Outros recebimentos operacionais (salvados, ressarcimentos e outros) 13.188 13.080Pagamentos de sinistros, beneficios, resgates e comissões (194.081) (176.251)Repasses de prêmios por cessão de riscos (6.503) (5.716)Pagamentos de despesas com operações de seguros e resseguros (31.240) (31.419)Pagamentos de despesas e obrigações (40.824) (29.935)Pagamentos de indenizações e despesas em processos judiciais (11) (726)Outros pagamentos operacionais (1.042) (6.597)Recebimentos de dividendos 371 41Constituição de depósitos judiciais (552) –Resgates de depósitos judiciais 36 291Pagamentos de participações nos resultados (597) (206)

Caixa gerado pelas operações 43.298 30.738Impostos e contribuições pagos (38.645) (28.187)Juros pagos

Pagto. de juros e multas – (32)Investimentos financeiros

Aplicações (86.736) (57.930)Vendas e resgates 82.295 55.882

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 17 212 471Atividades de investimento

Pagamento pela compra de ativo permanenteImobilizado (177) (68)

Recebimento pela venda de ativo permanenteImobilizado 56 3

Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (121) (65)Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 91 406

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.323 917Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.414 1.323

Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 91 406Aumento nas aplicações financeiras - Recursos livres 4.654 5.782

Reservas de lucrosCapitalsocial

Aumento de capital(em aprovação)

Reservade capital

Reservalegal

Reservaestatutária

Lucrosacumulados Total

Saldo em 31 de dezembro 2009 51.076 954 66 1.236 17.276 – 70.608Aumento de capital:

Portaria SUSEP nº 3.650/2010 de 15/04/2010 954 (954) – – – – –AGO de 31/03/2010 – 972 – – – – 972

Lucro líquido do exercício – – – – – 9.167 9.167Destinação do lucro líquido

Reserva legal – – – 458 – (458) –Reserva estatutária – – – – 6.532 (6.532) –Dividendos – – – – – (2.177) (2.177)

Ajustes de exercícios anteriores – – – – (138) – (138)Saldo em 31 de dezembro de 2010 52.030 972 66 1.694 23.670 – 78.432Aumento de capital:

Portaria SUSEP nº 1.178/2011 972 (972) – – – – –AGO de 31/03/2011 – 2.177 – – – – 2.177Portaria SUSEP nº 1.224/2011 2.177 (2.177) – – – – –

Lucro líquido do exercício – – – – – 9.763 9.763Proposta para destinação do lucro líquido:

Reserva legal – – – 488 – (488) –Reserva estatutária – – – – 6.956 (6.956) –Dividendos propostos – – – – – (2.319) (2.319)

Saldo em 31 de dezembro de 2011 55.179 – 66 2.182 30.626 – 88.053

1. Contexto operacionalA Alfa Seguradora S.A. (doravante referida, também, como “Companhia” ou “Seguradora”) tem por objeto social operar com seguros dos ramos elementares em todo território nacional. A Companhia é umasociedade anônima de capital fechado domiciliada no Brasil com sede na Alameda Santos, 466, São Paulo. A Companhia, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Grupo Alfae empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na Nota Explicativa nº 19. A controladora direta da Companhia é a Corumbal Participações e Admi-nistradora Ltda., e a controladora indireta é a Administradora Fortaleza Ltda. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 10 de fevereiro de 2012.2. Descrição das principais práticas contábeisa. Base de preparaçãoEm consonância à Circular SUSEP nº 424/2011, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pelaSuperintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), quando referendadas pelaSUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular, cujas principais modificações em relação ao formato de apre-sentação anterior foram: (i) as Provisões Técnicas estão sendo apresentadas por grupo de ramos de seguros; (ii) as despesas com inspeção de riscos estão sendo apresentadas no grupo Custos de Aquisição;e (iii) as operações de resseguro estão sendo apresentadas em grupos específicos no balanço patrimonial e na demonstração do resultado; (iv) as receitas com emissão de apólices, anteriormente contabili-zadas no grupo “outras receitas operacionais”, passaram a ser contabilizadas no grupo específico “receitas com taxa de emissão de apólices”. A Administração reavaliou e alterou as políticas contábeis deprovisão ao valor recuperável de prêmios a receber e de outros valores e bens. Os efeitos dessas alterações, bem como das reclassificações de saldos anteriormente divulgados decorrentes do plano decontas instituído pela Circular SUSEP 424/2011, estão demonstrados abaixo:

AtivoBalanço divulgadodezembro de 2010

Ajustes decorrentesde mudança de

política contábilReclassificações

Circular SUSEP 424/2011

Balanço com ajustese reclassificaçõesdezembro de 2010

CirculantePrêmio a receber (i) 71.385 (611) 227 71.001Bens a venda (ii) 2.708 473 – 3.181Operações com resseguradoras 9.743 – (6.448) 3.295Despesa de resseguro e retrocessões diferidas 10.938 – (10.938) –Ativos de resseguro - provisões técnicas – – 12.137 12.137Créditos tributários e previdenciários 4.843 – (4.781) 62

Não circulanteCréditos tributários e previdenciários (iii) 8.355 (55) 4.781 13.081Despesa de resseguro e retrocessões diferidas 136 – (136) –Operações com resseguradoras 820 – (820) –Ativos de resseguro - provisões técnicas – – 903 903

Total do ativo 362.001 (193) (5.075) 356.733

PassivoBalanço divulgadodezembro de 2010

Ajustes decorrentesde mudança de

política contábilReclassificações

Circular SUSEP 424/2011

Balanço com ajustese reclassificaçõesdezembro de 2010

CirculanteImpostos e contribuições (iii) 1.308 (55) – 1.253Operações com resseguradoras 8.528 – (1.453) 7.075Receita de comercialização diferida 3.570 – (3.570) –

Não circulanteReceita de comercialização diferida 52 – (52) –

Patrimônio líquidoLucros e prejuízos acumulados (iv) – (138) – (138)

Total do passivo e patrimônio líquido 362.001 (193) (5.075) 356.733

ResultadoBalanço divulgadodezembro de 2010

Ajustes decorrentesde mudança de

política contábilReclassificações

Circular SUSEP 424/2011

Balanço com ajustese reclassificaçõesdezembro de 2010

Prêmios emitidos líquidos 248.435 – (130) 248.305Prêmios de resseguros cedidos (21.113) – 21.113 –Variações das provisões técnicas - resseguro (742) – 742 –Sinistros retidos (Sinistros ocorridos) (113.565) – (11.224) (124.789)Receita com resseguro – – 11.224 11.224Despesa com resseguro – – (14.755) (14.755)Despesas de comercialização (Custo de aquisição) (33.353) – (6.970) (40.323)Outras receitas e despesas operacionais (18.432) – (8.686) (27.118)Receita com emissões de apólices – – 8.686 8.686Lucro líquido 9.167 – – 9.167

(i) Em 2010 a Companhia adotava como política o provisionamento do montante equivalente às apóli-ces com prêmios vencidos e não pagos acima de 60 dias. Em 2011, a provisão passou a ser constitu-ída com base em estudo baseado em perdas históricas.(ii) Em 2010 a provisão para perda ao valor recuperável era realizada para os salvados a venda emestoque por mais de 180 dias. Em 2011, considerando o contrato firmado com terceiro referente avenda de salvados da Seguradora, a provisão passou a ser constituída de acordo com o valor de re-ferência do bem (Tabela FIPE).(iii) Reversão do crédito tributário de diferenças temporárias decorrente do aumento da provisão paraperda ao valor recuperável de Prêmios a receber e Outros valores e bens.(iv) Efeito do ajuste retrospectivo da mudança de política contábil de provisão para perda ao valor re-cuperável de Prêmios a receber e Outros valores e bens.As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade dos negócios emcusto normal e compreendem o balanço patrimonial, a demonstração de resultado, a demonstraçãoda mutação do patrimônio líquido, demonstração do fluxo de caixa e as notas explicativas. A demons-tração do resultado abrangente não está sendo apresentada, uma vez que não existem itens a seremtratados como resultado abrangente.Adicionalmente, a Administração julgou que os impactos das reclassificações e dos ajustes no balan-ço patrimonial em 01/01/2010 não foram significativas para a compreensão destas demonstrações fi-nanceiras, não sendo necessária a apresentação do balanço patrimonial reclassificado para aqueladata.b. Base para mensuraçãoAs demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de Reais e foram elaboradas de acor-do com o custo histórico, com exceção para:• Ativos e passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado;• Salvados de seguros avaliados pelo valor justo.c. Moeda funcional e de apresentaçãoA moeda funcional de apresentação da Companhia é o Real.d. Uso de estimativas e julgamentosNa elaboração de demonstrações financeiras, a Administração é requerida a usar julgamento na de-terminação de estimativas que levam em consideração pressupostos e premissas quanto a eventosfuturos. Os valores reais de liquidação das operações podem divergir dessas estimativas em funçãoda subjetividade inerente ao processo de sua determinação. Estimativas e premissas são revistasperiodicamente. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em queas estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre incer-tezas e julgamentos críticos considerados na aplicação das práticas contábeis, que apresentam efei-tos significativos nos saldos registrados nas demonstrações financeiras e, portanto, existe um riscosignificativo de ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão descritas nas notas expli-cativas apresentadas abaixo:• Nota nº 4c - Redução ao valor recuperável• Nota nº 7 - Créditos tributários e previdenciários• Nota nº 11 - Provisões técnicas• Nota nº 13 - Provisões judiciaise. Classificação dos contratos de seguros e de investimentoA Companhia classifica os contratos emitidos como contrato de seguro quando esses transferem riscode seguro significativo de outra parte (o segurado), para a Companhia, que aceita compensá-lo casoum acontecimento específico futuro e incerto venha afeta-lo adversamente. Contratos de investimentosão aqueles contratos que não transferem risco de seguro ou transferem risco de seguro insignifican-te. A Companhia não identificou contratos classificados como contratos de investimento.f. Mensuração dos contratos de segurosOs prêmios de seguros e as despesas de comercialização são contabilizados por ocasião da emissãodas apólices ou faturas, líquidos dos custos de emissão, sendo a parcela de prêmios ganhos reconhe-cida no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto por meio de cons-tituição e reversão da provisão de prêmios não ganhos e das despesas de comercialização diferidas.As receitas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização, relativas aos riscos vigen-tes ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertu-ra do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros sãoapropriados como “receitas financeiras” em base “pro rata die” ao longo do período de pagamento dasparcelas dos prêmios. As operações de resseguros são contabilizadas com base nos contratos firma-dos com as resseguradoras. As despesas e receitas oriundas desses contratos são reconhecidas si-multaneamente aos prêmios de seguros correspondentes. O diferimento dos prêmios de resseguroscedidos é realizado de forma consistente com o respectivo prêmio de seguro. Os ativos e passivos fi-nanceiros decorrentes desses contratos são baixados com base: (i) nas prestações de contas emitidaspelo IRB - Brasil Resseguros S.A. por meio dos movimentos operacionais periódicos sujeitos a análiseda Companhia e (ii) nas prestações de contas preparadas pela Companhia e que estão sujeitas aanálise pelos demais resseguradores. Alguns contratos transferem à Companhia, mediante a

indenização ao segurado, a titularidade ou direitos sobre determinados ativos danificados que nãoforam reparados. Tais ativos são denominados salvados. Os salvados são registrados quando a posse/propriedade é transferida para a Companhia e posteriormente ajustados ao seu valor recuperável.g. Custo de aquisição diferidosCompreende os montantes de comissões relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo aapropriação ao resultado realizada, de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto.h. Provisões técnicasA mensuração das provisões técnicas leva em consideração as determinações contidas na ResoluçãoCNSP nº162/2006 e alterações posteriores. A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) representa asparcelas dos prêmios que serão apropriados ao resultado no decorrer dos prazos de vigência dos se-guros. O cálculo é individual por apólice ou endosso dos contratos vigentes na data-base de constitui-ção, pelo método “pro rata die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segu-rado. O fato gerador da constituição dessa provisão é a emissão da apólice ou endosso. A Provisão dePrêmios Não Ganhos dos Riscos Vigentes Mas Não Emitidos (PPNG-RVNE) representa o ajuste daPPNG dada à existência de riscos assumidos pela Companhia cuja apólice ainda não foi operacional-mente emitida. É calculada utilizando metodologia prevista em Nota Técnica Atuarial (NTA) que apura amelhor estimativa com base no histórico de cada segmento de negócio em relação aos riscos emitidosem atraso. A Provisão para Insuficiência de Prêmios (PIP) é calculada atuarialmente, de acordo commetodologia própria descrita em NTA, e é constituída se for constatada insuficiência da Provisão dePrêmios Não Ganhos (PPNG) para a cobertura dos sinistros a ocorrer, considerando o valor esperadode indenizações e despesas relacionadas, ao longo dos prazos a decorrer referentes aos riscos vigen-tes. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa de pagamentos prováveis,brutos de resseguros e líquidos dos ajustes de cosseguro, com base nos avisos de sinistros recebidosaté a data do balanço. Inclui também estimativa para cobrir o pagamento de indenizações, custos as-sociados e atualização monetária oriunda de sinistros em discussão judicial. A Provisão para SinistrosOcorridos Mas Não Avisados (IBNR) relativa a operações de seguros, é estimada utilizando os percen-tuais definidos na Circular SUSEP nº 283/2005, exceto para os ramos 31 (Casco Automóvel) e 53(Responsabilidade Civil Facultativa) que utiliza de metodologia atuarial com base no histórico de cincoanos de sinistros avisados até a data do balanço, conforme metodologia definida em NTA. A ProvisãoComplementar de Prêmios (PCP) foi instituída com o objetivo de complementar a Provisão de PrêmiosNão Ganhos (PPNG) e é calculada conforme metodologia definida na Resolução CNSP nº 162/2006,considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou não. O valor constituído corresponde à diferença,se positiva, entre a média da soma dos valores de PPNG apurados diariamente e a soma da PPNG eda PPNG-RVNE constituídas no mês.i. Teste de adequação dos passivosConforme requerido pela Circular SUSEP nº 410/2010, a Companhia elaborou o Teste de Adequaçãodos Passivos (TAP) para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segun-do o CPC 11, e que estão vigentes na data de execução do teste. Para a Seguradora, os ramos foramsegregados da seguinte forma:i. Automóvel;ii. Responsabilidade civil facultativa e acidentes pessoais passageiros;iii. Compreensivo residencial;iv. Compreensivo empresarial;v. Demais ramos de danos.A execução do TAP tem dois componentes importantes nas suas estimativas: (i) o quanto (o valor demelhor estimativa dos compromissos assumidos até a data-base); e (ii) quando (a distribuição da liqui-dação destes compromissos por período futuro). Com estes dois componentes, podemos calcular ovalor presente dos passivos atuariais da Seguradora compará-lo com o total de Provisões Técnicas, lí-quidas das despesas de comercialização diferida (DAC) e dos Ativos Intangíveis, correspondentes aestes passivos. Este teste é elaborado semestralmente e considera como valor líquido contábil(net carrying amount). Para esse teste, a Companhia utilizou metodologia atuarial que considera a es-timativa a valor presente de todos os fluxos de caixa futuros e que também inclui as despesas de liqui-dação de sinistros a partir de premissas atuariais na data de execução do teste. Neste teste, os contra-tos são agrupados com base nos riscos similares ou quando o risco de seguro é gerenciado emconjunto pela Administração. As principais premissas utilizadas foram as seguintes:i. Sinistralidade - Foram utilizados triângulos de desenvolvimento para projetar a evolução dos sinis-tros futuros, líquidos da receita de salvados e ressarcimento, e incluindo as despesas relacionadas.ii. Prêmios futuros que não estejam contidos na PPNG constituída na data-base do teste - Paraas apólices com faturas mensais, a data de início da vigência da apólice considerada é a data de ani-versário da renovação. Assim, os sinistros futuros devidos a esta exposição estão contemplados nasprojeções supracitadas.iii. Despesas administrativas e outras receitas e despesas operacionais futuras - Despesas Admi-nistrativas, que inclui as despesas não alocáveis aos sinistros, Outras Receitas e Despesas Operacionais.iv. Premissas econômicas - Conforme disposto no parágrafo 1º, do Art. 5º, da Circular SUSEP410/2010, foi utilizada estrutura a termo de taxa de juros livre de risco para a curva “pré-fixada”, de

dezembro de 2011, divulgada pela SUSEP, para trazer o fluxo de caixa futuro ao valor presente.Caso seja identificada qualquer insuficiência, a Companhia deve registrar a insuficiência como umadespesa no resultado do período e constituir provisões adicionais aos passivos de seguro já registra-dos na data-base do teste. O resultado do teste de adequação dos passivos, realizado em 31 de de-zembro de 2011, não apresentou insuficiência em relação às provisões técnicas.j. ResseguroOs contratos de resseguro são classificados como contrato de seguros, pois pressupõem a transferênciade um risco de seguro significativo. A cessão de resseguros é efetuada no curso normal das atividades daCompanhia com o propósito de limitar sua perda potencial, por meio de contratos de resseguro de Exce-dente de Responsabilidade, Cota e Excesso de Danos.k. Ativos financeirosA Companhia classifica seus ativos financeiros em uma das seguintes categorias: Valor justo por meio doresultado, disponíveis para venda, mantidos até o vencimento e empréstimos e recebíveis. A classificaçãodentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qualo ativo foi adquirido.i) Valor justo por meio do resultadoUm ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como man-tido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financei-ros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Seguradora gerencia tais investimentos etoma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos eestratégia de investimentos da Seguradora. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, sãoreconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do re-sultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resul-tado do exercício.ii) Disponíveis para vendaAtivos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que são designados comodisponíveis para venda ou não são classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhe-cimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução aovalor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimô-nio líquido. Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentesé transferido para o resultado.iii) Ativos financeiros mantidos até o vencimentoCaso a Companhia tenha intenção e capacidade de manter títulos até o seu vencimento, então tais ativosfinanceiros são classificados como mantidos até o vencimento. Nas datas de balanço a Companhia nãopossuía nenhum ativo financeiro nessa categoria.iv) Empréstimos e recebíveisCompreende, principalmente, os recebíveis originados de contratos de seguros, tais como os saldos deprêmios a receber de segurados e valores a receber e direitos juntos à resseguradores e cosseguradoras,que são registrados pelo custo amortizado e avaliados, periodicamente, quanto a sua recuperabilidade.Existindo evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no valor recuperável essa perda é reconhecidano resultado do período.v) Determinação do valor justoO valor justo dos títulos é apurado da seguinte forma: (I) Ações de companhias abertas - com base nacotação do último dia útil em que foram negociadas no pregão da BM&FBovespa; (II) Quotas de fundos deinvestimentos - com base no valor de quota divulgada pelos Administradores dos fundos de investimentos;(III) Títulos públicos - com base nos preços unitários do mercado secundário divulgados pela AssociaçãoBrasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).vi) Redução ao valor recuperávelUm ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreuapós o reconhecimento inicial do ativo.A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patri-moniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indica-ções de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercadoativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado emseu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. As perdassão reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão.Quando um evento subsequente indicareversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhe-cidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes nopatrimônio líquido para o resultado.A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangen-tes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortizaçãode principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável pre-viamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de umativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, éreconhecida em outros resultados abrangentes.l. Passivos financeirosOs passivos financeiros são caracterizados como uma obrigação contratual de pagamento de deter-minada importância em moeda ou em instrumentos financeiros. Os passivos financeiros contemplamsubstancialmente contas a pagar e corretores.m. Caixa e equivalentes a caixaSão representados por disponibilidades em moeda nacional, caixa e depósitos bancários, cujo venci-mento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam riscoinsignificante de mudança de valor justo e que são utilizados pela Companhia para o gerenciamentode seus compromissos de curto prazo.n. ImobilizadoMensurado pelo custo histórico deduzido da depreciação acumulada e perdas por redução de valorrecuperável (impairment) acumuladas, quando aplicável. O custo de substituir parte de um item doimobilizado é reconhecido no valor do bem quando for provável que os benefícios econômicos futuros,incorporados no bem, sejam revertidos e o seu custo for mensurado de maneira confiável. Os custosde reparos rotineiros do imobilizado são reconhecidos no resultado à medida que são incorridos.A depreciação é reconhecida no resultado pelo método linear considerando a vida útil-econômica estimadade cada parte de um bem do imobilizado, sendo depreciados conforme segue:• Móveis e utensílios: 10%;• Equipamentos: 20%.Ativos sujeitos a depreciação são avaliados para recuperabilidade quando ocorrem eventos ou circunstân-cias que indiquem que o valor contábil do ativo não seja recuperável. É reconhecida uma perda por impa-ridade pelo montante pelo qual o valor contábil do ativo exceda seu valor recuperável, que é o maior valorentre o preço líquido de venda e seu valor de uso. Uma perda por imparidade é revertida se houver mudan-ça nas estimativas utilizadas para se determinar o valor recuperável e é revertida somente na extensão emque o valor de contabilização do ativo não exceda o valor de contabilização que teria sido determinado, lí-quido de depreciação.o. Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - Fiscais e previdenciáriasUma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legalque possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido paraliquidar a obrigação. Os valores provisionados são apurados por estimativa dos pagamentos que a Com-panhia possa ser obrigada a realizar em função do desfecho desfavorável de ações judiciais em curso denatureza cível, fiscal e trabalhista e cuja probabilidade de perda seja considerada provável. Passivos con-tingentes são divulgados se existir uma possível obrigação futura resultante de eventos passados ou seexistir uma obrigação presente resultante de um evento passado, mas seu pagamento não for provável ouseu montante não puder ser estimado de forma confiável. Ativos contingentes são reconhecidos contabil-mente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais nãocabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com pro-babilidade de êxito provável são apenas divulgados.Obrigações legais - fiscais e previdenciárias: decorremde processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidadeou constitucionalidade, que, independente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seusmontantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras.p. Benefícios aos empregadosA Companhia possui obrigações de benefícios de curto prazo para empregados e administradores, taiscomo seguro saúde, vale transporte, vale-refeição e alimentação e treinamento profissional, que são reco-nhecidas no resultado do período a medida que são incorridos.q. Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre aparcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 mil e a contribuição social sobre o lucro líquido écalculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável.A despesa com imposto de renda e contribuição socialcompreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reco-nhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimôniolíquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber espe-rado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, as taxas de impostos decretadas ou substantivamen-te decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos apagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferençastemporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes va-lores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera seremaplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ousubstantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Um ativo deimposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferen-ças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributaçãoestarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição socialdiferido são revisados a cada data de balanço e serão reduzidos na medida em que suarealização não seja mais provável.

terça-feira, 28 de fevereiro de 201226 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFA SEGURADORA S.A.C.N.P.J. 02.713.529/0001-88

ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SP

continua

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 e 2010(EM MILHARES DE REAIS)

3. Aplicações financeirasA carteira de aplicações demonstrada abaixo considera os títulos e valores mobiliários que compõema carteira dos fundos de investimentos exclusivos.a. Resumo da classificação das aplicações financeiras

31/12/2011 % 31/12/2010 %Títulos a valor justo através do resultado (i) 226.662 100,00 199.293 100,00

Títulos de Renda Variável - Ações 1.499 0,66 1.998 1,00Títulos de Renda Fixa - letras do tesouro nacional -

compromissadas 84.090 37,09 – –Títulos de Renda Fixa - notas do tesouro nacional -

compromissadas – – 68.905 34,57Títulos de Renda Fixa - letras financeiras do tesouro 141.051 62,24 128.368 64,42IRB - Brasil RE 22 0,01 22 0,01

b. Composição das aplicações financeiras por prazo e por título

Títulos - 31/12/2011Até 3 meses ou

sem vencimentoAcima de360 dias

Valor justo/contábil

Títulos a valor justo por meio do resultadoLetras financeiras do tesouro 618 140.433 141.051Letras do tesouro nacional - operações compromissadas 84.090 – 84.090Ações 1.499 – 1.499IRB - Brasil RE 22 – 22Total em 31 de dezembro de 2011 86.229 140.433 226.662

Títulos - 31/12/2010Até 3 meses ou

sem vencimentoAcima de360 dias

Valor justo/contábil

Letras financeiras do tesouro – 128.368 128.368Letras do tesouro nacional - compromissadas 68.905 – 68.905Ações 1.998 – 1.998IRB - Brasil RE 22 – 22Total em 31 de dezembro de 2010 70.925 128.368 199.293c. Ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado

31/12/2011 31/12/2010Valor do

custoatualizado

Ajusteao valor

justo

Valorjusto/

contábil

Valor docusto

atualizado

Ajusteao valor

justo

Valorjusto/

contábilTítulos públicos -

Letras financeirasdo tesouro 141.044 7 141.051 128.377 (9) 128.368

Títulos de renda fixa - Notasdo tesouro nacional -

compromissadas – – – 68.905 – 68.905Títulos de renda fixa - Letras

do tesouro nacional -compromissadas 84.090 – 84.090 – – –

Valores mobiliáriosprivados - Ações 1.499 – 1.499 1.946 52 1.998

IRB - Brasil RE 22 – 22 22 – 22Total 226.655 7 226.662 199.250 43 199.293d. Hierarquia do valor justoA tabela abaixo apresenta a análise do método de valorização de ativos financeiros trazidos ao valorjusto. Os valores de referência foram identificados como se segue:• Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.• Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo oupassivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços).• Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mer-cado (inputs não observáveis).

31/12/2011 31/12/2010Valor justo por meio do resultado Nível 2 Nível 2

Letras financeiras do tesouro 141.051 128.368Letras do tesouro nacional - compromissadas 84.090 –Notas do tesouro nacional - compromissadas – 68.905Ações 1.499 1.998IRB - Brasil RE 22 22Total 226.662 199.293e. Desempenho e taxas contratadasA Administração mensura a rentabilidade de seus investimentos utilizando como parâmetro a variaçãodas taxas de rentabilidade dos Certificados de Depósitos Interbancários (CDI) para os ativos de Ren-da Fixa e a variação do Ibovespa para Ativos em renda variável. Em 2011, o desempenho global dosativos financeiros, no acumulado do período foi:

AtivoRentabilidade

do período BenchmarkComparação com

BenchmarkRenda variável - Ações (14,14%) (18,11%) 104,08%Renda fixa (Fundo de investimento,

Títulos públicos federais) 11,43% 11,60% 98,60%4. Prêmios a recebera. Ramos de seguros 31/12/2011 31/12/2010Automóvel/RCF 66.230 65.382Compreensivo empresarial 4.299 3.273Assistência e outras 3.210 –Compreensivo residencial 2.581 1.937Responsabilidade civil geral 251 63Riscos diversos 75 104Demais 1.303 897Subtotal 77.949 71.656Redução ao valor recuperável (1.720) (655)Total 76.229 71.001b. Faixas de vencimento 31/12/2011 31/12/2010A vencerAté 30 dias 33.416 30.370De 31 a 60 dias 15.732 16.536De 61 a 120 dias 14.707 13.419De 121 a 180 dias 4.617 4.397De 181 a 365 dias 1.941 1.674Total a vencer 70.413 66.396Vencidos

Até 30 dias 3.770 2.507De 31 a 60 dias 1.238 1.298De 61 a 120 dias 1.116 811De 121 a 180 dias 768 455De 181 a 365 dias 579 118Acima de 365 dias 65 71

Total vencidos 7.536 5.260Total 77.949 71.656O montante correspondente a Redução ao Valor Recuperável de R$ 1.720 (R$ 655 em dezembro de2010), não está demonstrado no quadro Faixas de vencimento. Os produtos da Seguradora são geral-mente oferecidos com parcelamento médio de 5 prestações.c. Movimentação de prêmios a receber

2011 2010Saldo em 1º janeiro 71.001 55.151(+) Prêmios emitidos, líquidos de cancelamentos (*) 274.054 251.363(+) Custo de apólice e IOF 30.860 27.995(+) Adicional de fracionamento 4.001 3.703(–) Recebimentos (302.622) (266.955)(–) Provisão para riscos de crédito - constituição (1.065) (256)Saldo em 31 de dezembro 76.229 71.001(*) Reconciliação com prêmios emitidos líquidos:

31/12/2011 31/12/2010Prêmios emitidos, líquido de cancelamentos 274.054 251.363(–) Prêmios restituídos (3.246) (3.289)(+) Cosseguro aceito (11) 231(–) Cosseguro cedido (39) –(=) Prêmios emitidos líquidos 270.758 248.3055. Operações de resseguroa. Operações com resseguradorasDescrição 31/12/2011 31/12/2010Pendentes até 30 dias 1.949 1.275Pendentes até 60 dias 462 686Pendentes até 90 dias 390 581Pendentes até 120 dias 510 259Pendentes até 180 dias 669 494Pendentes mais de 180 dias 1.061 189Redução ao valor recuperável (1.061) (189)Total 3.980 3.295b. Ativos de resseguro - provisões técnicasDescrição 31/12/2011 31/12/2010

Sinistros a liquidar 4.472 4.726Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 815 864Provisão de prêmios não ganhos - Resseguro Cedido 8.644 6.793Provisão de riscos vigentes mas não emitidos - Resseguro Cedido 612 568Provisão complementar de prêmio - Resseguro Cedido 95 89

Total 14.638 13.040Circulante 14.151 12.137Não Circulante 487 903c. Passivos de resseguro

31/12/2011 31/12/2010Prêmios cedidos 12.699 9.550Comissão a recuperar (3.087) (2.475)Total 9.612 7.075Circulante 9.612 7.075d. Composição por categoria de ressegurador

31/12/2011 31/12/2010

Ativos e passivosPrêmios a

liquidarSinistros arecuperar

Prêmios aliquidar

Sinistros arecuperar

Resseguradora local 6.765 3.443 5.880 4.117Resseguradora

admitida 2.847 1.029 1.195 6099.612 4.472 7.075 4.726

31/12/2011 31/12/2010

Receitas e despesasPrêmioscedidos

Recuperaçãode sinistros

Prêmioscedidos

Recuperaçãode sinistros

Resseguradora local 11.362 7.391 11.168 9.364Resseguradora

admitida 5.468 2.255 2.845 1.56416.830 9.646 14.013 10.928

e. Demonstração percentual ressegurado31/12/2011 31/12/2010

Ramo

Resse-guro

cedido %

Recupera-ção de

sinistros %Resseguro

cedido %

Recupe-ração desinistros %

Automóvel 5.492 32,63 4.872 50,50 4.731 33,77 5.974 54,68Responsabilidade

civil facultativa 3.754 22,31 2.040 21,15 2.941 20,99 1.525 13,95Compreensivo

empresarial 5.194 30,86 2.320 24,05 4.768 34,02 3.055 27,95Compreensivo

residencial 404 2,40 211 2,19 491 3,50 218 1,99Aeronáuticos – – – – 394 2,81 – –Assistência 616 3,66 22 0,23 – – – –Responsabilidade

civil geral 993 5,90 11 0,12 139 0,99 – –Outros 377 2,24 170 1,76 549 3,92 156 1,43Total 16.830 9.646 14.013 10.928f. Resultado com operações de resseguro

31/12/2011 31/12/2010Prêmios resseguros cedidos (16.830) (14.013)Variação das provisões técnicas - Resseguro cedido 1.892 (742)Recuperação de indenização de resseguro 9.646 10.928Variação da provisão IBNR - Resseguro (49) 296Total (5.341) (3.531)6. Ativos não correntes mantidos para venda

31/12/2011 31/12/2010

Descrição SalvadosAjuste ao

valor justo SalvadosAjuste ao

valor justoPendentes até 30 dias 1.570 (14) 1.248 (44)Pendentes até 60 dias 1.345 (2) 758 (28)Pendentes até 90 dias 762 (7) 408 (19)Pendentes até 120 dias 453 (4) 296 (13)Pendentes há mais de 120 dias 755 (16) 615 (39)Totais (*) 4.885 (43) 3.325 (143)(*) O principal ramo dos Ativos não correntes mantidos para venda é Automóvel.7. Créditos tributários e previdenciáriosa. Composição

31/12/2011 31/12/2010

CirculanteNão

circulante Total CirculanteNão

circulante TotalDiferenças temporárias – 6.568 6.568 – 13.081 13.081Impostos a compensar 2.577 – 2.577 34 – 34Prejuízo fiscal e base

negativa – 1.451 1.451 – – –Outros 80 – 80 28 – 28Total 2.657 8.019 10.676 62 13.081 13.143Os créditos tributários foram contabilizados levando em consideração o histórico de rentabilidade e aprevisão de realização dos créditos, está fundamentada por estudo técnico, assim demonstrado:

2012 2013 2014 2015 2016

Previsão de realização - % 31% 12% 1% 28% 28%

b. Movimentação das diferenças temporáriasSaldo e movimentação de tributos diferidos e diferenças temporárias de imposto de renda e decontribuição social.

Saldo em31/12/2010 Adições Baixas

Saldo em31/12/2011

Provisão para riscos de crédito 402 1.074 229 1.247Provisão para contingências fiscais 11.014 3.478 10.848 3.644Provisão para contingências cíveis 291 136 – 427Provisão para contingências trabalhistas 470 – 23 447Prejuízo fiscal e base negativa – 1.451 – 1.451Outros 904 446 547 803Total dos créditos tributários sobre

diferenças temporárias 13.081 6.585 11.647 8.019Os créditos tributários de diferenças temporárias referem-se principalmente a ações judiciais que de-pendem de decisão definitiva destes processos. De qualquer forma os orçamentos de resultados futu-ros e os históricos de resultados já realizados comportam a realização dos créditos tributários constitu-ídos sobre as diferenças temporárias.8. Imobilizadoa. Composição dos ativos tangíveisO valor desta rubrica é composto por:

31/12/2011 31/12/2010

DescriçãoTaxa anual de

depreciação - %Custo

históricoDepreciação

acumuladaSaldo

residualSaldo

residualAtivos tangíveis

Móveis, maquinas eutensílios 10 835 499 336 329

Equipamentos 20 9.268 9.053 215 219Veículos 20 103 98 5 62Outras imobilizações 20 251 251 – –Benfeitorias em imóveis

de terceiros 20 1.087 1.087 – –Total de ativos tangíveis 11.544 10.988 556 610b. Movimentação dos ativos tangíveis

DescriçãoSaldo em

31/12/2010 Adições BaixasSaldo em

31/12/2011Ativos tangíveis - Custo histórico

Móveis, maquinas e utensílios 782 60 7 835Equipamentos 9.306 118 156 9.268Veículos 223 – 120 103Outras imobilizações 251 – – 251Benfeitorias em imóveis de terceiros 1.087 – – 1.087

Total de ativos tangíveis - Custo histórico 11.649 178 283 11.544Ativos tangíveis - Depreciação acumulada

Móveis, maquinas e utensílios 453 52 6 499Equipamentos 9.087 119 153 9.053Veículos 161 25 88 98Outras imobilizações 251 – – 251Benfeitorias em imóveis de terceiros 1.087 – – 1.087

Total de ativos tangíveis - Depreciação acumulada 11.039 196 247 10.988Total de ativos tangíveis - Saldo residual 610 (18) 36 5569. Contas a pagara. Impostos e contribuições

31/12/2011 31/12/2010Imposto de renda – 406Contribuição social – 285COFINS 451 555PIS 9 7Total 460 1.253

b. Outras contas a pagar

31/12/2011 31/12/2010Contas a pagar administrativas 4.035 3.559Cheques emitidos a compensar 1.109 1.129Tributos - IRPJ e CSLL 1.639 3.848Outras contas a pagar 227 107Total 7.010 8.64310. Depósitos de terceiros

31/12/2011 31/12/2010Até 30 dias 4.553 3.815De 31 a 180 dias 2.379 2.598De 181 a 360 dias 2.471 700Acima 360 dias 1.841 770Total 11.244 7.88311. Provisões técnicasa. Composição

31/12/2011 31/12/2010Provisão de prêmios não ganhos 151.044 141.171Provisão de sinistros a liquidar 58.596 47.041Provisão de IBNR 8.590 8.953Outras provisões 2.243 400Total das provisões 220.473 197.565b. Movimentação das provisões técnicas de seguros

Saldo em 1º janeiro de 2011 197.565(–) Retrocessões (217)Subtotal em 1º janeiro de 2011 197.348Constituição 1.779.506Reversão (1.768.151)Sinistros ocorridos 118.966Sinistros pagos (149.774)Ajuste de estimativa de sinistros 41.652Atualização monetária e juros 708Subtotal em 31 de dezembro de 2011 220.255(+) Retrocessões 218Saldo em 31 de dezembro de 2011 220.473c. Movimentação dos custos de aquisição diferidos

Saldo em 1º janeiro de 2011 25.754Constituição 287.985Diferimento (283.738)Saldo em 31 de dezembro de 2011 30.001d. Desenvolvimento de sinistrosO quadro de desenvolvimento de sinistros tem como objetivo ilustrar o risco de seguro inerente, com-parando os sinistros pagos com as suas respectivas provisões, partindo do ano em que o sinistro foiavisado. A parte superior do quadro demonstra a variação da provisão no decorrer dos anos. A provi-são varia à medida que as informações mais precisas a respeito da freqüência e severidade dos sinis-tros são obtidas. A parte inferior do quadro demonstra a reconciliação dos montantes com os saldoscontábeis.

Sinistros brutos de resseguroAté 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

No ano do aviso 411.977 87.848 108.260 125.837 126.820 122.182 152.587 1.135.511Um ano após o aviso 415.718 88.319 111.298 130.353 129.987 126.878 – 1.002.553Dois anos após o aviso 423.258 88.208 111.878 130.787 130.695 – – 884.826Três anos após o aviso 424.239 88.645 111.577 131.286 – – – 755.747Quatro anos após o aviso 425.419 88.641 111.109 – – – – 625.169Cinco anos após o aviso 425.869 88.971 – – – – – 514.840Seis ou mais anos após o aviso 428.336 – – – – – – 428.336Total de Sinistros Avisados 428.336 88.971 111.109 131.286 130.695 126.878 152.587 1.169.862Pagto. dos Sinistros Encerrados 422.031 87.151 108.906 127.831 123.882 122.899 111.479 1.104.179Pagto. dos Sinistros Pendentes 4.378 881 1.105 1.709 4.036 1.301 6.078 19.488Pagto.Total 426.409 88.032 110.011 129.540 127.918 124.200 117.557 1.123.667Atual. Monetária 2.711 1.302 1.213 1.283 1.586 770 264 9.129Sub Total Pendente 4.637 2.241 2.311 3.029 4.362 3.448 35.294 55.322PSL Retrocessão – – – – – – 216 216IBNER – – – – – – 3.058 3.058Saldo Pendente 4.637 2.241 2.311 3.029 4.362 3.448 38.568 58.596Sinistros líquidos de resseguro

Até 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 TotalNo ano do aviso 385.046 81.047 99.075 116.002 115.456 112.251 141.914 1.050.791Um ano após o aviso 388.238 81.586 101.653 119.884 118.145 116.646 – 926.152Dois anos após o aviso 389.682 81.480 102.106 120.260 118.913 – – 812.441Três anos após o aviso 390.489 81.794 101.809 120.520 – – – 694.612Quatro anos após o aviso 391.602 81.880 101.824 – – – – 575.306Cinco anos após o aviso 392.029 82.194 – – – – – 474.223Seis ou mais anos após o aviso 394.423 – – – – – – 394.423Total de Sinistros Avisados 394.423 82.194 101.824 120.520 118.913 116.646 141.914 1.076.434Pagto. dos Sinistros Encerrados 388.473 80.487 99.832 117.722 113.752 113.189 105.064 1.018.519Pagto. dos Sinistros Pendentes 4.180 845 960 1.349 1.569 1.064 5.455 15.422Pagto.Total 392.653 81.332 100.792 119.071 115.321 114.253 110.519 1.033.941Atual. Monetária 2.622 1.235 1.170 1.112 1.462 715 247 8.563Sub Total Pendente 4.392 2.097 2.202 2.561 5.054 3.108 31.642 51.056PSL Retrocessão – – – – – – 216 216IBNER – – – – – – 2.852 2.852Saldo Pendente 4.392 2.097 2.202 2.561 5.054 3.108 34.710 54.124e. Provisões de sinistros a liquidar - JudiciaisA classificação das ações é feita com base no conhecimento que se tem dos fatos, bem como com base no entendimento jurisprudencial a respeito da matéria, à época do recebimento da ação. Posteriormente, de acordocom o trâmite processual e as decisões proferidas no bojo do processo, essa classificação pode ser reavaliada. Nas demandas cíveis, por seu turno, o valor dado à causa, sobretudo nas ações indenizatórias, cinge-se a va-lores de alçada ou do pedido.Sua aferição efetiva posteriormente, quando de eventual perícia ou prolação da sentença, quando o magistrado arbitra o correspondente valor de indenização devido.Eventualmente, se existen-tes, pode-se utilizar como balizamento valores jurisprudencialmente consagrados para a situação.

31/12/2011 31/12/2010Totais por classificação Quantidade Provisão Quantidade ProvisãoRemota 290 1.985 253 1.389Possível 235 8.336 260 8.524Provável 169 10.401 179 8.816Total 694 20.722 692 18.729O quadro abaixo demonstra os sinistros que em 31 de dezembro de 2010 estavam classificados nasprobabilidades de perda remota e possível, porém, incorreram em desembolso de recursos ou houvemudança de classificação no exercício de 2011.Sinistros pagosClassificação Quantidade Provisão em 31/12/2010 Desembolso no períodoRemota 8 39 134Possível 12 609 469Sinistros pendentes que se tornaram prováveis em 2011

Provisão emClassificação Quantidade 31/12/2010 31/12/2011Possível 19 1.294 1.081

31/12/2011Movimentação Seguros RessegurosSaldo do início do período 18.729 1.455Total pago no período (3.613) (610)Total provisionado até o fechamento do exercício anterior

para as ações pagas no período 3.345 17Quantidade de ações pagas no período 113 35Novas constituições no período 5.279 371Quantidade de ações referentes a novas constituições no período 197 29Novas constituições referentes a citações do período 3.884 185Novas constituições referentes a citações do exercício de 2010 111 59Novas constituições referentes a citações do exercício de 2009 (166) (113)Novas constituições referentes a citações do exercício de 2008 1.450 240Baixa da provisão por êxito 381 –Alteração da provisão por atualização monetária e juros 708 (30)Saldo final do período 20.722 1.18612. Garantia das provisões técnicasOs bens e direitos oferecidos em cobertura das provisões técnicas são os seguintes:

31/12/2011 31/12/2010Provisões técnicas 220.473 197.565(–) Parcela correspondente a resseguros contratados 14.638 13.041(–) Depósitos judiciais de sinistros – 144(–) Direitos creditórios (*) 55.359 53.274(–) Provisões retidas pelo IRB 22 22(=) Total a ser coberto 150.454 131.084Bens oferecidos em cobertura:Quotas de fundos de investimentos exclusivos

e letras financeiras do tesouro 176.497 153.782(*) Corresponde ao montante de créditos decorrente do parcelamento dos prêmios de seguros a vencerde riscos emitidos e também de riscos vigentes e não emitidos. Não são consideradas as parcelasvencidas e vincendas do mesmo devedor.13. Provisões judiciaisa. Composição de provisõesA Seguradora é parte em processos judiciais, de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes do curso normalde suas atividades. As provisões foram constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a na-tureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de nossosTribu-nais, sempre que a perda for avaliada como provável para os processos de natureza cível, e para os processosde natureza fiscal considera-se as perdas classificadas como prováveis e possíveis.A Administração entende queas provisões constituídas são suficientes para fazer face à eventuais perdas decorrentes dos respectivos proces-sos. O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, re-presentado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição.

Adições Depósito

NaturezaSaldo em

31/12/2010 Principal Atualizações BaixasSaldo em

31/12/2011judicial em

31/12/2011(*)1 - Fiscal 30.567 6.998 2.451 30.772 9.244 2.0752 - Trabalhista 1.176 12 94 164 1.118 5573 - Cível 729 291 170 121 1.069 196Total 32.472 7.301 2.715 31.057 11.431 2.828

Adições Depósito

NaturezaSaldo em

31/12/2009 Principal Atualizações BaixasSaldo em

31/12/2010judicial em

31/12/2010(*)1 - Fiscal 34.346 700 1.250 5.729 30.567 15.9752 - Trabalhista 1.015 217 83 139 1.176 5833 - Cível 979 335 165 750 729 144Total 36.340 1.252 1.498 6.618 32.472 16.702(*) O saldo dos depósitos judiciais também contempla garantias oriundas de discussões judiciais desinistros no valor de R$ 196 (R$ 144 em 2010).b. Descrição resumida dos processosAs obrigações legais e as discussões de natureza fiscal referem-se, principalmente, a obrigações tributáriascuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial, com des-taque para: (i) COFINS - A Seguradora aderiu a Anistia instituída pela Lei nº 11.941/2009, na modalidade deparcelamento e formalizou a desistência do processo judicial. Em junho de 2011 foi consolidado o débito juntoa Receita Federal e foi revertido valor correspondente a COFINS sobre receita de prêmios de seguros, receitafinanceira e outras receitas operacionais e não operacionais do período de julho de 1999 a outubro de 2008,no montante de R$ 29.191. Para o período de novembro de 2008 a janeiro de 2010 a Seguradora efetuou orecolhimento, no montante total de R$ 5.729, em março de 2010, apurando o imposto a recolher com base nareceita de prêmios de seguros, receita financeira e outras receitas operacionais e não operacionais.A partir defevereiro de 2010, a Seguradora passou a efetuar o recolhimento mensal da COFINS considerando na basede cálculo a receita de prêmios de seguros, receita financeira e outras receitas operacionais e não operacio-nais; (ii) ICMS - A Seguradora, através do Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização do Estadode São Paulo, contesta judicialmente a exigibilidade deste tributo sobre a venda de salvados. Com a decisãodo Supremo Tribunal Federal com a publicação da Súmula Vinculante nº 32 a Seguradora reverteu o valorprovisionado no montante de R$ 1.581 em 31 de dezembro 2011; (iii) CPMF - A Seguradora vem contestando,judicialmente, a legalidade da CPMF incidente sobre a transferência de carteira de planos previdenciários,conforme determinações contidas na Lei Complementar nº 109, de 10 de maio de 2001.A Administração, combase na opinião de seus consultores jurídicos, considera a probabilidade de perda possível. O valor provisio-nado em 31 de dezembro de 2011 monta R$ 450 (R$ 423 em 31 de dezembro de 2010); (iv) PIS - O processojudicial no qual se discutia o alargamento da base de cálculo do PIS transitou em julgado, em 2008, afastandoa aplicação do conceito de faturamento definido no artigo 3º da Lei nº 9.718/98. Em decorrência a provisãoconstituída no montante de R$ 2.935 foi revertida em 2008. No processo de levantamento do depósito judicial,a Fazenda Nacional se opôs sob o argumento de que as decisões proferidas no curso do Mandado de Segu-rança não teriam sido tratados especificamente da incidência do PIS sobre as receitas financeiras e prêmiosde seguros, os quais por terem caráter operacional, estariam compreendidos no conceito de faturamento.Estainterpretação teve acolhimento pelo Juízo de Primeira Instância, que determinou a conversão em renda daUnião os valores judicialmente depositados.Contra esta decisão, foi interposto Agravo de Instrumento, em quepostula o levantamento integral dos valores depositados, sob o argumento da coisa julgada material aperfeiço-ado nos autos do mandado de segurança. A Administração, considerando o histórico do processo e decisãoem caso semelhante em processo de congênere, considerou reconstituir a provisão de perda no montante deR$ 8.546, sendo, R$ 6.515 de valor principal e R$ 2.031 de atualização monetária (taxa selic). Os depósitosjudiciais decorrentes desta ação no montante de R$ 2.075 estão registrados no ativo não circulante; (v) INSS- A Seguradora vem contestando, judicialmente a aplicação do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) sobre ascontribuições do SAT/RAT, conforme determina o Decreto nº 6.957/09. O valor provisionado em 31 de dezem-bro de 2011 é de R$ 248 (R$ 124 em 31 de dezembro de 2010) e os assessores jurídicos classificam a proba-bilidade de perda desse processo como possível. Em 2009, a Companhia aderiu a Anistia nos termos da Lei

nº 11.941 de 27 de maio de 2009 na modalidade de parcelamento. Em 29 de junho de 2011, foi consolidadoo parcelamento dos débitos discriminados no anexo III, nos termos da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 03 de29 de abril de 2010 com alterações do prazo previsto na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 13 de 02 de julhode 2010. Em decorrência, a Seguradora efetuou em 30 de junho de 2011 o pagamento da 1º parcela nomontante de R$ 113. Em julho de 2011 a Companhia antecipou o pagamento das parcelas restantes com aredução prevista no art. 2º, inciso I da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 06/2009 no montante de R$ 15.961.O valor do benefício da anistia conforme a Lei nº 11.941/2009 foi no montante de R$ 1.611.c. Ações trabalhistasAs contingências trabalhistas originam-se de ações judiciais movidas por ex-empregados que buscamobter indenizações referentes a pretensos direitos trabalhistas. A Administração realiza acompanha-mentos periódicos para cada ação, bem como a avaliação por parte de assessoria jurídica sobre osvalores envolvidos e a probabilidade de perda de causas.

31/12/2011 31/12/2010Probabilidadede perda

Quantidadede processos

Valorpleiteado

Valorprovisionado

Quantidadede processos

Valorpleiteado

Valorprovisionado

Provável 8 649 1.118 10 676 1.176Possível 8 1.059 – 7 180 –Remota 5 16 – 3 3 –Total 21 1.724 1.118 20 859 1.176d. Ações cíveisA Seguradora responde a processos de natureza cível, impetrados por segurados, relacionados,na sua maioria, a sinistros que foram negados pela Seguradora e que estão em diversas fasesde tramitação.

31/12/2011 31/12/2010Probabilidadede perda

Quantidadede processos

Valorpleiteado

Valorprovisionado

Quantidadede processos

Valorpleiteado

Valorprovisionado

Provável 22 769 1.069 25 728 729Possível 32 820 – 25 1.035 –Remota 61 1.121 – 40 849 –Total 115 2.710 1.069 90 2.612 729e. Movimentação das provisões judiciais trabalhistas e cíveis 31/12/2011Movimentação Trabalhistas CíveisSaldo do início do período 1.176 729Total pago no período (164) (114)Total provisionado até o fechamento do exercício anterior

para as ações pagas no período 262 15Quantidade de ações pagas no período 2 11Novas constituições no período 12 309Quantidade de ações referentes a novas constituições no período – 12Novas constituições referentes a citações do período – 200Novas constituições referentes a citações do exercício de 2010 – 42Novas constituições referentes a citações do exercício de 2009 – 57Novas constituições referentes a citações do exercício de 2008 12 10Baixa da provisão por alteração de estimativas ou probabilidades – 28Alteração da provisão por atualização monetária e juros 94 173Saldo final do período 1.118 1.06914. Patrimônio líquidoa. Composição do capital socialO capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 56.663.130 (55.129.969 em de-zembro de 2010) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.Em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 31 de março de 2011, a Diretoria propôs aumentar o ca-pital no montante de R$ 2.177, elevando-o de R$ 53.002 para R$ 55.179, com emissão de 1.533.161 novasações.Este aumento de capital, realizado com a integralização dos dividendos propostos em 31 de dezembrode 2010, foi aprovado pela SUSEP através da Portaria nº 1.224 de 10/06/2011.b. ReservasReserva legalÉ constituído à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Leinº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.Reservas especiais de lucrosO saldo das reservas especiais de lucros, oriundos de lucros após as destinações legais, e sua destinaçãoserá utilizada para absorver os prejuízos acumulados e o saldo remanescente será destinado para futurosinvestimentos.Reservas estatutáriasA reserva estatutária é constituída ao final de cada exercício social, pelo valor do lucro líquido do exercício,após deduções legais e distribuições propostas, conforme determinado no Estatuto Social.Lucros acumuladosQualquer lucro que restar após a distribuição de dividendos nos registros legais do Grupo e as apropriaçõesàs reservas legais será transferido à reserva para investimentos futuros. Essa reserva poderá ser distribuídana forma de dividendos, se houver a aprovação dos acionistas.c. DividendosAos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido de cada exercício, ajusta-do de acordo com a Lei das Sociedades por Ações.A proposta de destinação do lucro líquido ajustado do exercício, aprovada pela Diretoria e que será apreciadapelos acionistas em A.G.O., inclui a distribuição de dividendos, conforme abaixo:Lucro líquido do exercício - R$ 9.763Reserva legal - (R$ 488)Lucro líquido ajustado - R$ 9.275Dividendos a distribuir - 25% - R$ 2.31915. Detalhamento das contas de resultadoa. Principais ramos de atuação líquido de resseguro

%

Prêmios ganhosÍndice de

sinistralidadeÍndice de

comissionamentoRamo 2011 2010 2011 2010 2011 2010Automóveis 184.784 166.275 60,75 54,73 18,01 17,23R.C.F. - Veículos 41.282 34.430 61,23 73,58 17,36 16,78Acidentes pessoais 2.942 2.538 21,69 24,59 17,20 17,06Compreensivo empresarial 13.754 10.033 38,04 57,02 26,49 29,10Assistência e outras coberturas -

Auto 4.680 – 28,65 – 17,14 –Demais ramos 11.607 9.469 24,72 22,21 25,79 26,88

259.049 222.745 56,98 56,02 18,68 18,10b. Prêmios emitidos líquidos 31/12/2011 31/12/2010Prêmios diretos 269.707 248.488Prêmios de cosseguros aceitos (11) 231Prêmios de cosseguros cedidos (39) –Prêmios - Riscos vigentes não emitidos 1.101 (414)

270.758 248.305c. Receitas com taxa de emissão de apólices 31/12/2011 31/12/2010Receitas com taxa de emissão de apólices 9.789 8.686

continuação

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 27DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFA SEGURADORA S.A.C.N.P.J. 02.713.529/0001-88

ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 e 2010(EM MILHARES DE REAIS)

d. Sinistros ocorridos 31/12/2011 31/12/2010Sinistros diretos 163.228 129.670Serviços de assistência 2.105 4.746Sinistros de cosseguro aceito e retrocessão 33 276Salvados e ressarcimentos (17.392) (11.466)Variação da prov. de sinistros ocorridos mas não avisados (363) 1.563

147.611 124.789e. Custo de aquisição diferido (DAC) 31/12/2011 31/12/2010Comissões 52.719 44.767Recuperação de comissões (10) –Variação das despesas de comercialização diferidas (4.321) (4.444)

48.388 40.323f. Outras receitas/despesas operacionais 31/12/2011 31/12/2010Despesas com manutenção e rastreamento de veículos (14.646) (12.373)Despesas com assistência ao segurado (5.585) (8.968)Despesas com prestação de serviços (2.274) (1.534)Despesas com inspeção de risco (1.508) (1.427)Despesas com cobrança ( 685) ( 642)Despesas com administração de apólice (1.762) (1.080)Despesas com remuneração s/custo de apólice (1.773) (1.103)Redução ao valor recuperável (1.935) (385)Outras despesas/receitas (1.258) 394Total de outras receitas/despesas operacionais (31.426) (27.118)g Despesas administrativasO valor desta rubrica é composto por:Descrição 31/12/2011 31/12/2010Despesas com pessoal próprio e encargos sociais 18.060 17.618Despesas com localização e funcionamento 5.523 5.847Despesas com serviços de terceiros 3.463 3.525Despesas administrativas de representação 3.747 2.455Outras 2.141 1.448Total 32.934 30.893A remuneração da Diretoria no exercício totalizou R$ 1.825 em dezembro de 2011 (R$ 1.906 em de-zembro de 2010). A Seguradora não tem por política oferecer plano de pensão e/ou quaisquer tipos debenefícios pós-emprego ou remuneração baseada em ações.h. Despesas com tributosO valor desta rubrica é composto por:Descrição 31/12/2011 31/12/2010Despesas com COFINS (6.508) (4.798)Despesas com COFINS em discussão judicial – (449)Despesas com PIS (Vide nota nº 13 b, item iv) (6.625) (75)Despesas com taxa de fiscalização (841) (807)Despesas ICMS sub Judice 1.389 (149)Outras (277) (261)Total (12.862) (6.539)i. Resultado financeiro 31/12/2011 31/12/2010Receitas financeiras:Rendimento das aplicações 23.979 17.249Receitas com operações de seguros 6.790 3.949Juros sobre o capital próprio – 1.629Receitas financeiras - Atualização monetária - SELIC – 2.467Benefícios de juros - Lei 11.941/09 1.611 –Outras 426 829Despesas financeiras:Despesas com atualização monetária 2.848 6.561Despesas com operações de seguros 3.016 3.799Despesas com juros 145 129Despesas das aplicações 666 601Total 26.131 15.033j.Ganhos ou perdas com ativos não correntes 31/12/2011 31/12/2010Resultado na alienação de bens do imobilizado 21 (1)16. Impostos sobre a renda correntes e diferidosDemonstração do cálculo dos encargos de imposto de renda e contribuição social

Imposto derenda

Contribuiçãosocial

Descrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Lucro antes dos impostos e

após participações 14.880 13.908 14.880 13.908Adições/(exclusões) permanentes:Benefícios da anistia lei 11.941/2009 (1.611) – (1.611) –Outras (584) (2.001) (297) (1.629)Adições/(exclusões) temporárias:Provisões judiciais (19.742) (3.868) (15.471) (3.183)Provisões para riscos sobre créditos 1.973 (711) 1.973 (711)Provisões para pagamento de despesas (283) 583 (204) 699Base de calculo dos tributos (5.367) 7.911 (730) 9.084Impostos correntes às alíquotas

vigentes – 1.954 – 1.363(–) Incentivos fiscais – (54) – –Impostos a pagar – 1.900 – 1.363Créditos tributários:Sobre prejuízo fiscal e base negativa (1.342) – (109) –Sobre diferenças temporárias 4.513 999 2.055 479Total de despesas de imposto de

renda e contribuição social 3.171 2.899 1.946 1.84217. Reconciliação do lucro líquido com o fluxo de caixa das atividades operacionais

31/12/2011 31/12/2010Lucro líquido 9.763 9.167Depreciações e amortizações 196 537Lucro na venda de investimentos ou imobilizado (21) 1Variação das aplicações (27.369) (19.488)Variação dos créditos das operações com seguros e resseguros (6.532) (18.868)Variação dos títulos e créditos a receber 16.270 1.356Variação de ativos de resseguro - provisões técnicas (1.598) (360)Variação de outros valores e bens a venda (1.661) (254)Variação das despesas antecipadas (90) 357Variação dos custos de aquisição diferidos (4.247) (4.532)Variação de contas a pagar 6.188 3.625Variação de débitos de operações com seguros e resseguros 4.084 1.124Variação de depósitos de terceiros 3.361 1.734Variação das provisões técnicas de seguros 22.909 29.941Variação de outros débitos (21.041) (3.869)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 212 47118. Capital mínimo requerido, patrimônio líquido ajustado (PLA) e margem de solvênciaNos termos das Resoluções CNSP nº 222/10, 227/10 e 228/10 o capital mínimo requerido (CMR) parafuncionamento das sociedades seguradoras é composto por um capital base e um capital adicionalbaseado nos riscos de crédito e subscrição. Até que o CNSP regule o capital adicional pertinente aosdemais riscos identificados na regulamentação, a eventual insuficiência de patrimônio líquido ajustadodeverá ser aferida em relação ao maior dos valores entre a soma dos capitais base e adicional e amargem de solvência calculada na forma estabelecida pela Resolução CNSP nº 55/01 como demons-trado abaixo para a data-base de 31 de dezembro de 2011:Patrimônio líquido ajustado

2011Patrimônio líquido 88.053Participações em sociedades financeiras e não financeiras - nacionais (1.321)Despesas antecipadas não relacionadas a resseguro ( 751)Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais (1.451)Ativos intangíveis (14)Patrimônio líquido ajustado 84.516Capital mínimo requerido (CMR) 73.847Suficiência 10.669

19.Transações com partes relacionadasAs operações com partes relacionadas envolvem:i. Contratos de seguros de ramos elementares e automóveis, sendo realizadas com as empresas domesmo grupo acionário: Águas Prata Ltda., Alfa Arrendamento Mercantil S.A., Alfa Corretora de Câm-bio e Valores Mobiliários S.A., Banco Alfa de Investimento S.A., Banco Alfa S.A., Companhia Refina-dora da Amazônia, Companhia Transamérica de Hotéis - Nordeste, Companhia Transamérica de Ho-téis - SP, Exclusiva Produções e Propaganda Ltda., Fazenda Santa Cruz Ltda., Financeira Alfa S.A.,Instituto Alfa de Cultura, La Basque Alimentos Ltda., Metro Sistema de Informática Ltda., Metro Tecno-logia Informática Ltda., Rádio Transamérica de São Paulo Ltda., Televisão Transamérica Ltda., Transa-mérica Comercial e Serviços Ltda., Transamérica Expo Center Ltda. e Transamérica Produções Ltda.ii. Rateio de despesas administrativas com as seguintes empresas: Banco Alfa de Investimento S.A. eFinanceira Alfa S.A. e rateio de prestação de serviços diversos que englobam serviços de taxi aéreo,limpeza, segurança, consultoria contábil e fiscal e serviços de informática com as empresas do mes-mo grupo acionário: Metro Táxi Aéreo Ltda., Metro Tecnologia Informática Ltda., Metro Sistemas deInformática Ltda. e Metro Dados Ltda.As operações estão demonstradas a seguir:

EmpresasContas areceber Contas a pagar Receitas Despesas

31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10Prest. de serviços e

rateio de despesasadministrativas (ii) 71 73 165 203 834 1.265 2.171 2.074

Contratos deseguros (i) – – – – 528 1.866 50 42

71 73 165 203 1.362 3.131 2.221 2.116iii. O Banco Alfa de Investimentos S.A. realiza a administração dos investimentos da Seguradora,sendo pago taxa de administração correspondente a 0,12% ao mês. O valor pago a título de taxa deadministração no exercício foi de R$ 252 (R$ 219 em 2010).iv. A remuneração paga ao pessoal-chave da Administração, registrada na rubrica “Despesas adminis-trativas”, totalizou, no exercício, R$ 1.865 (R$ 1.906 em dezembro de 2010) que compreende substan-cialmente a benefícios de curto prazo relacionados a salários. A Seguradora não concede qualquertipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remu-neração baseada em ações.v. Alguns membros considerados como “pessoal-chave da Administração” possuem planos de previ-

dência na Alfa Previdência e Vida S.A.. Em 31 de dezembro de 2011, o montante de reserva totalizaR$ 48.808 (R$ 42.067 em 31 de dezembro de 2010).20. Gerenciamento de riscosa. IntroduçãoOs principais riscos decorrentes dos negócios da Companhia são os riscos de seguros, de crédito, deliquidez, de mercado e operacional. A Companhia faz parte do Grupo Alfa e consequentemente utiliza--se da estrutura de gerenciamento de risco do Grupo (Apoio), administrando seus riscos de formacorporativa. A Administração desses riscos contempla uma série de políticas e estratégias considera-das adequadas pela sua Administração. Essas políticas e estratégias, além de serem reavaliadas fre-quentemente, contemplam, entre outras, a verificação tempestiva da adequação das aplicações finan-ceiras comparadas aos vencimentos dos passivos. O Grupo Alfa possui controles internos que sedestinam a garantir que as políticas e estratégias estão sendo cumpridas, de forma que os resultadosobtidos estão de acordo com os objetivos definidos pela Administração da Companhia.b. Risco de seguroO risco de seguro advêm de uma situação econômica adversa que contraria as expectativas da enti-dade no momento da elaboração de sua política de subscrição no que se refere às incertezas existen-tes tanto na definição das premissas atuariais quanto na constituição das provisões técnicas e cálculode prêmios e contribuições. Em síntese é o risco de que a frequência ou a severidade de sinistrosocorridos sejam maiores do que aqueles estimados pela sociedade seguradora.A gestão do risco de seguro é feita através da observação dos princípios de prudência na subscriçãode apólices, aliada aos objetivos de rentabilidade e preservação da segurança das operações. Cadaunidade responsável pela gestão de produtos tem a sua política própria, com orientações claras sobreos tipos de risco aceitáveis, de forma automática ou sob análise da matriz. Os limites de contrataçãodas coberturas seguráveis são controlados por sistema informatizado, com objetivo de garantir que aexposição máxima da Seguradora seja limitada, de acordo com os planos de resseguro contratados.A estratégia de resseguros se utiliza de contratos proporcionais e não proporcionais garantindo que asretenções dos riscos não acarrete exposição de perda à Seguradora. As provisões técnicas atuariaissão constituídas e acompanhadas atendendo a legislação vigente e utilizando metodologias aceitasdentro das práticas do mercado. Os seguros de bens e responsabilidades tem a aceitação controladana matriz, com níveis de alçadas para cada tipo de risco, atividade das empresas e valores segurados.Os seguros de veículos tem sua aceitação realizada através de parametrização de sistema próprio,onde cada veículo, região de circulação e valores segurados são revistos mensalmente. A área decontroles internos realiza semestralmente avaliação dos controles existentes em cada departamentoda Seguradora, para garantir que todos estejam em conformidade com a natureza e extensão dosriscos.c. Riscos de créditoO risco de crédito considera a incerteza relacionada a probabilidade da contraparte de uma operação,ou o emissor de uma dívida, não honrar total ou parcialmente, seus compromissos financeiros.Com a finalidade de monitorar o risco de crédito, a empresa, com apoio da área de gestão do GrupoALFA, faz acompanhamentos diários dos ativos que compõem a carteira de Ativos financeiros e buscaavaliar a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações observando inúmeras vari-áveis no mercado observado.Para a decisão em aceitação destes ativos avalia as condições da contraparte para garantir a exposi-ção ao risco e delinear as decisões da empresa com relação aos ativos presentes e a serem adquiridospodendo causar um movimento de compra ou venda do mesmo em decorrência desta análise.Descrevemos abaixo os principais riscos de crédito.• Aplicações financeiras - estão concentradas em títulos públicos federais através de fundo de investi-mentos exclusivo que são considerados os de menor risco. Existe ainda, uma pequena parcela deaplicações financeiras, em ações negociadas na BM&FBovespa com alta liquidez para o qual não seconsidera risco de credito. O saldo que representa a exposição ao risco é de R$ 1.499 em dezembrode 2011 (R$ 1.998 em dezembro de 2010).d. Riscos financeirosA empresa está exposta a uma série de riscos financeiros transferidos por diversos ativos e passivosfinanceiros.Para mitigar os riscos financeiros significativos utiliza-se uma abordagem de gestão de ativos e passi-vos, considerando principalmente os vencimentos e a estrutura de classes dos passivos, em compara-ção com os ativos financeiros. Consideram-se também as normas regulatórias do mercado financeiroe do mercado de seguros e o ambiente macroeconômico.Os métodos desse gerenciamento de ativos e passivos avaliam o desempenho das carteiras de ativos(rentabilidade) e o horizonte de liquidação das obrigações originadas de contratos de seguros e passi-vos financeiros em curtos e longos prazos baseado na melhor expectativa quanto à liquidação destasobrigações, considerando o histórico destes.O risco de liquidez é o risco de que os recursos de caixa possam não estar disponíveis para pagarobrigações futuras quando vencidas. Consequentemente, a política de gestão de risco de liquidez uti-lizará de todos os recursos para manter o compromisso de honrar todos os passivos até o vencimento.Como efeito deste compromisso, a Administração mantém a concentração destes ativos basicamenteem Fundos de Investimentos em Títulos Públicos Federais, de natureza de alta rentabilidade e liquideze a Administração avalia freqüentemente o resultado desse estudo e realinha sua estratégia de inves-timentos quando necessário.A política de gestão de risco de liquidez leva em consideração a necessidade de recursos de caixa econtroles internos operacionais eficientes e dinâmicos para honrar os compromissos assumidos. Nes-ta gestão considera-se o ciclo operacional da captação do seguro, que serão reinvestidos conforme aPolítica de Investimentos da Empresa.Utilizamos para avaliação do risco de liquidez, a gestão do fluxo de caixa operacional considerando ocasamento dos ativos e passivos no curto e longo prazo. Para a construção desta avaliação foram uti-lizadas as seguintes premissas:

Ambiente macro-econômico

1ºano

2ºano

3ºano

4ºano

Acima de4 anos Observação

Taxa de juros (Selic) 10,00 9,50 9,00 8,75 8,75

Baseado na expectativa de de-clínio inflacionário decorrente doenfraquecimento da economia(nacional/internacional) com parti-cipação ativa do Banco Centralcom flexibilização de taxas.

Taxa pré Cálculo baseado na estrutura termo de taxas de juros, divulgado pela SUSEP.Índice Bovespa Crescimento médio de 6% a cada ano.

PassivosCalculados com base nos registros históricos de composição dospassivos/pagamentos.

A tabela abaixo exemplifica a estrutura dos ativos e passivos através do fluxo de caixa não descontado:Fluxo de caixa não descontados em 31 de dezembro de 2011.

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Acima de 4 Anos TotalPassivos - Seguros 186.727 25.376 4.894 1.936 1.540 220.473Passivos - Contas a

pagar (Fornecedores) 23.860 – – – – 23.860Total passivos 210.587 25.376 4.894 1.936 1.540 244.333Titulos públicos - LFT 70.075 26.896 6.528 4.609 32.943 141.051Titulos público - LTN 84.091 – – – – 84.091Renda variável - Ações 1.499 – – – – 1.499Total dos ativos

financeiros 155.665 26.896 6.528 4.609 32.943 226.641Direitos creditórios 55.359 – – – – 55.359Caixa e bancos 1.414 – – – – 1.414Total dos ativos 212.438 26.896 6.528 4.609 32.943 283.414

Riscos de mercadoO risco de mercado é o grau de probabilidade de ocorrências de perda proveniente de variação nospreços/valores de qualquer ativo/instrumento financeiro num determinado grau de confiança e horizon-te de tempo. A avaliação de risco de mercado consiste na observação diária de parâmetros de volatili-dade, para que esta possa refletir a assertividade esperada onde cada operação é verificada quantoas suas características e forma de apreçamento, sendo utilizadas fontes de precificação. Os processose metodologias de gestão de riscos do Grupo ALFA seguem as práticas do mercado financeiro, prati-cadas com transparência e consonância às diretrizes regulatórias e mandatórias da política de inves-timento. Os controles são executados pela área Financeira com apoio da estrutura de gerenciamentode risco do Grupo ALFA, administrando seus riscos de forma corporativa. A administração desses ris-cos contempla uma série de políticas e estratégias consideradas adequadas pela sua Administração.Essas políticas e estratégias, além de serem reavaliadas freqüentemente, contemplam ,entre outras, averificação tempestiva da adequação das aplicações financeiras comparadas aos vencimentos dospassivos. O Grupo ALFA possui controles internos que se destinam a garantir que as políticas e estra-tégias estão sendo cumpridas, de forma que os resultados obtidos estão de acordo com os objetivosdefinidos pela Administração da Companhia. O Grupo ALFA utiliza-se da avaliação de risco através doVaR (Value at Risk) paramétrico, com intervalo de confiança de 99%, horizonte de análise de 1 e 21dias úteis. Destaca-se a utilização de tratamento de volatilidade pelo método EWMA com fator de de-caimento de 0,94. Concomitantemente ao controle de VaR, testes de stress são efetuados baseadonos cenários e premissas divulgados ao mercado pela BM&FBOVESPA. Ambos os controles de ava-liação de risco e stress possibilitam dimensionar a probabilidade de perda financeira, com determinadograu de confiança para um horizonte de tempo.e. Risco operacionalGerenciamento de risco operacionalA Seguradora entende como risco operacional riscos relacionados com fraudes, reclamações traba-lhistas, reclamações de clientes, interrupção de atividades, falhas sistêmicas e falha no gerenciamentode processos. A empresa possui sistema de Controles Internos que possibilita o mapeamento doscontroles e os riscos relacionados aos processos das operações de seguro.Controles de risco operacionalA metodologia para acompanhamento e formalização destas matrizes de risco é o CSA (Control SelfAssessment) - ciclo de auto avaliação. O ciclo de auto avaliação é realizado semestralmente, sendoformalizado pela Gerência de Controles Internos um cronograma de trabalho o qual é aprovado pelaDiretoria Colegiada. As principais Gerências da Seguradora possuem os riscos avaliados conformemetodologia definida.Atuando continuamente na Prevenção e Combate a Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento aoTerrorismo, buscando aprimorar seus controles para informar prontamente o Conselho de Controle deAtividades Financeiras - COAF. Assim como, na identificação e análise de Pessoas Politicamente Ex-postas.Risco legal/regulatórioEste tipo de risco é definido pela Seguradora como a não conformidade com a legislação vigente e anão adequação ao código de ética e conduta. A Seguradora através de seu quadro de colaboradorese advogados, especializados em seguros, atuam conjuntamente com a área de Controles Internosalinhando os processos às exigências dos órgãos reguladores.Concentração de riscosA Alfa tem como principal carteira, os seguros de Automóvel que apresentam coberturas para os veí-culos em si (Casco), bem como para a responsabilidade civil (danos materiais, corporais e morais aterceiros) e acidentes pessoais aos ocupantes. Esta fatia representa 86 % dos prêmios emitidos.Os demais produtos de seguro são da carteira de property, com predominância de residências e em-presas (estabelecimentos de comércio, escritórios e indústrias).• Automóvel:Na carteira de automóvel são subscritos riscos de veículos de passeio e pick-ups, nacionais e impor-tados, bem como de veículos de carga.Os riscos são gerenciados através de contratos de resseguro individuais para o Casco (ramo 31) epara o RCF-V (ramo 53).A retenção máxima para o Casco é de R$ 135 amparado por contrato de resseguro na modalidadeExcedente de Responsabilidade, com automaticidade de R$ 675. A subscrição de riscos para valoresacima da retenção tem processo de controle por alçadas, que permite maior conhecimento e controlesobre os riscos.No ramo de RCF-V também existe contrato de resseguro, que protege a retenção, a partir deR$ 400.000 com automaticidade de R$ 2.000.Propriedades/responsabilidades:A atuação da empresa é focada em riscos residenciais, de valores não elevados, bem como em segu-ros de empresas, com foco em escritórios, consultórios e comércio. A subscrição dos riscos mais gra-vosos, tais como indústrias, é realizada por equipe de subscritores existentes na matriz.Existe cobertura de resseguro, que mantém a exposição máxima por sinistro em R$ 500, com automa-ticidade de aceitação para riscos até R$ 30.000. A Seguradora não tem atuação para riscos em valoressuperiores em contratos facultativos de resseguro. Os contratos de resseguro envolvem as modalida-des Excesso de Danos, Cota-Parte, Excedente de Responsabilidade e Catástrofe por evento.Os produtos não dão coberturas para Terremotos.21. Concentração de riscosImportância segurada por regiões geográficas

Concentração de Risco Dezembro de 2011 (em R$ mil)Ramo Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul TotalAuto 441.957 3.304.949 10.255.513 41.548.667 11.616.977 67.168.063Com-preensivo 309.887 1.271.205 3.166.748 15.196.331 3.175.846 23.120.017DemaisRamos 405 977.532 2.356 177.153 3.691 1.161.137Total 752.249 5.553.686 13.424.617 56.922.151 14.796.514 91.449.217

Concentração de Risco Dezembro de 2010 (em R$ mil)Ramo Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul TotalAuto 264.055 2.396.742 8.544.468 32.089.357 7.406.476 50.701.098Com-preensivo 190.892 1.194.201 2.328.411 13.290.954 2.138.513 19.142.971

DemaisRamos 411 905.336 2.890 130.288 4.065 1.042.990

Total 455.358 4.496.279 10.875.769 45.510.599 9.549.054 70.887.059A concentração do risco foi desenvolvida utilizando a Importância Segurada vigente no período de Janei-ro de 2011 a Dezembro de 2011 para o primeiro quadro e, Janeiro de 2010 a Dezembro de 2010 para osegundo quadro. Comparado os dois últimos períodos anuais, houve mudança mas não significativa nadistribuição do risco, tanto por ramo quanto por região. A região Sudeste continua apresentando a maiorconcentração com aproximadamente 48% no último período, enquanto que as carteiras do grupode Automóveis ainda lideram com uma participação em torno de 57% de todo o risco assumidopela Seguradora.

22. Sensibilidade aos riscosPara efeito de teste de sensibilidade, foram utilizadas premissas atuariais de sinistralidade; frequência; severidade; despesas administrativas; despesas com a liquidação de sinistros; salvados e ressarcimen-to e seus respectivos impactos sob o resultado operacional brutos do efeito tributário e no índice combinado. O índice combinado é o indicador que melhor reflete o resultado da atividade de seguros, sendocomposto pelos índices de sinistralidade, comissão e despesa administrativa. Apresentamos abaixo a sensibilidade estimada a cada fator.Teste de Sensibilidade

31/12/2011 31/12/2010

Premissas AtuariaisResultado Operacional

antes dos Impostos (R$ mil) Índice Combinado*Resultado Operacional

antes dos Impostos (R$ mil) Índice Combinado*Sem alteração:

Líquido de Resseguro 29.269 0,90 19.810 0,88Bruto de Resseguro** 36.501 0,88 29.699 0,85

Aumento de 20% na SinistralidadeLíquido de Resseguro 1.666 1,01 (2.903) 1,00Bruto de Resseguro** (4.439) 1,03 (9.572) 1,03

Aumento de 10% nas Despesas AdministrativasLíquido de Resseguro 25.975 0,91 16.721 0,90Bruto de Resseguro** 33.208 0,89 26.610 0,86

Aumento de 20% nas Despesas de SinistrosLíquido de Resseguro 28.692 0,90 19.178 0,89Bruto de Resseguro** 35.924 0,88 29.067 0,85

Redução de 20% nos Salvados e RessarcimentosLíquido de Resseguro 25.808 0,91 17.517 0,90Bruto de Resseguro** 33.041 0,89 27.406 0,86

Aumento de 20% na SeveridadeLíquido de Resseguro 1.666 1,01 (2.903) 1,00Bruto de Resseguro** 6.979 0,99 4.741 0,96

Aumento de 20% na FrequênciaLíquido de Resseguro 1.666 1,01 (2.903) 1,00Bruto de Resseguro** 8.898 0,98 6.986 0,95

* Sem considerar os impostos.** Para calcular os valores brutos, retiramos o resseguro tanto do prêmio quanto do sinistro.As limitações da análise de sensibilidade - Os quadros acima demonstram o efeito de uma mudança em uma premissa importante enquanto as outras premissas permanecem inalteradas. Na realidade,existe uma correlação entre as premissas e outros fatores. Deve-se também ser observado que essas sensibilidades não são lineares, impactos maiores ou menores não devem ser interpolados ou extrapo-lados a partir desses resultados.Análise de sensibilidade da taxa de juros e índice IBOVESPAPara complemento do controle de riscos, são efetuados análises de sensibilidade em conjunto ao VaR e Stress Test, em cenários históricos de ocorrências de elevação ou diminuição de ativos e passivos emconjunto com a análise do cenário macro-econômico atual. Segue abaixo a análise de sensibilidade para os riscos financeiros para Ativos financeiros designados a valor justo por meio de resultado (excetodos Ativos que compõe os Fundos Previdenciários), levando em consideração a melhor e a pior estimativa (Cenário) para os ativos da Compahia. O Resultado apresentado é uma analise de variação de taxade juros, inflação e índice Bovespa de 31/12/2011.

2012/2011 Impacto estimado em 31/12/2012Variável financeiro Premissas Resultado do exercício (*)Taxa de juros 10% 1.481Taxa de juros (10%) (1.481)Taxa pré 10% 916Taxa pré (10%) (916)Ibovespa 10% 15Ibovespa (10%) (15)(*) Valores brutosCom relação à taxa de juros, na carteira encontram-se Letras do Tesouro Nacional - na forma compromissada, cujo resultado já é determinado e diário e Letras Financeiras do Tesouro cujas taxas acompa-nham a variação da taxa Selic. Como premissa estimamos impacto positivo e negativo de 10% sobre a taxa Selic base de Dezembro/2011 (10,50% a.a.). A mesma premissa foi definida para a Taxa-pré.Já no índice Bovespa, o impacto negativo e positivo fora calculado na premissa de mercado cujo fechamento para o final do ano de 2012 seria da faixa de 60 mil a 65 mil pontos, portanto utilizamos o índicede 10% que sobre o fechamento de Dezembro/2011 do Bovespa de 56.754 seria em torno de 62.500 pontos (ganho) e em uma premissa negativa, 51.000 pontos (perda).

Mitsuto OkayamaContador CRC nº 1SP095128/O-6

Ismael GarciaAtuário MIBA nº 1010

RELATÓRIO ATUARIAL

1. A Alfa Seguradora S.A. realizou a Avaliação Atuarial para o exercício de 2011, conforme estabelecea Circular SUSEP nº 272/2004.2. Os resultados encontrados demonstram que todas as Provisões Técnicas constituídas,em 31/12/2011, são adequadas em todos os aspectos estabelecidos em Nota Técnica Atuarial e

exigidos pelas normas vigentes, não sendo necessária a constituição da Provisão de Insuficiênciade Prêmios.3.Não se verificou nenhuma situação relevante que possa comprometer a solvência atuarial da seguradora.4. Este relatório é parte integrante da Avaliação Atuarial.

DIRETORIA

Luiz Henrique Souza Lima de VasconcellosDiretor

Carlos dos SantosDiretor

Celso Luiz Dobarrio de PaivaDiretor

Milca Pereira ZambriniDiretora

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

AosAcionistas e Diretores daAlfa Seguradora S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais da Alfa Seguradora S.A. (“Companhia”),que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstra-ções de resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findonaquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis àsentidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controlesinternos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstraçõesfinanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com

base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audito-ria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoriaseja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstraçõesfinanceiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimen-tos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro.Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração eadequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimen-tos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar umaopinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, aavaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeisfeitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçõesfinanceiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam, adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa Seguradora S.A.em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para oexercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis àsentidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2012.

KPMG Auditores Independentes Alberto Spilborghs NetoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP167455/O-0

continuação

Ismael GarciaAtuário MIBA nº 1010

Carlos dos SantosDiretor

terça-feira, 28 de fevereiro de 201228 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFA PREVIDÊNCIA E VIDA S.A.C.N.P.J. 02.713.530/0001-02

ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SP

continua

RELATÓRIO DA DIRETORIA

Senhores Acionistas:Em cumprimento às disposições estatutárias, submetemos à apreciação dos Senhores Acionistas asdemonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010,acompanhadas do relatório dos auditores independentes.Das operaçõesNo segmento de previdência privada, comercializamos planos denominados PGBL e VGBL cujascontribuições estão reconhecidas na rubrica de “rendas de contribuição e prêmios retidos”respectivamente. No exercício atual, os ativos administrados da carteira previdenciária passaram deum patamar de R$ 293.345 em dezembro de 2010 para R$ 327.267 em dezembro de 2011,representando um crescimento de 12%. Este crescimento da carteira resultou em um aumento de14% nas rendas decorrentes da taxa de gestão.Os prêmios de seguros de pessoas tiveram um aumento de 50% em relação ao mesmo período doexercício anterior. O índice combinado (Sinistros, Comissões, Outras Receitas e DespesasOperacionais) apresentou uma melhora com a diminuição de 89% para 77%.A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido inicial foi de 16% contra 11% em relação com operíodo anterior.Destinação do resultadoA Diretoria, conforme previsto em Estatutos propôs a seguinte destinação: Reserva Legal no valor deR$ 259 mil, Dividendos propostos a pagar no valor de R$ 1.231 mil (equivalentes a 25% do lucrolíquido ajustado do exercício), Reserva Especial para Dividendos no valor de R$ 418 mil e Reservapara Aumento de Capital no valor de R$ 3.766 mil.

CenáriosA Europa, que segue no foco dos mercados há vários meses, vem provocando muitas incertezas quantoao rumo da economia global. Os impasses políticos para solucionar a crise de endividamento e osreceios com a possibilidade da região européia entrar em recessão vem provocando muita volatilidadenos ativos de risco. Nos últimos dias diversas nações da zona do euro foram acometidas porrebaixamentos em seus ratings de crédito em função da deterioração da capacidade de honrarem seuscompromissos junto a credores (inclusive a França, que é a segunda maior economia da região) e o usoda linha de crédito overnight do BCE vêm atingindo recordes históricos - um forte indicador de que osbancos estão relutantes em emprestar recursos a outras instituições financeiras privadas. No entanto éimportante destacar que por outro lado os últimos leilões de títulos soberanos foram bem-sucedidos,com forte demanda e redução das taxas de retorno aos investidores. As atenções durante o primeirosemestre deverão permanecer voltadas às rolagens das dívidas soberanas nos próximos meses esobretudo à renegociação da dívida grega junto aos credores privados a fim de se evitar um defaultdesordenado. Nos Estados Unidos, embora os últimos dados tenham agradado aos mercados, indicandoretomada gradual da atividade, o desemprego e a confiança dos consumidores ainda permanecem emníveis elevados, colocando em dúvida a eficácia do suporte da atual política monetária para incentivar aeconomia. Os impasses políticos para conciliar o aperto fiscal e o crescimento econômico seguem comoo principal desafio para uma solução de longo prazo, e para as próximas semanas, os agentes deverãocontinuar a monitorar de perto os dados da maior economia do mundo. Quanto à China, que seguejuntamente com outros países emergentes como a esperança de condutora do crescimento global,diminuiu por ora as preocupações de um hard landing com a divulgação do PIB do 4º Trimestre do anopassado - o crescimento foi de 8,9%, ante estimativas de 8,6%. Para os próximos meses o mercadoaguarda novas medidas de estímulo do governo, como nova redução do compulsório a fim de provermais liquidez à economia e deverá seguir acompanhando os indicadores de atividade.

No Brasil, as incertezas vindas do exterior e os temores de desaceleração global fizeram o governopromover cortes sucessivos de juros desde agosto, mesmo diante de pressões inflacionárias. O IPCAde 2011 registrou avanço de 6,50%, no teto da meta. Declarações recentes de autoridades monetáriasmostrando mais preocupação com a inflação ancoraram alta nas taxas futuras no início de janeiro.Ao longo dos próximos meses os investidores deverão continuar a avaliar os próximos dados deemprego e produção e o cenário externo, que deverão mexer com a expectativa dos investidores etrazer volatilidade para o mercado de juros. Em relação ao mercado de câmbio, o foco continuará nodesenrolar da crise de confiança européia. Caso a economia global consiga mostrar algumarecuperação, mesmo que seja pequena, o desejo de ter dólar será menor entre os investidores.Entretanto, no caso de aprofundamento da desconfiança do investidor em relação à viabilidade daUnião Européia o dólar continuará se valorizando em 2012.PerspectivasA Administração acredita que o segmento de previdência privada continuará apresentando umimportante crescimento, dado uma maior demanda por poupanças com características de longoprazo, em complemento a previdência pública. No segmento de seguro de pessoas a Administraçãocontinuará a focar sua atuação em nichos específicos e aproveitar a sinergia com as empresas dogrupo. Dentro desse contexto, espera apresentar um crescimento gradativo e consistente da produção,dentro de parâmetros de subscrição com baixa exposição ao risco.AgradecimentosAgradecemos aos Senhores Acionistas a confiança em nós depositada; aos Órgãos Reguladores eFiscalizadores do mercado pela orientação; aos nossos Funcionários, pelo trabalho e a competênciano desempenho de suas funções e aos nossos Corretores e Segurados, o prestígio concedido.

A Diretoria

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO 2010 (EM MILHARES DE REAIS)

ATIVONotas 2011 2010

Circulante 421.670 371.065Disponível 1.294 1.257

Caixa e bancos 1.294 1.257Aplicações 3 393.204 344.667Créditos das operações com seguros e resseguros 18.001 15.199

Prêmios a receber 4 12.281 13.535Operações com seguradoras 5.695 1.651Outros créditos operacionais 25 13

Créditos das operações com previdência complementar 6 6Valores a receber 6 6

Ativos de resseguro - Provisões técnicas 5 150 3.196Títulos e créditos a receber 583 374

Títulos e créditos a receber 334 238Créditos tributários e previdenciários 6 24 77Depósitos judiciais e fiscais – 9Outros créditos 225 50

Despesas antecipadas 58 34Custos de aquisição diferidos 10 8.374 6.332

Seguros 8.374 6.332Ativo não circulante 25.332 12.336

Realizável a longo prazo 25.089 12.092Ativos de resseguro - provisões técnicas 5 293 –Títulos e créditos a receber 9.106 6.453

Créditos tributários e previdenciários 6 3.411 2.629Depósitos judiciais e fiscais 12 5.695 3.824

Custos de aquisição diferidos 10 15.690 5.639Seguros e resseguros 15.690 5.639

Imobilizado 7 195 186Bens móveis 195 186

Intangível 48 58Outros intangíveis 48 58

447.002 383.401

PASSIVONotas 2011 2010

Circulante 376.548 336.067Contas a pagar 3.598 3.392

Obrigações a pagar 2.222 1.167Impostos e encargos sociais a recolher 342 285Encargos trabalhistas 314 378Impostos e contribuições 8 181 529Outras contas a pagar 8 539 1.033

Débitos de operações comseguros e resseguros 8.917 8.270Operações com seguradoras 3.093 1.326Operações com resseguradoras 5 539 444Corretores de seguros e resseguros 4.843 6.416Outros débitos operacionais 442 84

Depósitos de terceiros 9 1.991 1.898Provisões técnicas - Seguros 162.436 132.437

Pessoas 10 33.054 27.610Vida com cobertura por sobrevivência 10 129.382 104.827

Provisões técnicas -Previdência complementar 10 199.606 190.070Planos não bloqueados 199.606 190.070

Passivo não circulante 33.150 14.727Provisões técnicas - Seguros 25.255 9.533

Pessoas 10 25.255 9.533Outros débitos 12 7.895 5.194

Provisões judiciais 7.895 5.194Patrimônio líquido 13 37.304 32.607

Capital social 21.045 20.302Reservas de lucros 16.259 12.305

447.002 383.401

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO O LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES)

Notas 2011 2010Prêmios emitidos líquidos 14 77.423 56.403Contribuições para cobertura de riscos 14 10 11Variações das provisões técnicas de prêmios 14 (22.424) (9.701)

Prêmios ganhos 14 55.009 46.713Sinistros ocorridos 14 (16.592) (22.172)Custos de aquisição 14 (22.940) (16.290)Outras receitas e despesas operacionais 14 (2.908) (2.994)Resultado com operações de resseguro 5 (347) 4.508

Receita com resseguro 904 5.522Despesa com resseguro (1.251) (1.014)

Rendas de contribuições e prêmios 61.917 52.210Constituição da provisão de benefícios a conceder (61.888) (52.176)

Receita de contribuições e prêmios de VGBL 29 34Rendas com taxas de gestão e outras taxas 2.971 2.596Variação de outras provisões técnicas (170) (165)Outras receitas e despesas operacionais 5 (5)Despesas administrativas 14 (8.552) (8.797)Despesas com tributos 14 (2.807) (2.368)Resultado financeiro 14 5.681 4.401Resultado operacional 9.379 5.461Resultado antes de impostos e participações 9.379 5.461Imposto de renda 15 (2.050) (1.154)Contribuição social 15 (1.295) (813)Participações sobre o resultado (849) (365)Lucro líquido do exercício 5.185 3.129Quantidade de ações 13.761.505 13.450.556Lucro líquido por lote de mil ações - R$ 376,77 232,63

Atividades operacionais Notas 2011 2010Recebimentos de prêmios de seguros, contribuições de

previdência e taxas de gestão e outras 121.549 109.706Recuperações de sinistros e comissões 5.613 3.104Outros recebimentos operacionais (salvados, ressarcimentos e outros) 1.280 3.545Pagamentos de sinistros, benefícios, resgates e comissões (89.006) (57.184)Repasses de prêmios por cessão de riscos (1.773) (5.235)Pagamentos de despesas com operações de seguros e resseguros (330) (707)Pagamentos de despesas e obrigações (10.832) (8.118)Pagamentos de indenizações e despesas em processos judiciais (215) (38)Outros pagamentos operacionais (852) (2.780)Recebimentos de dividendos 33 26Constituição de depósitos judiciais (801) (1.208)Resgates de depósitos judiciais 23 –Pagamentos de participações nos resultados (223) (196)

Caixa gerado pelas operações 24.466 40.915Impostos e contribuições pagos (9.475) (6.465)

Investimentos financeiros:Aplicações (121.666) (80.997)Vendas e resgates 106.779 46.693

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 16 104 146Atividades de investimento

Pagamento pela compra de ativo permanente:Imobilizado (62) (243)Intangível (5) –

Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (67) (243)Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 37 (97)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.257 1.354Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.294 1.257

Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 37 (97)(Redução)/aumento nas aplicações financeiras - recursos livres (11.267) 4.315

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(EM MILHARES DE REAIS)

Reservas de lucrosCapital Reserva Reserva Lucrossocial legal estatutária acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2009 19.538 618 8.811 – 28.967Aumento de capital aprovado

Portaria SUSEP/DECON n° 1.136/2010 764 – – – 764Lucro líquido do exercício – – – 3.129 3.129Destinação do lucro líquido:

Reserva legal – 156 – (156) –Reserva estatutária – – 2.230 (2.230) –Dividendos – – – (743) (743)

Ajuste de exercícios anteriores – – 490 – 490Saldos em 31 de dezembro de 2010 20.302 774 11.531 – 32.607Aumento de capital aprovado em 12/04/2011

Portaria SUSEP/DECON n° 1.206/2011 743 – – – 743Lucro líquido do exercício – – – 5.185 5.185Proposta para destinação do lucro líquido:

Reserva legal – 259 – (259) –Reserva estatutária – – 3.695 (3.695) –Dividendos propostos – – – (1.231) (1.231)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 21.045 1.033 15.226 – 37.304

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (EM MILHARES DE REAIS)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010(EM MILHARES DE REAIS)

(i) Em 2010 a Companhia adotava como política o provisionamento do montante de prêmios vencidose não pagos acima de 60 dias. Em 2011, a provisão passou a ser constituída com base em estudobaseado em perdas históricas.(ii) Reversão do crédito tributário de diferenças temporárias decorrente do aumento da provisão paraperda ao valor recuperável de Prêmios a receber.(iii) Efeito do ajuste retrospectivo da mudança de política contábil de provisão para perda ao valor re-cuperável de Prêmios a receber.As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade dos negócios emcurso normal e compreendem os balanço patrimonial, a demonstração de resultado, a demonstraçãoda mutação do patrimônio liquido e a demonstração do fluxo de caixa e as notas explicativas. A de-monstração do resultado abrangente não está sendo apresentada, uma vez que não existem itens aserem tratados como resultado abrangente.Adicionalmente, a Administração julgou que os impactos das reclassificações e dos ajustes no balançopatrimonial em 01/01/2010 não foram significativas para a compreensão destas demonstrações finan-ceiras, não sendo necessária a apresentação do balanço patrimonial reclassificado para aquela data.b. Base para mensuraçãoAs demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de Reais e foram elaboradas de acor-do com o custo histórico, com exceção para:• Ativos e passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado.c. Moeda funcional e de apresentaçãoA moeda funcional de apresentação da Companhia é o Real.d. Uso de estimativas e julgamentosNa elaboração de demonstrações financeiras, a Administração é requerida a usar julgamento na deter-minação de estimativas que levam em consideração pressupostos e premissas quanto a eventos futu-ros. Os valores reais de liquidação das operações podem divergir dessas estimativas em função dasubjetividade inerente ao processo de sua determinação. Estimativas e premissas são revistas periodi-camente. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as esti-mativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre incertezas ejulgamentos críticos considerados na aplicação das práticas contábeis, que apresentam efeitos signifi-cativos nos saldos registrados nas demonstrações financeiras e, portanto, existe um risco significativode ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão descritas nas notas explicativas apre-sentadas abaixo:• Nota nº 04c - Redução ao valor recuperável• Nota nº 06 - Créditos tributários e previdenciários• Nota nº 10 - Provisões técnicas• Nota nº 12 - Provisões judiciaise. Classificação dos contratos de seguros e de investimentoA Companhia classifica os contratos emitidos como contrato de seguro quando esses transferem riscode seguro significativo de outra parte (o segurado), para a Companhia, que aceita compensá-lo, ou aobeneficiário indicado, caso um acontecimento específico futuro e incerto venha afeta-lo adversamente.Contratos de investimentos são aqueles contratos que não transferem risco de seguro ou transferemrisco de seguro insignificante. A Companhia não identificou contratos classificados como contratosde investimento.f. Mensuração dos contratosOs prêmios de seguros e as despesas de comercialização são contabilizados por ocasião da emissãodas apólices ou faturas, líquidos dos custos de emissão, sendo a parcela de prêmios ganhos reconhe-cida no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto, por meio de cons-tituição e reversão da provisão de prêmios não ganhos e das despesas de comercialização diferidas.As receitas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização, relativas aos riscos vigen-tes ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da coberturado risco, em bases estimadas.Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “receitas finan-ceiras” em base “pro rata die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios.Uma provisão para redução ao valor recuperável relativa aos prêmios a receber é reconhecida combase em estudo técnico do comportamento histórico de inadimplência observado na carteira.As operações de resseguros são contabilizadas com base nos contratos firmados com as ressegura-doras. As despesas e receitas oriundas desses contratos são reconhecidas simultaneamente aos prê-mios de seguros correspondentes. O diferimento dos prêmios de resseguros cedidos é realizado deforma consistente com o respectivo prêmio de seguro.Os ativos e passivos financeiros decorrentes desses contratos são baixados com base (i) nas presta-ções de contas emitidas pelo IRB - Brasil Resseguros S.A. por meio dos movimentos operacionaisperiódicos sujeitos a análise da Companhia.Planos de Previdência e Seguro de Vida com Cobertura de Sobrevivência.A Seguradora comercializa produtos de previdência privada denominados, PGBL (Plano Gerador deBenefícios Livre), que é um plano que visa à acumulação de recursos para aposentadoria em vida aoparticipante, e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), que é um seguro de vida com cobertura porsobrevivência, que objetiva a concessão de indenizações em vida ao Segurado. Em ambos os produ-tos, a contribuição, líquida de carregamento, recebida do participante é aplicada em um Fundo de In-vestimento Especialmente Constituído - FIE. A reserva do participante tem seu valor atualizado combase no valor diário das quotas do FIE. Nesta fase, não há garantias de rentabilidade no fundo ou deparâmetros atuariais. Após este período de contribuição, o participante tem direito de escolher pelaconversão ou não do capital acumulado em renda mensal. Na fase de recebimento de renda, caso oparticipante opte por esta opção, há garantias atuariais com relação à sobrevivência do mesmo.A receita correspondente ao carregamento e a despesa de comercialização, são reconhecidas ao re-sultado no mês de recebimento da contribuição.

g. Custos de aquisição diferidosCompreende os montantes de comissões relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo aapropriação ao resultado realizada de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto.h. Provisões técnicasSeguros de pessoas (Vida sem Cobertura por Sobrevivência)A mensuração das provisões técnicas leva em consideração as determinações contidas na ResoluçãoCNSP nº 162/2006 e alterações posteriores.A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) representa as parcelas dos prêmios que serão apropriados aoresultado no decorrer dos prazos de vigência dos seguros. O cálculo é individual por apólice ou endosso doscontratos vigentes na data-base de constituição, pelo método “pro rata die” tomando-se por base as datas deinício e fim de vigência do risco segurado. O fato gerador da constituição dessa provisão é a emissão daapólice ou endosso.A Provisão de Prêmios Não Ganhos dos Riscos Vigentes Mas Não Emitidos (PPNG-RVNE) representa oajuste da PPNG dada à existência de riscos assumidos pela Companhia cuja apólice ainda não foi operacio-nalmente emitida. É calculada utilizando metodologia prevista em Nota Técnica Atuarial (NTA) que apuraa melhor estimativa com base no histórico de cada segmento de negócio em relação aos riscos emitidosem atraso.A Provisão para Insuficiência de Prêmios (PIP) é calculada atuarialmente, de acordo com metodologia própriadescrita em NTA, e é constituída se for constatada insuficiência da Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG)para a cobertura dos sinistros a ocorrer, considerando o valor esperado de indenizações e despesas relaciona-das, ao longo dos prazos a decorrer referentes aos riscos vigentes.A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa de pagamentos prováveis, brutos de res-seguros e líquidos dos ajustes de cosseguro, com base nos avisos de sinistros recebidos até a data do balanço.Inclui também estimativa para cobrir o pagamento de indenizações, custos associados e atualização monetáriaoriunda de sinistros em discussão judicial.A Provisão para Sinistros Ocorridos Mas Não Avisados (IBNR) relativa a operações de seguros, é estimadautilizando os percentuais definidos na Circular SUSEP 283/2005.A Provisão Complementar de Prêmios (PCP) foi instituída com o objetivo de complementar a Provisão dePrêmios Não Ganhos (PPNG) e é calculada conforme metodologia definida na Resolução CNSP 162/2006,considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou não.O valor constituído corresponde à diferença, se positiva,entre a média da soma dos valores de PPNG apurados diariamente e a soma da PPNG e da PPNG-RVNEconstituídas no mês.Previdência Complementar eVida com Cobertura de SobrevivênciaA Provisão de Riscos Não Expirados (PRNE) representa as parcelas das contribuições ou dos prêmios emiti-dos até a data-base que serão apropriadas ao resultado no decorrer dos prazos de vigência dos planos.A PRNE, como a PPNG, é calculada “pro rata die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigênciaedo risco.A Provisão de Riscos Não Expirados de Riscos Vigentes Mas Não Emitidos (PRNE-RVNE), semelhante àPPNG-RVNE, tem como objetivo estimar a parcela de riscos não expirados referentes aos riscos assumidospela Seguradora cujas vigências já se iniciaram, mas que ainda não foram emitidas, conforme estatística defi-nida em NTA.A Provisão Matemática de Benefício a Conceder (PMBaC) corresponde aos compromissos da Seguradorapara com os participantes dos respectivos planos, relativamente aos benefícios a conceder por rendas instituí-das sob o regime financeiro de capitalização.A Provisão Matemática de Benefício Concedido (PMBC), constituída pela Seguradora, a partir da ocorrência doevento gerador (sobrevivência ou morte), destinada a garantir o pagamento ao beneficiário da renda contratada.A Provisão de Insuficiência de Contribuições (PIC), mensurada com base na avaliação atuarial, é constituídapara cobrir os possíveis desvios relativos às bases técnicas das PMBaC e PMBC e é calculada com base novalor presente da diferença entre as bases técnicas contratuais e as bases técnicas esperadas, conformemetodologia definida em NTA.A Provisão de Despesas Administrativas (PDA) é constituída para honrar as despesas operacionais futurasdecorrentes de pagamento de benefícios previstos no plano, em função de eventos ocorridos e a ocorrer,sendo calculada conforme metodologia definida em NTA.A Provisão para Sinistros Ocorridos Mas Não Avisados (IBNR), relativa aos planos de riscos da PrevidênciaComplementar (pecúlio, pensão por morte e pensão por invalidez), é estimada utilizando os percentuais es-tabelecidos pela Circular SUSEP nº 288/2005.A Provisão de Benefícios a Regularizar (PBAR) corresponde ao valor total dos pecúlios e rendas vencidos,não pagos em decorrência de eventos ocorridos, inclusive a atualização do valor cabível.A Provisão de Excedente Financeiro (PEF) abrange os valores de excedente financeiros provisionados, aserem utilizados conforme definição no plano de previdência.i.Teste de adequação dos passivosConforme requerido pelo CPC 11, em cada data de balanço deve ser elaborado o teste de adequação dospassivos para todos os contratos em curso na data de execução do teste. Este teste de adequação de pas-sivos para fins de elaboração das demonstrações financeiras foi instituída pela SUSEP , por intermédio daCircular SUSEP nº 410/2010 e deverá avaliar na data-base, as obrigações decorrentes dos contratos e cer-tificados dos planos de seguros.Para a Seguradora, a carteira foi segmentada em: Seguro de Pessoas, da seguinte forma:i. Auxilio funeral;ii. Prestamistas;iii. Acidentes pessoais;iv. Acidentes pessoais coletivo;v. Desemprego/perda de renda;vi. Renda de eventos aleatórios;vii. Vida em grupo;viii. Previdência complementar aberta;ix. Seguro de vida com cobertura de sobrevivência.

1. Contexto operacionalA Alfa Previdência e Vida S.A. (doravante referida, também, como “Companhia” ou “Seguradora”) tem por objeto social operar com seguros de pessoas e planos de previdência complementar em todo território nacional.A Companhia é uma sociedade anônima de capital fechado domiciliada no Brasil com sede na Alameda Santos, 466, São Paulo.A Companhia, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Grupo Alfa e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas naNota Explicativa nº 18. A controladora direta da Companhia é a Corumbal Participações e Administradora Ltda. e a controladora indireta é a Administradora Fortaleza Ltda..Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 10 de fevereiro de 2012.2. Descrição das principais práticas contábeisa. Base de preparaçãoEm consonância à Circular SUSEP n° 424/2011, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pelaSuperintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pelaSUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular, cujas principais modificações em relação ao formato deapresentação foram: (i) as Provisões Técnicas estão sendo apresentadas por grupo de ramos de seguros; (ii) as operações de resseguro estão sendo apresentadas em grupos específicos no balançopatrimonial e na demonstração do resultado; (iii) As receitas com emissão de apólices, anteriormente contabilizadas no grupo “outras receitas operacionais”, passaram a ser contabilizadas no grupo específico“receitas com taxa de emissão de apólices”. A Administração reavaliou e alterou a política contábil de provisão ao valor recuperável de prêmios a receber. Os efeitos dessa alteração, bem como dasreclassificações de saldos anteriormente divulgados decorrentes do plano de contas instituído pela Circular SUSEP 424/2011, estão demonstrados abaixo:

Ajustes decorrentes Reclassificações Balanço com ajustes eBalanço divulgado de mudança de Circular reclassificações

Ativo Dezembro de 2010 política contábil SUSEP 424/2011 Dezembro de 2010Circulante

Prêmio a receber (i) 13.045 490 – 13.535Operações com resseguradoras 2.818 – (2.818) –Despesa de resseguro e retrocessões diferidas 378 – (378) –Ativos de resseguro - Provisões técnicas – – 3.196 3.196Créditos tributários e previdenciários 539 – (462) 77

Não circulanteCréditos tributários e previdenciários (ii) 1.971 196 462 2.629

Total do ativo 382.715 686 – 383.401Ajustes decorrentes Reclassificações Balanço com ajustes e

Balanço divulgado de mudança de Circular reclassificaçõesPassivo Dezembro de 2010 política contábil SUSEP 424/2011 Dezembro de 2010Circulante

Impostos e contribuições (ii) 333 196 – 529Patrimônio liquido

Lucros e prejuízos acumulados (iii) – 490 – 490Total do passivo e patrimônio líquido 382.715 686 – 383.401

Ajustes decorrentes Reclassificações Balanço com ajustes eBalanço divulgado de mudança de Circular reclassificações

Resultado Dezembro de 2010 política contábil SUSEP 424/2011 Dezembro de 2010Prêmios de resseguros cedidos (1.150) – 1.150 –Variações das provisões técnicas de prêmios (9.565) – (136) (9.701)Sinistros retidos (sinistros ocorridos) (16.650) – (5.522) (22.172)Receita com resseguro – – 5.522 5.522Despesa com resseguro – – (1.014) (1.014)Lucro líquido 3.129 – – 3.129

A execução do TAP tem dois componentes importantes nas suas estimativas: (i) o quanto (o valor demelhor estimativa dos compromissos assumidos até a data-base); e (ii) quando (a distribuição da liquida-ção destes compromissos por período futuro). Com estes dois componentes, podemos calcular o valorpresente dos passivos atuariais da Seguradora, compará-lo com o total de Provisões Técnicas,líquidas das despesas de comercialização diferida (DAC) e dos Ativos Intangíveis, correspondentes aestes passivos.i. Sinistralidade - Foram utilizados triângulos de desenvolvimento para projetar a evolução dos sinistrosfuturos, incluindo as despesas relacionadas.ii. Mortalidade e sobrevivência - Foram utilizadas as tábuas BR-EMS.iii. Prêmios futuros que não estejam contidos na PPNG constituída na data-base do teste -Para as apólices com faturas mensais, a data de início da vigência da apólice considerada é a data deaniversário da renovação. Assim, os sinistros futuros devidos a esta exposição estão contemplados nasprojeções supracitadas.iv. Despesas administrativas e outras receitas e despesas operacionais futuras -Despesas Administrativas, que inclui as despesas não alocáveis aos sinistros, Outras Receitas eDespesas Operacionais.v. Cobertura por sobrevivência - Os planos de sobrevivência ativos na Seguradora são fundamentadosna tábua AT-2000 suavizada em 15% e com juros atuarias de 0%. Tais parâmetros são conservadores einibem um participante de exercer seu direito de transformar o capital acumulado nos fundos em algumtipo de renda, principalmente a vitalícia ou outra por períodos longos. Desde o ano de 2007, a Segurado-ra concedeu apenas quatro rendas e todas foram do tipo temporária com o período máximo de um ano.Como os produtos PGBL e VGBL (únicos produtos de sobrevivência comercializados pela Seguradora)não garantem aos participantes rentabilidade nos fundos de investimentos durante a fase de diferimento,não existe risco da Seguradora não honrar compromissos em relação à PMBaC (Provisão Matemáticade Benefícios a Conceder), como resgate e portabilidade. Sendo assim, mesmo com a pouca chancedos valores atuais da PMBaC virarem integralmente algum tipo de renda, foi definido transformar toda areserva do fundo em dezembro de 2011 em rendas vitalícias. Esta premissa conservadora torna o testemais rígido, bem como o fluxo financeiro mais simples.vi. Premissas econômicas - Conforme disposto no parágrafo 1º, do art. 5º, da Circular SUSEP410/2010, foi utilizada estrutura a termo de taxa de juros livre de risco para a curva “pré-fixada”, de de-zembro de 2011, divulgada pela SUSEP, para trazer o fluxo de caixa futuro ao valor presente. Nos casosdas Coberturas por Sobrevivência, além da ETTJ acima mencionada, utilizamos a curva de juros doCupom de IPCA, também divulgada pela SUSEP, para atender a atualização monetária dos benefíciosdefinidas nos parâmetros dos planos.Caso seja identificada qualquer insuficiência, a Companhia deve registrar a insuficiência como umadespesa no resultado do período e constituir provisões adicionais aos passivos de seguro já registradosna data-base do teste.O resultado do teste de adequação dos passivos, realizado em 31 de dezembro de 2011, não apresentouinsuficiência em relação as provisões técnicas.j. ResseguroOs contratos de resseguro são classificados como contratos de seguros, pois pressupõem a transferên-cia de um risco de seguro significativo. A cessão de resseguros é efetuada no curso normal das ativida-des da Seguradora com o propósito de limitar sua perda potencial.k. Ativos financeirosA Companhia classifica seus ativos financeiros em uma das seguintes categorias: Valor justo por meiodo resultado, disponíveis para venda, mantidos até o vencimento e empréstimos e recebíveis. A classifi-cação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégiapela qual o ativo foi adquirido.i.Valor justo por meio do resultadoUm ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado comomantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativosfinanceiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Seguradora gerencia tais investi-mentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestãode riscos e estratégia de investimentos da Seguradora. Os custos da transação, após o reconhecimentoinicial, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo pormeio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconheci-das no resultado do exercício.ii. Disponíveis para vendaAtivos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que são designadoscomo disponíveis para venda ou não são classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após oreconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por re-dução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentrodo patrimônio líquido. Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultadosabrangentes é transferido para o resultado.iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimentoCaso a Companhia tenha intenção e capacidade de manter títulos até o seu vencimento, então tais ativosfinanceiros são classificados como mantidos até o vencimento. Nas datas de balanço a Companhia nãopossuía nenhum ativo financeiro nessa categoria.iv. Empréstimos e recebíveisCompreende, principalmente, os recebíveis originados de contratos de seguros, tais como os saldos deprêmios a receber de segurados e valores a receber e direitos junto a resseguradores e cosseguradoras,que são registrados pelo custo amortizado e avaliados, periodicamente, quanto a sua recuperabilidade.Existindo evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no valor recuperável essa perda é reconhecidano resultado do período.v. Determinação do valor justoO valor justo dos títulos é apurado da seguinte forma: (I) Ações de companhias abertas - com base na cotaçãodo último dia útil em que foram negociadas no pregão da BM&FBovespa; (II) Títulos públicos - com base nospreços unitários do mercado secundário divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos MercadosFinanceiro e de Capitais (ANBIMA); (III).CDB - pós - fixados e Nota Comercial (NC) - valor presente calculadocom base na taxa de desconto do prêmio de risco atribuído pelos administradores dos fundos exclusivos; (IV)Debêntures - cotações divulgadas pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiroe de Capitais) e (V) Derivativos - cotações divulgadas pela BM&F.vi. Redução ao valor recuperávelUm ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perdaocorreu após o reconhecimento inicial do ativo. A evidência objetiva de que os ativos financeiros(incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento porparte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desa-parecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declí-nio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda porredução ao valor recuperável. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta deprovisão. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda devalor é revertida e registrada no resultado.Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reco-nhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangen-tes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultadosabrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso eamortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recu-perável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valorjusto de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recu-perável, é reconhecida em outros resultados abrangentes.vii. Instrumentos derivativosA Companhia manteve em dezembro de 2011 operações envolvendo instrumentos financeiros derivativosdestinados, exclusivamente, à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investi-mentos. O objetivo de atuação no mercado de derivativos visa minimizar a exposição a riscos de mercado.Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo; custos de transação atribuíveis são reconhe-cidos no resultado como incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelovalor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados nacategoria ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.l. Passivos financeirosOs passivos financeiros são caracterizados como uma obrigação contratual de pagamento de determi-nada importância em moeda ou em instrumentos financeiros. Os passivos financeiros contemplam subs-tancialmente contas a pagar, corretores.m. Caixa e equivalentes a caixaSão representados por disponibilidades em moeda nacional, caixa e depósitos bancários, cujo venci-mento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam riscoinsignificante de mudança de valor justo e que são utilizados pela Companhia para o gerenciamento deseus compromissos de curto prazo.n. ImobilizadoMensurado pelo custo histórico deduzido da depreciação acumulada e perdas por redução de valorrecuperável (impairment) acumuladas, quando aplicável.O custo de substituir parte de um item do imobilizado é reconhecido no valor do bem quando for

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 29DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFA PREVIDÊNCIA E VIDA S.A.C.N.P.J. 02.713.530/0001-02

ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SP

continua

continuação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (EM MILHARES DE REAIS)

provável que os benefícios econômicos futuros, incorporados no bem, sejam revertidos e o seu custofor mensurado de maneira confiável. Os custos de reparos rotineiros do imobilizado são reconhecidosno resultado à medida que são incorridos.A depreciação é reconhecida no resultado pelo método linear considerando a vida útil-econômicaestimada de cada parte de um bem do imobilizado, sendo depreciados conforme segue:• Móveis e utensílios: 10%;• Equipamentos: 20%.Ativos sujeitos a depreciação são avaliados para recuperabilidade quando ocorrem eventos ou circunstânciasque indiquem que o valor contábil do ativo não seja recuperável.É reconhecida uma perda por imparidade pelomontante pelo qual o valor contábil do ativo exceda seu valor recuperável, que é o maior valor entre o preço lí-quido de venda e seu valor de uso. Uma perda por imparidade é revertida se houver mudança nas estimativasutilizadas para se determinar o valor recuperável e é revertida somente na extensão em que o valor de contabi-lização do ativo não exceda o valor de contabilização que teria sido determinado, líquido de depreciação.o. Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasUma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legalque possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidara obrigação.Os valores provisionados são apurados por estimativa dos pagamentos que a Companhia possa ser obrigadaa realizar em função do desfecho desfavorável de ações judiciais em curso de natureza cível, fiscal e trabalhistae cuja probabilidade de perda seja considerada provável.Passivos contingentes são divulgados se existir uma possível obrigação futura resultante de eventos passadosou se existir uma obrigação presente resultante de um evento passado, mas seu pagamento não for provávelou seu montante não puder ser estimado de forma confiável.Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciaisfavoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamentecerto.Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados.Obrigações legais - fiscais e previdenciárias: decorrem de processos judiciais relacionados a obrigações tribu-tárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que, independente da avaliaçãoacerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõesfinanceiras.p. Benefícios aos empregadosA Companhia possui obrigações de benefícios de curto prazo para empregados e Administradores, tais comoseguro saúde, vale transporte, vale-refeição e alimentação e treinamento profissional, que são reconhecidas noresultado do período à medida que são incorridos.q. Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcelado lucro tributável anual excedente a R$ 240 mil e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alí-quota de 15% sobre o lucro tributável.A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos.O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados aitens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes.O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício,a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstraçõesfinanceiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores.O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos epassivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação.O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporáriasquando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a datade apresentação das demonstrações financeiras.Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais ediferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação es-tejam disponíveis e contra os quais serão utilizados.Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzi-dos na medida em que sua realização não seja mais provável.3. Aplicações financeirasA carteira de aplicações demonstrada abaixo considera os títulos e valores mobiliários que compõema carteira dos fundos de investimentos exclusivos.a) Resumo da classificação das aplicações financeirasTítulos 31/12/2011 % 31/12/2010 %Valor justo por meio do resultado 393.204 100 344.667 100Títulos de renda fixa - letras financeiras do tesouro 188.246 48 157.996 46Títulos de renda fixa - notas do tesouro nacional 13.334 3 56.318 16Títulos de renda fixa - letras do tesouro nacional 12.341 3 33.142 10Títulos de renda fixa - certificados de depósitos bancários 24.333 6 48.927 14Títulos de renda fixa - debêntures 13.901 4 24.064 7Títulos de renda variável - ações 19.810 5 23.127 7Títulos de renda fixa - debêntures compromissadas 15.239 4 – –Títulos de renda fixa - letras do tesouro nacional

compromissadas 103.847 26 – –Nota comercial 2.527 1 – –Títulos de renda fixa - fundos de investimento – – 456 –Títulos de renda fixa - DPGE – – 637 –Tesouraria/contas a pagar (374) – – –b) Composição das aplicações financeiras por prazo e por título

de 1 a 30 diasou sem

vencimentode 31 a

180 diasde 181 a360 dias

Acima de360 dias

Valorjusto/

contábilTítulos a valor justo por meio

do resultadoLetras financeiras do tesouro – – – 188.246 188.246Notas do tesouro nacional – – – 13.334 13.334Letras do tesouro nacional – – 2.667 9.674 12.341Certificados de depósitos bancários 4.851 15.380 4.102 – 24.333Debêntures 4.169 – – 9.732 13.901Ações 19.810 – – – 19.810Debêntures compromissadas 7.055 2.031 6.153 – 15.239Letras do tesouro nacional

compromissadas 103.847 – – – 103.847Notas comerciais – – 2.527 – 2.527Tesouraria/contas a pagar (374) – – – (374)Total em 31 de dezembro de 2011 139.358 17.411 15.449 220.986 393.204

de 1 a 30 diasou sem

vencimentode 31 a

180 diasde 181 a360 dias

Acima de360 dias

Valorjusto/

contábilTítulos a valor justo por meio

do resultadoLetras financeiras do tesouro – 1.174 24.041 132.781 157.996Notas do tesouro nacional 55.229 – – 1.089 56.318Certificados de depósitos bancários 11.561 27.159 7.988 2.219 48.927Letras do tesouro nacional – – 33.142 – 33.142Debêntures – 12.901 2.042 9.121 24.064Ações 23.127 – – – 23.127DPGE – – – 637 637Quotas de fundos de investimentos 456 – – – 456Total em 31 de dezembro 2010 90.373 41.234 67.213 145.847 344.667c) Custo atualizado dos ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado

31/12/2011 31/12/2010Valor do

custoatualizado

Ajustea valor

justo

Valorjusto/

contábil

Valor docusto

atualizado

Ajuste avalorjusto

Valorjusto/

contábilAtivos financeiros designados a

valor justo por meio do resultadoTítulos de renda fixa - fundos

de investimento – – – 456 – 456Títulos de renda fixa - certificados

de depósitos bancários 24.329 4 24.333 48.904 23 48.927Títulos de renda variável - ações 19.810 – 19.810 23.127 – 23.127DPGE – – – 611 26 637Títulos de renda fixa - notas

do tesouro nacional 12.712 622 13.334 56.245 73 56.318Títulos de renda fixa - letras

financeiras do tesouro 188.216 30 188.246 157.998 (2) 157.996Títulos de renda fixa - letras do

tesouro nacional 12.240 101 12.341 33.232 (90) 33.142Títulos de renda fixa - debêntures 13.862 39 13.901 24.004 60 24.064Títulos de renda fixa - debêntures

compromissadas 15.239 – 15.239 – – –Títulos de renda fixa - letras do

tesouro nacional compromissadas 103.847 – 103.847 – – –Notas comerciais 2.527 – 2.527 – – –Tesouraria/contas a pagar (374) – (374) – – –Total 392.408 796 393.204 344.577 90 344.667A tabela abaixo apresenta a análise do método de valorização de ativos financeiros trazidos ao valorjusto. Os valores de referência foram identificados como se segue:• Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.• Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo oupassivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços).• Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mer-cado (inputs não observáveis)d) Hierarquia do valor justo

31/12/2011 31/12/2010Nível 2 Nível 2

Valor justo por meio do resultadoCertificados de depósitos bancários 24.333 48.927DPGE – 637Letras financeiras do tesouro 188.246 157.996Letras do tesouro nacional 12.341 33.142Notas do tesouro nacional 13.334 56.318Ações 19.810 23.127Debêntures 13.901 24.064Quotas de fundos de investimentos – 456Títulos de renda fixa - debêntures compromissadas 15.239 –Títulos de renda fixa - letras do

tesouro nacional compromissadas 103.847 –Notas comerciais 2.527 –Tesouraria/contas a pagar (374) –Total 393.204 344.667e) Instrumentos financeiros derivativos31/12/2011 Data de Posição Valor de ResultadoOperação Quantidade vencimento da operação referência do períodoDI Futuro 132 02/01/2015 Vendida 9.674 (36)DI Futuro 28 02/07/2012 Vendida 2.667 (306)Total 160 (342)31/12/2010 Data de Posição Valor de ResultadoOperação Quantidade vencimento da operação referência do períodoDI Futuro 350 01/07/2011 Vendida 33.142 72f) Desempenho e taxas contratadasA Administração mensura a rentabilidade de seus investimentos utilizando como parâmetro a variaçãodas taxas de rentabilidade dos Certificados de Depósitos Interbancários (CDI) para os ativos de rendafixa e a variação do Ibovespa para ativos em renda variável. Em 2011, o desempenho global dos ativosfinanceiros, no acumulado do período foi:Ativo Rentabilidade do período Benchmark % s/BenchmarkTítulos de renda variável (9,20%) (18,11%) 110,88%Fundos previdenciários de renda variável 0,60% (18,11%) 122,84%Títulos de renda fixa 11,26% 11,60% 97,04%Fundos previdenciários de renda fixa 10,80% 11,60% 93,07%4. Prêmios a recebera. Ramos de seguros

31/12/2011 31/12/2010Prestamista 3.077 5.174Vida em grupo 7.729 7.246Acidentes pessoais 1.194 986Demais 304 139Subtotal 12.304 13.545Redução ao valor recuperável (23) (10)Total 12.281 13.535b. Faixas de vencimento

31/12/2011 31/12/2010A vencerAté 30 dias 8.394 9.632De 31 a 60 dias 58 11De 61 a 120 dias 91 8De 121 a 180 dias 79 5De 181 a 365 dias 111 2Total a vencer 8.733 9.658

VencidosAté 30 dias 200 501De 31 a 60 dias 2.337 2.022De 61 a 120 dias 189 513De 121 a 180 dias 85 280De 181 a 365 dias 155 357Acima de 365 dias 605 214Total vencidos 3.571 3.887Total 12.304 13.545O montante correspondente a redução ao valor recuperável de R$ 23 (R$ 10 em 31 de dezembro de2010), não está considerado no quadro acima.c. Movimentação de prêmios a receber

2011 2010Saldo em 1º janeiro 13.535 3.120(+) Prêmios emitidos (–) Prêmios cancelados (*) 55.999 46.895(+) IOF 206 129(–) Recebimentos (57.446) (36.607)(–) Provisão para riscos de crédito - constituição (13) (2)Saldo em 31 de dezembro 12.281 13.535(*) Reconciliação com prêmios emitidos líquidos:

31/12/2011 31/12/2010Prêmios emitidos, líquido de cancelamentos 55.999 46.895(+) Cosseguro aceito 30.415 12.356(–) Cosseguro cedido (9.578) (7.996)(–) Prêmio - risco vigente não emitido 587 5.148(=) Prêmios emitidos líquidos 77.423 56.4035. Operações de resseguroa. Ativos de resseguro - Provisões técnicas

31/12/2011 31/12/2010Sinistros a liquidar 304 1.029Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 22 1.789Provisão de prêmios não ganhos - Resseguro cedido 37 60Provisão de riscos vigentes mas não emitidos - Resseguro cedido 24 252Provisão complementar de prêmio - Resseguro cedido 56 66Total 443 3.196Circulante 150 3.196Não circulante 293 –b. Passivos de resseguro

31/12/2011 31/12/2010Prêmios de resseguro cedidos a liquidar 539 444c. Composição por categoria de ressegurador

31/12/2011 31/12/2010Prêmio a Sinistros Prêmio a Sinistros

Ativos e passivos liquidar a recuperar liquidar a recuperarResseguradora local 539 304 444 1.029

539 304 444 1.02931/12/2011 31/12/2010

Prêmio Recuperação Prêmio RecuperaçãoReceitas e despesas cedido de sinistros cedido de sinistrosResseguradora local 999 2.671 1.150 3.901

999 2.671 1.150 3.901d. Demonstração percentual ressegurado

31/12/2011 31/12/2010Resseguro Recuper. Resseguro Recuper.

Ramo cedido % sinistros % cedido % sinistros %Acidentes pessoais 90 9,03 – – 73 7,53 – –Auxílio funeral – – 3 0,11 – – – –Prestamista (44) (4,38) – – 104 0,41 4 0,30Vida em grupo 953 95,35 2.668 99,89 973 92,06 3.897 99,70Total 999 100,00 2.671 100,00 1.150 100,00 3.901 100,00e. Resultado com operações de resseguro

31/12/2011 31/12/2010Prêmios resseguros cedidos (1.000) (1.150)Variação das provisões técnicas - Resseguro cedido (251) 136Recuperação de indenização de resseguro 2.671 3.901Variação da provisão IBNR - Resseguro (1.767) 1.621Total (347) 4.5086. Ativos e passivos de tributos diferidosa. Créditos tributários e previdenciários

31/12/2011 31/12/2010Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total

Diferenças temporárias – 3.411 3.411 – 2.629 2.629Impostos a compensar 24 – 24 77 – 77Total 24 3.411 3.435 77 2.629 2.706Os créditos tributários de diferenças temporárias referem-se principalmente de ações judiciais que dependem dedecisão definitiva destes processos.De qualquer forma os orçamentos de resultados futuros e os históricos de re-sultados já realizadoscomportamarealizaçãodoscréditos tributáriosconstituídossobreasdiferenças temporárias.Os créditos tributários foram contabilizados levando em consideração o histórico de rentabilidade e a previsão derealizaçãodoscréditos registradosnoativocirculante,está fundamentadaporestudo técnico,assimdemonstrado:

2012 2013 2014 2015 2016Previsão de realização - % 5% 2% 1% 42% 50%b.Tributos diferidosSaldo e movimentação de tributos diferidos e diferenças temporárias de imposto de renda e de contri-buição social.

Saldo em31/12/2010 Adições Baixas

Saldo em31/12/2011

Provisão para riscos de crédito 396 – 387 9Provisão para contingências fiscais 1.974 1.065 – 3.039Provisão para contingências cíveis 92 17 – 109Outras 167 215 128 254

Total dos créditos tributários sobrediferenças temporárias 2.629 1.297 515 3.411

7. Imobilizadoa. Composição dos ativos tangíveisO valor desta rubrica é composto por:

31/12/2011 31/12/2010

DescriçãoTaxa anual de

depreciaçãoCusto

históricoDepreciação

acumuladaSaldo

residualSaldo

residualAtivos tangíveisMóveis, maquinas e utensílios 10 2 1 1 1Equipamentos 20 315 121 194 185Total de ativos tangíveis 317 122 195 186b. Movimentação dos ativos tangíveis

DescriçãoSaldo em

31/12/2010 Adições BaixaSaldo em

31/12/2011Ativos tangíveis - custo histórico

Móveis, máquinas e utensílios 2 – – 2Equipamentos 255 64 4 315

Total de ativos tangíveis - custo histórico 257 64 4 317Ativos tangíveis - depreciação acumulada

Móveis, máquinas e utensílios 1 – – 1Equipamentos 70 55 4 121

Total de ativos tangíveis - depreciação acumulada 71 55 4 122Total de ativos tangíveis - saldo residual 186 9 – 1958. Contas a pagara. Impostos e contribuições

31/12/2011 31/12/2010Imposto de renda 69 301Contribuição social 95 218COFINS 10 4PIS 2 –ISS sobre a gestão de carteira de fundos 5 6Total 181 529b. Outras contas a pagar

31/12/2011 31/12/2010Contas a pagar administrativas 463 634Tributos - IRPJ e CSLL – 396Outras contas a pagar 76 3Total 539 1.0339. Depósitos de terceiros

31/12/2011 31/12/2010Até 30 dias 1.643 1.365De 31 a 180 dias 135 198De 181 a 360 dias 169 191Acima 360 dias 44 144Total 1.991 1.89810. Provisões técnicas e custo de aquisição diferidos de pessoas, vida com cobertura de sobre-vivência (VGBL) e planos garantidores de benefícios livres (PGBL)a. Provisões técnicas de seguros de pessoas

31/12/2011 31/12/2010Provisão de prêmios não ganhos 38.889 18.954Provisão de sinistros a liquidar 9.240 8.656Provisão de IBNR 6.050 7.881Outras provisões 4.130 1.652Total das provisões 58.309 37.143b. Provisões técnicas - Seguros de pessoas

2011 2010

RamoProvisões

técnicas

Despesas decomercialização

diferidasProvisões

técnicas

Despesas decomercialização

diferidasPrestamista 39.222 23.358 16.987 10.944Acidentes pessoais 2.863 191 2.768 223Vida em grupo 15.789 471 17.290 794Demais ramos 435 44 98 10Total 58.309 24.064 37.143 11.971c. Movimentação das provisões técnicas de segurosSaldo em 1º janeiro de 2011 37.143Constituição 440.778Reversão (420.196)Sinistros ocorridos 16.506Sinistros pagos (14.457)Ajuste de estimativa de sinistros (1.724)Atualização monetária e juros 259Saldo em 31 de dezembro de 2011 58.309d. Movimentação das provisões técnicas - (PGBL)

31/12/2011 31/12/2010Saldo no início do exercício 190.070 175.143Portabilidades aceitas/cedidas (13.509) (7.958)Contribuições líquidas 10.946 12.955Rendimento das quotas dos fundos exclusivos 15.430 14.020Resgates (3.485) (4.563)Outras movimentações 154 473Saldo no final do exercício 199.606 190.070e. Movimentação das provisões técnicas - (VGBL)

31/12/2011 31/12/2010Saldo no início do exercício 104.827 67.458Portabilidades aceitas/cedidas (17.060) 5.139Contribuições líquidas 50.942 39.221Rendimento das quotas dos fundos exclusivos 12.231 7.215Resgates (21.567) (14.232)Outras movimentações 9 26Saldo no final do exercício 129.382 104.827f. Movimentação dos custos de aquisição diferidosSaldo em 1º janeiro de 2011 11.971Constituição 232.168Diferimento (220.075)Saldo em 31 de dezembro de 2011 24.064g. Desenvolvimento de sinistrosO quadro de desenvolvimento de sinistros tem como objetivo ilustrar o risco de seguro inerente, compa-rando os sinistros pagos com as suas respectivas provisões, partindo do ano em que o sinistro foi avisa-do. A parte superior do quadro demonstra a variação da provisão no decorrer dos anos. A provisão variaà medida que as informações mais precisas a respeito da freqüência e severidade dos sinistros sãoobtidas. A parte inferior do quadro demonstra a reconciliação dos montantes com os saldos contábeis.Sinistros brutos de resseguro

Até 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 TotalNo ano do aviso 10.144 3.229 4.667 7.594 7.660 16.287 17.869 67.450Um ano após o aviso 9.954 3.010 4.321 7.588 7.572 15.328 – 47.773Dois anos após o aviso 10.179 3.165 4.447 7.515 7.646 – – 32.952Três anos após o aviso 10.419 3.181 4.498 7.546 – – – 25.644Quatro anos após o aviso 10.434 3.151 4.516 – – – – 18.101Cinco anos após o aviso 10.511 3.142 – – – – – 13.653Seis anos ou mais após o aviso 10.811 – – – – – – 10.811Total de sinistros avisados 10.811 3.142 4.516 7.546 7.646 15.328 17.869 66.858Pagamento dos sinistros

encerrados 10.339 3.059 4.450 7.223 6.060 12.596 10.985 54.712Pagamento dos sinistros

pendentes 262 42 18 154 596 843 1.239 3.154Pagamento total 10.601 3.101 4.468 7.377 6.656 13.439 12.224 57.866Cessões cosseguro – – – – 9 183 720 912Atualização monetária 288 67 47 116 296 134 17 965Sub total pendente 498 108 95 285 1.277 1.840 4.942 9.045IBNER – – – – – – 195 195Saldo pendente 498 108 95 285 1.277 1.840 5.137 9.240Sinistros líquidos de resseguro

Até 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 TotalNo ano do aviso 10.144 3.229 4.667 7.594 7.660 16.287 17.869 67.450Um ano após o aviso 9.954 3.010 4.321 7.588 7.572 15.328 – 47.773Dois anos após o aviso 10.179 3.165 4.447 7.515 7.646 – – 32.952Três anos após o aviso 10.419 3.181 4.498 7.546 – – – 25.644Quatro anos após o aviso 10.434 3.151 4.516 – – – – 18.101Cinco anos após o aviso 10.511 3.142 – – – – – 13.653Seis anos ou mais após o aviso 10.811 – – – – – – 10.811Total de sinistros avisados 10.811 3.142 4.516 7.546 7.646 15.328 17.869 66.858Pagamentos dos sinistros

encerrados 10.339 3.059 4.449 7.223 6.060 12.596 10.985 54.711Pagamento dos sinistros

pendentes 262 42 18 154 596 843 1.239 3.154Pagamento total 10.601 3.101 4.467 7.377 6.656 13.439 12.224 57.865Cessões cosseguro – – – – 9 183 720 912Cessões resseguro – – – – 304 – – 304Atualização monetária 288 67 47 116 296 134 17 965Sub total pendente 498 108 96 285 973 1.840 4.942 8.742IBNER – – – – – – 194 194Saldo pendente 498 108 96 285 973 1.840 5.136 8.936

h. Provisões de sinistros a liquidar judiciaisA classificação das ações é feita com base no conhecimento que se tem dos fatos, bem como combase no entendimento jurisprudencial a respeito da matéria, à época do recebimento da ação. Poste-riormente, de acordo com o trâmite processual e as decisões proferidas no bojo do processo, essaclassificação pode ser reavaliada. Nas demandas cíveis, por seu turno, o valor dado à causa, sobre-tudo nas ações indenizatórias, cinge-se a valores de alçada ou do pedido. Sua aferição efetiva poste-riormente, quando de eventual perícia ou prolação da sentença, quando o magistrado arbitra o cor-respondente valor de indenização devido. Eventualmente, se existentes, pode-se utilizar comobalizamento valores jurisprudencialmente consagrados para a situação.

31/12/2011 31/12/2010Totais por classificação Quantidade Provisão Quantidade ProvisãoRemota 53 311 39 214Possível 51 1.357 43 941Provável 28 626 24 434Total 132 2.294 106 1.589O quadro abaixo demonstra os sinistros que em 31 de dezembro de 2010 estavam classificados nasprobabilidades de perda remota e possível, porém, incorreram em desembolso de recursos ou houvemudança de classificação no exercício de 2011.Sinistros pagos

Provisão em DesembolsoClassificação Quantidade 31/12/2010 no períodoRemota 1 – 7Possível 1 12 22Sinistros pendentes que se tornaram prováveis em 2011

Provisão emClassificação Quantidade 31/12/2010 31/12/2011Remota 2 4 19Possível 4 76 152i. Movimentação

31/12/2011Seguros Resseguro

Saldo do início do período 1.589 200Total pago no período (160) –

Total provisionado até o fechamento do exercício anterior paraas ações pagas no período 66 –

Quantidade de ações pagas no período 12 –Novas constituições no período 630 –Quantidade de ações referentes a novas constituições no período 44 –Novas constituições referentes a citações do exercício de 2011 535 –Novas constituições referentes a citações do exercício de 2010 33 –Novas constituições referentes a citações do exercício de 2009 5 –Novas constituições referentes a citações do exercício de 2008 e anteriores 57 –Baixa da provisão por êxito (24) –Alteração da provisão por atualização monetária e juros 259 –Saldo final do período 2.294 20011. Garantia das provisões técnicasOs bens e direitos oferecidos em cobertura das provisões técnicas são os seguintes:

2011 2010Provisões técnicas 387.297 332.040(–) Parcela correspondente a resseguros contratados 443 3.196(–) Depósitos judiciais – 243(=) Total a ser coberto 386.854 328.601Bens oferecidos em cobertura:Quotas de fundos vinculados a PGBL e VGBL 327.267 293.345Quotas de fundos de investimentos exclusivos e letras financeiras do tesouro 64.803 38.921

392.070 332.26612. Provisões judiciaisa. Composição de provisõesA Seguradora é parte em processos judiciais, de natureza, cível e fiscal, decorrentes do curso normalde suas atividades. As provisões foram constituídas levando em conta à opinião dos assessores jurí-dicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posiciona-mento de nossos Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável para os processos denatureza cível, e para os processos de natureza fiscal considera-se as perdas classificadas comoprováveis e possíveis.A Administração entende que as provisões constituídas são suficientes para fazer face às eventuaisperdas decorrentes dos respectivos processos. O passivo relacionado à obrigação legal em discus-são judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis,sobre as quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição.

Adições Depósito

NaturezaSaldo em

31/12/2010 Principal Atualizações BaixasSaldo em

31/12/2011judicial em31/12/2011

1 - Fiscal 4.965 2.361 297 – 7.623 5.4622 - Cível 229 79 30 66 272 233Total 5.194 2.440 327 66 7.895 5.695FiscalAs obrigações legais e as discussões de natureza fiscal referem-se, principalmente, a obrigaçõestributárias cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação nas esferas administrativae judicial, com destaque para: (i) CPMF - A Seguradora vem contestando, judicialmente, a legalidadeda CPMF incidente sobre a transferência de carteira de planos previdenciários, conforme determina-ções contidas na Lei Complementar n° 109 de 10 de maio de 2001. A Administração, com base naopinião de seus consultores jurídicos, considera a probabilidade de perda possível, e que a provisãono montante de R$ 450 (R$ 423 em 31 de dezembro de 2010), é suficiente para cobrir eventuaisperdas decorrentes do julgamento final do processo judicial; (ii) COFINS e PIS - Está sendo discutidoo alargamento da base de cálculo da COFINS e PIS determinado pela Lei nº 9.718/1998. O recolhi-mento dessas contribuições vem sendo efetuado sobre a receita com taxa de gestão. Os valores dascontribuições devidas sobre a receita de prêmios de seguros, receita de carregamento e outras recei-tas operacionais e não operacionais encontram-se depositados judicialmente e provisionados nomontante de R$ 5.528 (R$ 3.736 em 31 de dezembro de 2010). No que se refere às contribuiçõesdevidas sobre a receita financeira a Seguradora constitui provisão no montante de R$ 1.178 (R$ 788em 31 de dezembro de 2010). Os assessores jurídicos classificam a probabilidade de perda do pro-cesso como possível; (iii) INSS - A Seguradora vem contestando judicialmente a aplicação do FAP(Fator Acidentário de Prevenção) sobre as contribuições do SAT/RAT, conforme determina o Decretonº 6.957/2009. O valor provisionado no montante de R$ 42 (R$ 18 em 31 de dezembro de 2010) e osassessores jurídicos classificam a probabilidade de perda desse processo como possível. (iv) Tribu-tos discutidos judicialmente não adicionado na base de calculo da CSLL bem como a nãoadição dos juros selic sobre os tributos discutidos judicialmente na base de calculo do IRPJ eda CSLL - A Seguradora vem contestando, judicialmente a adição destes tributos discutidos judicial-mente, bem como a sua atualização monetária nas bases de cálculo do IRPJ e da CSLL para o perí-odo de 2006 a 2008. O valor provisionado em 31 de dezembro de 2011 foi no montante de R$ 425(R$ 396 em 31 de dezembro de 2010). Os assessores jurídicos classificam a probabilidade de perdado processo como possível.b. Ações cíveisA Seguradora responde a processos de natureza cível, impetrados por segurados, relacionados,na sua maioria, a sinistros que foram negados pela Seguradora e que estão em diversas fasesde tramitação.

31/12/2011 31/12/2010Probabilidadede perda

Quantidadede processos

Valorpleiteado

Valorprovisionado

Quantidadede processos

Valorpleiteado

Valorprovisionado

Provável 9 198 272 7 230 229Possível 20 366 – 23 248 –Remota 35 609 – 23 498 –Total 64 1.173 272 53 976 229c. Movimentação das provisões judiciais cíveis

31/12/2011Movimentações CíveisSaldo do início do período 229Total pago no período (29)Novas constituições no período 88Novas constituições referentes a citações do exercício de 2011 35Novas constituições referentes a citações do exercício de 2010 23Novas constituições referentes a citações do exercício de 2009 1Novas constituições referentes a citações do exercício de 2008 29Baixa da provisão por alteração de estimativas ou probabilidades (51)Alteração da provisão por atualização monetária e juros 35Saldo final do período 27213. Patrimônio líquidoa. Composição do capital socialO capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 13.761.505 (13.450.556em dezembro de 2010) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.Em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 31 de março de 2011, a Diretoria propôs aumentaro capital no montante de R$ 743, elevando-o de R$ 20.302 para R$ 21.045, com emissão de 310.949novas ações. Este aumento de capital, realizado com a integralização dos dividendos propostos em31 de dezembro de 2010 foi aprovado pela SUSEP através da Portaria nº 1.206 de 12/04/2011.b. ReservasReserva legalÉ constituído à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193da Lei nº 6.404/1976, até o limite de 20% do capital social.Reservas especiais de lucrosO saldo das reservas especiais de lucros, oriundos de lucros após as destinações legais, e sua des-tinação será utilizada para absorver os prejuízos acumulados e o saldo remanescente será destinadopara futuros investimentos.Reservas estatutáriasA reserva estatutária é constituída ao final de cada exercício social, pelo valor do lucro líquido doexercício, após deduções legais e distribuições propostas, conforme determinado no Estatuto Social.Lucros acumuladosQualquer lucro que restar após a distribuição de dividendos nos registros legais do Grupo e as apro-priações às reservas legais será transferido à reserva para investimentos futuros. Essa reserva pode-rá ser distribuída na forma de dividendos, se houver a aprovação dos acionistas.DividendosAos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido de cada exercício,ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações.A proposta de destinação do lucro líquido ajustado do exercício, aprovada pela Diretoria e que seráapreciada pelos acionistas em A.G.O., inclui a distribuição de dividendos, conforme abaixo:

31/12/2011Lucro líquido do exercício 5.185Reserva legal (259)Lucro líquido ajustado 4.926Dividendos a distribuir - 25% 1.23114. Detalhamento das contas de demonstração de resultado:a. Principais ramos de atuação líquido de resseguro

%Prêmiosganhos

Índice desinistralidade

Índice decomissionamento

Ramo 2011 2010 2011 2010 2011 2010Vida em grupo 33.169 31.957 40,30 62,01 37,05 32,98Acidentes pessoais 9.156 7.840 9,59 10,87 18,04 19,92Prestamista 11.584 6.211 18,55 23,60 75,36 65,19Demais 1.090 694 17,98 5,19 24,50 20,03

54.999 46.702 30,17 47,48 41,71 34,88As contribuições aos planos de previdência do tipo Plano Gerador de Benefícios Livres “PGBL” totali-zam R$ 10.946 (R$ 12.955 em dezembro de 2010) e as contribuições de riscos totalizam no períodoR$ 10 (R$ 11 em dezembro de 2010).As contribuições aos planos denominados Vida Gerador de Benefícios Livres “VGBL”, totalizamR$ 50.942 (R$ 39.221 em dezembro de 2010).b. Prêmios emitidos líquidos

31/12/2011 31/12/2010Prêmios diretos 55.999 46.895Prêmios de cosseguros aceitos 30.415 12.356Prêmios de cosseguros cedidos (9.578) (7.996)Prêmios - Riscos vigentes não emitidos 587 5.148

77.423 56.403c. Sinistros ocorridos

31/12/2011 31/12/2010Sinistros diretos 18.065 17.099Serviços de assistência 358 273Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (1.831) 4.800

16.592 22.172d. Custo de aquisição diferido (DAC)

31/12/2011 31/12/2010Comissões 35.514 23.306Variação das despesas de comercialização diferidas (12.574) (7.016)

22.940 16.290e. Outras receitas/despesas operacionais

31/12/2011 31/12/2010Despesas com administração de apólice e/ou contratos (1.163) (1.158)Despesas com prestação de serviços diversos (1.240) (972)Despesas com títulos de capitalização (627) (333)Despesas com provisão de riscos sobre crédito (13) (358)Despesas com cobrança (79) (85)Outras receitas/despesas 214 (88)Total de outras despesas operacionais (2.908) (2.994)

terça-feira, 28 de fevereiro de 201230 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFA PREVIDÊNCIA E VIDA S.A.C.N.P.J. 02.713.530/0001-02

ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (EM MILHARES DE REAIS)

f. Despesas administrativasO valor desta rubrica é composto por:

31/12/2011 31/12/2010Despesas com pessoal próprio 5.028 5.119Despesas com serviços de terceiros 1.029 862Despesas participadas 568 1.118Despesas com localização e funcionamento 352 599Despesas com publicação 174 102Despesas administrativas de representação 902 601Outras despesas 499 396Total 8.552 8.797A remuneração da Diretoria no exercício totalizou R$ 573 (R$ 531 em 2010). A Alfa Previdência VidaS.A. não tem por política oferecer plano de pensão e/ou quaisquer tipos de benefícios pós-emprego ouremuneração baseada em ações.g. Despesas com tributos

31/12/2011 31/12/2010Despesas com COFINS em discussão judicial 1.802 1.579Despesas com COFINS 119 104Despesas com PIS em discussão judicial 293 257Despesas com PIS 19 17Despesas com taxa de fiscalização 452 304Outras 122 107

2.807 2.368h. Resultado financeiro

31/12/2011 31/12/2010Receitas financeiras:

Rendimentos dos fundos de previdência (PGBL e VGBL) 27.662 21.200Rendimento com aplicação em renda fixa 6.171 4.262Valor justo - receita 250 525Dividendos 34 27Outras 34 49

Despesas financeiras:Despesas dos fundos de previdência (PGBL e VGBL) (27.662) (21.200)Valor justo - despesa (429) (382)Despesas com juros (36) (3)Outras (343) (77)

Total 5.681 4.40115. Impostos sobre a renda correntes e diferidosDemonstração do cálculo dos encargos de imposto de renda e contribuição social

Imposto de renda Contribuição socialDescrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Lucro antes dos impostos e após participações 8.530 5.096 8.530 5.096Adições/(exclusões) permanentes 126 (166) 103 82Adições/(exclusões) temporárias:

Provisões judiciais 2.705 1.673 2.705 1.673Provisões para riscos sobre créditos (477) 358 (477) 358Provisões indedutíveis 146 (133) 334 (208)

Base de cálculo dos tributos 11.030 6.828 11.195 7.001Impostos correntes às alíquotas vigentes 2.733 1.683 1.679 1.050(–) Incentivos fiscais (90) (54) – –Impostos a pagar 2.643 1.629 1.679 1.050Créditos tributários:

Sobre diferenças temporárias (593) (475) (384) (273)Outras – – – 36

Total de despesas de imposto de renda econtribuição social 2.050 1.154 1.295 813

16. Reconciliação do lucro líquido com o fluxo de caixa das atividades operacionais31/12/2011 31/12/2010

Lucro líquido 5.185 3.129Depreciações e amortizações 68 357Variação das aplicações (48.537) (59.420)Variação dos créditos das operações com seguros e resseguros (2.801) (12.082)Variação dos títulos e créditos a receber (2.861) (2.514)Variação de ativos de resseguro - provisões técnicas 2.752 (2.781)Variação das despesas antecipadas (24) 101Variação dos custos de aquisição diferidos (12.093) (6.822)Variação de contas a pagar (283) 148Variação de débitos de operações com seguros e resseguros 646 5.999Variação de depósitos de terceiros 94 770Variação das provisões técnicas de seguros 45.722 56.661Variação das provisões técnicas de previdência 9.536 14.927Variação de outros débitos 2.700 1.673Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 104 14617. Capital mínimo requerido, patrimônio líquido ajustado (PLA) e margem de solvênciaNos termos das Resoluções CNSP nº 222/2010, 227/2010 e 228/2010 o capital mínimo requerido(CMR) para funcionamento das sociedades seguradoras é composto por um capital base e um capitaladicional baseado nos riscos de crédito e subscrição. Até que o CNSP regule o capital adicional perti-nente aos demais riscos identificados na regulamentação, a eventual insuficiência de patrimônio líqui-do ajustado deverá ser aferida em relação ao maior dos valores entre a soma dos capitais base eadicional e a margem de solvência calculada na forma estabelecida pela Resolução CNSP nº 55/2001como demonstrado abaixo para a data-base de 31 de dezembro de 2011:Patrimônio líquido ajustado 31/12/2011Patrimônio líquido 37.304Despesas antecipadas (58)Ativos intangíveis (48)Patrimônio líquido ajustado 37.198Capital mínimo requerido (CMR) 33.351Suficiência 3.84718.Transações com partes relacionadasAs operações com partes relacionadas envolvem:i. As operações com partes relacionadas envolvem contratos de seguros de vida, realizadas com asempresas do mesmo grupo acionário: Agropalma S.A., Agropecuária Paraná S.A., Alfa Clube de Se-guros, Alfa Arrendamento Mercantil S.A., Alfa Seguradora S.A., Banco Alfa de Investimento S.A., Ban-co Alfa S.A., C&C Casa Construção Ltda., Companhia Transamérica de Hotéis - Nordeste, CompanhiaTransamérica de Hotéis - SP, Companhia Refinadora da Amazônia, Corumbal Corretora de SegurosLtda., Fazenda Anacruz Ltda., Fazenda Fortaleza Ltda., Fazenda Santa Cruz, Fazenda Santa Fé Ltda.,Fazenda Vera Cruz, Financeira Alfa S.A., Instituto Alfa de Cultura, Metro Dados Ltda., Metro Sistemasde Informática Ltda., Metro Táxi Aéreo Ltda., Rádio Transamérica Bahia Ltda., Rio Verde Representa-ções e Administração Ltda., Transamérica Comercial e Serviços Ltda., Transamérica Expo Center eVera Cruz Empreendimentos Imobiliários Ltda. e o rateio de despesas administrativas com a Alfa Se-guradora S.A..As operações estão demonstradas a seguir:Empresas Contas a pagar Receitas Despesas

31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10Prestação de serviços e rateio de

despesas administrativas 48 57 – – 568 1.118Contratos de seguros 116 74 176 751 229 275Total 164 131 176 751 797 1.393ii. O Banco Alfa de Investimentos S.A. realiza a administração dos investimentos da Seguradora, sendopago taxa de administração correspondente a 0,12% a 2,00% ao mês. O valor pago a título de taxa deadministração no exercício foi de R$ 3.449 (R$ 3.046 em 2010).iii. A remuneração paga ao pessoal-chave da Administração, registrada na rubrica “Despesas adminis-trativas”, totalizou, no exercício, R$ 573 (R$ 531 em 2010) que compreende substancialmente a bene-fícios de curto prazo relacionados a salários. A Seguradora não concede qualquer tipo de benefíciopós-emprego e não tem como política pagar a empregados e Administradores remuneração baseadaem ações.iv. Alguns membros considerados como “pessoal-chave da Administração” possuem planos de previ-dência na Alfa Previdência e Vida S.A.. Em 31 de dezembro de 2011, o montante de reserva totalizaR$ 48.808 (R$ 42.067 em dezembro de 2010).19. Gerenciamento de riscosa. IntroduçãoOs principais riscos decorrentes dos negócios da Companhia são os riscos de seguros, de crédito, deliquidez, de mercado e operacional. A Companhia faz parte do Grupo Alfa e consequentemente utiliza--se da estrutura de gerenciamento de risco do Grupo (Apoio), administrando seus riscos de forma

corporativa. A administração desses riscos contempla uma série de políticas e estratégias considera-das adequadas pela sua Administração. Essas políticas e estratégias, além de serem reavaliadas fre-quentemente, contemplam, entre outras, a verificação tempestiva da adequação das aplicações finan-ceiras comparadas aos vencimentos dos passivos. O Grupo Alfa possui controles internos que sedestinam a garantir que as políticas e estratégias estão sendo cumpridas, de forma que os resultadosobtidos estão de acordo com os objetivos definidos pela Administração da Companhia.b. Risco de seguroO risco de seguro advém de uma situação econômica adversa que contraria as expectativas da enti-dade no momento da elaboração de sua política de subscrição no que se refere às incertezas existen-tes tanto na definição das premissas atuariais quanto na constituição das provisões técnicas e cálculode prêmios e contribuições. Em síntese é o risco de que a frequência ou a severidade de sinistrosocorridos sejam maiores do que aqueles estimados pela sociedade seguradora.A gestão do risco de seguros é feita através da observação dos princípios de prudência na subscriçãode apólices, aliada aos objetivos de rentabilidade e preservação da segurança das operações.Cada unidade responsável pela gestão de produtos tem a sua política própria, com orientações clarassobre os tipos de risco aceitáveis, de forma automática ou sob análise da matriz. Os limites decontratação das coberturas seguráveis são controlados por sistema informatizado, com objetivo degarantir que a exposição máxima da Seguradora seja limitada, de acordo com os planos deresseguro contratados.As provisões técnicas atuariais são constituídas e acompanhadas atendendo a legislação vigente eutilizando metodologias aceitas dentro das boas práticas do mercado.A aceitação dos riscos de morte e/ou invalidez é realizada através da análise da composição etária eda atividade dos grupos seguráveis, e em casos de capital segurado mais elevado é realizada análisede informações sobre as condições de saúde do segurado, considerando as regras de resseguroaplicadas.A gestão de riscos dos planos de previdência é realizada pelo estabelecimento de planos com premis-sas sobre juros e tábua atuarial bastante conservadora, evitando o risco de descasamento entre orisco de longevidade e a expectativa de vida brasileira.A área de controles internos realiza semestralmente avaliação dos controles existentes em cada de-partamento da Seguradora, para garantir que todos estejam em conformidade com a natureza e exten-são dos riscos.A estratégia de resseguros se utiliza de contratos proporcionais e não proporcionais garantindo que asretenções dos riscos não acarretem exposição de perda à Seguradora. Os contratos de resseguro sãorealizados para cada carteira segurada de forma independente, sendo revistos anualmente.A Seguradora tem como política não se utilizar de contratos facultativos de resseguro, sendo os poucoscasos existentes tratados como exceção e gerenciados pelas áreas técnicas/produto.c. Riscos de créditoO risco de crédito considera a incerteza relacionada a probabilidade da contraparte de uma operação,ou o emissor de uma dívida, não honrar total ou parcialmente, seus compromissos financeiros.Com a finalidade de monitorar o risco de crédito, a empresa, com apoio da área de gestão do GrupoAlfa, faz acompanhamentos diários dos ativos que compõem a carteira de ativos financeiros e buscaavaliar a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações observando inúmeras vari-áveis no mercado observado.Para a decisão em aceitação destes ativos avalia as condições da contraparte para garantir a exposi-ção ao risco e delinear as decisões da empresa com relação aos ativos presentes e a serem adquiridospodendo causar um movimento de compra ou venda do mesmo em decorrência desta análise.Descrevemos abaixo os principais riscos de crédito:• Aplicações financeiras - estão concentradas em títulos públicos federais através de fundo de investi-mentos exclusivo que são considerados os de menor risco. Existe ainda, uma pequena parcela deaplicações financeiras, em ações negociadas na BM&FBOVESPA com alta liquidez para o qual não seconsidera risco de crédito. O saldo que representa a exposição ao risco é de R$ 920 em dezembro de2011 (R$ 1.299 em dezembro de 2010).d. Riscos financeirosA empresa está exposta a uma série de riscos financeiros transferidos por diversos ativos e passivosfinanceiros.Para mitigar os riscos financeiros significativos utiliza-se uma abordagem de gestão de ativos e passi-vos, considerando principalmente os vencimentos e a estrutura de classes dos passivos, em compara-ção com os ativos financeiros. Consideram-se também as normas regulatórias do mercado financeiroe do mercado de seguros e o ambiente macro-econômico.Os métodos desse gerenciamento de ativos e passivos avaliam o desempenho das carteiras de ativos(rentabilidade) e o horizonte de liquidação das obrigações originadas de contratos de seguros e passi-vos financeiros em curtos e longos prazos baseado na melhor expectativa quanto à liquidação destasobrigações, considerando o histórico destes.O risco de liquidez é o risco de que os recursos de caixa possam não estar disponíveis para pagarobrigações futuras quando vencidas. Conseqüentemente, a política de gestão de risco de liquidez uti-lizará de todos os recursos para manter o compromisso de honrar todos os passivos até o vencimento.Como efeito deste compromisso, a Administração mantém a concentração destes ativos basicamenteem fundos de investimentos em títulos públicos federais, de natureza de alta rentabilidade e liquidez ea Administração avalia freqüentemente o resultado desse estudo e realinha sua estratégia de investi-mentos quando necessário.A política de gestão de risco de liquidez leva em consideração a necessidade de recursos de caixa econtroles internos operacionais eficientes e dinâmicos para honrar os compromissos assumidos. Nes-ta gestão considera-se o ciclo operacional da captação do seguro, que serão reinvestidos conforme apolítica de investimentos da empresa.Utilizamos para avaliação do risco de liquidez, a gestão do fluxo de caixa operacional considerando ocasamento dos ativos e passivos no curto e longo prazo. Para a construção desta avaliação foram uti-lizadas as seguintes premissas:

Ambientemacro-econômico 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

Acima de4 anos Observação

Taxa de juros (Selic) 10,00 9,50 9,00 8,75 8,75

Baseado na expectativa dedeclínio inflacionário decor-rente do enfraquecimento daeconomia (nacional/internacional) com participa-ção ativa do Banco Centralcom flexibilização de taxas.

Taxa pré Cálculo baseado na estrutura termo de taxas de juros, divulgado pela SUSEP.Índice Bovespa Crescimento médio de 6% a cada ano.

PassivosCalculados com base nos registros históricos de composição dos passivos/pagamentos.

A tabela abaixo exemplifica a estrutura dos ativos e passivos através do fluxo de caixa não descontado:Fluxo de caixa não descontados em 31 de dezembro de 2011.

1º ano 2º ano 3º ano 4º anoAcima de

5 anos TotalPassivos - Seguros 35.709 11.758 6.624 3.016 1.290 58.397Passivos - Contas a pagar (fornecedores) 2.366 – – – – 2.366Total Passivos 38.075 11.758 6.624 3.016 1.290 60.763Titulos públicos - LFT 8.536 12.780 8.035 4.520 1.908 35.779Titulos público - LTN 28.384 – – – – 28.384Renda variável - ações 920 – – – – 920Total dos ativos financeiros 37.840 12.780 8.035 4.520 1.908 65.083Caixa e bancos 1.294 – – – – 1.294Total dos ativos 39.134 12.780 8.035 4.520 1.908 66.377e. Riscos de mercadoO risco de mercado é o grau de probabilidade de ocorrências de perda proveniente de variação nospreços/valores de qualquer ativo/instrumento financeiro num determinado grau de confiança e horizon-te de tempo. A avaliação de risco de mercado consiste na observação diária de parâmetros de volatili-dade, para que esta possa refletir a assertividade esperada onde cada operação é verificada quantoas suas características e forma de apreçamento, sendo utilizadas fontes de precificação.Os processos e metodologias de gestão de riscos do Grupo Alfa seguem as práticas do mercado finan-ceiro, praticadas com transparência e consonância às diretrizes regulatórias e mandatórias da políticade investimento.Os controles são executados pela área financeira com apoio da estrutura de gerenciamento de riscodo Grupo Alfa, administrando seus riscos de forma corporativa. A administração desses riscos contem-pla uma série de políticas e estratégias consideradas adequadas pela sua Administração. Essas polí-ticas e estratégias, além de serem reavaliadas freqüentemente, contemplam, entre outras, a verifica-ção tempestiva da adequação das aplicações financeiras comparadas aos vencimentos dos passivos.O Grupo Alfa possui controles internos que se destinam a garantir que as políticas e estratégias estãosendo cumpridas, de forma que os resultados obtidos estão de acordo com os objetivos definidos pelaAdministração da Companhia.O Grupo Alfa utiliza-se da avaliação de risco através do VaR (Value at Risk) paramétrico, com intervalode confiança de 99%, horizonte de análise de 1 e 21 dias úteis. Destaca-se a utilização de tratamento

Luiz Henrique Souza Lima de VasconcellosDiretor

Carlos dos SantosDiretor

Celso Luiz Dobarrio de PaivaDiretor

Milca Pereira ZambriniDiretora

Mitsuto OkayamaContador CRC nº 1SP095128/O-6

Ismael GarciaAtuário MIBA nº 1010

AosAcionistas e Diretores daAlfa Previdência e Vida S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais da Alfa Previdência e Vida S.A.(“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respecti-vas demonstrações de resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixapara o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demaisnotas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis àsentidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controlesinternos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações finan-ceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras combase em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audito-ria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoriaseja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstraçõesfinanceiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção rele-vante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessaavaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequa-da apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos deauditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobrea eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação daadequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela

administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadasem conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam, adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa Previdência e Vida S.A.em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para oexercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis àsentidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Alberto Spilborghs NetoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP167455/O-0

RELATÓRIO ATUARIAL

DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

1. A Alfa Previdência e Vida S.A. realizou a Avaliação Atuarial para o exercício de 2011 dos Planosde Seguro e de Previdência Complementar, conforme estabelece a Circular SUSEP nº 272/2004.2. Os resultados encontrados demonstram que todas as Provisões Técnicas constituídas, em31/12/2011, são adequadas em todos os aspectos estabelecidos em Nota Técnica Atuarial e exigidos

pelas normas vigentes, não sendo necessária a constituição da Provisão de Insuficiência de Prêmios(PIP) e da Provisão de Insuficiência de Contribuições (PIC).3. Não se verificou nenhuma situação relevante que possa comprometer a solvência atuarial daseguradora.

4. Este relatório é parte integrante da Avaliação Atuarial.

Ismael Garcia Carlos dos Santos

Atuário MIBA nº 1010 Diretor

continuação

de volatilidade pelo método EWMA com fator de decaimento de 0,94. Concomitantemente ao controlede VaR, testes de stress são efetuados baseado nos cenários e premissas divulgados ao mercadopela BM&FBOVESPA. Ambos os controles de avaliação de risco e stress possibilitam dimensionar aprobabilidade de perda financeira, com determinado grau de confiança para um horizonte de tempo.f. Risco operacionalGerenciamento de risco operacionalA Seguradora entende como risco operacional riscos relacionados com fraudes, reclamações traba-lhistas, reclamações de clientes, interrupção de atividades, falhas sistêmicas e falha no gerenciamen-to de processos. A empresa possui sistema de controles internos que possibilita o mapeamento doscontroles e os riscos relacionados aos processos das operações de seguro.Controles de risco operacionalA Seguradora possui agentes de controles internos (gerentes dos departamentos), alocados nas ge-rências operacionais, sendo de responsabilidade da gerência de controles internos formalizar as ma-trizes de risco e controles. A instrução dos trabalhos a serem executados pelos agentes é de respon-sabilidade da gerência de controles internos.A metodologia para acompanhamento e formalização destas matrizes de risco é o CSA (Control SelfAssessment) - ciclo de auto-avaliação. O ciclo de auto-avaliação é realizado semestralmente, sendoformalizado pela gerência de controles internos um cronograma de trabalho o qual é aprovado pelaDiretoria Colegiada. As principais gerências da Seguradora possuem os riscos avaliados conformemetodologia definida.Atuando continuamente na prevenção e combate a lavagem de dinheiro e ao financiamentoao terrorismo, buscando aprimorar seus controles para informar prontamente o Conselho de Controlede Atividades Financeiras - COAF. Assim como, na identificação e análise de pessoaspoliticamente expostas.g. Risco legal/regulatórioEste tipo de risco é definido pela Seguradora como a não conformidade com a legislação vigente e anão adequação ao código de ética e conduta. A Seguradora através de seu quadro de colaboradorese advogados, especializados em seguros, atuam conjuntamente com a área de controles internosalinhando os processos às exigências dos órgãos reguladores.20. Concentração de riscos

Concentração de risco dezembro de 2011 (em R$ mil)Vida 134.845 50.742 25.366.442 1.122.775 28.865 26.703.669Total 134.845 50.742 25.366.442 1.122.775 28.865 26.703.669

Concentração de risco dezembro de 2010 (em R$ mil)Vida 150.032 52.960 22.505.231 1.253.698 25.721 23.987.642Total 150.032 52.960 22.505.231 1.253.698 25.721 23.987.642A concentração do risco foi desenvolvida utilizando a importância segurada vigente no período de ja-neiro de 2011 a dezembro de 2011 para o primeiro quadro e, janeiro de 2010 a dezembro de 2010para o segundo quadro. Comparado os dois últimos períodos para o grupo de vida, os riscos semantiveram equivalentes tanto por ramo quanto por região, não havendo assim mudanças significati-vas. A região centro oeste continua sendo responsável pela maior concentração do risco, com aproxi-madamente 95%.a. Sensibilidade aos riscosPara efeito de teste de sensibilidade, foram utilizadas premissas atuariais de sinistralidade; freqüência;severidade; despesas administrativas; despesas com a liquidação de sinistros e seus respectivos im-pactos sob o resultado operacional brutos do efeito tributários e no índice combinado. O índice combi-nado é o indicador que melhor reflete o resultado da atividade de seguros, sendo composto pelos ín-dices de sinistralidade, comissão e despesa administrativa. Apresentamos abaixo a sensibilidadeestimada a cada fator. A Seguradora não possui produtos que sejam afetados pela taxa de juros, en-quanto as variáveis como a inflação e o excedente financeiro apresentam impactos insignificantes noresultado, devido à característica conservadora dos planos de característica previdenciária. Pode-severificar que mesmo em um hipotético cenário desfavorável a seguradora manteria resultados satisfa-tórios.Teste de Sensibilidade

31/12/2011 31/12/2010

Premissas atuariais

Resultadooperacional antes

dos impostos(R$ mil)

Índicecombinado*

Resultadooperacional antes

dos impostos(R$ mil)

Índicecombinado*

Sem alteraçãoLíquido de resseguro 9.357 0,88 5.365 0,91Bruto de resseguro** 9.449 0,88 989 1,01

Aumento de 20% nasinistralidadeLíquido de resseguro 6.214 0,94 2.040 0,99Bruto de resseguro** 6.125 0,94 (3.441) 1,10

Aumento de 10% nasdespesas administrativasLíquido de resseguro 8.496 0,89 4.490 0,93Bruto de resseguro** 8.589 0,89 114 1,03

Aumento de 20% nasdespesas de sinistrosLíquido de resseguro 9.323 0,88 5.316 0,91Bruto de resseguro** 9.415 0,88 940 1,01

Aumento de 20% naseveridadeLíquido de resseguro 5.359 0,95 1.160 1,01Bruto de resseguro** 5.269 0,95 (4.321) 1,12

Aumento de 20% nafrequênciaLíquido de resseguro 6.214 0,94 2.040 0,69Bruto de resseguro** 6.306 0,94 (2.336) 1,08

* Sem considerar os impostos** Para calcular os valores brutos, retiramos o resseguro tanto do prêmio quanto do sinistro.As limitações da análise de sensibilidade - Os quadros acima demonstram o efeito de uma mudançaem uma premissa importante enquanto as outras premissas permanecem inalteradas. Na realidade,existe uma correlação entre as premissas e outros fatores. Deve-se também ser observado que essassensibilidades não são lineares, impactos maiores ou menores não devem ser interpolados ou extra-polados a partir desses resultados.Análise de sensibilidade da taxa de juros e índice IBOVESPAPara complemento do controle de riscos, são efetuados análises de sensibilidade em conjunto ao VaRe Stress Test, em cenários históricos de ocorrências de elevação ou diminuição de ativos e passivosem conjunto a com a análise do cenário macro-econômico atual.Segue abaixo a análise de sensibilidade para os riscos financeiros para ativos financeiros designadosa valor justo por meio de resultado (exceto dos ativos que compõe os fundos previdenciários), levandoem consideração a melhor e a pior estimativa (cenário) para os ativos da Companhia. O resultadoapresentado é uma análise de variação de taxa de juros, inflação e índice Bovespa do período de31/12/2011.

Premissas Resultado do exercício (*)Variável financeiro 2012/2011 Impacto estimado em 31/12/2012Taxa de juros 10% 2.536Taxa de juros (10%) (2.536)Taxa pré 10% 1.273Taxa pré (10%) (1.273)Ibovespa 10% 198Ibovespa (10%) (198)Inflação 10% 142Inflação (10%) (142)(*) Valores brutosCom relação à taxa de juros, na carteira encontram-se notas do tesouro nacional - na forma compro-missada, cujo resultado já é determinado cujo resultado é diário e letras financeiras do tesouro cujastaxas acompanham a variação da taxa Selic. Como premissa estimamos impacto positivo e negativode 10% sobre a taxa selic base de dezembro/2011 (10,50% aa). A mesma premissa foi definida paraa taxa - pré.Já no índice Bovespa, o impacto negativo e positivo foram calculado na premissa de mercado cujofechamento para o final do ano de 2012 seria da faixa de 60 mil a 65 mil pontos, portanto utilizamos oíndice de 10% que sobre o fechamento de dezembro/2011 da Bovespa de 56.754 seria em torno de62.500 pontos (ganho) e em uma premissa negativa, 51.000 pontos (perda).

Com a lei, os condôminos receiam ter seus nomes apontados nos serviços de proteção ao crédito, o que é muito positivo.Hubert Gebara, do Secovi-SPeconomia

Condomínio: cobrança sobe 72%.Ações por falta de pagamento da taxa chegaram a 888 nos fóruns de São Paulo em janeiro. Gastos de final de ano contribuíram para a inadimplência.

Onúmero de ações de co-brança por falta de paga-mento da taxa de condo-mínio nos fóruns da cidade

de São Paulo registrou aumento de72,4% em janeiro ante igual mês de2011, atingindo 888 processos, segun-do levantamento divulgado ontem pe-lo Secovi-SP (Sindicato da Habitação).Já em relação a dezembro, o volume te-ve acréscimo de 53,4%.

Para o vice-presidente de Adminis-tração Imobiliária e Condomínios dosindicato, Hubert Gebara, as despesasde fim de ano devem ter contribuídopara a expansão. "Provavelmente opaulistano gastou mais com presentes,viagens e lazer", afirma, apontandoainda o pagamento de tributos (IPVA e

IPTU) como fator de endividamento,assim como gastos com matrícula ematerial escolar.

Para ele, no entanto, a tendência dequeda deve ser retomada, porque alei 13.160, de julho de 2008, que per-mite o protesto de boleto de condo-mínio, mudou o comportamento dosinadimplentes. "Com a lei, os condô-minos receiam ter seus nomes apon-tados nos serviços de proteção ao cré-dito, o que é muito positivo", constataGebara, que aconselha os síndicos eas administradoras a reforçarem asnegociações de cobrança, buscandoconscientizar os condôminos da im-portância desse pagamento para amanutenção da saúde financeira doprédio. ( Fo l h a p re s s )

Secovi-SPaconselhasíndicos eadministradorasa reforçaremnegociações decobrança paraconscientizar oscondôminos

Carol Guedes/Hype

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 31DIÁRIO DO COMÉRCIO

Balanço patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Ativo 2011 2010Circulante 76.682 71.823

Disponível 115 266Caixa e bancos 115 266Aplicações 63.827 60.028Créditos das operações com seguros e resseguros 9.369 7.974Prêmios a receber 8.070 6.979Outros créditos operacionais 1.299 995Ativos de resseguro - provisões técnicas 538 591Títulos e créditos a receber 1.822 1.156Títulos e créditos a receber 1.624 950Créditos tributários e previdenciários 19 40Outros créditos 179 166Despesas antecipadas 42 81Custos de aquisição diferidos 969 1.727Seguros 947 1.708Resseguros 22 19

Não circulante 2.167 2.123Realizável a longo prazo 428 324

Aplicações 1 1Títulos e créditos a receber 427 323Depósitos judiciais e fiscais 85 160Outros créditos operacionais 342 163Investimentos 235 247Participações societárias 235 247Imobilizado 1.186 1.185Imóveis de uso próprio 957 1.013Bens móveis 223 166Outras imobilizações 6 6Intangível 318 367Outros intangíveis 318 367

Total do ativo 78.849 73.946

Passivo e patrimônio líquido 2011 2010Circulante 48.514 46.042

Contas a pagar 980 709Obrigações a pagar 241 74Impostos e encargos sociais a recolher 155 199Encargos trabalhistas 237 254Impostos e contribuições 315 182Outras contas a pagar 32Débitos de operações com seguros e resseguros 4.642 3.277Operações com resseguradoras 428 223Corretores de seguros e resseguros 4.214 2.909Outros débitos operacionais 145Depósitos de terceiros 278 146Depósitos de terceiros 278 146Provisões técnicas - seguros Pessoas 42.614 41.910

42.614 41.910

Não circulante 420 522Contas a pagar 420 522Tributos diferidos 420 522

Patrimônio líquido 29.915 27.382Capital social 17.031 17.031Reservas de reavaliação 446 468Reservas de lucros 12.438 9.883

Total do passivo e patrimônio líquido 78.849 73.946

Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010Prêmios emitidos líquidos 86.523 88.905Variação das provisões técnicas de prêmios 1.177 (886)Prêmios ganhos 87.700 88.019Sinistros ocorridos (43.837) (44.944)Custos de aquisição (29.675) (26.926)Outras receitas e despesas operacionais 313 531Resultado com resseguro 54 (686)

Receita com resseguro 1.334 269Despesa com resseguro (1.280) (955)

Despesas administrativas (10.552) (9.885)Despesas com tributos (2.785) (2.661)Resultado financeiro 4.720 3.646Resultado operacional 5.938 7.094Ganhos com ativos não correntes 267 179Resultado antes dos impostos e participações 6.205 7.273

Imposto de renda (1.035) (1.393)Contribuição social (646) (870)Participações sobre o resultado (391) (192)

Lucro líquido do exercício 4.133 4.818Quantidade de ações 27.114.539 27.114.539Lucro líquido por ação - R$ 0,15 0,18

Lucro líquido do exercício 4.133 4.818Total do resultado abrangente do exercício 4.133 4.818

Reservas de lucrosCapital Reservas de Reserva Reserva Lucrossocial reavaliação legal estatutária acumulados Total

Em 31 de dezembro de 2009 17.031 490 318 6.104 - 23.943Reserva de reavaliaçãoRealização da reserva de reavaliação (36) 36Constituição de tributos sobre reserva de reavaliação 14 14

Lucro líquido do exercício 4.818 4.818Proposta para distribuição do resultadoReserva legal 172 (172)Reserva estatutária 3.289 (3.289)Juros sobre o capital próprio - - - - (1.393) (1.393)

Em 31 de dezembro de 2010 17.031 468 490 9.393 - 27.382Reserva de reavaliaçãoRealização da reserva de reavaliação (36) 36Constituição de tributos sobre reserva de reavaliação 14 14

Lucro líquido do período 4.133 4.133Proposta para distribuição do resultadoReserva legal 207 (207)Reserva estatutária 2.348 (2.348)Juros sobre o capital próprio - - - - (1.614) (1.614)

Em 31 de dezembro de 2011 17.031 446 697 11.741 - 29.915

Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos

Atividades operacionais 2011 2010Recebimentos de prêmios de seguros 57.617 68.553Recuperação de sinistros e comissões 989 264Pagamentos de sinistros e comissões (35.986) (45.148)Pagtos de desp. com oper. de seg. e resseguros (1.213) (600)Pagamentos de despesas e obrigações (15.642) (10.393)Outros pagamentos operacionais (36) (203)Constituição de depósitos judiciais (1.817) (5.345)Resgates de depósitos judiciais 1.892 5.544Pagamentos de participações no resultado (391) (192)

Caixa gerado (consumido) pelas operações 5.413 (12.480)Impostos e contribuições pagos (4.914) (7.338)Investimentos financeiros 1.224 (3.014)Aplicações (61.634) (28.585)Vendas e resgates 62.858 25.571

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 1.723 2.128Atividades de investimentoPagamento pela compra de ativo permanenteImobilizado (145) (105)Intangível (115) (65)

Caixa líquido consumido nas ativid. de invest. (260) (170)Atividades de financiamentoDistribuição de dividendos e juros s/o capital próprio (1.614) (1.393)Outros - (887)

Caixa líq. consumido nas ativid. de financiamento (1.614) (2.280)Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (151) (322)Caixa e equiv. de caixa no início do exercício 266 588Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 115 266Aumento nas aplic. financeiras - recursos livres 10 -

Demonstração da conciliação do lucro líquido do períodocom fluxo de caixa das atividades operacionais Exercícios

2011 2010Lucro líquido do exercício 4.133 4.818

Aumento dos itens que não afetam caixa 271 331Depreciação e amortização 271 331

Redução (aumento) de ativos (5.051) (17.708)Aplicações (3.799) (21.681)Créditos das operações com seguros e resseguros (1.395) 3.291Títulos e créditos a receber (770) 223Despesas antecipadas 39 (19)Demais contas a receber 874 478

Aumento (redução) de passivos 2.370 14.687Contas a pagar 169 (599)Débitos das operações com seguros e resseguros 1.365 (970)Depósitos de terceiros 132 (25)Provisões técnicas 704 16.281

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 1.723 2.128

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando indicado

1. Contexto operacional - 1. A American Life Companhia de Seguros (“Segu-radora”) é uma sociedade anônima de capital fechado, autorizada pela Supe-rintendência de Seguros Privados (SUSEP) a operar nos ramos de segurosde pessoas, podendo ainda participar de outras sociedades, conforme defini-do na legislação em vigor. 2. Principais políticas contábeis - As principaispolíticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financei-ras individuais estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadasde modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposiçãoem contrário. A emissão dessas demonstrações financeiras da Seguradora foiautorizada pela Administração, em 27 de fevereiro de 2012. 2.1 Base de pre-paração - As principais práticas contábeis adotadas pela Seguradora para oregistro das operações e elaboração das demonstrações financeiras estãoem conformidade com a Lei das Sociedades por Ações (Lei no 6.404/1976)associada com as normas regulamentares do Conselho Nacional de SegurosPrivados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e do Co-mitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovadas pela SUSEP, estãosendo apresentadas segundo critérios estabelecidos pelo plano de contasinstituído para as Sociedades Seguradoras, de Capitalização e EntidadesAbertas de Previdência Complementar. Em 28 de dezembro de 2007, foi pro-mulgada a Lei no 11.638, alterada pela Medida Provisória (MP) no 449 de 4 dedezembro de 2008, convertida na Lei no 11.941 de 28 de maio de 2009. AsLeis no 11.638/2007 e no 11.941/2009 modificaram e introduziram novos dis-positivos à Lei das Sociedades por Ações, tendo como principal objetivo atu-alizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de conver-gência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nasnormas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB). Em 31 de agosto de 2011 foi emitida aCircular SUSEP 426 que, embora tenha alterado a Circular SUSEP 424, emi-tida em 29 de abril de 2011, não causou mudanças significativas. A CircularSUSEP no 424 que revogou a Circular SUSEP no 379/2008 estabeleceu onovo plano de contas das Seguradoras e introduziu mudanças nas classifica-ções de contas e nas demonstrações financeiras como a apresentação darecuperação com custos de apólices em linha específica “Receita com emis-são de apólices” e também de um novo grupo, apartando os efeitos da opera-ção de resseguros das demais linhas operacionais, demonstrado na linha“Resultado com resseguros”. As informações de prêmios de resseguros sãodemonstradas em todas as linhas das demonstrações financeiras líquidasdos custos de aquisição. As provisões técnicas estão constituídas brutas deresseguros, sendo que os respectivos registros estão demonstrados na linha“Ativos de resseguros - provisões técnicas”. As demonstrações financeirasreferentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentado emforma conjunta com as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de2011 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis vigentes no Bra-sil e, para fins de comparação foram reclassificadas. Essa reclassificação nãogerou efeitos no resultado e no patrimônio da Seguradora. A Superintendên-cia de Seguros Privados (SUSEP) aprovou através da Circular SUSEP no

424/2011 diversos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contá-beis (CPC), que estão sendo considerados na elaboração das presentes de-monstrações financeiras. As demonstrações financeiras foram preparadasseguindo os princípios da convenção do custo histórico, modificada pela ava-liação ao valor justo de ativos financeiros nas categorias “disponíveis paravenda” e avaliados ao valor justo” através do resultado. As demonstrações fi-nanceiras foram preparadas segundo a premissa de continuação dos negó-cios da Seguradora em curso normal. A preparação de demonstrações finan-ceiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exer-cício de julgamento por parte da administração da Seguradora no processode aplicação das políticas contábeis. 2.2 Normas e interpretações de nor-mas que ainda não estão em vigor - A Seguradora avaliou os Pronuncia-mentos Técnicos do CPC que ainda não estão em vigor e constatou que ne-nhum deles tem aplicabilidade imediata ou de forma antecipada em seus ne-gócios, são eles: (a) CPC 09 - “Demonstração do Valor Adicionado (DVA)” quetem por objetivo estabelecer critérios para a elaboração da demonstração dovalor adicionado exigido apenas nas demonstrações financeiras consolida-das. (b) CPC 17 - “Contratos de Construção”, que estabelece o tratamentocontábil das receitas e despesas associadas a contratos de construção quese caracterizam por ter suas datas de início e término em períodos contábeisdiferentes. (c) CPC 29 - “Ativo Biológico e Produto Agrícola”, que estabeleceo tratamento contábil e as respectivas divulgações, pertinentes à avaliaçãodos estoques dos ativos biológicos e dos produtos agrícolas, como parte doregistro das atividades agrícolas. 2.3 Apresentação de informação por seg-mento - As informações por segmentos operacionais são apresentadas demodo consistente com o relatório interno fornecido para a Diretoria Executivaresponsável pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais etambém pela tomada das decisões estratégicas da Seguradora. A Segurado-ra aplicou o CPC 22 “Informações por Segmento” equivalente ao IFRS8 econcluiu que possue apenas um segmentos (pessoas) conforme critériosqualitativos e quantitativos. 2.4 Conversão de moeda estrangeira - (a) Moe-da funcional e moeda de apresentação - Os itens incluídos nas demonstra-ções financeiras são mensurados utilizando-se a moeda do ambiente econô-mico primário, ou principal, no qual a Seguradora atua (“a moeda funcional”).As demonstrações financeiras da Seguradora estão apresentadas em Reais(R$), que é a moeda funcional e moeda de apresentação da Seguradora. (b)Conversão e saldos denominados em moeda estrangeira - As transaçõesdenominadas em moeda estrangeira, quando aplicável, são convertidas paraa moeda funcional, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dastransações. Os ganhos ou perdas de conversão de saldos, denominados emmoeda estrangeira, resultantes da liquidação de tais transações e da conver-são de saldos na data de fechamento de balanço, são reconhecidos no resul-tado do período. 2.5 Caixa e equivalente de caixa - Caixa e equivalentes decaixa incluem o saldo de caixa e bancos. 2.6 Ativos financeiros - 2.6.1 Clas-sificação e mensuração - Os ativos financeiros no reconhecimento inicialsão classificados de acordo com a intenção da administração, nas seguintescategorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos erecebíveis, disponíveis para a venda e mantidos até o vencimento. A classifi-cação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiri-dos, e que determinará o método de mensuração e a forma de reconhecimen-to dos ganhos ou perdas dos ativos. Os ativos financeiros apresentados como“Valor justo por meio do resultado” e “Disponíveis para venda”, são ajustadosna data do balanço pelo seu valor de mercado. Durante o período de divulga-ção das informações financeiras e contábeis, não existiam ativos financeirosclassificados nas categorias “Mantidos até o vencimento” e “Disponíveis paravenda”. (a) Ativos financeiros mensuráveis ao valor justo por meio doresultado - Esta categoria compreende duas subcategorias: ativos financei-ros mantidos para negociação e ativos financeiros designados ao valor justopor meio do resultado no momento inicial de sua aquisição. Apenas os ativosfinanceiros cuja finalidade e estratégia é a negociação ativa e frequente estãoclassificados nesta categoria e a contabilização dos ganhos e perdas decor-rentes de variações no valor justo dos ativos financeiros mensurados pelovalor justo por meio do resultado são registrados imediatamente e apresenta-dos na demonstração do resultado. (b) Empréstimos e recebíveis - Incluem-se nesta categoria os recebíveis não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Os recebíveis daSeguradora compreendem “Prêmios a receber”, “Ativos de resseguros” e “De-mais contas a receber”. Os recebíveis são contabilizados pelo custo amortiza-do, usando o método da taxa efetiva de juros e são avaliados por impairment(recuperação) a cada data de balanço. (c) Determinação do valor justo dosativos financeiros - O valor justo dos ativos financeiros é registrado combase em mercado ativo ou cotações públicas. Sem mercado ativo, o valorjusto é realizado através de técnicas e/ou metodologias de valorização apro-priadas, tais como: uso de recentes transações de mercado; referências aovalor justo de outro instrumento que seja substancialmente similar; fluxo decaixa descontado; e/ou modelos específicos de precificação utilizados pelomercado. 2.6.2 Compensação de ativos financeiros - Ativos e passivos fi-nanceiros são apresentados, substancialmente, de forma segregada no ba-lanço patrimonial da Seguradora. 2.7 Impairment (análise de recuperabili-dade) de ativos financeiros e não financeiros (a) Ativos financeiros ava-liados ao valor justo - A cada data de balanço a Seguradora avalia se háevidências de que um determinado ativo classificado nesta categoria está in-dividualmente deteriorado. No caso de investimento em instrumentos de capi-tal (ações) a Seguradora avalia se há um declínio significativo ou prolongadono valor de mercado do ativo. Caso tal evidência exista, a perda acumulada(avaliada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercadoatual do ativo, menos quaisquer perdas por impairment registradas previa-mente) é removida do patrimônio líquido e reconhecida imediatamente noresultado do período. Perdas por impairment em instrumentos de capital quesão registradas no resultado do período não são revertidas em períodos sub-sequentes. Para instrumentos de dívida, as perdas com impairment registra-das são revertidas quando o valor justo do instrumento financeiro aumentar ese o aumento puder ser objetivamente relacionado ao evento que ocorreuapós a data que a perda por impairment foi inicialmente reconhecida. (b) Ati-vos financeiros avaliados ao custo amortizado (incluindo recebíveis) -Os ativos classificados nesta categoria, após seu reconhecimento inicial, sãoavaliados pela Seguradora a cada data de balanço e, havendo evidência ob-jetiva de perda por impairment, é efetuado registro no resultado do período.Os recebíveis originados de contratos de seguros, como os saldos de prêmiosa receber de segurados, são classificados pela Seguradora nesta categoria eo impairment (recuperação) é apurado com base na totalidade dos prêmiosvencidos acima de 60 dias e não liquidados, descontadas as cessões de prê-mio, comissões e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de acordocom o disposto na Circular SUSEP no 424/11 devido a não possuir estudopróprio com base no histórico de perdas incorridas. (c) Ativos não financei-ros - Os ativos não financeiros que apresentam vida útil indefinida são testa-dos por impairment anualmente. Para os demais ativos não financeiros, oteste é realizado se houver indicação de que o ativo possa ter sofrido desva-lorização. Uma perda por impairment é reconhecida no resultado do períodoquando o valor contábil do ativo é superior ao seu valor recuperável através

da venda ou uso. Para a identificação da necessidade de realização do testede impairment, alguns aspectos são analisados pela administração, taiscomo: diminuição acima do esperado do valor de mercado de um ativo; mu-danças significativas com efeito adverso sobre a entidade que tenham ocorri-do durante o período em análise; mudanças nas taxas de juros de mercadoou de retorno sobre investimentos; evidência de obsolescência ou de danofísico de um ativo; dentre outros. O teste é feito agrupando-se os ativos nosníveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis sepa-radamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeirosque tenham sofrido impairment são revisados subsequentemente para a aná-lise de uma possível reversão do impairment antes do final do exercício. 2.8Instrumentos financeiros derivativos e derivativos embutidos - Nos exer-cícios de 2011 e 2010 a Seguradora não registrou nenhuma transação cominstrumentos financeiros derivativos. Adicionalmente, a Seguradora efetuaanálise de todos contratos de serviços, instrumentos financeiros, contratos deseguros e resseguros para avaliação da existência de possíveis derivativosembutidos. 2.9 Avaliação de contratos de resseguro - Os ativos de resse-guro são representados por valores a receber de resseguradores, sendo ava-liados consistentemente com os saldos de passivos que foram objeto de res-seguro e conforme os termos e condições de cada contrato. Os passivos aserem pagos a resseguradores são compostos substancialmente por prêmiospagáveis em contratos de cessão de resseguro. A Seguradora utiliza metodo-logia própria para avaliar qualquer evidência de perda na recuperabilidade doativo de resseguro, e se for constatado a deterioração do ativo de resseguroesta é reconhecida diretamente no resultado do período. 2.10 Ativos nãocirculantes mantidos para venda - Os ativos não circulantes são classifica-dos como ativos mantidos para venda quando seu valor contábil for recuperá-vel, principalmente, por meio de uma venda e quando essa venda for pratica-mente certa. Estes são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e ovalor justo, menos os custos de venda, se o valor contábil será recuperado,principalmente, por meio de uma operação de venda, e não pelo uso contínuo.2.11 Ativos intangíveis - 2.11.1 Software - Os custos associados à manu-tenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos.Os custos de desenvolvimentos que são diretamente atribuíveis ao projeto eaos testes de produto de software identificáveis e exclusivos, controlados pelaSeguradora, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintescritérios são atendidos: (a) É tecnicamente viável implementar o software paraque ele esteja disponível para uso. (b) A Administração pretende concluir osoftware e usá-lo ou vendê-lo. (c) O software pode ser vendido ou usado. (d)O software gerará benefícios econômicos futuros prováveis, que podem serdemonstrados. (e) Estão disponíveis recursos técnicos, financeiros e outrosrecursos adequados para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender osoftware. (f) O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento podeser mensurado com segurança. Outros gastos com desenvolvimento que nãoatendam a estes critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorri-dos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesanão são reconhecidos como ativo em períodos subsequentes. Os custos comdesenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizadosdurante sua vida útil estimada (vida útil definida), não superior a cinco anos esão alocados às suas respectivas unidades geradoras de caixa e avaliadospara impairment periodicamente pela Seguradora 2.11.2 Licença de uso desoftware adquirido - As licenças de software adquiridas são capitalizadascom base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com queeles estejam prontos para serem utilizados. Estes custos são amortizadosdurante sua vida útil estimada até cinco anos. 2.12 Ativo imobilizado de usopróprio - O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis, veículos,equipamentos, móveis, máquinas e utensílios utilizados na condução dos ne-gócios da Seguradora. O imobilizado de uso próprio é demonstrado ao custohistórico. Conforme permitido pela Lei no 11.638, o custo do ativo imobilizadoé reduzido por depreciação acumulada do ativo até a data da preparação dasdemonstrações financeiras. Após estudo da vida útil dos ativos, concluiu-seque as taxas de depreciação não diferem, substancialmente, das utilizadaspela legislação fiscal vigente. O valor residual dos ativos e sua vida útil sãorevisados e ajustados, se necessário, a cada balanço. O valor contábil de umitem do ativo imobilizado é baixado imediatamente se o valor recuperável doativo for inferior ao seu valor contábil. 2.13 Investimentos - Investimentos -estão demonstrados ao custo e representa em sua totalidade, ações detidasno IRB - Brasil Resseguros S.A. e Seguradora Líder S.A. 2.14 Contratos dearrendamento mercantil (leasing) - A classificação dos contratos de arren-damento mercantil é realizada no momento da sua contratação. Os arrenda-mentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da proprie-dade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos opera-cionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais são re-gistrados como despesa do exercício pelo método linear, durante o período doarrendamento. Os arrendamentos nos quais a Seguradora detém, substan-cialmente, todos os riscos e as recompensas da propriedade são classifica-dos como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no balançopatrimonial no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo dobem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamen-to. O bem do imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros édepreciado durante a vida útil-econômica do ativo ou de acordo com o prazodo contrato de arrendamento, quando este for menor. Até a data da divulga-ção não tivemos contratos de arrendamento mercantil classificados na cate-goria de leasing financeiro. Na categoria de leasing operacional temos equi-pamentos e veículos. 2.15 Ativos não financeiros disponíveis para venda- No exercícios de 2011 e 2010 a Seguradora não apresentou ativos não fi-nanceiros disponíveis para venda. 2.16 Contratos de seguro e contrato deinvestimentos - classificação - A Seguradora classifica todos seus contra-tos emitidos como contratos de seguros, uma vez que estes transferem riscosignificativo de seguro. A Seguradora define como regra geral o risco signifi-cativo de seguro como a possibilidade de pagar benefícios adicionais signifi-cativos aos segurados na ocorrência de um evento de seguro (com substân-cia comercial) que são maiores do que os benefícios pagos caso o eventosegurado não ocorra. Os contratos de investimentos são aqueles que nãotransferem riscos significativos de seguro e na data da adoção dos CPCs, aSeguradora não identificou este tipo de contrato. Os contratos de ressegurostambém são classificáveis segundo os princípios de transferência de risco deseguro do CPC 11 - “Contratos de Seguro”, correspondente ao IFRS 4. 2.17Avaliação dos passivos originados de contratos de seguros - 2.17.1 Pas-sivos de contratos de seguros - A Seguradora adotou a isenção contida noCPC11 - “Contratos de Seguro”, correspondente ao IFRS4 e utilizou as políti-cas e práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil que estão relacionadasadiante, utilizadas para avaliação dos passivos de contratos de seguro e ati-vos de contratos de resseguro. As provisões técnicas são constituídas deacordo com as determinações do Conselho Nacional de Seguros Privados(CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) pelos valoresconhecidos ou estimados, acrescidos, se aplicável, de encargos, variaçõesmonetárias ou cambiais incorridas. As provisões técnicas descritas a seguirsão calculadas com base em metodologias estatísticas e/ou atuariais e seuscritérios, premissas e formulações estão detalhadas em Nota Técnica Atuarial.2.17.1.1 Seguros de Vida em Grupo - (a) A Provisão de Prêmios Não Ga-nhos (PPNG) é calculada pelo método pro rata die, com base nos prêmiosemitidos objetivando reservar a parcela do prêmio correspondente ao períodode risco ainda não decorrido, contado a partir da data-base de cálculo. (b) AProvisão de Prêmios Não Ganhos de Riscos Vigentes e Não Emitidos (PPNG-RVNE) tem como objetivo estimar a parcela de prêmios ainda não ganhosrelativos aos riscos assumidos pela Seguradora cujas vigências já se inicia-ram e que estão em processo de emissão. (c) A Provisão Complementar dePrêmios (PCP) é constituída com o objetivo de complementar os montantesde PPNG constituídos, considerados também os riscos vigentes e não emiti-dos. Sua apuração é feita com base em metodologia estatística e atuarial. (d)A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa combase nos valores a indenizar, quando do aviso dos sinistros. (e) A Provisão deSinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR) é constituída com base na estima-tiva dos sinistros que já ocorreram, mas que ainda não foram avisados à Se-guradora e é calculada a partir do comportamento histórico observado entrea ocorrência e o aviso do sinistro. 2.17.2 Teste de adequação dos passivos- Em cada data de balanço, a Seguradora elabora o teste de adequação depassivos com o objetivo de verificar sua adequação às obrigações decorren-tes dos contratos e certificados dos planos de seguro vigentes na data deexecução do teste. O teste é elaborado com base em premissas atuais, rea-listas e não tendenciosas, as quais são aplicadas com o objetivo de produziras melhores estimativas correntes para todos os fluxos de caixa futuros bru-tos de resseguro, incluindo-se as despesas administrativas incrementais e deliquidação de sinistros e deduzindo-se as despesas de aquisição diferidas.Retornos de investimentos, custos de resseguro, apólice e o adicional de fra-cionamento não são considerados. Para determinação das estimativas cor-rentes dos fluxos de caixa, os contratos são segmentados por grupos de ra-mos conforme determina a regulamentação específica. Para ramos de riscodecorrido, a Seguradora considera o histórico dos prêmios ganhos de cadacontrato, para apurar sua melhor estimativa de receita de prêmios em perío-dos posteriores à data-base de cálculo. Para aferição dos fluxos foi considera-da como referência a sinistralidade corrente dos grupos de ramos analisados.Os fluxos de caixa são trazidos a valor presente, a partir de premissas de ta-xas de juros livres de risco (ETTJ), publicadas pela Superintendência de Se-guros Privados (SUSEP), considerando o cupom da curva de juros do indexa-dor da obrigação IGP-M. Caso seja identificada qualquer insuficiência noteste em referência, a Seguradora registra imediatamente a perda ajustandoprovisões que tenham originado tal deficiência. 2.18 Passivos financeiros -Passivos financeiros são quaisquer passivos que sejam considerados umaobrigação contratual de entregar caixa ou outro ativo financeiro, ou de trocarativos ou passivos sob condições desfavoráveis, bem como, um contrato queserá ou poderá ser liquidado com instrumentos patrimoniais da própria entida-de. Os demais passivos financeiros são reconhecidos pelo valor justo de mer-cado e utiliza-se o método taxa efetiva de juros quando for necessária a reali-zação do ajuste a valor presente. É utilizada a taxa de mercado similar à taxade juros de referência, quando não houver uma taxa de juros definida no

contrato. 2.19 Benefícios a empregados - A Seguradora possui programa departicipação nos lucros de acordo com o disposto na Lei no 10.101/2000, de-vidamente acordado com os funcionários. As demais provisões trabalhistassão calculadas segundo normas e leis trabalhistas em vigor na data de prepa-ração das demonstrações financeiras e registradas segundo regime de com-petência e conforme os serviços são prestados pelos funcionários. 2.20 Ou-tras provisões, ativos e passivos contingentes - O reconhecimento, amensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, são realiza-dos de acordo com as regras estabelecidas pelo CPC25 - “Provisões, Passi-vos Contingentes e Ativos Contingentes”, equivalentes ao IAS37 e leva emconsideração a avaliação dos assessores jurídicos da Seguradora conformesegue: (a) Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstraçõesfinanceiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a ga-rantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos. (b) Contin-gências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando,baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for conside-rado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, comuma provável saída de recursos para liquidação das obrigações e quando osmontantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. (c) Obri-gações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais,onde estão sendo contestadas a legalidade ou a inconstitucionalidade de al-guns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantifi-cado e registrado contabilmente. 2.21 Principais tributos - A provisão paraimposto de renda foi constituída à alíquota de 15% acrescida de adicional de10% acima dos limites específicos, e a provisão para contribuição social àalíquota de 15% do lucro para fins de tributação nos termos da legislação emvigor. Os créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias entre oscritérios contábeis e os fiscais de apuração de resultados, são registrados noexercício de ocorrência do fato e são calculados com base nessas mesmasalíquotas. O imposto de renda diferido ativo é reconhecido somente na pro-porção da probabilidade de que lucro tributário futuro esteja disponível e con-tra o qual as diferenças temporárias possam ser compensadas. As contribui-ções para o PIS são provisionadas pela alíquota de 0,65% e para a COFINSpela alíquota de 4%, na forma da legislação vigente. 2.22 Apuração do resul-tado - O resultado é apurado pelo regime de competência e inclui o seguinte:Os prêmios de seguros e resseguros e as correspondentes receitas e despe-sas de comercialização, contabilizados por ocasião da vigência do risco, fatu-ra ou por estimativa nos casos em que o risco coberto somente é conhecidoapós o decurso do período de cobertura, são reconhecidos nas contas deresultado pelo valor proporcional ao prazo de vigência da apólice. • As recei-tas e despesas decorrentes de operações de seguros do ramo DPVAT sãocontabilizadas com base nos informes recebidos da Companhia Líder dosConsórcios do Seguro DPVAT. • As receitas e despesas de prêmios e comis-sões relativas às responsabilidades repassadas ao IRB e às outras Compa-nhias. • As operações de cosseguros aceitos e de retrocessões são contabili-zadas com base nas informações recebidas das congêneres e do IRB BrasilResseguros S.A., respectivamente. 2.23 Distribuição de dividendos e jurossobre capital próprio - A distribuição de dividendos e juros sobre capitalpróprio para os acionistas é reconhecido como um passivo nas demonstra-ções financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Segura-dora. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado nadata em que são aprovados pelos acionistas. O benefício fiscal dos juros so-bre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado. A taxa utili-zada no cálculo dos juros sobre o capital próprio limita-se à Taxa de Juros deLongo Prazo (TJLP) durante o período aplicável e ao que for maior entre: (i)50% do lucro líquido da Seguradora (depois da dedução da Contribuição So-cial sobre o Lucro Líquido (CSLL) e antes de se considerar a referida distribui-ção e quaisquer deduções referentes ao imposto de renda); e (ii) 50% doslucros acumulados da Seguradora e das reservas de lucros. 3. Estimativas ejulgamentos contábeis - Na elaboração das demonstrações financeiras sãoutilizadas estimativas para a mensuração e reconhecimento de certos ativose passivos. Para estas estimativas a administração utiliza experiências deeventos passados e/ou correntes, pressupostos relativos a eventos futuros eoutros fatores objetivos e subjetivos. (a) Cálculo de impairment de ativos - Aadministração avalia anualmente seus ativos para a verificação da necessida-de de registro de impairment quando existem evidências claras de que o ativopode não ser recuperável conforme o CPC01 - “Redução ao Valor Recuperá-vel de Ativos”, equivalente ao IAS36. (b) Avaliação de contingências fis-cais, cíveis e trabalhistas - A Seguradora possui processos judiciais, cíveise fiscais na data de preparação das demonstrações financeiras. As provisõespara contingências passivas foram constituídas levando em conta a opiniãodos assessores jurídicos e o histórico de perdas, de acordo com o CPC25 -“Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes”, equivalente aoIAS37. Na data de preparação das demonstrações financeiras a Seguradoranão possuía processos judiciais de natureza trabalhista. (c) Avaliação depassivos de seguros - A Seguradora faz uso de fontes internas e externasde informação disponíveis sobre experiência passada, além de indicadoresque possam influenciar as tomadas de decisões da administração e, dos atu-ários da Seguradora para a definição de premissas atuarias e da melhor esti-mativa do valor de liquidação de sinistros de contratos cujo evento seguradojá tenha ocorrido. Mesmo considerando todos indicadores disponíveis e expe-riência passada, os valores provisionados podem diferir dos valores efetiva-mente liquidados.(d) Valor justo de instrumentos financeiros - O valor justode instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativosquando relevante é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. ASeguradora usa seu julgamento para escolher diversos métodos e definir pre-missas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentesna data de balanço. 4. Gestão de riscos originados de instrumentos finan-ceiros e contratos de seguros - 4.1 Gestão de risco de seguro - As opera-ções da Seguradora estão voltadas para a modalidade de Riscos de Pessoasque compreendem: seguro de vida, seguro funeral, seguro de acidentes pes-soais, seguro educacional, seguro viagem, seguro prestamista, seguro de di-ária por internação hospitalar, seguro desemprego (perda de renda), segurode diária de incapacidade temporária, seguro de perda de certificado de habi-litação de vôo, DPVAT (seguro obrigatório de danos pessoais causados porveículos automotores de vias terrestres, ou por sua carga, a pessoas trans-portadas ou não), habitacional (coberturas dos Riscos de Morte e InvalidezPermanente). Nossa premissa básica é o atendimento das necessidades dosclientes, customizando a adequação dos riscos oferecidos com lucratividade.Priorizamos o nosso compromisso com a responsabilidade social, no sentidode atingirmos segmentos que não possuam acesso a seguros, que não este-jam com suas necessidades atendidas ou que possuam produtos inadequa-dos ao seu perfil. Focamos também em nichos com o intuito de sermos espe-cialistas através da elaboração de apólices especificas para cada perfil decliente “Taylor-made”. Os seguros disponibilizados podem ser contratadosnas seguintes formas: • Individual - quando os segurados preenchem propos-tas com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantidoe do risco, em que expressa a intenção de contratar uma cobertura (ou cober-turas), manifestando pleno conhecimento das condições contratuais. • Coleti-va - quando os segurados aderem a uma apólice contratada pelo estipulante,que podem ser produtos padronizados ou a produtos específicos, onde asapólices são customizadas de acordo com a necessidade e pedido dos clien-tes. Os seguros são angariados por corretores legalmente habilitados. A ad-ministração acredita que o limite de retenção atual é consistente com as prá-ticas de subscrição e não afetam a capacidade da Seguradora em conduzirseus negócios, os quais se orientam na busca de crescimento contínuo. Ocálculo do excedente de responsabilidade compreende a diferença entre o li-mite de retenção praticado pela Seguradora e o limite de resseguro automáti-co. A aceitação dos riscos de morte e/ou invalidez é feita através da prática deum conjunto de normas e limites operativos, utiliza como ferramenta de ava-liação de riscos, informações de acordo com a orientação das análises desensibilidade e concentrações de risco, comparados com estimativas anterio-res. Essas orientações fazem parte da realidade para a mensuração das pro-postas: Idade Atuarial, Capital, Atividade de Risco, Ficha Financeira, Declara-ção Pessoal de Saúde; Tábuas Atuariais: AT-83, Álvaro Vindas; Carregamen-tos Comerciais e Administrativos. 4.2 Gestão de riscos financeiros - A car-teira de investimentos está exposta a riscos financeiros que são monitoradosatravés de instrumentos e modelos de análise de risco, que levam em consi-deração o cenário econômico e os requerimentos regulatórios que norteiamos negócios e ativos financeiros da Seguradora. Os principais fatores de riscoque afetam o negócio da Seguradora são: (a) Risco de mercado - Risco demercado está associado a perdas potenciais advindas de variações em pre-ços de ativos financeiros, taxas de juros, moedas e índices. O principal fatorde risco de mercado presente no balanço é a taxa de juros prefixada. O cál-culo do valor de mercado segue critérios estritos de independência com rela-ção à coleta de preços referenciais de mercado e construção de estrutura, atermo das diversas taxas de juros. De modo genérico, o valor de mercado é amelhor estimativa do valor presente de um fluxo de caixa; uma vez possuindoos fluxos de caixa de toda a Instituição e os vários preços/estruturas de taxade juros, efetua-se o cálculo do valor de mercado. (b) Risco de liquidez -Risco de liquidez é relacionado ao descasamento da estrutura de ativos epassivos com relação aos fluxos efetivos de pagamento destes. São analisa-dos mensalmente indicadores de liquidez oriundos dos saldos de contas dobalanço. A política de gestão de riscos da Seguradora visa assegurar que acarteira de investimentos esteja adequada ao perfil e limites de risco apropria-dos ao negócio da empresa e alinhados à política de investimento definida. ASeguradora busca realizar a gestão dos ativos financeiros através da diversi-ficação das aplicações quanto ao nível de exposição e limites de alocação dosativos, visando mitigar os riscos e garantir retornos sustentáveis. O programae a política de resseguro somente consideram participantes de mercado res-seguradores com alta qualidade de crédito. Até a data-base de análise, aSeguradora matinha parceria apenas com o IRB Brasil Resseguros S.A. (c)Capital adicional para risco de subscrição e de crédito - No Brasil, acom-panhando a tendência mundial de fortalecimento do mercado segurador, aSUSEP divulgou normas que alteraram, a partir de janeiro de 2008, as regrasde alocação de capital dos riscos provenientes da subscrição para os diver-sos ramos de seguros e também os critérios de atuação do órgão reguladorem relação à eventual insuficiência de capital das seguradoras. A partir de2011, passaram a vigorar regras de alocação de capital para os riscos prove-nientes das operações de crédito realizadas com congêneres, ressegurado-res e entidades financeiras. Nas datas-base de 31 de dezembro de 2011 e2010, o Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) da Seguradora apresentou-se in-ferior ao valor exigido pelas regras de capital mínimo vigentes à época daapuração (vide Nota 21.5). (d) Resumo da estrutura de gerenciamento derisco - A Seguradora detém em sua estrutura políticas e procedimentos quevisam o gerenciamento de riscos. A estrutura existente é adequada aos riscosa que a Seguradora encontra-se exposta e é compatível com a natureza e acomplexidade das operações e dos produtos comercializados.5 Caix.a e equivalente de caixa 2011 2010Recursos em bancos e em caixa 115 266

115 2666. Ativos financeiros - 6.1 Títulos e valores mobiliários - A classificaçãodos títulos e valores mobiliários por categoria e vencimento é apresentada daseguinte forma em 31 de dezembro:

2011 2010Custo mais Valor de Custo mais Valor de

rendim. mercado rendim. mercadoAtivo circulante 63.827 63.827 60.028 60.028Títulos para negociação 63.827 63.827 60.028 60.028Quotas de fundos de invest. 10 10 2.699 2.699Letras Financeiras do Tesouro 27.597 27.597 8.341 8.341Título da dívida agrária 2.369 2.369 3.549 3.549Depósito a prazo gar. especial 5.154 5.154 4.533 4.533Certific.de dep. bancários 5.970 5.970 20.883 20.883Quota de fundos - DPVAT 22.727 22.727 20.023 20.023Ativo realizável a longo prazo 1 1 1 1Outras aplicações 1 1 1 1Outras aplicações 1 1 1 1

63.828 63.828 60.029 60.029

American Life Companhia de SegurosCNPJ/MF nº 67.865.360/0001-27

Demonstração FinanceirasSenhores acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras da Ameri-can Life Companhia de Seguros referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas, Pa-recer da Auditoria Independente e Parecer Atuarial. A American Life, em 2011 concluiu a revisão de seus processos operacionais, estabeleceu parceria comrelevante organização multilateral e investiu de forma constante em pesquisas mercadológicas e desenvolvimento de produtos. A rentabilidade registrada, de

14,4% em relação ao patrimônio líquido médio, e a taxa combinada de 95,9% (excluídos os tributos), espelham que mesmo com investimentos destinados àentrada em novos segmentos, a empresa mantém sua trajetória de crescimento e rentabilidade. A American Life Companhia de Seguros agradece aos seusSegurados, Corretores e demais parceiros de negócios e também à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e ao IRB - Brasil Resseguros S/A pelaconfiança que depositaram na Empresa.

6.1.1 Composição por prazo de vencimento em 31 de dezembro de 2011Até seis De seis a De nove a Acima de

meses 9 meses 12 meses 12 meses TotalAtivo circulante 9.938 - 3 53.886 63.827Títulos para negoc. 9.938 - 3 53.886 63.827Letras Finan. do Tes. - - - 27.597 27.597Título da dívida agrária 1.222 - - 1.147 2.369Certific. de dep.banc. 5.970 - - 5.970Dep. a prazo gar. espec. 2.643 - - 2.511 5.154Quota de fundos - DPVAT 93 - 3 22.631 22.727Outras aplicações 10 - - - 10Ativo realiz. a l. prazo - - - 1 1Outras aplicações - - - 1 1Outras aplicações - - - 1 1

9.938 - 3 53.887 63.8286.1.2 Composição por prazo de vencimento em 31 de dezembro de 2010

Até seis De seis a De nove a Acima demeses 9 meses 12 meses 12 meses Total

Ativo circulante 7.710 14.890 - 37.428 60.028Títulos p/negociação 7.710 14.890 - 37.428 60.028Letras Finan. do Tes. - - - 8.341 8.341Qtas de fundos de invest. 2.699 - - - 2.699Título da dívida agrária 1.219 - - 2.330 3.549Dep.a prazo gar. especial 1.225 - - 3.308 4.533Certific. de dep. bancários 19 12.302 - 8.562 20.883Quota de fundos - DPVAT 2.548 2.588 - 14.887 20.023Ativo realiz. a l. prazo - - - 1 1Outras aplicações - - - 1 1Outras aplicações - - - 1 1

7.710 14.890 - 37.429 60.029(a) Taxa de juros contratada - A taxa de juros contratada para a maior partedos títulos relacionados acima é CDI. (b) Movimentação dos títulos e valo-res mobiliários - A movimentação das aplicações é apresentada da seguinteforma em 31 de dezembro:Em 31 de dezembro de 2009 38.347Aplicações 61.634Resgates (47.395)Rendimentos 7.443Em 31 de dezembro de 2010 60.029Aplicações 45.035Resgates (48.214)Rendimentos 6.978Em 31 de dezembro de 2011 63.828O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos ébaseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço.A mensuraçãodo valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é obtida conforme os cri-térios abaixo: • Títulos públicos federais - foram calculados com base no “Pre-ço Unitário de Mercado”, informado pela Associação Brasileira das Entidadesdos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). • Demais títulos - pelocusto de aquisição devidamente atualizado pela taxa do papel. 6.2 Estimativade valor justo - O CPC 40, equivalente ao IFRS 7 requer a divulgação por ní-vel, relacionada à mensuração do valor justo com base nos seguintes níveis:(a) Preços cotados (não ajustados) em mercados Ativos para Ativos idênticos(Nível 1). (b) Classificado quando se utiliza uma metodologia de fluxo de caixadescontado ou outra metodologia para precificação do ativo com base emdados de mercado e quando todos esses dados são observáveis no mercadoaberto (Nível 2). (c) Ativo ou passivo que não é calculado com base em dadosobserváveis do mercado (fato não observável) (Nível 3). Com exceção dasquotas de fundos DPVAT e os CDBs, que são classificados no Nível 2, osdemais investimentos estão classificados no Nível 1.6.2.1 Composição da carteira por classe e por categoria contábil em 31de dezembro de 2011

AAA Valor de mercadoTítulos para negociação 63.828 63.828Outras aplicações 11 11Ativos prefixadosPúblicosLetras Financeiras do Tesouro 27.597 27.597Títulos da dívida agrária 2.369 2.369Ativos pós-fixadosPrivadosCertificado de Depósitos Bancários 5.970 5.970Depósito a prazo garantia especial 5.154 5.154Quotas de Fundo DPVAT 22.727 22.727Exposição máxima ao risco de crédito 63.828 63.8286.2.2 Composição da carteira por classe e por categoria contábil em 31de dezembro de 2010

AAA Valor de mercadoTítulos para negociação 60.029 60.029Quotas de fundos de investimentos 2.699 2.699Outras aplicações 1 1Ativos prefixadosPúblicosLetras Financeiras do Tesouro 8.341 8.341Títulos da dívida agrária 3.549 3.549Ativos pós-fixadosPrivadosCertificado de Depósitos Bancários 20.883 20.883Depósito a prazo garantia especial 4.533 4.533Quotas de fundo DPVAT 20.023 20.023Exposição máxima ao risco de crédito 60.029 60.0297. Operações com seguros e resseguros7.1 Prêmios a receber de segurados

2011 2010Prêmios a Red. Prêmios a Prêmios a Redução Prêmios a

receber de ao valor receber receber de ao valor recebersegur. recup. líquído segur. recup. líquído

Pessoascoletivo 8.270 (200) 8.070 7.240 (261) 6.979

8.270 (200) 8.070 7.240 (261) 6.979Composição quanto aos prazos de vencimento 2011 2010A vencer 5.695 5.058Vencidos até 30 dias 1.031 791Vencidos de 31 a 60 dias 286 99Vencidos de 61 a 90 dias 148 109Vencidos de 91 a 120 dias 33 28Vencidos há mais de 120 dias 1.077 1.155

8.270 7.240Redução ao valor recuperável (200) (261)

8.070 6.9797.2 Créditos e débitos de operações com seguros e resseguros7.2.1 Outros créditos operacionais

2011 2010Corretagem antecipada 572 396Agentes pro labore 141 41Consórcio - DPVAT 538 508Outros créditos 48 50

1.299 9957.2.2 Operações de resseguradoras 2011 2010Prêmios pendentes 229 143Outros débitos 199 80

428 223A Seguradora mantém operações de resseguros apenas com o IRB BrasilResseguros S.A.7.2.3 Corretores de seguros e resseguros

2011 2010Comissões sobre prêmios emitidos - direto 2.187 1.293Comissões sobre prêmios estimados 2.027 1.616

4.214 2.9097.2.4 Outros débitos operacionais

2011 2010Consórcio - DPVAT - 145

- 1458. Ativos de resseguros - provisões técnicas 2011 2010Sinistros pendentes de pagamento 436 545Provisão p/sinistros ocorridos mas não avisados – IBNR 102 46

538 591Os quadros abaixo demonstram a composição das provisões técnicas passi-vas em 31 de dezembro:

2011Prêmios Sinistros Sinistros

não a ocor. mas Outrasganhos liquidar não avisados prov. Total

Auxilio Funeral 2 63 65PCHV 5 2 7Prestamista 155 566 455 138 1.314Acidentes pessoais 1.012 1.112 747 543 3.414Renda de eventosaleatórios 5 13 1 19

Vida em grupo 103 6.751 6.889 1.333 15.076Convênio DPVAT - 15.210 7.447 62 22.719

1.272 23.649 15.551 2.142 42.6142010

Prêmios Sinistros Sinistrosnão a ocor. mas Outras

ganhos liquidar não avisados prov. TotalPCHV 1 1Prestamista 205 622 412 216 1.455Acidentes pessoais 1.966 1.290 676 23 3.955Renda de eventosaleatórios 2 12 14

Vida em grupo 627 8.325 6.135 1.520 16.607Convênio DPVAT - 18.637 1.195 46 19.878

2.798 28.876 8.430 1.806 41.910>>>Continua...

terça-feira, 28 de fevereiro de 201232 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Movimentação 31/12/2010 Constit. Reversão 31/12/2011Prêmios não ganhos 2.798 36.201 37.727 1.272Sinistros a liquidar 28.876 43.606 48.833 23.649Sinistros ocorridos

mas não avisados 8.430 32.994 25.873 15.551Outras provisões 1.806 7.973 7.637 2.142

41.910 120.774 120.070 42.614Os saldos apresentados como “Outras provisões” são compostos, principal-mente pela Provisão Complementar de Prêmios (PCP) no valor de R$ 2.080(R$ 1.760 em 2010), constituída conforme Nota 2.17.1.1 (c), e pela provisãode despesas administrativas no valor de R$ 62 (R$ 46 em 2010), constituídacom base nos informes emitidos pela Seguradora Líder do Convênio DPVAT.Movimentação 31/12/2009 Constit. Reversão 31/12/2010Prêmios não ganhos 1.922 34.769 33.893 2.798Sinistros a liquidar 18.852 64.949 51.925 31.876Sinistros ocorridos

mas não avisados 5.820 16.570 13.960 8.430Outras provisões 2.034 2.565 2.793 1.806

28.628 118.853 102.571 44.9109.Títulos e créditos a receber - 9.1 Títulos e créditos a receber

2011 2010Conta gráfica (*) - 188Bloqueios judiciais 1.213 584Outros valores 411 178

1.624 950(*) Refere-se a valores a receber com o antigo acionista Assistência MédicaSão Paulo S.A., decorrente do contrato de venda de parte da participaçãosocietária firmado em 23 de novembro de 2002, no qual a Assistência MédicaSão Paulo S.A. se compromete a ressarcir a American Life todos os desem-bolsos que venha a efetuar proveniente de fatos ocorridos anteriormente adata de 30 de setembro de 2002.9.2 Impostos e contribuições9.2.1Créditos tributários e previdenciários - ativo circulante

2011 2010Impostos a compensar 2 20Outros 17 20

19 409.2.2 Impostos e contribuições

2011 2010Passivo circulante - impostos e contribuiçõesImposto de renda 89 -Contribuição social 71 10COFINS 133 148PIS 22 24

315 182Passivo não circulante - provisão para tributos diferidosImposto de renda e contrib. social s/ res. de reavaliação 298 312Parcelamento - REFIS 122 210

420 5229.2.3 Reconciliação da despesa do imposto de renda e da contribuiçãosocial sobre o lucro

2011 2010I.R. C.S. I.R. C.S.

Resultado antes do IR e da contribuiçãosocial após participações 5.814 5.814 7.081 7.081

Juros sobre capital próprio (1.614) (1.614) (1.393) (1.393)Resultado antes do IR e da contribuição

social após participações e JCP 4.200 4.200 5.688 5.688Alíquota vigente - % 25 15 25 15IRPJ/CSLL pela alíquota fiscal 1.049 629 1.422 853Ajustes para refletir a alíquota efetivaAdições (exclusões) permanentesDespesas indedutíveis 107 107 111 111Adições (exclusões) temporáriasProvisões não dedutíveis (14) (14) (45) (45)Lucro tributável 4.293 4.293 5.754 5.754Imposto de renda e contrib. social àsalíquotas nominais de 5% mais adicionalde 10% e 15%, respectivamente 1.049 644 1.414 863Incentivos fiscais (17) - (32) -Tributos correntes 1.032 644 1.382 863Constituição (rev.) de crédito tribut.

s/ adições temporárias às alíquotasnominais de 25% e 15%, respectiv. 3 2 11 7

Tributos diferidos 3 2 11 7Despesas líquidas com tributos 1.035 646 1.393 870Alíquota efetiva - % 24 15 24 1510. Outros créditos

2011 2010Ativo circulanteAdiantamentos a funcionários 2 16Adiantamentos administrativos 177 150

179 166Ativo não circulanteOutros créditos a receber 295 98Outros 47 65

342 16311. Despesas antecipadas - O saldo registrado na rubrica “Despesas ante-cipadas” no circulante refere-se, basicamente, à amortização das despesascom desenvolvimento de produto e despesas com frota de veículos.Ativo circulante 2011 2010Desenvolvimento de produto 40 75Despesa com frota veículos 2 6

42 8112. Custo de aquisição diferidos - A classificação dos custos de aquisiçõesdiferidos é apresentada da seguinte forma em 31 de dezembro:

2011 2010Pessoas coletivo 969 1.727

969 1.727A movimentação dos custos de aquisições diferidos é apresentada da seguin-te forma em 31 de dezembro:

31/12/2010 Constit. Reversão 31/12/2011Pessoas coletivo 1.727 21.163 21.921 969

1.727 21.163 21.921 96931/12/2009 Constit. Reversão 31/12/2010

Pessoas coletivo 1.214 8.580 8.067 1.7271.214 8.580 8.067 1.727

13. Investimentos - As contas de investimentos apresentaram o seguintesaldo:

2011 2010Participação Seguradora Líder (DPVAT) 134 146Participação IRB 101 101

235 247A movimentação no período refere-se ao ajuste da participação da Segurado-ra Líder através dos demonstrativos mensais recebidos daquela seguradora.14. Ativo imobilizado - As contas do ativo imobilizado apresentaram as se-guintes movimentações:

Saldo Valor Taxasresidual em Desp. de líquído em anuais31/12/2010 Aquis. Baixas deprec. 31/12/2011 depr. - %

Imóveis de uso 1.013 56 957Terrenos 186 186Edificações 827 56 771 4Bens móveis de uso 166 146 46 43 223Informática 103 135 43 31 164 20Móveis, máq.e utensílios 63 11 3 12 59 10Outras imob. 6 6Outras 6 - - - 6 10Imob. de uso 1.185 146 46 99 1.186 -15. Ativo intangível - As contas do ativo intangível apresentaram as seguin-tes movimentações:

Saldo Valor Taxasresidual em Desp. de líquído em anuais31/12/2010 Aquis. Baixas amort. 31/12/2011 amort. - %

Desenv.de sistemas 299 103 137 265 20Marcase patentes 7 7

Desp. de instal. 61 20 - 35 46 20Intangível 367 123 - 172 318 -16. Contas a pagar - 16.1 Obrigações a pagar 2011 2010Fornecedores 70 74Participação nos lucros a pagar 171 -

241 7416.2 Impostos e encargos sociais a recolher 2011 2010IOF sobre prêmios de seguros 5 6INSS 29 54IRRF 79 94Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS) 16 15Imposto sobre serviço 17 19Outros 9 11

155 19916.3 Encargos trabalhistas 2011 2010Férias a pagar 150 189Encargos sociais a recolher 87 65

237 25416.4 Outras contas a pagar 2011 2010Outras contas a pagar (*) 32 -(*) O valor refere-se principalmente à cheque pendente de compensação.17. Depósitos terceiros 2011 2010Prêmios e emolumentos 278 146

278 146Do montante acima, 70% (81% em 2010) está pendente até 90 dias, 13%(19% em 2010) está pendente entre 91 e 180 dias e 17% está pendente hámais de 365 dias. 18. Cobertura das provisões técnicas - A cobertura dasprovisões técnicas é demonstrada da seguinte forma em 31 de dezembro:

2011 2010Provisões técnicas líquidas de resseguro 42.614 41.910(-) Provisões retidas pelo IRB - 719(-) Depósitos judiciais 85 160Total a ser coberto 42.529 41.031Investimentos em títulos e valores mobiliários 63.817 58.144Recursos livres 21.288 17.11319. Desenvolvimento de sinistros - As tabelas abaixo apresentam a evo-lução acumulada bruta e líquida de resseguros das estimativas dos sinistrosocorridos e seus pagamentos até totalizarem o passivo corrente. O objetivodesta tabela é demonstrar a consistência da política de provisionamento desinistros da Seguradora.Desenvolvimento de sinistros brutos de resseguro

31 de dezembro 31/12/2006 2007 2008 2009 2010 2011

Data de aviso PSLPagamentos acumuladosApós um ano 2.742 2.490 4.346 3.489 4.387 4.119Após dois anos 3.200 3.085 4.998 3.818 - -Após três anos 3.595 3.447 5.127 - - -Após quatro anos 3.729 3.555 - - - -Após cinco anos 3.796 - - - - -Prov. de sinistros não pagosApós um ano 1.353 2.549 3.871 2.653 5.679 4.580Após dois anos 1.067 2.128 900 2.154 - -Após três anos 899 499 796 - - -Após quatro anos 267 549 - - - -Após cinco anos 304 - - - - -Provisão reestimadaApós um ano 4.095 5.039 8.217 6.142 10.066 8.699Após dois anos 4.267 5.213 5.898 5.972 - -Após três anos 4.494 3.946 5.923 - - -Após quatro anos 3.996 4.104 - - - -Após cinco anos 4.100 - - - - -Estimativa corrente 4.100 4.104 5.923 5.972 10.066 8.699Pagto acum. até a data-base 3.796 3.555 5.127 3.818 4.387 4.119Passivo reconhec. no balanço 304 549 796 2.154 5.679 4.580Passivos em relação aanos anteriores a 2006 - - - 2.061

Passivos relacionadosà carteira de DPVAT 15.210

O saldo da Provisão de Sinistros a Liquidar referente a parcela de resseguroem 31 de dezembro de 2011 é de R$ 435. As provisões de Retrocessão eDPVAT não são consideradas para fins de desenvolvimento. A inclusão des-tas provisões pode distorcer as informações apresentadas nesta tabela, tendoem vista que a Retrocessão não é material e o DPVAT é calculado com baseem diferentes metodologias. Ambas as informações foram incluídas apenaspara fins de conciliação com o passivo total do exercício. 20. Outros débitos- 20.1 Provisões judiciais - A Seguradora é parte em processos judiciais, denatureza cível, decorrentes do curso normal de suas atividades. As provisõespara contingências passivas foram constituídas levando em conta a opiniãodos assessores jurídicos e o histórico de perdas; a administração da Segura-dora entende que estas provisões são suficientes para fazer face a eventuaisperdas decorrentes dos respectivos processos. Nos períodos em análise aSeguradora não figurou como ré em processos de natureza trabalhista. (a)Processos fiscais - A Seguradora questiona judicialmente o poder judiciáriosobre o direito de não efetuar o recolhimento das contribuições ao PIS e aCOFINS nos moldes da Lei no 9.718/98 ou, ao menos, o direito de recolhê--las sobre as receitas advindas da prestação de serviços, excluído o prêmio,bem como proceder a compensação dos valores indevidamente recolhidosa título de PIS e COFINS desde janeiro de 2002. A probabilidade de perdadeste processo é classificado como possível, conforme avaliação dos consul-tores jurídicos externos da Seguradora. Cabe ressaltar que a Seguradora estárecolhendo seus tributos conforme legislação vigente. (b) Processos cíveis- Referem-se a processos movidos por segurados ou terceiros reivindicandoo pagamento de coberturas não contratadas nas respectivas apólices ou poroutros motivos não relacionados a sinistro. A probabilidade de perda dessesprocessos é remota, conforme avaliação de consultores jurídicos. (c) Pro-

cessos de sinistros - A Seguradora tem registro de processos de sinistrosem discussão judicial incluídos na rubrica de “Sinistros a liquidar”, que em31 de dezembro de 2011 monta a R$ 1.743 (R$ 1.062 - 2010), líquidos decosseguros e resseguros, a nossa PSL judicial é estimada de acordo com atécnica atuarial aprovada pela SUSEP. As contingências em 31 de dezembroestão classificadas conforme a avaliação dos assessores jurídicos está assimrepresentada:

Processos cíveis Sinistros judiciaisChance de Valor Valor Valor Valorocorrência Qtde reclam. provis. Qtde. reclam. prov.Provável - - - 159 3.511 743Possível - - - 43 1.281 196Remota 38 3.776 - 171 6.533 803Total - 2011 38 3.776 - 373 11.325 1.742Provável 41 1.097 484Possível 97 2.293 567Remota 53 1.323 - 160 7.145 11Total - 2010 53 1.323 - 298 10.535 1.062

Sinistros judiciaisSaldo inicial em 31 de dezembro de 2010 1.062(+) Adições 5.538(-) Baixas (4.857)Saldo final em 31 de dezembro de 2011 1.743Saldo inicial em 31 de dezembro de 2009 1.043(+) Adições 434(-) Baixas (415)Saldo final em 31 de dezembro de 2010 1.062O aging das provisões de sinistros judiciais tem por base o tempo de pendên-cia a partir da data de aviso ou de transferência de processo administrativopara judicial:

2011Vencidos

Até um Até dois Até três Até quatro De cincoano anos anos anos a dez anos Total

Pessoas coletivo 518 444 196 276 309 1.743518 444 196 276 309 1.743

2010Vencidos

Até um Até dois Até três Até quatro De cincoano anos anos anos a dez anos Total

Pessoas coletivo 507 96 223 65 171 1.062507 96 223 65 171 1.062

21. Patrimônio líquido - 21.1 Capital social - O capital social está repre-sentado pelo valor de R$ 17.031 (R$ 17.031 em 2010), mediante a emissãode 27.114.539 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, o qual foiaprovado pela Portaria SUSEP no 967, de 12 de maio de 2009. 21.2 Reservasde reavaliação - Constituída em exercícios anteriores em decorrência dasavaliações de bens do ativo imobilizado com base em laudos de avaliaçãoemitidos por peritos especializados. 21.3 Reservas de lucros - (a) Reservalegal - A reserva legal, constituída mediante a apropriação de 5 % do lucrolíquido do período, tem por finalidade assegurar a integridade do capital socialem conformidade com o artigo 193 da Lei no 6.404/1976. (b) Reserva esta-tutária - A reserva estatutária tem como finalidade preservar a integridade dopatrimônio social, evitando a descapitalização resultante da distribuição delucros não realizados. Serão destinados a essa reserva, em cada período, oslucros líquidos não realizados que ultrapassarem o valor destinado à reservade lucros a realizar prevista no artigo 197 da Lei no 6.404/1976. 21.4 Dividen-dos - De acordo com o estatuto social, os acionistas têm direito a dividendomínimo de 25% do lucro líquido anual. 21.5 Capital adicional para o riscode subscrição - Em dezembro de 2007, a SUSEP normatizou a Resolução no

178 do CNSP e a Circular SUSEP no 355 revogando a Resolução no 158, au-mentando o prazo de adequação do capital mínimo de três para quatro anos etornando mais graduais os percentuais para a integralização do capital neces-sário ao enquadramento. Além disso, houve a atualização dos fatores de riscoe das matrizes de correlação dos riscos de subscrição, cujo resultado foi ummenor capital alocado em relação aos parâmetros anteriores. O PatrimônioLíquido Ajustado (PLA) da Seguradora na data base de 31 de dezembro de2011 e 2010, apresentou-se inferior ao valor exigido pela nova regra de capitalmínimo instituído pela Resolução CNSP no 178/07, alterada pela Resolução

CNSP 227/10. Em relação ao modelo interno estabelecido pela ResoluçãoCNSP no 158/06, normatizar pelas Circulares SUSEP nos 355/07 e 411/10, aSeguradora já desenvolveu as ações necessárias e metodologia própria parao cálculo do capital requerido.

2011 2010Capital base 15.000 15.000Capital adicional 14.887 16.856Margem de solvência 17.047 17.590Capital mínimo requerido 29.887 31.856Patrimônio líquido ajustado para cálculo 29.301 26.886Insuficiência 586 4.970Percentual - % 2 16O Plano Corretivo de Solvência foi apresentado à Superintendência de Se-guros Privados (SUSEP), e as metas de redução da insuficiência estão deacordo com a tabela elaborada:

PercentualMês/ano Adequação Insuficiência esperadaJaneiro de 2012 2,65 12,36Julho de 2012 2,65 9,71Janeiro de 2013 2,65 7,06Julho de 2013 2,65 4,41Janeiro de 2014 4,41 -21.6 Patrimônio líquido ajustado e margem de solvência - O patrimôniolíquido ajustado e a margem de solvência apresentam-se da seguinte manei-ra em 31 de dezembro:Descrição 2011 2010Patrimônio líquido 29.915 27.382(-) Participações societárias 235 247(-) Despesas antecipadas 42 81(-) Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal 19 40(-) Marcas e patentes 7 8(-) Ativos intangíveis 311 367Patrimônio líquido ajustado 29.301 26.6390,20 prêmio retido anual médio - 12 meses 17.068 17.5900,33 sinistro retido anual médio - 36 meses 13.936 12.736Margem de solvência (maior entre prêmio x sinistro) 17.068 17.590Suficiência 12.232 9.04922. Compromissos com arrendamento mercantil operacional - O termodo arrendamento (equipamentos e veículos) é de três anos, renovável no tér-mino do período de arrendamento à taxa de mercado. Os pagamentos totaismínimos de arrendamento são:

2011 2010Menos de um ano 57 31Mais de um ano 51 109

108 14023. Partes relacionadas - O total das despesas com remuneração da admi-nistração em 31 de dezembro de 2011 foi de R$ 391 (R$ 192 em 2010). 24.Prêmios de seguros e resseguros - Os prêmios de seguros emitidos líqui-dos de cancelamento, restituições e cessões de prêmios a congêneres. Osvalores dos principais grupos de ramos de seguros estão assim compostos:

2011 2010Prêmio emitido líquido Prêmio emitido líquido

Auxilio funeral 622 -PCHV 51 53Prestamista 5.673 6.443Acidentes pessoais 14.095 11.939Renda de eventos aleatórios 13 12Vida em Grupo 40.164 46.182Habitacional 10 -Convênio - DPVAT 25.895 24.276

86.523 88.90525. Variação das provisões técnicas - As variações das provisões técnicasapresentaram a seguinte variação:Provisão 2011 2010Provisão de prêmios não ganhos 1.236 893Riscos vigentes e não emitidos 209 126Provisões administrativas 52 (275)Provisão complementar de prêmios (320) 142

1.177 886

26. Composição prêmios ganhos, sinistros ocorridos e custos de aquisição - Os principais ramos em que a Seguradora opera e seus principais indica-dores de desempenho são:

Prêmios ganhos Sinistros ocorridos Custo de aquisição2011 2010 2011 % 2010 % 2011 % 2010 %

Auxilio funeral 616 - - - 226 37% - 2%PCHV 17 9 5 29% 93 1065% - -Prestamista 5.789 6.592 448 8% 3.296 50% 3.831 66% 2.737 41%Acidentes pessoais 14.724 10.860 1.575 11% 456 4% 7.304 50% 4.423 41%Renda de eventos aleatórios 11 5 15 136% 25 520% 1 9% 1 14%Vida em Grupo 39.664 45.193 18.512 47% 19.829 43% 17.931 45% 19.407 43%Habitacional 10 - - - 2 20% - -Convênio - DPVAT 26.869 24.409 23.282 87% 21.245 87% 380 1% 358 1%

87.700 88.019 43.837 50% 44.944 51% 29.675 34% 26.926 31%

27. Custo de aquisição2011 2010

Comissão sobre prêmio emitido (28.360) (26.272)Comissão - convênio DPVAT (376) (348)Variação das despesas de comercialização (939) (306)

(29.675) (26.926)28. Outras receitas e despesas operacionais28.1 Outras receitas

2011 2010Receitas operacionais de seguros 418 484Consórcio DPVAT 1.665 1.610

2.083 2.09428.2 Outras despesas

2011 2010Despesas com cobrança (35) (31)Despesas com cobrança – DPVAT (1.502) (1.499)Redução ao valor recuperável (60) (21)Outras desp. com oper.s de seguros e resseguros (173) (12)

(1.770) (1.563)29. Despesas administrativas

2011 2010Despesas com administração/pessoal (3.808) (3.476)Despesas com serviços técnicos de terceiros (3.676) (3.539)Despesas com localização e funcionamento (1.072) (1.018)Despesas com publicidade e propaganda (33) (36)Outras (despesas)/recuperações (1.963) (1.816

(10.552) (9.885)30. Despesas com tributos

2011 2010PIS (329) (341)COFINS (2.023) (2.097)Taxa de fiscalização (424) (211)Outras (9) (12)

(2.785) (2.661)

31. Resultado financeiro31.1 Receita financeira

2011 2010Títulos de renda fixa 4.648 3.496Consórcio DPVAT 2.477 1.838Outras 159 303

7.284 5.63731.2 Despesa financeira

2011 2010Com operações de seguros (2.490) (1.872)Outras (74) (119)

(2.564) (1.991)32. Ganhos com ativos não correntes

2011 2010Lucro na alienação de bens do ativo 264 158Outras receitas não operacionais 3 21

267 17933. Outras informações - 33.1 O ativo imobilizado está segurado em níveisconsiderados adequados pela administração. 33.2 A Seguradora não apre-sentava operações com instrumentos financeiros derivativos nos exercíciosfindos em 31 de dezembro de 2011 e 2010. 33.3 A Seguradora não possuibenefícios pós-em prego em 31 de dezembro de 2011 e 2010.

Aos Administradores e Acionistas da American Life Companhia de Seguros - Examinamos as demonstrações financeiras individuais da American Life Com-panhia de Seguros (“Seguradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, doresultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políti-cas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras - A administração da Seguradora éresponsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveisàs entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e pelos controles internos que ela determinou como necessários parapermitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dosauditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria,conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores eque a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção rele-vante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentadosnas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriadapara fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para a opinião com ressalva - Conforme mencionado na Nota 8, em 31 de dezembro de 2011 a Segu-radora mantém registrado contabilmente a Provisão Complementar de Prêmios (PCP), no montante de R$ 2.080 mil, em atendimento às normas do ConselhoNacional de Seguros Privados (CNSP) previstas nas Resoluções nos 162/06 e 181/07. Todavia, o registro contábil dessa provisão não atende as práticascontábeis adotadas no Brasil, como explicitado no Comunicado Técnico no 1/2008 do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Dessaforma, devido ao registro contábil dessa provisão, o patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2011 e lucro líquido do exercício findo nessa data estão apre-

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

sentados a menor em R$ 1.248 mil e a maior em R$ 192 mil, respectivamente líquidos dos correspondentes efeitos tributários. Opinião com ressalva - Emnossa opinião, exceto pelo assunto mencionado no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da American Life Companhia de Seguros em 31 de dezembro de 2011,o desempenho de suas operações e os fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveisàs entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Ênfase - Conforme mencionado na Nota 21.5, o Patrimônio LíquidoAjustado (PLA) da Seguradora em 31 de dezembro de 2011 apresentou-se inferior ao valor exigido pela nova regra de capital mínimo requerido, instituídapela Resolução CNSP no 227/2010, necessário ao segmento de mercado (regiões de atuação e classes de negócios), no montante de R$ 586 mil. Em relaçãoao modelo interno estabelecido pela Resolução CNSP no 158/2006 e Circular SUSEP no 411/2010, a Seguradora está implementando as ações necessáriaspara o restabelecimento dos índices adequados de capital regulatório. Nesse contexto, a Seguradora enviou um plano corretivo de solvência para a SUSEPformalizando essas ações, cujo prazo previsto para regularização será até janeiro de 2014. Outros assuntos - auditoria dos valores correspondentes aoexercício anterior - Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentados para fins de comparação, foram anteriormenteauditados por outros auditores independentes, que emitiram relatório datado de 24 de fevereiro de 2011, com ressalva quanto aos efeitos da contabilizaçãoda Provisão Complementar de Prêmios (PCP) e com parágrafo de ênfase quanto ao fato do Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) apresentar-se inferior ao valorexigido pela nova regra de capital mínimo requerido. Estes assuntos foram descritos nos parágrafos “Base para a opinião com ressalva” e “Ênfase”.

São Paulo, 27 de fevereiro de 2012

Auditores Independentes - CRC 2SP000160/O-5Aníbal Manoel Gonçalves de OliveiraContador CRC 1RJ056588/O-8 “S” SP

Pedro Pereira de Freitas – PresidenteFrancisco de Assis Fernandes - Diretor

Paulo de Oliveira Medeiros – Diretor

Benedito Yukihide Tamashiro – Contador CRC - 1SP196180/O-3Sérgio J. Leonardi – Atuário MIBA 0411

Em cumprimento às disposições estabelecidas pela Resolução CNSP nº 135, de 11 de outubro de 2005 e Circular SUSEP nº 272, de 22 de outubro de2004, foi procedida a avaliação atuarial dos planos de seguros operados pela AMERICAN LlFE COMPANHIA DE SEGUROS, no período de 01/01/2011a 31/12/2011. A Avaliação Atuarial teve como base as obrigações da Seguradora originadas pelos contratos de seguros vigentes no período de análise,comparando as provisões técnicas estimadas com aquelas constituídas e consignadas no Balanço Patrimonial em 31/12/2011. Concluiu-se, a partir dasinformações fornecidas pela Seguradora, que as provisões técnicas são suficientes para coberturas dos riscos assumidos, não havendo necessidade de

Parecer Atuarial

constituição da provisão de insuficiência de prêmios. Na avaliação não se constatou situações que comprometam ou venham a comprometer a solvênciaatuaríal da Seguradora.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2012.

Sérgio J Leonardi - Atuário MIBA 411 Paulo de Oliveira Medeiros - Diretor

>>>Continuação

A diferenciação de tratamento tributário tem provocado uma guerra fiscal entre osestados, que buscam ampliar o número de pagantes de IPVA, segundo o IBPT.economia

IPVA custou em média R$ 130 em 2011Ocontribuinte brasi-

le iro pagou, emmédia, R$ 130,60de Imposto sobre

Propriedade de Veículos Au-tomotores (IPVA) no ano pas-sado. É o que revela um estudodo Instituto Brasileiro de Pla-nejamento Tributário (IBPT).

O levantamento comparou aarrecadação do IPVA, o tama-nho da frota de veículos e osdados populacionais.

Segundo o IPBT, São Paulo éo estado em que os habitantespagaram mais de IPVA, emmédia R$ 262,92, no ano passa-do. Em segundo lugar está oDistrito Federal, com R$ 243,10por habitante, seguido de San-ta Catarina, com R$ 163,90.

Em valores absolutos, os do-nos de veículos pagaramR$ 25,12 bilhões de IPVA noano passado. Detentor damaior frota do País, com 20,7milhões de carros, e da maiorpopulação, o estado de SãoPaulo liderou a arrecadação doimposto, com R$ 10,93 bilhões.A menor arrecadação foi em

Roraima (R$ 31,09 milhões).O estudo reuniu dados do

Conselho Nacional de PolíticaFazendária (Confaz) sobre aarrecadação do IPVA. O IBPTcomparou a receita do impostocom informações sobre a frotade veículos divulgadas peloDepartamento Nacional deTrânsito (Denatran) e proje-ções do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE)relativas aos dados populacio-nais do ano passado.

De acordo com o instituto,diferenças de alíquotas e facili-dades burocráticas têm feitoalguns contribuintes, princi-palmente empresas, registra-rem os veículos em estados emque o imposto é menor. Entreos exemplos está o Paraná, quetem a sexta maior populaçãodo País, mas com a quartamaior frota de veículos.

Para o IBPT, a diferenciaçãode tratamento tributário temprovocado uma guerra fiscalentre os estados, que buscamampliar o número de pagantesde IPVA. ( Fo l h a p re s s )

São Paulo é oestado em queos habitantespagam maisde IPVA,segundo oIBPT. No anopassado, opaulistagastou emmédiaR$ 262,92com o tributo.

Newton Santos/Hype

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 33DIÁRIO DO COMÉRCIO

Brasmotor S.A.CNPJ/MF nº 61.084.984/0001-20 – NIRE 35.300.026.667

Companhia AbertaAv. das Nações Unidas nº 12.995 – 32º andar – São Paulo-SP

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Brasmotor S.A., referentesao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011.1. CENÁRIO ECONÔMICO

Mercado InternoO ano de 2011 foi marcado pelo desaquecimento da atividade econômica brasileira.O crescimentodo PIB em 2011 foi estimado pelo governo em 3,5%, enquanto o mercado acreditava em 2,8%.A desaceleração, já esperada em decorrência das políticas monetárias e fiscais mais restritivasimplementadas no final de 2010, se mostrou ainda mais forte devido ao desaquecimento da indús-tria e do desfavorável contexto mundial pós-crise de 2008 aprofundado pela crise européia. Como desaquecimento da economia no terceiro trimestre, o governo lançou um pacote de medidasde estímulo à economia, incluindo isenções fiscais e, de forma coordenada, o BC promoveu oafrouxamento monetário, com o objetivo de elevar o crescimento do PIB para o nível mínimo de 3%.A inflação medida pelo IPCA em 2011 foi de 6,5%, continuando acima do teto de 6%. O mercadointerno representou a maior alavanca de crescimento da economia graças à contínua expansão nadisponibilidade de crédito e ao aumento na renda real do trabalhador, especialmente da classe C.A conjuntura macroeconômica em 2012 continua incerta. Segundo analistas de mercado, a pre-visão de crescimento anual do PIB é de 3,2%, abaixo da projeção do governo de 5%. O desafiode conter o avanço da inflação ficará ainda maior com o afrouxamento monetário (a previsão da

taxa Selic é de 9,5% para o final de 2012) e o aumento de 14% no salário mínimo. Finalmente,medidas adicionais do governo, como outras isenções fiscais e/ou maior desembolso via BNDES,não devem ser descartadas como uma tentativa para mitigar os efeitos de um cenário internacionalainda adverso em 2012.Mercado externoOs efeitos pós-crise mundial de 2008 foram agravados pela crise da Zona do Euro em 2011. Asatividades mais dependentes do mercado internacional e das expectativas quanto ao panoramaeconômico global e à evolução do crédito foram as mais impactadas. No entanto, a economiaencerra 2011 com sinais de força, e mesmo em um ambiente externo adverso, mantém cresci-mento moderado.Nos países emergentes, o ano de 2011 começou marcado pelo combate a inflação, mas seencerrou com o desafio de sustentar o bom ritmo de crescimento diante de um cenário de fortedesaceleração mundial.Dentre os impactos do cenário externo destacaram-se a depreciação do real em relação ao dólarque fechou 2011 em R$1,88/US$.

2. RESULTADOSLucro Líquido e DividendosO lucro líquido do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 alcançou R$165 milhões(R$267 milhões em 2010), equivalente a R$0,05 por ação (R$0,09 em 2010).

Em reunião do Conselho de Administração, realizada em 5 de dezembro de 2011, conformedisposição estatutária, foi autorizado o pagamento de dividendos, relativos ao exercício de 2011,no montante de R$39 milhões (correspondentes a 25,16% do lucro líquido do exercício, apósconstituição da reserva legal) e relativos ao exercício anterior no montante de R$69 milhões.

3. RELACIONAMENTO COM AUDITORESA auditoria das demonstrações financeiras é de responsabilidade da Ernst & Young Terco Audi-tores Independentes S.S.No exercício de 2011, a Brasmotor S.A. e empresas coligadas utilizaram serviços prestados pelaErnst & Young Terco Auditores Independentes S.S. em conformidade com as regras de indepen-dência pelas normas brasileiras e internacionais de auditoria.

4. AGRADECIMENTOSAgradecemos a nossos parceiros – acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores, instituiçõesfinanceiras e outros – que, por mais um ano, colaboram para o desempenho da Companhia eque nos ajudaram a, cada vez mais, superar as dificuldades impostas pelo mercado, em buscada lealdade de nossos consumidores.

A Administração

Fevereiro de 2012

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de r eais)

2011 2010AtivoCirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4.471 168Impostos a recuperar (Nota 7) 1.018 1.062

Total do ativo circulante 5.489 1.230Não circulanteImpostos a recuperar (Nota 7) 9.836 8.744Depósitos para recursos e outros (Nota 9) 12.307 12.299Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 6) 1.671 1.719Partes relacionadas (Nota 4) 12.674 16.439Outros ativos (Nota 5) 3.056 4.946Investimentos (Nota 3) 747.496 714.409

Total do ativo não circulante 787.040 758.556

Total do ativo 792.529 759.786

2011 2010PassivoCirculanteImpostos, taxas e contribuições a pagar 246 1.518Partes relacionadas (Nota 4) 669 550Dividendos a pagar (Nota 10) 769 720Outros passivos (Nota 8) 1.184 1.184

Total do passivo circulante 2.868 3.972Não circulanteProvisão para demandas judiciais e administrativas (Nota 9) 4.605 4.605

Total do passivo não circulante 4.605 4.605Patrimônio líquidoCapital social 577.400 577.400Reserva de lucros 254.555 198.765Outros resultados abrangentes (46.899) (24.956)

Total do patrimônio líquido 785.056 751.209Total do passivo e patrimônio líquido 792.529 759.786

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Em milhares de reais, exceto informação por ação expressa em reais)2011 2.010

Resultado de equivalência patrimonial 163.821 275.426Receitas (despesas) operacionaisDespesas gerais e administrativas (867) (178)Receitas financeiras (Nota 11) 2.819 6.207Despesas financeiras (506) (740)Outras despesas, líquidas (85) (2.775)

1.361 2.514Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 165.182 277.940Imposto de renda corrente e diferido (Nota 6) (429) (7.971)Contribuição social corrente e diferida (Nota 6) (159) (2.882)

(588) (10.853)Lucro líquido do exercício 164.594 267.087Número de ações no final do exercício 2.864.444.110 2.864.444.110Lucro líquido básico e diluído por ação 0,0575 0,0932

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010(Em milhares de reais, exceto informação por ação expressa em reais)

Reservas de lucro OutrosCapital Reserva Retenção Lucros resultadossocial legal de lucros acumulados abrangentes Total

Saldos em 1º de janeiro de 2010 577.400 76.323 127.837 – (16.514) 765.046Ajuste de conversão reflexo da coligada – – – – (2.023) (2.023)Ajuste de avaliação patrimonial da coligada – – – – (6.419) (6.419)Dividendos intermediáriosAções ordinárias (R$ 0,0413 por ação) – – (40.695) – – (40.695)Ações preferenciais (R$ 0,0454 por ação) – – (85.278) – – (85.278)Lucro líquido do exercício – – – 267.087 – 267.087Reserva legal – 13.354 – (13.354) – –Distribuição de dividendosAções ordinárias (R$ 0,048 por ação) – – – (47.331) – (47.331)Ações preferenciais (R$ 0,0528 por ação) – – – (99.178) – (99.178)Retenção de lucros – – 107.224 (107.224) – –

Saldos em 31 de dezembro de 2010 577.400 89.677 109.088 – (24.956) 751.209Ajuste de conversão reflexo da coligada – – – – 11.549 11.549Ajuste de avaliação patrimonial da coligada – – – – (33.492) (33.492)Distribuição de dividendos:Ações ordinárias (R$0,02276 por ação) – – (22.443) – – (22.443)Ações preferenciais (R$0,02503 por ação) – – (47.016) – – (47.016)Lucro líquido do exercício – – – 164.594 – 164.594Reserva legal – 8.230 – (8.230) – –Dividendos intermediáriosAções ordinárias (R$0,01289 por ação) – – – (12.710) – (12.710)Ações preferenciais (R$0,01418 por ação) – – – (26.635) – (26.635)Retenção de lucros – – 117.019 (117.019) – –

Saldos em 31 de dezembro de 2011 577.400 97.907 156.648 – (46.899) 785.056

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA – EXERCÍCIOS FINDOS EM31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de reais)

2011 2010Fluxos de caixa de atividades operacionaisLucro líquido antes dos impostos 165.182 277.940Ajuste de bens sem desembolso de caixapara conciliação do lucro antes do imposto com o fluxo de caixa:Depreciação – 22Equivalência patrimonial (163.821) (275.426)Baixa de imobilizado – 26

1.361 2.562Variações nos ativos e passivosImpostos a recuperar (1.048) (1.435)Outros ativos 1.882 (867)Partes relacionadas 3.884 9.411Impostos e contribuições – (4)Dividendos recebidos 108.791 271.052Dividendos pagos (108.755) (272.354)Outros passivos – (8)

Caixa proveniente das atividades operacionais 6.115 8.357Pagamento de imposto de renda e contribuição social (1.812) (8.577)Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades operacionais 4.303 (220)Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 4.303 (220)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 168 388Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 4.471 168

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO – EXERCÍCIOS FINDOS EM31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de reais)

2011 2010Receitas 25 –Outras receitas 25 –

Insumos adquiridos de terceiros (867) (933)Materiais, energia, serviço de terceiros e outros (867) (933)

Valor adicionado bruto (842) (933)Depreciação – (22)Outros – (4)Valor adicionado líquido produzido pela entidade (842) (959)Valor adicionado recebido em transferência 166.640 281.633Resultado de equivalência patrimonial 163.821 275.426Receitas financeiras 2.819 6.207

Valor adicionado total a distribuir 165.798 280.674Valor adicionado distribuído 165.798 280.674Impostos, taxas e contribuições 698 12.847Federais 698 12.847

Remuneração de capitais de terceiros 506 740Juros e variações cambiais 8 –Despesas financeiras 498 740

Remuneração de capital próprio 164.594 267.087Dividendos 39.345 146.509Lucros retidos e reserva legal 125.249 120.578

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Em milhares de reais, exceto informação por ação expressa em reais)2011 2010

Lucro líquido do exercício 164.594 267.087Outros resultados abrangentesAjuste de avaliação patrimonial em coligadas (33.492) (6.419)Ajuste de conversão reflexo em coligadas 11.549 (2.023)

Outros resultados abrangentes do exercício,líquido de imposto de renda e da contribuição social (21.943) (8.442)Total de resultados abrangentes do exercício,líquido de imposto de renda e contribuição social 142.651 258.645

1. Contexto operacionalA Brasmotor S.A. (doravante denominada Companhia ou Brasmotor) é uma sociedadeanônima, domiciliada em São Paulo, Capital, e suas ações são negociadas na BM&FBovespa (sob códigos de negociação BMT03 e BMT04).A Companhia tem por objeto a participação, como sócia ou acionista, em outrasempresas.A emissão das presentes demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria daCompanhia em 16 de fevereiro de 2012.

2. Políticas contábeisAs demonstrações financeiras da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezem-bro de 2011 e 2010 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) eos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).As demonstrações financeiras da Brasmotor S.A. foram elaboradas com base em diver-sas bases de avaliação, utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeisenvolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatoresobjetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinaçãodo valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras.A liquidação das transações envolvendo estimativas poderá resultar em valores sig-nificativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido aotratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suasestimativas e premissas pelo menos anualmente.A partir de 1º de janeiro de 2011, passaram a vigorar os seguintes pronunciamentose interpretações para efeito de IFRS: IAS 24 – Exigências de Divulgação para Enti-dades Estatais e Definição de Parte relacionada (Revisada); IAS 32 Instrumentosfinanceiros: Apresentação (Revisada); IFRIC 14 – Pagamentos Antecipados de umRequisito de Financiamento Mínimo; e IFRIC 19 – Extinção de Passivos Financeiroscom Instrumentos de Capital.Em relação aos pronunciamentos IFRS 9 Instrumentos Financeiros – Classificação eMensuração, IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 11 – Empre-endimentos Conjuntos, IFRS 12 – Divulgações de Participações em Outras Entidades,IFRS 13 – Mensurações do Valor Justo, IAS 27 (R) – Demonstrações Consolidadas eSeparadas e IAS 28 (R) – Investimentos em Coligada e em Controlada, que passama vigorar para exercícios fiscais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013.Os pronunciamentos acima serão adotados também pelo CPC, e a Companhia esperaque a adoção dos mesmos não tenha um impacto significativo em suas demonstraçõesfinanceiras.2.1. InvestimentosOs investimentos em empresas coligadas estão avaliados pelo método de equivalênciapatrimonial. Uma coligada é uma entidade sobre a qual a Companhia exerça influênciasignificativa. A Administração da Companhia e de sua principal coligada é a mesma.Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento na coligada é conta-bilizado no balanço patrimonial ao custo, adicionado das mudanças após a aquisiçãoda participação societária na coligada.A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações da coli-gada. Quando uma mudança for diretamente reconhecida no patrimônio da coligada, aCompanhia reconhece sua parcela nas variações ocorridas e divulga esse fato, quandoaplicável, nas demonstrações das mutações do patrimônio líquido.Não existem ganhos e perdas não realizados, resultantes de transações entre aCompanhia e as coligadas.As demonstrações financeiras das coligadas são elaboradas para o mesmo períodode divulgação que a Companhia. Não existem diferenças entre as políticas contábeisadotadas pela Companhia e suas coligadas.Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se énecessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre os investimentos daCompanhia em suas coligadas. A Companhia determina, em cada data de fechamentodo balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que o investimento na coligadasofreu perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula omontante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valorrecuperável da coligada e o valor contábil e reconhece o montante nas demonstraçõesdos resultados.2.2. Caixa e equivalentes de caixaOs equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos decaixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A Companhia consideracomo equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediataem um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco demudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica comoequivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três mesesou menos, a contar da data da contratação.2.3. ImpostosImposto de renda e contribuição social correntesAtivos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores sãomensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. Asalíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelasque estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço.Imposto de renda e contribuição social correntes relativos a itens reconhecidos direta-mente no patrimônio líquido são reconhecidos no patrimônio líquido. A Administraçãoavalia periodicamente a posição fiscal das situações nas quais a regulamentação fiscalrequer interpretação e estabelece provisões quando apropriado.Imposto de renda e contribuição social diferidosImposto de renda e contribuição social diferidos são gerados por diferenças tempo-rárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valorescontábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferençastributárias temporárias, exceto:• quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um

ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e, nadata da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e

• sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos emcontroladas, em que o período da reversão das diferenças temporárias pode sercontrolado e é provável que as diferenças temporárias não sejam revertidas no futuropróximo.

Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis,créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que lucro tributávelesteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditose perdas tributários não utilizados possam ser utilizados, exceto:• quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no

reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação denegócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e

• sobre as diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas,impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que asdiferenças temporárias sejam revertidas no futuro próximo e lucro tributável esteja disponívelpara que as diferenças temporárias possam ser utilizadas.

O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado naextensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir quetodo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixadossão revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provávelque lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados.Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de seraplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas deimposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço.Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também éreconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferidosão reconhecidos de acordo com a transaçãoque originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido.Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos caso exista um direito legal ou

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Estimativas e premissasAs principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras impor-tantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco de causar umajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, sãodiscutidas a seguir.Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeirosUma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidadegeradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menoscustos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseadoem informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercadomenos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelode fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cincoanos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha secomprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidadegeradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada nométodo de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperadose à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação.ImpostosExistem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e aovalor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos denegócios internacionais, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentoscontratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futurasmudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostosjá registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveisconsequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em queopera.O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscaisanteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável epela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa amplavariedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia.Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados na extensãoem que seja provável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidosprejuízos.Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do impostodiferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveisfuturos, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras.Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistasAs provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais paraos quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação euma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliaçãodas evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisõesmais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliaçãodos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alteraçõesnas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscaisou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.ProvisõesAs provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente como conse-quência de um evento passado, cuja liquidação requer uma saída de recursos que é consideradaprovável e que pode ser estimada com confiabilidade. Essa obrigação pode ser legal ou tácita,derivada de, entre outros fatores, regulamentações, contratos, práticas habituais ou compromissospúblicos que criam perante terceiros uma expectativa válida de que a Companhia assumirá deter-minadas responsabilidades. A determinação do montante da provisão está baseada na melhorestimativa do desembolso que será necessário para liquidar a obrigação correspondente, tomandoem consideração toda a informação disponível na data de encerramento, incluída a opinião deperitos independentes, como consultores jurídicos.Devido às incertezas inerentes às estimativas necessárias para determinar o montante das pro-visões, os desembolsos reais podem ser diferentes dos montantes reconhecidos originalmentecom base nas estimativas realizadas.Valor justo de instrumentos financeirosQuando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial nãopuder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindoo método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naquelespraticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinadonível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui consideraçõessobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade.Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dosinstrumentos financeiros.2.9. Ajuste a valor presente de ativos e passivosOs ativos e passivos monetários de longo prazo são ajustados pelo seu valor presente, e os decurto prazo, quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeirastomadas em conjunto. O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxosde caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativose passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a essesativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regimede competência. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitasfinanceiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relaçãoaos fluxos de caixa contratuais. As taxas de juros implícitas aplicadas foram determinadas combase em premissas e são consideradas estimativas contábeis.

3. Participações em sociedades coligadas3.1. Movimentação dos investimentos

2011 2010Whirlpool S.A. Outros Total Total

No início do exercício 710.549 3.860 714.409 718.477Ajustes de avaliação patrimonial em controladas (21.950) 7 (21.943) (8.442)Equivalência patrimonial 163.655 166 163.821 275.426Juros sobre capital próprio e dividendosrecebidos e propostos (108.791) – (108.791) (271.052)

No fim do exercício 743.463 4.033 747.496 714.409

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos estejamrelacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária.2.4. ProvisõesGeralProvisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou nãoformalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicossejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigaçãopossa ser feita.A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida dequalquer reembolso.Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistasAs provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais paraos quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação euma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliaçãodas evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões maisrecentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advo-gados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em consideração alteraçõesnas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscaisou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.2.5. Ações ordinárias e preferências, dividendos e lucro por ação(a) As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquidoOs custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções sãodemonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos.Quando alguma empresa do Grupo compra ações do capital da Companhia (ações em tesouraria),o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do impostode renda), é deduzido do patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia até que asações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemiti-das, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamenteatribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído nopatrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia.(b) Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprioA distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia éreconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do exer-cício, com base em seu estatuto social. Qualquer valor acima do dividendo mínimo obrigatórioprevisto no estatuto da Companhia, somente é provisionado na data em que é aprovado pelosacionistas, em Assembléia Geral.Os juros sobre capital próprio são reconhecidos na demonstração de resultado conforme prevêa legislação tributária, todavia revertidos e classificados no patrimônio líquido para fins de aten-dimento as normas contábeis.(c) Lucro por açãoA Companhia efetua os cálculos do lucro por lote de mil ações – utilizando o número médio pon-derado de ações ordinárias totais em circulação, durante o período correspondente ao resultadoconforme pronunciamento técnico CPC 41.2.6. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeirosA Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliareventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possamindicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas,e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioraçãoajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Pela análise e julgamento efetuados, aconclusão da Administração é de que não é necessária a constituição de uma provisão pararedução para recuperação de ativos.2.7. Instrumentos financeirosOs instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhiase torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos,são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejamdiretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos finan-ceiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, quando tais custos sãodiretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subsequente ocorre a cadadata de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativose passivos financeiros em: (i) ativo e passivo financeiro mensurado ao valor justo por meio doresultado, (ii) mantido até o vencimento, (iii) empréstimos e recebíveis e (iv) disponível para venda.Ativos financeirosSão classificados entre as categorias abaixo, de acordo com o propósito para os quais foramadquiridos ou emitidos:a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: incluem ativos financeirosmantidos para negociação e ativos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meiodo resultado. São classificados como mantidos para negociação se originados com o propósitode venda ou recompra no curto prazo. Os juros, a correção monetária, a variação cambial e asvariações decorrentes da avaliação ao valor justo são reconhecidos no resultado quando incorridosna linha de receitas ou despesas financeiras. A Companhia classifica caixa e equivalentes decaixa e outros ativos nessa categoria.b) Investimentos mantidos até o vencimento: ativos financeiros não derivativos com pagamentosfixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia tem intenção positivae a capacidade de manter até o vencimento. Após reconhecimento inicial são mensurados pelocusto amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Esse método utiliza uma taxa de descontoque quando aplicada sobre os recebimentos futuros estimados, ao longo da expectativa de vigênciado instrumento financeiro, resulta no valor contábil líquido. Os juros, a atualização monetária, avariação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos noresultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras. A Companhia nãopossui itens classificados nessa categoria.c) Empréstimos (concedidos) e recebíveis: ativos financeiros não derivativos com pagamentosfixos ou determináveis, porém não cotados em mercado ativo. Após reconhecimento inicial sãomensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualizaçãomonetária, a variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhe-cidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras. A Companhiaclassifica os mútuos com partes relacionadas e outros créditos nessa categoria.d) Disponíveis para venda: ativos financeiros que não se qualificam nas categorias 2.7ª a 2.7c.acima, sendo que na data de cada balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, atua-lização monetária e variação cambial, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quandoincorridos, e as variações decorrentes da diferença entre o valor do investimento atualizado pelascondições contratuais e a avaliação ao valor justo são reconhecidas no patrimônio líquido na contade ajustes de avaliação patrimonial enquanto o ativo não for realizado, sendo reclassificadaspara o resultado após a realização, líquida dos efeitos tributários. A Companhia não possui itensclassificados nessa categoria.Passivos financeirosSão classificados entre as categorias abaixo de acordo com a natureza dos instrumentos finan-ceiros contratados ou emitidos:a) Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: incluem passivos finan-ceiros usualmente negociados antes do vencimento, passivos designados no reconhecimentoinicial ao valor justo por meio do resultado. A cada data de balanço são mensurados pelo seuvalor justo. Os juros, a atualização monetária, a variação cambial e as variações decorrentes daavaliação ao valor justo, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos. ACompanhia não possui itens classificados nessa categoria.b) Passivos financeiros não mensurados ao valor justo: passivos financeiros não derivativos quenão são usualmente negociados antes do vencimento.Após reconhecimento inicial são mensuradospelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetáriae a variação cambial, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos. ACompanhia classifica os mútuos com partes relacionadas e outros débitos nessa categoria.2.8. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativasJulgamentosA preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos eestimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativose passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na database das demonstra-ções financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar aresultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetadoem períodos futuros.

3.2. Nossa participaçãoQuantidade de ações possuídas e participação no capital social da Whirlpool S.A.:

ParticipaçãoQuantidade de Ações No capital (%) Whirlpool S.A. em 31/12/2011

Patrimônio Receita Lucro líquidoOrdinárias Preferenciais Total Votante Ativo Passivo líquido Bruta do período454.958.734 212.116.767 44,39 44,23 4.762.904 (3.046.940) (1.715.964) 7.679.299 368.678

4. Partes relacionadasA Brasmotor S.A. é controlada pela Whirlpool do Brasil Ltda., a qual participa em seu capital em77,85%. Indiretamente, a Brasmotor S.A. tem como sua investidora, a Whirlpool Corporation, comsede nos Estados Unidos da América.A Companhia mantém operações de mútuo e conta corrente com sua coligada Whirlpool S.A.sem vencimento determinado. Os mútuos entre as companhias foram firmados com a finalidade

de financiar o capital de giro necessário à manutenção de suas operações. O grupo adota, paraestas operações, taxas de juros praticadas no mercado de forma a não prejudicar os acionistasnão controladores.Para as referidas transações não existem garantias e nem provisão para liquidação de créditosduvidosos.

terça-feira, 28 de fevereiro de 201234 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Brasmotor S.A.CNPJ/MF nº 61.084.984/0001-20 – NIRE 35.300.026.667

Companhia AbertaAv. das Nações Unidas nº 12.995 – 32º andar – São Paulo-SP

...continuação das Nota às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

CONTADORAnderson Pennachio GarbinCRC 1SP 209.583/O-0

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAosAdministradores e Acionistas daBrasmotor S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras da Brasmotor S.A., que compreendem o balanço patri-monial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultadoabrangente, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado, parao exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demaisnotas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dasdemonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como peloscontroles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demons-trações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com

base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audi-toria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoriaseja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstraçõesfinanceiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro.Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboraçãoe adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedi-mentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar umaopinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também,a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativascontábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçõesfinanceiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião.Opinião sobre as demonstrações financeirasEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Brasmotor S.A. em 31 dedezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercíciofindo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 16 de fevereiro de 2012.

Julio Braga PintoContador CRC 1SP 209.957/O-2

Ernst & Young TercoAuditores Independentes S.S. Sergio CiteroniCRC 2SP 015.199/O-6 Contador CRC 1SP 170.652/O-1

Mútuo Ativo não circulanteColigada Taxa 2011 2010Whirlpool S.A. 100% CDI 12.674 16.439Conta corrente Passivo CirculanteColigada 2011 2010Whirlpool S.A. 669 550Receita de juros Receita financeiraColigada 2011 2010Whirlpool S.A. 1.667 2.301Por não haver funcionários ou pessoal-chave registrados na Companhia, não há divulgação darespectiva remuneração, conforme requerido pelo CPC 05. Os Diretores e Conselheiros são remu-nerados pela coligada Whirlpool S.A., logo, não há remuneração especificamente na Brasmotor S.A.

5. Outros ativos2010 2010

Títulos a receber – Imóveis (i) – 2.000Adiantamentos (ii) 2.071 2.071Outras contas a receber 985 875

3.056 4.946(i) Refere-se à venda de imóvel efetuada em dezembro de 2005, cuja realização ocorreu noexercício de 2011.(ii) Refere-se à conta de holdback sobre operação de venda de investimento, realizada emnovembro de 2005.

6. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidosO imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos e passivos foram constituídos consi-derando as alíquotas vigentes e têm a seguinte composição:

2011 2010Imposto de renda diferido ativo sobre:Provisões temporariamente não dedutíveis 296 296

296 296Contribuição social diferida ativa sobre:Bases negativas 1.268 1.316Provisões temporariamente não dedutíveis 107 107

1.375 1.423Total de impostos e contribuições diferidas 1.671 1.719Foram registrados no resultado do exercício os seguintes montantes de imposto de renda econtribuição social correntes e diferidos:

2011 2010Variação no:Imposto de renda corrente (416) (7.950)Imposto de renda ajuste exercício anterior (13) (21)Imposto de renda (429) (7.971)Variação na:Contribuição social corrente (111) (2.010)Contribuição Social ajuste exercício anterior – (6)Contribuição social diferida (48) (866)Contribuição social (159) (2.882)A realização do crédito tributário se dará por meio de geração de lucros tributáveis futuros queocorrerão quando do recebimento de juros sobre capital próprio da coligada Whirlpool S.A.,oriundos de distribuição mínima obrigatória de lucros de exercícios futuros. O prazo previsto paraa realização integral destes créditos tributários é de aproximadamente 4 anos.A conciliação dos tributos lançados ao resultado do exercício da Companhia é como segue:

2011 2010Imposto Contribuição Imposto Contribuição

de renda social de renda socialResultado contábil antes dos 165.182 165.182 277.940 277.940Diferenças permanentes:Equivalência patrimonial (163.821) (163.821) (275.426) (275.426)Outras 355 401 29.370 29.509Base de cálculo 1.716 1.762 31.884 32.023Alíquotas 25% 9% 25% 9%Sub total (429) (159) (7.971) (2.882)

7. Impostos a recuperar2011 2010

IRPJ antecipado 702 –Contribuição social antecipada 65 –PIS a compensar 9.836 8.744IRRF a compensar 251 1.062

10.854 9.806Ativo circulante 1.018 1.062Ativo não circulante 9.836 8.744

A realização dos impostos a recuperar se dará através de pedidos de compensação comimposto de renda e contribuição social a pagar e demais tributos de natureza federal. O saldoremanescente realizar-se-á no prazo de até 2 anos.

8.Outros passivos2011 2010

Imposto de renda e contribuição social (i) 176 176Provisão despesa com imóvel (ii) 701 701Honorários advocatícios (ii) 307 307

1.184 1.184(i) – O valor devido a título de imposto de renda e contribuição social será quitado através decompensação com ativos recolhidos antecipadamente de natureza federal.(ii) – Referem-se a despesas para liquidação de processo de venda com imóvel, citado na Nota 5.

9. Provisão para demandas judiciais e administrativasA Companhia efetua uma avaliação permanente dos riscos envolvidos em processos cíveis, tra-balhistas e tributários que surgem no decorrer de suas atividades. Essa avaliação é efetuada combase nas informações disponíveis e nos fatores de riscos presentes em cada processo, incluindoa opinião dos assessores jurídicos da Companhia. Suportada por este processo de avaliação,a Administração, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdasprováveis no desfecho das ações em curso, como segue:Provisão para demandas judiciais e

administrativas relacionadas a causas: 2011 2010Trabalhista 4 4Tributária 4.601 4.601Total 4.605 4.605Não houve movimentação nas provisões nos exercícios.Abaixo estão demonstrados os depósitos judiciais vinculados e não vinculados a processosprovisionados, classificados no grupo de ativo não circulante:Depósitos judiciais 2011 2010Trabalhista 572 564Tributário 11.735 11.735

12.307 12.299• Em 1994, a Brasmotor S.A. interpôs uma ação judicial (Mandado de Segurança) pleiteando o

reconhecimento do expurgo do Plano Verão (fevereiro de 1989), na base de cálculo do IR e daCSLL.O pleito na ação é o reconhecimento do referido expurgo inflacionário na alíquota de 70,28%para o mês de fevereiro de 1989, sendo que foi reconhecido o direito, pelo Tribunal RegionalFederal da 1ª Região, no percentual de 42,72%. O referido entendimento foi mantido pelo STJ,que negou provimento a recurso da União.Paralelamente a essa ação, foi interposta uma Medida Cautelar Incidental ao Mandado deSegurança para o depósito das quantias em discussão, o que foi feito em 29 de dezembro de1994 nos valores de R$2.424 e R$2.601 a título de IR e CSLL, respectivamente, valores essesque correspondem ao efeito do expurgo na alíquota de 70,28%.Tais valores foram inicialmenteprovisionados pela Companhia e parcialmente revertidos em 2004 com relação aos valoresincontroversos (diferença para o percentual de 42,72% já ganho), portanto, encontra-seprovisionado um residual de R$4.601, conforme demonstrado no quadro acima, para o qualexiste depósito judicial equivalente.

Adicionalmente às provisões constituídas, a Companhia possui demandas judiciais tributárias emandamento, cujas probabilidades de perda, baseadas na opinião de consultores jurídicos internose externos, são consideradas possíveis, perfazendo o montante de R$8.246.

10. Patrimônio líquidoa) Capital socialO capital social, subscrito e integralizado, é representado por 2.864.444.110 ações escriturais,todas sem valor nominal, sendo 986.060.042 em ações ordinárias e 1.878.384.068 em açõespreferenciais.Do montante do capital social, R$102.489 são de acionistas residentes no exterior.

b) Reservas de lucrosi) Reserva legal – constituída em montante equivalente a 5% do lucro líquido do exercício, até

o limite de 20% do capital realizado atualizado.ii) Retenção de lucros – corresponde ao remanescente de lucro visando, principalmente, atender

ao plano de investimentos da Companhia e ao reforço do capital circulante.c) Ajuste de avaliação patrimonial e ajuste acumulado de conversãoRefere-se aos efeitos reflexos sobre os ajustes de outros resultados abrangentes contidos nopatrimônio líquido da coligada Whirlpool S.A.d) DividendosAos titulares de ações são atribuídos, em cada exercício, dividendos ou juros sobre o capitalpróprio não inferiores a 25% do lucro líquido. A partir de 1997, são destinados às ações prefe-renciais, dividendos ou juros sobre o capital próprio em valor 10% superior àqueles destinadosàs ações ordinárias.Em reunião do Conselho de Administração, realizada em 05 de dezembro de 2011, ficou aprovadaa distribuição de dividendos intermediários, para todas as ações integrantes do capital social atual(beneficiando os acionistas que se encontravam inscritos nos registros da Companhia em 05 dedezembro de 2011, correspondente a 2.864.444.110 ações), da seguinte forma:1. (a) R$ 0,03565 por ação, para todas as ações ordinárias; e (b) R$ 0,03921 por ação, para todasas ações preferenciais, relativos aos lucros apurados no balanço levantado em 30 de junho de 2011;O cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios segue demonstrado abaixo:

2011 2010Lucro líquido do exercício 164.594 267.087Constituição da reserva legal (5%) (8.230) (13.354)Lucro líquido ajustado 156.364 253.733Dividendos mínimos obrigatórios (25%) 39.091 63.433Distribuição dos dividendosDividendos distribuídos para as ações ordinárias (R$) 12.710 47.331Dividendos distribuídos para as ações preferenciais (R$) 26.635 99.178

39.345 146.509Quantidade de açõesAções ordinárias 986.060.042 986.060.042Ações preferenciais 1.878.384.068 1.878.384.068

2.864.444.110 2.864.444.110Dividendos distribuídos por ação (em reais)Ações ordinárias 0,01289 0,0480Ações preferenciais 0,01418 0,0528A movimentação dos dividendos é como segue:Saldos em 1º de janeiro de 2010 592(+) Distribuição de dividendos do exercício 146.509(+) Distribuição de dividendos de saldo de lucros retidos 125.973(-) Pagamentos (272.354)Saldos em 31 de dezembro de 2010 720(+) Distribuição de dividendos do exercício 39.345(+) Distribuição de dividendos de saldo de lucros retidos 69.459(-) Pagamentos (108.755)Saldos em 31 de dezembro de 2011 769e) Lucro por açãoBásico e diluídoO lucro básico e diluído por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistasda sociedade, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício,excluindo as ações ordinárias compradas pela sociedade e mantidas como ações em tesouraria.Em 2011 e 2010 não houve emissão de novas ações para circulação aos acionistas.

2011 2010Lucro atribuível aos acionistas da sociedade 164.594 267.087Quantidade de ações (em milhares) 2.864.444 2.864.444Lucro básico por ação 0,0575 0,0932

11. Receitas financeiras2011 2010

Atualização monetária de impostos 1.152 3.906Receitas de juros 1.667 2.301

2.819 6.20712. Relacionamento com auditores independentes

A auditoria das demonstrações financeiras é de responsabilidade da Ernst & Young Terco Audi-tores Independentes S.S.No exercício de 2011, a Brasmotor S.A. e empresas coligadas utilizaram serviços prestados pelaErnst & Young Terco Auditores Independentes S.S. em conformidade com as regras de indepen-dência pelas normas brasileiras e internacionais de auditoria.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO Nº 36/00892/11/05

OBJETO: ATA DE REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE LOUSA QUADRICULADA, MURAL E QUADRO BRANCO.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que seacha aberta licitação para Ata de Registro de Preço para Aquisição de Lousa Quadriculada, Mural e Quadro Branco.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 28/02/2012, no endereço eletrô-nico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP:01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital naíntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,no dia 12/03/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designadosnos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminha-das, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seusrepresentantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 28/02/2012, até o momento anterior ao início da sessão pública.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que seacha aberta licitação para execução de Obras:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDOMÍNIMO P/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)69/00120/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE ProfªMaria Cândida de Barros Araujo - Rua Angelo Camargo Sampaio, 500 - Cep: 18071-120 - Vila Helena - Sorocaba/SP;EE Profª Genezia Isabel Cardoso Mencacci - Rua Antonio Basso, 413 - Cep: 18071-800 - Jd. Novo Horizonte -Sorocaba/SP - 150 - R$ 77.729,00 - R$ 7.772,00 - 09:30 - 15/03/2012.69/00122/12/02 - Reforma de Prédio Escolar e Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista - EE ProfFlavio Gagliardi - Rua Arthur Caldini, 500 - Cep: 18085-050 - Jd Saira - Sorocaba/SP; EE Prof. Roque ConceiçãoMartins - Rua Malaky Murad, 26 - Cep: 18076-370 - Jd. Guadalupe - Sorocaba/SP - 150 - R$ 80.018,00 - R$8.001,00 - 10:00 - 15/03/2012.69/00123/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE ProfªAlice Rodrigues Motta - Rua Rio Grande do Sul, 298 - Cep: 11800-000 - Vila Sanches - Juquiá/SP - 150 - R$39.554,00 - R$ 3.955,00 - 10:30 - 15/03/2012.69/00124/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE/CEIEFProf José Ferraz Sampaio Penteado/Maria Paulina Rodrigues Provinciatto - Rua Nelson Ferraz da Silva, 181 - Cep:13487-290 - Jd. Novo Horizonte - Limeira/SP - 150 - R$ 42.443,00 - R$ 4.244,00 - 11:00 - 15/03/2012.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Com-posição do BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - SãoPaulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 28/02/2012, na SEDE DA FDE, desegunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00(quarenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão deLicitações da FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, junta-mente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e agarantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutosantes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o dispos-to nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.

As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.JOSÉ BERNARDO ORTIZ

Presidente

Requerente: Lapefer Comércio e Indústria de Laminados Ltda. Requerido: PPS Pimentel Produtos Siderúrgi-cos Ltda. Rua Cadiriri, 755 e 826 – Parque da Mooca - 2ª Vara de Falências. Requerente: Osasuna Participações Ltda. Requerido: Nobletec Têxtil Ltda. Rua Almirante Barroso, 899 - Brás - 1ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 27 de

fevereiro de 2012, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

A participação dos títulos prefixados na dívida públicarecuou de 38,28%, em dezembro, para 35,17%, em janeiro.economia

Dívida interna cai 3,29% em janeiroVencimento de grande volume de títulos com rendimento prefixado no primeiro mês do ano provocou recuo expressivo no endividamento do governo federal

Ovencimento de umgrande volume detítulos com rendi-mento prefixado

em janeiro fez com que a dívi-da que o governo federal temcom a venda de papéis no mer-cado nacional caísse 3,29% emrelação a dezembro, totalizan-do R$ 1,72 trilhão.

A queda veio acompanhadade uma alteração no perfil doendividamento. A participa-ção dos títulos que pagam aoinvestidor a variação da taxabásica de juros (Selic) cresceuno mês passado, em um movi-mento contrário aos esforçosdo governo para desindexar adívida da variação da Selic eaumentar os títulos prefixa-dos, considerados melhorespara a administração porquetêm a remuneração decididano momento da venda.

A participação dos títulosprefixados na dívida internarecuou de 38,28% do total, emdezembro, para 35,17% em ja-

neiro. Já os atrelados à Selicavançaram de 31,54% para33,03%. Da mesma forma, osremunerados por índices deinflação apresentaram eleva-ção, de 29,6% para 31,25%. Oscorrigidos pelo câmbio fica-ram estáveis,passando de0 , 5 7 % p a r a0,54%.

O movimen-to, entretanto,é considerados a z o n a l . O sm e s e s q u eabrem os tr i-mestres – janei-ro, abril, julho eoutubro – con-c e n t r a m u mgrande núme-r o d e v e n c i-mentos de pa-péis pref ixa-dos, o que altera temporaria-mente o perfil do estoque dadívida. Além disso, em feve-reiro, o Tesouro iniciou o pro-

cesso de desindexação da dívi-da pública atrelada a títulos re-munerados pela Selic e irá tro-car cerca de R$ 60 bilhões deLetras Financeiras do Tesouro(LFTs) em mãos de fundos pú-blicos por prefixados até o final

deste mês.O veto a LFTs

em fundos pú-bl icos repre-s e n t o u u m am u d a n ç a n aestratégia utili-zada até agorapelo Tesourod e r e d u ç ã og r a d u a l d avenda dos pa-péis por meiode leilões se-manais.

A p e s a r d oaumento dostítulos remu-

nerados pela Selic em janeiro,outros indicadores mostramuma melhora no perfil da dívi-da. O prazo médio subiu no

início de 2012, passando de3,49 anos para 3,65 anos.

Honra – O dado é importan-te porque demonstra que o go-verno vem conseguindo alon-gar a dívida. Isso costumaacontecer quando os investi-dores acreditam que um paíshonrará suas emissões mesmoque os vencimentos estejamprevistos para ocorrer anos de-pois. Outro dado que veio me-lhor foi o do custo médio da dí-vida acumulado em 12 meses,que caiu de 12,54% ao ano emdezembro para 12,44%.

Um indicador monitoradode perto pelas agências de clas-sificação de risco é o da parceladas dívidas que vence em até12 meses. Saiu de 22,32% emdezembro para 22,85% em ja-neiro. Segundo o Tesouro,63,54% desse total é formadopor papéis prefixados, o quedá mais tranquilidade para osgestores, que já sabem de ante-mão quanto vão pagar aos in-vestidores. (AE)

Fazenda querestimular debêntures

1,72trilhões de reais é ovalor atualizado da

dívida que ogoverno federal

tem com a venda depapéis no mercado

nacional

De olho no aumentodos investimentospara o setor de

infraestrutura, oMinistério da Fazendaestuda medidas paraestimular a expansão dosnegócios no mercado detítulos de renda fixaemitidos pelas empresas,as debêntures.

O governo quer retiraros entraves que existem nomercado nacional paragarantir liquidez aosinvestidores quecomprarem esses papéis equiserem depois vendê-los, sem esperar o prazo devencimento.

A expectativa dogoverno é de que omercado de emissão dessetipo de título tenha papelfundamental para asempresas conseguiremparte dos recursosnecessários aos grandesinvestimentos no País, emáreas como energia,aeroportos, portos etransportes.

Preço – A ideia,segundo antecipou osecretário executivo doMinistério Fazenda,Nelson Barbosa, é criaruma espécie de agenteformador de preço,conhecido no jargãoeconômico como marketmaker. Essa entidadeprivada funcionaria comoum "guichê", no qual oinvestidor pode comprar evender a debênture a umpreço justo.

A falta desse

instrumento é apontadapelo governo como um dosentraves para odesenvolvimento domercado de debêntures.

O formador de mercado,disse Barbosa, ajuda adefinir um preço corretopara os papéis e deveestimular mais à frenteuma melhor avaliação derisco do setor privadonacional. "Começaremos ater mais informações dasempresas", disse.

Segundo Barbosa, noinício se pensou que oBNDESPar, umasubsidiária do BancoNacional deDesenvolvimentoEconômico e Social(BNDES), poderia cumpriressa função de formador demercado, mas a ideia foidescartada. "Iria fugir dopapel do BNDESpar",disse. Para ele, não faltademanda dos investidores,mas oferta desses papéis.

Com a conclusão daregulamentação dalegislação que garanteincentivos tributários aosinvestidores pessoas físicase empresas que compraremdebêntures de longo prazo,inclusive estrangeiros, ogoverno acredita quehaverá grande impulso apartir deste ano para novasemissões. As sociedades depropósito específico,empresas que serão criadaspara tocar os investimentosem infraestrutura, poderãoemitir uma debênture parafinanciar o projeto. (AE)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 35DIÁRIO DO COMÉRCIO

nformática

É difícil um profissional dominar tudo, mas ele pode buscar reforçosMarcelo Pimenta, diretor do grupo de fomento à inovação Laboratorium

Inovaçãoem equipe

Espaços decoworkingsconquistam

tambémempresas detecnologia estartups noBrasil. Eles

apontam paraum novo

conceito detrabalho queprivilegia a

colaboraçãoentre

profissionais

Mário Miranda / LUZ

Ao aderir a umcoworking,Maria CarolinaAraújo abriuuma segundastartup detecnologia emsociedade comuma colega dopróprio espaço

ALICE SOSNOWSKI

Economia de tempo e di-nheiro. Estas foram asvantagens vistas pelaempresária Maria Caro-

lina Araújo Cintra quando conhe-ceu o conceito de coworking emum curso de gestão para empreen-dedoras. Com nove funcionários eum escritório alugado na zona sulde São Paulo, a proprietária doaplicativo para redes sociais Sor-teie.me gastava pelo menos doisdias da semana conferindo a lim-peza da sala, a conexão com inter-net e outras demandas de manu-tenção do escritório. O custo emtorno de quatro mil reais tambémera alto. Por isso, trabalhar em umespaço compartilhado parecia a so-lução ideal. Tanto que, em junho de2011, ela mudou-se para o MyJobS-pace, um espaço de coworkingaberto seis meses antes.

Os benefícios foram aparecendono dia a dia. Com mais tempo livrepara pensar na estratégia da empre-sa, Maria Carolina resolveu reinven-tar seu negócio. Deixou para trás ummodelo que, de acordo com ela, erainsustentável, fez novas parcerias eabriu uma segunda startup de tec-nologia em sociedade com uma co-lega do próprio espaço. "Essa histó-ria não teria acontecido se eu estives-se isolada em meu ambiente", afirmaa empreendedora.

A história de Maria Carolina re-flete uma tendência que vem ga-nhando força no mercado de traba-lho: a colaboração; e os coworkingsconcretizam este movimento. Comambientes tomados por grandesmesas compartilhadas, internet,salas de reunião e café, estes luga-res são voltados para pequenasempresas, empreendedores, free-lancers e profissionais das mais di-versas áreas que, além do espaço fí-sico, trocam experiências e ideiasde negócios. Para Marcelo Pimen-ta, diretor do grupo de fomento àinovação Laboratorium, o cowor-king representa uma evolução emrelação aos escritórios virtuais oucyber cafés e recuperam o conceitode cooperativismo. "Ele conseguereunir flexibilidade, agilidade,mobilidade, baixo custo e, o maisimportante: a complementarida-de", explica. "É difícil um profissio-nal dominar tudo sozinho, mas elepode buscar reforços no cowor-king", completa Pimenta.

Mais do que compartilhar des-pesas e manutenção do espaço fí-sico, o que atrai cada vez mais pro-fissionais para os coworkings é a

p o s s i b i l i d a d e d e a m p l i a r onetworking. "Sempre há gentedisponível para dar opiniões eajudar com sugestões no desen-volvimento dos negócios", expli-ca Ana Fontes, proprietária doMyJobSpace. Já para Walker Mas-sa, diretor do Nós Coworking, dePorto Alegre, o maior benefício é ainteratividade que, segundo ele,"amplifica ideias e negócios".

Para Gustavo Santiago, media-dor de debates sobre o tema na úl-tima Campus Party, a grande van-tagem dos coworkings é a possi-bilidade de construir relaçõescom pessoas de perfis totalmentedistintos que têm disposição paraa troca. "É na diversidade de pen-samentos que surge a inovação",afirma. Um exemplo ilustrativofoi o desenvolvimento do aplica-tivo lançado pelo coworking Ptode Contato. Feito em parceriacom desenvolvedores do EstúdioAsha, sediado no espaço, o apli-cativo para iPhone reúne notí-cias, agenda de eventos, contatodos coworkers e dicas de serviçosdisponíveis nos arredores da re-gião da Avenida Paulista, onde fi-ca o coworking. "Foi um projetototalmente colaborativo e inova-

dor", conta Fernanda NudelmanTrugilho, fundadora do espaço.

Eventos expandem oe m p re e n d e d o ri s m o

Segundo pesquisa feita pela re-vista alemã Deskmag e divulgadapelo site Movebla em fevereiro de2012, já são 1320 espaços de cowor-king em todo o mundo, número88% a mais do que em 2011. Nos Es-tados Unidos são 537 espaços. NoBrasil, existem 44 destes lugares,três vezes mais do que no ano pas-sado. Eles estão em sua maioria emSão Paulo, mas o conceito já se es-palhou por outras cidades comoCuritiba, Porto Alegre, Belo Hori-zonte, Campinas e Florianópolis.E a demanda continua a crescer."Nas grandes cidades, o cowor-king também é uma solução para oproblema da mobilidade urbana",completa Santiago.

Outro motivo para a populari-zação destes espaços são os even-tos voltados para o desenvolvi-mento do empreendedorismo edo trabalho colaborativo. No Ptode Contato uma vez por mês acon-tece o "Ideias na Laje", que traz pa-lestrantes para contar suas histó-rias empreendedoras. O MyJobS-

pace promove, além de cursosmensais de finanças e gestão parapequenos negócios, a Virada Em-preendedora, uma grande feiraque apresenta expositores, pales-tras e workshops sobre gestão. "Éuma forma de trazer aprendizadoe promover a troca de experiên-cias entre os empreendedores",afirma Ana, do MyJobSpace.

No "Hub Escola", do espaço pio-neiro The Hub São Paulo, a cada se-mestre são oferecidas oficinas so-bre empreendedorismo, comuni-cação, inovação e sustentabilidadee reúne centenas de pessoas duran-te 20 dias. "Desta forma aprofunda-mos a conexão entre os profissio-nais e fortalecemos o conceito dotrabalho colaborativo", explicouPablo Handl, sócio do The Hub.

SSSEEERRRVVVIIIÇÇÇOOO

http://cowork ing.beans.net/ht t p : / / my h u b. co m . b r

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Nokia ataca em várias frentes

ANokia também apresentou na feira de Barcelonasuas "armas" para enfrentar a concorrência em

2012. O carro-chefe é o novo Lumia 900, equipado comprocessador de 1.4 GHz single-core e tela AMOLED Clear Blackde 4.3 polegadas. Sua câmerade 8 megapixels traz lentes CarlZeiss – referência mundial nafotografia profissional. Osistema é o Windows Phone. Afabricante mostrou tambémtrês novos modelos decelulares Asha – 202, A203 e302. Os modelos foramprojetados para atender trêsnecessidades: para o trabalho, com a compatibilidade doAsha 302 com o Mail for Exchange; para o aprendizado,levando novos serviços para os jovens e um navegadorrápido baseado na nuvem; e para jogos, com gamesgratuitos da Electronic Arts, disponíveis no 202 e 203.

Fininho e sofisticado

Anovidade da ZTE no evento em Barcelona é osmartphone Era, um dos mais finos aparelhos quad-

core (quatro núcleos) do mercado. Equipado comprocessador quad-core NVIDIA Tegra 3 e com modemNVIDIA Icera 450 HSPA+, o ZTE Era promete maiorcapacidade multimídia de alta definição dentro de umaparelho com apenas 7.8 mmde espessura. A tela de 4.3polegadas oferece magens deaté 960 x 540 pixels. Tem 8 GBde memória (expansível comMicroSD card) e som Dolby.Roda a novíssima plataformaAndroid 4.0 (conhecida comoIce Cream Sandwich), que otorna o mais potentesmartphone Android da ZTE.A empresa anunciou tambémna feira planos para lançar embreve dois outros aparelhoscom sistema operacional Android 4.0 e processadores de1.2 GHz e 1.5 GHz. Um deles é o smartphone PF200 queterá uma tela touchscreen QHD (sigla para quarter highdefinition) de 4.3 polegadas, câmera fotográfica de 8 MPe filmadora frontal de 1080p para chamadas de vídeo. Oaparelho poderá ser operado em todas as principaistecnologias de frequência: GSM, UMTS e LTE. Virá comBluetooth 2.1, GPS, Wi-Fi, A-GPS, DLNA, MMC paraconexão com dispositivos de áudio e vídeo e NFC.

Imagens nítidas mesmo sob o sol

Configuração personalizada

ALG apresentou ontem no Mobile World Congress2012, em Barcelona, o LG Optimus LTE Tag. O

dispositivo recebeu esse nome por introduzir umanovidade: o LG Tag+, que utiliza a tecnologia NFC (NearField Communication) para se comunicar com tags,adesivos especiais que podem ser programados paramudar automaticamente as configurações do telefone.Aproximando o aparelho de um tag, ao entrar noescritório, o usuário pode mudar o LG Optimus LTE Tagpara o modo silencioso e ativar o Wi-Fi. Um tag colado nopainel do carro pode ser programado para ligar oBluetooth, o GPS e aumentar o volume. O LG OptimusLTE Tag é baseado no processador Dual-Core de 1.2GHz,sistema Android 2.3, o Gingerbread (podendo seratualizado para o Ice Cream Sandwich posteriormente).

Durante a feira espanhola, a Sony apresentou a novasérie Xperia NXT – a próxima geração de

smartphones da Sony, que inclui os novos Xperia P eXperia U. Possuem Reality Display com Mobile BraviaEngine, tecnologia que promete imagens nítidas e dealta qualidade mesmo sob luz solar direta e, assim comoo Xperia S, têm capacidade para capturar fotos empouco mais de um segundo com apenas um únicotoque. Ambos os novos smartphones vêm comprocessador Dual Core de 1 GHz para um desempenhosuperior. Segundo a empresa, esta nova geração desmartphones Xperia possui"um visual imediatamentereconhecível". Acaracterística maismarcante é o "elementotransparente", uma faixaque circunda a base dotelefone e tambémintegra componentes daantena invisíveis.

terça-feira, 28 de fevereiro de 201236 DIÁRIO DO COMÉRCIO

nformática

Sergio [email protected]

Arte Alfer

É possível traçar históricos de rotas mais usadasArnaldo Basile, gerente da área corporativa da TIM

Apps para os VIPs

Um estudo recente do Luxu-ry Institute (www.luxu-ryinstitute.com) indica

que um número considerável denorte-americanos abastados estáusando apps em seus celulares co-mo ferramentas para compras deluxo. Segundo a pesquisa, 34% dosconsumidores mais ricos disseramque baixaram apps para seussmartphones e 11% afirmaramque pretendem fazer isso no futuropróximo. Já 57% dos entrevistadosdisseram que estão usando aplica-tivos de comércio eletrônico "vá-rias vezes ao dia", e os usuários ri-cos estão utilizando os aplicativosem média 13 vezes por semana.

A pesquisa do Luxury Institutefoi feita com consumidores comrenda anual de pelo menos US$150 mil. Segundo a pesquisa, 76%dos usuários que baixaram appsdisseram que sabem de aplicativosespecíficos de marcas de consumo,mas apenas 29% disseram que bai-xaram algum aplicativo relaciona-do com uma marca ou loja. Outros9% dos entrevistados disseramque baixaram apps da Mercedes-Benz, e 8% baixaram aplicativos daLouis Vuitton – o mesmo númerode usuários baixou aplicativos daRalph Lauren e Chanel.

Segundo o estudo, as marcas deluxo estão lentas na adoção deaplicativos para aparelhos móveiscomo ferramentas de vendas. Deacordo com Milton Pedraza, execu-tivo-chefe do Luxury Institute, asmarcas deveriam estar usando es-ses aplicativos para ampliar a expe-riência de compras na loja, permi-tindo que os consumidores com-prem diretamente através de seuscelulares e outros dispositivos. Se-gundo Pedraza, as marcas de luxo

deveriam adotar serviços que re-conheçam o cliente imediatamen-te quando ele entrar na loja, en-viando uma saudação via celular.

Demora – A lentidão das marcasde luxo em adotar os aplicativospara celular reflete uma posturageral dessas marcas em relação àsnovas mídias, segundo Pedraza. Oexecutivo observa que as marcasde luxo foram lentas na criação deuma presença na web, e demorampara exibir seus produtos de formaeletrônica. Agora, algumas dessasmarcas estão fazendo sucesso emredes sociais, mas ainda estão con-siderando o celular como um canalseparado de comunicação – quan-do deveriam ver o smartphone co-mo uma tecnologia unificadora detodos os canais digitais.

Segundo Pedraza, muitas mar-cas de luxo são empresas familia-res, que geralmente não dão ouvi-dos à geração mais jovem. Aindaassim, as marcas conseguem bonsresultados quando decidem ado-tar novas tecnologias. O executivodisse que, apesar de muito tradi-cionalistas, as lojas e marcas de lu-xo são empresas inteligentes, queconseguem criar soluções atraen-tes para novos canais de compras.

Quando as marcas de luxo criamaplicativos, elas devem pensarduas vezes antes de cobrar pelodownload desses apps. Ao contrá-rio da ideia estereotipada sobre oconsumidor rico, a pesquisa revelaque 39% desses consumidorespreferem os aplicativos gratuitos.Outro dado: 54% dos entrevista-dos consideram o download pagouma barreira para o uso de apps demarcas e lojas. São consumidoresque poderiam pagar por down-loads – mas preferem não fazê-lo.

Monitore as rotasde sua equipe

Operadoras têm serviços pagos de localização para monitorar equipes de campo

BARBARA OLIVEIRA

Serviços de localizaçãosão úteis quando apli-cados com moderação,sem interferir na priva-

cidade alheia, e principalmentequando utilizados por empresasque mantêm funcionários emcampo, garantindo mais agilida-de nas entregas. Um das novida-des nesse segmento de LBS (Loca-tion Based Service) é o TIM Radar,lançado no final do ano passado,destinado ao mapeamento de ro-tas de colaboradores que façamentregas ou serviços de reparos einstalação fora do escritório e quepossuam um celular.

O gerente da área corporativada TIM, Arnaldo Basile, destacaque o aplicativo é intuitivo e fácilde usar e auxilia na gestão e con-trole de equipes no campo. De-pois de contatar a operadora paraaquisição do serviço, o cliente vaiaté o site www.timradar.com.br ,insere o código da empresa, lo-gin, senha e faz o download doaplicativo enviando, por SMS,para o número do celular do fun-cionário. Com a aplicação no apa-relho, o administrador poderámonitorar a localização dos tele-fones do pessoal da frota, moto-boys e vendedores pelo mapa on-line (na tela do PC ou em outrodispositivo). "É possível traçarhistóricos de rotas mais usadas eaté criar uma configuração de in-tervalo de localização e horáriosde trabalho – de 15 em 15 minu-tos, por exemplo, em determina-dos dias da semana e em horáriosmais frequentes", explica Basile.

Todas as informações de ma-peamento são captadas no raio decobertura da rede da TIM, maspode haver interferências ou fa-lhas, dependendo da geografia eda densidade de antenas em cer-tas regiões. O preço mensal da as-sinatura é de R$ 9,90 por linha aser localizada. Esse valor inclui osdados trafegados pelo aplicativo,mas não as chamadas de voz. São11 os aparelhos compatíveis como Radar (marcas BlackBerry, LG,Motorola e Samsung).

A Vivo e a Claro também pos-suem serviços similares e igual-mente pagos. O Automação de

Força de Campo é resultado deparcerias da Vivo com desenvol-vedores de aplicações e de servi-ços de mobilidade e oferece a loca-lização geográfica com um geren-ciamento de dados das empresas.Assim, é possível definir as me-lhores rotas, ter mais rapidez notransporte e aumentar a produti-vidade das equipes de campo. Ospreços do serviço não são divulga-dos pela operadora porque "de-pendem das necessidades dosclientes", diz a Vivo. O Claro Loca-lizador usa a posição das antenasde sua cobertura para informaronde se encontra o aparelho. A

exemplo do TIM Radar, aativação do serviço daClaro é feita por login esenha da empresa no siteda operadora e pelo ca-dastro de um número docelular do funcionário. OLocalizador custa R$ 9,90por linha e a compatibili-dade é total com smart-phones de várias marcas,inclusive iPhone.

Gratuito – O Googledispõe, desde 2009, deum produto gratuito evoltado para usuários fi-nais. O Latitude integrao Google Maps e rodaem iPhones, iPads, An-dro ids , B lackBerry,Windows Mobile e apa-relhos com SymbianS60. Para acessar o re-curso é preciso entrar noG o o g l e M a p sh t t p : / / m . g o o-gle.com.br/maps pelonavegador do telefone,

fazer a inscrição usando umaconta do Google, adicionar osamigos e aceitar as solicitaçõesfeitas por eles. Em seguida, é pos-sível visualizar o local onde essescontatos estão no mapa, mandan-do mensagens para eles e com-partilhando a rota. Pode-se confi-gurar a privacidade e controlarquem pode ou não visualizar es-sas posições. Outra função do La-titude é emitir alertas indicandoque o usuário está perto de algumamigo ou contato. É importantenotar que o histórico de localiza-ção do assinante não é comparti-lhado com ninguém.