caderno2 28 02 2016

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www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 28 e segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016, Ano XXXIX, Nº 8953 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ CADERNO DOIS Marcelo Marrom comanda noite de arte e muitos risos O espetáculo ‘Confissões de um Quarentão’ acontece na quinta-feira (3) no Teatro Municipal de Macaé Isis Maria Borges Gomes [email protected] U m convite a boas garga- lhadas! Assim, o público macaense está na maior expectativa para curtir 55min de pura diversão, deixando fluir muitas gargalhadas. É a peça ‘Confissões de um Quarentão’, que entra em cartaz na quinta- feira (3), trazendo à cidade um macaense de coração consa- grado no cenário artístico na- cional, Marcelo Marrom. O espetáculo acontece no Teatro Municipal de Macaé, garantindo uma noite de muitas risadas. O comediante Marcelo Marrom se apresen- ta sozinho no palco, através de um texto de autoria própria, relatando a sua trajetória nas décadas de 70, 80, 90 e início desse novo século. ‘CONFISSÕES DE UM QUARENTÃO’ Neste novo projeto ‘Confis- sões de um Quarentão’, Mar- rom reúne muita música de improviso, com textos que re- fletem bastante o seu cotidia- no. As histórias relatam desde apelidos da infância até rela- cionamento com sua mulher. Traumas, alegrias, conquistas, decepções, sucessos e fracas- sos, tudo vira piada. O espetáculo é dividido nas quatro décadas vividas pelo ator Marcelo Marrom, e tem 55 minutos de duração. Sozi- nho no palco, o comediante, através de um texto de própria autoria, relata a sua trajetória nas décadas de 70, 80, 90 e iní- cio desse novo século. Desde apelidos da infância até rela- cionamento com sua mulher, Marrom transforma em piada seus traumas, alegrias, con- quistas, decepções, sucessos e fracassos, mas com a marca registrada do autor, piadas com reflexão. Além disso tudo, Marcelo se rende ao pedido do grande público e coloca no repertório o quadro “Música Por Encomenda” onde tudo pode acontecer. Violão, piano e ukulele são alguns dos ins- trumentos que Marrom toca durante o show de humor. Trajetória de sucesso Marcelo Marrom se tornou um dos principais nomes da comédia brasileira com seu humor leve e despretensioso. Sua carreira co- meçou há pouco mais de 9 anos quando passou a integrar a Cia de Humor Deznecessários. Mas o Marrom ficou conhecido do grande público quando passou a fazer parte do elenco do programa Altas Horas, na Rede Globo, que ao lado de Serginho Groisman, era uma das principais atrações do programa com o quadro “Mú- sica Por Encomenda”, onde numa lousa escrevia palavras sugeridas pela plateia e improvisava música para um dos convidados. Depois de 3 anos na Globo, Marrom partiu para uma empreitada maior ainda, dessa vez no Multishow apresen- tando o programa ‘Queimando a Roda’; uma sátira bem humorada do ‘Roda Viva’. Sucesso também no teatro, Marcelo Marrom atuou recentemente nos espetáculos Comédia em Preto & Branco, 0300 Pra Salvar Seu Casamento e Preto Combina Com Tudo, todos com textos de sua autoria. O humorista já participou três vezes do programa do Jô Soares, em 2008 sua entrevista foi eleita a melhor do ano pela equipe top show, antes mesmo de fazer parte do quadro de funcionários da TV Globo. Há dois anos Serginho Grois- man foi assistir o espetáculo Comédia em Preto e Branco, e acabou convidando Marrom para fazer parte do elenco do programa “Altas Horas”. Ao lado de Rodri- go Capella, Marrom apresenta o “Comédia em Preto & Branco” há três anos por todo o Brasil. Com um ano e meio de estrada, o show já visitou mais de 140 cidades em todo o Brasil. Sem falar na tempo- rada fixa em São Paulo. NASCE UM TALENTO Desde pequeno, Marrom já mostrava talento para a arte quando cantava em um coral na Igreja Batista e compunha algu- mas músicas. Começou a viver de música após largar a faculda- de de publicidade, aos 23 anos, tocando em barzinhos e montan- do bandas. Foi nessa época que nasceu no coração de Marrom um grande sonho: ser entrevis- tado por Jô Soares. Sonho esse, que já se realizou três vezes. Marcelo Marrom Marcelo Luiz de Moura nasceu em Niterói em 22 de outubro de 1971. Ainda na adolescência ganhou o apelido de Marrom, que mais tarde adotou como nome artístico. Mar- rom é casado e pai de três filhos. Músico, compositor, sempre teve o humor afiado, mas só descobriu que poderia se sustentar com suas pia- das há sete anos, quando ingressou no grupo Deznecessários, na época em formação. Marrom entrou para o grupo com apenas uma função: tocar violão nas esquetes musicais. Mas logo foi tomando gosto por fa- zer rir, e, arriscando uma piada aqui e outra ali, acabou se tornando um dos destaques do grupo. Com o fim dos Deznecessários, Marrom mon- tou com Rodrigo Capella o espetá- culo Comédia em Preto e Branco. A peça conquistou crítica e público por todo o Brasil. Na TV, Marrom teve uma pas- sagem rápida pela Rede Record e integrou o elenco do programa Altas Horas da Rede Globo de televisão.

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Page 1: Caderno2 28 02 2016

www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 28 e segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016, Ano XXXIX, Nº 8953 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

Caderno doisMarcelo Marrom comanda noite de arte e muitos risos

O espetáculo ‘Confissões de um Quarentão’ acontece na quinta-feira (3) no Teatro Municipal de Macaé

Isis Maria Borges [email protected]

Um convite a boas garga-lhadas! Assim, o público macaense está na maior

expectativa para curtir 55min de pura diversão, deixando fluir muitas gargalhadas. É a peça ‘Confissões de um Quarentão’, que entra em cartaz na quinta-feira (3), trazendo à cidade um macaense de coração consa-grado no cenário artístico na-cional, Marcelo Marrom.

O espetáculo acontece no Teatro Municipal de Macaé, garantindo uma noite de muitas risadas. O comediante Marcelo Marrom se apresen-ta sozinho no palco, através de um texto de autoria própria, relatando a sua trajetória nas décadas de 70, 80, 90 e início desse novo século.

‘Confissões de um Quarentão’

Neste novo projeto ‘Confis-sões de um Quarentão’, Mar-rom reúne muita música de improviso, com textos que re-fletem bastante o seu cotidia-no. As histórias relatam desde

apelidos da infância até rela-cionamento com sua mulher. Traumas, alegrias, conquistas, decepções, sucessos e fracas-sos, tudo vira piada.

O espetáculo é dividido nas quatro décadas vividas pelo ator Marcelo Marrom, e tem 55 minutos de duração. Sozi-nho no palco, o comediante,

através de um texto de própria autoria, relata a sua trajetória nas décadas de 70, 80, 90 e iní-cio desse novo século. Desde apelidos da infância até rela-cionamento com sua mulher, Marrom transforma em piada seus traumas, alegrias, con-quistas, decepções, sucessos e fracassos, mas com a marca

registrada do autor, piadas com reflexão. Além disso tudo, Marcelo se rende ao pedido do grande público e coloca no repertório o quadro “Música Por Encomenda” onde tudo pode acontecer. Violão, piano e ukulele são alguns dos ins-trumentos que Marrom toca durante o show de humor.

Trajetória de sucessoMarcelo Marrom se tornou um

dos principais nomes da comédia brasileira com seu humor leve e despretensioso. Sua carreira co-meçou há pouco mais de 9 anos quando passou a integrar a Cia de Humor Deznecessários. Mas o Marrom ficou conhecido do grande público quando passou a fazer parte do elenco do programa Altas Horas, na Rede Globo, que ao lado de Serginho Groisman, era uma das principais atrações do programa com o quadro “Mú-sica Por Encomenda”, onde numa lousa escrevia palavras sugeridas pela plateia e improvisava música para um dos convidados. Depois de 3 anos na Globo, Marrom partiu para uma empreitada maior ainda, dessa vez no Multishow apresen-tando o programa ‘Queimando a

Roda’; uma sátira bem humorada do ‘Roda Viva’. Sucesso também no teatro, Marcelo Marrom atuou recentemente nos espetáculos Comédia em Preto & Branco, 0300 Pra Salvar Seu Casamento e Preto Combina Com Tudo, todos com textos de sua autoria.

O humorista já participou três vezes do programa do Jô Soares, em 2008 sua entrevista foi eleita a melhor do ano pela equipe top show, antes mesmo de fazer parte do quadro de funcionários da TV Globo.

Há dois anos Serginho Grois-man foi assistir o espetáculo Comédia em Preto e Branco, e acabou convidando Marrom para fazer parte do elenco do programa “Altas Horas”. Ao lado de Rodri-go Capella, Marrom apresenta o

“Comédia em Preto & Branco” há três anos por todo o Brasil. Com um ano e meio de estrada, o show já visitou mais de 140 cidades em todo o Brasil. Sem falar na tempo-rada fixa em São Paulo.

nasCe um talento

Desde pequeno, Marrom já mostrava talento para a arte quando cantava em um coral na Igreja Batista e compunha algu-mas músicas. Começou a viver de música após largar a faculda-de de publicidade, aos 23 anos, tocando em barzinhos e montan-do bandas. Foi nessa época que nasceu no coração de Marrom um grande sonho: ser entrevis-tado por Jô Soares. Sonho esse, que já se realizou três vezes.

Marcelo MarromMarcelo Luiz de Moura nasceu

em Niterói em 22 de outubro de 1971. Ainda na adolescência ganhou o apelido de Marrom, que mais tarde adotou como nome artístico. Mar-rom é casado e pai de três filhos. Músico, compositor, sempre teve o humor afiado, mas só descobriu que poderia se sustentar com suas pia-

das há sete anos, quando ingressou no grupo Deznecessários, na época em formação. Marrom entrou para o grupo com apenas uma função: tocar violão nas esquetes musicais. Mas logo foi tomando gosto por fa-zer rir, e, arriscando uma piada aqui e outra ali, acabou se tornando um dos destaques do grupo. Com o fim

dos Deznecessários, Marrom mon-tou com Rodrigo Capella o espetá-culo Comédia em Preto e Branco. A peça conquistou crítica e público por todo o Brasil.

Na TV, Marrom teve uma pas-sagem rápida pela Rede Record e integrou o elenco do programa Altas Horas da Rede Globo de televisão.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Caderno dois Macaé, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

educação na ponta do lápispor AMÉLIA AUGUSTA GUEDES [email protected]

GeoGraFia da oBediÊnCiaPONTO DE VISTA

O que a escola ensina? Em termos de atitude - e não de conteúdo - ela ensina obedi-ência. Essa atitude é essen-cial para que todo o resto da instituição escola possa fun-cionar. Sentar, quieto, todo dia no mesmo lugar, ter uma atitude adequada para absor-ver o conhecimento não é, de forma nenhuma, atitude natural de aluno, mesmo de aluno adulto.

Em mais de um milênio de exercício de divulgação de conhecimento, escolheu-se e permaneceu aquilo que dava mais certo, funcionava me-lhor: calma, quietude, con-centração e foco na direção do emissor do conhecimento a ser assimilado naquele mi-nuto. Esse comportamento e esse formato são adequados para grupos pequenos ou grandes. Portanto, essa tem sido a melhor forma de di-vulgar conhecimento. Não é a melhor forma para aprender um ofício, desenvolver uma aptidão manual ou mesmo corporal. Mas, para aquisição

de informações e elaboração delas na forma de pensamen-to, parece que não apareceu nada melhor nesses milênios.

Agora, com os conhecimen-tos de Psicologia que temos, com o desenvolvimento da Pedagogia, podemos dizer que eliminando a troca de olhares, evitando a desordem provocada por movimentos, a probabilidade de podermos “prestar atenção” aumenta. Não é à toa que se assiste ao noticiário, à novela, ao show ou ao filme em uma disposi-ção física e com uma atitude muito semelhante àquela de uma sala de aula. O arranjo é feito de tal maneira que o foco do olhar está no profes-sor, na televisão ou no show, enfim, no emissor, e tentan-do evitar ao máximo que o ambiente seja ruidoso e/ou movimentado. Prestar aten-ção demanda certa calma no ambiente. Faz parte do ins-tinto de sobrevivência permi-tirmos que ruídos estranhos, inesperados, atraiam a nossa atenção. Vai que é o bicho-

papão chegando...O período de focalizar não

pode ser aleatório. Dá para determinar o tempo que con-seguimos manter o foco, de-pois do que, obrigatoriamen-te, o nosso pensamento foge e deriva. Esse período - entre 45 minutos e uma hora - pode aparecer arbitrário, mas tam-bém obedece ao resultado da observação realizada nesses milênios.

Todos os povos que acumu-lam informações, tradições e se dedicam a transformá-las e a gerar o novo a partir do passado têm instituições na forma das nossas escolas. Ou-tras atividades mentais, como a criatividade, por exemplo, funcionam melhor em ro-da, em pares, em pequenos grupos. Mas, ainda, o mais eficiente arranjo físico para transmitir da tabuada à his-tória do mundo, das fórmulas de Física e Química à Gramá-tica, tornando todo esse con-teúdo compreensível, ainda é o da nossa sala de aula. Que se invente um melhor.

LIVROS & CIA

LIVROS: ● O brincar da criança: estu-do sobre o desenvolvimento infantil, de Philippe Gutton. Editora Vozes; ● ApRendO com jogos: cone-xões e educação matemá-tica, de Carolina Innocente Rodrigues, Luciana Apa-recida Ferrazeri, Raquel Araium e Ruy Madsen Bar-bosa. Autêntica Editora. ● LendAS indígenas, de Anto-racy Torlorero Araújo, Edito-ra do Brasil.

dVd: ● pROmeSSAS de um novo mundo.

REVENDO E AVANÇANDO

Vale a pena, as pessoas, ao menos, conhecer alguns cur-sos, nunca é demais ter um aprendizado, mesmo que seja básico, o importante é nunca parar de aprender, um dia, tudo sempre será útil. E, sendo assim, poderão passar o que aprenderam para ou-tras pessoas, pelo menos um mínimo do que agregaram desses novos conhecimen-tos que foram adquiridos em cursos que fizeram. Por isso, todos devem se dispor a fazer algum tipo de curso.

DICA

Como avaliar a noção de espaço em uma turma de 6 e 7 anos?

Muitos professores perguntam como avaliar esse ou aquele conteú-do. E a resposta é sempre a mesma: depende do que foi ensinado. Em vez de buscar uma lista de orien-tações didáticas sobre avaliação, o melhor é retomar a memória do trabalho feito em classe e analisar quais conteúdos foram tratados e o que os alunos sabiam previa-mente. A avaliação deve dialogar com o processo de ensino, levando

em conta o que foi trabalhado e as condições didáticas oferecidas pelo docente. No caso dos conhecimen-tos espaciais, se as crianças forem desafiadas, ao longo das aulas, a explorar ambientes e percursos por onde se deslocam, é esperado que terminem a sequência sabendo interpretar e representar posições e movimentos no espaço. Isso pode ser feito por meio de elaboração de esboços, croquis ou itinerários.

Um aluno autista se recusa a registrar a aula. o que fazer?

É essencial que o professor te-nha expectativas sobre a produção da criança e continue demandan-do isso, mas tenha em mente que o autismo interfere na linguagem, na cognição e no relacionamento, en-tão as práticas pedagógicas devem levar em conta as potencialidades dela. Para planejá-las, de preferên-cia conte com o apoio de profissio-nais que atuem como facilitadores

da inclusão. Amplie as oportunida-des de aprendizagem desse aluno com diferentes situações didáticas de leitura e escrita praticadas tanto por ele quanto por você. Regule su-as intervenções com base no acom-panhamento de como o estudante vai significando essas experiências. Além de lápis e papel, ofereça outras possibilidades de escrita, com letras móveis e no computador.

INCLUSÃO

NAVEgANDO

<http://superbuscadae-ducacao.org.br/>

Ferramenta de busca em mais de mil sites seleciona-dos por especialistas. Ser-viço de pesquisa específico sobre educação.

DICA

Como avaliar a noção de espaço em uma turma de 6 e 7 anos?Muitos professores per-guntam como avaliar esse ou aquele conteúdo. E a resposta é sempre a mesma: depende do que foi ensinado. Em vez de buscar uma lista de orienta-ções didáticas sobre avaliação, o melhor é retomar a memória do trabalho feito em classe e anali-

sar quais conteúdos foram tra-tados e o que os alunos sabiam previamente. A avaliação deve dialogar com o processo de en-sino, levando em conta o que foi trabalhado e as condições didáticas oferecidas pelo docen-te. No caso dos conhecimentos espaciais, se as crianças forem

desafiadas, ao longo das aulas, a explorar ambientes e percursos por onde se deslocam, é espera-do que terminem a sequência sabendo interpretar e represen-tar posições e movimentos no espaço. Isso pode ser feito por meio de elaboração de esboços, croquis ou itinerários.

INCLUSÃO

Um aluno autista se recusa a registrar a aula. o que fazer?É essencial que o profes-sor tenha expectativas sobre a produção da criança e continue demandando isso, mas tenha em mente que o autismo interfere na linguagem, na cognição e no re-lacionamento, então as práticas pedagógicas devem levar em con-ta as potencialidades dela. Para planejá-las, de preferência con-

te com o apoio de profissionais que atuem como facilitadores da inclusão. Amplie as oportu-nidades de aprendizagem desse aluno com diferentes situações didáticas de leitura e escrita pra-ticadas tanto por ele quanto por você. Regule suas intervenções com base no acompanhamento de como o estudante vai signifi-

cando essas experiências. Além de lápis e papel, ofereça outras possibilidades de escrita, com letras móveis e no computador.

o que você sente quando encontra - se diante de uma folha de papel em branco com a missão de produzir um texto?

DESTAQUE

No decorrer da jornada profissional dos educadores do PONTO REDAÇÃO, concluí-ram inúmeras vezes que gran-de parcela de educandos chega, até mesmo, ao Ensino Superior com considerável defasagem nas competências e habilidades de leitura, interpretação e produ-ção textual.

Não foi difícil perceber, na prá-tica, que a realidade em que está inserido nosso atual aluno vem consideravelmente afastando - o cada vez mais do significativo

ato de ler em sua real plenitude. Aspectos como computadores, videogames, TV, redes sociais, o acesso restrito a leitura no nú-cleo familiar, a falta de incenti-vo social, e uma escola que ainda não se renova e continua adotar livros - geralmente um por bi-mestre - apenas para realização de uma prova têm ocasionado pouco ou nenhum interesse pelo ato de ler e por consequ-ência dificuldades marcantes têm se feito presente, como: vocabulário precário, reduzido

e informal, dificuldades diversas de compreensão, erros ortográ-ficos, pouquíssimas produções significativas, incapacidade de argumentação, conhecimentos restritos de leitura de mundo.

Consequentemente, consta-tou - se cada vez mais que mui-tos estudantes não conseguem ler com propriedade diferentes tipos de texto nem tampouco escrever satisfatoriamente os diversos gêneros acadêmicos, de caráter dissertativo, por exem-plo, tais como: ensaios, artigos

de opinião, resenhas, textos ar-gumentativos e outros. O que em muito explica os desastrosos re-sultados obtidos por muitos na Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A partir de toda esta reflexão o PONTO REDAÇÃO elaborou este novo Projeto educacional em formato de aulas particula-res, sob a coordenação do reno-mado professor, na área, JOSÉ HENRIQUE DA SILVA. Ligue 2762 - 5069 e marque uma visita para conhecer o Projeto.

Lançamento da Campanha da Fraternidade no insG/Castelo

APLAUSOS

Foi na quarta-feira, dia 24 de fevereiro, o lançamento da Campa-nha da Fraternidade no Instituto Nossa Senhora da Glória - INSG/Castelo. Estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio partici-param de atividades que marcaram o início da campanha, que este ano teve como tema “Casa comum, nos-sa responsabilidade” e como lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual ria-cho que não seca” (Am 5,24). A CF 2016 tem como objetivo principal chamar atenção para a questão do saneamento básico no Brasil e sua importância para garantir desen-volvimento, saúde integral e quali-

dade de vida para todos.Nesse dia, teve uma acolhida es-

pecial para os alunos e docentes, com a presença da Diretora Geral, Ir. Rosa Idália; momento de oração; apresentação do tema; e lançamen-to da Campanha Solidária Social.

O lançamento da CF 2016 seguiu a seguinte programação:

Manhã:Para o Ensino Fundamental I: às

7h30min - no pátio do EF I.Para o Ensino Fundamental II

e Ensino Médio - às 8h20min - na Quadra Dom Bosco.

Tarde:Para o Ensino Fundamental I- às

13h - no pátio do EF I.

mAIS SObRe A CF 2016Pela quarta vez, a Campanha da

Fraternidade é realizada de forma ecumênica. Neste ano, teve como objetivo geral “assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pes-soas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes res-ponsáveis que garantam a integrida-de e o futuro de nossa Casa Comum”.

As reflexões sobre o saneamen-to básico contidas no texto-base demonstram que esse é um direito humano fundamental e, como todos os outros direitos, requer a união de esforços entre sociedade civil e po-der público no planejamento e na prestação de serviços e de cuidados.

Considerada a maior campanha social e de evangelização da América Latina, a CF é realizada desde 1963, coordenada pela Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil (CNBB). To-dos os anos, durante a Quaresma, os cristãos e as pessoas de boa vontade são convidados a refletir sobre uma questão social à luz do Evangelho e a tomar atitudes concretas para a transformação da sociedade, no sen-tido de resolver ou minimizar esse problema. Assim, a CF é, ao mesmo tempo, um instrumento para desen-volver o espírito de penitência e de doação, próprio da Quaresma; e uma ação transformadora de situações de injustiça social. (Fonte: CNBB)

APLAUSOS II

FsMa realizou “Livro por Livro” nos dias 23 e 24/02A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Faculda-de Salesiana Maria Auxiliado-ra (FSMA) realizou, nos dias 23 e 24 de fevereiro - terça e quarta-feira, o evento “Livro por Livro”. Nesses dias, foram colocadas duas estantes na praça de convivência do Blo-co C para que os participantes pudessem depositar ali as suas doações e também retirar as obras literárias que sejam de seu interesse, promovendo, assim, uma troca.

O evento foi aberto a toda a comunidade educativa - alu-nos, professores e funcioná-rios em geral.

O público pode levar um ou mais livros e trocar por outros, ou apenas doar, ou ainda so-mente retirar das estantes a(s) obra(s) de seu interesse - entre livros didáticos e paradidáticos.

O “Livro por Livro” aconte-ceu das 18h às 21h. E as obras que permaneceram nas estan-tes ao final do evento foram doadas.

Page 3: Caderno2 28 02 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016 Caderno dois 3

Vip'S por ISIS [email protected]

“Ora, no seu último dia, o

grande dia da festa, Jesus

pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem

sede, venha a mim e beba.

Quem crê em mim, como diz

a Escritura, do seu interior

correrão rios de água viva”

(João 7:37-38)

Isabel e Eduardo em clima de aniversário dele na Serra gaúcha

Comemoração em viagemO casal Eduardo e Isabel Cris-

tina Monteiro curtiu clima festi-vo, segunda-feira (22), celebran-

do o aniversário dele. Eles come-moraram com viagem à Serra gaúcha, desfrutando das delícias

de Gramado, Canela, Caxias do Sul, dentre outras cidades.

Parabéns!!!

A aniversariante Giovana com sua bela filha, a cantora lírica Jamile Farah

abraços de quintaTrocando de idade quinta-

feira (25) esteve Giovana So-rage, que foi altamente cum-

primentada pelos amigos e familiares.

Mil parabéns, linda!!!

cigarraS de macaépor AuRoRA [email protected]

menSagem de Fépor RobSon olIveIRA

CIGARRAS DE MACAÉ - Neste domingo 28 de fevereiro, apresentamos poesia de nossa querida Cigarrinha Maria Inez Lemos Vieira... Estamos com saudades!

Tão de repente a tarde fez-se tristecomo de amor triste também ficaram

duas almas que unidas se sentiamperdidas e sozinhas se afastaramtão de repente a tarde virou tudo

e nas retinas gravou-se o momentoe parados no tempo dois amantes

espalharam no ar descontentamentotão de repente amantes se tornaram estranhos

apagando sentimentos que foram chamase seguiram seus caminhos separados

e de espanto no momento estremecerampor perceberem que a chama se apaga

de um amor que pensaram infinito.

seParaÇÃoMaria Inez Lemos Vieira

Toda separação nos dói na alma, nos muda a rotina, nos faz crescer. A dor nos faz crescer! E estávamos con-versando outro dia, lembrando dos lindos poemas, das lindas músicas onde as letras mais belas são aquelas onde o autor passou ou se imaginou passar pela dor da separação, mas o tempo, esse maravilhoso remédio vai nos curando, vai nos aliviando e quando vemos estamos de volta a vida, deixando lá no fundo guardada uma saudade, de um amor que se foi, ou pelos não alinhamentos do convívio ou pela chamada de Deus. O tempo consola essa separação.... Só o tempo!!!

[email protected] <mailto:[email protected]>

Aurora Ribeiro Pacheco

Elma e Aroldo curtindo juntos o clima de aniversário dele

aniversariante de sextaSexta-feira (26) foi dia

especial para Aroldo Fer-raz, por conta do seu ani-versário. Ele curtiu seu dia

junto à esposa Elma Mussi.Felicidades!!!

os Pastores Mauro e Neide Santos celebrando o aniversário dela

domingo festivoUm dia de muitas bênçãos

e carinhos viveram os Pasto-res Mauro e Neide Santos, pelo aniversário dela. Eles

comemoraram a data cultu-ando a Deus na Igreja Luz do Mundo, no Cavaleiros.

Deus a abençoe, Pastora!

I Feijoada-BaileDesponta por aí mais uma opção de lazer às

familias macaenses e amantes da dança de sa-lão. Trata-se da 1ª Feijoada-Baile de Macaé, que acontecerá no dia 13 de março, das 12h às 18h30, no Clube do Flamengo (Flamenguinho), sob a lide-rança dos promotores Amanda Lopes, Gláucia Ta-bosa, Vinícius Tabosa e Rodrigo Cancella. O evento vai contar com a participação da cantora Laís Al-fradique, da banda Forró Gamadinho e de DJ nos intervalos. Haverá, ainda, Espaço Kids, Mostra Co-reográfica com professores da região e aulão com os convidados e dançarinos contratados.

Brechó BeneficenteO CIEMH2 vai realizar um Brechó Beneficente,

visando angariar fundos para suprir as despesas de manutenção da instituição como água, luz, telefone, internet, material de higiene e limpeza, além do IPTU.

O evento acontecerá no próximo sábado (5), das 10h às 16h, na sede do CIEMH2, com rou-pas de qualidade e de muito estilo, acessórios, livros, pinturas em telas, objetos diversos. E tudo a partir de R$ 2.

Para mudar o Mundopara mudar o mundo para me-lhor é necessário primeiramente mudar o foco...

Reflitam...Na manhã que apenas se

espreguiçava, a manchete es-tampada na primeira página do jornal, chamava a atenção: Mal-dade registrada.

Em outro jornal, a notícia, em letras garrafais, era a respeito da infelicidade de uma família, cujo filho adolescente fora vítima de uma dita "bala perdida".

Isso, no Dia das Mães, enquan-to a família se preparava para o almoço, e o jovem se dirigia à far-mácia para comprar medicamen-to para o pai.

Desgraças. Violência.Olhamos o Mundo e, por ve-

zes, nos sentimos inseguros, amedrontados.

Parece que a honra se despe-diu da Humanidade, a decência se escondeu em algum recanto secreto e os maus tomam conta do Mundo.

Parece. Só parece. Tudo isso acontece, em verdade, porque, embora estejamos no Terceiro Milênio, no século XXI, ainda o homem se compraz com as coisas ruins.

Senão vejamos: por que es-tampamos na primeira página do jornal o criminoso cruel, de-sumano, com a descrição do seu crime hediondo?

Por que tanto espaço para a atrocidade que ele cometeu, que é descrita em detalhes?

Por que a visita de um cientista que se dedica, há anos, à pesquisa em laboratório, para a descoberta

de uma vacina, recebe uma nota pequena, numa página interna?

Por que estampamos na primei-ra página a corrupção, enquanto um ato de heroísmo é noticiado sem destaque algum?

Por que valorizamos o mal, a maldade, em detrimento do que é bom, belo e deve ser imitado?

Por que não usamos a primei-ra página do jornal para noticiar a conquista de uma medalha por um atleta?

Ou para anunciar o espetá-culo de ballet que uma escola apresentará?

Ou, ainda, um espetáculo, cuja renda beneficiará a portadores de determinada enfermidade?

Por que premiamos os que fa-zem o mal e não apontamos os que realizam o bem?

Quem já viu estampada man-chete sobre entidade beneficente que abriga pessoas portadoras de necessidades especiais?

Por que não se mostra a dedi-cação de fisioterapeutas, de fo-noaudiólogos trabalhando com paralisados cerebrais?

Os que trabalham com idosos, os portadores de Alzheimer?

Por que não se relata o traba-lho dos médicos sem fronteiras, em manchete? Dos benefícios que propiciam, das batalhas vitoriosas contra a morte, das vidas que modificam?

Por que não se mostra a ab-negação de mães valorosas que abraçam, todos os dias, seus fi-lhos totalmente dependentes de seus cuidados?

O carinho de filhos adultos por pais idosos e dependentes?

Por que não se colocam, em amplo destaque, as entidades que protegem cães e gatos abandona-dos pelas ruas?

Por que não se anuncia, com grandes fotos coloridas, a inau-guração de uma nova creche, de um jardim, de um parque?

Por que não se fala do bom trabalho de um hospital, de uma escola?

Quase sempre essas instituições aparecem, quando algo suspeito ou equivocado por lá acontece.

Será que anos e anos de de-dicação, de serviço ao povo não valem nada?

Sabe por que os Jornais não es-tampam estas manchetes, porque ninguém compraria os jornais e revistas. Não vamos deixar que o desejo pelas coisas negativas e do mal se destaquem em nossas vidas

Pensemos nisso e comece-mos a exigir dos que movimen-tam a imprensa, a inserção de coisas positivas.

Digamos, não aderindo à onda de violência e maldade que deseja tomar conta da Terra, que deseja-mos ver, ouvir e sentir coisas boas.

Por isso, invistamos nas boas revistas, nos bons periódicos, nos programas de valor.

Ajudemos a sustentar um bom programa de rádio, de televisão.

E, se somos dos que escrevem, ilustram, criam, evidenciemos em nossas letras, gravuras e criações, com muito destaque, o que é bom, belo e proveitoso.

Guardemos a certeza que, des-ta forma, estaremos investindo no mundo melhor que todos deseja-mos para nós e para nossos filhos.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 28 e segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O DEBATINHOpor KÁTIA GOLOSOV [email protected]

O ursinho e as abelhas - O Conselho

Esses irmãos gatos aprontam

muitas travessuras quando se unem!!!

São eles, Francisco e Ja Rule, os

meninos recheados de grande amor,

de seus papais Ana Paula e Eloir.

Talentosos os pequenos!!!

Ela é uma docinha e muito fofa!!! É a Sofi a Marins, a pérola muito bem cultivada dos papais Claudete e Guto Marins. Valiosa a neném!!!

A fl or mais bela de todas as estações!!! É a Maria Eduarda de Oliveira Portugal, a dona do coração da mamãe Luana. Uma gracinha de mocinha!!!

Ela esbanja carinho e distribui amor!!! É a bela Sophia Araújo, o fi rmamento de estrelas multicoloridas de seus pais, Elane e Waldir Araújo. Mágica a pequena!!!a pequena!!!

O ursinho era louco por mel. Pas-sava o dia inteiro numa colmeia de abelhas em uma mangueira perto de sua casa. Chegava e comia todo o mel e ainda dizia: “Que delícia”. O pelo branco, não deixava nem uma provinha para ninguém. A mãe Ur-sa, preocupada, dizia todos os dias

para o fi lho: "Filho, cuidado. Você come todo

o mel das abelhas. Um dia elas vão encher você de ferroadas.”

O pequeno animal não dava bola para os avisos de sua mãe. Continu-ava a esvaziar as colmeias. Ele nem aí. Resultado: A rainha convocou

todas as abelhas e o atacaram en-chendo-o de ferroadas nos olhos, nas costas, na barriga, por todo o corpo e o nariz do guloso fi cou que não podia nem respirar direito.

O coitado gritou de dor. Chorou muito. Depois correu pra sua mãe e falou: “Eu não lhe ouvi né, mãe? Es-

tou tonto de tanta dor". Então fi cou de cama, e sua mãe lhe disse: “Can-sei de alertá-lo, não me ouviu...". O coitadinho ficou péssimo sem poder se mexer por muito tempo. Está com o nariz inchado até hoje.

Muita gente se comporta como o ursinho, não é mesmo? A mãe fala,

fala, fala.... Mas eles não estão nem aí. A Marcinha é uma dessas pes-soas. A mãe lhe disse muitas vezes para não brincar com fogo. Ela não dava a mínima bola para os conse-lhos. Não deu outra. Queimou-se toda fazendo 'cozinhadinho' com as amigas. Precisou ir para o hospital

com queimadura séria pelo corpo. Está cheia de marcas e de cicatrizes até hoje. Não gosta nem de colocar short, pois fi cou com as pernas toda marcada. Ufa!!! Que teimosa não?

Moral da história: Quem não ouve conselhos da mãe, se dá mal na vida!!!

Esse lindo chef de Cozinha é o João

Pedro Passos, o apaixonante

garotão da advogada Patrícia e do cardiologista

Joel Passos. Tremendo gato!!!

Ele é muito bonito e

inteligente. É o João

Guilherme de Souza Carlos

Belém, o reizinho de

Rosilma e de Carlos Gilmar

Belém. Fantástico o

garotão!!!