dc 09/03/2012

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ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 5 7 9 HOJE Sol com algumas nuvens. Não chove. Máxima 30º C. Mínima 15º C. AMANHÃ Pancadas de chuva à tarde e à noite. Máxima 29º C. Mínima 17º C. Ano 87 - Nº 23.579 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, 9 de março de 2012 Ambiente pesado ameaça Código Florestal A foto ao lado do ministro Gilberto Carvalho reforça o que ele revelou: "A situação está tensa". Dilma convocou Temer para apaziguar o PMDB. Vai selar a paz com verbas. Derrotada anteontem, ela teme que o Código Florestal não passe. Pág. 5 Beto Barata/AE Após 'chute', Dilma manda para frente. Perdoou secretário-geral da Fifa, aquele do "chute no traseiro" do Brasil. Pág.9 Sérgio Lima/Folhapress Teixeira afastado pelo 'departamento médico' Presidente da CBF tira licença do cargo por 30 dias alegando problemas de saúde. Pág. 9 Esta fera alcança 100 km/h em 4,6 segundos O compacto Audi RS3 é um puro-sangue que gosta mesmo é de velocidade. Pág. 45 Divulgação Do aiatolá para Obama, com carinho. Pode? Ali Khamenei, líder supremo do Irã, faz surpreendente elogio ao "sábio presidente" por ele não defender a guerra. Pág. 13 Khamenei.IR/AFP Paraíso em terra baiana tem nome: Trancoso. Despojamento é a palavra de ordem nas praias e pousadas de charme que abraçam histórico vilarejo. Boa Viagem. Pág. 46 Antonella Salem/DC Tiago Abravanel (esq.) revive a arte de Tim Maia, num musical aplaudido por 100 mil pessoas no Rio. Em SP, espera repetir o sucesso. Nas telas, estreia o filme W.E. - O Romance do Século (acima), dirigido por Maddona. Diva, mito: Marilyn Monroe (alto, à dir.), retratada em 125 obras, por 50 artistas, está numa caprichada exposição da Cinemateca. Mais: restauração do Palácio Capanema, no Rio (dir.); temporada de concertos e Roda do Vinho. d cultura Paula Giolito/Folhapress Playarte/Divulgação Divulgação Fernando Gabeira AOS LEITORES que receberam o jornal de ontem com atraso, nossas desculpas: a rotativa quebrou. China: de algoz a cliente. Página 19

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 09/03/2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23579

HOJESol com algumas nuvens. Não chove.

Máxima 30º C. Mínima 15º C.

AMANHÃPancadas de chuva à tarde e à noite.

Máxima 29º C. Mínima 17º C.

Ano 87 - Nº 23.579 Jornal do empreendedorR$ 1,40

Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, 9 de março de 2012

AmbientepesadoameaçaCódigoFlorestalA foto ao lado do ministro Gilberto Carvalhoreforça o que ele revelou: "A situação está tensa".Dilma convocou Temer para apaziguar o PMDB.Vai selar a paz com verbas. Derrotada anteontem,ela teme que o Código Florestal não passe. Pág. 5

Beto

Bar

ata/

AE

Após 'chute', Dilmamanda para frente.Perdoou secretário-geral da Fifa, aqueledo "chute no traseiro" do Brasil. Pág. 9

Sérgio Lima/Folhapress

Teixeira afastado pelo 'departamento médico'Presidente da CBF tira licença do cargo por 30 dias alegando problemas de saúde. Pág. 9

Esta fera alcança 100 km/h em 4,6 segundosO compacto Audi RS3 é um puro-sangue que gosta mesmo é de velocidade. Pág. 45

Divulgação

Do aiatolá paraObama, comcarinho. Pode?Ali Khamenei, líder supremo do Irã, fazsurpreendente elogio ao "sábio presidente"por ele não defender a guerra. Pág. 13

Khamenei.IR/AFP

Paraíso emterra baiana temnome: Trancoso.Despojamento é a palavra de ordem naspraias e pousadas de charme que abraçamhistórico vilarejo. Boa Viagem. Pág. 46

Antonella Salem/DC

Tiago Abravanel (esq.)revive a arte de Tim Maia,num musical aplaudido

por 100 mil pessoas no Rio. Em SP,espera repetir o sucesso. Nas telas,estreia o filme W.E. - O Romance doSéculo (acima), dirigido porMaddona. Diva, mito: MarilynMonroe (alto, à dir.), retratada em 125 obras,por 50 artistas, está numa caprichadaexposição da Cinemateca. Mais: restauraçãodo Palácio Capanema, no Rio (dir.);temporada de concertos e Roda do Vinho.

dcultura

Paula Giolito/Folhapress Playarte/Divulgação Divulgação

Fern

ando

Gab

eira

AOS LEITORESque receberam o jornalde ontem com atraso,

nossas desculpas:a rotativa quebrou.

China: de algoza cliente.

Página 19

Page 2: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Ed i to r - Ch e fe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos ([email protected])Editor de Reportagem: José Maria dos Santos ([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos deOliveira ([email protected]), chicolelis ([email protected]), Estela Cangerana ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]) Editor deFotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto ([email protected]), Ricardo Ribas([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes e Rejane Aguiar Redatores: Adriana David, DarleneDelello, Eliana Haberli e Evelyn Schulke Repórteres Especiais: Fernando Gabeira, Kleber Gutierrez ([email protected]), . Repór teres:Anderson Cavalcante ([email protected]), André de Almeida, Fátima Lourenço, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira, Kety Shapazian,Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, Rafael Nardini, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, SandraManfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

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opiniãoO que há de errado conosco, que não conseguimos reproduzir o desempenho na velocidade que já tivemos no passado?

Roberto Fendt

PI B I N H ORAQ U Í T IC O

ROBERTO

FENDT

Não devemos perder tempotentando explicar o pibinhoque tivemos em 2011. O queprecisamos é atentar para as

razões da escassa melhoriada nossa produtividade.

Confirmando aestimativa inicialdo Banco Central,o IBGE informou que

o PIB brasileiro cresceu 2,7% em2011, abaixo do crescimentomédio mundial, de 3,8%. Pareceum resultado ruim. E é mesmo.A questão é que o resultadoruim não se limita ao anopassado. Ele vem de longe.

Para não nos fixarmos noresultado apenas de 2011, talvezvalha a pena considerar oque ocorreu nos dois últimosanos, quando o PIB brasileiroaumentou 10,4%, resultadorobusto e equivalente a uma taxamédia anual de 5,1%. Com essavelocidade de cruzeiro, o PIBdobraria em 14 anos equadruplicaria em uma geração.

É bem verdade que se ficarmoscom somente esse númeroestaremos sendo perigosamenteufanistas. É preciso levar emconta que a população aumentoucerca de 1,8% nos dois anos, parachegarmos ao crescimento doPIB por habitante. Deduzido oaumento populacional, o PIB percapita cresceu 8,5% no período –suficiente para dobrá-lo, casomantida a taxa, em 18 anos.Nada mal, se considerarmos aevolução do PIB per capita comoindicador de melhoria do padrãode vida da população. Nadamal também se o padrão decomparação for o crescimentodos países desenvolvidos edaqueles estão à nossa volta,com a exceção do Chile.

O problema é que os doisúltimos anos não contam toda ahistória. Entre 2005 e 2011, o PIBreal brasileiro cresceu a uma taxamédia muito mais baixa, de 3,6%ao ano. No mesmo período, apopulação aumentou a uma taxamédia anual de 0,97%. Comesses números, dobrar a rendaper capita requereria agora 27anos, uma geração inteira.

O que há de errado conosco,

que não conseguimos reproduzirnosso desempenho navelocidade que já tivemos nopassado? Vale a pena examinaros fatores que determinam ocrescimento para responder aessa questão. Esses fatores são,em qualquer país, a acumulaçãodos fatores de produção, capital etrabalho, e o grau de eficiênciacom que operam esses fatores.

Um aumento dapopulação contribuipara o crescimento pelo

fato singelo de que há mais gentetrabalhando e produzindo.Um segundo fator importanterelacionado com a mão de obrasão os ganhos de produtividadedessa mesma mão de obra.Quando trabalhadoresda agricultura de subsistênciasão transferidos para atividadesurbanas, na indústria,no comércio e nos serviços, aprodução por trabalhadoraumenta. Essa é parte do segredodo exponencial crescimentoda economia chinesa.

A produtividade da mão de

obra aumenta tambémcom a melhoria da qualificaçãodos trabalhadores. Onde adisponibilidade e qualidadeda educação é alta, aumenta aprodutividade do trabalhoe sua contribuição para oproduto nacional.

A acumulação decapital é o segundoingrediente. Máquinas e

equipamentos substituem a forçabruta humana, multiplicando oproduto de cada trabalhador.Quando o Brasil poupava einvestia 25% do PIB, crescíamosem média a 7%, ano após ano, enão em surtos isolados. A Chinacresce o que cresce, não somentepor deslocar trabalhadoresda agricultura de subsistênciapara as cidades, mas tambémpor proporcionar a essestrabalhadores mais capital paratrabalhar, obtido de investidoresexternos. E a China poupa40% do PIB, contra os míseros17% que poupamos aqui.

Finalmente, a incorporaçãode tecnologias aumenta a

produtividade do capital e dotrabalho. Essas novas tecnologiasnão se limitam à melhoria dosequipamentos, mas incluemtambém melhorias de processos,obtidas muitas vezes porganhos de escala de produção.Esses ganhos, por seu turno,dependem do tamanho domercado, o que sugere que ocrescimento pode estar associadoa uma maior abertura aomercado exterior, o maiormercado existente, com maisexportações e importaçõesna composição do PIB.

Se assim é, fica claro que nãodevemos perder nosso tempotentando explicar o pibinhoraquítico que tivemos em 2011. Oque devemos fazer é atentar paraas razões que explicam a escassamelhoria da produtividadetotal dos fatores de produção.

Com uma taxa depoupança interna beminferior a 20% do PIB

não podemos aspirar a umcrescimento maior do que o quetemos. Não melhoramos aprodutividade da mão de obracom a qualidade da eduçãopública brasileira; e com osmaiores juros reais do mundo,com uma das maiores cargastributárias, com um ambientede negócios hostil à iniciativaprivada, e com a enormeburocracia que asfixia oempreendedorismo, o quesurpreende é que aindaestejamos crescendo.

Podemos culpar as"incertezas do mundo" parajustificar o baixo crescimento de2011. É mais conveniente e nãoincomoda ninguém, aqui dentro.Mas se quisermos explicarporque crescemos abaixo damédia mundial nos últimosanos, teremos que abandonaresse bode expiatório.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

EYMAR

MASCARO

PT GOSTA DEBRINCAR COM FOGO

Na eleição para aPrefeitura, Serranão vai polarizara campanha sócom Haddad:terá de enfrentarLula, que será ocarro-chefe dacampanha do PT.

Dilma Rousseff tem doismotivos para saudar acandidatura de José

Serra à prefeitura de São Paulopelo PSDB: o primeiro, éque ela não vai enfrentarnovamente o ex-governadorem 2014, caso seja candidata àreeleição. Serra foi derrotadona eleição presidencialde 2010, mas alcançou44 milhões de votos e foivitorioso em 11 Estados.O segundo motivo é que oPT considera Aécio Nevesuma presa mais fácil de serbatida nas urnas.

O tititi do momento é queSerra pensa em votar emDilma para ter o gostinho davingança. Ele perdeu a eleiçãoem 2010 nos dois turnos emMinas e, segundo serristas, porfalta de empenho do senadorAécio Neves que, na época,governava o Estado.

Foi o presidente do PT,Rui Falcão, quem revelou terouvido da boca do prefeitoGilberto Kassab que Serraestaria decidido em votarem Dilma, contra Aécio.

Serra resolveu negar quetenha aposentado a ideiade não disputar mais umaeleição presidencial, que seriaa terceira. Mas ele sóvoltaria a se empenhar em sercandidato ao Planaltoem 2018, quando estivercompletando 76 anos.

Na hipótese de ser eleitopara a Prefeitura, Serra

volta a prometer que cumpriráo mandato até o fim, emborao PT lembre que a mesmapromessa o tucano fezna campanha de 2004, quenão foi cumprida.

Serra está preocupadocom a insistência do PT emdenunciar que, no caso de seeleger, o tucano vai renunciaroutra vez ao cargo deprefeito, para ser candidato apresidente em 2014. Serrajura de pés juntos que apromessa de agora é pra valer,porque nenhum outrocandidato a prefeito no Paístem tanta necessidade deganhar a eleição como ele.

O medo do tucanatopaulista é que se Serraperder outra eleição para umoutro candidato aindadesconhecido dos eleitores,dificilmente voltará a seeleger para a chefia de umcargo executivo, seja prefeito,governador ou presidente.

Mas até entre osadversários Serra éconsiderado um candidatoforte à sucessão de GilbertoKassab, como revela apesquisa Datafolha, emborao tucano tenha que trabalharpara reduzir uma taxade rejeição perigosa.

Exemplos passadosensinam que candidatos quetambém exibiam um índicede rejeição alto sucumbiramno 2º turno. Na eleição para

prefeito, Serra não terá depolarizar a campanha apenascom o petista FernandoHaddad: seu dilema seráenfrentar Lula mais uma vez,que será o carro-chefe dacampanha no partido.Detalhe: o ex-presidente aindadepende de ser liberado pelosmédicos para se engajar nacampanha eleitoral.

Haddad quer serimpulsionado também

pela máquina federal de DilmaRousseff e herdar votos que asenadora Marta Suplicy temna periferia. Em contrapartida,José Serra também vai contarcom o apoio importante deduas máquinasadministrativas de peso, ogoverno do estado,comandado por GeraldoAlckmin, e a prefeitura,pilotada por Kassab.

A polarização dacampanha esperada

entre os candidatos do PT ePSDB já está irritando outrospré-candidatos, como GabrielChalita (PMDB), Netinho dePaula (PC do B), CelsoRussomano (PRB) e SoninhaFrancine (PPS), que perdemespaço nos meios decomunic ação.

PT e PSDB entendemque quem ganhar a eleiçãode prefeito em São Pauloestará dando um passofundamental para sair emvantagem no estado nascampanhas de governador epresidente em 2014.

O Estado de SãoPaulo continua sendo oprincipal colégio eleitoral,contabilizando 30 milhões dototal de 130 milhões de votosno País. Melhor ainda paraDilma Rousseff no caso deSerra ganhar a eleição deprefeito e deixar de trabalharpara o presidenciável AécioNeves em São Paulo.

EYMAR MASC ARO É J O R N A L I S TA E

CO M E N TA R I S TA P O L Í T I CO

MASC ARO@B I G H O S T.CO M .BR

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sexta-feira, 9 de março de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião CRESCIMENTO É UM P ROCESSO DE TENTATIVA E ERRO, VINCULADO AO SISTEMA DE LUCROS E PERDAS.

ESTATISMO EC R E S CI M E N TO

JOÃO

LUIZ

MAUAD

“O Estado é indispensávelem funções que só devem ser

exercidas por ele eperfeitamente dispensável nasque podem ser exercidas pela

iniciativa privada”(Benjamin Constant)

Atropelado pelas cir-cunstâncias, princi-palmente em ra-zão dos péssi-

mos serviços prestados pelaInfraero e do aumento cres-cente do movimento aero-portuário no País, o PT colo-cou temporariamente aideologia de lado e decidiuprivatizar a operação dosaeroportos de Cumbica,Brasília e Campinas.

É um ótimo sinal que opartido tenha resolvido, aindaque tardiamente, agir com prag-matismo, descartando, pelo me-nos momentaneamente, aquelediscurso rançoso contra as privati-zações, que vigorou até a últimacampanha presidencial. Definiti-vamente, não há qualquer argu-mento razoável para que o gover-no continue queimando dinheiroem funções que não lhe compe-tem.

Thomas Hobbes (1588 – 1679)descreveu a vida humana em seuestado natural como selvagem,vil e curta. A partir desta visãonada agradável, o filósofo inglêsdefendeu que a lei e a ordem pro-duzidas pelo governo eram com-ponentes necessários e essen-ciais à vida civilizada.

É claro que nem todos concor-dam com a visão hobbesiana.Murray Rothbard (1926 – 1995),por exemplo, concebeu argu-mentos bastante interessantespara demonstrar que a iniciativaprivada poderia, com mais com-petência e eficácia, suprir todasas funções normalmente delega-

das aos governos.No entanto, existe hoje quase um

consenso no sentido de que certasfunções exercidas pelos governos –especialmente em relação à prote-ção da vida, da liberdade e da pro-priedade – , além de facilitar a vidaem sociedade, estimulam o cresci-mento econômico e a prosperidadegeral. De acordo com os bons eco-nomistas, direitos de propriedadebem definidos, uma justiça rápida eeficiente no respaldo ao cumpri-mento dos contratos, bem comouma moeda estável e bem adminis-trada, são partes integrantes e ne-cessárias ao ambiente institucionalque desencadeia o desenvolvimen-to econômico.

Além disso, existem alguns pro-dutos e serviços, chamados de"bens públicos", cuja oferta podetornar-se bastante difícil (e cara) pe-lo mercado, notadamente em virtu-

de da dificuldade de cobrança indi-vidualizada e, consequentemente,da ocorrência dos chamados consu-midores "caronas". Exemplos didá-ticos de bens públicos seriam os fa-róis costeiros, o arruamento, a ilu-minação pública e as Forças Arma-das. Em geral, acredita-se que oprovisionamento desses itens peloEstado também beneficie a prospe-ridade econômica.

Muitos defendem ainda que ogoverno subsidie saúde e educaçãopara todos, em virtude dos inegá-veis benefícios que a oferta dessesserviços produz, não só para os be-neficiários diretos, mas para cadacidadão, ainda que indiretamente.

Excetuando-se os serviços acimamencionados, no entanto, não háqualquer razão econômica para queo governo intervenha na economia

como agenteativo (player).

M u i t o p e l ocontrário. Quan-

do os gastos pú-blicos crescem e

mais e mais recur-sos são alocados de

acordo com as vontadespolíticas, e não pelas for-

ças de mercado, os benefí-cios econômicos gerados pe-

las atividades precípuas do Es-tado serão neutralizados e até mes-

mo negativados.Em primeiro lugar, a cobrança

exagerada de impostos ou o aumen-to da dívida pública, necessários pa-ra financiar os gastos do governo,exercem um efeito negativo na eco-nomia. Conforme o governo au-menta a taxação sobre os indiví-duos, os incentivos ao investimentoprodutivo diminuem. Por outro la-do, quanto mais o Estado toma re-cursos emprestados no mercado,menos eles estarão disponíveis paraos investimentos privados. Portan-to, ainda que a produtividade do se-tor público não fosse inerentementemais baixa que a do setor privado, osimples fato de aumentar a arreca-dação tributária e a dívida pública jásão, por si sós, desincentivos sufi-cientes ao crescimento econômico.

Em segundo lugar, o processopolítico é muito menos dinâmicoque o processo de mercado. Aomesmo tempo que a competiçãopremia a eficiência, ela impõe pe-sadas perdas e punições àqueles

que tomam decisões erradas e,consequentemente, fazem mauuso dos recursos à sua disposição.Por razões óbvias, agilidade, ca-pacidade de adaptação e mudan-ças em geral são muito mais lentasno setor público que no privado. Otempo requerido para correção deeventuais erros e/ou adequaçõesàs novas circunstâncias é muitomais longo na esfera estatal do queno mercado, ainda que estejamosfalando de governos tidos comoeficientes.

Opapel dos lucros e perdas écentral neste processo. Nomercado, os lucros forne-

cem aos tomadores de decisõesfortes incentivos para a reduçãode custos, a inovação e a adoção denovas tecnologias com a necessá-ria agilidade. Por outro lado, osprejuízos funcionam como puni-ção àqueles que utilizam os recur-sos de forma improdutiva ou inefi-ciente. Com efeito, a dinâmica domercado está constantemente di-recionando os recursos para osmelhores usos e, consequente-mente, para as mãos daqueles quelhes conferem maior valor.

Em larga medida, o crescimentoeconômico é um processo de ten-tativa e erro, estreitamente vincu-lado ao sistema de lucros e perdas.O papel do empresário é exata-mente descobrir os melhores usospara os recursos escassos, trans-formando-os em produtos e servi-ços que são valorizados pelos con-sumidores. Este é o elemento cen-tral da criação de riquezas e, sobre-tudo, do crescimento econômico.Como não existe um mecanismosimilar no setor público, nele odesperdício de recursos e riquezasé recorrente.

JOÃO LUIZ MAUA D É EMPRESÁRIO E

ESCREVE PA R A O SITE

W W W.MIDIAAMAIS,COM.BR

SALÁRIO DIFERENCIADO NÃO É DISCRIMINAÇÃO

Uma nova lei pode seraprovada para estabelecerque as empresas sejam

multadas toda vez que umamulher ganhar menos do que umhomem na mesma função.

O leitor deve estar com umapergunta na cabeça: e quando ohomem ganhar menos do que amulher? Mas, deixemos isso delado. Examinemos a proposta.

O Projeto de Lei 6.393/09parte do pressuposto que,toda diferença de salários entrehomens e mulheres caracterizadiscriminação. O seu autor,deputado Marçal Filho (PMDB/MS)citou o Inciso XXX do artigo 7° daConstituição Federal, que proíbea diferença de salários por motivode sexo, idade, cor ou estado civil.

Todavia, esse dispositivo nãoimpede que se remunere comsalários diferentes trabalhos devalor diferente. A legislaçãovigente é clara. Os salários devemser iguais para trabalhos de igualvalor (artigos 5º. e 461 da CLT).Isso significa que, no mesmocargo ou função, as pessoaspodem exercer trabalhos de valordiferente e, com base nisso,receber salários diferentes.

É bom lembrar que, entrehomens, há diferençasde salários para trabalhos de valordiferente. Seria isso umadiscriminação? É claro que não.O que está em jogo no caso é ovalor do trabalho.

Para chegar ao valor dotrabalho, as empresas do mundointeiro levam em conta muitosfatores, dentre os quais destacam-se: 1. experiência acumulada naprofissão, no cargo e na empresa;2. conhecimento da profissão e das

demais profissões com as quais oempregado se relaciona;3. desempenho pessoal -produtividade, respostas,resultados; 4. "senioridade" -tempo na firma e no cargo;5. comprometimento com osobjetivos da unidade de trabalhoe da empresa; 6. assiduidade,pontualidade, zelo,relacionamento com clientes;7. formação geral, cursos feitos,domínio de língua, habilidadesespeciais; 8. liderança,entrosamento com as equipes,

aceitação no grupo, facilidade decomunicação; 9. curiosidade,exposição a leituras, vontadede estudar continuamente;10. amor pelo que faz etc.

A lista de atributos pessoais quepesam na determinação de

salários é infindável. Trata-se de umconjunto complexo de indicadoresque varia de empregado paraempregado. Varia para o mesmosexo, a mesma idade, a mesmacor e o mesmo estado civil.

É nesse campo que a empresa

guarda a sua liberdade parapraticar as políticas de recursoshumanos que reconhecem evalorizam o mérito dos seusempregados. A nova lei pretendeconfiscar essa liberdade. É umaabsurda intervenção nodomínio da iniciativa privada.

Nada justifica o Poder Públicoquerer impor às empresas saláriosiguais para pessoas que realizamtrabalhos de valor diferente.Não conheço nenhum paísdemocrático que tenha feito isso.

No campo do salário, compete

ao Poder Público estabelecer ovalor do salário mínimo e ospisos estaduais.

Compete às negociaçõescoletivas fixar os pisos salariais dascategorias profissionais e demaiscondições de trabalho. E competeàs empresas praticar as políticasde remuneração que considerammais adequadas, respeitadoso salário mínimo, os pisosindicados e os acordos econvenções coletivas detrabalho. Se tudo vier a ser"tabelado", que incentivos terão

as empresas parareconhecer e premiar o méritode seus empregados?

Além desses aspectos citados,a nova lei vai trazer inúmerascomplicações operacionais.Quem vai dizer se a multa seaplica? Com base em que critérios?O auditor fiscal terá condiçõespara fazer isso? Se for para aJustiça do Trabalho, como agirá ojuiz? E se os homens (queganharem menos) entraremcom ações para buscarequiparação com as mulheres?Isso tem o amparo da lei?

Como se vê, ao afrontar arealidade de maneira tão

escandalosa, a nova lei trarámais prejuízos do que benefícios,tornando as empresas resistentesà contratação de mulherese inibindo os aumentos salariaisdos homens.

É mais um engessamento nasleis trabalhistas que, apesar da boaintenção, vai conspirar contra obom ambiente de trabalhoque hoje em dia se coloca como oprincipal desafio para as empresasganharem competitividadee para os empregados preservaremseus empregos. Essa propostaé descabida e inoportuna.

JOSÉ PA S TO R E

É P RO F E S S O R DE REL AÇÕES DO

TR ABALHO DA UNIVERSIDADE

DE SÃO PAU LO

JOSÉ

PASTORE

Alex Ribeiro/DC

Homens e mulheres podem ter as mesmas funções, mas de valor diferente. E para chegar a esse valor, muitos fatores podem ser avaliados.

O papel do empresário édescobrir os melhores usos

para os recursos escassos,transformando-os em produtose serviços que são valorizados

pelos consumidores.

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sexta-feira, 9 de março de 20124 -.GERAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

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sexta-feira, 9 de março de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

AMEAÇARebelado, o PMDBnão esconde quepode impor novasder rotas.

NEM TANTOPara o governo,perder faz parte dopro cessodemo crático.

política

A votação doCódigo Florestalnão é questão degoverno e meioambiente, é questãode agriculturae pecuária.

HENRIQUE ED UA R D O ALV E S

Revolta da base aliadamexe com a presidente

Insatisfeito com o governo, PMDB ameaça votar contra o Código Florestal. E Dilma chama Temer.

Apresidente DilmaRousseff já sabeque a rejeição (36votos a 31 e uma

abstenção) pelo Senado ao no-me de Bernardo Figueiredopara a Agência Nacional deTr a n s p o r t e s Te r r e s t r e s(ANTT) foi apenas a ponta dainsatisfação do PMDB com ogoverno. O pior está por virneste jogo de forças. Ou ela co-meça a cumprir, e rápido, apromessa de liberação dasemendas (dinheiro) ou os de-putados vão contra o governona votação do Código Flores-tal, na semana que vem.

Dilma está muito preocupa-da. Tanto que convocou ontemo vice-presidente Michel Te-mer para uma reunião deemergência no Palácio do Pla-nalto, como apurou Ve j a , para"acertar os ponteiros" e evitarnovas derrotas no Congresso.

trem-bala. A presidente ficouirritadíssima com o resultadoda votação, pois a aprovaçãode Figueiredo era dada comocerta. A avaliação feita peloPlanalto revelou-se equivoca-da. De acordo com Vej a , atri-

bui-se ao senador Renan Ca-lheiros (PMDB-AL) ter deixa-do a situação "ficar fora de con-trole". Coincidentemente,Renan e o líder do PMDB naCâmara, Henrique EduardoAlves (RN), irão negociar a li-

beração das emendas junto aosministérios.

Fontes citadas por Ve j a d is-seram que a presidente "conte-ve a raiva" na reunião com Te-mer. Procurou demonstrar que"não estava ressentida". Inter-

locutores do Planalto observa-ram que o encontro foi cordial."O tom foi de apaziguamento",ressaltou um interlocutor dov i c e - p re s i d e n t e .

O Planalto espera que Temerreverta as ameaças dos depu-

tados na votação do projeto doCódigo Florestal, na semanaque vem, quando o governoespera que a crise já tenha pas-sado. O clima ainda é pesado eTemer está numa encruzilha-da, pois não quer desagradar opartido e nem bater de frentecom a presidente.

Pelo menos enquanto o di-nheiro não chega, a bancadaestá decidida a ir contra o go-verno na votação do código."Não é questão de governo emeio ambiente, é questão deagricultura e pecuária", disseHenrique Alves.

Embora a presidente Dilmatenha anunciado que "respeitaa decisão do Senado", e que vaiindicar um novo nome para aANTT, que continua sob o co-mando interino de Ivo Borges,não deixou de "lamentar a re-jeição" de um nome qualifica-do para o cargo. Foi a primeiraderrota imposta a Dilma pelabase aliada. Para reverter a si-tuação, estão previstas conver-sas da presidente com as ban-cadas da aliança.

Já Figueiredo disse que foi"vítima de calúnia e de jogo po-lítico que não é da minha con-ta", afirmou. "Inverteram a si-tuação. Quem conhece a áreasabe que fiz um trabalho corre-to no sentido do interesse pú-blico", garantiu. (Agências)

Fui vítima decalúnia e de jogopolítico que não éda minha conta.Quem conhece aárea sabe que fiz umtrabalho correto.

BERNARDO FIGUEIREDO

A insatisfação do PMDB foimanifestada na semana passa-da, quando os parlamentaresda legenda assinaram docu-mento com uma série de recla-mações contra o o governo e oPT. O clima esquentou naquarta-feira quando os sena-dores, com a ajuda do PMDB,rejeitaram a indicação de Fi-gueiredo para a ANTT.

Indicado por Dilma, ele eraquem comandava o projeto do

Fábio Rodrigues Pozzebom/AE

'Momento é de tensão', diz CarvalhoMinistro não esconde a situação que envolve o Planalto e a base aliada, mas aposta no entendimento.

Ao descrever a relaçãoentre o Palácio do Pla-nalto e a base aliada, o

ministro da Secretaria Geral daPresidência da República, Gil-berto Carvalho, foi bem claro:"o momento é tenso". O minis-tro é um dos interlocutoresmais próximos da presidenteDilma Rousseff.

Há dois dias, o governo so-freu a sua primeira derrota noano no Congresso Nacional,com a rejeição do nome de Ber-nardo Figueiredo à direção-geral da Agência Nacional deTr a n s p o r t e s Te r r e s t r e s(ANTT). Foram 36 votos con-tra e 31 favoráveis, mesmo de-pois de a presidente mandar li-berar verbas na tentativa deagradar aliados, insatisfeitoscom o controle sobre gastosdos ministérios na liberação deemendas dos parlamentares.

Apesar dos obstáculos, Car-valho demonstrou tranquili-dade. "Nossas relações com ospartidos são duráveis, passampor momentos tensos e pormomentos calmos". Quando

perguntado em qual momentoestava a relação do governocom a base aliada, Carvalhoconfirmou que se tratava de"um momento tenso", mas ob-servou que o governo iria "dia-logar, conversar, entender".

Segundo ele, "não é hora denenhuma de-claração preci-pitada, é horade entenderque a demo-cracia implicaem vitória, emderrota e va-mos avançan-do", afirmou.

Para o mi-nistro, a rela-ção do gover-no com os par-tidos da basealiada é "suficientemente ma-dura" e "bem fundamentada"."Nã é o caso de a gente sair ras-gando roupas de preocupa-ção", explicou. "A gente vaicom calma, conversar e recom-por a relação", afirmou, con-fiante de que o governo vai su-

perar esse momento difícil narelação com os partidos.

Na Câmara – O racha na ba-se governista no Senado nãovai contaminar as votações naCâmara dos Deputados, se-gundo avaliação feita ontempelo líder do governo, Cândi-

do Vaccarezza(PT-SP). Em-bora estivessesurpreso coma rejeição aon o m e d e F i-g u e i r e d o , opetista garan-tiu que na Câ-mara a situa-ção será dife-rente . "Umac o i s a é u m acoisa e outracoisa é outra

coisa. Não tem nenhuma rela-ção com a Câmara", minimi-zou Vaccarezza.

Com o calendário de vota-ções complicadas marcadaspara a próxima semana, entreelas a do novo Código Flores-tal, Vaccarezza argumentou

que uma eventual derrota dabase não estará ligada ao ocor-rido no Senado. "Não tem co-mo associar uma derrota noCódigo Florestal a uma rebe-lião na base. A crise não temnada a ver com o Código Flo-restal. Não acho que haja crisena base. Acho que foi uma vo-tação que o governo perdeu.Não conheço um governo quetenha ganhado todas", disse.

Essa opinião não é comparti-lhada pelo petista LindberghFarias (RJ). O senador afirmouque a derrota foi por "proble-mas na base aliada". "O quenão teve aqui foi discussão deANTT", afirmou. "O governofoi derrotado pela base com oPMDB centralizadamente",re i t e ro u .

Para o líder do governo noSenado, Romero Jucá (PMDB-RR) é "preciso entender o reca-do" e, a partir disso, "aprofun-dar as relações políticas" para"acabar com os problemas". Se-gundo as palavras de Jucá, "ogoverno tem que chegar maisjunto".(Agências)Gilberto Carvalho: o governo vai manter o diálogo

Não é hora dedeclaraçãoprecipitada, é horade entender que ademocracia implicaem vitória, emderrota e avanços.

GILBER TO CAR VALHO

Para Gleisi, derrota não será a últimaAministra-chefe da Ca-

sa Civil, Gleisi Hoff-mann, procurou mini-

mizar a derrota do governo fe-deral no Senado, com a rejeiçãodo nome de Bernardo Figuei-redo para a Agência Nacionalde Transportes Terrestres(ANTT). Fez isso durante ho-menagem recebida ontem, pe-lo Dia Internacional da Mu-lher, na Associação Comercialdo Paraná, em Curitiba.

Para a ministra, "ganhar eperder" faz parte do processo e"não é a primeira vez que o go-verno perde e não deverá ser aúltima", afirmou. "Isso faz par-te do processo da política".

A ministra evitou analisar areação da base aliada. Disse

que essa função cabe a minis-tra das Relações Institucionais,Ideli Salvatti. "Eu não trato dearticulação política". Mas la-mentou a decisão do Senadoem relação a Figueiredo, aquem classificou de "um técni-co de extrema qualidade, queconduziu até agora a ANTT etodos os seus processos que es-tão melhorando a infraestru-tura brasileira".

O secretário nacional de co-municações do PT nacional,deputado federal André Var-gas (PR), também presente àsolenidade, admitiu que a basealiada ao governo está emitin-do "sinais" de insatisfação.

"É necessário um diálogomaior e também uma prudên-

cia de nossos líderes", aconse-lhou. Para ele, a tensão é "natu-ral" em ano eleitoral. "Temos sóque administrar, entender,compreender, identificar as in-satisfações e dialogar".

Segundo ele, os peemede-bistas não teriam motivos paraestar insatisfeitos porque, nareforma ministerial, o PT per-deu dois ministérios, enquan-to o PMDB manteve todos, en-tre eles os que administram asobras de infraestrutura noPaís. "No PT não tem crise enem terá, porque nós temos aPresidência da República",afirmou. "O PMDB tem queolhar a vice-presidência e sesentir governo, não se compor-tar como base aliada".

Queixas – O líder do PR noSenado, Blairo Maggi (MT),atribuiu à falta de atenção dacoordenação política do go-verno a rebelião da base aliada."Na metade do baile, todomundo já sabia como ele iaser", afirmou Blairo, acrescen-tando: "Foi dado um recado eeu espero que faça sentido".

Para o senador, é precisomais atenção, porque "de re-pente o Senado pode fazeruma rebelião em cima de umavotação importante".

Na conversa que ele mante-ve com a ministra Ideli, disse aela que o governo "falhou"."Vocês deveriam ter corridoaqui. Quem deveria ter me li-gado, não ligou". (AE)

Dorivan Marinho/AE - 06.02.12

Wilson Dias/ABr

Ministra é homenageada em Curitiba e evita falar da base aliada.

Bernardo Figueiredo, a primeira grande derrota de Dilma.

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sexta-feira, 9 de março de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Os partidos que temos são esses e temos que modificá-los, criticando e modificando a estrutura deles.Eleonora Menicucci, ministra de Política para Mulheres.política

Dilma reivindica maiorenaltecimento da mulher

Em pronunciamentoem rádio e televisãono Dia Internacionalda Mulher, a presi-

dente Dilma Rousseff afirmouontem que a sua eleição foi"um momento único de afir-mação da mulher na sociedadebrasileira".

Ela citou programas do go-verno destinados ao públicofeminino e afirmou que a mu-lher é a quem mais sente as de-ficiências do setor público,mas que houve avanços.

"Não esqueço isso um só mi-nuto e sei que nenhuma de vo-cês esquece disso quando olhapara mim. Minha eleição re-forçou em alguns setores dasociedade uma tendência deenaltecimento da força da mu-lher", destacou.

A presidente disse tambémque as mulheres não devemaceitar o "falsot r i u n f a l i s m o " ,mas também nãodevem se renderao "amargor der-ro t i s t a " .

D i l m a a r g u-mentou ainda queum governo lide-rado por uma mu-lher não pode ter"uma política tími-da, ultrapassada emeramente compensatória pa-ra as mulheres", e citou diversosprogramas que hoje atendem asdemandas das brasileiras – quecorrespondem a 51% da popu-lação.

A presidente citou comoexemplos o fato de que 93% dosbenefícios do Bolsa Família es-tão em nome de mulheres e que47% dos contratos da primeiraetapa do Minha Casa, Minha Vidaforam assinadas por mulheres.

Programas de saúde comoRede Cegonha, voltada para ges-tantes, e de prevenção ao colode útero e de mama foram res-saltados no pronunciamento.

"Quero estreitar cada vezmais os laços entre nós. Quero,antes de tudo, que vocês sejamos olhos e o coração do meu go-verno. Sejam a minha voz e omeu ouvido".

Mon itoram ento – Dilma

lembrou proposta do ministé-rio da Saúde de ligar para asparturientes atendidas peloSUS para ouvir a avaliaçãodessas mulheres sobre o aten-dimento recebido. Ela mencio-nou que terá em seu gabinetemonitoramento on-line de ser-viços públicos.

"Vou ter também no meu ga-binete monitores ligados a câ-meras para que eu e meus as-sessores possamos ver comoestá o atendimento nos princi-pais hospitais e como vai o an-damento das grandes obras. Éassim que nós mulheres gos-tamos de cuidar das coisas,vendo todos os detalhes, tin-tin por tin-tin".

Renda menor – O saláriodas mulheres no Brasil é 28%menor do que dos homens, deacordo com levantamento doIBGE (Instituto Brasileiro de

Geografia e Es-tatística) divul-g a d o o n t e m .Em 2011, e lasr e c e b e r a me m m é d i a

R$ 1.343,81 en-quanto eles ga-n h a r a m R $1.857,63.

Dados da pes-quisa de empre-go do instituto

mostram que a carga horáriodo sexo feminino também é,em média, menor do que a domasculino. As mulheres traba-lharam 39,2 horas, na média,no ano passado ante as 43,4 ho-ras do homem.

As informações foram com-piladas pelo IBGE em home-nagem ao Dia Internacionalda Mulher.

A diferença de remuneraçãoentre homens e mulheres foitema de discussão atual noCongresso, que aprovou an-teontem um novo projeto de leisobre o assunto.

Estudo do Banco Mundialapresentado na Câmara tam-bém indicava a diferença. Deacordo com a entidade, paracada US$ 1 recebido por traba-lhadores homens, US$ 0,73 épago a mulheres na mesmafunção. ( F o l h a p re s s )

Em cadeia nacional de rádio eTV, presidente diz que suaeleição representou um "ummomento único de afirmação damulher na sociedade brasileira".

Quero que vocêssejam os olhose o coração domeu governo.Sejam a minha voze o meu ouvido.

DILMA ROUSSEFF

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Auto-homenagem:presidente reconheceque a mulher é quem

mais padece peladeficiência dos serviços

públicos, mas destacaque essa realidadecomeça a mudar e

cobra maiorparticipação feminina

em seu governo.

Ministra defende 'igualdade de gênero'Assim como a conquista do voto, deve haver equiparação em todas as áreas, reclama Eleonora Menicucci

Uma reforma políticaq u e c o n t e m p l e aequiparação de gêne-

ro é o que defende a ministraEleonora Menicucci, da Se-cretaria de Políticas para Mu-lheres da Presidência da Re-pública, para que o País possaavançar em termos democrá-ticos. No contexto das come-morações dos 80 anos do votofeminino no Brasil, tema es-colhido pelo governo para ascomemorações do Dia Inter-nacional da Mulher, a minis-tra reclama uma mudançanas regras de cargos eletivoscomo um dos pontos funda-mentais para dar mais visibi-lidade às mulheres.

"Esta reforma política temque pautar a igualdade de gê-nero nas listas de candidatos,na alternância de poder no in-terior dos partidos, na alter-nância de candidaturas", des-tacou a ministra, que pediutambém uma mudança dementalidade dentro dos parti-dos políticos.

Espaço:ministra prega

mudança dementalidadenos partidos

políticos parapermitir maior

participaçãofeminina

nas decisõesdo País.

M u d an ç a – Filiada ao PT,Eleonora discorda de que as le-gendas no Brasil representamum entrave à ascensão das mu-lheres, como defendem algunsestudiosos do processo políti-co. "Os partidos que nós temossão esses e temos que modifi-cá-los, criticando quando ne-cessário, modificando a estru-tura interna deles. Se para essedebate não há espaço, as mu-lheres desanimam de partici-par", explicou.

"Evidentemente, a desigual-dade de gênero é muito grandena política porque a estruturapolítica dos partidos não con-templa a universalidade dovoto, a igualdade de mulherese homens na alternância de po-der, na alternâncias das chapasque são homologadas para ascandidaturas", comentou a mi-nistra em seu discurso. "As co-tas foram e são ainda uma afir-mação da discriminação. Nemsempre os partidos respei-tam", acrescentou.

No último dia 24 de feverei-ro, o voto feminino no Brasilcompletou 80 anos. Na época,a conquista se deveu a um gru-po de mulheres conhecidas co-mo sufragistas, que conquista-ram, mesmo que de forma pre-

guiram o direito ao voto pleno.Ainda assim, a obrigatorieda-de do voto das mulheres foiefetivada em 1946, depois doCódigo Penal".

Re pre sen tat ivi dad e – Ain-da é pequena a representaçãoda mulher nas instâncias depoder. A atual bancada femini-na na Câmara representa ape-nas 8,77% do total da Casa,com 45 deputadas. No Senado,há 12 senadoras entre os 81 lu-gares. Essa baixa proporção serepete em escala até maioresnos legislativos estaduais emunicipais.

Para Eleonora, o governoprecisa dar condições para queas mulheres participem maisdo cenário político. Nesse ca-so, segundo ela, é necessáriopriorizar a implantação de cre-ches. "Se a mulher tem crechepara deixar a criança, ela podese candidatar, pensar na políti-ca. Se ela não tem e exerce a du-pla, a tripla jornada de traba-lho, não tem tempo". (ABr)

cária, o direito de votar. As ca-sadas só podiam votar com aautorização do marido. Asviúvas ou solteiras, só comrenda comprovada.

"Foi uma conquista com li-mites" ponderou a ministra."Só depois, no Código Eleito-ral de 1934, as mulheres conse-

As cotas forame são ainda umaafirmação dadiscriminação.Nem sempreos partidosrespeitam.

ELEONOR A ME N I C U CC I

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Magda Chambriard assume a ANP

Ap re s i d e n t e D i l m aRousseff decidiu no-meou ontem a enge-

nheira Magda Maria de Regi-na Chambriard para o cargo dediretora-geral da Agência Na-

cional do Petróleo, Gás Natu-ral e Biocombustíveis (ANP).

Magda ocupa atualmente ocargo de diretora da ANP – onome dela já foi aprovado peloSenado em outubro de 2008.

Com a promoção ao cargo dediretora-geral, não será neces-sária outra apreciação do Con-gresso, informou a Secretariade Comunicação da Presidên-cia da República.

A engenheira substituirá nadireção-geral Florival Rodri-gues de Carvalho, que ocupa-va o cargo interinamente com asaída de Haroldo Lima.

Magda Maria nasceu no Riode Janeiro, formou-se em en-genharia civil pela Universi-dade Federal do Rio de Janeiroe tem pós-graduação em enge-nharia química pela institui-ção. Entrou na Petrobras em1980, como estagiária. De 1998a 2001, integrou a área de No-vos Negócios de Exploração eProdução da Petrobras. Ela in-gressou na ANP em 2002, nacondição de assessora de dire-toria, com atuação nas áreas deexploração e produção. (AE)

Valter Campanato/ABr

Carreira: novadiretora-geralda agênciaentrou naPetrobras em1980, comoestagiária eintegrou aárea de NovosNegócios deExploração.

Page 7: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Bradesco Administradora de Consórcios Ltda.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 52.568.821/0001-22Sede: Cidade de Deus s/nº - Prédio Marrom - Vila Yara - SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS VARIAÇÕES NAS DISPONIBILIDADES DE GRUPOS - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RECURSOS DE CONSÓRCIO - Em Reais mil

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembro

2011 2011 2010

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 59.493 105.641 75.850Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6b) ......................... 59.493 105.641 75.850RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................... 59.493 105.641 75.850OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS................................................. 200.098 387.783 291.471Receitas de Prestação de Serviços (Nota 14) .............................................................. 289.732 553.895 433.235Despesas de Pessoal (Nota 15) .................................................................................... (12.330) (22.024) (18.568)Outras Despesas Administrativas (Nota 16).................................................................. (19.160) (34.268) (31.356)Despesas Tributárias (Nota 17) ..................................................................................... (31.728) (60.331) (47.011)Outras Receitas Operacionais (Nota 18)....................................................................... 858 2.081 2.810Outras Despesas Operacionais (Nota 18)..................................................................... (27.274) (51.570) (47.639)RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................... 259.591 493.424 367.321RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 19) ............................................................ 11.508 19.022 15.092RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................... 271.099 512.446 382.413IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 23) ................................... (91.294) (173.009) (129.028)LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................... 179.805 339.437 253.385

Número de cotas (Nota 13a) ......................................................................................... 321.000.000 321.000.000 261.000.000Lucro por lote de mil cotas em R$................................................................................. 560,14 1.057,44 970,82

Capital Reservas de Lucros Lucros

Eventos Social Legal Estatutária Acumulados Totais

Saldos em 30.6.2011............................................................................. 321.000 58.261 403.346 - 782.607

Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 179.805 179.805Destinações: - Reservas......................................................................... - 8.990 169.107 (178.097) -

- Dividendos Propostos..................................................... - - - (1.708) (1.708)

Saldos em 31.12.2011........................................................................... 321.000 67.251 572.453 - 960.704

Saldos em 31.12.2009........................................................................... 242.000 37.610 226.496 - 506.106

Aumento de Capital ................................................................................ 19.000 - (19.000) - -Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 253.385 253.385Destinações: - Reservas......................................................................... - 12.669 240.716 (253.385) -

- Dividendos Propostos..................................................... - - (135.000) - (135.000)

Saldos em 31.12.2010........................................................................... 261.000 50.279 313.212 - 624.491

Aumento de Capital com Reservas ........................................................ 60.000 - (60.000) - -Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 339.437 339.437Destinações: - Reservas......................................................................... - 16.972 319.241 (336.213) -

- Dividendos Propostos..................................................... - - - (3.224) (3.224)

Saldos em 31.12.2011........................................................................... 321.000 67.251 572.453 - 960.704

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:

Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................... 271.099 512.446 382.413

Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos......................................................... 1.182 2.035 1.624

Depreciações e Amortizações..................................................................................... 892 1.549 914

Despesas com Provisões Cíveis, Trabalhistas e Fiscais ............................................. 290 486 703

Perda na Venda de Bens do Imobilizado ..................................................................... - - 7

Lucro Líquido Ajustado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social........ 272.281 514.481 384.037

(Aumento)/Redução em Títulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos. (91.296) (211.699) (125.875)

(Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens............................. (6.784) (2.910) (9.091)

Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ............................................................... 6.538 (19.268) 22.264

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................... (43.023) (141.065) (104.359)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades Operacionais..................... 137.716 139.539 166.976

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:

Aquisição de Imobilizado de Uso................................................................................. (54) (128) (205)

Aplicação Bens Intangíveis.......................................................................................... (2.664) (4.612) (11.745)

Alienação de Imobilizado de Uso ................................................................................ 2 9 37

Redução do Intangível................................................................................................. - 192 4.937

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Investimentos............... (2.716) (4.539) (6.976)

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:

Dividendos Pagos........................................................................................................ (135.000) (135.000) (160.000)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Financiamentos ........... (135.000) (135.000) (160.000)

Aumento/(Redução) Líquida, de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................ - - -

Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................... - - -

Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................... - - -

Aumento/(Redução) Líquida, de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................ - - -

ATIVO 2011 2010CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO..................................................................................... 7.424.998 6.095.693APLICAÇÕES FINANCEIRAS - Grupos em Andamento e Formação (Nota 20).......................................... 3.394.816 2.831.659Aplicações Financeiras.................................................................................................................................. 366.474 248.033Aplicações Financeiras Vinculadas a Contemplações .................................................................................. 3.028.342 2.583.626OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 4.030.182 3.264.034Direitos junto a Consorciados Contemplados ............................................................................................... 4.026.350 3.262.666Normais ....................................................................................................................................................... 3.982.765 3.227.014Em Atraso .................................................................................................................................................... 18.566 15.231Em Cobrança Judicial.................................................................................................................................. 25.019 20.421

Bens Retomados........................................................................................................................................... 3.832 1.368COMPENSAÇÃO.......................................................................................................................................... 27.773.365 26.020.008Previsão mensal de recursos a receber de consorciados............................................................................. 268.905 235.292Contribuições devidas ao grupo .................................................................................................................... 14.508.987 13.520.590Valor dos Bens a Contemplar........................................................................................................................ 12.995.473 12.264.126TOTAL ........................................................................................................................................................... 35.198.363 32.115.701

PASSIVO 2011 2010CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO........................................................................................... 7.424.998 6.095.693Obrigações com Consorciados ..................................................................................................................... 2.813.789 2.301.930Valores a Repassar ....................................................................................................................................... 35.590 28.279Obrigações por Contemplações a Entregar .................................................................................................. 3.028.342 2.583.626Recursos a Devolver a Consorciados ........................................................................................................... 1.121.977 863.185Recursos dos Grupos.................................................................................................................................... 425.300 318.673COMPENSAÇÃO.......................................................................................................................................... 27.773.365 26.020.008Recursos mensais a receber de consorciados.............................................................................................. 268.905 235.292Obrigações do grupo por contribuições......................................................................................................... 14.508.987 13.520.590Obrigações por futuras contemplações......................................................................................................... 12.995.473 12.264.126TOTAL ........................................................................................................................................................... 35.198.363 32.115.701

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil

ATIVO 2011 2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 1.120.813 896.023TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 6a) ....... 1.085.634 873.935Carteira Própria ............................................................................................................................................. 1.085.634 873.935OUTROS CRÉDITOS (Nota 7)...................................................................................................................... 35.179 22.065Créditos Específicos...................................................................................................................................... 2.302 2.979Diversos......................................................................................................................................................... 32.877 19.086OUTROS VALORES E BENS........................................................................................................................ - 23Despesas Antecipadas.................................................................................................................................. - 23REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 3.017 13.236OUTROS CRÉDITOS (Nota 7)...................................................................................................................... 2.959 13.236Diversos......................................................................................................................................................... 2.959 13.236OUTROS VALORES E BENS........................................................................................................................ 58 -Despesas Antecipadas.................................................................................................................................. 58 -PERMANENTE ............................................................................................................................................. 31.578 28.588INVESTIMENTOS (Nota 8) ........................................................................................................................... 201 201Outros Investimentos..................................................................................................................................... 312 312Provisões para Perdas .................................................................................................................................. (111) (111)IMOBILIZADO DE USO (Nota 9)................................................................................................................... 1.330 1.561Outras Imobilizações de Uso......................................................................................................................... 3.972 3.896Depreciações Acumuladas............................................................................................................................ (2.642) (2.335)INTANGÍVEL (Nota 10).................................................................................................................................. 30.047 26.826Ativos Intangíveis........................................................................................................................................... 31.802 27.382Amortização Acumulada ............................................................................................................................... (1.755) (556)TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.155.408 937.847

PASSIVO 2011 2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 190.145 303.369OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 190.145 303.369Sociais e Estatutárias.................................................................................................................................... 3.225 135.000Fiscais e Previdenciárias (Nota 12a)............................................................................................................. 104.573 82.060Diversas (Nota 12b)....................................................................................................................................... 82.347 86.309

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... 4.559 9.987OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 4.559 9.987Diversas (Nota 12b)....................................................................................................................................... 4.559 9.987

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 13)................................................................................................................ 960.704 624.491Capital:- De Domiciliados no País ............................................................................................................................. 321.000 261.000Reservas de Lucros....................................................................................................................................... 639.704 363.491

TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.155.408 937.847

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Cotistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, da Bradesco Administradora deConsórcios Ltda. (Bradesco Consórcios), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.

A Bradesco Consórcios tem a missão de “Administrar grupos de consórcios de clientes, correntistas ou não do Banco, com transparência e excelênciano atendimento, norteadas pelos princípios da Organização Bradesco”.

No exercício de 2011, a Bradesco Consórcios registrou Lucro Líquido de R$ 339,437 milhões, correspondente a R$ 1.057,44 por lote de mil cotas,

Patrimônio Líquido de R$ 960,704 milhões e Ativos Totais de R$ 1,155 bilhão.

Agradecemos aos nossos clientes a confiança e aos nossos funcionários e colaboradores a dedicação ao trabalho.

Osasco, SP, 14 de fevereiro de 2012.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1 - RECEITAS ......................................................... 334.317 105,9 629.069 105,7 479.348 106,91.1) Intermediação Financeira......................... 59.493 18,9 105.641 17,8 75.850 16,91.2) Prestação de Serviços.............................. 289.732 91,7 553.895 93,0 433.235 96,61.3) Outras ........................................................ (14.908) (4,7) (30.467) (5,1) (29.737) (6,6)

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ....... (18.113) (5,6) (32.415) (5,4) (30.174) (6,7)Materiais, Água e Energia.................................. (398) (0,1) (726) (0,1) (538) (0,1)Serviços Técnicos Especializados ..................... (4.451) (1,4) (8.408) (1,5) (7.416) (1,7)Propaganda, Promoções e Publicidade............. (3.308) (1,0) (7.144) (1,2) (6.256) (1,4)Comunicações ................................................... (4.384) (1,4) (8.029) (1,3) (7.057) (1,6)Contribuições Filantrópicas................................ (2.750) (0,9) (2.750) (0,5) (4.014) (0,9)Processamento de Dados.................................. (1.065) (0,3) (2.033) (0,3) (2.188) (0,5)Viagens .............................................................. (730) (0,2) (1.289) (0,2) (904) (0,2)Transportes ........................................................ (457) (0,1) (855) (0,1) (703) (0,2)Manutenção e Conservação de Bens ................ (58) - (138) - (179) -Outras ................................................................ (512) (0,2) (1.043) (0,2) (919) (0,1)

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) ................. 316.204 100,3 596.654 100,3 449.174 100,24 - DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES ............. (892) (0,3) (1.549) (0,3) (914) (0,2)5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO

PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) ............... 315.312 100,0 595.105 100,0 448.260 100,06 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO...... 315.312 100,0 595.105 100,0 448.260 100,0

6.1) Pessoal ...................................................... 9.937 3,1 17.418 3,0 14.169 3,2Proventos.................................................... 5.143 1,6 9.330 1,6 7.613 1,7Benefícios ................................................... 3.488 1,1 5.826 1,0 4.438 1,0FGTS .......................................................... 286 0,1 550 0,1 506 0,1Outros Encargos......................................... 1.020 0,3 1.712 0,3 1.612 0,4

6.2) Impostos,Taxas e Contribuições ............ 125.415 39,8 237.946 40,0 180.438 40,2Federais ...................................................... 119.882 38,0 227.415 38,2 171.773 38,3Municipais ................................................... 5.533 1,8 10.531 1,8 8.665 1,9

6.3) Remuneração de Capitais de Terceiros .. 155 - 304 0,1 268 0,1Aluguéis ...................................................... 155 - 304 0,1 268 0,1

6.4) Remuneração de Capitais Próprios ........ 179.805 57,1 339.437 56,9 253.385 56,5Dividendos .................................................. 1.708 0,5 3.224 0,5 135.000 30,1Lucros Retidos ............................................ 178.097 56,6 336.213 56,4 118.385 26,4

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembro

2011 2011 2010

DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO PERÍODO .......................................................... 3.172.897 2.831.659 2.248.982Aplicações Financeiras.................................................................................................. 290.733 248.033 241.302Aplicações Financeiras Vinculadas a Contemplações (Cotas de Fundosde Investimentos e LFT) .............................................................................................. 2.882.164 2.583.626 2.007.680

(+) RECURSOS COLETADOS ..................................................................................... 2.541.025 4.849.036 3.881.643Contribuições para Aquisição de Bens.......................................................................... 2.014.509 3.830.897 3.086.882Taxa de Administração .................................................................................................. 267.456 508.165 417.883Contribuições ao Fundo de Reserva............................................................................. 58.457 111.073 89.715Rendimentos de Aplicações Financeiras ...................................................................... 119.462 220.426 129.985Multas e Juros Moratórios ............................................................................................. 7.019 12.957 11.083Prêmios de Seguro........................................................................................................ 59.636 115.276 98.936Custas Judiciais............................................................................................................. 1.215 2.489 2.076Outros............................................................................................................................ 13.271 47.753 45.083(-) RECURSOS UTILIZADOS....................................................................................... (2.319.106) (4.285.879) (3.298.966)Aquisição de Bens......................................................................................................... (1.858.342) (3.420.929) (2.543.927)Taxa de Administração .................................................................................................. (271.661) (517.553) (424.934)Multas e Juros Moratórios ............................................................................................. (3.514) (6.483) (5.542)Prêmios de Seguro........................................................................................................ (59.955) (115.972) (98.599)Custas Judiciais............................................................................................................. (1.216) (2.489) (2.071)Seguros Contratados - Quebra de Garantia.................................................................. (40.068) (75.950) (59.535)Devolução a Consorciados Desligados......................................................................... (62.616) (112.150) (129.344)Outros............................................................................................................................ (21.734) (34.353) (35.014)DISPONIBILIDADES NO FINAL DO PERÍODO........................................................... 3.394.816 3.394.816 2.831.659Aplicações Financeiras.................................................................................................. 366.474 366.474 248.033Aplicações Financeiras Vinculadas a Contemplações(Cotas de Fundos de Investimentos e LFT)................................................................. 3.028.342 3.028.342 2.583.626

1) CONTEXTO OPERACIONALA Bradesco Administradora de Consórcios Ltda. (Bradesco Consórcios), é uma Instituição que tem por objetivo a organização e administração de consórciosque se destinem à aquisição de bens imóveis e móveis duráveis, novos e usados, de fabricação nacional e estrangeira, a grupos de consorciados própriosou de terceiros, isto é, de funcionários da Organização Bradesco, de outros grupos empresariais ou de participantes do público em geral.Como parte integrante da Organização Bradesco, utiliza-se, de forma compartilhada, da infraestrutura administrativa e tecnológica de seu Controlador(Banco Bradesco) e suas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.

2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA ADMINISTRADORA E DOS GRUPOS DE CONSÓRCIOAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nos 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), quando aplicável. Incluem, estimativase premissas, tais como: a mensuração de perdas estimadas com operações de crédito; estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros;provisões cíveis, fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável (impairment) de títulos e valores mobiliários classificados nas categoriastítulos disponíveis para venda, títulos mantidos até o vencimento, ativos não financeiros; e outras provisões, quando aplicável. Os resultados efetivos podemser diferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 14 de fevereiro de 2012.

3) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS DA ADMINISTRADORAa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.

b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério“pro-rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear.As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.A taxa de administração é reconhecida mensalmente em função dos recebimentos das contribuições pagas pelos grupos, e a comissão sobre venda decotas de consórcio, cujo pagamento se dá em parcela única, é reconhecida quando da inclusão nos grupos.

c) Caixa e Equivalentes de CaixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitosinterfinanceiros, cujo vencimento das operações, na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudançade valor justo, que são utilizados pela Administradora de Consórcios para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

d) Títulos e Valores Mobiliários - ClassificaçãoTítulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dosrendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;Títulos disponíveis para venda - que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo custo deaquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período, e ajustados ao valor de mercado em contrapartida ao patrimôniolíquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; eTítulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registradospelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.As aplicações em cotas de fundos de investimentos são valorizadas com base no valor da cota disponibilizada pelo administrador do fundo, BancoBradesco S.A. (gestão da BRAM - Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários), para a data-base.

e) Ativos circulante e realizável a longo prazoSão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia).

f) InvestimentosSão avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas/redução ao valor recuperável (impairment) quando aplicável.

g) ImobilizadoCorresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive osdecorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e controles dos bens da entidade.Depreciado às taxas que levam em consideração a vida útil dos bens representados por: Instalações e Móveis e Equipamentos de Uso 10% a.a.;Equipamentos de Informática e Direito de Uso de Softwares 20% a.a. e ajustado por redução ao valor recuperável - impairment, quando aplicável.

h) IntangíveisCorresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Administradora de Consórcios ou exercidos comessa finalidade.• SoftwaresSão registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada (20% a.a.), a partir da data da sua disponibilidade parauso e ajustados por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável. Gastos com o desenvolvimento interno de softwares são reconhecidoscomo ativo quando é possível demonstrar a intenção e a capacidade de concluir tal desenvolvimento, bem como mensurar com segurança os custosdiretamente atribuíveis ao mesmo, que serão amortizados durante a vida estimada, considerando os benefícios econômicos futuros gerados.

i) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento e ativos não financeiros,exceto outros valores e bens e créditos tributários, são revistos no mínimo anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução aovalor recuperável (impairment), e caso seja detectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil do ativo exceder oseu valor recuperável (apurado pelo: (i) potencial valor de venda, ou valor de realização deduzido das respectivas despesas ou (ii) valor em uso calculadopela unidade geradora de caixa, dos dois o maior).Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos.

j) Passivos circulante e exigível a longo prazoOs valores demonstrados incluem, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia) incorridas.A provisão para contingências é constituída considerando a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, o posicionamento dos Tribunais paracausas de natureza semelhante e a experiência da Administração. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidoscontabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, quando individualmente relevante, e os classificados como remotos não requeremprovisão e nem divulgação.Desta forma julgamos que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas prováveis dos respectivos processos judiciais.

k) Impostos e contribuiçõesOs créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica“Outros Créditos - Diversos”.Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos eanálises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10% e a provisão para contribuiçãosocial é calculada sobre o lucro considerando a alíquota de 9%.Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.

l) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do CMN e pela Deliberação CVM nº 594/09, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias

reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas (Nota 11a);

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2011 2010

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembroDescrição 2011 % 2011 % 2010 %

Page 8: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

...continuação

continua...

Bradesco Administradora de Consórcios Ltda.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 52.568.821/0001-22Sede: Cidade de Deus s/nº - Prédio Marrom - Vila Yara - SP

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraliquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existênciasomente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração.Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgadosem notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas (Nota 11c); e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis (Nota 11b).

m) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente para essas demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2011.

4) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS DOS GRUPOS DE CONSÓRCIOS• Aplicações FinanceirasSão demonstradas pelos valores de aplicação acrescidos dos rendimentos incorridos até a data do balanço.As aplicações em cotas de fundos de investimentos são valorizadas com base no valor da cota disponibilizada pelo administrador do fundo, Banco BradescoS.A. (gestão da BRAM - Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários), para a data-base.Esses valores representam os recursos disponíveis e não utilizados pelos grupos e são aplicados de acordo com as diretrizes da Circular nº 3.432/09,do BACEN.Os rendimentos dessas aplicações são incorporados ao fundo comum e de reserva de cada grupo diariamente.• Outros CréditosOutros créditos referem-se a direitos junto a consorciados contemplados e representam os valores a receber referentes às parcelas vincendas do fundocomum e fundo de reserva, calculados com base no valor dos bens na data do balanço.• Passivo CirculanteI - Obrigações com ConsorciadosAs obrigações com consorciados representam o fundo comum recebido de consorciados não contemplados para aquisição de bens e o fundo comum, ataxa de administração e o seguro recebido de consorciados dos grupos em formação são determinados com base no valor dos bens objeto da operação eno percentual de pagamentos estabelecidos de acordo com o prazo de duração dos grupos.

II - Valores a RepassarOs valores a repassar referem-se a valores recebidos de consorciados a serem repassados, referentes à taxa de administração, prêmios de seguros, multase juros e outros.

III - Obrigações por Contemplações a EntregarCorrespondem ao valor de bens contemplados nos grupos, a serem entregues após a data das demonstrações contábeis, acrescidos dos rendimentosfinanceiros entre a data de contemplação e a data do Balanço.

IV - Recursos a Devolver a ConsorciadosReferem-se a valores a serem ressarcidos aos consorciados ativos por ocasião do encerramento do grupo, referentes a pagamentos a maior de parcelas, ea valores a pagar aos consorciados desistentes e excluídos, atualizados pela variação do bem.

V - Recursos dos GruposReferem-se aos recursos a serem rateados aos consorciados ativos quando do encerramento do grupo, pelos valores de fundo de reserva, remuneraçõesde aplicações financeiras, multas e juros moratórios retidos pelo grupo, atualização da variação do preço do bem e valores de prestações não recebidas dosconsorciados após esgotados os procedimentos de cobrança.• Contas de CompensaçãoI - Previsão Mensal de recursos a receber de consorciados e recursos mensais a receber de consorciadosDemonstram a previsão de contribuições a receber (fundo comum e fundo de reserva) de consorciados para o mês subsequente ao mês base dasdemonstrações contábeis. O montante foi calculado considerando o valor dos bens objeto das operações de consórcio em 31 de dezembro de 2011e de 2010.

II - Contribuições devidas ao grupo e obrigações do grupo por contribuiçõesReferem-se aos valores totais das contribuições (fundo comum e fundo de reserva) devidas pelos consorciados ativos (grupos em andamento) até o final dogrupo, considerando o valor dos bens objeto das operações de consórcio em 31 de dezembro de 2011 e de 2010.

III - Valor dos Bens a Contemplar e obrigações por futuras contemplaçõesCorrespondem ao valor dos bens a serem contemplados em assembleias futuras, considerando o valor dos bens objeto das operações de consórcio em 31de dezembro de 2011 e de 2010.

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a Instituição não apresentava saldos em disponibilidade e outras contas que seriam consideradas equivalentesde caixa.

6) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSa) Classificação por categorias e prazos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Valor de Valor de Marcação Valor de Marcação1 a 30 31 a 180 Acima de mercado/ custo a mercado/ a

Títulos (1) dias dias 360 dias contábil (2) atualizado mercado contábil (2) mercadoTítulos para negociação (3)Letras financeiras do tesouro ....... 1.126 - 985.603 986.729 986.729 - 813.750 -Certificados de depósito bancário 49.068 - 819 49.887 49.887 - 39.930 -Debêntures................................... 2.062 18 7.537 9.617 9.617 - 6.491 -Letras do tesouro nacional ........... - - 24.713 24.713 24.713 - 11.235 -Notas promissórias....................... - 6.410 - 6.410 6.410 - - -Notas do tesouro nacional............ - - 15 15 15 - 15 -Outras........................................... 1.362 72 6.829 8.263 8.263 - 2.514 -Total em 2011 .............................. 53.618 6.500 1.025.516 1.085.634 1.085.634 -Total em 2010 .............................. 44.648 125 829.162 873.935 -(1) As aplicações em cotas de fundos de investimento, foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, e no caso de operações

compromissadas, pelos respectivos papéis que estão lastreando as operações, preservando a classificação da categoria dos fundos. No encerramentodo exercício, os fundos exclusivos administrados pelo Conglomerado Bradesco somavam R$ 1.085.634 mil (2010 - R$ 873.935 mil). Na distribuição dosprazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil;

(2) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se nãohouver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificação, modelosde cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundos de investimento, o custoatualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas; e

(3) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante.

b) Resultado de títulos e valores mobiliáriosExercícios findos

em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Títulos de Renda Fixa ............................................................................................................................. 105.641 75.850Total ........................................................................................................................................................ 105.641 75.850

7) OUTROS CRÉDITOS - ESPECÍFICOS E DIVERSOSEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Impostos e contribuições a compensar ................................................................................................... 16.798 12.163Pagamentos a ressarcir........................................................................................................................... 14.782 16.155Devedores por depósitos em garantia..................................................................................................... 2.411 2.188Cobrança grupos encerrados .................................................................................................................. 2.302 2.979Créditos tributários (Nota 23c)................................................................................................................. 1.647 1.686Outros adiantamentos ............................................................................................................................. 198 130Total ........................................................................................................................................................ 38.138 35.301

8) INVESTIMENTOSEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010- Certificados de investimentos - CI......................................................................................................... 12 12- Investimentos audiovisuais.................................................................................................................... 300 300Subtotal .................................................................................................................................................. 312 312- Provisão para incentivos fiscais ............................................................................................................ (111) (111)Total geral dos investimentos .............................................................................................................. 201 201

9) IMOBILIZADO DE USODemonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear, de acordo com a vida útil-econômicados bens.

Em 31 de dezembro - R$ milValor residual

Taxa anual Custo Depreciação 2011 2010Imóveis de uso:Instalações, móveis e equipamentos de uso.......................................... 10% 2.343 (1.264) 1.079 1.281Sistemas de segurança .......................................................................... 10% 15 (8) 7 9Sistemas de processamento de dados .................................................. 20% 1.614 (1.370) 244 271Total em 2011 ........................................................................................ 3.972 (2.642) 1.330Total em 2010 ........................................................................................ 3.896 (2.335) 1.561

10) INTANGÍVELEm 31 de dezembro - R$ mil

Valor residualTaxa anual Custo Amortização 2011 2010

Software ........................................................................................... 20% 31.802 (1.755) 30.047 26.826Total em 2011 .................................................................................. 31.802 (1.755) 30.047Total em 2010 .................................................................................. 27.382 (556) 26.826

11) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASa) Ativos ContingentesNão são reconhecidos contabilmente ativos contingentes.

b) Passivos Contingentes classificados como perdas prováveis e Obrigações Legais - Fiscais e PrevidenciáriasA Instituição é parte em processos judiciais cível e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades.Na constituição de provisões a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processosanteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.A Administração da Instituição entende que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos.O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobreas quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição.

I - Processos cíveisSão pleitos de indenização por dano moral e patrimonial. Essas ações são controladas individualmente e provisionadas sempre que a perda for avaliada comoprovável, considerando a opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamento deTribunais. Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento de normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamentode multas que possam causar impactos representativos no resultado financeiro da Instituição.

II - Obrigações Legais - provisão para riscos fiscaisA Instituição vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados nãoobstante as boas chances de êxito a médio e longo prazo, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos.

III - Movimentação das Provisões ConstituídasR$ mil

Fiscais eCíveis Previdenciárias (1)

No início do exercício de 2011 ................................................................................................................... 1.294 20Constituição de provisão/reversões............................................................................................................... 478 8Pagamentos................................................................................................................................................... (22) -No final do exercício de 2011 (Nota 12) ..................................................................................................... 1.750 28(1) Compreende, substancialmente, obrigações legais.

c) Passivos Contingentes classificados como perdas possíveisA Instituição mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que figura como “autora” ou “ré” e amparadana opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadas análises sobre astendências jurisprudenciais e efetivadas, se necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto os processos contingentes avaliadoscomo de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente.

d) Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, não há processos contingentes avaliados como de perda possível de natureza relevante.

12) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e previdenciárias

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Provisão para impostos e contribuições sobre lucros ............................................................................. 98.525 77.087Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 6.020 4.953Provisão para riscos - fiscais (Nota 11b)................................................................................................. 28 20Total ........................................................................................................................................................ 104.573 82.060b) Diversas

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Valores a ressarcir a consorciados de grupos encerrados...................................................................... 69.829 78.605Provisão para pagamentos a efetuar....................................................................................................... 7.489 9.572Processos judiciais em andamento ......................................................................................................... 7.283 6.204Provisão para riscos - cíveis (Nota 11b).................................................................................................. 1.750 1.294Outros valores ......................................................................................................................................... 555 621Total ........................................................................................................................................................ 86.906 96.296

13) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialO capital social no montante de R$ 321.000 mil (2010 - R$ 261.000 mil) totalmente integralizado, está dividido em 321.000.000 (2010 - 261.000.000) cotasao valor nominal de R$ 1,00 cada uma.b) Movimentação do capital social

Quantidadede Cotas R$ mil

Em 31 de dezembro de 2010................................................................................................................. 261.000.000 261.000Aumento de capital - AC de 27.04.2011 (1) ............................................................................................ 60.000.000 60.000Em 31 de dezembro de 2011................................................................................................................. 321.000.000 321.000(1) Em 20 de maio de 2011 foi homologado pelo BACEN a Ata da Alteração do Contrato Social, deliberando aumentar o capital social em R$ 60.000 mil,

elevando-o de R$ 261.000 mil para R$ 321.000 mil, mediante a emissão de 60.000.000 cotas, no valor nominal de R$ 1,00 para cada cota, mediantecapitalização de parte do saldo da conta “Reserva de Lucros - Reserva Estatutária”.

c) Reservas de LucrosEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 639.704 363.491Reserva Legal (1) .................................................................................................................................... 67.251 50.279Reserva Estatutária (2)............................................................................................................................ 572.453 313.212(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da sociedade, pode ser destinado em 100% dolucro líquido remanescente após destinações estatutárias até atingir 80% do capital social integralizado.

d) DividendosAos cotistas estão assegurados dividendos mínimos obrigatórios, em cada exercício, de importância não inferior a 1% do lucro líquido ajustado, nos termosda legislação societária. Fica a Diretoria autorizada a declarar e pagar dividendos intermediários, especialmente semestrais e mensais, utilizando-se dascontas de Lucros Acumulados ou de Reservas de Lucros existentes, e, podendo ainda, autorizar a distribuição de lucros a título de juros sobre o capitalpróprio em substituição total ou parcial aos dividendos intermediários, ou, em adição aos mesmos.

Demonstrativo dos dividendos relativos aos exercícios findos em 31 de dezembro:R$ mil

2011 2010Lucro Líquido........................................................................................................................................... 339.437 253.385(-) Reserva Legal - 5% sobre o lucro....................................................................................................... (16.972) (12.669)Base de cálculo ..................................................................................................................................... 322.465 240.716Dividendos propostos.............................................................................................................................. 3.224 -Destinação de dividendos com utilização de Reservas (1) ..................................................................... - (135.000)Percentual em relação à base de cálculo............................................................................................ 1,0% 56,1%(1) Conforme Ata de Reunião dos Sócio-Cotistas da Instituição, de 31 de maio de 2010, foi deliberado a destinação de dividendos no montante de R$ 135.000

mil, utilizando parte do saldo registrado em “Reservas de Lucro - Estatutária”, cujo pagamento foi efetivado em 29 de dezembro de 2011.

14) RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSAs receitas de prestação de serviços, nos respectivos períodos correspondem aos valores de R$ 553.895 mil (2010 - R$ 433.325 mil) e referem-sebasicamente à taxa de administração de grupos de consórcios.

15) DESPESA DE PESSOALExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Proventos................................................................................................................................................. 9.330 7.613Encargos Sociais..................................................................................................................................... 5.156 4.905Benefícios................................................................................................................................................ 5.826 4.438Participação dos empregados nos lucros................................................................................................ 1.420 1.428Treinamento............................................................................................................................................. 222 77Provisões trabalhistas ............................................................................................................................. 70 107Total ........................................................................................................................................................ 22.024 18.568

16) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 8.408 7.416Comunicações......................................................................................................................................... 8.029 7.057Propaganda, promoções e publicidade ................................................................................................... 7.144 6.256Contribuições filantrópicas ...................................................................................................................... 2.750 4.014Processamentos de dados...................................................................................................................... 2.033 2.188Depreciações e amortizações ................................................................................................................. 1.549 914Viagens.................................................................................................................................................... 1.289 904Transportes.............................................................................................................................................. 855 703Material.................................................................................................................................................... 726 538Aluguéis................................................................................................................................................... 304 268Manutenção e conservação de bens....................................................................................................... 138 179Outras...................................................................................................................................................... 1.043 919Total ........................................................................................................................................................ 34.268 31.356

17) DESPESAS TRIBUTÁRIASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Contribuição ao COFINS......................................................................................................................... 40.915 31.504Impostos sobre serviços - ISS................................................................................................................. 10.531 8.665Contribuição ao PIS................................................................................................................................. 8.883 6.840Outros...................................................................................................................................................... 2 2Total ........................................................................................................................................................ 60.331 47.011

18) OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAISAs outras receitas/(despesas) operacionais que nos respectivos exercícios comparativos correspondem aos valores de R$ 49.489 mil (2010 - R$ 44.829 mil),estão representadas principalmente por despesas de comissões, gravames, Detran e taxa de avaliação.

19) RESULTADO NÃO OPERACIONALExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Taxas recuperação despesas.................................................................................................................. 18.635 10.755Descontos obtidos................................................................................................................................... 369 250Outras...................................................................................................................................................... 18 4.087Total ........................................................................................................................................................ 19.022 15.092

20) APLICAÇÕES FINANCEIRAS - GRUPOSNos respectivos exercícios, aplicações financeiras dos grupos de consórcio (em andamento e em formação) no valor de R$ 3.394.816 mil (2010 -R$ 2.831.659 mil), estão compostas por (2010 - R$ 128.018 mil) em operações compromissadas com lastro em títulos públicos federais, junto ao BancoBradesco S.A., e R$ 3.394.816 mil (2010 - R$ 2.703.641 mil) em cotas de fundos referenciado DI.A taxa de administração paga pelos grupos ao administrador de carteiras - Banco Bradesco S.A., no exercício foi de R$ 78.831 mil (2010 - R$ 63.052 mil).

21) RESUMO DAS OPERAÇÕES DE CONSÓRCIOSAs operações de consórcios apresentam a seguinte posição em quantidades:

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Grupos em andamento............................................................................................................................ 2.724 2.330Grupos encerrados.................................................................................................................................. 1.075 895Bens entregues nos exercícios................................................................................................................ 85.048 64.336Bens entregues totais.............................................................................................................................. 367.398 282.658Consorciados ativos ................................................................................................................................ 625.763 471.620Desistentes e cancelados nos exercícios................................................................................................ 120.222 111.088Consórcios contemplados ....................................................................................................................... 434.750 342.376Bens pendentes de entrega .................................................................................................................... 68.354 59.718Taxa média de inadimplência .................................................................................................................. 1,73% 1,87%

22) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com o controlador estão assim representadas:

R$ mil2011 2010 2011 2010

Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)

Dividendos:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... (3.224) (135.000) - -Aluguéis:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - - (254) (219)b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, aos

membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários

e Administradores da Instituição.Para 2011, foi determinado o valor máximo de R$ 2.500 mil (2010 - R$ 2.000 mil) para remuneração dos Administradores (proventos e gratificações) e deR$ 2.500 mil (2010 - R$ 2.000 mil) para custear planos de previdência complementar de contribuição definida.Benefícios de Curto Prazo a Administradores

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Proventos................................................................................................................................................. 2.397 1.658Contribuição ao INSS.............................................................................................................................. 480 332Total ........................................................................................................................................................ 2.877 1.990Benefícios pós-emprego

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Planos de previdência complementar de contribuição definida............................................................... 2.430 1.726Total ........................................................................................................................................................ 2.430 1.726A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave daAdministração.Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:a) Diretores e membros dos Conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; ec) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

23) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - ADMINISTRADORAa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ................................................................... 512.446 382.413Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente .... (174.232) (130.020)Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis .................................................................... (2.403) (3.017)Outros valores ......................................................................................................................................... 3.626 4.009Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (173.009) (129.028)b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Impostos correntesImposto de renda e contribuição social devidos...................................................................................... (172.970) (129.981)Impostos diferidosConstituição/(realização) no exercício, sobre adições temporárias......................................................... (39) 953Total dos impostos diferidos................................................................................................................ (39) 953Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (173.009) (129.028)c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

R$ milSaldo em Saldo em

31.12.2010 Constituição Realização 31.12.2011Provisão para contingências fiscais e trabalhistas ................................. 7 10 7 10Provisão para contingências cíveis ........................................................ 440 185 30 595Provisão para perda de investimento ..................................................... 41 - - 41Outros (1) ............................................................................................... 1.198 222 419 1.001Total dos créditos tributários sobre diferençastemporárias (Nota 7)........................................................................... 1.686 417 456 1.647

(1) Refere-se essencialmente à provisão para PLR e premiações.d) Previsão da realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias

Em 31 de dezembro de 2011 - R$ milDiferenças Temporárias

Imposto de Contribuiçãorenda social Total

2012............................................................................................................................... 280 101 3812013............................................................................................................................... 403 145 5482014............................................................................................................................... 405 146 5512015............................................................................................................................... 123 44 167Total .............................................................................................................................. 1.211 436 1.647A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação líquida dos efeitos tributários, monta R$ 1.539 mil(2010 - R$ 1.547 mil).

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Page 9: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

Bradesco Administradora de Consórcios Ltda.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 52.568.821/0001-22Sede: Cidade de Deus s/nº - Prédio Marrom - Vila Yara - SP

24) OUTRAS INFORMAÇÕES

a) Os consorciados mantêm seguros de vida e quebra de garantia, junto ao Grupo Bradesco Seguros e Previdência, cujos valores dos prêmios pagosencontram-se demonstrados em prêmios de seguros e seguros contratados - quebra de garantia;

b) O Conselho Curador do FGTS editou a Resolução nº 616, de 15.12.2009, publicada no D.O.U. de 18.12.2009, e entrou em vigor a partir do dia 18.03.2010,estabelecendo critérios para utilização do saldo da conta vinculada do FGTS para amortização extraordinária, liquidação de saldo devedor e pagamento departe das prestações no âmbito do Sistema de Consórcio Imobiliário;

c) Em 16 de julho de 2010, o Banco Central do Brasil publicou a Circular nº 3.501/10 que dispõe sobre o funcionamento de componente organizacional deouvidoria das administradoras de consórcios;

d) Gerenciamento de riscos

A atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalizaçãodos negócios da Organização, motivo pelo qual está constantemente sendo aprimorada em seus processos.As decisões da Organização são pautadas em fatores que combinam o retorno sobre o risco previamente identificado, mensurado e avaliado, viabilizando oalcance de objetivos estratégicos e zelando pelo fortalecimento da Instituição.A Organização exerce o controle dos riscos de modo integrado e independente, proporcionando unicidade às políticas, processos, critérios e metodologiasde controles de riscos por meio de um órgão estatutário, o Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital.O Bradesco Consórcios como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de riscode crédito, de mercado, de liquidez e operacional; e

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

e) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, alguns procedimentos contábeis, suas interpretações eorientações, foram emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quandoaprovado pelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados foram:

• Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução nº 3.973/11 - Evento Subsequente (CPC 24);• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10 - produzirá efeito a partir de 1º de Janeiro de 2012); e• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23 - produzirá efeito a partir de 1º de janeiro de 2012).

Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos seráde forma prospectiva ou retrospectiva.

A DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores da

Bradesco Administradora de Consórcios Ltda.Osasco - SP

Examinamos as demonstrações contábeis da Bradesco Administradora de Consórcios Ltda. (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 31de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestrefindos naquela data, bem como as demonstrações consolidadas dos recursos de consórcio em 31 de dezembro de 2011 e das variações consolidadasnas disponibilidades dos grupos de consórcios para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis edemais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Bradesco Administradora de Consórcios Ltda. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa parao exercício e semestre findos naquela data, bem como a posição patrimonial e financeira consolidada dos grupos de consórcios em 31 de dezembro de 2011e as variações consolidadas das disponibilidades dos grupos de consórcios para o semestre e exercício findos naquelas datas, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado

Examinamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o exercícioe semestre findos em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Cláudio Rogélio Sertório Zenko NakassatoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP212059/O-0 Contador CRC 1SP160769/O-0

...continuação

Fernando Antônio Tenório - DiretorNilton Pelegrino Nogueira - Diretor Superintendente

Claudia Teixeira de Souza - Contadora - CRC 1SP177829/O-6

A notícia da licença é natural. Já se tinha falado sobre isso muitas vezes.Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol.política

Teixeira pede licença daCBF por motivo de saúde

Presidente da CBF se afasta do cargo por 30 dias e será substituído por José Maria Marin, que foi informado ontem.

Alegando proble-mas de saúde, opresidente da CBF,Ricardo Teixeira se

licenciou, e indicou para subs-tituí-lo José Maria Marin.

Vice mais velho da CBF, Ma-rin havia sido convocado pelopresidente da CBF, RicardoTeixeira, e estava no Rio desdequarta-feira. Ele foi informadoontem que vai assumir, interi-namente, a CBF. De acordocom Marin, Teixeira enviou co-municado aos presidentes defederações estaduais infor-mando a sua decisão.

Seu "padrinho", o presiden-te da FPF, Marco Polo Del Ne-ro, não o acompanhou, segun-do sua assessoria.

A informação foi confirma-da na tarde de ontem pelo pre-sidente da Federação Gaúchade Futebol, Francisco Novelet-to – e também pelo presidenteda Federação Goiana, AndréLuiz Pitta Pires. Segundo ele,Teixeira pediu licença do cargopor 30 dias.

Problemas de saúde – Emcrise não só dentro de campo,com a seleção brasileira elimi-nada das últimas Copa doMundo e Copa América logonas quartas de final, como tam-bém, e principalmente, foradele – em meio a novas denún-cias de corrupção – o dirigentejá vinha dando sinais de quepoderia sair.

Em 1989, o empresário mi-neiro Ricardo Teixeira foi elei-to o 18º presidente da CBF, car-go que exerceu até a tarde deontem. Teixeira – genro de JoãoHavelange, que estava coman-do da Fifa – demitiu, no início

do mês, o tio, Marco AntônioTeixeira, da secretaria-geral daentidade. Ele estava na funçãopraticamente desde o começodo mandato do sobrinho, no fi-nal da década de 1980.

No fim do ano passado, Tei-xeira já havia nomeado o entãopresidente do Corinthians,Andres Sanchez, para diretorde seleções. Além disso, o ex-jogador Ronaldo foi colocadod e n t r o d oCOL.

Em 29 de se-tembro, foi in-t e r n a d o e mum hospita lno Rio apre-sentando do-re s a b d o m i-nais. O bole-t i m m é d i c odisse que Tei-x e i r a t i n h auma diverti-culite (infla-mação na pa-rede do cólon,ligado ao in-testino grosso) não complica-da. Assim, faria tratamentoapenas com anti-inflamatório,analgésicos e alimentação re-gulada, sem necessidade de ci-rurgia. Recebeu alta dois diasdepois. Enquanto esteve emobservação, deu brindes paraas pessoas que cuidavam dele,como bonés e camisetas da se-leção brasileira.

Teixeira vinha enfrentandoa acusação de estar envolvidono maior escândalo da históriada Fifa. Um mês antes, ele foialvo de protestos em várias ci-dades do País contra a sua ad-ministração.

O chamado dossiê da ISL,ex-agência de marketing daentidade, falida em 2001, seráavaliado pela Corte Federal daSuíça e tem documentos consi-derados comprometedorespara Teixeira.

O processo, que tramita des-de 2008, reúne os nomes de di-rigentes que, supostamente,receberam propina em nego-ciação pelos direitos de trans-

missão de Co-pas do Mun-do.

Pres sio na-do, Teixe iraperdeu forçapara v i rar osucessor de Jo-seph Blatterna presidênciada Fifa após aCopa de 2014,no Brasil.

Em 2000, elechegou a en-frentar duasCPIs (Comis-s õ e s P a r l a-

mentares de Inquérito) noCongresso Nacional, mas o tí-tulo da seleção no Mundial de2002, segundo ele próprio, ser-viu para revigorá-lo e mantê-lo à frente da CBF.

Seu mandato iria até 2015,graças a uma manobra no esta-tuto da confederação. Em2008, ele conseguiu convenceros presidentes das federaçõesestaduais a estender a gestão,de quatro para sete anos, para"não interferir" nos preparati-vos do País na Copa-2014.

Sem ele, o estatuto da CBFdiz que assumirá o vice-presi-dente mais idoso. Ao todo, eles

são cinco, um para cada regiãodo País, e esse status ficariacom José Maria Marin, 79.

Representante do Sudeste eex-governador de São Paulo, odirigente foi flagrado, recente-mente, por câmeras de televi-são. Ele colocava, no própriobolso, uma das medalhas dapremiação do título da CopaSão Paulo de juniores conquis-tado no último dia 25 pelo Co-rinthians.

A fa s t am e n to – "Foram 23anos e 2 meses", destacou on-tem o ESPN.com.br. "O man-dato mais longo de um presi-dente na história da Confede-ração Brasileira de Futebol, aCBF. Uma era que pode ter che-gado ao fim nesta quinta-feira,8 de março de 2012. RicardoTerra Teixeira pediu afasta-mento do cargo por licençamédica".

A informação foi confirma-da ao ESPN.com.br pelo presi-dente da Federação Paulista deFutebol, Marco Polo del Nero."A notícia da licença é natural.Já se tinha falado sobre issomuitas vezes. Não é nada deanormal. Não estipularam pa-ra mim o tempo de ausência".

Segundo o estatuto da CBF, oprazo máximo para o afasta-mento do presidente é de 60dias. Del Nero confirmou,também, que José Maria Marinassumirá o cargo. E, nas pala-vras do mandatário da FPF,pouca coisa deve mudar no co-mando da entidade máximado futebol brasileiro.

"Se ele é presidente, ele temautonomia, de acordo comprogramação do presidenteanterior. Ele vai seguir a mes-

ma linha do presidente ante-rior, até por lealdade", afirmouDel Nero ao ESPN.com.br.

23 anos no poder – O presi-dente da mais importante or-ganização esportiva do Paístrocará a sede da Barra da Tiju-ca pela nova residência da fa-mília em Miami, onde preten-de dedicar mais tempo à mu-lher, Ana Carolina Wingand, eà filha Antônia.

Os rumores sobre sua saídado cargo, que exerceu commão de ferro, começaram emfevereiro. À medida em quenovas informações surgiram, asaída parecia mais próxima.Até que, ontem, finalmente, anotícia se tornou oficial.

A gestão de Ricardo Teixeirafoi marcada pela oposição en-tre conquistas dentro dos gra-mados e denúncias fora dele.Nas últimas duas décadas, aseleção brasileira conquistouduas Copas, o País ganhou odireito de sediar um Mundial,e a CBF tornou-se uma institui-ção rentabilíssima, de contra-tos multimilionários. E Teixei-ra se viu envolvido em polêmi-cas e denúncias.

Depois de sobreviver a duasCPIs, conseguiu se reeleger em2003 e em 2007. Com a escolhado Brasil para sede do Mun-dial de 2014, seu mandato foiampliado, mas Teixeira deci-diu sair antes. (Agências)

Governo perdoa ValckeAceitas as desculpas do secretário da Fifa, encontro reunirá Dilma e Blatter.

Ogoverno federalaceitou as desculpasdo secretário-geral da

Fifa, Jérôme Valcke, quesugeriu na semana passadaum "chute no traseiro" doBrasil para acelerar ospreparativos para a Copa doMundo de 2014. Ficou aindade ser agendada uma reuniãoentre o presidente daentidade, Joseph Blatter, e apresidente Dilma Rousseff.

Ontem, o ministro doEsporte, Aldo Rebelo, enviouuma carta a Valcke e outra aBlatter tratando deste tema. O

"perdão" foi concedido depoisque Valcke se retratou. Eleculpou a tradução de umafrase em francês para oportuguês, mas a entrevistaque iniciou a polêmica foi eminglês. Aldo chegou a pedir àFifa a troca do interlocutornas negociações, mas recuoudiante do pedido dedesculpas do dirigente.

Em resposta de apenasduas linhas, Aldo comunicousua decisão: "Em atenção àsua correspondência do dia 5de março de 2012, comunico aVossa Senhoria, em nome do

governo brasileiro, que suasdesculpas foram aceitas". Essaé a íntegra da carta a Valcke.

No documento enviado aBlatter, Aldo reafirma que opedido de desculpas foiaceito, mas faz uma cobrança."Reafirmo a posição dogoverno brasileiro de queepisódios como este nãopodem mais se repetir, emprol da boa preparação daCopa do Mundo no Brasil".

Blatter propôs um encontrona semana que vem. Aldodisse que a data cabe aocerimonial de Dilma. (AE)

Ueslei Marcelino/Reuters - 31.10.11

Teixeira: gestão de conquistas nos gramados e denúncias fora deles.

23anos e dois meses:esse foi o mandatomais longo de um

presidente na históriada Confederação

Brasileira de Futebol,a CBF.

Sergio Lima/Folhapress

Presidente Dilma reuniu-se com representantes do Comitê Olímpico Internacional

Page 10: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Columbus Holdings S.A.CNPJ 09.092.789/0001-22

Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Ajuste deAvaliação Prejuízos/

Capital Reservas Reservas de Lucros Patrimonial LucrosEventos Social de Capital Legal Estatutária Reflexo Acumulados TotaisSaldos em 31.12.2009..................... 202.235 3.454.577 40.447 19.914 - - 3.717.173Realização de Reserva - Provisãode Dividendos................................. - - - (19.914) - - (19.914)

Lucro Líquido do Exercício ............... - - - - - 616.154 616.154Destinações: - Reservas................... - - 30.808 579.493 - (610.301) -

- Dividendos Propostos(R$ 10,92 por lotede mil ações)............. - - - - - (5.853) (5.853)

Saldos em 31.12.2010..................... 202.235 3.454.577 71.255 579.493 - - 4.307.560Realização de Reserva - Provisãode Dividendos................................. - - - (234.146) - - (234.146)

Aumento de Capital com Reservas .. 497.765 (497.765) - - - - -Reserva Reflexa ............................... - - - - (8.829) - (8.829)Lucro Líquido do Exercício ............... - - - - - 670.732 670.732Destinações: - Reservas................... - - 33.537 630.823 - (664.360) -

- Dividendos Propostos(R$ 11,89 por lotede mil ações)............. - - - - - (6.372) (6.372)

Saldos em 31.12.2011..................... 700.000 2.956.812 104.792 976.170 (8.829) - 4.728.945

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Em Reais mil

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................................................... 680.580 629.119Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos:Resultado de Equivalência Patrimonial ....................................................................................................... (658.475) (599.512)Juros e Variações Monetárias, Líquidas ...................................................................................................... (830) (743)

Lucro Líquido Ajustado .............................................................................................................................. 21.275 28.864Aumento/(Redução) em Empréstimos e Adiantamento a Instituições de Crédito....................................... - 477.020(Aumento)/Redução em Outros Ativos ........................................................................................................ (3.195) (9.238)(Aumento)/Redução em Outras Obrigações ............................................................................................... 698 (675)Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................................................... - (2.475)

Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades Operacionais ....................................................... 18.778 493.496Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:Aquisição de Investimentos ......................................................................................................................... - (433.357)Juros sobre Capital Próprio Recebidos ....................................................................................................... 7.653 7.252Dividendos Recebidos................................................................................................................................. 394.113 436.551

Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades de Investimentos................................................. 401.766 10.446Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Dividendos Pagos........................................................................................................................................ (240.000) (354.778)

Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades de Financiamentos.............................................. (240.000) (354.778)Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... 180.544 149.164

Aumento/Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período.................................................... 149.980 816Aumento/Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período ...................................................... 330.524 149.980Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... 180.544 149.164

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 % 2010 %

GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADORECEITAS........................................................................................ - - 18 -Outras Receitas................................................................................ - - 18 -INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ..................................... (208) - (873) (0,1)Serviços de Terceiros ....................................................................... (12) - (15) -Outros............................................................................................... (196) - (858) (0,1)VALOR ADICIONADO BRUTO........................................................ (208) - (855) (0,1)RETENÇÕES ................................................................................... - - - -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO ..................................................... (208) - (855) (0,1)VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ........... 681.468 100,0 632.456 100,1Resultado de Equivalência Patrimonial ............................................ 658.475 96,7 599.512 94,9Receitas Financeiras ........................................................................ 22.993 3,3 32.944 5,2VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR................................ 681.260 100,0 631.601 100,0DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO TOTAL........................ 681.260 100,0 631.601 100,0Impostos,Taxas e Contribuições .................................................. 10.528 1,5 15.447 2,4Federais............................................................................................ 10.528 1,5 15.447 2,4Remuneração de Capitais de Terceiros e Outros ........................ - - - -Remuneração de Capitais Próprios.............................................. 670.732 98,5 616.154 97,6Dividendos........................................................................................ 6.372 0,9 5.853 0,9Lucros Retidos.................................................................................. 664.360 97,6 610.301 96,7

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL - Em Reais mil

ATIVO 31.12.2011 31.12.2010

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 532.923 267.929Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 5)........................................................................................................ 330.524 149.980Outros Ativos (Nota 6) ................................................................................................................................... 500 500Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 13d)........................................................................................ 4.242 10.600Dividendos a Receber (Nota 12a) ................................................................................................................. 197.650 106.843Créditos Tributários (Nota 13c) ...................................................................................................................... 7 6NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 4.210.420 4.056.165Realizável a Longo Prazo ........................................................................................................................... 7.057 8.835Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 13d)........................................................................................ 7.021 8.818Créditos Tributários (Nota 13c) ...................................................................................................................... 36 17Investimentos (Nota 7) ................................................................................................................................ 4.203.363 4.047.330

TOTAL ........................................................................................................................................................... 4.743.343 4.324.094

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31.12.2011 31.12.2010

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 14.398 16.534Impostos e Contribuições a Recolher (Nota 13e).......................................................................................... 7.900 10.612Dividendos a Pagar (Nota 8d) ....................................................................................................................... 6.372 5.853Outras Obrigações ........................................................................................................................................ 126 69

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 4.728.945 4.307.560Capital Social (Nota 8a)................................................................................................................................. 700.000 202.235Reservas de Capital (Nota 8b) ...................................................................................................................... 2.956.812 3.454.577Reservas de Lucros (Nota 8c)....................................................................................................................... 1.080.962 650.748Ajuste de Avaliação Patrimonial Reflexo ....................................................................................................... (8.829) -

TOTAL ........................................................................................................................................................... 4.743.343 4.324.094

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis da Columbus Holdings S.A.,

relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, acompanhadas das Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes.

Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.

Cidade de Deus, 15 de fevereiro de 2012.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Reais mil

1) CONTEXTO OPERACIONALA Columbus Holdings S.A. é uma Companhia que tem por objetivo a administração, locação, compra, venda de bens próprios e participação em outrassociedades como cotista ou acionista. A Columbus Holdings S.A. é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seus recursos administrativose tecnológicos e suas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.A autorização para a emissão destas demonstrações contábeis foi concedida pela Diretoria em 15 de fevereiro de 2012.

2) RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modoconsistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

2.1) Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPCs). Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor com exceção dos Ativos Financeiros mensurados pelo valor justo pormeio do resultado, que foram avaliados ao seu valor justo.A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte daAdministração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis, conforme Nota 4.A companhia adotou a faculdade prevista no CPC 36 que dispensa a apresentação de demonstrações contábeis quando uma entidade é controlada deoutra entidade que divulga demonstrações contábeis consolidadas e quando acionistas deliberam pela adoção dessa faculdade. Assim sendo, não estãosendo apresentadas demonstrações contábeis consolidadas.

2.2) Moeda funcional e moeda de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua(“moeda funcional”). As demonstrações contábeis foram preparadas em Real (R$), que é a moeda funcional da Companhia e, também, a sua moeda deapresentação e estão sendo apresentadas em milhares de reais.

2.3) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e fundos de investimentos, cujo vencimento das operações nadata da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados para gerenciamentode seus compromissos de curto prazo.

2.4) Ativos FinanceirosA Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado subdividido em: mantidospara negociação e designados ao valor justo por meio de resultado; disponíveis para venda, mantidos até o vencimento e empréstimos e recebíveis. Aclassificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeirosno reconhecimento inicial.a) Mensurados a valor justo por meio do resultadoI - Designados no reconhecimento inicialEm 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía nenhum ativo financeiro designado a valor justo por meio do resultado.II - Ativos financeiros para negociaçãoOs ativos financeiros para negociação são os ativos mantidos pela Companhia com o propósito de negociar no curto prazo, ou que a Companhia mantémcomo parte de uma carteira administrada em conjunto para obtenção de lucro no curto prazo ou para tomada de posições. Os instrumentos financeirostambém são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge.Os ativos financeiros mantidos para negociação são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custode aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período.b) Ativos financeiros disponíveis para vendaInvestimentos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que não são classificados em mantidos até o vencimento ou para negociaçãopara os quais existe a intenção de mantê-los por um período de tempo indefinido e que podem ser vendidos em resposta a mudanças nas taxas de juros,taxas de câmbio, preços de títulos de patrimônio ou necessidades de liquidez.Ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos inicialmente a valor justo, os quais correspondem ao valor pago incluindo os custos de transação,e são mensurados subsequentemente a valor justo com os ganhos e perdas reconhecidos no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes, comexceção das perdas por valor não recuperável e dos ganhos e perdas cambiais de conversão. Se um ativo financeiro disponível para venda apresentar umaperda por valor não recuperável, a perda acumulada registrada no resultado abrangente é reconhecida na demonstração do resultado.A receita de juros é reconhecida no resultado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.c) Ativos financeiros mantidos até o vencimentoOs investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimento fixo que aCompanhia tem intenção e capacidade de manter até o vencimento e que não são designados como avaliados pelo valor justo por meio do resultado, oucomo disponíveis para venda.Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente a valor justo incluindo os custos diretos e incrementais e contabilizadossubsequentemente pelo custo amortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.Os juros sobre os ativos financeiros mantidos até o vencimento estão incluídos no resultado como “Receitas Financeiras”. No caso de deterioração, a perdapor valor não recuperável é relatada como uma redução do valor contábil do investimento e é reconhecida na demonstração do resultado.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía ativos financeiros mantidos até o vencimento.d) Empréstimos e recebíveisEmpréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo e que a Companhianão tem a intenção de vender imediatamente ou no curto prazo.Os empréstimos e recebíveis são mensurados inicialmente pelo valor justo mais os custos diretos de transação, e subsequentemente avaliados pelo custoamortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.Ativos financeiros adquiridos com compromissos de revenda são registrados como empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito ou clientes,conforme apropriado. A diferença entre o preço de venda e de recompra é tratada como juros e reconhecida ao longo do prazo do contrato com base nataxa efetiva de juros.Juros sobre empréstimos e recebíveis são incluídos no resultado como “Receitas Financeiras”. No caso de deterioração, a perda por valor não recuperávelé relatada como uma redução do valor contábil dos empréstimos e adiantamentos e é reconhecida na demonstração do resultado, como perda por reduçãoao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía empréstimos e recebíveis

2.5) Passivos FinanceirosA Companhia classifica seus passivos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados a valor justo por meio do resultado e custo amortizado.a) Mensurados a valor justo por meio do resultadoSão registrados e avaliados pelo valor justo, sendo as respectivas modificações do valor justo reconhecidas imediatamente no resultado. Estes passivospodem ser subdivididos em duas classificações distintas: passivos financeiros designados a valor justo por meio do resultado e passivos financeirosmantidos para negociação.I - Designados no reconhecimento inicialEm 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía nenhum passivo financeiro designado ao valor justo no reconhecimento inicial.II - Passivos financeiros para negociaçãoOs passivos financeiros para negociação são os passivos mantidos pela Companhia com o propósito de venda ou recompra no curto prazo, ou que mantémcomo parte de uma carteira administrada em conjunto para obtenção de lucro no curto prazo ou para tomada de posições.Os passivos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo no balanço e, os custos de transação são registrados diretamente noresultado do período.Todas as mudanças no valor justo são reconhecidas no resultado em “Ganhos e perdas líquidos de ativos financeiros para negociação”.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía passivos financeiros mantidos para negociação.b) Passivos financeiros a custo amortizadoSão os passivos financeiros que não são avaliados pelo valor justo por meio do resultado. Estes passivos são inicialmente registrados pelo seu valor justoe subsequentemente mensurados ao custo amortizado. Incluem, dentre outros, recursos de instituições de crédito e de clientes, recursos de emissão detítulos de dívida e títulos de dívidas subordinadas.

2.6) Determinação do valor justoO valor justo dos ativos financeiros é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação depreços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotaçõesou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes.As aplicações em fundos de investimentos, são avaliadas com base no valor da cota divulgada pelo Administrador do fundo investidor, que reflete o valor demercado dos investimentos que compõem a carteira do respectivo fundo.

2.7) Investimento em ControladasSão classificados como controladas as entidades as quais a Companhia exerce controle, ou seja, quando detém o poder de exercer a maioria dos direitosde voto. Poderá ainda existir controle quando a Companhia possuir, direta ou indiretamente, preponderâncias de gerir as políticas financeiras e operacionaisde determinadas entidades para obter benefícios em suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre o seu capital próprio for inferior a 50%. Aexistência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Companhiacontrola outra entidade.Os investimentos em sociedades controladas e coligadas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, reconhecido no resultado doexercício como despesa (ou receita) operacional.O resultado das controladas adquiridas ou vendidas durante os exercícios são incluídos nas demonstrações contábeis a partir da data efetiva de aquisiçãoou até a data em que o controle deixar de existir.I - Ágio (Goodwill)O ágio (ou deságio) é originado no processo de aquisição de controladas, coligadas e joint ventures.O ágio representa o excesso do custo de aquisição em razão do interesse da Companhia sobre o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveisadquiridos de uma controlada e coligada na data da aquisição. O ágio originado na aquisição de controladas e coligadas são incluídos no valor dosinvestimentos. Quando o excesso é negativo (deságio) este é reconhecido imediatamente no resultado como ganho na data de aquisição.O ágio é testado anualmente e sempre que for observado um evento que cause a redução ao valor recuperável, comparando-se valor presente dos fluxosde caixa futuros esperados de uma unidade geradora de caixa ao valor contábil de seus ativos líquidos, incluindo o ágio atribuível e contabilizado ao custodeduzido das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. Perdas por redução ao valor recuperável de ágio não podem ser revertidas. Ganhos eperdas auferidos na venda de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relativo à entidade vendida.

2.8) Redução ao valor recuperável de ativos financeirosa) Ativos financeiros reconhecidos a custo amortizadoEm cada data das demonstrações contábeis, a Companhia avalia se há evidências objetivas de que os ativos financeiros não contabilizados pelo valor justopor meio do resultado estejam com perda de seu valor recuperável. As perdas por redução ao valor recuperável são incorridas se, e apenas se, existiremevidências objetivas que demonstram a ocorrência de uma perda após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que a perda provoca um impacto nosfluxos de caixa futuros do ativo financeiro ou de grupos de ativos financeiros que podem ser estimados de modo confiável.b) Ativos financeiros classificados como disponíveis para vendaA Companhia avalia em cada data das demonstrações contábeis se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros estádeteriorado. Se, em um período subsequente, o valor justo de um instrumento da dívida classificado como disponível para venda aumentar, e o aumentopuder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após o prejuízo por redução ao valor recuperável ter sido reconhecido, a perda por reduçãoao valor recuperável é revertido da demonstração do resultado.

2.9) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)Os valores contábeis dos ativos não financeiros, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável.Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável éestimado todo ano.Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável.O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valorem uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita ascondições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Para a finalidade de testar o valorrecuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo quesão em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). Para fins do teste dovalor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de negócios é alocado à UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício dassinergias da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins internos e não é maior que um segmentooperacional determinado de acordo com o IFRS 8 e o CPC 22.Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas referentes o UGCs são inicialmente alocadas na redução dequalquer ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGC), e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC (ou grupo de UGC) de forma pró-rata.Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável é revertida somentena condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda devalor não tivesse sido reconhecida.

2.10) Provisões, passivos contingentes e ativos contingentesO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, sendo:- Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais oudecisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo, e pela confirmação da capacidadede sua recuperação por recebimento ou compensação com passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável, são divulgadosnas notas explicativas;- Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para aliquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;- Passivos Contingentes: é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de umou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Os passivos contingentes não satisfazem os critérios dereconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas, quando relevantes. As obrigaçõesclassificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas; e- Obrigações Legais: Provisão para Riscos Fiscais decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que,independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

2.11) Patrimônio Líquidoa) Lucro por açãoA Companhia apresenta dados de lucro por ação básico e diluído. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se lucro líquido atribuível aosacionistas da Companhia pela média ponderada das ações ordinárias durante o ano, excluindo a quantidade média das ações ordinárias compradaspela Companhia e mantidas em tesouraria. Não há diferenças entre o lucro básico e diluído, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.b) Dividendos a pagarA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações contábeis, no período em que a distribuiçãoé aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia.

2.12) Reconhecimento da ReceitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da Companhia.A Companhia reconhece a receita quando o seu valor puder ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para aCompanhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. A Companhia baseia suas estimativas emresultados históricos, levando em consideração, o tipo de transação.Receitas FinanceirasAs receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de dividendos(exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeirosdisponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ganhos na reavaliação a valorjusto de participação preexistente em controlada, ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado e reclassificações de ganhospreviamente reconhecidos em outros resultados abrangentes. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. Areceita de dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito do Grupo em receber o pagamento é estabelecido. As distribuições recebidas deinvestidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento.

2.13) Imposto de Renda e Contribuição SocialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisãopara contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demaisimpostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.A despesa com imposto de renda corrente é calculada como a soma do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real doexercício (líquido de quaisquer ajustes previstos para fins fiscais) e das mutações nos ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstraçãoconsolidada do resultado.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos.Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de sua realização, considerando os estudos técnicose as análises realizadas pela Administração.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucrolíquido do exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não têm efeitos para fins de apuração do lucro realda pessoa jurídica optante pelo Regime Tributário de Transição - RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeisvigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários da adoção da Lei nº 11.638/07 estão registrados nos ativos e passivosdiferidos correspondentes.

3) GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia é parte integrante da Organização Bradesco, sendo que seu gerenciamento de risco é realizado por área técnica especializada daOrganização, de maneira corporativa e centralizada, sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnósticoatravés de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservandoa integridade e a independência dos processos.

3.1) Valor justo de ativos e passivos financeirosA Companhia aplica o CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensuraçõesdo valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:Nível 1Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Ativos e passivos de Nível 1 incluem títulos de dívida e patrimoniais e contratos dederivativos que são negociados em um mercado ativo, assim como títulos públicos brasileiros que são altamente líquidos e ativamente negociados emmercados de balcão.Nível 2Dados observáveis que não os preços de Nível 1, tais como preços cotados para ativos ou passivos similares; preços cotados em mercados não ativos; ououtros dados que são observáveis no mercado ou que possam ser confirmados por dados observáveis de mercado para substancialmente todo o prazo dosativos ou passivos. Os ativos e passivos de Nível 2 incluem contratos de derivativos cujo valor é determinado usando um modelo de precificação com dadosque são observáveis no mercado ou que possam ser deduzidos principalmente de ou ser confirmados por dados observáveis de mercado, incluindo masnão limitados a curvas de rendimento, taxas de juros, volatilidades, preços de títulos de dívida e patrimoniais e taxas de câmbio.Nível 3Dados não observáveis que são suportados por pouca ou nenhuma atividade de mercado e que sejam significativos ao valor justo dos ativos e passivos.Os ativos e passivos de Nível 3 geralmente incluem instrumentos financeiros cujo valor é determinado usando modelos de precificação, metodologias defluxo de caixa descontado, ou técnicas similares, assim como instrumentos para os quais a determinação do valor justo requer julgamento ou estimativasignificativos da administração. Esta categoria geralmente inclui certos títulos emitidos por instituições financeiras e empresas não financeiras e certoscontratos de derivativos.

4) USO DE ESTIMATIVAS E JULGAMENTOSNas Demonstrações Contábeis foram utilizadas algumas estimativas e julgamentos contábeis elaborados a fim de quantificar determinados ativos e passivos.Tais estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se em experiência histórica e diversos outros fatores, incluindo expectativas deeventos futuros, considerados razoáveis nas circunstâncias atuais.Determinados ativos, como outros intangíveis e investimentos pelo método da equivalência patrimonial, estão sujeitos à revisão de perda de valor recuperável(impairment). As despesas com perda de valor recuperável são registradas quando existem evidências claras de perda de valor recuperável, ou de não-recuperabilidade do custo dos ativos. A avaliação do que constitui perda de valor recuperável é uma matéria que requer um nível significativo de julgamento.As informações sobre incertezas, premissas e estimativas que possuam risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercíciofinanceiro, estão incluídas na seguinte nota explicativa: Nota 13f – Previsão de realização dos créditos tributários.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

RECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 681.468 632.474

Resultado de Equivalência Patrimonial (Nota 7) ........................................................................................... 658.475 599.512

Receitas Financeiras Líquidas (Nota 9) ........................................................................................................ 22.993 32.944

Outras Receitas Operacionais....................................................................................................................... - 18

DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................... 888 3.355

Despesas Tributárias (Nota 10) ..................................................................................................................... 642 2.446

Despesas Gerais e Administrativas (Nota 11)............................................................................................... 246 909

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................................................... 680.580 629.119

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 13a) ................................................................. (9.848) (12.965)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................................................................................... 670.732 616.154

Número de ações .......................................................................................................................................... 535.796.738 535.796.738

Lucro Líquido Básico por lote de mil ações em R$ ....................................................................................... 1.251,84 1.149,98

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE - Em Reais mil

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................................................ 670.732 616.154Outros Componentes do Resultado Abrangente ..................................................................................... (8.829) -Ajuste de Avaliação Patrimonial Reflexo ....................................................................................................... (8.829) -Total do Resultado Abrangente do Exercício ........................................................................................... 661.903 616.154

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

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sexta-feira, 9 de março de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

Columbus Holdings S.A.CNPJ 09.092.789/0001-22

Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro

2011 2010Disponibilidades em moeda nacional (1)................................................................................................. 13 11Fundos de Investimentos Financeiros (2)................................................................................................ 330.511 149.969Total de Caixa e Equivalentes de Caixa............................................................................................... 330.524 149.980

(1) Refere-se a depósito bancário à vista.(2) Referem-se a aplicações de renda fixa em Fundos de Investimentos Financeiros, exclusivos a integrantes da Organização Bradesco ou empresas a ele

ligadas, que sejam considerados investidores qualificados, administrados pelo Banco Bradesco S.A., montante de R$ 330.511 (2010 - R$ 149.969).

6) OUTROS ATIVOSReferem-se a certificados de investimentos, pela aquisição de 500.000 cotas beneficiárias de incentivos fiscais.

7) INVESTIMENTOSa) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial e corresponderam, no exercício, a um resultado positivo de R$ 658.475 (2010 - R$ 599.512).b) A composição dos Investimentos está demonstrada a seguir:

Em 31 de dezembroPatrimônio Quantidade de ações Participação Ajuste Decorrente

Capital Líquido Resultado possuídas (em milhares) no Capital Investimentos de Avaliação (2)Empresas Social Ajustado Ajustado ON PN Social - % 2011 2010 2011 2010Cielo S.A. (1) ....................................................................................... 263.834 1.438.595 1.813.415 156.395 - 28,6482 412.132 385.063 519.512 506.549Everest Holdings Ltda. (1) (4).............................................................. - - - - - - - 96.224 15.737 12.602Tempo Serviços Ltda. (1)..................................................................... 1.575.650 2.029.276 258.508 736.804 - 46,7619 948.928 832.744 120.883 80.361Tapajós Holdings Ltda. (1) (4).............................................................. 413.333 402.414 8.652 111.962 - 27,0875 109.004 - 2.343 -Ágio - Cielo S.A. (3) ............................................................................. 2.733.299 2.733.299 - -Total .................................................................................................... 4.203.363 4.047.330 658.475 599.512(1) Dados relativos a 31.12.2011;(2) Os ajustes decorrentes de avaliação consideram os resultados apurados pelas Companhias, a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, bem como os ajustes por avaliação de práticas contábeis, quando aplicáveis;(3) O ágio está fundamentado na rentabilidade futura, avaliado quando da aquisição de participação societária na Companhia Cielo S.A. O valor recuperável do ágio é baseado no valor de mercado das ações, para o qual não foi detectada a necessidade de provisionamento.(4) Subscrição de 111.961.537 cotas de investimentos, representados por 66.019.661 cotas de emissão da Everest Holding Ltda., na empresa Tapajós Holdings Ltda.

8) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Composição do capital social em açõesO capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal.

Em 31 de dezembro2011 2010

Ordinárias................................................................................................................................................ 535.796.738 535.796.738Total ........................................................................................................................................................ 535.796.738 535.796.738Em Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária realizada em 29 de abril de 2011, deliberou-se aumentar o Capital Social no valor de R$ 497.765, elevando-ode R$ 202.235 para R$ 700.000, sem emissão de ações, mediante a capitalização de parte do saldo da conta “Reserva de Capital - Ágio na Emissão deAções”, de acordo com o disposto do Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei nº 6.404/76, com a consequente alteração do “caput” do Artigo 6º do EstatutoSocial.b) Reservas de capitalA reserva de capital é composta principalmente por ágio pago pelos acionistas na subscrição de ações. A reserva de capital é utilizada para (i) absorção deprejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros, (ii) resgate, reembolso ou compra de ações, (iii) resgate de partes beneficiárias,(iv) incorporação ao capital social e (v) pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.c) Reservas de lucros

Em 31 de dezembro2011 2010

Reservas de lucros................................................................................................................................ 1.080.962 650.748Reserva legal (1) ..................................................................................................................................... 104.792 71.255Reserva estatutária (2)............................................................................................................................ 976.170 579.493(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Companhia, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho e deliberada pela AssembleiaGeral, sendo o saldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado.

d) DividendosConforme disposições estatutárias aos acionistas estão assegurados dividendos que correspondam no mínimo a 1% do lucro líquido do exercício, ajustadonos termos da Lei societária. A Assembleia deliberará sobre a destinação do resultado do exercício.Os cálculos dos dividendos relativos aos exercícios de 2011 e 2010 estão demonstrados a seguir:

Em 31 de dezembro2011 % (1) 2010 % (1)

Lucro Líquido do Exercício ........................................................... 670.732 616.154Reserva Legal .................................................................................. (33.537) (30.808)Base de Cálculo.............................................................................. 637.196 585.346Dividendos mínimos obrigatórios ..................................................... 6.372 5.853Total dos Dividendos ..................................................................... 6.372 1,0 5.853 1,0(1) Percentual dos dividendos sobre a base de cálculo.Durante o exercício de 2011 ocorreram pagamentos de dividendos apurados com base em lucros de exercícios anteriores, no montante de R$ 240.000(2010 - R$ 354.778).

9) RECEITAS FINANCEIRAS LÍQUIDASExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010Rendimento de Aplicações em Fundos de Investimentos Financeiros ................................................... 21.932 10.861Rendimento de Operações Compromissadas......................................................................................... - 21.340Rendimento de Aplicações em CDB ....................................................................................................... 237 -Juros Ativos ............................................................................................................................................. 836 845Juros Passivos......................................................................................................................................... (12) (102)Total ........................................................................................................................................................ 22.993 32.944

10) DESPESAS TRIBUTÁRIASExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010PIS/COFINS ............................................................................................................................................ 641 1.859IRRF ........................................................................................................................................................ - 191Impostos e Taxas..................................................................................................................................... 1 396Total ........................................................................................................................................................ 642 2.446

11 ) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010Editais e Publicações .............................................................................................................................. 195 84Doações .................................................................................................................................................. - 49Patrocínios............................................................................................................................................... - 460Serviços de Terceiros .............................................................................................................................. 12 14Contribuição Sindical Patronal................................................................................................................. 39 35Outras...................................................................................................................................................... - 267Total ........................................................................................................................................................ 246 909

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Reais mil

12) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com partes relacionadas estão assim representadas:

Em 31 de dezembro2011 2010

Ativo Receitas Ativo Receitas(passivo) (despesas) (passivo) (despesas)

Caixa e Equivalentes de Caixa:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 13 - 11 -Aplicações Financeiras com Lastro em Debêntures:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - - - 21.340Aplicações Financeiras em CDB (1):Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - 237 - -Dividendos a Receber:Cielo S.A. ......................................................................................... 91.518 - 1.762 -Everest Holdings Ltda. ..................................................................... - - 120 -Tempo Serviços Ltda. ...................................................................... 106.110 - 104.961 -Tapajós Holdings Ltda. .................................................................... 22 - - -Dividendos a Pagar:Caeté Holdings Ltda. ....................................................................... 1.265 - 1.163 -Elba Holdings Ltda. .......................................................................... 2.088 - 1.918 -Rubi Holdings Ltda. ......................................................................... 3.019 - 2.772 -(1) A remuneração sobre a aplicação financeira em CDB foi de 90% do CDI e o resgate ocorreu em 05/04/2011.b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoA empresa é parte integrante da Organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Companhia.

13) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

Resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social)....................................... 680.580 629.119Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente. (231.397) (213.901)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em controladas, tributadas nas empresas correspondentes ............................................ 223.881 203.834Despesas e provisões indedutíveis líquidas das receitas não tributáveis ............................................... - (98)Juros sobre o capital próprio ................................................................................................................... (2.356) (3.170)Outros...................................................................................................................................................... 24 370Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (9.848) (12.965)b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2010

Impostos correntes:Imposto de renda e contribuição social devidos...................................................................................... (9.867) (12.988)Impostos diferidos:Constituição/realização no exercício, sobre adições temporárias........................................................... 19 23Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (9.848) (12.965)c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Exercícios findos em 31 de dezembro2010 Constituição Realização 2011

Outras provisões .............................................................................. 23 43 (23) 43Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias..... 23 43 (23) 43A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 40 mil.d) Tributos a compensar ou a recuperarOs tributos a compensar ou a recuperar no montante de R$ 11.264 (2010 - R$ 19.418) referem-se a imposto de renda retido na fonte sobre aplicaçõesfinanceiras e imposto de renda de exercícios anteriores.e) Impostos e contribuições a recolherOs impostos e contribuições a recolher, no montante de R$ 7.900 (2010 - R$ 10.612), referem-se à Contribuição Social de R$ 825 (2010 - R$ 854), Impostode Renda de R$ 7.075 (2010 - R$ 9.566), Cofins em 2010 no montante de R$ 158 e PIS em 2010 no montante de R$ 34.f) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembroDiferenças Temporárias

Imposto Contribuiçãode Renda Social Total

2012............................................................................................................................... 5 2 72013............................................................................................................................... 10 4 142014............................................................................................................................... 11 4 152015............................................................................................................................... 5 2 7Total .............................................................................................................................. 31 12 43

14) OUTRAS INFORMAÇÕESa) A Companhia, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos.b) Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 não há processos com riscos fiscais, cíveis e trabalhistas avaliados como perda possíveis ou prováveis de natureza relevantes.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAos Administradores e Acionistas daColumbus Holdings S.A.Osasco - SPExaminamos as demonstrações contábeis da Columbus Holdings S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findonaquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstraçõescontábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Columbus Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findonaquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Outros assuntosDemonstrações do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, para o exercíciofindo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essas demonstrações foramsubmetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seusaspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados poroutros auditores independentes que emitiram relatório datado em 28 de janeiro de 2011, que não conteve qualquer modificação.

São Paulo, 15 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Zenko Nakassato André Dala PolaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP 160769/O-0 Contador CRC 1SP214007/O-2

A DIRETORIA

Edmar Carlos da Silva – Contador – CRC 1SP210689/O-2

...continuação

Daqui pra frente, o Congresso pode deliberar apenas de acordo com a Constitui ç ã o.Cezar Peluso, presidente do STF.política

STF revê decisão que invalidaria MPsMenos de 24 horas depois, ministros do Supremo reconsideram decisão tomada e afirmam que maior rigor para medidas provisórias passa a valer a partir de agora.

Para evitar uma ava-lanche de ações naJustiça, o SupremoTr i b u n a l F e d e r a l

(STF) decidiu ontem que a mu-dança no rito de aprovação dasmedidas provisórias só valerápara as que forem editadas apartir de agora. Por conse-quência, a lei que criou o Insti-tuto Chico Mendes a partir deuma MP editada pelo governovolta a ter validade. O Supre-mo tinha derrubado essa lei nasessão de quarta-feira.

Na ocasião, o Supremo ha-via decidido que eram incons-titucionais as leis que desres-peitassem a regra, prevista naConstituição, que exige a aná-lise das MPs por comissão mis-ta, formada por parlamentaresdo Senado e da Câmara. Só de-pois de aprovada na comissão,é que a MP poderia ser votadano plenário do Congresso.

A decisão foi tomada apósanálise de ação contra a lei quecriou o Instituto Chico Men-des, vinculado ao ministériodo Meio Ambiente. Nesse jul-gamento, os ministros consi-deraram ilegal uma resoluçãodo Congresso que permitia"pular" a aprovação na comis-são mista ao se analisar uma

MP. Essa regra estabelecia que,se a MP não fosse votada em 14dias pela comissão mista, elapoderia seguir diretamentepara análise em plenário.

A questão foi rediscutida natarde de ontem a pedido daAdvocacia-Geral da União(AGU), que sugeriu ao Supre-mo um prazo de 24 meses paraque o Congresso se adaptasse àorientação. Porém, o STF aindanão determinou um prazo pa-ra que a comissão mista sejainstalada e comece a funcionarefetivamente.

"Não há necessidade de ou-torga de prazo para o Congres-so. Daqui pra frente o Congres-so pode deliberar apenas deacordo com a Constituição. To-das as leis aprovadas com ob-servância da resolução sãoconstitucionais", afirmou opresidente do Supremo, o mi-nistro Cezar Peluso.

O advogado-geral da União,Luís Inácio de Lucena Adams,afirmou que aproximadamen-te 400 MPs foram aprovadaspor meio do rito anterior, con-siderado inadequado peloSTF. Essa ilegalidade poderiaresultar na contestação de to-das essas normas. SegundoAdams, ainda há cerca de 50

ral que pede que o Supremo dêa última palavra sobre se foiilegal a cooperação de inte-grantes da Abin.

Em junho do ano passado, a5ª Turma do STJ entendeu,por três votos a dois, que aparticipação clandestina dosagentes da Abin contaminoutoda a investigação. Defla-grada em julho de 2008, a Sa-tiagraha foi uma das mais es-p e t a c u l a re s e p o l ê m i c a sações comandadas pela Polí-cia Federal no governo Lula,levando para a cadeia, alémde Daniel Dantas, o ex-prefei-to de São Paulo, Celso Pitta e oempresário Naji Nahas.

No recurso aceito pelo STJ, asubprocuradora-geral da Re-pública Lindôra Maria Araújoafirmou que declarar ilícita to-das as provas por causa da par-ticipação dos arapongas é vio-lar a ordem jurídica, social eeconômica do País. Lindôradisse que se chegou ao "cúmu-lo" de invalidar investigaçõesque apuravam a prática de"gravíssimos crimes" contra osistema financeiro, como lava-gem de dinheiro, evasão de di-visas, gestão fraudulenta, des-vio de verbas públicas, forma-ção de quadrilha. (AE)

Beto Barata/AE

Gilmar Mendes e Celso de Mello: ministros do STF rediscutiram a questão ontem à tarde a pedido da AGU.

medidas provisórias tramitan-do no Congresso, sem passarpela comissão mista, e quetambém estariam passíveis deataques na Justiça.

A decisão do Supremo evita"insegurança" a respeito dasnormas analisadas pelo Con-gresso antes do julgamento datarde de ontem.

"De fato, a situação é muito

grave, talvez uma das maisgraves com as quais já tenha-mos nos deparado, tendo emvista que a dimensão vai muitoalém do que o caso que foi ob-jeto da discussão", disse o mi-nistro Gilmar Mendes.

Satiagraha – O STF tem pelafrente outra missão: decidir sea participação de servidores daAgência Brasileira de Inteli-

gência (Abin) na Operação Sa-tiagraha tem o poder de anulartodas as provas produzidas e acondenação por corrupção dobanqueiro Daniel Dantas, do-no do grupo Opportunity, adez anos de prisão.

O vice-presidente do Supe-rior Tribunal de Justiça (STJ),Felix Fischer, atendeu a recur-so do Ministério Público Fede-

Page 12: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Alvorada Companhia Securitizadora de Créditos FinanceirosCNPJ 03.572.412/0001-94

Sede: Cidade de Deus - Osasco - SP

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil

ATIVO 2011 2010

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 64.493 57.490Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 5)........................................................................................................ 61.717 54.960Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 12e)........................................................................................ 962 718Créditos Tributários (Nota 12c) ...................................................................................................................... 1.812 1.810Outros Créditos ............................................................................................................................................. 2 2NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 3.996 3.987REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 3.996 3.987Créditos Recebíveis (Nota 6) ........................................................................................................................ 35.023 35.421Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 6)............................................................................. (35.023) (35.421)Créditos Tributários (Nota 12c) ...................................................................................................................... 3.637 3.628Outros Créditos ............................................................................................................................................. 359 359TOTAL ........................................................................................................................................................... 68.489 61.477

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2011 2010

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 2.523 1.736Impostos e Contribuições a Recolher (Nota 12f)........................................................................................... 2.373 1.635Dividendos a Pagar (Nota 7b) ....................................................................................................................... 60 41Outras Obrigações ........................................................................................................................................ 90 60

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 65.966 59.741Capital Social:- De Domiciliados no País (Nota 7a) ............................................................................................................. 37.706 37.706Reservas de Lucros (Nota 7c)....................................................................................................................... 28.260 22.035

TOTAL ........................................................................................................................................................... 68.489 61.477

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis da Alvorada CompanhiaSecuritizadora de Créditos Financeiros, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, acompanhadas das Notas Explicativas e Relatóriodos Auditores Independentes.

Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.

Cidade de Deus, 15 de fevereiro de 2012.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil

Exercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010

RECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 10.896 7.798Resultado de Créditos Recebíveis (Nota 6b) ................................................................................................ 4.444 2.880Receitas Financeiras Líquidas (Nota 8) ........................................................................................................ 6.452 4.918DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................... 1.393 1.225Despesas Tributárias (Nota 9) ....................................................................................................................... 490 357Despesas Gerais e Administrativas (Nota 10)............................................................................................... 903 868RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................................................... 9.503 6.573RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................................................... 9.503 6.573IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 12a) ................................................................. (3.218) (2.214)LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................................................................................... 6.285 4.359

Número de ações .......................................................................................................................................... 37.083.738 37.083.738Lucro Líquido Básico por lote de mil ações em R$ ....................................................................................... 169,48 117,56

Capital Reservas de Lucros Lucros

Eventos Social Legal Estatutária Acumulados Totais

Saldos em 31.12.2009..................................................................... 37.706 1.032 16.685 - 55.423

Lucro Líquido do Exercício ............................................................... - - - 4.359 4.359Destinações: - Reservas................................................................... - 218 4.100 (4.318) -

- Dividendos Propostos (R$ 1,12 por lotede mil ações)............................................................. - - - (41) (41)

Saldos em 31.12.2010..................................................................... 37.706 1.250 20.785 - 59.741

Lucro Líquido do Exercício ............................................................... - - - 6.285 6.285Destinações: - Reservas................................................................... - 314 5.911 (6.225) -

- Dividendos Propostos (R$ 1,61 por lotede mil ações)............................................................. - - - (60) (60)

Saldos em 31.12.2011..................................................................... 37.706 1.564 26.696 - 65.966

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Em Reais mil

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:

Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................................................... 9.503 6.573

Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos:........................................................................................ (4.429) (132)

Juros, Variações Monetárias e Cambiais, Líquidas ..................................................................................... (4.031) 13

Provisão para Devedores Duvidosos........................................................................................................... (398) (145)

Lucro Líquido Ajustado .............................................................................................................................. 5.074 6.441

Redução (Aumento) em Outros Créditos .................................................................................................... 3.482 (760)

(Redução) Aumento em Outras Obrigações ............................................................................................... 36 203

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................................................... (1.794) (1.489)

Caixa Líquido (Utilizado) das Atividades Operacionais .......................................................................... 6.798 4.395

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:

Dividendos Pagos........................................................................................................................................ (41) (40)

Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades de Financiamentos.............................................. (41) (40)

(Redução)/Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... 6.757 4.355

Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................................................... 54.960 50.605

Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................................................... 61.717 54.960

(Redução)/Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... 6.757 4.355

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

Exercícios findos em 31 de dezembro

Descrição 2011 % 2010 %

1 - RECEITAS .................................................................................. 398 4,0 148 2,11.1) Outras Receitas.................................................................. - - - -1.2) Provisão/Rev. Creds. Liquidação Duvidosa..................... 398 4,0 148 2,1

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................ (888) (8,9) (854) (12,3)Custos dos Produtos, das Mercadorias e dos ServiçosVendidos...................................................................................... - - - -Serviços de Terceiros.................................................................. (145) (1,4) (101) (1,5)Outros ......................................................................................... (743) (7,5) (753) (10,8)

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) .......................................... (490) (4,9) (706) (10,1)4 - DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES ...................................... - - - -5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA

ENTIDADE (3-4) ......................................................................... (490) (4,9) (706) (10,1)6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ...... 10.513 104,9 7.664 110,1

Receitas Financeiras................................................................... 10.513 104,9 7.664 110,17 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6).................. 10.023 100,0 6.958 100,08 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO TOTAL................... 10.023 100,0 6.958 100,0

8.1) Impostos,Taxas e Contribuições ..................................... 3.723 37,2 2.586 37,2Federais. .............................................................................. 3.707 37,0 2.571 37,0Estaduais ............................................................................. 16 0,2 15 0,2Municipais ............................................................................ - - - -

8.2) Remuneração de Capitais de Terceiros e Outros .......... 15 0,1 13 0,28.3) Remuneração de Capitais Próprios. ................................ 6.285 62,7 4.359 62,6

Dividendos. .......................................................................... 60 0,6 41 0,5Lucros Retidos ..................................................................... 6.225 62,1 4.318 62,1

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Reais mil

1) CONTEXTO OPERACIONALA Alvorada Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros é uma companhia que tem por objetivo exclusivo a aquisição de créditos oriundos de operações deempréstimos, de financiamentos e de arrendamento mercantil contratadas por bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimentos, sociedadesde crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades de arrendamento mercantil e companhias hipotecárias. A AlvoradaCia. Securitizadora de Créditos Financeiros é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seus recursos administrativos e tecnológicos, esuas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto.A autorização para a emissão destas demonstrações contábeis foi concedida pela Diretoria em 15 de fevereiro de 2012.

2) RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modoconsistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

2.1) Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPCs). Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir a mensuração dos ativos ao seu valor justo,quando aplicável.A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte daAdministração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis, conforme Nota 4.

2.2) Moeda Funcional e Moeda de ApresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua(“moeda funcional”). As demonstrações contábeis foram preparadas em Real (R$), que é a moeda funcional da Companhia e, também, a sua moeda deapresentação e estão sendo apresentadas em milhares de reais.

2.3) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e fundos de investimentos, cujo vencimento das operações nadata da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados para gerenciamentode seus compromissos de curto prazo (Nota 5).

2.4) Ativos FinanceirosA Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado subdividido em: mantidospara negociação e designados ao valor justo por meio de resultado, disponíveis para venda, mantidos até o vencimento e empréstimos e recebíveis. Aclassificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeirosno reconhecimento inicial.a) Mensurados a valor justo por meio do resultadoI - Designados no reconhecimento inicialEm 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía nenhum ativo financeiro designado a valor justo no reconhecimento inicial.II - Ativos financeiros para negociaçãoOs ativos financeiros para negociação são os ativos mantidos pela Companhia com o propósito de negociar no curto prazo, ou que a Companhia mantémcomo parte de uma carteira administrada em conjunto para obtenção de lucro no curto prazo ou para tomada de posições. Os instrumentos financeirostambém são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge.Os ativos financeiros mantidos para negociação são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custode aquisição e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período.b) Ativos financeiros disponíveis para vendaInvestimentos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que não são classificados em mantidos até o vencimento ou para negociaçãopara os quais existe a intenção de mantê-los por um período de tempo indefinido e que podem ser vendidas em resposta a mudanças nas taxas de juros,taxas de câmbio, preços de títulos de patrimônio ou necessidades de liquidez.Ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos inicialmente a valor justo, os quais correspondem ao valor pago incluindo os custos de transação,e são mensurados subsequentemente a valor justo com os ganhos e perdas reconhecidas no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes, comexceção das perdas por valor não recuperável e dos ganhos e perdas cambiais de conversão. Se um ativo financeiro disponível para venda apresentar umaperda por valor não recuperável, a perda acumulada registrada no resultado abrangente é reconhecida na demonstração do resultado.A receita de juros é reconhecida no resultado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.A Companhia em 31 de dezembro de 2011 e 2010, não possuía ativos financeiros disponíveis para venda.c) Ativos financeiros mantidos até o vencimentoOs investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimento fixo que aCompanhia tem intenção e capacidade de manter até o vencimento e que não são designados como avaliados pelo valor justo por meio do resultado, oucomo disponíveis para venda.Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente a valor justo incluindo os custos diretos e incrementais e contabilizadossubsequentemente pelo custo amortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.Os juros sobre os ativos financeiros mantidos até o vencimento estão incluídos no resultado como “Receitas Financeiras”. No caso de deterioração, a perdapor valor não recuperável é relatada como uma redução do valor contábil do investimento e é reconhecida na demonstração do resultado.A Companhia em 31 de dezembro de 2011 e 2010, não possuía ativos financeiros mantidos até o vencimento.d) Empréstimos e RecebíveisEmpréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo e que a Companhianão tem a intenção de vender imediatamente ou no curto prazo.Os empréstimos e recebíveis são mensurados inicialmente pelo valor justo mais os custos diretos de transação, e subsequentemente avaliados pelo custoamortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.Ativos financeiros adquiridos com compromissos de revenda são registrados como empréstimos e adiantamentos às instituições de crédito ou clientes,conforme apropriado. A diferença entre o preço de venda e de recompra é tratada como juros e reconhecida ao longo do prazo do contrato com base nataxa efetiva de juros.Os créditos recebíveis, oriundos de operações de securitização, são inicialmente registrados ao seu custo de aquisição, sendo mantidos sem qualqueratualização. Por ocasião do recebimento de qualquer parcela dos créditos adquiridos, esta é deduzida do custo de aquisição até o limite do mesmo; e oeventual valor excedente é reconhecido como resultado de créditos e recebíveis na conta “Rendas de Créditos e Recebíveis”.Juros sobre empréstimos e recebíveis são incluídos no resultado como “Receitas Financeiras”. No caso de deterioração, a perda por valor não recuperávelé relatada como uma redução do valor contábil dos empréstimos e adiantamentos e é reconhecida na demonstração do resultado, como perda por reduçãoao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos.e) Provisão para devedores duvidososNo final de cada período, a provisão para perdas com créditos recebíveis é ajustada com base em uma análise de nossa carteira, incluindo a estimativa dasperdas em créditos recebíveis.A determinação da perda por redução do valor recuperável com créditos recebíveis exige, por sua natureza, que façamos julgamentos e suposições emrelação à nossa carteira de créditos recebíveis, tanto em bases individuais, quanto em base de carteiras específicas. Quando revisamos a carteira comoum todo, vários fatores podem afetar a estimativa da amplitude provável das perdas, incluindo qual metodologia usamos para mensurar as taxas deinadimplência históricas e qual período histórico consideramos para fazer tais mensurações. Fatores adicionais, que podem afetar nossa determinação daprovisão para perdas incluem: (i) conjuntura econômica, (ii) experiência passada e (iii) riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedorese garantidores. Consequentemente, nossa provisão para perdas pode não ser indicativa das perdas futuras reais.

2.5) Passivos FinanceirosA Companhia classifica seus passivos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados a valor justo por meio do resultado e custo amortizado.a) Mensurados a valor justo por meio do resultadoSão registrados e avaliados pelo valor justo, sendo as respectivas modificações do valor justo reconhecidas imediatamente no resultado. Estes passivospodem ser subdivididos em duas classificações distintas: passivos financeiros designados a valor justo por meio do resultado e passivos financeirosmantidos para negociação.I - Designados no reconhecimento inicialEm 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía nenhum passivo financeiro designado ao valor justo no reconhecimento inicial.

II - Passivos financeiros para negociaçãoOs passivos financeiros para negociação são os passivos mantidos pela Companhia com o propósito de venda ou recompra no curto prazo, ou que mantémcomo parte de uma carteira administrada em conjunto para obtenção de lucro no curto prazo ou para tomada de posições.Os passivos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo no balanço e, os custos de transação são registradosdiretamente no resultado do período. Todas as mudanças no valor justo são reconhecidas no resultado em “Ganhos e Perdas Líquidos de ativosfinanceiros para negociação”.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía passivos financeiros para negociação.b) Passivos financeiros a custo amortizadoSão os passivos financeiros que não são avaliados pelo valor justo por meio do resultado. Estes passivos são inicialmente registrados pelo seu valor justoe subsequentemente mensurados ao custo amortizado. Incluem, dentre outros, recursos de instituições de crédito e de clientes, recursos de emissão detítulos de dívida e títulos de dívidas subordinadas.Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Companhia não possuía passivos financeiros a custo amortizado.

2.6) Determinação do valor justoO valor justo dos ativos financeiros é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação depreços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotaçõesou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes.As aplicações em fundos de investimentos, são avaliadas com base no valor da cota divulgada pelo Administrador do fundo investidor, que reflete o valor demercado dos investimentos que compõem a carteira do respectivo fundo.

2.7) Redução ao valor recuperável de ativos financeirosa) Ativos financeiros reconhecidos a custo amortizadoEm cada data das demonstrações contábeis, a Companhia avalia se há evidências objetivas de que os ativos financeiros não contabilizados pelo valor justopor meio do resultado estejam com perda de seu valor recuperável. As perdas por redução ao valor recuperável são incorridas se, e apenas se, existiremevidências objetivas que demonstram a ocorrência de uma perda após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que a perda provoca um impacto nosfluxos de caixa futuros do ativo financeiro ou de grupos de ativos financeiros que podem ser estimados de modo confiável.

b) Ativos financeiros classificados como disponíveis para vendaA Companhia avalia em cada data das demonstrações contábeis se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros estádeteriorado. Se, em um período subsequente, o valor justo de um instrumento da dívida classificado como disponível para venda aumentar, e o aumentopuder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após o prejuízo por redução ao valor recuperável ter sido reconhecido, a perda por reduçãoao valor recuperável é revertido da demonstração do resultado.

2.8) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)Os valores contábeis dos ativos não financeiros são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável.Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável éestimado anualmente.Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável.O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valorem uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita ascondições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Para a finalidade de testar o valorrecuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo quesão em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). Para fins do teste dovalor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de negócios é alocado à UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício dassinergias da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins internos e não é maior que um segmentooperacional determinado de acordo com o IFRS 8 e o CPC 22.Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas referentes o UGCs são inicialmente alocadas na redução dequalquer ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGC), e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC (ou grupo de UGC) de forma pro-rata.Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável é revertida somentena condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda devalor não tivesse sido reconhecida.

2.9) Provisões, passivos contingentes e ativos contingentesO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, sendo:- Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo, e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito éprovável, são divulgados nas notas explicativas;

- Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

- Passivos Contingentes: é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou nãode um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Os passivos contingentes não satisfazem oscritérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas, quando relevantes.As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas; e

- Obrigações Legais: Provisão para Riscos Fiscais decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ouconstitucionalidade que, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmentenas demonstrações contábeis.

2.10) Patrimônio Líquidoa) Lucro por açãoA Companhia apresenta dados de lucro por ação básico e diluído. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se lucro líquido atribuível aos acionistas daCompanhia pela média ponderada das ações ordinárias durante o ano, excluindo a quantidade média das ações ordinárias compradas pela Companhia emantidas em tesouraria. Não há diferenças entre o lucro básico e diluído, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.b) Dividendos a pagarA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações contábeis, no período em que adistribuição é aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia.

2.11) Reconhecimento da ReceitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da Companhia.A Companhia reconhece a receita quando o seu valor puder ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para aCompanhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. A Companhia baseia suas estimativas emresultados históricos, levando em consideração, o tipo de transação.a) Rendas de Créditos RecebíveisAs receitas de créditos recebíveis são reconhecidas no resultado pelos recebimentos de valores de operações de créditos recebíveis oriundas de InstituiçõesFinanceiras, efetuadas de acordo com a Resolução nº 2686 de 26 de janeiro de 2000, do Conselho Monetário Nacional - CMN.b) Receitas FinanceirasAs receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de dividendos(exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeirosdisponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ganhos na reavaliação a valorjusto de participação preexistente em controlada, ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado e reclassificações de ganhospreviamente reconhecidos em outros resultados abrangentes. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. A receitade dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito em receber o pagamento é estabelecido. Os dividendos recebidos dessa controlada sãoregistrados por equivalência patrimonial e reduzem o valor do investimento.

2.12) Imposto de Renda e Contribuição SocialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisãopara contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demaisimpostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.A despesa com imposto de renda corrente é calculada como a soma do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real doexercício (líquido de quaisquer ajustes previstos para fins fiscais) e das mutações nos ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstraçãoconsolidada do resultado.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos.Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de sua realização, considerando os estudos técnicose as análises realizadas pela Administração.De acordo com a Medida Provisória nº 449/08 (convertida na Lei nº 11.941/09), as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos edespesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não têmefeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica optante pelo Regime Tributário de Transição - RTT, devendo ser considerados, para finstributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários da adoção da Lei nº 11.638/07estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.

3) GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia é parte integrante da Organização Bradesco, sendo que seu gerenciamento de risco é realizado por área técnica especializada daOrganização, de maneira corporativa e centralizada, sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnósticoatravés de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservandoa integridade e a independência dos processos.

3.1) Valor justo de ativos e passivos financeirosA Companhia aplica o CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensuraçõesdo valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:Nível 1Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Ativos e passivos de Nível 1 incluem títulos de dívida e patrimoniais e contratosde derivativos que são negociados em um mercado ativo, assim como títulos públicos brasileiros que são altamente líquidos e ativamente negociados emmercados de balcão.Nível 2Dados observáveis que não os preços de Nível 1, tais como preços cotados para ativos ou passivos similares; preços cotados em mercados não ativos; ououtros dados que são observáveis no mercado ou que possam ser confirmados por dados observáveis de mercado para substancialmente todo o prazo dosativos ou passivos. Os ativos e passivos de Nível 2 incluem contratos de derivativos cujo valor é determinado usando um modelo de precificação com dadosque são observáveis no mercado ou que possam ser deduzidos principalmente de ou ser confirmados por dados observáveis de mercado, incluindo masnão limitados a curvas de rendimento, taxas de juros, volatilidades, preços de títulos de dívida e patrimoniais e taxas de câmbio.Nível 3Dados não observáveis que são suportados por pouca ou nenhuma atividade de mercado e que sejam significativos ao valor justo dos ativos e passivos.Os ativos e passivos de Nível 3 geralmente incluem instrumentos financeiros cujo valor é determinado usando modelos de precificação, metodologias defluxo de caixa descontado, ou técnicas similares, assim como instrumentos para os quais a determinação do valor justo requer julgamento ou estimativasignificativos da Administração. Esta categoria geralmente inclui certos títulos emitidos por instituições financeiras e companhias não financeiras e certoscontratos de derivativos.

4) USO DE ESTIMATIVAS E JULGAMENTOSNas Demonstrações Contábeis foram utilizadas algumas estimativas e julgamentos contábeis elaborados a fim de quantificar determinados ativos e passivos.Tais estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se em experiência histórica e diversos outros fatores, incluindo expectativas deeventos futuros, considerados razoáveis nas circunstâncias atuais.Determinados ativos, estão sujeitos à revisão de perda de valor recuperável (impairment). As despesas com perda de valor recuperável são registradasquando existem evidências claras de perda de valor recuperável, ou de não-recuperabilidade do custo dos ativos. A avaliação do que constitui perda de valorrecuperável é uma matéria que requer um nível significativo de julgamento.As informações sobre incertezas, premissas e estimativas que possuam risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercíciofinanceiro, estão incluídas na seguinte nota explicativa:Nota 12d – Previsão de realização dos créditos tributários.

Exercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010

Page 13: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

Alvorada Companhia Securitizadora de Créditos FinanceirosCNPJ 03.572.412/0001-94

Sede: Cidade de Deus - Osasco - SP

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Reais mil

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro

2011 2010Disponibilidades em moeda nacional (1)........................................................................................ 7 18Fundos de Investimentos Financeiros (2)....................................................................................... 61.710 54.942Total de Caixa e Equivalentes de Caixa...................................................................................... 61.717 54.960(1) Refere-se a depósito bancário à vista.(2) Referem-se a aplicações de renda fixa em Fundos de Investimentos Financeiros, exclusivos a integrantes da Organização Bradesco ou companhias a

ele ligadas, que sejam considerados investidores qualificados, administrados pelo Banco Bradesco S.A., no montante de R$ 61.717 (2010 - R$ 54.960).

6) CRÉDITOS RECEBÍVEISa) Movimentação dos créditos recebíveis

Em 31 de dezembro2011 2010

Saldo Inicial................................................................................................................................... - -Baixas por Recebimento ................................................................................................................ (398) (147)Reversão de Provisões................................................................................................................... 398 147Saldo Final .................................................................................................................................... - -- Créditos Recebíveis ..................................................................................................................... 35.023 35.421- Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ......................................................................... (35.023) (35.421)b) Resultado de Créditos Recebíveis

Em 31 de dezembro2011 2010

Recuperação de Crédito................................................................................................................. 4.046 2.732Reversão de Provisão de Créditos de Liquidação Duvidosa.......................................................... 398 148Total ............................................................................................................................................... 4.444 2.880A carteira de créditos recebíveis é composta substancialmente por créditos vencidos a mais de 360 dias, as quais as perspectivas de realização são remotase foram efetuadas as provisões necessárias.

7) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Composição do capital social em açõesO capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal.

Em 31 de dezembro2011 2010

Ordinárias....................................................................................................................................... 37.083.738 37.083.738Total ............................................................................................................................................... 37.083.738 37.083.738b) DividendosConforme disposições estatutárias aos acionistas estão assegurados dividendos que correspondam no mínimo a 1% do lucro líquido do exercício, ajustadonos termos da Lei societária. A Assembleia deliberará sobre a destinação do resultado do exercício.Os cálculos dos dividendos relativos aos exercícios de 2011 e 2010 estão demonstrados a seguir:

Em 31 de dezembro2011 % (1) 2010 % (1)

Lucro Líquido do Exercício ............................................................... 6.285 4.359Reserva Legal .................................................................................. (314) (218)Base de Cálculo.............................................................................. 5.971 4.141Dividendos Mínimos Obrigatórios ................................................ 60 1,0 41 1,0(1) Percentual dos dividendos aplicado sobre a base de cálculo.Durante o exercício de 2011 ocorreram pagamentos de dividendos apurados com base em lucros de exercícios anteriores, no montante de R$ 41 (2010 - R$ 40).c) Reservas de Lucros

Em 31 de dezembro2011 2010

Reservas de lucros....................................................................................................................... 28.260 22.035- Reserva legal (1) .......................................................................................................................... 1.564 1.250- Reserva estatutária (2)................................................................................................................. 26.696 20.785(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Sociedade, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho e deliberada pela AssembleiaGeral, sendo o saldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado.

8) RECEITAS FINANCEIRAS LÍQUIDASExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010Rendimento de aplicações em Fundos de Investimentos Financeiros........................................... 6.467 4.931Juros Passivos................................................................................................................................ (15) (13)Total ............................................................................................................................................... 6.452 4.918

9) DESPESAS TRIBUTÁRIASExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010PIS.................................................................................................................................................. 68 50COFINS.......................................................................................................................................... 421 307Impostos e Taxas............................................................................................................................ 1 -Total ............................................................................................................................................... 490 357

10) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010Serviços Prestados por Terceiros................................................................................................... 15 21Custas Judiciais.............................................................................................................................. 701 668Contribuição Sindical Patronal........................................................................................................ 15 15Manutenção de Veículos ................................................................................................................ - 14Perdas com Títulos e Créditos........................................................................................................ 33 64Editais e Publicações ..................................................................................................................... 130 80Outras............................................................................................................................................. 9 6Total ............................................................................................................................................... 903 868

11) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

a) As transações com partes relacionadas estão assim representadas:Exercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010

Ativo Receitas Ativo Receitas(passivo) (despesas) (passivo) (despesas)

Caixa e Equivalentes de Caixa:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 7 - 18 -Dividendos a Pagar:Embaúba Holdings Ltda. ................................................................. (60) - (41) -

b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoA Companhia é parte integrante da Organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Companhia.

12) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição socialExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010

Resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social).............................. 9.503 6.573Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%,respectivamente ........................................................................................................................... (3.231) (2.234)

Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Despesas e provisões indedutíveis de receitas não tributáveis ..................................................... (11) (22)Outros............................................................................................................................................. 24 42Imposto de renda e contribuição social do exercício ............................................................... (3.218) (2.214)

b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição socialExercícios findos em 31 de dezembro

2011 2010

Impostos correntes:Imposto de renda e contribuição social devidos............................................................................. (3.229) (2.234)Impostos diferidos:Constituição/realização no exercício, sobre adições temporárias.................................................. 11 20Imposto de renda e contribuição social do exercício ............................................................... (3.218) (2.214)

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidosExercícios findos em 31 de dezembro

2010 Constituição Realização 2011

Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................................ 5.418 - - 5.418Outras provisões .............................................................................. 20 31 20 31Total dos créditos tributários ........................................................ 5.438 31 20 5.449

d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição socialExercícios findos em 31 de dezembro

Diferenças Temporárias

Imposto de ContribuiçãoRenda Social Total

2012............................................................................................................................... 1.332 480 1.8122013............................................................................................................................... 1.332 480 1.8122014............................................................................................................................... 1.333 480 1.8132015............................................................................................................................... 5 1 62016............................................................................................................................... 5 1 6Total .............................................................................................................................. 4.007 1.442 5.449A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação praticada pela Organização Bradesco, líquida dos efeitostributários, no montante de R$ 5.150 (2010 - R$ 5.117) de diferenças temporárias.

e) Tributos a Compensar ou a RecuperarOs tributos a compensar ou a recuperar no montante de R$ 962 (2010 - R$ 718) referem-se ao imposto de renda retido na fonte sobre aplicações financeirase imposto de renda de exercícios anteriores.

f) Impostos e Contribuições a RecolherOs impostos e contribuições a recolher, no montante de R$ 2.373 (2010 - R$ 1.635), referem-se ao PIS no montante de R$ 6 (2010 - R$ 5), Cofins nomontante de R$ 40 (2010 - R$ 34), Imposto de Renda Pessoa Jurídica no montante de R$ 2.101 (2010 - R$ 1.465) e da Contribuição Social no montanteem R$ 226 (2010 - R$ 130).

13) OUTRAS INFORMAÇÕES

a) Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 não há processos com riscos fiscais, cíveis e trabalhistas avaliados como perda possíveis ou prováveis denatureza relevantes.

b) A Companhia, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos.

c) Devido às características da Companhia, não há componentes de outros resultados abrangentes.

...continuação

A DIRETORIA

Marco Antonio Cunha de Santana – Contador – CRC 1SP200234/O-9

RELATÓRIO DE REVISÃO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores da

Alvorada Companhia Securitizadora de Créditos FinanceirosOsasco - SP

IntroduçãoRevisamos o balanço patrimonial da Alvorada Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros, em 31 de dezembro de 2011, e as respectivasdemonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, incluindo o resumo das práticascontábeis significativas e demais notas explicativas.A administração é responsável pela elaboração e apresentação adequada dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa revisão.

Alcance da revisãoNossa revisão foi efetuada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão. Essas normas requerem que a revisão seja planejada eexecutada com o objetivo de obter segurança limitada de que as demonstrações contábeis apresentadas estão livres de distorção relevante. Uma revisão estálimitada, principalmente, a indagações ao pessoal da entidade e a aplicação de procedimentos analíticos aos dados financeiros e, portanto, proporcionammenos segurança do que uma auditoria.Não realizamos uma auditoria e, consequentemente, não expressamos uma opinião de auditoria.

ConclusãoCom base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as demonstrações contábeis não estão apresentadasadequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionadoRevisamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, para o exercício findoem 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essas demonstrações foramsubmetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e com base na nossa revisão, estão adequadamente apresentadas, em todosos seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Revisão dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente revisados poroutros auditores independentes que emitiram relatório datado em 28 de janeiro de 2011, que não conteve qualquer modificação.

São Paulo, 15 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes André Dala PolaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP 214007/O-2

PAQ U I S T Ã OTrês viúvas de BinLaden são indiciadaspor entrada ilegalno país

ESTADOS UNIDOSR epublicanosavaliam indicarcandidato à CasaBranca sem préviasnternacional

SORRISOS PARA OBAMAPor essa ninguém esperava: o aiatolá iraniano chama o presidente norte-americano de 'sábio' por defender a diplomacia na questão nuclear.

Olíder supremo iraniano, aiatolá AliKhamenei, fez ontem um raro elo-gio ao presidente norte-americano,Barack Obama, que pediu diplo-

macia, e não guerra, para solucionar as ambi-ções nucleares de Teerã, afirmou a agência denotícias estatal iraniana IRNA ontem.

"Dois dias atrás, ouvimos o presidente daAmérica dizer: 'não pensamos em guerra contrao Irã'. Isto é bom. Muito bom. São palavras sá-bias. É uma saída da ilusão (da guerra)", afir-mou Khamenei, durante discurso em Teerã.

O líder supremo se referia a declarações nasquais Obama disse que havia uma "janela deoportunidade" para uma solução negociada e cri-ticou correntes que pedem um ataque ao Irã.

O tom que geralmente predomina na retóricado Irã acerca do governo dos Estados Unidos éde hostilidade aberta. Washington e Teerã nãotêm relações diplomáticas desde a tomada, em1979, da embaixada dos EUA em Teerã por estu-dantes que fizeram diplomatas reféns.

Mas o líder supremo também criticou Obamapor "ainda cultivar a ilusão" de que sanções eco-nômicas levarão o Irã a suspender seu progra-ma nuclear, suspeito de ter fins militares – algoque Teerã nega.

As declarações podem ser vistas como um re-flexo da confiança adquirida por Khameneiapós resultado favorável na eleição legislativada semana passada. Khamenei afirmou que osiranianos deram "seu voto de confiança ao sis-tema islâmico" com sua participação no pleito,que o governo calcula em 64%.

Diálogo - As afirmações de Khamenei foramfeitas no mesmo dia em que os cinco membrospermanentes do Conselho de Segurança da Or-ganização das Nações Unidas (ONU), EstadosUnidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China,

mais a Alemanha, o chamado 5+1, pediram aoIrã que abra um "diálogo sério" e "sem precon-dições" a respeito do programa nuclear.

A última rodada de negociações chegou a umimpasse em janeiro de 2011, em Istambul, quan-do o Irã insistiu em discutir precondições antesde iniciar um diálogo.

Mas o chefe da Agência Internacional deEnergia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, criti-cou o Irã ontem por tentar deixar a agência de"mãos atadas" e de divulgar informaçõesinverídicas sobre as recentes reu-niões com inspetores em Teerã.

"No último dia das discussõesde fevereiro, o Irã reverteu à ve-lha abordagem e tentou reim-por restrições ao nosso traba-lho", disse ele, acrescentandoque a AIEA está disposta a man-ter o diálogo, e espera que o Irã

não volte "à velha abordagem restritiva quebusca nos deixar de mãos atadas".

Ataque - Um eventual ataque militar não foidescartado. Israel analisa a hipótese de lançar umataque preventivo contra as instalações nuclearesde Teerã e novas informações surgem sobre a vi-sita do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, aWashington no início desta semana.

Segundo o jornal israelense Ma a ri v , os EUAofereceram armas e aero-

naves em troca do com-promisso de Israel em

adiar um possível ata-que até 2013 – em no-vembro deste ano ha-verá eleição presiden-cial nos EUA.

De acordo com pes-quisa do jornal Ha a-re t z , 58% dos israelen-ses se opõem a um ata-

que sem o apoio dosEUA. (Agências)

Divu

lgaç

ão/A

FP

Khamenei:a figura maispoderosa doIrã deixou ahostilidadede lado.

PURIMMáscaras e carnaval em Hebron, na Cisjordânia.

Menahem Kahana/AFP

De volta ao passado

Fantasiados, crianças e adultos foram àsruas ontem em todo o mundo para cele-brar o feriado judaico de Purim. Mas, este

ano, a data é uma ocasião especial em Israel.Motivo: o feriado comemora a salvação dos ju-deus de um líder opressor na Pérsia, conformeestá escrito no Livro de Ester, um dos livros daBíblia. Coincidência com os dias atuais?

Autoridades israelenses afirmam que um Irãatômico poderá criar uma nova ameaça à existên-cia do povo judeu. Em discurso nos Estados Uni-dos esta semana, o primeiro-ministro BenjaminNetanyahu declarou que não deixará "meu povoviver sob a sombra da aniquilação."

Durante visita à Casa Branca, Netanyahu teriaentregue uma cópia do Livro de Ester ao presi-dente norte-americano, Barack Obama. A mensa-gem não poderia ser mais clara. (Agências)

Page 14: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 201214 DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 62.042.890/0001-51Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Em Reais mil

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2011 2010

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembroDescrição 2011 % 2011 % 2010 %

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................... 11.909 13.565 2.729Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos......................................................... (10.076) (10.076) -Despesas com Provisões Trabalhistas ........................................................................ 1 1 -(Ganho)/Perda na Alienação de Investimentos ........................................................... (10.077) (10.077) -

Lucro Líquido Ajustado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social......... 1.833 3.489 2.729(Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez................................ - - 30.546(Aumento)/Redução em Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos FinanceirosDerivativos ................................................................................................................. (8.076) (8.793) (32.980)

(Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens............................. 42 (26) (215)Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ............................................................... (129) (114) (1.310)Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................... (4.135) (5.062) (412)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades Operacionais..................... (10.465) (10.506) (1.642)Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:Alienação de Investimentos......................................................................................... 10.484 10.484 1.460Dividendos Recebidos................................................................................................. - 34 203

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Investimentos............... 10.484 10.518 1.663Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Dividendos Pagos........................................................................................................ (16) (16) (15)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) de Atividades de Financiamentos ............. (16) (16) (15)Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................... 3 (4) 6Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................... 4 11 5Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................... 7 7 11Aumento/(Redução) Líquido, de Caixa e Equivalentes de Caixa............................ 3 (4) 6

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil

ATIVO 2011 2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 42.480 33.698DISPONIBILIDADES (Nota 4) ....................................................................................................................... 7 11TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 6a) ....... 42.346 33.554Carteira Própria ............................................................................................................................................. 42.346 33.554OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 127 133Rendas a Receber......................................................................................................................................... - 17Diversos (Nota 7b)......................................................................................................................................... 127 116REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 125 124OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 125 124Diversos (Nota 7b)......................................................................................................................................... 125 124PERMANENTE ............................................................................................................................................. 4 410INVESTIMENTOS (Nota 8) ........................................................................................................................... 4 410Outros Investimentos..................................................................................................................................... 47 453Provisões para Perdas .................................................................................................................................. (43) (43)TOTAL ........................................................................................................................................................... 42.609 34.232

PASSIVO 2011 2010CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 1.395 1.124OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 1.395 1.124Sociais e Estatutárias (Nota 11c) .................................................................................................................. 78 16Fiscais e Previdenciárias (Nota 10a)............................................................................................................. 1.193 990Diversas (Nota 10b)....................................................................................................................................... 124 118EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... 18 16OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 18 16Fiscais e Previdenciárias (Nota 10a)............................................................................................................. 2 1Diversas (Nota 10b)....................................................................................................................................... 16 15PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 41.196 33.092Capital:- De Domiciliados no País (Nota 11a) ........................................................................................................... 18.000 18.000Reservas de Lucros (Nota 11b)..................................................................................................................... 23.196 15.092

TOTAL ........................................................................................................................................................... 42.609 34.232

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Cotistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, da Tibre Distribuidora de Títulos

e Valores Mobiliários Ltda. (Tibre DTVM), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.

No exercício aTibre DTVM registrou Lucro Líquido de R$ 8,182 milhões, Patrimônio Líquido de R$ 41,196 milhões e AtivosTotais de R$ 42,609 milhões.

Osasco, SP, 14 de fevereiro de 2012.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

1) CONTEXTO OPERACIONALA Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Tibre DTVM) é uma Instituição financeira que tem por objetivo efetuar operações de intermediaçãono mercado aberto, além de gerir e administrar recursos de terceiros. É parte integrante da Organização Bradesco, sendo suas operações conduzidas deforma integrada a um conjunto de empresas que atuam nos mercados financeiro e de capitais, utilizando-se de seus recursos administrativos e tecnológicose suas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.

2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nos 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (Bacen). Incluem estimativas e premissas, taiscomo: a mensuração de perdas estimadas com operações de crédito; estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros; provisões cíveis,fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável (impairment) de títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulos disponíveispara venda, mantidos até o vencimento e ativos não financeiros; e outras provisões. Os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidospor essas estimativas e premissas.As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 14 de fevereiro de 2012.

3) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEISa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operaçõescom taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contaredutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas combase no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados a operações no exterior, que são calculadas com base nométodo linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações em ouro, aplicações no mercadoaberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das operações, na data da efetiva aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias e apresentemrisco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pela Instituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.d) Aplicações interfinanceiras de liquidezSão registradas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quandoaplicável.e) Títulos e valores mobiliários - ClassificaçãoTítulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dosrendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;Títulos disponíveis para venda - que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo custo deaquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período, e ajustados ao valor de mercado em contrapartida ao patrimôniolíquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; eTítulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registradospelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.f) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica“Outros Créditos - Diversos”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas é registrada na rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos eanálises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%.

A contribuição social sobre o lucro é calculada considerando à alíquota de 15% para empresas do segmento financeiro.Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis, estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.g) InvestimentosOs incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas/redução ao valor recuperável(impairment), quando aplicável.h) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento e ativos não financeiros,exceto outros valores e bens e créditos tributários, são revistos no mínimo anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução aovalor recuperável (impairment), e caso seja detectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil do ativo exceder oseu valor recuperável (apurado pelo: (i) potencial valor de venda, ou valor de realização deduzido das respectivas despesas ou (ii) valor em uso calculadopela unidade geradora de caixa, dos dois o maior).Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos.i) Provisões, ativos e passivos contingentesO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução no 3.823/09 do CMN e pela Deliberação CVM no 594/09, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias

reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas (Nota 9a);

• Provisões: são constituídas levando em conta à opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável o que ocasionaria uma provável saída de recursos para aliquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança; e

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existênciasomente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração.Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgadosem notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas (Nota 9b e c).

j) Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas (em base“pro-rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dosencargos e das variações monetárias incorridas (em base “pro-rata” dia).k) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente para essas demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2011.

4) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Disponibilidades em moeda nacional ...................................................................................................... 7 11Total de disponibilidades (caixa) ......................................................................................................... 7 11Total caixa e equivalentes de caixa ..................................................................................................... 7 11

5) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZEm 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Instituição não possuía Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. As receitas do exercício 2010 no valor de R$ 2.218mil classificadas na “Demonstração do Resultado”, como Resultado de operações com títulos e valores mobiliários, correspondem às aplicações efetuadasdurante o referido exercício (Nota 6b).

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1 - RECEITAS ......................................................... 12.116 100,9 14.004 101,7 3.167 107,2

1.1) Intermediação Financeira......................... 2.066 17,2 3.901 28,3 3.005 101,7

1.2) Outras ........................................................ 10.050 83,7 10.103 73,4 162 5,5

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ....... (104) (0,9) (229) (1,7) (212) (7,2)

Publicação.......................................................... (62) (0,6) (163) (1,3) (174) (5,9)

Serviços Técnicos Especializados ..................... (29) (0,2) (47) (0,3) (30) (1,0)

Serviços do Sistema Financeiro ........................ (12) (0,1) (17) (0,1) (7) (0,2)

Outras ................................................................ (1) - (2) - (1) (0,1)

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) ................. 12.012 100,0 13.775 100,0 2.955 100,0

4 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR.............. 12.012 100,0 13.775 100,0 2.955 100,0

5 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO...... 12.012 100,0 13.775 100,0 2.955 100,0

5.1) Impostos,Taxas e Contribuições ............ 4.843 40,3 5.593 40,6 1.210 40,9

Federais ...................................................... 4.843 40,3 5.593 40,6 1.210 40,9

5.2) Remuneração de Capitais Próprios ........ 7.169 59,7 8.182 59,4 1.745 59,1

Dividendos .................................................. 68 0,5 78 0,6 16 0,6

Lucros Retidos ............................................ 7.101 59,2 8.104 58,8 1.729 58,5

Capital Reservas de Lucros LucrosEventos Social Legal Estatutárias Acumulados Totais

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 2.066 3.901 3.005Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6b) ......................... 2.066 3.901 3.005

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................... 2.066 3.901 3.005OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ................................................... (234) (413) (276)Outras Despesas Administrativas (Nota 12).................................................................. (104) (229) (212)

Despesas Tributárias (Nota 13) ..................................................................................... (103) (210) (226)

Outras Receitas Operacionais (Nota 14)....................................................................... 30 106 340

Outras Despesas Operacionais (Nota 14)..................................................................... (57) (80) (178)

RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................... 1.832 3.488 2.729RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 15) ............................................................ 10.077 10.077 -RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................... 11.909 13.565 2.729IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 17) ................................... (4.740) (5.383) (984)LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................... 7.169 8.182 1.745

Número de cotas (Nota 11a) ......................................................................................... 18.000.000 18.000.000 18.000.000

Lucro por lote de mil cotas em R$................................................................................. 398,28 454,56 96,94

Saldos em 30.6.2011............................................................................. 18.000 767 15.328 - 34.095Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 7.169 7.169Destinações: - Reservas......................................................................... - 358 6.743 (7.101) -

- Dividendos Propostos..................................................... - - - (68) (68)Saldos em 31.12.2011........................................................................... 18.000 1.125 22.071 - 41.196Saldos em 31.12.2009........................................................................... 15.700 1.653 12.550 - 29.903Transferência dos Dividendos Propostos de Períodos Anteriorespara Reservas ...................................................................................... - - 1.460 - 1.460

Aumento de Capital. ............................................................................... 2.300 (1.024) (1.276) - -Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 1.745 1.745Destinações: - Reservas......................................................................... - 87 1.642 (1.729) -

- Dividendos Propostos..................................................... - - - (16) (16)Saldos em 31.12.2010........................................................................... 18.000 716 14.376 - 33.092Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 8.182 8.182Destinações: - Reservas......................................................................... - 409 7.695 (8.104) -

- Dividendos Propostos..................................................... - - - (78) (78)Saldos em 31.12.2011........................................................................... 18.000 1.125 22.071 - 41.196

6) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSa) Classificação por categorias e prazos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Valor de Valor Valor de1 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de mercado/ de custo Marcação mercado/ Marcação

Títulos (1) dias dias dias 360 dias contábil (2) atualizado a mercado contábil (2) a mercadoTítulos para negociação (3):Letras financeiras do tesouro .............................................................. - 183 1.290 20.617 22.090 22.090 - 21.827 -Letras do tesouro nacional .................................................................. - - - 898 898 898 - 304 -Certificados de depósito bancários ..................................................... - 123 423 949 1.495 1.495 - 741 -Debêntures.......................................................................................... - - - 310 310 310 - 164 -Notas promissórias.............................................................................. 267 - - - 267 267 - - -Outros.................................................................................................. - - 2.412 2.098 4.510 4.510 - 2.300 -Operações compromissadas............................................................... 12.515 - 261 - 12.776 12.776 - 8.218 -Total em 2011 ..................................................................................... 12.782 306 4.386 24.872 42.346 42.346 -Total em 2010 ..................................................................................... 8.594 5.489 1.549 17.922 33.554 -(1) As aplicações em cotas de fundos de investimento foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, e no caso de operações compromissadas, pelos respectivos papéis que estão lastreando as operações, preservando a classificação da categoria dos fundos. No encerramento do

exercício, os fundos exclusivos administrados pelo Conglomerado Bradesco somavam 42.346 mil (2010 - R$ 33.554 mil). Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil;(2) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificação, modelos de

cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundos de investimento, o custo atualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas; e(3) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante.

b) Resultado de títulos e valores mobiliáriosExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Receita de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5).................................................................... - 2.218Rendas de aplicações em fundos de investimento ................................................................................. 3.901 787Total ........................................................................................................................................................ 3.901 3.005c) A Tibre DTVM não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010.

7) OUTROS CRÉDITOSa) Rendas a receber

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Dividendos............................................................................................................................................... - 17Total ........................................................................................................................................................ - 17b) Diversos

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Devedores por depósito em garantia....................................................................................................... 17 17Créditos tributários (Nota 17c)................................................................................................................. 205 202Impostos e contribuições a compensar ................................................................................................... 14 4Outros...................................................................................................................................................... 16 17Total ........................................................................................................................................................ 252 2408) OUTROS INVESTIMENTOS

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Investimentos por incentivos fiscais ........................................................................................................ 46 46Ações e Cotas (1).................................................................................................................................... 1 407Subtotal .................................................................................................................................................. 47 453Provisão para perdas em investimentos por incentivos fiscais................................................................ (43) (43)Total ........................................................................................................................................................ 4 410(1) Em novembro de 2011, foram alienadas as ações da CETIP S.A. e baixado o valor de custo no montante de R$ 406 mil.

9) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASa) Ativos ContingentesNão são reconhecidos contabilmente ativos contingentes.

b) Provisões e passivos Contingentes classificados como perdas prováveisA Instituição é parte em processos judiciais de natureza trabalhista, decorrentes do curso normal de suas atividades.Na constituição de provisões a Administração leva em conta: à opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processosanteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.A Administração da Instituição entende que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos.O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobreas quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição.

I - Processos trabalhistasSão ações ajuizadas por ex-empregados, visando obter indenizações, em especial o pagamento de “horas extras” em razão de interpretação do artigo 224da Consolidação das Leis do Trabalho. Nos processos em que é exigido depósito judicial para garantia de execução, o valor das contingências trabalhistasé constituído considerando a efetiva perspectiva de perda destes depósitos.

II - Provisões ConstituídasAs provisões constituídas correspondem a contingências trabalhistas nos montantes de R$ 16 mil (2010 - R$ 15 mil) e estão registradas em “Outrasobrigações - diversas” (Nota 10b).

c) Passivos Contingentes classificados como perdas possíveisA Instituição mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou“ré” e, amparada na opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadasanálises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivadas, se necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processoscontingentes avaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente.d) Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, não há processos contingentes avaliados como de perda possível de natureza relevante.

10) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e Previdenciárias

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Provisão para impostos e contribuições diferidos (Nota 17c).................................................................. 2 1Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 19 156Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar...................................................................................... 1.174 834Total ........................................................................................................................................................ 1.195 991

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembro2011 2011 2010

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sexta-feira, 9 de março de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 62.042.890/0001-51Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

...continuação...continuação

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A DIRETORIA

Célio Magalhães – Contador – CRC 1SP199295/O-5

Aos Administradores da

Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Osasco - SP

Examinamos as demonstrações contábeis da Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício esemestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxosde caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas afuncionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o exercícioe semestre findos em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Cláudio Rogélio Sertório Zenko NakassatoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP212059/O-0 Contador CRC 1SP160769/O-0

b) Outras Obrigações - DiversasEm 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Provisão para pagamentos a efetuar....................................................................................................... 124 118Provisão para passivos contingentes (Nota 9b) ...................................................................................... 16 15Total ........................................................................................................................................................ 140 133

11) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital SocialCapital social no montante de R$ 18.000 mil (2010 - R$ 18.000 mil), totalmente subscrito e integralizado é composto por 18.000.000 cotas com valor nominalde R$ 1,00 cada.b) Reservas de Lucros

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 23.196 15.092- Reserva Legal (1).................................................................................................................................. 1.125 716- Reserva Estatutária (2) ......................................................................................................................... 22.071 14.376(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Sociedade, pode ser constituída em100% do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, sendo o saldo limitado a 80% do Capital Social Integralizado.

c) DividendosAos cotistas está assegurado dividendos mínimo obrigatório, em cada exercício, de importância não inferior a 1% do lucro líquido ajustado, nos termos dalegislação societária. No exercício, foram provisionados dividendos no montante de R$ 78 mil (2010 - R$ 16 mil), correspondendo a R$ 4,33 (2010 - R$ 0,89)por lote de mil cotas. Os dividendos do exercício de 2010 foram pagos em 29 de dezembro de 2011.

12) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Publicação ............................................................................................................................................... 163 174Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 47 30Serviços do sistema financeiro................................................................................................................ 17 7Outros...................................................................................................................................................... 2 1Total ........................................................................................................................................................ 229 212

13) DESPESAS TRIBUTÁRIASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Contribuição ao COFINS......................................................................................................................... 158 123Contribuição ao PIS................................................................................................................................. 26 20Impostos e taxas ..................................................................................................................................... 26 83Total ........................................................................................................................................................ 210 226

14) OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2011 2010Atualização de impostos e contribuições ................................................................................................ (80) (130)Reversão de outras provisões operacionais............................................................................................ 11 39Dividendos recebidos/JCP ...................................................................................................................... 65 210Outras...................................................................................................................................................... 30 43Total ........................................................................................................................................................ 26 162

15) RESULTADO NÃO OPERACIONALRefere-se ao lucro apurado na alienação das ações da CETIP S.A. (Nota 8).

16) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com o controlador e coligadas são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas por terceiros, e vigentes nasdatas das operações, e estão assim representadas:

Em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010 2011 2010

Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)

Disponibilidades:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 7 11 - -Aplicações em depósitos interfinanceiros:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - - - 2.218Dividendos:Banco Bradesco Financiamentos S.A. ............................................. (78) (16) - -b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, aos

membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários

e Administradores da Instituição.A Instituição é parte integrante da organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Companhia.A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave daAdministração.

Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:a) Diretores e membros dos Conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; ec) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2o grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

17) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ................................................................... 13.565 2.729Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente...... (5.426) (1.092)Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis .................................................................... 19 53Outros valores ......................................................................................................................................... 24 55Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (5.383) (984)b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2011 2010

Impostos correntesImposto de renda e contribuição social, devidos..................................................................................... (5.386) (948)Impostos diferidosConstituição/(realização) no exercício, sobre adições temporárias......................................................... 3 (36)Total dos impostos diferidos................................................................................................................ 3 (36)Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (5.383) (984)c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

R$ milSaldo em Saldo em

31.12.2010 Constituição Realização 31.12. 2011Provisões para perdas trabalhistas .................................................. 6 - - 6Provisões para perdas de investimentos.......................................... 68 - - 68Provisões para desvalorização de títulos patrimoniais..................... 80 - - 80Outros............................................................................................... 48 7 4 51Total dos créditos tributários sobre diferençastemporárias (Nota 7b)................................................................... 202 7 4 205

Obrigações fiscais diferidas (Nota 10a)............................................ 1 1 - 2Crédito tributário líquido das obrigações fiscais diferidas........ 201 6 4 203d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias

Em 31 de dezembro de 2011 - R$ milDiferenças temporárias

Imposto de Contribuiçãorenda social Total

2012............................................................................................................................... 64 39 1032013............................................................................................................................... 32 17 492014............................................................................................................................... 27 13 402015............................................................................................................................... 5 4 92016............................................................................................................................... - 4 4Total (Nota 7b).............................................................................................................. 128 77 205A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 195 mil (2010 - R$ 192mil) de diferenças temporárias.

18) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalização dosnegócios da Organização, motivo pelo qual está constantemente sendo aprimorada em seus processos.As decisões da Organização são pautadas em fatores que combinam o retorno sobre o risco previamente identificado, mensurado e avaliado, viabilizando oalcance de objetivos estratégicos e zelando pelo fortalecimento da Instituição.A Organização exerce o controle dos riscos de modo integrado e independente, proporcionando unicidade às políticas, processos, critérios e metodologiasde controles de riscos por meio de um órgão estatutário, o Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital.A Tibre DTVM como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de risco de crédito,de mercado, de liquidez e operacional.b) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, alguns procedimentos contábeis, suas interpretaçõese orientações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quandoaprovado pelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados foram:• Resolução no 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução no 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução nº 3.973/11 - Evento Subsequente (CPC 24);• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10 - produzirá efeito a partir de 1º de janeiro de 2012); e• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23 - produzirá efeito a partir de 1º de janeiro de 2012).Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos seráde maneira prospectiva ou retrospectiva.

Gostaríamos de ver o Brasil ajudar a pressionar Assad.O subsecretário de Assuntos Públicos dos EUA, Mike Hammer.

Síria: agoraé a vez de

Kofi Annan.Pressão diplomática

também recai sobre o Brasil

Oex -s ec ret ár i o- ge ra lda Organizaçãodas Nações UnidasKofi Annan, que foi

nomeado pela ONU e pela LigaÁrabe enviado especial para aturbulenta Síria, estava no Cai-ro ontem para conversas comautoridades às vésperas da vi-sita dele a Damasco, onde ten-tará buscar um acordo político.Ele criticou a ideia de interven-ção militar na Síria – possibili-dade que também foi rechaça-da pelos Estados Unidos.

A alternativa é aumentar apressão internacional pela re-núncia do presidente sírio,Bashar al-Assad. Para tanto, osEstados Unidos disseram on-tem que esperam que o Brasilcontribua para reforçar a pres-são contra o regime.

"Gostaríamos de ver, obvia-mente, o Brasil trabalhar conos-co e com o resto dos países paraajudar a pressionar Assad", dis-se o subsecretário de AssuntosPúblicos do Departamento deEstado dos EUA, Mike Ham-mer, em Washington.

O porta-voz foi questionadosobre a resistência brasileira emse alinhar com os norte-ameri-

canos no assunto. Segundo ele,a questão síria pode ser um dostemas a serem discutidos du-rante a reunião entre os presi-dentes Barack Obama e DilmaRousseff, em 9 de abril.

Apesar da cobrança, Ham-mer afirmou que os dois paísestêm relações muito estreitas ecompartilham muitas posições.

"Temos comunicações fre-quentes com o governo brasilei-ro, porque queremos conjugarquando possível nossas posi-ções, porque acreditamos que,trabalhando juntos, podemos

enfrentar os desafios globais".Negociações - O ex-secretá-

rio-geral da ONU Kofi Annanterá como missão esta semanafechar um acordo político entreAssad e os opositores para en-cerrar a violência que já matoumais de 7.500 pessoas na Síria.

"Assim que eu for para a Sí-ria, faremos o que pudermospara insistir e pressionar pelofim das hostilidades e encerraro assassinato e a violência",afirmou Annan (acima, à esq.).

Após se reunir no Egito com osecretário-geral da Liga Árabe,

Nabil Elaraby (acima à dir.), An-nan disse que qualquer militari-zação adicional da crise síria irá"agravar a situação" no país.

O porta-voz da Casa Branca,Jay Carney, também afirmouontem que os EUA ainda nãoveem condições de uma inter-venção militar na Síria.

"Continuamos com o grupode Amigos da Síria (cerca de 70países que declararam repú-dio a Assad) e esperamos quetermine em uma resolução po-lítica", afirmou.

Fuga - Na Síria, surgem notí-cias de deserções de autorida-des de alto escalão do regime.

Em vídeo divulgado no You-Tube, o vice-ministro do Petró-leo, Abdo Husameddine, anun-ciou sua demissão. "Não queropassar minha vida servindo aoscrimes deste regime", afirmou.A autenticidade do vídeo nãopôde ser confirmada.

Por sua vez, o porta-voz doExército Livre da Síria, Khaledal Hamoud, anunciou quemais quatro comandantes de-sertaram e foram para a Tur-quia. Já seriam sete os altos mi-litares sírios que se juntaramaos dissidentes. (Agências)

AS ARMAS DE KADAFI

Ó RBITA

Ogoverno do líder líbioMuamar Kadafi tinha

um programa secreto paraesconder armas nasembaixadas líbias ao redordo mundo, denunciou oatual vice-chanceler dopaís, Mohammed AbdulAziz, ontem.

Os funcionários de Kadafienviaram armas para"muitos países". "Na África,na Ásia e na Europa. Não foiapenas para dois ou trêspaíses", disse Abdul Aziz.

Entre as armas, haviarevólveres, granadas e

materiais para a fabricaçãode bombas. Elas foramenviadas usando o malotediplomático. É possível quea intenção era usá-las emassassinatos de dissidenteslíbios no exterior ou paraoperações contra os paísesque abrigavam taismissões diplomáticas.

"Ninguém sabe qual era oplano. Seria para lidar comcertos problemas comrelação ao país anfitrião?Seria para ser usado contraos cidadãos líbios? Ninguémsabe", disse ele. (Reuters)

FUTURO – O presidente da França, Nicolas Sarkozy, admitiuontem que abandonará a política se não for reeleito no pleito deabril. A seis semanas do primeiro turno, as pesquisas mostramSarkozy com 26% das intenções de voto, atrás do socialistaFrançois Hollande, que tem a preferência de 29% dos eleitores.

GianLuigi Guercia/AFP

Eric Feferberg/AFP

nternacional

Page 16: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

EXEMPLO CATARINENSEAs ciclovias de Joinville ocupam o espaço

que seria destinado normalmente aoestacionamento de veículos. É uma faixa

razoável, com dois metros de largura, mão desentido duplo e muita segurança.cidades

Fotos: Divulgação

Entre outros títulos, Joinville, no norte de Santa Catarina, é conhecida como a Cidade das Bicicletas: 12% de seus 500 mil habitantes são ciclistas e dispõem de uma extensa rede de ciclovias e de bicicletários

Bikes de Joinville têm muito a ensinar a SPNa cidade catarinense de 500 mil habitantes, 12% são ciclistas. Eles dispõem de uma rede eficiente e segura de ciclovias, além de uma cultura de bike bem enraizada

José Maria dos Santos

Tudo que se possa di-zer sobre a cidade deJoinville, no norte deSanta Catarina, será

obrigatoriamente elogioso.Está, por exemplo, entre os 10melhores índices de desen-volvimento humano (IDH)do País; apresenta o ensinopúblico de maior qualidadeno estado e, por quatro anosconsecutivos, liderou a clas-sificação do Enem.

Nos seus 161 anos de exis-tência Joinville acumulou tí-tulos que causam orgulho:Manchester Catarinense, de-vido ao desenvolvimento in-dustrial; Cidade das Flores,por motivos óbvios; Cidadedos Príncipes, uma vez quesua origem está ligada ao ca-samento, em 1843, da princesaFrancisca Carolina, filha de d.Pedro I, com o príncipe deJoinville, François Ferdinand,filho do rei Luis Felipe, daFrança; Cidade da Dança, queabriga o maior festival do gê-nero no planeta e que exibe aúnica escola do célebre BaléBolshoi fora da Rússia e, final-mente, Cidade das Bicicletas.

Este último, como a desig-nação sugere, indica que, pro-porcionalmente, Joinville tema mais numerosa concentra-ção de ciclistas do Brasil: 12%entre sua população de 500mil pessoas. Ali, ao contráriode outras cidades em que bici-cletas e automóveis/veículospesados invariavelmente sedão mal, as relações são man-sas e funcionais.

Nesta entrevista, o arquitetoe urbanista Vladimir TavaresConstante, 43 anos, presidentedo Instituto de Pesquisa e Pla-nejamento Urbano da Prefei-tura de Joinville, desvenda es-se segredo. Mas é possíveladiantar que o título de Cidadedas Bicicletas é, ao mesmotempo, uma consequência e fo-mentador dos demais.

Diário do Comércio – Aocontrário de São Paulo, Joinvilleassiste a uma convivênciaharmoniosa entre bicicletas ,carros e veículos pesados. Qual éa mágica?

Vladimir Tavares Constan-te – A cidade tem uma antigatradição no uso da bicicleta.Essa consolidação pode sers i tuada nos anos 60 . Al i-nham-se vários fatores. Ageografia de Joinville eraamigável, as distâncias eramboas, não havia vale-trans-porte e havia a influência dacultura alemã a respeito, quemarca a cidade. A cidade in-corporou naturalmente a pre-sença da bicicleta. Um curio-so indicativo dessa presença éque nos empreendimentosimobiliários comerciais deJoinville já é de praxe reservarum espaço para o estaciona-mento de bicicletas. Na cida-de já é rotina haver estaciona-

mentos para bicicletas, assimcomo bicicletários nos termi-nais de transporte.

DC – Este relacionamentopacífico não poderia decorrer,proporcionalmente, dotamanho da cidade, como é ocaso de Joinville e São Paulo?Da proximidade das pessoas,dos contatos pessoais maisf re q u e nte s ?

Constante – Este tema cer-tamente poderia merecer es-tudos aprofundados. Masposso dizer a respeito que,conforme pesquisas, quantomaior a cidade, menos se usabicicletas. Esta redução podeter a ver com o gigantismo,com as grandes distâncias aserem percorridas. Trata-se,sem dúvida, de uma circuns-tância, e consequentes análi-ses, que merece atenção dosadministradores. A distânciaconsiderada boa na utiliza-ção de bicicleta é a de oito qui-lômetros. É um percurso con-

Vladimir Tavares Constante, 43 anos, presidentedo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbanoda Prefeitura de Joinville (esq.), expõe algumasrazões do sucesso da bicicleta na cidadecatarinense: atualmente Joinville tem 100quilômetros de ciclovias, atendendo aosprincipais polos de destino. Desse total, 10quilômetros estão separados da rede e atendemaos parques. Elas estão situadas nas principaisartérias de circulação, com sinalização eficiente,isoladas por tachões e pintadas de vermelho.

fortável, no sentido de se des-pender esforços sem exageroe com redução de riscos.

DC – Mas, originalmente, houveincentivos para o uso debicicletas em Joinville. Ou não?

Constante – Houve estímu-los. As próprias indústriasofereciam bicicletas para seusfuncionários. Uma boa amos-tragem dessa tradição é a Tu-py (*), que está localizada nobairro Boa Vista-Tupi. Temseis mil funcionários e 3.500deles vão trabalhar de bicicle-ta.

DC – Os números de Joinvillerelativos à bicicleta sãoextremamente expressivos.

Constante – De fato, são.Nossa população está na or-dem de 500 mil habitantes. Se-gundo as estatísticas disponí-veis, nas cidades brasileirasentre 500 mil a um milhão demoradores o percentual médiode usuários de bicicleta é de

1,7%; aqui é de 12%. Atual-mente, Joinville tem 100 quilô-metros de ciclovias, atenden-do aos principais polos de des-tino. Desse total, 10 quilôme-tros estão separados da rede eatendem aos parques.

DC – Como essas ciclovias foramp ensadas?

Constante – Elas estão si-tuadas nas principais artériasde circulação, com sinaliza-ção eficiente, isoladas por ta-chões, pintadas, é claro, devermelho, como recomenda alegislação. Na sua instalaçãoforam avaliadas algumasquestões de interferência. Porexemplo: a prevenção de ris-cos referentes às vias lateraisou a presença de sombra.

DC – Sombra?Constante – Sim. Por uma

q u e s t ã o d e c o n f o r t o d o susuários.

DC – E como as bicicletas

disputam o espaço, sem trocarsocos, com carros e veículosp esados?

Constante –Eles não se mis-turam. Nossas ciclovias fo-ram concebidas da seguinteforma: ocupam na pista, nochamado tecnicamente leitocarroçável, o espaço que seriadestinado normalmente aoestacionamento de veículos.É uma faixa razoável, comdois metros de largura e mãode sentido duplo, na qual o ci-clista se movimenta com se-g u r a n ç a . Te m o s u m b o mexemplo do beneficio da ci-clovia na avenida MonsenhorGersino. Ali havia muitos aci-dentes, algo de 3,6/mês – nú-mero expressivo para uma ci-dade como a nossa. Após aimplantação da ciclovias,houve redução para três.

DC – A propósito de segurança,há algum adereço além docapacete protetor?

Constante – A Prefeitura es-

timula a utilização de reflexi-vos nas bicicletas. Normal. Nomomento, estamos com umacampanha referente à faixa detravessia.

DC – O senhor informou acimaque os 12% de usuários debicicletas em relação à populaçãofaz da cidade uma campeã dasduas rodas em nosso País. Masnão poderia se sonhar com umpercentual mais alto?

Constante – Na verdade, játivemos no passado um per-centual de 30%. Houve essa re-dução nas últimas décadas eagora estamos presenciandoum renascimento. Esse retornonão está contabilizado, masdentro da própria Prefeituratemos um indício: os funcioná-rios que utilizavam bicicletasera um contingente de 3%, quesaltou para 10.

(*) O Grupo Tupy é um tradi-cional complexo metalúrgico en-raizado em Joinville com ramifica-ções pelo País.

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sexta-feira, 9 de março de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Vamos operar 24 horas direto no fim de semana.Alísio Vazcidades

AG I N E C O C R AC I A

AIDS? E DAÍ?

Metrópole – O Hospital EmílioRibas está registrando, em

média, cinco novos casos de sífilis pordia. Não é surpreendente, em setratando de uma doença que pareciaerradicada ou controlada?Francisco Ivanildo – Tudo indicaque, realmente, na memóriacoletiva, a sífilis morreu. Mas adoença continua atuante, inclusivecom essa curva ascendente.

Metrópole – E qual seria a razãodessa retomada?Ivanildo – Está articulada com oquadro das DSTs - doençassexualmente transmissíveis. Averdade é que está havendo umanegligência, um desinteresse, umadespreocupação generalizada emse manter relações sexuais semproteção. O fenômeno estáocorrendo inclusive, eprincipalmente, com a aids.Essa questão ficou evidente emuma série de entrevistas quefizemos por conta dessadespreocupação para com o riscode contágio que foi constada.

Metrópole – Mas a doença continuasendo incurável?

Ivanildo – Com os modernosmedicamentos, tornou-se crônica.As pessoas infectadas vivem mais;talvez até tenham a sobrevida queteriam normalmente. A doençatambém envelheceu e surgiramcircunstâncias que produziram umacomodamento ao seu redor.Antes, por exemplo, um infectadotomava de 15 a 20 comprimidospor dia, o que era muitodesconfortável. Hoje, são três ouquatro. Por outro lado, a aidsdeixou de ser uma doença deguetos, sua distribuição é bemampla. Antes tinha uma cara únicae isso a tornava mais assustadora.Agora já não é mais assim.

Metrópole – Aconteceu com a aidasa mesma trajetória da sífilis. Era umflagelo nos anos 30 e 40, surgiram osremédios e o medo desapareceu.Ivanildo – Exatamente. Nossasentrevistas mostraram que osentrevistados não estão nem aícom a aids. Há infectados que,mesmo conscientes do seu estado,têm relações sem proteção.

Francisco Ivanildo,médico infectologista do

Hospital Emílio Ribas

Newton Santos/Hype

p ro p ó s i todo Dia daM ulher,ce l e b ra d oontem, é

oportuno lembrar que, nasúltimas semanas, duasrevistas respeitáveis, aalemã Der Spiegel e ainglesa The Economist,destacaram o predomíniode mulheres no governobrasileiro, genericamentereferido como matriarcado.A presença feminina estáem ascensão no primeiroescalão, embora ainda sejaínfima: 11 mulheresocupam o primeiropatamar em seus países. AAmérica Latina é a regiãomais representativa, comtrês presidentes: Dilma,Cristina Kirchner(Argentina) e LauraChinchilla Miranda (CostaRica). Mas a palavramatriarcado, apesar demais simpática, não éadequada. Designagoverno de família. O certoseria dizer ginecocracia –governo de mulheres.

PEGARO TREM À

UNHA

As atribulaçõesda Linha

Quatro, tidasgener icamentecomo panes, já têmum diagnóstico. Oepicentro doproblema se localizaem uma subestaçãoabastecedora darede, próxima àEstação Faria Lima.Haver iai n co m p at i b i l i d a d ede equipamentos.Normalmente aspanes afligem ospassageiros. Mas alihá um ingrediente amais: os trens sãoconduzidos porco m p u t a d o re s,circunstância quepode ampliar ostemores devido aausência humanano comando. Naverdade, sempre háum funcionáriohabilitadocirculando pelosvagões. Se fornecessário, eleassumirá a operação.

CAFETÕES INOCENTES

Sérgio Castro/AE-29/03/2010

A procuradoraLuiza Nagib Eluf

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oto

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Sim

-08/

09/2

009

A redução da maioridade penal nãoparticipará da reforma do Código

Penal, ora em andamento. Oesclarecimento é daprocuradora Luiza NagibEluf, que faz parte dacomissão especialinstalada para aquelafinalidade. É que apolêmica em torno doassunto é de tal ordemapaixonada que travariatodo o processo dereforma; a comissãooptou pela alternativa defazê-la andar. Trata-se dedecisão sábia, pois ocódigo em vigor é de1940, do tempo em que

se amarrava cachorro com linguiça,abrigando crimes que merecem serextintos e omitindo outros que não

existiam no seu tempo,como os crimes deinternet e o abortoanencefálico. No caso demalfeitos ainda vigentes,mas que já caducaram,alinha-se, por exemplo, orufianismo, praticadopela figura do cafetão.Evidentemente, aexploração sexualassociada ao tráfico deseres humanos,escravidão, cárcereprivado etc. continuarásendo penalizada.

Gasolina: postos serãoabastecidos até segunda

Cartaz anuncia falta de combustível em posto de gasolina na zona leste. Após o protesto de caminhoneiros, situação começa a ser normalizada. Caminhão abastece posto ontem de madrugada, na zona sul: alívio

Cristiano Novais/AE Werther Santana/AE

Distribuidoras farão um esquema especial deentrega nos postos de gasolina durante todo ofim de semana, inclusive no domingo. Objetivoé reabastecer os tanques dosestabelecimentos após o protesto contra arestrição de circulação na marginal Tietê.

Opresidente doSindicom(sindicato dasdistribuidoras

de combustível), AlísioVaz, disse ontem que 100%dos postos deverão sertotalmente abastecidos atéa próxima segunda-feira.Para isso, haverá umesquema especial deentrega durante o fim desemana, inclusive nodomingo, dia em que não écomum ocorrerabastecimento.

A informação foi dadaem entrevista coletivaocorrida na tarde de ontemno Palácio dosBandeirantes, sede dogoverno paulista. O eventocontou também com a

participação dogovernador de São Paulo,Geraldo Alckmin (PSDB),com o secretário deSegurança Pública doEstado, Antonio FerreiraPinto, e com o comandante-geral da PM, ÁlvaroCamilo.

"Vamos operar 24 horasdireto no fim de semanapara que, no máximo, nasegunda ou na terça-feira, oconsumidor possaencontrar combustível",disse Alísio Vaz.

Alckmin disse no eventoque a escolta aoscaminhões de combustívelpela Polícia Militar estámantida até anormalização doabastecimento. Vaz, no

entanto, afirmou que oscaminhões já estãoentregando combustívelsem escolta.

O comandante da PMinformou que, desdeanteontem, já foram feitas127 escoltas a postos em276 caminhões. Na noite deontem, a polícia escoltoucaminhões em comboio.

O desabastecimento dospostos ocorreu devido aoprotesto dos caminhõescontra a restrição decirculação dos veículospela marginal Tietê. Oscaminhões flagrados na viaentre as 5h as 9h, e entre as17h e as 22h, de segunda asexta-feira, e das 10h às 14haos sábados, estão sendomultados desde a última

segunda-feira.Suspensão – Anteontem,

as entidades chegaram apedir oficialmente àPrefeitura que suspendessea restrição aos caminhõesna marginal Tietê por umasemana. O objetivo erapermitir que uma força-tarefa agilizasse oreabastecimento dospostos no menor tempopossível.

A Secretaria Municipalde Transportes informouque não iria atender aopedido. A restrição jáestava em vigor desdedezembro, mas as multascomeçaram na segunda-feira, o que deflagrou osp ro t e s t o s .

Prisões – Com o

desabastecimento dediversos postos,estabelecimentos queainda tinham o produtoaproveitaram para subir ospreços. Em um posto emSantana, zona norte, ovalor da gasolina comumpassou de R$ 2,79 o litropara R$ 4,49. A gasolinaaditivada chegou a R$ 4,99.

Os gerentes de novepostos de combustíveisforam presos em São Paulosob suspeita de estaremvendendo álcool e gasolinaa um preço muito acima dopraticado anteriormente.

Eles foram levados aoDPPC (Departamento dePolícia de Proteção àCidadania) e devemresponder por crime contra

a economia popular. Osnove prestaramdepoimento e foramliberados em seguida. Apena para esse crime é deaté dois anos de prisão. Osdonos dosestabelecimentos tambémserão responsabilizados, jáque determinaram oaumento.

Na terça-feira, o Proconjá tinha alertado para apossibilidade de aumentosabusivos do valor dagasolina e do álcool, e porisso orienta o motorista aexigir nota fiscal quandoabastecer. O consumidorque tiver dúvidas ou quiserfazer uma reclamação develigar para o número 151.( Fo l h a p re s s )

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sexta-feira, 9 de março de 201218 -.LOGO DIÁRIO DO COMÉRCIO

R EALEZA

Príncipe Harry chega hoje ao Brasil

M ULHERES

Conquistase desafios

Imagens do Dia Internacional daMulher, celebrado ontem, pelomundo: ao lado, fotografia dainauguração de um café com acessoà internet apenas para mulheres noAfeganistão. O café foi aberto ontempara garantir que as mulheres deCabul, capital do país, possam secomunicar com o mundo sem sofrerassédio moral ou sexual. Abaixo, àesquerda, passeata realizada ontempor mulheres ligadas a entidades derepresentação de direitostrabalhistas e a movimentos sociaisna região central de São Paulo.Abaixo, à direita, estudantesiraquianas vestindo trajestradicionais curdos, durante ato paracomemorar suas conquistaspolíticas, econômicas e sociais.

H UMOR

O que você vaiser quando crescer

O fotógrafo Malo, de Paris, criou umasérie de imagens intitulada "Un jourmon enfant seras" (Um dia meu filho

será) na qual um bebê aparecefantasiado em roupas de várias

profissões. A série é uma crítica àsexpectativas dos pais e ao

desemprego na França.http://bit.ly/xUMsVW

H ARRY POTTER

Pottermore chegará em abril

D ESIGN

Uma estante para poucosA ideia de transformar um Jaguar

em uma estante é do estúdioholandês Denieuwegeneratie.

O carro teve o interiormodificado e o motor retirado

para ser preso à parede.http://bit.ly/zQbDpV

No Hall da FamaDuas mil bolas

de têniscompõem a

instalação de AnaSoler na Mustang,galeria de arte de

Alicante, naEspanha. Ao lado,Gustavo Kuerten

e Maria EstherBueno, brasileirosno Hall da Fama

do esporte.

G AMES

Nasa adere à série'Angry Birds'

A batalha dos pássaroszangados contra os porcos queroubaram seus ovos continua.E agora, no espaço. Uma novaedição do jogo "Angry Birds",criada em colaboração pelaNasa e a empresa finlandesaRovio, responsável pelo jogo,será lançada em 22 de março.O "Angry Birds Space" levará abatalha à Estação EspacialInternacional (ISS, na sigla eminglês) e terá efeitos especiaisdas aves desafiando agravidade zero. Algunspássaros serão evoluçõesespaciais de personagens dosjogos anteriores. Mas haverátambém aves novas naave nt u ra .

P RÊMIO

Coragem reconhecidaOntem, Dia Interna-

cional da Mulher, amajor Priscilla Aze-vedo, oficial da Polí-

cia Militar do Rio de Janeiro, re-cebeu das mãos da primeira-da-ma dos EUA, Michelle Obama,o Prêmio Internacional Mulhe-res de Coragem 2012. Ela foi aprimeira mulher a comandaruma UPP (Unidade de PolíciaPacificadora). A prêmio é ofere-cido pelo governo dos EUA amulheres do mundo todo que sesobressaem em suas funções.

O príncipe Harry, da Inglaterra,desembarca hoje no Rio de Janeiropara uma visita oficial ao Brasilpara celebrar o Jubileu deDiamante em comemoração aos60 anos do reinado de sua avó, arainha Elizabeth II. Amanhã à noiteele receberá convidados no Morroda Urca, na zona sul, onde fará olançamento da campanha Great,

para promover a Inglaterra àsvésperas dos Jogos Olímpicos de2012 e estreitar os laços entreBrasil e Reino Unido. No sábado,Harry participará de uma corridano Aterro do Flamengo ao lado dejovens e atletas e visitará umacomunidade. Embora o local nãotenha sido divulgado, especula-seque seja o Complexo do Alemão.

L o goLogowww.dcomercio.com.br Ditadoresretratadoscomo osmoderninhosno poder:caricaturas dosite Piccsy.http://bit.ly/yhG4ZC

L OTERIAS

Concurso 2842 da QUINA

32 36 37 44 68

O novo site Pottermore, daescritora J.K. Rowling, será lançadoem abril, permitindo que fãsnaveguem pelo mundo do menino-mago Harry Potter e compremlivros eletrônicos e outros produtos.Uma nota no site disse que aPottermore Shop em breve estarárecebendo clientes, depois de umadiamento - a previsão inicial era

inaugurar em outubro. Pottermoreestá em fase de testes. Interativo, osite permitirá que os leitoresnaveguem por histórias de bruxarianas quais Rowling baseou a tramasobre o aprendiz de feiticeiro e seusamigos. "Então, preparem-se paraentrar na viagem Pottermore -a espera está quase acabando",diz a nota.

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Rom

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Mohammad Ismail/Reuters

Ernesto Rodrigues/AE Safin Hamed/AFP

Jewel Samad/AFP

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sexta-feira, 9 de março de 2012 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Um negócio da China:vender para oschineses!Empresários brasileirosdescobrem oportunidades dooutro lado do mundo e negociamdireto com a classe média oriental.

Os empresários bra-sileiros perderamtanto tempo recla-mando da concor-

rência chinesa que esquece-ram de olhar para a China co-mo oportunidade de negócio.Surpreendentemente, a frase éde um fabricante nacional decalçados, segmento da indús-tria do País que mais sofre coma "ameaça vermelha". Seu no-me é José Rosa Jacometi, donoda Anatomic Gel. Ele contaque há dois anos parou de re-clamar e voltou os olhos para agigantesca classe média ascen-dente chinesa, ávida a consu-mir produtos diferenciados, e,desde então, colocou seus pro-dutos – sapatos masculinos – àdisposição desse consumidorchinês. Agora, projeta fechar2012 com 100 mil pares vendi-dos para esse público.

A classe média chinesa é umpúblico-alvo perfeito para osprodutos estrangeiros. Em ge-ral são trabalhadores que mi-graram do campo em busca deprosperidade nas grandes ci-dades, como Xangai. Trata-sede um contingente estimadoem 400 milhões de pessoas,que cresce exponencialmenteano após ano na esteira da ex-

pansão da eco-nomia daquelepaís, que avan-ça quase 10%a nu al m en te .E s s e g r u p osente a necessi-dade de se distan-ciar do restante dapopulação e busca nasmarcas importadas umdos meios de ganhar o sta-tus que o diferencie.

Além disso, dentro desseuniverso, há 100 milhões dechineses pertencentes a umachamada classe média alta.Estes, mais do que o desejo dese destacarem, têm condiçõesfinanceiras compatíveis comseus anseios. Eles estão na mi-ra de Jacometi. Seus sapatossofisticados são vendidos em12 lojas espalhadas por cida-des chinesas.

Não são lojas próprias, sãode um parceiro inglês que até ofinal do ano projeta ter até 50lojas na China. Aproveitandoessa expansão, Jacometi espe-ra que suas vendas naquelepaís saltem dos 30 mil paresatuais para os 100 mil pares."Com esse número nossa mar-ca se consolida por lá", afirma oe m p re s á r i o .

Consolidar a marca brasilei-ra no mercado chinês é um de-safio homérico. Isso, segundoos próprios empresários, por-que por muito tempo despre-zamos o potencial daquelemercado. Por termos perdidotempo, diferentes nichos quepoderiam ser preenchidos porprodutos brasileiros acabaramocupados por itens importa-dos de outros países.

Castanha e café – Chega aser desconcertante, mas, Char-les Tang, presidente da Câma-ra de Comércio e IndústriaBrasil-China (CCIBC), lembraque a castanha do Pará, bastan-te apreciada pelo consumidorchinês, chega à China por meio

dos Estados Unidos. Outroexemplo é o café, importado daSuíça pelos chineses.

Com vestuário ou calçadosnão é diferente. Hoje, o consu-midor chinês que busca umcalçado diferenciado vai en-contrar uma profusão de mar-cas europeias por lá, especial-mente as italianas. Isso porquehá mais de 30 anos a Itália, pormeio do seu instituto de inter-nacionalização de produtos –uma espécie de Apex italiana –passou a promover os produ-tos do país em feiras e desfilesrealizados na China. O mesmofez a França, no caso do vinho,cujos rótulos dominam os res-taurantes chineses (veja textoabaixo). Já o Brasil empacou noprocesso de internacionaliza-ção, que é recente.

"Perdemos muito tempo pa-

ra divulgar nossas marcas naChina. A qualidade dos pro-dutos brasileiros é reconheci-da por lá, mas nossas marcasnão criam desejo no consumi-dor chinês", diz Marcelo Palu-detto, gerente comercial daDemocrata Calçados. "Agoratemos que trabalhar para criaruma identidade forte para nos-sas marcas, para que consiga-mos vender o status que a clas-se média chinesa busca", com-plementa o gerente.

Embora nossas marcas, emgeral, ainda não despertem de-sejos no consumidor chinês,ter a qualidade nos produtosreconhecida – como afirma Pa-ludetto – já é um grande passopara ganhar aquele mercado.Dentro das drásticas mudan-ças de perfil do consumidormédio chinês que ocorreramna última década, a busca porqualidade nos produtos é de

longe a mais interessante.Falso – Uma pesquisa reali-

zada em meados de 2011 pelaChina Market Research, em-presa que encabeça pesquisasno varejo local, apontou que90% das mulheres chinesas en-tre 28 e 35 anos sentem vergo-nha de usar uma bolsa falsifi-cada. Não é mero papo furado.Um outro levantamento, esseda McKinsey & Co, mostrouque a demanda por roupas eartigos de couro falsos na Chi-na caiu de 31%, em 2008, para15% em 2010.

As relações políticas e eco-nômicas bilaterais são as me-lhores possíveis. As qualida-des dos nossos produtos sãoreconhecidas no mercado chi-nês, cujos consumidores que-rem adquirir itens importadosdiferenciados – e passaram ater condição financeira para is-so. Resta agora recuperar otempo perdido na promoçãodas marcas brasileiras por lá.

Nesse caso, os empresáriosouvidos na reportagem con-cordam que a Copa do Mundode 2014, que será realizada noBrasil, será a oportunidade deouro para fazer com que omadein Brazil ganhe valor comomarca internacional.

G E R D AUEmpresa vaiaumentar em 25%a produção de açonos Estados Unidos

AMBE VFabricante vaiconcentrar esforçosde crescimento noNorte e Nordesteeconomia

Como vencer no mercado do gigante asiático

Para ganhar ocliente chinês épreciso ficar amigodele. Muitos levam afamília para a loja.

MOR GANA MI O LO, GERENTE

DE REL AÇÕES I N T E R N AC I O N A I S

DA MI O LO WINE GR OUP

Fotos divulgação

Os caminhosparaconso-lidar uma marca emum novo mercado são

diversos, mas o ideal é ter pre-sença forte nele, com lojas pró-prias. Pelo menos é o que temfeito a brasileira Miolo WineGroup na China, que em janeirodeste ano inaugurou a segundaloja naquele país, por meio deuma parceria com um importa-dor local. Com as duas lojas, aempresa espera vender de 60mil a 65 mil garrafas naquelemercado até o final de 2012.

A primeira loja da Miolo naChina – que também é a pri-meira da marca fora do País –foi estruturada em Xangai.Trata-se de um complexo dequatro andares, que possui es-paço para degustação e umapeculiar sala de estar no últimoandar da loja, montada paraatender o cliente chinês comoele gosta: de maneira intimista."Para ganhar o cliente chinês épreciso ficar amigo dele. Mui-tos levam a família toda para aloja", diz Morgana Miolo, ge-rente de relações internacio-nais da marca.

Shopping – Essa loja inicialfoi inaugurada em outubro de2011, e já recebeu 50 mil garra-fas. O número coloca a Chinacomo terceiro principal merca-do das exportações da Miolo,com 14% das vendas externas,atrás apenas do que é comer-cializado na Inglaterra e naHolanda. Com a nova loja, quefica no porto de Ninnbo, localque concentra shoppings só debebidas, Morgana espera che-gar às 65 mil garrafas vendidas

no mercado chinês. No geral,são vinhos considerados pre-mium, buscados pela classemédia alta daquele país.

Diferentemente do queaconteceu em outros setoresda indústria brasileira – comoo calçadista ou de vestuário –,que demoraram a promoversuas marcas na Ásia, os fabri-cantes de vinhos nacionais nãodormiram no ponto.

De acordo com Morgana, aevolução do consumo de vi-nho na China é um fenômenorelativamente recente. Entre2010 e 2011, a importação chi-nesa de vinho cresceu 74%.Além do mais, os vinhos im-portados encontrados na Chi-na são basicamente franceses,que dominam quase 40% da-quele mercado. "Há espaço pa-ra outros importados, em es-

pecial para os vinhos do novomundo. Nesse segmento, esta-mos entrando na China prati-camente junto com os vinhoschilenos e argentinos", conta agerente da Miolo.

Estratégia – A estratégia daMiolo de construir sua ima-gem na China por meio de lojasda marca vem obtendo sucessopor ser esse um segmento ain-da pouco explorado e, em es-

pecial, pelo fato de a indústriachinesa de vinho ser incipien-te. Mas esse não é um caminhofácil para setores como os devestuário e calçados – cujas in-dústrias chinesas são as maisfortes que existem. Comoexemplo, a Arezzo, tradicionalfabricante brasileira de acessó-rios femininos, tentou empla-car uma rede de 200 lojas naChina em meados de 2008, mas

desistiu do projeto original porconta da concorrência local.

Nesse caso, o caminho usualé buscar varejistas locais paraexpor as marcas brasileiras, co-mo tem feito a fabricante decalçados Anatomic Gel.

Só depois de ter a marca con-solidada em solo chinês é quese torna possível entrar com lo-jas próprias no mercado do gi-gante asiático. (RCI)

A primeira loja da Miolo Wine Group, localizada em Xangai, abriu espaço para a marca: meta é vender até 65 mil garrafas no mercado local.

Renato Carbonari Ibelli

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sexta-feira, 9 de março de 201220 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 21: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

Não somos contra as importações. Mas me dê condições iguais.Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaqeconomia

SECRETARIA DA SAÚDE

DIVISÃOTÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões:PREGÃO ELETRÔNICO 405/2011-SMS.G, processo 2011-0.321.000-5,destinado ao registro de preço para o fornecimento de PASTA PARATRATAMENTO DE ALVEOLITE, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica de Odontologia, do tipo menorpreço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das10 horas do dia 10 de abril de 2012, pelo endereço www.comprasnet.gov.br,a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal daSaúde.PREGÃO ELETRÔNICO 012/2012-SMS.G, processo 2011-0.245.440-7,destinado ao registro de preço para o fornecimento de MANDRIL DE AÇO,ESCOVA DE ROBSON E BROCA CIRÚRGICA ZECRYA, para a Divisão Técnicade Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica deOdontologia, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública depregão ocorrerá a partir das 09h30min do dia 27 de março de 2012, pelo endereçowww.comprasnet.gov.br, a cargo da 4ª Comissão Permanente de Licitaçõesda Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde,na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia doedital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

SECRETARIA DA SAÚDE

AUTARQUIAHOSPITALARMUNICIPALTornapúblicoque realizaránosdiasehoraaseguir determinado:PregãoPresencial nº:026/2012 -Processonº2012-0.041.099-4Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO EMCONSIGNAÇÃODEMATERIAIS PARACIRURGIASNEUROLÓGICAS - CRÂNIOCOM COMODATO DE EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E INSTRUMENTAIS ASEREM UTILIZADOS NAS UNIDADES HOSPITALARES PERTENCENTES ÀAUTARQUIAHOSPITALARMUNICIPAL.DataAbertura:22/03/2012 -às09:00horasEndereço:RuaFreiCanecanºs1398/1402,2ºandar -Consolação-SãoPaulo-Capital.CustodoEdital:R$7,50PregãoPresencial nº:027/2012 -Processonº2012 -0.047.877-7Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO EMCONSIGNAÇÃO DE MATERIAIS PARA CIRURGIAS ORTOPÉDICAS ENEUROLÓGICAS - COLUNA - COM COMODATO DE EQUIPAMENTOS,MATERIAIS E INSTRUMENTAIS A SEREM UTILIZADOS NAS UNIDADESHOSPITALARESPERTENCENTESÀAUTARQUIAHOSPITALARMUNICIPAL.DataAbertura:22/03/2012 -às09:00horasEndereço:RuaFreiCanecanºs1398/1402,2ºandar -Consolação-SãoPaulo-Capital.CustodoEdital:R$7,20PregãoPresencial nº:023/2012 -Processonº2012 -0.049.678-3Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO EMCONSIGNAÇÃO DE MATERIAIS PARA CIRURGIAS ORTOPÉDICAS ENEUROLÓGICAS - COLUNA 1 - COM COMODATO DE EQUIPAMENTOS,MATERIAIS E INSTRUMENTAIS A SEREM UTILIZADOS NAS UNIDADESHOSPITALARESPERTECENTESAAUTARQUIAHOSPITALARMUNICIPAL.DataAbertura:22/03/2012 -às14:00hsEndereço: Rua Frei Caneca, nºs 1398/1402 - 2º andar - Consolação - São Paulo -Capital.CustodoEdital:R$6,75PregãoPresencial nº:028/2012 -Processonº2012 -0.062.023-9Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO EMCONSIGNAÇÃO DE MATERIAIS PARA CIRURGIAS ORTOPÉDICAS - TRAUMA- COM COMODATO DE EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E INSTRUMENTAIS ASEREM UTILIZADOS NAS UNIDADES HOSPITALARES PERTENCENTES ÀAUTARQUIAHOSPITALARMUNICIPAL.DataAbertura:23/03/2012 -às09:00hsEndereço: Rua Frei Caneca, nºs 1398/1402 - 2º andar - Consolação - São Paulo -Capital.CustodoEdital:R$6,45PregãoPresencial nº:029/2012 -Processonº2012 -0.041.169-9Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO EMCONSIGNAÇÃO DE MATERIAIS PARA CIRURGIAS ORTOPÉDICAS - TRAUMACOM COMODATO DE EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E INSTRUMENTAIS ASEREM UTILIZADOS NAS UNIDADES HOSPITALARES PERTENCENTES ÀAUTARQUIAHOSPITALARMUNICIPAL.DataAbertura:23/03/2012 -às09:00hsEndereço: Rua Frei Caneca, nºs 1398/1402 - 2º andar - Consolação - São Paulo -Capital.CustodoEdital:R$8,10PregãoPresencial nº:017/2012 -Processonº2012-0.024.361-3Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA PRESTAÇÃODE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA PATRIMONIAL DESARMADA, SERVIÇOSDE MONITORAMENTO E GERENCIAMENTO LOCAL DE IMAGENS DECFTV, CENTRAL DE ALARME E RONDA ELETRÔNICA COM INSTALAÇÃO,MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA DOS EQUIPAMENTOS, NASDEPENDÊNCIAS DAS UNIDADES HOSPITALARES DR. ARTHUR RIBEIRO DESABOYA E DR. BENEDITO MONTENEGRO, PERTENCENTES À AUTARQUIAHOSPITALARMUNICIPAL.DataAbertura:23/03/2012 -às09:00horasEndereço: Rua Frei Caneca nºs 1398/1402, 2º andar - Consolação - São Paulo -Capital.CustodoEdital:R$7,95Os editais dos pregões poderão ser consultados e/ou obtidos no site:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br ou no Núcleo de Licitações daAutarquia Hospitalar Municipal, situada na Rua Frei Caneca, nºs 1398/1402- 9º andar - Consolação - São Paulo - Capital, das 09:00 às 16:00 hs ou mediantedepósito em nome da Autarquia Hospitalar Municipal - Conta Corrente: 5415-1 -Agência:1897-X (BancodoBrasil) - (Apresentar comprovantedodepósito).

Desempregômetro revelaimpacto das importações

AAssociação Brasi-leira da Indústriad e M á q u i n a s eE q u i p a m e n t o s

(Abimaq) inaugurou na ma-nhã de ontem o Desempregô-metro, painel eletrônico com oregistro, em tempo real, do nú-mero de empregos que deixa-ram de ser gerados no Brasilcomo consequência, de acordocom a entidade, das importa-ções crescentes e da perda dovolume de exportações da in-dústria brasileira de transfor-mação. A estimativa é que aolongo de 2012 esse processoiniba a geração de 765.090 pos-tos de trabalho no Brasil.

O painel da Abimaq é inspi-rado no Impostômetro da As-sociação Comercial de SãoPaulo (ACSP) e pode ser vistopor quem passa pelo número2925 da Avenida Jabaquara, nazona sul da capital paulista, ouno site ww w.abi maq.o rg.br /de-s e m p re g o m e t r o .

No início da manhã de on-tem, por volta das 10h20, eleapontava que 108.006 postos detrabalho já deixaram de ser ge-rados no Brasil em 2012. As im-portações do período, estampa-

O painel estima quantos postos de trabalho a indústria deixa de gerar à medida que os importados avançam.

Para Luiz Aubert Neto, País experimenta um tsunami de importações

das no mesmo painel, somavamR$ 4.125.842.470. "É um proces-so virulento de desindustriali-zação. Temos, aqui, um tsunamide importações", comentou opresidente da Abimaq, LuizAubert Neto.

Projeções– Deacordocomasestimativas da entidade, paracada R$ 1 milhão que a indústriade transformação deixa de pro-duzir localmente (por causa deprodutos importados e/ou per-da de mercado externo), se dei-xa de gerar 7,2 empregos dire-tos, no respectivo setor, e 20,4 in-diretos, ao longo da cadeia pro-dutiva. "São empregos gerados

fora do País", disse Neto.As estimativas da Abimaq,

elaboradas a partir dos dadosda balança comercial, fatura-mento e total de empregos daindústria de transformação,apontam que entre 2006 e 2011deixaram de ser gerados4.241.056 postos no Brasil."Mais da metade foi para a Chi-na", disse o presidente.

A associação projeta, para2012, déficit da balança comer-cial da indústria de transforma-ção na casa de R$ 99.482 bilhões(dólar na paridade de R$ 1 porUS$ 1,7). "Não somos contra asimportações de máquinas. Mas

me dê condições iguais", recla-mou Neto. Há, ressaltou, seto-res como os de petróleo, alimen-tos e bebidas, que estão bem;mas existem outros fortementeimpactados, caso dos têxteis,exemplificou Neto.

A proposta, com o Desem-pregômetro, é alertar o gover-no e a sociedade para o proble-ma. Neto comentou que só en-tre os fabricantes de máquinase equipamentos, "houve inva-são" de importados em aproxi-mados 800 (de um universo de1,2 mil) grupos de produtos fa-bricados localmente.

Para reverter a situação, a as-sociação reivindica "medidasde emergência", já consolida-das no documento "Grito dealerta em defesa da produção edo emprego brasileiros", en-dossado por várias entidadesde classe, além de sindicatos ecentrais representantes dostrabalhadores. As entidadesprogramaram mobilizações.Em São Paulo a manifestaçãoestá marcada para 4 de abril.

Entre as demandas urgen-tes, Neto destacou a reduçãoda taxa básica de juros (Selic);linhas de financiamento delongo prazo e combate ao capi-tal especulativo que vem parao Brasil, entre outras.

Paulo Pampolin/ Hype

Fátima LourençoPaulo Pampolin/ Hype

Faturamento da indústria registra queda

Apesquisa IndicadoresIndustriais da Confe-deração Nacional da

Indústria (CNI) mostrou que-da de 1,4% no faturamento daindústria em janeiro na com-paração com dezembro. Hou-ve, no entanto, um aumento de0,3% nas horas trabalhadas, namesma base de comparação, eavanço de 0,5% no emprego,segundo dados com ajuste sa-zonal.

Na comparação com o mes-mo período de 2011, houve au-mento no faturamento (3,4%) eno emprego (0,8%), enquantoas horas trabalhadas caíram0,7%. Já o dado sobre massa sa-larial real mostrou alta de 9,7%no primeiro mês de 2012 em re-lação a um ano antes.

O Nível de Utilização da Ca-pacidade Instalada (Nuci) pas-sou de 81,3% no último mês de2011 para 81,9% em janeirodeste ano, considerando o da-do com ajuste sazonal. Em ja-neiro do ano passado, o Nucicom ajuste estava em 82,9%. Jáo Nuci sem o ajuste sazonalpassou de 79,4% em dezembropara 79,6% em janeiro desteano, conforme a CNI. Um ano

Mesmo faturando menos em janeiro, setor industrial está otimista.

Sebastião Moreira/AE

Governo ampliarádesoneração da folha

Ogoverno vaiampliar adesoneração da

folha de salários para maissetores da indústria.Fabricantes de máquinas eequipamentos, autopeças,pneus e têxteis devem seros beneficiados. A medidafaz parte do "arsenal" deações que a presidenteDilma Rousseff pretendelançar para ajudar aindústria e impulsionar aeconomia.

Os quatro setoresdeixarão de recolher acontribuição patronal dosempregados para o INSS,aliviando seus custos. Emtroca, pagarão um impostosobre o faturamento.Segundo uma fonte dogoverno, as alíquotas dotributo serão negociadaspor setor e calibradas paradar desoneração efetiva àindústria. O governo jácomeçou as simulações.As alíquotas em estudovão de 1% a 1,5% sobre ofaturamento. Ainda podem

cair as alíquotas parasetores que fizeram no fimde 2011 a migração datributação da folha depagamento para ofa t u ra m e n t o.

O segmento de móveis,que pediu para ser excluídoda medida em 2011, eagora voltou a conversarcom o governo, tambémserá incluído nessa novarodada. Na outra ponta,para tornar mais caras asimportações dos mesmossetores, deve aumentar aCofins sobre os produtosque vierem do exterior.

Ainda está em estudo aprorrogação da redução doImposto sobre ProdutosIndustrializados (IPI) paraa linha branca (geladeirase fogões), que acaba no fimdo mês. No entendimentoda equipe econômica, aprincipal defesa – evitar avalorização excessiva doreal – já ocorreu. Omomento agora seria o deadotar medidas deestímulo à economia. (AE)

atrás, o indicador sem o ajusteestava em 80,6%.

Os setores industriais queapresentaram os melhores ín-dices de faturamento em janei-ro, na comparação com o mes-mo mês de 2011, foram os dematerial eletrônico e de teleco-municações (40,8% a mais), demadeira (27,2%), papel e celu-lose (22,8%) e máquinas e equi-pamentos (17,8%), de acordocom o estudo.

Av a l i a ç ã o – Apesar do fatu-ramento real das indústrias

brasileiras em janeiro ter re-cuado 1,4%, a CNI avalia que atendência para o setor é positi-va para os próximos meses.Parte disso, segundo o gerentede Política Econômica da Con-federação, Flávio CasteloBranco, se deve às medidasadotadas no ano passado pelogoverno, que começam a surtirefeito agora.

"A nossa expectativa é demelhora gradual para os pró-ximos meses. Os dados de ja-neiro são ainda ambíguos, com

sinais positivos, mas tambémnegativos, como na queda dofaturamento. Houve, possi-velmente, uma redução nos es-toques. Isso pode significarque as empresas estejam vol-tando a um grau de normalida-de", disse Castelo Branco du-rante o anúncio dos indicado-res industriais referentes a ja-n e i r o . " M a s h á m e d i d a stomadas pelo governo no anopassado que começam a terimpacto", lembrou, referindo-se às desonerações tributáriasadotadas pela atual equipeeconômica.

De acordo com Caste loBranco, esse conjunto de ações,vindo acompanhadas de umamelhora no ambiente interna-cional e de soluções para osproblemas fiscais da Europa,levarão as atividades da in-dústria a uma gradual recupe-ração. "Mas, para uma retoma-da mais forte, precisamos demedidas adicionais que refor-cem a competitividade dosprodutos brasileiros nos as-pectos tributários, custo de ca-pital, logística, desoneraçãoalém de agendas de longo pra-zo", completou. (Agências)

Assim como o Impostômetro da ACSP, o Desempregômetro da Abimaq é uma ferramenta que busca conscientizar o brasileiro.

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sexta-feira, 9 de março de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Supermercadistas aumentaram as encomendas com os fornecedores de todosos produtos relacionados à Páscoa, segundo pesquisa da Abras.economia

LG quer receita 25% superior a US$ 3,1 biCompanhia investe em tecnologia, design e parcerias estratégicas para obter um resultado melhor em todas as categorias em que atua.

Enquanto alguns seto-res industriais recla-m a m d e p e rd a d emercado, a LG Brasil

anunciou ontem, durante oevento "Digital Experience2012", no pavilhão da Bienal,em São Paulo, que projeta cres-cimento de 25% em fatura-mento no Brasil neste ano – ho-je, a segunda maior operaçãoda companhia sul-coreana no

mundo, de acordo com o dire-tor de marketing Pablo Vidal.

Ao apresentar a sua nova li-nha de produtos, composta de350 itens, a LG Brasil apostanos aparelhos baseados emtecnologia 3D, como smartTVs, celulares e notebooks, pa-ra crescer acima dos US$ 3,1 bi-lhões de desempenho finan-ceiro que a companhia regis-trou no País o ano passado.

"Nosso foco (para manter essec res c i m en t o ) será em tecnolo-gia, design e parcerias estraté-

gicas", disse Vidal, frisandoque não será um determinadoproduto que puxará o cresci-mento da LG em 2012, mas oconceito de inovação aplicadoa todas as categorias. "Não va-mos consolidar (o foco) em umasó. Seremos agressivos em to-das", garantiu.

O crescimento nacional nosegmento de smartphones em2011 porém, do qual a LG sal-tou do sétimo lugar para a vice-liderança, sinaliza que a área éestratégica para a companhiano País. Entre as apostas parase tornar a número um no seg-mento, o destaque é a evoluçãoda linha de smartphones Opti-mus – que funcionam com osistema operacional Android.Entre eles, os dual-chips L3 e oL5, e o 3D Max, que permiteefeito tridimensional sem pre-cisar dos óculos, com mais bri-lho que a versão anterior.

Além da liderança nacionalno "ecossistema 3D", segundo

Vidal, a empresa é o maiorplayer na área de televisores(42,9% do mercado), além deassumir posição de destaquenos segmentos home theater(28,6%), vídeo (17%), categorialava e seca "front lead" (56%) eprofissional (como TVs parahotéis, 50%). "Nossa visão é deser a número um total", disse.

Um dos destaques entre oslançamentos da LG que devemchegar ao Brasil neste ano es-t ã o o s t e l e v i s o re s O L E DEM9600. Eles são equipadoscom taxa de contraste infinito,função 4-Color Pixels, que re-produz com precisão as cores,e a função Cinema 3D Smart,sua moldura tem 4 mm de es-pessura e é considerada a maisfina do mundo.

No segmento de computa-dores, a LG lança em maio doismodelos de ultrabooks – quecombinam as vantagens "pou-co peso mais pouca espessura"dos netbooks – uma versão

Vendas 11% maiores nesta PáscoaPara 85% dos supermercadistas ouvidos pela Abras, expectativa é de incremento nos negócios na data

Edu Cavalcanti/Folhapress

Em volume negociado com fornecedores, os ovos de Páscoa tiveram acréscimo de 9,4%. Preço subiu 5,9%.

As vendas de produ-tos típicos de Pás-coa, como ovos dechocolate, baca-

lhau, bebidas e azeites, devemcrescer em termos nominais11,1% em relação a igual datado ano passado, divulgou on-tem a Associação Brasileira deSupermercados (Abras).

Segundo o levantamento,85% dos empresários do setorsupermercadista projetamvendas superiores às do anopassado, enquanto 15% esti-mam faturamento semelhantea 2011. A Páscoa é o segundoprincipal período de vendasdos supermercados, somenteatrás do Natal.

De acordo com a pesquisa,todos os produtos analisadostiveram crescimento, em ter-mos de volume, nas encomen-das com os fornecedores: baca-lhau (11,3%), refrigerantes(10,4%), ovos de Páscoa (9,4%),azeites (8,8%), peixes em geral(8,0%), cervejas (6,0%), choco-lates em geral (5,2%), vinhosnacionais (2,2%), vinhos im-portados (2,2%), importadosem geral (1,8%) e colombaspascais (1,7%).

Os consumidores encontra-

rão nas prateleiras dos super-mercados preços mais altosneste ano em comparação comos de 2011. Os maiores reajus-tes foram detectados nos pre-ços das cervejas (7,7%), segui-das pelos refrigerantes (5,9%),ovos de Páscoa (5,9%), choco-lates (4%), colombas pascais

(3,4%), peixes em geral (3,2%) evinho nacional (2,6%).

Já a variação dos preços serámenor entre os produtos im-portados, que de forma geralsubiram 0,9% neste ano sobre aPáscoa do ano passado. Porprodutos, houve aumento de1,5% no bacalhau e 0,8% tanto

no azeite quanto nos vinhosimportados.

Na avaliação da Abras, osdados da pesquisa demons-tram um otimismo por partedos supermercadistas, quenão acreditam em queda nasvendas em relação à Páscoa doano passado. (AE)

Nossavisão é deser onúmeroum (nomercado)total.

PA B LO VIDAL,D I R E TO R DA

LG BR ASIL

Fotos: Mario Miranda/LUZ

simplificada dos notebooks,mas com a mesma potência. Acategoria cresceu 30% acimado mercado, disse o diretor-co-mercial Darvin de Moraes.

Entre as diversas categoriasde lançamentos anunciadosno Brasil – que incluem hometheaters, micro-ondas, aspira-dores de pó, mini e micro sys-tems –, os tablets ainda ficamde fora desta vez, de acordocom ele. "O mercado de tabletsprecisa ser avaliado antes. Vo-cê não pode competir com oiPad. Por enquanto, isso é ape-nas um sonho adormecido",afirmou Moraes.

No ano em que comemora 15anos de início da produção noPaís, a LG Brasil deve finalizartambém a ampliação de suasoperações no polo industrialde Manaus. Lá, a planta da em-presa, que hoje produz TVs eitens da linha branca, como re-frigeradores, contará comduas novas fábricas. Uma de-las vai ampliar a linha de arcondicionado, já produzida nolocal. A outra será de telas decristal líquido. A LG tambémproduz celulares, notebooks emonitores em sua planta deTaubaté, no interior do estadode São Paulo.

A LG Brasilaposta nosaparelhos

baseados emtecnologia 3D,

como smartTVs, celulares e

notebooks.

Karina Lignelli

Page 23: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇO PATRIMONIAL(Valores expressos em Milhares de Reais)

Senhores Acionistas,Temos o prazer de submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas doConsórcio Alfa de Administração S.A. (“Empresa”), que incluem controladas diretas e indiretas, relativas aosexercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhadas do relatório dos Auditores Independentessobre as Demonstrações Financeiras e do parecer do Conselho Fiscal. Os documentos apresentados contêm osdados necessários à análise da performance da Empresa no exercício. Colocamo-nos à disposição paraquaisquer esclarecimentos adicionais que venham a ser julgados necessários.Desempenho das AtividadesTratando-se de sociedade holding, o desempenho da Empresa reflete, basicamente, o comportamento de suascontroladas. Estas, atuando em diversos segmentos da economia nacional, tais como: financeiro, processamentode dados, informática, seguros, serviços e outros, apresentaram resultados que permitiram à Empresa umaavaliação positiva de seus investimentos no valor de R$ 60.077 mil (R$ 52.976 mil em 2010).Preparação das Demonstrações FinanceirasAs Demonstrações Financeiras individuais foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as disposiçõesda Lei das Sociedades por Ações e com as normas e procedimentos contábeis emitidos pela Comissão de ValoresMobiliários e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis até 31 de dezembro de 2011. As Demonstrações Financeirasconsolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas em conformidade com as normas internacionais decontabilidade emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), sendo também observadas asdisposições da Lei das Sociedades por Ações e as normas e procedimentos contábeis emitidos pela Comissão deValores Mobiliários e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis até 31 de dezembro de 2011.

Resultado do ExercícioA Empresa apresentou um lucro líquido de R$ 56.638 mil (R$ 50.724 mil em 2010), correspondendo a umarentabilidade de 8,12% sobre o Patrimônio Líquido inicial de R$ 697.770 mil.Os resultados obtidos levam-nos a propor o pagamento dos seguintes valores por lote de mil ações, relativamenteao 2º semestre de 2011, a título de juros sobre capital próprio: R$ 0,93 para as ações ordinárias; R$ 1,02 para asações preferenciais da classe “A”; R$ 1,02 para as ações preferenciais da classe “B”; R$ 1,02 para as açõespreferenciais da classe “C”; R$ 1,02 para as ações preferenciais da classe “D”; R$ 1,02 para as ações preferenciaisda classe “E” e R$ 1,02 para as ações preferenciais da classe “F”, já líquidos de imposto de renda, e a título dedividendos: R$ 3,49 para as ações ordinárias; R$ 86,59 para as ações preferenciais da classe “A”; R$ 209,24 paraas ações preferenciais da classe “B”; R$ 121,63 para as ações preferenciais da classe “C”; R$ 86,59 para as açõespreferenciais da classe “D”; R$ 104,11 para as ações preferenciais da classe “E” e R$ 3,84 para as açõespreferenciais da classe “F”, que, somados aos juros sobre capital próprio do 1º semestre de 2011, totalizamR$ 8,40 para as ações ordinárias; R$ 175,22 para as ações preferenciais da classe “A”; R$ 420,52 para as açõespreferenciais da classe “B”; R$ 245,30 para as ações preferenciais da classe “C”; R$ 175,22 para as açõespreferenciais da classe “D”; R$ 210,26 para as ações preferenciais da classe “E” e R$ 9,24 para as açõespreferenciais da classe “F”, já líquidos do imposto de renda na fonte.Patrimônio LíquidoO Patrimônio Líquido atingiu o valor de R$ 755.893 mil em 31 de dezembro de 2011, com crescimento de 8,33%no ano, índice superior à inflação de 6,50% medida pelo IPCA no mesmo período.

Em 28 de abril de 2011, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, na qual se procedeu o aumento do capitalsocial de R$ 232.784 mil para R$ 258.082 mil, mediante aproveitamento de parte das reservas de lucros.Divulgação sobre Serviços da Auditoria IndependenteEm atendimento à Instrução CVM nº 381/2003, informamos que a empresa contratada para auditoria dasDemonstrações Financeiras da Empresa, ou pessoas a ela ligadas, não presta outros serviços que não os deauditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordocom os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nemexercer funções gerenciais no seu cliente, ou promover o interesse deste.Declaração dos DiretoresConforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que, em reunião realizada em 29 de fevereiro de 2012,revisou e concordou com as opiniões expressas no relatório dos Auditores Independentes sobre as DemonstraçõesFinanceiras e com as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011.AgradecimentosQueremos, na oportunidade, agradecer aos nossos acionistas e fornecedores o apoio e confiança com que nosdistinguiram, bem como a nossos funcionários, pela dedicação e trabalho.

São Paulo, 29 de fevereiro de 2012

DIRETORIAEste Relatório da Administração, elaborado pela Diretoria, foi examinado e aprovado em reunião do Conselho deAdministração de 29 de fevereiro de 2012, para encaminhamento à Assembleia Geral.

Notas INDIVIDUAL CONSOLIDADOExplicativas 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

ATIVOSAtivo Circulante 6.054 10.413 2.859.629 2.591.292Caixa e disponibilidades em bancos 6 59 15 6.086 5.185Instrumentos financeiros derivativos 7 – – 19.342 17.377Créditos de oper. com seguros e resseguros 8 – – 109.832 105.479Despesas de comerc. de seguros diferidas 24 – – 37.873 31.499Despesas de resseg. e retroc. diferidas 9 – – 9.270 11.315Oper. de créd. e adiant. a instit. financeiras 10 – – 254.583 369.803Oper. de créd. e adiant. a clientes 11 – – 1.415.716 1.378.585Titulos para investimento 12 2.676 7.779 960.151 612.674Ativos tributários diferidos 2-d – – 6.260 21.178Ativos receb. em dação por recupe. de crédito 16 – – 1.325 1.354Outros ativos 17 3.319 2.619 39.191 36.843Ativo não Circulante 754.008 692.699 2.426.854 2.192.470Ativo Realizável a Longo Prazo 1.738 621 2.246.921 2.040.476Instrumentos financeiros derivativos 7 – – 16.712 21.843Créd. de oper. com seguros e resseguros 8 – – 735 –Despesas de comerc. de seguros diferidas 24 – – 16.192 6.226Despesas de resseg. e retroc. diferidas 9 – – 47 136Oper. de créd. e adiant. a instit. financeiras 10 – – 52.234 147.251Oper. de créd. e adiant. a clientes 11 – – 956.730 761.457Títulos para investimento 12 1.050 – 1.059.782 974.750Ativos tributários diferidos 2-d – – 41.445 30.114Outros ativos 17 688 621 103.044 98.699InvestimentosInvestimentos em controladas e coligadas 13 752.177 692.075 176.155 148.597ImobilizadoAtivos tangíveis 14 33 3 3.013 3.189Ativos intangíveis 15 60 – 765 208TOTAL DO ATIVO 760.062 703.112 5.286.483 4.783.762

Notas INDIVIDUAL CONSOLIDADOExplicativas 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

PASSIVOSPassivo CirculanteOBRIGAÇÕESPassivos com instituições financeiras 18 – – 1.033.877 860.088Passivos com clientes 19 – – 452.320 381.457Instrumentos financeiros derivativos 7 – – 11.865 13.690Títulos emitidos 20 – – 291.433 132.103Empréstimos e repasses 21 – – 228.336 243.861Débitos de operações com seguros e resseguros 22 – – 33.533 33.598Provisões e contingências 23 – – 25.483 89.174Provisões técnicas de seguros e resseguros 24 – – 566.260 508.254Obrigações fiscais 33 – – 44.605 16.552Outros passivos 25 4.163 5.342 72.052 13.302Total das Obrigações 4.163 5.342 2.759.764 2.292.079Passivo não Circulante 6 – 1.494.445 1.555.712Exigível à Longo Prazo 6 – 1.494.445 1.555.712Passivos com instituições financeiras 18 – – 322.001 244.917Passivos com clientes 19 – – 122.895 331.941Instrumentos financeiros derivativos 7 – – 31.650 18.020Títulos emitidos 20 – – 570.347 493.350Empréstimos e repasses 21 – – 290.257 272.532Provisões e contingências 23 6 – 114.072 68.259Provisões técnicas de seguros e resseguros 24 – – 35.138 19.298Obrigações fiscais – – 2.502 42.608Outros passivos 25 – – 5.583 64.787PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 26 258.082 232.784 258.082 232.784Reservas de capital 7.195 6.940 7.195 6.940Reservas de lucros 466.478 438.832 466.478 438.831Ajustes de avaliação patrimonial 24.138 19.214 24.138 19.215Total do Patrimônio Líquido Individual 755.893 697.770 755.893 697.770Participação nas Investidas de Outros Acionistas – – 276.381 238.201Total do Patrimônio Líquido Consolidado – – 1.032.274 935.971TOTAL DO PASSIVO 760.062 703.112 5.286.483 4.783.762

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

Notas INDIVIDUAL CONSOLIDADOExplicativas 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Receita de juros 597 823 608.339 510.956Despesas de juros – – (416.268) (342.312)Margem Financeira 27 597 823 192.071 168.644Receitas de Serviços e comissões 487 551 15.429 11.237Despesas de serviços e comissões (69) (78) (82.078) (68.074)Resultado Líquido de Serviços e Comissões 28 418 473 (66.649) (56.837)Prêmios de seguros e resseguros ganhos – – 302.053 260.212Despesas de sinistro retidos – – (153.702) (130.214)Result. de instrumentos financeiros derivativos – – (24.209) (12.913)Resultado de variação cambial – – 15.206 783Resultado de participações em controladas 60.077 52.976 21.344 20.608Outras receitas 29 25 893 30.511 42.486Resultado Bruto 61.117 55.165 316.625 292.769Resultado de perdas com impairment de ativos financeiros – – 1.718 284Despesas de pessoal 30 (3.034) (3.294) (83.330) (74.806)Gastos gerais administrativos 31 (1.445) (1.147) (67.982) (65.407)Outras despesas 32 – – (50.187) (55.160)Resultados antes dos Impostos 56.638 50.724 116.844 97.680Imposto sobre a renda corrente e diferidos – – (37.172) (27.898)Resultado Líquido do Exercício 56.638 50.724 79.672 69.782Atribuído a sócios da empresa controladora – – 56.638 50.724Atribuído a sócios não controladores – – 23.034 19.058Outros Resultados Abrangentes do ExercícioResultado de avaliação a mercado de títulos disponíveis para venda – – 3.938 2.149Outros Resultados Abrangentes do Exercício, Líquido de Impostos – – 3.938 2.149Total do Resultados Abrangentes do Exercício 56.638 50.724 83.610 71.931Lucro por Ação (em Reais)Lucro Básico e Diluído por 1.000 Ações (em Reais - R$)Ações Ordinárias 735,83 658,99 – –Ações Preferenciais 809,42 724,90 – –Lucro Líquido Atribuído (em Reais Mil - R$)

Ações Ordinárias 29.724 26.620 – –Ações Preferenciais 26.914 24.104 – –

Média Ponderada das Ações Emitidas - Básica e Diluída (em Milhares)Ações Ordinárias 40.395 40.395 – –Ações Preferenciais 33.251 33.251 – –

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E DO RESULTADO ABRANGENTE CONSOLIDADODOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Em Milhares de Reais)INDIVIDUAL CONSOLIDADO

Exercícios findos em: 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010ATIVIDADES OPERACIONAIS

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 56.638 50.724 79.672 69.782AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO (60.073) (52.975) (20.375) (19.447)

- Depreciações e amortizações 4 1 969 1.161- Resultado de participação em controladas (60.077) (52.976) (21.344) (20.608)

(AUMENTO)/REDUÇÃO NOS ATIVOS OPERACIONAIS (767) (314) (41.372) (171.507)Instrumentos financeiros derivativos – – 3.166 52.058Créditos de oper. com seguros, prev. e capitalização – – (5.088) (33.891)Despesas de comerc. de seg., resseg. e retrocessões diferidas – – (14.206) (10.632)Oper. de créd. e adiant. a inst. financ. e clientes – – (22.167) (176.147)Ativos tributários diferidos – – 3.587 2.164Ativos recebidos em dação por recuperação de crédito – – 29 2.185Outros ativos (767) (314) (6.693) (7.244)

AUMENTO/(REDUÇÃO) NOS PASSIVOS OPERACIONAIS (1.173) (980) 170.091 (855.075)Passivos com instituições financeiras – – 250.873 (736.849)Depósitos de clientes – – (138.183) (309.769)Instrumentos financeiros derivativos – – 11.805 7.744Empréstimos e repasses – – 2.200 69.395Débitos de operações com seguros e resseguros – – (65) 6.525Provisões técnicas de seguros e resseguros – – 73.846 101.142Provisões e contingências (4.515) (1.212) 15.424 (24.891)Obrigações fiscais – – (45.355) 25.319Outros passivos 3.342 232 (454) 6.309

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES OPERACIONAIS (5.375) (3.545) 188.016 (976.247)ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS – – – –

Aquisição de bens e investimentos (143) (87) (6.332) (609)Ativos tangíveis (34) – (940) –Ativos intangíveis (60) – (572) 375Dividendos e juros sobre o capital próprio e recebidos 5.041 5.325 5.041 5.325Alienação de bens e investimentos – – 162 34Títulos emitidos – – 236.327 177.373Títulos para investimentos (1.050) – (414.555) 834.225Ajustes iniciais do IFRS – – – 42.300Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas (4.923) 2.635 (4.923) 2.635

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (1.169) 7.873 (185.792) 1.061.658ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Dividendos e juros sobre o capital próprio prescritos 255 250 255 250Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (3.693) (5.275) (3.693) (5.275)Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas 4.923 (2.635) 4.923 (2.635)Participações de acionistas não controladores – – 15.146 (44.446)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 1.485 (7.660) 16.631 (52.106)AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (5.059) (3.332) 18.855 33.305

Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 7.794 11.126 330.408 297.103Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 2.735 7.794 349.263 330.408Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (5.059) (3.332) 18.855 33.305

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - INDIRETO(Em Milhares de Reais)

INDIVIDUAL CONSOLIDADO31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

1. RECEITAS 1.109 2.267 1.054.212 927.158Receita de juros 597 823 608.339 510.956Receita de variação cambial – – 15.206 783Receita de serviços e comissões 487 551 15.429 11.237Receitas com operações de seguros e previdência – – 383.009 360.040Result. de perdas com impairment de ativos financeiros – – 1.718 1.250Outras receitas operacionais 25 893 30.511 42.485Benefício fiscal (Programa REFIS IV) Lei nº 11.941/2009 – – 407

2. DESPESAS 77 239 709.198 590.218Despesas de juros – – 416.268 342.312Variação nas provisões técnicas de seguros – – 80.956 87.825Benefício e sinistros – – 153.702 125.195Despesa de instrumentos financeiros derivativos – – 24.209 12.909Outras despesas operacionais 77 239 34.063 21.977

3. MATERIAIS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 851 372 132.199 167.166Materiais, energia e outros (mat. de cons., tel. e água) 10 14 13.776 2.355Serviços de comissões – – 68.282 52.951Serviços de terceiros 841 358 50.055 111.738Outras – – 86 122

4. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3) 181 1.656 212.815 169.7745. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 4 1 941 1.6146. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (4-5) 177 1.655 211.874 168.1607. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 60.077 52.976 21.344 20.608

Resultado de participação em controladas 60.077 52.976 21.344 20.6088. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (6+7) 60.254 54.631 233.218 188.7689. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 60.254 54.631 233.218 188.768

Despesas de Pessoal 3.034 3.293 83.330 77.206Remuneração direta 2.439 1.881 58.675 54.009Benefícios 479 1.300 15.813 15.524F.G.T.S. 116 112 8.842 7.673

Imposto,Taxas e Contribuições 540 571 63.479 36.612Federais 516 543 63.597 35.062Estaduais – – (1.323) 161Municipais 24 28 1.205 1.389

Remuneração de Capitais de Terceiros 42 43 6.474 4.251Aluguéis 42 43 6.474 4.251

Outras (Doações Filantrópicas) – – 263 917Remuneração de Capitais Próprios 56.638 50.724 79.672 69.782

Juros sobre o capital próprio 2.058 5.275 2.058 5.275Dividendos 1.635 – 1.635 –Lucros retidos do exercício 52.945 45.449 52.945 45.449Participação dos não-controladores nos lucros retidos – – 23.034 19.058

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - R$ MIL(Em Milhares de Reais)

NOTA 1 - ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPOO Consórcio Alfa de Administração S.A., que é uma Sociedade de capital aberto, originou-se com o nome de Cia. Mineira de Engenharia, fundada em 08/08/1952, comsede em Belo Horizonte-MG e que se dedicava a atividades de serviços de engenharia e construção civil.Em 28/12/1959, em Assembleia Geral Extraordinária da Cia. Mineira de Engenharia, deliberou-se o aumento de capital, a nova denominação social e a adoção de novoobjeto social.Passou, então, a Sociedade a denominar-se Consórcio Brasileiro de Administração e Engenharia S.A. tendo por objeto social, entre outros, a participação societária emoutras sociedades.Em 11/08/1969, a sede social foi transferida para São Paulo e, em Assembleia Geral Extraordinária de 12/04/1977, procedeu-se à alteração de sua denominação socialpara Consórcio Real Brasileiro de Administração S.A.. A A.G.E. de 08/04/1999 alterou a denominação social da Sociedade para Consórcio Alfa de Administração S.A.Sua atividade principal atual consiste em manter participações societárias em outras empresas, na qualidade de “holding”, com participações direcionadas, principalmenteaos segmentos financeiros diretos e indiretos (Banco Alfa de Investimento S.A., Financeira Alfa S.A. - C.F.I. e Alfa Arrendamento Mercantil S.A.), ramo de seguros através

da controlada direta Corumbal Participações e Administração Ltda. (Alfa Seguradora S.A. e Alfa Previdência e Vida S.A.) e serviços (Metro Tecnologia Informática Ltda.e Metro - Dados Ltda.).NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2011 são consistentes com as políticas utilizadas napreparação das demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2010, divulgadas em conjunto para efeito de comparação.As notas explicativas às demonstrações financeiras contêm descrições narrativas e detalhes da composição das informações apresentadas nos balanços patrimoniais,nas demonstrações dos resultados abrangentes, na demonstração das mutações do patrimônio líquido e nas demonstrações dos fluxos de caixa.Estas demonstrações financeiras foram concluídas em 28/02/2012 e aprovadas pelo Conselho de Administração da Sociedade e suas controladas em 29/02/2012.Convergência com as normas internacionais de contabilidadeDurante o ano de 2009, a CVM aprovou um conjunto de pronunciamentos e interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Conformedeterminado pela Deliberação CVM nº 603 de 10/11/2009, a Sociedade e suas controladas adotaram estes procedimentos a partir das Demonstrações Financeiras de31/12/2010.a. Declaração de conformidadeAs Demonstrações Financeiras individuais da Sociedade, para os exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2010, estão sendo apresentadas de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, em observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações complementadas pelos novos pronunciamentos, interpretaçõese orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade - CFC e deliberações da Comissãode Valores Mobiliários - CVM, sendo 1º de janeiro de 2009 a data da adoção inicial.As demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade, para os exercícios findos em 31/12/11 e 31/12/10, estão sendo apresentadas em conformidades com asnormas internacionais de contabilidade emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), a também foram observadas as disposiçõescontidas na Lei das Sociedades por Ações complementadas pelos novos pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis -CPC, aprovados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade - CFC e deliberações da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, sendo, também, 1º de janeirode 2009 a data da adoção inicial.b. Moeda funcional e de apresentaçãoAs Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Sociedade e suas controladas.Exceto quando indicado, as informações financeiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo.c. Base para avaliaçãoAs Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas tomando por base o custo amortizado, com exceção dos ativos financeiros mantidos paranegociação, investimentos disponíveis para venda e instrumentos financeiros derivativos, os quais são mensurados ao valor justo. O valor contábil de operações dearrendamento mercantil e as operações de crédito da Financeira Alfa S.A. designados como objeto de “hedge” em transações qualificáveis para “hedge contábil”, éajustado ao valor justo no que diz respeito ao montante do risco “hedgeado”.d. Uso de estimativas e julgamentosNo processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Sociedade e suas controladas, a Administração exerceu julgamento e utilizouestimativas para mensurar certos valores reconhecidos nas Demonstrações Financeiras. As principais aplicações do exercício de julgamento e utilização de estimativasocorrem com:• Redução ao valor de recuperação de operações de empréstimos e adiantamentos a clientes, a instituições financeiras e títulos de investimento;• Categorização e avaliação de instrumentos financeiros;• Passivos contingentes; e• Ativos tributários diferidos.e. Informações comparativas consolidadasConforme requerido pelo IAS 1, as Demonstrações Financeiras devem incluir informação comparativa de no mínimo, 02 exercícios ou períodos. Estas DemonstraçõesFinanceiras trazem informações dos exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2010.f. ConsolidaçãoAs Demonstrações Financeiras consolidadas da Sociedade e suas controladas diretas e indiretas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, foramelaboradas pelo método proporcional, somando-se os saldos proporcionais nas demonstrações financeiras individuais das empresas subsidiárias abaixo listadas eeliminando-se as participações de uma empresa em outra, os saldos de contas, as receitas e as despesas correspondentes às operações realizadas entre asempresas integrantes. O método proporcional foi utilizado por tratar-se de Sociedades com controle compartilhado.As Demonstrações Financeiras das empresas controladas pela Sociedade utilizadas para fins de consolidação foram convertidas para os exercícios findos em31/12/2011 e 31/12/2010, utilizando-se práticas contábeis consistentes. Para as controladas do ramo financeiro foram utilizadas para efeito de equivalência patrimonial,as demonstrações financeiras ajustadas pelos CPC’s e para efeito de consolidação foram utilizadas as Demonstrações Financeiras elaboradas de acordo com asnormas internacionais de relatórios financeiros.As Demonstrações Financeiras consolidadas da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas consolidam juntamente com as Demonstrações Financeirasindividuais da Sociedade, 5 (cinco) pessoas jurídicas controladas diretas e 6 (seis) controladas indiretas, todas sediadas no Brasil.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONSOLIDADO(Em Milhares de Reais)

Reserva de Lucros

HistóricoCapital Subscrito

e RealizadoReserva de

Capital Reserva Legal Reserva de Lucros a RealizarReserva Especial p/

Aumento CapitalReserva Especial

p/DividendosAjustes de Avaliação

PatrimonialLucros

AcumuladosPatrimônio

LíquidoParticipação dos não

ControladoresPatrimônio Líquido

ConsolidadoSaldos em 31/12/2009 215.424 6.690 34.273 143.918 173.871 42.001 21.849 16.680 654.706 262.731 917.437Distribuição do efeito IFRS:

- Reserva legal – – 834 – – – – (834) – – –- Reserva de lucros a realizar – – – 3.961 – – – (3.961) – – –- Reservas estatutárias – – – – 10.696 1.189 – (11.885) – – –

Ajustes em investimentos – – – – – – (2.635) – (2.635) (43.588) (46.223)Aumento de capital:

Com reservas 17.360 – – – (17.360) – – – – – –Dividendos não reclamados – 250 – – – – – – 250 – 250Realização de lucros – – – (4.475) – – – 4.475 – – –Lucro líquido do exercício – – – – – – – 50.724 50.724 19.058 69.782Distribuição: – – – – – – – – – – –

Reserva legal – – 2.536 – – – – (2.536) – – –Reserva de lucros a realizar – – – 12.047 – – – (12.047) – – –Reservas estatutárias – – – – 31.807 3.534 – (35.341) – – –Dividendos/Juros s/cap. próprio (nota 26 c) – – – – – – – (5.275) (5.275) – (5.275)

Saldos em 31/12/2010 232.784 6.940 37.643 155.451 199.014 46.724 19.214 – 697.770 238.201 935.971Ajustes em investimentos – – – – – – 4.923 – 4.923 15.146 20.069Aumento de capital:

Com reservas 25.298 – – – (25.298) – – – – – –Dividendos não reclamados – 255 – – – – – – 255 – 255Realização de lucros – – – (3.392) – – – 3.392 – – –Lucro líquido do exercício – – – – – – – 56.638 56.638 23.034 79.672Distribuição:

Reserva legal – – 2.832 – – – – (2.832) – – –Reserva de lucros a realizar – – – 13.452 – – – (13.452) – – –Reservas estatutárias – – – – 36.048 4.005 – (40.053) – – –Dividendos/Juros s/cap. próprio (nota 26 c) – – – – – – – (3.693) (3.693) – (3.693)

Saldos em 31/12/2011 258.082 7.195 40.475 165.511 209.764 50.729 24.137 – 755.893 276.381 1.032.274As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

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sexta-feira, 9 de março de 201224 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010(Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado)

Percentual de Participação nocapital total

Empresas Controladas - diretas 31/12/11 31/12/10Área Financeira:Banco Alfa de Investimento S.A. 34,604 34,544Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento 31,219 30,704Serviços:Metro Tecnologia Informática Ltda. 51,080 51,080Metro - Dados Ltda. 49,782 49,782Corumbal Participações e Administração Ltda. (*) 45,784 45,784Empresas Controladas - indiretasBanco Alfa S.A. 33,247 33,247BRI - Participações Ltda. 32,915 34,544Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários 43,011 42,975Alfa Seguradora S.A. 58,107 58,107Alfa Previdência e Vida S.A. 58,014 58,014Uvale - Uvas Vale do Gorutuba Ltda. 45,330 45,305(*) A Corumbal Participações e Administração Ltda. é totalmente consolidada (100% do capital) devido àparticipação direta e participações indiretas, que totalizam 58,121%.g. Desenvolvimentos contábeis futuros (consolidado)Novos pronunciamentos e interpretações foram emitidos pelo IASB (International Accounting Standards Board),porém ainda não são de adoção permitida. A adoção antecipada de pronunciamentos emitidos pelo IASB, pelasinstituições financeiras no Brasil, está condicionada à aprovação específica pelo BACEN, conforme dispõe aResolução CMN nº 3.853/10.Dentre os pronunciamentos emitidos, consideramos que os mencionados abaixo poderão ter efeito significativosobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS da Sociedade e suas controladas:• IFRS 9 “Instrumentos Financeiros” introduz novos requerimentos para a classificação e mensuração de ativosfinanceiros. O pronunciamento é efetivo para períodos anuais que se iniciem a partir de 1º de Janeiro de 2013, comadoção antecipada permitida pelo IASB.• IFRS 13 “Mensuração do Valor Justo” tem como objetivo um maior alinhamento entre IFRS e USGAAP (Princípiosde contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos), aumentando a consistência e diminuindo a complexidadedas divulgações, utilizando definições mais precisas de valor justo. O pronunciamento é efetivo para períodosanuais que se iniciem a partir de 1º de Janeiro de 2013.Ambos os pronunciamentos ainda não foram aprovados pelo BACEN (Banco Central do Brasil). Neste momento éincerto quando o BACEN irá autorizar o seu uso.Além dos pronunciamentos acima, também foram emitidos outros pronunciamentos a seguir relacionados, cujosefeitos neste momento estão sob análise, mas entendemos que serão insignificantes.• Alterações no IAS 01 - “Apresentação das demonstrações financeiras”. Esta alteração é efetiva para períodosanuais que se iniciem a partir de 1º de Julho de 2012 e exige que uma entidade apresente separadamente os itensdos outros resultados abrangentes que podem ser reclassificados para lucro ou prejuízo no futuro daqueles quenunca seriam reclassificados para lucro ou prejuízo.• Alterações no IAS 27 “Demonstrações financeiras consolidadas ”. O pronunciamento é efetivo para períodosanuais que se iniciem a partir de 1º de Janeiro de 2013. As alterações do IAS 27 têm o objetivo de estabelecer acontabilização e divulgação de investimentos em subsidiárias, “joint ventures”, e coligadas quando uma entidadeoptar, ou for exigida pelos regulamentos locais, a apresentar demonstrações financeiras separadas (somente parao Banco Alfa de Investimento S.A.).NOTA 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs práticas contábeis discriminadas abaixo foram aplicadas nos exercícios apresentados nas DemonstraçõesFinanceiras de forma consistente pela Sociedade e suas controladas.a) Caixa e disponibilidades em bancosO saldo em caixa e em bancos compreende disponibilidades em caixa, depósitos bancários a vista (no Brasil e noexterior) e saldo de reservas livres em espécie no Banco Central.b) Instrumentos financeiros ativos e passivosi. Reconhecimento e mensuração inicialTodos os instrumentos financeiros operados por controladas diretas e indiretas da Sociedade são reconhecidosinicialmente ao seu valor justo. No curso normal dos negócios, o valor justo de um instrumento financeiro no seureconhecimento inicial é o preço da transação, acrescido (para instrumentos não avaliados subsequentemente avalor justo contra resultado) dos custos de transação que são incrementais, diretamente atribuíveis à sua aquisiçãoou emissão.ii. Apresentação dos Instrumentos FinanceirosOs instrumentos financeiros estão apresentados em uma das categorias apresentadas a seguir:• Ativos financeiros a valor justo contra resultados;

i. Títulos e valores mobiliários detidos para negociação;ii. Instrumentos Financeiros Derivativos.

• Operações de crédito e adiantamentos;• Títulos de investimento;

i. Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda;ii. Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.

• Passivos Financeiros;i. Depósitos;ii. Títulos emitidos;iii. Empréstimos e repasses; e

• Garantias financeiras.As práticas contábeis adotadas para cada uma das categorias de instrumentos financeiros são apresentadas emtópicos específicos deste capítulo.iii. BaixaAtivos financeiros são baixados quando expiram os direitos contratuais sobre os seus fluxos de caixa, ou quandoos direitos de receber os fluxos de caixa contratuais são transferidos em uma transação na qual todos os riscos ebenefícios da propriedade do ativo financeiro são substancialmente transferidos.Os passivos financeiros são baixados quando suas obrigações contratuais são extintas, canceladas ou se expiram.As controladas diretas e indiretas da Sociedade realizam operações de cessão de crédito com coobrigação nasquais ativos financeiros reconhecidos são transferidos, porém, em razão da coobrigação assumida, os riscos dosativos cedidos são retidos. Nestas circunstâncias, conforme requer o IAS 39, parágrafo 20, os ativos cedidos nãosão baixados do balanço patrimonial e uma obrigação é reconhecida pelo montante captado na transação oresultado da operação é reconhecido tomando por base a taxa efetiva da operação ao longo do seu prazoremanescente.As controladas diretas e indiretas da Sociedade realizam a baixa de operações de crédito e adiantamentos e detítulos de investimento quando estes são considerados incobráveis.iv. Compensação de ativos e passivos financeirosOs ativos e os passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço quando, esomente quando, as controladas diretas e indiretas da Sociedade possuem o direito legal de compensar os valores,e a intenção de liquidá-los pelo valor líquido ou de realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente.As receitas e as despesas são apresentadas em bases líquidas somente quando permitidas pelas normascontábeis.v. Mensuração ao custo amortizadoO custo de um ativo ou passivo financeiro é o valor no qual o ativo ou passivo financeiro é avaliado quando do seureconhecimento inicial, que inclui o montante de principal pago ou recebido e todos os custos incrementaisdiretamente atribuíveis à operação, deduzidos os pagamentos de principal e juros posteriores, adicionado oureduzido dos juros da operação apurados utilizando-se o método da taxa efetiva de juros; deduzindo-se qualquermontante reconhecido de ajuste para redução ao valor de recuperação.vi. Mensuração ao valor justoValor justo é o montante pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecidas eempenhadas na realização de uma transação justa de mercado, na data de balanço.Quando disponível, as controladas diretas e indiretas da Sociedade determinam o valor justo de instrumentosfinanceiros com base nos preços cotados em mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado é reconhecidocomo ativo se os preços cotados são pronta e regularmente disponíveis e representam transações de mercadofidedignas e regulares ocorridas de forma justa entre partes independentes.Para os demais instrumentos financeiros sem preços cotados em mercados ativos, o valor justo é determinadoutilizando-se técnicas de avaliação, que podem incluir preços de transações recentes realizadas entre partesindependentes em condições justas de mercado, referência ao valor justo de instrumentos similares, método defluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções. As técnicas de avaliação utilizadas pelascontroladas diretas e indiretas da Sociedade utilizam o máximo possível de dados verificáveis amplamenteutilizados pelo mercado, baseando-se o mínimo possível em estimativas específicas internas, e incorporam todosos fatores que os demais participantes do mercado consideram na determinação de um preço de negociação, e sãoconsistentes com metodologias econômicas amplamente reconhecidas e utilizadas pelos demais participantes domercado na precificação destes instrumentos financeiros. Os dados utilizados nas técnicas de avaliaçãorepresentam razoavelmente as expectativas de mercado e avaliações dos fatores inerentes de risco e retorno doinstrumento financeiro avaliado. A administração da Sociedade e suas controladas diretas e indiretas ponderam astécnicas de avaliação utilizadas e as testam para validação utilizando preços de transações de mercado observáveisdo mesmo instrumento ou baseadas em outros dados de mercado observáveis.c) Apresentação dos contratos de seguros e de investimento (consolidado)As Seguradoras emitem apólices de seguro, que são contratos pelos quais a Seguradora aceita um risco de segurosignificativo de outra parte, aceitando compensar o segurado no caso de um acontecimento futuro, incerto eespecífico afetar adversamente o segurado até o limite da importância segurada, contra o pagamento de um prêmiopelo segurado.Mensuração dos contratos de segurosOs prêmios de seguros e as despesas de comercialização são contabilizados por ocasião da emissão das apólicesou faturas, líquidos dos custos de emissão, sendo a parcela de prêmios ganhos reconhecida no resultado, deacordo com o período decorrido de vigência do risco coberto.As receitas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização, relativas aos riscos vigentes, aindasem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em basesestimadas.Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “receitas financeiras” embase “pro rata dia” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios.As rendas com taxa de gestão pagas pelos fundos de investimentos especialmente constituídos são apropriadasao resultado pelo regime de competência segundo taxas estabelecidas contratualmente.Uma provisão para perda no valor recuperável relativa aos prêmios a receber é reconhecida com base em estudotécnico do comportamento histórico de inadimplência observado na carteira.As operações de cosseguro aceito, de retrocessão, são contabilizadas com base nas informações recebidasdas congêneres, dos resseguradores respectivamente.O diferimento dos prêmios de resseguros cedidos é realizado de forma consistente com o respectivo prêmio deseguro relacionado.d) Despesas de comercialização diferidas (consolidado)Compreende os montantes de comissões relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriaçãoao resultado realizada de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto.e) Títulos e valores mobiliários detidos para negociaçãoOs Títulos e Valores Mobiliários detidos para negociação são os ativos mantidos por controladas diretas e indiretasda Sociedade com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, e incluem instrumentos derivativosnão destinados ao gerenciamento de riscos.Os Títulos e Valores Mobiliários detidos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo,e os custos de transação são registrados diretamente no resultado do período. As receitas e despesas de juros sãoreconhecidas na margem financeira, enquanto as mudanças no valor justo destes ativos são reconhecidos comoparte da receita líquida de negociação no resultado do período.f) Operações em moeda estrangeiraAs transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativose passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Reais à taxa de câmbio de compra,divulgada através da cotação no mercado, da data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversãosão reconhecidas em “resultado de variações cambiais”.g) Instrumentos financeiros derivativosOs instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos inicialmente e subsequentemente reavaliados pelo valorjusto. O valor justo de instrumentos financeiros derivativos negociados em bolsa é obtido através de preços demercado cotados. O valor justo de instrumentos financeiros derivativos negociados em mercado de balcão é obtidoatravés de técnicas de avaliação, que incluem modelos de fluxo de caixa descontado e de precificação de opções.Todos os ganhos e perdas decorrentes de mudanças no valor justo de instrumentos financeiros derivativos sãoreconhecidos no resultado, considerando que a Sociedade e suas controladas não operam com “hedge” de fluxode caixa.Derivativos mantidos para gerenciamento de riscos incluem todos os derivativos ativos e passivos que não sãoclassificados como mantidos para a negociação.A Sociedade e suas controladas designam derivativos mantidos para gerenciamento de riscos como instrumentosde hedge em relações de hedge contábil. Na designação inicial do hedge, a relação de hedge entre os instrumentosde hedge e os itens hedgeados é formalmente documentada, incluindo os objetivos de gerenciamento de risco eestratégias na contratação dos instrumentos de hedge, juntamente com a metodologia que será utilizada namensuração da efetividade do hedge. A administração avalia, no início e em bases periódicas, se os instrumentosde hedge são esperados de serem altamente efetivos na compensação das variações no valor justo ou nos fluxosde caixa dos respectivos itens hedgeados, durante o período para o qual o hedge está designado, e se osresultados atuais de cada hedge estão dentro dos limites de 80% a 125% para serem considerados comoaltamente efetivos.A Sociedade e suas controladas possuem instrumentos derivativos mantidos para gerenciamento de riscodesignados como hedge de valor justo e registram imediatamente no resultado as variações no valor justo doinstrumento derivativo utilizado e no valor justo dos itens hedgeados.h) Créditos de operações de seguros e resseguros (consolidado)Compreende os montantes de comissões relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriaçãoao resultado realizada de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto e de prêmios a receber,contabilizados conforme a emissão das apólices, líquido de resseguros e são levados a resultado de acordo com avigência das operações.i) Despesas de comercialização de seguros diferidos (consolidado)São valores de comissões, agenciamentos e outros, à serem diferidos conforme a vigência do risco.j) Operações de crédito e adiantamentos (consolidado)As operações de crédito e adiantamentos para instituições financeiras e clientes são ativos financeiros nãoderivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo, originados pelasinvestidas da Sociedade, reconhecidos por ocasião do seu desembolso e para os quais não existe intenção devenda no curto prazo. São baixados quando o cliente paga sua obrigação, quando baixados como prejuízo ouquando cedidos com transferência substancial de todos os riscos e benefícios. As operações de crédito eadiantamentos para instituições financeiras e clientes são inicialmente registradas pelo seu valor justo acrescido dequalquer custo incremental diretamente atribuível e são subsequentemente mensurados pelo seu custo amortizadoutilizando o método da taxa efetiva de juros, reduzido por qualquer perda por ajuste ao valor de recuperação. Paraas operações ou parcelas de operações de crédito e adiantamentos que sejam designados como objeto de hedge,e cujo relacionamento de hedge se qualifica para hedge contábil de valor justo, o valor de carregamento destasoperações especificamente no que diz respeito ao risco hedgeado é ajustado a valor justo.Operações de compra de ativos financeiros com compromisso de revenda são registradas como operações decrédito e adiantamentos a instituições financeiras. A diferença entre o preço de compra e revenda é tratada comojuros e apropriada de forma exponencial ao longo do prazo da operação.A controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A. é arrendadora em contratos de arrendamento mercantil financeiroque se caracterizam por transferir substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade sobre os ativosarrendados aos arrendatários. Estas operações são apresentadas como parte de “operações de crédito eadiantamentos a clientes” e são avaliadas pelo valor do investimento líquido no arrendamento acrescido dosencargos incrementais diretamente atribuíveis, sendo mensurados pelo custo amortizado, usando o método detaxa efetiva de juros.

k) Títulos de investimento (Individual e consolidado)Os títulos de investimento, aqueles não destinados a serem negociados ativamente no mercado, são inicialmentemensurados pelo seu valor justo acrescido dos custos de transação incrementais diretamente relacionados àtransação, e são avaliados subsequentemente conforme sua classificação, a saber:i. Mantidos até o vencimento (individual e consolidado)Os investimentos mantidos até o vencimento não são instrumentos financeiros derivativos, e com vencimentos epagamentos fixos ou determináveis que a administração da Sociedade e suas controladas diretas e indiretaspossuem intenção e capacidade de manter até o vencimento, e que não são classificados pelo valor justo contraresultado nem como disponíveis para venda.Os investimentos mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo amortizado utilizando o método da taxaefetiva de juros. Qualquer venda ou reclassificação de um montante significativo de investimentos mantidos até ovencimento não próximos de seu vencimento resultará na reclassificação de todos os títulos de investimento“mantidos até o vencimento” para “disponíveis para venda”, e impedirá a classificação destes títulos de investimentocomo “mantidos até o vencimento” no exercício social corrente e nos próximos dois subsequentes.ii. Disponíveis para venda (consolidado)Investimentos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que a administração não pretendevender em curto prazo.Os investimentos disponíveis para venda são contabilizados pelo custo amortizado utilizando o método da taxaefetiva de juros, são subsequentemente reavaliados ao valor justo, onde as mudanças no valor justo sãoreconhecidas diretamente no patrimônio líquido em reserva de ajustes de avaliação patrimonial até que oinvestimento seja vendido ou uma perda por ajuste ao valor de recuperação seja verificada, quando o saldo dareserva no patrimônio líquido é transferido para o resultado.Dividendos são reconhecidos como resultado quando os direitos de seu recebimento são estabelecidos.l) Ajuste ao valor de recuperação de operações de crédito e adiantamentos (consolidado)Em bases contínuas, as administrações das controladas diretas e indiretas da Sociedade avaliam se existemevidências objetivas de que os ativos financeiros não contabilizados ao valor justo contra resultado apresentamnecessidade de ajuste ao valor de recuperação. Os ativos financeiros são considerados com necessidade de ajusteao valor de recuperação quando evidências objetivas demonstram que uma perda ocorreu após o reconhecimentoinicial do ativo, e que esta perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem serestimados de modo confiável.A administração considera evidências de necessidade de ajuste ao valor de recuperação tanto para ativosespecíficos como em termos coletivos. Todos os ativos financeiros individualmente significativos são avaliados parase detectar perdas específicas. Todos os ativos significativos que a avaliação indique não serem especificamentedeteriorados são avaliados coletivamente para detectar qualquer perda incorrida decorrente de ajuste ao valor derecuperação, porém que ainda não tenham sido identificados individualmente.Os ativos que não são individualmentesignificativos são avaliados coletivamente para se detectar necessidade de ajuste ao valor de recuperaçãoagrupando-se ativos financeiros contabilizados a custo amortizado (operações de crédito e adiantamentos e títulose valores mobiliários para investimento) com características de risco similares.As evidências objetivas de que os ativos financeiros (incluindo instrumentos de capital) possuem necessidade deserem ajustados ao seu valor de recuperação podem incluir inadimplência por parte do tomador do financiamento,reestruturação do financiamento ou adiantamento em termos que não seriam aceitos em outra situação, indicaçõesde que o tomador do financiamento ou emitente entrará em falência, a não-existência de um mercado ativo para umtítulo, ou outros dados observáveis relativos a um grupo de ativos, tais como, mudanças adversas no histórico depagamento de tomadores ou emitentes no grupo, ou condições econômicas que se correlacionam cominadimplências no grupo.Na avaliação do ajuste ao valor de recuperação coletivo, as controladas da Sociedade utilizam modelo baseado noshistóricos verificado de perdas, análises setoriais e macro econômicas.As perdas por ajuste ao valor de recuperação de ativos contabilizados pelo custo amortizado são mensuradas comosendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valor esperado de recuperação dos ativos.As perdas são reconhecidas no resultado na conta “Resultado de perdas com ajuste ao valor de recuperação deativos financeiros”.Os juros de ativos ajustados ao seu valor de recuperação continuam sendo reconhecidos enquanto existir aexpectativa de recebimento, limitados a 59 dias, considerando que após este período a experiência de perdas indicaque a probabilidade de perda aumenta significativamente. Quando um evento subsequente causa uma redução novalor de uma perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecida, esta é revertida contra oresultado do período.As perdas por ajuste ao valor de recuperação de títulos de investimento disponíveis para venda são reconhecidastransferindo-se a diferença entre o custo de aquisição amortizado e o valor justo atual do patrimônio líquido para oresultado do período. Quando um evento subsequente reduz o valor da perda por ajuste ao valor de recuperaçãoanteriormente reconhecida em títulos de investimento disponíveis para venda, esta é revertida contra o resultado doperíodo. Entretanto, quaisquer recuperações subsequentes no valor justo de um instrumento de capital disponívelpara venda anteriormente ajustado por uma perda por ajuste ao valor de recuperação, são reconhecidas diretamenteno patrimônio líquido.m) Ativos recebidos em dação por recuperação de créditos (consolidado)Os ativos recebidos em dação de pagamento por recuperação de créditos são inicialmente classificados na rubricade “ativos não correntes detidos para venda” e são registrados, no seu reconhecimento inicial, pelo menor entre seuvalor justo, deduzidos custos esperados na venda, e o valor de balanço do crédito ou adiantamento concedido objetoda recuperação.Subsequentemente estes ativos são registrados pelo menor valor entre o valor de seu reconhecimento inicial e o seuvalor justo atual deduzidos dos custos esperados na venda. As controladas diretas e indiretas da Sociedade obtêmavaliações regulares, efetuadas por peritos, destes ativos recebidos em dação em pagamento.n) Investimento em controladas e coligadasParticipações em entidades sob controle comum, controladas diretas e indiretas e coligadas são avaliados pelométodo de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras individuais e nas demonstrações financeirasconsolidadas. Para consolidação, são adotados os critérios descritos na nota nº 2 f.o) Ativos tangíveis (individual e consolidado)O imobilizado é demonstrado ao custo, excluindo os gastos com manutenção, deduzidas a depreciação acumuladae, se necessário, ajuste ao seu valor de recuperação.A depreciação é calculada usando o método linear para baixar o custo do imobilizado ao seu valor residual ao longode sua via útil estimada. Terrenos não são depreciados.As vidas úteis estimadas de imobilizados são as seguintes:Descrição Tempo de vida útil estimadoEdificações 40 anosVeículos e Equipamentos de Processamento de dados 5 anosDemais itens 10 anosO imobilizado é baixado na alienação ou quando benefícios econômicos futuros não são mais esperados do seuuso. Qualquer ganho ou perda gerada na alienação do ativo (calculado como a diferença entre a renda líquida daalienação e o valor contábil do ativo) é reconhecido em “outras receitas operacionais” na demonstração do resultadodo ano em que o ativo foi alienado.p) Passivos financeirosUm instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidaçãoser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal.Os passivos financeiros não derivativos incluem recursos de depósitos captados junto a clientes e instituiçõesfinanceiras, títulos emitidos, captações de empréstimos e recursos de repasses.Estes passivos financeiros são registrados inicialmente pelo seu valor justo acrescidos dos custos de transaçãoincorridos e são subsequentemente avaliados pelo seu custo amortizado, com base no método da taxa de jurosefetiva.Quando títulos são vendidos sujeitos a um compromisso de recompra a um preço predeterminado, estesativos são mantidos no balanço e uma obrigação é registrada considerando o montante captado. A diferençaentre o preço de venda e recompra é tratada como juros e reconhecida ao longo do prazo da operação.Da mesma forma, portfólios de operações de crédito e adiantamentos cedidos com cláusula de coobrigação sãomantidos no balanço e uma obrigação é registrada considerando o montante captado. Os ganhos e perdas apuradosnas operações de cessão com coobrigação são reconhecidos no resultado ao longo do prazo das operações atravésdo método da taxa efetiva de juros.q) Garantias financeirasAs garantias financeiras são contratos de fianças prestadas que requerem das controladas diretas e indiretas daSociedade, pagamentos específicos no lugar do possuidor da garantia financeira em caso do mesmo deixar deefetuar um pagamento nos termos de um instrumento de dívida.Passivos de garantia financeira são inicialmente reconhecidos pelo seu valor justo, que é a comissão recebida ou areceber, a qual é reconhecida no resultado de forma linear ao longo do prazo do contrato da garantia financeira. Opassivo de garantia financeira é subsequentemente contabilizado pelo maior valor entre o valor amortizado e amelhor estimativa de valor a ser desembolsado para liquidação da obrigação decorrente da garantia prestada. AAdministração avalia em bases contínuas a necessidade de constituição de provisão para garantias financeiras, aqual, quando considerada necessária, é contabilizada em “Outros passivos”.r) Impostos sobre lucrosOs impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucrossão reconhecidos no resultado, exceto quando estão relacionados com avaliação a valor justo de instrumentosfinanceiros disponíveis para venda quando são reconhecidos diretamente no Patrimônio Líquido. Os impostosreconhecidos no patrimônio líquido decorrentes de avaliação de instrumentos financeiros disponíveis para vendasão posteriormente reconhecidos em resultado, no momento em que forem reconhecidos em resultado os ganhose perdas que lhes deram origem.Os impostos correntes são os que se espera que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordocom as regras fiscais em vigor e utilizando as alíquotas de impostos em vigor.Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre os valores contábeis dos ativos epassivos e sua base fiscal, utilizando-se as alíquotas de impostos em vigor na data do balanço.Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. Osimpostos diferidos ativos foram reconhecidos considerando a expectativa, baseada em estudo documentado,de que lucros tributáveis futuros serão capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis.s) ProvisõesAs provisões, que incluem demandas legais contra a instituição e garantias financeiras prestadas, tendo comoorigem fatos passados, são constituídas sempre que uma saída de recursos para sua liquidação seja avaliada comoprovável e possa ser exigível legalmente, e o seu valor possa ser estimado em bases confiáveis.As obrigações contingentes incluem demandas legais contra a instituição e garantias financeirasprestadas,decorrentes de fatos passados mas cuja existência somente possa ser confirmada pela ocorrência ou nãode um ou mais eventos futuros que não estejam sob o controle da instituição, são divulgadas em notas explicativassempre que uma saída de recursos para sua liquidação seja avaliada como possível ou provável, neste último caso(provável), com a condição de que seus valores não possam ser estimados em bases confiáveis.t) Provisões Técnicas de Seguros e Resseguros (Consolidado)As provisões técnicas são calculadas de acordo com notas técnicas atuariais conforme determinações contidas nasResoluções nº 162/2006, nº 181/2007 e nº 195/2008 do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.A Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) representa as parcelas dos prêmios que serão apropriados aoresultado no decorrer dos prazos de vigência dos seguros. O cálculo é individual por apólice ou endosso doscontratos vigentes na data-base de constituição, pelo método “pro rata die”, com base nos prêmios líquidos decessão de cosseguros e contemplando as operações de transferência em resseguro, tomando-se por base as datasde início e fim de vigência do risco segurado. O fato gerador da constituição dessa provisão é o início de vigência dorisco da apólice ou endosso emitido.A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes, mas não Emitidos (PPNG-RVNE), representa o ajuste daPPNG dada a existência de riscos assumidos pela Seguradora cuja apólice ainda não foi operacionalmente emitida.O cálculo é feito utilizando metodologia atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de cadasegmento de negócio em relação aos riscos emitidos em atraso.A Provisão para Insuficiência de Prêmios (PIP) é calculada atuarialmente, de acordo com metodologiaprópria descrita em Nota Técnica Atuarial (NTA), e é constituída se for constatada insuficiência daProvisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) para a cobertura dos sinistros a ocorrer, considerando o valoresperado de indenizações e despesas relacionadas, ao longo dos prazos a decorrer referentes aosriscos vigentes. Os cálculos realizados no período demonstraram não haver necessidade de constituiçãoda PIP.A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa de pagamentos prováveis, brutos de ressegurose líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nos avisos de sinistros recebidos até a data do balanço.Inclui também estimativa para cobrir o pagamento de indenizações, custos associados e atualizações monetáriasoriundos de sinistros em discussão judicial.A Provisão para Sinistros Ocorridos mas Não Avisados (IBNR) é calculada, conforme metodologia definida em NTA,para quantificar o montante dos sinistros ocorridos e que não foram avisados pelos segurados/beneficiários. Ametodologia tem como fundamento a projeção, com base no comportamento histórico observado, dos futuros avisosde sinistros relacionados com ocorrências anteriores à data-base de cálculo.A Provisão de Eventos Ocorridos mas Não Avisados, relativa às operações de previdência, é constituída de acordocom as determinações da Circular SUSEP nº 288 de 1º de abril de 2005.A Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBaC), vinculada a planos de previdência da modalidade“gerador de benefícios livres” (PGBL e VGBL), representam o montante dos prêmios e contribuições aportadaspelos participantes, líquido da taxa de carregamento e outros encargos contratuais, acrescido dos rendimentosfinanceiros auferidos na aplicação dos recursos em Fundos de Investimento Especialmente constituídos (FIEs).A Provisão de Insuficiência de Contribuições (PIC) é constituída para suportar o compromisso de cobertura deeventuais desvios no comportamento biométrico dos riscos técnicos assumidos na Provisão Matemática deBenefícios a Conceder e Concedidos em relação à tábua do plano. As tábuas adotadas para comercialização dosplanos são conservadoras: AT-2000 suavizada em 10%, que vigorou até setembro de 2004 e, a partir daí, asuavização passou a ser de 15% (quanto maior a suavização introduzida, maior será a sobrevida projetada). Assimulações dos cálculos atuariais realizados no período, que consideram o crescimento da expectativa de vida dosparticipantes, demonstraram não haver a necessidade da constituição da PIC.Conforme requerido pelo IFRS 4, a cada data de balanço deve ser elaborado o teste de adequação dos passivospara todos os contratos em curso. O teste foi realizado considerando as determinações da Circular SUSEPnº 410/10 e nenhuma insuficiência foi identificada.u) Margem financeiraAs receitas e despesas de juros são contabilizadas em rubricas contábeis de receita de juros e despesas de juros,na margem financeira, para todos os instrumentos financeiros utilizando o método da taxa efetiva de juros.A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta os pagamentos e recebimentos futuros estimados durante a vidaesperada do instrumento financeiro com base nos contratos, para o valor corrente atual de balanço dos ativos epassivos financeiros. A taxa efetiva de juros é estabelecida no reconhecimento inicial dos ativos e passivosfinanceiros e é revista subsequentemente em casos de renegociações de operações de crédito e adiantamentosque impliquem em mudança no seu fluxo estimado de pagamentos.Para o cálculo da taxa efetiva de juros são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termoscontratuais dos instrumentos financeiros, não considerando, no entanto, perdas de crédito futuras. O cálculo da taxaefetiva de juros inclui todos os encargos incrementais diretamente atribuíveis às operações, que incluemequalizações de taxas, ágios e deságios, e custos da transação que puderam ser atribuídos diretamente.No que se refere aos instrumentos financeiros mantidos para negociação, inclusive instrumentos derivativos que nãoos mantidos para gerenciamento de riscos, o componente de juros inerente à variação no valor justo não é separadoe é classificado na rubrica de resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação.O ajuste decorrente de variação no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos mantidos para gestão deriscos que se qualificam para “hedge contábil” do tipo “hedge de valor justo” são contabilizados como receitas edespesas de juros, na margem financeira, mesmas rubricas são registrados os ajustes de variação no valor justodas exposições ao risco de taxa de juros, objeto de hedge.As receitas de juros de operações de crédito e adiantamentos vencidas são reconhecidas até o 59º dia após ovencimento, quando deixam de ser reconhecidas pela fluência do prazo e passam a ser reconhecidas por ocasiãodo seu recebimento.v) Resultado líquido de serviços e comissõesAs receitas e as despesas de taxas e comissões que são incrementais e diretamente atribuíveis às operações decrédito integram a taxa efetiva de juros das operações e são apropriadas ao resultado nas rubricas de receitas oudespesas de juros, na margem financeira, ao longo dos prazos das operações.As demais receitas de taxas e comissões, que incluem comissões, taxas de administração de fundos deinvestimentos e outras, são reconhecidas à medida que os serviços relacionados são prestados.x) Resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação (consolidado)O resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação inclui todos os ganhos e perdas decorrentes devariações no valor justo de ativos e passivos financeiros mantidos para negociação e os ganhos e perdas na vendadestes ativos e passivos financeiros.y) Resultado por açãoO resultado por ação básico é calculado dividindo o resultado líquido atribuível aos acionistas da empresa pelonúmero médio ponderado de ações em circulação, excluindo o número médio de ações em tesouraria.Para o cálculo dos resultados por ação diluídos, o número médio ponderado de ações em circulação é ajustado deforma a refletir o efeito de todas as potenciais ações diluidoras, como as resultantes de dívida conversível e deopções sobre ações próprias concedidas aos trabalhadores.z) Segmentos operacionais (consolidado)Os segmentos operacionais reportados são definidos em uma abordagem gerencial das controladas diretas eindiretas da Sociedade, ou seja, são aqueles regularmente revisados pela sua Administração para avaliação deperformance e alocação de recursos.

NOTA 4 - RELATÓRIO POR SEGMENTOAs atividades da Sociedade e suas controladas encontram-se organizadas de acordo com as seguintes linhas denegócios:i. Atacado:O segmento “atacado” é composto das atividades realizadas pelas entidades legais: Banco Alfa de Investimento S.A.e Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A.; BRI Participações Ltda. e Uvale - Uvas Vale do Gorutuba Ltda.ii.Varejo:O segmento “varejo” é composto das atividades realizadas pela entidade legal: Alfa Arrendamento MercantilS.A., Financeira Alfa S.A. - C.F.I e Banco Alfa S.A.iii. Seguros:O segmento “seguros” é composto das atividades realizadas pela entidade legal: Alfa Seguradora S.A. e AlfaPrevidência e Vida S.A.iiii. Serviços:O segmento “serviços” é composto das atividades realizadas pela entidade legal: Metro Tecnologia Informática Ltda.e Metro - Dados Ltda.A segmentação é baseada nas entidades legais que compõem a Sociedade e suas controladas considerando quea sua diretoria executiva revisa as informações, aloca recursos e avalia performance, considerando estasegmentação.a) Demonstração da posição financeira consolidada por segmento de negócio em IFRS.

RELATÓRIO POR SEGMENTO EXERCÍCIO DE 201131/12/2011

SEGMENTOS ATACADO VAREJO SEGUROS SERVIÇOS TOTALATIVOSCaixa e disponibilidades em bancos 2.380 1.000 2.648 58 6.086Instrumentos financeiros derivativos 7.583 28.471 – – 36.054Créd. de Oper. com Seguros e Resseguros – – 110.567 – 110.567Desp. de Comerc. de Seguros Diferidas – – 54.065 – 54.065Despesas de resseguros e retrocessões diferidas – – 9.317 – 9.317Oper. de crédito e adiant. a instituições financeiras 251.634 55.183 – – 306.817Operações de crédito e adiantamentos a clientes 1.213.491 1.158.955 – – 2.372.446Títulos para investimento 1.207.739 142.946 665.086 4.162 2.019.933Investimentos em coligadas e controladas – – – 176.155 176.155Ativos tangíveis 1.316 913 751 33 3.013Ativos intangíveis 318 316 62 69 765Ativos tributários diferidos 21.835 25.870 – – 47.705Ativos não Correntes a Venda 57 1.268 – – 1.325Outros ativos 34.116 66.882 30.193 11.044 142.235Total dos ativos 2.740.469 1.481.804 872.689 191.521 5.286.483OBRIGAÇÕESPassivos com instituições financeiras 1.158.628 197.250 – – 1.355.878Passivos com clientes 570.396 4.819 – – 575.215Instrumentos financeiros derivativos 3.902 39.613 – – 43.515Títulos emitidos 411.109 450.671 – – 861.780Empréstimos e repasses 469.519 49.074 – – 518.593Obrigações fiscais 6.669 30.776 9.662 – 47.107Passivos contingentes e obrigações legais 66.178 48.847 13.769 10.761 139.555Débitos de Oper. com Seguros e Resseguros – – 33.533 – 33.533Provisões Técnicas de Seguros e Resseguros – – 601.398 – 601.398Outros passivos 13.566 22.254 37.869 3.946 77.635Total das obrigações 2.699.967 843.304 696.231 14.707 4.254.209PATRIMÔNIO LÍQUIDO 40.502 638.500 176.458 176.814 1.032.274Total das obrigações e patrimônio líquido 2.740.469 1.481.804 872.689 191.521 5.286.483RELATÓRIO POR SEGMENTO EXERCÍCIO DE 2010

Segmentos ATACADO VAREJO SEGUROS SERVIÇOS TOTALATIVOSCaixa e disponibilidades em bancos 2.335 1.215 1.514 121 5.185Instrumentos financeiros derivativos 1.257 37.962 – 1 39.220Créditos de operações com seguros e resseguros – – 105.479 – 105.479Despesas de comerc. de seguros diferidas – – 37.725 – 37.725Despesas de resseguro e retrocessões diferidas – – 11.451 – 11.451Oper. de créditos e adiant. a instit. financeiras 105.417 130.817 277.734 3.086 517.054Operações de créditos e adiantamentos a clientes 1.115.372 893.793 – 130.877 2.140.042Títulos para Investimento 1.068.762 63.387 322.314 132.961 1.587.424Investimentos em controladas e coligadas – – – 148.597 148.597Ativos tangíveis 1.341 1.005 802 41 3.189Ativos intangíveis 65 66 58 19 208Ativos tributados diferidos 23.208 27.341 – 743 51.292Ativos não correntes mantidos para venda 62 1.292 – – 1.354Outros Ativos 29.565 41.125 41.986 22.866 135.542Total dos Ativos 2.347.384 1.198.003 799.063 439.312 4.783.762OBRIGAÇÕESDepósitos de Instituições Financeiras 577.415 374.897 – 152.693 1.105.005Depósitos de clientes 695.083 – – 18.315 713.398Instrumentos financeiros derivativos 8.720 22.985 – 5 31.710Tributos emitidos 142.071 483.382 – – 625.453Empréstimos e repasses 444.973 71.420 – – 516.393Débitos de operações com seguros e resseguros – – 33.598 – 33.598Provisões 62.176 29.735 43.078 22.444 157.433Provisões técnicas de seguros e resseguros – – 527.552 – 527.552Imposto sobre a renda e contrib. social a pagar 7.432 43.466 6.892 1.370 59.160Outros passivos 23.798 25.638 16.488 12.165 78.089Total das obrigações 1.961.668 1.051.523 627.608 206.992 3.847.791PATRIMÔNIO LÍQUIDO 385.716 146.480 171.455 232.320 935.971Total das Obrigações e Patrimônio Líquido 2.347.384 1.198.003 799.063 439.312 4.783.762RELATÓRIO DO RESULTADO POR SEGMENTO EXERCÍCIO 2011Segmento ATACADO VAREJO SEGUROS SERVIÇOS TOTALReceitas de juros 324.413 195.847 86.247 1.832 608.339Despesas de juros (285.882) (77.160) (52.718) (508) (416.268)Margem financeira 38.531 118.687 33.529 1.324 192.071Receitas de serviços e comissões 8.732 1.414 2.971 2.312 15.429Despesas de serviços e comissões (2.081) (8.032) (71.328) (637) (82.078)Resultado líquido de serviços e comissões 6.651 (6.618) (68.357) 1.675 (66.649)Resultado de instrumentos financeiros derivativos (8.067) (16.142) – – (24.209)Resultado de variação cambial 15.206 – – – 15.206Prêmios de seguros e resseguros ganhos – – 302.053 – 302.053Despesas de Sinistros Retidos – – (153.702) – (153.702)Resultado de participações em controladas – – – 21.344 21.344Outras receitas 14.803 4.975 10.663 70 30.511Resultado operacional 67.124 100.902 124.186 24.413 316.625Resultado com ajuste a valor de recuperação de

ativos financeiros 3.794 (2.076) – – 1.718Despesas de pessoal (20.131) (27.597) (26.423) (9.179) (83.330)Gastos gerais administrativos (13.088) (18.496) (32.689) (3.709) (67.982)Outras despesas (8.255) (4.811) (37.001) (120) (50.187)Resultado antes dos impostos 29.444 47.922 28.073 11.405 116.844Parcela do resultado dos acionistas não

controladores – – – (23.034) (23.034)Imposto sobre a renda e contribuição social

correntes e diferidos (8.740) (12.941) (10.307) (5.184) (37.172)Resultado líquido do período 20.704 34.981 17.766 (16.813) 56.638RELATÓRIO POR SEGMENTO EXERCÍCIO 2010Segmento ATACADO VAREJO SEGUROS SERVIÇOS TotalReceita de juros 262.027 162.957 57.845 28.127 510.956Despesas de juros (207.096) (86.285) (28.891) (20.040) (342.312)Margem financeira 54.931 76.672 28.954 8.087 168.644Receitas de Serviços e comissões 6.221 458 – 4.558 11.237Despesas de serviços e comissões (1.924) (5.562) (60.359) (229) (68.074)Resultado líquido de serviços e comissões 4.297 (5.104) (60.359) 4.329 (56.837)Prêmios de seguros e resseguros ganhos – – 260.212 – 260.212Despesas de sinistro retidos – – (130.214) – (130.214)Resultado de instrumentos financeiros derivativos (6.746) (6.167) – – (12.913)Resultado de variação cambial 783 – – – 783Resultado de participações em controladas – – – 20.608 20.608Outras receitas 14.982 15.860 8.673 2.971 42.486Resultado operacional 68.247 81.261 107.266 35.995 292.769Resultado com impairment de ativos financeiros 3.137 (2.731) – (122) 284Despesas de pessoal (18.915) (20.132) (24.849) (10.910) (74.806)Gastos gerais administrativos (14.378) (20.517) (25.860) (4.652) (65.407)Outras despesas (9.525) (16.445) (26.516) (2.674) (55.160)Resultados antes dos impostos 28.566 21.436 30.041 17.637 97.680Parcela do resultado dos acionistas não controladores – – – (19.058) (19.058)Imposto sobre a renda corrente e diferidos (7.867) (5.295) (12.671) (2.065) (27.898)Resultado líquido do período/exercício 20.699 16.141 17.370 (3.486) 50.724NOTA 5 - ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROSOs ativos e passivos financeiros são avaliados em base contínua a valor justo ou ao custo amortizado. O resumodas práticas contábeis apresentado nos tópicos “3.b” a “3z” descreve como as classes de instrumentos financeirossão avaliadas, e como as receitas e despesas, incluindo os ganhos e perdas de ajuste a valor justo sãoreconhecidas.a) Classes de Ativos e Passivos Financeiros:A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros por categoria conforme definido noIAS 39 e por classe de operação que corresponde a títulos contábeis no Balanço Patrimonial.

Consolidado

Descrição

Desig. avalor jus-to contraresultado

Mantidoaté o

Venci-mento

Disponí-vel paraVenda

(Emprésti-mo e rece-

bíveiscusto amor-

tizado)

Ativos ePassivos fi-nanceirosao custo

amortizado Total31/12/2011Ativos FinanceirosCaixa e Disponibilidades em Bancos – – – – 6.086 6.086Instrumentos financeiros derivativos 36.054 – – – – 36.054Oper. de créd. e adiant. a instit. financ. – – – 306.817 – 306.817Oper. de créd. e adiant. a clientes 71.804 – – 2.300.642 – 2.372.446Títulos para Investimento – 44.467 1.975.466 – – 2.019.933Total de ativos financeiros 107.858 44.467 1.975.466 2.607.459 6.086 4.741.336Passivos FinanceirosPassivos com Instituições Financeiras – – – – 1.355.878 1.355.878Passivos com clientes – – – – 575.215 575.215Instrumentos financeiros derivativos 43.515 – – – – 43.515Títulos emitidos – – – – 861.780 861.780Empréstimos e repasses – – – 518.593 – 518.593Total de passivos financeiros 43.515 – – 518.593 2.792.873 3.354.98131/12/2010Ativos FinanceirosCaixa e Disponibilidades em Bancos – – – – 5.185 5.185Instrumentos financeiros derivativos 39.220 – – – – 39.220Oper. de créd. e adiant. a instit. financ. – – – 517.054 – 517.054Oper. de créd. e adiant. a clientes 93.574 – – 2.046.468 – 2.140.042Títulos para Investimentos 452.383 211.618 923.423 – – 1.587.424Total de ativos financeiros 585.177 211.618 923.423 2.563.522 5.185 4.288.925Passivos FinanceirosPassivos com Instituições Financeiras – – – – 1.105.005 1.105.005Passivos com clientes – – – – 713.398 713.398Instrumentos financeiros derivativos 31.710 – – – – 31.710Títulos emitidos – – – – 625.453 625.453Empréstimos e repasses – – – 516.393 – 516.393Total de passivos financeiros 31.710 – – 516.393 2.443.856 2.991.959b) Critério de valorização de instrumentos financeiros:A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros segundo a técnica utilizada para suamensuração, conforme definido no IAS 39 e descrito no tópico 3.b destas demonstrações financeiras.

ConsolidadoNivel I Nível II

Descrição

Custo Amorti-zado Taxa Efe-

tiva de Juros

Preços de mer-cado cotados emmercados ativos

Técnicas de valori-zação baseadas emdados observáveis Total

31/12/2011Ativos FinanceirosCaixa e disponibilidades em bancos 6.086 – – 6.086Instrumentos financeiros derivativos – – 36.054 36.054Oper. de créd. e adiant. a instit. financeiras 306.817 – – 306.817Oper. de créd. e adiant. a clientes 2.300.642 – 71.804 2.372.446Títulos de investimentos 684.943 1.308.130 26.860 2.019.933Total de ativos financeiros 3.298.488 1.308.130 134.718 4.741.336Passivos FinanceirosPassivos com instituições financeiras 1.355.878 – – 1.355.878Passivos com Clientes 575.215 – – 575.215Instrumentos financeiros derivativos – – 43.515 43.515Títulos emitidos 861.780 – – 861.780Empréstimos e repasses 518.593 – – 518.593Total de passivos financeiros 3.311.466 – 43.515 3.354.981

Page 25: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010(Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado)

ConsolidadoNivel I Nível II

Descrição

Custo Amorti-zado Taxa Efe-

tiva de Juros

Preços de mer-cado cotados emmercados ativos

Técnicas de valori-zação baseadas emdados observáveis Total

31/12/2010Ativos FinanceirosCaixa e disponibilidades em bancos 5.185 – – 5.185Instrumentos financeiros derivativos – – 39.220 39.220Oper. de créd. e adiant. a instit. financeiras 510.386 6.668 – 517.054Oper. de créd. e adiant. a clientes 2.046.468 – 93.574 2.140.042Títulos para Investimentos 198.941 1.388.483 – 1.587.424Total de ativos financeiros 2.760.980 1.395.151 132.794 4.288.925Passivos FinanceirosPassivos com instituições financeiras 1.105.005 – – 1.105.005Passivos com Clientes 713.398 – – 713.398Instrumentos financeiros derivativos – – 31.710 31.710Títulos emitidos 625.453 – – 625.453Empréstimos e repasses 516.393 – – 516.393Total de Passivos Financeiros 2.960.249 – 31.710 2.991.959O IAS 39 define que a determinação do valor justo de um Ativo ou Passivo financeiro pode prever o uso de trêsabordagens quanto ao tipo de informação utilizada para avaliação, as quais são chamadas níveis de hierarquiade valor justo, a saber:- Nível I - preços negociados em mercados ativos para ativos e passivos idênticos;- Nível II - outros dados além daqueles cotados em mercado (Nível I) que podem precipitar os direitos eobrigações direta ou indiretamente, por exemplo, técnicas derivadas de valorização que utilizam dados demercados observáveis;- Nível III - dados para precificação não estão presentes em mercados ativos.A sociedade não possui ativos ou passivos financeiros para os quais não existam dados para precificaçãodisponíveis em mercados ativos, portanto, não apresenta saldo que tenha sido avaliado conforme nível III.Durante o exercício de 2011 não houve mudanças na forma de mensuração de ativos ou passivos financeiros queimplicassem em reclassificações de ativos e passivos financeiros entre os diferentes níveis de hierarquia de valorjusto.c) Distribuição dos ativos e passivos financeiros por faixa de vencimento:A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros segundo suas faixas de vencimento.Consolidado:

Distribuição dos Ativos e Passivos Financeirospor Faixa de Vencimento

DescriçãoOperações

Vencidas(a)Até 3

meses (b)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de 3anos Total

Em 31 deDezembro de 2011:

Ativos FinanceirosCaixa e disponibilidades

em bancos – 6.086 – – – 6.086Instrumentos financeiros

derivativos – 1.440 17.902 15.386 1.326 36.054Operações de crédito e

adiantamentos ainstituições financeiras – 38.045 216.538 52.234 – 306.817

Operações de crédito eadiantamentos a clientes 3.099 626.124 786.493 707.423 249.307 2.372.446

Títulos de investimentos – 550.091 410.060 600.285 459.497 2.019.933Total de ativos

financeiros 3.099 1.221.786 1.430.993 1.375.328 710.130 4.741.336Passivos FinanceirosPassivos com instituições

financeiras – 802.696 231.181 144.919 177.082 1.355.878Passivos com Clientes – 144.195 308.125 115.194 7.701 575.215Instrumentos financeiros

derivativos – 2.939 8.926 20.683 10.967 43.515Títulos emitidos – 43.219 248.214 556.437 13.910 861.780Empréstimos e repasses – 77.484 150.852 189.975 100.282 518.593Total de passivos

financeiros – 1.070.533 947.298 1.027.208 309.942 3.354.981Em 31 de

Dezembro de 2010:Ativos FinanceirosCaixa e disponibilidades

em bancos – 5.185 – – – 5.185Instrumentos financeiros

derivativos – 5.538 11.839 17.064 4.779 39.220Operações de crédito e

adiantamentos ainstituições financeiras – 288.768 81.035 146.173 1.078 517.054

Operações de crédito eadiantamentos a clientes 2.419 731.500 644.667 615.926 145.530 2.140.040

Títulos para investimentos – 357.227 255.447 608.119 366.631 1.587.424Total de ativos

financeiros 2.419 1.388.217 992.988 1.387.282 518.018 4.288.924Passivos FinanceirosPassivos com instituições

financeiras – 735.780 124.308 217.579 27.338 1.105.005Passivos com Clientes – 122.062 259.395 299.808 32.133 713.399Instrumentos financeiros

derivativos – 4.301 9.389 12.820 5.200 31.711Títulos emitidos – 20.268 111.835 471.089 22.261 625.453Empréstimos e repasses – 42.940 200.921 225.892 46.640 516.394Total de passivos

financeiros – 925.351 705.848 1.227.188 133.572 2.991.959a) Refere-se a parcelas vencidas há mais de 14 dias.b) Inclui caixa e disponibilidades em bancos, ações de companhia abertas e depósitos à vista sem data devencimento.NOTA 6 - CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOSO valor desta rubrica é composto por:Caixa e Saldos em Bancos Centrais Individual ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Caixa – – 239 110Depósito banc. de livre moviment. em moeda nacional 59 15 5.037 4.645Depósito banc. de livre moviment. em moeda estrangeira – – 810 430Total 59 15 6.086 5.185NOTA 7 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (CONSOLIDADO)Em consequência ao crescente nível de sofisticação dos produtos financeiros utilizados pelo mercado, houveuma crescente demanda por instrumentos financeiros derivativos para administração dos riscos envolvidos, emfunção das variações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos. Desta forma, o Banco Alfa de InvestimentoS.A. e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos tanto paraatender as necessidades de seus clientes como na execução de sua política de gestão de riscos. Tal políticabaseia-se na utilização de instrumentos financeiros derivativos como forma de minimizar os riscos resultantes dasvariações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos contidos nos instrumentos financeiros em operaçõescomerciais e financeiras, podendo-se valer, excepcionalmente, destas operações para a geração de lucro, desdeque dentro dos limites de exposição aprovados para o Banco e com a autorização do Diretor de Tesouraria.Para comercializar instrumentos financeiros derivativos com os clientes é necessária a existência de limites decrédito previamente aprovados e tais operações são neutralizadas de forma a eliminar eventuais riscos trazidospara o Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas.Os principais fatores de risco dos instrumentos financeiros derivativos assumidos até 31/12/2011 eramrelacionados a taxas pré-fixadas e taxas de câmbio e todas as operações foram efetuadas para neutralizarexposições com outros instrumentos financeiros da carteira. Portanto, na referida data-base não haviaminstrumentos financeiros derivativos com outros objetivos que não fossem para proteção patrimonial.Os instrumentos financeiros derivativos são representados por operações de contratos futuros, a termo, opçõese de swap, registrados na BM&FBOVESPA S.A. ou na CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos ena Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), envolvendo taxas pré-fixadas, mercado interfinanceiro(DI), variação cambial ou índice de preços e correspondiam somente a operações para proteção patrimonial.Esses instrumentos financeiros derivativos têm seus valores registrados em contas de compensação e osajustes/diferenciais em contas patrimoniais.Abaixo, composição dessa carteira por tipo de instrumento indexador, demonstrada pelo seu valor de custo,referencial e de mercado. Para apuração dos preços de mercado destes contratos foram utilizadas as taxasmédias praticadas para operações com prazo e indexadores similares na data do balanço, conforme divulgaçõesda BM&FBOVESPA S.A.a) Instrumentos Financeiros Derivativos

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Instrumentos Financeiros Derivativos para Negociação 3.512 (3.312)Instrumentos Financeiros Derivativos para Hedge (10.973) 18.577Total (7.461) 15.265b) Instrumentos Financeiros Derivativos para Negociação

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

Contratos Custo Referência Valor Justo Custo Referência Valor JustoSwaps

Pré 23.604 29.789 29.343 49.913 58.482 58.502Mercado Interfinanceiro 254.799 262.624 262.624 34.449 36.961 36.961Moeda Estrangeira – – – 2.351 2.313 2.311Índices 4.230 4.643 4.692 1.267 1.330 1.312

Posição Ativa 282.633 297.056 296.659 87.980 99.086 99.086Pré 254.799 262.091 263.470 34.727 37.647 37.692Mercado Interfinanceiro 27.834 37.019 37.019 53.253 64.403 64.403

Posição Passiva 282.633 299.110 300.489 87.980 102.050 102.095Contratos de Swaps -

Exposição Líquida – (2.054) (3.830) – (2.964) (3.009)Prêmio de Opções -

Ações/Futuro 19 19 12 (66) (66) (58)Contratos a Termo a

receber - Vendas de Ações – – – 1.002 1.002 1.002Operações de CâmbioVenda de Câmbio 3 353 3 145 4.058 145Compra de Câmbio 7.327 60.231 7.327 (1.399) 37.091 (1.399)Total Operações de Câmbio 7.330 60.584 7.330 (1.254) 41.149 (1.254)Non Deliverable Forward -

NDFPosições Ativas – – – 278 284 283Posições Passivas – – – (278) (276) (276)Exposição Líquida - NDF – – – – 8 7Total – – 3.512 – – (3.312)Contratos FuturosCompromissos de Venda - DDI – (3.110)Compromissos de Compra - DI 7.932 243.314Compromissos de Venda - DI (152.703) (53.162)Compromissos de Compra -

Dólar – 1.442Compromissos de Compra - Índi-ces – 121Compromissos de Venda -

Índices – (121)Total Contratos Futuros (144.771) 188.484c) Instrumentos Financeiros Derivativos para hedge de valor justo

31/12/2011 31/12/2010Contratos Custo Referência Valor Justo Custo Referência Valor JustoSwaps

Pré 108.891 169.890 177.725 210.449 289.413 299.642Mercado Interfinanceiro 691.666 816.354 816.354 565.732 676.714 676.714Índices 104 115 115 – – –

Posição Ativa 800.661 986.359 994.194 776.181 966.127 976.356Pré 691.666 835.909 855.564 565.732 700.949 695.601Mercado Interfinanceiro 108.995 149.603 149.603 210.449 262.178 262.178

Posição Passiva 800.661 985.512 1.005.167 776.181 963.127 957.779Contratos de Swaps

- Exposição Líquida – 847 (10.973) – 3.000 18.577Item Objeto de Hedge (1) 581.031 – 648.460 88.671 – 93.1951) Contabilidade de Hedge: A administração do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas adota apolítica de proteger operações ativas pré-fixadas em consonância com suas políticas de gestão de riscos,levando em consideração as taxas de captação praticadas. Estas operações de “hedge” são realizadas nacontrolada Alfa Arrendamento Mercantil S.A. segundo o IAS 39, que exige documentação inicial e retrospectivada estratégia de hedge e avaliação periódica de efetividade do “hedge”, com o registro a valor justo tanto doinstrumento financeiro derivativo como dos itens objeto de “hedge”, considerando tratar-se de uma operação de“hedge” de valor justo.d) Os seguintes valores a receber (ativo) e a pagar (passivo) foram registrados em contas patrimoniaissob o título “Instrumentos Financeiros Derivativos”:

31/12/2011 31/12/2010Ativo - Saldo a Receber Ativo - Saldo a Receber

Operações NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo TotalDe Swaps 73 28.639 28.712 216 37.964 38.180De Vendas a Termo – – – 1.002 – 1.002Opções 12 – 12 31 – 31Câmbio 7.330 – 7.330 – – –Non Deliverable Forward – – – 7 – 7TOTAL 7.415 28.639 36.054 1.256 37.964 39.220

31/12/2011 31/12/2010Passivo - Saldo a Pagar Passivo - Saldo a Pagar

Operações NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo TotalDe Swaps 3.902 39.613 43.515 3.225 27.142 30.367Opções – – – 89 – 89Câmbio – – – 1.254 – 1.254TOTAL 3.902 39.613 43.515 4.568 27.142 31.710

e) O saldo de instrumentos financeiros derivativos a pagar/receber estavam distribuídos segundo asseguintes faixas de vencimento:Negociação:

31/12/2011Até 90 dias de 91 a 180 dias de 181 a 360 dias acima de 360 dias Total

Swap (121) (982) (572) (2.155) (3.830)Opções 12 – – – 12Câmbio (2.532) 8.069 1.793 – 7.330Total (2.641) 7.087 1.221 (2.155) 3.512

31/12/2010Até 90 dias de 91 a 180 dias de 181 a 360 dias acima de 360 dias Total

Swap (354) (306) (257) (2.092) (3.009)Opções (58) – – – (58)Termo 1.002 – – – 1.002Câmbio (634) (434) (186) – (1.254)NDF 6 1 – – 7Total (38) (739) (443) (2.092) (3.312)Hegde de valor justo:

31/12/2011Até 90 dias de 91 a 180 dias de 181 a 360 dias acima de 360 dias Total

Swap 1.144 444 225 (12.786) (10.973)Total 1.144 444 225 (12.786) (10.973)Total (1.497) 7.531 1.446 (14.941) (7.461)

31/12/2010Até 90 dias de 91 a 180 dias de 181 a 360 dias acima de 360 dias Total

Swap 1.278 1.363 2.270 13.666 18.577Total 1.278 1.363 2.270 13.666 18.577Total 1.240 624 1.828 11.574 15.265f) Os seguintes resultados foram apurados sob o título “Resultado de Instrumentos FinanceirosDerivativos”:

31/12/2011 31/12/2010

Operações NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo TotalDe Swaps (2.594) (16.140) (18.734) (2.399) (6.338) (8.737)De Vendas a Termo 36 – 36 2.570 – 2.570Futuro (5.936) – (5.936) (6.610) (650) (7.260)Opções 419 – 419 503 – 503Non Deliverable Forward 6 – 6 11 – 11Total (8.069) (16.140) (24.209) (5.925) (6.988) (12.913)g) O total dos ajustes, de marcação a mercado, registrado sob o título “Resultado de InstrumentosFinanceiros Derivativos”:

31/12/2011 31/12/2010

Operações NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo TotalDe Swaps (1.725) (1.616) (3.341) (345) 6.347 6.002De Vendas a Termo – – – (77) – (77)Opções (17) – (17) 9 – 9Total (1.742) (1.616) (3.358) (413) 6.347 5.934NOTA 8 - CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROSO saldo da rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Prêmios a receber 90.254 84.981Operações com seguradoras 6.125 2.085Operações com resseguradoras 9.595 13.382Outros créditos operacionais 6.336 5.696(–) Provisão para riscos de créditos (1.743) (665)Total 110.567 105.479NOTA 9 - DESPESAS DE RESSEGURO E RETROCESSÕES DIFERIDOS (CONSOLIDADO)O saldo da rubrica é composto por:Descrição 31/12/2011 31/12/2010Provisão de prêmios não ganhos - resseguro cedido 8.682 10.270Provisão de riscos vigentes mas não emitidos - resseguro cedido 635 1.025Provisão complementar de prêmios - resseguro cedido – 156Total 9.317 11.451NOTA 10 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ADIANTAMENTOS A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS(CONSOLIDADO)a) Composição de operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras:O saldo da rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Aplicações em operações compromissadas 13.899 34.692Aplicações em depósitos interfinanceiros 262.576 447.699Aplicações em moedas estrangeiras 870 9.953Operações de crédito adquiridas por cessão – 7.206Repasses Interfinanceiros 25.566 17.295Reservas compulsórias em espécie no Banco Central 3.906 –Outros depósitos no Banco Central – 209Total 306.817 517.054b) Análise das operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras por faixa de vencimento:As operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras distribuídas por faixa de vencimento sãoapresentadas a seguir:

Consolidado31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de 3anos Saldo

Aplicações em operações compromissadas 13.899 – – – 13.899Aplicações em depósitos interfinanceiros 17.284 193.058 52.041 193 262.576Aplicações em moedas estrangeiras 870 – – – 870Reservas compulsórias em espécie no

Banco Central 3.906 3.906Repasses Interfinanceiros 2.086 23.480 – – 25.566Total 38.045 216.538 52.041 193 306.817

31/12/2010

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de 3anos Saldo

Aplicações em operações compromissadas 34.692 – – – 34.692Aplicações em depósitos interfinanceiros 241.920 59.905 144.796 1.078 447.698Aplicações em moedas estrangeiras 9.953 – – – 9.953Operações de Crédito Adquiridas por Cessão 1.994 3.836 1.376 – 7.206Repasses Interfinanceiros – 17.295 – – 17.295Outros depósitos no Banco Central 209 – – – 209Total 288.767 81.036 146.172 1.078 517.054NOTA 11 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ADIANTAMENTOS A CLIENTES - (CONSOLIDADO)a) Composição do saldo de operações de crédito e adiantamentos a clientes:O saldo da rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Operações de crédito e adiantamentos a clientesEmpréstimos e títulos descontados 1.256.718 1.015.038Financiamentos 829.131 825.856Financiamentos em moeda estrangeira 25.261 14.161Financiamentos rurais 1.545 1.188Arrendamento financeiro 171.539 246.817Adiantamentos de contrato de câmbio 53.170 34.450Empréstimos e títulos descontados - objeto de hedge 64.187 32.376Total de operações de crédito e adiantamentos a clientes 2.401.551 2.169.886(–) Empréstimos e títulos descontados (12.453) (12.524)(–) Financiamentos (14.208) (11.448)(–) Financiamentos em moeda estrangeira (234) (151)(–) Financiamentos rurais (11) (9)(–) Arrendamento financeiro (1.880) (5.120)(–) Adiantamentos de contrato de câmbio (319) (592)Total de perdas por ajuste ao valor de recuperação (29.105) (29.844)Saldo total de operações de crédito e adiantamentos a clientes 2.372.446 2.140.042b) Análise das operações de crédito e adiantamentos a clientes por faixa de vencimento:As operações de crédito e adiantamentos a clientes distribuídas por faixa de vencimento são apresentadas aseguir:

Consolidado31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses (1)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos

Saldo31/12/2011

Saldos VincendosEmpréstimos e títulos descontados 499.909 410.556 293.354 115.151 1.318.970Financiamentos 74.360 268.719 356.246 129.663 828.988Financiamentos em moeda estrangeira -

amparado em carta de crédito 11.216 13.468 577 – 25.261Financiamentos rurais 190 530 461 364 1.545Arrendamento financeiro 30.974 68.323 66.386 5.265 170.948Adiantamentos de contrato de câmbio 19.461 33.709 – – 53.170Total de operações de crédito e

adiantamentos a clientes vincendas 636.110 795.305 717.024 250.443 2.398.882Saldos VencidosEmpréstimos e títulos descontados 890 900 145 – 1.935Financiamentos 58 80 5 – 143Arrendamento financeiro 290 274 27 – 591Total de operações de crédito e

adiantamentos a clientes vencidas 1.238 1.254 177 – 2.669Total de operações de crédito e

adiantamentos a clientes 637.348 796.559 717.201 250.443 2.401.55131/12/2010

DescriçãoAté 3

meses (1)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos

Saldo31/12/2010

Saldos VincendosEmpréstimos e títulos descontados 460.158 248.935 235.517 68.888 1.013.498Financiamentos 104.390 311.614 314.870 94.628 825.502Financiamentos em moeda estrangeira -

amparado em carta de crédito 2.848 10.974 339 – 14.161Financiamentos rurais 144 256 547 238 1.185Arrendamento financeiro 76.222 91.568 96.209 11.181 275.180Adiantamentos de contrato de câmbio 16.384 17.920 – – 34.304Total de operações de crédito e

adiantamentos a clientes vincendas 660.146 681.267 647.482 174.935 2.163.830Saldos VencidosEmpréstimos e títulos descontados 632 795 114 – 1.541Financiamentos 333 18 3 – 354Financiamentos rurais 1 1 – – 2Arrendamento financeiro 622 1.314 993 1.084 4.013Adiantamentos de contrato de câmbio 146 – – – 146Total de operações de crédito e

adiantamentos a clientes vencidas 1.734 2.128 1.110 1.084 6.057Total de operações de crédito e

adiantamentos a clientes 661.880 683.396 648.591 176.019 2.169.886c) Análise da movimentação das perdas por ajuste ao valor de recuperação:A movimentação das perdas para ajuste ao valor de recuperação é apresentada conforme segue:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Saldo inicial 29.845 42.254Complemento/Reversão 1.454 (284)Recuperações Indedutíveis 88 1.002Baixados como prejuízo (2.282) (13.127)Saldo final 29.105 29.845d) Análise da movimentação das perdas por ajuste ao valor de recuperação por tipo deoperação:A movimentação das perdas para ajuste ao valor de recuperação por tipo de operação de crédito e adiantamentoa clientes é apresentada conforme segue:

Consolidado31/12/2011

Descrição

Emprésti-mos e títulosdescontados

Finan-ciamen-

tos

Financiamen-tos em moeda

estrangeira

Arrenda-mento fi-nanceiro

Adiantamentode contratode câmbio Outros Total

Saldo inicial 31/12/2010 12.524 11.458 151 5.120 592 – 29.845Complemento/Reversão 1.703 998 83 (1.056) (274) – 1.454Recuperações – – – 88 – – 88Baixados como prejuízo (1) – – (2.281) – – (2.282)Saldo final 31/12/2011 14.226 12.456 234 1.871 318 – 29.105

31/12/2010

Descrição

Emprésti-mos e títulosdescontados

Finan-ciamen-

tos

Financiamen-tos em moeda

estrangeira

Arrenda-mento fi-nanceiro

Adiantamentode contratode câmbio Outros Total

Saldo inicial 31/12/2009 15.083 18.088 410 5.410 3.263 – 42.254Complemento/Reversão 845 (4.120) (259) 2.335 915 – (284)Recuperações 164 723 – 115 – – 1.002Baixados como prejuízo (3.568) (3.233) – (2.740) (3.586) – (13.127)Saldo final 31/12/2010 12.524 11.458 151 5.120 592 – 29.845

NOTA 12 - TÍTULOS PARA INVESTIMENTOa) Composição dos títulos de investimento:O valor desta rubrica é composto por:

Individual ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Títulos e Valores Mobiliários - Disponíveis

para Venda - LivresTítulos de dívida pública – – 413.419 407.799- Letras Financeiras do Tesouro – – 143.531 116.794- Letras do Tesouro Nacional – – 50.243 238.652- Notas do Tesouro Nacional – – 219.645 52.353Ações de companhias abertas – – 2.419 4.278Cotas de fundos de investimento 17 144 18.443 18.068Debêntures – – 3.637 20.131Certificado de Depósito Bancário 3.709 7.635 97.158 13.323Títulos de dívida agrária – – 121 1.005Subtotal 3.726 7.779 535.197 464.604Títulos e Valores Mobiliários - Disponíveis

para Venda - VinculadosTítulos de dívida pública – – 1.330.105 836.752- Letras Financeiras do Tesouro – – 761.729 557.969- Letras do Tesouro Nacional – – 479.453 261.384- Notas do Tesouro Nacional – – 88.923 17.399Ações de companhias abertas – – 18.890 –Debêntures – – 29.140 –Nota Promissória – – 2.116 –Subtotal – – 1.380.251 836.752Total de títulos e valores mobiliários -

Disponíveis para Venda 3.726 7.779 1.915.448 1.301.356Títulos e Valores Mobiliários - Mantidos até o

vencimento - LivresTítulos de dívida pública – – 59.653 127.828Letras de Câmbio – – 37.577 59.470Debêntures – – 2.814 5.619Subtotal – – 100.044 192.917Títulos e Valores Mobiliários - Mantidos até o

vencimento - VinculadosTítulos de dívida pública – – 4.441 93.151Subtotal – – 4.441 93.151Total de títulos e valores mobiliários -

Mantidos até o vencimento – – 104.485 286.068Total de títulos de investimento 3.726 7.779 2.019.933 1.587.424b) Composição de títulos de investimento por faixa de vencimento - IndividualTrata-se de investimentos em fundos de aplicações financeiras e CDB’s no valor de R$ 3.726 (em 2010,R$ 7.779) com liquidez imediata.

Consolidado31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses (1)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos

Saldo31/12/2011

Títulos e Valores Mobiliários - disponíveispara venda

Títulos de dívida pública 488.952 329.606 507.048 417.918 1.743.524- Letras Financeiras do Tesouro 126.833 326.934 130.927 320.566 905.260- Letras do Tesouro Nacional 187.984 2.667 339.045 – 529.696- Notas do Tesouro Nacional 174.135 5 37.076 97.352 308.568Ações de companhias abertas 21.309 – – – 21.309Cotas de fundos de investimento 18.443 – – – 18.443Debêntures 11.225 8.183 8.483 4.886 32.777Nota Promissória – 2.116 – – 2.116Certificado de Depósitos Bancários 5.065 7.340 84.753 – 97.158Títulos de dívida agrária 121 – – – 121Subtotal 545.115 347.245 600.284 422.804 1.915.448Títulos e Valores Mobiliários - mantidos

até o vencimentoTítulos de dívida pública 4.076 60.018 – – 64.094Letras de Câmbio 883 – – 36.694 37.577Debêntures – 2.814 – – 2.814Subtotal 4.959 62.832 – 36.694 104.485Total de Títulos e Valores Mobiliários 550.074 410.077 600.284 459.498 2.019.933

31/12/2010

DescriçãoAté 3

meses (1)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos

Saldo31/12/2010

Títulos e Valores Mobiliários - disponíveispara venda

Títulos de dívida pública 313.976 208.073 355.871 366.631 1.244.551- Letras Financeiras do Tesouro 170.426 128.950 10.233 366.631 676.240- Letras do Tesouro Nacional 143.550 78.520 276.489 – 498.559- Notas do Tesouro Nacional – 603 69.149 – 69.752Ações de companhias abertas 4.278 – – – 4.278Cotas de fundos de investimento 18.068 – – – 18.068Debêntures 69 14.620 5.442 – 20.131Certificado de Depósitos Bancários – 5.945 7.378 – 13.323Títulos de dívida agrária 120 770 115 – 1.005Subtotal 336.511 229.408 368.806 366.631 1.301.356Títulos e Valores Mobiliários - mantidos

até o vencimentoTítulos de dívida pública 20.716 – 200.263 – 220.979Debêntures – – 5.619 – 5.619Subtotal 20.716 26.039 239.313 – 286.068Total de Títulos e Valores Mobiliários 357.227 255.447 608.119 366.631 1.587.424NOTA 13 - INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS INVESTIMENTOSAs participações em entidades sob controle comum, controladas diretas e indiretas e coligadas estãodemonstradas a seguir:Entidades sob controle comum, controladas diretas e indiretas e coligadas

Resultado de equivalência patrimonial% de

participação Investimentos Individual Consolidado2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010

Banco Alfa S.A. 17,45 17,45 11.396 10.607 1.100 483 – –Banco Alfa de Investimento S.A. 17,41 17,41 190.832 180.722 11.669 11.812 14.077 16.319Financeira Alfa S.A. CFI 16,42 16,42 105.906 98.024 10.910 5.405 7.220 4.238Corumbal Partic. e Administ. Ltda. 45,78 45,78 276.103 249.548 25.182 20.688 – –Metro - Dados Ltda. 39,67 39,67 58.957 52.940 4.061 7.390 – –Metro Tecnologia e Informática Ltda. 51,08 51,08 110.306 101.606 7.106 7.146 – –Outros Investimentos 765 716 49 52 47 51Deságio na Aquisição de

Investimentos (2.088) (2.088) – – – –Totais 752.177 692.075 60.077 52.976 21.344 20.608O saldo remanescente de investimento do Banco Alfa de Investimento S.A. e Financeira Alfa S.A. - CFI, noconsolidado é proveniente de participação indireta através da Corumbal Participações e Administração Ltda. Osvalores do Ativo Total, Passivo e Patrimônio Líquido dessas empresas em 31/12/2011 eram:Empresas Ativo total Passivo Patrimônio LíquidoBanco Alfa de Investimento S.A. 10.851.756 9.755.711 1.096.045Financeira Alfa S.A. - C. F.I 3.984.331 3.339.467 644.864NOTA 14 - ATIVOS TANGÍVEIS - CONSOLIDADOa) Composição dos ativos tangíveis:O valor desta rubrica é composto por:

Taxa anual dedepreciação

31/12/2011

DescriçãoCusto

HistóricoDepreciação

AcumuladaValor

residualAtivos tangíveisEdificações 5% 1.003 (314) 689Instalações 10% 449 (253) 196Móveis e equipamentos 10% 3.472 (2.575) 897Sistemas de processamento de dados 20% 11.644 (10.788) 856Sistemas de segurança 10% 42 (4) 38Sistemas de transporte 20% 517 (347) 170Benfeitorias em imóveis de terceiros 20% 773 (606) 167Outras Imobilizações 20% 1.087 (1.087) –Total de ativos tangíveis 18.987 (15.974) 3.013

31/12/2010

DescriçãoTaxa anual de

depreciaçãoCusto

HistóricoDepreciação

AcumuladaValor

residualAtivos tangíveisEdificações 1.002 (291) 711Instalações 5% 392 (226) 166Móveis e equipamentos 10% 12.914 (11.581) 1.333Sistemas de processamento de dados 10% 1.855 (1.422) 433Sistemas de segurança 20% 3 (2) 1Sistemas de transporte 10% 776 (537) 239Benfeitorias em imóveis de terceiros 20% 1.910 (1.604) 306Outras Imobilizações 20% 244 (244) –Total de ativos tangíveis 20% 19.096 (15.907) 3.189b) Movimentação dos ativos tangíveis

DescriçãoSaldo em

31/12/2010 Adições BaixasSaldo em

31/12/2011Ativos tangíveis - custo históricoEdificações 1.002 1 – 1.003Instalações 392 60 (3) 449Móveis e equipamentos 12.914 176 (9.618) 3.472Sistemas de processamento de dados 1.855 10.235 (446) 11.644Sistemas de segurança 3 39 – 42Sistemas de transporte 776 51 (310) 517Benfeitorias em imóveis de terceiros 1.910 – (1.137) 773Outras Imobilizações 244 843 – 1.087Total de ativos tangíveis - custo histórico 19.096 11.405 (11.514) 18.987Ativos tangíveis - depreciação acumuladaEdificações (291) (23) – (314)Instalações (226) (31) 4 (253)Móveis e equipamentos (11.581) (151) 9.157 (2.575)Sistemas de processamento de dados (1.422) (9.698) 332 (10.788)Sistemas de segurança (2) (2) – (4)Sistemas de transporte (537) (243) 433 (347)Benfeitorias em imóveis de terceiros (1.604) (150) 1.148 (606)Outras Imobilizações (244) (843) – (1.087)Total de ativos tangíveis - depreciação acumulada (15.907) (11.141) 11.074 (15.974)Total de ativos tangíveis - valor residual 3.189 264 (440) 3.013

DescriçãoSaldo em

31/12/2009 Adições BaixasSaldo em

31/12/2010Ativos tangíveis - custo históricoEdificações 998 4 – 1.002Instalações 416 58 (82) 392Móveis e equipamentos 13.365 355 (806) 12.914Sistemas de processamento de dados 2.825 119 (1.089) 1.855Sistemas de segurança 4 – (1) 3Sistemas de transporte 901 54 (179) 776Benfeitorias em imóveis de terceiros 1.962 22 (74) 1.910Outras Imobilizações 244 – – 244Total de ativos tangíveis - custo histórico 20.715 612 (2.231) 19.096Ativos tangíveis - depreciação acumuladaEdificações (267) (24) – (291)Instalações (275) (31) 80 (226)Móveis e equipamentos (12.007) (351) 777 (11.581)Sistemas de processamento de dados (2.227) (281) 1.086 (1.422)Sistemas de segurança (4) – 2 (2)Sistemas de transporte (621) (96) 180 (537)Benfeitorias em imóveis de terceiros (1.344) (334) 74 (1.604)Outras Imobilizações (199) (45) – (244)Total de ativos tangíveis - depreciação acumulada (16.944) (1.162) 2.199 (15.907)Total de ativos tangíveis - valor residual 3.771 (550) (32) 3.189NOTA 15 - ATIVOS INTANGÍVEIS (CONSOLIDADO)Composição dos ativos intangíveis:O valor desta rubrica é composto por:

31/12/2011

DescriçãoTaxa anual de

amortizaçãoCusto

HistóricoAmortização

AcumuladaValor

residualAtivos intangíveisDesenvolvimento de sistemas 20% 1.388 (651) 737Outros Intangíveis 20% 42 (14) 28Total de ativos intangíveis 20% 1.430 (665) 765

31/12/2010

DescriçãoTaxa anual de

amortizaçãoCusto

HistóricoAmortização

AcumuladaValor

residualAtivos intangíveisDesenvolvimento de sistemas 20% 790 (617) 173Outros Intangíveis 20% 68 (33) 35Total de ativos intangíveis 20% 858 (650) 208

Page 26: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 201226 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010(Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado)

NOTA 16 - ATIVOS NÃO CORRENTES MANTIDOS PARA VENDA (CONSOLIDADO)Composição dos ativos não correntes mantidos para venda:O saldo de ativos não correntes mantidos para venda é composto principalmente por bens recebidos porreintegração de posse e dação de pagamento.Descrição 31/12/2011 31/12/2010Ativos não correntes mantidos para vendaBens recebidos por reintegração de posse ou dação em pagamento:- Imóveis 524 408- Veículos e afins 1.092 1.274- Máquinas e equipamentos 19 6- Outros – –Total de ativos não correntes mantidos para venda 1.635 1.688Perdas por ajuste a valor de realização de ativos não correntes

mantidos para venda (310) (334)Total 1.325 1.354NOTA 17- OUTROS ATIVOS (CONSOLIDADO)Composição dos outros ativos:O valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Outros ativosDespesas antecipadas 7.952 2.155Depósitos judiciais 77.233 83.216Rendas a Receber 380 615Comissões por coobrigações a receber 29 63Dividendos e bonificações a receber 5.863 6.655Devedores por liquidações pendentes 4.209 11.830Impostos e Contribuições a Compensar 5.407 16.961Tributos Antecipados 20.509 2.874Investimentos - Títulos Patrimoniais e Ações e Cotas 2.723 2.360Opções por Incentivos Fiscais 4.607 4.946Carteira de Crédito - Liquidações Pendentes 2.049 1.918Diversos 11.274 1.949Total de outros ativos 142.235 135.542NOTA 18 - PASSIVOS COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - (CONSOLIDADO)a) Composição dos depósitos de instituições financeiras:O valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Depósitos de instituições financeirasObrigações por operações compromissadas 383.974 574.185Depósitos à vista 3.913 6Depósitos interfinanceiros 791.491 481.860Obrigações por venda de ativos financeiros (cessão com coobrigação) 176.500 48.954Total de passivos com instituições financeiras 1.355.878 1.105.005b) Composição dos depósitos de instituições financeiras por faixa de vencimento:

31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Depósitos de instituição financeiraObrigações por operações compromissadas 383.974 – – – 383.974Depósitos à vista 3.913 – – – 3.913Depósitos interfinanceiros 395.692 174.173 77.085 144.541 791.491Obrigações por venda de ativos financeiros

(cessão com coobrigação) 19.117 57.008 67.834 32.541 176.500Total de depósitos de instituições financeiras 802.696 231.181 144.919 177.082 1.355.878

31/12/2010

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Depósitos de instituição financeiraObrigações por operações compromissadas 574.185 – – – 574.185Depósitos à vista 6 – – – 6Depósitos interfinanceiros 162.420 103.050 192.032 24.358 481.861Obrigações por venda de ativos financeiros

(cessão com coobrigação) 7.149 13.436 25.668 2.701 48.955Total de depósitos de instituições financeiras 743.760 116.486 217.700 27.059 1.105.005NOTA 19 - PASSIVOS COM CLIENTES (CONSOLIDADO)a) Composição dos depósitos de clientes:O valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Depósitos de clientesDepósitos à vista 8.480 17.220Depósitos a prazo 492.001 584.192Box de Opções (Captações) 74.734 111.986Total de passivos com clientes 575.215 713.398b) Composição dos passivos com clientes por faixa de vencimento:

31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses (1)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Depósitos de clientesDepósitos à vista de clientes (*) 8.480 – – – 8.480Depósitos a prazo 129.177 263.680 91.443 7.701 492.001Depósitos para investimento 6.539 44.444 23.751 – 74.734Total de passivos com clientes 144.196 308.124 115.194 7.701 575.215

31/12/2010

DescriçãoAté 3

meses (1)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Depósitos de clientesDepósitos à vista de clientes (*) 17.220 – – – 17.220Depósitos a prazo 100.378 232.894 218.788 32.132 584.192Depósitos para investimento 4.463 26.501 81.022 – 111.986Total de passivos com clientes 122.061 259.395 299.810 32.132 713.398(*) Operações sem data de vencimentoNOTA 20 - TÍTULOS EMITIDOS - (CONSOLIDADO)a) Composição dos títulos emitidos:O valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Títulos emitidosAceites de títulos cambiais 158.082 304.787Letras de crédito do agronegócio 29.587 3.338Letras financeiras 409.973 140.876Letras de arrendamento mercantil 263.875 174.883Debêntures 263 1.569Total de títulos emitidos 861.780 625.453A Financeira Alfa S.A. C.F.I realiza operações de captação através de “Aceites e Emissão de Títulos”. Parte destascaptações é garantida por operações de crédito que na data destas demonstrações financeiras perfazem omontante R$ 14.146 (R$ 85.065 em 2010).b) Composição dos títulos emitidos por faixa de vencimento:

31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Títulos emitidosAceites de títulos cambiais 10.909 24.188 110.748 12.237 158.082Letras de crédito do agronegócio – 23.758 5.829 – 29.587Letras financeiras – 130.030 279.354 589 409.973Letras de arrendamento mercantil 32.047 70.238 160.506 1.084 263.875Debêntures 263 – – – 263Total de títulos emitidos 43.219 248.214 556.437 13.910 861.780

31/12/2010

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Títulos emitidosAceites de títulos cambiais 7.908 34.411 243.399 19.069 304.787Letras de crédito do agronegócio 1.747 1.591 – – 3.338Letras financeiras – – 139.798 1.078 140.875Letras de arrendamento mercantil 10.613 74.497 87.659 2.114 174.882Debêntures – 1.336 233 – 1.569Total de títulos emitidos 20.268 111.835 471.089 22.261 625.453NOTA 21 - EMPRÉSTIMOS E REPASSES - (CONSOLIDADO)a) Composição de empréstimos e repasses:O valor desta rubrica é composto por:Descrição 31/12/2011 31/12/2010Empréstimos e repassesObrigações por empréstimos em moeda 86.539 45.426Obrigações por empréstimos no exterior 25.364 17.054Obrigações por repasses - BNDES 150.646 231.329Obrigações por repasses - FINAME 256.044 222.584Total de empréstimos e repasses 518.593 516.393b) Composição de empréstimos e repasses por faixa de vencimento:

31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses (1)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Empréstimos e RepassesObrigações por empréstimos em moeda

estrangeira 38.190 31.344 16.428 577 86.539Obrigações por empréstimos no exterior 2.036 12.714 10.614 – 25.364Obrigações por repasses - BNDES 16.961 44.637 67.738 21.310 150.646Obrigações por repasses - FINAME 20.297 62.157 95.194 78.396 256.044Total de empréstimos e repasses 77.484 150.852 189.974 100.283 518.593

31/12/2010

DescriçãoAté 3

meses (1)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Empréstimos e RepassesObrigações por empréstimos em moeda

estrangeira 17.969 27.118 339 – 45.425Obrigações por empréstimos no exterior – 17.054 – – 17.053Obrigações por repasses - BNDES 12.329 122.386 86.619 9.995 231.328Obrigações por repasses - FINAME 20.679 57.178 108.081 36.646 222.584Total de empréstimos e repasses 50.977 223.736 195.039 46.641 516.393NOTA 22 - DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS (CONSOLIDADO)O saldo da rubrica é composto por:Descrição 31/12/2011 31/12/2010Prêmios a restituir 246 133Operações com seguradoras 3.140 1.364Operações com resseguradoras 10.151 8.972Corretores de seguros e resseguros 19.172 18.297Receitas de comercialização diferidas – 3.622Outros débitos operacionais 824 1.210Total 33.533 33.598NOTA 23 - PROVISÕES E CONTINGÊNCIASa) Composição de provisões:O valor desta rubrica é composto por:

31/12/2011 31/12/2010Fiscais e Previdenciárias 120.517 138.057Cíveis e Trabalhistas 19.038 19.376Total 139.555 157.433No curso normal de suas atividades a Sociedade e suas controladas é parte em processos judiciais envolvendoações fiscais e previdenciárias, cíveis e reclamações trabalhistas. Estes processos geram passivos contingentes eobrigações legais.A Administração da Sociedade e suas controladas, conforme prescrevem as regras do IAS37, e descrito na nota 3“s”, constitui provisões para fazer frente a saídas de recursos estimadas para liquidação de passivos contingentese obrigações legais, as quais são avaliadas por assessores legais levando em consideração a probabilidade deque recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que os seus montantes possam serestimados com suficiente segurança.b) Movimentação das provisões:O valor desta rubrica é composto por:

Consolidado

MovimentaçãoFiscais e

PrevidenciáriasCíveis e

Trabalhistas TotalSaldo Final em 31/12/2010 138.057 19.376 157.433(+) Complemento e Atualização de Provisão 19.922 2.602 22.524(–) Baixa por Pagamento / Reversão (37.462) (2.940) (40.402)Saldo Final em 31/12/2011 120.517 19.038 139.555

Consolidado

MovimentaçãoFiscais e

PrevidenciáriasCíveis e

Trabalhistas TotalSaldo Final em 31/12/2009 169.507 12.817 182.324(+) Complemento e Atualização de Provisão 26.511 8.735 35.246(–) Baixa por Pagamento / Reversão (57.961) (2.176) (60.137)Saldo Final em 31/12/2010 138.057 19.376 157.433A Sociedade e suas controladas diretas e indiretas, no curso normal de suas atividades, são partes em processosde natureza fiscal, previdenciária, trabalhista e cível.As respectivas provisões foram constituídas levando-se em consideração a legislação em vigor, a opinião deassessores legais, a natureza e complexidade dos processos, o posicionamento dos tribunais, histórico de perdase outros critérios que permitiram estimar o seu valor. A Administração considera que as provisões existentes nadata destas demonstrações são suficientes para fazer face aos riscos decorrentes destes processos.(a) As obrigações legais e as contingências fiscais e previdenciárias referem-se principalmente a obrigaçõestributárias cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial, comdestaque para: (i) o alargamento da base de cálculo da COFINS determinado pela Lei nº 9.718/98, (ii) a cobrançada CSLL por alíquotas diferenciadas para o Sistema Financeiro (Isonomia - 1996 a 1998), (iii) a cobrança do PISpelas Emendas Constitucionais 01/94, 17/97 e (iv) a dedução dos valores da CSLL na base de cálculo do IRPJ. Asprovisões existentes amparam o risco decorrente das obrigações legais e das contingências fiscais eprevidenciárias consideradas como de perda provável, estas envolvendo nossas investidas do ramo financeiro.(b) A controlada Banco Alfa de Investimento S.A. possui outras contingências fiscais e previdenciárias avaliadasindividualmente por nossos assessores legais como de risco de perda não provável, conforme Deliberação CVMnº 594, de 15/09/09, com destaque para: (i) ISS sobre as operações de arrendamento mercantil: trata-se de autosde infração no montante de R$ 41.862, lavrados por diversos municípios para cobrança de ISS sobre as operaçõesde arrendamento mercantil onde o bem é adquirido, ao passo que o tributo é recolhido ao município onde se

encontra a sede da arrendadora, nos termos do artigo 12 “a” do Decreto-Lei nº 406/68 e artigo 3º da LeiComplementar nº 116/03. (ii) ISS - Instituições Bancárias: trata-se de autos de infração no montante de R$ 14.002lavrados pela Prefeitura de São Paulo para a cobrança de ISS sobre valores registrados em diversas contascontábeis sob a alegação de se tratar de receitas de prestação de serviços.(c) As contingências trabalhistas originam-se de ações judiciais movidas por terceiros que buscam obterindenizações referentes a pretensos direitos trabalhistas. Em geral, os pedidos referem-se a horas extras,equiparação salarial, enquadramento na categoria dos bancários, indenização por danos morais e materiais, avisoprévio, férias, 13º salário, PLR, FGTS, indenização substitutiva alusiva ao seguro desemprego, adicional noturno/insalubridade/periculosidade, etc.(d) Em sua maioria as ações judiciais de natureza cível referem-se a revisão de contratos, devolução de tarifas,devolução de valores supostamente cobrados indevidamente, danos morais pela inscrição nos órgãos de proteçãoao crédito, exibição de documentos, prestação de contas e inexigibilidade de créditos cobrados face à constataçãode fraude, dentre outros, envolvendo, principalmente, nossas investidas do ramo financeiro.Todos os processos cíveis são de responsabilidade de escritórios contratados, com acompanhamento peloDepartamento Jurídico.A Administração da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas considera desnecessária a constituiçãode provisão para as garantias financeiras prestadas em razão de que suas análises indicarem não ser prováveluma saída de recursos para a liquidação destes compromissos.NOTA 24 - PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS E RESSEGUROS E DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DESEGUROS DIFERIDAS (CONSOLIDADO)As provisões técnicas e as despesas de comercialização diferidas apresentam a seguinte composição:

Provisões TécnicasDespesas de

Comercialização DiferidasDescrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Automóvel 137.201 130.066 19.620 18.450R.C.F. Veículos 52.122 47.998 4.672 3.913Acidentes Pessoais 5.405 4.954 521 487Compreensivo Empresarial 11.705 10.282 2.420 1.815Compreensivo Residencial 6.033 5.060 1.660 1.216Prestamistas 37.743 16.535 23.358 10.944Seguro de Vida em Grupo 13.535 16.290 471 794V.G.B.L. 129.382 104.826 – –P.G.B.L. 197.973 190.070 – –Demais 10.299 1.471 1.343 106Total 601.398 527.552 54.065 37.725NOTA 25 - OUTROS PASSIVOS (CONSOLIDADO)a) Composição dos outros passivos:O valor desta rubrica é composto por:Descrição 31/12/2011 31/12/2010Outros passivosRecursos em trânsito de terceiros 1.692 12.270Adiantamentos em moeda nacional recebidos 256 13Dividendos e bonificações a pagar 15.384 14.479Participação nos lucros e gratificações a pagar 4.548 4.088Credores conta liquidações pendentes 1.192 2.285Outras obrigações por negociação e intermediação de valores 87 1.091Contas a pagar 15.320 6.632Rendas Antecipadas a Apropriar 548 545Provisão de premios não ganhos 17.423 21.003Valores em trânsito 16.886 3.270Outros 4.299 12.413Total de outros passivos 77.635 78.089NOTA 26 - PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Composição do capital social:

Individual e Consolidado2011 e 2010

Descrição Total Ordinárias Preferenciais Capital R$ milSaldo inicial 73.646.388 40.394.932 33.251.456 232.784Aumento de capital – – – 25.298 (*)Saldo final 73.646.388 40.394.932 33.251.456 258.082(*) Aumento de capital pela Assembleia Geral Extraordinária de 28/04/2011, sem emissão de novas ações.As ações preferênciais estão assim distribuídas:

Individual e Consolidado31/12/2011

Classe de ações PNA PNB PNC PND PNE PNF TOTAL- Quantidade 164.936 2.330.271 219.863 2.059.517 6.759.345 21.717.524 33.251.456

Individual e Consolidado31/12/2010

Classe de ações PNA PNB PNC PND PNE PNF TOTAL- Quantidade 164.936 2.330.271 219.863 2.059.517 6.759.345 21.717.524 33.251.456

As ações preferenciais, que não possuem direito de voto, mas possuem as seguintes vantagens:a) da classe “A”, o direito a um dividendo anual mínimo de 5% (cinco por cento) da parte do capital representadapor essa classe de ações preferenciais, pago preferentemente, a qualquer outro dividendo;b) da classe “B”, o direito a um dividendo anual de 12% (doze por cento) da parte do capital representada por essaclasse de ações preferenciais, pago preferentemente a qualquer dividendo das ações ordinárias;c) da classe “C”, o direito a um dividendo anual de 7% (sete por cento) da parte do capital representada por essaclasse de ações preferenciais, pago preferentemente a qualquer dividendo das ações ordinárias;d) da Classe “D”, o direito a um dividendo anual de 5% (cinco por cento) da parte do capital representada por essaclasse de ações preferenciais, pago preferentemente a qualquer dividendo das ações ordinárias;e) da Classe “E”, o direito a um dividendo anual de 6% (seis por cento) da parte do capital representada por essaclasse de ações preferenciais, pago preferentemente a qualquer dividendo das ações ordinárias;f) da Classe “F”, os decorrentes da letra “g”, adiante;g) o direito de reembolso do capital no caso de amortização de ações ou de liquidação da sociedade.Na forma do artigo 17, § 1º, inciso II, da Lei de Sociedades por Ações, as ações preferenciais terão direito aorecebimento de dividendo, por ação, pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada açãoordinária.b) Reservas:Reserva legalÉ constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Leinº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.Reservas de CapitalAs Reservas de Capital estão assim representadas:

2011 2010Reservas de Manutenção do Capital de Giro 397 397Reserva de Incentivos Fiscais 576 576Outras Reservas de Capital 6.222 5.967Total 7.195 6.940Reserva de Lucros a RealizarFoi contabilizado na rubrica “Reserva de Lucros a Realizar” o montante de R$ 13.452 calculado sobre o resultadodo exercício (R$ 12.047 em 2010 e o valor de R$ 3.961 calculado sobre o efeito do IFRS dos exercícios de 2009 e2008, reserva essa aprovada em Assembleia Geral Ordinária realizada em 28/04/2011), sendo composto dedividendos postergados (Quadro I - abaixo) e realizado o valor de R$ 3.392 (R$ 4.475 em 2010) referente aosdividendos recebidos de coligadas, conforme disposição contida no artigo 197, da Lei nº 6.404/76, com redaçãodada pela Lei nº 10.303, de 31/10/2001.A Reserva de Lucros a Realizar está assim representada:

Antes da Lei nº 10.303 Após a Lei nº 10.303 SomaSaldo Inicial em 31/12/2010 109.927 45.524 155.451Constituição – 13.452 13.452Realização – (3.392) (3.392)Saldo Final em 31/12/2010 109.927 55.584 165.511Reservas estatutáriasNos termos da Legislação Societária, a Sociedade e suas controladas diretas e indiretas devem destinar 5% deseu lucro oficial anual, que pode ser utilizada para aumento de capital ou absorção de perdas, mas não pode serdistribuída na forma de dividendos.Lucros acumuladosQualquer lucro que restar após a distribuição de dividendos nos registros legais do Grupo e as apropriações àsreservas legais será transferido à Reserva Especial para Aumento de Capital em 90% e Reserva Especial paraDividendos em 10%, até atingirem o limite de 80% e 20%, respectivamente, do Capital Social, e, quando houverexcesso, este será eliminado com aumento de capital.c) Dividendos:O Estatuto prevê dividendo mínimo de 25% do lucro líquido, ajustado conforme o disposto no art. 202 da Lei dasSociedades por Ações. Conforme determina a Lei nº 6.404, artigo 17, § 1º, inciso II, estão sendo pagos dividendos10% maiores para as ações preferenciais da classe “F” do que aos atribuídos às ações ordinárias, devido aoEstatuto não prever pagamento de dividendos fixos para as ações daquela classe.Os dividendos propostos nos exercícios de 2011 e 2010 estão demonstrados abaixo:Quadro I

2011 2010- Lucro Líquido do Exercício 56.638 50.724- (–) Resultado da Equivalência Patrimonial (60.077) (52.976)- = Prejuízo Financeiro (3.439) (2.252)

- Lucro Líquido do Exercício 56.638 50.724- Ajuste pela Adoção do CPC – 16.680- Valor Base para Destinação do Lucro 56.638 67.404- (–) Reserva Legal (2.832) (3.370)- Base de cálculo para dividendos 53.806 43.981- Dividendos Mínimos Obrigatórios (25%) 13.452 16.008- (–) Lucro Financeiro – –- Dividendos postergados em Reserva de Lucros a Realizar 13.452 16.008Quadro IIValores dos dividendos calculados sobre realizações de lucros, a serem adicionados aos dividendos mínimosobrigatórios:

2011 2010- Realização de Lucros de Exercícios Anteriores – –- Percentual 25% – –- Realização de Lucros no próprio exercício 3.392 4.475- Total de dividendos líquidos 3.392 4.475- Imposto de Renda devido de J.C.P. 301 800- Total Bruto de J.C.P./Dividendos 3.693 5.275Relativamente ao exercício de 2011, foram pagos juros de capital próprio, com base no balanço intermediário de30 de junho de 2011, no valor total de R$ 1.686, já líquido do imposto de renda. Para o segundo semestre, estãosendo propostos R$ 71 de juros de capital próprio já líquidos do imposto de renda e o valor de R$ 1.635 a títulode dividendos, conforme demonstrado abaixo:

Classes de Ações

Valores pagos no1º Semestre JCP

(líquidos de I.R.) (p/lote de mil ações)

Valores propostos para o 2º Semestre Valores totaisdo exercício

(p/lote de milações)

JCP(líquidos de I.R.)

(p/lote de mil ações)Dividendos

(p/lote de mil ações)ON 3,98 0,93 3,49 8,40PNA 87,61 1,02 86,59 175,22PNB 210,26 1,02 209,24 420,52PNC 122,65 1,02 121,63 245,30PND 87,61 1,02 86,59 175,22PNE 105,13 1,02 104,11 210,26PNF 4,38 1,02 3,84 9,24d) Juros sobre o capital próprio:Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se àvariação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de suadedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor.Os dividendos são calculados sobre o lucro líquido, conforme determinado nas Demonstrações Financeiraselaboradas de acordo com a legislação societária e as normas e instruções da CVM.A política de remuneração do capital adotada pelo Grupo visa a distribuir juros sobre o capital próprio no valor máximocalculado em conformidade com a legislação vigente, os quais são computados, líquidos de Imposto de Renda naFonte, no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previsto no Estatuto Social.NOTA 27 - MARGEM FINANCEIRA (CONSOLIDADO)O valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Receita de jurosOperações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras 39.847 40.343Operações de crédito e adiantamentos a clientes 347.883 247.738Rendimento dos Fundos de Previdência (PGBL e VGBL) 18.359 21.200Receitas com Operações de Seguros 6.819 3.949Títulos de Investimento 187.807 197.375Rendas de Repasses Interfinanceiros 7.624 351Total de receita de juros 608.339 510.956Despesa de jurosDepósitos de Instituições Financeiras (168.967) (145.658)Depósitos de Clientes (58.556) (83.908)Despesa com Fundos de Previdência (PGBL e VGBL) (18.359) (21.200)Despesas com Operações de Seguros (34.048) (3.799)Despesas com atualizações Monetárias (508) (6.942)Títulos Emitidos (63.204) (47.451)Empréstimos e Repasses (61.400) (32.467)Instrumentos financeiros detidos para negociação (542) (54)Box de Opções Flexíveis (10.684) (833)Total de despesa de juros (416.268) (342.312)Margem Financeira 192.071 168.644NOTA 28 - RESULTADO LÍQUIDO DE SERVIÇOS E COMISSÕES (CONSOLIDADO)O valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Receitas de serviços e comissõesAdministração de recursos de terceiros 4.820 5.297Comissões sobre avais e fianças prestados 3.639 2.670Corretagem de câmbio e valores mobiliários 916 1.123Serviços de custódia 48 55Tarifa de cadastro 63 –Tarifa de registro de contratos e garantias 59 –Outros serviços 5.884 2.092Total de receitas de serviços e comissões 15.429 11.237Despesas de serviços e comissõesComissões e intermediação (5.404) (3.235)Consulta Serasa, Sisbacen e Agências de Informações (1.627) (1.716)Despesas de Comercialização de Seguros (71.328) (60.359)Serviços de registro de contratos e garantias (204) (34)Outros (3.515) (2.730)Total de despesas de serviços e comissões (82.078) (68.074)Resultado líquido de serviços e comissões (66.649) (56.837)As receitas de administração de recursos de terceiros estão relacionadas aos honorários auferidos pelasempresas do ramo financeiro em atividades fiduciárias, nas quais mantém ou investe ativos em favor de seusclientes.

NOTA 29 - OUTRAS RECEITASO valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Reversão de provisões 6.702 18.752Receita com custos de apólices 9.789 8.686Renda de Câmbio 3.272 355Lucro na alienação de títulos de investimento 7.107 3.434Lucro na alienação de bens não de uso próprio 185 363Lucro na alienação de outros ativos tangíveis – 1Desconto Recebido - Anistia Fiscal – 4.402Ação Judicial - CPMF com Trânsito em Julgado – 4.771Ajuste ao valor de recuperação de outros valores e bens 56 35Receita de Dividendos e Juros de Capital recebidos 1.301 1.437Outras 2.099 251Total 30.511 42.486NOTA 30 - DESPESAS DE PESSOALO valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Salários (34.877) (29.093)Benefícios (7.946) (6.786)Remuneração diretoria e conselho de administração (17.696) (14.596)Encargos sociais e previdenciários (16.711) (15.285)Outros (6.100) (9.046)Total (83.330) (74.806)A remuneração da Diretoria e do Conselho no exercício totalizou R$ 17.696 (R$ 14.596 em 2010). A Sociedadee suas controladas diretas e indiretas não têm por política oferecer plano de pensão e/ou quaisquer tipos debenefícios pós-emprego ou remuneração baseada em ações.NOTA 31 - GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOSO valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Aluguéis, condomínio e manutenção de bens (7.907) (6.491)Comunicações (2.997) (3.337)Processamento de dados e informática (10.789) (8.795)Propaganda, publicidade, publicações e relações públicas (3.537) (6.903)Serviços de terceiros (6.538) (9.058)Vigilância e Segurança (1.122) (756)Transportes e Viagens (2.476) (1.703)Depreciação e Amortização (942) (1.465)Despesas tributárias (24.935) (15.070)Outras despesas administrativas (6.739) (11.829)Total (67.982) (65.407)NOTA 32 - OUTRAS DESPESASO valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Contribuição ao FGC - Fundo Garantidor de Crédito (1.133) (1.732)Prejuízo na alienação de títulos de investimento (2.123) (1.828)Despesas com assistência ao segurado (297) (464)Despesas com manutenção e rastreamento de veículos (9.510) (8.968)Perdas na alienação de bens não de uso próprio (13.710) (12.373)Ajuste ao valor de recuperação de outros valores e bens (26) (45)Variações cambiais – (5)Provisão para contingências trabalhistas (8.052) (10.914)Processos operacionais (2.586) (11.384)Outros (12.750) (7.447)Total de outras despesas operacionais (50.187) (55.160)NOTA 33 - IMPOSTOS SOBRE A RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTE - INDIVIDUALDemonstração do cálculo dos encargos de imposto de renda e contribuição social

2011 2010IRPJ C. Social IRPJ C. Social

Lucros antes das tributações 56.638 56.638 50.724 50.724- AdiçõesJuros s/o Capital Próprio recebido de coligadas 5.041 5.041 5.324 5.324Participação no lucro de Administradores (Prov.) 450 450 843 843- Exclusões:Juros de Capital Próprio pagos/provisionados (2.058) (2.058) (5.275) (.5.275)Resultado de Equivalência Patrimonial (60.077) (60.077) (52.976) (52.976)Participação no lucro de Administradores (pago) – (392) – (446)Outras exclusões – – (884) (884)- Lucro (Prejuízo) fiscal antes das compensações (6) (398) (2.244) (2.690)NOTA 34 - NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

( j ) p ç

Caixa e Equivalentes de CaixaO saldo de caixa e equivalentes de caixa é representado por disponibilidades e ativos financeiros de alta liquidez,com prazos contratuais inferiores a três meses, que possuem um risco insignificante de mudanças em seu valorjusto, e tem como finalidade o gerenciamento dos compromissos de curto prazo da Sociedade e suas controladasdiretas e indiretas.DEMONSTRATIVOS DOS FLUXOS DE CAIXA - INDIRETOO caixa e equivalente de caixa apresentado na demonstração dos fluxos de caixa está constituído por:

Individual ConsolidadoExercícios findos em: 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Nota Explicativa:No início do exercício 7.794 11.126 330.408 297.103

Disponibilidade 15 26 5.185 6.158Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 7.779 11.100 811.271 707.691

Aplicação sem efeito de caixa (*) – – (486.048) (416.746)No final do exercício 2.735 7.794 349.263 330.408

Disponibilidade 59 15 6.086 5.185Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 2.676 7.779 551.531 811.271

Aplicação sem efeito de caixa (*) – – (208.354) (486.048)Variação em caixa e equivalentes de caixa (5.059) (3.332) 18.855 33.305(1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da aplicação foi igual ou inferior a 90 dias(*) Refere-se a Quotas de fundos de investimentos, títulos de renda variável vinculados à PG e VG (Seguradoras)NOTA 35 - GERENCIAMENTO DE RISCOS FINANCEIROS (CONSOLIDADO)O Gerenciamento de Riscos é um instrumento essencial para garantir o uso adequado do capital e a melhorrelação do risco e o retorno para o Conglomerado Financeiro Alfa (Banco Alfa de Investimento S.A., FinanceiraAlfa S.A. - C.F.I, Alfa Arrendamento Mercantil S.A., Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., e BancoAlfa S.A.). O gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos nas diversas atividades do Conglomeradosão realizados por área independente através de políticas de controles, estabelecimento de estratégias deoperação, determinação de limites e do acompanhamento constante das posições assumidas através detécnicas específicas, consoante às diretrizes estabelecidas pela Administração.O gerenciamento dos riscos de liquidez e mercado no Conglomerado Financeiro Alfa é realizado de formaconsolidada para todas as empresas integrantes do Conglomerado, isto decorre do fato de que o caixa dasentidades integrantes do Conglomerado é gerenciado de forma unificada.Esta nota explicativa demonstra os dados em formato gerencial, tal como analisados pela administração doConglomerado, e por este motivo estes dados refletem o consolidado operacional das empresas integrantes doConglomerado Financeiro Alfa.a) Risco de créditoRisco de Crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes, dentre outras, mas principalmente, dasseguintes situações:A. Da inadimplência dos tomadores de crédito (pessoas físicas, empresas, instituições financeiras) na liquidaçãodos compromissos assumidos sob posições de empréstimos, ativos financeiros e/ou seus respectivosinstrumentos derivativos.B. Da possibilidade de desembolsos financeiros para honrar avais, fianças, compromissos de crédito,coobrigações ou operações de natureza semelhante.C. De possíveis renegociações, em termos mais desfavoráveis, das condições pactuadas na operação original.A estrutura de gerenciamento de risco de crédito do Conglomerado Financeiro Alfa deve, em conformidade comas disposições do Art. 3º, da Resolução nº 3.721 do Banco Central do Brasil de 30/04/2009, permitir aidentificação, mensuração e controle dos riscos associados às operações de crédito, bem como a aplicação demitigadores a estes riscos. Ressalta-se que, este objetivo estende-se a todas as empresas integrantes doConglomerado Financeiro. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de crédito encontra-se disponívelno site www.alfanet.com.br.i) Exposição máxima ao risco de crédito:Descrição 31/12/2011 31/12/2010Exposição ao risco de créditoSaldos de “Disponibilidades em Bancos” 9.645 8.929Instrumentos financeiros derivativos 29.418 20.177Operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras 3.058.166 987.408Operações de crédito e adiantamentos a clientes 4.019.752 3.979.954Títulos para investimento 3.545.330 4.167.034Subtotal 10.662.311 9.163.502Avais e fianças prestados 713.692 745.504Total de exposição ao risco de crédito 11.376.003 9.909.006ii) Descrição das garantiasOs instrumentos financeiros sujeitos ao risco de crédito são submetidos a criteriosa avaliação de crédito preliminarà contratação e desembolso e ao longo do prazo das operações.As análises de crédito se baseiam no entendimentodas características operacionais dos clientes, sua capacidade de endividamento, considerando fluxo de caixa,histórico de pagamentos, reputação creditícia e consideram, subsidiariamente, as garantias que podem suportarestas operações. Os contratos celebrados preveem as garantias consideradas necessárias e autorizam chamadaspara reforço de garantias sempre que a situação creditícia das contrapartes apresente deterioração que justifiquetal procedimento, o que é acompanhado sistematicamente pelo Departamento de Crédito.As operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras são realizadas pelas Instituições FinanceirasAlfa somente a instituições ranqueadas internamente como “AA”, e se constituem, conforme apresentado na nota10, principalmente de aplicações em operações compromissadas às quais se caracterizam por estaremlastreadas/garantidas por títulos do governo federal.As operações de crédito e adiantamentos a clientes, conforme apresentadas na nota 11, estão representadasprincipalmente por operações de:• CDC de Veículo e operações de arrendamento mercantil financeiro, as quais têm como garantias os própriosbens financiados, para os quais é política do Grupo exigir uma participação inicial mínima do cliente comrecursos próprios de no mínimo 20% o que faz assegurar a suficiência das garantias ao longo do prazo dasoperações.• Créditos consignados em folha de pagamento os quais são concedidos com vinculação e desconto das parcelasdiretamente na folha de pagamento destes funcionários, em sua maioria funcionários públicos estáveis, comcomprometimento máximo de renda de até 30%, conforme determina a regulamentação específica do produto.• As Operações de Capital de Giro são garantidas por recebíveis, notas promissórias, avais e fianças prestadaspelos seus proprietários e ocasionalmente por garantias reais;• Repasses de recursos do BNDES/Finame são suportados por garantias reais;• Adiantamentos de contrato de câmbio são garantidos por notas promissórias, avais e fianças prestadas, e pelosrecebíveis gerados por ocasião das exportações;• Operações de vendor são garantidas por recebíveis gerados pelo tomador final dos recursos e possuem garantiade aval ou fiança da empresa contratante.Os títulos para investimento são representados em sua grande maioria por títulos do governo federal, entendidoscomo de risco mínimo. Quotas de fundos de investimento e debêntures em geral são garantidas por notaspromissórias e avais.iii) Concentração por segmento

Descrição

Operações decréditos e

adiantamentosa instituiçõesfinanceiras

Operaçõesde créditose adianta-mentos aclientes

Títulosde investi-

mentos

Investi-mentos

financeirosderivativos

Avais efiançaspres-tadas

Dispo-nibilidade

emBancos Total

Em 31/12/2011Atacado 324.314 1.217.341 1.205.645 7.572 246.538 2.375 3.003.785Varejo 934.332 1.231.170 167.709 28.039 – 957 2.362.207Seguros – – 686.667 – – – 686.667Total 1.258.646 2.448.511 2.060.021 35.611 246.538 3.331 6.052.659Em 31/12/2010Atacado 227.755 1.125.735 1.424.437 1.257 257.527 2.334 3.039.044Varejo 289.299 1.044.151 114.349 37.963 – 750 1.486.512Seguros – – 48.638 – – – 48.637Total 517.054 2.169.886 1.587.424 39.220 257.527 3.084 4.574.194iv) Análise da composição do saldo de operações de crédito e adiantamentos a clientes por setor deatividade:A composição da carteira de operações de crédito e adiantamentos a clientes por setor de atividade éapresentada a seguir:

31/12/2011 31/12/2010Setor de Atividade Saldo % Saldo %Setor Público 3.439 0,1% 6.469 0,3%Setor privado- rural 6.107 0,2% 8.680 0,4%- indústria 831.272 33,5% 679.173 31,3%- comércio 229.849 9,2% 271.276 12,5%- intermediários financeiros 92.503 3,7% 65.097 3,0%- outros serviços 482.839 19,4% 466.526 21,5%- pessoas físicas 841.073 33,9% 672.665 31,0%Total da Carteira 2.487.082 100,0% 2.169.886 100,0%v) Concentração da carteira de crédito e adiantamento a clientes:A concentração da carteira de operações de crédito e adiantamentos a clientes é composta conforme a seguir:

Conglomerado Financeiro Alfa31/12/2011 31/12/2010

Descrição Saldo % Saldo %Maior devedor 227.748 3,1 217.560 4,2Total dos 20 maiores devedores 1.874.688 25,9 1.996.626 38,7Total dos 50 maiores devedores 3.229.807 44,5 3.263.377 63,2Total dos 100 maiores devedores 4.219.500 58,2 4.006.547 77,6vi) Composição das operações de crédito e adiantamentos a clientes por faixa de vencimento:A composição operações de crédito e adiantamentos a clientes distribuídas por faixa de vencimento éapresentada a seguir:

31/12/2011Descrição A vencer Vencidos Total %Parcelas vincendas- a vencer até 180 dias 1.039.865 953 1.040.818 41,8- a vencer entre 181 e 360 dias 427.621 615 428.236 17,2- a vencer acima de 360 dias 1.014.100 859 1.014.959 40,8Total vincendas 2.481.586 2.427 2.484.013 99,8Parcelas vencidas- vencidos até 60 dias – 928 928 –- vencidos de 61 a 180 dias – 1.058 1.058 0,1- vencidos acima de 180 dias 315 768 1.083 0,1Total vencidas 315 2.754 3.069 0,2Total da Carteira 2.481.901 5.181 2.487.082 100,0

Page 27: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 27DIÁRIO DO COMÉRCIO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010(Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado)

31/12/2010Descrição A vencer Vencidos Total %Parcelas vincendas 910.454 1.906 912.360 42,0- a vencer até 180 dias 415.219 874 416.093 19,2- a vencer entre 181 e 360 dias 836.927 1.437 838.364 38,6- a vencer acima de 360 dias 2.162.601 4.217 2.166.817 99,8Total vincendas- vencidos até 60 dias – 928 928 –Parcelas vencidas- vencidos de 61 a 180 dias – 1.058 1.058 0,1- vencidos acima de 180 dias 315 768 1.083 0,1Total vencidas 315 2.754 3.069 0,2Total da Carteira 2.162.916 6.971 2.169.886 100,0b) Risco de LiquidezO controle e estratégia de liquidez são decididos pelo Comitê de Caixa que se reúne diariamente antes do iníciodas operações, com o objetivo de avaliar o comportamento dos diversos mercados de juros, dólar e bolsas,domésticos e internacionais, bem como definir as estratégias do dia e avaliar o fluxo de caixa das empresasfinanceiras. O Comitê de Caixa gerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de alta qualidadee de grande liquidez, cujas posições são monitoradas on-line e casadas cuidadosamente quanto a moedas eprazos. Adicionalmente, os controles do risco de liquidez utilizam-se de fluxo de caixa projetado diariamente,adotando-se as premissas de fluxo de vencimento das operações financeiras, fluxo de caixa de despesas, o nívelde atraso nas carteiras e antecipação de passivos.Gerenciamento do risco de liquidezA abordagem do Conglomerado Financeiro Alfa com relação ao gerenciamento de liquidez é assegurar, omáximo possível, que o Conglomerado terá sempre a liquidez necessária para cumprir com suas obrigações nosdevidos vencimentos, sob condições normais e de estresse, sem incorrer em perdas inaceitáveis ou colocar emrisco a reputação da organização.Análise dos instrumentos financeiros por prazo contratual remanescenteA tabela abaixo demonstra em formato gerencial e consolidando dados financeiros de todas as entidades legaisintegrantes do Conglomerado Financeiro Alfa os fluxos de caixa não descontados referentes aos ativos epassivos financeiros, tal como utilizados pela administração. As entradas e saídas brutas apresentadas na tabelaabaixo referem-se ao fluxo de caixa não descontado contratual relacionado aos ativos e passivos financeiros.

31/12/2011

DescriçãoAté 3

mesesDe 3 meses

a1 anoDe 1 anoa 5 anos

Acima de5 anos Total

Ativos FinanceirosDisponibilidades 9.648 – – – 9.648Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 2.040.081 630.201 1.658.221 – 4.328.503Títulos e Valores Mobiliários 549.114 77.836 2.452.211 693.547 3.772.708Operações de Crédito 1.631.962 1.739.728 1.894.735 45.236 5.311.661Outros Créditos 109.849 237.213 – – 347.062Total de Ativos Financeiros 4.340.654 2.684.978 6.005.167 738.783 13.769.582Passivos FinanceirosDepósitos Interfinanceiros 2.150.003 2.603.571 465.411 – 5.218.985Depósitos a Prazo 228.014 964.430 872.856 – 2.065.300Operações Compromissadas 2.591.246 – – – 2.591.246Títulos Emitidos 1.965.478 66.502 205.909 – 2.237.889Outras Obrigações 129.724 211.837 1.658 – 343.219Total de Passivos Financeiros 7.064.465 3.846.340 1.545.834 – 12.456.639

31/12/2010

DescriçãoAté 3

mesesDe 3 meses

a 1 anoDe 1 anoa 5 anos

Acima de5 anos Total

Ativos FinanceirosDisponibilidades 1.797 – – – 1.797Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.306.815 215.713 814.903 – 2.337.431Títulos e Valores Mobiliários 1.508.840 1.065.711 2.053.798 33.581 4.661.930Operações de Crédito 1.327.815 1.353.347 1.815.941 302.730 4.799.833Outros Créditos (op. de câmbio) 55.836 60.707 980 – 117.523Total de Ativos Financeiros 4.201.103 2.695.478 4.685.622 336.311 11.918.514Passivos FinanceirosDepósitos Interfinanceiros 1.208.546 436.449 1.149.798 – 2.794.793Depósitos a Prazo 299.191 792.837 900.237 69.065 2.061.330Operações Compromissadas 2.511.871 – – – 2.511.871Títulos Emitidos 75.997 478.022 2.382.967 43.510 2.980.496Outras Obrigações - Câmbio 54.639 106.474 980 – 162.093Total de Passivos Financeiros 4.150.244 1.813.782 4.433.982 112.575 10.510.583c) Risco de mercadoO risco de mercado está relacionado à probabilidade de perda decorrente dos impactos de flutuações dos preçose taxas de mercado sobre as posições ativas e passivas da carteira própria do Conglomerado. A política globalem termos de exposição a riscos de mercado é conservadora, sendo a estratégia e os limites de VaR (Value atRisk) definidos pelo Comitê de Gestão de Risco de Mercado e seu cumprimento acompanhado diariamente porárea independente à gestão das carteiras, através de métodos e modelos estatísticos e financeiros desenvolvidosde forma consistente com a realidade de mercado. A metodologia para apuração do VaR é baseada no modeloparamétrico, com intervalo de confiança de 99% para o horizonte de tempo de um dia e as volatilidades sãocalculadas pela metodologia EWMA com a utilização de lâmbda de 0,94. Além do VaR, são adotados osparâmetros de risco acumulado mensal e cenários de stress em que são elaborados cenários históricos ehipotéticos para as taxas de mercado e verificados os possíveis impactos nas posições. As informações paraelaboração das curvas de mercado são obtidas através da tabela de taxas médias divulgada diariamente pelaBM&FBOVESPA S.A.. Complementando a estrutura de acompanhamento, controle e gestão de riscos demercado, são calculados diariamente os valores exigidos de capital para cobertura das exposições ao risco demercado, em conformidade com a Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.490 de 29/08/2007. A descrição daestrutura de gerenciamento de risco de mercado encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.i) Resumo da posição de VaR das carteiras do Conglomerado Financeiro Alfa:O quadro abaixo apresenta o VaR-Value at Risk calculado segundo o modelo paramétrico, com intervalo deconfiança de 99% para o horizonte de tempo de um dia, considerando, tal como utilizado pela administração doConglomerado, os dados consolidados de todas empresas integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa.Descrição 31/12/2011 31/12/2010Risco de variação cambial 73 57Risco de taxas de juros 2.221 4.000Outros riscos de preços 859 1.152Covariância (1.304) (1.706)Geral 1.849 3.503ii) Análise de sensibilidade ao risco de taxa de jurosO gerenciamento do risco da taxa de juros em relação aos limites da diferença da taxa de juros é complementadopelo monitoramento da sensibilidade dos ativos e passivos financeiros do Conglomerado Financeiro Alfa, a várioscenários padrões e não padrões de taxas de juros. Uma análise da sensibilidade do Conglomerado FinanceiroAlfa que inclui além do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas, a Financeira Alfa S.A. - C.F.I. e oBanco Alfa S.A., que integram no conjunto, o consolidado operacional conforme descrito na nota 1. Com relação

a um aumento ou diminuição nas taxas de juros do mercado é apresentado abaixo:

Descrição MTM ExposiçãoEstresse -

Alfa Cenário ADeterioração de

25% Cenário BDeterioração de

50% Cenário C

31/12/2011Pré-fixado 1.906.759 (9.184) (19.755) (38.036)Índice de preços 96.825 (1.775) (1.238) (2.448)Variação Cambial (3.702) (393) (925) (1.851)Cupom cambial (4.029) (460) (1.059) (2.118)Geral 1.995.853 (11.812) (22.977) (44.453)

31/12/2010Pré-fixado 3.164.427 (44.357) (75.879) (146.409)Índice de preços 173.022 (4.243) (4.829) (9.446)Variação Cambial 5.309 (620) (1.327) (2.654)Cupom cambial 1.859 (438) (465) (930)Geral 3.344.617 (49.658) (82.500) (159.439)O quadro acima apresenta o valor das exposições em análise considerando o Conglomerado Financeiro Alfa,descrito na nota 1, e os testes de sensibilidade para três cenários de estresse possíveis: a) Situação de estressedeterminada pela administração do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas e aprovado em seuComitê de Gestão de Riscos de Mercado (CGRM); b) Situação de estresse com deterioração de, pelo menos,25% (vinte e cinco por cento) na variável de risco considerada; e c) situação de estresse com deterioração de,pelo menos, 50% (cinquenta por cento) na variável de risco considerada. É importante salientar que os cenários“b” e “c”, referem-se a cenários que a administração do Banco não acredita que possam ocorrer. Quanto aocenário “a”, a administração entende que se trata de uma situação possível de ocorrer.Risco OperacionalA Gestão de Risco Operacional tem por objetivo a identificação, avaliação e monitoramento dos riscosoperacionais, conceituados na Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.380 de 29/06/2006, aos quais oConglomerado está sujeito, e a consequente adoção de medidas preventivas.Tais ações visam resguardar nossaimagem de integridade e correção perante a comunidade, acionistas, colaboradores e autoridades reguladoras,gerando benefícios resultantes da boa gestão destes riscos. Em conformidade com a política institucional, ogerenciamento do risco operacional é de responsabilidade do departamento de Gestão de Riscos. Estedepartamento reporta-se diretamente à Controladoria, que além de coordenar diretamente as atividadesinerentes ao processo, desempenha também o papel de disseminador da cultura de prevenção ao riscooperacional pelo Conglomerado. É sua responsabilidade reportar ao Comitê de Controles de Risco Operacionala identificação e ações para correção de eventuais deficiências de controle e gerenciamento de riscosoperacionais. Cabe ressaltar que as medidas tomadas e registradas em atas neste comitê serão acompanhadasdiretamente pela Presidência e Conselho de Administração do Conglomerado. A descrição da estrutura degerenciamento de risco operacional encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.NOTA 36 - GERENCIAMENTO DE RISCOS DE SEGUROSA Alfa Seguradora está exposta a riscos provenientes de suas operações e que poderiam afetar os objetivosestratégicos e financeiros, tais como: risco de seguro, de crédito, de liquidez, de mercado, de capital e operacional.a) Risco de SegurosA gestão do risco de seguros é feita através da observação dos princípios de prudência na subscrição deapólices, aliada aos objetivos de rentabilidade e preservação da segurança das operações. Os elementos-chaveda gestão de risco exercida pela Alfa Seguradora são: (i) manutenção de controle centralizado de subscrição paragarantir que os procedimentos sejam adotados de forma consistente pela Seguradora. ii) análise de suaexperiência histórica no momento de precificação dos produtos.A Alfa Seguradora define risco de seguro como sendo o risco transferido por qualquer contrato onde haja apossibilidade futura de que o evento de sinistro/benefício ocorra e haja incerteza sobre o valor de indenizaçãoresultado do evento do sinistro/benefício. A Alfa Seguradora entende que o principal risco transferido para umaSeguradora é o risco de sinistros avisados e pagamento de benefícios que excedam o valor contábil dos passivosde seguros. Isso ocorre quando, na prática, a frequência e a severidade de sinistros/benefícios são maiores doque as previamente estimadas, segundo metodologia de cálculo dos passivos de seguros.A área de controles internos realiza semestralmente avaliação dos controles existentes em cada departamentopara garantir que todos estejam em conformidade com a natureza e extensão dos riscos.A Alfa Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguros garantindo que asretenções dos riscos não acarretem exposição de perda significativa. Os contratos de resseguros são efetuadosconsiderando o limite técnico de retenção fixado pela SUSEP e são realizados com resseguradores que possuemrating de crédito de alta qualidade.Teste de sensibilidade

31/12/2011

Premissas Atuariais

ResultadoOperacional Antes

dos Impostos(R$ Mil)

ÍndiceCombina-

do*

Sem alteração Líquido de Resseguro 38.626 0,89Bruto de Resseguro 45.951 0,88

Aumento de 20% na Sinistralidade Líquido de Resseguro 7.880 1,00Bruto de Resseguro 1.686 1,02

Aumento de 10% nas Despesas Administrativas Líquido de Resseguro 34.472 0,91Bruto de Resseguro 41.797 0,89

Aumento de 20% nas Despesas de Sinistros Líquido de Resseguro 38.015 0,90Bruto de Resseguro 45.340 0,88

Redução de 20% nos Salvados e Ressarcimentos Líquido de Resseguro 25.808 0,91Bruto de Resseguro 33.041 0,89

Aumento de 20% na Severidade Líquido de Resseguro 7.025 1,00Bruto de Resseguro 12.249 0,98

Aumento de 20% na Frequência Líquido de Resseguro 7.880 1,00Bruto de Resseguro 15.205 0,97

*Sem considerar os impostos**Para calcular os valores brutos, retiramos o resseguro tanto do prêmio quanto do sinistro.O teste de sensibilidade apresentado na tabela acima considera as premissas atuariais de sinistralidade;despesas administrativas; despesas com a liquidação de sinistros; salvados e ressarcimento e seus respectivosimpactos sob o resultado operacional (brutos do efeito tributário) e no índice combinado. O índice combinado é oindicador que melhor reflete o resultado da atividade de seguros, sendo composto neste trabalho pelos índicesde sinistralidade, comissão e despesa administrativa.As limitações da análise de sensibilidade. Os quadros acima demonstram o efeito de uma mudança em umapremissa importante enquanto as outras premissas permanecem inalteradas. Na realidade, existe uma correlaçãoentre as premissas e outros fatores. Deve-se também ser observado que essas sensibilidades não são lineares,impactos maiores ou menores não devem ser interpolados ou extrapolados a partir desses resultados.

Concentração de Risco - Dezembro de 2011 (em R$ mil)Ramo Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul TotalAuto 441.957 3.304.949 10.255.513 41.548.667 11.616.977 67.168.063Compreensivo 309.887 1.271.205 3.166.748 15.196.331 3.175.846 23.120.017Vida 134.845 50.742 25.366.442 1.122.775 28.865 26.703.669Demais Ramos 405 977.532 2.356 177.153 3.691 1.161.137Total 887.094 5.604.428 38.791.059 58.044.926 14.825.379 118.152.886A concentração de risco foi desenvolvida considerando a Importância Segurada dos planos vigentes no períodode Janeiro de 2011 a Dezembro de 2011.

Analisando os últimos 12 meses da carteira da Seguradora, não houve mudanças significativas nas distribuiçõesdos riscos, tanto por ramo quanto por região. A região Sudeste continua apresentando a maior concentração nosramos Auto, Compreensivo, com aproximadamente 62% e 66%, respectivamente. Já para os Demais Ramos,a região Nordeste vem com 84% do risco assumido, enquanto que a carteira do grupo de Vida é atualmenteliderada pela região Centro-Oeste, com aproximadamente 95% do risco assumido pela Seguradora.b) Risco de CapitalO principal objetivo da Seguradora na gestão deste risco é manter o montante de capital, a qualquer tempo,suficientes para atender aos requerimentos regulatórios determinados pelo CNSP e SUSEP, a fim de garantir osriscos assumidos inerentes à operação, ou seja, garantir a solvência.c) Risco de CréditoO risco de crédito considera a incerteza relacionada à probabilidade da contraparte de uma operação, ou oemissor de uma dívida não honrar total ou parcialmente seus compromissos financeiros.d) Risco de LiquidezAs transações oriundas da atividade de seguros têm, na sua maior parte, vigência de 12 meses, e tendo em vistaesta situação, a Alfa Seguradora tem por política garantir maior liquidez aos ativos financeiros através daaplicação em títulos públicos federais, pelo fato de que essas aplicações possuem um mercado ativo com grandeliquidez. A área financeira acompanha periodicamente o casamento entre os ativos e passivos.e) Risco de MercadoO risco de mercado é o grau de probabilidade de ocorrências de perda proveniente de variação nos preços/valores de qualquer ativo/instrumento financeiro num determinado grau de confiança e horizonte de tempo. Aavaliação de risco de mercado consiste na observação diária de parâmetros de volatilidade, para que esta possarefletir a assertividade esperada onde cada operação é verificada quanto as suas características e forma deapreçamento, sendo utilizadas fontes de precificação.f) Risco OperacionalA Alfa Seguradora define risco operacional como o risco de perda resultante de processos internos, pessoas esistemas inadequados ou falhos e de eventos externos que ocasionem ou não a interrupção de negócios.A Alfa Seguradora possui agentes de controles internos (Gerentes dos Departamentos) alocados nas gerênciasoperacionais, sendo de responsabilidade da Gerência de Controles Internos formalizar as matrizes de risco econtroles. A instrução dos trabalhos a serem executados pelos agentes é de responsabilidade da Gerencia deControles Internos.A metodologia para acompanhamento e formalização das matrizes de risco é o CSA (Control Self Assessment)- ciclo de auto-avaliação. O ciclo de auto-avaliação é realizado bienalmente, sendo formalizado pela Gerência deControles Internos um cronograma de trabalho o qual é aprovado pela Diretoria.NOTA 37 - ÍNDICES DE SOLVÊNCIAO índice de solvabilidade atingiu 19,91% ao final do exercício demonstrando a boa capacidade de solvência dasinstituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado com o mínimo de 11%exigido pelo Banco Central do Brasil e o mínimo de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia. Para efeito docálculo, utilizamos as demonstrações financeiras combinadas das instituições financeiras (ConsolidadoOperacional), elaborado por nossas investidas do ramo financeiro.

R$ milParcelas 31/12/2011 31/12/2010Parcela PEPR 987.004 868.919Parcela PCAM – 3.122Parcela PJUR[1] 2.072 2.034Parcela PJUR[2] – 109Parcela PJUR[3] 1.966 7.136Parcela PJUR[4] 1 49Parcela PACS 195 1.479Parcela POPR 84.169 73.902Parcela RBAN 10.869 7.234Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 1.075.409 956.750Patrimônio de Referência (PR) 1.862.365 1.731.852Patrimônio de Referência para limite de compatibilização 1.862.365 1.731.852Margem ou Insuficiência 776.268 767.868Índice de Basiléia 19,05 19,91NOTA 38 - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROSA controlada Banco Alfa de Investimento S.A. é responsável pela administração de recursos de terceiros.O patrimônio líquido dos Fundos de Investimentos e das Carteiras de Particulares administrados pelo Banco Alfade Investimento S.A. totaliza R$ 4.373.508 (R$ 4.262.966 em 2010) na data do balanço.NOTA 39 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASSempre em concordância com os dispositivos legais vigentes e com as normas expedidas pelo Banco Central doBrasil, são efetuadas operações com empresas controladas e ligadas à taxas e valores médios usuais demercado.Em 2011:Empresas Ativo Passivo Despesas ReceitasBanco Alfa de Investimento S.A. 798.878 205.562 (13.388) 59.300Corumbal Participações e Adm. Ltda. 5.625 27 – 1.789Financeira Alfa S.A. - C.F.I. 279.986 750.614 (56.482) 21.271Metro - Dados Ltda. 406 – (304) 837Metro Tecnologia Informática Ltda. 6.382 138.932 (16.466) 2.993Em 2010:Empresas Ativo Passivo Despesas ReceitasBanco Alfa de Investimento S.A. 124 190.403 (29.437) 24.968Corumbal Participações e Adm. Ltda. 110.725 80 – 41.950Financeira Alfa S.A. - C.F.I. 15 5.342 (23.012) 16.168Metro - Dados Ltda. 8 – (54) 1.825Metro Tecnologia Informática Ltda. 488 – (1.143) 128Remuneração do pessoal-chave da Administração:Em Assembleia geral anual dos acionistas é estabelecida a remuneração para os membros do Conselho daAdministração e Diretoria. Em 2011, foi determinado o valor médio de remuneração mensal no montante em atéR$ 100 (2010, R$ 100).(1) Benefícios - Conselho de Administração e Diretoria: Em 2011. no montante de R$ 1.183 (2010, R$ 1.145) eParticipação no Resultado. R$ 392 (R$ 446 em 2010) . O Consórcio Alfa de Administração S.A. não possui parao pessoal-chave da Administração, benefícios pós-emprego, benefícios de longo prazo e de rescisão de contratode trabalho.(2) Conforme legislação em vigor, o Consórcio Alfa de Administração S.A. não pode conceder empréstimos ouadiantamentos para:- Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aosrespectivos cônjuges e parentes até 2º grau;- Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%;- Pessoas jurídicas que participem com mais de 10% da própria empresa, quaisquer diretores ou administradoresda própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau;Dessa forma, não são efetuados pelo Consórcio Alfa de Administração S.A. empréstimos ou adiantamentos aqualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus familiares.(3) Participação acionária:Os membros do Conselho de Administração possuem em conjunto a seguinte participação acionária em 31 dedezembro de 2011: Preferenciais, 47,047% e do total de ações, 24,427%.

PARECER DO CONSELHO FISCAL

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CONTADOR

Os membros do Conselho Fiscal do Consórcio Alfa de Administração S.A. aprovam, por unanimidade, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, individuais e consolidadas, preparadas com base no IFRS. Os membros do Conselho Fiscal recomendama sua aprovação pela Assembleia Geral.

São Paulo, 29 de fevereiro de 2012Luiz Henrique Coelho da Rocha Paulo Caio Ferraz de Sampaio Rogério Rey Betti

AosAcionistas, Conselheiros e Diretores doConsórcio Alfa de Administração S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas do Consórcio Alfa de AdministraçãoS.A., identificadas como Individual e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutaçõesdo patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo dasprincipais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçõesfinanceiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeirasconsolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board - IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim comopelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstraçõesfinanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normasrequerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada como objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dosvalores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem

do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controlesinternos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhiapara planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins deexpressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também,a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitaspela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas emconjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião sobre as demonstrações financeiras individuaisEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, emtodos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Consórcio Alfa de Administração S.A. em 31de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naqueladata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadasEm nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, emtodos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Consórcio Alfa de AdministraçãoS.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixaconsolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro(IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.Ênfase( )

Conforme descrito na nota explicativa n° 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso do Consórcio Alfa de Administração S.A. essas práticas

diferem da IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dosinvestimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins deIFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.Outros assuntosDemonstrações do valor adicionadoExaminamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes aoexercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileirapara companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação daDVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormentee, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 29 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Alberto Spilborghs NetoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP167455/O-0

DIRETORIA

PAULO GUILHERME MONTEIRO LOBATO RIBEIRO - Diretor PresidenteRUBENS GARCIA NUNES - Diretor Vice-PresidenteCHRISTOPHE YVAN FRANÇOIS CADIER - Diretor

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PAULO GUILHERME MONTEIRO LOBATO RIBEIRO - PresidenteLUIZ ALVES PAES DE BARROS

JOSÉ ALOYSIO BORGESFrancisco Mafra Pereira Filho

TCCRC 104.487-O-9

A área a ser colhida em 2012 deve somar 50,3 milhões de hectares, umaumento de 3,4% em relação à área em 2011, segundo o IBGE.economia

Safra agrícola menorTanto a Conab como o IBGE estimam que a produção de grãos a ser colhida em 2012 será inferior

Aprodução brasilei-ra de grãos na safra2011/12 deve al-cançar 157,81 mi-

lhões de toneladas, o que cor-responde a uma queda de 3,1%(ou 5,03 milhões de toneladas amenos) em comparação com operíodo anterior (162,96 mi-lhões de toneladas). O resulta-do faz parte do sexto levanta-mento realizado pela Compa-nhia Nacional de Abasteci-mento (Conab), divulgadoontem.

A Conab observa, no entan-to, que na comparação com apesquisa de anterior houveum aumento de 0 ,5% (ou7444,2 mil toneladas a mais).De acordo com a estatal, oacréscimo pode ser atribuído àrecuperação de parte da lavou-ra do milho primeira safra e docrescimento da produção nasegunda safra do cereal (o Bra-sil colhe duas safras de milhopor ano, uma no verão e a outrano inverno).

A área a ser colhida em 2012deve totalizar 50,3 milhões dehectares, um aumento de 3,4%em relação ao obtido em 2011.

Essa área é recorde para a pes-quisa, cuja série histórica co-meçou em 1975.

A safra de milho deve cres-cer 61,7 milhões de toneladas,uma alta de 7,5% ante a safra2 0 1 0 / 1 1( 5 7 , 4 1 m i-lhões de tone-ladas).

O volumede soja na sa-fra 2011/12d e v e c a i r8,7%, totali-zando 68,749m i l h õ e s d etoneladas. Omilho e a sojasão as cultu-ras de maiorpeso na pro-dução agríco-la, alcançan-do 83% de to-da a safra, com um volume de130,451 milhões de toneladas.

Os técnicos da Conab expli-cam que o sexto levantamentoconsiderou, no caso da regiãoNordeste, apenas o oeste daBahia, o sul do Maranhão e suldo Piauí. Já para a região Nor-

te, considerou somente os esta-dos do Tocantins e de Rondô-nia. As demais regiões manti-veram as áreas da safra ante-rior, por causa do plantio serfeito somente após o início das

c h u v a s . Apesquisa foirealizada porc e r c a d e 6 0técnicos, en-tre os dias 23 e29 de feverei-ro .

IBGE – Já ole van tam en-to do InstitutoBrasileiro deGeografia eE s t a t í s t i c a(IBGE) mos-tra que a safrabrasileira degrãos em 2012deve ser 1,5%

menor do que a safra recordedo ano passado (159,9 milhõesde toneladas). A produção decereais, leguminosas e oleagi-nosas para 2012 está estimadaem 157,5 milhões de toneladas.A projeção de produção anun-ciada é 0,8% inferior ao prog-

nóstico da safra 2012 de janeiro(158,7 milhões de toneladas).

Segundo o instituto, soja,milho e arroz serão as três prin-cipais culturas da safra degrãos de 2012 e representarãojuntas 90,7% da produção to-tal, com expectativa de ocupar83,1% da área a ser colhida nes-te ano. O IBGE destacou quehouve fortes reduções nas esti-mativas para a produção de2012 em relação com o desem-penho de 2011 em arroz e soja,respectivamente com recuosde 13,2% e de 9,3%. Entretanto,a projeção para a produção domilho em 2012 aumentou12,8% em relação ao ano passa-do. Quanto à área a ser colhida,a do arroz teve queda de 9,6%:o milho, acréscimo de 11,3% e asoja, um aumento de 2,1%, an-te ao apurado em 2011.

Segundo o instituto, a pro-dução prevista para os produ-tos da safra de verão (algodão,amendoim, arroz, feijão, ma-mona, milho e soja) é de 119,5milhões de toneladas, 6,6%menor que a registrada paraesse conjunto em 2011 (127,9milhões de toneladas). (AE)

Preço da cestabásica recua em

12 capitais

157,8milhões de toneladas

de grãos estãoprevistas para a safra2011/12 no Brasil pela

Conab. O IBGEestima 157,5 milhões

de toneladas.

Opreço médio dacesta básicacaiu em

fevereiro em 12 das 17capitais do Paíspesquisadas peloDepar tamentoIntersindical deEstatística e EstudosSocioeconômicos(Dieese).

De acordo com osnúmeros da PesquisaNacional da CestaBásica, divulgadaontem, houve uma claramelhora no custo daalimentação se forlevado em conta que emjaneiro o valor haviadiminuído em apenasem duas cidades.

As reduções maisexpressivas foramnotadas pelos técnicosdo Dieese em

Florianópolis, recuo de5,8%, Salvador , quedade 4,52% e Curitiba,declínio de 4,04%.

Dentre as cincocapitais brasileiras emque os preços da raçãomínima essencialsubiram, o destaqueficou para Natal, comaumento de 2,24%.

Apesar de a queda nocusto da cesta básica nomunicípio de São Paulo(de 3,15%) ter sido bemmaior que a verificadana cidade de PortoAlegre (de 1,83%), acapital paulistacontinuou a registrar omaior valor para oconjunto de alimentosessenciais em fevereiro:R$ 276,54 ante osR$ 269,61 da cidadegaúcha. (Agências)

Page 28: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 201228 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFAHOLDINGS S.A.SOCIEDADEANÔNIMADE CAPITALABERTO

CNPJ Nº 17.167.396/0001-69

ALAMEDA SANTOS Nº 466 - SÃO PAULO - SP

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

Nota INDIVIDUAL CONSOLIDADO

Explicativa 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Receita de juros 422 659 372.007 325.656Despesas de juros – – (262.889) (228.201)Margem financeira 23 422 659 109.118 97.455Receitas de Serviços e comissões 95 149 11.190 9.254Despesas de serviços e comissões (13) (7) (7.544) (5.300)Resultado líquido de serviços e comissões 24 82 142 3.646 3.954Resultado de instrumentos financeiros derivativos 7 – – (16.456) (8.917)Resultado de variação cambial – – 10.712 552Resultado de participações em controladas 11 51.015 45.478 17.421 19.834Outras receitas 25 119 898 14.045 24.663Resultado operacional 51.638 47.177 138.486 137.541Resultado de perdas com impairment de ativos financeiros – – 1.338 199Despesas de pessoal 26 (2.484) (2.796) (41.218) (37.151)Gastos gerais administrativos 27 (1.319) (1.137) (24.385) (28.563)Outras despesas 28 – – (10.332) (17.536)Resultados antes dos impostos 47.835 43.244 63.889 54.490Imposto sobre a renda corrente e diferidos – – (16.054) (11.246)Resultado líquido do exercício 47.835 43.244 47.835 43.244Outros resultados abrangentes do exercícioResultado de avaliação a mercado de títulos disponíveis para venda – – 2.774 268Outros resultados abrangentes do exercício, líquido de impostos – – 2.774 268Total do resultados abrangentes do exercício 47.835 43.244 50.609 43.512Lucro por Ação (em Reais)Lucro básico e diluído por 1.000 ações (em Reais - R$)

Ações ordinárias 540,21 488,36 – –Ações preferenciais 594,23 537,19 – –

Lucro líquido atribuído (em Reais mil - R$)Ações ordinárias 24.856 22.471 – –Ações preferenciais 22.979 20.773 – –

Média ponderada das ações emitidas - básica e diluída (em milhares)Ações ordinárias 46.012 46.012 – –Ações preferenciais 38.671 38.671 – –

INDIVIDUAL CONSOLIDADOExercícios findos em: 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Atividades OperacionaisLucro Líquido do Exercício 47.835 43.244 47.835 43.244Ajustes ao Lucro Líquido (51.015) (45.477) (16.896) (11.741)

- Depreciações e Amortizações – 1 525 8.093- Resultado de participação em controladas (51.015) (45.478) (17.421) (19.834)

(Aumento)/Redução nos Ativos Operacionais (820) (279) (56.754) (73.814)Ativos Financeiros detidos para negociaçãoInstrumentos financeiros derivativos – – 2.217 36.984Operações de créditos e adiantamento a instituições financeiras e clientes – – (48.983) (108.775)Ativos tributários diferidos – – 2.765 1.774Ativos recebidos em dação por recuperação de crédito – – 26 1.552Outros Ativos (820) (279) (12.779) (5.349)

Aumento/(Redução) nos Passivos Operacionais 124 (1.052) 33.985 (697.772)Passivos com Instituições Financeiras – – 136.698 (517.877)Depósitos de clientes – – (95.702) (235.579)Instrumentos financeiros derivativos – – 7.584 5.188Empréstimos e repasses – – 1.541 48.226Provisões e contingências (4.266) (1.323) 4.132 (15.783)Obrigações Fiscais – – (11.124) 13.550Outros Passivos 4.390 271 (9.144) 4.503

Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado) em Atividades Operacionais (3.876) (3.564) 8.170 (740.083)Atividades de Investimentos

Aquisição de bens e investimentos (177) (54) (3.867) (608)Ativos Tangíveis – – (520) (243)Ativos Intangíveis (50) – (388) (6)Dividendos e juros sobre o capital próprio e recebidos 5.049 5.334 3.397 5.334Alienação de bens não de uso próprio – – 115 –Títulos para Investimentos (616) – (162.856) 638.994Títulos Emitidos – – 172.225 122.664Ajustes iniciais do IFRS – – – (4.214)Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas (4.377) 2.473 (4.377) 2.473

Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado)em Atividades de Investimento (171) 7.753 3.729 764.394

Atividades de FinanciamentosDividendos e juros sobre o capital próprio prescritos 219 231 219 231Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (4.966) (5.275) (4.966) (5.275)Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas 4.377 (2.473) 4.377 (2.473)

Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado)em Atividades de Financiamento (370) (7.517) (370) (7.517)

Aumento (Redução) Líquida de Caixa e Equivalente de Caixa (4.417) (3.328) 11.529 16.794Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 6.131 9.459 190.143 173.349Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 1.714 6.131 201.672 190.143Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (4.417) (3.328) 11.529 16.794

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,Temos o prazer de submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras individuais e consolidadasda Alfa Holdings S.A. (“Empresa”), que incluem controladas, diretas e indiretas, relativas aos exercícios findosem 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhadas do relatório dos Auditores Independentes sobre asDemonstrações Financeiras e do parecer do Conselho Fiscal. Os documentos apresentados contém os dadosnecessários à análise da performance da Empresa no exercício. Colocamo-nos à disposição para quaisqueresclarecimentos adicionais que venham a ser julgados necessários.Desempenho das AtividadesTratando-se de sociedade holding, o desempenho da Empresa reflete, basicamente, o comportamento de suascontroladas. Estas, atuando em diversos segmentos da economia nacional, tais como: financeiro, processamentode dados, informática, serviços e outros, apresentaram resultados que permitiram à Empresa uma avaliaçãopositiva de seus investimentos no valor de R$ 51.015 mil (R$ 45.478 mil em 2010).Preparação das Demonstrações FinanceirasAs Demonstrações Financeiras individuais foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com asdisposições da Lei das Sociedades por Ações e com as normas e procedimentos contábeis emitidos pelaComissão de Valores Mobiliários e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis até 31 de dezembro de 2011. AsDemonstrações Financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas em conformidade comas normas internacionais de contabilidade emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade

(IASB), sendo também observadas as disposições da Lei das Sociedades por Ações e as normas eprocedimentos contábeis emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Comitê de PronunciamentosContábeis até 31 de dezembro de 2011.Resultado do ExercícioA Empresa apresentou um lucro líquido de R$ 47.835 mil (R$ 43.244 mil em 2010), correspondendo a umarentabilidade de 7,91%, sobre o Patrimônio Líquido inicial de R$ 604.963 mil.Os resultados obtidos levam-nos a propor o pagamento dos seguintes valores por lote de mil ações, relativamenteao 2º semestre de 2011, a título de juros sobre capital próprio: R$ 20,40 para as ações preferenciais da classe“A”, já líquidos de imposto de renda, e a título de dividendos: R$ 184,70, que, somados aos juros sobre capitalpróprio do 1º semestre de 2011, totalizam R$ 322,58 para as ações preferenciais da classe “A”, já líquidos deimposto de renda. Para as ações ordinárias e preferenciais da classe “B” não houve pagamento de dividendos.Patrimônio LíquidoO Patrimônio Líquido atingiu o valor de R$ 652.428 mil em 31 de dezembro de 2011, com crescimento de 7,85%no ano, índice superior à inflação de 6,50% medida pelo IPCA no mesmo período.Em 28 de abril de 2011, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, na qual se procedeu ao aumento docapital social de R$ 206.127 mil para R$ 227.641 mil, mediante aproveitamento de parte das reservas de lucros.

Divulgação sobre Serviços da Auditoria IndependenteEm atendimento à Instrução CVM nº 381/2003, informamos que a empresa contratada para auditoria dasDemonstrações Financeiras da Empresa, ou pessoas a ela ligadas, não presta outros serviços que não os deauditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordocom os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nemexercer funções gerenciais no seu cliente, ou promover o interesse deste.Declaração dos DiretoresConforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que, em reunião realizada em 29 de fevereiro de 2012,revisou e concordou com as opiniões expressas no relatório dos Auditores Independentes sobre asDemonstrações Financeiras e com as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 dedezembro de 2011.AgradecimentosQueremos, na oportunidade, agradecer aos nossos acionistas e fornecedores o apoio e confiança com que nosdistinguiram, bem como a nossos funcionários, pela dedicação e trabalho.

São Paulo, 29 de fevereiro de 2012DIRETORIA

Este Relatório da Administração, elaborado pela Diretoria, foi examinado e aprovado em reunião do Conselho deAdministração de 29 de fevereiro de 2012, para encaminhamento à Assembleia Geral.

BALANÇO PATRIMONIAL(Valores expressos em milhares de Reais)

Notas INDIVIDUAL CONSOLIDADOExplicativas 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

ATIVOSAtivo Circulante 5.001 8.628 1.454.882 1.700.250Caixa e disponibilidades em bancos 6 63 11 2.417 1.838Instrumentos financeiros derivativos 7 – – 13.152 11.828Oper. de créd. e adiant. a instit. financeiras 8 – – 192.014 256.717Oper. de créd. e adiant. a clientes 9 – – 1.001.905 995.003Títulos para Investimento 10 1.651 6.120 221.902 403.283Ativos tributários diferidos 2-d – – 4.386 8.964Ativos receb. em dação por recup. de crédito 14 – – 906 932Outros Ativos 15 3.287 2.497 18.200 21.685Ativo não Circulante 652.552 601.336 1.770.730 1.271.687Ativo Realizável a Longo Prazo 1.348 702 1.577.901 1.101.394Instrumentos financeiros derivativos 7 – – 11.189 14.730Oper. de créd. e adiant. a instit. financeiras 8 – – 56.493 103.865Oper. de créd. e adiant. a clientes 9 – – 679.479 525.323Títulos para Investimento 10 616 – 742.752 387.565Ativos tributários diferidos 2-d – – 28.462 26.649Outros Ativos 15 732 702 59.526 43.262InvestimentosInvestimentos em controladas e coligadas 11 651.154 600.634 190.796 168.528ImobilizadoAtivos tangíveis 12 – – 1.544 1.657Ativos intangíveis 13 50 – 489 108TOTAL DO ATIVO 657.553 609.964 3.225.612 2.971.937

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

Notas INDIVIDUAL CONSOLIDADOExplicativas 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

PASSIVOSPassivo CirculanteObrigaçõesPassivos com Instituições Financeiras 16 – – 769.195 636.833Passivos com clientes 17 – – 323.727 272.924Instrumentos financeiros derivativos 7 – – 7.978 9.382Títulos emitidos 18 – – 204.637 91.728Empréstimos e repasses 19 – – 159.824 172.010Provisões e Contingências 20 – – 16.937 8.427Obrigações fiscais – – 22.917 4.193Outros passivos 21 5.123 5.001 29.688 32.478Total das obrigações 5.123 5.001 1.534.903 1.227.975Passivo não Circulante 2 – 1.038.281 1.138.999Exigível à Longo Prazo 2 – 1.038.281 1.138.999Passivos com Instituições Financeiras 16 – – 251.997 247.661Passivos com clientes 17 – – 88.406 234.911Instrumentos financeiros derivativos 7 – – 21.233 12.245Títulos emitidos 18 – – 398.302 338.986Empréstimos e repasses 19 – – 203.510 189.783Provisões e Contingências 20 – – 73.068 77.446Obrigações fiscais 29 – – 1.763 31.611Outros passivos 21 2 – 2 6.356PATRIMÔNIO LÍQUIDO 22Capital social 227.641 206.127 227.641 206.127Reservas de capital 6.125 5.906 6.125 5.906Reservas de lucros 395.982 374.627 395.982 374.627Ajustes de avaliação patrimonial 22.680 18.303 22.680 18.303Total do patrimônio líquido individual 652.428 604.963 652.428 604.963Participação nas investidas de outros acionistas – – – –Total do patrimônio líquido consolidado 652.428 604.963 652.428 604.963TOTAL DO PASSIVO 657.553 609.964 3.225.612 2.971.937

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E DO RESULTADO ABRANGENTECONSOLIDADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Em Milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - INDIRETO(Em Milhares de Reais)

Reserva de LucrosHistórico Capital Subscrito e Realizado Reserva de Capital Reserva Legal Reserva de Lucros a Realizar Reserva Especial p/Aumento Capital Reserva Especial p/Dividendos Ajustes de Avaliação Patrimonial Lucros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2009 190.924 5.675 29.824 116.307 158.782 32.725 20.776 14.223 569.236Distribuição do efeito IFRS:- Reserva Legal – – 711 – – – – (711) –- Reserva de Lucros a Realizar – – – 3.378 – – – (3.378) –- Reservas Estatutárias – – – – 9.121 1.013 – (10.134) –

Ajustes de Investimentos – – – – – – (2.473) – (2.473)Aumento de Capital:

Com Reservas 15.203 – – – (15.203) – – – –Dividendos não reclamados – 231 – – – – – – 231Realização de Lucros – – – (4.483) – – – 4.483 –Lucro Líquido do Exercício – – – – – – – 43.244 43.244Distribuição:

Reserva Legal – – 2.162 – – – – (2.162) –Reserva de Lucros a Realizar – – – 10.270 – – – (10.270) –Reservas Estatutárias – – – – 27.018 3.002 – (30.020) –Dividendos/Juros s/cap. próprio (nota 22 c) – – – – – – – (5.275) (5.275)

Saldos em 31/12/2010 206.127 5.906 32.697 125.472 179.718 36.740 18.303 – 604.963Ajustes de Investimentos – – – – – – 4.377 – 4.377Aumento de Capital:

Com Reservas 21.514 – – – (21.514) – – – –Dividendos não reclamados – 219 – – – – – – 219Realização de Lucros – – – (8.321) – – – 8.321 –Lucro Líquido do Exercício – – – – – – – 47.835 47.835Distribuição:

Reserva Legal – – 2.392 – – – – (2.392) –Reserva de Lucros a Realizar – – – 11.361 – – – (11.361) –Reservas Estatutárias – – – – 33.693 3.744 – (37.437) –Dividendos/Juros s/cap. próprio (nota 22 c) – – – – – – – (4.966) (4.966)

Saldos em 31/12/2011 227.641 6.125 35.089 128.512 191.897 40.484 22.680 – 652.428As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO(Em Milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO(Em Milhares de Reais)

INDIVIDUAL CONSOLIDADO2011 2010 2011 2010

1. Receitas 636 1.706 409.292 361.293Receita de Juros 422 659 372.007 325.656Receita de variação cambial – – 10.712 552Receita de serviços e comissões 95 149 11.190 9.254Resultado de perdas com Impairment de ativos financeiros – – 1.338 882Outras receitas operacionais 119 898 14.045 24.663Benefício Fiscal (Programa REFIS IV) Lei nº 11.941/2009 – – – 287

2. Despesas 74 225 279.635 231.613Despesas de Juros – – 262.889 228.201Variação nas provisões técnicas de seguros – – – 4Despesa de instrumentos financeiros derivativos – – 16.456 8.914Outras Despesas Operacionais 74 225 290 (5.505)

3. Materiais e Serviços Adquiridos de Terceiros 741 361 31.643 46.081Materiais, energia e outros (materiais de consumo, telefone e água) 8 5 1.658 1.675Serviços de Comissões – – – 2.357Serviços de terceiros 733 356 29.907 41.932Outras – – 78 117

4. Valor Adicionado Bruto (1-2-3) (179) 1.120 98.014 83.5995. Depreciação, Amortização e Exaustão – – 466 5046. Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (4-5) (179) 1.120 97.548 83.0967. Valor Adicionado Recebido em Transferência 51.015 45.478 17.421 19.834

Resultado de participação em controladas 51.015 45.478 17.421 19.8348. Valor Adicionado Total a Distribuir (6+7) 50.836 46.598 114.969 102.9309. Distribuição do Valor Adicionado 50.836 46.598 114.969 102.930

Despesas de Pessoal 2.484 2.795 41.218 39.610Remuneração direta 2.050 1.571 29.547 28.382Benefícios 342 1.135 8.803 9.359F.G.T.S. 92 89 2.868 1.870

Imposto, taxas e contribuições 476 515 22.743 16.768Federais 476 507 21.973 15.831Estaduais – – 2 5Municipais – 8 768 932

Remuneração de capitais de terceiros 41 44 2.976 2.662Aluguéis 41 44 2.976 2.662

Outras (Doações Filantrópicas) – – 197 645Remuneração de Capitais Próprios 47.835 43.244 47.835 43.244

Juros sobre o Capital Próprio 2.322 5.274 2.322 5.274Dividendos 2.644 – 2.644 –Lucros retidos do exercício 42.869 37.970 42.869 37.970

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado)

Valores Mobiliários - CVM, sendo 1º de janeiro de 2009 a data da adoção inicial.As demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade, para os exercícios findos em 31/12/11 e 31/12/10, estão sendo apresentadas em conformidade com as normasinternacionais de contabilidade emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), e também foram observadas as disposições contidas na Leidas Sociedades por Ações complementadas pelos novos pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados porresoluções do Conselho Federal de Contabilidade - CFC e deliberações da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, sendo, também, 1º de janeiro de 2009 a data daadoção inicial.b. Moeda funcional e de apresentaçãoAs Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Sociedade e suas controladas. Excetoquando indicado, as informações financeiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo.c. Base para avaliaçãoAs Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas tomando por base o custo amortizado, com exceção dos ativos financeiros mantidos paranegociação, investimentos disponíveis para venda e instrumentos financeiros derivativos, os quais são mensurados ao valor justo. O valor contábil de operações de arren-damento mercantil e as operações de crédito da Financeira Alfa S.A. - CFI, designados como objeto de “hedge” em transações qualificáveis para “hedge contábil” é ajus-tado ao valor justo no que diz respeito ao montante do risco “hedgeado”.d. Uso de estimativas e julgamentosNo processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Sociedade e suas controladas, a Administração exerceu julgamento e utilizouestimativas para mensurar certos valores reconhecidos nas Demonstrações Financeiras. As principais aplicações do exercício de julgamento e utilização de estimativasocorrem com:• Redução ao valor de recuperação de Operações de Empréstimos e Adiantamentos a Clientes, a instituições financeiras e títulos de investimento;• Categorização e avaliação de instrumentos financeiros;• Passivos Contingentes; e• Ativos tributários diferidos.e. Informações comparativas consolidadasConforme requerido pelo IAS 1, as Demonstrações Financeiras devem incluir informação comparativa de no mínimo, 02 exercícios ou períodos. Estas DemonstraçõesFinanceiras em IFRS, trazem informações dos exercícios findos em 2011 e 2010.f. ConsolidaçãoAs Demonstrações Financeiras consolidadas da Sociedade e suas controladas diretas e indiretas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, foramelaboradas pelo método proporcional, somando-se os saldos proporcionais das demonstrações financeiras individuais das empresas subsidiárias abaixo listadas e elimi-nando-se as participações de uma empresa em outra, os saldos de contas, as receitas e as despesas correspondentes às operações realizadas entre as empresas inte-grantes.As Demonstrações Financeiras das empresas controladas pela Sociedade utilizadas para fins de consolidação foram preparadas para os exercícios findos em 31/12/11 e31/12/10 utilizando-se práticas contábeis consistentes. Para as controladas do ramo financeiro foram utilizadas, para efeito de equivalência patrimonial, as demonstraçõesfinanceiras ajustadas pelo efeitos decorrentes da aplicação dos CPC’s e para efeito de consolidação, foram utilizadas as Demonstrações Financeiras elaboradas deacordo com as normas internacionais de relatórios financeiros.As Demonstrações Financeiras consolidadas da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas consolidam juntamente com as Demonstrações Financeiras indivi-duais da Sociedade, 4 (quatro) pessoas jurídicas controladas diretas e 4 (quatro) controladas indiretas, todas sediadas no Brasil.

Percentual deParticipação no capital total

Empresas Controladas - diretas 31/12/11 31/12/10Área Financeira:Banco Alfa de Investimento S.A. 24,378 24,366Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento 20,717 20,604Serviços:Metro Tecnologia Informática Ltda. 48,920 48,920Metro - Dados Ltda. 49,782 49,782Empresas Controladas - indiretasBanco Alfa S.A. 49,295 49,295BRI- Participações Ltda. 29,517 29,474Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários 34,369 34,343Uvale - Uvas Vale do Gorutuba Ltda. 38,551 38,532g. Desenvolvimentos contábeis futuros (consolidado)Novos pronunciamentos e interpretações foram emitidos pelo IASB (International Accounting Standards Board), porém ainda não são de adoção permitida. A adoçãoantecipada de pronunciamentos emitidos pelo IASB, pelas instituições financeiras no Brasil, está condicionada à aprovação específica pelo BACEN, conforme dispõe aResolução CMN nº 3.853/10.Dentre os pronunciamentos emitidos, consideramos que os mencionados abaixo poderão ter efeito significativo sobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas emIFRS da Sociedade e suas controladas:• IFRS 9 “Instrumentos Financeiros” introduz novos requerimentos para a classificação e mensuração de ativos financeiros. O pronunciamento é efetivo para períodosanuais que se iniciem a partir de 1º de Janeiro de 2013, com adoção antecipada permitida pelo IASB.• IFRS 13 “Mensuração do Valor Justo” tem como objetivo um maior alinhamento entre IFRS e USGAAP (Princípios de contabilidade geralmente aceitos nos EstadosUnidos), aumentando a consistência e diminuindo a complexidade das divulgações, utilizando definições mais precisas de valor justo. O pronunciamento é efetivo paraperíodos anuais que se iniciem a partir de 1º de Janeiro de 2013.Ambos os pronunciamentos ainda não foram aprovados pelo BACEN (Banco Central do Brasil). Neste momento é incerto quando o BACEN irá autorizar o seu uso.Além dos pronunciamentos acima, também foram emitidos outros pronunciamentos a seguir relacionados, cujos efeitos neste momento estão sob análise, mas entende-mos que serão insignificantes.• Alterações no IAS 01 - “Apresentação das demonstrações financeiras”. Esta alteração é efetiva para períodos anuais que se iniciem a partir de 1º de Julho de 2012,exige que uma entidade apresente separadamente os itens dos outros resultados abrangentes que podem ser reclassificados para lucro ou prejuízo no futuro daquelesque nunca seriam reclassificados para lucro ou prejuízo.• Alterações no IAS 27 “Demonstrações financeiras consolidadas”. O pronunciamento é efetivo para períodos anuais que se iniciem a partir de 1º de Janeiro de 2013. Asalterações do IAS 27 têm o objetivo de estabelecer a contabilização e divulgação de investimentos em subsidiárias, “joint ventures”, e coligadas quando uma entidadeoptar, ou for exigida pelos regulamentos locais, a apresentar demonstrações financeiras separadas (somente para o Banco Alfa de Investimento S.A.).NOTA 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs práticas contábeis discriminadas abaixo foram aplicadas nos exercícios apresentados nas Demonstrações Financeiras de forma consistente pela Sociedade.a) Caixa e disponibilidades em bancos (individual e consolidado)O saldo em caixa e em bancos compreende disponibilidades em caixa, depósitos bancários à vista (no Brasil e no exterior) e saldo de reservas livres em espécie noBanco Central.b) Instrumentos financeiros ativos e passivosi. Reconhecimento e mensuração inicialTodos os instrumentos financeiros operados por controladas diretas e indiretas da Sociedade são reconhecidos inicialmente ao seu valor justo. No curso normal dos

NOTA 1 - ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPOA Alfa Holdings S.A., que é uma Sociedade de capital aberto, originou-se com o nome de Participação e Administração S.A. PASA, fundada em 19/12/1959, com sede emBelo Horizonte - MG, e desde o início de suas atividades objetiva manter participações em outras empresas.Através da Assembleia Geral extraordinária realizada em 11/08/1969, foi aprovada a transferência da sede social para São Paulo-SP, e a modificação da denominaçãopara Real S.A. Participações e Administração. A A.G.E. de 08/04/1999, alterou a denominação social para Alfa Holdings S.A.Sua atividade principal atual consiste em manter participações societárias em outras empresas, na qualidade de “holding”, com participações direcionadas, principalmen-te aos segmentos financeiros diretos e indiretos (Banco Alfa de Investimento S.A., Financeira Alfa S.A. - C.F.I. e Alfa Arrendamento Mercantil S.A.), ramo de segurosatravés da coligada direta Corumbal Participações e Administração Ltda. (Alfa Seguradora S.A. e Alfa Previdência e Vida S.A.) e serviços (Metro Tecnologia InformáticaLtda. e Metro - Dados Ltda.).A Sociedade não possui filiais e seu controle é integralmente nacional.NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

p g

As políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2011 são consistentes com as políticas utilizadas napreparação das demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2010, divulgadas em conjunto para efeito de comparação.As notas explicativas às demonstrações financeiras contém descrições narrativas e detalhes da composição das informações apresentadas nos balanços patrimoniais,nas demonstrações dos resultados abrangentes, na demonstração das mutações do patrimônio líquido e nas demonstrações dos fluxos de caixa.Estas demonstrações financeiras foram concluídas em 28/02/2012 e aprovadas pelo Conselho de Administração da Sociedade e suas controladas em 29/02/2012.Convergência com as normas internacionais de contabilidadeDurante o ano de 2009, a CVM aprovou um conjunto de pronunciamentos e interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Conforme de-terminado pela Deliberação CVM nº 603 de 10/11/2009, a Sociedade e suas controladas adotaram estes procedimentos a partir das Demonstrações Contábeis de31/12/2010.a. Declaração de ConformidadeAs demonstrações financeiras individuais da Sociedade, para os exercícios findos em 31/12/11 e 31/12/10, estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contá-beis adotadas no Brasil, em observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações complementadas pelos novos pronunciamentos, interpretações eorientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade - CFC e deliberações da Comissão de

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sexta-feira, 9 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 29DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFAHOLDINGS S.A.SOCIEDADEANÔNIMADE CAPITALABERTO

CNPJ Nº 17.167.396/0001-69

ALAMEDA SANTOS Nº 466 - SÃO PAULO - SP

negócios, o valor justo de um instrumento financeiro no seu reconhecimento inicial é o preço da transação,acrescido (para instrumentos não avaliados subsequentemente a valor justo contra resultado) dos custos detransação que são incrementais diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão.ii. Apresentação dos Instrumentos FinanceirosOs instrumentos financeiros estão classificados em uma das categorias apresentadas a seguir:

• Ativos financeiros a valor justo contra resultados;i. Títulos e valores mobiliários detidos para negociação;ii. Instrumentos Financeiros Derivativos.

• Operações de crédito e adiantamentos;• Títulos de investimento;

i. Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda;ii. Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.

• Passivos Financeiros;i. Depósitos;ii. Títulos emitidos;iii. Empréstimos e repasses; e

• Garantias financeiras.As práticas contábeis adotadas para cada uma das categorias de instrumentos financeiros são apresentadas emtópicos específicos deste capítulo.iii. BaixaAtivos financeiros são baixados quando expiram os direitos contratuais sobre os seus fluxos de caixa, ou quan-do os direitos de receber os fluxos de caixa contratuais são transferidos em uma transação na qual todos osriscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro são substancialmente transferidos.Os passivos financeiros são baixados quando suas obrigações contratuais são extintas, canceladas ou se expi-ram.As controladas diretas e indiretas da Sociedade realizam operações de cessão de crédito com coobrigação nasquais ativos financeiros reconhecidos são transferidos, porém, em razão da coobrigação assumida, os riscosdos ativos cedidos são retidos. Nestas circunstâncias, conforme requer o IAS 39, parágrafo 20, os ativos cedidosnão são baixados do balanço patrimonial e uma obrigação é reconhecida pelo montante captado na transação,o resultado da operação é reconhecido tomando por base a taxa efetiva da operação ao longo do seu prazoremanescente.As controladas diretas e indiretas da Sociedade realizam a baixa de operações de crédito e adiantamentos e detítulos de investimento quando estes são considerados incobráveis.iv. Compensação de ativos e passivos financeirosOs ativos e os passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço quando, esomente quando, as controladas diretas e indiretas da Sociedade possuem o direito legal de compensar os va-lores, e a intenção de liquidá-los pelo valor líquido ou de realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamen-te.As receitas e as despesas são apresentadas em bases líquidas somente quando permitidas pelas normascontábeis.v. Mensuração ao custo amortizadoO custo de um ativo ou passivo financeiro é o valor no qual o ativo ou passivo financeiro é avaliado quando doseu reconhecimento inicial, que inclui o montante de principal pago ou recebido e todos os custos incrementaisdiretamente atribuíveis à operação, deduzidos os pagamentos de principal e juros posteriores, adicionado oureduzido dos juros da operação apurados utilizando-se o método da taxa efetiva de juros; deduzindo-se qualquermontante reconhecido de ajuste para redução ao valor de recuperação.vi. Mensuração ao valor justoValor justo é o montante pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecidase empenhadas na realização de uma transação justa de mercado, na data de balanço.Quando disponível, as controladas diretas e indiretas da Sociedade determinam o valor justo de instrumentosfinanceiros com base nos preços cotados em mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado é reconhe-cido como ativo se os preços cotados são pronta e regularmente disponíveis e representam transações demercado fidedignas e regulares ocorridas de forma justa entre partes independentes.Para os demais instrumentos financeiros sem preços cotados em mercados ativos, o valor justo é determinadoutilizando-se técnicas de avaliação, que podem incluir preços de transações recentes realizadas entre partesindependentes em condições justas de mercado, referência ao valor justo de instrumentos similares, método defluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções. As técnicas de avaliação utilizadas pelascontroladas diretas e indiretas da Sociedade utilizam o máximo possível de dados verificáveis amplamente utili-zados pelo mercado, baseando-se o mínimo possível em estimativas específicas internas, e incorporam todosos fatores que os demais participantes do mercado consideram na determinação de um preço de negociação, esão consistentes com metodologias econômicas amplamente reconhecidas e utilizadas pelos demais partici-pantes do mercado na precificação destes instrumentos financeiros. Os dados utilizados nas técnicas de avalia-ção representam razoavelmente as expectativas de mercado e avaliações dos fatores inerentes de risco e retor-no do instrumento financeiro avaliado. A administração da Sociedade e suas controladas diretas e indiretasponderam as técnicas de avaliação utilizadas e as testam para validação utilizando preços de transações demercado observáveis do mesmo instrumento ou baseadas em outros dados de mercado observáveis.c) Títulos e valores mobiliários detidos para negociaçãoOs Títulos e Valores Mobiliários detidos para negociação são os ativos mantidos por controladas diretas e indi-retas da Sociedade com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, e incluem instrumentos deri-vativos não destinados ao gerenciamento de riscos.Os Títulos e Valores Mobiliários detidos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valorjusto, e os custos de transação são registrados diretamente no resultado do período. As receitas e despesas dejuros são reconhecidas na margem financeira, enquanto as mudanças no valor justo destes ativos são reconhe-cidos como parte da receita líquida de negociação no resultado do período.d) Operações em moeda estrangeiraAs transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativose passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Reais à taxa de câmbio de com-pra, divulgada através da cotação no mercado, na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes destaconversão são reconhecidas em “resultado de variações cambiais”.e) Instrumentos DerivativosOs instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos inicialmente e subsequentemente reavaliados pelovalor justo. O valor justo de instrumentos financeiros derivativos negociados em bolsa é obtido através de preçosde mercado cotados. O valor justo de instrumentos financeiros derivativos negociados em mercado de balcão éobtido através de técnicas de avaliação, que incluem modelos de fluxo de caixa descontado e de precificação deopções.Todos os ganhos e perdas decorrentes de mudanças no valor justo de instrumentos financeiros derivativos sãoreconhecidos no resultado, considerando que a Sociedade e suas controladas não operam com “hedge” de fluxode caixa.Derivativos mantidos para gerenciamento de riscos incluem todos os derivativos ativos e passivos que não sãoclassificados como mantidos para a negociação.A Sociedade e suas controladas designam derivativos mantidos para gerenciamento de riscos como instrumen-tos de hedge em relações de hedge contábil. Na designação inicial do hedge, a relação de hedge entre os ins-trumentos de hedge e os itens hedgeados é formalmente documentada, incluindo os objetivos de gerenciamen-to de risco e estratégias na contratação dos instrumentos de hedge, juntamente com a metodologia que seráutilizada na mensuração da efetividade do hedge. A administração avalia, no início e em bases periódicas, se osinstrumentos de hedge são esperados de serem altamente efetivos na compensação das variações no valorjusto ou nos fluxos de caixa dos respectivos itens hedgeados, durante o período para o qual o hedge está desig-nado, e se os resultados atuais de cada hedge estão dentro dos limites de 80% a 125% para serem considera-dos como altamente efetivos.A Sociedade e suas controladas possuem instrumentos derivativos mantidos para gerenciamento de risco de-signados como hedge de valor justo e registram imediatamente no resultado as variações no valor justo do ins-trumento derivativo utilizado e no valor justo dos itens hedgeados.f) Operações de crédito e adiantamentosAs operações de crédito e adiantamentos para instituições financeiras e clientes são ativos financeiros não de-rivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo, originados pelasinvestidas da Sociedade, reconhecidos por ocasião do seu desembolso e para os quais não existe intenção devenda no curto prazo. São baixados quando o cliente paga sua obrigação, quando baixados como prejuízo ouquando cedidos com transferência substancial de todos os riscos e benefícios. As operações de crédito e adian-tamentos para instituições financeiras e clientes são inicialmente registradas pelo seu valor justo acrescido dequalquer custo incremental diretamente atribuível e são subsequentemente mensurados pelo seu custo amorti-zado, utilizando o método da taxa efetiva de juros, reduzido por qualquer perda por ajuste ao valor de recupera-ção. Para as operações ou parcelas de operações de crédito e adiantamentos que sejam designados como ob-jeto de hedge, e cujo relacionamento de hedge se qualifica para hedge contábil de valor justo, o valor decarregamento destas operações especificamente no que diz respeito ao risco hedgeado é ajustado a valor justo.Operações de compra de ativos financeiros com compromisso de revenda são registradas como operações decrédito e adiantamentos a instituições financeiras. A diferença entre o preço de compra e revenda é tratada comojuros e apropriada de forma exponencial ao longo do prazo da operação.A controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A. é arrendadora em contratos de arrendamento mercantil financei-ro que se caracterizam por transferir substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade sobre osativos arrendados aos arrendatários. Estas operações são apresentadas como parte de “operações de crédito eadiantamentos a clientes” e são avaliadas pelo valor do investimento líquido no arrendamento acrescido dosencargos incrementais diretamente atribuíveis, sendo mensurados pelo custo amortizado, usando o método detaxa efetiva de juros.g) Instrumentos financeiros derivativosOs instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos inicialmente e subsequentemente reavaliados pelovalor justo. O valor justo de instrumentos financeiros derivativos negociados em bolsa é obtido através de preçosde mercado cotados. O valor justo de instrumentos financeiros derivativos negociados em mercado de balcão éobtido através de técnicas de avaliação, que incluem modelos de fluxo de caixa descontado e de precificação deopções.Todos os ganhos e perdas decorrentes de mudanças no valor justo de instrumentos financeiros derivativos sãoreconhecidos no resultado, considerando que a Sociedade e suas controladas não operam com “hedge” de fluxode caixa.Derivativos mantidos para gerenciamento de riscos incluem todos os derivativos ativos e passivos que não sãoclassificados como mantidos para a negociação.A Sociedade e suas controladas designam derivativos mantidos para gerenciamento de riscos como instrumen-tos de hedge em relações de hedge contábil. Na designação inicial do hedge, a relação de hedge entre os ins-trumentos de hedge e os itens hedgeados é formalmente documentada, incluindo os objetivos de gerenciamen-to de risco e estratégias na contratação dos instrumentos de hedge, juntamente com a metodologia que seráutilizada na mensuração da efetividade do hedge. A administração avalia, no início e em bases periódicas, se osinstrumentos de hedge são esperados de serem altamente efetivos na compensação das variações no valorjusto ou nos fluxos de caixa dos respectivos itens hedgeados, durante o período para o qual o hedge está desig-nado, e se os resultados atuais de cada hedge estão dentro dos limites de 80% a 125% para serem considera-dos como altamente efetivos.A Sociedade e suas controladas possuem instrumentos derivativos mantidos para gerenciamento de risco de-signados como hedge de valor justo e registram imediatamente no resultado as variações no valor justo do ins-trumento derivativo utilizado e no valor justo dos itens hedgeados.h) Ajuste ao valor de recuperação de operações de crédito e adiantamentos (consolidado)Em bases contínuas as administrações das controladas diretas e indiretas da Sociedade avaliam se existemevidências objetivas de que os ativos financeiros não contabilizados ao valor justo contra resultado apresentamnecessidade de ajuste ao valor de recuperação. Os ativos financeiros são considerados com necessidade deajuste ao valor de recuperação quando evidências objetivas demonstram que uma perda ocorreu após o reco-nhecimento inicial do ativo, e que esta perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo quepodem ser estimados de modo confiável.A administração considera evidências de necessidade de ajuste ao valor de recuperação tanto para ativos espe-cíficos como em termos coletivos. Todos os ativos financeiros individualmente significativos são avaliados parase detectar perdas específicas. Todos os ativos significativos que a avaliação indique não serem especificamen-te deteriorados são avaliados coletivamente para detectar qualquer perda incorrida decorrente de ajuste ao valorde recuperação, porém que ainda não tenham sido identificados individualmente. Os ativos que não são indivi-dualmente significativos são avaliados coletivamente para se detectar necessidade de ajuste ao valor de recu-peração agrupando-se ativos financeiros contabilizados a custo amortizado (operações de crédito e adianta-mentos e títulos e valores mobiliários para investimento) com características de risco similares.As evidências objetivas de que os ativos financeiros (incluindo instrumentos de capital) possuem necessidadede serem ajustados ao seu valor de recuperação podem incluir inadimplência por parte do tomador do financia-mento, reestruturação do financiamento ou adiantamento em termos que não seriam aceitos em outra situação,indicações de que o tomador do financiamento ou emitente entrará em falência, a não-existência de um merca-do ativo para um título, ou outros dados observáveis relativos a um grupo de ativos, tais como: mudanças adver-sas no histórico de pagamento de tomadores ou emitentes no grupo, ou condições econômicas que se correla-cionam com inadimplências no grupo.Na avaliação do ajuste ao valor de recuperação coletivo, as controladas da Sociedade utilizam modelo baseadonos históricos verificado de perdas, análises setoriais e macro econômicas.As perdas por ajuste ao valor de recuperação de ativos contabilizados pelo custo amortizado são mensuradascomo sendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valor esperado de recuperação dosativos. As perdas são reconhecidas no resultado na conta “Resultado de perdas com ajuste ao valor de recupe-ração de ativos financeiros”.Os juros de ativos ajustados ao seu valor de recuperação continuam sendo reconhecidos enquanto existir aexpectativa de recebimento, limitados a 59 dias, considerando que após este período a experiência de perdasindica que a probabilidade de perda aumenta significativamente. Quando um evento subsequente causa umaredução no valor de uma perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecida, esta é revertidacontra o resultado do período.As perdas por ajuste ao valor de recuperação de títulos de investimento disponíveis para venda são reconheci-das transferindo-se a diferença entre o custo de aquisição amortizado e o valor justo atual do patrimônio líquidopara o resultado do período. Quando um evento subsequente reduz o valor da perda por ajuste ao valor de re-cuperação anteriormente reconhecida em títulos de investimento disponíveis para venda, esta é revertida contrao resultado do período. Entretanto, quaisquer recuperações subsequentes no valor justo de um instrumento decapital disponível para venda anteriormente ajustado por uma perda por ajuste ao valor de recuperação, sãoreconhecidas diretamente no patrimônio líquido.i) Ativos recebidos em dação por recuperação de créditos (consolidado)Os ativos recebidos em dação de pagamento por recuperação de créditos são inicialmente classificados na ru-brica de “ativos não correntes detidos para venda” e são registrados, no seu reconhecimento inicial, pelo menorentre seu valor justo, deduzidos custos esperados na venda, e o valor de balanço do crédito ou adiantamentoconcedido objeto da recuperação.Subsequentemente estes ativos são registrados pelo menor valor entre o valor de seu reconhecimento inicial eo seu valor justo atual deduzidos dos custos esperados na venda. As controladas diretas e indiretas da Socieda-de obtêm avaliações regulares, efetuadas por peritos, destes ativos recebidos em dação em pagamento.j) Investimento em controladas e coligadasParticipações em entidades sob controle comum, controladas diretas e indiretas e coligadas são avaliados pelométodo de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras individuais e nas demonstrações financeirasconsolidadas, para consolidação, são adotados os critérios descritos na nota nº 2 f.k) Ativos tangíveis (individual e consolidado)O imobilizado é demonstrado ao custo, excluindo os gastos com manutenção, deduzidas a depreciação acumu-lada e, se necessário, ajuste ao seu valor de recuperação.A depreciação é calculada usando o método linear para baixar o custo do imobilizado ao seu valor residual aolongo de sua via útil estimada. Terrenos não são depreciados.As vidas úteis estimadas de imobilizados são as seguintes:

DescriçãoTempo de vida

útil estimadoEdificações 40 anosVeículos e Equipamentos de Processamento de dados 5 anosDemais itens 10 anosO imobilizado é baixado na alienação ou quando benefícios econômicos futuros não são mais esperados do seuuso. Qualquer ganho ou perda gerada na alienação do ativo (calculado como a diferença entre a renda líquidada alienação e o valor contábil do ativo) é reconhecido em “outras receitas operacionais” na demonstração doresultado do ano em que o ativo foi alienado.l) Passivos financeiros (consolidado)Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquida-ção ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua formalegal.Os passivos financeiros não derivativos incluem recursos de depósitos captados junto a clientes e instituiçõesfinanceiras, títulos emitidos, captações de empréstimos e recursos de repasses.Estes passivos financeiros são registrados inicialmente pelo seu valor justo acrescidos dos custos de transaçãoincorridos e são subsequentemente avaliados pelo seu custo amortizado, com base no método da taxa de jurosefetiva.Quando títulos são vendidos sujeitos a um compromisso de recompra a um preço predeterminado, estes ativossão mantidos no balanço e uma obrigação é registrada considerando o montante captado. A diferença entre opreço de venda e recompra é tratada como juros e reconhecida ao longo do prazo da operação.Da mesma forma, portfólios de operações de crédito e adiantamentos cedidos com cláusula de coobrigação sãomantidos no balanço e uma obrigação é registrada considerando o montante captado. Os ganhos e perdasapurados nas operações de cessão com coobrigação são reconhecidos no resultado ao longo do prazo dasoperações através do método da taxa efetiva de juros.

m) Garantias financeiras (consolidado)As garantias financeiras são contratos de fianças prestadas que requerem das controladas diretas e indiretas daSociedade, pagamentos específicos no lugar do possuidor da garantia financeira em caso do mesmo deixar deefetuar um pagamento nos termos de um instrumento de dívida.Passivos de garantia financeira são inicialmente reconhecidos pelo seu valor justo, que é a comissão recebidaou a receber, a qual é reconhecida no resultado de forma linear ao longo do prazo do contrato da garantia finan-ceira. O passivo de garantia financeira é subsequentemente contabilizado pelo maior valor entre o valor amorti-zado e a melhor estimativa de valor a ser desembolsado para liquidação da obrigação decorrente da garantiaprestada. A Administração avalia em bases continuas a necessidade de constituição de provisão para garantiasfinanceiras, a qual, quando considerada necessária, é contabilizada em “Outros passivos”.n) Impostos sobre lucrosOs impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lu-cros são reconhecidos no resultado, exceto quando estão relacionados com avaliação a valor justo de instrumen-tos financeiros disponíveis para venda quando são reconhecidos diretamente no Patrimônio Líquido. Os impos-tos reconhecidos no patrimônio líquido decorrentes de avaliação de instrumentos financeiros disponíveis paravenda são posteriormente reconhecidos em resultado, no momento em que forem reconhecidos em resultado osganhos e perdas que lhes deram origem.Os impostos correntes são os que se espera que sejam pagos com base no resultado tributável apurado deacordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a alíquotas de imposto em vigor.Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre os valores contábeis dos ativos epassivos e sua base fiscal, utilizando-se as alíquotas de impostos em vigor na data do balanço.Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. Os impostosdiferidos ativos foram reconhecidos considerando a expectativa, baseada em estudo documentado, de que lu-cros tributáveis futuros serão capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis.o) ProvisõesAs provisões, que incluem demandas legais contra a instituição e garantias financeiras prestadas, tendo comoorigem fatos passados, são constituídas sempre que uma saída de recursos para sua liquidação seja avaliadacomo provável e possa ser exigível legalmente, e o seu valor possa ser estimado em bases confiáveis.As obrigações contingentes, incluem demandas legais contra a instituição e garantias financeiras prestadas,decorrentes de fatos passados mas cuja existência somente possa ser confirmada pela ocorrência ou não de umou mais eventos futuros que não estejam sob o controle da instituição, são divulgadas em notas explicativassempre que uma saída de recursos para sua liquidação seja avaliada como possível ou provável, neste últimocaso (provável), com a condição de que seus valores não possam ser estimados em bases confiáveis.p) Margem financeiraAs receitas e despesas de juros são contabilizadas em rubricas contábeis de receita de juros e despesas dejuros, na margem financeira, para todos os instrumentos financeiros utilizando o método da taxa efetiva de juros.A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta os pagamentos e recebimentos futuros estimados durante a vidaesperada do instrumento financeiro com base nos contratos, para o valor corrente atual de balanço dos ativos epassivos financeiros. A taxa efetiva de juros é estabelecida no reconhecimento inicial dos ativos e passivos finan-ceiros e é revista subsequentemente em casos de renegociações de operações de crédito e adiantamentos queimpliquem em mudança no seu fluxo estimado de pagamentos.Para o cálculo da taxa efetiva de juros são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termoscontratuais dos instrumentos financeiros, não considerando, no entanto, perdas de crédito futuras. O cálculo dataxa efetiva de juros inclui todos os encargos incrementais diretamente atribuíveis às operações, que incluemequalizações de taxas, ágios e deságios, e custos da transação que puderam ser atribuídos diretamente.No que se refere aos instrumentos financeiros mantidos para negociação, inclusive instrumentos derivativos quenão os mantidos para gerenciamento de riscos, o componente de juros inerente à variação no valor justo não éseparado e é classificado na rubrica de resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação.O ajuste decorrente de variação no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos mantidos para gestão deriscos que se qualificam para “hedge contábil” do tipo “hedge de valor justo” são contabilizados como receitas edespesas de juros, na margem financeira, mesmas rubricas são registrados os ajustes de variação no valorjusto das exposições ao risco de taxa de juros, objeto de hedge.As receitas de juros de operações de crédito e adiantamentos vencidas são reconhecidas até o 59º dia após ovencimento, quando deixam de ser reconhecidas pela fluência do prazo e passam a ser reconhecidas por oca-sião do seu recebimento.q) Resultado líquido de serviços e comissõesAs receitas e as despesas de taxas e comissões que são incrementais e diretamente atribuíveis às operaçõesde crédito integram a taxa efetiva de juros das operações e são apropriadas ao resultado nas rubricas de receitasou despesas de juros, na margem financeira, ao longo dos prazos das operações.As demais receitas de taxas e comissões, que incluem comissões, taxas de administração de fundos de investi-mentos e outras, são reconhecidas à medida que os serviços relacionados são prestados.r) Resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação (consolidado)O resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação inclui todos os ganhos e perdas decorrentesde variações no valor justo de ativos e passivos financeiros mantidos para negociação e os ganhos e perdas navenda destes ativos e passivos financeiros.s) Resultado por açãoO resultado por ação básico é calculado dividindo o resultado líquido atribuível aos acionistas da empresa pelonúmero médio ponderado de ações em circulação, excluindo o número médio de ações em tesouraria.Para o cálculo dos resultados por ação diluídos, o número médio ponderado de ações em circulação é ajustadode forma a refletir o efeito de todas as potenciais ações diluidoras, como as resultantes de dívida conversível ede opções sobre ações próprias concedidas aos trabalhadores.t) Segmentos operacionais (consolidado)Segmento é um componente distinto das controladas diretas e indiretas da Sociedade que origina produtos ouserviços (segmento de negócio) ou fornece produtos ou serviços dentro de determinado ambiente econômico(segmento geográfico), e que está sujeito a riscos e benefícios diferentes daqueles dos demais segmentos.Os segmentos operacionais reportados são definidos em uma abordagem gerencial das controladas diretas eindiretas da Sociedade, ou seja, são aqueles regularmente revisados pela sua Administração para avaliação deperformance e alocação de recursos.NOTA 4 - RELATÓRIO POR SEGMENTOAs atividades da Sociedade e suas controladas encontram-se organizadas de acordo com as seguintes linhasde negócios:i. Atacado:O segmento “atacado” é composto das atividades realizadas pelas entidades legais: Banco Alfa de InvestimentoS.A., Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A.; BRI Participações Ltda. e Uvale-Uvas do Valedo Gorotuba Ltda.ii. Varejo:O segmento “varejo” é composto das atividades realizadas pela entidade legal: Alfa Arrendamento MercantilS.A., Financeira Alfa S.A. - C.F.I e Banco Alfa S.A.iii. Serviços:O segmento “serviços” é composto das atividades realizadas pela entidade legal: Metro Tecnologia InformáticaLtda., Metro - Dados Ltda.A segmentação é baseada nas entidades legais que compõem a Sociedade e suas controladas considerandoque a sua diretoria executiva revisa as informações, aloca recursos e avalia performance, considerando estasegmentação.a) Demonstração da posição financeira consolidada por segmento de negócio em IFRS.RELATÓRIO POR SEGMENTO EXERCÍCIO DE 2011

31/12/2011SEGMENTOS ATACADO VAREJO SERVIÇOS TOTALAtivosCaixa e disponibilidades em bancos 1.677 678 62 2.417Instrumentos financeiros derivativos 5.344 18.997 – 24.341Operações de crédito e adiantamento a instituições finan-ceiras 196.968 51.539 – 248.507Operações de crédito e adiantamentos a clientes 854.886 826.498 – 1.681.384Títulos para investimento 850.834 113.084 736 964.654Investimentos em coligadas e controladas – – 190.796 190.796Ativos tangíveis 927 617 – 1.544Ativos intangíveis 224 206 59 489Ativos tributários diferidos 15.383 17.465 – 32.848Ativos recebidos em dação por recuperação de crédito 40 866 – 906Outros ativos 24.035 42.815 10.876 77.726Total dos ativos 1.950.318 1.072.765 202.529 3.225.612OBRIGAÇÕESPassivos com instituições financeiras 824.246 196.946 – 1.021.192Passivos com clientes 401.835 10.298 – 412.133Instrumentos financeiros derivativos 2.749 26.462 – 29.211Títulos emitidos 289.620 313.319 – 602.939Empréstimos e repasses 330.769 32.565 – 363.334Obrigações fiscais 4.980 19.700 – 24.680Passivos contingentes e obrigações legais 46.621 32.716 10.668 90.005Outros passivos 9.558 15.101 5.031 29.690Total das obrigações 1.910.378 647.107 15.699 2.573.184PATRIMÔNIO LÍQUIDO 39.940 425.658 186.830 652.428Total das obrigações e patrimônio líquido 1.950.318 1.072.765 202.529 3.225.612RELATÓRIO POR SEGMENTO EXERCÍCIO DE 2010SEGMENTOS ATACADO VAREJO SERVIÇOS TOTALAtivosCaixa e disponibilidades em bancos 1.169 608 61 1.838Instrumentos financeiros derivativos 851 25.706 1 26.558Operações de créditos e adiantamento

a instituições financeiras 158.831 197.101 4.650 360.582Operações de créditos e adiantamentos

a clientes 792.381 634.967 92.978 1.520.326Títulos para Investimento 693.029 31.579 66.240 790.848Investimentos em controladas e coligadas – – 168.528 168.528Ativos tangíveis 931 698 28 1.657Ativos intangíveis 46 48 14 108Ativos tributados diferidos 16.114 18.983 516 35.613Ativos não correntes mantidos para venda 43 889 – 932Outros Ativos 20.525 28.549 15.874 64.947Total dos Ativos 1.683.920 939.128 348.889 2.971.937OBRIGAÇÕESDepósitos de Instituições Financeiras 462.188 300.084 122.222 884.494Depósitos de clientes 494.797 – 13.038 507.835Instrumentos financeiros derivativos 5.948 15.676 3 21.627Títulos emitidos 97.836 332.878 – 430.714Empréstimos e repasses 311.755 50.038 – 361.793Provisões e contingências 46.690 22.329 16.854 85.873Imposto sobre a renda e Contribuição

social a pagar – – 35.804 35.804Outros passivos 15.002 16.162 7.670 38.834Total das obrigações 1.434.216 737.167 195.591 2.366.974PATRIMÔNIO LÍQUIDO 249.704 201.961 153.298 604.963Total das Obrigações e Patrimônio Líquido 1.683.920 939.128 348.889 2.971.937RELATÓRIO DO RESULTADO POR SEGMENTO EXERCÍCIO 2011SEGMENTO ATACADO VAREJO SERVIÇOS TOTALReceitas de juros 228.544 142.655 808 372.007Despesas de juros (201.400) (60.993) (496) (262.889)Margem financeira 27.144 81.662 312 109.118Receitas de serviços e comissões 6.152 1.167 3.871 11.190Despesas de serviços e comissões (1.466) (5.517) (561) (7.544)Resultado líquido de serviços e comissões 4.686 (4.350) 3.310 3.646Resultado de instrumentos financeiros derivativos (5.684) (10.772) – (16.456)Resultado de variação cambial 10.712 – – 10.712Resultado de participações em Controladas – – 17.421 17.421Outras receitas 10.429 3.456 160 14.045Resultado operacional 47.287 69.996 21.203 138.486Resultado de perdas com ajuste a valor

de recuperação de ativos financeiros 2.673 (1.335) – 1.338Despesas de pessoal (14.182) (19.095) (7.941) (41.218)Gastos gerais administrativos (9.220) (12.989) (2.176) (24.385)Outras despesas (5.816) (4.446) (70) (10.332)Resultado antes dos impostos 20.742 32.131 11.016 63.889Imposto sobre a renda e contribuição

social correntes e diferidos (6.157) (9.070) (827) (16.054)Resultado líquido do período 14.585 23.061 10.189 47.835RELATÓRIO DO RESULTADO POR SEGMENTO EXERCÍCIO 2010SEGMENTO ATACADO VAREJO SERVIÇOS CONSOLIDADOReceita de juros 188.322 117.119 20.215 325.656Despesas de juros (150.786) (62.824) (14.591) (228.201)Margem financeira 37.536 54.295 5.624 97.455Receitas de Serviços e comissões 5.123 377 3.754 9.254Despesas de serviços e comissões (1.322) (3.821) (157) (5.300)Resultado líquido de serviços e comissões 3.801 (3.444) 3.597 3.954Resultado de instrumentos financeiros derivativos (4.659) (4.255) (3) (8.917)Resultado de variação cambial 552 – – 552Resultado de participações em controladas – – 19.834 19.834Outras receitas 10.928 11.568 2.167 24.663Resultado operacional 48.158 58.164 31.219 137.541Resultado de perdas com impairment

de ativos financeiros 2.198 (1.914) (85) 199Despesas de pessoal (14.066) (14.971) (8.113) (37.151)Gastos gerais administrativos (10.385) (14.818) (3.360) (28.563)Outras despesas (5.831) (10.068) (1.638) (17.536)Resultados antes dos impostos 20.074 16.393 18.023 54.490Imposto sobre a renda corrente e diferidos (5.810) (3.911) (1.525) (11.246)Resultado líquido do período/exercício 14.264 12.482 16.498 43.244NOTA 5 - ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROSOs ativos e passivos financeiros são avaliados em base contínua a valor justo ou ao custo amortizado. O resumodas práticas contábeis apresentado nos tópicos “3.b” a “3t” descreve como as classes de instrumentos financei-ros são avaliadas, e como as receitas e despesas, incluindo os ganhos e perdas de ajuste a valor justo são re-conhecidas.a) Classes de Ativos e Passivos Financeiros:A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros por categoria conforme definido noIAS 39 e por classe de operação que corresponde a títulos contábeis no Balanço Patrimonial.

Consolidado

Descrição

Desig.a ValorJusto

ContraResultado

Mantidoaté o

Venci-mento

Disponívelpara

Venda

Emprés-timo e

Recebíveis

OutrosCustos

Amortizá-veis Total

Em 31 de Dezembro de 2011:Ativos FinanceirosCaixa e Disponibilidades

em Bancos – – – – 2.417 2.417Instrumentos financeiros

derivativos 24.341 – – – – 24.341Oper. de créd. e adiant. a instit.

financeiras – – – 248.507 – 248.507Oper.de créd. e adiant. a clientes 50.585 – – 1.630.799 – 1.681.384Títulos para investimento – 88.640 876.014 – – 964.654Total de ativos financeiros 74.926 88.640 876.014 1.879.306 2.417 2.921.303Passivos FinanceirosPassivos com instituições

financeiras – – – – 1.021.192 1.021.192Passivos com clientes – – – – 412.133 412.133Instrumentos financeiros

derivativos 29.211 – – – – 29.211Títulos emitidos – – – – 602.939 602.939Empréstimos e repasses – – – 363.334 – 363.334Total de passivos financeiros 29.211 – – 363.334 2.036.264 2.428.809Em 31 de Dezembro de 2010:Ativos FinanceirosCaixa e disponibilidades

em bancos – – – – 1.838 1.838Instrumentos financeiros

derivativos 26.558 – – – – 26.558Oper. de créd. e adiant. a instit.

financeiras – – – 360.582 – 360.582Oper. de créd. e adiant. a clientes 66.004 – – 1.454.322 – 1.520.326Títulos para investimentos 3.679 207.067 580.102 – – 790.848Total de ativos financeiros 96.241 207.067 580.102 1.814.904 1.838 2.700.152Passivos FinanceirosPassivos com instituições

financeiras – – – – 884.494 884.494Passivos com clientes – – – – 507.835 507.835Instrumentos financeiros

derivativos 21.627 – – – – 21.627Títulos emitidos – – – – 430.714 430.714Empréstimos e repasses – – – 361.793 – 361.793Total de passivos financeiros 21.627 – – 361.793 1.823.043 2.206.463b) Critério de valorização de instrumentos financeiros:A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros segundo a técnicautilizada para sua mensuração, conforme definido no IAS 39 e descrito no tópico 3.b destasdemonstrações financeiras.

Consolidado

Descrição

CustoAmortizadoTaxa Efetiva

de Juros

Nivel IPreços de

mercadocotados em

mercadosativos

Nível IITécnicas devalorização

baseadas emdados

observáveis TotalEm 31 de Dezembro de 2011:Ativos FinanceirosCaixa e disponibilidades em bancos 2.417 – – 2.417Instrumentos financeiros derivativos – – 24.341 24.341Oper. de créd. e adiant. a instit. financeiras 248.507 – – 248.507Oper. de créd. e adiant. a clientes 1.630.799 – 50.585 1.681.384Títulos de investimentos 40.219 924.435 – 964.654Total de ativos financeiros 1.921.942 924.435 74.926 2.921.303Passivos FinanceirosPassivos com instituições financeiras 1.021.192 – – 1.021.192Passivos com clientes 412.133 – – 412.133Instrumentos financeiros derivativos – – 29.211 29.211Títulos emitidos 602.939 – – 602.939Empréstimos e repasses 363.334 – – 363.334Total de passivos financeiros 2.399.598 – 29.211 2.428.809Em 31 de Dezembro de 2010:Ativos FinanceirosCaixa e disponibilidades em bancos 1.838 – – 1.838Instrumentos financeiros derivativos 26.558 26.558Oper. de créd. e adiant. a instit. financeirasOper. de créd. e adiant. a clientes 354.196 6.386 – 360.582Títulos para investimentos – – –Total de ativos financeiros 1.454.322 – 66.004 1.520.326Passivos Financeiros 190.820 600.028 – 790.848Passivos com instituições financeiras 2.001.176 606.414 92.562 2.700.152Passivos com clientesInstrumentos financeiros derivativos 884.494 – – 884.494Títulos emitidos 507.835 – – 507.835Empréstimos e repasses – – 21.627 21.627Total de passivos financeiros 430.714 – – 430.714Empréstimos e repasses 361.793 – – 361.793Total de passivos financeiros 2.184.836 – 21.627 2.206.463O IAS 39 define que a determinação do valor justo de um Ativo ou Passivo financeiro pode prever o uso detrês abordagens quanto ao tipo de informação utilizada para avaliação, as quais são chamadas níveis dehierarquia de valor justo, a saber:- Nível I - preços negociados em mercados ativos para ativos e passivos idênticos;- Nível II - outros dados além daqueles cotados em mercado (Nível I) que podem precipitar os direitos e obri-gações direta ou indiretamente, por exemplo técnicas derivadas de valorização que utilizam dados de merca-dos observáveis;- Nível III - dados para precificação não estão presentes em mercados ativos.A sociedade não possui ativos ou passivos financeiros para os quais não existam dados para precificaçãodisponíveis em mercados ativos, portanto, não apresenta saldo que tenham sido avaliados conforme nível III.Durante o exercício de 2011 não houve mudanças na forma de mensuração de ativos ou passivos financeirosque implicassem em reclassificações de ativos e passivos financeiros entre os diferentes níveis de hierarquiade valor justo.c) Distribuição dos ativos e passivos financeiros por faixa de vencimento:A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros segundo suas faixasde vencimento.Consolidado:

Distribuição dos Ativos e Passivos Financeirospor Faixa de Vencimento

DescriçãoOperações

Vencidas (a)Até 3

meses (b)3 mesesa 1 ano

1 ano a 3anos

Acima de3 anos Total

Em 31 de Dezembro de 2011:Ativos FinanceirosEm 31 de Dezembro de 2011: – 2.417 – – – 2.417Ativos Financeiros – 882 12.270 10.309 880 24.341Caixa e disponibilidades em bancosInstrumentos financeiros derivativos – 39.466 152.548 56.493 – 248.507Oper. de créd. e adiant. a instit. financ.Oper. de créd. e adiant. a clientes 2.245 444.817 554.843 500.614 178.865 1.681.384Títulos de investimentos – 198.373 23.529 406.651 336.101 964.654Total de ativos financeiros 2.245 685.955 743.190 974.067 515.846 2.921.303Passivos FinanceirosPassivos com instituições financeiras – 604.895 164.300 122.067 129.930 1.021.192Passivos com Clientes – 106.658 217.069 82.981 5.425 412.133Instrumentos financeiros derivativos – 1.983 5.995 13.804 7.429 29.211Títulos emitidos – 30.763 173.874 389.003 9.299 602.939Empréstimos e repasses – 54.324 105.500 133.061 70.449 363.334Total de passivos financeiros – 798.623 666.738 740.916 222.532 2.428.809Em 31 de Dezembro de 2010:Ativos FinanceirosCaixa e disponibilidades em bancos – 1.838 – – – 1.838Instrumentos financeiros derivativos – 3.792 8.036 11.523 3.207 26.558Oper. de créd. e adiant. a instit. financ.Oper. de créd. e adiant. a clientes – 199.558 57.159 103.105 760 360.582Títulos para investimentosTotal de ativos financeiros 1.706 545.580 447.717 425.470 99.853 1.520.326Passivos Financeiros – 236.583 166.700 359.681 27.884 790.848Passivos com instituições financeiras 1.706 987.351 679.612 899.779 131.704 2.700.152Passivos com ClientesInstrumentos financeiros derivativos – 510.024 126.809 221.273 26.388 884.494Títulos emitidos – 89.957 182.967 212.246 22.665 507.835Empréstimos e repasses – 2.961 6.421 8.753 3.492 21.626Total de passivos financeiros – 14.025 77.703 323.938 15.048 430.714Empréstimos e repasses – 30.288 141.722 156.885 32.898 361.793Total de passivos financeiros – 647.255 535.622 923.095 100.491 2.206.463a) Refere-se a parcelas vencidas há mais de 14 dias.b) Inclui caixa e disponibilidades em bancos, ações de companhia abertas e depósitos a vista sem data devencimento.NOTA 6 - CAIXA E SALDOS EM BANCOSO valor desta rubrica é composto por:

Caixa e Saldos em Bancos Centrais Individual Consolidado

Descrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Caixa – – 193 186

Depósito bancárioem moeda nacional 63 11 1.652 1.348

Depósito bancário em moeda estrangeira – – 572 304

Total 63 11 2.417 1.838NOTA 7 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (CONSOLIDADO)Em consequência ao crescente nível de sofisticação dos produtos financeiros utilizados pelo mercado, houveuma crescente demanda por instrumentos financeiros derivativos para administração dos riscos envolvidos,em função das variações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos. Desta forma, o Banco Alfa de Investi-mento S.A. e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos tantopara atender às necessidades de seus clientes como na execução de sua política de gestão de riscos. Talpolítica baseia-se na utilização de instrumentos financeiros derivativos como forma de minimizar os riscosresultantes das variações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos contidos nos instrumentos financeirosem operações comerciais e financeiras, podendo-se valer, excepcionalmente, destas operações para a gera-ção de lucro, desde que dentro dos limites de exposição aprovados para o Banco e com a autorização do Di-retor de Tesouraria.Para comercializar instrumentos financeiros derivativos com os clientes é necessária a existência de limites decrédito previamente aprovados e tais operações são neutralizadas de forma a eliminar eventuais riscos trazi-dos para o Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas.Os principais fatores de risco dos instrumentos financeiros derivativos assumidos até 31/12/2011 eram rela-cionados à taxas prefixadas e taxas de câmbio e todas as operações foram efetuadas para neutralizar expo-sições com outros instrumentos financeiros da carteira. Portanto, na referida data-base não haviam instrumen-tos financeiros derivativos com outros objetivos que não fossem para proteção patrimonial.Os instrumentos financeiros derivativos são representados por operações de contratos futuros, a termo, op-ções e de swap, registrados na BM&FBOVESPA S.A. ou na CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e De-rivativos e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), envolvendo taxas pré-fixadas, mercadointerfinanceiro (DI), variação cambial ou índice de preços e correspondiam somente a operações para prote-ção patrimonial.Esses instrumentos financeiros derivativos tem seus valores registrados em contas de compensação e osajustes/diferenciais em contas patrimoniais.Abaixo, composição dessa carteira por tipo de instrumento indexador, demonstrada pelo seu valor de custo,referencial e de mercado. Para apuração dos preços de mercado destes contratos foram utilizadas as taxasmédias praticadas para operações com prazo e indexadores similares na data do balanço, conforme divulga-ções da BM&FBOVESPA S.A.a) Instrumentos Financeiros Derivativos

Consolidado

Descrição 31/12/2011 31/12/2010

Instrumentos Financeiros Derivativos para negociação 2.475 (2.337)

Instrumentos Financeiros Derivativos para Hedge (7.345) 6.751

Total (4.870) 4.414

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010(Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado)

Page 30: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 201230 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFAHOLDINGS S.A.SOCIEDADEANÔNIMADE CAPITALABERTO

CNPJ Nº 17.167.396/0001-69

ALAMEDA SANTOS Nº 466 - SÃO PAULO - SP

b) Instrumentos Financeiros Derivativos para negociaçãoConsolidado

31/12/2011 31/12/2010Contratos Custo Referência Valor Justo Custo Referência Valor JustoSwapsPré 16.628 20.986 20.672 35.206 41.251 41.264Mercado Interfinanceiro 179.502 185.014 185.014 24.299 26.071 26.071Moeda Estrangeira – – – 1.658 1.632 1.630Índices 2.981 3.271 3.306 895 938 926Posição Ativa 199.111 209.271 208.992 62.058 69.892 69.891Pré 179.502 184.639 185.610 24.495 26.555 26.587Mercado Interfinanceiro 19.609 26.079 26.079 37.563 45.427 45.427Posição Passiva 199.111 210.718 211.690 62.058 71.982 72.014Contratos de Swaps -

Exposição Líquida – (1.447) (2.698) – (2.090) (2.123)Premio de Opções -

Ações/Futuro 14 14 9 (47) (47) (41)Contratos a Termo a receber –

Vendas de Ações – – – 706 706 706Operações de CâmbioVenda de Câmbio 2 248 2 102 2.862 103Compra de Câmbio 5.162 42.432 5.162 (987) 26.163 (987)Total Operações de Câmbio 5.164 42.680 5.164 (884) 29.025 (884)Non Deliverable Forward - NDFPosições Ativas – – – 200 200Posições Passivas – – – (196) (195) (195)Exposição Líquida - NDF – – – – 5 5Total 2.475 (2.337)c) Instrumentos Financeiros Derivativos para hedge de valor justo

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

Contratos Custo Referência Valor Justo Custo Referência Valor JustoSwaps

Pré 72.938 113.695 118.916 142.462 195.907 202.809Mercado Interfinanceiro 461.805 545.174 545.174 384.032 459.184 459.183Índices 73 81 81 – – –

Posição Ativa 534.816 658.950 664.171 526.494 655.091 661.992Pré 461.805 558.264 571.370 384.032 475.617 477.768Mercado Interfinanceiro 73.011 100.146 100.146 142.462 177.473 177.473

Posição Passiva 534.816 658.410 671.516 526.494 653.090 655.241Contratos de Swaps -

Exposição Líquida – 540 (7.345) – 2.001 6.751Item Objeto de Hedge (1) 388.376 – 433.255 88.671 – 93.5741) Contabilidade de Hedge: A administração do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas adota apolítica de proteger operações ativas pré-fixadas em consonância com suas políticas de gestão de riscos, levan-do em consideração as taxas de captação praticadas. Estas operações de “hedge” são realizadas na controladaAlfa Arrendamento Mercantil S.A. segundo o IAS 39, que exige documentação inicial e retrospectiva da estraté-gia de hedge e avaliação periódica de efetividade do “hedge”, com o registro a valor justo tanto do instrumentofinanceiro derivativo como dos itens objeto de “hedge”, considerando tratar-se de uma operação de “hedge” devalor justo.d) Os seguintes valores a receber (ativo) e a pagar (passivo) foram registrados em contas patrimoniaissob o título “Instrumentos Financeiros Derivativos”:

31/12/2011 31/12/2010Ativo-Saldo a Receber Ativo-Saldo a Receber

Operações NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo Totalde swaps 51 19.117 19.168 152 25.668 25.820de vendas a termo – – – 706 – 706opções 9 – 9 22 – 22câmbio 5.164 – 5.164 – – –non deliverable forward – – – 5 – 5TOTAL 5.224 19.117 24.341 885 25.668 26.553

31/12/2011 31/12/2010Passivo-Saldo a Pagar Passivo-Saldo a Pagar

Operações NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo Totalde swaps 2.749 26.462 29.211 2.275 18.405 20.680opções – – – 63 – 63câmbio – – – 884 – 884TOTAL 2.749 26.462 29.211 3.222 18.405 21.627e) O saldo de instrumentos financeiros derivativos a pagar/receber estavam distribuídos segundo asseguintes faixas de vencimento:Negociação:

31/12/2011 31/12/2010Até de 91 a de 181 a acima de Até de 91 a de 181 a acima de

90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias TotalSwap (86) (692) (403) (1.517) (2.698) (250) (216) (181) (1.476) (2.123)Opções 9 – – – 9 (41) – – – (41)Termo – – – – – 706 – – – 706Câmbio (1.784) 5.684 1.264 – 5.164 (447) (306) (131) – (884)NDF – – – – – 4 1 – – 5Total (1.860) 4.992 861 (1.517) 2.475 (28) (521) (312) (1.476) (2.337)Hegde de valor justo:

31/12/2011 31/12/2010Até de 91 a de 181 a acima de Até de 91 a de 181 a acima de

90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias TotalSwap 758 297 128 (8.527) (7.345) 861 921 1.529 3.440 6.751Total 758 297 128 (8.527) (7.345) 861 921 1.529 3.440 6.751Total (1.103) 5.289 988 (10.044) (4.869) 833 400 1.217 1.964 4.414f) Os seguintes resultados foram apurados sob o título “Resultado de Instrumentos Financeiros Deriva-tivos”:

31/12/2011 31/12/2010

Operações NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo Totalde swaps (1.827) (10.772) (12.599) (1.693) (4.296) (5.989)de vendas a termo 26 – 26 1.813 – 1.813Futuro (4.182) – (4.182) (4.660) (444) (5.104)opções 295 – 295 355 – 355non deliverable forward 4 – 4 8 – 8TOTAL (5.684) (10.772) (16.456) (4.177) (4.740) (8.917)g) O total dos ajustes, de marcação a mercado, registrado sob o título “Resultado de Instrumentos Finan-ceiros Derivativos”:

31/12/2011 31/12/2010

Operações NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo Totalde swaps (1.217) (1.140) (2.357) (243) 4.234 3.991de vendas a termo – – – (54) – (54)opções (12) – (12) 6 – 6TOTAL (1.229) (1.140) (2.369) (291) 4.234 3.943NOTA 8 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ADIANTAMENTOS A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (CONSOLIDA-DO)a) Composição de operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras:O saldo da rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Aplicações em operações compromissadas 12.878 24.471Aplicações em depósitos interfinanceiros 213.265 311.662Aplicações em moedas estrangeiras 613 7.020Operações de crédito adquiridas por cessão – 5.082Repasses Interfinanceiros 18.011 12.199Reser. compul. em espécie no Banco Central 3.740 –Outros depósitos no Banco Central – 148Total 248.507 360.582b) Análise das operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras por faixa de vencimento:As operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras distribuídas por faixa de vencimento sãoapresentadas a seguir:

Consolidado31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Aplicações em operações compromissadas 12.878 – – – 12.878Aplicações em depósitos interfinanceiros 20.765 136.007 56.365 128 213.265Aplicações em moedas estrangeiras 613 – – – 613Reservas compulsórias em espécie no

Banco Central 3.740 – – – 3.740Repasses Interfinanceiros 1.470 16.541 – – 18.011Total 39.466 152.548 56.365 128 248.507

Consolidado

31/12/2010

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Aplicações em operações compromissadas 24.471 – – – 24.471

Aplicações em depósitos interfinanceiros 166.513 42.255 102.134 760 311.662

Aplicações em moedas estrangeiras 7.020 – – – 7.020

Operações de Crédito Adquiridas por Cessão 1.406 2.705 971 – 5.082

Repasses Interfinanceiros – 12.199 – – 12.199

Outros depósitos no Banco Central 148 – – – 148

Total 199.559 57.158 103.105 760 360.582NOTA 9 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ADIANTAMENTOS A CLIENTES - (CONSOLIDADO)a) Composição do saldo de operações de crédito e adiantamentos a clientes:O saldo da rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Operações de crédito e adiantamentos a clientesEmpréstimos e títulos descontados 915.056 705.130Financiamentos 566.427 604.548Financiamentos em moeda estrangeira 17.796 9.989Financiamentos rurais 1.088 838Arrendamento financeiro 120.847 174.095Adiantamentos de contrato de câmbio 37.457 24.300Empréstimos e títulos descontados - objeto de hedge 42.594 21.894Total de operações de crédito e adiantamentos a clientes 1.701.265 1.540.794(–) Empréstimos e títulos descontados (8.673) (8.580)(–) Financiamentos (9.485) (7.746)(–) Financiamentos em moeda estrangeira (165) (106)(–) Financiamentos rurais (8) (7)(–) Arrendamento financeiro (1.325) (3.612)(–) Adiantamentos de contrato de câmbio (225) (417)Total de perdas por ajuste ao valor de recuperação (19.881) (20.468)Saldo total de operações de crédito e adiantamentos a clientes 1.681.384 1.520.326b) Análise das operações de crédito e adiantamentos a clientes por faixa de vencimento:As operações de crédito e adiantamentos a clientes distribuídas por faixa de vencimento são apresentadas aseguir:

Consolidado31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses (1)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos

Saldo31/12/2011

Saldos VincendosEmpréstimos e títulos descontados 333.639 294.774 217.309 85.740 931.462Financiamentos 76.265 182.445 242.261 89.910 590.881Financiamentos em moeda estrangeira -

amparado em carta de crédito 7.902 9.488 406 – 17.796Financiamentos rurais 132 367 646 254 1.399Arrendamento financeiro 21.822 48.132 46.768 3.709 120.431Adiantamentos de contrato de câmbio 13.710 23.747 – – 37.457Total de operações de crédito

e adiantamentos a clientes vincendas 453.469 558.953 507.391 179.613 1.699.426Saldos VencidosEmpréstimos e títulos descontados 608 616 101 – 1.325Financiamentos 39 55 4 – 98Arrendamento financeiro 204 193 19 – 416Total de operações de crédito

e adiantamentos a clientes vencidas 851 864 124 – 1.839Total de operações de crédito

e adiantamentos a clientes 454.320 559.817 507.515 179.613 1.701.265

Consolidado31/12/2010

DescriçãoAté 3

meses (1)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos

Saldo31/12/2010

Saldos VincendosEmpréstimos e títulos descontados 327.198 172.694 161.827 46.471 708.190Financiamentos 78.801 223.991 243.440 72.070 618.302Financiamentos em moeda estrangeira -

amparado em carta de crédito 2.009 7.741 239 – 9.989Financiamentos rurais 127 282 486 204 1.099Arrendamento financeiro 30.927 68.047 67.862 7.886 174.722Adiantamentos de contrato de câmbio 11.556 12.639 – – 24.195Total de operações de crédito e

adiantamentos a clientes vincendas 450.618 485.394 473.854 126.631 1.536.497Saldos VencidosEmpréstimos e títulos descontados 424 534 76 – 1.034Financiamentos 314 12 2 – 328Financiamentos rurais – 1 – – 1Arrendamento financeiro 439 927 700 765 2.831Adiantamentos de contrato de câmbio 103 – – – 103Total de operações de crédito

e adiantamentos a clientes vencidas 1.280 1.474 778 765 4.297Total de operações de crédito

e adiantamentos a clientes 451.898 486.867 474.631 127.396 1.540.794c) Análise da movimentação das perdas por ajuste ao valor de recuperação:A movimentação das perdas para ajuste ao valor de recuperação é apresentada conforme segue:

Consolidado

Descrição 31/12/2011 31/12/2010Saldo inicial 20.468 29.314Complemento/Reversão 960 (199)

Recuperações Indedutiveis 62 675

Baixados como prejuízo (1.609) (9.322)

Saldo final 19.881 20.468d) Análise da movimentação das perdas por ajuste ao valor de recuperação por tipo de operação:A movimentação das perdas para ajuste ao valor de recuperação por tipo de operação de crédito e adiantamen-to a clientes é apresentada conforme segue:

Consolidado

31/12/2011

Descrição

Emprésti-mos e títu-

los des-contados

Finan-ciamen-

tos

Financia-mentos

em moedaestrangei-

ra

Arrenda-mento

financei-ro

Adiantamentode contrato de

câmbio Outros Total

Saldo inicial 31/12/2010 11.609 4.723 106 3.612 418 – 20.468

Complemento/Reversão 726 1.112 59 (744) (193) – 960

Recuperações – – – 62 – – 62

Baixados como prejuízo (1) – – (1.608) – – (1.609)

Saldo final 31/12/2011 12.334 5.835 165 1.322 225 – 19.881

31/12/2010

Descrição

Emprésti-mos e títu-

los des-contados

Finan-ciamen-

tos

Financia-mentos

em moedaestrangei-

ra

Arrenda-mento

financei-ro

Adiantamentode contrato de

câmbio Outros Total

Saldo inicial 31/12/2009 10.436 12.453 290 3.827 2.307 – 29.313

Complemento/Reversão 3.663 (5.955) (184) 1.637 640 – (199)

Recuperações 110 485 – 81 – – 676

Baixados como prejuízo (2.600) (2.260) – (1.933) (2.529) – (9.322)

Saldo final 31/12/2010 11.609 4.723 106 3.612 418 – 20.468NOTA 10 - TÍTULOS PARA INVESTIMENTOa) Composição dos títulos de investimento:O valor desta rubrica é composto por:

Individual ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Títulos e Valores Mobiliários - Disponíveis

para Venda - LivresTítulos de dívida pública – – 265.656 177.983- Letras Financeiras do Tesouro – – 87.312 57.849- Letras do Tesouro Nacional – – 23.608 83.205- Notas do Tesouro Nacional – – 154.736 36.929Ações de companhias abertas – – – 3.017Cotas de fundos de investimento 26 107 13.018 13.256Debêntures – – 2.562 14.200Certificado de Depósito Bancário 2.241 6.013 7.982 6.602Títulos de dívida agrária – – 86 709Subtotal 2.267 6.120 289.304 215.767Títulos e Valores Mobiliários - Disponíveis

para Venda - VinculadosTítulos de dívida pública – – 586.710 374.133- Letras Financeiras do Tesouro – – 325.031 177.490- Letras do Tesouro Nacional – – 208.428 184.370- Notas do Tesouro Nacional – – 53.251 12.273Subtotal – – 586.710 374.133Total de títulos e valores mobiliários -

Disponíveis para Venda 2.267 6.120 876.014 589.900Títulos e Valores Mobiliários - Mantidos

até o vencimento - LivresTítulos de dívida pública – – 57.080 89.775- Letras Financeiras do Tesouro – – 57.080 7.638- Notas do Tesouro Nacional – – – 82.137Letras de Câmbio – – 26.473 41.948Debêntures – – 1.982 3.963Subtotal – – 85.535 135.686Títulos e Valores Mobiliários - Mantidos

até o vencimento - VinculadosTítulos de dívida pública – – 3.105 65.262- Letras Financeiras do Tesouro – – 3.105 8.674- Notas do Tesouro Nacional – – – 56.588Subtotal – – 3.105 65.262Total de títulos e valores mobiliários - Mantidos

até o vencimento – – 88.640 200.948Total de títulos de investimento 2.267 6.120 964.654 790.848b) Composição de títulos de investimento por faixa de vencimento:

Consolidado31/12/2011

Descrição

Até 3meses

(1)3 mesesa 1 ano

1 ano a 3anos

Acima de3 anos

Saldo31/12/2011

Títulos e Valores Mobiliários - disponíveispara venda

Títulos de dívida pública 123.404 18.586 423.384 286.992 852.366- Letras Financeiras do Tesouro 730 18.582 167.609 225.422 412.343- Letras do Tesouro Nacional – – 232.036 – 232.036- Notas do Tesouro Nacional 122.674 4 23.739 61.570 207.987Cotas de fundos de investimento 13.018 – – – 13.018Debêntures – – 2.562 – 2.562Certificado de Depósitos Bancários 4.019 – 3.963 – 7.982Títulos de dívida agrária 86 – – – 86Subtotal 140.527 18.586 429.909 286.992 876.014Títulos e Valores Mobiliários - mantidos até

o vencimentoTítulos de dívida pública 2.705 57.480 – – 60.185- Letras Financeiras do Tesouro 2.705 57.480 – – 60.185Letras de Câmbio 622 – – 25.851 26.473Debêntures – 1.982 – – 1.982Subtotal 3.327 59.462 – 25.851 88.640Total de Títulos e Valores Mobiliários 143.854 78.048 429.909 312.843 964.654

31/12/2010

Descrição

Até 3meses

(1)3 mesesa 1 ano

1 ano a 3anos

Acima de3 anos

Saldo31/12/2010

Títulos e Valores Mobiliários - disponíveispara venda

Títulos de dívida pública 200.262 136.896 187.074 27.883 552.116- Letras Financeiras do Tesouro 96.741 102.576 8.140 27.883 235.340- Letras do Tesouro Nacional 103.521 33.895 130.159 – 267.575- Notas do Tesouro Nacional – 426 48.775 – 49.201Ações de companhias abertas 3.017 – – – 3.017Cotas de fundos de investimento 13.256 – – – 13.256Debêntures 48 10.313 3.839 – 14.201Certificado de Depósitos Bancários 6.013 582 7 – 6.602Títulos de dívida agrária 84 543 82 – 709Subtotal 222.682 148.334 191.002 27.883 589.900Títulos e Valores Mobiliários - mantidos até

o vencimentoTítulos de dívida pública 13.902 – 141.135 – 155.037- Letras Financeiras do Tesouro 13.902 – 2.410 – 16.312- Notas do Tesouro Nacional – – 138.725 – 138.725Cotas de fundos de investimento – 18.367 23.582 – 41.949Debêntures – – 3.963 – 3.963Subtotal 13.902 18.367 168.680 – 200.948Total de Títulos e Valores Mobiliários 236.584 166.701 359.681 27.883 790.848NOTA 11 - INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS

Entidades sob controle comum,controladas diretas e indiretas ecoligadas

% departicipação Investimentos

Resultado deequivalência

patrimonial Consolidado2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010

Banco Alfa S.A. 17,45 17,45 11.396 10.606 1.100 483 – –Banco Alfa de Investimento S.A. 17,45 17,45 191.260 181.127 11.695 11.838 – –Financeira Alfa S.A. CFI 16,44 16,44 106.041 98.150 10.924 5.413 – –Corumbal Partic. e Administ. Ltda. 29,78 29,78 179.602 162.327 16.380 13.458 17.421 19.834Metro Dados Ltda. 39,67 39,67 58.974 52.955 4.063 7.392 – –Metro Tecnologia

e Informática Ltda. 48,92 48,92 105.641 97.310 6.805 6.844 – –Outros Investimentos 783 702 48 50 – 3Deságio na aquisição de investimen-tos (2.543) (2.543) – – – –Totais 651.154 600.634 51.015 45.478 17.421 19.834NOTA 12 - ATIVOS TANGÍVEIS - CONSOLIDADOa) Composição dos ativos tangíveis - O valor desta rubrica é composto por:

31/12/2011 31/12/2010

Descrição

Taxaanual de

deprecia-ção

CustoHistórico

DepreciaçãoAcumulada

Valorresidual

CustoHistórico

DepreciaçãoAcumulada

Valorresidual

Ativos tangíveisEdificações 5% 706 (221) 485 706 (205) 501Instalações 10% 311 (176) 135 273 (158) 115Móveis e equipamentos 10% 1.782 (1.404) 378 1.780 (1.377) 403Sistemas de processa-

mento de dados 20% 1.417 (1.124) 293 1.310 (1.002) 310Sistemas de segurança 10% 30 (3) 27 2 (2) 1Sistemas de transporte 20% 361 (243) 118 389 (265) 124Benfeitorias em imóveis

de terceiros 20% 447 (339) 108 556 (350) 206Total de ativos

tangíveis 5.054 (3.510) 1.544 5.016 (3.359) 1.657

b) Movimentação dos ativos tangíveis:

DescriçãoSaldo em

31/12/2010 Adições BaixasSaldo em

31/12/2011Ativos tangíveis - custo históricoEdificações 706 – – 706Instalações 273 41 (3) 311Móveis e equipamentos 1.780 55 (53) 1.782Sistemas de processamento de dados 1.312 364 (259) 1.417Sistemas de segurança 2 28 – 30Sistemas de transporte 389 35 (63) 361Benfeitorias em imóveis de terceiros 554 – (107) 447Total de ativos tangíveis - custo histórico 5.016 523 (485) 5.054Ativos tangíveis - depreciação acumuladaEdificações (205) (16) – (221)Instalações (158) (20) 3 (176)Móveis e equipamentos (1.377) (68) 41 (1.404)Sistemas de processamento de dados (1.002) (274) 151 (1.124)Sistemas de segurança (2) (1) – (3)Sistemas de transporte (265) (41) 63 (243)Benfeitorias em imóveis de terceiros (350) (102) 113 (339)Total de ativos tangíveis -

depreciação acumulada (3.359) (520) 370 (3.510)Total de ativos tangíveis - valor residual 1.657 2 (115) 1.544

DescriçãoSaldo em

31/12/2009 Adições BaixasSaldo em

31/12/2010Ativos tangíveis - custo históricoEdificações 705 1 – 706Instalações 290 39 (56) 273Móveis e equipamentos 2.174 88 (482) 1.780Sistemas de processamento de dados 2.032 78 (800) 1.310Sistemas de segurança 3 – (1) 2Sistemas de transporte 478 36 (125) 389Benfeitorias em imóveis de terceiros 606 – (50) 556Total de ativos tangíveis - custo histórico 6.288 242 (1.514) 5.016Ativos tangíveis - depreciação acumuladaEdificações (189) (16) – (205)Instalações (192) (20) 54 (158)Móveis e equipamentos (1.779) (79) 481 (1.377)Sistemas de processamento de dados (1.602) (198) 798 (1.002)Sistemas de segurança (3) – 1 (2)Sistemas de transporte (351) (40) 126 (265)Benfeitorias em imóveis de terceiros (280) (118) 48 (350)Total de ativos tangíveis -

depreciação acumulada (4.396) (471) 1.507 (3.359)Total de ativos tangíveis - valor residual 1.892 (229) (7) 1.657NOTA 13 - ATIVOS INTANGÍVEIS (CONSOLIDADO)Composição dos ativos intangíveis - O valor desta rubrica é composto por:

31/12/2011 31/12/2010

Descrição

Taxa anualde amor-

tizaçãoCusto

Histórico

Amortiza-ção Acu-

muladaValor

residualCusto

Histórico

Amortiza-ção Acu-

muladaValor

residualAtivos intangíveisDesenvolvimento

de sistemas 20% 630 (148) 482 200 (120) 80Outros Intangíveis 20% 16 (9) 7 58 (30) 28Total de ativos

intangíveis 20% 646 (157) 489 258 (150) 108NOTA 14 - ATIVOS NÃO CORRENTES MANTIDOS PARA VENDA (CONSOLIDADO)Composição dos ativos não correntes mantidos para venda:O saldo de ativos não correntes mantidos para venda é composto principalmente por bens recebidos por reinte-gração de posse e dação de pagamento.Descrição 31/12/2011 31/12/2010Ativos não correntes mantidos para vendaBens recebidos por reintegração de posse ou dação em pagamento:- Imóveis 354 275- Veículos e afins 750 882- Máquinas e equipamentos 13 4Total de ativos não correntes mantidos para venda 1.117 1.161Perdas por ajuste a valor de realização de ativos

não correntes mantidos para venda (211) (229)Total 906 932NOTA 15 - OUTROS ATIVOSComposição dos outros ativos - O valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Outros ativosDespesas antecipadas 5.307 1.474Depósitos judiciais 50.459 44.828Rendas a Receber 267 448Comissões por coobrigações a receber 20 44Dividendos e bonificações a receber 524 40Devedores por liquidações pendentes 3.840 4.464Impostos e Contribuições a Compensar 3.702 3.685Tributos Antecipados 4.939 2.027Investimentos - Títulos Patrimoniais e Ações e Cotas 2.009 1.665Opções por Incentivos Fiscais 2.427 2.808Carteira de Crédito - Liquidações Pendentes 1.360 1.352Diversos 2.872 2.112Total de outros ativos 77.726 64.947NOTA 16 - PASSIVOS COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - (CONSOLIDADO)a) Composição dos depósitos de instituições financeiras - O valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Depósitos de instituições financeirasObrigações por operações compromissadas 289.124 291.332Depósitos à vista de instituições financeiras 3.746 4Depósitos interfinanceiros 569.299 542.786Obrigações por venda de ativos financeiros (cessão com coobrigação) 159.023 50.372Total de passivos com instituições financeiras 1.021.192 884.494b) Composição dos depósitos de instituições financeiras por faixa de vencimento:

31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Depósitos de instituição financeiraObrigações por operações compromissadas 289.124 – – – 289.124Depósitos à vista 3.746 – – – 3.746Depósitos interfinanceiros 295.286 115.583 59.414 99.016 569.299Obrigações por venda de ativos financeiros

(cessão com coobrigação) 16.738 48.718 62.653 30.914 159.023Total de depósitos de instituições financeiras 604.894 164.301 122.067 129.930 1.021.192

31/12/2010

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Depósitos de instituição financeiraObrigações por operações compromissadas 291.332 – – – 291.332Depósitos à vista 4 – – – 4Depósitos interfinanceiros 212.097 112.940 194.695 23.054 542.786Obrigações por venda de ativos financeiros

(cessão com coobrigação) 6.591 13.869 26.578 3.334 50.372Total de depósitos de instituições financeiras 510.024 126.809 221.273 26.388 884.494NOTA 17 - DEPÓSITOS DE CLIENTES (CONSOLIDADO)a) Composição dos depósitos de instituições financeiras - O valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Depósitos de clientesDepósitos à vista 11.049 16.779Depósitos a prazo 348.435 412.066Box de Opções (Captações) 52.649 78.990Total de passivos com clientes 412.133 507.835b) Composição dos passivos com clientes por faixa de vencimento:

31/12/2011

DescriçãoAté 3 meses

(1)3 meses a

1 ano1 ano a 3

anosAcima de 3

anos SaldoDepósitos de clientesDepósitos à vista de clientes (*) 11.049 – – – 11.049Depósitos a prazo 90.251 185.759 67.000 5.425 348.435Depósitos para investimento 4.607 32.061 15.981 – 52.649Total de passivos com clientes 105.907 217.820 82.981 5.425 412.133

31/12/2010

DescriçãoAté 3 meses

(1)3 meses a

1 ano1 ano a 3

anosAcima de 3

anos SaldoDepósitos de clientesDepósitos à vista de clientes (*) 16.779 – – – 16.779Depósitos a prazo 70.792 164.274 154.335 22.665 412.066Depósitos para investimento 3.148 18.693 57.149 – 78.990Total de passivos com clientes 90.719 182.967 211.485 22.665 507.835(*) Trata-se de operações sem prazos de vencimento.NOTA 18 - TÍTULOS EMITIDOS - (CONSOLIDADO)a) Composição dos títulos emitidos - O valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Títulos emitidosAceites de títulos cambiais 104.904 204.528Letras de crédito do agronegócio 20.843 2.354Letras financeiras 288.820 99.369Letras de arrendamento mercantil 188.187 123.356Debêntures 185 1.107Total de títulos emitidos 602.939 430.714A Financeira Alfa S.A. C.F.I realiza operações de captação através de “Aceites e Emissão de Títulos”. Partedestas captações é garantida por operações de crédito que na data destas demonstrações financeiras perfazemo montante R$ 9.388 (R$ 56.449 em 2010).b) Composição dos títulos emitidos por faixa de vencimento:

31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Títulos emitidosAceites de títulos cambiais 7.239 16.051 73.493 8.121 104.904Letras de crédito do agronegócio – 16.737 4.106 – 20.843Letras financeiras – 91.605 196.800 415 288.820Letras de arrendamento mercantil 23.338 49.482 114.603 764 188.187Debêntures 185 – – – 185Total de títulos emitidos 30.762 173.875 389.002 9.300 602.939

31/12/2010

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Títulos emitidosAceites de títulos cambiais 5.307 23.092 163.333 12.796 204.528Letras de crédito do agronegócio 1.232 1.122 – – 2.353Letras financeiras – – 98.609 760 99.370Letras de arrendamento mercantil 7.486 52.547 61.831 1.492 123.357Debêntures – 942 165 – 1.107Total de títulos emitidos 14.025 77.703 323.938 15.048 430.714NOTA 19 - EMPRÉSTIMOS E REPASSES - (CONSOLIDADO)a) Composição de empréstimos e repasses - O valor desta rubrica é composto por:

Descrição 31/12/2011 31/12/2010

Empréstimos e repasses

Obrigações por empréstimos em moeda estrangeira 60.966 32.042

Obrigações por empréstimos no exterior 17.869 12.029

Obrigações por repasses - BNDES 106.081 163.116

Obrigações por repasses - FINAME 178.418 154.606

Total de empréstimos e repasses 363.334 361.793b) Composição de empréstimos e repasses por faixa de vencimento:

31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Empréstimos e RepassesObrigações por empréstimos em moeda estrangeira 26.905 22.082 11.573 406 60.966Obrigações por empréstimos no exterior 1.435 8.957 7.477 – 17.869Obrigações por repasses - BNDES 11.948 31.437 47.697 14.999 106.081Obrigações por repasses - FINAME 14.037 43.023 66.314 55.044 178.418Total de empréstimos e repasses 54.325 105.499 133.061 70.449 363.334

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010(Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado)

Page 31: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 31DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFAHOLDINGS S.A.SOCIEDADEANÔNIMADE CAPITALABERTO

CNPJ Nº 17.167.396/0001-69

ALAMEDA SANTOS Nº 466 - SÃO PAULO - SP

31/12/2010

DescriçãoAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos Saldo

Empréstimos e RepassesObrigações por empréstimos em moeda estrangeira 12.675 19.128 239 – 32.042Obrigações por empréstimos no exterior – 12.029 – – 12.029Obrigações por repasses - BNDES 8.696 86.272 61.098 7.050 163.116Obrigações por repasses - FINAME 8.917 24.293 95.548 25.848 154.606Total de empréstimos e repasses 30.288 141.722 156.885 32.898 361.793NOTA 20 - PROVISÕES E CONTINGÊNCIASa) Composição de provisões - O valor desta rubrica é composto por:

2011 2010Fiscais e Previdenciárias 77.009 72,244Cíveis e Trabalhistas 12.996 13.629Total 90.005 85.873

No curso normal de suas atividades a Sociedade e suas controladas é parte em processos judiciais envolvendoações fiscais e previdenciárias, cíveis e reclamações trabalhistas. Estes processos geram passivos contingentese obrigações legais.A Administração da Sociedade e suas controladas, conforme prescrevem as regras do IAS37, e descrito na nota3 “q”, constitui provisões para fazer frente a saídas de recursos estimadas para liquidação de passivos contin-gentes e obrigações legais, as quais são avaliadas por assessores legais levando em consideração a probabili-dade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que os seus montantes possamser estimados com suficiente segurança.b) Movimentação das provisões - O valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoFiscais e Cíveis e

Movimentação Previdenciárias Trabalhistas TotalSaldo Final em 31/12/2010 72.244 13.629 85.873(+) Complemento e Atualização de Provisão 9.650 1.494 11.144(–) Baixa por Pagamento/Reversão (4.885) (2.127) (7.012)Saldo Final em 31/12/2011 77.009 12.996 90.005

ConsolidadoFiscais e Cíveis e

Movimentação Previdenciárias Trabalhistas TotalSaldo Final em 31/12/2009 93.027 8.629 101.656(+) Complemento e Atualização de Provisão 14.814 5.701 20.515(–) Baixa por Pagamento/Reversão (35.597) (701) (36.298)Saldo Final em 31/12/2010 72.244 13.629 85.873A Sociedade e suas controladas diretas e indiretas, no curso normal de suas atividades, são partes em proces-sos de natureza fiscal, previdenciária, trabalhista e cível.As respectivas provisões foram constituídas levando-se em consideração a legislação em vigor, a opinião deassessores legais, a natureza e complexidade dos processos, o posicionamento dos tribunais, histórico de per-das e outros critérios que permitiram estimar o seu valor. A Administração considera que as provisões existentesna data destas demonstrações são suficientes para fazer face aos riscos decorrentes destes processos.(a) As obrigações legais e as contingências fiscais e previdenciárias referem-se principalmente a obrigações tri-butárias cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial, comdestaque para: (i) o alargamento da base de cálculo da COFINS determinado pela Lei nº 9.718/98, (ii) a cobrançada CSLL por alíquotas diferenciadas para o Sistema Financeiro (Isonomia - 1996 a 1998), (iii) a cobrança do PISpelas Emendas Constitucionais 01/94, 17/97 e (iv) a dedução dos valores da CSLL na base de cálculo do IRPJ.As provisões existentes amparam o risco decorrente das obrigações legais e das contingências fiscais e previden-ciárias consideradas como de perda provável, estas envolvendo nossas investidas do ramo financeiro.(b) A controlada Banco Alfa de Investimento S.A. possui outras contingências fiscais e previdenciárias avaliadasindividualmente por nossos assessores legais como de risco de perda não provável, conforme Deliberação CVMnº 594, de 15/09/09, com destaque para: (i) ISS sobre as operações de arrendamento mercantil: trata-se deautos de infração no montante de R$ 41.862, lavrados por diversos municípios para cobrança de ISS sobre asoperações de arrendamento mercantil onde o bem é adquirido, ao passo que o tributo é recolhido ao municípioonde se encontra a sede da arrendadora, nos termos do artigo 12 “a” do Decreto-Lei nº 406/68 e artigo 3º da LeiComplementar nº 116/03. (ii) ISS - Instituições Bancárias: trata-se de autos de infração no montante de R$14.002 lavrados pela Prefeitura de São Paulo para a cobrança de ISS sobre valores registrados em diversascontas contábeis sob a alegação de se tratar de receitas de prestação de serviços.(c) As contingências trabalhistas originam-se de ações judiciais movidas por terceiros que buscam obter indeni-zações referentes a pretensos direitos trabalhistas. Em geral, os pedidos referem-se a horas extras, equiparaçãosalarial, enquadramento na categoria dos bancários, indenização por danos morais e materiais, aviso prévio,férias, 13º salário, PLR, FGTS, indenização substitutiva alusiva ao seguro desemprego, adicional noturno/insa-lubridade/periculosidade, etc.(d) Em sua maioria as ações judiciais de natureza cível referem-se a revisão de contratos, devolução de tarifas,devolução de valores supostamente cobrados indevidamente, danos morais pela inscrição nos órgãos de prote-ção ao crédito, exibição de documentos, prestação de contas e inexigibilidade de créditos cobrados face àconstatação de fraude, dentre outros, envolvendo, principalmente, nossas investidas do ramo financeiro.Todos os processos cíveis são de responsabilidade de escritórios contratados, com acompanhamento peloDepartamento Jurídico.A Administração da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas considera desnecessária a constituiçãode provisão para as garantias financeiras prestadas em razão de que suas análises indicarem não ser prováveluma saída de recursos para a liquidação destes compromissos.NOTA 21 - OUTROS PASSIVOSa) Composição dos outros passivos - O valor desta rubrica é composto por:Descrição 31/12/2011 31/12/2010Outros passivosRecursos em trânsito de terceiros 1.445 8.655Adiantamentos em moeda nacional recebidos 180 9Dividendos e bonificações a pagar 10.246 5.747Participação nos lucros e gratificações a pagar 3.494 2.240Credores conta liquidações pendentes 840 1.612Outras obrigações por negociação e intermediação de valores 61 770Contas a pagar 9.179 4.190Rendas Antecipadas a Apropriar 386 –Outros 3.859 15.611Total de outros passivos 29.690 38.834NOTA 22 - PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Composição do capital social:

Individual e Consolidado2011 e 2010

Descrição Total Ordinárias Preferenciais Capital R$ milSaldo inicial 84.682.269 46.011.632 38.670.637 206.127Aumento de capital 21.514 (*)Saldo final 84.682.269 46.011.632 38.670.637 227.641(*) Aumento de capital pela Assembleia Geral Extraordinária de 28/04/2011, sem emissão de novas ações.

As ações preferenciais estão assim distribuídas:Individual e Consolidado

31/12/2011Classe de ações PNA PNB TOTAL- Quantidade 14.313.881 24.356.756 38.670.637

Individual e Consolidado31/12/2010

Classe de ações PNA PNB TOTAL- Quantidade 14.313.881 24.356.756 38.670.637

As ações preferenciais, que não possuem direito de voto, mas possuem as seguintes vantagens:a) da classe “A”, o direito a um dividendo anual de 12% (doze por cento) da parte do capital representada poressa classe de ações preferenciais, pago preferentemente a qualquer dividendo das ações ordinárias;b) da Classe “B”, os decorrentes da letra “c”, adiante;c) o direito de reembolso do capital no caso de amortização de ações ou de liquidação da sociedade.Na forma do artigo 17, § 1º, inciso II, da Lei de Sociedades por Ações, as ações preferenciais terão direito ao rece-bimento de dividendo, por ação, pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária.b) Reservas:Reserva legalÉ constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº6.404/76, até o limite de 20% do capital social.Reservas de CapitalAs Reservas de Capital estão assim representadas: 2011 2010Reservas de Manutenção do Capital de Giro 377 377Reserva de Incentivos Fiscais 667 667Outras Reservas de Capital 5.081 4.862Total 6.125 5.906Reserva de Lucros a RealizarFoi contabilizado na rubrica “Reserva de Lucros a Realizar” o montante de R$ 12.361, calculado sobre o resultado doexercício (R$ 10.270 em 2010 e o valor de R$ 3.378, calculado sobre o efeito da aplicação dos CPC’s no individual eIFRS do consolidado de sociedades controladas dos exercícios de 2010 e 2009, reserva essa aprovada em Assem-bleia Geral Ordinária realizada em 28/04/2011), sendo composto de dividendos postergados (Quadro I - abaixo) e re-alizado o valor de R$ 3.398 (R$ 4.483 em 2010), referente aos dividendos recebidos de coligadas, conforme disposiçãocontida no artigo 197, da Lei nº 6.404/76, com redação dada pela Lei nº 10.303, de 31/10/2001, e realizado o valor deR$ 4.923 de reservas anteriores à Lei 10.303 para compor a base do valor para pagamento dos dividendos.A Reserva de Lucros a Realizar está assim representada:

Antes da Lei nº 10.303 Após a Lei nº 10.303. SomaSaldo inicial 31/12/2010 92.931 32.541 125.472Constituição – 11.361 11.361Realização (4.923) (3.398) (8.321)Saldo Final 31/12/2011 88.008 40.504 128.512Reservas estatutáriasNos termos da Legislação Societária, a Sociedade e suas controladas diretas e indiretas devem destinar 5% deseu lucro oficial anual, que pode ser utilizada para aumento de capital ou absorção de perdas, mas não pode serdistribuída na forma de dividendos.Lucros acumuladosQualquer lucro que restar após a distribuição de dividendos nos registros legais do Grupo e as apropriações àsreservas legais será transferido à Reserva Especial para Aumento de Capital em 90% e Reserva Especial paraDividendos em 10%, até atingirem o limite de 80% e 20%, respectivamente, do Capital Social, e, quando houverexcesso, este será eliminado com aumento de capital.c) Dividendos:O Estatuto prevê dividendo mínimo de 25% do lucro líquido, ajustado conforme o disposto no art. 202 da Lei dasSociedades por Ações. Conforme determina a Lei nº 6.404, artigo 17, § 1º, inciso II, estão sendo pagos dividen-dos 10% maiores para as ações preferenciais da classe “B” do que aos atribuídos às ações ordinárias, devidoao Estatuto não prever pagamento de dividendos fixos para as ações daquela classe.Os dividendos propostos nos exercícios de 2011 e 2010 estão demonstrados abaixo:Quadro I

2011 2010- Lucro Líquido do Exercício 47.835 43.244- (–) Resultado da Equivalência Patrimonial (51.015) (45.478)- = Prejuízo Financeiro (3.180) (2.234)- Lucro Líquido do Exercício 47.835 43.244- Ajuste pela Adoção CPC/IFRS – 14.223- Valor Base para Destinação do Lucro 47.835 57.467- (–) Reserva Legal (2.392) (2.873)- Base de cálculo para dividendos 45.443 54.594- Dividendos Mínimos Obrigatórios (25%) 11.361 13.648- (–) Lucro Financeiro – –- Dividendos postergados em Reserva de Lucros a Realizar 11.361 13.648Quadro IIValores dos dividendos calculados sobre realizações de lucros, a serem adicionados aos dividendos mínimosobrigatórios:

2011 2010- Realização de Lucros de Exercícios Anteriores à Lei 10.303 4.923 –- Percentual 25% 1.231 –- Realização de Lucros no próprio exercício 3.398 4.483- Total de dividendos líquidos 4.629 4.483- Imposto de Renda devido de J.C.P. 337 792- Total Bruto de J.C.P./Dividendos 4.966 5.275Relativamente ao exercício de 2011, foram pagos juros de capital próprio, com base no balanço intermediário de30 de junho de 2011, no valor total de R$ 1.693, já liquido do imposto de renda. Para o segundo semestre, estãosendo propostos R$ 291 de juros de capital próprio já líquidos do imposto de renda e o valor de R$ 2.645 a títu-lo de dividendos, conforme demonstrado abaixo:

Classes de Ações

Valores pagosno 1º Semestre

JCP (líquidos de I.R.)(p/lote de mil ações)

Valores propostos para o 2ºSemestre Valores

totais doexercício (p/

lote de milações)

JCP (líquidosde I.R.) (p/lotede mil ações)

Dividendos(por lote demil ações)

ON 0,00 0,00 0,00 0,00PNA 117,48 20,40 184,70 322,58

PNB 0,00 0,00 0,00 0,00

d) Juros sobre o capital próprio:Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à varia-ção da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de suadedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor.Os dividendos são calculados sobre o lucro líquido, conforme determinado nas Demonstrações Financeiraselaboradas de acordo com a legislação societária e as normas e instruções da CVM.A política de remuneração do capital adotada pelo Grupo visa a distribuir juros sobre o capital próprio no valormáximo calculado em conformidade com a legislação vigente, os quais são computados, líquidos de Imposto deRenda na Fonte, no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previsto no Estatuto Social.NOTA 23 - MARGEM FINANCEIRAO valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Receita de jurosOperações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras 29.800 28.080Operações de crédito e adiantamentos a clientes 245.304 170.992Títulos de Investimento 91.531 126.336Rendas de Repasses Interfinanceiros 5.372 248Total de receita de juros 372.007 325.656Despesa de jurosDepósitos de Instituições Financeiras (125.636) (106.365)Depósitos de Clientes (41.252) (59.186)Despesas com atualizações Monetárias (496) –Títulos Emitidos (44.714) (32.516)Empréstimos e Repasses (43.102) (22.716)Instrumentos financeiros detidos para negociação (163) (38)Outros (7.526) (7.380)Total de despesa de juros (262.889) (228.201)Margem Financeira 109.118 97.455

NOTA 24 - RESULTADO LÍQUIDO DE SERVIÇOS E COMISSÕES (CONSOLIDADO)O valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Receitas de serviços e comissõesAdministração de recursos de terceiros 3.395 3.736Comissões sobre avais e fianças prestados 2.858 1.882Corretagem de câmbio e valores mobiliários 645 792Serviços de custódia 34 39Tarifa de cadastro 42 –Tarifa de registro de contratos e garantias 39 –Outros serviços 4.177 2.805Total de receitas de serviços e comissões 11.190 9.254Despesas de serviços e comissõesComissões e intermediação (3.666) (2.206)Consulta Serasa, Sisbacen e Agências de Informações (1.116) (1.188)Serviços de registro de contratos e garantias (137) (24)Outros serviços (2.625) (1.882)Total de despesas de serviços e comissões (7.544) (5.300)Resultado líquido de serviços e comissões 3.646 3.954As receitas de administração de recursos de terceiros estão relacionadas aos honorários auferidos pelas empre-sas do ramo financeiro em atividades fiduciárias, nas quais mantém ou investe ativos em favor de seus clientes.NOTA 25 - OUTRAS RECEITASO valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Reversão de provisões 4.703 13.194Renda de Câmbio 2.305 250Lucro na alienação de títulos de investimento 5.007 2.422Lucro na alienação de bens não de uso próprio 130 252Lucro na alienação de outros ativos tangíveis – 1Desconto Recebido - Anistia Fiscal – 2.921Ação Judicial - CPMF com Trânsito em Julgado – 3.166Ajuste ao valor de recuperação de outros valores e bens 39 24Receita de Dividendos e Juros de Capital recebidos 898 993Outras 963 1.440Total 14.045 24.663NOTA 26 - DESPESAS DE PESSOALO valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Salários (15.122) (12.936)Benefícios (3.363) (2.846)Remuneração diretoria e conselho de administração (9.795) (7.309)Encargos sociais e previdenciários (8.309) (6.897)Outros (4.629) (7.163)Total (41.218) (37.151)A remuneração da Diretoria e do Conselho no exercício totalizou R$ 9.795 (R$ 7.309 em 2010). A Sociedade esuas controladas diretas e indiretas não têm por política oferecer plano de pensão e/ou quaisquer tipos de bene-fícios pós-emprego ou remuneração baseada em ações.NOTA 27 - GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOSO valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Aluguéis, condomínio e manutenção de bens (3.368) (2.764)Comunicações (1.194) (1.097)Processamento de dados e informática (4.860) (4.533)Propaganda, publicidade, publicações e relações públicas (1.956) (4.462)Serviços de terceiros (2.369) (3.654)Vigilância e Segurança (604) (392)Transportes e Viagens (1.147) (737)Depreciação e Amortização (466) (466)Despesas tributárias (6.429) (4.250)Outras despesas administrativas (1.992) (6.208)Total (24.385) (28.563)NOTA 28 - OUTRAS DESPESASO valor desta rubrica é composto por:

ConsolidadoDescrição 31/12/2011 31/12/2010Contribuição ao FGC-Fundo Garantidor de Crédito (791) (1.207)Prejuízo na alienação de títulos de investimento (1.496) (1.290)Despesas com assistência ao segurado (204) (324)Ajuste ao valor de recuperação de outros valores e bens (18) (31)Variações cambiais – (4)Provisão para contigências trabalhistas (5.558) (7.634)Processos operacionais (1.043) (7.683)Outros (1.222) 637Total de outras despesas operacionais (10.332) (17.536)NOTA 29 - IMPOSTOS SOBRE A RENDA CORRENTES - INDIVIDUALDemonstração do cálculo dos encargos de imposto de renda e contribuição social

2011 2010IRPJ C. Social IRPJ C. Social

Lucros antes das tributações 47.835 47.835 43.244 43.244- Adições

Juros s/o Capital Próprio recebido de coligadas 5.049 5.049 5.333 5.333Participação no lucro de Administradores (Prov) 450 450 799 799

- Exclusões:Juros de Capital Próprio provisionados (2.322) (2.322) (5.275) ( 5.275)Resultado de Equivalência Patrimonial (51.015) (51.015) (45.478) (45.478)Participação no lucro de Administradores (pago) – (349) – (407)Outras exclusões – – (887) (887)

- Lucro (Prejuízo) fiscal antes das compensações (3) (352) (2.264) (2.690)NOTA 30 - NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXACaixa e Equivalentes de CaixaO saldo de caixa e equivalentes de caixa, é representado por disponibilidades e ativos financeiros de alta liqui-dez, com prazos contratuais inferiores a três meses, que possuem um risco insignificante de mudanças em seuvalor justo, e tem como finalidade o gerenciamento dos compromissos de curto prazo da Sociedade e suascontroladas.Demonstrativos dos Fluxos de Caixa - Indireto Individual ConsolidadoExercícios findos em: 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Nota Explicativa:O caixa e equivalente de caixa apresentado na

Demonstração dos fluxosde caixa está constituído por:

No início do exercício 6.131 9.459 190.143 173.349Disponibilidade 11 20 1.838 2.760Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 6.120 9.439 188.305 170.589

No final do exercício 1.714 6.131 201.672 190.143Disponibilidade 63 11 2.417 1.838Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 1.651 6.120 199.255 188.305

Variação em caixa e equivalentes de caixa (4.417) (3.328) 11.529 16.794(1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da aplicação foi igual ou inferior a 90 diasNOTA 31 - GERENCIAMENTO DE RISCOS FINANCEIROS (CONSOLIDADO)O Gerenciamento de Riscos é um instrumento essencial para garantir o uso adequado do capital e a melhorrelação risco x retorno para o Conglomerado Financeiro Alfa (Banco Alfa de Investimento S.A., Financeira AlfaS.A. - C.F.I, Alfa Arrendamento Mercantil S.A., Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., e Banco AlfaS.A.). O gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos nas diversas atividades do Conglomerado sãorealizados por área independente através de políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operação,determinação de limites e do acompanhamento constante das posições assumidas através de técnicas especí-ficas, consoante às diretrizes estabelecidas pela Administração.O gerenciamento dos riscos de liquidez e mercado no Conglomerado Financeiro Alfa é realizado de forma con-solidada para todas as empresas integrantes do Conglomerado. Isto decorre do fato de que o caixa das entida-des integrantes do Conglomerado é gerenciado de forma unificada.Esta nota explicativa demonstra os dados em formato gerencial, tal como analisados pela administração doConglomerado, e por este motivo estes dados refletem o consolidado operacional das empresas integrantes doConglomerado Financeiro Alfa.a) Risco de créditoRisco de Crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes, dentre outras, mas principalmente, dasseguintes situações:A. Da inadimplência dos tomadores de crédito (pessoas físicas, empresas, instituições financeiras) na liquidaçãodos compromissos assumidos sob posições de empréstimos, ativos financeiros e ou seus respectivos instrumen-tos derivativos.B. Da possibilidade de desembolsos financeiros para honrar avais, fianças, compromissos de crédito, coobriga-ções ou operações de natureza semelhante.C. De possíveis renegociações, em termos mais desfavoráveis, das condições pactuadas na operação original.A estrutura de gerenciamento de risco de crédito do Conglomerado Financeiro Alfa deve, em conformidade comas disposições do Art. 3º, da Resolução nº 3.721 do Banco Central do Brasil, de 30/04/2009, permitir a identifi-cação, mensuração e controle dos riscos associados às operações de crédito, bem como a aplicação de mitiga-dores a estes riscos. Ressalta-se que, este objetivo estende-se a todas as empresas integrantes do Conglome-rado Financeiro. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de crédito encontra-se disponível no sitewww.alfanet.com.br.i) Exposição máxima ao risco de crédito:Descrição 31/12/2011 31/12/2010Exposição ao risco de créditoSaldos de “Disponibilidades em Bancos” 9.645 8.929Instrumentos financeiros derivativos 29.418 20.177Operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras 3.058.166 987.408Operações de crédito e adiantamentos a clientes 4.019.752 3.979.954Títulos para investimento 3.545.330 4.167.034Subtotal 10.662.311 9.163.502Avais e fianças prestados 713.692 745.504Total de exposição ao risco de crédito 11.376.003 9.909.006ii) Descrição das garantiasOs instrumentos financeiros sujeitos ao risco de crédito são submetidos a criteriosa avaliação de crédito prelimi-nar à contratação e desembolso e ao longo do prazo das operações. As análises de crédito se baseiam no en-tendimento das características operacionais dos clientes, sua capacidade de endividamento, considerando fluxode caixa, histórico de pagamentos, reputação creditícia e consideram, subsidiariamente, as garantias que podemsuportar estas operações. Os contratos celebrados preveem as garantias consideradas necessárias e autorizamchamadas para reforço de garantias sempre que a situação creditícia das contrapartes apresente deterioraçãoque justifique tal procedimento, o que é acompanhado sistematicamente pelo Departamento de Crédito.As operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras são realizadas pelas Instituições FinanceirasAlfa somente a instituições ranqueadas internamente como “AA”, e se constituem, conforme apresentado nanota 8, principalmente de aplicações em operações compromissadas às quais se caracterizam por estaremlastreadas/garantidas por títulos do governo federal.As operações de crédito e adiantamentos a clientes, conforme apresentadas na nota 9, estão representadasprincipalmente por operações de:• CDC de Veículo e operações de arrendamento mercantil financeiro, as quais têm como garantias os própriosbens financiados, para os quais é política do Grupo exigir uma participação inicial mínima do cliente com recur-sos próprios de, no mínimo, 20%, o que faz assegurar a suficiência das garantias ao longo do prazo das opera-ções.• Créditos consignados em folha de pagamento, os quais são concedidos com vinculação e desconto das parce-las diretamente na folha de pagamento destes funcionários, em sua maioria funcionários públicos estáveis, comcomprometimento máximo de renda de até 30%, conforme determina a regulamentação específica do produto.• As Operações de Capital de Giro são garantidas por recebíveis, notas promissórias, avais e fianças prestadaspelos seus proprietários e ocasionalmente por garantias reais;• Repasses de recursos do BNDES/Finame são suportados por garantias reais;• Adiantamentos de contrato de câmbio são garantidos por notas promissórias, avais e fianças prestadas, e pelosrecebíveis gerados por ocasião das exportações.• Operações de vender são garantidas por recebíveis gerados pelo tomador final dos recursos e possuem garan-tia de aval ou fiança da empresa contratante.Os títulos para investimento são representados em sua grande maioria por títulos do governo federal, entendidoscomo de risco mínimo. Quotas de fundos de investimento e debêntures em geral são garantidas por notas pro-missórias e avais.iii) Concentração por segmento

Consolidado

Descrição

Operaçõesde créditos eadiantamen-

tos a institui-ções finan-

ceiras

Operaçõesde créditos

e adianta-mentos a

clientes

Títulosde

investi-mentos

Investimen-tos

financeirosderivativos

Avais efianças

prestadas

Disponibili-dade emBancos TOTAL

Em 31/12/2011Atacado 228.758 858.665 850.416 5.341 173.898 1.675 2.118.754Varejo 655.713 881.252 138.246 18.904 – 675 1.694.790Total 884.471 1.739.918 988.661 24.245 173.898 2.350 3.813.544Em 31/12/2010Atacado 160.650 793.672 685.876 887 181.650 1.646 1.641.085Varejo 199.932 747.122 104.972 25.671 – 529 1.077.697Total 360.582 1.540.794 790.848 26.558 181.650 2.175 2.718.782iv) Análise da composição do saldo de operações de crédito e adiantamentos a clientes por setor de

atividade:A composição da carteira de operações de crédito e adiantamentos a clientes por setor de atividade é apresen-tada a seguir:

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

Setor de Atividade Saldo % Saldo %Setor Público 2.404 0,1% 4.563 0,3%Setor privado- rural 4.309 0,2% 5.720 0,4%- indústria 590.332 33,6% 493.967 32,1%- comércio 161.396 9,2% 189.274 12,3%- intermediários financeiros 61.402 3,5% 43.707 2,8%- outros serviços 337.111 19,2% 323.848 21,0%- pessoas físicas 601.069 34,2% 479.715 31,1%Total da Carteira 1.758.023 100,0% 1.540.794 100,0%v) Concentração da carteira de crédito e adiantamento a clientes:A concentração da carteira de operações de crédito e adiantamentos a clientes é composta conforme a seguir:

Conglomerado Financeiro Alfa31/12/2011 31/12/2010

Descrição Saldo % Saldo %Maior devedor 227.748 3,1 217.560 4,2Total dos 20 maiores devedores 1.874.688 25,9 1.996.626 38,7Total dos 50 maiores devedores 3.229.807 44,5 3.263.377 63,2Total dos 100 maiores devedores 4.219.500 58,2 4.006.547 77,6

vi) Composição das operações de crédito e adiantamentos a clientes por faixa de vencimento:A composição operações de crédito e adiantamentos a clientes distribuídas por faixa de vencimento é apresen-tada a seguir:

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

Descrição A vencer Vencidos Total % A vencer Vencidos Total %Parcelas

vincendas- a vencer

até 180 dias 731.567 704 732.271 41,8 631.914 1.376 633.290 41,2- a vencer entre

181 e 360 dias 301.344 459 301.803 17,2 293.599 641 294.240 19,1- a vencer acima

de 360 dias 721.406 711 722.117 41,0 609.916 1.117 611.032 39,6Total vincendas 1.754.317 1.874 1.756.191 100,0 1.535.429 3.134 1.538.563 99,9Parcelas vencidas- vencidos até

60 dias – 616 616 – – 648 648 –- vencidos de

61 a 180 dias – 713 713 – – 740 740 –- vencidos acima

de 180 dias – 503 503 – 302 540 842 0,1Total vencidas – 1.832 1.832 – 302 1.928 2.230 0,1Total da Carteira 1.754.317 3.706 1.758.023 100,0 1.535.731 5.062 1.540.794 100,0b) Risco de LiquidezO controle e estratégia de liquidez são decididos pelo Comitê de Caixa que se reúne diariamente antes do iníciodas operações, com o objetivo de avaliar o comportamento dos diversos mercados de juros, dólar e bolsas, do-mésticos e internacionais, bem como, definir as estratégias do dia e avaliar o fluxo de caixa das empresas finan-ceiras. O Comitê de Caixa gerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de alta qualidade ede grande liquidez, cujas posições são monitoradas on-line e casadas cuidadosamente quanto a moedas eprazos. Adicionalmente, os controles do risco de liquidez utilizam-se de fluxo de caixa projetado diariamente,adotando-se as premissas de fluxo de vencimento das operações financeiras, fluxo de caixa de despesas, o ní-vel de atraso nas carteiras e antecipação de passivos.Gerenciamento do risco de liquidezA abordagem do Conglomerado Financeiro Alfa com relação ao gerenciamento de liquidez é assegurar, o máxi-mo possível, que o Conglomerado terá sempre a liquidez necessária para cumprir com suas obrigações nosdevidos vencimentos, sob condições normais e de estresse, sem incorrer em perdas inaceitáveis ou colocar emrisco a reputação da organização.Análise dos instrumentos financeiros por prazo contratual remanescenteA tabela abaixo demonstra em formato gerencial e consolidando dados financeiros de todas as entidades legaisintegrantes do Conglomerado Financeiro Alfa os fluxos de caixa não descontados referentes aos ativos e passi-vos financeiros, tal como utilizados pela administração. As entradas e saídas brutas apresentadas na tabelaabaixo referem-se ao fluxo de caixa não descontado contratual relacionado aos ativos e passivos financeiros.

31/12/2011

DescriçãoAté 3

meses

De 3meses

a 1 anoDe 1 anoa 5 anos

Acimade 5 anos Total

Ativos FinanceirosDisponibilidades 9.648 – – – 9.648Aplicações em Depósitos

Interfinanceiros 2.040.081 630.201 1.658.221 – 4.328.503Títulos e Valores Mobiliários 549.114 77.836 2.452.211 693.547 3.772.708Operações de Crédito 1.631.962 1.739.728 1.894.735 45.236 5.311.661Outros Créditos 109.849 237.213 – – 347.062Total de Ativos Financeiros 4.340.654 2.684.978 6.005.167 738.783 13.769.582Passivos FinanceirosDepósitos Interfinanceiros 2.150.003 2.603.571 465.411 – 5.218.985Depósitos a Prazo 228.014 964.430 872.856 – 2.065.300Operações Compromissadas 2.591.246 – – – 2.591.246Títulos Emitidos 1.965.478 66.502 205.909 – 2.237.889Outras Obrigações 129.724 211.837 1.658 – 343.219Total de Passivos Financeiros 7.064.465 3.846.340 1.545.834 – 12.456.639

31/12/2010

DescriçãoAté 3

meses

De 3meses a 1

anoDe 1 anoa 5 anos

Acimade 5 anos Total

Ativos FinanceirosDisponibilidades 1.797 – – – 1.797Aplicações em Depósitos

Interfinanceiros 1.306.815 215.713 814.903 – 2.337.431Títulos e Valores Mobiliários 1.508.840 1.065.711 2.053.798 33.581 4.661.930Operações de Crédito 1.327.815 1.353.347 1.815.941 302.730 4.799.833Outros Créditos (op. de câmbio) 55.836 60.707 980 – 117.523Total de Ativos Financeiros 4.201.103 2.695.478 4.685.622 336.311 11.918.514Passivos FinanceirosDepósitos Interfinanceiros 1.208.546 436.449 1.149.798 – 2.794.793Depósitos a Prazo 299.191 792.837 900.237 69.065 2.061.330Operações Compromissadas 2.511.871 – – – 2.511.871Títulos Emitidos 75.997 478.022 2.382.967 43.510 2.980.496Outras Obrigações - Câmbio 54.639 106.474 980 – 162.093Total de Passivos Financeiros 4.150.244 1.813.782 4.433.982 112.575 10.510.583c) Risco de mercadoO risco de mercado está relacionado à probabilidade de perda decorrente dos impactos de flutuações dos pre-ços e taxas de mercado sobre as posições ativas e passivas da carteira própria do Conglomerado. A políticaglobal em termos de exposição a riscos de mercado é conservadora, sendo a estratégia e os limites de VaR(Value at Risk) definidos pelo Comitê de Gestão de Risco de Mercado e seu cumprimento acompanhado diaria-mente por área independente à gestão das carteiras, através de métodos e modelos estatísticos e financeirosdesenvolvidos de forma consistente com a realidade de mercado. A metodologia para apuração do VaR é base-ada no modelo paramétrico, com intervalo de confiança de 99% para o horizonte de tempo de um dia e as vola-tilidades são calculadas pela metodologia EWMA com a utilização de lâmbda de 0,94. Além do VaR, são adota-dos os parâmetros de risco acumulado mensal e cenários de estresse em que são elaborados cenárioshistóricos e hipotéticos para as taxas de mercado e verificados os possíveis impactos nas posições. As informa-ções para elaboração das curvas de mercado são obtidas através da tabela de taxas médias divulgada diaria-mente pela BM&FBOVESPA S.A.. Complementando a estrutura de acompanhamento, controle e gestão de ris-cos de mercado, são calculados diariamente os valores exigidos de capital para cobertura das exposições aorisco de mercado, em conformidade com a Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.490 de 29/08/2007. A descriçãoda estrutura de gerenciamento de risco de mercado encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.i) Resumo da posição de VAR das carteiras do Conglomerado Financeiro Alfa:O quadro abaixo apresenta o VaR-Value at Risk calculado segundo o modelo paramétrico, com intervalo deconfiança de 99% para o horizonte de tempo de um dia, considerando, tal como utilizado pela administração doConglomerado, os dados consolidados de todas empresas integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa.Descrição 31/12/2011 31/12/2010Risco de variação cambial 73 57Risco de taxas de juros 2.221 4.000Outros riscos de preços 859 1.152Covariância (1.304) (1.706)Geral 1.849 3.503ii) Análise de sensibilidade ao risco de taxa de jurosO gerenciamento do risco da taxa de juros em relação aos limites da diferença da taxa de juros é complementa-do pelo monitoramento da sensibilidade dos ativos e passivos financeiros do Conglomerado Financeiro Alfa, avários cenários padrões e não padrões de taxas de juros. Uma análise da sensibilidade do Conglomerado Finan-ceiro Alfa que inclui além do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas, a Financeira Alfa S.A. - C.F.I. eo Banco Alfa S.A., que integram no conjunto, o consolidado operacional conforme descrito na nota 1. Com rela-ção a um aumento ou diminuição nas taxas de juros do mercado é apresentado abaixo:

DescriçãoMTM

ExposiçãoEstresse-Alfa

Cenário A

Deterioração de25%

Cenário B

Deterioração de50%

Cenário C31/12/2011Prefixado 1.906.759 (9.184) (19.755) (38.036)Índice de preços 96.825 (1.775) (1.238) (2.448)Variação cambial (3.702) (393) (925) (1.851)Cupom cambial (4.029) (460) (1.059) (2.118)Geral 1.995.853 (11.812) (22.977) (44.453)31/12/2010Prefixado 3.164.427 (44.357) (75.879) (146.409)Índice de preços 173.022 (4.243) (4.829) (9.446)Variação cambial 5.309 (620) (1.327) (2.654)Cupom cambial 1.859 (438) (465) (930)Geral 3.344.617 (49.658) (82.500) (159.439)O quadro acima apresenta o valor das exposições em análise considerando o Conglomerado Financeiro Alfa,descrito na nota 1, e os testes de sensibilidade para três cenários de estresse possíveis: a) Situação de estressedeterminada pela administração do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas e aprovado em seuComitê de Gestão de Riscos de Mercado (CGRM); b) Situação de estresse com deterioração de, pelo menos,25% (vinte e cinco por cento) na variável de risco considerada; e c) situação de estresse com deterioração de,pelo menos, 50% (cinquenta por cento) na variável de risco considerada. É importante salientar que os cenários“b” e “c”, referem-se a cenários que a administração do Banco não acredita que possam ocorrer. Quanto ao ce-nário “a”, a administração entende que se trata de uma situação possível de ocorrer.Risco OperacionalA Gestão de Risco Operacional tem por objetivo a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos operacio-nais, conceituados na Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.380 de 29/06/2006, aos quais o Conglomeradoestá sujeito, e a consequente adoção de medidas preventivas. Tais ações visam resguardar nossa imagem deintegridade e correção perante a comunidade, acionistas, colaboradores e autoridades reguladoras, gerandobenefícios resultantes da boa gestão destes riscos. Em conformidade com a política institucional, o gerencia-mento do risco operacional é de responsabilidade do departamento de Gestão de Riscos. Este departamentoreporta-se diretamente à Controladoria, que além de coordenar diretamente as atividades inerentes ao proces-so, desempenha também o papel de disseminador da cultura de prevenção ao risco operacional pelo Conglome-rado. É sua responsabilidade reportar ao Comitê de Controles de Risco Operacional a identificação e ações paracorreção de eventuais deficiências de controle e gerenciamento de riscos operacionais. Cabe ressaltar que asmedidas tomadas e registradas em atas neste comitê serão acompanhadas diretamente pela Presidência eConselho de Administração do Conglomerado. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco operacionalencontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.NOTA 32 - ÍNDICES DE SOLVÊNCIAO índice de solvabilidade atingiu 19,91% ao final do semestre demonstrando a boa capacidade de solvência dasinstituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado com o mínimo de 11%exigido pelo Banco Central do Brasil e o mínimo de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia. Para efeito docálculo, utilizamos as demonstrações financeiras combinadas das instituições financeiras (Consolidado Opera-cional), elaborado por nossas investidas do ramo financeiro.

R$ milParcelas de capital 31/12/2011 31/12/2010Parcela PEPR 987.004 868.919Parcela PCAM – 3.122Parcela PJUR[1] 2.072 2.034Parcela PJUR[2] – 109Parcela PJUR[3] 1.966 7.136Parcela PJUR[4] 1 49Parcela PACS 195 1.479Parcela POPR 84.169 73.902Parcela RBAN 10.689 7.234Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 1.075.409 956.750Patrimônio de Referência (PR) 1.862.365 1.731.852Patrimônio de Referência para limite de compatibilização 1.862.365 1.731.852Margem ou Insuficiência 776.268 767.868Indice da Basiléia 19,05% 19,91%NOTA 33 - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROSA controlada Banco Alfa de Investimento S.A. é responsável pela administração de recursos de terceiros.O patrimônio líquido dos Fundos de Investimentos e das Carteiras de Particulares administrados pelo Banco Alfade Investimento S.A. totaliza R$ 4.373.508 (R$ 4.262.966 em 2010) na data do balanço.NOTA 34 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASSempre em concordância com os dispositivos legais vigentes e com as normas expedidas pelo Banco Centraldo Brasil, são efetuadas operações com empresas controladas e ligadas à taxas e valores médios usuais demercado.Em 2011:Empresas Ativo Passivo Despesas ReceitasBanco Alfa de Investimento S.A. 532.239 133.064 (7.986) 16.553Financeira Alfa S.A. C.F.I. 185.799 498.004 (37.400) 14.115Metro - Dados Ltda. 260 – (28) 580Metro Tecnologia Informática Ltda. 4.456 94.265 (11.018) 2.051Em 2010:Empresas Ativo Passivo Despesas ReceitasBanco Alfa de Investimento S.A. 203.107 116.860 (14.349) 16.553Financeira Alfa S.A. C.F.I. 119.037 181.357 (15.406) 10.850Metro - Dados Ltda. 343 4 (54) 29Metro Tecnologia Informática Ltda. 984 28.400 (3.350) 1.317Remuneração do pessoal-chave da Administração:Em Assembleia Geral anual dos acionistas é estabelecida a remuneração para os membros do Conselho daAdministração e Diretoria. Em 2011, foi determinado o valor médio de remuneração mensal no montante em atéR$ 100 (2010, R$ 100).(1) Benefícios - Conselho de Administração e Diretoria: Em 2011, no montante de R$ 1.116 (2010 - R$ 1.105)Participação no Resultado, R$ 349 (R$ 407 em 2010). A Alfa Holdings S.A. não possui para o pessoal-chave daAdministração, benefícios pós-emprego, benefícios de longo prazo e de rescisão de contrato de trabalho.(2) Conforme legislação em vigor, a Alfa Holdings S.A. não pode conceder empréstimos ou adiantamentos para:- Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aos res-pectivos cônjuges e parentes até 2º grau;- Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital com mais de 10%;- Pessoas jurídicas que participem com mais de 10% da própria empresa, quaisquer diretores ou administrado-res da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau;Dessa forma, não são efetuados pela Alfa Holdings S.A. empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária,membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus familiares.(3) Participação acionária:Os membros do Conselho de Administração possuem em conjunto a seguinte participação acionária em 31 dedezembro de 2011: Preferenciais, 32,238 % e do total de ações, 16,803%.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010(Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado)

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sexta-feira, 9 de março de 201232 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFAHOLDINGS S.A.SOCIEDADEANÔNIMADE CAPITALABERTO

CNPJ Nº 17.167.396/0001-69

ALAMEDA SANTOS Nº 466 - SÃO PAULO - SP

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA CONTADOR

PAULO GUILHERME MONTEIRO LOBATO RIBEIRO - PresidenteLUIZ ALVES PAES DE BARROS

WALDIR DE CAMPOS ANDRADE

PAULO GUILHERME MONTEIRO LOBATO RIBEIRO - Diretor PresidenteRUBENS GARCIA NUNES - Diretor Vice-PresidenteCHRISTOPHE YVAN FRANÇOIS CADIER - Diretor

FRANCISCO MAFRA PEREIRA FILHOTCCRC 104497-O-9

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PARECER DO CONSELHO FISCAL

AosAcionistas, Conselheiros e Diretores daAlfa Holdings S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Alfa Holdings S.A.,identificadas como Individual e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balançopatrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultadoabrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naqueladata, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dasdemonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dasdemonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatóriofinanceiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou comonecessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorçãorelevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras combase em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais deauditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que aauditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que asdemonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessaavaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração eadequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar osprocedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressaruma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também,a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativascontábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçõesfinanceiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião.Opinião sobre as demonstrações financeiras individuaisEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira daAlfa Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxosde caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadasEm nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada daAlfa Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho consolidado de suas operaçõese os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo comas normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International AccountingStandards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.

ÊnfaseConforme descrito na nota explicativa n° 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradasde acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Alfa Holdings S.A. essaspráticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que serefere à avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalênciapatrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não estáressalvada em função desse assunto.Outros assuntosDemonstrações do valor adicionadoExaminamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA),referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pelalegislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRSque não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmosprocedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeirastomadas em conjunto.

São Paulo, 29 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Alberto Spilborghs NetoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP167455/O-0

Os membros do Conselho Fiscal da Alfa Holdings S.A. aprovam, por unanimidade, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, individuais e consolidadas, preparadas com base no IFRS. Os membros do ConselhoFiscal recomendam a sua aprovação pela Assembleia Geral.

São Paulo, 29 de fevereiro de 2012

Eurico Ferreira Rangel Paulo Caio Ferraz de Sampaio Rubens Barletta

Não ficamos tentando ser concorrentes dos itens que os chineses trazem para cá, vamos atrás do diferencial, do design, da criatividade, do belo.Edvaldo Figueira, gerente nacional da Branyleconomia

Têxteis estão otimistas para 2012

pectativa para 2012 é de cresci-mento entre 5% e 6%. É sobreuma base fraca, no entanto oimportante é que sinaliza recu-peração."

Kuhn aconselha os empresá-rios a usar o tempo gasto parareclamar das importações daChina para discutir o CustoBrasil, competitividade e ino-vações. "O que não pode é seacomodar. Tem de lutar. Umbom exemplo é a Buettner, queentrou com pedido de recupe-ração judicial e mesmo assimestá na feira fechando negó-cios", afirma.

Perspectivas – A Altenburg,de Blumenau, especializadana produção de enxovais paraquartos, está apostando emdois lançamentos na Texfair: aColeção Bionatural e a ColeçãoBlend. A primeira é confeccio-nada em ecopercal 180 fios enão passa pelo processo de al-vejamento, o que economizaágua. De acordo com RafaelLocks, gerente de desenvolvi-mento de produto da empresa,só nesta primeira edição, 250mil litros de água já deixaramde ser usados. Já a ColeçãoBlend cria um conceito de sen-sações e texturas e mistura ma-teriais como malha e o plushem microfibra.

Gláucio Gil, diretor-comer-cial e de marketing, diz que ameta da Altenburg para esteano é ousada: crescer 25% so-bre 2011, que teve queda de15% na receita ante 2010.

A Lepper, de Joinville (SC),especialista em licenciamentopara cama e banho, levou paraa feira grandes apostas: doisnovos licenciamentos infantis,a coleção do Homem Aranha ea do desenho Generator Rex.Só com o Homem Aranha, a

empresa espera faturar 30%mais. Além das linhas impor-tadas para bebê e cozinha. Para2012, o crescimento aguarda-do pela Lepper é de 48% sobre2011, que fechou com retraçãoem relação a 2010, de acordocom o diretor de marketing,Ênio Kohler.

A Branyl, fabricante de cor-tinas e tecidos de São Paulo, le-vou para a feira 19 lançamen-tos de cortinas e 30 novos teci-dos para decora-ção, colchões eindústria move-leira. A estimati-va é que a parti-cipação na feira,além de já ter ge-rado clientes naVenezuela, Co-lômbia e Jordâ-nia , respondapor um aumentode 20% na pro-dução . Para oano de 2012, ae x p e c t a t i v a écrescer 12% emrelação ao anopassado.

O segredo pa-ra o sucesso, naopinião de Ed-valdo Figueira,gerente nacionalda Branyl, é seantecipar. "Esta-mos preparandonossas coleções com antece-dência. Não ficamos tentandoser concorrentes dos itens queos chineses trazem para cá, va-mos atrás do diferencial, dodesign, da criatividade, do be-lo. Quem tem o que mostrar,suplanta qualquer dificulda-de", garante Figueira.

*A jornalista viajou a conviteda organização da Texfair Home

O jogo delençol doHomem

Aranha podeser comprado

em váriostecidos com

diferentespreços

ATexfair Home 2012traz na sua 13ª edi-ção mais do quetendências do seg-

mento cama, mesa, banho e de-coração para os empresáriosdo varejo. Ela sinaliza o otimis-mo dos fabricantes em uma re-tomada na produção e nas ven-das, afetadas em 2011, em es-pecial, pela crise do algodão.

A maior feira da AméricaLatina do setor têxtil, realizadaem Blumenau (SC), reúne atéhoje, 105 expositores e mais de300 marcas. Além de um au-mento de 15% no número deempresas participantes, o oti-mismo na Texfair é evidencia-do pela estimativa de cresci-

mento dos fa-bricantes nes-t e a n o , q u ev a r i a e n t re15% e 48%.

Apesar doInstituto Bra-s i l e i r o d eGeografia eEstatí st icas(IBGE) ter di-vulgado naq ua r ta -f e ir aque a indús-tria têxtil teveq u e d a d e5 , 6 % e m j a-ne i ro des teano, compa-

rado com igual mês em 2011, opresidente do Sindicato das In-dústrias de Fiação, Tecelageme do Vestuário de Blumenau(Sintex), Ulrich Kuhn, afirmaque, neste primeiro semestre, osetor, principalmente o seg-mento de cama, mesa e banho,já teve uma retomada. "A ex-

Expor taçãoem baixa,mira noB ra s i l .

Aqueda de quase 50%nas exportações dosegmento de cama,

mesa e banho – 2011 fechoucom vendas externas soman-do US$ 121 milhões em têx-teis para o lar após embar-ques de US$ 227 milhões em2010 –, que ocorreu pela forteretração dos mercados emcrise e pelas medidas prote-cionistas, como as da Argenti-na, está fazendo com que osgrandes fabricantes se vol-tem para o mercado interno.

Segundo Ulrich Kuhn, doSindicato das Indústrias deFiação, Tecelagem e do Ves-tuário de Blumenau (Sintex),conscientização e inovaçãosão alguns dos remédios paraalavancar o segmento em

2012 e gerar mais empregos formais.Pensando nisso, parte dos fabricantes

tem apostado na classe média – o grupoconsumidor que mais gasta atualmentecom produtos para o lar – para criar coleçõese alavancar vendas.

Edvaldo Figueira, gerente nacional da Bra-nyl, diz que, com o aumento do poder aqui-sitivo, a nova classe média está ficando maisexigente e quer o melhor para realizar seusonho de consumo. "Tanto que desenvolve-mos produtos voltados para a classe C, comoa linha Different, que atende a exigência

desse público pe-lo novo e belo, ecabe no seu bol-so", diz Figueira.

A linha Bionatu-ral da Altenburg,com o ecopercal180 fios, foi criadapara a classe mé-dia, que, segundoo gerente de de-senvolvimento deproduto da em-presa, Rafael Lo-cks, acha "bacana"ser sustentável.

Locks destacaainda que a facili-dade no créditotem levado natu-ralmente a classeC a c o m p r a r o sprodutos da mar-ca, antes direcio-nados para o pú-blico A e B.

De olho nessaclasse, a Lepper oferece produtos acessí-veis para consumidores de diversas classes,como as coleções licenciadas. "Temos osmesmos produtos em materiais distintos. Ojogo de lençol do Homem Aranha, porexemplo, poderá ser encontrado em 100%algodão, malha de algodão e tecido mistocom poliéster, obviamente com custo maisbaixo", explica o diretor de marketing, ÊnioKohler. (DD)

A linhaBionatural, da

Altenburg(dir.), foi criadapara atender a

nova classemédia.

Apesar de desempenho negativo em janeiro, setor de cama, mesa e banho faz previsões positivas para este ano e vê recuperação ainda no primeiro semestre.

A coleçãoGenerator Rex

é um doslançamentos

para aumentara receita da

Lepper

Fotos: Divulgação/Edson Pelence

Darlene Delello*

Divulgação

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sexta-feira, 9 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 33DIÁRIO DO COMÉRCIO

BANCOALFADE INVESTIMENTO S.A.C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SP

SOCIEDADEANÔNIMADE CAPITALABERTO

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,Submetemos à sua apreciação as demonstrações financeiras do Banco Alfa de Investimento S.A.correspondentes às atividades desenvolvidas no exercício de 2011, acrescidas das notas explicativas,do Relatório dos Auditores Independentes sobre as demonstrações financeiras e do Resumo doRelatório do Comitê de Auditoria.1. Cenário EconômicoA Europa, que segue no foco dos mercados há vários meses, vem provocando muitas incertezasquanto ao rumo da economia global. Os impasses políticos para solucionar a crise de endividamento eos receios com a possibilidade de a região entrar em recessão vem provocando muita volatilidade nosativos de risco. Nos últimos dias diversas nações da zona do euro foram acometidas por rebaixamentosem seus ratings de crédito em função da deterioração da capacidade de honrarem seus compromissosjunto a credores (inclusive a França, que é a segunda maior economia da região) e o uso da linha decrédito overnight do BCE vêm atingindo recordes históricos - um forte indicador de que os bancosestão relutantes em emprestar recursos a outras instituições financeiras privadas. No entanto éimportante destacar que por outro lado os últimos leilões de títulos soberanos foram bem-sucedidos,com forte demanda e redução das taxas de retorno aos investidores. As atenções durante o primeirosemestre deverão permanecer voltadas às rolagens das dívidas soberanas nos próximos meses esobretudo à renegociação da dívida grega junto aos credores privados a fim de se evitar um defaultdesordenado. Nos Estados Unidos, embora os últimos dados tenham agradado aos mercados,indicando retomada gradual da atividade, o desemprego e a falta de confiança dos consumidores aindapermanecem em níveis elevados, colocando em dúvida a eficácia do suporte da atual políticamonetária para incentivar a economia. Os impasses políticos para conciliar o aperto fiscal e ocrescimento econômico seguem como o principal desafio para uma solução de longo prazo, e para aspróximas semanas, os agentes deverão continuar a monitorar de perto os dados da maior economia domundo. Quanto à China, que segue juntamente com outros países emergentes como a esperança decondutora do crescimento global, diminuiu por ora as preocupações de um hard landing com adivulgação do PIB do 4º Trimestre do ano passado - o crescimento foi de 8,9%, ante estimativas de8,6%. Para os próximos meses o mercado aguarda novas medidas de estímulo do governo, como novaredução do compulsório a fim de prover mais liquidez à economia e deverá seguir acompanhando osindicadores de atividade. No Brasil, as incertezas vindas do exterior e os temores de desaceleraçãoglobal fizeram o governo promover cortes sucessivos de juros desde agosto, mesmo diante depressões inflacionárias. O IPCA de 2011 registrou avanço de 6,50%, no teto da meta. Declaraçõesrecentes de autoridades monetárias mostrando mais preocupação com a inflação ancoraram alta nastaxas futuras no início de janeiro. Ao longo dos próximos meses os investidores deverão continuar aavaliar os próximos dados de emprego e produção e o cenário externo, que deverão mexer com aexpectativa dos investidores e trazer volatilidade para o mercado de juros. Em relação ao mercado decâmbio, o foco continuará no desenrolar da crise de confiança européia. Caso a economia globalconsiga mostrar alguma recuperação, mesmo que seja pequena, o desejo de ter dólar será menorentre os investidores. Entretanto, no caso de aprofundamento da desconfiança do investidor emrelação à viabilidade da União Européia o dólar continuará se valorizando em 2012.2. Desempenho das AtividadesResultado do ExercícioO lucro líquido do Banco atingiu R$ 67,5 milhões no exercício, correspondendo à rentabilidade de 6,5%

(2010 8,4%) sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 1.042,5 milhões. A cada lote de mil ações docapital social do Banco correspondeu o lucro líquido de R$ 748,24. Os juros sobre o capital próprioatingiram R$ 18,8 milhões no exercício, correspondendo aos valores brutos de R$ 99,25 e R$ 372,42por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, conforme nota explicativa nº 11 letra“b”. Os juros sobre o capital próprio referente ao primeiro semestre totalizaram R$ 8,4 milhões,correspondendo aos valores brutos de R$ 32,15 e R$ 186,21 por lote de mil ações ordinárias epreferenciais, respectivamente, e para o segundo semestre de 2011 foi aprovado o valor de R$ 10,4milhões, correspondente a R$ 67,10 e R$ 186,21 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais,respectivamente.Patrimônio LíquidoO patrimônio líquido atingiu o valor de R$ 1.092,4 milhões ao final do exercício. O valor patrimonial paracada lote de mil ações alcançou R$ 12.108,7, com crescimento de 4,8% no exercício. A AssembléiaGeral Extraordinária realizada em 28/04/2011, homologada pelo Banco Central do Brasil em03/06/2011, aprovou o aumento do capital social para R$ 476,0 milhões mediante incorporação dereservas de lucros. O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado peloBanco Central do Brasil atingiu 19,05% ao final do exercício, demonstrando a boa capacidade desolvência das instituições financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado tanto como mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil quanto com o de 8% recomendado pelo Comitêda Basiléia.RatingO Banco Alfa de Investimento S.A. e demais instituições integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa,mantiveram suas boas avaliações de risco de crédito em nível nacional junto às seguintes agências declassificação de risco:• Austin Rating: classificação “AA+”.• Fitch Ratings: “F1+ (bra)” para crédito de curto prazo, “AA- (bra)” para crédito de longo prazo e “5” parasuporte legal.• Moodys: “C-” para Força Financeira de Bancos, “Baa2”, para depósito global de longo prazo em moedalocal, “Prime-3” para depósito global de curto prazo em moeda local, “Baa2” para depósito de longoprazo em moeda estrangeira, “Prime-3” para depósito de curto prazo em moeda estrangeira, “Aaa.br”para depósito de longo prazo na escala nacional brasileira, “BR-1” para depósito de curto prazo naescala nacional brasileira.Recursos Captados e AdministradosO volume de recursos captados e administrados pelo Banco atingiu R$ 13.832,9 milhões eCONSOLIDADO R$ 13.718,7 milhões no final do exercício. Esses recursos estavam representados porR$ 3.976,0 milhões e CONSOLIDADO R$ 2.996,8 milhões incluindo depósitos à vista, interfinanceiros ea prazo; R$ 2.588,5 milhões em captações no mercado aberto (individual e CONSOLIDADO); R$ 1.033,4milhões em repasses do BNDES (individual e CONSOLIDADO); R$ 215,9 milhões em box de opçõesflexíveis (individual e CONSOLIDADO); R$ 323,3 milhões em empréstimos obtidos no exterior (individuale CONSOLIDADO); R$ 1.270,2 milhões e CONSOLIDADO R$ 2.135,2 milhões em recursos de aceites eemissão de títulos; R$ 52,1 milhões em venda de ativos (individual e CONSOLIDADO) e R$ 4.373,5milhões em fundos de investimento e carteiras administradas (individual e CONSOLIDADO).Ativos e EmpréstimosO ativo total alcançou R$ 10.765,0 milhões e CONSOLIDADO R$ 10.853,1 milhões ao final do exercício.

Desse montante, R$ 6.313,5 milhões e CONSOLIDADO R$ 6.535,8 milhões estão representados poraplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários e derivativos representando 58,6% eCONSOLIDADO 60,2% desse ativo total.A carteira de títulos e valores mobiliários atingiu R$ 3.266,1 milhõese CONSOLIDADO R$ 3.541,7 milhões na data do balanço, sendo representada principalmente por 99,4% eCONSOLIDADO 94,9% em títulos de emissão do Tesouro Nacional. O Banco e o CONSOLIDADOmantiveram seu posicionamento de alta liquidez encerrando o exercício com uma carteira de títulos livres daordem de R$ 1.072,7 milhões e CONSOLIDADO R$ 1.288,4 milhões. Conforme descrito na nota explicativanº 04 letra “b”, o Banco classificou 47,5% e o CONSOLIDADO classificou 46,8% dos títulos e valoresmobiliários na categoria “títulos mantidos até o vencimento”, em razão da intenção da Administração e dacapacidade financeira do Banco e do CONSOLIDADO, comprovada com base em projeção de fluxo de caixaconforme exigência do BACEN, em mantê-los nesta categoria. A carteira de crédito, incluindo fiançasprestadas, repasses interfinanceiros e outras coobrigações totalizando R$ 790,7 milhões e CONSOLIDADOR$ 787,5 milhões, alcançou R$ 4.385,4 milhões e CONSOLIDADO R$ 4.800,0 milhões. O volume decréditos vencidos acima de 15 dias totalizou R$ 0,3 mil e CONSOLIDADO R$ 7,0 milhões. O saldo daprovisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 21,3 milhões e CONSOLIDADO R$ 28,2 milhões,correspondente a 0,6% e CONSOLIDADO 0,7% da carteira de crédito, 107,5% e CONSOLIDADO 109,9%do mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil e 5.629,8% e o CONSOLIDADO 397,8% dos créditosvencidos acima de 15 dias. Os investimentos em sociedades controladas não sofreram alterações nodecorrer do exercício.3. OuvidoriaO componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende àsdisposições estabelecidas por meio da Resolução Bacen nº 3.849, de 25 de março de 2010.4. Divulgação sobre Serviços da Auditoria IndependenteEm atendimento à Instrução CVM nº 381 de 14/01/2003, informamos que a empresa contratada paraauditoria das demonstrações financeiras do Banco Alfa de Investimento S.A., ou pessoas a ela ligada,não prestou no período outros serviços que não sejam de auditoria externa. A política adotada atendeaos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmenteaceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciaisno seu cliente ou promover o interesse deste.5. Declaração dos DiretoresConforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que em reunião realizada em 14 de fevereiro de2012, revisou, discutiu e concordou com as opiniões expressas no Relatório dos Auditores Independentese com as Demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011.AgradecimentosÉ indispensável traduzir o reconhecimento do Banco Alfa de Investimento S.A. ao trabalho de seusfuncionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de seus clientes e das instituiçõesfinanceiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2012A Diretoria

Este Relatório da Administração realizado pela Diretoria foi examinado e aprovado em reunião doConselho de Administração de 14 de fevereiro de 2012 para encaminhamento à Assembleia Geral.

Conselho de Administração

Individual ConsolidadoPASSIVO 2011 2010 2011 2010

Circulante 6.748.328 5.625.961 6.180.564 5.465.251Depósitos (Nota 09) 2.800.372 2.181.149 1.896.855 1.726.373

Depósitos à Vista 18 18 18 18Depósitos Interfinanceiros 1.665.063 1.219.526 761.546 764.750Depósitos a Prazo 1.135.291 961.605 1.135.291 961.605

Captações no Mercado Aberto (Nota 09) 2.588.544 2.502.168 2.588.544 2.502.168Carteira Própria 2.038.371 2.502.168 2.038.371 2.502.168Carteira de Terceiros 550.173 – 550.173 –

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos(Nota 09) 444.420 9.663 746.052 259.912Recursos de Letras Hipotecárias, Imobiliárias,

de Crédito e Similiares 444.420 9.663 444.420 9.663Recursos de Letras de Arrendamento Mercantil – – 300.872 246.385Recursos de Debêntures – – 760 3.864

Relações Interdependências 2.009 35.520 2.009 35.520Recursos em Trânsito de Terceiros 2.009 35.520 2.009 35.520

Obrigações por Empréstimos (Nota 09) 321.278 179.891 321.278 179.891Empréstimos no Exterior 321.278 179.891 321.278 179.891

Obrigações por Repasses do País- Instituições Oficiais (Nota 09) 343.103 526.052 343.103 526.052BNDES 177.293 385.352 177.293 385.352FINAME 165.810 140.700 165.810 140.700

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 14) 152.236 93.161 160.131 102.386Instrumentos Financeiros Derivativos 152.236 93.161 160.131 102.386

Outras Obrigações 96.366 98.357 122.592 132.949Cobrança e Arrecadação de Tributos

e Assemelhados 1.197 575 1.199 576Carteira de Câmbio (Nota 06) 2.147 23.947 2.147 23.947Sociais e Estatutárias 17.021 16.614 18.974 18.926Fiscais e Previdenciárias (Nota 10) 9.446 7.118 23.942 24.351Negociação e Intermediação de Valores 127 7.272 3.696 9.773Diversas (Nota 15c) 66.428 42.831 72.634 55.376

Exigível a Longo Prazo 2.922.668 2.495.475 3.466.586 2.753.541Depósitos (Nota 09) 1.175.639 1.064.822 1.099.997 998.832

Depósitos Interfinanceiros 878.549 335.275 802.907 269.285Depósitos a Prazo 297.090 729.547 297.090 729.547

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos(Nota 09) 825.835 407.817 1.389.201 668.373Recursos de Letras Hipotecárias, Imobiliárias,

de Crédito e Similiares 825.835 407.817 825.835 407.817Recursos de Letras de Arrendamento Mercantil – – 563.366 259.878Recursos de Debêntures – – – 678

Obrigações por Empréstimos (Nota 09) 2.105 980 2.105 980Empréstimos no Exterior 2.105 980 2.105 980

Obrigações por Repasses do País- Instituições Oficiais (Nota 09) 690.346 581.210 690.346 581.210BNDES 254.738 279.692 254.738 279.692FINAME 435.608 301.518 435.608 301.518

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 14) 72.911 240.617 77.180 246.946Instrumentos Financeiros Derivativos 72.911 240.617 77.180 246.946

Outras Obrigações 155.832 200.029 207.757 257.200Fiscais e Previdenciárias (Nota 10) 146.503 136.413 194.482 186.840Diversas (Nota 15c) 9.329 63.616 13.275 70.360

Resultados de Exercícios Futuros 1.584 1.554 – –Resultados de Exercícios Futuros 1.584 1.554 – –

Participação de Acionista não Controladores – – 113.547 106.652Patrimônio Líquido 1.092.497 1.042.549 1.092.497 1.042.549

Capital: (Nota 11a) 476.000 446.000 476.000 446.000De Domiciliados no País 437.637 410.080 437.637 410.080De Domiciliados no Exterior 38.363 35.920 38.363 35.920

Reservas de Capital (Nota 11c) 59.251 57.917 59.251 57.917Reservas de Lucros (Nota 11c) 557.245 538.600 557.245 538.600Ajuste de Avaliação Patrimonial 1 32 1 32

Total Geral do Passivo 10.765.077 9.165.539 10.853.194 9.367.993

Individual ConsolidadoATIVO 2011 2010 2011 2010

Circulante 6.349.938 5.735.112 6.655.259 6.306.902Disponibilidades 6.737 6.666 9.648 9.066Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 1.574.148 514.928 1.441.194 493.422

Aplicações no Mercado Aberto 550.296 100.430 550.296 100.430Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.023.852 414.498 890.898 392.992

Títulos e Valores Mobiliários e InstrumentosFinanceiros Derivativos (Nota 04) 2.194.014 2.713.044 2.370.254 2.942.227Carteira Própria 926.173 861.338 1.035.746 1.024.002Vinculados a Compromissos de Recompra 1.265.726 1.846.688 1.265.726 1.846.688Vinculados a Prestação de Garantias 1.924 1.390 61.917 57.433Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 14) 191 3.628 6.865 14.104

Relações Interfinanceiras 73.884 50.671 73.884 50.671Créditos Vinculados:Depósitos no Banco Central – 606 – 606Repasses Interfinanceiros 73.884 50.065 73.884 50.065

Operações de Crédito (Nota 05) 2.300.103 2.300.610 2.300.103 2.300.610Carteira - Setor Público 7.911 5.218 7.911 5.218Carteira - Setor Privado 2.306.734 2.309.740 2.306.734 2.309.740(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (14.542) (14.348) (14.542) (14.348)

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 05) – – 243.229 338.250Carteira - Setor Privado – – 245.776 341.956(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) – – (2.547) (3.706)

Outros Créditos 197.461 148.903 210.748 169.634Carteira de Câmbio (Nota 06) 176.242 120.010 176.242 120.010Rendas a Receber 3.055 4.132 1.243 1.971Negociação e Intermediação de Valores 8 2.898 2.443 4.434Diversos (Nota 07) 19.297 23.233 31.961 44.589(Provisão p/ Outros Créditos de Liquidação

Duvidosa) (Nota 05) (1.141) (1.370) (1.141) (1.370)Outros Valores e Bens (Nota 15a) 3.591 290 6.199 3.022

Outros Valores e Bens 164 182 2.233 2.433(Provisão para Desvalorização) – – (369) (446)Despesas Antecipadas 3.427 108 4.335 1.035

Realizável a Longo Prazo 3.775.097 2.822.408 4.184.963 3.046.930Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 1.470.952 603.421 1.543.089 422.285

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.470.952 603.421 1.543.089 422.285Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 04) 1.074.438 1.145.893 1.181.302 1.248.732Carteira Própria 146.619 392.376 252.660 489.153Vinculados a Compromissos de Recompra 780.568 665.937 780.568 665.937Vinculados a Prestação de Garantias 145.091 87.568 145.091 87.568Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 14) 2.160 12 2.983 6.074

Operações de Crédito (Nota 05) 1.120.761 975.223 1.120.761 975.223Carteira - Setor Público 675 13.508 675 13.508Carteira - Setor Privado 1.125.740 967.079 1.125.740 967.079(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (5.654) (5.364) (5.654) (5.364)

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 05) – – 167.634 245.282Carteira - Setor Privado – – 171.985 253.981(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) – – (4.351) (8.699)

Outros Créditos 108.946 97.871 171.831 154.008Diversos (Nota 07) 108.946 97.871 171.831 154.008

Outros Valores e Bens (Nota 15a) – – 346 1.400Despesas Antecipadas – – 346 1.400

Permanente (Nota 2c) 640.042 608.019 12.972 14.161Investimentos 635.509 604.032 6.855 6.831

Participações em Controladas -No País (Nota 16) 635.466 604.013 – –

Outros Investimentos (Nota 15b) 43 19 6.855 6.831Imobilizado de Uso 3.723 3.749 3.803 3.856

Imóveis de Uso 2.897 2.897 2.897 2.897Outras Imobilizações de Uso 10.295 10.148 10.519 10.378(Depreciação Acumulada) (9.469) (9.296) (9.613) (9.419)

Imobilizado de Arrendamento – – 1.208 3.207Bens Arrendados – – 2.092 6.335(Depreciação Acumulada) – – (884) (3.128)

Intangível 738 83 1.031 107Ativos Intangíveis 856 119 1.179 152(Amortização Acumulada) (118) (36) (148) (45)

Diferido 72 155 75 160Gastos de Organização e Expansão 352 586 364 598(Amortização Acumulada) (280) (431) (289) (438)

Total Geral do Ativo 10.765.077 9.165.539 10.853.194 9.367.993

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (EM R$ MIL)

Ouvidoria: 0800-7220140

Individual Consolidado

Descrição2º Sem.

2011Exercício

2011Exercício

2010Exercício

2011Exercício

2010Receitas da Intermediação Financeira 632.342 1.074.773 849.948 1.160.484 984.623

Operações de Crédito 226.745 401.133 287.433 401.133 287.433Operações de Arrendamento Mercantil – – – 71.816 112.951Resultado com Títulos e Valores Mobiliários 369.418 640.707 555.456 654.602 577.180Resultado de Operações de Câmbio 36.179 32.933 7.059 32.933 7.059

Despesas da Intermediação financeira 558.890 948.324 745.469 945.779 780.589Operações de Captação no Mercado 424.133 764.474 624.481 756.669 630.893Operações de Empréstimos e Repasses 97.111 123.927 74.005 123.927 74.005Resultado com Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 14) 33.404 50.481 47.428 54.890 51.491Operações de Venda ou de

Transferência de Ativos Financeiros 3.892 9.184 11.554 9.184 33.016Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 350 258 (11.999) 1.109 (8.816)

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 73.452 126.449 104.479 214.705 204.034Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (25.353) (41.219) (12.021) (98.631) (79.718)

Receitas de Prestação de Serviços 10.695 22.335 24.469 25.167 28.080Rendas de Tarifas Bancária 1.097 1.408 3 2.035 2.771Despesas de Pessoal (26.529) (51.518) (48.161) (60.450) (62.114)Outras Despesas Administrativas (17.614) (33.615) (37.898) (44.976) (56.494)Despesas Tributárias (675) (1.366) (1.370) (6.683) (8.002)Resultado de Participações

em Controladas (Nota 16) 17.985 35.988 45.659 – –Outras Receitas Operacionais (Nota 15d) 279 6.572 34.120 16.748 59.915Outras Despesas Operacionais (Nota 15e) (10.591) (21.023) (28.843) (30.472) (43.874)

Resultado Operacional 48.099 85.230 92.458 116.074 124.316Resultado não Operacional (Nota 15e) 56 478 (110) – –Resultado antes da Tributação e Participações 48.155 85.708 92.348 116.074 124.316Imposto de Renda e Contribuição

Social (Nota 08) (7.970) (12.681) (4.999) (32.868) (26.356)Provisão para Imposto de Renda (2.462) (6.793) (3.756) (17.825) (24.531)Provisão para Contribuição Social (1.750) (4.165) (2.589) (10.032) (10.773)Ativo Fiscal Diferido (3.758) (1.723) 1.346 (5.011) 8.948

Participação de Acionistas não Controladores – – – (9.535) (9.768)Participações no Lucro (3.055) (5.518) (5.271) (6.162) (6.114)

Empregados (1.555) (3.287) (2.346) (3.731) (2.709)Administradores - Estatutárias (1.500) (2.231) (2.925) (2.431) (3.405)Lucro Líquido 37.130 67.509 82.078 67.509 82.078Lucro por Lote de Mil Ações - R$ (Nota 11a) 411,53 748,24 909,71 – –Outros Resultados Abrangentes do Período

Resultado de Avaliação a Mercadode Títulos Disponíveis para Venda (31) 1.815

Outros Resultados Abrangentes do Período,Líquido de Impostos (31) 1.815

Total de Resultados Abrangentes do Período 67.478 83.893Atribuição do Resultado

Parcela do Resultado dos Acionistas Controladores 57.974 72.310Parcela do Resultado dos Acionistas

não Controladores 9.535 9.768Total do Resultado do Período 67.509 82.078Atribuição do Resultado Abrangente

Parcela do Resultado Abrangentedos Acionistas Controladores 57.947 73.909

Parcela do Resultado Abrangentedos Acionistas não Controladores 9.531 9.984

Total do Resultado Abrangente do Período 67.478 83.893

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EM R$ MILSemestre Findo em 31 de Dezembro de 2011

e Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010

(01) ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRASa) Atividade e estrutura do Grupo: O Conglomerado Financeiro Alfa têm suas origens no ano de1925, com a fundação do Banco da Lavoura de Minas Gerais. Em 1972, o Banco da Lavoura alterousua denominação para Banco Real S.A. e posteriormente criou as outras empresas financeiras queconstituíam o Conglomerado Financeiro Real. Em 1998, o Banco Real S.A. teve seu controle acionáriovendido ao ABN Amro Bank. As empresas financeiras não vendidas (então, Banco Real deInvestimento, Cia. Real - CFI, Cia. Real Arrendamento Mercantil e Corretora Real) formaram o novoConglomerado Financeiro Alfa. O qual foi completado logo depois com a criação do Banco Alfa S.A.(Banco Comercial). O Conglomerado Financeiro Alfa é composto de 7 entidades legais que atuamatravés de controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum e pelaatuação sob a mesma marca ou nome comercial. O Banco Alfa de Investimento S.A. é a instituiçãofinanceira líder do Conglomerado, a qual controla diretamente a Alfa Corretora de Câmbio e ValoresMobiliários S.A., a Alfa Arrendamento Mercantil S.A. e a BRI Participações Ltda. e indiretamente aUvale - Uvas do Vale do Gorotuba Ltda.. Além destas entidades o Conglomerado Financeiro Alfa éintegrado pela Financeira Alfa S.A. - CFI e o Banco Alfa S.A.. O Banco Alfa de Investimento S.A. e aFinanceira Alfa S.A. - CFI são companhias abertas com ações negociadas na BM&FBOVESPA S.A..Com esta sólida história de mais de 85 anos, o Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladasvêm desenvolvendo sua atuação principalmente nos segmentos de crédito a pessoas jurídicas efísicas, tesouraria e administração de recursos de terceiros. O Conglomerado está sediado em SãoPaulo, na Alameda Santos nº 466, e mantém filiais no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba,Campinas, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Fortaleza, Recife, Vitória, Goiânia, Florianópolis, São Josédos Campos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Londrina e Sorocaba. Todas contando com modernasplataformas tecnológicas, o que permite maior agilidade nas decisões e no desenvolvimento deprodutos. O controlador do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas possui ainda relevantesinvestimentos em áreas não financeiras: Seguros e Previdência (Alfa Seguradora S.A. e AlfaPrevidência e Vida S.A.); Hotelaria (Rede Transamérica de Hotéis); Materiais de Construção (C&CCasa e Construção); Agropecuária e Agroindústria (Agropalma); Águas Minerais (Águas Prata);Alimentos (Sorvetes La Basque); Cultural (Teatro Alfa) e Comunicações (Rádio Transamérica e TVTransamérica). b) Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeirasdo Banco Alfa de Investimento S.A. foram elaboradas com base na legislação societária e nas práticascontábeis adotadas no Brasil, em conformidade com as normas do Conselho Monetário Nacional(CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e, no que não conflitarem com as normas da Comissãode Valores Mobiliários - CVM. Essas demonstrações financeiras foram concluídas em 10/02/2012 eaprovadas pelo Conselho de Administração em 14/02/2012. As operações são conduzidas no contextode um conjunto de instituições que atuam de forma integrada no mercado financeiro, e certasoperações têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistemafinanceiro, cujas atividades incluem as carteiras de arrendamento mercantil, administração de fundosde investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários. Em 28 de dezembro de2007 foi promulgada a Lei nº 11.638/07, complementada pela Lei nº 11.941/09, as quais alteraram aLei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida Leijá tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização porparte do CMN (Conselho Monetário Nacional). As alterações aprovadas pelo CMN foram: i) otratamento contábil dos ativos intangíveis; ii) os procedimentos de mensuração do valor recuperáveldos ativos; iii) a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens eaplicações de recursos; iv) a divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis deinformações sobre partes relacionadas; v) os procedimentos de reconhecimento, mensuração edivulgações de provisões, passivos e ativos contingentes; vi) pagamento baseado em ações; e vii)eventos subsequentes. Na avaliação da administração do Banco Alfa de Investimento e de suascontroladas, que considera as normas do BACEN editadas até o momento, apenas os itens “iii”, “iv” e“v” impactaram e, portanto, foram acrescidas nestas demonstrações financeiras.(02) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS(a) Apuração do Resultado: As receitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência.As rendas das operações de crédito vencidas são reconhecidas até o 59º dia como receita, e, a partirdo 60º dia, deixa de ser apropriada, e o seu reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivorecebimento das prestações, conforme determina o art. 9º da Resolução CMN nº 2.682/99. (b) AtivosCirculante e Realizável a Longo Prazo: Demonstrados pelos valores de realização e, quandoaplicável, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão paraperdas e ajustados pelos seus valores de mercado, especificamente em relação ao registro e aavaliação contábil dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos estabelecidos

pelas Circulares Bacen nºs 3.068 e 3.082 (vide nota explicativa nº 04 “b” e 14). A Provisão paraCréditos de Liquidação Duvidosa foi constituída considerando a atual conjuntura econômica, aexperiência de anos anteriores e a expectativa de realização da carteira, de forma que apure aadequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos e globais, associada àprovisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuaismínimos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682 (vide nota explicativa nº 05 “d” e “e”).(c) Ativo Permanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de1995, combinado com os seguintes aspectos:• Participações em Controladas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial (vide notaexplicativa nº 16).• Depreciação do Imobilizado de Uso, calculada pelo método linear, às seguintes taxas anuais:Imóveis 2,5%; Veículos e Sistemas de Comunicação e de Processamento de Dados 20% e demaisitens 10%.• Amortização, basicamente, de gastos com benfeitorias em imóveis de terceiros e com programas deprocessamento de dados, calculada pelo método linear, pelo prazo máximo de 05 anos. A Lei 11.638eliminou a conta do Ativo Diferido. O Conselho Monetário Nacional autorizou as InstituiçõesFinanceiras a manter o saldo de 31 de dezembro de 2008 até a sua completa amortização ou baixa.(d) Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo: Demonstrados por valores conhecidos oucalculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias ou cambiaisincorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar. (e) Impostos e Contribuições: Asprovisões são calculadas considerando a legislação pertinente a cada encargo para efeito dasrespectivas bases de cálculo e suas respectivas alíquotas: Imposto de Renda (15% mais adicional de10 %), Contribuição Social (15%), Pis (0,65%) e Cofins (4%).Também é observada pelo Banco aprática contábil de constituição de créditos tributários de Imposto de Renda e Contribuição Socialsobre diferenças temporárias, às mesmas alíquotas vigentes utilizadas para a constituição dasprovisões fiscais (vide nota nº 08 letra “b”). (f) Estimativas Contábeis: As demonstrações financeiras,de acordo com as práticas contábeis brasileiras, incluem algumas contas cujos valores sãodeterminados por estimativas baseadas na experiência passada, ambiente legal e de negócios,probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou não ao controle da Administração, etc.. Essasestimativas são revistas pelo menos por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras,buscando-se determinar valores que mais se aproximem dos futuros valores de liquidação dos ativosou passivos considerados. (g) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais: Os ativos epassivos contingentes e obrigações legais são reconhecidos, avaliados e divulgados em conformidadecom as determinações da Resolução CMN nº 3.823, de 16/12/2009 e Carta-circular BACEN nº 3.429de 11/02/2010. Os ativos e passivos contingentes dizem respeito a direitos e obrigações potenciaisdecorrentes de eventos passados e cuja realização depende de eventos futuros. As obrigações legaissão representadas por obrigações tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto decontestação judicial. i) Ativos Contingentes - Não são reconhecidos, exceto quando da existência deevidências que propiciem a garantia de sua realização sobre as quais não cabem mais recursos.ii) Passivos Contingentes e Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias e Cíveis e Trabalhistas(nota 10) - decorrem substancialmente de demandas judiciais e administrativas inerentes ao cursonormal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis,trabalhistas e de natureza fiscal e previdenciária. Os ativos e passivos contingentes e obrigaçõeslegais são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade de que recursosfinanceiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que os seus montantes possam ser estimadoscom suficiente segurança. (h) Moeda Funcional e de Apresentação: As demonstrações financeirasindividuais e consolidadas estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional doBanco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas. Exceto quando indicado, as informaçõesfinanceiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo.(03) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS(a) As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas a partir de diretrizes contábeisemanadas das leis nº 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional) e nº 6.404/76 (Lei das Sociedadespor Ações) com alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilizaçãodas operações, associadas às Normas e Instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), doBanco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários, quando aplicável, e consideram asdemonstrações financeiras da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. pelo método financeiro, com a

Eventos Capital Reservas de Capital Reservas de LucrosAjuste de Avaliação

Patrimonial Lucros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2009 420.000 56.841 505.460 (1.783) – 980.518Aumento de Capital - AGE de 15/04/2010 26.000 – (26.000) – – –Outros Eventos:

Dividendos não reclamados – 1.076 – – – 1.076Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos – – – 1.815 – 1.815

Lucro Líquido do Exercício – – – – 82.078 82.078Destinações:

Reservas – – 59.140 – (59.140) –Juros sobre o Capital Próprio – – – – (22.938) (22.938)

Saldos em 31/12/2010 446.000 57.917 538.600 32 – 1.042.549Mutações do Período 26.000 1.076 33.140 1.815 – 62.031Saldos em 31/12/2010 446.000 57.917 538.600 32 – 1.042.549Aumento de Capital - AGE de 28/04/2011 30.000 – (30.000) – – –Outros Eventos:

Dividendos não reclamados – 1.334 – – – 1.334Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos – – – (31) – (31)

Lucro Líquido do Exercício – – – – 67.509 67.509Destinações:

Reservas – – 48.645 – (48.645) –Juros sobre o Capital Próprio – – – – (18.864) (18.864)

Saldos em 31/12/2011 476.000 59.251 557.245 1 – 1.092.497Mutações do Período 30.000 1.334 18.645 (31) – 49.948Saldos em 30/06/2011 476.000 59.251 530.490 14 – 1.065.755Outros eventos:

Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos – – – (13) – (13)Lucro Líquido do Semestre – – – – 37.130 37.130Destinações:

Reservas – – 26.755 – (26.755) –Juros sobre o Capital Próprio – – – – (10.375) (10.375)

Saldos em 31/12/2011 476.000 59.251 557.245 1 – 1.092.497Mutações do Período – – 26.755 (13) – 26.742

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO - EM R$ MILSemestre Findo em 31 de Dezembro de 2011

e Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - R$ MILSemestre Findo em 31 de Dezembro de 2011

e Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010

Individual ConsolidadoAtividades Operacionais 2º Sem./2011 2011 2010 2011 2010

Lucro Líquido do Semestre/Exercício 37.130 67.509 82.078 67.509 82.078Ajustes ao Lucro Líquido (11.255) (27.173) (69.019) 10.722 (17.565)

Depreciações e Amortizações 385 734 810 2.599 3.598Resultado da Avaliação de Invest.

pelo Método de Equiv. Patrimonial (17.985) (35.988) (45.659) – –Provisão para Créditos

de Liquidação Duvidosa 350 258 (11.999) 1.109 (8.817)Ajustes de Provisão de Passivos

Contingentes 5.995 7.823 (12.171) 7.014 (12.346)(Aumento)/Redução dos Ativos

Operacionais (840.997) (1.175.370) 822.800 (1.094.690) 1.324.991Aplicações Intefinanceiras de Liquidez (1.081.538) (1.534.370) (567.219) (1.676.195) (387.331)Títulos e Valores Mobiliários 273.929 590.454 1.607.976 639.372 1.653.899Relações Interfinanceiras (31.272) (23.213) (50.671) (23.213) (50.671)Operações de Crédito (2.028) (145.289) (86.027) (145.285) (86.027)Operações de Arrendamento Mercantil – – – 171.814 280.715Outros Créditos (1.878) (59.633) (81.376) (58.937) (87.072)Outros Valores e Bens 1.790 (3.319) 117 (2.246) 1.478

Aumento/(Redução) dos PassivosOperacionais 1.213.923 1.541.767 (868.448) 1.421.344 (1.405.156)

Depósitos 546.294 730.040 (1.541.767) 271.647 (1.871.343)Captações no Mercado Aberto 114.917 86.376 39.967 86.376 39.967Recursos de Aceites e Emissão de títulos 618.750 852.775 397.340 1.206.968 500.627Relações Interdependências (17.816) (33.511) 35.400 (33.511) 35.400Obrigações por Empréstimos e Repasses 47.561 68.699 247.316 68.699 247.316Instrumentos Financeiros Derivativos (65.908) (108.631) (28.758) (112.021) (24.644)Outras Obrigações (18.544) (37.637) (10.009) (34.130) (297.002)Resultados de Exercícios Futuros (658) 30 (197) – –Pagamentos de Imposto de Renda

e Contribuição Social (10.673) (16.374) (7.740) (32.684) (35.477)Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado

em) Atividades Operacionais 398.801 406.733 (32.589) 404.885 (15.652)Atividades de Investimentos

Aquisição de Bens não de Uso Próprio – – (65) (1.409) (2.025)Aquisição de Imobilizados de Arrendamento – – – (481) (662)Aquisição de Imobilizados de Uso (380) (547) (717) (643) (766)Aquisição de Bens e Investimentos (24) (24) – (24) –Aplicações no Intangível (734) (737) (1) (1.068) (368)Dividendos e Juros sobre o Capital

Próprio Recebidos 2.131 4.535 7.212 – –Alienação de Bens não de Uso Próprio – 18 6.009 1.532 8.418Alienação de Imobilizados de Uso 1 4 25 90 25Alienação de Imobilizados

de Arrendamento – – – 716 3.121Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado

em) Atividades de Investimento 994 3.249 12.463 (1.287) 7.743Atividades de Financiamentos

Dividendos e Juros sobre o CapitalPróprio Prescritos – 1.334 1.076 1.334 1.076

Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (10.375) (18.864) (22.937) (18.864) (22.937)Variação de Partic. dos Acionistasnão Controladores – – – 6.895 7.060

Caixa Líquido Proveniente de (Aplicadoem) Atividades de Financiamento (10.375) (17.530) (21.861) (10.635) (14.801)

Aumento (Redução) Líquidode Caixa e Equivalentes 389.420 392.452 (41.987) 392.963 (22.710)

Caixa e Equivalentes no Iníciodo Semestre/Exercício 316.108 313.076 355.063 315.476 338.186

Caixa e Equivalentes no Finaldo Semestre/Exercício 705.528 705.528 313.076 708.439 315.476

Aumento (Redução) de Caixae Equivalentes 389.420 392.452 (41.987) 392.963 (22.710)

Individual Consolidado2º Sem./2011 2011 2010 2011 2010

1. Receitas 644.119 1.105.308 920.429 1.203.325 1.084.205Intermediação Financeira 632.342 1.074.773 849.948 1.160.484 984.623Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias 11.792 23.743 24.472 27.202 30.851Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa (350) (258) 11.999 (1.109) 8.816Outras Receitas Operacionais 279 6.572 34.120 16.748 58.737Benefício Fiscal (Programa REFIS IV)

Lei nº 11.941/2009 (Nota 15j) – – – – 1.178Resultados não Operacionais 56 478 (110) – –

2. Despesas da Intermediação Financeira 558.540 948.066 757.468 944.670 789.4053. Materiais e Serviços Adquiridos

de Terceiros 24.872 48.514 60.488 65.809 89.405Materiais, Energia e Outros (Materiais de

Consumo, Telefone e Água) 1.085 1.879 2.233 2.238 2.986Serviços de Terceiros 23.787 46.635 58.255 63.571 86.419

4. Valor Adicionado Bruto (1-2-3) 60.707 108.728 102.473 192.846 205.3955. Depreciação, Amortização e Exaustão 385 734 809 791 8576. Valor Adicionado Líquido Produzido

pela Entidade (4-5) 60.322 107.994 101.664 192.055 204.5387. Valor Adicionado Recebido

em Transferência 17.985 35.988 45.659 – –Resultado de Equivalência Patrimonial 17.985 35.988 45.659 – –

8. Valor Adicionado Total a Distribuir (6+7) 78.307 143.982 147.323 192.055 204.5389. Distribuição do Valor Adicionado 78.307 143.982 147.323 192.055 204.538

Pessoal 29.584 57.036 53.432 66.612 68.228Remuneração Direta 21.656 41.234 38.304 47.955 48.073Benefícios 6.505 12.650 12.118 14.807 16.651F.G.T.S. 1.423 3.152 3.010 3.850 3.504

Impostos,Taxas e Contribuições 8.985 14.686 7.152 42.000 36.722Federais (Nota 15j) 8.697 14.096 6.568 40.087 34.551Estaduais – 1 18 1 23Municipais 288 589 566 1.912 2.148

Remuneração de Capitais de Terceiros 2.453 4.579 4.273 5.828 5.782Aluguéis 2.453 4.579 4.273 5.828 5.782

Outras (Doações Filantrópicas) 155 172 388 571 1.960Remuneração de Capitais Próprios 37.130 67.509 82.078 77.044 91.846

Juros sobre o Capital Próprio 10.375 18.864 22.938 18.864 22.938Lucros Retidos do Semestre/Exercício 26.755 48.645 59.140 48.645 59.140Participação não Controladores – – – 9.535 9.768

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - EM R$ MIL

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sexta-feira, 9 de março de 201234 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

BANCOALFADE INVESTIMENTO S.A.C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SP

SOCIEDADEANÔNIMADE CAPITALABERTO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - EM R$ MIL Ouvidoria: 0800-7220140

reclassificação do imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamentomercantil, deduzido do valor residual recebido antecipadamente, tendo sido eliminadas as participaçõesnas empresas consolidadas, os saldos de contas, as despesas e receitas e os lucros não realizadosentre empresas.Também foram destacadas as parcelas do lucro líquido e patrimônio líquido referentesàs participações dos acionistas não controladores. Essas demonstrações financeiras consolidadasincluem as do Banco Alfa de Investimento S.A. e de suas controladas diretas e indiretas e seusrespectivos percentuais de participação:Controladas 31/12/2011 31/12/2010Alfa Arrendamento Mercantil S.A. 99,781% 99,781%BRI Participações Ltda. 99,543% 99,543%Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. 60,307% 60,307%(b) Relatório por Segmento: As atividades do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladasencontram-se organizadas de acordo com as seguintes linhas de negócios:i. Atacado: O segmento “atacado” é composto das atividades realizadas pelas entidades legais: BancoAlfa de Investimento S.A., Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A.; BRI Participações Ltda.e Uvale - Uvas do Vale do Gorotuba Ltda.ii. Varejo: O segmento “varejo” é composto das atividades realizadas pela entidade legal: AlfaArrendamento Mercantil S.A. A segmentação é baseada nas entidades legais que compõem o BancoAlfa de Investimento S.A. e suas controladas considerando que a administração revisa as informações,aloca recursos e avalia performance, considerando esta segmentação.

31/12/2011 31/12/2010Ativo Atacado Varejo Total Atacado Varejo TotalCirculante 5.567.914 1.087.345 6.655.259 5.576.339 730.563 6.306.902Disponibilidades 6.879 2.769 9.648 6.894 2.172 9.066Aplicações Interfinanceirasde Liquidez e Títulos e ValoresMobiliários e InstrumentosFinanceiros Derivativos 2.980.147 831.301 3.811.448 3.068.776 366.873 3.435.649

Relações Interfinanceiras 73.884 – 73.884 50.671 – 50.671Operações de Crédito 2.300.103 – 2.300.103 2.300.610 – 2.300.610Operações de ArrendamentoMercantil – 243.229 243.229 – 338.250 338.250

Outros Créditos 203.298 7.450 210.748 149.092 20.542 169.634Outros Valores e Bens 3.603 2.596 6.199 296 2.726 3.022Realizável a Longo Prazo 3.803.705 381.258 4.184.963 2.739.850 307.080 3.046.930Aplicações Interfinanceirasde Liquidez e Títulos e ValoresMobiliários e InstrumentosFinanceiros Derivativos 2.554.194 170.197 2.724.391 1.649.943 21.074 1.671.017

Operações de Crédito 1.120.761 – 1.120.761 975.223 – 975.223Operações de ArrendamentoMercantil – 167.634 167.634 – 245.282 245.282

Outros Créditos 128.750 43.081 171.831 114.684 39.324 154.008Outros Valores e Bens – 346 346 – 1.400 1.400Permanente 11.578 1.394 12.972 10.901 3.260 14.161Investimentos 6.855 – 6.855 6.831 – 6.831Imobilizado de Uso 3.765 38 3.803 3.806 50 3.856Imobilizado de Arrendamento – 1.208 1.208 – 3.207 3.207Intangível 885 146 1.031 107 – 107Diferido 73 2 75 157 3 160Total Geral do Ativo 9.383.197 1.469.997 10.853.194 8.327.090 1.040.903 9.367.993

31/12/2011 31/12/2010Passivo Atacado Varejo Total Atacado Varejo TotalCirculante 5.675.518 505.046 6.180.564 5.165.687 299.564 5.465.251Depósitos 1.712.397 184.458 1.896.855 1.704.867 21.506 1.726.373Captações no Mercado Aberto 2.588.544 – 2.588.544 2.502.168 – 2.502.168Recursos de Aceites e Emissão

de Títulos 442.306 303.746 746.052 7.551 252.361 259.912Relações Interdependências 2.009 – 2.009 35.520 – 35.520Obrigações por Empréstimos 321.278 – 321.278 179.891 – 179.891Obrigações por Repasses do

País - Instituições Oficiais 343.103 – 343.103 526.052 – 526.052Instrumentos Financeiros

Derivativos 152.235 7.896 160.131 93.161 9.225 102.386Outras Obrigações 113.646 8.946 122.592 116.477 16.472 132.949Exigível a Longo Prazo 2.772.544 694.042 3.466.586 2.278.156 475.385 2.753.541Depósitos 1.070.126 29.871 1.099.997 817.696 181.136 998.832Recursos de Aceites e Emissão

de Títulos 745.732 643.469 1.389.201 403.726 264.647 668.373Obrigações por Empréstimos 2.105 – 2.105 980 – 980Obrigações por Repasses do

País - Instituições Oficiais 690.346 – 690.346 581.210 – 581.210Instrumentos Financeiros

Derivativos 72.911 4.269 77.180 240.617 6.329 246.946Outras Obrigações 191.324 16.433 207.757 233.927 23.273 257.200Participação de Acionista

não Controladores 113.547 – 113.547 106.652 – 106.652Patrimônio Líquido 821.588 270.909 1.092.497 776.595 265.954 1.042.549Total Geral do Passivo 9.383.197 1.469.997 10.853.194 8.327.090 1.040.903 9.367.993

2011 2010Descrição Atacado Varejo Total Atacado Varejo TotalReceitas da Intermediação

Financeira 995.756 164.728 1.160.484 844.688 139.935 984.623Despesas da Intermediação

Financeira (815.716) (130.063) (945.779) (697.472) (83.117) (780.589)Resultado Bruto da

Intermediação Financeira 180.040 34.665 214.705 147.216 56.818 204.034Outras Receitas/(Despesas)

Operacionais (78.299) (20.332) (98.631) (58.572) (21.146) (79.718)Resultado Operacional 101.741 14.333 116.074 88.644 35.672 124.316Resultado antes da Tributação

e Participações 101.741 14.333 116.074 88.644 35.672 124.316Imposto de Renda

e Contribuição Social (28.968) (3.900) (32.868) (13.536) (12.820) (26.356)Participação de Acionista não

Controladores (9.535) – (9.535) (9.768) – (9.768)Participações no Lucro (5.719) (443) (6.162) (5.751) (363) (6.114)Lucro Líquido 57.519 9.990 67.509 59.589 22.489 82.078(04) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSa) Composição de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos

Individual ConsolidadoComposta por: 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Títulos do Tesouro Nacional 1.053.651 1.162.746 1.106.195 1.200.955

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 322.180 185.442 374.724 223.651Letras do Tesouro Nacional - LTN 96.518 488.653 96.518 488.653Notas do Tesouro Nacional - NTN 634.953 488.651 634.953 488.651

Ações de Companhias Abertas – 12.383 – 12.383Debêntures 18.641 74.343 18.641 74.542Certificados de Depósitos Bancários 149 1.333 1.331 2.418Cotas de Fundos de Investimento – – 53.296 47.792Letras de Câmbio – – 108.592 172.156Títulos da Dívida Agrária 351 2.909 351 2.909Títulos Livres 1.072.792 1.253.714 1.288.406 1.513.155Títulos do Tesouro Nacional 2.193.309 2.601.583 2.253.302 2.657.626

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 1.123.402 1.558.937 1.183.395 1.614.980Letras do Tesouro Nacional - LTN 851.468 760.414 851.468 760.414Notas do Tesouro Nacional - NTN 218.439 282.232 218.439 282.232

Títulos Vinculados 2.193.309 2.601.583 2.253.302 2.657.626Total - Títulos e Valores Mobiliários 3.266.101 3.855.297 3.541.708 4.170.781Swaps - Diferencial a Receber 2.315 624 9.812 17.162Vendas a Termo a Receber - Ações – 2.901 – 2.901Prêmios de Opções a Exercer 36 94 36 94Outros Derivativos – 21 – 21

Total - Instrumentos FinanceirosDerivativos (*) 2.351 3.640 9.848 20.178

Total Geral 3.268.452 3.858.937 3.551.556 4.190.959(*) Vide detalhes na nota explicativa nº 14.b) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por Categoria:

IndividualAté 3 meses 1 ano a Acima de Saldo em Saldo em

Títulos 3 meses a 1 ano 3 anos 3 anos 31/12/2011 31/12/2010Títulos do Tesouro Nacional 31.450 – 522.867 1.148.507 1.702.824 1.986.624

Letras Financeirasdo Tesouro - LFT – – 263.817 895.946 1.159.763 1.708.985

Letras do Tesouro Nacional - LTN – – 215.761 – 215.761 126.083Notas do Tesouro Nacional - NTN 31.450 – 43.289 252.561 327.300 151.556

Ações de Companhias Abertas – – – – – 12.383Debêntures – – 10.508 – 10.508 58.078Certificados de Depósitos Bancários 149 – – – 149 1.333Títulos da Dívida Agrária 351 – – – 351 2.909Títulos para Negociação 31.950 – 533.375 1.148.507 1.713.832 2.061.327Títulos do Tesouro Nacional 15 – 1.903 – 1.918 35.440Letras Financeiras

do Tesouro - LFT 15 – 1.903 – 1.918 35.394Letras do Tesouro Nacional - LTN – – – – 46Títulos Disponíveis para Venda 15 – 1.903 – 1.918 35.440Títulos do Tesouro Nacional 471.828 15 1.070.375 – 1.542.218 1.742.265

Letras Financeiras doTesouro - LFT – – 283.901 – 283.901 –

Letras do Tesouro Nacional - LTN – – 732.225 – 732.225 1.122.938Notas do Tesouro Nacional - NTN 471.828 15 54.249 – 526.092 619.327

Debêntures – 8.133 – – 8.133 16.265Títulos Mantidos até o

Vencimento 471.828 8.148 1.070.375 – 1.550.351 1.758.530Títulos e Valores Mobiliários 503.793 8.148 1.605.653 1.148.507 3.266.101 3.855.297% Concentração por Prazo 15,4% 0,2% 49,2% 35,2% 100,0%

ConsolidadoAté 3 meses 1 ano a Acima de Saldo em Saldo em

Títulos 3 meses a 1 ano 3 anos 3 anos 31/12/2011 31/12/2010Títulos do Tesouro Nacional 31.450 3.861 575.116 1.204.934 1.815.361 2.080.876

Letras Financeirasdo Tesouro - LFT – 3.861 316.066 952.373 1.272.300 1.803.237

Letras do Tesouro Nacional - LTN – – 215.761 – 215.761 126.083Notas do Tesouro Nacional - NTN 31.450 – 43.289 252.561 327.300 151.556

Ações de Companhias Abertas – – – – – 12.383Cotas de Fundos de Investimento 2.449 – – – 2.449 1.962Debêntures – – 10.508 – 10.508 58.277Certificados de Depósitos Bancários 149 – 1.182 – 1.331 2.418Títulos da Dívida Agrária 351 – – – 351 2.909Títulos para Negociação 34.399 3.861 586.806 1.204.934 1.830.000 2.158.825Títulos do Tesouro Nacional 15 – 1.903 – 1.918 35.440

Letras Financeirasdo Tesouro - LFT 15 – 1.903 – 1.918 35.394

Letras do Tesouro Nacional - LTN – – – – – 46Cotas de Fundos de Investimento 50.847 – – – 50.847 45.830Títulos Disponíveis para Venda 50.862 – 1.903 – 52.765 81.270Títulos do Tesouro Nacional 471.828 15 1.070.375 – 1.542.218 1.742.265

Letras Financeirasdo Tesouro - LFT – – 283.901 – 283.901 –

Letras do Tesouro Nacional - LTN – – 732.225 – 732.225 1.122.938Notas do Tesouro Nacional - NTN 471.828 15 54.249 – 526.092 619.327

Letras de Câmbio 2.551 – 106.041 – 108.592 172.156Debêntures – 8.133 – – 8.133 16.265Títulos Mantidos até

o Vencimento 474.379 8.148 1.176.416 – 1.658.943 1.930.686Títulos e Valores Mobiliários 559.640 12.009 1.765.125 1.204.934 3.541.708 4.170.781% Concentração por Prazo 15,8% 0,4% 49,8% 34,0% 100,0%Os títulos foram classificados nas categorias: - “Títulos para Negociação” e “Títulos Disponíveispara Venda”: o valor contábil corresponde ao valor de mercado desses títulos na data do balanço e foiobtido principalmente através de coletas de preços de mercado, quando aplicável, as quais sãocomparadas com informações fornecidas pela Associação Brasileira das Entidades dos MercadosFinanceiro e de Capitais (Anbima). a) O ajuste positivo dos Títulos para Negociação no montante deR$ 12.283 (31/12/2010 R$ 158 ajuste negativo), e CONSOLIDADO R$ 12.290 (31/12/2010 R$ 165ajuste negativo), obtido entre os valores de custo R$ 1.701.549 (31/12/2010 R$ 2.061.485) eCONSOLIDADO R$ 1.817.710 (31/12/2010 R$ 2.158.990) e de mercado R$ 1.713.832 (31/12/2010R$ 2.061.327) e CONSOLIDADO R$ 1.830.000 (31/12/2010 R$ 2.158.825), foi registrado em contaadequada do resultado. b) O ajuste positivo dos Títulos Disponíveis para Venda, individual eCONSOLIDADO no montante de R$ 1 (31/12/2010 R$ 55 ajuste positivo), obtido entre os valores decusto R$ 1.917 (31/12/2010 R$ 35.385) e CONSOLIDADO R$ 52.764 (31/12/2010 R$ 81.215) e demercado R$ 1.918 (31/12/2010 R$ 35.440) e CONSOLIDADO R$ 52.765 (31/12/2010 R$ 81.270), foiregistrado em conta adequada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. - “TítulosMantidos até o Vencimento”: classificados em razão da intenção da Administração e da capacidadefinanceira do Banco em mantê-los até o vencimento, comprovada com base em projeção de fluxo decaixa conforme exigência do BACEN. Esses títulos foram mantidos pelo seu valor de aquisiçãoacrescido dos rendimentos auferidos, os quais foram registrados no resultado do período. O valor demercado desses títulos na data do balanço totalizava R$ 1.553.973 (31/12/2010 R$ 1.752.228) eCONSOLIDADO R$ 1.662.564 (31/12/2010 R$ 1.924.384). Em 2011, o Banco alienou títulos públicosfederais - NTN-F no montante de R$ 252.466 e LTN no montante de R$ 1.140.054 e, para recomposiçãodesta carteira, adquiriu títulos públicos federais com prazos de vencimentos mais longos. Estaoperação gerou um lucro de R$ 6.211, líquido de tributos. Desde Setembro/2011, o Banco vemadotando a faculdade prevista no Art. 3º da Circular BACEN 3129 de 27/06/2002 e está cobrindo riscosde taxa de juros em sua posição de títulos mantidos até o vencimento, com a realização de operação

de SWAP (CDI x Pré) negociado pela BM&FBOVESPA, e na data-base 31/12/2011 alcançou o valornocional de R$ 732.225. Em 2010, o Banco alienou títulos públicos federais - NTN no montante deR$ 97.063 e, para recomposição desta carteira, adquiriu títulos públicos federais com prazos devencimentos mais longos. Esta operação gerou um lucro de R$ 784, líquido de tributos. Em 2010, oBanco reclassificou títulos públicos federais - LFT da categoria “Mantidos até o vencimento” para acategoria “Negociação” no montante de R$ 1.528.082. Esta operação gerou um resultado negativo deR$ 41. Os títulos privados são custodiados na CETIP, os títulos públicos no Selic e as ações na CBLC.(05) OPERAÇÕES DE CRÉDITOa) Composição da carteira de crédito:

Individual ConsolidadoComposição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Empréstimos (1) 2.344.865 2.167.915 2.344.865 2.167.915Financiamentos 1.091.730 1.124.192 1.091.730 1.124.192Financiamentos Rurais 4.465 3.438 4.465 3.438Adiantamentos s/Contratos de Câmbio (2) 151.755 99.223 151.755 99.223Leasing (3) – – 417.761 595.937Outros Créditos (4) 1.896 507 1.896 507Total da Carteira 3.594.711 3.395.275 4.012.472 3.991.212Repasses Interfinanceiros 73.884 50.065 73.884 50.065Avais e Fianças Prestadas (5) 716.145 747.940 713.692 745.504Outras Coobrigações (6) 759 4.542 – –Total Global 4.385.499 4.197.822 4.800.048 4.786.781(1) Em 2008 foram realizadas operações de cessão de créditos com coobrigação de contratos decapital de giro e nota de crédito de exportação no individual e no CONSOLIDADO também deoperações de Leasing. Para registro destas operações foi adotada a faculdade prevista na ResoluçãoCMN 3.627 de 30 de Outubro de 2008 de aplicação antecipada dos procedimentos definidos naResolução CMN 3.533 de 31 de Janeiro de 2008. Assim, por se tratar de cessões com coobrigação, osvalores cedidos permaneceram registrados no ativo pelo valor individual e CONSOLIDADO, na data dobalanço, de R$ 52.952 (31/12/2010 R$ 80.060) e os recursos correspondentes a essas cessões, foramregistrados no passivo, na rubrica “Obrigações por Operações de Venda de Ativos Financeiros” -“Outras Obrigações Diversas” cujo saldo individual e CONSOLIDADO na data do balanço era deR$ 52.183 (31/12/2010 R$ 77.425). As despesas resultantes dessa obrigação no exercício foram deR$ 9.184 (2010 R$ 11.554) e CONSOLIDADO R$ 9.184 (2010 R$ 33.016) e estão registradas naDemonstração de Resultado sob a rubrica “Operações de venda ou de transferência de ativosfinanceiros”. Essas operações, efetivadas em 2008, geraram resultado negativo no valor total deR$ 9.495 e CONSOLIDADO R$ 9.588 que estão sendo reconhecidos no resultado ao longo do prazodas operações. O Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas realizam operações de captaçãoatravés de “Letras de Crédito de Agronegócios” classificadas no grupo “Recursos de Aceites e Emissãode Títulos” conforme descrito na nota 09. Parte destas captações é garantida por operações de créditoque na data destas demonstrações financeiras perfazem o montante Individual e CONSOLIDADO deR$ 87.319 (2010 R$ 10.110). (2) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados nobalanço como redução de “Outras Obrigações - Carteira de Câmbio”. (3) No CONSOLIDADO, asoperações de Leasing estão demonstradas pelo método financeiro a valor presente dos contratos enão considera o valor residual dos bens das operações de Leasing operacional R$1.148 (31/12/2010R$ 3.207). (4) Outros Créditos incluem rendas a receber sobre contratos de câmbio. (5) Avais e FiançasPrestadas estão registrados em contas de compensação. (6) Coobrigação assumida pela emissão ecolocação privada de debêntures efetuada pela controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A..b) Composição da carteira de crédito por setor de atividade

Individual Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Setores de Atividade Valor % Valor % Valor % Valor %Setor Público 8.586 0,2 18.726 0,6 8.586 0,2 18.726 0,5Setor Privado

Rural 16.722 0,5 20.770 0,6 17.547 0,4 22.342 0,6Indústria 2.074.738 57,7 1.606.837 47,3 2.175.588 54,2 1.685.658 42,2Comércio 388.468 10,8 577.887 17,0 488.048 12,2 667.845 16,7Intermediários Financeiros 71.214 2,0 143.971 4,2 71.889 1,8 144.748 3,6Outros Serviços 1.032.030 28,7 1.023.916 30,2 1.127.493 28,1 1.144.339 28,7Pessoas Físicas 2.953 0,1 3.168 0,1 123.321 3,1 307.554 7,7

Total da Carteira 3.594.711 100,0 3.395.275 100,0 4.012.472 100,0 3.991.212 100,0c) Composição da carteira de crédito por faixas de vencimento

Parcelas porFaixas de

Vencimento

Individual31/12/2011 31/12/2010

A Vencer Vencidos Total % A Vencer Vencidos Total %Até 180 dias 1.910.143 108 1.910.251 53,1 1.819.123 1.462 1.820.585 53,6De 181 a 360 dias 558.154 50 558.204 15,5 593.745 22 593.767 17,5Acima de 360 dias 1.126.035 48 1.126.083 31,4 980.482 – 980.482 28,9

Total Vincendas 3.594.332 206 3.594.538 100,0 3.393.350 1.484 3.394.834 100,0Até 60 dias – 34 34 – – 436 436 –De 61 a 180 dias – 83 83 – – 5 5 –Acima de 180 dias – 56 56 – – – – –Total Vencidas – 173 173 – – 441 441 –Total da Carteira 3.594.332 379 3.594.711 100,0 3.393.350 1.925 3.395.275 100,0

Parcelas porFaixas de

Vencimento

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

A Vencer Vencidos Total % A Vencer Vencidos Total %Até 180 dias 2.050.948 2.402 2.053.350 51,2 2.019.990 5.168 2.025.158 50,8De 181 a 360 dias 658.901 1.498 660.399 16,5 735.433 2.248 737.681 18,5Acima de 360 dias 1.295.525 1.297 1.296.822 32,3 1.222.191 2.998 1.225.189 30,7

Total Vincendas 4.005.374 5.197 4.010.571 100,0 3.977.614 10.414 3.988.028 100,0Até 60 dias – 623 623 – – 1.276 1.276 –De 61 a 180 dias – 758 758 – – 1.239 1.239 –Acima de 180 dias – 520 520 – – 669 669 –

Total Vencidas – 1.901 1.901 – – 3.184 3.184 –Total da Carteira 4.005.374 7.098 4.012.472 100,0 3.977.614 13.598 3.991.212 100,0d) Classificação da carteira de crédito por níveis de risco: A Resolução CMN nº 2.682 de21/12/1999 introduziu os critérios para a classificação das operações de crédito e para a constituiçãoda provisão para créditos de liquidação duvidosa, os quais são baseados em sistemas de avaliação derisco de clientes/operações. A composição da carteira de crédito e a constituição da provisão paracréditos de liquidação duvidosa nos correspondentes níveis de risco, conforme estabelecido na referidaResolução, estão demonstrados a seguir:

Individual31/12/2011 31/12/2010

NíveisSaldo da Carteira de

Crédito ProvisãoSaldo da Carteira de

Crédito Provisãode

Risco(*) A

VencerVen-

cidos TotalMínimaExigida

Con-tábil

(*) AVencer

Ven-cidos Total

MínimaExigida

Con-tábil

AA 1.181.356 – 1.181.356 – – 1.594.335 – 1.594.335 – –A 1.287.502 – 1.287.502 6.438 7.925 1.024.731 – 1.024.731 5.124 8.069B 1.033.768 – 1.033.768 10.338 10.338 649.685 101 649.786 6.498 6.498C 90.127 55 90.182 2.705 2.705 106.888 1.819 108.707 3.261 3.261D 1.579 66 1.645 165 165 12.764 – 12.764 1.276 1.276E – – – – – 4.244 5 4.249 1.275 1.275G – 180 180 126 126 – – – – –H – 78 78 78 78 703 – 703 703 703Total 3.594.332 379 3.594.711 19.850 21.337 3.393.350 1.925 3.395.275 18.137 21.082

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

NíveisSaldo da Carteira de

Crédito ProvisãoSaldo da Carteira de

Crédito Provisãode

Risco(*) A

VencerVen-

cidos TotalMínimaExigida

Con-tábil

(*) AVencer

Ven-cidos Total

MínimaExigida

Con-tábil

AA 1.226.247 – 1.226.247 – – 1.645.806 – 1.645.806 – –A 1.554.414 – 1.554.414 7.772 10.325 1.477.528 – 1.477.528 7.388 11.884B 1.118.120 1.390 1.119.510 11.195 11.195 715.317 1.961 717.278 7.173 7.173C 104.284 1.077 105.361 3.161 3.161 119.252 3.571 122.823 3.685 3.685D 1.710 1.252 2.962 296 296 13.509 781 14.290 1.429 1.429E 46 415 461 138 138 4.419 712 5.131 1.539 1.539F 48 224 272 136 136 166 580 746 373 373G 68 803 871 610 610 186 501 687 481 481H 437 1.937 2.374 2.374 2.374 1.431 5.492 6.923 6.923 6.923Total 4.005.374 7.098 4.012.472 25.682 28.235 3.977.614 13.598 3.991.212 28.991 33.487(*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias.e) Provisão para créditos de liquidação duvidosa: A provisão atingiu o saldo de R$ 21.337(31/12/2010 R$ 21.082) e CONSOLIDADO R$ 28.235 (31/12/2010 R$ 33.487), correspondente a 0,6%(31/12/2010 0,6%) CONSOLIDADO 0,7% (31/12/2010 0,8%) do total da carteira. A provisão constituídaacima do mínimo requerido pela Resolução CMN 2.682, decorre das análises internas e individuais dosclientes e é considerada adequada para suportar eventuais perdas. No decorrer do exercício foramamortizados créditos para prejuízo no montante de R$ 3 (2010 R$ 21.932) CONSOLIDADO R$ 6.594(2010 R$ 29.865) e ocorreram recuperações no montante de R$ 5.619 (2010 R$ 1.370) CONSOLIDADOR$ 8.257 (2010 R$ 2.788). O saldo dos créditos renegociados, em 31/12/2011, era de R$ 1.265(31/12/2010 R$ 11.941) e CONSOLIDADO R$ 10.770 (31/12/2010 R$ 27.443). A provisão constituídapara estes créditos foi de R$ 57 (31/12/2010 R$ 357) e CONSOLIDADO R$ 634 (31/12/2010 R$ 2.008).O saldo apresentado considera como renegociação qualquer acordo ou alteração nos prazos devencimento, e nas condições de pagamento originalmente pactuadas, em operações de crédito quetenham apresentado alguma deterioração nas condições de risco.(06) CARTEIRA DE CÂMBIO

Individual e ConsolidadoOutros Créditos Outras Obrigações

Composição 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Câmbio Comprado a Liquidar 174.057 107.373 – –Câmbio Vendido a Liquidar – – 1.019 11.748Direitos sobre Vendas de Câmbio 1.028 12.167 – –Obrigações por Compras de Câmbio – – 152.883 111.422Adiantamentos Recebidos (739) (37) – –Adiantamentos s/Contratos de Câmbio – – (151.755) (99.223)Rendas a Receber 1.896 507 – –Total Global 176.242 120.010 2.147 23.947As responsabilidades por Créditos Abertos para Importação no valor de R$ 77.264 (31/12/2010 R$86.576) estão registradas em contas de compensação.(07) OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS

Individual ConsolidadoComposto por: 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Créditos Tributários (nota nº 8 “b”) 59.535 61.234 73.689 79.132Opções por Incentivos Fiscais 2.805 2.829 9.851 8.844Depósitos Judiciais 51.505 47.484 89.947 81.945Tributos Antecipados 10.604 4.665 17.290 8.321Devedores Diversos e Adiantamentos 3.794 4.892 13.015 20.355Total 128.243 121.104 203.792 198.597(08) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Individual(a) Demonstração do cálculo dos encargos: 31/12/2011 31/12/2010Lucro antes da Tributação, deduzido das Participações no Lucro 80.190 87.077IR e CS às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente (32.076) (34.831)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:

Juros sobre o Capital Próprio 7.546 9.175Provisões Operacionais (4.746) (12)Créditos Amortizados para Prejuízo 7.830 (7.701)Resultado obtido com derivativos não liquidados (4.952) (720)Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos e Derivativos 4.805 (887)Equivalência Patrimonial 12.581 15.570Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (102) 13.572Outras Adições e Exclusões 1.357 (2.101)

Total dos encargos devidos no exercício (7.757) (7.935)Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social (1.723) 1.346Obrigações Fiscais Diferidas (3.201) 1.590Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social (12.681) (4.999)(b) Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social

IndividualOrigem 31/12/2010 Constituição Realização 31/12/2011Contingências Fiscais, Trabalhistas e Cíveis 41.642 5.382 (889) 46.135Provisão para Créditos de Liq. Duvidosa 8.433 15.075 (14.973) 8.535Créditos Amortizados para Prejuízo 7.930 – (7.830) 100Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos

e Derivativos 89 7.458 (4.079) 3.468Outros Créditos Tributários 3.140 3.476 (5.319) 1.297Total 61.234 31.391 (33.090) 59.535% sobre Patrimônio Líquido 5,87% 5,45%A Administração do Banco, fundamentada em estudo técnico realizado tomando por base os dadoscontábeis disponíveis em 31/12/2011, estimou que a realização destes créditos tributários ocorrerá ematé 5 anos na seguinte proporção: 22% no primeiro ano, 17% no segundo ano, 15% no terceiro ano,18% no quarto ano e 28% no quinto ano. Na data do balanço, o valor presente dos créditos tributários,calculados com base na taxa Selic é de R$ 43.024 (31/12/2010 R$ 44.807).(09) DEPÓSITOS E CAPTAÇÕESa) Composição dos Recursos Captados

Individual ConsolidadoComposto por: 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Depósitos à vista 18 18 18 18Depósitos Interfinanceiros 2.543.612 1.554.801 1.564.453 1.034.035Depósitos a Prazo 1.432.381 1.691.152 1.432.381 1.691.152Total de Depósitos 3.976.011 3.245.971 2.996.852 2.725.205Captações no Mercado Aberto 2.588.544 2.502.168 2.588.544 2.502.168Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.270.255 417.480 2.135.253 928.285Obrigações por Empréstimos no Exterior 323.383 180.871 323.383 180.871Obrigações por Repasses - País 1.033.449 1.107.262 1.033.449 1.107.262Obrigações por Operações de Venda de Ativos Fi-nanceiros 52.183 77.425 52.183 77.425Box de Opções Flexíveis 215.970 324.184 215.970 324.184Total - Recursos Captados 9.459.795 7.855.361 9.345.634 7.845.400

b) Composição de Recursos Captados por prazos de vencimentoIndividual

TítulosAté 3

meses (*)3 mesesa 1 ano

1 anoa 3 anos

Acimade 3 anos

Total31/12/2011

Depósitos à Vista 18 – – – 18Depósitos Interfinanceiros (a) 1.652.846 12.217 659.538 219.011 2.543.612Depósitos a Prazo (b) 373.297 761.994 274.836 22.254 1.432.381Total de Depósitos 2.026.161 774.211 934.374 241.265 3.976.011Captações no Mercado Aberto 2.588.544 – – – 2.588.544Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (c) – 444.420 824.133 1.702 1.270.255Obrigações por Empréstimos no Exterior (f) 116.248 205.030 2.105 – 323.383Obrigações por Repasses (d, e) 89.146 253.957 416.238 274.108 1.033.449Obrigações por Operações de Vendade Ativos Financeiros 7.946 44.237 – – 52.183

Box de Opções Flexíveis (g) 18.896 128.437 68.637 – 215.970Total de Captações 4.846.941 1.850.292 2.245.487 517.075 9.459.795% Concentração por Prazo 51,2% 19,6% 23,7% 5,5% 100,0%

Individual

TítulosAté 3

meses (*)3 mesesa 1 ano

1 anoa 3 anos

Acimade 3 anos

Total31/12/2010

Depósitos à Vista 18 – – – 18Depósitos Interfinanceiros 1.008.353 211.173 335.275 – 1.554.801Depósitos a Prazo 287.410 674.195 636.529 93.018 1.691.152Total de Depósitos 1.295.781 885.368 971.804 93.018 3.245.971Captações no Mercado Aberto 2.502.168 – – – 2.502.168Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 5.056 4.607 404.697 3.120 417.480Obrigações por Empréstimos no Exterior 52.018 127.873 980 – 180.871Obrigações por Repasses 72.287 453.765 446.194 135.016 1.107.262Obrigações por Operações de Venda

de Ativos Financeiros 11.151 13.112 53.162 – 77.425Box de Opções Flexíveis 12.920 76.717 234.547 – 324.184Total de Captações 3.951.381 1.561.442 2.111.384 231.154 7.855.361% Concentração por Prazo 50,3% 19,9% 26,9% 2,9% 100,0%

Consolidado

TítulosAté 3

meses (*)3 mesesa 1 ano

1 anoa 3 anos

Acimade 3 anos

Total31/12/2011

Depósitos à Vista 18 – – – 18Depósitos Interfinanceiros (a) 761.546 – 583.896 219.011 1.564.453Depósitos a Prazo (b) 373.297 761.994 274.836 22.254 1.432.381Total de Depósitos 1.134.861 761.994 858.732 241.265 2.996.852Captações no Mercado Aberto 2.588.544 – – – 2.588.544Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (c) 98.654 647.398 1.384.367 4.834 2.135.253Obrigações por Empréstimos no Exterior (f) 116.248 205.030 2.105 – 323.383Obrigações por Repasses (d, e) 89.146 253.957 416.238 274.108 1.033.449Obrigações por Operações de Vendade Ativos Financeiros 7.946 44.237 – – 52.183

Box de Opções Flexíveis (g) 18.896 128.437 68.637 – 215.970Total de Captações 4.054.295 2.041.053 2.730.079 520.207 9.345.634% Concentração por Prazo 43,4% 21,8% 29,2% 5,6% 100,0%

Consolidado

TítulosAté 3

meses (*)3 mesesa 1 ano

1 anoa 3 anos

Acima de3 anos

Total31/12/2010

Depósitos à Vista 18 – – – 18Depósitos Interfinanceiros 553.970 210.780 269.285 – 1.034.035Depósitos a Prazo 287.410 674.195 636.529 93.018 1.691.152Total de Depósitos 841.398 884.975 905.814 93.018 2.725.205Captações no Mercado Aberto 2.502.168 – – – 2.502.168Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 35.781 224.131 659.134 9.239 928.285Obrigações por Empréstimos no Exterior 52.018 127.873 980 – 180.871Obrigações por Repasses 72.287 453.765 446.194 135.016 1.107.262Obrigações por Operações de Vendade Ativos Financeiros 11.151 13.112 53.162 – 77.425

Box de Opções Flexíveis 12.920 76.717 234.547 – 324.184Total de Captações 3.527.723 1.780.573 2.299.831 237.273 7.845.400% Concentração por Prazo 45,0% 22,7% 29,3% 3,0% 100,0%(*) Inclui depósitos à vista, sem data de vencimento.c) Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo: Em 31 de dezembro de 2011, os recursos captadosno País e no Exterior para repasses a clientes possuíam as seguintes características: a) DepósitosInterfinanceiros, no individual e CONSOLIDADO com vencimentos até 22/04/2016 à taxa prefixada de10,65% a.a. até 13,62% a.a. e pós-fixada indexado de 100,00% até 117,00% do CDI; b) Depósitos aPrazo, no individual e CONSOLIDADO, com vencimentos até 18/12/2015 à taxa prefixada de 11,95%até 14,29% a.a., pós-fixada indexado à taxas que variam de 98,00% a 112,00% do CDI, pós-fixadaindexados às taxas que variam de 6,13% a 6,55% a.a. mais 100,00% do IPCA, e pós-fixada indexadoà taxas que variam de 99,75% a 104,50% do SELIC; c) Recursos de Letras Imobiliárias,Hipotecárias, de Crédito e Similares com vencimentos até 23/08/2016 à taxa prefixada de 11,91%até 14,02% a.a. e à taxas pós-fixada indexada que variam de 92,00% a 111,00% do CDI, às taxasprefixadas que variam de 5,25% a 5,95% a.a. mais 100,00% do IGPM e às taxas prefixadas que variamde 4,83% a 7,10% a.a. mais 100,00% do IPCA, no CONSOLIDADO Letras de Arrendamento Mercantilcom vencimentos até 26/08/2016 à taxa prefixada de 10,93% até 14,05% a.a., e à taxapós-fixada indexado que variam de 95,00% a 110,00% do CDI; Debêntures simples para colocaçãoprivada, não conversíveis em ações, no valor nominal de R$ 500, com vencimento em 18/01/2012 àtaxa pós-fixada de 104,00% do CDI; d) Operações de BNDES, com vencimentos até 15/06/2018 àtaxa prefixada de até 7,3% a.a. e pós-fixada até 4,5% a.a. mais TJLP; e) Operações de FINAME, comvencimentos até 16/11/2021 à taxa prefixada de até 8,73% a.a. e pós-fixada até 4,5% a.a. mais TJLP;f) Recursos captados no mercado internacional (inclui Resolução 2.770), com vencimentos até19/04/2013 à taxa de 5,50% a.a. (indexado à taxa libor acrescido de spread); g) Box de OpçõesFlexíveis com vencimentos até 22/11/2013 à taxa prefixada de 5,33% até 13,36% a.a.. Os depósitos aprazo e os contratos de Box de Opções Flexíveis foram classificados de acordo com seus vencimentoscontratuais e incluem o montante de R$ 697.754 (31/12/2010 R$ 1.531.545) e de R$ 80.342(31/12/2010 R$ 143.961) respectivamente, referentes às captações com compromisso de liquidez quepodem ser resgatados antecipadamente pelos clientes, todos registrados na Cetip S.A. - BalcãoOrganizado de Ativos e Derivativos.(10) PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

Individual ConsolidadoFiscais e Cíveis e Fiscais e Cíveis e

Movimentação Previdenciárias Trabalhistas Previdenciárias TrabalhistasSaldo inicial em 01/01/2011 decontingências e obrigações legais 135.639 10.454 182.074 14.834(+) Complemento e Atualização

de Provisão 13.892 501 23.946 540(–) Baixa por Pagamento/Reversão (*) (3.311) (1.626) (12.282) (3.309)Saldo final em 31/12/2011 decontingências e obrigações legais 146.220 9.329 193.738 12.065Prov. para impostos e contribuição

sobre o lucro – 11.796Impostos e Contribuições a recolher 4.747 6.043Prov. para I.Renda e Contrib. Diferidos 4.982 6.847Total 155.949 218.424(a) As obrigações legais e as contingências fiscais e previdenciárias referem-se principalmente aobrigações tributárias cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação nas esferasadministrativa e judicial, com destaque para: (i) o alargamento da base de cálculo da COFINSdeterminado pela Lei nº 9.718/98 (ii) a cobrança do PIS pelas Emendas Constitucionais 01/94, 17/97 ea não observância da irretroatividade e da anterioridade nonagesimal quando da cobrança do PIS pelaEmenda Constitucional nº 10/96, e, (iii) a dedução dos valores da CSLL na base de cálculo do IRPJ. Asprovisões existentes amparam o risco decorrente das obrigações legais e das contingências fiscais eprevidenciárias consideradas como de perda provável e encontram-se registradas no exigível a longoprazo na rubrica “Provisão para Riscos Fiscais”do grupo “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.(b) O Banco possui outras contingências fiscais e previdenciárias avaliadas individualmente por nossosassessores legais como de risco de perda não provável, conforme Deliberação CVM nº 594, de15/09/2009, com destaque para (i) a lavratura de autos de infração pela Prefeitura de São Paulo nomontante de R$ 15.670 CONSOLIDADO R$ 16.393 para a cobrança do ISS sobre valores registradosem diversas contas contábeis, sob a alegação de se tratar de receitas de prestação de serviços, (ii) osautos de infração lavrados pela Receita Federal sob alegação de não pagamento de tributos nasoperações de desmutualização e venda de ações da BM&FBOVESPA bem como da incorporação dasações da Bovespa Holding pela Nova Bolsa CONSOLIDADO R$ 89.595, e, (iii) as cobranças daContribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) efetuadas pela Receita Federal do Brasil relativas aoperíodo de janeiro/92 a junho/94, mesmo a Companhia possuindo decisão judicial favorável transitadaem julgado em 1991 exonerando-a do pagamento dessa contribuição no mencionado período,aguardando agora somente a confirmação, pelo STJ, do acórdão favorável à CompanhiaCONSOLIDADO R$ 10.017. (c) As contingências trabalhistas originam-se de ações judiciais movidaspor terceiros que buscam obter indenizações referentes a pretensos direitos trabalhistas. A provisãoconstituída encontra-se registrada na rubrica “Provisão para Passivos Contingentes” do grupo “OutrasObrigações - Diversas” (vide nota 15 “c”). (d) As contingências cíveis são originadas basicamente porações judiciais movidas por terceiros, pleiteando indenizações por danos materiais e morais, sendo emsua maior parte julgadas pelos Juizados Especiais Cíveis. Para determinar o volume adequado deprovisão a Administração divide o conjunto de ações entre “individualmente significativas” e as demais.Para as ações consideradas individualmente significativas são elaboradas análises individuais econstituída provisão para aquelas consideradas com risco de perda provável. Para as demais ações,ou seja, não consideradas individualmente significativas, é constituída provisão com base em umhistórico de perdas. (*) Trata-se de reversão da CSLL do ano de 1996 em decorrência da inobservânciada irretroatividade e anterioridade nonagesimal pela Emenda Constitucional nº 10/96, consideradainconstitucional pelo STF.(11) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital Social: Dividido em 53.948.999 ações ordinárias e 36.275.493 ações preferenciais, semvalor nominal. É assegurado às ações preferenciais, que não possuem direito de voto, um dividendomínimo de 6% a.a. sobre a parte e respectivo valor do capital que essas ações representam.A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28/04/2011, homologada pelo Banco Central do Brasilem 03/06/2011 aprovou o aumento do capital social para R$ 476.000 mediante incorporação dereservas de lucros.(b) Dividendos: O Estatuto Social prevê dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual, ajustadoconforme o disposto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, podendo ser pago sob a formade juros sobre capital próprio, conforme previsto no artigo 35 do Estatuto Social e artigo 9º da Leinº 9.249 de 26/12/1995.Os juros foram contabilizados em conformidade com a Circular Bacen nº 2.739/97, Deliberação CVMnº 207/96 e em atendimento às disposições fiscais.Demonstrativo 31/12/2011 31/12/2010Lucro Líquido do Exercício 67.509 82.078(–) Reserva legal (3.375) (4.104)Lucro Líquido Ajustado 64.134 77.974Juros sobre o Capital Próprio - Valor Bruto 18.864 22.938(–) Imposto de Renda na Fonte - 15% (2.830) (3.441)Juros sobre o Capital Próprio - Valor Líquido 16.034 19.497% sobre o Lucro Líquido Ajustado 25% 25%

Os juros sobre o capital próprio totalizaram no exercício R$ 18.864 (2010 R$ 22.938), correspondendoaos valores brutos de R$ 99,25 (2010 R$ 190,51) e R$ 372,42 (2010 R$ 348,98) por lote de mil açõesordinárias e preferenciais, respectivamente. Foram pagos juros sobre capital próprio referente aoprimeiro semestre no montante de R$ 8.489 (2010 R$ 13.140), correspondendo aos valores brutos deR$ 32,15 (2010 R$ 126,23) e R$ 186,21 (2010 R$ 174,49) por lote de mil ações ordinárias epreferenciais, respectivamente, sujeitos à incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%,quando aplicável. Para o segundo semestre foi aprovado o valor de R$ 10.375 (2010 R$ 9.798),correspondente aos valores brutos de R$ 67,10 (2010 R$ 64,28) e R$ 186,21 (2010 R$ 174,49) porlote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, sujeitos também à incidência de impostode renda na fonte, quando aplicável. A adoção do pagamento desses juros sobre capital próprioaumentou o resultado do Banco em aproximadamente R$ 7.546 (2010 R$ 9.175), face ao benefíciofiscal obtido. Os juros foram contabilizados em conformidade com a Circular Bacen nº 2.739/97,Deliberação CVM nº 207/96 e em atendimento às disposições fiscais. (c) Reserva de Capital eReserva de Lucros: A reserva de capital é representada pelas reservas de incentivos fiscaisR$ 29.751 (31/12/2010 R$ 29.751), de atualização de títulos patrimoniais R$ 4.255 (31/12/2010R$ 4.255), de correção monetária especial da Lei nº 8.200/91 R$ 14.764 (31/12/2010 R$ 14.764) edividendos não reclamados R$ 10.481 (31/12/2010 R$ 9.147). A reserva de lucros é composta pelasreservas legal R$ 68.067 (31/12/2010 R$ 64.692), estatutárias R$ 454.734 (31/12/2010 R$ 439.464) elucros a realizar R$ 34.444 (31/12/2010 R$ 34.444). A reserva estatutária é composta pelas reservaspara aumento de capital R$ 358.951 (31/12/2010 R$ 348.208) e especial para dividendos R$ 95.783(31/12/2010 R$ 91.256). A realização da Reserva de Lucros a Realizar ocorre na medida em que asreservas de lucros nas controladas forem efetivamente realizadas ou distribuídas. No exercício não foirealizada a parcela de reserva de lucros a realizar em conformidade com a Lei nº 6.404/76, comalterações introduzidas pela Lei nº 10.303/01, tendo em vista que sua controlada BRI ParticipaçõesLtda. não distribuiu efetivamente parcela de seus lucros.(12) TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS(a) Sempre em concordância com os dispositivos legais vigentes e com as normas expedidas peloBanco Central do Brasil, são efetuadas operações com empresas controladas e ligadas, conformedemonstramos a seguir:

31/12/2011 31/12/2010Ativos Receitas Ativos Receitas

Operações (Passivos) (Despesas) (Passivos) (Despesas)Disponibilidades 312 – 323 –Operações Compromissadas (1) – 424 7.403 2.433Depósitos Interfinanceiros (1) 881.301 36.788 (83.227) (2.110)Certificado de Depósito Bancário (1) – – – (17.137)Operações SWAP (1) 7 (14) 9 8Operações na BM&FBOVESPA S.A. (1) (110) – (2.002) –Juros sobre o Capital Próprio (1) 2.132 4.534 2.632 6.736Ressarcimento de Custos (2) 366 – 357 –Garantias Prestadas – 6 – 5Prestação de Serviços (3) (561) (8.059) – (7.202)Aquisição de Ativos Financeiros 71.214 10.942 122.942 9.806Total 954.661 44.621 48.437 (7.461)CategoriaControlador – – – (1.080)Subsidiária (691.488) (58.869) (194.452) (2.484)Outras partes relacionadas 1.646.149 103.490 242.889 (3.897)Total 954.661 44.621 48.437 (7.461)(1) As aplicações e captações de recursos referem-se às operações envolvendo o Banco e empresas

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sexta-feira, 9 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 35DIÁRIO DO COMÉRCIO

BANCOALFADE INVESTIMENTO S.A.C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SP

SOCIEDADEANÔNIMADE CAPITALABERTO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - EM R$ MIL Ouvidoria: 0800-7220140

ligadas, efetuadas a taxas compatíveis com as taxas médias praticadas pelo mercado, vigentes nasdatas das operações. (2) Os ressarcimentos de custos referem-se basicamente, à sub-locação deimóvel com empresas ligadas de acordo com contrato mantido entre as partes. (3) Referem-sebasicamente aos serviços contratados junto às empresas Metro Tecnologia e Informática Ltda., sendo:tecnologia R$ 3.354 (2010 R$ 3.661) e consultoria contábil R$ 210 (2010 R$ 188), Metro Sistemas deInformática Ltda., sendo: tecnologia R$ 1.622 (2010 R$ 1.097) e auditoria interna R$ 671 (2010R$ 455), Metro Dados Ltda., sendo: tecnologia R$ 1.318 (2010 R$ 1.150), Instituto Alfa de CulturaR$ 100 (2010 R$ 49) e Metro Táxi Aéreo Ltda., sendo: transporte aéreo R$ 771 (2010 R$ 287).(b) Remuneração do pessoal-chave da Administração: Em Assembléia geral anual dos acionistas, éestabelecida a remuneração para os membros do Conselho de Administração e Diretoria. Em 2011 foifixada em média mensal, a remuneração global no montante de até R$ 665 (2010 de até R$ 520), livredo Imposto de Renda na Fonte. (b.1) Benefícios - Conselho de Administração e Diretoria: No exercícioo montante de R$ 10.760 (2010 R$ 10.520) sendo: Remuneração R$ 8.529 (2010 R$ 7.595) eParticipação no Resultado R$ 2.231 (2010 R$ 2.925). O Banco não possui para o pessoal-chave daAdministração, benefícios pós-emprego, benefícios de longo prazo e de rescisão de contrato detrabalho. (b.2) Conforme legislação em vigor, o Banco não pode conceder empréstimos ouadiantamentos para: - Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais esemelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até 2º grau. - Pessoas físicas ou jurídicasque participem de seu capital, com mais de 10%; - Pessoas jurídicas que participem, com mais de10%, da própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição,bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau. Dessa forma, não são efetuados peloBanco empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares. (c) Participação acionária: Os membros do Conselho deAdministração possuem, em conjunto, a seguinte participação acionária, em 31 de dezembro de 2011:Ordinárias 3,268%, Preferenciais 22,771% e do total de ações de 11,109%.(13) GERENCIAMENTO DE RISCOO Gerenciamento de Riscos é um instrumento essencial para garantir o uso adequado do capital e amelhor relação risco x retorno para o Banco. O gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidosnas diversas atividades do Banco são realizados por área independente através de políticas decontroles, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e do acompanhamentoconstante das posições assumidas através de técnicas específicas, consoantes às diretrizesestabelecidas pela Administração. A estrutura de gerenciamento de riscos contempla os seguintesriscos segregados por natureza: Risco de Mercado - O risco de mercado está relacionado àprobabilidade de perda decorrente dos impactos de flutuações dos preços e taxas de mercado sobreas posições ativas e passivas da carteira própria do Banco. A política global em termos de exposição ariscos de mercado é conservadora, sendo a estratégia e os limites de VaR (Value at Risk) definidos peloComitê de Gestão de Risco de Mercado e seu cumprimento acompanhado diariamente por áreaindependente à gestão das carteiras, através de métodos e modelos estatísticos e financeirosdesenvolvidos de forma consistente com a realidade de mercado. A metodologia para apuração do VaRé baseada no modelo paramétrico, com intervalo de confiança de 99% para o horizonte de tempo deum dia e as volatilidades são calculadas pela metodologia EWMA com a utilização de fator dedecaimento (lâmbda) de 0,94. Além do VaR, são adotados os parâmetros de risco acumulado mensale cenários de stress em que são elaborados cenários históricos e hipotéticos para as taxas de mercadoe verificados os possíveis impactos nas posições. Complementando a estrutura de acompanhamento,controle e gestão de riscos de mercado, são calculados diariamente os valores exigidos de capital paracobertura das exposições ao risco de mercado, em conformidade com a Resolução do Banco Centraldo Brasil nº 3.490. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de mercado encontra-sedisponível no site www.alfanet.com.br. Risco de Liquidez - O controle e estratégia de liquidez sãodecididos pelo Comitê de Caixa que se reúne diariamente antes do início das operações, com oobjetivo de avaliar o comportamento dos diversos mercados de juros, dólar e bolsas, domésticos einternacionais, bem como, definir as estratégias do dia e avaliar o fluxo de caixa das empresasfinanceiras. O Comitê de Caixa gerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de altaqualidade e de grande liquidez, cujas posições são monitoradas on-line e casadas cuidadosamentequanto a moedas e prazos. Adicionalmente, os controles do risco de liquidez utilizam-se de fluxo decaixa projetado para atendimento à Resolução do Banco Central do Brasil nº 2.804, adotando-se aspremissas de fluxo de vencimento das operações financeiras, fluxo de caixa de despesas, o nível deatraso nas carteiras e antecipação de passivos. Risco de Crédito - é a possibilidade de ocorrência deperdas resultantes, dentre outras, mas principalmente, das seguintes situações: (a) Da inadimplênciados tomadores de crédito (pessoas físicas, empresas, instituições financeiras) na liquidação doscompromissos assumidos sobre posições de empréstimos, ativos financeiros e ou seus respectivosinstrumentos derivativos. (b) Da possibilidade de desembolsos financeiros para honrar avais, fianças,compromissos de crédito, coobrigações ou operações de natureza semelhante. (c) De possíveisrenegociações, em termos mais desfavoráveis, das condições pactuadas na operação original. Aestrutura de gerenciamento de risco de crédito do Conglomerado Financeiro Alfa deve, emconformidade com as disposições do Art. 3º da Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.721, permitira identificação, mensuração e controle dos riscos associados às operações de crédito, bem como aaplicação de mitigadores a estes riscos. Ressalta-se que este objetivo estende-se a todas as empresasintegrantes do Conglomerado Financeiro. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco decrédito encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br. Risco Operacional - A Gestão de RiscoOperacional tem por objetivo a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos operacionais,conceituados na Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.380, aos quais o Conglomerado estásujeito, e a consequente adoção de medidas preventivas. Tais ações visam resguardar nossaimagem de integridade e correção perante a comunidade, acionistas, colaboradores e autoridadesreguladoras, gerando benefícios resultantes da boa gestão destes riscos. Em conformidadecom a política institucional, o gerenciamento do risco operacional é de responsabilidade dodepartamento de Gestão de Riscos. Este departamento reporta-se diretamente à Controladoria, quealém de coordenar diretamente as atividades inerentes ao processo, desempenha também o papel dedisseminador da cultura de prevenção ao risco operacional pelo Conglomerado. É sua responsabilidadereportar ao Comitê de Controles de Risco Operacional a identificação e ações para correção deeventuais deficiências de controle e gerenciamento de riscos operacionais. Cabe ressaltar que asmedidas tomadas e registradas em atas neste comitê serão acompanhadas diretamente pelaPresidência e Conselho de Administração do Conglomerado.A descrição da estrutura de gerenciamentode risco operacional encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br. Conforme disposto noparágrafo 2º do Art. 15 da Circular do Banco Central do Brasil nº 3.477, as informaçõesreferentes à gestão de riscos, ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE), estão disponíveis no sitewww.alfanet.com.br.(14) INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm consequência ao crescente nível de sofisticação dos produtos financeiros utilizados pelo mercado,houve uma crescente demanda por instrumentos financeiros derivativos para administração dos riscosenvolvidos, em função das variações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos. Desta forma, oBanco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos tanto para atender asnecessidades de seus clientes como na execução de sua política de gestão de riscos. Tal políticabaseia-se na utilização de instrumentos financeiros derivativos como forma de minimizaros riscos resultantes das variações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos contidos nosinstrumentos financeiros em operações comerciais e financeiras, podendo-se valer, excepcionalmente,destas operações para a geração de lucro, desde que dentro dos limites de exposição aprovadospara o Banco e com a autorização do Diretor de Tesouraria. Para comercializar instrumentos financeirosderivativos com os clientes é necessária a existência de limites de crédito previamente aprovados e taisoperações são neutralizadas de forma a eliminar eventuais riscos trazidos para o Banco. Os principaisfatores de risco dos instrumentos financeiros derivativos assumidos até 31/12/2011 eram relacionadosa taxas prefixadas e taxas de câmbio e todas as operações foram efetuadas para neutralizar exposiçõescom outros instrumentos financeiros da carteira. Portanto, na referida data-base não haviaminstrumentos financeiros derivativos com outros objetivos que não fossem para proteção patrimonial.Os instrumentos financeiros derivativos são representados por operações de contratos futuros, atermo, opções e de swap, registrados na BM&FBOVESPA S.A. ou na CETIP S.A. - Balcão Organizadode Ativos e Derivativos e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), envolvendo taxasprefixadas, mercado interfinanceiro (DI), variação cambial ou índice de preços e correspondiamsomente a operações para proteção patrimonial. Esses instrumentos financeiros derivativos tem seusvalores registrados em contas de compensação e os ajustes/diferenciais em contas patrimoniais.Abaixo, composição dessa carteira por tipo de instrumento indexador, demonstrada pelo seu valor decusto, referencial e de mercado. Para apuração dos preços de mercado destes contratos foramutilizadas as taxas médias praticadas para operações com prazo e indexadores similares na data dobalanço, conforme divulgações da BM&FBOVESPA S.A..

Individual31/12/2011 31/12/2010

Contratos Custo Referência Mercado Custo Referência MercadoPré 83.727 102.419 101.564 144.490 169.298 169.355Mercado Interfinanceiro 736.329 758.940 758.940 99.725 106.997 106.996Moeda Estrangeira – – – 6.805 6.697 6.691Índices 12.225 13.418 13.562 3.670 3.851 3.799

Posição Ativa 832.281 874.777 874.066 254.690 286.843 286.841Pré 736.329 757.402 757.673 100.530 108.982 109.114Mercado Interfinanceiro 95.952 123.255 123.255 154.160 186.438 186.438

Posição Passiva 832.281 880.657 880.928 254.690 295.420 295.552Contratos de Swaps -

Exposição Líquida – (5.880) (6.862) – (8.577) (8.711)Prêmio de Opções - Ações/Futuro 56 56 36 (191) (191) (165)Contratos a Termo a receber -

Vendas de Ações – – – 2.901 2.902 2.901Box de Opções Flexíveis -

Prêmios recebidos (175.157) (215.476) (215.970) (288.679) (324.184) (324.184)Non Deliverable Forward - NDFPosições Ativas – – – 805 821 819Posições Passivas – – – 805 799 798Exposição Líquida - NDF – – – – 22 21Total (222.796) (330.138)Ativo - Instrumentos Financeiros

Derivativos - Curto Prazo 191 3.628Ativo - Instrumentos Financeiros

Derivativos - Longo Prazo 2.160 12Passivo - Instrumentos Financeiros

Derivativos - Curto Prazo (152.236) (93.161)Passivo - Instrumentos Financeiros

Derivativos - Longo Prazo (72.911) (240.617)Contratos FuturosCompromissos de Venda - DDI – (9.002)Compromissos de Compra - DI 22.922 704.360Compromissos de Venda - DI (441.288) (153.896)Compromissos de Compra - Dólar – 4.175Compromissos de Compra - Índices – 350Compromissos de Venda - Índices – (350)Contratos Futuros (418.366) 545.637

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

Contratos Custo Referência Mercado Custo Referência MercadoPré 116.099 153.618 153.841 249.092 312.433 315.636Mercado Interfinanceiro 935.222 1.002.094 1.002.094 470.634 534.983 534.983Moeda Estrangeira – – – 6.805 6.697 6.691Índices 12.525 13.748 13.895 3.670 3.851 3.799

Posição Ativa 1.063.846 1.169.460 1.169.830 730.201 857.964 861.109Pré 935.222 1.008.520 1.012.960 471.439 551.400 552.655Mercado Interfinanceiro 128.624 168.399 168.399 258.762 316.181 316.181

Posição Passiva 1.063.846 1.176.919 1.181.359 730.201 867.581 868.836Contratos de Swaps

- Exposição Líquida – (7.459) (11.529) – (9.617) (7.727)Prêmio de Opções - Ações/Futuro 56 56 36 (191) (191) (165)Contratos a Termo a receber

- Vendas de Ações – – – 2.901 2.902 2.901Box de Opções Flexíveis

- Prêmios recebidos (175.157) (215.476) (215.970) (288.679) (324.184) (324.184)Non Deliverable Forward - NDFPosições Ativas – – – 805 821 819Posições Passivas – – – 805 799 798Exposição Líquida - NDF – – – – 22 21Total (227.463) (329.154)Ativo - Instrumentos Financeiros

Derivativos - Curto Prazo 6.865 14.104Ativo - Instrumentos Financeiros

Derivativos - Longo Prazo 2.983 6.074Passivo - Instrumentos Financeiros

Derivativos - Curto Prazo (160.131) (102.386)Passivo - Instrumentos Financeiros

Derivativos - Longo Prazo (77.180) (246.946)Contratos FuturosCompromissos de Venda - DDI – (9.002)Compromissos de Compra - DI 22.922 704.360Compromissos de Venda - DI (441.288) (153.896)Compromissos de Compra - Dólar – 4.175Compromissos de Compra - Índices – 350Compromissos de Venda - Índices – (350)Contratos Futuros (418.366) 545.637O valor total das margens dadas em garantia era de R$ 147.015 (31/12/2010 R$ 88.958)CONSOLIDADO R$ 207.008 (31/12/2010 R$ 145.001) e estava composto por Títulos do TesouroNacional. Os seguintes valores a receber (ativo) e a pagar (passivo) foram registrados em contaspatrimoniais sob o título “Instrumentos Financeiros Derivativos”:

Individual31/12/2011 31/12/2010

OperaçõesAtivo

Saldo a ReceberPassivo

Saldo a PagarAtivo

Saldo a ReceberPassivo -

Saldo a PagarDe Swaps 2.315 9.177 624 9.335De Vendas a Termo – – 2.901 –Opções 36 – 94 259Box de Opções Flexíveis – 215.970 – 324.184Non Deliverable Forward – – 21 –Total 2.351 225.147 3.640 333.778

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

OperaçõesAtivo

Saldo a ReceberPassivo

Saldo a PagarAtivo

Saldo a ReceberPassivo

Saldo a PagarDe Swaps 9.812 21.341 17.162 24.889De Vendas a Termo – – 2.901 –Opções 36 – 94 259Box de Opções Flexíveis – 215.970 – 324.184Non Deliverable Forward – – 21 –Total 9.848 237.311 20.178 349.332Os seguintes resultados foram registrados sob o título “Instrumentos Financeiros Derivativos”:

2011 2010Operações Individual Consolidado Individual ConsolidadoDe Swaps (3.782) (8.191) (6.944) (10.428)De Vendas a Termo 105 105 7.439 7.439Futuro (17.155) (17.155) (19.123) (19.702)Opções 1.211 1.211 1.456 1.456Box de Opções Flexíveis (30.877) (30.877) (30.289) (30.289)Non Deliverable Forward 17 17 33 33Total (50.481) (54.890) (47.428) (51.491)O total do ajuste, de marcação a mercado, registrado no resultado foi de:

2011 2010Operações Individual Consolidado Individual ConsolidadoDe Swaps (848) (5.960) (999) (3.099)De Vendas a Termo 1 1 (222) (222)Opções (46) (46) 26 26Box de Opções Flexíveis (495) (495) – –Non Deliverable Forward 1 1 (1) (1)Total (1.387) (6.499) (1.196) (3.296)Os instrumentos financeiros derivativos registrados possuíam os seguintes vencimentos:

Individual31/12/2011 31/12/2010

Até90

dias

De 91a 180dias

De 181a 360dias

Acimade 360

dias Total

Até90

dias

De 91a 180dias

De 181 a360 dias

Acimade 360

dias TotalSwap (341) (2.820) (1.587) (2.114) (6.862) (1.024) (886) (743) (6.058) (8.711)Opções 36 – – – 36 (165) – – – (165)Termo – – – – – 2.901 – – – 2.901Box de

Opções (18.896) (87.883) (40.554) (68.637) (215.970) (12.920) (5.389) (71.328) (234.547) (324.184)NDF – – – – – 16 5 – – 21Total (19.201) (90.703) (42.141) (70.751) (222.796) (11.192) (6.270) (72.071) (240.605) (330.138)

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

Até90

dias

De 91a 180dias

De 181a 360dias

Acimade

360 dias Total

Até90

dias

De 91a 180dias

De 181 a360 dias

Acimade 360

dias TotalSwap (77) (2.715) (3.177) (5.560) (11.529) (771) (371) (260) (6.325) (7.727)Opções 36 – – – 36 (165) – – – (165)Termo – – – – – 2.901 – – – 2.901Box de

Opções (18.896) (87.883) (40.554) (68.637) (215.970) (12.920) (5.389) (71.328) (234.547) (324.184)NDF – – – – – 16 5 – – 21Total (18.937) (90.598) (43.731) (74.197) (227.463) (10.939) (5.755) (71.588) (240.872) (329.154)Contabilidade de “Hedge”: No Banco e em nossa controlada Alfa Arrendamento Mercantil adota-sea política de proteger operações ativas prefixadas em consonância com suas políticas de gestão derisco, levando em consideração as taxas de captação praticadas. Estas operações de “hedge” sãorealizadas em conformidade com a Circular Bacen nº 3.082 de 30/01/2002, que exige avaliaçãoperiódica de efetividade do “hedge” e o registro a mercado tanto do instrumento financeiro derivativocomo do item objeto de “hedge”, considerando tratar-se de uma operação de “hedge” de risco demercado, com exceção dos instrumentos derivativos utilizados como “hedge” de títulos e valoresmobiliários classificados na categoria “mantidos até o vencimento”, os quais tal como definido no art.3º da Circular Bacen 3.129 de 27/06/2002, em sua avaliação não são ajustados a valor de mercado(vide nota 4). Em 31 de dezembro de 2011 o valor contábil e de mercado dos itens objeto de “hedge”são, respectivamente, R$ 15.781 (2010 R$ zero) e R$ 16.746 (2010 R$ zero) CONSOLIDADOR$ 182.351 (2010 R$ 256.690) e R$ 190.757 (2010 R$ 270.884) e o valor de mercado dos instrumentosderivativos utilizados como hedge, na data-base destas demonstrações financeiras é de R$ 16.767(2010 R$ zero) de SWAP ponta ativa e R$ 16.277 (2010 R$ zero) de SWAP ponta passivaCONSOLIDADO R$ 186.731 (2010 R$ 269.797) de SWAP ponta ativa e R$ 192.117(2010 R$ 272.870)de Swap ponta passiva. Para apuração do valor de mercado das parcelas dos ativos de crédito foramutilizadas as taxas médias praticadas para operações com prazo e indexador similar na data dobalanço conforme divulgações da BM&FBOVESPA S.A., acrescidas dos custos de captação, deprodução e operacionais, passíveis de verificação, necessários para a originação e manutenção até ovencimento dessas operações, de forma a refletir adequadamente os efeitos dessas taxas de juros noresultado. A avaliação dos ativos de crédito objeto de hedge a mercado gerou um ajuste positivo deR$ 965 e CONSOLIDADO R$ 8.405 (2010 R$ 14.194 ajuste positivo), o qual foi registrado na rubrica“Devedores Diversos” do grupo “Outros Créditos Diversos”. O ajuste positivo no exercício foi registradoem adequada conta de resultado de operações de crédito, no montante de R$ 965 (2010 R$ zero) eCONSOLIDADO R$ 5.789 ajuste negativo (2010 R$ 691 positivo). Análise de Sensibilidade: Emconformidade com a Instrução CVM nº 475, de 17/12/2008, o Banco realiza análises de sensibilidadede suas operações que possam expô-lo a riscos oriundos da volatilidade de fatores de riscos demercado, a qual poderá gerar prejuízos materiais para suas operações e/ou fluxos de caixa. O quadrodisposto abaixo traz valores das exposições em análise, bem como os testes de sensibilidade dasmesmas, considerando-se três cenários de estresse possíveis: a) situação de estresse determinadapelo Banco e aprovado em seu Comitê de Gestão de Riscos de Mercado (CGRM), conforme ametodologia descrita na nota sobre Risco de Mercado; b) situação de estresse considerada pelo Bancocom deterioração de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) na variável de risco considerada e;c) situação de estresse considerada pelo Banco com deterioração de, pelo menos, 50% (cinquenta porcento) na variável de risco considerada. É importante salientar que os cenários “b” e “c” abaixo, estãosendo apresentados por exigência da Instrução CVM nº 475, entretanto, referem-se a cenários que aadministração do Banco não acredita que possam ocorrer.

31/12/2011Individual

ExposiçãoEstresse - Alfa Deterioração de 25% Deterioração de 50%

MTM - Exposição cenário (a) cenário (b) cenário (c)Prefixado 838.162 (1.027) (4.461) (8.884)Índice de Preços 96.825 (1.775) (1.238) (2.448)Variação Cambial (3.702) (394) (926) (1.851)Cupom Cambial (4.029) (460) (1.059) (2.118)

31/12/2011Consolidado

Exposição MTM - ExposiçãoEstresse - Alfa

cenário (a)Deterioração de 25%

cenário (b)Deterioração de 50%

cenário (c)Prefixado 950.711 (1.459) (5.492) (10.885)Índice de Preços 96.825 (1.775) (1.238) (2.448)Variação Cambial (3.702) (394) (926) (1.851)Cupom Cambial (4.029) (460) (1.059) (2.118)

31/12/2010Individual

Exposição MTM - ExposiçãoEstresse - Alfa

cenário (a)Deterioração de 25%

cenário (b)Deterioração de 50%

cenário (c)Prefixado 2.332.918 (28.727) (51.992) (100.875)Índice de Preços 173.023 (4.244) (4.829) (9.447)Variação Cambial 5.310 (620) (1.327) (2.654)Cupom Cambial 1.859 (438) (465) (930)

31/12/2010Consolidado

Exposição MTM - ExposiçãoEstresse - Alfa

cenário (a)Deterioração de 25%

cenário (b)Deterioração de 50%

cenário (c)Prefixado 2.587.714 (31.741) (57.335) (111.204)Índice de Preços 173.023 (4.244) (4.829) (9.447)Variação Cambial 5.310 (620) (1.327) (2.654)Cupom Cambial 1.859 (438) (465) (930)Considerou para a análise apresentada acima, a exposição líquida das operações (posições ativasmenos posições passivas), ressaltando que estão incluídas todas as posições de derivativoscontratadas.(15) OUTRAS INFORMAÇÕES(a) Outros Valores e Bens - Composto por valores recebidos em dação em pagamento e despesasantecipadas.(b) Outros Investimentos - Consolidado basicamente composto por ações da empresa BM&FBOVESPA S.A..(c) Outras Obrigações - Diversas

Individual ConsolidadoComposto por: 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Provisões de Despesas de Pessoal

e Administrativa 9.359 12.573 12.976 18.380Contingência Trabalhista e Civel (vide nota 10) 9.329 10.454 12.065 14.834Obrigações por Venda de Ativos Financeiros 52.183 77.425 52.183 77.425Credores Diversos 4.886 5.995 6.520 10.360Receitas de Exercícios Futuros – – 2.165 4.737Total 75.757 106.447 85.909 125.736(d) Outras Receitas Operacionais

Individual ConsolidadoComposto por: 2011 2010 2011 2010Atualização de Tributos a compensar

e depósitos Judiciais 486 241 553 347Crédito decorrente de ação judicial da CPMF

com transitado em julgado favorável – – – 15.284Dividendos e Juros sobre o capital recebidos

ou declarados de investimentos avaliadospelo método de custo 41 67 2.493 2.811

Reversão de Provisões Operacionais 5.893 33.590 12.294 38.722Benefício Fiscal (programa REFIS IV) – – – 1.178Valorização de Aluguél de Ações – 187 – 187Lucro na alienação de Investimentos – – 513 401Lucro na alienação de Bens – – 512 838Outras 152 35 383 147Total 6.572 34.120 16.748 59.915(e) Outras Despesas Operacionais

Individual ConsolidadoComposto por: 2011 2010 2011 2010Atualização de Tributos e complemento

para provisão para contingências Fiscais,Trabalhistas e Civeis 13.175 22.124 18.370 27.897

Processos Operacionais 2.673 1.540 4.660 4.421Créditos inadimplentes 267 227 735 908Intermediação/Equalização/Comissão

de Contratos 4.776 4.952 6.008 5.884Prejuízo na alienação de bens – – 497 1.211Despesas com Alocação de Contratos Cedidos – – – 3.553Outras 132 – 202 –Total 21.023 28.843 30.472 43.874(f) Resultado não Operacional: composto por renda de aluguel e lucros obtidos na venda de bens einvestimentos.(g) O Banco administra e faz a gestão de Fundos de Investimento de Renda Fixa, de Ações eMultimercado, além de Carteiras Administradas de Particulares, cujos patrimônios líquidos na data dobalanço totalizavam R$ 4.373.508 (31/12/2010 R$ 4.262.966).(h) O Banco tem como política segurar seus valores e bens a valores considerados adequados paracoberturas de eventuais perdas.(i) Em atendimento à Deliberação CVM nº 600/09 informamos que o Banco e suas controladas nãomantém planos de remuneração em ações (stock options) e outros benefícios de pós-emprego a seusempregados.(j) Índice de Solvabilidade: O índice de solvabilidade atingiu 19,05% (31/12/2010 19,91%) ao final doexercício demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeiras integrantes doConglomerado Financeiro Alfa, quando comparado com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Centraldo Brasil e o mínimo de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia. Para efeito do cálculo, utilizamos asdemonstrações financeiras combinadas das instituições financeiras (Consolidado Operacional), tendoem vista que é dessa forma que o Banco Central do Brasil exerce o monitoramento das InstituiçõesFinanceiras que integram um Conglomerado.

31/12/2011ParcelasParcela PEPR 987.004Parcela PCAM –Parcela PJUR[1] 2.072Parcela PJUR[2] –Parcela PJUR[3] 1.966Parcela PJUR[4] 1Parcela PCOM –Parcela PACS 195Parcela POPR 84.169Parcela adicional Pre BC –Parcela RBAN 10.689Patrimônio de Refêrencia Exigido (PRE) 1.075.409Patrimônio de Refêrencia (PR) 1.862.365Excesso de recursos aplicados no ativo permanente –Patrimônio de Refêrencia para limite de compatibilização 1.862.365Margem ou Insuficiência 776.268Índice de Basiléia- em 31/12/2010 19,91%- em 31/12/2011 19,05%

(16) PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADAS

AlfaArrendamen-

toMercantil (a)

AlfaCorretora

de Câmbioe Valores

Mobiliários

BRIParticipa-

ções Ltda.(b) Total

• Capital Social 178.300 120.000 26.868• Patrimônio Líquido Ajustado 270.909 279.376 317.644• Lucro do Período 9.990 23.501 18.568• Quantidade de Ações Ordinárias Possuídas 10.416.839 5.651.072 –• Quantidade de Ações Preferênciais Possuídas 985.392 3.998.045 –• Quantidade de Cotas Possuídas – – 26.744.827• % de Participação 55,661 60,307 99,543

• Resultado da Avaliação Exercício/2011 3.364 14.140 18.484 35.988Exercício/2010 10.183 14.506 20.970 45.659

• Valor Contábil do Investimento Em 31/12/2011 150.791 168.483 316.192 635.466Em 31/12/2010 148.033 158.271 297.709 604.013

(a) O Banco Alfa de Investimento S.A. possui participação na Alfa Arrendamento Mercantil S.A. diretade 55,661% e indireta de 44,12%, perfazendo o montante de 99,781%. (b) A BRI Participações Ltda.realiza gestão de recursos próprios (cash company), representados por aplicações financeiras. Possuiparticipação de 44,324% na Alfa Arrendamento Mercantil no montante de R$ 120.078 (31/12/2010R$ 117.881).(17) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAO Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, apresentado na Demonstraçãodos fluxos de caixa está constituído por:

Individual Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

No início do período 313.076 355.063 315.476 338.186Disponibilidade 6.666 7.786 9.066 10.109Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 306.410 347.277 306.410 328.077No final do período 705.528 313.076 708.439 315.476Disponibilidade 6.737 6.666 9.648 9.066Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 698.791 306.410 698.791 306.410Redução de Caixa e equivalente de caixa 392.452 (41.987) 392.963 (22.710)

(1) Refere-se a operações cujo o vencimento na data da aplicação foi igual ou inferior a 90 dias.(18) INFORMAÇÕES SOBRE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM IFRSA Resolução CMN nº 3.786/09 e as Circulares BACEN nº 3.472/09 e 3.516/10 estabelecem que asinstituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, constituídas sob aforma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir Comitê de Auditoria devem, a partir de31 de dezembro de 2010, elaborar anualmente e divulgar em até 90 dias após a data-base de 31 dedezembro suas demonstrações contábeis consolidadas, preparadas de acordo com as normasinternacionais de contabilidade (IFRS), seguindo os pronunciamentos internacionais emitidos peloIASB - International Accounting Standards Board. Em atendimento aos mencionados requerimentosregulatórios, a administração realizou a divulgação em 25 de março de 2011 das demonstraçõesfinanceiras consolidadas em IFRS do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas, para adata-base 31 de Dezembro de 2010, comparativa com 31 de Dezembro de 2009 e com a data-base deprimeira adoção 01 de Janeiro de 2009 no website alfanet.com.br. Estas demonstrações financeiraspermanecem divulgadas no website do Banco Alfa de Investimento S.A., “alfanet.com.br”. Para oexercício findo em 31 de Dezembro de 2011, em atendimento a estes requisitos regulatórios, aadministração do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas irá promover dentro do prazo de90 dias a divulgação naquele “website” das demonstrações financeiras consolidadas do Banco Alfa deInvestimento S.A. e suas controladas em IFRS.

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2011

O Comitê de Auditoria constituído pelo Banco Alfa de Investimento S.A., instituição líder do ConglomeradoFinanceiro Alfa, exerce as atribuições e responsabilidades previstas em seu regulamento e dispositivoslegais vigentes, desenvolvendo suas atividades no referido Banco e nas seguintes empresas: Banco AlfaS.A., Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos, Alfa Corretora de Câmbio eValores Mobiliários S.A. e Alfa Arrendamento Mercantil S.A.No estrito cumprimento de suas atribuições, responsabilidades e competências, focado nas atividades dasAuditorias Interna e Externa, bem como nas áreas mais representativas e expostas a riscos, promoveureuniões quinzenais com os Diretores e os principais responsáveis pelas áreas das empresas doConglomerado, visando ao acompanhamento de suas atribuições, atividades e negócios.No segundo semestre de 2011, foram analisados os principais riscos decorrentes dos negócios doConglomerado e dos processos em que se inserem, a par da qualidade dos controles e de aceitaçãorespectivos, com ênfase à observância das normas aplicáveis, concluindo-se que os trabalhos estão dentrodos níveis adequados e foram considerados satisfatórios.Quanto às áreas de Ouvidoria e Serviço de Atendimento aos Clientes, o Comitê deu sequência aomonitoramento de suas atividades, através de reuniões e relatórios por elas produzidos.

Na área de Controles Internos, o Comitê considerou eficazes as atividades desenvolvidas, entendendo-asadequadas às necessidades das empresas do Conglomerado. Foram examinados pontos de controle,normas e técnicas de acompanhamento existentes e o cumprimento das regras internas e legais vigentes,constatando-se a preocupação com o aprimoramento dos sistemas de prevenção à lavagem de dinheiro ede pessoas politicamente expostas.Com relação à Auditoria Externa, efetivada no tocante às Demonstrações Financeiras das empresas doConglomerado, o Comitê examinou e discutiu os programas de trabalho e seus relatórios e os resultados desuas atividades desenvolvidas no semestre.Relativamente à Auditoria Interna, o Comitê acompanhou o andamento dos trabalhos planejados para osemestre, relatórios produzidos, conclusões e cumprimento das recomendações.Ressalta-se, ainda, que durante este período o Comitê em nenhum momento foi acionado, nem tampoucose deparou com qualquer situação, prejudicial ou comprometedora da atuação e independência dasAuditorias, na condução de suas atividades.Há de se frisar que nenhuma falha relevante foi constatada ou apontada em seus trabalhos, que viessem aprejudicar ou afetar os quesitos de integridade, qualidade, transparência e visibilidade das Demonstrações

Financeiras das empresas do Conglomerado, daí se concluindo como satisfatórias as atuações e trabalhosrealizados pelas Auditorias.Considerando as avaliações satisfatórias das atuações das áreas de Controles Internos, Gestão de Riscos,Auditoria Interna e Externa, bem como os contatos mantidos com a área de Controladoria, responsável pelaelaboração das Demonstrações Financeiras e, ainda, as constantes análises e exames procedidos peloComitê em relatórios, mapas e posições utilizados pelas mesmas para comprovação e confirmação de seusdados, conclui o Comitê de Auditoria que as Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2011, dasempresas integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, atendem aos requisitos de integridade, qualidade,transparência e visibilidade, inclusive quanto à aplicação das práticas contábeis adotadas no Brasil eexigidas pelas normas vigentes.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2012Eduardo de Azevedo Alvarenga

CoordenadorCacildo Irondino da Rocha

Fernando Luiz Ramos Pompeia

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AoConselho de Administração e Acionistas doBanco Alfa de Investimento S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas do Banco Alfa de InvestimentoS.A., identificadas como Individual e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balançopatrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações dopatrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data para asdemonstrações financeiras individuais e para as demonstrações do resultado, do resultado abrangente, dasmutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data para as demonstraçõesfinanceiras consolidadas, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notasexplicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração do Banco e de suas controladas é responsável pela elaboração e adequada apresentaçãodessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis àsinstituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos queela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres dedistorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeirasestão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeitodos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionadosdependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nasdemonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos,o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação dasdemonstrações financeiras do Banco e de suas controladas para planejar os procedimentos de auditoria quesão apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dessescontroles internos do Banco e de suas controladas. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequaçãodas práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bemcomo a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Alfa deInvestimento S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixapara o exercício e semestre findos naquela data para as demonstrações financeiras individuais e para oexercício findo naquela data para as demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Demonstração do valor adicionadoExaminamos também a demonstração individual do valor adicionado (DVA) para o exercício e semestrefindos em 31 de dezembro de 2011 e consolidada para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011,elaborada sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pelalegislação societária brasileira para companhias abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmosprocedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada,em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Alberto Spilborghs NetoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP167455/O-0

Fábio Alberto Amorosino - Diretor PresidenteAdilson Herrero Antônio José Ambrozano Neto Benedito Carlos de Pádua

Beny Fiterman Hugo Antônio de Campos Ferreira Roberto Musto Rubens Bution

Aucilene Moisés NevesContadora CRC 1SP 197638/O-1

DIRETORIA CONTADORA

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - PresidenteFernando Pinto de Moura

Humberto Mourão de CarvalhoLuiz Alves Paes de Barros

Rubens Garcia Nunes

PARECER DO CONSELHO FISCAL

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Os membros do Conselho Fiscal do Banco Alfa de Investimento S.A. aprovam, por unanimidade, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, elaboradas com base na legislação societária e nas práticas contábeis adotadasno Brasil, em conformidade com as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e, no que não conflitarem, com as normas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, bem como o Estudo Técnico de Viabilidade de Geração de Lucros Tributáveis, e recomendam a suaaprovação pela Assembleia Geral.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2012Flamarion Josué Nunes Paulo Caio Ferraz de Sampaio Rubens Barletta

Page 36: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 201236 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Senhores Acionistas,Submetemos à sua apreciação as demonstrações financeiras da FinanceiraAlfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos correspondentes àsatividades desenvolvidas no exercício de 2011, acrescidas das notasexplicativas e do Relatório dos Auditores Independentes sobre asdemonstrações financeiras.1. CENÁRIO ECONÔMICOA Europa, que segue no foco dos mercados há vários meses, vemprovocando muitas incertezas quanto ao rumo da economia global. Osimpasses políticos para solucionar a crise de endividamento e os receioscom a possibilidade de a região entrar em recessão vem provocando muitavolatilidade nos ativos de risco. Nos últimos dias diversas nações da zonado euro foram acometidas por rebaixamentos em seus ratings de crédito emfunção da deterioração da capacidade de honrarem seus compromissosjunto a credores (inclusive a França, que é a segunda maior economia daregião) e o uso da linha de crédito overnight do BCE vêm atingindo recordeshistóricos - um forte indicador de que os bancos estão relutantes ememprestar recursos a outras instituições financeiras privadas. No entanto éimportante destacar que por outro lado os últimos leilões de títulossoberanos foram bem-sucedidos, com forte demanda e redução das taxasde retorno aos investidores. As atenções durante o primeiro semestredeverão permanecer voltadas às rolagens das dívidas soberanas nospróximos meses e sobretudo à renegociação da dívida grega junto aoscredores privados a fim de se evitar um default desordenado. Nos EstadosUnidos, embora os últimos dados tenham agradado aos mercados,indicando retomada gradual da atividade, o desemprego e a falta deconfiança dos consumidores ainda permanecem em níveis elevados,colocando em dúvida a eficácia do suporte da atual política monetária paraincentivar a economia. Os impasses políticos para conciliar o aperto fiscal eo crescimento econômico seguem como o principal desafio para umasolução de longo prazo, e para as próximas semanas, os agentes deverãocontinuar a monitorar de perto os dados da maior economia do mundo.Quanto à China, que segue juntamente com outros países emergentescomo a esperança de condutora do crescimento global, diminuiu por ora aspreocupações de um hard landing com a divulgação do PIB do 4º Trimestredo ano passado - o crescimento foi de 8,9%, ante estimativas de 8,6%. Para

os próximos meses o mercado aguarda novas medidas de estímulo dogoverno, como nova redução do compulsório a fim de prover mais liquidez àeconomia e deverá seguir acompanhando os indicadores de atividade.No Brasil, as incertezas vindas do exterior e os temores de desaceleraçãoglobal fizeram o governo promover cortes sucessivos de juros desde agosto,mesmo diante de pressões inflacionárias. O IPCA de 2011 registrou avançode 6,50%, no teto da meta. Declarações recentes de autoridades monetáriasmostrando mais preocupação com a inflação ancoraram alta nas taxasfuturas no início de janeiro. Ao longo dos próximos meses os investidoresdeverão continuar a avaliar os próximos dados de emprego e produção e ocenário externo, que deverão mexer com a expectativa dos investidores etrazer volatilidade para o mercado de juros. Em relação ao mercado decâmbio, o foco continuará no desenrolar da crise de confiança européia.Caso a economia global consiga mostrar alguma recuperação, mesmo queseja pequena, o desejo de ter dólar será menor entre os investidores.Entretanto, no caso de aprofundamento da desconfiança do investidor emrelação à viabilidade da União Européia o dólar continuará se valorizandoem 2012.2. DESEMPENHO DAS ATIVIDADESResultado do ExercícioO lucro líquido da Companhia no exercício atingiu R$ 76,9 milhões,correspondendo à rentabilidade de 13,27% sobre o patrimônio líquido inicialde R$ 579,4 milhões. A cada lote de mil ações do capital social daCompanhia correspondeu o lucro líquido de R$ 727,29.Os juros sobre o capital próprio alcançaram R$ 21,4 milhões no exercício,correspondendo aos valores brutos de R$ 174,36 e R$ 240,28 por lote demil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, conforme notaexplicativa nº 08 letra “b”. Os juros sobre o capital próprio referentes aoprimeiro semestre totalizaram R$ 10,0 milhões, correspondendo aos valoresde R$ 75,00 e R$ 120,14 por lote de mil ações ordinárias e preferenciaisrespectivamente e, para o segundo semestre de 2011 foi aprovado o valorde R$ 11,4 milhões, correspondendo a R$ 99,36 e R$ 120,14 por lote de milações ordinárias e preferenciais respectivamente.

Patrimônio LíquidoO patrimônio líquido atingiu R$ 635,3 milhões ao final do exercício. O valorpatrimonial para cada lote de mil ações alcançou R$ 6.007,25 comcrescimento de 9,64% no exercício, índice superior à inflação de 6,50%medida pelo IPCA no mesmo período.O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizadopelo Banco Central do Brasil atingiu 19,05% ao final do exercício,demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeirasintegrantes do Conglomerado Alfa, quando comparado tanto com o mínimode 11% exigido pelo Banco Central do Brasil quanto com o de 8%recomendado pelo Comitê da Basiléia.A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28/04/2011, homologadapelo Banco Central do Brasil em 06/06/2011, aprovou o aumento de capitalsocial para R$ 270,0 milhões, mediante incorporação de reserva de lucros.Recursos CaptadosO volume de recursos captados pela Companhia atingiu R$ 3.006,2 milhõesna data do balanço. Esses recursos estavam representados por R$ 2.285,4milhões em depósitos interfinanceiros, R$ 506,3 milhões em recursos deaceites cambiais, R$ 157,1 milhões em repasses do BNDES e FINAME eR$ 57,4 milhões via cessão de crédito.Ativos e EmpréstimosO ativo total alcançou R$ 3.976,7 milhões ao final do exercício. A carteira detítulos e valores mobiliários e derivativos atingiu R$ 283,5 milhões na datado balanço. Conforme descrito na nota explicativa nº 3 letra “b” dasdemonstrações financeiras, a Companhia classificou 93,3% dos títulos evalores mobiliários na categoria “títulos para negociação” e 6,5% nacategoria “mantidos até o vencimento”, em razão da intenção daAdministração e da capacidade financeira da Companhia, comprovada combase em projeção de fluxo de caixa.A carteira de crédito, incluindo fianças prestadas no montante de R$ 0,7milhões, atingiu R$ 2.774,5 milhões. O volume de créditos vencidos acimade 15 dias totalizou R$ 36,0 milhões, correspondente a 1,3% da carteiratotal.O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 66,9milhões, representando 2,4% do total da carteira de crédito, 228,9% acima

do mínimo exigido pela Resolução CMN nº 2.682 de 21 de dezembro de1999.3. OUVIDORIAO componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamentoe a sua estrutura atende às disposições estabelecidas por meio daResolução CMN nº 3.849, de 25 de março de 2010.4. DIVULGAÇÃO SOBRE SERVIÇOS DA AUDITORIA INDEPENDENTEEm atendimento à Instrução CVM nº 381, de 14/01/2003, informamos que aempresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras daFinanceira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos, oupessoas a ela ligadas, não prestou no período outros serviços que nãosejam de auditoria externa.A política adotada atende aos princípios que preservam a independência doauditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam,o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funçõesgerenciais no seu cliente ou promover o interesse deste.5. DECLARAÇÃO DOS DIRETORESConforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que em reuniãorealizada em 14 de fevereiro de 2012, revisou, discutiu e concordou com asopiniões expressas no Relatório dos Auditores Independentes e com asDemonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembrode 2011.AGRADECIMENTOSÉ indispensável traduzir o reconhecimento da Financeira Alfa S.A. -Crédito, Financiamento e Investimentos ao trabalho de seus funcionáriose ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de seus clientes edas instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar aorganização como sempre fizeram.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2012

A DiretoriaEste Relatório da Administração realizado pela diretoria foi examinado eaprovado em reunião do Conselho de Administração de 14 de fevereiro de2012 para encaminhamento à Assembléia Geral.

Conselho de Administração

FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOSC.N.P.J. 17.167.412/0001-13 - CARTA AUTORIZAÇÃO Nº 40 DE 04/03/1955

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SPSOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Ouvidoria: 0800-7220140

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMÉTODO INDIRETO - EM R$ MIL

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 eSemestre findo em 31 de dezembro de 2011

Atividades Operacionais2º Semestre

2011Exercício

2011Exercício

2010Lucro Líquido do Período 41.050 76.923 61.183Ajustes ao Lucro Líquido 13.020 15.125 12.065

- Depreciações e Amortizações 595 1.188 1.248- Provisão para Créditos de

Liquidação Duvidosa 7.620 12.679 (11.620)- Ajustes de Provisão de Passivos

Contingentes 4.805 1.258 22.437Aumento dos Ativos Operacionais (622.393) (913.517) (104.040)

Títulos e Valores Mobiliários (109.612) (99.027) 51.361Aplicações Intefinanceiras de Liquidez (34) (619) –Operações de Crédito (433.306) (725.890) (173.847)Outros Créditos (71.104) (72.215) 11.875Outros Valores e Bens (8.337) (15.766) 6.571

Aumento dos PassivosOperacionais 790.276 914.808 159.765Depósitos 1.008.708 1.583.701 479.822Recursos de Aceites e Emissão de

Títulos (116.356) (486.295) (1.782)Obrigações por Empréstimos e

Repasses (42.404) (75.415) (61.202)Instrumentos Financeiros Derivativos 53.761 39.962 16.066Outras Obrigações (110.481) (139.405) (262.787)Resultados de Exercícios Futuros 1.383 2.866 2.170Pagamentos de Imposto de Renda

e Contribuição Social (4.335) (10.606) (12.522)Caixa Líquido Proveniente de

Atividades Operacionais 221.953 93.339 128.973Atividades de Investimentos

Aquisição de Bens não de UsoPróprio (1.271) (3.979) (2.535)

Aquisição de Imobilizados de Uso (290) (682) (275)Aplicações no Diferido (422) (443) (29)Alienação de Bens não de

Uso Próprio 1.451 4.053 2.506Alienação de Imobilizados de Uso 53 71 137

Caixa Líquido Aplicado emAtividades de Investimento (479) (980) (196)

Atividades de FinanciamentosDividendos e Juros Sobre o Capital

Próprio Prescritos – 460 568Dividendos e Juros sobre o Capital

Próprio (11.472) (21.495) (17.095)Caixa Líquido Aplicado em

Atividades de Financiamento (11.472) (21.035) (16.527)Aumento Líquido de Caixa e

Equivalentes 210.002 71.324 112.250Caixa e Equivalentes no Início do

Semestre/Exercício 414.406 553.084 440.834Caixa e Equivalentes no Final do

Semestre/Exercício 624.408 624.408 553.084Aumento de Caixa e Equivalentes 210.002 71.324 112.250DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MILIMÔNIO LÍQUIDO EM R$ MIL

EventosCapital

RealizadoReservas

de CapitalReservas

de Lucros

Ajuste deAvaliação

PatrimonialLucros

Acumulados TotalSaldos em 31/12/2009 223.000 41.544 270.274 (6) – 534.812Aumento de Capital - AGE 15/04/2010 24.000 – (24.000) – – –OUTROS EVENTOS:S EVENTOS:

Juros sobre o Capital Próprio não Reclamados – 568 – – – 568Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos – – – 6 – 6

Lucro Líquido do Exercício – – – – 61.183 61.183Destinações:

Reservas – – 44.088 – (44.088) –Juros sobre o Capital Próprioobre o Capital Próprio – – – –– (17.095) (17.095)

Saldos em 31/12/2010m 31/12/2010 247.000247.000 42.112 290.362 –– –– 579.474579.474Mutações do períodoes do período 24.00024 000 568 20.088 66 – 44.66244 662

Saldos em 31/12/2010 247.000 42.112 290.362 – – 579.474Aumento de Capital - AGE 28/04/2011 23.000 – (23.000) – – –

Outros Eventos:Juros sobre o Capital Próprio não Reclamados – 460 – – – 460

Lucro Líquido do Exercício – – – – 76.923 76.923Destinações:

Reservas – – 55.428 – (55.428) –Juros sobre o Capital Próprio Pagos e Propostos – – – – (21.495) (21.495)

Saldos em 31/12/2011 270.000 42.572 322.790 – – 635.362Mutações do período 23.000 460 32.428 – – 55.888

Saldos em 30/06/2011 270.000 42.572 293.212 – – 605.784Lucro Líquido do Semestre – – – – 41.050 41.050Destinações:

Reservas – – 29.578 – (29.578) –Juros sobre o Capital Próprio Propostos – – – – (11.472) (11.472)

Saldos em 31/12/2011 270.000 42.572 322.790 – – 635.362Mutações do período – – 29.578 – – 29.578

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - EM R$ MIL

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$ MIL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EM R$ MILExercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011

2º Semestre Exercício ExercícioDescrição 2011 2011 2010Receitas da Intermediação Financeira 377.507 636.223 442.080

Operações de Crédito 341.508 569.293 377.978Resultado com Títulos e Valores

Mobiliários 34.630 63.442 54.659Operações de Venda ou de

Transferência de Ativos Financeiros 1.369 3.488 9.443Despesas da Intermediação

Financeira 211.749 333.805 225.073Operações de Captação no Mercado 140.588 241.870 145.392Operações de Empréstimos e

Repasses 5.500 12.044 17.607Resultado com Instrumentos

Financeiros Derivativos 50.470 46.840 18.188Operações de Venda ou de

Transferência de Ativos Financeiros 7.571 20.372 55.506Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa 7.620 12.679 (11.620)Resultado Bruto da IntermediaçãoFinanceira 165.758 302.418 217.007Outras Receitas/(Despesas)

Operacionais (98.592) (179.160) (147.564)Receitas de Prestação de Serviços 1.242 2.255 2.032Rendas de Tarifas Bancárias 13.522 24.649 12.056Despesas de Pessoal (36.402) (68.219) (46.427)Outras Despesas Administrativas (24.346) (45.247) (50.745)Despesas Tributárias (6.670) (12.706) (8.772)Outras Receitas Operacionais (nota 12e) 3.689 12.436 35.601Outras Despesas Operacionais (nota 12f) (49.627) (92.328) (91.309)

Resultado Operacional 67.166 123.258 69.443Resultado não Operacional (Nota 12 G) (129) (298) 436Resultado Antes da Tributação eParticipações 67.037 122.960 69.879Imposto de Renda e Contribuição

Social (Nota 5a) (23.915) (41.718) (3.966)Provisão para Imposto de Renda (11.767) (20.744) 840Provisão para Contribuição Social (8.232) (14.063) 584Ativo Fiscal Diferido (3.916) (6.911) (5.390)

Participações no Lucro (2.072) (4.319) (4.730)Empregados (1.472) (2.669) (2.345)Administradores - Estatutárias (600) (1.650) (2.385)

Lucro Líquido do Período 41.050 76.923 61.183Lucro Líquido por Lote de Mil

Ações - R$ (Nota 8a) 388,12 727,29 578,49

ATIVO 2011 2010Circulante 2.213.579 1.753.345Disponibilidades 7.382 1.514Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 617.026 551.570

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 617.026 551.570Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 3) 237.426 108.201Carteira Própria 11.732 26.935Vinculados a Prestação de Garantias 188.577 40.537Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 11) 37.117 40.729

Operações de Crédito 1.264.800 938.773Setor Privado (Nota 4) 1.287.245 949.156(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa)

- (Nota 4d) (22.445) (10.383)Outros Créditos 76.440 147.840

Rendas a Receber 7 –Diversos (nota 12a) 76.456 147.858(Provisão para Outros Créditos de Liquidação

Duvidosa) (23) (18)Outros Valores e Bens 10.505 5.447

Outros Valores e Bens 2.708 2.783(Provisão para Desvalorização) (584) (586)Despesas Antecipadas (nota 12b) 8.381 3.250

Realizável a Longo Prazo 1.757.764 1.245.908Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 619 –

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 619 –Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 3) 46.118 76.317Carteira Própria 25 10.158Vinculados a Prestação de Garantias 326 1.853Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 11) 45.767 64.306

Operações de Crédito 1.432.355 1.045.171Setor Privado (Nota 4) 1.476.838 1.100.512(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa)

- (Nota 4d) (44.483) (55.341)Outros Créditos 267.011 123.395

Diversos (nota 12a) 267.038 123.512(Provisão p/ Outros Créditos de Liquidação

Duvidosa) (27) (117)Outros Valores e Bens 11.661 1.025

Despesas Antecipadas (nota 12b) 11.661 1.025Permanente 5.440 5.574

Investimentos 2.145 2.145Investimentos:Outros Investimentos 2.145 2.145

Imobilizado de Uso 2.288 2.308Outras Imobilizações de Uso 5.848 5.426(Depreciações Acumuladas) (3.560) (3.118)

Intangível 445 41Ativos Intangíveis 501 50(Amortização Acumulada) (56) (9)

Diferido 562 1.080Gastos de Organização e Expansão 2.324 2.808(Amortização Acumulada) (1.762) (1.728)

Total Geral do Ativo 3.976.783 3.004.827

PASSIVO 2011 2010Circulante 1.070.448 772.394

Depósitos 742.401 279.503Depósitos Interfinanceiros 742.401 279.503

Recursos de Aceites Cambiais 112.422 137.829Obrigações por Aceites de Títulos Cambiais 112.422 137.829

Obrigações por Repasses do País -Instituições Oficiais 72.115 100.483BNDES 793 5.200

FINAME 71.322 95.283

Instrumentos Financeiros Derivativos 30.058 26.141Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 11) 30.058 26.141

Outras Obrigações 113.452 228.438Cobrança e Arrecadação de Tributos e

Assemelhados 1.814 876

Sociais e Estatutárias 16.996 13.127

Fiscais e Previdenciárias (notas 07 e 12d) 26.073 91.581

Diversas (nota 12d) 68.569 122.854

Exigível a Longo Prazo 2.264.666 1.649.518Depósitos 1.543.088 422.285

Depósitos Interfinanceiros 1.543.088 422.285

Recursos de Aceites Cambiais 393.945 854.833Obrigações por Aceites de Títulos Cambiais 393.945 854.833

Obrigações por Repasses do País -Instituições Oficiais 85.078 132.125BNDES 2.878 –

FINAME 82.200 132.125

Instrumentos Financeiros Derivativos 83.339 47.294Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 11) 83.339 47.294

Outras Obrigações 159.216 192.981Fiscais e Previdenciárias (notas 07 e 12d) 113.312 98.457

Diversas (Nota 8 e nota 12d) 45.904 94.524

Resultados de Exercícios Futuros 6.307 3.441Resultados de Exercícios Futuros 6.307 3.441

Patrimônio Líquido 635.362 579.474Capital 270.000 247.000

De Domiciliados no País (Nota 8a) 251.722 227.979

De Domiciliados no Exterior (Nota 8a) 18.278 19.021

Reservas de Capital (Nota 8c) 42.572 42.112

Reservas de Lucros (Nota 8c) 322.790 290.362

Total Geral do Passivo 3.976.783 3.004.827

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - R$ MILExercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e

Semestre findo em 31 de dezembro de 2011

Descrição2º Semestre

2011Exercício

2011Exercício

20101. Receitas 388.211 662.586 480.585

Intermediação Financeira 377.507 636.223 442.080Prestação de Serviços e Rendas

de Tarifas Bancárias 14.764 26.904 14.088Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa (7.620) (12.679) (11.620)Outras Receitas Operacionais 3.689 12.436 21.500Benefício Fiscal (Programa REFIS

IV) Lei nº 11.941/2009 – – 14.101Resultados Não Operacionais (129) (298) 436

2. Despesas da IntermediaçãoFinanceira 204.129 321.126 213.453

3. Materiais e Serviços Adquiridosde Terceiros 68.946 125.069 134.857Materiais, Energia e Outros (Materiais

de Consumo, Telefone e Água) 2.529 4.642 3.540Serviços de Terceiros 66.417 120.427 131.317

4. Valor Adicionado Bruto (1-2-3) 115.136 216.391 132.2755. Depreciação, Amortização e

Exaustão 603 1.197 1.2486. Valor Adicionado Líquido

Produzido Pela Entidade (4-5) 114.533 215.194 131.0277. Valor Adicionado Total a Distribuir 114.533 215.194 131.0278. Distribuição do Valor Adicionado 114.533 215.194 131.027

Pessoal 38.474 72.537 51.156Remuneração Direta 26.054 49.040 34.854Benefícios 10.527 19.777 13.420F.G.T.S. 1.893 3.720 2.882

Imposto, Taxas e Contribuições 31.586 59.504 13.286Federais 30.839 58.077 12.508Estaduais 6 6 –Municipais 741 1.421 778

Remuneração de Capitais de Terceiros 3.210 6.002 4.699Aluguéis 3.210 6.002 4.699

Outras (Doações Filantrópicas) 213 228 703Remuneração de Capitais Próprios 41.050 76.923 61.183

Juros sobre o Capital Próprio 11.472 21.495 17.095Lucros Retidos do Exercício 29.578 55.428 44.088

(01) Atividade e Estrutura do Grupo e Apresentação das InformaçõesFinanceiras: a) Atividade e Estrutura do Grupo: A Financeira Alfa S.A.- Crédito, Financiamento e Investimentos pertence ao ConglomeradoFinanceiro Alfa, o qual é liderado pelo Banco Alfa de Investimento S.A. quetem suas origens no exercício de 1925, com a fundação do Banco daLavoura de Minas Gerais. Em 1972, o Banco da Lavoura alterou suadenominação para Banco Real S.A. e, posteriormente, criou as outrasempresas financeiras que constituíam o Conglomerado Financeiro Real. Em1998, o Banco Real S.A. teve seu controle acionário vendido ao ABN AmroBank. As empresas financeiras não vendidas (então, Banco Real deInvestimento, Companhia Real de Investimento - C.F.I., Companhia Real deArrendamento Mercantil e Corretora Real) formaram o novo ConglomeradoFinanceiro Alfa, o qual foi completado logo depois com a criação do BancoAlfa S.A. (Banco Comercial). O Conglomerado é composto de 7 entidadeslegais que atuam através de controle operacional efetivo, caracterizado pelaadministração ou gerência comum e pela atuação sob a mesma marca ounome comercial. As seguintes instituições financeiras compõem oConglomerado: - Banco Alfa de Investimento S.A. (instituição líder doConglomerado) e suas controladas: Alfa Arrendamento Mercantil S.A. e AlfaCorretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A.; - Financeira Alfa S.A. -Crédito, Financiamento e Investimentos; - Banco Alfa S.A. Com esta sólidahistória de mais de 85 anos, o Conglomerado Financeiro Alfa vemdesenvolvendo sua atuação principalmente nos segmentos de crédito apessoas jurídicas e físicas, tesouraria e administração de recursos deterceiros. O Conglomerado está sediado em São Paulo, na Alameda Santosnº 466, e mantém filiais no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba,Campinas, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Fortaleza, Recife, Vitória,Goiânia, Florianópolis, São José dos Campos, Piracicaba, Ribeirão Preto,Londrina e Sorocaba. Todas contando com modernas plataformastecnológicas, o que permite maior agilidade nas decisões e nodesenvolvimento de produtos. O controlador do Conglomerado FinanceiroAlfa possui ainda relevantes investimentos em áreas não financeiras:Seguros e Previdência (Alfa Seguradora S.A. e Alfa Previdência e Vida S.A.);Hotelaria (Rede Transamérica de Hotéis); Materiais de Construção (C&CCasa e Construção); Agropecuária e Agroindústria (Agropalma); ÁguasMinerais (Águas Prata); Alimentos (Sorvetes La Basque); Cultural (TeatroAlfa) e Comunicações (Rádio Transamérica e TV Transamérica).b) Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstraçõesfinanceiras da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento eInvestimentos foram elaboradas com base na legislação societária e naspráticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com as normas doConselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN)no que não conflitarem com as normas da Comissão de Valores Mobiliários- CVM. Essas demonstrações financeiras foram concluídas em 10/02/2012e aprovadas pelo Conselho de Administração em 14/02/2012. As operaçõessão conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam deforma integrada no mercado financeiro, e certas operações têm aparticipação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes dosistema financeiro, cujas atividades incluem as carteiras de arrendamentomercantil, administração de fundos de investimentos, distribuição ecorretagem de câmbio e valores mobiliários. Em 28 de dezembro de 2007 foipromulgada a Lei nº 11.638/07, complementada pela Lei nº 11.941/09, asquais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticascontábeis adotadas no Brasil. Embora a referida Lei já tenha entrado emvigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatizaçãopor parte do CMN (Conselho Monetário Nacional). As alterações aprovadaspelo CMN foram: i) o tratamento contábil dos ativos intangíveis; ii) osprocedimentos de mensuração do valor recuperável dos ativos; iii) aelaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origense aplicações de recursos; iv) a divulgação em notas explicativas àsdemonstrações contábeis de informações sobre partes relacionadas; v) osprocedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões,passivos e ativos contingentes; vi) pagamento baseado em ações; e vii)eventos subseqüentes. Na avaliação da administração da Companhia, queconsidera as normas do BACEN editadas até o momento, apenas os itens“iii”, “iv” e “v” impactaram e, portanto, foram acrescidas às demonstraçõesfinanceiras da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento eInvestimentos.(02) Principais Práticas Contábeis: (a) Apuração do Resultado: Asreceitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência. Asrendas das operações de crédito vencidas são reconhecidas até o 59º diacomo receita e, a partir do 60º dia deixam de ser apropriadas e o seureconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento dasprestações, conforme determina o artigo 9º da Resolução CMN nº 2682/99.(b) Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo: Demonstrados pelosvalores de realização e, quando aplicável, acrescidos dos rendimentosauferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para perdas eajustados pelos seus valores de mercado, especificamente em relação ao

registro e a avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários e instrumentosfinanceiros derivativos estabelecidos pelas Circulares BACEN nº 3.068 e3.082 (vide notas nº 03 letra “b” e 11). A Provisão para Créditos deLiquidação Duvidosa foi constituída considerando a atual conjunturaeconômica, a experiência de anos anteriores e a expectativa de realizaçãoda carteira, de forma que apure montante suficiente e adequado para cobrirriscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo comos níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pelaResolução CMN nº 2.682/99 (vide nota nº 4 letra “c” e “d”). (c) AtivoPermanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 dedezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: (c.1)Depreciação do Imobilizado de Uso, calculada pelo método linear àsseguintes taxas anuais: Veículos, Sistemas de Comunicação e deProcessamento de Dados 20% e demais itens 10% e (c.2). Amortização,basicamente, de despesas com benfeitorias em imóveis de terceiros e comprogramas de processamento de dados, calculada pelo método linear, peloprazo máximo de 05 anos. A Lei 11.638/07 eliminou a conta do AtivoDiferido. O Conselho Monetário Nacional autorizou as InstituiçõesFinanceiras a manter o saldo de 31 de dezembro de 2008 até a suacompleta amortização ou baixa. (d) Passivos Circulante e Exigível aLongo Prazo : São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis,incluindo os encargos e as variações monetárias incorridos, deduzidos dascorrespondentes despesas a apropriar. (e) Impostos e Contribuições: Asprovisões são calculadas considerando a legislação pertinente a cadaencargo para efeito das respectivas bases de cálculo e suas respectivasalíquotas: Imposto de Renda (15% mais adicional de 10%), ContribuiçãoSocial (15%), Pis (0,65%) e Cofins (4%). Também é observada pelaCompanhia a prática contábil de constituição de créditos tributários deImposto de Renda e Contribuição Social sobre diferenças temporárias, asmesmas alíquotas vigentes utilizadas para a constituição das provisõesfiscais (vide nota nº 05 letra “b”). (f) Estimativas Contábeis: Asdemonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis brasileiras,incluem algumas contas cujos valores são determinados por estimativasbaseadas na experiência passada, ambiente legal e de negócios,probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou não ao controle daAdministração, etc. Essas estimativas são revistas pelo menos por ocasiãoda elaboração das demonstrações financeiras, buscando-se determinarvalores que mais se aproximem dos futuros valores de liquidação dos ativosou passivos considerados. (g) Ativos e Passivos Contingentes eObrigações Legais: Os ativos e passivos contingentes e obrigações legaissão reconhecidos, avaliados e divulgados em conformidade com asdeterminações da Resolução CMN nº 3.823, de 16/12/2009 e Carta-CircularBACEN nº 3.429 de 11/02/2010. Os ativos e passivos contingentes dizemrespeito a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passadose cuja realização depende de eventos futuros. As obrigações legais sãorepresentadas por obrigações tributárias, cuja legalidade ouconstitucionalidade é objeto de contestação judicial. i) Ativos Contingentes- não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências quepropiciem a garantia de sua realização sobre as quais não cabem maisrecursos. ii) Passivos Contingentes e Obrigações Legais - Fiscais ePrevidenciárias e Cíveis eTrabalhistas (nota 07) - decorrem substancialmentede demandas judiciais e administrativas inerentes ao curso normal dosnegócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, emações cíveis, trabalhistas e de natureza fiscal e previdenciária. Os ativos epassivos contingentes e obrigações legais são avaliadas por assessoreslegais e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeirossejam exigidos para liquidar as obrigações e que os seus montantes possamser estimados com suficiente segurança. (h) Moeda Funcional e deApresentação: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadasem Reais (R$), que é a moeda funcional da Financeira Alfa S.A - Crédito,Financiamento e Investimentos. Exceto quando indicado, as informaçõesfinanceiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar maispróximo. (i) Relatório por Segmento: As atividades da Financeira Alfa S.A- Crédito, Financiamento e Investimentos encontram-se direcionadassubstancialmente para o segmento de Varejo.(03) - Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos FinanceirosDerivativos: a) Composição de Títulos e Valores Mobiliários eInstrumentos Financeiros Derivativos:

Composta por: 31/12/2011 31/12/2010Carteira Própria - Livres:

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 11.757 37.093Vinculados a Prestação de Garantias:

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 188.903 42.390Total - Títulos e Valores Mobiliários 200.660 79.483Swaps - Diferencial a Receber (nota 11) 82.884 105.035Total - Instrumentos Financeiros Derivativos 82.884 105.035Total Geral 283.544 184.518

b) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por Categoria e Vencimento:

TítulosAté 3

meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acimade 3

anosSaldo em

31/12/2011Saldo em

31/12/2010Títulos paraNegociaçãoLetrasFinanceiras doTesouro - LFT (a) 3.505 171 109.886 73.692 187.254 –

TítulosDisponíveispara Venda

LetrasFinanceiras doTesouro - LFT (b) – – 351 – 351 315

Títulos Mantidosaté o Vencimento

LetrasFinanceiras doTesouro - LFT (2)13.055 – – – 13.055 79.168

Títulos eValoresMobiliários 16.560 171 110.237 73.692 200.660 79.483

% Concentraçãopor Prazo 8,3 0,1 54,9 36,7 100,0

(1) “Títulos para Negociação” e “Títulos Disponíveis para Venda”: ovalor contábil corresponde ao valor de mercado desses títulos na data dobalanço, obtido através de coletas de preços de mercado, quando aplicável,os quais são comparados com os preços fornecidos pela AssociaçãoBrasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais(ANBIMA). (a) Em 2011, o ajuste positivo dos Títulos para Negociação nomontante de R$ 23, obtido entre os valores de custo R$ 187.231 e demercado R$ 187.254, foi registrado em conta adequada do resultado. (b) Osvalores de custo e mercado dos títulos classificados na categoria Disponíveispara Venda foram de R$ 351 (31/12/2010 R$ 315). Não foi apurado ajusteentre o valor de custo e o valor de mercado para esses títulos. (2) “TítulosMantidos até o Vencimento”: classificados em razão da intenção daAdministração e da capacidade financeira da Companhia em mantê-los atéo vencimento. A capacidade financeira está comprovada com base emprojeção de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN. Esses títulosforam mantidos pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentosauferidos, os quais foram registrados no resultado do período. O valor demercado destes títulos na data do balanço totalizava R$ 13.053 (31/12/2010R$ 79.162). Os títulos públicos são custodiados no SELIC.(04) Operações de Crédito: a) Composição da Carteira de Crédito porSetor de Atividade:

31/12/2011 31/12/2010Setores de Atividade Valor % Valor %

Setor PrivadoRural 1.402 0,1 1.219 0,1Indústria 135.207 4,9 184.121 8,8Comércio 155.581 5,6 76.737 3,7Intermediários Financeiros 273.350 9,9 203.786 9,8Outros Serviços 229.786 8,3 134.461 6,5Pessoas Físicas 1.978.485 71,2 1.473.908 71,1

Total da Carteira 2.773.811 100,0 2.074.232 100,0Empréstimos 1.231.939 44,4 992.982 47,9Financiamentos 1.532.144 55,2 1.056.686 50,9Outros Créditos (nota 12a) 9.728 0,4 24.564 1,2

Total da Carteira 2.773.811 100,0 2.074.232 100,0Avais e Fianças Prestadas 718 3.076Total Global 2.774.529 2.077.308Avais e Fianças Prestadas estão registrados em contas de compensação.b) Composição da carteira de crédito por faixas de vencimento:

Parcelas por Faixas 31/12/2011de Vencimento A Vencer Vencidos Total %

A vencer- até 180 dias 759.519 8.098 767.617 27,7- de 181 a 360 dias 532.291 6.070 538.361 19,4- acima de 360 dias 1.445.958 16.270 1.462.228 52,6Total Vincendas 2.737.768 30.438 2.768.206 99,7Vencidas- até 60 dias – 1.919 1.919 0,1- de 61 a 180 dias – 2.156 2.156 0,1- acima de 180 dias – 1.530 1.530 0,1Total Vencidas – 5.605 5.605 0,3Total da Carteira 2.737.768 36.043 2.773.811 100,0

Parcelas por Faixasde Vencimento 31/12/2010

A vencer A Vencer Vencidos Total %- até 180 dias 559.046 5.143 564.189 27,2- de 181 a 360 dias 400.090 3.417 403.507 19,4- acima de 360 dias 1.092.9661.092.966 8.650 1.101.6161.101.616 53,1Total Vincendas 2.052.1022.052.102 17.21017.210 2.069.3122.069.312 99,7Vencidas- até 60 dias – 1.460 1.460 0,1- de 61 a 180 dias – 1.886 1.886 0,1- acima de 180 dias- acima de 180 d – 1.5741.574 1.5741.574 0,1Total VencidasTotal Vencidas –– 4.9204.920 4.9204.920 0,3Total da Carteira 2.052.1022.052.102 22.13022.130 2.074.2322.074.232 100,0c) Classificação da carteira de crédito por níveis de risco: A ResoluçãoA ResCMN nº 2682 de 21/12/1999 introduziu os critérios para a classificação dasoperações de crédito e para a constituição da provisão para créditos deliquidação duvidosa, os quais são baseados em sistemas de avaliação derisco de clientes/operações. A composição da carteira de crédito e aconstituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa noscorrespondentes níveis de risco, conforme estabelecido na referidaResolução, estão demonstrados a seguir:

31/12/2011Saldo da Carteira de Crédito Provisão

Níveis de Risco(*)

A Vencer Vencidos TotalMínimaExigida Contábil

AA 339.422 – 339.422 – 1.697A 2.196.509 – 2.196.509 10.983 21.965B 159.325 7.988 167.313 1.673 2.667C 33.860 7.386 41.246 1.237 14.436D 6.595 3.763 10.358 1.036 7.251E 272 3.593 3.865 1.160 3.865F 144 2.826 2.970 1.485 2.970G 151 1.312 1.463 1.024 1.462H 1.490 9.175 10.665 10.665 10.665Total 2.737.768 36.043 2.773.811 29.263 66.978

31/12/2010Saldo da Carteira de Crédito Provisão

Níveis de Risco(*)

A Vencer Vencidos TotalMínimaExigida Contábil

AA 272.036 – 272.036 – 1.360A 1.543.385 – 1.543.385 7.717 15.434B 201.387 3.962 205.349 2.053 16.765C 29.684 3.190 32.874 986 13.150D 2.601 2.191 4.792 479 3.355E 432 1.894 2.326 698 2.326F 158 1.591 1.749 875 1.749G 251 1.657 1.908 1.336 1.908H 2.168 7.645 9.813 9.812 9.812Total 2.052.102 22.130 2.074.232 23.956 65.859(*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias. d) Provisão para Créditos deLiquidação Duvidosa: O saldo da provisão atingiu o montante de R$66.978 (31/12/2010 R$ 65.859), correspondente a 2,41% (31/12/20103,18%) do total da carteira, desconsiderando o montante de fiança. Aprovisão constituída acima do mínimo requerido pela Resolução CMN2.682, decorre das análises internas e individuais dos clientes e éconsiderada adequada para suportar eventuais perdas. No exercícioforam amortizados créditos para prejuízo no montante de R$ 14.154(2010 R$ 24.494), e ocorreram recuperações no montante de R$ 10.876(2010 R$ 12.500). O saldo das operações renegociadas era de R$ 30.737(31/12/2010 R$ 20.145) na data do balanço. O saldo apresentado consideracomo renegociação qualquer acordo ou alteração nos prazos devencimento, e nas condições de pagamento originalmente pactuadas, emoperações de crédito que tenham apresentado alguma deterioração nascondições de risco. e) Cessão de Crédito: No exercício não foramrealizadas operações de cessão de créditos com coobrigação. As operaçõesrealizadas no exercício 2010, no montante de R$ 20.487, geraram umresultado de R$ 1.713 que foi registrado na rubrica “Receitas daIntermediação Financeira - Operações de Crédito”. Para registro dessasoperações foi observado o critério contábil estabelecido pela Circular Bacennº 2.568/95, com a baixa integral do saldo na carteira ativa. Em 2008 e 2009foram realizadas operações de cessão de créditos com coobrigação deoperações de crédito pessoal consignado. Para registro dessas operaçõesfoi observado o critério contábil estabelecido pela Resolução CMNnº 3.533/08. Assim, adotamos a opção prevista na referida resolução dereconhecer o resultado dessas cessões, mensalmente, no prazo dasoperações. Estas cessões, permaneceram registradas no ativo pelo valor,na data do balanço, de R$ 58.934 (31/12/2010 R$ 158.612) e os recursoscorrespondentes a essas cessões, foram registrados no passivo, na rubrica“Obrigações por Operações de Venda de Ativos Financeiros” em OutrasObrigações Diversas, cujo saldo na data do balanço era de R$ 57.450(31/12/2010 R$ 154.258). As despesas resultantes dessa obrigação noexercício foram de R$ 20.372 (31/12/2010 R$ 55.506), e estão registradasna Demonstração de Resultado sob a rubrica “Operações por venda outransferência de ativos financeiros”. A Financeira Alfa S.A - Crédito,Financiamento e Investimentos realiza operações de captação através de“Aceites e Emissão de Títulos” conforme descrito na nota 6. Parte destascaptações é garantida por operações de crédito que na datadestas demonstrações financeiras perfazem o montante R$ 45.314(31/12/2010 R$ 272.479).(05) - Imposto de Renda e Contribuição Social: a) Demonstração docálculo dos encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social:

31/12/2011 31/12/2010Lucro antes da Tributação, deduzido das

Participações no Lucro 118.641 65.149IR e CS às alíquotas de 25% e 15%,

respectivamente (47.456) (26.060)Efeito das adições e exclusões no cálculo

dos tributos:Juros sobre o capital próprio 8.598 6.838Créditos Amortizados para Prejuízo 414 98Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (448) 13.287Contingências Fiscais e Trabalhistas (3.707) 38.620Dividendos recebidos de investimentos

avaliados pelo método de custo 579 –Prejuízo fiscal de C.S e I.R. 4.048 (32.439)Ajuste ao valor de mercado de títulos e

derivativos 24.231 (1.342)Resultado de Operações com derivativos

não liquidados – 2.587Outras Adições e Exclusões 4.619 (1.589)Total dos encargos devidos no período (9.122) –Créditos Tributários de Imposto de Renda e

Contribuição Social (6.911) (5.390)Obrigações Fiscais Diferidas (25.685) 1.424Despesa de Imposto de Renda e

Contribuição Social (41.718) (3.966)

continua

Page 37: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 37DIÁRIO DO COMÉRCIO

FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOSC.N.P.J. 17.167.412/0001-13 - CARTA AUTORIZAÇÃO Nº 40 DE 04/03/1955

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SPSOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - EM R$ MIL Ouvidoria: 0800-7220140

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AoConselho de Administração e Acionistas daFinanceira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e InvestimentosSão Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento eInvestimentos, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivasdemonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercícioe semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demaisnotas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da Financeira é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis àsinstituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internosque ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livresde distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras combase em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja

planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstraçõesfinanceiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessaavaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequadaapresentação das demonstrações financeiras da Financeira para planejar os procedimentos deauditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobrea eficácia desses controles internos da Financeira. Uma auditoria inclui, também, a avaliação daadequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pelaadministração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadasem conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, emtodos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Financeira Alfa S.A. - Crédito,Financiamento e Investimentos em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e

os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BancoCentral do Brasil.Demonstração do valor adicionadoExaminamos também a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidadeda administração da Financeira, para o exercício e semestre findos em 31 de dezembro de 2011,cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas.Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e,em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes,em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Alberto Spilborghs NetoKPMG A diCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP167455/O-0

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - PresidenteHumberto Mourão de Carvalho

Luiz Alves Paes de Barros

DIRETORIA

Rubens Bution - Diretor PresidenteAdilson Herrero

Fábio Alberto Amorosino Rubem Clóvis Rocha Cecchini

CONTADORA

Regiane Conceição dos SantosCRC 1SP 261.243/O-4

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os membros do Conselho Fiscal da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos aprovam, por unanimidade, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, elaboradas com base nalegislação societária e nas praticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e, no que não conflitarem, com as normas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, bem como o EstudoTécnico de Viabilidade de Geração de Lucros Tributáveis, e recomendam a sua aprovação pela Assembleia Geral.

Flamarion Josué Nunes Luiz Gonzaga Ramos Schubert Paulo Caio Ferraz de Sampaio

(b) Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social:Origem 31/12/2010 Constituição Realização 31/12/2011

ContingênciasFiscais, Trabalhistas

e Cíveis/PrejuízoFiscal 27.083 1.415 (4.728) 23.770

Provisão para Créditode Liquidação

Duvidosa 26.343 2.128 (1.680) 26.791Outros Créditos

Tributários 5.019 194 (4.240) 973TOTAL 58.445 3.737 (10.648) 51.534% sobre Patrimônio

Líquido 9,3% 8,1%A Administração da Companhia, fundamentada em estudo técnico realizadotomando por base os dados contábeis disponíveis em 31/12/2011, estimouque a realização desses créditos tributários ocorrerá na seguinte proporção27% no primeiro ano, 38% no segundo ano, 15% no terceiro ano, 11% noquarto ano e 9% no quinto ano. Na data do balanço, o valor presente doscréditos tributários calculados com base na taxa Selic é de R$ 40.939(31/12/2010 R$ 46.654). Os créditos tributários não ativados totalizavam R$15.322 (31/12/2010 R$ 16.964).(06) Depósitos e Captações: a) Composição dos Recursos Captados:

Composto por 31/12/2011 31/12/2010Depósitos Interfinanceiros 2.285.489 701.788Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 506.367 992.662Obrigações por Repasses - País 157.193 232.608Obrigações por Venda de Ativos Financeiros

(nota 12d) 57.450 154.258Total - Recursos Captados 3.006.499 2.081.316b) Composição de Recursos Captados por prazos de vencimento:

TítulosAté 3

meses(*)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos

Total31/12/2011

DepósitosInterfinanceiros (a) 184.494 557.907 1.322.856 220.232 2.285.489

Recursos de Aceitese Emissão de

Títulos (b) 34.943 77.479 354.748 39.197 506.367Obrigações por

Repasses (c) 20.531 51.584 69.531 15.547 157.193Obrigações por

Operações deVenda de Ativos

Financeiros 10.137 22.229 23.121 1.963 57.450Total de Captações 250.105 709.199 1.770.256 276.939 3.006.499Total de Recursos

Captados eAdministrados 250.105 709.199 1.770.256 276.939 3.006.499

% Concentraçãopor Prazo 8,3% 23,6% 58,9% 9,2% 100,0%

TítulosAté 3

meses(*)3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos

Total31/12/2010

DepósitosInterfinanceiros (a) 106.087 173.416 419.165 3.120 701.788

Recursos de Aceitese Emissão de

Títulos (b) 25.755 112.074 792.726 62.107 992.662Obrigações por

Repasses (c) 26.178 74.305 107.930 24.195 232.608Obrigações por

Operações deVenda de Ativos

Financeiros 19.373 56.046 65.242 13.597 154.258Total de Captações 177.393 415.841 1.385.063 103.019 2.081.316Total de Recursos

Captados eAdministrados 177.393 415.841 1.385.063 103.019 2.081.316

% Concentraçãopor Prazo 8,5% 20,0% 66,5% 5,0% 100,0%

c) Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo: Os recursos captados noPaís para repasses a clientes possuem as seguintes características:a) Depósitos Interfinanceiros: com vencimentos até 22/08/2016 indexadosà taxa pré que variam de 12,33% a 14,30% a.a. e pós-fixada indexado em100,00% à 117,00% do CDI; b) Aceites Cambiais: com vencimentos até01/09/2016 indexados à taxas pré-fixada 8,00% a.a. mais 100,00% do IPCA, indexados às taxas que variam de 98,50% a.a. à 112,00% do CDI eindexados às taxas de 2,00% a.a. mais 100,00% do SELIC; c) Obrigaçõespor Repasses do País - FINAME: com vencimentos até 16/04/2018 à taxapós-fixada de 4,0% a.a. mais TJLP e pré-fixada de 8,710% a.a., garantidaspor contratos. Os aceites cambiais foram classificados de acordo com seusvencimentos contratuais e incluem o montante de R$ 478.890 (31/12/2010R$ 960.727) referentes às captações com compromisso de liquidez quepodem ser resgatados antecipadamente pelos clientes, todos registrados noBalcão Organizado de Ativos e Derivativos (CETIP S.A.).(07) Passivos Contingentes e Obrigações Legais - Fiscais ePrevidenciárias: As provisões constituídas e respectivas variações noperíodo estão demonstradas a seguir:

MovimentaçãoFiscais e

PrevidenciáriasCíveis e

TrabalhistasSaldo inicial em 01/01/2011 de

contingências e obrigações legais 60.504 17.308(+) Complemento e Atualização de

Provisão 5.675 3.527(-) Baixa por Pagamento/Reversão (4.989) (712)Saldo final em 31/12/2011 deal em 31/12/2011 de

contingências e obrigações legais 61.19061.190 20.12320.123Impostos e Contribuições a recolher 5.812Prov. para I.Renda e Contrib. Diferidos 72.38372.383Total 139.385139.385(a) As obrigações legais e as contingências fiscais e previdenciáriasreferem-se principalmente a obrigações tributárias cuja legalidade ouconstitucionalidade é objeto de contestação nas esferas administrativa ejudicial, com destaque para: (i) a cobrança do PIS pelas EmendasConstitucionais 01/94, 17/97 e a não observância da irretroatividade e daanterioridade nonagesimal quando da cobrança do PIS pela EmendaConstitucional nº 10/96, e (ii) a dedução dos valores da CSLL na base decálculo do IRPJ. As provisões existentes amparam o risco decorrente dasobrigações legais e das contingências fiscais e previdenciárias consideradascomo de perda provável e encontram-se no exigível a longo prazo na rubrica“Provisão para Riscos Fiscais” do grupo “Outras Obrigações - Fiscais ePrevidenciárias”. No dia 29 de Julho de 2011 foi pago integralmente o saldoremanescente de R$ 82.010 originário da adesão dos valores da COFINS àAnistia Fiscal concedida pela Lei nº 11.941/09 (REFIS IV) .O impacto noresultado correspondente a esta adesão, no valor de R$ 10.428, já haviasido reconhecido no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de2010. (b) A Companhia possui outras contingências fiscais e previdenciáriasavaliadas individualmente por nossos assessores legais como de risco deperda não provável, conforme Deliberação CVM nº 594, de 15/09/2009, comdestaque para: (i) a não observância da irretroatividade e da anterioridadenonagesimal quando da majoração da alíquota da CSLL para o SistemaFinanceiro em 1996, no montante de R$ 5.003 e (ii) a lavratura de autos deinfração pela Prefeitura de São Paulo no montante de R$ 3.509 para acobrança do ISS sobre valores registrados em diversas contas contábeis,sob a alegação de se tratar de receitas de prestação de serviços. (c) Ascontingências trabalhistas originam-se de ações judiciais movidas porterceiros que buscam obter indenizações referentes a pretensos direitostrabalhistas. A provisão constituída encontra-se registrada na rubrica“Provisão para Passivos Contingentes” do grupo “Outras Obrigações -Diversas” (vide nota 12 “d”). (d) As contingências cíveis são originadasbasicamente por ações judiciais movidas por terceiros, pleiteandoindenizações por danos materiais e morais, sendo em sua maior partejulgadas pelos Juizados Especiais Cíveis. Para determinar o volumeadequado de provisão a Administração divide o conjunto de ações entre“individualmente significativas” e as demais. Para as ações consideradasindividualmente significativas são elaboradas análises individuais econstituída provisão para aquelas consideradas com risco de perdaprovável. Para as demais ações, ou seja, não consideradas individualmentesignificativas, é constituída provisão com base em um histórico de perdas.(e) Adesão à anistia fiscal concedida pela Lei nº 11.941-09 (REFIS IV):Em 2010, com base na opinião de seus assessores legais bem como oposicionamento dos Tribunais e das esferas de julgamento administrativas, econsiderando as grandes reduções nos valores dos juros, multas e encargoslegais concedidos por essa Lei, a Companhia promoveu o pagamento àvista de alguns débitos cuja probabilidade de sucesso recente não vinha semostrando tão consistente. Os efeitos da adesão a essa anistia fiscal noresultado estão demonstrados a seguir:

31/12/2010 (*)Reversão de provisões 14.101Imposto de Renda e Contribuição Social 21.774Crédito Tributário (25.447)Efeito Líquido no resultado 10.428(*) Refere-se à adesão da Cofins à anistia(08) Patrimônio Líquido: a) Capital Social: Está dividido em 59.439.005 deações ordinárias e 46.326.898 de ações preferenciais sem valor nominal. Éassegurado às ações preferenciais, que não possuem direito de voto, umdividendo mínimo de 8% a.a. sobre a parte e respectivo valor do capital queessas ações representam. A Assembléia Geral Extraordinária realizada em28/04/2011, homologada pelo Banco Central do Brasil em 06/06/2011,aprovou o aumento do capital social para R$ 270.000, mediante incorporaçãode reservas de lucros. b) Dividendos: O Estatuto Social prevê dividendomínimo de 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme o disposto no art.202 da Lei das Sociedades por Ações, podendo ser pago sob a forma dejuros sobre capital próprio, conforme previsto no artigo 31 do Estatuto Sociale artigo 9º da Lei nº 9.249 de 26/12/1995.

Demonstrativo 31/12/2011 31/12/2010Lucro Líquido do Exercício 76.923 61.183(–) Reserva Legal (3.846) (3.059)Lucro Líquido Ajustado 73.077 58.124Juros sobre Capital Próprio - Valor Bruto 21.495 17.095(–) Imposto de Renda na Fonte - 15% (3.224) (2.564)Juros sobre Capital Próprio - Valor Líquido 18.271 14.531% sobre o Lucro Líquido Ajustado 25% 25%Os juros sobre o o capital próprio totalizaram R$ 21.495 no exercício,correspondendo aos valores brutos de R$ 174,36 e R$ 240,28 por lote de milações ordinárias e preferenciais, respectivamente. Foram pagos juros sobreo capital próprio referentes ao primeiro semestre no montante de R$ 10.023correspondente a R$ 75,00 e R$ 120,14 por lote de mil ações ordinárias epreferenciais, respectivamente, sujeitos à incidência de imposto de renda nafonte à alíquota de 15% quando aplicável. Para o segundo semestre de2011, foi aprovado o valor de R$ 11.472, correspondente a R$ 99,36 e R$120,14 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente,sujeitos também à incidência de imposto de renda na fonte, quandoaplicável. A adoção do pagamento de juros sobre o capital próprio aumentouo resultado da Companhia em R$ 8.598 (31/12/2010 R$ 6.838) face aobenefício fiscal obtido. Os juros foram contabilizados em conformidade coma Circular Bacen nº 2.739/97, Deliberação CVM nº 207/96 e em atendimentoàs disposições fiscais.c) Reservas de Capital e Reservas de Lucros:Reservas de Capital:

Descrição 31/12/2011 31/12/2010Reservas de incentivos fiscais 29.777 29.777Capital de Giro 8.718 8.718Outras 4.077 3.617Total 42.572 42.112Reservas de Lucros:

Descrição 31/12/2011 31/12/2010Reserva legal 45.000 41.154Reservas estatutárias - aumento de capital 229.776 204.505Reservas estatutárias - dividendos 48.014 44.703Total 322.790 290.362(09) Transações Entre Partes Relacionadas: a) Sempre em concordânciacom os dispositivos legais vigentes e com as normas expedidas pelo BancoCentral do Brasil, são efetuadas operações com empresas controladas eligadas, conforme demonstramos a seguir:

31/12/2011 31/12/2010

OperaçõesAtivos

(Passivos)Receitas

(Despesas)Ativos

(Passivos)Receitas

(Despesas)Disponibilidades 4.997 – 1.026 –Operações

Compromissadas(1) – (1) – 1

DepósitosInterfinanceiros (1) (1.667.846) (106.020) (150.218) (10.273)

Letra de Câmbio (1) (114.779) (19.289) (178.558) (16.351)Direitos por Venda

de Ativos (4) 9.726 3.488 (24.502) 9.443Ressarcimento

Custos (2) (457) – 193 –Prestação de

Serviços (3) (327) (5.129) – (4.798)Garantias Prestadas – (2.283) – (990)Aquisição de Ativos

Financeiros (5) 262.657 33.735 178.702 28.342Total (1.506.029) (95.499) (173.357) 5.374Obs.: As transações com partes relacionadas são realizadas com empresassob controle comum, não se tratando de empresas controladoras,controladas ou coligadas. (1) As aplicações e captações de recursosreferem-se às operações envolvendo a Companhia e empresas ligadas,efetuadas a taxas compatíveis com as taxas médias praticadas no mercado,vigentes nas datas das operações. (2) Os ressarcimentos de custos referem-se basicamente, à agenciamento de operações e sublocação de imóvel comempresas ligadas de acordo com contrato mantido entre as partes.(3) Referem-se, basicamente aos serviços contratados junto às empresasMetro Tecnologia Informática Ltda., sendo: tecnologia R$ 2.356 (2010R$ 2.466), consultoria contábil R$ 106 (2010 R$ 113) e segurança R$ 13(2010 R$ 11), Metro Sistemas de Informática Ltda., sendo: tecnologia R$525 (2010 R$ 262), auditoria interna R$ 427 (2010 R$ 428), Metro DadosLtda., sendo: tecnologia R$ 814 (2010 R$ 614), Instituto Alfa de Cultura,sendo divulgação da marca Alfa R$ 147 (2010 R$ 89) e Metro Táxi AéreoLtda., sendo transporte aéreo R$ 574 (2010 R$ 113). Inclui também,despesas à empresa Transamérica Hotéis no valor de R$ 167 (2010 R$ 89)de hospedagem. (4) Refere-se a aquisição de operações de créditoconsignado junto à empresa ligada (com coobrigação), realizadas navigência da Resolução CMN nº 3533. (5) Refere-se a aquisição de operaçõesde crédito consignado junto à empresa ligada (com coobrigação), realizadasna vigência da Circular BACEN nº 2568. b) Remuneração dosAdministradores: Em Assembléia Geral Ordinária dos acionistas, éestabelecida a remuneração para os membros do Conselho daAdministração e Diretoria. Em 2011, foi determinado o valor médio deremuneração total mensal no montante de até R$ 330 (2010 R$ 270).b.1) Benefícios - Conselho de Administração e Diretoria: No exercício findoem 31 de dezembro de 2011 no montante de R$ 6.131 (2010 R$ 6.235)sendo: Remuneração R$ 4.481 (2010 R$ 3.850) e Participação no ResultadoR$ 1.650 (2010 R$ 2.280). A companhia não possui para o pessoal-chave da50 (2010 R$ 2.280). A companhia não possui para o pessoal-chave daAdministração, benefícios pós-emprego, benefícios de longo prazo e derescisão de contrato de trabalho. b.2) Conforme legislação em vigor, aCompanhia não pode conceder empréstimos ou adiantamentos para: –Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais esemelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até 2º grau;– Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de10%; – Pessoas jurídicas que participem, com mais de 10%, da própriainstituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau;Dessa forma, não são efetuados pela Companhia empréstimos ouadiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho deAdministração ou da Diretoria e seus familiares. c)c) Participação acionária:Participação acionária:Os membros do Conselho de Administração possuem em conjunto aseguinte participação acionária em 31 de dezembro de 2011: Ordinárias1,960%, Preferenciais 33,602% e do total de ações 15,8197%. (10)Gerenciamento de Risco: O Gerenciamento de Risco é um instrumentoessencial para garantir o uso adequado do capital e a melhor relação risco xretorno para o Banco. O gerenciamento e monitoramento dos riscosenvolvidos nas diversas atividades do Banco são realizados por áreaindependente através de políticas de controles, estabelecimento deestratégias de operação, determinação de limites e do acompanhamentoconstante das posições assumidas através de técnicas específicas,consoantes às diretrizes estabelecidas pela Administração. A estrutura degerenciamento de risco contempla os seguintes riscos segregados pornatureza: Risco de Mercado - O risco de mercado está relacionado àprobabilidade de perda decorrente dos impactos de flutuações dos preços etaxas de mercado sobre as posições ativas e passivas da carteira própria doBanco. A política global em termos de exposição a riscos de mercado éconservadora, sendo a estratégia e os limites de VaR (Value at Risk)definidos pelo Comitê de Gestão de Risco de Mercado e seu cumprimentoacompanhado diariamente por área independente à gestão das carteiras,através de métodos e modelos estatísticos e financeiros desenvolvidos deforma consistente com a realidade de mercado. A metodologia paraapuração do VaR é baseada no modelo paramétrico, com intervalo deconfiança de 99% para o horizonte de tempo de um dia e as volatilidadessão calculadas pela metodologia EWMA com a utilização de fator dedecaimento (lâmbda) de 0,94. Além do VaR, são adotados os parâmetros derisco acumulado mensal e cenários de stress em que são elaboradoscenários históricos e hipotéticos para as taxas de mercado e verificados ospossíveis impactos nas posições. Complementando a estrutura deacompanhamento, controle e gestão de riscos de mercado, são calculadosdiariamente os valores exigidos de capital para cobertura das exposições aorisco de mercado, em conformidade com a Resolução do Banco Central doBrasil nº 3.490. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco demercado encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br. Risco deLiquidez - O controle e estratégia de liquidez são decididos pelo Comitê deCaixa que se reúne diariamente antes do início das operações, com oobjetivo de avaliar o comportamento dos diversos mercados de juros, dólare bolsas, domésticos e internacionais, bem como, definir as estratégias dodia e avaliar o fluxo de caixa das empresas financeiras. O Comitê de Caixagerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de altaqualidade e de grande liquidez, cujas posições são monitoradas on-line ecasadas cuidadosamente quanto a moedas e prazos. Adicionalmente, oscontroles do risco de liquidez utilizam-se de fluxo de caixa projetado paraatendimento à Resolução do Banco Central do Brasil nº 2.804, adotando-seas premissas de fluxo de vencimento das operações financeiras, fluxo decaixa de despesas, o nível de atraso nas carteiras e antecipação depassivos. Risco de Crédito - é a possibilidade de ocorrência de perdasresultantes, dentre outras, mas principalmente, das seguintes situações:A. Da inadimplência dos tomadores de crédito (pessoas físicas, empresas,instituições financeiras) na liquidação dos compromissos assumidos sobreposições de empréstimos, ativos financeiros e/ou seus respectivosinstrumentos derivativos. B. Da possibilidade de desembolsos financeirospara honrar avais, fianças, compromissos de crédito, coobrigações ouoperações de natureza semelhante. C. De possíveis renegociações, emtermos mais desfavoráveis, das condições pactuadas na operação original.A estrutura de gerenciamento de risco de crédito do ConglomeradoFinanceiro Alfa deve, em conformidade com as disposições do Art. 3º daResolução do Banco Central do Brasil nº 3.721, permitir a identificação,mensuração e controle dos riscos associados às operações de crédito, bemcomo a aplicação de mitigadores a estes riscos. Ressalta-se que esteobjetivo estende-se a todas as empresas integrantes do ConglomeradoFinanceiro. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de créditoencontra-se disponível no site www.alfanet.com.br. Risco Operacional -A Gestão de Risco Operacional tem por objetivo a identificação, avaliação emonitoramento dos riscos operacionais, conceituados na Resolução doBanco Central do Brasil nº 3.380, aos quais o Conglomerado está sujeito, ea consequente adoção de medidas preventivas.Tais ações visam resguardarnossa imagem de integridade e correção perante a comunidade, acionistas,colaboradores e autoridades reguladoras, gerando benefícios resultantes da

boa gestão destes riscos. Em conformidade com a política institucional, ogerenciamento do risco operacional é de responsabilidade do departamentode Gestão de Riscos. Este departamento reporta-se diretamente àControladoria, que além de coordenar diretamente as atividades inerentesao processo, desempenha também o papel de disseminador da cultura deprevenção ao risco operacional pelo Conglomerado. É sua responsabilidadereportar ao Comitê de Controles de Risco Operacional a identificação eações para correção de eventuais deficiências de controle e gerenciamentode riscos operacionais. Cabe ressaltar que as medidas tomadas eregistradas em atas neste comitê serão acompanhadas diretamente pelaPresidência e Conselho de Administração do Conglomerado. A descrição daestrutura de gerenciamento de risco operacional encontra-se disponível nosite www.alfanet.com.br. Conforme disposto no parágrafo 2º do Art. 15 daCircular do Banco Central do Brasil n° 3.477, as informações referentes àgestão de riscos, ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE), estãodisponíveis no site www.alfanet.com.br.(11) - Instrumentos Financeiros Derivativos: Em consequência aocrescente nível de sofisticação dos produtos financeiros utilizados pelomercado, houve uma crescente demanda por instrumentos financeirosderivativos para administração dos riscos envolvidos, em função dasvariações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos. Desta forma, aCompanhia participa de operações envolvendo instrumentos financeirosderivativos para atender sua política de gestão de riscos. Tal política baseia-se na utilização de instrumentos financeiros derivativos como forma deminimizar os riscos resultantes das variações em taxas de juros, preços deativos contidos nos instrumentos financeiros derivativos em operaçõescomerciais e financeiras, podendo-se valer, excepcionalmente, destasoperações para a geração de lucro, desde que dentro dos limites deexposição aprovados para a Companhia e com a autorização do Diretor deTesouraria. Para comercializar instrumentos financeiros derivativos énecessária a existência de limites de crédito previamente aprovados e taisoperações são neutralizadas de forma a eliminar eventuais riscos trazidospara a Companhia. Os principais fatores de risco dos instrumentosfinanceiros derivativos assumidos até 31/12/2011 eram relacionados a taxasprefixadas e todas as operações foram efetuadas para neutralizarexposições com outros instrumentos financeiros da carteira. Portanto, nareferida data-base não haviam instrumentos financeiros derivativos comoutros objetivos que não fossem para proteção patrimonial. Os instrumentosfinanceiros derivativos são representados por operações de contratosfuturos e de swap, registrados na BM&FBOVESPA S.A. ou na CETIP S.A. -Balcão Organizado de Ativos e Derivativos e na Companhia Brasileira deLiquidação e Custódia (CBLC), envolvendo taxas prefixadas e mercadointerfinanceiro (DI). a) Esses instrumentos financeiros derivativos tem seusvalores registrados em contas de compensação e os ajustes/diferenciais emcontas patrimoniais. Abaixo, composição dessa carteira por tipo deinstrumento indexador, demonstrada pelo seu valor de custo, referencial ede mercado. Para apuração dos preços de mercado destes contratos foramutilizadas as taxas médias praticadas para operações com prazo eindexadores similares na data do balanço, conforme divulgações daBM&FBOVESPA S.A.Composição da carteira por tipo de instrumento indexador

31/12/2011Contratos Custo Referência Mercado

• Pré 295.717 469.333 492.755• Mercado Interfinanceiro 1.995.071 2.345.409 2.345.409Posição Ativa 2.290.788 2.814.742 2.838.164• Pré 1.995.071 2.399.220 2.457.552• Mercado Interfinanceiro 295.717 411.125 411.125Posição Passiva 2.290.788 2.810.345 2.868.677Contratos de Swaps -

Exposição Líquida – 4.397 (30.513)Ativo - Instrumentos Derivativos

- Curto Prazo 37.117Ativo - Instrumentos Derivativos

- Longo Prazo 45.767Passivo - Instrumentos Derivativos - Curto Prazo (30.058)Passivo - Instrumentos Derivativos - Longo Prazo (83.339)

Contratos 31/12/2010Custo Referência Mercado

• Pré 567.728 781.553 811.329• Mercado Interfinanceiro 1.425.237 1.722.480 1.722.480Posição Ativa 1.992.965 2.504.033 2.533.809• Pré 1.425.237 1.785.174 1.794.288• Mercado Interfinanceiro 567.728 707.921 707.921Posição Passiva 1.992.965 2.493.095 2.502.209Contratos de Swaps -

Exposição Líquida – 10.938 31.600Ativo - Instrumentos Derivativos

- Curto Prazo 40.729Ativo - Instrumentos Derivativos

- Longo Prazo 64.306Passivo - Instrumentos Derivativos - Curto Prazo (26.141)Passivo - Instrumentos Derivativos - Longo Prazo (47.294)O valor total das margens dadas em garantia era de R$ 186.408 (31/12/2010R$ 40.469) e estava composto por: Títulos do Tesouro Nacional. Osseguintes valores a receber (ativo) e a pagar (passivo) foram registrados emcontas patrimoniais sob o título “Instrumentos Financeiros Derivativos”:

31/12/2011

OperaçõesAtivo - Saldo

a ReceberPassivo - Saldo

a Pagar• de swaps 82.884 113.397Total 82.88482.884 113.397113.397

31/12/201031/12/2010

OperaçõesAtivo - SaldoAtivo - Saldo

a Recebera ReceberPassivo - SaldoPassivo - Saldo

a Pagar. de swaps. de swaps 105.035105.035 73.435TotalTotal 105.035105.035 73.435Os seguintes resultados foram registrados sob o título “InstrumentosFinanceiros Derivativos”:

Operações 31/12/201131/12/2011 31/12/201031/12/2010• de swaps (46.840) (16.723)• Futuro (1.465)Total (46.840) (18.188)O total do ajuste, de marcação a mercado, registrado no resultado foi de:

Operações 31/12/2011 31/12/2010• de swaps (55.573) (23.034)Total (55.573) (23.034)Os instrumentos financeiros derivativos registrados possuíam os seguintesvencimentos:

31/12/2011Prazos de Vencimento

Até 90dias

de 91 a180 dias

de 181 a360 dias

acima de360 dias Total

Swaps 3.363 1.288 2.408 (37.572) (30.513)31/12/2010

Prazos de VencimentoAté 90

diasde 91 a

180 diasde 181 a360 dias

acima de360 dias Total

Swaps 3.877 3.861 6.850 17.012 31.600b) Contabilidade de “Hedge”: A Companhia adota a política de protegeroperações ativas prefixadas em consonância com suas políticas de gestãode risco, levando em consideração as taxas de captação praticadas. Estasoperações de “hedge” são realizadas em conformidade com a CircularBacen nº 3082 de 30/01/2002, que exige avaliação periódica de efetividadedo “hedge” e o registro a mercado tanto do instrumento financeiro derivativocomo do item objeto de “hedge”, considerando tratar-se de uma operação de“hedge” de risco de mercado. Em 31 de dezembro de 2011 o valor contábil ede mercado dos itens objeto de “hedge” são, respectivamente, R$ 1.641.528(31/12/2010 R$ 822.829) e R$ 1.847.130 (31/12/2010 R$ 912.304) e o valorde mercado dos instrumentos derivativos utilizados como “hedge” são,respectivamente, R$ 1.835.790 (31/12/2010 R$ 908.462) de SWAP pontaativa e R$ 1.903.199 (31/12/2010 R$ 927.606) de SWAP ponta passiva.b.1) Para apuração do valor de mercado das parcelas dos ativos de créditoforam utilizadas as taxas médias praticadas para operações com prazo eindexador similar na data do balanço conforme divulgações daBM&FBOVESPA S.A., acrescidas dos custos de captação, de produção eoperacionais, passíveis de verificação, necessários para a originação emanutenção até o vencimento dessas operações, de forma a refletiradequadamente os efeitos dessas taxas de juros no resultado. b.2) O saldoacumulado do ajuste de avaliação ao valor justo dos ativos de crédito objetode “hedge” perfaz o montante de R$ 205.602 (31/12/2010 R$ 89.475),registrado em “Devedores Diversos - Outros Créditos Diversos” (vide nota12“a”). c) Análise de Sensibilidade: Em conformidade com a instruçãoCVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia realiza análises desensibilidade das operações que possam expô-la a riscos oriundos davolatilidade de fatores de riscos de mercado, a qual poderá gerar prejuízosmateriais para suas operações e/ou fluxos de caixa. O quadro dispostoabaixo traz valores das exposições em análise, bem como os testes desensibilidade das mesmas, considerando-se três cenários de estressepossíveis: a) situação de estresse determinada pela Companhia e aprovadaem seu Comitê de Gestão de Riscos de Mercado (CGRM), conforme ametodologia descrita na nota sobre Risco de Mercado; b) situação deestresse considerada pela Companhia com deterioração de, pelo menos,25% (vinte e cinco por cento) na variável de risco considerada e; c) situaçãode estresse considerada pela Companhia com deterioração de, pelo menos,50% (cinqüenta por cento) na variável de risco considerada. É importantesalientar que os cenários “b” e “c” abaixo, estão sendo apresentados porexigência da instrução CVM nº 475, entretanto, referem-se a cenários que aadministração da Companhia não acredita que possam ocorrer.

31/12/2011

Exposição

Estresse -Alfa

Deterioraçãode 25%

Deterioraçãode 50%

MTM - Exposição cenário ( a ) cenário ( b ) cenário ( c )Prefixada 843.382 (7.400) (13.290) (25.279)

31/12/2010

Exposição MTM - Exposição

Estresse -Alfa

Deterioraçãode 25%

Deterioraçãode 50%

cenário ( a ) cenário ( b ) cenário ( c )Prefixada 543.038 (12.021) (17.580) (33.369)Foi considerada para a análise apresentada acima, a exposição líquida dasoperações (posições ativas menos posições passivas), ressaltando queestão incluídas todas as posições de derivativos contratadas.(12) Outras Informações: (a) Outros Créditos - Diversos:

Composto por: 31/12/2011 31/12/2010Avaliação a valor de mercado de ativos de

crédito objeto de Hedge (nota 11b) 205.602 89.475Depósitos judiciais 61.581 60.126Créditos tributários (Nota 5b) 51.534 58.445Operações de cessão de crédito/Devedores

por compra de valores e bens (1) e (Nota 4a) 9.728 24.564Carteira de crédito - recursos em trânsito 6.384 9.174Garantias a receber sobre contratos cedidos

na realização de Cessão de Crédito 4.284 14.847Tributos antecipados 1.969 11.944Outros Créditos 2.412 2.795Total 343.494 271.370(1) Refere-se ao registro de vendas a prazo de valores e bens R$ 2(31/12/2010 R$ 62), juntamente com o registro de estoque de operações decessão de créditos com coobrigação de contratos de crédito pessoalconsignado, adquiridas de instituições ligadas, no montante de R$ 9.726(31/12/2011 R$ 24.502). Para registro das operações de cessão foiobservado o critério contábil estabelecido pela Resolução CMN 3.533/08,em que a instituição cedente não baixou os créditos da sua carteira decrédito. (b) Despesas Antecipadas: refere-se substancialmente a valorespagos a título de intermediação de negócios às revendas de veículos e àslojas de departamento. Essas despesas, quando não são pagas oufinanciadas pelos clientes, são apropriadas ao resultado com base no prazocontratual da operação de crédito. (c) Outros Investimentos: compostobasicamente por ações da Cielo, registrados pelo seu valor de custo deaquisição. (d) Outras Obrigações: Fiscais e Previdenciárias:Composto por: 31/12/2011 31/12/2010Impostos e Contribuições a Recolher 5.812 82.836Provisões para Impostos e Contribuições

Diferidos 72.383 46.698Provisões para Riscos Fiscais (nota 07) 61.190 60.504Total 139.385 190.038DiversasComposto por: 31/12/2011 31/12/2010Provisões de Pessoal e Administrativa 23.305 37.270Contingência Trabalhista e Ação Civel (nota 07) 20.123 17.308Obrigações por Venda de Ativos

Financeiros (nota 4e) 57.450 154.258Credores Diversos 13.595 8.542Total 114.473 217.378(e) Outras Receitas Operacionais:Composto por: 31/12/2011 31/12/2010Anistia Fiscal (1) – 14.101Atualização de tributos a compensar e

depósitos Judiciais 1.013 157Dividendos e juros sobre o capital recebidos

ou declarados de investimentos avaliadospelo método de custo 1.447 1.566

Receita de recuperação de encargos 5 4Rendas de atualização de garantias a

receber de créditos cedidos 1.522 3.040Reversão de provisões operacionais 3.233 16.519Reversão de provisões para riscos fiscais 4.839 –Outras rendas operacionais 377 214Total 12.436 35.601(1) 31/12/2010 - Reversão de provisão para passivos contingentes, conformenota explicativa nº 07e.(f) Outras Despesas Operacionais:Composto por: 31/12/2011 31/12/2010Despesas com Intermediação/Equalização

de contratos (67.369) (39.710)Atualização e complemento de provisão

para riscos fiscais e de tributos a recolher (8.313) (37.975)Comissões (5.517) –Despesas com alocação de contratos cedidos – (1.623)Contingências trabalhistas e cíveis (6.404) (8.083)Despesas com créditos inadimplentes (990) (1.523)Perdas com processos operacionais (895) (1.227)Garantias tomadas (2.056) (990)Variação monetária de tributos (772) (160)Outras despesas operacionais (12) (18)Total (92.328) (91.309)(g) Resultado não Operacional:Composto por: 31/12/2011 31/12/2010Lucro na Alienação de Valores e Bens 50 337Prejuízo na Alienação de Valores e Bens (459) (309)Provisão p/Desvalorização de Outros Valores

e bens 2 22Outras Receitas/Despesas não Operacionais 109 386Total (298) 436(h) A Companhia tem como política segurar seus valores e bens a valoresconsiderados adequados para coberturas de eventuais perdas. (i) Ematendimento à Deliberação CVM nº 600/09 informamos que a Companhianão mantém planos de remuneração em ações (stock options) e outrosbenefícios pós empregos a seus empregados. (j) O resumo do relatórioO resumo do relaborado pelo Comitê de Auditoria, instituído pelo Conglomerado FinanceiroAlfa (comitê único) por intermédio da instituição líder (Banco Alfa deInvestimento S.A.), está sendo publicado em conjunto com as demonstraçõesfinanceiras do Banco Alfa de Investimento S.A.. (k) Índice de Solvabilidade:O índice de solvabilidade atingiu 19,05% (31/12/2010 19,91%) ao final doexercício demonstrando a boa capacidade de solvência das instituiçõesfinanceiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, quandocomparado com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil e omínimo de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia. Para efeito do cálculo,utilizamos as demonstrações financeiras combinadas das instituiçõesfinanceiras (Consolidado Operacional), tendo em vista que é dessa formaque o Banco Central do Brasil exerce o monitoramento das instituiçõesfinanceiras que integram seu conglomerado.Parcelas 31/12/2011Parcela PEPR 987.004Parcela PCAM –Parcela PJUR[1] 2.072Parcela PJUR[2] –Parcela PJUR[3] 1.966Parcela PJUR[4] 1Parcela PCOM –Parcela PACS 195Parcela POPR 84.169Parcela adicional Pre BC –Parcela RBAN 10.689Patrimônio de Refêrencia Exigido (PRE) 1.075.409Patrimônio de Refêrencia (PR) 1.862.365Excesso de recursos aplicados no ativo permanente –Patrimônio de Refêrencia para limite de compatibilização 1.862.365Margem ou Insuficiência 776.268Índice de Basiléiaem 31/12/2010 19,91%em 31/12/2011 19,05%(13) Caixa e Equivalentes de Caixa: O Caixa e equivalentes de caixa,conforme Resolução CMN nº 3604/08, apresentado na Demonstração dosfluxos de caixa está constituído por:

31/12/2011 31/12/2010No início do exercício 553.084 440.834

Disponibilidade 1.514 873Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 551.570 439.961

No final do exercício 624.408 553.084Disponibilidade 7.382 1.514

Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 617.026 551.570Aumento de Caixa e equivalentes de caixa 71.324 112.250(1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da aplicação for igual ouinferior a 90 dias.(14) Informações sobre as Demonstrações Contábeis em IFRS: AResolução CMN nº 3.786/09 e as Circulares BACEN nº 3.472/09 e 3.516/10estabelecem que as instituições financeiras e demais instituiçõesautorizadas a funcionar pelo BACEN, constituídas sob a forma de companhiaaberta ou que sejam obrigadas a constituir Comitê de Auditoria devem, apartir de 31 de dezembro de 2010, elaborar anualmente e divulgar em até 90dias após a data-base de 31 de dezembro suas demonstrações contábeisconsolidadas, preparadas de acordo com as normas internacionais decontabilidade (IFRS), seguindo os pronunciamentos internacionais emitidospelo IASB - International Accounting Standards Board. A Administração daFinanceira Alfa S.A. - C.F.I., embora não obrigada pelas normasmencionadas, por tratar-se de uma instituição financeira individual, que nãopossui controladas, optou por realizar a divulgação das demonstraçõesfinanceiras em IFRS da Financeira Alfa S.A. - C.F.I., para a data-base 31 deDezembro de 2010, comparativa com 31 de Dezembro de 2009 e com adata-base de primeira adoção, 01 de Janeiro de 2009 no website alfanet.com.br. Estas demonstrações financeiras foram divulgadas em 25 de marçode 2011 e permanecem divulgadas no “website” da Financeira Alfa S.A. -C.F.I., www.alfanet.com.br. Para o exercício findo em 31 de Dezembro de2011, a Administração irá promover dentro do prazo de 90 dias a divulgaçãonaquele “website” das demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A.- C.F.I.. em IFRS.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2012

continuaçãocontinuação

Page 38: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 201238 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

BANCO ALFA S.A.C.N.P.J. 03.323.840/0001 - 83

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SPOuvidoria: 0800-7220140

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - EM R$ MIL

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMÉTODO INDIRETO - EM R$ MIL

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010e Semestre findo em 31 de dezembro 2011

Senhores Acionistas: Submetemos à sua apreciação, as demonstrações financeiras do Banco Alfa S.A., correspondentes às atividades desenvolvidas durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acrescidas das notas explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes sobre asdemonstrações financeiras. Agradecimentos: É indispensável traduzir o reconhecimento do Banco Alfa S.A. ao trabalho de seus funcionários, ao apoio de seus acionistas e, finalmente, à confiança de seus clientes e instituições financeiras do mercado, que continuaram a prestigiar a organização como semprefizeram.

São Paulo, 14 de Fevereiro de 2012 A Diretoria

ATIVO 2011 2010Circulante 258.927 101.779

Disponibilidades 243 200Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 17.005 9.283

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 17.005 9.283Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 03) 159.538 28.662Carteira Própria 158.488 28.661Vinculados a Prestação de Garantias 1.049 –Instrumentos Financeiros Derivativos 1 1

Relações Interfinanceiras 7.788 3.777Pagamentos e Recebimentos a Liquidar – 2Créditos Vinculados:

Depósitos no Banco Central 7.645 3.772Correspondentes 143 3

Operações de Crédito (Nota 04) 71.886 57.574Operações de Crédito:

Setor Privado 72.876 58.508(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (990) (934)

Outros Créditos (Nota 05) 2.065 1.538Diversos 2.065 1.538

Outros Valores e Bens 402 745Despesas Antecipadas (Nota 12b) 402 745

Realizável a Longo Prazo 13.088 129.362Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 03) – 105.265Carteira Própria – 96.911Vinculados a Compromissos de Recompra – 7.414Vinculados a Prestação de Garantias – 940

Operações de Crédito (Nota 04) 8.908 21.316Setor Privado 9.922 22.338

(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (1.014) (1.022)Outros Créditos (Nota 05) 4.180 2.781

Diversos 4.180 2.781Permanente 529 457

Investimentos 354 350Outros Investimentos (Nota 12a) 354 350

Imobilizado de Uso 71 71Outras Imobilizações de Uso 255 218(Depreciações Acumuladas) (184) (147)

Intangíveis 90 12Ativos Intangíveis 98 17(Amortização Acumulada) (8) (5)

Diferido 14 24Gastos de Organização e Expansão 32 69(Amortização Acumulada) (18) (45)

Total Geral do Ativo 272.544 231.598

PASSIVO 2011 2010Circulante 195.932 152.325

Depósitos 176.678 120.619Depósitos à Vista 30.696 35.589Depósitos Interfinanceiros 145.982 84.678Outros Depósitos – 352

Captações no Mercado Aberto – 7.403Carteira Própria – 7.403

Relações Interfinanceiras 179 421Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 179 421

Relações Interdependências 1.952 1.588Recursos em Trânsito de Terceiros 1.952 1.588

Instrumentos Financeiros Derivativos 8 10Instrumentos Financeiros Derivativos 8 10

Outras Obrigações 17.115 22.284Cobrança e Arrecadação de Tributos e

Assemelhados 143 90Sociais e Estatutárias 1.868 1.372Fiscais e Previdenciárias (Nota 09) 3.267 795Diversas (Nota 12c) 11.837 20.027

Exigível a Longo Prazo 5.666 15.828Outras Obrigações 5.666 15.828

Fiscais e Previdenciárias (Nota 09) 178 55Diversas (Nota 12c) 5.488 15.773

Patrimônio Líquido 70.946 63.445Capital:

De Domiciliados no País (Nota 07a) 33.000 30.000Reservas de Capital 420 420Reservas de Lucros 37.526 33.025

Reserva Legal 3.175 2.711Reserva Estatutária 34.351 30.314

Reserva para Aumento de Capital 30.738 26.930Reserva para Dividendos 3.613 3.384

Total Geral do Passivo 272.544 231.598

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$ MIL

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EM R$ MILExercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

e Semestre findo em 31 de dezembro 2011

2º Semestre Exercício Exercício2011 2011 2010

Receitas da Intermediação Financeira 22.521 42.662 46.268Operações de Crédito 13.560 25.963 33.600Resultado com Títulos e Valores Mobiliários 8.951 16.684 12.668Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 10 15 –

Despesas da Intermediação Financeira 9.884 17.948 19.446Operações de Captação no Mercado 8.052 13.152 9.289Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros 1.457 3.711 9.746Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 375 1.085 411

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 12.637 24.714 26.822Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (4.808) (10.151) (18.868)

Receitas de Prestação de Serviços 1.237 2.293 1.006Rendas de Tarifas Bancárias 330 627 411Despesas de Pessoal (2.112) (3.794) (3.292)Outras Despesas Administrativas (Nota 12d) (3.186) (6.285) (6.163)Despesas Tributárias (35) (69) (123)Outras Receitas Operacionais (Nota 12e) 601 654 1.108Outras Despesas Operacionais (Nota 12f) (1.643) (3.577) (11.815)

Resultado Operacional 7.829 14.563 7.954Resultado não Operacional (Nota 12g) 5 9 6Resultado antes da Tributação e Participações 7.834 14.572 7.960Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 8) (2.459) (4.615) (973)

Provisão para Imposto de Renda (1.316) (2.735) (959)Provisão para Contribuição Social (863) (1.666) (563)Ativo Fiscal Diferido (280) (214) 549

Participações no Lucro (360) (677) (630)Empregados (120) (197) (150)Administradores - Estatutárias (Nota 10b1) (240) (480) (480)

Lucro Líquido do Período 5.015 9.280 6.357Lucro por Lote de Mil Ações - R$ (Nota 7a) 202,76 374,64 260,28

2º Semestre Exercício ExercícioAtividades Operacionais 2011 2011 2010Lucro Líquido do Período 5.015 9.280 6.357Ajuste ao Lucro Líquido 479 1.470 (519)

Depreciações e Amortizações 23 49 77Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 375 1.085 412Ajustes de Provisão de Passivos Contingentes 81 336 (1.008)

(Aumento)/Redução dos Ativos Operacionais (23.590) (27.731) 52.899Títulos e Valores Mobiliários (18.214) (25.611) (11.206)Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (2.820) 6.463 3.142Operações de Crédito 484 (2.990) 54.138Outros Créditos (1.202) (1.926) (1.297)Outros Valores e Bens 119 343 9.565Relações Interfinanceiras (1.957) (4.010) (1.443)

Aumento/(Redução) dos Passivos Operacionais 33.762 33.108 (57.791)Relações Interfinanceiras (4.673) (242) 406Relações Interdependências 1.932 364 (952)Depósitos 49.763 56.059 76.754Operações Compromissadas – (7.403) (96.601)Instrumentos Financeiros Derivativos (4) (2) 10Outras Obrigações (12.397) (13.645) (36.137)Pagamentos de Imposto de Renda eContribuição Social (859) (2.023) (984)

Caixa Líquido Proveniente de Atividades Operacionais 15.666 16.127 1.233Atividades de Investimentos

Aquisição de Bens e Investimentos (5) (5) –Aquisição de Imobilizados de Uso (2) (37) –Aplicações no Diferido (78) (78) –

Caixa Aplicado em Atividades de Investimento (85) (120) –Atividades de Financiamentos

Aumento de Capital – 814 497Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Pagose/ou Propostos (1.401) (2.593) (1.777)

Caixa Líquido Proveniente de Atividades deFinanciamento (1.401) (1.779) (1.280)

Aumento (Redução) Líquido de Caixa e Equivalentes 14.180 14.228 (47)Caixa e Equivalentes no Início do Semestre/Exercício 248 200 247Caixa e Equivalentes no Final do Semestre/Exercício 14.428 14.428 200

Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 14.180 14.228 (47)

Eventos CapitalReservas de

Capital Reserva de LucrosLucros

Acumulados TotalSaldos em 31/12/2009 27.000 420 30.948 – 58.368Aumento de Capital - AGE - 15/04/2010 3.000 – (2.503) – 497Lucro Líquido do Exercício – – – 6.357 6.357Destinações:

Reservas – – 4.580 (4.580) –Juros sobre o Capital Próprio – – – (1.777) (1.777)

Saldos em 31/12/2010 30.000 420 33.025 – 63.445Mutações do Período 3.000 – 2.077 – 5.077Saldos em 31/12/2010 30.000 420 33.025 – 63.445Aumento de Capital - AGE 28/04/2011 3.000 – (2.186) – 814Lucro Líquido do Exercício – – – 9.280 9.280Destinações:

Reservas – – 6.687 (6.687) –Juros sobre o Capital Próprio Pagos e Propostos – – – (2.593) (2.593)

Saldos em 31/12/2011 33.000 420 37.526 – 70.946Mutações do Período 3.000 – 4.501 – 7.501Saldos em 30/06/2011 33.000 420 33.912 – 67.332Lucro Líquido do Semestre – – – 5.015 5.015Destinações:

Reservas – – 3.614 (3.614) –Juros sobre o Capital Próprio Propostos – – – (1.401) (1.401)

Saldos em 31/12/2011 33.000 420 37.526 – 70.946Mutações do Período – – 3.614 – 3.614

(01) - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: As demonstrações financeirasdo Banco Alfa S.A. foram elaboradas com base na legislação societária e nas práticas contábeisadotadas no Brasil, em conformidade com as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) e doBanco Central do Brasil (BACEN). Essas demonstrações financeiras foram concluídas em 10/02/2012e aprovadas pela reunião de Diretoria em 14/02/2012. As operações são conduzidas no contexto deum conjunto de instituições que atuam de forma integrada no mercado financeiro, e certas operaçõestêm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro,cujas atividades incluem as carteiras de arrendamento mercantil, administração de fundos de inves-timentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários.Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº 11.638/07, complementada pela Leinº 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis ado-tadas no Brasil. Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introdu-zidas dependem de normatização por parte do CMN (Conselho Monetário Nacional). As alteraçõesaprovadas pelo CMN foram: i) o tratamento contábil dos ativos intangíveis; ii) os procedimentos demensuração do valor recuperável dos ativos; iii) a elaboração do fluxo de caixa em substituição dademonstração das origens e aplicações de recursos; iv) a divulgação em notas explicativas às de-monstrações contábeis de informações sobre partes relacionadas; v) os procedimentos de reconhe-cimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes; vi) pagamentobaseado em ações; e vii) eventos subseqüentes. Na avaliação da administração da Companhia, queconsidera as normas do BACEN editadas até o momento, apenas os itens “iii”, “iv” e “v” impactarame, portanto, foram acrescidas às demonstrações financeiras do Banco Alfa S.A.Banco Alfa S.A.(02) - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: (a) Apuração do Resultado: As receitas e despesasAs receitas e despesasforam apropriadas pelo regime de competência. As rendas das operações de crédito vencidas são re-conhecidas até o 59º dia como receita, e, a partir do 60º dia, deixa de ser apropriada, e o seu reconhe-cimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações, conforme determina o art.9º da Resolução CMN nº 2.682/99. (b) Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo: Demonstradospelos valores de realização e, quando aplicável, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data dobalanço, deduzidos de provisão para perdas e ajustados pelos seus valores de mercado, especifica-mente em relação ao registro e a avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários estabelecido pelaCircular Bacen nº 3068 (vide nota nº 03). A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi consti-tuída considerando a atual conjuntura econômica, a experiência de anos anteriores e a expectativa derealização da carteira, de forma que apure a adequada provisão em montante suficiente para cobrirriscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e osrespectivos percentuais mínimos estabelecidos pela Resolução Bacen nº 2682 (vide nota nº 04).(c) Ativo Permanente: Demonstrado ao custo, combinado com os seguintes aspectos: c.1) Deprecia-ção do Imobilizado de Uso, representado por sistemas de processamento de dados, calculada pelométodo linear à taxa anual de 20% e c.2) Amortização, representado basicamente, por gastos comaquisição e desenvolvimento de logiciais, calculada pelo método linear, pelo prazo máximo de 5 anos.A Lei 11.638 eliminou a conta do Ativo Diferido. O Conselho Monetário Nacional autorizou as Institui-ções Financeiras a manter o saldo de 31 de dezembro de 2008 até a sua completa amortização parabaixa. (d) Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo: Demonstrados por valores conhecidos oucalculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridos, deduzidosdas correspondentes despesas a apropriar. (e) Impostos e Contribuições: As provisões são calcula-das considerando a legislação pertinente a cada encargo para efeito das respectivas bases de cálculoe suas respectivas alíquotas: Imposto de Renda (15% mais adicional de 10%), Contribuição Social(15%), PIS (0,65%) e COFINS (4%).Também é observada pelo Banco a prática contábil de constituiçãode créditos tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre diferenças temporárias, àsmesmas alíquotas vigentes utilizadas para a constituição das provisões fiscais (vide nota nº 08).(f) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais: Os ativos e passivos contingentes e obri-gações legais são reconhecidos, avaliados e divulgados em conformidade com as determinações daResolução CMN nº 3823, de 16/12/2009 e Carta-circular BACEN nº 3429 de 11/02/2010. Os ativos epassivos contingentes dizem respeito a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passa-dos e cuja realização depende de eventos futuros. As obrigações legais são representadas por obriga-ções tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação judicial. i) Ativos Con-tingentes - não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantiade sua realização sobre as quais não cabem mais recursos. ii) Passivos Contingentes e ObrigaçõesLegais - Fiscais e Previdenciárias (nota 09) e Cíveis e Trabalhistas (nota 12 “c”) - decorrem substancial-mente de demandas judiciais e administrativas inerentes ao curso normal dos negócios, movidos porterceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas e de natureza fiscal e previ-denciária. Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais são avaliadas por assessores legais elevam em consideração a probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obri-gações e que os seus montantes possam ser estimados com suficiente segurança. (g) EstimativasContábeis: As demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis brasileiras, incluemalgumas contas cujos valores são determinados por estimativas baseadas na experiência passada,ambiente legal e de negócios, probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou não ao controle daAdministração, etc. Essas estimativas são revistas pelo menos anualmente, buscando-se determinarvalores que mais se aproximem dos futuros valores de liquidação dos ativos ou passivos considerados.(03) - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

q p q ç p:

a) Composição de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Derivativos:Composta por: 31/12/2011 31/12/2010Carteira Própria - Livres:

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 158.488 125.572Vinculados a Prestação de Garantias:

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 1.049 8.354Total - Títulos e Valores Mobiliários 159.537 133.926Swaps - Diferencial a Receber (nota 11) 1 1

Total - Instrumentos Financeiros Derivativos 1 1Total Geral 159.538 133.927b) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por categoria

3 mesesa 1 ano

Acima de3 anos

Saldo em31/12/2011

Saldo em31/12/2010Títulos

• Títulos do Tesouro Nacional - LFT 31.995 10.045 42.040 28.661• Títulos para Negociação 31.995 10.045 42.040 28.661• Títulos do Tesouro Nacional - LFT 117.497 – 117.497 105.265• Títulos Mantidos até o Vencimento 117.497 – 117.497 105.265Títulos e Valores Mobiliários 149.492 10.045 159.537 133.926% Concentração por Prazo 93,7 6,3 100,0a) “Títulos para Negociação”: o valor contábil R$ 42.040 (31/12/2010 R$ 28.661) corresponde aovalor de custo e de mercado desses títulos na data do balanço e foi obtido através de coletas de taxasjunto ao mercado, quando aplicável, e validado através de comparação com informações fornecidaspela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). b) “Tí-tulos Mantidos até o Vencimento”: R$ 117.497 (31/12/2010 R$ 105.265) foram classificados emrazão da intenção da Administração e da capacidade financeira do Banco em mantê-los até o venci-mento. Esses títulos foram mantidos pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferi-dos, os quais são registrados em conta adequada do resultado. O valor de mercado desses títulos nadata do balanço totalizava R$ 117.479 (31/12/2010 R$ 105.251).(04) - OPERAÇÕES DE CRÉDITO:a) Composição da Carteira de Crédito:Composição 31/12/2011 31/12/2010Empréstimos e Titulos Descontados 71.183 65.881Financiamentos 11.615 14.965Total da Carteira 82.798 80.846b) Composição da Carteira de Crédito por Faixa de Vencimento:

31/12/2011Parcelas por Faixas de Vencimento A Vencer Vencidos Total %a vencer até 180 dias 69.030 245 69.275 83,7a vencer de 181 a 360 dias 3.846 195 4.041 4,9a vencer acima de 360 dias 8.391 816 9.207 11,1Total Vincendas 81.267 1.256 82.523 99,7vencidas até 60 dias – 79 79 0,1vencidas de 61 a 180 dias – 106 106 0,1vencidas acima de 180 dias – 90 90 0,1Total Vencidas – 275 275 0,3Total da Carteira 81.267 1.531 82.798 100,0

31/12/2010Parcelas por Faixas de Vencimento A Vencer Vencidos Total %a vencer até 180 dias 50.884 246 51.130 63,3a vencer de 181 a 360 dias 7.625 196 7.821 9,7a vencer acima de 360 dias 20.806 794 21.600 26,7Total Vincendas 79.315 1.236 80.551 99,7vencidas até 60 dias – 76 76 0,1vencidas de 61 a 180 dias – 104 104 0,1vencidas acima de 180 dias – 115 115 0,1Total Vencidas – 295 295 0,3Total da Carteira 79.315 1.531 80.846 100,0

c) Composição da Carteira de Crédito por Níveis de Risco: Demonstramos a seguir, o saldo da car-teira de crédito e da provisão para créditos de liquidação duvidosa nos correspondentes níveis de risco,conforme estabelecido na Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:

31/12/2011Saldo da Carteira de Crédito Provisão

Níveis de Risco (*) A Vencer Vencidos TotalMínimaExigida Contábil

AA 3.288 – 3.288 – –A 66.057 – 66.057 330 595B 3.310 27 3.337 33 70C 8.604 50 8.654 260 406D 1 228 229 23 23E – 210 210 63 63F 6 248 254 127 127G – 162 162 114 114H 1 606 607 606 606Total Carteira 81.26781.2 1.531 82.798 1.556 2.0042.004

31/12/2010Saldo da Carteira de Crédito Provisão

Níveis de RiscoNíveis de Risco (*) A Vencer Vencidos TotalMínimaExigida Contábilontábil

AA 29.708 – 29.708 – –A 38.390 – 38.390 192 192B 283 91 374 4 8C 10.902 142 11.044 331 845D 16 326 342 34 34E – 46 46 14 14F 7 113 120 60 60G – 63 63 44 44H 9 750 759 759 759Total Carteira 79.315 1.531 80.846 1.438 1.956(*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias.d) A carteira de crédito estava composta por operações de títulos descontados, crédito pessoal e chequeespecial, realizadas junto a pessoas físicas R$ 19.342 (31/12/2010 R$ 37.918) e jurídicas R$ 63.456(31/12/2010 R$ 42.928). e) Durante o exercício foram realizadas, com partes relacionadas, operações decessão de créditos com coobrigação de contratos de crédito pessoal consignados no montante deR$ 221.408 (31/12/2010 R$ 144.924). O resultado das cessões, no montante, de R$ 9.763 (2010R$ 4.552 positivo), foi registrado na rubrica “Receitas da Intermediação Financeira - Operações de Cré-dito”. Para registro destas operações foi observado ao critério contábil estabelecido pela Circular BACEN2568, com a baixa integral do saldo da carteira de crédito cedido. Para as cessões com coobrigaçãoefetuadas no período de Outubro de 2008 à Outubro de 2009 foi adotada a faculdade prevista na Reso-lução CMN 3627 de 30 de outubro de 2010 da aplicação antecipada dos procedimentos definidos naResolução CMN 3533 de 31 de janeiro de 2010, onde os valores cedidos permaneceram registrados noativo pelo valor, na data do balanço, de R$ 10.309 (31/12/2010 R$ 26.110) e os recursos corresponden-tes a essas cessões, foram registrados no passivo, na rubrica “Obrigações por Operações de Venda deAtivos Financeiros” cujo saldo na data do balanço era de R$ 10.308 (31/12/2010 R$ 26.107). As despe-sas resultantes dessa obrigação no exercício foram de R$ 3.711 (2010 9.746) e estão registradas naDemonstração de Resultado sob a rubrica “Operações por venda ou transferência de ativos financeiros”.f) O saldo da provisão, atingiu o montante de R$ 2.004 (31/12/2010 R$ 1.956) correspondente a 2,42%do total da carteira. A provisão constituída acima do mínimo requerido pela Resolução CMN 2.682, de-corre das análises internas e individuais dos clientes e é considerada adequada para suportar eventuaisperdas. No exercício, os créditos amortizados para prejuízo totalizaram R$ 1.227 (2010 R$ 2.217), sendorecuperados no mesmo período R$ 448 (2010 R$ 378). O saldo das operações renegociadas era deR$ 6.340 (31/12/2010 R$ 578). O saldo apresentado considera como renegociação qualquer acordo oualteração nos prazos de vencimento, e nas condições de pagamento originalmente pactuadas, em ope-rações de crédito que tenham apresentado alguma deterioração nas condições de risco.(05) - OUTROS CRÉDITOS: a) Composição de Outros Créditos Diversos:Composto por: 31/12/2011 31/12/2010Tributos Antecipados – 2Depósitos Judiciais 3.165 1.711Opções por Incentivos Fiscais 340 345Créditos Tributários (nota 5b) 1.194 1.408Devedores Diversos 1.301 627Antecipação Salarial 1 –Outros Adiantamentos e Valores a Ressarcir 244 226Total 6.245 4.319b) A Administração do Banco, fundamentada em estudo técnico, estima que a realização desses créditostributários ocorrerá na seguinte proporção: 49% no primeiro ano, 44% no segundo ano, 6 % no terceiroano e 1% no quarto ano. Na data do balanço, o valor presente desses créditos tributários, calculado combase na taxa Selic correspondia a R$ 1.019 (31/12/2010 R$ 1.177).(06) - PASSIVO CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO: Em 31 de dezembro de 2011, as capta-ções em depósitos interfinanceiros possuem as seguintes características: Vencimentos até 04/01/2012 àtaxa pré-fixada de 10,86 % a.a. e pós-fixada indexada a taxa de 100,00% do CDI.(07) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO: (a) Capital Social: O capital social é composto por 24.732.721 açõesordinárias, sem valor nominal. A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28/04/2011, homologadapelo Banco Central do Brasil em 25 de maio de 2011, aprovou a elevação do capital social de R$ 30.000para R$ 33.000; sendo R$ 2.186 mediante a utilização de parte do saldo da conta Reserva para Aumen-to de Capital e R$ 814 mediante emissão de 310.590 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.(b) Dividendos: O Estatuto prevê dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme odisposto no art. 202 da Lei das Sociedades por Ações, podendo ser pago sob a forma de juros sobre ocapital próprio, conforme previsto no artigo 19 do Estatuto Social e artigo 9º da Lei nº 9249 de 26/12/1995.Os juros sobre capital próprio referente ao primeiro semestre totalizaram R$ 1.192, correspondente aR$ 48,19 por lote de mil ações ordinárias, sujeito à incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de15%. Para o segundo semestre de 2011, foi aprovado o valor de R$ 1.401, correspondente a R$ 56,66por lote de mil ações ordinárias, respectivamente, sujeito também à incidência de imposto de renda nafonte à alíquota de 15%, quando aplicável. Os juros foram contabilizados em conformidade com a CircularBacen nº 2.739/97, Deliberação CVM nº 207/96 e em atendimento às disposições fiscais. (c) O índice desolvabilidade instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu19,05% (2010 19,91%) ao final do exercício, demonstrando a boa capacidade de solvência das institui-ções financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado tanto com o mínimo de 11% exi-gido pelo Banco Central do Brasil, quanto com o de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia.(08) - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL:Demonstração dos cálculo dos encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social

31/12/2011 31/12/2010Lucro antes da Tributação, deduzido das Participações no Lucro 13.895 7.329IR e CS às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente (5.558) (2.932)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:

Créditos Amortizados 133 (216)Juros sobre o capital próprio 1.037 711Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos e Derivativos 1 (2)Provisão para Devedores Duvidosos (19) 711Provisões Operacionais (61) (75)Outras Adições e Exclusões (84) 68Passivos Trabalhistas 150 213

Total dos encargos devidos no exercício (4.401) (1.522)Créditos Tributários de Imposto de Renda

e Contribuição Social (214) 549Despesa de Imposto de Renda

e Contribuição Social (4.615) (973)(09) - PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS:O Banco, no curso normal de suas atividades, é parte em processos de natureza fiscal, previdenciária,trabalhista e cível. As respectivas provisões foram constituídas levando-se em conta a legislação em vi-gor, a opinião dos assessores legais, a natureza e complexidade dos processos, o posicionamento dostribunais, o histórico de perdas e outros critérios que permitam a sua estimativa da forma mais adequadapossível. A Administração considera que as provisões existentes na data destas demonstrações são su-ficientes para fazer face aos riscos decorrentes destes processos. As provisões constituídas e respecti-vas variações no período estão demonstradas a seguir:

MovimentaçãoPrevidenciárias

e FiscaisCíveis e

TrabalhistasSaldo Inicial em 01/01/2011 de

contingências e obrigações legais 55 469(+) Complemento e Atualização de Provisão 123 222(–) Reversão de Provisão – (598)Saldo Final em 31/12/2011 decontingências e obrigações legais 178 93Imposto e Contribuição a recolher 2.898Prov. para I. Renda e Contrib. Diferidos 369TotalTotal 3.445(a)(a) As obrigações legais e as contingências fiscais referem-se principalmente a obrigações tributáriascuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial.O Banco possui contingências fiscais avaliadas individualmente por nossos assessores legais comode risco de perda não provável, com destaque para os autos de infração no montante de R$ 626 la-vrados pela Prefeitura de São Paulo para a cobrança de ISS sobre valores registrados em diversascontas contábeis, sob a alegação de se tratar de receitas de prestação de serviços. (b) As contingên-cias trabalhistas originam-se de ações judiciais movidas por terceiros que buscam obter indeniza-ções referentes a pretensos direitos trabalhistas. A provisão constituída encontra-se registrada narubrica “Provisão para Passivos Contingentes” do grupo “Outras Obrigações - Diversas” (vide nota 12“c”). (c) As contingências cíveis são originadas basicamente por ações judiciais movidas por tercei-ros, pleiteando indenização por danos materiais e morais, sendo em sua maior parte julgadas peloJuizado Especial Cível. Para determinar o volume adequado de provisão a Administração divide oconjunto de ações entre “individualmente significativas” e as demais. Para as ações consideradasindividualmente significativas são elaboradas análises individuais e constituída provisão para aque-las consideradas com risco de perda provável. Para as demais ações, ou seja, não consideradas in-dividualmente significativas, é constituída provisão com base em um histórico de perdas.(10) - TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS: a) Sempre em concordância com os dis-positivos legais vigentes e com as normas expedidas pelo Banco Central do Brasil, são efetuadasoperações com empresas controladas e ligadas, conforme demonstramos a seguir:

31/12/2011 31/12/2010

OperaçõesAtivo/

(Passivo)Receita/

(Despesa)Ativo/

(Passivo)Receita/

(Despesa)Depósitos à Vista (7.522) – (3.282) –Operações Compromissadas (1) – (438) (7.403) (2.432)Operações SWAP (7) 14 (9) (8)Depósitos Interfinanceiros (1) (131.796) (12.384) (84.678) (6.650)Obrigações por Venda de Ativos (3) (9.726) (3.488) (24.502) (9.443)Res. Custos e Prestação de Serviços(2) 207 (1.406) 183 (734)Garantias Prestadas (2) – 2.283 – 990Total (148.844) (15.419) (119.691) (18.277)CategoriaControlador (12) – – –Outras partes relacionadas (148.832) (15.419) (119.691) (18.277)Total (148.844) (15.419) (119.691) (18.277)(1) As aplicações e captações de recursos referem-se às operações envolvendo o Banco e empresasligadas, efetuadas a taxas compatíveis com as taxas médias praticadas no mercado, vigentes nasdatas das operações. (2) Referem-se, basicamente aos serviços contratados junto às empresas Me-tro Tecnologia Informática Ltda., sendo: tecnologia R$ 790 (2010 R$ 932), assessoria técnica R$ 115(2010 R$ 106) e segurança R$ 6 (2010 R$ 6), Metro Sistemas de Informática Ltda., sendo: tecnologiaR$ 256 (2010 R$ 111), auditoria interna R$ 214 (2010 R$ 180) e Metro Táxi Aéreo Ltda., sendotransporte aéreo R$ 16 (2010 R$ 13). (3) Refere-se às cessões de operações de crédito consignadojunto à empresa ligada (com coobrigação), realizadas na vigência da Resolução CMN nº 3533.(b) Remuneração do pessoal-chave da Administração: Em Assembléia geral anual dos acionistas, éestabelecida a remuneração para a Diretoria. Em 2011, foi determinado o valor médio de remunera-ção total mensal no montante de até R$ 112 (2010 R$ 110). (b.1) Benefícios - Conselho de Adminis-tração e Diretoria: Em 2011 no montante de R$ 1.915 (2010 R$ 1.829) sendo: RemuneraçãoR$ 1.435 (2010 R$ 1.349) e Participação no Resultado R$ 480 (2010 R$ 480). (b.2) Conforme legis-lação em vigor, o Banco não pode conceder empréstimos ou adiantamentos para: - Diretores emembros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aos res-pectivos cônjuges e parentes até 2º grau; - Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital,com mais de 10%; - Pessoas jurídicas que participem, com mais de 10%, a própria instituição finan-ceira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e res-pectivos parentes até o 2º grau; Dessa forma, não são efetuados pelo Banco empréstimos ou adian-tamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria e seusfamiliares.(11) - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS: O Banco participa de operações envolvendoinstrumentos financeiros derivativos, representadas por operações de contratos de troca de moedasou indexadores - “Swap”, com a finalidade de reduzir a exposição a riscos de taxas de juros. O ge-renciamento e monitoramento dos riscos envolvidos são realizados por área independente atravésde políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e doacompanhamento constante das posições assumidas através de técnicas específicas, consoante asdiretrizes estabelecidas pela Administração. A estrutura de gerenciamento de riscos contempla osseguintes riscos segregados por natureza: Risco de Mercado; Risco de Liquidez, Risco de Crédito eRisco Operacional. a) Esses instrumentos financeiros derivativos são registrados na BM&FBOVESPAS.A. e na CETIP S.A., envolvendo taxas pré-fixadas e mercado interfinanceiro (DI). A posição em 31de dezembro desses instrumentos financeiros derivativos tem seus valores registrados em contas decompensação e os ajustes/diferenciais em contas patrimoniais. Para a apuração dos preços de mer-cado foram utilizadas as taxas médias praticadas para operações com prazo e indexadores similaresna data do balanço conforme divulgações da BM&FBOVESPA S.A.

31/12/2011Contratos Custo Referência Mercado

Mercado Interfinanceiro 2.851 2.902 2.902Posição Ativa 2.851 2.902 2.902

Pré 2.851 2.900 2.909Posição Passiva 2.851 2.900 2.909Contratos de Swaps - Exposição Líquida – 2 (7)

31/12/2010Contratos Custo Referência Mercado

Mercado Interfinanceiro 3.322 3.349 3.349Posição Ativa 3.322 3.349 3.349

Pré 3.322 3.347 3.358Posição Passiva 3.322 3.347 3.358Contratos de Swaps - Exposição Líquida – 2 (9)Os valores dos diferenciais a receber e a pagar registrados em contas patrimoniais do ativo e dopassivo sob o título “Instrumentos Financeiros Derivativos” correspondiam a R$ 1 (31/12/2010 R$ 1)e R$ 8 (31/12/2010 R$ 10 negativo) na data do balanço, respectivamente. O total do ajuste positivode marcação a mercado registrado no resultado do exercício foi de R$ 14 (2010 R$ 10 negativo).Os contratos de swaps registrados em contas de compensação possuíam vencimentos:

31/12/2011 31/12/2010Até

90 diasde 91 a

180 dias TotalAté

90 diasde 91 a

180 dias TotalSwap (4) (3) (7) (5) (4) (9)(12) - OUTRAS INFORMAÇÕES: a) Outros Investimentos: representados basicamente por quotasda Câmara Interbancária de Pagamentos. b) Despesas Antecipadas: representada basicamentepela equalização de operações de Crédito Direto ao Consumidor com InterveniênciaR$ 375 (31/12/2010 R$ 725). c) Outras Obrigações - Diversas:Composto por: 31/12/2011 31/12/2010Provisões de Despesas de Pessoal e Administrativa 425 385Contingência Trabalhista e Cível 93 469Obrigações por Venda de Ativos Financeiros 10.308 26.107Credores Diversos 6.499 8.839Total 17.325 35.800d) Outras Despesas Administrativas:Composto por : 31/12/2011 31/12/2010Despesa de aluguel 552 482Despesa de processamento de dados 2.392 2.398Despesa de Propaganda e Publicidade 310 394Despesas de serviço do sistema financeiro 596 496Despesa serviço de terceiros 357 262Despesa Vigilância e segurança 329 313Despesa Técnico especializado 725 654Outras despesas Administrativas 1.024 1.163Total 6.285 6.163

RELATÓRIO DA DIRETORIA

Page 39: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 39DIÁRIO DO COMÉRCIO

BANCO ALFA S.A.C.N.P.J. 03.323.840/0001 - 83

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SP Ouvidoria: 0800-7220140

CONTADORADIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - EM R$ MIL

f) Outras Receitas Operacionais:Composto por: 31/12/2011 31/12/2010Variações monetárias ativas s/tributos a compensar e depósitos judiciais 1 3Dividendos e Juros sobre o capital recebidos ou declarados de

investimentos avaliados pelo método de custo 3 6Reversão de Provisões para Passivos Contingentes e Administrativa 650 1.098Total 654 1.108g) Resultado não Operacional: composto basicamente por ganhos de capital de R$ 5 (2010 R$ 5).h) O Banco tem como política segurar seus valores e bens a valores considerados adequados paracoberturas de eventuais perdas. i) O resumo do relatório elaborado pelo Comitê de Auditoria, instituídopelo Conglomerado Financeiro Alfa (comitê único) por intermédio da instituição líder (Banco Alfa de

Paula Sanches Lourenti de AraujoCRC 1SP 253015/O-4

e) Outras Despesas Operacionais:

Composto por: 31/12/2011 31/12/2010

Atualização de Tributos a Recolher (7) (5)

Provisão para Riscos Fiscais (114) (49)

Provisão Contingências Trabalhistas e Cíveis (822) (451)

Despesas com Equalização de Contratos (2.492) (11.216)

Processos Operacionais (142) (94)

Total (3.577) (11.815)

À Diretoria do Banco Alfa S.A. São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras do Banco Alfa S.A., que compreendem o balanço pa-trimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutaçõesdo patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assimcomo o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidadeda administração sobre as demonstrações financeiras: A administração do Banco é responsá-vel pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BancoCentral do Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários parapermitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independente-mente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossaresponsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com baseem nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Investimento S.A.), está sendo publicado em conjunto com as demonstrações financeiras do BancoAlfa de Investimento S.A.(13) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: O Caixa e equivalentes de caixa, conforme ResoluçãoCMN nº 3604/08, apresentado na Demonstração dos fluxos de caixa está constituído por:

31/12/2011 31/12/2010No início do exercício 200 247

Disponibilidade 200 247No final do exercício 14.428 200

Disponibilidade 243 200Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 14.185 –Aumento/(Redução) em caixa e equivalentes de caixa 14.228 (47)(1) Refere-se as operações cujo o vencimento na data da aplicação foi igual ou inferior a 90 dias.

Rubens ButionDiretor Presidente

Antonio César Santos Costa Christophe Y. François Cadier Fabio Alberto Amorosino

Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja pla-nejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeirasestão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionadospara obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações finan-ceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dosriscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraudeou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboraçãoe adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos deauditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre aeficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequaçãodas práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração,bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opi-

nião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam ade-quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco AlfaS.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa parao exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasilaplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores IndependentesCRC 2SP014428/O-6

Alberto Spilborghs NetoContador CRC 1SP167455/O-0

Nosso objetivo é impedir entrada especulativa, que vem para ficar não se sabe quanto tempo.Arno Augustin, secretário do Tesouro Nacionaleconomia

Estoque da dívida federal deve crescerA expansão deve ser de 4,5% a 9,8% em relação ao estoque da dívida no ano passado, que fechou em R$ 1,866 trilhão.

Ogoverno projetaque a dívida públi-ca federal encerreo ano acumulada

entre R$ 1,95 trilhão e R$ 2,05trilhões em 2012. Os númerosconstam do Plano Anual de Fi-nanciamento (PAF) que foramdivulgado ontem pelo Tesou-ro Nacional. Eles representamum crescimento de 4,5% a9,8% em relação ao estoque dadívida no ano passado. Em2011, o estoque fechou em R$1,866 trilhão.

A banda de variação do esto-que da dívida prefixada espe-rada pelo Tesouro é de 37% a41% no fim do ano, enquantoque para os papéis remunera-dos por índice de preços é de30% a 34%. Já os papéis atrela-dos à taxa básica de juros (Se-lic) têm mínimo de 22% e má-ximo de 26% e os ligados aocâmbio, de 3% a 5%.

No documento divulgado, oTesouro salienta que o objetivopara este ano é fazer com que opercentual de títulos prefixa-dos somados aos papéis inde-xados à inflação fique acima de65% do estoque, em uma pro-jeção conservadora. E em umcenário otimista, o estoque de-ve ficar superior a 70%.

O Tesouro informou aindaque está destinando US$ 7,4 bi-lhões para recompra de títulosda dívida externa, para pagar49% do total a vencer até 2015.Na prática, isso equivale amais uma arma para o governointervir no câmbio por meio decompra da moeda norte-ame-ricana. Ainda de acordo com oTesouro, seu colchão de liqui-dez equivale a seis meses da dí-vida pública federal.

O Tesouro Nacional mos-trou que está alinhado com ogoverno para enfrentar a"guerra cambial" e conter a ex-cessiva valorização do real. Osecretário do órgão, Arno Au-gustin, indicou ontem que po-de ir a mercado para adquirirmais US$ 7,5 bilhões para qui-tar o vencimento integral dadívida externa que vence até2015, ou até mesmo mais lon-ge, a partir de 2016. Tambémpodem vir emissões externasem real. (veja matéria ao lado)

Em janeiro, o estoque da dí-vida pública federal caiu3,5%, fechando o mês em R$1,801 trilhão, ante resultadode R$ 1,866 trilhão verificadoem dezembro. O resultado édecorrente da concentraçãode vencimentos de títulos pú-blicos no início do ano. Issoocorreu porque o governoresgatou mais papéis do queemitiu, o que resultou em umsaldo líquido de R$ 76,16 bi-lhões.

No primeiro mês do ano, oTesouro Nacional emitiu pa-péis no valor de R$ 10 bilhões,que foram emprestados para oBanco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social(BNDES). Esse lançamentocompleta os R$ 55 bilhões au-torizados em 2011. (Agências)

Sobe o volumede títulosprotestados

Dados da Boa VistaServiços (BVS)mostram que no

primeiro bimestre de 2012houve aumento de 11,7%no número de títulosprotestados sobre o mesmoperíodo de 2011. Para asempresas o aumento foi de16,5% e, para pessoasfísicas, o número deprotestos subiu 3,5%. Emrelação ao mês de janeiro, onúmero de protestos caiu21,6%, somando osprotestos de pessoas físicase de pessoas jurídicas. Aodesmembrar o resultadochega-se que, para ascompanhias, a queda foi de23,6%. Já para pessoasfísicas, os protestos caíram17,8%.

Na comparação com omesmo mês do anoanterior, os protestospermanecerampraticamente estáveis, compequeno aumento de0,04%. Houve elevação nostítulos protestados dasempresas, que chegaram a6,04%, e queda para aspessoas físicas de 9,49%.

O valor médio dostítulos protestados emfevereiro de 2012 foi deR$ 1.711 para pessoasfísicas e de R$ 2.266 para aspessoas jurídicas. Ostítulos protestados deempresas em fevereirore p re s e n t a r a maproximadamente 65%, dototal dos protestos no País.

Analisandoregionalmente, no períodoacumulado, a RegiãoSudeste lidera ocrescimento dos protestos,com 25,4% de crescimentono período, contra umamédia nacional de 16,5%.Em janeiro, a região foiresponsável por 48,6% dosprotestos, seguida pelo Sulcom 25,6%, Nordeste, com12,5%, Centro-Oeste, queobteve, 8,5% e Norte ondeverificou-se 4,7%.

Na comparação com omesmo mês do anoanterior, o número detítulos protestados depessoas jurídicas noSudeste foi 11,3% maiorque o registrado no mesmomês do ano passado. Nacomparação mensal, aregião apresentou fortequeda de 25,1%,compensando o aumentode 38% observado emjaneiro de 2012 em relaçãoa dezembro de 2011. Ovalor médio dos títulosprotestados em dezembrona Região Sudeste foi deR$ 2.554, um valor acimada média nacional, que éde R$ 2.266.

O Tesouro Nacional emitiu papéis no valor de R$ 10bilhões no mês de janeiro. Esse volume de recursos foi

emprestado ao BNDES.

SXC

Tesouro: nova emissão externa.Osecretário do

Tesouro Nacional,Arno Augustin, disse

ontem, durante a divulgaçãodo Plano Anual deFinanciamento (PAF), que ogoverno continuará atrabalhar para evitar avalorização excessiva doreal. O secretário salientouque os investimentosestrangeiros de longo prazosão importantes para o País."Vemos com bons olhos osinvestimentos de longoprazo. Já a entrada em que oinvestidor está olhando oganho de curto prazo, nãoachamos bom", considerou.

Segundo ele, está claroque o Brasil também recebeesse tipo de investimento eevitou comentar apossibilidade de o governotaxar o InvestimentoEstrangeiro Direto (IED). "Oque tenho a dizer é quevamos continuar a serproativos para ter câmbioadequado. De que forma? Acada momento veremos oque é mais adequado",esquivou-se. "Nossoobjetivo é impedir entradamais especulativa, que vempara ficar não se sabequanto tempo".

O secretário do TesouroNacional informou ainda quehaverá nova emissãoexterna nas próximas

semanas, mas não precisouos volumes nem em qualmoeda – real ou dólar – issoocorrerá. "Vamos continuarcom a estratégia bemdefinida de redução emelhoria da nossa curva dejuros", afirmou.

O secretário disse que asemissões serão relevantesem 2012 e que as taxasmenores obtidas peloTesouro nas emissões têmajudado a reduzir o custopara a captação de recursosdas companhias brasileiras

no exterior.A atuação do Tesouro no

mercado pode ocorrer aqualquer momento,constituindo-se em maisuma arma do governo contraa valorização cambial. Ogoverno tem atuado comforça para evitar mais altasdo real frente ao dólar, comoas intervenções do BancoCentral no mercado cambiale limitações emfinanciamento à exportação.Até mesmo a presidenteDilma Rousseff já afirmou

que, se for necessário, ogoverno tomará novasmedidas para evitar que amoeda norte-americanaperca ainda mais valordiante do real.

Para efetivar a possívelatuação, o Tesouro terá queaprovar no ConselhoMonetário Nacional (CMN)pedido de ampliação doprazo atual para a recompraantecipada. Augustin disseque o critério será a maior oumenor volatilidade docâmbio. (Agências)

Rodrigo Pozzebom/ABr

Arno Augustin, secretário do Tesouro, não quer investidores que buscam ganho de curto prazo.

Page 40: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 201240 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.C.N.P.J. 46.570.800/0001-49

SEDE: ALAMEDA ARAGUAIA, 933 - CONJUNTO 32 - BARUERI - SP

Ouvidoria: 0800-7220140RELATÓRIO DA DIRETORIA

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$ MIL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EM R$ MILExercícios Findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO - EM R$ MILExercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011

Senhores Acionistas: Submetemos à sua apreciação, as demonstrações financeiras da Alfa Arrendamento Mercantil S.A., correspondentes às atividades desenvolvidas durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acrescidas das notas explicativas e do Relatório dos AuditoresIndependentes sobre as Demonstrações Financeiras. É indispensável traduzir o reconhecimento da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. ao trabalho de seus funcionários, ao apoio de seus acionistas e, finalmente, à confiança de seus clientes e instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiara organização como sempre fizeram. Barueri, 14 de Fevereiro de 2012 A DIRETORIA

ATIVO 2011 2010Circulante 860.522 406.357Disponibilidades 2.769 2.172Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 769.469 312.908Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 769.469 312.908

Títulos e Valores Mobiliários eInstr. Financeiros Derivativos (Nota 03) 61.833 53.965Carteira Própria 34.078 29.285Vinculados à Prestação de Garantias 21.080 14.204Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 10a) 6.675 10.476

Operações de Arrendamento Mercantil 16.406 14.044Operações de Arrendamento a Receber:Setor Privado 262.448 376.768

(Rendas a Apropriar de ArrendamentoMercantil) (243.495) (359.018)

Valores Residuais a Realizar 153.056 241.813(Valores Residuais a Balancear) (153.056) (241.813)(Provisão p/Créd. de Arrend. Mercantilde Liq. Duvidosa) (2.547) (3.706)

Outros Créditos 7.449 20.542Diversos (Nota 12a) 7.449 20.542

Outros Valores e Bens 2.596 2.726Outros Valores e Bens 2.069 2.251(Provisões para Desvalorizações) (369) (446)Despesas Antecipadas (Nota 12b) 896 921

Realizável a Longo Prazo 199.200 53.099Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 169.374 15.012Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 169.374 15.012

Títulos e Valores Mobiliários e InstrumentosFinanceiros Derivativos (Nota 03) 823 6.062Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 10a) 823 6.062

Operações de Arrendamento Mercantil (14.423) (8.699)Operações de Arrendamento a Receber:Setor Privado 171.985 271.350(Rendas a Apropriar de ArrendamentoMercantil) (182.057) (271.350)

Valores Residuais a Realizar 112.892 300.904(Valores Residuais a Balancear) (112.892) (300.904)(Provisão p/Créd. de Arrend. Mercantilde Liq. Duvidosa) (4.351) (8.699)

Outros Créditos 43.080 39.324Diversos (Nota 12a) 43.080 39.324

Outros Valores e Bens 346 1.400Despesas Antecipadas (Nota 12b) 346 1.400

Permanente 646.369 1.087.645Imobilizado de Uso 38 50Outras Imobilizações de Uso 129 125(Depreciações Acumuladas) (91) (75)

Imobilizado de Arrendamento (Nota 05) 646.184 1.087.592Bens Arrendados 1.275.798 1.918.143(Depreciações Acumuladas) (629.614) (830.551)

Intangível 145 –Ativos Intangíveis 152 –(Amortização Acumulada) (7) –

Diferido 2 3Gastos de Organização e Expansão 9 9(Amortização Acumulada) (7) (6)

TOTAL GERAL DO ATIVO 1.706.091 1.547.101

PASSIVO 2011 2010Circulante 651.151 529.437

Depósitos 184.458 21.506Depósitos Interfinanceiros (Nota 06a) 184.458 21.506

Recursos de Aceites Cambiais eEmissão de Títulos 303.746 252.361Recursos de Letras de Arrendamento

Mercantil (Nota 06b) 302.986 248.497Recursos de Debêntures (Nota 06c) 760 3.864

Instrumentos Financeiros Derivativos 7.896 9.226Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 10a) 7.896 9.226

Outras Obrigações 155.051 246.344Sociais e Estatutárias 2.548 2.482Fiscais e Previdenciárias (Nota 12c) 2.485 3.983Diversas (Nota 12c) 150.018 239.879

Exigível a Longo Prazo 783.450 748.527Depósitos 29.871 181.136

Depósitos Interfinanceiros (Nota 06a) 29.871 181.136Recursos Aceites em Títulos 643.469 264.647

Recursos de Letras de ArrendamentoMercantil (Nota 06b) 643.469 263.969

Recursos de Debêntures (Nota 06c) – 678Instrumentos Financeiros Derivativos 4.269 6.329

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 10a) 4.269 6.329Outras Obrigações 105.841 296.415

Fiscais e Previdenciárias (Nota 12c) 12.470 16.705Diversas (Nota 12c) 93.371 279.710

Resultados de Exercícios Futuros 581 3.183Resultados de Exercícios Futuros 581 3.183

Patrimônio Líquido 270.909 265.954Capital:

De Domiciliados no País 178.300 178.300Reservas de Lucros 92.609 87.654

Reserva Legal 17.500 17.001Reservas Estatutárias 75.109 70.653

Reserva para Aumento de Capital 51.508 47.498Reserva Especial para Dividendos 23.601 23.155

TOTAL GERAL DO PASSIVO 1.706.091 1.547.101

2º Semestre Exercício ExercícioDescrição 2011 2011 2010

Receitas da Intermediação Financeira 287.322 581.572 797.069

Operações de Arrendamento Mercantil 230.157 488.796 770.085

Resultado com Títulos e Valores

Mobiliários 57.165 92.776 26.984

Despesas da Intermediação Financeira 271.300 546.908 740.250

Operações de Captação no Mercado 71.309 124.666 54.409

Operações de Arrendamento Mercantil 194.909 416.981 657.133

Resultado com Instrumentos Financeiros

Derivativos 4.546 4.409 4.064

Operações de Venda ou de Transferência

de Ativos Financeiros – – 21.462

Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa 536 852 3.182

Resultado Bruto da Intermediação

Financeira 16.022 34.664 56.819

Outras Receitas/(Despesas)

Operacionais (9.028) (20.275) (21.214)

Receitas de Prestação de Serviços 2 13 205

Rendas de Tarifas Bancárias 260 627 2.768

Despesas de Pessoal (3.387) (7.633) (12.785)

Outras Despesas Administrativas (Nota 12f) (3.401) (7.448) (15.115)

Despesas Tributárias (1.620) (3.329) (4.846)

Outras Receitas Operacionais (Nota 12d) 1.353 4.527 20.353

Outras Despesas Operacionais (Nota 12e) (2.235) (7.032) (11.794)

Resultado Operacional 6.994 14.389 35.605

Resultado não Operacional (Nota 12g) (77) (54) 67

Resultado antes da Tributação s/o Lucro

e Participações 6.917 14.335 35.672

Imposto de Renda e Contribuição

Social (Nota 07a) (1.514) (3.902) (12.820)

Provisão para Imposto de Renda (1.082) 351 (13.597)

Provisão para Contribuição Social 74 (276) (4.630)

Ativo Fiscal Diferido (506) (3.977) 5.407

Participações no Lucro (231) (444) (363)

Empregados (231) (444) (363)

Resultado do Período 5.172 9.989 22.489

Resultado por Lote de Mil Ações -

R$ (Nota 08a) 252,43 487,62 1.097,83

2º Semestre Exercício ExercícioAtividades Operacionais 2011 2011 2010Lucro Líquido do Período 5.172 9.989 22.489Ajustes ao Lucro Líquido 167.594 361.765 612.179- Depreciações e Amortizações 162.702 367.265 467.408- Provisão para Créditos de LiquidaçãoDuvidosa 536 852 3.182

- Ajustes de Provisão de PassivosContingentes (772) (1.350) (698)

- Superveniência (Insuficiência)de Depreciação 5.128 (5.002) 142.287

(Aumento)/Redução dos AtivosOperacionais (210.781) (195.177) 35.820Títulos e Valores Mobiliários eInstrumentos Financeiros Derivativos (6.100) (2.629) 68.275

Aplicações Intefinanceiras de Liquidez (208.423) (205.474) (15.404)Operações de Arrendamento Mercantil 637 2.510 (9.923)Outros Créditos 2.518 9.337 (8.478)Outros Valores e Bens 587 1.079 1.350

Aumento/(Redução) dos PassivosOperacionais (206.708) (274.821) (355.573)Depósitos (57.081) 11.687 160.688Instrumentos Financeiros Derivativos 1.837 (3.390) 4.114Outras Obrigações (147.883) (274.087) (497.734)Resultados de Exercícios Futuros (744) (2.602) (4.882)Pagamentos de Imposto de Rendae Contribuição Social (2.837) (6.429) (17.759)

Caixa Líquido Proveniente de AtividadesOperacionais (244.723) (98.244) 314.915

Atividades de InvestimentosAquisição de Bens não de Uso Próprio (670) (1.409) (1.960)Aquisição de Imobilizados deArrendamento (81.836) (201.588) (453.919)

Aquisição de Imobilizados de Uso – (9) (3)Aplicações no Diferido (23.873) (58.404) (52.226)Alienação de Bens não de Uso Próprio 706 1.514 2.410Alienação de Imobilizados deArrendamento 170.250 339.014 402.882

Caixa Líquido Proveniente de Atividadesde Investimento 64.577 79.118 (102.816)

Atividades de FinanciamentosRecursos de Aceites e Emissão de

Títulos 29.668 430.207 107.568Dividendos e Juros sobre o CapitalPróprio Pagos (2.517) (5.034) (7.513)

Caixa Líquido Proveniente deAtividades de Financiamento 27.151 425.173 100.055

Aumento (Redução) Líquido de Caixae Equivalentes (152.995) 406.047 312.154Caixa e Equivalentes no Início doSemestre/Exercício 873.730 314.688 2.534

Caixa e Equivalentes no Finaldo Semestre/Exercício 720.735 720.735 314.688

Aumento (Redução) de Caixae Equivalentes (152.995) 406.047 312.154

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL

Eventos CapitalReserva

de LucrosLucros ou

Prejuízos Acumulados TotalSaldo em 31/12/2009 178.300 72.678 – 250.978Lucro Líquido do Exercício – – 22.489 22.489Destinações:

Reservas – 14.976 (14.976) –Dividendos – – (7.513) (7.513)

Saldos em 31/12/2010 178.300 87.654 – 265.954Mutações do Período – 14.976 – 14.976Saldos em 31/12/2010 178.300 87.654 – 265.954Lucro Líquido do Exercício – – 9.989 9.989Destinações:

Reservas – 4.955 (4.955) –Juros s/Capital Próprio – – (5.034) (5.034)

Saldos em 31/12/2011 178.300 92.609 – 270.909Mutações do Período – 4.955 – 4.955Saldos em 30/06/2011 178.300 89.954 – 268.254Lucro Líquido do Semestre – – 5.172 5.172Destinações:

Reservas – 2.655 (2.655) –Juros sobre o Capital Próprio Propostos – – (2.517) (2.517)

Saldos em 31/12/2011 178.300 92.609 – 270.909Mutações do Período – 2.655 – 2.655

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - R$ MIL

continua

(01) - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: Asdemonstrações financeiras da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. foramelaboradas com base na legislação societária e nas práticas contábeisadotadas no Brasil, e em conformidade com as normas do ConselhoMonetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Essasdemonstrações financeiras foram concluídas em 10/02/2012 e aprovadaspela Diretoria em 14/02/2012. As operações são conduzidas no contexto deum conjunto de instituições que atuam de forma integrada no mercadofinanceiro, e certas operações têm a participação ou a intermediação de, p ç p p ç çinstituições associadas, integrantes do sistema financeiro, cujas atividadesões associadas, integrantes do sistema financeiro, cujas atividadesincluem as carteiras de arrendamento mercantil, administração de fundosas carteiras de arrendamento mercantil, administração de fundosde investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários.timentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários.Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº 11.638/07,de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº 11.638/07,complementada pela Lei nº 11.941/09, as quais alteraram a Lei dasmentada pela Lei nº 11.941/09, as quais alteraram a Lei dasSociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil.des por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil.Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações pora referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações porela introduzidas dependem de normatização por parte do CMN (Conselhoduzidas dependem de normatização por parte do CMN (ConselhoMonetário Nacional). As alterações aprovadas pelo CMN foram: i) orio Nacional). As alterações aprovadas pelo CMN foram: i) otratamento contábil dos ativos intangíveis; ii) os procedimentos dento contábil dos ativos intangíveis; ii) os procedimentos demensuração do valor recuperável dos ativos; iii) a elaboração do fluxo decaixa em substituição da demonstração das origens e aplicações derecursos; iv) a divulgação em notas explicativas às demonstraçõescontábeis de informações sobre partes relacionadas; v) os procedimentosde reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos eativos contingentes; vi) pagamento baseado em ações; e vii) eventossubseqüentes. Na avaliação da administração da Companhia, queconsidera as normas do BACEN editadas até o momento, apenas os itens“iii”, “iv” e “v” impactaram e, portanto, foram acrescidas às demonstraçõesfinanceiras da Alfa Arrendamento Mercantil S.A..(02) - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: (a) Apuração do Resultado:As receitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência.As rendas das operações de arrendamento mercantil vencidas sãoreconhecidas até o 59º dia como receita, e, a partir do 60º dia, deixa de serapropriada, e o seu reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivorecebimento das prestações, conforme determina o art. 9º da ResoluçãoCMN nº 2.682/99. (b) Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo:Demonstrados pelos valores de realização e, quando aplicável, acrescidosdos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisãopara perdas e ajustados pelos seus valores de mercado, especificamenteem relação ao registro e a avaliação contábil dos títulos e valoresmobiliários estabelecidos pela Circular BACEN nº 3.068 (nota 03).Os contratos de arrendamento mercantil estão registrados pelo valorcontratual, em contrapartida à conta retificadora de rendas a apropriar dearrendamento, corrigidos de acordo com as condições determinadas noscontratos de arrendamento, cujo efeito de correção é nulo no resultado.A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituídaconsiderando a atual conjuntura econômica, a experiência de anosanteriores e a expectativa de realização da carteira, de forma que apure aadequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos eglobais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco eos respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela Resolução CMNnº 2.682 (nota 04d). (c) Ativo Permanente: Demonstrado ao custocorrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, considerando osseguintes aspectos: (i) Depreciação dos Bens Arrendados, calculada pelométodo linear, às taxas permitidas pela Legislação Fiscal com redução de30% na vida útil do bem e obedecem às Portarias nº 431 de 23/12/1987 enº 113 de 23/02/1988. As taxas anuais de depreciação, sem consideraçãoda referida dedução, são: máquinas e equipamentos de 10% a 30%,veículos e afins de 20% a 25% e outros bens de 4% a 20%. Quando doexercício da opção de compra, caso a diferença entre o Custo de Aquisiçãoe o valor da Depreciação Acumulada for maior que o valor residual pagopelo arrendatário, tal excesso é transferido para a conta Perdas deArrendamento a Amortizar, para amortização pelo restante do prazo davida útil normal do bem; se, entretanto for menor, será reconhecido comoreceita de acordo com a Portaria nº 564 do Ministério da Fazenda.(ii) Depreciação do Imobilizado de Uso, calculada pelo método linear, àsseguintes taxas anuais: Veículos e Equipamentos de Processamento deDados 20% e demais itens 10%. (iii) Amortização do Diferido, basicamente,representado por benfeitorias em imóveis de terceiros e programas deprocessamento de dados, calculada pelo método linear pelo prazo máximode 05 anos. A Lei 11.638 eliminou a conta do Ativo Diferido. O ConselhoMonetário Nacional autorizou as Instituições Financeiras a manter o saldode 31 de dezembro de 2008 até a sua completa amortização ou baixa.(d) Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo: Demonstrados porvalores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargose as variações monetárias e cambiais incorridos, deduzidos dascorrespondentes despesas a apropriar. (e) Impostos e Contribuições:As provisões são calculadas considerando a legislação pertinente a cadaencargo para efeito das respectivas bases de cálculo e suas respectivasalíquotas: Imposto de Renda 15% mais adicional de 10%, ContribuiçãoSocial 15%, PIS 0,65% e COFINS 4%. Também é observada pelaCompanhia a prática contábil de constituição de créditos tributários deImposto de Renda e Contribuição Social sobre diferenças temporárias,calculadas às alíquotas 15% mais adicional de 10% e 15%, respectivamente(nota 07b). (f) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais:Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais são reconhecidos,avaliados e divulgados em conformidade com as determinações daResolução CMN nº 3823, de 16/12/2009 e Carta-Circular BACEN nº 3.429de 11/02/2010. Os ativos e passivos contingentes dizem respeito a direitose obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja realizaçãodepende de eventos futuros. As obrigações legais são representadas porobrigações tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto decontestação judicial. i) Ativos Contingentes - não são reconhecidos,exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de suarealização sobre as quais não cabem mais recursos. ii) PassivosContingentes e Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias (nota 11) eCíveis e Trabalhistas (nota 12 “c”) - decorrem substancialmente dedemandas judiciais e administrativas inerentes ao curso normal dosnegócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos,em ações cíveis, trabalhistas e de natureza fiscal e previdenciária. Os ativose passivos contingentes e obrigações legais são avaliados por assessoreslegais e levam em consideração a probabilidade que recursos financeirossejam exigidos para liquidar as obrigações e que os seus montantespossam ser estimados com suficiente segurança. (g) Estimativascontábeis: As demonstrações financeiras, de acordo com as práticascontábeis brasileiras, incluem algumas contas cujos valores sãodeterminados por estimativas baseadas na experiência passada, ambientelegal e de negócios, probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou nãoao controle da Administração, etc. Essas estimativas são revistas pelomenos anualmente, buscando-se determinar valores que mais se aproximemdos futuros valores de liquidação dos ativos ou passivos considerados.(03) - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOSFINANCEIROS DERIVATIVOS:a) Composição de Títulos e Valores Mobiliários e InstrumentosFinanceiros Derivativos

Composta por: 31/12/2011 31/12/2010Títulos do Tesouro Nacional - LFT 34.078 29.285Títulos Livres 34.078 29.285

Títulos do Tesouro Nacional - LFT 21.080 14.204Títulos Vinculados 21.080 14.204Total - Títulos e Valores Mobiliários 55.158 43.489

Swaps - Diferencial a Receber (nota 10) 7.498 16.538Total - Instrumentos Financeiros Derivativos 7.498 16.538Total Geral 62.656 60.027

b) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por categoria

Títulos3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos

Saldo em31/12/201131/12/2011

Saldo em31/12/2010

Títulos do TesouroNacional - LFT 2.229 35.823 17.106 55.158 43.489Títulos para

Negociação 2.229 35.823 17.106 55.158 43.489Títulos e Valores

Mobiliários 2.229 35.823 17.106 55.158 43.489% Concentração% Concentração

por Prazopor Prazo 4,0 65,0 31,0 100,0“Títulos para Negociação”Títulos para Negociação : o valor contábil corresponde ao valor de mercadodesses títulos na data do balanço, obtido através de coletas de taxas junto aomercado, quando aplicável, e validado principalmente através de comparaçãocom informações fornecidas pela Associação Brasileira das Entidades dosMercados Financeiro e de Capitais (Anbima). a) O ajuste positivo dos Títulospara Negociação no montante de R$ 3 (31/12/2010 R$ 3 negativo), obtido entreos valores de custo atualizado R$ 55.155 (31/12/2010 R$ 43.492) e de mercadoR$ 55.158 (31/12/2010 R$ 43.489), foi registrado em conta adequada doresultado. Os títulos públicos são custodiados no SELIC.(04) - OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL: A carteira estárepresentada pelas operações de leasing financeiro, demonstradas pelovalor presente dos contratos, cujo saldo totalizava R$ 417.761 (31/12/2010R$ 595.937) na data do balanço. A Alfa Arrendamento Mercantil S.A.,realiza operações de captação através de “Letras de ArrendamentoMercantil”, conforme nota 6b. Parte destas captações realizadas em 2010,é garantida por operações de crédito que na data-base de 31 de dezembrode 2010 perfaziam o montante de R$ 36.363. No exercício de 2011 nãoforam realizados operações de captações com garantias.a) Composição das Operações Apresentada nas Diversas ContasPatrimoniais

31/12/2011 31/12/2010Arrendamento a receber - setor privado 434.433 648.118Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (425.553) (630.368)Imobilizado de arrendamento líquido

de depreciação (1) 644.975 1.084.383Credores por antecipação de valor residual (2) (236.094) (506.196)Valor Presente dos Contratos de

Arrendamento Mercantil 417.761 595.937(1) Esse saldo não considera as operações de leasing operacionalR$ 1.148 (31/12/2010 R$ 3.209) (2) Credores por Antecipação de ValorResidual estão classificados no balanço na rubrica “Outras Obrigações -Diversas.”b) Composição da Carteira por Faixas de VencimentoParcelas por Faixas deVencimento

31/12/2011A Vencer Vencidos Total %

a vencer até 180 dias 140.805 2.294 143.099 34,3a vencer de 181 a 360 dias 100.747 1.448 102.195 24,5a vencer acima de 360 dias 169.490 1.249 170.739 40,9Total Vincendas 411.042 4.991 416.033 99,7vencidas até 60 dias – 589 589 0,1vencidas de 61 a 180 dias – 675 675 0,1vencidas acima de 180 dias – 464 464 0,1Total Vencidas – 1.728 1.728 0,3Total da Carteira (*) 411.042 6.719 417.761 100,0Parcelas por Faixas deVencimento

31/12/2010A Vencer Vencidos Total %

a vencer até 180 dias 200.867 3.706 204.573 34,3a vencer de 181 a 360 dias 141.688 2.226 143.914 24,2a vencer acima de 360 dias 241.709 2.998 244.707 41,1Total Vincendas 584.264 8.930 593.194 99,6vencidas até 60 dias – 840 840 0,1vencidas de 61 a 180 dias – 1.234 1.234 0,2vencidas acima de 180 dias – 669 669 0,1Total Vencidas – 2.743 2.743 0,4Total da Carteira (*) 584.264 11.673 595.937 100,0(*) Esse saldo não considera as operações de leasing operacional R$ 1.148(31/12/2010 R$ 3.209).c) Composição da Carteira por Setor de Atividade

31/12/2011 31/12/2010Setores de Atividade Valor % Valor %Indústria 100.850 24,1 78.821 13,2Comércio 99.580 23,8 89.958 15,1Intermediários Financeiros 675 0,2 777 0,1Outros Serviços 95.463 22,9 120.423 20,2Pessoas Físicas 120.368 28,8 304.386 51,1Rural 825 0,2 1.572 0,3Setor Privado 417.761 100,0 595.937 100,0Total da Carteira (*) 417.761 100,0 595.937 100,0(*) Esse saldo não considera as operações de leasing operacional R$ 1.148(31/12/2010 R$ 3.209).d) Classificação da Carteira por Níveis de Risco: A composição da carteirae a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa noscorrespondentes níveis de risco, conforme estabelecido na ResoluçãoCMN nº 2.682 de 21/12/1999, estão demonstrados a seguir:

31/12/2011Saldo da Carteira de Crédito Provisão

Níveis de Risco( * ) A

Vencer Vencidos TotalMínimaExigida

(**)Contábil

AA 44.891 – 44.891 – –A 266.912 – 266.912 1.340 2.400B 84.353 1.390 85.743 858 858C 14.157 1.022 15.179 455 455D 131 1.186 1.317 132 132E 46 415 461 138 138F 48 224 272 136 136G 68 623 691 484 484H 436 1.859 2.295 2.295 2.295Total 411.042 6.719 417.761 5.838 6.898

31/12/2010Saldo da Carteira de Crédito Provisão

Níveis de Risco( * ) A

Vencer Vencidos TotalMínimaExigida

(**)Contábil

AA 51.471 – 51.471 – –A 452.797 – 452.797 2.264 3.816B 65.632 1.860 67.492 675 675C 12.364 1.752 14.116 423 423D 745 781 1.526 152 152E 175 707 882 265 265F 166 580 746 373 373G 186 501 687 481 481H 728 5.492 6.220 6.220 6.220Total 584.264 11.673 595.937 10.853 12.405(*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias. (**) Inclui saldo de provisão paraperdas em arrendamento operacional de R$ 10 (31/12/2010 R$ 12).e) Cessão de Crédito: No exercício não foram realizadas operações decessão de créditos com coobrigação. As operações realizadas no exercíciode 2010, no montante de R$ 123.173, geraram um resultado de R$ 4.109que foi registrado na rubrica “Receitas da Intermediação Financeira -Operações de Crédito”. Para registro dessas operações foi observado ocritério contábil estabelecido pela Circular Bacen nº 2568/95, com a baixaintegral do saldo na carteira ativa. Para operações de cessões de créditoscom coobrigação realizadas no período de outubro de 2008 à outubro de2009 foi observado o critério contábil estabelecido pela resolução nº 3.533

do Banco Central do Brasil. As despesas resultantes dessa obrigação noexercício de 2010 foram de R$ 21.462 e estão registradas na Demonstraçãode Resultado sob a rubrica “Operações de Venda ou Transferência de AtivosFinanceiros”. Estas operações foram liquidadas no decorrer do 3º trimestrede 2010. f) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa: O saldo daprovisão para crédito de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosaatingiu o valor de R$ 6.898 (31/12/2010 R$ 12.405), correspondente a1,65% (31/12/2010 2,08%) do total da carteira. A provisão constituída acimado mínimo requerido pela Resolução CMN nº 2.682, decorre de análisesinternas e individuais dos clientes e é considerada adequada para suportareventuais perdas. No exercício, os créditos amortizados para prejuízototalizaram R$ 6.591 (31/2/2010 R$ 7.933), sendo recuperados no mesmoperíodo R$ 2.638 (31/12/2010 R$ 1.260). Em 31 de dezembro de 2011, osaldo das operações renegociadas era de R$ 9.505 (31/12/2010 R$ 15.502).O saldo apresentado considera como renegociação qualquer acordo oualteração nos prazos de vencimento, e nas condições de pagamentooriginalmente pactuadas, em operações de crédito que tenham apresentadoalguma deterioração nas condições de risco.(05) - IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO

31/12/2011 31/12/2010Máquinas e Equipamentos 288.625 306.261Máquinas e Equipamentos -

Leasing Operacional – 4.043Veículos e Afins 917.689 1.522.200Veículos e Afins - Leasing Operacional 1.719 1.356Aeronaves 12.197 21.226Outros Bens Arrendados 7.792 7.836Perdas em Arrendamentos a Amortizar 95.809 99.181Perdas em Arrend. a Amortizar -

Leasing Operacional 2.076 2.037Amortização Acumulada (48.402) (44.896)Amortização Acumulada -

Leasing Operacional (1.707) (1.101)Total Bens Arrendados 1.275.798 1.918.143Depreciações Acumuladas (615.213) (808.903)Depreciações Acumuladas -

Leasing Operacional (884) (3.128)Superveniência/(Insuficiência)Superveniência/(Insuficiência)

de Depreciaçõesde Depreciações (13.517) (18.520)Total Depreciação AcumuladaTotal Depreciação Acumulada (629.614) (830.551)Total GeralTotal Geral 646.184646.184 1.087.5921.087.592

Em atendimento às diretrizes contábeis estabelecidas pela Circular BACENnº 1.429/89, e objetivando compatibilizar práticas contábeis específicas(nota 02) com o valor presente dos fluxos futuros das carteiras de arrendamento,foi calculado o valor atual dos Arrendamentos a Receber utilizando-se a taxainterna de retorno de cada contrato. O valor assim apurado foi comparado como valor residual contábil dos bens arrendados, registrando-se a diferença emInsuficiência ou Superveniência de Depreciação, em contrapartida do resultado.Em consequência, a Companhia registrou um ajuste positivo no exercício deR$ 5.002 (31/12/2010 R$ 142.287 negativo).(06) PASSIVO CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO: Em 31 dedezembro de 2011 os recursos captados no país para repasses a clientes,possuem as seguintes características: a) Depósitos Interfinanceiros comvencimentos até 17/06/2013 pós-fixada indexada as taxas que variam de108,50% a 112,42% do CDI; b) Letras de Arrendamento Mercantil comvencimentos até 26/08/2016 à taxa pré-fixada que variam de 10,93% a14,05% a.a. e pós-fixada indexada que variam de 95,00% a 110,00% doCDI; e c) Debêntures simples para colocação privada, não conversíveis emações, no valor nominal de R$ 500, com vencimento em 18/01/2012 e taxapós-fixada de 104,00% do CDI.(07) - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do Cálculo dos Encargos com Imposto de Renda eContribuição SocialDemonstração do Cálculo dos Encargos 31/12/2011 31/12/2010Lucro Antes da Tributação, Deduzido

das Participações no Lucro 13.891 35.309IR e CS às alíquotas de 25% e 15%,

respectivamente (5.556) (14.123)Efeito das adições e exclusões no cálculo

dos tributos:Juros sobre o capital próprio 2.014 3.005Créditos baixados para prejuízo 187 (204)Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 2.203 1.767Ajuste ao valor de mercado de títulos

e derivativos (4.744) (561)Resultado obtido com derivativos não liquidados – (33)Superveniência/Insuficiência de depreciação 1.250 (25.238)Contingências Fiscais e Trabalhistas (811) (1.052)Outras Adições e Exclusões 457 (513)Total dos Encargos Devidos no Exercício (5.000) (36.952)Obrigações Fiscais Diferidas 5.075 600Imposto de Renda Diferido sobre o ajustefinanceiro das operações de leasing – 18.125

Créditos Tributários de Imposto de Rendae Contribuição Social (3.977) 5.407

Despesa de Imposto de Rendae Contribuição Social (3.902) (12.820)

(b) Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição SocialSaldos

Origem 31/12/2010Consti-tuição

Reali-zação 31/12/2011

Provisão para Créditos deLiquidação Duvidosa 4.962 2.550 (4.753) 2.759

Créditos baixados para prejuízo 1.579 882 (1.069) 1.392Superveniência/Insuficiência de

Depreciação e Prejuízo Fiscal 4.807 2.317 (3.745) 3.379Contingências Fiscais, Cível

e Trabalhistas 2.229 1.357 (1.084) 2.502Outros Créditos Tributários 1.665 709 (1.140) 1.234Subtotal 15.242 7.815 (11.791) 11.266Contribuição Social a

Compensar 456 63 (519) –Total 15.698 7.878 (12.310) 11.266% sobre Patrimônio Líquido 5,9% 4,2%A Administração da Companhia, fundamentada em estudo técnicorealizado tomando por base os dados contábeis disponíveis em 31/12/2011,estimou que a realização desses créditos tributários ocorrerá na seguinteproporção: 34% no primeiro ano, 32% no segundo ano, 13% no terceiroano, 16% no quarto ano e 5% no quinto ano. Na data do balanço, o valorpresente dos créditos tributários, calculados com base na taxa Selic é deR$ 9.066 (31/12/2010 R$ 12.807).(08) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO: (a) Capital Social: Está dividido em 20.485.056de ações nominativas, sendo 12.291.033 de ações ordinárias e 8.194.023 deações preferenciais, sem valor nominal. (b) Dividendos: O Estatuto prevêdividendos mínimos de 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme o dispostono art. 202 da Lei das Sociedades por Ações, cabendo às ações preferenciais,prioridade na percepção de um dividendo anual de 6% a.a.sobre o valor nominaldo capital correspondente a essas ações. O pagamento desses dividendos estávinculado à deliberação da Assembléia Geral. Para o 2º semestre de 2011, foiaprovado o pagamento de juros sobre o capital próprio no valor bruto deR$ 2.517 apenas para ações preferenciais que corresponde ao valor bruto deR$ 307,20 por lote de mil ações. No 1º semestre de 2011 foram pagos jurossobre o capital próprio no valor de R$ 2.517 apenas para ações preferenciais quecorresponde ao valor bruto de R$ 307,20 por lote de mil ações, sujeitos àincidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, quando aplicável.Osjuros foram contabilizados em conformidade com a Circular Bacen nº 2.739/97,Deliberação CVM nº 207/96 e em atendimento às disposições fiscais.(09) - TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS: a) Sempre emconcordância com os dispositivos legais vigentes e com as normasexpedidas pelo Banco Central do Brasil, são efetuadas operações comempresas ligadas, conforme demonstramos a seguir:

31/12/2011 31/12/2010

OperaçõesAtivo

(Passivo)Receita

(Despesa)Ativo

(Passivo)Receita

(Despesa)Disponibilidades 2.088 – 1.850 –Depósitos Interfinanceiros (1) 724.514 59.642 125.278 1.148Operações

Compromissadas (1) – 14 – (1)Dividendos e Juros sobre

o Capital Próprio (2.517) (7.249) (6.203) (400)Recursos de Aceites e Emis-são de Títulos (1) (108.764) (4.916) (19.229) (8.792)Negociação e Intermedia-

ção de Vlrs. (1) – – – (6)Ressarcimento Custos (2) (66) (6) (695) –Prestação de Serviços (3) (39) (768) (109) (1.648)Total 615.216 46.717 100.892 (9.699)CategoriaControlador 480.253 42.103 130.145 (7.143)Outras partes relacionadas 134.963 4.614 (29.253) (2.556)Total 615.216 46.717 100.892 (9.699)

(1) As aplicações e captações de recursos referem-se às operaçõesenvolvendo a Companhia e empresas ligadas, efetuadas a taxascompatíveis com as taxas médias praticadas no mercado, vigentes nasdatas das operações. (2) Os ressarcimentos de custos referem-sebasicamente à agenciamento de operações e sublocação de imóvel comempresas ligadas de acordo com contrato mantido entre as partes. (3)Referem-se a serviços contratados de tecnologia e informática, auditoriainterna, divulgação da marca, transporte aéreo e consultoria contábil. b)Remuneração do pessoal-chave da Administração: Em Assembléia Geralanual dos acionistas, é estabelecida a remuneração para a Diretoria. Em2011, foi determinado o valor médio de remuneração total mensal nomontante de até R$ 62 (2010 R$55). (b.1) Benefícios - Diretoria: Noexercício findo em 31 de dezembro de 2011 no montante de R$ 825 (2010R$ 688). A Companhia não possui para o pessoal-chave da Administração,benefícios pós-emprego, benefícios de longo prazo e de rescisão decontrato de trabalho. (b.2) Conforme legislação em vigor, a Companhia nãopode conceder empréstimos ou adiantamentos para: - Diretores e membrosdos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bemcomo aos respectivos cônjuges e parentes até 2º grau; - Pessoas físicas oujurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; - Pessoasjurídicas que participem, com mais de 10%, da própria instituição financeira,quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem comoseus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau; Dessa forma, não sãoefetuados pela Companhia empréstimos ou adiantamentos a qualquersubsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria e seusfamiliares.(10) - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS: A Companhiaparticipa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos,representadas por contratos de troca de moedas ou indexadores - “Swap”,com a finalidade de reduzir a exposição a riscos de taxas de juros. Ogerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos são realizados porárea independente através de políticas de controles, estabelecimento deestratégias de operação, determinação de limites e do acompanhamentoconstante das posições assumidas através de técnicas específicas,consoante às diretrizes estabelecidas pela Administração. A estrutura degerenciamento de riscos contempla os seguintes riscos segregados pornatureza: Risco de Mercado; Risco de Liquidez, Risco de Crédito e RiscoOperacional.Operacional. a) Esses instrumentos financeiros derivativos são registradosna BM&FBOVESPA S.A. e na CETIP S.A., envolvendo taxas pré-fixadas emercado interfinanceiro (DI). A posição em 31 de dezembro dessesinstrumentos financeiros derivativos tem seus valores registrados emcontas de compensação e os ajustes/diferenciais em contas patrimoniais.Para a apuração dos preços de mercado foram utilizadas as taxas médiaspraticadas para operações com prazo e indexadores similares na data dobalanço conforme divulgações da BM&FBOVESPA S.A.

31/12/2011Contratos Custo Referência Mercado

Pré 32.372 51.199 52.278Mercado Interfinanceiro 198.893 243.153 243.153Índices 300 331 332

Posição Ativa 231.565 294.683 295.763Pré 198.893 251.118 255.285Mercado Interfinanceiro 32.672 45.144 45.145

Posição Passiva 231.565 296.262 300.430Contratos de Swaps -Exposição Líquida – (1.579) (4.667)

31/12/2010Contratos Custo Referência Mercado

Pré 104.602 143.135 146.282Mercado Interfinanceiro 370.909 427.987 427.986Índices – – –

Posição Ativa 475.511 571.122 574.268Pré 370.909 442.418 443.542Mercado Interfinanceiro 104.602 129.743 129.743

Posição Passiva 475.511 572.161 573.285Contratos de Swaps -Exposição Líquida – (1.039) 983

Os valores dos diferenciais a receber e a pagar registrados em contaspatrimoniais do ativo e do passivo sob o título “Instrumentos FinanceirosDerivativos” correspondiam a R$ 7.498 (31/12/2010 R$ 16.538) eR$ 12.165 (31/12/2010 R$ 15.555) na data do balanço, respectivamente. Ototal do ajuste negativo de marcação a mercado registrado no resultado doexercício foi de R$ 5.112 (2010 R$ 2.101 negativo). Os contratos de swapse de futuro registrados em contas de compensação possuíam vencimentos:

31/12/2011Até

90 diasDe 91 a

180 diasDe 181 a360 dias

Acima de360 dias Total

Swap 263 105 (1.589) (3.446) (4.667)31/12/2010

Até90 dias

De 91 a180 dias

De 181 a360 dias

Acima de360 dias Total

Swap 253 513 484 (267) 983b) Contabilidade de “Hedge”: A Companhia adota a política de protegeroperações ativas pré-fixadas em consonância com suas políticas de gestãode risco, levando em consideração as taxas de captação praticadas. Estasoperações de “hedge” são realizadas em conformidade com a CircularBACEN nº 3.082 de 30/01/2002, que exige avaliação periódica deefetividade do “hedge” e o registro a mercado tanto do instrumentofinanceiro derivativo como do item objeto de “hedge”, considerando tratar-se de uma operação de “hedge” de risco de mercado. Em 31 de dezembrode 2011 o valor contábil e de mercado dos itens objeto de “hedge” são,respectivamente, R$ 166.571 (31/12/2010 R$ 256.690) e R$ 174.011(31/12/2010 R$ 270.884). O valor de mercado dos instrumentos derivativosutilizados como hedge, na data-base destas demonstrações financeiras éde R$ 169.964 (31/12/2010 R$ 269.797) de SWAP ponta ativa e R$ 175.840(31/12/2010 R$ 272.870) de SWAP ponta passiva. b.1) Para apuração dovalor de mercado das parcelas dos ativos de crédito foram utilizadas astaxas médias praticadas para operações com prazo e indexador similar nadata do balanço conforme divulgações da BM&FBOVESPA S.A., acrescidasdos custos de captação, de produção e operacionais, passíveis deverificação, necessários para a originação e manutenção até o vencimentodessas operações, de forma a refletir adequadamente os efeitos dessastaxas de juros no resultado. b.2) A avaliação dos ativos de crédito objeto dehedge a mercado gerou um ajuste positivo de R$ 7.440 (2010 R$ 14.194positivo), o qual foi registrado na rubrica “Devedores Diversos” do grupo“Outros Créditos Diversos”. O ajuste negativo no exercício foi registrado emadequada conta de resultado de operações de arrendamento mercantil, nomontante de R$ 6.754 (2010 R$ 691 positivo).(11) - PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAISE PREVIDENCIÁRIAS: A Companhia, no curso normal de suas atividades,é parte em processos de natureza fiscal, previdenciária, trabalhista e cível.As respectivas provisões foram constituídas levando-se em conta alegislação em vigor, a opinião dos assessores legais, a natureza ecomplexidade dos processos, o posicionamento dos Tribunais, o históricode perdas e outros critérios que permitam a sua estimativa da forma maisadequada possível. A Administração considera que as provisões existentesna data destas demonstrações são suficientes para fazer face aos riscosdecorrentes destes processos. As provisões constituídas e respectivasvariações no período estão demonstradas a seguir:

Movimentação(a) Fiscais e

Previdenciárias(b) Cíveis e

TrabalhistasSaldo inicial em 01/01/2011 de

contingências e obrigações legais 12.714 4.204(–) Baixa por Pagamento/Reversão (*) (7.380) (1.683)

(+) Complemento e Atualização 6.676 29

Saldo final em 31/12/2011 decontingências e obrigações legais 12.010 2.550

Impostos e Contribuições a Recolher 1.082

Provisão para imposto de rendae contrib. diferidos 1.863

Total 14.955(a) As obrigações legais e as contingências fiscais e previdenciáriasreferem-se principalmente a obrigações tributárias cuja legalidade ouconstitucionalidade é objeto de contestação nas esferas administrativa ejudicial, com destaque para: (i) a cobrança do PIS pelas EmendasConstitucionais 10/96 e 17/97 e (ii) a dedução dos valores da CSLL na basede cálculo do IRPJ. As provisões existentes amparam o risco decorrentedas obrigações legais e das contingências fiscais e previdenciáriasconsideradas como de perda provável e encontram-se registradas noexigível a longo prazo na rubrica “Provisão para Riscos Fiscais” do grupo“Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”. A Companhia possuioutras contingências fiscais e previdenciárias avaliadas individualmente pornossos assessores legais como de risco de perda não provável, com

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sexta-feira, 9 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 41DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.C.N.P.J. 46.570.800/0001-49

SEDE: ALAMEDA ARAGUAIA, 933 - CONJUNTO 32 - BARUERI - SP

Ouvidoria: 0800-7220140NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - R$ MIL

(12) - OUTRAS INFORMAÇÕES: a) Outros Créditos - DiversosComposto por 31/12/2011 31/12/2010Tributos Antecipados 2.010 2.031Depósitos Judiciais 26.953 24.883Opções por Incentivos Fiscais 979 979Créditos Tributários (nota 5b) 11.266 15.699Devedores Diversos 1.876 2.074Antecipação Salarial 5 6Avaliação ao valor de mercado de ativos

de crédito objeto de Hedge (nota 10b) 7.4407.440 14.194Total 50.529 59.866b) Despesas antecipadas: referem-se substancialmente a valores pagosa título de intermediação de negócios às revendas de veículos. Essasdespesas, quando não são pagas ou financiadas pelos clientes, sãoapropriadas ao resultado com base no prazo contratual da operação deleasing.leasing.c) Outras Obrigações - Composto porFiscais e PrevidenciáriasFiscais e Previdenciária 31/12/2011 31/12/2010Impostos e Contribuições a Recolher 1.082 1.036Provisões para Impostos e Contribuições

Diferidos 1.863 6.938Provisões para Riscos Fiscais 12.010 12.714Total 14.955 20.688Diversas 31/12/2011 31/12/2010Contingência Trabalhista e Cível 2.550 4.205Credores Diversos 1.468 4.309Credores por Antecipação de Valor Residual 236.094 506.196Provisões de Despesas de Pessoal

e Administrativa 3.277 4.879Total 243.389 519.589

d) Outras Receitas OperacionaisComposto por 31/12/2011 31/12/2010Recuperação de encargos e despesas 25 –Atualização de Tributos a Compensar 26 27Reversão de Processos Fiscais 2.508 2.698Reversão Provisão - Ação Civil 800 –Reversão Provisão - Contingência Trabalhista – 600Reversão Provisão - PIS emenda

constitucional 10/96 e 17/97 – 1.000Trânsito Julgado Ação CPMF – 15.284Reversão Provisão Alocação custo contratos

Cedidos 1.168 744TotalTotal 4.527 20.35320.353e) Outras Despesas Operacionaise) Outras Despesas OperacionaisComposto por 31/12/201131/12/2011 31/12/201031/12/2010Atualização de Tributos (85) (197)Atualização de Tributos (85) (197)Despesa de Intermediação, Comissão eDespesa de Intermediação, Comissão e

Equalização de Contrato (1.241) (2.772)Equalização de Contrato (1.241) (2.772)Despesas decorrentes de Créditos Inadimplentes (468) (680)Processos Operacionais (685) (992)Processos Operacionais (685) (992)Provisão para Contingências Fiscais eProvisão para Contingências Fiscais eTrabalhistas (4.553) (3.600)

Provisão Alocação custo contratos Cedidos –– (3.553)Total (7.032) (11.794)f) Outras Despesas AdministrativasComposto por 31/12/2011 31/12/2010Despesa de aluguel (812) (1.080)Despesa de processamento de dados (1.350) (1.502)Despesas de serviço do sistema financeiro (2.182) (1.897)Despesa serviço de terceiros (2.229) (6.763)Outras despesas Administrativas (875) (3.873)Total (7.448) (15.115)

g) Resultado não Operacional: representado basicamente por prejuízoobtido na venda de bens não de uso. h) A Companhia tem como políticasegurar seus bens a valores considerados adequados para coberturas deeventuais perdas. i) Índice de Solvabilidade: O índice de solvabilidadeatingiu 19,05% (31/12/2010 19,91%) ao final do exercício demonstrando aboa capacidade de solvência das instituições financeiras integrantes doConglomerado Financeiro Alfa, quando comparado com o mínimo de 11%exigido pelo Banco Central do Brasil e o mínimo de 8% recomendado peloComitê da Basiléia. Para efeito do cálculo, utilizamos as demonstraçõesfinanceiras combinadas das instituições financeiras (ConsolidadoOperacional), tendo em vista que é dessa forma que o Banco Central doBrasil exerce o monitoramento das instituições financeiras que integramseu conglomerado. j). j) O resumo do relatório elaborado pelo Comitê deAuditoria, instituído pelo Conglomerado Financeiro Alfa (comitê único) porintermédio da instituição líder (Banco Alfa de Investimento S.A.), estásendo publicado em conjunto com as demonstrações financeiras do BancoAlfa de Investimento S.A.(13) - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: O Caixa e equivalentes deO Caixa e equivalentescaixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, apresentado naDemonstração dos fluxos de caixa está constituído por:

31/12/201131/12/2011 31/12/201031/12/20No início do exercício 314.688 2.534No início do exercício 314.688 2.5

Disponibilidade 2.172 2.134Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 312.516 400

No final do Exercício 720.735 314.688Disponibilidade 2.769 2.172Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 717.966 312.516

Aumento de caixa e equivalente de caixa 406.047 312.154(1) Refere-se as operações cujo vencimento na data da aplicação foi igualou inferior a 90 dias.

destaque para: (i) os autos de infração no montante de R$ 62.408 lavradospor diversos Municípios para a cobrança do ISS sobre as operações deleasing sob alegação de que o imposto é devido onde o bem é adquirido,ao passo que o tributo é recolhido para o Município onde se encontra asede da Companhia, nos termos do artigo 12 “a” do Decreto-Lei nº 406/68e artigo 3º da Lei Complementar nº 116/03; (ii) a não observância dairretroatividade e da anterioridade nonagesimal quando da majoração daalíquota da CSLL para o Sistema Financeiro em 1996 no montante deR$ 2.519 e (iii) a aplicação da alíquota zero da CPMF nas operações queconstituem o objeto social da Companhia, cuja contingência monta aR$ 11.772. (b) As contingências trabalhistas originam-se de ações judiciaisAs contingências trabalhistas originam-se de ações judiciaismovidas por terceiros que buscam obter indenizações referentes apor terceiros que buscam obter indenizações referentes apretensos direitos trabalhistas. A provisão constituída encontra-seos direitos trabalhistas. A provisão constituída encontra-seregistrada na rubrica “Provisão para Passivos Contingentes” do grupoda na rubrica “Provisão para Passivos Contingentes” do grupo“Outras Obrigações - Diversas” (nota 12c).Obrigações - Diversas” (nota 12c). (c)(c) As contingências cíveis sãoAs contingências cíveis sãooriginadas basicamente por ações judiciais movidas por terceiros,as basicamente por ações judiciais movidas por terceiros,pleiteando indenizações por danos materiais e morais, sendo em sua maiordo indenizações por danos materiais e morais, sendo em sua maiorparte julgadas pelos Juizados Especiais Cíveis. Para determinar o volumegadas pelos Juizados Especiais Cíveis. Para determinar o volumeadequado de provisão a Administração divide o conjunto de ações entredo de provisão a Administração divide o conjunto de ações entre“individualmente significativas” e as demais. Para as ações consideradasl t i ifi ti ” d i P õ id dindividualmente significativas são elaboradas análises individuais econstituída provisão para aquelas consideradas com risco de perdaprovável. Para as demais ações, ou seja, não consideradas individualmentesignificativas, é constituída provisão com base em um histórico de perdas.(*) Trata-se de reversão da CSLL do ano de 1.996 em decorrência dainobservância da irretroatividade e anterioridade nonagesimal pelaEmenda Constitucional nº 10/96, considerada inconstitucional pelo STF.

continuaçãocontinuação

DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CONTADORA

Rubens Bution - Diretor Presidente Fábio Alberto Amorosino - Diretor Rubem Clóvis Rocha Cecchini - Diretor Danielle Silva Moreira - CRC 1SP 282.811/P-0

À Diretoria daAlfa Arrendamento Mercantil S.A.Barueri - SPExaminamos as demonstrações financeiras da Alfa ArrendamentoMercantil S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 dedezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício esemestre findos naquela data, assim como o resumo das principaispráticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstraçõesfinanceirasA administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequadaapresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadasa funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controlesinternos que ela determinou como necessários para permitir a elaboraçãode demonstrações financeiras livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essasdemonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida deacordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essasnormas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores eque a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obtersegurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres dedistorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentosselecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores edivulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Osprocedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindoa avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçõesfinanceiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessaavaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantespara a elaboração e adequada apresentação das demonstraçõesfinanceiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria quesão apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar umaopinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Umaauditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis

utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pelaadministração, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçõesfinanceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoriaobtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião comressalva.Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeirasA Sociedade registra as suas operações e elabora as suas demonstraçõesfinanceiras com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas peloBanco Central do Brasil, que requerem o ajuste a valor presente da carteirade arrendamento mercantil como provisão para superveniência ouinsuficiência de depreciação, classificada no ativo permanente, conformemencionado na nota explicativa às demonstrações financeiras nº 5. Essasdiretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecemregistradas de acordo com as disposições da Lei nº 6.099/74, para asrubricas do ativo circulante e realizável a longo prazo, e rendas e despesasde arrendamento, mas resultam na apresentação do resultado do exercícioe semestre e do patrimônio líquido findo em 31 de dezembro de 2011, deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis àsinstituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo“Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras”,as demonstrações financeiras acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimoniale financeira da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. em 31 de dezembrode 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixapara o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituiçõesautorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Alberto Spilborghs NetoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP167455/O-0

ALFA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.C.N.P.J. 46.570.800/0001-49

SEDE: ALAMEDA ARAGUAIA, 933 - CONJUNTO 32 - BARUERI - SP

Ouvidoria: 0800-7220140NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - R$ MIL

(12) - OUTRAS INFORMAÇÕES: a) Outros Créditos - DiversosComposto por 31/12/2011 31/12/2010Tributos Antecipados 2.010 2.031Depósitos Judiciais 26.953 24.883Opções por Incentivos Fiscais 979 979Créditos Tributários (nota 5b) 11.266 15.699Devedores Diversos 1.876 2.074Antecipação Salarial 5 6Avaliação ao valor de mercado de ativos

de crédito objeto de Hedge (nota 10b) 7.4407.440 14.194Total 50.529 59.866b) Despesas antecipadas: referem-se substancialmente a valores pagosa título de intermediação de negócios às revendas de veículos. Essasdespesas, quando não são pagas ou financiadas pelos clientes, sãoapropriadas ao resultado com base no prazo contratual da operação deleasing.leasing.c) Outras Obrigações - Composto porFiscais e PrevidenciáriasFiscais e Previdenciária 31/12/2011 31/12/2010Impostos e Contribuições a Recolher 1.082 1.036Provisões para Impostos e Contribuições

Diferidos 1.863 6.938Provisões para Riscos Fiscais 12.010 12.714Total 14.955 20.688Diversas 31/12/2011 31/12/2010Contingência Trabalhista e Cível 2.550 4.205Credores Diversos 1.468 4.309Credores por Antecipação de Valor Residual 236.094 506.196Provisões de Despesas de Pessoal

e Administrativa 3.277 4.879Total 243.389 519.589

d) Outras Receitas OperacionaisComposto por 31/12/2011 31/12/2010Recuperação de encargos e despesas 25 –Atualização de Tributos a Compensar 26 27Reversão de Processos Fiscais 2.508 2.698Reversão Provisão - Ação Civil 800 –Reversão Provisão - Contingência Trabalhista – 600Reversão Provisão - PIS emenda

constitucional 10/96 e 17/97 – 1.000Trânsito Julgado Ação CPMF – 15.284Reversão Provisão Alocação custo contratos

Cedidos 1.168 744TotalTotal 4.527 20.35320.353e) Outras Despesas Operacionaise) Outras Despesas OperacionaisComposto por 31/12/201131/12/2011 31/12/201031/12/2010Atualização de Tributos (85) (197)Atualização de Tributos (85) (197)Despesa de Intermediação, Comissão eDespesa de Intermediação, Comissão e

Equalização de Contrato (1.241) (2.772)Equalização de Contrato (1.241) (2.772)Despesas decorrentes de Créditos Inadimplentes (468) (680)Processos Operacionais (685) (992)Processos Operacionais (685) (992)Provisão para Contingências Fiscais eProvisão para Contingências Fiscais eTrabalhistas (4.553) (3.600)

Provisão Alocação custo contratos Cedidos –– (3.553)Total (7.032) (11.794)f) Outras Despesas AdministrativasComposto por 31/12/2011 31/12/2010Despesa de aluguel (812) (1.080)Despesa de processamento de dados (1.350) (1.502)Despesas de serviço do sistema financeiro (2.182) (1.897)Despesa serviço de terceiros (2.229) (6.763)Outras despesas Administrativas (875) (3.873)Total (7.448) (15.115)

g) Resultado não Operacional: representado basicamente por prejuízoobtido na venda de bens não de uso. h) A Companhia tem como políticasegurar seus bens a valores considerados adequados para coberturas deeventuais perdas. i) Índice de Solvabilidade: O índice de solvabilidadeatingiu 19,05% (31/12/2010 19,91%) ao final do exercício demonstrando aboa capacidade de solvência das instituições financeiras integrantes doConglomerado Financeiro Alfa, quando comparado com o mínimo de 11%exigido pelo Banco Central do Brasil e o mínimo de 8% recomendado peloComitê da Basiléia. Para efeito do cálculo, utilizamos as demonstraçõesfinanceiras combinadas das instituições financeiras (ConsolidadoOperacional), tendo em vista que é dessa forma que o Banco Central doBrasil exerce o monitoramento das instituições financeiras que integramseu conglomerado. j). j) O resumo do relatório elaborado pelo Comitê deAuditoria, instituído pelo Conglomerado Financeiro Alfa (comitê único) porintermédio da instituição líder (Banco Alfa de Investimento S.A.), estásendo publicado em conjunto com as demonstrações financeiras do BancoAlfa de Investimento S.A.(13) - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: O Caixa e equivalentes deO Caixa e equivalentescaixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, apresentado naDemonstração dos fluxos de caixa está constituído por:

31/12/201131/12/2011 31/12/201031/12/20No início do exercício 314.688 2.534No início do exercício 314.688 2.5

Disponibilidade 2.172 2.134Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 312.516 400

No final do Exercício 720.735 314.688Disponibilidade 2.769 2.172Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 717.966 312.516

Aumento de caixa e equivalente de caixa 406.047 312.154(1) Refere-se as operações cujo vencimento na data da aplicação foi igualou inferior a 90 dias.

destaque para: (i) os autos de infração no montante de R$ 62.408 lavradospor diversos Municípios para a cobrança do ISS sobre as operações deleasing sob alegação de que o imposto é devido onde o bem é adquirido,ao passo que o tributo é recolhido para o Município onde se encontra asede da Companhia, nos termos do artigo 12 “a” do Decreto-Lei nº 406/68e artigo 3º da Lei Complementar nº 116/03; (ii) a não observância dairretroatividade e da anterioridade nonagesimal quando da majoração daalíquota da CSLL para o Sistema Financeiro em 1996 no montante deR$ 2.519 e (iii) a aplicação da alíquota zero da CPMF nas operações queconstituem o objeto social da Companhia, cuja contingência monta aR$ 11.772. (b) As contingências trabalhistas originam-se de ações judiciaisAs contingências trabalhistas originam-se de ações judiciaismovidas por terceiros que buscam obter indenizações referentes apor terceiros que buscam obter indenizações referentes apretensos direitos trabalhistas. A provisão constituída encontra-seos direitos trabalhistas. A provisão constituída encontra-seregistrada na rubrica “Provisão para Passivos Contingentes” do grupoda na rubrica “Provisão para Passivos Contingentes” do grupo“Outras Obrigações - Diversas” (nota 12c).Obrigações - Diversas” (nota 12c). (c)(c) As contingências cíveis sãoAs contingências cíveis sãooriginadas basicamente por ações judiciais movidas por terceiros,as basicamente por ações judiciais movidas por terceiros,pleiteando indenizações por danos materiais e morais, sendo em sua maiordo indenizações por danos materiais e morais, sendo em sua maiorparte julgadas pelos Juizados Especiais Cíveis. Para determinar o volumegadas pelos Juizados Especiais Cíveis. Para determinar o volumeadequado de provisão a Administração divide o conjunto de ações entredo de provisão a Administração divide o conjunto de ações entre“individualmente significativas” e as demais. Para as ações consideradasl t i ifi ti ” d i P õ id dindividualmente significativas são elaboradas análises individuais econstituída provisão para aquelas consideradas com risco de perdaprovável. Para as demais ações, ou seja, não consideradas individualmentesignificativas, é constituída provisão com base em um histórico de perdas.(*) Trata-se de reversão da CSLL do ano de 1.996 em decorrência dainobservância da irretroatividade e anterioridade nonagesimal pelaEmenda Constitucional nº 10/96, considerada inconstitucional pelo STF.

continuaçãocontinuação

DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CONTADORA

Rubens Bution - Diretor Presidente Fábio Alberto Amorosino - Diretor Rubem Clóvis Rocha Cecchini - Diretor Danielle Silva Moreira - CRC 1SP 282.811/P-0

À Diretoria daAlfa Arrendamento Mercantil S.A.Barueri - SPExaminamos as demonstrações financeiras da Alfa ArrendamentoMercantil S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 dedezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício esemestre findos naquela data, assim como o resumo das principaispráticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstraçõesfinanceirasA administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequadaapresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadasa funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controlesinternos que ela determinou como necessários para permitir a elaboraçãode demonstrações financeiras livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essasdemonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida deacordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essasnormas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores eque a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obtersegurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres dedistorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentosselecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores edivulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Osprocedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindoa avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçõesfinanceiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessaavaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantespara a elaboração e adequada apresentação das demonstraçõesfinanceiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria quesão apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar umaopinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Umaauditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis

utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pelaadministração, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçõesfinanceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoriaobtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião comressalva.Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeirasA Sociedade registra as suas operações e elabora as suas demonstraçõesfinanceiras com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas peloBanco Central do Brasil, que requerem o ajuste a valor presente da carteirade arrendamento mercantil como provisão para superveniência ouinsuficiência de depreciação, classificada no ativo permanente, conformemencionado na nota explicativa às demonstrações financeiras nº 5. Essasdiretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecemregistradas de acordo com as disposições da Lei nº 6.099/74, para asrubricas do ativo circulante e realizável a longo prazo, e rendas e despesasde arrendamento, mas resultam na apresentação do resultado do exercícioe semestre e do patrimônio líquido findo em 31 de dezembro de 2011, deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis àsinstituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo“Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras”,as demonstrações financeiras acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimoniale financeira da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. em 31 de dezembrode 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixapara o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituiçõesautorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores Independentes Alberto Spilborghs NetoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP167455/O-0

A América Latina se tornou uma fonte de apoio para a economia global.Ramon Aracena, economista sênior do Instituto para Finanças Internacionaiseconomia

América Latina resiste à crise, diz IIF.Instituto para Finanças Internacionais (IIF) afirma que, ao contrário do passado recente, a AL se tornou ponto de estabilidade no cenário internacional.

OInstituto para Fi-nanças Internacio-nais (IIF, na sigla eminglês), que reúne

as principais instituições finan-ceiras globais, projeta um cresci-mento de 3,7% para a AméricaLatina em 2012, um leve recuofrente aos 4% de 2011. A pers-pectiva é de uma retomada em2013, com a região atingindouma alta de 4,5% em seu Produ-to Interno Bruto (PIB). Docu-mento divulgado ontem pelainstituição diz que embora a in-flação esteja acima da meta emmuitos países da América Lati-na, a expectativa é de que ela re-cue nos próximos meses.

"A América Latina se tornouuma fonte de apoio para a eco-nomia global ao invés de umafonte de instabilidade comoanos atrás. Esses países estãoconseguindo superar bem asadversidades. A posição fiscalmais forte em relação às econo-mias maduras e regime de câm-bio flexível ajuda esses países",disse Ramon Aracena, econo-mista sênior do IIF para a Amé-rica Latina.

Ele citou como riscos para aeconomia da região a questãocambial, para ele uma oportu-nidade dos países aprenderema conviver com uma moedamais forte e ampliar sua com-petitividade. Citou ainda apreocupação com o avanço degovernos populistas.

O relatório apontou aindaque os países latino-america-nos estão mais resilientes achoques internacionais devi-do a políticas cambial e mone-tária flexíveis, altas reservasinternacionais e um sistema

bancário sólido.C h in a – Mas a crescente de-

pendência da China e a valori-zação das moedas locais im-põem a necessidade de refor-mas que levem os países a termaior produtividade, segundoo Instituto Internacional de Fi-nanças. "Há condições de com-petir globalmente, mas é preci-so implementar uma agenda dereformas", disse o diretor-ge-rente do IIF, Charles Dallara.

Segundo o relatório, de ma-neira geral, as posições fiscal eexterna da América Latina atémelhoraram comparativa-mente em relação ao resto do

mundo. Parte disso deveu-se àconstituição de mais reservasinternacionais, que subiram18% em 2011, mesmo com apiora internacional e a políti-cas fiscais mais ortodoxas.

Isso abriu espaço para a fle-xibilização monetária para in-centivar o mercado doméstico,ponto considerado importantecontra a fraqueza global.

Para o IIF, uma piora na Euro-pa teria efeitos limitados, já queo continente responde por ape-nas 16% da corrente de comér-cio com a região. Os europeusnão só mantiveram como eleva-ram o investimento em 25% na

América Latina em 2011, e devecontinuar a ter um crescimento"vibrante" em 2012 e 2013, já queas perspectivas de crescimentode longo prazo da região sãoanimadoras.

Bancos – O sistema bancáriofoi outra fortaleza local citadano relatório, com destaque pa-ra o Brasil, onde apenas 19%dos ativos financeiros são do-minados por estrangeiros.

No entanto, para o IIF, aAmérica Latina também estátendo "sorte" por ser uma gran-de exportadora de commodi-ties, cujos preços permanente-mente elevados têm ajudado

ou "mascarado" a fraqueza nascontas externas e fiscais de vá-rios países.

"Preços maiores explicammuito do aumento das expor-tações nos últimos cinco anos",afirmou o órgão, para quemtrês quartos de tudo o que aAmérica Latina (excluindo oMéxico) exportou em 2011 foimatéria-prima.

A pressão inflacionária decommodities mais caras tam-bém impede maior flexibiliza-ção monetária para impulsio-nar o crescimento econômico.

A dinâmica de juro alto paraconter os preços atrai capital es-

trangeiro de curto prazo, valori-zando as moedas locais, rou-bando-lhes a competitividade.

Na terça-feira, o Banco Cen-tral brasileiro cortou o juro bási-co em 0,75 ponto, a 9,75% aoano, em meio aos esforços dogoverno justamente para tentarconter a apreciação do real e ace-lerar o crescimento.

Juro – Para o IIF, esse cenárionão vai mudar tão cedo, já queas economias desenvolvidasdevem manter o juro perto dezero por pelo menos mais doisanos, afugentando capital pa-ra economias com mais poten-cial de rentabilidade, como aslatino-americanas.

"As moedas de países em de-senvolvimento vão continuarfortes", disse o economista-chefe do instituto, Phillip Sut-tle. "É a vida."

O órgão prevê expansão de3,7% para o Produto InternoBruto (PIB) da região neste anoe de 4,5% em 2013. Para o Bra-sil, a expectativa é de cresci-mento de 3,4% neste ano e de5,2% no próximo. (Agências)

Sede do Banco do Brasil: sistema bancário do País foi fortaleza contra a crise, já que apenas 19% dos ativos financeiros são de estrangeiros.

Lula Marques/Folhapress

Sobe reclamação de clientes contra bancos

Aumentaram as reclamações dosclientes de grandes bancos sobreos serviços prestados. Levantamen-

to mensal do Banco Central (BC) mostraque o número de queixas sobre cinco gran-des instituições financeiras cresceu 19,5%em janeiro na comparação com igual mêsde 2011. Ante dezembro, o volume de in-satisfeitos aumentou 8%. Lideram o ran-king dos mais reclamados Santander, Itaú eBanco do Brasil.

Em janeiro, o BC registrou 846 reclama-ções consideradas "procedentes" em cincogrande bancos: Itaú, BB, Santander, Brades-co e HSBC, pela ordem de reclamações.

Segundo esse levantamento, o Itaú re-gistrou 252 reclamações procedentesem janeiro para universo de 24,3 milhõesde clientes. Nessa pesquisa, o BC divulgaum índice de reclamações – ponderado

pelo volume de queixas e o número declientes – que alcançou 1,03 ponto no ca-so do Itaú. Esse é o segundo mês seguidoem que o banco paulista lidera o rankingde reclamações do BC. O Banco do Brasil,ficou com 0,78 ponto no ranking e o San-tander com 0,68 ponto.

O levantamento também mostra que odébito indevido em contas correntes(que abrange cobranças erradas) é a quei-xa mais frequente dos clientes há doisanos seguidos: o tema segue na liderançadesde fevereiro de 2010. Em janeiro últi-mo, 21% de todas as reclamações consi-deradas procedentes pelo BC diziam res-peito apenas a esse problema.

Ta ri f a s – A cobrança irregular de tarifasestá em segundo lugar no ranking dasqueixas. Em seguida, são listados: esclare-cimentos incompletos ou incorretos, des-

cumprimento de prazos, cobrança irregu-lar em cartão de crédito, operações de cré-dito, conta salário e crédito consignado.

Trabalhadores dizem que um dos moti-vos para o aumento das reclamações podeestar relacionado à dinâmica de oferta deserviços financeiros e o estabelecimentode metas. "Esse modelo baseado na pres-são por venda de produtos financeiros sótem resultado no aumento das reclama-ções de clientes", reclama a presidente doSindicato dos Bancários de São Paulo, Osas-co e Região, Juvandia Moreira.

Pesquisa recente dessa entidade diz que72% dos caixas e 63% dos gerentes decla-raram sofrer "pressões abusivas para supe-rar as metas". As fusões decorrentes deaquisição de um banco também produzemproblemas, caso do Santander, após a com-pra do Real. (AE)

IOF: normas esclarecidas.

AReceita Federal informou on-tem que empresas exporta-

doras já estão fazendo a compen-sação do Imposto sobre Opera-ções Financeiras (IOF) sobre asoperações de hedge no mercadode derivativos desde janeiro, datado primeiro pagamento.

Ontem, a Receita divulgou ins-trução normativa para esclareceraos exportadores que já é possí-vel fazer essa compensação, queestava prevista na lei sobre taxa-ção de derivativos cambiais, masnão havia sido incluída na instru-ção publicada sobre a questão.

As empresas também já po-dem pedir, desde fevereiro, a res-tituição do imposto, caso nãopossam fazer a compensaçãocom outros tributos.

Para isso, segundo a Receita,

devem seguir as mesmas regrasde compensação e restituiçãoaplicadas a outros tributos.

Expor tadoras – Alexandra Gruginski, coordenadora especial daReceita, afirmou que algumas ex-portadoras já fizeram a compen-sação desses valores nos paga-mentos de janeiro. Não há infor-mações ainda sobre pedidos derestituição, pois aqueles encami-nhados em fevereiro só entrarãona base de dados da Receita no fi-nal de março. "Algumas pessoasestavam com dúvida, e nós atua-lizamos a instrução para deixarclaro", afirmou.

No ano passado, o governo ins-tituiu a cobrança de 1% de IOF nasoperações de derivativos, umasdas medidas para reduzir a espe-culação com o dólar. (AE)

3,7por cento é o

crescimento previstopara a América Latinaem 2012, conformedados do Instituto

para FinançasInternacionais (IIF)

Page 42: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 201242 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALFACORRETORADE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.C.N.P.J. 62.178.421/0001-64

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SPRELATÓRIO DA DIRETORIA Ouvidoria: 0800-7220140

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$ MIL

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - EM R$ MILAs Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

PASSIVO 2011 2010Circulante 13.913 18.822

Outras Obrigações 13.913 18.822Sociais e Estatutárias 3.099 3.950Fiscais e Previdenciárias (Nota 8) 6.519 8.743Negociação e Intermediação de Valores (Nota 9a) 3.688 5.057Diversas (Nota 9d) 607 1.072

Exigível a Longo Prazo 28.870 27.633Outras Obrigações 28.870 27.633

Fiscais e Previdenciárias (Nota 8) 28.707 27.477Diversas (Nota 9d) 163 156

Patrimônio Líquido 279.376 262.442Capital:

De Domiciliados no País 120.000 112.000Reservas de Capital 34.176 34.176Reservas de Lucros 125.200 116.266

Reserva Legal 12.814 11.639Reservas Estatutárias 112.386 104.627

Reserva para Aumento de Capital 108.056 101.873Reserva Especial para Dividendos 4.330 2.754

Total do Passivo 322.159 308.897

Descrição 2º Semestre/2011 Exercício/2011 Exercício/2010Receitas da Intermediação Financeira 16.598 32.255 26.131

Resultado de Operações com Títulose Valores Mobiliários 16.598 32.255 26.131

Resultado Bruto da IntermediaçãoFinanceira 16.598 32.255 26.131Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (1.421) (788) (38)

Receitas de Prestação de Serviços 1.330 2.827 3.412Despesas de Pessoal (656) (1.234) (1.115)Outras Despesas Administrativas (Nota 9e) (1.897) (3.632) (3.243)Despesas Tributárias (586) (1.576) (1.340)Resultado de Participações em Controladas 114 216 168Outras Receitas Operacionais (Nota 9f) 1.270 4.397 4.059Outras Despesas Operacionais (Nota 9g) (996) (1.786) (1.979)

Resultado Operacional 15.177 31.467 26.093Resultado não Operacional (Nota 9h) – 243 180Resultado antes da Tributação

e Participações 15.177 31.710 26.273Imposto de Renda e Contribuição

Social (Nota 05) (4.235) (8.009) (1.686)Provisão para Imposto de Renda (2.575) (5.358) (2.192)Provisão para Contribuição Social (1.659) (3.339) (1.690)Ativo Fiscal Diferido (1) 688 2.196

Participações no Lucro – (200) (480)Administradores - Estatutárias (7b.1) – (200) (480)

Lucro Líquido do Período 10.942 23.501 24.107Lucro por Lote de Mil Ações - R$ (Nota 06a) 683,88 1.468,81 1.506,69

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EM R$ MILExercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010

e Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2011

(01) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: As demonstrações financeiras daAlfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. foram elaboradas com base na legislação so-cietária e nas práticas contábeis adotadas no Brasil, e em conformidade com as normas do ConselhoMonetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), concluídas em 10/02/2012 e apro-vadas pela reunião de Diretoria em 14/02/2012. As operações são conduzidas no contexto de umconjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, e certas operações têm aparticipação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro, admi-nistração de fundos de investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários. Osbenefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e ad-ministrativa são absorvidos, segundo a praticabilidade de lhes serem atribuídos, em conjunto ou indi-vidualmente. Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº 11.638/07, complementada pela Leinº 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adota-das no Brasil. Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidasdependem de normatização por parte do CMN (Conselho Monetário Nacional). As alterações aprova-das pelo CMN foram: i) o tratamento contábil dos ativos intangíveis; ii) os procedimentos de mensura-ção do valor recuperável dos ativos; iii) a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstra-ção das origens e aplicações de recursos; iv) a divulgação em notas explicativas às demonstraçõescontábeis de informações sobre partes relacionadas; v) os procedimentos de reconhecimento, mensu-ração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes; vi) pagamento baseado em ações;e vii) eventos subsequentes. Na avaliação da administração da Companhia, que considera as normasdo BACEN editadas até o momento, apenas os itens “iii”, “iv” e “v” impactaram e, portanto, foramacrescidas às demonstrações financeiras da Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A.(02) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: (a) Apuração do Resultado: as receitas e despesas fo-ram apropriadas pelo regime de competência. (b) Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo:demonstrados pelos valores de realização e, quando aplicável, acrescidos dos rendimentos auferidosaté a data do balanço, deduzidos de provisão para perdas e ajustados pelos seus valores de mercado,especificamente em relação ao registro e a avaliação contábil da carteira de títulos e valores mobiliá-rios estabelecido pela Circular BACEN nº 3068 (vide nota nº 03). (c) Ativo Permanente: demonstradoao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, considerando os seguintes aspectos:c.1) Participações em Controladas no País: avaliadas pelo método de equivalência patrimonial;c.2) Outros Investimentos representadas basicamente, pelas ações da BM&FBOVESPA S.A.; c.3)Depreciação dos bens do Ativo Imobilizado é calculada pelo método linear, às seguintes taxas anuais:Processamento de Dados e Veículos 20%, Móveis e Utensílios e Instalações 10%; e c.4) Amortizaçãode gastos com benfeitorias em imóveis de terceiros e com programas de processamento de dados,calculada pelo método linear pelo prazo máximo de cinco anos. A Lei 11.638 eliminou a conta do AtivoDiferido. O Conselho Monetário Nacional autorizou as Instituições Financeiras a manter o saldo de 31de dezembro de 2008 até a sua completa amortização ou baixa. (d) Passivos Circulante e Exigívela Longo Prazo: demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, osencargos e as variações monetárias incorridos. (e) Impostos e Contribuições: As provisões sãocalculadas considerando a legislação pertinente a cada encargo para efeito das respectivas bases decálculo e suas respectivas alíquotas: Imposto de Renda (15% mais adicional de 10%), ContribuiçãoSocial (15%), Pis (0,65%) e Cofins (4%). Também é observada pela Companhia a prática contábil deconstituição de créditos tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre diferenças tem-porárias, calculadas às alíquotas 15% mais adicional de 10% e 15%, respectivamente (vide notanº. 05). (f) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais: Os ativos e passivos contingentese obrigações legais são reconhecidos, avaliados e divulgados em conformidade com as determina-ções da Resolução CMN nº 3823, de 16/12/2009 e Carta-circular BACEN nº 3429 de 11/02/2010. Osativos e passivos contingentes dizem respeito a direitos e obrigações potenciais decorrentes de even-tos passados e cuja realização depende de eventos futuros. As obrigações legais são representadaspor obrigações tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação judicial. i)Ativos Contingentes - não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que propi-ciem a garantia de sua realização sobre as quais não cabem mais recursos. ii) Passivos Contingentese Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias (nota 8), Cíveis (Nota 8d) e Trabalhistas (nota 8c) -decorrem substancialmente de demandas judiciais e administrativas inerentes ao curso normal dosnegócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas e denatureza fiscal e previdenciária. Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais são avaliadaspor assessores legais e levam em consideração a probabilidade que recursos financeiros sejam exigi-dos para liquidar as obrigações e que o os seus montantes possam ser estimados com suficiente se-gurança. (g) Estimativas contábeis: As demonstrações financeiras, de acordo com as práticas con-tábeis brasileiras, incluem algumas contas cujos valores são determinados por estimativas baseadasna experiência passada, ambiente legal e de negócios, probabilidade de ocorrência de eventos sujei-tos ou não ao controle da Administração, etc. Essas estimativas são revistas pelo menos anualmente,buscando-se determinar valores que mais se aproximem dos futuros valores de liquidação dos ativosou passivos considerados.(03) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS: a) Composição de Títulos e Valores Mobiliários e Ins-trumentos Financeiros Derivativos:

Composta por: 31/12/2011 31/12/2010• Títulos do Tesouro Nacional - LFT 18.466 8.924• Cotas de Fundos de Investimento 50.847 45.830Títulos Livres 69.313 54.754• Títulos do Tesouro Nacional - LFT 38.913 41.839Títulos Vinculados 38.913 41.839Total - Títulos e Valores Mobiliários 108.226 96.593b) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por categoria e prazos de vencimento:

Títulos(*) Até

3 meses3 mesesa 1 ano

1 ano a3 anos

Acima de3 anos

Saldo em31/12/2011

Saldo em31/12/2010

• Títulos do Tesouro Nacional - LFT – 1.632 16.426 39.321 57.379 50.763•Títulos para Negociação – 1.632 16.426 39.321 57.379 50.763• Cotas de Fundos de Investimento 50.847 – – – 50.847 45.830• Títulos Disponíveis para Venda 50.847 – – – 50.847 45.830Títulos e Valores Mobiliários 50.847 1.632 16.426 39.321 108.226 96.593% Concentração por Prazo 47,0 1,5 15,2 36,3 100,0(*) Inclui Cotas de Fundos de Investimento, sem data de vencimento.“Títulos para Negociação” e “Títulos Disponíveis para Venda”: o valor contábil corresponde aovalor de mercado desses títulos na data do balanço, obtido através de coletas de taxas junto ao mer-cado, quando aplicável, e validado principalmente através de comparação com informações fornecidaspela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). a) Oajuste Positivo dos Títulos para Negociação no montante de R$ 4 (31/12/2010 R$ 4 Negativo), obtidoentre os valores de custo atualizado R$ 57.375 (31/12/2010 R$ 50.767) e de mercado R$ 57.379(31/12/2010 R$ 50.763) foi registrado em conta adequada do resultado. b) Os valores de custo emercado, obtidos através do Extrato do Fundo, dos títulos classificados na categoria Disponíveis paraVenda correspondiam a R$ 50.847 (31/12/2010 R$ 45.830) relativo à aplicação do Fundo de Investi-mento Alfa Estratégia FI Multimercado IQ. Os títulos privados são custodiados na CETIP e os títulospúblicos no Selic.

(04) OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS:Outros CréditosComposto por: 31/12/2011 31/12/2010Tributos antecipados 74 140Depósitos judiciais 4.649 3.236Créditos tributários (Nota 4a) 2.887 2.199Opções por incentivos fiscais 97 97Total 7.707 5.675a) A Administração da Companhia, fundamentada em estudo técnico, estima que a realização dessescréditos tributários ocorrerá na seguinte proporção: 20% ao ano até o 5º ano. Na data do balanço, ovalor presente dos créditos tributários, calculado com base na taxa Selic, é de R$ 2.162 (31/12/2010R$ 1.640). Os créditos tributários não ativados totalizavam R$ 519 (2010 R$ 1.560).(05) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL:Demonstração do cálculo dos encargos 31/12/2011 31/12/2010

Lucro antes da Tributação, Deduzido das Participações no Lucro 31.510 25.793IR e CS às Alíquotas de 25% e 15%, Respectivamente (12.604) (10.317)Efeito das Adições e Exclusões no Cálculo dos Tributos:• Juros sobre o Capital Próprio 2.627 2.694• Contingências Fiscais e Trabalhistas (15) 2.565• Dividendos Recebidos em Investimentos pelo Método de Custo 810 760• Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos 4 1• Provisões Operacionais 281 –• Outras Adições e Exclusões 200 415Total dos Encargos Devidos no Exercício (8.697) (3.882)Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social 688 2.196Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social (8.009) (1.686)(06) PATRIMÔNIO LÍQUIDO: (a) Capital Social: está dividido em 16.000.000 de ações nominativas,sendo 8.000.000 de ações ordinárias e 8.000.000 de ações preferenciais, sem valor nominal. A As-sembleia Geral Extraordinária realizada em 28/04/2011, homologada pelo Banco Central do Brasil em06/06/2011, aprovou o aumento do capital social para R$ 120.000 mediante incorporação de reservasde lucros. (b) Dividendos: O Estatuto prevê dividendos mínimos de 25% do lucro líquido anual, ajus-tado conforme o disposto no art. 202 da Lei das Sociedades por Ações. O pagamento desses dividen-dos está vinculado à deliberação da Assembleia Geral. Os juros sobre capital próprio totalizaramR$ 6.567 no exercício, correspondendo aos valores brutos de R$ 390,88 e R$ 429,97 por lote de milações ordinárias e preferenciais, respectivamente. Foram pagos juros sobre o capital próprio referen-tes ao primeiro semestre no montante de R$ 3.509 correspondente a R$ 208,88 e R$ 229,77 por lotede mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, sujeitos à incidência de impostos de rendana fonte à alíquota de 15%, quando aplicável. Para o segundo semestre de 2011, foi aprovado o valorde R$ 3.058, correspondendo a R$ 182,00 e R$ 200,20 por lote de mil ações ordinárias e preferen-ciais, respectivamente, sujeitos também à incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%,quando aplicável. Os juros foram contabilizados em conformidade com a Circular Bacen nº 2739/97,Deliberação CVM nº 207/96 e em atendimento às disposições fiscais. (c) O índice de solvabilidadeinstituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu 19,05% (19,91%31/12/2010) ao final do exercício, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições finan-ceiras do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado tanto com o mínimo de 11% exigido peloBanco Central do Brasil, quanto com o de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia.(07) TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS: a) Sempre em concordância com os dispo-sitivos legais vigentes e com as normas expedidas pelo Banco Central do Brasil, são efetuadas ope-rações com empresas controladas e ligadas, conforme demonstramos a seguir:

31/12/2011 31/12/2010Ativo Receita Ativo Receita

Operações (Passivo) (Despesa) (Passivo) (Despesa)Disponibilidades 107 – 73 –Depósito Interfinanceiros (1) 193.828 21.974 192.845 17.886Negociação e Intermediação de Valores 110 – 2.002 –Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (1.829) (3.928) (2.329) (4.029)Resssarcimento Custos (2) (40) – (38) –Prestação de Serviços (3) (37) (802) – (717)Total 192.139 17.244 192.553 13.140CategoriaOutras Partes Relacionadas 192.139 17.244 192.553 13.140Total 192.139 17.244 192.553 13.140(1) As aplicações referem-se às operações envolvendo a Companhia e empresas ligadas, efetuadas ataxas compatíveis com as taxas médias praticadas no mercado, vigentes nas datas das operações.(2) Os ressarcimentos de custos referem-se basicamente, à cobertura de despesas relativas ao agen-ciamento de operações com empresas ligadas, cobradas de acordo com contrato mantido entre aspartes. (3) Referem-se a serviços contratados de tecnologia e informática, auditoria interna, divulga-ção da marca, transporte aéreo entre outros serviços. Realizado por empresas sob controle comum,não controladas e coligadas. b) Remuneração do pessoal-chave da Administração: Em Assembléiageral anual dos acionistas, é estabelecida a remuneração para a Diretoria. Em 2011, foi determinadoo valor médio de remuneração total mensal no montante de até R$ 4 (31/12/2010 R$ 4). (b.1) Benefí-cios - Diretoria: No exercício findo em 31/12/2011 no montante de R$ 228 (31/12/2010 R$ 506) sendo:Remuneração R$ 28 (31/12/2010 R$ 26) e Participação no Resultado R$ 200 (31/12/2010 R$ 480).A Corretora não possui para o pessoal-chave da Administração, benefícios pós-emprego, benefíciosde longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho. (b.2) Conforme legislação em vigor, a Companhianão pode conceder empréstimos ou adiantamentos para: - Diretores e membros dos conselhos con-sultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até2º grau; -Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; -Pessoas jurí-dicas que participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou admi-nistradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau;Dessa forma, não são efetuados pela Companhia empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidi-ária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria e seus familiares.(08) PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS:A Companhia, no curso normal de suas atividades, é parte em processos de natureza fiscal, previden-ciária, trabalhista e cível. As respectivas provisões foram constituídas levando-se em conta a legisla-ção em vigor, a opinião dos assessores legais, a natureza e complexidade dos processos, o posicio-namento dos Tribunais, o histórico de perdas e outros critérios que permitam a sua estimativa da formamais adequada possível. A Administração considera que as provisões existentes na data destas de-monstrações são suficientes para fazer face aos riscos decorrentes destes processos. As provisõesconstituídas e respectivas variações no período estão demonstradas a seguir:

MovimentaçãoFiscais e

PrevidenciáriasCíveis e

TrabalhistasSaldo Inicial em 01/01/2011 27.477 156(–) Baixa por Pagamento/Reversão (1.190) –(+) Complemento e Atualização 2.420 7Saldo Final em 31/12/2011 28.707 163Provisão p/IR e Contr. Social s/Lucro 5.859Imposto e Contribuição a Recolher 660Total 35.226(a) As obrigações legais e as contingências fiscais referem-se principalmente a obrigações tributáriascuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial,com destaque para (i) a cobrança do PIS pelas Emendas Constitucionais 01/94, 17/97 e a não obser-vância da irretroatividade e da anterioridade nonagesimal quando da cobrança do PIS pela EmendaConstitucional nº 10/96 e (ii) a dedução dos valores da CSLL na base de cálculo do IRPJ. As provisõesexistentes amparam o risco decorrente das obrigações legais e das contingências fiscais considera-das como de perda provável e encontram-se registradas no exigível a longo prazo na rubrica “Provisãopara Riscos Fiscais” do grupo “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”. (b) A Companhia pos-sui outras contingências fiscais avaliadas individualmente por nossos assessores legais como de riscode perda não provável, com destaque para (i) a não observância da irretroatividade e da anterioridadenonagesimal quando da majoração da alíquota da CSLL para o Sistema Financeiro em 1996, (ii) osautos de infração de R$ 89.595 lavrados pela Receita Federal sob alegação de não pagamento detributos nas operações de desmutualização e venda de ações da BM&F e Bovespa bem como da in-corporação das ações da Bovespa Holding pela Nova Bolsa, e, (iii ) as cobranças da ContribuiçãoSocial sobre o Lucro Líquido (CSLL) efetuadas pela Receita Federal do Brasil relativas ao período dejaneiro/92 a junho/94 no montante de R$ 10.017, mesmo a Companhia possuindo decisão judicial fa-vorável transitada em julgado em 1991 exonerando-a do pagamento dessa contribuição no menciona-do período, aguardando agora somente a confirmação, pelo STJ, do acórdão favorável à Companhia.(c) As contingências trabalhistas originam-se de ações judiciais movidas por terceiros que buscamobter indenizações referentes a pretensos direitos trabalhistas. A provisão constituída encontra-seregistrada na rubrica “Provisão para Passivos Contingentes” do grupo “Outras Obrigações - Diversas”.(d) Adesão à Anistia Fiscal concedida pela Lei nº 11.941/09 (REFIS IV). Em 2010, com base na opi-nião de seus assessores legais bem como o posicionamento dos Tribunais e das esferas de julgamen-to administrativas, e considerando as grandes reduções nos valores dos juros, multas e encargos le-gais concedidos por essa Lei, a Companhia promoveu o pagamento à vista de alguns débitos e aderiuao parcelamento de outro cujas probabilidades de sucesso recente não vinham se mostrando tãoconsistentes. Os efeitos da adesão a essa anistia fiscal no resultado estão demonstrados a seguir:

31/12/2010- Reversão de Provisões 1.178- Crédito Tributário (1.450)Imposto de Renda e Contribuição Social 1.620- Efeito líquido no resultado 1.348(09) OUTRAS INFORMAÇÕES: (a) Negociação e Intermediação de Valores: os saldos são com-postos por operações com valores mobiliários por conta de clientes a liquidar, a saber: Ativo - Caixade registro e liquidação R$ 1.490 (31/12/2010 R$ 1.265), Devedores por conta de liquidações penden-tes R$ 1.064 (31/12/2010 R$ 2.730) e Operações com Ativos Financeiros e Mercadorias a LiquidarR$ zero (31/12/2010 R$ 97) e Passivo - Caixas de registro e liquidação R$ 2 (31/12/2010 R$ 84) eCredores por conta de liquidações pendentes R$ 3.686 (31/12/2010 R$ 4.973). (b) Participações emControladas no País: a Companhia possui 35.856.794 ações ON, 721.399 ações PNA, 7.509.480ações PNB e 4.293.186 ações PNC, as quais representam 71,26% do capital social da Uvale - Uvasdo Vale do Gorutuba Ltda. O lucro líquido e o patrimônio líquido da controlada correspondiam a R$ 303e R$ 4.042, respectivamente. (c) Outros Investimentos: representados basicamente por ação daempresa BM&FBOVESPA S.A. R$ 6.647 (31/12/2010 R$ 6.647). (d) Outras Obrigações - Diversas:composta basicamente por provisões para pagamento de despesas administrativas, de pessoal e paracontingência trabalhista.(e) Outras Despesas Administrativas

Composto por: 31/12/2011 31/12/2010Aluguéis (434) (419)Comunicações (198) (223)Contribuições Filantrópicas (167) (379)Processamento de Dados (838) (757)Propaganda e Publicidade (189) (153)Serviços Sistema Financeiro (310) (476)Serviço Técnico Especializado (1.065) (432)Outras Despesas Administrativas (431) (404)Total (3.632) (3.243)(f) Outras Receitas Operacionais

Composto por: 31/12/2011 31/12/2010Dividendos e Juros s/Capital Próprio 2.452 2.744Reversão de Provisões Operacionais 1.925 89Variações Monetárias 10 40Beneficio Fiscal - Programa REFIS IV – 1.178Outras 10 7Total 4.397 4.059(g) Outras Despesas Operacionais

Composto por: 31/12/2011 31/12/2010Atualização e Complemento de Provisão

para Riscos Fiscais e Tributos a Recolher (1.670) (1.976)Contingências Trabalhistas e Cíveis (78) (2)Outras (38) (1)Total (1.786) (1.979)(h) Resultado não Operacional: No exercício, composto por lucros não recorrentes no montante deR$ 243 (31/12/2010 R$ 180) obtidos na alienação de ações classificadas no ativo permanente daCETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. (i) A Companhia tem como política segurarseus bens a valores considerados adequados para coberturas de eventuais perdas. (ii) O resumo dorelatório elaborado pelo Comitê de Auditoria, único instituído pelo Conglomerado Financeiro Alfa (co-mitê único) por intermédio da instituição líder (Banco Alfa de Investimento S.A.), está sendo publicadoem conjunto com as demonstrações financeiras do Banco Alfa de Investimento S.A.(10) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: O Caixa e equivalentes de caixa, conforme ResoluçãoCMN nº 3604/08, apresentado na Demonstração dos fluxos de caixa está constituído por:

31/12/2011 31/12/2010No início do exercício 142.084 95.687Disponibilidade 217 175Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 141.867 95.512No final do exercício 173.451 142.084Disponibilidade 116 217Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 173.335 141.867Aumento de Caixa e equivalente de caixa 31.367 46.397(1) Refere-se a operações cujo o vencimento na data da aplicação foi igual ou inferior a 90 dias.

Senhores Acionistas:Submetemos à sua apreciação, as demonstrações financeiras da Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., correspondentes às atividades desenvolvidas durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, acrescidas das notas explicativas e do Relatório dos AuditoresIndependentes sobre as demonstrações financeiras. É indispensável traduzir o reconhecimento da Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. ao trabalho de seus funcionários, ao apoio de seus acionistas e, finalmente, à confiança de seus clientes e instituições financeiras do mercado quecontinuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram. São Paulo, 14 de fevereiro de 2012 A Diretoria

ATIVO 2011 2010Circulante 296.534 242.995

Disponibilidades 116 217Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 185.552 141.867

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 185.552 141.867Títulos e Valores Mobiliários (Nota 03) 108.226 96.593

Carteira Própria 69.313 54.754Vinculados a Prestação de Garantias 38.913 41.839

Outros Créditos 2.628 4.312Rendas a Receber – 77Negociação e Intermediação de Valores (Nota 9a) 2.554 4.092Diversos (Nota 04) 74 143

Outros Valores e Bens 12 6Despesas Antecipadas 12 6

Realizável a Longo Prazo 15.909 56.510Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 8.276 50.978

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 8.276 50.978Outros Créditos 7.633 5.532

Diversos (Nota 04) 7.633 5.532

Permanente 9.716 9.392Investimentos 9.528 9.312

Participações em Controladas:No País (Nota 9b) 2.881 2.665

Outros Investimentos (Nota 9c) 6.647 6.647Imobilizado de Uso 39 54

Outras Imobilizações de Uso 91 94(Depreciação Acumulada) (52) (40)

Intangível 148 24Ativos Intangíveis 171 33(Amortização Acumulada) (23) (9)Diferido 1 2

Gastos de Organização e Expansão 3 3(Amortização Acumulada) (2) (1)

Total do Ativo 322.159 308.897

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO - EM R$ MILExercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010

e Semestre Findo em 31 de Dezembro de 20112º Semestre/2011 Exercício/2011 Exercício/2010

Atividades OperacionaisLucro Líquido do Período 10.942 23.501 24.107Ajustes ao Lucro Líquido (91) (1.146) 377

- Depreciações e Amortizações 16 29 22- Resultado da Avaliação de Invest.

pelo método de Equiv. Patrimonial (114) (216) (168)- Ajustes de Provisão de Passivos Contingentes 7 (959) 523

(Aumento)/Redução dos AtivosOperacionais (4.451) 18.430 33.044Títulos e Valores Mobiliários (15.261) (11.633) (11.608)Aplicações Intefinanceiras de Liquidez 5.254 30.486 44.299Outros Créditos 5.550 (417) 343Outros Valores e Bens 6 (6) 10

Aumento/ (Redução) dos PassivosOperacionais (8.803) (2.713) (4.349)Outras Obrigações (7.781) 1.094 1.008Pagamentos de Imposto de Renda eContribuição Social (1.022) (3.807) (5.357)

Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado em)Atividades Operacionais (2.403) 38.072 53.179

Atividades de InvestimentosAquisição de Imobilizados de Uso (85) (85) (46)Aplicações no Intangível (94) (138) –Alienação de Imobilizados de Usos 85 85 –

Caixa Líquido Aplicado em Atividadesde Investimento (94) (138) (46)

Atividades de FinanciamentosDividendos e Juros sobre o Capital Próprio Pagos (3.058) (6.567) (6.736)

Caixa Líquido Aplicado em Atividadesde Financiamento (3.058) (6.567) (6.736)

Aumento/(Redução) Líquido de Caixae Equivalentes (5.555) 31.367 46.397Caixa e Equivalentes no Início do Semestre/Exercício 179.006 142.084 95.687Caixa e Equivalentes no Final do Semestre/Exercício 173.451 173.451 142.084Aumento de Caixa e Equivalentes (5.555) 31.367 46.397

Eventos Capital Reservas de Capital Reservas de Lucros Lucros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2009 100.000 34.176 110.895 – 245.071Aumento de Capital - AGE 15/04/2010 12.000 – (12.000) – –Lucro Líquido do Exercício – – – 24.107 24.107Destinações: – –

Reservas – – 17.371 (17.371) –Juros sobre o Capital Próprio Pagos e Propostos – – – (6.736) (6.736)

Saldo em 31/12/2010 112.000 34.176 116.266 – 262.442Mutações do Período 12.000 – 5.371 – 17.371Saldo em 31/12/2010 112.000 34.176 116.266 – 262.442Aumento de Capital - AGE 28/04/2011 8.000 – (8.000) – –Lucro Líquido do Exercício – – – 23.501 23.501Destinações: –

Reservas – – 16.934 (16.934) –Juros sobre o Capital Próprio Pagos e Propostos – – – (6.567) (6.567)

Saldos em 31/12/2011 120.000 34.176 125.200 – 279.376Mutações do Período 8.000 – 8.934 – 16.934Saldos em 30/06/2011 120.000 34.176 117.316 – 271.492Lucro Líquido do Semestre – – – 10.942 10.942Destinações:

Reservas – – 7.884 (7.884) –Juros sobre o Capital Próprio Propostos – – – (3.058) (3.058)

Saldos em 31/12/2011 120.000 34.176 125.200 – 279.376Mutações do Período – – 7.884 – 7.884

DIRETORIA CONTADOR

Antonio César Santos Costa José Elanir de Lima Gilberto Cabeleira AlvesCRC 1PR 040031

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ÀDiretoria daAlfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras da Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliáriosS.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivasdemonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para oexercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis edemais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da Corretora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis àsinstituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internosque ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livresde distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras combase em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais deauditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que aauditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que asdemonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessaavaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequadaapresentação das demonstrações financeiras da Corretora para planejar os procedimentos de auditoriaque são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficáciadesses controles internos da Corretora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação daspráticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bemcomo a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, emtodos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa Corretora de Câmbio eValores Mobiliários S.A. em 31 de dezembro de 2011 o desempenho de suas operações e os seusfluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2012

KPMG Auditores IndependentesCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP167455/O-0

Alberto Spilborghs Neto

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sexta-feira, 9 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 43DIÁRIO DO COMÉRCIO

Banco Bradesco BBI S.A.CNPJ no 06.271.464/0001-19- NIRE 35.300.335.791

Assembleias Gerais Ordinária e ExtraordináriaEdital de Convocação

Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembleias GeraisOrdinária e Extraordinária a serem realizadas cumulativamente no próximo dia 19 de março de2012, às 8h, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, a fimde: Assembleia Geral Ordinária: I) tomar conhecimento dos Relatórios da Administração e dosAuditores Independentes e examinar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis relativas aoexercício social findo em 31.12.2011; II) deliberar sobre proposta da Diretoria para a destinaçãodo lucro líquido do exercício encerrado em 31.12.2011 e distribuição de dividendos; III) eleger osmembros da Diretoria da Sociedade; IV) fixar o montante global anual da remuneração dosAdministradores. Assembleia Geral Extraordinária: · deliberar sobre proposta da Diretoria paraalterar o Estatuto Social, na alínea “g” do Artigo 9o, aprimorando a sua redação. Documentos àDisposição dos Acionistas: este Edital de Convocação e as Propostas da Diretoria encontram-seà disposição dos acionistas na Sede da Sociedade e na Bradesco S.A. Corretora de Títulos eValores Mobiliários, Instituição Financeira Depositária das Ações da Sociedade, na AvenidaPaulista, 1.450, 7o andar, Bela Vista, São Paulo, SP. Cidade de Deus, Osasco, SP, 8 de março de2012. Luiz Carlos Trabuco Cappi - Diretor-Presidente. 9, 10 e 13.3.12

José Kalil S/A Participações e EmpreendimentosCNPJ nº 60.937.653/0001-23

Aviso aos AcionistasEncontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede social, na Rua Professor CesareLombroso nº 259, nesta Capital, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei nº 6.404/76,relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, São Paulo, 08 de março de2012. João Carlos Piccelli - Diretor Presidente. 09,10,13/03/2012

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 14/12 - CONCORRÊNCIA Nº 02/12Processo Licitatório 14/12. Concorrência 02/12. Objeto: Concessão de direito real de uso de 22 (vinte edois) lotes, localizados numa área desmembrada do imóvel denominado “Fazenda Paraíso”, localizada namargem da pista leste da Rodovia Marechal Rondon SP – 300, denominada Distrito Industrial BeneditoRodrigues de Matos, relativa à matrícula 29.012, com área superficial de 74.530,00 metros quadrados ou7,4530 hectares, para a implantação, expansão e/ou ampliação de empresas industriais, agroindustriaise comerciais. Edital de Rerratificação. 1 - O item 5.3 do edital passa a ter a seguinte redação: A oferta deremuneração mensal, a ser paga até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao da concessão ao Município deCastilho, pelo uso, não poderá ser inferior a R$ 0,07 (sete centavos) o metro quadrado para os lotes daQuadra A, R$ 0,08 (oito centavos) o metro quadrado para os lotes da Quadra B e R$ 0,13 (treze centavos)o metro quadrado para os lotes da Quadra C. 2 – O prazo previsto no item 1.2 do edital, relativo à data paraapresentação dos documentos de habilitação e proposta, passa a ser até o dia 11 de abril de 2012, às 9horas. 3 – As demais cláusulas e condições permanecem inalteradas. Castilho – SP. 07 de março de 2012.Antonio Carlos Ribeiro – Prefeito. A Debitar (09.03.12)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 04/12. CONCORRÊNCIA 01/12Termo de Homologação e Adjudicação. Processo Licitatório 04/12. Concorrência 01/12. Objeto: Concessãode uso administrativo de uma unidade industrial de fécula de mandioca e derivados, com capacidade demoagem de 200 (duzentos) toneladas/dia, instalado numa área de terras rurais, com 10 alqueires namedida paulista, contendo várias benfeitorias, pelo período de 30 (trinta) anos; ou, a concessão de usoadministrativo de uma área de terras rurais, com 10 alqueires na medida paulista, contendo váriasbenfeitorias, pelo período de 30 (trinta) anos, para a instalação e funcionamento de uma unidade industrialde qualquer setor. Considerando a regularidade do procedimento, hei por bem, com base no inciso VI, doartigo 43, da Lei Federal nº 8.666/93, de 21/06/1993, Homologar e Adjudicar o item do objeto licitatório,à empresa abaixo delineada: Ellen V. O. T. Citro ME. Rua Luiz Obice, 45 – Centro. Andradina – SP. CNPJ(MF): 08.733.436/0001-00. Item: 02. Valor: R$ 2.000,00 (Dois mil reais) por mês. Castilho – SP, 08 deMarço de 2.012. Antonio Carlos Ribeiro - Prefeito. A Debitar (09.03.12)

SINDICATO DOS PERMISSIONÁRIOS EM CENTRAIS DE ABASTECIMENTODE ALIMENTOS DO ESTADO DE SP - SINCAESP

Edital de Convocação para Assembleia Geral ExtraordináriaConvocamos nos termos do estatuto vigente, os permissionários especificamente do varejão de sábadoe domingo do Pavilhão MLP para deliberação sobre: “Discussão e Deliberação sobre a reforma doPavilhão MLP/Mudança do local até findar a reforma”, em caráter excepcional e urgente, a se realizarem sua sede, a Av. Dr. Gastão Vidigal, 1.946, EDSED II Salas 17 a 22 – CEAGESP, V. Leopoldina – SãoPaulo-SP, no próximo dia 14/03/2012, em primeira convocação para “PERMISSIONÁRIOS DOVAREJÃO DE SÁBADO E DOMINGO do Pavilhão MLP”, às 11:00 h, com maioria absoluta dospermissionários e segunda, às 11:30 h, para permissionários presentes.

São Paulo, 08 de Março de 2012.Celso Tadashi Ichigi - Diretor Vice-Presidente

Requerente: Texquim Produtos Químicos Ltda. Requerido: Giuseppe Antonio Pingaro ME. Rua da Bolsa, 19-A – Vila Bancária - 2ª Vara de Falências.

Requerente: Netplus Teleinformática Ltda. Requerido: Eletro Rio Ltda. Avenida

Itaquera, 2.555 – Sala 01 – Jardim Itaquera - 1ª Vara de Falências.

Requerente: Kenia Indústrias Têxteis Ltda. Requerido: Jae Hyun Kim. Rua Silva

Pinto, 199 - 7° Andar Sala 75 – Bom Retiro - 2ª Vara de Falências

Requerente: Banco Safra S/A. Requerido: JBM Confecção de Produtos Infantis Comércio, Importação e Exportação Ltda. Rua Doutor Virgilio do Nascimento,

65 – Brás - 2ª Vara de Falências.

Requerente: Banco Safra S/A. Requerido: MS Produtos de Confeitaria, Importa-ção e Exportação Ltda. Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, 3.350 – Tucuruvi

- 1ª Vara de Falências.

Requerente: Banco Safra S/A. Requerido: JWA Modas Ltda. Rua Mendes Junior,

253 – Brás - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 08 de março de 2012, na Comarca da Capital, os se-

guintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

A economia da eurozona se contrairá neste ano em média 0,1%,ante ao desempenho médio de 0,3% estimado em dezembro.economia

Europa projetainflação de 2,4%

OBanco Central Eu-ropeu (BCE) nãoconseguirá cum-prir sua meta de

inflação neste ano, disse o pre-sidente da autoridade mone-tária, Mario Draghi, duranteentrevista à imprensa realiza-da ontem, após a instituiçãomanter a taxa de juros inalte-rada em 1% ao ano, em linhacom as expectativas.

O presidente do BCE infor-mou que os preços de energiamais altos que o esperado,junto com os aumentos de vá-rios preços administrados pe-lo Estado, significam que "ainflação deverá ficar acima de2% em 2012, com os riscos dealta prevalecendo".

De acordo com declaraçõesde Draghi, a previsão centralda inflação para 2012 é agorade 2,4%, acima dos 2% projeta-dos três meses atrás. No comu-nicado que introduz a entre-vista do presidente do BancoCentral Europeu, a instituiçãoespecifica que a projeção para

o índice de preços harmoniza-do para a União Europeia(HICP) é de um intervalo entre2,1% e 2,7%, em 2012, e de entre0,9% e 2,3%, em 2013.

As projeções ficaram leve-mente acima das previsões fei-tas no mês de dezembro peloEurosystem, que inclui o BCE eos bancos centrais nacionaisdos países da zona do euro.

Draghi declarou, contudo,que "a perspectiva econômicaainda está sujeita a riscos dequeda", principalmente pro-vocados pela tensão renovadanos mercados financeiros esuas repercussões na econo-mia real. Ele também mencio-nou o risco dos preços dascommodities mais altos.

PIB – O comunicado do BCEmostra uma previsão do de-sempenho anual do ProdutoInterno Bruto (PIB) da zona doeuro. O presidente do BCE,Mario Draghi, declarou que aeconomia da eurozona se con-trairá neste ano em média 0,1%(entre -0,5% e 0,3%), ante o de-

sempenho médio de 0,3% esti-mado em dezembro.

Para 2013, o BCE prevê cres-cimento médio de 1,1%, osci-lando entre zero e 2,2%, o querepresenta uma pequena revi-são para baixo em relação ao1,3% previsto em dezembro(entre 0,3% e 2,3%). (Agências)

Mario Draghi,presidente do BCE,declarou que "aperspectivaeconômica aindaestá sujeita ariscos de queda".

Alex Domanski/Reuters

Page 44: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 201244 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O Brasil, com a Copa do Mundo e a Olimpíada,será o cenário das grandes inovações.economia

SOPHIA e o sabonete

FEBRE DE SMARTS

Envie informações paraessa coluna para o e-mail:

c arlosfranco@revistapublicitta. com.br

ESTRELA oferece perfume

MODELOS com medidas reais

BORBULHANTE

G race Kelly de atriz virouprincesa. Bela, a atriz

preferida de Alfred Hitchockestampou diversas campanhaspublicitárias antes de reinar noPrincipado de Mônaco. Entreas campanhas, a dachampanhe Taittinger onde ascurvas sensuais do corporetratam uma mulherborbulhante. Campanha quecertamente hoje seria criticadapor mulheres que veriam noreclame que era dependuradoem bares e restaurantes o usoda imagem como objeto.

OLHOS VIOLETA

Nenhuma atriz seduziu tanto apenas com o olhar comoLiz Taylor. Seus olhos violetas, aos quais emprestou

para grandes filmes, como Cleópatra, a cada reapresentaçãocinematográfica reacendem a paixão de muitos, pelo cinema epela mulher. E são esses olhos a chave do sucesso do perfume

"Violet Eyes", cujas vendas continuam em alta, mesmo depois daatriz se tornar definitivamente uma estrela, em outra dimensão.

LUX PARA ELAS

UMA PRINCESA no anúncio

Osabonete Lux, nas décadas de 1950 a 1980, buscouestrelas em todo o mundo para protagonizar suas

campanhas publicitárias e se valer, globalmente, quando apublicidade ainda não pensava em unificação de linguagem,mas a Unilever se tornava uma grande multinacional, o seuslogan: "o preferido de nove entre dez estrelas do cinema".Claro que entre as estrelas não poderia faltar Sophia Loren.Todas essas campanhas glamourosas destacadas pela coluna,perderam, no entanto, espaço para as mais politicamentecorretas como a de Dove. É que os tempos são outros. Ficam osregistros e a homenagem a elas que são locomotivas do varejo.

O APARELHO mais cobiçado é o da Apple, o iPhone.

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A febre dos smartphones, os aparelhoscelulares que permitem navegaçãopela internet, se espalhou pelo mun-

do. Pesquisa do Ibope Inteligência, em parceriacom a Worldwide Independent Network of Mar-ket Research (WIN), revela que 32% dos consu-midores mundiais têm a intenção de comprarum smartphone neste ano, enquanto 24% pre-tendem comprar um celular comum.

A Apple, é claro, é dona do aparelho mais co-biçado, o iPhone, com 38% das intenções decompra, mais que o dobro da preferência pelasegunda colocada, a Samsung, com 15%. Tam-bém foram citadas Nokia (8%), RIM/Blackberry(7%), HTC (6%) e LG (3%).

No último ano, a posse de smartphones qua-se dobrou, passando de 19% em 2010 para 35%em 2011. Já os celulares não consideradossmartphones apresentaram uma pequena que-da na posse. Em 2011, cerca de 80% da popula-ção mundial possuía esse aparelho, contra 86%em 2010. No Brasil, apenas 10% dos que pos-suem celular têm um smartphone.

É esse rico mercado brasileiro o alvo dos gran-des fabricantes, o drama é que, mesmo produ-zindo o iPhone aqui, o produto da Apple aindacusta, ao consumidor, uma fortuna, e as opera-doras reduziram as regalias especialmente para80% da base de consumidores no País, constituí-da por usuários de linhas pré-pagas. É, portanto,justamente os consumidores pós-pagos a maio-ria dos 10% de brasileiros portadores de smart-phones. O varejo, especialmente os grandescentros de compras, bares, hotéis e restaurantes,está dando uma contribuição importante para

essa onda, ofertando acesso Wi-fi, sem fio, à in-ternet, assim como o crescimento das redes so-ciais, com as pessoas cada vez mais conectadas.

O mercado publicitário surfa nessa onda e co-meça a estudar modelos como o inglês, da Vo-dafone, que reduz do custo da tarifa do consu-midor aquilo que ele aceita receber como publi-cidade e com as inovações dos smartphonesnão são poucas as novidades ao consumidor.Além dos famosos games, clips musicais, algu-mas grandes empresas americanas estudamoferta de catálogo, mercado ainda pouco ouquase nada explorado no Brasil.

O País, que vai receber a Copa 2014 e as Olim-píadas 2016, será o palco central dessas inova-ções. Grandes patrocinadores já começam a es-tudar inclusive oferta em tempo real, criandouma relação de grandes marcas com esses con-sumidores. Redes sociais como o Facebook jácomeçam a testar mecanismos, com o consumi-dor permitindo o acesso a seus dados, e com issoa base de dados dos amigos desse consumidorpassa a visualizar amigos curtindo marcas – emtroca ofertam algum mimo digital, em algunscasos reais, como descontos na compra e cu-pons. Os smartphones quebram distância e tu-do vai ficando realmente redondo. Uma febrepara a qual não se tem disponível no mercadonenhum analgésico que não seja o isolamento.

MULHERES

As mulheres sempre foram a alma da publicidade.Seduzem e, ao mesmo tempo, são

consumidoras. Uma das maiores inovações empublicidade ficou por conta de Dove, da Unilever, aousar mulheres reais nas suas campanhas. Faturouprêmios e conquistou a simpatia delas. E, napublicidade, não só no 8 de março, é sempre dia damulher como nos exemplos desta página, ainda queresgatados do fundo do baú publicitário.

Peixe Urbanocompra Groupalia echega a mais países

O site de compras coletivas passou a ter,com a aquisição, 20 milhões de usuários.

Osite de compras co-letivas Peixe Urba-no anunciou on-tem a compra das

operações do rival Groupaliaem seis países: Brasil, Argenti-na, México, Chile, Colômbia ePeru. Nesses dois últimos mer-cados, o Peixe Urbano aindanão atuava. O valor do negócionão foi revelado.

Com a aquisição, o site pas-sa dos atuais 16 milhões deusuários cadastrados paramais de 20 milhões. Por en-quanto as marcas serão man-tidas, mas tudo deverá migrarpara "Pez Urbano", o nomeem espanhol.

As negociações entre os doissites começaram na virada doano, segundo Julio Vasconcel-los, cofundador e presidentedo Peixe Urbano. Segundo ele,o site brasileiro não estava embusca de aquisições, mas, emconversas informais, foi pro-curado pelo grupo espanhol,que estava interessado em fo-car suas operações na Europa,deixando a América Latina.

Estratégia – "A gente não es-tava com uma estratégia deaquisição. Apareceram opor-tunidades interessantes que seencaixavam com o nosso obje-tivo e a gente aproveitou. Anossa estratégia de crescimen-to é muito mais ficar sempreatento ao mercado, empresasnovas, ou empresas como oGroupalia, que estejam, tal-vez, querendo sair do mercadoe podem ser uma oportunida-de para a gente. Avaliamos ca-so a caso", disse Vasconcellos.

O Peixe Urbano inaugurouo negócio de compras coleti-vas no Brasil em março de2010, reunindo três amigos

empreendedores – EmersonAndrade, Alex Tabor e o pró-prio Vasconcellos. Desde en-tão, diversos competidoresforam atraídos para o setor. Aempresa estima que, no anopassado, mais de 2 mil chega-ram a atuar no mercado, nú-mero que pode estar em cercade 1 mil atualmente.

"No começo, muitos acha-ram que era um mercado fácilde se aventurar e acabaram fe-chando as portas. Hoje, o mer-cado brasileiro tem forte pesoem duas empresas", diz Vas-concellos, ao falar do principalconcorrente, o Groupon.

Atualmente, o setor de com-pras coletivas anda movimen-tado. Os pequenos negóciosnão têm sobrevivido à compe-tição com os grandes e há umaonda de aquisições. No iníciode 2012, o Peixe Urbano anun-ciou a terceira rodada de inves-timentos, liderada pela Mor-gan Stanley Investment Mana-gement e pela T. Rowe PriceAssociates. "Parte dos recursosserá usada para expansão naAmérica Latina e parte paraserviços complementares aonegócio principal", diz.

A compra do Groupalia é asegunda aquisição neste ano.Em fevereiro, a empresa com-prou o site de reservas em res-taurantes e outros estabeleci-mentos Zuppa. O objetivo é fa-zer com que o consumidorconsiga já agendar o serviço lo-go após comprar um cupom.Em 2011, o Groupalia já haviacomprado o site brasileiroOferta X. "Estamos abertos anovos negócios, mas no mo-mento não temos plano paranenhuma aquisição específi-ca", afirma Vasconcellos. (AE)

Gol condenada por almoço de Natal

Blue Tree assume complexoAirport em Congonhas

Divulgação

Empresária Chieko Aoki diz quemercado está aquecido

Helvio Romero/AE

Voo cancelado teria prejudicado família

Arede hoteleira BlueTree assume em abrila operação do com-plexo hoteleiro Air-

port Hotels & Airport Suítes, noCampo Belo, em São Paulo,próximo ao Aeroporto de Con-gonhas. A companhia da em-presária Chieko Aoki venceu 13concorrentes e substituirá aAtlantica Hotels, que operava oempreendimento há dez anoscom a bandeira Quality.

O conjunto de edifícios de 22andares que somam 528 apar-tamentos passará a se chamarBlue Tree Premium Congonhase receberá investimentos narenovação das instalações queintegram o orçamento de R$56 milhões que a companhiapretende aplicar neste ano nasoutras 23 unidades da rede emtodo o País.

A conquista do novo empre-endimento reposiciona a pre-sença da rede em São Paulo de-pois da perda do Blue Tree Jar-dins para o grupo americanoWyndham, que converteu o

imóvel de 64 quartos da Ala-meda Santos para a bandeiraRamada em janeiro.

"Fizemos um reposiciona-mento do nosso portfólio. Es-tamos avaliando o que agregamais valor. Temos vocação praempreendimentos de peso euma carteira de clientes cor-porativos que cobra presençae espera muito de nós", disseChieko. Ela explicou que a che-gada ao Campo Belo é parte daestratégia da companhia defocar no segmento de luxo pa-ra executivos, que inclui os in-vestimentos na renovação detoda a rede. Segundo a empre-sária, a Blue Tree registrou umlucro de R$ 98,8 milhões em2011, alta de 20% em relação a2010. Ela espera uma elevaçãodo faturamento de R$ 255,5milhões em 2011 para R$ 320milhões em 2012.

V i t ri n e – Chieko vê a Copado Mundo e a Olimpíada comovitrines do turismo do Brasil,mas a Blue Tree segue no rastrodos hotéis de negócios. Lan-

çou este ano projetos emBarueri (Alphaville), So-rocaba (que recebe umafábrica da Toyota) e nopolo agrícola de Vali-nhos, que abrem as por-tas em 2014. O agrone-gócio levou a rede a RioVerde, em Goiás, ondeabre este ano.

Ao mesmo tempo, aBlue Tree defende a pre-sença em São Paulo, on-de já tinha 1,7 mil de seutotal de 4 mil quartos.Chieko não gostou nadade perder a unidade dos Jar-dins, mas diz que a disputa ca-da vez mais acirrada por imó-veis no aquecido setor hotelei-ro já está em sua rotina. "Quemtudo quer nada tem."

Para ela, São Paulo aindacomporta hotéis de luxo. OBlue Tree junto a Congonhasserá reposicionado em um pa-drão mais sofisticado paraatrair reuniões e executivosque temem o trânsito.

"É o terceiro maior hotel de

São Paulo, numa região atraen-te para eventos e com um mer-cado corporativo sem opções",diz a empresária.

Rafael Guaspari, vice-presi-dente de Desenvolvimento daAtlantica, lamentou a perda."Fizemos uma boa proposta,mas decidiram que era hora demudar. Os critérios não foramsó hoteleiros. Tínhamos amaior diária média. Renova-mos 11 contratos nos últimosseis meses." (AE)

OTribunal de Justiçade São Paulo conde-nou a companhia aé-rea Gol a indenizar

uma família que perdeu o almo-ço de Natal devido ao cancela-mento de um voo.

Segundo a decisão, a famíliaPereira Netto havia compradopassagens para viajar do Rio deJaneiro para Ribeirão Preto (313km de São Paulo), com conexãoem São Paulo, no dia 25 de de-zembro de 2004.

Como o voo de São Paulo paraRibeirão foi cancelado, a famíliateve de fazer o trajeto de ônibus enão conseguiu passar o almoço deNatal com outros familiares emFranca (400 km da capital paulis-

ta), conforme havia planejado."Havia uma expectativa de

confraternização que foi frustra-da", disse Eduardo Costa Berbel,advogado da família. Os valoresa serem pagos pela companhiaaérea são de R$ 4.160 por danosmorais e R$ 738,10 por danosmateriais.

Em seu recurso, a Gol alegouque avisou previamente seusclientes sobre o cancelamento dovoo e que não foi responsável pe-lo fato, que teria ocorrido devidoa problemas da malha aérea. Areportagem entrou em contatocom a assessoria de imprensa daGol, mas a empresa não haviarespondido até o início da tardede ontem. ( F o l h a p re s s )

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sexta-feira, 9 de março de 2012 45DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nº 408

DCARRO POR AÍ

Fotos: Divulgação

DCARRAPRESSADINHO

O compacto mais velozDa inércia aos 100 km/h em apenas 4,6

segundos. Assim é o Audi RS3 Sportback, queestá chegando ao Brasil custando R$ 299 mil.

Caro, mas uma delícia de andar.

Divulgação

Tem cara de "bravo". É mais doque parece ser. Acelerar este

compacto é um grande prazer.Nas curvas, transmite segurança

e nas arrancadas mostra suaforça. Apaixonante!

CHICOLELIS

Ogirar da chave de igni-ção já revela rugido in-suspeito. Debaixo da-quele capô tem uma fe-

ra que quer andar. E forte. Alavan-ca de câmbio no "D", o pé direitoencostando levemente no acelera-dor e a "besta" começa a se agitar.Os buracos e irregularidades dasruas são capazes de domá-la. En-tão, roncando baixo, ela segue emdireção à estrada, onde poderá,ainda que respeitando todos os li-mites, mostrar sua força.

Rodovia dos Imigrantes. Os 340cavalos de potência e seus 450 Nmde torque nos confundem. Pareceaté que os outros carros andam deré. Os 120 km/h regulamentares sãoalcançados em segundos, sem pre-cisar acionar o lado esportivo da fe-ra. E ela quer mais. Nem começou eo pé direito já alivia. Em alguns mo-mentos tem-se a impressão de que omotor vai se revoltar e levar o RS3aos seus 250 km/h, independenteda vontade do motorista, com seuturbo que gera 1,2 bar de pressão.Mas isto só pode acontecer nas belaspistas da Alemanha, sua terra natal,ou, aqui, numa pista fechada.

Aqui temos que andar na mesmavelocidade que os caminhões VUC,cujos motoristas estão cada vez maisabusados, fazendo manobras radi-cais nas estradas, trafegando sem-pre pela esquerda. Um absurdo!

São sete velocidades na trans-missão S tronic, de dupla embrea-gem, que evita trancos na mudan-ça das marchas. E a tração é perma-nente nas quatro rodas, o que ga-

rante segurança em curvas, juntocom todos os controles de traçãooferecidos no mercado, bem comoABS com EDB.

O EDB controla eletronicamentea estabilidade e oferece um modoSport, mas que pode ser desligadopor completo para você demons-trar sua habilidade ao volante.

Uma coisa curiosa no RS3 é quesuas rodas e pneus traseiros sãomais estreitos que os dianteiros,respectivamente com as medidas225/35 e 235/5. Segundo o enge-nheiro que fez a apresentação docarro, Lothar Werninghaus, istocausa um certo "frisson" no coman-do do carro. O automóvel tem umaaparência de "bravo" que agrada aquem reconhece um "puro-sangue"pelo ronco de seu motor e pelo ar-ranque. O curioso é que ao se olharo Audi RS3 pela traseira, tem-se asensação de que ele não vai conse-guir sobreviver aos inúmeros bura-cos e irregularidades dos nossos pi-sos. Ele tem a suspensão muito bai-xa e a todo instante parece que vaiperder o sistema de escape.

Qual o que, ele anda bem, semmaiores problemas e sem nenhu-ma faisquinha que denuncie que searraste no chão.

Na próxima semana, a BMW apresenta o novo Série1e a Mini, o seu roadster, ambos no Estado de São Paulo.A JAC escolheu Salvador (BA) para mostrar o sedan J5.

PARA AQUECER O MERCADO

Duas rodas ganha modelo renovado

Mário Tonocchi

A GT Comet 650R 2012 vempara o Brasil com novo

design e deve agitar o setorde motocicletas no

segmento dasmédias. Ela

custa menosque a

concorrência.

MÁRIO TONOCCHI

Àvenda no Brasil desde2006, a Kasinski GT Comet650R recebeu injeção ele-

trônica em 2009 e chega agora aomodelo 2012 com novo grafismoe alterações no desenho que res-saltam seu discreto estilo italianode design. A esportiva de médiacilindrada desembarca com pre-ços sugeridos de R$ 25,3 mil emuma cor e R$ 25,4 mil no modelo"dual tone".

Uma categoria que vê a brigaesquentar agora, pois a Kawasakiaguarda com sua Ninja 650R dedois cilindros paralelos por R$25,9 mil, na promoção.

A motorização da Comet R tal-vez precise de mais atenção dacoreana Hyosung – que produz omodelo importado pela Kasinski.Com dois cilindros em V a 90graus, comando duplo de cabe-çote, quatro válvulas por cilindro erefrigeração líquida, a moto temvibração característica desse tipo

de motor, mas muito intensa commarcha baixa e giro alto.

Ademais, o motor tem boa po-tência, respostas condizentescom a proposta e em rodovias, co-

mo a Bandeirantes. A motocicletasegue o ritmo de 120 Km/h tran-quila e confortávelmente mesmocom a ergonomia esportiva de pi-lotagem.

A capacidade do tanque é de17 litros e o consumo médio de 19km/l. A potência máxima chega a89,6 cv a 9.250 rpm e sua veloci-dade final é de 247 Km/h.

Na cidade, é ágil e dá paraacompanhar bem motoboys noscorredores. O encaixe do pilotono tanque é bom e mesmo os se-miguidões fixados na bengalanão cansam tanto. Uma ajuda sãoos ajustes de altura das pedaleirasdo condutor, o que oferece maisconforto. No ambiente urbano, omodelo esquenta bastante comoé comum em motos carenadas.

O quadro suficientemente rígi-do e as suspensões dianteira te-lescópica invertida e traseira combalança monoschoc,k com possi-bilidade de ajustes, também con-tribuem para uma pilotagem se-gura e respeita as característicasdo piloto.

Pas sa g ei ra - A garupa gostoudo banco com modelagem firme,mas com maciez suficiente paranão causar dores, e das alças desegurança bem posicionadas. Os

assentos do piloto e do passagei-ro ficaram mais altos e mais estrei-tos. Mesmo as pedaleiras altasque poderiam causar desconfor-to não chamaram a atenção dagarupa que não pediu para pararem uma viagem de 150 km.

O painel é de fácil leitura. Temconta-giros analógico, medidoresde velocidade e temperatura digi-tais. No modelo avaliado, compouco mais de mil quilômetrosrodados, o ponteiro do conta-gi-ros travou sempre que ultrapas-sou 11 mil rpm ou chegou ao limi-te de 13 mil rpm, quando o giro domotor corta automaticamente.

No pacote de mudanças, a tra-seira foi remodelada. Também fo-ram redesenhadas as carenagenslaterais e a alça do carona. A lan-terna traseira recebeu LEDs e es-capamento agora é em aço inoxanodizado pintado de preto.

HAT C H B A C K PREMIUM

AVolvo apresentou o compactoPremium V40 no Salão Interna-

cional de Genebra, na última terça-feira. O hatchback conta com cincomotorizações a gasolina, duas delascom 180 cv, e outras com 150, 213 ou

254 cv de potência, ou ainda compropulsores abastecidos com diesel:com 115, 150 ou 177 cavalos. A mar-ca não divulgou informações sobrequal motorização ou quando o mo-delo virá para o Brasil.

SALÃO AO AUTOMÓVEL:INGRESSOS À VENDA

Você já pode comprar ingressos para o Salãodo Automóvel 2012, que acontecerá em São

Paulo entre 24 de outubro e 4 de novembro, no Parque deExposições do Anhembi, na marginal do Tietê. A comprapode ser feita pelo site w w w. i n g re s s o ra p i d o. co m . b r , e os

preços vão de R$ 20 a R$ 40, para meia entrada e entradanormal, respectivamente, valendo só para o primeiro dia.Também haverá venda em mais 70 pontos em 11 Estados,

listados no link "Pontos de Venda", na parte inferior dowebsite. Promovido pela Reed Exhibitions Alcantara

Machado, o Salão deverá atrair um público superior a 700 milpessoas, segundo a SPTuris. O evento, que antecipa a última

etapa da F-1 (no dia 25 de novembro), é o que maismovimenta o turismo de negócios na Capital.

2013 JÁ CHEGOU

ANissan do Brasil já está lançan-do sua linha 2013 do monovo-

lume Livina. O modelo ganhou umanova grade dianteira e uma maiorgama de itens de série, mas a prin-cipal novidade foi a chegada da no-

va versão 1.8 S com transmissão au-tomática que custará R$ 49.990. Ospreços do Livina 2013, com motori-zações 1.6 e 1.8 litro, começam emR$ 44.990, na versão de entrada, evão até R$ 54.090, na top de linha.

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sexta-feira, 9 de março de 201246 DIÁRIO DO COMÉRCIO

turismo

O paraíso chamadoTr a n c o s o

Praias lindas, um vilarejo simples e histórico e uma coleção de pousadas e res t a u ra n t e scharmosos. Bem-vindo a um dos destinos mais cobiçados do País.

Fotos: Antonella Salem

Índia da tribo pataxó(acima) caminha naareia vendendo seuartesanato. À dir., a

Igreja de São JoãoBatista, as casinhas

coloridas doQuadrado, o bar depraia do Uxua Casa

Hotel e o rio que dividea Praia dos Nativos e

a dos Coqueiros.

Quarto deuma das dezcasas do UxuaCasa Hotel ,projetadopelo designerholandêsWilbert Dasemcolaboraçãocom artesãoslocais.

Mariana Missiaggia

Se você é amante desossego, mar e brisa,Tr a n c o s o é a s u apraia. Ao contrário da

maior parte dos dest inosbaianos, que garante muitabadalação, este encanta pornos permitir vivenciar o coti-diano simples de um povoque usufrui do bom e do me-l h o r s e m o s t e n t a ç ã o e mpraias maravilhosas borda-das por coqueirais e mangue-zais. E embora circule por ali ojet set internacional, impera aatmosfera despojada e des-p re t e n s i o s a .

A 40 minutos de Porto Segu-ro, Trancoso oferece rústica echarmosa infra-estrutura e umcardápio farto em belezas na-turais para salgar o corpo e fin-car o pé na areia. O burburinhoacontece na bela Praia dos Na-tivos, que é praticamente umprolongamento da Praia dosCoqueiros, separadas apenaspor um rio, onde se concentra amaior movimentação de turis-tas, que têm a opção de conhe-cer a região alugando um cava-lo. Famosa por suas piscinasnaturais, a Ponta de Itaquena éuma boa opção para famíliascom crianças.

Mas se a intenção for apre-ciar o silêncio da natureza, semabrir mão de um bom banho demar, vale a pena caminhar des-preocupado pela areia até ele-ger um pedaço quase deserto,como a Praia de Itapororoca.Praticamente inabitada, nãotem barracas, nem restauran-tes e não se veem as casas er-

guidas ali, mata adentro. En-contrar uma sombra é missãodifícil, por isso o protetor solartorna-se indispensável.

Mesmo que você esteja en-cantado com as belezas natu-rais de Trancoso e não queirasair de lá, vale a pena conhe-cer suas vizinhas. É possívelse surpreender com o passeioaté a Praia de Caraíva ou àPraia do Espelho. Alugue umcarro ou contrate um transfercom o receptivo local e prepa-re-se para sacolejar numa es-trada de terra. Saindo de Tran-coso são quase 30 km até o Es-pelho, verdadeiro paraísoque compensa cada buracoencontrado no caminho. Che-gando lá é só escolher entreuma das camas de palha comalmofada de chita e apreciar avista preciosa que é um convi-te ao descanso à beira mar.

O Quadrado – Depois decurtir sol e praia é hora de co-nhecer o Quadrado de Tranco-so , tão famoso quanto aspraias. Lá é possível comprarpeças de artesanato local, visi-tar a igreja secular de São JoãoBatista, assistir a ensaios de ca-poeira, visualizar os quilôme-tros de praias transparentes nomirante atrás da igreja e atémesmo degustar o típico aca-rajé. Foi uma antiga aldeia je-suítica denominada São JoãoBatista dos Índios que deu lu-gar ao Quadrado e embora sejaassim chamado, o espaço tem oformato retangular. Na época,o povoamento de jesuítas seconcentrou nas imediações daigreja formando uma espéciede vila, e que hoje sobrevive daatividade turística.

Ao entardecer, a iluminaçãodo Quadrado fica por conta de

velas que criam um clima má-gico emoldurado pelas casi-nhas coloridas, abrigandopousadas, lojas e charmososrestaurantes. Simples e sabo-rosa, a gastronomia local é ofe-recida por uma variedade derestaurantes, que servem dahonesta culinária caseira baia-na à sofisticação da cozinhacontemporânea brasileira.Outra atração gastronômicalocal é o sorvete artesanal. Cu-puaçu, cajá, capim-santo, gra-viola e tapioca despertam a cu-riosidade de qualquer turista,principalmente, os estrangei-ros, que saem seduzidos pelossabores tropicais que só o Nor-deste brasileiro pode oferecer.Se ainda sobrar disposição pa-ra conhecer a vida noturna, oendereço certo é o bar de forróSão Brás, que durante o verãotem no pequeno palco grandesestrelas como Elba Ramalho eVanessa Da Matta.

MÚSICA ERUDITASOBRE FALÉSIAS

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Passada a folia deCarnaval, a músicaganhará um novo tom

em Trancoso no primeirofestival de música erudita doBrasil, entre os dias 17 e 24deste mês. O projeto Músicaem Trancoso (MeT, www.musicaemtrancoso.org.br) –idealizado por SabineLovatelli, do MozarteumBrasileiro, os empresáriosCarlos Eduardo Bittencourt eReinold Geiger e o arquitetoFrançois Valentiny - levarápara as falésias baianas umasérie de concertos quereunirá a Orquestra Juvenilda Bahia e dez renomadossolistas internacionais.

A atuação desses artistas,porém, não se limitará aospalcos. Eles comandarão

aulas básicas de música paraalunos de escolas públicasda região e ministrarãocursos de aperfeiçoamentoem violino, viola, flauta,violoncelo, clarinete,percussão, trompa e fagotepara estudantes de música.

O espaço, arquitetadoespecialmente para o MeT,acomoda 600 pessoas emum anfiteatro a céu aberto,com acústica natural. Oevento cultural concebeuum novo ponto atrativopara turistas, uma fontegeradora ded e s e nvo l v i m e ntoeconômico para a região,instrumento decrescimento pessoal e dedesenvolvimento einserção social. (MM)

RAIO XCOMO CHEGARSaindo de São Paulo, a G ol (www.voegol.com.br) tem voos diretos para PortoSeguro a partir de R$ 769,90, ida-e-volta. A TA M (www.tam.com.br) oferece pacotescom passagem e hospedagem a partir de R$ 869,18. Partindo de Viracopos, pelaAzul (www.voeazul.com.br), a partir de R$ 350, cada trecho. Os táxis no aeroportofazem o traslado por R$ 150 até Trancoso.

ONDE DORMIRUxua Casa Hotel: Quadrado Histórico, s/nº, tel. (73) 3668-2277, www.uxua.com.Dez casas temáticas – projetadas pelo designer holandês Wilbert Das emcolaboração com artesãos locais. Diárias a partir de R$ 790 o casal.Pousada Campestre: Rua do Bosque, s/nº, tel. (73) 3668-1022,www.pousadacampetre.com. Confortável – e bem mais econômica, fica próxima docentro e da praia. Diárias a partir de R$ 250 o casal, com café da manhã.

Capim Santo: Quadrado Histórico, s/nº,tel. (73) 3668-1122, www.capimsanto.com.br. Um charme,fica a poucos passos do Quadrado, tem piscina e abriga um dos melhoresrestaurantes locais. A partir de R$ 205 por casal, com café.

ONDE COMERCapim Santo: Quadrado Histórico, tel. (73) 3668-1122. Tem um menu variado depeixes e saladas. Destaque para o prato de camarão com curry e capim-santo.Restaurante da Silvana: Quadrado Histórico, tel. (73) 3668-1049. Serve comsimplicidade a típica comida caseira baiana.Una Bistrô: Rua Carlos Alberto Parracho,66. Além da diversidade em acarajés, contacom um rico cardápio de risotos.Gelateria do Beco: Rua do Beco, 48, Quadrado, tel. (73) 3668-1122. Serve 15sabores de sorvetes artesanais bem caprichados.

BAIXA ESTAÇÃOEvento Música em

Trancoso promete agitaro destino neste mês.

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sexta-feira, 9 de março de 2012 47DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

Ben Jor, a bossado improviso.

É tão insensato esperargrandes novidades deum s h ow de Jorge Ben

Jor quanto de João Gilberto. Otexto de divulgação daapresentação que Jorge faznesta sexta (9), no Via Funchal,não deixa dúvidas de que estaserá semelhante a muitasanteriores. "Jorge Ben Jor,acompanhado da excelentebanda do Zé Pretinho,comandará um festival desucessos, transformando aplateia num grande coral". Oassunto, enfim, será não o queele tem feito nos últimosmeses, mas nas últimasdécadas, com umrepertório que,o bv i a m e nte,prioriza hits co m oMas que Nada, OTelefone TocouNova m e n te , Fi l h oMara vilha, Pa í sTro p i ca l , Za z u e i rae Chove Chuva. Adiferença entre osshow s de Jorge ede João é que,enquanto, nosegundo, a plateiafixa atenção nosp equenosdetalhesestudados pararefazer a mesma coisa, noprimeiro, o interesse são asalterações que inevitavelmentenascem por improviso.

A comparação de tiposartísticos distantes como JorgeBen Jor e João Gilberto não éabusiva. Apesar de Jorge ser oextremo da espontaneidade eJoão manter uma relaçãocerebral com a música, os doisse tornaram grandes modelosda criação musical no Brasil. Aconsagração de João é antiga,data da época da bossa-nova,

ao passo que a de Jorge veiocrescendo aos poucos,sobretudo a partir dotropicalismo, com a idolatria deCaetano Veloso. "O artistaJorge Ben Jor é o homem quehabita o país utópico trans-histórico que temos o dever deconstruir e que vive em nós",escreveu certa vez o baiano,bem ao seu estilo. Maisrecentemente, foi o compositore semioticista Luiz Tatit quemse destacou na defesa dacentralidade de Jorge,considerando-o "a forçamáxima da composição que fazda fala coloquial um produto

Zezé Macedo, uma atriz camicase.

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Betty Gofman interpreta Zezé Macedo (esq.).

Azul da cor do marAndré Domingues

O sucesso da temporada ca-rioca do musical Tim Maiaratificou o que prenuncia-

va a boa vendagem da biografia Va l eTudo - o Som e a Fúria de Tim Maia, deNelson Motta: a vida de SebastiãoRodrigues "Tim" Maia (foto) é umaexcelente história. Tanto que, nessaesteira, ainda está para ser rodadoum filme longa-metragem, com di-reção Mauro Lima. O personagemsaboroso que se entrevê nos êxitosradiantes e nas tristezas profundasde Tim Maia, porém, não deve ofus-car a música que ele deixou. Tim foinão só um brilhante cantor e com-positor, mas também um artista derara sofisticação conceitual em suaprodução. Basta repassar sua obrapara notar as bases sólidas e os voosousados que deixou.

Um equívoco comum na avalia-ção da música de Tim Maia é tomá-locomo o introdutor da black music noBrasil. Por um lado, Roberto Carlos,Wilson Simonal e outros artistas p opjá estavam em contato com o so u lamericano em 1968, quando Tim co-meçou a se profissionalizar (depoisde uma breve e alucinada passagem

pelos EUA, onde se envolveu com aefervescente cultura marginal dosbairros negros, além de drogas e pe-quenos delitos). Sua intervenção foimuito além disso. Ele se empenhouem formar uma black music brasilei -ra, original e tropicalista, na combina-

tonando o potencial explosivo damescla em Coroné Antônio Bento,C ristina, Padre Cícero, Primavera (VaiCh u va ) , Azul da Cor do Mar e Eu AmoVo cê, entre outras ótimas canções.

Outro desvio frequente da crítica éexaltar o vozeirão de Tim Maia e es-

Basta comparar Tim com seusobrinho Ed Motta, de caracte-rísticas vocais bastante pareci-das, para se notar o quanto foimais econômico em ornamenta-ções virtuosísticas e, consequen-temente, mais comprometido como sentido global das canções.

A ampla compreensão de TimMaia sobre o próprio trabalho, aliás,pode ser medida por uma célebrecrítica feita ao início de carreira domesmo Ed Motta, quando disse queo jovem precisava evoluir e apren-der a fazer música romântica. Não setratava, aí, de reprimir o gosto do so-brinho por músicas dançantes - coi-sa que ele próprio cultivava muito -,mas de, simplesmente, notar a ne-cessidade de atender à enorme de-manda do público por temas pas-sionais. Tim Maia, enfim, costumavacolocar o resultado acima das pre-tensões pessoais, e estava aí um dosseus grandes segredos. Não por aca-so, além de se tornar famoso commúsicas dançantes, colheu enormeêxito em viagens sentimentais, co-mo Me Dê Motivo, Dia de Domingo,Vo cê e Paixão Antiga.

O jornalista e produtor musi-cal Nelson Motta manteve,por quase 30 anos, uma

amizade intensa com o cantor cario-ca Tim Maia, o maior nome da soulmusic nacional. Os dois se conhece-ram em 1969, quando Motta apre-sentou Tim a outro gigante da mú-sica brasileira, Elis Regina. Deste en-contro entre os dois vozeirões, nas-ceria a antológica These Are theS ongs, lançada em disco de Elis. Aconvivência de Motta com o cantorse estenderia até 1997, quando TimMaia, com 55 anos e pesando quase150 quilos, morreu de infecção ge-neralizada. Com paixão, apuro jor-nalístico e uma pesquisa hercúlea,Nelson Motta transportou seu co-nhecimento sobre o cantor no livroVale Tudo - O Som e a Fúria de TimMaia, de 2007, que serviu de basepara o espetáculo Tim Maia - Vale Tu-do, o M u s i ca l , que entra em cartaznesta sexta (9) no Teatro ProcópioFerreira, após uma concorrida tem-porada carioca que atraiu mais decem mil espectadores.

Escrito pelo próprio Nelson Mot-ta com auxílio do diretor João Fon-seca, o musical se apoia em uma nar-rativa temática e cronológica paramostrar a vida do cantor nascido no

bairro carioca da Tijuca. Surgem emcena as principais fases musicais e asturbulências na trajetória de Tim,como sua partida para os EUA em1959, de onde seria deportado apósuma acusação de roubo de carro eporte de droga, o retorno ao Brasil, ocontato com Roberto e Erasmo, Elise Jorge Ben Jor, a gravação do pri-meiro disco e o imenso sucesso nocomando da banda Vitória Régia.

Todo o empenho de Motta e JoãoFonseca correria o risco de cair no va-zio se à frente do elenco não estivesseTiago Abravanel, um jovem ator de 24

anos que no palco reencarna TimMaia em toda sua opulência física, vo-cal e de personalidade. Neto do apre-sentador Silvio Santos, Tiago já haviaatuado em sete musicais em São Pau-lo - mas em nenhum deles seu excep-cional talento havia florescido comoagora. "Tim Maia trazia influência dosoul americano, mas eu tinha que in-terpretar um artista brasileiro, não umamericano, e isso teve muito reflexono meu trabalho vocal", diz o jovem."Meu desafio foi grande porque nãovivi a época do Tim Maia. Quando elemorreu, eu tinha 11 anos".

A maior parte do espetáculo dequase três horas de duração se pas-sa em dois ambientes - o palco e osestúdios de gravação. Há 14 trocasde cenários, uma para cada blocoem que a vida de Tim foi dividida. Ainfância pobre no bairro da Tijuca,por exemplo, é mostrada em meio avarais de roupa e objetos de praia,enquanto que semáforos e lambre-tas decoram as cenas da primeirabanda. A pesquisa musical leva paraa cena os principais sucessos de Tim,como Vale Tudo, Do Leme ao Pontal,Azul da Cor do Mar, Prima vera e G os-tava Tanto de Você.

Apesar de todo barulho que secriou em torno deste musical, SilvioSantos ainda não viu a performancedo neto. "Meu avô não viu a peça enão tivemos a oportunidade deconversar sobre isso", desconversao ator. "Difícil mesmo foi fazer o es-petáculo quando a Fernanda Mon-tenegro, a Ivete Sangalo e a Xuxa es-tavam na plateia".

Tim Maia - Vale Tudo, oMusic al. Sexta (9). TeatroProcópio Ferreira. Rua Augusta,2823. Tel.: 3083-4475. Quinta esábado. 21h. Sext6a. 21h30.Domingo. 18h. R$ 50 a R$ 120.

Três horas no palco. Com Tim Maia.Estreia em SP biografia do maior cantor soul do Brasil.

O ator Tiago Abravanel seguracom talento os 180 minutos do musical.

Sérgio Roveri

Poucas atrizes brasileiras fo-ram tão reféns de um tipocomo Zezé Macedo. O rosto

miúdo, a voz estridente e a econo-mia de atributos físicos num corpode um metro e meio fizeram dela aatriz ideal para encarnar persona-gens desglamurizadas e de apelopopular. Poucas atrizes brasileiras,por outro lado, souberam tirar tantoproveito disso e construir uma car-reira tão versátil e longeva: 108 fil-mes (um recorde no cinema nacio-nal), quatro livros de poemas publi-cados entre 1954 e 1997 e dezenasde participações em novelas e pro-gramas humorísticos da Rede Glo-

bo, com destaque para a E scolinhado Professor Raimundo, onde criou apersonagem Dona Bela e seu ines-quecível bordão "Só pensa naqui-lo". Da trajetória desta atriz, camica-se no cinema e na tevê e profunda-mente reservada e melancólica navida real, se ocupa o espetáculo AVingança do Espelho: a História deZezé Macedo, que entra em cartaznesta sexta (9) no Teatro Vivo. Longedos palcos há quase seis anos, a atrizBetty Gofman dá vida a Zezé no es-petáculo escrito por Flávio Marinhoe dirigido por Amir Haddad.

A peça faz parte de um projetomais amplo, a Trilogia do Riso, que

pretende resgatar no palco a vida deatrizes que fizeram carreira nas comé-dias e nas chanchadas. As próximasda fila são Consuelo Leandro e SôniaMamed. O produtor carioca EduardoBarata afirma que decidiu criar esteprojeto após constatar que, à exceçãode Dercy Gonçalves, não havia livrosou espetáculos baseados nas outrasgrandes atrizes cômicas brasileiras.

A Vingança do Espelho não pre-tende ser uma biografia no sentidomais tradicional da atriz nascida em1916 e morta em 1999, aos 83 anos.Cheia de idas e vindas no tempo, apeça mostra um grupo de teatropesquisando a vida de Zezé Macedo

com o objetivo de encenar uma pe-ça sobre ela. Desta pesquisa emer-gem episódios pouco conhecidosda vida da atriz antes da fama, co-mo a perda do único filho, o traba-lho em pensões no Rio de Janeiro eos anos em que foi secretária dodramaturgo Dias Gomes. (SR)

A Vingança do Espelho: AHistória de Zezé Macedo.

Sexta (9). Teatro Vivo. Avenida

Doutor Chucri Zaidan, 860.

Tel.: 7420-1520. Sexta. 21h30.

Sábado. 21h. Domingo. 19h.

R$ 40 a R$ 50.

ção do que ouviu nos subúrbios no-vaiorquinos com temas nacionais eritmos como o baião e o samba. Seuprimeiro e melhor disco, Tim Maia(1970), é exemplar nesse sentido, de-

quecer o que o cantor fazia com ele.Sem dúvida alguma, sua voz tinhapotência, timbre, afinação e alcancemuito especiais, mas poucas vezesfoi motivo de mero exibicionismo.

estético". São elogios de muitopeso. Aliás, verdadeirosconvites a uma postura públicacomo a que convém ter diantede um João Gilberto: se não deadmiração, de respeitoincondicional. (AD)

Jorge Ben Jor.

Via Funchal. Rua Funchal,

65. Vila Olímpia.

Tel.: 3846.2300.

Sexta (9). 22h.

R$ 70 a R$ 130.

Caio Gallucci/Divulgação

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sexta-feira, 9 de março de 201248 DIÁRIO DO COMÉRCIO

dculturaENVOLVENTES, DE BELEZA ESPETACULAR, TALENTO ÍMPAR, AS MULHERES DO CINEMA CONTEMPORÂNEO ALÇAM VOOS MAIS ALTOS. MERYL STREEP

SE DESTACA ENTRE AS PREMIADAS COM O OSCAR. ANGELINA JOLIE E MADONNA TOMARAM AS RÉDEAS DAS CÂMERAS E DIRIGEM SEUS PRÓPRIOS FILMES. W. E. ,

DIRIGIDO PELA POP STAR, ENTRA EM CARTAZ NESTA SEXTA. O FILME DE JOLIE, SOBRE A GUERRA NA BÓSNIA, VEM MAIS TARDE. E GRETA GARBO, INESQUECÍVEL.

Madonna, quem diria, fezum filme terno, comcomeço, meio e fim, sem

maluquices. Exagerada, midiática,a mais famosa estrela viva damúsica pop (havia Michael Jacksonnessa categoria...) dirigiu seusegundo longa-metragem: W.E. - ORomance do Século, que cheganesta sexta (9) aos cinemasbrasileiros. Você nunca ouviu falardo primeiro filme? Tudo bem. Amaioria as pessoas também não.Foi Filth and Wisdom (Sujeira eSabedoria), que passoudespercebido nos Estados Unidos.E nem chegou por aqui. Já W. E. te minegáveis qualidadescinemato gráfic as.

A base da trama é a história deWallis Simpson (Andrea

Riseborough), mulher por quem orei Edward VIII (James D'Arcy), daInglaterra, abdicaria do trono emfavor do irmão Bertie – cujatrajetória é contada em O Discursodo Rei, vencedor do Oscar deMelhor Filme no ano passado, quetambém deu o prêmio de atuaçãopara Colin Firth, brilhante narepresentação do monarca gagoque luta contra o problema de falapara ser capaz de executar ospronunciamentos oficiaisexigidos pelo cargo.

O roteiro esperto – escrito pelaprópria diretora em colaboraçãocom Alek Keshishian – inclui umaamericana dos tempos atuais,Wally Winthrop (Abbie Cornish)obcecada pela saga de Wallis. Oano é 1998. A moça vive em Nova

York e, quando é aberta umaexposição com objetos do casalWallis-Edward (W.E.) que serãoleiloados, ela passa a visitar a casade leilões diariamente, parandopara olhar cada taça ou jóia, eimaginar intersecções entre aprópria vida e a dessa mulher quevivera oito décadas no passado.Não são poucos os pontos decontato. A começar por seu nome,Wally, homenagem de sua mãe aWallis Simpson.

Wally é casada, o que não aimpede de ser uma solitária. Estátentando engravidar. E enfrenta adistância do marido, o psiquiatraWilliam (Richard Coyle). Tudo pioraà medida que ela segue aceitandoo tratamento que ele lhe dispensa,como se ela fosse um ser humano

de segunda categoria.Curiosamente, Wallis, muitos anosantes no tempo, fora uma mulherindependente e senhora dopróprio destino, além devisualmente exuberante, apesar depouco bonita. A segurança foijustamente a qualidade que tantofascinou Edward e o fez abrir mãodo trono por ela.

Madonna tenta investigar ooutro lado: do que teria abdicado amulher para ficar com aquelehomem da família real inglesa? Adiretora traça um sutil paralelo coma princesa Diana (1961-1997), outrapersonagem que causou comoçãomundial ao embarcar em umromance com o plebeu MohamedAl-Fayed. O ex-namorado de Diananão apenas permitiu que a cantora

filmasse cenas na antiga casa deEdward e Wallis, no Bois deBoulogne, na França, como deuacesso a cartas do casal, quepertencem à sua coleção particular.

OK. Eles se gostavam e esse foi omotivo principal para ficaremjuntos. No entanto, apenas amornão bastaria. Complicações detoda ordem surgiram. Wallisprecisou pedir o divórcio pelasegunda vez, enfrentar ojulgamento da sociedade, entreoutros problemas. Enquanto isso,nos EUA, a retraída Wally passamaus bocados até encontrar orusso Evgeni (Oscar Isaac).

O ponto controverso é asuposta ligação do casalWallis/Edward com as ideiasnazistas. Eles chegaram a ser

recebidos por Hitler e isso é fato.Em O Discurso do Rei, procura-semostrar que tais afinidadesexistiram. Já W.E. - O Romance doSéculo enfatiza que eles queriamdistância de Hitler, como todos osseres humanos de bem. E, naverdade, foram mal interpretados.Pode ser. Mas fica a dúvida. Detodo modo, não seria uma obra deMadonna, se não contivesse umapitada de polêmica.

W.E. - O Romance do Século

(W.E., 2011, Reino Unido, 119

minutos). Direção: Madonna.

Elenco: Abbie Cornish, Andrea

Riseborough, James D'Arcy,

Oscar Isaac Evgeni, Richard

Coyle, David Harbour.

Um romance real. Por Madonna.Lúcia Helena de Camargo

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Um garoto. A Europa.Bondade desinteressada e

vontade genuína de ajudarpodem fazer a diferença na vida deoutro ser humano. Essa parece sera lição a ser tirada de O Porto, filmedirigido pelo finlandês AkiKaurismäki, em cartaz na Cidade.

Na cidade francesa de Le Havre,vive Marcel Marx (André Wilms),um escritor que desistiu das letrase trabalha como engraxate. Sãopoucos os cliente, pois a maioriadas pessoas usa tênis, sandálias,chinelos. Sempre de olho nos pésdos transeuntes, quando surgealguém calçando sapatos nos quaisuma graxa e lustro cairiam bem, osolhos de Marcel brilham. Algunsparam, muitos seguem em frente.Ele mal ganha para o própriosustento e da mulher, Arletty (KatiOutinen). Levam uma vidinhamodesta e tranquila. O único luxode Marcel é tomar uma ou outrataça de vinho no bar mais próximo.

O cotidiano é alterado quandoArletty cai doente. O marido a visitadiariamente no hospital, semprelevando flores. O diagnósticodemora a acontecer. Nesse meiotempo, outro evento altera o cursoda vida do engraxate: a chegada aoporto de um contêiner comfamílias de imigrantes ilegaisvindos do Gabão. O destinopretendido do grupo era Londres.Mas uma vez descobertos, sãodesembarcados na França eenviados para campos derefugiados próximos a Callais. Nemtodos, porém, caem nas mãos das

autoridades de imigração. O garotoIdrissa (Blondin Miguel) foge.

Por coincidência ou destino,Marcel passa a ajudar o meninoafricano. O idioma não é entrave, jáque os gaboneses têm o francêscomo língua oficial. Idrissa mostra-se inteligente e prestativo. Osvizinhos de Marcel ajudam natarefa de despistar o antipático emeio pateta detetive encarregadode localizar o imigrante ilegal.Enquanto outro vizinho (Jean-Pierre Léaud) o denuncia.

O engraxate se lança na missãode encontrar a família de Idrissa.Segue-se uma busca entremoradores de campos derefugiados. No momento maisengraçado do filme, Marcel seapresenta como um "negroalbino", para ter acesso aosparentes de Idrissa.

Quando a história do filmetermina, muita coisa ainda podedar errado. Mas O Porto ap enasfunciona como um recorte singelode certa realidade: a pobreza queleva africanos a imigrarilegalmente a países como aFrança, e o tratamento querecebem dos locais.

O Porto (Le Havre, 2011,França/ Alemanha/ Finlândia,93 minutos). Direção e roteiro:Aki Kaurismäki. Jean-PierreDarroussin, Blondin Miguel. ,Elina Salo, Evelyne Didi, QuocDung Nguyen, Laïka, FrançoisMonnié, Roberto Piazza.

GARBO A JOLIE: CARISMA NAS TELAS.Meryl Streep, atriz

que este ano ga-nhou o prêmio de

Melhor Atriz dado pe-la Academia de Artes e

Ciências Cinematográfi-cas de Hollywood, é a re-

cordista absoluta em nú-mero de indicações: 17 no

total, sendo que venceu an-tes em duas ocasiões: em

1979, por Kramer vs Kramer eem 1982, por A Escolha de Sofia.

Sua atuação como a britânicaMargaret Thatcher em A Dama de

Fe r ro (2011) rendeu o terceiro Os-car. No discurso que fez ao ser pre-miada, ela disse que provavelmen-te seria a última vez que subiria na-quele palco para receber uma es-tatueta. É provável que estejacerta. Porém, não é impossível queessa excelente atriz, de 62 anos,ainda se equipare ao recorde deKatharine Hepburn, de quatro vi-tórias na premiação.

Hilary Swank, de 37 anos, temmaiores chances – pelo menoscronologicamente – de ir maislonge, já que a atriz saiu-se vence-dora em duas ocasiões, em 1999

por Meninos Não Choram e 2004,com Menina de Ouro, dirigida porClint Eastwood.

Já uma das queridinhas de Hol-lywood, por render bilheteriasmilionárias, ganhou um Oscar em2000 por Erin Brockoviche foi duasvezes antes indicada. Mas desdeentão, Julia Roberts vem fazendopapéis de pouca repercussão, co-mo a professora em Larry Crowne- O Amor está de Volta, no qualcontracena com Tom Hanks. Ou-tra bela que também é garantiade venda ingressos, começou a seaventurar atrás das câmeras. An-gelina Jolie tem um Oscar de AtrizCoadjuvante por Garota, Inter-ro mpi da , de 1999, e uma indica-ção por A Troca, de 2008. Em 2011dirigiu In The Land of Blood andHone y (Na Terra de Sangue e Mel),sobre o relacionamento de umcasal em meio a conflitos na Bós-nia, pelo qual vem recebendo crí-ticas favoráveis.

Também entre as grandes, afrancesa Marion Cotillard (Oscarpor Piaf - Um Hino ao Amor, em2007) ainda pode brilhar bastan-te. Por alguns comparada a Greta

Taylor Kitsch (foto) vive opapel-título em J ohnCarter: Entre Dois Mundos

(EUA, 2012, 95 minutos), estreiadesta sexta (9). Baseado noromance A Princess of Mars

(A Princesa de Marte), de EdgarRice Burroughs, o filme é dirigidopor Andrew Stanton (tambémdiretor de Wa l l • E ). Conta ahistória do rapaz

inexplic avelmentetransportado paraMarte, onde se vêenvolvido em umconflito deproporções épicasentre os habitantesdo planeta,incluindo TarsTarkas (WillemDafoe) e aprincesa DejahThoris (LynnCollins). Carter

terá que provar seu heroísmo.

Entre as curiosidadesrelacionadas ao filme estão ascenas de batalhas envolvendocerca de mil figurantes quereceberam bronzeamentoprofissional. Outra: mais de 120mil cristais Swarovski foramusados no traje de noiva deDejah Thoris – incluindo seuvestido, a cauda, a coroa epulseiras – e cada pedra foiaplicada à mão, uma a uma.

Vingança

Chega aos cinemas também OPac to (Seeking Justice / Solo PerVe n d e t t a , 2011, EUA / Itália). Comdireção de Roger Donaldson, trazno elenco January Jones, Nicolas

Cage, Guy Pearce, JenniferCarpenter, Harold Perrineau,entre outros. Depois que suaesposa é assaltada e estuprada,Nick Gerard (Cage) contrata osserviços de um grupo especialpara ajudá-lo a se vingar.

B aleias

Em O Grande Milagre (BigM iracle, EUA 2012), um repórter(John Krasinski), no Alasca,convida sua ex-namorada(Drew Barrymore), voluntáriado Greenpeace, a umacampanha para salvar baleiaspresas no gelo do Ártico.Dirigido por Ken Kwapis, omesmo de Licença Para Casar.

Garbo (1905-1990), pela beleza al-go etérea, não é semelhante à sue-ca na reclusão. A reservada Garboconcedeu, durante toda a vida,apenas 14 entrevistas. Foi indicadatrês vezes: por Anna Christie (1929);A Dama das Camélias(1937); e N i-n o tc h ka (1939). Só levou um Oscarhonorário em 1954. A estatuetatrazia a seguinte inscrição: "A GretaGarbo, por suas inesquecíveis per-formances na tela". Quem a viu

atuar, de fato, não esquece. Até obrasileiro Mario Quintana prestou-lhe homenagem em versos. "O teusorriso é imemorial como as pirâ-mides", comparou. A colega BetteDavis (1908 -1989), declarou: "Seuinstinto, seu domínio sobre a má-quina, era pura feitiçaria. Não pos-so analisar a interpretação dessamulher. Sei apenas que ninguémtrabalhou com tanta perfeiçãofrente à câmera". (LHC)

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A francesaMarionCotillard

comoEdit Piaf,

no filme Piaf -Um Hino ao

Amor(2007).

Oscar pelotrabalho.

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Page 49: DC 09/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012 49DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

O entra-e-sai na por-taria da Cinemate-c a B r a s i l e i r a e m

plena segunda-feira não énada comum. Mas na últi-ma, dia 5, o movimento sin-gular tinha um motivo espe-cial: todos queriam ver Ma-

rilyn Monroe (1926-1962). Adiva do cinema americano é

tema da mostra Quero Ser Mari-lyn Monroe!, patrocinada pela Oi,

Shopping Iguatemi e Fox Filme, evisitada apenas na estreia (dia 4)por 2 mil pessoas.

A exposição, em cartaz até 1º deabril, acontece no ano do cinquen-tenário da morte da atriz e chega aoBrasil depois de ter passado pelosEstados Unidos, Canadá e Europa.Na Cinemateca, o público tem à dis-posição 125 obras de 50 artistas. Es-tão lá desde fotos tiradas na épocaem que ela era a ruiva e desconhe-cida Norma Jeane Baker até as últi-mas imagens feitas por Bert Stern

para a revista Vo gue, seis semanasantes de sua morte.

Entre as fotografias mais conhe-cidas está a que exibe Marilyn com ovestido levantado, clicada duranteas filmagens do clássico O PecadoMora ao Lado, de Billy Wilder. Ape-sar de a imagem ter ficado popular,a versão final da comédia mostraapenas as pernas da musa e não alinger ie.

Ricardo Comissoli, produtor daexposição, conta que a mostra esta-va sendo planejada para vir ao Paísdesde 2008. E uma novidade na edi-ção brasileira é a presença do qua-dro feito pelo artista plástico Vik Mu-niz, Marilyn Monroe – Pictures of Dia-monds. "É a primeira vez que a obradele faz parte da exposição", diz.

Destaques? Comissoli afirma queé difícil elegê-los, já que a mostratraça um panorama da carreira daestrela com uma série de preciosi-dades. "Mas certamente o públicovai reconhecer os trabalhos mais fa-

mosos como os de Andy Wahrol, porexemplo." O produtor ainda cita asimagens da musa com 24 anos, per-tencentes a série One Night With Ma-ril yn, feitas por Douglas Kirkland, em1961, para a revista Lo ok, e as da ses-são Red Velvet Pose, clicadas por TomKelley, em 1949.

Alguns pensamentos de Marilynforam reproduzidos no cenário."São as frases mais famosas dela eque fazem parte do catálogo origi-nal da exposição", explica Comisso-li. "Elas mostram um pouco o modocomo ela pensava. Uma delas falasobre a projeção das pessoas em re-lação a ela e demonstra um pensa-mento complexo." A frase em ques-tão, dita pela atriz, diz: "As pessoascostumavam olhar para mim comose eu fosse algum tipo de espelhoao invés de uma pessoa. Elas nãome viam. Elas viam seus própriospensamentos lascivos, e então vela-vam a si mesmos dizendo que euera a lasciva."

Marilyn também declarou: "Eunão estou interessada em dinhei-ro. Eu só quero ser maravilhosa".Além de conferir na exposiçãoque realmente ela foi, o visitantepode vê-la na telona, dentro damostra de filmes exibidos pela Ci-nemateca até o dia 25 de março.Entre os clássicos estão os longasQuanto Mais Quente Melhor (B illyWilder), Os Homens Preferema s L o i r a s ( H owa rd H aw k s )e A Malvada (Joseph L. Man-kiewicz). A programaçãocompleta dos filmes está emwww.cinematec a.gov.br.

Cinemateca Brasileira.

Largo Senador Raul

Cardoso, 207, Vila

Clementino, tel.: 3512-6111.

Segunda a

domingo, das 10h

às 22h. Grátis. Até

1º de abril.

M A R I LY NA diva,

o mito. Segundo50 artistas.

Rita Alves

UMA FOTÓGRAFA PAULISTANA NO AUGEKety Shapazian

Aos 16 anos, ela teve oprimeiro contato com acâmera – uma semi-

automática do pai. Mas apenas em2000, passou a fotografarprofissionalmente. Hoje, DebbyGram é um dos principais nomesda fotografia de moda no Brasil. Edo assunto, essa paulistana de 48anos entende. Trabalhou na Voguedurante oito anos e foi assistentedo editor de moda GiovanniFrasson. Saiu da revista em 1999para ser assistente de outra fera, ofotógrafo Cesar Cury. Quatromeses depois, alçou voo solo.

Seu trabalho é baseado emestudos de luz e experimentoscom técnicas de fotografia, comomúltiplas exposições e lightpainting, ou "pintura de luz". Oprocedimento, que existe há pelomenos seis décadas, consiste emfazer figuras utilizando fontes deluz, como as imagens de PabloPicasso registadas em 1949 pelofotógrafo Gjon Mili.

"Eu acabo criando na hora dafoto porque tudo é muitoimprevisível e, com a fotografia,você tem uma certa liberdade deimprovisar, de transformar. Otrabalho acaba se transformandoem um exercício", conta Debbysobre seu processo de criação.

Pintura, cinema e músicainfluenciam seu trabalho. Citaainda o fotógrafo e pintoramericano Man Ray, StevenMeisel (descobridor da topLinda Evangelista e

fotógrafo de Madonna), a francesaSarah Moon, o italiano PaoloRoversi, a pioneira DeboraTurbville e o britânicoTim Walker como suasprincipais referências.

"Me considero feliz em fazeralgo que um dia era somentehobby. Hoje eu consigo viver dafotografia, mas não é tão fácilassim porque existe, sim, umpreconceito em relação àsmulheres – o mercado ainda émachista. Além de fotógrafa, amulher tem de ser mãe, esposa edona de casa e isso acabadificultando muito as chances depegar algum trabalho porque eleexige muito tempo, não sódurante a sessão de fotos, masantes e depois também", diz.

Debby sugere às jovens quequeiram ingressar no ramo"estudar muito a parte analógicada fotografia e depois irpara a digital".

Quem quiser apreciar umpouco do trabalho dela podevisitar uma das lojas da grife UMAem São Paulo (há dois endereços,nos Jardins e na Vila Madalena).Para anunciar a coleção de invernoda marca, Debby trabalhou comdupla exposição e deu às imagensmovimento e efeitotridimensional, criando vitrinespara lá de originais.

Ensaio feito na área do Sambódromo conhecida como "cemitério do carnaval"

"Estudem iluminação", sugere Debby às jovens que estão começando.

Em Fraulein, livro da alemã Ellen Von Unwerth, beleza e fetiche se misturam.

Fotos: Debby Gram/Divulgação

Acima, Debby Gram, umdos principais nomes no

mercado da fotografia demoda hoje no País.

Seu trabalho é baseadoem estudos de luz e

experimentos com técnicasde fotografia, comomúltiplas exposições

e light painting,ou "pintura de luz".

Efeito tridimensional

FETICHEPor falar em mulher

poderosa no mundo dafotografia, a editora

Taschen lançourecentemente Fraulein, omais novo livro da alemãEllen Von Unwerth, cujas

fotos, como esta àesquerda, misturamfantasia, fetiche e

muita feminilidade.Elle

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Cecil Beaton Ernst Haas Douglas Kirkland

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sexta-feira, 9 de março de 201250 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A volta triunfaldos 'pingüinos'José Guilherme R. Ferreira

Música invulgarAquiles Rique Reis

Déa Trancoso é mineira do Vale doJequitinhonha. Cantora e compositora,sua música está entrelaçada à beleza e

à miséria da terra que a viu nascer. Amparada nabeleza, em meio à solidão, fez-se menestrel desua gente e intérprete de suas almas - tantas etão profundas que, não lhe cabendo no corpo,escapam para flutuar em meio à magia daviagem, plena de muitos atalhos.

Ao gravar Serendipity (Tum Tum Tum Discos),testamento aberto em plena vida, ela retratouem canções um ser humano que, diante daspedras no meio do caminho, não resistiria aalguns compassos de suaexistência sem a música.

São onze músicas só dela,uma com Chico César, umacom Badi Assad e outra comRogério Delayon. Ele,convidado por Déa,coproduziu o álbum com elae tocou violão de aço, denylon, de sete e de dozecordas, guitarra, banjo,u ke l e l e e viola caipira. Emsete faixas, apenas ela e eleestão juntos. E se bastam.

Água Serenada é uma composição de Déa.Inspirada num mote de seu avô, o impacto éperturbador. As cordas de aço do violão deRogério Delayon amparam o carinho quedeságua da boca da intérprete. Os ouvidosreparam a saudade e buscam nela o conforto.

Minha Voz é homenagem prestada por Déa aGilberto Gil, canção rica em versos e emharmonia, que dá à autora a chance de se darcom voz ainda mais delicada. O violão de dozede Delayon ponteia e, como que se recusando aterminar algo tão belo, dá de repetir e de repetirum mesmo acorde... Fim.

Em Pra Tavinho (homenagem a TavinhoMoura), Delayon toca violão com cordas de aço,

viola caipira e guitarra. Mais uma moda bemmineira, suave, lírica, bela.

Com Chico César, Déa compôs B ordado. Obanjo de Delayon começa. O violão vem com avoz de Déa. Logo o banjo está de volta. O baiãoflui serenado.

Meu Colo, Tua Casa (Badi Assad e Déa) é umdos mais belos momentos do disco. O arranjo eo violão são da própria Badi Assad. E é ela quemcomeça cantando. Mesmo sussurrada, sua vozressoa. A vez de cantar passa a ser de Déa. Acanção vai ganhando ares de doce força.Enquanto Déa canta para finalizar, ouve-se, lá

longe, bem em segundoplano, a voz ainda maissussurrada de Badi Assad...Meu Deus!

G ismontiana (Déa) é valsafeita por Déa em louvor aEgberto (ele que bem amerece). Juarez Moreiraharmonizou, fez o arranjo etocou violão com cordas denylon. Uma beleza!

Corp o (Déa) é moda deviola tocada com sitar. A voz

de Déa soa como a do cantador da feira. Ascordas do instrumento originado da Índia fazemas vezes de viola, ponteiam como ela e resultamem instigante estranhamento.

Déa Trancoso é única. Seus agudos são fiéisdepositários de sua emoção. As palavras,espelho de vida vivida. A voz carrega a afinação,é parceira dela. Seus passos são dados com aconvicta certeza de que a cada um mais ela seaproximará da realização da missão de ser, elaprópria, música - fêmea, feminina, mulher,símbolos, quase sinônimos do dom de refletir abeleza em som.

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.

MEMÓRIATitãs: três décadas.

O grupo toca na íntegra o disco Cabeça Dinossauro, para lembrar30 anos de estrada. Sérgio Britto, Tony Bellotto, Paulo Miklos eBranco Melo dão show no Sesc Belenzinho. Rua Padre Adelino,

1000. Sexta (9), sábado (10). Tel.: 2076-9700. 21h30. R$ 40.

Levezas e doces,para agradar às mulheres.

Magret demarreco aomolho de

vinho: pratoprincipal no

almoçodo La Marie.Servido ao

ponto, podeser pedido

mal passado,como omagretde pato.

Veja opções de menus"femininos" no evento

Restaurant Week na Cidade.

Lúcia Helena de Camargo

Fotos: Divulgação

Rolinhos vietnamitas de folhas com cogumelos: Pimenta Fantasma.

Torta de creme de avelã do Brown Sugar.

Abacategratinadocom frutosdo mar:

entrada doLa Marie.

A té o dia 18 acontece naCidade a 10ª edição doRestaurant Week. Como

nas demais vezes, cada casaoferece cardápios fechados, comentrada, prato principal esobremesa, ao preço de R$ 31,90no almoço e R$ 43,90 no jantar. Ésugerida uma doação de R$ 1 acada refeição destinada a açõessociais. O evento cresce a cadatemporada. Desta vez há 57restaurantes estreantes. Entre eles,o Brown Sugar, a HamburgueriaNacional, Le Petit Bistrot e PimentaFantasma Spicy Bistrô. No total, há250 participantes, incluindorestaurantes de cinco cidades dointerior paulista. Os organizadoresesperam atrair 400 mil clientes.

E como ontem, quinta (8) foi oDia da Mulher e as comemoraçõesse estendem final de semanaadentro, aproveitamos o eventopara sugerir pratos que possam serconsiderados legítimasrepresentações de "comidafeminina". Mas será que asmulheres, de modo geral, possuempaladar diferente? Edson di Fonzo,chef e proprietário do restauranteLa Marie, acha que sim."Geralmente elas preferem umtempero mais leve. Muitas gostamde finalizar o prato à mesa,adicionando azeite ou sal, deacordo com o gosto pessoal", diz."Não há dúvida de que o paladarfeminino é mais sensível eapurado", afirma. "Pela minhaexperiência posso atestar tambémque elas sentem mais o ácido e oazedo. Assim, preciso colocarmenos vinagre ou limão quando oprato é destinado a uma mulher."

O steak tartar – à base de carnebovina crua – está entre os pratospreferidos pelas mulheres em seurestaurante. Mas os campeões depedidos por elas são os peixes efrutos do mar. No cardápio doRestaurant Week, o La Marieoferece abacate gratinado comfrutos do mar na entrada; magretde marreco do molho de vinhopara prato principal e fantasia demorango com suspiro, compota defruta e sorvete de creme parasobremesa. No jantar, ostrasgratinadas, lagosta com papardellede Merlot e mousse de maracujá."A lagosta faz sucesso entre asmulheres", relata Di Fonzo. Tem

vendido mais do que esperava,durante o evento. E já cogitaprecisar pedir mais lagostas aofornecedor. "A casa está lotandotodos os dias", comemora. LaMarie. Rua Francisco Leitão, 16.Pinheiros. Tel.: 3086-2800.

Salada e sobremesa

Mulher adora um doce. Deposse dessa informação nadasecreta, o Brown Sugar, estreanteno RW, oferece menu que começaleve, com carpaccio ou saladaCeasar; continua com penne ousalmão ao limão e concentra fogona sobremesa, terminando comuma respeitável torta de creme de

avelã. Como alternativa, hátambém a torta de limão.

Opção vegetariana

Outro que integra o SPRW pelaprimeira vez, Pimenta FantasmaSpicy Bistrô, chega com menu queinclui risotos de polvo e de brotode bambu e rolinhos vietnamitasde folhas com mix de cogumelos,na opção vegetariana. E parasobremesa, torta de pistache ecerejas húngaras, sorvete dechocolate meio amargo, calda dechocolate e aguardente de pera.

Todos os menus e endereços:www.restaurant week.com.br

dcultura

tradicional, com calendário artístico de mãocheia, que tem sua apoteose no palco plantadonas barbas do Aeroporto Internacional deMendoza. Em 2000, graças à iniciativa do FondoVitivinícola Mendoza, um vinhedo de 3 hectaresda uva Malbec passou a ser cuidado na área doaeroporto, como um portal de boas-vindas aosapreciadores do vinho mendocino. O palco écercado pelas videiras. Artista da festa, o vinhedotambém é iluminado pelos holofotes. A partir de2005, um vinho da "uva aeroportuária" começoua ser engarrafado com o rótulo Destino, maisuma peça em nome do vinho argentino. Oscomandantes dos voos que ali chegam nãoerrariam ao anunciar: "senhores passageiros,estamos pousando no vinhedo do AeroportoFrancisco Gabrielle, de Mendoza.

José Guilherme R. Ferreiraé membro da Academia Brasileira

de Gastronomia (ABG) e autordo livro Vinhos no Mar Azul – Viagens

Enogastronômicas(Editora Terceiro Nome)

Houve época em que o "pingüino", umajarra destinada ao vinho tinto

da casa, era presença obrigatória,principalmente no típico "bodegónporteño". Pois esse pichet dosargentinos está de volta não só embairros populares de Buenos Aires, ondenasceram, como também invadiram bares damoda e restaurantes de Palermo Hollywood ePalermo Soho. Em Palermo Viejo, um batalhãode "pingüinos", no mais clássico desenhoportenho, está de prontidão na cultuada lojaCalma Chicha, em prateleiras ao lado de outraspeças de design. Nas mesas, entretanto, épreciso estar atento ao conteúdo das jarrascoloridas, de vidro ou porcelana, para que acelebração do vinho argentino de qualidadeseja completa. Esse parece ser o desejo dojornalista argentino Damián Weizman,especialista em vinhos do Diário Los Andes eum dos grandes entusiastas da volta desseobjeto que é uma verdadeira instituiçãoportenha. No site de Los Andes, Damián brinca:esse pinguim não é K (pingüino era um dosapelidos de Néstor Kirchner). Acrescento: e nadatem a ver com a campanha pessoal de CristinaKirchner, atual ocupante da Presidência de LaNación, que tem retratos seus colados a cadaponto de ônibus da capital. O movimento dos"pingüinos", não orquestrado, embaladoinformalmente pelos amantes do vinhoargentino, acaba entretanto sintonizado com asvárias campanhas oficiais de valorização dovinho do país, a começar pelo difundido slogan:"El vino nos une". O mote esteve estampado até asemana passada nos cartazes que promoveram a10ª Festa da Colheita de Mendoza, um evento já

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sexta-feira, 9 de março de 2012 51DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

Alentejo, o Sertão PortuguêsCarlos Celso Orcesi da Costa

L'and Wine Resort e Monte da Ravasqueira

Se Portugal é pequeno Brasil, o Alen-tejo é o sertão. E como diz o mestre o

sertão são os todos, as gerais, o raso piorha vente. Guimarães Rosa talvez descre-vesse o Alentejo como o sertão portuguêsde planuras intermináveis, o tudo ferventede sol ou causticado de frio ausente dem e i o - te r m o ! Sobreiros, laranjeiras, pi-nheiros e figueiras, estevas, anêmonasdo vento, gerânios selvagens e... ovelhas.Miguel Sousa Tavares rediz: "Évora. Meio-dia. O comboio tinha parado na estação,no coração do Alentejo... Vendedores derefrescos e de comida percorriam as car-ruagens do lado de fora, vendiam queijosde ovelha, enchidos, mel, frutas e ervasmedicinais. Eis a pátria no seu esplendor"(Equador, romance).

Acontece que o mundo está em trans-formação. O sertão de Rosa foi pego nocontrapé da transição, quando o Brasil deKubitscheck, o bandeirante mineiro, pas-sou a cuidar das entranhas do territóriodespovoado. Assim também o sertão lu-sitano, como descobrimos no L'and Wi-ne Resort em Montemor-o-Novo, con-domínio em que cerca de 80 proprietá-rios escolherão casas de seis arquitetos(mantida certa unidade), com direito a

dois hectares de vinhedos próprios mo-nitorados pela enóloga Patrícia Baptista(ex-Esporão). No centro o hotel futuristadesenhado pelo brasileiro Marcio Kogan(foto) tem spa, catering, lavanderia, segu-rança e até babysitting para cuidar dascrianças. Afinal os pais precisam dedilhari-pads e responder a correios... E à noitedegustar o próprio vinho: nada mau! Norestaurante sobre o lago o almoço se ini-ciou com Esporão Verdelho 2010, brancovivo e de acidez equilibrada e terminoucom Land 2009 que Patrícia salvou de mácolheita. De entrada o chefe Miguel Laf-

na poesia. Impossível traduzir Rosa por-que o tradutor teria que criar palavras:n on u l la . Importa que o não é nada daabertura do maior romance escrito, con-forme o jeito mineiro que não gosta dealardear, ensimesmado e matreiro, assu-me o sentido contrário de é-tudo: o me-do e a coragem, a violência e o amor, o re-gional e o universal. Faltou-nos ver a pisados pés descalços a fermentar as uvas, oslagares de cimento e as talhas de barroque talvez continuem a estocar vinhos demesa, talvez subir ao alto a Portalegre oudescer a Beija no sul, esbarrar a leste nafronteira d'Espanha.

Faltou Esporão, Mouchão, Perdigão,Cortes de Cima, Monte dos Cabaços, Car-tuxa e Carmin e o lado bucólico que talvezpudéssemos encontrar... com o auxílio dogps. Desse fragmento novo que mestreDias Lopes (Gosto), Susana Barelli (Menu),Alexandre Lalas (bloguista e profundo co-nhecedor), Alexandre de Angola e eu as-sistimos, ficou-nos a sensação de que oAlentejo reúne o melhor dos mundos d'aCidade e a Serra de Eça de Queiróz: a tra-dição da planície e a modernidade da ci-vilização. Assim como era antes e agora esempre, o Alentejo é o tudo.

Ro m a n c emítico sobre

os BálcãsRenato Pompeu

A primeira coisa a se notarsobre o romance A Noiva

do Tigre, de Téa Obreht, 27 anos,escritora de origem bósnia e es-lovena (seu avò materno era umesloveno católico romano e suaavó materna, uma bósnia muçul-mana), nascida na Sérvia em1985 e radicada desde os 12 anosnos EUA, onde o livro foi lançadono ano passado e já ganhou oprestigioso Prêmio Orange (foi aautora mais jovem jamais con-templada com essa premiação), éque a tradução alterou o titulooriginal, que era, traduzido corre-tamente, A Esposa do Tigre. Trata-se de uma visão mítica sobre oconturbado cotidiano dos Bál-cãs, bastante bem es-crita e envolvente.

Tea Bajraktarevic,seu nome original, vi-veu em Belgrado, on-de nasceu, com a mãee os avós maternos - opai nunca foi umapresença em sua vida-, mas saiu com a famí-lia da antiga Iugoslá-via, por causa da eclo-são da guerra dos Bál-cãs, indo primeiro para Chipre edepois para o Egito. Em 1997,seus avós retornaram para Bel-grado, mas a mãe e ela foram paraos EUA, tendo a jovem se forma-do em literatura e escrita criativana Universidade da Califórnia doSul e na Universidade Cornell. Oavô morreu em 2006, logo depoisde pedir que a neta escrevessecom o sobrenome dele, Obreht.

A relação de uma jovem médi-ca com seu avô cirurgião do Exér-cito é o centro do primeiro ro-mance de Téa Obreht, justamen-te A Noiva do Tigre. Herdeira detrês culturas dos chamados esla-vos do Sul, as da Bósnia, Eslovêniae Sérvia, a autoria situa a tramanum país não-identificado dosBálcãs, cobrindo o período desdea Segunda Guerra Mundial atéagora. O avô conta à neta histó-rias de sua vivência, como a deum homem que nunca iria mor-rer, mas que estava sempre pre-sente onde havia mortes em

massa, e que ele encontrou váriasvezes, durante anos, em diferen-tes lugares, sem que o homem ja-mais demonstrasse qualquer en-ve l h e c i m e nto.

Essa história se enovela comoutra, a de uma surda-muda daaldeia natal do avô, que durante ainfância dele se torna amiga deum tigre que tinha fugido de umzoo. Assim define a autora o seulivro: "É uma saga de família queocorre numa província fictíciados Bálcãs. É sobre uma narrado-ra e seu relacionamento com oavô, que é médico. É uma saga so-bre médicos e seus relaciona-mentos com a morte durante to-das essas guerras nos Bálcãs". Co-

Sérvia:Rio Danúbio congelado.

Misturando tendências e estilos (#)Armando Serra Negra

Meios tons, trabalhados por engenhososjogos de luz, criam os cenários doAlberta#3. Convite para os de 30

curtir conversas, dançar e beber em paz.

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À noite, o Centro de SãoPaulo tem um "Q". E um "#".Antigos postes de luz,

cúpulas de alabastro iluminandopraças e avenidas, de modo indiretosem ofuscar, esparramam luzhomogênea e difusa convidando aoromance. Sugerem a beleza daCidade, cantos e encantos ocultosdurante o dia. Propõe alta boemia:bares e boates transados vão abrindoas portas. Sem a balbúrdia dos bairrosda moda. Dos muitos piQues doCentro, embalados pela arquiteturahistórica de Ramos de Azevedo (1851-1928), Jacques Pilon (1905-1962),Rino Levi (1901-1965), e cinzel deLuigi Brizzolara (1868-1937), VictorBrecheret (1894-1955), Bruno Giorgi(1905-1993), entre outros, estão asvárias esculturas da praça Dom JoséGaspar, observando os notívagos da

balada Alberta#3.Usado em diferentes propósitos

numerais, eletronicamente o numb ersign (#) indica links de acesso noTwe e te r , digitado no inicio daspalavras-tópico. Dígitoscontemporâneos alinham-se aoclassicismo ao redor, pequenafachada de cortinas azuistransparecem nos vidros da portadupla de madeira clara. Porteiro acaráter, terno e gravata, roda amaçaneta dourada e permite entrar.Sob o letreiro de neon. O "#" do bar émisturar tendências no estilo off-B roadway, luxo despojado que só oCentro sabe oferecer.

Educada revista, a co n c i e rg e lib erao cartão-comanda: caipirinha,caipiroska, sakerita (R$ 14); chopesBraumeister (R$ 4, R$ 8), ColoradoAppia (R$ 6, R$ 12), Guinness (R$ 9, R$

15); uísque Black Label (R$ 20),drinques e refris. LPs reciclados emcardápios: chips Ramona (banana,inhame, mandioca, pastas de queijo,ervas e shimeji - R$ 22) etc. Uma mesade DJ para noites mais calmas (terça-feira) distrai a atenção do pôster P&Bde Bob Dylan que vai até o teto.Compacto balcão ao fundo, oambiente é pequeno, repetindo-se noandar superior: sofá Chesterfield decouro marrom suporta mezinhas detampo de cerejeira, pés cinzeladoscomo os postes da avenida,confortáveis poltroninhas clássicas,tacheadas como os cadeirões dobalcão maior. Neil Young alheio,esparramado entre baixos e guitarras.

O #top do lugar revela-se depoisdas 22h - as festas bombam. Ingressosde R$ 25 a R$ 35: ou mande um e-mailcom seu nome e ganhe desconto.

Underground na acepção, irados MickJagger e Keith Richards conduzempor 17½ degraus estreitos, inclinadose descendentes, à pista. DJs desubsolo teclam o melhor do ro ck(desde os clássicos), indi e soul. Mixamnovidades para a galera acima de 30anos. Porão inteiro pintado de preto(à espera de adesivos brancos nasparedes), a cor fica por conta dasluzes frenéticas que piscam àelegância discreta das meninas quedançam, na mais completa traduçãodos negros gatos que acompanham...#enjoy it !

Alber ta#3. Avenida São Luiz,

272. Centro. Tels.: 3151-5299

e 3159-1435.

www.alber ta3.com.br

clubealber [email protected]

Aberta a temporada de concertosO programa mais curioso da sema-

na é a apresentação da OrquestraJovem do Estado, conduzida pelo inglêsFrank Shipway (foto), venerado pedago-go na Europa, que gosta de trabalhar noBrasil. Ele é professor no ConservatórioReal de Música de Bruxelas, e excepcio-nal regente de ópera (atuou na NacionalInglesa, na Real de Copenhagen e noTeatro Nacional de Manheim). Com a Es -tadu alzinha, interpreta obras de Wag-ner, Schubert e Dvorák. Sala São Paulo.Praça Júlio Mesquita. Tel.: 3223-3966.Domingo (11). 11h. Grátis.

Sinfônica HeliópolisIsaac Karabtchevsky dirige a orques-

tra neste fim de semana, com um pro-grama vibrante: Concerto para Orques-tra, de Béla Bartók; Concerto para Piano e

Orquestra Nº 5 em Mi Bemol Maior Op. 73- Imperador, de Beethoven (solo de JeanLouis Steuerman). A Heliópolis, consa-grada até no exterior, tem como patro-no um dos mitos da regência, o indianoZubin Mehta. Sala São Paulo. Praça Jú-lio Prestes. Tel.: 3223-3966. Sábado (10).21h. R$ 20 a 30.

Sinfônica da USPSob a batuta de Wagner Polistchuk

(também 1º trombonista da Osesp), to-ca peças de Shostakovich, Lutolawski eJohn Adams. Repertório dinâmico, mo-derno e ousado. Participa a violinistaamericana Elizabeth Pitcaim, que sola oConcerto para Violino e Orquestra em MiMenor Op. 64, de Mendelssohn. S alaSão Paulo. Praça Júlio Prestes. Tel.: 3223-3966. Domingo (11). 17h R$ 12 a 60.

CRIANÇASLições sonoras

João Maurício Galindo (foto) comanda o Projeto Aprendiz de

M a e s t ro , idealizado pela Associação para Crianças e Adoles-

centes com Câncer (Tucca). Despojado e divertido, Galindo

transmite lições de música à criançada. Neste fim de semana, le-

va ao palco o espetáculo Cenas de Ópera, com trechos de João e

M a ri a , uma fábula de Humperdinck, e o Barbeiro de Sevilha, obra

recheada de belas e ale-

gres melodias, composta

por Rossini. Participam as

cantoras líricas Manuela

Freua e Fabiana Portas.

Sala São Paulo. Praça Jú-

l io Prestes. Tel . : 3223-

3966. Sábado (10). 11h.

R$ 55 a R$ 60. (MMJ)

fan nos premiou com "vieira e girolle emsabayon trufado com tosta fina de pãoalentejano". Anotei dez porque minhaclassificação não ia até onze!

Depois a excursão foi bater na H erda-de de São Miguel, instalações modernís-simas de maquinário italiano (Gai), sobdireção de Nuno Franco. Produz 3 mi-lhões de garrafas com o dobro de capa-cidade. A família proprietária vem da in-dústria de cimento e não faz vinho paravencer concurso. Visa lucro, porque não?Ao cair da noite chegamos à Monte daR avasqueira. Dispensável rever a linha

de produção com todos os brilhosos re-servatórios de aço inox e barris de carva-lho novo, pelo que saímos ao frio abaixode zero para ver troleis, arreios e carrua-gens de seu belo Museu.

A grande lareira no centro do refeitórionos aguardava com robusto cozido a por-tuguesa, acompanhado de vários brancose tintos. O ousado Monte da Ravasqueira(60% Alicante Bouchet, 30% Syrah e 10%Petit Verdot, obra do notável enólogo RuiReguinga) é vendido a R$ 55 na Vi n c i . Eisvinho perfeito para quem pretende come-çar... além do Tejo. O MR Premium custa se-

te vezes mais: R$ 434. Agradecemos àequipa do diretor Joaquim Guimarães,Maria João e o alto staff da vinícola que sefazia presente, a nos mostrar que certascoisas permanecem as mesmas: a hospita-lidade alentejana. Sob a direção eficientedas duas Sónias Vieira e Fernandes, cicero-nes da ViniPor tugal, chegamos à Pousa-da dos Lóios em Évora (patrimônio da hu-manidade Unesco) por volta das 10;30.

Curioso relembrar como começa oGrande Sertão: No n a d a , que o italianoEdoardo Bizzarri traduziu como non énulla, acertando o sentido mas falhando

mo pano de fundo de todas ashistórias, está a guerra onipre-s e nte.

Mas Téa Obreht chama a aten-ção para o fato de que seu ro-mance não é autobiográfico. Elanão testemunhou em sua vidanenhuma cena de guerra, e seuavô não era médico, e sim enge-nheiro aeronáutico. Além disso,as histórias que seu avô lhe con-tava não eram imaginárias, nemprodutos do folclore, e sim sobreexperiências reais que ele tinhatido em meio a sua carreira que olevou para diferentes regiões daantiga Iugoslávia e até para dife-rentes países. O que está preser-vado no livro, diz ela, é o cálido re-lacionamento que ela tinha como avô. O livro é literalmente en-cantador, apesar de estar envoltopela guerra e pela violência mes-mo em tempos de paz.

OsespCom a americana Marin Alsop, agora

regente titular no pódio, interpreta Ter -ra Brasilis - Fantasia sobre o Hino Nacio-nal Brasileiro, de Clarice Assad; Concer toNº 22 em Mi Bemol Maior K492, de Mo-zart (solo do francês David Fray) e a Sin -

fonia Nº 5 em Ré Menor Op. 47, de Shos-takovich. Sala São Paulo. Praça JúlioPrestes. Tel.: 3223-3966. R$ 26 a R$ 149.Sexta (9). 21h. Sábado (10), 16h30. Par -que da Independência. Rua dos Patrio-tas. Ipiranga. Tel.: 3223-3966. Domingo(11). Grátis. (MMJ)

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sexta-feira, 9 de março de 201252 DIÁRIO DO COMÉRCIO

arco daa rq u i te t u ramoderna no

Brasil, o Palácio GustavoCapanema, construído no centrodo Rio de Janeiro, entre 1936 e1945, para ser o Ministério daEducação, vai para o estaleiro.

O governo resolveu investirR$ 12 milhões na sua reparaçãoe, possivelmente, além doestaleiro, o Palácio Capanema vaitambém para o sofá: o que fazercom essa herança cultural domodernismo no Brasil?

Ao ser construído, no governoGetúlio Vargas, o Ministério eradirigido por Gustavo Capanema,um intelectual que pretendia,também, impulsionar a artemoderna no País. Embora,pessoalmente, não fosse umadepto do modernismo,Capanema considerava sua tarefamais ampla do que dirigirprogramas escolares.

O próprio Getúlio Vargas, ajulgar pelas recentes revelações deseus discursos carbonários dajuventude, talvez se identificassecom a irreverência do movimento.

O Palácio Capanema inspirou-senos esboços do pioneiro daarquitetura moderna, o franco-suíço Le Corbusier e acabouagregando, além dos arquitetosLúcio Costa e Oscar Niemeyer,pintores como Candido Portinari eescultores como Bruno Giorgio e o

mar, onde, além da vista, há a brisa.Ele introduziu também o b ri s e -soleil, placas destinadas a protegera fachada norte do edifício. Sãoplacas de cimento amiantado que,na época de sua introdução,representavam a vanguarda. Umdos participantes do projeto,Carlos Stroebel, propôs que fossemacionados por células fotoelétricas.

Hoje, o amianto está em via deser proibido e os b ri s e - s o l e i l p oucopodem contra as altastemperaturas do Rio.

Logo na entrada do prédio,envolvido na penumbra, há umbusto de Vargas.O lugar de honraé destinado aopresidente daépoca. O prédiofoi construídosobre pilotis e aideia era a deocupar todo oquarteirão mas,ao mesmotempo, permitir que as pessoastransitassem com liberdadeentre as colunas.

O grupo que projetou o edifíciomais tarde levaria algumas dasideias para a construção de Brasília.

Pé direito alto, sem paredesdivisórias, o prédio acabou sendoutilizado pela burocracia doMinistério da Cultura. Hoje, é umarepartição. Rachaduras nascolunas, insetos, elevadores

enguiçados, imensos espaçosvazios lembram algumasinstalações de países socialistas nafase mais decadente.

O governador do Rio, SérgioCabral, chegou a anunciar, noexterior, que o Palácio Capanemaseria usado como sede dacoordenação da Copa do Mundo.

Seria uma pisada das chuteirasna arte moderna brasileira, mas areação dentro das própriasinstituicões culturais do governodetonou a sugestão de Cabral.

Hoje, o mezanino do PalácioCapanema é usado para

exposições dearte. Encontreiem plenainstalação de suaobra o pintorPaulo Paes, combalões de papel.Como algunsfuncionários queencontrei nasescadas, ele

reclamou do calor: "O lugar éótimo, mas muito quente".

O calor está presente, também,em outras opções da época: pelaprimeira vez no Brasil, construíam-se fachadas de vidraça. Mais tarde,surgiram as vidraças em ray ban,que detêm mais ainda o calor e sãocontraditórias com o projetomodernista de fazer uma arte quenão mimetize a europeia, adaptadaàs condições locais.

paisagista Burle Marx .Nos 27 mil m² de construção há

pegadas dos maiores talentos domovimento modernista que,apesar de tender para esquerda,apoiou-se no governo Vargas pararealizar seu projeto estético. O eloentre Capanema e os intelectuaisera o poeta Carlos Drummond deAndrade, seu chefe de gabinete.Abria uma janela que o própriogoverno Vargas estava buscandopara entrar no mundo moderno.

Lúcio Costa afirmava que oprojeto, além da preocupaçãosocial, contribuía com a vidaintroduzindo formas límpidasnuma cidade dominada pelamonotonia conservadora.

Como suspeitava Mário deAndrade, a arte não iria mudar orumo do País. Tanto que as formaslímpidas foram rapidamenteenvolvidas pelo crescimentocaótico da metrópole.

Visitar o Palácio Capanema numcalor de 39,6 graus no Rio revelaum dos maiores desafios doprojeto de restauração. Comoclimatizar um prédio de 14andares, sem desfigurá-lo?

Há outros problemas, como oselevadores que devem sersubstituídos em 300 dias, segundoo projeto de restauração.

Le Corbusier parece terantevisto os detalhes climáticos.Sua proposta inicial era a de que oprédio fosse construído à beira-

Se um dia o Palácio Capanemadeixar de ser um espaçoburocrático, pode se transformarnum museu vivo, uma introdução àarte moderna moderna no Brasil.Fará melhor à Copa do que setornar sede administrativa. Seriaprograma para os estrangeiros.

Para quem passa na AvenidaGraça Aranha, as laterais doprédio têm alguma coisa maiselaborada para ver para ver doque os grafites urbanos: azulejosde Portinari. São temas marinhos.O prédio estava relativamenteperto do mar. E não se imaginouque o mar ficaria distante quandoo crescimento o envolvesse.

O mar nas paredes é umaespécie de saudade antecipada.

No interior, os painéis dePortinari tentam reconstruir odesenvolvimento econômico doBrasil. Capanema era muitosimpático com os artistas,mas a correspondência entre elee Portinari mostra que ospainéis foram encomendadosnos detalhes.

Era preciso que Portinaripintasse o gaúcho, o sertanejo, quelesse antes os Ser tões de Euclidesda Cunha, enfim que seguisse aorientação de Capanema.

Ao longo dos andares quepercorri há bustos de váriosmodernistas, como o próprio LúcioCosta, e mesmo Mário de Andrade.Os jardins de Burle Marx, também

um pouco imprensados napaisagem urbana, são uma espéciede antevisão do que ele fariaadiante na Pampulha, no Aterro doFlamengo, no Rio, e em Brasília.

Tudo no edifício lembra a aurorado modernismo e enfatiza asrelações ambíguas dos intelectuaiscom o governo Vargas.

Se, um de lado, Capanema tirouproveito político do movimento, deoutro, os artistas encontraram umaforma de mostrar seu talento e dese preparar para novos projetos.

Dizem que, no princípio, haviapeixes com a cara de Capanemanos azulejos. Era uma espécie dehomenagem ao ministro. Com osnovos tempos, os peixes-Capanema foram retirados epodem estar arquivados no acervodo Ministério da Cultura.

Mais do que apenas um edifício,o Palácio Capanema, com seusgrandes salões empoeirados napenumbra, é uma história dochoque do idealismo dosmodernistas com a realidade.

Deixá-lo decair longe de nossosolhos é quase tão triste comotransformá-lo em sedeadministrativa da Copa do Mundo.No entanto, sacrificá-lo ao futebolou à falta de imaginaçãoburocrática, é um falso dilema.

As pessoas deveriam andarpelos seus corredores com amesma liberdade com quetransitam entre suas colunas.

Pátio: trânsito livre; Lúcio Costa e imensa biblioteca, subutilizada.

PalácioCapanema:moder nismono estaleiro.

A casa que abrigou o Ministério daEducação na era Vargas será restaurada.

É investimento de R$ 12 milhões.

Fernando Gabeira

M

Gustavo Capanema(1900 - 1985) entrouna vida política em

1927, comovereador à câmaramunicipal da cidademineira de Pitangui,

onde nasceu.Amante das artes,considerado um

intelectual,comandou oMinistério daEducação nogoverno de

Getúlio Vargas. Entrada privativadas autoridades (acima) e

o auditório (abaixo): à esperade um resgate. Foto maior: omezanino, usado agora para

exposições. No detalhe, maquetede Lúcio Costa. Imagem da

Fundação Lúcio Costa.

Da portariaprincipal do

edifício vê-seo pátio

comazulejosinternos

Fotos: Fernando Gabeira/DC

Fundação Lúcio Costa/Divulgação

dcultura