dc 09/05/2013

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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 9 de maio de 2013 Ano 87 - Nº 23.868 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h40 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 6 8 Os medicamentos puxaram a alta do IPCA, que ficou em 0,55% em abril, deixando para trás o vilão do mês anterior: o massacrado tomate. Pág. 18 Mamães salvaram a feirinha Comerciantes da Feira do Brás (foto) comemoram a sobrevida ganha de um juiz que entendeu a importância, para ele$, do Dia das Mães. Pág. 8 Tércio Teixeira/Estadão Conteúdo Leite longa vida? Só para o fraudador. Leite comprado de produtores rurais crescia em volume com água e ureia (com formol) antes de ser entregue à indústria, no Sul. Os nove presos bebiam leite real. Pág. 8 Afif estreia como ministro Ministro da Micro e Pequena Empresa, a partir de hoje, Guilherme Afif Domingos (PSD) poderá continuar vice-governador sem problema, dizem especialistas. Pág. 5 Confiança em alta. Geladeiras e fogões agradecem. Índice Nacional de Confiança ACSP/Ipsos sobe 7 pontos em abril e indica que consumidores retomaram otimismo, com destaque para compra de itens da linha branca. Pág. 11 Carlos Eduardo de Quadros/Estadão Conteúdo Alessandro Shionoda/Folhapress/1/1/2012 ELLES DE NOVO Collorida de Collor: relatório rasgado. PC Farias: a volta do 'crime passional'. Uma coincidência reúne Collor e PC Farias no noticiário. O ex-presidente colloriu, ao rasgar relatório do Dnit, teatralmente. Vivo e morto, seu ex-tesoureiro é ainda um mistério. Pág. 6 Reprodução/TV Senado José Paulo Lacerda/ Arquivo EC

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 09/05/2013

R$ 1,40

www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 9 de maio de 2013

Ano 87 - Nº 23.868 Jornal do empreendedor

Conclusão: 23h40

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23868

Os medicamentos puxaram a alta do IPCA, que ficou em 0,55% em abril, deixando para trás o vilão do mês anterior: o massacrado tomate. Pág. 18

Mamães salvaram a feirinhaComerciantes da Feira do Brás (foto) comemoram a sobrevida ganha de um juiz que entendeu a importância, para ele$, do Dia das Mães. P á g. 8

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Leite longavida? Sópara of ra u d a d o r.Leite comprado deprodutores rurais cresciaem volume com água eureia (com formol) antesde ser entregue à indústria,no Sul. Os nove presosbebiam leite real. Pág. 8

Afif estreia como ministroMinistro da Micro e Pequena Empresa,

a partir de hoje, Guilherme Afif Domingos (PSD)poderá continuar vice-governador

sem problema, dizem especialistas. Pág. 5

Confiança em alta.Geladeiras e fogões

a gra d e c e m .Índice Nacional de Confiança ACSP/Ipsos sobe 7 pontos emabril e indica que consumidores retomaram otimismo, com

destaque para compra de itens da linha branca. Pág. 11

Carlos Eduardo de Quadros/Estadão ConteúdoAlessandro Shionoda/Folhapress/1/1/2012

ELLESDE NOVO

Collorida de Collor:relatório rasgado.

PC Farias: a voltado 'crime passional'.

Uma coincidência reúneCollor e PC Farias no

noticiário. O ex-presidentecolloriu, ao rasgar relatório

do Dnit, teatralmente. Vivo emorto, seu ex-tesoureiro éainda um mistério. P á g. 6

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quinta-feira, 9 de maio de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de Camargo TicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983

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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestal

responsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.

Edito r-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dosSantos ([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]). Editor de Fotografia: Agliberto Lima.Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), TsuliNarimatsu ([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Marcus Lopes, RejaneAguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André deAlmeida, Karina Lignelli, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, RejaneTamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves e Sílvia Pimentel.

Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersI m p re s s ã o S.A. O Estado de S. Paulo.As s i n at u ra s Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

A OMC é um foro para negociação de acordos voltados à redução dos obstáculos ao comércio internacional.Roberto Fendt

VITÓRIA DO MULTILATERALISMO

ROBERTO

FENDT

NOSSA POSIÇÃO

UM PASSO IMPORTANTE

Além dasexigências fiscais,

há muita burocraciapara o registro eo funcionamentodas empresas.

Na posse das Direto-r ias e dos Conse-lhos da ACSP e daFACESP, na segun-

da-feira, foi entregue à presi-dente Dilma Rousseff – queprestigiou a solenidade jun-tamente com o governadorGeraldo Alckmin, o prefeitoFernando Haddad e diversasoutras autoridades– um do-cumento com propostas dealteração da legislação tribu-tária federal, com vistas àsimplificação das obrigaçõesacessórias a que as empre-sas estão submetidas para opagamento dos tributos.

Estas propostas se inseremno objetivo expresso pela pre-sidente, em seu discurso deposse, de que é "inadiável aimplementação de um con-junto de medidas que moder-nize o sistema tributário,orientado pelo princípio dasimplificação e da racionalida-

de. O uso intensivo da tecnolo-gia da informação deve estar aserviço de um sistema de pro-gressiva eficiência e elevadorespeito ao contribuinte".

O Programa de Simplifica-ção da burocracia fiscal entre-gue na oportunidade partiu deestudo da Price WhaterhouseCoopers Auditores Indepen-dentes , ap resentado noCAEFT (Conselho de Altos Es-tudos Fiscais e Tributário, daACSP) sobre superposição deobrigações burocráticas, e re-sultou da contribuição da Fe-comércio, do Instituto Etco edo Sescon, da participação detributaristas como EverardoMaciel e Ives Gandra da SilvaMartins. Contou também coma colaboração de represen-tantes do fisco municipal e es-tadual de São Paulo e da Recei-ta Federal, embora sem res-ponsabilidade destes pelasconclusões apresentadas.

O conjunto de propostas foiapresentado na forma de pro-jetos de lei e de decretos deregulamentação e, se de fatoimplementado, contribuirápara amenizar os custos doc u m p r im e n t odas obrigaçõesacessórias, em-bora representeapenas um pri-m e i r o p a s s onesse sentido.

Sa b e m o s ,c on tu do ,que a com-

plexidade da le-gislação fiscal e o emaranha-do burocrático dele resultantecontinuarão ainda muito one-rosos para as empresas e queisso só será corrigido com umareforma abrangente do siste-ma. Infelizmente, a sinaliza-ção que vem sendo transmiti-da pelas discussões no Con-

gresso Nacional seguei na di-reção contrária.

A Resolução 13 do SenadoFederal, que estabeleceuuma alíquota uniforme de 4%nas transações interesta-

duais de produ-tos importadosque gozaram deincent ivos f is-cais em sua ori-gem vem crian-do inúmeras di-ficuldades, poiso Confaz exige aelaboração deum demonstra-tivo de difícil ela-

boração. E, o o que é mais sé-rio, a exposição do preço deaquisição na Nota Fiscal, le-vando muitas empresas a re-correr à Justiça para preser-var o sigilo comercial.

Além de maior burocracia, aredução da alíquota interesta-dual provoca o acumulo de

crédito para muitos contri-buintes, sem que se vislumbrea garantia de sua utilizaçãosem ônus adicionais.

Nesse sentido, preocupamuito a proposta de reformado ICMS em debate no Sena-do, que, em lugar de contri-buir para a simplificação dosistema, deve provocar maisburocracia, acarretar agra-vamento da questão do acú-mulo de créditos, além deexigir contribuição financei-ra de grande monta da União,para compensar os estadosque deverão sofrer perdascom as medidas em debate.

Apartir desse trabalhoentregue à presidenteda República, e sem

deixar de participar do debateda reforma em andamento noCongresso, as associações co-merciais, em conjunto comoutras entidades, deverão

procurar apresentar propos-tas pontuais relativas à buro-cracia nos planos federal, es-tadual e municipal, buscandosempre apresentar suas su-gestões já na forma dos textoslegais necessários à sua im-plementação.

O trabalho a ser realizado émuito grande porque, alémdas exigências fiscais, existemuita burocracia para o regis-tro e o funcionamento das em-presas, assim como para seuencerramento. Com a possede Guilherme Afif Domingoscomo Ministro da Secretariada Micro e Pequena Empresa,seguramente contaremoscom um aliado nessa luta peladesburocratização.

Vamos procurar fazer a par-te que nos cabe, para poder-mos cobrar das autoridades asmedidas de que necessita-mos. Essa é a tradição das As-sociações Comerciais.

Há pelo menoscinco razõespara a escolhado embaixador

Roberto Azevêdo para dirigira Organização Mundial deComércio (OMC). Primeiro,venceu pela competência,disciplina e honestidadeintelectual. Engenheiro porprimeira formação e depoisdiplomata de carreira poropção, Azevêdo ganhou orespeito de todos os quecom ele trabalharamem Genebra e nos demaispostos que assumiuao longo de sua carreira.

Ele participou denegociações difíceis, comoo contencioso entre oBrasil e o Canadá na disputaentre os fabricantes deaviões Embraer eBombardier. Participoutambém das negociaçõesem torno da formação daÁrea de Livre Comércio dasAméricas (Alca), que acabounão prosperando, e dasdiscussões da Rodada Dohada OMC, ainda inconclusas.

Segunda razão, pelanatureza do posto que iráocupar. A OMC é a entidadepor excelência de promoçãoda liberalização do comércioem bases multilaterais.Nos últimos anos, com aestagnação das negociaçõesda atual Rodada Doha deliberalização comercial, já secomeçava a dizer que estavareservado à OMC somentea solução de controvérsias– atribuição importante daorganização, mas aquémde sua função maisabrangente de promovera liberdade de comércio embases multilaterais.

Terceira, pelo fato de quea defesa intransigente

do multilateralismo significaa implantação de normasde convivência comercial

internacional queconstituem a base doEstado de Direito nessaesfera. Essas "regras dojogo" impessoais, aplicáveisigualmente a todos osmembros da Organização eaceitas voluntariamentepelos que a ela aderiram,constitui a garantia de igualtratamento de todos peranteessa "lei" de livre aceitação– aplicável tanto às grandeseconomias desenvolvidascomo aos pequenos paísesemergentes.

Quarta razão, pelapercepção de um

número expressivo depaíses que não há opçõesadequadas às naçõesemergentes fora do sistemamultilateral de comércio.A proliferação de acordospreferenciais de comércio,com participação expressivadas economias de maiorexpressão, mina as regrasdo sistema multilateralde comércio baseado nosnormativos da OMC.

Não se trata de umproblema trivial. A cadaano, o Mecanismo deTransparência da OMCrecebe notificação de cercade 15 novos acordospreferenciais de comércio(APCs). Já supera 300o número estimado desses

acordos. E se anteriormenteas economias de maiorporte estavam sempre entreos promotores dessesacordos, mais recentementeeconomias de porte médio,como China e Índia, vemocupando também papelrelevante nesse movimento.

Nem sempre acordospreferenciais de comérciosão danosos ao objetivomaior de liberalizaçãocomercial. Eles podem"criar comércio", no sentidode que as preferênciasconcedidas aosparticipantes dos acordosnão implicam a reduçãodo comércio com os demaisparceiros de fora deles.

Muitas vezes, porém,resulta em "desvio de

comércio" após a criaçãode um APC. O comércio que

anteriormente se davaentre os membros do APCcom o restante do mundopassa desviar-se para ocírculo fechado dosparticipantes do acordo.

Com isso perdemos terceiros países aoportunidades de ofertarno mercado fechado do APCe perdem os consumidoresdos países membrosdo acordo. Isso se dá pelamenor concorrênciados produtos oriundos deterceiros países e aconsequente alta dos preçosnos mercados internos.

Quinto motivo, peloreconhecimento dacrescente importância deeconomias emergentes,dentre elas as dos paísesmembros dos BRICS (Brasil,Índia, China e África do Sul)no sistema internacional de

comércio. As grandesorganizações multilateraistêm sido dirigidas porrepresentantes dosEstados Unidos e da UniãoEuropeia, como o FundoMonetário Internacionale o Banco Mundial.

Roberto Azevêdosubstituirá no cargo um

francês, Pascal Lamy.Anteriormente foramdiretores-gerais da OMCo neozelandês Mike Moore,o italiano Renato Ruggiero,o irlandês Peter Sutherland,o suíço Arthur Dunkel,o também suíço Olivier Longe o inglês Eric Wyndham-White. A única exceçãoficou por conta do tailandêsSupachai Panitchpakdi,que exerceu o mandatode diretor-geral entre osanos de 2002 e 2005.

AOMC tem por missãoprincipal abrir o

comércio em benefíciode todos. É um foro paraa negociação de acordosvoltados à redução dosobstáculos ao comérciointernacional e a assegurarigualdade de competiçãopara todos nesse comércio,contribuindo assim parao crescimento econômicoe o desenvolvimento. Provêtambém um arcabouçolegal e institucional paraa implementação emonitoramento dessesacordos, bem como resolvedivergências que venhama surgir em suainterpretação e aplicação.

Roberto Azevêdo éa pessoa ideal para levaradiante essa missão.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

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Roberto Azevêdo: negociador experiente, é um bom nome para dirigir a Organização Mundial de Comércio.

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quinta-feira, 9 de maio de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião VIDA I N TE L E CT U AL SUPERIOR, MESMO NA EXPRESSÃO MAIS TOSCA, O DEBATE IDEOLÓGICO, ACABOU.

Bichinhos assustados

OLAVO DE

CARVALHO

LUIZ

CARLOS

LISBOA

O DESAPEGO,UM MISTÉRIO.

De fosse preciso al-guma prova suple-mentar daquilo queescrevi no artigo "A

animalização da linguagem",os srs. Nirlando Beirão, LuísAntonio Giron, Paulo Ghiral-dell i e mais meia dúzia seapressaram gentilmente afornecê-la antes mesmo deque o artigo fosse publicado.

Não li ainda o livro do Lobão,O Manifesto do Nada na Terra doNunca. Mas, por si mesmas, asreações que essas criaturaslhe ofereceram ilustram demaneira exemplar a animali-zação da linguagem.

A desenvoltura ingênua comque imaginam que basta ca-rimbar um autor como "direi-tista" para sepultá-lo sob deztoneladas de irrelevância mos-tra que não usam a linguagemcomo seres humanos, para re-presentar e analisar o mundo,mas como cães que cheiram osórgãos genitais uns dos outrose, ali reconhecendo instanta-neamente o membro do grupoou o estranho, dão o assuntopor encerrado.

Isso é a mais alta atividadecerebral de que são capazes.

Não se trata, sequer, decatalogação ideológicano sentido em que a

praticavam os velhos marxis-tas, a qual exigia ir além dasmeras aparências partidáriase investigar se a intenção pro-funda de uma obra ia na dire-ção do realismo – "humanis-mo", no sentido de Lukács – ouda negação idealista do pro-cesso histórico.

Nessa operação, o direitis-mo ou o esquerdismo imedia-tos já não contavam como pro-vas suficientes de uma identi-

dade ideológica, de maneiraque reacionários de marca co-mo Aristóteles, Shakespeare,Dostoiévski e Balzac podiamaté ser absorvidos no cor-pus da doutrina marxis-ta como seus anteces-sores e parceiros.

Uma vez o poetaBruno Tolentino su-geriu que os "inte-lectuais de es-querda" – naépoca aindaexistiam al-guns – deve-riam ler meuslivros com esseespírito. Se o fizes-sem, teriam algu-mas surpresas e al-gum ganho. Mas elestodos já morreram. Oque sobrou foram osfarejadores de geni-tais, que ao primeirosinal de uma presençahostil já saem correndopara dar o alarma ao resto damatilha e, feito isso, julgamque cumpriram o mais subli-me dos deveres intelectuais.

As categorias interpretati-vas em que baseiam seusdiagnósticos não têm nada aver com teoria marxista oucom qualquer tipo de pensa-mento filosófico reconhecível.São estereótipos de históriasem quadrinhos, f i lmes deaventuras e conversas de bo-tequim.

Osr. Giron, por exemplo,cataloga-me "à direitade Átila, o Huno" e sai

todo pimpão, congratulando-se do símile originalíssimo.Nada mais significativo damentalidade de um falante doque a fonte de onde extrai

suas figuras de linguagem.Átila, historicamente, foi o lí-der das massas bárbaras que,por onde passavam, desman-telavam a ordem social impe-rial. Um revolucionário em to-da a linha. No imaginário in-fantil, porém, ele simbolizaapenas o malvadão, donde osr. Giron, sentindo o cheiro decoisa ruim e espremendo suascadeias sinápticas até à po-tência máxima, conclui quedeve ter sido um direitista. Di-zem que o estilo é o homem.Mas às vezes não chega a serum homem: é apenas um cão-zinho amedrontado.

Quanto aos demais, nadatenho a acrescentar à nota

que coloquei no Facebook:"Estou impressionado com onúmero de pessoas que ata-cam o Lobão por ter lido Olavode Carvalho – um pecado queelas jamais cometeram e cujamera possibilidade lhes inspi-ra um horror sacrossanto. Nomundo inteiro, quem criticaum autor gaba-se de conhe-cer seus escritos melhor queninguém. No Brasil, a autori-dade de julgá-lo e condená-lonasce da perfeita e intransi-gente recusa de ler o que eleescreve. Tento explicar essefenômeno aos americanos,mas eles acham que estoucom gozação."

A aliança de uma deprimen-

te inferioridade mental com oinstinto exacerbado de auto-

defesa grupal produziu esseresultado: a absoluta im-

possibilidade de um de-bate, de um confronto

polêmico, mesmo fe-roz, entre essas pes-soas e um intelectocujo conteúdo lhes

escapa e do qualsó podem ter

n o t í c i a ,quando mui-to, pelos in-s u l t o s c o mque o grupo od e s i g n a d elonge , ent re

zunzuns caver-nosos, risos forçadose juramentos demorte que jamaisserão cumpridos.A condição de to-

do debate, com efei-to, é alguma intimidade com

a mente do adversário, algu-ma compreensão das percep-ções que o levaram à sua visãodo mundo. Isso pressupõe adisposição e a coragem de dei-xar-se permear pela sua in-fluência, confiando na própriaforça de superá-la depois.

Mas quem sobrou vivoentre os "intelectuaispúblicos" deste país

para absorver e, se possível,superar ou contestar o que en-sinei em O Jardim das Aflições,em Aristóteles em Nova Pers-pectiv a, em O Futuro do Pensa-mento Brasileiro, em A Filosofiae seu Inverso e em nada menosde quarenta mil páginas de au-las e conferências transcritas,sem contar uns quinhentos ar-tigos publicados na mídia des-de 1998 e os trezentos e tan-

tos programas de rádio emque traduzi (ou talvez defor-mei) um pouco do meu pensa-mento na linguagem do maisacessível esculacho popular?

Pode até parecer inacredi-tável, mas a hipótese deestudar a obra inteira de

um autor, mesmo na esperan-ça de demoli-la impiedosa-mente, já está fora do alcancee da capacidade não só de ca-da um desses indivíduos, masaté deles todos em conjunto.

No Brasil a vida intelectualsuperior, mesmo na sua ex-pressão mais tosca, queé ode-bate ideológico, acabou. Se nostestes internacionais os nossosestudantes tiram sempre os úl-timos lugares, não é sem razão:o exemplo vem de cima.

Portanto, o conteúdo da mi-nha obra, ou de qualquer outraque pareça detestável, não in-teressa mais. Basta a rotula-gem superficial, passada depata em pata entre bichinhosassustados para mantê-los auma profilática distância deuma influência ameaçadora.

OL AVO DE CA RVA L H O É E N S A Í S TA ,J O R N A L I S TA E P RO F E S S O R DE FI LO S O F I A

Quando é queo Papa vem aPrinceton?

– perguntou o menino àmãe no parque infantil daacademia de ginásticaCan Do, em Plainsboro, navizinhança de Princeton, nodia em que Francisco foiescolhido para substituirBento 16 no Vaticano.

A criança havia fixado poralgum tempo na televisãoo movimento diante dabasílica São Pedro, emRoma. Tinha ouvido masnão entendido o queMargie, responsável peloparque, comentou sobrea escolha do papa argentinoque sucedeu ao quehavia renunciado algunsdias antes.

"Essa pode ser a raraexperiência de uma vida",disse ela em voz moduladamas audível. "E, noentanto, dezenas depessoas escolhem essecaminho milhares de vezespor dia no mundo, quandodeixam a vida daqui defora e se entregam, numconvento, num mosteiroou no deserto, aodespojamento completode tudo, para se perder emalguma coisa parecidacom o Nada, mas muitodiversa de nada".

A escolha do nome deFrancisco fez correr umarrepio na multidão quese espremia no imensoadro da basílica romana.Uma parte daquela gentefora levada até ali pelacuriosidade e uns poucosoutros pelo pressentimentode que alguma coisa nova– embora muito antiga –estava a caminho nomundo. A renúncia, o abrir

mão de alguma coisaimportante, era umaexperiência de que se falavaem alguns meios mas quenunca frutificava narealidade de cada dia, e queno geral era olhada comouma espécie de loucura.

O menino queperguntou alguma coisavaga sobre a visita do papaaos Estados Unidos, essemenino estivera brincandohoras antes, em Plainsboro,com uma pipa na calçadade sua casa.

Quando menosesperava, uma lufada devento puxou com violência ofio que dava direção à pipa,e ele se rompeu. A visão dobrinquedo sendo levadopara longe apertou ocoração do menino, queolhou em volta querendopedir ajuda. Mas ele estavasozinho na calçada e a pipajá se distanciava no céu,carregada pelo vento, edentro em pouco era apenasum ponto escuro quaseperdido entre as nuvens.

Omenino ficouimóvel, sentindo que ia

perder algo para sempre, enaquele instante, comopor milagre, abriu mãodessa coisa amiga porque– estranho masabsolutamente real – elanunca havia de fatopertencido a ele mas sim aovento e ao céu. O meninoexperimentou no momentouma sensação de liberdadeque não havia provadoantes e voltou a correrna calçada, as mãos vazias,o corpo solto no ar puroda manhã.

Oito séculos antes, napequena cidade de Assis,

na Itália, um rapaz bemapessoado, de família rica emuito respeitada, sentiu umdia que por trás do apego àsbelas e boas coisas da vidaexistia um vazioinexplicável que, uma vezolhado de frente, semjulgamento ou temor, sedissolvia numa paz difícilde entender, levando emconta os padrões comunsda vontade e do desejohumanos.

Seu nome, Francisco,queria dizer "o francês",dado por seu pai, queadmirava o refinamentogaulês. Aos olhos da famíliao moço era um jovemcomplicado, que nãosabia explicar o quese passava no seu coraçãoe que rejeitava os planosque faziam para ele.

Quando Francisco saiude casa foi para não voltar

mais. Aí ele já sabiao que era renunciar, o quesignificava abrir mãode tudo o que o mundolhe impingia e tudoa que ele estava, aospoucos, se apegando.

Deixou para trás asroupas elegantes,as viagens confortáveis, osprazeres da mesa e do sexo,a memória das cantigas detrovador a que se entregavasempre. E agora estavafrente a frente com onão ser, com o não saber,o não opinar e nãoquerer agradar, ou sequerdesagradar. Vestiu aroupa mais simples quetinha e saiu pelo mundo– mas não em busca domundo, sem saberque estava seguindo ospassos de um jovempríncipe indiano conhecidodepois como Buda.

São Francisco de Assisé hoje o padroeiro da

Itália, juntamente comSanta Catarina de Sena,mas esse reconhecimentoquase não evoca arenúncia, o desapego,porque tais fatores sãoaltamente impopulares navida humana de todosos tempos. Fala-se nelespara efeito poético oupelo amor do pitoresco,nunca sobre sua realidadepossível na existênciado homem.

Ora, um dos maioresopostos do desapego é oengajamento, a adesão,a identificação a qualquercoisa, seja a um cargo,uma ideologia ou àescola filosófica da moda.

Escrevendo sobre oZazen, Charlotte JokoBeck diz que "quandopercebemos a natureza

ilusória do nossopensamento, ficamosvazios e entendemosque essa é a verdadeirafelicidade, mas sequisermos chegar a issopara ser felizes, entãoficamos onde sempreestivemos, na esfera dosofrimento".

Francisco de Assisdeixou riqueza, família,

ideias próprias, medos edesejos de lado, como quemdeixa cair para sempre umaarmadura inútil e pesada.Poucos séculos depois,outro homem que desistiude acumular conhecimento,dinheiro, armas , jóiasou mesmo celebridade,escreveu um opúsculocom o título Sobre odesprendimento, queiluminou um pequenogrupo que depôs sobreisso, mas insistiu empermanecer anônimo.

Nessa obra, MestreEckhart explica em queconsiste o desapegousando uma espécie deparábola: "Presa às suasdobradiças, uma porta seabre e se fecha. A tábuana extremidade da portaeu comparo ao homemexterior e as dobradiçasao homem interior.A porta abre e fecha e comela se movimenta a tábuada extremidade, mas adobradiça continua imóvelem seu lugar, sempreinalterada. É isso o queocorre no desprendimento".

LUIZ CA R LO S LI S B OA É J O R N A L I S TA ,E S C R I TO R E VIVE EM PR I N C E TO N

(EUA). ALG U T E [email protected] M

São Francisco de Assis, de Portinari/Reprodução

SXC

Page 4: DC 09/05/2013

quinta-feira, 9 de maio de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

[email protected]������ ����� �����

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Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: os marineiros resu-miram a ópera e o resulta-do foi: " Democratizar ademocracia é mais JoaquimBarbosa e menos Zé Dirceu."

MISTURA FINA

Fotos: BusinessNews / ESPN

Missãocomplicada

Minade ouro

Novolivro

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Casacos longos. Casacos 3/4.

Nas redes sociais, opartido de Marina Silvajá exercita um sloganpara sua campanha decriação e sua filosofia.

��� Campeã do peso galo,figura de grande popularida-de nos Estados Unidos econsiderada nova mina deouro da UFC, a lutadora

Ronda Rousey, 26 anos, é atração, na mesma semana,de duas revistas: na Business Insider, aparece em 42ºlugar na lista das 50 Mulheres que estão mudando omundo e na Maxim, dedicada ao publico masculino, surgeem 29º lugar entre as 100 mais sexies na votação eletrô-nica da publicação, onde está totalmente nua. Depoisde tomar o cinturão de Miesha Tate, no ano passado, jádefendeu seu título, derrotando este ano a desafiante LizCarmouche, numa chave-de-braço no primeiro round.

��� Aos 55 anos, MaitêProença (à esquerda, com afilha Maria) acaba de lançarseu terceiro livro É duro sercabra na Etiópia, numa

movimentada noite na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon,no Rio, que reuniu uma legião de amigos artistas e admiradores.O livro é o resultado de uma seleção feita por Maitê de 1.622crônicas de desconhecidos que recebeu (e selecionou 180). Entreos anônimos, estão alguns poucos famosos como Clarisse Niskiere Carlos Heitor Cony. Ela participou, recentemente, de um vídeodo Porta dos Fundos que deu o que falar e justificou, brincando:“Dei para beber”. Lá, entre tantos, Leona Cavalli (direita).

De olho noarmário��� Na novela Amor á Vida, não faltarãopersonagens homossexuais criados porWalcyr Carrasco: os personagens deMarcelo Antony e Thiago Fragoso formarãoum casal e o de Mateus Solano será outrogay casado com uma mulher, interpretada

por Barbara Paz, que terá casos extra-conjugais com homens.Há pouco tempo, o autor processou o humorista Evandro Santoque criara um personagem-sátira chamado Walcyr Churrasco,que o imitava fazendo trejeitos. Agora, na nova edição de Playboy,fala sobre sua orientação sexual: “Eu sou bissexual. E acho quetodo mundo é.” Há controvérsias.

��� Nem tudo serão flores parao embaixador Roberto Azevedo,eleito diretor-geral da OMC -Organização Mundial de Comér-cio. Sua área de atuação está

tomada por acordos bilaterais de comércio e outros dois, degrande impacto, estão em discussão. O maior pretende unir aseconomias da União Européia e dos Estados Unidos. O outroenvolve Estados Unidos e países do Pacifico, como Japão, Coréiado Sul, Austrália e, na America Latina, México, Chile, Colômbia ePeru. O Paraguai também quer entrar nessa. O acordo é confronta-do pelo Mercosul, especialmente pelo não digerido tratado com aUnião Européia. E há uma torcida para que Azevedo se movimen-te para alavancar a Rodada Doha, hoje desacreditada.

Outra Helô��������������� Andrea Pinho, delegada que investiga a suposta participaçãodo ex-presidente Lula no escândalo do mensalão, avisa - e repetepara qualquer pessoa - que não teme pressões e que não revelará oresultado enquanto seu trabalho não estiver terminado. Tambémnão dá entrevistas e quer distancia de repórteres. Por causa disso,acabou ganhando dos colegas da Policia Federal o apelido de Helô,delegada vivida por Giovanna Antonelli na novela Salve Jorge.

“Só Deus sabe quem vai ganhar as eleições. E ele não se mete nessascoisas.” DELFIM NETTO, ex-ministro, sobre o pleito presidencial do ano que vem.

Curriculo��� Os ministros AntonioPatriota (Relações Exteriores) eMaria do Rosário (DireitosHumanos) receberam, nessesdias, embaixadores dasAméricas, em Brasília, porqueo Brasil está empenhado emeleger Paulo Vanucchi para aComissão de Direitos Huma-nos da OEA - Organização dosEstados Americanos. Vanucchitrabalha no Instituto Lula, foiministro de Direitos Humanosde seu governo, de 2005 a2010. Na época, defendia quea Comissão da Verdade nãopoderia deixar de punir mesmoos anistiados, queria extinguir apropriedade privada no campo,censurar a imprensa (ao ladode Franklin Martins) e até tirarcrucifixos de gabinetes.

AVE-MARIA��� Está praticamente certoque Fafá de Belém cantarápara o Papa Francisco durantea Jornada Mundial da Juventu-de, no Rio. E deverá cantarAve-Maria, de Schubert. Dessejeito, Fafá se tornaria a únicacantora do mundo a se apre-sentar para três papas: antesdo novo Pontífice já cantoupara João Paulo II, no Brasil eBento 16, em Valencia. Naépoca do encontro católico, elavai lançar um CD com quatromusicas religiosas. Entre elas,a mesma Ave-Maria, só quenum estilo meio bossa nova.

Suplicydeputado��� A idéia é de Lula e ele estátentando convencer o senadorEduardo Matarazzo Suplicy,historicamente campeão devotos, a não disputar o Senadono ano que vem e sair candida-to a deputado federal. O ex-presidente acha que Suplicyteria condições de puxar maisde 300 mil votos e argumentaque, eleito, reforçaria muito abancada paulista, que temraros nomes de peso. Suplicynão gosta de idéia, ficou depensar. Na cúpula do PT emSão Paulo, há quem já estejaarquitetando a forma do partidovetar o lançamento de Suplicy,caso ele prefira renovar seumandato de senador.

SOBE E DESCE��� A presidente DilmaRousseff reconheceu aeficácia do trabalho desen-volvido pelo ministro AntonioPatriota no processo queculminou com a escolha deRoberto Azevedo para aOMC: ele pediu votos paramais de 100 chanceleres. Sóque, no mesmo dia da eleiçãodo brasileiro, Dilma tomouconhecimento que Patriotaoficializara a contratação deseis mil médicos cubanospara trabalharem no Brasil.Ela desconhecia o avançoda medida e nem ainda temconcluído o projeto deaproveitamento dos médi-cos no país.

Perto de Lula��� O secretário-geral da Fifa,Jerome Valcke, está chegandoe vai discutir com José MariaMarin, presidente da CBF, oandamento das obras para aCopa. Valcke está plenamenteconvencido de que algunsestádios não estarão prontose tem muitas duvidas sobre obrasde acesso às arenas. Hoje,Marin estará com Lula espian-do o Estádio Mané Garrinchae vai convidar o ex-presidentepara os dois próximos jogosda seleção, dia 2 de junho, noMaracanã, contra a Inglaterrae dia 9, no Arena do Grêmio,contra a França. Lula, a propósito,é um dos entusiastas da candida-tura de Andrés Perez á presidên-cia da CBF, no ano que vem.

GENÉTICA��� Eike Batista está consul-tando uma vidente para colocarseus negócios nos trilhos: deveser uma questão genética. Hámuitos anos, Eliezer Batista,seu pai, vivia consultando NeilaAlckmin, uma das videntesmais famosas do Brasil quemorava em Conceição daSerra, interior de Minas Gerais.Lá, recebia gente de todo o país.Naqueles tempos, Neila teriatraçado um verdadeiro caminhodas pedras para Eliezer, fazendoquase um mapa de ondeestariam localizadas grandesminas e até mesmo petróleo.

��� A DELEGADA Mabel Faria,titular da Delegacia de Policiade Brasília, está investigandoesquema de confecção dedossiês, envolvendo suposta-mente policiais civis e militaresde lá. O esquema criminosopraticaria crimes de extorsãoe chantagem com escutasclandestinas.

��� AUGUSTO Cury, o escritorque já vendeu 16 milhões delivros no Brasil, vai lançar seunovo romance, Armadilhas daMente. Chegará ao mercado comtiragem de 100 mil exemplares.

��� O PRÉ-presidenciávelEduardo Campos (PSB-PE)garante que não tem nada comisso: nas ruas de Recife, vira emexe, já se vê algum carro comum slogan colado no vidro e quepoderá ser usado na campanhado socialista ao Planalto. Diz:Eduardo Campos presidente,isso é urgente.

��� A MINISTRA EleonoraMenicucci da Secretaria dePolíticas para Mulheres querimplantar, até o final do ano quevem, em todas as 26 capitaisbrasileiras uma Casa da Mulher,onde deverão funcionar, emparceria com outros poderes,organismos e governos estadu-ais, uma delegacia da mulher,juizado, defensoria, promotoria,atendimento psicossocial e deencaminhamento ao emprego.Cada unidade deverá custar 4,3milhões ao governo federal.

��� NEM só de comentários(muito competentes) econômi-cos vive a jornalista MirimLeitão, presença matinal diáriano Bom Dia, Brasil: ela estápreparando seu primeiro livrode poemas.

��� PARA quem gosta decomparações: hoje, num super-mercado de Miami, o preço dacaixa de tomate-cereja é deUS$ 0,99. No Brasil, a mesmacaixa custa R$ 6, quase trêsvezes mais.

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quinta-feira, 9 de maio de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

AGORA, RENAN DESAFIA O TSE.O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) colocou na pauta projeto que suspende a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que redefiniu

as bancadas da Câmara dos Deputados. A proposta entrou em pauta um dia após Renan, também presidente do Congresso, ter se reunidopela segunda vez com o ministro Gilmar Mendes (STF) para discutir liminar que suspende a tramitação do projeto sobre novos partidos. Depois

do encontro, Calheiros afirmou que o Congresso não aceitará o controle prévio de constitucionalidade dos processos em tramitação na Casa.

política

Ó RBITA

SERÁ QUE FREUD EXPLICA?

F reud Godoy, ex-segurança e ex-assessorpessoal do ex-presidente Lula, depôs ontem na Polícia

Federal em São Paulo das 14h às 18h. Godoy foi intimadopara falar sobre as denúncias do empresário MarcosValério, operador do Mensalão, que declarou àProcuradoria-Geral da República, em setembro de 2012,que o esquema de compra de votos no Congresso pagoudespesas pessoais de Lula. O ex-assessor, que teve seu sigilobancário quebrado em abril, não falou com os jornalistas.

GLEISI NA DEMARCAÇÃO

A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) afirmou ontem queo governo deve anunciar até o fim do semestre um novo

modelo de demarcação de terras indígenas, descentralizando aação que hoje é atribuição da Funai (Fundação Nacional doÍndio). Em audiência da Comissão de Agricultura da Câmara(foto), Gleisi afirmou que o novo sistema ainda está sendodiscutido, mas a principal medida é a inclusão de mais órgãosdo governo no processo de definição de terras indígenas, comoa Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

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L.C.Leite/Luz - 02/03/2012

Guilherme Afif Domingos (PSD) assume hoje, em Brasília, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que tem status de ministério.

Especialistas garantem:Afif pode acumular cargos.

Apresidente DilmaRousseff empossana manhã de hoje ov ic e- go ve rn ad or

de São Paulo, Guilherme AfifDomingos (PSD), na Secreta-ria da Micro e Pequena Em-presa, em Brasília, que temstatus de ministério.

Especialistas dizem que nãohá problema algum Afif man-ter os dois cargos e o ministro-chefe da Secretaria-Geral daPresidência da República, Gil-berto Carvalho, comemora anomeação: "O partido que elerepresenta, vindo apoiar nos-so governo, ampliando nossabase, é importante".

A declaração de Carvalho sechoca com o que tem dito opresidente nacional do PSD, oex-prefeito de São Paulo Gil-berto Kassab. Embora já afir-

me apoio do PSD a Dilma nacorrida eleitoral de 2014, Kas-sab tem dito internamenteque a alocação de Afif no mi-nistério faz parte da cota pes-soal da presidente, não repre-sentando um adesão oficial dasigla à base governista.

Afif não pretende se licen-ciar da vice-governadoria deSão Paulo. Deve acumular asduas funções. Carvalho dizque não comenta a situação,que poderá ser analisada pe-la Comissão de Ética da Presi-dência da República no próxi-mo dia 20. Mas Afif não teráempecilhos para acumular afunção no governo federal e ocargo de vice-governador deSão Paulo, garantem espe-cial istas. O único impedi-mento, dizem eles, seria re-ceber dois salários.

Afif já decidiu abrir mão dosalário de R$ 19,6 mil de seuposto no governo do Estadoao assumir a Secretaria daPequena e Micro Empresa.Ele terá salário de R$ 26,7 milno novo cargo do governo Dil-ma Rousseff.

A Constituição Federal ve-ta a acumulação remunera-da de cargos públicos.

O advogado Ives Gandra daSilva Martins, professor emé-rito do Mackenzie, diz não verilegalidade no acúmulo decargos. "Quiseram dar aos vi-ces a possibilidade de seraproveitados em outras fun-ções." A Constituição, em seuartigo 27, proíbe o governa-dor de assumir outro cargo naadministração, mas não falanada quanto ao vice.

O próprio Afif, no início do

governo de Geraldo Alckmin,já acumulou a função de vicecom a de secretário do De-senvolvimento do Estado,mas depois perdeu o cargo – oque seria uma resposta de Al-ckmin à sua participação noPSD. Tanto a legislação fede-ral quanto a Constituição deSão Paulo não detalham asatribuições do vice.

Para Paulo Brossard, ex-mi-nistro da Justiça e do SupremoTribunal Federal, elas se resu-mem a aguardar o momentode substituir o titular: "Se o viceassumir um ministério, ficaráfora de uma função em que nãotem função. A função dele é es-perar." Caso Alckmin viaje aoexterior e Afif assuma o gover-no, não poderá dirigir o Estadoe continuar, simultaneamen-te, no ministério. (Agências)

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quinta-feira, 9 de maio de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

É preciso superar a paralisia que domina o processo de paz entre Israel e Palestina.Presidente Dilma Rousseffpolítica

Dilma e Mursi: elaquer paz no Oriente.Ele, mais relações.Pela 1ª vez, um chefe de Estado egípcio visita o Brasil. Mursi mostra interesseem "fortalecer relações políticas e econômicas" e convida Dilma a visitar país.

Apresidente DilmaRousseff defendeuontem a atuação doEgito como interme-

diário no conflito entre Israel ePalestina e pediu diálogo paraajudar a resolver o conflito in-terno na Síria. O discurso foi fei-to no Palácio Itamaraty duran-te visita do presidente egípcio,Mohamed Mursi.

Esta é a primeira vez que umchefe de Estado daquele paísvisita o Brasil. Mursi foi eleitoem junho de 2012, tornando-seo primeiro presidente após aqueda do ditador Hosni Muba-rak, em 2011.

"É preciso superar a parali-sia que domina o processo depaz entre Israel e Palestina. Épreciso valorizar o papel me-diador do Egito no Oriente Mé-dio e de estendermos nossamão para que juntos Brasil eEgito possam trabalhar aindana superação negociada deconflitos e construção de ummundo de paz", disse Dilma.

Ela elogiou o "novo Egito",em referência à revolta quederrubou a ditadura do país.

"No momento em que o Egi-to escreve essa nova fase emsua história, o Brasil quer tra-

balhar com determinação pa-ra que nossa parceria esteja aaltura do que nossos países re-presentam em suas respecti-vas regiões no mundo."

Dilma ainda destacou o inte-resse do Egito em políticas so-ciais do Brasil. Ao concluir o dis-curso, ela propôs o brinde comsuco de frutas. O presidente doEgito, por sua vez, demonstrouinteresse em "fortalecer rela-ções políticas e econômicascom o Brasil" e reforçou convitepara Dilma visitar seu país.

Instituições financeiras – De-pois do encontro com o presi-dente do Egito, MohamedMursi, no Palácio do Planalto,Dilma disse que se deve "lutarcontra as assimetrias existen-tes" nas instituições financei-ras internacionais.

A fala acontece no mesmodia em que a OMC (Organiza-ção Mundial do Comércio) ofi-cializou a eleição do brasileiroRoberto Azevêdo para o cargode diretor-geral da entidade.

"Nós temos de lutar contraas assimetrias existentes ain-da nas instituições financeirasinternacionais. A implementa-ção da reforma sistema de co-tas no sistema de votação do

FMI (Fundo Monetário Interna-cional) está entre as iniciativasurgentes", disse ela. "Queroreiterar o meu agradecimentopelo apoio do Egito, que muitovalorizamos, ao candidato bra-sileiro Roberto Azevêdo ao car-go de diretor geral da OMC.",

Em conversa de mais deuma hora com o Mursi, Dilmatratou de questões econômi-case e de segurança no Orien-te Médio. A presidente reite-rou apoio do Brasil na criaçãode conferência para a criaçãode uma área livre de armas nu-cleares e de destruição emmassa no Oriente Médio.

Em rápida fala, Mursi agra-deceu a preocupação de Dilmacom a segurança no OrienteMédio. "O Egito talvez seja oúnico país que não tem um in-teresse específico na Síria e naPalestina. Mas nosso dever nosobriga a intervir nessa situa-ção para procurar uma soluçãopara acabar com o derrama-mento de sangue na região".Representantes dos dois go-vernos assinaram atos de coo-peração nas áreas de cultura,ambiental, desenvolvimentoagrário, agrícola e desenvolvi-mento social. (Agências) Dilma e Mursi: ela defende Egito como mediador entre Israel e Palestina e propõe brinde com suco de frutas.

Uéslei Marcelino/Reuters

CGU barra 9testemunhasde defesade Rosemary

AControladoria-Geral daUnião indeferiu

anteontem o pedido para queRosemary Noronha, a ex-chefe de gabinete daPresidência da República emSão Paulo, use comotestemunhas de defesa novepessoas na sindicânciaaberta pelo governo quepode impedi-la de assumirum novo cargo público. Pelomenos dois deles são figuraspróximas da presidenteDilma: o ministro GilbertoCarvalho e a ex-ministraErenice Guerra. A informaçãofoi dada ontem pela Ve j a online (http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/governo -filtra-lista- de -testemunhas - de -defesa- de -rosemary-noronha).Isso deve acelerar o processoadministrativo que investigatráfico de influência e uso docargo para benefício próprio.

Rosemary apresentou emabril uma lista com 20 nomesde testemunhas para seremouvidas na sindicância. Deacordo com a Ve j a , além deGilberto e Erenice, outrasfiguras de alto escalão daRepública nos governos Lulae Dilma Rousseff tambémforam vetados pelo governo:José Viegas Filho, ex-ministroda Defesa; Carlos EduardoGabas, secretário-executivodo Ministério da Previdência;e Beto Vasconcellos, númerodois da Casa Civil. Das onzetestemunhas que a CGUautorizou Rosemary a usar nasindicância, a maioria éformada por funcionários quetrabalhavam no escritório daPresidência em São Paulo. Oúnico da lista que já teveposição de destaque nogoverno é o ex-presidente daPrevi, Ricardo Flores.

Recentemente, osadvogados de Rosemaryanunciaram que pediriam aanulação da sindicânciaporque sua cliente nunca foiouvida no processo.

Collor dáuma de Collore rasgarelatório

Oex-presidente daRepública e atual

presidente da Comissãode Infraestrutura doSenado, Fernando Collor(PTB-AL), rasgou ontemo relatório de prestaçãode contas do DepartamentoNacional de Infraestruturade Transportes (Dnit).Antes disso, oparlamentar leu o relatórioà comissão sobre ocumprimento de prazosassumidos pelo órgão.

O documento continhainformações sobre asituação das obrasem rodovias federais.Collor disse que osdados repassados àcomissão eramfalsos. "A Comissãode Serviços deInfraestrutura doSenado, os integrantesdesta comissão, nósnão podemos aceitarinformações falseadas.Temos é que rasgar istoaqui e devolver para odiretor-geral doDepartamento Nacionalde Infraestrutura deTransportes, para que eletome providências'',disse Collor antes derasgar a papelada.

Os senadores ValdirRaupp (PMDB-RO) e AcirGurgacz (PDT-RO) apoiarama atitude de Collor. Ambosdisseram que as obras derecuperação da BR-364, noEstado, estão paradas.

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PC Farias: a vez de Badan.Legista depôs ontem e reiterou que a morte do ex-tesoureiro de Fernando Collor foi um crime passional

Foi um crime passio-nal. A tese foi repeti-da ontem pelo médi-co legista Fortunato

Badan Palhares no tribunalem Maceió. Ele a defendedesde que foi convocado pe-lo Ministério da Justiça paraauxiliar as investigações daPolícia Federal sobre as mor-tes de Paulo César Farias e danamorada, Suzana Marcoli-no, em 1996, na casa de praiado ex-tesoureiro de Fernan-do Collor de Mello.

No terceiro dia de julga-mento que tem como réus osquatro PMs que faziam a se-gurança de PC na noite docrime, Bandan usou uma sé-rie de slides com imagensdos corpos do casal – inclusi-ve os exames cadavéricos –para tentar mostrar que Su-zana matou PC e se matou.

O julgamento de ReinaldoCorreia de Lima Filho, Adeil-do Costa dos Santos, Jose-mar Faustino dos Santos eJosé Geraldo da Silva, acusa-dos de participação nas mor-tes, deve acabar hoje.

Na época da investigação,o laudo da perícia comanda-da por Badan foi assinadopor 10 peritos: "Um deles, oMolina, que participou daequipe, não quis assinar".

"Suzana teve motivos parapraticar o crime", disse Ba-dan, cujo depoimento se es-tendeu por boa parte da noi-te. "Evidências de os dois es-tarem sozinhos no quarto fe-chado levam a crer nisso."

A tese de Badan foi defen-dida por três outros peritosouvidos anteriormente.

A perita Anita Buarque deGusmão – primeira profissio-nal da polícia alagoana a en-trar no quarto onde estavamos corpos – revelou que fo-ram encontrados vestígiosde pólvora na mão de Suza-na, indicando que ela teriamatado o namorado e de-pois se suicidado. NivaldoCantuária, que também inte-

grava a equipe de Anita, afir-mou que o exame resíduo-gráfico deu positivo para asmãos de Suzana e negativopara as de PC. Prestaram es-clarecimentos os legistas Jo-sé Lopes da Silva Filho e Ger-son Odilon, responsáveis pe-los exames cadavéricos .

O julgamento entra hojeem seu quarto dia– e, prova-velmente, o último – com odepoimento dos réus. O qua-tro faziam a segurança da ca-sa de praia de PC Farias . Emsituações anteriores, os se-guranças disseram não terouvido os tiros.

Ne terça-feira, o ex-depu-tado Augusto Farias, irmãode PC, depôs e defedeu osacusados. Ele é responsávelpelo pagamento dos advo-gados deles. Augusto já che-gou a ser indiciado sob sus-peita de ser o mandante docrime, mas ocaso foi arquiva-do por falta de provas peloSupremo Tribunal Federal.Na época ele era deputado ti-nha foro privilegiado.

Dias antes de morrer ao la-do do namorado PC, Suzanacomprou um revólver – omesmo que teria sido usado

no crime – e treinou tiro aoalvo em um sítio próximo àsua casa, em Maceió. A reve-lação foi feita ontem por suaprima Zélia Maria Maciel deSouza. Ela contou que inter-mediou a compra do revól-ver para Suzana com a em-presária Mônica AparecidaCalheiros, que já havia con-firmado a venda, por R$ 350,no depoimento de anteon-tem. "Suzana alegou quequeria a arma para se defen-der, morava num lugar es-quisito e costumava chegartarde da noite em casa."

Outra testemunha ouvidaontem foi a jornalista AnnaLuiza Marcolino, 55, irmã deSuzana Marcolino. Ela negouque a namorada de PC tives-se tendência ao suicídio ouestivesse grávida.

Já a ex-cunhada de PauloCésar Farias, Eônia PereiraBezerra (irmã da primeiramulher de PC, já falecida),disse confiar nos ex-segu-ranças acusados de envolvi-mento na morte do casal.

Eônia, que durante as inves-tigações prestou depoimentoafirmando ver motivação fi-nanceira nos crimes, disse que

a ex-mulher de PC e sua irmã,Elma Farias, morta em 1994,nunca reclamou dos seguran-ças e que eles sempre trata-ram bem Ingrid e Paulo Farias,filhos de Elma e PC.

A irmã de Elma confirmoudiversos trechos do depoi-mento dado por ela em 1999,durante a investigação docaso pela polícia, inclusivereafirmando não manter umbom relacionamento comAugusto Farias, irmão de PC.

Paulo Cesar Farias e Suza-na Marcolino foram encon-trados mortos a tiros em1996, na casa dele, no litoralde Alagoas, em Guaxuma. PCtinha 50 anos e Suzana, 28.Além de tesoureiro da cam-panha de Fernando Collor(PTB), PC era réu em proces-sos por crimes financeiros efoi o centro das denúncias decorrupção que resultaram noimpeachment de Collor.

A tese sustentada pela de-fesa é a mesma da polícia ala-goana: Suzana matou PC Fa-rias e depois se suicidou. Já oMinistério Público acreditaem duplo homicídio e acusaos quatro réus de coautoriado crime e omissão.

Itawi Albuquerque/Estadão Conteúdo

Badan Palhares: passados quase 20 anos, ele repete que Suzana matou PC e depois se suicidou.

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quinta-feira, 9 de maio de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

MAIS UMA DERROTAUm tribunal de apelações de Milão confirmou ontem a sentença dequatro anos de prisão ao ex-primeiro-ministro italiano SilvioBerlusconi, acusado de fraude fiscal no processo da venda dosdireitos da emissora de televisão Mediaset. Ainda cabe recurso.nternacional

O sol nasceu redondoem Cleveland ontemFamília e vizinhos recebem com festa mulheres mantidas em cativeiro por dez anos.Ariel Castro, o principal suspeito, foi acusado pelas autoridades por sequestro e estupro.

Durante os dez anosem que viveram nocativeiro em Cleve-land, até segunda-

feira passada, Amanda Berry,de 27 anos, Georgina DeJesus,de 23 anos, e Michelle Knight,de 32 anos, puderam rara-mente sentir o calor do sol.

Eram curtos os intervalos emque um de seus opressores,Ariel Castro, de 52 anos – que foiacusado ontem por sequestro eestupro –, as deixava circularpelo quintal nos fundos da casa,segundo informou o chefe dapolícia de Cleveland, MichaelMcGrath. Os irmãos de Castro,Pedro, de 54 anos, e Onil, de 50anos, não foram acusados.

Correntes e cadeados fo-ram encontrados pelos inves-tigadores, que ocuparam a ca-sa desde que Amanda conse-guiu, aos gritos e pontapés,atrair a atenção de vizinhos.

Após as buscas no imóvel,agentes da polícia federal nor-te-americana (FBI, na sigla eminglês) ainda procuram enten-der em que situação as vítimaspermaneceram em cativeiro.

Vizinhos ouvidos pela mídialocal afirmam que há no imóvelum lugar que pode ter criadocondições que dificultaram adescoberta: um escuro e úmidoporão de onde seria impossívelouvir pedidos de socorro.

Além disso, o subchefe dapolícia de Cleveland, Ed Tom-ba, explicou que as jovens ti-nham sido retidas em quartosseparados. No entanto, elenão quis confirmar se as mu-lheres tinham ficado grávidase abortado em consequênciados estupros e espancamen-

tos de Castro, como declarou aimprensa local.

Quando escapou pela portada frente da casa, Amanda es-tava acompanhada de umacriança de seis anos que seriasua filha, provavelmente frutode estupro.

Informações não confirma-das sugerem que uma quartamulher pode ter convivido nocárcere. A investigação estariaestudando a possibilidade deque ela tenha morrido, assimcomo fetos e bebês nascidos

nos últimos dez anos no local. Apolícia, porém, não encontrourestos humanos ou indícios deenterros na casa.

Volta ao lar - Amanda foi rece-bida ontem na casa da irmã, re-pleta de balões de gás e ursi-nhos de pelúcia que os vizinhosdepositaram para celebrar ofim do sequestro. "Estamoscontentes por termos a Aman-da em casa. Pedimos privacida-de para sua recuperação", dis-se sua irmã, Beth Serrano.

Escoltada por policiais, Gi-

na, de origem porto-riquenha,retornou à casa dos pais sobgritos de saudações – em in-glês e espanhol.

Já Michelle permaneceu nohospital para ser tratada apa-rentemente por problemas psi-cológicos, que já existiam antesdo sequestro e que teriam seagravado por causa das durascondições em que vivia.

Suspeita - Pouco a pouco, osvizinhos do bairro, que temgrande presença porto-rique-nha, vão ligando os pontos e

lembram que, apesar da apa-rência amigável Castro, foramtestemunhas de fatos estra-nhos que agora atribuem aosequestro das mulheres.

Israel Lugo lembra que a po-lícia examinou superficial-mente a casa após o seu tele-fonema para informar de pan-cadas na porta da casa e estra-nhos panos escuros cobrindoas janelas. Na ocasião, os poli-ciais chamaram à porta doimóvel, mas foram emborapor não receberem resposta.

Nina Samoylicz, uma vizi-nha de Castro, explicou que hácerca de dois anos ligou para apolícia e informou que virauma mulher nua engatinhan-do pelo quintal da casa antesque um homem a obrigasse aentrar no imóvel novamente.

Segundo Nina, a polícia pen-sou que ela estava brincandoe não respondeu à ligação.

McGrath assegurou ontemque a única vez em que a polí-cia abordou a casa durante aépoca dos sequestros foi em2004, para investigar umaqueixa contra Castro.

Em uma vigília realizadaneste ano, aos nove anos dodesaparecimento de Gina,Castro foi consolar a mãe da ví-tima, que era sua conhecidaantes do sequestro.

O motorista de ônibus esco-lar, que passava por um vizinhonormal, correto e amigável, fo-ra denunciado em 2005 poragredir a sua ex-mulher, Grimil-da Figueroa, que teve o nariz,costelas e dentes quebrados, epor tentar raptar suas própriasfilhas. Apesar disso, ele nãochegou a ser preso. (Agências)

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John Gress/Reuters

Balões enfeitam a casa da irmã de Amanda(acima), enquanto a família de Gina comemora(abaixo, à esq.). Castro (abaixo) está detido.

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SEGURANÇABangladesh fecha 18 confecções

após desabamento deprédio que matou mais de 800pessoas na maior tragédia da

indústria têxtil do país

NÉSTOR E CHÁVEZ AINDA VIVEM

GUERRA DAS BANDEIRAS

INVESTIGAÇÃO31 suspeitos foram presos

na Bélgica, França e Suíça porroubar US$ 50 milhões emdiamantes no aeroporto

de Bruxelas, em fevereiro

Depois de uma visita aoUruguai, o presidente da

Venezuela, Nicolás Maduro,desembarcou em BuenosAires, ontem, onde se reuniucom a colega argentina,Cristina Kirchner (à dir., com aprimeira-dama venezuelana,Cilia Flores). Além de assinaracordos de cooperação, oslíderes aproveitaram oencontro para homenagearos ex-presidentes NéstorKirchner e Hugo Chávez.

"Tivemos a sorte de ver emação esse filho de (Juan)Perón que foi NéstorKirchner e esse filho de(Simón) Bolívar que foi HugoChávez", afirmou Maduro.

Ele admitiu que um dosobjetivos da viagem àArgentina é garantiralimentos para enfrentar odesabastecimento deprodutos básicos em seu país,atribuído a uma "sabotagem".

Hoje, ele seguirá para oBrasil, onde se reunirá com apresidente Dilma Rousseff.

Co nt ro l e - O governoargentino conseguiu aprovarontem parte da polêmicareforma judiciária, quemodifica a composição doConselho da Magistratura ehabilita a eleição popular deseus membros. A oposiçãoteme que a mudança colocaráem risco a independência daJustiça. (Ag ê n c i a s )

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Nir Elias/ReutersRebeldes querem saída de Assad

Oposição diz que negociar a paz com presidente sírio é impossível

ARússia e os Estados Uni-dos concordaram em fo-mentar o diálogo entre

as partes envolvidas na guerracivil síria, mas líderes da oposi-ção demonstraram ceticismoontem, temendo que a iniciati-va ajude o presidente Bashar al-Assad a se aferrar ao poder.

A maioria dos líderes oposi-tores descarta negociações seAssad e seu círculo íntimo nãoforem excluídos de um futurogoverno de transição.

"Nenhuma posição foi decidi-da, mas acredito que a oposi-ção achará impossível negociarcom um governo que ainda te-nha Assad como seu chefe",disse Samir Nashar, membroda Coalizão Nacional.

"Antes de tomarmos quais-quer decisões, precisamos sa-ber qual seria o papel de Assad.

Esse ponto ficou vago, acredi-tamos que intencionalmente, afim de tentar arrastar a oposi-ção para negociações."

O secretário de Estado dosEUA, John Kerry, e seu colegarusso, Sergei Lavrov, propuse-ram na terça-feira realizar nes-te mês uma conferência na qualparticipariam tanto o governode Assad como a oposição.

Em uma semana em queaviões israelenses bombar-dearam o terr i tór io sír io,Washington está sob crescen-te pressão para armar os re-beldes que tentam derrubarAssad – que tem na Rússia oseu principal aliado.

Voltando atrás - No passado,os EUA apoiaram a exigênciada oposição sobre a exclusãode Assad, ao passo que a Rús-sia diz que essa decisão deve

caber aos sírios – uma fórmulaque a oposição teme que pos-sa ser usada para manter As-sad no poder.

Membros da oposição disse-ram estar preocupados comas declarações de Kerry emMoscou, ecoando a Rússia edizendo que a decisão sobrequem participará do governotransitório é algo que deveriacaber aos sírios.

"Os sírios estão temerososde que os EUA estejam promo-vendo seus próprios interes-ses com a Rússia, usando osangue e o sofrimento do povosírio", disse Ahmed Ramadan,membro da Coalizão Nacio-nal. "Estamos em contato comos EUA e precisamos ter ga-rantias de que não há mudan-ça na sua posição com relaçãoa Assad." (Reuters)

Até mesmo feriados são motivo de protesto no Oriente Médio.Israelenses comemoraram ontem o Dia de Jerusalém, que

celebra o aniversário da conquista de Jerusalém Oriental durante aguerra dos Seis Dias, em 1967. Eles foram recebidos por palestinos,que também reivindicam a cidade como sua capital. A indignaçãopalestina acirrou-se ontem depois que o principal clérigo islâmicoda cidade foi detido por seis horas por incitar a violência.

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quinta-feira, 9 de maio de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

LEITE ADULTERADOA lista de empresas com lotes de caixas

de leite longa vida com produtoadulterado contempla as seguintes

marcas: Italac, LatVida, Líder e Mumu.cidades

Crack: verbairá direto paraa clínica.

Opsiquiatra RonaldoLaranjeira, um dos

maiores especialistas emdependência química doBrasil e reconhecidointernacionalmente porseu trabalho na área, seráo coordenador-geral doProjeto Recomeço, decombate ao crack, queestá sendoimplementado pelogoverno de São Paulo. Ainformação foi publicadaontem à tarde no blog dojornalista ReinaldoAzevedo, de Ve j a .

PhD em psiquiatria pelaUniversidade de Londres,no setor de DependênciaQuímica, Laranjeiraexplica que, como seráimpossível contar cominstituições e leitospúblicos em todas ascidades do Estado de SãoPaulo para daratendimento aosdependentes químicos,esse trabalho terá de serfeito também porinstituição privadas,devidamentecredenciadas. Dessamaneira, o governoestadual estabeleceu ovalor de R$ 1.350 parapagar por esse serviço.

A família do viciadoreceberá um cartãoapenas para atestar queo paciente está setratando em talinstituição. A verba serárepassada diretamente àclínica que prestará oserviço. (Da Redação)

Presente de mãe para Feira da MadrugadaDecisão judicial impediu ontem o fechamento imediato da feirinha do Brás. Juiz argumentou que a desocupação perto do Dia das Mães poderia perturbar a "paz social."

As mães salvaram oscomerciantes daFeira da Madruga-da, no Brás. O juiz

Victorio Giuzio Neto, da 24ªVara Federal derrubou ontemà tarde a portaria da Prefeituraque determinava a saída doscomerciantes da feira, tradi-cional reduto do comércio po-pular, de atacado e varejo.

Publicada no dia 30 no DiárioOficial do Município, ela deter-minava que eles deveriamdeixar o espaço até a meia-noite de ontem, para uma re-forma completa. A medida daPrefeitura foi tomada após oMinistério Público Estadual re-comendar o fechamento ime-diato por conta do alto risco deincêndio no local. A Promoto-ria se baseou num laudo doCorpo de Bombeiros.

Na decisão de ontem, o juizargumenta que o fechamentoda Feira da Madrugada poucosdias antes do Dia das Mães po-deria perturbar a "paz social"."O Dia das Mães correspondea um segundo Natal para oqual os comerciantes já se pre-param, afigurando-se comopouco razoável exigir o fecha-mento da "Feira da Madruga-da" poucos dias antes daqueladata, com a desocupação totaldos boxes e ausente possibili-dade efetiva de instalação emoutro local".

Giuzio reconheceu o laudodos bombeiros segundo o quala instalação da feira é irregu-lar, mas afirmou que é possívela regularização sem que os co-merciantes saiam do local. Emreunião na manhã de terça-fei-ra com associações que dispu-tam a representação dos co-merciantes, o secretário muni-cipal de Trabalho e Empreen-dedorismo, Eliseu Gabriel,disse que os bombeiros teriamvetado a permanência dos co-merciantes no local durante asobras de reforma do espaço.

Med idas – A decisão deter-mina também que os comer-ciantes devem, nas próximas

48 horas, tomar algumas pro-vidências emergenciais, co-mo reabertura de saídas deemergência, retirada imedia-ta dos botijões de gás irregula-res, recapeamento de fios ex-postos e remoção de cobertu-ras inflamáveis. Em 72 horas,a contar da decisão judicial, osbombeiros devem realizaruma vistoria no local.

Segundo Marcos Sabino, re-presentante da Comissão dosComerciantes da Feira da Ma-drugada Pátio Pari (Cofe-mapp), uma das principaisque atuam no local, os comer-ciantes estavam dando uma"volta olímpica" na feira co-memorando a decisão. Eleafirma que está sendo plane-jada a reforma emergencial daárea e uma adequação com-pleta a longo prazo.

Shopping popular – O secre-tário municipal de Coordena-ção das Subprefeituras, ChicoMacena, tinha afirmado maiscedo que, até o fim do ano, aPrefeitura de São Paulo esperalicitar a construção de umshopping popular no local hojeocupado pela Feira da Madru-gada. Atualmente, a gestãoFernando Haddad (PT) estáelaborando o projeto arquite-tônico do centro de compras.

Antes da decisão judicial, oscomerciantes estavam fazen-do um "saldão" com suas mer-cadorias, para evitar prejuízosdurante o período das obrasna feirinha. Apesar de chatea-dos com o fechamento, a de-socupação dos boxes estavasendo tranquila, pois um acor-do entre representantes doscomerciantes e da Prefeituragarantia o retorno dos vende-dores após a conclusão dasobras emergenciais, previs-tas para durarem cerca dedois meses.

Levantamento feito recen-temente pela Prefeitura mos-tra que a feira tem, no total,4.571 boxes, por onde circu-lam cerca de 25 mil consumi-dores por dia. (Agências)

Comerciantes comemoram a decisão que impediu o fechamento imediato da Feira da Madrugada, no Brás.

Alexandre Moreira/Estadão Conteúdo

Ronaldo Bernardi/Folhapress

Marcas deleiteimprópriaspara oconsumosãorecolhidasdemercadoem PortoAlegre

LEITE ADULTERADO NO SULOperação desmonta esquema de fraude em quatro marcas de leite longa vida

Pastor é presoacusado deabusar de fiéis

Opastor Marcos Pereira daSilva, 56, presidente da

Assembleia de Deus dosÚltimos Dias, foi preso nanoite de anteontem, narodovia Presidente Dutra,altura de São João de Meriti(RJ), suspeito de abusarsexualmente de seis fiéis.Entre elas, sua ex-mulher.

Os crimes teriamacontecido no apartamentoem que ele morava emCopacabana, no Rio. O imóvelestá avaliado em R$ 8milhões. Segundotestemunhas, o pastoraproveitava momentos a sóscom fiéis para abusarsexualmente, alegando queelas estavam "com odemônio". ( Fo l h a p r e s s )

Uma operação conjunta do Ministério Pú-blico do Rio Grande do Sul, Ministério daAgricultura e Fazenda Estadual, com

apoio da Brigada Militar, denominada "LeiteCompen$ado", prendeu ontem oito suspeitosde adulteração do leite fornecido às indústriascom uma substância cancerígena. Uma nonapessoa estava sendo procurada à noite. Todasserão denunciadas por crime hediondo de cor-rupção de produtos alimentícios.

"Isso é mais grave do que o tráfico de drogas,pois o traficante vende para quem quer com-prar o tóxico", comparou o promotor MauroRockembach. Os investigadores ficaram re-voltados com uma das interceptações telefô-nicas feitas com autorização da Justiça na qualum dos suspeitos orienta seu motorista a se-parar o leite da "guachaiada" antes de fazer amistura fraudulenta. "Ou seja, ele pedia paradeixar para ele o leite bom, antes de mandarpara o consumo da população o produto comsubstância cancerígena", disse Mauro.

A investigação indica que os pequenosprodutores rurais e a indústria não estão en-volvidos com a fraude. Os transportadores,que não tinham ligações entre si e agiam emregiões diferentes do Estado, compravam oleite dos fornecedores para vendê-lo ao be-neficiamento. Mas aumentavam o volumedo produto adicionando água e, para com-pensar a perda nutricional da bebida, acres-centavam ureia, um produto que contém for-

mol, substância considerada cancerígena.A apuração começou pela constatação,

pelo Ministério da Agricultura, de concentra-ções muito altas de ureia nas amostras deleite de quatro indústrias, durante fiscaliza-ções rotineiras, desde o início do ano. Unida-des de beneficiamento das empresas BomGosto, Goiasminas, Vonpar e LatVida foramsubmetidas a regime especial de fiscaliza-ção, multadas e orientadas a recolher os lo-tes de leite UHT suspeitos. Ao mesmo tempo,a investigação voltou-se para os fornecedo-res e transportadores.

Quando chegou à origem da fraude, nos úl-timos dias, os lotes adulterados já haviam sidorecolhidos do mercado e a comercializaçãovoltado ao normal. Uma das empresas, a Lat-Vida, descumpriu a promessa de não comer-cializar leite UHT e foi lacrada.

Mesmo que os lotes, correspondentes a 1,5milhão de litros, tenham sido recolhidos dosmercados, o Ministério da Agricultura divul-gou suas referências para que os comprado-res que eventualmente tenham o produto emcasa deixem de consumi-lo e devolvam as cai-xas ao fornecedor em troca de novas. Estão nalista o leite Italac, LatVida, Líder e Mumu.

As empresas envolvidas comentaram oassunto em diferentes notas com argumen-tos semelhantes de que o problema foi pon-tual e resolvido com a retirada dos lotes sus-peitos do mercado. (Estadão Conteúdo)

FRIO ABAIXO DE ZERO – A cidade de Urupema, na região serranade Santa Catarina, registrou recorde de temperatura e geada namadrugada de ontem. Os termômetros na cidade marcaram -6,8° C,sendo que a sensação térmica chegou a 17° C negativos por conta dosventos. A massa de ar polar ganhou força e se espalhou ontem peloBrasil provocando recorde de frio em pelo menos 145 cidades do País.Desse total, 108 municípios registraram valores abaixo dos 10° C,sendo nove deles com mínimas abaixo de zero.

Daniela Xu/Folhapress

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quinta-feira, 9 de maio de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

A bike(saudita)

daliberdadeLúcia Helena de Camargo

Acineasta Haifaa Al Man-sour dirigiu O Sonho deWadjda driblando a cen-

sura de seu país. Foi a primeiramulher a fazer um filme de fic-ção na Arábia Saudita, país que,como os demais países islâmi-cos do Oriente Médio, restringeos direitos femininos. A presen-ça de Haifaa chegou a ser confir-mada no evento de lançamen-to, em São Paulo. No dia em quedeveria falar à imprensa, po-rém, a produção comunicouque, "por mot ivos de forçamaior, ela não pôde embarcarpara o Brasil."

O longa conta uma históriasingela, de uma garota de 12anos que sonha ganhar uma bici-cleta, para apostar corrida emduas rodas com seu amigo Ab-dallah, nas ruas da capital Riad.O que torna o longa tão especialé o contexto: ali não é permitidoque mulheres dirijam qualquerveículo. E a menina não vai de-sistir de seu objetivo, então ten-tará juntar dinheiro para com-prar sozinha a almejada bike quevê na loja. "Não ponha a venda,por favor. Guarde para mim. Voucomprá-la", diz ela ao dono doestabelecimento todos os dias.

Wadjda, que já assimilou va-lores da cultura ocidental (usacalça jeans e tênis, ouve rock),vai decorar versos do Corão pa-ra tentar ganhar um concursoda escola que premia em dinhei-ro a aluna que melhor recitá-los.Aprende, estuda, se aplica. Vaiconseguir? O defecho não é detodo animador, mas tem gostode final feliz.

A jovem Waad Mohammed(acima) conseguiu o papel deWadjda ao mostrar, na audição, aatitude confiante da personagem.A mãe de Wadjda é interpretadapor Reem Abdullah, atriz conheci-da na Arábia Saudita por produ-ções para a TV. Esse é seu primeirotrabalho no cinema.

As filmagens não foram tranqui-las. Em mais de uma vez tiveramque ser interrompidas em razão deprotestos, motivados pelo fato dehomens e mulheres trabalharemjuntos no projeto e principalmenteem razão do sexo da diretora. MasHaifaa conseguiu concluí-lo.

O Sonho de Wadjda ( Wadjda,2012, Arábia Saudita, 97minutos). Direção: Haifaa AlMansour. Elenco: ReemAbdullah, Waad Mohammed,Abdullrahman Al Gohani, Ahd,Sultan Al Assaf.

PERFIL DA AMBIÇÃO

Odrama Therese D. (Thérèse Desqueyroux/França,2012),inspirado no livro clássico Thérèse Desqueyroux,do francês François Mauriac (1885-1970), ressalta a ver-

satilidade e beleza de Audrey Tautou (O Fabuloso Mundo de AmeliePo u l a i n ), na foto. Ela interpreta Therese Larroque, jovem ambicio-sa na França rural de 1928. O diretor Claude Miller (1942-2012/AAcompanhante; A Pequena Ladra) centraliza a ação do filme emTherese D, mulher forte, independente, expansionista - uma an-ti-heroína capaz de armar numerosos truques maquiavélicos àsua volta, sempre com o objetivo de conquistar algo pessoal.Por que Therese é um posso de ressentimentos? Essa é a questão.O filme está em cartaz no circuito. Reserva Cultural 4 (MMJ)

F E S T I VA L

LA MOREAU, A DIVA.O Varilux de Cinema Francês termina nestaquinta (9). Em cartaz, entre outros filmes,Adeus, Minha Rainha; Anos Incríveis; Pr e n d a -

me; Ferrugem e Osso. E o charmoso UmaDama em Paris (Une Estonienne à

Paris/2012/ França/Bélgica/Estônia),dirigido por Ilmar Raag, com a veterana

Jeanne Moreau (foto), Laine Magie Patrick Pineau. Espaço Itaú Pompeia.

Quinta (9). 15h. Festival Varilux: (MMJ)w w w. d c o m e r c i o . c o m . b r

Alma brasileiraO paul ista Paulo Moura

(1932-2010, foto) transitou àvontade, desde jovem, no

universo do choro, samba ejazz. Compositor, arran-

jador, clarinetista,flautista e saxofonis-

ta, trabalhou emorquestra sinfô-

nica, em grupos instrumen-tais e acompanhou artistas deexpressão da MPB. Essa histó-ria encantou o diretor Eduar-do Escorel, que a transformouno documentário Paulo Moura -Alma Brasileira, em cartaz naCidade. Frei Caneca EspaçoItaú. Vale a pena ver. (MMJ)

Mulheres à TarantinoSérgio Roveri

Os diálogos de um frescore fluidez inigualáveis, osbandidos irônicos e tão

habilmente construídos que seriaaté compreensível torcer poreles, as tramas hipnóticas queflertam despudoramente com oexagero, as trilhas sonoras queressurgem com o impacto deuma descoberta arqueológica eas reviravoltas catárticas nosmomentos finais, esperadassempre, mas nem por isso menosimpactantes. É de ingredientescomo estes, de preferência todosjuntos, que se faz o universo docineasta americano QuentinTarantino. Só que, na hora decriar o espetáculo teatral La sPe r r a s , que poderá ser visto àmeia-noite das sextas no Espaçodos Parlapatões, o diretor FábioOck e o dramaturgo AndersonVitorino miraram em um outroelemento igualmente marcantena obra do cineasta: a força e adeterminação das personagensfemininas dos seus filmes. Oualguém consegue se esquecer,para ficar em apenas umexemplo, da garra e sangue frioda vingadora Beatrix Kiddo (UmaThurman) para escapar do caixãoem que foi enterrada viva no jáclássico Kill Bill?

Híbrido entre cinema e teatro -já que as cinco personagens do

espetáculo interagem com cenasde flashbacks projetadas em umtelão no palco - Las Perras (AsCachorras, em espanhol) é,acima de tudo, uma história devingança, outro tema caríssimoao cineasta. "A peça faz umaleitura bem-humorada de umaquestão cada vez mais comum: amulher que vem ocupando olugar do homem no mundo docrime", diz Fábio Ock. "Váriosfilmes de Tarantino, como Kill Bill,Amor à Queima-Roupa e JackieBrown já trataram deste tema háalguns anos. É este recorte daobra dele, que focaliza asmulheres do submundo, que nósestamos levando para o palco."

O gatilho da trama é acionadoquando Jackie (xará dapersonagem Jackie Brown, dofilme homônimo de 1997), decideadministrar a barbearia de seufalecido marido Dom, que foimorto, é claro, num acerto decontas entre bandidos. Mas napeça - como nos filmes deTarantino - nada é exatamente oque parece: em pouco tempo,Jackie irá descobrir, porintermédio de Kate, uma espéciede faz-tudo do falecido Dom, quecortar cabelos e aparar barbaseram só uma fachada paraacobertar as atividadescriminosas e muito, mas muito

lucrativas, realizadas nabarbearia. A tal ponto que Jackiesente-se fisgada pelasvantagens dos negócios edecide fundar uma parceriamuito suspeita com Alabama,uma velha amiga, e Mia, mulherdo fora-da-lei que eliminou Dom.A história abre espaço para umasérie de tiroteios, assassinatos,tráfico de drogas e até uma malamisteriosa que, além de passarde mão em mão, serve paracosturar uma narrativa ágil e aomesmo tempo fantasiosa.

"As mulheres da peça foraminspiradas nas personagens dosfilmes de Tarantino, mas o quese vê no palco não sãoreproduções delas", revela Ock."É muito possível que o públiconem consiga localizar asreferências nas quais nosbaseamos. Ainda que tudotenha sido inspirado emTarantino, não há um únicomomento em que sua obratenha sido copiada. É como setivéssemos jogado toda afilmografía dele para o alto e nosinspirado naquilo queconseguimos agarrar".

Las Perras. Espaço dosParlapatões. Praça Roosevelt,158. Tel.: 3258-4449. Sextas àmeia-noite. I R$ 30.

Ta t u a d o sdo Edifício Copan

Retratados por artistas,eles chegam à Oscar Freire.

Rita Alves

Um grupo de moradores do Edifício Copan vaipassar uma temporada no Soul Tattoo Art eCafé. Os escolhidos estarão no local, a partir

desta sexta (10), em telas criadas pelo artistaplástico Marcos Schmidt, reunidas na exposiçãoA Pele que Habito. A mostra apresenta retratos demoradores do Copan, todos com algo em comum:tatuagens.

Schmidt notou essa característica de grande partedos moradores, assim que se mudou para o Copan em2009, e resolveu transformá-la em arte quandorecebeu o convite para expor. E, já que os tatuadossão presença forte no edifício, nada melhor do queretratá-los no próprio local. "Decidi ver qual a relaçãoentre os objetos que são colocados em casa e deixamaquele espaço com a sua cara e o desenho colocadona pele", explica o artista.

Um dos critérios que Schmidt usou paraselecionar os moradores foi deixar de fora os

amigos econhecidos.Para reuniro grupoespecífico, oartista usouo quadro deavisos doprédio, massem muitosucesso, eentão optoupelaabordagemcara-a-cara naentrada do

edifício. Entre os retratados, estão anônimos ealgumas figuras conhecidas, como o estilistaWalério Araújo que, além de morar no Copan,mantém uma loja na parte comercial no local.

Soul Tattoo Art e Café. Rua Oscar Freire, 2203,Jardim Paulista. Tel.: 3063-3435 e 3071-2316.Segunda a sexta, das 11h às 20h. Sábado, das 11hàs 18h. Grátis.

Comédia Futebol Clube. Livraria da Vila -Shopping JK Iguatemi. Tel.: 5180-4790.Sáb. (20h). Dom. (18h). R$ 60. Até 30/6.

ARTE NO METRÔO Projeto Vitrines do Metrô continua à vista dos que circulam na AvenidaPaulista. Com belas instações. Estação Trianon-Masp. Grátis. Até 30/6.

Mauriac e Miller: escritor, realizador. Pensadores do drama.

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quinta-feira, 9 de maio de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

I NTERNET

Redes sociais proliferam o ódio

A STRONOMIA

Cores no céuNuvens vermelhas e azuis formadassobre as ilhas Marshall durante um

experimento com vapor de lítiorealizado pela Nasa.

M ÍDIA

A história atualizadaComo seriam Shakespeare, Lord Nelson e Maria Antonieta hoje?

Um artista do jornal Te l e g r a p h respondeu em imagens.http://bit.ly/13Ogwnq

A RTE

Sotheby's negociaobras de brasileiros

A Sotheby's de Nova Yorkvai negociar cerca de 50obras de 16 artistasbrasileiros no auge datemporada de leilõesinternacionais do primeirosemestre. Na sexta-feira,será aberta na casa deleilões a "Brasil Vívido",exposição com 50 obras de16 artistas brasileiroscontemporâneos, entreeles, Adriana Varejão,Nelson Leirner, LucasArruda, Chiara Banfi eLucia Koch. A exposição vaiaté 29 de maio.

C ASA

Não parece,mas é manteiga.

A manteiga ralada "cresce"– como você vê nas

imagens acima – e vocêconsome menor

quantidade. Esta é aproposta deste ralador.

http://bit.ly/144Suor

C OPA 2014

Itaquerão preocupa FifaAFifa manifestou on-

tem preocupaçãocom relatos de que oestádio de São Paulo

para a Copa do Mundo de 2014não será concluído dentro doprazo – até dezembro. A afir-mação é uma forma de cobraro Brasil para que acelere ospreparativos para o torneio.

A Fifa, que autorizou quequatro dos seis estádios da Co-pa das Confederações fossementregues depois do prazo emfunção dos atrasos nas obras,mas disse que não vai ceder noque se refere à Copa do Mun-do. "A Fifa está preocupadacom certeza, pois é vital que oprazo final, de dezembro de2013, seja mantido", afirmoua entidade em comunicado.

"As cidades-sede, o gover-no federal e os donos dos está-dios comprometeram-se comesta data e reconheceram quepara a Copa do Mundo da Fifanão podem ser feitas conces-sões, para evitar pôr em peri-go a realização bem-sucedidado principal evento do fute-bol", diz o texto. "Isso é crucialnão só para a Fifa, mas para to-da a nação anfitriã."

Seis estádios – A Fifa exigeque os seis estádios que nãoserão utilizados na Copa dasConfederações, que aconteceem junho, estejam prontos emdezembro, a tempo de seremtestados antes do Mundial. Asarenas estão em: São Paulo,Manaus, Cuiabá, Natal, PortoAlegre e Curitiba.

O Corinthians atribui o atra-so a problemas com a libera-ção de recursos do Banco Na-cional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES) ede incentivos fiscais da Prefei-tura de São Paulo.

De acordo com os responsá-veis pela obra, será possívelconcluir a arena dentro do pra-zo com 48 mil lugares, massem a estrutura temporárianecessária para a realizaçãodo jogo de abertura, que ele-varia a capacidade para 68mil. "As equipes técnicas da Fi-fa e do Comitê Organizador Lo-cal reforçaram o controle rigo-roso em todas os seis estádiosrestantes da Copa do Mundo,não apenas limitado a SãoPaulo", acrescentou a Fifa.Dan Kitwood/Reuters

AO TRABALHO - Imagem mostra a rainha Elizabeth II ao chegar, ontem,para a cerimônia de abertura do Parlamento, no Palácio de Westminster, emLondres. Na cerimônia, ela mencionou novas medidas anti-imigração.

O Centro SimonWiesenthal, que combate onazismo, pressionou ontemTwitter e Facebook acombater o discurso de ódiona web. Em conferência noCapitólio, em Washington, o

co-fundador do centro,Abraham Cooper, sugeriu quea proliferação de instruçõesde terrorismo e o uso dasredes por extremistasindicam que ataques futurospodem ser inevitáveis.

L OTERIAS

Concurso 1346 da LOTOMANIA

04 10 14 18 25

31 47 49 54 58

60 62 67 74 77

Concurso 1492 da MEGA-SENA04 09 18 44 46 48

80 86 88 96 99Concurso 3188 da QUINA

26 28 36 53 79

www.dcomercio.com.br

Concurso 902 da LOTOFÁCIL

01 02 03 04 05

06 08 09 11 17

20 21 23 24 25

Rostos emtodo lugar

Com certezavocê já olhoupara algum

objeto eidentificou alium "rosto".

O fenômeno,chamado

paradolia, écultuado na web.

Veja no site.http://bit.ly/16Yz34V

A roda dos pésSapatos e bagunça

andam de mãos dadas.Mas este organizador

promete não sóacabar com a

bagunça comotornar fácil a tarefadiária de encontrare depois colocar no

lugar o par quevocê escolher. A

roda temcompartimentos

para 20 pares, que seajustam a qualquermodelo. Basta girá-la

para encontrar o sapato dodia. À venda na Amazon.

http://amzn.to/12f5IO7

Doodle animadoFoi assim que o Google homenageou ontem odesigner gráfico e cineasta norte-americano

Saul Bass (1920-1996).

Pré-históriaDinossauro garanteque seu milho não

sairá rolando...http://bit.ly/12N8kRV

John Grant/Nasa/Reuters

Page 11: DC 09/05/2013

quinta-feira, 9 de maio de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOOs Srs. DENISE MARTINS DIDIER, portadora da cédula de Identidade RG/SSP-SP nº 4.845.471 e doCPF/MF nº 011.785.868-47, e ALPHONSE GUILHERME VOIGT, portador do RG nº 4.651.928-0 SSP/PR e CPF nº 961.517.149-20 declaram sua intenção de exercer cargos de administração no BEXS Ban-co de Câmbio S/A e que preenchem as condições estabelecidas no art. 2º da Resolução 3.041, de 28de novembro de 2002. Esclarecem que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções apresente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereçoabaixo, no prazo de quinze dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os au-tores estejam devidamente identificados, acompanhando da documentação comprobatória, observadoque os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo.Banco Central do Brasil. Departamento de Organização do Sistema Financeiro - DEORF. Av. Paulista,nº 1804 - 5º andar - Bela Vista. São Paulo - SP - CEP 01310-922. São Paulo, 02 de maio de 2013.

economia

Calabi critica ICMS complexoGoverno não aceita mudançana MP dos Portos

Responsável pelas nego-ciações com o Congres-so Nacional sobre a me-

dida provisória que regula osetor de portos, a ministraGleisi Hoffmann (Casa Civil)disse ontem que o governonão vai "concordar com aquiloque desconfigura" o texto.

O Planalto enfrenta resis-tência até da base governistapara a votação da medida pro-visória, prevista para ontemno plenário da Câmara. Se amatéria não for aprovada, go-vernistas ad-m i t e m q u eela corre o ris-co de perder avalidade.

Gleisi evi-tou dar deta-lhes do que ogoverno nãoaceita modifi-car na medi-da provisória."Hoje (ontem)é um dia deci-sivo, impor-tante, e a nossa expectativa éque a medida provisória sejaaprovada. É fundamental pa-ra o país, para o desenvolvi-mento do sistema portuário, eacredito muito no compromis-so dessa Casa com esse avan-ço", afirmou a ministra.

Gleisi disse que as negocia-ções com os trabalhadores se-rão mantidas no texto. "Fize-mos um grande acordo com ostrabalhadores que tiveramavanços importantes, como arenda mínima", afirmou. "Tu-do que foi acordado com ostrabalhadores foi mantido naMP", completou.

Questionada se o governotem um plano alternativo casoa MP perca a validade, ela ne-gou. "Não trabalhamos comhipótese. Acreditamos que aMP vai ser aprovada."

Confaz – O secretário de Fa-zenda do Ceará, Mauro Bene-vides Filho, disse que não hou-ve consenso na reunião doConselho Nacional de PolíticaFazendária (Confaz) em rela-ção à Resolução 13, que aca-bou com a chamada guerrados portos. De acordo com ele,

cais concedidos pelos Estadosaté hoje. Esta é uma exigênciados Estados do Norte, Nordes-te e Centro-Oeste para apoiara reforma do ICMS que tramitano Congresso.

Benevides disse que voltoua solicitar ao governo que acriação dos fundos de com-pensação e de desenvolvi-mento regional seja por meiode lei complementar. Outrareivindicação é que o fundo dedesenvolvimento tenha maisrecursos do Orçamento e me-

nos participa-ção de recur-sos financei-ros do BancoNacional deD e se n v ol v i-mento Eco-nômico e So-cial (BNDES).D e a c o r d ocom o secre-tário, foi soli-citado que setire do texto arestrição pa-

ra que os recursos do fundo dedesenvolvimento regional se-jam usados apenas para in-vestimentos.

O secretário afirmou que oCeará é favorável à retirada dosetor de comércio e serviçosda alíquota diferenciada deICMS aprovada nesta terça-feira, pela Comissão de Assun-tos Econômicos do Senado(CAE). Na opinião de Benevi-des, o importante é que a áreaindustrial tenha uma alíquotamaior no Norte, Nordeste eCentro-Oeste para manter aatratividade dos investimen-tos. (Agências)

Gleisi Hoffmann, com Luís Adams, da AGU, MP vai ser aprovada.

Pedro Ladeira/Folhapress

Consumidorreto m a

ot i m i s m oLevantamento da ACSP/Ipsos apontou que

os brasileiros estão mais propensos acomprar itens da linha branca, como

geladeira e fogão, do que há seis meses.

Aumentou o otimis-mo do consumidorbrasileiro em abril.O Índice Nacional de

Confiança (INC) da AssociaçãoC o m e r c i a l d e S ã o P a u l o(ACSP)/Ipsos alcançou 156pontos no mês, uma alta de 7pontos sobre março. É o me-lhor resultado desde o iníciodo ano, quando o indicadorchegou a 161 pontos. A segu-rança no emprego e a desace-leração da alta dos alimentossão alguns dos fatores que ex-plicam a volta do otimismo doconsumidor com os rumos daeconomia e da sua própriacondição financeira no futuro.

Na avaliação do presidenteda Federação das Associa-ções Comerciais do Estado deSão Paulo (Facesp) e Associa-ção Comercial de São Paulo(ACSP), Rogério Amato, a me-

lhora da confiança, impulsio-nada pela maior sensação desegurança no emprego, devefavorecer as vendas do Diadas Mães. A entidade projetaalta de 5% nas vendas no finalde semana.

Para o economista da ACSP,Emílio Alfieri, o último dado doindicador parece ter se aco-modado num patamar maisrealista. "No ano passado, o ín-dice atingiu, no mês de abril,164 pontos, baseado numaperspectiva otimista de cres-cimento da economia, o quenão ocorreu", diz, ao ressaltarque, hoje, essas previsões pa-recem mais ajustadas.

De acordo com a pesquisa,na divisão por classes sociais,os consumidores da classe Ccontinuam sendo os mais oti-mistas. O índice passou de 154pontos, em março, para 163,

Paulo Pampolin/Hype

Maior confiançadeve favorecer asvendas para o Diadas Mães, nopróximo domingo.

Presente noDia das Mãesserá de R$ 62

Ovalor médio dopresente que o

paulistano pretendecomprar para o Dia dasMães é de R$ 62, apontapesquisa da Federaçãodo Comércio de Bens,Serviços e Turismo doEstado de São Paulo(FecomercioSP)divulgada ontem.

O valor, aponta ainstituição, é idêntico aoregistrado no anopassado, apesar de ovolume de pessoas quepretendem gastar maisde R$ 70 ter diminuído.Neste ano, 72,5% dospaulistanos disseramque irão gastar mais deR$ 70 com o presente,enquanto que em 2012essa fatia era de 74%.

Na segunda data doano mais importantepara o comércio varejista– atrás apenas do Natal –,o setor de vestuário,calçados e acessóriosé o que terá maisprocura dos filhos parapresentearem suasmães, com 32% daspreferências. Nasequência, aparecemperfumes e cosméticos(10%), eletrodomésticos(9%) e telefonecelular (5%).

As compras à vistaserão maioria: 70% dosentrevistadosafirmaram que irãocomprar o presentedessa maneira, emcheque, cartão dedébito ou dinheiro.Outros 26% pretendemusar o cartão de crédito.O levantamento foirealizado no dia 3 com1.117 consumidores nacidade de São Paulo.(Estadão Conteúdo)

Norte, Nordeste e Centro-Oes-te não concordaram com aproposta apresentada pelosestados do Sul e Sudeste paracalcular a alíquota interesta-dual do ICMS sobre os produ-tos importados que chegamaos portos brasileiros.

Por causa disso, Benevidesinformou que se comprome-teu a trazer outra proposta naquarta-feira, quando haveránova reunião do Confaz. Poroutro lado, a União e o Estadode São Paulo também se com-prometeram a apresentar napróxima reunião proposta pa-ra convalidar os incentivos fis-

em abril. Houve melhora tam-bém no otimismo das pessoasda classe A/B, com aumentode 2 pontos (144 para 142).Mas a maior alta no índice foiobservada entre os consumi-dores da classe D/E. O indica-dor passou de 129 pontos para138 pontos de março paraabril. "O resultado pode estarrelacionado principalmente àdesaceleração da alta do pre-ço dos alimentos", avalia oeconomista da ACSP.

A região Sul foi a única queteve recuo no nível de otimis-mo. O indicador caiu de 195pontos para 181 pontos. Nooutro extremo, a pesquisa de-tectou a maior alta na regiãoNorte/Centro-Oeste, comacréscimo de 24 pontos demarço a abril. No Sudeste, o ín-dice passou de 148 para 157

pontos. No caso do Nordeste,houve avanço de 21 pontos(120 para 131 pontos). Alfieridiz que essa região é a menosotimista mas foi a segunda ater maior expansão do indica-dor em abril. Ele atribui o resul-tado à desaceleração da altanos preços dos alimentos.

Futuro promissor – Segundoa pesquisa, metade dos en-trevistados avaliou como boaa situação financeira atual, oque não difere muito do resul-tado de março. Quando ques-tionados sobre a situação fi-nanceira para os próximosseis meses, entretanto, hou-ve aumento de 2 pontos per-centuais. O levantamentotambém apontou que os con-sumidores estão mais pro-pensos a comprar itens da li-nha branca, como geladeira e

fogão, do que há seis meses.Nesse caso, o percentual deconsumidores que confirma-ram uma possível compra su-biu de 47%, em março, para49%, em abril.

A pesquisa também detec-tou melhora na confiança doconsumidor no trabalho. Emabril, 44% dos entrevistadosafirmaram estar mais segurosno emprego do que há seismeses. Em março, a mesmaresposta foi dada por 39% dosconsumidores, o mesmo re-sultado encontrado nos me-ses de março e fevereiro. Emjaneiro, 40% dos entrevista-dos afirmaram que estavammais confiantes.

O levantamento foi feitocom 1 mil consumidores denove regiões metropolitanas,entre 18 e 31 de abril.

Sílvia Pimentel

Osecretário deFazenda de SãoPaulo, Andrea Calabi,

criticou a complexidade dareforma do Imposto sobreCirculação de Mercadorias eServiços (ICMS) aprovadaterça-feira na Comissão deAssuntos Econômicos (CAE)do Senado. "Em umatentativa de simplificar oICMS, a reforma complicacom três alíquotas (4%, 7% e12%) e adiciona benefíciosfiscais a novas áreas de livrecomércio", disse Calabi.

A nova versão de reformado ICMS representou umaderrota para as regiões Sul eSudeste e desagradou ogoverno, que já avalia retiraro apoio à proposta de suaprópria autoria.

A alteração que maisdesagradou o governoampliou o alcance daalíquota de 7% de ICMSinterestadual sobre osprodutos que deixam asregiões Norte, Nordeste,Centro-Oeste e no Estado doEspírito Santo para seremvendidos no resto do país.

O governo haviaconcordado em fixar opercentual de 7% nestasregiões apenas paraprodutos industrializados eagropecuários, mas umaemenda aprovada ampliou obenefício para comércio eserviços – que originalmenteficariam com alíquota de 4%.

A modificação deixa emdesvantagem as regiões Sule Sudeste. "Vocêacrescentou complexidadeno sistema de ICMS, que já édifícil", criticou o secretáriopaulista. Calabi diz que épreciso evitar benefícios

fiscais para operaçõescomerciais e de serviços,que, para ele, servem paramontar fraudes nopagamento do imposto.

Ideli – A ministra deRelações Institucionais, IdeliSalvatti, sinalizou ontem,que, com a aprovação dealíquotas diferenciadas parao ICMS em operaçõesinterestaduais, a reformaque o governo federal haviadesenhado pode não sair.

Depois da decisão da CAE,o secretário-executivo doMinistério da Fazenda eprincipal negociador dareforma, Nelson Barbosa,ameaçou retirar recursos dofundo que financiaria asperdas dos estados com aredução das alíquotas doimposto, previsto na MedidaProvisória 599/2012. Semesses repasses, a reformanão teria efeito.

"A resolução, sem acriação dos fundos, não temeficácia. Você só pode ter amexida nas alíquotas se vocêtiver os fundos decompensação", afirmou aministra, que destacou areação "bastantecontundente" da Fazenda,contrária à ampliação dasalíquotas diferenciadas. Peloacordo firmado com o relatorDelcídio Amaral (PT-MS),somente produtosindustriais e agroindustriais

que partissem do Norte,Nordeste, Centro-Oeste e doestado do Espírito Santoteriam direito à alíquota de7%. Todas as demaistransações econômicas quesaíssem dessas regiõespraticariam 12%.

Na chegada ao Congresso,Ideli disse que a MP está"praticamente no limite" doprazo para ser aprovada.Caso não seja aprovada peloLegislativo até 6 de junho,ela perde a eficácia e, porestar atrelado à MP, o projetoque muda as alíquotas nãoteria efeito prático.

A ministra disse que erapreciso ver como asnegociações evoluiriam aolongo do dia, lembrando quehaveria uma reunião dacomissão mista da MP paradiscutir o assunto. Ocolegiado marcou para hoje,encontro para votar oparecer do senador WalterPinheiro (PT-BA) da MP.

Walter Pinheiro afirmouque espera votar seu parecerna comissão mista até asemana do dia 17 de maio,uma vez que é esperado naquinta-feira um pedido devista dos seus integrantes.Daí, os parlamentares teriamtrês semanas para que osplenários da Câmara e doSenado apreciassem o textoantes de a MP caducar.(Agências)

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quinta-feira, 9 de maio de 201312 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 13: DC 09/05/2013

quinta-feira, 9 de maio de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

Dia: 13 de maio de 2013, segunda-feiraHorário: 17 horas

Local: Rua Boa Vista, 51 - 9º andar - Centro - SP

Reunião Plenária(informações, debates e busca de soluções)

TEMA:

“O Neopopulismo no Brasile na América Latina”

PALESTRANTE:

Ferreira GullarJornalista e Escritor

Assista ao vivo no site: www.acsp.com.br(clique no banner WebTV ACSP)

O investimento em fundos de renda fixa de índices deve ter um horizonte de médio e de longo prazos. O investidor precisa olhar de forma planejada.Carlos Massaru, vice-presidente da Anbima.economia

Inflação eleva ganhose riscos de renda fixa

Fundos atrelados a índices de preços renderam 1,24% em abril; nos últimos 12 meses, 12,43%.

Com a inflação sobpressão, os fundosde renda fixa atrela-dos a índices de pre-

ços registraram maior renta-bilidade em abril, segundo bo-letim da Associação Brasileiradas Entidades dos MercadosFinanceiro e de Capitais (Anbi-ma) divulgado ontem. Deacordo com o levantamento,os fundos de renda fixa Índicestiveram rentabi l idade de1,24% no mês passado; nos úl-timos 12 meses, ofereceramretorno de 12,43%. Segundo ovice-presidente da Anbima,Carlos Massaru, essa catego-ria de fundo recuperou a ren-tabilidade após dois meses dequedas.

Esse tipo de aplicação, noentanto, foi alvo de resgatesda ordem de R$ 11,5 bilhõesnos últimos três meses, devi-do à rentabilidade negativanos meses anteriores a abril.No ano, tais fundos oferece-ram retorno menor, de 0,37%."O investimento em fundos derenda fixa de índices deve terum horizonte de médio e delongo prazos. O investidor pre-cisa olhar de forma planejada

porque ao mesmo tempo queesse tipo de aplicação ofereceproteção contra a inflação,que está mais alta, continuarátendo volatilidade, o que podetrazer sobressaltos ao investi-dor", explica Massaru.

A oscilação de preços dos tí-tulos atrelados a inflação – queseguem as expectativas de al-ta da inflação e da taxa básicaSelic – é que traz a volatilidadede preços. De acordo com ava-liação da entidade, a elevaçãoda Selic para 7,5% ao ano foiseguida por um movimento decorreção dos preços dos ati-vos financeiros de renda fixa.

O reflexo maior foi observadoem carteiras com NTN-Bs (No-tas do Tesouro Nacional - sérieB), títulos indexados ao IPCAexpressos pelo IMA-B (Índicede Mercado Anbima B). No en-tanto, este índice continuouapresentando um retorno ne-gativo e, no acumulado atéabril, teve queda de 0,67%.

A recomendação de Massa-ru é que este tipo de aplicaçãonão substitua investimentosde curto prazo.

Outros fundos com bom de-sempenho em abril foram omultimercado Trading, com1,7% no mês, e o Long and

Short neutro, com 1,16%.Mesmo com a queda de 0,78%do Ibovespa no mês passado,os fundos de ações tambémregistraram retornos positi-vos, com destaque para o fun-do de ações Small Caps (com1,13% em abril). No ano, po-rém, a maioria das categoriasde fundos de ações estão nonegativo. Apenas a categoriaações Livre teve rentabilidadesignificativa, de 1,01%.

Resgates – Em abril, a indús-tria de fundos registrou a pri-meira captação líquida nega-tiva do ano, com um total de R$2,9 bilhões. Os resgates foramconcentrados nas categoriasrenda fixa, de R$ 105,2 bi-lhões. O vice-presidente daentidade atribuiu o movimen-to à necessidade de liquidezdo investidor, o que afetou suarentabilidade. "Abril foi ummês de pagamento de Impos-to de Renda e de rescaldo dedespesas e pagamentos decontas pela pessoa física",lembra.

Mesmo com os resgates,Massaru disse que a captaçãolíquida no acumulado do anofoi de R$ 68,4 bilhões, a segun-da maior para os quatro pri-meiros meses do ano desde oinício da série, em 2002.

Outro saldo positivono fluxo cambial

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Rejane Tamoto

Bom períodopara se

lançar ações

Oprimeiro quadrimes-tre de 2013 foi bas-tante favorável para

as captações das empresasvia emissão de ações. Se-gundo a Anbima, as ofertasde ações somaram R$ 17,3bilhões no período, 20,9%acima de todo o ano passado."Foi um volume muito bom,que verificamos pela últimavez em 2010, ano que teve ainfluência da megaoperaçãode capitalização da Petro-bras", afirmou a diretora daAnbima Carolina Lacerda,destacando que houve ope-rações em todos os meses de2013 até agora.

A executiva disse que a ex-pectativa já era de melhora,principalmente porque 2012foi um ano atípico, de muitasincertezas para o mercadode ações. No mês passado,houve uma grande opera-ção, a da BB Seguridade, quemovimentou R$ 11,5 bilhões– a maior desde a de R$ 120,3bilhões da Petrobras em2012. "A emissão da BB Se-guridade foi importante co-mo um marco da reaberturado mercado acionário", disseCarolina. Entre janeiro e abrilvenderam ações na bolsa,além da BB Seguridade: Es-tácio Participações, Linx, Se-nior Solution, Multiplan, Bio-

sev, BHG, Alupar Investi-mento, Abril Educação e Smi-l e s . E s t ã o e m a n á l i s eoperações da Autobrasil Par-ticipações, Tupy, VotorantimCimentos e Iguatemi Empre-sa de Shopping Centers.

Já no segmento de renda fi-xa, a situação foi um poucodiferente. No ano, as emis-sões de debêntures, porexemplo, caíram 15,8% emrelação a igual período doano passado (as debênturessão títulos de dívida privadaque os investidores com-pram em troca de remunera-ção por determinado perío-do). Para a diretora da Anbi-ma, a queda ocorreu porque,sem acesso ao mercado deações em 2012, muitas em-presas recorreram ao merca-do de dívida para captar re-cursos, fortalecendo a basede comparação. Ela desta-cou que, neste ano, cerca de75% das empresas emitiramdebêntures para refinanciarpassivos e recomprar ou res-gatar debêntures emitidasanteriormente .

Dado positivo é o alonga-mento dos prazos das debên-tures: a média chegou a 6,6anos no fim de abril, nível su-perior até ao verificado antesda crise de 2008. Em 2010 ointervalo era de 5 anos. (DC)

Tesouro promete para logoemissão externa de título

Ogoverno brasileirodeverá fazer embreve uma emissão

externa com um novo títulode 10 anos denominado emdólares, anunciou ontem osecretário do TesouroNacional, Arno Augustin. "Estamos analisando omelhor momento de curtoprazo, mas achamos que avolatilidade diminuiumuito", disse, ressaltandoque tal situação abriu ajanela para captações

soberanas.No começo do mês

passado, uma fonte dogoverno adiantara que oBrasil condicionara apróxima emissão a umamaior queda no rendimentodo bônus referencial comvencimento em 2023. OGlobal 2023 oferecia ontemrendimento de 2,722% aoano, ante os 3,301%oferecidos em 21 de março,data em que atingiu o pico.

A alta liquidez do

mercado internacionaltambém contribui para umambiente de maiordemanda por papéisda dívida brasileira, comexpectativa de quedanos yields.

Augustin vem repetindodesde o início do ano que omomento da emissão estápróximo. O problema é quea volatilidade internacional,estimulada pelosproblemas do Chipre, freiouos planos. (Reuters)Augustin. "Estamos analisando o melhor momento, mas achamos que a volatilidade diminuiu muito".

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

DO fluxo cambial –entrada e saída demoeda estrangeira

do País – foi positivo emUS$ 3,515 bilhões em abrile ficou no azul pelosegundo mêsconsecutivo, devido àentrada de divisas pelaconta comercial. Nestaconta, o saldo positivo foide US$ 6,673 bilhões, omaior resultado desdeabril do ano passado,quando registrouUS$ 7,527 bilhões.

A conta financeira – poronde passam osinvestimentosestrangeiros em portfólio,diretos, entre outros –houve saída líquida deUS$ 3,157 bilhões emabril, o pior resultadodesde maio de 2012,quando o déficit ficou emUS$ 6,327 bilhões.

O BC informou aindaque a posição cambial dosbancos estava vendida emUS$ 5,113 bilhõesno final de abril. (Reuters)

Juro do cheque edo empréstimopessoal estável

Apesar da alta da taxa Selicpara 7,50% ao ano, ocorri-

da no mês passado, a taxa mé-dia de juros mensais no em-préstimo pessoal e cheque es-pecial se mantiveram estáveisno início de maio, em 5,22% e7,92% respectivamente, infor-ma pesquisa da Fundação Pro-con-SP, divulgada ontem.

Dos sete bancos pesquisa-dos – Banco do Brasil, Bradesco,Caixa Econômica Federal,HSBC, Itaú, Safra e Santander –,apenas o Bradesco subiu suataxa no empréstimo pessoal,de 6,17% para 6,19% ao mês.Com isso, houve pequena va-riação na taxa apurada, de5,2214% ao mês em abril para5,2243% ao mês em maio, oque, de acordo com o Procon-SP, não interfere na taxa médiapelo arredondamento das ca-sas decimais. No cheque espe-cial, as taxas não mudam desdenovembro do ano passado

Dentre os bancos pesquisa-dos, a Caixa tem a taxa de jurosmais baixa no empréstimo pes-soal, de 3,51% ao mês e o Bra-desco a mais elevada, 6,19%.Entre eles, aparecem Banco doBrasil (4,27%), Safra (4,90%),HSBC (5,77%), Santander(5,91%) e Itaú (6,02%). No che-que especial, a Caixa aparececom a menor taxa, 4,27%, e oSantander com a mais elevada,9,87%. Na sequência apare-cem Banco do Brasil (5,70%),Safra (8,25%), Itaú (8,75%),Bradesco (8,76%) e HSBC(9,82%).(Estadão Conteúdo)

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quinta-feira, 9 de maio de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Agora que o embaixador Azevêdo ganhou a eleição é uma oportunidade para se levantar o tema da distorção que o câmbio exerce sobre o comércio.Claudio Schaefer, secretário-executivo adjunto do MDIC.economia

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

Uma associaçãoconectada ao mundo

Gabriella Fabbri/SXC

ckets aéreos, hotéis e aluguelde carro, buscar formas de re-duzir custos em despesas se-cundárias, como refeições,táxis, celulares etc. Já a ter-ceira foi avaliar novas tecno-logias da indústria de viagenscorporativas voltadas parasmartphones. "São questõesc o m o e s t a sque tornamas confe-

mais abrangente do seu cam-po de atuação, mudança nascarreiras e crescimento pes-soal. A agenda da última reu-nião reflete isto em temas co-mo o comportamento daspessoas no ambiente de tra-balho, ou proporcionar umraio X do cenário externo. Du-

rante as sessões,es pec ial ist as

c o b r i r a m

EduardoSanovicz

Cla

udio

Bel

li/D

ivul

gaçã

o

Paulista de nascimento,mas santista de

coração – onde viveu,começou a carreira, enasceram os quatro filhos–, Eduardo Sanovicz,presidente da AssociaçãoBrasileira das EmpresasAéreas (Abear), temformação acadêmicainvejável. É mestre edoutor em Turismo, alémde graduado no curso deHistória pela Universidadede São Paulo (USP).

A sua experiênciaprofissional tem destaquestanto no governo, ondefoi presidente da Embrature da Anhembi Turismoem São Paulo, como nainiciativa privada,exercendo a função dediretor da Reed Exhibitions,além de ter sido vice-

presidente da InternationalCongress & ConventionAssociation (ICCA).

À frente da Abear desdea fundação há quase umano, Eduardo lembra que60% dos passageiros dacomercial doméstica sãocorporativos: "Não setrata apenas dosexecutivos e profissionaisliberais que viajam atrabalho, mas também osque participam de cursos,fornecedores etc".

Eduardo Sanoviczdestaca a importância daaviação para a economiado País, que desloca nãosó pessoas, mas cargas."A expansão da economiasomada ao aumentoda renda da populaçãopermitiram a triplicação deviagens domésticas", diz.

r ê n c i a sda ACTE tãodiferenciadas, pois criamosuma agenda sem tentar in-fluenciar as conclusões", co-menta Greeley.

Mais que processos, tecno-logias e debates sobre a ope-ração, há hoje uma nítida ten-dência da ACTE em oferecerao participante uma visão

desde prog-nósticos sobre a

economia mundial até assun-tos como gestão da mudançaou formação de hábitos.

Depois de duas décadasde debates, os participantesconcluíram que tanto a re-dução de custos como a obe-diência às normas aindacontinuam como questões

Amensagem é clara: aACTE (American Cor-porate Travel Associa-

tion) investe cada vez maisem sua internacionalização,pois acredita que as viagenscorporativas viabilizam a ex-pansão do comércio, trazen-do crescimento e estabilida-de às nações. Esta filosofiapermeou a conferência edu-cacional da associação reali-zada em New York entre 21 e23 de abril, que contou com800 participantes de 28 paí-ses. "Esse evento é ape-nas um dos que pro-m o v e m o s t a m-b é m n a Á s i a ,Américas Latinae do Sul, e Austrá-lia, pois queremosreduzir o tempo gas-to em viagens e propor-cionar maior foco na cul-tura local", explica GreeleyKoch, diretor executivo da as-sociação. Com importantecontribuição à indústria, há15 anos voluntário na organi-zação, ele assumiu a posiçãoatual em dezembro de 2012.

Durante o encontro, trêsquestões básicas permea-ram os 30 seminários e apre-sentações. A primeira foi en-contrar novos métodos queassegurem o cumprimentodas políticas de viagens. A se-gunda foi, a exemplo dos ti-

prioritárias. Por isto, é preci-so mudar a maneira de en-frentar ambas as situaçõesatravés da percepção doviajante sobre o verdadeiropapel do gestor de viagens."Ao viabilizar condições ealavancar a produtividadedo viajante para que vendase trocas comerciais possamocorrer a contento, o gestorde viagens ajuda a empresaa gerar renda".

De forma elegante, Gree-ley foge à inevitável compa-ração da ACTE com sua gi-gantesca concorrente, a GB-TA (Global Business TravelAssociation). Mas deixa pis-tas sobre as distintas abor-dagens. Por exemplo, a ACTE

não faz distinçãoentre categoriasde assoc iados,seja comprador,

consultor ou forne-cedor. Além disso, dá a

mesma importância às dife-renças culturais tanto entrepaíses como às existentesentre as corporações. "Sem-pre nos consideramos fontede pesquisa para profissio-nais internacionais, pois ocomércio global é a base daestabilidade e do crescimen-to". Para ele, o Brasil não éexceção: "Nosso relaciona-mento com a ALAGEV conti-nua a se fortalecer".

Passageiro Vip

Azevêdo pretende recuperar a OMCPróximo diretor-geral diz que entidade está à beira de perder relevância como facilitador das relações multilaterais

Valentin Flauraud/Reuters

Ou asbasesmudam,ou omundo vaiavançare a OMCvai ficarpara trás.

ROBER TO

AZE VÊDO, OMC

Apoio ao

Onovo diretor-geral daOrganização Mundial doComércio (OMC), Rober-to Azevêdo, prometeu,

em entrevista, em Genebra, que seempenhará para recuperar a rele-vância da entidade, que deveria re-gular o livre comércio no mundo. Aorganização, afirmou, está parali-sada e corre risco de perder impor-tância como mecanismo para faci-litar as relações multilaterais. "Ouas bases mudam, ou o mundo vaiavançar e a OMC vai ficar para trás.É isso que temos que evitar. Na mi-nha visão, estamos correndo riscode perder um mecanismo muitovalioso", disse.

De acordo com Azevêdo, a OMC

não consegue avançar devido aofracasso na Rodada Doha, de libe-ralização do comércio global. Elecolocou a retomada das reuniõesde negociação como "prioridadenúmero um". "Resolvendo a roda-da Doha, vamos destravar a organi-zação e tirá-la da paralisia em queela se encontra nos últimos cincoanos. Temos que achar uma solu-ção o mais rápido possível". O bra-sileiro prometeu empenho paracombater o protecionismo e disseque o trabalho deve começar antesde sua posse, em 1º de setembro,para evitar o fracasso da conferên-cia de Bali, em dezembro.

Ontem, os embaixadores dos Es-tados Unidos e da União Europeia,

que apoiaram o candidato mexica-no, Herminio Blanco, prometeramapoiar Azevêdo. "Ele será um dire-tor-geral muito bom, e vamos traba-lhar junto com ele. Apoiamos o con-senso", disse o embaixador ameri-cano Michael Punke".

A embaixadora do Reino Unido,Karen Pierce, afirmou esperar que aarticulação do seu país para que aUnião Europeia votasse em Blanconão atrapalhe as relações britâni-cas com o Brasil. Ela disse que a irri-tação do governo brasileiro comLondres deve ser um "mal-entendi-do". "Temos uma relação muito for-te com o Brasil. Seria uma pena. Seisso for verdade, é um mal-entendi-do", afirmou. (Agências)

No Brasil, continua repercutin-do a eleição de Roberto Aze-vêdo para a chefia da Organi-

zação Mundial do Comércio (OMC). Apresidente Dilma Rousseff, ao rece-ber ontem o presidente do Egito,Mohamed Morsi, que faz visita oficialao País, agradeceu-lhe o apoio à can-didatura do brasileiro. O ministro doD e se n v o lv i m e nt o ,Indústria e Comér-cio Exterior (MDIC),Fernando Pimen-tel, afirmou que aeleição de Azevêdonão muda nada emrelação às críticasde protecionismodirigidas ao Brasil."As críticas são im-procedentes; o Bra-sil nunca foi conde-nado pela OMC e éum dos países que mais segue asnormas da organização".

Claudio Schaefer, secretário-exe-cutivo adjunto do Mdic, arriscou su-gerir uma agenda para a OMC. "Ago-ra que Azevêdo ganhou a eleição éuma oportunidade para se levantaro tema da distorção que o câmbioexerce sobre o comércio", disse. Pa-ra o secretário, a desvalorização docâmbio de outros países tira a eficá-cia das tarifas de importação cria-das pelo governo brasileiro para

proteger a indústria nacional.Na diplomacia – Para Celso Amo-

rim, atual ministro da Defesa e ex-ministro das Relações Exteriores, avitória do Brasil na OMC é um indica-tivo dos países que votaram em Aze-vêdo em favor do multilateralismocomercial. "É um sinal de que o mul-tilateralismo conta, quando se vê

tanta gente dizen-do que o Brasil de-via estar fazendoa c o r d o s b i l a t e-rais", disse. "O can-didato perdedor(Hermínio Blanco)simbolizava essesacordos parciais e oAzevêdo, a dedica-ção do Brasil ao sis-tema multilateral".

Para o ex-embai-xador em Washing-

ton, Roberto Abdenur, a eleição deAzevedo foi reconhecimento "ao pa-pel histórico do Brasil para formarum sistema de comércio multilate-ral verdadeiramente sólido". "Ago-ra, o país está numa posição privile-giada de ter dois diretores-gerais degrandes organizações internacio-nais: o (José) Graziano, na FAO, e oAzevêdo na OMC. Só está faltandoum laurel na nossa coroa, que é en-trar para o Conselho de Segurança"da ONU, completou. (Agências)

O Brasil nunca foicondenado pelaOMC e é um dospaíses que maissegue as normasda organização.

FERNANDO PIMENTEL, MDIC

multilateralismo comercial

Page 15: DC 09/05/2013

quinta-feira, 9 de maio de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

ASSOCIAÇÃO PALOTINASede/São Paulo (SP)

ÇCNPJ – MF nº 74.032.871/0001-23

Declarada Utilidade Pública Federal – Proc. MJ 3.608/97-86Entidade Filantrópica – Reg. no CNSS (CNAS) Proc. nº 28996.022198/94-35Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos Proc. nº 28996.022.198/94-35

Relatório da DiretoriaSras. Associadas: Submetemos a apreciação de V.Sas. o Balanço Geral e as Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e 2011 com os pareceres do Conselho Fiscal e do Auditor Independente, demonstrando os fatos relevantes do período. A Diretoria permanece à sua disposição para quaisquer informações que julgarem necessárias.

São Paulo, 12 de abril de 2013. A Diretoria

Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro Passivo e Patrimônio Liquido (Em Reais 1)Exercício de 2012 por Area de Atuação

Mantenedorae Outras

Nota Educação Assistencia Atividades ConsolidadoExplicativa Basica Social Associativas 2.012 2.011

Ativo circulante 39.838.272 1.533.153 4.420.303 45.791.728 61.612.111Caixa e equivalentes de caixa 25.225.424 720.318 14.059.233 40.004.975 56.115.485Caixa e bancos 4. 734.516 77.325 296.517 1.108.358 533.319Aplicações financeiras de liquidez imediata 4. 24.490.908 642.993 13.762.716 38.896.617 55.582.166Contas a rec. de clientes e outros recebíveis 14.612.848 812.835 (9.638.930) 5.786.753 5.496.626Valores a receber de clientes 5. 1.967.330 0 0 1.967.330 2.173.994Impostos e contribuições a recuperar 7.543 2.886 283 10.712 29.890Outros valores a receber 6. 1.779.659 39.778 2.413.701 4.233.138 3.884.952(–) Provisão para perdas com créditos

de liquidação duvidosa 7. (424.427) 0 0 (424.427) (592.210)Transferencias entre mantenedora e mantidas 11.282.743 770.171 (12.052.914) 0 0Ativo não circulante 44.493.260 1.093.521 30.209.425 75.796.206 70.520.926Outros recebíveis a longo prazo 463.724 65.902 7.752.389 8.282.015 6.580.209Aplicações financeiras de liquidez

não imediata 4. 0 0 7.219.691 7.219.691 5.956.876Depositos judiciais 133.304 65.516 415.248 614.068 176.343Impostos e contribuições a recuperar 330.420 386 117.450 448.256 446.990Investimentos 1.511.793 0 4.239.942 5.751.735 5.751.735Investimentos em ouro 1.511.793 0 4.239.942 5.751.735 5.751.735Outros investimentos 0 0 0 0 0Imobilizado 8. 42.516.140 1.027.619 18.217.094 61.760.853 58.186.961Imóveis 39.600.790 947.721 11.844.749 52.393.260 49.474.677Móveis e utensílios 1.108.855 130.607 693.185 1.932.647 1.669.964Veículos 128.395 48.500 312.462 489.357 398.778Máquinas, aparelhos e equipamentos 578.561 60.129 162.686 801.376 692.996Equipamentos de informática 1.192.235 54.807 336.680 1.583.722 1.567.473Bibliotecas e materiais didáticos e pedagógicos 408.351 2.467 19.719 430.537 178.275Outras imobilizações 38.618 1.123 54.894 94.635 297.063Imobilizações em andamento 3.772.749 0 5.930.609 9.703.358 7.904.839(–) Depreciações e amortizações acumuladas (4.312.414) (217.735) (1.137.890) (5.668.039) (3.997.104)Intangíveis 1.603 0 0 1.603 2.021Direito de uso de softwares 83.728 0 22.962 106.690 99.255Outras direitos 793 0 0 793 793(–) Depreciações e amortizações acumuladas (82.918) 0 (22.962) (105.880) (98.027)Total do ativo 84.331.532 2.626.674 34.629.728 121.587.934 132.133.037

Exercício de 2012 por Area de AtuaçãoMantenedora

e OutrasNota Educação Assistencia Atividades Consolidado

Explicativa Básica Social Associativas 2.012 2.011Passivo circulante 13.140.857 2.187.155 (13.070.029) 2.257.983 10.565.023Emprestimos e financiamentos 0 0 0 0 8.043.335Fornecedores 712.030 14.221 11.970 738.221 429.622Salarios e ordenados a pagar 247.186 24.988 32.030 304.204 242.224Imposto, taxas e

contrib. diversas 9. 192.786 16.995 23.166 232.947 206.088Provisões trabalhistas 93.810 25.630 53.214 172.654 199.103Adiantamentos de clientes 10. 277.530 0 0 277.530 252.563Rec. de convenios a aplicar 11. 410.285 18.150 0 428.435 1.014.895Outras contas a pagar 12. 36.150 28.901 38.941 103.992 177.193Transferencias entre

Mantenedora e Mantidas 11.171.080 2.058.270 (13.229.350) 0 0Patrimônio líquido 71.190.675 439.519 47.699.757 119.329.951 121.568.014Patrimônio social 13. 44.088.063 (41.741) 43.621.515 87.667.837 87.204.694Superavits / (Déficits) acum. 42.809.692 1.519.617 45.083.828 89.413.137 86.820.302Superavit / (Deficit) do exerc. 1.278.371 (1.561.358) (1.462.313) (1.745.300) 384.392Reserva de reavaliação 27.102.612 481.260 4.078.242 31.662.114 34.363.320Total do passivo 84.331.532 2.626.674 34.629.728 121.587.934 132.133.037

Demonstração do Resultado do Exercício (Em Reais 1)Período de 01/JAN./2012

a 31/DEZ./2012 por Area de AtuaçãoMantenedora Consolidado

e Outras Período de Período deNota Educação Assistencia Atividades 01/01/2012 a 01/012011

Explicativa Básica Social Associativas 31/12/2012 a 31/12/2011Receita com vendas

de mercadorias e serviços 17.352.543 120.661 727.738 18.200.942 15.931.493Atividades Educacionais 16.319.231 0 172.976 16.492.207 14.138.347Anuidades e mensalidades escolares 14.584.145 0 0 14.584.145 13.415.441Outras receitas com serviços educacionais 1.735.086 0 172.976 1.908.062 722.906Atividades Assistenciais 1.033.312 120.661 554.762 1.708.735 1.793.146Doações e contribuições e eventos 14. 181.894 83.120 557.612 822.626 978.009Convenios e subvenções governamentais 15. 851.418 37.541 (2.850) 886.109 815.137Deduções das receitas (3.699.238) 0 0 (3.699.238) (3.399.199)Descontos e abatimentos

em Atividades Educacionais (1.406.188) 0 0 (1.406.188) (1.667.406)Bolsas de estudos parciais de 50 %e integrais Lei 12.101/09 16. (1.320.802) 0 0 (1.320.802) (753.416)Bolsas de estudos a filhos de funcionários (741.801) 0 0 (741.801) (691.770)Bolsas de estudos Art. 31 do Decreto 7.237/10 (230.447) 0 0 (230.447) (286.607)Receita operacional liquida 13.653.305 120.661 727.738 14.501.704 12.532.294Receitas e despesas operacionais (14.051.583) (1.741.592) (4.602.184) (20.395.359) (18.045.114)Despesas com Serviços Administrativos 0 15.491 (4.558.894) (4.543.403) (4.198.262)Pessoal e encargos 0 0 (1.122.729) (1.122.729) (877.194)Gastos gerais e materiais de uso consumo 0 0 (3.194.590) (3.194.590) (3.130.873)Tributos, taxas e contribuições 0 0 (161.147) (161.147) (48.552)Depreciações e amortizações 0 0 (292.952) (292.952) (227.589)Outras despesas operacionais 0 0 (21.606) (21.606) 0Outras receitas operacionais 0 15.491 234.130 249.621 85.946Despesas com Serviços em

Atividades Educacionais (12.640.873) 0 0 12.640.873) (11.273.309)Pessoal e encargos (8.103.026) 0 0 (8.103.026) (7.636.870)Gastos gerais e materiais de uso consumo (3.596.990) 0 0 (3.596.990) (2.576.472)Tributos, taxas e contribuições (106.202) 0 0 (106.202) (33.670)Depreciações e amortizações (968.915) 0 0 (968.915) (861.097)Outras despesas operacionais (179.919) 0 0 (179.919) (453.468)Outras receitas operacionais 314.179 0 0 314.179 288.268Despesas com Serviços em Atividades

Assistenciais e Educacionais Gratuitas 16. (1.410.710) (1.757.083) (43.290) (3.211.083) (2.573.543)Pessoal e encargos (907.350) (737.028) 0 (1.644.378) (1.413.079)Gastos gerais e materiais de uso consumo (503.360) (940.707) (43.290) (1.487.357) (1.009.365)Tributos, taxas e contribuições 0 (27.686) 0 (27.686) (34.933)Depreciações e amortizações 0 (40.741) 0 (40.741) (116.166)Outras despesas operacionais 0 (10.921) 0 (10.921) 0Superávit / (Déficit) do exercício antes das

Despesas e receitas financeiras (398.278) (1.620.931) (3.874.446) (5.893.655) (5.512.820)Despesas e Receitas Financeiras 1.676.649 59.573 2.412.133 4.148.355 5.897.212Despesas Financeiras (419.279) (8.864) (886.651) (1.314.794) (1.121.261)Receitas Financeiras 2.095.928 68.437 3.298.784 5.463.149 7.018.473Superávit / (Deficit) do exercício

antes das participações 1.278.371 (1.561.358) (1.462.313) (1.745.300) 384.392Beneficio tributário auferido 0 0 0 2.906.269 2.587.849Isençõers e imunidades 17. 0 0 0 (2.906.269) (2.587.849)Contribuição Previdenciária Patronal 0 0 0 (2.302.980) (2.065.083)COFINS 0 0 0 (603.289) (416.073)Contribuição Social sobre o Lucro 0 0 0 0 (34.595)Imposto de Renda Pessoa Jurídica 0 0 0 0 (72.098)Superávit / (deficit) do exercício 1.278.371 (1.561.358) (1.462.313) (1.745.300) 384.392

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Período de 01 de Janeiro de 2011 a 31 de Dezembro de 2012(Em Reais 1)

Patrimônio SocialConta Superávit ou Déficit Resultado Reserva deDescrição Acumulado do Exercício Reavaliação TotalSaldos em 01 de janeiro de 2011 86.288.888 539.279 34.357.953 121.186.120Ajustes de exercicios anteriores (2.498) 0 0 (2.498)Transferência para patrimônio social 539.279 (539.279) 0 0Superávit / (deficit) do exercício 0 384.392 0 384.392Saldos em 31 de dezembro de 2011 86.825.669 384.392 34.357.953 121.568.014Ajustes de exercicios anteriores (492.763) 0 0 (492.763)Ajustes por depreciações 2.695.839 0 (2.695.839) 0Transferência para patrimônio social 384.392 (384.392) 0 0Superávit / (deficit) do exercício 0 (1.745.300) 0 (1.745.300)Saldos em 31 de dezembro de 2012 89.413.137 (1.745.300) 31.662.114 119.329.951

Demonstração dos Fluxos de Caixa Metodo Indireto (Em Reais 1)

Período de01/01/2012 01//01/2011

a 31/12/2012 a 31/12/20111 - Fluxo de caixa das atividades operacionais (1.114.373) 2.158.420Resultado liquido ajustado (727.058) 1.485.278Superavit / (Déficit) do exercicio (1.745.300) 384.392AjustesDepreciações e amortizações 1.302.608 1.204.852Provisão para devedores duvidosos (167.783) (115.573)Transferencias para o patrimonio social (492.763) (2.498)Baixa de bens do imobilizado 376.180 14.105Acrescimos / Decréscimos do ativo circulante (123.610) (675.121)Anuidades e/ou mensalidades escolares 206.664 405.226Impostos e contribuições a recuperar 17.912 1.897Outros valores a receber (348.186) (1.082.244)Acrescimos / Decréscimos do passivo circulante (263.705) 1.348.263Fornecedores 308.599 292.165Salarios e ordenados a pagar 61.980 (11.886)Impostos, taxas e contribuições diversas 26.859 (11.774)Provisões trabalhistas (26.449) 91.842Adiantamentos de clientes 24.967 189.158Recursos de convenios a aplicar (586.460) 798.758Outras contas a pagar (73.201) 02 - Fluxo de caixa das atividades de investimentos (6.952.802) (7.715.303)Pagamentos / Resgates de investimentos (1.262.815) (789.449)Pagamentos de aquisições do imobilizado (5.244.827) (6.860.288)Pagamentos de aquisições de intangíveis (7.435) (3.609)Pagamentos de depositos em garantia (437.725) (61.957)3 - Fluxo de caixa das atividades de financiamentos (8.043.335) 3.998.425Recebimentos de emprestimos e financiamentos 0 3.998.425Pagamentos de emprestimos e financiamentos (8.043.335) 04 - Variação das disponibilidades no período (16.110.510) (1.558.458)5 - ResumoCaixa e equivalentes de caixa no inicio do exercício 56.115.485 57.673.943Variação das disponibilidades no período (16.110.510) (1.558.458)Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 40.004.975 56.115.485

Demonstração do Valor Adicionado 2012 (Em Reais 1)Período de

01/01/2012 01//01/2011a 31/12/2012 a 31/12/2011

Valor adicionado a distribuirReceitas 18.764.742 16.305.707Prestação de serviços educacionais 16.492.207 14.138.347Prestação de serviços assistenciais 1.708.735 1.793.146Outras receitas operacionais 563.800 374.214Insumos adquiridos de terceiros (6.993.105) (6.160.813)Despesas gerais e materiais de consumo (6.791.580) (5.707.345)Outras despesas operacionais (201.525) (453.468)Valor adicionado bruto 11.771.637 10.144.894Retenções (1.302.608) (1.204.852)Depreciações, amortizações e exaustões (1.302.608) (1.204.852)Valor adicionado liquido produzido pela entidade 10.469.029 8.940.042Valor adicionado recebido em transferencia 5.463.149 7.018.473Receitas financeiras 5.463.149 7.018.473Valor adicionado total a distribuir 15.932.178 15.958.515Distribuição do valor adicionadoDespesas financeiras 1.314.794 1.121.261Prestação de serviços 16.362.684 14.452.862Despesas com pessoal e encargos 10.870.133 9.927.143Impostos e contribuições 295.035 117.155Gratuidades com bolsas de estudos e descontos 3.699.238 3.399.199Despesas gerais e materiais de consumo com Gratuidades 1.498.278 1.009.365Superavit / (Deficit) do exercicio (1.745.300) 384.392Valor adicionado distribuido 15.932.178 15.958.515

Demonstração da Aplicação em Gratuidades em Atividades Educacionais

Aplicação Minima em Gratuidades em Educação Básica 2.012 2.011 2.010(Conforme §§ 1º ao 5º do Artigo 13 da

Lei 12.101/09 e Artigo 25, 26 e 31 do Decreto 7.237/10)(Calculo de acordo com a cartilha contábil

de apoio divulgada pelo SISCEBAS / MEC)(+) Anuidades/Semestralidades a receber no inicio

do exercicio vencidas após 31/12/2009 1.039.216 865.863 0( + ) Receita Bruta com Anuidades/Semestralidades Escolares 14.584.145 13.415.441 14.653.099(-) Bolsas de Estudos Integrais e Parciais de 50% Lei 12.101/09 (1.320.802) (753.416) (749.419)(-) Bolsas de Estudos Integrais e Parciais para Filhos de Funcionários (741.801) (691.770) (678.726)(-) Descontos conforme Artigo 31 Decreto 7.237/10 (230.447) (286.607) (771.180)(-) Descontos e Abatimentos em Atividades Educacionais (1.406.188) (1.667.406) (294.610)(-) Baixa de incobráveis (312.926) 0 0(-) Anuidades/Semestralidades a receber no final

do exercicio vencidas após 31/12/2009 (894.439) (1.039.216) (865.863)(=) Base de Calculo para Aplicação em Gratuidades na Educação Básica 10.716.758 9.842.889 11.293.301( x ) % Mínimo para Aplicação em Gratuidades na Educação Básica 20,00% 20,00% 20,00%- 20% referente a aplicação minima no exercício 20,00% 20,00% 20,00%- Complemento do valor não aplicado no exercício anterior 0,00% 0,00% 0,00%( = ) Aplicação Mínima em Gratuidades com Educação Básica 2.143.352 1.968.578 2.258.660Valor aplicado em gratuidades em educação básica( + ) Bolsas de Estudos Integrais e Parciais de 50% Lei 12.101/09 1.320.802 753.416 749.419( + ) Descontos conforme Artigo 31 do Decreto 7.237/10 230.447 286.607 771.180Total em bolsas de estudos 1.551.249 1.040.023 1.520.599( + ) Gastos com Ações Assistenciais, Ensino Gratuito

e Programas de Apoio ao Aluno Bolsista 3.211.083 2.573.543 2.073.895(–) Subvenções Governamentais Recebidas (886.109) (815.137) (656.482)Total em Ações Assistenciais e Programas de Apoio ao Bolsista 2.324.974 1.758.406 1.417.413( = ) Total aplicado em gratuidades em educação básica lei 12.101/09 3.876.223 2.798.429 2.938.012Limite % máximo para aproveitamento dos gastos com ações assistenciais,

ensino gratuito, programas de apoio ao aluno bolsista, como complementona aplicação em gratuidades (§ 3º do Art. 13 do Lei 12.101/09) calculadosobre o total aplicado em gratuidades 25% 50% 75%

( = ) Limite máximo para aproveitamento 969.056 1.399.215 2.203.509( = ) Valor a ser considerado na gratuidade com ações assistenciais,

ensino gratuito e programas de apoio ao aluno bolsista 969.056 1.399.215 1.417.413Valor aplicado em gratuidades em educação básica(Ajustado de acordo com o § 3º do Artigo 13 da Lei 12.101/09)( + ) Bolsas de Estudos Integrais e Parciais de 50% Lei 12.101/09

e Decreto 7,237/10 1.551.249 1.040.023 1.520.599( + ) Gastos com Ações Assistenciais, ensino gratuito, programas

de apoio ao aluno bolsista liquidos das subvenções governamentais 535.838 984.289 1.693.995( = ) Total aplicado em gratuidades em educação básica lei 12.101/09 2.087.087 2.024.312 3.214.594( = ) % Aplicado em gratuidades em educação básica

(Total aplicado / Base de Calculo) 19,47% 20,57% 28,46%Aplicação em bolsas de estudos 14,47% 10,57% 13,46%Aplicação em ações assistenciais 5,00% 10,00% 15,00%Demonstração das bolsas de estudos concedidasQuantidade de bolsas de estudos a oferecer na educação básica( + ) Total de Alunos Matriculados nas Unidades Pagantes 2.666(–) Alunos Bolsistas Integrais (Todos os tipos de bolsas) (547)( = ) Quantidade de Alunos Pagantes 2.119( + ) Total de Alunos Matriculados em Unidades Gratuitas 0( = ) Quantidade de Alunos para Calculo das Bolsas a serem Concedidas 2.119( = ) Divisor de Proporcionalidade = 9 9( = ) Quantidade de Bolsas a Oferecer ( Base de Calculo / 9 ) 236Quantidade de bolsas de estudos oferecidas na educação básica( + ) Quantidade de Alunos com Bolsas de Estudos Integrais Lei 12.101/09 415( + ) Quantidade de Alunos com Bolsas de Estudos de 50 % Lei 12.101/09 28( + ) Quantidade de Alunos Matriculados em Unidades Gratuitas 0( = ) total de bolsas de estudos concedidas na educação básica lei 12.101/09 443

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis de 31 de Dezembro de 2012 - (Valores expressos em R$ 1)

Ilmos. Srs. Diretores e Associados da ASSOCIAÇÃO PALOTINA São Paulo -SP - Examinamos as demonstrações contábeis daASSOCIAÇÃO PALOTINA, que compreendem o balanço patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2012, e as respectivasdemonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, e dos fluxos de caixa correspondentes ao período findonaquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade daadministração sobre as demonstrações contábeis A administração da empresa é responsável pela elaboração e pelaadequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e peloscontroles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres dedistorções relevantes, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes- Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria,conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento deexigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável deque as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes. Uma auditoria envolve a execução de procedimentosselecionados para obtenção de evidências a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis.Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação de riscos de distorções relevantesnas demonstrações contábeis independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditorconsidera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis daempresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressarsua opinião sobre a eficácia desses controles internos. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticascontábeis utilizadas e as razões das estimativas contábeis feitas pela administração da empresa, bem como a avaliação dasdemonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência obtida pela auditoria é suficiente e apropriadapara fundamentar nossa opinião. Opinião - Em nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ASSOCIAÇÃO PALOTINA em 31 dedezembro de 2012, o desempenho de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as praticas contábeisadotadas no Brasil. Ênfase - Redução ao valor recuperável - Conforme notas explicativas 2.3 e 2.9 a administração efetuouanalise de forma global do valor contábil dos ativos do imobilizado a ser mantido e utilizado nas operações, a fim de identificar se

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeiso valor contábil dos bens são inferiores ao valor recuperável. O resultado não indicou que esses ativos sofreram uma perda porredução ao valor recuperável motivo pelo qual em razão do custo do procedimento superar os benefícios esperados não foramrealizados os testes de impairment individualizados por bem. Outros Assuntos - Elaboração das demonstrações contábeis- Conforme mencionado na nota explicativa “ 2 ”, As demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradasde acordo com as Normas, Pronunciamentos, Orientações, Interpretações e Comunicados Técnicos, e Resoluções do ConselhoFederal de Contabilidade em especial: a) Resoluções 750/93 e 1.282/10 - Princípios de Contabilidade, b) Resolução 1.409/12- ITG 2002 – Entidades sem finalidade de lucros; c) Resolução 1.255/09 – NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e MédiasEmpresas; d) Resoluções 1.185/09 e 1.376/11 - NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis; e Resolução 1.374/11- NBC TG – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação das Demonstrações Contábeis, com a Legislação Societária, e comos atos homologados pelos órgãos reguladores, e as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde queatendam as normas de contabilidade para apresentação das Demonstrações Contábeis. Demonstração do Valor Adicionado- Foi apresentada no conjunto das demonstrações contábeis do exercício a Demonstração do Valor Adicionado. De acordocom as normas contábeis e legislação vigente, a Entidade esta desobrigada de apresentar a referida demonstração, porém aadministração da Entidade decidiu por apresentar esta demonstração titulo de informações complementares. Sobre a referidademonstração foram aplicados os procedimentos de auditoria externa. Aplicação em gratuidades - Conforme demonstrado nanota explicativa 16. a entidade atendeu as exigências da Lei 12.101/09 e Decreto 7.237/10 em relação à aplicação de recursosem gratuidades, necessárias para a manutenção da certificação de entidade beneficente de assistência social. Auditoriarelativa ao exercício anterior - As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentadaspara fins de comparabilidade com as demonstrações contábeis do período findo em 31 de dezembro de 2012, foram por nósauditadas, com parecer datado de 30 de abril de 2012, sem ressalvas, e com parágrafos de ênfase quando redução ao valorrecuperável dos bens do ativo imobilizado, a elaboração das demonstrações contábeis, aplicações em gratuidades e auditoriado exercício anterior.

Brasilia, 27 de Abril de 2013.Mega Auditores Associados SS - CRC-PR 005722/O-1 T DF

Jacób José Máschio Junior - Contador CRC-PR 033208/O-0 T DF - CNAI CFC 652

Maria Giuliani - Diretora Presidente - RG 4.127.576-7 - CPF 493.292.788-68Zenita Piovesan Bisognin - Tesoureira - RG 50.436.569-1 - CPF. 231.485.780-15

Jucineide C. Evangelista BezerraContadora – CRC 1 SP 201.246/O-4

1. Informações Gerais - A Associação Palotina é uma sociedade civil de direito privado, de caráter beneficente, assistencial, edu-cacional, cultural, de promoção humana e filantrópica, como instrumento de defesa da vida e das pessoas em situação de risco evulnerabilidade tem como finalidades precípuas desenvolver atividades educacionais em seus vários níveis, culturais, de assistên-cia a saúde e de assistência social, por meio da promoção da infância, da adolescência, da juventude e da família, difundir valoresfundamentais ao exercício da cidadania, da ética, da moral e da justiça social, amparar e proteger a infância, a juventude, a terceiraidade e as pessoas enfermas, atender e acompanhar pessoas empobrecidas e carentes através de ações beneficentes e filantró-picas de caráter sócio-econômico e na promoção da coletividade. A associação não distribui resultados, dividendos, bonificaçõesou parcelas de seu patrimônio sob nenhum pretexto, bem como não remunera nem concede vantagens por qualquer forma a seusdiretores, associados, conselheiros, instituidores, beneméritos, benfeitores e equivalentes. Os resultados operacionais são aplica-dos integralmente na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais.2. Base de Elaboração e Apresentação dasDemonstrações Financeiras - As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as Normas, Pronunciamentos,Orientações, Interpretações e Comunicados Técnicos, e Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade em especial: a) Reso-luções 750/93 e 1.282/10 - Princípios de Contabilidade, b) Resolução 1.409/12 - ITG 2002 – Entidades sem finalidade de lucros;c) Resolução 1.255/09 – NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas; d) Resoluções 1.185/09 e 1.376/11 -NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis; e Resolução 1.374/11 - NBC TG – Estrutura Conceitual para Elabora-ção e Divulgação das Demonstrações Contábeis, com a Legislação Societária, e com os atos homologados pelos órgãos regula-dores, e as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam as normas de contabilidade paraapresentação das Demonstrações Contábeis. Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Reais 1 - unidades demoeda brasileira – e elaboradas de acordo com a Norma Internacional de Relatório Financeiro para Pequenas e Médias Em-presas emitida pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), exceto quanto ao ajuste a valor presente eredução ao valor recuperável dos ativos classificados no grupo não circulante nas contas imobilizado e intangíveis, conformedescrito nas práticas contábeis a seguir: 2.1 Caixa e equivalentes de caixa - Compreendem os saldos de caixa, depósitosbancários à vista e aplicações financeiras, com prazo de resgate de até 90 dias da data da aplicação. Essas aplicações finan-ceiras possuem liquidez imediata e estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerra-mento do exercício. 2.2 Contas a receber de clientes e outros recebíveis - Referem-se a valores de curto e longo prazo re-ferentes a mensalidades escolares a receber dos responsáveis financeiros pelos alunos matriculados, contratadas na forma deanuidade, porém a essência do processo é receber ao longo do exercício, em parcelas mensais - dentro do mês em curso – ovalor correspondente aos serviços educacionais prestados naquele mês, e a outros valores recebíveis decorrentes de anteci-pações, cauções, impostos a recuperar, etc. Sobre estes valores não incidem juros e ao final de cada período, os valores con-tábeis de contas a receber de clientes e outros recebíveis são revistos para determinar se há qualquer evidência objetiva dequeos valores não são recuperáveis. Os valores considerados incobráveis são reconhecidos como perda no resultado do exercício,e sobre os valores considerados duvidosos constitui-se provisão para perdas com créditos de liquidação duvidosa conforme ocaso. As Anuidades e/ou mensalidades escolares se encontram registrados pelo valor de venda. 2.3 Imobilizado - Encontram-se registrado pelo custo original ajustado por reavaliação realizada em exercícios anteriores cujos valores encontram-se amparadosem laudos técnicos emitidos por empresa especializada. A depreciação dos bens é reconhecida pelo método linear, ao longo dasvidas úteis estimadas para cada bem. A Administração efetuou analise de forma global do valor contábil dos ativos do imobiliza-do a ser mantido e utilizado nas operações, a fim de identificar se o valor contábil dos bens são inferiores ao valor recuperável.O resultado não indicou que esses ativos sofreram uma perda por redução ao valor recuperável motivo pelo qual em razão docusto do procedimento superar os benefícios esperados não foram realizados os testes de impairment individualizados porbem. 2.4 Intangíveis - Os ativos intangíveis são reconhecidos pelo custo de aquisição, menos a amortização acumulada cal-culada com base na vida útil estimada, utilizando-se o método linear. 2.5 Empréstimos e financiamentos - Todos os custosde empréstimos são reconhecidos no resultado no período em que forem incorridos. A despesa de juros é reconhecida combase no método de juros efetivos e incluída em custos financeiros. 2.6 Contas a pagar a fornecedores e outras obrigações- As contas a pagar a fornecedores e outras obrigações, são obrigações assumidas em prazos normais de crédito e não estãosujeitas a juros. As contas a pagar a fornecedores quando valorizadas em moeda estrangeira são convertidas para Reais –unidade monetária brasileira - utilizando-se a taxa de câmbio vigente na data do encerramento. 2.7 Outros ativos e passivoscirculantes e não circulantes - São demonstrados pelos valores de realização (ativos) e pelos valores conhecidos ou calculá-veis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos (passivos). 2.8 Provisões- As provisões são reconhecidas quando um evento passado gerou uma obrigação presente - legal ou implícita – e existe aprobabilidade da não realização de valores a receber ou de uma saída de recursos. Os valores constituídos como provisõesforam calculados e registrados tomando por base a melhor estimativa do valor de liquidação na data de encerramento das de-monstrações financeiras, levando em consideração os riscos e incertezas. 2.9 Redução ao valor recuperável de ativos –Impairment - A Administração efetuou analise de forma global do valor contábil dos ativos de vida longa, principalmente oimobilizado a ser mantido e utilizado nas operações. As análises tiveram por objeto identificar se o valor contábil do conjunto debens da unidade geradora de caixa – estabelecimentos de ensino e de assistência social – é inferior ao valor recuperável. Oresultado não indicou que esses ativos sofreram uma perda por redução ao valor recuperável motivo pelo qual não foram reali-zados os testes de impairment individualizados por bem. 2.10 Ajuste ao valor presente - As atualizações e/ou descontos paraajuste ao valor presente dos elementos do ativo e passivo financeiros – aplicações financeiras de curto e longo prazo , títulos evalores mobiliários, empréstimos e financiamentos conforme o caso - foram calculadas com base nas taxas de rendimentos ouencargos pactuada nas operações, de forma proporcional até a data do encerramento do exercício. Em relação aos ativos epassivos não financeiros - valores a receber de mensalidades, adiantamentos, outras contas a receber, fornecedores, e outrascontas a pagar – não foram identificadas situações relevantes que indicassem a necessidade do referido ajuste. 2.11 Receitas,Custos e Despesas - O reconhecimento de receitas, custos e despesas na demonstração do resultado é feito com base naassociação direta entre os custos e despesas e os correspondentes itens de receita. Esse processo, usualmente chamado deconfrontação entre despesas e receitas (Regime de Competência), envolve o reconhecimento simultâneo ou combinado dasreceitas, custos e despesas que resultem diretamente das mesmas transações ou outros eventos. 3. Instrumentos Financei-ros e Gerenciamento de Riscos Associados - Os instrumentos financeiros da Entidade encontram-se registrados em contaspatrimoniais e estão compreendidos principalmente pelas contas-correntes bancárias, pelos saldo de aplicação financeiras,contas a receber e pelos empréstimos e financiamentos, classificados como instrumentos financeiros para negociação (caixa eequivalentes de caixa). Estão demonstrados por valores próximos aos seus valores de mercado, e estão expostos, principal-mente, a riscos de mercado e de crédito, porém, nenhum indicativo de imparidade é conhecido pela Administração. A Entidadenão opera com instrumentos financeiros derivativos. A Entidade apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso deinstrumentos financeiros: Risco de crédito: representa o risco de prejuízo financeiro da Entidade caso um cliente ou contrapar-te em um instrumento financeiro não cumpra com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis daEntidade representados, principalmente por caixa e equivalentes de caixa, valores a receber de atendimentos hospitalares e outroscréditos. Risco de liquidez: representa o risco de a Entidade encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas comseus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos a vista ou com outro ativo financeiro. Os principais passivos finan-ceiros estão representados pelos empréstimos e financiamentos, fornecedores e obrigações sociais, fiscais e trabalhistas. Riscooperacional: representa o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos,pessoal, tecnologia e infraestrutura da Entidade e de fatores externos, exceto os relacionados ao risco de créditos, de liquidez e detaxa de juros, bem como aqueles decorrentes de exigências legais e reguladoras. O objetivo da Entidade é administrar o riscooperacional para evitar a ocorrência de prejuízos que inviabilizem a continuidade de suas operações.4. Caixa e Equivalentes de Caixa 2012

Em Reais (1)Caixa e bancos 1.108.358Aplicações financeiras de liquidez imediata 38.896.617Aplicações financeiras de liquidez não imediata 7.219.691

47.224.6665. Anuidades e Mensalidades a Receber 2012

Em Reais (1)Vencidas até 365 dias 1.542.903Vencidas acima de 366 dias 424.427

1.967.3306. Outros Valores a Receber 2012

Em Reais (1)Cheques a Receber 23.216Adiantamentos a funcionários 230.561Adiantamentos a fornecedores 2.375.063Convênios com órgãos governamentais a receber 231.952Outras contas a receber de clientes 1.372.346

4.233.1387. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 2012

Em Reais (1)PCLD calculada sobre Anuidades e mensalidades a receber 227.610PCLD calculada sobre outros recebíveis 196.817

424.4278. Imobilizado

2012 Valores em Reais (1)Conta Custo Atribuído pelo Valor Justo Depreciação Acumulada Valor ResidualImóveis 52.393.260 (3.020.863)Móveis e utensílios 1.932.647 (789.456) 1.143.191Veículos 489.357 (314.583) 174.774Máquinas, aparelhos e equipamentos 801.376 (339.242) 462.134Equipamentos de informática 1.583.722 (969.850) 613.872Bibliotecas e materiais didáticos e pedagógicos 430.537 (187.141) 243.396Outras imobilizações 94.635 (46.904) 47.731Imobilizações em andamento 9.703.358 0 9.703.358

67.428.892 (5.668.039) 12.388.4569. Impostos,Taxas e Contribuições Diversas 2012

Em Reais (1)Tributos retidos a recolher 32.862Encargos sociais e previdenciários 200.085

232.947

10. Adiantamento de Clientes - Refere-se a antecipação de mensalidades escolares referentes ao próximo exercício. Estãodemonstradas pelo valor original. 11. Recursos de Convênios a Aplicar - Os valores referentes aos recursos de convêniose subvenções governamentais e sua aplicação são registrados em contas do passivo circulante até que encaminhadas aosórgãos públicos as respectivas prestações de contas.Valores pendentes de prestação de contas e aplicação Valo Recebido Valor Aplicado Valor a AplicarConvênio 092/SME/2007 - Prefeitura do Município de São Paulo 756.067 606.094 149.973Convênio 023/2009 - Prefeitura do Município do Rio de Janeiro 467.506 234.527 232.979Convênio 229/2009 - Prefeitura do Município do Rio de Janeiro - PNA 23.436 8.403 15.033Outros convênios 66.424 35.974 30.450

428.43512. Outras Contas a Pagar 2012

Em Reais (1)Cheques a compensar 17.546Concessionários de Água e Esgoto, Energia e Telecomunicações 65.293Outras contas 1.153

103.99213. Patrimônio Social - É composto pelos valores dos superávits e déficits acumulados ao longo dos exercícios, cujos valoresforam reinvestidos na ampliação e manutenção de suas instalações e na manutenção dos serviços prestados. 14. Receitascom Doações e Contribuições - As doações e contribuições estão registradas em contas de receitas operacionais, a valoresoriginais. As doações e contribuições são valores recebidos de terceiros, a título de colaboração por espontaneidade dosbenfeitores. 15. Convênios e Subvenções Governamentais - Os valores referentes aos recursos de convênios e subvençõesgovernamentais e sua aplicação são registrados em contas do passivo circulante até que encaminhadas aos órgãos públicos asrespectivas prestações de contas. Após a prestação de contas, os valores são transferidos para contas do resultado com registronas contas de receitas operacionais e aplicação em gratuidades respectivamente.15.1 Receitas com convênios e subvenções governamentais prestado contas no exercícioConvênio 014/SVMA/2011 34.692Convênios c/ Prefeitura do Município do Rio de Janeiro 827.018Convênios c/ Prefeitura do Município de São Paulo 23.399

6.10916. Aplicação em Gratuidades - A instituição mantém critérios de avaliação social para a concessão e manutenção das gra-tuidades. Os benefícios são na forma de: ( a ) Atendimento assistencial a crianças, idosos e pessoas carentes, com gratuidadetotal, as quais são concedidas após avaliação de situações especiais e excepcionais, dadas em função da renda familiar, danecessidade imperiosa de auxílio para a família, ou outras que possam comprometer a manutenção e formação do individuo; ( b )Bolsas de estudos totais e parciais; e ( c ) Hospedagem, alimentação e atendimento de saúde as crianças atendidas na entidade.16.1 Republicação da demonstração da aplicação em gratuidades em educação básica dos exercícios findo de 2010 e2011. Em decorrência da edição da cartilha contábil de apoio pelo SISCEBAS / MEC estamos republicando os cálculos dos valoresaplicados em gratuidades dos exercícios de 2010 e 2011 recalculadas de acordo com as instruções contidas na página 15 doreferido manual, aplicadas para as entidades que atuam em Educação Básica. 16.1.1 Movimentação da conta de mensalidadesa receberCompetência 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2012Mensalidades 2010 865.863 348.172 0Mensalidades 2011 0 691.044 227.610Mensalidades 2012 0 0 666.829

865.863 1.039.216 894.439Taxas, materiais e outros valores a receber de alunos 1.101.467 1.134.778 1.072.891

1.967.330 2.173.994 1.967.33016.1.2 Descontos assistenciais de acordo com o Artigo 31 do decreto 7.237/10Descontos conforme Artigo 31 do Decreto 7.237/10Unidade / Exercício 2010 2011 2012Escola Palotina Vicente Pallotti 14.322,34 3.068,88 2.688,00Escola Palotina São José 557.644,98 233.752,02 87.052,78Escola Palotina Mãe do Divino Amor 199.212,85 49.786,29 140.706,50Escola Palotina Menino Jesus 0,00 0,00 0,00TOTAL 771.180,17 286.607,19 230.447,2816.2 Demonstração da Aplicação em Gratuidades em Educação BásicaAplicação minima em gratuidades em educação básica 2.012 2.011 2.010(Conforme §§ 1º ao 5º do Artigo 13 da Lei 12.101/09 e Artigo 25, 26 e 31

do Decreto 7.237/10) (Calculo de acordo com a cartilha contábil deapoio divulgada pelo SISCEBAS / MEC)

( + ) Anuidades/Semestralidades a receber no iniciodo exercício vencidas após 31/12/2009 1.039.216 865.863 0

( + ) Receita Bruta com Anuidades/Semestralidades Escolares 14.584.145 13.415.441 14.653.099(–) Bolsas de Estudos Integrais e Parciais de 50% Lei 12.101/09 (1.320.802) (753.416) (749.419)(–) Bolsas de Estudos Integrais e Parciais para Filhos de Funcionários (741.801) (691.770) (678.726)(–) Descontos conforme Artigo 31 Decreto 7.237/10 (230.447) (286.607) (771.180)(–) Descontos e Abatimentos em Atividades Educacionais (1.406.188) (1.667.406) (294.610)(–) Baixa de incobráveis (312.926) 0 0(–) Anuidades/Semestralidades a receber no final

do exercício vencidas após 31/12/2009 (894.439) (1.039.216) (865.863)( = ) Base de Calculo para Aplicação em Gratuidades na Educação Básica 10.716.758 9.842.889 11.293.301( x ) % Mínimo para Aplicação em Gratuidades na Educação Básica 20,00% 20,00% 20,00%- 20% referente a aplicação mínima no exercício 20,00% 20,00% 20,00%- Complemento do valor não aplicado no exercício anterior 0,00% 0,00% 0,00%( = ) Aplicação Mínima em Gratuidades com Educação Básica 2.143.352 1.968.578 2.258.660Valor aplicado em gratuidades em educação básica( + ) Bolsas de Estudos Integrais e Parciais de 50% Lei 12.101/09 1.320.802 753.416 749.419( + ) Descontos conforme Artigo 31 do Decreto 7.237/10 230.447 286.607 771.180Total em bolsas de estudos 1.551.249 1.040.023 1.520.599( + ) Gastos com Ações Assistenciais, Ensino Gratuito

e Programas de Apoio ao Aluno Bolsista 3.211.083 2.573.543 2.073.895(–) Subvenções Governamentais Recebidas (886.109) (815.137) (656.482)Total em Ações Assistenciais e Programas de Apoio ao Bolsista 2.324.974 1.758.406 1.417.413( = ) Total aplicado em gratuidades em educação básica lei 12.101/09 3.876.223 2.798.429 2.938.012Limite % máximo para aproveitamento dos gastos com ações assistenciais,ensino gratuito, programas de apoio ao aluno bolsista, como complemento

na aplicação em gratuidades (§ 3º do Art. 13 do Lei 12.101/09)calculado sobre o total aplicado em gratuidades 25% 50% 75%

( = ) Limite máximo para aproveitamento 969.056 1.399.215 2.203.509( = ) Valor a ser considerado na gratuidade com ações assistenciais,

ensino gratuito e programas de apoio ao aluno bolsista 969.056 1.399.215 1.417.413Valor aplicado em gratuidades em educação básica(Ajustado de acordo com o § 3º do Artigo 13 da Lei 12.101/09)( + ) Bolsas de Estudos Integrais e Parciais de 50%

Lei 12.101/09 e Decreto 7.237/10 1.551.249 1.040.023 1.520.599( + ) Gastos com Ações Assistenciais, ensino gratuito, programas de

apoio ao aluno bolsista liquidos das subvenções governamentais 535.838 984.289 1.693.995( = ) Total aplicado em gratuidades em educação básica lei 12.101/09 2.087.087 2.024.312 3.214.594( = ) % Aplicado em gratuidades em educação básica

(Total aplicado / Base de Calculo) 19,47% 20,57% 28,46%Aplicação em bolsas de estudos 14,47% 10,57% 13,46%Aplicação em ações assistenciais 5,00% 10,00% 15,00%16.3 Demonstração das Quantidades de Bolsas de Estudos Concedidas na Educação Básica Quantidade de bolsas deestudos a oferecer na educação básica( + ) Total de Alunos Matriculados nas Unidades Pagantes 2.666(–) Alunos Bolsistas Integrais (Todos os tipos de bolsas) (547)( = ) Quantidade de Alunos Pagantes 2.119( + ) Total de Alunos Matriculados em Unidades Gratuitas 0( = ) Quantidade de Alunos para Calculo das Bolsas a serem Concedidas 2.119( = ) Divisor de Proporcionalidade = 9 9( = ) Quantidade de Bolsas a Oferecer ( Base de Calculo / 9 ) 236Quantidade de bolsas de estudos oferecidas na educação básica( + ) Quantidade de Alunos com Bolsas de Estudos Integrais Lei 12.101/09 415( + ) Quantidade de Alunos com Bolsas de Estudos de 50 % Lei 12.101/09 28( + ) Quantidade de Alunos Matriculados em Unidades Gratuitas 0( = ) Total de bolsas de estudos concedidas na educação básica lei 12.101/09 44317. Isenções e Imunidades - Os benefícios recebidos no exercício na forma de isenção parcial ou total da contribuição da empresapara o INSS e COFINS, foram calculados como se devido fossem por unidade e o imposto de renda e contribuição social sobreo lucro foram calculados como se devido fossem, porém sobre o resultado da entidade, cujos valores demonstramos a seguir.- Contribuição Previdenciária Patronal 2012

Em Reais (1)2.302.980

- COFINS 603.289- Contribuição Social sobre o Lucro 0- Imposto de Renda Pessoa Jurídica 018. Seguros - A entidade mantém seus bens móveis e imóveis segurados a valores julgados suficientes para cobertura de eventu-ais perdas e/ou danos. 19. Aprovação das Demonstrações Financeiras - Estas demonstrações financeiras foram aprovadaspela direção geral da entidade e autorizadas para emissão em 10 de abril de 2013.

Parecer do Conselho de Assuntos Econômicos e Fiscais - CAEFO Conselho de Assuntos Econômicos e Fiscais – CAEF da Associação Palotina, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto, tendo procedido à avaliação do material contábil do ano de 2012 (mês de janeiro a dezembro), efetuando aanálise da prestação de Contas da Diretoria, inerentes às atividades de natureza econômica, elaborou o presente Relatório, com a emissão do Parecer, a ser submetido à Assembléia Geral. Relatório - 1. Da Documentação Contábil - A documentaçãocontábil foi apresentada em tempo hábil, composta dos documentos de despesas, bem como os respectivos balancetes, diários e extratos bancários. Da análise dos documentos de despesas não encontramos nenhuma irregularidades posto que osdocumentos estejam de conformidade com os documentos contábeis, não havendo nenhuma ressalva a ser feita. 2. Da Movimentação Financeira Mensal - 2012 - O balancete, analisado e conferido, foi apresentado de forma cumulativa, tendo esteConselho Fiscal feito à apuração dos lançamentos, mês a mês, estando todos em perfeita ordem. 3. Parecer - O BALANÇO GERAL referente ao exercício de 2012 pode ser aprovado pela Assembléia Geral por representarem de forma correta a efetivasituação da ASSOCIAÇÃO PALOTINA, no respectivo período.

São Paulo, 12 de Abril 2013.Nair Maria Basso – RG 7.804.879 SSP/RS - CPF 569.357.148-34 - Naura Salete Alves da Silva – RG 14.315.370-5 SSP/SP – CPF 076.585.668-96

Sirlene Cararine Batista – RG 08.099.577-2 IPF/RJ – CPF 007.328.997-37

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quinta-feira, 9 de maio de 201316 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Estamos tornando muito atraentes as concessões rodoviárias para que haja não só muitos investidores, mas para que haja concorrência.Guido Mantega, ministro da Fazendaeconomia

Rodovias mais atraentesPara chamar investidores, governo sobe a taxa de retorno das concessões de rodovias de 5,5% para 7,2%.

Ogoverno decidiuelevar a taxa de re-torno das conces-sões de rodovias

para o capital próprio do acio-nista de 5,5% para 7,2%, emum novo esforço para atrair in-vestidores e debelar os garga-los de infraestrutura do País.

"Estamos tornando muitoatraentes as concessões ro-doviárias para que haja não sómuitos investidores, mas paraque haja concorrência", afir-mou o ministro da Fazenda,Guido Mantega, nesta quarta-feira. "Quanto maior a pers-pectiva de lucro do empreen-dimento, maior será a atraçãode investidores."

Satisfatório – Segundo o mi-nistro Guido Mantega, a taxade retorno total dos projetos(que considera o investimentototal) sobe para entre 16% e20% ao ano, enquanto a faixaanterior era de 9% a 15%.

"Não é a taxa de retorno queo setor pretendia, que era de8%, mas é minimamente sa-tisfatória", avaliou o presiden-

te do Sindicato Nacional da In-dústria da Construção Pesada(Sinicon), Rodolpho TourinhoNeto, informando que o setorconcordou com a mudança.

Até agora nenhuma licita-ção proposta em agosto doano passado saiu do papel. Ogoverno chegou a marcar oleilão dos trechos mineirosdas BRs 040 e 116 para 30 dejaneiro, mas cinco dias antesda data o adiou para reformu-lar o edital.

Com a taxa de re to rnomaior, a expectativa é que osleilões das estradas possamser feitos em setembro, se-gundo Mantega. Se por um la-do as taxas de retorno subi-ram, o limite de alavancagemdos projetos foi reduzido de80% para 70%. "Isso significaque as empresas terão um ga-nho menor lá na frente com asconcessões, no fim do prazo",explicou Tourinho.

Mudam condições – Há cercade um mês, o presidente da es-tatal Empresa de Planejamen-to e Logística (EPL), Bernardo

Figueiredo, disse que o gover-no estudava aumentar a taxade retorno nos leilões de rodo-vias. Ele assegurou que issonão afetaria o atual cronogra-ma dos leilões, que prevê a pu-blicação dos editais em junho.Ao todo, o governo federalquer licitar nove trechos de ro-dovias federais.

É a segunda mudança nascondições dos leilões em rela-ção aos termos iniciais deagosto de 2012, quando a pre-sidente Dilma Rousseff lançouum programa de concessõesde ferrovias e rodovias comprevisão de investimentos to-tais de R$ 133 bilhões.

Em fevereiro deste ano, ogoverno elevou o prazo daconcessão das rodovias queserão licitadas de 25 para 30anos. O prazo de financiamen-to subiu de 20 para 25 anos,com carência de cinco anos.Além disso, o custo do em-préstimo foi melhorado: deTJLP (atualmente em 5% aoano) mais 1,5% em todos oscasos para TJLP acrescida de

até 1,5%, dependendo do ra-ting do tomador.

Seguro - garantia– O presi-dente do Sinicon disse que osetor da construção pesadatambém negociou com o mi-nistro da Fazenda as condi-ções do seguro-garantia paraos projetos de concessão derodovias.

"Esses projetos precisamser financiados pelo que re-presentam, com o fluxo de cai-xa deles, e nisso estamos ven-do com o governo a questão doseguro-garantia", disse Touri-nho. "Estamos definindo o quepode ser segurado, separan-do alguns riscos que não po-dem entrar na apólice de se-guro, para não encarecer aapólice. A proposta é segregaros riscos."

Entre os riscos que estãosendo negociados para seremsegregados na montagem doseguro-garantia da conces-são de estradas federais cons-tam casos fortuitos como de-sastres naturais, riscos geoló-gicos e de regulação. (Reuters)

Arteris no leilão

AArteris pode partici-par de leilões de al-guns dos sete lotes

de rodovias que o governodeve conceder à iniciativaprivada, mas espera maisdados da licitação antes dedecidir. "Vai depender doseditais", resumiu o diretorde Relações de Investido-res, Alessando Levy.

Antes, a empresa anun-ciara que iria focar nos ati-vos que já detém, após atransferência do controleacionário da espanholaOHL para a também espa-nhola Abertis e o fundo ca-nadense Brookfield, no fimde 2012. A Arteris tem con-cessões de rodovias nos es-tados do Rio de Janeiro, Mi-nas Gerais, São Paulo, Para-ná e Santa Catarina, in-cluindo as estradas RégisBittencourt (BR-116), Fer-não Dias (BR-381), e o tre-cho fluminense da BR-101.

Questionado sobre a ta-xa interna de retorno (TIR)dos projetos, Levy afirmouque "quem vai definir é o

próprio mercado. Se ascondições do leilão são deriscos elevados, é provavelque investidor só aceite ní-veis mais altos", disse.Atualmente o governo esti-ma taxa de retorno de 5,5%para cada projeto.

Levy ressaltou que asexigências de obras nas ro-dovias e os prazos para suaexecução tornam os proje-tos de alto risco. "Nós en-tendemos esse nivel deexecução de alto risco."

No primeiro trimestre aArteris investiu R$ 266,4milhões. A previsão para oano é de R$ 1,3 bilhão. Se-gundo Levy, o cenário parao setor nos próximos anosdeve manter o nível de in-vestimentos anuais em tor-no de R$ 1 bilhão. "Não te-mos uma previsão exata,mas nos próximos anos aintensidade de investimen-tos é relevante. A gente po-de dizer que não vamos tra-balhar com investimentosanuais menores que R$ 1bilhão de reais". (Reuters)

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quinta-feira, 9 de maio de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Richard Saigh Indústria e Comércio S.A.Companhia Fechada - CNPJ nº 61.206.397/0001-67 - NIRE 35.300.042.174

Ficam convocados os senhores acionistas da Richard Saigh Indústria e Comércio S.A. (“Companhia”) a sereunirem em Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada em sua sede social, na cidade de São Caetanodo Sul, Estado de São Paulo, na Rua Heloísa Pamplona, nº 842, Bairro Fundação, CEP 09.520-310, no dia15 de maio de 2013, às 10:00 horas, para deliberarem sobre a seguinteOrdem do Dia: (i) aprovar a Proposta deAumento de Capital no valor de R$ 4.773.795,00 (quatro milhões, setecentos e setenta e três mil e setecentos enoventa e cinco Reais), mediante capitalização de parte da reserva de investimentos, haja vista a prolação desentença que revogou amedida liminar proferida nos autos do processo nº 0007410-49.2012.8.26.0565, em trâmiteperante a 6ª Vara Cível da Comarca de São Caetano do Sul e; (ii) caso seja aprovado o item (i) da Ordem do Dia,aprovar a alteração do art.5º do Estatuto Social.Os documentos a que se refere o artigo 135, §3º da Lei nº 6.404/76,se encontram à disposição dos acionistas na sede social da Companhia.EdgardNassif Saigh - Diretor Presidente.

RSG ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.CNPJ/MF nº 13.164.273/0001-13 - NIRE: 35225090898

Reunião de Sócios - Edital de ConvocaçãoConvocamos os Srs. Sócios, a se reunirem em Reunião de Sócios, na sede, R. dos Pinheiros, 1.060, Cj. 21, Pinheiros/SP, no dia 20/5/2013, às 10hs, cujo Contrato Social se encontra arquivado na Jucesp sob o NIRE nº 35225090898, em19/01/2011, (“Sociedade”), para discutirem e deliberarem acerca da exclusão, por justa causa, do sócio André RicardoMonteiro do quadro de sócios da Sociedade, nos termos do art. 1.085 da Lei nº 10.406, de 10/1/2002-Código Civil,permitindo ao acusado o exercício de seu direito de defesa conforme previsto no § Único do referido artigo. São Paulo,07/5/2013. Luiz Gustavo Aranha Pereira Souza Santos-Administrador da Sociedade. (08,09e10/05/2013)

SOAMAR - SOCIEDADE AMIGOS DA MARINHA DE SÃO PAULO - Utilidade Pública Estadual -Lei Nº 6097/04.05/88 - EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA -

SOCIEDADE AMIGOS DA MARINHA DE SÃO PAULOEm conformidade com o Estatuto Social da Sociedade Amigos da Marinha de São Paulo, nos termos dos seusartigos 27º, 28º itens “e” e “f”, 29º e 31º, ficam os senhores associados convocados para a Assembleia GeralOrdinária, a realizar-se na sede social, na Rua Estado de Israel, 776, sala E-22, nesta Capital às 10h30 do dia27 de maio, em primeira chamada obedecido o quorum estatutário, e às 11h em segunda chamada, onde seráobservada a seguinte ordem do dia: A – Eleição do Presidente e Vice-Presidente da Diretoria Executiva, dos mem-bros efetivos e suplentes do Conselho Deliberativo e dos membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscalpara o biênio 2013/2015; B – Encerramento, às 17h30, da votação objeto do item “A”; C – Contagem dos votos,apuração do resultado e declaração dos eleitos pelo Presidente do Conselho Superior; D – Exame, discussãoe aprovação das contas da Diretoria, bem como o inventário, o Balanço Patrimonial e a Conta de Resultados doexercício de 2012; E – Exame, discussão e aprovação do orçamento para o exercício em curso; F – Outros as-suntos de interesse geral. São Paulo, 22 de abril de 2013. Luiz Guilherme Sá de Gusmão - Vice-Almirante-Comandante do 8º Distrito Naval; Presidente do Conselho Superior.

55 Companhia SecuritizadoraCNPJ/MF nº 14.013.910/0001-13 - NIRE 353.003.946-66

Ata da 3ª Assembleia Geral ExtraordináriaData/Hora/Local: 20/08/12, às 14h00, à R. Pinto Gonçalves,102, conj. 03, SP/SP. Convocação: Dispensada nos termos do §4º, do Art. 124, da Lei 6.404/76. Presença: Totalidade do capitalsocial. Deliberações: “Aprovadas por unanimidade” I) A altera-ção da sede da Cia para o seguinte endereço: R. Dr. Costa Junior,458, SP/SP. II) Nova redação do Art. 3º do Estatuto Social da Cia,que passa a ter a seguinte redação: “Art. 3°: A Cia tem sede naR. Dr. Costa Junior, 458, CEP: 05.002-000, Perdizes, SP/SP, sendo-Ihe facultada, por deliberação dos Acionistas, abrir outrosestabelecimentos, tais como: filiais, agências, sucursais, es-critórios ou depósitos em qualquer localidade do país ou doexterior”. III) Encerramento: Formalidades legais foram arqui-vadas e registradas na JUCESP nº 123.418/13-6 em 21/03/13.

EMPRESA MUNICIPAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS – EMPROEXTRATO DE AVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Nº 006/2013EXTRATO DE AVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Nº 006/2013

Objeto: O pregão objetiva o REGISTRO DE PREÇOS para aquisição, sob demanda, de papéis A4 e A3, e de Sulfitee High Gloss para Plotter, conforme especificação técnica no anexo I, deste edital. Edital completo na sede da Empro:Av. Romeu Strazzi, 199 – Bairro Vila Sinibaldi, São José do Rio Preto/SP, ou pelo site http://www.empro.com.br.– Fone: (17)3201-1201/1216. Abertura: 22 de maio de 2013, às 09h30. São José do Rio Preto/SP, 08 de maio de2013. Cássio Domingos Dosualdo Moreira – Pregoeiro.

Requerente: ASBR Distribuidora Ltda. Requerido: Atacado dos Pneus Ltda. Avenida Vila Ema, 2.960 – Vila Ema - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram

ajuizados no dia 08 de maio de 2013, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

SEA FOODS DO BRASIL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S.A.CNPJ/MF n.º 07.725.140/0001-76 NIRE n.º 35.300.326.482

ÇAta da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 06/03/2013

Data,Hora e Local: Aos 06/03/2013, às 10:00hs, nesta capital do estado de São Paulo, Rua Doutor Netode Araújo, nº 320, cj 709, Vl. Mariana, CEP: 04111-001. Presença: Totalidade dos acionistas presentes:AJSC Participações Ltda., SCJ Participações Ltda. e ALASCOD - Comércio de Peixe S.A.. Composiçãoda Mesa: Adilson José Santos Carvalhal Júnior - Presidente e Rui Santos Martins Dias - Secretário.Convocação: Dispensada a publicação de editais de convocação, nos termos do § 4º, artigo 124, daLei n.º 6.404/76, por estarem presentes os acionistas representando a totalidade do capital social,conforme assinaturas constantes do Livro de Presença dos Acionistas. Ordem do Dia: Ratificação datransferência de ações da Cia. Deliberações: Após exame e discussão da matéria constante da ordemdo dia deliberou-se, por unanimidade, ratificar e levar a termo nesta ata a transferência da totalidadedas ações pertencentes à sócia Sea Foods International LLC, à ALASCOD - Comércio de PeixeS.A., sociedade estrangeira, regulamentada de acordo com a legislação de Portugal, com sede na Av.José Estevão, nº 2, 3830-556, Gafanha da Nazaré, Portugal, CNPJ/MF sob o n.º 14.809.691/0001-83,representada pelo Sr. Rui Santos Martins Dias, brasileiro, divorciado, empresário, RG nº 075.622.548e CPF/MF sob o nº 003.453.377-00, residente e domiciliado na cidade de Guarujá/SP, na Rua MariaMartha Arruda Estéfano, nº 150, apto. 93, Jd. Três Marias, CEP: 11440-500. Ratifica-se ainda que atransferência de tais ações ocorreu em 11/07/2011 e já foi devidamente transcrita em livros próprios.Autorizaram a lavratura da ata a que se refere a presente Assembleia, na forma de sumário, nos termosdo artigo 130, § 1º, da Lei n.º 6.404/76. Encerramento e Aprovação da Ata: Nada mais havendo atratar, foram os trabalhos suspensos para lavratura, em forma de sumário, desta ata. Reabertos ostrabalhos, foi a presente ata lida e aprovada, tendo sido assinada por todos os presentes. Assinaturas:Pres.: Sr. Adilson José Santos Carvalhal Júnior; e Secr.: Sr. Rui Santos Martins Dias. A presente ata écópia fiel da via lavrada em livro próprio. São Paulo, 06/03/2013. Adilson José Santos Carvalhal Júnior- Pres.; Rui Santos Martins Dias - Secr.; AJSC Partic. Ltda.; SCJ Partic. Ltda.; ALASCOD - Comérciode Peixe S.A. JUCESP nº 134.473/13-9 em 11/04/2013. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

DOMMO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.CNPJ/MF nº 04.034.792/0001-76 - NIRE nº 35.300382161

Companhia AbertaATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 21 DE MARÇO DE 2013. (Lavradana forma de sumário conforme faculta o art. 130, § 1º da Lei nº 6.404/76) 1. Local, Data e Hora: Nasede social da Companhia, na Avenida das Nações Unidas, 12.901, 27º andar, cidade do São Paulo,estado de São Paulo, no dia 21 de março de 2013, às 16h. 2. Convocação: Dispensada, nos termosdo §4º do art. 124 da Lei nº 6.404/76, face à presença da acionista representante da totalidade docapital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas.O Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras, bemcomo o parecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social encerrado em 31 dedezembro de 2012, foram integralmente publicados nas edições do dia 05 de março de 2013 doDiário Oficial do Estado de São Paulo e do jornal Diário do Comércio, e disponibilizados ao acionistaem 21 de fevereiro de 2013, juntamente com os demais documentos e informações relativos àOrdem do Dia, na sede da Companhia e no site da CVM. 3. Presenças: Acionista da Companhiarepresentando 100% do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro dePresença de Acionistas. Presentes, ainda, os Srs. Luiz Francisco Tenório Perrone (representante doConselho de Administração), Bayard de Paoli Gontijo e Sofia Lemos Antunes Maciel (representantesda Companhia), bem como o Sr. José Luis de Souza Gurgel (representante da KPMG AuditoresAssociados). 4. Mesa: Como Presidente, o Sr. Bayard de Paoli Gontijo; e, como Secretária,a Sra. Sofia Lemos Antunes Maciel. 5. Ordem do Dia: (i) Tomar as contas dos administradores,examinar, discutir e votar o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras relativos aoexercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, acompanhados do Parecer dos AuditoresIndependentes; (ii) Examinar, discutir e votar a Proposta da Administração para a destinação do lucrolíquido do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 e para distribuição de dividendos; e(iii) Fixar a verba global anual da remuneração dos Administradores da Companhia. 6. Deliberações:Após autorizada a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia Geral Ordinária em forma desumário, foram examinadas as matérias da Ordem do Dia e tomadas as seguintes deliberaçõespela acionista representando 100% do capital social da Companhia: (i) Aprovar o Relatório daAdministração, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras, acompanhados doparecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de2012. Ficou decidido, ainda, deixar consignado em ata que foram consideradas sanadas a falta depublicação dos anúncios previstos no artigo 133 da Lei nº 6.404/1976. (ii) Em conformidade com aproposta da Administração constante das Demonstrações Financeiras de 2012, aprovar a destinaçãodo prejuízo do exercício, correspondente a R$ 3.248.105,26 (três milhões, duzentos e quarenta eoito mil, cento e cinco reais e vinte e seis centavos) para registro na conta de Prejuízos Acumulados.(iii) Fixar o valor de remuneração para a Administração da Companhia, para o exercício de 2013,da seguinte forma: (a) verba global anual para o Conselho de Administração, no valor de até R$220.147,00 (duzentos e vinte mil, cento e quarenta e sete reais); e (b) verba global anual para aDiretoria da Companhia, no valor de até R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). 7. Encerramento: Nãohavendo qualquer outro pronunciamento, o Presidente da Mesa considerou encerrados os trabalhosda presente Assembleia Geral Ordinária, determinando que fosse lavrada a presente ata, em formade sumário, conforme facultado pelo artigo 130, parágrafo 1º, da Lei nº 6.404/76. A ata foi lida, achadaconforme e assinada pela única acionista representando a totalidade das ações representativasdo capital social da Companhia, tendo sido autorizada a publicação da ata sem as assinaturas daacionista presente, na forma do art. 130, parágrafo 2º, da Lei nº 6.404/76. ASSINATURAS: Bayard dePaoli Gontijo – Presidente; Sofia Lemos Antunes Maciel – Secretária; ACIONISTA – Telemar NorteLeste S.A., representada por Bayard de Paoli Gontijo e Pedro Santos Ripper. A certidão é cópia fielda ata, lavrada em livro próprio. São Paulo, 21 de março de 2013. Sofia Lemos Antunes Maciel -Secretária. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - JUCESP. Certifico o registro sob onº 130.890/13-3 e data de 03/04/2013. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

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Companhia AbertaATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 22 DE JANEIRO DE2013. I. DATA, HORA E LOCAL: Aos 22 (vinte e dois) dias do mês de janeiro de 2013, às 17 ho-ras, na sede da Companhia, localizada na Cidade e Estado de São Paulo, na Avenida das NaçõesUnidas, 12.901, 27º andar. II. QUORUM: A totalidade dos membros do Conselho de Administração.III. CONVOCAÇÃO: Dispensada, em razão da presença da totalidade dos membros do Conselho.IV. MESA: Presidente: Como Presidente, o Sr. José Augusto da Gama Figueira e, como Secretá-ria, a Sra. Luciana de Assis Serra Alves. V. ORDEM DO DIA: (i) Eleição do Diretor Presidente daCompanhia. VI. DELIBERAÇÕES: Os Conselheiros registraram, inicialmente, a licença do Sr. JOSÉMAURO METTRAU CARNEIRO DA CUNHA do cargo de membro do Conselho de Administraçãoda Companhia, assumindo o seu suplente, Sr. JOSÉ AUGUSTO DA GAMA FIGUEIRA, brasileiro,

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divorciado, engenheiro, portador da carteira de identidade nº 2.308.435-3, expedida pelo IFP/RJ,inscrito no CPF/MF sob o nº 242.456.667-49, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Riode Janeiro, com endereço comercial à Praia de Botafogo, 300, 11º andar, sala 1101, Botafogo, aPresidência do Conselho de Administração durante o período em que perdurar a referida licença.Em seguida, em relação ao item (i) da Ordem do Dia, os Conselheiros aprovaram, por unanimidade,a eleição do Sr. JOSÉ MAURO METTRAU CARNEIRO DA CUNHA, brasileiro, casado, engenheiro,portador da carteira de identidade nº 02.549.734-8, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sobo nº 299.637.297-20, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com endereçocomercial à Praia de Botafogo, nº 300, 11º andar, sala 1101, em substituição ao Sr. FRANCISCOTOSTA VALIM FILHO, para o cargo de Diretor Presidente da Companhia, em complementação domandato em curso, ou seja, até a primeira reunião do Conselho de Administração que ocorrer apósa Assembleia Geral Ordinária de 2014. O diretor ora eleito declara, sob as penas da lei, estar legal-mente habilitado a exercer a função, não estando incurso em nenhum dos crimes e impedimentosprevistos na Instrução CVM nº 367, de 29.05.2002. VII. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo atratar, foi lavrada a presente ata, que, lida e achada conforme, foi aprovada e assinada por todos ospresentes. ASSINATURAS: Luciana de Assis Serra Alves - Secretária. Conselheiros: José Augustoda Gama Figueira (suplente) - Presidente da Mesa; Luiz Francisco Tenório Perrone e Alex WaldemarZornig. Certifico que a presente é cópia fiel do respectivo livro de atas da Companhia. São Paulo, 22de janeiro de 2013. Luciana de Assis Serra Alves - Secretária. JUNTA COMERCIAL DO ESTADODE SÃO PAULO - JUCESP. Certifico o registro sob o nº 69.080/13-6 e data de 07/02/2013. GiselaSimiema Ceschin - Secretária Geral.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOPROCESSO LICITATÓRIO Nº 21/13 - PREGÃO Nº 13/13

Objeto: Aquisição de caçambas estacionárias e poli guincho simples. Considerando a adjudicaçãoconstante da ata dos trabalhos da sessão pública de julgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pelaPortaria nº 029, de 03/01/2013; e a regularidade do procedimento, hei por bem, com base na Lei Federalnº 10520, de 17 de julho de 2002, Homologar, o item do objeto licitado, à empresa abaixo delineada edeterminar que sejam tomadas as providências ulteriores. Hotz Indústria de Máquinas e EquipamentosLtda-ME. Rua Celso Esperança, 111 – Parque São Paulo. Cascavel – PR. CNPJ (MF): 15.813.825/0001-00. Item: 01. Valor: R$ 39.000,00 (Trinta e nove mil reais). Castilho – SP, 08 de maio de 2013.Joni Marcos Buzachero - Prefeito. A Debitar dia 09.05.13

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOAVISO DE LICITAÇÃO

Tomada de Preços nº 001/2013 - Processo nº 182/2013Acha-se reaberta, no Ministério Público do Estado de São Paulo, a Tomada de Preços nº 001/2013 - Processo nº 182/2013, que tem por objeto contratação de empresa especializada para a elaboração do projeto executivo e execução de obrase serviços, com fornecimento de material e mão de obra, visando implantação de cobertura na área de estacionamento,adaptação do imóvel para atendimento às Normas de Acessibilidade a Edificações, melhoria de edícula, implantação desistema de combate a incêndio e demais serviços correlatos, em imóvel localizado na Av. Joaquim Pompeu de Toledo,1.261, Bairro Saudade, cidade de Araçatuba, São Paulo. O Edital da presente licitação encontra-se à disposição dosinteressados, gratuitamente, na Secretaria da Comissão Julgadora de Licitações, situada na Rua Riachuelo nº 115, 5º andar,sala 506, ou através da Internet nos Sites “www.mp.sp.gov.br” e www.e-negociospublicos.com.br, bem como naíntegra em mídia eletrônica – disco “CD”, juntamente com seus Anexos. As licitantes deverão se dirigir à Secretaria daComissão Julgadora de Licitações, no horário comercial, e entregar um CD virgem gravável (R ou R/W), ocasião em queserão gravados os arquivos digitais, sem ônus. Os envelopes serão recebidos impreterivelmente até às 10h45 do dia27.05.2013, na Rua Riachuelo, 115 - 9º andar, sala 926, e sua abertura dar-se-á às 11h00 do mesmo dia, no endereçoacima, 5º andar, sala 926. Comissão Julgadora de Licitações, em 08 de maio de 2013.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

PROCESSO N° 2134/2013 – PREGÃO N° 012/2013RERRATIFICAÇÃO AO EDITAL

A Prefeitura de Pereira Barreto, leva ao conhecimento de quem possainteressar, que o Processo supra epigrafado sofreu a seguinte rerratificação.a) O item 6.3.4 do Edital passa a ter a seguinte redação: 6.3.4 - Declaraçãoexpressa que será dada a garantia mínima de 01 (um) ano do equipamento, apartir da data da efetiva entrega e emissão da nota fiscal competente. b) Ficaincluído o item 6.3.4.1 ao Edital, o qual apresenta a seguinte redação: 6.3.4.1 -Declaração expressa que durante o período da garantia, quando necessário, aempresa disponibilizará técnico autorizado da marca cotada, no município dePereira Barreto-SP, para eventual manutenção ou substituição de peças,correndo por sua conta as despesas de transporte, alimentação e estadia.c) Fica redesignada para as 14h00min do dia 21 de maio de 2013 a SessãoPública do Pregão em epígrafe. d) Demais cláusulas e condições permaneceminalteradas.

Pereira Barreto-SP, 08 de maio de 2013.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

DECISÃO DO PREGOEIRO NO PROCESSO LICITATÓRIO Nº 09/13PREGÃO Nº 04/13

Objetivo: Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de monitoramento de alunos.Decide, por bem, conhecer do recurso interposto pelas empresas Welder W. M. J. de Souza – ME e MoisésRovere - ME, e, no mérito, dar-lhe provimento parcial e reconsiderar a decisão que declarou vencedorado certame a empresa R A Ferreira Obras de Urbanização – ME, para, ao final, desclassificar a propostaapresentada pela licitante R. A. Ferreira, por ser inexequível. Com esta decisão, necessário se faz aretomada do julgamento, a ser feita na sessão pública determinada para o dia 15 de maio de 2013, às9 horas, iniciando-se uma nova etapa competitiva com a inclusão de mais um proponente, objetivandoatender o disposto no inc. IX do art. 4º da Lei Federal 10.520/02. Castilho – SP, 08 de maio de 2013. HélioPrates Brandão – Pregoeiro. A debitar dia 09.05.13

PREFEITURA MUNICIPALDE NOVA ODESSA

AVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃOBENJAMIM VIEIRADE SOUZA, Prefeito do Município de Nova Odessa, tornapúblico que se acha aberta Tomada de Preços nº. 01/TP/2013, com data derecebimento dos envelopes (documentos e proposta) no dia 24/05/2013, até as13h:30min,devidamenteprotocolados juntoao respectivoSetordeSuprimentose Licitações, situado a Avenida João Pessoa, 777 - Centro, Nova Odessa/SP, objetivando a Contratação de empresa especializada para execução deserviçosde recapeamentoemCBUQcomfornecimentodemateriais,máquinas,equipamentos e mão de obra. ÚLTIMO DIA PARA CADASTRO: 21/05/2013.A vistoria é obrigatória e deverá ser realizada em horário de expediente, eagendada com antecedência pelo telefone (19) 3476-8600 - Diretoria de ObrasPúblicas, ramais 218, 308 e 340. O edital estará disponível para download noseguinte link de acesso: http://www.novaodessa.sp.gov.br/Licitacoes.aspx.

Nova Odessa, 08 de maio de 2013.Comissão de Licitações

OPINIÃO S/ACNPJ n° 03.729.970/0001-10 NIRE n° 35.300.196.392

Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária Realizada em 12 de Novembro de 2012Extrato para publicação (Lei n° 6.404/76 - Art.130, Parágrafo Terceiro). 1. Data, hora e local: 12.11.2012, às 10:00hs., nasede social, na Avenida Jurucê, n° 302 - Conj. 81, Moema, CEP: 04080-011, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo.2. Presença: Presentes os titulares da totalidade das ações com direito de voto representativas do capital social. 3. Mesa deTrabalhos: Presidente - Luis Geraldo Schonenberg; Secretário - Roberto Carlos Pestana Filho. 4. Convocação: Anúncio de Con-vocação publicado nas edições dos dias 27.10.2012, 30.10.2012 e 31.10.2012 do D.O.E.S.P. e do Jornal Diário do Comércio. 5.Deliberações tomadas por unanimidade: a) aprovação do Balanço Patrimonial e respectivas demonstrações financeiras relativosao exercício social findo em 31.12.2011; b) aprovação do pagamento dos dividendos fixos atribuídos às ações preferenciaisreferentes ao exercício de 2011, aplicação de parte do lucro líquido do exercício encerrado em 31.12.2011 na complementaçãoda constituição da reserva legal da Sociedade, mantendo-se o saldo remanescente na conta de lucros acumulados da Sociedadee pagamento a título de juros sobre capital próprio relativo ao exercício social encerrado em 31.12.2011; c) não instalação doConselho Fiscal e d) fixar em 3 (três) o número de cargos da Diretoria para o presente mandato, que vigorará até a assembléiageral que vier a deliberar sobre as contas do exercício social a se encerrar em 21.12.2014 e fixação da remuneração anual globalda Diretoria para o presente exercício e e) aprovação do aumento do capital da Sociedade e a alteração dos artigos 4°, 16° e 24°do Estatuto Social da Sociedade. JUCESP registro 17.319/13-4 em 07.01.2013.

Tekno S.A. - Indústria e ComércioCompanhia Aberta - C.N.P.J.33.467.572-0001/34

Aviso aos AcionistasComunicado aos Senhores Acionistas e ao Mercado em Geral - Pagamento de Dividendos: a) Os dividendosaprovados na AGO/E de 29/04/13 (sobre o capital social representado por 1.491.699 ações ordinárias e 1.278.915 açõespreferenciais) no valor de R$11.702.171,66, referente ao saldo do lucro liquido do exercício, será pago a partir de 23/5/2013,à razão de R$.4,22367449 por ação (para melhor precisão, será utilizado o valor por ação com 8 casas decimais, aoinvés do valor informado anteriormente de R$.4,224, com 3 casas decimais). b) Os dividendos aprovados na AGO/E de29/04/13 (sobre o capital social representado por 1.491.699 ações ordinárias e 1.278.915 ações preferenciais) no valor deR$ 4.200.000,00 referente ao dividendo adicional, da conta de reserva de lucros retidos, será pago a partir de 23/5/2013,à razão de R$.1,51590947 por ação (para melhor precisão, será utilizado o valor por ação com 8 casas decimais, ao invésdo valor informado anteriormente de R$ 1,515, com 3 casas decimais). c) Instruções quanto ao crédito dos dividendos: Osacionistas terão seus créditos disponíveis na data do início do pagamento, de acordo com sua conta corrente e domicíliobancário fornecidos ao Itaú Unibanco S/A.São Paulo, 08/5/2013.ValterTakeo Sassaki-Diretor de Relações com Investidores.

IMB Têxtil S.A. - NIRE 35.300.449.100 - CNPJ nº 58.500.398/0001-05Extrato da Ata da 3ª Reunião do Conselho de Administração

Data, Hora, Local: 11.04.2013, às 11hs, sede da Cia.. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade dosConselheiros. Mesa: Guilherme Weege: Presidente, Claudio Bobrow: Secretário. Deliberações Aprovadas:i) ratificar a eleição, ocorrida em 15.03.2013, de Guilherme Weege, brasileiro, casado, administrador deempresas, RG 1.586.808-SSP/SC, CPF 006.163.099-37, residente em Jaraguá do Sul/SC, como Presidente doConselho de Administração; ii) rerratificar a eleição de Diretores com mandato até 30.04.2014, ocorrida em15.03.2013 para substituição do Diretor Presidente Claudio Bobrow, sendo a diretoria composta: ClaudioBobrow, brasileiro, casado, empresário, RG 7.459.788 SSP-SP, CPF 056.682.438-85, residente em SP/SP comoDiretor Presidente; Wilson de Azevedo, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG 8.031.623-SSP/SP, CPF 938.987.118-20, residente em Vinhedo/SP como Diretor de Tecnologia da Informação; Andrea deOliveira Mendes, brasileira, solteira, publicitária, RG 23.756.564-X -SSP/SP, CPF 168.169.308-94, residenteem SP/SP como Diretora de Produtos e Marketing; João Ricardo de Oliveira Neves, brasileiro, solteiro,administrador de empresas, RG 33.770.436-3-SSP/SP, CPF 219.834.238-31, residente em SP/SP como DiretorAdministrativo-Financeiro; Adriano da Costa Junior, brasileiro, divorciado, publicitário, RG 4.964.222-3-SSP/SP, CPF 644.702.968-72, residente em SP/SP como Diretor Comercial, todos com mandato até 30.04.2014,e declararam não estarem impedidos de exercer a administração da sociedade. Encerramento: Nada mais,lavrou-se a ata. Guilherme Weege: Presidente, Claudio Bobrow: Secretário. Conselheiros presentes: GuilhermeWeege; Eduardo Silva Leonardis; William Schmidt Ogalha; Adolfo Bobrow; Claudio Bobrow. Eleitos: ClaudioBobrow; Andrea de Oliveira Mendes; João Ricardo de Oliveira Neves; Wilson de Azevedo; Adriano da CostaJunior. JUCESP 161.510/13-9 em 29.04.2013. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Boa Vista Serviços S.A.Constituição da Comissão

A empresa Boa Vista Serviços S.A. vem informar que, atendendo ao edital publicado em 03/05/2013, inscreveram-separa integrar a Comissão de Negociação do Programa de Participação nos Resultados os seguintes empregados:Aline Vancin, Ronaldo dos Santos Sachetto, Luiz Fernando de Almeida Souza, Aline Bastos Tavares Santos, MarcosRoberto Tracanella, Alan J K Contadini Soares, Josevaldo Silva dos Santos. Destarte, fica aberto, até o dia 13/05/2013, o prazo para eventuais impugnações, por escrito, quanto aos nomes acima, a serem encaminhadas à Diretorade Gestão de Talentos na área de Administração de RH.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00295/13/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE MESA ACESSÍVEL PARA PESSOA EM CADEIRA DE RODAS MA- 01.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: Aquisição de Mesa Acessível para Pessoa em Cadeira de Rodas MA- 01.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 09/05/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 23/05/2013, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 09/05/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRIPresidente

PREFEITURADO MUNICÍPIO DEANGATUBAObjeto: Contratação de empresa com fornecimento de material e serviços (empreitadaGlobal) para construção de uma Unidade Básica de Saúde da Família, localizadono Distrito do Bom Retiro, Angatuba/SP. Encerramento: 24 de maio de 2013 às 14.00horas. Informações: (15) 3255-9500 – ramal 516 ou 518. Angatuba, 08 de maio de 2013.

Tomada de Preços nº 01/2013 – Processo nº 041/2013

www.dcomercio.com.br

Os bancos ainda não se prepararam para atender a nova classe média e precisam conquistar 55 milhões de brasileiros.Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Populareconomia

Estudo mostra força do consumo no PIBPesquisa do instituto Data Popular revela que as compras das famílias brasileiras e a geração de emprego foram decisivos para o crescimento em anos de crise

Ocrescimento doProduto InternoBruto (PIB) brasilei-ro foi sustentado

pelo consumo das famíliasdesde 2001 e estes gastos fo-ram decisivos para que o Paísenfrentasse as crises interna-cionais que abalaram o mun-do a partir de 2008. De acordocom o estudo divulgado on-tem pelo instituto Data Popu-lar, a geração de empregos é agrande responsável pelo cres-cimento econômico, e o au-mento de 75% do poder aqui-

sitivo dos salários fez com quegrande parte da população daclasse D passasse para a C nosúltimos anos. De 1993 a 2013,o total de trabalhadores comcarteira assinada passou de23 milhões para 53 milhões.

Renato Meirelles, sócio-di-retor do Data Popular, queapresentou ontem os dados,sustentou em palestra minis-trada na Federação do Comér-cio de Bens, Serviços e Turis-mo do Estado de São Paulo(Fecomercio-SP) que a mu-dança ocorrida na economiase deu em função do cresci-mento do total de postos detrabalho no País e não pelo au-

mento na concessão de crédi-to. A taxa de crescimento doconsumo das famílias passoude 1,9% em 2002 para 4,1%em 2012.

Os estudos do instituto indi-cam que a classe C, considera-da a nova classe média doPaís, comprará 11,3 milhõesde notebooks, 4,8 milhões desofás e 4,9 milhões de fogõessomente neste ano. A aquisi-ção destes itens contribuirápara gastos de R$ 326 bilhõesna aquisição de bens e servi-ços neste ano.

Entretanto, Meirelles aler-tou que todo este potencialnão se traduziu no avanço da

bancarização desta parcelada população, pois 55 milhõesde adultos não são bancariza-dos e sua renda soma R$ 665bilhões, cifra que correspondeao PIB da Colômbia.

Ba nco s – De acordo com oestudo do Data Popular, as re-giões Norte e Nordeste são asmenos bancarizadas do País."Os bancos ainda não se pre-pararam para atender a novaclasse média e precisam con-quistar 55 milhões de brasilei-ros. Eles precisam adequar oseu atendimento a estes no-vos clientes, com funcionáriostreinados para explicar comofuncionam os investimentos e

as regras de movimentaçãodas contas", disse Meirelles.

Segundo as pesquisas, 71%dos brasileiros se sentem malatendidos pelos bancos e 44%preferem pedir empréstimosa amigos. Para os entrevista-dos, os bancos afastam aspessoas porque são impes-soais e impõem regras de difí-cil entendimento para a movi-mentação bancária e aplica-ção em investimentos. Por is-so, na opinião de Meirelles, omodelo de atendimento ofe-recido deve ser reelaborado.

Entre os principais motivosalegados pelos entrevistadospara não possuir conta figu-

ram a falta de acesso à redebancária (principalmente, osque vivem no interior), pelasdificuldades que tiveram paramovimentar seu dinheiro e pe-la falta de explicações convin-centes para a cobrança de di-versas tarifas.

Para o sócio-diretor do insti-tuto, esta falta de estratégiapara aumentar a bancariza-ção no País se traduz atravésde dados como os que indicamque apenas 53% da populaçãoda região Nordeste é bancari-zada e que 56% do total de bra-sileiros que não possuem con-ta bancária trabalham e têmalguma fonte de renda.

Paula Cunha

Page 18: DC 09/05/2013

quinta-feira, 9 de maio de 201318 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Estamos migrando para um período de inflação mais baixa.André Braz, economista do Ibre/FGVeconomia

A vez dos remédiosA cada mês, o seu vilão.

Depois do tomate serapontado como o

principal responsávelpela inflação – e virar

símbolo do protesto dasdonas de casa –, chegou

a vez dosmedicamentos. O ÍndiceNacional de Preços ao

Consumidor Amplo(IPCA) subiu 0,55% em

abril, conformedivulgado ontem peloIBGE. Veio acima da

expectativa domercado, mas voltou a

ficar ligeiramente

IPCA fica abaixo do tetoAinflação ao consumidor brasileiro acele-

rou em abril e veio acima da expectativado mercado, impulsionada pela alta dos

preços de medicamentos e de alimentos, masvoltou a ficar ligeiramente abaixo do teto dameta do governo.

O Índice Nacional de Preços ao ConsumidorAmplo (IPCA) subiu 0,55% em abril, após alta de0,47% em março, informou ontem o InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em12 meses, o indicador ficou em 6,49%, ante6,59% de março, abaixo do teto da meta de6,5%. Segundo o IBGE, o principal responsávelpelo resultado de abril foi o grupo Saúde e cui-dados pessoais, que subiu 1,28% em abril, de-pois de ter registrado alta de 0,32% em março.Sozinho, o grupo respondeu por 0,14 ponto por-centual do IPCA todo do mês passado. Segundoo IBGE, isoladamente, os preços dos remédiosregistraram avanço mensal de 2,99%, lideran-do a lista dos principais impactos no IPCA domês, com 0,10 ponto porcentual. No início deabril, o governo autorizou aumento de até6,31% nos preços dos remédios comercializa-dos no País.

O grupo Despesas pessoais também mos-trou aceleração na comparação mensal, fe-chando abril com 0,61%, ante 0,54% em mar-ço, bem como o grupo Habitação, com alta de0,62% no mês passado, ante 0,51%. O grupoAlimentação e bebidas, por sua vez, mostroudesaceleração para alta de 0,96% no mês pas-sado, ante 1,14% em março. "Mesmo desace-lerando de um mês para o outro, os alimentosse mantiveram em nível bastante forte e fo-ram responsáveis por quase a metade do índi-ce da inflação do mês (0,24 ponto porcen-tual)", disse a coordenadora de índices de pre-

ços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.Cesta básica – A desoneração da cesta básica

promovida pelo governo federal em março teveefeito sobre a inflação de abril, segundo a coor-denadora. "Teve impacto, mas a gente não temcomo contabilizar quanto. A variável de preçode um item não depende só do imposto. Outrosfatores têm influência, como a demanda e aquestão da safra", afirmou.

Entre os destaques de quedas de itens incluí-dos na lista de desonerações estão o açúcar re-finado (menos 4,50%), o açúcar cristal (quedade 3,41%), o óleo de soja (menos 2,87%) e ofrango inteiro (queda de 1,92%).

Os produtos in natura, que puxaram a infla-ção em meses anteriores, continuam em alta,embora já não influenciem tanto o índice.O preço do tomate subiu 7,39%, ante variaçãode 6,14%. Em 12 meses, o tomate registra altade 149,69%.

"Alimentação continua com pressão muitoforte. A demora da queda dos preços no atacadode chegar ao varejo sustenta que há pressõesde demanda contribuindo para manter os pre-ços acima do que deveriam", avalia o economis-ta da Tendências Sílvio Campos Neto. A expec-tativa dos analistas é que esse setor continue amostrar preços menores no varejo em maio, co-mo reflexo da deflação já vista no atacado.

Embora o índice de dispersão do IPCA tenhadesacelerado de 69% em março para 66% emabril, ainda é considerado um nível elevado e in-suficiente para garantir alívio ao governo emseus esforços para controlar os preços. A infla-ção elevada tem tirado o sono do governo por-que ocorre num momento de fraca recuperaçãoeconômica, mas que obrigou o Banco Central ainiciar ciclo de aperto monetário. (Agências)

OÍndice Geral dePreços-Disponibilidade

Interna (IGP-DI) registroudeflação de 0,06% emabril, após alta de 0,31%em março, em meio àqueda dos preços noatacado e àdesaceleração no varejo,informou a FundaçãoGetulio Vargas (FGV).Com o resultado, o índiceacumula em 12 mesesalta de 6,83%, ante 7,97%nos 12 meses até março.Em meio a preocupaçõescom a inflação, masmantendo o tom decautela, o Banco Centralelevou a Selic em abril em0,25 ponto porcentual,para 7,5%.

Os números captadosno IGP-DI de abrilmostram tendência dedesaceleração para oÍndice de Preço aoConsumidor Amplo(IPCA), medido peloInstituto Brasileiro deGeografia e Estatística(IBGE). O efeito deve sersentido já no IPCA demaio, segundo oeconomista do Ibre/FGVAndré Braz. "Estamosmigrando para um

período de inflação maisbaixa e menosespalhada", disse.

Atacado – O IGP-DI captapreços no atacado queainda vão chegar aoconsumidor. A principalcontribuição para a quedadeverá vir de Alimentos.

Em abril, o Índice dePreços ao Produtor Amplo(IPA-DI) registroudeflação de 0,39%, apósapresentar alta em marçode 0,12%. O índice calculaas variações de preços debens agropecuários eindustriais nas transaçõesem nível de produtor eresponde por 60% do IGP-DI. Entre a origem dosprodutos, osagropecuáriosregistraram queda de2,69%, ante recuo de0,72% em março.

Já os industriais tiveramavanço de 0,51%, antealta de 0,46% no mêsanterior.

Va r e j o – Por sua vez, oÍndice de Preços aoConsumidor (IPC-DI),registrou alta de 0,52%,desacelerando ante oavanço de 0,72% emmarço. O índice mede aevolução dos preços às

famílias com renda entreum e 30 salários mínimosmensais e corresponde a30% do IGP-DI.

Cinco das oito classesde despesa componentesdo índice apresentaramdecréscimo em suas taxasde variação.

Alimentação – Aprincipal contribuiçãopara este movimento foido grupo Alimentação,com alta de 0,95% emabril após avanço de1,31% no mês anterior.

Já o Índice Nacional deCusto da Construção(INCC-DI) avançou 0,74%em abril, após alta de0,50% em março. Esseíndice da construçãorepresenta 10% do IGP-DI.

O item Materiais,Equipamentos e Serviçosregistrou variação de0,50%, ante 0,48% emmarço. O índice querepresenta o custo da Mãode Obra variou 0,95%,acima do 0,52% de março.

O IGP-DI é um índiceusado como referênciapara correções de preçose valores contratuais,sendo o indexador dasdívidas dos estados com aUnião. (Reuters)

abaixo do teto da metado governo. A surpresaficou por conta do item

"Saúde e cuidadospessoais" da pesquisa,

com o aumento nospreços dos remédiosliderando a lista dos

principais impactos noIPCA do mês. Um efeito

colateral negativo.Já o Índice Geral de

Preços-DisponibilidadeInterna (IGP-DI), daFundação Getulio

Vargas (FGV), registroudeflação de 0,06%

em abril.

IGP-DI registra deflação