dc 12/09/2012

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Ano 87 - Nº 23.707 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 12 de setembro de 2012 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 7 0 7 DILMA QUER LIVRAR ECONOMIA DAS SOMBRAS Governo anuncia redução das tarifas de energia de 16% até 28%, respectivamente para consumidores residenciais e para as indústrias. Rogério Amato, presidente da ACSP, diz que as medidas são positivas, já que contribuem para a redução do Custo Brasil. Págs. 13 e 15 Energia mais barata vai beneficiar varejo Custo da operação de grandes lojas, supermercados e shoppings cairá. Além disso, consumidor residencial pode destinar economias da conta de luz para as compras. Pág. 13 Dida Sampaio/AE Página 4 11/09 – 11 ANOS Um tributo de luz no local do World Trade Center em Nova York foi uma das homenagens às 2.983 vítimas dos atentados. O presidente Obama disse que a Al-Qaeda "está devastada" e que a história registrará "um país mais forte". Pág.9 Russomanno: boletim na mesa. Paulo Pampolin/Hype Em debate na ACSP, o candidato do PRB (na foto entre seu colega de chapa, D'Urso, e o presidente Rogério Amato) defendeu o fim da progressão continuada. Pág.8 Marta, que resolveu apoiar Haddad, de Lula, fica com a Cultura, de Ana. Página 7 Pedro Ladeira/Frame/AE Lucas Jackson/Reuters

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 12/09/2012

Ano 87 - Nº 23.707 Jornal do empreendedor R$ 1,40

Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 12 de setembro de 2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23707

DILMA QUERLIVRAR ECONOMIADAS SOMBRAS

Governo anuncia redução das tarifas de energiade 16% até 28%, respectivamente para

consumidores residenciais e para as indústrias.Rogério Amato, presidente da ACSP, diz que as

medidas são positivas, já que contribuempara a redução do Custo Brasil. Págs. 13 e 15

Energiamais baratavai beneficiarva r e j oCusto da operaçãode grandes lojas,supermercados eshoppings cairá. Alémdisso, consumidorresidencial podedestinar economias daconta de luz para ascompras. P á g. 13

Dida

Sam

paio

/AE

Página 4

11/09 – 11 ANOSUm tributo de luz no local do World Trade Center em Nova

York foi uma das homenagens às 2.983 vítimas dos atentados.O presidente Obama disse que a Al-Qaeda "está devastada"

e que a história registrará "um país mais forte". Pág. 9

Russomanno: boletim na mesa.

Paulo Pampolin/Hype

Em debate na ACSP, o candidato do PRB (na foto entreseu colega de chapa, D'Urso, e o presidente Rogério

Amato) defendeu o fim da progressão continuada. Pág. 8

Marta, queresolveu apoiar

Haddad, de Lula,fica com a

Cultura, de Ana.Página 7

Pedro Ladeira/Frame/AE

Lucas Jackson/Reuters

Page 2: DC 12/09/2012

quarta-feira, 12 de setembro de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Edi tor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcome rc io.co m. br ),chicolelis ([email protected]), Estela Cangerana ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço([email protected]), Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino MaradeiJr. ([email protected]) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto([email protected]), Ricardo Ribas ([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes eRejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez([email protected]), .Repórteres: André de Almeida, Fátima Lourenço, Guilherme Calderazzo, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira,Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves,Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestal

responsável, pela Oesp Gráfica.

Foster está, sim, sujeita a injunções de outras ordens que não as normas de boa governança empresarial.José Márcio Mendonça

O PESO DA PETROBRAS

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Ainda parece longedo fim o, digamosassim, "inferno as-tral" da presidente

da Petrobras, Graça Foster,colocada pela presidente Dil-ma Rousseff à frente da em-presa para dar a ela uma ges-tão mais empresarial e menospolítica. Ou seja, mais compe-tente, propósito confessadopela própria Graça. A missãoestá sendo pesadíssima.

Esta semana, por exemplo,Graça está às voltas com umagrave acusação de crime am-biental contra a Petrobrasfeita por ninguém menos quea Polícia Federal, órgão con-trolado pelo Ministério da Jus-tiça – portanto insuspeito deoposicionismo e de outrasmaldades políticas. De acor-do com a PF, a estatal lançaem alto mar, na Baía de Gua-nabara, além de restos deóleo, metais pesados e mate-rial radioativo sob a forma deágua contaminada resultan-te da operação das platafor-mas. A investigação está noMinistério Público Federal.Um mau retrato para quemalardeia, em prosa, verso eanúncios, sua política para omeio ambiente.

Está também pendurada,pelas conhecidas razões depolítica econômica, a inten-ção da presidente da empresa

de recuperar sua lucrativida-de, para poder fazer frenteaos vultosos investimentosprevistos para os próximoscinco anos. O reajuste da ga-solina e do diesel, imaginadopor Graça para equiparar oscustos internos ou externos emelhorar o caixa da Petro-bras, está de novo na depen-dência da política antiinflacio-nária. Vai depender de algunsarranjos, como por exemplo,os efeitos da redução das tari-

fas de eletricidade, detalhadaontem por Dilma. Todavia, is-so é coisa apenas para 2013.O Banco Central, guardião dameta de inflação, na mais re-cente ata do Copom já descar-ta o reajuste dos combustí-veis em 2012.

Graça vai ter de se virarcom o que pode. E tem servi-ço. Os desarranjos na compa-nhia, nos últimos 10 anos, boaparte dos quais tendo a pró-pria presidente Dilma Rous-

seff como presidente do seuConselho de Administração(de 2003 até 2010, ao aban-donar o ministério de Lula pa-ra ser candidata ao Palácio doPlanalto) parecem ter sidomais tenebrosos do que ad-mite a vã filosofia oficial. Umestudo, há pouco conhecido,do Centro Brasileiro de In-fraestrutura (CBIE) dá algunsnúmeros ao que foi a condu-ção da companhia nas ges-tões de José Eduardo Dutra e

José Sérgio Gabrielli. Duranteuma boa parte desse períodoGraça também fez parte dadiretoria da empresa.

Veja-se alguns deles, cita-dos numa reportagem recen-te do jornal Folha de S. Paulo :

- O total de empregadoscontratados aumentou 75%e o de terceirizados subiu171% no período, enquanto aprodução de petróleo da em-presa cresceu 35%.

- Cada empregado contrata-do pela Petrobras é responsá-vel pela produção de 32 barrisdiários de óleo e gás; a médiana Exxon, por exemplo, é de54 barris diários.

- A Petrobras possui 328 mil

empregados terceirizados con-tra 81 mil concursado, contra-tados, numa proporção de qua-se 3 por 1, parcela consideradadesproporcional na maioria dasatividades econômicas.

- A autossuficiência na pro-dução de petróleo, consegui-da em 2006, já foi perdida. Eeste ano, depois de anos de su-cessivas elevações, a produ-ção nacional deverá ser infe-rior à de 2011.

Pelo que se pode ver nes-ta pequeníssima amos-tra, o que de certo modo

é revelado no prejuízo que aPetrobras teve no segundotrimestre de 2012, de R$ 1,35bilhão, o primeiro em 13 anos,a tarefa de Graça Foster dedar o velho brilho à maior es-tatal e maior empresa nacio-nal é muito mais desafiadordo que se admite oficialmen-te e do que desconfiam os bra-sileiros. Lembrando sempreque, apesar de ter sido esco-lhida para livrar a Petrobrasde influências políticas, Fos-ter está, sim, sujeita a injun-ções de outras ordens quenão apenas as normas de boagovernança empresarial.

É o que se pode chamar, sim,de herança pesada...

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

Fábio Motta/AE

Petrobras está sendo acusada de lançar restos de óleo e material radioativo na Baía da Guanabara.

Durante umasérie de eventosrealizados

recentemente na cidadede Bolonha, organizadapelo jornal italiano LaRepubblica, mantive umaconversa informal sobreo conceito de reputação.Houve um tempo no qualas reputações só podiamser boas ou más. E quandoa reputação de alguém eraarruinada, devido a umafalência, ou pelo rumor quesua esposa estava sendoinfiel – podia-se chegarao extremo do suicídio oude um crime passional.

Naturalmente, todosdesejavam ter umaboa reputação. Mas já fazalgum tempo a ênfasena reputação deu lugarà ênfase na notoriedade.O que importa é ser"reconhecido" peloscompanheiros – não nosentido de ser estimadoou premiado, porémno sentido mais banal,o de alguém que aoser visto na rua ouvedizer: "Vejam, é ele!".

O negócio está em servisto por muita gente e amelhor forma de conseguirisso é aparecer natelevisão. Não é precisoser ganhador do PrêmioNobel ou primeiro-ministro;tudo o que se tem defazer é confessar num

programa de TV que suacompanheira o traiu.

Na Itália, os primeirosheróis desse gênero foramaqueles idiotas quecostumavam ficar atrás dosentrevistados e acenavampara as câmaras. Talvez issoos tenha ajudado a seremreconhecidos na noiteseguinte no bar ("Vi vocêna TV!"), mas essa famanão durava muito. Assim,gradualmente, foi seaceitando que, para teraparições frequentes eimportantes, era precisofazer coisas que, nopassado, teriam arruinadoa reputação de alguém.

Não é que as pessoasnão aspirem a ter uma

boa reputação, mas é queé muito difícil conquistá-la.Uma pessoa teria de realizarum ato de heroísmo, ganharalgum prêmio literárioimportante ou dedicar todaa sua vida a cuidar deleprosos. Tais eventos nãoestão ao alcance da maioriadas pessoas. É mais fácil setornar objeto do interessepopular – especialmentena variedade mais mórbida– mediante o recurso dedormir com uma celebridadeou de ser acusado de fraude.

Não estou brincando.Como prova, observem o arorgulhoso do chantagistaou do ladrão de galinha da

vizinhança queaparecem na TVapós serem presos.Esses momentosde exposição enotoriedade bemvalem um pouco detempo na prisãoe é por isso que oacusado sempre estásorrindo.Passaram-sedécadasdesde otempo emque a vidade uma pessoaficava arruinada porqueela era mostrado comalgemas.

Esse é o tipo de coisassobre as quais falamos

no evento do La Repubblicareferente à reputação.Justo no dia seguinte,deparei-me com um longoartigo na imprensaintitulado A Vergonha Perdida– um comentário sobreos diversos livros comtítulos como Vergonha: AMetamorfose de uma Emoçãoou Sem Vergonha. Então,parece que a perda davergonha está presente emdiversas reflexões sobreos costumes modernos.

Pois bem, esse desejofrenético de ser visto – ede conseguir notoriedadea qualquer preço, até seisso significar fazer algo que

antes era consideradovergonhoso – vem davergonha ter se perdido ou éo contrário? Perdemos nossosentido de vergonha porqueatualmente é maisimportante ser visto, aindaque isso signifique cairem desgraça? Inclino-mepela segunda hipótese.

Dar-se tanto valor a servisto e a se tornar tema

de conversas que as pessoasestão dispostas a abandonaro que antes se decência(para não falar da proteçãoà própria privacidade).O autor de A VergonhaPe r d i d a também mencionaoutro sinal de falta devergonha. Muitas pessoasfalam em voz alta nostelefones celulares nometrô ou ônibus, informandoa todos seus assuntos

particulares – um tipo deinformação que antes erasussurrada, não transmitida.

Não que as pessoasnão se deem conta

de que outros possamescutá-las, o que as tornariasimplesmente gentesem educação; é queinconscientemente elasquerem ser ouvidas,mesmo que seus assuntosparticulares sejaminsignificantes. Mas o quevamos fazer? Nem todomundo pode ter assuntos

particulares importantes;assim talvez baste ser vistoe ouvido. Li que ummovimento eclesiástico estápromovendo o retorno àconfissão pública. Eles têmcerta razão: onde estáa graça de revelar suavergonha a só umconfessor quando se podeestar falando às massas?

UM B E RTO ECO É RO M A N C I S TA E

E N S A Í S TA , A AU TO R DE " BAU D O L I N O ","O NOME DA ROSA" E "O PÊ N D U LO DE

FOUC AULT", ENTRE O U T RO S .TR ADUÇÃO: RODRIGO GA RC I A

NOTORIEDADE EMLUGAR DE VERGONHA

UMBERTO

ECO

Page 3: DC 12/09/2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

o

De acordo com diversos juristas,a atribuição de culpa estavavinculada à separação

judicial. Portanto, se não existemais separação judicial,

também não há mais culpa.

pinião AGIR DE MODO CIV ILIZAD O QUANDO A UNIÃO CHEGA AO FIM AINDA É A MELHOR SOLUÇÃO.

IVONE

ZEGER

Ele me traiu, doutora! –disse-me a cliente, al-ternando o pranto e araiva. E, em meio a lon-

ga litania de queixas e acusa-ções contra o futuro ex-marido,veio a inevitável e categóricaacusação: "ele" era o culpadopelo fim do casamento.

Esse tipo de situação é co-mum nos escritórios de advo-cacia pelo País afora. Mas à luzdas recentes transformaçõesna jurisprudência e na legisla-ção será que ainda se podeatribuir a alguém a "culpa" pe-lo fim de uma união civil? Poroutro lado, em termos de pen-são alimentícia, divisão debens e outras questões patri-moniais, o que isso significa?

E quanto à guarda e os cui-dados com os filhos? Muito seouve que o "culpado" pela dis-solução do casamento ouunião estável terá poucaschances de ter para si a guar-da das crianças e até poderáser impedido de se relacionarcom elas. E se a culpa recai so-bre a mulher, o terror se insta-la, pois ela já se vê afastada doconvívio com os filhos por nãoter tido comportamento socialcondizente com a responsabi-lidade de uma mãe.

Assustado (a)? Veja então oque a lei tem a dizer: o artigo1.572 do Código Civil de 2002estabelece que qualquer doscônjuges poderá propor aação de separação judicial,imputando ao outro ato queimplique grave violação dosdeveres do casamento e invia-bilize a vida em comum. Maisadiante, no artigo 1.573, oadultério é listado como umdos motivos que poderiam im-possibilitar a coexistência docasal. E o parágrafo 2º do arti-go 1.694 informa que a parteconsiderada "culpada" pelofim do casamento só terá di-reito à pensão alimentícia "in-dispensável à subsistência".

Tudo parece claro, não émesmo? Pois temo dizer que

PAULO

SAAB

PROCURA-SE CANDIDATO (A)

Quem é oc u l p a d o?

não. Com a aprovação daEmenda Constitucional nº 66de 13 de julho de 2010, quepôs fim à obrigatoriedade daseparação judicial, a questãoda culpa – que já suscitavacontrovérsias antes – passou agerar muitas mais.

Na interpretação de nu-merosos juristas, a atri-buição de culpa estava

vinculada à separação judicial.Portanto, se não há mais sepa-ração judicial, também não hámais culpa. "Quando não seaborda mais o instituto da sepa-ração, retira-se do ordenamen-to todos os questionamentosacerca da culpa pelo fim do ca-samento", argumentam os de-fensores dessa corrente.

Se prevalecer essa interpre-tação, ganha força a chamada

"teoria da deterioração fac-tual". Segundo essa teoria, adiscussão da culpa na dissolu-ção da sociedade conjugal nãopode ser admitida, vez que fe-re o direito à intimidade e à vi-da privada.

Sendo assim, a cliente queno início deste artigo culpavao marido pelo fim da união te-ria de defrontar-se com a se-guinte pergunta: "Pode-se

realmente culpar alguém pelofim do amor ou do desejo demanter o casamento?"

Verdade que, mesmo antesda aprovação da Emenda 66,podemos encontrar várias de-cisões judiciais nesse sentido.Exemplo é a sentença emitidaem 2005 pelo Tribunal de Jus-tiça do Rio Grande do Sul, naqual a atribuição de culpa a umdos cônjuges pela dissolução

do casamento é consideradanão só "irrelevante", mas um"retrocesso".

Em outra decisão, de 2008,o Tribunal de Justiça deMinas Gerais considera

que "a tarefa de distribuir cul-pas numa separação é subjeti-va, e inevitavelmente terminapor provocar uma falsificaçãoda realidade matrimonial. Aculpa afigura-se como um insti-tuto arcaico e em desuso naatual realidade jurídica".

Deu para entender atéaqui? Então imaginemos umaoutra situação. Suponhamque minha cliente tivesse ditoque a traição cometida peloex-marido a expôs a grandehumilhação e que, em conse-quência disso, ela entrou emdepressão e teve de parar de

trabalhar. Aí poderíamos falarde culpa? Possivelmente sim.

Embora a tendência nosmeios jurídicos pareçaser desconsiderar a ques-

tão da culpa para fins de disso-lução do casamento, ainda per-siste a culpa para fins indeniza-tórios. Isto é, atos como exporalguém a situações vexatórias,agressões físicas e verbais e ou-tros, desde que devidamentecomprovados, podem originaruma ação indenizatória por da-nos morais ou materiais, de-pendendo do caso. E já há vá-rias decisões judiciais nas quaisum cônjuge é obrigado a pagarindenização ao outro pelos mo-tivos citados.

A conclusão é que a pessoapode não ser culpada pelo fimde seu casamento ou relacio-namento, mas pode ser julga-da pelos danos que sua condu-ta e suas ações provocarem nocônjuge ou companheiro (a) .A saída? Agir de modo civiliza-do quando a união chega aofim ainda é a melhor solução.

IVO N E ZEGER É A DVO G A DA

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE

FAMÍLIA E SU C E S S Ã O. ME M B RO

E F E T I VO DA COMISSÃO DE DI R E I TO

DE FAMÍLIA DA OAB/SP É AU TO R A

DOS L I V RO S "HERANÇA: PE R G U N TA S

E RE S P O S TA S " E " FAMÍLIA:PE R G U N TA S E RE S P O S TA S " - DA

MESCLA ED I TO R I A L

W W W.I VO N E Z E G E R .COM.BR

REFIS: EMPRESAS NÃOCONSEGUEM PAGAR.

DANIEL

MOREIRA

Ochamado Refis da Crise,por meio daLei 11.941/09, trouxe às

empresas a possibilidade deparcelar suas dividas comdescontos nos juros, multase encargos. Mas o benefícioatendeu apenas as dividasaté novembro de 2008. Alémdisso, a consolidação dosdébitos, por vários motivos,aconteceu somente em2011. A dura realidade éque as empresas nãoestão conseguindo pagaras parcelas do Refis,ou as que conseguem nãoestão quitando os impostoscorrentes desde 2009,acumulando, assim, umnovo passivo.

Aliás, este novopassivo, acrescido de juros,multas e encargos abusivos,é inscrito em dívida ativae consequente execuçãofiscal. Dessa forma, restaao empresário dividiradministrativamente essedébito em parcelamentoordinário no máximoem 60 meses, ficando com maisuma parcelaimpagável e desencadeandoinevitáveis penhoras debens e conta bancária.

Épreciso que oempresário seja pró-ativo,

estabelecendo estratégias paraenfrentar essedilema, não permitindoque o círculo vicioso de umaverdadeira tirania fiscal venha aafetar e comprometer seunegócio, travandosua produção e enterrandoo sonho de sucesso detodo empreendedor.

A única forma deenfrentar essa questão,sobretudo legal, é recorrer aoJudiciário, demonstrando a realcapacidade contributiva daempresa, seu papel social, os

empregos gerados,sua importância na economiae, principalmente, asilegalidades e abusos a queestá submetido no aumentosignificativo de seus débitos,que são corrigidos deforma desproporcional aqualquer investimento.

Existem decisõespacificadas nos TribunaisSuperiores quanto àpossibilidade de revisar ediscutir dívidas tributárias.O empresário deve utilizarações especificas e pontuais,pleiteando a redução dessesdébitos, parcelando-osem 180 meses ou, ainda,pagando sobre um percentualmínimo, de acordo com seufaturamento, para proteçãode seu patrimônio, e criandoum escudo jurídico emface às execuções fiscais.

Afinal, estamos denovo diante de uma

crise internacional, em quemedidas políticas internasnão estão surtindo efeito paraalavancar a economia. Masentendemos que somentecom atitudes e processosem massa se fará pressãopara o governo lançar umnovo Refis, com descontos,prazos e condições reais depagamentos, segundo acapacidade contributiva decada empresa, a exemplode um dos primeiros Refis.

DANIEL MOREIR A É A DVO G A D O DA

NAG E L & RYZE WSKI ADVO G A D O S

DANIEL@NAGELADVOC ACIA.CO M .BR

Oleitor que meacompanha deve lembrarque mencionei critérios

pelos quais nenhum candidatoneles enquadrado deveriamerecer o voto do cidadãopaulistano. Depois, na colunaseguinte, mencionei os fatoresque, somados, poderiamlevar à escolha de um nome,seja para o Executivo, seja para oLegislativo – notadamente aCâmara Municipal de São Paulo.

O leitor de boa memória há derecordar que citei, de passagem,que ainda não havia encontradoum nome para votar na eleição deoutubro para o cargo de vereador.Para prefeito, em que pese umdeserto de ideias factíveis, istoé, que não sejam promessasfalaciosas, mentiras, semcondições práticas de seremcumpridas, com funçãomeramente eleitoral, e diantedas opções existentes, meuvoto já está definido. Sou poucoinfluenciável pela propaganda,após algumas décadas devivência política. Aliás, diantede políticos que não passampelos critérios que aquiescrevi, sou nada influenciável.

Já na questão da vereança, voltoa admitir que não encontrei aindaem quem votar. Por esta razãopeço, desta vez, invertendo ospapéis, a consideração do amigoleitor. Caso você que lê este Diáriodo Comércio neste exato momentoconheça um bom candidato oucandidata à cadeira de vereadorem nossa cidade, me indique seunome. O dele (a), do (a) candidato.

Peço ao leitor que me expliqueos motivos que o levam a essaindicação. Que critérios usou paraachar que será um vereador ouvereadora útil para São Paulo eque escape dos critérios quepubliquei semana passada sobreem quem não devemos votar.

Sou educado; por isso escrevo"critérios", porque o correto, emalguns casos, seria "mata-burros".Mas a questão não é de burrice,mas de má fé, de sem-vergonhice

pura. Num candidato "burro" atédaria para votar , na absoluta faltade outros melhores. Burrice não ésafadeza. Duro é o malandroesperto que, mesmo ignorante, seacha o maioral. Esse não deixa deser burro e nesse tipo de burrotambém não dá para votar.

O inverso é agir como agemautoridades pregadoras daverdade que é uma mentira.

Mais importante nestaeleição do que eleger A, B ou C,é escolher com critério, comconsciência de verdade. E definir– entre mais de mil postulantes à

vida boa, ou melhor, a umcargo público – quem possaoferecer algo além de suaspretensões pessoais, deresolver seu problema deemprego e renda familiar.

Acompanhei atentamentereportagem na televisão,fora do horário político,portanto de cunho jornalístico,com entrevistas comcabos eleitorais que atuampela cidade agitandobandeiras e pedindo votos

para seus patrocinadores(ou melhor, candidatos). Todossão pagos. Todos agem nabase da operação padrão.

Nesta cidade não háprogramas partidários,

políticas públicas, interessecoletivo, educação política. Queminventar a ideia mais mirabolante,vence. Ainda bem que é só nacidade. Não se aplica ao Estadonem ao País... não é?

RAPIDEZO apoio de Martha

Suplicy – agora guindada aoposto de ministra da Cultura – aocandidato oficial a prefeito de SãoPaulo pelo PT, Fernando Haddad,mal chegou a esquentar, mas atroca de favores já está aí paraquem quiser ver como funcionaa vida pública brasileira.

PAU LO SAAB É J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

Enfim, quero reiterar opedido ao leitor, levando-o, casotambém ainda não tenhacandidato, a refletir sobre quempode ser útil à cidade e quemquer ser útil somente à sua causaparticular. Encontrando-o (a),me envie o nome, partido, número,com os motivos que justificama escolha. Serei influenciávele definirei meu candidato avereador a partir dessas análises.

Para prefeito, repito, estoudefinido e faz tempo. Ainda

que seja uma escolha decorrenteda ausência de melhoresopções, ela é bem consciente esem influências de protetores,padrinhos, rezas e o que há soltopor aí na corrida eleitoral. Nãorevelo o voto para preservar oleitor de algum tipo de influência.A do leitor sobre mim é aceitávelpelo bom tom, porque pedi.

Quem merece ir para a Câmara Municipal?

Newton Santos/Hype

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quarta-feira, 12 de setembro de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Casamento anulado333 O empresário Joesley Batista,presidente da J&F, controladora da JBS-Friboi (R$ 70 bilhões de faturamentono ano passado), teve de anular, notribunal eclesiástico de São Paulo, seu

primeiro casamento para se casar, dia 25 de outubro, com a apresenta-dora do Jornal da Band, Ticiana Villas Boas, na igreja de N.S. do Brasil,nos Jardins. Em fevereiro, eles já haviam se casado, simbolicamente, naÍndia. Do primeiro casamento, Joesley tem três filhos e, aos 40 anos, éavô de um bebê. Casou-se aos 18 anos e a união durou seis anos. Acerimônia religiosa deverá ser celebrada pelo padre Michelino Roberto,que não gosta de excessos de decoração – e menos ainda de muitosdecotes. A viagem de lua de mel será para a Toscana, na Itália.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 O próprio José Dirceu, ex-ministro e deputado cassado,apontado como o coordenadorda “organização criminosa” domensalão pelo ex-procurador-

geral Antonio Fernando de Sousa, avisou sua própria mãe, no finalde semana, em Passa Quatro, interior de Minas Gerais, que “estáchegando a minha hora”. Ele dá sua condenação como certa – e pordiversos crimes. Enquanto isso, o PT se mobiliza para tentar transfor-mar sua futura situação num caso político internacional. Lula estariapronto para liderar campanha, enquanto um recurso será impetradojunto à Comissão Interamericana de Direitos Políticos da OEA. E jáestá decidido: no caso de condenação, Dirceu pede asilo políticoa Cuba, onde viveu muito tempo na época da ditadura militar.

333 Há anos, uma cartomantedisse a atriz Nanda Costa, 25anos: “Eu te vejo com um panode prato no ombro, lavandolouça”. Com uma infância e

adolescência complicada, meio sozinha na vida, batalhou tantoque virou uma das mais premiadas atrizes do cinema nacional(vem aí agora em Febre do Rato, de Claudio Assis) e depoisde incursões em novelas, será a protagonista de Salve Jorge, deGlória Perez. Já andou se exibindo no Paparazzo, Trip e agoraé capa de TPM (destaque). Sua ascensão é consideradameteórica – e sem pano de prato no ombro.

MAIS: os filhos dizem queele relaxa e Teori garanteque não é daqueles queadoram contar fantásticashistórias de pescador.

MISTURA FINA

Marta,ministra333 Para a senadora MartaSuplicy (PT-SP) mergulhar, paravaler, na campanha de FernandoHaddad, em São Paulo, a moedade troca poderá ser o Ministérioda Cultura, onde substituiria Anade Holanda. Um dos pontos deinsatisfação do Planalto com airmã de Chico Buarque é seuesforço na inversão da política deflexibilização dos direitos autoraisque vinha sendo comandada nasgestões de Gilberto Gil e JucaFerreira Marta, do seu lado, nuncaescondeu sua insatisfação emter sido preterida por Lula comocandidata à prefeitura de SãoPaulo – e sempre sonhou comuma compensação.

KEEP CALM333 A camiseta Keep calm andcall Carminha foi criada pelaestilista Renata Grimberg, háduas semanas, virou verdadeirohite,comvelocidadeespantosa,ganhou versões genéricas emtodososcantos,incluindolojasde bairros em São Paulo e,claro, camelôs. Pessoal dointerior de São Paulo, dianteda popularidade da novela,desembarca em pontos ondeexistem as camisetas e levadez peças, no mínimo.

Futuro ministro do STF,Teori Zavascki, adorapescar. Já se enfiou noAmazonas, na Argentina epesca sempre no Faxinal.

Foto: Paula Lima

Filho do velho333 Marisa Letícia, ex-primeira-dama do país e o prefeito LuisMarinho, de São Bernardo,estão empenhados na eleiçãode Marcos Claudio Lula daSilva, 41 anos, filho do primeirocasamento dela (seu marido erataxista e foi morto a tiros numcampo de futebol) e depoisadotado pelo ex-presidente.É sua segunda tentativa: daprimeira vez, o TRE impugnoupelo parentesco com o entãopresidente da República. Todasas manhãs, “Marcos, filho dopresidente Lula” (é assim que seapresenta na propaganda), fazcaminhadas acompanhado deum carro de som. Trecho dagravação: “Já que aquele velhonão foi vereador, vamos colocaro Lulinha para fazer na Câmarao que foi feito nesse país”.

COLORIDA333 No currículo amorosode Xuxa, Pelé, que ela chamade Dinho até hoje, é citadosempre como um dos homensmais importantes da vida dela.Agora, o ex-craque diz que“tivemos uma amizadecolorida por sete anos” e falou,pela primeira vez, sobre aentrevista dela (abuso sofridona infância) no Fantástico:“Para mim, foi surpresa. Nonosso tempo, nunca falounada. O que estranhei é que, nodepoimento,elafaloudoPelé,do Senna, do Michael Jacksone não tocou no nome do paido filho dela”, referindo-se aLuciano Szafir.

Três vezes mais333 Em menos de um ano, ogrupo Prada acaba de inaugurarsua terceira unidade, no ShoppingJK Iguatemi, em São Paulo, ondeem julho chegou a segunda linha,Miu Miu. No final do ano passado,a primeira loja Prada foiinaugurada no shopping CidadeJardim, em São Paulo. Porenquanto, não há planos para Rioou Brasília. No primeiro semestre,as vendas globais da Pradaalcançaram 1,5 bilhão de euros(45% da receita vem da Ásia).No Brasil, os próprios diretoresreconhecem que um produtoPrada chega a custar três vezesmais do que na Europa.

NÃO ANDA333 O Brasil tem um automóvelpara cada cindo habitantes e, háuma década, a proporção erade quase dez. O número deveículos em circulação cresceem ritmo muito superior ao dapopulação. O resultado podeser acompanhado todos osdias pela televisão: super-engarrafamentos nas principaiscidades do país, o que já dápara prever o que acontecerána Copa de 2014 e nos JogosOlímpicos de 2016. Enquantoisso,oprogramaMobilidadeUrbana e Trânsito, coordenadopelo Ministério das Cidades,está quase parado. Nesteano, apenas 5% da dotaçãoautorizada de R$ 2,1 bilhõesforam desembolsados até ofinal de agosto.

A prova de importância desse alimento é que Jesus decidiu fazer omilagre da multiplicação dos peixes e não de porcos ou frangos.

Cuba,de novo

Sem panode prato

Ameaça no ar333 Embora as industrias nacionais ainda estejam optandopor não demitir, apostando que o país consegue escapar dacrise econômico-financeira que assola Europa e EstadosUnidos, novo estudo do Instituto Brasileiro de Economia,da Fundação Getulio Vargas, revela dados mais do quepreocupantes. Existe a real possibilidade de demissão de1,2 milhão de trabalhadores se os reflexos da quebradeiramundial se agravem entre nós. Caso isso aconteça, o nívelde desemprego pularia dos atuais 5,7% para 8%.

Feira devaidade

333 O mercado brasileiro decosméticos faturou US$ 43bilhões no ano passado enos últimos quinze anos, osetor cresceu mais de 300%.

Em São Paulo, na 8ª Beauty Fair, o maior evento de beleza dasAméricas e o segundo do mundo, as estimativas de vendas sãode mais de R$ 400 milhões. Quem foi, viu de perto uma guerra debeleza entre celebridades da TV contratadas pelas empresasexpositoras. Da esquerda para a direita, a apresentadora Eliana;Ana Hickman; Ellen Ganzarolli; Luciana Gimenez e, de quebra, aex-panicat Juju Salimeni, tomando uma chuveirada em público.

333 A INDICAÇÃO do ministrodo STJ Teori Zavascki consolidaa disposição de Dilma Rousseffde escolher nomes ligadosa tribunais superiores, comgrande currículo e solidareputação nos círculos jurídicos.Nada de aparelhamento doSupremo, como muitos setoresdo PT querem. Luiz Fux tambémera do STJ e Rosa Weber doTribunal Superior do Trabalho.Dilma não quer repetir Lulaque já reclamou dizendo queseu erro foi escolher “nomessem biografia”.

333 NÃO É apenas o ministroJoaquim Barbosa que viroucelebridade nesses dias dejulgamento do mensalão:também o presidente do Supre-mo, Ayres Britto, quando vai a umrestaurante é sempre saudado (e,dependendo, até aplaudido) pelaserenidade e firmeza demonstra-das na Alta Corte. Fora os queperguntam sobre sua práticade meditação diária.

333 OS ÍNDICES de violênciacresceram tanto em Brasília queo Ministério da Justiça decidiudar uma ajuda ao governo dopetista Agnelo Queiróz, cujasprovidências para impedir aescalada da criminalidade noDF foram consideradas pífiasaté agora. O entorno da cidadeserá o próximo alvo do progra-ma Brasil Mais Seguro,lançado este ano em Alagoas.A Secretaria Nacional deSegurança Pública é a respon-sável pelo programa.

333 O FUTURO ministro doSupremo, Teori Zavascki, nãoconhece a presidente DilmaRousseff. Conhece, contudo,seu ex-marido e advogadoCarlos Araujo, a quem seatribui a indicação de RosaWeber ao STF.

333 NO SITE da ControladoriaGeral da União, já pode seracessada lista de funcionáriosexpulsos do serviço públicofederal, com os motivos dademissão, data e tudo mais, foralink para leitura do processopublicado no Diário Oficial daUnião. O cadastro seráabastecimento mensalmente edesde 2005 já foram punidos3.315 servidores.

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Esmalte ameixa.Esmalte verde.

MARCELO CRIVELLA // ministro da Pesca e bispo da IgrejaUniversal, falando sobre a Semana Nacional do Peixe.

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

PESADÃOMinistro Luiz Fux éo primeiro areclamar. Mensalãoestá cansativo.

CONTR ADITÓRIOAdvogados dedefesa recorrem aadvogados paradefender clientes.

política

STF quer agilizarMensalão com mais

sessões extrasProposta do relator Joaquim Barbosa deverá ser colocada hoje em discussão

Oministro Carlos Ay-res Britto, presi-dente do SupremoTribunal Federal

(STF), anunciou ontem que vaicolocar em discussão a suges-tão do relator Joaquim Barbo-sa de promover sessões ex-tras para permitir a conclusãodo julgamento da Ação Penal470, o chamado Mensalão, an-tes do final do ano.

Em sua terceira etapa de umtotal de sete fases, o STF temsessões plenárias às quartas equintas-feiras. No início do jul-gamento, quando os advoga-dos fizeram as sustentaçõesorais, o tribunal passou a tersessões todos os dias da se-mana. Na etapa seguinte,quando os ministros começa-ram a votar, manteve-se asessão extra todas as segun-das-feiras.

A proposta de uma sessãoextra sugerida pelo relatorparte da preocupação dos mi-nistros com a demora no julga-mento do processo. Tanto as-sim que, inicialmente, AyresBritto previu que tudo seria jul-gado até o fim de agosto, o queacabou não ocorrendo.

Barbosa, então, propôs quetodos os magistrados sinteti-zassem seus votos, principal-

mente nos pontos em que o se-guissem ou ao revisor RicardoLewandowski. Antes de encer-rar a última sessão, Ayres Brit-to disse que era receptivo àproposta do relator.

Aposentadoria – Ayres Brittose aposenta no dia 18 de no-vembro, quando irá completar70 anos. Se o julgamento doMensalão ainda estiver ocor-rendo, assim como aconteceucom o ministro Cezar Peluso,ele não poderá permanecer notribunal após aquela data.

Para Barbosa, é necessáriodiscutir a demora na conclu-são do julgamento (leia textoa ba ixo) , por isso sugeriu ses-sões extras específicas para ocaso. O relator afirmou quetentou reduzir ao máximoseus votos para evitar atrasos,mas garantiu que "é impossí-

vel" reduzir ainda mais. "Já re-duzi demais e na condição derelator não posso omitir as in-formações importantes do vo-to", justificou.

Condenados – Até o momen-to, os magistrados votaramdois dos sete capítulos de acu-sações que balizam o julga-mento – o terceiro item, sobredesvio de dinheiro público, e oquinto item, sobre gestãofraudulenta. Na sessão de se-gunda-feira, Barbosa votou oquarto capítulo, que trata delavagem de dinheiro peloschamados núcleos financeiroe publicitários. Hoje à tarde, oSupremo retoma o julgamen-to para ouvir o voto do revisore dos demais magistrados.

Barbosa, ao concluir a suaanálise, defendeu a condena-ção de nove réus por lavagem.Marcos Valério, os ex-sóciosRamon Hollerbach e CristianoPaz, as ex-funcionárias Simo-ne Vasconcellos e Geiza Dias,o advogado Rogério Tolentinoe os ex-executivos do BancoRural, Kátia Rabello, José Ro-berto Salgado e Vinicius Sa-marane. Ao concluir todos oscapítulos, o STF terá de fazer achamada "dosimetria da pe-na", que se refere à definiçãoda pena de cada um. (ABr)

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Ayres Britto:presidente do STFapostou no fim dojulgamento paraagosto. Ele seaposenta emnovembro edefende maissessões.

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Advogados contestam BarbosaDefensores recorrem a pareceres para contestar voto do relator, por condenação dobrada sobre o mesmo fato.

Quando o ministroJoaquim Barbosa,relator do Mensa-lão no Supremo Tri-

bunal Federal (STF), concluiua leitura do seu voto conde-nando nove réus pelo crime delavagem de dinheiro, advoga-dos de três desses acusadosresolveram preparar um me-morial, com dois pareceres deespecialistas contrários à con-denação de seus clientes, pa-ra encaminhar ao STF.

O documento foi entregueontem ao revisor RicardoLewandowski, mas os crimi-nalistas Márcio Thomaz Bas-tos, Maurício Campos Júnior eJosé Carlos Dias, defensoresda cúpula do Banco Rural, for-mada por Kátia Rabello (ex-presidente), José Roberto Sal-gado (ex-vice-presidente) e

Vinicius Samarane (atual vice-presidente), já adiantaramque vão entregar o memorial eos pareceres para os demaisministros, menos para Barbo-sa, que já votou.

Recursos – O memorial, detrês páginas, e os parecerespretendem demonstrar quenão se pode condenar por ges-tão fraudulenta e, depois, porlavagem de dinheiro. Para osadvogados, a gestão fraudu-lenta, crime pelo qual os réusjá foram condenados, não éantecedente do crime de lava-gem de dinheiro, como alegouem seu voto Barbosa.

"Estamos demonstrandoque é absurda a condenaçãopor gestão fraudulenta", afir-mou José Carlos Dias. Em seuentendimento, a lavagem se-ria "o exaurimento da gestão

fraudulenta".César Bittencourt, procura-

dor de Justiça aposentado eautor de um dos pareceres,compara a situação a outroexemplo. "É a mesma coisaque um delegado denunciaruma pessoa por porte de ar-ma, lesão corporal, tentativade homícidio e homicídio".

Segundo Thomaz Bastos, aentrega do memorial e dos pa-receres nada mais é do que "oexaurimento do exercício dodireito de defesa". O efeito dis-to, ainda não se sabe. Mas háministros que entendem quese trata de crime único de ges-tão fraudulenta. No caso deJoão Paulo Cunha, quatro in-deferiram a ação penal noitem lavagem. Lewandowski,Dias Toffoli, Gilmar Mendes eCezar Peluso. (Agências)

Beto Barata/AE – 03.09.12

José Carlos Dias: criminalista entrega memorial para evitar que seus clientes recebam dupla condenação.

Luiz Fux desabafa: 'Está cansativo'.Ministro diz que a metodologia adotada está levando mais tempo do que o esperado e defende sessão extra.

Depois de sete sema-nas de análise doprocesso do Mensa-lão, o ministro Luiz

Fux, do Supremo Tribunal Fe-deral (STF), desabafou ontem."O julgamento do caso estácansativo", disse ao site G1.

O magistrado também sealia à corrente do tribunal quedefende a realização de ses-sões extraordinárias, propos-ta pelo relator Joaquim Barbo-sa, para acelerar a conclusãodo julgamento (leia acima).

De acordo com Fux, "a me-todologia adotada acabou le-vando mais tempo do que eraesperado", avaliou. "Está can-sativo, não dá para negar queestá cansativo". Ainda ontem,além de Barbosa, também Ay-res Britto, presidente do STF, orevisor Ricardo Lewandowski

e o ministro Marco Aurélio Mel-lo defenderam a realização desessão extra. Britto sugeriu asmanhãs de quarta-feira.

A análise do Mensalão co-meçou em 2 de agosto e, atéagora, foram julgados dois dossete itens da denúncia da Pro-curadoria Geral da República(PGR). No fim da sessão de se-gunda-feira, que já é extra,Barbosa sugeriu aos colegasque a Corte promovesse maisuma extra por semana para agilizar o processo.

Fux lembrou que na últimasessão administrativa, reali-zada no fim de agosto, ele jáhavia proposto a inclusão demais um dia por semana paraavaliar a Ação Penal 470, ochamado Mensalão. Atual-mente, o caso está sendo jul-gado às segundas, quartas e

quintas-feiras.Naquela ocasião, os magis-

trados rejeitaram a sugestãode Fux e mantiveram o crono-

Carlos Humberto/SCO/STF – 04.09.12

grama original, com as trêssessões semanais. Hoje pelamanhã, o STF vai promoveruma sessão adicional para

avaliar outros processos queestão na pauta e foram conge-lados para o julgamento dos37 réus do Mensalão.

Na opinião de Fux, seriamais "aconselhável" usar asessão extraordinária paraapressar a análise do Mensa-lão. "Acho que, talvez, seriamais aconselhável uma ses-são extra para a Ação Penal470 do que incluir outros pro-cessos que podem ser julga-dos com quórum pequeno".

Vale lembrar que o ministroMarco Aurélio Mello recente-mente fez as contas sobre osconstantes atrasos para o iní-cio de cada sessão do julga-mento do Mensalão. "Desde oinício, e contadas até agora 21sessões, o atraso acumuladopassa de dez horas, o equiva-lente ao tempo útil de mais deduas sessões inteiras", disse.Outro fator de atraso são as in-findáveis e enfadonhas exibi-ções dos magistrados.

Luiz Fux:ministro já

defendia, emagosto, mais

sessões para ojulgamento doMensalão. Foivoto vencido.

Agora começaa ganhar

aliados no STF.

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quarta-feira, 12 de setembro de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete, o seguinte pregão:PREGÃO ELETRÔNICO 342/2012-SMS.G, processo 2012-0.237.429-4, destinadoao registro de preço para o fornecimento de ANTI-INFECCIOSOS VI, para aDivisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/ÁreaTécnica de Medicamentos, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessãopública de pregão ocorrerá a partir das 11 horas do dia 25 de setembro de 2012,pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 1ª Comissão Permanentede Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, naRua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010,mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

SECRETARIA DA SAÚDE

Olha, eu uso muita linguagem figurada. Quando eu disse aquilo não parecia tão ruim. Mas aí a entrevista acabou.Eliana Calmon, ex-corregedora da Justiça.política

Aministra do SuperiorTribunal de Justiça (STJ)Eliana Calmon adora

provocar, mas inicialmentenem ela percebeu a bombaque tinha disparado, segundocomentou ontem em entrevis-ta a Reuters.

"Olha, eu uso muita lingua-gem figurada. Quando eu dis-se aquilo não parecia tão ruim.Mas aí a entrevista acabou",lembra a agora ex-corregedo-ra nacional de Justiça, rindo."Eu olhei para o meu assessore ele me olhou como se tivessevisto um fantasma. E foi aí quea tempestade começou".

A frase em questão: ElianaCalmon, que foi uma espéciede ombudswoman do Judiciá-

rio brasileiro, afirmou que es-tava sendo atrapalhada por

"bandidos que estão escon-didos atrás da toga" – juízescorruptos que, segundo ela,favorecem interesses escu-sos e enchem os bolsos de di-nheiro enquanto trabalham omínimo possível.

O ataque, feito em entrevis-ta à Associação Paulista de Jor-nais (APJ) no ano passado, ge-rou um escândalo que chegouao Supremo Tribunal Federal(STF). O surpreendente resul-tado foi uma inédita onda detransparência e de reformanas cortes brasileiras – muitasdaquelas que historicamentese comportavam como feu-dos, sem confiança da popula-

ção nem dos investidores es-trangeiros.

O confronto transformouEliana – juíza de carreira com67 anos de idade, avó e autorade um livro de receitas – emuma improvável heroína cult,com mais de 10 mil fãs no Fa-cebook e até um carro alegóri-co em sua homenagem noCarnaval deste ano.

Primeira mulher a integrar oSTJ, ela encerrou na semanapassada seu mandato de doisanos como corregedora e foisubstituída pelo colega Fran-cisco Falcão. Em seguida, as-sumiu a diretoria-geral da Es-cola Nacional de Formação eAperfeiçoamento de Magis-trados (Enfam). (Reuters)

Calmon diz que nem reparou na'bomba' que tinha disparado

Impacto: ao sereferir a juízescomo "bandidosescondidosatrás da toga",ministra ElianaCalmon diz quenão imaginou arepercussão docomentário.

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Michel Temer desmaiadurante visita a Roma

DSem que se sabiaexatamente por que, ovice-presidente da

República, Michel Temer,desmaiou ontem em Roma,capital da Itália, durantevisita oficial que realizaao país, desde asegunda-feira .

Segundo informações daassessoria da Vice-Presidência, Temer vestiaterno e gravata epassou mal devido aoforte calor registrado nacidade. Sua pressãobaixou e ele desmaiouenquanto almoçavaem um restaurante.

O vice foi atendidopor um médico queacompanha a comitiva e

recuperou-se emcerca de 15 a 30 minutos.Apesar disso, Temer nãochegou a ser levadopara o hospital evoltou caminhandopara o hotel.

Antes do incidente, Temerse encontrou com opresidente italiano GiorgioNapolitano para falar sobre ointeresse do paíseuropeu em receberinvestimentos brasileiroscomo uma maneira deamenizar a crise econômicaque abate a Europa.Temer e Napolitanoacertaram a ida,no ano que vem, de umacomitiva de empresáriosbrasileiros interessados

em investir na Itália.O mesmo interesse havia

sido externado peloministro doDesenvolvimento,Infraestrutura eTransportes da Itália, CorradoPassera, nodia anterior. Passeraquis saber em quaisáreas os empresários doBrasil estão interessados eminvestir, como energia einfraestrutura.

Ontem, na EmbaixadaBrasileira, Temer se reuniutambém como ministro doMeio Ambiente,Corrado Clini, que querfirmar parceria no setor debiocombustíveis, utilizandocapital italianoe tecnologia brasileira, emplantações em paísesda África, comoMoçambique. O vice-presidente recebeu aindapresidentes deempresas italianas,como o Grupo Sorgentee a Telecom Itália, queapresentaram projetosde investimentono Brasil.

Com o fim da viagemoficial, a comitivaembarcou de volta para oBrasil no início datarde, pelo horário deBrasília. O voo estavaprevisto para chegar porvolta das 2 horas destaquarta-feira. (Agências)

Sob forte calor, a pressão do vice-presidente caiu enquanto almoçava num restaurante.

O cerco está sefe c h a n d o ?

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Aimpressão de seto-res políticos e jurídi-cos, inclusive na sea-

ra dos defensores dos réus,é a de que está ficando cadavez mais complicada a si-tuação dos acusados dochamado "núcleo político"do Mensalão, no qual se in-cluem figura de peso comoo ex-ministro José Dirceu,os ex-deputado José Genoi-no e Roberto Jefferson, o de-putado Valdemar Costa Ne-to, e o ex-tesoureiro expul-so e depois reabilitado peloPT, Delúbio Soares.

Esta é a sensação que segeneraliza depois das ses-sões de quinta-feira e on-tem do STF. Por isso, o votodo revisor do processo, Ri-cardo Lewandowski, hoje,na fatia que envolve aindaos dirigentes do Banco Ru-ral e mais gente do esque-ma publicitário de MarcosValério, está sendo consi-derado quase decisivo.

Se Lewandowski seguiralgumas pegadas do rela-tor Joaquim Barbosa e algu-mas indicações dadas poroutros ministros, a causa deabsolvição pura e simplesdos réus será dada comopraticamente perdida.

E os indícios de que podeser este o caminho estão seacumulando. Lembra-seque na quinta-feira, quandovotavam nos casos de ges-tão fraudulenta atribuídos àdona e executivos do BancoRural, três ministros cita-ram os encontros de JoséDirceu com a proprietáriade então executiva da insti-tuição financeira mineiraKátia Rabelo. Intermedia-dos por Marcos Valério,apontado com o operadordo mensalão.

Na quarta-feira, Barbosafoi pródigo nessas situa-

ções também. Pela primei-ra vez desde o início do jul-gamento, o relator vinculouo ex-chefe da Casa Civil dogoverno Lula ao esquemade repasse de recursos doMensalão. E Barbosa apon-tou também característi-cas de crime organizado aoesquema. José Dirceu éacusado formalmente deformação de quadrilha ecorrupção ativa.

O nome de Dirceu, po-rém, só entrará de fato nobanco dos réus na última fa-se do julgamento. Mas taisreferências são vistas comoindícios fortes de que o cer-co aos políticos está se fe-chando.

A reação dos advogados,segundo excelentes fon-tes, varia entre o desalentoe a raiva.

O tom pode ter sido dadopelo ministro Marco AurélioMello, sempre uma incógni-ta, anteontem:

"Causa espécie um em-préstimo de R$ 19 milhõessem garantias", comentou."Acho que hoje abre-se oembrulho. A situação dosacusados pouco a pouco secomplica mais, seja de qualnúcleo for", anteviu.

Teori só fala de Mensalãoapós sabatina

Substituto de Cezar Peluso no STF diz que vai esperar aprovação de seu nome para dizer se participa de julgamento

Sérgio Lima/Folhapress

Apresentações: Teori Zavascki é recebido por José Sarney, que ontem leu na sessão deliberativa a sua indicação para o Supremo.

Indicado na segunda-feirapara substituir Cezar Pelu-so no Supremo TribunalFederal (STF), o ministro

Teori Zavascki disse ontemque vai esperar ter seu nomeaprovado pelo Senado paradecidir se participará do julga-mento do Mensalão.

Em sua primeira entrevistaapós ser escolhido pela presi-dente Dilma Rousseff, Teoriafirmou que ainda não estu-dou o caso e que prefere espe-rar a sabatina dos senadorespara anunciar o que fará emrelação ao tema.

"Nem estudei o assunto, éprematuro falar sobre isso.Sequer cogitei isso ainda. Nãocogito nada antes de ser no-meado. Não quero falar sobreisso porque é prematuro", es-quivou-se o ministro.

"Eu não quero falar sobre

exercício do cargo no STF an-tes de completar o ciclo de no-meação", afirmou Teori Za-vascki, desde 2003 ministrodo STJ (Superior Tribunal deJustiça).

A indicaçãode Teori Zavas-cki, 64 anos, foipublicada on-tem no Diá r ioOficial da União.

Ele estava emviagem com afamília e foi cha-mado para re-tornar a Brasíliapara se encon-trar com a presi-dente Dilma noúltimo domingo. Teori Zavas-cki estava entre os principaiscotados para substituir Pelu-so. Seu nome era visto comoum dos mais técnicos e discre-

tos para a vaga.Ele é conhecido por colegas

pela discrição e pelo rigor norespeito ao rito processual.

Ontem, antes do anúnciooficial de sua in-dicação, disse:"Não confirmo,nem desminto.Não é hora paradeclarações".

L e i t u r a – Opresidente doSenado, JoséSarney (PMDB-AP), leu na ses-são deliberati-va de ontem aind icação doministro para o

Supremo. Cezar Peluso apo-sentou-se compulsoriamenteao completar 70 anos.

A leitura da mensagem pre-sidencial é o primeiro passo

para que a indicação tramiteno Senado. A partir da leitura,a matéria segue para a Comis-são de Constituição e Justiça(CCJ) para ser analisada. Nasegunda-feira à noite, o presi-dente da comissão, EunícioOliveira (PMDB-CE), disse quecolocará a mensagem em vo-tação no próximo esforço con-centrado.

Aprovada na CCJ, a mensa-gem presidencial publicadaontem retorna ao plenário.Nesses casos, geralmente, aindicação é votada pelo Sena-do no mesmo dia em que éaprovada na CCJ.

Anteontem, a presidenteDilma assinou a mensagem ea encaminhou ao Senado e, aomesmo tempo, para o DiárioOficial. Agora, o ministro pas-sará pela sabatina na comis-são. (Agências)

Nem estudei oassunto, éprematuro falarsobre isso[Mensalão]. Nãocogito nada antesde ser nomeado.

TEORI ZAVA S C K I

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Desde o começo falei que ia trabalhar quando fizesse diferença. Entrei quando achei que faria.Marta Suplicy, nova ministra da Cultura.

Ministério daCultura adverte: saiAna, entra Marta.

Sem apontar suas prio-ridades para o Minis-tério da Cultura e pro-metendo "mergu-

lhar" na pasta, a senadoraMarta Suplicy (PT-SP) negouontem que a sua indicação se-ja uma compensação por terentrado na campanha do pe-tista Fernando Haddad à Pre-feitura de São Paulo. Marta as-sume na quinta-feira em ceri-mônia no Planalto.

No início da tarde, a presi-dente Dilma Rousseff conver-sou com Ana de Hollanda e,em seguida, telefonou paraMarta, que estava presidindoa sessão do Senado, para con-vidá-la. Marta aceitou o convi-te e disse que vai estudar com"humildade" a Cultura.

A petista anunciou que aju-daria Haddad na semana pas-sada, após um boicote de 10meses à campanha. Ela queriaser candidata, mas foi forçadaa desistir por pressão do ex-presidente Lula. Em novem-bro, disse que Haddad foi in-venção de Lula. Ontem, ne-gou: "Isso nunca foi falado.Não tem nenhuma ligação.Desde o começou falei que iatrabalhar quando fizesse dife-rença. Entrei na campanhaquando achei que faria".

A senadora afirmou que oscomícios e caminhadas acer-tadas com Haddad serão man-tidos: "Fica tudo igual". E eleconfirmou. "Quem conhece apresidente sabe que não exis-te esse tipo de toma-lá-dá-cácom ela. Ela deixou bastanteclaro que não é de seu feitio".

Marta disse que o chamadopara a Cultura foi "surpreen-dente" e que ela ainda não templanos para a pasta porqueprecisa estudar profunda-mente o ministério. Afirmouque não poderia dizer não aum chamado da presidenteporque é governo e está à dis-posição do Planalto.

A senadora reclamou a jor-nalistas por ter sido indagadapor eles sobre as metas. "Co-mo você me pergunta isso sesó estou sabendo agora?".

E evitou comentar pontospolêmicos da pasta como o or-çamento, a reforma na lei dedireitos autorais e a gestão doEcad, que ajudaram a fragili-zar Ana de Hollanda.

"Não vou me pronunciar so-bre nada, sem ter conheci-mento. Vou ter que ter conhe-cimento profundo de todas asquestões do ministério. Vou

com muita humildade estu-dar, porque eu considero umministério fantástico e temosmuita coisa para fazer".

E completou: "O ministério édesafiador, vou mergulhar noministério e fazer aconteceras boas coisas que estão im-plementadas".

Ela disse ia se reunir comAna de Hollanda para discutira sucessão e que considera apasta importante por tratar daidentidade brasileira.

corte no orçamento da Culturaeste ano. No ano passado, aCGU (Controladoria Geral daUnião) determinou ainda queAna devolvesse cinco diáriasque recebeu quando estavano Rio de Janeiro sem compro-missos oficiais.

Em mais uma polêmica en-volvendo a ministra, a Comis-são de Ética Pública da Presi-dência pediu esclarecimentosa ela por ter recebido camise-tas da escola de samba Impé-rio Serrano para desfilar noCarnaval. O brinde foi enviado6 meses após o ministério ze-rar a inadimplência da agre-miação carioca, desbloquean-do o CNPJ da escola.

Pr e v i s ã o – A saída de Ana deHollanda estava prevista parao início de 2013, quando Dilmadeve fazer nova reforma emsua equipe. Só que a presiden-te decidiu antecipar a trocapor causa das eleições munici-pais. Além disso, ficou muitoirritada com o vazamento deuma carta escrita pela minis-tra da Cultura para a titular doPlanejamento, Miriam Bel-chior. Ana reivindicava maisverbas para a pasta.

Twi tt er – A indicação reper-cutiu no Twitter. Expressões"Marta", "Ministério da Cultu-ra", "Marta Suplicy", "Ana deHollanda" e "MinC", figuraramno "Trending Topics", ferra-menta que mede os 10 tópicosmais comentados na rede so-cial no País. Partidos de oposi-ção como o Blog do PPS se ma-nifestaram: "Preço do apoio aHaddad é o Ministério da Cul-tura? Escambo eleitoral: a fa-tura foi paga à vista. Lulalá!",afirmou o partido em seu Twit-ter oficial.

Um senador do PT afirmou,reservadamente, que o cargode vice-presidente do Senado,ocupado por Marta, poderá fi-car vago. É que o mandato se-ria tampão, até janeiro de2013, o que impossibilitariauma reeleição na mesma le-gislatura. A bancada ainda de-ve se reunir para fechar ques-tão sobre o assunto.

Outra versão diz que o pri-meiro suplente de Marta noSenado é o vereador AntônioCarlos Rodrigues (PR-SP), pre-sidente do PR paulistano, quedeverá se licenciar para assu-mir a vaga. Embora seja da ba-se do governo, o PR está na co-l i g a ç ã o d e p a r t i d o s q u eapoiam José Serra (PSDB) àPrefeitura. (Agências)

ciólogo havia dito à Fo l h a que aministra era "meio autista".

Além da pressão por partede petistas, as críticas à minis-tra se devem à política sobredireitos autorais defendidapela pasta, à suspensão de pa-gamento de convênios e à re-tirada do selo Creative Com-mons (licença para uso de con-teúdo) do site do ministério.

Outra crítica de parte do se-tor cultural é que ela não teriase empenhado em reduzir o

Ana de Hollanda: gestão marcada por críticas. Várias vezes o Planalto negou a saída da ministra.

Elza Fiúza/ABr

Senadora nega que ministério seja compensaçãopor ajuda a Haddad. Saída de Ana foi antecipada.

Vou com muitahumildade estudar,porque euconsidero umministériofantástico etemos muita coisapara fazer.

MAR TA SUPLICY

Po l ê m i c a s – Irmã do compo-sitor Chico Buarque, Ana écantora e fez carreira na buro-cracia estatal, trabalhando in-clusive na Funarte.

Sua gestão foi marcada porcríticas e em diversas oportu-nidades o Planalto precisounegar a saída da ministra.

Ana sofria pressão de seto-res do PT desde que cancelou anomeação do sociólogo EmirSader para presidir a Funda-ção Casa de Rui Barbosa. O so-

Preço do apoio aHaddad é oMinistério daCultura? Escamboeleitoral:a fatura foipaga à vista.Lulalá!

BLO G DO PPS NO TWIT TER

Sergio Lima/Folhapress

Sem planos: Marta Suplicy diz que o chamado foi 'surpreendente' e que precisa estudar 'o ministério'.

política

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quarta-feira, 12 de setembro de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Devemos acabar com a promoção automática do aluno de um ano para outro.Celso Russomanno, o candidato do PRB à prefeitura.política

Serra volta a subir o tomem sua campanha

Juca Varella/Folhapress

Trocadilho: segundo propaganda de José Serra, 'Tá russo, mano'.

Faz promessa,cumprimenta,beija, abraça,aperta a mão.Mas não explicanada, fica só naenrolação.

VI N H E TA MUSIC AL DO PSDB

Chalita na feira livre de Vila Guilherme: conversas com os eleitores.

Nilton Fukuda/AE

Russomanno: aprovação automática, não.

Aprogressão conti-nuada e a conse-quente aprovaçãoautomática dos alu-

nos nas escolas municipais,vai acabar, haverá muito in-vestimento na prevenção naárea de Saúde e a Guarda CivilMetropolitana terá integraçãoe contato constante com aspolícias Militar e Civil, paramelhorar a segurança na capi-tal paulista.

Estas propostas estão noprograma degoverno docandidato aprefeito peloPartido Repu-blicano Brasi-le iro (PRB),Celso Russo-manno, e fo-ram apresen-tadas e deba-tidas ontemn a s e d e d aAssoc iaçãoComercial deS ã o P a u l o(ACSP), no Ciclo de Debatescom os Candidatos a Prefeitode São Paulo organizado pelainstituição.

No encontro, acompanhadopelo candidato a vice-prefeitona chapa, o petebista Luiz Flá-vio Borges D'Urso, Russoman-no destacou que o programade governo foi elaborado porequipes de profissionais, es-pecialistas e técnicos qualifi-cados de várias áreas do co-

nhecimento, e garantiu que,se for eleito, pretende abrir es-paço para que todos os seto-res da sociedade organizadacontribuam e participem dogoverno municipal.

Em relação à educação, sus-tentou que os alunos voltarãoa ter boletim e registro das no-tas das provas, como forma demelhorar a qualidade do ensi-no municipal.

"Devemos acabar com apromoção automática do alu-no de um ano para outro. As-sim, começaremos a garantirque os alunos adquiram de fa-

to conhec i-mento".

Segundo ocandidato, "oensino públi-co precisa terq u a l i d a d epara que osalunos pos-sam evoluirem relação àc a p a c it a ç ã oe, assim, con-seguir entrare se manterem ascensão

no mercado de trabalho. Alémdisso, iremos garantir a inclu-são digital nas escolas", afir-mou.

Luz e proteção – Para reduzira violência, Russomanno dizque, se eleito, vai ampliar con-sideravelmente a iluminaçãoda cidade. Além disso, garan-te que a Guarda Civil Metropo-litana terá um efetivo de 20 milhomens, em vez dos atuais 6mil, tendo ampla integração

Celso Russomanno e Rogério Amato, presidente da ACSP (à esq.): prioridade para segurança, educação e saúde na capital paulista.

Paulo Pampolin/Hype

O ensino públicodeve ter qualidadepara que os alunosevoluam, entrem ese mantenhamno mercadode trabalho.

CELSO RUSSOMANNO

com as polícias Militar e Civil.Ele garantiu que investirá

em prevenção na área de saú-de, e aumentará o salário doprofissional do setor. Segundoo candidato, com a melhoriado atendimento médico naUnidade Básica de Saúde(UBS) e na Assistência MédicaAmbulatorial (AMA), será pos-sível garantir saúde com maisqualidade na capital.

Guilherme Calderazzo

Acampanha de JoséSerra (PSDB) come-çou a veicular ontem

um spot no rádio com ata-ques ao candidato do PRB,Celso Russomanno, lídernas pesquisas de intençãode voto à Prefeitura de SãoPaulo. Acusa Russomannode não ter propostas e faztrocadilho com seu nome:"Tá russo, mano".

Em alusão ao horário elei-toral na tevê, onde o rivalcumprimenta os eleitores, avinheta musical diz: "Fazpromessa, cumprimenta,beija, abraça, aperta a mão.Mas não explica nada, fica sóna enrolação".

Nos últimos dias, o candi-dato petista Fernando Had-dad, tecnicamente empata-do com Serra em 2º lugar naspesquisas, também intensi-ficou as críticas ao candidatodo PRB. Nesta segunda-fei-ra, Haddad disse que votarem Russomanno é "dar umsalto no escuro".

Enem – Outros comerciaisde Serra no rádio são direcio-nados ao candidato do PT.Em um deles, o nome do pe-tista é ligado ao Exame Na-c iona l do Ens ino Médio(Enem), reformulado porHaddad quando ministro daEducação. A letra da músicatambém faz trocadilho como nome do adversário: "Ah!Dá de ele fazer com a cidadeo que fez com o Enem".

Outro spot critica, ao mes-mo tempo, duas propostasdo petista: a de criar os cen-tros Hora Certa para examese consultas e o de implantaro Bi lhete Único Mensal ."Despertador Hora Certa:acorda Haddad", afirma umtrecho da vinheta musical,imitando a voz do ex-presi-dente Lula, padrinho políticodo petista. "Esse papo do bi-lhete que não vale pro metrôe nem pro trem, está errado,é do Haddad", continua apropaganda eleitoral.

Lula e Haddad – O primeirocomício de Lula com Had-dad, em São Paulo, depois dotratamento contra o câncer,atraiu até candidatos do in-terior, ontem. Valmir Domin-gos, candidato do PR à pre-feitura de Itaí, no sudoestepaulista, viajou 300 km paraassistir a dupla petista. Na ci-

dade do interior, o PR dispu-ta a eleição coligado com oPT, que tem o vice na chapa.Candidatos a vereador deSão Roque e Mairinque, tam-bém no interior, estavam en-tre as 3 mil pessoas que, se-gundo os organizadores, fo-ram à Quadra dos Bancários,no centro, local do evento.

veículos estacionaram emlocais proibidos e tumultua-ram o trânsito congestio-nando a região.

M u l t a – O candidato doPMDB à prefeitura, GabrielChalita, foi multado em R$ 2mil por manter cavaletes emvia pública após as 22h, ho-rário máximo permitido pelalegislação eleitoral. Cabe re-curso e ele vai recorrer dadecisão, como afirma suaassessoria de imprensa.

A decisão foi do juiz auxi-liar da propaganda na capi-tal Marco Antonio MartinVargas, que julgou proce-dente a representação feitapelo Ministério Público Elei-toral contra o candidato pee-medebista. Segundo com aassessoria do Tribunal Re-gional Eleitoral de SP, Chali-ta fora notificado a retirar apropaganda entre as esta-ções de metro Tatuapé eCarrão. "O candidato deixoude proceder à retirada dapropaganda tida como irre-gular, mesmo após a devidanotificação", diz o juiz, nasentença. (Agências)

Mais de 80 sindicatos, se-gundo a organização, envia-ram militância ao evento.Além disso, candidatos a ve-reador da capital e da Gran-de São Paulo cederam ôni-bus e peruas Kombi paratransportar militantes. Os

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

IÊMENMinistro da Defesa éferido em ataquecom carro-bomba;13 morrem.

CRISEObama evita reuniãocom Netanyahuapós divergênciassobre o Irãnternacional

UM PAÍS MAIS FORTE...No 11º aniversário dos atentados de 11 de setembro, Obama homenageia vítimas e garante que a Al-Qaeda nunca mais será uma ameaça.

Opresidente dos Es-tados Unidos, Bara-ck Obama, afirmouontem em um ato

em memória do 11º aniversáriodos atentados de 11 de setem-bro de 2001 que a liderança darede terrorista Al-Qaeda "estádevastada" e não voltará aameaçar os norte-americanos.

"Quando se escreverem os li-vros de história, o que ficará(dos atentados de) 11 de se-tembro não será nem o ódionem as divisões, mas um mun-do mais seguro, um país maisforte, com gente mais unidaque antes", disse ao reunir-secom familiares das vítimas doPentágono, em Washington.

A retórica de união contras-ta com a polarizada campa-nha eleitoral no país. Obama eseu adversário republicano,Mitt Romney, interromperamontem os ataques mútuos emsinal de respeito às 2.983 víti-mas dos atentados.

Na manhã de 11 de setembrode 2001, militantes islâmicosda Al-Qaeda sequestraramquatro aviões e atiraram doisdeles contra as torres gêmeasdo World Trade Center, em No-va York. Um terceiro avião foilançado contra o Pentágono,perto de Washington, e o quar-to caiu na Pensilvânia após umaluta entre os passageiros e ossequestradores, o que evitouque a aeronave fosse tambémjogada contra algum alvo – pro-vavelmente o Congresso.

"Osama Bin Laden não nosameaçará nunca mais", afir-mou Obama, que deu a ordempara que militares norte-ameri-canos matassem o fundador daAl-Qaeda em 2011.

O mandatário destacou quea luta não é contra o Islã.

"Eu sempre disse que nossaluta é contra a Al-Qaeda e suasafiliadas, não contra o Islã ouqualquer outra religião", dis-se. "Este país foi construídocomo um farol da liberdade eda tolerância."

Enquanto Obama e sua espo-sa Michelle deixavam uma co-roa de flores no Pentágono, ho-menagens discretas foram rea-lizadas no local onde ficavam astorres do World Trade Center,em Nova York, e em um campoem Shanksville, na Pensilvânia,onde foi derrubado um dosaviões sequestrados. Muitossentiram que o 10º aniversário,lembrado no ano passado, foi omomento para deixar de lado oluto. Pela primeira vez, autori-dades eleitas não discursaramnas cerimônias. (Agências)

Antes de se encontrar com parentes de vítimas no Pentágono, Obama e a primeira-dama Michelle fizeram um minuto de silêncio nos jardins da Casa Branca.

... AINDA SOB ATAQUE.Invasões a representações diplomáticas expõem hostilidade aos Estados Unidos no exterior

FAZENDO AS PAZESNo 11 de setembro chileno, tribunal confirma que Allende se suicidou.

No dia em que se comple-tou 39 anos do golpemilitar no Chile, a Justi-

ça do país confirmou ontem ofim da investigação sobre amorte de Salvador Allende evalidou a conclusão de que opresidente suicidou-se paraevitar cair nas mãos dos gol-pistas liderados pelo generalAugusto Pinochet.

De forma unânime, a Cortede Apelações de Santiago, ca-pital do Chile, ratificou o fe-chamento da investigação,decretada em 29 de dezem-bro do ano passado pelo juizMario Carroza.

Em maio de 2011, os restosmortais de Allende, sepultados

no CemitérioGe ra l da

c a p i t a l

Chilenos realizam passeata ao monumento do ex-presidente (abaixo)

Fotos: Felipe Trueba/EFE

chilena, foram exumados.Após dois meses de análises,

uma equipe multidisciplinar deperitos concluiu que a causa demorte do ex-presidente se de-veu a uma "lesão perfurante dacabeça por um projétil de armade fogo de alta velocidade acontato", o que na medicina le-gal significa suicídio.

Na época, Carroza declarouque Allende se suicidou no dia

11 de setembro de 1973com um fuzil AK-47 colo-cado entre seus joelhos

e apontado para seu queixo. Aarma foi um presente de seuamigo Fidel Castro.

O corpo de Allende voltou aser sepultado em cerimôniaparticular realizada no mes-mo cemitério em 9 de setem-bro de 2011.

O fim da investigação coinci-de com o aniversário do golpede 11 de setembro de 1973,que levou Pinochet ao poder edo bombardeio ao Palácio de laMoneda, em meio ao qual Allen-de tirou a vida. (Agências)

Catalunha querindependência

Pelo menos 600 milpessoas foram ontem às

ruas de Barcelona, naCatalunha, para exigir que aregião autônoma se separeda Espanha e controle suaprópria economia.

A Catalunha, quecorresponde a um quinto daeconomia do país, diz quepaga ao governo centralmais em impostos do querecebe em troca. (AE)

Angelina chorapelos sírios

Aatriz e enviada especialda Organização das

Nações Unidas (ONU)Angelina Jolie pediu ontemajuda aos sírios que fogemdo conflito em seu país. Emvisita a um acampamentona Jordânia, a atriz chorouapós ouvir relatos derefugiados. De acordo coma ONU, o número derefugiados sírios no exteriorsupera 250 mil. (Agências)

Jason Reed/Reuters

Reuters

Reuters

No exterior, o aniversáriodos atentados de 11 desetembro foi marcado

por demonstrações contra osEstados Unidos. Representa-ções diplomáticas norte-ame-ricanas no Egito e na Líbia fo-ram atacadas por radicais islâ-

micos, resultando em ao me-nos uma morte, na cidade líbiade Benghazi.

A vítima seria um funcioná-rio norte-americano, segundofontes do governo líbio disse-ram à Reuters. Os EUA não con-firmaram a informação.

A origem dos protestos é umfilme produzido por cristãoscoptas egípcios radicados nosEUA econsiderado pelosextre-mistas um insulto a Maomé.

Um grupo de homens arma-dos invadiu o consulado dosEUA em Benghazi, na Líbia, e

ateou fogo no local. Segundo ovice-ministro do Interior, Wanisal-Charef, enquanto forças desegurança líbias tentavam con-ter os protestos, foguetes fo-ram atirados contra o prédio.

Horas antes, um grupo de is-lamitas ultraconservadores

cercou a embaixada dos EUA noCairo e rasgou a bandeira nor-te-americana em pedaços. Empleno 11 de setembro, foi has-teada na frente do prédio umabandeira negra com a inscri-ção: "Não há deus como Alá eMaomé é o profeta". (Agências)

Esam al-Fetori/Reuters

Manifestante armado comemora após incêndio em consulado norte-americano na Líbia

Mohamed Abd El Ghany/Reuters

No Egito, jovens ultraconservadores rasgam a bandeira da embaixada dos EUA.

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quarta-feira, 12 de setembro de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

R I S CO SAltas doses de radiação na

cabeça podem triplicar o riscodo aparecimento de câncer no

cérebro ou de leucemia.cidades

Radiação em excesso, mal a ser evitado.Especialistas norte-americanos alertampara o volume crescente de exames médicosfeitos a partir da exposição do paciente a doses(muitas vezes desnecessárias) de radiação.Tomografias computadorizadas expõem trêsquartos dos americanos a uma radiação de 100 a500 vezes maior do que a de um exame de raiosX normal e, atualmente, acredita-se que essemétodo seja responsável por 1,5% de todos oscasos de câncer dos Estados Unidos.

Jane E. Brody

Algumas imagensradiológicas, incluindotomografias decoronárias paraprocurar por acúmulosde cálcio, ainda nãoforam testadas emensaios clínicos.

os efeitos colaterais e os pa-cientes acreditam que estão sebeneficiando com o que a medi-cina possui de mais moderno.

Segundo um novo estudo, aimagiologia médica vai muitoalém das motivações financei-ras. Smith-Bindman e seus co-legas afirmaram em junho aoThe Journal of the American Medi-cal Association que o aumentodramático na quantidade deexames de imagiologia médicanos EUA, entre 1996 e 2010, in-cluindo um aumento de 300%no número de tomografiascomputadorizadas, ocorreuem seis grandes sistemas mé-dicos pré-pagos, onde o incen-tivo financeiro deveria encora-jar um número menor de exa-mes. O aumento no número detestes duplicou a proporção depacientes expostos a níveis al-tos ou muito altos de radiação.

Os pesquisadores informa-ram que 20 tomografias eramrealizadas a cada 100 pacien-tes adultos e que cerca de 35 to-mografias eram realizadas acada 100 pacientes com idadesentre 65 e 75 anos. Criançasque foram submetidas a tomo-grafias na cabeça durante o es-tudo foram expostas a doses deradiação que podem triplicar orisco do aparecimento de cân-cer no cérebro ou de leucemia.

Smith-Bindman pediu paraque os pacientes passassem afazer parte da decisão antes deserem submetidos a examesdesse tipo.

The New York Times News Service

Aradiação é uma facade dois gumes. Elapode revelar proble-mas escondidos, que

vão de ossos quebrados a pro-blemas cardíacos e tumores.Além disso, pode ser usada pa-ra tratar e, às vezes, até curarcertos tipos de câncer.

Entretanto, a radiação tam-bém apresenta uma grave des-vantagem: sua capacidade decorromper o DNA e, 10 ou 20anos mais tarde, causar umcâncer. As tomografias compu-tadorizadas expõem três quar-tos dos americanos a uma ra-diação de 100 a 500 vezesmaior do que a de um exame deraios X normal e, atualmente,acredita-se que seja responsá-vel por 1,5 por cento de todos oscasos de câncer dos EstadosUnidos. Agora, exigem maisparcimônia antes de pedir exa-mes de imagiologia médica.

Excesso - "Houve um aumen-to no volume de todos os tiposde exames de imagiologia, masas tomografias respondem pe-la maior parte desse fenôme-no", disse Rebecca Smith-Bind-man, especialista em radiolo-gia e imagiologia biomédica naUniversidade da Califórnia, emSan Francisco. "Obviamente,esse tipo de exame está sendousado em excesso", disse.

Segundo os especialistas, osegredo para utilizar a radiaçãomédica da forma apropriada ébalancear os riscos potenciais eos benefícios conhecidos. En-tretanto, a despeito do aumen-to astronômico no uso da radia-ção para obter imagens médi-cas, esses riscos não são leva-dos em conta na maioria dasvezes. As consequências in-cluem custos desnecessários eriscos para a saúde.

Questionamento - Tanto osmédicos quanto os pacientestêm a responsabilidade decompreender melhor os bene-fícios e os riscos e considerá-loscuidadosamente. Os pacientespodem se surpreender ao des-cobrir que alguns dos usos maisrecentes das imagens radioló-gicas, incluindo tomografias decoronárias para procurar poracúmulos de cálcio, ainda não

foram testados cientificamen-te em ensaios clínicos apropria-dos, de forma que seus benefí-cios são apenas conjecturais.

Especialistas estimam que ouso generalizado dos examesem coronárias – que expõem opaciente a radiações 600 vezesmaiores do que as de um exa-me de raios X no peito – pode-riam resultar em 42 novos ca-sos de câncer a cada cem milhomens e 62 casos a cada cemmil mulheres. A cada mil pes-soas que fazem uma tomogra-fia, a radiação acrescenta umcaso de câncer aos 420 que nor-malmente ocorreriam.

Riscos - Emboraos efeitos ra-dioativos que causam o câncersejam cumulativos, ninguémcalcula o volume de radiação aoqual os pacientes foram expos-tos antes que o médico peça umnovo exame. Mesmo quando ospacientes são questionados arespeito de exames anteriores,quase sempre o objetivo é o decomparar resultados e não o deestimar os riscos oriundos daexposição a mais radiação.

Depois de uma extensa revi-são das causas ambientais edos fatores de risco para o cân-cer de mama, o Instituto de Me-dicina informou no ano passadoque só encontrou evidênciassuficientes para a relação entreo aparecimento desse tipo decâncer ea terapiade reposiçãohormonal utilizada por mulhe-res na menopausa aliada à ra-diação ionizante em doses mui-to mais altas do que as recebi-

das durante uma mamografia.Radiação de fundo - Todas as

pessoas são expostas a umaquantidade de radiação de fun-do – cerca de três millisievertspor ano, oriundos de raios cós-micos, do gás radônio e de ele-mentos radioativos na Terra.Em 1980, de acordo com a TheHarvard Health Letter, diversasnovas fontes de radiação, comoexames médicos, usinas nu-cleares, vazamentos nuclea-res, aparelhos de TV, monitoresde computador, detectores defumaça e equipamentos demonitoramento emaeroportosacrescentaram, em média, 0,5millisieverts por pessoa/ano.

Entretanto, agora, a quanti-dade de radiação usada parafins médicos supera a radiaçãode fundo somando três millisie-verts/ano, em média, para cadapessoa. Uma mamografia en-volve 0,7 millisieverts e a dose éduas vezes maior com as ma-mografias 3D.

"Se gabar" -Há razões para es-se aumento. Médicos e consul-tórios particulares compraramaparelhos radioativos, que cos-tumam utilizar de forma indis-criminada para recuperar o in-vestimento. O mesmo ocorrecom hospitais que adquiremequipamentos desnecessáriospara que possam se gabar dofato de que possuem os equipa-mentos mais modernos e amaior capacidade de detectardeterminadas doenças.

Os médicos que pedem essetipo de exame não sofrem com

USP lidera rankingentre latino-americanas

AUSP (Universidadede São Paulo) liderapelo segundo ano

consecutivo o ranking dasmelhores universidades daAmérica Latina feito pelo QS(Quacquarelli Symonds),organização britânica queavalia o desempenho de700 instituições de ensinosuperior no mundo.

Em segundo lugar apare-ce a Pontifícia UniversidadCatólica de Chile. A Uni-camp (Universidade Esta-dual de Campinas) é a ter-ceira. No ranking geral, aUSP subiu 30 posições e fi-gura agora em 139º lugar.

O MIT (Massachusetts Ins-titute of Technology) enca-beça a lista pela primeira vez,seguido pela Universidadede Cambridge (Reino Unido),que perdeu a posição para ainstituição americana.

Outras seis universida-des brasileiras figuram en-tre as 20 melhores institui-ções da América Latina.

Além da USP e da Unicamp,aparecem na lista a Univer-sidade Federal do Rio de Ja-neiro, na 8ª colocação, Uni-versidade Federal de MinasGerais (em 13ª), Universi-dade Federal do Rio Grandedo Sul (14ª), UniversidadeFederal de São Paulo (15ª),Universidade Estadual Pau-lista (17ª) e a Pontifícia Uni-versidade Católica do Rio deJaneiro (18ª).

Esforço – O Chile e o Méxi-co têm quatro instituiçõesentre as 20 melhores domundo. Entre as 250, 65são brasileiras. O relatóriodo QS aponta que o bom de-sempenho das instituiçõesbrasileiras "pode, em par-te, ser atribuído a um esfor-ço nacional para ampliar oacesso à educação supe-rior – com o número de va-gas triplicado na décadapassada – e a políticas quevisam ampliar a qualidadee a quantidade de pesqui-sa". ( Fo l h a p r e s s )

GCM expulsa moradores derua do Largo São Francisco

OLargo de São Fran-cisco, no Centro, foiocupado pela Guar-

da C iv i l Met ropo l i tana(GCM). A ação começou nodomingo, quando cerca de40 moradores de rua foramexpulsos da frente da Fa-culdade de Direito da USP.Parte do grupo resistiu ehouve confronto com guar-das civis. Duas pessoas fo-ram levadas para a delega-cia. Em seguida, fitas ade-sivas isolaram as lateraisdo prédio.

Oficialmente, o objetivoda operação é proteger opatrimônio público e evitara degradação de bens tom-bados - muros da faculdadeestão pichados e escultu-ras, deterioradas. O númerode moradores de rua que

dormiam todas as noites nafrente da Faculdade de Di-reito aumentou neste ano,com o início da operação po-licial na Cracolândia.

A Secretaria de Seguran-ça Urbana informou que aGCM foi ao Largo para aten-der reclamação de picha-ção do prédio que abriga afaculdade, e é tombado pe-los órgãos do patrimônio.

Em nota, a pasta disse queos guardas (que ontem conti-nuavam no local) oferece-ram abrigo às pessoas em si-tuação de rua, mas foramagredidos. Um deles teria le-vado uma mordida no braço,comprovada em exame decorpo de delito. A pasta ne-gou o uso de gás de pimentae não comentou a migraçãoda operação. (Agências)

Guarda Civil ocupa área em frente à Faculdade de Direito: defesa.

Epitácio Pessoa/AE

Rota invade "tribunal do crime" e mata 9Yv

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Nove suspeitos forammortos e oito forampresos na tarde de on-

tem por policiais da Rota, du-rante uma operação na cida-de de Várzea Paulista, na re-gião de Jundiaí. Segundo aPM e a Secretaria de Segu-rança, os mortos eram liga-dos à facção criminosa Pri-meiro Comando da Capital(PCC), reagiram a tiros à che-gada da Rota e foram mortosem confronto.

Segundo a secretaria, o se-tor de inteligência da PM rece-beu uma denúncia anônimainformando o local onde umhomem suspeito de estuproseria julgado por um "tribunaldo crime". Os "tribunais do

crime" são considerados umaprática do PCC para evitarque criminosos não ligadosao grupo atraiam a atençãoda polícia e atrapalhem suasatividades. Nos "tribunais",um grupo formado por mem-bros da facção "julga", "con-dena" e "executa" a vítima.

Os número de mortos naação de ontem é o maior emuma ação da polícia paulistadesde junho de 2006, quando13 suspeitos (acusados de li-gação com o PCC) foram mor-tos pela Polícia Civil em SãoBernardo do Campo. A infor-mação era que o grupo fariaum ataque contra agentespenitenciários. O episódioocorreu no auge dos atenta-

dos do PCC a policiais e unida-des de segurança do Estado.

De acordo com as informa-ções da secretaria, após rece-

ber a denúncia, 40 policiais daRota em dez veículos foramao local, uma chácara. A polí-cia de Várzea Paulista não foi

informada da operação e sósoube dela após a chegadados baleados ao hospital.

No endereço, ainda segun-do a secretaria, dois carros fu-giram em direções opostasatirando contra os policiais.

Em um dos veículos, doissuspeitos foram mortos e ou-tro foi preso. No outro carro,foram dois mortos e dois pre-sos. Outros cinco suspeitosforam mortos dentro da chá-cara e cinco foram presos.

Também foram apreendi-dos uma metralhadora, duasespingardas calibre 12, TNT,pavios, sete pistolas, quatrorevólveres, cinco veículosroubados e cerca de 20 quilosde maconha.

Além dos criminosos, haviana chácara uma mulher euma menina, que seria a víti-ma de estupro. Entre os oitopresos, seis haviam sido iden-tificados e todos tinham pas-sagens pela polícia, de acor-do com a secretaria.

De acordo com as informa-ções da Prefeitura de VárzeaPaulista, os suspeitos balea-dos foram levados pelos pró-prios veículos da Rota aoHospital da Cidade entre16h e 16h30. Em nota oficial,a prefeitura informou que"alguns desses indivíduos jáchegaram sem vida ao local"e que "uma equipe médicafoi mobilizada para atenderas ocorrências". (Agências)

Em Várzea Paulista, policiais da Rota mataram 9 suspeitos.

Mário Ângelo/Sigma Press/AE

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

3setor

º NA ZONA LESTEPara a zona leste da capital, oinstituto levou o Cine Alana,

garantindo entretenimento paraos moradores do Jardim Pantanal.

É hora de brincadeiraProjeto Território do Brincar vai rodar o País em busca da cultura infantil.

A iniciativa é financiada pelo Instituto Alana, focado em programas educacionais.

Kelly Ferreira

Com projetos inova-dores, que abran-gem desde a açãodireta na educação

infantil e o investimento naformação de educadores atéa promoção de debates para aconscientização da socieda-de sobre a importância daeducação, o Instituto Alana,com sede em São Paulo, tem ofuturo das crianças comoprioridade absoluta. Entre osseus programas estão o Terri-tório do Brincar, idealizadopela educadora Renata Mei-relles e pelo documentaristaDavid Reeks, que percorreráas cinco regiões do País parapesquisar e difundir a culturainfantil brasileira, além depromover um diálogo do livrebrincar com a escola.

Com o objetivo de mergu-lhar na cultura infantil, Renatae David embarcaram, no fimde abril, para uma viagem dedois anos com o objetivo de re-gistrar, com filmes, fotos etextos, a manifestação da lin-guagem infantil considerada amais genuína: o brincar. O pro-jeto, batizado de Território doBrincar, é financiado pelo Ins-tituto Alana e tem a parceriadas escolas Sidarta (Cotia), Vi-verde (Bragança Paulista),Vera Cruz (São Paulo), ColégioOswald (São Paulo) e do pró-prio Centro de Educação In-fantil do Instituto Alana.

“Honrar a criança e a culturada infância está no DNA do Ins-tituto Alana. Vimos no beloprojeto de Renata Meirellesuma oportunidade única deampliar o espaço do brincarnas escolas. Um dos objetivosdo projeto é valorizar o prota-gonismo das crianças”, afirmaAntonio Carneiro, diretor deEducação do Alana.

Comunidades – O projeto vi-sitará comunidades rurais, in-dígenas, quilombolas, gran-des metrópoles, sertão e lito-

ral do País, com foco na reali-dade infantil de cada região. Ocritério para a seleção dos es-tados levou em consideraçãocomunidades com aspectosde preservação de tradições eraízes culturais, por isso os es-tados da Bahia, Ceará, EspíritoSanto, Maranhão, Mato Gros-so, Minas Gerais, Rio Grandedo Sul e São Paulo já estão noroteiro. Em cada uma das loca-lidades selecionadas, a equi-pe ficará cerca de três meses.

"Est ivemos no Espí r i toSanto, em uma comunidadede pomeranos, agora esta-mos em um distrito de SantoAmaro, na Bahia, e logo ire-mos para o Xingu. Iremos via-

Com essa parceria, cada es-cola desenvolverá ações ins-piradas no conteúdo do Terri-tório do Brincar.

Ao fim dos dois anos de via-gem, cada parceiro apresen-tará suas reflexões e conquis-tas num seminário aberto aopúblico. O conteúdo da via-gem também estará disponí-vel no site do projeto para aformação de educadores detodo o Brasil. "O Território doBrincar se propõe a fazer umintercâmbio de brincadeiras,respeitando as diversidadese aspectos culturais, obser-vando a criança e suas rela-ções com a sociedade, fami-liares, escola, festas tradicio-nais, histórias, comida, natu-r e z a , c r e n ç a s e t o d o oambiente ao redor das crian-ças de cada local. É uma expe-riência extremamente ricacomo o Brasil é. São pessoasdiferentes, trabalhadoras, eessa mistura de raças que onosso País tem repercute nainfância de uma maneira mui-to bonita", disse Renata.

Zona Leste –Já para os mora-dores da zona leste de SãoPaulo, o assunto não é brin-car, mas não deixa de ser di-vertido. O Instituto Alana le-

Crianças atendidas pelo instituto durante brincadeira coletiva. O Instituto Alana desenvolve projetos sociais voltados para a educação e cultura

Fotos: Divulgação

va o projeto Cine Alana, ga-rantindo entretenimento eaproximando o cinema dosmoradores do periférico Jar-dim Pantanal. Gratuito, o pro-jeto acontece sempre àsquartas-feiras, às 18h, e aossábados, às 15h, no auditóriodo Espaço Alana.

O projeto consiste na exibi-ção gratuita de filmes de re-percussão e programaçõestemáticas, como clássicosnacionais, para adultos àsquartas e para crianças aossábados. Durante as sessõesde cinema também são dis-tribuídos pipoca e suco. O Ci-ne Alana nasceu há três anos,quando o instituto percebeua enorme distância e as difi-culdades que os moradoresenfrentam para chegar auma sala de cinema. O cine-ma comercial mais próximofica a 40 minutos do bairro enão é barato.

O investimento cultural pa-ra a comunidade de baixarenda contou com uma açãoinovadora neste mês. Nosdias 3 e 10, o Instituto Alana

apresentou obras de crian-ças de até 4 anos que sãoatendidas pelo Centro deEducação Infantil do InstitutoAlana, no Jardim Pantantal,em uma vernissage no espa-ço Itaú Cultural.

A exibição intitulada 'Rodo,rodo, rodo, e onde vou pa-rar?', contou com trabalhosde 15 projetos desenvolvidospelos professores com os pe-quenos de 0 a 4 anos atendi-dos no berçário do Alana. Amostra teve como objetivovalorizar as crianças, que pu-deram ver suas obras expos-tas com um tratamento deprodução artística em um dosmais importantes centros decultura em São Paulo.

“O objetivo principal dotrabalho do Instituto Alana éencontrar caminhos trans-formadores que honrem acriança. Por essa razão atua-mos em vários segmentos,para garantir condições paraa vivência plena da infância,fase essencial na formaçãohumana”, disse o diretor dasáreas de Educação e Comuni-dade do Instituto Alana, An-tonio Carneiro.

Mais informações sobre oprojeto Território do Brincar no

w w w. t e r r i t o r i o d o b r i n c a r. c o m . b r

jar até dezembro de 2013 eainda temos muito o que do-cumentar. Está sendo umaexperiência maravilhosa,principalmente porque esta-mos fazendo em família – eu,meu marido e meus dois fi-lhos, de 3 e 5 anos", explicaRenata Meirelles.

Além dos registros que se-rão feitos durante toda expe-dição, os pesquisadores pro-moverão um diálogo inéditocom professores e educado-res das quatro escolas par-ceiras através de videocon-ferências, proporcionandouma troca entre práticas cul-turais brasileiras e educati-vas e refletindo sobre os sa-beres dentro e fora da escola.

Obra em guarda-chuvafeita por crianças do Centrode Educação Infantil. Áesquerda, trator emmadeira do Território.

Brinquedo em madeira: em cada lugar um jeito diferente de brincar Animal feito com banana e pedacinhos de madeira

Inscriçõespara cursoa distância

Estão abertas as inscri-ções para o curso de

agente do Terceiro Setor,a primeira atividade daEscola Aberta do TerceiroSetor. Serão 64 aulas àdistância, exigindo 200horas de dedicação. Asdisciplinas poderão serconcluídas durante doissemestres. As aulas co-meçam dia 17 de setem-bro. As inscrições deve-rão ser feitas apenas pelosite www.escolaaber-ta3setor.org.br. Mais in-formações pelo e-mailc o nt a t o@ e s co l a ab e r-ta3setor.org.br.

A escola foi criada porum convênio entre o Con-selho Regional de Conta-bilidade (CRC-SP) e maissete instituições: OAB-SP, Idis, fundações CarlosChagas, Conrado Wes-sel, José de Paiva Netto eAnna Maria Lins de Ca-margo e PUC-SP.

Distribuiçãode mudasem rodovias

Para comemorar o Diada Árvore, em 21

deste mês, a FundaçãoSOS Mata Atlânticarealizará, no dia 22(sábado), das 8h30 às17h, o 'Faça Parte daPaisagem – PlanteÁrvores'. Serãodistribuídas 120 milmudas de espéciesnativas da MataAtlântica em praças depedágio e postos deserviço de oito rodoviasdo Estado de São Paulo.

O objetivo é convidar opúblico a plantar umaárvore e colaborar com obioma em que vive. Ainiciativa aconteceránas rodoviasAnhanguera (Km 67),Ayrton Senna (Km 29,5),Bandeirantes (Km 34 e72), Castelo Branco (Km30, 53 e 72), Dutra (Km165 e 204), Imigrantes(Km 15), Fernão Dias(Km 65,7) e Dom Pedro I(Parque D. PedroShopping).

BandaChoro Blueabre vagas

Crianças de 10 a 17anos que tocam trom-

pete, trombone, saxofo-ne, clar ineta e f lautatransversal podem se ins-crever para a Prática deBanda no projeto da Ban-da Choro Blue, que acon-tece no Tendal da Lapa, narua Guaicurus, 1000. Alu-nos que já frequentam oprojeto há 5 anos se apre-sentam em espaços daCapital. Os ensaios são àssextas, das 17h às 19h.

O Instituto de MúsicaEducação e Cultura Ha-rold Berman - Choro BLueensina gratuitamentemúsica de qualidade des-de 2007 nos Núcleos Edu-cativos da Zona Oeste. Omaestro norte americanoJohn Berman é o respon-sável técnico pela entida-de. Informações no sitewww.choroblue.org.br eou pelo e-mail [email protected].

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quarta-feira, 12 de setembro de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

E M C A R T A Z

R EDES SOCIAIS

Tuítes viram prova de acusação

R ECICLAGEM

Reviravoltas de papelA fotógrafa Cara Barer

utiliza jornais, revistas elivros para criar imagens quelembram borboletas, plantas

e objetos. As séries deimagens são experimentais e

começaram em 2004.w w w. c a r a b a r e r. c o m

D ESIGN

O rei dos carrinhosKevin Champeny prova

que colecionar miniaturas decarros desenvolve acriatividade. Ele criamosaicos com as peças.

h t t p : / / k c h a m p e n y. t u m b l r. c o m /

VISUAIS

Exposição 'É o Que É' trazobras da artista Anna

Maria Maiolino. GaleriaMillan. Rua Fradique

Coutinho, 1360. Grátis.

F OTOGRAFIA

Tr a d i ç ã ono corpo

Paola Sánchez foi umadas treze modelos quetiveram o corpo pintadopelo pintor RobertoMamani Mamani, no Vallede la Luna, em La Paz, naBolívia. O projeto "bodypainting" (pinturacorporal) foi iniciado emjulho e concluído nestasemana e tem comoobjetivo produzir umalmanaque com fotos daspinturas do artista. Oalmanaque será vendidopara financiar escolas dearte para crianças naBolívia. Mamani Mamani,artista boliviano derenome internacional,disse que se inspirou nascores fortes e nosimbolismo dasmelancólicas imagenstradicionais do povoaimará, ao qual pertence,para criar as pinturas dasérie.

I NTERNET

Mulher que baixoumúsicas é multada

A indústria fonográficaobteve ontem mais umavitória na sua batalhajudicial contra uma mulheracusada de baixar epartilhar ilegalmente 24canções pela rede Kazaa.Um tribunal de recursos deSaint Paul, em Minnesota,revalidou a decisão de umjúri que condenou JammieThomas-Rasset a pagarUS$ 222 mil. A decisãotambém confirma apossibilidade de que asgravadoras usem a Lei doCopyright contraindivíduos que baixammúsica ilegalmente nainternet.

EX-BIGODUDOS

T ECNOLOGIA

YouTube tem novoapp para iPhone

A Google anunciouontem que seu aplicativodo YouTube para iPhonesestará disponível paradownload na App Store. Nomês passado, a Apple,fabricante do modelo,anunciou que as futurasversões de seu sistemaoperacional iOS - com oqual funcionam iPhones eiPads - não teriam oaplicativo.

C OPA 2014

Impacto ambiental recordeDAs emissões de ga-

ses do efeito estufada Copa do Mundode 2014 e dos pre-

parativos para a realização dotorneio no Brasil irão atingir 14milhões de toneladas. Asemissões de gases do efeitoestufa da Copa do Mundo de2010 foram estimadas em2,75 milhões de toneladas.

A Personal CO2 Zero, sedia-da em São Paulo, estimou quenovas construções e projetosde transporte sendo executa-dos nas preparações para o

segundo maior evento espor-tivo do mundo podem acres-centar 11,1 milhões de tonela-das de dióxido de carbonoequivalente (CO2e).

As emissões durante oevento somariam 3,01 mi-lhões de toneladas de CO2e,principalmente associadas àsviagens aéreas e terrestresentre as 12 cidades anfitriãs.

A CO2 Zero disse que a Fifaprecisaria gastar US$ 15 mi-lhões para compensar asemissões produzidas apenasdurante o campeonato, atra-

vés de compras de créditos decarbono no mercado. Se a con-ta incluísse a construção dosestádios, as compensaçõescustariam US$ 18,5 milhões.

Em junho, a Fifa apresentouno Rio de Janeiro um projeto desustentabilidade para a Copado Mundo no Brasil que incluíaa intenção de neutralizar asemissões do evento. A entida-de disse que gastaria US$ 20milhões no projeto, mas nãoespecificou quanto usaria pa-ra comprar as compensaçõesou como as faria. (Reuters)

Marcelo Camargo/ABr

VITORIOSOS - A delegação de atletas paraolímpicos desfilou ontem emcarro aberto por São Paulo. O Brasil concluiu os Jogos Paraolímpicos de 2012com 21 medalhas de ouro e garantiu a sétima posição no evento.

A TÉ LOGO

Consumo de maconha tem ligação com câncer de testículo, diz estudo

Tóquio reforça bairros vulneráveis para possíveis novos desastres naturais

Cofundador de The Pirate Bay, deportado do Camboja, é detido na Suécia

O Twitter precisaráentregar mensagens de ummanifestante do movimentoOcupe Wall Street (OWS) apromotores de Manhattanaté sexta-feira sob pena deenfrentar processo pordesobediência civil epagamento de multa pesada,afirmou um juiz da cidade deNova York ontem. Os tuítesserão usados em provacontra o manifestante. O juizMatthew Sciarrino afirmou aum advogado que representao Twitter que a companhia demídia social teve 73 dias paracumprir sua decisão de 30 dejunho que ordena a empresaa entregar quase três mesesde tuítes de Malcolm Harris.O membro do OWS foi presodurante uma grande

passeata realizada na pontedo Brooklyn em outubropassado. A promotoria dodistrito de Manhattan estáquerendo a informação pararebater a defesa de Harris deque a polícia conduziu apasseata para a via antes decomeçar a prender pessoaspor perturbação da ordem epor impedir o tráfego deveículos. Advogados deoutros acusados entrecentenas de presos em 30 deoutubro na pontereproduziram a afirmação.Os promotores afirmam queos tuítes, que não estão maisdisponíveis online, podemdemonstrar que Harris sabiaque a polícia disse aosmanifestantes para nãoocuparem o leito da via.

L OTERIAS

Concurso 1106 da DUPLA SENA

Segundo sorteio07 19 27 30 40 50

Concurso 2992 da QUINA

05 06 16 22 47

L o goLogowww.dcomercio.com.br

Primeiro sorteio04 08 09 37 42 45

O que seria dahistória sem

alguns bigodesicônicos? O siteGearfuse usou

manipulação pararesponder.

http://bit.ly/MCnxC

Martin Alipaz/EFE

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ener giamais baratapara movereconomia

Governo lança pacoteque reduz as tarifas deenergia elétrica a partir

de 2013 para tornar Paísmais competitivo

Ogoverno brasileiroanunciou ontem aredução das tarifasde energia de 16%

a 28% para os consumidores ea renovação antecipada dasconcessões do setor elétricoque vencem a partir de 2015,em uma ação que visa garantirmaior competitividade à in-dústria local.

A queda na tarifa começaráa valer em 2013 e é resultadoda renovação ante-cipada das conces-sões, da redução deencargos setoriais ed o a p o r t e p e l aUnião de R$ 3,3 bi-lhões por ano parafechar a conta.

A presidente Dil-ma Rousseff desta-cou que a iniciativaestá em linha comoutras tomadas para diminuiro custo da produção no Brasil,como a desoneração da folhade pagamento e a redução dataxa básica de juro, que estáem 7,5% ao ano. Será encami-nhada uma medida provisóriaao Congresso Nacional com osdetalhes sobre a renovaçãodas concessões e o corte deencargos do setor elétrico.

"Redução de energia geraefeito sistêmico que tem im-pacto sobre toda a economia.Vai melhorar a participação doPaís na disputa internacional,reduzir inflação e estimular in-vestimento. O empresário vaiganhar, o consumidor vai ga-nhar", disse a presidente, du-rante o anúncio das medidas.

Segundo Dilma, a reduçãodas tarifas poderá ser ainda

maior, dependendo da con-clusão de estudos pela Agên-cia Nacional de Energia Elétri-ca (Aneel) em março, referen-tes ao efeito da renovação dasconcessões no segmento dedistribuição de energia.

O ministro da Minas e Ener-gia, Edison Lobão, afirmouque a cobrança da ReservaGlobal de Reversão (RGR) e aConta de Consumo de Com-bustíveis (CCC) serão elimina-

das. Já a Conta de De-s e n v o l v i m e n t oEnergético ficará re-duzida a 25% do va-lor atual.

O ministro da Fa-zenda, Guido Mante-ga, calcula reduçãode 0,5 a 1 ponto per-centual na inflaçãodo ano que vem, le-vando em conta os

efeitos diretos e indiretos datarifa menor de energia elétri-ca. (leia mais na pág. 15)

A renovação das conces-sões vale para 18% do parquegerador de energia nacional,85 mil quilômetros de linhasde transmissão e 44 contratosdo segmento de distribuiçãode energia. Os contratos po-derão ser renovados por umprazo de até 30 anos e o con-cessionário que se decidir porter suas concessões renova-das deverá submeter-se à re-muneração calculada pelaAgência Nacional de EnergiaElétrica (Aneel). A projeção dodiretor-geral da agência, Nel-son Hubner, é de assinar as re-novações dos contratos de ge-ração e transmissão em atédois meses.

I n de n i z aç õ e s – No caso dasconcessões de geração etransmissão que ven-cem a partir de 2015,os investimentos ain-da não amortizadosserão indenizados.Segundo o presidenteda Empresa de PesquisaEnergética (EPE), MaurícioTolmasquim, os recursos daRGR deverão ser suficientespara quitar as indenizações. Osecretário do Tesouro Nacio-nal, Arno Augustin, calculaque a RGR tenha R$ 20 bilhõesde saldo. "A maior probabili-dade é de que a RGR seja sufi-

ciente. Mas, se não for, pode-mos fazer um financiamentopara o setor", disse Tolmas-quim. De acordo com ele, emum ou dois meses será con-cluído o cálculo do valor a serindenizado. A RGR terá a co-brança para os consumidoresfinais extinta, mas as usinas

mais recentes, que já têm em-butida a RGR na tarifa, conti-nuarão pagando o imposto.

ICMS – A redução das tarifasde energia trará uma má notí-cia para os estados: a quedada arrecadação do Impostosobre Circulação de Mercado-rias e Serviços (ICMS). As con-

tas de luz estão entre as prin-cipais bases de receita dessetributo. Também a União so-frerá consequências com amedida, com baixa nos reco-lhimentos do Programa de In-tegração Social e da Contribui-ção para o Financiamento daSeguridade Social (PIS/Co-fins), conforme admitiu o se-cretário do Tesouro. Nem os

municípios escaparão, poishaverá menos recolhi-

mento da Taxa de Ilu-minação Pública.

"O ICMS, assimcomo a Cofins,incide sobre de-terminada base,e essa base estásendo reduzi-da", explicou osecretár io do

Tesouro. "Toda aarrecadação des-

ses tributos, de algu-ma forma, será influenciadapor essas medidas."

Itaipu – Augustin explicouque os R$ 3,3 bilhões anuaisque o Tesouro desembolsarápara compensar a queda dereceita com os encargos viráde créditos da União junto aItaipu Binacional. (Agências)

Medidas são positivas porquereduzem o Custo Brasil, diz ACSP.

Amato: momento de aumentar aprodução e de novas concessõesatrativas, de portos e aeroportos.

Rogério Amato,presidente daAssociação Comercial

de São Paulo (ACSP) e daFederação das AssociaçõesComerciais do Estado de SãoPaulo (Facesp), considerouque as medidas anunciadaspela presidente da República,Dilma Rousseff, e peloministro de Minas e Energia,Edison Lobão, para a reduçãodo custo da energia elétricapara empresas econsumidores são altamentepositivas e vão em direção dadiminuição do "Custo Brasil",que dificulta acompetitividade dasempresas brasileiras nosmercados internos eexternos.

De acordo com Amato, oPaís possui condiçõesextremamente favoráveispara aumentar a produção deenergia hidroelétrica e defontes renováveis e não

poluentes. Portanto, deveaproveitar ao máximo essepotencial para estimular aexpansão e acompetitividade de seu setorindustrial, inclusive dossegmentos eletrointensivos,para o que é necessáriotornar o custo da energiasimilar com a dos principaiscompetidores."Consideramos necessárioque se adotem providênciasque assegurem a atração denovos projetos na área deenergia e a conclusãodaqueles em andamento.Aguardamos, agora, oanúncio de novas concessõesao setor privado ao que serefere a portos e aeroportos,que sejam atrativas para osinvestidores e permitam aoPaís superar no médio prazoum dos principais fatores queafetam negativamente acompetitividade do setorprodutivo", disse Amato.

Pacote deverábeneficiaro comércio

Ocomércio varejista doPaís deve se benefi-ciar com a diminuição

das tarifas de energia elétri-ca anunciada ontem pelapresidente da República, Dil-ma Rousseff. A avaliação é doeconomista-chefe da Asso-ciação Comercial de São Pau-lo (ACSP), Marcel Solimeo.

De acordo com ele, além doimpacto positivo sobre oscustos operacionais de gran-des usuários de energia dosetor, como supermercados,shoppings e grandes lojas, omaior benefício virá de outrafrente: do consumidor.

"À medida que a redução li-berar mais recursos, o consu-midor vai usar (essa diferença)para outras coisas, comocompras ou poupança. Emgeral, a maior parte é para o

consumo mesmo", afirmou.Essa redução nas tarifas de

energia, que combina a re-núncia de impostos pelo go-verno federal com a renova-ção antecipada de conces-sões para concessionáriasque amortizaram investi-mentos, é que propiciará es-sa compensação, o que é po-sitivo para a economia brasi-leira como um todo – e, emconsequência, para o varejo,na opinião de Solimeo.

"Além do impacto direto docusto menor para os comer-ciantes, vai gerar efeito dire-to no consumidor. Afinal,gastando menos com ener-gia, sobra um dinheirinho pa-ra gastar em outra coisa. Pa-rece pouco, mas somando,será um volume razoável",disse o economista da ACSP.

Karina Lignelli

Vai melhorar a participaçãodo País na disputainternacional, reduzir inflaçãoe estimular investimento.

DILMA RO U S S E F F, PRESIDENTE DA REPÚBLIC A

Uestel Marcelino/Reuters

C I M E N TOVenda cresce 7,3%,para 6,3 milhões detoneladas, no mêsde agosto.

ABR ACICLOAquisição de motodiminui 16,1% eprodução recua18,2% em agostoeconomia

Luiz Prado/LUZ

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quarta-feira, 12 de setembro de 201214 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Não há dúvidas de que haverá um repasse (da energia mais barata) para os preços dos produtos.Paulo Skaf, presidente da Fiespeconomia

Mantega vê'cruzada

para reduziros custos'

Oministro da Fazen-da, Guido Mantega,disse ontem que aredução do custo

de energia é fundamental pa-ra o País, e beneficiará a indús-tria, o comércio e a agricultu-ra. Além disso, vai permitirque o consumidor tenha umasobra de recursos para fazeroutras aquisições.

Mantega disse que o impac-to desinflacionário direto e in-direto da medida será de 0,5 a

Gerdau elogia iniciativa 'inteligente'

1 ponto porcentual. "Será mui-to importante para 2013, e so-mada a outras medidas de de-soneração (a queda no preço daenergia) vai permitir a reduçãodo custo no País. Estamos nu-ma cruzada no Brasil para re-duzir os custos", afirmou. Elenegou que o governo preten-da aproveitar o impacto me-nor do custo da energia na in-flação para aumentar o preçodos combustíveis, especial-mente o da gasolina. "Não tem

nada a ver um com o outro.Não está no horizonte", disse.Ele acrescentou que a quedano custo da produção permiti-rá elevar os investimentos e oconsumo, e que em 2013, oBrasil será um dos poucos paí-ses no mundo com crescimen-to econômico acima de 4%.Sem dar detalhes, ele infor-mou que novas medidas de es-tímulo ainda serão anuncia-das.

Já o secretário-executivo do

Ministério da Fazenda, NelsonBarbosa, disse que a medidaataca o custo Brasil, e que osempresários vão repassar es-sa queda da energia para ospreços. Assim como Mantega,ele projeta um recuo no Índicede Preços ao Consumidor Am-plo (IPCA) de 0,5 a 0,6 pontoporcentual, como impacto di-reto da redução do preço daconta de luz para o consumi-dor. Ele acredita que o pacoteanunciado poderá ajudar a re-

duzir a inflação por meio da di-minuição de outros custos pa-ra empresas e consumidores,citando como exemplo a tarifade condomínio residencial,que embute os gastos comeletricidade.

Para Barbosa, a concorrên-cia no mercado vai fazer comque esse ganho da indústriaseja transferido para os pre-ços nos setores mais competi-tivos e de maneira mais rápi-da. Ele acrescentou que seto-

res mais intensivos de uso deenergia, como siderurgia, se-tor químico, petroquímico e demáquinas e equipamentos,tendem a transferir mais rapi-damente esse corte para seusprodutos.

O secretário comentou que"uma das grandes preocupa-ções dos empresários é o fatode o custo Brasil ser muito alto.E a redução do preço da ener-gia ataca justamente o custoBrasil". (Agências)

Ministro diz que todos ganharão com energia barata

Wilson Dias/ABr

No anúncio do pacote energético com a presidente Dilma Rousseff, Mantega negou que o governo pretenda aumentar o preço dos combustíveis.

Skaf suspeita de ilegalidadeOpresidente da

Federação dasIndústrias do Estado

de São Paulo (Fiesp), PauloSkaf, afirmou que arenovação das concessõesdo sistema elétrico "é umcaminho, a nosso ver,ilegal". Mas ele esperará odetalhamento do anúnciopara informar se algumamedida será tomada pelaFederação.

Apesar do possívelquestionamento, Skaf, queestá em Romaacompanhando a visita dovice-presidente MichelTemer (PMDB) à Europa,comemorou a redução deaté 28% no preço da energiaelétrica para a indústria e deaté 16,2% para oconsumidor residencial."Apesar de o descontomaior atingir um porcentualmenor de empresas, aprimeira impressão épositiva, pois é uma luta daFiesp, que chega no pontoem que temos 20% dedesconto, em média", disse."Agora vamos nosaprofundar, analisar aquestão e ver se realmente,

como diz a campanha,chegou ao justo, e aindaquanto à legalidade docaminho", completou.

O presidente da Fiespavaliou ainda que, seconfirmada a queda de 20%,em média, no preço da

Presidente da Fiesp não deu detalhes do que parece ilegal na renovação das concessões do sistema elétrico

Helvio Romero/AE

Opresidente da Câmarade Políticas de Gestão,Desempenho e Compe-

titividade do governo federal,Jorge Gerdau, disse que o paco-te anunciado pelo governo criacondições para que a matriz hi-drelétrica brasileira de baixocusto seja repassada às indús-trias para aumento da competi-tividade. Para o empresário, adecisão do governo de exigir umcontrato para o corte das tarifasde energia foi "muito inteligen-te", porque transfere ao consu-midor o investimento que já foifeito no parque elétrico.

Segundo ele, a energia produ-zida no País já foi amortizadatrês vezes, na forma de emprés-timos compulsórios cobradosna conta de luz de empresas e deconsumidores. "Não tem maiscabimento que essa energia se-ja remunerada pela quarta vez",afirmou.

Indagado se novas licitaçõesnão sairiam mais baratas do quea renovação das concessões,Gerdau disse que o tema é muitocomplexo. (Agências)

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erre

ira/A

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Gerdau disse que o custo da energia elétricano Brasil já foi amortizado três vezes,

"e não teria cabimento" cobrar pela quarta vez.

energia para o setorindustrial, "não há dúvidas"de que haverá um repassepara os preços dos produtos."Todo custo que reduz para aindústria, e não é só para aindústria, mas também nacadeia produtiva, em

determinado momento érepassado, devido àconcorrência. Quem vaiganhar é o consumidor,porque cai o custo dosprodutos e ainda pagarámenos em casa",concluiu.(AE)

Indústria química jápensa em investimentos

Aredução da tarifa deenergia elétrica abreespaço para que a

indústria química retomeplanos de investimentos."Acredito que todo mundo irárefazer suas contas", disse ovice-presidente daAssociação Brasileira daIndústria Química (Abiquim),Marcos de Marchi.

A indústria química é umadas principais consumidorasde energia no País, e o pacotefoi comemorado,principalmente entreexecutivos do setor de cloro-soda, que temaproximadamente 40% doscustos totais associados àenergia elétrica.

De acordo com opresidente da AssociaçãoBrasileira da Indústria deÁlcalis, Cloro e Derivados(Abiclor), Aníbal do Vale, aqueda de até 28% no preçoda energia, se confirmada,devolverá parte da perda decompetitividade do setor."Para retomarmos acompetitividade em níveisinternacionais, a reduçãoprecisaria ser de 30% a 35%.

Mas a queda (de 28%) seriaum número importante paraque pudéssemos voltar afazer as contas deinvestimentos", destacou.

No primeiro semestre de2012, o Brasil importou 617,4mil toneladas de sodacáustica, pouco abaixo daprodução total de 691,5 miltoneladas no mesmo período.

O presidente executivo daAbiquim, FernandoFigueiredo, aplaudiu asinalização positiva dada pelogoverno com o pacote deredução do custo da energia eo anúncio de investimentosnas áreas de ferrovias erodovias. "É claramente umpasso na direção correta",comentou.

Para o presidente daAssociação Brasileira daIndústria Elétrica e Eletrônica(Abinee), Humberto Barbato,o impacto do pacote seráimportante. "Há fábricas quetêm uma demanda porenergia muito grande.Seguramente haverá orepasse da queda no preço daenergia ao preço dosprodutos", afirmou. (AE)

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quarta-feira, 12 de setembro de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A transmissão de choque de alimentos para a inflação está desaparecendo.Salomão Quadros, da FGVeconomia

Inflação começa a perder ritmo de altaArrefecimento dos reajustes dos preços de alimentos levou IGP-M a recuar de 1,21% na primeira prévia de agosto para 0,59% na primeira apuração de setembro

Os preços de produ-tos agrícolas, quedeterminaram a in-flação de meses an-

teriores, foram os principaisresponsáveis pela desacele-ração da primeira prévia desetembro do Índice Geral dePreços de Mercado (IGP-M), de1,21% em igual período deagosto para 0,59% neste le-vantamento. No atacado, avariação dos preços da sojapassou de 9,93%, na primeiraapuração de agosto, para3,48% na primeira prévia desetembro. E o milho, que subia18,05%, passou para alta de1,62%, nessabase de com-paração.

"É me lho ruma desace-leração da in-flação do queuma intensifi-cação. O re-s u l t a d o d ap r é v i a d e-monstra que at ra n s mi s sã ode choque dealimentos es-tá desapare-cendo", anali-sou o econo-mista do Instituto Brasileiro deEconomia, da Fundação Getu-lio Vargas (Ibre-FGV), Salo-mão Quadros.

Na avaliação dele, nas pró-ximas reuniões do Comitê dePolítica Monetária (Copom), oBanco Central irá se preocu-par mais com a recuperaçãoda economia do que com ocomportamento dos preçosao determinar a taxa básica(Selic). A expectativa de Qua-dros é de que a desaceleraçãode preços que alcançou as ma-térias-primas brutas em se-tembro chegue gradativa-mente aos produtos deriva-dos da soja e do milho no ata-

cado para, em seguida, atingiros preços no varejo. Todo esteprocesso deve durar cerca dedois meses, projetou.

Por enquanto, os derivadosdo milho e da soja continuamem alta no atacado, contami-nando os preços também dossuínos (de 8,48% para 9,31%),cujo processo produtivo utili-za os dois produtos como ra-ção. Como consequência daalta dos suínos, ficou mais ca-ra a carne bovina (de -1,27%para 1,11%). "Isso significaque as carnes bovinas pode-rão ainda sofrer algum tipo deaumento no varejo", ressal-

t o u . P a r a oconsumidor fi-nal, o preço dacarne bovinasubiu 0,51%,após ter caído0,76% na pri-meira préviade agosto.

Neste mês,além dos pro-dutos agríco-las, contribuí-ram para a de-s ac el e ra çã od a i n f l a ç ã omedida pelaprimeira pré-

via do IGP-M a perda de ritmode materiais e componentespara manufatura. São exem-plos os produtos metalúrgicosbásicos, cuja variação passoude 0,2% para -0,69%, e a altade preços do óleo diesel usadono atacado, que passou de 6%na primeira prévia de agosto,para zero no atual indicador.

Com a perspectiva de desa-celeração dos preços dos ali-mentos em toda a cadeia nospróximos meses e com o desa-quecimento da economia, aavaliação de Quadros é que oBanco Central promoverá ain-da mais um corte da Selic de0,25 ponto percentual. (AE)

Newton Santos/Hype – 16/1/11

Expectativa da FGV é de que os reflexos sobre a inflação de choques de oferta sejam cada vez menores nas apurações das próximas semanas

Índice regional tem aceleração

0,25ponto percentual deve

ser o corte da taxaSelic na próxima

reunião do Copom,avalia FGV. Inflação

já deixa de serameaça à redução.

Supermercados tiveramperdas menores em 2011

As perdas no varejosupermercadistabrasileiro no ano

passado somaram, emmédia, 1,96% da receitaoperacional das empresas noperíodo, o que representauma queda de 0,3 pontopercentual em relação a2010. Essa foi a conclusão da12ª edição de pesquisa doProvar/FIA,feita emparceria coma AssociaçãoBrasileira deSupermercados(Abras), aNielsen e oInstitutoBrasileiro deExecutivos doVarejo(Ibevar).

O estudo,elaboradocom baseem dados de um total de262 supermercados, mostrouque as principais causas deperdas no segmento sãoquebra operacional (33%),furtos externos (19%), errosadministrativos (16%) efurtos internos (15%).Fornecedores e outrosajustes contabilizaram10% cada um.

Segundo a pesquisa, osprodutos com validadevencida ainda são a principalcausa da quebra operacional

nas redes de supermercados,com 35%, e apresentaramum aumento de 6 pontospercentuais em relação aolevantamento anterior(29%). Outras causas destequesito avaliado foramprodutos danificados porcolaboradores (20%),produtos danificados porclientes (17%), causas

adversas(16%) eembalagensvazias comconteúdofurtado(14%).

ParaClaudioFelisoni,presidente doConselho doProvar/FIA, aqueda namédia deperdas é

causada pelo aumento deinvestimentos em prevenção."Esse resultado promissor éfruto de iniciativas como amaior oferta de treinamentopara colaboradores, caso de28% dos supermercadistasque participaram dapesquisa", afirmou oexecutivo. "Mas tambémdeixa claro um potencial demelhora presente na logísticadas empresas para evitar aquebra operacional",acrescentou. (AE)

Pesquisa da FGV mostracomércio menos otimista

Continua em queda aconfiança do empresa-riado brasileiro do seg-

mento de comércio. O Índicede Confiança do Comércio(Icom), apurado pela Funda-ção Getulio Vargas (FGV), caiu4% no trimestre encerrado emagosto na comparação comigual período do ano anterior.Em julho, a queda havia sidode 3,4%, considerando a mes-ma base de comparação. Emagosto, o índice de 127,4 pon-tos se manteve abaixo da mé-dia histórica dos 30 meses dapesquisa (130,8 pontos).

Apesar da piora da confian-ça dos varejistas, o segmentode veículos, motos e peçasapresentou bons resultadosde junho a agosto, contrarian-do o comportamento da maio-

ria dos segmentos pesquisa-dos. As taxas relativas ao gru-po de veículos evoluíram posi-tivamente de -4,5% em julhopara -3,4% em agosto. Isola-damente, o grupo de veículossubiu de 6,4% para 7,1%.

"Houve uma melhora muitoclara nos setores contempla-dos com a redução do IPI (Im-posto sobre Produtos Indus-trializados) determinada pelogoverno. Até então, o movi-mento de reação das vendasde veículos refletia na reduçãode estoques. Agora, a boa no-tícia é que começa a ter impac-to positivo na produção", afir-mou o economista do InstitutoBrasileiro de Economia (Ibre),da FGV, Silvio Sales. "Como osetor tem um encadeamentomuito forte para dentro da in-

dústria, há a possibilidade deos resultados do comércio ge-rarem efeito para outros ra-mos da indústria nos mesesseguintes", completou.

Ele ressaltou, contudo, quesem saber se haveria prorro-gação da validade da medidade redução no IPI para veícu-los, muitos consumidores an-teciparam as compras. "Por is-so, não é possível prever os re-flexos da extensão da valida-de da redução do IP I nosresultados do comércio em se-tembro", argumentou.

Melhora –O economista des-tacou que a próxima PesquisaMensal do Comércio (PMC), doInstituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE), relati-va a julho, deve trazer núme-ros positivos que revelam a

continuidade da venda de car-ros, embora não com a mesmamagnitude de junho. "A ex-pectativa é de que as vendasde veículos cresçam menos namargem porque já aumenta-ram muito", disse.

Na contramão das conces-sionárias de automóveis es-tão as atividades relacionadasa bens de consumo semi e nãoduráveis. O Icom trouxe taxasde confiança especialmenteruins nos segmentos de hipere supermercados (de -1,4%para -4,4%), por conta da altados alimentos; de tecidos,vestuário e calçados (de -1,8%para -4,6%) e móveis e eletro-domésticos (de -0,9% para-6,0%). Esses dois últimos in-fluenciados pelo momentoruim da economia. (AE)

O resultadopromissor é frutode iniciativas comoa maior oferta detreinamento paracolaboradores.

CL AUDIO FELISONI,DO PR OVAR/FIA

Enquantoconfiança melhorano segmentode veículos,comerciantes estãomais pessimistasno caso de benssemiduráveis enão duráveis,como vestuárioe calçados.

Ainflação medida pelo Índicede Preços ao Consumidor -Semanal (IPC-S) acelerou em

quatro das sete capitaispesquisadas pela Fundação GetulioVargas (FGV) na primeiraquadrissemana de setembro. Oindicador subiu nesta semana0,44%, a mesma taxa observada no

encerramento do mês de agosto.Em Brasília, o IPC-S acelerou de

0,48% na última quadrissemana domês passado para 0,52% na leituradivulgada ontem. No Rio de Janeiro,a taxa passou de 0,55% para 0,58%no mesmo período, enquanto emBelo Horizonte foi de 0,27% para0,41% e em Recife avançou de

0,42% para 0,49%.Houve desaceleração do IPC-S na

primeira quadrissemana de setembroem São Paulo (de 0,29% para 0,21%),Salvador (de 0,44% para 0,38%) ePorto Alegre (de 0,64% para 0,63%). Apróxima divulgação dos resultadosregionais do IPC-S ocorrerá no dia 18deste mês. (AE)

Zé Carlos Barreta/Hype – 29/6/10

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Precisamos fazer um esforço para que esses incentivos cheguem até outubro para impactar as vendas do Natal.Paulo Bernardo, ministro das Comunicaçõeseconomia

O primeiro smartphone 4G do PaísMotorola, empresa da Google, lançou o RAZR HD que estará disponível para a venda a partir de outubro. Mas uso está ainda restrito a algumas regiões do País.

AMotorola Mobility,empresa adquiridapelo Google no anopassado, lançou, on-

tem, o primeiro smartphone4G no País, o RAZR HD – comtela de 4,7 polegadas e siste-ma Android 4.0. A velocidadena transmissão de dados noaparelho foi testada na redede quarta geração da Clarodentro do Jockey Clube de SãoPaulo, com a presença do mi-nistro das Comunicações,Paulo Bernardo.

A região é a primeira na Ca-pital paulista a dispor dessatecnologia 4G (com antenas einfraestrutura da Ericsson) efuncionará em caráter perma-nente, segundo o presidenteda Claro, Carlos Zenteno. Aoperadora já oferece acessoem caráter experimental emCampos do Jordão (SP), Bú-zios, Parati (RJ) e Brasília.

O aparelho da Motorola tempreço equivalente a um note-book ou até de um tablet. Nopré pago vai custar R$ 1.999 eno plano Claro ilimitado 400,

terá um custo de R$ 999, omais baixo entre os planos daoperadora. O ministro PauloBernardo lembrou, porém,que a presidente Dilma Rous-sef deve sancionar, na próxi-ma semana, o artigo que incluios smartphones na MedidaProvisória do Bem (MP 563)que determina isenção e redu-ção de impostos (IPI, PIS e Co-fins) para tablets e computa-dores pessoais produzidos noBrasil.

Descontos – Com isso, os te-lefones móveis terão desone-ração em torno de 27% paraimportação de partes a seremmontadas aqui. "Para quem jáfabrica internamente, o des-conto será menor porque elesjá têm incentivos", esclare-ceu. Sergio Buniac, vice-presi-dente da Motorola, estima quecom a MP do Bem será possívelreduzir os preços dos smart-phones da companhia entre8% e 20%.

"Queremos que o Brasil vol-te a ser competitivo e as fabri-cantes baseadas no País tam-bém consigam exportar. Pre-cisamos fazer um esforço con-j u n t o p a r a q u e e s s e sincentivos cheguem até outu-bro para impactar as vendasdo Natal", observou o minis-tro. Também nas próximas se-manas deve ser sancionado oregime especial de tributaçãodo Plano Nacional de BandaLarga, que prevê a desonera-

ção de impostos para infraes-trutura de redes de telecomu-nicações, não só da telefoniamóvel, mas da fixa, de inter-net e de TV.

O aparelho RAZR HD, da Mo-torola Mobility, estará disponí-vel para venda na Claro a par-tir de outubro, mas seus futu-ros usuários só poderão usu-fruir da alta velocidade que eleoferece se est iverem emáreas onde a tecnologia LTE(LongTermEvolution), que ba-seia a 4G, estiver funcionan-do, mesmo que em fase expe-rimental. Ou seja, na área doJockey Club em São Paulo ouem uma das outras quatro ci-dades onde existem "sites" jáinstalados (no interior de SãoPaulo e do Rio de Janeiro e emBrasília).

A operação comercial da re-de de quarta geração só estáprevista para maio de 2013 eem seis capitais-sede da Copadas Confederações. Somenteem dezembro de 2013, a tec-

nologia de alta velocidade seestenderá a outras capitaisbrasileiras.

Vídeo – Em testes feitos porjornalistas durante o lança-mento do smartphone 4G, fo-ram conseguidas taxas de 35 a82 Mbps (megabits por segun-do) dependendo do arquivoque estava sendo executado.Um vídeo de 150 Mbps, porexemplo, podia ser baixadoem apenas cinco segundos,enquanto na rede 3G ele podedemorar 10 minutos. Mas, en-quanto a tecnologia 4G nãochega de forma comercial, osmartphone da Motorola ope-ra normalmente pelas redes3G já existentes.

O RAZR HD roda o sistemaoperacional Android 4.0 e per-mite gravação e reproduçãode vídeos em 1.080p (HD). Eletambém possui a tecnologiaNFC (Near Field Communica-tion) que permite comparti-lhar links, aplicativos, músi-cas, fotos e clipes do YouTubepor aproximação com outrosdispositivos AndroidBeam.Com a NFC é possível tambémefetuar pagamentos pelo apa-relho celular.

Barbara Oliveira

Div

ulga

ção

Aparelho pioneirono Brasil tem telade 4,7 polegadase sistemaAndroid 4.0.Equipamentotem preçoequivalente aum notebookou tablet.

Petrobras não vai repetirprejuízos, diz Graça.

Apresidente daPetrobras, GraçaFoster, disse ontem

acreditar que o prejuízoregistrado pela empresa nosegundo trimestre, deR$ 1,346 bilhão, não serepetirá. Para ela, éimprovável que o conjunto defatores que levou acompanhia a registrar oresultado negativo aconteçade novo.

Entre esses fatores estão aalta do dólar, que impactou oendividamento da empresaem moeda estrangeira, aqueda nas exportações, abaixa de 41 poços secos e opreço de derivados nomercado brasileiro."Acreditamos que esseresultado não se repetirápelas mesmas razões. Éimprovável que todos essesefeitos aconteçamnovamente", afirmou.

A presidente da estatalparticipou de audiência nas

Presidente da estatal, Graça Foster, garante no Senado contas no azul.

Dida Sampaio/AE

Bradesco e Itaú apostam emmelhores dados da produção

Os dois maiores bancosdo Brasil estão preven-do um desempenho

mais firme da produção indus-trial em agosto. Em estimativapreliminar, o Bradesco projetaque a indústria deve apresen-tar crescimento de 1% emagosto, ante julho, um cenárioque se tornou mais positivoapós os dados de fluxo nas es-tradas pedagiadas em agosto."Dados da ABCR (A ss oc ia çã oBrasileira de Concessionárias deRodovi as), somados a outrosindicadores, como a produçãode automóveis divulgada naúltima semana, sugerem, porora, um crescimento de 1% daprodução industrial em agos-to", comentaram analistas dobanco em relatório.

O economista-sênior doBradesco, Robson Pereira, es-clareceu que o banco traba-lhava anteriormente com umaprevisão de crescimento de0,5% a 1% para a produção in-dustrial em agosto, na compa-

ração com julho, antes do da-do de tráfego de veículos. Acirculação dos veículos pesa-dos pelas estradas com pedá-gios no mês passado avançou4,4% sobre julho, conforme in-formou a ABCR e a TendênciasConsultoria Integrada.

O Itaú Unibanco tambémcompartilha da previsão deum crescimento de 1% da pro-dução em agosto, ante julho, o

que representará o terceiroaumento consecutivo. Em ju-lho, a produção industrialcresceu 0,3%, na margem,após uma recuperação de0,2% em junho.

Pa pe l ã o – O dado da produ-ção industrial de agosto só se-rá divulgado no dia 2 de outu-bro. Além do fluxo de veículos,outros indicadores justificamum maior otimismo em rela-ção à indústria. De acordo comrelatório divulgado ontem pe-la Associação Brasileira do Pa-pelão Ondulado (ABPO), o vo-lume de vendas de papel on-dulado cresceu 6,48% em re-lação a igual mês de 2011.Sobre julho deste ano, o volu-me expedido foi 9,61% maior.

Em relação ao setor auto-motivo, a produção e a vendade veículos em agosto bate-ram recorde histórico, segun-do informou a Associação Na-cional dos Fabricantes de Veí-culos Automotores (Anfavea)na semana passada. (AE)

1por cento deve ser o

crescimento daprodução industrialdo País em agosto,

segundo novoscálculos realizados

pelo Bradesco.

BONS VENTOS PARA A VALE– O preço do minério de ferroapresentou forte recuperação pelosegundo dia consecutivo e retornouao patamar de US$ 100, conformeaguardado por especialistas dosetor. Hoje o minério com teor de62% de ferro, importado por portoscomo o de Yingkou (foto), um dosmaiores da China, está sendocotado a US$ 100,2 a toneladaseca, ante US$ 95 registrado nasegunda-feira. A expectativa domercado era de que o preçorealmente voltasse ao nível deUS$ 100 após o anúncio do pacotede infraestrutura na China. Arecuperação do preço do insumodeve trazer um alívio para as açõesda mineradora Vale, já que nasúltimas semanas o tombo dos preçosdo minério prejudicou odesempenho dos papéis. (AE)

comissões de Serviços deInfraestrutura e de AssuntosEconômicos (CAE) doSenado. Graça Fosterdestacou ainda que aempresa registrou, desde2002, aumento superior aode suas principaisconcorrentes na produção degás e petróleo. Segundo ela, oaquecimento do consumo no

mercado interno faz com quea demanda por derivadosesteja, neste momento,acima do registrado emoutros mercados.

Graça Foster reafirmou quea empresa investiu R$ 38bilhões no primeiro semestrede 2012. O orçamento daPetrobras prevê chegar aR$ 87,5 bilhões. (AE)

Sheng Li/Reuters

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quarta-feira, 12 de setembro de 201218 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

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1ª Vara de Registros PúblicosEDITAL DE CITAÇÃO – PRAZO DE 20 DIAS, expedido nos autos da Ação de Usucapi-ão, PROCESSO Nº 0155156-79.2003.8.26.0000. Usuc. 1023. O(A) Doutor(a) Maria Caroli-na de Mattos, MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de Registros Públicos, do Foro Central Cí-vel, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SA-BER a(o) Margarida de Lima Austregésilo, José Carlos Denami, Espólios de Ione VirgíniaRossi de Oliveira e Salik Reisner, por seus inventariantes, réus ausentes, incertos, desco-nhecidos, eventuais interessados, bem como seus cônjuges e/ou sucessores, que MaristelaSilvestre Galvani Marcelli e s/m Marcos Marcelli ajuizaram ação de USUCAPIÃO, visando adeclaração de domínio do imóvel localizado na Rua Santa Eufemia, nº 7, Vila Flórida, 27°Subdistrito Tatuapé, nesta Capital, com área de 89,55m², contribuinte nº 056.240.0012-1,alegando posse mansa e pacífica no prazo legal, por si e por seus antecessores. Estandoem termos, expede-se o presente edital para citação dos supramencionados para, no prazode 15 (quinze) dias, a fluir após o prazo de 20 dias, contestem o feito, sob pena de presu-mirem-se aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor. Será o presente edital,por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23 de maio de 2012.

4ª Vara Cível do Foro Regional III – JabaquaraEdital de Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº 0125836-62.2009.8.26.0003. O Dr. Marco Antonio BottoMuscari, Juiz de Direito da 4ª Vara Cível do Foro Regional III – Jabaquara. Faz Saber a MarceloAlves dos Santos, RG. 17.154.478-1 e CPF. 097.080.094-07 que pelo presente edital, expedidonos autos da ação de Busca e Apreensão convertida em Depósito, que lhe move Unibanco –União de Bancos Brasileiro S/A, citado fica, para em 05 dias, a fluir após os 20 dias supra, entre-gar um veículo marca Fiat, modelo Palio Celebrat 1.0, cor cinza, ano de fabricação/modelo2009/2010, placas EEO4860, Renavam 139474528, chassis 9BD17164LA5417102 depositá-lo emjuízo ou consignar seu equivalente em dinheiro (art. 902, I, II, CPC) ou querendo, no mesmo prazo,contestar a ação, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Estando o réuem local ignorado, foi determinada sua citação por edital, com prazo de 20 dias. Será o presenteedital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua JoelJorge de Melo, 424, Vila Mariana – CEP 04128-080, Fone: (11) 5574-0355, São Paulo-SP. SãoPaulo, 31 de agosto de 2012.

15ª Vara Cível da CapitalCitação. Prazo 20 dias. Proc. nº 583.00.2008.129138-8 (477/2008). A Dra. Daise Fajardo NogueiraJacot, Juíza de Direito da 15ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Rodolfo Alberto Rocha, CPF.674.513.148-04, que Banco Citicard S/A lhe ajuizou uma ação de rito Ordinário, objetivando acobrança de R$ 15.420,23 (março/2008), acrescida de correção monetária, juros de mora 1% aomês, além das custas processuais e honorários advocatícios, referente ao contrato de prestação deserviços, ao qual o réu aderiu ao cartão de crédito nº 0036.2377.2957.6542, sendo que ao aderir aocontrato, o réu adquiriu o direito de utilizar-se de diversos serviços. Ocorre que o réu realizoudiversas despesas, deixando, no entanto, de efetuar o devido e respectivo pagamento à autora.Estando o réu em local ignorado, foi deferida sua citação por edital, para que em 15 dias, a fluirapós os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados.Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05 de setembro de 2012.

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28ª Vara Cível da Capital - SPCitação. Prazo 20 dias. Proc. 583.00.2010.141069-2 (1029/2010). O Dr. Og Cristian Mantuan, Juizde Direito da 28ª Vara Cível da Capital - SP. Faz Saber a Independência Restaurante eChurrascaria Ltda.-ME, CNPJ. 07.744.423/0001-65, na pessoa de seu representante legal;Bianca Silva Evangelista, RG. 33.297.366 e CPF. 272.153.248-00 e a Elizabete da Silva deOliveira, RG. 8.117.585 e CPF. 619.647.358-15, que Banco Bradesco S/A lhes ajuizou ação deExecução, para cobrança de R$ 40.983,03 (24.06.2010), referente à Cédula de Crédito BancárioEmpréstimo – Capital de Giro nº 351/2.752.983, da qual tornaram-se as requeridas inadimplentesàs obrigações contratuais. E, estando as executadas em local ignorado, foi deferida a citação poredital, para que no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo de 20 dias supra, paguem o “quantum”reclamado, acrescido das cominações legais, sob pena de penhora e avaliação de tantos bensquantos bastem para garantia da dívida, ou ainda, querendo, no prazo de 15 dias ofereçamEmbargos. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 24 de agosto de 2012.

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O déficit comercial mensal dos EUA foi de US$ 42 bilhões, comparadocom a estimativa revisada de junho de US$ 41,9 bilhões.economia

Déficit comercialdos EUA cresce

Odéficit comercial dos EstadosUnidos teve leve alta em julho, aopasso que as exportações para a

Alemanha, França e outras naçõeseuropeias encolheram e as importaçõesda China subiram para um novo recorde.

O déficit mensal foi de US$ 42 bilhões,comparado com a estimativa revisadade junho de US$ 41,9 bilhões. Analistasconsultados antes da divulgação dorelatório esperavam um déficit maior,de US$ 44 bilhões.

A contínua crise da dívida na Europaaparenta estar prejudicando ademanda, com as exportações norte-americanas para as 27 nações da UniãoEuropeia (UE) caindo 11,7% em julho. Asexportações para a Alemanha foram asmais fracas desde fevereiro de 2010 e odéficit comercial com a UE foi o maiordesde outubro de 2007.

Ainda assim, as exportações totaisdos Estados Unidos somaram US$ 183,3bilhões, uma queda de apenas 1% emrelação ao recorde de alta de junho.

Além disso, as exportações norte-americanas de alimentos, rações ebebidas, ajudados pelos altos preçosdas safras, atingiram um recorde decrescimento em julho.

As importações totais diminuíram0,8%, para US$ 225,3 bilhões, com umaqueda nos preços mundiais de petróleoajudando a reduzir a conta. Importaçõesde petróleo e outros recursos industriaise materiais foram as menores desde ofinal de 2010.

Enquanto isso, as importações deprodutos da China atingiram um recordede expansão de US$ 37,9 bilhões emjulho, um déficit comercial com a Chinarecorde de US$ 29,4 bilhões.

As exportações norte-americanaspara o país asiático aumentaramapenas 0,4% em julho, para US$ 8,6bilhões. (Reuters)

Alemanha julga o pacto fiscalO Tribunal Constitucional do país vai decidir hoje sobre a legalidade do pacto fiscal europeu

OTribunal Constitucionalda Alemanha confir-mou que vai julgar hojea legalidade do Meca-

nismo Europeu de Estabilidade(ESM, na sigla em inglês) e do pac-to fiscal europeu, como estavaprevisto, apesar de receios de queuma moção apresentada no fim desemana pudesse adiar a decisão.

No domingo, Peter Gauweiler,um parlamentar que integra o gru-po de aliados conservadores dachanceler alemã Angela Merkel,desafiou a decisão do Banco Cen-tral Europeu (BCE) anunciada nasemana passada de comprar bô-nus de países fiscalmente proble-máticos ao abrir um processo nacorte. Ele pediu que o ESM não co-mece a operar antes que o banco

reveja seu plano de comprar bô-nus soberanos. Apesar do proces-so, o tribunal informou que seu ve-redicto continua previsto para es-ta quarta-feira.

O ministro das Finanças da Ale-manha, Wolfgang Schäuble, disseontem ao parlamento do país queo crescimento econômico alemãosofre o impacto da desaceleraçãoem várias partes do mundo e dodéficit fiscal dos Estados Unidos,mas reiterou que a independênciado Banco Central Europeu precisaser respeitada e defendida.

Os comentários de Schäublevieram após reclamações de vá-rios políticos locais de que o BCEage fora de seu mandato ao com-prar títulos soberanos da zona doeuro. "Nada acontecerá nos esta-

dos membros (da zona do euro)sem as consequentes reformas.As condições são inevitáveis emtodos os programas de ajuda. Na-da vai mudar." O ministro afirmoutambém que as causas da crisesão políticas fiscais e econômicasque precisam ser corrigidas.

E UA – O ministro das Finanças daAlemanha questionou ainda comoos Estados Unidos poderão lidarcom seus altos níveis de dívida go-vernamental depois da eleiçãopresidencial de novembro. No dis-curso na Câmara do Parlamento,em que abriu o debate sobre o or-çamento alemão de 2013, Schäu-ble disse que temores sobre a dívi-da norte-americana são um fardopara a economia global, criticandoWashington após os Estados Uni-

dos terem dito que a Europa falhouem controlar sua própria crise dedívida.

Em particular, autoridades ale-mãs normalmente expressampreocupação com os níveis de dívi-da dos EUA e a incapacidade de po-líticos do país para chegar a umconsenso sobre como reduzi-la,mas as declarações públicas deSchäuble destacam o tamanhodas preocupações na Alemanha.

"Antes da eleição nos EstadosUnidos, há muita incerteza sobre ocurso que os políticos norte-ameri-canos tomarão para lidar com asdívidas governamentais do país,que são muito altas", disse. "Nósprecisamos nos lembrar disso àsvezes e a economia global é preju-dicada por isso." (Agências)

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e a moeda comum na Europa: decisão sobre oMecanismo Europeu de Estabilidade e preocupações com a economia dos Estados Unidos.

Fabrizio Bensch/Reuters Kacper Pempel/Reuters

Page 19: DC 12/09/2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃOEXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO

JUDICIAL

Informamos que no dia 11 de setembro de 2012 não houve Dis-tribuição de Falências, nem de Recuperação Judicial neste Fórum.

RichardSaigh IndústriaeComércioS.A.CompanhiaFechada

CNPJ nº 61.206.397/0001-67 - NIRE 35.300.042.174AssembleiaGeral Extraordinária -EditaldeConvocação

Em observância ao disposto no art.9º do Estatuto Social da Companhia, ficam convocados os senhores acionistas daRichard Saigh Indústria e Comércio S.A. (“Companhia”) a se reunirem em Assembleia Geral Extraordináriaa ser realizada em sua sede social, na cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, na Rua HeloísaPamplona, nº 842, no dia 19 de setembro de 2012, às 09:30hs, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:(i) preenchimento do cargo de Diretor Presidente da Companhia, que encontra-se vago em função do falecimento daSra. Laila Racy Saigh, com a eleição de pessoa física para o exercício de tais funções, em complementação demandato; (ii) proposta do acionista Eurobristol para reorganização dos cargos da Diretoria da Companhia, entre seusatuais membros; e (iii) caso seja aprovado o item (ii) da Ordem do Dia, eleição das respectivas pessoas físicasque ocuparão os cargos de Diretor Vice-Presidente e Diretor Superintendente da Companhia, em complementaçãode mandato. Cumpre informar que os documentos a que se refere o art. 135, §3º da Lei nº 6.404/76 se encontramà disposição dos acionistas na sede social da Companhia. São Caetano do Sul, 11 de Setembro de 2012 -ChristianMattarSaigh - Diretor Superintendente.

“PARAMED” – COOPERATIVA DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDECNPJ nº 65.962.615/0001-44

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA – EDITAL DE CONVOCAÇÃOConvocamos os associados da “PARAMED” – COOPERATIVA DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE, para a Assembleia Geral Extraordinária, a se realizar no dia 12 de setembro de 2012, às 18:00 horas em 1ª convocação, às 19:00 horas em 2ª convocação, e às 20:00 horas em 3ª e última convocação, à Rua Fradique Coutinho, 262, sala 02, Pinheiros, SP, com a seguinte ORDEM DO DIA: a) Encerramento das atividades; b) Prestação de contas da Liquidação da Associação; c) Destinação dos bens; d) Extinção da Associação; Lembrando ainda aos associa-dos que a Assembleia se instala e funciona com 2/3 (dois terços) dos associados em condição de votar. São Paulo, 25 de Agosto de 2012. João Carlos de Campos Guerra - Presidente

COMUNICADO

A EMPRESA STARVOX ÁUDIO E VÍDEO LTDA., situada em São Paulo/SP, à Rua Santa Ifigênia, 403- Box 2 - Santa Ifigênia, I.E: 116.170.880.113 e CNPJ: 04.537.372/0001-02, comunica o extravio da NotaFiscal de Venda a Consumidor "Modelo 2 - Série D-1" nº 30732.

Adonai Química S/A.CNPJ/MF nº 02.703.755/0001-88 - NIRE 35.300.156.315

Ata da Assembleia Geral ExtraordináriaRealização/Local: 31/07/2012, às 9h00, na R. Gomes de Carva-lho, 1306, 8º andar, s/ 85, S. Paulo/SP. Convocação: Dispensa-da na forma da lei. Presenças: 100%.Mesa: Presidente: CarlosCésar Floriano e Secretário: Francisco Cassiani Filho.Delibera-ções: “Aprovadas por unanimidade” a) O capital social subs-crito e totalmente integralizado, atualmente no valor de R$67.670.000,00 é aumentado para R$ 74.356.300,00 com a subs-crição de R$ 6.686.300,00 através de emissão de 66.863 novasações nominativas sem valor nominal. b) O aumento do capi-tal social ora aprovado é totalmente subscrito e integralizadopela acionista Aba Infra-Estrutura e Logística Ltda., nesteato, conforme Boletim de Subscrição, que integra a presenteata como anexo. c) Os acionistas Argemil Armazéns Gerais Mi-rambava Ltda. e Alípio José Gusmão dos Santos, neste ato, e namelhor forma de direito, renuncia, como de fato renunciadotem, ao direito de preferência que lhe é assegurado nos termosdo artigo 171 da Lei 6404/76. d) Em virtude das deliberaçõestomadas pelos acionistas, fica, desde já, alterado o artigo 5º doEstatuto Social da Cia que passará a vigorar conforme abaixo:“Artigo 5º - O capital social, totalmente subscrito pelos acionis-tas é de R$ 74.356.300,00 dividido em 743.563 ações ordiná-rias, nominativas, sem valor nominal e indivisíveis em relação acia, conforme abaixo: § 1º- A Assembleia Geral deliberará sobreo aumento de capital. § 2º- A cada ação ordinária nominativacaberá um voto nas deliberações das Assembleias Gerais. § 3º-Será mantido atualizado um quadro de participação societáriarelacionando todas as pessoas físicas ou jurídicas que dete-nham participação igual ou superior a 5% do capital da Cia.”e) Foi autorizada a publicação desta ata em forma de extrato.f) Em obediência ao disposto no § 3º, do artigo 5º, do EstatutoSocial consolidado, verifica-se que o quadro atualizado de par-ticipação societária no capital da cia é: Acionistas: - Ações Or-dinárias; Argemil Armazéns Gerais Mirambava Ltda. - 441.000;Aba Infra-Estrutura e Logística Ltda. - 284.683; Alípio JoséGusmão dos Santos - 17.880; Total: - 743.563. Encerramento:Formalidades legais foram devidamente arquivadas e registra-das na JUCESP nº 374.870/12-3 em 27/08/2012.

Banco Itaú BBA S.A.CNPJ 17.298.092/0001-30 NIRE 35300318951

ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 10 DE JULHODE 2012DATA, HORA E LOCAL: Em 10.7.12, às 13h15, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar, emSão Paulo (SP). MESA: Roberto Egydio Setubal - Presidente; Candido Botelho Bracher - Secretário.QUORUM: Totalidade do capital social. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: Dispensada a publicaçãoconforme art. 124, § 4º, da Lei 6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE:1. AMPLIAÇÃO DO OBJETO SOCIAL - Alterado o art. 2º do Estatuto da Sociedade, relativo aoobjeto social, para incluir a “administração de carteira de valores mobiliários” dentre as atividadesdesenvolvidas, passando o referido dispositivo a assim se redigir: “Artigo 2º - OBJETO - A sociedadetemporobjetoaatividadebancária, inclusiveadeoperaçõesdecâmbio, nasmodalidadesautorizadaspara banco múltiplo, com carteiras comercial, de investimentos, de arrendamento mercantil, decrédito imobiliário e de crédito, financiamento e investimento, e, ainda, a administração de carteirade valores mobiliários. A sociedade poderá participar de quaisquer outras sociedades ou grupos desociedades, empresárias ou simples, nacionais ou estrangeiras, como sócia, acionista ou quotista.”2.CONSOLIDAÇÃODOESTATUTOSOCIAL-ConsolidadooEstatutoSocial contemplandoaalteraçãoanteriormente deliberada, na forma ora rubricada pelos presentes. ENCERRAMENTO: Encerrados ostrabalhos, lavrou-se esta ata que, lida e aprovada por todos, foi assinada. São Paulo (SP), 10 de julhode 2012. (aa) Roberto Egydio Setubal - Presidente; Candido Botelho Bracher - Secretário. Cópia fiel daoriginal lavrada em livro próprio e homologada pelo Bacen. JUCESP - Registro nº 384.222/12-2, em30.8.12. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

São Xico Participações Ltda.CNPJ/MF 07.920.310/0001-73 – NIRE 35.220.150.868

Ata de Reunião de Sócios1. Data Hora e Local: Aos 03/09/12, às 14hs, na sede da São Xico Participações Ltda. (“Sociedade”), em SP/SP, naAv. Nove de Julho, 4939, 7º andar, Torre A, Jd. Paulista, CEP 01407-200. 2. Convocação e Presença: Dispensadas asformalidades de convocação por estarem presentes os sócios detentores da totalidade do capital social da Sociedade, quaissejam, José Roberto Pirajá Ramos Novaes, brasileiro, casado sob o regime da comunhão parcial de bens, advogado, RGn° 16.154.366-2-SSP/SP e CPF/MF n° 261.406.938-88; eDaniela Soubihe Abutara Novaes, brasileira, casada sob o regimeda comunhão parcial de bens, designer gráfica, RG 17.505.985 SSP/SP, CPF/MF n° 176.964.308-74, ambos domiciliadosem SP/SP, na R. Tajá, 154, Vila Nova Conceição, CEP 04510-070 (“Sócios”). 3. Composição da Mesa: Presidente: JoséRoberto Pirajá Ramos Novaes; Secretária:Daniela Soubihe Abutara Novaes. 4. Deliberações:Os sócios deliberam, porunanimidade e sem quaisquer restrições: (a) aprovar, nos termos do inciso II, do art. 1.082 do Código Civil, a redução do capitalsocial da Sociedade no montante de R$ 981.442,00, por considerá-lo excessivo ao objeto social da Sociedade, medianteo cancelamento de 981.442 quotas, na proporção da participação dos sócios na Sociedade, qual seja, 50% para cada umdos sócios, de forma que será pago aos sócios o valor correspondente às respectivas quotas canceladas, como devoluçãoda participação cancelada. (b) Em vista da deliberação acima, o capital social da Sociedade, que anteriormente era de R$1.359.100,00, passará a ser de R$ 377.658,00, dividido em 377.658 quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada, o que seráconsignado na competente alteração de contrato social, após o decurso do prazo legal de 90 dias a contar da publicação doextrato da presente ata para oposição de eventuais credores à redução de capital ora deliberada, nos termos do art. 1084do Código Civil. 5. Encerramento: Nada mais havendo para ser discutido, lavrou-se a presente ata, que foi lida, aprovadae assinada pela totalidade dos sócios da Sociedade. Mesa: José Roberto Pirajá Ramos Novaes - Presidente - DanielaSoubihe Abutara Novaes - Secretária - Sócios: José Roberto Pirajá Ramos Novaes - Daniela Soubihe Abutara Novaes

ALCATEL - LUCENT BRASIL S.A.CNPJ/MF nº 46.049.987/0001-30 - NIRE 35300089022

Contrato de Compra e Venda de Estabelecimento ComercialEste Contrato de Compra e Venda de Estabelecimento comercial (“Contrato”), datado de 1°/6/2012, é celebrado entre: (i) Alcatel -Lucent Brasil S.A., uma companhia brasileira, inscrita no CNPJ n° 46.049.987/0001-30 e na Jucesp sob NIRE 35300089022, comsede na cidade de SP/SP, na Av.Marginal Direita Anchieta, 400, km 11,5, CEP 04182-901 (“ALU”); e (ii) Genesys Laboratórios deTelecomunicaçõesLtda.,umasociedadederesponsabilidade limitadabrasileira,CNPJnº15.237.668/0001-24enaJucespsobNIRE3522623986-1, com sede na cidade de SP/SP, na R.Joaquim Floriano, 243, sala 113, Bairro Itaim Bibi, CEP 04534-010 e filial na Av.Marginal Direita da Anchieta, 400-Prédio 1, 2º, sala 100 e Prédio 3, 2º subsolo, sala 200 - Bairro Jardim Santa Cruz, SP/SP, CNPJ n°15.237.668/0002-05eJucespsobNIRE35904308692 (“GENESYS”);AlueGenesysserãoocasionalmente referidas individualmentecomo “Parte”e coletivamente como “Partes”.PreâmbuloCONSIDERANDOque aALUé líder em tecnologiasmóvel, fixa, IP e óptica,e pioneira emaplicações e serviços, oferecendo soluções para redes fixa,móvel e convergente para operadoras de telecomunicaçõese empresas;CONSIDERANDOque aALU desenvolve, fabrica e comercializa produtos e serviços relacionados para facilitar a gestãopelas empresas de suas interações com clientes sobre os dispositivos do telefone, computador/web e/ou móvel, através de umadivisão específica chamada Negócio Genesys (o “Negócio Genesys”); CONSIDERANDO que o Negócio Genesys é composto pordiversos ativos, tangíveis e intangíveis, estoques, recebíveis e contas a pagar relacionados ao Negócio Genesys, que constituem umcomplexo único de direitos e obrigações;CONSIDERANDO que o Negócio Genesys representa apenas um dos negócios desenvol-vidos atualmente pela ALU e seu grupo econômico no Brasil e nomundo;CONSIDERANDO que, em virtude de uma reestruturaçãoglobal, aALUnãoestá interessadaemcontinuar a desenvolver oNegócioGenesysmundialmente, razãopela qual as partes firmaramem 25 de janeiro de 2012 um Contrato de Compra de Negócios (“BPA”), no qual a ALU concordou em vender o Negócio Genesys àGENESYS após a conclusão do e sujeita às condições e aos termos estabelecidos no BPA; CONSIDERANDO que foi verificado ocumprimento das condições referidas, razão pela qual a ALU deseja vender e a GENESYS tem a intenção de comprar o NegócioGenesys. AGORA, PORTANTO, considerando o acima exposto e os pactos e promessas mútuos aqui contidos, ALU e GENESYSconcordam em celebrar o presente Contrato de Compra e Venda de Estabelecimento Comercial que será regido pelas seguintescláusulas e condições: 1.Venda do Estabelecimento Comercial (a) Neste ato, a ALU vende, transfere, transmite, cede e entrega àGENESYS, livre e desembaraçadodequaisquer ônus, o estabelecimento comercial chamadoNegócioGenesys, localizadono imóvelsituadonaAv.Prof.MarginalDireitadaAnchieta,400 -Prédio1,Segundoandar, sala100ePrédio3,SegundoSubsolo, sala200 -BairroJardimSantaCruz, SãoPaulo/SP (“Imóvel”) e aGENESYSconcorda emadquirir oNegócioGenesysmediante pagamento àALUdoPreço de Compra. (b) ONegócio Genesys é composto por todos os direitos, obrigações, títulos e interesses da ALU relacionados aoNegócios Genesys e pelos (i) contratos com os clientes exclusivamente relacionados com o Negócio Genesys (“Contratos comClientes”), relacionados no Anexo I ao presente, e os correspondentes registras de clientes (incluindo listas de clientes e suas infor-mações), (ii) contratos com fornecedores e prestadores de serviços relacionados comoNegócioGenesys; (ii) (“Contratos comForne-cedores e Prestadores de Serviços”); (iii) ativos, equipamentos, propriedades, direitos e interesses, tangíveis e intangíveis, recebíveise contas a pagar e estoques de propriedade da ALU e usados primordialmente na operação atual do Negócio Genesys (“Ativos”); e(iv)osempregados relacionadoscomoNegócioGenesys (“EmpregadosTransferidos”).(c)Aspartes tambémconcordammutuamenteque a transferência do Negócio Genesys aqui acordada não inclui, sob quaisquer circunstâncias, a transferência do imóvel onde oNegócio Genesys é conduzido atualmente, permanecendo tal Imóvel de propriedade exclusiva da ALU.2. Preço de Compra (a) Empagamento pela venda, transferência, alienação, cessão e entrega doNegócioGenesys, aGENESYSdeverá entregar e pagar àALUomontante do preço discriminado noBPA (“Preço”), sujeito ao ajuste do preço acordado entre asPartes noBPA, e aos demais termose condições acordados no BPA.3.Transferência do Estabelecimento Comercial (a) Nesta data, a ALU transfere, transmite, cede eentrega à GENESYS os Contratos comClientes e a GENESYS assume a partir de agora a condição de parte e prestadora de servi-ços responsável pela prestação dos serviços e fornecimento dos produtos emconformidade comos termos e condições previstos nosrespectivos Contratos com Clientes. (b) Nesta data, a ALU transfere, transmite, atribui e entrega à GENESYS os Contratos com For-necedores e Prestadores de Serviços e aGENESYS assume a partir de agora a condição de contratada para a prestação do serviçoou fornecimento, em conformidade com os termos e condições previstos pelos respectivos Contratos com Fornecedores e Prestado-res de Serviços. (c) Além disso, como resultado da venda doNegócioGenesys aqui acordada, aGENESYSassume todas as obriga-ções e direitos decorrentes dos Contrato com Clientes e os Contratos com Fornecedores e Prestadores de Serviços. (d) A partir dacelebração deste Contrato e daqui em diante, aGENESYS assume integral responsabilidade por todos os direitos e obrigações, bemcomo os custos e responsabilidades decorrentes de ou em conexão com o estabelecimento comercial transferido por este Contrato,incluindo o relacionamento com os clientes listados no Anexo I ao presente Contrato e fornecedores e prestadores de serviços men-cionados. (e) Nesta data, a ALU transfere, transmite, cede e entrega àGENESYSosAtivos no estado emque se encontram, os quaisserão entregues no Imóvelmencionado no artigo 1 (a) acima e emnomeda filial daGENESYS localizada no Imóvel, inscrita noCNPJn° 15.237.668/0002-05, Inscrição Estadual n° 145.280.174.117.4.Transferência dos Empregados (a) Como resultado da venda doNegócio Genesys, nesta data, as Partes acordam que os Empregados Transferidos serão transferidos da ALU para GENESYS, deacordo com o disposto nos artigos 1º e 448 da Consolidação das Leis doTrabalho.Esta transferência será realizada pela ALU e pelaGENESYS conjuntamente nesta data. (b) A partir e após a Data de Assinatura deste Contrato, a GENESYS será responsável portodos os direitos e obrigações, bem como os custos e responsabilidades decorrentes de ou em conexão com a relação de empregocomosEmpregadosTransferidos.5.Cumprimento dos requisitos legais (a) AALU representa e garante que detém todos os ativose os recursos necessários para pagar todas as suas obrigações, razão pela qual a eficácia desta transferência não está condicionadaà aprovação prévia dos credores da ALU. (b) Dentro de 15 (quinze) dias úteis contados da presente data, a ALU deve, com a coope-ração da GENESYS quando necessário, requerer o registro do presente Contrato na Junta Comercial do Estado de São Paulo. (c)No prazo de 5 (cinco) dias úteis contados do recebimento de solicitação da ALU, a GENESYS fornecera e/ou assinara, conforme ocaso,quaisqueroutrosdocumentosconsideradosnecessáriosecooperararaparaocumprimentodequalquerexigênciaproferidapelaJunta Comercial para registrar este Contrato na Junta Comercial do Estado de São Paulo. (d) A ALU fará a necessária publicação dopresente Contrato e da respectiva venda do Negócio Genesys no jornal oficial, no prazo de 30 (trinta) dias contados do registro desteContrato na Junta Comercial do Estado de São Paulo. (e) Os custos para registrar e publicar este Contrato serão divididos igualmenteentre a ALU e a GENESYS. 6. Disposições Gerais (a) O presente Contrato poderá ser alterado apenas por escrito e assinado porambas as Partes. (b) As Partes acordam que o presente Contrato é parte de uma transação global e que ele deve ser regido pelostermos e condições previstos no BPA. (c) O Anexo I ao presente Contrato e também todos os termos e condições acordados no BPAsão ora incorporados neste Contrato, sendo considerados parte deste Contrato para todos os efeitos. (d) O presente Contrato poderáser assinado em qualquer número de vias, em versões em português e em inglês, cada uma das quais sendo considerada original,mas todas, em conjunto, constituirão um único emesmo instrumento. (e) Em caso de divergência entre as versões em inglês e portu-guês, a versão em português prevalecerá. EmTestemunho Disto, as Partes, devidamente representadas por seus representanteslegais, assinam este Contrato. São Paulo, 1º de junho de 2012. Alcatel-Lucent Brasil S.A. François René Courchinoux-DiretorAdministrativo-Financeiro e Aurora Maria Goulart-Procuradora. Genesys Laboratório de Telecomunicações Ltda.,p. George Pikielny--Administrador. Jucesp nº 256.461/12-0 em 18/6/2012.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

Corona SP Participações S/ACNPJ/MF n°. 15.452.730/0001-09 – NIRE 35.300.437.021

Ata de Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 15 de agosto de 2012I. Data, Horário e Local da Assembleia: Realizada aos 15/8/2012, às 11hs, na sede, em SP/SP, Av. Paulista, 2.073. salas 317 e 318(parte), Horsa I, Bela Vista. II. Presença:Presentes os Acionislas que representam a totalidade do capital social da Cia., em razão quefica dispensada a convocação, nos tennas do Art. 124, §4° da Lei n° 6.404, de 15/12/1976, conforme assinaturas apostas do Livro dePresença de Acionistas. III Mesa:Assumiu a presidência dos trabalhos a Sra.TicianaVaz Sampaio Marianetti que convidou a Sra.PaulaGodinho da Silva Lacava para secretariá-la. IV. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) a lavratura da Ata desta Assembleia Geral Extraordi-nária na forma de sumário.nos termos do Art.130.§1° da Lei n° 6.404/76: (ii) a transferência da sede social da Cia.; (iii) o recebimento darenúncia dos atuais membros da Direloria: (iv) a eleição dos novos membros da Diretoria; (v) a alteração da denominação social da Cia.;(vi) a alteração da estrutura da administração daCia.; (vii) a alteração da forma de representação daCia.; (viii) a consolidação doEstatutoSocial da Cia..V. DeliberaçõesTomadas Por Unanimidade deVotos e Sem Quaisquer Restrições: Instalada a Assembleia. após adiscussão das matérias. os Acionistas. por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições resolveram aprovar: 1. A lavratura da Atadesta AGE na forma de sumário. como faculta o Art. 130, §1° da Lei n° 6.404/76;2. A transferência da sede social da Cia. em SP/SP, Av.Paulista, 2.073, salas 317 e 318 (parte), Horsa I, BelaVista, para aCidade deSP/SP, Av.Rebouças, 3970, 31°, parte, Pinheiros, em razãodo que fica alterado oArt.3° doEstatuto Social daCia., que passa a vigorar coma seguinte nova redação: ‘‘Art. 3°.ACia. tem sede e foroemSP/SP, naAv.Rebouças, 3970, 31°, parte, Pinheiros, podendo por deliberação daDiretoria, criar e extinguir filiais, sucursais, agências,depósitos e escritorios de representação em qualquer parte do território nacional ou no exterior.’’ 3. O recebimento da renúncia do Sr.Vinicius Aguillar Duarte, RG n° 12563815-5 DIC/RJ e CPF/MF n° 053.942.037-92, ao cargo de Dir.Presidente; e da Sra. Rogéria DeCassiaPinsard, RGn°07346591-6DIC/RJeCPF/MFn°872.982.607-15, aocargodeDiretora semdesignaçãoespecífica, cargosestespara os quais foram eleitos na Assembleia Geral de Constituição da Cia., realizada em 14/3/2012, e registrada na JUCESP em sessãode 29/3/2012, conforme Cartas de Renúncia por eles apresentadas à Cia. nesta data, que ficam arquivadas na sede da Cia.; 3.1.O Sr.Vinicius Aguillar Duarte e a Cia.outorgaram-semutuamente amais plena, ampla, irrevogável e irretratável quitação com relação a toda equalquer obrigação e/ou valor devido em razão do exercício, pelo Sr.Vinicius Aguillar Duarte, do cargo de Dir.Presidente, com relação aoperíodo durante o qual o Sr.Vinicius Aguillar Duarte exerceu a função de Diretor da Cia.; e 3.2.ASra.Rogéria de Cassia Pinsard e a Cia.outorgaram-se mutuamente a mais plena, ampla, irrevogável e irretratável quitação com relação a toda e qualquer obrigação e/ou valordevido em razão do exercício, pela Sra. Rogéria de Cassia Pinsard, do cargo de Diretora sem designação específica. com relação aoperíodo durante o qual a Sra.Rogéria de Cassia Pinsard exerceu a função de Diretora da Cia..4. A eleição dos Srs. (i)Renato Amauryde Medeiros, RG n° 051981793 SSP/RJ e CPF/MF n° 788.718.407-04; e (ii) TicianaVaz Sampaio Marianetti, RG n° 04.835.223-33SSP/BA e CPF/MF n° 544.408.075-34, para os cargos de Diretores sem denominação específica, com mandato até a realização daAssembleia Ordinária que aprovará as contas do exercício a se encerrar em 2013.4.1Os membros da Diretoria ora eleitos declararam.sob as penas da lei, que não se encontram impedidos, por lei especial, de exercer a administração da Cia.., e nem foram condenados ouestão sob efeitos de condenação, a pena que vede. ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar deprevaricação.peitaousuborno, concussão,peculato, oucontraaeconomiapopular, contraosistema financeironacional, contraasnormasde defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade. Dessa forma, os Diretores eleitos tomaramposse em seus cargos, mediante a assinatura dos respectivosTermos de Posse no Livro de Atas de Reunião de Diretoria.5.A alteraçãoda denominação social da Cia. de “Corona SP Participações S/A” para “Foz Centro Norte Investimentos S.A.”, em razão do que ficaalterado oArt.1° doEstatuto Social daCia., que passa a vigorar coma seguinte nova redação:“Art.1°.AFozCentroNorte InvestimentosS.A.é uma sociedade anônima.que reger-se-á pelas leis e usos do comércio, por este Estatuto Social e pelas disposições legais aplicá-veis 6. A alteração da estrutura da administração da Cia., de forma que a Cia. passe a ser administrada por urna Diretoria composta pornomínimo 2 e nomáximo 5 Diretores sem designação específica, em razão do que fica alterado o Art. 9° do Estatuto Social da Cia., quepassaavigorar comaseguintenova redação:“Art.9°ACia.seráadministradapor umaDiretoria, compostapor nomínimo2enomáximo5Diretores sem designação específica, residentes no País, acionistas ou não, eleitos e destituiveis pela Assembleia Geral, observando odispostonesteEstatuto.§1°-OmandatodaDiretoriaseráde2anos.permitidaa reeleição, sendoomandatoprorrogado,automaticamente,até a eleição e posse dos respectivos substitutos. §2°-A investidura dos Diretores far-se-á mediante termo lavrado no livro de “Atas dasReuniões da Diretoria’’. Os diretores reeleilos serão investidos nos seus cargos pela própria Assembleia Geral, dispensadas quaisqueroutras formalidades. §3°-Em caso de vaga, será convocada a Assembleia Geral para eleição do respectivo substituto, que completará omandara do Diretor substituído.§4°-Em suas ausências ou impedimentos eventuais, os Diretores serão substituídos por mandatários daCia. que vierem a constituir. onde serão especificados nos atos ou operações o que poderão pratícaro e a duração do mandato, sendoquenocasodemandalo judicial, poderáesseserporprazo indeterminado.§5°-CompeteàDiretoria conceder licençaaosDiretores, sendoque esta não poderá exceder a 30 dias quando remunerada. §6°-A remuneração dos Diretores será fixada pela Assembleia Geral, emmontante global ou individual, ficando osDiretores dispensados de prestar caução emgarantia de sua gestão’’7.Aalteração da forma derepresentação da Cia., de forma que a Cia. passe a ser representada pela assinatura de 2 diretores em conjunto ou por 1 diretor emconjunto com 1 procurador devidamente constituído, em razão do que fica alterado o Art. 10, o Art. 12 e o Art. 13 do Estatuto Social daCia., que passa a vigorar com a seguinte nova redação: “Art. 10. A prática de qualquer ato pela Cia. depende, para a sua totalidade, dasassinaturas de 2 diretores em conjunto ou de 1 diretor em conjunto com 1 procurador devidamente constituído. A Diretoria. quandorepresentada na forma prevista neste Art. 10°, terá plenos poderes de administração e gestão dos negócios sociais, para a prática detodososatose realizaçãode todasasoperaçõesquese relacionaremcomoobjeto social, observadoodisposto nesteEstatuto.§1°-Alémdas demais matérias submetidas a sua apreciação por este Estatuto, compete à Diretoria, reunida em colegiada: (a) Fixar a orientaçãogeral dos negócios da Cia.; (b) Fiscalizar a gestão dos Direlores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Cia., solicitar informa-ções sobre contratos celebrados ou em vias de celebração, e quaisquer outros atos; (c) Manifestar-se previamente sobre os relatórios.contas e orçamentos e propostas elaboradas pelos Diretores para apresentação à Assembleia Geral; e (d) Distribuir entre os membrosda Diretoria, a verba global dos Diretores, fixada em Assembleia Geral, se for o caso. §2°-A Diretoria reunir-se-á preferencialmente naSedeSocial, semprequeconvieraos interessessociais,porconvocaçãoescrita, com indicaçãocircunstanciadadaordemdodia, subscritapor qualquer Diretor, com antecedênciamínima de 3 dias.exceto se a convocação e/ou o prazo forem renunciados.por escrito, por todososDiretores.§3°-ADiretoria somentese reunirácomapresençade,nomínimo.2Diretores.considerando-sepresenteoDiretorqueenviarvoto escrito sobre asmatérias objeto da ordemdodia.§4°-Asdecisões daDiretoria serão tomadas pelo voto favorável damaioria de seusmembros presentes à reunião. §5°-As reuniões daDiretoria serão objeto de atas circunstanciadas, lavradas em livro próprio.’’ “Art. 12.Osinstrumentos demandato outorgados pela Cia. serão sempre assinados por 2 Diretores em conjunto, ou por 1 diretor em conjunto com 1procuradordevidamenteconstituído,devendoespecificarospoderesconcedidos,e terãoprazocertodeduração, limitadoaumano,excetono caso de mandato judicial, que poderá ser por prazo indeterminado.’’ “Art. 13.A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente. dentrodos 4 meses subsequentes ao término do exercicio social para fins previstos em lei e extraordinariamente, sempre que os interessessociais assim o exigirem. §1°-AAssembleia Geral poderá ser convocada na forma da lei, por quaisquer 2 Diretores e será presidida por 1Diretor sem designação especifica, que designará um ou mais secretários. §2°-As deliberações da Assembleia Geral, ressalvadas asexceções previstas em lei, e neste Estatuto, serão tomadas por maioria de votos, não se computando os votos em branco.§3°-Os acio-nistaspoderão,ser representadosnasAssembleiasGeraispormandatáriosnomeadosna formado§1°doArt.26daLei6.404/76.devendoos respectivos instrumentos demandato serem depositados, na sede social com 03 dias de antecedência da datamarcada para realiza-ção da Assembleia Geral.’’8.Aprovar a consolidação do Estatuto Social da Cia. em decorrência das alterações deliberadas nos termosdos itens 2, 5, 6 e 7 acima, em razão do que o Estatuto Social da Cia. passa a vigorar com nova redação, conforme consta do Anexo I àpresente ata.VI. Enceramento:Nada mais.SP, 15/8/2012.Mesa:TicianaVaz Sampaio Marianetti-Presidente e Paula Godinho da SilvaLacava-Secretária.Acionistas Presentes: Eduardo José Mortani Barbosa e Ticiana Vaz Sampaio Marinetti representando a acionistaFoz Centro Norte Participações S.A..TicianaVaz Sampaio Marianetti-Presidente e Paula Godinho da Silva Lacava-Secretário.EstatutoSocial-Capítulo I da Denominação,Sede, Foro,Prazo de Duração eObjeto.Art. 1°.A Foz Centro Norte Investimentos S.A.é umasociedade anônima. que reger-se-á pelas leis e usos do comércio, por este Estatuto Social e pelas disposições legais aplicáveis.Art. 2°.A Cia. tem por objeto a participação em outras sociedades empresaria e não empresaria, como sócia, acionista ou quotista, podendorepresentar sociedades nacionais ou estrangeiras e ainda participar de consórcio. Art. 3°. A Cia. tem sede e foro em SP/SP, na Av.

Rebouças, 3970, 31°, parte.CEP 05420-920, Pinheiros, podendo por deliberação daDiretoria, criar e extinguir filiais.sucursais, agências,depósitos e escritórios de representação emqualquer parte do território nacional ou no exterior.Art.4°, O prazo de duração da sociedadeserá indeterminado.Capítulo II do Capital Social e Ações. Art. 5°, O Capital Social da Cia. é de R$ 800,00, dividido em 800 açõesordinárias todas nominativas e sem valor nominal.§ 1°-Todas as ações da Cia. serão nominativas, facultada adoção da forma escrituraIemcontacorrentededepósitomantidaemnomedeseus titulares, juntoa instituição financeira indicadapelaDiretoria.podendosercobradados acionistas a remuneração de que tratar o § 3” . do Art. 35 da lei 6.404/76. § 2°-A cada ação ordinária corresponde a um voto nasAssembleiasGerais.§3°-Acapitalizaçãode lucros oude reservas será obrigatoriamente efetivada semmoditicaçàodonúmero deações.O grupamento e o desdobramento de ações é também expressamente proibido, exceto se previamente aprovado em AssembleiaEspecial, por acionistas representando a maioria das ações ordinárias. § 4°-Poderão ser emitidas sem direito de preferência para osantigos acionistas, ações, debêntures ou partes beneficiárias conversíveis em ações e bônus de subscrição cuja colocação seja feita poruma das formas previstas no Art. 172 da Lei 6.404/76, desde que a eliminação do direito de preferência seja previamente aprovado emAssembleia Especial, por acionistas representando a maioria das ações ordinárias.§ 5°. A alteração deste Estatuto Social na parte queregula a diversidade de espécies e/ou classes de ações não requerera a concordância de todos os titulares das ações atingidas, sendosuficiente a aprovação de acionistas que representem a maioria tanto do conjunto das ações com direito a voto, quando das ações decada espécie ou classe de ações. § 6°-A emissão de debêntures conversíveis, bônus de subscrição, outros títulos ou valores mobiliáriosconversiveis em ações e partes beneficiárias, estas conversíveis ou não bem como a outorga de opção de compra de ações dependeráda prévia aprovação de acionistas representando a maioria das ações de cada espécie ou classe de ações. Art. 6. Os certificadosrepresentativos das ações serão sempre assinados por dois Diretores, ou mandatários com poderes especiais, podendo a Cia. emitirtítulosmúltiplos ou cautelas.§Único-Nas substituições de certificados, bem como na expedição de segunda via de certificados de açõesnominativas, será cobrada uma taxa relativa aos custos incorridos.Art. 7°. O montante a ser pago pela Cia. a titulo de reembolso pelasações detidas por acionistas que tenham exercido direito de retirada, nos casos autorizados por lei, deverá corresponder ao valor econô-mico de tais ações a ser apurado de acordo comoprocedimento de avaliação aceita pela Lei n°.9.457/97, sempre que tal valor for inferiorao valor patrimonial apurado de acordo com o Art. 45 da Lei n°. 6.404/76.Art. 8°. A Cia. só registrará a transferência de ações se foremobservadasasdisposiçõespertinentesdoAcordodeAcionístas, desdequeestejaarquivadoemsuasede.Capítulo III daAdministração- Art. 9°. A Cia. será administrada por uma Diretoria composta por no mínimo 2 e no máximo 5 Diretores sem designação especifica,residentes no País, acionistas ou não, eleitos e destituíveis pela Assembleia Geral, observado o disposto neste Estatuto.§ 1°.Omandatoda Diretoria será de 2 anos, permitida a reeleição, sendo o mandato prorrogado automaticamente até a eleição e posse dos respectivossubstitutos. §2°. A investidura dos Diretores far-se-á mediante termo lavrado no livro de “Atas das Reuniões da Diretoria”. Os diretoresreeleitos serão investidos nos seus cargos pela própria Assembleia Geral dispensadas quaisquer outras formalidades.§3°-Em caso devaga, será convocadaaAssembleiaGeral para eleição do respectivo substituto, que completará omandato doDiretor substituído.§4°-Emsuas ausências ou impedimentos eventuais. os Diretores serão substituídos por mandatários da Cia. que vierem a constituir, onde serãoespecificados nos atos ou operações o que poderão praticar, e a duração do mandato. sendo que no caso de mandato judicial poderáesse ser por prazo indeterminado.§5°-Compete àDiretoria conceder licença aosDiretores, sendo que esta não poderá exceder a 30 diasquando remunerada. §6°-A remuneração dos Diretores será fixada pela Assembleia Geral. em montante global ou individual ficando osDiretores dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão.Art. 10. A prática de qualquer ato pela Cia. depende. para a suavalidade das assinaturas de 2 diretores em conjunto ou de 1 diretor em conjunto com 1 procurador devidamente constituído. A Diretoriaquando representada na forma prevista neste Art.10. terá plenos poderes de administração e gestão dos negócios sociais, para a praticade todos os atos e realização de todas as operações que se relacionarem como objeto social, observado o disposto neste Estatuto.§1°-.Além das demais matérias submetidas a sua apreciação por este Estatuto, compete à Diretoria, reunida em colegiada: (a) Fixar a orien-tação geral dos negócios da Cia.; (b) Fiscalizar a gestão dos Diretores examinar a qualquer tempo, os livros e papéis da Cia. solicitarinformações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros atos; (c) Manifestar-se previamente sobre os rela-tórios, contas e orçamentos e propostas elaboradas pelos Diretores para apresentação à Assembleia Geral; e (d) Distribuir entre osmembrosdaDiretoriaaverbaglobal dosDiretores, fixadaemAssembleiaGeral se forocaso.§2°-ADiretoria reunir-se-ápreferencialmentena Sede Social sempre que convier aos interesses sociais, por convocação escrita. com indicação circunstanciada da ordem do diasubscrita por qualquer Diretor, com antecedência mínima de 3 dias exceto se a convocação e/ou o prazo forem renunciados por escrito.por todos osDiretores.§3-ADiretoria somente se reunirá comapresença de, nomínimo, 2Diretores.considerando-se presente oDir.queenviar voto escrito sobre as matérias objeto da ordem do dia.§4°-As decisões da Diretoria serão tomadas pelo voto favorável da maioriade seusmembros presentes à reunião.§5°-As reuniões daDiretoria serão objeto de atas circunstanciadas, lavradas em livro próprio.Art.11.OsDiretores terãoarepresentaçãoativaepassivadaCia., incumbindo-lhesexecutare fazerexecutardentrodas respectivasatribuições,as deliberações tomadas pela Diretoria e pela Assembleia Geral, nos limites estabelecidos pelo presente Estatuto.Art. 12.Os instrumen-tos demandato outorgados pelaCia.serão sempre assinados por 2Diretores emconjunto ou por 1 diretor em conjunto com1procuradordevidamente constituído devendo especificar os poderes concedidos. e terão prazo certo de duração, limitado a um ano. exceto no casode mandato judicial que poderá ser por prazo indeterminado.Capítulo IV-Assembleia Geral-Art. 13. A Assembleia Geral reunir-se-á,ordinariamente, dentro dos4mesessubsequentesao términodoexercício social para fins previstosem lei e, extraordinariamente, sempreque os interesses sociais assim o exigirem.§ 1°-A Assembleia Geral poderá ser convocada, na forma da lei, por quaisquer 2 Diretores eserá presidida por umDiretor se designaçãoespecífica, quedesignará umoumais secretários.§2°-Asdeliberações daAssembleiaGeral.ressalvadas as exceções previstas em lei, e neste Estatuto.serão tomadas pormaioria de votos.não se computando os votos embranco.§3°-Os acionistas poderão ser representados nas Assembleias Gerais por mandatários nomeados na forma do § 1° do Art. 126 da Lei6.404/76, devendo os respectivos instrumentos de mandato serem depositados, na sede social, com 03 dias de antecedência da datamarcadapara realizaçãodaAssembleiaGeral.CapítuloV-Cons.Flscal-Art.14.OCons.Fiscal daCia., quenão terá caráter permanente,somente será instalado quando por solicitação dos acionistas na forma da Lei, e será composto por 3 membros efetivos e 3 membrossuplentes, acionistas ou não, eleitos pelaAssembleiaGeral emque for requerido o seu funcionamento.§ 1°-Osmembros doCons.Fiscal,quando emexercício, terão direito a remuneração a ser fixada pela AssemblejaGeral que os eleger.§ 2°-As deliberações doCons.Fiscalserão tomadas por maioria de votos e lançadas no livro próprio.CapítuloVI-Exercício Social e Lucros-Art. 15.Oexercício social termi-nará no dia 31 de dezembro de cada ano. Ao fim de cada exercício a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil, asdemonstrações financeiras previstas em Lei, observadas as normas então vigentes, as quais compreenderão a proposta de destinaçãodo lucro do exercício.Art. 16.Do resultado apurado no exercício, após a dedução dos prejuízos acumulados, se houver, 5% serão aplica-dos na constituição da reserva legal, a qual não excederá o importe de 20% do capital social.Do saldo, ajustado na forma do Art. 202 daLei n° 6.404/76, se existente, 25% serão atribuídos ao pagamento do dividendo minimo obrigatório. § 1°-Atribuir-se-á à Reserva paraInvestimentos, que não excederá a 80% do Capital Social subscrito. importância não inferior a 5% e não superior a 75% do lucro líquidodo exercício. ajustado na forma do Art. 202 da lei nº 6.404/76, com a finalidade de financiar a expansão das atividades da Cia. e/ou desuasempresascontroladasecoligadas, inclusiveatravésdasubscriçãodeaumentosdecapital, ouacriaçãodenovosempreendimentos.§ 2°-O saldo do lucro líquido ajustado. se houver, terá a destinação quer lhe for atribuída pela Assembleia Geral.Art. 17.Os dividendosatribuídos aos acionistas serão pagos nos prazos da lei, somente incidindo correçãomonetária e/ou juros se assim for determinado pelaAssembléiaGeral, e, se não reclamados dentro de 3 anos contados da publicação do ato que autorizou sua distribuição, prescreverão emfavor da Cia..Art. 18.A Cia. poderá levantar balanços semestrais, ou em períodos menores, e declarar, por deliberação da AssembleiaGeral, dividendosà conta de lucros apuradonesses balanços, por conta do total a ser distribuído ao términodo respectivo exercício social,observadas as limitações previstas em lei.§ 1 °-Ainda por deliberação da Assembleia Geral, poderão ser declarados dividendos interme-diários, à sua conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço levantado, inclusive à conta da reservapara Investimentos a que se refere o § 1º do Art. 16.§ 2°-Também, mediante decisão da Assembleia Geral, os dividendos ou dividendosintermediários poderão ser pagos a título de juros sobre o capital social.§ 3°-Dividendos intermediários deverão sempre ser creditados econsiderados como antecipação do dividendo obrigatório.CapítuloVII-Liquidação-Art. 19.ACia. somente será dissolvida e entrará emliquidação por deliberação da Assembleia Geral ou nos demais casos previstos em lei. § 1°-A Assembleia Geral que deliberar sobre aliquidação caberá nomear o respectivo liquidante e fixar-lhe a remuneração.§ 2°-AAssembleiaGeral, se assim solicitaremacionistas querepresenten o número fixado em lei, elegerá o Cons.Fiscal para o período da liquidação. Jucesp nº 394.581/12-0 em 06/09/2012.GiselaS.Ceschin-Secretária Geral.

Arena Itaquera S.A.CNPJ nº 14.278.551/0001-26 - NIRE 35300413393

Assembleia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 20121. Data, horário e local: aos 13/06/12, às 14h, na sede da Cia., à R. Iguatemi 151/19º, na Cidade de SP. 2. Mesa: Presidente:Sr. Maurício da Costa Ribeiro; Secretário: Sr. Christiano Jonasson. 3. Convocação: dispensada a convocação prévia, conso-ante o disposto no § 4° do art. 124 da Lei 6.404/76, conforme alterada LSA. 4. Presença e Instalação: a Assembleia foi decla-rada instalada pelo Presidente, com a presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Cia.. 5. Ordemdo Dia: discutir e deliberar a respeito da (1) celebração pela Cia. do “Primeiro Aditivo ao Acordo de Quotistas do Arena Fundode Investimento Imobiliário – FII” (“Fundo” e “Aditivo”, respectivamente) a fim de: (i) alterar o Prazo de Duração do Fundo para30 anos; e (ii) inserir disposição segundo a qual o Sport Club Corinthians Paulista (“Clube”), na qualidade de Quotista Junior,fica impedido de transferir suas Quotas para terceiros durante todo o Prazo de Duração do Fundo; e (2) autorização paramanifestação de voto na Assembleia Geral de Quotistas do Fundo, a se realizar no dia 15/06/12, a qual deliberará sobre: (i) asegunda emissão de quotas subordinadas juniores do Fundo (“2ª Emissão”); (ii) a celebração de aditamento ao Compromissode Investimento de Quotas Subordinadas Juniores do Fundo, firmado no dia 14/12/11, a fim de prever a segunda emissão dequotas do Fundo; (iii) alteração do prazo de duração do Fundo. 1. Deliberações tomadas por Unanimidade: examinadase debatidas as matérias constantes da ordem do dia, foi deliberado e restaram aprovadas, pelos acionistas representantesda totalidade do capital social da Cia. presente e sem quaisquer restrições: (i) a celebração pela Cia. do “Primeiro Aditivoao Acordo de Quotistas do Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII”, cuja minuta encontra-se acostada à presente; (ii)ratificar todos os demais termos do “Acordo de Quotistas do Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII”, celebrado em14.12.11, que não tenham sido expressamente modificados pelo Aditivo. (iii) manifestação de voto na Assembleia Geralde Quotistas do Fundo, a ser realizada no dia 15/06/12. (iv) a autorização aos Diretores da Cia. para a prática de todos osatos e a formalização de todos os documentos necessários à devida implementação das deliberações ora tomadas; e (v) aautorização de lavratura desta ata, na forma sumária, nos termos do art. 130, § 1o da LSA. 2. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, lavrou-se esta ata, que foi aprovada pelas acionistas da Cia. presentes. 3. Acionistas Presentes: JequitibáPatrimonial S.A. e Odebrecht Participações e Investimentos S.A.. SP, 13/06/12. Mesa: Maurício da Costa Ribeiro – Presiden-te; Christiano Jonasson – Secretário. Acionistas: Jequitiba Patrimonial S.A.; Odebrecht Participações e InvestimentosS.A.. Jucesp em 03.09.2012, sob nº 0.896.234/12-5. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Arena Itaquera S.A.CNPJ nº 14.278.551/0001-26 - NIRE 35300413393

Assembleia Geral Extraordinária realizada em 05 de julho de 20121. Data, horário e local: aos 05/07/12, às 14h., na sede da Cia., à R.Iguatemi 151/19º, na Cidade de SP. 2. Mesa: Presidente:Sr. Mauricio Ribeiro; Secretária: Sra. Livia Arbex. 3. Convocação: dispensada a convocação prévia, consoante o dispostono § 4° do art. 124 da Lei 6.404/76, conforme alterada LSA. 4. Presença e Instalação: a Assembleia foi declarada instaladapelo Presidente, com a presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Cia.. 5. Ordem do Dia: discutire deliberar a respeito da instrução dos votos a serem apresentados pela Cia., na qualidade de quotista do Arena – Fundo deInvestimento Imobiliário – FII CNPJ 14.149.745/0001-21, no âmbito da AGC do Fundo, a ser em 09.07.12. 6. Deliberaçõestomadas por Unanimidade: examinadas e debatidas as matérias constantes da ordem do dia, foi deliberado e restaramaprovadas, pelos acionistas representantes da totalidade do capital social da Cia. presente e sem quaisquer restrições:(i) em sede de AGQ, a ser em 09.07.12, votar favoravelmente à contratação (i) da Cushman & Wakefield, nos termos daProposta Comercial apresentada, para prestar consultoria ao Fundo com vistas à obtenção da certificação LEED, certificaçãoexigida pelo agente financiador BNDES; e, (ii) do Machado Meyer Sendacz Ópice Advogados, CNPJ 45.762.077/0001-37,com sede na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.144, 8º andar, Cidade e Estado SP, para defender os interesses do Fundo edo Administrador nos autos da Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa que lhe move o Ministério Público do Estadode São Paulo, na forma de honorários/hora, respeitado o valor máximo de R$ 480.000,00. (ii) a autorização aos Diretoresda Cia. para a prática de todos os atos e a formalização de todos os documentos necessários à devida implementação dasdeliberações ora tomadas; e (iii) a autorização da lavratura desta ata, na forma sumária, nos termos do art. 130, § 1o daLSA. 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se esta ata, que foi aprovada pelas acionistas da Cia. presentes.8. Acionistas Presentes: Jequitibá Patrimonial S.A. e Odebrecht Participações e Investimentos S.A. SP, 05/07/12. Mesa:Mauricio Ribeiro – Presidente; Livia Arbex – Secretário. Acionistas: Jequitiba Patrimonial S.A.; Odebrecht Participações eInvestimentos S.A.. Jucesp em 31.08.2012, sob nº 0.896.175/12-1. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

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GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 21/00466/12/05

OBJETO: REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE PAPEL TOALHA 3 DOBRASA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE PAPEL TOALHA 3 DOBRAS.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 12/09/2012, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - SãoPaulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet noendereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia26/09/2012, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos doprocesso em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meioeletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamentecadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 12/09/2012, até o momento anterior ao inícioda sessão pública.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

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GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para execução de Obras:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)69/01877/12/02 - Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutençãode Elevador e Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. Elisiário Martins de Mello - Rua Caio Dias Batista, 240 - Cep: 18209-209- Vila Regina – Itapetininga/SP - 210 - 21,92 - R$ 78.044,00 - R$ 7.804,00 - 09:30 - 28/09/2012.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição doBDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou atravésda Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 12/09/2012, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitaçõesda FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente coma Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação,no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nasCONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:CONCORRÊNCIA

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para execução de Obras:CONCORRÊNCIA Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)72/00228/12/01 - Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutençãode Elevador e Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. Santos Amaro da Cruz - Avenida Barreira Grande, 795 - Cep 03386-000 -Jd. Colorado - São Paulo/SP - 210 - 100,44 - R$ 176.702,00 - R$ 17.670,00 - 11:00 - 16/10/2012.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição doBDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou atravésda Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 12/09/2012, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 50,00 (cinquenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitaçõesda FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente coma Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação,no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nasCONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

No total, 44 mil metalúrgicos trabalham na regiãode São José dos Campos. E 7 mil são da GM.economia

GM garante aumento realMontadora faz proposta que agrada metalúrgicos: 2,85% de aumento real e R$ 3.250 de abono salarial.

AG e n e r a l M o t o r sapresentou propos-ta de aumento sala-rial de 8,24% para

os metalúrgicos de São Josédos Campos, o que repõe a in-flação de 5,39% do período, deacordo com o Índice Nacionalde Preços ao Consumidor(INPC), e significa 2,85% deaumento real. A oferta agra-dou os trabalhadores e podeevitar uma possível greve na

montadora, que vinha sendoameaçada pela categoria.Dois turnos de trabalhadoresjá aprovaram a oferta. "Leva-mos a proposta para assem-bleia de manhã e foi aprovadapelo primeiro turno e pelo ter-ceiro – que estava de saída.Precisamos aprovar com to-dos os turnos", disse HerbertClaros, vice-presidente doSindicato dos Metalúrgicos deSão José dos Campos e Região.

São 7 mil metalúrgicos ligadosao sindicato trabalhando naGM. Além do reajuste, a mon-tadora ofereceu tambémR$ 3.250 de abono salarial.

Na última quarta-feira, a GMhavia proposto reajuste de 2%de aumento real e R$ 2.500 deabono salarial, rejeitada nodia seguinte, em assembleia.

No total, 44 mil metalúrgi-cos trabalham na região deSão José dos Campos. Eles pe-

dem 7,48% de aumento real,mas a maioria das propostastem sido de 5% de reajuste, oque exclui aumento real e nãocobre a inflação do período.Dentro deste grupo, os 7 mil daGM estão prestes a fecharacordo com a montadora.

Os trabalhadores de monta-doras ligados à Central Únicados Trabalhadores (CUT) nãoentraram em campanha sala-rial deste ano. (AE)

André Henrique/ AE

Metalúrgicos da GM comemoram oferta feita pela montadora

Page 20: DC 12/09/2012

quarta-feira, 12 de setembro de 201220 DIÁRIO DO COMÉRCIO

É possível encontrar uma 'tabela periódica' dentro de uma placa de celular.Ricardo Rodrigues, gerente de vendas da Umicoreeconomia

LUCROS RECICLÁVEISA 7ª edição da ExpoSucata traz exemplos de empresas tradicionais que expandiram seus negócios com a reciclagem e o lixo

A lei determina que osmais de 4,5 mil lixões do País

serão fechados.

ADRIANO ASSI, OR GANIZADOR DA EXPOSUC ATA

Rejane Tamoto

presas tradicionais expan-dem seus negócios com a reci-clagem e o lixo.

Empresas – Com 45 anos deatuação no mercado, princi-palmente na produção de má-quinas que trituram a madeiracontaminada e papel, a catari-nense Bruno Industrial am-pliou o leque na última décadaao produzir máquinas que fa-

zem o mesmo com cartuchosde impressora, metais, garra-fas de plástico e pneus. "Asmáquinas reduzem o volumedo lixo, que pode ser reapro-veitado e transformado emcombustível. É uma forma dereduzir o passivo das empre-sas", afirma o gerente comer-cial da Bruno Industrial, An-derson Kaiser.

Durante a feira, a empresafez a demonstração do pré tri-turador móvel, que tem capa-cidade de produção de 50 to-neladas por hora e tritura nãosó a madeira como os resíduossólidos urbanos, ao custo deR$ 1,2 milhão. "Produzimosmáquinas com capacidade detriturar 1 tonelada por hora eque custam R$ 100 mil. É umequipamento voltado para ossetores de reciclagem e demanufatura reversa. Nossa li-nha de negócios voltados parareciclagem cresce 20% aoano", diz Kaiser.

Já o proprietário da CasaraRepresentações, GilbertoOmir Casara, que comerciali-za produtos de oito empresas,quatro delas de reciclagem,diz que a preocupação com osresíduos sólidos está crescen-do. O setor de comércio e ser-viços, segundo ele, tem con-sumido mais contêineres de li-xo reciclável, que suportamaté 400 kg, além de carrinhose lixeiras próprios. Outra linhaque tem crescido é a de máqui-nas de prensar de papel, plás-tico e PET, que custam em tor-no de R$ 18,6 mil e tem capa-cidade de gerar 250 kg de far-dos de papelão. "Antes só ossucateiros compravam paraproduzir os fardos e vendê-lospara a reciclagem. Mas as in-dústrias usam para reduzir osseus resíduos e vendem o ma-

terial, criando nova fonte dereceita", explica.

e-lixo – Os lixos eletrônicos,como catalisadores de auto-móveis e químicos, celulares esuas baterias, também geramoportunidades de negóciospara a Umicore, multinacionalbelga com atuação no Brasilhá mais de 50 anos, e queatualmente processa 350 mil

toneladas anuais no mundo. Ogerente de vendas da Umico-re, Ricardo Rodrigues, revelaque a unidade brasileira faz acaptação e seleção dos mate-riais e os envia para o exterior,onde é feito o refino dos me-tais preciosos. "São materiaistóxicos e é preciso know-how,já que é possível encontraruma 'tabela periódica' dentrode uma placa de celular. Nos-so trabalho é gerar materiaisque são processados nas fá-bricas do Japão e Coreia do Sulpara fabricar novas baterias.Recuperamos mais de 17 ti-pos de metais preciosos, entreeles ouro, prata, ródio, esta-nho, níquel e mercúrio. Sãometais usados depois na fabri-cação de joias", diz . "Compra-mos de fornecedores que te-nham no mínimo duas tonela-das de produtos", afirma o ge-rente, sem revelar o valorpago pelo material.

ExpoSucatatermina

amanhã noCentro de

ExposiçõesImigrantes,na Capitalpaulista.

O descartede pilhas elâmpadasprecisa ser

feito em canaisexclusivos

rumo àreciclagem.

O lixo pode ser transformadoem combustível. É uma forma de

reduzir o passivo das empresas.

ANDERSON KAISER, DA BRU N O INDUSTRIAL

Antes só sucateiros compravammáquinas de prensar papel.

Agora as indústrias compram.

GILBER TO OMIR CASAR A, DA CASAR A RE P R E S E N TA Ç Õ E S

Newton Santos/ Hype

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- 27.

10.0

8

Leandro Moraes/ LUZ - 22.06.11

Milton Mansilha/ LUZ - 27.10.08

Alei da Política Nacio-nal de Resíduos Sóli-dos, que será regula-mentada até 2014,

gera expectativas positivaspara o mercado de recicla-gem, pois determina que in-dústrias, empresas, consumi-dores e até municípios encon-trem soluções para seu pró-prio lixo.

O Brasil gera hoje 243 mil to-neladas de lixo por dia, o equi-valente a 45 mil caminhões, ea estimativa é que apenas 8%deste total seja reciclado. Osnegócios que envolvem o se-tor estão sendo discutidos na7ª edição da ExpoSucata – Fei-ra e Congresso Internacionalde Negócios da Indústria daReciclagem, que começou on-tem e termina amanhã noCentro de Exposições Imi-grantes, na Capital paulista.

O diretor da Eco Brasil, em-presa organizadora da feira,Adriano Assi, diz que o merca-do de reciclagem e de lixo estáem crescimento e virou até te-ma de novela, mas na práticatem um longo caminho a per-correr. "Desde a aprovação dalei de resíduos, apenas 10%dos municípios brasileiros de-senharam um plano de geren-ciamento. Eles precisarão de-cidir o que fazer, já que a lei de-termina que os mais de 4,5 millixões do País serão fecha-dos", afirma. Segundo ele, omercado de reciclagem movi-menta R$ 14 bilhões por ano eo de lixo (que envolve varri-ção, coleta e transporte),R$ 21 bilhões.

De olho na preocupação deempresas e governos com adestinação de resíduos, em-